instituto de tÉcnica e gestÃo modernainstituto de tÉcnica e gestÃo moderna 2 relatório de...

INSTITUTO DE TÉCNICA E GESTÃO MODERNA

1 Relatório de atividades- UPA Eusébio fevereiro de 2019

SUMARIO

1. INSTITUTO ............................................................................................................... 2

2. PERFIL ASSISTENCIAL................................................................................................ 4

3. INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL ..................................................................... 6

4. DADOS ASSISTENCIAIS ............................................................................................. 7

5. TREINAMENTOS ..................................................................................................... 39

6. ANEXOS..........................................................................................................52

7. INDICADORES E METAS .......................................................................................... 55

8. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 61



1. INSTITUTO

O Instituto de Técnica e Gestão Moderna é uma Organização Social (“O.S.”), pessoa jurídica de

direito privado, sem fins lucrativos, instituída por iniciativa de particulares e criada para

desempenhar serviços sociais não exclusivos do Município do Rio de Janeiro, mediante Contrato

de Gestão a ser firmado com os órgãos do Poder Público, contando com seu com incentivo e

fiscalização. Pretende atuar como ferramenta para que a Secretária Municipal de Saúde possa não

apenas por em prática sua Política de Saúde, como também aperfeiçoar tempo e recursos,

aprimorando desta forma, seus Projetos na área da saúde.

O modelo proposto, no qual estabelece parcerias com Organizações Sociais para a gestão

da rede Municipal de saúde em EUSÉBIO – CE, tem como base a Lei Municipal n.º 1483 de 22 de

maio de 2017 e o Decreto Municipal n.º 636 de 25 de maio de 2017, Leis Estaduais n.º 12.781 de

30 de dezembro de 1997, nº 15.356 de 04 de junho de 2013, nº 15.408 de 12 de agosto de 2013,

nº 15.865 de 20 de outubro de 2015 e a Lei Federal n.º 8666/1993 que orientam-se na revisão do

papel do Município a partir do postulado de que este não deve, necessariamente, fazer tudo por si

mesmo, mas “contratar” e “regular” outros entes para a execução dos serviços através da

separação das funções: financiamento, regulação e prestação de serviços.

O Instituto de Técnica e Gestão Moderna pretende atuar como uma ferramenta para que a

Secretária Municipal de Saúde de Eusébio possa não apenas por em prática sua Política de Saúde,

como também otimizar tempo e recursos, aprimorando seus projetos de saúde.

O ITGM, com suas parcerias público-privadas, é um exemplo do sucesso deste modelo gerencial,

no qual o acompanhamento de metas e indicadores de desempenho garante a eficiência dos

serviços prestados.

Em 2008, ao lançar o Programa Mais Saúde, o Ministério da Saúde propõe, no eixo da

Atenção à saúde, integrar as ações de atenção à saúde por meio da estruturação de “redes”

apontando para a implementação de Territórios Integrados de Atenção à Saúde (TEIAS),

considerando os seguintes eixos estruturais: universalização e qualificação da estratégia da saúde

da Família; integração das unidades de produção de saúde existentes no território pelas linhas de

cuidado; investimentos nas lacunas e vazios assistenciais, a partir da análise de situação de saúde

dos territórios e implementação da Política Nacional de Regulação e fortalecimento da Gestão

Regional.



Como modelo de Atenção e Gestão, o Projeto parte do pressuposto de que a atenção básica

será a ordenadora do cuidado e porta de entrada do usuário no sistema de saúde local. Isso

significa que, à exceção dos casos de urgência e emergência, os fluxos e contra fluxos das pessoas

são organizados pela unidade básica de saúde. Ou seja, é a partir dos serviços de atenção à Saúde

da Família que se estruturará o atendimento e o acesso aos serviços aí se inserindo o atendimento

na UPA. O primeiro atendimento na UPA deve propiciar a inserção do usuário na rede da saúde,

realizando a primeira consulta, solicitando o exame necessário, encaminhando o usuário para a

unidade básica e/ou solicitando seu retorno na semana seguinte até que o usuário se integre em

outra modalidade de serviço. Com isso a UPA também vai contribuir com a integralidade do

atendimento ao cidadão.

Será estimulada a construção de parcerias, envolvendo escolas, famílias, universidades,

organizações sociais, associações de bairro e indivíduos, capazes de administrar as

potencialidades educativas da comunidade; articulação e gestão de ações intersetoriais e o

fortalecimento da comunicação local.

A garantia de um ciclo entre políticas públicas, proteção social e melhoria da qualidade de

vida e saúde impõe não só a construção de estratégias de atuação integrada e intercambio

permanente de informações, como o monitoramento e a avaliação participativa das intervenções.

O território local aparece enquanto espaço de enfrentamento e também de colaboração entre

diferentes atores públicos e privados, configurando um local privilegiado para inovações no campo

da gestão social e de estratégias de promoção da saúde com produção de tecnologias de educação

que potencializam a comunidade.



A UPA seguirá os seguintes princípios:

Imagem 1 – Princípios da Unidade de Pronto Atendimento de Eusébio

2. PERFIL ASSISTENCIAL

Imagem 2 – Unidade de Pronto Atendimento de Eusébio



INFORMAÇÕES SOBRE A UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO - UPA 24H

Característica Específica da Prestação de Serviços na Unidade de Pronto Atendimento -

UPA 24h: Unidade de saúde que presta serviços 24 horas por dia, em todos os dias do ano, com

obrigação de acolher e atender a todos os usuários que buscarem assistência.

LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO - 24H

A Unidade de Pronto Atendimento - UPA 24h está localizada na Rua Irmã Ambrosina, nº

395, Centro, Eusébio, Estado do Ceará.

ESTRUTURA FÍSICA DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO

Imagem 3 – Informações sobre a Unidade de Pronto Atendimento de Eusébio



3. INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL

Recursos Humanos:

Quantidade de

colaboradores

Quadro de Funcionários da Unidade

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

85 85 - - - - - - - - - -

Fevereiro/19

Admissões CLT 11

Demissões 3

Exames clínicos 0

Exames admissionais 9

Exames demissionais 3

Desistência 3

Exame de retorno ao trabalho 1

Exame de mudança de função 0

Faltas 2

Atestados médico 14

Atestados outros 0



4. DADOS ASSISTENCIAIS

Serviço Social:

Tipo de atendimento: Jan Fev

Atendimentos a família 150 157

Atendimentos em Salas de Espera 198 130

Encaminhamento 47 20

Visitas à Observação/Adulto e Pediátrica 145 189

Contatos Telefônicos 125 160

Ligações para pacientes Pós Transferência 76 80

Visitas Institucionais 0 0

Visitas Domiciliares 0 0

Boletins de Atendimentos /

Declarações para DPVAT

07 15

Boletins de Aten/ Declarações p/ DPVAT/ Entregues 11 09

Declarações de

Comparecimento

09 10

Reclamações 02 01

Elogios 05 02

Pesquisa de Satisfação 653 872

Acidentes de Trabalho 10 19

Total 1.438 1.664



Serviço Social - Alta Qualificada – Fevereiro

Usuário Data Diagnóstico Unidade Referenciada

Data Agendamento

Especialidade

M.S.L. 01/02/2019 Edema em Punho UBAS – Amador 04/02/2019 Avaliação de serviço Especializado

C.N.G. 01/02/2019 Mobilização Hospital Aquiraz 01/02/2019 Trauma

C.N.F. 01/02/2019 Segmento de Tratamento

UBAS 04/02/2019 Ortopedista

L.H.B.M. 01/02/2019 Edema

UBAS – Cauaçu 04/02/2019 Avaliação de serviço Especializado

D.F.L. 01/02/2019 Fratura de Úmero Hospital Aquiraz 01/02/2019 Avaliação Dr. Vitor

D.F.L. 01/02/2019 Fratura de Úmero Policlínica 04/02/2019 Dr. Vicente/Ortopedista

M.S.S.S. 01/02/2019 Avaliação UBAS 04/02/2019 Clinico

C.J.A.R. 04/02/2019 Transtorno Mental

CAPS – Geral 05/01/2019 Assistente Social

G.S.L. 04/02/2019 Gestante Hospital Aquiraz 04/01/2019 Obstetra

R.S.M.S. 04/02/2019 Gestante Hospital Amadeu Sá

04/01/2019 Obstetra

A.D.M.M. 05/01/2019 Segmento de tratamento

Unimed 05/01/2019 Pediatra

RN R.S.D.

