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Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Escola Superior Agrária de Ponte de Lima
Relatório de Concretização do Processo de Bolonha
Ano lectivo 2009/2010
Curso de Licenciatura em Biotecnologia
1
Índice I. Enquadramento…………………………………………………………………………….………………2
II. Objectivos………………………………………………………………………………………….….…….3
III. Metodologia…………………………………………………………………………………………………3
IV. Resultados…………………………………………………………………………………………………..3
2
I. ENQUADRAMENTO
O IPVC é uma instituição de Ensino Superior Público, criado pelo Decreto-Lei nº 380/80, de 16 de
Agosto. É uma pessoa colectiva de direito público, dotada de autonomia estatutária, administrativa,
financeira e patrimonial tendo os seus estatutos sido homologados pelo Despacho Normativo nº
23/95, de 9 de Maio. Integra 6 unidades orgânicas orientadas para projectos de ensino – as Escolas
Superiores de Educação (ESE), Escola Superior Agrária (ESA), Escola Superior de Tecnologia
e Gestão (ESTG), Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE) e Escola Superior de
Enfermagem (ESENF) – e os Serviços de Acção Social, vocacionado para a prestação de serviços
sociais aos estudantes, cabendo ao Instituto assegurar a coordenação institucional das actividades
de gestão de pessoal, patrimonial, administrativa, financeira, planeamento global e apoio técnico.
Tem o Instituto como missão criar e gerir conhecimento e cultura, através de processos de formação
e de investigação e de transferência de tecnologia, de qualidade, acreditados, em interacção com o
tecido social. Para tal vem a construir um novo modelo organizacional centrado no estudante e
assente na optimização de recursos e no desenvolvimento humano. Como valores elege
prioritariamente, a qualidade, a inovação, o espírito de pertença, o sentido crítico, a cidadania, a
solidariedade e a multiculturalidade.
O IPVC promove uma formação integral dos estudantes, em conhecimentos, valores e competências
incentivadora da auto-aprendizagem e do empreendedorismo. Dispõe de uma oferta formativa e
processos de I+D+i diversificados, inovadores e proactivos, que respondem aos desafios
contemporâneos. O estudante é a referência central do seu modelo organizacional e dispõe, ainda,
de um Sistema de Gestão de Desenvolvimento Humano o qual, promovendo as pessoas, integra-as
na sua missão. Dispõe de uma estrutura que configura um todo-único, coeso, construído de recursos
e competências, organizado por áreas de actividade, e dispõe de um sistema de direcção estratégica
e de qualidade ágeis, que distribuem recursos de modo orientado e eficiente face aos seus objectivos
estratégicos e à sua missão.
Uma nova realidade emerge no Ensino Superior, fruto de diferentes factores como a massificação, a
globalização e a internacionalização, o advento das novas tecnologias e, particularmente, de
estratégias comuns como as observadas na Declaração de Bolonha (1999), reforçada por políticas de
gestão de qualidade (Declaração de Dubrovnick, 2002) e consubstanciada em diferentes resoluções
emanadas da União Europeia, bem vincadas na Estratégia de Lisboa (2000).
O enquadramento legislativo desta mudança de paradigma (DL nº 42/2005 de 22 de Fevereiro; DL nº
74/2006 de 24 de Março; DL nº 107/2008 de 25 de Junho), incorpora o compromisso nacional da
adequação ao novo modelo de Bolonha de todos os ciclos de estudo (até 2009/2010) e implica,
segundo o art.º 66º-A do DL nº 76/2006, evidenciar políticas e estratégias, bem como resultados,
tendo em vista a concretização dos objectivos inerentes ao referido Processo de Bolonha. É, neste
pressuposto, que se apresenta o relatório do curso de Licenciatura em Biotecnologia da Escola
Superior de Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.
3
A crescente procura de cursos de biotecnologia por parte dos jovens que ingressam no ensino
superior, a adequação da formação do corpo docente, assim como dos recursos materiais às
exigências científicas e pedagógicas e à qualidade do ensino, justificaram a criação do Curso de
Licenciatura em Biotecnologia na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo
(ESA-IPVC), com início no ano lectivo de 2006/2007. A Portaria 714A/2006, de 14 de Julho autoriza a
ESA-IPVC a conferir o grau de licenciado em Biotecnologia. As áreas científicas e o plano de estudos
do referido curso foram aprovados pela Portaria 1431/2007, de 2 de Novembro.
II. OBJECTIVOS
O presente documento tem como objectivo assegurar a conformidade com o Decreto-Lei nº 107/2008,
de 25 de Junho de 2008, nos termos do artigo 66º-A, mediante a elaboração de um relatório referente
à concretização do processo de Bolonha no que diz respeito ao 1º Ciclo em Biotecnologia da ESA-
IPVC.
É importante salientar que este Relatório de Acompanhamento do Processo de Bolonha, relativo ao
ano lectivo de 2009/2010, se refere ao quarto ano de funcionamento deste curso de Licenciatura da
ESA-IPVC, contemplando, pela segunda vez, uma análise à globalidade do plano de estudos do
referido curso.
III. METODOLOGIA
O presente relatório foi elaborado com base nas seguintes fontes de informação:
i) Dados publicados pela Direcção-Geral do Ensino Superior relativos ao CNAES;
ii) Dados fornecidos pelos Serviços Académicos relativos ao nº de inscrições no curso, estatuto de
frequência, avaliações e classificações;
iii) Relatório de avaliação da adequação dos ECTS (estudantes e docentes) atribuídos às Unidades
Curriculares dos Cursos da Escola Superior Agrária, através de inquéritos realizados;
iv) Planos de unidades curriculares;
v) Relatório de Balanço da Qualidade da ESA-IPVC, de 2010;
vi) Relatório de auto-avaliação da Escola Superior Agrária do IPVC relativo ao ano lectivo de
2009/2010.
IV. RESULTADOS
4.1 – Estrutura curricular e plano de estudos O plano de estudos do curso de licenciatura em Biotecnologia inclui 26 unidades curriculares e um
estágio/projecto individual. No ano lectivo 2009/2010, o plano de estudos da Licenciatura em
Biotecnologia da ESA-IPVC sofreu uma alteração, consubstanciada, principalmente no aumento do nº
4
de horas de aulas práticas de unidades curriculares estruturantes do curso, redução do nº de aulas de
orientação tutória, conforme se apresenta no Quadro 1.2.
Além disso, foram também efectuadas alterações ao nível das unidades curriculares de opção, que
permitem conferir ao estudante a possibilidade de optar entre percursos formativos alternativos,
segundo as linhas de orientação do Modelo de Bolonha. Assim, o plano de estudos passa a incluir: i)
a unidade curricular de Ciências do Solo no 2º semestre do 1º ano, como UC optativa, podendo os
alunos, em alternativa, optar pela inscrição numa UC das Opções do Grupo I (Quadro 1.2); ii) a
unidade curricular de Tecnologias de Informação Geográfica no 2º semestre do 3º ano, como UC
optativa, podendo os alunos, em alternativa, optar pela inscrição numa UC das Opções do Grupo II
(Quadro 1.2); e iii) as UCs Biotecnologia alimentar e Biotecnologia ambiental como unidades
curriculares obrigatórias. A proposta decorre de: i) análises efectuadas aos resultados dos inquéritos
realizados por unidade curricular aos alunos (que apontam para o reforço das horas práticas) e aos
docentes (que sugerem mudanças pontuais nas UC´s que são Responsáveis); ii) da elaboração e
aprovação dos Relatórios de Adequação de Curso ao Processo de Bolonha (que indicam para uma
revisão da carga e funcionamento das aulas tutórias); iii) de fundamentos de natureza científico-
pedagógica que remetem para um maior peso de carga teórica nas unidades curriculares das
ciências de base, reforçando o peso das aulas práticas nas UC´s de natureza estruturante e aplicada;
iv) das orientações da Presidência do IPVC e do Conselho Directivo da ESA que indicam 16 semanas
de aulas/semestre e que a carga horária de contacto, excepto tutórias, não deve exceder 24 a 25
horas semanais; v) análise das preferências dos alunos, nos anos lectivos anteriores, relativamente
às unidades curriculares de opção e avaliação da sua relevância em termos de competências
técnicas e científicas que poderão conferir ao licenciado em Biotecnologia.
5
No Quadro 1.1 apresentam-se as áreas científicas e o nº de créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau ou diploma.
QUADRO 1.1 - Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau ou diploma
ÁREA CIENTÍFICA SIGLA CRÉDITOS
OBRIGATÓRIOS OPTATIVOS (1)
Ciências Exactas CE 12 0
Ciências Sociais CS 9 0
Ciências Naturais CN 42 12
Ciências Económicas e Empresariais CEE 0 5
Ciências de Engenharia ENG 18 6
Ciências Agrárias AGR 12 18
Ciências Biotecnológicas CBT 68 0
Ciências Ambientais AMB 0 22
Ciências Alimentares ALI 6 0
TOTAL 168 12
(1) Número de créditos das áreas científicas optativas, necessários para a obtenção do grau ou diploma.
No Quadro 1.2 apresenta-se o plano de estudos.
