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 QUESTÕES PARA SIMULADO INSS – PARTE 3 Gabarito – Direito Previdenciário  Julgue (C) para certo ou (E) para errado: 1. Errado. Como as normas previdenciárias são de ordem pública (ou de natureza cogente), o costume não é considerado uma fonte de Direito Previdenciário, não sendo apto a criar direitos e obrigações para a Previdência Social, mas apenas aos  particulares. 2. Certo. As normas previdenciárias seguem a regra geral de vacatio legis de 45 dias, tal como previsto pelo Decreto-lei nº 4.657/42. Apenas normas que criam ou modificam contribuições obedecem à anterioridade nonagesimal, i.e., entram em vigor apenas 90 dias após sua publicação, nos termos do art. 195, §6º, CF/88. 3. Errado. Embora contratado e domiciliado no Brasil, Fabiano apenas seria segurado do RGPS se fos se contratado par a tra bal har como empregado de sucursal ou agência de empresa 4. Certo. Nos termos do art. 9º, I, b, do Decreto nº 3048/99, é considerado segurado empregado do RGPS o trabalhador temporário, i.e., “aquele que, contratado por empresa de trabalho te mp or ár io , po r pr azo não sup erior a tr ês meses,  prorrogável, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviço de outr as empr esas, na forma da legi sl ação pr ópria”. A lei que rege o tr abalho temporário é a Lei nº 6019/74. 5. Certo. Como foi contratado após 21.11.1994, Mauro não tem a condição de funcionário público, e sim de empregado. Portanto, não está vinculado a RPPS, e sim ao RGPS, na condição de empregado, segundo dispõe o art. 9º, I, o do Decreto nº 3048/99: “o escrevente e o auxiliar contratados por titular de serviços notariais e de registro a partir de 21 de novembro de 1994, bem como aquele que optou  pelo Regime Geral de Previdência Social, em conformidade com a Lei nº 8.935, de 18 de novembro de 1994”. Note-se que, se Mauro tivesse sido contratado até 21.11.1994, não seria vinculado ao RGPS, e sim a Regime Próprio dos servidores cartorários. 6. Errado. Tadeu é segu rado obrigatório da Previdência Social , mas na cond ição de empregado doméstico (art. 9º, II do Decreto nº 3048/99), já que presta serviços no âmbito resi dencial de pess oa ou família (veículo da fali a), sem fi nalidade lucrativa. 7. Certo. Por força de alteração operada no Decreto nº 3048/99 pelo Decreto nº 7054/09, tanto o presidiário que não exerce atividade remunerada (desde que não vinculado a qualquer regime de Previdência Social) quanto o segurado recolhido à  prisão sob regime fechado ou semi-aberto que presta serviços, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou ma is empr esas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta própria, podem se filiar ao RGPS na condição de segurados facultativos. Ressalte-se que, antes dessa alteração, o presidiário que prestasse serviços seria filiado ao RGPS na condição de contribuinte individual

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QUESTÕES PARA SIMULADO INSS – PARTE 3

Gabarito – Direito Previdenciário

 Julgue (C) para certo ou (E) para errado:

1. Errado. Como as normas previdenciárias são de ordem pública (ou de naturezacogente), o costume não é considerado uma fonte de Direito Previdenciário, nãosendo apto a criar direitos e obrigações para a Previdência Social, mas apenas aos particulares.

2. Certo. As normas previdenciárias seguem a regra geral de vacatio legis de 45dias, tal como previsto pelo Decreto-lei nº 4.657/42. Apenas normas que criam oumodificam contribuições obedecem à anterioridade nonagesimal, i.e., entram emvigor apenas 90 dias após sua publicação, nos termos do art. 195, §6º, CF/88.

3. Errado. Embora contratado e domiciliado no Brasil, Fabiano apenas seria

segurado do RGPS se fosse contratado para trabalhar como empregado desucursal ou agência de empresa

4. Certo. Nos termos do art. 9º, I, b, do Decreto nº 3048/99, é considerado seguradoempregado do RGPS o trabalhador temporário, i.e., “aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, por prazo não superior a três meses, prorrogável, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituiçãode pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviço deoutras empresas, na forma da legislação própria”. A lei que rege o trabalhotemporário é a Lei nº 6019/74.