05/01/2019 Segmento de Tratamento

Hospital Amadeu Sá

05/01/2019 Pediatra

T.M.S. 05/01/2019 Segmento de Tratamento

UBAS – Pedras 06/01/2019 Clinico

A.S.A.S. 05/01/2019 Segmento de tratamento

UBAS – Tamatanduba

06/01/2019 Clinico

L.S.F.S. 07/02/2019 USG Policlínica 11/02/2019 Clinico

S.P.A. 0/02/2019 Transtorno Mental

CAPS Geral 05/02/2019 Psiquiatra

M.F.S. 0902/2019 Gastro UBASF – Santo Antônio

11/02/2019 Clinico

G.S.L. 20/02/2019 Tratamento de PNM

UBASF – Parque Havaí

20/02/2019 Clinico

G.F. 20/02/2019 Transtorno CAPS 21/02/2019 Triagem

A.M.D.C. 26/02/2019 Exames para avaliação especializada

UBASF – Parque Havaí

26/02/2019 Clinico



Serviço Social – Ligação Pós Transferência – Fevereiro

PACIENTE Data Entrada Data Saída Local Transferência Data

R.S.C. 02/02/2019 02/02/2019 IJF 06/02/2019

J.R.F.S. 02/02/2019 02/02/2019 FROTINHA DE MESSEJANA 06/02/2019

J.A.C. 03/02/2019 03/02/2019 SOPAI 06/02/2019

A.J.F.S. 03/02/2019 03/02/2019 SOPAI 06/02/2019

L.O.S. 03/02/2019 03/02/2019 SÃO JOSÉ 06/02/2019

M.M.S.S. 05/02/2019 08/02/2019 HOSPITAL AQUIRAZ 12/02/2019

F.V.B.R. 05/02/2019 05/02/2019 SÃO JOSÉ 12/02/2019

C.N.S. 05/02/2019 06/02/2019 IJF Vaga zero 12/02/2019

F.N.R.L. 05/02/2019 05/02/2019 SOPAI 12/02/2019

M.A.C.C. 08/02/2019 08/02/2019 IJF Vaga zero 12/02/2019

A.A.A. 08/02/2019 09/02/2019 HOSPITAL DO CORAÇÃO 12/02/2019

M.P.H. 09/02/2019 09/02/2019 Hospital Fernandes Távora 12/02/2019

N.C.S. 10/02/2019 10/02/2019 Hospital Amadeu Sá 12/02/2019

T.S.M. 10/02/2019 10/02/2019 Hospital Amadeu Sá 12/02/2019

Y.K.B.A. 11/02/2019 11/02/2019 Hospital Sertão Central 12/02/2019

L.R.S. 11/02/2019 11/02/2019 Hospital Amadeu Sá 12/02/2019

A.C.F.A. 11/02/2019 12/02/2019 Hospital Fernandes Távora 15/02/2019

R.F.S. 11/02/2019 11/02/2019 Hospital Waldemar de Alcântara 15/02/2019

G.S.P. 11/02/2019 12/02/2019 Hospital Amadeu Sá 15/02/2019

J.A.F. 11/02/2019 13/02/2019 Hospital Waldemar de Alcântara 15/02/2019

F.J.C.S. 12/02/2019 14/02/2019 Hospital Amadeu Sá 15/02/2019

F.S.M.N. 12/02/2019 12/02/2019 Hospital Sertão Central 15/02/2019



J.R.S. 12/02/2019 13/02/2019 Hospital Amadeu Sá 15/02/2019

R.S.L. 13/02/2019 13/02/2019 HGF Vaga Zero 15/02/2019

E.F.A. 14/02/2019 17/02/2019 Hospital São José 19/02/2019

A.G.C.S. 14/02/2019 15/02/2019 Hospital Amadeu Sá 19/02/2019

N.M.V.S. 15/02/2019 17/02/2019 HGF 19/02/2019

J.S.S. 14/02/2019 17/02/2019 SOPAI 19/02/2019

M.S.D.S.S. 15/02/2019 16/02/2019 IJF 19/02/2019

F.L.S. 15/02/2019 15/02/2019 Hospital Amadeu Sá 19/02/2019

I.M.B. 15/02/2019 16/02/2019 Hospital Waldemar de Alcântara 19/02/2019

L.A.S. 16/02/2019 18/02/2019 Abert Sabin Vaga Zero 19/02/2019

A.S.C. 16/02/2019 16/02/2019 Hospital Amadeu Sá 19/02/2019

E.A.S. 16/02/2019 16/02/2019 Hospital Amadeu Sá 19/02/2019

D.T.O. 16/02/2019 16/02/2019 Hospital Amadeu Sá 19/02/2019

F.S.S.L. 16/02/2019 16/02/2019 IJF Vaga zero 19/02/2019

L.S.L. 16/02/2019 17/02/2019 IJF Vaga zero 19/02/2019

A.Y.S. 17/02/2019 17/02/2019 Hospital Amadeu Sá 19/02/2019

R.H.L. 17/02/2019 24/02/2019 Hospital do Aquiraz 20/02/2019

V.A.R. 17/02/2019 20/02/2019 IJF 20/02/2019

M.F.S. 18/02/2019 18/02/2019 Hospital Amadeu Sá 20/02/2019

M.R.D.F. 19/02/2019 19/02/2019 Hospital Waldemar de Alcântara 20/02/2019

N.A.M. 19/02/2019 20/02/2019 Hospital Albert Sabin 22/02/2019

C.R.N. 19/02/2019 05/03/2019 Hospital Amadeu Sá 22/02/2019

F.P.A. 19/02/2019 20/02/2019 HGF 22/02/2019

S.S.V. 19/02/2019 20/02/2019 Hospital Mental de Messejana 22/02/2019

E.S.S. 20/02/2019 20/02/2019 Hospital Mental de Messejana 22/02/2019



A.G.S. 19/02/2019 20/02/2019 IJF 22/02/2019

P.F.O. 20/02/2019 20/02/2019 SOPAI 22/02/2019

V.A.O. 20/02/2019 20/02/2019 Hospital Amadeu Sá 22/02/2019

M.C.S.P. 21/02/2019 21/02/2019 Hospital Albert Sabin 25/02/2019

J.R.S. 21/02/2019 21/02/2019 SOPAI 25/02/2019

A.V.T.C. 22/02/2019 23/02/2019 Hospital Amadeu Sá 25/02/2019

D.M.S.S. 22/02/2019 22/02/2019 Hospital Amadeu Sá 25/02/2019

F.I.S. 22/02/2019 23/02/2019 Hospital Amadeu Sá 25/02/2019

R.R.F. 23/02/2019 25/02/2019 Hospital Infantil 28/02/2019

R.G.S. 23/02/2019 27/02/2019 Hospital do Aquiraz 28/02/2019

M.M.F. 23/02/2019 23/02/2019 Hospital Amadeu Sá 28/02/2019

T.B.N. 23/02/2019 25/02/2019 Hospital Amadeu Sá 28/02/2019

J.A.S. 23/02/2019 24/02/2019 Hospital Albert Sabin 28/02/2019

L.C.O. 23/02/2019 24/02/2019 Hospital Amadeu Sá 28/02/2019

R.O.A. 23/02/2019 05/03/2019 Hospital Amadeu Sá 28/02/2019

E.H.V. 24/02/2019 24/02/2019 IJF 28/02/2019

J.L.M. 24/02/2019 24/02/2019 HIAS 28/02/2019

F.E.S. 24/02/2019 24/02/2019 HIAS 28/02/2019

E.F.S. 24/02/2019 25/02/2019 SOPAI 28/02/2019

J.A.C.L.J. 25/02/2019 25/02/2019 Hospital São José 28/02/2019

R.E.C. 26/02/2019 28/02/2019 IJF 07/03/2019

D.R.M. 26/02/2019 27/02/2019 Hospital Waldemar de Alcântara 07/03/2019

A.B.P.N. 26/02/2019 27/02/2019 Hospital Amadeu Sá 07/03/2019

M.S.M. F 26/02/2019 27/02/2019 IJF 07/03/2019

R.S.S. 27/02/2019 27/02/2019 Hospital Waldemar de Alcântara 07/03/2019



R.B.R. 27/02/2019 27/02/2019 Hospital Amadeu Sá 07/03/2019

