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Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro Escola Nacional de Botânica Tropical/ ENBT Programa de Pós-graduação Stricto Sensu Tese de Doutorado A Sucessão e a restauração ecológica na Reserva Biológica Poço das Antas, RJ Richieri Antonio Sartori Rio de Janeiro 2014

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Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Escola Nacional de Botânica Tropical/ ENBT Programa de Pós-graduação Stricto Sensu

Tese de Doutorado

A Sucessão e a restauração ecológica na Reserva Biológica Poço das Antas, RJ

Richieri Antonio Sartori

Rio de Janeiro

2014

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Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro Escola Nacional de Botânica Tropical/ ENBT

Programa de Pós-graduação Stricto Sensu

A Sucessão e a restauração ecológica na Reserva Biológica

Poço das Antas, RJ

Richieri Antonio Sartori

Tese apresentada ao Programa de Pós Graduação em Botânica, Escola Nacional

de Botânica Tropical, do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos

necessários para a obtenção do título de Doutor em Botânica.

Orientador: Pablo J. F. Pena Rodrigues

Coorientador: Luiz Fernando Duarte de Moraes

Rio de Janeiro 2014

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A Sucessão e a restauração ecológica na Reserva Biológica Poço das Antas, RJ

Richieri Antonio Sartori

Tese submetida ao corpo docente da Escola Nacional de Botânica Tropical, Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro - JBRJ, como

parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Doutor.

Aprovada por:

Dr. Pablo J. F. P. Rodrigues (Orientador) __________________________

Dr. João Marcelo Braga – JBRJ __________________________

Dr. Rogério R. de Oliveira – PUC-RIO __________________________

Dra. Márcia C. M. Marques (UFPR) __________________________

Dra. Tânia Sampaio Pereira (JBRJ) __________________________

Em 26/02/2014

Rio de Janeiro

2014

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Sartori, Richieri Antonio.

S251s

A Sucessão e a restauração ecológica na Reserva

Biológica Poço das Antas, RJ / Richieri Antonio Sartori. – Rio de Janeiro, 2014.

xv, 218f. : il. ; 30 cm.

Tese (doutorado) – Instituto de Pesquisas Jardim

Botânico do Rio de Janeiro / Escola Nacional de Botânica Tropical, 2014.

Orientador: Pablo J. F. Pena Rodrigues.

Coorientador: Luiz Fernando Duarte de Moraes.

Bibliografia. 1. Restauração ambiental. 2. Degradação ambiental. 3.

Regeneração natural. 4. Sucessão ambiental. 5. Mata atlântica. 6. Reserva Biológica Poço das Antas (RJ). 7.

Rio de Janeiro (Estado).Título. II. Escola Nacional de Botânica Tropical.

CDD 577.35

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(Moraes et al. 2006)

"Pie detrás de pie, no hay outra manera de caminar."

(Jorge Drexler)

Dedico aos meus pais que sempre

acreditaram, ao meu amigo Slow que

sempre me esperou dia após dia e ao

amigo Alexandre Christo que se foi,

cedo demais!

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Agradecimentos Um dia ouvi alguém dizer que a vida é como uma viagem de trem, as estações são os

momentos e os passageiros são as pessoas que entram em nossa vida. A cada estação algumas

pessoas entram, outras saem, umas sentam longe, outras mais próximas, com algumas nos

relacionamos, outras mal as vemos, com algumas vamos muito longe, outras descem na

próxima estação. Acredito que nesta parte da viagem chamada Rio de Janeiro, foram muitas

as estações, e o trem muito grande, com muitos passageiros. Posso dizer que mais pessoas

embarcaram nessa viagem do que desceram e pretendo que muitas destas estejam comigo até

mais adiante e outras que estejam até o fim da viagem.

São muitas pessoas para agradecer, mas pretendo me lembrar de todos que

contribuíram, fosse a dia de campo, na determinação de uma espécie ou em alguma sugestão

que pudesse contribuir. As pessoas as quais eu me esquecer, me cobrem, que irei agradecer

pessoalmente.

Primeiramente gostaria de agradecer ao meu orientador Pablo J.F.P. Rodrigues, por ter

aceitado me orientar e por me apoiar em todas as ideias, também por sua amizade e pelas

conversas científicas e outras nem tanto. Obrigado também ao meu coorientador Luís

Fernando Duarte de Moraes o qual idealizou, realizou e já vem trabalhando nos plantios há

muito tempo e por fornecer os dados e apoios, sempre que possível.

Muito obrigado aos membros da banca João Marcelo Braga, Tânia Sampaio Pereira,

Marcia Marques, Rogério Oliveira, André Zaú e Jerônimo Sansevero por se disporem a

participar. Com certeza as sugestões serão de grande importância para esta tese. Muito do que

está aqui escrito aprendi com vocês, muito grato mesmo.

Por todos os momentos de avaliação, agradeço ao Dr. Marcelo Trindade por ser meu

avaliador de seminários I, engrandecendo este trabalho com seus comentários. Ao Dr.

Rogério Oliveira por participar de minha pré-banca e da minha qualificação e ao Dr. André

Zaú por participar com ideias grandiosas de meu seminário II. Realmente fico grato por todos

vocês que me mostraram o caminho a ser seguido.

Gostaria de agradecer a todos aqueles que contribuíram muito com a ajuda em campo,

herbário, planilha e triagem. Aos estagiários, Clara P. Vignoli, David C. M. de Oliveira,

Fernanda de N. Almeida, Eduardo F. dos Reis, Nathalia Ribeiro, Michele Lima e Marcelo

Fortes. Também às mestras Mariela Figueiredo e Maysa Lima. E pelos trabalhos duro e

intermináveis em campo um agradecimento realmente especial aos meus amigos mateiros

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Adilson Pintor (Tiozinho), Adelino Pintor (Chupa Cabras) e Totonho. Pouco deste trabalho

seria possível sem meus nobres companheiros.

Aos pesquisadores do JBRJ e associados por toda a contribuição com a identificação

das mais de 450 espécies encontradas, Dra. Ariane Luna Peixoto, Dr. Massimo Bovini, Dr.

João Marcelo Braga, Dr. Haroldo Lima, Dra. Elsie F. Guimarães, Dr. Ronaldo Marquete, Dra.

Solange Pessoa, Dr. Alexandre Quinet, Dr. Vidal F. Mansano, Dr. Marcelo da Costa Souza,

Dra. Adriana Lobão, Dra. Solange Pessoa e Dra. Rafaela Forzza.

À Escola Nacional de Botânica Tropical, um agradecimento especial à Hevelise

Pereguino, à coordenadora Ariane Luna Peixoto e ao vice coordenador Anibal Alves de

Carvalho Junior por toda a ajuda em todos os momentos e também à Dona Ana, que nos

manteve acordados sempre com seu café e contentes com sua alegria e educação sempre

contagiantes.

À CAPES pela bolsa cedida durante estes quatro anos de trabalho e por ter possibilitado

que parte deste doutorado fosse feito fora do Brasil pelo PDSE. E também ao PPBio Mata

Atlântica e seus coordenadores Pablo Rodrigues e Claudia Barros pelo financiamento deste

projeto.

À Universidad de Puerto Rico (UPR), a qual me aceitou como aluno estrangeiro em

meu PDSE. Aos meus amigos de Porto Rico, principalmente ao Ph. D. T. Mitchell Aide o

qual me aceitou em seu laboratório e à doutoranda Nora Alvarez-Berrioz, os quais me

ajudaram a crescer muito enquanto pesquisador e pessoa. Também aos meus companheiros de

laboratório, Marconi Siqueira, Ana Sanchez, Luisa Matilde, Andreess RioMagdalena,

Orlando Acevedo, Rafa, Carlos, Carlitos o outro Carlos e todos que me ensinaram, espanhol,

estatística, vôlei, salsa, inglês e a mergulhar. Também aos meus amigos porto-riquenhos que

me ajudaram muito, Debora Weaver, Rafine J. Moreno e Drexi. Muchas gracias!!

Felizmente, nestes quatro anos, contei com pessoas realmente especiais, pessoas de

grandes ideais e muitas ideias, gostaria de agradecer em especial aos amigos Jeronimo

Sansevero e Alexandre Gabriel Christo, por todas as opiniões, sugestões, ensinamentos e

conversas de bar. Obrigado também aos amigos da pós-graduação, principalmente Aline,

Gláucia, Maysa, Chopp, Rodolfo Abreu, Andrea Tapia, Natália, Leonor, Milena e todos os

amigos da ENBT.

À Eliane Machado e família (Gil, Glauco, Rafa, Bel e Guga) por terem me abrigado

durante dois anos em tempo integral em sua casa e mais dois anos meio período. Também ao

Fernando Guigon e Maria Lucia, por todo o apoio e companhia durante estes anos. Um

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agradecimento especial à Isabel Guigon, pelo apoio e por compreender que esta “fase” nunca

seria fácil pra ninguém, obrigado pela paciência, companhia e apoio, sempre e sempre.

Obrigado ao Grupo TER, coordenado pelo Dr. João Marcelo Braga por ter me abrigado

e estar realmente empenhado em criar um grupo de pesquisa em restauração dentro do Jardim

botânico do Rio de Janeiro.

Obrigado ao amigo Bruno, pela companhia, debates e participação de projetos futuros e

presentes. Grato também aos meus amigos e familiares de Socorro. A distância tem sido cada

vez maior, o tempo cada vez passa mais lentamente, mas os verdadeiros amigos sempre serão

amigos, independente da distância.

Obrigado ao pessoal da Reserva Biológica Poço das Antas, principalmente ao chefe da

Reserva Gustavo Luna Peixoto e Rafael, com os quais pude contar muitas vezes. Também aos

guardas da Reserva e ao pessoal do Mico Leão Dourado, sempre com uma boa conversa e

apoio.

Muito obrigado à todos!!

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Resumo geral – Nos últimos anos a restauração ecológica vem progredindo como forma de

amenizar os danos provocados aos ecossistemas florestais durante os últimos séculos e

também como forma de ciência. Assim, buscando compreender melhor a dinâmica das

comunidades, principalmente centrados na sucessão ambiental, regeneração natural e sucessão

secundária, para, desta maneira, obter formas mais efetivas de restabelecimento florestal.

Dentre uma das questões centrais levantadas pela ciência está o interesse em encontrar formas

mais efetivas, baratas e rápidas de promover a restauração florestal. Desta forma, este estudo

teve como questão principal: “Os novos fragmentos florestais formados de forma passiva e

ativa, vêm se restaurando estrutural e diversamente?”. Os principais objetivos foram: 1)

avaliar modelos de restauração quanto ao restabelecimento da estrutura biótica e abiótica; e 2)

avaliar a dinâmica de sucessão destes modelos. Para tanto, foram estudados diferentes

modelos de restauração ambiental e áreas de pastagens na Reserva Biológica Poço das Antas,

RJ. No total foram estudados seis plantios, áreas de regeneração natural e áreas de pastagem

abandonada há mais de 30 anos e sem formação florestal, áreas de florestas maduras foram

tomadas como controle. As áreas de florestas, regeneração natural e pastagens foram

amostradas através de parcelas de 30 x 60 m e em plantios as áreas foram totalmente

subdivididas (10 x 10 m). A vegetação foi amostrada em dois estratos, sendo estes, arbóreo

(DAP ≥ 5 cm) e estrato subarbóreo (altura ≥ 1,5 m e DAP <5 cm) e em dois relevos, áreas

planas, chamadas de baixada e áreas íngremes com altitude entre 50 e 300 metros, chamadas

de morrotes. Os dados abióticos coletados foram: 19 variáveis edáficas, abertura de dossel,

serrapilheira, declividade e matriz circundante, estes foram relacionados com a matriz biótica

através de CCA e correlação. Os principais resultados obtidos foram: nos modelos de

restauração, a diversidade variou entre H’=1,89 a 3,2 no estrato subarbóreo e de H’= 0,64 a

2,7 no arbóreo, abaixo das áreas referência que foram de 4,3 em subarbóreo e de 4,5 em

arbórea. As áreas de regeneração natural tiveram grande dominância de Guarea guidonia, em

áreas de baixada, com incremento de área basal satisfatória, porém baixa diversidade. Em

áreas de morrote houve dominância de Gochnatia polymorpha, com baixo incremento de área

basal e diversidade baixa. Nas áreas de plantio houve alto incremento de área basal,

semelhante estatisticamente com áreas referências, no entanto, foi registrado baixo

estabelecimento de novas espécies, predominando as espécies que foram plantadas. Apesar de

possuírem áreas pequenas, no máximo 1,4 ha, os plantios apresentaram diferenças estruturais

entre as parcelas próximas à borda e no interior dos mesmos. Dentre as principais conclusões,

pode se afirmar que as áreas de restauração vêm crescendo de forma estrutural, de forma

natural, movido principalmente por variáveis ambientais de solo e pelo abandono da

agricultura, no entanto, as novas áreas de florestas, estão restabelecendo estruturalmente, mas

não quanto a sua diversidade.

Palavras-chave: Degradação Ambiental; Mata Atlântica; Plantio; Regeneração Natural;

Sucessão Ambiental; Uso do solo.

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x

General abstract – In recent years the ecological restoration is progressing as a way to

mitigate the damage to forest ecosystems over the last centuries and also as a form of science.

Thus, seeking for better understands the dynamics of communities, primarily focused on

environmental succession, natural regeneration and secondary succession, and, thus, more

effective forms of forest restoration. Among one of the central questions raised by science's

interest in finding the most effective, cheapest and fastest ways to promote forest restoration.

Thus, this study had as its main question: "The new forest fragments formed passively and

actively, have been restoring by structure and diversity of species?” The main objectives

were: 1) to evaluate models of restoration and the restoration of biotic and abiotic structure;

and 2) evaluate the succession dynamics of these models. To this end, different models of

environmental restoration and grazing areas were studied in the Biological Reserve Poço das

Antas, RJ. To this research, six plantations, areas of natural regeneration and areas of

abandoned pasture with at least 30 years and without forest formation were studied; Areas of

advanced forests were taken as control. Forest areas, natural regeneration and pastures were

sampled with plots of 30 x 60 m in plantation areas were fully subdivided (10 x 10 m). The

vegetation was sampled in two strata, these being trees (DBH ≥ 5 cm) and treelets stratum

(height ≥ 1.5 m and DBH <5 cm) and two reliefs, flat areas calls for lowland areas and areas

with steep elevation between 50 and 300 meters, called hillocks. Abiotic data were collected:

19 soil variables, canopy cover, litter, slope and surrounding matrix. These were related to

biotic matrix by CCA and correlation. The main results were: restoration models, diversity

ranged from H '= 1.89 to 3.2 in terelets stratum and H' = 0.64 to 2.7 in the tree stratum, below

the reference areas were 4.3 and 4.5 in treelets and in arboreal, respectively. Areas of natural

regeneration had great dominance of Guarea guidonia in low areas with satisfactory basal

area increment, but low diversity. In areas hillock there was dominance of Gochnatia

polymorpha, with low basal area increment and low diversity. In plantation areas, there was

high basal area increment, with statistically similar results areas, however, was recorded low

establishment of new species predominating species that were planted. Despite having small

areas, maximum 1.4 ha, plantations showed structural differences between plots near the edge

and inside the plantation. Among the main findings can be stated that the restoration areas

have grown structurally, naturally, driven mainly by environmental variables of soil and the

abandonment of agriculture, however, the new forest areas are restoring structurally, but not

as its diversity.

Keywords: Atlantic Forest; Environmental Degradation; Environmental Succession; Land

Use; Natural Regeneration; Reclamation.

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Sumário

INTRODUÇÃO GERAL ............................................................................................................................................................... 1

REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................................................................................ 4

1 – RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA................................................................................................................................................... 5 2 - FATORES ECOLÓGICOS ENVOLVIDOS NA RESTAURAÇÃO ........................................................................................................... 8 3 - VARIAÇÕES FÍSICAS DA PAISAGEM........................................................................................................................................ 11 4 – RESERVA BIOLÓGICA POÇO DAS ANTAS .............................................................................................................................. 12 5 - RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA NA REBIO POÇO DAS ANTAS ...................................................................................................... 16 6 - TRABALHOS DE PESQUISA REALIZADOS APÓS OS PLANTIOS .................................................................................................... 17 7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................................................ 19

CAPÍTULO I ............................................................................................................................................................................... 31

COMPOSIÇÃO, ESTRUTURA E SIMILARIDADE DA FLORA DE BOSQUE E SUB-BOSQUE EM FLORESTA E

PLANTIOS DE RESTAURAÇÃO AMBIENTAL ........................................................................................................................ 31

RESUMO: ................................................................................................................................................................................ 32 ABSTRACT: .............................................................................................................................................................................. 33 1 – INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................................... 34 2 MATERIAL E MÉTODOS ......................................................................................................................................................... 35 3 RESULTADOS ........................................................................................................................................................................ 47

3.1 Florestas .................................................................................................................................................................. 51 3.1.1 Floresta baixada árvores ................................................................................................................................... 53 3.1.2 Floresta baixada árvoretas ............................................................................................................................... 54 3.1.3 Floresta morrote árvores ................................................................................................................................... 55 3.1.4 Floresta morrote arvoretas ............................................................................................................................... 56 3.2 Regeneração natural ............................................................................................................................................. 57 3.2.1 Regeneração natural baixada árvores ............................................................................................................ 59 3.2.2 Regeneração natural baixada arvoretas ........................................................................................................ 60 3.2.3 Regeneração natural morrote árvores ........................................................................................................... 61 3.2.4 Regeneração natural morrote arvoretas ........................................................................................................ 62 3.3 Pastagens abandonadas....................................................................................................................................... 63 3.3.1 Pastagem baixada árvores .............................................................................................................................. 64 3.3.2 Pastagem baixada arvoretas ............................................................................................................................ 66 3.3.3 Pastagem morrote árvores ............................................................................................................................... 67 3.3.4 Pastagem morrote arvoretas ........................................................................................................................... 68 3.4 Plantios .................................................................................................................................................................... 68 3.4.1 Plantio 1-árvores................................................................................................................................................. 71 3.4.2 Plantio 1- arvoreta.............................................................................................................................................. 72 3.4.3 Plantio 2-árvores................................................................................................................................................. 73 3.4.4 Plantio 2 – arvoreta ............................................................................................................................................ 74 3.4.5 Plantio 6-árvores................................................................................................................................................. 75 3.4.6 Plantio 6– Arvoretas........................................................................................................................................... 76 3.4.7 Plantio 7-árvores................................................................................................................................................. 77 3.4.8 Plantio 7- arvoretas............................................................................................................................................ 79 3.4.9 Plantio 11-árvores .............................................................................................................................................. 79 3.4.10 Plantio 11– arvoretas ...................................................................................................................................... 80 3.4.11 Plantio 12-árvores ............................................................................................................................................ 81 3.4.12 Plantio 12 – arvoretas ..................................................................................................................................... 83 3.5 Comparação entre todas as áreas ...................................................................................................................... 84

4 – DISCUSSÃO ....................................................................................................................................................................... 89 5. CONCLUSÕES ...................................................................................................................................................................... 94 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................................................................. 95

CAPÍTULO II – ANEXOS ........................................................................................................................................................100

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COMPOSIÇÃO, ESTRUTURA E SIMILARIDADE A FLORA DE BOSQUE E SUB-BOSQUE EM FLORESTA E MODELOS DE RESTAURAÇÃO. ...............................................................................................................................................................100

CAPÍTULO II ............................................................................................................................................................................170

PADRÕES DE RECRUTAMENTO EM ÁREAS DE RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA NA MATA ATLÂNTICA¹ ..................170

RESUMO: ..............................................................................................................................................................................171 ABSTRACT: ............................................................................................................................................................................172 1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................................................................173 2 METODOLOGIA ..................................................................................................................................................................174

2.1 Caracterização da área de estudos ...................................................................................................................174 2.2 Plantios de espécies nativas ...............................................................................................................................175 2.3 Amostragem da vegetação ................................................................................................................................176 2.4 Dados coletados ...................................................................................................................................................177 2.5 Similaridade ..........................................................................................................................................................177 2.6 Matriz circundante e expansão .........................................................................................................................178 2.7 Análises estatísticas.............................................................................................................................................179

3 - RESULTADOS ....................................................................................................................................................................180 4 - DISCUSSÃO ......................................................................................................................................................................186 5 - CONCLUSÕES ...................................................................................................................................................................190 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................................................................190

CAPÍTULO III ...........................................................................................................................................................................196

VARIAÇÕES AMBIENTAIS E FLORÍSTICAS EM DIFERENTES MODELOS DE RESTAURAÇÃO AMBIENTAL, PASTAGEM E FLORESTAS NA RESERVA BIOLÓGICA POÇO DAS ANTAS, RJ¹ .............................................................196

RESUMO: ..............................................................................................................................................................................197 ABSTRACT: ............................................................................................................................................................................198 1 – INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................................199 2 – MATERIAL E MÉTODOS ....................................................................................................................................................200

2.1 Caracterização da área de estudos ...................................................................................................................200 2.2 Amostragem da vegetação ................................................................................................................................201 2.3 Variáveis edáficas ................................................................................................................................................202 2.4 Serrapilheira ..........................................................................................................................................................203 2.5 Abertura de dossel ...........................................................................................................................................204

3 RESULTADOS ..............................................................................................................................................................204 3.1 – Variáveis edáficas .............................................................................................................................................204 3.2 – Aberturas de Dossel ..........................................................................................................................................207 3.3 Serrapilheira ..........................................................................................................................................................208

4 DISCUSSÃO ........................................................................................................................................................................209 5 CONCLUSÕES: ....................................................................................................................................................................212 6 REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO ..............................................................................................................................................213

CONCLUSÕES GERAIS...........................................................................................................................................................218

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xiii

Tabelas

Pag.

CAP I

Tabela 1: Relação dos locais estudados................................................................................. 37

Tabela 2:Fórmulas usadas para análises fitossociológicas............................................ 47

Tabela 3: Locais estudados e valores dos índices............................................... .......... 50

Tabela 4:Médias seguidas por seu desvio padrão de variáveis fitossociológicas........... 51

Tabela 5: Principais espécies arbóreas na floresta de baixada.............................................. 53

Tabela 6: Principais espécies subarbóreas na floresta de baixada................................. 54

Tabela 7: Principais espécies arbóreas na floresta de morrote...................................... 55

Tabela 8: Principais espécies subarbóreas na floresta de morrote......................... ....... 57

Tabela 9: Principais espécies arbóreas na regeneração natural de baixada................... 60

Tabela 10: Principais espécies subarbóreas na regeneração natural baixada................ 61

Tabela 11: Principais espécies arbóreas na regeneração natural de morrote................. 62

Tabela 12: Principais espécies subarbóreas na regeneração natural de morrote............ 63

Tabela 13: Espécies arbóreas encontradas no pasto de baixada................................... 65

Tabela 14: Espécies subarbóreos encontradas no pasto de baixada.............................. 66

Tabela 15: Espécies arbóreas encontradas na área de pasto de morote......................... 67

Tabela 16: Espécies subarbóreas encontradas na área de pasto de morote..................... 68

Tabela 17: Principais espécies arbóreas encontradas no plantio 1.......................... ...... 72

Tabela 18: Principais espécies subarbóreas encontradas no plantio 1........................... 73

Tabela 19: Principais espécies arbóreas encontradas no plantio 2....................... ......... 74

Tabela 20: Principais espécies subarbóreas encontradas no plantio 2........................... 75

Tabela 21: Principais espécies arbóreas encontradas no plantio 6................................ 76

Tabela 22: Principais subarbóreas com encontradas no plantio 6.................................. 77

Tabela 23: Principais espécies arbóreas encontradas no plantio 7............................... 78

Tabela 24: Principais espécies subarbóreas encontradas no plantio 7........................... 79

Tabela 25: Principais espécies arbóreas encontradas plantio11.............................. ...... 80

Tabela 26: Principais espécies subarbóreas encontradas plantio11.......................... .... 81

Tabela 27: Principais espécies arbóreas encontradas no plantio 12.............................. 82

Tabela 28: Principais espécies subarbóreas encontradas plantio12............................... 83

Tabela 29: Comparação entre valores fitossocilogicos................................................. 89

Anexo 1: Todas as espécies encontradas............................................................... ....... 101

Anexo 2: Famílias botânicas encontradas.............................................................................. 109

Anexo 3: Lista das espécies arbóreas da floresta de baixada................................................ 111

Anexo 4: Lista das espécies subarbóreas da floresta de baixada.................................. 117

Anexo 5: Lista das espécies arbóreas da floresta de morrote........................................ 122

Anexo 6: Lista das espécies subarbóreas da floresta de morrote.................................. 128

Anexo 7: Lista das espécies arbóreas da regeneração natural de baixada..................... 133

Anexo 8: Lista das espécies subarbóreas da regeneração natural de baixada................ 136

Anexo 9: Lista das espécies arbóreas da regeneração natural de morrote..................... 139

Anexo 10: Lista das espécies subarbóreas da regeneração natural de morrote.............. 141

Anexo 11: Lista das espécies arbóreas do plantio 1..................................................... 143

Anexo 12: Lista das famílias e espécies subarbóreas encontradas plantio 1.................. 145

Anexo 13: Lista das espécies arbóreas do plantio 2................................................ ..... 147

Anexo 14: Lista das famílias e espécies subarbóreas encontradas plantio 2.................. 149

Anexo 15: Lista das espécies arbóreas do plantio 6................................................ ..... 151

Anexo 16: Lista das famílias e espécies subarbóreas encontradas no plantio 6............. 153

Anexo 17: Lista das espécies arbóreas do plantio 7..................................................... 155

Anexo 18: Lista das famílias e espécies subarbóreas encontradas no plantio 7............ 157

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xiv

Anexo 19: Lista das espécies arbóreas do plantio 11................................................... 159

Anexo 20: Lista das famílias e espécies subarbóreas encontradas plantio11................ 161

Anexo 21: Lista das espécies arbóreas do plantio 12................................................... 163

Anexo 22: Lista das famílias e espécies subarbóreas encontradas no plantio 12.......... 165

Anexo 23 : Lista de espécies regenerantes............................................................... ..... 167

CAP II

Tabela 1: Dados dos seis plantios estudados......................................................................... 182

Tabela 2:Média seguidas por seu desvio padrão de variáveis fitossociológicas............ 183

Tabela 3:Regressão linear de variáveis fitossociológicas.............................................. 183

Tabela 4: Porcentagem de cobertura de matriz florestal....................................................... 183

Tabela 5: Correlação de Pearson de áreas em regeneração natural............................... 185

Tabela 6:Densidade de piper e outras espécies, dos plantios estudados....................... 186

CAP III

Tabela 1 Médias da abertura do dossel......................................................................... 207

Tabela 2: Estoque de serapilheira medido em diferentes modelos de restauração........ 208

Tabela 3: Fração do estoque total de serrapilheira........................................................ 209

Tabela 4: Fração do estoque total em porcentagem de serrapilheira............................. 210

Anexo I: Variações edáficas de cada local estudado............................................................. 217

Figuras

CAP I Pag

Figura 1: Mapa da Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ.......................... 37

Figura 2: Esquema de parcelas em blocos utilizado para amostrar a vegetação................ 38

Figura 3: Mapa esquemático da localização das áreas dos seis plantios estudados........... 40

Figura 4: Fotos dos plantios na Reserva Biológica Poço das Antas, RJ............................ 40

Figura 5: Mapa esquemático da localização das áreas de regeneração natural.................. 41

Figura 6: Fotos dos ambientes de regeneracao natural na Reserva Biológica............. ..... 42

Figura 7: Mapa esquemático da localização das áreas de pastagem estudadas................. 43

Figura 8: Fotos das áreas de pastagem na Reserva Biológica Poço das Antas, RJ............ 43

Figura 9: Mapa esquemático da localização das áreas de floresta estudada...................... 44

Figura 10: Fotos das áreas de floresta................................................................................ 45

Figura 11: Distribuição do número de espécies nas dez famílias mais ricas..................... 49

Figura 12: Dendrograma de dissimilaridade entre os dois relevos em áreas de floresta... 52

Figura 13: Diagrama de venn de áreas de floresta ............................................................ 52

Figura 14: Dendrograma de dissimilaridade áreas de regeneração natural....................... 58

Figura 15: Diagrama de venn de áreas de Regeneração natural........................................ 58

Figura 16: Dendrograma de dissimilaridade entre áreas de regeneração natural.............. 64

Figura 17: Diagrama de venn de áreas de pastagem......................................................... 65

Figura 18: Dendrograma de dissimilaridade entre áreas de plantios................................. 69

Figura 19: Diagrama de venn de áreas de plantios........................................................... 70

Figura 20: Dendrograma de dissimilaridade entre todas as áreas estudadas.................... 84

Figura 21: Riquezas de indivíduos arbóreos e sub-arbóreo............................................... 85

Figura 22: Densidade de arbórea e sub-arbóreo.......................................................... ...... 86

Figura 23: Densidade de piperaceaes no estratos sub-arbóreo.......................................... 86

Figura 24: Porcentagem de indivíduos arbóreos plantados e regenerados........................ 87

Figura 25: Soma do IVI das dez principais espécies de cada local................................... 87

Figura 26: Indivíduos arboreos mortos nos diferentes ambiente e altura média............... 88

Figura 27: Área basal por hectare dos indivíduos arbóreos e subarbóreos....................... 88

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xv

CAP II

Figura 1: Ilustração da área de estudo................................................................................ 175

Figura 2: Ilustração da classificação da matriz circundante nos plantios de baixada........ 178

Figura 3: Esquema de plantios analisados de forma setorizada......................................... 179

Figura 4: Ocorrência de espécies em seis plantios e dois estratos..................................... 181

Figura 5: Análise de Cluster analisando 12 grupos de plantas................................... ....... 181

Figura 6: Setorização entre...................................... .......................................................... 184

Figura 7: Porcentagem de cobertura do solo..................................................................... 185

CAP III

Figura 1: Mapa da Reserva Biológica Poço das Antas...................................................... 201

Figura 2: Esquema de parcelas em blocos utilizado para amostrar a vegetação................ 202

Figura 3: Análise canônica entre as variáveis ambientais e florísticas arbóreas................ 206

Figura 4: Análise canônica entre as variáveis ambientais e florísticas.............................. 206

Figura 5: Porcentagem da abertura de dossel em diferentes modelos de restauração........ 207

Figura 6: Estoque de serrapilheira medido em diferentes modelos de restauração........... 209

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1

INTRODUÇÃO GERAL

A Mata Atlântica, importante bioma brasileiro, formado por um complexo conjunto de

ecossistemas de exuberante diversidade biológica distribuída ao longo da costa brasileira, é

também um dos mais ameaçados do planeta, restando entre 11,4 a 16% da sua cobertura

original (Ribeiro et al. 2009). Por razão de sua importância e devastação, vem sendo

considerada como um “hot spot”, que segundo Myers et al. (2000) juntamente com outras 24

regiões no mundo, abrigam mais de 60% das espécies terrestres de plantas e animais em

apenas 1,4% de sua superfície e estão altamente ameaçadas tendo perdido mais de 70% de sua

vegetação original.

Na tentativa de restabelecer áreas deste bioma que foram degradadas, uma série de

projetos de recuperação vêm sendo executados (Moraes et al. 2002; Moraes & Pereira 2003;

Moraes et al. 2006; Viani & Rodrigues 2008; Sansevero et al. 2009; Rodrigues et al. 2009;

Durigan et al. 2013). Trabalhos de restauração de áreas no Brasil vêm ocorrendo desde

meados do século XX, porém, pesquisas com a restauração ecológica tiveram início há menos

de 30 anos e somente recentemente adquiriram o caráter de uma área de conhecimento.

Segundo Rodrigues & Leitão Filho (2004) há várias formas de promover a restauração

florestal, sendo as formas mais comuns o plantio de mudas nativas e a regeneração natural. O

plantio é feito como uma forma de acelerar o processo de restauração, podendo ser feito de

várias formas, utilizando vários modelos com espaçamentos, diversidade e riqueza diferentes,

com espécies escolhidas de acordo com dados de levantamentos promovidos na região.

Em áreas degradadas e abandonadas há a tendência a serem recolonizadas

naturalmente, havendo então a regeneração natural. Este é um processo que ocorre tendo

como principal meio de propagação a chuva de sementes, formando banco de sementes e de

plântulas (Garwood 1989). O entendimento dos processos de regeneração natural e dinâmica

de plantios é de grande importância para o sucesso do seu manejo, o qual necessita de

informações básicas em qualquer nível de investigação (Daniel & Jankauskis 1989). Estudos

com este foco vêm sendo realizados há quase duas décadas pelo Instituto de Pesquisas Jardim

Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) através do Programa Mata Atlântica (PMA). Na Reserva

Biológica Poço das Antas (RBPA) diversos trabalhos foram realizados neste sentido (Moraes

2006; Moraes et al. 2006; Sansevero 2008; Sansevero et al. 2009).

A RBPA abriga uma enorme riqueza de espécies associadas a diversos ecossistemas e

conta com um antigo histórico de ocupação (Filgueiras & Caputo 2004). Nesta foi criado em

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2

1994 o Projeto Revegetação que busca o desenvolvimento de modelos de restauração

ecológica, criado a partir do plantio de espécies nativas, com objetivo de restaurar as áreas

degradadas, implantando diversos campos experimentais de diferentes modelos de plantios

(Moraes & Pereira 2003; Morais et al. 2006). A partir de 2005 o Programa Mata Atlântica

buscou integrar a experiência obtida através dos vários anos de pesquisa ao acompanhamento

da dinâmica das comunidades vegetais no tempo e no espaço. O programa vem implantando

parcelas para estudo de dinâmica em todos os modelos de restauração ambiental da Reserva

(Rodrigues et al. 2008).

Com estes estudos sobre áreas em processos de restauração e a dinâmica envolvida,

podem-se desenvolver melhores estratégias de recuperação que permitissem testar o efeito de

modelos sucessionais sobre a organização e evolução da comunidade no tempo (Lockwood

1997). Neste contexto, esta tese, foi estruturada em três capítulos, sendo dois em formato de

artigo e outro capítulo base para o trabalho.

O capítulo I traz toda a relação estrutural dos locais estudados, sendo à base da tese.

Intitulando-se “Composição, riqueza e heterogeneidade da flora de bosque e sub-bosque em

floresta e diferentes modelos de restauração”. Levando em consideração as diferentes formas

vegetacionais da Reserva Biológica Poço das Antas e de diferentes modelos usados para

restaurá-las e da necessidade urgente de se conhecer como estes locais vêm reagindo ao

manejo, este capítulo tem como objetivo principal: Apresentação florística e fitossociológica

da comunidade arbóreo-arbustiva que ocorrem em diferentes regiões sucessionais da reserva,

comparando-as e definindo um padrão com relação a diversidade ambiental.

O Capítulo II intitulado “Padrões de recrutamento em modelos de restauração

ambiental na Mata Atlântica” faz uma relação entre os plantios, as espécies utilizadas, a

sucessão secundária e o sucesso dos locais. Este trabalho teve como objetivo principal avaliar

os efeitos dos plantios implementados na Reserva Biológica Poço das Antas na restauração da

estrutura e função do ecossistema, verificando como os plantios afetaram a sucessão

ecológica.

O Capítulo III intitulado “Variações ambientais e florísticas em diferentes modelos de

restauração ambiental e florestas na Reserva Biológica Poço das Antas, RJ.” Nesse sentido, o

presente estudo objetivou avaliar as variações ambientais de diferentes modelos de

restauração ambiental, quantificando as variáveis edáficas, entrada de luz e estoque de

biomassa. Assim, determinar quais fatores possui maior correlação na efetividade de

restauração em diferentes modelos de restauração ambiental na Reserva Biológica Poço das

Antas, RJ.

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3

Dentro deste contexto, os objetivos principais deste trabalho estão centrados na

questão de compreender melhor a dinâmica de restabelecimento da vegetação, seja por meio

de plantios ou de regeneração natural, retornando não somente a questão da comunidade, mas

também os atributos ambientais necessários para sustentação ecológica de comunidades

vegetais e, assim, avaliar qual a forma mais adequada para a execução da restauração

ecológica.

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4

REFERENCIAL TEÓRICO

A conservação da biodiversidade representa um dos maiores desafios deste final de

século (Primack & Rodrigues 2001), em função do elevado nível de perturbações antrópicas

aos ecossistemas naturais. Uma das principais consequências dessas perturbações é a

fragmentação de ecossistemas naturais, que é o processo de formação de mosaicos de habitats,

que incluem fragmentos de diferentes tamanhos entremeados às áreas agrícolas e urbanas,

apresentando uma probabilidade reduzida de dispersão (Shaffer 1990). Na Mata Atlântica, a

maior parte dos remanescentes florestais, especialmente em paisagens intensamente

cultivadas, encontra-se na forma de pequenos fragmentos, altamente perturbados, isolados,

pouco conhecidos e pouco protegidos (Shaffer 1990; Laurance 1991; Viana 1995). Neste

bioma, a diminuição das áreas de vegetação nativa tem ocorrido, principalmente, devido ao

crescimento das cidades e das áreas de agricultura, associado ao aumento da população (Pinto

et al. 2006; Ribeiro et al. 2009).

No caso de espécies arbóreas, há alteração na abundância de polinizadores,

dispersores, predadores e patógenos, das taxas de recrutamento de plântulas e disposição de

propágulos (Vana & Pinheiro 1998). A fauna responsável pela maior parte do fluxo gênico

entre populações de plantas, fica limitada aos fragmentos, dificultando assim a troca de genes

e prejudicando sua variabilidade e estrutura genética (Ballal et al. 1994). O isolamento

reprodutivo em apenas uma pequena amostra do conjunto gênico da população original pode

causar contínua perda de alelos e deriva genética, caso a população remanescente permaneça

isolada por várias gerações (Souza 1997). Além do isolamento e da redução de hábitat, a

fragmentação produz um aumento do micro-habitat de borda trazendo inúmeras

consequências à fauna e a flora (Fleury 2003). Por consequência, algumas espécies têm o

aumento em sua densidade populacional nas florestas fragmentadas, é o que se denomina

densidade compensatória (Blondel et al. 1988). Uma das hipóteses levantadas para essa

ocorrência é a diminuição da competitividade, tendo em vista que muitas espécies vão se

extinguindo com o processo, sendo assim diminuindo o número de predadores de outras

(Blondel et al. 1988).

Os efeitos da fragmentação de florestas, causam o aumento do efeito de borda, efeitos

negativos em relação à avifauna, mastofauna, insetos, variabilidade genética da fauna e flora e

dispersão de sementes, podendo causar a extinção de muitas populações. Estima-se que, por

razão deste processo, 60 mil espécies vegetais correm o risco de extinção nos próximos 20

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anos (Barbosa & Santos 1997). As modificações físicas e biológicas que ocorrem ao longo

das bordas, tais como o aumento da penetração de luz e vento podem alterar as formas e as

funções de um ecossistema isolado (Bierregaard et al. 1992). Também fazem com que

incêndios atinjam de forma mais intensa as bordas dos fragmentos, aumentando as taxas de

mortalidade de árvores. As evidências científicas sobre esses processos têm se avolumado

ultimamente (Schellas & Greenberg 1997; Laurance & Bierregard 1997).

1 – Restauração ecológica

Segundo a Society for Ecological Restoration International (SER 2010), restauração

ecológica é o processo que visa promover a recuperação de ecossistemas que foram

degradados, destruídos ou danificados. É uma atividade intencional que visa acelerar as vias

ecológicas para um estado de referência, sendo este um ecossistema usado como modelo, que

espelha o mais próximo das condições de conservação. O ecossistema de referência éé

considerado como o tal, a partir de levantamentos ambientais de locais com semelhanças

ecológicas.

Sempre que possível, as tentativas de restauração ecológica de um ecossistema são

voltadas para retornar à sua formação original, porém essa é uma situação difícil, visto que as

restrições contemporâneas e as condições podem tornar isso impossível. Na verdade, a

trajetória histórica de um ecossistema seriamente afetado pode ser difícil ou impossível

determinar com precisão. Contudo, a restauração ecológica tem como objetivo chegar a um

ecossistema resiliente e autossustentável no que diz respeito à estrutura, composição e função.

Muitos ecossistemas saudáveis são um produto do esforço humano durante períodos de tempo

muito longo (SER 2010).

Um ecossistema degradado pode ser considerado restaurado quando se recupera

suficientemente em relação aos atributos bióticos e abióticos para sustentar sua estrutura,

funções e processos ecológicos, com o mínimo de subsídios externos. Este então irá

demonstrar a resistência aos valores normais de estresse ambiental e perturbação. Ele interage

com os ecossistemas contíguos em termos de fluxos bióticos e abióticos e as interações

sociais e econômicas.

No Brasil, a primeira iniciativa de restauração de áreas degradadas se deu nas

encostas do maciço da Tijuca, no município de Rio de Janeiro. Em 1861 preocupado com a

falta de água, o Imperador Dom Pedro II, decretava as primeiras leis ambientais e cujo artigo

1° versava sobre plantios e conservação da floresta, designando ao Major Manoel Gomes

Archer para que cuidasse e promovesse a recuperação da floresta da Tijuca. Esta floresta

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havia sido em sua grande parte destruída para o cultivo de café, também pela retirada de

madeira para construção civil e para carvão. Major Archer plantou aproximadamente 80.000

mudas de grande variedade, porém sem nenhum critério científico (Conti 2004 e Conti et al.

2008). As pesquisas com restauração ecológica tiveram inicio apenas na década de 1980, com

um projeto desenvolvido pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da

Universidade de São Paulo (ESALQ-USP) (e.g.Kageyama & Gandara 2004). No primeiro

trabalho, Kageyama et al. (1986) propos o uso da combinação das espécies de diferentes

grupos ecológicos, segundo sucessão secundária, baseado em Budosky (1965). Outro grupo

de pesquisa foi liderado pelo professor Dr. Carlos Joly da UNICAMP, que propunha o uso do

levantamento fitossociológico de florestas remanescentes da região como modelo para

recomposição (Joly 1987).

1.1 - Plantios de mudas

Segundo Rodrigues & Leitão-Filho (2004) existem várias formas de promover a

recuperação de áreas, sendo as mais comuns e viáveis o plantio de mudas e a regeneração

natural. Os plantios de espécies arbóreas nativas na restauração de áreas degradadas foram

adotados para aumentar a probabilidade de ocorrer a sucessão secundária, ou mesmo para

acelerar o processo, atuando como catalisadores (Parrotta et al. 1997), melhorando as

condições do solo, restabelecendo interações ecológicas, excluindo a vegetação invasora e

facilitando o recrutamento de arbustos e árvores (Lugo 1992; Parrota et al. 1997; Ruiz-Jaen &

Aide 2005).

Os plantios constituem ferramenta eficiente de regeneração artificial para a

recuperação da forma e da estrutura do ecossistema (Kageyama et al. 1992), mas antes se

deve entender quais são as barreiras para que a regeneração natural ocorra e como ela se

instalaria sem intervenções antrópicas (Sayer et al. 2004). Para tanto, seria de grande

importância conhecer e estudar os indicadores da intensidade de distúrbio, ou seja, fatores que

indicam quais são e quais os níveis de distúrbio que estão havendo no ambiente em questão.

Entre os indicadores estão à eliminação de diásporos disponíveis, perda de nutrientes do solo

e redução de hábitat adequados ao recrutamento, exercendo forte influência sobre a

velocidade de recuperação e “rota” sucessional da floresta (Uhl 1987; Woods 1989; Nykvist

1996; Holl et al. 2000; Kennard et al. 2002; Colón & Lugo 2006). Em determinadas situações

os distúrbios são tão intensos que as comunidades podem demorar um longo período para se

recuperar de forma espontânea (Saldarriaga & Uhl 1991). Nesses casos, os plantios de

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espécies arbóreas têm sido apontados como estratégias apropriadas na restauração dos

processos ecológicos e facilitação da regeneração natural (Parrota 1995; 1999; Lamb et al.

1997; Parrota et al. 1997; Powers et al. 1997; Harrington 1999; Reay & Norton 1999;

Carnevale & Montagnini 2002; Melo & Durigan 2007).

A elaboração de modelos para a distribuição de mudas no campo se deu através da

evolução no conhecimento sobre a dinâmica das florestas tropicais, em especial o processo de

sucessão secundária (Budowski 1965, Gómez-Pompa 1971). A estrutura e composição de

espécies utilizadas podem influenciar diretamente a regeneração natural sob os plantios

(Parrota et al. 1997; Powers et al. 1997; Carnevale & Montagnini 2002; Souza & Batista

2004). Portanto, o sucesso da restauração ecológica está ligado ao restabelecimento dos

processos de sucessão ecológica que irão garantir a manutenção da estrutura e da diversidade

biológica da comunidade (Cairns & Heckman 1996; Hobbs & Norton 1996; Hobbs & Harris

2001).

A escolha das espécies a serem plantadas e do espaçamento adequado, depende do

objetivo a que se destina ao plantio (Carpanezzi et al. 1990). Em um projeto de restauração,

as espécies podem ser escolhidas com base na sua ocorrência natural na região (Durigan &

Silveira 1999), servindo para tal os dados florísticos e estruturais obtidos na região ou

sistemas baseados em grupos ecológicos..

1.2 - Regeneração natural

A regeneração natural é o processo de recolonização da vegetação de forma passiva,

que ocorre em áreas degradadas abandonadas, preferencialmente isoladas. O resultado desse

processo espontâneo de sucessão ecológica pode ser uma paisagem diferente da original e que

pode demorar dezenas ou mesmo centenas de anos para que esse processo ocorra

espontaneamente (Uhl 1991; Primack & Rodrigues 2001). Experiências em outras regiões

tropicais demonstraram que áreas abandonadas após uso agrícola podem naturalmente

recuperar a estrutura florestal (Thomlinson et al. 1996; Helmer 2000; Lugo & Helmer 2004).

O entendimento dos processos de regeneração natural de florestas é importante para o

sucesso do seu manejo, o qual necessita de informações básicas em qualquer nível de

investigação (Daniel & Jankauskis 1989). O principal meio de regeneração das espécies

tropicais dá-se através da chuva de sementes, formando banco de sementes no solo e banco de

plântulas (Garwood 1989; Schmitz 1992). A entrada de sementes através da chuva de

sementes e dispersão é um sistema dinâmico, podendo ser transitório, com sementes que

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germinam dentro de um ano após o início da dispersão, ou persistente, com sementes que

permanecem no solo por mais de um ano (Garwood 1989). Esta persistência é uma reserva do

potencial genético acumulado da vegetação (Simpson et al. 1989).

A velocidade e eficiência da regeneração natural dependem de vários fatores, entre os

quais, a disponibilidade de propágulos no solo e em fragmentos próximos (Holl et al. 2000;

Cubina & Aide 2001), a capacidade de cobertura das espécies pioneiras, o nível de impacto

no solo (Guariguata & Ostertag 2001), o período do ano em que a pastagem foi abandonada e

a capacidade de crescimento e permanência da espécie de forrageira utilizada (Vieira &

Pessoa 2001).

Em áreas de pastagem que foram abandonadas, após algum tempo tem inicio a

sucessão secundaria, onde espécies herbáceas, arbustivas e lenhosas são gradativamente

adicionadas e substituídas na comunidade, no tempo e no espaço (Guariguata & Ostertag

2001). Durante a sucessão secundaria em pastagens, uma série de espécies herbáceas

autóctones (incluindo gramíneas) estabelecem-se nos primeiros meses após o abandono

(Castellani & Stubblebine 1993; Sá 1996; Vieira & Pessoa 2001). Há uma significativa

modificação florística e estrutural da vegetação nos primeiros quatro anos após o abandono

das pastagens (Cheung et al. 2009). Uma série de estudos tem demonstrado a complexidade

dos processos de sucessão secundária em áreas ocupadas por agricultura e pastagens

abandonadas, onde muitas vezes os processos de regeneração natural são influenciados por

fatores regionais, dificultando assim a obtenção de padrões gerais mais consistentes (Finegan

1992, 1996; Aide et al. 1996; Grau et al. 1997; Guariguata et al. 1997; Finegan & Delgado

2000; Mesquita et al. 2001; Holl 2002; Marcano-Vega et al. 2002; Puerta 2002; Peña-Claros

2003; Hooper et al. 2004; Martin et al. 2004).

2 - Fatores ecológicos envolvidos na restauração

Além da análise do tamanho e da integridade de cada fragmento, é essencial a análise

em escala de paisagem (Metzger 2000). Nesses casos, deve-se estudar mais a fundo alguns

fatores ambientais que ocorrem com grande intensidade dentro destes fragmentos, entre estes

os mais importantes: Dispersão e sucessão ecológica.

2.1 - Dispersão de sementes

A dispersão de sementes é um processo chave para as plantas, pois afeta o

recrutamento de plântulas, a distribuição espacial, a colonização de novas áreas, a viabilidade

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de populações, a reposição de indivíduos, o fluxo gênico entre populações e fragmentos e a

manutenção da diversidade genética (Janzen 1970; Howe & Smallwood 1982; Herrera 2002;

Jordano & Godoy 2002). Sem esse processo, as sementes e plântulas são depositadas nas

imediações de co-específicos adultos onde tendem a sofrer uma alta mortalidade pela ação de

predadores e patógenos (Janzen 1970), pela alta competição intra e interespecíficas e pela

interferência de co-específicos adultos, como sombreamento e alelopatia (Clark & Clark

1984).

O processo de dispersão pode ocorrer de várias formas, podendo ser feita por ação

somente da gravidade ou de frutos com deiscência explosiva que lançam suas sementes a

certa distância, sendo então espécies autocóricas, ou as sementes transportadas por agentes,

podendo ser pelo vento (anemocoria) ou mais comumente por animais (zoocoria) (Haven et

al. 2001; Zuur et al. 2010).

O fluxo de propágulos e de animais entre os fragmentos florestais pode ser impedido

dependendo das características das espécies (Metzger 2000) e da composição da matriz que

circunda os fragmentos, influenciando na dinâmica e composição dos mesmos (Laurence

2000). Frequentemente, pequenos fragmentos isolados apresentam menor riqueza de espécies

e abundância de animais (Willis 1979; Jordano et al. 2006), podendo comprometer assim

seriamente as populações vegetais zoocóricas (Jacquemyn et al. 2001; Silva & Tabarelli

2001). Isso ocorre, pois, sem esses animais, não há o consumo dos propágulos zoocóricos e,

consequentemente, não há a remoção desses diásporos, resultando em menores taxas de

dispersão das sementes (Dirzo & Miranda 1991). Uma das consequências deste processo é

que,ao final, pode apresentar uma menor riqueza e abundância de plântulas de espécies

zoocóricas, o que compromete seu recrutamento (Chapman & Onderdonk 1998; Cordeiro &

Howe 2003), favorecendo as espécies anemocóricas e autocóricas (Tabarelli et al. 1999), pois

essas espécies não têm a dispersão limitada pela fauna.

O processo de dispersão de sementes é fundamental na regeneração de áreas

desmatadas, pois através dele, sementes de plantas pioneiras podem chegar a clareiras e

demais áreas abertas em florestas, dando início ao processo de sucessão ecológica. Com isso,

estudos do comportamento de diferentes agentes dispersores de sementes, em paisagens

fragmentadas, pode auxiliar no entendimento do papel de cada dispersor no fluxo gênico entre

fragmentos e na conservação da variabilidade genética dentro de cada fragmento (Foster et al.

1986).

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2.2 - Sucessão ecológica

Podemos destacar a sucessão ecológica como um dos mecanismos mais complexos da

ecologia tropical (Gomez-Pompa & Vasquez-Yanes 1981; Guariguata & Ostertag 2001),

podendo ser interpretada como as alterações da estrutura e composição de espécies da

comunidade no tempo e espaço (Grime 1979). A classificação das formações florestais e os

grupos de ecológicos de espécies com estas características inicialmente foi feita por Budowski

(1965) nos seguintes tipos: (I) – pioneiras, (II) - secundárias iniciais (III) - secundárias tardias

e (IV) - clímax. Segundo o autor, o mecanismo de disseminação das sementes de espécies

pioneiras e secundárias iniciais é muito eficiente. As secundárias tardias são tolerantes à

sombra na fase jovem e tornam-se intolerantes na medida em que crescem. Atualmente

existem outras formas de classificação mais simples, como por exemplo de Gandolfi et al.

(1995) que classifica a vegetação em pioneira, secundária inicial e secundária tardia.

A classificação das espécies em grupos ecológicos é ferramenta essencial para a

compreensão da sucessão ecológica. Segundo Budowski (1965), as espécies pioneiras e

secundárias iniciais são encontradas em áreas com condições climáticas e edáficas muito

diferentes, o que lhes propicia ampla distribuição geográfica. Em florestas fechadas não

perturbadas ou em estádios sucessionais mais avançados, o recrutamento dessas espécies está

condicionado ao surgimento de clareiras. As espécies secundárias tardias têm como

característica mais importante a deciduidade, que ocorre inclusive em áreas de alta

pluviosidade. Para o autor, uma comunidade clímax é o produto final do processo sucessional,

onde a relativa estabilidade não é certamente estática. Nessas comunidades, a mistura de

espécies de diferentes grupos ecológicos é regra, mas geralmente ocorre o domínio de uma ou

poucas espécies, sendo o endemismo também frequente nesses casos.

Outra forma de classificação de espécies de acordo com a sucessão foi proposta por

Gandolfi et al. (1995), em que as espécies são classificadas em Pioneiras, secundárias iniciais

e secundárias tardias, evitando assim a definição de clímax, que pode ser muito controverso

em sistemas florestais tropicais.

Segundo McCook (1994), atualmente a compreensão dos processos envolvidos na

sucessão ecológica é extremamente importante tanto para soma dos esforços de pesquisas,

como para o entendimento das mudanças nos ambientes naturais e manejados.

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3 - Variações físicas da paisagem

Todos estes processos descritos podem ser influenciados por fatores físicos

ambientais, assim como a distância de um fragmento para outro, tamanho dos fragmentos e do

formato dos mesmos (Paula & Rodrigues 2002) baseados, principalmente pela teoria de

biogeografia de ilhas (MacArthur & Wilson 1963, 1967; Debinsk & Holt 2000; Quammen

2008), que apresenta a colonização, chegada e extinção de indivíduos em ambientes

classificados como ilhas.

3.1 - Isolamento dos Fragmentos

O isolamento tem efeito negativo sobre a riqueza de espécies, diminuindo a taxa

potencial de imigração ou recolonização (Almeida 2008). Cada espécie possui uma área

mínima dos remanescentes para a sobrevivência (Almeida 2008). As espécies que conseguem

se manter nos fragmentos tendem a se tornar dominantes, diminuindo a riqueza e

equitabilidade biológica (Hanson et al. 1990, apud Castro 2004 e Almeida 2008).

A dificuldade de movimentação dos organismos entre os fragmentos é proporcional ao

grau de isolamento destes, dependendo muito também do nível de resistência ou diferenciação

da matriz circundante e dos organismos em questão, por exemplo, espécies anemocóricas

possuem a dispersão limitante, dependendo de seu formato e tamanho, espécies zoocóricas

podem chegar a distâncias maiores quando dispersas por ornitocórica, porém reduzidas em

outros grupos, como aquelas dispersas por répteis e insetos (MMA/SBF 2003).

No estudo feito por Almeida (2008), o isolamento do fragmento é verificado por meio

da métrica de vizinho mais próximo, sendo esta a distância de um fragmento para outro que

está à sua volta e da mesma classe, considerando a distância euclidiana, borda-a-borda

(Macgarigal & Marks 1994; Almeida 2008).

3.2 - Tamanho dos fragmentos

O tamanho dos fragmentos de habitat pode ter efeito direto na sobrevivência de

populações de plantas e animais. Isto porque, quanto menor o fragmento, maior será a

influência dos fatores externos sobre o mesmo, afetando a dinâmica interna do ecossistema

(Almeida 2008; Kapos 1989). Fragmentos com pouca área tendem a abrigar populações

reduzidas de determinadas espécies, o que, muitas vezes, pode comprometer a manutenção

das espécies em questão. Além do mais, quanto menor o fragmento, maior será o efeito de

borda sobre o mesmo (Kapos 1989).

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Fragmentos grandes possuem então uma maior diversidade, já os pequenos não são tão

relevantes quanto à manutenção da biodiversidade, porém, funcionam como elemento de

ligação (stepping stones) entre as grandes áreas (Forman & Godron 1986; Pinto et al. 2006;

Ribeiro et al. 2009).

3.3 - Formato dos Fragmentos

A forma dos fragmentos está diretamente ligada à relação entre o perímetro e a área

deste fragmento, quanto maior for esta relação menor será a borda (MMA/SBF 2003).

Fragmentos com formato mais aproximados de circulares, possuem regiões internas

equidistantes da borda, possuindo uma região interna mais protegida dos fatores externos

(Almeida 2008). Quanto mais recortado um fragmento, maior será seu perímetro, que é a

relação direta com a borda.