5. Certo. Como foi contratado após 21.11.1994, Mauro não tem a condição defuncionário público, e sim de empregado. Portanto, não está vinculado a RPPS, esim ao RGPS, na condição de empregado, segundo dispõe o art. 9º, I, o do Decretonº 3048/99: “o escrevente e o auxiliar contratados por titular de serviços notariaise de registro a partir de 21 de novembro de 1994, bem como aquele que optou pelo Regime Geral de Previdência Social, em conformidade com a Lei nº 8.935, de18 de novembro de 1994”. Note-se que, se Mauro tivesse sido contratado até21.11.1994, não seria vinculado ao RGPS, e sim a Regime Próprio dos servidorescartorários.

6.Errado. Tadeu é segurado obrigatório da Previdência Social, mas na condição deempregado doméstico (art. 9º, II do Decreto nº 3048/99), já que presta serviços noâmbito residencial de pessoa ou família (veículo da família), sem finalidadelucrativa.

7. Certo. Por força de alteração operada no Decreto nº 3048/99 pelo Decreto nº7054/09, tanto o presidiário que não exerce atividade remunerada (desde que nãovinculado a qualquer regime de Previdência Social) quanto o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto que presta serviços, dentro ou fora daunidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediação daorganização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por 

conta própria, podem se filiar ao RGPS na condição de segurados facultativos.Ressalte-se que, antes dessa alteração, o presidiário que prestasse serviços seriafiliado ao RGPS na condição de contribuinte individual

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QUESTÕES PARA SIMULADO INSS – PARTE 38. Errado. Josué é segurado obrigatório do RGPS na condição de contribuinte

individual. Embora atue na condição de parceiro-outorgado e sequer seja  proprietário da fazenda, a propriedade em que atua tem área superior a 4módulos fiscais – fato que, nos termos do art. 9º, V, a do Decreto nº 3048/99, lheconfere, por si só, a condição de contribuinte individual.

9.

Certo. O §8º do art. 9º do Decreto nº 3048/99 estabelece que não se considerasegurado especial o membro da família que possuir outra fonte de rendimento.Porém, há determinadas atividades previstas no próprio dispositivo que podem ser  prestadas simultaneamente à atividade rural pelo membro da família sem que issoimplique descaracterização da condição de especial. Entre elas, destaca-se aatividade artística, desde que a remuneração por esta recebida tenha valor mensal inferior ao menor benefício de prestação continuada da previdência social(i.e., um salário mínimo). Portanto, embora trabalhe no circo local, como Fláviarecebe remuneração inferior a um salário.

10.Errado. È preciso cuidado para não confundir os conceitos de inscrição e filiação

ao RGPS: enquanto o primeiro é o ato formal por meio do qual o segurado informaseus dados à Previdência Social, para fins de cadastro e identificação, o segundoconfere efetivamente a condição de segurado ao interessado. No caso dosegurado facultativo, assim, a inscrição é o primeiro ato realizado junto ao INSS;  posteriormente, a filiação ocorrerá apenas quando do pagamento da primeiracontribuição sem atraso.

11.Correto. Nos termos do §5º do art. 18 do Decreto nº 3048/99, “presentes os  pressupostos da filiação, admite-se a inscrição post mortem do seguradoespecial”. Portanto, desde que comprovado o efetivo exercício de atividade ruralque justifique a filiação como segurado especial, é possível operar-se sua inscriçãoapós sua morte.

12.Correto. Nos termos do §2º do art. 10 do Decreto nº 3048/99, caso o servidor ou omilitar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividadesabrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão seguradosobrigatórios em relação a essas atividades. Assim, o servidor terá duas filiaçõesconcomitantemente: uma junto ao RGPS e outra junto ao RPPS de origem.

13.Errado. Inicialmente, é mister salientar que nem todas as entidades semfinalidade lucrativa estão imunes ao recolhimento da contribuição patronal, mas

apenas as entidades beneficentes de assistência social que preencham osrequisitos previstos em lei (art. 195, §7º da CF/88). Ademais, ainda que imune àcota patronal, a entidade beneficente está obrigada à arrecadação e recolhimentoda contribuição dos segurados empregados, avulsos e contribuintes individuaisque lhe prestam serviços – o que lhe confere a característica de empresa para finsde Seguridade Social. É por tal razão que o art. 12, I do Decreto nº 3048/99conceitua empresa como “a firma individual ou a sociedade que assume o risco deatividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como osórgãos e as entidades da administração pública direta, indireta e fundacional” (grifou-se).

14.Certo. Nos termos do parágrafo único do art. 12 do Decreto nº 3048/99, equipara-se à empresa, para fins previdenciários, o contribuinte individual, em relação asegurado que lhe presta serviço. Portanto, Gabriela é considerada “empresa”,

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QUESTÕES PARA SIMULADO INSS – PARTE 3tendo obrigação de recolher a cota patronal e arrecadar a cota da segurada quelhe presta serviços com vínculo empregatício.