A.L.P.S. 27/02/2019 27/02/2019 Hospital Amadeu Sá 07/03/2019

J.A.S. 28/02/2019 28/02/2019 Hospital Amadeu Sá 07/03/2019

M.J.L.S. 28/02/2019 03/03/2019 IJF 07/03/2019

M.C.S. 28/02/2019 01/03/2019 IJF 07/03/2019

E.N.P. 28/02/2019 01/03/2019 HGF Vaga Zero 07/03/2019

R.N.S. 28/02/2019 01/03/2019 IJF - Vaga zero 07/03/2019



SERVIÇO SOCIAL

RELATÓRIO

Durante o mês de Fevereiro de 2019, foram realizados pelo Serviço Social, 792

Atendimentos Sociais, encaminhamento, Alta Qualificada, que consiste em encaminhar

pacientes que precisam de acompanhamentos nas redes de serviços. Contatos Telefônicos que

tem como objetivo esclarecer, encaminhar, informar, localizar familiares, realizar busca ativa,

acionar os programas e serviços do Município e em outros âmbitos também estabelecer à rede

Sócia Assistencial, consultas pré - agendadas e agendadas nas UBASF ou Instituições de Saúde

Municipal ou em outra esfera. Realizado ainda visitas aos leitos de Observação Pediátrica e

Adulta e Atendimento/acolhimento aos pacientes que buscam o serviço.

Estendendo-se ainda pelo Serviço Social, atendimento a Salas de Espera, que tem como

objetivo orientar/informar aos usuários sobre seus direitos e deveres e atendimento/normas da

Unidade. São realizados registro e atendimentos dos casos de acidentes de Trabalho, assim

com as orientações necessárias e os devidos encaminhamentos, atendimentos e concessões

de boletins de atendimento e declaração para requerimento do Seguro DPVAT e declarações de

comparecimento. São realizadas as pesquisas de satisfação com usuário, através de

questionários/entrevistas respondidos pelos usuários em dias esporádicos, com lisura e com

abordagens aleatórias. Os entrevistados respondem de modo sigiloso ou confidencial e ou

assim como manifestarem reclamações, elogios ou sugestões e direito de resposta deste setor

ou da administração da Unidade. Foram entrevistados aproximadamente 872 usuários. Essa

pesquisa considerou atendimento do acolhimento (onde afere os sinais vitais), recepção (onde

registra o atendimento), classificação de risco, Atendimento Médico, enfermagem, tempo de

espera para ser atendido e limpeza do ambiente. Quanto aos resultados 67,94% dos usuários

atendidos responderam satisfação pelo atendimento (ótimo), 29,75%responderam (bom), 2,18%

responderam que poderia melhorar em alguns aspectos (regular) e 0,13% não estavam satisfeito

com o atendimento em alguns setores.



E para assegurar a satisfação, saber como medir a qualidade do atendimento ao cliente é

essencial e de fundamental importância a pesquisas de satisfação para o serviço de atendimento

a saúde deste equipamento.

Visitas Domiciliares e institucionais são realizadas de acordo com a necessidade e

demanda deste equipamento. Ressaltando ainda a comunicação do óbito, um trabalho delicado

de difícil execução, porém de grande importância na Unidade, pelo apoio, acolhimento,

encaminhamento, suporte todo empenho e assistência do Serviço Social.

Deste modo, se expressa na contribuição que as atribuições do Serviço Social pode

contribuir na qualidade do serviço em relação à equipe de profissionais e pacientes como forma

de continuidade e assistência.

Any Karoliny Vasconcelos

Assistente Social

CRESS 11.646



Pesquisa de satisfação do usuário - UPA Eusébio/CE

Fevereiro 2019

Itens para Avaliação Ótimo Bom Regular Ruim % Ótimo e Bom

1.Atendimento do acolhimento (onde aufere a pressão) 616 235 21 0 97,59%

2.Atendimento da Recepção (onde registra o atendimento) 601 251 20 0 97,71%

3.Atendimento da Classificação de Risco 598 257 17 0 98,05%

4.Atendimento Médico 591 260 21 0 97,59%

5.Atendimento da Enfermagem 610 239 18 5 97,36%

6.Tempo de Espera para Ser Atendido 500 338 31 3 96,10%

7.Limpeza do Ambiente 631 236 5 0 99,43%

TOTAL 4147 1816 133 8 6104

Percentual Geral 67,94% 29,75% 2,18% 0,13% 97,69%



Classificação de risco

Classificação de Risco Jan Fev

Amarelo 1.194 1.205

Verde 3.642 3.075

Vermelho 22 36

Azul 206 572

Total 5.064 4.888

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

Jan Fev

Atendimento por Classificação de Risco

Amarelo Verde Vermelho Azul



Atendimentos

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

Atendimentos nosConsultórios

Atendimentos nasSalas Internas (Dias de

permanência)

Total deAtendimentos

Atendimentos

Jan

Fev

Atendimentos Jan Fev

Atendimentos nos Consultórios

7514 7.689

Atendimentos nas Salas Internas (Dias de permanência) 219 180

Total de Atendimentos

7.733 7.869



Radiografias mais utilizadas

Radiografias mais realizadas: Jan Fev

Radiografia de tórax (PA) 187 245

Radiografia de tórax (PA E PERFIL) 219 312

Radiografia de Pé/ Dedos do pé 89 69

Radiografia de perna 87 27

Radiografia de joelho (AP + LATERAL) 66 47

Radiografia de abdômen simples (AP) 57 30

Radiografia de escapula/ ombro (três posições)

49 33

Radiografia de mão 49 50

Radiografia de coluna lombo-sacra (c/ obliquas)

25 13

Radiografia de punho (AP + Lateral + Obliqua)

