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Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências RELATÓRIO DAS PRIMEIRAS JORNADAS CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS DO ISPTEC Luanda, Outubro de 2015

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Page 1: Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

Instituto Superior Politécnico de

Tecnologias e Ciências

RELATÓRIO DAS PRIMEIRAS JORNADAS CIENTÍFICAS E

TECNOLÓGICAS DO ISPTEC

Luanda, Outubro de 2015

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O Contributo da Ciência e da Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável de Angola O Impacto das Receitas Petrolíferas na Vida Socioeconómica dos Habitantes da Província de Luanda

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Índice

1. Resumo ................................................................................................................................. 3

2. Conferência de Abertura ................................................................................................... 4

3. Comunicações Orais Plenárias .......................................................................................... 4

4. Apresentações Orais ........................................................................................................... 5

5. Mini-Cursos ............................................................................................................................ 8

6. Apresentações em Poster .................................................................................................. 9

7. Conclusões ......................................................................................................................... 12

ANEXOS ...................................................................................................................................... 13

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O Contributo da Ciência e da Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável de Angola O Impacto das Receitas Petrolíferas na Vida Socioeconómica dos Habitantes da Província de Luanda

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1. Resumo

Realizaram-se entre os dias 14 e 17 de Outubro de 2015 as Primeiras Jornadas

Científicas e Tecnológicas do ISPTEC, cujo principal objectivo consistiu na reflexão e

debate de diversos temas adstritos à ciência e à tecnologia, bem como o seu

impacto na vida das instituições, das empresas e dos cidadãos.

As Primeiras jornadas Científicas e Tecnológicas do ISPTEC tiveram como tema central,

“O Contributo da Ciência e da Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável de

Angola”. Este tema foi dividido em dois painéis: “O Papel da Ciência e da Tecnologia

para o Desenvolvimento da Sociedade Angolana” desenvolvido pelo DET, e “O

Reforço do Tecido Industrial Angolano como Ferramenta de Diversificação e

Crescimento Económico” desenvolvido pelo DCSA.

Neste cenário foram debatidas as estratégias referentes à transferência de

conhecimento das universidades para as empresas e para a sociedade em geral, e

ainda se apresentaram algumas abordagens alusivas às acções necessárias à

implementação de processos empreendedores que convertam ideias em produtos

úteis para os cidadãos e para as empresas.

As Primeiras Jornadas Científicas e Tecnológicas abertas por Sua Excelência Ministro do

Ensino Superior, Professor Doutor Adão do Nascimento, contaram com a participação

de toda comunidade académica do ISPTEC bem como da sociedade civil angolana

e outras entidades que consideram a ciência e a tecnologia como um vector

absolutamente estratégico e incontornável para o desenvolvimento e o progresso de

Angola.

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2. Conferência de Abertura

Título da Comunicação: O Papel das Instituições do Ensino Superior de Ciência e

Tecnologia no Desenvolvimento Sustentável das Nações

Prelector: Fernando Pessoa (UFRJ)

3. Comunicações Orais Plenárias

14-10-2015

Título da Comunicação: Estratégia para a Industrialização de Angola

Prelector:José Severino (AIA)

Moderador: Francisco Esteves (ISPTEC)

15-10-2015

Título da Comunicação: O Impacto da Estratégia Nacional para a Ciência, Tecnologia

e Inovação (ENCTI) no Processo de Industrialização de Angola

Prelector: Gabriel Luis Miguel (MINCT)

Moderador: Euclides Luis (ISPTEC)

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4. Apresentações Orais

14-10-2015

Departamento de Ciências Sociais Aplicadas (DCSA)

Título da Publicação: A Crise do Modelo Primário-exportador e os Desafios da

Transformação Estrutural (1975-2015)

Autores: Francisco Patrício Esteves

Departamento de Engenharias e Tecnologias (DET)

Título da Publicação: Produção de Biodiesel a partir do Óleo de Palma

Autores: Kátia Gabriel

15-10-2015 – Departamento de Engenharias e Tecnologias (DET)

Título da Publicação: A Biotecnologia como Factor de Desenvolvimento das

Sociedades

Autores: Benevides C. Pessela

Título da Publicação: Nanoestructuras de Silício Embebidas em uma Matriz de Óxido no

Desenvolvimento de Fontes Luminosas para Sensores Opto(bio)químicos e Circuitos

Integrados Optoelectrónicos.

Autores: José A. R. Pérez

Título da Publicação: Controlo e Guiamento de Veículos Autónomos Marítimos

Autores: Lúcia Moreira

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15-10-2015 – Departamento de Ciências Sociais Aplicadas (DCSA)

Título da Publicação: A Relação entre a Evolução do Sector Bancário, Rendimento de

Petróleo e Crescimento Económico em Angola na Últimas Décadas.

Autores: Yuri Quixina

Título da Publicação: ERPFRONT - Modelo de Determinação do Prémio de Risco em

Mercados Fronteiriços: O Caso Angolano.

Autores: Pedro Subtil

Título da Publicação: Determinantes da Satisfação de Clientes: Análise dos Serviços

prestados pelos Bancos Comerciais de Luanda

Autores: Segunda Tavares e Paulo Oliveira

16-10-2015 – Departamento de Engenharias e Tecnologias (DET)

Título da Publicação: Relations between Surface Tension and Mass transfer Efficiency in

Destillation Processes

Autores: Antonio André Chivanga Barros

Título da Publicação: Aproveitamento dos Resíduos Produzidos com Fins Energeticos na

BIOCOM – Companhia de Bioenergia de Angola

Autores: José João Gaspar

Título da Publicação: Recuperação de Zinco e Cobre a Partir de um Concentrado de

Zinco por Lixiviação à Pressão Atmosférica

Autores: Sílvia M.C. Santos, Mª Joana N. Correia, Mª Teresa A. Reis, Mª Rosinda C. Ismael

e Jorge M. R. de Carvalho

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16-10-2015 – Departamento de Ciências Sociais Aplicadas (DCSA)

Título da Publicação: Desenvolvimento do Mercado de Capitais em Angola: Impactos

Sócio-Económicos na Criação da Bolsa de Valores.

Autores: António E. Júlio e Francisca K. Tungumuna

Título da Publicação: Valoração Económica de Benefícios Ambientais como Suporte a

Formulação de Políticas Públicas: Um Estudo de Caso na Ilha de Luanda – Angola.

Autores: Lilhan de Sousa Ferro Barbosa; Yolênia Correia e Horácio Dumba

Título da Publicação: Logística e Distribuição em Angola e da Importância das

Cooperativas como Elo Fundamental e Decisivo na Cadeia de valor do Comércio

Rural.

Autores: J. Vieira Jordão & Ntalani Meza Manuel (Faculdade de Economia da UAN)

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5. Mini-Cursos

15-10-2015 – Departamento de Engenharias e Tecnologias (DET)

Tema: Segurança Industrial

Formador: Manuel Guerra (Efacec)

16-10-2015 – Departamento de Engenharias e Tecnologias (DET)

Tema: Sustentabilidade Ambiental: Energias Renováveis e Perspectivas

Formador: A. Chivanga Barros (ISPTEC)

16-10-2015 – Departamento de Ciências Sociais Aplicadas (DCSA)

Tema: Empreendedorismo

Formador: Rui Santos (PCA da Sistec)

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6. Apresentações em Poster (17/10)

Departamento de Engenharias e Tecnologias (DET)

Título da Publicação: O Contributo da Segmentação e Reconhecimento de Imagens

na Prevenção de Doenças e Desenvolvimento da Agricultura Angolana

Autores: João Vieira

Título da Publicação: A Articulação Docência – Produção na Formação do Engenheiro

Informático Angolano, com um Enfoque a Projectos. Um Contributo ao

Desenvolvimento Sustentável.

Autores: Ameirys B. Vázquez, Emanuel Tunga, Daniel Sofrimento, João Costa, Sérgio

Oliveira, Luisa de la Vega.

Título da Publicação: Tecnologias de Reabilitação dos Solos Contaminados com os

derivados de Petróleos

Autores: Singa Mateus

Título da Publicação: Utilização do Solo como Material de Construção para

Habitações Sociais

Autores: Antonia Dorzan Norman

Título da Publicação: Aplicação de Recursos para o Processamento Digital de Sinais e

Imagens na Construção de Modelos Digitais de Terreno

Autores: Divaldo Silva

Título da Publicação: As Redes Metalogânicas e suas Aplicações

Autores: Mario J. Basterrechea Rey

Título da Publicação: Modelação e Simulação do Desempenho de um Motor a

Gasolina de 4 Tempos

Autores: Roberto Araújo e Lúcia Moreira

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Título da Publicação: Análise Físico-Química de Águas Engarrafadas Consumidas em

Luanda

Autores: Elisabeth Mieze, Marlene Manuel, Minunsidi Carlos, Domingos Santana e Kátia

Gabriel

Título da Publicação: Aplicação da Equação dos Gases para Determinação da Massa

Molecular de Líquidos Voláteis

Autores: Rosa Fumuassuca, Anabela Domingos, Minunsidi Carlos, Domingos Santana,

Kátia Gabriel

Título da Publicação: Avaliação das Características Físico-Químicas de Vinhos

Consumidos em Luanda

Autores: Andersia Ferreira, Joelson Adriano, Maria Lemos, Minunsidi Carlos, Domingos

Santana, Kátia Gabriel

Título da Publicação: Estudo da Entalpia de uma Reacção de Neutralização

Autores: Anatalísio Manuel, Gracinda Pimenta, Minunsidi Carlos, Domingos Santana,

Kátia Gabriel

Título da Publicação: Obtenção e Estudo de Eteno Através da Desidratação de Etanol.

Autores: Josefina E. D. Alvaro, Jessica de Fátima G. Bartolomeo e Martha Molina

Título da Publicação: Uso da Equação de Estado Generalizada de Pitzer para

Avaliação Termodinâmica de Gases

Autores: Alfredo Muachia, Anatalísio Manuel, Jane Marques, Maria Lemos e A. A. C.

Barros

Título da Publicação: Avaliação do Comportamento Termodinâmico de Gases

Utilizando as Equações de Estado Cúbico

Autores: Alício Gomes, Gracinda Pimenta, Pedro Manuel e A. A. C. Barros

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Departamento de Ciências Sociais Aplicadas (DCSA)

Título da Publicação: O Impacto da Reforma Tributária na Economia de Angola: Um

Estudo Comparativo do Sistema Tributário Vigente e Anterior (2010-2015)

Autores: Job de Sousa Estevão

Título da Publicação: Relações Sino-Angolanas: Contribuição para o Desenvolvimento

Socioeconómico de Angola.

Autores: Francisco Neto

Título da Publicação: Construção Participativa de Indicadores de Sustentabilidade

para Suporte de Tomada de Decisão sobre a Qualidade de Vida nas Comunidades

em Luanda: Estudo de Caso na Centralidade do Kilamba.

Autores: Augusto Paulo Salelo José

Título da Publicação: O Processo de Desindustrialização da Economia Angolana (1975-

2014)

Autores: Jackson Emanuel Imperial Correia

Título da Publicação: Branding: Gestão da Imagem de Marca de um Produto,

Entidade ou País

Autores: J. Jordão, N. Meza Manuel, P. Romera & J. Briz (Faculdade de Economia da

UAN)

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7. Conclusões

A realização das Primeiras Jornadas Científicas e Tecnológicas do ISPTEC foi o início de

um processo que se pretende repetir anualmente com o intuito de estimular a

interacção e a partilha de conhecimento entre docentes, investigadores, estudantes e

todo tecido social e empresarial do País, realçando a Ciência e a Tecnologia como

um vector de suma importância e absolutamente incontornável para o

Desenvolvimento Sustentável de Angola.

Em termos estatísticos, registou-se um cumprimento de 95% das actividades previstas,

tendo sido realizadas as seguintes actividades: 1 Conferência de Abertura, 2

Comunicações Orais Plenárias, 14 Comunicações Orais (7 proferidas pelo DET e 7

proferidas pelo DCSA), 3 Mini-Cursos para Estudantes (2 direccionados para o DET e 1

direccionado para o DCSA) e 19 posters (14 elaborados por Docentes e Estudantes do

DET, 4 elaborados por Docentes e Estudantes do DCSA e 1 elaborado por Docentes e

Estudantes da UAN).

