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  • 8/6/2019 INSS Prova Nivel Medio

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    UnB/CESPE INSS Caderno ROXO

    Cargo 18: Tcnico do Seguro Social 1

    De acordo com o comando a que cada um dos itens de 1 a 150 se refira, marque, na folha de respostas, para cada item: o campodesignado com o cdigo C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o cdigo E, caso julgue o item ERRADO.A ausncia de marcao ou a marcao de ambos os campos no sero apenadas, ou seja, no recebero pontuao negativa. Para asdevidas marcaes, use a folha de respostas, nico documento vlido para a correo das suas provas. Nos itens que avaliam Noes de Informtica, a menos que seja explicitamente informado o contrrio, considere que todos osprogramas mencionados esto em configurao-padro, em portugus, que o mouse est configurado para pessoas destras e queexpresses como clicar, clique simples e clique duplo referem-se a cliques com o boto esquerdo do mouse. Considere tambm queno h restries de proteo, de funcionamento e de uso em relao aos programas, arquivos, diretrios, recursos e equipamentosmencionados.

    CONHECIMENTOS BSICOSComo nasce uma histria

    (fragmento)

    Quando cheguei ao edifcio, tomei o elevador que serve do primeiro ao dcimo quarto andar.1

    Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

    Stimo pedi.

    A porta se fechou e comeamos a subir. Minha ateno se fixou num aviso que dizia:4 expressamente proibido os funcionrios, no ato da subida, utilizarem os elevadores para

    descerem.

    Desde o meu tempo de ginsio sei que se trata de problema complicado, este do infinito7pessoal. Prevaleciam ento duas regras mestras que deveriam ser rigorosamente obedecidas. Uma

    afirmava que o sujeito, sendo o mesmo, impedia que o verbo se flexionasse. Da outra infelizmente j

    no me lembrava.10Mas no foi o emprego pouco castio do infinito pessoal que me intrigou no tal aviso: foi estar

    ele concebido de maneira chocante aos delicados ouvidos de um escritor que se preza.Qualquer um, no sendo irremediavelmente burro, entenderia o que se pretende dizer neste13

    aviso. Pois um tijolo de burrice me baixou na compreenso, fazendo com que eu ficasse revirando afrase na cabea: descerem, no ato da subida? Que quer dizer isto? E buscava uma forma simples e

    correta de formular a proibio:16

    proibido subir para depois descer. proibido subir no elevador com inteno de descer.

    proibido ficar no elevador com inteno de descer, quando ele estiver subindo.19

    Se quiser descer, no tome o elevador que esteja subindo.

    Mais simples ainda:

    Se quiser descer, s tome o elevador que estiver descendo.22

    De tanta simplicidade, atingi a sntese perfeita do que Nelson Rodrigues chamava de bvio

    ululante, ou seja, a enunciao de algo que no quer dizer absolutamente nada:

    Se quiser descer, no suba.25

    Fernando Sabino. A volta por cima. Rio de Janeiro: Record, 1995, p. 137-140 (com adaptaes).

    Acerca do gnero textual e das estruturas lingsticas do texto acima, julgue os itens a seguir.

    1 O trecho das linhas 5 e 6 pode ser reescrito, com correo gramatical, da seguinte maneira: expressamente proibido a utilizao

    dos elevadores que tiverem subindo pelos funcionrios que desejarem descer.

    2 A regra gramatical enunciada pelo autor em Uma afirmava que o sujeito, sendo o mesmo, impedia que o verbo se flexionasse

    (R.8-9) aplica-se aos verbos subir e descer no seguinte exemplo: Se os funcionrios querem subir, no devem descer.

    3 O gnero textual apresentado permite o emprego da linguagem coloquial, como ocorre, por exemplo, em Qualquer um, no sendo

    irremediavelmente burro (R.13) e um tijolo de burrice (R.14).

    4 O sentido do perodo seria mantido, mas a correo gramatical seria prejudicada, caso se substitusse atingi a sntese

    perfeita (R

    .23) por cheguei sntese perfeita.

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    UnB/CESPE INSS Caderno ROXO

    Cargo 18: Tcnico do Seguro Social 2

    Um dos indicadores de sade comumente utilizados noBrasil a esperana de vida ao nascer, que corresponde aonmero de anos que um indivduo vai viver, considerando-se adurao mdia da vida dos membros da populao. O valor dessendice tem sofrido modificaes substanciais no decorrer dotempo, medida que as condies sociais melhoram e asconquistas da cincia e da tecnologia so colocadas a servio dohomem.

    A julgar por estudos procedidos em achados fsseis e emstios arqueolgicos, a esperana de vida do homem pr-histricoao nascer seria extremamente baixa, em torno de 18 anos; naGrcia e na Roma antigas, estaria entre 20 e 30 anos, pouco tendose modificado na Idade Mdia e na Renascena. Maisrecentemente, tm sido registrados valores progressivamente maiselevados para a esperana de vida ao nascer. Essa situao estilustrada no grfico abaixo, que mostra a evoluo da esperanade vida do brasileiro ao nascer, de 1940 a 2000.

    0

    20,0

    40,042,0

    60,0

    80,0

    70,5

    1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000

    M. Z. Rouquayrol e N. de Almeida Filho. In: Epidemiologia e sade.Rio de Janeiro: MEDSI, 2003, p. 68 (com adaptaes).

    Com base nas informaes do texto e considerando os temas aque ele se reporta, julgue os itens seguintes.

    5 Se for mantida, durante o perodo de 2000-2020, a tendnciaobservada, no grfico mostrado, no perodo 1980-2000, aesperana de vida do brasileiro ao nascer ser, em 2020,superior a 85 anos.

    6 A esperana de vida ao nascer e indicadores de renda e deeducao compem o ndice de desenvolvimento humano,usado para medir a qualidade de vida nos municpios eregies brasileiras e nos diversos pases do mundo.

    7 O termo Essa situao, empregado no ltimo perodo do

    texto, refere-se exclusivamente informao prestada nopenltimo perodo.

    8 Se Erepresenta a esperana de vida do brasileiro ao nascerexrepresenta o tempo, em anos, transcorrido desde 1940,infere-se das informaes apresentadas que, para 0 #x# 60,E(x) = 42x+ 70,5.

    9 Sabendo-se que, em 1910, a esperana de vida dobrasileiro ao nascer era de 34 anos, conclui-se que ovalor desse indicador aumentou em mais de 100% em90 anos, isto , de 1910 a 2000.

    10 No Brasil, o fenmeno do aumento da esperana de vida ao

    nascer atinge de maneira uniforme todas as classes sociais,pois esse indicador no influenciado pela renda familiar.

    Acerca dos princpios da seguridade social, julgue os itens aseguir.

    11 O Conselho Nacional da Previdncia Social um dos rgosde deliberao coletiva da estrutura do Ministrio daPrevidncia Social, cuja composio, obrigatoriamente, deveincluir pessoas indicadas pelo governo, pelos empregadores,pelos trabalhadores e pelos aposentados.

    12 Um dos objetivos da seguridade social a universalidade dacobertura e do atendimento, meta cumprida em relao assistncia social e sade, mas no previdncia.

    13 A seguridade social, em respeito ao princpio dasolidariedade, permite a incidncia de contribuioprevidenciria sobre os valores pagos a ttulo deaposentadoria e penso concedidas pelo regime geral deprevidncia social.

    Acerca da seguridade social no Brasil, de suas caractersticas,contribuies e atuao, julgue os itens a seguir.

