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DIREÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO NORTE RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2013

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DIREÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO NORTE

RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES

2013

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INDICE

MENSAGEM DO SENHOR DIRETOR REGIONAL -----------------------------------------------------------------------------3

PARTE I – INTRODUÇÃO E ENQUADRAMENTO-----------------------------------------------------------------------------4

I.1. Introdução-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------4

I.2. Análise de conjuntura da área de atuação------------------------------------------------------------------------------4

I.3. A Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte---------------------------------------------------------------9

I.4. Enquadramento estratégico----------------------------------------------------------------------------------------------11

PARTE II – AUTO-AVALIAÇÃO--------------------------------------------------------------------------------------------------14

II.1. QUAR 2013 – Resultados e desvios-------------------------------------------------------------------------------------14

II.1.1. Avaliação global da estratégia definida ao nível do QUAR----------------------------------------------------14

II.1.2. QUAR 2013 – Breve análise de realização dos indicadores---------------------------------------------------18

II.2. Considerações acerca da execução das atividades realizadas e prossecução dos objetivos------------21

II.3. Monitorizações e alterações---------------------------------------------------------------------------------------------33

II.4. Apreciação por parte dos utilizadores da quantidade e qualidade dos serviços prestados------------34

II.5. Avaliação do sistema de controlo interno----------------------------------------------------------------------------35

II.6. Ações ou projetos não executados ou com resultados insuficientes-----------------------------------------35

II.7. Medidas a adotar para um reforço positivo do desempenho---------------------------------------------------35

II.8. Comparação com o desempenho de serviços idênticos----------------------------------------------------------35

II.9. Audição dos dirigentes intermédios e demais colaboradores--------------------------------------------------36

PARTE III – RECURSOS AFETOS------------------------------------------------------------------------------------------------36

III.1. Recursos Humanos---------------------------------------------------------------------------------------------------------36

III.2. Recursos Financeiros------------------------------------------------------------------------------------------------------40

PARTE IV – SÍNTESE DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA--------------------------------------------------------------------42

IV.1. Previstas e não previstas no Plano de Atividades-----------------------------------------------------------------47

IV.2. Apuramento dos resultados do Plano de Atividades-------------------------------------------------------------47

PARTE V – BALANÇO SOCIAL---------------------------------------------------------------------------------------------------47

PARTE VI – AVALIAÇÃO FINAL-------------------------------------------------------------------------------------------------48

VI.1. Apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados obtidos-------------------------------------------------48

VI.2. Breve análise sobre a execução global do Plano de Atividades e seu reflexo na articulação com o

Programa do Governo-----------------------------------------------------------------------------------------------------------48

VI.3. Proposta de menção qualitativa pelo Dirigente Máximo do Serviço ----------------------------------------50

VI.4. Conclusões prospetivas---------------------------------------------------------------------------------------------------50

PARTE VII – ANEXOS--------------------------------------------------------------------------------------------------------------51

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MENSAGEM DO SENHOR DIRETOR REGIONAL

Agradecemos aos dirigentes e trabalhadores da DRAPN todo o empenho e elevado sentido de responsabilidade revelados nas atividades desenvolvidas no ano de 2013.

Manuel Cardoso – Diretor Regional Adelino Bernardo – Diretor Regional Adjunto

Mário Araújo e Silva – Diretor Regional Adjunto Preâmbulo Vivemos um tempo de grande exigência. As qualidades pessoais, de carácter, personalidade e capacidade profissional, estão a ser postas à prova por um período e numa dimensão dificilmente previsível na vida de cada um de nós. Com dificuldades e desafios inauditos, o planeamento e a execução das tarefas que nos são exigidas têm sido desempenhadas com um brio profissional e com níveis de eficácia e eficiência que aquelas ditas dificuldades dificilmente permitiriam prever. Daí que a qualidade dos serviços prestados esteja a ser garantida, em boa medida, pelas referidas qualidades de cada um, a corresponder de modo perfeito à exigência deste nosso tempo. O presente relatório é um testemunho real do que fica dito. Pelos números, pela diferença qualitativa em relação a relatórios anteriores, pelo facto de que por detrás dos números e da redação deste mesmo relatório estão as pessoas. As pessoas que materialmente tudo concretizaram e as pessoas que se nos dirigiram a ordenar e/ou a solicitar os nossos serviços. As pessoas e o respeito que nos merecem estão e estarão sempre primeiro! O presente relatório é, também, um motivo de reflexão e tomada de consciência do que fica dito e para o futuro. Esperamos que o público em geral, os dirigentes e todos os trabalhadores da DRAPN o leiam também nesta perspetiva. Porque as épocas de grande exigência, na medida em que tal se reflete nas pessoas, são aquelas que maior satisfação proporcionam aos que nelas têm a ventura de viver. Cumprindo não só com o que lhes foi legado mas também com que irão deixar de testemunho, coisas necessariamente diferentes. E é desta diferença que pode resultar não só a satisfação da realização pessoal e profissional de cada um mas também uma contribuição sensível como fator de felicidade coletiva, de enriquecimento, de bem-comum. Este relatório vale, por isso, por essas duas coisas: pelo documento em si que é e pelo significado de todo o seu conteúdo. Mirandela, 14 de Abril de 2014 Manuel Cardoso

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PARTE I – INTRODUÇÃO E ENQUADRAMENTO

I.1. Introdução

O presente relatório reflete a atividade desenvolvida pela Direção Regional de Agricultura e Pescas do

Norte (DRAPN) no ano de 2013, sendo efetuada uma análise dos resultados atingidos face aos objetivos

definidos, dos recursos humanos e financeiros disponibilizados para a prossecução das atividades ora

planeadas no Plano de Atividades e, por último, ações concretizadas e resultados alcançados face ao

previsto no Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) aprovado.

Este documento foi elaborado de acordo com o estipulado no Decreto-Lei nº 183/96, de 27 de setembro

(D.R. nº 225, I série), que determina a obrigatoriedade da sua apresentação para todos os serviços e

organismos da administração pública central, conjugado com o artº 7º da Lei nº 2/2004, de 15 de janeiro

(D.R. nº 12, I série A), alterada pela Lei n.º 51/2005, de 30 de agosto (D.R. nº.166, I série A) e pela Lei n.º

64/2011, de 22 de dezembro (D.R. nº. 244, I série); por outro lado, acolhe as diretrizes da gestão por

objetivos aprovadas pelo SIADAP, Lei nº 66-B/2007, de 28 de Dezembro (D.R. nº 250, I Série, 1º

Suplemento).

São parte integrante do presente relatório, nos termos da alínea e) do nº 1 do artigo 8º da Lei nº 66-

B/2007, de 28 de dezembro (D.R. n.º 250, I Série, 1º suplemento) - (SIADAP), a Autoavaliação do serviço e

o Balanço Social.

I.2. Análise de conjuntura da área de atuação

A região Norte, unidade territorial de nível II, encontra-se dividida em 8 NUT III (Minho-Lima, Cávado, Ave,

Grande Porto, Tâmega, Entre Douro e Vouga, Douro e Alto Trás-os-Montes), abrange 9 distritos, 86

municípios, possui uma área de 21.286 Km2, 175,8 habitantes / km2 e a população de 3.666.234 (ano

2012). Nesta região reside cerca de 35% da população do país, registando-se uma elevada

densidade populacional (172,2 habitantes / km2) (Fig. 1), comparativamente à média nacional

(113,7 habitantes / km2).

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Figura 1 – Densidade populacional na região Norte e nas NUTS III

INE, Anuário Estatístico da Região Norte, 2012 (ed. 2013)

Ao nível das regiões NUTS III, verifica-se que a população está concentrada nas regiões mais urbanizadas.

A Figura 1 apresenta a distribuição da densidade populacional em 2012 e mostra uma clara concentração

da população no Grande Porto.

A nível nacional a região continua a registar uma posição de destaque ao nível demográfico, relevando-se

como a mais jovem do país: em 2011, cerca de 36% da população nacional com menos 24 anos de idade

residia na Região Norte, como indica a figura em baixo.

113,7

112,0

172,2

1 570,1

109,1

329,2

409,1

209,2

318,7

49,3

24,5

0,0 200,0 400,0 600,0 800,0 1 000,0 1 200,0 1 400,0 1 600,0 1 800,0

Portugal

Continente

Norte

Grande Porto

Minho-Lima

Cávado

Ave

Tâmega

Entre Douro e Vouga

Douro

Alto Tràs-Os-Montes

Nº habitantes / km²

Densidade Populacional

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Figura 2 – População Residente por grupo etário

INE, Anuário Estatístico da Região Norte, 2011 (ed. 2012)

Outros indicadores relacionados com competitividade regional, permitem compreender o dinamismo

económico da região Norte que, no ano de 2011, contribuiu com 28,3 % para o Produto Interno Bruto

(PIB) nacional.

A competitividade territorial/regional refere-se à capacidade de um território para implementar e manter

um ambiente económico que permita de modo sustentado criar valor para as empresas e prosperidade

para a população, proporcionando, simultaneamente, condições de sucesso empresarial (medido através

da participação das empresas no mercado global) e um alto nível de vida à população1 2. Um dos fatores

determinantes para alcançar este objetivo é a elevada produtividade das empresas locais. A

competitividade territorial depende não só da competitividade das empresas locais, mas

fundamentalmente do ambiente empresarial que o território propicia. Para a criação deste ambiente

empresarial concorrem vários fatores, como por exemplo, a dotação regional de recursos, a qualificação

do capital humano, existência de serviços de apoio às empresas, o estabelecimento de redes de

cooperação e a dinâmica de inovação. A competitividade é multidimensional e multideterminada,

podendo ser interpretada na otica de resultado (lucro, quota de mercado, saldo da balança comercial), na

otica da manutenção e crescimento do potencial competitivo (infraestruturas de inovação, patentes,

qualificação dos recursos humanos) e na otica do desempenho (diferenciação do produto ou serviço)3 .

Os indicadores disponíveis associados às regiões, como o PIB (de um modo geral, o desenvolvimento

económico de uma região é expresso através deste indicador), o PIB por habitante e o emprego,

confirmam a existência de uma grande assimetria regional.

1 Fagerberg, J., Knell, M. e Srholec, M. (2004), The competitiveness of nations: economic growth in the ECE regions, UNECE Spring

Seminar Competitiveness and Economic Growth in the ECE Regions, Geneva. 2

Garelli, S. (2006), Competitiveness of nations: the fundamentals, IMD World Competitiveness Book 2006 em www.imd.ch/research/centers/wcc/competitiveness- fundamentals.cfm 3 Alberto, D. e Ferreira, J.J. (2008) Competitividade regional: conceito, Instrumentos e Modelos de Avaliação. In: 14º Congresso da

Associação Portuguesa de Desenvolvimento Regional, “Desenvolvimento, Administração e Governança Local” (Tomar 4-5 de Julho), 27 pp.

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Minho-Lima

Cávado

Ave

Tâmega

Entre Douro…

Douro

Alto…

Grande Porto

Norte

Continente

31,9

66,2

77,7

92,9

40,4

26,6

22,3

190

548,1

1472,9

25,4

51

62,4

72,36

31,4

22

19,8

138,2

422,6

1070,2

128,8

232,4

239,1

305,4

156

107,8

103,2

737,4

2064,2

5510

57,2

60,1

77,3

78,8

46,2

48

57,4

219,3

644,5

1975,1

28,8

28,6

34,8

37,3

21,2

24,6

29,6

100,3

305,2

957,7

0-14 anos

15-24anos25-64anos

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Nos últimos quatro anos, em resultado da crise económica, a economia da região foi penalizada, com

reflexos no emprego. Entre 2008 e 2012, a Região Norte sofreu a perda de 157 mil empregos, em termos

líquidos. Ao mesmo tempo, a taxa de emprego da população de 20-64 anos recuou para 65,5% e a taxa de

desemprego aumentou para 16,1%. Entre os jovens de 15-24 anos, o desemprego atingiu 32,8% em 2012 4.

O indicador que melhor traduz o nível de vida da população é o PIB por habitante o qual é apresentado

para as regiões NUTS III da região Norte. Verifica-se que existe uma grande divergência entre as sub-

regiões (NUTS III) da região Norte, destacando-se a sub-região do Grande Porto com um PIB por habitante

de 16.000 €, valor que supera a média nacional (15.800 €). Os valores mais baixos de PIB por habitante

são registados nas sub-regiões do Tâmega e Douro.

Figura 3 – PIB por habitante

Na região Norte destacam-se outros indicadores como a densidade de empresas (16,9 / km2 no Norte e

172,4 / km2 no Grande Porto), muito acima do valor nacional (12,1 / km2) e os contributos regionais para

o Valor Acrescentado Bruto (VAB) total.

