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INDICADORES SOCIAIS & COBERTURA E ATENDIMENTO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS BÁSICOS Pedro H. G. Ferreira de Souza Jul-Ago 2013 Instituto de Gestão, Economia e Políticas Públicas EPPGG 2013 Realidade Social Brasileira

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INDICADORES SOCIAIS &

COBERTURA E ATENDIMENTO DOS

SERVIÇOS PÚBLICOS BÁSICOS

Pedro H. G. Ferreira de Souza

Jul-Ago 2013

Instituto de Gestão, Economia e Políticas Públicas

EPPGG 2013 – Realidade Social Brasileira

(1) Introdução

(2) Índices sintéticos

(3) Mercado de trabalho

(4) Educação

(5) Saúde

(6) Saneamento, infraestrutura e bens de consumo

(7) Metas do milênio

Indicadores sociais Jul-Ago 2013

[002] Índice

(1) Introdução

(2) Índices sintéticos

(3) Mercado de trabalho

(4) Educação

(5) Saúde

(6) Saneamento, infraestrutura e bens de consumo

(7) Metas do milênio

Jul-Ago 2013

[003] Introdução

Indicadores sociais

O que é um indicador social?

"Um indicador social é uma medida em geral quantitativa

dotada de significado social substantivo, usada para

substituir, quantificar ou operacionalizar um conceito

social abstrato, de interesse teórico (para pesquisa

acadêmica) ou programático (para formulação de

políticas). É um recurso metodológico, empiricamente

referido, que informa algo sobre um aspecto da realidade

social ou sobre mudanças que se estão processando."

(Jannuzzi)

Jul-Ago 2013

[004] Introdução

Indicadores sociais

O crescimento econômico está relacionado ao aumento da capacidade produtiva de uma economia ou país. Indicador mais comum é o PIB, que mede bens e serviços produzidos em um dado intervalo de tempo.

O desenvolvimento econômico é um conceito mais amplo, que diz respeito não só aos aumentos de produção, mas também à qualidade de vida e bem-estar da população.

Há países ricos e muito desiguais com indicadores sociais piores do que países menos ricos.

Exemplo: Catar tem o maior PIB per capita ($ PPP; FMI) do mundo, mas tem apenas o 36º maior IDH (RDH 2013). Brasil está, respectivamente, em 78º e 85º.

Atenção: igualdade não significa bem-estar: há também países pobres muito igualitários com péssimas condições de vida.

Jul-Ago 2013

[005] Introdução

Indicadores sociais

(1) Introdução

(2) Índices sintéticos

(3) Mercado de trabalho

(4) Educação

(5) Saúde

(6) Saneamento, infraestrutura e bens de consumo

(7) Metas do milênio

Jul-Ago 2013

[006] Introdução

Indicadores sociais

Em 1990, PNUD lança o "Human Development Report", com o

objetivo de mudar o foco do debate sobre desenvolvimento: tirar

a ênfase da contabilidade da renda nacional (ie: PIB) para o

bem-estar da população propriamente dito.

- Desenvolvimento é mais do que crescimento econômico.

Esse relatório lançou o IDH, indicador sintético de bem-estar

ancorado em três dimensões: saúde (esperança de vida ao

nascer), educação (alfabetização, frequência escolar) e nível

de vida (PIB per capita PPP).

- Desde o início o IDH varia entre 0 e 1.

- A cada ano o PNUD lança novo relatório com números atualizados

para o IDH.

Jul-Ago 2013

[007] Índices sintéticos

Indicadores sociais

Última grande mudança na metodologia de cálculo do IDH

foi em 2010. Desde então, o IDH é composto por:

Cada dimensão é normalizada para variar entre 0 e 1; a

agregação das três se dá pela média geométrica. Os dois

componentes da educação também são agregados assim.

Jul-Ago 2013

[008] Índices sintéticos

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[009] Índices sintéticos

Brasil, #85 IDH: 0.73

0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1

1 188

Comparações: Líder (Noruega): 0.955

América Latina e Caribe: 0.741 (Argentina: 0.811)

Mundo: 0.694

Brasil em 2000: 0.669 (#69/153).

Indicadores sociais

Fonte

: R

DH

.

Jul-Ago 2013

[010] Índices sintéticos

IDH ajustado à desigualdade (IDHAD ou IDH-D)

IDH: médias nacionais.

IDHAD: também leva em consideração as desigualdades dentro

dos países.

Informações que entram no IDHAD são um pouco diferentes,

mas as dimensões são as mesmas.

