instrucao sobre a colaboracao dos fieis leigos no sagrado ministerio dos sacerdotes

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INSTRUÇÃO Acerca de algumas questões sobre a colaboração dos fieis leigos no sagrado ministério dos sacerdotes. Índice Premissa............................................................... 1 Princípios Teológicos.................................................. 3 1. O sacerdócio comum e o sacerdócio ministerial...............................4 2. Unidade e diversificação das tarefas ministeriais...........................5 3. O ministério ordenado é insubstituível......................................6 4. A colaboração de fiéis não-ordenados no ministério pastoral.................6 Disposições Práticas................................................... 7 Conclusão............................................................. 16 Premissa. Do mistério da Igreja provém o chamamento, dirigido a todos os membros do Corpo Místico, a participar ativamente da missão e da edificação do Povo de Deus, numa comunhão orgânica, segundo os diversos ministérios e carismas. O eco desse apelo vem ressoando constantemente nos documentos do Magistério, particularmente a partir do Concílio Ecumênico Vaticano II 1 .(1) Sobretudo nas três últimas Assembléias gerais ordinárias do Sínodo dos Bispos, reafirmou-se a identidade própria, na dignidade comum e na diversidade das funções, dos fiéis leigos, dos ministros sagrados e dos consagrados; e todos os fiéis foram incentivados a edificar a Igreja, colaborando em comunhão para a salvação do mundo. É necessário ter presente a urgência e a importância da ação apostólica dos fiéis leigos no presente e no futuro da evangelização. A Igreja não pode prescindir desta obra, porque lhe é conatural enquanto Povo de Deus e porque dela necessita para realizar a própria missão evangelizadora. O apelo à participação ativa de todos os fiéis na missão da Igreja não permaneceu desapercebido. O Sínodo dos Bispos de 1987 constatou “como o Espírito tem continuado a rejuvenescer a Igreja, suscitando novas energias de santidade e de participação em tantos fiéis leigos. Prova-o, entre outras coisas, o novo estilo de colaboração entre sacerdotes, religiosos e fiéis leigos; a participação ativa na liturgia, no anúncio da Palavra de Deus e na catequese; a multiplicidade de tarefas e serviços confiados aos fiéis leigos e por eles assumidos; o exuberante florescer de grupos, associações e movimentos de espiritualidade e de empenho laicais; a participação cada vez mais ampla e significativa das mulheres na vida da Igreja e no progresso da sociedade” 2 .(2) Igualmente, na preparação do Sínodo dos Bispos de 1994 sobre a vida consagrada, observou-se “como é generalizado o desejo sincero de instaurar autênticas relações de comunhão e de colaboração entre os Bispos, os Institutos de vida consagrada, o clero secular e os leigos” 3 .(3) Na sucessiva Exortação 1 Cf. Concílio Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 33; Decr. Apostolicam actuositatem, n. 24. 2 João Paulo II, Exortação apostólica pós-sinodal Christifideles laici (30 de dezembro de 1988), n. 2: AAS 81 (1989), p. 396.

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Sacrae Liturgiae

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INSTRUOAcerca de algumas questes sobre a colaborao dos fieis leigos no sagrado ministrio dos sacerdotes.ndice1Premissa.

3Princpios Teolgicos.

41. O sacerdcio comum e o sacerdcio ministerial.

52. Unidade e diversificao das tarefas ministeriais.

63. O ministrio ordenado insubstituvel.

64. A colaborao de fiis no-ordenados no ministrio pastoral.

7Disposies Prticas.

16Concluso.

Premissa.

Do mistrio da Igreja provm o chamamento, dirigido a todos os membros do Corpo Mstico, a participar ativamente da misso e da edificao do Povo de Deus, numa comunho orgnica, segundo os diversos ministrios e carismas. O eco desse apelo vem ressoando constantemente nos documentos do Magistrio, particularmente a partir do Conclio Ecumnico Vaticano II.(1) Sobretudo nas trs ltimas Assemblias gerais ordinrias do Snodo dos Bispos, reafirmou-se a identidade prpria, na dignidade comum e na diversidade das funes, dos fiis leigos, dos ministros sagrados e dos consagrados; e todos os fiis foram incentivados a edificar a Igreja, colaborando em comunho para a salvao do mundo.

necessrio ter presente a urgncia e a importncia da ao apostlica dos fiis leigos no presente e no futuro da evangelizao. A Igreja no pode prescindir desta obra, porque lhe conatural enquanto Povo de Deus e porque dela necessita para realizar a prpria misso evangelizadora.

O apelo participao ativa de todos os fiis na misso da Igreja no permaneceu desapercebido. O Snodo dos Bispos de 1987 constatou como o Esprito tem continuado a rejuvenescer a Igreja, suscitando novas energias de santidade e de participao em tantos fiis leigos. Prova-o, entre outras coisas, o novo estilo de colaborao entre sacerdotes, religiosos e fiis leigos; a participao ativa na liturgia, no anncio da Palavra de Deus e na catequese; a multiplicidade de tarefas e servios confiados aos fiis leigos e por eles assumidos; o exuberante florescer de grupos, associaes e movimentos de espiritualidade e de empenho laicais; a participao cada vez mais ampla e significativa das mulheres na vida da Igreja e no progresso da sociedade.(2) Igualmente, na preparao do Snodo dos Bispos de 1994 sobre a vida consagrada, observou-se como generalizado o desejo sincero de instaurar autnticas relaes de comunho e de colaborao entre os Bispos, os Institutos de vida consagrada, o clero secular e os leigos.(3) Na sucessiva Exortao apostlica ps-sinodal, o Sumo Pontfice confirma a contribuio especfica da vida consagrada para a misso e a edificao da Igreja.(4)

Com efeito, constata-se a colaborao de todos os fiis em ambos os mbitos da misso da Igreja, tanto no espiritual, de levar aos homens a mensagem de Cristo e a sua graa, como no temporal, de permear e aperfeioar a ordem das realidades seculares com o esprito evanglico.(5) De maneira especial no primeiro setor evangelizao e santificao completam-se mutuamente o apostolado dos leigos e o ministrio pastoral.(6) Nele, os fiis leigos, de ambos os sexos, tm inmeras ocasies de se tornarem ativos, com o testemunho coerente da vida pessoal familiar e social, com o anncio e a partilha do Evangelho de Cristo em todos os ambientes e com o compromisso de explicar, defender e aplicar retamente os princpios cristos aos problemas atuais.(7)Os Pastores, em particular, so exortados a reconhecer e promover os ministrios, os ofcios e as funes dos fiis leigos, que tm o seu fundamento sacramental no Batismo e na Confirmao, bem como, para muitos deles, no Matrimnio.(8)Na realidade, a vida da Igreja nesse campo conheceu realmente um surpreendente florescer de iniciativas pastorais, sobretudo aps o notvel impulso dado pelo Conclio Vaticano II e pelo Magistrio Pontifcio.

Hoje, particularmente, a tarefa prioritria da nova evangelizao, que compete a todo o povo de Deus, exige, juntamente com o especial protagonismo dos sacerdotes, tambm uma plena recuperao da conscincia da ndole secular da misso do leigo.

Essa empresa abre aos fiis leigos os imensos horizontes alguns dos quais ainda por serem explorados do compromisso no sculo, no mundo da cultura, da arte e do espetculo, da investigao cientfica, do trabalho, dos meios de comunicao, da poltica, da economia, etc., e pede-lhes criatividade na busca de modalidades cada vez mais eficazes para que estes ambientes encontrem em Jesus Cristo a plenitude do seu significado.

Nessa vasta rea de harmoniosa operosidade quer seja especificamente espiritual ou religiosa, quer seja na consecratio mundi existe um campo especial, o que diz respeito ao sagrado ministrio do clero, em cujo exerccio podem ser chamados a colaborar os fiis leigos, homens e mulheres, e, naturalmente, tambm os membros no-ordenados dos Institutos de vida consagrada e das Sociedades de vida apostlica. A este campo particular refere-se o Conclio Ecumnico Vaticano II, quando ensina: Finalmente, a Hierarquia confia aos leigos certas funes que esto mais intimamente relacionadas com os deveres dos Pastores como, por exemplo, a exposio da doutrina crist, alguns atos litrgicos, a cura de almas.

Exatamente porque se trata de tarefas mais intimamente relacionadas com os deveres dos pastores que, para o serem, devem ter recebido o sacramento da Ordem exige-se de todos os que de alguma maneira esto nelas envolvidos uma particular diligncia para que sejam bem salvaguardadas tanto a natureza e a misso do ministrio sagrado, como a vocao e a ndole secular dos fiis leigos. Com efeito, colaborar no significa substituir.

Devemos constatar com viva satisfao que em muitas Igrejas particulares a colaborao dos fiis no-ordenados no ministrio pastoral do clero desenvolve-se de maneira muito positiva, com abundantes frutos de bem, no respeito dos limites estabelecidos pela natureza dos sacramentos bem como da diversidade dos carismas e das funes eclesiais, com solues generosas e inteligentes para enfrentar situaes de falta ou de escassez de ministros sagrados. Deste modo tornou-se manifesto aquele aspecto da comunho, pelo qual alguns membros da Igreja se esforam solicitamente por remediar situaes de emergncia e de necessidades crnicas em algumas comunidades, na medida em que lhes possvel, no sendo assinalados com carter do sacramento da Ordem. Esses fiis so chamados e deputados para assumir tarefas especficas, importantes e delicadas, sustentados pela graa do Senhor, acompanhados pelos ministros sagrados e bem acolhidos pelas comunidades a favor das quais prestam o prprio servio. Os pastores sagrados esto profundamente gratos pela generosidade com que numerosos consagrados e fiis leigos se oferecem para este servio especfico, realizado com fiel sensus Ecclesiae e edificante dedicao. Particular gratido e encorajamento sejam tributados a todos aqueles que cumprem estas tarefas em situaes de perseguio da comunidade crist, ou nos mbitos de misso, sejam estes territoriais ou culturais, onde a Igreja ainda est em fase de implantao e a presena do sacerdote somente espordica.No este o lugar para aprofundar toda a riqueza teolgica e pastoral do papel dos fiis leigos na Igreja, a qual j foi amplamente ilustrada pela Exortao apostlica Christifideles laici.