O Coordenador Geral das Jornadas

Euclides Augusto Luís

(Director Científico e de Extensão)

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ANEXOS

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Comissão de HonraRepresentante do Ministério do Ensino Superior

Representante do Ministério da Ciência e Tecnologia

Membros da Administração da Sonangol

Coordenador Adjunto para a Subcomissão de Engenharias: José Gaspar

Coordenador Adjunto para a Subcomissão de Ciências Sociais Aplicadas:

Membros:

Comissão Organizadora

Membros:

Comissão de Protocolo e Secretariado

Coordenador: Gil Miguêns (Director do Gabinete do Director Geral do

INFORMAÇÕES:

[email protected]

244 934 517 876

244 923 581 344

Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

JORNADASCIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS

JORNADAS

Page 15: Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

O Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC) visa a implementação

do tripé Ensino, Investigação e Desenvolvimento açnadum ed aigétartse omoc ,oãsnetxE e ,)D&I(

e que possibilita a actuação concomitante na -

prometidos com o desenvolvimento sustentável do País.

- meb ,aigoloncet à e aicnêic à sotirtsda samet sos

como o seu impacto na vida das instituições, das empresas e dos cidadãos, o ISPTEC realizará as

Neste cenário irão ser debatidas as estratégias referentes à transferência de conhecimento das universidades para as empresas, a criação de empresas de base tecnológica e ainda se apre-sentarão algumas abordagens alusivas às ac-ções necessárias à implementação de processos empreendedores que convertam ideias em pro-dutos úteis para os cidadãos e para as empresas.

A iniciativa está vocacionada para estimular a in-teracção e a partilha entre docentes e investiga-dores, estudantes, empresários e todas as entida-des dinamizadoras do empreendedorismo tais como consultoras, centros tecnológicos, entre

-lógicas são abertas à participação de toda co-munidade académica do ISPTEC bem como à sociedade civil angolana e a todas as entidades que considerem a ciência e a tecnologia como um vector absolutamente estratégico e incontor-nável para o desenvolvimento e o progresso de Angola.

O CONTRIBUTO DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE ANGOLA

DEP.DE ENGENHARIAS E TECNOLOGIAS DEP.DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS

Tema O Papel da Ciência e da Engenhariapara o desenvolvimento da Sociedade Angolana

Subtema 1 A Industrialização de Angola antes e de-pois da independência

Subtema 2 Desenvolvimento e Educação Tecnoló-gica de Angola

Subtema 3 Energia e Sustentabilidade

Tema O Reforço de Tecido Industrial Angola-

e crescimento

Subtema- Economia-

trialização Angolana

Subtema - GestãoA Capacidade produtiva do empresa-

Angolana

Horário

4ª Feira – Hotel Epic Sana Horário

5ª Feira – ISPTEC 6ª Feira – ISPTEC Horário

Sábado – ISPTEC

14-10-2015 15-10-2015 16-10-2015 17-10-2015

14:00 -14:30 Cerimónia Solene de

Abertura 14:00 -14:30

Comunicação Cientí�ca

Comunicação Cientí�ca

09:00 -10:30 Sessão de

Esclarecimento de Posters

14:30 -15:00 Conferência de

Abertura

14:30 -15:00

15:00 -15:30 15:00 -15:30

Apresentação de Trabalhos

Apresentação de Trabalhos 15:30 -16:00

Comunicação Cientí�ca

15:30 -16:00

10:30 -11:30 Conferência de Encerramento

16:00 -16:30 16:00 -16:30

16:30 -17:00 Co�ee Break 16:30 -17:00 Intervalo Intervalo

17:00 -17:30 Apresentação de

Trabalhos

17:00 -17:30 Mini Cursos Mini Cursos

17:30 -18:00 17:30 -18:00

Page 16: Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

Este trabalho tem por objectivo a aplicação da segmentação e do reconhecimento de imagens na avaliação, contagem e reconhecimento de elementos específicos tais como grãos de pólen das

mais variadas plantas existentes na flora angolana. O processamento de imagens é aplicado nos mais variados campos do conhecimento.

Pretende-se demonstrar que através da segmentação, a qual resulta no isolamento do objecto a reconhecer, e do reconhecimento de imagens, utilizando o método supervisionado em condições

determinísticas, é possível contribuir para o auxilio na prevenção de doenças e/ou no desenvolvimento agrícola em Angola.

João C. Chambel Vieira (ISPTEC)

e-mails: [email protected]

RESUMO

O contributo da segmentação e reconhecimento de imagens na prevenção de

doenças e desenvolvimento da agricultura angolana

Aha, David W., Dennis Kibler, and Marc K.

Albert. “Instance-based learning algorithms-

” Machine learning 6.1 (1991): 37-66.

Costa. Clayton M., and Suann Yang.

“Counting pollen grains using readily

available, free image processing and

analysis software.” Annals of botany 104.5

(2009): 1005-1010.

Cruz-Roa, Angel, Juan C. Caiecedo, and

Fabio A. González. “Visual pattern mining

in histology image collections using bag of

features.” Artificial Intelligence in Medicine

52.2 (2011): 91:106.

Desenvolveu-se um método automático de

análise de imagens de grãos de pólen.

O algoritmo de segmentação apresenta bons

resultados em várias imagens com diferentes

caracteristicas.

A interface construida revelou-se útil ao

trabalho realizado.

Os tempos de processamento são elevados.

O algoritmo de segmentação pode ser

decomposto nas seguintes fases:

1ª Pré-processamento da imagem adquirida

2ª Suavização

3ª Correcção de brilho

4ª Realce de estruturas

5ª Determinação de pontos semente

6ª Crescimento de regiões inicial restrictivo

7ª Validação de regiões

8ª Medidas estatísticas locais envolvendo cada

região e a sua envolvente

9ª Exclusão das sementes conducentes a

classificações erróneas

10ª Extracção de características sobre a imagem

segmentada

11ª Classificação e quantificação das estruturas

encontradas

12ª Estimativas de área e volume de cada

elemento

1 Introdução

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2 Metodologia 4. Considerações

Referências

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Figura 3: Corte de Imagem

Fonte: software do autor

3. Resultados

Análise quantitativa de grãos de pólen através de

métodos automáticos de processamento de

imagem.

Caracterização dimensional e morfológica dos

segmentos detectados.

Desenvolvimento de uma aplicação interactiva

para visualização, manipulação das imagens e

apresentação de resultados.

Contributo para estudos na área da medicina e da

agricultura.

Figura 1: Cadeia de processamento de

imagem

Fonte: autor

Figura 2: Interface principal

Fonte: software do autor

Figura 4: Ajuste de Imagem

Fonte: software do autor

O objectivo da investigação, consiste em

estudar a distribuição do pólen existente na

atmosfera, nas várias estações do ano e

regiões de Angola.

Esta investigação pretende contribuir para

um apoio qualificado em áreas tão diversas

como a medicina, no tratamento das alergias

da população, como também num poderoso

contributo para o desenvolvimento agrícola

angolano.

Page 17: Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

Resumo

Descrição do Trabalho

Conclusões

Referências bibliográficas:

A ARTICULAÇÃO DOCÊNCIA – PRODUÇÃO NA FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO INFORMÁTICO ANGOLANO, COM UM

ENFOQUE A PROJECTOS. UM CONTRIBUTO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Ameirys Betancourt-Vázquez1, Luisa -Vega 2, João Costa3, Daniel Sofrimento4,,Sergio Oliveira5, Emanuel Tunga6

O Subsistema de Ensino Superior em Angola encontra-se imerso em um processo de transformação que visa, estrategicamente,

reafirmar o Ensino Superior como um dos factores de desenvolvimento dos cidadãos, dos profissionais, das instituições, da sociedade e do Estado Angolano (Ministério do Ensino Superior de Angola, 2014) .

A concepção e execução de Projectos Informáticos bem definidos, planificados, equipados e controlados, apoiados pela

docência e investigação (até obter de forma natural um triple inseparável), contribuem para a resolução parcial, a médio e a

longo prazo, das necessidades que apresentam hoje às instituições de ensino e a sociedade angolana de modo geral, em termos

de informatização e otimização de processos de negócios.

No seguinte trabalho se proponhem um conjunto de actividades dirigidas para a consolidação da relação teórico-prático

baseadas em projetos produtivos e o resultado de sua aplicação, numa primeira fase no Curso de Engenharia Informático do

ISPTEC.

1 3 2

A proposta apresenta um conjunto de actividades dirigidas para consolidar a relação teórico-prático, baseada em projectos

produtivos para a formação do Engenheiro Informático, que podem, em seu conjunto, considerar-se uma metodologia de

trabalho com as seguintes vantagens:

Envolve aos alunos em soluções de problemas atractivos, que geram resultados originais.

Dão margem a perguntas desafiadoras que não podem ser respondidas pelo método de ensino tradicional.

Colocam os alunos em uma posição activa: aquele que soluciona problemas, que toma decisões, aquele que investiga e

documenta.

Diminui o formalismo dos encontros das aulas.

Favorece a disciplina, o trabalho em equipa e resgata a motivação para a pesquisa.

Contribuem na formação integral do engenheiro que se precisa nos tempos actuais.

Contribuem na informatização sustentável da sociedade angolana (Made in Angola) reafirmando o Ensino Superior como um

dos factores de desenvolvimento das instituições, dos profissionais, dos cidadãos e de forma geral do Estado Angolano.

1. Chiarini, T., & Pereira, K. (2012). Universidades como produtoras de conhecimento para o desenvolvimento econômico: sistema

superior de ensino e as políticas de CT&I. Obtido em 12 de 08 de 2014, de Scielo:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71402012000100006

2. Ministério do Ensino Superior de Angola. (2014). Subsistema de ensino superior: diagnóstico, políticas e medidas. POLÍTICAS E

MEDIDAS PARA A REFORMA E A MELHORIA DA GESTÃO E DA QUALIDADE DO SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR 2014 – 2020. Luanda.

3. Pmbok® Guide – 5th Edition. (2013).

4. Wilfred Carr. "Una teoría para a educação. Hacia uma investigação educativa crítica". (Melo, 1990; Memórias do Seminario

Permanente sobre Calidad Educaçõnais em Colombia; Pág 3-4).

5. Carvalho, J. (2011) Is theory different in practice? Reflections on the relationship between theory and practice in educational

discourses. Obtido em 12 de 08 de 2015, de Scielo: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v16n47/v16n47a03.pdf.

Atividade 1: Diagnóstico de necessidades de informatização e oportunidades de negócios.

Atividade 2: estudo de viabilidade.

Atividade 3: Desenhar os projetos em correspondência com as decisões tomadas (Melhores Práticas).

Atividade 4: Planificar uma estratégia docente para articular o processo educativo com a produção.

5

4

Portfolio de Projectos 2015

Título

Page 18: Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

O presente trabalho tem como objectivo identificar técnica de reabilitação de solos por hidrocarbonetos. Os principais problemas relacionados com à existência de áreas contaminadas

são os riscos a saúde humana e ao ambiente. Separou-se o solo utilizando crivos de três calibres e fez-se igualmente a separação em hidrociclone no sentido de analisar os

contaminantes adsorvidos nas fracções de solos. Para determinação da concentração do TPH no solo, utilizou-se o Kit da daterminação do TPH e pelos dados do fabricante conclui-se

que o solo estava contaminado com a gasolina. E como técnica a ser usado é a lavagem de solos em combinação com a remediação de solos esta última tida como a mais popular.

Singa Mateus(ISPTEC)

e-mails: [email protected]

RESUMO

Tecnologias de reabilitação de solos contaminados por hidrocarbonetos

1 Introdução

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2 Metodologia

4. Considerações finais

Referências

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3. Resultados

Ao longo dos anos o lançamento indevido de resíduos sólidos,

líquidos e gasosos de diferentes fontes têm ocasionado

modificações nas características dos solos, das águas e do ar,

podendo poluir ou contaminar o ambiente.