15.Errado. Dita o art. 195, I da CF/88, ao regulamentar a contribuição da empresasobre folha de salários, que esta é devida em relação a todos os rendimentos dotrabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que preste serviços

à empresa, “mesmo sem vínculo empregatício”. Portanto, a empresa detémobrigações previdenciárias em relação a todos os segurados que lhe prestemserviços, mesmo sem a configuração do vínculo de emprego (já que o fato gerador da contribuição é a simples prestação de serviços, qualquer seja sua forma).

16.Certo. O FAP – Fator Acidentário de Prevenção foi inserido na legislação previdenciária  pelo Decreto nº 6042/07, com intuito precípuo de fomentar os investimentos dasempresas em matéria de prevenção de acidentes do trabalho. Tal fator compreende, nostermos do art. 202, §1º do Decreto nº 3048/99,“multiplicador variável num intervalocontínuo de cinco décimos (0,5000) a dois inteiros (2,0000), aplicado com quatro casasdecimais” à alíquota do GILRAT, i.e., da contribuição destinada a financiar os benefícios

 por incapacidade e a aposentadoria especial (1, 2 ou 3% sobre a folha de salários dossegurados empregados e avulsos que prestam serviços à empresa).

17.Errado. Inicialmente, é mister recordar que, nos termos do §2º do art. 201 doDecreto nº 3048/99, as parcelas não integrantes do salário-de-contribuição (art.214, §9º do Decreto) também não constituem base de cálculo da contribuiçãoempresarial. Entretanto, segundo o §8º do art. 214 do mesmo Decreto, as diárias para viagens apenas não integram o salário-de-contribuição quando não excedem50% da remuneração do empregado. Portanto, é incorreto afirmar,indistintamente, que não há incidência de contribuições patronais sobre as diárias  pagas habitualmente pela empresa ao empregado; apenas não haverá tal

incidência se o valor de tais diárias não exceder 50% da remuneração dosegurado.

18.Errado. A empresa, de fato, é obrigada a recolher suas próprias contribuiçõessobre folha de pagamento e a arrecadar e recolher as contribuições dos seguradosavulsos, empregados e contribuintes individuais que lhe prestam serviços –entretanto, o prazo para cumprimento de tais obrigações é, segundo o art. 216, I,b do Decreto nº 3048/99, o dia 20 do mês àquele a que se referirem asobrigações, antecipado para o primeiro dia útil anterior caso não haja expedientebancário nessa data.

19.Errado. Nos termos do art. 201-A do Decreto nº 3048/99, a contribuição devida pela agroindústria sobre a remuneração de avulsos e empregados é substituída por alíquota correspondente a 2,5% da receita bruta da comercialização da produção rural, acrescida de 0,1% para financiamento do GILRAT.

20.Errado. O STJ pacificou entendimento no sentido de que apenas é possível afixação de alíquotas diferenciadas a título de GILRAT para estabelecimentos deuma mesma empresa se tais estabelecimentos forem dotados de CNPJ próprio.Caso contrário, a determinação da atividade preponderante da empresa, para finsde fixação da alíquota do GILRAT, levará em consideração a totalidade dosempregados e avulsos que prestam serviços em todos os seus estabelecimentos.

21.Errado. Nos termos Lei nº 11933/09, a COFINS será recolhida até o vigésimoquinto dia do mês posterior ao fato gerador, exceto para as instituições

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QUESTÕES PARA SIMULADO INSS – PARTE 3financeiras, que devem recolher referida contribuição até o vigésimo dia do mêssubseqüente.

22.Errado. Nos termos do inciso I do art. 214 do Decreto nº 3048/99, o salário-de-contribuição dos segurados empregado e avulso corresponde à totalidade de suaremuneração, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de

utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial.23.Errado. Para o contribuinte individual, nos termos do inciso III do art. 214 do

Decreto nº 3048/99, salário-de-contribuição corresponde à remuneração auferidaem uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria,durante o mês, observados os limites mínimo e máximo. Apenas ao seguradofacultativo é permitido optar pelo valor de seu salário-de-contribuição (inciso VI doart. 214 do Decreto nº 3048/99).

24.Errado. Embora a gratificação natalina, de fato, integre o salário-de-contribuição,o §6º do art. 214 do Decreto nº 3048/99 dita que é devida a contribuição apenas

quando do pagamento ou crédito da última parcela, ou na rescisão do contrato detrabalho. Portanto, não incidem contribuições previdenciárias sobre a primeira parcela do 13º salário recebida por Marcos.