28 23

Outras 289 318

Total 1.145 1.167

050

100150200250300350

Radiografias Mais Realizadas

Jan

Fev



Quantidade de exames laboratoriais realizados

Mês Quantidade de exames

Laboratoriais realizados

Janeiro 6.037

Fevereiro 6.124

5.980

6.000

6.020

6.040

6.060

6.080

6.100

6.120

6.140

Janeiro Fevereiro

Quantidade de Exames Laboratoriais Realizados



Diagnóstico mais atendidos

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

Diagnósticos Mais Atendidos

Jan

Fev

Diagnósticos mais atendidos: Jan Fev

Dor aguda 373 382

Exame médico geral 602 391

Faringite aguda não especificada 135 109

Diarréia e gastroenterite de origem infecciosa presumível

1.091 1.290

Febre não especificada 111 214

Dor lombar baixa 279 252

Tosse 165 384

Náusea e vômitos 352 355

Cefaléia 206 184

Amigdalite aguda não especificada 112 154

Outros 4.088 3.973

Total 7.514 7.688



Atendimentos por setor

MÊS ESPECIALIDADE REGISTRO CLASSIFICACAO DE RISCO

ATENDIDO INTERNACAO COM OBSERVAÇÃO

JANEIRO

CLINICA MEDICA

5.766 5.704 5.639 181

PEDIATRIA 1.906 1.898 1.874 36

TOTAL 7.672 7.602 7.513 217

FEVEREIRO

CLINICA MEDICA

5.475 5.379 5.114 135

PEDIATRIA 2.689 2.655 2.575 45

TOTAL 8.165 8.035 7.689 180

0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000

CLINICA MEDICA

PEDIATRIA

TOTAL

CLINICA MEDICA

PEDIATRIA

TOTAL

JAN

EIR

OFE

VER

EIR

O

Atendimentos Por Setor

INTERNACAO COM OBSERVAÇÃO

ATENDIDO

CLASSIFICACAO DE RISCO

REGISTRO



Atendimentos por especialidade

DATA CLINICA MEDICA PEDIATRIA TOTAL GERAL

01/fev 191 57 248

02/fev 185 65 250

03/fev 156 98 254

04/fev 238 96 334

05/fev 194 106 300

06/fev 175 92 267

07/fev 185 72 257

08/fev 206 85 291

09/fev 198 85 283

10/fev 196 97 293

11/fev 221 102 323

12/ fev 204 97 301

13/ fev 197 119 316

14/ fev 182 99 281

15/ fev 213 101 314

16/ fev 172 89 261

17/ fev 166 96 262

18/ fev 207 113 320

19/ fev 218 117 335

20/ fev 210 113 323

21/ fev 172 99 271

22/ fev 182 108 290

23/ fev 168 76 244

24/fev 157 84 241

25/fev 209 107 316

26/ fev 201 96 297

27/ fev 199 77 276

28/ fev 178 108 286



Mês Número de Procedimentos Valor Faturado

Janeiro 40186 R$ 118.816,01

Fevereiro 43823 R$ 125.591,93



0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

0

10

20

30

40

50

60

JaneiroFevereiro

Quantidade de Atendimento e Tempo de Espera

TEMPO MEDIO DE ESPERA (min) ATENDIMENTO

MÊS TEMPO MEDIO DE ESPERA (min)

Janeiro 13

Fevereiro 16



Relatório mensal de enfermagem – fevereiro/2019

Atendimentos por bairro: Jan Fev

Parque Havaí 530 543

Jabuti 356 445

Guaribas 353 336

Coaçu 396 426

Lagoinha 340 369

Mangabeira 284 348

Urucunema 270 316

Timbu 256 270

Tamatanduba 296 336

Olho D'agua 199 260

Encantada 174 168

Pedras 92 121

Amador 261 177

Novo Portugal 113 84

Santa Clara 113 122

Autódromo 02 135

Precabura 110 113

Cararu 26 51

Centro 564 618

Bela Fonte 27 26

Parnamirim 61 100

Santo Antônio 251 234

Coité 100 120

Pires Façanha 76 83

Maringá 20 19

Quadras 09 09

Santa Clara 113 01

Ancuri 04 -

Alto Santo 01 07

Sucam 11 09

Área Verde 01 -

São Bento 08 04

Outros 114 222

TOTAL 5.417 6.074



Procedimento enfermagem realizado: Jan Fev

Fleet enema 24 19

Glicemia capilar 436 442

Inalação 85 105

Curativos 120 132

Medicação IM 1.515 1.023

Medicação EV 6575 6.350

Medicação VO 734 1.003

Exame de sangue 6.307 6.142

Sutura 120 154

Atendimento de urgência 1.929 1.951

Internação 26 37

Interconsulta Caps 00 03

Sonda Nasogastrica 22 27

ECG 312 337

Total 18.205 17.725



Sala amarela-adulto Jan Fev

Queda 00 00

Flebite 02 02

Perda SNE/SNG 03 04

Perda AVP 12 15

Numero paciente/ dia 7.16 6.89

Numero de leito/ dia 14 14

Ocupação de leitos dia 51.14% 49.21%

Taxa de ocupação 51.14% 49.21%

Pacientes regulados 174 143

Pacientes não transferidos 103 60

Pacientes transferidos 71 83

Com perfil de UTI 11 19



Relatório de Causa de Óbito

Jan Fev

Parada cardiorrespiratória 02 01

Sepse - 03

Infarto Agudo do Miocárdio 02 -

Insuficiência respiratória aguda 01 02

Falência múltipla de órgãos - 01

Perfuração por arma de fogo 01 -

Politrauma -

Enforcamento 01 -

Afogamento 01 -

Neoplasia maligna 02 01

Doença Pulmonar Obstrutiva - -

Pneumonia - -

Choque elétrico -

Choque cardiogênico 01 -

Choque Séptico 01

Choque Hipovolêmico - -

Insuficiência Renal - 02

Abdome Agudo - -

Cirrose Hepática 01 -

Sistema de Verificação de Óbito - 03

Sepse Pulmonar 01 -

Broncopneumonia - 01



Quantidade de pacientes com diagnóstico de diarreia

Janeiro 1.124

Fevereiro 1.304

Quantidade de pacientes com infecção de vias aéreas superiores

Janeiro 604

Fevereiro 641

Local de transferências Jan Fev

Instituto Doutor José frota 12 12

Hospital.Municipal Dr. Amadeu Sá 21 25

Hospital de Aquiraz 05 03

Hospital Frotinha de Messejana 05 01

Hosp. Geral de Fortaleza 01 05

Hospital Cesar Cals - -

Hospital Sopai 03 09

Hosp. Waldemar de Alcântara 02 08

Hospital de Itaitinga 01 -

Hosp. São José 03 04

Hospital Infantil Albert Sabin 05 06

Hosp. Da Mulher - -

Hosp. Quixeramobim 04 02

Hospital Luis França - -

Hospital Gonzaguinha de Messejana - -

Hosp. Antônio Prudente - -

Hospital Coração de Messejana 01 01

Hospital Mental de Messejana 01 03

Hospital N.S da Conceição - -

Hospital Frotinha da Parangaba - -

Hospital Frotinha Antonio Bezerra - -

Hospital Gonzaguimha da Barra - -

Maternidade Escola 01 -

Hospital Uniclinic - -

Hospital Oftalmiclinica - -

Hospital Regional da Unimed - -



Hospital Otoclinica 01 -

Hospital São Camilo - -

Hospital Walter Candidio - -

Hospital SOS 01 01

Hospital Santa Casa -

Hospital Fernandes Távora - 02

Hospital Marinho Alencar - -

Hospital Gênesis - -

Hospital Unimed 02 -

Hospital Prontocárdio - -

Hospital Batista - -

Hospital Menino Jesus - -

Hospital de Pindoretama - -

Hospital Montklinikun 01 -

Hospital do Exército - 01

Hospital da Polícia 01 01

TOTAL 71 83



Marina Santos Saraiva

Coordenadora de Enfermagem

Tempo médio de espera por nível de classificação de risco

Tempo médio

Vermelho IMEDIATO

Amarelo 13 M 0 S

Verde 17 M E 0 S

Azul Não considerado



Material Adquirido no Mês de Fevereiro

9 Copos Umificador para Oxigenoterapia

20 Colares Cervical de Espuma Descartável



Implantação de um instrumento utilizado na Rotina da Equipe de Enfermagem no cuidado aos Pacientes acamados;

Relógio

Este instrumento visa proporcionar um maior conforto ao paciente acamado ou que apresente alguma dificulcadade na sua movimentação no leito, seja ele por problema físico ou patológico. O Principal objetivo é movimentar ou mudar a posição do paciente a cada 2 horas para evitar complicações devido a imobilidade prolongada, contrações musculares e lesão por pressão. O instrumento fica fixado no leito do paciente e a cada troca, anota-se o registro de quem executou a ação.