Atendendo ao conceito de Valor Acrescentado Bruto (VAB) que se define como sendo um indicador que

permite comparar a produtividade e a evolução dos diferentes setores de atividade económica, aquele

4 PO REGIONAL DO NORTE 2014-2020 | Versão de Trabalho | 21/02/2014

Portugal

Norte

Grande Porto

Minho-Lima

Cávado

Ave

Tâmega

Entre Douro e Vouga

Douro

Alto Trás-Os-Montes

15,8

12,6

16

10,7

12,3

11,3

8,7

12,3

10,5

10,9

(PIB em valor x 1000 €)

NU

TS

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corresponde ao valor que um setor acrescenta a matérias, produtos e serviços utilizados através de

processos de produção e marketing.

A estrutura do VAB regional, representado na figura 4, demonstra a importância do setor terciário

(serviços), o qual é dominante relativamente aos sectores de actividade económica secundário (indústria,

energia, construção, água e resíduos) que representa 32% do VAB total regional e o setor primário

(agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca), o qual representa 2%.

Figura 4 – Estrutura do VAB regional

No ano de 2011, existiam 360.482 empresas com especialização no sector secundário, com grande

vocação exportadora, representativas de 32,4 % das empresas em Portugal, nomeadamente, da indústria

têxtil, calçado, madeira, mobiliário e cortiça.

A região Norte é a que mais exporta a nível nacional (59% do total das exportações, ano de 2012 Po),

destacando-se as sub-regiões de Alto-Trás-Os-Montes (87%), Minho-Lima (74 %) e Cávado (72%) e onde

as exportações para fora da Europa representaram quase 20% do total. Os principais clientes foram a

Espanha, Angola, França, EUA e Alemanha. As exportações são, sobretudo, de produtos industriais,

assumindo a indústria transformadora um grande peso e a sua principal especialização produtiva baseia-

se em sectores tradicionais, como os têxteis, vestuário, calçado, etc. Existem contudo áreas emergentes

no setor produtivo, designadamente, as TIC e Biotecnologia (I&D). As exportações de bens de alta

tecnologia representavam 1,8 %, em 2011, com especial destaque para a sub-região do Minho-Lima (3,6

%).

No que diz respeito à Inovação e Especialização Inteligente, de acordo com o Regional Innovation

Scoreboard 2012, a região Norte posiciona-se num nível médio-alto, tendo vindo a evoluir positivamente

neste ranking desde 2007. Também na formação avançada se verifica um processo de rápida

convergência com os principais padrões de referência5.

No que diz respeito ao setor primário (agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca), está

representado na figura 5 o VAB da actividade económica primária e sua repartição por NUTS.

Comparativamente com as restantes regiões, destaca-se o VAB da NUT III Alto Trás-os-Montes.

5 PO REGIONAL DO NORTE 2014-2020 | Versão de Trabalho | 21/02/2014

I 2%

II 32%

III 66%

Região Norte

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Figura 5 – VAB da atividade económica primária e repartição por NUTS

Na Região Norte as freguesias predominantemente rurais representam cerca de 70% do território,

embora só nelas habitem cerca de 10% da população. A ocupação sustentável dos territórios rurais e de

mais baixa densidade é um dos objetivos da política de desenvolvimento rural para a região. A

sustentabilidade destes territórios passa pela valorização económica dos seus usos diversificados, tendo o

turismo um papel fulcral, nas suas múltiplas vertentes – lazer, caça, pesca, etc. No entanto, estes espaços

de baixa densidade possuem um importante património paisagístico, histórico, cultural ou natural que

importa preservar, promover e valorizar. Os recursos endógenos que essas zonas têm conseguido

preservar dispõem hoje de mercado, constituindo o seu principal ativo em matéria de desenvolvimento.

Por outro lado, através do Programa Operacional do Norte 2014-2020, constitui-se como aposta regional

o apoio a domínios prioritários no âmbito dos Sistemas Agroambientais e Alimentação, procurando

articular o potencial agrícola regional em produtos de elevado valor acrescentado (nomeadamente,

vinho, azeite, castanha) com competências científicas e tecnológicas (em particular, enologia, engenharia,

biologia, biotecnologia) e empresariais (designadamente, leite e derivados, vitivinicultura) para o

desenvolvimento de produtos associados, designadamente, à alimentação funcional e à gastronomia

local, destinados a segmentos de procura mais dinâmicos e com diversos graus de exigência6.

I.3. A Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte

6 PO REGIONAL DO NORTE 2014-2020 | Versão de Trabalho | 21/02/2014

669,9

111,6 56,8 94,8 58,7 59,5 31,4 112,5 144,6

0100200300400500600700800

Milh

õe

s €

NUTS

Valor Acrestentado Bruto (Atividade Económica Primária)

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A Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) é um serviço periférico da

administração direta do Estado, dotado de autonomia administrativa. A sua Missão e atribuições

estão definidas na Lei orgânica do Ministério da Agricultura e do Mar (MAM), respetivamente, nos

artigos 1º e 2º do Decreto-Lei Nº 18/2014, de 4 de Fevereiro.

O ano de 2013 ditou alterações na Lei orgânica do MAMAOT, tendo sido criado o MAM e extinto o

MAMAOT através do Decreto-Lei Nº 119/2013, de 21 de Agosto que altera o Decreto-Lei nº 86/2011, de

12 de Julho. Este último aprova a Lei Orgânica do XIX Governo Constitucional. A estrutura do MAM foi

aprovada através do Decreto –Lei Nº 18/2014, de 4 de Fevereiro. Na sequência desta revisão foram

reajustadas as atribuições das DRAP’s.

Através da Portaria nº 305/2012, de 4 de Outubro, foram definidas e ordenadas as competências das

cinco direções de serviço e fixadas em 20 o número máximo de unidades flexíveis. As unidades flexíveis

foram criadas e definidas as respetivas competências através do Despacho nº 13474/2012, de 16 de

Outubro, alterado e republicado pelo Despacho nº 4708/2013, de 4 de Abril e pelo Despacho nº

1671/2014, de 3 de Fevereiro.

A atividade da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte assenta numa estrutura, cujo

organograma funcional está representado na figura 6, formada por 25 unidades flexíveis e que integra 6

Delegações Regionais (figura 7) e 5 unidades nucleares.

Figura 6 – Organograma Funcional da DRAP-Norte

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11

Figura 7 – As Delegações Regionais da DRAP-Norte e sua distribuição territorial

I.4. Enquadramento estratégico

Missão, Visão e Valores

A Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) estabelece como eixos da sua

intervenção os seguintes desígnios:

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12

Clientes / Utentes / Colaboradores Enquanto entidade responsável pela aplicação de fundos públicos a projetos de investimento, a DRAPN

providencia serviços diretamente aos Empresários Agrícolas, a título coletivo e/ou individual, às

Associações e Agrupamentos de Produtores que os representam e às Autarquias que integram a sua área

de jurisdição.

A DRAPN participa em projetos de diversas áreas através da constituição de Parcerias múltiplas com

outras organizações públicas e privadas. Às partes interessadas da DRAPN acrescem ainda os seus

Fornecedores, os seus Colaboradores e o Cidadão enquanto contribuinte e não exclusivamente como

utente dos seus serviços. A médio e longo prazo podem ainda ser apontados como stakeholders, os

potenciais clientes destes serviços.

Atribuições

Na prossecução da sua missão as atribuições da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte são as

constantes no ponto 2 do artigo 13 do Decreto-lei nº 18/2014, de 4 de Fevereiro:

Executar, na região Norte, as medidas de política agrícola, de desenvolvimento rural e de pescas,

de acordo com as normas e orientações estabelecidas pelos serviços centrais do MAM,

contribuindo para o acompanhamento e avaliação das mesmas;

• Participar na formulação e execução das políticas nas áreas da agricultura, segurança alimentar, proteção animal, sanidade animal e vegetal, desenvolvimento rural, pescas, conservação da natureza e das florestas, em articulação com os serviços centrais competentes e de acordo com as normas e orientações por estas definidas

Missão

•Satisfação do Cliente

•Qualidade e Inovação

•Rigor e Transparência

•Coesão e Motivação

Valores

•Ser reconhecido como um serviço de excelência fundamental à competitividade e sustentabilidade do meio rural e das pescas na região Norte

Visão

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13

Realizar o levantamento das características e das necessidades dos subsectores agrícola,

agroindustrial e pescas e dos territórios rurais na região norte, no quadro do sistema estatístico

nacional;

Executar, de acordo com as normas funcionais definidas pelos serviços e organismos centrais, as

ações necessárias à receção, análise, aprovação, acompanhamento e validação dos projetos de

investimento apoiados por fundos públicos, bem como promover a tramitação relativa à receção,

análise e validação conducente ao pagamento dos respectivos apoios;

Incentivar acções e projectos de intervenção no espaço rural e de programas ou planos

integrados de desenvolvimento rural e apoiar os agricultores e as suas associações, bem como as

populações rurais, no âmbito das atribuições que prosseguem;

Colaborar na execução das acções enquadradas nos planos oficiais de controlo no âmbito da

segurança alimentar e da sanidade vegetal, de acordo com as orientações funcionais emitidas

pelos serviços e organismos centrais competentes em razão da matéria;

Executar as ações enquadradas nos planos oficiais de controlo relativos aos regimes de apoio no

âmbito da política agrícola comum, de acordo com as orientações funcionais emitidas pelos

serviços e organismos centrais competentes em razão da matéria;

Coordenar o processo de licenciamento no âmbito do regime económico da atividade pecuária,

de acordo com as orientações funcionais emitidas pelos serviços e organismos centrais

competentes em razão da matéria;

Coordenar os procedimentos aplicáveis aos estabelecimentos industriais que lhes estejam

cometidos ao abrigo do Sistema da Indústria Responsável, de acordo com as orientações

funcionais emitidas pela autoridade responsável pela gestão do sistema de segurança alimentar;

Colaborar na execução das ações enquadradas nas políticas de ordenamento florestal, do regime

florestal, das fileiras florestais, políticas cinegéticas, aquícolas das águas interiores e as relativas a

outros produtos ou recursos da floresta, bem como acompanhar e controlar os programas ou

planos de gestão e protecção da floresta, de acordo com as orientações funcionais emitidas pelos

serviços e organismos centrais competentes em razão da matéria.

No sentido de concretizar as orientações anteriormente referidas, foram definidos para 2013 os seguintes

Objetivos Estratégicos:

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O Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR), estabelecido na Lei n.º 66-B/2007, de 28 de

dezembro, desenvolve em objetivos operacionais os objetivos estratégicos referidos.

Para o efeito o QUAR da DRAPN/2013 previu dez objetivos operacionais, tendo sido estabelecidos vinte

indicadores de desempenho:

OBJETIVOS OPERACIONAIS DO QUAR

As atividades realizadas pelas várias unidades orgânicas podem ser estruturadas da seguinte forma: - As atividades diretamente relacionadas com os objetivos estratégicos definidos e aprovados;

- As atividades não diretamente relacionadas com os objetivos estratégicos mas fundamentais para o

exercício das competências das várias unidades orgânicas;

- As atividades que suportam a atividade do organismo e do Ministério.

Ob

jeti

vos

de

Efi

cáci

a

Garantir a execução do PRODER

Garantir a execução do PROMAR

Garantir a execução de RARRV e PAN

Assegurar a atualização do património vitícola dos viticultores e das entidades aderentes ao seguro vitícola na Região Demarcada do Douro

Assegurar a execução do Plano Anual de Controlo

Garantir a eficácia dos Sistemas de Informação Agrária

Ob

jeti

vos

de

Efi

ciê

nci

a

Redução de custos de funcionamento

Ob

jeti

vos

de

Qu

alid

ade Assegurar a satisfação

do cliente

Assegurar a qualidade nas funções delegadas pelo IFAP no âmbito do IB e SIP

Aumentar a qualificação dos colaboradores

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15

De acordo com o número 1 do artigo 15.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, a autoavaliação do

grau de cumprimento do QUAR deve integrar o Relatório de Atividades, evidenciando os resultados

alcançados e os desvios verificados de acordo com o respetivo QUAR. Nestes termos, apresenta-se a

avaliação do QUAR no capítulo seguinte.

PARTE II – AUTO-AVALIAÇÃO

II.1. QUAR 2013 – Resultados e desvios

O Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) apresentado, bem como o respetivo Plano de

Atividades para o ano de 2013, constituíram o suporte para a metodologia de avaliação levada a cabo

pela DRAP-Norte. A avaliação do QUAR e da estratégia inicialmente definida foi efetuada com base no

cumprimento dos indicadores estabelecidos e respetivas metas.

O QUAR 2013, plasmado na página seguinte, e proposto para a DRAP-N foi aprovado pela Senhora

Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território em 07.11.2013, o qual foi objeto de

alteração e posterior aprovação.

As atividades levadas a cabo pelas várias unidades orgânicas, enquadram-se no contexto das respetivas

competências, de acordo com a legislação em vigor, e concorrem para a realização dos objetivos globais

identificados no âmbito do QUAR.

O período em análise caracterizou-se por grandes desafios ao nível da gestão financeira, a par da

manutenção da eficácia dos serviços prestados, e por um esforço de melhoria na qualidade do serviço

prestado aos utilizadores.