25.Certo. Conforme dita o Decreto nº 3048/99, os benefícios previdenciários nãointegram o salário de contribuição, com exceção do salário-maternidade, que sofreincidência de contribuições previdenciárias (art. 214, §2º e §9º, inciso I).

26.Errado. Embora, de fato, as férias vencidas e proporcionais e o aviso prévioindenizado tenham natureza indenizatória, desde 2009 incidem contribuições previdenciárias sobre o aviso prévio indenizado, por força da revogação da alínea f do inciso V, §9º, art. 214 do Decreto nº 3048/99 pelo Decreto 6727/09. Portanto,embora o valor recebido por Thais a título de férias indenizadas não integre osalário de contribuição, o valor relativo ao aviso prévio o integra, sofrendoincidência de contribuições previdenciárias. 

27.Certo. Para que o prêmio de seguro de vida em grupo oferecido pela empresa aseus empregados não integre o salário-de-contribuição, faz-se necessário o preenchimento concomitante de dois requisitos (art. 214, §9º, XXV): a) o planodeve estar disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes e; b) devehaver previsão em acordo ou convenção coletiva de trabalho. Embora o primeiro

requisito encontre-se preenchido no caso em tela, vê-se que o plano foi previstoapenas no regulamento interno da empresa Gama, e não em acordo ou convençãocoletiva. Portanto, o prêmio pago pela empresa integra o salário-de-contribuição, pois efetuado em desacordo com a legislação de regência.

28.Errado. Segundo determina o art. 214, §9º, VII do Decreto nº 3048/99, a ajuda decusto, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de mudança delocal de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da CLT não integra o salário-de-contribuição do empregado, independentemente do seu valor. Não se podeconfundir, aqui, a ajuda de custo com as diárias para viagens, que integram osalário-de-contribuição se excedentes de 50% da remuneração do empregado. A

ajuda de custo, ainda que exceda tal percentual, não tem natureza salarial, nãosofrendo, portanto, incidência de contribuições previdenciárias.

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QUESTÕES PARA SIMULADO INSS – PARTE 329.Certo. Nos termos do art. 457, §1º da CLT, as comissões integram o salário do

empregado e, consequentemente, sofrem incidência de contribuições previdenciárias.

30.Certo. O segurado especial é a única categoria de segurado cuja contribuição para a Seguridade Social não é calculada com base no salário-de-contribuição, e

sim na receita bruta da comercialização da produção rural, nos termos do art. 200do Decreto nº 3048/99.

31.Certo. Em virtude de alteração operada pela Lei nº 12470, de 31/08/2011, o art.21, §2º, da Lei nº 8212/91 passou a estabelecer duas alíquotas diferenciadas parasegurados que optem pela exclusão do benefício de aposentadoria por tempo decontribuição: 5% sobre o salário-de-contribuição para o MEI (microempreendedor individual) e para a dona-de-casa pertencente a família de baixa renda(considerada, nos termos do §4º, como aquela inscrita no Cadastro Único paraProgramas Sociais do Governo Federal - CadÚnico cuja renda mensal seja de até 2(dois) salários mínimos).

32.Certo. Referida responsabilidade vem prevista no parágrafo único do art. 16 daLei nº 8212/91. Como contrapartida, entretanto, o art. 18 da mesma Lei conferiu àUnião a possibilidade de utilizar-se das contribuições da empresa, do empregador doméstico e do segurado para pagamento de despesas com pessoal do sistema deSeguridade Social. Porém, o art. 167, XI da CF/88 (inserido pela EC nº 20/98)expressamente vedou a utilização de contribuições sociais do empregador doméstico, do trabalhador e da empresa incidentes sobre a folha de salários para pagamentos outros que não de benefícios do RGPS. Nesse sentido, interpretando-se o art. 18 da Lei nº 8.212/91 de acordo com o texto constitucional, tem-se queapenas poderão ser utilizadas para pagamento de servidores da Seguridade Socialas contribuições incidentes sobre o faturamento e o lucro das empresas, excluídaa utilização das demais contribuições previstas pelo art. 18 da Lei nº 8212/91.

33.Errado. Nos termos do art. 13, inciso V, do Decreto nº 3048/99, o seguradoincorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar mantém a qualidadede segurado, independentemente de contribuições, pelo período de três mesesapós o licenciamento.