Brasil “perde” 27% de bem-estar quando se levam em conta as

desigualdades. Média mundial é de “perda” de 23%; na América

Latina e no Caribe, 26%.

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[011] Índices sintéticos

Algumas críticas ao IDH:

- Qualidade dos dados;

- Desigualdade de acesso (mas há o IDH-D);

- Qualidade dos serviços;

- Alta correlação com o PIB per capita;

- Padronização dos indicadores;

- “Anos esperados de educação” inclui anos

repetidos;

- Como interpretar.

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[012] Índices sintéticos

IDS-BNDES

Criado em 2007 pela SAE para o BNDES. Similar ao IDH: reúne em um único indicador, que varia entre 0 e 1, três dimensões: renda, saúde e educação. Calculado a partir da Pnad.

- IDS-Renda: rendimento médio mensal domiciliar per capita, a preços de 2005;

- IDS-Saúde: inclui esperança de vida ao nascer, percentual de domicílios com canalização interna de água e percentual de domicílio com rede coletora ou fossa séptica ligada à rede.

- IDS-Educação: inclui taxa de alfabetização e média de anos de estudo da população ocupada.

Aumento de 27% entre 1995 e 2005, de 0.46 para 0.58. Principal fator do aumento foi o IDS-Educação.

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[013] Índices sintéticos

“Índice de Desenvolvimento Social”

Mais obscuro, proposto em 2004 no Fórum Nacional, promovido por João Paulo dos Reis Velloso. Versão definitiva em 2008, apresentada para 1970-2007 (Censos + Pnads). Cinco componentes:

- Saúde: esperança de vida ao nascer e taxa de sobrevivência infantil.

- Educação: taxa de alfabetização e média de anos de estudo da população.

- Trabalho: taxa de atividade e taxa de ocupação.

- Rendimento: PIB per capita e o complemento do coeficiente de Gini.

- Habitação: acesso a água, energia elétrica, geladeira e televisão.

Alto desenvolvimento social → IDS ≥ 8.5

Médio-alto desenvolvimento social → 8.5 > IDS ≥ 7.5

Médio-baixo desenvolvimento social → 7.5 > IDS ≥ 5.0

Baixo desenvolvimento social → IDS < 5.0

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[014] Índices sintéticos

Índice de Desenvolvimento da Família (IDF)

- Criado por Ricardo Paes de Barros et al. no final do governo FHC.

- Ideia: ter um indicador multidimensional para pobreza que pudesse ser calculado por família e que aproveitasse a riqueza do Cadastro Único. Assim como outros índices, varia entre 0 e 1.

- São seis dimensões:

1. Vulnerabilidade

2. Acesso ao conhecimento

3. Acesso ao trabalho

4. Disponibilidade de recursos

5. Desenvolvimento infantil

6. Condições habitacionais

A nota em cada dimensão é resultado da agregação de vários quesitos com resposta do tipo "sim/não". Médias aritméticas (pode virar geométrico).

Desenvolvimento infantil é a dimensão com melhor nota; acesso ao trabalho tem a pior.

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[015] Índices sintéticos

ENAP 2006 Geógrafo - ESAF

(1) Verdadeiro;

(2) Verdadeiro;

(3) Verdadeiro;

(4) FALSO – interpretação de

texto!

Resposta: (A)

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[016] Índices sintéticos

IBGE 1999 Sociólogo

Qual o certo?

Resposta: (B)

Indicadores sociais

(1) Introdução

(2) Índices sintéticos

(3) Mercado de trabalho

(4) Educação

(5) Saúde

(6) Saneamento, infraestrutura e bens de consumo

(7) Metas do milênio

Jul-Ago 2013

[017] Mercado de trabalho

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[018] Mercado de trabalho

Indicadores básicos

População em Idade Ativa (PIA) = todos com idade apta para o

trabalho (para IBGE, 10 a 65 anos).

População Economicamente Ativa (PEA) = ocupados +

desocupados.

Taxa de atividade = PEA/PIA.

Taxa de desemprego aberto = fração da PEA que não tem

ocupação, mas que procurou emprego no intervalo de tempo

de referência (em geral, última semana).

Formalização = empregados com carteira assinada; em alguns

casos, são incluídos também os empregadores e contas

próprias que contribuem para a Previdência.

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[019] Mercado de trabalho

Aumento da PIA (10+) = demografia (de 74% da população em 1981

para 85% em 2009).

Aumento da PEA = demografia + mulheres (de 53% da PIA em 1981

para 61% em 2009).

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[020] Mercado de trabalho

Contribuintes para a Previdência

Caminha junto com formalização. Pouco ou nenhum avanço nos anos 1990, grande salto nos anos 2000.