6
QUADRO 1.2 – Plano curricular
1º Ano / 1º semestre
UNIDADES CURRICULARES ÁREA
CIENTÍFICA TIPO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) CRÉDITOS
OBSERVAÇÕES
TOTAL CONTACTO
Matemática CE Semestral 162 T: 32; PL: 32;
TP: 32; OT: 16 6
Biologia Celular e Molecular CN Semestral 162 T: 32; PL: 32;
OT: 16 6
Química CN Semestral 162 T: 16; PL: 48;
OT: 16 6
Bioquímica CN Semestral 162 T: 32; PL: 32;
OT: 16 6
Introdução à Biotecnologia CBT Semestral 162 T: 16; PL: 26; OT: 16; S: 16;
O: 6 6
1º Ano / 2º semestre
UNIDADES CURRICULARES ÁREA
CIENTÍFICA TIPO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) CRÉDITOS
OBSERVAÇÕES
TOTAL CONTACTO
Fisiologia Animal e Vegetal CN Semestral 162 T: 32; PL: 48;
OT: 16 6
Genética Clássica e Molecular CN Semestral 162 T: 32; PL: 38: OT: 16; S: 10
6
Microbiologia CN Semestral 162 T: 32; PL: 32;
OT: 16 6
Produção Agrícola AGR Semestral 162 TP: 32; TC: 24;
OT: 16; O: 8 6
Ciências do Solo CN Semestral 162 T: 32; PL; 32;
TC: 16; OT: 16 6 Optativa (1)
(1) Escolha entre opções do grupo I
7
2º Ano / 1º semestre
UNIDADES CURRICULARES ÁREA
CIENTÍFICA TIPO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) CRÉDITOS
OBSERVAÇÕES
TOTAL CONTACTO
Cultura de Tecidos CBT Semestral 162 T: 16; PL: 43; OT: 16; O: 5
6
Estatística e Delineamento Experimental CE Semestral 162 PL: 48: TP: 32;
OT: 16 6
Tecnologia Enzimática CBT Semestral 135 T: 16; PL: 48;
OT: 16 5
Engenharia Genética ENG Semestral 189 T: 16; PL: 64;
OT: 16; S: 8; O: 8
7
Economia e Gestão CEE Semestral 162 T: 16; TP: 42;
OT: 16; S: 6
6
2º Ano / 2º semestre
UNIDADES CURRICULARES ÁREA
CIENTÍFICA TIPO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) CRÉDITOS
OBSERVAÇÕES
TOTAL CONTACTO
Biotecnologia Agrícola CBT Semestral 162 T: 16; PL: 48; OT: 16; O: 16
6
Ecologia CN Semestral 162 T: 32; PL: 28; 6
Melhoramento e Recursos Genéticos AGR Semestral 162 T: 16; PL: 26;
OT: 16; S: 6; O: 16
6
Processos de Separação ENG Semestral 162 T: 16; PL: 60; OT: 16; S: 4
6
Modelação de Processos ENG Semestral 162 T: 16; PL: 54; OT: 16; O: 10
6
8
3º Ano / 1º semestre
UNIDADES CURRICULARES ÁREA
CIENTÍFICA TIPO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) CRÉDITOS
OBSERVAÇÕES
TOTAL CONTACTO
Projecto Integrado CBT Semestral 162 PL: 80; OT: 32; 6
Biotecnologia Ambiental CBT Semestral 324 T: 32; PL: 98;
OT: 32; S: 4; O: 10
12
Biotecnologia Alimentar CBT Semestral 324 T: 32; PL: 98;
OT: 32; S: 4; O: 10
12
3º Ano / 2º semestre
UNIDADES CURRICULARES ÁREA
CIENTÍFICA TIPO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) CRÉDITOS
OBSERVAÇÕES
TOTAL CONTACTO
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Segurança Alimentar ALI Outro* 162 T: 32; PL: 32; OT: 16; S: 8
6
Legislação e Bioética CS Semestral 81 T: 16; TP; 32;
OT: 16 3
Tecnologias de Informação Geográfica
ENG Semestral 162 T: 16; PL: 64;
OT: 16 6 Optativa (2)
Projecto Individual CBT Semestral 405 15
(2) Escolha entre opções do grupo II
9
Opções do Grupo I
UNIDADES CURRICULARES ÁREA
CIENTÍFICA TIPO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) CRÉDITOS OBSERVAÇÕES
TOTAL CONTACTO
Plantas Ornamentais e Olericultura AGR Semestral 162 T: 32; PL: 32; OT: 16; O: 16
6
Fruticultura e Viticultura AGR Semestral 162 T: 32; TC: 48;
OT: 16 6
Conservação e Recuperação Biofísica AMB Semestral 162 T:16; PL:56; OT:16; O:8
6
Tecnologias de Informação Geográfica ENG Semestral 162 T: 16; PL: 64;
OT: 16 6 Optativa (2)
Opções do Grupo II
UNIDADES CURRICULARES ÁREA
CIENTÍFICA TIPO
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) CRÉDITOS OBSERVAÇÕES
TOTAL CONTACTO
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Planeamento e Análise de Projecto CEE Semestral 135 T: 16; PL: 16; TP:32 ; OT:16
5*
Energia e Ambiente AMB Semestral 108 T:16; PL: 27; OT:16; O:5
4*
Protecção Integrada AGR Semestral 162 T: 32; PL: 32; OT: 16; O: 8
6
Ecologia da Paisagem CN Semestral 162 T:16; PL:24; OT:16; O: 24
6
*Obrigatório completar um total de 6 ECTS
10
4.1.1 - Objectivos do ciclo de estudos
Este ciclo de estudos tem como principal objectivo a formação de técnicos de nível superior na
área da Biotecnologia, proporcionando-lhes uma boa preparação técnica e tecnológica,
eminentemente politécnica e profissionalizante, que confira as competências mínimas exigíveis
de qualificação e treino para acompanhamento, análise, avaliação e optimização de processos
biotecnológicos. É dada especial atenção às aplicações da Biotecnologia nos sectores agrícola,
alimentar e ambiental.
4.1.2 – Organização do ciclo de estudos
O Curso de Licenciatura em Biotecnologia da ESA-IPVC é um ciclo de estudos de três anos,
estruturado em semestres lectivos de dezasseis semanas lectivas cada, correspondentes a 30
ECTS. Os dois primeiros anos são constituídos por semestres de 5 unidades curriculares cada.
No primeiro ano são leccionadas as unidades curriculares de base, como por exemplo, a
Matemática, Química, Bioquímica e Microbiologia. O segundo semestre do primeiro ano integra
uma unidade curricular optativa (Ciências do Solo), permitindo-se aos alunos a escolha de uma
unidade curricular básica/estruturante entre um conjunto de unidades curriculares de outras
licenciaturas a funcionar na Escola Superior Agrária de Ponte de Lima (Opções do Grupo I;
Quadro 1.2), o que lhes irá imprimir percursos formativos diferenciados, segundo as linhas de
orientação do Modelo de Bolonha. No segundo ano são leccionadas unidades curriculares
estruturantes da área da biotecnologia e unidades curriculares da especialidade. No terceiro
ano os alunos irão desenvolver a sua autonomia técnico-científica realizando um projecto de
investigação na unidade curricular de Projecto integrado, no primeiro semestre, e no segundo
semestre, num Estágio/Projecto individual a realizar em contexto de trabalho. Neste semestre,
os alunos terão novamente a oportunidade de escolher uma unidade curricular entre um
conjunto de opções de entre unidades curriculares pertencentes ao plano de estudos dos
outros cursos de licenciatura da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima (Opções do Grupo
II; Quadro 1.2), em alternativa À unidade curricular de Tecnologias de Informação Geográfica
(optativa).
A organização das unidades curriculares, baseada sempre que possível, em sessões teórico-
práticas para resolução de exercícios e práticas laboratoriais ou de campo, com uma
importante componente de sessões de carácter tutorial, permite uma dinâmica de ensino
motivadora, com uma forte componente de estudo individualizado ou de grupo, consulta
bibliográfica e de base informática e e-learning. A preparação profissional deverá, pois,
apresentar uma elevada competência científica e técnica, mas nunca poderá desvalorizar
conhecimentos e atitudes que envolvam o profissional na sociedade. Pretende-se conciliar
inovação, investigação e aprendizagem.
As preocupações inerentes à Declaração de Bolonha, nomeadamente, a qualidade da
formação, o estímulo à mobilidade quer do Aluno quer do Docente, o estabelecimento de um
sistema de créditos – ECTS, a estrutura do grau e a duração do ciclo formativo, o
11
reconhecimento da graduação e sua comparabilidade, a aproximação a uma abordagem
europeia do Ensino Superior e sua atractividade e a formação ao longo da vida, entre outros
aspectos, caracterizaram igualmente a estrutura e organização deste Ciclo de Estudos. Com
base neste entendimento, foi criado este curso de Licenciatura em Biotecnologia (1º ciclo),
numa duração de 6 semestres e 180 créditos ECTS, em que se incluem 15 ECTS atribuídos ao
projecto individual, que poderá assumir o carácter de estágio curricular profissionalizante, a
realizar no último semestre do curso, complementado com um projecto de investigação a
realizar no âmbito da unidade curricular de Projecto Integrado, no quinto semestre.
4.2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DA POPULAÇÃO ESTUDANTIL
No Quadro 2.1 apresenta-se a evolução do número de ingressos no Curso de Licenciatura em
Biotecnologia nos anos lectivos de 2006/2007, 2007/2008, 2008/2009 e 2009/2010, a
distribuição dos alunos por ano curricular, o nº de inscrições no curso e estatuto de frequência.