34.Certo. Nos termos do art. 13, inciso I, do Decreto nº 3048/99, o segurado que estáem gozo de benefício previdenciário mantém essa condição sem limite de prazo,

enquanto perdurar o pagamento do benefício.35.Errado. Em virtude de alteração operada pela Lei nº 12470/11 ao art. 16 da Lei nº

8213/91, o irmão não emancipado, de qualquer condição, que tenha deficiênciaintelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assimdeclarado judicialmente, é considerado dependente de terceira classe do seguradodo RGPS, assim como o irmão menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido dequalquer idade.

36.Certo. Nos termos do art. 17 do Decreto nº 3048/99 perde a qualidade dedependente o cônjuge, pela separação judicial ou divórcio, enquanto não lhe for 

assegurada à prestação de alimentos. Portanto, ainda que tenha ocorrido odivórcio, como foi assegurada a pensão alimentícia a Diana, esta mantém aqualidade de dependente em relação a Osmar.

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QUESTÕES PARA SIMULADO INSS – PARTE 337.Certo. Segundo o art. 24 da Lei nº 8.213/91, havendo perda da qualidade de

segurado, as contribuições anteriores a essa ocorrência só serão computadas paraefeito de carência depois que o segurado contar, na nova filiação, com pelo menos1/3 da carência do benefício. Portanto, no caso em análise, para fazer jus àaposentadoria por invalidez, cujo período de carência é de 12 (doze) meses,Rafaela deverá contribuir com, pelo menos, 4 (quatro) contribuições na nova

filiação para que possa computar o tempo de contribuição anterior à perda daqualidade de segurada.

38.Certo. Nos termos do inciso I do art. 29 do Decreto nº 3048/99, a carência para obenefício de auxílio-doença corresponde a 12 meses de contribuição, exceto noscasos de acidente de qualquer natureza ou se o segurado for acometido dealguma das doenças ou afecções especificadas em lista elaborada pelosMinistérios da Saúde e da Previdência e Assistência Social, quando não seráexigida carência. A dengue não se encontra expressamente prevista em referidalista (atualmente, constante da Portaria Interministerial MPAS/MS nº 2998/2001) –  portanto, para fazer jus a auxílio-doença dela decorrente, Ubaldo teria de

 preencher a carência de 12 meses, o que não ocorreu no caso em tela. 

39.Errado. De fato, a carência do segurado especial, nos termos do §1º do art. 26 doDecreto nº 3048/99, é contada de forma diferenciada dos demais segurados,sendo considerado o tempo mínimo de efetivo exercício de atividade rural, aindaque de forma descontínua, igual ao número de meses necessário à concessão dobenefício requerido. Entretanto, há erro conceitual no enunciado relacionado ao período de carência do benefício de salário-maternidade, que, para a seguradaespecial, é de 10 (dez), e não 12 (doze) meses. Portanto, Kátia deverá comprovar o efetivo exercício de atividade rural nos 10 meses anteriores ao requerimento dobenefício, e não 12.

40.Certo. Nos termos do art. 72, III, do Decreto nº 3048/99, para todos os segurados(incluindo o empregado), o auxílio-doença requerido após o trigésimo dia doafastamento da atividade ou da incapacidade será devido apenas a partir da datado requerimento. Trata-se de regra que, de certa forma, objetiva “penalizar” ademora do titular do direito em exercê-lo.

41.Errado. Nos termos dos §§4º e 5º do art. 75 do Decreto nº 3048/99, se o seguradoempregado, por motivo de doença, afastar-se do trabalho, retornando à atividadeantes de 15 dias do afastamento, e se dela voltar a se afastar dentro de sessenta

dias desse retorno, em decorrência da mesma doença, fará jus ao auxílio doença a partir do dia seguinte ao que completar aquele período. Assim, no caso em tela,como Roberto já se afastou por 8 dias, a empresa Delta ficará responsável pelo pagamento de apenas mais 7 dias a partir do segundo afastamento (i.e., atécompletar o período de 15 dias do primeiro afastamento), e Roberto entrará emgozo do benefício no 8º dia após o segundo afastamento.

42.Errado. Embora o segurado em gozo de auxílio-doença esteja obrigado, sob penade suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da PrevidênciaSocial, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado etratamento dispensado gratuitamente (art. 77 do Decreto nº 3048/99), tal

obrigação encontra exceção expressa quanto ao tratamento cirúrgico e atransfusão de sangue, que são facultativos. Portanto, Nilda não está obrigada asujeitar-se a tal intervenção cirúrgica, não implicando sua recusa a suspensão doauxílio-doença.