    14 A seguridade social brasileira, apesar de ser fortementeinfluenciada pelo modelo do Estado do bem-estar social, no

    abrange todas as polticas sociais do Estado brasileiro.15 A instituio de alquotas ou bases de clculos diferentes, em

    razo da atividade econmica ou do porte da empresa, entreoutras situaes, apesar de, aparentemente, infringir oprincpio tributrio da isonomia, de fato atende ao comandoconstitucional da eqidade na forma de participao nocusteio da seguridade social.

    16 A grande preocupao com os hipossuficientes tem sidocaracterstica marcante da seguridade social brasileira, comopode ser demonstrado pela recente alterao, no textoconstitucional, de garantias para incluso dos trabalhadoresde baixa renda, bem como daqueles que se dediquem,

    exclusivamente, ao trabalho domstico, sendo-lhes oferecidotempo de contribuio, alquotas e prazos de carnciainferiores.

    17 Em que pesem os inmeros avanos alcanados aps apromulgao da Constituio Federal de 1988,especialmente com a estruturao do modelo de seguridadesocial, o Brasil mantm, ainda, resqucios de desigualdade,que podem ser observados, por exemplo, pela existncia debenefcios distintos para os trabalhadores urbanos emdetrimento dos rurais.

    RASCUNHO

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    UnB/CESPE INSS Caderno ROXO

    Cargo 18: Tcnico do Seguro Social 3

    A tabela abaixo mostra, em porcentagens, a distribuio relativada populao brasileira por grupos etrios, de acordo com dadosdos censos demogrficos de 1940 a 2000.

    censosgrupos etrios

    at 14 anos 15 a 64 anos 65 anos ou mais

    1940 42,7 54,9 2,4

    1950 41,8 55,6 2,6

    1960 42,7 54,6 2,7

    1970 42,6 54,3 3,1

    1980 38,2 57,8 4,0

    1991 34,7 60,5 4,8

    2000 29,6 64,6 5,8

    IBGE. Censos demogrficos de 1940 a 2000.

    Com base nos dados acerca da evoluo da populao brasileiraapresentados na tabela acima, julgue os itens subseqentes.

    18 O envelhecimento da populao, representado pela relaoentre a proporo de idosos (65 anos ou mais) e a proporode crianas (at 14 anos), passou de 10,5%, em 1980, para18,2%, em 2000. Essa relao indica que, em 2000, haviacerca de 18 idosos para cada 100 crianas.

    19 De acordo com os dados apresentados na tabela, ospercentuais relativos populao brasileira com idade entre15 e 64 anos formam uma progresso aritmtica de razo

    menor que 1.20 A populao com idade de 65 anos ou mais inclui a chamada

    populao economicamente ativa, composta de pessoasque esto trabalhando e que, portanto, so os principaiscontribuintes da previdncia social.

    21 O grfico a seguir ilustra corretamente as informaesapresentadas na tabela.

    0

    20

    40

    60

    80

    1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000

    100

    at 14 anos

    porcentagem

    15 a 64 anos 65 anos ou mais

    22 Infere-se dos dados da tabela que, de 1940 a 1970, apopulao brasileira apresentava-se distribudauniformemente em relao aos trs grupos etrios.

    Texto I

    Envelhecimento, pobreza e proteo socialna Amrica Latina

    O processo de envelhecimento populacional, no seu1primeiro estgio, resulta em um aumento, pelo menosrelativo, da oferta da fora de trabalho. Nas etapasposteriores, a proporo desse grupo no total da populao4diminui e, eventualmente, diminuir em termos absolutos,como a situao atual do Japo e de vrios pases europeus.Por outro lado, o segmento com idade avanada passa a ser7o que mais cresce. Esse crescimento acentuado do segmentoque demanda maiores recursos monetrios e cuidadoshumanos, afetivos e psicolgicos, em face da reduo do10contingente populacional em idade ativa, fez com que oenvelhecimento populacional entrasse na agenda daspolticas pblicas pelo lado negativo, ou seja, ele visto13como um problema.

    A. A. Camarano e M.T. Pasinato. Texto para discusso. Braslia: IPEA, 2007.

    Texto IIOs impactos sociais da velhice

    IdadeAtiva No caso da previdncia, os idosos so o1grande problema?Ana Amlia Camarano Eu acho que esse outroengano. Claro que voc tem mais gente idosa e gente4vivendo mais. Agora, o que acontece que o nosso modelode previdncia o mesmo da Europa Ocidental, dos EUA,modelos desenhados no ps-guerra, quando havia emprego,7as pessoas se aposentavam e ficavam pouco tempoaposentadas porque morriam logo. Ento, esse modelo estfalido. Esse cenrio mudou. Ns no estamos mais no mundo10do trabalho estvel, no temos mais o pleno emprego e asrelaes de trabalho hoje passam pela flexibilizao. E a tofalada flexibilizao significa informalizao. A nossa13

    poltica social toda ligada ao trabalho. A Constituio de1988 mudou um pouco, mas at ento s tinha direito aobenefcio da previdncia quem trabalhava. Era uma16cidadania ligada ao trabalho e, no, ao benefcio dotrabalhador. E isso no mais possvel. Ns estamoscaminhando para um mundo sem trabalho.19

    Internet: (com adaptaes).

    Com relao aos textos I e II, julgue os itens que se seguem.

    23 Se o trecho mudou um pouco (texto II, R.15) forsubstitudo por modificou-se pouco, preservam-se asrelaes textuais e o sentido original do texto.

    24 Como os textos tratam da mesma temtica, a resposta de AnaAmlia Camarano, no texto II, poderia dar continuidade aotexto I, sem prejuzo da estrutura textual e respeitando-se alinguagem utilizada, desde que a orao Eu acho que esse outro engano (R.3-4) fosse substituda por Essapercepo, entretanto, revela-se equivocada.

    25 De acordo com o desenvolvimento e a organizao dasidias do texto I, depreende-se que segmento que demandamaiores recursos monetrios e cuidados humanos, afetivose psicolgicos (R.8-10) e segmento com idadeavanada (R.7) referem-se ao mesmo conjunto deindivduos.

    26 De acordo com o texto I, correto afirmar que h pases

    europeus em que a fora de trabalho, em relao ao total dapopulao, j se reduziu.

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    UnB/CESPE INSS Caderno ROXO

    Cargo 18: Tcnico do Seguro Social 4

    Proposies so sentenas que podem ser julgadas comoverdadeiras ou falsas, mas no admitem ambos os julgamentos. A esserespeito, considere que A represente a proposio simples dever doservidor apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas aoexerccio da funo, e que B represente a proposio simples permitido ao servidor que presta atendimento ao pblico solicitar dosque o procuram ajuda financeira para realizar o cumprimento de suamisso.

    Considerando as proposies A e B acima, julgue os itens

    subseqentes, com respeito ao Cdigo de tica Profissional doServidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal e s regrasinerentes ao raciocnio lgico.

    27 Sabe-se que uma proposio na forma Ou A ou B tem valorlgico falso quando A e B so ambos falsos; nos demais casos, aproposio verdadeira. Portanto, a proposio compostaOu A ou B, em que A e B so as proposies referidas acima, verdadeira.

    28 A proposio composta Se A ento B necessariamenteverdadeira.

    29 Represente-se por A a proposio composta que a negao daproposio A, isto , A falso quando A verdadeiro e A verdadeiro quando A falso. Desse modo, as proposies Se Aento B e Se A ento B tm valores lgicos iguais.

    Considere a seguinte situao hipottica.