A avaliação efetuada e que é apresentada neste relatório, traduz o envolvimento de toda a organização

na persecução dos objetivos, revelando por outro lado, as dificuldades sentidas pela organização no seu

todo e por cada uma das suas Unidades Orgânicas, em levar a cabo a estratégia delineada e o

alinhamento desejado entre o centro de decisão (gestão de topo) e as unidades operacionais (Unidades

Orgânicas).

A importância de analisar os resultados e fazer a sua avaliação é fundamental em qualquer processo de

melhoria de qualidade contínua, constituindo a base para operacionalizar mudanças nos processos ou

efetuar o seu ajuste.

II.1.1. Avaliação global da estratégia definida ao nível do QUAR

Os resultados anuais do QUAR 2013 que se apresentam nos quadros das páginas seguintes evidenciam o

profissionalismo dos dirigentes e colaboradores da DRAP-N consubstanciado na superação de metas exigentes

nos vetores “eficiência”, “eficácia” e “qualidade”, o que permite, por outro lado, confirmar o êxito da

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16

operacionalização da estratégia. Globalmente, é de salientar que todos os objetivos estratégicos foram

superados ou atingidos.

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17

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18

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19

P LA N EA D OS R EA LIZ A D OS D ESVIO

20 60 60 0

16 400 384 -16

12 3924 3996 72

9 9 36 27

8 2408 2192 -216

0 0 0

0 0 0

5 510 345 -165

7311 7013 -298

D ESIGN A ÇÃ O A P R OVA D OS EXEC UT A D OS D ESVIO

Orçamento de funcio namento 24.070.392,00 € 20.572.363,70 € - 3.498.028,30 €

Despesas c/Pessoal 16.711.103,00 € 18.292.802,45 € 1.581.699,45 €

Aquisições de Bens e Serviços 3.412.829,00 € 2.091.338,55 € - 1.321.490,45 €

Despesas de capital 3.946.460,00 € 188.222,70 € - 3.758.237,30 €

P ID D A C - € - € - €

Outras despesas co rrentes - € - € - €

I . 1

I. 2

I. 3

I. 4

I. 5 Base de dados IFAP

I . 6 Base dados do IFAP

I . 7 Base dados do IFAP

I . 8 Base de dados do SIV

I . 9 Base dados do IFAP

I . 10 Base dados do IFAP

I . 11

I. 12

I. 13 Aplicação da Contabilidade Analítica

I . 14 Resultado de inquérito a realizar

I . 15 Resultado de inquérito a realizar

I . 16 Base de dados da Formação

I . 17 Base de dados da Formação

Encarregado geral operacional

Assistente Técnico - (inclui técnicos de informática)

Coordenador Técnico - (inclui chefes de secção)

Recursos Humanos

Sistema de Informação PRODER

JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS

Indicadores _ Fonte de Verificação Responsável (eis)

Eficiência

Qualidade

152%

Dirigentes - Direcção Superior

Recursos Financeiros

D ESIGN A ÇÃ O

Técnico Superior - (inclui especialistas de informática)

Dirigentes - Direcção intermédia e chefes de equipa

117%

118%

T o tal

Assitente operacional

Encarregado operacional

P ON T UA ÇÃ O

AVALIAÇÃO FINAL

Eficácia

Sistema de Informação PRODER

Sistema de Informação PROM AR

Sistema de Informação PROM AR

Diretora Serviços de Controlo e Estatística

Diretora Serviços de Controlo e Estatística

Diretora Serviços de Controlo e Estatística

Diretora de Serviços de Administração

Diretora Serviços de Controlo e Estatística

Diretora Serviços de Controlo e Estatística

Diretora de Serviços de Administração

Diretora de Serviços de Administração

Base de dados suporte à gestão da RICA

Base de dados de suporte à gestão da RICA

Diretora Serviços de Investimento e Diretor Serviços de Desenvolvimento Rural

Diretora Serviços de Investimento e Diretor Serviços de Desenvolvimento Rural

Diretora Serviços de Investimento

Diretora Serviços de Investimento

Diretora Serviços de Desenvolvimento Agroalimentar e Licenciamento

Diretora Serviços de Desenvolvimento Agroalimentar e Licenciamento

Diretor Serviços de Desenvolvimento Rural

Diretora Serviços de Desenvolvimento Agroalimentar e Licenciamento

Diretora Serviços de Controlo e Estatística

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20

II.1.2. QUAR 2013 – Breve análise de realização dos indicadores

Os resultados anuais do QUAR 2013, apresentados anteriormente, evidenciam, em termos globais, os

bons resultados atingidos em 2013, relativamente aos indicadores escolhidos, tendo sido superados

11/17 indicadores, atingidos 5/17 indicadores e não atingidos 1/17 indicadores. Por outro lado,

globalmente, é evidenciado um elevado grau de superação dos indicadores, cifrando-se em 64,7 %. Na

figura 8 apresenta-se, em resumo, graficamente a Taxa de Realização dos Indicadores.

Figura 8 – Taxa de realização dos indicadores

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É de salientar que, dos 17 indicadores inscritos no QUAR de 2013, sete apresentaram resultados bem

acima das metas, ultrapassando os valores críticos planeados, a saber:

Vetor Objetivo/Indicador Meta (%) Resultado (%) Taxa de realização (%)

Eficácia O1/1 75 98 123 O1/2 75 87 112 O4/8 85 97 120 O5/10 80 100 125 O6/11 100 140 124

Eficiência O7/13 0,5 3,62 152 Qualidade O8/15 3,25 5,0 127

O9/16 61 74 182 Objetivo 1- O1 (Garantir a execução do PRODER, assegurando que os fundos de apoio são atribuídos aos agricultores e agentes rurais elegíveis) Objetivo 4 – O4 (Assegurar a atualização do património vitícola dos viticultores das entidades aderentes ao seguro vitícola na Região Demarcada do Douro) Objetivo 5 – O5 (Assegurar a execução do Plano Anual de Controlo) Objetivo 6 – O6 (Garantir a eficácia dos sistemas de informação agrária) Objetivo 7 – O7 (Reduzir os custos de funcionamento) Objetivo 8 – O8 (Assegurar a satisfação do cliente) Objetivo 9 – O9 (Aumentar a qualificação dos colaboradores) O1/Ind. 1: Taxa de análise de pedidos de apoio O1/Ind. 2: Taxa de análise de pedidos de pagamento O4/Ind. 8: Taxa de execução, em 31.03.2013, das listagens fornecidas pelas entidades aderentes ao seguro vitícola da região do Douro, validadas pelo IVV O5/Ind. 10: Taxa de cumprimento do Plano Anual de Controlo – outros controlos (Florestas, Reforma Antecipada, PAN, Condicionalidade Animal e Ambiental O6/Ind. 11: Percentagem de contabilidades agrícolas entregues face ao plano amostral O7/Ind. 13: Taxa de redução dos custos de funcionamento O8/Ind. 15: Índice de satisfação dos utilizadores O9/Ind. 16: Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional

São de destacar as taxas de realização do indicador 13 do Objetivo 7 (reduzir os custos de

funcionamento) e do indicador 16 do Objetivo 9 (aumentar a qualificação dos colaboradores).

Seguidamente passa-se a analisar o desempenho dos indicadores com histórico ao nível dos três vetores

eficácia, eficiência e qualidade no ano a que se refere o presente relatório (2013), comparativamente ao

exercício anterior (ano 2012).

Relativamente ao grau de realização dos indicadores analisados nos dois períodos (anos de 2013 e 2012)

há a destacar, pela positiva, os desempenhos do indicador 13 do objectivo 7 (Reduzir os custos de

funcionamento), do indicador 15 do objectivo 8 (Assegurar a satisfação do cliente), do indicador 16 do

objectivo 9 (Aumentar a qualificação dos colaboradores), do indicador 4 do objectivo 2 (Garantir a

execução do PROMAR, assegurando que os fundos de apoio são atribuídos aos pescadores e agentes da

pesca elegíveis), do indicador 10 do objectivo 5 (Assegurar a execução do Plano Anual de Controlo) e do

indicador 2 do objectivo 1 (Garantir a execução do PRODER, assegurando que os fundos de apoio são

atribuídos aos agricultores e agentes rurais elegíveis).

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22

Vetor Objetivo/Indicador 2013 2012 Diferencial (%)

O1/1 N.A.** N.A. N.A. Eficácia O1/2 92 87 + 5,75

O2/3 81 88 - 7,95 O2/4 98 91 + 7,69 O3/5 97 98 - 1,02 O3/6 86 92 - 6,52 O3/7 N.A. N.A. N.A. O4/8 N.A. N.A. N.A. O5/9 100 100 0 O5/10 100 93 + 7,53 O6/11 140 141 - 0,71 O6/12 82 100 - 18,0

Eficiência O7/13 3,62 1,4 + 158,6 Qualidade O8/14 4 4 0

O8/15 5 4* + 25,0 O9/16 74 61 + 21,3 09/17 N.A. N.A. N.A.

O1/Ind. 1: Taxa de análise de pedidos de apoio O1/Ind. 2: Taxa de análise de pedidos de pagamento O2/Ind. 3: Taxa de análise de pedidos de apoio O2/Ind. 4: Taxa de análise de pedidos de pagamento O3/Ind. 5: Taxa de análise de pedidos de pagamento RARRV O3/Ind. 6: Taxa de análise dos processos RARRV O3/Ind. 7: Taxa de análise dos pedidos de pagamento PAN O4/Ind. 8: Taxa de execução, em 31.03.2013, das listagens fornecidas pelas entidades aderentes ao seguro vitícola da região do Douro, validadas pelo IVV O5/Ind. 9: Taxa de cumprimento do Plano Anual de Controlo do Pedido Único O5/Ind. 10: Taxa de cumprimento do Plano Anual de Controlo – outros controlos (Florestas, Reforma Antecipada, PAN, Condicionalidade Animal e Ambiental O6/Ind. 11: Percentagem de contabilidades agrícolas entregues face ao plano amostral O6/Ind. 12: Percentagem de análises de campanha entregues ao GPP dentro do prazo O7/Ind. 13: Taxa de redução dos custos de funcionamento O8/Ind. 14: Índice de satisfação do GPP e INE O8/Ind. 15: Índice de satisfação dos utilizadores O9/Ind. 16: Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional O9/Ind. 17: Taxa de RH sem formação no biénio 2011-2012 que frequentou em 2013 ações de formação profissional (*)

refere-se ao ano de 2011; (**)

Não tem histórico

II.2. Considerações acerca da execução das atividades realizadas e prossecução dos

objetivos

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23

Passamos seguidamente a efetuar uma análise detalhada das atividades realizadas previstas no âmbito

dos instrumentos de gestão e a forma como os objetivos e respetivos indicadores foram realizados,

norteados pelos vetores de eficácia, eficiência e qualidade.

PARÂMETROS DE EFICÁCIA

Objetivo 1 – Garantir a Execução do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER),

assegurando que os fundos de apoio são atribuídos aos agricultores e agentes rurais elegíveis

O objetivo em causa pretendia garantir eficácia na análise e consequentemente na atribuição de ajudas

no âmbito do PRODER.

O elevado número de pedidos de apoio e de pagamento apresentados, determinaram a criação da Divisão

de Investimento Geral decorrente da reestruturação orgânica de que a DRAPN foi alvo, em conformidade

com o Despacho nº 1671/2014 publicado no D.R. nº 23 de 3 de fevereiro.

Os resultados dos dois indicadores apurados nas monitorizações intercalares motivaram o já referido pedido de alteração do QUAR da DRAPN, no sentido de redução das metas para 75%, dado que as metas inicialmente fixadas não seriam passiveis de serem atingidas. Devido ao fortíssimo afluxo previsional de pedidos de pagamento PRODER ao longo do ano, em acréscimo às demais atividades. A deslocação dos recursos para esta tarefa viria condicionar em simultâneo a análise de pedidos de apoio. Entre as medidas tomadas para inverter esta tendência, destacam-se as seguintes: -Afetação de maior número de recursos humanos (RH) - técnicos analistas e assistentes técnicos, à tarefa

de análise de pedidos de pagamento;

- Priorização das tarefas do atual quadro, face a outras tarefas em curso, nomeadamente encerramento dos QCAs anteriores (AGRO, Reg 2080/FTA e RURIS/FTA); - Transferência de competências para outra unidade Orgânica, designadamente as decorrentes da aplicação do Reg 2079/92 Cessação da Atividade; - Implementação de procedimentos de devolução aos promotores de pedidos de pagamento não conformes; - Decisão da AG do PRODER no sentido da não distribuição à DRAPN dos Pedidos de Apoio (PA) submetidos a partir de 19/02/2013 até ao final do ano, excetuando os PAs da ação 152 - Reposição do potencial Produtivo.