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QUESTÕES PARA SIMULADO INSS – PARTE 3

43.Errado. Embora, por muito tempo, a aposentadoria por invalidez fosseconsiderada um benefício vitalício, hoje não mais detém referida característica. Assim, embora se destine a tutelar incapacidades permanentes, pode cessar seconstatada eventual recuperação da capacidade laborativa do segurado oumesmo na hipótese de retorno voluntário ao trabalho.

44.Errado. Nos termos do art. 49 do Decreto nº 3048/99, no caso de recuperação  parcial para o trabalho ou total, mas após o período de 5 (cinco) anos derecebimento do benefício, a aposentadoria por invalidez será mantida, sem prejuízo da volta à atividade: a) pelo seu valor integral, durante seis mesescontados da data em que for verificada a recuperação da capacidade; b) comredução de cinqüenta por cento, no período seguinte de seis meses; e c) comredução de setenta e cinco por cento, também por igual período de seis meses, aotérmino do qual cessará definitivamente. Portanto, no caso em tela, embora arecuperação de Ignácio tenha sido total, este recebeu o benefício por mais de 5(cinco) anos – razão pela qual o receberá por mais 18 meses,nas proporções

acima descritas.

45.Errado. Nos termos do §1º do art. 104 do Decreto nº 3048/99, a renda mensal doauxílio-acidente corresponderá a cinqüenta por cento do salário-de-benefício quedeu origem ao auxílio-doença do segurado, corrigido até o mês anterior ao doinício do auxílio-acidente, e não à renda mensal deste benefício, como enuncia aquestão.

46.Certo. Nos termos do §1º do art. 104 do Decreto nº 3048/99, o benefício deauxílio-acidente cessa à véspera do início de qualquer aposentadoria ou à data doóbito do segurado. Entretanto, é mister recordar o entendimento pacífico do STJno sentido de que é possível acumular auxílio-acidente com aposentadoria, desdeque a lesão que deu origem ao auxílio tenha ocorrido antes de 11.12.1997 (datada publicação da Lei nº 9.528/97, que inseriu referida proibição na Lei nº 8.213/91) –o que não é o caso de Gisele, já que a lesão ocorreu em 2002.

47.Errado. A assertiva consagra o instituto da aposentadoria compulsória, a qual,nos termos do art. 54 do Decreto nº 3048/99, poderá ser requerida pela empresaquando o segurado completar setenta anos, se do sexo masculino, ou sessenta ecinco anos, se do sexo feminino.

48.Correto. Inicialmente, é mister salientar que não há qualquer impedimento paraque Nelson acumule a aposentadoria por idade com a remuneração recebida por seu trabalho na empresa Alfa, em virtude da inexistência de proibição legalespecífica. No mais, nos termos do art. 52 do Decreto nº 3048/99, a aposentadoria por idade será devida ao segurado empregado, inclusive o doméstico: a) a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida até noventa dias depoisdela; ou b) a partir da data do requerimento, quando não houver desligamento doemprego ou quando for requerida após o prazo da alínea "a". Portanto,considerando a situação prevista na alínea “b”, Nelson, de fato, fará jus àaposentadoria a partir da data do requerimento, já que não houve desligamentodo emprego.

49.Errado. Nos termos da legislação de regência, a aposentadoria por tempo decontribuição será devida a todos os segurados do RGPS, com exceção do seguradoespecial e do contribuinte individual ou segurado facultativo que contribua com

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QUESTÕES PARA SIMULADO INSS – PARTE 3apenas 11%, sobre o valor mínimo do salário-de-contribuição, além domicroempreendedor individual e da dona-de-casa de baixa renda que contribuamcom 5% sobre o valor mínimo do salário de contribuição (inovação inserida pelaLei nº 12470/11).

50.Certo. Segundo o art. 63 do Decreto nº 3048/99, não será admitida prova

exclusivamente testemunhal para efeito de comprovação de tempo de serviço oude contribuição, salvo na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito(considerado, pelo art. 143, §2º, do RPS, como o incêndio, inundação oudesmoronamento que tenham atingido a empresa onde o segurado tenhatrabalhado). No mesmo sentido, a Súmula nº 149 do Superior Tribunal de Justiça.

51.Errado. Dita o art. 64 do Decreto nº 3048/99 que a aposentadoria especial, preenchidos os requisitos legais, será devida ao segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual, este somente quando cooperado filiado acooperativa de trabalho ou de produção. Como o enunciado não informa seHaroldo é filiado a cooperativa, infere-se que não faz jus ao benefício.