    Natlia e sua equipe de servidores do setor decomunicao de um ministrio foram encarregadas de prepararfolheto destinado a divulgar as atividades da Comisso de ticaPblica (CEP) e de explicar, em particular, as relaes entre opresidente da Repblica, os ministros de Estado e a referidaComisso.

    A partir dessa situao, julgue os prximos itens, de acordo com odisposto nos decretos n.os 6.029/2007 e 1.171/1994.

    30 Suponha-se ter havido um episdio, largamente noticiado pelaimprensa, em que a votao de matria polmica houvesseterminado empatada e o presidente da CEP houvessedesempatado em favor de uma das partes. Nessa situao, seriacorreto a equipe de Natlia explicar que o presidente da CEP temvoto de qualidade nas deliberaes do colegiado.

    31 Considere-se que, durante os trabalhos, Natlia tenha orientadosua equipe para traar um perfil do pblico que iria receber ofolheto e, depois, selecionar diagramas e fotografias adequadospara esse pblico. Considere-se, ainda, que um colega da equipetenha argumentado, em conversa com Natlia, que a equipe nodeveria gastar tempo e recursos nessa tarefa, a seu verdesnecessria. Nesse caso, a deciso de Natlia a maisadequada, pois dever do servidor pblico ter cuidado ao trataros usurios do servio, aperfeioando os processos de

    comunicao e contato com o pblico.32 Considere-se que a verso inicial do folheto preparado pela

    equipe de Natlia contivesse diagrama no qual a CEP e suaSecretaria-Executiva estivessem diretamente ligadas ao ministroda Justia, por ser esse ministrio o mais antigo. Nesse caso, ofolheto deveria ser corrigido, pois a CEP e suaSecretaria-Executiva so vinculadas diretamente ao presidente daRepblica.

    33 Suponha-se que o folheto preparado pela equipe de Natliaexplicasse que as decises tomadas pela CEP no precisariam ser,necessariamente, seguidas pelo presidente da Repblica, vistoque a Comisso se caracteriza apenas como um rgo deaconselhamento. Nesse caso, a informao do folheto estariacorreta, pois, em matria de tica pblica, a CEP , de fato,

    instncia consultiva do presidente da Repblica e dos ministros deEstado.

    Analise a situao hipottica descrita no item a seguir e, deacordo com as regras de redao oficial, julgue a assertivaapresentada.

    34 Ao participar de uma reunio da CEP, Snia foiencarregada de redigir documento em que registrou osnomes do presidente da reunio, dos funcionriospresentes, dos que foram convocados, mas que estavamausentes, bem como as discusses, propostas, votaese deliberaes ocorridas nesse encontro, tomando odevido cuidado para no rasurar nem emendar esseregistro. Terminada a reunio, Snia datou e assinou odocumento, solicitando aos presentes que tambm oassinassem.Nessa situao, conclui-se que o documento redigidopor Snia um relatrio.

    Com relao ao Word 2003 e a outros aplicativos utilizadosem computadores pessoais, julgue os itens a seguir.

    35 Diversos programas de computador disponibilizam omenu denominado Ajuda, por meio do qual um usuriopode ter acesso a recursos que lhe permitem obteresclarecimentos sobre comandos e funcionalidades dosprogramas. Atualmente, h programas em que necessrio que o computador esteja conectado Internet para que funcionalidades do menu Ajudapossam ser usadas de forma efetiva.

    36 No Word 2003, ao se clicar o menuEditar, exibidauma lista de comandos, entre os quais se inclui ocomando Dicionrio de Sinnimos, que possuifuncionalidades que permitem ao usurio procurar porpalavras sinnimas a uma palavra selecionada. O usodesse comando contribui, em muitos casos, para amelhoria da qualidade de um texto editado.

    antes

    depois

    Com relao s imagens acima, julgue o item que se segue.

    37 A frase A sade do povo objeto de inequvoca

    responsabilidade social constitui ttulo adequado paraa mudana que, nessas imagens, se expressa.

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    UnB/CESPE INSS Caderno ROXO

    Cargo 18: Tcnico do Seguro Social 5

    Em cada um dos itens a seguir, apresentada uma situaohipottica envolvendo servidores pblicos, seguida de uma assertivaa ser julgada com base na Lei n. 8.112/1990.

    38 Decorridos cinco anos de sua posse, Mnica, com o intuito deaperfeioar sua qualificao profissional, solicitou licena paraterminar curso de ps-graduao que deixara incompleto. Aoreceber resposta negativa, Mnica decidiu apresentar recurso,alegando que a licena capacitao direito subjetivo do

    servidor e que, em situaes como a sua, dever daadministrao conced-la. Nesse caso, a legislao apia todosos argumentos apresentados por Mnica.

    39 Renato, servidor de rgo pblico federal e estudante,constatou, no incio do ano letivo, incompatibilidade entre seuhorrio escolar e o da repartio onde trabalha. Depois deexplicar sua situao ao chefe, foi por este informado de queteria direito a horrio especial, desde que compensasse o tempono trabalhado. Renato contra-argumentou dizendo que eraimpossvel compensar o tempo de afastamento do trabalho,pois, alm de assistir s aulas, precisava estudar muito e fazeras tarefas escolares. Nessa situao, os argumentos de Renatono tm amparo legal.

    40 Antnio, aps ter sido aposentado por invalidez, inicioutratamento que implicou a cura da doena que o afastara doservio pblico. Aps avaliao da junta mdica oficial, queaprovou seu retorno s atividades das quais se afastara, Antniorequereu a readaptao ao cargo ocupado e o cmputo dotempo de afastamento para fins de promoo na carreira. Nessasituao, os pedidos de Antnio devem ser atendidos, porestarem amparados na legislao do servidor pblico.

    41 Mara, jornalista, dirigiu-se a determinada repartio pblica esolicitou, com o objetivo de preparar matria para o jornal dobairro onde trabalha, informaes sobre uma lista de itens, queinclua dados sobre o efetivo policial e nomes de policiais darea de inteligncia que trabalham sem uniforme no bairro em

    questo. O servidor atendeu-a rpida e polidamente, masnegou-se a fornecer-lhe informaes sobre os referidos itens,pois tratava-se de dados sigilosos. Nessa situao, a atitude doservidor est correta, pois seu dever atender com presteza aopblico em geral, prestando as informaes requeridas,ressalvadas aquelas protegidas por sigilo.

    42 Joaquim, aps demanda judicial, obteve sentena favorvel aorecebimento de indenizao a qual, esperava ele, seriaincorporada ao seu vencimento. Entretanto, no ms posterior publicao da sentena, verificou, no contracheque, no terhavido alterao em seu vencimento. Nessa situao, o setor depagamentos agiu corretamente, pois verbas de naturezaindenizatria no podem ser incorporadas ao vencimento.

    Com relao a mensagens de correio eletrnico e a conceitosrelacionados a Internet e intranet, julgue os itens seguintes.

    43 Para se enviar uma mensagem confidencial de correioeletrnico, cujo contedo no deva ser decifrado caso essamensagem seja interceptada antes de chegar ao destinatrio, suficiente que o computador a partir do qual a mensagem sejaenviada tenha, instalados, um programa antivrus e umfirewalle que esse computador no esteja conectado a uma intranet.

    44 comum, mediante o uso de programas de computador queutilizam o Windows XP como sistema operacional,o recebimento de mensagens de texto por meio de correioeletrnico. Entretanto, possvel a realizao dessa mesma

    tarefa por meio de programas de computador adequados queutilizam o sistema operacional Linux.

    Em relao ao Instituto Nacional do Seguro Social, a seuhistrico e estrutura, julgue os itens a seguir.

