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INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DIRETORIA COLEGIADA ORIENTAÇÃO INTERNA CONJUNTA DIRAR/DIRBEN/DIROFL Nº 058, DE 23 DE OUTUBRO DE 2002. Dispõe sobre procedimentos, a serem adotados pelas áreas de Arrecadação e de Benefícios, na utilização das informações constantes no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) para fins de reconhecimento automático do direito aos benefícios previdenciários, e critérios para alteração, inclusão e exclusão dessas informações, bem como alteração de dados de pessoa física e validação e atualização de documentos de arrecadação. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei nº 5.890, de 08/06/1973; Lei nº 8.212, de 24/07/1991; Lei nº 8.213, de 24/07/1991; Lei n° 10.403, de 08/01/2002; Decreto nº 3.048, de 06/05/1999; Decreto nº 3.265, de 29/11/1999; Decreto n° 4.079, de 09/01/2002; Portaria/MPAS nº 862, de 23/03/2001; Portaria/MPAS nº 3.464, de 27/09/2001; Instrução Normativa INSS/DC nº 71, de 22/05/2002; Instrução Normativa INSS/DC nº 78, de 16/07/2002; OS DIRETORES DE ARRECADAÇÃO, DE BENEFÍCIOS E DE ORÇAMENTO, FINANÇAS E LOGÍSTICA DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), no uso da competência que lhes foi conferida pelo inciso VII art. 7º do Regimento Interno do INSS, aprovado pela Portaria nº 3.464, de 27 de setembro de 2001, Considerando o disposto nas Leis nº 8.212 e nº 8.213 ambas de 24 de julho de 1991 com alterações estabelecidas pela Lei n.º 10.403, de 08 de janeiro de 2002, Considerando o contido no Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999, com alterações estabelecidas pelo Decreto nº 4.079, de 09 de janeiro de 2002, Considerando a necessidade de disciplinar e de uniformizar procedimentos para o cadastro de pessoa física e o acerto de documento de arrecadação de contribuinte individual no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), Considerando a necessidade do aperfeiçoamento da sistemática de cadastramento e de atualização de dados e recolhimentos dos contribuintes da Previdência Social, Considerando os termos do contrato firmado entre o INSS e a Rede Bancária,

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INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DIRETORIA COLEGIADA

ORIENTAÇÃO INTERNA CONJUNTA DIRAR/DIRBEN/DIROFL Nº 058, DE 23 DE OUTUBRO DE 2002.

Dispõe sobre procedimentos, a serem adotados pelas áreas de Arrecadação e de Benefícios, na utilização das informações constantes no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) para fins de reconhecimento automático do direito aos benefícios previdenciários, e critérios para alteração, inclusão e exclusão dessas informações, bem como alteração de dados de pessoa física e validação e atualização de documentos de arrecadação. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei nº 5.890, de 08/06/1973; Lei nº 8.212, de 24/07/1991; Lei nº 8.213, de 24/07/1991; Lei n° 10.403, de 08/01/2002; Decreto nº 3.048, de 06/05/1999; Decreto nº 3.265, de 29/11/1999; Decreto n° 4.079, de 09/01/2002; Portaria/MPAS nº 862, de 23/03/2001; Portaria/MPAS nº 3.464, de 27/09/2001; Instrução Normativa INSS/DC nº 71, de 22/05/2002; Instrução Normativa INSS/DC nº 78, de 16/07/2002;

OS DIRETORES DE ARRECADAÇÃO, DE BENEFÍCIOS E DE ORÇAMENTO, FINANÇAS E LOGÍSTICA DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), no uso da competência que lhes foi conferida pelo inciso VII art. 7º do Regimento Interno do INSS, aprovado pela Portaria nº 3.464, de 27 de setembro de 2001,

Considerando o disposto nas Leis nº 8.212 e nº 8.213 ambas de 24 de julho de 1991 com alterações estabelecidas pela Lei n.º 10.403, de 08 de janeiro de 2002,

Considerando o contido no Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999, com alterações estabelecidas pelo Decreto nº 4.079, de 09 de janeiro de 2002,

Considerando a necessidade de disciplinar e de uniformizar procedimentos para o cadastro de pessoa física e o acerto de documento de arrecadação de contribuinte individual no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS),

Considerando a necessidade do aperfeiçoamento da sistemática de cadastramento e de atualização de dados e recolhimentos dos contribuintes da Previdência Social,

Considerando os termos do contrato firmado entre o INSS e a Rede Bancária,

Considerando a necessidade de aprimorar a segurança no ato do reconhecimento

automático do direito ao benefício,

RESOLVEM:

Art. 1º Uniformizar procedimentos nas áreas de Arrecadação e de Benefícios do INSS, pertinentes a pessoa física.

Art. 2º Estabelecer procedimentos para a utilização das informações constantes no CNIS, para fins de reconhecimento automático do direito a benefícios previdenciários e critérios para alteração, inclusão ou exclusão dessas informações, bem como disciplinar o processo de validação e atualização de dados cadastrais e de recolhimentos.

CAPÍTULO I DAS COMPETÊNCIAS

Seção I

Da Área de Benefícios

Art. 3º Compete à área de Benefício do INSS:

I - orientar, informar e efetuar a inscrição da pessoa física, quando se fizer necessária na habilitação ou na concessão de benefícios;

II - orientar, informar, protocolizar, analisar e homologar requerimento de retroação da data do início de contribuições (retroação da DIC), de contagem recíproca, de indenização e de reconhecimento de filiação, quando solicitado pelo segurado ou quando se fizer necessária durante a análise concessória de benefícios;

III - validar e atualizar dados cadastrais, vínculos e remunerações ou contribuições da pessoa física, quando se fizer necessária nas situações previstas no inciso II e durante a análise concessória de benefícios, utilizando-se, para tanto, os aplicativos previstos no art. 11;

IV - analisar as contribuições efetuadas pelo contribuinte individual, empregado doméstico, facultativo e segurado especial que contribua facultativamente, identificando eventuais débitos, quando se fizer necessária na habilitação ou concessão de benefícios, retroação da DIC, contagem recíproca, indenização e reconhecimento de filiação;

V - após a análise das contribuições e a identificação do débito previstas no inciso IV deste artigo, encaminhar à área de Arrecadação o processo para cálculo e emissão da guia de recolhimento, anexando a esse processo planilha com as competências, salários de contribuição, valores de contribuição devidos e atividades relativas ao período.

Seção II

Da Área de Arrecadação

Art. 4° Compete à área de Arrecadação do INSS:

I - orientar, informar e efetuar a inscrição do contribuinte individual, empregado doméstico, facultativo e segurado especial;

II - validar e atualizar dados cadastrais, vínculos e remunerações ou contribuições da pessoa física, quando a atualização for solicitada pelo interessado, utilizando-se, para tanto, os aplicativos previstos no art. 11;

III - analisar as contribuições efetuadas pelo contribuinte individual, empregado doméstico, facultativo e segurado especial que contribua facultativamente, identificando eventuais débitos, quando solicitado pelo contribuinte, com a finalidade de regularização, exceto quando se tratar de períodos que contemplem habilitação ou concessão de benefícios, “retroação da DIC”, contagem recíproca, indenização ou reconhecimento de filiação;

IV - analisar as contribuições efetuadas pelo contribuinte individual, empregado

doméstico, facultativo e segurado especial que contribua facultativamente, em processos de restituição de contribuições da Pessoa Física.

V - calcular e emitir guia de recolhimento para pagamento de contribuições em atraso, diferenças, contagem recíproca, indenização ou retroação da DIC, devidas pelo contribuinte.

CAPÍTULO II DO RECONHECIMENTO DO DIREITO AO BENEFÍCIO

Art. 5º Passa a ser obrigatória a utilização do Número de Identificação do Trabalhador –

NIT (CI, PIS, ou PASEP), no ato do requerimento do benefício.

Art. 6º O acesso ao CNIS é obrigatório para o reconhecimento inicial e revisão do direito ao benefício, seja para captar dados cadastrais, vínculos, remunerações ou contribuições, ou para inscrever o beneficiário no cadastro de pessoa física.

Art. 7º As informações constantes no CNIS valem, a partir de 1° de julho de 1994, para todos os efeitos, como prova de:

I – filiação à Previdência Social; II – relação de emprego; III – tempo de serviço ou de contribuição; IV – salário-de-contribuição.

Art. 8º Para reconhecimento do direito no ato do requerimento do benefício, somente

será permitida a alteração, inclusão ou exclusão de informações relativas a vínculos, dados cadastrais, remunerações ou contribuições para os períodos iniciados ou finalizados a partir de 1° de julho de 1994, por meio dos sistemas previstos no art. 11, exceto nas situações dispostas nos arts. 76 a 78.

Art. 9º Para pedido de alteração, inclusão ou de exclusão de vínculos e remunerações iniciados e finalizados até 30 de junho de 1994, desvinculado do requerimento de benefício, a atualização dos dados será efetuada por meio dos sistemas Cadastro Nacional de Informações Sociais, Vínculos e Remunerações (CNISVR) e Sistema de Homologação de Informações da Previdência (HIPNET), obedecendo aos critérios definidos nos arts. 65 a 67.

Art. 10. No caso de requerimento de benefício, para períodos encerrados até 30 de junho

de 1994, poderão ser alteradas, incluídas ou excluídas informações relativas a vínculos e remunerações, a partir dos documentos apresentados pelo segurado, por meio dos sistemas de benefícios (PRISMA e SABI), nas Agências (APS) ou Unidades Avançadas de Atendimento da Previdência Social (UAA) que não tenham disponíveis os sistemas de atualização de dados do CNIS.

§ 1º Nas Agências ou Unidades Avançadas de Atendimento da Previdência Social que tenham disponíveis os sistemas de atualização de dados do CNIS, as atualizações serão efetuadas por meio dos sistemas previstos no art. 11.

§ 2º Caso os documentos apresentados pelo segurado apresentem suspeita de irregularidade, caberá a APS ou a UAA confirmar a veracidade da informação, antes de incluir ou excluir o período e, se for o caso, adotar os procedimentos constantes nos arts. 440 a 453 da Instrução Normativa INSS/DC n.º 78, de 16 de julho de 2002.

CAPÍTULO III DOS SISTEMAS

Art. 11. Nos casos de alteração, inclusão ou exclusão de dados cadastrais, vínculos,

remunerações ou contribuições, para fins de atualização dos dados constantes do CNIS, utilizar-se-á os seguintes sistemas:

I – Cadastramento e Alteração de Dados da Pessoa Física (CADPF); II – Sistema de Acerto de Recolhimentos do Contribuinte Individual (SARCI); III – Cadastro Nacional de Informações Sociais, Vínculos e Remunerações (CNISVR); IV – Sistema de Homologação de Informações da Previdência (HIPNET).

Art. 12. Nas Agências ou Unidades Avançadas de Atendimento da Previdência Social

que não tenham instalados os sistemas de atualização de dados do CNIS, as alterações, inclusões ou exclusões referentes a dados cadastrais, vínculos, remunerações ou contribuições provenientes do CNIS, para fins de reconhecimento do direito ao benefício, deverão ser efetuadas por meio dos sistemas de benefícios, quando da reabertura ou da revisão do benefício, seguindo-se os mesmos critérios definidos para atualização de dados do CNIS, por meio dos sistemas de atualização, salvo nas situações previstas nos arts. 76 a 78.

§ 1º As alterações, inclusões ou exclusões dos dados migrados do CNIS, efetuadas por meio dos sistemas de benefícios, não migrarão para o banco de dados do CNIS.

§ 2º As Agências ou Unidades Avançadas de Atendimento da Previdência Social que se

enquadrarem na situação prevista no caput receberão relatórios emitidos pela DATAPREV, contendo os benefícios reabertos com o motivo 04 (quatro) e os revistos com o motivo 13 (treze), objetivando a localização dos processos concessórios para atualização do banco de dados, por meio dos sistemas previstos no art. 11, quando da implantação destes.