01 Mesa para sala da Administração



Relatório de atividade mensal radiologia

Mês de referência: Fevereiro de 2019. Quantidade de atendimento realizado: 1.167 atendimentos. Troca dos químicos: 14/02/2019 Observações Plantões sem alterações e com fluxo de atendimentos atendidos pelo sistema eletrônico padronizado; Em 14/02/2019 realizado pela empresa responsável, a manutenção preventiva no equipamento de raios-x, lubrificação dos trilhos do equipamento; Em 18/02/2019 realizado pela empresa responsável, manutenção corretiva na substituição de molas de entrada do Rack do Revelador, procedimento aberto e realizado na mesma data; Em 20/02/2019 aberto chamado para manutenção corretiva na falha das conduções de tração das películas, realizado reparo mas houve a necessidade de troca do MOTOR DE TRAÇÃO,que foi realizado o serviço de substituição em 21/02/2019; Limpeza e organização do setor contínua durante todo mês; Entrada e saída no ponto dos colaborares sem alterações.

Washington Cavalcante Supervisor Radiologia CRTR 1518t



5. TREINAMENTOS

Relatório de evento

Local Unidade de Pronto Atendimento no Eusébio -UPA

Data 14/02/2019 e 15/02/2019

Número de participante 35 funcionários

Participantes Funcionários da unidade de pronto atendimento (enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de transporte, técnico de radiologia, controle de acesso e recepcionistas).

Tema Motivação: propósito de vida e missão no trabalho.

Materiais utilizados Projetor e notebook.

Objetivo Realizar um resgate sobre motivação e como podemos mantê-la no dia –a – dia. Ajudar o colaborador da unidade a identificar o seu propósito de vida.

Descrição das atividades O evento foi realizado em dois encontros, totalizando 4 horas/a. Realizamos inicialmente a apresentação do tema, vivência sobre o reconhecimento de crenças limitantes e suas implicações no trabalho. Os participantes iniciaram a investigação pessoal acerca do seu propósito de vida, por meio de uma ferramenta vivenciada.

Formador responsável Larissa Gabrielle Dias Vieira. Enfermeira. Mestre em enfermagem. Life CoachPractitioner. Hipnológa. Líder Coach e Psicogenealogista.

Evidências



[Cidade, Estado CEP]

[Telefone]

[Site]

[Email]

LARISSA GABRIELLE DIAS VIEIRA

FORMAÇÃO

SUPERIOR

[2010] Graduaça o em Enfermagem pela Faculdade Metropolitana de Fortaleza

FAMETRO

PÓS GRADUAÇÃO Mestrado Acade mico em Enfermagem _ Promoça o da Sau de

Linha de Pesquisa: tecnologia em sau de- taxonomias

Tí tulo de dissertaça o: Acura cia dos indicadores clí nicos do diagno stico de

enfermagem motilidade gastrintestinal disfuncional em crianças.

Professora orientadora: Dra. Viviane Martins

EXPERIÊNCIA preceptora de enfemagem, centro universita rio esta cio do ceara .

2017 ate a presente data

Responsa vel pelo direcionamento teo rico e pra tico da graduaça o de

enfermagem. A rea de atuaça o: Neonatologia e Pediatria hospitalar.

Life coach practitioner.

2016 ate a presente data

Coach e mentora. Desenvolve habilidade, responsa vel pela promoça o de

treinamentos individuais e em grupo para alcance de resultados de alto

impacto e alta performance.

COORDENADORA DE ENFERMAGEM DA UNIDADE NEONATAL, HOSPITAL DR

CESAR CALS.

Agosto de 2014 a Janeiro de 2015

Coordenadora responsa vel pela gesta o da equipe de enfermagem do centro de

neonatologia.

FORMAÇÃO

COMPLEMENTAR

INSTITUTO DE HIPNOSE E PSICANÁLISE LEANDRO MOTTA

Curso de Hipnose Clinica

INSTITUTO LIZ

Formação Internacional de Psicogenealogia Evolutiva

COMUNICAÇÃO 2016 - Formaça o em ingle s instrumental pela Universidade Federal do Ceara .

2014- Formaça o em Italiano pelo instituto municipal de pesquisa e

administraça o de recursos humanos (IMPARH).



“ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO (HUMANIZA SUS)

O Treinamento realizado teve como tema “ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO

DE RISCO (HUMANIZA SUS)” e envolveu os servidores da UPA da cidade do

Eusébio/CE com objetivo de promover uma atualização teórico-prática acerca do

Acolhimento e Classificação de Risco, em que este profissional escuta a queixa, os

medos e as expectativas, identifica risco e vulnerabilidade, além de se responsabilizar

pela resposta ao usuário, colocando em ação uma rede multidisciplinar de compromisso

coletivo com essas demandas. A classificação de risco foi outro ponto abordado no

treinamento, haja vista que é uma situação que requer não só conhecimento da

fisiopatologia, mas também uma escuta mais qualificada do profissional para que essa

classificação não seja realizada de qualquer forma, sendo capaz de classificar, mediante

protocolo, as queixas desses pacientes, visando identificar os que necessitam de

atendimento médico mediato ou imediato (BRASIL, 2009).

Foi desenvolvida em 1 dia com 2 turmas de profissionais enfermeiros, perfazendo

uma duração de 6 horas, sendo nos horários de 15:00 às 21:00, para a temática descrita

acima.

A metodologia adotada foi baseada em Aprendizagem Baseada em Problemas

mediante a discussão de casos clínicos, onde os profissionais tiveram que se dividir em

dois grupos, avaliar e classificar cada um. Posteriormente foi feito uma discussão

coletiva pontuando o porquê de cada classificação ser (azul, verde, amarela ou

vermelha) para que pudessem fixar e assim já ajustando condutas e tirando dúvidas. Ao

final, teve-se uma conferência e um vídeo que foi trabalhado a empatia dentro do

ambiente hospitalar.

Apesar de muitos países estar a nossa frente com a implantação do acolhimento

com classificação de risco, no Brasil, a triagem de pacientes nas Unidades de Urgência

começou a ter legitimidade a partir da Portaria MS/GM nº 2.048, de 2002, que

regulamenta o funcionamento da urgência/emergência em todo território nacional e

preconiza como ferramenta de gestão da urgência, o Acolhimento com Classificação de

Risco.