    45 As gerncias executivas so rgos descentralizados daestrutura administrativa do INSS; entretanto a escolha ea nomeao dos gerentes executivos so feitasdiretamente pelo ministro da Previdncia Social semnecessidade de observao a critrios especiais deseleo.

    46 A fuso da Secretaria da Receita Federal com a Secretariada Receita Previdenciria centralizou em apenas umrgo a arrecadao da maioria dos tributos federais.Contudo, a fiscalizao e a arrecadao das contribuiessociais destinadas aos chamados terceiros SESC,SENAC, SESI, SENAI e outros permanecem a cargodo INSS.

    47 O Instituto Nacional do Seguro Social, autarquia federalatualmente vinculada ao Ministrio da Previdncia Social,surgiu, em 1990, como resultado da fuso do InstitutoNacional de Assistncia Mdica da Previdncia Social

    (INAMPS) e o Instituto de Administrao Financeira daPrevidncia e Assistncia Social (IAPAS).

    Algumas sentenas so chamadas abertas porque sopassveis de interpretao para que possam ser julgadas comoverdadeiras (V) ou falsas (F). Se a sentena aberta for umaexpresso da forma xP(x), lida como para todox, P(x), emquex um elemento qualquer de um conjunto U, e P(x) umapropriedade a respeito dos elementos de U, ento precisoexplicitar U e P para que seja possvel fazer o julgamentocomo V ou como F.

    A partir das definies acima, julgue os itens a seguir.

    48 Se U for o conjunto de todos os funcionrios pblicos eP(x) for a propriedade x funcionrio do INSS, ento falsa a sentena xP(x).

    49 Considere-se que U seja o conjunto dos funcionrios doINSS, P(x) seja a propriedade x funcionrio do INSSe Q(x) seja a propriedade x tem mais de 35 anos deidade. Desse modo, correto afirmar que duas dasformas apresentadas na lista abaixo simbolizam aproposio Todos os funcionrios do INSS tm mais de35 anos de idade.(i) x(se Q(x) ento P(x))(ii) x(P(x) ou Q(x))

    (iii) x(se P(x) ento Q(x))Considere-se que, em uma planilha do Excel 2003 na qualtodas as clulas estejam formatadas como nmeros, a clula B2contenha o saldo de uma conta de poupana em determinadoms do ano. Considere-se, tambm, que, sobre esse saldoincidam juros compostos de 2% ao ms, e que o titular norealize, nessa conta, operaes de depsito ou retirada. Nessasituao, julgue o item seguinte.

    50 O valor do saldo da referida conta de poupana, aps duasincidncias sucessivas de juros sobre o saldo mostrado naclula B2, pode ser calculado e apresentado na clula B4por meio da seguinte seqncia de aes: clicar a clula

    B4; digitar =B2*1,02^2 e, em seguida, teclar.

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    UnB/CESPE INSS Caderno ROXO

    Cargo 18: Tcnico do Seguro Social 6

    CONHECIMENTOS COMPLEMENTARES

    A qualidade do servio de atendimento ao pblico, nocontexto da realidade brasileira, tanto no mbito estatal quantono da iniciativa privada, apresenta-se como um desafioinstitucional que parece exigir transformaes urgentes. Essanecessidade tem mltiplas facetas e a visibilidade de umadelas se expressa nas queixas freqentes deusurios-consumidores. Basta visitar os espaos dedicados aos

    leitores dos jornais para encontrar uma fonte empricaabundante de reclamaes concernentes aos servios deatendimento em instituies pblicas e privadas.

    Mrio Csar Ferreira. Servio de atendimento ao pblico: o que ?Como analis-lo? Esboo de uma abordagem terico-metodolgicaem ergonomia. Internet: (com adaptaes).

    Tendo o texto acima como referncia inicial, julgue os itens aseguir.

    51 O trabalho desenvolvido pelo funcionrio na situao deatendimento pode ser considerado atividade de mediaoentre as finalidades da instituio e os objetivos dousurio.

    52 O bom estado de sade, a competncia profissional e operfil adequado do atendente tornam o servio deatendimento mais eficiente e, desse modo, contribuempara aumentar a satisfao dos usurios dos produtos ouservios da instituio.

    53 Uma ao que pode ser efetiva no fomento ao melhoratendimento do usurio-consumidor a descentralizaoda autoridade, visto que esta passa a ficar mais dispersana base da organizao, o que possibilita maior agilidadeno processo decisrio.

    54 Uma empresa que, no intuito de melhorar a qualidade doservio de atendimento ao pblico, encaminhe os clientes

    a setores especficos, em funo do tipo deproduto/servio que buscam, utiliza uma abordagem dedepartamentalizao funcional.

    55 Um procedimento que pode permitir a identificao defatores crticos de sucesso para o atendimento ao pblicocom qualidade descobrir o que distingue umaorganizao bem-sucedida, no atendimento ao pblico, deuma mal-sucedida, nesse aspecto, e analisar as diferenasentre elas.

    Acerca de aspectos relacionados tica e cidadania, julgueos itens que se seguem.

    56 A responsabilidade social de uma corporao restringe-se

    aos funcionrios de suas empresas.57 Suponha-se que uma empresa tenha conseguido a

    certificao SA 8.000, norma internacional que garante aresponsabilidade trabalhista. Nesse caso, correto afirmarque esse fato no garante que a empresa seja tica, pois atica no se limita a aspectos isolados da condutaempresarial.

    58 Considere-se que uma empresa prestadora de servios narea de turismo e hotelaria tenha includo, em seu planode expanso, o propsito de contratar pessoas portadorasde necessidades especiais e igual proporo de homens emulheres. Nessa situao, ao oferecer igualdade de

    oportunidades de emprego, a empresa demonstra terpreocupaes ticas.

    Acerca do processo administrativo, julgue os itens subseqentes.

    59 Para que sejam efetivas, as funes administrativas deplanejamento, direo, organizao e controle devem serimpessoais.

    60 Um plano que abranja o procedimento de recepo de

    segurados do INSS e as programaes de tempo de espera paracada caso, visando melhoria da qualidade do servio deatendimento, exemplo de planejamento estratgico.

    61 O balano e o relatrio financeiro so exemplos de controleestratgico.

    62 Suponha-se que Francisca, servidora do INSS, ao atender umsegurado e receber dele um requerimento de benefcios, tenhaconstatado que ele no havia includo um item a que tinhadireito. Suponha-se, ainda, que ela tenha decidido no lhe dizernada a esse respeito. Nessa situao, a atitude de Francisca nopode ser reprovada, pois o servidor do INSS pode omitir de

    segurado a existncia de direito a verba de benefcio que notenha sido explicitamente requerida.

    Quem, nos dias de hoje, no teve de enfrentar uma fila nobanco, em um supermercado, em uma repartio pblica? Quantasvezes no roeu as unhas na expectativa de que a fila andasserpido, pois outro compromisso urgente estava a sua espera? Equantos, ao chegar o momento to esperado do atendimento,depararam-se com a informao do funcionrio: O senhor entrou nafila errada...? Mas, se tais situaes so fonte de irritao e deproblemas para o usurio, a cada dia mais exigente, elas o so

    tambm para os sujeitos encarregados do atendimento ao pblico.Idem.Ibidem (com adaptaes).

    Tendo o texto acima como referncia inicial, julgue os itenssubseqentes.

    63 A atividade de atendimento implica um conjunto de aesrotineiras, que incluem solicitao, identificao, cotejamento,pesquisa, registro, emisso, orientao e arquivamento deinformaes.