4 – Reserva Biológica Poço das Antas

Criada em 1974 com objetivo de proteger o mico-leão-dourado (Leontopithecus

rosalia L), esta Unidade de Conservação (UC) abriga uma enorme riqueza de espécies

associadas a diversos ecossistemas. A região conta com um antigo histórico de ocupação,

tendo passado por ciclos de corte de madeira, cana de açúcar, agricultura de subsistência e

pecuária. As primeiras áreas a serem ocupadas foram encostas, visto que as condições de

alagamento nas áreas de baixada impediam o uso agrícola (Filgueiras & Caputo 2004).

Este é um dos locais de atuação do Programa Mata Atlântica (JBRJ), que vem

desenvolvendo pesquisas desde o início da década de 90. Nesta reserva foram feitas coletas

botânicas que constituíram as primeiras incursões à área e proporcionaram o enriquecimento

das coleções e a elaboração de uma extensa lista de espécies. Posteriormente foram realizados

levantamentos fitossociológicos como Neves (1999), Vieira & Pessoa (2001), Guedes-Bruni

et al. (2006), Guedes-Bruni et al. (2006b), Carvalho et al. (2006), Neves & Peixoto (2008).

Neves (1999) e Neves & Peixoto (2008), com a finalidade de ampliar o conhecimento

sobre a sucessão secundária na Floresta Atlântica, estudaram dois remanescentes, com 20 e 40

anos de regeneração, após sua utilização para cultura de subsistência e abate seletivo de

espécies arbóreas, na REBIO. O método utilizado foi o de parcelas fixas, totalizando 2.500 m²

em cada remanescente. Foram incluídos na amostragem todos os indivíduos com DAP ≥ 2,5

cm. Caracterizou-se estruturalmente o sub-bosque e o dossel, possibilitando inferir sobre

aspectos da regeneração e ciclo de substituição de algumas espécies. No remanescente com

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cerca de 20 anos em processo de regeneração foram amostrados 505 indivíduos distribuídos

em 31 famílias, 49 gêneros e 60 espécies. A densidade total estimada foi 2.020 ind./ha e a

área basal 13,79 m²/ha. No remanescente com 40 anos foram encontrados 679 indivíduos

distribuídos em 35 famílias, 75 gêneros e 104 espécies. A densidade total estimada foi 2.716

ind./ha e área basal 24,40 m²/ha.

Guedes-Bruni et al. (2006), ressaltam a necessidade de estudos em remanescentes de

Floresta Ombrófila Densa submontana aluvial Atlântica, que foram fortemente submetidos à

fragmentação no RJ. Os mesmos inventariaram 1 ha de floresta aluvial empregando parcelas.

Foram amostrados 486 indivíduos, de 97 espécies e 31 famílias. O índice de diversidade de

Shannon (H´) foi de 3,98 nats/ind e o de equabilidade (J) de 0,87, valores inferiores àqueles

encontrados para trechos conservados de Floresta Ombrófila Densa no estado. Guedes-Bruni

et al. (2006b) caracterizaram florística e estruturalmente o dossel de um dos últimos

remanescentes de floresta Ombrófila Densa Submontana sobre morrotes no RJ, em avançado

estado de conservação. Inventariou-se 1 ha, empregando parcelas, adotando como critério de

inclusão DAP ≥ 5 cm e, através de relações alométricas, estabeleceu-se como árvores de

dossel aquelas com limites de DAPs e alturas superiores a 10 cm e 10 m, respectivamente.

Foram amostrados 580 indivíduos, de 174 espécies e 45 famílias. O índice de diversidade de

Shannon (H´) foi de 4,57 nats/ind e a equabilidade (J) de 0,88, valores próximos aos

encontrados para a Floresta Ombrófila Densa submontana Atlântica no Estado.

Pessoa & Oliveira (2006), investigaram aspectos do efeito da fragmentação e

isolamento de habitats sobre a estrutura dos elementos arbóreos encontrados em três

fragmentos florestais de diferentes tamanhos e formas, situados na REBIO. Foram

demarcados transectos de 10 m de largura e comprimento variado de acordo com a extensão

do fragmento, subdivididos em parcelas contíguas de 10 x 25 m, sendo todos amostrados os

indivíduos arbóreos com DAP ≥ 5 cm. Registraram-se 1.771 indivíduos, distribuídos em 43

famílias, 107 gêneros e 207 espécies. As áreas apresentam alta diversidade, com elevada

proporção de espécies (70%) em baixa densidade, o que representa risco potencial de extinção

para muitas populações. Vieira & Pessoa (2001) realizaram o levantamento florístico e a

análise da estrutura do componente herbáceo/subarbustivo de área de pasto abandonado,

visando obter informações que auxiliassem o estudo do processo de regeneração natural da

área. A área de estudo apresenta indivíduos lenhosos, distribuídos esparsamente ou em

moitas, tendo sido utilizada como pasto em tempos anteriores à criação da Reserva. O

levantamento da vegetação foi efetuado através do método de pontos têm sido amostrados

300 pontos em três linhas de 100 m cada. A amostragem revelou o predomínio de espécies de

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gramíneas e ervas ruderais, como Imperata brasiliensis, Lygodium volubile e Blechnum

serrulatum. Os 300 pontos apresentaram 37 espécies distribuídas em 24 famílias, 33 gêneros,

sendo 19 famílias de fanerógamas e 5 de criptógamas. A análise das espécies quanto ao hábito

revelou o predomínio de herbáceas (46%) sobre as arbóreas (23%), arbustivas (21%) e

trepadeiras (10%). Carvalho et al. (2006), descreveram a estrutura e composição florística

arbórea de dois fragmentos naturais de florestas periodicamente inundadas na Reserva

Biológica e compararam-nos outros tipos florestais da região. Os dois fragmentos

apresentaram estrutura muito similar. Ao todo foram amostradas 628 árvores pertencentes a

31 espécies e 16 famílias, com forte dominância de espécies heliófilas tolerantes à inundação,

como Calophyllum brasiliense, Symphonia globulifera (Clusiaceae) e Tabebuia cassinoides

(Bignoniaceae). Os fragmentos apresentaram elevada similaridade florística devido à

dominância destas espécies heliófilas. Entretanto, a similaridade de espécies foi baixa em

relação às florestas bem drenadas adjacentes.

Scarano et al. (1997) e Scarano (2006), sintetizaram uma década de pesquisas

realizadas em um pântano pertencente ao complexo vegetacional atlântico no Estado do Rio

de Janeiro. O autor propõe que este pântano é um ecossistema frágil, na medida em que seu

funcionamento e sua diversidade são altamente dependentes da interação específica entre dois

grupos funcionais: os geradores de sombra (árvores localmente raras) e os geradores de sítios

seguros para germinação (bromélias terrestres). O autor discutiu a baixa resiliência das

florestas de pântano e apresenta com maior detalhamento a interação entre distintos grupos

funcionais de plantas. Também questiona o caso de dificilmente haver regeneração no parque

até hoje, nas áreas que foram anteriormente degradadas. Scarano et al. (1997), estudou o

estabelecimento de plantas em ambientes pantanosos, distinguindo os ambientes

periodicamente e permanentemente alagados. Estudos ecológicos relacionados à estrutura e

funcionamento de populações e comunidades. Callado et al. (2001). Barros et al. (2006)

propuseram a utilização dos caracteres anatômicos da madeira na interpretação da estrutura da

comunidade arbórea. No trabalho foram analisadas 26 espécies de 14 famílias, sugerindo a

ocorrência de um padrão anatômico. Barbosa & Faria (2006) definiram mosaicos de

fitofisionomias temporais em sistemas tropicais de baixada localizados na REBIO. Essa

definição foi feita principalmente a partir de trabalhos com serrapilheira, que foi quantificada

e quinzenalmente e determinada a concentração de nutrientes, via fração foliar, em intervalos

bimestrais. Nas formações de baixada da REBIO, há um valioso centro de estudos para a

Floresta Atlântica, Lima et al. (2006) descreveram os tipos de vegetação ocorrentes na área da

REBIO, onde foram identificadas, descritos e mapeados seis unidades fisionômicas, sendo

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duas florestais (floresta aluvial e floresta submontana) e quatro não florestais (formação

pioneira com influência fluvial, capoeira aluvial, capoeira submontana e campo antrópico). As

características fisionômicas bem como florísticas mais relevantes de cada unidade foram

descritas e discutidas com base na análise comparativa entre as seis unidades fisionômicas e

com outros trechos de Mata Atlântica. O mapeamento foi realizado com emprego de

fotointerpretação analógica e os tipos de vegetação foram subdivididos obedecendo a uma

hierarquia topográfica e fisionômica.

Trabalhos de etnobotânica foram promovidos juntamente com a população vizinha em

Christo et al. (2006), e reuniram informações sobre uso de plantas numa comunidade rural,

nos arredores da Reserva Biológica, a partir de entrevistas com moradores. Foram obtidas 549

citações de uso de 210 espécies, subordinadas a 74 famílias.

Muitos trabalhos sobre estudos taxonômicos também foram realizados na reserva,

assim como Quinet (2006), sobre o estudo taxonômico das espécies de Lauraceae,

reconhecendo na Reserva 25 espécies subordinadas a nove gêneros. Andreata (2006) realizou

o estudo taxonômico das Smilacaceae, descrevendo nove espécies, incluindo algumas

representadas ainda por poucas coleções no estado do RJ. Guimarães & Monteiro (2006),

realizaram o estudo taxonômico das Piperaceae da Reserva, comentando sobre a importância

medicinal, dados fitoquímicos e uso são atribuídos a algumas espécies. No total foram

assinalados para esta Reserva 27 táxons dessa família. Vianna (2006) apresentou o estudo da

família Vochysiaceae, encontrando três espécies. Baumgratz et al. (2006), apresentaram um

estudo florístico para as Melastomataceae na Reserva, com enfoque na diversidade

taxonômica e esta nas diferentes unidades vegetacionais que compõem a paisagem. Foram

encontradas 34 espécies e uma variedade pertencente a oito gêneros e tendo sido descrita uma

nova espécie. Estes levantamentos de famílias foram realizados com base em material

herborizado, observações de campo e compreende, para cada uma, chave para identificação,

descrições, ilustração, distribuição geográfica dos táxons e comentários sobre particularidades

morfológicas e nomenclaturais.

Diante do conhecimento adquirido com as pesquisas e do cenário de degradação da

ReBio, foi criado em 1994 o Projeto Revegetação. Buscando desenvolvimento de modelos de

restauração ecológica, criados após o plantio de espécies nativas, com objetivo de restaurar as

áreas degradadas (Moraes & Pereira 2003; Moraes et al. 2006). A partir de 2005 o Programa

Mata Atlântica buscou integrar a experiência obtida através dos vários anos de pesquisa ao

acompanhamento da dinâmica das comunidades vegetais. O projeto vem implantando

parcelas permanentes em áreas abandonadas com regeneração natural (15 e 30 anos de

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abandono), florestas em estágio avançado de sucessão, assim como nos plantios mistos com

espécies arbóreas estabelecidos em 1993. Desde 1994, 12 campos experimentais, variando em

área de 0,8 ha a 1,5 ha cada, foram implantados, nas áreas de baixada e nos morrotes,

totalizando 13 ha.

5 - Restauração Ecológica na ReBio Poço das Antas

Os plantios de espécies arbóreas nativas foram promovidos com a implantação do

“projeto revegetação”. Os mesmos foram instalados com o objetivo de favorecer a sucessão

secundária nas áreas cobertas por vegetação herbácea (pastagem) e prevenir a ocorrência de

incêndios e foram feitos em área coberta predominantemente por capim-colonião (Panicum

maximum Jacq.). A manutenção (roçada, capina e coroamento de mudas) foi feita durante um

ano (Moraes & Pereira 2003) e dois espaçamentos foram adotados na tentativa de favorecer

um rápido fechamento de dossel: 2,0 m x 2,0 m (2.500 mudas/ha) e 2,0m x 2,5m (2.000

mudas/ha). Esses valores foram estimados a partir de densidades de 1.000 a 1.200 indivíduos

arbóreos/ha observadas em florestas maduras (Hubbel & Foster 1983).

Foram selecionadas espécies com taxa de sobrevivência a partir de 75%. Expressivas

taxas de crescimento das espécies pioneiras e secundárias iniciais indicam que o modelo de

plantio utilizado pode favorecer uma rápida cobertura do solo e auxiliar a supressão da

gramínea invasora (Moraes & Pereira 2003). A partir do segundo ano após o plantio, as

espécies de estágio sucessional mais avançado também mostraram um bom desenvolvimento,

apresentando taxas de crescimento relativo maiores que as espécies de rápido crescimento,

aos quatro anos após o plantio. Isso sugere que o sombreamento promovido por essas últimas

favoreceu o desenvolvimento das secundárias tardias e clímaces.

Os modelos utilizados são similares ao proposto por Kageyama et al. (1992), e são

baseados nos processos sucessionais das florestas tropicais relacionados às clareiras naturais

da floresta. As espécies utilizadas foram divididas em quatro grupos ecológicos: pioneiras,

secundárias iniciais, secundárias tardias e clímáxicas (senso Budowski 1965). Foram alocados

pelo menos 50% das mudas compostas por espécies de rápido crescimento (pioneiras e

secundárias iniciais), que promoveriam condições para o desenvolvimento das espécies de

estágios sucessionais tardios, fazendo com que houvesse o sombreamento (Moraes & Pereira

2003). As mudas foram distribuídas de forma que oito plantas de espécies pioneiras e

secundárias iniciais circundem uma muda de espécie tolerante, que, por sua vez, se

desenvolve melhor sob sombreamento. A seleção das espécies para restauração teve como

ponto de partida os levantamentos florísticos realizados na Reserva para as áreas de baixada e

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morrote. Observações feitas em áreas em estágio inicial de regeneração indicaram as espécies

presentes no início do processo de sucessão secundária para cada situação (Moraes & Pereira

2003).

Para se conservar suficiente diversidade genética das populações das espécies

selecionadas, foram coletadas para a produção de mudas, sempre que possível, sementes de

12 indivíduos de cada espécie de populações distintas, representando um Tamanho

Populacional Efetivo (Ne) igual a 50, conforme sugerido por Kageyama & Gandara (1993).

Um mês após os plantios as áreas foram monitoradas para se avaliar a taxa de

sobrevivência das mudas. Replantios só foram realizados quando a taxa de mortalidade

superava 10% do total de mudas plantadas.

6 - Trabalhos de pesquisa realizados após os plantios

Alguns trabalhos realizados após os plantios acompanharam a dinâmica de alguns

modelos das comunidades vegetais e poderão servir de base para futuras pesquisas. Moraes

(2006) e Moraes et al. (2006), realizaram um trabalho que teve como objetivo avaliar a

eficiência do plantio de espécies arbóreas na restauração de áreas degradadas na ReBio,

através do monitoramento da adaptabilidade (taxa de sobrevivência) e do desenvolvimento

(altura e diâmetro à altura do solo – DAS) de mudas plantadas em modelos sucessionais. Este

estudo apresenta a avaliação de 26 espécies plantadas nas áreas de baixada da Reserva. Foram

avaliados três plantios, com áreas variando de 0,64 a 1,17 ha, feitos com espaçamento 2×2 m,

em áreas de baixada, implicando em uma densidade de 2.500 mudas/ha, dividida nos grupos

ecológico definidos (sensu Budolski 1965). Todas as espécies de estágios iniciais utilizadas

mostraram bom desempenho quanto à taxa de sobrevivência e desenvolvimento, com

destaque para os valores de altura média, apresentados por Citharexylum myrianthus, Schinus

terebinthifolius e Trema micrantha. O modelo de plantio utilizando espécies autóctones

arbóreas testados neste trabalho teve um excelente desempenho, e têm grande potencial para

restabelecer processos ecológicos nas áreas degradadas da Reserva e naquelas com

características semelhantes. As taxas de sobrevivência foram altas para todas as espécies, na

maioria dos casos superior a 90%, o que indica a alta adaptabilidade das espécies para a

restauração de áreas degradadas nas condições estudadas.

Sansevevo (2008) teve como principal objetivo avaliar a estrutura e composição

florística de áreas em diferentes estágios sucessionais e condições de relevo utilizados como

modelos de revegetação, sendo duas áreas de floresta em estágio avançado de sucessão, duas

formações secundárias, além de dois modelos de plantios. Neste trabalho o principal indicador

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adotado para avaliar a restauração foi o restabelecimento da regeneração natural. Foram

analisados parâmetros relacionados à composição de espécies, riqueza, estrutura da vegetação

(densidade e área basal) e atributos ecológicos (síndrome de dispersão, tamanho dos

propágulos das espécies e oferta de recursos para fauna dispersora) do estrato arbóreo e

regeneração natural. Os resultados desse estudo demonstraram que o plantio de espécies

arbóreas é uma boa estratégia de restauração ecológica nas áreas de baixada na RBPDA. Já os

baixos valores para estrutura e diversidade de espécies observados nos plantios e nas florestas

secundárias no morrote, evidenciam que esses sítios estão submetidos a fortes barreiras para

regeneração natural, e que outros modelos de restauração ecológica devem ser testados.

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Capítulo I

Composição, estrutura e similaridade da flora de bosque e

sub-bosque em floresta e plantios de restauração

ambiental

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Resumo:

Questões: Nos últimos anos a Mata Atlântica vem passando por uma reversão dos processos

degradativos que foram causados por mais de 500 anos de exploração. A preocupação com a

preservação e conservação ambiental vem reforçando a formação de reservas ambientais e

investimento em pesquisas, principalmente em inventários florestais e métodos de restauração

ambiental.

Localização: Reserva Biológica Poço das Antas, RJ. (22º32´17´´S; 42º16´50´´W).

Hipótese: Áreas em processo de restauração onde houve plantio de mudas, se tornam, após

25 anos, mais próximas de uma área de floresta avançada do que áreas de regeneração natural;

Objetivo: Avaliar a estrutura e diversidade da vegetação em diferentes modelos de

restauração, pastos abandonados e florestas secundárias.

Metodologia: Foram alocadas parcelas permanentes de 30 x 60 m em áreas elevadas,

chamadas de morrotes e áreas planas, chamadas de baixadas, para o estudo de florestas

maduras, plantios, pasto e áreas em regeneração natural. Nestas parcelas foram registrados

indivíduos em dois estratos, classificados como arbóreos e subarbóreos.

Resultados: Foram identificadas 460 espécies, pertencentes a 208 gêneros e 71 famílias. As

famílias que apresentaram maior riqueza foram Myrtaceae com 55 espécies, Fabaceae (51),

Rubiaceae (40), Lauraceae (32) e Sapotaceae (22). Os gêneros com mais espécies foram

Eugenia com 20 espécies, Myrcia e Ocotea (13), Miconia e Psychotria (10). Do total de

indivíduos (16.485), as famílias com maior abundância foram Meliaceae com 2446 indivíduos

representando 15% do total, seguida de Fabaceae (1995, 12,1%), Piperaceae (1934, 12%),

Asteraceae (1331, 8%) e Melastomataceae (1163, 7%). As espécies com mais indivíduos

foram Guarea guidonea (L.) Sleumer, seguida de Gochnatia polymorpha (Less.). A riqueza

de espécies variou de cinco espécies no pasto morrote até 201 na floresta morrote. O trabalho

apresentou grande discrepância na densidade, frequência, riqueza e diversidade florística entre

as áreas, mostrando que as novas gerações de plantas vêm sendo formadas com pouca

similaridade com a vegetação arbórea.

Conclusão: Muitas espécies não chegam aos locais de restauração ambiental ou mesmo não

vem se estabelecendo, pois grande parte das espécies foram registradas nos mesmos, quando

comparados com as florestas.

Palavras-chave: Plantios; Poço-das-Antas; Regeneração-natural; Restauração-ambiental;

Sucessão-ecológica;

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Abstract:

Questions: In recent years the Atlantic Forest is undergoing a reversal of the degradative

processes that were caused by more than 500 years of operation. The concern for

environmental preservation and conservation is strengthening the training of environmental

reserves and investment in research, especially in forest inventories and methods of

environmental restoration.

Location: Biological Reserve Poço das Antas, RJ . (22 º 32'17 '' S, 42 º 16'50 '' W).

Hypothesis: Areas in the restoration process which was seedlings natives trees, become, after

25 years, closer to an area of advanced forest;

Objective: To evaluate the vegetation structure in different models of restoration, abandoned

pastures and secondary forests.

Results: we found 460 species belonging to 208 genera and 71 families. The families with

greater wealth were Myrtaceae with 55 species, Fabaceae (51), Rubiaceae (40), Lauraceae

(32) and Sapotaceae (22). The genera with more species were 20 species with Eugenia,

Myrcia and Ocotea (13), Miconia and Psychotria (10). Of total individuals (16,485), the most

abundant families were Meliaceae with 2446 individuals representing 15% of the total,

followed by Fabaceae (1995: 12.1%), Piperaceae (1934 12%), Asteraceae (1331, 8% ) and

Melastomaceae (1163, 7%). The species with more individuals were Guarea guidonea (L.)

Sleumer, followed by Gochnatia polymorpha (Less.). Species richness ranged from five

species in pasture hillock to hillock 201 in the forest. The work showed a great discrepancy in

the density, frequency, richness and diversity between areas, showing that the new

generations of plants are being formed with little similarity to the arboreal vegetation.

Conclusion: Many species do not reach the local environmental restoration or even has not

established because only about 25-30% of species were recorded in the same, compared with

forests.

Keywords: Plantations; Poço das Antas, natural regeneration, restoration ecology; Ecological

Succession;

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1 – Introdução

A Mata Atlântica que originalmente abrangia 15 estados brasileiros em uma área de

1.300.000 km² (MMA 2004), situada principalmente na costa litorânea brasileira (Joly et al.

1999, Morellato & Haddad 2000), atualmente está reduzida a cerca de 11.2% de sua cobertura

original (Ribeiro et al. 2009). No entanto, está pequena porção restante, formada por

fragmentos na maioria das vezes pouco estudados e muitas vezes isolados, possui grande

importância por concentrar toda a informação restante deste bioma, com alta biodiversidade,

elevadas taxas de endemismo e uma acentuada pressão antrópica, sendo considerado o quinto

dentre os 25 “hotspots” mais importantes para conservação do mundo (Myers et al. 2000).

Estes fragmentos de Floresta Atlântica que antes foram antropizados vêm ocupando

cada vez mais espaço na literatura científica e sua compreensão tem subsidiado estudos

relativos à recuperação de áreas alteradas (Solórzano et al. 2012). Brown & Lugo (1990)

destacaram que estas florestas secundárias continuam a fornecer informações para a

restauração da qualidade do solo e da água, conservando componentes abióticos

imprescindíveis à recuperação da paisagem. Essas florestas têm grande importância,

principalmente nos biomas ameaçados, onde trechos pouco perturbados se encontram ilhados

em meio à paisagem formada por um mosaico de florestas de diferentes idades, entrecortados

por centros urbanos, pastos, plantações e outros tipos de uso do solo (Solórzano et al. 2012).

Esta formação no estado do Rio de Janeiro encontra-se reduzida a pouco menos de

17% da formação original e destes, cerca de 30% são protegidas por unidades de conservação

(SOS Mata Atlântica 2002). Porém, mesmo a porção de floresta protegida por reservas passou

ou ainda passa por alguma atividade antrópica, formando um mosaico de florestas secundárias

com diferentes condições de conservação. Dentre as áreas de Mata Atlântica com prioridade

para conservação está a planície costeira fluminense, caracterizada por uma grande

heterogeneidade biológica, abrigando populações de diferentes espécies através de seu

componente vegetal, resulta em um mosaico com alta diversidade e heterogeneidade florística

(Guedes-Bruni 1998).

Dentro deste contexto a Reserva Biológica Poço das Antas, uma das principais áreas

para a conservação de florestas de baixada no estado do Rio de Janeiro, apresenta hoje um

aspecto fitofisionômico bastante empobrecido quanto à sua cobertura vegetal primitiva (Lima

et al. 2006). Esta Reserva está localizada na região da Bacia do Rio São João, uma das mais

importantes bacias em floresta baixa (Lima et al. 2006). A ação antrópica, principalmente

pela exploração seletiva de essências florestais e pelo fogo, além da drenagem artificial e

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retificação dos rios, contribuiu para o desaparecimento de amplos trechos de formações

florestais, sobretudo, nas planícies de inundação (Carauta et al. 1978).

Embora muito pouco se conheça sobre a cobertura vegetal original da bacia do Rio

São João, pode-se admitir que a região possuísse ampla região de florestas (IBDF/FBCN

1981). Um antigo relato do início do século XIX menciona que as ribanceiras estavam

“bastante cobertas de arvoredo” (Luccock 1951). É provável que esta vegetação original tenha

permanecido pouco alterada até cerca da metade do século XX (Lamego 1946), quando tem

início a destruição de amplos trechos de floresta nos morros e nas planícies. Atualmente são

raros os trechos com vegetação natural que em contraste com grandes áreas alteradas, são

testemunhos da destruição causada pelas atividades antrópicas.

Em decorrência desta situação, torna-se necessária a atualização de dados sobre a

vegetação desta unidade de conservação, prioritariamente no que concerne à sua natureza e

extensão. Estas informações são imprescindíveis ao adequado manejo e implementação de

ações de restauração ecológica das áreas degradadas. São ainda urgentes para apoiar

estratégias para estabelecimento de medidas efetivas de proteção das áreas naturais

remanescentes (Lima et al. 2006).

Vale ressaltar que estudos desta natureza têm se mostrado ferramentas fundamentais

para integrar diferentes disciplinas relacionadas à análise ambiental, principalmente para

subsidiar a restauração e o manejo em unidades de conservação (Noffs & Baptista-Noffs

1982; Oliveira & Porto 1999; Cardoso-Leite et al. 2002).

Levando em consideração as diferentes formas vegetacionais da Reserva Biológica

Poço das Antas e de diferentes modelos usados para restaurá-las e da necessidade urgente de

se conhecer as consequências do manejo, este capítulo tem como objetivos: (1) Levantamento

florístico e fitossociológico da comunidade arbóreo-arbustiva que ocorrem em diferentes

ambientes da reserva; (2) Comparar áreas de floresta avançada com diferentes modelos de

restauração; (3) Definir se vem ocorrendo a restauração estrutural e da diversidade dos

modelos de restauração.

2 Material e Métodos

2.1 Caracterização da área de es tudo

O estudo foi conduzido na Reserva Biológica Poço das Antas (RBPA), situada no

estado do Rio de Janeiro, município de Silva Jardim, entre as coordenadas 22º 30` e 22º 33` S

e 42º 15´ e 42º 19` W, com uma área de 5.160 ha (Fig. 1). O clima da região é Aw, segundo a

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classificação de Köppen, com precipitação média anual de 1.900mm, bem distribuída ao

longo do ano e uma pequena estação seca com 800 mm de chuva entre os meses de maio a

agosto (Lima et al. 2006). Os solos predominantes são Latossolos vermelho amarelos e solos

aluviais (Takizawa 1995). Originalmente a RBPA era coberta por Floresta Ombrófila Densa

de Terras Baixas (sensu Veloso et al. 1991) com formações permanentemente ou

periodicamente alagadas, além de florestas sem influência pluvial localizadas nos morros e

morrotes mamelonares. No entanto, com a ocupação da região, extensas áreas de floresta

foram desmatadas e substituídas por pastagens e outras culturas agrícolas. Resultante deste

processo, a vegetação atualmente é formada por um grande mosaico composto por pastagens

abandonadas, formações secundárias e florestas em estágio avançado de sucessão.

O estudo realizado por Lima et al. (2006), de caracterização e mapeamento da

cobertura vegetal da Rebio foram identificadas, delimitadas e descritas seis unidades

fisionômicas: floresta submontana, floresta aluvial, formação pioneira com influência fluvial,

capoeira submontana, capoeira aluvial e campo antrópico. Segundo os autores, apenas 52%

dos 5.160 ha da reserva estão cobertos por florestas, sendo todo restante formado por áreas

com maior ou menor grau de perturbação.

2.2 Amostragem da vegetação

Foram estudadas oito variações florestais, sendo estas, floresta avançada com mais de

60 anos sem ação antrópica e que nunca foi pastagem, seis modelos de plantios, pastagem

abandonada há 25 anos e área de regeneração natural. Cada uma das variações florestais

contaram com três repetições, exceto os plantios que são amostras únicas (Tab. 1).

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Figura 1 – Mapa da Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ. Fonte: Sansevero (2008) adaptada.

Tabela 1: Relação das variações florestais estudadas na Reserva

Biológica Poço das Antas, RJ. As réplicas estão relacionadas com “quantidade”, sendo: N – Não são réplicas e S – são réplicas.

Locais Quantidade Réplicas

1 Plantios de baixada 4 N

2 Plantios de morrote 2 N

3 Regeneração de baixada 3 S

4 Regeneração de morrote 3 S

5 Pasto de baixada 3 S

6 Pasto de morrote 3 S

7 Floresta de baixada 3 S

8 Floresta de morrote 3 S

Total 24

Todas as áreas foram amostradas através de parcelas (Mueller-Dombois & Ellenberg

1974). As áreas de floresta, pasto e regeneração natural foram amostradas a partir de parcelas

em blocos de 30 x 60 metros, das quais foram subdivididas em 18 subparcelas de 100m² e

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destas sorteadas seis para avaliar a vegetação (Fig. 2). Dentro de cada subparcela de 10 x 10

m foram amostrados indivíduos pertencentes a dois estratos, arbitrariamente classificados

como estrato arbóreo e subarbóreo, semelhante Sansevero et al. (2009). Foram considerados

pertencentes ao estrato arbóreo, todos aqueles indivíduos com diâmetro à altura do peito

(DAP) ≥ 5 cm encontrados dentro das subparcelas de 100 m² sorteadas. O estrato subarbóreo,

também chamado de arvoretas ou de regeneração, foi composto por indivíduos com Altura

(H) ≥ 1,5 m e < 5 cm de DAP, ou seja, indivíduos arbóreos jovens, esses foram amostrados

através de subparcelas de 5 x 5 m alocadas dentro de cada uma das seis subparcela de 10 x 10

m sorteadas.

Figura 2–Esquema de parcelas em blocos utilizado para amostrar a vegetação.(A); subparcelas usadas inventários de árvores e dentro da mesma as subparcelas de 5 x 5 m

para estudo da regeneração (B), na Reserva Biológica Poço das Antas, Rio de Janeiro. Figura modificada de Sansevero et al (2009).

Os plantios foram amostrados a partir de parcelas de 10 x 10 m. Para a vegetação

arbórea não foi utilizado amostragem e sim censo, onde todos os indivíduos com (DAP) ≥ 5

cm foram medidos. Para o levantamento da vegetação subarbórea foram sorteadas 12

parcelas, totalizando uma área de 1200 m² por plantio, amostrados de forma aleatória

estratificada, para que fosse amostrada a maior variação possível dentro dos mesmos,

distanciadas pelo menos 50 metros uma das outras, dentro de cada estratificação. Apesar do

levantamento censitário dos plantios, para as análises comparativas com entre os locais, foram

sorteadas 54 parcelas dos mesmos para igualar o tamanho das amostras entre os locais.

Todos os indivíduos registrados foram marcados com plaquetas de alumínio

numeradas, tiveram seu DAP medido, a altura estimada com ajuda do podão de cinco metros

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e identificada até nível de espécie, quando possível. Não foram registrados lianas e indivíduos

mortos.

2.3 Áreas utilizadas para o es tudo

As diferentes variações vegetacionais utilizadas para o trabalho foram selecionadas a

partir de fotos aéreas, consulta a pesquisadores que trabalharam nos locais, principalmente

nos plantios, e consulta aos moradores da região que conhecem as áreas desde quando ainda

eram pastagens, até mesmo antes da criação da reserva e das florestas de onde eram retiradas

árvores em cortes seletivos. Nas florestas também foram utilizadas as espécies dos locais

como indicadoras, sendo que a presença de espécies muito visadas e com grande porte,

representam locais onde há muito tempo não havia um corte seletivo.

2.3.1 Plantios

Os plantios escolhidos foram “1, 2, 6, 7, 11 e 12”, os quatro primeiros em baixada e os

dois últimos em morrote. Os números dos plantios não são contínuos, pois foram feitos 12

plantios na área, no entanto os outros ou tiveram metodologia muito diferente ou pegaram

fogo. Estes números são as formas como os plantios são chamados no local e mudá-los para

uma sequencia iria causar confusão posteriormente.

A vegetação arbórea dos plantios foi amostrada através de censo, sendo toda parcelada

em 10x10 m, tendo, portanto, cada plantio um tamanho diferente para a amostragem arbórea.

O número de parcelas e a forma do plantio serão expostos nos itens dos dados

fitossociológicos dos mesmos. A amostragem da vegetação subarbórea foi feita através de 12

parcelas de 10x10 m, totalizando 1200 m² por plantio. O sorteio das parcelas foi feito de

forma aleatória estratificada, havendo parcelas na parte próxima a estrada, no interior do

plantio e na parte da borda interna da mesma, ou seja, a borda que fica na parte oposta à

estrada.

Foram demarcados todos os locais onde houve plantio de mudas nativas, cada um com

um modelo diferente, diferenciando inicialmente em declividade, podendo ser (morrote ou

baixada), umidade (secos ou úmidos), tipo de plantio (adubação, diversidade ou sucessão),

espaçamento (2,0 x 2,0, 2,0 x 2,5 ou 2,5 x 2,5), número de espécies (7, 8, 20 ou 25) e tamanho

da área de plantio (0,8 a 1,5 ha). Havendo também a variação pela distância do fragmento

florestal principal. Todos os plantios são únicos, não havendo réplicas, podendo ser

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analisados por pseudo-réplicas ou por métodos de amostras únicas, assim como foi feito em

Sansevero et al. (2009).

Os plantios, representados no mapa da figura 3, foram selecionados a partir de

critérios de tamanho, tendo tamanho mínimo de 0,8 ha, com localidades e metodologias

semelhantes. Com posse de um mapa de plantio com a relação de todas as espécies que foram

plantadas, foi possível fazer uma relação dos indivíduos que foram plantados e quais surgiram

nos locais após 18 anos. Os plantios estão descritos por trabalhos feitos por Moraes & Pereira

(2003), Moraes et al. (2002) e Moraes et al. (2006).

Figura 3: Figura esquemática da localização das áreas dos seis plantios estudados, onde P1 é plantio 1, P2 plantio 2, P6 plantio 6, P7 plantio 7, P11 plantio 11 e P12 plantio 2, na Reserva

Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ.

Figura 4: Fotos dos plantios estudados na Reserva Biológica Poço das Antas, RJ.

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2.3.2 Regeneração natural

O termo “regeneração natural” pode ser um pouco confuso no decorrer do trabalho,

isto porque existem as áreas de regeneração natural e o processo com o mesmo nome que vem

ocorrendo em todos os locais. Apesar das áreas de regeneração natural ter sido formada a

partir deste processo é interessante que não sejam confundidos os termos.

A vegetação das áreas de regeneração natural foram amostradas através de 18 parcelas

de 30x60 m, sendo 9 em baixada e 9 em morrote, cada qual dividido em três locais distantes

pelo menos 400 m um do outro, com três parcelas cada. Fora, amostrado 10800 m² de estrato

arbóreo, sendo destes 5400 m² em áreas de morrote e 5400 m² em áreas de baixada. No estrato

subarbóreo foram amostrados 2700 m², sendo 1350 em cada relevo. As áreas estão

representadas pela figura 5.

As áreas de regeneração natural foram escolhidas de acordo com a presença de uma

floresta e de acordo com o tempo de 20 a 25 anos sem que houvesse interferência humana,

gado, cultura agrícola ou fogo. As mesmas não passaram por alguma forma de facilitação

como plantios, semeaduras diretas ou enriquecimento. Nenhuma das áreas são paludosas,

havendo boa drenagem.

Figura 5: Figura esquemática da localização das áreas de regeneração natural estudadas, onde Rb é regeneração baixada e Rm regeneração morrote, cada um com suas três áreas estudadas

e as áreas de regeneração delimitada, na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ.

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Figura 6: Fotos dos ambientes de regeneração natural estudados na Reserva Biológica Poço das Antas, RJ.

2.3.3 Pastagens abandonadas

Estas áreas foram analisadas de forma a encontrarmos processos primários de

restabelecimento de vegetação e dificuldades em promover os processos, o que será mais

profundamente discutido em outro capítulo.

A vegetação dos pastos foi amostrada através de 18 parcelas de 30x60 m, sendo 9 em

baixada e 9 em morrote, cada qual dividido em três locais distantes pelo menos 400 m um do

outro, com três parcelas cada. Foram amostrados 10800 m² de estrato arbóreo, sendo destes

5400 m² em áreas de morrote e 5400 m² em áreas de baixada. No estrato subarbóreo foram

amostrados 2700 m², 1350 m2 em cada relevo. Os locais de pastagem estuados estão

representados na figura 7.

As áreas de pasto foram selecionadas a partir do critério de tempo sem interferência

humana, que é o mesmo tempo das áreas de regeneração natural, 25 anos e que estivesse há

pelo menos 15 anos sem pegar fogo e mesmo assim ainda coberta com pelo menos 95% de

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vegetação herbácea, como capim gordura, capim colonião e samambaias. Nenhuma das áreas

são paludosas, com alagamento frequente ou maior que uma semana.

Figura 7: Figura esquemática da localização das áreas de pastagem estudadas, onde Pb é pastagem baixada e Pm pastagem morrote, cada um com suas três áreas estudadas e as áreas

de pastagens delimitada, na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ.

Figura 8 - Fotos das áreas de pastagem estudadas na Reserva Biológica Poço das Antas, RJ.

2.3.4 Florestas secundárias

A vegetação das florestas foi amostrada através de 18 parcelas de 30x60 m, sendo

nove em baixada e nove em morrote, cada qual dividido em três locais, distantes pelo menos

400 m um do outro, com três parcelas em cada. Foram amostrados 10800 m² de estrato

arbóreo, sendo destes 5400 m² em áreas de morrote e 5400 m² em áreas de baixada. No estrato

subarbóreo foram amostrados 2700 m², 1350m2 em cada relevo.

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Foram selecionadas áreas com floresta em estágio avançado, sem registro de que tenha

sido transformadas em pasto ou cultura agrícola, podendo ter havido corte seletivo de algumas

espécies, porém que estivesse há pelo menos 60 anos sem esta atividade. As áreas de florestas

estudadas estão representadas na figura 9.

Figura 9: Figura esquemática da localização das áreas de floresta estudada, onde fb é floresta

baixada e fm floresta morrote, cada um com suas três áreas estudadas e as áreas de floresta delimitada, na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ.

2.4 Levantamento es trutural

2.4.1 Análises dos dados fitossociológicos e índices ecológicos

Para cada área foram calculados para cada espécie os seguintes descritores: densidade

por área (DA), densidade relativa (DR), frequência absoluta (FA), frequência relativa (FR),

dominância por área calculada a partir da área basal do tronco (DoA), dominância relativa

(DoR) e índice de valor de importância (IVI) em porcentagem, de acordo com Mueller-

Dombois & Ellenberg (1974). A diversidade de espécies e a respectiva equabilidade serão

calculadas por meio dos índices de diversidade de espécies de Shannon-Wiener (H’) na base

logarítmica natural, e o índice de Concentração de Simpson (C). Os cálculos foram

processados com auxilio dos programas Excel da Microsoft e FITOPAC 2 (Shepherd 1995).

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Figura 10 - fotos das áreas de floresta estudadas na Reserva Biológica Poço das Antas, RJ.

Para a determinação da diversidade de espécies foram calculados os índices de Shannon

(H') e de equabilidade de Pielou (J) em base logarítmica natural (Brower & Zar, 1984).

Jaccard (J). Esse índice é utilizado para correlação de similaridade das espécies entre os locais

estudados.

Índice de Shannon (H’). Mede o grau de incerteza em prever a que espécie pertencerá um

indivíduo escolhido, ao acaso, de uma amostra com S espécies e N indivíduos. Quanto menor o

valor do índice de Shannon, menor o grau de incerteza e, portanto, a diversidade da amostra é

baixa. A diversidade tende a ser mais alta quanto maior o valor do índice.

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Equabilidade de Pielou (J). Este índice é utilizado para calcular a equabilidade das espécies

de um fragmento os valores variam no intervalo de [0,1], e assim, "1" representa a máxima

diversidade, ou seja, todas as espécies são igualmente abundantes.

As expressões de cada índice estão ilustradas na tabela 2.

2.5 - Levantamento florís tico

Foram registradas todas as espécies encontradas nas parcelas utilizadas para o

levantamento fitossociológico. Para cada espécie foram feitas três coletas, que foram secas,

montadas, etiquetadas e incorporadas ao ramário do laboratório de pesquisas em ecologia

vegetal do Jardim Botânico. Como cerca de 95% das espécies coletadas estavam somente com

material vegetativo não foipossível a incorporação ao Herbário do Jardim Botânico. As

identificações foram realizadas através de consultas a monografias taxonômicas, obras

clássicas, comparação com exsicatas já identificadas depositadas no Herbário do Jardim

Botânico do Rio de Janeiro (RB), e/ou através de especialistas. Foram observadas as

sinonímias taxonômicas junto à Flora do Brasil do Jardim Botânico do Rio de Janeiro e junto

ao Tree Atlan (Oliveira Filho 2012) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Quando possível, os indivíduos foram classificadas até nível de espécie, nas famílias

reconhecidas pelo Angiosperm Phylogeny Group III (APG III 2009).

2.6 – Análises e s tatís ticas

A normalidade para todas as análises de variâncias foi testada pelo teste de Shapiro-

Wilk, posteriormente foi testada a homocedasticidade pelo teste de Bartlett. Para a verificação

de diferenças entre as localidades quanto à densidade e à área basal utilizou-se análise de

variância (ANOVA), através do programa R 2.9.2, utilizando o pacote Vegan.

A similaridade florística entre as localidades foi analisada através da distância de

Bray-Curtis, com o método de similaridade de Jaccard e com aglomeração que possuísse a

maior correlação, podendo ser estas, simples, completa ou em grupo (UPGMA). Para tanto foi

utilizado o programa R 2.9.2, pacote Vegan.

Para a verificação de diferenças entre as localidades quanto à riqueza de espécies

independentemente da densidade (Gotelli & Colwell 20018), foi plotada uma curva de

rarefação do número observado de espécies em função do número de indivíduos amostrados.

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Tabela 2:Fórmulas usadas para análises fitossociológicas das áreas de florestas e

modelos de restauração na Reserva Biológica Poço das Antas, RJ.

Densidade absoluta DAi = Ni/A

Freqüência absoluta FAi = Pi/T

Dominância absoluta DoAi = Abi/A

Densidade relativa DRi = DAi/åDAi*100

Freqüência relativa FRi = FAi/åFAi*100

Dominância relativa DoRi = DoAi/åDoAi*100

Índice de valor de importância IVIi = (Dri + FRi + DoRi)/3

Índice de Shannon (1949) H´= ∑ pi x ln PI

Índice de Pielou (1966) J' = H' / ln S

Coeficiente de Jaccad (1908) Cj' = C / (a+b-c)

Onde:

Ni = Número de indivíduos da espécie i

A = Área amostral em ha.

Pi = Número de parcelas com presença da espécie i

T = Número de parcelas amostradas

Abi = Somatória da área basal da espécie i

DAi Somatório da densidade absoluta de todas as espécies

FAi Somatório da freqüência absoluta de todas as espécies

DoAi Somatório da dominância absoluta de todas as espécies

ni = N° de indivíduos da espécie i

pi = Frequência de cada espécie

S = Riqueza

a = Espécies do fragmento a

b = Espécies do fragmento b

c = Espécies comuns aos fragmentos a e b

3 Resultados

Nos 11,12 há estudados, distribuídos pelas oito fisionomias estudadas e nos dois

substratos (Tab. 3), foram identificadas 460 espécies, pertencentes a 71 famílias e 208

gêneros, de Angiospermas (tabela anexo 1). As dez famílias que apresentaram maior riqueza

foram Myrtaceae com 55 espécies, seguida de Fabaceae (51), Rubiaceae (40), Lauraceae (32),

Sapotaceae (22), Annonaceae e Chrysobalonaceae (17), Melastomataceae (14) Euphorbiaceae

(13) e Meliaceae (12) (Fig 11a). Vinte e três famílias apresentaram somente uma espécie. Os

gêneros mais ricos foram Eugenia com 20 espécies, seguida de Myrcia e Ocotea (13),

Miconia e Psychotria (10), Inga, Nectandra e Pouteria (8) e Coussarea e Mollinedia (7) (Fig.

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11b). Do total de indivíduos (16.485), as famílias com maior abundância foram Meliaceae

com 2446 indivíduos representando 14,84 % do total, seguida de Fabaceae (1995,

12,1%),Piperaceae (1934, 11,73%), Asteraceae (1331, 8,07%), Melastomataceae (1163,

7,05%), Rubiaceae (616, 3,74%), Verbenaceae (602, 3,65%), Myrtaceae (544, 3,3%),

Anacardiaceae (517, 3,14%) e Lauraceae (502, 3,05%) (Fig.11c). As árvores mortas

representaram 3,1 %. As espécies com mais indivíduos foram Guarea guidonea (L.) Sleumer

com 2342, seguida de Gochnatia polymorpha (Less.). Cabrera (1326), Piper arboreum Aubl.

(977), Piper caldense C. DC. (823), Citharexylum myrianthum Cham (602), Inga edulis Mart.

(505), Inga laurina (Sw.). Willd (460), Miconia prasina (Sw.) Dc. (408), Pseudobombax

grandiflorum (Cav.) A. Robyns (336) e Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr (308).

No estrato arbóreo foram registrados 10565 indivíduos em 95900 m² amostrados,

equivalendo a 1102 indivíduos por ha, variando desde 35 indivíduos por hectare nos pastos

em morrote como até 1689 no plantio seis. A riqueza de espécies variou de cinco espécies no

pasto morrote até 201 na floresta morrote. No estrato subarboreo foram registrados 5920

indivíduos em 15300 m², equivalendo a 3869 indivíduos por ha, variando desde 837

indivíduos por hectare nos pastos em morrote e máximo de 9142 no plantio seis. A riqueza de

espécies variou de seis espécies no pasto morrote até 164 na floresta baixada.

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a)

b)

c)

Figura 11: a) Distribuição do número de espécies nas dez famílias mais ricas; b) Distribuição do número de espécies nos dez gêneros mais ricos; c) As dez famílias com maiores porcentagens de indivíduos no bosque e sub-bosque da Reserva Biológica Poço das Antas,

RJ.

0

10

20

30

40

50

60

me

ro d

e e

spé

cie

s

Famílias

0

5

10

15

20

me

ro d

e e

spé

cie

s

Generos

0,02,04,06,08,0

10,012,014,016,0

% d

e in

div

ídu

os

Famílias

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Tabela 3: Locais estudados na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ. Onde: Est – Esstrato, podendo ser arbórea ou subarbórea; Área total amostrada em m2; Riqueza de espécies; D – Densidade; H’-Diversidade de Shannon; J’- Equitabilidade de

Pielou; e AB – Área basal por hectare. As setas representam se a riqueza e a diversidade estão aumentando ou diminuindo em relação aos mesmos locais e estratos diferentes.

Local Est Área Espécies D H' J' AB/ha²

Past

o Baixada

Árvore 5400 11 98 1.78 0.72 0.62

Arvoreta 1350 18 317 2.25 0.78 0.2

Morrote Árvore 5400 5 35 1.12 0.69 0.25

Arvoreta 1350 6 209 1.10 0.61 0.001

Flo

rest

a

Baixada Árvore 5400 170 1607 4.36 0.85 28.1

Arvoreta 1350 164 6674 4.3 0.84 1.79

Morrote Árvore 5400 201 1594 4.5 0.85 35.5

Arvoreta 1350 138 3237 4.48 0.9 1.37

Reg

ener

açã

o

Baixada Árvore 5400 56 741 2.18 0.54 23.8

Arvoreta 1350 57 5667 2.2 0.54 1.48

Morrote Árvore 5400 24 1267 0.64 0.2 10.8

Arvoreta 1350 32 2741 2.23 0.64 0.2

Pla

nti

os

1 Árvore 13900 47 930 2.6 0.67 17.5

Arvoreta 1200 39 2550 2.77 0.76 1.05

2 Árvore 13200 49 1387 2.71 0.69 21.9

Arvoreta 1200 48 4583 2.81 0.72 1.58

6 Árvore 10100 40 1689 2.67 0.72 24.1

Arvoreta 1200 40 9142 1.89 0.51 3.2

7 Árvore 12800 46 1223 2.67 0.68 28.2

Arvoreta 1200 33 4042 2.14 0.61 1.67

11 Árvore 5300 38 991 2.73 0.74 15.5

Arvoreta 1200 47 2700 3.1 0.81 0.78

12 Árvore 8200 34 927 2.06 0.58 14.4

Arvoreta 1200 48 3383 3.23 0.83 0.11

Média Árvore 1041 2.5 0.7 18.4

Arvoreta 3898 2.7 0.7 1.12

Total 111200 460

No anexo 1 estão todas as espécies encontradas no trabalho e suas respectivas

abundâncias. No anexo 2 se encontram todas as famílias identificadas no trabalho e suas

respectivas densidades absolutas e relativas de espécies.

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Tabela 4:Médias seguidas por seu desvio padrão de densidade, riqueza e Ab dos locais estudados na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ. Médias seguidas de mesma letra não apresentam diferenças

significativas a partir do teste de Kruskal-Wallis para médias não normais seguidas do teste Dunn e Anova para testes normais, seguidas

de Tukey, com valores abaixo de p < 0.05.

Local

Arbóreo

Densidade (ha) Ab (ha)

Floresta baixada 1609,3 + 225,2ab 28,2 + 6,4ab

Floresta morrote 1594,4 + 216,7ab 35,5 + 9,5a

Regeneraçao baixada 740,7 + 252,5c 23,8 + 3,6ac

Regeneraçao morrote 1266,7 + 460,8ac 10,8 + 4,4c

Plantio 1 953,7 + 197,5cd 18,8 + 6,7ac

Plantio 2 1085,2 + 145,9ad 22,4 + 4,3ac

Plantio 6 2163 + 161,8b 27,5 + 6,6ab

Plantio 7 1400 + 275,3abd 30,4 + 14,1ab

Plantio 11 1166,7 + 79,1ac 15,2 + 6,3bc

Plantio 12 1059,3 + 175ac 15,4 + 8bc

Local Sub-arbóreo

Densidade (ha) Ab (ha)

Floresta baixada 6674,1 + 2749,6ab 1,8 + 0,7a

Floresta morrote 3237 + 564,8cd 1,4 + 0,3ab

Regeneraçao baixada 5666,7 + 2416,8ac 1,5 + 0,6ab

Regeneraçao morrote 2725,9 + 1154,4ce 0,2 + 0,1b

Plantio 1 2550 + 1450,7de 1 + 0,5bc

Plantio 2 4583,3 + 1701,2ce 1,6 + 0,5ac

Plantio 6 9141,7 + 4148,9b 3,2 + 1,5a

Plantio 7 4000 + 1915,5ae 1,7 + 0,6a

Plantio 11 2945,5 + 1768,8ce 0,8 + 0,7bc

Plantio 12 3383,3 + 1345,6ce 0,1 + 0,1bc

3.1 Florestas

No total foram encontrados 380 espécies, 35 delas foram encontradas em ambos os

estratos e em ambos os relevos, baixada e morrote. Quarenta espécies foram encontradas em

três destas formas de amostragem e 110 em somente dois. O restante das espécies, ou seja,

195 ocorreram em somente uma das formas de amostragem. Um dendrograma de

dissimilaridade (Fig. 12) mostrou que o método com maior correlação foi o UPGMA com

valor de 0.745. O dendrograma apresenta grande semelhança entre os locais estudados, porém

as maiores semelhanças estão na vegetação dentro do mesmo relevo, havendo uma grande

semelhança entre árvores e arvoretas de baixada e da mesma forma em morrote.

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Figura 12: Dendrograma de dissimilaridade entre os dois relevos (morrote e baixada) e os dois estratos (Árvore e arvoreta) estudados em áreas de floresta na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ. Onde: Flo.baix – Floresta baixada árvores; Flo.baix.reg –

Floresta baixada arvoretas; Flo.mor – Floresta morrote árvores; Flo.mor.reg – Floresta morrote arvoretas.

Um diagrama de Venn foi produzido através do programa R 2.9.2, com auxílio do

pacote estatístico “VennDiagram” 1.6.0 (Chen 2013). O mesmo foi reproduzido com dados de

presença e ausência de espécies nas áreas de florestas, baixada e morrote e em ambos os

estratos, arbóreo e subarbóreo (Fig. 13).

Figura 13 – Diagrama de Venn de áreas de floresta na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ. Onde: Flo.baix.árvores – Floresta baixada árvores; Flo.baix.arvoretas –

Floresta baixada arvoretas; Flo.mor.árvores – Floresta morrote árvores; Flo.mor.arvoretas – Floresta morrote arvoretas.

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3.1.1 Floresta baixada árvores

Foram identificadas 171 espécies, pertencentes a 49 famílias e 110 gêneros, sendo

todas espécies de angiospermas (Tab. 5). As dez famílias que apresentaram maior riqueza

foram Myrtaceae com 22 espécies, seguida de Fabaceae (18), Chrysobalonaceae e Lauraceae

(11), Euphorbiaceae (nove), Rubiaceae e Sapotaceae (oito), Meliaceae (seis), e

Melastomataceae e Salicaceae (cinco). Dezesseis famílias apresentaram somente uma espécie.

Os gêneros com mais espécies foram Eugenia, com oito espécies, seguida de Guapira (5),

Cupania, Ocotea e Trichilia (4), Andira, Annona, Campomanesia, Casearia, Hirtela, Myrcia,

Miconia, Psychotria e Nectandra (3).

Tabela 5: Lista das dez principais espécies arbóreas com maiores IVI encontradas na floresta de baixada na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N –

Número de indivíduos encontrados da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécies Famílias N Dri Fri Dori IVI

Plathymenia foliolosa Benth. Fabaceae 12 22,22 1,38 1,37 8,2

Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill. Peraceae 36 66,67 4,15 2,19 6,3

Tapirira guianensis Aubl. Anacardiaceae 20 37,04 2,3 1,37 4,28

Xylopia sericea A. St.-Hil. Annonaceae 22 40,74 2,53 2,19 3,99

Cupania oblongifolia Mart Sapindaceae 41 75,93 4,72 1,64 3,42

Mortas - 40 74,07 4,61 2,19 3,23

Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret

Arecaceae 33 61,11 3,8 1,37 2,51

Lacistema pubescens Mart. Lacistemataceae 50 92,59 5,76 2,47 2,3

Euterpe edulis Mart. Arecaceae 36 66,67 4,15 1,92 2,09

Siparuna guianensis Aubl. Siparunaceae 44 81,48 5,07 1,92 0,99

Do total de indivíduos (868), as famílias com maior abundância foram Myrtaceae e

Fabaceae, 8,5 % cada do total, seguidas de Arecaceae (8,3%), Sapindaceae (6,5%),

Siparunaceae (6,2%), Lacistemataceae (5,8%), Peraceae (5,3%), Euphorbiaceae (4,6%),

Chrysobalonaceae (3,8%) e Nyctaginaceae (3,5%).

As árvores mortas representaram 4,6 %. As espécies com mais indivíduos foram

Lacistema pubescens Mart. com 5,8%, seguida de Siparuna guianensis Aubl. (5,1%),

Cupania oblongifolia Mart (4,7%), Euterpe edulis Mart. E Pera glabrata (Schott) Poepp. ex

Baill. (4,1%), Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret (3,8%), Myrcia anceps (Spreng.)

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O. Berg (3,7%), Xylopia sericea A. St.-Hil.(2,5%), Tapirira guianensis Aubl. (2,3%) e

Guarea guidonia (L.) Sleumer (2,2%).

A área basal total foi de 28,1 m² por hectáre. O índice de Shannon foi igual a 4,36 e a

equabilidade de Pielou 0,85. A tabela completa está em tabela anexo 3.

3.1.2 Floresta baixada árvoretas

Foram registradas 164 espécies, pertencentes a 49 famílias e 101 gêneros, sendo todas

espécies de Angiospermas (Tab. 6). As dez famílias que apresentaram maior riqueza foram

Myrtaceae com 23, seguida de Rubiaceae (18), Fabaceae (13), Meliaceae e Lauraceae (10),

Sapotaceae (sete), Chrysobalonaceae, Apocynaceae, Annonaceae e Bignoniaceae (cinco).

Dezesseis famílias apresentaram somente uma espécie.

Os gêneros com mais espécies foram Eugenia com oito espécies, seguida de

Psychotria e Trichilia (sete), Coussarea, Gomidesia, Maytenus e Pouteria (quatro).