Quadro 2.1 - Evolução do nº de ingressos no Curso de Licenciatura em Biotecnologia por ano
lectivo e distribuição dos alunos por ano curricular, nº de inscrições e estatuto de frequência
Ano lectivo Ano
curricular
Nº de
alunos
inscritos
Nº de inscrições Estatuto de frequência
1ª 2ª 3ª 4ª Normal Trabalhador-estudante
2006/2007 1 29 29 0 0 27 2
2007/2008 1 32 26 6 0 29 3
2 20 20 0 18 2
2008/2009 1 33 28 5 0 29 4
2 26 0 19 7 26 0
3 16 0 0 16 16 0
2009/2010
1 31 27 4 0 0 30 1
2 26 0 21 5 0 24 2
3 28 0 0 18 10 28 0
4.3. ANÁLISE DA OFERTA E PROCURA DO CURSO
Segundo os dados publicados pela Direcção-Geral do Ensino Superior, no ano de 2009 a
Licenciatura em Biotecnologia da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima – Instituto
Politécnico de Viana do Castelo, registou 85 candidatos na 1ª fase do Concurso Nacional de
Acesso ao Ensino Superior (CNAES). Este valor representa, relativamente ao ano de 2008
12
(117 candidatos), um decréscimo de 27% no nº de candidatos a acesso ao curso. Contudo,
esta tendência insere-se num contexto de diminuição de procura por este tipo de formação a
nível nacional, que se verificou em 2009.
Na Figura 3.1, representa-se o nº de alunos colocados e o nº de candidatos ao curso de
Licenciatura em Biotecnologia, no total e como 1ª opção, na 1ª fase do CNAES, para o ano
lectivo de 2008/2009. Verifica-se que apenas 9,4 % dos candidatos escolheram a Licenciatura
em Biotecnologia da ESA-IPVC como 1ª opção. Este resultado embora seja inferior ao valor de
12,8 % registado em 2008, é no entanto, superior ao valor de 9 %, registado em 2007. O facto
de este curso ter ainda uma história recente neste estabelecimento de Ensino Superior, aliado
ainda à oferta disponível para os candidatos poderá ter contribuído para que o nº de candidatos
em 1ª opção não seja muito significativo.
Figura 3.1 – Gráfico representativo do nº de alunos colocados e candidatos ao curso de
Licenciatura em Biotecnologia, no total e como 1ª opção, na 1ª fase do CNAES, para o ano
lectivo de 2009/2010.
De acordo com os dados da Tabela 3.1 verifica-se que na 1ª fase do CNAES para o ano lectivo
de 2009/2010 foram preenchidas 23 das 24 vagas disponíveis para o curso de Licenciatura em
Biotecnologia, sendo a classificação do último colocado de 113,6. A taxa de ocupação efectiva
e a taxa de inscrição foram de 70,8 e 73,9 %, respectivamente. Estes valores foram inferiores
aos registados em 2008, correspondendo a um valor de 91,7 %, para ambas as taxas.
Na 2ª fase do CNAES (Tabela 3.1) foram colocadas a concurso 7 vagas. O número de alunos
colocados na 2ª Fase do CNAES foi de 10, dos quais 9 se inscreveram no curso, resultando
numa taxa de ocupação relativa de 95,8 % e numa taxa de inscrição de 90 %.
Os gráficos apresentados na Figura 3.2 evidenciam que na 1ª Fase do CNAES apenas uma
vaga para a licenciatura em Biotecnologia ficou por preencher e na 2ª Fase todas as vagas
foram preenchidas. Verificou-se no entanto que, em ambas as fases do CNAES, nem todos os
0
20
40
60
80
100
23
85
8
1ª FASE
Colocados
Candidatos
Candidatos 1.ª opção
13
candidatos colocados efectivaram a sua matrícula, correspondendo a 26 % na 1ª Fase e 10 %
na 2ª Fase. Contudo, o nº total de alunos inscritos no final das 2 fases foi de 26.
Figura 3.2 – Gráficos representativos do nº de vagas, alunos colocados e inscritos na 1ª e 2ª
fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior no ano lectivo de 2009/2010.
A percentagem de alunos colocados no próprio distrito face ao número total de colocados foi de
19 % na 1ª Fase e de 20 % na 2ª Fase.
0
5
10
15
20
2524
23
17
1ª FASE
Vagas
Colocados
Inscritos
0
2
4
6
8
10
7
10
9
2ª FASE
Vagas
Colocados
Inscritos
14
Tabela 3.1 – Resultados da 1ª e 2ª fase de candidaturas ao Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior no ano lectivo de 2009/2010
Va
ga
s (
1.ª
Fa
se
)
Colo
ca
dos (
1.ª
Fase
)
Colo
ca
dos e
m 1
ª o
pçã
o
Can
did
ato
s
Can
did
ato
s 1
.ª o
pçã
o
Inscrito
s
Va
ga
s (
2.ª
Fa
se
)*
Colo
ca
dos (
2.ª
Fase
)**
Inscrito
s (
2ª
Fase
)
Ta
xa
de
ocu
pa
çã
o r
ela
tiva
Ta
xa
de
ocu
pa
çã
o e
fectiva
(1
.ª f
ase
)
Ta
xa
de
ocu
pa
çã
o e
fectiva
(2
.ª f
ase
)
Ta
xa
de
in
scriçã
o (
1.ª
fa
se
)
Ta
xa
de
in
scriçã
o (
2.ª
fa
se
)
Can
did
ato
s p
or
vag
a
Can
did
ato
s e
m 1
ª o
pçã
o p
or
va
ga
Ta
xa
de
ca
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ato
s e
m 1
ª op
çã
o
Ta
xa
de
co
locaçã
o
Ta
xa
de
co
locaçã
o e
m 1
ª op
çã
o
Exig
ên
cia
de
ace
sso
(últim
o c
olo
ca
do
) 1
.ª fa
se
Exig
ên
cia
de
ace
sso
(últim
o c
olo
ca
do
) 2
.ª fa
se
24 23 4 85 8 17 7 10 9 95,8 70,8 129 73,9 90 3,54 0,3 9,4 27 8 113,6 119,3
15
4.4. APROVEITAMENTO ESCOLAR
No Quadro 4.1 apresenta-se, em média, o número de inscrições em unidades curriculares por
aluno e ano de curso.
Quadro 4.1 – Nº de inscrições em unidades curriculares por aluno e ano de curso
Ano lectivo Ano curricular Nº médio de inscrições em disciplinas por aluno
2009/2010
1 10
2 10
3 7
No caso das unidades curriculares optativas, no 2º semestre do 1º ano do curso a maioria dos
alunos inscreveu-se em Ciências do Solo, unidade curricular que consta do plano de estudos
do curso e apenas 3 alunos em Fruticultura e Viticultura, que integra o plano de estudos da
licenciatura em Engenharia Agronómica da ESA-IPVC. Quanto à UC de Tecnologias de
Informação Geográfica, do 2º semestre do 3º ano, também optativa, registou-se apenas uma
inscrição, a qual foi posteriormente anulada, facto que poderá ser justificado pela
incompatibilidade de horário desta UC (com aulas práticas à Quarta-feira) com a realização do
estágio/projecto individual, para o qual têm sido reservados os três últimos dias da semana de
trabalho. Em contrapartida, a grande maioria dos alunos inscreveu-se na UC Protecção
Integrada, também do curso de licenciatura em Engenharia Agronómica da ESA-IPVC.
No Quadro 4.2 apresentam-se, para cada unidade curricular do 1º ano do Curso de
Licenciatura em Biotecnologia, a classificação média, máxima, mínima e respectivo desvio
padrão.
Quadro 4.2 - Classificações médias, máximas, mínimas e desvio padrão, por unidade curricular
do 1º ano do curso
Unidade Curricular
Semestre
Classificação
Média Máximo Mínimo Desvio padrão
Matemática 1º 12,79 17,00 10,00 2,22
Biologia Celular e Molecular 1º 11,33 14,00 10,00 1,43
Química 1º 11,63 16,00 10,00 1,41
Bioquímica 1º 12,30 17,00 10,00 1,78
Introdução à biotecnologia 1º 13,04 18,00 10,00 2,18
Genética Clássica e Molecular 2º 12,53 16,00 10,00 1,61
16
Microbiologia 2º 12,33 17,00 10,00 1,57
Produção agrícola 2º 14,00 16,00 11,00 1,47
Fisiologia Animal e Vegetal 2º 13,25 17,00 11,00 1,38
Opção I: Fruticultura e viticultura 2º 12,00 13,00 11,00 1,00
Opção I: Ciências do solo 2º 11,60 15,00 10,00 1,45
A classificação média global do 1º ano foi de 12,44±0,80.
No Quadro 4.3 apresentam-se, para cada unidade curricular do 2º ano do Curso de
Licenciatura em Biotecnologia, a classificação média, máxima, mínima e respectivo desvio
padrão.
Quadro 4.3 - Classificações médias, máximas, mínimas e desvio padrão, por unidade curricular
do 2º ano do curso
Unidade Curricular
Semestre
Classificação
Média Máximo Mínimo Desvio padrão
Cultura de tecidos 1º 13,39 19,00 11,00 1,99
Tecnologia enzimática 1º 13,43 15,00 12,00 0,84
Engenharia genética 1º 16,23 18,00 14,00 1,45
Economia e gestão 1º 12,89 16,00 10,00 1,96
Estatística e delineamento experimental 1º 13,56 16,00 10,00 1,64
Biotecnologia agrícola 2º 14,57 17,00 12,00 1,16
Ecologia 2º 15,10 17,00 12,00 1,81
Melhoramento e recursos genéticos 2º 13,50 16,00 11,00 1,03
Processos de separação 2º 14,04 16,00 12,00 1,04
Modelação de processos 2º 14,11 17,00 12,00 1,58
A classificação média global do 2º ano foi de 14,08±0,99.
No Quadro 4.4 apresentam-se, para cada unidade curricular do 3º ano do Curso de
Licenciatura em Biotecnologia, a classificação média, máxima, mínima e respectivo desvio
padrão.