    64 O atendimento ao pblico pode ser visto como uma atividaderotineira complexa de tratamento de informaes, marcada por

    procedimentos administrativos habituais, que podem, em muitassituaes, ser estruturados em raciocnio do tipo Se... (talsituao ou evento se apresenta), ento... (executa-se tal

    procedimento).

    65 No atendimento ao pblico, o tratamento de informaes embasado predominantemente no diagnstico das exigncias dasituao, com base em critrios prescritos pela instituio, queorientam a tomada de decises.

    66 Em virtude da variabilidade de opes, necessrio que oservidor que atende ao pblico seja preponderantemente um

    executor de rotinas, o que envolve identificar situaes e seguirinstrues.

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    UnB/CESPE INSS Caderno ROXO

    Cargo 18: Tcnico do Seguro Social 7

    Julgue os itens seguintes, que versam sobre reforma erevitalizao do Estado.

    67 A reforma do Estado restringe-se ao ajuste fiscal, quedever devolver ao Estado a capacidade de definir eimplementar polticas pblicas.

    68 Visando-se ao fortalecimento da regulao coordenadapelo Estado, importante reforar a governana, que diz

    respeito maneira pela qual o poder exercido nogerenciamento dos recursos sociais e econmicos de umpas, e que engloba, desse modo, as tcnicas de governo.

    69 Um aspecto importante para dar seguimento reforma doEstado a existncia de governabilidade, conceito quedescreve as condies sistmicas de exerccio do poderem um sistema poltico. Desse modo, correto afirmarque uma nao governvel quando oferece aos seusrepresentantes as circunstncias necessrias para otranqilo desempenho de suas funes.

    70

    Atualmente, o modelo vivenciado pelo Estado brasileiro o da administrao pblica patrimonialista.

    Acerca da comunicao institucional, julgue os itens a seguir.

    71 A comunicao institucional prope-se a tornar pblica ainstituio, agregando valores e projetando-a junto aopblico desejado, com o intuito direto e especfico devender os produtos e servios existentes na organizao.

    72 A comunicao institucional utiliza tcnicas de relaespblicas, marketing, publicidade, propaganda e

    jornalismo.

    Em relao responsabilidade socioambiental corporativa,julgue os itens seguintes.

    73 Considere-se que uma fbrica de brinquedos tenhadecidido deixar de produzir um estojo de cosmticos queacompanhava bonecas, visando reduzir o risco de que ascrianas ingerissem ou passassem nos olhos os produtosde beleza. Ao tomar essa iniciativa, a indstriademonstrou que respeita seus clientes e que no quercausar danos a eles.

    74 A noo de responsabilidade socioambiental relaciona-se

    ao propsito de maximizao dos lucros da corporao,que termina por beneficiar a sociedade na forma deempregos, salrios e impostos, parte dos quais pode serempregada em conservao ambiental.

    75 Suponha-se que uma fbrica de roupas tenha distribudoum folheto que estimulava seus funcionrios a participar,em seus dias de descanso, em locais prximos s suasmoradias, de mutires comunitrios destinados a produzirroupas de frio para serem distribudas para as famliaseconomicamente carentes. Nessa situao, ao interagircom a comunidade local e apoiar projetos de incluso

    social, a fbrica demonstra assumir suasresponsabilidades com a sociedade.

    Ainda com relao responsabilidade socioambiental corporativa,julgue o item abaixo.

    76 Considere-se que a diretoria de uma empresa, ao receber doconselho de acionistas sugesto de criar e divulgar indicadoresque mostrem o comportamento da empresa em temassocioambientais, reaja negativamente, explicando que aempresa no teria condies de, sozinha, atender a essa

    demanda e pondere que essas tarefas so de responsabilidade doIBGE. Nesse caso, a diretoria tem razo, pois cabe ao IBGEmonitorar as atividades da empresa e divulgar os indicadoresque sirvam para descrever sua situao.

    Acerca dos direitos dos usurios de servios pblicos, julgue os itenssubseqentes.

    77 Considere-se que uma empresa de guas e esgotos, emprocedimento de cobrana de dvida, depois de fazer ameaasa um consumidor, decida deixar de recolher parte dos esgotosproduzidos na moradia desse cidado. Nessa situao, oconsumidor pode, com base no Cdigo de Defesa doConsumidor, alegar que foi exposto a constrangimento.

    78 Considere a seguinte situao hipottica.Joo, por ter constatado erros em sua ficha hospitalar, dirigiu-seao setor de registros do hospital e solicitou ao atendente que lhemostrasse a ficha. Inicialmente, o atendente dificultou-lhe oacesso aos dados e, somente depois de muita insistncia, Jooconseguiu convenc-lo da necessidade de alterar alguns dadosno referido documento. Entretanto, passada uma semana, Jooconstatou que as alteraes solicitadas no haviam sido

    efetuadas.Nessa situao, do ponto de vista do Cdigo de Defesa doConsumidor, Joo nada poder fazer, pois o cdigo omissocom relao a esse tipo de problema.

    O ambiente de trabalho, mesmo com diferentes modelos gerenciaisde organizao, possui riscos inerentes aos processos. Com relaoa esse tema, cada item a seguir apresenta uma situao hipottica,seguida de uma assertiva a ser julgada.

    79 Cludio, que trabalha no setor de contabilidade de uma grandeorganizao, responsvel pela digitao e montagem de

    processos de licitao para aquisio de bens e servios. Eletem reclamado, freqentemente, de fadiga e lombalgia. Nessecaso, a condio de Cludio pode estar relacionada a posturainadequada causada por erros ergonmicos do mobilirio dosetor em que trabalha.

    80 Os empregados que trabalham no escritrio de uma grandeindstria produtora de tintas e solventes tm reclamado,constantemente, de forte dor de cabea e ardncia nos olhos,durante o expediente. Nessa situao, correto que a empresaprovidencie, com urgncia, a inspeo no sistema de filtros e oaperfeioamento dos mecanismos de ventilao da sala, demodo a melhorar a qualidade do ar no escritrio.

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    UnB/CESPE INSS Caderno ROXO

    Cargo 18: Tcnico do Seguro Social 8

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    Em cada um dos itens subseqentes, apresentada uma situaohipottica acerca da identificao dos segurados da previdnciasocial, seguida de uma assertiva a ser julgada.

    81 Claudionor tem uma pequena lavoura de feijo em seu stio eexerce sua atividade rural apenas com o auxlio da famlia. Dosseus filhos, somente Aparecida trabalha fora do stio. Embora

    ajude diariamente na manuteno da plantao, Aparecidatambm exerce atividade remunerada no grupo escolar prximo propriedade da famlia. Nessa situao, Claudionor e toda asua famlia so segurados especiais da previdncia social.

    82 Nelson ocupa cargo em comisso, de livre nomeao eexonerao, na Secretaria de Sade de uma prefeitura queinstituiu regime prprio de previdncia social. Nessa condio,apesar de trabalhar em municpio com regime prprio deprevidncia, Nelson segurado empregado do regime geral.

    83 Beatriz trabalha, em Braslia, na sucursal da Organizao dasNaes Unidas e no tem vinculao com regime deprevidncia estrangeiro. Nessa situao, Beatriz segurada da

    previdncia social brasileira na condio de contribuinteindividual.

    84 Otvio, contador, aposentado por regime prprio deprevidncia social e comeou a prestar servios decontabilidade em sua residncia. Dada a qualidade de seusservios, logo foi contratado para dar expediente em umagrande empresa da cidade. Nessa situao, Otvio no segurado do regime geral, tanto por ter pertencido a um regimeprprio, quanto por ser aposentado.