Art. 13. Nas Agências ou Unidades Avançadas de Atendimento da Previdência Social, que tenham instalados os sistemas de atualização de dados do CNIS em tantos pontos de

atendimento ao segurado quantos forem adequados à demanda, a alteração, inclusão e exclusão de informações referentes a dados cadastrais, vínculos, remunerações ou contribuições, deverão, exceto no caso das situações dispostas no art. 78, ser efetuadas por meio dos sistemas previstos no art. 11.

§ 1º Nas situações previstas no caput, os sistema de benefícios serão desabilitados para

alterações, inclusões e exclusões de informações provenientes do CNIS.

§ 2º Para desabilitar as funções referentes à alteração de dados provenientes do CNIS, por meio do Sistema PRISMA, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:

I - acessar o módulo de "GERENCIAMENTO" do PRISMA, "FUNÇÕES ESPECIAIS DA GERÊNCIA";

II - escolher a opção "DESABILITA FUNÇÕES DO CNIS"; III - confirmar a desabilitação informando “S” nos campos 11 (onze) a 13 (treze).

Art. 14. O Sistema de Cadastramento e Alteração de Dados da Pessoa Física (CADPF)

permitirá a efetivação do cadastramento e acerto de dados cadastrais do contribuinte individual, empregado, empregado doméstico, facultativo, segurado especial, beneficiário, dependente, procurador e do representante legal.

Parágrafo único. O cadastramento e a complementação de dados a serem efetuados pelo Programa de Estabilidade Social (PES) no CADPF, deverão ser precedidos do preenchimento do formulário Documento de Inscrição do Contribuinte Individual (DICI-PES).

Art. 15. O Sistema de Acerto de Recolhimentos do Contribuinte Individual (SARCI) permitirá acertos on line no conta-corrente do contribuinte individual, empregado doméstico, facultativo e do segurado especial.

§ 1º Não será permitido qualquer acerto em inscrição que apresente falhas no nome do contribuinte e/ou na data de nascimento, sendo necessária, ainda, a existência do registro de pelo menos 01 (um) documento de identificação, exigindo-se prévia atualização dos dados cadastrais, caso se identifique uma dessas ocorrências.

§ 2º Será permitida a inclusão de competências a partir de setembro de 1973, para os contribuintes individuais, e a partir de abril de 1973, para os empregados domésticos, inclusive as contribuições constantes em microfichas.

§ 3º A alteração, a exclusão e a transferência de recolhimentos somente serão permitidas para recolhimentos a partir de janeiro de 1985.

Art. 16. O Cadastro Nacional de Informações Sociais, Vínculos e Remunerações (CNISVR) permitirá a alteração, a inclusão e a exclusão de vínculos e ou remunerações do segurado empregado, desempregado e do trabalhador avulso.

Art. 17. O Sistema de Homologação de Informações da Previdência (HIPNET), tem por

finalidade homologar os pedidos de alteração, inclusão ou exclusão de dados provenientes do CNISVR.

Art. 18. A operacionalização do CADPF, SARCI, CNISVR e HIPNET será objeto de

manual específico.

Seção I

Da Utilização dos Sistemas CADPF e SARCI

Subseção I Do Cadastramento e da Inclusão

Art. 19. Para efetuar o cadastramento da pessoa física será obrigatório informar os

dados básicos [nome completo, data de nascimento, nome da mãe completo e pelo menos 01 (um) documento de identificação] e os demais dados cadastrais (nacionalidade, naturalidade, município de nascimento, sexo, logradouro e CEP).

§ 1º Se a pessoa física não possuir em seus documentos o nome da mãe, o respectivo campo deverá ser preenchido com a palavra IGNORADO(A).

§ 2º Para o menor de 18 (dezoito) anos, poderá ser apresentado, como documento de identificação, apenas a certidão de nascimento.

§ 3º A pessoa física, a partir de 18 (dezoito) anos, deverá apresentar como documento de identificação RG, CPF, CTPS ou título de eleitor.

§ 4º Caso a pessoa física já possua NIT (CI, PIS ou PASEP) em que constem os dados

cadastrais informados, não será efetuado novo cadastramento, devendo o servidor orientá-la a utilizar, para recolhimento, o NIT fornecido pelo sistema.

§ 5º Será permitida a inclusão de inscrição do contribuinte já cadastrado como CI, ou por meio de PIS ou PASEP, cujo NIT conste na base do CNIS como não cadastrado/ inexistente.

§ 6º Nos casos de inclusão de PIS ou PASEP, a mesma somente será efetuada mediante apresentação de documento comprobatório de titularidade do NIT, fornecido pelos órgãos competentes (Caixa Econômica Federal/Banco do Brasil).

Art. 20. Será permitida no CADPF a inclusão de tipo de contribuinte, ocupação, data de início e de encerramento de atividade.

Parágrafo único. A inclusão de atividade como empregado doméstico somente será efetivada caso conste no cadastro da pessoa física o número de sua CTPS.

Art. 21. Considera-se como início de atividade a data de cadastramento, exceto: I - para o segurado empresário cujo início da atividade da empresa se deu até

28/11/1999, que corresponderá à data de início da atividade da empresa ou, caso não conste em contrato a data do início da atividade, corresponderá à data do registro dos atos constitutivos nos órgãos competentes;

II - para o segurado empresário cujo início da atividade da empresa se deu a partir de 29/11/1999, que corresponderá à primeira competência em que este declarar que lhe foi creditada ou paga remuneração, desde que esta competência seja posterior à data de início da atividade da empresa ou à data do registro dos atos constitutivos nos órgãos competentes;

III - para o empregado doméstico, que corresponderá à data do registro na CTPS, admitindo-se retroagir no máximo 90 (noventa) dias sem necessidade de processo de reconhecimento de filiação;

IV - para o contribuinte já cadastrado no Número de Inscrição do Trabalhador PIS ou PASEP, corresponderá à primeira competência recolhida em dia, devendo, em caso de contribuição em atraso, comprovar o exercício de atividade por meio de processo de reconhecimento de filiação;

V - para o contribuinte já cadastrado no Número de Inscrição do Trabalhador CI, que tenha comunicado ao INSS o encerramento de sua atividade, corresponderá à primeira competência recolhida em dia, devendo, em caso de contribuição em atraso, comprovar o exercício de atividade por meio de processo de reconhecimento de filiação.

Art. 22. Entende-se por "Inclusão" no SARCI a operação a ser utilizada para incluir contribuições constantes em comprovantes de pagamento do contribuinte individual, empregado doméstico, facultativo ou do segurado especial (com recolhimento facultativo), inexistentes no conta corrente ou no arquivo de recolhimentos inválidos do CNIS.

Art. 23. O SARCI permitirá inclusão de contribuições recolhidas em Guias de Recolhimento (GR, GR1 e GR2), carnês e em Guias de Recolhimento de Contribuinte Individual (GRCI).

Art. 24. Não será permitida inclusão de contribuições recolhidas em Guia da Previdência Social (GPS).

Subseção II Da Alteração, da Complementação e da Transferência

Art. 25. Será permitida no CADPF a: I – complementação de dados cadastrais inexistentes na base; II - alteração de grau de instrução, nacionalidade, naturalidade, município de

nascimento, emissor e UF de RG, UF da CTPS, tipo de registro civil, endereço, telefone e e-mail, sem necessidade de formalização de processo;

III - alteração dos demais dados cadastrais mediante formalização de processo.

§ 1º Nos casos em que o NIT for um PIS ou um PASEP, e não constar em seus dados a data de cadastramento ou esta estiver incorreta, a alteração ou complementação da mesma somente será efetuada diante da apresentação de documento comprobatório da titularidade do NIT fornecido pelos órgãos competentes (Caixa Econômica Federal/ Banco do Brasil).

§ 2º Uma vez inserido o tipo de contribuinte, a ocupação, a data de início e de encerramento de atividade, os mesmos não poderão ser alterados, somente excluídos mediante formalização de processo.

Art. 26. Entende-se por "Alteração" no SARCI a operação a ser efetuada, para o mesmo NIT, quando o extrato do CNIS apresentar informações diferentes dos comprovantes de recolhimentos do contribuinte individual, empregado doméstico, facultativo ou do segurado especial, ou quando houver erro de preenchimento do documento de arrecadação.

Art. 27. O SARCI possibilitará alteração de competência, data de pagamento, valor autenticado, valor de contribuição e código de pagamento.

Art. 28. Entende-se por "Transferência" no SARCI a operação a ser efetuada:

I - entre NITs diferentes quando houver transferência de valores em razão de NIT pertencente a faixa crítica;

II - entre NITs diferentes quando houver transferência de valores em razão de NIT

indeterminado, em função do disposto na alínea “f”, inciso VI, do art. 38; III - entre NITs diferentes quando houver transferência de valores em razão de

recolhimento em NIT de terceiros;

IV - quando houver transferência de valores do arquivo de "Inválidos" para NIT, CNPJ ou matrícula CEI válidos;

V - entre NIT e CNPJ ou matrícula CEI, quando houver transferência de valores em

razão de recolhimento efetuado indevidamente no NIT; VI – quando houver transferência de recolhimento do NIT para a Área Disponível para

Acerto (ADA), no banco de inválidos, a pedido do contribuinte, devido ao fato das contribuições apropriadas em seu conta-corrente não terem sido recolhidas por ele e não for possível identificar a origem das mesmas;

VII – quando for verificada a transferência fraudulenta de recolhimento do CNIS. VIII - quando for verificado erro do servidor e não for possível desfazer a operação de

transferência por meio do Ajuste Especial;

§ 1º A transferência parcial de valores somente será permitida para recolhimentos até fevereiro de 1994.

§ 2º Se o segurado possuir mais de um NIT nos quais conste nome, data de nascimento e pelo menos um documento igual, não deverá ser efetuada transferência entre esses NITs, exceto nos casos de faixa crítica.

Art. 29. A alteração de valor autenticado poderá ocorrer: I - quando solicitada pelo agente arrecadador, devido a erro de digitação; II- nos casos das transferências descritas no art. 28; III - quando houver desmembramento de valores em razão de recolhimentos em uma

única competência do mesmo NIT, totalizados em um único registro (exceto quando efetuados por meio de GPS);

IV – quando for verificada a alteração fraudulenta de recolhimento do CNIS; V - quando for verificado erro do servidor e não for possível desfazer a operação de

alteração por meio do Ajuste Especial.

Parágrafo único. Nos casos de restituição parcial deverá ser incluída guia negativa no AGUIA, por intermédio da opção Inclusão de Restituição (INCREST), sendo que as informações dessa guia migrarão para o CNIS, no qual serão apresentados o valor original da guia recolhida, o valor da guia negativa e o resultado da diferença.

Art. 30. A alteração de data de pagamento somente será efetuada quando solicitada pelo agente arrecadador devido a erro de digitação e após análise do setor financeiro.

Art. 31. O SARCI permitirá a alteração ou a transferência de contribuições recolhidas em carnês a partir de janeiro de 1985, Guias de Recolhimento de Contribuinte Individual (GRCI) e Guias da Previdência Social (GPS).

Subseção III Da Exclusão

Art. 32. Poderá ser efetuada exclusão no CADPF quando houver erro ou tiver sido

cadastrado indevidamente o tipo de contribuinte, o código de ocupação ou a data de início e de encerramento de atividade.

Parágrafo único. Nos casos em que o contribuinte possuir NIT sem recolhimentos e sem remuneração declarada em GFIP e declarar que não exerceu a atividade, esta atividade deverá ser excluída.