A finalidade do presente documento, no entanto, simplesmente a de fornecer uma resposta clara e autorizada aos prementes e numerosos pedidos enviados aos nossos Dicastrios por Bispos, presbteros e leigos, os quais solicitaram esclarecimentos em face de novas formas de atividade pastoral de fiis no-ordenados no mbito das parquias e das dioceses.

De fato, trata-se freqentemente de prticas que, embora nascidas em situaes de emergncia e de precariedade e no mais das vezes desenvolvidas no desejo de prestar um generoso auxlio na atividade pastoral, podem acarretar conseqncias gravemente negativas em detrimento da reta compreenso da verdadeira comunho eclesial. Tais prticas, na realidade, esto mais presentes em algumas regies e, s vezes, dentro das mesmas regies, variam muito.

Elas, no entanto, reclamam a grave responsabilidade pastoral de todos os que so encarregados da promoo e da tutela da disciplina universal da Igreja, sobretudo dos Bispos, segundo alguns princpios doutrinais j claramente enunciados pelo Conclio Ecumnico Vaticano II e pelo sucessivo Magistrio Pontifcio.

Em nossos Dicastrios realizou-se um trabalho de reflexo, reuniu-se um Simpsio, no qual participaram representantes dos Episcopados mormente interessados pelo problema e, enfim, fez-se uma ampla consulta a numerosos Presidentes de Conferncias dos Bispos e a outros Prelados, bem como a peritos de diversas disciplinas eclesisticas e reas geogrficas. O resultado foi uma ampla convergncia no sentido preciso da presente Instruo que, todavia, no pretende ser exaustiva, tanto porque se limita a considerar os casos atualmente mais conhecidos, como por causa da imensa variedade de circunstncias particulares nas quais esses casos se verificam.O texto, redigido sobre a base segura do magistrio extraordinrio e ordinrio da Igreja, confiado, para ser fielmente aplicado, aos Bispos interessados, mas tambm dado a conhecer aos Prelados das circunscries eclesisticas onde atualmente no se verificam tais prticas abusivas, mas que, dada a atual rapidez da difuso dos fenmenos, em breve poderiam ser por elas atingidas.

Antes de responder aos casos concretos que nos foram apresentados, considera-se necessrio expor brevemente alguns elementos teolgicos essenciais sobre o significado da Ordem sagrada na constituio da Igreja, aptos a favorecer uma motivada compreenso da prpria disciplina eclesistica que, no respeito pela verdade e pela comunho eclesial, pretende promover os direitos e os deveres de todos, em vista da salvao das almas que deve sempre, na Igreja, a lei suprema.

Princpios Teolgicos.1. O sacerdcio comum e o sacerdcio ministerial.Cristo Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote, quis que a Sua Igreja fosse partcipe do seu nico e indivisvel sacerdcio. Ela o povo da Nova Aliana, no qual pela regenerao e uno do Esprito Santo, os batizados so consagrados para formar um templo espiritual e um sacerdcio santo, para oferecer sacrifcios espirituais, mediante todas as suas atividades, e dar a conhecer os prodgios dAquele que das trevas os chamou Sua luz admirvel (cf. 1Pd 2,4-10). Um , pois, o Povo eleito de Deus: um s Senhor, uma s f, um s batismo (Ef 4,5). Comum a dignidade dos membros pela regenerao em Cristo. Comum a graa de filhos. Comum a vocao perfeio. Existindo entre todos verdadeira igualdade quanto dignidade e ao comum a todos os fiis na edificao do Corpo de Cristo, alguns so constitudos, por vontade de Cristo, mestres, dispensadores dos mistrios e pastores em benefcio dos demais. Tanto o sacerdcio comum dos fiis como o sacerdcio ministerial ou hierrquico ordenam-se um ao outro, embora se diferenciem na essncia e no apenas em grau, pois ambos participam, cada qual a seu modo, do nico sacerdcio de Cristo. Entre eles d-se uma eficaz unidade, porque o Esprito Santo unifica a Igreja na comunho e no servio e a prov de diversos dons hierrquicos e carismticos.

A diferena essencial entre o sacerdcio comum e o sacerdcio ministerial no est, portanto, no sacerdcio de Cristo que sempre permanece uno e indivisvel nem tampouco na santidade qual todos os fiis so chamados: O sacerdcio ministerial, com efeito, no significa, de per si, um maior grau de santidade em relao ao sacerdcio comum dos fiis; mas atravs dele outorgado aos presbteros, por Cristo no Esprito, um dom particular para que possam ajudar o Povo de Deus a exercer com fidelidade e plenitude o sacerdcio comum que lhe conferido.(24) Na edificao da Igreja, Corpo de Cristo, vige a diversidade de membros e de funes, mas um s o Esprito, que para a utilidade da Igreja distribui os seus vrios dons com magnificncia proporcional sua riqueza e necessidade dos servios (1Cor 12,1-11).(25)

A diferena est no modo de participao no sacerdcio de Cristo e essencial no sentido de que enquanto o sacerdcio comum dos fiis se realiza no desenvolvimento da graa batismal vida de f, de esperana e de caridade, vida segundo o Esprito o sacerdcio ministerial est a servio do sacerdcio comum, refere-se ao desenvolvimento da graa batismal de todos os cristos.(26) Por conseguinte, o sacerdcio ministerial difere essencialmente do sacerdcio comum dos fiis porque confere um poder sagrado para o servio dos fiis.(27) Para este fim, o sacerdote exortado a crescer na conscincia da profunda comunho que o liga ao Povo de Deus, para suscitar e desenvolver a co-responsabilidade na comum e nica misso de salvao, com a pronta e cordial valorizao de todos os carismas e tarefas que o Esprito oferece aos crentes para a edificao da Igreja.(28)

As caractersticas que diferenciam o sacerdcio ministerial dos Bispos e dos presbteros do sacerdcio comum dos fiis e que conseqentemente delineiam os limites da colaborao destes no sagrado ministrio, podem ser assim sintetizados:

a) o sacerdcio ministerial tem a sua raiz na sucesso apostlica e dotado de um poder sagrado(29) que consiste na faculdade e na responsabilidade de agir na pessoa de Cristo Cabea e Pastor;(30) b) esse sacerdcio torna os ministros sagrados servidores de Cristo e da Igreja, mediante a proclamao autorizada da palavra de Deus, a celebrao dos sacramentos e o governo pastoral dos fiis.(31)Colocar os fundamentos do ministrio ordenado na sucesso apostlica, j que esse ministrio continua a misso que os Apstolos receberam de Cristo, ponto essencial da doutrina eclesiolgica catlica.(32)Portanto o ministrio ordenado constitudo sobre o fundamento dos Apstolos para a edificao da Igreja:(33) ele existe totalmente em funo do servio da mesma Igreja.(34) Intrinsecamente ligado natureza sacramental do ministrio eclesial est o seu carter de servio. Com efeito, inteiramente dependentes de Cristo que confere misso e autoridade, os ministros so verdadeiramente servos de Cristo (Rm 1,1), imagem de Cristo que assumiu livremente por ns a condio de servo (Fl 2,7). E porque a palavra e a graa de que so ministros no so deles, mas de Cristo que lhas confiou em favor dos outros, eles se faro livremente servos de todos.(35)

2. Unidade e diversificao das tarefas ministeriais.As funes do ministrio ordenado, consideradas no seu conjunto, constituem uma unidade indivisvel, por causa do seu nico fundamento.(36) Una e nica, com efeito, como em Cristo,(37) a raiz da ao salvfica, significada e realizada pelo ministro na atuao das funes de ensinar, de santificar e de governar os demais fiis. Esta unidade qualifica de maneira essencial o exerccio das funes do ministrio sagrado, que, sob perspectivas diversas, so sempre exerccio da funo de Cristo, Cabea da Igreja.

Se, portanto, o exerccio do munus docendi, sanctificandi et regendi por parte do ministro ordenado constitui a substncia do ministrio pastoral, as diversas funes dos ministros sagrados formam uma unidade indivisvel e, portanto, no podem ser compreendidas separadamente umas das outras; pelo contrrio, devem ser consideradas na sua mtua correspondncia e complementaridade. Somente em algumas delas, e em certa medida, que outros fiis no-ordenados podem colaborar com os pastores, se forem chamados a prestar tal colaborao pela legtima Autoridade e o fizerem no devido modo. [Jesus Cristo] distribui continuamente os dons dos servios pelo seu corpo, que a Igreja, atravs dos quais, pela fora derivada dEle, nos prestamos mutuamente os servios para a salvao(38). O exerccio de semelhante tarefa no transforma o fiel leigo em pastor: na realidade, o que constitui o ministrio no a tarefa, mas a ordenao sacramental. S o Sacramento da Ordem confere ao ministrio ordenado dos Bispos e dos presbteros uma peculiar participao no ofcio de Cristo, Cabea e Pastor, e no Seu sacerdcio eterno. A tarefa que se exerce como suplente, ao invs, recebe a sua legitimidade, formal e imediatamente, da delegao oficial que lhe do os pastores e, no seu exerccio concreto, submete-se direo da autoridade eclesistica.(39)

imperioso reafirmar esta doutrina porque algumas prticas que visam suprir a carncia numrica de ministros ordenados na comunidade, em certos casos, pretenderam apoiar-se em uma concepo de sacerdcio comum dos fiis que confunde a sua ndole e o seu significado especfico, favorecendo, entre outras coisas, a diminuio dos candidatos ao sacerdcio e obscurecendo a especificidade do seminrio como lugar tpico para a formao do ministro ordenado. So fenmenos intimamente relacionados, sobre cuja interdependncia se dever refletir oportunamente, para que se encontrem sbias concluses operativas.