52.Errado. O art. 65, parágrafo único, do Decreto nº 3048/99 dita que serãoconsiderados como trabalho permanente em condições nocivas “os períodos dedescanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive férias” e os de“afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ouaposentadoria por invalidez acidentários, bem como aos de percepção de salário-maternidade, desde que, à data do afastamento, o segurado estivesse exercendoatividade considerada especial”. Porém, tais períodos encontram-se previstos emrelação taxativa: dessa forma, outros períodos que não estejam contempladosem tal relação não serão computados para fins de concessão da aposentadoriaespecial (como, e.g., o afastamento para exercer mandato de dirigente sindical).

53.Certo. Apenas é admitida pela legislação previdenciária a conversão do tempoespecial em comum, e não o contrário (art. 70 do Decreto nº 3048/99). Assim, para a concessão da aposentadoria especial, será utilizado tão somente o tempotrabalhado sob condições especiais, não sendo possível somar-se período detrabalho em condições normais.

54.Certo. Inicialmente, é mister recordar que, segundo o art. 93-A, §4º, do Decreto nº3048/99, no caso de adoção ou guarda judicial para adoção de mais de umacriança, é devido um único salário-maternidade relativo à criança de menor idade.

No caso de Julia, a criança de menor idade tem 1 ano e 6 meses – razão pela qualo salário-maternidade será devido pelo período de 60 dias, nos termos do inciso IIdo caput de referido dispositivo.

55.Errado. Nos termos do art. 102 do Decreto nº 3048/99, o salário-maternidade não poderá ser acumulado com qualquer benefício por incapacidade. Na hipótese deconcomitância do benefício de auxílio-doença com o período de pagamento dosalário-maternidade, portanto, o primeiro deverá ser suspenso enquanto perdurar o pagamento do segundo, sendo retomado no primeiro dia seguinte ao término do período de cento e vinte dias, desde que mantida a incapacidade para o trabalho.

56.Certo. Em virtude de alteração operada pela Lei nº 12470, o § 3º do art. 72 da Leinº 8213/91 passou a estabelecer que o salário-maternidade devido à trabalhadoraavulsa e à empregada do microempreendedor individual de que trata o art. 18-Ada Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, será pago diretamente

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QUESTÕES PARA SIMULADO INSS – PARTE 3 pela Previdência Social, e não pelo empregador (como ocorre normalmente com asegurada empregada).

57.Errado. Sendo considerado segurado de baixa renda, João terá direito a receber osalário-família apenas em relação a Maria, já que Manuel já completou 14 anos deidade – situação que o retira da condição de dependente para fins de recebimento

deste benefício.58.Certo. Tais regras podem ser extraídas, respectivamente, do art. 82, inciso I e §2º,

do Decreto nº 3048/99.

59.Errado. Estabelece expressamente o art. 117, §2º do Decreto nº 3048/99 que, nocaso de fuga do segurado, o benefício será SUSPENSO, sendo restabelecido nahipótese de recaptura, desde que mantida a qualidade de segurado. Portanto, nãoserá o benefício devido aos dependentes de Thiago extinto, mas tão somentesuspenso.

60.Certo. Inicialmente, é mister salientar que o auxílio-reclusão é devido mesmodurante o período de graça, vez que o art. 116, §2º do Decreto nº 3048/99 dispõeque “é devido auxílio-reclusão aos dependentes do segurado quando não houver salário-de-contribuição na data do seu efetivo recolhimento à prisão, desde quemantida a qualidade de segurado”. Ademais, quanto à renda mensal do benefício,dita o §3º do art. 39 do mesmo Decreto que “o valor mensal da pensão por morteou do auxílio-reclusão será de cem por cento do valor da aposentadoria que osegurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento”.

61.Errado. De fato, segundo o art. 114 do Decreto nº 3048/99, cessa a pensão por morte pela adoção, para o filho adotado que receba pensão por morte dos paisbiológicos. Entretanto, há expressa exceção em referida dispositivo com relação àsituação em que o filho é adotado pelo cônjuge sobrevivente, quando não perde odireito ao benefício. Assim, no caso em tela, como Ítalo foi adotado pelo cônjugede Gabriela, não perderá o direito à pensão deixada pela mãe.

62.Certo. Além da morte de fato, também enseja o pagamento da pensão por mortea denominada “morte presumida”, a qual, nos termos do art. 112 do Decreto nº3048/99, ocorre em duas situações: ausência, reconhecida em sentençadeclaratória expedida por autoridade judiciária, ou desaparecimento do segurado

 por motivo de catástrofe, acidente ou desastre. A situação enunciada enquadra-sena segunda hipótese, razão pela qual os dependentes de Renato farão jus à pensão por morte, desde que comprovem a ocorrência do acidente.