    85 Miguel, civil, brasileiro nato que mora h muito tempo naSua, foi contratado em Genebra para trabalhar naOrganizao Mundial de Sade. Seu objetivo trabalhar nessaentidade por alguns anos e retornar ao Brasil, razo pela qualoptou por no se filiar ao regime prprio daquela organizao.Nessa situao, Miguel segurado obrigatrio da previdnciasocial brasileira na qualidade de contribuinte individual.

    Ainda em relao identificao dos segurados da previdnciasocial, julgue os itens a seguir.

    86 Um cidado belga que seja domiciliado e contratado no Brasilpor empresa nacional para trabalhar como engenheiro naconstruo de uma rodovia em Moambique segurado daprevidncia social brasileira na qualidade de empregado.

    87 Um adolescente de 14 anos de idade, menor aprendiz,contratado de acordo com a Lei n.o 10.097/2000, apesar de termenos de 16 anos de idade, que o piso para inscrio naprevidncia social, segurado empregado do regime geral.

    88 Um tabelio que seja titular do cartrio de registro de imveisem determinado municpio vinculado ao respectivo regime deprevidncia estadual, pois a atividade que exerce controladapelo Poder Judicirio.

    89 Para a previdncia social, uma pessoa que administra aconstruo de uma casa, contratando pedreiros e auxiliares paraedificao da obra, considerada contribuinte individual.

    90 Um sndico de condomnio que resida no condomnio que

    administra e receba remunerao por essa atividade seguradoda previdncia social na qualidade de empregado.

    Acerca de princpios da seguridade social, julgue os itens a

    seguir.

    91 Pelo fato de serem concedidos independentemente de

    contribuio, os benefcios e servios prestados na rea deassistncia social prescindem da respectiva fonte de

    custeio prvio.92 De acordo com recentes alteraes constitucionais, as

    contribuies sociais que financiam a seguridade social

    somente podero ser exigidas depois de decorridos

    noventa dias da publicao da lei que as houver institudo

    ou modificado. Essas alteraes tambm acrescentaram,

    no que concerne a esse assunto, a exigncia da

    anterioridade do exerccio financeiro.

    Em cada um dos itens que se seguem, apresentada uma

    situao hipottica, seguida de uma assertiva a ser julgada.

    93 Fernanda foi casada com Lucas, ambos segurados da

    previdncia social. H muito tempo separados, resolveram

    formalizar o divrcio e, pelo fato de ambos trabalharem,

    no foi necessria a prestao de alimentos entre eles.

    Nessa situao, Fernanda e Lucas, aps o divrcio,deixaro de ser dependentes um do outro junto

    previdncia social.

    94 Osvaldo cumpriu pena de recluso devido prtica de

    crime de fraude contra a empresa em que trabalhava. No

    perodo em que esteve na empresa, Osvaldo era segurado

    da previdncia social. Nessa situao, Osvaldo tem direitode continuar como segurado da previdncia social por at

    dezoito meses aps o seu livramento.

    95 Alzira, estudante, filiou-se facultativamente ao regime

    geral de previdncia social, passando a contribuirregularmente. Em razo de dificuldades financeiras,

    Alzira deixou de efetuar esse recolhimento por oito

    meses. Nessa situao, Alzira no deixou de ser segurada,

    uma vez que a condio de segurado permanece por at

    doze meses aps a cessao das contribuies.

    96 Ronaldo, afastado de suas atividades laborais, temrecebido auxlio doena. Nessa situao, a condiode segurado de Ronaldo ser mantida sem limite

    de prazo, enquanto estiver no gozo do benefcio,independentemente de contribuio para a previdncia

    social.

    97 Clia, professora de uma universidade, eventualmente,

    presta servios de consultoria na rea de educao. Por

    isso, Clia segurada empregada pela atividade de

    docncia e contribuinte individual quando presta

    consultoria. Nessa situao, Clia tem uma filiao para

    cada atividade.

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    UnB/CESPE INSS Caderno ROXO

    Cargo 18: Tcnico do Seguro Social 9

    Em cada um dos itens seguintes, apresenta-se uma situaohipottica referente aplicao do conceito desalrio-de-contribuio, seguida de uma assertiva a ser julgada.

    98 Tendo sido demitido sem justa causa da empresa em quetrabalhava, Vagner recebeu o aviso prvio indenizado, entreoutras rubricas. Nessa situao, no incide contribuioprevidenciria sobre o valor da indenizao paga, pelaempresa, a Vagner.

    99 Claudionor recebe da empresa onde trabalha alguns valoresa ttulo de dcimo-terceiro salrio. Nessa situao, os valoresrecebidos por Claudionor no so considerados para efeitodo clculo do salrio-benefcio, integrando-se apenas oclculo do salrio-de-contribuio.

    100 A empresa em que Maurcio trabalha paga a ele, a cada ms,um valor referente participao nos lucros, que apurado mensalmente. Nessa situao, incide contribuioprevidenciria sobre o valor recebido mensalmente porMaurcio a ttulo de participao nos lucros.

    101 Rodrigo trabalha na gerncia comercial de uma grande redede supermercados e visita regularmente cada uma das lojas

    da rede. Para atendimento a necessidades do trabalho que fazdurante as viagens, Rodrigo recebe dirias que excedem,todos os meses, 50% de sua remunerao normal.Nessa situao, no incide contribuio previdenciria sobreos valores recebidos por Rodrigo a ttulo dessas dirias.

    102 Maria, segurada empregada da previdncia social,encontra-se afastada de suas atividades profissionais devidoao nascimento de seu filho, mas recebe salrio-maternidade.Nessa situao, apesar de ser um benefcio previdencirio, osalrio-maternidade que Maria recebe consideradosalrio-de-contribuio para efeito de incidncia.

    103 Mateus trabalha em uma empresa de informtica e recebe ovale-transporte junto s demais rubricas que compem sua

    remunerao, que devidamente depositada em sua contabancria. Nessa situao, incide contribuio previdenciriasobre os valores recebidos por Mateus a ttulo devale-transporte.

    104 Lus vendedor em uma grande empresa que comercializaeletrodomsticos. A ttulo de incentivo, essa empresa ofereceaos empregados do setor de vendas um plano de previdnciaprivada. Nessa situao, incide contribuio previdenciriasobre os valores pagos, pela empresa, a ttulo decontribuio para a previdncia privada, a Lus.

    Com relao a perodo de carncia, julgue os itens a seguir.

    105 Se uma empregada domstica estiver devidamente inscrita naprevidncia social, ser considerado, para efeito do incio dacontagem do perodo de carncia dessa segurada, o dia emque sua carteira de trabalho tenha sido assinada.

    106 Uma profissional liberal que seja segurada contribuinteindividual da previdncia social h trs meses e estejagrvida de seis meses ter direito ao salrio-maternidade,caso recolha antecipadamente as sete contribuies quefaltam para completar a carncia.

    107 Uma segurada empregada do regime de previdncia socialque tenha conseguido seu primeiro emprego e, logo naprimeira semana, sofra um grave acidente que determine seuafastamento do trabalho por quatro meses no ter direito ao

    auxlio-doena pelo fato de no ter cumprido a carncia dedoze contribuies.

    apresentada, em cada um dos itens que se seguem, uma situaohipottica relacionada a dependentes e a perodo de carncia,seguida de uma assertiva a ser julgada.

    108 Edson menor de idade sob guarda de Coutinho, seguradoda previdncia social. Nessa situao, Coutinho no poderequerer o pagamento do salrio-famlia em relao a Edson,

    j que este no seu dependente.