Art. 33. Entende-se por "Exclusão" no SARCI a operação a ser efetuada, decorrente de:

I - solicitação do agente arrecadador, devido prestação de conta em duplicidade; II - inclusão fraudulenta de recolhimento no CNIS; III - erro do servidor quando não for possível desfazer a operação de inclusão por meio

do Ajuste Especial; Parágrafo único. Nos casos de restituição total deverá ser incluída guia negativa no

AGUIA, por intermédio da opção Inclusão de Restituição (INCREST), sendo que as informações dessa guia migrarão para o CNIS, onde serão apresentados o valor original da guia recolhida, o valor da guia negativa e o resultado da diferença.

Art. 34. O SARCI permitirá a exclusão de contribuições recolhidas em carnês a partir de 01/1985, Guias de Recolhimento de Contribuinte Individual (GRCI) e Guias da Previdência Social (GPS).

Subseção IV Da Solicitação Verbal

Art. 35. O cadastramento e a complementação de dados cadastrais no CADPF, na APS

ou na UAA, poderão ser solicitados pelo próprio segurado ou por terceiros, sem exigência de procuração, mediante apresentação dos documentos de identificação.

Art. 36. Não será necessária comprovação para alteração de grau de instrução, endereço, telefone e e-mail.

Subseção V Do Protocolo

Art. 37. Será obrigatória a formalização de processo, na APS ou na UAA, nos seguintes

casos:

I - CADPF:

a) inclusão de NIT (CI, PIS ou PASEP) não cadastrado/inexistente na base do CNIS; b) alteração de nome, data de nascimento, data de cadastramento, sexo, nome da mãe ou

de documentos de identificação, quando já existentes na base do CNIS; c) complementação de nome e ou data de nascimento ou renumeração do contribuinte

com NIT indeterminado, de acordo com o art. 38, inciso VI, alíneas “e” e “f”; d) renumeração do contribuinte decorrente da faixa crítica; e) inclusão da data de cadastramento (para CI, PIS ou PASEP) quando inexistente na

base do CNIS; f) exclusão de tipo de contribuinte, ocupação, data de início e de encerramento de

atividade, já inseridos na base;

g) pedidos de retroação da data do início das contribuições (DIC); h) reclamação trabalhista de empregado doméstico que determine a inclusão de

atividade com início anterior à data de cadastramento;

i) nos demais casos em que seja necessária a comprovação de filiação ao RGPS, em função de início, reinício e encerramento de atividade.

II - SARCI: a) pedido de inclusão, alteração ou de exclusão de recolhimentos; b) transferência de recolhimentos, nos casos previstos no art. 28. Parágrafo único. Dispensam a formalização de processo no CADPF, as situações de

retroação de DIC de contribuinte individual empresário, a qualquer tempo e de empregado doméstico, quando o contrato de trabalho for retroativo a um período máximo de 90 (noventa) dias.

Subseção VI Da Instrução do Processo

Art. 38. O processo, ofício ou memorando de inclusão, alteração, transferência e ou

exclusão de dados e recolhimentos será instruído na APS ou na UAA que deverá adotar as seguintes providências:

I - protocolizar o pedido de atualização do CNIS no sistema de protocolo (modelo de

requerimento constante do Anexo IV);

II - pesquisar e anexar cópia da tela dos dados cadastrais e dos recolhimentos (conta corrente) contidos na base do CNIS e ou em microfichas, se for o caso;

III - verificar se o NIT (CI, PIS ou PASEP) apresenta falhas nos dados cadastrais referentes a nome do contribuinte, data de nascimento, documentos de identificação e data de cadastramento;

IV - proceder a regularização no CADPF, caso seja verificada divergência no cadastro.

§ 1º A alteração dos dados cadastrais já existentes no CNIS deve ser feita mediante apresentação de documentos pelo segurado ou seu procurador regularmente constituído, quando não houver dúvidas quanto à titularidade do NIT.

§ 2º Havendo dúvidas quanto à titularidade do NIT sem nenhum dado cadastral ou no qual não conste nome e ou data de nascimento (NIT INDETERMINADO), a APS ou a UAA deverá adotar as seguintes providências:

I - solicitar ao segurado a apresentação do comprovante de inscrição e ou dos

documentos de arrecadação nos quais conste a identificação do segurado com o respectivo NIT; II - verificar a existência de carimbo na CP ou na CTPS, na qual conste o número do

NIT com a devida identificação, aposta por ocasião da data do cadastramento, sendo obrigatória, no caso de empregado doméstico, a apresentação da CTPS;

III - analisar minuciosamente a documentação, visando identificar a existência ou não

de indícios de irregularidades e, havendo irregularidades, adotar as mesmas providências para os casos de faixa crítica;

§ 3º Após confirmação das informações, complementar aos dados cadastrais do

segurado por intermédio do sistema CADPF;

§ 4º Caso o segurado não possua comprovante de inscrição ou carimbo na CP ou na CTPS que comprove ser ele o titular daquele NIT, quando este número de inscrição for um CI, e não reste dúvida quanto à titularidade de todos os recolhimentos constantes para esse NIT (CI) basta a complementação dos dados, não sendo necessária renumeração;

§ 5º Caso o segurado não possua comprovante de inscrição ou carimbo na CP ou CTPS que comprove ser ele o titular daquele NIT (CI), e não tenha como comprovar todos os recolhimentos constantes para aquele NIT (CI), deverá ser renumerado, por meio do CADPF, transferindo-se, pelo do SARCI, para o novo NIT (CI), apenas os recolhimentos efetivamente comprovados.

§ 6º Para efeito de complementação de PIS ou PASEP indeterminados, deverá ser apresentado pelo segurado documento comprobatório da titularidade do respectivo NIT, fornecido pelos órgãos competentes (Caixa Econômica Federal/Banco do Brasil);

§ 7º Nos pedidos de retroação de DIC e de reconhecimento de filiação o segurado deverá apresentar documentos contemporâneos à época do exercício da atividade.

§ 8º Nos casos de reclamação trabalhista de empregada doméstica, deverá ser anexada cópia da sentença judicial que determinou o reconhecimento da filiação e recolhimento das contribuições;

§ 9° Não se aplica o disposto no § 8º deste artigo aos casos de justificação judicial, que estarão sujeitos à apresentação de provas materiais do exercício da atividade.

§ 10º Nos casos de inclusão, alteração, transferência e exclusão de recolhimentos é

obrigatória a apresentação de cópias dos documentos de arrecadação (GR, GR1, GR2, carnê, GRCI, GPS) do contribuinte, os quais serão conferidos pelo servidor à vista dos originais.

Subseção VII Da Análise e Conclusão

Art. 39. O processo, ofício ou memorando inerentes ao CADPF ou ao SARCI, serão

analisados pela APS ou UAA de acordo com a finalidade do pedido, em conformidade com os incisos I e II do art. 38.

Art. 40. Na ausência ou erro da data de cadastramento no CNIS ou no Comprovante de Inscrição do Contribuinte Individual (CICI) admitir-se-á como parâmetro para fixação dessa data:

I - a data constante em microficha; II - a primeira competência recolhida em dia ; III - a data do carimbo bancário aposto no primeiro carnê; IV - qualquer outro elemento que possa levar a convicção da data de cadastramento. Parágrafo único. Para efeito de fixação da data de cadastramento, somente poderão ser

inseridas datas a partir de 0l/10/l975, para os contribuintes individuais e a partir de 08/04/l973 para empregados domésticos, devendo, para PIS ou PASEP ser fornecido documento constando a data de cadastramento fornecido pelos órgãos competentes (Caixa Econômica Federal/Banco do Brasil).

Art.41. O arquivo de recolhimentos inválidos no CNIS somente contempla competências a partir de julho de 1993, exceto nos casos de recolhimentos apropriados na inscrição 999.999.999-99, transferidos para a Área Disponível para Acerto (ADA) do arquivo de Inválidos, por meio do Sistema SARCI, que poderão ser anteriores a esta data.

Art.42. Na inclusão de recolhimentos deverão ser observados os seguintes procedimentos:

I - confrontar o NIT constante dos cupons das GR, GR1, GR2, carnês, GRCI ou GPS com o NIT contido na base de dados do CNIS, a fim de verificar se o NIT é válido;

II - realizar pesquisa junto ao arquivo de recolhimentos inválidos dos Sistemas SARCI e ÁGUIA, na opção "Consulta Inválidos/ADA" e "CRECVAL", respectivamente, a fim de verificar a existência ou não de recolhimentos, observando, ainda, se há recolhimentos em duplicidade e, neste caso, confrontar os dados com o documento do contribuinte em relação à competência, valor de contribuição, valor autenticado, data de pagamento e agente arrecadador;

III - após pesquisa, sendo localizado o recolhimento inválido, o acerto deverá ser operacionalizado nos sistemas SARCI ou AGUIA, conforme o caso.

Art. 43. Nos casos de inclusão, não localizados os recolhimentos, adotar as seguintes providências:

I – em se tratando de GPS, o segurado deverá juntar ao requerimento cópia da mesma, a

ser conferida pelo servidor, que adotará as seguintes providências: a) Realizar consulta ao Banco de Movimento, por meio da página "www-dicfn", opção

"Consultas", "GPS-Banco de Movimento", para verificar se a GPS foi repassada pelo agente arrecadador ao INSS;

b) Caso a GPS conste no Banco de Movimento, solicitar o reprocessamento da guia no

CNIS, à DATAPREV, por meio da caixa postal "Reprocessamento GPS CI";

c) Caso a GPS não conste no Banco de Movimento, encaminhar o processo ao Serviço/Seção de Orçamento/Finanças e Contabilidade da Gerência Centro da Capital, juntamente com os relatórios de consultas efetuadas nos Sistemas SARCI, AGUIA e INFORMAR e no Banco de Movimento, para verificação quanto à responsabilidade do agente contratado pelo não envio do registro e o repasse financeiro do valor correspondente, o qual retornará o processo a APS ou a UAA onde o mesmo teve início, após verificada a regularização da pendência;

II - na solicitação de inclusão de GPS no CNIS os seguintes dados deverão ser

informados: NIT, competência, data de pagamento, código de pagamento, número da remessa, banco e número do processamento.

III - caso a DATAPREV não regularize a pendência no prazo de 10 (dez) dias úteis, o Serviço/Seção de Orçamento/Finanças e Contabilidade da Gerência Centro da Capital deverá comunicar o atraso ao gestor do Sistema SARCI, por meio da caixa postal "Controle Reprocessamento GPS CI";

IV – os recolhimentos objeto do pedido de inclusão que não foram feitos por intermédio de GPS deverão ser validados pelo seu aspecto formal, devendo ser adotadas as seguintes medidas:

a) verificar o estado dos documentos, no que se refere a possível violação e/ou adulteração (remontagem ou rasuras);

b) verificar se as informações constantes na GR, GR1, GR2, contracapa do carnê ou GRCI são do contribuinte, mediante confrontação com os documentos pessoais e com o comprovante de inscrição do contribuinte individual ou empregado doméstico (CICI ou DCTCI),

c) verificar se o NIT constante na contracapa do carnê coincide com os números apostos nos cupons, ressalvados os casos de erros de transcrição (troca ou deslocamento de um ou mais dígitos que compõem o NIT), ausência de identificação (cupom sem identificação) ou inexistência do NIT (número não pertencente ao sistema, como o CPF);

d) analisar os documentos, verificando se os mesmos estão por longo período autenticados por uma única máquina e preenchidos com a mesma caligrafia, exceto quando tratar-se de recolhimento feito em atraso;

e) com relação a autenticação bancária, verificar se o registro identifica o banco, a data do recolhimento e o valor da contribuição, ressalvadas as supressões e cortes de parte da autenticação por colocação indevida do documento na máquina registradora, sendo que a aceitação ou não dos recolhimentos dependerá da análise do documento; e

f) reconhecida a autenticidade dos recolhimentos, presumir-se-ão, até prova em

contrário, verdadeiros, devendo ser exigido do contribuinte uma declaração, sob as penas da Lei, afirmando a autenticidade e a titularidade das contribuições em questão, providenciando a sua inclusão no CNIS.