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24

Este objetivo é avaliado através de 2 indicadores de realização:

Indicador 1 – Taxa de análise de pedidos de apoio - (n.º de pedidos de apoio analisados/ nº de pedidos

apoio válidos) x 100

PRODER Pedidos de Apoio Entrados

01/12/2012

a 30/11/2013

Concluídos Em Curso Concluídos

/Entrados

%

1.453 1.421 32 98%

Foram rececionados 1.453 Pedidos de Apoio, tendo sido analisados e validados 1.421, referente ao

período de 1 de Dezembro de 2012 a 30 de Novembro de 2013. Refira-se no entanto que foram

suspensos para análise pela AG do PRODER os Pedidos de Apoio (PA) após 19.02.2013 e os PA da acção

152 (Restabelecimento do potencial produtivo) submetidos até 30.04 ;

Em termos de análise de Pedidos de Apoio no ano de 2013 foram submetidos e analisados, 886 Pedidos

de Alteração (PALT’s), o que acresce em 62% o número de Pedidos de Apoio analisados, dos quais 61%

refletem um pedido de prorrogação de prazo para a execução do investimento, 40% apresentam

alterações técnicas ao investimento inicialmente aprovado e 33% apresentam alteração de locais de

investimento.

Peso: 30,0

META

2013

Tolerânc

ia

Valor

críticoPESO Mês RESULTADO

TAXA

REALIZAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

1

Taxa de anál ise de pedidos de

apoio

(n.º de pedidos de apoio

anal isados/ nº de pedidos apoio

vá l idos) x 100

85% 5% 100% 50% Dez-13 98% 122% Superou

2

Taxa de anál ise de pedidos de

pagamento

(n.º pp val idados/n.º pp

devidamente formal izados ) x100

85% 5% 100% 50% Dez-13 87% 100% Atingiu

INDICADORES

O1: Garantir a Execução de PRODER, assegurando que os fundos de apoio são atribuídos aos agricultores e

agentes rurais elegíveis

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25

Indicador 2 – Taxa de análise de pedidos de pagamento: (n.º pp validados/n.º pp devidamente

formalizados) x100

PRODER Pedidos de Pagamento Entrados 01/12/2012

a 30/11/2013

Concluídos Em Curso Concluídos

/Entrados

%

4.241 3.709 532 87%

Foram rececionados 4.241 Pedidos de Pagamento, tendo sido analisados e validados 3.709, até ao fim do

mês de Dezembro.

NOTA: de acordo com as alterações aprovadas ao QUAR 2013, foram retirados 511 Pedidos de Prémio,

referentes à 2ª Tranche do Prémio de Primeira Instalação de Jovens Agricultores

No período em análise o volume de pedidos de pagamento entrados (4.752) representou cerca de 46% do

total de pedidos entrados (10.286 de 2009 ao final de Novembro de 2013).Refira-se que uma parte

significativa respeita a últimos pedidos de pagamento (cerca de 60%), o que implica proceder a visita à

exploração agrícola / empresa e efetuar a análise física e financeira do Plano Empresarial dos Jovens

Agricultores (que representam 52% do nº total de Pedidos de Apoio Aprovados).

Em termos de Pedidos de Pagamento, no ano de 2013, foram ainda efetuadas Reanálises de 559 Pedidos

de Pagamento em grande parte resultantes da submissão de PALT’s de Investimento e/ou Locais.

Objetivo 2 – Garantir a Execução do Programa Operacional da pesca (PROMAR), assegurando

que os fundos de apoio são atribuídos aos pescadores e agentes da pesca elegíveis

Este objetivo é avaliado através de 2 indicadores de realização:

Peso:10,0

M ET A

2013

T o lerân

cia

Valo r

crí t icoP ESO Mês R ESU LTA D O

T A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

3

Taxa de anál ise de pedidos de

apoio

(n.º de pedidos de apoio

anal isados/ nº de pedidos de

apoio vá l idos) x 100

85% 5% 100% 50% Dez-13 81% 100% Atingiu

4

Taxa de anál ise de pedidos de

pagamento

(n.º pp val idados/n.º pp

devidamente formal izados ) x100

85% 5% 100% 50% Dez-13 98% 122% Superou

O2: Garantir a Execução de PROMAR, assegurando que os fundos de apoio são atribuídos aos pescadores e

agentes da pesca elegíveis

IN D IC A D OR ES

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26

Indicador 3 – Taxa de análise de pedidos de apoio: (n.º de pedidos de apoio analisados/ nº de pedidos

apoio válidos) x 100

PROMAR Pedidos de

Apoio Entrados

01/12/2012 a

30/11/2013

Concluídos Em Curso Entrados

/Concluídos

(%)

119 96 23 81%

Pedidos de Apoio Entrados entre 1 de Dezembro de 2012 a 30 de Novembro de 2013 – 119

Pedidos de Apoio validados entre 1 de Janeiro de 2013 a 31 de Dezembro de 2013 – 96

NOTA: dos 96 Pedidos de Apoio considerados como validados não foi possível enviar à AG do PROMAR 3

Projetos, que embora com análise concluída, aguardavam esclarecimentos por parte do promotor e da AG

do PROMAR.

Relativamente à análise de Pedidos de Apoio do PROMAR, no período em análise entraram para análise

119 candidaturas sendo que 21 durante o mês de Novembro. Este aumento do volume de candidatura, a

partir do mês de Novembro, relaciona-se com o encerramento do prazo de candidaturas até 31/12/2013

(fora do período em análise – Dezembro de 2013 foram submetidas 105 candidaturas).

Indicador 4 – Taxa de análise de pedidos de pagamento: (n.º pp validados/n.º pp devidamente

formalizados) x100

PROMAR Pedidos de

Apoio Entrados

01/01/2013 a

30/12/2013

Concluídos Em Curso Concluídos

/ Entrados

(%)

133 131 2 98%

Pedidos de Pagamento Entrados entre 1 de Janeiro de 2013 a 31 de Dezembro de 2013 – 133

Pedidos de Pagamento validados entre 1 de Janeiro de 2013 a 31 de Dezembro de 2013 – 131

Quanto à análise dos Pedidos de Pagamento do PROMAR os dois últimos meses de 2013, foram

direcionados prioritariamente para esta tarefa grande parte dos trabalhadores, no sentido de contribuir

para a execução da regra do N+2.

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27

Objetivo 3 – Garantir a Execução do Regime de Apoio à Reestruturação e Reconversão da

Vinha (RARRV) e Programa Apícola Nacional (PAN), assegurando que os fundos de apoio são

atribuídos aos agricultores e apicultores elegíveis

Este objetivo é avaliado através de 3 indicadores de realização:

Indicador 5 – Taxa de análise de pedidos de pagamento RARRV: (nº de pedidos de pagamento válidos

analisados/nº pedidos de pagamento válidos entrados) x100

Deram entrada 1.580 pedidos de pagamento RARRV válidos, tendo sido analisados e decididos 1532 o que

corresponde a uma taxa de 96,96%. Os 48 pedidos de pagamento não analisados ficaram a dever-se a

terem sido solicitados esclarecimentos ou documentos adicionais, relativamente a situações decorrentes

do controlo in loco, como vinhas com área superior à aprovada sem o necessário enquadramento legal,

entre outros. O resultado neste indicador foi atingido.

Indicador 6 – Taxa de análise dos processos RARRV: (nº Processos analisados/nº processos entrados

devidamente formalizados) x100

Deram entrada 2490 processos de candidatura ao RARRV, dos quais 146 entraram sem direitos de

replantação de vinha ou documento comprovativo da posse da terra, não sendo possível a sua análise e

carregamento no IDIGITAL. Das restantes 2344 candidaturas, foram analisadas 2015. Dado o elevado

número de candidaturas, foi alargada a equipa de análise a técnicos das Delegações do Douro e do Basto

Douro, não tendo sido possível, mesmo assim analisar a totalidade das candidaturas. O resultado neste

indicador foi atingido.

Indicador 7 – Taxa de análise de pedidos de pagamento PAN: (nº de pedidos de pagamento válidos

analisados/nº pedidos de pagamento válidos entrados) x100

Foram rececionados e analisados 48 pedidos de pagamento. Além destes pedidos foram igualmente

tratados documentalmente mais 19 pedidos de pagamentos, cuja análise técnica é da responsabilidade da

Peso: 10,0

2011 2012M ET A

2013T o lerância

Valo r

crí t icoP ESO Mês R ESU LTA D O

T A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

5

Taxa de análise dos pedidos de

pagamento RARRV.

(nº de pedidos de pagamento validos

analisados/nº pedidos de pagamento

válidos entrados )x100

98% 98% 96,25% 1,25% 100% 40% Dez-13 97% 100% Atingiu

6

Taxa de análise dos processos

RARRV.

(nº Processos analisados/nº processos

entrados devidamente

formalizados)x100

92% 92% 87,5% 2,5% 100% 40% Dez-13 86% 100% Atingiu

7

Taxa de análise dos pedidos de

pagamento PAN.

(nº pedidos de pagamento válidos

analisados/nº pedidos de pagamento

válidos entrados)x100

NA NA 95,0% 1,5% 100% 20% Set-13 100% 125% Superou

O3: Garantir a Execução de RARRV e PAN, assegurando que os fundos de apoio são atribuídos aos agricultores e apicultores elegíveis

IN D IC A D OR ES

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28

DGAV, tendo-lhe sido remetidos após o controlo documental. Estes pedidos não foram contabilizados

para o indicador.

O resultado atingido neste indicador foi claramente positivo, tendo sido superado.

Objetivo 4 – Assegurar a atualização do Património vitícola dos viticultores das entidades

aderentes ao seguro vitícola da Região Demarcada do Douro

Indicador 8 – Taxa de execução em 31/03/2013 das listagens fornecidas pelas entidades aderentes ao

seguro vitícola, da região do Douro, validadas pelo IVV (nº de viticultores convocados/nº. de viticultores a

convocar) x100

Foram convocados para atualização do património vitícola, até 31-03-2013, 2603 viticultores da Região

Demarcada do Douro, de um total de 2676 viticultores a convocar correspondendo a um resultado de

97,3%. A falta de convocação dos restantes ficou a dever-se à informação incompleta por parte do IVV na

identificação dos viticultores.

O resultado neste indicador foi superado.

Objetivo 5 – Assegurar a execução do Plano Anual de Controlo

A execução do Plano Anual de Controlo tem como consequência, para além do cumprimento das

imposições da legislação comunitária, a possibilidade de desencadear o pagamento da maioria das ajudas

ao rendimento dos agricultores, previstas na PAC. Consciente deste impacto, particularmente sensível no

contexto social e económico vigente, a tutela manteve a exigência, já aplicada em 2012, de antecipar o

prazo de conclusão dos controlos ao RPU para 15 de Outubro, permitindo o pagamento desta importante

ajuda a 31 de Outubro. A data limite de conclusão dos restantes controlos manteve-se inalterada a 31 de

Dezembro.

Não obstante a grande dimensão deste esforço de controlo, atribuído à DRAPN, num total anual de mais

de 11.500 ações de controlo, representando na maioria das situações mais de 50% dos totais solicitados a

Peso: 10,0

M ET A

2013

T o lerân

cia

Valo r

crí t icoP ESO Mês R ESU LTA D O

T A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

8

Taxa de execução, em 31-03-2013,

das l i s tagens fornecidas pelas

entidades aderentes ao Seguro

Vitícola , da Região do Douro,

va l idadas pelo IVV (n.º de

vi ticultores convocados/n.º de

vi ticultores a convocar).

85% 5% 100% 100% Dez-13 97% 120% Superou

O4: Assegurar a atualização do património vitícola dos viticultores das entidades aderentes ao seguro

vitícola na Região Demarcada do Douro

IN D IC A D OR ES

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29

nível nacional, foi possível às duas Divisões de Controlo da DRAPN concluir a totalidade dos controlos

dentro dos prazos fixados, tarefa que englobou não somente a execução dos controlos físicos no terreno,

mas também a recolha informática dos relatórios de controlo, em gabinete.

Estes resultados devem-se, no essencial, ao desempenho dos agentes de controlo da DRAPN e de toda a

sua estrutura de apoio, assinalando-se também o contributo de equipas de controlo externas,

disponibilizadas em regime de outsourcing no período de 1 de Maio a 31 de Dezembro. Em concreto, este

contributo materializou-se na disponibilização à DRAPN de 43 viaturas e 43 equipas de controlo, bem

como de leitores de identificação eletrónica animal e impressoras.

Este objectivo é avaliado através de 2 indicadores de realização:

Indicador 9 – Taxa de cumprimento do Plano Anual de Controlo do Pedido Único: (nº de controlos

efetuados/nº. de controlos marcados)x100

Os controlos envolvidos neste Indicador incluem as ajudas de superfície (RPU, Manutenção da Atividade

Agrícola em Zonas Desfavorecidas e Medidas Agro-Ambientais) e as ajudas animais (Prémios aos Ovinos e

Caprinos e às Vacas Aleitantes) englobadas no Pedido Único. Pelos motivos já atrás expostos foi possível

concluir, dentro dos prazos estabelecidos, o esforço de controlo indicado no quadro seguinte.

O resultado neste indicador foi superado.