17
Quadro 4.4 - Classificações médias, máximas, mínimas e desvio padrão, por unidade curricular
do 3º ano do curso
Unidade Curricular
Semestre
Classificação
Média Máximo Mínimo Desvio padrão
Projecto integrado 1º
15,91 17,00 11,00 1,31
Biotecnologia alimentar 1º
14,43 18,00 11,00 1,86
Biotecnologia ambiental 1º
14,81 18,00 11,00 1,83
Segurança alimentar 1º
14,70 19,00 11,00 2,49
Legislação e bioética 1º
14,32 19,00 10,00 2,27
Projecto individual 2º
18,25 20,00 17,00 1,04
Opção II: Protecção integrada 2º
14,50 18,00 10,00 2,24
A classificação média global do 3º ano foi de 15,27±1,42.
As Figuras 4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6 representam graficamente a classificação média,
máxima e mínima para cada unidade curricular do 1º e 2º semestre, do 1º, 2º e 3º ano do Curso
de Licenciatura em Biotecnologia, respectivamente.
Figura 4.1. Classificação média, máxima e mínima para cada unidade curricular do 1º semestre
do 1º ano do Curso de Licenciatura em Biotecnologia.
12,79
11,3311,63
12,30
13,04
17,00
14,00
16,00
17,00
18,00
10,00 10,00 10,00 10,00 10,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
20,00
Matemática Biologia Celular e Molecular
Química Bioquímica Introdução à biotecnologia
Classificação Curricular Média Máximo Mínimo
18
Figura 4.2. Classificação média, máxima e mínima para cada unidade curricular do 2º semestre
do 1º ano do Curso de Licenciatura em Biotecnologia.
Figura 4.3. Classificação média, máxima e mínima para cada unidade curricular do 1º semestre
do 2º ano do Curso de Licenciatura em Biotecnologia.
12,53 12,33
14,00
13,25
11,6012,00
16,00
17,00
16,00
17,00
15,00
13,00
10,00 10,00
11,00 11,00
10,00
11,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
20,00
Genética Clássica e Molecular
Microbiologia Produção agrícola
Fisiologia Animal e Vegetal
Opção I: Ciências do solo
Opção I: Fruticultura e
viticultura
Classificação Curricular Média Máximo Mínimo
13,3913,43
16,23
12,89
13,56
19,00
15,00
18,00
16,00 16,00
11,00
12,00
14,00
10,00 10,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
20,00
Cultura de tecidos Tecnologia enzimática
Engenharia genética
Economia e gestão Estatística e delineanmento experimental
Classificação Curricular Média Máximo Mínimo
19
Figura 4.4. Classificação média, máxima e mínima para cada unidade curricular do 2º semestre
do 2º ano do Curso de Licenciatura em Biotecnologia.
Figura 4.5. Classificação média, máxima e mínima para cada unidade curricular do 1º semestre
do 3º ano do Curso de Licenciatura em Biotecnologia.
14,57
15,10
13,5014,04 14,11
17,00 17,00
16,00 16,00
17,00
12,00 12,00
11,00
12,00 12,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
20,00
Biotecnologia agrícola
Ecologia Melhoramento e recursos genéticos
Processos de separação
Modelação de processos
Classificação Curricular Média Máximo Mínimo
15,91
14,43 14,81
17,00
18,00 18,00
11,00 11,00 11,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
20,00
Projecto integrado Biotecnologia alimentar Biotecnologia ambiental
Classificação Curricular Média Máximo Mínimo
20
Figura 4.6. Classificação média, máxima e mínima para cada unidade curricular do 2º semestre
do 3º ano do Curso de Licenciatura em Biotecnologia.
De acordo com os resultados apresentados nos Quadros 4.2, 4.3 e 4.4, pode constatar-se que
a classificação média global de cada ano curricular aumenta do 1º para o 3º ano do curso,
sendo de 12,44±0,80 no 1º ano, de 14,08±0,99 no 2º ano e de 15,27±1,42 no 3º ano. Este
resultado sugere que os alunos tiveram um melhor desempenho em unidades curriculares
específicas das áreas científicas predominantes no curso de Licenciatura em Biotecnologia da
ESA-IPVC, em particular das ciências biotecnológicas e ciências de engenharia. Importa referir
que, curiosamente, entre as unidades curriculares do plano de estudos do curso, a que obteve
a classificação média mais baixa, foi Biologia Celular e Molecular, com um valor de 11,33,
seguindo-se Ciências do Solo, com 11,60. Este resultado opõe-se ao verificado nos últimos
anos, em que se constatou que as unidades curriculares em que os alunos do curso de
Biotecnologia tinham maiores dificuldades eram Matemática e Economia e Gestão, com as
classificações médias mais baixas. Contudo, as classificações médias de ambas as UC
aumentaram relativamente ao ano lectivo anterior.
As Figuras 4.7, 4.8, 4.9, 4.10, 4.11 e 4.12 apresentam, por unidade curricular do 1º e 2º
semestre do 1º, 2º e 3º ano do curso, respectivamente, o nº de alunos inscritos, o nº de alunos
avaliados, o nº de aprovações por época de avaliação e o nº de alunos reprovados.
14,70 14,32
18,25
14,50
19,00 19,0020,00
18,00
11,00
10,00
17,00
10,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
20,00
Segurança alimentar Legislação e bioética Projecto individual Opção II: Protecção integrada
Classificação Curricular Média Máximo Mínimo
21
Figura 4.7. Nº de alunos inscritos, nº de alunos avaliados, nº de aprovações por época de
avaliação e nº de alunos reprovados, para cada unidade curricular do 1º semestre do 1º ano do
curso.
0 10 20 30 40 50
Inscritos
Avaliados
Total aprovados
Frequência
Exame Normal
Exame TE
Outro
Alu
nos
Apro
vados
Repro
vados
Alunos Aprovados Reprovados
Inscritos AvaliadosTotal
aprovadosFrequência
Exame Normal
Exame TE Outro
Introdução à biotecnologia 40 28 24 17 5 0 2 16
Bioquímica 34 33 32 24 3 1 4 2
Química 34 30 24 13 8 0 3 10
Biologia Celular e Molecular 31 30 21 16 1 0 4 10
Matemática 46 27 14 7 4 0 3 32
22
Figura 4.8. Nº de alunos inscritos, nº de alunos avaliados, nº de aprovações por época de
avaliação e nº de alunos reprovados, para cada unidade curricular do 2º semestre do 1º ano do
curso.
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Inscritos
Avaliados
Total aprovados
Frequência
Exame Normal
Exame TE
Outro
Alu
nos
Apro
vados
Repro
vados
Alunos Aprovados Reprovados
Inscritos AvaliadosTotal
aprovadosFrequência
Exame Normal
Exame TE Outro
Opção I: Fruticultura e viticultura 3 3 3 0 0 0 3 0
Opção I: Ciências do solo 35 32 30 16 10 0 4 5
Fisiologia Animal e Vegetal 38 34 28 0 27 0 1 10
Produção agrícola 33 30 28 20 6 0 2 5
Microbiologia 32 28 27 20 5 0 2 5
Genética Clássica e Molecular 40 29 19 17 2 0 0 21
23
Figura 4.9. Nº de alunos inscritos, nº de alunos avaliados, nº de aprovações por época de
avaliação e nº de alunos reprovados, para cada unidade curricular do 1º semestre do 2º ano do
curso.
0 5 10 15 20 25 30 35
Inscritos
Avaliados
Total aprovados
Frequência
Exame Normal
Exame TE
Outro
Alu
nos
Apro
vados
Rep
rova
do
s
Alunos Aprovados Reprovados
Inscritos AvaliadosTotal
aprovadosFrequência
Exame Normal
Exame TE Outro
Estatística e delineamento experimental 26 25 25 23 1 0 1 1
Economia e gestão 32 24 9 4 1 0 4 23
Engenharia genética 22 22 22 21 0 0 1 0
Tecnologia enzimática 25 25 23 12 10 0 1 2
Cultura de tecidos 23 23 23 19 3 0 1 0
24
Figura 4.10. Nº de alunos inscritos, nº de alunos avaliados, nº de aprovações por época de
avaliação e nº de alunos reprovados, para cada unidade curricular do 2º semestre do 2º ano do
curso.
0 5 10 15 20 25 30
Inscritos
Avaliados
Total aprovados
Frequência
Exame Normal
Exame TE
Outro
Alu
nos
Apro
vados
Repro
vados
Alunos Aprovados Reprovados
Inscritos AvaliadosTotal
aprovadosFrequência
Exame Normal
Exame TE Outro
Modelação de processos 30 27 27 17 10 0 0 3
Processos de separação 29 27 26 13 11 0 2 3
Melhoramento e recursos genéticos 30 27 26 22 1 0 1 4
Ecologia 22 21 21 0 20 0 1 1
Biotecnologia agrícola 24 22 21 17 4 0 0 3
25
Figura 4.11. Nº de alunos inscritos, nº de alunos avaliados, nº de aprovações por época de
avaliação e nº de alunos reprovados, para cada unidade curricular do 1º semestre do 3º ano do
curso.
0 5 10 15 20 25 30
Inscritos
Avaliados
Total aprovados
Frequência
Exame Normal
Exame TE
Outro
Alu
nos
Apro
vados
Repro
vados
Alunos Aprovados Reprovados
Inscritos AvaliadosTotal
aprovadosFrequência
Exame Normal
Exame TE Outro
Biotecnologia ambiental 27 24 21 13 4 0 4 6
Biotecnologia alimentar 24 21 21 16 5 0 1 3
Projecto integrado 24 23 23 20 1 0 2 1
26
Figura 4.12. Nº de alunos inscritos, nº de alunos avaliados, nº de aprovações por época de
avaliação e nº de alunos reprovados, para cada unidade curricular do 1º semestre do 3º ano do
curso.
As Figuras 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 4.17 e 4.18 apresentam, para cada unidade curricular do 1º e
2º semestre, do 1º, 2º e 3º ano do curso, respectivamente, as taxas de avaliação, as taxas de
aproveitamento efectiva e relativa, bem como as taxas de aproveitamento por época de
avaliação e as taxas de reprovação.