V - havendo dúvida quanto à autenticação do documento de arrecadação o processo deverá ser encaminhado ao Serviço/Seção de Orçamento/Finanças e Contabilidade da Gerência Centro da Capital para confirmação da mesma junto ao agente arrecadador.

VI - se as contribuições, objeto do pedido de inclusão, foram recolhidas a partir de 01/01/1998 (data em que se iniciou o batimento físico/financeiro), em documento de arrecadação que não seja GPS, após validação pelo aspecto formal e inclusão no SARCI, o processo deverá ser obrigatoriamente encaminhado ao Serviço/Seção de Orçamento/Finanças e Contabilidade da Gerência Centro da Capital, para confirmação do repasse financeiro e ou demais providências junto ao agente arrecadador.

Parágrafo único. Somente deverão ser encaminhados para o Serviço/Seção de Orçamento/Finanças e Contabilidade da Gerência Centro da Capital os processos em que a GPS não for localizada no conta corrente por não ter sido apropriada no mesmo. Não deverão, portanto, ser encaminhados, os processos em que a guia consta no conta corrente mas não foi desmembrada e os casos em que o recolhimento foi excluído anteriormente por meio do SARCI.

Art. 44. Na alteração ou transferência de recolhimento, a partir de janeiro de 1985, deverão ser observados os seguintes procedimentos:

I - conferir se o tipo de contribuinte registrado no cadastro é compatível com o código de pagamento constante na GPS, quando o acerto referir-se a alteração do código.

II - após alteração ou transferência no SARCI, encaminhar o processo, ofício ou memorando, obrigatoriamente, ao Serviço/Seção de Orçamento/Finanças e Contabilidade da Gerência Centro da Capital, por meio de documento específico (Anexo I), quando os recolhimentos foram efetuados a partir de 01/01/98 , e o acerto envolver alteração de data de pagamento e ou valor autenticado;

III - quando o pedido de acerto se referir à alteração de valor autenticado adotar as seguintes providências:

a) confrontar o NIT constante dos cupons dos carnês, GRCI ou GPS com o NIT informado pelo contribuinte e contido na base de dados do CNIS, a fim de verificar se o NIT é válido;

b) realizar pesquisa junto ao arquivo de recolhimentos inválidos dos Sistemas SARCI e AGUIA, na opção "Consulta Inválidos/ADA" e "CRECVAL" respectivamente, a fim de verificar a existência, ou não, de recolhimentos, observando ainda, se há recolhimentos em duplicidade, sendo necessário, neste caso, confrontar os dados com o documento do contribuinte em relação à competência, valor de contribuição, valor autenticado, data de pagamento e agente arrecadador;

c) confirmado o recolhimento em NIT inválido, transferir os valores para o NIT do contribuinte, por meio dos sistemas SARCI ou AGUIA, conforme o caso;

d) para os recolhimentos efetuados no período de janeiro de 1985 a dezembro de 1988,

os valores constantes do CNIS diferem dos valores dos carnês, tendo em vista a conversão da moeda

efetuada pela DATAPREV, devendo ser, neste caso, aceitos os valores contidos nos carnês, desde que estes guardem relação de grandeza com aqueles constantes do CNIS; Exemplo:

Categoria Empresário Autônomo Classe 01 01 Competência 01/1988 01/1988 Valor Recolhido 566,10 587,52 Valor CNIS 560,00 580,00

e) a solicitação de regularização no banco de dados e ou de ressarcimento enviados

pelos bancos contratados deverá ser encaminhada pelos mesmos mediante ofício, por agência bancária e por data de pagamento, à Gerência-Executiva (GEX) mais próxima da agência bancária, no respectivo Estado Membro que recepcionou o documento de arrecadação;

f) recepcionado o ofício previsto na alínea “e” deste inciso, a GEX encaminhará o

mesmo ao Serviço/Seção de Orientação da Arrecadação da GEX circunscricionante da agência bancária, conforme Ofício Conjunto/DIRAR/ DIRADM/CGARR/CGOFC N.º 78, de 24/04/2000;

g) o Serviço/Seção de Orientação da Arrecadação deverá encaminhar o ofício à APS circunscricionante da agência bancária para processamento do acerto, se couber;

h) quando o pedido de alteração de valor for oriundo do agente arrecadador, obrigatoriamente os bancos contratados deverão promover junto ao contribuinte a retificação do documento de arrecadação previdenciária do mesmo, anexando cópia da guia retificada ao ofício a ser dirigido ao INSS.

IV - quando for verificado que o pedido de acerto de cadastro ou de recolhimento refere-se a NIT enquadrado na FAIXA CRÍTICA, analisar conforme as orientações abaixo:

a) solicitar do contribuinte requerente, a apresentação do Comprovante de Inscrição/Cadastramento do Contribuinte Individual e documento de arrecadação original, analisando minuciosamente a documentação, visando identificar possíveis irregularidades;

b) caso o requerente não seja o titular do cadastro registrado no CNIS, localizar o outro

contribuinte em endereço obtido por meio do CNIS, Delegacia Regional do Ministério da Fazenda – CPF ou via Tribunal Regional Eleitoral;

c) localizado o outro contribuinte, e verificado que os dois possuem os documentos de arrecadação, confrontar as contribuições de ambos com as do CNIS, para identificação de duplicidade, comprovação e discriminação dos recolhimentos;

d) se o requerente possuir os comprovantes de recolhimentos, e o outro contribuinte

não, alegando o seu extravio, confrontar as contribuições dos comprovantes com as registradas no CNIS, e se esse, apresentar valores superiores ao dos documentos de arrecadação, as diferenças, até prova em contrário, serão atribuídas ao contribuinte não detentor dos comprovantes de recolhimento;

e) se apenas um dos contribuintes possuir os comprovantes de recolhimento, e as contribuições registradas no CNIS conferirem com esses comprovantes, atribuir ao detentor dos comprovantes de recolhimento, as contribuições existentes;

f) se os dois contribuintes possuírem os comprovantes de recolhimento e o valor

constante no CNIS for maior que a soma de valores apresentados pelos contribuintes, efetuar o acerto com base nos valores constantes na guia apresentada, permanecendo no NIT de origem a diferença apurada;

g) se os dois contribuintes possuírem os comprovantes de recolhimento e o valor constante no CNIS for menor que a soma de valores apresentados pelos contribuintes deverão ser considerados os valores constantes nos comprovantes de recolhimentos após análise feita com base nos incisos I a V do art. 43;

h) no caso dos dois contribuintes não possuírem os comprovantes de recolhimento, as contribuições constantes no CNIS deverão ser rateadas em partes iguais, até prova em contrário;

i) não localizado o outro contribuinte e não havendo condições de se fixar o encerramento de atividade (benefício, óbito etc.), será exigida do requerente declaração, sob as penas da lei, afirmando a autenticidade e a titularidade das contribuições em questão, considerando-se, até prova em contrário, os valores existentes nos documentos de arrecadação ou valores declarados pelo requerente (quando não possuir os comprovantes de recolhimento), desde que sejam iguais ou inferiores aos constantes no CNIS, observando-se, no caso do empregado doméstico, o limite máximo de contribuição estabelecido até outubro de 1991;

§ 1º Para efeito do inciso IV deste artigo, considera-se FAIXA CRÍTICA, detectada ou não pelo CNIS, a situação onde há mais de um segurado com mesmo número de inscrição, a saber:

a) inscrições compreendidas na faixa de 1092000000 a 1092999999, sendo necessariamente um segurado empregado doméstico e outro contribuinte individual (faixa crítica conhecida);

b) inscrições compreendidas no Anexo II (dentro da faixa de 1167000058 a 1167004497), geradas por erro no aplicativo CADCI nos dias 14 e 15 de março de 2002 (faixa crítica conhecida);

c) inscrições repetidas por erro na extração das etiquetas utilizados no formulário

DCT/CI (faixa crítica desconhecida); d) falha do sistema de inscrição via PRISMA, acarretando reutilização de número de

inscrição para outro(s) segurado(s) (faixa crítica desconhecida); e) situações análogas que possam vir a ocorrer. § 2º Considera-se faixa crítica conhecida aquela que é identificada quando da consulta

no CNIS. § 3º Nos casos em que o NIT for um PIS ou um PASEP, e os dados constantes na base

não forem os do segurado que está solicitando o acerto, o servidor da Previdência Social deverá realizar consulta no CNIS, por nome e data de nascimento, a fim de verificar se o segurado possui um outro NIT (PIS, PASEP ou CI), para o qual deverão ser transferidos os vínculos, remunerações e ou recolhimentos que ele possa comprovar.

§ 4º Na situação descrita no § 3º deste artigo, caso o segurado não possua outro NIT, deverá ser cadastrado no CADPF, recebendo um NIT (CI), para o qual deverão ser transferidos os vínculos, remunerações e/ou recolhimentos que ele possa comprovar.

§ 5º Nos casos descritos nos §§ 3° e 4°, a transferência de vínculos, remunerações e/ou

recolhimentos somente será efetuada mediante apresentação de documento comprobatório de titularidade do NIT, fornecido pelos órgãos competentes (Caixa Econômica Federal/Banco do Brasil).

§ 6º Alguns NITs compreendidos na faixa 1060000001 a 1069999999 referem-se a

faixa crítica de NIT de EMPREGADOR RURAL ANTIGO com PIS, sendo que os NITs de empregador rural antigo foram renumerados automaticamente para inscrições dentro da faixa 1180000001 a 1189999999, permanecendo na base de pessoa física do CNIS, na faixa 106, os números de PIS.

§ 7º O NIT compreendido na faixa 1060000001 a 1069999999, caso não cadastrado/

inexistente, não poderá ser incluído como NIT DE EMPREGADOR RURAL ANTIGO, devendo, se for o caso, ser feita a inclusão do NIT da faixa 1180000001 a 1189999999, para o qual o mesmo foi renumerado.

§ 8º Na hipótese do § 7º deste artigo, caso não tenha havido a renumeração automática,

o segurado deverá ser cadastrado, recebendo um novo NIT(CI). § 9º Tanto na hipótese do § 7º, quanto na do § 8º, deste artigo, os recolhimentos

constantes no NIT da faixa 1060000001 a 1069999999, que o segurado possa comprovar, deverão ser transferidos para o novo NIT atribuído.

§10 Alguns NITs compreendidos nas faixas 1104258022 a 1105365258 e 1106034763 a

1109999999 referentes a NIT de EMPREGADOR RURAL ANTIGO foram renumerados automaticamente para a faixa 1180000001 a 1189999999.

§ 11 Nos casos previstos no § 10 deste artigo, o servidor da Previdência Social ,ao

verificar que o NIT informado pelo segurado é não cadastrado/ inexistente, deverá realizar consulta no CNIS, por nome e data de nascimento, a fim de verificar se o segurado possui um outro NIT (PIS, PASEP ou CI), para o qual deverão ser transferidos os recolhimentos que ele possa comprovar.

§ 12 Caso o segurado não possua um outro NIT no qual esteja corretamente identificado

na base do CNIS, o NIT compreendido na faixa 1104258022 a 1105365258 e 1106034763 a 1109999999 poderá ser incluído como NIT de empregador rural antigo.

Art. 45. Com o objetivo de depurar a base de dados do CNIS, deverão ser renumerados: I – todos os contribuintes envolvidos em faixa crítica conhecida, exceto o segurado que

possuir outra inscrição na qual esteja corretamente identificado no cadastro; II – os contribuintes envolvidos em faixa crítica desconhecida que estejam fora da base

do CNIS e não possuam outra inscrição na qual estejam corretamente identificados no cadastro.

§ 1º Caberá, igualmente, a renumeração no CADPF, para os casos de faixa crítica em que o contribuinte detenha simultaneamente a situação de NIT indeterminado ou não cadastrado.

§ 2º Em todos os casos, proceder-se-á à transferência total ou parcial via SARCI dos recolhimentos validados, do NIT faixa crítica para o novo NIT atribuído ao segurado na renumeração ou para o NIT que o mesmo já possui, no qual esteja corretamente identificado no cadastro.