3. O ministrio ordenado insubstituvel.Uma comunidade de fiis, para ser chamada Igreja e para o ser realmente, no se pode governar seguindo critrios organizacionais de natureza associativa ou poltica. Cada Igreja particular deve a Cristo o seu governo, porque foi Ele, fundamentalmente, quem concedeu Igreja o ministrio apostlico. Por essa razo, nenhuma comunidade tem o poder de d-lo a si prpria(40) ou de estabelec-lo por meio de uma delegao. O exerccio do mnus de magistrio e de governo requer, com efeito, a determinao cannica ou jurdica por parte da autoridade hierrquica.(41)

O sacerdcio ministerial , portanto, necessrio prpria existncia da comunidade como Igreja: No se deve, pois, pensar no sacerdcio ordenado [...] como posterior comunidade eclesial, de modo que esta pudesse ser concebida como j constituda independentemente de tal sacerdcio.(42) Com efeito, se na comunidade vem a faltar o sacerdote, ela fica privada do exerccio e da funo sacramental de Cristo Cabea e Pastor, essencial para a prpria vida da comunidade eclesial.

O sacerdcio ministerial , portanto, absolutamente insubstituvel. Donde se deduz imediatamente a necessidade de uma pastoral vocacional que seja zelosa, bem ordenada e contnua, para dar Igreja os ministros necessrios, bem como de proporcionar uma cuidadosa formao a todos os que, nos seminrios, se preparam para receber o presbiterado. Qualquer outra soluo que pretenda enfrentar os problemas provenientes da carncia de ministros sagrados ser necessariamente precria.

O fomento das vocaes sacerdotais dever de toda a comunidade crist, que deve promov-las, sobretudo, por uma vida plenamente crist.(43)Todos os fiis so co-responsveis por contribuir para o encorajamento das respostas positivas vocao sacerdotal, com um seguimento cada vez mais fiel de Jesus Cristo, superando a indiferena do ambiente, sobretudo nas sociedades fortemente marcadas pelo materialismo.4. A colaborao de fiis no-ordenados no ministrio pastoral.Nos documentos conciliares, entre os vrios aspectos da participao dos fiis no ordenados na misso da Igreja, toma-se em considerao a sua colaborao direta nas tarefas especficas dos pastores.(44) Com efeito, quando a necessidade ou a utilidade da Igreja o requer, os pastores podem, segundo as normas estabelecidas pelo direito universal, confiar aos fiis leigos certos ofcios e funes que, embora ligados ao seu prprio ministrio de pastores, no exigem, contudo, o carter da Ordem.(45) Tal colaborao foi posteriormente regulamentada pela legislao ps-conciliar e, de modo particular, pelo novo Cdigo de Direito Cannico.Este, depois de referir-se aos direitos e deveres de todos os fiis,(46) no ttulo seguinte, dedicado aos direitos e deveres dos fiis leigos, trata no somente daqueles que so especficos da sua condio secular,(47) mas tambm de outras tarefas ou funes que no lhes pertencem de modo exclusivo. Destas, algumas competem a qualquer fiel, ordenado ou no,(48) outras, ao invs, colocam-se no contexto de um servio direto ao ministrio sagrado dos fiis ordenados.(49) Com relao a estas ltimas tarefas ou funes, os fiis no-ordenados no detm um direito a exerc-las, mas so hbeis para ser assumidos pelos Pastores sagrados para aqueles ofcios eclesisticos e encargos que eles podem desempenhar segundo as prescries do direito,(50) ou ainda na falta de ministros [...] podem suprir alguns dos seus ofcios [...] de acordo com as prescries do direito.(51)Para que uma tal colaborao seja inserida harmoniosamente na pastoral ministerial, necessrio que, evitando desvios pastorais e abusos disciplinares, os princpios doutrinais sejam claros e que, por conseguinte, com determinao coerente, seja promovida em toda a Igreja uma aplicao leal e acurada das disposies vigentes, no estendendo abusivamente os termos de exceo a casos que no podem ser julgados excepcionais.Se, em alguns lugares, se verificarem abusos e prticas transgressoras, os Pastores apliquem os meios necessrios e oportunos para impedir prontamente a sua difuso e evitar que se prejudique a correta compreenso da prpria natureza da Igreja. Particularmente, procuraro aplicar as normas disciplinares j estabelecidas, que ensinam a conhecer e a respeitar, concretamente, a distino e a complementaridade de funes, que so vitais para a comunho eclesial. Portanto, onde estas prticas transgressoras j esto difundidas, torna-se absolutamente impretervel a interveno responsvel da autoridade que o deve fazer. Assim agindo, tornar-se- verdadeiro artfice da comunho, que no pode ser constituda seno em torno da verdade. Comunho, verdade, justia, paz e caridade so termos interdependentes.(52)

luz dos princpios acima recordados, indicam-se a seguir os remdios oportunos para enfrentar os abusos denunciados aos nossos Dicastrios. As disposies que seguem so inferidas das normas da Igreja.Disposies Prticas.Artigo 1: Necessidade de uma terminologia apropriada.

O Santo Padre, no discurso pronunciado aos participantes do Simpsio sobre a Colaborao dos fiis leigos no ministrio presbiteral, sublinhou a necessidade de esclarecer e de distinguir as vrias acepes que o termo ministrio tem assumido na linguagem teolgica e cannica.(53)

1. H j algum tempo foi estabelecido o uso de chamar ministrios no s os officia (ofcios) e os munera (funes) exercidos pelos Pastores em virtude do sacramento da Ordem, mas tambm os exercidos pelos fiis no-ordenados, em virtude do sacerdcio batismal. A questo lxica torna-se ainda mais complexa e delicada, quando se reconhece a possibilidade do exerccio na qualidade de suplentes, por deputao oficial concedida pelos Pastores de certas funes mais prprias dos clrigos, as quais, contudo, no exigem o carter da Ordem. preciso reconhecer que a linguagem se torna incerta, confusa e, por conseguinte, inepta para exprimir a doutrina da f, todas as vezes que, de algum modo, se ofusca a diferena de essncia e no apenas de grau, existente entre o sacerdcio batismal e o sacerdcio ordenado.(54)

2. O que permitiu, em alguns casos, a extenso do termo ministrio aos munera prprios dos fiis leigos, o fato de que tambm estes munera, em certa medida, constituem uma participao no nico sacerdcio de Cristo. Os officia, que lhes so confiados temporariamente, so porm exclusivamente fruto de uma delegao da Igreja. S a constante referncia ao nico e fontal ministrio de Cristo [...] permite, numa certa medida, aplicar sem ambiguidade tambm aos fiis no-ordenados o termo ministrio: isto , sem que isto seja percebido e vivido como indevida aspirao ao ministrio ordenado, ou como eroso progressiva da sua especificidade.Neste sentido originrio o termo ministrio (servitium) exprime to somente a obra com a qual os membros da Igreja prolongam, no interior dela e para o mundo, a misso e o ministrio de Cristo. Quando, porm, o termo diferenciado na relao e no confronto entre os diversos munera e officia, ento preciso advertir com clareza que s em virtude da Sagrada Ordenao ele obtm aquela plenitude e univocidade de significado, que a tradio sempre lhe atribuiu.(55)

3. O fiel no-ordenado pode assumir a denominao genrica de ministro extraordinrio somente se e quando chamado pela Autoridade competente a desempenhar, unicamente em funo de suplncia, os encargos de que falam o cn. 230, 3,(56) bem como os cnn. 943 e 1112. Naturalmente, pode ser utilizado o termo concreto com o qual se determina canonicamente a funo que confiada, por exemplo, catequista, aclito, leitor, etc.

A deputao temporria nas aes litrgicas, de que fala o cn. 230, 2, no confere nenhuma denominao especial ao fiel no-ordenado.(57)

No lcito, portanto, que os fiis no-ordenados assumam, por exemplo, a denominao de pastor, de capelo, de coordenador, moderador ou outras semelhantes que possam, em todo caso, confundir o seu papel com o prprio do pastor, que exclusivamente o Bispo e o presbtero.(58)

Artigo 2: O ministrio da Palavra(59). 1. O contedo desse ministrio consiste na pregao pastoral, na catequese e em toda a instruo crist, na qual a homilia litrgica deve ter um lugar de destaque.(60)

O exerccio originrio das respectivas funes prprio do Bispo diocesano, enquanto moderador na prpria Igreja de todo o ministrio da palavra,(61) e prprio tambm dos presbteros, seus cooperadores.(62) Esse ministrio compete tambm aos diconos, em comunho com o Bispo e o seu presbitrio.(63)

2. Os fiis no-ordenados participam, segundo a prpria ndole, da funo proftica de Cristo, so constitudos suas testemunhas e ornados com o senso da f e a graa da palavra. Todos so chamados a tornar-se cada vez mais valiosos pregoeiros da f nas coisas que se esperam (cf. Hb 11,1).(64) Hoje, a obra da catequese, em particular, muito depende do seu empenho e da sua generosidade a servio da Igreja.