As tecnologias de reabilitação podem ser classificados em dois

grandes grupos:

1. as tecnologias in-situ, implementadas directamente no

local contaminado sem escavação do solo, e

2. as tecnologias ex-situ, com remoção do solo e o seu

tratamento numa instalação construída à superfície.

Uma pequena quantidade de composto orgânico libertado no

solo é suficiente para contaminar largos volumes de solo e água

subterrânea, e em muitos casos exceder os limites de

contaminação definidos por lei.

Objectivos

Concentrar a fracção contaminada de solos e identificar a

contaminação de solos e propor técnicas ambientalmente

sustentáveis para reabilitação dos mesmos.

A fase de experimentação envolveu a separação de solos por

granulometria usando a crivagem à húmido e a hidrociclonagem. A

componente física foi analisada através de testes colorimétricos

expeditos para a determinação da concentração em TPH (Total

Petroleum Hydrocabons) para a quantificação da população microbiana.

Figura1: Diagrama genérico que envolve as operações unitárias de lavagem de solos

Figura1: Diagrama genérico que envolve as operações unitárias de lavagem de solos

Figura 2: Representação esquemática da Mobilização ou Lavagem In‐Situ

Figura 3: Aspecto geral do kit de determinação da concentração de TPH no solo

1840942

2781476,4

3177035,6

2130337

2930106 3013464

0

500000

1000000

1500000

2000000

2500000

3000000

3500000

ALIMENTAÇÃO UNDERFLOW OVERFLOW

ENSAIO LABORATORIAL PARA A DETERMINAÇÃO DE TPH (HIDROCICLONE)

ABSORVÂNCIA (A1) TPH (1) em ppm ABSORVÂNCIA (A2) TPH(2) em ppm

Nem todas as áreas contaminadas representam um risco para

o ambiente ou para a saúde humana. Um aspecto fundamental

para a configuração de risco é o uso e a ocupação do solo.

Porém, só podemos afirmar que existe um risco, se as

concentrações de contaminantes excederem determinados

valores limites considerados aceitáveis

Por existir uma elevada panóplia de tecnologias disponíveis e

comprovadas para reabilitação de solos. A selecção da

tecnologia mais apropriada e do seu projecto não é uma tarefa

fácil exigindo equipas multi-disciplinar com formação adequada

e a realização testes a escala piloto. As tecnologias alternativas para o tratamento deste composto são: A bioreabilitação in situ em que se pretende utilizar os processos naturais para degradação e dissipação dos contaminantes de origem petrolífera que ocorrem no solo e na água subterrânea. Esta variante envolve a captação de água a jusante do local contaminado, a adição dos nutrientes, realizadas a superfície e a posterior injecção da água a montante do mesmo local.

COSTA, J.B, 2004 “Caracterização e Constituição do Solo”

7ªed, Ed. Fundação Calouste Gulbenkian.

FIÚZA, A. 2009 “Reabilitação de Solos e Aquíferos

Contaminados” Edição 2009

LEITE, C “ Técnicas de Remediação” Instituto de Pesquisas

Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT

REINERT, D et al 2006 “ Propriedades física do solo ”

Universidade Federal de Santa Maria- Centro de Ciências

Rurais – Publicado na web em Maio de 2006.

SOARES, A. Bioremediação de BTEX. Reabilitação de Solos.

Seminário. Instituto Superior de Engenharia do Porto. 2011

VILA, Maria Cristina da Costa 2004 “ Reabilitação de solos

observada através da Respirometria – Análise de sinal em

sistemas Biológicos” Faculdade de Engenharia da

Universidade do Porto - Departamento de Engenharia de

Minas – Tese Doutorado

Page 19: Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

Utilização do Solo como Material de Construção para Habitações Sociais Autores: Antonia Dorzan Norman1, Elsa C. D. Pedro2, Isabel M. R. Duarte3, Humberto Varun4

1ISPTEC Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências, 2Universidade Metodista de Angola - 3 Universidade de Évora & GeoBioTec - 4 Universidade de Aveiro. Email: [email protected]

Referências bibliográficas:

Duarte, I., Rodrigues, C., Bonito, F.; Pinho, A. (2011), Caracterização do Comportamento Geomecânico de um Laterito do Huambo – Angola, in J. F. Silva Gomes, C. C. António, C. F. Afonso & A. S. Matos, eds., A Engenharia como alavanca para o Desenvolvimento e Sustentabilidade, Edi. INEGI (2011), pp. 673-674. [CD-ROM, Ref.CLME’2011_3109A, 11 pp.]. Carvalho, G.N.C. (2008), Estudo de soluções para uma escola em blocos de terra crua: Camabatela. Departamento de Engenharia Civil. Universidade de Aveiro. Torgal, F.P., Eires, R.M.G., Jalali, S. (2009), Construções em terra. Universidade do Minho, ed. TecMinho. Gráfica Vilaverdense - Artes Gráficas, Lda., pp. 110-112. Walker, P. (2000), Review and experimental comparison of erosion tests for earth blocks. In: Terra 2000, 8th International Conference on the study and conservation of earthen architecture. ICOMOS, Torquay, pp. 176-181.

1- INTRODUÇÃO

Em Angola, a construção em terra é uma herança histórica presente na cultura das populações. Existem inúmeras estruturas em pau-a-pique, taipa e BTC (Bloco de Terra Comprimida). O adobe é a técnica mais utilizada, principalmente pelas famílias de baixo rendimento. Face ao atual panorama de desenvolvimento do país, e considerando a possibilidade de integrar sistemas e materiais de construção tradicionais, que respeitem o ambiente e se integrem harmoniosamente no seu habitat natural, uma das opções alternativas na construção atual, consiste em retomar as soluções antigas e os materiais tradicionais, como a construção em adobe. O trabalho científico associado ao conhecimento ancestral pode melhorar e otimizar estas soluções tradicionais, dando resposta às exigências atuais de sustentabilidade social, económica e ambiental.

2- OBJETIVOS

3- MÉTODOS

A metodologia baseou-se na consulta de bibliografia disponível, na recolha de informação através de inquéritos e entrevistas aos Mestres nos locais das obras e aos Akulu (Fig. 1 e 2). Mestre é a designação dada, localmente, aos responsáveis da obra em construção que normalmente são indivíduos com maior experiência na prática de construção em adobe. Akulu é a designação local das entidades idóneas e líderes da comunidade (Anciãos e Chefes tradicionais). Os inquéritos e entrevistas foram feitos em forma de filmes, devido à maioria da população não saber ler nem escrever. Os filmes foram feitos em forma de questionário com perguntas bem definidas acompanhadas com visitas aos locais de obra, que permitiram obter dados referentes às técnicas, modo e tipo de construção. As questões focaram essencialmente: as matérias-primas usadas na construção; os processos de produção do adobe (misturas efetuadas, dimensões, período de produção, tempo e processo de secagem, moldagem, transporte e armazenamento), tipo de utensílios utilizados, argamassa das juntas e ligações, quantidade de água utilizada e reboco. Abordaram-se, igualmente, os aspetos gerais de construção, tais como, as dimensões das construções, tempo médio utilizado na edificação, o número usual de pessoas por equipa de trabalho, assim como, o tempo médio de vida das edificações feitas em adobe e respetivas patologias (Tabelas 1 e 2). Posteriormente, procedeu-se à realização de ensaios laboratoriais, de caraterização física dos solos utilizados (Tabela 3) e nos adobes produzidos com materiais e procedimentos locais, nomeadamente o ensaio para a avaliação da durabilidade e erodibilidade “Geelong Test” (NZS 4298, 1998), na Tabela 4.

6- CONCLUSÕES

Apresentar os resultados de um levantamento e caracterização da construção em terra crua na província do Huambo;

identificar os locais de colheita da matéria-prima utilizada na construção dos adobes;

determinar as propriedades físicas dos solos utilizados na construção dos adobes;

avaliar a resistência e durabilidade dos adobes fabricados com aqueles solos.

PRODUÇÃO DO ADOBE

Localidade Método de fabrico Dimensões Período de

produção

Tempo e

processo de

secagem

Moldes

Chinjenje

Misturar com uma

enxada e/ou pá solo,

com água e capim seco.

47x22x20

[cm] maio a julho 6-8 dias ao sol

Simples de

madeira

Calenga

Caála

Misturar com uma

enxada e/ou pá solo,

com água e capim

fresco.

40x20x20

[cm] abril a julho 3-4 dias ao sol

Simples de

madeira

Chianga

Kachiungo

Misturar com uma

enxada e/ou pá solo,

com água e capim seco.

40x20x20

[cm] maio

Ao sol num

máximo de 8 dias

Duplos de

madeira

Ndondo-

Huambo

Misturar com uma

enxada o solo com água

e capim seco.

30x20x20

[cm] junho a julho

Ao sol num

máximo de 15

dias

Duplos de

madeira

Lomanda

Huambo

Misturar o solo com

água e capim seco,

primeiro com uma

enxada e depois com os

pés.

40x20x20

[cm]

Tempo seco

junho 6-8 dias ao sol

Simples de

madeira

Catolo

Bailundo

Misturar com uma

enxada, o solo com

água e capim seco.

40x20x20

[cm] junho 8 dias ao sol

Duplos de

madeira

Mungo

Misturar com uma

enxada o solo com água

e capim seco.

40x20x20

[cm] maio 6-8 dias

Simples de

madeira

Tabela 1 - Síntese da informação recolhida nos inquéritos à população sobre a produção dos adobes.

Localidade

Método de construção

Material de

ligação

Tempo

médio de

construção

Fundações

(Caboco)

Tipos de

paredes Reboco Cobertura

Ext. Int.

Chinjenje

Argamassa

feita do

mesmo

solo do

adobe. Não

leva capim.

1 a 3

semanas

Sem

escavação.

Apenas um

alicerce de

1 a 3 fiadas

de adobe.

½ vez ½

vez

1-Apenas solo

(sem condições

financeiras).

2-Areia misturada

com cimento (com

condições

financeiras)

Ripas de

madeira de

eucalipto e

chapas de

zinco.

Calenga

Caála

Argamassa

de solo e

água. Não

leva capim.

3 dias

(menores)

5 dias

(maiores)

Escavação

com cerca

de 20 cm

de

profundidad

e,

preenchida

com pedras

ou adobe.

½ vez ½

vez

1-Apenas solo

(sem condições

financeiras).

2-Mistura de solo

com areia do rio

(com algumas

condições

financeiras).

3-Areia misturada

com cimento (com

condições

financeiras).

Ripas de

madeira,

chapas de zinco

e de losalite.

Chianga

Kachiungo

Argamassa

de solo e

água. Não

leva capim.

1 a 2

semanas

Em pedra e

alicerce. 1 vez

½

vez

Geralmente Areia

misturada com

cimento.

Ripas de

madeira,

chapas de

zinco, e raras

vezes, telhas de

cerâmica.

Ndondo

Huambo

Mistura de

solo, mais

superficial

relativamen

te ao do

adobe, com

água. Não

leva capim.

Depende do

nº pessoas

envolvidas e

do tamanho

da obra

Escavação

[50cm]

preenchida

com pedra.

Alicerce

com 50cm.

1 vez ½

vez

1-Apenas solo

(sem condições

financeiras).

2-Areia misturada

com cimento (com

condições

financeiras).

Ripas de

madeira de

eucalipto,

chapas de

zinco.

Lomanda

Huambo

Argamassa

feita do

mesmo

solo do

adobe e

água. Não

leva capim.

2 semanas

Tanto pode

ter

escavação

e/ou

alicerce

como não.

½ vez ½

vez Não tem.

Chapas de

zinco por cima

das ripas de

madeira de

eucalipto.

Catolo

Bailundo

Argamassa

feita do

mesmo

solo do

adobe. Não

leva capim

1 semana

Com

escavação.

Alicerce de

adobe ou

pedra.

½ vez ½

vez Não tem.

Chapas de

zinco apoiadas

em ripas de

madeira de

eucalipto.

Mungo

Argamassa

de solo e

água. Não

leva capim.

2 semanas

Sem

alicerce

nem

fundações.

½ vez ½

vez

Cimento e areia

quando existe.

Chapas de

zinco por cima

das ripas de

madeira de

eucalipto.