Inclusão previdenciária e aumento da renda também ajudaram: assalariados sem carteira e trabalhadores por conta própria passaram a contribuir mais.

No primeiro caso, salto de 7% em 1992 para 11% em 2002 e 20% em 2011. No segundo, caiu de 20% para 14% entre 1992 e 2002 e subiu para 23% em 2011.

Indicadores sociais

43.8 45.1

59.4

1992 2002 2011

% da população ocupada que contribui

Fonte: Pnad.

Jul-Ago 2013

[021] Mercado de trabalho

Salário mínimo no Brasil (R$ setembro/2011)

SM federal instituído no final dos anos 1930, com diferenciações regionais. Por muito tempo, válido apenas aos trabalhadores urbanos – em um país majoritariamente rural.

Em 1984, houve unificação em um SM nacional. Com a CF88, virou piso para Previdência e parte da Assistência.

Reajustes reais contínuos desde 1995. Nos últimos anos, houve acordo (transformado em lei) de garantir reajustes iguais à inflação + crescimento do PIB real dois anos antes.

Indicadores sociais

(1) Introdução

(2) Índices sintéticos

(3) Mercado de trabalho

(4) Educação

(5) Saúde

(6) Saneamento, infraestrutura e bens de consumo

(7) Metas do milênio

Jul-Ago 2013

[022] Educação

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[023] Educação

Organização da educação no Brasil

Educação Básica

Infantil: até cinco anos de idade.

Fundamental: a partir dos seis anos, com duração de nove anos.

Médio: a partir dos 15 anos, com duração de três anos.

Educação Superior

Graduação

Pós Graduação

Lato Sensu

Stricto Sensu

EJA

Educação profissional

Pela CF88, só o Fundamental é

obrigatório e gratuito. A LDB, de

1996, reforçava isso, prevendo

eventual obrigatoriedade do

Médio. Em abril de 2013,

alteração na LDB estabeleceu

"educação básica obrigatória e

gratuita dos 4 aos 17 anos de

idade".

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[024] Educação

Organização da educação no Brasil

Grosso modo:

União: Ensino Superior e ensino técnico federal;

coordenação do sistema; repasse de recursos.

Estados: foco no Ensino Médio.

Municípios: foco na pré-escola e Ensino Fundamental.

Três questões: acesso, atraso e qualidade.

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[025] Educação

Contexto

Anos 1980: baixo nível com grandes desigualdades educacionais.

- Interpretação principal: problema de acesso e evasão (pobreza, necessidade de trabalhar). Repetência como consequência da origem social.

- Visão alternativa: principal responsável é o próprio sistema escolar. Evasão não é por trabalho, mas sim por repetência.

- Controvérsia na época, mas hoje é bem aceito.

Anos 1990: começo do debate sobre qualidade da educação, governo começa a realizar exames padronizados.

- Teoria da Resposta ao Item: metodologia que permite comparar exames ao longo do tempo.

- Conclusões: importância da origem social do aluno e do contexto socioeconômico da escola.

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[026] Educação

Analfabetismo Queda contínua desde os anos 1980. Entre os mais jovens, os níveis já são

muito baixos; entre os mais velhos também houve avanços, mas alfabetização

de adultos deixa a desejar. Também persistem desigualdades raciais e

regionais, embora todos estejam melhorando.

População 15+

18-24 anos

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

19

92

19

93

19

94

1995

19

96

19

97

19

98

19

99

20

00

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

2009

Indicadores sociais

Fonte

: P

nad.

Jul-Ago 2013

[027] Educação

Educação infantil

Encolhimento das famílias + mudanças nos papéis de gênero =

maior importância para creches e pré-escola.

Em 1995, somente 19% das crianças de até 5 anos

frequentavam;

Em 2008, eram 38% - ainda muito baixo e com grandes

desigualdades: entre os 10% mais pobres, menos de 30%;

entre os 10% mais ricos, quase 60%.

Gargalo hoje está nas creches (0 a 3 anos). Não atingimos a

meta de 50% para essa faixa etária em 2011 prevista pelo

PNE.

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[028] Educação

Taxas de matrícula bruta por idade

Ens. Fundamental:

universalização do

acesso nos anos 1990.

Grande avanço no

Médio também.

TMB, 7-14:

de 87% para 97% e

para 99%.

TMB, 15-17:

de 60% para 82% e

para 84%.

Indicadores sociais

1992

2002

2011

0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1

7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

Fonte: Pnad.