Os fiis, portanto, e especialmente os membros dos Institutos de vida consagrada e Sociedades de vida apostlica, podem ser chamados a colaborar, segundo os modos legtimos, no exerccio do ministrio da palavra.(65)

3. Para que seja eficaz a colaborao, de que se fala no 2, necessrio relembrar algumas condies relativas s suas modalidades.

O Cdigo de Direito Cannico, no cn. 766, estabelece as condies segundo as quais a Autoridade competente pode admitir os fiis no-ordenados a pregar in ecclesia vel oratorio. A prpria expresso usada, admitti possunt, salienta que em nenhum caso se trata de um direito prprio, como o especfico dos Bispos,(66) ou de uma faculdade como a dos presbteros ou dos diconos.(67)

As condies a que est submetida essa admisso se em determinadas circunstncias a necessidade o exigir, ou em casos particulares a utilidade o aconselhar evidenciam o carter excepcional do fato. O cn. 766, ademais, precisa que se deve agir sempre iuxta Episcoporum conferentiae praescripta. Nesta ltima clusula, o cnon citado estabelece a fonte primria para discernir de maneira correta a necessidade ou utilidade nos casos concretos, pois nas mencionadas prescries da Conferncia dos Bispos que necessitam da recognitio da S Apostlica devem estar indicados os critrios oportunos que possam ajudar o Bispo diocesano a tomar as decises pastorais apropriadas, que lhe competem pela prpria natureza do ofcio episcopal.

4. Nas circunstncias de escassez de ministros sagrados em determinadas regies, podem apresentar-se situaes permanentes e objetivas de necessidade ou de utilidade tais, que sugiram a admisso de fiis no-ordenados pregao.

A pregao nas igrejas e oratrios, por parte dos fiis no-ordenados, pode ser concedida em suplncia dos ministros sagrados ou, por especiais razes de utilidade, nos casos particulares previstos pela legislao universal da Igreja ou pelas Conferncias dos Bispos e, portanto, no se pode tornar um fato ordinrio, nem pode ser compreendida como uma autntica promoo do laicado.

5. Sobretudo na preparao para os sacramentos, os catequistas procurem despertar o interesse dos catequizandos pelo papel e pela figura do sacerdote como nico dispensador dos divinos mistrios para os quais se preparam.

Artigo 3: A homilia. 1. A homilia, forma eminente de pregao qua per anni liturgici cursum ex textu sacro fidei mysteria et normae vitae christianae exponuntur,(68) parte integrante da liturgia.

Por essa razo, durante a celebrao eucarstica a homilia deve ser reservada ao ministro sagrado, sacerdote ou dicono.(69) Esto excludos os fiis no-ordenados, ainda que exeram a tarefa de assistentes pastorais ou de catequistas em qualquer tipo de comunidade ou de agregao. No se trata, com efeito, de uma eventual maior capacidade expositiva ou de preparao teolgica, mas de funo reservada quele que consagrado com o sacramento da Ordem sagrada, razo porque nem mesmo o Bispo diocesano autorizado a dispensar da norma do cnon,(70) uma vez que no se trata de lei meramente disciplinar e sim de lei que diz respeito s funes de ensino e de santificao estreitamente ligadas entre si.

No se pode, portanto, admitir a prtica adotada em algumas ocasies de se confiar a pregao homiltica a seminaristas estudantes de teologia, que ainda no so ordenados.(71) Com efeito, a homilia no pode ser considerada como um treino para o futuro ministrio.Deve-se considerar ab-rogada pelo cn. 767, 1 qualquer norma anterior que tenha permitido a pregao da homilia, durante a celebrao da Santa Missa, por parte de fiis no ordenados.(72)

2. lcita a proposta de um breve comentrio para favorecer uma maior compreenso da liturgia que se celebra, e tambm, excepcionalmente, de algum eventual testemunho, desde que adequado s normas litrgicas e pronunciado por ocasio de liturgias eucarsticas celebradas em jornadas particulares (dia do seminrio ou do enfermo etc.), se julgadas objetivamente convenientes para ilustrar a homilia regularmente pronunciada pelo sacerdote celebrante. Estes comentrios e testemunhos no devem assumir caractersticas tais que os possam confundir com a homilia.

3. A possibilidade do dilogo na homilia(73) pode, s vezes, ser usada prudentemente pelo ministro celebrante, como meio expositivo atravs do qual no se delega a outrem o dever da pregao.

4. A homilia fora da Santa Missa pode ser pronunciada por fiis no-ordenados em conformidade com o direito ou com as normas litrgicas e na observncia das clusulas neles contidas.

5. A homilia no pode ser confiada em nenhum caso a sacerdotes ou diconos que tenham perdido o estado clerical ou que, de algum modo, tenham abandonado o ministrio sagrado.(74)

Artigo 4: O proco e a parquia.Os fiis no-ordenados podem desenvolver, como de fato acontece admiravelmente em numerosos casos, nas parquias, no mbito dos hospitais, dos locais de assistncia, dos locais de instruo, nas prises, junto dos Ordinariados militares, etc., tarefas de colaborao efetiva no ministrio pastoral dos clrigos. Uma forma extraordinria de colaborao, nas condies previstas, a regulamentada no cn. 517, 2.

1. A correta compreenso e aplicao desse cnon, segundo o qual si ob sacerdotum penuriam Episcopus dioecesanus aestimaverit participationem in exercitio curae pastoralis paroeciae concredendam esse diacono aliive personae sacerdotali charactere non insignitae aut personarum communitati, sacerdotem constituat aliquem qui, potestatibus et facultatibus parochi instructus, curam pastoralem moderetur, exige que uma medida assim excepcional acontea no cuidadoso respeito das clusulas contidas na norma, ou seja:

a) ob sacerdotum penuriam e no por razes de comodidade ou de uma equvoca promoo do laicado etc.;

b) que seja claro tratar-se de uma participatio in exercitio curae pastoralis e no de dirigir, coordenar, moderar ou governar a parquia; o que, segundo o texto do cnon, compete exclusivamente a um sacerdote.

Justamente porque se trata de casos excepcionais, necessrio antes de tudo considerar, por exemplo, a possibilidade de servir-se de sacerdotes ancios ainda saudveis, ou de confiar diversas parquias a um s sacerdote ou a um coetus sacerdotum.(75)No se ignore, em todo caso, a preferncia que o prprio cnon estabelece pelo dicono.

De qualquer maneira, nas mesmas normas cannicas se afirma que estas formas de participao no cuidado das parquias no podem em caso algum substituir o ofcio de proco. A norma estabelece, com efeito, que mesmo nos casos excepcionais Episcopus dioecesanus [...] sacerdotem constituat aliquem qui, potestatibus et facultatibus parochi instructus, curam pastoralem moderetur. O ofcio de proco, com efeito, s pode ser confiado validamente a um sacerdote (cf. cn. 521, 1), mesmo nos casos de objetiva penria de clero.(76)

2. A esse respeito, preciso considerar que o proco o pastor prprio da parquia que lhe confiada(77) e permanece tal enquanto no tiver cessado o seu ofcio pastoral.(78)

A apresentao da renncia do proco por ter completado os 75 anos de idade no faz cessar ipso iure o seu ofcio pastoral. A cessao se verifica somente quando o Bispo diocesano aps prudente considerao de todas as circunstncias aceitar definitivamente a sua renncia, segundo a norma do cn. 538, 3, comunicando-lho por escrito.(79) Antes, luz das situaes de penria de sacerdotes, existentes em algumas partes, ser sbio proceder com particular prudncia.

Considerando ainda o direito que cada sacerdote tem de exercer as funes inerentes ordem recebida, a menos que no ocorram graves motivos de sade ou de disciplina, recorda-se que a idade de 75 anos no constitui motivo obrigatrio para o Bispo diocesano aceitar a renncia. Isso tambm para evitar uma concepo meramente funcionalista do ministrio sagrado.(80)

Artigo 5: Os organismos de colaborao na Igreja particular.Estes organismos, postulados e experimentados positivamente no caminho da renovao da Igreja segundo o Conclio Vaticano II e codificados pela legislao cannica, representam uma forma de participao ativa na vida e na misso da Igreja como comunho.

1. As normas do Cdigo de Direito Cannico acerca do conselho presbiteral determinam quais sacerdotes podem ser membros.(81) Com efeito, ele reservado aos sacerdotes, porque tem o seu fundamento na comum participao do Bispo e dos presbteros no mesmo sacerdcio e ministrio.(82)

No podem, portanto, gozar do direito voz ativa e passiva nem os diconos, nem os fiis no-ordenados, ainda que colaboradores dos ministros sagrados, bem como os presbteros que tenham perdido o estado clerical ou que, de algum modo, tiverem abandonado o ministrio sagrado.

2. O conselho pastoral, diocesano e paroquial,(83) e o conselho econmico paroquial,(84) dos quais fazem parte tambm fiis no-ordenados, gozam unicamente de voto consultivo e no podem, de modo algum, tornar-se organismos deliberativos. Podem ser eleitos para tais encargos somente os fiis que possuam as qualidades requeridas pelas normas cannicas.(85)

3. prprio do proco presidir os conselhos paroquiais. Eis porque so invlidas e, portanto, nulas, as decises deliberadas por um conselho paroquial reunido sem a presidncia do proco, ou contra ele.(86)

4. Todos os conselhos diocesanos podem exprimir validamente o prprio consentimento a um ato do Bispo somente nos casos em que esse consentimento expressamente requerido pelo direito.