TIPO DE CONTROLO Solicitados Efetuados Resultado

Superfícies 4.603 4.603 100%

Prémio aos Ovinos e Caprinos 848 848 100%

Prémio às Vacas Aleitantes 436 436 100%

TOTAL 5.887 5.887 100%

Indicador 10 – Taxa de cumprimento do Plano Anual de Controlo – outros controlos: (Florestas, Reforma

Antecipada, PAN, Condicionalidade Animal e Ambiental): (nº de controlos efetuados/nº. de controlos

marcados) x100

Parte dos controlos que compõem este Indicador, em concreto os das Medidas Florestais e da

Condicionalidade Animal e Ambiental, estão já integrados com os das ajudas do Pedido Único, conferindo

maior eficiência à visita de controlo, enquanto os restantes implicam a realização de visitas de controlo

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30

específicas. Como se evidência no quadro abaixo, foi assegurado o cumprimento integral das solicitações,

na totalidade dos tipos de controlo. O resultado neste indicador foi superado.

TIPO DE CONTROLO Solicitados Efetuados Resultado

Medidas Florestais 68 68 100%

Reforma Antecipada 12 12 100%

Programa Apícola Nacional 8 8 100%

Condicionalidade Ambiental 917 917 100%

Condicionalidade Animal 556 556 100%

TOTAL 1.561 1.561 100%

Objetivo 6 – Garantir a eficácia dos Sistemas de Informação Agrária

Este objetivo é avaliado através de 2 indicadores de realização:

Indicador 11 – (Nº contabilidades total entregues do exercício de 2013) / (Nº contabilidades no plano

amostral)

Pese embora as dificuldades ao nível dos recursos humanos que caraterizaram o ano de 2013 foram

entregues no Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP) do MAM 1.000 contabilidades, o que representa

140% do plano amostral da Região Norte que era de 716 contabilidades. O resultado obtido neste

indicador foi superado.

Indicador 12 – Percentagem de análises de campanha entregues no GPP dentro do prazo

O resultado obtido neste indicador foi atingido.

Peso: 10,0

M ET A

2013

T o lerân

cia

Valo r

crí t icoP ESO Mês R ESU LTA D O

T A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

11

Percentagem de contabi l idades

agrícolas entregues face ao

plano amostra l .

(Nº contabi l idades tota l

entregues do exercício de

2012)/(nº de contabi l idades no

plano amostra l ) x 100

100% 5% 141% 50% Dez-13 140% 124% Superou

12Percentagem de anál ises de

campanha entregues ao GPP

dentro do prazo.

80% 5% 100% 50% Dez-13 82% 100% Atingiu

O6: Garantir a eficácia dos Sistemas de Informação Agrária

IN D IC A D OR ES

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31

PARÂMETROS DE EFICIÊNCIA

Objetivo 7 – Redução dos Custos de Funcionamento

Apesar da conjuntura orçamental muito restritiva, foi possível atingir no período de reporte resultados

muito satisfatórios, para o qual releva, em particular, a ausência de reporte de pagamentos e

compromissos em atraso (LPCA) e o reforço mensal do fundo disponível.

Execução orçamental 2012

agrupamento 02 das FF 111 e

FF 123

Execução orçamental 2013

agrupamento 02 das FF 111 e

FF 123

Diferença

2013-2012 Resultado

1.781.415,14€ 1.716.990,12€ -64.425,02€ -3,62%

Foram introduzidas medidas de redução da despesa pública e reforçados os mecanismos de controlo da

despesa com reflexos diretos no alcance do resultado esperado no objetivo de eficiência na execução

orçamental, através dos quais a despesa de funcionamento foi reduzida em 3,6%.

A monitorização dos indicadores necessários à redução da despesa foi assegurada pelos sistemas

analíticos implementados, permitindo assim conhecer de forma permanente a execução do orçamento

atribuído a cada serviço no âmbito das referidas rubricas e imputar responsabilidades.

Peso:100,0

M ET A

2013

T o lerân

cia

Valo r

crí t icoP ESO Mês R ESU LTA D O

T A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

13

Taxa de redução dos custos de

funcionamento.

[(execução orçamental 2012-

execução orçamental

2013)/execução orçamental

0,5% 0,2% 2,0% 100% Dez-13 3,62% 152% Superou

IN D IC A D OR ES

O7: Reduzir os custos de funcionamento

ProgramaFonte

Fin.

Cl. Econ.

não

tipificada

ANO

Dotações

Corrigidas

(6)

Cativos ou

Congelam

entos (7)

Compromiss

os Ano (8)

Compro

missos

Anos

Ant. (9)

Desp. Pagas

do Ano (10)

Desp. Pagas

de Anos Ant

(11)

RAP

(12)

Tot PG.Liq

(13) = (10+11-

12)

P010 123 02.02.00 2012 2.404.967,00 € 283.300,00 € 1.781.415,14 € 0,00 € 1.668.982,67 € 112.432,47 € 0,00 € 1.781.415,14 €

P010 123 02.02.02 2013 2.460.889,00 € 335.897,00 € 1.716.990,12 € 0,00 € 1.601.935,63 € 115.123,09 € 68,60 € 1.716.990,12 €

55.922,00 € 52.597,00 € -64.425,02 € 0,00 € -67.047,04 € 2.690,62 € 68,60 € -64.425,02 €

2,33% 18,57% -3,62% #DIV/0! -4,02% 2,39% #DIV/0! -3,62%

Diferença

Resultado

Page 32: Institucional - 2013 · 2014-07-02 · objetivos aprovadas pelo SIADAP, Lei nº 66-B/2007, de 28 de Dezembro (D.R. nº 250, I Série, 1º Suplemento). São parte integrante do presente

32

PARÂMETROS DE QUALIDADE

Objetivo 8 – Assegurar a satisfação do Cliente

A avaliação deste objetivo é efetuada através dos indicadores acima referidos.

Como se pode verificar o indicador 14- Índice de satisfação do GPP e INE (escala de Likert 1 a 5): média

das respostas dadas a cada item reflete um valor satisfatório quer por parte do INE como do GPP.

No que respeita ao Indicador 15- Índice de satisfação dos utilizadores (escala de Likert 1 a 5): média das

respostas dadas a cada item constata-se um resultado satisfatório, senão mesmo bastante satisfatório

face ao resultado dos inquéritos. A constatação deste resultado pode ser verificada em detalhe no ponto

II.4 deste Relatório.

Assim, no que respeita ao Indicador 14 podemos dizer que foi atingido já, no que se refere ao indicador

15, o mesmo foi superado.

Objetivo 9 – Aumentar a qualificação dos colaboradores

Este objetivo é avaliado através de 2 indicadores de realização. Para maior detalhe vide em anexo

“Relatório de Formação 2013”.

Peso: 50,0

META

2013

Tolerânc

ia

Valor

críticoPESO Mês RESULTADO

TAXA

REALIZAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

14

Indice de satis fação do GPP e INE

(escala de Lickert 1 a 5). média

das respostas dadas a cada i tem

Likert

3,25 0,5 4,5 60% Dez-13 4 100% Atingiu

15

Indice de satis fação dos

uti l i zadores

(escala de Lickert 1 a 5). média

das respostas dadas a cada i tem

Likert

3,25 0,5 4,5 40% Dez-13 5 127% Superou

INDICADORES

O8: Assegurar a satisfação do cliente

Peso: 50,0

M ET A

2013

T o lerân

cia

Valo r

crí t icoP ESO Mês R ESU LTA D O

T A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

16

Taxa de RH que frequentaram

acções de formação profiss ional .

(nº. de RH que frequentaram

acções de formação/nº. tota l de

RH)x100

25% 5,0% 40% 50% Dez-13 74% 182% Superou

17

Taxa de RH sem formação no

biénio 2011/2012 que frequentou

em 2013 ações de formação

profiss ional (n.º de RH que

frequentaram ações de

formação/n.º tota l de RH) x 100

99,5% 0,3% 100% 50% Dez-13 62% 63% Não atingiu

IN D IC A D OR ES

09: Aumentar a qualificação dos colaboradores

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33

Indicador 16 - Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional (nº. de RH que frequentaram

ações de formação/nº. total de RH) x 100

Indicador 16 - Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional (nº. de RH que frequentaram

ações de formação/nº. total de RH) x 100

O resultado, face á meta, deve-se ao fato de, para além da formação prevista, se ter verificado um

elevado número de ações de formação, extra plano. Entre estas, citam-se as ações para colmatar

necessidades formativas no âmbito da implementação de uma nova aplicação de Gestão Documental

(GSE). Para o efeito, recorrendo a formadores internos foram executadas 25 ações de formação.

Contribuiu também para este resultado, uma oferta formativa externa significativa e obrigatória,

providenciada pelo IFAP no âmbito das competências delegadas (investimento, controlo, PU, IB).

O resultado obtido neste indicador foi superado.

Indicador 17 - Taxa de RH sem formação no biénio 2011/2012 que frequentou em 2013 ações de

formação profissional (n.º de RH que frequentaram ações de formação/n.º total de RH) x 100

Embora tenha havido oferta formativa para a totalidade das categorias profissionais, o resultado ficou

aquém do esperado pelo facto de, por se ter verificado um elevado número de pedidos de aposentação

de trabalhadores da DRAPN (83), em 2012 e 2013, e que na sua maioria vieram a concretizar-se em 2013.

Estes colaboradores não se sentiram motivados para adquirirem competências no âmbito do exercício das

suas funções enquadradas no respetivo posto de trabalho que se encontram inseridos, o que veio a

reduzir o volume de formação inicialmente previsto.

Face ao evidenciado e não obstante os esforços desenvolvidos por parte da DRAPN dificilmente se

conseguiria atingir a meta proposta.

AVALIAÇÃO DAS UNIDADES HOMOGÉNEAS – DELEGAÇÕES REGIONAIS

Bom Satisfatório Insuficiente

Do Alto Minho 121%

Do Alto Trás-os-Montes 112%

Do Basto - Douro 124%

Do Cávado - Vouga 125%

Do Douro 125%

Do Nordeste Trasmontano 119%

Taxas de ExecuçãoDelegações Regionais

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34

Constata-se que as Delegações Regionais da DRAPN apresentaram um desempenho muito próximo, com

taxas de execução que variaram entre os 112% e os 125%, valores que consideramos muito relevantes

atendendo ao conjunto expressivo das suas atribuições. Estes valores evidenciam um bom desempenho

traduzido na superação da maioria dos objetivos propostos nos respetivos Plano de atividades.

Assumem ainda maior significado se considerarmos os processos de caráter extraordinário em que

estiveram envolvidas no ano em análise, entre outros, a identificação de prejuízos provocados por

aleatoriedades climáticas e incêndios e a verificação física dos investimentos realizados no âmbito do

PRODER (ações 1.1.1, 1.1.2 e 1.1.3), aos quais tiveram que alocar recursos significativos.

II.3. Monitorizações e alterações

A monitorização do QUAR foi contínua tendo existido três momentos de reporte, de acordo com a

seguinte calendarização:

1ª monitorização: 30 de Abril

2ª monitorização: 30 de Junho

3ª monitorização: 30 de Setembro

A recolha de informação junto das UO foi realizada pela Direção de Serviços de Controlo e Estatística, em

ficha modelo construída para este efeito.

Na sequência das monitorizações referidas foram realizados três relatórios de monitorização (anexo 1).

Foi validada por parte do Gabinete de Planeamento e Políticas e aprovada pela Sr.ª Ministra, uma

proposta de revisão do QUAR da DRAPN, consubstanciada na alteração das metas e do valor crítico dos

indicadores do objetivo 1 do QUAR 2013 – “Garantir a Execução do PRODER, assegurando que os fundos

de apoio são atribuídos aos agricultores e agentes rurais elegíveis”, tal como a seguir se explicita:

Indicador 1

Alteração da meta de 85% para 75%.

Indicador 2

Na avaliação do indicador excluir “os pedidos de pagamento referentes à 2ª tranche do prémio de 1ª instalação”.

Alteração do indicador 2 para “Taxa de análise de pedidos de pagamento (n.º pedidos de pagamento Analisados / n.º pedidos de pagamento devidamente formalizados) x100”

Incluir na métrica do indicador 2 para “Pedidos de Pagamento devidamente formalizados: serão apenas considerados os Pedidos de Pagamento entregues em suporte papel e completos entrados de 01 de Dezembro de 2012 a 30 de Novembro de 2013”.

Alteração da meta de 85% para 75%.

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35

II.4. Apreciação por parte dos utilizadores da quantidade e qualidade dos serviços

prestados

Os utilizadores da DRAP-Norte foram auscultados para apreciação do seu grau de satisfação através da

realização de inquéritos, dirigidos a vários tipos de utilizadores que interagiram com a DRAP-Norte. Tem

sido constituída e atualizada uma listagem de utilizadores.

Questionários disponibilizados aos utentes

Os questionários disponibilizados aos utentes foram distribuídos em papel e colocados nas Delegações

Regionais no período de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2013, conforme modelo em anexo 2. Dos

agricultores que se dirigiram aos locais de atendimento nas 6 Delegações Regionais, foram recolhidos 595

inquéritos. O resultado global foi bastante favorável, a que correspondeu o valor de 4,6 como se pode

constatar no respetivo relatório colocado em anexo sob a designação “Inquérito Utentes relatório final

2013”.