Jul-Ago 2013

[029] Educação

Taxas de matrícula líquida por idade

TML: proporção de pessoas de uma faixa etária que frequentam a

série adequada para sua idade. Ou seja: sem distorção idade-série.

- Brasil sempre teve níveis anormais de repetência. Adoção de

políticas específicas: ciclos, reforço etc. Níveis ainda altos, mas em

queda forte.

- Austrália, Japão, Noruega, Suécia: é proibido reprovar um aluno

durante o ensino fundamental, exceto por faltas muito excessivas.

Em outros países, há restrições quantitativas.

- Ameaça de repetência é péssima forma de motivar alunos.

Em 1992, apenas 20% dos jovens de 15-17 anos estavam no Ensino

Médio; em 2002, eram 41%; em 2011, 53%.

Indicadores sociais

83

12 5

88

10 3

Aprovação Reprovação Abandono

Fundamental

Jul-Ago 2013

[030] Educação

Aprovação, reprovação e abandono

Progressos mais rápidos

no Ensino Fundamental,

em especial nas séries

iniciais.

Ensino Médio, áreas rurais

e rede pública apresentam

indicadores piores.

Indicadores sociais

74

13 13

77

13 10

Aprovação Reprovação Abandono

Ensino Médio

2007

2011

Fonte

: In

ep.

Jul-Ago 2013

[031] Educação

Taxa de distorção idade-série

É o % de alunos com idade

superior à recomendada.

Em geral, o parâmetro é de

dois ou mais anos de atraso.

Mais alta no Ensino Médio

e nas últimas séries do

Fundamental.

Em queda – mas ainda alta.

Muito mais alta em áreas rurais

e na rede pública.

Indicadores sociais

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1981 1985 1989 1993 1997 2001 2005 2009

Ensino Fundamental

No Ensino Médio, caiu de 45% em

2006 para 35% em 2010.

Fonte: Inep.

Jul-Ago 2013

[032] Educação

Outras boas e más notícias

Boa notícia: menor percentual de jovens de 15-17 que trabalham – foi

de 46% (1992) para 32% (2002) e 24% (2011).

Entre os jovens de 18-24, estudo não aumentou muito (até caiu de

36% para 30%), mas houve grande melhora no fluxo: em 1992,

somente 5% frequentavam Ensino Superior; em 2002 eram 10% e

em 2011, 15%. Ainda é baixo, mas... Percentual que trabalha

estável em 60%.

Má notícia: percentual de jovens de 15-17 que não estuda nem

trabalha (os “nem-nem”) caiu nos anos 1990 (de 19% para 10%), mas

estabilizou até 2011 (10%).

Entre 18 e 24 anos, chega a 20% ou 25% (estável desde 1992).

Principalmente mulheres, baixa escolaridade, pobres, com filhos.

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[033] Educação

Acesso ao Ensino Superior

Como vimos, houve expansão, confirmada pelos números do Inep:

ingresso no ES subiu de 410 mil em 1992 para 1.2m em 2002 e 1.5m

em 2007 - cresceu 3.5 vezes. Número de concluintes cresceu em

magnitude parecida: eram 750 mil em 2007.

Proporção da PEA com ensino superior praticamente dobrou de 1995

para 2011: de 6% para 11%. Ainda é pouco.

Disparidades raciais (tema quente):

- Em 1992, 81% dos alunos do Ensino Superior eram brancos; em

2002, eram 77%; em 2011, 63%.

- Até 2002, brancos de 18-24 tinham probabilidade 4 ou 5 vezes

maior de cursar Ensino Superior do que negros. Em 2011, caiu para

2.3 vezes.

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[034] Educação

Qualidade da educação

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB)

Diagnóstico: problema do acesso foi resolvido; questão agora é a repetência e a proficiência (trade-off?).

Objetivo: a) detectar escolas/redes de ensino com baixo desempenho; b) monitorar essas escolas/redes ao longo do tempo.

Como funciona: combina informações de exames padronizados aplicados a estudantes ao final das etapas de ensino (Prova Brasil/Saeb) com informações sobre rendimento escolar (fluxo).

Ideb = Proficiência média padronizada * Taxa de aprovação

Ideb = Proficiência média padr. / Tempo médio de duração da série

... o Ideb varia entre 0 e 10.

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[035] Educação

Resultados gerais do Ideb

Brasil vem cumprindo suas metas (autoimpostas),

principalmente nas séries iniciais.

Exemplo: meta da 4ª série* para 2011

era 4.6, tivemos 5.0.

Metas do PNE para 2021: 6.0 na 4a série;

5.5 na 8a série; 5.2 no 3o ano.