    109 Gilmar, invlido, e Solange so comprovadamente

    dependentes econmicos do filho Gilberto, segurado daprevidncia social, que, por sua vez, tem um filho. Nessasituao, Gilmar e Solange concorrem em igualdade decondies com o filho de Gilberto para efeito derecebimento eventual de benefcios.

    110 Roberto, produtor rural, segurado especial e no fazrecolhimento para a previdncia social como contribuinteindividual. Nessa situao, para recebimento dos benefciosa que Roberto tem direito, no necessrio o recolhimentopara a contagem dos prazos de carncia, sendo suficiente acomprovao da atividade rural por igual perodo.

    111 Como ficou desempregado por mais de quatro anos, Mauroperdeu a qualidade de segurado. Recentemente, conseguiu

    emprego em um supermercado, mas ficou impossibilitado dereceber o salrio-famlia pelo fato de no poder contar comas contribuies anteriores para efeito de contagem do tempode carncia, que, para este benefcio, de doze meses. Nessasituao, Mauro poder contar o prazo anterior perda daqualidade de segurado depois de contribuir por quatro mesesno novo emprego, prazo exigido pela legislao.

    112 Clio, segurado empregado da previdncia social, tem umfilho, com 28 anos de idade, que sofre de doenadegenerativa em estgio avanado, sendo, portanto, invlido.Nessa condio, o filho de Clio considerado seudependente, mesmo tendo idade superior a dezoito anos.

    113 Paulo , de forma comprovada, dependente economicamente

    de seu filho, Juliano, que, em viagem a trabalho, sofreu umacidente e veio a falecer. Juliano poca do acidente eracasado com Raquel. Nessa situao, Paulo e Raquel poderorequerer o benefcio de penso por morte, que dever serrateado entre ambos.

    114 Csar, segurado da previdncia social, vive com seus pais ecom seu irmo, Getlio, de 15 anos idade. Nessa situao, ofalecimento de Csar somente determina o pagamento debenefcios previdencirios a seus pais e a seu irmo se estescomprovarem dependncia econmica com relao a Csar.

    Julgue a assertiva que se segue a cada uma das situaeshipotticas referentes ao salrio-famlia apresentadas em cada umdos itens subseqentes.

    115 Carmen segurada do regime geral da previdncia social eest em gozo de auxlio-doena. Nessa situao, Carmentambm tem direito de receber o salrio-famlia pagodiretamente pela previdncia social.

    116 Rubens e sua esposa Amlia tm, juntos, dois filhos,trabalham e so segurados do regime geral da previdnciasocial, alm de serem considerados trabalhadores de baixarenda. Nessa situao, o salrio-famlia somente ser pago aum dos cnjuges.

    117 Dalila, que empregada domstica e segurada do regimegeral da previdncia social, tem trs filhos, mas no recebesalrio-famlia. Nessa situao, apesar de ser considerada

    trabalhadora de baixa renda, Dalila no tem o direito dereceber esse benefcio.

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    UnB/CESPE INSS Caderno ROXO

    Cargo 18: Tcnico do Seguro Social 10

    Em cada um dos itens subseqentes, apresentada uma situaohipottica a respeito da aposentadoria por tempo decontribuio, seguida de uma assertiva a ser julgada.

    118 Durval, inscrito na previdncia social na qualidade decontribuinte individual, trabalha por conta prpria,recolhendo 11% do valor mnimo mensal do salrio decontribuio. Nessa situao, para Durval fazer jus aobenefcio de aposentadoria por tempo de contribuio,dever recolher mais 9% daquele valor, acrescidos de

    juros.

    119 Mrio, segurado inscrito na previdncia social desde 1972,requereu sua aposentadoria por tempo de contribuio.Nessa situao, a renda inicial da aposentadoria de Mriocorresponder mdia aritmtica simples dossalrios-de-contribuio desde 1972, multiplicada pelofator previdencirio.

    120 Leonardo, segurado empregado, trabalhou em umaempresa cujo prdio foi destrudo por um incndio nadcada de 80 do sculo XX, situao evidenciada por meio

    de registro junto autoridade policial que acompanhou osfatos. Nessa situao, Leonardo poder comprovar, comauxlio de testemunhas, o tempo trabalhado na empresacujo prdio foi destrudo, averbando esse perodo empedido de aposentadoria por tempo de contribuio.

    121 Firmino foi professor do ensino fundamental durantevinte anos e trabalhou mais doze anos como gerentefinanceiro em uma empresa de exportao. Nessa situao,excluindo-se as regras de transio, Firmino pode requerero benefcio integral de aposentadoria por tempo decontribuio, haja vista a possibilidade de computar otempo em sala de aula em quantidade superior ao

    efetivamente trabalhado, dada a natureza especial daprestao de servio.

    122 Renato era servidor municipal vinculado a regime prpriode previdncia social havia 16 anos, quando resolveutrabalhar na iniciativa privada, em 1999. Nessa situao, otempo de servio prestado por Renato em outro regime contado como tempo de contribuio, desde que haja adevida comprovao, certificada pelo ente pblicoinstituidor do regime prprio.

    Em cada um dos prximos itens, apresentada uma situaohipottica a respeito do auxlio-acidente, seguida de uma

    assertiva a ser julgada.123 Toms, segurado empregado do regime geral da

    previdncia social, teve sua capacidade laborativa reduzidapor seqelas decorrentes de grave acidente. Nessa situao,se no tiver cumprido a carncia de doze meses, Tomsno poder receber o auxlio-acidente.

    124 Marcela, empregada domstica, aps ter sofrido graveacidente enquanto limpava a vidraa da casa de sua patroa,recebeu auxlio-doena por trs meses. Depois desseperodo, foi comprovadamente constatada a reduo de suacapacidade laborativa. Nessa situao, Marcela ter direito

    ao auxlio-acidente correspondente a 50% do valor querecebia a ttulo de auxlio-doena.

    Em cada um dos itens seguintes, apresentada uma situaohipottica acerca do salrio-maternidade, seguida de uma assertivaa ser julgada.

    125 H oito meses, Edna, profissional liberal, fez sua inscrio naprevidncia social, na qualidade de contribuinte individual,passando a recolher regularmente as suas contribuiesmensais. Dois meses depois da inscrio, descobriu que estavagrvida de 1 ms, vindo seu filho a nascer, prematuramente,com sete meses. Nessa situao, no h nada que impea Edna

    de receber o salrio-maternidade, pois a carncia do benefcioser reduzida na quantidade de meses em que o parto foiantecipado.

    126 Cludia est grvida e exerce atividade rural, sendo seguradaespecial da previdncia. Nessa situao, ela tem direito aosalrio-maternidade desde que comprove o exerccio daatividade rural nos ltimos dez meses imediatamente anteriores data do parto ou do requerimento do benefcio, quandosolicitado antes do parto, mesmo que a atividade tenha sidorealizada de forma descontnua.

    127 Adriana, segurada da previdncia, adotou Paula, uma meninade 9 anos de idade. Nessa situao, Adriana no tem direito aosalrio-maternidade.

    128 Rute, professora em uma escola particular, impossibilitada deter filhos, adotou gmeas recm-nascidas cuja me faleceralogo aps o parto e que no tinham parentes que pudessemcuidar delas. Nessa situao, Rute ter direito a doissalrios-maternidade.

    129 Helena, grvida de nove meses de seu primeiro filho, trabalhaem duas empresas de telemarketing. Nessa situao, Helenater direito ao salrio-maternidade em relao a cada uma dasempresas, mesmo que a soma desses valores seja superior aoteto dos benefcios da previdncia social.