Questionários enviados ao Gabinete de Planeamento e Políticas e ao Instituto Nacional de Estatística

Foram realizados três inquéritos para determinação do índice de satisfação do Instituto Nacional de

Estatística (INE) e do Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP). No que diz respeito ao INE, o inquérito

realizado foi efectuado no âmbito dos serviços prestados: Estado das Culturas e Previsão de Colheitas e

Quadro da Produção Vegetal. No que respeita ao GPP, os inquéritos foram realizados no âmbito dos

serviços prestados relativamente ao SIMA e ao RICA.

Estes questionários foram enviados em 03.03, por correio eletrónico, para as entidades referidas

(conforme modelo constante em anexo 3.

O INE atribuiu uma avaliação global de 3,0. O GPP-SIMA, RICA e VPP reportaram uma avaliação média de

3,96, na escala de Likert 1 a 5 Para maior detalhe vide em anexo “Inquérito de Utentes Relatório Final

2013”.

Para o apuramento dos dados relativos ao grau de satisfação dos grupos de clientes/ utilizadores dos

serviços da DRAP-N, definidos no Objetivo Operacional nº 8 do QUAR 2013, procedeu-se à revisão dos

questionários de avaliação sobre os serviços prestados (Relatório de Avaliação e Inquérito, colocado no

anexo 4).

Como previamente referido, o objetivo foi medido por 2 indicadores. O resultado anual apresentado no

QUAR 2013 corresponde à média ponderada das respostas dos clientes/utilizadores externos aos

questionários de avaliação, obtida através dos indicadores 14 - Índice de satisfação do GPP e INE, escala

de Likert 1 a 5) e 15 (Índice de satisfação dos utilizadores - escala de Likert 1 a 5).

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36

II.5. Avaliação do sistema de controlo interno

A avaliação do sistema de controlo interno é determinada de acordo com o estipulado na alínea b) do nº

2 do artº 15º da Lei nº 66B/2007, de 28 de Dezembro (D.R. nº 250, I série, 1º suplemento). No anexo 5

apresenta-se a análise do ponto da situação do referido sistema de controlo.

II.6. Ações ou projetos não executados ou com resultados insuficientes

Além dos objetivos operacionais plasmados no QUAR 2013, foram incluídos no Plano de Atividades 2013

os objetivos das U.O. e outras iniciativas igualmente relevantes para a concretização da estratégia

institucional e para o seu desempenho global. Não se registaram incumprimentos ou resultados

insuficientes no que se refere a atividades enquadradas neste item.

II.7. Medidas a adotar para um reforço positivo do desempenho

O contexto difícil em que se desenvolveu a atividade da DRAP-Norte no ano de 2013 obrigou à

operacionalização de medidas de coordenação e gestão no sentido de potenciar as sinergias

intraorganizacionais, com o objetivo de assegurar a manutenção dos níveis de desempenho e resposta

institucional. A DRAP-Norte está profundamente empenhada na melhoria contínua do seu desempenho,

pelo que se propõe reforçar as ações já iniciadas e / ou implementar novas ações:

Realização de reuniões promovidas pela Direção para reforçar a coesão e cooperação interna,

visando o aprofundamento da comunicação e interação entre as diferentes Unidades Orgânicas;

Investimento na formação dos recursos humanos, garantindo o acesso à frequência das ações de

formação por parte dos colaboradores de todas as carreiras;

Melhorar a execução do Plano de Atividades para 2014 através da monitorização sistemática de

modo a detetar desvios face ao previsto e a adotar medidas corretivas em tempo útil;

Melhorar a eficiência operacional dos serviços;

Identificação das áreas que deverão ser objeto de aperfeiçoamento operacional de modo a

garantir a satisfação dos clientes / utilizadores através de inquéritos de satisfação aos

trabalhadores / clientes / utilizadores.

II.8. Comparação com o desempenho de serviços idênticos

Não foram tomadas quaisquer iniciativas passíveis de enquadramento neste âmbito.

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37

II.9. Audição dos dirigentes intermédios e demais colaboradores

Os dirigentes intermédios e demais trabalhadores da DRAP-Norte foram auscultados para apreciação do

seu grau de satisfação através da realização de inquéritos disponibilizados na intranet (conforme modelo

constante no anexo 4) no período de 25.03 a 01.04 de 2014.

Para o apuramento dos dados relativos ao grau de satisfação deste grupo (colaboradores da DRAP-Norte)

procedeu-se à revisão dos questionários de avaliação sobre os serviços prestados (Relatório de Satisfação

de Colaboradores, colocado no anexo 4).

Designação Dimensão da Amostra %

Universo 675 100

Respostas 73 11

Não Respostas 602 89

O resultado global foi bastante favorável como se pode constatar no respetivo relatório.

PARTE III – RECURSOS AFETOS

III.1. Recursos Humanos

DESIGNAÇÃO PLANEADOS REALIZADOS DESVIO %

Dirigentes – Direção Superior 3 3 0 0%

Dirigentes – Direção Intermédia 25 23 -2 -9%

Técnico Superior 327 334 7 2%

Assistente Técnico 302 278 -24 -9%

Assistente Operacional 102 69 -33 -48%

Total 759 707 -52 -12%

Distribuição dos trabalhadores por Carreira e Unidade Orgânica:

GRUPO DE PESSOAL

Dirigente Técnico Superior

Técnico Informática

Assistente Técnico

Assistente Operacional

TOTAL

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Gabinete da Direção

3 14 5 3 25

Total: 25

GRUPO DE PESSOAL

Dirigente Técnico Superior

Técnico Informática

Assistente Técnico

Assistente Operacional

TOTAL

Direção de Serviços de Administração

1 6 1 8

Divisão de Gestão de Recursos Humanos

5 12 6 23

Divisão de Gestão Financeira e Patrimonial

1 7 16 11 35

Divisão de Informática e Documentação

1 10 7 1 19

Total: 85

Direção de Serviços de Controlo e

Estatística

1 9 2 12

Divisão de Planeamento, Ajudas e

Estatística

1 13 8 22

Divisão de Controlo de Entre Douro e Minho

1 16 22 2 41

Divisão de Controlo De Trás-os-Montes

1 10 21 32

Total: 107

Direção de Serviços de Desenvolvimento

Agroalimentar e Licenciamento

1 11 14 5 31

Divisão de Apoio ao Setor Agroalimentar

1 26 18 17 62

Divisão de Licenciamento

1 15 5 21

Divisão de Vitivinicultura

1 22 24 10 57

Total: 171

Direção de Serviços de Investimento

1 2 2 5

Divisão de Investimento de Entre

Douro e Minho

1 16 6 23

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Divisão de Investimento De Trás-

os-Montes

1 23 10 34

Divisão de Investimento Geral

13 5 18

Total: 80

GRUPO DE PESSOAL

Dirigente Técnico Superior

Técnico Informática

Assistente Técnico

Assistente Operacional

TOTAL

Direção Serviços de Desenvolvimento

Rural

1 2 1 4

Divisão de Desenvolvimento Rural

1 8 6 1 16

Divisão de Ambiente e Infraestruturas

1 20 6 2 29

Total: 49

Delegação do Alto Minho

1 11 11 4 27

Delegação do Alto-Trás-os-Montes

1 13 12 1 27

Delegação do Basto-Douro

1 10 19 30

Delegação do Cávado-Vouga

1 27 15 43

Delegação do Douro 1 15 17 1 34

Delegação do Nordeste

Transmontano

1 10 13 5 29

Total global: 707

O ano de 2013, à semelhança de anos anteriores, caracterizou-se por uma elevada redução no número de

postos de trabalho ocupados, e de um acentuado aumento na média etária dos seus colaboradores.

Os trabalhadores com idade inferior a 45 anos representam 8% do total e com idade inferior a 35 anos

existe apenas 1; no entanto, os trabalhadores com idade superior a 54 anos representam 48%. Esta

elevada assimetria no que respeita à estrutura etária tem uma influência negativa ao nível da transmissão

de conhecimento, da inovação e introdução de novos métodos de trabalho.

O nível das habilitações literárias dos trabalhadores tem aumentado de forma significativa nos últimos

anos, atualmente cerca de 30% possui uma licenciatura.

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A assimetria entre géneros verificada ao nível de habilitações literárias origina uma distribuição também

assimétrica nas carreiras dos trabalhadores, sendo mais representativo o género masculino nos técnicos

superiores e o feminino nos assistentes técnicos principalmente nos grupos etários mais elevados.

Relativamente aos assistentes operacionais, a distribuição entre géneros é idêntica. Já no que concerne a

cargos de chefia, os três cargos de direção superior são integralmente ocupados por homens. Quanto aos

cargos de direção intermédia existe uma repartição igualitária entre sexos.

A alocação de recursos humanos por unidade orgânica encontra-se em estreita relação com os serviços

por estas prestados.

A elevada área territorial da Região Norte e a diversidade dos sistemas de agricultura aí existentes,

originou uma desconcentração de serviços pelo território, razão pela qual o conjunto das Delegações

Regionais apresenta o maior número de trabalhadores. Entre as direções de serviço, a Direção de Serviços

de Desenvolvimento Agroalimentar e Licenciamento é a que maior número de trabalhadores apresenta.

Esta situação resulta do elevado número de colaboradores nos centros experimentais, de formação e

laboratórios existentes.

Em resultado do número de trabalhadores afetos à atividade do controlo das ajudas no âmbito da PAC a

Direção de Serviços de Controlo e Estatística apresenta igualmente um número de trabalhadores bastante

significativo. A prioridade dada à avaliação e acompanhamento de projetos do PRODER tornou a Direção

de Serviços de Investimento a estrutura melhor dotada de recursos humanos. Em termos relativos, é o

serviço que apresenta maior número de técnicos superiores.

PONTUAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS

N.º de efetivos

planeados

(Mapa de Pessoal)

UERHP Pontuação Final

N.º de efetivos a

31.dez.2013

(Balanço Social)

UERHE Pontuação FinalDesvio

(valor absoluto)

(b) (c) = (227 x b) (d) = (a x b) (e)

(f) = ∑ dos dias de

trabalho efetivo por

trabalhador em cada

carreira

(g) = (a x e) (h) = (b - e)

Dirigentes - Direção Superior 20 3 681 60 3 681 60 0

Dirigentes - Direção Intermédia e Chefes de

equipa16 25 5.675 400 24 5.287 384 1

Técnico Superior ( Inclui Especialistas de

Informática)12 327 74.229 3.924 333 71.328 3.996 -6

Coordenador Técnico 9 1 227 9 4 908 36 -3

Assistente Técnico (Inlcui Técnicos de

Informática)8 301 68.327 2.408 274 55.660 2.192 27

Encarregado geral operacional 7 0 0 0 0 0 0 0

Encarregado operacional 6 0 0 0 0 0 0 0

Assistente Operacional 5 102 23.154 510 69 13.992 345 33

759 172.293 7.311 707 147.855 7.013 52

Taxa de uti l i zação

de RH

96%

Nº de efetivos no Serviço e exercer funções em:

31.dezembro.2012

Taxa de variação de RH (%) -14%

Nº de efetivos no Serviço e exercer funções em:

31.dezembro.2013

759 707

Unidade Equivalente de Recursos Humanos

Planeados (UERHP) - 2013227

Quadro de Meios Humanos

QUAR_2013

Total:

Pontuação efetivos Planeados para 2013

Recursos HumanosPontuação

(a)

Pontuação efetivos Executados para 2013

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III.2. Recursos financeiros

O ano de 2013 caraterizou-se pela necessidade de garantir um efetivo e rigoroso controlo da execução

orçamental, tendente à aplicação da política definida no Orçamento do Estado para 2013, por forma a

cumprir as metas orçamentais do Programa de Assistência Económica e Financeira.

Destaca-se ainda a obrigatoriedade do dever de informação e a monitorização sistemática da execução

orçamental da DRAPN de modo a permitir a permanente verificação do cumprimento dos objetivos

orçamentais definidos para o programa 010 – Agricultura e desenvolvimento rural.

Foi apurado um défice orçamental em despesas com o pessoal, estimado em 2.404.883€, apurado na

fonte de financiamento 111 – receitas gerais, destinada exclusivamente ao pagamento dos encargos com

o pessoal, resultante dos seguintes pressupostos e desvios ao projeto de orçamento para 2013

apresentado pela DRAPN:

i. Para efeitos da presente estimativa de encargos foram considerados 739 efetivos dos 759

considerados aquando da elaboração do projeto de orçamento;

ii. O plafond atribuído à DRAPN pela Tutela em receitas gerais destinou-se exclusivamente ao

pagamento de 97% das despesas com a ocupação de 759 postos de trabalho, previstos no Mapa

de Pessoal

iii. Para além das cativações impostas pela Lei do orçamento, foi determinada pelo Governo uma

redução ao projeto de orçamento do MAMAOT traduzida no orçamento da DRAPN em

951.889,00€;

iv. Aumento de encargos decorrentes da reposição do13º e 14º mês reposto em 2013 aos

trabalhadores;

v. Incidências da CGA no 13º mês, despesas de representação e outros abonos não previsto no

projeto de orçamento.

vi. Acréscimo dos encargos para a CGA, decorrente do aumento da taxa contributiva de 15% para

20%.