E para que essa classificação ela seja realizada foi regulamentada segundo o Art

1º da Resolução Cofen 311/2007, no âmbito da equipe de enfermagem, o Enfermeiro

é o único profissional da equipe que pode atuar no processo de classificação de risco

e priorização da assistência à saúde, desde que tenha a devida qualificação, conforme

citado anteriormente. Ou seja, a Classificação de Risco é uma atividade PRIVATIVA

do Enfermeiro, ainda respaldada pela Resolução COFEN 423/2012. Para este fim, o

enfermeiro, com base em um protocolo preestabelecido classifica o usuário utilizando

um sistema de cores discriminado com mostra o esquema abaixo:

Ressalta-se ainda, que segundo a Lei 7.498/1986, que regulamenta o exercício

de enfermagem, o técnico de enfermagem deverá auxiliar o enfermeiro na Classificação

de Risco, esse auxílio pode ser na aferição de sinais vitais, colocação da pulseira de

cor, direcionamento do paciente para os fluxos da unidade de urgência/

emergência, entre outras atividades cabíveis de delegação.

Para isso, o enfermeiro se baseia na tomada de decisão que se dará através de

uma escuta qualificada. O julgamento clínico e crítico das queixas irá direcionar para um

raciocínio lógico, que determinará o risco. Este julgamento se dá por meio de entrevista,

análise exame físico sucinto, verificação de dados vitais e eventualmente algum exame

complementar (ECG ou glicemia capilar) para que seja possível formula julgamento de

cada caso (CAMARA et al., 2015).

Ademais, além de analisar a informação clínica, o enfermeiro deve compreender

e gerenciar o mecanismo de categorização do risco de cada usuário. Para isto, o

enfermeiro utiliza um protocolo previamente selecionado como diretriz técnica que

embasa teoricamente a sua decisão. É o enfermeiro quem decide qual e quantas



informações precisará ser obtida sobre o estado de saúde de um cliente, avaliando tanto

dados objetivos quanto subjetivos. O protocolo deverá ser a diretriz orientadora, trazendo

experiências concretas e embasadas cientificamente (CAMARA et al., 2015).

Sem dúvida, pode-se afirmar que a utilização de protocolos para embasar a

classificação de risco oferece respaldo legal para a atuação segura dos enfermeiros. No

entanto, não se pode perder de vista que se trata de processo de acolher e classificar.

Importante destacar que a escuta é o princípio e a disposição para escutar é o requisito

para começar uma relação acolhedora com o usuário, pois, só assim, se pode garantir

um processo de classificação de risco humanizado e com maior acesso da população

aos serviços de saúde, atingindo o objetivo central que é assistência qualificada ao

usuário do SUS (SOUZA et al., 2011).

Foram detectadas algumas dificuldades por parte dos profissionais no quesito da

classificação de acordo com o protocolo Humaniza SUS e o “protocolo ITGM” (interno),

relatado pelos próprios enfermeiros que acaba tendo divergências na classificações

devido ter essa dúvida no que deve seguir fidedignamente, logo, ressalta-se a criação

de protocolos e fluxos internos para auxiliar na tomada de decisão e prioridades clínicas

dos usuários, harmonizando os conflitos existentes.

Fortaleza, 28 de Fevereiro de 2019.



DESCRIÇÃO DO TREINAMENTO

Título do treinamento: “ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

(HUMANIZA SUS)

Facilitadora:

Profa. Dra. Julyana Gomes Freitas

Experiência Profissional

Doutorado pela Universidade Federal do Ceará (2013). - Especialista em

Urgência e Emergência pela ESP (Escola de Saúde Pública (2013). Especialista

em Linhas de Cuidado em Enfermagem (Urgência e Emergência) pela UFSC

(Universidade de Santa Catarina)/2014. Enfermeira Assistencial Serviço de

Atendimento Móvel (SAMU/Fortaleza)/2012 a 2014. Enfermeira Assistencial na

Unidade de Pronto Atendimento (UPA Canindezinho)/2013 a 2015. -

Coordenadora da Especialização de Enfermagem de Urgência e Emergência

(4Saberes)/2012- 2016. Docente da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) na

disciplina de Primeiros Socorros e Cuidados Clínicos de Enfermagem/atual.

Tipo de treinamento: Educação continuada Público-

alvo: Equipe Enfermeiros da Upa - Eusébio. Data do

treinamento: 28/02/2019

Tempo utilizado no treinamento: 6 horas.

Metodologia utilizada: Metodologia ativa com Aprendizagem Baseada em

Problemas (discussão de casos clínicos da prática cotidiana).



6.Anexos

Escalas de serviço



6. INDICADORES E METAS

Estimativa de atividade mensal – urgência e

emergência: Jan Fev

Consultas de urgência 6.522 7.689

Procedimentos 12.609 17.725

Exames por imagem 1048 1.167

Exames laboratoriais 5.126 6.124

Tabela 1 – Indicadores e Metas.

Procedimentos Clínicos: Fevereiro

Atendimento de urgência com observação até 24h em atenção especializada

180

Atendimento médico em unidade de pronto atendimento 7.689

.Acolhimento com classificação de risco 8.034

Consultas de Profissionais de Nível Superior (Assistente Social, farmacêutico, bioquímico, Nutricionista - exceto Médico)

9.698

Atendimentos de enfermagem (em geral) 25.759

Total de procedimentos clínicos:

Tabela 2 – Indicadores e Metas.

Serviços Sim Não Justificativa

7.1. Garantir a contratação de profissionais médicos qualificados para atender adultos e crianças nos casos de urgência e emergência, de forma a oferecer aos usuários serviços assistenciais de excelência.

x

7.2. Praticar remuneração compatível com os níveis de mercado, no pagamento de salários e de vantagens de qualquer natureza aos funcionários da contratada, garantindo o funcionamento ininterrupto da unidade.

x

7.3. Contratar e pagar o pessoal necessário à execução dos serviços inerentes às atividades da contratada, ficando esta como a única responsável pelo pagamento dos encargos sociais e obrigações trabalhistas decorrentes, respondendo integral e exclusivamente, em juízo ou fora dele, isentando a contratante de quaisquer obrigações, presentes ou futuras.

x

7.3.1. Observar, na prestação dos serviços:

7.3.1.1. Respeito aos direitos dos usuários, atendendo-os com dignidade de modo universal e igualitário;

x

7.3.1.2. Manutenção da qualidade na prestação dos serviços;

x



7.3.1.3. Respeito à decisão do usuário em relação ao consentimento ou recusa na prestação de serviços de saúde, salvo nos casos de iminente perigo de morte ou obrigação legal;

x

7.3.1.4. Garantia do sigilo dos dados e informações relativas aos usuários;

x

7.3.1.5. Garantia que o usuário será atendido no acolhimento apenas pelo profissional de saúde para toda e qualquer informação;

X

7.3.1.6. Esclarecimento dos direitos aos usuários, quanto aos serviços oferecidos;

X

7.3.1.7. Responsabilidade civil e criminal pelo risco de sua atividade;

X

7.3.1.8. Inserção obrigatória da grade dos medicamentos dispensados estabelecidos pela Secretaria Municipal de Saúde.

x

7.4. Apoiar e integrar o complexo regulador da Secretaria Municipal de Saúde.

X

7.5. Utilizar para a contratação de pessoal, critérios técnicos inclusive quanto ao gerenciamento e controle de recursos humanos, observando as normas legais vigentes.

x

7.6. Contratar serviços de terceiros para atividades acessórias e apoio, sempre que necessário, responsabilizando-se pelos encargos daí decorrentes.

X

7.7. Responsabilizar-se, civil e criminalmente perante os usuários, por eventual indenização de danos materiais e/ou morais decorrentes de ação, omissão, negligência, imperícia ou imprudência, decorrentes de atos praticados por profissionais, subordinados à entidade contratada, no desenvolvimento de suas atividades.