5. Consideradas as realidades locais, os Ordinrios podem servir-se de especiais grupos de estudo ou de peritos em questes particulares. Todavia, eles no podem constituir organismos paralelos ou de exautorao nem dos conselhos diocesanos, presbiteral e pastoral, nem dos conselhos paroquiais, regulados pelo direito universal da Igreja nos cnn. 536, 1 e 537.(87) Se tais organismos surgiram no passado em base a costumes locais ou a circunstncias particulares, empreguem-se os meios necessrios para adequ-los vigente legislao da Igreja.

6. Os Vigrios forneos, tambm chamados decanos, arciprestes ou com outro nome, e aqueles que os substituem, pr-vigrios, pr-decanos etc., devem sempre ser sacerdotes.(88) Portanto, quem no sacerdote no pode ser nomeado validamente para tais encargos.

Artigo 6: As celebraes litrgicas. 1 As aes litrgicas devem manifestar claramente a unidade ordenada do Povo de Deus na sua condio de comunho orgnica(89) e, portanto, a ntima conexo entre a ao litrgica e a natureza organicamente estruturada da Igreja.

Isto acontece quando todos os participantes desempenham, com f e devoo, o papel que prprio de cada um.

2. Para salvaguardar, tambm neste campo, a identidade eclesial de cada um, devem ser removidos os abusos de vrios tipos que so contrrios norma do cn. 907, segundo o qual, na celebrao eucarstica, aos diconos e aos fiis no-ordenados no consentido proferir as oraes e qualquer outra parte reservada ao sacerdote celebrante sobretudo a orao eucarstica com a doxologia conclusiva ou executar aes e gestos que so prprios do mesmo celebrante. Constitui igualmente abuso grave que um fiel no-ordenado exera, de fato, uma quase presidncia da Eucaristia, deixando ao sacerdote somente o mnimo para garantir a sua validade.

Na mesma linha aparece evidente a ilicitude do uso nas aes litrgicas de paramentos reservados aos sacerdotes ou aos diconos (estola, planeta ou casula, dalmtica) por quem no ordenado.

Deve-se evitar cuidadosamente at mesmo a aparncia de confuso que pode surgir de comportamentos liturgicamente anmalos. Assim como se recorda aos ministros sagrados o dever de vestirem todos os paramentos sagrados prescritos, assim tambm os fiis no-ordenados no podem revestir aquilo que no lhes prprio.

Para evitar confuso entre a liturgia sacramental presidida por um sacerdote ou dicono e outros atos animados ou dirigidos por fiis no-ordenados, necessrio que estes ltimos usem frmulas claramente distintas.Artigo 7: As celebraes dominicais na ausncia do presbtero. 1. Em alguns lugares, as celebraes dominicais(90) so dirigidas, na falta de presbteros ou diconos, por fiis no-ordenados. Esse servio, to importante quanto delicado, desempenhado segundo o esprito e as normas especficas emanadas, a esse respeito, pela competente Autoridade eclesistica.(91) Para dirigir as mencionadas celebraes, o fiel no-ordenado dever ter um mandato especial do Bispo, que dever dar as indicaes oportunas acerca da durao, do lugar, das condies e do presbtero responsvel.

2. Tais celebraes, cujos textos devero ser os aprovados pela Autoridade eclesistica competente, configuram-se sempre como solues temporrias.(92) proibido inserir na sua estrutura elementos prprios da liturgia sacrifical, sobretudo a orao eucarstica, ainda que em forma narrativa, para no induzir os fiis ao erro.(93) Para este fim, deve-se recordar sempre aos participantes destas celebraes que elas no substituem o Sacrifcio Eucarstico e que o preceito dominical satisfeito somente atravs da participao na Santa Missa.(94) Nesses casos, onde as distncias e as condies fsicas o permitirem, os fiis devem ser estimulados e ajudados a fazer o possvel para cumprir o preceito.

Artigo 8: O ministro extraordinrio da Sagrada Comunho.Os fiis no-ordenados, j h tempos, vm colaborando com os ministros sagrados, em diversos mbitos da pastoral, para que o dom inefvel da Eucaristia seja cada vez mais profundamente conhecido e para que se participe da sua eficcia salvfica com uma intensidade cada vez maior.(95)

Trata-se de um servio litrgico que responde a necessidades objetivas dos fiis, destinado sobretudo aos enfermos e s assemblias litrgicas nas quais so particularmente numerosos os fiis que desejam receber a sagrada comunho.

1. A disciplina cannica sobre o ministro extraordinrio da sagrada comunho deve, porm, ser corretamente aplicada para no gerar confuso. Ela estabelece que ministros ordinrios da sagrada comunho so o Bispo, o presbtero e o dicono,(96) enquanto ministro extraordinrio o aclito institudo ou o fiel para tanto deputado conforme a norma do cn. 230, 3.(97)

Um fiel no-ordenado, se o sugerirem motivos de real necessidade, pode ser deputado pelo Bispo diocesano, com o apropriado rito litrgico de bno, na qualidade de ministro extraordinrio, para distribuir a Sagrada comunho tambm fora da celebrao eucarstica, ad actum vel ad tempus, ou de maneira estvel. Em casos excepcionais e imprevistos, a autorizao pode ser concedida ad actum pelo sacerdote que preside a celebrao eucarstica.(98)

2. Para que o ministro extraordinrio, durante a celebrao eucarstica, possa distribuir a sagrada comunho, necessrio ou que no estejam presentes ministros ordinrios ou que estes, embora presentes, estejam realmente impedidos.(99) Pode igualmente desempenhar o mesmo encargo quando, por causa da participao particularmente numerosa dos fiis que desejam receber a Santa Comunho, a celebrao eucarstica prolongar-se-ia excessivamente por causa da insuficincia de ministros ordinrios. (100)

Este encargo supletivo e extraordinrio(101) e deve ser exercido segundo a norma do direito. Para este fim oportuno que o Bispo diocesano emane normas particulares que, em ntima harmonia com a legislao universal da Igreja, regulamentem o exerccio de tal encargo. Deve-se prover, entre outras coisas, que o fiel deputado para esse encargo seja devidamente instrudo sobre a doutrina eucarstica, sobre a ndole do seu servio, sobre as rubricas que deve observar para a devida reverncia a to augusto Sacramento e sobre a disciplina que regulamenta a admisso comunho.

Para no gerar confuso, devem-se evitar e remover algumas prticas que h algum tempo foram introduzidas em algumas Igrejas particulares, como por exemplo:

- o comungar pelas prprias mos, como se fossem concelebrantes;

- associar renovao das promessas sacerdotais, na Santa Missa Crismal da Quinta Feira Santa, tambm outras categorias de fiis que renovam os votos religiosos ou recebem o mandato de ministros extraordinrios da comunho eucarstica;

- o uso habitual de ministros extraordinrios nas Santas Missas, estendendo arbitrariamente o conceito de numerosa participao.

Artigo 9: O apostolado dos enfermos. 1. Neste campo, os fiis no-ordenados podem oferecer uma valiosa colaborao. (102) So inumerveis os testemunhos de obras e de gestos de caridade que pessoas no ordenadas, individualmente ou em formas de apostolado comunitrio, realizam em favor dos enfermos. Eles constituem uma presena crist de primeira linha no mundo do sofrimento e da doena. Onde os fiis no-ordenados acompanham os enfermos nos momentos mais graves, seu precpuo dever suscitar neles o desejo dos sacramentos da Penitncia e da Uno dos Enfermos, favorecendo as suas disposies e ajudando-os a se preparar para uma boa confisso sacramental e individual, como tambm para receber a Sagrada Uno. Quando recorrerem ao uso dos sacramentais, os fiis no-ordenados cuidaro que tais gestos no sejam confundidos com os sacramentos, cuja administrao prpria e exclusiva do Bispo e do Presbtero. Em nenhum caso pode fazer unes quem no sacerdote, nem com o leo abenoado para a Uno dos Enfermos, nem com leo no abenoado.

2. Para a administrao deste sacramento, a legislao cannica acolhe a doutrina teologicamente certa e a praxe multissecular da Igreja,(103) segundo as quais o nico ministro vlido o sacerdote. (104) Essas normas so plenamente coerentes com o mistrio teolgico significado e realizado por meio do exerccio do servio sacerdotal.

Deve-se afirmar que a reserva exclusiva do ministrio da Uno ao sacerdote posta em relao com o liame do mencionado sacramento com o perdo dos pecados e a digna recepo da Eucaristia. Nenhum outro pode desempenhar a funo de ministro ordinrio ou extraordinrio do sacramento, e qualquer ao nesse sentido constitui simulao do sacramento. (105)Artigo 10: A assistncia aos Matrimnios. 1. A possibilidade de delegar fiis no-ordenados para assistir aos matrimnios pode revelar-se necessria, em circunstncias muito particulares de grave falta de ministros sagrados.