Tabela 2 - Síntese da informação recolhida nos inquéritos à população sobre o método de construção das habitações.

5 - RESULTADOS

O comportamento do solo nas Construções em Terra é função da quantidade das partículas de areia, silte, argila e da água presente neste solo (Torgal et al., 2009). Na Tabela 3 apresentam-se os resultados dos ensaios: análise granulométrica segundo a norma LNEC E239 (1970), determinação do W0 pela norma LNEC NP 84 (1965), limites de consistência pela norma LNEC NP 143 (1969), tendo sido determinado o IP, o EA segundo a norma LNEC E 199 (1967) e o γs segundo a norma LNEC E 15 (1953). De acordo com o Sistema Unificado de Classificação dos Solos (USCS), verificou-se que os solos ensaiados são essencialmente constituídos por areias siltosas.

Tipo de ensaio

Localidade

Chinjenje Calenga-

Caála

Chianga-

Kachiungo

Ndondo-

Huambo

Lomand

a-

Huambo

Catolo-

Bailundo Mungo

Gra

nulo

m. (

%)

< 4,75 mm 95,7 91,1 96,8 97,8 83,5 93,6 91,7

< 2,00 mm 81,2 88,4 89,8 86,4 66,1 81,2 81,4

< 0,425

mm 50,5 79,7 68,2 60,7 46,2 58,2 72,2

< 0,075

mm 22,3 49,1 30,4 30,8 16,5 15,7 41,3

W0 [%] 2,6 7,8 6,9 8,7 7,8 4,3 5,5

Ip [%] NP NP NP NP NP NP NP

γs [%] 2,64 2,46 2,57 2,64 2,68 2,69 2,74

EA [%] 33 20,9 24 36 29 39

Classif. USCS SM SM SM SM SM SM SM

Descrição

Areia

Siltosa,

acinzentada

Areia

Siltosa,

castanho

avermelhad

a

Areia

Siltosa,

castanho

amarelada

Areia

Siltosa,

acastanhad

a

Areia

Siltosa,

castanho

escuro

Areia

Siltosa,

castanho

escuro

Areia

Siltosa,

vermelho

escuro

Tabela 3 - Resultados dos ensaios de identificação e caracterização dos solos.

O teste de erosão pelo método de Geelong (“Geelong Test”) foi concebido especialmente para provetes de adobe (Walker, 2000). Segundo Torgal et al. (2009), os ensaios de durabilidade permitem estimar a profundidade de erosão sofrida pela parede de adobe durante uma vida útil de pelo menos 50 anos, que será o dobro da obtida no ensaio. Os resultados obtidos apresentam-se Tabela 4.

Tabela 4 - Resultados dos ensaios de erosão pelo método de Geelong.

Adobe Profundidade

do sulco [mm]

Profundidade

da água [cm] Amostra Local de

origem

1

Chinjenje

6 5,6

2 2 2

3 0 1

4 Calenga 1,2 4

5 Chianga 2 2,5

6 Lomanda 2 2,5

7 Catolo 3 4,5

8 Mungo 4 4

Média 2,525 3,263

Segundo os critérios indicados por Torgal et al. (2009), é possível inferir que as características físicas dos solos analisados não seriam as recomendadas para o fabrico de adobes (ver valores consistência na Tabela 3). No entanto, os resultados obtidos no ensaio Geelong, provaram que os adobes ensaiados possuem características aceitáveis (isto é, profundidade inferior a 15 mm) para a construção em terra, de acordo com a norma neozelandesa da NZS 4298 (1998). Pelas percentagens de finos encontradas nas amostras dos solos estudadas (Tabela 3) pode-se concluir que os solos ensaiados possuem alguma argila, porém os resultados dos ensaios de consistência classificam-nos como não plásticos (NP). Este resultado deve-se, provavelmente, ao facto destes solos serem essencialmente siltosos, com alguma argila pouco plástica, e considerável teor em matéria orgânica que pode mascarar a plasticidade dos solos. Por outro lado, a utilização de capim (seco ou fresco) no fabrico dos adobes, contraria a tendência para a retração ou friabilidade do solo, contribuindo assim para a melhoria da durabilidade dos adobes, como revelam os resultados do ensaio “Geelong Test” (Tabela 4). Esta investigação visa gerar conhecimento que incentive a utilização de materiais de construção amigos do ambiente e contribuir para as soluções construtivas com melhores características de desempenho, conforto, segurança, durabilidade e sustentabilidade.

Figura 1 - a) Akulu da comunidade da Lomanda, Huambo; b) Comunidade da Calenga, Caála.

Figura 2 – a); Adobes secos ao sol, Calenga - Huambo. b)Estoque de adobes; c) Mestre de obra

4- MATERIAIS

RESUMO A terra é um material de construção natural, abundante e ecologicamente vantajoso. As propriedades físico-químicas do solo possuem, de fato, um valor inestimável para a construção. Em Angola a utilizaçao do solo como material de construção esta amplamente difundida, devido as vantagens que este material apresenta, por ser de baixo costo, proximidade da materia prima a zona de construção, a facilidade de aplicação das tecnicas construtivas asociadas, existindo um numero consideravel de estruturas em adobe, que constitue-se como a tecnica construtiva mais difundida. Neste trabalho pretende-se avaliar, mediante a realização de ensaios laboratoriais, as propriedades dos solos tipicamente utilizados na produção dos adobes, na província do Huambo, bem como a durabilidade e erodibilidade dos adobes pelo método de Geelong.

Page 20: Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

Introdução A necessidade de se contar com cidades modernas e sistemas de infra - estruturas capazes de dar respostas aos variáveis problema das cidades, com o objectivo de melhorar a qualidade de vida das populações em muitos países africanos, tem sido a grande preocupação de muitos Governos, e isso não exclui Angola e, em particular, o Governo da província de Luanda. Nas últimas décadas, Luanda cresceu de 560.000 habitantes em 1974 para cerca de 6 milhões em 2007, segundo estimativas. Em 2014, no país se realizou o censo da população e habitação, cujos resultados serão conhecidos mais tarde. No entanto, considerando uma redução na taxa de crescimento a níveis moderados, devido a uma redução das migrações produtos de melhor nível sócio - econômico na capital e no resto do país, se estima que para o ano de 2025 a população na capital alcance valores da ordem de 13 milhões, o que, para o ranking mundial actual das cidades, catapultaria Luanda a uma das dez cidades mais populosas do mundo (Da Silva 2015). Da Silva 2014, estabelece como ponto de partida a aplicação de recursos para o processamento digital de senais e imagens na construção de modelos digitais de terreno, articulada a ferramentas de modelagem hidrológica e hidráulica, que atenda aos requisitos de concepção de desenho racional que se adapte as condições dos bairros da cidade de Luanda.

Objectivo O objectivo do trabalho visa acondicionar os MDT para serem utilizados nos processos de simulação hidrológico – hidráulica, fazendo uso de recursos para o processamento digital de sinais e imagens.

Considerações sobre os dados de partida O MDT, Podendo cumprir com os critérios de validação da qualidade estabelecida, com resolução espacial inicial de 10 m, tendo em conta a densidade de superfície pontos e que representava a sobreposição do ambiente construído sobre o relevo natural (Da Silva et al. 2014a). A Figura 1 (à esquerda) mostra o modelo digital do terreno e na mesma Figura (à direita) o resultado definitivo do MDT com as áreas construídas e superposição da rede viária.

Figura 1 Representação gráfica do MDT e os quarterões superpostos. Fonte Da Silva

2014

Considerações sobre o processamento de sinais e imagens

O estudo rigoroso das componentes de diferentes frequência de uma série temporal é feito no contexto do "Processamento de Sinais" e com base na teoria de sistemas lineares, as ferramentas de análise de Fourier. A maioria dos algoritmos de processamento de sinais incluem a concepção e realização de filtros. O processamento de sinal ocorre através da aplicação de uma operação matemática denominada "convolução", entre o sinal de entrada e o operador de filtro. A Figura 2 mostra um esquema de um processo de filtração, na mesma se pode observar como um sinal de entrada é transformado em um sinal de saída pela acção de filtro.

Figura 2 Esquema do processo de filtração. Fonte Da Silva 2015

Aplicação de recursos no processamento digital de sinais e imagens na construção de Modelos Digitais de Terreno

Considerações sobre o desenho de filtros O desenho de filtro geralmente compreende as etapas de especificações das propriedades desejadas (ideal) do sistema no domínio da frequência, aproximação das especificações usando um sistema causal (sem realimentação) discreta ao longo do tempo. Neste caso, nem sempre consegue-se alcançar características ideais. A Figura 3 mostra as características de amplitude de filtros passa baixa (a), passa-alto (b), passa-banda (c) e de rejeição (d), além da realização do sistema.

Figura 3 Características de amplitudes de filtros. Fonte: (Ingle and Proskis 1997)

Resultados e Discussão O processo de filtração a partir do MDT original com filtro de promediação equivalente aplicado varias vezes consecutivas, pode ser visto como mostra a Figura 4(a), o MDT original se representa no domínio do tempo, no mesmo se observa a presença de numerosas manchas associados a flutuações locais de alta frequência. Enquanto que na Figura 4(b), mostra o modelo representado no domínio da frequência, no qual se observa a presença de componentes de baixa frequência (na direcção do centro da Figura), média e alta são observadas nos bordos da Figura. Finalmente a Figura 5(a) mostra o MDT submetido a dez passos de suavização quando representado no domínio do tempo e se observa a ausência de manchas associados a flutuações locais de alta frequência e a perda de informação nos bordos do modelo e quando representado no domínio da frequência Figura 5(b), se observa a presença de componentes de frequências baixas e médias (cor vermelha para o centro da Figura) e a ausência de componentes de alta frequência (cor azul para os bordos da Figura). Figura 4 MDT no domínio do tempo e Frequência Figura 5 MDT suavizado Fonte: elaboração própria Fonte: elaboração própria

Conclusões A análise de Fourier e a seleção de filtros pré-definidos no software SURFER: passa baixa para suavizar a superfície do MDT (filtros curtos para maior eficiência computacional e reduzir a perda de informação nos bordes), bem concebidos e amplamente utilizados, permitem uma maior aproximação na analise dos processos de simulação hidrológico hidráulico nos bairros da cidade de Luanda.

Referencias principais Da Silva, D. D (2015). “Estrategia para el diseño de redes de drenaje pluvial, empleando la modelación matemática, para su aplicación en la ciudad de Luanda”. Facultad de Ingeniería Civil. La Habana, Cuba, Instituto Superior Politécnico José Antonio Echeverría, Cujae. Tesis Doctoral. Da Silva, D. D., et al. (2014a). Creación del modelo digital de elevaciones de una zona urbana para la simulación hidrológica. Ingeniería Hidráulica y Ambiental, versión ISSN 1815-591X. Vol. XXXV, No. 2: p. 123-137. La Habana, Cuba. Ingle, V. K. and J. G. Proakis (1997). Digital Signal Processing Using MATLAB V.4. Boston, USA, PWS Publishing Company.

Resumo No presente trabalho, se discute soluções com a aplicação de recursos para o processamento digital de sinais e imagens na construção de Modelos Digitais de Terreno, estabelecendo como ponto de partida, o resultados obtido na construção do modelo digital do terreno (MDT), com o objectivo de ser usado nos processos de simulação hidrológica e hidráulica, e que cumpra com requisitos de concepção de desenhos racional e que se adapta as condições dos bairros da cidade de Luanda. Considerando que no processo de analise do MDT, se conclui que os filtros passa baixa no processo de suavização dos MDT, permitem uma maior aproximação de resultados nos processos de simulação hidrológico hidráulico para os bairros da cidade de Luanda.

Autor: Divaldo Domingos da Silva, ISPTEC-Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências, Luanda - Angola. Email: [email protected] ; [email protected])

Page 21: Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

As Redes Metalogânicas e suas Aplicações.