X

7.8. Manter controle de riscos da atividade e seguro de responsabilidade civil nos casos pertinentes.

X

7.9. Adotar o símbolo e o nome designativo da Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24h, cujo uso lhe for permitido, devendo afixar aviso, em lugar visível, assim como da gratuidade dos serviços prestados nessa condição.

X

7.10. Administrar, manter e reparar os bens móveis e imóveis públicos, cujo uso lhe seja permitido, em conformidade com o disposto nos respectivos termos do Contrato de Gestão até sua restituição à Secretaria Municipal de Saúde.

X

7.11. Manter em perfeitas condições os equipamentos e instrumentais cedidos pela contratante, de forma a realizar as atividades contratadas (Manutenção Preditiva, Preventiva e Corretiva).

X

7.12. Manter um histórico com as intervenções realizadas nos equipamentos ao longo do tempo, especificando o serviço executado e as peças substituídas.

X



7.13. Disponibilizar permanentemente toda e qualquer documentação ou base de dados para acesso irrestrito e/ou auditoria do Poder Público.

X

7.14. Responsabilizar-se por todos os ônus, encargos e obrigações comerciais, fiscais, sociais e tributárias, bem como com todos os gastos e encargos com materiais e concessionárias;

X

7.15. Providenciar seguro contra incêndio, responsabilidade civil e patrimonial dos bens móveis e imóvel cedidos pela contratante, após a assinatura do Contrato de Gestão.

x

Em implantação -necessário reparo no muro da unidade –

estrutura condenada anteriormente a gestão da ITGM

7.16. Adquirir link de internet, se necessário, computadores, de acordo com a necessidade do sistema informatizado de gestão implantado, cuja configuração mínima seja compatível com a estabelecida pela Secretaria Municipal de Saúde, adequada para rodar o sistema informatizado de gestão da Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24h.

X

7.17. Utilizar os sistemas informatizados de gestão, acompanhamento do contrato de gestão, centro de custo da unidade gerenciada, gestão de pessoal e alimentá-los continuamente com as informações requeridas, sob pena de inviabilizar a apuração da produção e não comprovação do atingimento das metas contratadas.

X

7.18. Fornecer:

7.18.1. Atendimento Médico; X

7.18.2. Assistência de Enfermagem; X

7.18.3. Assistência Social; X

7.18.4. Materiais médicos e insumos; X

7.18.5. Fornecimento de medicamentos para tratamento na UPA;

X

7.18.6. Exames laboratoriais; X

7.18.7. Exames de imagem; X

7.18.8. Profissionais para atuar na Recepção; X

7.18.9. Profissionais de saúde para atuar no Acolhimento; X

7.18.10. Profissionais para atuar no Apoio Administrativo; X

7.18.11. Serviços de Esterilização dos Materiais Médicos, tanto de materiais termo resistentes quanto de materiais termo sensíveis;

X

7.18.12. Engenharia Clínica, manutenção preventiva e corretiva de todos os equipamentos disponibilizados para funcionamento da Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24h;

X

7.18.13. Uniformes no padrão estabelecido pela Secretaria Municipal de Saúde;

X



7.18.14. Nutrição dos usuários em observação e dos acompanhantes, quando aplicável, dentro de padrões adequados de qualidade;

X

7.18.15. Gases Medicinais; X

7.18.16. Vigilância desarmada; X

7.18.17. Sistema de câmeras de vigilância; X

7.18.18. Lavanderia; X

7.18.19. Limpeza; x

7.18.20. Manutenção Predial e Conforto Ambiental; X

7.18.21. Coleta, transporte e tratamento de resíduos; x

7.18.22. Roupas hospitalares no padrão estabelecido pelo Ministério da Saúde.

X

7.19. Realizar, por meio de seus profissionais médicos, a prescrição de medicamentos para uso domiciliar de acordo com as listas de medicamentos estabelecidas pela Secretaria Municipal de Saúde.

X

7.20. Responsabilizar-se pela prestação de serviços de assistência em casos de calamidades, surtos, epidemias e catástrofes. Nestes casos, será possível a repactuação do Contrato de Gestão, visando o equilíbrio econômico-financeiro, se houver necessidade.

X

7.21. Aplicar todas as normas e protocolos do Projeto dor Torácica do Ministério da Saúde nos casos de infarto agudo do miocárdio, incluindo a utilização de medicação trombolítica.

X

7.22. Aplicar todas as normas e protocolos do Ministério da Saúde nos casos de acidente vascular cerebral isquêmico.

X

7.23. Observar, durante todo o prazo do Contrato de Gestão, a Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde (PNH/MS), visando ao cumprimento do modelo de atendimento humanizado.

X

7.24. Requerer autorização prévia à contratante, na hipótese de a contratada se dispor a prestar serviço originalmente não previsto no Contrato e seus Anexos, ou, se desejar executar de modo distinto serviço já previsto, apresentando as razões do seu pleito, com demonstrações das vantagens e garantia do cumprimento do Contrato de Gestão. A alteração não poderá resultar em padrão inferior de desempenho e modificar substancialmente o objeto do Contrato de Gestão.

X

7.25. Utilizar o imóvel cedido pela contratada. X

7.26. Manter controle do ponto biométrico de todos os profissionais em serviço na Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24h, aferindo-o e alimentando o sistema informatizado de gestão disponibilizado pela contratante.

X

7.27. Notificar ao órgão competente todos os casos de notificação compulsória que porventura sejam diagnosticados na UPA 24h.

X



7.28. Providenciar estrutura física e técnica que permita a instalação de telefone e linha telefônica (hot line) como ponto de ligação direta, por 24 horas diárias, ao canal de comunicação da Ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde.

X

7.29. Manter os profissionais de saúde permanentemente capacitados e atualizados. A informação sobre a capacitação da equipe deve ser passada para a Secretaria Municipal de Saúde, que, a qualquer momento, poderá solicitar a capacitação específica em alguma área

X

7.30. Emitir o cartão de cadastro do usuário da Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24h.

X

7.31. Dar conhecimento imediato à contratante de todo e qualquer fato que altere de modo relevante o normal desenvolvimento do Contrato, ou que, de algum modo interrompa a correta prestação do atendimento aos usuários da Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24h.

X

7.32. Apresentar à contratante, mensalmente:

7.32.1. Relação dos valores financeiros repassados, com indicação da fonte de recursos;

x

7.32.2. Relatório Consolidado do alcance das metas de qualidade (Indicadores).

x

7.33. Apresentar à contratante, no prazo por ela estabelecido, informações adicionais ou complementares que esta venha formalmente a solicitar.

x

7.34. Apresentar relatório com informações detalhadas, além dos relatórios trimestrais previstos, de acordo com regulamentação da contratante e na periodicidade por ela estabelecida, especialmente sobre:

7.34.1. Estatísticas de óbitos x

7.34.2. Interação com a rede pública de atenção à saúde e com os complexos reguladores, estadual e municipal, especialmente quanto aos problemas envolvendo remoção e transferência de usuários;

x

7.34.3. Quaisquer outras informações que a contratante julgar relevantes sobre as prestações do serviço e sobre as condições financeiras da contratada.

x

7.35. Apresentar à contratante, mensalmente, relatório contendo todos os procedimentos realizados, bem como toda a documentação exigida, nos termos indicados e segundo a metodologia adotada pelo Sistema de Informação Ambulatorial - SIA-SUS.

x

7.36. Alimentar e atualizar os sistemas de informação disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS) e pela contratante com as informações completas acerca dos serviços prestados e procedimentos realizados, de forma a evitar glosas do Sistema Nacional de Auditoria do SUS.

x



7.37. Apresentar à contratante, mensalmente, folha de pagamento de salários, em que constem os pagamentos aos profissionais estabelecidos neste Anexo, apólices de seguro contra acidentes, acidentes de trabalho e comprovantes de quitação de suas obrigações trabalhistas e previdenciárias relativas aos empregados que prestam ou prestaram serviços no âmbito deste Contrato de Gestão.

x

7.38. Apresentar à Ouvidoria da contratante, trimestralmente, relatório com as reclamações dos usuários, bem como as respostas fornecidas, as providências adotadas em cada caso e o tempo de resposta e de adoção das providências.