Ela est, porm, condicionada verificao de trs requisitos. O Bispo diocesano, com efeito, pode conceder tal delegao unicamente nos casos em que faltem sacerdotes ou diconos e somente aps ter obtido, para a prpria diocese, o voto favorvel da Conferncia dos Bispos e a necessria licena da Santa S. (106)

2. Mesmo nesses casos tambm devem ser observadas as normas cannicas sobre a validade da delegao (107) e sobre a idoneidade, capacidade e aptido do fiel no-ordenado. (108)

3. Com exceo do caso extraordinrio previsto no cn. 1112 do Cdigo de Direito Cannico, por absoluta falta de sacerdotes ou de diconos que possam assistir celebrao do matrimnio, nenhum ministro ordenado pode autorizar um fiel no-ordenado a essa assistncia e a relativa petio e recepo do consentimento matrimonial, segundo a norma do cn. 1108, 2.

Artigo 11: O ministro do Batismo. particularmente louvvel a f com a qual no poucos cristos, em dolorosas situaes de perseguio, mas tambm nos territrios de misso e em casos de especial necessidade, tm assegurado e asseguram ainda hoje o sacramento do Batismo s novas geraes, na falta dos ministros ordenados.

Alm do caso de necessidade, as normas cannicas prevem que, na falta do ministro ordinrio ou estando o mesmo impedido, (109) o fiel no-ordenado possa ser designado ministro extraordinrio do Batismo. (110) Todavia, preciso tomar cuidado com interpretaes por demais extensivas e evitar conceder essa faculdade de forma habitual.

Assim, por exemplo, a ausncia ou impedimento, que tornam lcita a deputao de fiis no-ordenados para administrarem o Batismo, no podem configurar-se com o excessivo trabalho do ministro ordinrio ou com a sua no residncia no territrio da parquia e nem tampouco com a sua no disponibilidade no dia previsto pela famlia. Tais motivaes no constituem razes suficientes.

Artigo 12: A direo da celebrao das Exquias Eclesisticas.Nas atuais circunstncias de crescente descristianizao e de afastamento da prtica religiosa, o momento da morte e das exquias pode constituir, s vezes, uma das mais oportunas ocasies pastorais para um encontro direto dos ministros ordenados com os fiis que, habitualmente, no freqentam.

, portanto, desejvel que, mesmo com sacrifcio, os sacerdotes ou os diconos presidam pessoalmente os ritos fnebres segundo os mais louvveis usos locais, para rezar pelos defuntos de maneira conveniente, aproximando-se tambm das famlias e aproveitando a ocasio para uma oportuna evangelizao.

Os fiis no-ordenados podem dirigir as exquias eclesisticas somente nos casos de verdadeira falta de um ministro ordenado e observando as respectivas normas litrgicas. (111) Eles devem ser bem preparados para essa tarefa, tanto do ponto de vista doutrinal como litrgico.

Artigo 13: Necessidade de discernimento e formao adequada. dever da Autoridade competente, quando ocorra a objetiva necessidade de uma suplncia, nos casos acima indicados, escolher o fiel que seja de s doutrina e de exemplar conduta de vida. No podem, portanto, ser admitidos ao exerccio destas funes os catlicos que no vivem uma vida digna, que no gozam de boa fama ou que se encontram em situaes familiares incoerentes com o ensinamento moral da Igreja. Alm disso, devem possuir a devida formao, para o cumprimento adequado da funo a eles confiada.

Segundo as determinaes do direito particular, aperfeioem os seus conhecimentos freqentando, na medida do possvel, os cursos de formao que a Autoridade competente organizar no mbito da Igreja particular, (112) em ambientes distintos dos seminrios, que devem ser reservados exclusivamente aos candidatos ao sacerdcio, (113) cuidando com ateno que a doutrina neles ensinada seja absolutamente conforme ao magistrio eclesial e que o ambiente seja verdadeiramente espiritual.

Concluso.A Santa S entrega o presente documento ao zelo pastoral dos Bispos diocesanos das diversas Igrejas particulares e aos demais Ordinrios, na confiana de que a sua aplicao produzir frutos abundantes em favor do crescimento na comunho dos ministros sagrados e dos fiis no-ordenados.

Na verdade, como recordou o Santo Padre, preciso reconhecer, defender, promover, discernir e coordenar com sabedoria e determinao o dom peculiar de cada membro da Igreja, sem confuso de papis, de funes ou de condies teolgicas e cannicas.(114)

Se, de um lado, a escassez numrica de sacerdotes especialmente sentida em algumas regies, em outras verifica-se um promissor florescimento de vocaes, que permite entrever perspectivas positivas para o futuro. As solues propostas para a escassez de ministros ordinrios, portanto, s podem ser transitrias e sincronizadas com uma pastoral especfica e prioritria em prol da promoo das vocaes ao sacramento da Ordem. (115)

A esse propsito, recorda o Santo Padre que em algumas situaes locais procuraram-se solues generosas e inteligentes. A prpria norma do Cdigo de Direito Cannico ofereceu possibilidades novas que, porm, devem ser corretamente aplicadas, para que no se caia no equvoco de considerar ordinrias e normais as solues normativas que foram previstas para situaes extraordinrias de falta ou escassez de ministros sagrados. (116)

Este documento pretende traar diretrizes precisas, para assegurar a colaborao eficaz dos fiis no-ordenados nessas contingncias e no respeito da dimenso integral do ministrio pastoral dos sacerdotes. preciso fazer compreender que estes esclarecimentos e distines no nascem da preocupao de defender privilgios clericais, mas da necessidade de ser obedientes vontade de Cristo, respeitando a forma constitutiva que Ele imprimiu de maneira indelvel na sua Igreja. (117)

A sua correta aplicao, no contexto da vital communio hierrquica trar proveito aos prprios fiis leigos, convidados a desenvolver todas as ricas potencialidades da sua identidade e a disponibilidade cada vez maior para viv-la no cumprimento da prpria misso. (118)

A veemente exortao que o Apstolo dos gentios dirige a Timteo, Conjuro-te diante de Deus e de Jesus Cristo [...] prega a palavra, insiste oportuna e inoportunamente, repreende, censura e exorta [...], s prudente em tudo [...], consagra-te ao teu ministrio (2Tm 4,1-5), interpela de modo especial os Pastores sagrados, chamados a desempenhar a sua especfica misso de promover a disciplina comum a toda a Igreja [...], urgir a observncia de todas as leis eclesisticas. (119)

Este grave dever constitui o instrumento necessrio para que as ricas energias presentes em cada estado de vida eclesial sejam corretamente orientadas segundo os admirveis desgnios do Esprito e a communio seja realidade efetiva no caminho cotidiano de toda a Comunidade.A Virgem Maria, Me da Igreja, a cuja intercesso confiamos este documento, ajude a todos na compreender as suas disposies e a realizar todo esforo para a sua fiel aplicao, em vista de uma mais ampla fecundidade apostlica.

So revogadas as leis particulares e os costumes vigentes, que sejam contrrios a estas normas, como igualmente quaisquer eventuais faculdades concedidas ad experimentum pela Santa S ou por qualquer outra autoridade a ela subalterna.O Sumo Pontfice, no dia 13 de Agosto de 1997, aprovou em forma especfica a presente Instruo, ordenando a sua promulgao.

Do Vaticano, 15 de Agosto de 1997, solenidade da Assuno da Bem-aventurada Virgem Maria.

Congregao para o Clero.Daro Castrilln Hoyos Pr-Prefeito.Crescenzio Sepe Secretrio.Conselho Pontifcio para os Leigos.James Francis Stafford Presidente.Stanislaw Rylko Secretrio.Congregao para a Doutrina da F.Joseph Card. Ratzinger Prefeito.

Tarcisio Bertone SDB Secretrio.

Congregao para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

Jorge Arturo Medina Estvez Pr-Prefeito.

Geraldo Majella Agnelo Secretrio.Congregao para os Bispos.Bernardin Card. Gantin Prefeito.Jorge Mara Meja Secretrio.Congregao para a Evangelizao dos Povos.Jozef Card. Tomko Prefeito.Giuseppe Uhac Secretrio.Congregao para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostlica.Eduardo Card. Martnez Somalo Prefeito.Piergiorgio Silvano Nesti CP Secretrio.Conselho Pontifcio para a Interpretao dos Textos Legislativos.Julin Herranz Presidente.Bruno Bertagna Secretrio.____.

NOTE

(1) Cf. Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 33; Decr. Apostolicam actuositatem, n. 24.

(2) Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Christifideles laici (30 de dezembro de 1988), n. 2: AAS 81 (1989), p. 396.

(3) Snodo dos Bispos, IX Assemblia Geral Ordinria sobre a Vida Consagrada, Instrumentum laboris, n. 73.

(4) Cfr. Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodalVita consecrata (25 de maro de 1996), n. 47: AAS 88 (1996), p. 420.

(5) Cfr. Conclio Ecumnico Vaticano II, Decr. Apostolicam actuositatem, n. 5.

(6) Ibidem, n. 6.

(7) Cfr. ibidem.

(8) Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodalChristifideles laici, n. 23: l.c., p. 429.

(9) Cfr. Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 31; Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Christifideles laici, n. 15: l.c., pp. 413-416.

(10) Cfr. Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. past. Gaudium et spes, n. 43.

(11) Ibidem, Decr. Apostolicam actuositatem, n. 24.

(12) Cfr. Joo Paulo II, Discurso ao Simpsio sobre a Colaborao dos leigos ao ministrio pastoral de presbteros, 22 de abril de 1994, n. 2, in LOsservatore Romano, edio portuguesa, 118 (30 de abril de 1994), p. 21.

(13) Cfr. C.I.C., cnn. 230, 3; 517, 2; 861, 2; 910, 2; 943; 1112; Joo Paulo II, Exortao Apostlica ps-sinodal Christifideles laici, n. 23 e nota 72: l.c., p. 430.