Do total de indivíduos (901), as famílias com maior abundância foram Rubiaceae

representando 27,6% do total, seguida de Myrtaceae com (8,1%), seguida de Erythroxylaceae

(7,5%), Meliaceae (5,3%), Siparunaceae (4,9%), Moraceae (3,7%), Euphorbiaceae (3,3%),

Lacistemataceae (3,0%), Nyctaginaceae (2,8%) e Piperaceae (2,6%).

Tabela 6: Lista das dez espécies subarbóreas com maior IVI encontradas na floresta de

baixada na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori –

Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécie Família N Dri Fri Dori Ivi

Siparuna guianensis Aubl. Siparunaceae 44 4,88 1,76 7,00 4,55

Erythroxylum citrifolium A. St.-Hil. Erythroxilaceae 66 7,33 2,35 3,87 4,51

Psychotria velloziana Benth. Rubiaceae 60 6,66 2,05 4,29 4,34

Ixora gardneriana Benth. Rubiaceae 47 5,22 2,05 4,29 3,85

Coussarea aff. graciflora Benth & Hook f. Rubiaceae 49 5,44 2,35 2,18 3,32

Guapira opposita (Vell.) Reitz. Nyctaginaceae 23 2,55 2,35 3,86 2,92

Lacistema pubescens Mart. Lacistemataceae 27 3 1,76 3,87 2,87 Psychotria leiocarpa Cham. &

Schltdl. Rubiaceae 30 3,33 1,76 2,09 2,39

Trichilia martiana C. DC. Meliaceae 19 2,11 2,64 1,71 2,15

Simira rubra (Mart.) Steyerm. Rubiaceae 17 1,89 1,47 2,46 1,94

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As arvoretas mortas não foram mensuradas. As espécies com mais indivíduos foram

Erythroxylum citrifolium A. St.-Hil. Representando 7,3% do total, seguida de Psychotria

velloziana Benth. (6,7%), Coussarea aff. graciflora Benth & Hook f. (5,4%), Ixora

gardneriana Benth. (5,2%), Siparuna guianensis Aubl. (4,9%), Psychotria leiocarpa Cham.

& Schltdl. (3,3%), Lacistema pubescens Mart. (3,0%), Guapira opposita (Vell.) Reitz. (2,6%)

e Trichilia martiana C. DC.(2,1%).

A área basal de total encontrada foi de 1,79 m²/ha. O índice de Shannon foi 4,30 e a

equabilidade de Pielou 0,84. A tabela completa está em anexo 4.

3.1.3 Floresta morrote árvores

Foram registradas 202 espécies, pertencentes a 46 famílias e 120 gêneros,

representando a maior diversidade florística de todos os locais estudados (Tab. 7). As dez

famílias que apresentaram maior riqueza foram Lauraceae com 20, seguida de Myrtaceae

(18), Sapotaceae (17), Fabaceae (15), Rubiaceae (14), Annonaceae (10), Moraceae (nove),

Euphorbiaceae (oito), Meliaceae e Chrysobalonaceae (sete). Dezessete famílias apresentaram

somente uma espécie. Os gêneros com mais espécies foram Eugenia com 12 espécies, seguida

de Ocotea (sete), Nectandra (seis), Pouteria (cinco) e Trichilia, Coussarea, Cupania e Annona

(quatro).

Tabela 7: Lista das dez espécies arbóreas com maior IVI encontradas na floresta de morrote

na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécies Famílias N Dri Fri Dori IVI

Mabea fistulifera Mart. Euphorbiaceae 33 3.83 1.63 5.25 3.57

Siparuna reginae (Tul.) A. DC. Siparunaceae 34 3.95 2.45 3.69 3.36

Bathysa stipulata (Vell.) C. Presl. Rubiaceae 59 6.85 1.09 1.85 3.26

Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret Arecaceae 42 4.88 2.45 1.74 3.02

Senefeldera verticillata (Vell.) Croizat Euphorbiaceae 36 4.18 0.82 3.12 2.71

Nectandra oppositifolia Nees & Mart. Lauraceae 22 2.56 1.63 2.88 2.36

Cupania racemosa (Vell.).Randlk Sapindaceae 22 2.56 1.63 1.92 2.04

Tetrastylidium grandifolium (Baill.) Sleumer Olacaceae 11 1.28 1.36 2.98 1.87

Ficus gomelleira Kunth & Bouché ex Kunth Moraceae 1 0.12 0.27 5.18 1.86

Guapira opposita (Vell.) Reitz. Nyctaginaceae 15 1.74 1.36 2.47 1.86

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Do total de indivíduos (861), as famílias com maior abundância foram Rubiaceae

representando 12,9% do total, seguida de Euphorbiaceae (11,3%), Lauraceae (7,2%),

Myrtaceae e Fabaceae (6,0%), Arecaceae (5,0%), Erythroxylaceae (7,5%), Siparunaceae

(4,5%), Sapotaceae (4,2%), Sapindaceae (3,9%) e Annonaceae (3,8%).

As árvores mortas representaram 6,7% do total amostrado. As espécies com mais

indivíduos foram Bathysa stipulata (Vell.) C. Presl. representando 6,7% do total, seguida de

Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret (4,9%), Senefeldera verticillata (Vell.) Croizat

(4,2%), Siparuna reginae (Tul.) A. DC. (3,9%), Mabea fistulifera Mart. (3,8%), Bathysa

mendoncaei K. Schum. (3,0%), Cupania racemosa (Vell.) Radlk. E Nectandra oppositifolia

Nees (2,6%) e Myrcia splendens (SW) DC. (2,3%). A área basal de total encontrada foi de

35,5 m²/hectare. O índice de Shannon foi 4,50 e a equabilidade de Pielou 0,85, sendo este

valor de diversidade o maior de todo o trabalho. Tabela completa no Anexo 5.

3.1.4 Floresta morrote arvoretas

Foram registradas 138 espécies, pertencentes a 43 famílias e 95 gêneros,

representando a maior diversidade florística de todos os locais estudados (Tab. 7). As dez

famílias que apresentaram maior riqueza foram Rubiaceae com 16, seguida de Myrtaceae e

Sapotaceae (11), Fabaceae (10), Lauraceae (nove), Annonaceae (sete), Meliaceae (seis),

Moraceae e Apocynaceae (cinco). Dezessete famílias apresentaram somente uma espécie. Os

gêneros com mais espécies foram Eugenia com cinco espécies, seguida de Pouteria (quatro),

Calyptrantes, Cupania, Inga, Maytenus, Mollinedia, Ocotea, Nectandra, Trichilia e

Psychotria (três).

Do total de indivíduos (437), as famílias com maior abundância foram Rubiaceae,

representando 17,8% do total, seguida de Myrtaceae (8,0%), Sapotaceae (6,4%), Moraceae

(6,2%), Meliaceae (5,9%), Bignoniaceae (5,3%), Fabaceae (5,0%), Annonaceae (3,9%),

Araliaceae (3,7%) e Apocynaceae (3,0%).

As espécies com mais indivíduos foram Adenocalymma subsessilifolium DC.

representando 5,0% do total, seguida de Calyptranthes aromatica A.St.-hil. (4,8%),

Dendropanax cuneatum Decne e Planch. (3,4%), Chrysophyllum gonocarpum (Mart. &

Eichler) Engl. (2,5%), Duguetia sessilis (Vell.). Maas (1,8%), Astrocaryum aculeatissimum

(Schott) Burret e Calophyllum brasiliense Cambess. (1,6%), Bathysa mendoncaei K. Schum.

(1,4%) e Bathysa stipulata (Vell.) C. Presl., Cabralea canjerana (Vell.) Mart. e

Chrysophyllum flexuosum Mart. (1,1%). A área basal total encontrada foi de 1,37m²/ha. O

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índice de Shannon foi 4,48 e a equabilidade de Pielou 0,90. Este valor de equitabilidade foi o

maior representado. A tabela completa está apresentada no anexo 6.

Tabela 8: Lista das dez espécies subarbóreas com maior IVI encontradas na floresta de morrote

na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori – Dominância

relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécie Família Ni Dri Fri Dori IVI

Calyptranthes aromatica A.St.-hil. Myrtaceae 21 4,81 2,61 4,19 3,87

Helicostylis tomentosa (Poepp. & Endl.) Rusby Moraceae 15 3,43 2,61 2,78 2,94

Adenocalymma subsessilifolium DC. Bignoniaceae 22 5,03 0,43 3,02 2,83

Posoqueria sp 1 Rubiaceae 20 4,58 1,3 2,08 2,65

Psycotria leiocarpa Cham & Schltdl Rubiaceae 14 3,2 2,17 2,25 2,54

Dendropanax cuneatum Decne e Planch. Araliaceae 15 3,43 1,3 2,24 2,32

Duguetia sessilis (Vell.) Maas Annonaceae 8 1,83 0,43 3,52 1,93

Piper arboreum Aubl. Piperaceae 9 2,06 0,87 2,81 1,91

Trichilia martiana C.DC. Meliaceae 8 1,83 2,17 1,5 1,84

Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler) Engl Sapotaceae 11 2,52 1,3 1,4 1,74

3.2 - Regeneração natural

No total foram encontradas 113 espécies, três delas foram em ambos os estratos e

relevos. Oito espécies foram encontradas em três destas formas de amostragem e 29 em

somente duas. O restante das espécies, ou seja, 73 ocorreram em somente uma das formas de

amostragem. Um dendrograma de dissimilaridade (Fig. 14), o mesmo mostrou que o método

com maior correlação foi o UPGMA com valor de correlação de 0.903 com distância

euclidiana. Assim como nas áreas de florestas o dendrograma mostra uma semalhança mais

próxima entre os relevos, ou seja, as novas gerações são mais parecidas entre os locais do que

entre as geração de outras áreas de regeneração natural.

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Figura 14: Dendrograma de dissimilaridade entre os dois relevos (morrote e baixada) e os

dois estratos (Árvore e Arvoreta) estudados em áreas de regeneração natural na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ. Onde: Rba - regeneração baixada árvores; Rbr – Regeneração baixada arvoretas; Rma – Regeneração morrote árvores; Rmr – Regeneração

morrote arvoretas.

O diagrama de Venn com dados de presença e ausência de espécies nas áreas de

regeneração natural, baixada e morrote e em ambos os estratos, arbóreo e subarbóreo (Fig.

15). O mesmo apresenta uma grande quantidade de espécies ocorrendo de forma específica e

poucas coexistindo em várias áreas.

Figura 15 – Diagrama de Venn de áreas de regeneração natural na Reserva Biológica Poço

das Antas, Silva Jardim, RJ. Onde: Reg.baix.árvores – Regeneração baixada árvores; Reg.baix.arvoretas – Regeneração baixada arvoretas; Reg.mor.árvores – Regeneração morrote árvores; Reg.mor.arvoretas – Regeneração morrote arvoretas.

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3.2.1 Regeneração natural baixada árvores

As áreas com as características procuradas para serem estudadas são raras dentro da

reserva, havendo somente um fragmento grande, com cerca de 40 ha próximo à sede. Neste

mesmo local foram feitos plantios há 15 anos, no entanto os mesmos foram evitados por pelo

menos 200 metros de cada parcela.

Foram identificadas 56 espécies, pertencentes a 31 famílias e 51 gêneros, sendo todas

espécies de angiospermas (Tab. 9). As dez famílias que apresentaram maior riqueza foram

Meliaceaee Fabaceae com seis, seguidas de Melastomataceae, Myrtaceae e Rubiaceae

(quatro) e Anacardiaceae, Annonaceae, Apocynaceae, Bignoniaceae, Lauraceae (dois).

Dezesseis famílias apresentaram somente uma espécie. Os gêneros com mais espécies foram

Miconia com três espécies, seguida de Guarea, Nectandra e Trichilia (dois). Todos os outros

gêneros possuíram apenas uma espécie.

Do total de indivíduos (400), as famílias com maior abundância foram Meliaceae

representando 59% do total, seguidas de Lauraceae (8,0%), Melastomataceae (7,0%),

Rubiaceae (4,0%), Solanaceae (2,5%), Annacardiaceae e Urticaceae (1,75%) e Apocynaceae

(1,5%)

As árvores mortas representaram 2,5 %. As espécies com mais indivíduos foram

Guarea guidonea (L.) Sleumercom 56,5%, seguida de Nectandra membranacea (Sw.) Griseb.

(7,0%), Miconia calvescens DC. (3,3%), Miconia prasina (Sw.) Dc. e Palicourea

macrobotrys (Ruiz. & Pav.) Roem. & Schultz (3,0%), Aureliana fasciculata (Vell.). Sendtn

(2,0%), Cecropia pachystachya Trec. (1,5%) e Tabernaemontana catharinensis A. DC.

(1,3%). A área basal total foi de 23,8 m²/ha. O índice de Shannon foi 2,18 e o de Pielou 0,54,

representando valor muito abaixo dos valores das florestas. A tabela completa está no anexo

7.

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Tabela 9: Lista das dez espécies arbóreas com maior IVI encontradas na área de regeneração natural de baixada na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequência relativa; Dori – Dominância

relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécie Família N Dri Fri Dori IVI

Guarea guidonia (L.) Sleumer Meliaceae 226 56.5 7.83 78.63 47.65

Nectandra membranacea (Sw.) Griseb. Lauraceae 28 7 6.09 3.38 5.49

Mortas - 10 2.5 6.09 0.64 3.08

Miconia calvescens DC. Melastomataceae 13 3.25 5.22 0.65 3.04

Aureliana fasciculata (Vell.) Sendtn Solanaceae 8 2 4.35 1.95 2.77

Miconia prasina (Sw.) Dc. Melastomataceae 12 3 4.35 0.42 2.59

Nectandra oppositifolia Nees Lauraceae 4 1 3.48 1.72 2.07

Tabernaemontana catharinensis A.DC. Apocynaceae 5 1.25 4.35 0.43 2.01

Cecropia pachystachya Trec. Urticaceae 6 1.5 3.48 0.64 1.87

Palicourea macrobotrys Roem. & Schultz Rubiaceae 12 3 0.87 0.28 1.38

3.2.2 Regeneração natural baixada arvoretas

Foram identificadas 57 espécies, pertencentes a 28 famílias e 48 gêneros (Tab. 10). As

cinco famílias que apresentaram maior riqueza foram Rubiaceae com nove, seguidas de

Piperaceae (quatro) e Apocynaceae, Fabaceae e Myrtaceae (três). Dezesseis famílias

apresentaram somente uma espécie. Os gêneros com mais espécies foram Piper com quatro

espécies, seguida de Mollinedia (três), Inga, Miconia, Nectandra e Psychotria (duas). Todos

os outros gêneros possuíram apenas uma espécies.

Do total de indivíduos (765), as famílias com maior abundância foram Piperaceae

representando 65,1% do total, seguidas de Rubiaceae (9,2%), Lauraceae (5,2%),

Monimiaceae (3,8%), Meliaceae (3,7%) e Melastomataceae (2,0%).

As espécies com mais indivíduos foram Piper arboreum Aubl. com 37,6%, seguida de

Piper caldense C. DC. (25,9%), Palicourea macrobotrys (Ruiz. & Pav.) Roem. & Schultz

(7,2%), Nectandra oppositifolia Nees (5,1%), Mollinedia ovata Ruiz & Pav. (3,8%), Guarea

guidonea (L.) Sleum (3,4%) e Guapira opposita (Vell.) Reitz. e Siparuna guianensis Aubl

(1,6%). A área basal total foi de 1,48 m²/ha. O índice de Shannon foi 2,20 e o de Pielou 0,54,

representando valor muito abaixo dos valores das florestas avançadas, tidas como referência.

A tabela completa está representada em anexo 8.

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Tabela 10: Lista das dez espécies subarbóreas com maiores valores de IVI encontradas na área de regeneração natural de baixada na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequência

relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécie Família N Dri Fri Dori IVI

Piper arboreum Aubl. Piperaceae 288 37,65 7,03 36,61 27,1

Piper caldense C. DC. Piperaceae 198 25,88 7,03 18,43 17,12

Palicourea macrobotrys Roem. & Schultz Rubiaceae 55 7,19 7,03 4,34 6,19

Nectandra oppositifolia Nees Lauraceae 39 5,1 6,25 6,26 5,87

Guarea guidonia (L.) Sleumer Meliaceae 26 3,4 6,25 7,7 5,78

Mollinedia ovata Ruiz & Pav Monimeaceae 29 3,79 3,91 4,93 4,21

Miconia calvescens DC. Melastomataceae 9 1,18 3,13 2,89 2,4

Citrus sp. Rutaceae 6 0,78 3,13 2,76 2,22

Siparuna guianensis Aubl. Siparunaceae 12 1,57 2,34 2,47 2,13

Guapira opposita (Vell.) Reitz. Nyctaginaceae 12 1,57 3,13 1,38 2,02

3.2.3 Regeneração natural morrote árvores

Foram identificadas 24 espécies, pertencentes a 17 famílias e 22 gêneros (Tab. 11). As

quatro famílias que apresentaram maior riqueza foram Myrtaceae com quatro, seguidas de

Fabaceae (três) e Anacardiaceae e Melastomataceae (duas). Quatorze famílias apresentou

somente uma espécie. Apenas três gêneros possuirammais de uma espécie, sendo estes Inga,

Miconia e Myrcia, com duas espécies. Todos os outros gêneros possuiram apenas uma

espécies.

Do total de indivíduos (684), as famílias com maior abundância foram Pipeeraceae

representando 65,1% do total, seguidas de Rubiaceae (9,2%), Lauraceae (5,2%),

Monimiaceae (3,8%), Meliaceae (3,7%) e Melastomataceae (2,0%).

Os individuos mortos representaram 2,0%. As espécies com mais indivíduos foram

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera com 89,0%, seguida de Myrcia splendens (SW) DC.

(1,8%) e Miconia cinnamomifolia (DC.) (1,6%). A área basal total foi de 10,8 m²/ha. O índice

de Shannon foi de 0,64 e de Pielou 0,20, representando os menores valores do trabalho,

ficando até mesmo abaixo das pastagens. A lista completa está no anexo 9.

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Tabela 11: Lista das dez espécies arbóreas com maior IVI encontradas na área de regeneração natural de morrote na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri –

Frequencia relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécie Família Ni Dri Fri Dori IVI

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera Asteraceae 609 89,03 20 91,25 66,76

Myrcia splendens (Sw.) DC. Myrtaceae 12 1,75 11,11 1,33 4,73

Mortas - 14 2,05 6,67 1,21 3,31

Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin Melastomataceae 11 1,61 6,67 1,06 3,11

Albizia pedicellaris (DC.) L. Rico Fabaceae 6 0,88 4,44 1,07 2,13

Guarea guidonia (L.) Sleumer Meliaceae 4 0,58 4,44 0,24 1,76

Nectandra reticulata (Ruiz & Pav.) Mez Lauraceae 2 0,29 4,44 0,35 1,7

Myrsine coriacea (Sw.) R.Br.ex Roem. & Schult. Primulaceae 3 0,44 4,44 0,2 1,69

Inga laurina (Sw.) Willd. Fabaceae 3 0,44 2,22 0,4 1,02

Myrcia anceps (Spreng.) O. Berg Myrtaceae 1 0,15 2,22 0,68 1,02

3.2.4 Regeneração natural morrote arvoretas

Foram registradas 32 espécies, pertencentes a 21 famílias e 28 gêneros (Tab. 12). As

seis famílias que apresentaram maior riqueza foram Myrtaceae com cinco, seguidas de

Bignoniaceae e Melastomataceae (três) e Anacardiaceae, Asteraceae e Lauraceae (Duas).

Quinze famílias apresentaram somente uma espécie. Apenas dois gêneros possuíram mais de

uma espécie, sendo estes Miconia com três e Nectandra com duas espécies. Todos os outros

gêneros possuíram apenas uma espécie.

Do total de indivíduos (684), as famílias com maior abundância foram

Melastomataceae representando 36,8% do total, seguidas de Asteraceae (35,1%), Myrtaceae

(7,6%), Siparunaceae (7,0%) e Myrsinaceae (2,4%).

As espécies com mais indivíduos foram Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera com

34,1%, seguida de Miconia albicans (Sw.) Triana (21,4%), Miconia latecrenata Trian

(10,3%), Siparuna guianensis Aubl (7,0%), Miconia cinnamomifolia (DC.) (5,1%), Psidium

guineense Sw (4,9%) e Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult. (2,4%). A área

basal total foi de 0,2 m²/ha. O índice de Shannon foi 2,23 e de Pielou 0,64. A tabela completa

está no anexo 10.

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3.3 Pastagens abandonadas

A densidade e riqueza dos pastos são baixíssimas, porém a relação de espécies pode

mostrar um caminho por onde começar um processo de restauração ambiental e espécies aptas

a estes ambientes. No total foram encontradas 24 espécies. Estes resultados estão

apresentados no dendrograma de dissimilaridade (Fig. 8). Neste, o método com maior

correlação foi o UPGMA com valor de correlação de 0,944 e distância euclidiana. Assim

como nas áreas de florestas o dendrograma mostra, novamente, uma semelhança mais

próxima entre os relevos, ou seja, as novas gerações são mais parecidas entre os locais do que

entre as gerações de outras áreas de pastagem.

Tabela 12: Lista das dez espécies subarbóreas com maior IVI encontradas na área de regeneração natural de morrote na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie, Dri – Densidade relativa; Fri –

Frequência relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécie Família Ni Fri Dori IVI

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera Asteraceae 126 10 57,66 33,91

Miconia albicans (Sw.) Triana Melastomataceae 79 11,25 19,71 17,44

Miconia latecrenata Triana Melastomataceae 38 6,25 1,87 6,13

Siparuna guianensis Aubl. Siparunaceae 26 7,5 2,91 5,81

Psidium guineense Sw. Myrtaceae 18 7,5 2,62 5

Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin Melastomataceae 19 5 3,37 4,5

Myrsine coriacea (Sw.) R.Br.ex Roem. & Schul. Primulaceae 9 6,25 1,29 3,32

Tapirira guianensis Aubl. Anacardiaceae 9 3,75 1,69 2,62

Myrcia splendens (Sw.) DC. Myrtaceae 5 3,75 0,55 1,88

Baccharis dracunculifolia DC. Asteraceae 4 3,75 0,46 1,76

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Figura 16: Dendrograma de dissimilaridade entre os dois relevos (morrote e baixada) e os

doisestratos (Árvore e Regeneração/Arvoreta) estudados em áreas de regeneração natural na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ. Onde: Pas.bai.arv - Pastagem baixada árvores; pas.bai.reg – Pastagem baixada arvoretas; pas.mor.arv – Pastagem morrote árvores;

pas.mor.reg – Pastagem morrote arvoretas.

O diagrama de Venn apresenta que das 24 espécies, duas foram encontradas em ambos

os estratos e em ambos os relevos, baixada e morrote. Somente uma espécie foi encontrada

em três destas formas de amostragem e 10 em somente dois. O restante das espécies, ou seja,

11 ocorreram em somente uma das formas de amostragem. (Fig. 17).

3.3.1 Pastagem baixada árvores

Foram identificadas 11 espécies, pertencentes a sete famílias e 11 gêneros (Tab. 13).

As duas famílias que apresentaram maior riqueza foram Fabaceae com três, seguidas de

Melastomataceae com duas. Todas as outras famílias apresentaram somente uma espécie.

Todos os gêneros apresentaram apenas uma espécie.

Do total de indivíduos (53), as famílias com maior abundância foram Urticaceae com

representando 50,9% do total, seguidas de Fabaceae e Meliaceae (9,4%) e Melastomataceae,

Myrsinaceae e Myrtaceae (7,5%).

As árvores mortas representaram 1,9 %. As espécies com mais indivíduos foram

Cecropia pachystachya Trec. Com 50,9%, seguida de Guarea guidonea (L.) Sleumer (9,4%),

Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult. E Psidium guineense Sw (7,4%) e

Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn. e Andira anthelmia (Vell.) J.F. Macbr. (5,7%). A área

basal total foi de 0,62 m²/ha. O índice de Shannon foi 1,78 e o de Pielou 0,72.

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Figura 17 – Diagrama de Venn de áreas de pastagem na Reserva Biológica Poço das Antas,

Silva Jardim, RJ. Onde: Pasto.baix.árvores – Pasto baixada árvores; Pasto.baix.arvoretas – Pasto baixada arvoretas; Pasto.mor.árvores – Pasto morrote árvores; Pasto.mor.arvoretas –

Pasto morrote arvoretas.

Tabela 13: Lista das famílias e espécies arbóreas encontradas na área de pasto de baixada na

Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori – Dominância relativa; e

IVI – Índice de valor de importância.

Espécies Famílias Ni Dri Fri DoRi IVI

Cecropia pachystachya Trécul Urticaceae 27 50,94 44,45 48,28 47,89

Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn.

Melastomataceae 3 5,66 6,67 13,73 8,69

Psidium guineense Sw. Myrtaceae 4 7,55 8,89 5,88 7,44

Guarea guidonia (L.) Sleumer. Meliaceae 5 9,43 8,89 3,88 7,4

Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex

Roem. & Schult. Myrsinaceae 4 7,55 8,89 4,93 7,12

Andira anthelmia (Vell.) J.F.

Macbr. Fabaceae - Faboideae 3 5,66 6,67 6,5 6,27

Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze

Fabaceae - Mimosoideae

1 1,89 2,22 7,46 3,86

Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A.DC.)

Mattos.

Bignoniaceae 2 3,77 4,44 1,06 3,09

Dalbergia frutescens (Vell) Britton

Fabaceae - Faboideae 1 1,89 2,22 4,4 2,84

Miconia latecrenata Triana Melastomataceae 1 1,89 2,22 2,03 2,05

Mortas

1 1,89 2,22 1,1 1,74

Alchornea glandulosa (Casar.) R. Secco

Euphorbiaceae 1 1,89 2,22 0,77 1,63

Total geral 53 100 100 100 100

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3.3.2 Pastagem baixada arvoretas

Foram identificadas 13 espécies, pertencentes a 18 famílias e 16 gêneros (Tab. 14). As

quatro famílias que apresentaram maior riqueza foram Melastomataceae com três, seguidas de

Myrtaceae, Fabaceae e Anacardiaceae com duas. Todas as outras famílias apresentaram

somente uma espécie. Os gêneros que possuíram maior riqueza de espécies foram Miconia e

Psidium com duas, todos os outros gêneros possuíram apenas uma espécie.

Tabela 14: Lista das espécies e famílias de indivíduos subarbóreos encontradas na área de pasto de baixada na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N –

Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequência relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Especies Familias Ni Dri Fri DoRi IVI

Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex

Roem. & Schult. Myrsinaceae 27 15,79 17,2 39,19 24,1

Guarea guidonia (L.) Sleumer Meliaceae 28 16,37 19,35 5,46 13,7

Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A.DC.) Mattos.

Bignoniaceae 36 21,05 4,3 14,18 13,2

Miconia latecrenata Triana Melastomataceae 23 13,45 13,98 10,68 12,7

Cecropia pachystachya Trécul Urticaceae 16 9,36 12,9 10,01 10,8

Psidium guineense Sw. Myrtaceae 16 9,36 12,9 8,86 10,4

Dalbergia frutescens (Vell) Britton Fabaceae - Faboideae

5 2,92 2,15 3,72 2,93

Psidium guajava L. Myrtaceae 3 1,75 3,23 2,09 2,36

Tapirira guianensis Aubl. Anacardiaceae 4 2,34 2,15 0,66 1,72

Alchornea glandulosa (Casar.) R.Secco

Euphorbiaceae 2 1,17 2,15 1,37 1,56

Piper caldense C. DC. Piperaceae 2 1,17 2,15 0,92 1,41

Nectandra oppositifolia Nees &

Mart. Lauraceae 3 1,75 1,08 0,47 1,10

Tibouchina granulosa (Desr.)

Cogn. Melastomataceae 1 0,58 1,08 1,14 0,93

Siparuna guianensis Aubl. Siparunaceae 1 0,58 1,08 0,53 0,73

Andira fraxinifolia Benth. Fabaceae - Faboideae

1 0,58 1,08 0,4 0,69

Schinus terebinthifolius Raddi Anacardiaceae 1 0,58 1,08 0,15 0,60

Miconia serrulata (DC.) Naudin Melastomataceae 1 0,58 1,08 0,12 0,59

Cestrum sp. Solanaceae 1 0,58 1,08 0,05 0,57

Total geral 171 100 100 100 100

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Do total de indivíduos (171), as famílias com maior abundância foram Bignoniaceae

representando 21,1% do total, seguidas de Meliaceae (16,4%), Myrsinaceae (15,8%),

Melastomataceae (14,6%) e Myrtaceae (11,1%).

As espécies com mais indivíduos foram Handroanthus chrysothicus (Mart. Ex DC.)

Mattos com 21,1%, seguida de Guarea guidonea (L.) Sleumer(16,4%), Myrsine coriacea

(Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult. (15,8%), Miconia latecrenata Trian (13,5%) e Cecropia

pachystachya Trec. e Psidium guineense Sw. (9,4%). A área basal total foi de 0,18 m²/ha. O

índice de Shannon foi de 2,25 e de Pielou 0,78.

3.3.3 Pastagem morrote árvores

Foram identificadas cinco espécies, pertencentes a cinco famílias e cinco gêneros

(Tab. 15). Todas as famílias apresentaram somente uma espécie, assim como todos os

gêneros. Do total de indivíduos (19), as famílias com maior abundância foram Asteraceae

com 13 indivíduos representando 68,4% do total, seguida de Urticaceae (2, 10,5%).

As espécies com mais indivíduos foram Gochnatia polymorpha (Less.) Cabreracom

68,4%, seguida de Cecropia pachystachya Trec. (10,5%). A área basal total foi de 0,25 m²/ha.

O índice de Shannon foi de 1,12 e de Pielou 0,69.

Tabela 15: Lista das famílias e espécies arbóreas encontradas na área de pasto de morrote na

Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequência relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécies Famílias Ni Dri Fri DoRi IVI

Gochnatia polymorpha (Less.)

Cabrera Asteraceae 13 68,41 64,67 56,65 63,2

Cecropia pachystachya Trécul Urticaceae 2 10,52 11,76 27,86 16,7

Machaerium cantarellianum

Hoehne Fabaceae – Faboideae 1 5,26 5,88 6,97 6,0

Morta - 1 5,26 5,88 4,22 5,1

Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult.

Myrsinaceae 1 5,26 5,88 2,35 4,5

Psidium guineense Sw. Myrtaceae 1 5,26 5,88 1,92 4,4

Total geral 19 100 100 100 100

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3.3.4 Pastagem morrote arvoretas

Foram identificadas seis espécies, pertencentes a cinco famílias e cinco gêneros (Tab.

16). A família Myrtaceae apresentou duas espécies, todas as outras famílias apresentaram

somente uma espécie. O gênero com maior riqueza de espécies foi Psidium, com duas

espécies, todos os outros gêneros apresentaram somente uma espécie.

Do total de indivíduos (113), as famílias com maior abundância foram Myrtaceae

representando 55,6% do total, seguida de Asteraceae (30,1%) e Anacardiaceae (11,5%).

As espécies com mais indivíduos foram Psidium guineense Sw. com 54,9%, seguida

de Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera (30,1%) e Schinus terebinthifolius Raddi (11,5%).

A área basal total foi de 0,083 m²/ha. O índice de Shannon foi 1,09 e o de Pielou 0,61.

Tabela 16: Lista das famílias e espécies subarbóreas encontradas na área de pasto de

morrote na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequência

relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Especies Familias Ni Dri Fri DoRi IVI

Psidium guineense Sw. Myrtaceae 62 54,87 43,16 42,13 46,7

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera

Asteraceae 34 30,09 37,27 40,31 35,9

Myrsine coriacea (Sw.) R. Br.

ex Roem. & Schult. Primulaceae 2 1,77 3,92 0,52 2,1

Schinus terebinthifolius Raddi Anacardiaceae 13 11,5 11,77 15,92 13,1

Psidium guajava L. Myrtaceae 1 0,88 1,96 0,78 1,2

Aegiphila vitelliniflora

Klotzsch ex Walp. Lamiaceae 1 0,88 1,96 0,36 1,1

Total 113 100 100 100 100

3.4 Plantios

O No total foram encontrados 141 espécies, somente uma delas, Astronium graveolens

Jacq, foi encontrada em todos os plantios e em ambos os estratos. Cinco espécies foram

encontradas em 11 formas de amostragens, da mesma forma que em 10 formas de

amostragens, 56 espécies foram encontradas em somente uma forma de amostragem, ou seja,

em somente um plantio e um estrato. O dendrograma de dissimilaridade (Fig. 18) mostrou que

o método com maior correlação foi o de ligamento completo, com correlação de 0,915 e

distância euclidiana. O dendrograma vem novamente reforçar o fator relevo. O primeiro nó

desta chave separa as áreas de morrote e de baixada, logo após separa as árvores das

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arvoretas, mostrando uma diferença temporal, ou seja, a primeira geração de regenerantes em

todos os ambientes é diferente das seguintes.

Figura 18: Dendrograma de dissimilaridade entre os dois relevos (morrote e baixada) e os doisestratos (Árvore e Arvoreta) estudados em áreas de plantios na Reserva Biológica Poço

das Antas, Silva Jardim, RJ.

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a)

. b)

c)

d)

Figura 19 – Diagrama de venn de áreas de plantios na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ. Onde: 19a) Plantios baixada árvores; 19b) Plantios baixada arvoretas; 19c) Plantios morrote, árvores e arvoretas; 19d) Plantios morrote e baixada, árvores e arvoretas.

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3.4.1 Plantio 1-árvores

Foram identificadas 47 espécies, pertencentes a 23 famílias e 38 gêneros (Tab. 17). As

dez famílias que apresentaram maior riqueza foram Fabaceae com oito espécies, seguida de

Melastomataceae (sete), Solanaceae (quatro), Myrtaceae e Euphorbiaceae (três) e Urticaceae,

Lauraceae, Lamiaceae e Bignoniaceae (duas). Quatorze famílias apresentou somente uma

espécie.

Os gêneros com mais espécies foram Miconia com seis espécies, seguida de

Alchornea, Andira Cecropia e Solanum (duas). Todos os outros gêneros possuíram apenas

uma espécie.

Do total de indivíduos (1293), as famílias com maior abundância foram Meliaceae

representando 28,0% do total, seguidas de Fabaceae (19,7%), Melastomataceae (19,2%),

Urticaceae (9,0%), Malvaceae (4,1%), Lauraceae (4,2%), Myrsinaceae (2,5%), Sapindaceae

(1,1%), Solanaceae (1,0%) e Myrtaceae (0,9%).

As árvores mortas representaram 3,2 %. As espécies com mais indivíduos foram

Guarea guidonea (L.) Sleumercom com 28%, seguida de Inga edulis Mart. (19,1%),

Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn. (11,1%), Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns

(4,7%), Cecropia glaziovii Snethlage (4,6%), Cecropia pachystachya Trec. (4,4%), Myrsine

coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult. (2,5%), Nectandra membranacea (Sw.) Griseb.

(2,2%) e Miconia latecrenata (2,1%). A área basal total foi de 17,5 m²/ha.

As espécies plantadas foram Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze, Inga edulis Mart.,

Guarea guidonea (L.) Sleumer, Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn., Pseudobombax

grandiflorum (Cav.) A. Robyns, Citharexylum myrianthum Cham, Cestrum sp. e

Lonchocarpus cultratus (Vell.) Az.-Tozzi & H. C. Lima. O índice de Shannon foi de 2,60 e de

Pielou 0,67, representando valor acima dos valores de regeneração natural, porém muito

abaixo dos valores das florestas. A tabela completa está disposta no anexo 11.

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Tabela 17: Lista das dez espécies arbóreas com maior IVI encontradas plantio 1 na

Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequência relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécie Família Ni Dri Fri DoRi IVI

Guarea guidonia (L.) Sleumer Meliaceae 362 28 15,69 29,86 24,52

Inga edulis Mart. Fabaceae 247 19,1 14,79 29,94 21,28 Tibouchina granulosa (Desr.)

Cogn. Melastomataceae 144 11,14 9,99 15,87 12,33 Pseudobombax grandiflorum

(Cav.) A. Robyns Malvaceae 61 4,72 7,78 7,39 6,63

Miconia prasina (Sw.) DC. Melastomataceae 71 5,49 6,23 1,53 4,42

Cecropia pachystachya Trécul Urticaceae 57 4,41 5,97 2,25 4,21

Cecropia glaziovii Snethlage Urticaceae 60 4,64 5,06 2,87 4,19

Mortas _ 42 3,25 5,32 2,42 3,66 Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult. Primulaceae 32 2,47 3,63 1,16 2,42

Nectandra oppositifolia Nees Lauraceae 29 2,24 3,11 0,59 1,98

3.4.2 Plantio 1- arvoreta

Foram identificadas 39 espécies, pertencentes a 26 famílias e 31 gêneros (Tab. 18). As

nove famílias que apresentaram maior riqueza foram Melastomataceae e piperaceae com

quatro espécies cada, seguida de Fabaceae (três) e Annonaceae, Lauraceae, Rubiaceae

Sapindaceae, Solanaceae e Urticaceae (duas). Dezessete famílias apresentaram somente uma

espécie. Os gêneros com mais espécies foram Piper com cinco espécies, seguida de Miconia

(três) e Andira, Cecropia e Cupania (duas). Todos os outros gêneros possuiram apenas uma

espécies.

Do total de indivíduos (306), as famílias com maior abundância foram Piperaceae com

120 indivíduos representando 39,2% do total, seguidas de Meliaceae (52, 17,0%),

Melastomataceae (41, 13,4%), Lauraceae (18, 5,9%) e Euphorbiaceae e Urticaceae (9, 2,0%).

As espécies com mais indivíduos foram Piper arboreum Aubl. com 25,8% dos

indivíduos totais, seguida de Guarea guidonea (L.) Sleumer (17,0%), Piper caldense C. DC.

(8,5%), Miconia prasina (Sw.) Dc. (6,2%) e Piper mollicomum Kunth (3,9%). A área basal

total foi de 1,05 m²/ha.O índice de Shannon foi de 2,77 e de Pielou 0,76, representando valor

muito abaixo dos valores das florestas. A tabela completa está disposta no anexo 12.

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Tabela 18: Lista das dez espécies subarbóreas com maior IVI encontradas no plantio

1 na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécie Família Ni Dri Fri Dori IVI

Piper arboreum Aubl. Piperaceae 79 25,82 9,57 27,86 21,08

Guarea guidonia (L.) Sleumer Meliaceae 52 16,99 9,57 26,44 17,66

Miconia prasina (Sw.) DC. Melastomataceae 19 6,21 6,09 9,42 7,24

Piper caldense C. DC. Piperaceae 26 8,5 6,09 4,59 6,39

Piper mollicomum Kunth Piperaceae 12 3,92 6,09 1,81 3,94 Tibouchina granulosa (Desr.)

Cogn. Melastomataceae 8 2,61 3,48 5,13 3,74 Alchornea glandulosa (Casar.) R.

Secco Euphorbiaceae 9 2,94 5,22 2,11 3,42

Miconia latecrenata Triana Melastomataceae 10 3,27 5,22 1,33 3,27 Cinnamomum triplinerve (Ruiz & Pav.) Kosterm. Lauraceae 9 2,94 2,61 3,03 2,86

Nectandra oppositifolia Nees Lauraceae 9 2,94 3,48 1,81 2,74

3.4.3 Plantio 2-árvores

Foram identificadas 49 espécies, pertencentes a 29 famílias e 43 gêneros (Tab. 19). As

cinco famílias que apresentaram maior riqueza foram Fabaceae com sete espécies, seguida de

Melastomataceae (quatro) e Solanaceae, Myrtaceae e Bignoniaceae (três). Dezessete famílias

apresentaram somente uma espécie. Os gêneros com mais espécies foram Miconia com três

espécies, seguida de Alchornea, Andira Cecropia e Cupanea (duas). Todos os outros gêneros

possuiram apenas uma espécies.

Do total de indivíduos (1831), as famílias com maior abundância foram Meliaceae

com 27,2% do total, seguidas, Melastomataceae (13,2%), Fabaceae (11,8%), Verbenaceae

(11,1%), Malvaceae (6,6%), Urticaceae (6,2%), Lauraceae (3,3%), Bignoniaceae e

Anacardiaceae (3,3%) e Myrsinaceae (3,1%).

As árvores mortas representaram 6,1 %. As espécies com mais indivíduos foram

Guarea guidonea (L.) Sleumercom 27,2%, seguida de Citharexylum myrianthum Cham

(11,1%), Miconia prasina (Sw.) Dc. (8,3%), Inga edulis Mart. (6,7%), Pseudobombax

grandiflorum (Cav.) A. Robyns (6,6%), Cecropia glaziovi Snethlage (6,1%), Tibouchina

granulosa (Desr.) Cogn. (3,1%), Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult. (3,1%),

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Nectandra membranacea (Sw.) Griseb. (2,8%) e Sparattosperma leucanthum (Vell.) K.

Schum (2,7%). A área basal total foi de 21,9 m²/ha. O índice de Shannon foi 2,71 e o de

Pielou 0,69.

As espécies plantadas foram, Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze, Guarea guidonea

(L.) Sleumer, Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn., Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A.

Robyns, Citharexylum myrianthum Cham, Cestrum sp., Lonchocarpus cultratus (Vell.) Az.-

Tozzi & H. C. Lima e Sparattosperma leucanthum (Vell.) K. Schum. A tabela completa está

disposta no anexo 13.

3.4.4 Plantio 2 – arvoreta

Foram identificadas 48 espécies, pertencentes a 25 famílias e 36 gêneros (Tab. 20). As

cinco famílias que apresentaram maior riqueza foram Melastomataceae e Myrtaceae com seis

espécies cada, seguida de Piperaceae (quatro) e Fabaceae e Rubiaceae (três). Quinze famílias

apresentaram somente uma espécie. Os gêneros com mais espécies foram Miconia com cinco

espécies, seguida de Piper (quatro), Myrcia (três) e Alchornea, Cecropia e Siparuna (duas).

Todos os outros gêneros possuiram apenas uma espécies.

Tabela 19: Lista das dez espécies arbóreas com maior IVI encontradas no plantio 2 na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da

encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécie Família Ni Dri Fri Dori Ivi

Guarea guidonea (L.) Sleumer Meliaceae 498 27.18 12.42 27.08 22.23

Citharexylum myrianthum Cham Verbenaceae 204 11.14 10.69 11.93 11.25 Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns Malvaceae 120 6.55 6.72 13.46 8.91

Inga edulis Mart. Fabaceae 122 6.66 7.64 9.82 8.04

Miconia prasina (Sw.) DC. Melastomataceae 152 8.3 7.33 2.32 5.98

Cecropia glaziovi Snethlage Urticaceae 112 6.11 7.33 3.59 5.68

Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn. Melastomataceae 57 3.11 4.07 6.73 4.64

Sparattosperma leucanthum (Vell.) K. Schum. Bignoniaceae 49 2.67 3.46 6.51 4.22 Myrsine coriacea (Sw.) R. Br.

ex Roem. & Schult. Primulaceae 56 3.06 4.18 1.6 2.94

Nectandra oppositifolia Nees Lauraceae 51 2.78 4.07 1.82 2.89

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Do total de indivíduos (550), as famílias com maior abundância foram Piperaceae com

34,4% do total, seguidas de Melastomataceae (41, 13,4%), Meliaceae (15,5%), Clusiaceae

(9,3%), e Myrtaceae (8,0%).

As espécies com mais indivíduos foram Piper arboreum Aubl. com 20,5% dos

indivíduos totais, seguida de Guarea guidonea (L.) Sleumer (15,3%), Piper caldense C. DC.

(9,6%), Miconia serrulata (DC.) Naudin (9,3%) e Garcinia gardneriana (Planch. & Triana)

D. C. Zappi (8,7%). Miconia prasina (Sw.) Dc. (6,2%). A área basal total foi de 1,58 m²/ha. O

índice de Shannon foi de 2,81 e de Pielou 0,72. A tabela completa está disposta no anexo 14.

Tabela 20: Lista das dez espécies subarbóreas com maior IVI encontradas no plantio 2 na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade

da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Especie Família Ni Dri Fri Dori IVI

Piper arboreum Aubl. Piperaceae 113 20,55 6,86 20,6 16

Guarea guidonea (L.) Sleumer Meliaceae 84 15,27 6,86 21,24 14,46

Miconia serrulata (DC.) Naudin Melastomataceae 51 9,27 4,57 13,47 9,1

Miconia prasina (Sw.) DC. Melastomataceae 26 4,73 5,71 9,44 6,63

Piper caldense C. DC. Piperaceae 53 9,64 6,29 3,73 6,55 Garcinia gardneriana (Planch.

& Triana) Zappi Clusiaceae 48 8,73 3,43 4,25 5,47 Myrcia racemosa (O.Berg.) Kiaersk. Myrtaceae 27 4,91 5,71 1,28 3,97

Piper aff. crassinervium humb., Bonpl. & Kunth Piperaceae 17 3,09 4,57 2,25 3,3

Nectandra oppositifolia Nees Lauraceae 13 2,36 5,14 1,98 3,16

Tapirira guianensis Aubl. Anacardiaceae 10 1,82 4 3,24 3,02

3.4.5 Plantio 6-árvores

Foram identificadas 40 espécies, pertencentes a 25 famílias e 34 gêneros (Tab. 21). As

cinco famílias que apresentaram maior riqueza foram Fabaceae com sete espécies, seguida de

Solanaceae (quatro) e Annonaceae e Urticaceae (três) e Lauraceae e Melastomataceae (duas).

Dezenove famílias apresentaram somente uma espécie.

Os gêneros com mais espécies foram Cecropia com três espécies, seguida de Annona,

Inga, Miconia e Solanum (duas). Todos os outros gêneros possuiram apenas uma espécies.

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Do total de indivíduos (1706), as famílias com maior abundância foram Fabaceae com

31,4% do total, seguidas de Meliaceae (24,3%), Verbenaceae (6,2%), Malvaceae (5,1%),

Phyllantaceae (4,2%), Melastomataceae (3,4%), Urticaceae (3,2%), Calophyllaceae (2,2%) e

Caricaceae (1,2%).

As árvores mortas representaram 7,6 %. As espécies com mais indivíduos foram

Guarea guidonea (L.) Sleumercom 24,3%, seguida de Inga laurina (Sw.) Willd (13,4%), Inga

edulis Mart. (6,9%), Copaifera langsdorffii Desf. (6,5%), Citharexylum myrianthum Cham

(6,2%), Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns (5,1%), Schinus terebinthifolius

Raddi (4,9%) e Margaritaria nobilis L. f. (4,2%). A área basal total foi de 24,1 m²/ha. O

índice de Shannon foi de 2,67 e de Pielou 0,72.

As espécies plantadas foram: Mimosa bimucronata, Pseudobombax grandiflorum,

Citharexylum myrianthum, Inga edulis, Copaifera langsdorffii, Alchornea triplinervea,

Tabebuia cassinoides, Calophyllum brasiliensis, Schinus terebenthifolius, Jacaratia spinosa,

Inga laurina e Trema micrantha. A tabela completa está disposta no anexo 15.

Tabela 21: Lista das dez espécies arbóreas com maior IVI encontradas no plantio 6 na

Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequência relativa; Dori –

Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécie Família N Dri Fri Dori IVI

Guarea guidonia (L.) Sleumer Meliaceae 414 24,27 14,22 19,83 19,44

Inga laurina (Sw.) Willd. Fabaceae 229 13,42 5,37 19,99 12,93

Morta

130 7,62 10,45 6,17 8,08

Inga edulis Mart. Fabaceae 118 6,92 6,1 9,2 7,4

Citharexylum myrianthum Cham. Verbenaceae 105 6,15 6,82 8,41 7,13

Copaifera longsdorffii Desf. Fabaceae 111 6,51 9,14 3,71 6,45

Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns Malvaceae 87 5,1 5,81 7,34 6,08

Schinus terebinthifolius Raddi Anacardiaceae 84 4,92 2,9 4,68 4,17

Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth. Fabaceae 71 4,16 5,22 2,23 3,87

Jacaratia spinosa (Aubl.) A DC. Caricaceae 21 1,23 1,6 7,55 3,46

3.4.6 Plantio 6– Arvoretas

Foram identificadas 40 espécies, pertencentes a 23 famílias e 36 gêneros (Tab. 22). As

três famílias que apresentaram maior riqueza foram Fabaceae com seis espécies, seguida de

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Piperaceae e Rubiaceae (quatro). Quatorze famílias apresentou somente uma espécie. Os

gêneros com mais espécies foram Piper com quatro espécies, seguida de Inga (duas). Todos

os outros gêneros possuiram apenas uma espécies.

Do total de indivíduos (1097), as famílias com maior abundância foram Piperaceae

com 64,2% do total, seguidas de Meliaceae (20,0%), Fabaceae (3,2%), Melastomataceae

(2,6%), Rubiaceae (2,3%) e Lauraceae (2,1%).

As espécies com mais indivíduos foram Piper caldense C. DC. (33,2%) dos indivíduos

totais, seguida de Piper arboreum Aubl. (28,4%), Guarea guidonea (L.) Sleumer (20,0%),

Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth. (2,4%) e Palicourea macrobotrys (Ruiz. & Pav.)

Roem. & Schultz (2,1%). A área basal total foi de 3,2 m²/ha. O índice de Shannon foi de 1,89

e de Pielou 0,51. A tabela completa está disposta em anexo 16.

3.4.7 Plantio 7-árvores

Foram identificadas 46 espécies, pertencentes a 26 famílias e 40 gêneros (Tab. 23). As

quatro famílias que apresentaram maior riqueza foram Fabaceae com nove espécies, seguida

de Melastomataceae (quatro) e Solanaceae e Euphorbiaceae (três). Dezessete famílias

apresentaram somente uma espécie. Os gêneros com mais espécies foram Miconia com três

Tabela 22: Lista das dez espécies subarbóreas com maior IVI encontradas no plantio 6na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequência relativa; Dori – Dominância

relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécie Família N Dri Fri Dori IVI

Piper arboreum Aubl. Piperaceae 312 28,44 8,63 30,36 22,48

Guarea guidonia (L.) Sleumer Meliaceae 219 19,96 8,63 33,04 20,55

Piper caldense C. DC. Piperaceae 364 33,18 8,63 12,92 18,24

Piper mollicomum Kunth Piperaceae 22 2,01 6,47 2 3,49 Palicourea macrobotrys (Ruiz. & Pav.) Schultz Rubiaceae 23 2,1 7,19 0,55 3,28

Miconia prasina (Sw.) DC. Melastomataceae 15 1,37 5,04 3,02 3,14

Margaritaria nobilis L. f. Phyllanthaceae 14 1,28 2,16 5,98 3,14

Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth. Fabaceae 26 2,37 4,32 1,79 2,83

Nectandra oppositifolia Nees Lauraceae 22 2,01 3,6 2,38 2,66

Siparuna guianensis Aubl. Siparunaceae 12 1,09 6,47 0,27 2,61

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espécies, seguida de Alchornea, Cecropia, Inga e Solanum (duas). Todos os outros gêneros

possuiram apenas uma espécies.

Do total de indivíduos (1565), as famílias com maior abundância foram Verbenaceae

com 17,5% do total, seguida Fabaceae (17,4%), Meliaceae (16,9%), Anacardiaceae (12,1%),

Bignoniaceae (7,2%) e Euphorbiaceae (5,3%).

As árvores mortas representaram 4,2 %. As espécies com mais indivíduos foram

Citharexylum myrianthum Cham com 18,1%, seguida de Guarea guidonea (L.) Sleumer

(16,9%), Inga laurina (Sw.) Willd (13,9%), Tapirira guianensis Aubl. (7,8%),

Sparattosperma leucanthum (Vell.) K. Schum (7,2%), Alchornea glandulosa (Casar.) R.

Secco (5,2%), Calophyllum brasiliense Cambess. (4,6%) e Schinus terebinthifolius Raddi

(2,8%). A área basal total foi de 28,2 m²/ha. O índice de Shannon foi de 2,67 e de Pielou 0,68.

As espécies plantadas foram: Alchornea triplinervea, Schinus terebenthifolius, Cupania

oblongifolia, Tapirira guianensis, Sparattosperma leucanthum, Nectandra oppositifolia, Inga

laurina, Miconia cinnanommifolia, Euterpe edulis, Pseudobombax grandiflorum, Posoqueria

sp., Citharexylum myrianthum e Trema micrantha. A tabela completa está disposta no Anexo

17.

Tabela 23: Lista das dez espécies arbóreas com maior IVI encontradas no plantio 7 na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequência relativa; Dori – Dominância

relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécie Família N Dri Fri Dori IVI

Citharexylum myrianthum Cham. Verbenaceae 284 18,15 12,33 29,73 20,07

Guarea guidonia (L.) Sleumer Meliaceae 265 16,93 12,87 19,44 16,41

Inga laurina (Sw.) Willd. Fabaceae 217 13,87 11,26 7,82 10,98 Sparattosperma eucanthum (Vell.)

Schum. Bignoniaceae 113 7,22 4,96 12,72 8,3

Tapirira guianensis Aubl. Anacardiaceae 122 7,8 8,18 8,02 8 Alchornea glandulosa (Casar.) R. Secco Euphorbiaceae 81 5,18 5,9 5,8 5,62

Pseudobombax grandiflorum (Cav.) Robyns Malvaceae 61 3,9 6,7 4,03 4,88

Morta - 65 4,15 6,7 2,64 4,5

Schinus terebinthifolius Raddi Anacardiaceae 68 4,35 5,09 1,65 3,7

Calophyllum brasiliensis Cambess. Calophyllaceae 72 4,6 3,22 1,63 3,15

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3.4.8 Plantio 7- arvoretas

Foram identificadas 33 espécies, pertencentes a 18 famílias e 26 gêneros (Tab. 24). As

três famílias que apresentaram maior riqueza foram Piperaceae com cincoespécies, seguida de

Fabaceae (quatro) e Rubiaceae (três). Nove famílias apresentaram somente uma espécie. Os

gêneros com mais espécies foram Piper com cinco espécies, seguida de Annona, miconia e

Inga (duas). Todos os outros gêneros possuiram apenas uma espécies.

Do total de indivíduos (485), as famílias com maior abundância foram Piperaceae com

66,0% do total, seguidas de Meliaceae (12,8%), Melastomataceae (4,9%), Rubiaceae (3,3%) e

Lauraceae (2,3%).

As espécies com mais indivíduos foram Piper caldense C. DC. com 32,6% dos

indivíduos totais, seguida de Piper arboreum Aubl. (25,6%) e Guarea guidonea (L.) Sleumer

(12,2%). A área basal total foi de 0,2 m². O índice de Shannon foi de 2,14 e de Pielou 0,61. A

tabela completa está representada no anexo 18.

3.4.9 Plantio 11-árvores

Foram identificadas 38 espécies, pertencentes a 20 famílias e 35 gêneros (Tab. 25). As

três famílias que apresentaram maior riqueza foram Fabaceae com oito espécies, seguida de

Melastomataceae e Myrtaceae (três). Dez famílias apresentaram somente uma espécie. Os

Tabela 24: Lista das dez espécies subarbóreas com maior IVI encontradas no plantio 7 na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da

encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécie Família N Dri Fri Dori IVI

Piper arboreum Aubl. Piperaceae 124 25,57 10,43 34,93 23,64

Piper caldense C. DC. Piperaceae 158 32,58 10,43 13,45 18,82

Guarea guidonia (L.) Sleumer Meliaceae 59 12,16 9,57 17,95 13,23 Piper aff. crassinervium humb., Bonpl. & Kunth Piperaceae 36 7,42 6,96 5,59 6,66

Miconia prasina (Sw.) Dc. Melastomataceae 21 4,33 4,35 10,09 6,25

Palicourea macrobotrys (Ruiz. & Pav.) Roem. & Schultz Rubiaceae 14 2,89 6,09 0,48 3,15

Tapirira guianensis Aubl. Anacardiaceae 7 1,44 5,22 2,43 3,03

Solanum pseudoquina A.St.-Hill. Solanaceae 8 1,65 5,22 1,94 2,93

Nectandra oppositifolia Nees Lauraceae 9 1,86 5,22 0,83 2,63

Alchornea glandulosa (Casar.) R. Secco Euphorbiaceae 6 1,24 4,35 0,61 2,06

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gêneros com mais espécies foram Miconia com três espécies, seguida de Cupanea (duas).

Todos os outros gêneros possuiram apenas uma espécies.

Do total de indivíduos (525), as famílias com maior abundância foram Fabaceae com

27,8% do total, seguida deAsteraceae (20,4%), Lauraceae (13,7%), Myrtaceae (5,7%)

eRutaceae (5,1%).

As árvores mortas representaram 4,2 %. As espécies com mais indivíduos foram

Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbcom 22,3%, seguida de Gochnatia polymorpha

(Less.) Cabrera (20,4%), Nectandra oppositifolia Nees (7,6%), Cinnamomum triplinerve

(Ruiz & Pav.) Kosterm (6,1%) e Zanthoxylum rhoifolium Lam.(5,0%). A área basal total foi

de 15,5 m²/ha. O índice de Shannon foi de 2,73 e de Pielou 0,74.