X

7.39. Fornecer os relatórios, documentos e informações previstos, de forma a permitir sua integração em bancos de dados, em base eletrônica, conforme padrão determinado pela contratante.

x

7.40. Assegurar à contratante o acesso irrestrito e em tempo real ao banco de dados referido.

X

7.41. Arquivar vias originais dos relatórios previstos, após analisadas e aprovadas pela contratante, na sede da contratada, que deverá mantê-las em arquivo, conforme legislação vigente.

X

7.42. Apresentar à contratante, anualmente, o instrumento de convenção trabalhista, devidamente registrado no Ministério do Trabalho e Emprego, bem como sua adesão e efetivo cumprimento desta convenção, na forma da lei.

X

7.43. Informar à Secretaria Municipal de Saúde, durante todo o prazo do Contrato de Gestão, as seguintes informações:

7.43.1. Estatísticas mensais dos atendimentos; X

7.43.2. Lista dos serviços oferecidos e dos profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento dos usuários, devidamente habilitados nos Conselhos Profissionais;

x

7.43.3. Informações de contato (telefone, endereço de correio eletrônico, formulário eletrônico, endereço de correspondência) para recebimento de reclamações, sugestões e esclarecimento de dúvidas dos usuários.

x

7.44. Realizar o monitoramento permanente da prestação dos serviços, especialmente nos itens necessários à apuração do cumprimento de suas obrigações.

X

7.45. Garantir que a Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24h esteja devidamente cadastrada e atualizada no banco de dados do CNES, conforme legislação vigente.

X

7.46. Garantir os itens condicionantes para o correto credenciamento e habilitação dos serviços e exames realizados junto ao CNES, tais como: carga-horária, CBO, equipamentos e demais requisitos necessários.

X

7.47. Garantir que todos os profissionais que executam ações e/ou serviços de saúde por ela empregados e ativos estejam devidamente cadastrados no CNES.

X



7.48. Compor equipe de faturamento devidamente qualificada e corretamente dimensionada para a geração das informações que subsidiarão o preenchimento dos sistemas de informação nacionais do DATASUS - Sistemas de Informação Ambulatorial (SIA-SUS).

X

7. Conclusão

No mês de fevereiro, foram atendidos 7.689 pacientes, sendo 5.114 adultos e 2.575 pediátricos.

Foram 113 (1,47%) pacientes em observação na sala amarela adulto, 46 (0,59%) pacientes na sala

amarela pediátrica e 42 pacientes (0,55%) na sala vermelha.

Dos 113 pacientes adultos em observação na sala amarela, 62 (54,86%) tiveram alta médica, 44

(38,93%) foram transferidos para outras unidades hospitalares e 7 (3,21%) foram a óbito. Desses

7 óbitos, 5 foram institucionais.

Dos 46 pacientes pediátricos em observação, 17 (36,96%) tiveram alta médica, 27 (58,69%) foram

transferidos para outras unidades hospitalares e 2 (4,35%) evadiu-se. Não houve transferência para

sala vermelha.

Dos 42 pacientes em observação na sala vermelha, 6 (14,28%) tiveram alta médica, 15 (35,71%)

foram transferidos para as outras salas de observação, sendo 13 para a amarela e 2 para a

pediátrica, 12 (28,57%) foram transferidos para outras unidades hospitalares e 6 (14,28%) foram a

óbito. Vale ressaltar que, desses 6 óbitos, nenhum foi institucional.

Analisamos a resolutividade junto ao sistema de regulação UNISUS e a resolutividade da Unidade,

como segue. Quando observamos o tempo médio de permanência nas salas de observação, vimos

que, na sala amarela adulta, o tempo é de 27h11min, já na sala amarela pediátrica, o tempo é de

12h50min e na sala vermelha, o tempo é de 06h20min.

Foi percebido que os tempos médios sofrem influência, principalmente na sala amarela adulta,

quando os baixos tempos dos pacientes que ficam em observação e recebem alta médica colidem

com os altos tempos dos pacientes que ficam em observação e são transferidos, o que faz com

quem influenciem na média final. Analisamos então dois tempos: o tempo médio entre o paciente

ser admitido na sala e o médico decidir pela regulação (Tempo Médio sem Regulação) e o tempo

entre o paciente ser regulado e deixar a Unidade (Tempo Médio com Regulação).



Tempo Médio sem Regulação: Na sala amarela adulta, o tempo foi de 01h04min, na sala amarela

pediátrica, o tempo foi de 01h17min e na sala vermelha, o tempo foi de 44min.

Tempo Médio com Regulação: Dos 113 pacientes em observação na sala amarela adulta, 94

foram regulados. Destes, 41 tiveram alta médica (tempo médio 23h14min), 44 foram transferidos

(tempo médio 21h50min) e 7 foram a óbito (tempo médio de 94h38min). Dos 46 pacientes da sala

amarela pediátrica, 37 foram regulados, onde 12 pacientes tiveram alta médica (tempo médio

14h45min) e 25 pacientes foram transferidos (tempo médio 18h01min). Já na sala vermelha, dos

42 pacientes em observação, 37 foram regulados, onde 12 foram transferidos para sala amarela

(tempo médio 09h20min), 1 foi transferido para sala pediátrica (tempo médio 50min), 12 foram

transferidos para outras unidades hospitalares (tempo médio 04h53min) e 4 foram a óbito (tempo

médio 10h25min).

Analisando os dados do Tempo Médio com Regulação, observou-se que, na sala amarela, a

obtenção de vagas em outras unidades de saúde está sendo eficaz, partindo do ponto que em uma

UPA, uma unidade de pronto atendimento, os seus pacientes devem ser regulados e transferidos

dentro de 24 horas. Essa analise mostra que o tempo de permanência na upa está de acordo com

o previsto.

Ademais, ao analisar o tempo de regularização dos pacientes adultos em observação na sala

amarela, vimos que o tempo médio de regulação foi de 44min, o que mostra que o sistema de

regulação na unidade está bom.

Sub-análise dos diagnósticos e idades.

Sala Amarela:

Adulta:

O sub-diagnóstico mais comum foi a Convulsão, onde 5 pacientes foram diagnosticados. O

segundo mais comum, foi a Intoxicação exógena, onde 4 pacientes foram diagnosticados.

Ademais, tivemos um mix de diagnósticos que não nos possibilita uma análise de

predominância. A média de idade dos pacientes em observação foi de 52 anos.

Pediátrica:

Os casos de maior número foram a Pneumonia, com 13 pacientes diagnosticados e a

convulsão, onde 4 pacientes foram diagnosticados. O restante dos pacientes tiveram



diagnósticos distintos, impossibilitando uma análise de predominância. A média de idade

dos pacientes em observação foi de 4 anos.

Sala Vermelha:

Na sala Vermelha, tivemos dois sub-diagnósticos com maior frequência, sendo eles TCE e

PCR, onde ambos foram diagnosticados em 4 pacientes. Já a média de idade nesta sala foi

de 55 anos.

instituto de tÉcnica e gestÃo modernainstituto de tÉcnica e gestÃo moderna 2 relatório de...

Documents