0 5 10 15 20 25 30
Inscritos
Avaliados
Total aprovados
Frequência
Exame Normal
Exame TE
OutroA
lunos
Apro
vados
Repro
vados
Alunos Aprovados Reprovados
Inscritos AvaliadosTotal
aprovadosFrequência
Exame Normal
Exame TE Outro
Opção II: Protecção integrada 22 22 22 20 1 0 1 0
Projecto individual 28 8 8 2 6 0 0
Legislação e bioética 25 25 25 22 1 0 2 0
Segurança alimentar 23 22 20 14 4 0 2 3
27
Figura 4.13 - Taxas de avaliação, de aproveitamento por época de avaliação e de reprovação,
para cada unidade curricular do 1º semestre do 1º ano do curso.
0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00
de Avaliação
de Aproveitamento Relativa
de Aproveitamento Efectiva
Frequência
Exame Normal
Exame Trab. Estudante
Outro
Ta
xa (
%)
Apro
veitam
ento
por
época d
e a
valia
ção (
%)T
axa
de
repro
vaçã
o (
%)
Taxa (%) Aproveitamento por época de avaliação (%)Taxa de
reprovação (%)
de Avaliaçãode
Aproveitamento Relativa
de Aproveitament
o EfectivaFrequência
Exame Normal
Exame Trab. Estudante
Outro
Introdução à biotecnologia 70,00 85,71 60,00 70,83 20,83 0,00 8,33 40,00
Bioquímica 97,06 96,97 94,12 75,00 9,38 3,13 12,50 5,88
Química 88,24 80,00 70,59 54,17 33,33 0,00 12,50 29,41
Biologia Celular e Molecular 96,77 70,00 67,74 76,19 4,76 0,00 19,05 32,26
Matemática 58,70 51,85 30,43 50,00 28,57 0,00 21,43 69,57
28
Figura 4.14 - Taxas de avaliação, de aproveitamento por época de avaliação e de reprovação,
para cada unidade curricular do 2º semestre do 1º ano do curso.
0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00
de Avaliação
de Aproveitamento Relativa
de Aproveitamento Efectiva
Frequência
Exame Normal
Exame Trab. Estudante
Outro
Ta
xa (
%)
Apro
veitam
ento
por
época d
e
avalia
ção (
%)
Ta
xa
de
repro
va
ção (
%)
Taxa (%) Aproveitamento por época de avaliação (%)Taxa de
reprovação (%)
de Avaliaçãode
Aproveitamento Relativa
de Aproveitamento Efectiva
FrequênciaExame Normal
Exame Trab. Estudante
Outro
Opção I: Fruticultura e viticultura 100,00 100,00 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00
Opção I: Ciências do solo 91,43 93,75 85,71 53,33 33,33 0,00 13,33 14,29
Fisiologia Animal e Vegetal 89,47 82,35 73,68 0,00 96,43 0,00 3,57 26,32
Produção agrícola 90,91 93,33 84,85 71,43 21,43 0,00 7,14 15,15
Microbiologia 87,50 96,43 84,38 74,07 18,52 0,00 7,41 15,63
Genética Clássica e Molecular 72,50 65,52 47,50 89,47 10,53 0,00 0,00 52,50
29
Figura 4.15 - Taxas de avaliação, de aproveitamento por época de avaliação e de reprovação,
para cada unidade curricular do 1º semestre do 2º ano do curso.
0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00
de Avaliação
de Aproveitamento Relativa
de Aproveitamento Efectiva
Frequência
Exame Normal
Exame Trab. Estudante
OutroT
axa (
%)
Apro
veitam
ento
por
época d
e
avalia
ção (
%)
Ta
xa
de
repro
va
ção (
%)
Taxa (%) Aproveitamento por época de avaliação (%)Taxa de
reprovação (%)
de Avaliaçãode
Aproveitamento Relativa
de Aproveitamento Efectiva
FrequênciaExame Normal
Exame Trab. Estudante
Outro
Estatística e delineamento experimental 96,15 100,00 96,15 92,00 4,00 0,00 4,00 3,85
Economia e gestão 75,00 37,50 28,13 44,44 11,11 0,00 44,44 71,88
Engenharia genética 100,00 100,00 100,00 95,45 0,00 0,00 4,55 0,00
Tecnologia enzimática 100,00 92,00 92,00 52,17 43,48 0,00 4,35 8,00
Cultura de tecidos 100,00 100,00 100,00 82,61 13,04 0,00 4,35 0,00
30
Figura 4.16 - Taxas de avaliação, de aproveitamento por época de avaliação e de reprovação,
para cada unidade curricular do 2º semestre do 2º ano do curso.
0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00
de Avaliação
de Aproveitamento Relativa
de Aproveitamento Efectiva
Frequência
Exame Normal
Exame Trab. Estudante
Outro
Ta
xa (
%)
Apro
veitam
ento
por
época d
e a
valia
ção (
%)
Ta
xa
de
repro
vação
(%)
Taxa (%) Aproveitamento por época de avaliação (%)Taxa de
reprovação (%)
de Avaliaçãode
Aproveitamento Relativa
de Aproveitamento Efectiva
FrequênciaExame Normal
Exame Trab. Estudante
Outro
Modelação de processos 90,00 100,00 90,00 62,96 37,04 0,00 0,00 10,00
Processos de separação 93,10 96,30 89,66 50,00 42,31 0,00 7,69 10,34
Melhoramento e recursos genéticos 90,00 96,30 86,67 84,62 3,85 0,00 3,85 13,33
Ecologia 95,45 100,00 95,45 0,00 95,24 0,00 4,76 4,55
Biotecnologia agrícola 91,67 95,45 87,50 80,95 19,05 0,00 0,00 12,50
31
Figura 4.17 - Taxas de avaliação, de aproveitamento por época de avaliação e de reprovação,
para cada unidade curricular do 2º semestre do 2º ano do curso.
0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00
de Avaliação
de Aproveitamento Relativa
de Aproveitamento Efectiva
Frequência
Exame Normal
Exame Trab. Estudante
Outro
Ta
xa (
%)
Apro
veitam
ento
por
época d
e a
valia
ção (
%)
Ta
xa
de
repro
vação
(%)
Taxa (%) Aproveitamento por época de avaliação (%)Taxa de
reprovação (%)
de Avaliaçãode
Aproveitamento Relativa
de Aproveitament
o EfectivaFrequência Exame Normal
Exame Trab. Estudante
Outro
Biotecnologia ambiental 88,89 87,50 77,78 61,90 19,05 0,00 19,05 22,22
Biotecnologia alimentar 87,50 100,00 87,50 76,19 23,81 0,00 4,76 12,50
Projecto integrado 95,83 100,00 95,83 86,96 4,35 0,00 8,70 4,17
32
Figura 4.18 - Taxas de avaliação, de aproveitamento por época de avaliação e de reprovação,
para cada unidade curricular do 2º semestre do 2º ano do curso.
Pela análise das Figuras 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 4.17 e 4.18, é possível constatar que as taxas
de avaliação e de aproveitamento foram, de um modo geral, elevadas. Destaca-se o caso da
unidade curricular de Economia e Gestão, onde se registaram as taxas de aproveitamento
relativa e efectiva mais baixas, com valores de 37,5 % e 28,13 %, respectivamente. Neste
caso, apesar da elevada taxa de avaliação (75 %), a taxa de reprovação foi de 71,88 %, pelo
que se sugere a adopção de medidas, por parte dos agentes intervenientes, de forma a
aumentar o interesse e o envolvimento dos alunos nas temáticas em causa, bem como
encontrar metodologias de ensino que facilitem o processo de compreensão e aprendizagem.
Verificou-se também um decréscimo na taxa de aproveitamento relativa de Matemática,
relativamente ao ano lectivo anterior (81,5 %), com um valor de 51,85 % em 2009/2010. Neste
caso, a elevada taxa de reprovação deve-se, principalmente à reduzida taxa de avaliação, uma
vez que, de 46 alunos inscritos na UC, apenas 27 se submeteram a avaliação (Figura 4.7).
Este resultado sugere que devem ser desencadeadas medidas para incentivar os alunos à
avaliação no âmbito desta unidade curricular. Verificou-se, também, que, para além de
Economia e Gestão e Matemática (esta última, com uma taxa de reprovação de 69,57 %),
0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00
de Avaliação
de Aproveitamento Relativa
de Aproveitamento Efectiva
Frequência
Exame Normal
Exame Trab. Estudante
OutroT
axa (
%)
Apro
veitam
ento
por
época d
e a
valia
ção (
%)
Ta
xa
de
repro
vação
(%)
Taxa (%) Aproveitamento por época de avaliação (%)Taxa de
reprovação (%)
de Avaliaçãode
Aproveitamento Relativa
de Aproveitamen
to EfectivaFrequência
Exame Normal
Exame Trab. Estudante
Outro
Opção II: Protecção integrada 100,00 100,00 100,00 90,91 4,55 0,00 4,55 0,00
Projecto individual 28,57 100,00 28,57 25,00 75,00 0,00 0,00 0,00
Legislação e bioética 100,00 100,00 100,00 88,00 4,00 0,00 8,00 0,00
Segurança alimentar 95,65 90,91 86,96 70,00 20,00 0,00 10,00 13,04
33
registaram-se também em Genética Clássica e Molecular e em Introdução à Biotecnologia,
taxas de reprovação elevadas, de 52,50 e 40 %, respectivamente. No entanto para estas
últimas estes valores resultam de taxas de avaliação inferiores à generalidade das UCs, de
cerca de 70 %, pois atendendo à taxa de aproveitamento relativa os valores são de 65,52 %
para Genética Clássica e Molecular e de 85,71 % para Introdução à Biotecnologia.