As espécies plantadas foram: Aegiphila integrifólia, Gochnatia polymorpha,

Piptadenia gonoacantha, Sparattosperma leucanthum, Handroanthus chrysotrichus e

Pipetadenia paniculata. A tabela completa está disposta em anexo 19.

Tabela 25: Lista das dez espécies arbóreas com maior IVI encontradas plantio11, em

morrote na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécie Família N Dri Fri Dori IVI

Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr. Fabaceae 117 22,29 12,15 24,47 19,64

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera Asteraceae 107 20,38 14,93 18,03 17,78

Nectandra oppositifolia Nees Lauraceae 40 7,62 7,29 5,86 6,92

Pipetadenia paniculata Benth Fabaceae 15 2,86 3,82 10,75 5,81 Cinnamomum triplinerve (Ruiz & Pav.)

Kosterm. Lauraceae 32 6,1 6,25 4,42 5,59 Albizia polycephala (Benth.) Killip ex

Record Fabaceae 13 2,48 2,08 11,7 5,42

Morto - 22 4,19 5,21 6,35 5,25

Zanthoxylum rhoifolium Lam. Rutaceae 26 4,95 5,56 2,68 4,4

Xylopia sericea A. St.-Hil. Annonaceae 19 3,62 4,86 2,36 3,61

Myrcia splendens (Sw.) DC. Myrtaceae 19 3,62 3,82 3,03 3,49

3.4.10 Plantio 11– arvoretas

Foram identificadas 47 espécies, pertencentes a 24 famílias e 39 gêneros (Tab. 26). As

quatro famílias que apresentaram maior riqueza foram Melastomataceae com oito espécies,

seguida de Fabaceae (sete), Myrtaceae (três) e Euphorbiaceae (duas). Dezesseis famílias

apresentaram somente uma espécie. Os gêneros com mais espécies foram Miconia com seis

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espécies, seguida de Piper, Myrcia e Cupania (duas). Todos os outros gêneros possuiram

apenas uma espécies.

Do total de indivíduos (319), as famílias com maior abundância foram Annonaceae

com 24,8% do total de indivíduos, seguido de Melastomataceae (21,6%), Siparunaceae

(7,8%), Myrtaceae (6,6%) e Fabaceae e Bignoniaceae (5,6%).

As espécies com mais indivíduos foram Xylopia sericea A. St. -Hill. com 24,4% dos

indivíduos totais, seguida de Siparuna guianensis Aubl (7,8%), Miconia cinnamomifolia

(DC.) Naudin e Miconia lepidota Schrank & Mart. ex Dc. (6,3%) e Handroanthus

chrysothicus (Mart. Ex DC.) Mattos (4,7%). A área basal total foi de 0,78 m²/ha. O índice de

Shannon foi de 3,10 e de Pielou 0,81. A tabela completa está disposta no anexo 20.

Tabela 26: Lista das dez espécies subarbóreas com maior IVI encontradas plantio11,em

morrote, na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécie Família N Dri Fri Dori IVI

Xylopia sericea A. St.-Hil. Annonaceae 78 24,45 7,35 17,98 16,59 Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex

A.DC.) Mattos Bignoniaceae 15 4,7 5,88 10,63 7,07

Siparuna guianensis Aubl. Siparunaceae 25 7,84 5,15 7,61 6,87

Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin Melastomataceae 20 6,27 5,88 8,03 6,73 Miconia lepidota Schrank & Mart. ex

Dc. Melastomataceae 20 6,27 3,68 5,83 5,26

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera Asteraceae 14 4,39 4,41 6,69 5,16 Centrolobium robustum (Vell.) Mart. ex Benth. Fabaceae 6 1,88 2,21 6,38 3,49

Cinnamomum triplinerve (Ruiz & Pav.) Kosterm.. Lauraceae 8 2,51 5,15 1,38 3,01

Tapirira guianensis Aubl. Anacardiaceae 8 2,51 3,68 2,61 2,93

Myrcia splendens (Sw.) DC. Myrtaceae 12 3,76 3,68 1,14 2,86

3.4.11 Plantio 12-árvores

Foram identificadas 34 espécies, pertencentes a 20 famílias e 26 gêneros (Tab. 27). As

sete famílias que apresentaram maior riqueza foram Fabaceae e Myrtaceae com cinco

espécies, seguida de Melastomataceae (três) e Solanaceae, Sapindaceae, Urticaceae e

Bignoniaceae (duas). Treze famílias apresentaram somente uma espécie.

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Os gêneros com mais espécies foram Miconia e Eugenia com três espécies cada,

seguidas de Solanum, Andira Cecropia e Cupanea (duas). Todos os outros gêneros possuiram

apenas uma espécies.

Do total de indivíduos (760), as famílias com maior abundância foram Asteraceae com

43,0% do total, seguida de Fabaceae (26,4%), Bignoniaceae (6,1%), Lamiaceae (4,3%) e

Anacardiaceae (3,8%).

Os indivíduos mortos somaram 2,6%. As árvores mortas representaram 6,1 %. As

espécies com mais indivíduos foram Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera com 43,0%,

seguida de Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr (22,4%), Aegiphila integrifolia (Jacq.)

B.D.Jackson (4,3%), Schinus terebinthifolius Raddi(3,8%), Handroanthus chrysothicus (Mart.

Ex DC.) Mattos (3,7%) e Cupania racemosa (Vell.) Radlk. (3,2%). A área basal total foi de

14,4m²/ha. O índice de Shannon foi de 2,06 e de Pielou 0,58.

Tabela 27: Lista das dez espécies arbóreas com maior IVI encontradas no plantio 12, em

morrote, na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequência relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécie Família N Dri Fri Dori IVI

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera Asteraceae 327 43,03 23,21 41,1 35,78

Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr Fabaceae 170 22,37 17,77 40,38 26,84

Aegiphila integrifolia (Jacq.) B.D.Jackson Lamiaceae 33 4,34 7,16 1,99 4,5

Schinus terebinthifolius Raddi Anacardiaceae 29 3,82 6,02 1,57 3,8

Cupania racemosa (Vell.) Radlk. Sapindaceae 24 3,16 4,3 3,38 3,61

Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A.DC.) Mattos Bignoniaceae 28 3,68 6,3 0,76 3,58

Morta

20 2,63 4,87 2,2 3,23

Cecropia pachystachya Trécul Urticaceae 16 2,11 4,3 1,96 2,79

Andira anthelmia (Vell.) J.F. Macbr. Fabaceae 21 2,76 4,01 1,18 2,65 Sparattosperma leucanthum (Vell.) K.

Schum. Bignoniaceae 18 2,37 4,01 0,79 2,39

As espécies plantadas foram Piptadenia gonoachantha, Aegiphilla integrifolia, Andira

anthelmia, Cupania racemosa, Handroanthus chrysotricus e Sparattosperma leucanthum. A

tabela completa está disposta no anexo 21.

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3.4.12 Plantio 12 – arvoretas

Foram identificadas 48 espécies, pertencentes a 24 famílias e 34 gêneros (Tab. 28). As

cinco famílias que apresentaram maior riqueza foram Myrtaceae com seis espécies cada,

seguida de Melastoimataceae e Fabaceae (cinco) e Piperaceae e Sapindaceae (três). Treze

famílias apresentaram somente uma espécie. Os gêneros com mais espécies foram Miconia

com cinco espécies, seguida de Piper, Eugenia e Cupania (três) e Myrcia, Siparuna e

Cecropia (duas). Todos os outros gêneros possuiram apenas uma espécies.

Do total de indivíduos (406), as famílias com maior abundância foram Meliaceae com

12,3% do total, seguida de Asteraceae (11,3%), Piperaceae (10,6%), Melastomataceae (9,4%),

Anacardiaceae (9,1%) e Siparunaceae (7,6%).

As espécies com mais indivíduos foram Guarea guidonea (L.) Sleumer com 12,3%

dos indivíduos totais, seguida de Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera (11,3%), Siparuna

guianensis Aubl (7,4%), Tapirira guianensis Aubl. (6,7%) e Piper arboreum Aubl. (5,7%). A

área basal total foi de 0,11 m²/ha. O índice de Shannon foi de 3,23 e de Pielou 0,83. A tabela

completa está disposta no anexo 22.

Tabela 28: Lista das dez espécies subarbóreas com maior IVI encontradas plantio 12, em morrote, na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da

encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequência relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécie Família N Dri Fri Dori IVI

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera Asteraceae 46 11,33 5,08 14,49 10,3

Guarea guidonia (L.) Sleumer, Meliaceae 50 12,32 6,78 9,14 9,41 Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex

A.DC.) Mattos Bignoniaceae 18 4,43 6,21 10,17 6,94

Siparuna guianensis Aubl. Siparunaceae 30 7,39 4,52 8,86 6,92

Xylopia sericea A. St.-Hil. Annonaceae 21 5,17 5,65 5 5,27

Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin Melastomataceae 20 4,93 4,52 3,69 4,38

Tapirira guianensis Aubl. Anacardiaceae 27 6,65 3,39 2,86 4,3

Piper arboreum Aubl. Piperaceae 23 5,67 2,82 3,51 4 Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem.

& Schult.

20 4,93 2,26 4,75 3,98

Schinus terebinthifolius Raddi Anacardiaceae 10 2,46 4,52 4,8 3,93

De todas as espécies encontradas nos plantios 115 não foram plantadas e estão

dispostas no anexo 23 com suas respectivas ocorrências.

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84

3.5 - Comparação entre todas as áreas

Na figura 20 é apresentado um dendrograma de dissimilaridadeque mostrou que o

método com maior correlação foi o completo com valor de correlação de 0.874.

Primeiramente há uma divisão entre áreas de floresta e arvoretas de modelos de

restauração de baixada. A próxima divisão separa as demais áreas de baixada e áreas de

morrote.

Figura 20: Dendrograma de dissimilaridade entre os dois relevos (morrote e baixada) e os

doisestratos (Árvore e Regeneração/Arvoreta) estudados em áreas de plantios, regeneração natural e Florestas, na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ.

A partir dos dados de diversidade, estrutura, equitabilidade e densidade apresentados

podem fazer uma comparação com áreas tomadas como controle (Fig. 3). Desta forma, pôde-

se ver mais claramente o que se refere à estrutura, a maioria dos plantios estão restaurados

(Tab. 29), mas quando comparados com os outros dados, podemos ver que os mesmos se

encontram em patamares inferiores.

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85

A riqueza dos indivíduos arbóreos e subarbóreos estão representadas pelas figuras 21 a

e b, respecivamente.

a) b)

Figura 21: a) Riqueza de indivíduos no estrato arboreo; b) Riqueza de indivíduos no estratos

subarboreo (regenerantes); em diferentes áreas de floresta e restauração ambiental na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ. Onde: FB – Floresta baixada; FM – Floresta

morrote; RB – Regeneração baixada; RM – Regeneração morrote; P1 – Plantio 1; P2 – Plantio 2; P6 – Plantio 6; P7 – Plantio 7; P11 – Plantio 11; P12 – Plantio 12.

A densidade de indivíduos foi discrepante nos diferentes locais de estudo, havendo

principalmente uma grande diferença principalmente nas arvoretas (Fig. 22b). Entre os

indivíduos de por te arbóreos, muitas se aproximam das áreas de referência, sendo estas as

florestas maduras (Fig. 22a), neste podemos ver que muitos locais estão próximos das áreas

de referêcia quanto à densidade.

Uma das principais espécies no estrato inferior, regenerantes, são as piperaceaes.

Neste trabalho elas foram contabilizadas, pois competem com os outros indivíduos, por

recursos como espaço, sol e nutrientes. Desta forma, na figura três podemos ver que há uma

grande quantidade de piperaceaes nas áreas de restauração (Fig. 23) e os locais com as

maiores densidades são também as áreas com a maior quantidade de indivíduos desta família,

no estrato inferior.

0

50

100

150

200

250

FB FM RB RM P1 P2 P6 P7 P11 P12

170

201

56

24

47 49 40 46 38 34

0

50

100

150

200

250

FB FM RB RM P1 P2 P6 P7 P11 P12

164

138

57

32 39 48 40 33

47 48

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a)

b)

Figura 22: a) Densidade de indivíduos no estrato arboreo; b) Densidade de indivíduos no estratossubarboreo (regenerantes); em diferentes áreas de floresta e restauração ambiental na Reserva Biológica Poço das Antas, silva Jardim, RJ. Onde: FB – Floresta baixada; FM –

Floresta morrote; RB – Regeneração baixada; RM – Regeneração morrote; P1 – Plantio 1; P2 – Plantio 2; P6 – Plantio 6; P7 – Plantio 7; P11 – Plantio 11; P12 – Plantio 12; e M – Média

Figura 23: Densidade de piperaceaes nos estratos subarboreo (regenerantes) em diferentes

áreas de floresta e restauração ambiental na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ. Onde: FB – Floresta baixada; FM – Floresta morrote; RB – Regeneração baixada; RM –

Regeneração morrote; P1 – Plantio 1; P2 – Plantio 2; P6 – Plantio 6; P7 – Plantio 7; P11 – Plantio 11; P12 – Plantio 12.

Em grande parte dos plantios a quantidade de indivíduos regenerantes ultrapassa a

quantidade de indivíduos que foram plantados (Fig. 24). Esta relação é importante para

compreender se está havendo uma renovação de indivíduos no local ou se somente as espécies

plantadas que existem até o momento.

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

FB FM RB RM P1 P2 P6 P7 P11 P12

1607 1594

741

1267

930

1387

1689

1223

991 927

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

FB FM RB RM P1 P2 P6 P7 P11 P12

6674

3237

5667

2741 2550

4583

9142

4042

2658

3383

39,22

28,18

77,21

65,98

3,45 10,59

0

65,1

2,55 2,52

60,78

71,82

22,79

34,02

96,55 89,41

100,00

34,90

97,45 97,48

0

20

40

60

80

100

120

P1 P2 P6 P7 P11 P12 RM RB FB FM

% piper % reg

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Figura 24: Porcentagem de indivíduos arbóreos plantados e regenerados naturalmente em plantios na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ. Onde: P1 – Plantio 1; P2 – Plantio 2; P6 – Plantio 6; P7 – Plantio 7; P11 – Plantio 11; P12 – Plantio 12.

A soma dos dez maiores valores de IVI em cada área estudada (Fig. 25a) mostra que

há uma grande dominância de poucas espécies nas áreas, diferente do que pode ser visto em

áreas de floresta avançadas, tomadas como referência, onde a soma dos maiores IVIs não

ultrapassa 25%, ao contrário das áreas em restauração aonde chega a 90%. A diversidade das

áreas de estudo mostra-se bem diferente entre área de referência e área de restauração (Fig.

25b).

a) b)

Figura 25: a) Soma do IVI das dez principais espécies de cada local para levantamento arbóreo em preto e arbustivo em cinza; b) Valor de diversidade para os diferentes ambientes

estudados; Em diferentes áreas de floresta e restauração ambiental na Reserva Biológica Poço das Antas, silva Jardim, RJ. Onde: FB – Floresta baixada; FM – Floresta morrote; RB – Regeneração baixada; RM – Regeneração morrote; P1 – Plantio 1; P2 – Plantio 2; P6 –

Plantio 6; P7 – Plantio 7; P11 – Plantio 11; P12 – Plantio 12.

Altura méda da floresta não variou muito entre a maioria dos locais tendo uma

variação de 6 a 10 metros. Somente na regeneraçõo natural em morrote que a altitude médio

foi de 4,8 metros, mostrando novamente um típico ambiente de savanização (Fig. 26b).

0,50 0,51 0,46

0,63

0,35 0,32

0,50 0,49 0,54

0,37

0,65 0,68

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

P1 P2 P6 P7 P11 P12

% Plant % Reg

0

20

40

60

80

100

P1 P2 P6 P7 P11P12 RB RM FB FM

0

1

2

3

4

5

P1 P2 P6 P7 P11 P12 RB RM FB FM

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Figura 26: a) Indivíduos arboreos mortos nos diferentes ambiente; b) Altura média das árvores nos ambientes estudados com seus desvios padrões; Em diferentes áreas de floresta e restauração ambiental na Reserva Biológica Poço das Antas, silva Jardim, RJ. Onde: FB –

Floresta baixada; FM – Floresta morrote; RB – Regeneração baixada; RM – Regeneração morrote; P1 – Plantio 1; P2 – Plantio 2; P6 – Plantio 6; P7 – Plantio 7; P11 – Plantio 11; P12

– Plantio 12.

Assim como já era esperado, as áreas de floresta possuem um índice de área basal

maior que dos outros ambientes (Fig. 27).

a) b)

Figura 27: a) área basal por hectare dos indivíduos arbóreos; b) Área basal por hectare dos indivíduos subarbóreos; Em diferentes áreas de floresta e restauração ambiental na Reserva Biológica Poço das Antas, silva Jardim, RJ. Onde: FB – Floresta baixada; FM – Floresta

morrote; RB – Regeneração baixada; RM – Regeneração morrote; P1 – Plantio 1; P2 – Plantio 2; P6 – Plantio 6; P7 – Plantio 7; P11 – Plantio 11; P12 – Plantio 12; e M-média.

0

2

4

6

8

P1 P2 P6 P7 P11 P12 RB RM FB FM

0

5

10

15

20

P1 P2 P6 P7 P11 P12 RB RM FB FM

0

5

10

15

20

25

30

35

40

FB FM RB RM P1 P2 P6 P7 P11 P12

28,1

35,5

23,8

10,8

17,5

21,9 24,1

26,7

15,5 14,4

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

FB FM RB RM P1 P2 P6 P7 P11 P12

1,79

1,37 1,48

0,2

1,05

1,58

3,2

1,67

0,78

0,11

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4 – Discussão

O estudo das comunidades florestais é ferramenta indispensável para conservação e

restabelecimento das mesmas, não somente para que seja estipulado um padrão como uma

meta para os processos de restauração. Saão relevantes também para o conhecimento das

espécies a serem plantadas e a forma como as agem no ecossistema (Silva et al. 2010).

Segundo Guedes-Bruni et al. (2006), a análise do estado de conservação das florestas no

domínio atlântico, especialmente no Rio de Janeiro, é indissociável da análise dos processos

de desmatamento que foram estabelecidos pelos ciclos econômicos que propiciaram, em larga

escala, as alterações das suas paisagens e que resultaram em elevado grau de fragmentação

florestal.

Estudos em áreas de Floresta Atlântica no Estado do Rio de Janeiro são ainda

escassos, e somente quatro décadas depois dos primeiros levantamentos florísticos e

fitossociológicos realizados pelo Instituto Oswaldo Cruz, o Jardim Botânico do Rio de

Janeiro, com o apoio inicial do CNPq (Programa Linhas de Ação em Botânica), implementou

um plano sistematizado de amostragem e documentação científica de seus remanescentes

(Guedes-Bruni, 1998).

Assim, podemos dizer que não há grandes diferenças entre os modelos analisados e

todos enfrentam os mesmos problemas. No caso da regeneração natural, a diversidade se

encontra um pouco mais alta (Fig. 3), no entanto, a equitabilidade está menor por conta das

Tabela 29: Comparação entre valores de diversidade, riqueza, densidade, área basal e equitabilidade em diferentes modelos de restauração ambiental na Reserva

biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ. Onde: FB – Floresta baixada; FM – Floresta Morrote; P1 – Plantio 1; P2 – Plantio 2; P6 – Plantio 6; P7 - Plantio 7; P11 – Plantio 11; P12 - Plantio 12; RB – Regeneração baixada; e RM –

Regeneração morrote; < valores abaixo do modelo; > valores maiores que do modelo; e = valores iguais ao modelo.

TOTAL P1 P2 P6 P7 P11 P12 RB RM

Diversidade arbórea < < < < < < < < Diversidade regeneração < < < < < < < <

Riqueza arbórea < < < < < < < < Riqueza regeneração < < < < < < < <

Densidade arbórea < = > = = = < =

Densidade regeneração < < > = = = = =

Área Basal arbórea = = = = < < = <

Área basal regeneração < = = = = = = =

Equitabilidade arbórea < < < < < < < <

Equitabilidade regeneração < < < < < < < <

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90

poucas espécies dominantes, a Gochnatia polynorpha em morrote e Guarea guidonea em

baixada. O plantio 1 foi o que apresentou menor características com a área modelo. Por falta

de réplicas fica difícil confirmar, no entanto, este foi o plantio em que foi utilizado o maior

espaçamento, sendo utilizados 2,5 x 2,5 m entre as plantas.

Com estas comparações podemos dar destaque novamente para o enriquecimento dos

plantios, sendo um processo a posteriori, feito anos após os plantios em que poderiam ser

inseridas nos locais espécies raras, em extinção e mesmo aquelas que por alguma razão, seja

estabelecimento ou chegada de propágulos, não existem nas áreas. Esta falta de algumas

espécies merece também um destaque em futuros projetos de pesquisa nas áreas.

Neste trabalho a riqueza de espécies foi avaliada em todas as áreas de estudo,

mostrando que as florestas possuem uma grande riqueza de espécies, principalmente em

ambientes de morros, onde foram encontradas 201 espécies arbóreas em 0,54 ha e 138 de

espécies regenerantes em 0,135 ha. Estes valores demonstram a importância dos fragmentos

florestais da REBIO Poço das Antas considerando sua riqueza. Guedes-Bruni et al. (2006)

encontraram em área de floresta morrote 97 espécies e Pessoa (2003) encontrou 207 espécies.

Em um fragmento, próximo á Poço das Antas, Boren e Oliveira-Filho (2002), encontraram

129 espécies em um fragmento considerado como bem conservado pelos mesmos, usando

como critério de inclusão CAP de 10 cm.

Como pode ser visto, a riqueza de espécies nos ambientes de florestas são

expressivamente maiores que nos modelos de restauração, assim como já era esperado. Estes

fragmentos florestais não foram transformados em pastagens, no entanto sofreram com a

fragmentação do seu contexto ecossistêmico e o corte seletivo durante muitos anos dos quais

não se tem registro. No entanto, há cerca de 60 anos não existem mais cortes (dados de

moradores da região não publicados). A floresta de morrote obteve riqueza maior que os

ambientes de baixada, mas as áreas de regeneração natural e plantios em morrote mostraram

uma riqueza menor, em um primeiro momento demonstrando que são ambientes mais

complexos e mais frágeis. No entanto as arvoretas demonstram um incremento de espécies

nas próximas gerações. A riqueza destes fragmentos florestais em morro pode estar

relacionada com a declividade e sua dificuldade de uso para a agricultura. O fator declividade

será avaliado no capítulo 5 desta tese.

As áreas de regeneração natural enfrentam um processo de dominância muito grande

de algumas espécies. O mesmo já havia sido encontrado por Sansevero (2008) e Tapia (2011),

nos quais foi encontrada uma dominância de até 90% de Gochnatia polymorpha em áreas de

morrote em regeneração com mais de 20 anos. Até o momento não se sabe com certeza,

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91

porém, se esta espécie pode ser invasora de ambientes savânicos e se encontrou uma situação

propícia para seu estabelecimento dentro das áreas degradadas de morrote. Contudo não se

sabe se esta dominância vem promovendo uma facilitação para o estabelecimento de novas

espécies ou se está agindo como uma forte competidora. Dados preliminares de Tapia (2011)

mostram que aparentemente vem havendo uma facilitação para novas espécies e esta

dominância nada mais é que um fator do processo sucessional. A riqueza de espécies para

áreas de regeneração natural em morrote é a menor das áreas analizadas.

Entre os plantios, as variações do número de espécies entre as gerações e mesmo

modelo não foram grandes, no entanto pode-se ver nas figuras 18 e 19 que a troca de espécies

vem sendo grande, a diversidade de Shannon é maior entre mesmas gerações de modelos

diferentes do que entre gerações de um mesmo modelo, mostrando que, apesar do número de

espécies não variar muito, as espécies que estão se estabelecendo são diferentes.

A riqueza de árvores em pastos é muito baixa, como era esperado. No entanto

demonstra uma maior facilidade no estabelecimento das espécies nos ambientes de baixada,

em relação aos ambientes de morro. Estas espécies encontradas nos permitem ter uma relação

das espécies que são capacitadas a habitar cada ambiente em seus primeiros momentos de

sucessão.

As florestas são os ambientes que quase sempre têm a maior densidade. Tanto as

florestas de baixada como de morrote tiveram uma grande proximidade entre as densidades,

com cerca de 1.600 árvores por hectare. O único modelo que possui média maior que das

florestas é o plantio seis. No entanto a riqueza do mesmo é a menor entre os plantios. Estes

valores em florestas foram inferiores ao encontrada por Pessoa e Oliveira (2006), que

encontraram na mesma Reserva 1771 indivíduos por hectare. Guedes-Bruni et al (2006)

também obtiveram uma densidade parecida para florestas, encontrando 1668 árvores. Borén e

Oliveira-Filho (2002) em florestas de morro na Bacia do Rio São João encontraram 1608

arv/ha, muito próximo ao encontrado neste trabalho. Neves e Peixoto (2008), estudando dois

fragmentos de diferentes idades na RBPA encontraram 2020 ind/ha, no entanto o critério de

inclusão foi de 2,5 cm de CAP, metade do diâmetro usado para indivíduos arbóreos neste

trabalho e nos outros citados.

A densidade de indivíduos regenerantes é consideravelmente maior que indivíduos

arbóreos. Isto segue o que já era esperado, assim como visto por Sansevero et al. (2009),

Prieto (2008), Lima (2011), Zaú (2010) e Machado (2012). Os dados de densidade,

diversidade e equitabilidade, quando considerados juntos, nos mostra que as áreas onde há

uma menor equitabilidade, ou seja, possuem grande dominância, possuem baixa diversidade.

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Apesar do processo de regeneração ser grande em todos os modelos de restauração,

em todos os ambientes foi contabilizado as piperáceas. A grande densidade em alguns locais

como o plantio 6 é devido ao grande adensamento de piperáceas com porcentagem de 77,2 %

do total de indivíduos. É importante salientar que as piperaceaes não são indivíduos arbóreos,

com excessão da espécie Piper arborium, que apesar de possuir caule tipo colmo, muitas

vezes tem critério de inclusão arbóreo. No entanto, as cinco espécies de piperáceas

encontradas nas áreas de trabalho possuem grande dominância, assim como pudemos ver nas

áreas de plantios e regeneração natural de baixada, sendo desta forma plantas que possuem

grande importância, pois alimentam a fauna e de alguma forma competem com os

regenerantes arbóreos, por recursos como luz e espaço, sendo por estas razões, interessante

que sejam contabilizadas.

Aparentemente há alguma influência das piperaceaes na densidade e na riqueza das

outras espécies, algo ainda não testado. Segundo informações pessoais da Dra. Elsie Franklin

Guimarães (2013), do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, especialista em piperáceas, é muito

provável que existam processos de alelopatia nas espécies desta família e assim sejam

prejudiciais á regeneração natural, no entanto ainda não comprovado a influência da mesma

neste sentido. A alelopatia por plantas desta família foi citada por Borges et al. (1994) em

experimentos com oleaginosas. Nas áreas de florestas a densidade de piperáceas é baixa, com

2,5% do total de arvoretas, tanto em baixada como em morrote, mostrando que são típicas de

ambientes com fatores iniciais de sucessão. Nas áreas de morrote em geral foram baixas as

densidades de piperáceas, possivelmente estando relacionada à baixa umidade dos locais de

morro.

A densidade de indivíduos arbóreos nos ambientes de restauração está vinculada aos

indivíduos plantados, estes fazem com que a densidade arbórea aumente no inventário. A

porcentagem de indivíduos em cada plantio que foi plantado e quantos regeneraram surgiu

naturalmente.

A soma dos dez maiores valores de importância das áreas de restauração é alta,

quando comparadas com áreas de florestas (Fig. 25) Este dado representa que há uma grande

dominância de poucas espécies, sendo que em toda a soma dos 10 principais índices de

importância foram maiores que 70 %, chegando até a 89% no plantio 12 e a 88 % na

regeneração de morrote (Fig. 25a). Nas florestas a soma do IVI das dez espécies mais

expressivas chega a 18% em baixada e em 28% em morrote. No entanto, em quase todos os

modelos esta dominância vem diminuindo, quando comparado com as arvoretas, com

excessão do plantio 6 e a regeneração natural de baixada, onde houve um pequeno aumento

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93

nas dominâncias das principais espécies. Esta dominância está centrada principalmente em

quatro espécies em baixada, Piper arborium, Guarea guidonea, Miconia prasina e Piper

caldensese em duas espécies de morrote, Gochnatia polymorpha e Miconia albincans.

A soma do IVI de florestas avançadas é próxima aos encontrados por outros autores

que trabalharam em fragmentos florestais próximos. Guedes-Bruni et al. (2006) encontraram

valores máximos de 6,21 para a espécies Eriotheca pentaphylla, seguida de 5,5% para

Symphonia globulifera, sendo a soma dos dez maiores IVIs 36.27%. Boren e Oliveira Filho

(2002) dividiram o trabalho em três setores, sendo considerados estes inferiores, médio e

superior em uma área de floresta em morrote, encontraram valores de 66,4% nos 10 maiores

valores para o setor inferior, 43,7% para o médio e 39,1% para o superior, concluindo que as

alterações no ecossistema estavam mais centradas nas faixas inferiores e a faixa superior é

mais preservada, sendo esta talvez a razão pela qual as maiores taxas de conservação

encontradas em florestas de morrote. A conclusão dos autores é que a declividade dificulta os

principais fatores de degracação antrópica, como a agricultura.

Neves e Peixoto (2008) estudaram dois fragmentos com diferentes tempos de

regeneração, sendo estes 20 e 40 anos, na Reserva Biológica Poço das Antas. No fragmento

de 20 anos encontraram uma grande dominância, com cerca de 61% de IVI para os dez

maiores valores, com espécies dominantes típicas de ambientes em regeneração recente como

Gochnatia polymorpha e Miconia cinamomifolia. Já nos ambientes com 40 anos de

regeneração a soma dos dez principais IVIs foi de 41% com maior riqueza e espécies em nível

mais avançado de sucessão. Zaú (2010) em um trabalho na floresta da Tijuca apresentou os

resultados da soma dos dez principais IVIs com valor de 37,5%, mostrando uma baixa

dominância para áreas com processo de restauração avançados.

A diversidade das florestas tiveram padrões muito altos, comuns em florestas

preservadas assim como descritas também por Oliveira et al. (1995); Kurtz & Araujo (2000);

Oliveira (2002); Barros (2008); Jesus (2009). O padrão de diversidade de árvores para

florestas ombrofilas bem conservadas da Mata Atlântica no sudeste brasileiro é indice de

cerca de 4 a 4,5, considerando o Índice de Shannon, podendo muitas vezes ser mais altos. A

diversidade em todos os modelos de restauração ficou muito abaixo do valor registrado pelas

florestas. Em regeneração morrote a diversidade foi uma a mais baixa, com índice de 0,6. No

geral, as diversidades estão aumentando com as próximas gerações, assim como se espera

para na sucessão dos mesmos, com excessão dos plantios seis e sete onde a diversidade vem

diminuindo.

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Os modelos de restauração em morrote vêm mostrando um grande desenvolvimento

quanto á diversidade. Os plantios 11 e 12 e a regeneração natural tiveram expressivo aumento

na diversidade alfa.

A quantidade de indivíduos mortos teve grande variação entre cada ambiente, com as

maiores taxas de mortos em pé em áreas de floresta de morrote e no plantio 6 (Fig. 26a).

Esperava se que nos plantios e nas áreas de regeneração natural a quantidade de mortos fosse

maior, por conter mais indivíduos pioneiros.

Neves e Peixoto (2008) encontraram uma taxa maior de indivíduos mortos em floresta

em estágio mais avançado. Peixoto et al. (2004), encontraram em um fragmento de floresta na

APA Serra da Capoeira Grande, em florestas com condições semelhantes as estudados neste

trabalho, 5,75% de indivíduos mortos em pé. Para Prieto (2008) em um trabalho na Rebio

União o aumento na densidade de plantas no sub-bosque parece ser mediado pela mortalidade

de árvores do dossel e pela penetração lateral de luz e isto esta correlacionado neste estudo

também, sendo que as áreas com maiores mortalidades são as mesmas com as maiores

densidades de regenerantes.

5. Conclusões

Os fragmentos florestais da Reserva Biológica de Poço das Antas possuem uma elevada

riqueza de espécies arbóreas. Levando em consideração a degradação das florestas de baixada

no estado, somado com o fato da região possuir espécies animais em extinção como o mico

leão dourada, estes fragmentos representam grande importância e necessidade na

conservação.

Os modelos de restauração, quando relacionados à sua estrutura, ou seja, área basal, altura

e densidade, com as áreas de floresta secundárias, mostram que na maior parte dos casos são

semelhantes e assim restauradas. No entanto, quando se compara com a diversidade, riqueza e

equitabilidade os mesmos se mostram distantes.

As comunidades podem ser divididas em quatro grandes agrupamentos, sendo estas, áreas

de floresta, que são diferentes de todos os modelos de restauração; e os modelos de

restauração, que estão divididos em três grupos, sendo estes, as arvoretas de baixada,

representando as novas gerações, e que estão mais próximos das áreas de florestas e mais

distantes da comunidade arbórea de suas mesmas áreas; as comunidades arbóreas dos

modelos de baixada, mostrando que o primeiro estabelecimento, há 20 anos, foi diferente das

espécies que estão estabelecendo neste momento; e por fim, mais distantes as comunidades

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arbóreo arbustivas de morrote, que apesar de estar aumentando a sua diversidade em relação

as gerações anteriores, a comunidade não vem se aproximando das áreas de florestas.

A falta de estabelecimento de muitas espécies nos modelos de restauração demonstra que

algum fator vem restringindo a chegada ou estabelecimento de espécies, podendo ser à

distância de outros fragmentos florestais, alelopatia de algumas espécies, deficiência edáfica,

competição das espécies dominantes e/ou falta de dispersor. Neste caso, seria interessante

promover enriquecimento para auxiliar na restauração da diversidade e funcional dos

modelos.

6. Referências bibliográficas

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Capítulo II – Anexos

Composição, estrutura e similaridade a flora de bosque e sub-

bosque em floresta e modelos de restauração.

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Anexo 1: Todas as espécies encontradas em levantamento fitossociológico em áreas de pasto, regeneração natural, plantios e florestas na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ.

Família Espécie N Família Espécie N

Anacardiaceae

Astronium graveolens Jacq 14

Miconia lepidota Schrank & Mart. ex Dc. 39

Schinus terebinthifolius Raddi 229

Miconia prasina (Sw.) Dc. 408

Tapirira guianensis Aubl. 274

Miconia serrulata (DC.) Naudin 74 Annonaceae

Miconia sp 1 7

Annona aff. cacans Warm. 1

Miconia staminea (Desr.) DC. 26

Annona aff. mucosa Jacq. 10

Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn. 230

Annona dolabripetala (Raddi) H.Rainer 13 Meliaceae

Annona neolaurifolia Schltdl. 13

Cabralea canjerana (Vell.) Mart. 13

Annona sp. 1

Cedrela odorata L. 4

Annona sylvatica A.St.-Hil. 5

Guarea guidonea (L.) Sleumer 2342

Cymbopetalum brasiliense (Vell.) Benth. ex Baill. 2

Guarea kunthiana A. Juss. 2

Duguetia aff. lanceolata A.St.-Hil. 1

Guarea macrophylla (Vell.) T. D. Penn. subs. tuberculata 8

Duguetia sessilis (Vell.) Maas 14

Trichilia aff. hirta L. 3

Guateria latifolia (Mart.) R.E.Fries 1

Trichilia aff. luciae Barreiros 4

Guatteria australis A. St. Hill 6

Trichilia casaretti C. DC. 14

Guatteria campestris R.E.Fr. 4

Trichilia lepidota (Harms) T. D. Penn. 13

Guatteria candolleana Schltdl. 2

Trichilia martiana C. DC. 40

Guatteria ferruginea A.St.-Hil. 4

Trichilia pleeana (A. Juss.) DC. 2

Guatteria villasissima H.T.Hill 1

Trichilia sp 1 1

Unonopsis riedeliana R.E.Fr. 1 Monimeaceae

Xylopia sericea A. St. -Hill. 196

Mollinedia sp 1 5 Apocynaceae

Mollinedia sp 2 1

Allamanda cathartica L. 1

Mollinedia sp 3 1

Aspidosperma discolor A. DC. 4

Macrotorus utriculatus Perkins 3

Aspidosperma polyneuron Müll.Arg. 1

Mollinedia aff. glabra (Spreng) Perkins 21

Condylocarpon intermedium Müll.

Arg. 1

Mollinedia luisae Peixoto 2

Condylocarpon sp 1 2

Mollinedia shottiana (Spreng.)

Perkins 5

Forsteronia australis Mull. Arg. 2

Mollinedia ovata Ruiz & Pav. 29

Himatanthus bracteatus (A. DC.)

Woodson 38 Moraceae

Himatanthus lancifolius (Müll. Arg.)

Woodson 3

Brosimum glaziovii Taub. 6

Rauvolfia grandiflora Mart. ex A. DC. 3

Brosimum guianense (Aubl.) Huber 16

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Tabernaemontana catharinensis A. DC. 23

Ficus aff. clusiaefolia (Miq.) Schott ex Spreng. 1

Araliaceae

Ficus gomelleira Kunth & Bouché

ex Kunth 1

Dendropanax cuneatum Decne e

Planch. 15

Ficus pulchella Schott 2

Schefflera longipedicellata (Lecomte) Bernardi 20

Ficus sp 1 1

Arecaceae

Helicostylis tomentosa (Poepp. & Endl.) Rusby 44

Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret 85

Naucleopsis oblongifolia (Kuhlm.) Carauta 6

Attalea apoda Burret 1

Pseudolmedia laevis (Ruiz & Pav.) Macbr. 1

Attalea humilis Mart. 4

Sorocea guilleminiana Gaud. 18

Euterpe edulis Mart. 55

Sorocea hilarii Gaud. 13

Polyandrococos caudescens (Mart.)

Barb. Rodr. 6 Myristicaceae

Asteraceae

Virola bicuhyba (Schott ex

Spreng.) Warb. 6

Baccharis dracunculifolia DC. 4

Virola gardneri (A. DC.) Warb. 14

Gochnatia polymorpha (Less.)

Cabrera 1326

Virola sebifera Aubl. 1

Vernonanthura petiolaris (DC.) H.Rob. 1 Myrsinaceae

Bignoniaceae

Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult. 187

Adenocalymma subsessilifolium DC. 23 Myrtaceae

Bignoniaceae sp. 1 6

Caliptranthes aff lucida Mart. ex DC. 5

Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. 6

Calyptranthe aff. grandifolia O.Berg 2

Handroanthus chrysothicus (Mart. Ex DC.) Mattos 132

Calyptranthes aromatica A.St.-hil. 21

Handroanthus serratifolius (Vahl)

S.Grose 3

Calyptranthes brasiliensis Spreng 2

Handroanthus umbellatus (Sond.)

Mattos 1

Calyptranthes concinna DC. 1

Jacaranda macrantha Cham. 8

Calyptranthes sp 1 4

Sparattosperma leucanthum (Vell.)

K. Schum 224

Campomanesia guaviroba (DC.)

Kiaersk. 1

Tabebuia cassinoides DC. 5

Campomanesia sp 1 2

Jacaranda puberula Cham. 1

Campomanesia xanthocarpa O berg. 5

Boraginaceae

Eugenia aff. subterminalis DC. 1

Cordia sellowiana Cham. 1

Eugenia biflora (L.) DC. 4

Cordia trichoclada DC. 3

Eugenia bunchosiifolia Nied 1

Burseraceae

Eugenia candolleana DC. 4

Protium brasiliense (Spreng.) Engl. 5

Eugenia cerasifolia D. Legrand. 2

Protium spruceanum (Benth.) Engl. 3

Eugenia excelsa O Berg. 1

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Protium widgrenii Engl. 5

Eugenia florida DC. 26 Calophyllaceae

Eugenia macahensis O. Berg 1

Calophyllum brasiliense Cambess. 148

Eugenia magnifica Spring 1

Cannabaceae

Eugenia mosenii (Kausel) Sobral 1

Trema micrantha (L.) Blume 12

Eugenia neoglomerata Sobral 3

Cardiopteridaceae

Eugenia oblongata O. Berg 2

Citronela megastophylla (Miers) R.A.Howard 1

Eugenia pisiformis Cambess. 7

Caricaceae

Eugenia prasina O. Berg 13

Jacaratia spinosa (Aubl.) A DC. 22

Eugenia sp 1 6

Caryocaraceae

Eugenia sp 2 1

Caryocar crenatum Wittm. 1

Eugenia subundulata Kiaersk. 2 Celastraceae

Eugenia supraaxillaris Spring 2

Maytenus ardisiaefolia Reiss. 3

Eugenia villae-novae Kiarsk 25

Maytenus communis Reissek 3

Eugenia xanthoxyloides Cambess. 2

Maytenus gonoclada Mart. 3

Marlierea aff. obscura Berg. 5

Maytenus longifolia L. 10

Marlierea excoriata Mart. 6

Maytenus samydaeformis Reiss. 5

Marlierea sp 1 2

Salacia sp 1 1

Marlieria tomentosa Cambess. 1 Chrysobalonaceae

Myrcia aff. eriocalyx DC. 1

Chrysobalanaceae sp 1 6

Myrcia anceps (Spreng.) O. Berg 40

Chrysobalanaceae sp 3 2

Myrcia crocea Kiaersk. 1

Chrysobalanaceae sp 2 1

Myrcia eriopus DC. 1

Couepia monteclarensis Prance 1

Myrcia hexasticha Kiaersk. 2

Couepia venosa Prance 1

Myrcia ilheosensis kiaersk. 2

Hirtella angustifolia Schott ex

Spreng. 8

Myrcia neoblanchetiana E.Lucas

& Sobral 4

Hirtella hebeclada Moric. ex DC. 9

Myrcia neocambessedeana

E.Lucas & Sobral 14

Hirtella triandra Sw. 3

Myrcia racemosa (O. Berg) Kiaersk 38

Licania heteromorpha Benth 1

Myrcia spectabilis DC. 11

Licania kunthiana Hook.f. 1

Myrcia splendens (SW) DC. 93

Licania octandra (Hoffmans ex Roem. & Shult.) kuntze 2

Myrcia hexasticha Kiaersk. 1

Licania heteromorpha Benth. 2

Myrtaceae sp 1 2

Licaria aff. armeniaca (Nees) Kosterm. 3

Myrtaceae sp.4 2

Licaria aff. bahiana Kurz 7

Myrtaceae sp2 1

Licaria guianensis Aubl. 2

Myrtaceae sp3 1

Parinari brasiliensis (Schott) Hook.

f. 1

Neomitranthes warmingiana

(Kiaersk) Mattos 3

Parinari excelsa Sabine 2

Psidium guajava L. 36

Clethraceae

Psidium guineense Sw 109

Clethra scabra Pers 4

Syzygium cumini (L.) Skeels 2 Clusiaceae

Syzygium jambos (L.) Alston 18

Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) D. C. Zappi 51 Nyctaginaceae

Symphonia globulifera L.f. 6

Guapira aff. hirsuta (Choisy) Lundell 10

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Tovomitopsis paniculata (Spreng.) Planch. & Trian 11

Guapira areolata (Heimerl) Lundell 1

Combretaceae

Guapira hoehnei (Standl.) Lundell 2

Terminalia catappa L. 1

Guapira nitida (Schmidt) Lundell 6

Terminalia januarensis DC. 4

Guapira opposita (Vell.) Reitz. 63

Dichapetalaceae

Guapira sp1. 5

Stephanopodium estrellense Baill. 1 Ochnaceae

Dicksoniaceae

Ouratea cuspidata Tiegh. 2

Dicksonia sp. 3

Ouratea verticillata Engl. 1 Ebenaceae

Olacaceae

Dyospiros incostans Jacq 3

Heisteria perianthomega (Vell.) Sleumer 3

Elaeocarpaceae

Tetrastylidium grandifolium

(Baill.) Sleumer 18

Sloanea guianensis (Aubl.) Benth. 9 Peraceae

Sloanea aff. garckeana K. Schum. 2

Pera glabrata (Schott) Baill. 61

Sloanea hirsuta (Schott) Planch. ex Benth 1

Pera heteranthera (Schrank) I. M. Johnst. 14

Phyllantaceae

Erythroxylaceae 3

Margaritaria nobilis L. f. 91

Actinostemon verticillatus (Klotzsch) Baill. 26

Phyllanthus juglandifolius Willd 2

Erythroxylum citrifolium A. St.-Hil. 82 Phytolaccaceae

Erythroxylum coelophlebium Mart. 1

Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms 2

Erythroxylum cuspidifolium Mart. 5

Phytolacca thyrsiflora Fenzl ex

J.A. Schmidt 2

Erythroxylum pulchrum A. St.-Hil. 2 Picramniaceae

Euphorbiaceae

Picramnia ciliata Mart. 1

Actinostemun concolor (Spreng.) Mull. Arg. 8

Picramnia gardneri Planch. 3

Alchornea glandulosa (Casar.) R. Secco 130 Piperaceae

Alchornea triplinervea (Spreng.) Mull.Arg. 12

Piper aff. crassinervium Humb. Bonpl. & Kunth 70

Algernonia leandrii (baill.) G.L.

Webster 3

Piper arboreum Aubl. 977

Aparisthmium cordatum (A. Juss.)

Baill 8

Piper caldense C. DC. 823

Euphorbiaceae sp 1 4

Piper mollicomum Kunth 62

Hyeronima alchorneoides Allemão 1

Piper sp 1 2

Hyeronima oblonga (Tul.) Müll. Arg. 4 Polygonaceae

Joannesia princeps Vell. 2

Ruprechtia sp1 1

Mabea fistulifera Mart. 63 Primulaceae

Sagotia racemosa Baill. 5

Cybianthus sp 1 2

Senefeldera verticillata (Vell.) Croizat 64 Proteaceae

Tetrorchidium rubrivenium Poepp. 19

Roupala brasiliensis Klotzsch 2 Fabaceae - Caesalpinoideae

Roupala longepetiolada Pohl 1

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105

Senna affinis (Benth.) H. S. Irwin & Barneby 2 Quiinaceae

Tachigali paratyensis (Vell.) H.C.

Lima 9

Quiina glaziovii Engl. 1

Centrolobium robustum (Vell.) Mart.

ex Benth. 19 Rhamnaceae

Copaifera langsdorffii Desf. 119

Gouanea sp 1 2

Moldenhawera polysperma (Vell.)

Stellfeld 3 Rubiaceae

Peltogyne mattosiana Rizzini 2

Albizia pedicellaris (DC.) L.Rico 2

Tachigali pilgeriana (Harms) L.G. Silva & H.C. Lima 2

Amaioua intermedia Mart. 2 Fabaceae - Faboideae

Bathysa mendoncaei K. Schum. 33

Andira anthelmia (Vell.) J.F. Macbr. 81

Bathysa stipulata (Vell.) C. Presl. 65

Andira fraxinifolia Benth. 33

Citrus sp. 10

Andira ormosioides Benth. 4

Coussarea aff. contracta (Walp.) Müll. Arg. 2

Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.

Macbr. 22

Coussarea aff. graciflora Benth &

Hook f. 49

Centrosema pubescens Benth. 2

Coussarea megistophylla Standl. 23

Clitoria fairchildiana R.A.Howard 1

Coussarea meridionalis Muell. Arg 1

Dalbergia frutescens (Vell) Britton 6

Coussarea sp 1 4

Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex

Benth. 122

Coussarea triflora Müll. Arg. 2

Erythrina speciosa Andr. 3

Coutaria hexandra (Jack) k. Sch. 1

Lonchocarpus cultratus (Vell.) Az.-

Tozzi & H. C. Lima 69

Faramea multiflora A. Rich. ex

DC. 18

Machaerium brasiliense Vog. 7

Faramea sp 1 4

Machaerium cantarellianum Hoehne 1

Genipa americana L. 11

Machaerium lanceolatum Vog. 2

Hamelia aff. patens Jacq. 4

Myrocarpus frondosus Allemão 3

Ixora aff. Brevifolia Benth 1

Plathymenia reticulata Benth. 39

Ixora gardneriana Benth 50

Pterocarpus rohrii Vahl. 11

Ixora sp. 1

Swartzia apetala (Vog.) Cowan 9

Palicourea macrobotrys (Ruiz. & Pav.) Roem. & Schultz 107

Swartzia flaemingii Raddi 3

Posoqueria latifolia (Rudge)

Schult 1

Swartzia myrtifolia var. elegans

(Schott) R.S. Cowan 11

Posoqueria sp 1 20

Zollernia glabra (Spreng.) Yakovlev 6

Psychotria aff. platypoda DC. 6

Dalbergia lateriflora Benth. 2

Psychotria carthagenensis Jacq. 1

Hymenolobium janeirense (Kulmann) H.C. Lima 3

Psychotria leiocarpa Cham. & Schltdl. 46

Poecilanthe falcata (Vell.) Heringer 1

Psychotria mapourioides DC. 5

Fabaceae - Mimosoideae

Psychotria nuda (Cham. & Schltdl.) Wawra 3

Abarema aff. Cochliacarpos (Gomes) Barneby & J.W.Grimes 1

Psychotria racemosa (Aubl.) Raeusch. 7

Albizia pedicellaris (DC.) L. Rico 6

Psychotria sp 1 3

Albizia polycephala (Benth.) Killip 16

Psychotria sp. 2 2

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106

ex Record

Inga capitata Desv. 7

Psychotria vellosiana Benth. 84

Inga edulis Mart. 505

Psychotria venulosa Mull.Arg. 2

Inga laurina (Sw.) Willd 460

Randia armata (Sw.) DC. 3

Inga striata Benth. 1

Rubiaceae sp 1 11

Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze 42

Rubiaceae sp 2 5

Peltophorium dubium (Spreng) Taub 4

Rudgea coronata ( Vell) Mull. Arg. 3

Pipetadenia paniculata Benth 17

Rudgea jasminoides (Cham.)

Mull.Arg. 1

Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F.

Macbr 308

Rudgea macrophylla Benth. 3

Pseudopiptadenia contorta (DC.) G.P. Lewis & M.P. Lima 9

Simira rubra (Mart.) Steyerm. 17

Pseudopiptadenia leptostachya (Benth.) 1

Tocoyena sellowiana (Cham. & Schltdl.) k. Schum. 3

Stryphnodendron polyphyllum Mart. 1 Rutaceae

Fabaceae – Mimosoideae

Dictyoloma vardellianum Adr. Jun. 3

Albizia sp 1 1

Zanthoxylum rhoifolium Lam. 56

Inga leptantha Benth. 1 Salicaceae

Inga sp 1 2

Banara brasiliensis (Schott) Benth. 1

Inga sp 2 5

Banara serrata (Vell.) Warb. 4

Inga thibaudiana DC 9

Casearia arborea (L. C. Rich.) Urban 2

Pseudopiptadenia inaequalis (Benth.) Rauschert 1

Casearia commersoniana Cambess. 1

Anadenanthera peregrina (L.) Speg. 1

Casearia pauciflora Cambess. 2

Hypericaceae 1

Casearia sylvestris Sw. 49

Vismia aff. martiana Reichardt 12 Sapindaceae

Lacistemataceae

Allophylus petiolulatus Radlk. 4

Lacistema pubescens Mart. 106

Cupania furfuracea Radlk. 12

Lamiaceae

Cupania oblingifolia Mart. 95

Aegiphila integrifolia (Jacq.)

B.D.Jackson 64

Cupania racemosa (Vell.) Radlk. 77

Aegiphila vitelliniflora Klotzsch ex Walp. 2

Cupania schizoneura Radlk. 1

Vitex polygama Cham. 5

Matayba guianensis Aubl. 11 Lauraceae

Sapotaceae

Aiouea aff. saligna Meisn. 4

Chrysophyllum flexuosum Mart. 26

Aniba firmula (Nees & Mart.) Mez 5

Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler) Engl 15

Beilschmedia sp 1 1

Chrysophyllum splendens Spreng. 1

Cinnamomum triplinerve (Ruiz &

Pav.) Kosterm. 100

Ecclinusa ramiflora Mart. 12

Cryptocarya aff. moschata Nees & Mart. ex Nees 6

Micropholis crassipedicellata (Mart. & Eichler ex Miq.) Pierre 5

Cryptocarya micrantha Meisn. 1

Micropholis gardneriana (A. DC.) Pierre 1

Cryptocarya saligna Mez 1

Micropholis guyanensis (DC.) Pierre 1

Lauraceae sp 1 1

Pouteria aff. reticulata (Engl.) 1

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107

Eyma

Nectandra cissiflora Nees 2

Pouteria bangii (Rusby) T.D. Penn. 4

Nectandra leucantha Nees 4

Pouteria bullata (S.Moore) Baehni 2

Nectandra membranacea (Sw.)

Griseb. 35

Pouteria caimito (Ruiz & Pav.)

Radlk. 2

Nectandra nitidula Nees & Mart. 1

Pouteria filipes Eyma 6

Nectandra oppositifolia Nees 279

Pouteria sp 1 4

Nectandra puberula (Schott) Nees 4

Pouteria sp2 1

Nectandra reticulata (Ruiz & Pav.)

Mez 3

Pouteria torta (Mart.) Radd. 2

Nectandra sp 1 1

Pradosia kuhlmannii Toledo 6

Ocotea aff. daphnifolia (Meisn.)

Mez 1

Pradosia lactescens (Vell.) Radlk. 3

Ocotea aff. indecora (Schott) Mez 2

Sapotaceae sp 1 4

Ocotea brachybothia (Meisn.) Mez 2

Sapotaceae sp 2 3

Ocotea diospyrifolia (Meisn). Mez 6

Sapotaceae sp 3 2

Ocotea divaricata (Nees) Mez 5

Sapotaceae sp 4 1

Ocotea graziovii Mez 2

Sarcaulus brasiliensis (A. DC.) Eyma 2

Ocotea indecora (Schott) Mez 1 Simaroubaceae

Ocotea laxa (Nees) Mez 7

Simarouba amara Aubl. 5

Ocotea mandioccana Kosterm 1 Siparunaceae

Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer 2

Siparuna guianensis Aubl 236

Ocotea scottii (Meissn.) Mez. 1

Siparuna reginae (Tul.) A. DC. 50

Ocotea sp 1 1 Solanaceae

Ocotea sp2 1

Aureliana fasciculata (Vell.) Sendtn 24

Rhodostemonodaphne macrocalyx (Meisn.) Rohwer ex Madriñán 3

Cestrum axillare Vell. 9

Urbanodendron Bahiense (Meisn.)

Rohwer 14

Cestrum sp. 1

Urbanodendron verrucosum (Nees)

Mez 5

Solanaceae sp 1 1

Lecythidaceae

Solanum aff. pseudoquina A.St.-Hill. 58

Cariniana aff. estrellensis(Raddi) Kuntze 3

Solanum sp 1 1

Cariniana legalis (Mart.) Kuntze j 1

Solanum swartzianum Roem & Schultz 36

Couratari macrosperma A.C.Smith 1 Styracaceae 130

Lecythidaceae sp. 1 1

Styrax sp. 1

Lecythis lanceolata Poir. 3 Symplocaceae

Lecythis pisonis Cambess. 3

Symplocos estrellensis Casar. 3 Loganiaceae

Trigoniaceae

Strychnos trinervis (Vell.) Mart. 1

Trigonia nivea Cambess. 1

Magnoliaceae

Urticaceae

Magnolia ovata St. Hil. 1

Cecropia glaziovi Snethlage 195

Malpighiaceae

Cecropia hololeuca Miq. 3

Bunchosia sp. 1

Cecropia pachystachya Trec. 224

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108

Heteropterys nitida (Lam.) DC. 2

Coussapoa microcarpa (Schott ) Rizzini 2

Heteropterys leschenaultiana A.Juss. 2

Pourouma guianensis Aubl. 7

Tetrapteryus sp 1 1 Verbenaceae

Malvaceae

Citharexylum myrianthum Cham 602

Bombacopsis stenopetala Schum 1 Violaceae

Eriotheca macrophylla (K.Shum) A.Robson 1

Amphirrhox longifolia (A. St.-Hil.) Spreng. 14

Eriotheca pentaphylla (Vell.) A. Robyns 10

Rinorea guianensis Aubl. 15

Hydrogaster trinervis Kuhlm 3 Indeterminada

Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns 336

Indeterminada 1 2

Quararibea turbinata (Sw.) Poir. 2

Indeterminada 10 1 Melastomataceae

indeterminada 2 1

Clidemia biserrata DC 1

indeterminada 3 1

Henriettea saldanhei Cogn. 19

Indeterminada 4 2

Melastomataceae sp 1 1

indeterminada 5 2

Miconia albicans (Sw.) Triana 106

indeterminada 6 1

Miconia calvescens DC. 29

indeterminada 7 1

Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin 114

indeterminada 8 2

Miconia holosericea (L.) DC. 7

indeterminada 9 1

Miconia latecrenata Trian 102 Morta 510

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109

Anexo 2: Famílias botânicas encontradas em levantamento fitossociológica em áreas de pasto, regeneração natural, plantios e florestas na Reserva

Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ. Organizadas por ordem alfabética de família, onde: Q

ind – Densidade encontrada de indivíduos nesta família com sua respectiva porcentagem no total e Q spp – Riqueza de espécies da família com sua respectiva

porcentagem no total.