No âmbito da implementação do sistema de gestão documental, entrou em produção o GSE.

No domínio do sector de compras manteve-se a exigência de parecer prévio vinculativo dos membros do

governo da área das finanças e da administração pública necessário à celebração ou renovação de

contratos de aquisição de serviços, com consequências na burocratização excessiva do processo de

formação destes contratos, através do aumento das rotinas administrativas e bem assim na dilação

substancial do tempo de elaboração destes contratos, em média 4 meses.

De igual modo se manteve a exigência do dever de informação e a emissão de parecer prévio relativos às

aquisições de bens e à prestação de serviços no domínio das tecnologias de informação e comunicação,

nos termos do estatuído no DL 107/2012, de 18 de Maio. O que implica um esforço adicional na

tramitação dos procedimentos prévios à formação dos contratos.

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OE FUNCIONAMENTO

Despesas por agrupamento/Fonte de financiamento em Valor:

Despesas por agrupamento/Fonte de financiamento em Percentagem:

DESIGNAÇÃO APROVADOS EXECUTADOS DESVIO

Orçamento de funcionamento 24.070.392,00 20.572.363,70 3.498.028,30

      Despesas c/Pessoal 16.711.103,00 18.292.802,45 -1.581.699,45

     Aquisições de Bens e Serviços 3.412.829,00 2.091.338,55 1.321.490,45

     Despesas de capital 3.946.460,00 188.222,70 3.758.237,30

PIDDAC € € €

Outras despesas correntes € € €

AGR de Despesa 111 119 121 123 129 159 Total Nacional

Agr 01 - Despesas Com Pessoal 17.748.909,57 0 21.505,88 91.090,20 0 51.065,92 17.912.571,57

Agr 01/04/06  - Despesas correntes -

Despesas Com Pessoal 0 55.853,72 0 1.727.993,69 0 33.557,81 1.817.405,22

Agr 07 - Despesas de Capital 0 25.320,25 0 35.208,54 0 18.843,74 79.372,53

TOTAL 17.748.909,57 81.173,97 21.505,88 1.854.292,43 0 103.467,47 19.809.349,32

212 214 221 242 252 262 270 280 Total UE Total Geral

0 75.272,21 310,07 0 288.069,25 0 690,59 15.888,76 380.230,88 18.292.802,45

0 0 0 21.803,88 252.274,23 6.154,79 7.213,11 26.716,29 314.162,30 2.131.567,52

0 6.320,00 0 0 97.552,04 0 4.978,13 0 108.850,17 188.222,70

0 81.592,21 310,07 21.803,88 637.895,52 6.154,79 12.881,83 42.605,05 803.243,35 20.612.592,67

AGR de Despesa 111 119 121 123 129 159 Total Nacional

Agr 01 - Despesas Com Pessoal 86,10% 0,00% 0,10% 0,40% 0,00% 0,20% 86,90%

Agr 01/04/06  - Despesas correntes -

Despesas Com Pessoal 0,00% 0,30% 0,00% 8,40% 0,00% 0,20% 8,80%

Agr 07 - Despesas de Capital 0,00% 0,10% 0,00% 0,20% 0,00% 0,10% 0,40%

TOTAL 86,10% 0,40% 0,10% 9,00% 0,00% 0,50% 96,10%

212 214 221 242 252 262 270 280 Total UE Total Geral

0,00% 0,40% 0,00% 0,00% 1,40% 0,00% 0,00% 0,10% 1,80% 88,70%

0,00% 0,00% 0,00% 0,10% 1,20% 0,00% 0,00% 0,10% 1,50% 10,30%

0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,50% 0,90%

0,00% 0,40% 0,00% 0,10% 3,10% 0,00% 0,10% 0,20% 3,90% 100,00%

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Na fonte de financiamento 111, as receitas gerais cobriram 86% da despesa total da DRAPN e destinaram-

se exclusivamente ao pagamento de despesas do agrupamento 01 – despesas com o pessoal.

As despesas correntes enquadradas no agrupamento 02, 04 e 06, representaram 10% do total do

Orçamento da DRAPN, sendo 9% suportadas por fundos nacionais, dos quais 8,4% por receitas próprias e

1,5% por fundos comunitários;

As despesas de capital representaram apenas 0,9% do orçamento da DRAPN;

Decorrentes da enorme dispersão geográfica dos serviços da DRAPN, as principais despesas no âmbito do

OE Funcionamento, excluindo as despesas com o pessoal, abrangem principalmente encargos com

instalações, (energia; limpeza e higiene e comunicações) e deslocações, (combustíveis e ajudas de custo).

O orçamento de receitas gerais foi deficitário e em consequência a atribuição do fundo mensal

insuficiente para suporte dos encargos mensais com as despesas de pessoal o que obrigou a um reforço

do orçamento da DRAPN no final do exercício económico de 2013 para suporte integral das despesas de

Dezembro e parte de um subsídio.

O cumprimento dos requisitos legais designadamente a obtenção das autorizações para assunção de

compromissos plurianuais (LCPA) e a obrigatoriedade de pedido de parecer prévio vinculativo ao

Ministério das Finanças e à AMA, originou o atraso no desenvolvimento dos processos de formação de

contrato, que impediu a realização das seguintes despesas que se encontram em tramitação processual:

- Fornecimento de eletricidade em regime de mercado livre para Portugal Continental

- Reformulação da rede de comunicações da DRAPN

- Projetos candidatados ao Fundo Reabilitação de Imoveis do Estado

E o deferimento para 2014 das seguintes despesas

- Aquisição de uma plataforma de gestão de desenvolvimento de software para 2 projetos financiados

pelo PRODER e ON2.

- Execução do sistema de monitorização, automação e telegestão do aproveitamento hidroagrícola do

vale da Vilariça – MAT e a respetiva fiscalização no âmbito da Medida 1.6 do PRODER.

PARTE IV – SÍNTESE DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA

As atividades desenvolvidas pela DRAP-Norte encontram-se elencadas resumidamente nas páginas

seguintes.

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•Gestão de Recursos Financeiros - Gestão Orçamental

•Gestão de Recursos Financeiros - Gestão Analítica

•Gestão de Recursos Financeiros - Gestão Candidaturas da DRAPN

•Gestão de Recursos Financeiros - Gestão do orçamento de Receita

•Gestão de Compras - Formação de contratos

•Gestão de Compras - Execução de contratos

•Gestão de Compras - Armazém

•Gestão de Recursos Patrimoniais - Parque de Viaturas

•Gestão de Recursos Patrimoniais - Imóveis

•Gestão de Recursos Patrimoniais - Inventário

•Gestão de Recursos Humanos e Expediente

•Desenvolvimento de Sistemas de Informação

•Gestão das tecnologias da Informação e Comunicação

•Controlo do Investimento PRODER

•Controlo do Investimento PROMAR

•Coordenação de atividades no âmbito do Quadro Comunitário de Apoio 2014/2020

•Controlos de Pedido Único (Superfícies e Animais), Condicionalidade (Animal e Ambiental), SNIRA, Florestas, Reforma Antecipada, PAN e MIV's - Execução e registo informático

•Rede de Informação de Contabilidades Agrícolas (RICA) - Apoio aos Centros e Elaboração de Contabilidades

•Sistema de Informação de Mercados Agrícolas (SIMA) - Recolha de informação nos mercados abastecedores e de produção e tratamento de informação

•Elaboração de contas de Atividade

•Construção dos Valores da Produção Padrão

•Supervisão das funções delegadas no âmbito do SIP, PU e IB

•Gásoleo Agrícola Colorido - Distribuição de Cartões e gestão dos procedimentos de atribuição.

•Quotas Leiteiras - Receção de candidaturas e respetivas alterações

•Coordenação das atividades da DRAPN no âmbito do levantamento de prejuízos agrícolas provocados por aleatoriedades climáticas e incêndios

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•PRODER - Análise de candidaturas

•PRODER - Análise dos pedidos de pagamento

•PRODER - Verificação física dos investimentos

•PROMAR - Análise de candidaturas

•PROMAR - Análise dos pedidos de pagamento

•PROMAR - Verificação física dos investimentos

•PRRN - Apoio ao Secretariado Técnico na análise e validação de Pedidos de Pagamento do PRODER

•ON2 - Coordenação e Encerramento do projeto ON.2-07.141

•Coordenação da participação da DRAPN nos Conselhos Estratégicos das Áreas Protegidas da Região Norte

•Elaborar pareceres no âmbito dos processos de avaliação de impacto ambiental, recursos hidricos, IMT, fraccionamento e de outras competências da Divisão

•Analisar Planos de Gestão de Lamas e Declarações de Planeamento de operações

•Zona Vulnerável - Acompanhamento do plano de ação

•PRODER - Analisar os Pedidos de Pagamento aos PA da Med. 24 e Ação 164

•PRODER - Analisar os Pedidos de Alteração aos PA da Med. 24 e Ação 164

•PRODER - Coordenação de Actividades das ELA

•Execução de candidatura DRAPN no âmbito do PRODER Ação 1.6.3

•Acompanhamento e participação nos processos de revisão dos PDM

•Inspecção, medição de equipamento instalado nas Barragens, interpretação de dados e elaboração de relatórios

•Elaboração/instrução dos processos para a obtenção dos títulos de Recursos Hídricos e sua apresentação nos serviços competentes (APA)

•Elaboração de contratos de concessão para a transmissão da gestão e utilização dos recursos hídricos a Associações/Juntas de Agricultores

•Desenvolvimento de uma base de dados georeferenciada dos regadios

•Apoio aos perímetros de rega

•Programa Apícola Nacional (PAN) - Análise de candidaturas (PA)

•Eixo 4 do PROMAR: Análise de candidaturas - Eixo

•Eixo 4 do PROMAR: Análise de pedidos de pagamento

•Eixo 3 do PRODER: Análise de candidaturas

•Reconhecimento de Organizações de Produtores, Port. nº 1266/2008 e Despacho Normativo 11/2010

•Programas Operacionais: Análise de novos pedidos e de alterações aos existentes

•Dinamização/acompanhamento das Organizações de Produtores - OPs

•Divulgação no âmbito das Organizações de Produtores

•Análise das candidaturas aos pagamentos complementares - Desp. Normativo nº 2/2010

•Formação Profissional Agrária - Homologação de formadores e ações de formação

•Formação Profissional Agrária - Gestão da base de dados

•DOP e IGP ETG: emissão de pareceres

•Apoio ao associativismo agrícola

•Articulação com a Rede Rural Nacional (RRN)

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• Plano de Prospeção de Organismos de Quarentena

• Verificações fisicas as unidades industriais de tratamentos de madeiras

• Licenciamento da atividade Pecuária

• Licenciamento Industrial

• Controlo Oficial a Agro-indústrias de origem vegetal (em articulação com a DGAV)

• Divulgação do conhecimento técnico e dos modos de produção biológica e integrada

• Seleção clonal da videira, prospetar e conservar a variabilidade genética intravarietal, em articulação com o INRB

• Seleção clonal e distribuição de material de propagação vegetativa

• Condicionamento vitícola - Emissão e transferência de direitos

• RARRV - Análise de candidaturas

• RARRV - Análise de pedidos de pagamento

• Confirmações de arranque de vinha

• RARRV - Controlo

• Controlo da maturação na vinha

• Trabalho laboratórial do CEVD

• Manutenção das explorações agrícolas

• Actualização do património vitícola das Regiões Vitícolas do Minho, Douro e Trás-os-Montes

• Gestao do sistema de avisos agricolas

• Avaliação do estado fitossanitário das culturas

• Licenciamento da atividade viveirista

• Controlos dos campos de OGM´s definidos pela DGADR

• Inspecção fitossanitária à importação e à exportação

• Certificação e controlo da qualidade alimentar

• Ações de esclarecimento e divulgação no quadro das competências da DASA

• Licenciamento das pescas - Pareceres, renovação e emissão de licenças e carregamento de diários de pesca

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• Ações de divulgação e demonstração

• Apoio técnico e informativo aos agricultores

• Vistorias para emissão de pareceres no âmbito do VITIS

• Controlos de campo á execução de candidaturas ao VITIS

• Pareceres para intervenção em parcelas integradas na Reserva Ecológica Nacional (REN)

• Confirmações de arranque de vinhas

• Parceres de arranque de Olival

• Acompanhamento e avaliação mensal do ECPC, recolha e tratamento da informação, elaboração do QPV e recolha de informação para o SIMA

• Criação/Alteração de formulários de Identificação do Beneficiário (IB)

• Atualização do Registo Central Vitícola (RCV)

• Enquadramento legal de parcelas de vinha a reestruturar

• Beneficio fiscal ao gasóleo agrícola (BFGA): alteração/inscrição ao BFGA e contolo de consumos anómalos

• Confirmação do manifesto Agrícola

• Recepção, análise e instrução de processos relativos ao Regime do Exercício da Actividade Pecuária (REAP) da classe 3 e emissão dos respetivos Titulos de Registo de Exploração Pecuária (TREP)

• Realização de contabilidades agrícolas no âmbito da amostra regional da RICA

• Acompanhamento do Programa de Acão da ZV, em parceria com a Divisão de Ambiente e Infraestruturas

• Acompanhamento do Programa de Acão da ZV, em parceria com a Divisão de Ambiente e Infraestruturas

• Acompanhamento e controlo dos tratamentos termicos em Unidades Industriais de Tratamento de Madeiras (UITM)

• Atendimento dos agricultores no Sistema de Identificação Parcelar (iSIP)

• Visitas de campo para confirmação da ocupação cultural de parcelas e informatização no iSIP dos elementos recolhidos

• Levantamento dos prejuízos agrícolas provocados por aleatoriedades climáticas e incêndios

• Prospeção e controlo da doença da Flavescência Dourada (FD) da videira e do Fogo Bateriano nas fruteiras em articulação com a Divisão de Apoio ao Setor Agro alimentar

• Receção de candidaturas no âmbito do Pedido Único (PU)

• Acompanhamento de ações de Formação Profissional

• Emissão de pareceres para isenção de Imposto Municipal sobre Transação (IMT) e fracionamento de prédios rústicos

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IV.1. Previstas e não previstas no Plano de Atividades

As atividades previstas e não previstas no Plano de Atividades encontram-se elencadas no anexo 6.