(14) Cfr. Joo Paulo II, Carta encclica Redemptoris missio (7 de dezembro de 1990), n. 37:AAS 83 (1991), pp. 282-286.

(15) Cfr. C.I.C., cn. 392.

(16) Cfr. sobretudo: Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, Const.Sacrosanctum Concilium; Decr. Presbyterorum Ordinis e Decr. Apostolicam actuositatem.

(17) Cfr. sobretudo as Exortaes apostlicas Christifideles laici e Pastores dabo vobis.

(18) C.I.C., cn. 1752.

(19) Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 10.

(20) Ibidem, n. 32.

(21) Ibidem.

(22) Ibidem, n. 10.

(23) Cfr. ibidem, n. 4.

(24) Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Pastores dabo vobis (25 de maro de 1992), n. 17: AAS 84 (1992), p. 684.

(25) Cfr. Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 7.

(26) Catecismo da Igreja Catlica, n. 1547.

(27) Ibidem, n. 1592.

(28) Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Pastores dabo vobis, n. 74: l.c., p. 788.

(29) Cfr. Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, nn. 10, 18, 27, 28; Decr. Presbyterorum Ordinis, nn. 2, 6; Catecismo da Igreja Catlica, nn. 1538, 1576.

(30) Cfr. Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Pastores dabo vobis, n. 15: l.c., p. 680; Catecismo da Igreja Catlica, n. 875.

(31) Cfr. Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Pastores dabo vobis, n. 16: l.c.,pp. 681-684; Catecismo da Igreja Catlica, n. 1592.

(32) Cfr. Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Pastores dabo vobis, nn. 14-16:l.c., pp. 678-684; Congregao para a Doutrina da F, Carta Sacerdotium ministeriale (6 de agosto de 1983), III, 2-3: AAS 75 (1983), pp. 1004-1005.

(33) Cfr. Ef 2, 20; Ap 21, 14.

(34) Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Pastores dabo vobis, n. 16: l.c., p. 681.

(35) Catecismo da Igreja Catlica, n. 876.

(36) Cfr. ibidem, n. 1581.

(37) Cfr. Joo Paulo II, Carta Novo incipiente (8 de abril de 1979), n. 3: AAS 71 (1979), p. 397.

(38) Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 7.

(39) Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Christifideles laici, n. 23 : l.c., p. 430.

(40) Cfr. Congregao para a Doutrina da F, Carta Sacerdotium ministeriale, III, 2: l.c., p. 1004.

(41) Cf. Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, Nota explicativa praevia, n. 2.

(42) Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Pastores dabo vobis, n. 16: l.c., p. 682.

(43) Conclio Ecumnico Vaticano II, Decr. Optatam totius, n. 2.

(44) Cfr. Conclio Ecumnico Vaticano II, Decr. Apostolicam actuositatem, n. 24.

(45) Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Christifideles laici, n. 23: l.c., p. 429.

(46) Cf. C.I.C., cnn. 208-223.

(47) Cfr. ibidem, cnn. 225, 2; 226; 227; 231, 2.

(48) Cfr. ibidem, cnn. 225, 1; 228, 2; 229; 231, 1.

(49) Cfr. ibidem, cn. 230, 2-3, no que diz respeito ao mbito litrgico; cn. 228, 1, em relao a outros campos do ministrio sagrado; este ltimo pargrafo estende-se tambm a outros mbitos fora do ministrio dos clrigos.

(50) Ibidem, cn. 228, 1.

(51) Ibidem, cn. 230, 63; cfr. cnn. 517, 2; 776; 861, 2; 910, 2; 943; 1112.

(52) Cfr. Sagrada Congregao para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Instr.Inaestimabile donum (3 de abril de 1980), promio: AAS 72 (1980), pp. 331-333.

(53) Cfr. Joo Paulo II, Discurso ao Simpsio sobre a Colaborao dos fiis leigos ao Ministrio Presbiteral, 22 de abril de 1994, n. 3: l.c.

(54) Ibidem.

(55) Cfr. Joo Paulo II, Discurso ao Simpsio sobre a Colaborao dos fiis leigos ao Ministrio Presbiteral, 22 de abril de 1994, n. 3: l.c.

(56) Comisso Pontifcia para a Interpretao autntica do Cdigo de Direito Cannico, Resposta (1 de junho de 1988): AAS 80 (1988), p. 1373.

(57) Cfr. Conselho Pontifcio para a Interpretao dos Textos Legislativos, Resposta (11 de julho de 1992): AAS 86 (1994), pp. 541-542. Quando se prev cerimnia para o incio da attribuio de uma tarefa de cooperao dos assistentes pastorais no ministrio dos clrigos, evite-se fazer coincidir ou unir tal funo com uma cerimnia de ordenao, como tambm deve ser evitada a celebrao de um rito anlogo ao que previsto para o conferimento do acolitado ou do leitorado.

(58) Entre esses exemplos, devem ser includas todas as expresses lingsticas que, nos idiomas dos vrios Pases, possam ser consideradas anlogas ou equivalentes, e que indicam um papel diretivo de guia ou de vicariedade com relao a esta ltima.

(59) Para as diversas formas de pregao, cf. C.I.C., cn. 761; Missale Romanum, Ordo lectionum Missae, Praenotanda; ed. Typica altera, Libreria Editrice Vaticana 1981.

(60) Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. dogm. Dei Verbum, n. 24.

(61) Cfr. C.I.C., cn. 756, 2.

(62) Cfr. ibidem, cn. 757.

(63) Cfr. ibidem.

(64) Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 35.

(65) Cfr. C.I.C., cnn. 758-759; 785, 1.

(66) Cfr. Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 25; C.I.C., cn. 763.

(67) Cfr. C.I.C., cn. 764.

(68) Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 52; cfr. C.I.C.,cn. 767, 1.

(69) Cf. Joo Paulo II, Exort. apost. Catechesi tradendae (16 de outubro de 1979), n. 48: AAS 71 (1979), pp. 1277-1340; Comisso Pontifcia para a Interpretao dos Decretos do Conclio Vaticano II, Resposta (11 de janeiro de 1971): AAS 63 (1971), p. 329; Sagrada Congregao para o Culto Divino, Instr. Actio pastoralis (15 de maio de 1969), n. 6, d: AAS 61 (1969), p. 809; Institutio Generalis Missalis Romani (26 de maro de 1970), nn. 41, 42, 165; Instr. Liturgicae instaurationes (15 de setembro de 1970), n. 2: AAS 62 (1970), p. 696; Instr. Inaestimabile donum (3 de abril de 1980), n. 3: AAS 72 (1980), p. 331.

(70) Comisso Pontifcia para a Interpretao autntica do Cdigo de Direito Cannico, Resposta (20 de junho de 1987): AAS 79 (1987), p. 1249.

(71) Cf. C.I.C., cn. 266, 1.

(72) Cfr. ibidem, cn. 6, 1, 2o.

(73) Cfr. Sagrada Congregao para o Culto Divino, Diretrio Pueros Baptizatos (1o de novembro de 1973), n. 48: AAS (1974), p. 44.

(74) No que diz respeito aos sacerdotes que tenham obtido a dispensa do celibato, cfr. Sagrada Congregao para a Doutrina da F, Normae de dispensatione a sacerdotali coelibatu ad instantiam partis (14 de outubro de 1980), Normae substantiales , art. 5.

(75) Cfr. C.I.C., cn. 517, 1.

(76) Evite-se, portanto, de denominar com o ttulo de Guia da Comunidade ou com outras expresses que indicam o mesmo conceito o fiel no ordenado ou um grupo deles, aos quais se confia uma participao no exerccio da cura pastoral.

(77) Cfr. C.I.C., cn. 519.

(78) Cfr. ibidem, cn. 538, 1-2.

(79) Cfr. ibidem, cn. 186.

(80) Cfr. Congregao para o Clero, Diretrio para o ministrio e a vida dos PresbterosTota Ecclesia (31 de janeiro de 1994), n. 44.

(81) Cfr. C.I.C., cnn. 497-498.

(82) Cfr. Conclio Ecumnico Vaticano II, Decr. Presbyterorum Ordinis, n. 7.

(83) Cfr. C.I.C., cnn. 514, 536.

(84) Cfr. ibidem, cn. 537.

(85) Cfr. ibidem, cn. 512, 1 e 3; Catecismo da Igreja Catlica, n. 1650.

(86) Cfr. C.I.C., cn. 536.

(87) Cfr. ibidem, cn. 135, 2.

(88) Cfr. C.I.C., cn. 553, 1.

(89) Cfr. Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. Sacrosanctum Concilium, nn. 26-28;C.I.C., cn. 837.

(90) Cfr. C.I.C., cn. 1248, 2.

(91) Cfr. ibidem, cn. 1248, 2; Sacrada Congregao dos Ritos, Instruo Inter oecumenici (26 de setembro de 1964), n. 37: AAS 66 (1964), p. 885; Sagrada Congregao para o Culto Divino, Diretrio para as celebraes dominicais na ausncia do presbteroChristi Ecclesia (10 de junho 1988): Notitiae 263 (1988).

(92) Cfr. Joo Paulo II, Alocuo (5 de junho de 1993): AAS 86 (1994), p. 340.

(93) Sagrada Congregao para o Culto Divino, Diretrio para as celebraes dominicais na ausncia do presbtero Christi Ecclesia, n. 35: l.c.; cfr. tambm C.I.C., cn. 1378, 2, n. 1 e 3; cn. 1384.

(94) Cfr. C.I.C., cn. 1248.