Famílias Q ind % Q spp %

Anacardiaceae 517 3.14 3 0.65

Annonaceae 275 1.67 17 3.7

Apocynaceae 78 0.47 10 2.17

Araliaceae 35 0.21 2 0.43

Arecaceae 151 0.92 5 1.09

Asteraceae 1331 8.07 3 0.65

Bignoniaceae 409 2.48 10 2.17

Boraginaceae 4 0.02 2 0.43

Burseraceae 13 0.08 3 0.65

Calophyllaceae 148 0.9 1 0.22

Cannabaceae 12 0.07 1 0.22

Cardiopteridaceae 1 0.01 1 0.22

Caricaceae 22 0.13 1 0.22

Caryocaraceae 1 0.01 1 0.22

Celastraceae 25 0.15 6 1.3

Chrysobalonaceae 52 0.32 17 3.7

Clethraceae 4 0.02 1 0.22

Clusiaceae 68 0.41 3 0.65

Combretaceae 5 0.03 2 0.43

Dichapetalaceae 1 0.01 1 0.22

Dicksoniaceae 3 0.02 1 0.22

Ebenaceae 3 0.02 1 0.22

Elaeocarpaceae 12 0.07 3 0.65

Erythroxylaceae 116 0.7 5 1.09

Euphorbiaceae 323 1.96 13 2.83

Fabaceae – Cae 156 0.95 7 1.52

Fabaceae – Fab 441 2.68 23 5

Fabaceae – Mim 1398 8.48 21 4.57

Hypericaceae 12 0.07 1 0.22

Lacistemataceae 106 0.64 1 0.22

Lamiaceae 71 0.43 3 0.65

Lauraceae 502 3.05 32 6.96

Lecythidaceae 12 0.07 6 1.3

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110

Loganiaceae 1 0.01 1 0.22

Magnoliaceae 1 0.01 1 0.22

Malpighiaceae 6 0.04 4 0.87

Malvaceae 353 2.14 6 1.3

Melastomataceae 1163 7.05 14 3.04

Meliaceae 2446 14.84 12 2.61

Monimiaceae 67 0.41 8 1.74

Moraceae 109 0.66 11 2.39

Myristicaceae 21 0.13 3 0.65

Myrsinaceae 187 1.13 1 0.22

Myrtaceae 544 3.3 55 11.96

Nyctaginaceae 87 0.53 6 1.3

Ochnaceae 3 0.02 2 0.43

Olacaceae 21 0.13 2 0.43

Peraceae 75 0.45 2 0.43

Phyllantaceae 93 0.56 2 0.43

Phytolaccaceae 4 0.02 2 0.43

Picramniaceae 4 0.02 2 0.43

Piperaceae 1934 11.73 5 1.09

Polygonaceae 1 0.01 1 0.22

Primulaceae 2 0.01 1 0.22

Proteaceae 3 0.02 2 0.43

Quiinaceae 1 0.01 1 0.22

Rhamnaceae 2 0.01 1 0.22

Rubiaceae 616 3.74 40 8.7

Rutaceae 59 0.36 2 0.43

Salicaceae 59 0.36 6 1.3

Sapindaceae 200 1.21 6 1.3

Sapotaceae 104 0.63 22 4.78

Simaroubaceae 5 0.03 1 0.22

Siparunaceae 286 1.73 2 0.43

Solanaceae 130 0.79 7 1.52

Styracaceae 1 0.01 1 0.22

Symplocaceae 3 0.02 1 0.22

Trigoniaceae 1 0.01 1 0.22

Urticaceae 431 2.61 5 1.09

Verbenaceae 602 3.65 1 0.22

Violaceae 29 0.18 2 0.43

Indeterminado 14 0.08 10 2.17

Morta 510 3.09 1 0.22

Total geral 16485 100 219 100

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111

Anexo 3: Lista das famílias e espécies arbóreas encontradas na floresta de baixada na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de

N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de

importância.

Famílias Espécies N Dri Fri Dori IVI

Anacardiaceae

Astronium graveolens Jacq. 4 0.46 0.82 0.32 0.53

Tapirira guianensis Aubl. 20 2.30 1.37 4.28 2.65

Annonaceae

Annona aff. mucosa Jacq. 1 0.12 0.27 0.05 0.15

Annona dolabripetala Raddi 3 0.35 0.82 0.30 0.49

Annona neolaurifolia H.Rainer 2 0.23 0.55 0.26 0.35

Xylopia sericea A. St.-Hil. 22 2.53 2.19 3.99 2.91

Apocynaceae

Aspidosperma discolor A. DC. 3 0.35 0.27 1.23 0.62

Tabernaemontana catharinensis A.

DC. 4 0.46 1.55 0.13 0.57

Araliaceae

Schefflera longipetiolata (Pohl ex DC.) Frondin & Fiaschi 2 0.23 0.55 0.34 0.37

Arecaceae

Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret 33 3.80 1.37 2.51 2.56

Euterpe edulis Mart. 36 4.15 1.92 2.09 2.72

Polyandrococos caudescens (Mart.) Barb. Rodr. 3 0.35 0.27 0.31 0.31

Asteraceae

Gochnatia polymorpha (Less.)

Cabrera 4 0.46 0.27 0.76 0.50

Bignoniaceae

Bignoniaceae sp. 1 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Handroanthus chrysotrichus (Mart.

exDC.) Mattos 9 1.04 0.82 1.04 0.97

Jacaranda macrantha Cham. 4 0.46 0.82 0.32 0.54

Sparattosperma leucanthum (Vell.) K. Schum. 12 1.38 1.64 2.26 1.76

Boraginaceae

Cordia sellowiana Cham. 1 0.12 0.27 0.16 0.18

Burseraceae

Protium brasiliense (Spreng.) Engl. 1 0.12 0.27 0.05 0.15

Protium spruceanum (Benth.) Engl. 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Calophyllaceae

Calophyllum brasiliensis Cambess. 3 0.45 0.82 0.10 0.42

Caryocaraceae

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112

Caryocar crenatum Wittm. 1 0.12 0.27 0.03 0.14

Celastraceae

Maytenus ardisiaefolia Reiss. 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Maytenus gonoclada Mart. 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Chrysobalonaceae

Chrysobalanaceae sp. 1 4 0.46 0.27 0.13 0.29

Chrysobalanaceae sp. 2 1 0.12 0.27 0.35 0.25

Couepia monteclarensis Prance 1 0.12 0.27 0.18 0.19

Hirtella angustifolia Schott ex Spreng. 3 0.35 0.27 0.09 0.24

Hirtella hebeclada Moric. ex DC. 5 0.58 0.55 0.88 0.67

Hirtella triandra Sw. 2 0.23 0.27 0.12 0.21

Licania heteromorpha Benth. 2 0.23 0.27 0.04 0.18

Parinari brasiliensis (Schott) Hook.

f. 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Parinari excelsa Sabine 2 0.23 0.27 0.08 0.19

Clethraceae

Clethra scabra Pers. 2 0.23 0.27 0.48 0.33

Clusiaceae

Garcinia gardneriana (Planch. &

Triana) D. C. Zappi 1 0.12 0.27 0.02 0.13

Tovomitopsis paniculata (Spreng.) Planch. & Trian 3 0.35 0.82 0.09 0.42

Elaiocarpaceae

Sloanea guianensis (Aubl.) Benth. 7 0.81 0.55 0.18 0.51

Erythroxylaceae

Erythroxylum citrifolium A. St.-Hil. 13 1.50 1.37 0.27 1.05

Erythroxylum cuspidifolium Mart. 1 0.12 0.27 0.09 0.16

Actinostemon verticillatus (Klotzsch) Baill. 2 0.23 0.27 0.03 0.18

Euphorbiaceae

Alchornea triplinervea (Spreng.) Mull.Arg. 3 0.35 0.55 0.81 0.57

Algernonia leandrii (Baill.)

G.L.Webster 1 0.12 0.27 0.04 0.14

Aparisthmium cordatum (A. Juss.)

Baill 5 0.58 0.82 0.24 0.55

Mabea fistulifera Mart. 16 1.84 0.82 3.41 2.02

Senefeldera verticillata (Vell.) Croizat 11 1.27 1.09 1.08 1.15

Tetrorchidium rubrivenium Poepp. 1 0.12 0.27 0.38 0.26

Fabaceae - Caesalpinoideae

Copaifera longsdorffii Desf. 2 0.23 0.27 0.05 0.19

Moldenhawera polysperma (Vell.) Stellfeld 1 0.12 0.27 0.51 0.30

Peltogyne mattosiana Rizzini 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Fabaceae - Faboideae

Andira anthelmia (Vell.) Macbr. 3 0.35 0.82 0.14 0.44

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113

Andira fraxinifolia Benth. 12 1.38 1.64 0.50 1.17

Andira ormosioides Benth. 3 0.35 0.27 0.06 0.23

Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr. 13 1.50 1.37 3.66 2.17

Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex

Benth. 1 0.12 0.27 0.14 0.18

Hymenolobium janeirense kuhlm. 2 0.23 0.27 0.07 0.19

Machaerium brasiliense Vogel 3 0.35 0.82 0.11 0.42

Machaerium lanceolatum Vog. 2 0.23 0.55 0.59 0.45

Myrocarpus frondosus Allemão 1 0.12 0.27 0.03 0.14

Pterocarpus rohrii Vahl. 2 0.23 0.55 0.14 0.30

Swartzia apetala (Vog.) Cowan 2 0.23 0.55 0.06 0.28

Swartzia myrtifolia var. elegans

(Schott) R.S. Cowan 3 0.35 0.55 0.19 0.36

Fabaceae - Mimosoideae

Albizia pedicellaris (DC.) L.Rico 2 0.23 0.27 1.59 0.70

Inga thibaudiana DC. 2 0.23 0.55 0.14 0.31

Plathymenia reticulata Benth. 12 1.38 1.37 8.20 3.65

Pseudopiptadenia contorta (DC.) G.P. Lewis & M.P. Lima 9 1.04 1.37 1.78 1.40

Pseudopiptadenia leptostachya (Benth.) 1 0.12 0.27 0.05 0.15

Lacistemataceae

Lacistema pubescens Mart. 50 5.76 2.47 2.30 3.51

Lamiaceae

Aegiphila integrifolia (Jacq.) B.D.Jackson 1 0.12 0.27 0.03 0.14

Vitex polygama Cham. 2 0.23 0.27 0.10 0.20

Lauraceae

Aniba firmula (Nees & Mart.) Mez 1 0.12 0.27 0.02 0.13

Cryptocarya micrantha Meisn. 1 0.12 0.27 0.04 0.14

Nectandra leucantha Nees 2 0.23 0.55 0.03 0.27

Nectandra membranacea (Sw.)

Griseb. 2 0.23 0.55 0.03 0.27

Nectandra oppositifolia Nees 6 0.69 0.82 0.66 0.73

Ocotea brachybothia (Meisn.) Mez 2 0.23 0.27 0.26 0.26

Ocotea diospyrifolia (Meisn). Mez 5 0.58 0.82 1.33 0.91

Ocotea graziovii Mez 2 0.23 0.55 0.59 0.46

Ocotea sp2 1 0.12 0.27 0.40 0.26

Urbanodendron bahiense (Meisn.)

Rohwer 4 0.46 0.27 0.66 0.46

Urbanodendron verrucosum (Nees) Mez 1 0.12 0.27 0.23 0.21

Lecythidaceae

Lecythis lanceolata Poir. 3 0.35 0.82 0.25 0.47

Lecythis pisonis Cambess. 1 0.12 0.27 0.16 0.18

Malpighiaceae

Heteropterys nitida (Lam.) DC. 1 0.12 0.27 0.10 0.16

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114

Malvaceae

Eriotheca pentaphylla (Vell.) A. Robyns 1 0.12 0.27 0.02 0.13

Pseudobombax grandiflorum (Cav.)

A. Robyns 1 0.12 0.27 0.11 0.17

Melastomataceae

Henriettea saldanhei Cogn. 1 0.12 0.27 0.05 0.15

Melastomataceae sp 1 1 0.12 0.27 0.36 0.25

Miconia cinnamomifolia (DC.)

Naudin 4 0.46 0.55 1.73 0.91

Miconia lepidota Schrank & Mart. ex Dc. 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Miconia serrulata (DC.) Naudin 4 0.46 0.82 0.18 0.49

Meliaceae

Cabralea canjerana (Vell.) Mart. 4 0.46 0.55 0.32 0.44

Guarea guidonia (L.) Sleumer 19 2.19 1.10 2.43 1.91

Trichilia aff. luciae Barreiros 1 0.12 0.27 0.04 0.14

Trichilia casaretti C. DC. 2 0.23 0.27 0.03 0.18

Trichilia lepidota (Harms) T. D. Penn. 1 0.12 0.27 0.14 0.18

Trichilia martiana C. DC. 2 0.23 0.55 0.05 0.28

Moraceae

Brosium guianensis (Aubl.) Huber 1 0.12 0.27 0.09 0.16

Helicostylis tomentosa (Poepp. & Endl.) Rusby 11 1.27 1.10 0.95 1.10

Sorocea guilleminiana Gaud. 2 0.23 0.27 0.03 0.18

Myristicaceae

Virola bicuhyba (Schott ex Spreng.)

Warb. 2 0.23 0.55 0.11 0.29

Virola gardneri (A. DC.) Warb. 3 0.35 0.82 0.61 0.59

Virola sebifera Aubl. 1 0.12 0.27 0.03 0.14

Myrtaceae

Caliptranthes aff lucida Mart. ex

DC. 1 0.12 0.27 0.04 0.14

Calyptranthe aff. grandifolia O.Berg 1 0.12 0.27 0.03 0.14

Calyptranthes sp1 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Campomanesia guaviroba (DC.) Kiaersk. 1 0.12 0.27 0.03 0.14

Campomanesia sp.1 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Campomanesia xantocarpa O. Berg 1 0.12 0.27 0.02 0.13

Eugenia candolleana DC. 2 0.23 0.27 0.16 0.22

Eugenia cerasifolia D. Legrand. 2 0.23 0.55 0.36 0.38

Eugenia florida DC. 4 0.46 0.82 1.36 0.88

Eugenia prasina O. Berg 4 0.46 0.27 0.18 0.31

Eugenia pisiformis Cambess. 4 0.47 0.82 0.30 0.52

Eugenia sp1 1 0.12 0.27 0.03 0.14

Eugenia villa-novae Kiaersk 2 0.23 0.55 0.78 0.52

Marlierea aff. obscura Berg. 1 0.12 0.27 3.34 1.24

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115

Myrcia anceps (Spreng.) O. Berg 32 3.69 1.92 1.85 2.48

Myrcia hexasticha Kiaersk. 2 0.23 0.27 0.07 0.19

Myrcia splendens (SW) DC. 1 0.12 0.27 0.08 0.15

Myrtaceae sp3 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Myrtaceae sp2 1 0.12 0.27 0.35 0.24

Neomitranthes warmingiana (Kiaersk) Mattos 2 0.23 0.27 0.04 0.18

Syzygium jambos (L.) Alston 9 1.04 1.37 0.42 0.94

Nyctaginaceae

Guapira aff. hirsuta (Choisy)

Lundell 10 1.15 1.10 1.69 1.31

Guapira hoehnei (Standl.) Lundell 2 0.23 0.27 0.10 0.20

Guapira nitida (Schmidt) Lundell 3 0.35 0.55 0.09 0.33

Guapira opposita (Vell.) Reitz. 10 1.15 1.64 1.17 1.32

Guapira sp1. 5 0.58 0.55 0.18 0.43

Ochnaceae

Ouratea cuspidata Tiegh. 2 0.23 0.55 0.71 0.50

Olacaceae

Heisteria perianthomega (Vell.)

Sleumer 1 0.12 0.27 0.03 0.14

Tetrastylidium grandifolium (Baill.) Sleumer 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Peraceae

Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill. 36 4.15 2.19 6.30 4.21

Pera heteranthera (Schrank) I. M. Johnst. 10 1.15 1.64 1.75 1.52

Phyllantaceae

Hyeronima oblonga (Tul.) Müll.

Arg. 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Margaritaria nobilis L. f. 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Piperaceae

Piper caldense C. DC. 4 0.46 0.27 0.08 0.27

Rubiaceae

Amaioua intermedia Mart. 1 0.12 0.27 0.07 0.15

Bathysa stipulata (Vell.) C. Presl. 1 0.12 0.27 0.06 0.15

Coussarea megistophylla Standl. 2 0.23 0.27 0.08 0.20

Psychotria venulosa Mull.Arg. 1 0.12 0.27 0.14 0.18

Psychotria nuda (Cham. & Schltdl.)

Wawra 1 0.12 0.27 0.04 0.14

Psychotria vellosiana Benth. 19 2.19 1.10 0.65 1.31

Rubiaceae sp 1 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Rutaceae

Zanthoxylum rhoifolium Lam. 2 0.23 0.55 0.13 0.30

Salicaceae

Banara brasiliensis (Schott) Benth. 1 0.12 0.27 0.04 0.14

Banara serrata (Vell.) Warb. 3 0.35 0.82 0.25 0.47

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116

Casearia arborea (L. C. Rich.) Urban 2 0.23 0.55 0.11 0.30

Casearia pauciflora Cambess. 1 0.12 0.27 0.09 0.16

Casearia sylvestris Sw. 2 0.23 0.55 0.17 0.32

Sapindaceae

Cupania furfuracea Radlk. 1 0.12 0.27 0.17 0.19

Cupania oblongifolia Mart 42 4.84 1.91 3.46 3.40

Cupania racemosa (Vell.).Randlk 2 0.23 0.55 0.17 0.32

Matayba guianensis Aubl. 11 1.27 0.82 0.63 0.91

Sapotaceae

Chrysophyllum flexuosum Mart. 11 1.27 0.82 2.13 1.41

Chrysophyllum splendens Spreng. 1 0.12 0.27 0.08 0.16

Ecclinusa ramiflora Mart. 1 0.12 0.27 0.27 0.22

Micropholis guyanensis (DC.) Pierre 1 0.12 0.27 0.03 0.14

Pouteria sp1 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Pouteria sp2 1 0.12 0.27 0.06 0.15

Pradosia kuhlmannii Toledo 2 0.23 0.55 0.06 0.28

Pradosia lactescens (Vell.) Radlk. 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Sapotaceae sp 1 2 0.23 0.27 0.12 0.21

Sapotaceae sp 2 1 0.12 0.27 0.14 0.18

Simaroubaceae

Simarouba amara Aubl. 4 0.46 0.82 1.51 0.93

Siparunaceae

Siparuna guianensis Aubl. 44 5.07 1.92 0.99 2.66

Siparuna reginae (Tul.) A. DC. 10 1.15 1.10 0.72 0.99

Trigoniaceae

Trigonia nivea Cambess. 1 0.12 0.27 0.04 0.14

Urticaceae

Cecropia pachystachya Trécul 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Pourouma guianensis Aubl. 2 0.23 0.55 0.04 0.27

Violaceae

Rinorea guianensis Aubl. 8 0.92 0.82 0.46 0.73

Morta 40 4.61 2.19 3.23 3.34

868 100 100 100 100

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117

Anexo 4: Lista das famílias e espécies subarbóreas encontradas na floresta de baixada na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia

relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécies Famílias N Dri Fri Dori Ivi

Anacardiaceae

Tapirira guianensis Aubl. 7 0.78 0.88 0.74 0.80

Annonaceae

Annona dolabripetala Raddi 1 0.11 0.29 0.08 0.16

Duguetia sessillis (Vell.) Mass 1 0.11 0.29 0.13 0.18

Annona aff. mucosa Jacq. 2 0.22 0.29 0.14 0.22

Unonopsis riedeliana R.E.Fr. 1 0.11 0.29 0.33 0.25

Xylopia sericea A. St.-Hil. 6 0.67 0.88 0.22 0.59

Apocynaceae

Aspidosperma polyneuron Müll.Arg. 1 0.11 0.29 0.22 0.21

Condylocarpon intermedium Müll. Arg. 1 0.11 0.29 0.03 0.14

Forsteronia austrlis Mull. Arg. 2 0.22 0.59 0.02 0.28

Himatantus bracteatus (A.DC.) Woodson 16 1.78 1.76 0.35 1.30

Tabernaemontana catharinensis A. DC. 2 0.22 0.29 0.49 0.34

Araliaceae

Schefflera longipedicellata (Lecomte)

Bernardi 17 1.89 1.47 1.14 1.50

Arecaceae

Euterpe edulis Mart. 2 0.22 0.59 0.74 0.52

Astrocaryum aculeatissimum (Schott)

Burret 3 0.33 0.58 0.50 0.47

Asteraceae

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera 5 0.55 0.59 0.11 0.42

Bignoniceae

Adenocalymma subsessilifolium DC. 1 0.11 0.29 0.05 0.15

Bignoniaceae sp1 5 0.55 0.29 0.34 0.40

Handroanthus chrysotrichus (Mart. exDC.) 1 0.11 0.29 0.04 0.15

Jacaranda puberula Cham. 1 0.11 0.29 0.57 0.33

Tabebuia cassinoides DC. 3 0.33 0.29 0.21 0.28

Burseraceae

Protium brasiliense (Spreng.) Engl. 4 0.44 0.29 0.67 0.47

Calophyllaceae

Calophyllum brasiliensis Cambess. 7 0.78 0.88 0.61 0.76

Cardiopteridaceae

Citronela megastophylla (Miers) R.A.Howard 1 0.11 0.29 0.04 0.15

Celastraceae

Maytenus ardisiaefolia Reiss. 2 0.22 0.59 0.16 0.32

Maytenus communis Reissek 2 0.22 0.59 0.17 0.33

Maytenus longifolia L. 3 0.33 0.59 0.04 0.32

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118

Maytenus samydaeformis Reiss. 1 0.11 0.29 0.03 0.15

Chrysobalonaceae

Chrysobalanaceae sp 3 2 0.22 0.29 0.61 0.38

Hirtella angustifolia Schott ex Spreng. 5 0.55 0.88 1.26 0.90

Hirtella hebeclada Moric. ex DC. 1 0.11 0.29 0.01 0.14

Hirtella triandra Sw. 1 0.11 0.29 0.08 0.16

Licania heteromorpha Benth 1 0.11 0.29 0.03 0.14

Clusiaceae

Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) D. C. Zappi 1 0.11 0.29 0.08 0.16

Symphonia globulifera L.f. 3 0.33 0.88 0.08 0.43

Tovomitopsis paniculata (Spreng.) Planch.

& Triana 1 0.11 0.29 0.25 0.22

Erythroxylaceae

Erythroxylum citrifolium A. St.-Hil. 66 7.33 2.35 3.87 4.51

Erythroxylum coelophlebium Mart. 1 0.11 0.29 0.01 0.14

Erythroxylum pulchrum A. St.-Hil. 1 0.11 0.29 0.29 0.23

Euphorbiaceae

Actinostemon verticillatus (Klotzsch) Baill. 5 0.55 0.59 0.34 0.50

Actinostemun concolor (Spreng.) Mull. Arg. 8 0.89 0.29 1.02 0.73

Mabea fistulifera Mart. 4 0.44 0.59 0.73 0.59

Senefeldera verticillata (Vell.) Croizat 13 1.44 0.88 0.92 1.08

Fabaceae – Caesalpinoideae

Mordenhawera polysperma (Vell.) Stellfeld 2 0.22 0.58 0.67 0.49

Fabaceae – Faboideae

Andira anthelmia (Vell.) Macbr. 1 0.11 0.29 0.01 0.14

Andira ormosioides Benth. 1 0.11 0.29 0.12 0.17

Machaerium brasiliense Vog. 1 0.11 0.29 0.55 0.32

Pterocarpus rohrii Vahl. 2 0.22 0.59 0.59 0.47

Swartzia apetala (Vog.) Cowan 1 0.11 0.29 0.01 0.14

Swartzia myrtifolia var. elegans (Schott)

R.S. Cowan 8 0.89 0.88 1.62 1.13

Fabaceae – Mimosoideae

Albizia sp 1 1 0.11 0.29 0.49 0.30

Inga sp 1 1 0.11 0.29 0.02 0.14

Inga sp 2 5 0.55 0.29 0.88 0.58

Inga thibaudiana DC 7 0.78 0.59 1.31 0.89

Peltophorum dudium (Spreng.) Taub. 1 0.11 0.29 0.14 0.18

Pseudopiptadenia inaequalis (Benth.) Rauschert 1 0.11 0.29 0.20 0.20

Lacistemataceae

Lacistema pubescens Mart. 27 3.00 1.76 3.87 2.87

Lauraceae

Aniba firmula (Nees & Mart.) Mez 3 0.33 0.59 0.16 0.36

Beilschmedia sp 1 1 0.11 0.29 0.01 0.14

Lauraceae sp 1 1 0.11 0.29 0.03 0.15

Nectandra membranacea (Sw.) Griseb. 2 0.22 0.59 0.57 0.46

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119

Nectandra oppositifolia Nees 1 0.11 0.29 0.02 0.14

Ocotea indecora (Schott) Mez 1 0.11 0.29 0.60 0.33

Ocotea laxa (Nees) Mez 1 0.11 0.29 0.03 0.14

Ocotea odorifera(Vell.) Rohwer 1 0.11 0.29 0.01 0.14

Urbanodendron bahiense (Meisn.) Rohwer 7 0.78 0.59 0.31 0.56

Urbanodendron verrucosum (Nees) Mez 2 0.22 0.29 0.57 0.36

Elaeocarpaceae

Sloanea guianensis (Aubl.) Benth. 2 0.22 0.29 0.89 0.47

Loganiaceae

Strychnos trinervis (Vell.) Mart. 1 0.11 0.29 0.04 0.15

Malvaceae

Aparisthmium cordatum (A. Juss.) Baill 3 0.33 0.59 0.05 0.32

Eriotheca pentaphylla (Vell.) A. Robyns 8 0.89 1.47 1.17 1.18

Hydrogaster trinervis Kuhlm. 2 0.22 0.29 0.02 0.18

Melastomataceae

Henriettea saldanhei Cogn. 2 0.22 0.59 0.09 0.30

Miconia holosericea (L.) DC. 7 0.78 0.29 1.61 0.89

Miconia prasina (Sw.) Dc. 1 0.11 0.29 0.08 0.16

Miconia serrulata (DC.) Naudin 2 0.22 0.59 0.14 0.32

Meliaceae

Cabralea canjerana (Vell.) Mart. 1 0.11 0.29 0.67 0.36

Guarea guidonia (L.) Sleumer 9 1.00 0.88 2.38 1.42

Guarea kunthiana A. Juss. 2 0.22 0.59 0.38 0.40

Trichilia aff. hirta L. 2 0.22 0.58 0.05 0.29

Trichilia aff. luciae Barreiros 3 0.33 0.29 0.23 0.28

Trichilia casaretti C. DC. 8 0.89 0.29 0.57 0.58

Trichilia lepidota (Harms) T. D. Penn. 2 0.22 0.59 0.11 0.31

Trichilia martiana C. DC. 19 2.11 2.64 1.71 2.15

Trichilia pleeana (A. Juss.) DC. 2 0.22 0.59 0.08 0.30

Monimeaceae

Mollinedia sp 1 4 0.44 0.88 0.56 0.63

Mollinedia sp 2 1 0.11 0.29 0.01 0.14

Mollinedia sp 3 1 0.11 0.29 0.57 0.33

Moraceae

Brosimum guianensi (Aubl.) Huber 5 0.55 0.29 0.64 0.50

Helicostylis tomentosa (Poepp. & Endl.) Rusby 11 1.22 1.76 1.85 1.61

Sorocea guilleminiana Gaud. 6 0.67 0.59 0.27 0.51

Sorocea hilarii Gaudich. 11 1.22 1.17 0.43 0.94

Myristicaceae

Virola bicuhyba (Schott ex Spreng.) Warb. 2 0.22 0.29 0.51 0.34

Virola gardneri (A. DC.) Warb. 5 0.55 0.29 0.13 0.33

Myrtaceae

Calyptranthe aff. grandifolia O.Berg 1 0.11 0.29 0.24 0.21

Calyptranthes sp 1 3 0.33 0.29 1.36 0.66

Campomanesia sp 1 1 0.11 0.29 0.05 0.15

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120

Eugenia candolleana DC. 1 0.11 0.29 0.60 0.33

Eugenia florida DC. 1 0.11 0.29 0.03 0.14

Eugenia neoglomerata Sobral 3 0.33 0.59 0.48 0.47

Eugenia prasina O. Berg 1 0.11 0.29 0.02 0.14

Eugenia pisiformis Cambess. 3 0.33 0.29 0.87 0.50

Eugenia sp 1 1 0.11 0.29 0.22 0.21

Eugenia villa-novae Kiaersk 1 0.11 0.29 0.05 0.15

Eugenia xanthoxyloides Cambess. 2 0.22 0.59 0.07 0.29

Myrcia neoblanchetiana E.Lucas & Sobral 4 0.44 0.29 0.20 0.31

Myrcia neocambessedeana E.Lucas & Sobral 14 1.55 1.17 1.18 1.30

Myrcia ilheosensis kiaersk. 1 0.11 0.29 0.01 0.14

Myrcia spectabilis DC. 9 1.00 1.47 0.61 1.02

Marlierea aff. obscura Berg. 4 0.44 0.59 0.71 0.58

Marlierea excoriata Mart. 6 0.67 0.88 0.68 0.74

Myrcia anceps (Spreng.) O. Berg 6 0.67 0.59 0.29 0.51

Myrcia eriopus DC. 1 0.11 0.29 0.75 0.38

Myrcia splendens (SW) DC. 1 0.11 0.29 0.49 0.30

Myrtaceae sp 1 2 0.22 0.29 0.04 0.19

Neomitranthes warmingiana (Kiaersk)

Mattos 1 0.11 0.29 0.03 0.14

Syzygium jambos (L.) Alston 6 0.67 0.88 0.10 0.55

Nyctaginaceae

Guapira nitida (Schmidt) Lundell 2 0.22 0.59 0.71 0.51

Guapira opposita (Vell.) Reitz. 23 2.55 2.35 3.86 2.92

Ochnaceae

Ouratea verticillata Engl. 1 0.11 0.29 0.07 0.16

Olacaceae

Heisteria perianthomega (Vell.) Sleumer 1 0.11 0.29 0.03 0.15

Peraceae

Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill. 7 0.78 1.76 0.25 0.92

Pera heteranthera (Schrank) I.M.Johnst. 1 0.11 0.29 0.38 0.26

Picramniaceae

Picramnia ciliata Mart. 1 0.11 0.29 0.02 0.14

Picramnia gardneri Planch. 3 0.33 0.29 0.11 0.25

Piperaceae

Piper arboreum Aubl. 14 1.55 0.59 2.50 1.55

Piper caldense C. DC. 9 1.00 0.29 3.81 1.70

Polygonaceae

Ruprechtia sp1 1 0.11 0.29 0.01 0.14

Rubiaceae

Amaioua intermedia Mart. 1 0.11 0.29 0.31 0.24

Coussarea aff. graciflora Benth & Hook f. 49 5.44 2.35 2.18 3.32

Coussarea megistophylla Standl. 17 1.89 1.47 0.93 1.43

Coussarea meridionalis Muell. Arg 1 0.11 0.29 0.19 0.20

Coussarea sp 1 2 0.22 0.59 0.06 0.29

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121

Faramea multiflora A. Rich. 3 0.33 0.88 0.10 0.44

Faramea sp 1 4 0.44 0.29 0.52 0.42

Ixora gardneriana Benth. 47 5.22 2.05 4.29 3.85

Palicourea macrobotrys (Ruiz. & Pav.) Roem. & Schultz 1 0.11 0.29 0.02 0.14

Psychotria aff. platypoda DC. 2 0.22 0.29 0.04 0.19

Psychotria venulosa Mull.Arg. 1 0.11 0.29 0.11 0.17

Psychotria leiocarpa Cham. & Schltdl. 30 3.33 1.76 2.09 2.39

Psychotria mapourioides DC. 3 0.33 0.88 0.24 0.48

Psychotria racemosa (Aubl.) Raeusch. 3 0.33 0.59 0.27 0.40

Psychotria sp 1 3 0.33 0.29 0.21 0.28

Psychotria velloziana Benth. 60 6.66 2.05 4.29 4.34

Rubiaceae sp 2 5 0.55 0.29 0.31 0.39

Simira rubra (Mart.) Steyerm. 17 1.89 1.47 2.46 1.94

Rutaceae

Dictyoloma vardellianum Adr. Jun. 2 0.22 0.59 0.03 0.28

Salicaceae

Casearia pauciflora Cambess. 1 0.11 0.29 0.03 0.14

Casearia sylvestris Sw. 5 0.55 1.47 1.58 1.20

Sapindaceae

Cupania oblongifolia Mart. 9 1.00 1.76 1.40 1.39

Cupania racemosa (Vell.) Radlk. 4 0.44 1.17 1.15 0.92

Sapotaceae

Chrysophyllum flexuosum Mart. 4 0.44 1.17 0.15 0.59

Pouteria bangii (Rusby) T.D. Penn. 3 0.33 0.59 0.14 0.35

Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. 1 0.11 0.29 0.01 0.14

Pouteria filipes Eyma 5 0.55 0.59 0.29 0.48

Pouteria torta (Mart.) Radd. 1 0.11 0.29 0.09 0.17

Pradosia kuhmannii Toledo 3 0.33 0.88 1.05 0.75

Pradosia lactescens (Vell.) Radlk. 1 0.11 0.29 0.24 0.21

Siparunaceae

Siparuna guianensis Aubl. 44 4.88 1.76 7.00 4.55

Urticaceae

Cecropia pachystachya Trécul 3 0.33 0.88 0.23 0.48

Violaceae

Amphirrhox longifolia (A. St.-Hil.) Spreng. 13 1.44 0.59 1.00 1.01

Rinorea guianensis Aubl. 1 0.11 0.29 0.03 0.14

Indeterminadas

indet. 1 2 0.22 0.29 0.13 0.22

Indet. 2 1 0.11 0.29 0.11 0.17

Indet. 3 1 0.11 0.29 0.08 0.16

Total 902 100 100 100 100

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122

Anexo 5: Lista das famílias e espécies arbóreas encontradas na floresta de morrote na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori –

Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécies Famílias N Dri Fri Dori IVI

Anacardiaceae

Astronium graveolens Jacq. 3 0.35 0.54 0.08 0.33

Annonaceae

Annona aff. cacans Warm. 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Annona dolabripetala (Raddi) H.Rainer 4 0.46 0.54 0.36 0.45

Annona neolaurifolia H.Rainer 1 0.12 0.27 0.09 0.16

Annona sylvatica A.St.-Hil. 5 0.58 0.82 0.28 0.56

Cymbopetalum brasiliense (Vell.) Benth. ex

Baill. 1 0.12 0.27 0.18 0.19

Duguetia sessilis (Vell.) Maas 5 0.58 0.27 0.08 0.31

Guatteria campestrisR.E.Fr. 3 0.35 0.54 0.67 0.52

Guatteria candolleana Schltdl. 2 0.23 0.27 0.77 0.43

Guatteria ferruginea A.St.-Hil. 2 0.23 0.54 0.37 0.38

Xylopia sericea A. St. -Hill. 9 1.05 0.54 1.10 0.90

Apocynaceae

Condylocarpon sp 1 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Himatanthus lancifolius (Müll. Arg.) Woodson 2 0.23 0.54 0.09 0.29

Tabernaemontana catharinensis A.DC. 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Arecaceae

Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret 42 4.88 2.45 1.74 3.02

Polyandrococos caudescens (Mart.) Barb. Rodr. 1 0.12 0.27 0.09 0.16

Asteraceae

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera 5 0.58 0.54 0.49 0.54

Bignoniaceae

Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. 1 0.12 0.27 0.03 0.14

Handroanthus serratifolius (Vahl) S.Grose 3 0.35 0.27 0.27 0.30

Jacaranda macrantha Cham. 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Sparattosperma leucanthum (Vell.) K. Schum. 7 0.81 0.82 2.21 1.28

Tabebuia cassinoides DC. 2 0.23 0.27 0.08 0.19

Burseraceae

Protium widgrenii Engl. 1 0.12 0.27 0.09 0.16

Calophyllaceae

Calophyllum brasiliensis Cambess. 3 0.35 0.54 0.08 0.33

Celastraceae

Maytenus gonoclada Martius 2 0.23 0.27 1.00 0.50

Maytenus samydaeformis Reiss. 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Chrysobalonaceae

Chrysobalanaceae sp 1 2 0.23 0.54 0.50 0.43

Couepia venosa Prance 1 0.12 0.27 0.09 0.16

Hirtella hebeclada Moric. ex DC. 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Licania octandra (Hoffmans ex Roem. & Shult.) kuntze 2 0.23 0.27 0.07 0.19

Licaria aff. armeniaca (Nees) Kosterm. 1 0.12 0.27 0.87 0.42

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123

Licaria aff. bahiana Kurz 2 0.23 0.54 0.72 0.50

Licaria guianensis Aubl. 2 0.23 0.27 0.34 0.28

Clusiacea

Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Tovomitopsis paniculata (Spreng.) Planch. &

Triana 2 0.23 0.54 0.07 0.28 Combretaceae

Terminalia januarensis DC. 2 0.23 0.27 0.03 0.18

Dichapetalaceae

Stephanopodium estrellense Baill. 1 0.12 0.27 0.41 0.27

Elaiocarpaceae

Sloanea aff. garckeana K. Schum. 1 0.12 0.27 0.08 0.16

Erythroxylaceae

Erythroxylum citrifolium A. St.-Hil. 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Erythroxylum cuspidifolium Mart. 4 0.46 0.54 0.17 0.39

Euphorbiaceae

Actinostemon verticillatus (Klotzsch) Baill. 17 1.97 1.63 0.98 1.53

Alchornea glandulosa (Casar.) R. Secco 3 0.35 0.54 0.51 0.47

Euphorbiaceae sp 1 4 0.46 0.54 0.25 0.42

Mabea fistulifera Mart. 33 3.83 1.63 5.25 3.57

Sagotia racemosa Baill. 4 0.46 0.54 0.70 0.57

Senefeldera verticillata (Vell.) Croizat 36 4.18 0.82 3.12 2.71

Tetrorchidium rubrivenium Poepp. 13 1.51 0.27 2.04 1.27

Fabaceae – caesalpinoideae

Copaifera langsdorffii Desf. 1 0.12 0.27 0.88 0.42

Peltogyne mattosiana Rizzini 1 0.12 0.27 0.57 0.32

Tachigali pilgeriana (Harms) L.G. Silva & H.C. Lima 2 0.23 0.54 0.17 0.32

Fabaceae – Faboideae

Andira anthelmia (Vell.) Macbr. 2 0.23 0.54 0.17 0.32

Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr. 7 0.81 1.09 2.25 1.38

Dalbergia lateriflora Benth. 1 0.12 0.27 0.39 0.26

Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth. 7 0.81 0.54 1.60 0.99

Hymenolobium janeirense (Kulmann) H.C. Lima 1 0.12 0.27 0.05 0.15

Poecilanthe falcata (Vell.) Heringer 1 0.12 0.27 0.09 0.16

Pterocarpus rohrii Vahl. 4 0.46 0.82 0.36 0.55

Swartzia apetala (Vog.) Cowan 4 0.46 0.82 0.07 0.45

Fabaceae – Mimosoideae

Albizia polycephala (Benth.) Killip ex Record 3 0.35 0.82 0.17 0.44

Inga capitata Desv. 6 0.70 0.27 1.49 0.82

Inga laurina (Sw.) Willd 4 0.46 0.54 0.51 0.50

Plathymenia reticulata Benth. 8 0.93 1.09 2.34 1.45

Hypericaceae

Vismia aff. martiana Reichardt 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Lacistemataceae

Lacistema pubescens Mart. 16 1.86 0.82 0.53 1.07

Lauraceae

Aiouea aff. saligna Meisn. 4 0.46 0.27 1.99 0.91

Aniba firmula (Nees & Mart.) Mez 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Ocotea mandioccana Kosterm 1 0.12 0.27 0.03 0.14

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124

Cryptocarya aff. moschata Nees & Mart. ex Nees 5 0.58 1.09 0.93 0.87

Cryptocarya saligna Mez 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Nectandra cissiflora Nees 1 0.12 0.27 0.32 0.24

Nectandra membranacea (Sw.) Griseb. 1 0.12 0.27 0.08 0.15

Nectandra nitidula Nees & Mart. 1 0.12 0.27 0.09 0.16

Nectandra oppositifolia Nees & Mart. 22 2.56 1.63 2.88 2.36

Nectandra puberula (Schott) Nees 4 0.46 0.27 0.53 0.42

Nectandra sp 1 1 0.12 0.27 0.13 0.17

Ocotea aff. indecora (Schott) Mez 2 0.23 0.27 1.63 0.71

Ocotea divaricata (Nees) Mez 3 0.35 0.54 0.13 0.34

Ocotea laxa (Nees) Mez 6 0.70 1.09 0.24 0.68

Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Ocotea scottii (Meissn.) Mez. 1 0.12 0.27 0.12 0.17

Ocotea sp 1 1 0.12 0.27 0.13 0.17

Rhodostemonodaphne macrocalyx (Meisn.)

Rohwer ex Madriñán 3 0.35 0.27 0.30 0.31

Urbanodendron bahiense (Meisn.) Rohwer 2 0.23 0.54 0.28 0.35

Urbanodendron verrucosum (Nees) Mez 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Lecythidaceae

Cariniana legalis (Mart.) Kuntze j 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Couratari macrosperma A.C.Smith 1 0.12 0.27 0.03 0.14

Lecythis aff. pisonis Cambess 2 0.23 0.54 0.03 0.27

Malpighiaceae

Heteropterys leschenaultiana A.Juss. 2 0.23 0.27 0.09 0.20

Malvaceae

Bombacopsis stenopetala Schum 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Eriotheca macrophylla (K.Shum) A.Robson 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Eriotheca pentaphylla (Vell.) A. Robyns 1 0.12 0.27 2.64 1.01

Hydrogaster trinervis Kuhlm 1 0.12 0.27 0.08 0.16

Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns 1 0.12 0.27 0.34 0.24

Quararibea turbinata (Sw.) Poir. 1 0.12 0.27 0.31 0.23

Melastomataceae

Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin 3 0.35 0.27 0.59 0.40

Miconia lepidota Schrank & Mart. ex Dc. 4 0.46 1.09 0.39 0.65

Miconia sp 1 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Meliaceae

Cabralea canjerana (Vell.) Mart. subs. canjerana 2 0.23 0.54 1.14 0.64

Guarea guidonia (L.) Sleumer 3 0.35 0.54 0.07 0.32

Guarea macrophylla (Vell.) T. D. Penn. subs. tuberculata 4 0.46 0.82 0.12 0.47

Trichilia casaretti C. DC. 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Trichilia lepidota (Harms) T. D. Penn. 9 1.05 1.09 1.91 1.35

Trichilia martiana C. Dc. 3 0.35 0.54 0.05 0.32

Trichilia sp 1 1 0.12 0.27 0.43 0.27

Monimiaceae

Macrotorus utriculatus Perkins 1 0.12 0.27 0.03 0.14

Mollinedia aff. glabra (Spreng) Perkins 8 0.93 0.82 0.70 0.82

Mollinedia aff. schottiana (Spreng.) Perkins 1 0.12 0.27 0.02 0.13

Mollinedia luisae Peixoto 2 0.23 0.27 0.04 0.18

Moraceae

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125

Brosimum glaziovii Taub. 6 0.70 1.09 2.29 1.36

Brosimum guianense (Aubl.) Huber 5 0.58 0.82 0.21 0.54

Ficus gomelleira Kunth & Bouché ex Kunth 1 0.12 0.27 5.18 1.86

Ficus pulchella Schott 1 0.12 0.27 0.06 0.15

Helicostylis tomentosa (Poepp. & Endl.) Rusby 7 0.81 1.63 0.36 0.93

Naucleopsis oblongifolia (Kuhlm.) Carauta 3 0.35 0.27 0.63 0.42

Pseudolmedia laevis (Ruiz & Pav.) Macbr. 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Sorocea guilleminiana Gaudich. 5 0.58 0.82 0.22 0.54

Sorocea hilarii Gaud. 1 0.12 0.27 0.02 0.13

Myristicaceae

Virola bicuhyba (Schott ex Spreng.) Warb. 2 0.23 0.54 0.19 0.32

Virola gardneri (A. DC.) Warb. 4 0.46 0.82 0.70 0.66

Myrtaceae

Calyptranthes concinna DC. 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Calyptranthes lucida Mart. ex DC. 3 0.35 0.54 0.07 0.32

Eugenia candolleana DC. 1 0.12 0.27 0.10 0.16

Eugenia aff. subterminalis DC. 1 0.12 0.27 0.08 0.16

Eugenia excelsa O Berg. 1 0.12 0.27 0.03 0.14

Eugenia macahensis O. Berg 1 0.12 0.27 0.03 0.14

Eugenia biflora (L.) DC. 3 0.35 0.82 0.08 0.41

Eugenia mosenii (Kausel) Sobral 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Eugenia oblongata O. Berg 2 0.23 0.54 0.03 0.27

Eugenia sp 1 2 0.23 0.54 0.19 0.32

Eugenia sp 2 1 0.12 0.27 0.06 0.15

Eugenia subundulata Kiaersk. 2 0.23 0.27 0.91 0.47

Eugenia supraaxillaris Spring 2 0.23 0.27 0.04 0.18

Eugenia villae-novae Kiarsk 3 0.35 0.27 0.05 0.22

Myrcia crocea Kiaersk. 1 0.12 0.27 0.20 0.20

Marlierea sp 1 2 0.23 0.27 1.08 0.53

Myrcia racemosa (O. Berg) Kiaersk 5 0.58 0.82 0.53 0.64

Myrcia splendens (Sw.) DC. 20 2.32 1.09 1.30 1.57

Nyctaginaceae

Guapira areolata (Heimerl) Lundell 1 0.12 0.27 0.33 0.24

Guapira nitida (Schmidt) Lundell 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Guapira opposita (Vell.) Reitz. 15 1.74 1.36 2.47 1.86

Olacaceae

Tetrastylidium grandifolium (Baill.) Sleumer 11 1.28 1.36 2.98 1.87

Peraceae

Pera heteranthera (Schrank) I. M. Johnst. 2 0.23 0.54 0.05 0.28

Phyllanthaceae

Hyeronima alchorneoides Allemão 1 0.12 0.27 0.64 0.34

Hyeronima oblonga (Tul.) Müll. Arg. 3 0.35 0.27 0.21 0.28

Primulaceae

Cybianthus sp 1 1 0.12 0.27 0.03 0.14 Proteaceae

Roupala brasiliensis Klotzsch 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Roupala longepetiolada Pohl 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Quiinaceae

Quiina glaziovii Engl. 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Rubiaceae

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126

Bathysa mendoncaei K. Schum. 26 3.02 1.36 1.00 1.79

Bathysa stipulata (Vell.) C. Presl. 59 6.85 1.09 1.85 3.26

Coussarea megistophylla Standl. 4 0.46 0.27 0.10 0.28

Coussarea sp 1 1 0.12 0.27 0.03 0.14

Coussarea triflora Müll. Arg. 2 0.23 0.54 0.03 0.27

Faramea multiflora A. Rich. 1 0.12 0.27 0.03 0.14

Ixora aff. Brevifolia Benth 1 0.12 0.27 0.09 0.16

Psycotria leiocarpa Cham & schltdl 2 0.23 0.27 0.06 0.19

Psychotria platypoda DC.. 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Randia armata (Sw.) DC. 2 0.23 0.27 0.06 0.19

Rubiaceae sp 1 6 0.70 0.82 0.10 0.54

Rudgea coronata ( Vell) Mull. Arg. 3 0.35 0.54 0.05 0.32

Rudgea jasminoides (Cham.) Mull.Arg. 1 0.12 0.27 0.06 0.15

Rudgea macrophylla Benth. 2 0.23 0.27 0.03 0.18

Salicaceae

Banara serrata (Vell.) Warb. 1 0.12 0.27 0.06 0.15

Casearia sylvestris Sw. 13 1.51 1.09 1.50 1.37

Sapindaceae

Cupania furfuracea Radlk. 6 0.70 0.82 0.40 0.64

Cupania oblongifolia Mart. 5 0.58 0.54 0.32 0.48

Cupania racemosa (Vell.).Randlk 22 2.56 1.63 1.92 2.04

Cupania schizoneura Radlk. 1 0.12 0.27 0.03 0.14

Sapotaceae

Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler) Engl. 4 0.46 0.54 0.17 0.39

Chysophyllum fexuosum Mart. 6 0.70 0.27 0.75 0.57

Ecclinusa ramiflora Mart. 7 0.81 1.09 0.87 0.92

Micropholis crassipedicellata (Mart. & Eichler

ex Miq.) Pierre 5 0.58 0.54 0.38 0.50

Micropholis gardneriana (A. DC.) Pierre 1 0.12 0.27 0.25 0.21

Pouteria bangii (Rusby) T.D. Penn. 1 0.12 0.27 0.08 0.16

Pouteria bullata (S.Moore) Baehni 1 0.12 0.27 0.03 0.14

Pouteria aff. reticulata (Engl.) Eyma 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Pouteria sp 1 2 0.23 0.27 0.03 0.18

Pouteria torta (Mart.) Radd. 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Pradosia kuhlmannii Toledo 1 0.12 0.27 0.06 0.15

Pradosia lactescens (Vell.) Radlk. 1 0.12 0.27 0.19 0.19

Sapotaceae sp 1 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Sapotaceae sp 2 1 0.12 0.27 0.12 0.17

Sapotaceae sp 3 1 0.12 0.27 0.48 0.29

Sapotaceae sp 4 1 0.12 0.27 0.11 0.16

Sarcaulus brasiliensis (A. DC.) Eyma 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Simaroubaceae

Simarouba amara Aubl. 1 0.12 0.27 0.40 0.26

Siparunaceae

Siparuna guianensis Aubl. 5 0.58 0.82 0.08 0.49

Siparuna reginae (Tul.) A. DC. 34 3.95 2.45 3.69 3.36

Solanaceae

Aureliana fasciculata (Vell.) Sendtn 1 0.12 0.27 0.17 0.19

Solanaceae sp 1 1 0.12 0.27 0.20 0.19

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127

Solanum aff. pseudoquina A.St.-Hill. 2 0.23 0.27 0.04 0.18

Urticaceae

Cecropia pachystachya Trécul 1 0.12 0.27 0.20 0.20

Coussapoa microcarpa (Schott ) Rizzini 2 0.23 0.54 0.31 0.36

Pourouma guianensis Aubl. 3 0.35 0.54 0.28 0.39

Violaceae

Rinorea guianensis Aubl. 1 0.12 0.27 0.02 0.14

Indeterminadas

Indeterminado 4 1 0.12 0.27 0.37 0.25

Indeterminado 5 1 0.12 0.27 0.03 0.14

Indeterminado 6 1 0.12 0.27 0.20 0.20

Indeterminado 7 1 0.12 0.27 0.01 0.13

Indeterminado 8 2 0.23 0.27 0.07 0.19

Indeterminado 9 1 0.12 0.27 0.20 0.20

Morto 54 6.27 2.45 3.88 4.20

Total geral 861 100 100 100 100

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128

Anexo 6: Lista das famílias e espécies subarbóreas encontradas na floresta de morrote na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori –

Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Espécies Famílias Ni Dri Fri Dori IVI