Art. 46. No período de 08/04/2002 a 01/05/2002 o aplicativo CADPF causou superposição de registros com gravação incorreta na base de pessoa física, gerando perda de identificação original nos NITs constantes no Anexo III, uma vez que os dados cadastrais informados, via processo, em NIT secundário, foram gravados em outro NIT, selecionado pelo Sistema de forma aleatória.

Art. 47. Para restauração dos dados de identificação da pessoa física deverão ser

adotados os seguintes procedimentos:

I - efetuar consulta a dados cadastrais no "CNIS WINDOWS", e confirmar se o campo “data de atualização” está com o conteúdo compreendido entre as datas descritas no art. 46;

II – solicitar o comprovante original de inscrição/cadastramento comprovando a

titularidade do NIT; III – utilizar a opção “alteração de dados cadastrais”, via processo, do

CADPF,atualizando as informações de dados cadastrais com as informações corretas.

§ 1º Nos casos em que o dígito verificador (DV) do NIT tenha sido gravado incorretamente, será regravado corretamente, de forma automática, quando da utilização dos procedimentos de que tratam os incisos I a III deste artigo.

§ 2º Situações de superposição de registros ocorridas em períodos diferentes daquele

descrito no art. 46 deverão ser analisadas pela APS ou UAA e informadas aos escritórios da DATAPREV.

Art. 48. Verificada a existência de recolhimento(s) efetuado(s) por contribuinte

regularmente cadastrado no sistema, mas que venha recolhendo em NIT pertencente a outro(s) contribuinte(s), em uma ou mais competências (caso de recolhimento em NIT de TERCEIROS), nos casos em que o erro não esteja evidente, serão adotadas as mesmas providências em relação à análise da FAIXA CRÍTICA.

Parágrafo único. Na situação do caput não será efetuada nova inscrição para nenhum

dos contribuintes envolvidos, cabendo tão somente acerto dos recolhimentos por intermédio do SARCI.

Art. 49. Na exclusão de recolhimento deverão ser observados os seguintes

procedimentos: I - conferir se o recolhimento, cuja exclusão foi solicitada pelo agente arrecadador,

confere com o registro existente no conta corrente do contribuinte;

II – somente nos casos de exclusão a pedido do agente arrecadador, após excluído o recolhimento, encaminhar o processo obrigatoriamente, ao Serviço/Seção de Orçamento Finanças e Contabilidade da Gerência Centro da Capital, para conhecimento e providências;

Parágrafo único. Quando o contribuinte solicitar a retirada de contribuições do seu conta corrente por motivo de apropriação indevida no mesmo, os recolhimentos não serão excluídos e sim

transferidos para uma área do arquivo de recolhimentos inválidos denominada Área Disponível para Acerto (ADA), onde serão apropriados na inscrição 999.999.999-99.

Art. 50. Poderão ser utilizados como número de processo nos aplicativos CADPF e SARCI, tanto o número de benefício como o de protocolo.

Art. 51. O processo relativo a acerto de recolhimento deverá ser incluído no SARCI, por

meio da opção "Inclusão de Documento".

§ 1º No caso de transferência entre NIT e transferência de recolhimento inválido para NIT, o processo estará associado ao NIT de destino; já nos casos de transferência de NIT para a ADA, transferência de NIT para CNPJ ou CEI e transferência de inválido para CNPJ ou CEI, o processo estará associado ao NIT de origem, sendo que no último caso o NIT de origem será um NIT inválido.

§ 2º Caso seja incluído indevidamente algum documento no SARCI, o mesmo deverá

ser excluído por meio da opção "Exclusão de Documento".

Art. 52. Ao concluir o processo, será necessário seu encerramento no Sistema SARCI, o que deverá ser feito a partir da opção "Conclusão de Documento".

Seção II Das Medidas de Segurança dos Sistemas

CADPF, SARCI, CNISVR e HIPNET

Art. 53. O CADPF, SARCI, CNISVR e HIPNET utilizarão, como medida de segurança, o Sistema de Controle de Acesso (SCA), que registrará as ações e transações nas quais cada servidor terá permissão.

Art. 54. Os sistemas terão ainda um Módulo Auditor de Acerto que manterá histórico de

todas as transações efetuadas por identificador, processo, servidor e unidade orgânica, permitindo a verificação de todos os acertos promovidos no cadastro e nos recolhimentos, identificando inclusive sua situação anterior e também os dados relativos ao servidor responsável pelo acerto.

Art. 55. A obtenção de acesso ao CADPF e ao SARCI se dará da seguinte forma: I - o gestor de UF (Gerente-Executivo) encaminhará o termo de responsabilidade à

Coordenação Geral de Arrecadação, onde o gestor master providenciará o seu cadastramento no SCA; II - o gestor da UO encaminhará o termo de responsabilidade ao gestor de UF, que

providenciará o seu cadastramento no SCA;

III - Uma vez cadastrado, o gestor de UO dará acesso aos servidores da APS ou UAA, a seu critério.

Parágrafo único. Caso o servidor preste serviço em outra APS, também deverá ser

cadastrado pelo gestor de UO daquela APS. Art. 56. Os níveis de acesso ao SCA no CADPF estão divididos em 06 (seis) grupos, a

saber:

I - consulta: as consultas serão permitidas a todos os servidores, com exceção do Módulo Auditor de Acerto, que será restrito aos Gestores de UF e UO;

II - cadastramento: a operação de cadastrar o contribuinte no sistema será permitida a

todos os servidores; III - complementar dados/endereço: a operação de complementação de dados e endereço

será permitida a todos os servidores; IV - manutenção do CI: a operação de manutenção do CI será permitida a todos os

servidores; V - manutenção via processo: esta ação será permitida aos Gestores de UF e UO, e

demais servidores das APSs e UAAs, a critério do gestor da UO.

VI – acerto do Acerto: o acerto de operação anteriormente efetuada no CADPF somente será permitido aos Gestores de UF e UO, e demais servidores das APSs e UAAs, a critério do gestor da UO.

Parágrafo único. Serão permitidas na ação de Manutenção via processo, as operações de

inclusão de NIT, alteração de dados cadastrais, complementação de indeterminados, renumeração e de manutenção de atividades.

Art. 57. Os níveis de acesso ao SCA no SARCI estão divididos em 04 (quatro) grupos, a

saber: I - consulta: as consultas serão permitidas a todos os servidores, com exceção do

Módulo Auditor de Acerto, que será restrito aos Gestores de UF e UO; II - inclusão: a operação de inclusão no SARCI será autorizada aos Gestores de UF e

UO e demais servidores das APSs e UAAs, a critério do Gestor de UO;

III – inclusão de GPS: a operação de inclusão de GPS no SARCI, devido a recolhimento efetuado através de CDP, será autorizada somente a Coordenação Geral de Cobrança.

IV - alteração e transferência: as operações de alteração terão acessos distintos: a) competência, código de pagamento será autorizado aos Gestores de UF e UO e

demais servidores das APSs e UAAs, a critério do Gestor de UO; b) valor autenticado será autorizado aos Gestores de UF e UO e demais servidores das

APSs e UAAs, a critério do Gestor de UO;

c) data de pagamento será autorizado somente ao gestor master, na Coordenação-Geral de Arrecadação;

d) transferência de recolhimento nos casos descritos no art. 28 será autorizado aos Gestores de UF e UO e demais servidores das APSs e UAAs, a critério do Gestor de UO.

V - exclusão: as operações de exclusão terão acessos distintos: a) exclusão por solicitação do agente arrecadador: será restrita ao Gestor da UF, na

Gerência-Executiva e demais servidores da GEX, a critério do gestor de UF.

b) exclusão por erro do servidor ou fraude: será autorizado aos Gestores de UF e UO e demais servidores das APSs e UAAs, a critério do Gestor de UO;

VI – acerto do acerto: o acerto de operação anteriormente efetuada no SARCI somente será permitido aos Gestores de UF e UO, e demais servidores das APSs e UAAs, a critério do gestor da UO.

VII – ajuste especial: a operação de desfazer um acerto anteriormente efetuado no

SARCI, restabelecendo a situação original, somente será permitido aos Gestores de UF e UO, e demais servidores das APSs e UAAs, a critério do gestor da UO.

Parágrafo único. A operação de transferência de recolhimento de um NIT para um

CNPJ ou CEI não poderá ser desfeita, assim como as demais operações quando as competências envolvidas tenham sofrido algum outro acerto posteriormente.

Art. 58. Os grupos de níveis de acesso ao SCA são os definidos nas tabelas abaixo:

I - SARCI:

SISTEMA/SUBSISTEMA: CNS/SRC NOME DA AÇÃO NOME DA TRANSAÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO / TRANSAÇÃO

INC ALTSITUAÇÃO Inclusão de recolhimentos ALT ALTSITUAÇÃO Alteração de competência e código de GPS ALV ALTSITUAÇÃO Alteração de valor autenticado TRA INCEFETIVADO Transferência de NIT para NIT TRA CONINVÁLIDOS Transferência de NIT inválido para NIT válidoEXC ALTSITUAÇÃO Exclusão de recolhimentos por erro do

servidor ou fraude AUT ALTSITUAÇÃO Acerto do Acerto e Ajuste Especial COM AUDACERTOS Consulta ao Módulo Auditor de Acertos

SISTEMA/SUBSISTEMA: CNS/SRG NOME DA AÇÃO NOME DA TRANSAÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO / TRANSAÇÃO ESB ALTSITUAÇÃO Exclusão de recolhimento por solicitação do

banco

SISTEMA/SUBSISTEMA: CNS/SRD NOME DA AÇÃO NOME DA TRANSAÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO / TRANSAÇÃO ADP ALTSITUAÇÃO Alteração de data de pagamento INC

INCGPS Inclusão de GPS por recolhimento por meio de CDP

II - CADPF:

SISTEMA/SUBSISTEMA: CNS/CPF NOME DA AÇÃO NOME DA

TRANSAÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO / TRANSAÇÃO

PRO PROCESSO Manutenção via processo (atividades/cadastro) PROCSUPERIOR PROCSUPERIOR Acerto do Acerto PES PES Cadastramento de Pessoa Física via Programa

de Estabilidade Social

Parágrafo único. Cada sistema/subsistema referente ao SARCI deverá ser autorizado,

por meio do SCA (Sistema de Controle de Acesso) da seguinte forma: I - CNS/SRC: será autorizado, pelo gestor master, ao gestor de UF, que por sua vez dará

autorização ao gestor de UO. II - CNS/SRG: será autorizado pelo gestor master apenas ao gestor de UF. III - CNS/SRD: será autorizado somente ao gestor master.

Art. 59. Uma vez que um determinado registro tenha sofrido acerto via processo, no CADPF ou SARCI, somente os Gestores de UF e UO poderão realizar novo acerto, caso o acerto tenha sido realizado pelo gestor de UO ou servidor da APS ou UAA, respectivamente.

Parágrafo único. A autorização para novo acerto será promovida na ação/transação

AUT/ALTSITUAÇÃO, para o SARCI e PROCSUPERIOR para o CADPF. O mesmo tratamento será dado ao ajuste especial.

Art. 60. A obtenção de acesso ao CNISVR e ao HIPNET se dará da seguinte forma: I - o gestor master (INSS-DG) cadastrará os gestores de UF (Gerente Executivo) no

Sistema de Controle de Acesso (SCA); II - o gestor de UF (Gerente Executivo) cadastrará os gestores de UO no SCA; III - uma vez cadastrado, o gestor de UO dará acesso aos servidores das APSs e UAAs,

a seu critério.

§ 1º Caso o servidor preste serviço em outra APS, também deverá ser cadastrado pelo gestor de UO daquela APS.