Identificam-se ainda algumas atividades desenvolvidas por parte da Direção da DRAP-N, enquadradas no

anexo 7. Porém, estas não refletem toda a sua atividade. Entre outras, destacam-se, por exemplo, a

preparação de resposta a assuntos solicitados superiormente pela Tutela Ministerial, participação na

formulação e aplicação dos instrumentos de política, e assuntos de âmbito interno, nomeadamente, o

reforço da coesão e da cooperação interna e melhoria da capacidade de resposta institucional.

Incluem-se neste capítulo igualmente as actividades decorrentes da execução de vários projetos em curso

da DRAP-N, nomeadamente:

Projeto NORTE-07-0927-FEDER-000141 - Definição e implementação da capacidade institucional para a

gestão sustentável de aproveitamentos hidroagrícolas, cujo objetivo se passa a citar: “… desenvolvimento

de um Sistema de Informação e de Gestão, que através de funcionalidades específicas, permitirá habilitar

ambos os parceiros do projeto, Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) e a Associação

de Beneficiários do Vale da Vilariça (ABVV), no desempenho dessa função. Todo o sistema será

desenvolvido tendo como questão central a capacitação para a melhoria na gestão da água, o que, obtido

com sucesso, permitirá uma utilização mais eficiente das infraestruturas de rega existentes, pela maior

adequação às necessidades reais das culturas e, consequentemente, promoverá um melhor

aproveitamento dos recursos endógenos e valorização da produção agrícola, em consonância com a

manutenção da qualidade ambiental e do uso racional da água disponível. Está ainda associado à

operação o desenvolvimento de um conjunto de ferramentas de gestão e de apoio ao estudo da

reestruturação fundiária do Vale da Vilariça.”

Projeto “Rede de Conhecimento das Tecnologias Agrícolas da Região Norte”, financiado no âmbito do PO

Regional e que consubstancia no “… desenvolvimento experimental de boas práticas e ações

demonstrativas junto dos agricultores e das organizações do sector em que a ferramenta informática

servirá de facilitador e organizador da informação e conhecimento.”

IV.2. Apuramento dos resultados do Plano de Atividades

A avaliação do Plano de Atividades encontra-se no anexo 8.

PARTE V – BALANÇO SOCIAL

O Balanço Social encontra-se no anexo 9.

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PARTE VI – AVALIAÇÃO FINAL

VI.1. Apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados obtidos

Ao longo do presente documento foi relatada a atividade desenvolvida no ano de 2013 através da análise

de dados quantitativos e qualitativos que constituem um testemunho dos bons resultados alcançados

pela DRAP-Norte, pese embora a redução de recursos humanos face ao planeado, assim como da despesa

de funcionamento. Da análise dos resultados obtidos, fica demonstrado que a DRAP-Norte superou na

globalidade, as metas definidas para os objetivos formulados, incluindo os mais relevantes, salientando-se

que:

- A superação e a concretização de todos os objetivos estratégicos o que permite confirmar o êxito da

operacionalização da estratégia;

- A superação de 64,7 % dos indicadores do QUAR, a concretização de 29,4 % e a não realização de 5,9%

dos indicadores;

- Apresentação de resultados largamente acima das metas em 41,2 % dos indicadores, destacando-se o

indicador 13 do objetivo 7 (Reduzir custos de funcionamento) com a taxa de realização de 152% e o

indicador 15 do objetivo 8 (Assegurar a satisfação do cliente), com a taxa de realização de 127%.

- Os três parâmetros – Eficácia, Eficiência e Qualidade foram superados face ao previsto de acordo com o

quadro que se segue;

- O grau de utilização dos recursos humanos foi inferior ao planeado, sendo a taxa de utilização de 96%;

- O grau de satisfação dos utentes obteve a classificação global de 4,6 (muito satisfeito) em 5;

- Foi efetuada uma cuidadosa gestão orçamental consubstanciada numa execução final do orçamento de

funcionamento inferior à dotação disponível – obteve-se uma redução da despesa em cerca de 3,6 %;

- as atividades planeadas no Plano de Atividades para 2013 foram executadas quase na sua totalidade.

O resultado global da avaliação final da DRAPN resume-se no quadro seguinte:

EFICÁCIA EFICIÊNCIA QUALIDADE

Ponderação 50% Ponderação 20% Ponderação 30%

116% 152% 117%

VI.2. Breve análise sobre a execução global do Plano de Atividades e seu reflexo na

articulação com o Programa do Governo

A operacionalização das atividades previstas no Plano de Atividades pressupôs a modificação do quadro

orçamental plurianual, tendo sido adotados novos mecanismos de reforço de controlo das despesas e dos

compromissos de modo a promover a estabilidade e a sustentabilidade duradoura das contas públicas,

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assim como a melhoria da qualidade, eficiência e eficácia da despesa pública, decorrentes da estratégia e

dos procedimentos adotados no âmbito da Lei do Enquadramento Orçamental e sua calendarização até

ao ano 2015, associada à Lei n.º 64-B/2012, de 30 de Dezembro (LOE), do Dec. Lei n.º 36/2013, de 11 de

Março (DLEO) e da Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro, Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em

Atraso (LCPA) e sua regulamentação.

Em linha com as prioridades de diminuição da despesa pública, de reduzir custos do Estado e de procurar

novos modelos mais eficientes de funcionamento que decorre do Programa do XIXº Governo, enquadra-

se o resultado alcançado pela DRAP-N de redução da despesa pública de 3,62 %, face ao ano anterior

(1,4%), consubstanciado no Objetivo nº 7 (Redução dos custos de funcionamento).

Em particular no que concerne aos objetivos estratégicos do Governo no âmbito da agricultura, referem-

se, entre outros, passando a citar “….garantir a transparência nas relações produção – transformação –

distribuição da cadeia alimentar e promover a criação e dinamização de mercados de proximidade…”7. Em

linha com o objetivo estratégico previamente referido, assinalamos algumas atividades levadas a cabo na

DRAPN, designadamente:

…promover a criação e dinamização dos mercados de proximidade, importa relevar o contributo da

DRAPN no âmbito do GEVPAL-Grupo de trabalho de «Estratégia para a valorização da produção agrícola

local» , ao integrar 2 subgrupos de trabalho:

Subgrupo 2- Desenvolvimento de instrumentos facilitadores do licenciamento

Subgrupo 3 - Desenvolvimento de estímulos aos pequenos produtores

Em sintonia com o objetivo - Valorizar a inovação, o dinamismo e o conhecimento, a DRAPN canalizou um

importante esforço para a divulgação do conhecimento em diversas vertentes associadas às suas áreas

funcionais, através da participação em numerosas ações, Seminários, Colóquios, Jornadas, Sessões de

Esclarecimento…a pedido das várias entidades promotoras, bem como, as que realizou por sua iniciativa,

e que a seguir se enunciam:

Seminário “Os Castanheiros e as Castanhas”- 16/05/2013 - Arcos de Valdevez

Sessão de Divulgação” Seguros Agrícolas – 22/02/2013 - Lamego

Sessão de Divulgação” Seguros Agrícolas - 27/03/2013 - Mirandela

Sessão de Divulgação RARRV - 08/04/2013 - Vilarinho de Agrochão / Arcas

Jornadas Técnicas” o Fogo Bacteriano”- 22/04/2013 - Moimenta da Beira

Por outro lado, no que respeita à gestão de recursos humanos houve necessidade de dar resposta aos

objetivos fixados pelo Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC), mantendo-se a

restrição dos recrutamentos e o reporte trimestral respeitante ao plano de redução de efetivos, no

âmbito da resolução do Conselho de Ministros 22/2012 de 9 de Março.

Neste contexto, no âmbito da execução do PRODER e em decorrência da necessidade de resposta a um

elevado número de Pedidos de Apoio (PA) e de Pedidos de Pagamento (PP) prospetivos para o ano de

2013, foi criada uma nova unidade orgânica na DRAPN e alocados um determinado número de RH para

7 Programa do XIX Governo Constitucional, Presidência do Conselho de Ministros, p. 52.

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estas funções sem, no entanto, proceder ao recrutamento de novos recursos humanos. Esta prática está

de acordo com o Programa do XIXº Governo no qual está subjacente, passando a citar o capítulo “O

Desafio da Mudança”, “….a racionalização das estruturas do Governo, sendo necessário reduzir custos do

Estado e procurar novos modelos mais eficientes de funcionamento, o Governo deve dar o exemplo ao

País e reduzir a sua estrutura organizativa e de custos”8

VI.3. Proposta de menção qualitativa pelo Dirigente Máximo do Serviço

Em conformidade com o disposto na Lei n.º 66-B/2007 de 28 de Dezembro, o “Desempenho Bom”

deverá ser atribuído ao serviço que atinja todos os objetivos e supere alguns.

Assim, nos termos da alínea a) do nº 1 do artigo 18º da referida Lei, como resultado da

autoavaliação, proponho a atribuição da menção qualitativa de Desempenho de BOM.

VI.4. Conclusões prospetivas

A Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte promoverá a simplificação de processos e

procedimentos, entre outros, através da criação de novas bases de informação e de aplicativos,

designadamente, através do desenvolvimento dos seguintes projetos:

- Criação de um aplicativo de apoio à recolha de informação nos mercados abastecedores e nos mercados

de produção, em articulação com o GPP.

- Requalificação da rede meteorológica da DRAPN, que permite potenciar autonomia na recolha e

tratamento dos dados meteorológicos.

- Aplicação informática de gestão da atividade de controlo, presentemente em vias de finalização do seu

desenvolvimento por parte da Divisão de Informática. Esta aplicação, que será utilizada pela estrutura de

coordenação técnica das 2 Divisões e pelo conjunto dos agentes de controlo, irá melhorar em termos de

rapidez, simplificação e rigor um conjunto de procedimentos associados à atividade de controlo,

designadamente:

1. O planeamento, distribuição e gestão de trabalho pelas equipas de controlo; 2. A monitorização e o reporte, nas suas diferentes fases, da execução dos controlos; 3. A avaliação do desempenho de execução dos controlos.

Bem como do envolvimento em projetos externos dos quais constitui exemplo a contribuição para o

projeto de reorganização da gestão de informação do então-MAMAOT e harmonização da classificação

documental entre os respetivos serviços e organismos com o objetivo de os dotar de um instrumento

legal que defina quer a documentação a conservar, quer a que pode ser eliminada após o respetivo

período de vida útil.

8 Programa do XIX Governo Constitucional, Presidência do Conselho de Ministros, O Desafio da Mudança, p. 13.

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Privilegiará ainda em 2014 a melhoria contínua dos seus recursos humanos através da qualificação das

pessoas.

Eliminara procedimentos redundantes ao nível dos vários processos sob sua gestão, com vista a

racionalização das despesas não indispensáveis.

PARTE VII - ANEXOS

Anexo 1 – Monitorização QUAR

Anexo 2– Inquéritos Utentes

Anexo 3 – Inquéritos GPP e INE

Anexo 4 – Inquéritos Colaboradores

Anexo 5 – Sistema de Controlo Interno

Anexo 6 – Plano de Atividades 2013

Anexo 7 – Sessões participadas Direção

Anexo 8 – Avaliação do cumprimento do PA

Anexo 9 – Balanço Social

Avaliação das Unidades Homogeneas

Relatório Formação 2013 QUAR