Resumo Redes Metalorgânicas (do inglês Metal Organic Frameworks-MOFs) são híbridos inorgânico-orgânicos formados por iões ou clusters metálicos e por ligantes de natureza orgânica em ponte. Essa unidade metal-ligante se repete formando uma estrutura polimérica de complexos metálicos. Devido à sua grande estabilidade, estruturas cristalinas bem definidas, elevada especificidade na obtenção de diferentes compostos e ampla funcionalidade orgânica devido à escolha do ligante orgânico e ião metálico, esses materiais têm se destacado há alguns anos como uma importante interface entre a ciência de materiais e a química sintética.

Autor: Dr. Mario Juan Basterrechea Rey, ISPTEC-Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências, Luanda - Angola. Email: [email protected]

Exemplos de MOFs.(a) MOF-5 86, (b) HKUST91, (c) MIL-5357 y (d) ZIF-2088.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: - Luisa Marleny Rodríguez Albelo. Enrejados metal – orgánicos (MOFs) monometálicos, bimetálicos y polioxometálicos de ácido tereftálico e imidazol: Diseño, síntesis y caracterización. Teses de Doutor em Ciências Químicas. Tutores: Angel Rabdel Ruíz Salvador, Dewi W. Lewis, Mario Juan Basterrechea Rey. Faculdade de Química, Universidade de Havana, Cuba, 2010 - Paula Vera-Cruz,a Rubén A. Toscano, Jorge Balmaseda, Mario Basterrechea, et.al. Synthesis and crystal structure of three new cadmium tartrates with open frameworks. CrystEngComm, 2012,14, 8606-8614. - Paz, F. A. A.; Klinowski, J.; et.al. Ligand desing for functional metal-organic frameworks. Chemistry Society Reviews, 41, 1088-1110, 2012. - Yaghi, O. M.; Rowsell, J. L. C. Metal–organic frameworks: a new class of porous materials. Microporous and Mesoporous Materials, 73, 3–14, 2004. - Zhou, H; Long, J. R; Yaghi, O. M; C.Y. Introduction to Metal-organic frameworks. Chemical Reviews, 112, 673-674, 2012

Técnicas utilizadas para a síntese. •Síntese hidrotermal. A maioria dos trabalhos tem sido feitos com esta técnica. • Síntese solvotermal • Síntese hidrotermal assistida por Micro-Ondas • Síntese a temperatura ambiente. • Síntese bifásica. • Síntese com ultrasonido. •Síntese com difusão lenta dos reagentes.

Materiais porosos são de grande importância tecnológica e nos últimos anos têm sido aplicados no armazenamento e na separação de gases, tais como metano (CH4), dióxido de carbono (CO2) e hidrogênio (H2).

Os MOFs ou polímeros de coordenação são normalmente sintetizados a partir de umasolução de um sal metálico e de um ligante orgânico, a uma determinada razão molar.

Dentre os sólidos porosos mais promissores se destacam as MOF’s (do inglês Metal Organic Frameworks), as quais vêm ganhando bastante destaque, devido as suas excepcionais propriedades, principalmente sua grande versatilidade estrutural, a qual permite o controle de tamanho, forma e funcionalidade dos poros.

Estes materiais apresentam propriedades tanto da parte inorgânica quanto da orgânica , sendo em geral insolúveis e apresentando alta porosidade e elevadas áreas superficiais. Outra importante característica das redes metalorgânicas é a significativa variabilidade estrutural, a qual confere uma gama considerável de diferentes propriedades, fazendo destes materiais excelentes alternativas para o armazenamento de gases tais como hidrogénio, metano e dióxido de carbono, propriedades de catálise e magnéticas, separações moleculares tais como entrega e armazenamento de drogas, entre outras aplicações.

Synthesis and crystal structure of three new cadmium tartrates with open frameworks . Four metal–organic coordination polymers: {[Cd3(C4H4O6)3(H2O)]·H2OnI, {[Cd3(C4H3O6)2(H2O)2]·5.5H2OnII, {[Cd2(C4H4O6)2(H2O)]·3H2OnIII, and [Cd(C4H4O6)]nIV were obtained under hydrothermal conditions and characterized by IR spectroscopy and single crystal X-ray diffraction.

Paula Vera-Cruz,a Rubén A. Toscano, Jorge Balmaseda, Mario Basterrechea, et.al. Synthesis and crystal structure of three new cadmium tartrates with open frameworks. CrystEngComm, 2012,14, 8606-8614.

Unidades de Construção The structural and electronic changes due to ammine absorption are studied by X-ray diffraction and infrared spectroscopy. The stability of the compounds is followed employing thermal analysis.

Estrutura cristalina de [Mg2Zn(BDC)3(H2O)3].4DMF

Curva de ATG/DSC de [CoZn2(BDC)3(H2O)3].4DMF

Padrão de raios X [Mg2Zn(BDC)3(H2O)3].4DMF

Estruturas bimetálicas

Page 22: Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

A modelação é baseada na termodinâmica do

sistema. A implementação dos diversos constituintes

do respectivo modelo matemático, em

Matlab/Simulink, é desenvolvida de modo a que se

possam alterar vários parâmetros de funcionamento

do motor (cilindrada, pressão de injecção, etc.) e

os diversos processos encontram-se representados

em blocos.

A simulação tornou-se uma ferramenta importante para prever o comportamento dinâmico de um motor.

O desempenho cada vez superior dos computadores faz com que esta técnica seja atraente e económica.

As principais vantagens de um bom simulador são a rapidez de processamento, bem como uma boa

concordância entre os resultados reais e os simulados.

A principal desvantagem deste tipo de simulador reside no facto dos modelos serem concebidos para um

motor específico e terem que ser reavaliados para um tipo diferente de máquina térmica. Neste trabalho

apresenta-se uma simulação termodinâmica para motores a gasolina de 4 cilindros a 4 tempos.

O objetivo do trabalho é apresentar um modelo de simulação destinado a simular o comportamento

dinâmico do motor.

RESUMO

DESCRIÇÃO DO TRABALHO

CONCLUSÕES

Referências bibliográficas: • B. Castelo Branco, L. Moreira L e C. Guedes Soares C., (2004). “Simulação do Desempenho de um Motor Diesel Monocilíndrico a 4

Tempos”, em: As Actividades Marítimas e a Engenharia, C. Guedes Soares e V. Gonçalves de Brito (eds), Edições Salamandra, Lda,

Lisboa, pp. 381–394.

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• J. B. Heywood, (1988), Internal Combustion Engine Fundamentals, 1st Edition, McGraw-Hill, London.

• J. J. Moskwa, (1988), “Automotive Engine modeling for Real time Control”, PhD Thesis, Massachusetts Institute of Technology.

Existem várias referências que abordam este

tema, tentando cada vez mais melhorar a

precisão e conseguir uma melhor validação

do modelo. Uma das contribuições mais

importantes do trabalho é a validação do

modelo proposto através da obtenção de

dados reais obtidos experimentalmente.

O objectivo do trabalho é apresentar um modelo de simulação

destinado a simular o comportamento dinâmico de um motor a

gasolina de 4 tempos.

O modelo reproduzirá o desempenho do motor em qualquer

condição, possibilitando obter resultados do funcionamento do

mesmo para diferentes condições de operação.

O simulador permitirá não só a comparação de diferentes soluções

técnicas como também a optimização de uma determinada solução,

sendo uma ferramenta útil para dimensionamentos preliminares e

estudos teóricos.

MODELAÇÃO E SIMULAÇÃO DO

DESEMPENHO DE UM MOTOR A

GASOLINA DE 4 TEMPOS Aluno: Roberto Araújo

Orientador: Lúcia Moreira Curso: Engenharia Mecânica

Turma: EMC- 4M1

Page 23: Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIASAv. Luanda Sul, Rua Lateral Via S10, Talatona – Município de Belas, Luanda – Angola.

Elisabeth Miezi, Marlene Manuel, Domingos Santana, Minunsidi Carlos, Kátia Gabriel

INTRODUÇÃO

RESULTADOSMETODOLOGIAAnalisaram-se 6 marcas diferentes de água de mesa

A,B,C,D,E,F escolhidas aleatoriamente na área urbana de

Luanda. Foram utilizados métodos analíticos para a

determinação dos cloretos, dureza total, iões cálcio e sulfatos.

O pH foi medido com um pHmetro InoLab pH 720.

Figura 5: Determinação de sulfatos por precipitação.

Figura 2: Determinação de cloretos na água por titulação com nitrato de prata.

Figura 3: Determinação de iões cálcio por titulação com EDTA.

Figura 4: Determinação da dureza total por titulação com EDTA.

A preocupação com a qualidade da água é um dos motivos que levam grande parte da

população ao consumo de água proveniente de fontes minerais. A percepção de que a

ingestão desta água remete a um estilo de vida saudável tem aumentado seu consumo em

Angola e no mundo. Com o objectivo de estudar parâmetros físico-químicos da água

mineral comercializada na cidade de Luanda, avaliou-se sua conformidade em relação à

legislação vigente.

Tabela 1: Parâmetros físico-químicos das amostras de águasconsumidas em Luanda (nexperimental = 3)

CONCLUSÃO

Após a análise feita aos resultados obtidos, observou-se que a

água engarrafada e comercializada em Luanda cumpre

maioritariamente com os valores estipulados pela legislação,

pois alguns parâmetros, estiveram de acordo com os valores

previstos na lei. No entanto, informações sobre alguns

parâmetros químicos a ter em conta na água para consumo

não são especificadas no rótulo. Vê-se então, a necessidade

de se verificar os rótulos, uma vez que não provam a

neutralidade do produto.

A qualidade da água engarrafada apresentou considerável

vulnerabilidade físico-química principalmente em relação ao

pH, necessitando ser monitorada em todas as etapas,

nomeadamente produtiva e comercial.

REFERÊNCIAS

1. Diário da República - Decreto presidencial nº 261/11, de 6

de Outubro.

2. Lenzi, Ervim. Favero, Luzia. Luchese, Eduardo. Introdução à

química da água. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2012.

V. M. R* : valor máximo recomendado;

V. M. A* : valor máximo admissível;

V.R*: valor rotulado na garrafa (amostra);

V.E*: valor experimental.

Figura 6: Determinação do pH com o pHmetro, InoLab pH 720.

Figura 1: Águas engarrafadas e consumidas em Luanda.

Amostras Valores pH Cloretos

[mg/L]

Iões cálcio

[mg/L]

Iões

magnésio

[mg/L]

Sulfatos

[mg/L]

A V. E* 6.57 13.37 7.2 0.72 0.267

V. R* 6.5 - 7 13 10 - -

B V. E* 6.10 5.68 0.80 0.24 0.259

V. R* 6.7 1 0.5 0.5 1

C V. E* 6.09 15.62 10.82 1.2 0.071

V. R* 7.35 0.1 17.5 3.8 -

D V. E* 5.79 11.36 7.0 1.08 0.255

V. R* 6.6 - 5.3 1.5 15

E V. E* 6.82 9.23 6.8 1.25 0.125

V. R* 6.74 - 6.7 3.9 -

F V. E* 6.17 3.55 2.81 0.23 0.255

V. R* 7.24 5 2 0.1 5

V. M. R* 6.5 – 8.5 25 100 30 25

V. M. A* 9.5 - - 50 250

Page 24: Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

A determinação da massa molar de um composto químico é de extrema importância e constitui um

dado importante na análise prévia de amostras de composição desconhecidas. Actualmente, têm

sido utilizados métodos instrumentais de análise extremamente caros e pouco acessíveis para muitos

investigadores. Neste trabalho, apresenta-se uma metodologia simples porém, que fornece

resultados satisfatórios.

APLICAÇÃO DA EQUAÇÃO DOS GASES PARA

DETERMINAÇÃO DA MASSA MOLECULAR DE LÍQUIDOS

VOLÁTEIS Anabela Domingos, Rosa Fumuassuca, Minunsidi Carlos, Domingos Santana, Kátia Gabriel

Departamento de Engenharias e Tecnologias, Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências,

Av. Luanda Sul, Rua Lateral Via S10, Talatona – Município de Belas, Luanda – Angola

RESUMO

Os líquidos voláteis selecionados para este estudo

foram: acetona, éter etílico e metanol. A massa

molecular foi determinada por evaporação de

um líquido á temperatura e pressão constante, e

medindo o volume de vapor formado usando

uma seringa de gás devidamente calibrada.