Relativamente ao Projecto Individual, a taxa de avaliação de apenas 28,57 % deve-se ao facto
da entrega dos relatórios dos trabalhos desenvolvidos no âmbito desta UC terem como data
limite de entrega o dia 14 de Dezembro, ocorrendo posteriormente as respectivas
apresentações orais e discussões.
Salientam-se, ainda, para a grande maioria das unidades curriculares, as elevadas taxas de
aproveitamento por frequência (avaliação contínua), à semelhança do que tem acontecido nos
anos lectivos anteriores.
4.5. DIPLOMADOS
O nº de diplomados, do curso de Licenciatura em Biotecnologia da ESA-IPVC, à data de 21 de
Dezembro de 2010, era de dezasseis. Destes diplomados, 7 encontram-se a frequentar cursos
de 2º ciclo: seis na Universidade do Minho, em domínios de Bioengenharia, Nanotecnologia,
Biotecnologia e bioempreendedorismo em plantas aromáticas e Gestão ambiental e um no
Instituto Politécnico do Cávado e Ave. Um outro diplomado encontra-se a realizar estágio
profissional no CVR - Centro para a Valorização de Resíduos, entidade que o acolheu para a
realização do estágio curricular. Um dos diplomados é ainda sócio de um spin-off académico
na área da biotecnologia.
4.6. AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO PEDAGÓGICA
4.6.1. Avaliação do grau de satisfação da actividade lectiva e da relação pedagógica
No 1º semestre do ano de 2009/2010 a avaliação do grau de satisfação da actividade lectiva e
o grau de satisfação do atendimento aos alunos foram efectuadas na globalidade dos cursos
adequados a Bolonha leccionados na Escola Superior Agrária. As questões colocadas aos
alunos no Inquérito de Auto-Avaliação da ESA, no que respeita ao grau de satisfação da
actividade lectiva foram:
P1 – O docente dinamiza adequadamente o processo ensino/aprendizagem (rigor, clareza,
interacção, ritmo);
P2 – O docente fornece/indica os elementos de estudo em tempo oportuno;
P4 – O docente é exigente e justo;
D3 – A componente teórica foi adequada aos objectivos da Unidade Curricular;
34
D4 – A componente prática foi adequada aos objectivos da Unidade Curricular.
As respostas a estas questões, para o 1º e 2º semestre, são apresentadas nos Quadros 4.5 e
4.6.
Quadro 4.5 – Resultados do Inquérito de opinião sobre o grau de satisfação da actividade
lectiva para os cursos leccionados na ESA. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola
Superior Agrária, Ano Lectivo 2009/2010, 1º Semestre.
Quadro 4.6 – Resultados do Inquérito de opinião sobre o grau de satisfação da actividade
lectiva para os cursos leccionados na ESA. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola
Superior Agrária, Ano Lectivo 2009/2010, 2º Semestre.
Considerando-se a média das percentagens relativas às questões supracitadas, o grau de
satisfação da actividade lectiva da Escola Superior Agrária é, para o 1º semestre, de 82,66% e
para o 2º semestre, de 82,4%.
35
O grau de satisfação do atendimento aos alunos foi efectuado considerando as horas de
contacto lectivo definidas no horário do curso, assim como nos horários de atendimento dos
docentes, tendo ainda em conta a qualidade desse atendimento. Para tal, foram consideradas
as seguintes questões relativas a todas as disciplinas, do 1º semestre e do 2º semestre,
estando os resultados das respostas obtidas apresentados nos Quadros 4.7 e 4.8:
P1 – O docente dinamiza adequadamente o processo ensino/aprendizagem (rigor, clareza,
interacção, ritmo);
P3 – O docente é pontual e cumpre o horário.
Quadro 4.7 – Resultados do Inquérito de opinião sobre o grau de satisfação do atendimento
aos alunos para os cursos leccionados na ESA. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola
Superior Agrária, Ano Lectivo 2009/2010, 1º Semestre.
Quadro 4.8 – Resultados do Inquérito de opinião sobre o grau de satisfação do atendimento
aos alunos para os cursos leccionados na ESA. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola
Superior Agrária, Ano Lectivo 2009/2010, 2º Semestre.
Considerando-se a média das percentagens das questões supracitadas, o grau de satisfação
relativo ao atendimento dos alunos, na Escola Superior Agrária, é de 86,95% no 1º semestre, e
de 86,00% no 2º semestre.
Comparando estes valores com os do ano anterior (valores disponíveis para o 1º semestre)
verifica-se que se mantêm na mesma ordem de grandeza (o grau de satisfação relativo à
actividade lectiva e ao atendimento aos alunos, na ESA foi respectivamente de 83.65% e 83,95
%).
36
No relatório de Auto-Avaliação da ESA realizado no 2º semestre foi ainda avaliada a opinião
dos alunos sobre a licenciatura em Biotecnologia (Quadro 4.9).
Quadro 4.9 – Resultados do Inquérito de opinião sobre a Licenciatura em Biotecnologia. Fonte:
Relatório de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, Ano Lectivo 2009/2010, 2º Semestre.
A reduzida participação dos alunos do curso nos inquéritos do 2º semestre não permite, no
entanto, a análise conclusiva das respostas obtidas e consequentemente avaliar a satisfação
dos alunos face à reestruturação de carga horária que decorreu no ano lectivo de 2009/2010.
Esta situação, que contrariou a tendência verificada no 1º semestre face ao ano lectivo anterior,
com um aumento do nº de respostas de para 41%, vem sublinhar a necessidade de reforçar o
apelo à participação dos alunos e de ajustar as medidas de incentivo já adoptadas. Neste
sentido, nas reuniões da Comissão do Curso de Licenciatura em Biotecnologia, realizadas em
2010 com o objectivo de analisar os Relatórios de Auto-Avaliação da Escola Superior Agrária,
foram enumeradas as seguintes medidas para aumentar a percentagem de respostas aos
inquéritos:
i. O encaminhamento dos alunos, por parte de docentes, para o preenchimento dos
inquéritos (como, aliás, tem vindo a acontecer em anos anteriores);
ii. A sensibilização e responsabilização dos alunos para a participação nesta acção,
informando-os da sua importância, designadamente em órgãos como o Conselho
Pedagógico e as Comissões de Curso;
iii. A motivação dos alunos pelos docentes responsáveis pelas unidades curriculares
do curso, no sentido de aumentar a representatividade das respostas, sobretudo
em UCs com elevado número de alunos inscritos, como é o caso das UCs de
Matemática e Economia e Gestão, entre outras.
Os resultados do inquérito relativamente à opinião dos Alunos sobre as unidades curriculares
(contemplando a adequação das componentes prática e teórica, a facilidade no acesso e
utilização dos meios laboratoriais necessários, a relevância dos programas e conteúdos
abordados e a disponibilidade de bibliografia recomendada na instituição) foram bastante
37
satisfatórios. De facto, que respeita à analise dos aspectos pedagógicos do curso de
Biotecnologia, realizada ainda no âmbito das reuniões da Comissão de Curso acima referidas,
destacam-se as seguintes conclusões, que constam da acta da reunião realizada a 23 de
Novembro de 2010:
i. os alunos estão, de um modo geral, satisfeitos com o funcionamento das unidades
curriculares do curso;
ii. embora registando uma apreciação global positiva, as UCs de Matemática,
Química, Economia e Gestão e Introdução à Biotecnologia, evidenciam, por parte
dos alunos, uma tendência ligeiramente inferior à média no que diz respeito ao
critério D1 – “O programa despertou o meu interesse”. A mesma tendência é ainda
verificada no caso do critério de avaliação D5 – “Tive facilidade em compreender
os conteúdos abordados”, para a UC de “Economia e Gestão”. No sentido
contribuir para a valorização positiva destes critérios de avaliação por parte dos
alunos relativamente às UCs referidas, sugere-se a adopção de medidas, por parte
dos agentes intervenientes, de forma a aumentar o interesse e o envolvimento dos
alunos nas temáticas em causa, bem como encontrar metodologias de ensino que
facilitem o processo de compreensão e aprendizagem;
iii. em cada uma das unidades curriculares do 1º semestre do 3º ano do curso,
designadamente, Biotecnologia Ambiental, Biotecnologia Alimentar e Projecto
Integrado registou-se um número de respostas inferior a 10, facto que deve
merecer uma especial atenção no período de preenchimento dos inquéritos de
Auto-Avaliação da ESA correspondentes ao ano lectivo de 2010/2011, para
identificar a eventual causa e implementar medidas para aumentar o número de
respostas nestas UCs.
4.6.2. Avaliação dos ECTS atribuídos às Unidade Curriculares, mediante inquérito
realizado aos alunos e aos docentes responsáveis pelas unidades curriculares
Em 2009/2010 a avaliação dos ECTS, pelos alunos, às Unidades Curriculares das
Licenciaturas ministradas na Escola Superior Agrária foi efectuada através dos resultados dos
Inquéritos à Qualidade do Ensino, e consta dos Relatórios de Auto-avaliação da Escola
Superior Agrária, Ano Lectivo 2009/2010, para o 1º e o 2º Semestre, publicado pelo Gabinete
de Avaliação do IPVC. Nestes documentos a apresentação dos resultados é feita de acordo
com o número de horas semanais dedicadas ao estudo para todas as Unidades Curriculares
de cada Curso (Figuras 1 e 2) e o número de horas semanais dedicadas a cada Unidade
Curricular de cada Curso (Figura 3).