Anacardiaceae

Astronium graveolens Jacq. 4 0.92 1.30 0.21 0.81

Annonaceae

Cymbopetalum brasiliense (Vell.) Benth. Ex. Baill. 1 0.23 0.43 0.14 0.27

Duguetia aff. lanceolata A.St.-Hil. 1 0.23 0.43 0.05 0.24

Duguetia sessilis (Vell.) Maas 8 1.83 0.43 3.52 1.93

Guateria latifolia (Mart.) R.E.Fries 1 0.23 0.43 0.03 0.23

Guatteria ferruginea A.St.-Hil. 2 0.46 0.87 0.17 0.50

Guatteria villasissima H.T.Hill 1 0.23 0.43 0.19 0.28

Xylopia sericea A. St. -Hill. 3 0.69 1.30 0.55 0.85

Apocynaceae

Aspidosperma discolor A.DC. 1 0.23 0.43 0.17 0.28

Condylocarpon sp 1 1 0.23 0.43 0.44 0.37

Himatanthus bracteatus (A. DC.) Woodson 3 0.69 1.30 0.20 0.73

Ravoufia grandiflora Mart. Ex A. DC. 2 0.46 0.87 0.49 0.60

Tabernaemontana catharinensis A.DC. 6 1.38 1.30 1.49 1.39

Araliaceae

Dendropanax cuneatum Decne e Planch. 15 3.43 1.30 2.24 2.32

Schefflera longipetiolata (Pohl ex DC) Fradin &

Fiasck 1 0.23 0.43 0.33 0.33

Arecaceae

Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret 7 1.60 0.43 2.23 1.42

Attalea humilis Mart. 4 0.92 0.43 1.53 0.96

Bignoniaceae

Adenocalymma subsessilifolium DC. 22 5.03 0.43 3.02 2.83

Cibistax antisyphiitica (Mart.) Mart. 1 0.23 0.43 0.79 0.48

Calophyllaceae

Calophyllum brasiliense Cambess. 7 1.60 0.43 1.80 1.28

Celastraceae

Maytenus communis Reissek 1 0.23 0.43 0.05 0.24

Maytenus longifolia Reissek 7 1.60 1.30 1.42 1.44

Maytenus samydaeformis Reiss. 2 0.46 0.43 0.50 0.46

Salacia sp 1 1 0.23 0.43 0.06 0.24

Chrysobalonaceae

Hirtella hebeclada Moric. ex DC. 1 0.23 0.43 0.44 0.37

Licania kunthiana Hook.f. 1 0.23 0.43 0.02 0.23

Licaria aff. armeniaca (Nees) Kosterm. 2 0.46 0.87 0.51 0.61

Licaria aff. bahiana Kurz 5 1.14 0.87 1.29 1.10

Clethraceae

Clethra scabra Pers. 1 0.23 0.43 0.61 0.43

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129

Clusiaceae

Tovomitopsis paniculata (Spreng.) Planch. & Triana 2 0.46 0.87 1.63 0.98

Combretaceae

Terminalia januariensis DC. 2 0.46 0.43 0.93 0.61

Elaiocarpaceae

Sloanea aff. garckeana K. Schum. 1 0.23 0.43 0.02 0.23

Sloanea hirsuta (Schott) Planch. ex Benth 1 0.23 0.43 0.21 0.29

Erythroxylaceae

Erythroxylum citrifolium A. St.-Hil. 1 0.23 0.43 0.24 0.30

Euphorbiaceae

Actinostemon verticillatus (Klotzsch) Baill. 2 0.46 0.43 1.63 0.84

Mabea fistulifera Mart. 5 1.14 0.43 2.67 1.42

Sagotia racemosa Baill. 1 0.23 0.43 0.30 0.32

Senefeldera verticillata (Vell.) Croizat 4 0.92 0.87 1.32 1.03

Tetrorchidium rubrivenium Poepp. 2 0.46 0.87 0.60 0.64

Fabaceae – Faboideae

Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr. 1 0.23 0.43 0.72 0.46

Dalbergia nigra (Vell.) Allemao ex Benth. 2 0.46 0.87 0.59 0.64

Machaerium brasiliense Vogel 2 0.46 0.43 0.82 0.57

Pterocarpus rohrii Vahl. 2 0.46 0.87 1.40 0.91

Swartzia apetala Raddi 2 0.46 0.43 0.55 0.48

Zollernia glabra (Spreng.) Yakovlev 6 1.37 1.74 1.51 1.54

Fabaceae – Mimosoideae

Inga capitata Desv. 1 0.23 0.43 0.79 0.48

Inga laurina (Sw.) Willd. 2 0.46 0.43 1.08 0.66

Inga striata Benth. 1 0.23 0.43 0.24 0.30

Peltophorium dubium (Spreng) Taub 3 0.69 0.43 0.79 0.64

Hypericaceae

Vismia aff. martiana Reichardt 1 0.23 0.43 0.14 0.27

Lacistemataceae

Lacistema pubescens Mart. 1 0.23 0.43 0.19 0.28

Lauraceae

Cryptocarya aff. moschata Nees & Mart. ex Nees 1 0.23 0.43 0.10 0.25

Nectandra aff. cissiflora Nees 1 0.23 0.43 0.07 0.25

Nectandra membranacea (Sw.) Griseb. 1 0.23 0.43 0.17 0.28

Nectandra oppositifolia Nees & Mart. 1 0.23 0.43 0.23 0.30

Ocotea aff. daphnifolia (Meisn.) Mez 1 0.23 0.43 0.12 0.26

Ocotea diospyrifolia (Meisn). Mez 1 0.23 0.43 0.01 0.22

Ocotea divaricata (Nees) Mez 2 0.46 0.43 0.48 0.46

Urbanodendron bahiense (Meisn.) Rohwer 1 0.23 0.43 0.61 0.43

Urbanodendron verrucosum (Nees) Mez 1 0.23 0.43 0.18 0.28

Lecythidaceae

Cariniana aff. estrellensis(Raddi) Kuntze 3 0.69 0.87 0.82 0.79

Malpighiaceae

Heteropterys nitida (Lam.) DC. 1 0.23 0.43 0.15 0.27

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130

Tetrapteryus sp 1 1 0.23 0.43 0.14 0.27

Malvaceae

Quararibea turbinata (Sw.) Poir. 1 0.23 0.43 0.32 0.33

Meliaceae

Cabralea canjerana (Vell.) Mart. subs. canjerana 5 1.14 1.30 1.19 1.21

Guarea guidonia (L.) Sleumer 6 1.37 1.30 1.97 1.55

Guarea macrophylla (Vell.) T. D. Penn. subs. Tuberculata 3 0.69 1.30 0.87 0.95

Trichilia aff. hirta L. 1 0.23 0.43 0.13 0.26

Trichilia casaretti C. DC. 3 0.69 1.30 0.12 0.70

Trichilia martiana C.DC. 8 1.83 2.17 1.50 1.84

Monimiaceae

Macrotorus utriculatus Perkins 2 0.46 0.43 0.52 0.47

Mollinedia aff. glabra (Spreng) Perkins 8 1.83 1.73 0.81 1.46

Mollinedia aff. schottiana (Spreng.) Perkins 3 0.69 1.30 0.45 0.82

Moraceae

Brosimum guianensi (Aubl.) Huber 4 0.92 1.30 0.09 0.77

Helicostylis tomentosa (Poepp. & Endl.) Rusby 15 3.43 2.61 2.78 2.94

Naucleopsis oblongifolia (Kuhlm.) Carauta 3 0.69 1.30 1.21 1.06

Sorocea guilleminiana Gaudich. 4 0.92 1.30 0.57 0.93

Sorocea hilarii Gaud. 1 0.23 0.43 0.27 0.31

Myristicaceae

Virola gardneri (A. DC.) Warb. 2 0.46 0.86 0.83 0.72

Myrtaceae

Calyptranthes aromatica A.St.-hil. 21 4.81 2.61 4.19 3.87

Calyptranthes brasiliensis Spreng 1 0.23 0.43 0.02 0.23

Calyptranthes lucida Mart. ex DC. 1 0.23 0.43 0.96 0.54

Eugenia magnifica Spring 1 0.23 0.43 0.40 0.35

Eugenia biflora (L.) DC. 1 0.23 0.43 0.12 0.26

Eugenia prasina O. Berg 3 0.69 1.30 0.56 0.85

Eugenia bunchosiifolia Nied 1 0.23 0.43 0.07 0.25

Eugenia sp 1 2 0.46 0.43 0.79 0.56

Myrcia aff. eriocalyx DC. 1 0.23 0.43 0.06 0.24

Marlieria tomentosa Cambess. 1 0.23 0.43 0.38 0.35

Myrcia splendens (Sw.) DC. 2 0.46 0.43 0.56 0.48

Nyctaginaceae

Guapira opposita (Vell.) Reitz. 2 0.46 0.87 0.79 0.71

Olachaceae

Tetrastylidium grandifolium (Baill.) Sleumer 6 1.37 1.30 1.21 1.29

Peraceae

Pera heteranthera (Schrank) I. M. Johnst. 1 0.23 0.43 0.05 0.24

Phyllantaceae

Margaritaria nobilis L.F. 1 0.23 0.43 0.24 0.30

Phyllanthus juglandifolius Willd 1 0.23 0.43 0.10 0.25

Piperaceae

Piper arboreum Aubl. 9 2.06 0.87 2.81 1.91

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131

Piper caldense C. DC. 2 0.46 0.87 0.20 0.51

Primulaceae

Cybianthus sp 1 1 0.23 0.43 0.15 0.27

Proteaceae

Roupala brasiliensis Klotzsch 1 0.23 0.43 0.32 0.33

Rubiaceae

Bathysa mendoncaei K. Shum. 6 1.37 0.43 1.98 1.26

Bathysa stipulata (Vell.) C. Presl. 5 1.14 1.30 1.89 1.45

Coussarea contracta (Walp.) Müll. Arg. 1 0.23 0.43 0.83 0.50

Coussarea sp 1 1 0.23 0.43 0.04 0.24

Faramea multiflora A. Rich. Ex DC. 10 2.29 1.30 1.08 1.56

Hamelia aff. patens Jacq. 4 0.92 1.30 0.45 0.89

Ixora sp. 1 1 0.23 0.43 0.10 0.25

Ixora gardneriana Benth 3 0.69 1.30 0.18 0.72

Palicourea macrobotrys (Ruiz. & Pav.) Roem. & Schultz 2 0.46 0.43 0.37 0.42

Posoqueria sp 1 20 4.58 1.30 2.08 2.65

Psychotria nuda (Cham. & Schltdl.) Wawra 2 0.46 0.87 0.23 0.52

Psychotria racemosa (Aubl.) Raeusch. 3 0.69 0.87 0.50 0.69

Psychotria velloziana Benth. 1 0.23 0.43 0.06 0.24

Psycotria aff. mapourioides DC. 1 0.23 0.43 0.03 0.23

Psycotria leiocarpa Cham & schltdl 14 3.20 2.17 2.25 2.54

Rubiaceae sp 1 4 0.92 0.87 1.63 1.14

Salicaceae

Casearia commersoniana Cambess. 1 0.23 0.43 0.38 0.35

Sapindaceae

Cupania furfuracea Radlk. 2 0.46 0.43 0.49 0.46

Cupania oblongifolia Mart. 4 0.92 0.87 0.85 0.88

Cupania racemosa (Vell.).Randlk 2 0.46 0.87 1.22 0.85

Sapotaceae

Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler)

Engl 11 2.52 1.30 1.40 1.74

Chysophyllum fexuosum Mart. 5 1.14 1.30 0.80 1.08

Ecclinusa ramiflora Mart. 4 0.92 0.87 0.57 0.79

Pouteria bullata (S.Moore) Baehni 1 0.23 0.43 0.22 0.29

Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. 1 0.23 0.43 0.50 0.39

Pouteria filipes Eyma 1 0.23 0.43 0.42 0.36

Pouteria sp 1 1 0.23 0.43 0.75 0.47

Sapotaceae sp 1 1 0.23 0.43 0.20 0.29

Sapotaceae sp 2 1 0.23 0.43 0.24 0.30

Sapotaceae sp 3 1 0.23 0.43 0.34 0.34

Sarcaulus brasiliensis (A. DC.) Eyma 1 0.23 0.43 0.15 0.27

Siparunaceae

Siparuna guianensis Aubl. 9 2.06 0.87 2.09 1.67

Siparuna reginae (Tul.) A. DC. 3 0.69 0.87 0.29 0.62

Urticaceae

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132

Cecropia pachystachya Trécul 1 0.23 0.43 0.04 0.24

Violaceae

Amphirrhox longifolia (A.St.-Hil.) Spreng 1 0.23 0.43 0.27 0.31

Rinorea guianensis Aubl. 5 1.14 0.43 0.98 0.85

Cymbopetalum brasiliense (Vell.) Benth. Ex. Baill. 1 0.23 0.43 0.14 0.27

Indeterminadas

Indeterminada 10 1 0.23 0.43 0.42 0.36

Indeterminada 4 1 0.23 0.43 0.05 0.24

Indeterminada 5 1 0.23 0.43 0.06 0.24

Total geral 437 100 100 100 100

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133

Anexo 7: Lista das famílias e espécies arbóreas encontradas na área de regeneração natural de baixada na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N –

Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Famílias Espécies N Dri Fri Dori IVI

Anacardiaceae

Schinus terebinthifolius Raddi 4 1.00 1.74 0.37 1.04

Tapirira guianensis Aubl. 3 0.75 1.74 1.45 1.31

Annonaceae

Annona neolaurifolia H.Rainer 2 0.50 0.87 0.15 0.51

Xylopia sericea A. St.-Hil. 1 0.25 0.87 0.02 0.38

Apocynaceae

Rauvolfia grandiflora Mart. ex A. DC. 1 0.25 0.87 0.23 0.45

Tabernaemontana catharinensis A.DC. 5 1.25 4.35 0.43 2.01

Asteraceae

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera 3 0.75 1.74 0.36 0.95

Bignoniaceae

Handroanthus umbellatus (Sond.) Mattos 1 0.25 0.87 0.02 0.38

Bignoniaceae

Sparattosperma leucanthum (Vell.) K. Schum. 3 0.75 1.74 0.23 0.91

Callophylaceae

Calophyllum brasiliensis Cambess. 1 0.25 0.87 0.02 0.38

Clethraceae

Clethra scabra Pers 1 0.25 0.87 0.17 0.43

Clusiaceae

Symphonia globulifera L.f. 1 0.25 0.87 0.04 0.39

Combretaceae

Terminalia catappa L. 1 0.25 0.87 0.09 0.40

Euphorbiaceae

Tetrorchidium rubrivenium Poepp. 1 0.25 0.87 0.03 0.38

Fabaceae – Caesalpinioideae

Tachigali paratyensis (Vell.) H.C. Lima 1 0.25 0.87 0.02 0.38

Fabaceae – Faboideae

Dalbergia lateriflora Benth. 1 0.25 0.87 0.30 0.47

Erythrina speciosa Andr. 1 0.25 0.87 0.04 0.39

Pterocarpus rohrii Vahl. 1 0.25 0.87 0.10 0.41

Fabaceae – Mimosoideae

Mimosa bimucronata (DC.) Naudim 2 0.50 0.87 0.41 0.59

Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr. 3 0.75 0.87 1.25 0.96

Lascistemataceae

Lacistema pubescens Mart. 1 0.25 0.87 1.43 0.85

Lauraceae

Nectandra membranacea (Sw.) Griseb. 28 7.00 6.09 3.38 5.49

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134

Nectandra oppositifolia Nees 4 1.00 3.48 1.72 2.07

Malvaceae

Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns 2 0.50 1.74 0.06 0.77

Melastomataceae

Henriettea saldanhei Cogn. 2 0.50 0.87 0.08 0.48

Miconia calvescens DC. 13 3.25 5.22 0.65 3.04

Miconia lepidota Schrank & Mart. ex Dc. 1 0.25 0.87 0.02 0.38

Miconia prasina (Sw.) Dc. 12 3.00 4.35 0.42 2.59

Meliaceae

Cabralea canjerana (Vell.) Mart. subs.

Canjerana 1 0.25 0.87 0.02 0.38

Cedrela odorata L. 4 1.00 1.74 0.38 1.04

Guarea guidonia (L.) Sleumer 226 56.50 7.83 78.63 47.65

Guarea macrophylla (Vell.) T. D. Penn. subs.

Tuberculata 1 0.25 0.87 0.08 0.40

Trichilia lepidota (Harms) T. D. Penn. 1 0.25 0.87 0.11 0.41

Trichilia martiana C.DC. 3 0.75 2.61 0.13 1.16

Moraceae

Ficus pulchella Schott 1 0.25 0.87 0.07 0.40

Myrsinaceae

Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult. 4 1.00 2.61 0.41 1.34

Myrtaceae

Campomanesia xantocarpa O. Berg 1 0.25 0.87 0.08 0.40

Eugenia villa-novae Kiarsk 1 0.25 0.87 0.34 0.49

Myrcia ilheosensis kiaersk. 1 0.25 0.87 0.03 0.38

Psidium guayava L. 1 0.25 0.87 0.03 0.38

Nyctaginaceae

Guapira opposita (Vell.) Reitz. 1 0.25 0.87 0.03 0.38

Phyllantaceae

Margaritaria nobilis L. f. 1 0.25 0.87 0.11 0.41

Piperaceae

Piper arboreum Aubl. 2 0.50 0.87 0.05 0.47

Rubiaceae

Genipa americana L. 1 0.25 0.87 0.02 0.38

Palicourea macrobotrys (Ruiz. & Pav.) Roem. & Schultz 12 3.00 0.87 0.28 1.38

Psychotria mapourioides DC. 1 0.25 0.87 0.06 0.39

Rutaceae

Citrus sp. 2 0.50 1.74 0.05 0.76

Salicaceae

Casearia sylvestris Sw. 3 0.75 2.61 0.65 1.34

Sapindaceae

Allophylus petiolulatus Radlk. 1 0.25 0.87 0.04 0.39

Cupania oblongifolia Mart. 1 0.25 0.87 0.03 0.38

Siparunaceae

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135

Siparuna guianensis Aubl 2 0.50 1.74 0.09 0.78

Solanaceae

Aureliana fasciculata (Vell.) Sendtn 8 2.00 4.35 1.95 2.77

Solanum aff. pseudoquina A.St.-Hill. 2 0.50 1.74 0.17 0.80

Urticaceae

Cecropia pachystachya Trec. 6 1.50 3.48 0.64 1.87

Pourouma guianensis Aubl. 1 0.25 0.87 0.09 0.40

Verbenaceae

Citharexylum myrianthum Cham. 1 0.25 0.87 1.30 0.81

Mortas 10 2.50 6.09 0.64 3.08

Total geral 400 100 100 100 100

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136

Anexo 8: Lista das famílias e espécies subarbóreas encontradas na área de regeneração natural de baixada na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa;

Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Família Espécies N Dri Fri Dori IVI

Anacardiaceae

Astronium graveolens Jacq 3 0.39 0.78 0.06 0.41

Tapirira guianensis Aubl. 2 0.26 1.56 0.03 0.62

Annonaceae

Annona aff. mucosa Jacq. 1 0.13 0.78 0.33 0.41

Xylopia sericea A. St.-Hil. 5 0.65 1.56 1.87 1.36

Apocynaceae

Allamanda cathartica L. 1 0.13 0.78 0.09 0.33

Himatanthus lancifolius (Müll. Arg.)

Woodson 1 0.13 0.78 0.69 0.54

Tabernaemontana catharinensis A.DC. 1 0.13 0.78 0.06 0.32

Bignoniaceae

Handroanthus chrysothicus (Mart. Ex DC.) Mattos 1 0.13 0.78 0.17 0.36

Calophyllaceae

Calophyllum brasiliensis Cambess. 2 0.26 0.78 0.94 0.66

Celastraceae

Maytenus samydaeformis Reissek 1 0.13 0.78 0.27 0.39

Clusiaceae

Symphonia globulifera L.f. 2 0.26 1.56 0.10 0.64

Euphorbiaceae

Alchornea triplinervea (Spreng.) Mull.Arg. 1 0.13 0.78 0.00 0.31

Algernonia leandrii (Baill.) G.L. Webster 1 0.13 0.78 0.09 0.33

Fabaceae – Caesalpinioidea

Senna affinis (Benth.) H. S. Irwin & Barneby 2 0.26 1.56 0.14 0.65

Fabaceae – Faboideae

Andira anthelmia (Vell.) Macbr. 1 0.13 0.78 0.13 0.35

Erythrina speciosa Andr. 1 0.13 0.78 0.33 0.41

Fabaceae – Mimosoideae

Inga edulis Mart. 1 0.13 0.78 0.03 0.31

Inga leptantha Benth. 1 0.13 0.78 0.01 0.31

Mimosa bimucronata (DC.) Naudim 1 0.13 0.78 0.07 0.33

Piptadenia gonoacantha (Mart.) J. F. Macbr. 3 0.39 0.78 0.16 0.44

Lacistemataceae

Lacistema pubescens Mart. 4 0.52 2.34 0.42 1.10

Lauraceae

Nectandra membranacea (Sw.) Griseb. 1 0.13 0.78 0.01 0.31

Nectandra oppositifolia Nees 39 5.10 6.25 6.26 5.87

Malpighiaceae

Bunchosia sp. 1 0.13 0.78 0.06 0.32

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137

Meliaceae

Guarea guidonia (L.) Sleumer 26 3.40 6.25 7.70 5.78

Trichilia martiana C.DC. 2 0.26 1.56 0.13 0.65

Monimiaeceae

Molinedia sp. 1 0.13 0.78 0.21 0.37

Mollinedia glabra (Spreng) Perkins 4 0.52 0.78 0.38 0.56

Mollinedia ovata Ruiz & Pav 29 3.79 3.91 4.93 4.21

Myrtaceae

Campomanesia xantocarpa O. Berg 1 0.13 0.78 0.01 0.31

Eugenia villanovae Kiaersk. 1 0.13 0.78 0.05 0.32

Myrcia splendens (Sw.) DC. 1 0.13 0.78 0.06 0.32

Nyctaginaceae

Guapira opposita (Vell.) Reitz. 12 1.57 3.13 1.38 2.02

Peraceae

Pera glabrata (Schott) Baill. 1 0.13 0.78 0.08 0.33

Phyllantaceae

Margaritaria nobilis L. f. 2 0.26 1.56 0.19 0.67

Phyllanthus juglandifolius Willd 1 0.13 0.78 0.41 0.44

Phytolaccaceae

Phytolacca thyrsiflora Fenzl ex J.A. Schmidt 2 0.26 1.56 0.23 0.68

Piperaceaea

Piper arboreum Aubl. 288 37.65 7.03 36.61 27.10

Piper caldense C. DC. 198 25.88 7.03 18.43 17.12

Piper cf. crassinervium humb., Bonpl. & Kunth 8 1.05 1.56 0.16 0.92

Piper mollicomum Kunth 4 0.52 2.34 0.73 1.20

Rubiaceae

Bathysa mendoncaei K. Schum. 1 0.13 0.78 0.02 0.31

Faramea multiflora A. Rich. (var. salicifolia) 2 0.26 0.78 0.25 0.43

Genipa americanaL. 2 0.26 0.78 0.10 0.38

Miconia calvescens DC. 9 1.18 3.13 2.89 2.40

Miconia sp. 6 0.78 2.34 1.31 1.48

Palicourea macrobotrys (Ruiz. & Pav.)

Roem. & Schultz 55 7.19 7.03 4.34 6.19

Psychotria aff. platypoda DC. 1 0.13 0.78 0.03 0.31

Psychotria racemosa (Aubl.) Raeusch. 1 0.13 0.78 0.04 0.32

Randia armata (Sw.) DC. 1 0.13 0.78 0.01 0.31

Rudgea umbrosa Müll. Arg. 1 0.13 0.78 0.11 0.34

Rutaceae

Citrus sp. 6 0.78 3.13 2.76 2.22

Salicaceae

Casearia sylvestris Sw. 3 0.39 2.34 0.62 1.12

Sapindaceae

Allophylus petiolulatus Radlk. 3 0.39 1.56 0.66 0.87

Cupania oblongifolia Mart. 3 0.39 1.56 0.15 0.70

Siparunaceae

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138

Siparuna guianensis Aubl. 12 1.57 2.34 2.47 2.13

Solanaceae

Solanum aff. pseudoquina A.St.-Hill. 1 0.13 0.78 0.27 0.39

Total geral 765 100 100 100 100

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139

Anexo 9: Lista das famílias e espécies arbóreas encontradas na área de regeneração natural de morrote na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa;

Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Famílias Espécies Ni Dri Fri Dori IVI

Anacardiaceae

Schinus terebinthifolius Raddi 1 0.15 2.22 0.10 0.82

Anacardiaceae

Tapirira guianensis Aubl. 1 0.15 2.22 0.09 0.82

Annonaceae

Xylopia sericea A. St.-Hil. 1 0.15 2.22 0.09 0.82

Apocynaceae

Himatanthus bracteatus (A.DC.)

Woodson 1 0.15 2.22 0.45 0.94

Arecaceae

Attalea apoda Burret 1 0.15 2.22 0.15 0.84

Asteraceae

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera 609 89.03 20.00 91.25 66.76

Fabaceae - Mimosoideae

Albizia pedicellaris (DC.) L. Rico 6 0.88 4.44 1.07 2.13

Inga laurina (Sw.) Willd. 3 0.44 2.22 0.40 1.02

Inga sp. 1 0.15 2.22 0.17 0.85

Stryphnodendron polyphyllum Mart. 1 0.15 2.22 0.05 0.81

Lauraceae

Nectandra reticulata (Ruiz & Pav.)

Mez 2 0.29 4.44 0.35 1.70

Melastomataceae

Miconia albicans (Sw.) Triana 1 0.15 2.22 0.16 0.84

Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin 11 1.61 6.67 1.06 3.11

Meliaceae

Guarea guidonia (L.) Sleumer 4 0.58 4.44 0.24 1.76

Moraceae

Brosimum guianense (Aubl.) Huber 1 0.15 2.22 0.07 0.81

Myrsinaceae

Myrsine coriacea (Sw.) R.Br.ex Roem. & Schult. 3 0.44 4.44 0.20 1.69

Myrtaceae

Eugenia villae-novae Kiarsk 1 0.15 2.22 0.07 0.81

Myrcia anceps (Spreng.) O. Berg 1 0.15 2.22 0.68 1.02

Myrcia splendens (Sw.) DC. 12 1.75 11.11 1.33 4.73

Psidium guajava L. 3 0.44 2.22 0.31 0.99

Peraceae

Pera glabrata (Schott) Baill. 1 0.15 2.22 0.09 0.82

Salicaceae

Casearia sylvestris Sw. 3 0.44 2.22 0.17 0.94

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140

Sapindaceae

Cupania furfuracea Radlk. 1 0.15 2.22 0.18 0.85

Urticaceae

Cecropia pachystachya Trécul 1 0.15 2.22 0.04 0.80

Mortas 14 2.05 6.67 1.21 3.31

Total geral 684 100 100 100 100

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141

Anexo 10: Lista das famílias e espécies subarbóreas encontradas na área de regeneração natural de morrote na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa;

Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Família Espécies Ni Dri Fri Dori IVI

Anacardiaceae

Schinus terebinthifolius Raddi 3 0.81 2.50 0.60 1.30

Anacardiaceae

Tapirira guianensis Aubl. 9 2.43 3.75 1.69 2.62

Annonaceae

Xylopia sericea A. St.-Hil. 4 1.08 3.75 0.10 1.64

Apocynaceae

Himatanthus bracteatus (A. DC.) Woodson 1 0.27 1.25 0.04 0.52

Asteraceae

Baccharis dracunculifolia DC. 4 1.08 3.75 0.46 1.76

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera 126 34.05 10.00 57.66 33.91

Bignoniaceae

Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. ex. DC. 2 0.54 2.50 0.41 1.15

Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A.DC.)

Mattos. 1 0.27 1.25 0.07 0.53

Sparattosperma leucanthum (Vell.) K. Schum 1 0.27 1.25 0.03 0.52

Boraginaceae

Cordia trichoclada DC. 3 0.81 1.25 0.86 0.97

Erythroxylaceae

Erythroxylum pulchrum A. St.-Hil. 1 0.27 1.25 0.23 0.58

Fabaceae - Mimosoideae

Plathymenia foliolosa Benth. 1 0.27 1.25 0.21 0.58

Lamiaceae

Vitex polygama Cham. 1 0.27 1.25 0.78 0.77

Lauraceae

Nectandra leucantha Nees 2 0.54 2.50 0.24 1.09

Nectandra reticulata (Ruiz & Pav.) Mez 1 0.27 1.25 0.18 0.57

Lecythidaceae

Lecythidaceae sp. 1 1 0.27 1.25 0.44 0.65

Melastomataceae

Miconia albicans (Sw.) Triana 79 21.35 11.25 19.71 17.44

Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin 19 5.14 5.00 3.37 4.50

Miconia latecrenata Triana 38 10.27 6.25 1.87 6.13

Meliaceae

Guarea guidonia (L.) Sleumer 2 0.54 2.50 0.80 1.28

Myrsinaceae

Myrsine coriacea (Sw.) R.Br.ex Roem. & Schult. 9 2.43 6.25 1.29 3.32

Myrtaceae

Calyptranthes brasiliensis Spreng. 1 0.27 1.25 0.03 0.52

Myrcia splendens (Sw.) DC. 5 1.35 3.75 0.55 1.88

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142

Myrtaceae sp.4 2 0.54 1.25 0.33 0.71

Psidium guineense Sw. 18 4.86 7.50 2.62 5.00

Syzygium cumini (L.) Skeels 2 0.54 1.25 0.12 0.64

Piperaceae

Piper arboreum Aubl. 1 0.27 1.25 0.10 0.54

Rubiaceae

Tocoyena sellowiana (Cham. & Schltdl.) k. Schum. 1 0.27 1.25 0.07 0.53

Salicaceae

Casearia sylvestris Sw. 2 0.54 1.25 1.49 1.09

Siparunaceae

Siparuna guianensis Aubl. 26 7.03 7.50 2.91 5.81

Solanaceae

Solanum swartzianum Roem & Schultz 2 0.54 1.25 0.17 0.65

Urticaceae

Cecropia pachystachya Trécul 2 0.54 1.25 0.59 0.79

Total geral 370 100.00 100 100 100

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143

Anexo 11: Lista das famílias e espécies arbóreas encontradas plantio 1 na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de

valor de importância.

Famílias Espécies Ni Dri Fri DoRi IVI

Annonaceae

Xylopia sericea A. St.-Hil. 10 0.77 1.17 0.22 0.72

Asteraceae

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera 4 0.31 0.52 0.42 0.42

Bignoniaceae

Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A.DC.)

Mattos. 1 0.08 0.13 0.02 0.08

Jacaranda macrantha Cham. 2 0.15 0.26 0.05 0.16

Cannabaceae

Trema micrantha (L.) Blume 1 0.08 0.13 0.02 0.08

Dicksoniaceae

Dicksonia sp. 3 0.23 0.39 0.08 0.23

Euphorbiaceae

Alchornea glandulosa (Casar.) R. Secco 7 0.54 0.91 0.29 0.58

Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll. Arg. 1 0.08 0.13 0.02 0.07

Tetrorchidium rubrivenium Poepp. 1 0.08 0.13 0.03 0.08

Fabaceae - Faboideae

Andira anthelmia (Vell.) J.F. Macbr. 8 0.62 0.91 0.16 0.56

Andira fraxinifolia Benth. 8 0.62 0.91 0.14 0.56

Lonchocarpus cultratus (Vell.) Az.-Tozzi & H.

C. Lima 15 1.16 1.69 0.39 1.08

Machaerium brasiliense Vog. 1 0.08 0.13 0.02 0.07

Swartzia flaemingii Raddi 3 0.23 0.39 0.37 0.33

Fabaceae - Mimosoideae

Inga edulis Mart. 247 19.10 14.79 29.94 21.28

Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze. 7 0.54 0.91 0.34 0.60

Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr. 1 0.08 0.13 0.08 0.10

Lamiaceae

Aegiphila vitelliniflora Klotzsch ex Walp. 1 0.08 0.13 0.01 0.07

Vitex polygama Cham. 1 0.08 0.13 0.02 0.08

Lauraceae

Cinnamomum triplinerve (Ruiz & Pav.) Kosterm. 25 1.93 2.72 0.73 1.80

Nectandra oppositifolia Nees 29 2.24 3.11 0.59 1.98

Malvaceae

Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns 61 4.72 7.78 7.39 6.63

Melastomataceae

Miconia calvescens DC. 1 0.08 0.13 0.02 0.07

Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin 2 0.15 0.26 0.03 0.15

Miconia latecrenata Triana 28 2.17 2.85 0.54 1.85

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144

Miconia lepidota DC 1 0.08 0.13 0.06 0.09

Miconia prasina (Sw.) DC. 71 5.49 6.23 1.53 4.42

Miconia serrulata (DC.) Naudin 1 0.08 0.13 0.02 0.08

Meliaceae

Guarea guidonia (L.) Sleumer 362 28.00 15.69 29.86 24.52

Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn. 144 11.14 9.99 15.87 12.33

Myrsinaceae

Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult. 32 2.47 3.63 1.16 2.42

Myrtaceae

Eugenia florida DC. 4 0.31 0.52 0.04 0.29

Myrcia splendens (Sw.) DC. 7 0.54 0.91 0.16 0.54

Psidium guayava L. 1 0.08 0.13 0.05 0.09

Peraceae

Pera glabrata (Schott) Baill. 2 0.15 0.26 0.02 0.15

Rubiaceae

Psychotria sp. 2 2 0.15 0.26 0.04 0.15

Rutaceae

Zanthoxylum rhoifolium Lam. 2 0.15 0.26 0.18 0.20

Salicaceae

Casearia sylvestris Sw. 1 0.08 0.13 0.01 0.07

Sapindaceae

Cupania oblingifolia Mart. 14 1.08 1.82 0.29 1.06

Solanaceae

Aureliana fasciculata (Vell.) Sendtn 1 0.08 0.13 0.11 0.11

Cestrum axillare Vell. 3 0.23 0.39 0.11 0.24

Solanum swartzianum Roem & Schultz 3 0.23 0.39 0.18 0.27

Solanum pseudoquina A.St.-Hill. 6 0.46 0.78 0.17 0.47

Symplocaceae

Symplocos estrellensis Casar. 1 0.08 0.13 0.04 0.08

Urticaceae

Cecropia glaziovii Snethlage 60 4.64 5.06 2.87 4.19

Cecropia pachystachya Trécul 57 4.41 5.97 2.25 4.21

Verbenaceae

Citharexylum myrianthum Cham. 8 0.62 1.04 0.63 0.76

Mortas 42 3.25 5.32 2.42 3.66

Total 1293 100 100 100 100

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145

Anexo 12: Lista das famílias e espécies subarbóreas encontradas plantio 1 na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI

– Índice de valor de importância.

Famílias Espécies Ni Dri Fri Dori IVI

Anacardiaceae

Tapirira guianensis Aubl. 1 0.33 0.87 0.49 0.56

Annonaceae

Annona sp. 1 0.33 0.87 0.08 0.42

Xylopia sericea A. St.-Hil. 4 1.31 3.48 0.14 1.64

Apocynaceae

Himatanthus bracteatus (A. DC.) Woodson 1 0.33 0.87 1.56 0.92

Asteraceae

Vernonanthura petiolaris (DC.) H.Rob. 1 0.33 0.87 0.05 0.41

Bignoniaceae

Jacaranda macrantha Cham. 1 0.33 0.87 0.90 0.70

Calophyllaceae

Calophyllum brasiliense Cambess. 1 0.33 0.87 0.05 0.42

Euphorbiaceae

Alchornea glandulosa (Casar.) R. Secco 9 2.94 5.22 2.11 3.42

Fabaceae-Faboideae

Andira anthelmia (Vell.) J.F. Macbr. 1 0.33 0.87 0.22 0.47

Andira fraxinifolia Benth. 1 0.33 0.87 1.10 0.76

Fabaceae-Mimosoideae

Inga edulis Mart. 2 0.65 0.87 1.40 0.98

Lacistemataceae

Lacistema pubescens Mart. 3 0.98 1.74 0.17 0.96

Lamiaceae

Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke 5 1.63 4.35 1.07 2.35

Lauraceae

Cinnamomum triplinerve (Ruiz & Pav.) Kosterm. 9 2.94 2.61 3.03 2.86

Nectandra oppositifolia Nees 9 2.94 3.48 1.81 2.74

Malvaceae

Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns 1 0.33 0.87 0.33 0.51

Melastomataceae

Miconia latecrenata Triana 10 3.27 5.22 1.33 3.27

Miconia prasina (Sw.) DC. 19 6.21 6.09 9.42 7.24

Miconia serrulata (DC.) Naudin 4 1.31 2.61 2.24 2.05

Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn. 8 2.61 3.48 5.13 3.74

Meliaceae

Guarea guidonia (L.) Sleumer 52 16.99 9.57 26.44 17.66

Myrsinaceae

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146

Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult. 6 1.96 1.74 0.76 1.49

Myrtaceae

Myrcia racemosa (O.Berg) Kiaersk. 6 1.96 1.74 0.19 1.30

Peraceae

Pera glabrata (Schott.) Baill 1 0.33 0.87 0.12 0.44

Piperaceae

Piper arboreum Aubl. 79 25.82 9.57 27.86 21.08

Piper caldense C. DC. 26 8.50 6.09 4.59 6.39

Piper aff. crassinervium Humb. Bonpl. & Kunth 3 0.98 0.87 0.19 0.68

Piper mollicomum Kunth 12 3.92 6.09 1.81 3.94

Rubiaceae

Faramea aff. multiflora A. Rich. ex DC. 2 0.65 0.87 0.18 0.57

Psycotria velloziana Benth. & Kunth 3 0.98 1.74 0.17 0.96

Rutaceae

Zanthoxylum rhoifolium Lam. 4 1.31 1.74 0.51 1.18

Salicaceae

Casearia sylvestris Sw. 1 0.33 0.87 0.03 0.41

Sapindaceae

Cupania furfuracea Radlk. 1 0.33 0.87 0.09 0.43

Cupania oblingifolia Mart. 3 0.98 0.87 0.50 0.78

Siparunaceae

Siparuna guianensis Aubl. 4 1.31 2.61 0.83 1.58

Solanaceae

Aureliana fasciculata (Vell.) Sendtn 2 0.65 1.74 0.41 0.93

Solanum swartzianum Roem & Schultz 1 0.33 0.87 0.04 0.41

Urticaceae

Cecropia glaziovi Snethlage 4 1.31 0.87 0.76 0.98

Cecropia pachystachya Trécul 5 1.63 3.48 1.91 2.34

306 100 100 100 100

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147

Anexo 13: Lista das famílias e espécies arbóreas encontradas plantio 2 na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de

valor de importância.

Famílias Espécies Ni Dri Fri Dori Ivi

Anacardiaceae

Schinus terebinthifolius Raddi 12 0.66 1.12 0.40 0.72

Tapirira guianensis Aubl. 48 2.62 3.46 1.66 2.58

Annonaceae

Annona neolaurifolia H.Rainer 2 0.11 0.10 0.09 0.10

Xylopia sericea A. St.-Hil. 7 0.38 0.71 0.13 0.41

Asteraceae

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera 2 0.11 0.20 0.14 0.15

Bignoniaceae

Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. 1 0.05 0.10 0.01 0.06

Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A.DC.)

Mattos. 10 0.55 0.51 0.17 0.41

Sparattosperma leucanthum (Vell.) K. Schum. 49 2.67 3.46 6.51 4.22

Burseraceae

Protium widgrenii Engl. 1 0.05 0.10 0.01 0.06

Calophyllaceae

Calophyllum brasiliensis Cambess. 2 0.11 0.20 0.02 0.11

Cannabaceae

Trema micrantha (L.) Blume 1 0.05 0.10 0.01 0.06

Euphorbiaceae

Alchornea glandulosa (Casar.) R. Secco 10 0.55 0.92 0.36 0.61

Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll. Arg. 5 0.27 0.51 0.05 0.28

Fabaceae – Faboideae

Andira anthelmia (Vell.) J.F. Macbr. 31 1.69 2.65 1.09 1.81

Andira fraxinifolia Benth. 9 0.49 0.81 0.38 0.56

Clitoria fairchildiana R.A.Howard 1 0.05 0.10 0.06 0.07

Erythrina speciosa Andrews 1 0.05 0.10 0.03 0.06

Lonchocarpus cultratus Vell. 31 1.69 2.24 1.15 1.69

Fabaceae – Mimosoideae

Inga edulis Mart. 122 6.66 7.64 9.82 8.04

Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze 20 1.09 1.83 1.19 1.37

Lacistemataceae

Lacistema pubescens Mart. 1 0.05 0.10 0.01 0.06

Lamiaceae

Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke Cham. 4 0.22 0.41 0.07 0.23

Lauraceae

Cinnamomum triplinerve (Ruiz & Pav.) Kosterm. 10 0.55 0.81 0.27 0.54

Nectandra oppositifolia Nees 51 2.78 4.07 1.82 2.89

Malvaceae

Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns 120 6.55 6.72 13.46 8.91

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148

Melastomataceae

Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin 17 0.93 1.43 0.50 0.95

Miconia prasina (Sw.) DC. 152 8.30 7.33 2.32 5.98

Miconia staminea (Desr.) DC. 16 0.87 1.53 0.28 0.89

Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn. 57 3.11 4.07 6.73 4.64

Meliaceae

Guarea guidonea (L.) Sleumer 498 27.18 12.42 27.08 22.23

Moraceae

Ficus sp 1 1 0.05 0.10 0.01 0.06

Myrsinaceae

Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult. 56 3.06 4.18 1.60 2.94

Myrtaceae

Campomanesia xanthocarpa O berg. 1 0.05 0.10 0.00 0.05

Eugenia florida DC. 2 0.11 0.20 0.02 0.11

Psidium guayava L. 8 0.44 0.51 0.16 0.37

Olacaceae

Heisteria perianthomega (Vell.) Sleumer 1 0.05 0.10 0.01 0.05

Peraceae

Pera glabrata (Schott) Baill. 1 0.05 0.10 0.01 0.06

Rubiaceae

Genipa americana L. 6 0.33 0.61 0.16 0.37

Salicaceae

Casearia sylvestris Sw. 5 0.27 0.51 0.08 0.29

Sapindaceae

Cupania oblongifolia Mart. 3 0.16 0.31 0.03 0.17

Cupania racemosa (Vell.) Radlk. 8 0.44 0.41 0.49 0.45

Siparunaceae

Siparuna guianensis Aubl. 8 0.44 0.81 0.10 0.45

Solanaceae

Aureliana fasciculata (Vell.) Sendtn 1 0.05 0.10 0.01 0.06

Cestrum axillare Vell. 4 0.22 0.41 0.05 0.23

Solanum aff. pseudoquina A.St.-Hill. 5 0.27 0.51 0.09 0.29

Symplocaceae

Symplocos estrellensis Casar. 1 0.05 0.10 0.01 0.06

Urticaceae

Cecropia glaziovii Snethlage 112 6.11 7.33 3.59 5.68

Cecropia pachystachya Trécul 2 0.11 0.20 0.02 0.11

Verbenaceae

Citharexylum myrianthum Cham 204 11.14 10.69 11.93 11.25

Morto 111 6.06 6.92 5.80 6.26

Total geral 1831 100 100 100 100

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149

Anexo 14: Lista das famílias e espécies subarbóreas encontradas plantio 2 na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori – Dominância relativa;

e IVI – Índice de valor de importância.

Família Espécies Ni Dri Fri Dori IVI

Anacardiaceae

Tapirira guianensis Aubl. 10 1.82 4.00 3.24 3.02 Annonaceae

Guatteria australis A. St. Hill 6 1.09 3.43 0.26 1.59

Annona laurifolia Schltdl. 1 0.18 0.57 0.09 0.28

Apocynaceae

Tabernaemontana catharinensis A.DC. 3 0.55 1.14 0.08 0.59 Bignoniaceae

Sparattosperma leucanthum (Vell.) K. Schum. 1 0.18 0.57 0.86 0.54 Burseraceae

Protium spruceanum (Benth.) Engl. 2 0.36 1.14 0.77 0.76 Calophyllaceae

Calophyllum brasiliensis Cambess. 11 2.00 3.43 0.42 1.95

Clusiaceae

Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi 48 8.73 3.43 4.25 5.47

Tovomitopsis paniculata (Spreng.) Planch. & Triana 3 0.55 1.71 0.25 0.84

Euphorbiaceae

Alchornea glandulosa (Casar.) R. Secco 3 0.55 1.14 0.40 0.69

Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll. Arg. 1 0.18 0.57 0.08 0.28

Fabaceae-Faboideae

Andira anthelmia (Vell.) J.F. Macbr. 3 0.55 1.14 0.33 0.67

Lonchocarpus cultratus (Vell.) Az.-Tozzi & H.

C. Lima 2 0.36 1.14 0.43 0.65 Fabaceae-Mimosoideae

Inga laurina (Sw.) Willd. 1 0.18 0.57 0.11 0.29 Lacistemataceae

Lacistema pubescens Mart. 1 0.18 0.57 0.03 0.26

Lauraceae

Cinnamomum triplinerve (Ruiz & Pav.)

Kosterm. 7 1.27 2.86 1.65 1.93

Nectandra oppositifolia Nees 13 2.36 5.14 1.98 3.16 Magnoliaceae

Magnolia ovata St. Hil. 1 0.18 0.57 0.04 0.26 Melastomataceae

Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin 3 0.55 1.71 1.12 1.13

Miconia lepidota Schrank & Mart. ex Dc. 3 0.55 0.57 1.63 0.92

Miconia prasina (Sw.) DC. 26 4.73 5.71 9.44 6.63

Miconia serrulata (DC.) Naudin 51 9.27 4.57 13.47 9.10

Miconia staminea (Desr.) DC. 1 0.18 0.57 0.03 0.26

Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn. 1 0.18 0.57 0.11 0.29 Meliaceae

Guarea guidonea (L.) Sleumer 84 15.27 6.86 21.24 14.46

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150

Monimiaceae

Mollinedia shottiana (Spreng.) Perkins 1 0.18 0.57 0.09 0.28 Myrsinaceae

Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult. 5 0.91 1.71 1.69 1.44

Myrtaceae

Campomanesia xantocarpa O. Berg 1 0.18 0.57 0.00 0.25

Eugenia florida DC. 10 1.82 3.43 0.67 1.97

Myrcia racemosa (O.Berg.) Kiaersk. 27 4.91 5.71 1.28 3.97

Myrcia spectabilis DC. 2 0.36 1.14 0.20 0.57

Myrcia splendens (Sw.) DC. 1 0.18 0.57 0.01 0.26

Syzygium jambos (L.) Alston 3 0.55 1.71 0.34 0.87 Peraceae

Pera glabrata (Schott) Baill. 1 0.18 0.57 0.51 0.42 Piperaceae

Piper arboreum Aubl. 113 20.55 6.86 20.60 16.00

Piper caldense C. DC. 53 9.64 6.29 3.73 6.55

Piper aff. crassinervium Bonpl. & Kunth 17 3.09 4.57 2.25 3.30

Piper mollicomum Kunth 7 1.27 2.86 0.29 1.47 Rubiaceae

Coussarea aff. contracta (Walp.) Müll. Arg. 1 0.18 0.57 0.05 0.27

Genipa americana L. 1 0.18 0.57 0.15 0.30

Psychotria aff. platypoda DC. 2 0.36 1.14 0.04 0.52

Salicaceae

Casearia sylvestris Sw. 2 0.36 0.57 0.59 0.51 Sapindaceae

Cupania oblongifolia Mart. 2 0.36 1.14 0.35 0.62 Siparunaceae

Siparuna guianensis Aubl. 6 1.09 2.29 2.06 1.81

Siparuna reginae (Tul.) A.DC. 2 0.36 0.57 0.12 0.35 Solanaceae

Solanum aff. pseudoquina A.St.-Hill. 2 0.36 1.14 0.87 0.79 Urticaceae

Cecropia glaziovii Snethlage 4 0.73 1.14 1.73 1.20

Cecropia pachystachya Trécul 1 0.18 0.57 0.09 0.28

550 100 100 100 100

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151

Anexo 15: Lista das famílias e espécies arbóreas encontradas no plantio 6 na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori –

Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Famílias Espécies N Dri Fri Dori IVI

Anacardiaceae

Schinus terebinthifolius Raddi 84 4.92 2.90 4.68 4.17

Annonaceae

Annona dolabripetala (Raddi) H.Rainer 4 0.23 0.58 0.30 0.37

Xylopia sericea A. St.-Hil. 3 0.18 0.44 0.08 0.23

Asteraceae

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera 15 0.88 1.89 0.72 1.16

Bignoniaceae

Sparattosperma leucanthum (Vell.) K.

Schum. 9 0.53 1.31 1.08 0.97

Calophyllaceae

Calophyllum brasiliensis Cambess. 38 2.23 3.63 1.07 2.31

Cannabaceae

Trema micrantha (L.) Blume 3 0.18 0.29 0.07 0.18

Caricaceae

Jacaratia spinosa (Aubl.) A DC. 21 1.23 1.60 7.55 3.46

Euphorbiaceae

Alchornea glandulosa Poepp. & Engl. 2 0.12 0.29 0.03 0.15

Fabaceae – Caesalpinoieae

Copaifera longsdorffii Desf. 111 6.51 9.14 3.71 6.45

Fabaceae – Faboideae

Andira anthelmia (Vell.) J.F. Macbr. 1 0.06 0.15 0.01 0.07

Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth. 71 4.16 5.22 2.23 3.87

Fabaceae – Mimosoideae

Inga edulis Mart. 118 6.92 6.10 9.20 7.40

Inga laurina (Sw.) Willd. 229 13.42 5.37 19.99 12.93

Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze 2 0.12 0.29 0.17 0.19

Plathymenia reticulata Benth. 4 0.23 0.58 0.44 0.42

Lamiaceae

Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke

Cham. 1 0.06 0.15 0.01 0.07

Vitex polygama Cham. 1 0.06 0.15 0.01 0.07

Lauraceae

Cinnamomum triplinerve (Ruiz & Pav.) Kosterm. 3 0.18 0.29 0.06 0.18

Lauraceae

Nectandra oppositifolia Nees 16 0.94 1.74 0.36 1.01

Malvaceae

Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns 87 5.10 5.81 7.34 6.08

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152

Melastomataceae

Miconia prasina (Sw.) DC. 49 2.87 4.21 0.71 2.60

Miconia staminea (Desr.) DC. 9 0.53 1.16 0.17 0.62

Meliaceae

Guarea guidonia (L.) Sleumer 414 24.27 14.22 19.83 19.44

Myrsinaceae

Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult. 5 0.29 0.44 0.14 0.29

Myrtaceae

Myrcia splendens (Sw.) DC. 3 0.18 0.44 0.05 0.22

Phyllanthaceae

Margaritaria nobilis L. f. 72 4.22 4.21 1.50 3.31

Piperaceae

Piper arboreum Aubl. 4 0.23 0.58 0.05 0.29

Rutaceae

Zanthoxylum rhoifolium Lam. 10 0.59 1.02 0.52 0.71

Salicaceae

Casearia sylvestris Sw. 3 0.18 0.44 0.08 0.23

Sapindaceae

Cupania oblongifolia Mart. 1 0.06 0.15 0.01 0.07

Siparunaceae

Siparuna guianensis Aubl. 2 0.12 0.29 0.02 0.14

Solanaceae

Aureliana fasciculata (Vell.) Sendtn 10 0.59 1.16 0.84 0.86

Cestrum axillare Vell. 2 0.12 0.29 0.04 0.15

Solanum aff. pseudoquina A.St.-Hill. 8 0.47 1.02 0.15 0.54

Solanum swartzianum Roem & Schultz 1 0.06 0.15 0.11 0.11

Urticaceae

Cecropia glaziovii Snethlage 2 0.12 0.15 0.06 0.11

Cecropia hololeuca Miq. 3 0.18 0.44 0.40 0.34

Cecropia pachystachya Trécul 50 2.93 4.50 1.63 3.02

Verbenaceae

Citharexylum myrianthum Cham. 105 6.15 6.82 8.41 7.13

Morta 130 7.62 10.45 6.17 8.08

Total geral 1706 100 100 100 100

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153

Anexo 16: Lista das famílias e espécies subarbóreas encontradas no plantio 6 na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI –

Índice de valor de importância.

Famílias Espécies N Dri Fri Dori IVI

Anacardiaceae

Tapirira guianensis Aubl. 2 0.18 1.44 0.02 0.55

Annonaceae

Annona neolaurifolia H.Rainer. 1 0.09 0.72 0.41 0.41

Xylopia sericea A. St.-Hil. 1 0.09 0.72 0.03 0.28

Apocynaceae

Tabernaemontana catharinensis A.DC. 1 0.09 0.72 0.02 0.28

Asteraceae

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera 6 0.55 4.32 0.79 1.88

Bignoniaceae

Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. 1 0.09 0.72 0.02 0.28

Sparattosperma leucanthum (Vell.) K.Schum. 1 0.09 0.72 0.01 0.27

Caricaceae

Jacaratia spinosa (Aubl.) A DC. 1 0.09 0.72 0.15 0.32

Euphorbiaceae

Alchornea glandulosa Poepp. & Endl. 1 0.09 0.72 0.03 0.28

Algernonia leandrii (Baill.) G.L.Webster 1 0.09 0.72 0.02 0.28

Fabaceae-Caesalpinoideae

Copaifera longsdorffii Desf. 5 0.46 2.88 0.80 1.38

Fabaceae-Faboideae

Andira anthelmia (Vell.) J.F. Macbr. 1 0.09 0.72 0.07 0.29

Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth. 26 2.37 4.32 1.79 2.83

Fabaceae-Mimosoideae

Inga edulis Mart. 1 0.09 0.72 0.31 0.37

Inga laurina (Sw.) Willd. 1 0.09 0.72 0.33 0.38

Piptadenia gonoacantha J.F.Macbr 1 0.09 0.72 0.03 0.28

Lauraceae

Cinnamomum triplinerve (Ruiz & Pav.) Kosterm. 1 0.09 0.72 0.15 0.32

Nectandra oppositifolia Nees 22 2.01 3.60 2.38 2.66

Melastomataceae

Henriettea saldanhei Cogn. 14 1.28 4.32 1.48 2.36

Miconia prasina (Sw.) DC. 15 1.37 5.04 3.02 3.14

Meliaceae

Guarea guidonia (L.) Sleumer 219 19.96 8.63 33.04 20.55

Moraceae

Sorocea guilleminiana Gaudich. 1 0.09 0.72 0.07 0.29

Myrtaceae

Eugenia florida DC. 2 0.18 0.72 0.12 0.34

Myrcia splendens (Sw.) DC. 6 0.55 3.60 0.73 1.63

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154

Peraceae

Pera glabrata (Schott) Poepp. Ex Baill. 1 0.09 0.72 0.05 0.29

Phyllanthaceae

Margaritaria nobilis L. f. 14 1.28 2.16 5.98 3.14

Piperaceae

Piper arboreum Aubl. 312 28.44 8.63 30.36 22.48

Piper caldense C. DC. 364 33.18 8.63 12.92 18.24

Piper aff. crassinervium Kunth 6 0.55 2.16 0.67 1.12

Piper mollicomum Kunth 22 2.01 6.47 2.00 3.49

Rubiaceae

Coutaria hexandra (Jack) k. Sch. 1 0.09 0.72 0.10 0.30

Genipa americanaL. 1 0.09 0.72 0.10 0.30

Palicourea macrobotrys (Ruiz. & Pav.) Schultz 23 2.10 7.19 0.55 3.28

Psychotria vellosiana Benth. 1 0.09 0.72 0.07 0.29

Rutaceae

Zanthoxylum rhoifolium Lam. 2 0.18 1.44 0.26 0.63

Salicaceae

Casearia sylvestris Sw. 2 0.18 1.44 0.04 0.55

Sapindaceae

Cupania oblongifolia Mart. 3 0.27 2.16 0.32 0.92

Siparunaceae

Siparuna guianensis Aubl. 12 1.09 6.47 0.27 2.61

Symplocaceae

Symplocos variabilis Mart. ex Miq. 1 0.09 0.72 0.25 0.35

Urticaceae

Cecropia pachystachya Trécul 1 0.09 0.72 0.24 0.35

Total Geral 1097 100 100 100 100

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155

Anexo 17: Lista das famílias e espécies arbóreas encontradas no plantio 7 na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori –

Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Famílias Espécies N Dri Fri Dori IVI

Anacardiaceae

Schinus terebinthifolius Raddi 68 4.35 5.09 1.65 3.70

Tapirira guianensis Aubl. 122 7.80 8.18 8.02 8.00

Annonaceae

Annona aff. mucosa Jacq. 5 0.32 0.40 0.09 0.27

Xylopia sericea A. St.-Hil. 1 0.06 0.13 0.01 0.07

Arecaceae

Euterpe edulis Mart. 17 1.09 1.61 0.33 1.01

Polyandrococos caudescens (Mart.) Barb.

Rodr. 2 0.13 0.13 0.01 0.09

Asteraceae

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera 2 0.13 0.27 0.01 0.14

Bignoniaceae

Sparattosperma leucanthum (Vell.) K.

Schum. 113 7.22 4.96 12.72 8.30

Burseraceae

Protium widgrenii Engl. 1 0.06 0.13 0.01 0.07

Calophyllaceae

Calophyllum brasiliensis Cambess. 72 4.60 3.22 1.63 3.15

Cannabaceae

Trema micrantha (L.) Blume 4 0.26 0.40 0.06 0.24

Euphorbiaceae

Alchornea glandulosa (Casar.) R. Secco 81 5.18 5.90 5.80 5.62

Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll. Arg. 1 0.06 0.13 0.03 0.07

Tetrorchidium rubrivenium Poepp. 1 0.06 0.13 0.01 0.07

Fabaceae – Caesalpinoideae

Tachigali paratyensis (Vell.) Lima 8 0.51 0.94 0.28 0.58

Fabaceae – Faboideae

Andira fraxinifolia Benth. 1 0.06 0.13 0.20 0.13

Centrosema pubescens Benth. 2 0.13 0.13 0.01 0.09

Lonchocarpus cultratus Vell. 20 1.28 1.47 0.38 1.04

Fabaceae – Mimosoideae

Inga edulis Mart. 6 0.38 0.67 0.15 0.40

Inga laurina (Sw.) Willd. 217 13.87 11.26 7.82 10.98

Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze 9 0.58 0.80 0.22 0.53

Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr. 1 0.06 0.13 0.02 0.07

Plathymenia reticulata Benth. 9 0.58 1.07 1.02 0.89

Lamiaceae

Aegiphila integrifolia (Jacq.) B.D.Jackson 2 0.13 0.27 0.01 0.14

Lauraceae

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156

Cinnamomum triplinerve (Ruiz & Pav.) Kosterm. 1 0.06 0.13 0.01 0.07

Nectandra oppositifolia Nees 5 0.32 0.67 0.04 0.34

Malvaceae

Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A.

Robyns 61 3.90 6.70 4.03 4.88

Melastomataceae

Miconia calvescens DC. 6 0.38 0.80 0.08 0.42

Miconia lepidota Schrank & Mart. ex Dc. 2 0.13 0.27 0.01 0.14

Miconia prasina (Sw.) DC. 33 2.11 3.62 0.28 2.00

Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn. 15 0.96 0.94 0.95 0.95

Meliaceae

Guarea guidonia (L.) Sleumer 265 16.93 12.87 19.44 16.41

Myrsinaceae

Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. &

Schult. 5 0.32 0.67 0.13 0.37

Myrtaceae

Psidium guayava L. 3 0.19 0.40 0.14 0.25

Phytolaccaceae

Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms 2 0.13 0.13 0.02 0.09

Piperaceae

Piper sp 1 1 0.06 0.13 0.01 0.07

Rhamnaceae

Gouanea sp 1 2 0.13 0.27 0.02 0.14

Salicaceae

Casearia sylvestris Sw. 2 0.13 0.27 0.03 0.14

Sapindaceae

Cupania oblingifolia Mart. 1 0.06 0.13 0.10 0.10

Solanaceae

Aureliana fasciculata (Vell.) Sendtn 1 0.06 0.13 0.01 0.07

Solanum aff. pseudoquina A.St.-Hill. 14 0.89 1.34 0.44 0.89

Solanum sp 1 1 0.06 0.13 0.01 0.07

Styracaceae

Styrax sp. 1 0.06 0.13 0.01 0.07

Urticaceae

Cecropia glaziovii Snethlage 4 0.26 0.54 0.28 0.36

Cecropia pachystachya Trécul 26 1.66 3.08 1.11 1.95

Verbenaceae

Citharexylum myrianthum Cham. 284 18.15 12.33 29.73 20.07

Morta 65 4.15 6.70 2.64 4.50

Total 1565 100 100 100 100

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157

Anexo 18: Lista das famílias e espécies subarbóreas encontradas no plantio 7 na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori –

Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Famílias Espécies N Dri Fri Dori IVI

Anacardiaceae

Schinus terebinthifolius Raddi 2 0.41 1.74 1.16 1.10

Tapirira guianensis Aubl. 7 1.44 5.22 2.43 3.03

Annonaceae

Annona mucosa Jacq. 1 0.21 0.87 0.01 0.36

Annona neolaurifolia H. Rainer 2 0.41 0.87 0.50 0.60

Asteraceae

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera 4 0.82 2.61 0.70 1.38

Calophyllaceae

Calophyllum brasiliense Cambess. 1 0.21 0.87 0.71 0.59

Cannabaceae

Trema micrantha (L.) Blume 3 0.62 1.74 1.27 1.21

Euphorbiaceae

Alchornea glandulosa (Casar.) R. Secco 6 1.24 4.35 0.61 2.06

Fabaceae – Faboideae

Andira anthelmia (Vell.) J.F. Macbr. 4 0.82 3.48 0.33 1.54

Lonchocarpus cultratus (Vell.) Az.-Tozzi & H. C. Lima 1 0.21 0.87 0.14 0.41

Fabaceae – Mimosoideae

Inga edulis Mart. 3 0.62 2.61 2.06 1.76

Inga laurina (Sw.) Willd. 2 0.41 1.74 0.86 1.00

Lauraceae

Cinnamomum triplinerve (Ruiz & Pav.)