Os avanços foram muito mais rápidos no Ensino

Fundamental do que no Médio. Melhoramos tanto

no fluxo quanto na proficiência.

Exemplo: na 4ª série, todas as UFs melhoraram entre 2005 e 2011;

no 3º ano, várias chegaram a piorar (em geral pouco).

Indicadores sociais

Fonte: Inep.

Jul-Ago 2013

[036] Educação

Desigualdade no Ideb

Desigualdade está diminuindo, mas continua grande: para 9a série*,

39% dos municípios e 44% das escolas ficaram abaixo da meta.

Grande concentração no Nordeste. Ensino privado ainda é melhor, em

especial no Médio.

Indicadores sociais

Fonte: Inep.

Jul-Ago 2013

[037] Educação

Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb)

Criado em 1995; avaliações a cada dois anos.

Provas de Língua Portuguesa e Matemática.

Testa mais o domínio dos conteúdos do que sua aplicação prática.

- Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb): avaliação amostral dos estudantes das redes pública e privada, de áreas rurais e urbanas, matriculados no 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e no 3º ano do Ensino Médio.

- Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc): avaliação censitária de alunos do 5º e 9º anos do ensino fundamental público, de áreas rurais e urbanas, em escolas com no mínimo 20 alunos matriculados na série avaliada. (Prova Brasil)

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[038] Educação

Outros exames nacionais

Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)

Criado nos anos 1990 e realizado anualmente. Maior exame do

Brasil. Serve para obter acesso ao ensino superior. Focalizado em

concluintes do Ensino Médio. Testa aplicações práticas.

Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade)

Criado em 2004, substituiu o Exame Nacional de Cursos (Provão).

Integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(Sinaes). Obrigatório para os selecionados, aplicado anualmente

aos ingressantes e concluintes dos cursos de graduação. Nota

serve para avaliação dos cursos. As áreas avaliadas são definidas

anualmente. Cada área deve ser avaliada no máximo trienalmente.

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[039] Educação

Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês)

- Criado pela OCDE em 2000 e realizado a cada três anos

- Leitura, ciências e matemática, foco em aplicações práticas (tipo Enem);

- Amostra: população com 15 anos com pelo menos seis anos de estudo completos (na prática: até três anos de atraso).

- Notas comparáveis ao longo do tempo.

31 países participaram tanto em 2000 quanto em 2009.

Copo meio cheio: metade dos países avançou - e nós fomos um dos que mais melhoraram.

Copo meio vazio: éramos os piores entre os 31 em 2000 e continuamos em último em 2009, apesar dos avanços.

Indicadores sociais

Média da OCDE: ~500 pts.

Líder: ~550 pts.

Fonte

: S

oare

s e

Nascim

ento

, 2011.

Jul-Ago 2013

[040] Educação

IBGE 1999 Sociologia

Resposta: A.

De novo: pergunta é sobre como

ler uma tabela...

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[041] Educação

ATPS 2012 ESAF

Resposta: C.

Indicadores sociais

(1) Introdução

(2) Índices sintéticos

(3) Mercado de trabalho

(4) Educação

(5) Saúde

(6) Saneamento, infraestrutura e bens de consumo

(7) Metas do milênio

Jul-Ago 2013

[042] Saúde

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[043] Saúde

Indicadores sociais

Organização da saúde no Brasil

Até os anos 1980 Serviços públicos de saúde começam no Brasil vinculados à

Previdência. Ministério da Saúde, estados e municípios cuidavam principalmente da vigilância sanitária e epidemiológica. Assistência médico-hospitalar aos trabalhadores formais era função do MPAS (rede própria e privada). Existiam também serviços privados e grande número de entidades filantrópicas (subsidiadas). Sistema segmentado, centralizado em nível federal, excludente. Ao longo do tempo, houve expansão gradual, mas limitada.

Movimento Sanitarista

Saúde como direito universal e dever do Estado; importância das relações econômicas e sociais; participação e controle direto da população.

Sistema Único de Saúde (SUS)

Presente na CF88 - vitória do movimento sanitarista. Saúde como direito: universalidade, integralidade, equidade, descentralização e participação social. Setor privado como complementar.

Jul-Ago 2013

[044] Saúde

Indicadores sociais

Indicadores de saúde no Brasil

- Ripsa, formada em 1996 em cooperação com a OPAS/OMS:

aperfeiçoar capacidade de produção e uso de informações para

políticas de saúde. Publicação dos Indicadores e Dados Básicos,

com seis dimensões: demográficos, socioeconômicos, mortalidade,

morbidade e fatores de risco, recursos e cobertura.