Não tendo ocorrido, em 2009/2010, alterações significativas nos planos das unidades
curriculares consideram-se para esta análise os resultados do inquérito realizado em
2008/2009, no qual os docentes responsáveis das unidades curriculares identificaram as horas
38
de trabalho autónomo dos alunos considerando: i) a leitura individual (ex. livros, artigos,
sebentas jornais, internet, outros); ii) a elaboração de trabalhos escritos individuais (ex.,
relatórios de trabalhos, resolução de problemas); iii) a elaboração de trabalhos escritos em
grupo (relatórios de trabalhos, resolução de problemas); iv) a elaboração de outro tipo de
trabalhos (não textuais) (ex., produção de software, etc.); v) Orientação docente e
esclarecimento de dúvidas (extra sala de aula); vi) Preparação de apresentações (power point
e/ou orais); e vii) outras. Os resultados deste inquérito são apresentados no Quadro 1.
Figura 1 - Horas de dedicação a todas as Unidades Curriculares dos Cursos. Fonte: Relatório
de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, Ano Lectivo 2009/2010, 1º Semestre.
Figura 2 - Horas de dedicação a todas as Unidades Curriculares dos Cursos. Fonte: Relatório
de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, Ano Lectivo 2009/2010, 2º Semestre.
39
Com base nos resultados do inquérito aos docentes, o tempo semanal de trabalho autónomo
pelos alunos é, em média, de 0,56 h/ECTS, correspondendo a 16,8 h semanais/semestre. De
acordo com os alunos da licenciatura em Biotecnologia, este valor é de 10 h/semana no
primeiro semestre e de cerca de 21 h/semana no 2º semestre. A diferença verificada na
avaliação entre o 1º e o 2º semestre pode ser atribuída à reduzida participação dos alunos nos
Inquéritos à Qualidade do Ensino para o 2º semestre (2,3 %), não garantindo uma participação
de um nº de alunos representativo de todas as unidades curriculares do 2º semestre do curso.
Deste facto também pode resultar a diferença entre o valor atribuído à licenciatura em
Biotecnologia e o dos restantes cursos de licenciatura da ESA.
A reduzida participação dos alunos no Inquérito à Qualidade do Ensino para o 2º semestre
também inviabilizou a avaliação do nº de horas de dedicação às unidades curriculares da
Licenciatura, pelo que apenas se apresentam os resultados do 1º semestre (Figura 3).
Quadro 1 – Opinião dos docentes sobre o nº de horas semanais que o aluno despende com
cada unidade curricular (Dados de 2008/2009).
Unidade curricular Ano Semestre Tempo de trabalho autónomo pelo aluno (h)
Matemática 1 1 3,5
Química 1 1 2,5
Bioquímica 1 1 3,5
Estatística e delineamento experimental 2 1 3,3
Economia e gestão 2 1 3,0
Cultura de tecidos 2 1 3,5
Engenharia genética 2 1 4,5
Biotecnologia ambiental 3 1 7,0
Introdução à biotecnologia 1 1 3,5
Tecnologia enzimática 2 1 3,0
Projecto integrado 3 1 4,5
Biotecnologia alimentar 3 1 7,0
Biotecnologia agrícola 2 2 4,5
Ecologia 2 2 3,5
Melhoramento e recursos genéticos 2 2 4,0
Processos de separação 2 2 3,5
Modelação de processos 2 2 4,5
Da análise da Figura 3 é de evidenciar que os alunos indicam um nº de horas de dedicação às
unidades curriculares inferior à estimada pelos docentes, à excepção de Projecto integrado, em
40
que ambos os valores apontam para 4,5 h. Sendo esta UC a única do programa curricular do
curso que conta apenas com aulas de orientação tutória para o desenvolvimento do trabalho de
projecto dos alunos, será natural a maior necessidade de leitura e pesquisa individual,
preparação dos materiais e reagentes necessários ao trabalho experimental, etc, igualmente
avaliada por docentes e discentes. Destaca-se ainda que os valores aqui apresentados são em
geral inferiores aos indicados para 2008/2009, exceptuando as UC de Projecto integrado,
Biotecnologia Alimentar e Biotecnologia Ambiental que mantêm valores idênticos. Neste
contexto, é importante referir que, neste ano lectivo, houve uma alteração ao plano de estudos que
incluiu uma aumento do nº de horas de aulas práticas e uma diminuição do nº de horas de aulas de OT,
para a grande maioria das UC do curso.
Figura 3 - Horas de dedicação às unidades curriculares da Licenciatura em Biotecnologia.
Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, Ano Lectivo 2009/2010, 1º
Semestre.
Códigos: 20001 – Matemática; 20003 – Química; 20004 – Bioquímica; 20012 – Estatística e Delineamento Experimental; 20015 – Economia e gestão; 20041 – Cultura de Tecidos; 20045 – Engenharia Genética; 20066 – Biotecnologia Ambiental; 20073 – Biologia Celular e Molecular; 20074 – Introdução à Biotecnologia; 20076 – Tecnologia Enzimática; 20078 – Projecto Integrado; 20079 –
Biotecnologia Alimentar
É ainda de destacar que, relativamente ao tempo de dedicação às UC indicados pelos alunos
em 2008/2009, os valores são este ano inferiores para a generalidade das unidades
curriculares, em particular nas UC do 1º e 2º ano. Esta diminuição poderá resultar do facto de
em 2009/2010 a carga horária de algumas unidades curriculares, em particular aquelas de
natureza estruturante e aplicada, ter sido alterada no sentido de reduzir 1 h/semana às aulas
de orientação tutória para aumentar a carga horária das aulas práticas em 1 h/semana. Esta
alteração resultou da análise aos Inquéritos à Qualidade do Ensino realizados aos alunos em
anos transactos, que apontavam a necessidade do reforço das aulas práticas, e aos Relatórios
41
Anuais de Concretização do processo de Bolonha, que sugeriam a revisão da carga horária e
funcionamento das aulas de orientação tutória. Estas alterações foram implementadas segundo
as orientações da Presidência do IPVC e do Conselho Directivo da ESA que indicaram o
aumento do nº de semanas de aulas por semestre de 15 para 16, e uma carga horária de aulas
de contacto, excepto aulas tutórias, de 24 a 25 h/semana no máximo. Verifica-se assim que a
alteração da carga horária do curso parece ter tido como reflexo a diminuição do tempo de dedicação às
UCs, conforme avaliado pelos alunos, e apesar de ser difícil estabelecer uma correlação entre tais
alterações e as taxas de aproveitamento, pode constatar-se, no entanto, um aumento das médias globais
das classificações do 2º e do 3º ano do curso, relativamente ao ano anterior.
4.6.3. Medidas de promoção do sucesso escolar
O sucesso do ensino-aprendizagem transcrito na avaliação dos diversos elementos mas, muito
em particular, na avaliação final das unidades curriculares, depende do programa e da
dinâmica de cada unidade curricular, mas acima de tudo do funcionamento de cada semestre,
das acções, os elementos e as iniciativas de natureza transversal. Esta preocupação
aconteceu desde a concepção e desenho do curso até ao desenvolvimento de actividades de
natureza operacional que visam a melhor apreensão das bases teóricas, preparação para os
actos profissionais e as competências inter-pessoais consideradas para o curso.
No quadro de natureza programática desenvolveu-se um conjunto de estratégias que se
relacionam com a elaboração do programa curricular do curso de licenciatura em
Biotecnologia, em que através do enquadramento técnico-científico, objectivos, competências,
conteúdo, extensão, sistema de avaliação e sequência das unidades de ensino, desde uma
formação inicial de ciências de base para uma aplicação progressivamente profissionalizante
em diversas áreas das ciências biotecnológicas. O curso apresenta uma matriz de ensino-
aprendizagem progressivamente focada em competências profissionais sem perder a
possibilidade de definição de percursos individuais seja pela possibilidade de realização de
unidades curriculares opcionais ou destacar o envolvimento em actividades (extra)curriculares
específicas, seja ao nível interno e externo, e pela realização das actividades inerentes ao
trabalho final de curso. Neste nível, convém sublinhar o papel da coordenação de curso na
distribuição da responsabilidade de cada unidade curricular e no acompanhamento de cada
docente para o cumprimento dos objectivos iniciais.
Neste contexto, é também importante referir a ocorrência de uma alteração da constituição da
Comissão de Curso, durante o ano lectivo de 2009/2010, em resultado da publicação do
Despacho Normativo n.º 7/2009, de 06 de Fevereiro, que definiu os novos Estatutos do IPVC,
passando a Comissão de Curso de Biotecnologia a ter, a partir de 22 de Fevereiro de 2010, a
seguinte constituição, que passa a incluir dois alunos do curso de licenciatura em
Biotecnologia:
42
- Ana Cristina Pontes de Barros Rodrigues (Coordenador)
- Ana Isabel Oliveira Faria Ferraz
- Maria Luísa Roldão Moura
- Álvaro Inácio Queiroz
- Andreia Gonçalves (Representante dos Alunos no Conselho Pedagógico)
- Isabel Coelho (Aluna membro da Comissão de Curso)
Os alunos membros da Comissão de Curso participam nas reuniões da Comissão, excepto
quando o assunto a tratar corresponde a áreas científicas.