(95) Sacrada Congregao para a Disciplina dos Sacramentos, Instruo Immensae caritatis(29 de janeiro de 1973), promio: AAS 65 (1973), p. 264.

(96) Cfr. C.I.C., cn. 910, 1; cfr. tambm Joo Paulo II, Epist. Dominicae Coenae, n. 11:AAS 72 (1980), p. 142.

(97) Cfr. C.I.C., cn. 910, 2.

(98) Cfr. Sagrada Congregao para a Disciplina dos Sacramentos, Instructio Immensae caritatis, n. 1: l.c., p. 264; Missale Romanum, Appendix: Ritus ad deputandum ministrum S. Communionis ad actum distribuendae; Pontificale Romanum: De institutione lectorum et acolythorum.

(99) Comisso Pontifcia para a Interpretao Autntica do Cdigo de Direito Cannico,Resposta (1 de junho de 1988): AAS 80 (1988), p. 1373.

(100) Cfr. Sagrada Congregao para a Disciplina dos Sacramentos, Instruo Immensae caritatis, n. 1: l.c., p. 264; Sagrada Congregao para os Sacramentos e o Culto Divino, Instruo Inestimabile donum n. 10: l.c., p. 336.

(101) O cn. 230, 2 e 3 do Cdigo de Direito Cannico afirma que os servios litrgicos por ele indicados podem ser realizados pelos fiis cristos no ordenados somente ex temporanea deputatione ou por suplncia.

(102) Cfr. Rituale Romanum, Ordo Unctionis Infirmorum, praenotanda, n. 17.

(103) Cfr. Tg 5,14-15; Santo Toms de Aquino, In IV Sent., d. 4, q. un.; Conclio Ecumnico de Florena, bula Exsultate Deo (DS1325); Conclio Ecumnico Tridentino,Doctrina de sacramento extremae unctionis, cap. 3 (DS 1697, 1700) e cn. 4 de extrema unctione (DS 1719); Catecismo da Igreja Catlica, n. 1516.

(104) Cfr. C.I.C., cn. 1003, 1.

(105) Cfr. C.I.C., cnn. 1379 e 392, 2.

(106) Cfr. ibidem, cn. 1112.

(107) Cfr. ibidem, cn. 1111, 2.

(108) Cfr. ibidem, cn. 1112, 2.

(109) Cfr. C.I.C., cn. 861, 2; Rituale Romanum - Ordo baptismi parvulorum, praenotanda generalia, nn. 16-17.

(110) Cf. C.I.C., cn. 230.

(111) Cf. Ordo Exsequiarum, praenotanda, n. 19.

(112) Cf. C.I.C., cn. 231, 1.

(113) Devem ser excludos os seminrios chamados integrados.

(114) Joo Paulo II, Discurso ao Simpsio sobre a Colaborao dos leigos ao ministrio pastoral dos presbteros (22 de abril de 1994), n. 3: l.c., p. 21.

(115) Cfr. ibidem, n. 6.

(116) Ibidem, n. 2.

(117) Joo Paulo II, Discurso ao Simpsio sobre a Colaborao dos leigos ao ministrio pastoral dos presbteros (22 de abril de 1994), n. 3: l.c., p. 21.

(118) Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Christifideles laici, 58: l.c., p. 507.

(119) C.I.C., cn. 392.

http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/laity/documents/rc_con_interdic_doc_15081997_po.html

Cf. Conclio Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 33; Decr. Apostolicam actuositatem, n. 24.

Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Christifideles laici (30 de dezembro de 1988), n. 2: AAS 81 (1989), p. 396.

Snodo dos Bispos, IX Assembleia Geral Ordinria sobre a Vida Consagrada, Instrumentum laboris, n. 73.

Cf. Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Vita consecrata (25 de maro de 1996), n. 47: AAS 88 (1996), p. 420.

Cf. Conclio Ecumnico Vaticano II, Decr. Apostolicam actuositatem, n. 5.

Ibidem, n. 6.

Cf. ibidem.

Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Christifideles laici, n. 23: l.c., p. 429.

Cf. Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 31; Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Christifideles laici, n. 15: l.c., p. 413-416.

Cf. Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. past. Gaudium et spes, n. 43.

Ibidem, Decr. Apostolicam actuositatem, n. 24.

Cf. Joo Paulo II, Discurso ao Simpsio sobre a Colaborao dos leigos ao ministrio pastoral de presbteros, 22 de abril de 1994, n. 2, in. LOsservatore Romano, edio portuguesa, 118 (30 de abril de 1994), p. 21.

Cf. C.I.C. cn. 230, 3; 517, 2; 861, 2; 910, 1; 943; 1112; Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Christifideles laici, n. 23 e nota 72: l.c., p 430.

Cf. Joo Paulo II, Carta encclica Redemptoris missio (7 de dezembro de 1990), n. 37: AAS 83 (1991), p. 282-286.

Cf. C.I.C, cn. 392.

Cf. sobretudo: Conclio Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, const. Sacrosanctum Concilium; Decr. Presbyterorum Ordinis e Decr. Apostolicam actuositatem.

Cf. sobretudo as Exortaes apostlicas Christifideles laici e Pastores dabo vobis.

C.I.C, cn. 1572.

Conclio Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 10.

Ibidem, n. 32.

Ibidem.

Ibidem, n. 10.

Cf. ibidem, n. 4.

Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Pastores dabo vobis (25 de maro de 1992), n. 17: AAS 84 (1992), p. 684.

Cf. Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 7.

Catecismo da Igreja Catlica, n. 1547.

Ibidem, n. 1592.

Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Pastores dabo vobis, n. 74: l.c., p. 788.

Cf. Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 10, 18, 27, 28; Decr. Presbyterorum Ordinis, n. 2, 6; Catecismo da Igreja Catlica, n. 1538, 1576.

Cf. Joo Paulo II. Exortao apostlica ps-sinodal Pastores dabo vobis, n. 15: l.c., 680; Catecismo da Igreja Catlica, n. 875.

Cf. Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Pastores dabo vobis, n. 16: l.c., p. 681-684; Catecismo da Igreja Catlica, n. 1592.

Cf. Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Pastores dabo vobis, n. 14-16: l.c., p. 678-684; Congregao para a Doutrina da F, Carta Sacerdotium ministeriale (6 de agosto de 1983), III, 2-3: AAS 75 (1983), p. 1004-1005.

Cf. Ef 2,20; Ap 21,14.

Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Pastores dabo vobis, n. 16: l.c., p. 681.

Catecismo da Igreja Catlica, n. 876.

Cf. ibidem, n. 1581.

Cf. Joo Paulo II, Carta Novo incipiente (8 de abril de 1979), n. 3: AAS 71 (1979), p. 397.

Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 7.

Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Christifideles laici, n. 23: l.c., p. 430.

Cf. Congregao para a Doutrina da F, Carta Sacerdotium ministeriale, III,2: l.c., p. 1004.

Cf. Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, Nota explicativa praevia, n. 2.

Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Pastores dabo vobis, n. 16: l.c., p. 682.

Conclio Ecumnico Vaticano II, Decr. Optatam totius, n. 2.

Cf. Conclio Ecumnico Vaticano II, Decr. Apostolicam actuositatem, n. 24.

Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Christifideles laici, n. 23: l.c., p. 429.

Cf. C.I.C., cn. 208-223.

Cf. ibidem, cn. 225, 2; 226; 227; 231, 2.

Cf. ibidem, cn. 225, 1; 228, 2; 229; 231, 1.

Cf. ibidem, cn. 230, 2-3, no que diz respeito ao mbito litrgico; cn 228, 1, em relao a outros campos do ministrio sagrado; este ltimo pargrafo estende-se tambm a outros mbitos fora do ministrio dos clrigos.

Ibidem, cn. 228, 1.

Conclio Ecumnico Vaticano II, Const. Sacrosanctum concilium, n. 52; cf. C.I.C., cn. 767, 1.

Cf. Joo Paulo II, Exort. apost. Catechesi tradendae (16 de outubro de 1979), n. 48: AAS 71 (1979), p. 1277-1340; Comisso Pontifcia para a Interpretao dos Decretos do Conclio Vaticano II, Reposta (11 de janeiro de 1971): AAS 63 (1971), p. 329; Sagrada Congregao para o Culto Divino, Instr. Actio pastoralis (15 de maio de 1969), n. 6, d: AAS 61 (1969), p. 809; Institutio Generalis Missalis Romani (26 de maro de 1970), n. 41, 42, 165; Instr. Liturgicae instaurationes (15 de setembro de 1970), n. 2: AAS 62 (1970), p. 696; Instr. Inaestimabile donum (3 de abril de 1980), n. 3: AAS 72 (1980), p. 331.

Comisso Pontifcia para a Interpretao autntica do Cdigo de Direito Cannico, Resposta (20 de junho de 1987): AAS 79 (1987), p. 1249.

Cf. C.I.C., cn. 266, 1.

Cf. Ordo Exsequiarum, praenotanda, n. 19.

Cf. C.I.C., cn. 231, 1.

Devem ser excludos os seminrios chamados integrados.

Joo Paulo II, Discurso ao Simpsio sobre a Colaborao dos leigos ao ministrio pastoral dos presbteros (22 de abril de 1994), n. 3: l.c., p. 21.

Cf. ibidem, n. 6.

Ibidem, n. 2.

Joo Paulo II, Discurso ao Simpsio sobre a Colaborao dos leigos ao ministrio pastoral dos presbteros (22 de abril de 1994), n. 3: l.c., p. 21.

Joo Paulo II, Exortao apostlica ps-sinodal Chritifideles laici, 58: l.c., p. 507.

C.I.C., cn. 392.