    Em cada um dos itens que se seguem, apresenta-se uma situaohipottica relacionada aposentadoria por invalidez, seguida deuma assertiva a ser julgada.

    130 Rui sofreu grave acidente que o deixou incapaz para otrabalho, no havendo qualquer condio de reabilitao,conforme exame mdico pericial realizado pela previdnciasocial. Nessa situao, Rui no poder receber imediatamenteo benefcio de aposentadoria por invalidez, pois esta somentelhe ser concedida aps o perodo de doze meses relativo aoauxlio-doena que Rui j esteja recebendo.

    131 Tom j havia contribudo para a previdncia social durante28 anos quando foi acometido de uma doena profissional quedeterminou sua aposentadoria por invalidez, aps ter recebidoo auxlio-doena por quatro anos. Nessa situao, depois dereceber por trs anos a aposentadoria por invalidez, Tompoder requerer a converso do beneficio em aposentadoriapor tempo de contribuio.

    132 Jos perdeu a mo direita em grave acidente ocorrido nafbrica em que trabalhava, e, por isso, foi aposentado porinvalidez. Nessa situao, Jos no tem o direito de receber oadicional de 25% pago aos segurados que necessitam deassistncia permanente, j que ele pode cuidar de si apenascom uma das mos.

    133 Moacir, aposentado por invalidez pelo regime geral deprevidncia social, recusa-se a submeter-se a tratamentocirrgico por meio do qual poder recuperar sua capacidadelaborativa. Nessa situao, devido recusa, Moacir ter seubenefcio cancelado imediatamente.

    134 Daniel, aposentado por invalidez, retornou sua atividadelaboral voluntariamente. Nessa situao, o benefcio da

    aposentadoria por invalidez ser cassado a partir da data desseretorno.

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    UnB/CESPE INSS Caderno ROXO

    Cargo 18: Tcnico do Seguro Social 11

    Em cada um dos itens que se seguem, apresentada uma

    situao hipottica acerca da aposentadoria especial, seguida de

    uma assertiva a ser julgada.

    135 Getlio julga-se na condio de requerer aposentadoria

    especial. Nessa situao, ele dever instruir seu pedido

    com o perfil profissiogrfico previdencirio, documento

    emitido pela empresa em que trabalha e embasado nolaudo tcnico das condies ambientais do trabalho que

    comprove as condies para habilitao de benefcios

    previdencirios especiais.

    136 Leandro, segurado da previdncia social, recebe adicional

    de periculosidade da empresa em que trabalha. Nessa

    situao, a condio de Leandro suficiente para que ele

    esteja habilitado ao recebimento de aposentadoria especial,

    cujo tempo de contribuio mitigado.

    137 Joo trabalha, h dez anos, exposto, de forma

    no-ocasional nem intermitente, a agentes qumicos

    nocivos. Nessa situao, Joo ter direito a requerer, no

    futuro, aposentadoria especial, sendo-lhe possvel, a fim de

    completar a carncia, converter tempo comum trabalhado

    anteriormente, isto , tempo em que no esteve exposto aos

    agentes nocivos, em tempo de contribuio para a

    aposentadoria do tipo especial.

    Em cada um dos itens seguintes, apresentada uma situao

    hipottica relacionada penso por morte, seguida de uma

    assertiva a ser julgada.

    138 Alexandre, caminhoneiro, sempre trabalhou por conta

    prpria e jamais se inscreveu no regime geral da

    previdncia social. Aps sofrer um grave acidente,

    resolveu filiar-se previdncia. Seis meses depois, sofreu

    novo acidente e veio a falecer, deixando esposa e trs

    filhos. Nessa situao, os filhos e a esposa de Alexandre

    no recebero a penso por morte pelo fato de no ter sido

    cumprida a carncia de doze meses.

    139 Ernani, segurado do regime geral da previdncia social,faleceu, e sua esposa requereu penso 60 dias aps o bito.

    Nessa situao, esse benefcio ser iniciado na data do

    requerimento apresentado pela esposa de Ernani, visto que

    o pedido foi feito aps o prazo definido pela legislao que

    d direito a esse benefcio.

    140 Jos tem 20 anos de idade e recebe a penso decorrente do

    falecimento de seu pai, Silas, de quem filho nico. Nessa

    situao, quando Jos completar a idade de 21 anos, o

    benefcio ser extinto, haja vista a inexistncia de outros

    dependentes da mesma classe.

    Com relao ao auxlio-doena, julgue os prximos itens.

    141 Uma segurada empregada que tenha ficado afastada do serviodurante dezoito meses em virtude de um acidente de trabalhono pode ser demitida durante os primeiros doze meses apsseu retorno s atividades laborais.

    142 Uma segurada da previdncia que esteja recebendoauxlio-doena obrigada a submeter-se a exame pelo mdicoperito da previdncia social e a realizar o processo de

    reabilitao profissional para desenvolver novas competncias.143 Uma segurada contribuinte individual que tenha sofrido algum

    acidente que tenha determinado sua incapacidade temporriapara a atividade laboral tem direito a receber auxlio-doena,cujo termo inicial deve corresponder data do incio daincapacidade, desde que o requerimento seja apresentado junto previdncia antes de se esgotar o prazo de 30 dias.

    144 Um segurado empregado do regime geral que tenha sofridoacidente no trajeto de sua casa para o trabalho tem direito aorecebimento do auxlio-doena pela previdncia social a partirdo primeiro dia de afastamento do trabalho.

    Em cada um dos itens seguintes, apresentada uma situao

    hipottica acerca do auxlio-recluso, seguida de uma assertiva aser julgada.

    145 Hugo, segurado do regime geral de previdncia h menos de10 anos, desempregado h seis meses, envolveu-se ematividades ilcitas, o que determinou sua priso em flagrante.Nessa condio, caso Hugo seja casado, sua esposa faz jus aoauxlio-recluso junto previdncia social.

    146 Fabiano, segurado do regime geral de previdncia, encontra-sepreso e participa de atividades laborais na priso, fato que lhepermite manter suas contribuies para a previdncia social naqualidade de contribuinte individual. Sua esposa, Catarina,recebe auxlio-recluso, por serem, Fabiano e ela,

    considerados, respectivamente, segurado e dependente debaixa renda. Nessa situao, enquanto Catarina receber oauxlio-recluso, Fabiano no ter direito a nenhum tipo deaposentadoria nem a auxlio-doena.

    Em cada um dos itens subseqentes, apresentada uma situaohipottica que trata de cumulao de benefcios, seguida de umaassertiva a ser julgada.

    147 Pedro recebe auxlio-acidente decorrente da consolidao deleses que o deixaram com seqelas definitivas. Nessacondio, Pedro no poder cumular o benefcio queatualmente recebe com o de aposentadoria por invalidez queeventualmente venha a receber.

    148 Tereza encontra-se afastada de suas atividades laborais erecebe o auxlio-doena. Nessa situao, caso engravide etenha um filho, Tereza no poder receber, ao mesmo tempo,o auxlio-doena e o salrio-maternidade.

    149 Sofia, pensionista da previdncia social em decorrncia damorte de seu primeiro marido, Joo, resolveu casar-se comEduardo, segurado empregado. Seis meses aps o casamento,Eduardo faleceu em trgico acidente. Nessa situao, Sofiapoder acumular as duas penses, caso o total recebido noultrapasse o teto determinado pela previdncia social.

    150 Fbio recebe auxlio-acidente decorrente da consolidao deleses que o deixaram com seqelas definitivas. Nessa

    situao, Fbio poder cumular o benefcio que atualmenterecebe com o auxlio-doena decorrente de outro evento.