Kosterm. 2 0.41 0.87 0.59 0.62

Nectandra oppositifolia Nees 9 1.86 5.22 0.83 2.63

Melastomataceae

Miconia lepidota Schrank & Mart. ex Dc. 3 0.62 0.87 1.17 0.89

Miconia prasina (Sw.) Dc. 21 4.33 4.35 10.09 6.25

Meliaceae

Guarea guidonia (L.) Sleumer 59 12.16 9.57 17.95 13.23

Trichilia martiana C.DC. 3 0.62 2.61 0.13 1.12

Monimiaceae

Mollinedia glabra (Spreng) Perkins 1 0.21 0.87 0.21 0.43

Myrsinaceae

Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. &

Schult. 2 0.41 1.74 0.47 0.87 Myrtaceae

Eugenia florida DC. 1 0.21 0.87 0.10 0.39

Psidium guayava L. 1 0.21 0.87 0.13 0.40

Piperaceae

Piper arboreum Aubl. 124 25.57 10.43 34.93 23.64

Piper caldense C. DC. 158 32.58 10.43 13.45 18.82

Piper aff. crassinervium Bonpl. & Kunth 36 7.42 6.96 5.59 6.66

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158

Piper mollicomum Kunth 1 0.21 0.87 0.01 0.36

Piper sp1 1 0.21 0.87 0.05 0.38

Rubiaceae

Palicourea macrobotrys (Ruiz. & Pav.) Roem. & Schultz 14 2.89 6.09 0.48 3.15

Posoqueria latifolia (Rudge) Schult 1 0.21 0.87 0.40 0.49

Rutaceae

Citrus sp1 1 0.21 0.87 0.10 0.39

Salicaceae

Casearia sylvestris Sw. 2 0.41 1.74 0.10 0.75

Siparunaceae

Siparuna guianensis Aubl. 1 0.21 0.87 0.49 0.52

Solanaceae

Solanum pseudoquina A.St.-Hill. 8 1.65 5.22 1.94 2.93

485 100 100 100 100

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159

Anexo 19: Lista das famílias e espécies arbóreas encontradas plantio11, em morrote na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori –

Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Famílias Espécies N Dri Fri Dori IVI

Anacardiaceae

Schinus terebinthifolius Raddi 2 0.38 0.69 0.14 0.41

Tapirira guianensis Aubl. 3 0.57 1.04 0.24 0.62

Annonaceae

Guatteria campestris R.E.Fr. 1 0.19 0.35 0.09 0.21

Xylopia sericea A. St.-Hil. 19 3.62 4.86 2.36 3.61

Apocynaceae

Himatanthus bracteatus (A. DC.) Woodson 7 1.33 2.08 0.25 1.22

Asteraceae

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera 107 20.38 14.93 18.03 17.78

Bignoniaceae

Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A.DC.)

Mattos 10 1.90 3.12 0.31 1.78

Sparattosperma leucanthum (Vell.) K. Schum. 2 0.38 0.35 0.07 0.27

Erythroxylaceae

Erythroxylum citrifolium A. St.-Hil. 1 0.19 0.35 0.03 0.19

Euphorbiaceae

Alchornea glandulosa (Casar.) R. Secco 1 0.19 0.35 0.05 0.19

Fabaceae – Caesalpinoideae

Centrolobium robustum (Vell.) Mart. ex

Benth. 11 2.10 3.12 0.61 1.94

Fabaceae – Faboidea

Apuleia leiocarpa J. Macbr. 1 0.19 0.35 0.48 0.34

Myrocarpus frondosus Allemão 2 0.38 0.35 0.22 0.32

Fabaceae – Mimosoideae

Albizia polycephala (Benth.) Killip ex Record 13 2.48 2.08 11.70 5.42

Inga edulis Mart. 1 0.19 0.35 0.04 0.19

Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr. 117 22.29 12.15 24.47 19.64

Plathymenia reticulata Benth. 4 0.76 1.04 0.96 0.92

Pipetadenia paniculata Benth 15 2.86 3.82 10.75 5.81

Hypericaceae

Vismia aff. martiana Reichardt 2 0.38 0.69 0.06 0.38

Lamiaceae

Aegiphila integrifolia (Jacq.) B.D.Jackson 5 0.95 1.39 0.52 0.95

Lauraceae

Cinnamomum triplinerve (Ruiz & Pav.) Kosterm. 32 6.10 6.25 4.42 5.59

Nectandra oppositifolia Nees 40 7.62 7.29 5.86 6.92

Malvaceae

Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. 1 0.19 0.35 0.16 0.23

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160

Robyns

Melastomataceae

Miconia albincans (Sw.) Triana 1 0.19 0.35 0.03 0.19

Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin 14 2.67 4.51 0.92 2.70

Miconia lepidota Schrank & Mart. ex Dc. 4 0.76 0.69 0.18 0.55

Myrsinaceae

Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult. 1 0.19 0.35 0.03 0.19

Myrtaceae

Eugenia villae-novae Kiarsk 7 1.33 2.08 1.61 1.68

Myrcia splendens (Sw.) DC. 19 3.62 3.82 3.03 3.49

Psidium guayava L. 4 0.76 1.39 0.65 0.93

Rutaceae

Dictyoloma vardellianum Adr. Jun. 1 0.19 0.35 0.03 0.19

Zanthoxylum rhoifolium Lam. 26 4.95 5.56 2.68 4.40

Sapidaceae

Cupania oblongifolia Mart. 1 0.19 0.35 0.03 0.19

Cupania racemosa (Vell.) Radlk. 12 2.29 2.78 1.31 2.12

Siparunaceae

Siparuna guianensis Aubl. 2 0.38 0.69 0.42 0.50

Solanaceae

Solanum swartzianum Roem & Schultz 8 1.52 2.43 0.51 1.49

Urticaceae

Cecropia pachystachya Trécul 5 0.95 1.74 0.27 0.98

Pourouma guianensis Aubl. 1 0.19 0.35 0.16 0.23

Morto 22 4.19 5.21 6.35 5.25

Total geral 525 100 100 100 100

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161

Anexo 20: Lista das famílias e espécies subarbóreas encontradas plantio11, em morrote, na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa; Dori –

Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Famílias Espécies N Dri Fri Dori IVI

Anacardiaceae

Tapirira guianensis Aubl. 8 2.51 3.68 2.61 2.93 Annonaceae

Annona neolaurifolia H.Rainer 1 0.31 0.74 0.02 0.36

Xylopia sericea A. St.-Hil. 78 24.45 7.35 17.98 16.59

Apocynaceae

Himatanthus bracteatus (A. DC.) Woodson 3 0.94 1.47 0.71 1.04 Asteraceae

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera 14 4.39 4.41 6.69 5.16 Bignoniaceae

Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A.DC.) Mattos 15 4.70 5.88 10.63 7.07

Sparattosperma leucanthum (Vell.) K. Schum. 3 0.94 0.74 0.59 0.76

Ebenaceae

Dyospiros incostans Jacq 2 0.63 1.47 0.19 0.76

Euphorbiaceae

Alchornea glandulosa (Casar.) R. Secco 3 0.94 1.47 2.24 1.55

Joannesia princeps Vell. 2 0.63 1.47 0.97 1.02

Mabea fistulifera Mart. 5 1.57 2.21 1.35 1.71 Fabaceae - Faboideae

Centrolobium robustum (Vell.) Mart. ex Benth. 6 1.88 2.21 6.38 3.49

Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth. 2 0.63 1.47 0.58 0.89

Plathymenia reticulata Benth. 1 0.31 0.74 0.06 0.37

Fabaceae - Mimosoideae

Abarema aff. Cochliacarpos (Gomes) Barneby

& J.W.Grimes 1 0.31 0.74 0.51 0.52

Inga laurina (Sw.) Willd. 1 0.31 0.74 0.04 0.36

Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr. 5 1.57 2.94 1.55 2.02

piptadenia paniculata Benth. 2 0.63 1.47 1.10 1.06 Hypericaceae

Vismia aff. martiana Reichardt 6 1.88 0.74 0.29 0.97 Lacistemataceae

Lacistema pubescens Mart. 2 0.63 1.47 1.26 1.12

Lamiaceae

Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke 2 0.63 1.47 0.23 0.78

Lauraceae

Cinnamomum triplinerve (Ruiz & Pav.) Kosterm. 8 2.51 5.15 1.38 3.01

Nectandra oppositifolia Nees 1 0.31 0.74 0.12 0.39 Malvaceae

Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns 1 0.31 0.74 0.04 0.36 Melastomataceae

Clidemia biserrata DC 1 0.31 0.74 0.04 0.36

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162

Miconia albicans (Sw.) Triana 12 3.76 3.68 1.05 2.83

Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin 20 6.27 5.88 8.03 6.73

Miconia latecrenata Trian 1 0.31 0.74 0.21 0.42

Miconia lepidota Schrank & Mart. ex Dc. 20 6.27 3.68 5.83 5.26

Miconia prasina (Sw.) Dc. 7 2.19 0.74 3.14 2.02

Miconia serrulata (DC.) Naudin 7 2.19 3.68 0.87 2.25

Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn. 1 0.31 0.74 0.65 0.57 Meliaceae

Guarea guidonia (L.) Sleumer 5 1.57 1.47 1.04 1.36 Myrsinaceae

Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult. 3 0.94 2.21 0.40 1.18

Myrtaceae

Eugenia villae-novae Kiarsk 3 0.94 2.21 0.82 1.32

Myrcia anceps (Spreng.) O.Berg. 1 0.31 0.74 0.16 0.40

Myrcia splendens (Sw.) DC. 12 3.76 3.68 1.14 2.86

Psidium guineense Sw 5 1.57 1.47 3.14 2.06 Piperaceae

Piper arboreum Aubl. 8 2.51 1.47 1.39 1.79

Piper mollicomum Kunth 3 0.94 2.21 0.42 1.19

Rubiaceae

Psychotria carthagenensis Jacq. 1 0.31 0.74 0.08 0.38 Rutaceae

Zanthoxylum rhoifolium Lam. 4 1.25 2.21 2.90 2.12 sapindaceae

Cupania oblongifolia Mart. 1 0.31 0.74 0.20 0.42

Cupania racemosa (Vell.) Radlk. 1 0.31 0.74 0.02 0.36 Siparunaceae

Siparuna guianensis Aubl. 25 7.84 5.15 7.61 6.87 Solanaceae

Solanum swartzianum Roem & Schultz 5 1.57 2.94 2.40 2.30

Urticaceae

Cecropia glaziovii Snethlage 1 0.31 0.74 0.91 0.65

Total geral 319 100 100 100 100

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163

Anexo 21: Lista das famílias e espécies arbóreas encontradas no plantio 12, em morrote, na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia

relativa; Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Famílias Espécies N Dri Fri Dori IVI

Anacardiaceae

Schinus terebinthifolius Raddi 29 3.82 6.02 1.57 3.80

Annonaceae

Xylopia sericea A. St.-Hil. 1 0.13 0.29 0.02 0.14

Apocynaceae

Himatanthus bracteatus (A. DC.) Woodson 2 0.26 0.57 0.12 0.32

Asteraceae

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera 327 43.03 23.21 41.10 35.78

Bignoniaceae

Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A.DC.)

Mattos 28 3.68 6.30 0.76 3.58

Sparattosperma leucanthum (Vell.) K. Schum. 18 2.37 4.01 0.79 2.39

Chrysobalonaceae

Hirtella aff. hebeclada Moric. ex DC. 1 0.13 0.29 0.10 0.17

Euphorbiaceae

Alchornea glandulosa (Casar.) R. Secco 1 0.13 0.29 0.11 0.18

Fabaceae – Caesalpinoideae

Centrolobium robustum (Vell.) Mart. ex Benth. 2 0.26 0.57 0.07 0.30

Fabaceae – Faboideae

Andira anthelmia (Vell.) J.F. Macbr. 21 2.76 4.01 1.18 2.65

Andira fraxinifolia Benth. 1 0.13 0.29 1.00 0.47

Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth. 7 0.92 1.72 0.26 0.97

Fabaceae – Mimosoideae

Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr 170 22.37 17.77 40.38 26.84

Lamiaceae

Aegiphila integrifolia (Jacq.) B.D.Jackson 33 4.34 7.16 1.99 4.50

Lauraceae

Nectandra oppositifolia Nees 2 0.26 0.57 0.14 0.33

Melastomataceae

Miconia albincans (Sw.) Triana 1 0.13 0.29 0.08 0.17

Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin 1 0.13 0.29 0.04 0.15

Miconia serrulata (DC.) Naudin 1 0.13 0.29 0.03 0.15

Meliaceae

Guarea guidonia (L.) Sleumer 6 0.79 0.86 0.26 0.64

Myrsinaceae

Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. &

Schult. 2 0.26 0.57 0.07 0.30

Myrtaceae

Eugenia florida DC. 1 0.13 0.29 0.12 0.18

Eugenia prasina O. Berg. 2 0.26 0.57 0.06 0.30

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164

Eugenia villae-novae Kiarsk 4 0.53 1.15 0.24 0.64

Myrcia splendens (Sw.) DC. 1 0.13 0.29 0.16 0.19

Psidium guayava L. 11 1.45 2.29 0.50 1.41

Rubiaceae

Tocoyena sellowiana (Cham. & Schltdl.) K.Schum. 2 0.26 0.57 0.07 0.30

Rutaceae

Zanthoxylum rhoifolium Lam. 4 0.53 0.86 0.27 0.55

Sapindaceae

Cupania oblongifolia Mart. 1 0.13 0.29 0.09 0.17

Cupania racemosa (Vell.) Radlk. 24 3.16 4.30 3.38 3.61

Siparunaceae

Siparuna guianensis Aubl. 3 0.39 0.86 0.06 0.44

Solanaceae

Solanum swartzianum Roem & Schultz 6 0.79 1.15 0.16 0.70

Solanum pseudoquina A.St.-Hill. 6 0.79 1.72 0.16 0.89

Urticaceae

Cecropia glaziovii Snethlage 5 0.66 1.15 0.54 0.78

Cecropia pachystachya Trécul 16 2.11 4.30 1.96 2.79

Morta 20 2.63 4.87 2.20 3.23

Total geral 760 100 100 100 100

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165

Anexo 22: Lista das famílias e espécies subarbóreas encontradas no plantio 12, em morrote, na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, seguidas de N – Densidade da encontrada da espécie; Dri – Densidade relativa; Fri – Frequencia relativa;

Dori – Dominância relativa; e IVI – Índice de valor de importância.

Famílias Espécies N Dri Fri Dori IVI

Anacardiaceae

Schinus terebinthifolius Raddi 10 2.46 4.52 4.80 3.93

Tapirira guianensis Aubl. 27 6.65 3.39 2.86 4.30

Annonaceae

Annona laurifolia Schltdl. 1 0.25 0.56 0.07 0.29

Xylopia sericea A. St.-Hil. 21 5.17 5.65 5.00 5.27

Apocynaceae

Himatanthus bracteatus (A. DC.) Woodson 4 0.99 0.56 0.39 0.65

Asteraceae

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera 46 11.33 5.08 14.49 10.30

Bignoniaceae

Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A.DC.)

Mattos 18 4.43 6.21 10.17 6.94

Sparattosperma leucanthum (Vell.) K. Schum. 5 1.23 2.26 1.83 1.77

Burseraceae

Protium widgrenii Engl. 2 0.49 0.56 0.23 0.43

Ebenaceae

Dyospiros incostans Jacq 1 0.25 0.56 0.11 0.31

Fabaceae-Faboideae

Andira anthelmia (Vell.) J.F. Macbr. 1 0.25 0.56 0.75 0.52

Dalbergia nigra (Vell.) Allemao ex Benth. 6 1.48 3.38 1.48 2.12

Fabaceae-Mimosoideae

Anadenanthera peregrina (L.) Speg. 1 0.25 0.56 1.07 0.63

Inga edulis Mart. 4 0.99 2.26 0.69 1.31

Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F.Macbr. 7 1.72 3.39 2.82 2.65

Hypericaceae

Vismia aff. martiana Reichardt 2 0.49 1.13 0.12 0.58

Lamiaceae

Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke 12 2.96 4.52 4.16 3.88

Lauraceae

Cinnamomum triplinerve (Ruiz & Pav.) Kosterm. 2 0.49 0.56 0.30 0.45

Nectandra oppositifolia Nees 6 1.48 2.82 0.97 1.76

Melastomataceae

Miconia albicans (Sw.) Triana 12 2.96 3.39 1.44 2.59

Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin 20 4.93 4.52 3.69 4.38

Miconia latecrenata Triana 1 0.25 0.56 1.14 0.65

Miconia prasina (Sw.) DC. 2 0.49 1.13 0.86 0.83

Miconia serrulata (DC.) Naudin 3 0.74 1.12 0.28 0.72

Meliaceae

Guarea guidonia (L.) Sleumer 50 12.32 6.78 9.14 9.41

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166

Moraceae

Ficus aff. clusiaefolia (Miq.) Schott ex Spreng. 1 0.25 0.56 0.31 0.37

Myrsinaceae

Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult. 20 4.93 2.26 4.75 3.98

Myrtaceae

Eugenia florida DC. 1 0.25 0.56 0.05 0.29

Eugenia prasina O.Berg 3 0.74 1.13 0.20 0.69

Eugenia villae-novae Kiarsk 2 0.49 1.13 0.23 0.62

Myrcia splendens (Sw.) DC. 2 0.49 0.56 0.66 0.57

Myrcia hexasticha Kiaersk. 1 0.25 0.56 0.05 0.29

Psidium guineense Sw. 3 0.74 1.69 0.76 1.07

Peraceae

Pera glabrata (Schott) Baill. 10 2.46 4.52 2.53 3.17

Piperaceae

Piper arboreum Aubl. 23 5.67 2.82 3.51 4.00

Piper caldense C. DC. 7 1.72 1.13 0.94 1.27

Piper mollicomum Kunth 13 3.20 2.26 1.15 2.20

Rutaceae

Citrus sp. 1 0.25 0.56 0.05 0.29

Zanthoxylum rhoifolium Lam. 2 0.49 1.13 0.22 0.62

Sapindaceae

Cupania furfuracea Radlk. 1 0.25 0.56 0.04 0.28

Cupania oblongifolia Mart. 1 0.25 0.56 0.05 0.29

Cupania racemosa (Vell.) Radlk. 2 0.49 0.56 0.06 0.37

Siparunaceae

Siparuna guianensis Aubl. 30 7.39 4.52 8.86 6.92

Siparuna reginae (Tul.) A. DC. 1 0.25 0.56 0.03 0.28

Solanaceae

Solanum swartzianum Roem & Schultz 10 2.46 2.26 2.89 2.54

Solanum pseudoquina A.St.-Hill. 4 0.99 2.26 1.05 1.43

Urticaceae

Cecropia glaziovii Snethlage 3 0.74 1.13 2.38 1.42

Cecropia pachystachya Trécul 1 0.25 0.56 0.39 0.40

406 100 100 100 100

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167

Anexo 23 : Lista de espécies regenerantes que foram encontradas nos plantios de morrote e de baixada em duas gerações diferentes, na Reserva Biológica Poço das Antas, RJ.

Espécie Arvores Arvoretas

Baixada Morrote Baixada Morrote

Abarema aff. Cochliacarpos (Gomes) Barneby&J.W.Grimes

x

Aegiphila integrifolia (Jacq.) B.D.Jackson x x x x

Aegiphila vitelliniflora Klotzsch ex Walp. x

Albizia polycephala (Benth.) Killip ex Record x

Alchornea glandulosa (Casar.) R. Secco x x x x

Alchornea triplinervea (Spreng.) Mull.Arg. x x

Algernonia leandrii (baill.) G.L. Webster x

Anadenanthera peregrina (L.) Speg. x

Andira anthelmia (Vell.) J.F. Macbr. x x x x

Andira fraxinifolia Benth. x x x

Annona aff. mucosa Jacq. x x

Annona dolabripetala (Raddi) H.Rainer x x

Annona neolaurifolia Schltdl. x x x

Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr. x

Aureliana fasciculata (Vell.) Sendtn x x

Campomanesia xanthocarpa O berg. x x

Casearia sylvestris Sw. x x

Cecropia glaziovii Snethlage x x x x

Cecropia hololeuca Miq. x

Cecropia pachystachya Trec. x x x x

Centrosema pubescens Benth. x

Cestrum axillare Vell. x

Cinnamomum triplinerve (Ruiz &Pav.) Kosterm. x x x x

Clidemia biserrata DC x

Coussarea aff. contracta (Walp.) Müll. Arg. x

Coutaria hexandra (Jack) k. Sch. x

Cupania furfuracea Radlk. x x

Cupania oblingifolia Mart. x x x x

Cupania racemosa (Vell.) Radlk. x x x

Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. x x

Dalbergia nigra (Vell.) AllemãoexBenth. x x x x

Dictyoloma vardellianum A dr. Jun. x

Dyospiros incostans Jacq x

Erythrina speciosa Andr. x

Erythroxylum citrifolium A. St.-Hil. x

Eugenia florida DC. x x x x

Eugenia prasina O. Berg x x

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168

Eugenia villae-novae Kiarsk x x

Euterpe edulis Mart. x

Faramea multiflora A. Rich. ex DC. x

Ficus aff. clusiaefolia (Miq.) Schott ex Spreng. x

Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms x

Garcinia gardneriana (Planch. &Triana) D. C. Zappi x

Guarea guidonea (L.) Sleumer x x x x

Guatteria australis A. St. Hill x

Guatteria campestris R.E.Fr. x

Heisteria perianthomega (Vell.) Sleumer x

Henriettea saldanhei Cogn. x

Himatanthus bracteatus (A. DC.) Woodson x x x

Hirtella hebeclada Moric. ex DC. x

Jacaranda macrantha Cham. x x

Jacaratia spinosa (Aubl.) A DC. x x

Joannesia princeps Vell. x x

Lacistema pubescens Mart. x x x

Lonchocarpus cultratus (Vell.) Az.-Tozzi& H. C.

Lima x

x

Mabea fistulifera Mart. x x

Machaerium brasiliense Vog. x

Magnolia ovata St. Hil. x

Miconia albicans (Sw.) Triana x x

Miconia calvescens DC. x

Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin x x x x

Miconia latecrenata Trian x x x

Miconia lepidota Schrank& Mart. ex Dc. x x x x

Miconia prasina (Sw.) Dc. x x x

Miconia serrulata (DC.) Naudin x x x x

Miconia staminea (Desr.) DC. x x

Mollinedia aff. glabra (Spreng) Perkins x

Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins x

Myrcia anceps (Spreng.) O. Berg x

Myrcia racemosa (O. Berg) Kiaersk x

Myrcia spectabilis DC. x

Myrcia hexasticha Kiaersk. x

Myrcias plendens (SW) DC. x x x x

Myrocarpus frondosus Allemão x

Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. &Schult. x x x x

Nectandra oppositifolia Nees x x x x

Palicourea macrobotrys (Ruiz. &Pav.) Roem. &

Schultz x

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169

Pera glabrata (Schott) Baill. x x x

Plathymenia reticulata Benth. x x x

Polyandrococos caudescens (Mart.) Barb. Rodr. x

Posoqueria latifolia (Rudge) Schult x

Pourouma guianensis Aubl. x

Protium spruceanum (Benth.) Engl. x

Protium widgrenii Engl. x x

Psidium guajava L. x x x

Psidium guineense Sw x

Psychotria aff. platypoda DC. x

Psychotria carthagenensis Jacq. x

Psychotria vellosiana Benth. x

Siparuna guianensis Aubl x x x x

Siparuna reginae (Tul.) A. DC. x x

Solanum aff. Pseudoquina A.St.-Hill. x x x x

Solanum swartzianum Roem& Schultz x x x x

Sorocea guilleminiana Gaud. x

Swartzia flaemingii Raddi x

Symploco sestrellensis Casar. x x

Syzygium jambos (L.) Alston x

Tabernaemontana catharinensis A. DC. x

Tachigali paratyensis (Vell.) H.C. Lima x

Tapirira guianensis Aubl. x x x x

Tetrorchidium rubrivenium Poepp. x

Tocoyena sellowiana (Cham. &Schltdl.) k. Schum. x

Tovomitopsis paniculata (Spreng.) Planch. &Trian x

Trema micrantha (L.) Blume x x

Trichilia martiana C. DC. x

Vernonanthura petiolaris (DC.) H.Rob. x

Vismia aff. Martiana Reichardt x x

Vitex polygama Cham. x

Xylopia sericea A. St. -Hill. x x x x

Zanthoxylum rhoifolium Lam. x x x x

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170

Capítulo II

Padrões de recrutamento em áreas de restauração

ecológica na Mata Atlântica¹1

Richieri Antonio Sartori², Pablo José Francisco Pena Rodrigues³, Luiz Fernando Duarte de Moraes4

1 1Artigo sendo estruturado para enviar à Forest Ecology and Managment;

2 Escola Nacional de Botânica Tropical/Jardim Botânico do Rio de Janeiro – Rua Pacheco Leão n

o. 2040 - Solar

da Imperatriz CEP 22460-036, Horto – Rio de Janeiro, RJ - Brazil [email protected].

3Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Diretoria de Pesquisa Científica, Rio de Janeiro,

Brazil. 4Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Rodovia BR-465, 7 - Seropédica - RJ, 23890-000,

Brazil

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171

Resumo:

Questão: Plantios de espécies nativas são métodos adotados para aumentar a probabilidade de

que ambientes degradados voltem a ser floresta, viabilizando, principalmente, o avanço da

sucessão secundária. A dinâmica da sucessão, contudo, depende de processos como a

distância de fontes de propágulo, matriz circundante e tamanho das áreas de restauração.

Local: Reserva Biológica Poço das Antas, RJ (22º32´17´´S, 42º16´50´´W).

Objetivos: Avaliar a sucessão secundária em plantios de restauração ambiental relacionados

com fatores paisagísticos e espaciais.

Metodologia: A estrutura da vegetação foi avaliada a partir da categorização dos indivíduos

em dois grupos: a) indivíduos arbóreos (DAP ≥ 5 cm), constituídos de arbóreos plantados e

regenerantes arbóreos, amostrados por meio de censo através de parcelas de 10 x 10 metros; e

b) arvoretas (DAP < 5cm e Altura ≥ 1,5m). Os indivíduos amostrados foram divididos em 12

grupos de plantas, sendo: seis plantios, estando quatro em áreas planas e não inundadas,

chamadas de baixada e os outros dois plantios em áreas com elevação entre 60 e 300 metros,

com inclinação entre 25 e 55 graus, chamados de morrotes. Em cada plantio foi dividido em

dois estratos, arbóreo e arvoretas. Os dados florísticos foram comparados através de um

dendrograma de dissimilaridade entre todos os grupos de plantas. Foram utilizadas análises de

variância nas comparações entre os plantios com base nos parâmetros: densidade absoluta das

espécies, riqueza de espécies matriz circundante e setorização, diferenças dentro dos plantios.

Resultados: Das 142 espécies encontradas, apenas uma ocorre em todos os grupos

amostrados, 40% das espécies ocorrem em somente um plantio e um estrato. O dendrograma

apresentou dissociação entre áreas de morrote e de baixada, e também os estratos. Houve

expansão das áreas onde houve plantio para dentro da pastagem. Os plantios de baixada

possuem maior densidade e riqueza arbórea. Os plantios de morrote possuem as maiores

riquezas de arvoretas. Houve alta correlação entre densidade arbórea e densidade de arvoretas

(0,927) e também entre densidade arbórea e riqueza de espécies arbóreas. A análise de

setorização dos plantios mostrou que existe diferença dentro dos mesmos, para os plantios de

baixada, a densidade é maior na faixa central e a riqueza na borda interna à Reserva. Nos

plantios de morrote a densidade e a riqueza são maiores na faixa mais baixa.

Conclusão: A principal conclusão foi que, muitas espécies ocorrem de forma exclusiva nos

plantios; As áreas de baixada e de morrote devem ser tratadas de forma diferente,

principalmente em relação à composição florística.

Palavras-chave: Matriz circundante; Paisagem; Regeneração natural; Sucessão secundária;

Rebio Poço das Antas.

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Abstract:

Question: Planting of native species is a method adopted to increase the likelihood that

degraded environments back to forests. This way, allowing mainly the advancement of

secondary succession. The dynamics of succession, however, depends of many processes as

distances of the sources of propagules surrounding matrix and size of restoration areas.

Localization: Biological Reserve Poço das Antas, RJ (22 º 32'17'' S, 42 º 16'50'' W).

Objectives: To evaluate the secondary succession in plantings of environmental restoration

related to landscape and spatial factors.

Methodology: The vegetation structure was evaluated for two groups: a) individual trees

(DBH ≥ 5 cm), consisting of saplings planted in 1994 and trees of natural regeneration,

sampled by means of census plots of 10 x 10 meters; and b) saplings (DBH <5 cm and height

≥ 1.5 m). The sampled subjects were divided into 12 groups of plants, these being, six

plantations, four of which were in plain areas and not flooded and the other two plantations in

areas with elevation between 60 and 300 meters, with slope between 25 and 55 degrees ,

called hillocks. In each area was divided into two strata, arboreal and treelets. The floristic

data were compared using a dendrogram of dissimilarities between all groups of plants.

Absolute density of species, species richness and surrounding sectorization, differences within

the plantations matrix: Analyses of variance were used for comparisons between plantations

based on the parameters.

Results: Were found 142 species, only one occurs in all plants group studied, 40% of the

species occurring in only one plantation and one stratum. The dendrogram showed

dissociation between areas hillock and lowland, and also between strata. There was expansion

of areas with plantations into the pasture. The lowland plantations have higher tree density

and richness. The plantations in hillock have the highest riches of treelets. There was a high

correlation between tree density and density of treelets (0.927). Also between tree density and

richness of species of trees. The analysis of sectorization of plantations showed a significant

difference within the same, for plantations of lowland, the density is greater in the central of

the plantation and riches on the inside edge of the Reserve. In plantations in hillock the

density and richness of trees and treelets are higher in the lowest range.

Conclusion: The main conclusion was that many species occur exclusively in plantations; the

areas of lowland and hillock should be treated differently, especially in relation to floristic

composition.

Keywords:. Surrounding matrix; Landscape; Natural regeneration; Secondary succession;

Biological Reserve Poço das Antas.

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173

1 - Introdução

A Mata Atlântica, importante ecorregião brasileira, formada por um complexo

conjunto de ecossistemas de exuberante diversidade biológica distribuída ao longo da encosta

brasileira, é também um dos mais ameaçados do planeta, restando entre 11,4 a 16% da sua

cobertura original (Ribeiro et al. 2009).

Na tentativa de restabelecer áreas deste bioma que foram degradadas, uma série de

projetos de recuperação vem sendo executados (Moraes et al. 2002; Moraes e Pereira 2003;

Moraes et al. 2006; Viani e Rodrigues 2008; Rodrigues et al. 2008; Sansevero et al. 2011;).

Os trabalhos de restauração de áreas no Brasil vêm ocorrendo desde meados do século XIX,

porém, as pesquisas nesta área tiveram início somente na década de 80 e somente

recentemente adquiriu o caráter de uma área de conhecimento (Engel & Perrota 2003;

Rodrigues & Gandolfi 2004).

Segundo a Society for Ecological Restoration International (SER, 2010), restauração

ecológica é o processo que visa promover a recuperação de um ecossistema que foi

degradado, destruído ou danificado. É uma atividade intencional que acelera as vias

ecológicas para um estado de referência, sendo este um ecossistema usado como modelo.

Contudo, a restauração ecológica tem como objetivo primordial chegar a um ecossistema

recuperado no que diz respeito à estrutura, composição e função.

Os plantios de espécies arbóreas nativas na restauração de áreas degradadas foram

adotados para aumentar a probabilidade de ocorrer a sustentabilidade destes fragmentos,

facilitando ou acelerando a sucessão secundária, atuando como catalisadores do processo

(Parrotta et al. 1997), melhorando as condições do solo, restabelecendo interações ecológicas,

controlando a vegetação invasora e facilitando o recrutamento de arbustos e árvores (Lugo

1992; Parrota et al. 1997; Ruiz-Jaen & Aide 2005). Os plantios constituem ferramenta

eficiente de regeneração artificial para a recuperação da estrutura do ecossistema (Kageyama

et al. 1992).

Os modelos de plantios contam com variações no número de espécies, no espaçamento

entre as mudas, nas condições do sítio degradado e nos tamanhos. Estes modelos necessitam

ser estudados para verificar a eficiência dos mesmos (Rodrigues et al. 2009). A dinâmica da

sucessão em plantios está também relacionada com a paisagem em que a mesma foi inserida.

Dentre os fatores do ambiente no entorno que podem interferir nos plantios está à área, a

forma, o tempo de isolamento, o tipo de matriz onde está inserido e o histórico de perturbação

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174

que podem responder pelo desenvolvimento e regeneração do mesmo (Turner e Corlett 1996;

Laurance et al. 1998).

Na Reserva Biológica Poço das Antas, município de Silva Jardim, Rio de Janeiro, os plantios

consorciados de espécies arbóreas nativas foram testados para a restauração de áreas

degradadas, que foram efetivados entre 1994 e 1996 (Moraes & Pereira, 2006). Os plantios

foram instalados com o objetivo de favorecer a sucessão secundária nas áreas cobertas por

vegetação herbácea e prevenir a ocorrência de incêndios, em área coberta predominantemente

por capim-colonião (Megathyrsus maximus (Jacq.) B.K.Simon & S. W. L. Jacobs) (Moraes &

Pereira 2003; Moraes et al. 2006).

Este trabalho teve como objetivo principal avaliar os efeitos dos plantios

implementados na Reserva Biológica Poço das Antas na restauração da estrutura e função do

ecossistema: (1) Verificando como o tipo de plantio afetou a sucessão ecológica; (2)

Caracterizando se há uma diferença de regeneração natural dentro dos plantios, causando uma

setorização entre as partes mais próximas da borda e internas; e (3) Verificando como os

modelos utilizados e as características da paisagem do entorno (matriz circundante)

influenciaram a regeneração natural.

2 - Metodologia

2.1 - Caracterização da área de estudo

O estudo foi conduzido na Reserva Biológica Poço das Antas (RBPDA), situada no

estado do Rio de Janeiro, município de Silva Jardim, entre as coordenadas 22º 30` e 22º 33` S

e 42º 15´ e 42º 19` W, com uma área de 5.160 ha (Fig. 1). O clima da região é Aw, segundo a

classificação de Köppen, com precipitação média anual de 1.900mm, bem distribuída ao

longo do ano e uma pequena estação seca entre os meses de maio a agosto (Lima et al. 2006).

A reserva foi criada em 1974 para proteger o Mico Leão dourado (Leontopithecus rosalia L.),

primata ameaçado de extinção (Sansevero et al. 2011).

Originalmente a RBPDA era coberta pela Floresta Ombrófila Densa de terras baixas

(Veloso et al. 1991) com formações permanentemente ou periodicamente alagadas, além de

florestas com pouca influência pluvial localizadas nos morros e morrotes mamelonares. No

entanto, com a ocupação da região, extensas áreas de floresta foram desmatadas e substituídas

por pastagens e outras culturas agrícolas. Resultante deste processo, a vegetação atualmente é

formada por um grande mosaico composto por pastagens abandonadas, formações

secundárias em vários estágios e florestas em estágio avançado de sucessão. O estudo

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realizado por Lima et al. (2006), na caracterização e mapeamento da cobertura vegetal da

Rebio identificou, delimitou e descreveu seis unidades fisionômicas: floresta submontana,

floresta aluvial, formação pioneira com influência fluvial, capoeira submontana, capoeira

aluvial e campo antrópico. Segundo os autores, apenas 52% da área da reserva estão cobertos

por florestas, sendo todo restante formado por áreas com maior ou menor grau de perturbação.

Figura 1: Área de estudo, representando na parte superior à direita o estado do Rio de Janeiro com destaque para o município de Silva Jardim, no centro a área da REBIO delimitada com destaque para os locais onde foram estudados os plantios de baixada (a) e de morrote (b), na

Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ.

2.2 - Plantios de espécies nativas

Para o presente estudo foram amostrados seis plantios de mudas nativas implantadas

entre os anos de 1994 e 1996 através do programa Mata Atlântica, coordenado pelo Jardim

Botânico do Rio de Janeiro, com intensão de desenvolver áreas de florestas (Sansevero et al.

2011), diminuindo áreas de pastagens, criando corredores ambientais para a fauna e evitando

a entrada de fogo. Os plantios são decorrentes de diferentes modelos e não possuem réplicas.

Estes estão designados como plantio 1 (P1) com 1,3 ha, plantio 2 (P2) com 1,2 ha, plantio 6

(P6) com 1,1 ha, plantio 7 (P7) com 1,3 ha, todos estes em áreas de baixada e plantio 11 (P11)

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com 0,8 ha e plantio 12 (P12) com 0,54 ha, ambos em áreas de morrote. Diferem entre si pela

matriz que os circunda, espaçamento utilizado, topografia, podendo ser baixada ou morrote e

quantidade riqueza de espécies plantadas.

Nos plantios foram usadas espécies baseadas no crescimento, síndromes principais de

dispersão (Sensu van der pjlj 1967) e grupos ecológicos (sensu Budolsky 1965) e foram

controladas durante os dois primeiros anos e houve o replantio das espécies quando as

mesmas ultrapassavam 10% de mortalidade (Moraes & Pereira 2003).

Os plantios P1 e P2 estão nos limites da reserva com a BR 101, são próximos entre si,

distantes mais de dois quilômetros de outros plantios e cerca de 400 metros de outros

fragmentos florestais, estando totalmente imersos no pasto formando ilhas de vegetação. O

plantio P6 está também nos limites da reserva, porém próximo de outros plantios que não

foram estudados, com uma borda de isolamento de cerca de 20 metros. O P7 está no limite da

reserva também, distante ao menos 400m de outros plantios estudados, porém imerso em uma

matriz de outros plantios e áreas de regeneração natural, os quatro plantios estão em áreas de

baixada, sem declividade, em locais úmidos, porém não alagados. Os plantios P11 e P12 estão

distantes entre si 1200 m e em média de 7 km dos plantios de baixada, imersos em matriz de

regeneração natural e de florestas secundárias, com limite para a estrada, vicinal, que dá

acesso ao interior da reserva, sendo pouco usada.

Os plantios de baixada têm como principais espécies o Inga edulis Mart. (Fabaceae),

Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns (Malvaceae) e Citharexylum myrianthum

Cham. (Verbenaceae) (Guedes-Brunni et al. 2006; Sansevero et al. 2011). As espécies mais

principais aos plantios de morrote, associadas com terrenos mais bem drenados, são

Zanthoxylum rhoifolium Lam, Schinus terebinthifolius Raddi, Psidium guajava L. e

Handroanthus chrysothicus (Mart. Ex DC.) Mattos (Neves 1999).

2.3 - Amostragem da vegetação

Os seis plantios estudados foram totalmente subdivididos por meio de parcelas de 10 x

10 metros formando um grid. Foram amostrados indivíduos pertencentes a dois estratos,

arbitrariamente classificados como estrato arbóreo e subarbóreo, assim como em Sansevero et

al. (2011). Indivíduos pertencentes ao estrato arbóreo foram considerados aqueles com

diâmetro a altura do peito (DAP) ≥ 5 cm, estes foram medidos de forma censitária, ou seja,

em todas as parcelas. O estrato arbóreo está representado por dois grupos de plantas,

indivíduos plantados em 1994 e os indivíduos regenerantes mais antigos ou com crescimento

mais rápido. No estrato subarbóreo foram considerados indivíduos com altura ≥ 1,5m e DAP

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<5 cm, estes foram amostrados através de doze parcelas de 10 x 10 m em cada plantio,

sorteadas de forma aleatória estratificada, de forma que em todas as linhas dos plantios

houvessem parcelas e assim representadas.

Dentro de todos os plantios a regeneração com espécies não arbóreas do gênero Piper

é abundante. Para uma melhor análise dos dados a vegetação de arvoretas será analisada

considerando a presença do gênero e sem os mesmos.

Todos os indivíduos registrados foram marcados com plaquetas de alumínio

numeradas, medidos em DAP, identificação e a altura estimada com ajuda do podão de cinco

metros. Das plantas de sub-bosque não foram registrados lianas e indivíduos mortos.

2.4 - Dados coletados

Todos os indivíduos arbóreos dos plantios e todos os indivíduos subarbóreos das doze

parcelas sorteadas foram marcados com placas de alumínio com numeração específica, foram

coletados, tiveram o diâmetro medido (à 1,3 m do solo) e identificados até o nível de espécie,

quando possível. A partir destes dados foi possível calcular a densidade, indivíduos por

hectare, área basal e a riqueza de espécies de cada espécie em cada local.

A partir de dados dos plantios foi possível quantificar a expansão do plantio para as

áreas de pasto, nos modelos isolados. Também foi analisada a relação do espaçamento

utilizado para as árvores de cada plantio com a densidade média e área basal média das

árvores e arvoretas encontradas.

2.5 - Similaridade

A similaridade florística entre as localidades foi analisada através da abundância das

espécies em cada plantio, através da distância euclidiana, utilizando da similaridade de

Jaccard e com aglomeração a qual obtivesse a maior correlação, podendo ser estas, simples,

composta ou em grupo (UPGMA). Para tanto, foi utilizado o programa R 2.9.2 (R

Development Core Team, 2012), pacote Vegas 1.17 (Oksanen et al. 2007) e auxílio do

programa Rstudio. Para ilustrar a similaridade foi utilizado de um dendrograma de

díssimilaridade separando as 12 comunidades de plantas estudadas.

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2.6 - Matriz circundante e expansão

Através de imagens do Google Earth (2013), as áreas com até 400 m da borda dos

plantios foram quantificadas quanto à matriz circundante. Estes plantios são rodeados por

uma matriz heterogênea, formada principalmente por pastagem e áreas em processo de

regeneração natural, porém em proporções menores existem áreas de agricultura, floresta

secundária, construções civis e outros plantios de mudas nativas. Desta forma, a matriz foi

classificada em três distâncias da borda de cada plantio, sendo: 100, 200 e 400 metros (Fig.

2). Para a quantificação as imagens foram subdivididas em quadrados de 50x50 metros (2500

m²) onde cada pixel foi classificado em uma das seis classes: floresta avançada, pasto,

agricultura, construções, outros plantios e áreas em regeneração. Quando um pixel era misto,

era então considerada a classe com a maior porcentagem.

Figura 2: Ilustração da classificação da matriz circundante nos plantios de baixada na Reserva Biológica Poço das Antas, RJ.

2.7 - Setorização de plantios

A setorização é uma forma de avaliar se há diferenças entre as áreas mais internas e

as mais externas do plantio, avaliando a partir da densidade, riqueza e área basal. As parcelas

dos plantios foram alocadas como linhas e colunas, variando entre 12 a 22 colunas e entre

cinco e seis linhas, assim foi possível fazer a estratificação da área plantada em proximidade

da borda interna com limites ao interior da reserva (linha 5 ou 6) e borda externa, com limite

para a rodovia BR-101 (linha 1). Nos plantios de morrote as linhas estão direcionadas da

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estrada vicinal da reserva, em sentido à parte mais alta do plantio. Os parâmetros avaliados

por linhas foram: área basal, altura das árvores, riqueza de espécies e densidade de indivíduos.

Por razão da falta de réplicas, todos os plantios foram divididos em cinco seções

iguais (Fig. 3). Estas divisões consistiram: lado direito, lado esquerdo e três áreas centrais. Em

cada linha foram analisadas no mínimo 15 parcelas, as quais foram sorteadas, sendo destas no

mínimo três de cada seção. Desta forma, cada linha foi composta por um grupo de parcelas do

lado direito, um grupo do lado esquerdo e faixa central, sendo possível calcular as médias e

compará-las estatisticamente. Como cada plantio possui um tamanho diferente, o número de

parcelas em cada um não foi o mesmo.

A amostragem aleatória estratificada das arvoretas permitiu que fossem analisadas

em três grupos, que foram: parcelas próximas à BR-101, parcelas centrais e parcelas de

interior (borda interna).

De cada uma destas linhas foi analisada a densidade, riqueza de espécies e área basal

e comparadas “linha a linha” para verificar a setorização de cada plantio. Por fim, foi feita

uma média entre linhas de mesmo número dos plantios de baixada e dos plantios de morrote,

para verificar a setorização total.

Figura 3: Exemplos de plantios de baixada analisados de forma setorizada na Reserva

Biológica Poço das Antas, RJ.

2.7 - Análises estatísticas

A setorização foi analisada avaliando as diferentes linhas das parcelas e comparando

a densidade e riqueza dos regenerantes e o DAP e altura das árvores. As análises de variância

foram realizadas utilizando o programa R 3.0.2 com auxílio do programa Rstudio e utilizando

o pacote Vegas (Oksanen et al. 2007). O teste de normalidade foi realizado através do teste

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D’Agostino para os estudos do estrato arbóreo nos plantios e Shapiro-Wilk para todas as

outras amostras e Kruskal-Wallis com α =0,05.

Os diferentes espaçamentos utilizados foram correlacionados com a densidade de

regenerantes e com o crescimento horizontal e vertical das árvores, foi utilizada ANOVA,

seguida de um teste de Tukey com α = 0,05.

Os dados de densidade arbórea foram correlacionados com riqueza dos dois estratos,

área basal dos dois estratos e densidade de regenerantes, através do coeficiente de Pearson,

com auxílio do programa Systat 12.

3 - Resultados

No total foram encontradas 142 espécies, 101 estão presentes no estrato arbóreo, 108

no estrato regenerante e 67 em ambos os estratos. Dos indivíduos arbóreos, sete espécies

ocorreram em todos os plantios, nove em cinco plantios, 16 em quatro, dez em três, 15 em

dois e 43 ocorreram em somente em um plantio. Dos indivíduos regenerantes, oito espécies

ocorreram em todos os plantios, cinco em cinco plantios, 15 em quatro, doze em três, dezoito

em dois e 50 ocorreram em somente um plantio. Do total, 40% das espécies ocorrem em

somente uma das formas estudadas e em uma das formas de inclusão e 16,2 % em duas (Fig.

4). Somente a espécie Nectandra oppositifolia ocorreu em todos os grupos estudados.

O dendrograma de dissimilaridade obteve a maior correlação pelo método de

ligamento completo e utilizando método de Jaccard, com correlação de 0,915 (Fig. 5). Este

dendrograma vem novamente reforçar o relevo. O primeiro nó separa as áreas de morrote e de

baixada, logo após separa árvores de arvoretas, mostrando uma diferença temporal, ou seja, a

primeira geração de regenerantes em todos os ambientes é diferente das seguintes. Uma

terceira separação é feita relacionando a distância que um plantio tem de outro, sendo mais

similares os plantios mais próximos, assim como plantios um e dois que estão separados 50

metros um do outro.

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Figura 4: Ocorrência de espécies em seis plantios e dois estratos na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ.

Figura 5: Análise de Cluster analisando 12 comunidades vegetais estudadas, sendo estes seis plantios e dois estratos, na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ.

Os resultados mostraram que todos os plantios isolados expandiram sobre as áreas de

pastagem, havendo um aumento das áreas (Tab. 1). Não houve relação significativa entre

densidade de espécies plantadas e densidade de regenerantes, com a expansão dos plantios,

que obteve regressão com p = 0,199 para regenerantes arbóreos e 0,503 para arvoretas. Os

dados gerais para os seis plantios estão apresentados na tabela 1.

0 5 10 15 20 25 30 35 40

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

Espécies %

de

co

mu

nid

ade

s e

stu

dad

as

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Tabela 1: Dados dos seis plantios estudados na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim,

RJ.

Plantios

P1 P 2 P 6 P 7 P11 P12

Área original (ha) 1 1 0.84 1.2 0.53 0.82

Área Atual (ha) 1.39 1.32 1.01 1.2 0.53 0.82

Relevo baixada baixada baixada baixada morro morro

Expansão (%) 28.1 24.2 16.8 - - -

Espécies plantadas 8 12 13 13 6 8

Regenerantes arbóreos* 40 37 28 37 33 27

Riqueza arbórea** 48 49 41 50 39 35

Riqueza subarbórea 39 48 40 33 47 48

Densidade arbórea*** 930 1387 1689 1223 991 927

Densidade arvoretas*** 2550 4583 9142 4042 2700 3383

Densidade arvoretas sem

piper*** 1550 3292 2083 1375 2566 3025

Espaçamento de plantio (m) 2,5 x 2,5 2 x 2,5 2 x 2 2 x 2 2,5 x 2 2,5 x 2,5

*Indivíduos arbóreos não plantados; **Todos os indivíduos arbóreos registrados; ***Indivíduo/hectare

As maiores densidades arbóreas registradas foram para o plantio 6, que possui 16,9

árvores a cada 100 m² (1690 plantas/ha). Os plantios de baixada representaram as maiores

densidades, com exceção do plantio 1, que foram semelhantes aos plantios de morrote, tanto

para árvore como para arvoreta. As maiores riquezas arbóreas estão no plantio 2. Os plantios

de morrote possuem as menores riquezas arbóreas, no entanto obtiveram as maiores riquezas

subarbóreas (Tab. 2).

A densidade arbórea (Da) obteve alta correlação positiva com densidade de arvoretas

(Dr) (0,93) e negativa com riqueza de espécies arbóreas (Ra), no entanto esta foi negativa,

com valor de (-0,84). A correlação com área basal de regenerantes (Abr) também apresentou

correlação próximo de -0,7 e valor baixo em relação à área basal de árvores (Aba) (0,05) e

riqueza de arvoretas (0,40). A densidade de arvoretas (Dr) obteve interação alta com riqueza

de árvores (-0,75) e com área basal de regenerantes (-0,71) e valor intermediária com riqueza

de arvoretas (0,60) (Tab. 3).

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Tabela 2: Médias seguidas por seu desvio padrão de densidade, riqueza e Ab dos locais

estudados na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ. Médias seguidas de

mesma letra não apresentam diferenças significativas a partir do teste de Kruskal-

Wallis para médias anormais seguidas do teste Dunn e Anova para testes normais,

seguidas de Tukey, com valores abaixo de p < 0.05.

Arbóreo Subarbóreo

Densidade Riqueza Ab Densidade Riqueza Ab (x10²)

Plantio 1 10,3 ± 3,1a 5,6 ± 1,9

a 0,2 ± 0,1

ab 25,5 ± 13,9

a 9,6 ± 4,3

a 1,05 ± 0,51

cef

Plantio 2 13,9 ± 4,9bc

7,4± 2,3b 0,2 ± 0,1

ac 45,8 ± 16,3

a 14,6 ± 4,2

a 1,58 ± 0,48

bc

Plantio 6 16,9 ± 6,9b 6,8 ± 2,2

b 0,2 ± 0,1

c 91,4 ± 39,7

b 11,6 ± 2,5

a 3,21 ± 1,4

a

Plantio 7 12,3 ± 5,1cd

5,9 ± 2,1a 0,3 ± 0,3

c 40 ± 18,3

a 9,5 ± 2,2

a 1,66 ± 0,6

be

Plantio 11 9,9 ± 3,5ad

5,4 ± 2,0ac

0,2 ± 0,1b 29,5 ± 16,9

a 12,4 ± 4,6

a 0,86 ± 0,62

bde

Plantio 12 9,4 ± 3,1a 4,3 ± 1,7

c 0,2 ± 0,1

b 35,1 ± 12,9

a 14,8 ± 4,6

a 0,11 ± 0,05

df

Tabela 3: correlação da densidade de árvores (Da) e densidade de arvoretas (Dr),

riqueza de árvores (Ra), riqueza de regenerantes (Rr), área basal de árvores (Aba) e área

basal de arvoretas (Abr) em seis plantios para restauração ambiental na Reserva

Biológica Poço das Antas, RJ.

Da Dr Ra Rr Aba Abr

Da - 0,927 -0,837 0,402 0,054 -0,674

Dr 0,927 - -0,753 0,603 -0,077 -0,714

Quando há a retirada de indivíduos de piperaceaes para análise, é mostrada que os plantios

de baixada e de morrote possuem densidades próximas, com excessão do plantio sete, que

possui uma densidade de arbóreas regenerantes relativamente baixa (Tab. 6).

Tabela 4: Densidade de piper e outras espécies, dos

plantios estudados na Reserva Biológica Poço das

Antas, RJ. Médias seguidas de mesma letra não

apresentam diferenças significativas a partir do teste

de Kruskal-Wallis com p < 0.05.

Subarbóreo

Piper Sem piper

Plantio 1 10.0 ± 9.1ab 15.5 ± 9.3a

Plantio 2 15.8 ± 7.7ab 30.0 ± 11.3a

Plantio 6 58.7 ± 25.8c 32.8 ± 22.4a

Plantio 7 26.5 ± 15.0b 13.5 ± 6.9b

Plantio 11 1.0 ± 2.1c 26.1 ± 17.9a

Plantio 12 3.6 ± 6.5c 30.3 ± 14.1a

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184

Setorização

A análise de setorização dos plantios mostrou que existe um gradiente dentro dos

mesmos. Os resultados mostraram que a setorização está relacionada com a densidade e a

riqueza, a área basal não possuiu diferença significativa entre as áreas. Nos plantios de

baixada os indivíduos arbóreos se concentram principalmente no centro dos plantios, podendo

ser observado com grande evidência na regeneração de arvoretas. No entanto, a riqueza é

maior na borda mais próxima do interior, maior que a riqueza do centro e da borda externa.

Nos plantios de morrote, tanto o estrato arbóreo como de arvoretas a densidade e riqueza

estão concentradas nas áreas mais próximas às bordas com limite para a estrada, diminuindo

gradativamente com a altitude (Fig 6).

Figura 6: Setorização entre plantios na Reserva Biológica Poço das Antas. 6a) Árvores

baixada; 6b) Arvoretas baixada; 6c) Árvores morrote; 6d) Arvoretas de morrote. Onde: Den – Densidade; AB – Área basal; Riq – Riqueza de espécies.

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Matriz circundante

A classificação da matriz circundante mostrou que, na distância de 100 metros, 61%

da matriz é formada por pastagem, seguida de áreas em regeneração natural (28%) Conforme

há o distanciamento dos plantios a pastagem diminui gradativamente e as áreas de

regeneração natural e florestas aumentam (Tab. 5; Fig. 7).

Tabela 5: Porcentagem de cobertura de seis classes de cobertura do solo em três distâncias

diferentes a partir de áreas com plantios de mudas nativas na Reserva Biológica Poço das

Antas, RJ.

Dist Pastagem Agricultura Regeneração Construção Plantios Floresta Total

(%)

100 m 60.49 1.19 27.78 5.02 4.40 1.11 100

200 m 57.89 2.81 31.90 3.58 2.77 1.06 100

400 m 48.42 3.48 37.52 2.25 3.15 5.18 100

Distância

0 1 2 3 4

Porc

en

tage

m

0

10

20

30

40

50

60

70

Pastagem

Regeneração

Floresta

Figura 7: Porcentagem de cobertura de pastagem, fragmentos em regeneração natural e fragmentos de floresta secundária, em três distanciamentos a partir de áreas com plantios de

mudas nativas na Reserva Biológica Poço das Antas, RJ.

A tabela 6 mostra que a correlação entre a matriz circundante com a densidade e a

riqueza de espécies nos plantios foi alta, acima de (+/-) 0,7 em quase todas as análises ou

média (entre (+/-) 0,3 e 0,7), nas restantes. No geral as análises mostram que as áreas mais

próximas estão mais correlacionadas à riqueza e densidade de árvores e arvoretas. No entanto,

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186

a correlação é inversa entre porcentagem de áreas florestais (plantios, regeneração natural e

florestas secundárias) e áreas de pastagens.

Tabela 6: Correlação de Pearson relacionando a

porcentagem de áreas em regeneração natural e a

densidade de árvores (Dens.arv), densidade de arvoretas

(Dens.reg), riqueza de árvores (Riq.arv) e riqueza de

arvoretas (Riq.reg).

local Dist Dens.arv Dens.reg Riq.arv Riq.reg

Reg 100m 0,735 0,916 -0,969 0,781

400m 0,690 0,889 -0,951 0,739

Past 100m -0,747 -0,923 0,973 -0,792

400m -0,590 -0,822 0,903 -0,646

4 - Discussão

O estudo demonstrou uma riqueza relativamente alta, considerando que foram plantadas

33 espécies (Sansevero 2008) e atualmente as áreas apresentam 142, no entanto, este valor foi

à somatória de todos os seis plantios estudados e entre ambos os estratos. Contudo, 40%

destas espécies, ocorre de forma exclusiva, em apenas uma das doze amostragens. As espécies

que ocorrem em mais de cinco amostragens equivalem a menos de 30 % do total de espécies.