Foram utilizadas duas equações teóricas para

melhor determinar o comportamento do gás

nomeadamente a equação dos gases ideais e a

equação de van der Waals.

Foi possível obter menor erro relativo em

relação ao valor verdadeiro, com a

equação de van der Waals. Dessa forma,

essa é a equação que melhor representa

o comportamento do vapor.

Apesar dos erros obtidos , a metodologia

aplicada neste estudo permite estimar a

massa molecular de líquidos voláteis que

constitui um dado importante na

identificação de amostras de

composição desconhecida.

1. AZEVEDO,Edmundo Gomes, Termodinâmica

Aplicada, 3ª Edição, Lisboa, Escolar Editora,

2011

2. ATKINS, Peter; DE PAULA, Julio, Físico-Química,

Vol.1, 9ª Edição, LTC, 2012.

Figura 1: Aparato experimental utilizado para a determinação

da massa molecular dos líquidos voláteis.

Equação 1: Determinação da

massa molecular a partir da

equação dos gases ideais.

Equação 2: Determinação da

massa molecular a partir da

equação de van der Waals.

Substância

Erro Experimental(%)

Equação dos

Gases Ideais

Equação de van

der Waals

Éter Etílico 9,9 8,08

Acetona 1,05 2,3

Metanol 29,27 27,99

Figura 2: Relação da Massa Molecular Ideal, Real e a da Literatura

Tabela 1: Erros Experimentais

METODOLOGIA RESULTADOS

REFERÊNCIAS

CONCLUSÃO

41,4

57,5

81,5

41 56,7

80,1

32

58

74,1

Metanol Acetona Éter-etílico

Massa Molecular(g/mol)- Equação dos Gases Ideais

Massa Molecular(g/mol)- Equação de van Der Waals

Massa Molecular (g/mol)- Literatura

Page 25: Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS

DE VINHOS CONSUMIDOS EM LUANDA

Andersia Ferreira, Drezina Afonso, Minunsidi Carlos, Domingos Santana, Kátia Gabriel

Departamento de Engenharias e Tecnologias, Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências, Av. Luanda Sul, Rua Lateral Via S10, Talatona – Município de Belas, Luanda – Angola.

RESUMO

METODOLOGIA

CONCLUSÕES

RESULTADOS

Vinul

Gaivota

Casal

Garcia

Casaleiro

Limites da

Legislação*

pH 2,99 3,48 3,50 3,61 2,99-3,99

Cinzas

(g/l) 6 5,5 N.D 12 ≥1,8

Densidade à

20ºC (kg/m3) 991,2 954,6 989,8 993,9 ≈1000

Viscosidade à

40ºC

(mm2/s)

0,976 0,985 1,033 1,021 ≈1

Acidez total (%) 0,487 0,45 0,585 0,427 0,975

A importância das bebidas alcoólicas na sociedade tem

vindo a aumentar ao longo dos anos, nomeadamente o

vinho que é hoje uma das bebidas mais consumidas no

mundo. Este facto resultou num aumento da produção e

importação de vinho, o que implica a necessidade de

um controlo de qualidade pela segurança alimentar.

Neste trabalho foram avaliadas as principais

características físico-químicas de vinhos tintos populares

na província de Luanda. Os resultados obtidos foram

comparados com os descritos pela legislação como pH,

teor de cinzas, acidez, teor de dióxido de enxofre livre e

total, viscosidade e densidade.

Palavras-chave: Vinho tinto, características físico-

químicas, Luanda.

As metodologias aplicadas neste estudo, foram

utilizadas com objectivo de determinar características de

qualidade para o consumo de vinhos de mesa. Foram

utilizadas quatro amostras de vinhos tintos consumidos em

Luanda.

Figura 6: Viscosímetro de Ubbelohd

Figura 2: Determinação de SO2 total

Figura 3: Teor de cinzas

Figura 4: Determinação do pH

•O teor de SO2 total e livre está dentro dos limites

estabelecidos pela legislação para algumas amostras.

•Existe uma grande porção de partículas dissolvidas

nos vinhos.

•As amostras analisadas, encontravam-se dentro dos

limites estabelecidos pela legislação Europeia.

•Contudo, deve haver um equilíbrio entre estes

parâmetros, pois é essencial para que um vinho possa

ser considerado de qualidade.

Figura 5: Determinação

da densidade pelo

método do picnómetro à 20ºC

N.D: não determinado; *Limites da Legislação Europeia

Figura 1: Amostras de vinho analisadas

REFERÊNCIAS 1. OLIVEIRA Luísa Costa, SOUZA SaraOliveira, MAMEDE

Maria Eugênia de Oliveira, Avaliação das

características físico-químicas e colorimétricas de

vinhos finos de duas principais regiões vinícolas do Brasil, Rev Inst Adolfo Lutz.; 70(2):158-67, 2011.

2. KILCAST, David (editor). Sensory analysis for food and

beverage quality control: a practical guide. Woodhead

Publishing Limited, UK: 2010.

0

40

80

120

160

Vinul Gaivota Casal

Garcia

Casaleiro

SO2total (mg/l)

SO2livre (mg/l)

SO2combinado (mg/l)

SO2total limite<150 mg/l

Figura 7: SO2 total, livre e combinado

Amostras Parâmetros

Tabela: Parâmetros físico-químicos das amostras de vinho.

Page 26: Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

ESTUDO DA ENTALPIA DE UMA REACÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO

Anatalísio Manuel, Gracinda Pimenta, Minunsidi Carlos, Domingos Santana, Kátia Gabriel

Departamento de Engenharias e Tecnologias, Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências,

Av. Luanda Sul, Rua Lateral Via S10, Talatona – Município de Belas, Luanda – Angola.

Neste trabalho descreve-se uma metodologia baseada na medição de temperatura durante a

neutralização de uma solução diluída de hidróxido de sódio com uma solução diluída de ácido

clorídrico para a determinação do calor (entalpia) de neutralização de reacções ácido-base. Por

outro lado, foi também investigada a relação linear existente entre o calor de neutralização e a

quantidade de substância. Os resultados deste estudo experimental foram discutidos.

RESUMO

METODOLOGIA

Figura 1: Aparato Experimental utilizado para a determinação da

Entalpia de Neutralização do Laboratório Profissionalizante.

Figura 2: Aparato Experimental utilizado para a determinação da

Entalpia de Neutralização do Laboratório de Base.

RESULTADOS

Método ∆HR(kJ/mol)

Exp.

∆HR(kJ/mol)

Lit. Erro (%)

1 -56,8

-57,7

0,1

2 -55,5 3,7

CONCLUSÃO REFERÊNCIAS 1. AZEVEDO, Edmundo Gomes,

Termodinâmica Aplicada, 3ª Edição, Lisboa,

Escolar Editora, 2011.

2. ATKINS, Peter; DE PAULA, Julio, Físico-

Química, Vol.1, 9ª Edição, LTC, 2012.

3. J.D. LEE, Química Inorgânica não Tão

Concisa, 5ª ed, Trad H. E.Toma et al., São

Paulo, Edgard Blucher Editora Ltda, 1996.

Tabela 1: Valores das entalpias de neutralização obtidos nas experiências.

A metodologia do presente trabalho baseou-

se na busca de resultados sobre o estudo da

Entalpia de Neutralização, através de dois

métodos calorimétricos que se diferenciam

pelo material de fabrico.

0 1 2 3 4 5 6

0 0,05 0,1 0,15

ΔH(kJ)

n (mol)

Figura 5: Entalpia de Neutralização em função da quantidade de substância

obtida pelo método no02.

0

5

10

15

20

25

30

35

0 5 10 15

Tem

pe

ratu

ra (

oC

)

Tempo (min)

Figura 4: Temperatura em função do

tempo durante a medição da

Entalpia da Reacção (método no2).

23

24

25

26

27

28

29

0 5 10 15

Tem

pe

ratu

ra (

ºC)

Tempo (min)

Figura 3: Temperatura em função do

tempo durante a medição da Entalpia

da Reacção (método no01).

A quantidade de calor (H) libertada no

processo de neutralização é dependente da

composição, nas condições de entropia (S),

pressão (P) e quantidade de substância

constantes (n).

O Método mais eficaz, foi o método nº01, pois o

sistema encontrava-se totalmente isolado,

impedindo trocas térmicas com o meio exterior,

dando assim um valor real da Entalpia de Neutralização mais próximo da literatura.

Método nº01

Método nº02

Page 27: Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

Pode desencadernar-se uma reação intermolecular a partir da reação entre duas moléculas de etanol com produção de éter, se a temperatura for

por volta de 140º. Mas se os mesmos reagentes são submetidos a uma temperatura controlada no intervalo de 170-180º a reação que ocorre é

intramolecular com só uma molécula de etanol e nessas condições produz- se eteno, sendo uma reacção endotérmica. É utilizado um ácido

inorgânico forte tal como H2SO4 ou H3PO4, como catalisador. A nossa experiência foi realizada com H2SO4.

Obtenção de eteno através da desidratação

de etanol. Josefina David Alvaro; Jessica Graciano Bartolomeo ; Martha Molina

Engenharia Química. Segundo ano.

Resumo O eteno é um importante hidrocarboneto, considerado um dos produtos mais importantes da indústria química, e alguns autores consideram-no que é o composto orgânico mais utilizado no mundo.

Tem muitas importantes aplicações na indústria, na agricultura e é usado como combustível. A sua estrutura química caracteriza-se por uma ligação dupla que confere-lhe reactividade química. A sua

síntese pode ser desenvolvida através da desidratação de etanol, usando ácido sulfúrico ou ácido fosfórico como catalisador a uma temperatura adequada para provocar uma reacção

intramolecular e obter-se eteno.Em outras condições os produtos podem ser outros. Neste trabalho explica-se o método, as condições necessárias e o mecanismo da reação. Apresenta-se também

algumas propriedades estructurais do eteno, aplicações na indústria química e as medidas de segurança a ter em conta no manuseio das substâncias utilizadas na sua síntese. Palavras-chave: eteno, desidratação, propriedades, medidas de segurança.

Introdução O eteno é o hidrocarboneto olefinico mas simples. É um gás incolor e inflamável. A dupla ligação da molécula etilénica permite o desenho de reações com heteroátomos como halogénios, oxigénio e

água para a produção de numerosos produtos. É a matéria-prima orgânica de maior consumo na indústria química, Sua elevada capacidade para formar cadeias carbonadas torna-o como a

principal matéria-prima da insdústria química sintética, na obtenção de polímeros: Ex: os conhecidos policloreto de vinilo (PVC), poliacrilonitrilo, (PAN), Politetrafloretoeteno (PTFE) e polietileno (PE), mas

também para combinar com outros plásticos para obter ou acrescentar determinadas propriedades (1). São inumeráveis os produtos plásticos que são elaborados a partir dos monómeros de eteno, dai

que a vida da sociedade actual seria difícil se desaparecera o eteno. Na agricultura aplica-se também amplamente na aceleração da amadurecimento das frutas. O volume de produção de eteno é

considerado um dos indicadores do nível de desenvolvimento petroquímico dos países no mundo (2). A desidratação catalítica de etanol como método de obtenção de eteno é conhecida desde o

século XIII, mas a sua aplicação industrial é mas recente; e só a partir da década de 70 do século passado que Pakistão, Brasil e Perú desenvolveram as suas próprias tecnologias.

Objetivos:

Caracterizar a síntese do eteno através do método de desidratação catalítica de etanol.

Aprofundar o conhecimento das aplicações na indústria sintética, como matéria-prima petroquímica

Materiais e Métodos O esquema mostrado na figura -1 representa a montagem do aparelho para a síntese de eteno.

No balão de 3 bocas de 250 mL coloca-se ebulidores e 30g do álcool; com o balão ajustado na estufa, o manta de aquecimento, será

adicionado gota a gota 2 volumes de ácido sulfúrico concentrado (60 mL), e controlado para que a temperatura atinja o valor no intervalo 170-

180ºC.

