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Secretaria de Estado de Cultura – RJ Inventário de Identificação de Bens Culturais Imóveis do Sistema Ferroviário Denominação: Estação de Paraíba do Sul Localização: Paraíba do Sul, Av.Ayrton Senna, s/n. Município: Paraíba do Sul Época de construção/ Inauguração: 11/8/1867 Estado de conservação: conservada Uso original: estação de passageiros e carga. U s o a t u a l : Centro Cultural (museu, cinema, lojas). Concessionário: MRS Componentes do Sítio Ferroviário: estação, duas plataformas, três vias, passagem subterrânea, bar. Fonte:IBGE . Instituto Estadual do Patrimônio Cultural Foto de Ana Lucia Vieira dos Santos. Data: 9 de junho de 2006.

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Secretaria de Estado de Cultura – RJ

Inventário de Identificação de Bens Culturais Imóve is do Sistema Ferroviário

Denominação: Estação de Paraíba do Sul

Local ização: Paraíba do Sul, Av.Ayr ton Senna, s /n . Munic íp io : Paraíba do Sul

Época de construção/ Inauguração: 11/8/1867

Estado de conservação: conservada

Uso or ig ina l : estação de passageiros e carga.

Uso atua l : Centro Cultural (museu, cinema, lojas). Concessionário: MRS Componentes do Sí t io Ferroviár io : estação, duas plataformas, três vias, passagem subterrânea, bar.

Fonte:IBGE

.

Instituto Estadual do Patrimônio Cultural

Foto de Ana Lucia Vieira dos Santos. Data: 9 de junho de 2006.

situação e ambiência

A estação está inserida no centro de uma área urbana. Chega-se à plataforma principal atravessando a linha

férrea. Uma passagem de nível conecta esta plataforma, onde se encontra o prédio da estação, a uma outra

secundária. Dos dois lados da estação há ruas paralelas à via férrea. Na praça em que se insere a estação, há

exposição de artefatos do exército. No seu entorno há uso residencial, comercial e institucional. Além da

passagem dos trens de carga da MRS, a estação é usada como ponto de partida de um ramal para Cavaru, em

uso como trem turístico.

caracter íst icas arqu itetôn icas

O edifício tem um pavimento, com planta retangular e três módulos. O módulo central é mais alto, coberto por

telhado de quatro águas de telhas de barro francesas, o qual é encoberto por platibanda. Os módulos das

extremidades são cobertos por telhados de quatro águas em telhas de barro francesas que ficam aparentes. O

edifício é totalmente circundado pela cobertura das plataformas, também em telhas de barro francesas,

sustentado por colunas metálicas. Os vãos têm vergas em arco abatido e esquadrias de madeira pintadas de

branco. A entrada para a passagem subterrânea que liga as duas plataformas fica no interior do bloco central. A

plataforma secundária é coberta por telhado de telhas de barro francesas, sustentado por colunas de ferro. Esta

plataforma é aberta, exceto pelo pequeno trecho onde sai a passagem subterrânea, formando um vestíbulo

com porta e duas janelas nas fachadas mais longas e uma janela em cada uma das fachadas menores. Esses

vãos têm verga em arco de dois centros. O entorno da estação está ajardinado.

estado geral de conservação

Bem conservada.

dados complementares

Distância (Km): 187,369

Altitude (m): 277,33

Porte: Médio

Tipo: Estação de entroncamento ou transferência

histór ico

A estação de Paraíba do Sul foi inaugurada em 1867. Nela se encontravam as linhas do Centro e Auxiliar, que

seguiam depois para Três Rios. Um ramal saía em direção a Cavaru e Werneck. O prédio atual data de 1903.

O prédio da estação está cedido à Prefeitura, que nele instalou o Museu Ferroviário José Pereira Palhares, o

Cinema Popular Nívea Stelmann, o Museu Histórico Iconográfico Nicolino Visconti, lojas de artesanato local e a

Galeria Cultural Luis Carlos Tavares Coelho, localizada na passagem subterrânea entre as plataformas. Uma

linha turística com locomotivas a vapor funciona no ramal de Cavaru.

O edifício original da estação foi demolido, sendo a estação movida para alguns metros adiante. No local

primitivo funciona o Botequim da Corte, instalado num vagão desativado e reformado.

Fontes de pesquisa/ b ib l iograf ia

MORAIS, Sérgio Santos. A arquitetura das estações ferroviárias da estrada de Ferro Central do Brasil no século

XIX – 1850-1900. Diss. Rio de Janeiro: UFRJ/FAU/PROARQ, 2002.

RODRIGUEZ, Hélio Suêvo. A formação das estradas de ferro no Rio de Janeiro. O resgate de sua memória.

Rio de Janeiro: Memória do Trem, 2004.

VASCONCELOS, Max. Vias brasileiras de comunicação - A Estrada de Ferro Central do Brasil, linhas do Centro

e Ramais. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1935.

http://www.estacoesferroviarias.com.br/efcb_rj_linha_centro/

_______________________________________________________________________________________ Levantado por: Ana Lucia Vieira dos Santos – 2006

Revisado por: Roberto Anderson Magalhães - 2010