§ 2º Para cadastramento de gestor de UO no CNISVR, deverá ser acessado o CV2 (host

DTPRJCV2), e para cadastramento de gestor de UO no HIPNET, o CV3 (host DTPRJCV3). § 3º A permissão de acesso aos sistemas informatizados da Previdência Social será

obtida mediante assinatura de Termo de Responsabilidade, conforme disposto no art. 7º da Portaria/MPAS nº 862, de 23 de março de 2001.

Art. 61. O usuário, ao acessar o CNISVR ou o HIPNET, deve informar a sua Unidade Orgânica (UO). É verificado no SCA quais as transações ou ações que o usuário pode realizar no aplicativo.

Parágrafo único. Quando o usuário não possuir autorização no SCA para determinada

transação ou ação, o CNISVR e o HIPNET não permitirão que o usuário a execute, desabilitando a transação diretamente no menu de opções.

Seção III Da Utilização dos Sistemas CNISVR e HIPNET e Atualização das Informações Constantes no

CNIS Desvinculadas de Requerimento de Benefício

Art. 62. Nos casos de alteração, inclusão e exclusão de informações referentes a vínculos e remunerações constantes no CNIS em que não há vinculação do pedido do acerto a um requerimento de benefício, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:

I – protocolizar o pedido de atualização do CNIS no sistema de protocolo (modelo de

requerimento no Anexo IV), podendo ser utilizado o mesmo número do processo (protocolo SIPPS) para solicitação de vários tipos de acertos efetuados no dia em que for protocolado;

II – consultar o CNISVR, para verificar se existem acertos pendentes, e o HIPNET, para

visualizar o histórico do NIT;

III – averiguar os documentos apresentados e proceder a análise destes, conforme disciplinado nos arts. 66 e 67;

Art. 63. A conclusão da análise da documentação apresentada pelo segurado, quando do

pedido de acerto de dados do CNIS desvinculado do requerimento de um benefício, deverá ser efetuada adotando-se os seguintes procedimentos:

I – se, após a análise da documentação, for verificado que esta é contemporânea, não apresenta indícios de irregularidade e forma convicção de sua regularidade, efetuar o pedido de acerto dos dados no CNISVR, em seguida proceder a homologação do acerto por meio do sistema HIPNET. Será emitida comunicação ao segurado informando a inclusão, alteração ou exclusão do período ou remuneração pleiteada;

II – se, após a análise da documentação, for concluído que a mesma é insuficiente,

solicitar o pedido de acerto dos dados no CNISVR, verificando se é cabível a emissão de pesquisa ou requisição de diligência ou processamento de justificação administrativa (JA);

III – se, após a realização da SP/RD/JA for confirmado o vínculo ou a remuneração, efetuar os acertos dos dados, sendo, após a homologação do acerto, emitida comunicação ao segurado e à empresa, informando a inclusão, alteração ou exclusão do período pleiteado;

IV – caso não se confirme o vínculo ou a remuneração o pedido de acerto será

indeferido, emitindo-se comunicação ao segurado, sendo-lhe facultada a interposição de recurso. Parágrafo único. O procedimento previsto no inciso IV deste artigo será utilizado

também para os casos em que o segurado não apresente documentação ou que a mesma seja considerada insuficiente para emissão de SP/RD ou processamento de JA.

CAPÍTULO IV DOS CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA ALTERAÇÃO, INCLUSÃO OU EXCLUSÃO

DE INFORMAÇÕES DO CNIS.

Art. 64. Para efetuar alteração, inclusão ou exclusão de informações referentes a dados cadastrais, vínculos, remunerações ou contribuições constantes no CNIS deverão ser adotados os procedimentos previstos nesta Orientação Interna.

Art. 65. Para os fins previstos no art. 64, deverão ser exigidos do segurado: I – empregado: a) para comprovação de vínculo e remuneração deverão ser apresentados os seguintes

documentos:

1. declaração fornecida pela empresa, em papel timbrado, devidamente assinada e identificada por seu responsável, acompanhada do original ou cópia da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de Registro de Empregados, onde conste o referido registro do trabalhador, devendo, em ambos os casos, serem apresentados os originais ou cópias das respectivas folhas de pagamento; ou

2. original ou cópia autenticada da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), ou

Relação de Empregados (RE), ou Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), com o respectivo comprovante de entrega ao órgão competente (RAIS – Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal ou Ministério do Trabalho e Emprego, FGTS – Caixa Econômica Federal),sendo que a entrega da GRE/GRR não era restrita somente à Caixa Econômica Federal, mas a qualquer banco conveniado; ou

3. original ou cópia autenticada da Guia de Recolhimentos do FGTS e Informações à

Previdência Social (GFIP) ou Guia Rescisória de Recolhimentos do FGTS e Informações à Previdência Social (GRFP), esta até 28/09/2001, e documentos retificadores, desde que acompanhados do comprovante de entrega ou protocolo de envio pela Internet, sendo que, para GFIP entregue em meio magnético ou pela Internet, é obrigatória também a apresentação de original ou cópia autenticada da Relação dos Trabalhadores Constantes no Arquivo SEFIP e para a GFIP em que haja recolhimento ao FGTS, o comprovante de entrega, necessariamente, tem que conter autenticação mecânica do valor recolhido; ou

4. carteira Profissional ou Carteira de Trabalho e Previdência Social; ou 5. ficha financeira, para os segurados dos ex-territórios federais que aderiram ao

Programa de Demissão Voluntária; ou

6. contracheque ou recibo de pagamento contemporâneos aos fatos que se pretende comprovar; ou

7. termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do FGTS; ou 8. para comprovação de vínculo, cópia autenticada do cartão, livro ou folha de ponto ou

ainda outros documentos que poderão vir a comprovar o exercício de atividade junto à empresa. Parágrafo único. Se, após a análise da documentação mencionada nos itens de 1 a 8

deste inciso, for verificado que a mesma é insuficiente para fins de comprovação de vínculo e remuneração para período inexistente no CNIS, deverão ser corroborados com Pesquisa Externa ou Requisição de Diligência a ser realizada a priori, conforme o caso.

II – trabalhador avulso: a) para comprovação de vínculo e remuneração, os seguintes documentos:

1. original ou cópia autenticada da GFIP e documentos retificadores desde que

acompanhados do comprovante de entrega ou protocolo de envio pela internet, sendo que, para GFIP

entregue em meio magnético ou pela internet, é obrigatória também a apresentação de original ou cópia autenticada da Relação dos Trabalhadores constantes no arquivo SEFIP; ou

2. certificado de sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra que agrupa trabalhadores

avulsos, corroborados com Solicitação de Pesquisa ou Requisição de Diligência a priori; III – Empregado Doméstico, os seguintes documentos: a) Carteira Profissional ou Carteira de Trabalho e Previdência Social; e b) Guias de recolhimento ou carnês de contribuições; IV – contribuinte individual e facultativo, para comprovação de contribuições, as guias

de recolhimento ou carnês de contribuições. § 1º Considera-se GFIP extemporânea aquela que é entregue à rede bancária após 120

(cento e vinte dias) dias do prazo legal. § 2º As informações extemporâneas sobre vínculos constantes na GFIP são aquelas que

foram apresentadas após 120 (cento e vinte) dias do prazo legal. § 3º Quando ocorrer apresentação de GFIP extemporânea, esta deve ser corroborada

com pesquisa externa ou requisição de diligência devendo ser realizado a priori.

§ 4º A CP ou CTPS e a Relação de Salários-de-Contribuição (RSC), constituem documentos que servem para subsidiar a alteração, a inclusão ou a exclusão de vínculos e remunerações no CNIS, devendo as informações constantes nestes documentos serem convalidadas por meio de Pesquisa ou Requisição de Diligência, conforme o caso.

§ 5º A alteração, inclusão ou exclusão de informações no CNIS relativas a vínculos e

remunerações devem ser corroboradas com consulta no Sistema CNISA, a fim de verificar informações sobre a existência da empresa no período a ser comprovado, até que seja implementada consulta automática.

§ 6º As Agências e Unidades Avançadas da Previdência Social devem instalar o CNIS e o CNISA, versão for windows, acessando o endereço eletrônico www-cnis, para baixar os citados sistemas.

Art. 66. Na análise da documentação citada no artigo anterior, deverão ser adotadas as

seguintes providências: I – verificar na CP ou CTPS se: a) a numeração das folhas da carteira está na seqüência correta;

b) apresenta emendas ou rasuras;

c) contém sinais de montagem;

d) existe contrato de trabalho registrado com data de admissão e demissão antes da

expedição da carteira;

e) apresenta indícios de inserção de folhas de outras carteiras;

f) os contratos estão em ordem cronológica;

g) as anotações internas são contemporâneas;

h) os contratos estão devidamente assinados pelo empregador;

i) falta alguma página.

II – Observar no Livro de Registro de empregados se: a) consta termo de abertura e encerramento;

b) a numeração das folhas do Livro está na ordem cronológica;

c) contém sinais de montagem;

d) apresenta emendas ou rasuras na folha do registro do vínculo do trabalhador; III – Nos Carnês de Contribuições observar se: a) o NIT constante da capa do carnê é igual aos constantes nos comprovantes de

recolhimento e se há indícios de montagem dos mesmos; b) contém emendas ou rasuras; c) constam as datas de autenticação ou carimbo do banco nos comprovantes de

recolhimento.

IV – Certidões ou Declarações: confirmar junto ao órgão expedidor a veracidade das informações prestadas.

Art. 67. A conclusão da análise da documentação apresentada pelo segurado, quando do

pedido de acerto de dados do CNIS para fins de reconhecimento do direito ou revisão de benefícios, deverá seguir os seguintes procedimentos:

I – se, após a análise da documentação, for verificado que esta é contemporânea, não

apresenta indícios de irregularidade e forma convicção de sua regularidade, efetuar o pedido de acerto dos dados no CNISVR, em seguida, proceder a homologação do acerto por meio do sistema HIPNET. Será emitida comunicação ao segurado informando a inclusão, alteração ou exclusão do período ou remuneração pleiteada;

II – se não apresentados os documentos de que trata o inciso anterior, após a análise da documentação, a mesma for considerada insuficiente, não constar no CNIS e esteja dentro de prazo dos 90 dias, poderá a APS ou UAA emitir exigência ao segurado fixando prazo exíguo para que este apresente a documentação solicitada;

III – se, após a análise da documentação, for concluído que a mesma é insuficiente, verificar se cabe a emissão de pesquisa ou diligência, ou ainda o processamento de justificação administrativa, por meio dos sistemas CNISVR e HIPNET.

IV – se não houve apresentação de documentos ou estes sejam considerados insuficientes, inclusive para subsidiar a emissão de pesquisa, requisição de diligência ou processamento de justificação administrativa ou se, o resultado de qualquer destes foi negativo, será indeferido o pedido de acerto, sendo emitida comunicação ao segurado, facultando-lhe a interposição de recurso.

V - no caso de benefício em fase de habilitação, revisão ou recurso que se enquadrar na situação prevista no inciso I deste artigo, ou seja a documentação apresentada for considerada suficiente para a comprovação do vínculo ou remuneração, adotar as seguintes providências:

a) benefício em fase de habilitação, reinformar o NIT (nova migração dos dados do CNIS) para que as atualizações realizadas migrem para o Sistema de Benefício, antes da conclusão (formatação) do benefício e proceder à análise, eliminando a necessidade de indeferimento e a reabertura do processo;

b) no caso de benefício em fase de revisão ou recurso com DER: 1. anterior a 09 de janeiro de 2002: ao ser reinformado o NIT, o sistema buscará a

informação atualizada sem apagar as informações já existentes no benefício. Estas informações deverão ser comparadas e, havendo divergências, deverão ser adotados os procedimentos constantes nos arts. 65 a 67 e 69, com exceção das situações previstas no art. 78.

2. a partir de 09 de janeiro de 2002: ao ser reinformado o NIT, as informações do CNIS irão sobrepor as informações constantes do PRISMA ou SABI, para períodos iniciados ou finalizados a partir de 01 de julho de 1994, com exceção das informações relativas às situações previstas no art. 78.