A reacção é um sistema em equilíbrio por isso é necessário a eliminação da água e de eteno a medida que são produzidos. O frasco de

lavagem captura a água formada mantendo a deslocação do equilíbrio para a formação de eteno mas também para garantir a pureza do gás. Colecta-se o gás produzido no tubo de ensaio mergulhado na cubeta onde é obtido por deslocamento da água.

Reagentes Volume Conc.

Etanol 30 mL 98%

H2SO4 60 mL Conc

Materiais

Suporte universal

Pinças universal móvel

Funill de separação de bico longo

Termómetro de 200º

Fonte de aquecimento

Conexões de vidro e borracha

Rolhas de 1 e 2 buraco

Frasco de lavagem

Tubos de ensaio

Tubo conta-gotas

Cubeta

Referências bibliográficas:

1-DENIZ, L. Desenvolvimento de Catalizadores nano e microestructuras para produção de bio-olefinas. Brasilia: UnB. Tesis doutoral.2014

2-Eteno, butadieno e propeno. http://pt.slideshare.net/yinbell/aplicaciones-y-usos-de-eteno-propeno-butadieno. Consultado: 2 de

Setembro de 2015

3-Marachwsky, et al.Apll. CatalB. Enviromental 2012; 123-124, 448

Conclusões: 1-O método de obtenção de eteno por desidratação de etanol é um método rápido e simples, além de económico do ponto de vista dos procedimentos experimentais e do equipamento necessário.

2- A Reação não é muito rápida tendo em conta que o etanol é um álcool primário e pode alcançar 95 % de rendimento.

3- É recomendável a continuação de estudo da síntese do eteno, tendo em conta sua importância petroquímica com vista a potencialidade de desenhos de tecnologias próprias em Angola.

Aproximadamente 13 minutos após a estufa ser ligada, a mistura de etanol com o ácido sulfúrico

começa a borbulhar e ganhar tons de acastanhado claro e depois de 10 minutos (após a fervura) uma

névoa começa a sair do balão e percorrer a conexão até o frasco de lavagem, e até o tubo de

ensaio onde também observa-se baixar o nível de água, demonstrando a presença de um gás

insolúvel nela. Este gás é transparente.

A reacção no meio ácido acontece no mecanismo

E1. A protanação do grupo hidroxilo converte-o

num bom grupo saliente; a eliminação de água do

álcool protonado gera um carbocatião que perde

um protão para obter o alceno. Sendo uma

reacção endotérmica é uma vantagem com

relação a controlo das condições de operação e

segurança, além das dificuldades próprias da catálise homogénea.

Resultados e discussão

A desidratação de etanol é uma reacçao de eliminação que pode

acontecer de duas maneiras dependendo das condições da recção.

Equação da Reacção

Mecanismo da Reaação

As mudanças observadas

correspondem-se com o

esperado de acordo com

análise feita nas condições

da reacção e com a literatura.

Figura 1: Montagem do aparelho para

a desidratação de etanol

Page 28: Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

USO DAS EQUAÇÕES DE ESTADO GENERALIZADA DE PITZER PARA AVALIAÇÃO TERMODINÂMICA DE GASES

Alfredo Muachia, Anatalísio Manuel, Jane Marques, Maria Lemos e A. A. C. Barros

Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC), Departamento de Engenharias e Tecnologias (DET), Avenida Luanda

Sul, Rua Lateral, S10.Talatona- Luanda, Angola.

As correlações generalizadas possibilitam calcular os parâmetros termodinâmicos, que levam em consideração as

propriedades críticas e reduzidas de cada gás além do fator acêntrico que considera o tamanho da molécula como

essencial no comportamento físico do gás. Foi, desenvolvido um programa computacional, em linguagem C++, utilizando

a equação generalizada de Pitzer, truncada no segundo e terceiro termos para avaliar o comportamento do fator de

compressibilidade (Z) em função da pressão para três diferentes gases. Os resultados mostram a dependência da pressão

e da temperatura do sistema, cujas forças de atração e repulsão são mais efetivas para sistemas com alta pressão.

Os resultados foram obtidos estão representados nas figuras abaixo que mostram a relação entre o Z, a pressão e

temperatura.

a) O Z dos gases apresenta forte dependência com a pressão e geralmente o seu comportamento depende do gás utilizado;

b) A dependência do Z com a pressão depende do ponto de truncamento da equação pois, para equação truncada no

segundo termo o comportamento do Z é linear e para o terceiro termo o comportamento é parabólico;

c) A temperatura do gás afeta diretamente o comportamento Z, geralmente, quanto maior a temperatura maiores as forças

de atração e repulsão;

d) O estudo possibilita maior compreensão dos fenómenos associados à relação PVT dos gases, comumente presentes nos

processos da indústria química e petroquímica.

1. Atkins Peter, de Paula Júlio, Físico-química, 8ª ed. Volume 1.

2. Smith, Ness Van, Abbott, Introdução à termodinâmica da Engenharia química, 7ª ed-Rio d Janeiro LTC 2007.

(a) (b)

Figura 1.Comportamento do Z em função da P para T de 498,15K (a: segundo coeficiente e b: terceiro coeficiente)

(a) (b)

(a) (b)

Figura 2. Comportamento do Z em função da P para T de 498,15K (a: etileno e b: Dióxido de carbono)

Figura 3. Comportamento do Z em função da P para três temperaturas diferentes (a: Dióxido de carbono e b: etileno)

Page 29: Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO TERMODINÂMICO DE GASES UTILIZANDO AS EQUAÇÕES DE ESTADO CÚBICO

Alício Gomes1, Gracinda Pimenta1, Pedro Manuel1 e A. A. C. Barros1

Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC), Departamento de Engenharias e Tecnologias (DET), Avenida Luanda Sul,

Rua Lateral, S10. Talatona-Luanda Sul, República de Angola.

RESUMO As equações de estado apresentam uma relação matemática entre as grandezas

termodinâmicas de estado e as funções de estado, pois descrevem o estado da matéria.

Este trabalho tem como objectivo o estudo de relações, tais como pressão, volume e

temperatura e estabelecer a relação com o factor de compressibilidade que considera

as forças de atracção e repulsão envolvidas em sistemas gasosos.

Foi desenvolvido um programa computacional usando a linguagem C++ e utilizado para

fazer a avaliação do comportamento do Z em função da pressão e temperatura do

sistema gasoso. Foram avaliados o comportamento dos seguintes gases: Cloro; Propileno;

Éter dietilíco. O programa possibilita usar as equações cúbicas de Van der Waals (Eq.1) e

Soave-Redlich-Kwong (Eq.2).

𝑃 =𝑅𝑇

𝑉−𝑏 −

𝑎

v2 (1) 𝑃 =𝑅𝑇

𝑉−𝑏 −

𝑎

𝑉 ( 𝑉 + 𝑏) (2)

RESULTADOS CONCLUSÕES

REFERÊNCIAS 1. PETER ATKINS, J. DE PAULA, Físico-Química; 9ª ed., vol 1; Editora LTC, 2012.

2. J. M. SMITH, H. C. VAN NESS, M. M. ABBOTT. Introdução à Termodinâmica da

Engenharia Química. Tradução da 7ªEd Americana. Eduardo Mach Queiroz,

Fernando Luiz Pellegrini Pessoa.- Rio de Janeiro: LTC, 2007.

Figura 1: Factor de compressibilidade em função da Pressão a 350K

(a: Equação de Van Der Waals, b: Soave-Redlich-Kwong.

Figura 2: Factor de compressibilidade em função da Pressão a 350K

usando as equações de Van Der Waals (VDW) e Soave-Redlich-

Kwong (SRK) para: Propileno (a) e cloro (b).

Figura 3: Factor de compressibilidade em função da pressão e da

temperatura para: a) Van Der Waals e b) Soave-Redlich-Kwong,

utilizando o gás propileno.

As equações de estado cúbico são úteis

para a determinação e análise do factor

de compressibilidade e para predizer o

comportamento de um gás real com

precisão para diferentes valores de

temperatura e pressão.

Verificou-se que todos os gases

apresentam características semelhantes

entre si, principalmente do ponto de vista

qualitativo.

A análise quantitativa mostra diferenças

significativas, com predominância nas

regiões de actuação das forças repulsivas

ou atractivas.

METODOLOGIA

Page 30: Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

A ideia é identificar a relação causal entre arrecadação de receitas fiscais pelo Estado, e o desempenho dos investimentos do

sector privado com a implementação da Reforma tributária.

. Assim, o presente trabalho tem como objectivo analisar os impactos da Reforma Tributária nos investimentos privados e na arrecadação de receitas do Estado em Angola durante o período de 2010-2015. Para isto, fazer uso da pesquisa bibliográfica,

documental e quantitativa. A ideia é identificar a relação causal entre arrecadação de receitas fiscais pelo Estado, e o desempenho dos investimentos do sector privado com a implementação da Reforma Tributaria.

Autor: Job Esteveão Título: O impacto da Reforma Tributária na Economia de Angola

(2010-2015)

As finanças públicas internacional vem sofrendo inúmeras transformações implicando não só uma maior operacionalidade das

finanças, mas também maior diversidade de operações a serem desenvolvidas pela actividade financeira procurando-se assim os

desafios de uma economia em mutação permanente. Entende-se que o sistema tributário exerce influência directa e indirecta sobre a

economia, podendo se tornar num instrumento incentivador do crescimento económico. Assim, o presente trabalho tem como

objectivo analisar os impactos da Reforma Tributária nos investimentos privados e na arrecadação de receitas do Estado em Angola

durante o período de 2010-2015. Para isto, fazer uso da pesquisa bibliográfica, documental e quantitativa. A ideia é identificar a

relação causal entre arrecadação de receitas fiscais pelo Estado, e o desempenho dos investimentos do sector privado com a

implementação da Reforma Tributaria.

RESUMO

Descrição do Trabalho

Conclusões

Referências bibliográficas:

AMARAL, Gilberto Luiz. Riscos e implicações da sonegação fiscal. Estudos do IBPT, Curitiba, out. 2001.

ALMEIDA, Nádia Cardoso de. O Sistema Financeiro Angolano: Uma análise ao Desenvolvimento dos Seguros (Tese de Mestrado

em Finanças) 2011.

AMED, Fernando José. História dos tributos no Brasil. São Paulo: Nobel. 2000.

BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito financeiro e tributário. 9ª ed. amp. atual. – São Paulo: Lejus, 2002.

BOUCHER, Hércules. Estudo da mais-valia no direito tributário brasileiro. Parte Geral. São Paulo: Freitas Bastos, 1964.

BRUE, Stanley L. História do Pensamento Económico. CEANGAGE Learning, 2011.

FEIJÓ, Ricardo. História do Pensamento Económico. Editora Atlas S.A., São Paulo, 2007.

FERNANDO, Rezende, Finanças publica (são Paulo, atlas, 1980)

GIACOMONI, James. Orçamento Público.16. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

GIAMBIAGI, F; ALÉM, A. C., Finanças públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

HEIN, André Fernando e PAETZOLD, Márcio Dorinel Hermes. Planejamento tributário com ênfase em tributos federais. São

Paulo: Editora Marechal Cândido Rondon, 2003.

LOPREATO. F. L. C. O Papel da Política Fiscal: um exame da visão convencional Texto para Discussão n. 119. Instituto de

Economia - Unicamp. Campinas, fevereiro de

Principais sites consultados

Ministério das Finanças http://www.minfin.gv.ao/docs/dspsintesegeraloge2015.htm

O presente trabalho tem como objectivo analisar os impactos da Reforma Tributária nos investimentos privados e na

arrecadação de receitas do Estado em Angola durante o período de 2010-2015. Para isto, o presente trabalho tem como seus

objectivos específicos: Estudar a essência do Sistema Tributário; Caracterização do Sistema Tributário Angolano; Analisar os

factores que levaram a implementação da Reforma tributária; Analisar os impactos da Reforma Tributária nos investimentos

privados e na arrecadação de receitas do Estado. Para responder os objectivos específicos será necessário utilizar uma

pesquisa bibliográfica, documental e quantitativa.

O capítulo 1 traz síntese histórica da essência do tributo e a relação com o Estado, posteriormente uma breve introdução sobre

os modelos de sistema tributário e as características de um bom sistema fiscal.