- Índice de Desenvolvimento do SUS (ID-SUS): criado em 2011, é

um indicador sintético de acesso (potencial e obtido) e efetividade

da atenção básica, ambulatorial e hospitalar e das urgências e

emergências. Análise comparativa somente dentro dos Grupos

Homogêneos. Mais de 20 indicadores.

Jul-Ago 2013

[045] Saúde

Indicadores sociais

Taxa de mortalidade infantil

Mortalidade infantil, mortalidade na infância, razão de mortalidade

materna etc. caíram muito e continuam caindo, com redução das

desigualdades regionais (ainda altas).

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010

Fonte: IBGE (1999) e Ripsa.

Jul-Ago 2013

[046] Saúde

Indicadores sociais

Cobertura e acesso à saúde

Atenção básica em saúde

Substituir modelo hospitalocêntrico; promover acesso; ênfase na prevenção de doenças e promoção da saúde. Eixo de estruturação passou a ser o Programa Saúde da Família, criado em 1994.

- Porta de entrada: equipes multidisciplinares responsáveis por certo número de famílias em determinadas áreas.

- Expansão impulsionada pela criação do Piso de Atenção Básica (fim dos anos 90): repasses fundo a fundo de montantes per capita pré-fixados. Parte fixa e variável. Substitui pgto por produção na AB.

- Em 1998, havia ~3 mil ESFs implantadas, cobrindo 6.6% da população; em 2010 eram ~32 mil, cobrindo 52%.

- Problemas atuais: outros níveis precisam atender a demanda (referência e contrarreferência); alta rotatividade de equipes; formação dos profissionais; expansão e atendimento em grandes cidades.

Jul-Ago 2013

[047] Saúde

Indicadores sociais

Aumento dos gastos em saúde

Gasto em saúde como % do PIB subiu de 6.7% em 1995 para 8.9%

em 2011. O gasto público foi de 2.9% para 4.1% - cresceu um pouco

mais do que o privado. antes era 43% do total, agora é 46%.

Mesmo padrão em boa parte do mundo. Média da OCDE pulou de

9.7% para 12.6% do PIB. Mas nesses países o gasto público é mais de

60% do total.

... como somos bem mais pobres do que esses países, ter o

mesmo gasto relativo significa que nosso gasto absoluto per

capita é bem mais baixo.

... em comparação com outros sistemas universais (Canadá,

Reino Unido etc.), estamos um pouco abaixo no gasto total

como % do PIB, mas muito abaixo na fração que é gasta pelo

Estado.

Jul-Ago 2013

[048] Saúde

Indicadores sociais

Melhoria do acesso

Número de consultas médicas do SUS por habitante subiu de 2.2 em

1995 para 2.7 em 2010 (+23%).

Disparidades regionais permanecem grandes, mas diminuíram:

Sudeste (melhor região) cresceu 17%, chegando a 3 consultas por

habitante; Norte (pior região) cresceu 67%, chegando a 2.2

consultas. Ainda está pior do que o Sudeste em 1995.

Em 1995, 11% dos nascidos vivos não tiveram consultas pré-natal; em

2010, eram só 2%. Mais de 60% tiveram 7 consultas ou mais.

Mesmo padrão regional: desigualdades diminuíram, mas ainda

altas. Problema principal do N/NE é baixo número de consultas.

Avanços também em vacinação, cobertura odontológica etc.

Número de internações hospitalares (SUS) por habitante diminuiu em

todas as regiões. Isso é bom.

Jul-Ago 2013

[049] Saúde

Indicadores sociais

Faltam médicos? O argumento do Ministério da Saúde

Meta: “Reino Unido, que, depois do Brasil, tem o maior sistema de saúde público de caráter universal”.

→ + 168 mil médicos.

→ DF, SP e RJ já passaram a meta de 2.7.

→ 22 UFs estão abaixo da média nacional hoje, incl. todo o N e o NE.

→ Há mais empregos do que médicos formados. Enorme carência no interior.

Médicos por mil habitantes

Fonte: Ministério da Saúde

Jul-Ago 2013

[050] Saúde

Indicadores sociais

Faltam médicos? CFM/Cremesp

Falso dilema: em menos de uma década já chegaríamos naturalmente a 2.5 médicos por mil habitantes.

Entre 2000 e 2010, já subimos de 1.72 para 1.91;

Número crescente de registros a cada ano;

Médicos brasileiros são relativamente jovens.

Maior problema de todos é a distribuição dos médicos pelo país: mesmo médicos formados em outras regiões tendem a migrar para o Sudeste e para as grandes cidades.