Com vista a uma adequação e equilíbrio entre os métodos de trabalho e ensino aprendizagem
realizou-se uma reestruturação pedagógica da carga horária do Curso de Licenciatura em
Biotecnologia, conforme se apresenta no Quadro 1.2. A proposta integra diversos pressupostos
e fundamentos, nomeadamente: i) dos sistemas de avaliação internos que resultam dos
inquéritos realizados por unidade curricular aos alunos (que indicam para o reforço das horas
práticas) e aos docentes (que sugerem mudanças pontuais nas UC´s que são Responsáveis);
ii) da elaboração e aprovação dos Relatórios de Adequação de Curso ao Processo de Bolonha
(que indicam para uma revisão da carga e funcionamento das aulas tutórias); iii) de
fundamentos de natureza cientifico-pedagógica que remetem para um maior peso de carga
teórica nas unidades curriculares das ciências de base, reforçando o peso das aulas práticas
nas UC´s de natureza estruturante e aplicada; iv) das orientações da Presidência do IPVC e do
Conselho Directivo da ESA que indicam 16 semanas de aulas/semestre e que a carga horária
de contacto, excepto tutórias, não deve exceder 24 a 25 horas semanais. Estas mudanças
visam a melhoria das condições de acompanhamento dos trabalhos pelos alunos no quadro de
uma reorganização do calendário escolar e das horas dedicadas totais, em particular das aulas
presenciais, como das aulas de orientação tutória e do período individual de trabalho.
Ao nível de actividades de promoção do sucesso escolar, podem ainda considerar-se:
i. a aposta em metodologias de avaliação contínua que incluem elementos de natureza
prática desenvolvidos ao longo do semestre com peso significativo e crescente no
tempo e consequentemente na nota final de cada unidade curricular; a distribuição e a
natureza dos elementos de ensino e avaliação promovem um maior
envolvimento/abertura potencial dos discentes para estas actividades;
ii. o desenvolvimento pela coordenação de curso de um Calendário da Avaliação
Contínua que tenta escalar e distribuir no tempo as inúmeras actividades de avaliação
de natureza prática e teórica, desde a primeira semana de cada semestre em franca
articulação e discussão com os alunos desde as aulas de apresentação;
iii. a inclusão nos programas curriculares e a realização semanal de aulas tutórias de
apoio em cada unidade curricular além da salvaguarda imprescindível de um número
mínimo de 6 horas/semanais de atendimento ao aluno por cada docente; as aulas
tutórias apresentam um carácter complementar às aulas presenciais e trabalho
43
autónomo do aluno e revelam-se fundamentais para a discussão a apoio em aspectos
ou elementos particulares da unidade curricular e temáticas associadas;
iv. a exploração das elevadas potencialidades da plataforma e-learning Moodle onde são
disponibilizados os sumários, materiais pedagógicos de apoio assim como a
possibilidade de manter um contacto regular com as actividades e com o próprio
docente; esta plataforma apresenta ganhos no âmbito de temas, de materiais, de
técnicas de ensino e interacção, da quantidade e diversidade de utilizadores e da
intensidade de uso entre a classe docente e discente;
v. a elaboração de horários escolares com o cuidado de manter as unidades curriculares
com maior número de alunos inscritos, em particular estudantes trabalhadores, em
momentos que garantam uma maior possibilidade/potencial de frequência presencial;
vi. o desenvolvimento de uma particular atenção para com os estudantes trabalhadores,
seja pelo reforço e disponibilidade dos docentes em facultar materiais de apoio
presencialmente ou via plataforma e-learning, seja ao nível da formulação de horários
adequados, seja no apoio ao nível do período de recuperação que ocorre entre o
período lectivo presencial e o início do período normal de exames;
vii. no 2º semestre do 3º ano, tenta-se concentrar o horário das UCs Segurança Alimentar,
Legislação e Bioética e Tecnologias de Informação Geográfica (ou outra UC de opção
II, na qual se tenham registado mais inscrições de alunos do curso de Biotecnologia)
nos dois primeiros dias da semana, de modo a permitir que os alunos possam dedicar
os restantes três dias da semana de trabalho ao Projecto Individual.
Neste último ano aconteceram investimentos nos recursos afectos às diversas unidades
curriculares que em simultâneo têm merecido pequenas mas importantes alterações ao nível
dos conteúdos e sistemas de avaliação com reflexos no alcance, ajustamento dos métodos e
resultados finais.
Entre as acções realizadas no ano lectivo 2009/2010 podem destacar-se:
i. a realização de diversas actividades integradas nas unidades curriculares (seminários,
visitas de estudo, etc.) que permitem alargar o âmbito de competências em diversos
temas mas também promover o contacto e o interesse aos alunos que se reflecte na
atitude presente nas aulas teóricas e práticas;
ii. a organização, no início do ano lectivo 2009/2010, pela Direcção da ESA-IPVC,
juntamente com a Comissão de Curso de Licenciatura em Biotecnologia e os Serviços
da Acção Social do IPVC, de uma sessão de recepção e acolhimento dos Novos
Alunos; o programa visou a apresentação dos objectivos, do plano de estudos, das
metodologias de trabalho a adoptar na generalidade das unidades curriculares do
curso, assim como das actividades extracurriculares a desenvolver; nesta sessão deu-
se, ainda, particular destaque à estrutura curricular do curso e à forma como foram
contempladas as premissas do Modelo de Bolonha na criação deste ciclo de estudos;
44
iii. a aprovação de uma candidatura enquadrada numa medida do QREN (QREN-ON2-
SAIECT-IETIEFE) que visa a aquisição de equipamento e material de laboratórios,
reforçando a capacidade lectiva e de investigação da ESA-IPVC na área da
biotecnologia;
iv. a realização, durante o ano lectivo de 2009/2010, de diversas reuniões da Comissão do
Curso de Biotecnologia com a presença dos representantes dos alunos para assegurar
o bom funcionamento e o alcance dos objectivos deste curso de Licenciatura.
O sucesso da aprendizagem é influenciado por todo o contexto acima descrito mas muito em
particular ao nível da criação e exploração das condições de docência. No Curso, desde a
respectiva programação e afectação de docentes, de recursos e instrumentos pedagógicos
mas também no desenvolvimento de acções, verifica-se a intenção de diminuir o insucesso
escolar de forma transversal a todas as unidades e alunos ou também para unidades ou
grupos específicos.
4.6.4. Competências extracurriculares, estímulo para a vida activa e a empregabilidade
A edição do 7º Concurso PoliEmpreende no ano lectivo de 2009/2010 contribuiu para conferir
competências extracurriculares aos alunos participantes, constituindo-se, também, como um
estímulo para a vida activa e incentivo ao empreendedorismo. As acções de formação
desenvolvidas no âmbito deste projecto tiveram como objectivo fornecer competências para o
desenvolvimento e análise de ideias de negócio, a elaboração de planos de negócio, a
realização de estudos de mercado, a análise do comportamento dos consumidores e a gestão
do negócio.
Para além de várias visitas de estudo e seminários realizados no âmbito das unidades
curriculares do curso, salientam-se, ainda, as seguintes actividades, com particular interesse
para os alunos da Licenciatura em Biotecnologia:
1. Participação dos alunos do 1º ano na "Quimera - Jornadas de Biotecnologia 2009",
evento organizado pela Associação de Estudantes da Escola Superior de Biotecnologia
da Universidade Católica Portuguesa, a 14 de Outubro de 2009;
2. Realização do Workshop “Biotecnologia Ambiental”, no âmbito do Dia Aberto da
ESAPL a 21 de Abril de 2010, que envolveu a demonstração da operação de sistemas
biológicos de tratamento de águas residuais à escala laboratorial;
3. Desenvolvimento do projecto “Bioemprende – Recursos para el desarrollo
transfronterizo de empresas biotecnológicas”. Programa Cooperação Transfronteiriça
Espanha-Portugal. Parceiros: BIC Galicia, Universidade de Vigo, BIC Minho, IPVC
(candidatura aprovada em Dez 2008; data de realização do projecto: 2009-2010).
Promove-se, sempre que possível, a integração e participação de alunos em trabalhos que
decorrem no âmbito de projectos de investigação em curso. Os alunos são também
45
estimulados para tratar e apresentar os resultados dos trabalhos práticos que desenvolvem no
âmbito das unidades curriculares do curso, na forma de artigos científicos, posters ou relatórios
técnico-científicos.
4.6.5. Mobilidade
Em 2009/2010 não se verificou a participação de alunos da licenciatura em Biotecnologia no
Programa de Mobilidade Erasmus. No entanto, o número de alunos estrangeiros recebidos na
ESA inscritos nesta licenciatura aumentou para 2.
No que respeita à mobilidade de docentes, foi atribuída uma bolsa de mobilidade a um docente
da ESA para a deslocação à Wroclaw University of Environmental and Life Sciences, com os
objectivos de: i) apresentar seminários técnicos temáticos; ii) divulgar os projectos de ensino,
de investigação e de inovação da ESA-IPVC; iii) reforçar a criação de parcerias nestes
domínios entre as duas instituições, nomeadamente no incentivo dos alunos da Instituição de
acolhimento a realizarem períodos de formação na ESA-IPVC; iv) Potenciar a integração e o
reconhecimento da ESA-IPVC na rede de instituições Europeias com competências nos
domínios da biotecnologia agrícola, alimentar e ambiental, da engenharia do ambiente, da
engenharia agronómica e do ordenamento do território; e v) alargar o âmbito do acordo bilateral
aos cursos de 1º ciclo da ESA ainda não abrangidos (Biotenologia, Enfermagem Veterinária e
Engenharia do Ambiente).
Igualmente se destaca a participação de uma docente da Universidade de Nápoles em num
período de mobilidade na ESA, da qual resultou um reforço da parceria entre as duas
instituições, e a realização de dois Seminários pela Doutora Stefania De Pascale, Professora
do Departamento de Engenharia Agrária e Agronómica do Território da Università degli Studi di
Napoli Federico II, a 23 de Abril de 2010: “Sustainable Management of Mediterranean
Greenhouses: Constraints and options”, e “Tradicional and New Approaches to Irrigation
Scheduling in Vegetable Crops”.
.
Ponte de Lima, 31 de Dezembro de 2010
O Coordenador do Curso,
(Ana Cristina Rodrigues)