Parágrafo único. Os procedimentos acima incluem, também, as remunerações

divergentes e as que não constam no CNIS.

Art. 68. A análise das solicitações de acerto de dados do CNIS deverá seguir esta ordem de prioridade:

I – pedidos vinculados a requerimentos de salário-maternidade e benefícios por

incapacidade, pensão por morte e auxílio-reclusão; II – pedidos vinculados às demais espécies de benefícios; III – pedidos referentes a solicitações de atualização de dados, desvinculados de

requerimento de benefícios (PREVCidadão).

Seção I Da Pesquisa Externa

Art. 69. Para realização de Solicitação de Pesquisa e Requisição de Diligência pelas

Unidades Orgânicas da Previdência Social, deverá ser observado o disposto nos arts. 558 a 564 da Instrução Normativa INSS/DC nº 78 , de 16 de julho de 2002.

Art. 70. Nas Agências ou Unidades Avançadas de Atendimento da Previdência Social,

onde forem instalados os Sistemas de Atualização de dados do CNIS, a emissão de pesquisa ou requisição de diligência, será obrigatoriamente por meio dos aplicativos CNISVR e HIPNET, ficando

vedada, a partir da disponibilização dos citados aplicativos, a emissão de pesquisa via Sistema PRISMA.

§ 1º A Unidade Orgânica responsável pela emissão da SP/RD/JA deverá adotar os seguintes procedimentos:

I – o texto da solicitação de pesquisa deverá apresentar questionamento minucioso e

objetivo capaz de vir a elucidar e solucionar a(s) dúvida(s) que originaram a SP/RD/JA, enfatizando o que motivou a sua emissão;

II – verificar o endereço e a situação atual da empresa, no Sistema CNISA; III – a solicitação de pesquisa ou a requisição de diligência será, obrigatoriamente,

autorizada pela chefia do setor emitente que verificará sempre se elas são ou não procedentes; IV – o autorizador deverá acessar diariamente o sistema HIPNET, na opção

“AUTORIZAR”, para verificar se existem solicitações de pesquisas a serem autorizadas;

V – nos casos em que a solicitação efetuada é improcedente, ou seja, não cabe a emissão de pesquisa ou requisição de diligência, o responsável pela autorização deverá cancelar o pedido, justificando tal ação. Havendo apresentação de novos elementos é cabível a emissão da SP/RD, mediante novo pedido de acerto de dados.

VI – quando da autorização da requisição de diligência, a mesma deverá ser impressa e

encaminhada para a Fiscalização para cumprimento. A conclusão da RD será transcrita para o Sistema HIPNET. No texto da transcrição da resposta da Requisição de Diligência, deverá ficar consignado nome e matrícula do Fiscal e que se trata de matéria transcrita.

§ 2º Autorizada a pesquisa, esta ficará disponível para distribuição, na opção “DISTRIBUIR” do sistema HIPNET, aos pesquisadores designados por meio de portarias e devidamente cadastrados no SCA, utilizando o critério de quantidade de pesquisas ou selecionando o pesquisador:

I – na própria APS emissora, entre os pesquisadores lotados na mesma; II – pela Divisão/Serviço de Benefícios, quando o quantitativo de pesquisadores nas

APSs ou UAAs for insuficiente em relação à demanda, ou mesmo inexistente. § 3º– As Gerências-Executivas poderão implantar central de pesquisas para atender a

demanda deste serviço a fim de contemplar as APSs e UAAs que não disponham dos sistemas de atualização CNISVR e HIPNET.

I – o sistema HIPNET disponibilizará de forma centralizada todas as unidades orgânicas pertencentes às Gerências-Executivas;

II – cada APS ou UAA poderá ser desvinculada da mencionada Central, passando a

mesma a distribuir as pesquisas entre os seus pesquisadores, assumindo as atividades descritas no inciso abaixo. Tal operação será efetuada no Sistema HIPNET, na função "PARÂMETRO DE CONTROLE", opção "GERÊNCIA DE PESQUISA".

§ 4º A central de pesquisa mencionada no § 3º tem a finalidade de:

I - receber, distribuir, redistribuir e transcrever as respostas dos pesquisadores para o Sistema HIPNET, nos casos em que contemplar as APSs e UAAs que não disponham dos sistemas de atualização CNISVR e HIPNET:

a) no texto da transcrição da resposta da pesquisa, deverá ficar consignado nome e

matricula do pesquisador e que se trata de matéria transcrita;

b) as pesquisas transcritas deverão ser arquivadas em pasta própria na central de pesquisa.

II – capacitar e assessorar os pesquisadores. III – de avaliar os pesquisadores (quanto a qualidade do trabalho, quantidade de

pesquisas devolvidas para complementação, quantitativos de dias transcorridos para a realização da pesquisa etc.)

§ 5º Observado o disposto no caput deste artigo, o servidor responsável pela realização

da SP deverá adotar os seguintes procedimentos:

I – acessar diariamente o sistema HIPNET, na opção “RESPONDER”, para verificar se existem solicitações de pesquisas a serem executadas, devendo atentar para o prazo de cumprimento das mesmas;

II – confirmar, antes do deslocamento para o local da pesquisa, o endereço e as pessoas

responsáveis pela empresa, estabelecimento ou a massa falida (lista telefônica, aplicativo AGUIA, CNISA, Junta Comercial, Receita Federal etc.);

III – identificar e relacionar o nome, cargo ou função da(s) pessoa(s) que prestaram as

informações, bem como a fonte (Livro de Registro de Empregados – LRE, folha de pagamento, RAIS, FGTS etc.) que deu origem às respostas dos questionamentos constantes na SP;

IV – concluir a pesquisa, emitindo parecer conclusivo quanto ao(s) aspecto(s) a serem elucidados ou, se for o caso, sugerir a emissão de RD, justificando tal necessidade.

§ 6º As informações constantes na resposta da solicitação de pesquisa ou requisição de

diligência, serão de inteira responsabilidade do servidor que as realizar; § 7º A emissão de pesquisas referentes a informações que não irão atualizar o CNIS

(dependência econômica etc.), deverá ser feita por meio da opção “INCLUIR PESQUISAS”, do Sistema HIPNET. A utilização desta opção será autorizada pelo gestor do sistema, e deverá ser limitada à situação descrita neste parágrafo.

§ 8º O prazo para cumprimento da solicitação de Pesquisa será de 30 (trinta) dias, a contar da data da distribuição ou redistribuição.

Seção II

Da Justificação Administrativa

Art. 71. Para realização de Justificação Administrativa pelas Agências ou Unidades Avançadas de Atendimentos da Previdência Social, deverá ser observado o disposto nos arts. 370 a 387 da Instrução Normativa INSS/DC nº 78, de 16 de julho de 2002.

Art. 72. Cabe processamento de Justificação Administrativa para processo de

atualização dos dados do CNIS, independente de processo de benefício, de acordo com o art. 19, § 3º, do Decreto nº 4.079, de 09 de janeiro de 2002, e art. 142, § 2º do Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999.

§ 1º Nos casos em que o segurado apresente documentação que possa ser considerado início de prova material para o processamento de Justificação Administrativa, deverá ser cadastrado pedido de atualização no CNISVR, solicitando o processamento de JA e efetuado o cadastramento das testemunhas indicadas pelo segurado:

I – a designação do processante assim como a autorização do processamento da JA,

compete a Chefia de Benefícios da Agência ou ao Chefe da Unidade de Atendimento da Previdência Social, que deverá acessar a opção “AUTORIZAÇÃO DE JA”, a fim de disponibilizar a mesma para agendamento.

II – o(s) processante(s) designado(s) de cada APS ou UAA, deverá(ão) acessar diariamente o sistema HIPNET, para verificar a existência de JA disponível para agendamento. Após o agendamento será emitida convocação para o segurado e testemunhas, informando a data e horário da oitiva das mesmas.

III – A homologação da JA quanto à forma é de responsabilidade do processante e

quanto ao mérito, é de competência da autoridade que autorizou seu processamento, cabendo a esta acessar diariamente o Sistema de Homologação de Informações da Previdência (HIPNET) a opção “HOMOLOGAÇÃO” para verificar se existem JA pendentes. Tal procedimento automaticamente estará atualizando o CNISVR, devendo ser concluído o processo.

Art. 73. Nos casos de Justificação Administrativa, processada para fins que não acarretarão atualização do CNIS, estas deverão ser solicitadas diretamente no Sistema de Homologação de Informações da Previdência (HIPNET), na opção “INCLUIR JA".

Seção III

Da Homologação Art. 74. A homologação consiste no ato de validar as informações obtidas por meio de:

I - apresentação de documentação que venha a ser considerada como suficiente e que

leve a convicção do fato a ser comprovado;

II - realização de pesquisa ou requisição de diligência ou do processamento da JA;

III - decisão judicial ou recursal.

Parágrafo único. Após a homologação os pedidos de acerto pendentes serão atualizados na base do CNISVR, sendo retirada a marca de pendência.

Art. 75. O homologador será servidor indicado pelo chefe da APS ou UAA em número compatível a demanda da mesma, mediante autorização no SCA.

§ 1º Os servidores deverão apresentar o seguinte perfil: I - pertencer ao quadro permanente do INSS;

II - conhecer da legislação previdenciária.

§ 2º A homologação da SP/RD/JA processada não isenta o servidor que realizar a

pesquisa ou requisição de diligência, assim como o processante da JA, de assumir a inteira responsabilidade sobre as informações registradas pelo próprio.

CAPÍTULO V DA ALTERAÇÃO, INCLUSÃO OU EXCLUSÃO DE INFORMAÇÕES PROVENIENTES DO CNIS POR MEIO DOS SISTEMAS DE BENEFÍCIOS PARA FINS DE RECONHECIMENTO

AUTOMÁTICO DO DIREITO

Art. 76. Nas Agências ou Unidades Avançadas de Atendimento da Previdência Social que não tenham instalados os Sistemas de Atualização de dados no CNIS mencionados no art. 11, as alterações, inclusões e exclusões de informações relativas a dados cadastrais, vínculos, remunerações ou contribuições, para períodos iniciados ou finalizados a partir de 01 de julho de 1994, poderão ser feitas por meio dos sistemas de benefícios, antes da conclusão do benefício (formatação), nos seguintes casos:

I – segurado possui NIT (CI, PIS ou PASEP), mas este ainda não consta no CNIS: o NIT, os dados cadastrais, os vínculos, as remunerações ou contribuições poderão ser cadastrados, exclusivamente, para fins de reconhecimento do direito, desde que a data de início do vínculo e a remuneração ou contribuição estejam dentro dos 90 dias anteriores a data do dia da inclusão, devido ao prazo para atualização dos dados no CNIS;

II – segurado apresenta mais de um NIT ou este apresente falhas na identificação do

contribuinte ou qualquer outra inconsistência que venha a ser detectada no ato do requerimento do benefício: deverão ser adotados os procedimentos estabelecidos nesta Orientação Interna.

III – segurado possui NIT e este consta no CNIS: a) podem ser incluídos vínculos, remunerações ou contribuições antes da formatação do

benefício, desde que a data de início do vínculo, da remuneração ou da contribuição estejam dentro dos 90 dias anteriores a data do dia da inclusão, devido ao prazo para atualização dos dados no CNIS;

b) pode ser alterada a data fim do vínculo e as remunerações, antes da formatação do

benefício, desde que o vínculo não tenha data fim e a última remuneração existente no CNIS esteja dentro dos 90 (noventa) dias contados da data do dia da alteração, devido ao prazo para atualização dos dados;

c) podem ser alterados os dados básicos (nome, nome da mãe, data de nascimento e documento de identificação) antes da conclusão do benefício, contudo, só será permitida a formatação se pelo menos um dos dados básicos coincidir com os dados existentes no CNIS. Caso contrário, deverá ser identificado o NIT correto;

d) Nas hipóteses do inciso I e alíneas “a” e “b” do Inciso III deste artigo, a comprovação

do vínculo e da remuneração poderá ser feita por meio da CP ou CTPS, bem como da Relação dos Salários de Contribuição (RSC), com exceção dos casos de pedidos de salário-maternidade, cuja data de admissão da segurada seja menor ou igual a dois meses da data do afastamento do trabalho.