Por quê?

Subfinanciamento da saúde;

Problemas de gestão;

Más condições de trabalho.

Jul-Ago 2013

[051] Saúde

IBGE 1999 Sociologia

“Baixo peso ao nascer”:

indicador importante de saúde.

Resposta: B.

A pergunta é basicamente

sobre como ler um gráfico...

Indicadores sociais

(1) Introdução

(2) Índices sintéticos

(3) Mercado de trabalho

(4) Educação

(5) Saúde

(6) Saneamento, infraestrutura e bens de consumo

(7) Metas do milênio

Jul-Ago 2013

[052] Saneamento, infraestrutura e bens de consumo

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[053] Saneamento, infraestrutura e bens de consumo

Saneamento básico e infraestrutura

Cobertura longe do ideal de alguns serviços básicos. Conseguimos

sucesso com eletrificação (Programa Luz para Todos), outras áreas

avançaram bem menos. Esgotamento sanitário é o maior desafio.

Carências que afetam mais os mais pobres, mas não são exclusivas

deles.

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[054] Saneamento, infraestrutura e bens de consumo

Acesso a bens de consumo

Expansão contínua: período recente

não parece ter sido tão excepcional.

... mas pode ser apenas em função

de problemas nos dados (conjunto

de bens restrito; não capta

“qualidade”).

Alguns bens básicos já são

universais, outros não (telefone).

Bens mais sofisticados continuam

escassos. Enormes carências.

Avanços mais rápidos do que na

infraestrutura.

19

94

47

71

24

61

98

85

86

34

14

10

87

98

97

96

51

43

37

Telefone

Fogão

TV em cores

Geladeira

Máq. de lavar

Computador

Internet

2011

2002

1992

Indicadores sociais

Fonte: Pnad.

Jul-Ago 2013

[055] Saneamento, infraestrutura e bens de consumo

Acesso desigual

Bens mais simples e (quase)

universalizados apresentaram

grande redução da desigualdade

de acesso.

Ex: todos têm mais acesso à

telefonia hoje do que há 20 anos.

Bens mais sofisticados continuam

muito desigualmente distribuídos.

Ex: Há 20 anos, acesso a

máquinas de lavar entre os

10% mais ricos era maior do

que entre os 70% mais pobres

hoje.

1992

2011

0.0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1.0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Telefone

1992

2011

0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Máquina de lavar

Indicadores sociais

Fonte

: P

nad

.

(1) Introdução

(2) Índices sintéticos

(3) Mercado de trabalho

(4) Educação

(5) Saúde

(6) Saneamento, infraestrutura e bens de consumo

(7) Metas do milênio

Jul-Ago 2013

[056] Metas do milênio

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[057] Metas do milênio

Os "Objetivos do Milênio" foram estabelecidos oficialmente em

encontro promovido pela Organização das Nações Unidas em 2000.

Todos os Estados-membros se comprometeram com oito objetivos:

(1) ERRADICAR A FOME E A MISÉRIA

(2) UNIVERSALIZAR A EDUCAÇÃO PRIMÁRIA

(3) PROMOVER A IGUALDADE ENTRE OS SEXOS E A AUTONOMIA DAS

MULHERES

(4) REDUZIR A MORTALIDADE NA INFÂNCIA

(5) MELHORAR A SAÚDE MATERNA

(6) COMBATER A AIDS, A MALÁRIA E OUTRAS DOENÇAS

(7) GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

(8) ESTABELECER PARCERIA MUNDIAL PARA O DESENVOLVIMENTO

Cada objetivo geral tem metas, indicadores e prazos específicos.

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[058] Metas do milênio

#1: Erradicar a extrema pobreza e a fome

1. REDUZIR PELA METADE ENTRE 1990 E 2015 A PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO COM RENDA INFERIOR A 1 DÓLAR PPC POR DIA.

1A - Brasil: reduzir a um quarto entre 1990 e 2015, a proporção da população com renda inferior a 1 dólar ppc por dia.

2. REDUZIR PELA METADE, ENTRE 1990 E 2015, A PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO QUE SOFRE DE FOME.

2A - Brasil: erradicar a fome entre 1990 e 2015.

Brasil já alcançou sua meta. O mundo provavelmente vai cumpri-la - depende da crise.

Principais indicadores: % da população em extrema pobreza; disponibilidade calórica; % de crianças com menos de cinco anos abaixo do peso.