Isto demonstra que os modelos utilizados influenciam muito na distinção da regeneração

natural. Segundo Viani et al, (2010), plantios funcionarão como facilitadores para

estabelecimento de novas espécies, sendo assim, dependendo do tipo da floresta implantada,

diferentemente será o estabelecimento das espécies (Lugo 1992, Parrota 1999).

Compreender como estão se organizando as comunidades e populações vegetais em

ambientes florestais, inclusive em áreas em restauração, desde sua estrutura espacial até

funcional, é fundamental para definir estratégias de manejo e conservação dos recursos

florestais (Law et al. 2009). No entanto, o estudo e a avaliação da restauração não são

simples, com amplos debates em torno do que caracteriza a restauração bem-sucedida e a

melhor forma de medi-la (Wortley et al. 2013). Higgs (1997) argumentou que há a

necessidade de olhar para além de ecologia, vendo os fatores históricos, social, cultural,

político, estéticos e aspectos morais na definição das metas para restauração. Além destes

fatores, a influência da mudança climática (Seabrook et al. 2011), e as circunstâncias

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socioeconômicas (Burke e Mitchell 2007; Hobbs 2009; Le et al. 2012), afetam o modo como

o sucesso de restauração deve ser definido e medido, e sintetizar esses debates podem levar

para o desenvolvimento de indicadores úteis.

Outros fatores que podem promover a variação da regeneração natural são: a

disponibilidade de propágulos no solo e em fragmentos próximos (Holl et al. 2000; Cubinã e

Aide 2001), a capacidade de cobertura das espécies pioneiras, o nível de impacto no solo

(Guariguata e Ostertag 2001), o período do ano em que a pastagem foi abandonada e a

capacidade de crescimento e permanência da espécie de forrageira utilizada (Vieira e Pessoa

2001). Os fragmentos pequenos são geralmente desconsiderados em programas de

conservação porque, segundo a ideia corrente, estes remanescentes apresentariam menor

riqueza de espécies, tanto pelo efeito da redução de área, quanto por sua maior exposição a

fatores de perturbação (Turner e Corlett 1996).

Neste trabalho foram apresentadas diferenças nos padrões de regeneração natural entre as

comunidades. Estes resultados nos mostram três fatores que se apresentaram importantes e

que devem ser levados em consideração nas áreas de estudo. Primeiramente o relevo, onde

ambientes de morrote e de baixada devem ser tratados de forma diferentes e deve ser

considerada esta diferença para a escolha do modelo de restauração a ser aplicado. O segundo

fator é a geração, havendo mais proximidade entre as arvoretas de diferentes plantios do que

entre comunidades de árvores de um mesmo plantio. O terceiro fator é o distanciamento,

plantios mais próximos obtiveram similaridades mais próximas. Os plantios “um” e “dois”,

que são próximos em distância, também foram mais próximos em similaridade florística, o

mesmo ocorreu entre os outros plantios, quando comparada diferentes gerações. A diferença

entre árvores e arvoretas foi mostrada por Cheung et al. (2009), que apresentou grande

diferença entre a regeneração natural na florística e estrutura que são mais evidentes entre os

primeiros anos.

Em um estudo na Rebio Poço das Antas Sansevero et al. (2011) mostrou que havia uma

baixa similaridade entre as árvores e as arvoretas e estes sugerem que as árvores afetaram o

recrutamento dos locais, atraindo dispersores e assim mudando a florística do ambiente.

Segundo Zamora e Montagnini (2007), a estrutura arbórea pode auxiliar na chuva de sementes

e consequentemente afetar a composição natural da regeneração natural (Mesquita et al.

2001).

Segundo Murcia (1995) e Rodrigues e Nascimento (2006), quanto menor o tamanho do

fragmento, maior a área de impacto das ações externas dentro da comunidade. Este efeito

pode ser evidenciado, principalmente, pelo aumento da penetração de luz e vento na formação

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florestal (Bierregaard et al. 1992), o que resulta na elevação da temperatura do ar, diminuindo

a umidade no interior do fragmento (Kapos et al. 1997). Fragmentos pequenos mostram

grande variação em muitos trabalhos (Turner e Corlett 1996). No entanto, os ambientes de

borda não são completamente danosos para a vegetação, apenas criam um ambiente de

seleção, onde fica favorável para algumas espécies e desfavorável para outras (Rodrigues e

Nascimento 2006). De qualquer forma, assim como fragmentos menores, plantios em

menores proporções estão sujeitos a efeitos estocásticos mais abruptos, tanto de ordem

genética, quanto demográfica (Meffe e Carrol 1994; Wilson 1997).

Os resultados de setorização dos plantios deste trabalho mostraram que, fragmentos

pequenos não são influenciados de forma uniforme pelo efeito de borda. Apesar de estes

plantios possuírem pequenas escalas, formando fragmentos florestais com baixa extensão,

estes se mostraram setorizados, com diferenças na riqueza e na densidade entre a região

interna, espaçamento mínimo de 30 metros de qualquer borda, e as áreas externas. Nos

plantios de baixada, a densidade dos plantios é maior nas áreas interiores dos mesmos. A

borda externa destes, com limites para a estrada possui um efeito mais evidente, possuindo

riqueza e densidade mais baixa. A borda interna, com limites para o interior da Rebio, apesar

de possuir densidade menor, semelhante à borda externa, possui riqueza maior, inclusive

maior que a parte interna. Isto mostra que esta área mais protegida tem uma vantagem na

regeneração natural.

Nos plantios de morrote claramente pode se ver que a densidade está na parte mais baixa.

Isto deve estar relacionado com o fato de que há um maior acúmulo de sementes nestas áreas

e estas são menos íngremes. Havendo uma maior densidade arbórea, com isto, também deve

haver maior umidade, facilitando para o estabelecimento das sementes. A densidade mais alta

pode ser o fator que está proporcionando riqueza mais alta na área.

Quanto à densidade das áreas de baixada ser maiores que das áreas de morrote, deve ser

levado em consideração à densidade de indivíduos de Piper sp., abundante nas áreas de

baixada. No entanto, a relação entre as piperáceas e o restante da regeneração teria que ser

analisada mais a fundo com estudos de alelopatia e ensaios de retirada dos mesmos das áreas

para analisar a reação da vegetação. Sansevero et al (2011), também encontrou densidade

maior nas áreas de baixada.

Uma das funções dos plantios é se expandir pela matriz ao redor e colonizar áreas de pasto

que o rodeiam (Sant´Anna et al. 2011). Em muitos ambientes o pasto, por algumas razões,

não permite que a matriz florestal se expanda (Sant´Anna et al. 2011). No caso destes plantios

houve uma expansão dos ambientes em contato com o pasto, em pequenas proporções, no

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189

entanto, importante para o estabelecimento da vegetação florestal. Os plantios com maior

espaçamento foram aqueles que mais expandiram, no entanto a falta de réplica quanto ao

distanciamento impede que haja uma avaliação mais efetiva sobre este fator.

A matriz de pastagem influencia negativamente as áreas de plantios, pois facilitam a

entrada e estabelecimento de espécies exóticas, principalmente de gramíneas (Souza & Batista

2004) e com isso, vem a limita o recrutamento de árvores e arvoretas (Guariguata et al. 1995).

A influência também está no fator da chegada de propágulos, sendo que muitos dispersores

não atravessam a matriz herbácea com grandes extensões, desta forma, a proximidade com

algum remanescente florestal mostra-se um fator de grande relevância (Tabareli et al. 2005).

Os fragmentos florestais encontrados na matriz estudada, independente da idade dos mesmos,

foram importantes para a regeneração natural dos locais em recuperação. Não apenas por

servir de fonte de plantas e animais, mas a manutenção de alguma cobertura arbórea, até

mesmo de sistemas agroflorestais ou cercas-vivas, e podem prover sementes de algumas

espécies que facilitam a movimentação de animais (Harvey et al. 2008).

O fator matriz circundante demostra que fragmentos de regeneração próximos estão muito

relacionados com a densidade de indivíduos que chegam aos plantios, tanto da vegetação

arbórea como arbustiva, tendo uma relação maior quando estão próximos aos mesmos. A

matriz de pastagem também teve alta correlação, mas em todos os casos a correlação foi

contrária à matriz florestal, formada por outros plantios, fragmentos de florestas secundárias e

fragmentos de florestas em regeneração natural.

Algumas variáveis analisadas parecem semelhantes aos modelos utilizados no estudo.

Obviamente devem ser levadas em consideração as características particulares de cada local,

assim como a formação de solo, intemperismo e espécies predominantes. No entanto, sabe-se

que diferenças nutricionais de solo podem ser mais evidentes em ambientes mais degradados.

Estas comparações demonstram que em muitos fatores os plantios estão se reestruturando

bem entanto os ambientes de morrote são os mais difíceis de recuperação. Sendo desta forma

os ambientes com maior prioridade para a conservação e restabelecimento das espécies

vegetais.

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5 - Conclusões

Muitas espécies ocorrem de forma exclusiva, poucas espécies ocorrem em muitos

plantios, não havendo um padrão geral para o estabelecimento;

As áreas de baixada de morrote devem ser tratadas de forma diferente, em todos os

modelos utilizados deve-se usar espécies que se adaptam melhor a cada ambiente;

Os plantios, possuem áreas distintas em seu interior. Em áreas de baixada a densidade

está concentrada principalmente no centro dos mesmos, tanto para árvores quanto para

arvoretas;

A riqueza é maior nas áreas mais próximas da borda interna, com limites para dentro da

reserva, isto para ambos os estratos. Em áreas de morrote a densidade é maior na área mais

baixa e menos íngreme, tanto para árvores quanto para arvoretas; O mesmo ocorre para

riqueza.

As áreas mais próximas dos plantios são aquelas que possuem maior relação com a

regeneração natural dos plantios.

6 - Referências bibliográficas

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196

Capítulo III

Variações ambientais e florísticas em diferentes modelos de

restauração ambiental, pastagem e florestas na Reserva

Biológica Poço das Antas, RJ¹2

Richieri Antonio Sartori², Pablo José Francisco Pena Rodrigues³, Luiz Fernando Duarte de Moraes4

1 Artigo sendo estruturado para enviar à Restoration Ecology;

2 Escola Nacional de Botânica Tropical/Jardim Botânico do Rio de Janeiro – Rua Pacheco Leão n

o. 2040 - Solar

da Imperatriz CEP 22460-036, Horto – Rio de Janeiro, RJ - Brazil [email protected]. 3Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Diretoria de Pesquisa Científica, Rio de Janeiro,

Brazil. 4Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Rodovia BR-465, 7 - Seropédica - RJ, 23890-000,

Brazil

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Resumo:

Questões: As variações abióticas do ecossistema estão entre os principais fatores que

determinam a variação espacial das comunidades vegetais. Dentre estes estão o estoque de

serapilheira, as condições edáficas e a entrada de luz pelo dossel. Tão importante quando a

restauração da comunidade vegetal, também está o restabelecimento dos atributos ambientais.

Local: Reserva Biológica Poço das Antas, RJ (22º32´17´´S, 42º16´50´´W).

Objetivos: Avaliar quais os fatores ambientais que mais influenciam na distribuição espacial

da vegetação e avaliar a restauração das variáveis ambientais de áreas em restauração

ambiental, tendo como controle áreas de florestas maduras.

Metodologia: A correlação das áreas de plantios e a matriz vegetal ao redor dos plantios

foram feitas utilizando dados fitossociológicos para o estrato arbóreo e para o estrato

subarbóreos, relacionados com dados abióticos. As variáveis abióticas coletadas foram

serapilheira, (através de 36 coletas compostas por área de estudo), variáveis edáficas (10

coletas compostas de solo por ambiente). Destas foram feitas análises químicas e físicas. Por

fim, foi quantificado o índice de área foliar através de fotos de dossel com lentes Fisheye

acopladas à câmera fotográfica.

Resultados: Na correspondência canônica para a matriz arbórea, somente nove variáveis

foram selecionadas. Os eixos mais importantes responderam por 24,4% no primeiro eixo e

19,5% no segundo. Para a matriz subarbóreos, oito variáveis edáficas foram selecionadas para

a CCA. Os eixos mais importantes responderam por 23,0% no primeiro eixo e 17,1% pelo

segundo. A abertura do dossel diferiu principalmente entre as áreas de baixada e morrote.

Todos os modelos de restauração possuem cobertura florestal semelhante à área de floresta

madura. Os locais com maior estoque de serrapilheira registrado foram floresta morrote (FM)

com 10 toneladas por hectare seguido de plantio 12 (P12) com 9,7. A fração com maior

porcentagem na serrapilheira total foi miscelânea.

Conclusões: Há grande distinção entre áreas de floresta e áreas de restauração. O dossel das

áreas de baixada se mostra muito semelhante entre os modelos de restauração ambiental e as

áreas modelo. O acúmulo de matéria orgânica foi muito diferente em todas as áreas, não

havendo uma caracterização evidente de restauração através da mesma.

Palavras-chave: Abertura de dossel; CCA; Serrapilheira; variáveis abióticas; Variáveis

edáficas;

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198

Abstract:

Question: The abiotic factors of the ecosystem are among the major factors that could

determine the spatial variation of plant communities. Among these are litter, soil conditions,

slope and input light through the canopy. As important as the restoration of plant

communities, also this restoration of environmental attributes.

Location: Biological Reserve Poço das Antas, RJ (22 º 32'17 '' S, 42 º 16'50 '' W).

Objectives: Evaluate the environmental factors that influence the spatial distribution of

vegetation and evaluate the restoration of environmental variables on environmental

restoration areas, with the control areas of mature forests.

Methodology: The correlation between the matrixes of plants was made using

fitosociological data for the tree stratum and the sub - arboreal stratum associated with abiotic

data. The abiotic variables collected were: litter, made through 36 samples by study area.

Were made 10 samplings of the soil, which were divided into two layers, first 0 to 5 cm of

depth and other of 5.1 to 20cm. These were taken to chemical and physical analyzes. Finally,

we quantified the leaf area index through photos of canopy with fisheye lens attached to the

camera.

Results: In the canonical correlation matrix for the tree, only nine variables were selected.

The most important axes accounted for 24.4% in the first axis and 19.5 % in the second. For

sub - arboreal array eight soil variables were selected for the CCA. The most important axes

accounted for 23.0 % in the first axis and 17.1 % for the second. The canopy openness

differed between areas mainly between lowland and hillock. All models have a restore

vegetation cover similar to the area of forest. Sites with largest inventory of forest litter were

recorded hillock (FM) with 10 tons per hectare followed by planting 12 (P12) to 9.7. The

fraction with the highest percentage in the total litter was miscellaneous.

Conclusions: There is a great distinction between forest areas and restoration areas. The

canopy of the lowland areas are shown very similar between the models of environmental

restoration and area model. The accumulation of organic matter was very different in all

areas, not having a clear characterization of restoration through.

Keywords: abiotic variables; CCA; Litter; opening canopy, soil variables;

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1 – Introdução

A Mata Atlântica, por sua enorme biodiversidade e por estar tão ameaçada, faz com

que seja a ecoregião brasileira com maior prioridade para a conservação e, para isto, faz-se

necessário conhecê-la (Myers 1988, 2000; Hanazaki 1996), não somente por seus fatores

bióticos, mas também todas as características ambientais (Silva & Scariot 2003). Com base no

censo populacional de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE 2013),

108 milhões de habitantes, em mais de 3.406 municípios, correspondendo a 62% do número

de municípios brasileiros estão inseridos no território de Mata Atlântica. Esta ocupação não

somente retrata o caráter social recorrente no país, mas também o contexto histórico e

econômico, com a ocupação da costa brasileira e exploração dos seus recursos naturais com a

destruição das florestas, formação de pastagens e esgotamento do ambiente como um todo,

exaurindo os principais componentes abióticos que a suportam (Geoscape Brasil 2001). O

relacionamento entre o padrão espacial e processos ecológicos tem sido um tema central na

ecologia da paisagem e, mais recentemente, em restauração (Wu & Hobbs 2002).

O processo dinâmico da comunidade vegetal das florestas tropicais apresenta grande

variação em pequenas distâncias, que produzem uma heterogeneidade espacial sobre a

fisionomia estrutural e composição florística (Whitmore 1989; Lieberman & Lieberman 1989;

1994; Felfili 1995; Appolinário et al. 2005, Machado & Oliveira-Filho 2010). Esta

heterogeneidade ambiental é resultado de combinações ou interações de muitos fatores, entre

os quais variação dos fatores abióticos (Martinez-Ramos 1985; Denslow 1987). Desta forma,

a degradação ambiental não implica somente no desmatamento, mas também, na perda da

integridade ambiental, que promove perda a capacidade do ecossistema de sustentar e manter

uma comunidade em equilíbrio, e inclui questões como saúde do ecossistema, biodiversidade

e estabilidade (Andreasen et al. 2001). A degradação da qualidade do solo pode resultar da

crescente quebra de macro agregados, de reduções na comunidade microbiana e na perda de

matéria orgânica, causadas por queimadas, desmatamento, preparo do solo e erosão intensa,

intensificado por sua declividade (Islam & Weill 2000). Outro fator importante é a penetração

da luz ao longo do perfil do dossel que desempenha um papel extremamente importante na

regeneração natural e na produtividade primária das plantas que se desenvolvem na sombra de

matas fechadas (Chazdon 1988; Leakey et al, 2005, Lüttge 2008).

A heterogeneidade ambiental influencia muito nas variáveis da estrutura biótica.

Locais mais íngremes, como as encostas onde há maior irradiação, tendem a ter maiores

temperaturas e taxas de evapotranspiração com a consequente redução do teor de umidade do

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solo e do ar (Spurr & Barnes 1973), além de mudanças nas características químicas do solo e

na vegetação composição. Alguns outros estudos têm mostrado os efeitos das variáveis

edáficas, função do relevo, em relação direta com a vegetação (Oliveira Filho et al. 1994,

1998; Carvalho et al. 2006; Lyon & Sagers 2003),

Nesse sentido, o presente estudo objetivou avaliar as variáveis ambientais de

diferentes modelos de restauração ambiental, quantificando as variáveis edáficas e entrada de

luz para determinar quais fatores possui maior correlação na efetividade de restauração em

diferentes modelos de restauração ambiental na Reserva Biológica Poço das Antas.

2 – Material e métodos

2.1 - Caracterização da área de estudos

O estudo foi conduzido na Reserva Biológica Poço das Antas (RBPDA), situada no

estado do Rio de Janeiro, município de Silva Jardim, entre as coordenadas 22º 30` e 22º 33` S

e 42º 15´ e 42º 19` W, com uma área de 5,160 ha (Fig. 1). O clima da região é Aw, segundo a

classificação de Köppen, com precipitação média anual de 1.900 mm, bem distribuída ao

longo do ano e uma pequena estação seca entre os meses de maio a agosto (Fig. 2) (Lima et

al, 2006). Os solos predominantes são Latossolos vermelho amarelos e solos aluviais

(Takizawa 1995). Originalmente a RBPDA era coberta pela Floresta Ombrófila Densa de

Terras Baixas (Veloso et al., 1991) com formações permanentemente ou periodicamente

alagadas, além de florestas sem influência pluvial localizadas nos morros e morrotes

mamelonares. No entanto, com a ocupação da região, extensas áreas de floresta foram

desmatadas e substituídas por pastagens e outras culturas agrícolas. Resultante deste processo,

a vegetação atualmente é formada por um grande mosaico composto por pastagens

abandonadas, formações secundárias e florestas em estágio avançado de sucessão. No estudo

realizado por Lima et al. (2006), na caracterização e mapeamento da cobertura vegetal da

Rebio, foram identificados, delimitadas e descritos seis unidades fisionômicas: floresta

submontana, floresta aluvial, formação pioneira com influência fluvial, capoeira submontana,

capoeira aluvial e campo antrópico. Segundo os autores, apenas 52% dos 5,160 ha da reserva

estão cobertos por florestas, sendo todo restante formado por áreas com maior ou menor grau

de perturbação.

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201

Figura 1 – Mapa da Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, Fonte: Sansevero (2008) adaptada.

2.2 - Amostragem da vegetação

O estudo foi realizado em áreas de floresta madura, áreas de regeneração natural,

pastagens e plantios de mudas nativas. Todos contando com áreas de relevo plano, úmido e

não inundado, chamados de baixada e áreas inclinadas, com elevação entre 30 e 200 metros,

inclinação variando entre 30 e 55 graus e mais secas, chamadas de morrotes. Cada área possui

três repetições, exceto nos plantios, que são amostras únicas.

Todas as áreas foram amostradas através de parcelas (Mueller-Dombois & Ellenberg

1974). As áreas de floresta e regeneração natural foram amostradas a partir de nove parcelas

em blocos de 30 x 60 metros, por relevo, três em cada repetição. Cada uma das parcelas foi

subdividida em 18 subparcelas de 100 m² e destas foram sorteadas seis para avaliar a

vegetação (Fig. 2). Dentro de cada subparcela de 10 x 10 m foram amostrados indivíduos

pertencentes a dois estratos, arbitrariamente classificados como estrato arbóreo e subarbóreos,

semelhante Sansevero et al., (2009). Foram considerados pertencentes ao estrato arbóreo,

todos aqueles indivíduos com diâmetro a altura do peito (DAP) ≥ 5 cm encontrados dentro das

subparcelas de 100 m² sorteadas. O estrato subarbóreo, também chamado de arvoretas ou de

regeneração, foi composto por indivíduos com H ≥ 1,5 m e DAP < 5 cm, ou seja, indivíduos

arbóreos jovens. Estes foram amostrados através de subparcelas de 5 x 5 m alocadas dentro de

cada uma das seis subparcela de 10 x 10 m sorteadas.

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202

Figura 2 – Figura modificada de Sansevero et al (2009). Esquema de parcelas em blocos utilizado para amostrar a vegetação (A); subparcelas usadas inventários de

árvores e dentro da mesma as subparcelas de 5 x 5 m para estudo da regeneração (B), na Reserva Biológica Poço das Antas, Rio de Janeiro.

Os plantios foram amostrados a partir de parcelas de 10 x 10 m. Para a vegetação

arbórea não foi utilizado amostragem e sim censo, onde todos os indivíduos com (DAP) ≥ 5

cm foram inventariados. Para o levantamento da vegetação subarbórea foram sorteadas 12

parcelas, totalizando uma área de 1200 m² por plantio, amostrados de forma aleatória

estratificada, para que fosse capturada a maior variação possível dentro dos mesmos,

distanciadas pelo menos 50 metros uma das outras, dentro de cada estratificação.

Todos os indivíduos registrados foram marcados com plaquetas de alumínio

numeradas, tiveram seu DAP medido, a altura estimada com ajuda do podão de cinco metros

e identificada até nível de espécie, quando possível. Não foram registrados lianas e indivíduos

mortos.

2.3 - Variáveis edáficas

Com ajuda de um trado, foram coletadas amostras compostas de solo de dois estratos: a)

solo superficial de 0 a 5 cm de profundidade, havendo a discriminação da serrapilheira do

local e b) solo de 5,1 a 20 cm de profundidade, sendo retirado imediatamente abaixo de “a”.

Em cada local de estudo foram coletados 10 amostras compostas, formadas por cinco de cada

estrato, totalizando assim 120 coletas compostas. Para determinar os locais de coletas de cada

amostra houve um sorteio de cinco das nove parcelas de 30 x 60m. Cada amostra composta

foi formada por cinco coletas simples, coletadas nos quatro vértices de cada parcela e uma

central. As análises químicas e granulométricas foram realizadas no laboratório de fertilidade

e de física dos solos da Universidade Federal de Lavras, de acordo com os métodos

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203

recomendados por Santos et al. (2000). As variáveis de solo obtidas foram: Potencial

hidrogeniônico (pH); potencial de fósforo remanescente (P Rem), teores de fósforo (P),

potássio (K), cálcio (Ca), Magnésio (Mg), enxofre (S), ferro (Fe) e Alumínio (Al); soma de

bases trocáveis (SB); saturação por bases (V), capacidade de troca catiônica efetiva (t),

capacidade de troca catiônica a ph = 7,0 (T), acidez potencial (H + Al) e saturação por

alumínio (m); proporções de matéria orgânica (MO), e de areia, silte e argila.

Para a realização das análises estatísticas, dos dados edáficos, primeiramente foram

verificados os cumprimentos das condicionantes da análise de variância (variâncias

homogêneas; erros aleatórios, independentes e normalmente distribuídos; médias e variâncias

não correlacionadas). Inicialmente foi testado se haveria diferenças significativas entre os

estratos. Posteriormente, foram feitos testes de significância para todas as variáveis, par a par,

para saber o que realmente era significativamente diferente, feito a partir do teste t, isto se os

dados preliminares tiverem distribuição normal.

As análises de correspondência canônica (CCA) foram realizadas através do programa

R (R Core 2012), utilizando do pacote Vegan (Oksanen et al. 2008). Para o mesmo foram

utilizadas as matrizes de variáveis edáficas relacionadas com a abundância de espécies,

separadamente, arbóreas e arvoretas. Os dados foram padronizados por logaritmos + 1 para

corrigir a assimetria dos dados. As variáveis foram selecionadas por stepwise, utilizando teste

de permutação. O fator de inflação (VIF) foi verificado para excluir as variáveis

multicolineares, utilizando o critério de Oksanen (2011) em que valores de VIF menores que

1 não apresentam multicolinearidade, de 1 até 10, possuem multicolinearidade aceitável e

acima de 10, multicolinearidade problemática. Para verificar a significância da CCA foi

utilizado teste de permutação para o modelo, para as variáveis e para os eixos. Os gráficos

foram feitos também a partir do pacote citado.

2.4 - Serrapilheira

Nas áreas de floresta e regeneração natural, foram feitas quatro coletas compostas em

cada uma das parcelas de 30 x 60 m, totalizando 36 coletas simples em cada ambiente. Nos

plantios foram sorteados de forma aleatória estratificada 36 parcelas para as coletas, tendo

assim em cada ambiente 36 coletas compostas, totalizando 432 coletas. Cada amostra

composta foi produzida a partir de cinco amostras simples coletadas com ajuda de um

gabarito de PVC com 20 cm de diâmetro. As coletas simples foram feitas em quatro das seis

subparcelas, sendo feitas em cada vértice e no centro juntas em uma mesma amostra

formando a coleta composta, no total foram coletadas 2160 coletas simples.

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204

Para a realização das análises estatísticas, primeiramente foram verificados os

cumprimentos das condicionantes da análise de variância (variâncias homogêneas; erros

aleatórios, independentes e normalmente distribuídos; médias e variâncias não

correlacionadas). Quando os dados não cumpriram tais condicionantes mesmo após

transformação, utilizou-se a análise não paramétrica (Teste de Mann-Whitney). Na análise

paramétrica, será realizada a ANOVA, seguido de teste de comparação de médias (Teste de

Fisher LSD 95%). Todos os cálculos estatísticos foram realizados com o software livre R

versão 3.0.2. (R core 2013).

Quanto às análises, foi feita análise de normalidade utilizado o teste de Shapiro –

Wilk, que mostrou que nem todas as amostras possuem distribuição normal. Desta forma

empregou-se o uso da análise de variância não paramétrica de Kruskal – Wallis, com p <

0,05.

2.5 - Abertura de dossel

A abertura do dossel foi medida através de fotografias hemisféricas obtidas com uma

câmera Nikon Coolpix 4300 e uma lente fisheye FC-E8. Nas áreas de floresta e regeneração

natural foi efetuada uma foto no centro de cada uma das subparcelas alocadas para o estudo

da vegetação. Em todos os locais as fotos foram feitas a um metro de altura do solo com o

auxílio de um tripé. Sendo assim, em cada um destes ambientes foram retiradas 54 fotos. Nos

plantios foram sorteadas 54 parcelas onde foram retiradas as fotos com a mesma metodologia

utilizada nos outros ambientes. No total foram retiradas 540 fotos de dossel. As fotos

desfocadas ou com algum problema na imagem foram refeitas. Foi utilizado um nível de

bolha e uma bússola para nivelar a câmera e orientá-la para o norte magnético. Todas as

fotografias foram obtidas durante o amanhecer, o entardecer ou com o tempo uniformemente

nublado. As fotografias foram preparadas com o programa SideLook (no modo de threshold

automático) e posteriormente analisadas através do programa Gap Light Analyzer.

Todos os locais foram comparados estatisticamente a partir de análise de variância,

feito no programa R.

3 Resultados

3.1 – Variáveis edáficas

Os resultados mostraram que entre as diferentes profundidades dos solos não há

diferenças significativas. As comparações entre as áreas e as variáveis edáficas mostraram que

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205

entre as áreas de floresta e as áreas de restauração em baixada são poucas as diferenças, no

entanto, existem diferenças claras entre estas e as áreas de restauração em morrote. As áreas

de morrote são mais básicas, com pH superior à 5.0 na maioria dos casos. Todos os dados

edáficos estão apresentados em anexo I.

Para a matriz arbórea, somente nove variáveis foram selecionadas para a

correspondência canônica. Os resultados foram significativos para todas as variáveis, para o

modelo e para oito dos nove eixos. Os eixos mais importantes responderam por 24,4% e

19,5%, dividindo a matriz vegetacional arbórea em três grupos: primeiramente as áreas de

floresta, tanto de baixada como de morrote, distantes do restante dos grupos, influenciadas

principalmente por “Ca”, “T”, “M” e “P_Rem”, influenciado por espécies como Astrocaryum

aculeatissimum (Schott) Burret (Arecaceae) e Bathysa stipulata (Vell.) C. Presl. (Rubiaceae).

Os grupos de restauração em baixada tiveram pequena separação entre os mesmos, com uma

pequena distinção para as áreas de pastagens de baixada, influenciadas por M.O. Silte, K e

Mg com características principais da espécie Guarea guidonia (L.) Sleumer (Meliaceae). As

áreas em restauração de morrote permaneceram em um agrupamento, formando desta forma

as áreas de plantios, regeneração natural e pastagens em um conjunto não distinguível,

influenciados principalmente por K e P_Rem, com características fortes de Gochnatia

polymorpha (Less.) Cabrera (Asteraceae), Nectandra reticulata (Ruiz & Pav.) Mez

(Lauraceae) e Myrcia splendens (Sw.) DC. (Myrtaceae).

Para a matriz subarbórea, oito variáveis edáficas foram selecionadas para a

correspondência canônica. Os eixos mais importantes responderam por 23,0% e 17,1%.

Ficaram separados da mesma forma que a matriz arbórea, no entanto com outras

características influenciando. Primeiramente as áreas de floresta, tanto de baixada como de

morrote, distantes do restante dos grupos, influenciadas principalmente por “Ca”, “Al” e

“P_Rem”, influenciado por espécies como Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret,

família Arecaceae, Bathysa stipulata (Vell.) C. Presl. (Rubiaceae) e Inga capitata Desv.

(Fabaceae). Os grupos de restauração em baixada ficaram agrupados havendo pouca

separação entre os mesmos, influenciadas por “H”, “M.O.”, “V” e “argila” com características

principais da espécie Guarea guidonia (L.) Sleumer (Meliaceae), Macrotorus utriculatus

Perkins (Monimeaceae) e Palicourea macrobotrys (Ruiz. & Pav.) Roem. & Schultz

(Rubiaceae). As áreas em restauração de morrote permaneceram segregadas do restante das

outras áreas, influenciados principalmente por “K” e “V”, com características fortes de

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera (Asteraceae), Albizia pedicellaris (DC.) L. Rico

(Fabaceae) e Myrcia splendens (Sw.) DC. (Myrtaceae).

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Figura 3 Análise canônica entre as variáveis ambientais e florísticas arbóreas em diferentes modelos de restauração, pasto e floresta na Reserva Biológica Poço das Antas, RJ. Onde: FB

= floresta baixada; FM = floresta morrote; RB = regeneração baixada; RM = regeneração morrote; P1 = plantio 1; P2 = plantio 2; P6 = plantio 6; P7 = plantio 7; P11 = plantio 11; P12 = plantio 12; PB = pasto baixada; e PM = pasto morrote.

Figura 4 Análise canônica entre as variáveis ambientais e florísticas subarbóreas em

diferentes modelos de restauração, pastagens e floresta na Reserva Biológica Poço das Antas, RJ. Onde: FB = floresta baixada; FM = floresta morrote; RB = regeneração baixada; RM =

regeneração morrote; P1 = plantio 1; P2 = plantio 2; P6 = plantio 6; P7 = plantio 7; P11 = plantio 11; P12 = plantio 12; PB = pasto baixada; e PM = pasto morrote.

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3.2 – Aberturas de Dossel

A abertura do dossel diferiu entre as áreas de baixada e morrote (Tab. 1). Todos os

modelos de restauração de baixada possuem cobertura vegetal semelhante à área de floresta.

A área controle, floresta, apresentou, no entanto média menor do que nas áreas em

restauração. As áreas de morrote diferiram muito entre si, não havendo semelhança estatística

entre nenhuma área estudada. O plantio 12 foi semelhante, estatisticamente, com os plantios

dois e seis, no entanto, é diferente da sua área controle, que é a área de floresta morrote. A

área de regeneração natural de morrote possui a maior abertura de dossel com média de pouco

mais de 25% de abertura (fig. 5).

Figura 5 Porcentagem da abertura de dossel em diferentes modelos de restauração e floresta na Reserva Biológica Poço das Antas, RJ, Flo_bai = floresta baixada; Flo_mor = floresta

morrote; Reg_baix = regeneração baixada; Reg_mor = regeneração morrote; P1 = plantio 1; P2 = plantio 2; P6 = plantio 6; P7 = plantio 7; P11 = plantio 11; P12 = plantio 12,

Tabela 1 Médias da abertura do dossel e seus respectivos erros de diferentes modelos de

restauração e florestas na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, Locais com a mesma letra não mostraram diferenças significativas,

Locais Dossel

Floresta Baixada 8,14a ± 0,58

Floresta Morrote 8,61a ± 0,78

Regeneração Baixada 9,13 a ± 0,70

Regeneração Morrote 25,21c ± 5,15

Plantio 1 9,95a ± 0,60

Plantio 2 11,33a,b ± 1,06

Plantio 6 10,75a,b ± 0,81

Plantio 7 9,60a ± 0,40

Plantio 11 17,56d ± 1,33

Plantio 12 13,76b ± 0,94

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208

3.3 Serrapilheira

Os locais com maior estoque de serrapilheira registrado foram floresta morrote (FM)

com 10 toneladas por hectare seguido de plantio 12 (P12) com 9,7. Os locais que

representaram os menores estoques foram regeneração baixada (RB) com 3,9 toneladas por

hectare e floresta baixada (FB) com 4,8 (Tab. 2).

A fração com maior porcentagem na serrapilheira total foi miscelânea (57,7%),

seguida de folhas (24,1%), galhos (17,5%) e material reprodutivo com 0,92%. Este resultado

foi encontrado em todos os locais estudados (Tab. 3).

Tabela 3: Fração do estoque total de serrapilheira, em porcentagem, medido em diferentes modelos de restauração ambiental na Reserva

biológica de Poço das Antas, Silva Jardim, RJ

FOLHA RAMOS MISCELANEA REPRODUTIVO

24,1 ± 8,3 17,5 ± 9,4 57,7 ± 32,2 0,9 ± 0,6

Os locais com maior porcentagem de folhas foram os plantios P1 e P2 e os locais com

menor proporção foram P11 e P12 (Fig. 6a). As maiores porcentagens de ramos estão na

regeneração baixada com 23,4%, seguida de P7 com 22,3%, as áreas com menores

porcentagens foram regeneração morrote com 8,52% e p1 com 12, 3% (Fig. 6b). As maiores

porcentagens de miscelânia estão em P11 e P12, com 69,8 e 70, 6%, respectivamente. As

menores porcentagens de miscelânea são em P2 e P7 com 44,5% e 47,4% respectivamente.

As porcentagens de órgãos reprodutivos foram baixas em todas as áreas, no entanto,

as maiores porcentagens foram encontradas em floresta baixada e em plantio 2, com 2,5 e

1,5%, respectivamente e as áreas com as menores proporções, foram regeneração morrote e

p11 com 0,025 e 0,18%, respectivamente.

Tabela 2: Estoque de serapilheira medido em diferentes modelos de

restauração ambiental na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ. Onde: FB – Floresta baixada; FM – Floresta Morrote; P1 – Plantio 1; P2 – Plantio 2; P6 – Plantio 6; P7 - Plantio 7; P11 – Plantio 11; P12 -

Plantio 12; RB – Regeneração baixada; e RM – Regeneração morrote,

TOTAL FB FM P1 P2 P6 P7 P11 P12 RB RM

Coleta/KG 2,2a 4,8b 2,9a 2,7a 2,7a 2,4a 3,9b 4,4b 1,8a 3,1c

Ton.ha-¹ 4,8 10 6,4 5,8 5,9 5,4 8,6 9,7 3,9 7 *Letras semelhantes, as amostras não diferem entre si no teste de Kruskal Wallis.

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a) b)

c) d)

Figura 6: Estoque de serrapilheira medido em diferentes modelos de restauração ambiental

na Reserva biológica de Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, Onde: FB – Floresta baixada; FM – Floresta Morrote; P1 – Plantio 1; P2 – Plantio 2; P6 – Plantio 6; P7 - Plantio 7; P11 –

Plantio 11; P12 - Plantio 12; RB – Regeneração baixada; e RM – Regeneração morrote.

4 - Discussão

A influência de espécies dominantes nas áreas de restauração de Poço das Antas já

comprovada por Sansevero et al. (2011), mostrando que a espécies Guarea guidonea tem

grande domínio das áreas de restauração de baixada. Em áreas de morrote o mesmo já foi

comprovado por Sansevero (2008) e Tapia (2012), tendo Gochnatia polymorpha como a mais

dominante. Estas duas espécies são as mais representativas das áreas e não se sabe ao certo o

motivo da dominância ou mesmo se são invasoras, já que se acredita que o camará seja

natural de áreas de cerrado (Tapia 2012) e que esteja invadindo as áreas degradadas por um

processo de savanização. Desta mesma forma, não se sabe o efeito das mesmas a logo prazo,

se são facilitadoras ou se possuem grande competição com as outras espécies.

0

10

20

30

40

FB FM RB RM P1 P2 P6 P7 P11P12

Folh

as

(g)

0

10

20

30

40

FB FM RB RM P1 P2 P6 P7 P11 P12

Ga

lho

s (g

)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

FB FM RB

RM P1

P2

P6

P7

P1

1

P1

2

Mis

celâ

nia

(g)

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

FB FM RB RM P1 P2 P6 P7 P11P12

Rep

rod

uti

vo (

g)

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Tabela 4: Fração do estoque total em porcentagem de serrapilheira medido em diferentes modelos de restauração ambiental na Reserva biológica de Poço das Antas, Silva Jardim, RJ, Letras iguais representam amostras iguais, letras diferentes, amostras

significativamente diferentes, de acordo com o teste de Kruskal-wallis com p <0,05,Onde: FB – Floresta baixada; FM – Floresta Morrote; P1 – Plantio 1; P2 – Plantio

2; P6 – Plantio 6; P7 - Plantio 7; P11 – Plantio 11; P12 - Plantio 12; RB – Regeneração baixada; e RM – Regeneração morrote,

Folhas Ramos Miscelânia Reprodutivo Total

FB 16,1 ± 5,6a 13,7 ± 7,7ad 32,2 ± 13,9ab 1,6 ± 3,2a 63,6 ± 18,6ac

FM 25,5 ± 8,6bc 28,4 ± 14,4b 82 ± 32,3c 1,9 ± 4,1bc 137,9 ± 41,7b

RB 12,7 ± 3,1a 11,7 ± 8,5ac 25,8 ± 15,8a 0,3 ± 0,5ab 49,9 ± 16,5a

RM 27,4 ± 9bd 7,6 ± 5,3c 54,3 ± 20,1cd 0,1 ± 0,1b 89,3 ± 24,6de

P1 27,7 ± 8,2b 10 ± 5,1ac 42,8 ± 15,3bd 0,7 ± 1,3ab 81 ± 17,7cd

P2 27,8 ± 8,5b 12 ± 8,6ac 32,9 ± 16,6ab 1,2 ± 3,9ab 74 ± 20,1cd

P6 22,2 ± 6,6cd 13,9 ± 13,9ad 37,2 ± 21,5ab 1 ± 2,6ac 74,4 ± 28,6cd

P7 21,7 ± 7,1cd 15,1 ± 8,8ad 32,1 ± 17,7ab 0,1 ± 0,5b 67,8 ± 18,9ac

P11 13,2 ± 6,5a 20,1 ± 11,2bd 75,8 ± 34c 0,2 ± 0,6ab 108,6 ± 35,5bd

P12 15,2 ± 6,3a 19,7 ± 10,1bd 86,1 ± 35,9c 1 ± 5,4bc 122 ± 39be

A dominância destas espécies talvez seja a causa da segregação das áreas. Claramente

podem ser separados três tipos de vegetação, quando relacionados com as características

edáficas. Podemos classificar a vegetação em área florestal, independente do relevo, mesmo

em outros trabalhos podemos ver que áreas de florestas estão agrupadas em clados diferentes

em chaves de similaridade.

Os outros dois grupos vegetacionais, árvores e arvoretas, estão representados pela

segregação das áreas de baixada e de morrote. Assim como já representado no capítulo I, vem

reforçar a segregação e formação de grupos da CCA. A CCA de ambas as matrizes

representou esta segregação, no entanto com inclusão de variáveis edáficas e espécies.

O estudo de cobertura de dossel é de extrema importância para a compreensão da

regeneração e sucessão dentro de uma floresta. Um grande número de espécies florestais

depende da abertura de clareiras e entrada de luz para sua regeneração (Hartshorn, 1980).

Aberturas no dossel promovem a entrada de luz na floresta, que gera alterações ambientais e a

colonização por espécies de diferentes categorias sucessionais, presentes no banco de

plântulas ou de sementes do solo e/ou de indivíduos remanescentes (Martins et al. 2008).

Segundo Oliveira-Filho et al. (1998), as florestas maduras possuem um denso dossel e árvores

de grande porte, apresentando os menores índices de abertura. Em seu trabalho, atestou que

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plantios de mais de 15 anos obtiveram valores parecidos com as áreas de florestas mais

antigas, criando um ambiente mais propício ao estabelecimento de espécies arbóreas e

inibição de herbáceas invasoras altamente dependentes de luz (Celentano et al. 2010), assim

como as áreas dos plantios de baixada que apresentaram valores próximos estatisticamente

das áreas controle. Porém, a área de regeneração natural de baixada apresentou um valor

ainda mais próximo aos das áreas controle. Mas nenhum dos locais de baixada diferiu

significativamente entre eles, não sendo possível caracterizar avanço sucessional desses locais

relacionado à abertura de dossel. Outro fator importante que representado pelas áreas de

baixada são as árvores mais altas, havendo um estrato mais espesso, formado por árvores em

diversas alturas. Quanto mais baixo o dossel da floresta mais o estrato superior é delgado.

Nas áreas de morrote, se vê que a abertura é maior em todos os modelos de

restauração. Na área de floresta a abertura e a altura do dossel são semelhantes às áreas de

baixada e a inclinação do terreno não favoreceu a entrada maior de luz. Apesar de todas as

áreas diferirem estatisticamente das áreas controle, é possível atestar um maior fechamento de

dossel em relação aos plantios quando comparados com a regeneração natural tanto

numericamente, quanto estatisticamente.

Pietro (2008) obteve valores que indicavam que dosséis pouco fechados acarretavam

em uma temperatura elevada e baixo teor de umidade. Isso pode prejudicar a dinâmica das

plântulas que são frágeis e a germinação das sementes, pois estas, segundo Vieira (2001),

variam em tempo de armazenagem e umidade interna, o que acarreta diferenças na

germinação. Temperatura, luminosidade e umidade são características que definem a

categoria sucessional de plantas, assim, é possível que a abertura de dossel tenha influenciado

diretamente nessa categorização.

Junior (2004) encontrou aberturas de dossel que variavam de 3,15% a 19,43% no

trecho floresta inicial e de 1,28 a 6,81% na floresta madura. Essa variação apresentou valores

médios correspondentes a 8,09% e 3,20% respectivamente, confirmando que os valores das

parcelas iniciais foram parecidos com os comumente encontrados em clareiras naturais e os

valores encontrados para floresta madura foram semelhantes aos encontrados em áreas bem

preservadas com dossel fechado. Utilizando essas médias, os dosséis analisados obtiveram

valores altos de abertura, onde as áreas controle, que são chamadas assim por estarem bem

preservadas, apresentaram valores correspondentes a florestas iniciais.

Abreu (2010) achou em sua área de estudo uma abertura de 6,16%, analisando

fragmentos de floresta atlântica com muitos anos sem distúrbio, reforçando a ideia das áreas

em estudo apresentarem uma grande abertura de dossel.

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As coletas de serrapilheira ocorreram no mês de agosto, sendo este um mês

intermediário entre o mês de maior queda de serrapilheira (setembro) e o de menor queda

(julho) de acordo com Bray e Ghoran (1964) e Domingos (1997). Araujo (2002), Domingos

(1997), Martins e Rodrigues (1999) utilizaram coletores com fundos de náilon ou helanca

instalados acima do solo por suportes ou presos a árvores, onde a serrapilheira era retirada

periodicamente. Este modo de captura pode ter sido responsável pelo pouco acúmulo de

material de tamanhos menores. Pelo fato de a coleta neste trabalho ter sido feita manual e

diretamente no solo, aumentou-se a quantidade de miscelânea coletada bem como a de pedra

e areia presentes nestas coletas.

O maior volume de folhas coletado por Araujo (2002) no ambiente de floresta

secundária foi no mês de junho foi de 330,75 g, sendo este o mês com a menor quantidade, e

o mês de setembro o de maior com 1040.51g de acordo com seus dados. No plantio obteve-

se em fevereiro 969.32 g e em junho 372.07 g. No presente trabalho as coletas feitas em FM

apresentaram 919,72 g de folhas aproximando-se do valor de floresta secundária, porém FB

apresentou 578, 23 g o que o coloca próximo dos padrões encontrados no plantio tradicional.

O volume de folhas encontradas nos plantios P1, P2, P6, P7 e RM superaram aqueles dos

plantios Araujo (2002).

O valor encontrado para galhos por Araujo (2002) na mata secundária em setembro

foi de 693,54 g e em junho 162,87 g. Seu plantio tradicional apresentou 331,41 g em janeiro

e 26,08 g em junho. Encontrou-se valores superiores ao plantio em FM, FB, RB, P11, P12 e

P6. O único ambiente que alcançou os valores da fração reprodutor em floresta secundária de

Araujo (2002) foi RM. Todos os outros ambientes ficaram abaixo da máxima atingida pelo

plantio clássico.

5 - Conclusões:

As matrizes arbóreas e subarbóreas apresentam grande distinção entre áreas de floresta

e áreas de restauração.

O dossel das áreas de baixada se mostram muito semelhantes entre os modelos de

restauração ambiental e as áreas modelo. O mesmo não ocorre nas áreas de morrote. Nestas,

apesar das áreas controle serem semelhantes às áreas de baixada, os modelos de restauração se

mostram muito diferentes, com grande abertura de dossel.

O acúmulo de matéria orgânica foi muito diferente em todas as áreas, não havendo

uma caracterização evidente de restauração através da mesma.

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Anexo I: Variações edáficas com coletas a 20 cm de profundidade, de cada local estudado na Reserva Biológica Poço das Antas, Silva Jardim, RJ. Médias

seguidas de mesma letra não possuem diferenças significativas.

Flo.baix Flo.mor P1 p11 p12 P2 P6 P7 Past.bai Past.mor Reg.baix Reg.mor

Ph 3,9 ± 0,7ab 3,7 ± 0,5a 4,1 ± 0,1ab 5,1 ± 0,5cd 5,0 ± 0,4cd

4,3 ± 0,3ac

4,1 ± 0,2ae

4,7 ± 0,2bcde

4,4 ± 0,3ac

5,3 ± 0,2df

4,6 ± 0,3bcef

5,4 ± 0,3df

k 46,2 ± 24,6acd 29,6 ± 7,9ab 40,6 ± 14,1ace 21,8 ± 8ab 22,2 ± 5,7ab

84,4 ± 40,7cdef

47,4 ± 30,6abe

111 ± 49,2def

86,4 ± 27,3def

36,8 ± 8,4af 155,2 ± 52,2

df 32,4 ± 15,7

bc

P 7,2 ± 2,4ab 9,54 ± 6ab 5,2 ± 1,3abc 2,26 ± 1,1cd 1,89 ± 0,6d 7,05 ± 2,3

ab 4,09 ± 1,2

ac 7,66 ± 2,3

ab 4,7 ± 1,2

ac 2,28 ± 0,6

cd 15,71 ± 4,9

b 2,28 ± 0,8

cd

Ca 0,49 ± 0,8ab 0,17 ± 0,1a 0,2 ± 0,1a 0,99 ± 0,9ac 0,93 ± 0,4ac

0,65 ± 0,4ab

0,39 ± 0,3ab

2,97 ± 1,1c 0,47 ± 0,1

a 0,79 ± 0,5

ab 1,91 ± 0,9

bc 1,27 ± 0,8

ac

Mg 0,37 ± 0,3ab 0,19 ± 0,1b 0,24 ± 0,1b 0,76 ± 0,6ab 0,87 ± 0,2ab

0,64 ± 0,2b 0,32 ± 0,2

b 1,17 ± 0,4

a 0,45 ± 0,1

b 0,63 ± 0,2

ab 1,11 ± 0,4

ab 0,9 ± 0,4

ab

Al 1,34 ± 0,5abd 1,65 ± 0,3ab 2,55 ± 0,6a 0,68 ± 0,5bef 0,59 ± 0,2be

2,61 ± 1a 2,03 ± 0,5

af 0,92 ± 0,5

bdf 2,5 ± 0,3

a 0,59 ± 0,3

de 1,24 ± 0,7

abd 0,61 ± 0,4

bd

H + Al 12,2 ± 7a 8,91 ± 5ab 10,37 ± 3,2a 3,34 ± 1,6c 3,67 ± 0,6bc

9,46 ± 2,9a 6,99 ± 1,7

ab 5,15 ± 1,1

abc 9,15 ± 1,7

a 2,92 ± 0,6

c 6,19 ± 2,1

abc 3,79 ± 1,3

b

SB 0,98 ± 1,2ab 0,44 ± 0,2a 0,54 ± 0,2ac 1,81 ± 1,5bcd 1,86 ± 0,6bde

1,51 ± 0,7abd

0,83 ± 0,6abcd

4,43 ± 1,6d 1,14 ± 0,3

ace 1,52 ± 0,8

bcd 3,42 ± 1,4

cd 2,25 ± 1,2

bcd

t 2,32 ± 0,7a 2,09 ± 0,2a 3,09 ± 0,6ab 2,49 ± 1,1ad 2,45 ± 0,5ad

4,12 ± 0,5ab

2,86 ± 0,5ab

5,35 ± 1,3b 3,64 ± 0,5

bc 2,11 ± 0,5

a 4,66 ± 0,8

bc 2,86 ± 0,9

ac

T 13,18 ± 7,1ab 9,35 ± 4,9abc 10,91 ± 3,2a 5,15 ± 1,1cd 5,52 ± 0,6cd

10,96 ± 2,5a 7,82 ± 1,7

ac 9,58 ± 1,6

ab 10,29 ± 1,9

ab 4,43 ± 0,7

d 9,61 ± 1,5

ab 6,07 ± 0,7

bd

V 7,8 ± 7,1a 6 ± 3,8a 5,5 ± 2,9a 34,9 ± 24,9bc 33,5 ± 9bc

15,7 ± 11,7abd

10,9 ± 7,2ab

45,3 ± 12,8c 11,2 ± 2,6

abd 33,3 ± 12,4

bc 36,5 ± 16,3

cd 37,1 ± 19,6

bc

M 64,2 ± 28ab 78,8 ± 8,4a 81,8 ± 7,1a 35,5 ± 26,5bcd 25,3 ± 11,9bc

62,3 ± 21ab

71,9 ± 16,3ad

19,8 ± 14,8cd

69 ± 5,5ab

31,3 ± 16,9bc

28,9 ± 20,3bc

26,7 ± 24,2bc

m.o. 3,9 ± 1abd 2,5 ± 0,3b 4,5 ± 1,4abd 3,1 ± 0,6ac 3,2 ± 0,5ac

4,8 ± 1,3ad

3,1 ± 0,7ac

4,1 ± 0,6abd

5,4 ± 0,5d 3 ± 0,6

ac 4,4 ± 1

abd 3,6 ± 0,6

acd

P.Rem 28,9 ± 6,5ab 33,3 ± 4,5a 9,4 ± 6,9c 27,3 ± 5,7abd 29,1 ± 4,3ab

9,1 ± 6,3c 12,8 ± 4,8

bd 18,8 ± 3,9

bcd 3,6 ± 0,4

c 26 ± 4

ad 18,8 ± 7,7

bcd 29,8 ± 5,9

ab

Fe 80,4 ± 31,7ab 93 ± 19,9a 95 ± 33,5a 52,1 ± 13,2b 50,1 ± 9,2b 105 ± 30,9

a 121,2 ± 27,9

a 55,7 ± 7,5

bc 85,5 ± 16,1

ac 80,3 ± 28,4

ab 77,8 ± 25,3

ab 76,5 ± 21,1

ab

S 22,4 ± 8,6abc 20,2 ± 1,4abc 31 ± 5c 16,3 ± 5,2abd 20,9 ± 17,1abd

25,9 ± 6,6ac

22,3 ± 6,2abc

14,8 ± 3,3abd

12 ± 3,2bd

5,2 ± 1,9d 37,4 ± 13,7

c 13,7 ± 4,7

bd

Argila 19,3 ± 2,5a 24,7 ± 5,2ab 24,5 ± 9,1abc 30 ± 5,4bcd 26,5 ± 2,2abc

33,8 ± 7,6bc

21,7 ± 6,2ad

28,8 ± 3,5ac

34,6 ± 2,3c 28,2 ± 4,6

abc 33,6 ± 9,2

bc 34,5 ± 4,4

c

Silte 9,3 ± 2,2abc 7,2 ± 2,9abe 18,4 ± 8,7acd 6,1 ± 1,4ab 4,8 ± 1,8b 29,3 ± 7,4

cd 11,5 ± 5,1

abcd 18,9 ± 4,9

cde 37,3 ± 3,9

d 7,9 ± 2,6

abe 35 ± 11,7

d 6,3 ± 2,4

ab

Areia 71,4 ± 4,4a 68,1 ± 7,9ad 57,1 ± 17,6ab 63,9 ± 6,1ac 68,7 ± 2,8ad

37 ± 14,7bc 66,8 ± 8,7ad

52,3 ± 8bcd

28,1 ± 5,8b 63,9 ± 6,8

ac 31,4 ± 20,5

b 59,2 ± 5,5

ab

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Conclusões gerais

Com o primeiro capítulo comprovamos que florestas do estado do Rio de Janeiro

estão aumentando nos últimos 12 anos, no entanto, não conseguimos responder

exatamente quais são as principais causas deste aumento. Seria de grande importância

em uma segunda parte do trabalho, ir até locais áreas onde houve o aumento de floresta

e avaliar como vem ocorrendo este aumento.

No segundo capítulo, pudemos distinguir quais são os grupos arbóreos, e separar

as áreas principalmente em quatro grupos, florestas, processos de restauração em

baixada divididas em dois grupos, sendo um de arvoretas e outro arbórea, e por fim, os

processos de restauração em morrote. Também pudemos verificar a baixa diversidade

dos modelos de restauração. No entanto, há um padrão estrutural restaurado nos

modelos de restauração, principalmente de baixada.

Outra questão que também deve ser discutida é a falta de estabelecimento de muitas

espécies nos modelos de restauração. Primeiramente seria interessante conhecer o

processo de chegada de diásporos, após isto, saber mais acerca do estabelecimento das

espécies. Um último fator que seria de grande importância seria compreender se

espécies dominantes como a carrapeta, o camará e piperáceas atuam no ambiente e que

malefícios ou benefícios promovem à comunidade.

Com o terceiro capítulo pudemos ver que em cada plantio muitas espécies ocorrem

de forma exclusiva. Estes dados são muito importantes na questão de individualidade ou

oportunidade, não se sabe se cada ambiente é favorável para algumas espécies ou se a

dispersão que é incerta. Outra questão importante é que as áreas de baixada e de morrote

devem ser tratadas de forma diferente, em todos os modelos utilizados deve-se usar

espécies que se adaptam melhor a cada ambiente.