O capitulo 2 apresenta síntese histórica do sistema fiscal Angolano, por meio de analise de três períodos principais, e o

crescimento do sector privado neste período.

O capitulo 3 tenta analisar os principais factores que levaram a implementação da Reforma Tributaria, a relação entre o

sistema fiscal Angolano e demais países, bem como, evolução económica e o sistema fiscal.

O capitulo 4 considera os principais tópicos do trabalho, apresenta uma descrição em torno da RT e arrecadação de receitas

pelo Estado e seu impacto nos investimentos privados.

Page 31: Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

Conclusões

É possível afirmar que as relações sino-angolana trazem benefícios a ambas as partes. Por um lado, a China obtém o petróleo necessário para a

sustentação de seu crescimento econômico. Por outro, Angola recebe empréstimos que são aplicados para melhorar as suas infra-estrutura.

Porém, cabe aqui ressaltar que apesar de benéfico, esse relacionamento é assimétrico, uma vez que os desafios enfrentados por Angola para o seu

desenvolvimento são muito maiores que os da China.

O modelo de cooperação adotado em Angola beneficia muito mais a economia chinesa. Este modelo também fornece as condições para que as

empresas construtoras chinesas se instalem em Angola, resultando em uma maior empregabilidade da mão-de-obra e matéria-prima chinesa em

detrimento da angolana.

Portanto, para uma maior simetria na relação entre esses dois países, é necessário que Angola adote uma postura mais firme diante do seu

relacionamento com a China. No entanto, a atraente oferta chinesa de empréstimos sem condicionalidades e com juros baixos, torna difícil essa

mudança de posição por parte de Angola.

AUTOR: Francisco Luis Neto ESTUDANTE: 20120446

TEMA: As relações económicas sino-angolana: contribuição para o

desenvolvimento socioeconómico de Angola (2002-2014)

Resumo: Angola, actualmente, tem intensificando relações económicas com muitos países a nivel mundial. As relações economicas entre

Angola e a China estão cada vez mais intensas, assim sendo, o objetivo desta pesquisa é identificar as contribuições das relações económicas

sino-angolana e seus impactos no desenvolvimento sócioeconomico no periodo de 2002-2014. A motivação para o desenvolvimento desta

pesquisa deve-se o interesse em estudar as relações sino angolana, procurando identificar deste modo quais as contribuicoes destas para o

desenvolvimento sócioeconomico deAngola. Para tal, será aplicada pesquisa descritiva, documental e bibiliografica e de modo a auferir os

beneficios e/ou vantagens advindo desta relação.

Descrição do Trabalho O comércio Internacional regista as relações económicas, isto é, entradas e saidas das mercadorias, serviços, rendimentos e capitais entre uma

nação e o resto do mundo.

A partir dos anos 2000, por iniciativa de Jiang Zemin, foi institucionalizado o FOCAC (Forúm de cooperação Àfrica e China). Um novo plano

de acção que traça as directrizes, objectivos e planos de cooperação em diversas áreas. A China, no final de 2001, integrou a OMC

(Organização Mundial do Comércio). Após 14 anos de negociações, ficou a beneficiar dos privilégios resultantes desta união mas, como

contrapartida, tem de cumprir os princípios traçados por esta organização. Em 2002 , depois da guerra civil em Angola, o Governo chinês e o

governo angolano assinaram alguns acordos, de modos a China atuar em Angola em alguns sectores. O novo e actual presidente - Hu Jintao -

anunciou a existencia de um fundo em dolar como incentivos ao investimento, de empresas chinesas em Angola, o que contribuiu para que o

sector da construção, agricultura, turismo e tratamento médico. Nos fundos disponibilizado pelo governo envolvia emprestímos com juros sem

condicionalidades. Em contrapartida, Angola exporta ou paga em petróleo e outras matérias-primas.

ALVES, André Gustavo Miranda Pineli. Os interesses econômicos da China na África.

Boletim de Economia e Política Internacional. São Paulo, n.1, p.25-31, 2010.

ANTUNES, Luciene. A terra prometida dos chineses. Portal Exame, 2008. Disponível em:

<http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0923/mundo/m0164633.html>.

Acesso em: 21 maio 2010.

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Santa Catarina.. FLORIANÓPOLIS.

CARMO,CATARINA RAMINHOS (2013). Dissertação para a obtenção do titulo de Mestre em desenvolvimento e cooperação

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Angola.LISBOA

CARVALHO,Maria Auxilidora de ;Silva,César Roberto Leite da.Economia Internacional. 2.edição;São Paulo : Saraiva, 2003.

DOMÍNGUEZ, J.I. (1992). “Pipsqueak Power: The Centrality and Anomaly of

Cuba”. In: T.G. Weiss & J.G. Blight (eds.), The Suffering Grass. Superpowers. Boulder: Lynne Rienner, pp. 57-78.

FRANCISCO,Alberto (2013) .Dissertação para a obtenção do título de Mestre em Relações Internacionais. Área de concentração:

Política Internacional e Comparada. BRASÍLIA

HUGON, Paul. História das Doutrinas Econômicas. São Paulo : Atlas, 1988.

Page 32: Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

Construção Participativa de Indicadores de Sustentabilidade para

Suporte de Tomada de Decisão sobre a Qualidade de Vida nas

Comunidades em Luanda: Estudo de Caso na Centralidade do Kilamba Autor : Augusto Paulo José

O termo sustentabilidade desde o seu surgimento, na década de 70, tem sido confundido como um mero

conceito ecológico e, actualmente, as organizações adotam-no com o objectivo de atender às

responsabilidades sociais e legislaões ambientais. As actividades de produção industrial e domésticas

desenvolvidas sem a preocupação ambiental, geralmente, colaboram para poluição do ar, das águas e

solos, influenciando as mudanças climáticas, geração de tóxicos sólidos e outros impactos negativos à

natureza. Por esta razão, se usam indicadores de sustentabilidade como ferramentas para análise dos

processos produtivos, bem como meio de monitoramento e comunicação para as práticas rumo ao

desenvolvimento sustentável. Esta pesquisa realizou-se na Centralidade do Kilamba, bairro que passou a ser

habitado desde 2012 por cidadãos que saíram de vários pontos da Província Capital, e alí está a se formar

uma nova comunidade com padrões de produção e consumo semelhantes, atendendo os hábitos de

consumo das localidades de suas origens. Assim, torna-se fundamental manter essas comunidades

sustentáveis, através da comunicação de modos de produção, gestão e consumo que garantam as suas

qualidades de vida.

RESUMO

Procedimentos da Pesquisa

Aspirações de Resultados

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

• BARBOSA, Gisele Silva. O desafio do desenvolvimento sustentável. Visões, 4ª Ed, Rio de Janeiro, v. 1, nº 4, 11p, Jan/Jun. 2008.

• BELLEN, Hans Michael Van. Indicadores de Sustentabilidade: uma análise comparativa. 2002. 235p. Tese (Engenharia de Produção) – Universidade

Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Nov. 2002.

• CALLADO, Aldo Leonardo Cunha. Modelo de mensuração de sustentabilidade empresarial: uma aplicação em vinícolas localizadas na Serra

Gaúcha. 2010. 215 f. Tese (Agronegócios) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.

• RABELO, Laudemira Silva e LIMA, Patrícia Verónica P. Sales. Indicadores de Sustentabilidade: a possibilidade de mensuração do desenvolvimento

sustentável. Rede, Fortaleza, v. 1, nº 1, p. 55-76, Dez. 2007.

1ª Fase – Visita de Campo

2ª Fase – Const. de Inquérito

3ª Fase – Apl. de Inquérito

4ª Fase – Selecção de

Indicadores

Aqui o pesquisador terá de

visitar a comunidade em

estudo, para que, por via

da observação, seja

possível fazer a

carecterização do local,

relevando aspectos

ambientais, sociais e

económicos.

Na sequência, baseado na

observação feita na fase

anterior, será construído um

Inquérido para ser aplicado

junto dos moradores, para se

saber das suas práticas rumo

ao Desenvolvimento

Sustentável e a melhoria da

Qualidade de Vida.

Tendo o Inquérito

construído é chegado a

hora de aplicá-lo aos

moradores. Com o

Inquérito será possível saber

quê variáveis consideram

mais importantes para se

caminhar rumo ao

Desenvolvimento

Sustentável.

Por final, através dos dados

obtidos com a aplicação de

inquérito será seleccionado

uma série de variáveis,

enquadras no Tripé da

Sustentabilidade, que

poderão servir como

ferramenta, para os

Tomadores de Decisão, de

modo a atingirem ou até

mesmo superarem as

expectativas da População.

Page 33: Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências

Com essa pesquisa pretende-se saber se o processo de desindustrialização da economia Angolana foi originado pelo

fenômeno denominado “doença holandesa” de modo que à sobreapreciação permanente da taxa de câmbio

resultante das exportações do petróleo, promoveu assim, a transferência de recursos de outros sectores para o

desenvolvimento do sector mais competitivo, no caso o sector petrolífero, visto que, o mesmo é o responsável pela

entrada de maiores divisas no país, ou se o processo de desindustrialização de Angola, não somente foi provocado pela

“doença holandesa” mas através de uma combinação de factores que inclui a guerra e a ausência de mão-de-obra

qualificada.

Tema: O Processo de Desindustrialização da Economia Angolana (1975-2014) Autor: Jac kson Correia, ISPTEC-Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências, Luanda - Angola.

O início da década de 60 trouxe importantes transformações à economia angolana, sendo que até meados

da década de 70, Angola percorreu as adversidades da primeira experiência significativa de industrialização.

No ano de 1961, verificou-se uma viragem na política colonial portuguesa especialmente no que se refere a

Angola, dessa forma, o pacto colonial tradicionalmente aplicado pelo colonialismo português, foi substituído

por uma política desenvolvimentista. Esta política marca a passagem do antigo “Pacto colonial” (onde

Angola é simplesmente fornecedora de matérias-primas e economia de exploração da metrópole) a um

novo “Pacto colonial” que a industrialização de Angola era, paradoxalmente (pelo menos na aparência), a

condição básica. Actualmente, passado 40 anos após a Independência do país, o parque industrial de

angola é quase que inexistente sendo que, não possui um peso significante no Produto Interno Bruto, ou seja

há uma reduzida participação do emprego industrial no emprego total do país e ao mesmo tempo à

economia angolana tornou-se dependente do sector petrolífero.

RESUMO

Descrição do Trabalho

Conclusões Esperadas

Referências bibliográficas

CARVALHO, David Ferreira; CARVALHO, André Cutrim. Desindustrialização e reprimarização da economia brasileira contemporânea num contexto de

crise financeira global: conceitos e evidências. [S.l.: s.n.], 2011.

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OREIRO, José Luís; FEIJÓ, Carmem A. Desindustrialização: Conceitos, efeitos e o caso brasileiro. Revista de Economia Política, vol. 30, nº 2 (118), pp. 219-

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PEREIRA, Luiz Carlos Bresser; MARCONI, Nelson; OREIRO, José Luís. Doença holandesa. [S.l.: s.n.], 2008.

PERES, José Carlos Prado. A desindustrialização e a reprimarização da economia no processo de desenvolvimento brasileiro: Uma nova realidade ou

um processo de adaptação? Rio de Janeiro, [s.n.], 2013.

PINHEIRO, Vinícius. Modelos de desenvolvimento e políticas sociais na América Latina em uma perspectiva histórica. [S.l.: s.n.], 1995.

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SOUZA, Nali de Jesus. Desenvolvimento Econômico.: Ed, 5º. São Paulo, Atlas, 2005.

VERÍSSIMO, Michele Polline; XAVIER, Clésio Lourenço. Tipos de commodities, taxa de câmbio e crescimento econômico: Evidências da maldição dos

recursos naturais para o Brasil. [S.l.: s.n.], 2011.

Por outro, ao mesmo tempo que o sector industrial passou a

perder a participação na produção do país, A economia

nacional passou a depender das exportações do sector

petrolífero nos últimos anos.

A desindustrialização refere-se a uma perda de

participação da indústria na produção total do país. Esta

pesquisa tem como objectivo geral saber quais são os

factores que levaram a desindustrialização da economia

angolana.