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[059] Metas do milênio

#2: Universalizar a educação primária

3. GARANTIR QUE ATÉ 2015 TODAS AS CRIANÇAS, DE AMBOS OS

SEXOS, TERMINEM UM CICLO COMPLETO DE ENSINO.

3A - Brasil: garantir que até 2015 todas as crianças, de todas as

regiões do país, independentemente da cor, raça e sexo, concluam

o ensino fundamental.

Brasil avançou: redução das desigualdades quanto ao acesso, seja por

renda, cor/raça ou região. Estamos perto de cumprir a meta.

Principais indicadores: taxa líquida de matrícula no ensino primário;

taxa de frequência; etc.

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[060] Metas do milênio

#3: Promover a igualdade entre os sexos e a

autonomia das mulheres

4. ELIMINAR AS DISPARIDADES ENTRE OS SEXOS NO ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO, SE POSSÍVEL ATÉ 2005, E EM TODOS OS NÍVEIS

DE ENSINO ATÉ 2015.

Brasil não adotou meta particular. A meta dos ODM não se aplica:

indicadores já são mais favoráveis às meninas. Apesar disso,

igualdade entre os sexos ainda está distante: menos chances de

emprego, ganham menos que homens em funções iguais e ocupam os

piores postos.

Principais indicadores: razão entre meninos e meninas por nível de

ensino.

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[061] Metas do milênio

#4: Reduzir a mortalidade na infância

5. REDUZIR EM DOIS TERÇOS, ENTRE 1990 E 2015, A MORTALIDADE DE

CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS DE IDADE.

Brasil não assumiu compromisso próprio e deve cumprir a meta antes

de 2015. Redução de ~60% entre 1990 e 2008.

Principal indicador: taxa de mortalidade de crianças menores de cinco

anos.

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[062] Metas do milênio

#5: Melhorar a saúde materna

6. REDUZIR EM TRÊS QUARTOS, ENTRE 1990 E 2015, A RAZÃO DE

MORTALIDADE MATERNA.

6A - Brasil: promover, na rede do SUS, cobertura universal por

ações de saúde sexual e reprodutiva até 2015;

6B - Brasil: Até 2015, ter detido o crescimento da mortalidade por

câncer de mama e de colo de útero, invertendo a tendência atual.

Brasil já reduziu à metade; estabilidade nos últimos anos, mas talvez

em função dos dados. Dificilmente vai conseguir atingir meta.

Principal indicador: razão de mortalidade materna (RMM: óbitos

ocorridos até 42 dias após o término da gravidez, atribuídos a causas

ligadas à gravidez ou parto, em relação ao total de nascidos vivos).

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[063] Metas do milênio

#6: Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças (1/2)

7. ATÉ 2015, TER DETIDO A PROPAGAÇÃO DO HIV/AIDS E COMEÇADO A INVERTER A TENDÊNCIA ATUAL.

Brasil: ~630 mil pessoas vivem com HIV/Aids; entre população de 15 a 49 anos, taxa de prevalência de 0.61%. Taxas de incidência crescentes desde 1980 até 2000, estabilizadas desde então em patamares elevados para padrões internacionais. Queda da incidência em crianças menores de cinco anos entre 1997 e 2007. Queda na transmissão por drogas injetáveis. Aumento da sobrevida, redução das hospitalizações. Pequena diminuição no uso de preservativos.

Principais indicadores: taxa de prevalência do HIV/Aids entre as mulheres grávidas com idades de 15 a 24 anos; uso de preservativos na última relação sexual de risco; taxa de incidência de Aids, segundo região de residência por ano de diagnóstico.

Indicadores sociais

Jul-Ago 2013

[064] Metas do milênio

#6: Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças (2/2)

8. ATÉ 2015, TER DETIDO A INCIDÊNCIA DA MALÁRIA E DE OUTRAS DOENÇAS IMPORTANTES E COMEÇADO A INVERTER A TENDÊNCIA ATUAL.

8A - Brasil: até 2015, ter reduzido a incidência da malária e da tuberculose.

8B - Brasil: até 2010, ter eliminado a hanseníase.

Brasil está entre os 22 países responsáveis por 80% dos casos de tuberculose; são, em média, 85 mil casos anuais. Desde 2004, taxa de incidência está diminuindo (aumentou entre 2000-03). Mortalidade também está em queda (desde 1999). Malária está concentrada na Amazônia Legal (99.8% dos ~315 mil casos anuais). Desde 1990, tendência de queda com muitas flutuações (colonização); contínua desde 2006. Redução também nas internações e mortes.

Principais indicadores: taxas de prevalência e mortalidade de malária; taxa de incidência de tuberculose.

Indicadores sociais