Art. 77. Na revisão ou na reabertura de benefício indeferido o NIT deverá ser reinformado para migração dos dados atuais, podendo ser alterados nos sistemas de benefício, para fins de reconhecimento de direito, obedecendo-se aos mesmos critérios definidos nos arts. 65 a 67 para atualização dos dados no CNIS por meio dos sistemas descritos no art. 11.

Art. 78. Nas situações abaixo relacionadas, as informações relativas a cada situação

poderão ser incluídas por meio dos sistemas de benefícios, para fins de reconhecimento do direito, mesmo antes da formatação do benefício, inclusive nas Agências ou Unidades Avançadas de Atendimento da Previdência Social que tenham disponíveis os sistemas de atualização de dados do CNIS:

I – forma de filiação e ramo de atividade;

II – tempo em benefício: será permitida a inclusão de salários-de-benefício e de

períodos em que o segurado esteve em gozo de benefício por incapacidade; III – tempo de licença do trabalho sem remuneração: será permitido o registro de

período de licença do trabalho relacionado a um vínculo migrado do CNIS, para efeito de dedução no cálculo do tempo de contribuição;

IV – período de atividade especial (DIRBEN-8030): para períodos de atividade especial

finalizado até 31 de dezembro de 1998, será permitido alterar o Tempo Básico de Cálculo (TBC), sendo obrigatória a digitação dos dados complementares que caracterizam a atividade especial, para qualquer período, mesmo após 31 de dezembro de 1998. Após a implantação da GFIP em 01 de janeiro de 1999, não será permitida alteração no TBC;

V – Certidão de Tempo de Contribuição; VI – tempo de serviço exterior; VII – comprovante de período de atividade rural; VIII – serviço militar; IX – reclamatória trabalhista: será permitida a inclusão de vínculo e remunerações

instituídos por Reclamatória Trabalhista (RT), desde que validado pelo INSS, observando-se o disposto no § 4º, art. 105, da Instrução Normativa INSS/DC nº 78 , de 16 de julho de 2002;

X – período de mandato eletivo, períodos de vinculação ao RGPS por meio de portarias

de nomeação e contrato de trabalho temporário: para períodos até 31 de dezembro de 1998, será permitido alterar ou incluir informações relativas a vínculos ou a contribuições. Após a implantação da GFIP em 01 de janeiro de 1999, não será permitida nenhum tipo de alteração;

XI – caderneta de marítimo: será permitida a inclusão do vínculo com data início até 16

de dezembro de 1998, para contagem do tempo de contribuição de marítimo embarcado.

Parágrafo único. Nas Agências ou Unidades Avançadas de Atendimento da Previdência Social que não tenham instalados os sistemas de atualização de dados do CNIS, o despacho judicial (04) não fará restrição a qualquer tipo de alteração, inclusão ou exclusão de informações.

CAPÍTULO VI DO INDEFERIMENTO E REABERTURA DE BENEFÍCIOS

Art. 79. A partir de 09 de janeiro de 2002 o reconhecimento do direito aos benefícios

requeridos deverá basear-se no princípio de que, a partir de 01 de julho de 1994, as informações válidas são as provenientes do CNIS, observando-se as disposições constantes nos arts. 76 a 78 desta Orientação Interna.

§ 1º O indeferimento do benefício deverá ter como fundamento os motivos

regulamentares, tais como: perda da qualidade de segurado, falta de período de carência e falta de tempo de contribuição.

§ 2º O sistema permite via PRISMA, a emissão da comunicação de decisão de

indeferimento, com estabelecimento de prazo regulamentar para interposição de recurso à Junta de Recurso, sendo opcional a emissão do extrato de tempo de contribuição juntamente com a comunicação de decisão. Se reaberto e concedido o benefício, antes do processamento do indeferimento pelo Sistema Único de Benefícios (SUB), será inibida a impressão da comunicação da decisão de indeferimento no SUB.

§ 3º tratando-se de benefício indeferido em que o segurado alegue possuir os elementos

necessários ao reconhecimento do direito, cujo período foi inicialmente desconsiderado por não constar no CNIS, o mesmo poderá ser reaberto, de imediato, para que sejam adotados os procedimentos previstos nos arts. 65 a 67 e 69 desta Orientação, mediante recibo de próprio punho do segurado ou de seu representante legal na comunicação de indeferimento emitida pelos Sistemas PRISMA ou SABI.

§ 4º A existência de outros elementos, além dos existentes no CNIS, implicará na

reabertura, pelo motivo 04 (Atualização de Dados do CNIS), do benefício indeferido. § 5º Após a Reabertura até a nova conclusão do benefício (concessão ou indeferimento),

o benefício voltará a ser contabilizado como represado.

CAPÍTULO VII DA REVISÃO DE BENEFÍCIOS

Art. 80. Nas agências ou Unidades de Atendimento da Previdência Social que não

tenham instalados os sistemas de atualização de dados do CNIS, na revisão de benefício, os dados migrados do CNIS poderão ser alterados, por meio dos Sistemas de Benefício, obedecendo-se os critérios operacionais, estabelecidos nos arts. 65 a 67 e 69 desta Orientação.

Art. 81. No cadastramento do pedido de revisão cujo Benefício tenha sido Requerido a

partir de 9 de janeiro de 2002, a base de dados dos Sistemas de Benefícios será atualizada automaticamente com a situação atual do CNIS, para o NIT do segurado.

§ 1º Todas as informações, após 1 de julho de 1994, migradas do CNIS e alteradas,

incluídas ou excluídas na concessão ou revisão anterior serão sobrepostos pelas informações atualizadas do CNIS, com exceção das situações previstas no art. 78.

§ 2º Criado o motivo 13 (Atualização de Dados do CNIS a partir de 1 de julho de 1994),

para revisão de benefícios.

CAPÍTULO VIII DO RECURSO

Art. 82. O segurado inconformado com a decisão do INSS poderá, no prazo

regulamentar, contados da data da ciência da decisão, interpor recurso à Junta de Recursos contra a decisão do INSS.

§ 1º Quando do recebimento do requerimento de interposição de recuso protocolado,

deverá a documentação ser analisada, segundo os critérios estabelecidos nos arts. 65 a 67 e 69, e: I - reconhecendo- se o direito, reabrir o benefício; II - mantido o indeferimento, encaminhar o processo, devidamente fundamentado, para

a instância superior (Junta de Recursos); III - a interposição de recurso em referência poderá ocorrer de pedido de acerto de

dados no CNIS desvinculado de benefício, assim como de requerimento deste. § 2º Tratando-se de reabertura em razão de atualização de dados do CNIS (motivo 04),

o processo de recurso deverá ser arquivado por perda do objeto.

CAPÍTULO IX DOS CRITÉRIOS UTILIZADOS NA EXTRAÇÃO E DISPONIBILIAÇÃO

DOS DADOS EXISTENTES NO CNIS PARA OS SISTEMAS DE BENEFÍCIOS

Art. 83. Os dados existentes no CNIS são disponibilizados para os sistemas de benefícios obedecendo os seguintes critérios:

I – vínculos com mesma “Raiz do CNPJ” e mesma data de admissão são agrupados em

um único vínculo, sendo que a data fim do vínculo corresponde a competência com remuneração mais atualizada. Todas as remunerações encontradas nas competências existentes são migradas para o vínculo agrupado;

II – somente migram os vínculos do RGPS; III - a partir da implantação da GFIP em janeiro de 1999, somente são consideradas as

remunerações informadas na GFIP; IV – o salário-de-contribuição é disponibilizado a partir do valor de contribuição

existente no CNIS;

V - data de rescisão com dia zerado, independentemente da fonte, o sistema assume o último dia da competência das rescisão;

VI – vínculos de reclamatória trabalhista não migram. Art. 84. As fontes de informações relativas a empregados para o CNIS são GFIP, FGTS

e RAIS. Em alguns períodos estas fontes já coexistem e, nestes casos, é disponibilizado para os Sistemas de Benefícios o valor originário das fontes de informação, de acordo com a seguinte procedência:

I - de 1982 a 1994, migram as informações da RAIS; II - de 1995 a 1997, obedecendo estritamente a seguinte ordem, migram informações de:

1º FGTS, 2º RAIS; III - de janeiro de 1998 a dezembro de 1998, obedecendo estritamente a seguinte ordem,

migram as informações de: 1º GFIP, 2º FGTS, 3º RAIS; IV - a partir de janeiro de 1999 somente migram informações oriundas da GFIP.

Parágrafo único. A GFIP no período mencionado no inciso III somente existe nos

estados onde foram implantados os pólos "piloto" para validação do referido documento.

CAPÍTULO X DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 85. Para fins de cálculo do Salário-de-Benefício (SB), tratando-se de

aposentadorias, considerando que, para fins de apuração do Salário-de-Benefício, o divisor não poderá ser inferior a 60% (sessenta por cento) do período contributivo, deverá ser informado o valor mínimo nas competências que não possuírem nenhum valor informado, conforme o que preceituam os arts. 35 e 36 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.

Parágrafo único. Para os demais benefícios, o cálculo do Salário-de-Benefício será realizado a partir das remunerações e contribuições existentes, provenientes do CNIS, visto que o cálculo do SB consiste na média aritmética simples, não havendo restrição quanto ao divisor.

Art. 86. Os benefícios requeridos até 08/01/2002, que se encontram pendentes serão

analisados e despachados com base na Lei nº 10.403, de 8 de janeiro de 2002, e no Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999.

Art. 87. Tratando-se de aposentadoria proporcional o segurado deverá ser cientificado

do tempo apurado sendo-lhe facultado o direito de opção ao benefício. Optando pela aposentadoria proporcional proceder o pedido de acerto de dados com pesquisa a posteriori, a qual, se confirmada e devidamente homologada, o benefício será revisto.

Art. 88. Os vínculos empregatícios finalizados até 30 de dezembro de 1975 que não possuam CNPJ, poderão ser atualizados por meio dos Sistemas de Benefícios.

Art. 89. Nos casos em que o segurado tem mais de um NIT e eles não estejam

relacionados por haver divergência nos dados de identificação (Nome, DN) ou nos documentos (CPF,CTPS, Identidade, Título de Eleitor e Certidões de Nascimento, Casamento ou Óbito), deve-se compatibilizar os dados por meio do CADPF e informar todos os NIT não relacionados, na tela “Documentos de Tempo de Contribuição”, para nova consulta ao CNIS.

Art. 90. O segurado ou seu representante legal, a qualquer momento, poderá

protocolizar pedido de atualização de seus dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), independentemente de requerimento de benefício.

Art. 91. A segurança e o controle de acesso a dados, informações e sistemas informatizados, bem como a responsabilidade dos usuários devem estar em conformidade com a Portaria/GM/MPAS nº 862, de 23 de março de 2001.

Art. 92. Este Ato entra em vigor na data de sua publicação, revogando os procedimentos

estabelecidos pela Orientação Interna Conjunta INSS/DIRAR/DIRBEN nº 040, de 11 de janeiro de 2002 e Orientação Interna INSS/DIRAR Nº 003, de 30 de outubro de 2001, tendo caráter restrito, destinando-se a disciplinar procedimentos administrativos de interesse interno, sendo vedada a sua divulgação externa, total ou parcial e sua publicação será exclusivamente em Boletim de Serviço (BS).

VALDIR MOYSÉS SIMÃO Diretor de Arrecadação

BENEDITO ADALBERTO BRUNCA Diretor de Benefícios

ROBERTO LUIZ LOPES Diretor de Orçamento, Finanças e Logística