63.Certo. Embora o direito ao abono anual no salário-maternidade não venha previsto na Lei nº 8213/91, este foi expressamente consagrado pelo art. 120 doDecreto nº 3048/99.

64.Errado. Nos termos do art. 421 da Instrução Normativa nº 45/2010, apenas évedado o recebimento conjunto de auxílio-acidente e auxílio-doença quando esteé decorrente do mesmo acidente ou da mesma doença que gerou o direito ao

 primeiro benefício. Assim, é perfeitamente possível a acumulação se os benefíciosdecorrem de agravos diferentes.

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QUESTÕES PARA SIMULADO INSS – PARTE 365.Certo. Nos termos do art. 421 da Instrução Normativa nº 45/2010, é vedado o

recebimento conjunto de mais de uma aposentadoria do mesmo regime dePrevidência, salvo se ambas têm data de início de benefício (DIB) anterior a 23 de janeiro de 1967 (data de entrada em vigor da Constituição de 1967, que proibiureferida acumulação)

66.Errado

. O art. 421 da Instrução Normativa nº 45/2010 apenas veda o recebimentoconjunto de benefícios de pensão por morte deixados por cônjuge oucompanheiro; nada impede, portanto, a acumulação de benefícios deixados por ambos os genitores, ou mesmo por filho e cônjuge, etc.

67.Errado. Nos termos do art. 313-A do Código Pena, a conduta do funcionárioautorizado de inserir ou facilitar a inserção de dados falsos no sistema, sujeita oinfrator à pena de reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa

68.Certo. Referida conduta típica vem expressamente prevista pelo art. 337-A doCódigo Penal.

SIMULADO – PREVIDÊNCIA (CONJUNTURA E ESTRUTURA)

A respeito do histórico e dos princípios da Seguridade Social, julgue os itens a seguir:1. Certo. A Lei Eloy Chaves é considerada pela doutrina como o marco inicial da

Seguridade Social do Brasil, vez que instituiu diversos direitos de natureza  previdenciária à categoria dos ferroviários, entre os quais se destacamaposentadoria por invalidez, aposentadoria ordinária (atual aposentadoria por tempo de contribuição), pensão por morte e assistência médica. Tais benefícioseram gerenciados por CAPs (Caixas de Aposentadoria e Pensões) organizadasem cada empresa ferroviária.

2. Errado. No intuito unificador da Previdência Social, primeiramente é buscada auniformização legislativa, em 1960, com a promulgação da LOPS (Lei nº 3.807,de 06/08/1960), ocorrendo a unificação institucional apenas em 1966, com acriação do INPS (Decreto-Lei nº 72, de 21/11/1966).

3. Errado. Embora esteja correta a enunciação do princípio da distributividade eseletividade, os benefícios que o caracterizam são o salário-família e o auxílio-reclusão, garantido apenas ao segurado de baixa renda. O benefício de auxílio-

acidente, ao contrário, não contempla essa especificação em seu conceito,sendo garantido a todos os segurados empregados do RGPS (exceto odoméstico), além do trabalhador avulso e do segurado especial.

4. Certo. O seguro-desemprego ao trabalhador resgatado da condição análoga àde escravo vem previsto pelo art. 2º-C da Lei nº 7998/90, que trata das políticassociais do trabalho. Após conceituar referido benefício, o §2º do mesmodispositivo estabelece o período de carência para sua percepção,correspondente a 12 meses após o recebimento da última parcela.

5. Errado. Nos termos do art. 3º do Decreto nº 7.556, de 24 de agosto de 2011,

que disciplina a estrutura do INSS, referida autarquia federal é dirigida por umPresidente e cinco Diretores, a saber: Diretor de Orçamento, Finanças eLogística; Diretor de Gestão de Pessoas; Diretor de Benefícios; Diretor de Saúdedo Trabalhador e Diretor de Atendimento.

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QUESTÕES PARA SIMULADO INSS – PARTE 3

6. Certo. É o que dispõe o §4º do art. 4º do art. 3º do Decreto nº 7.556, de 24 deagosto de 2011, que disciplina a estrutura do INSS. Ressalte-se que referidodispositivo sofreu alteração relevante, já que, até 2011, não se admitia aocupação de referidos cargos por membros da Procuradoria do Banco Centraldo Brasil, mas apenas da PGF ou da AGU.

7. Correto.   Além de sua tradicional utilização para comparar países, o IDHtambém pode ser utilizado como índice interno em um país, para comparar odesenvolvimento de Estados, Regiões ou Municípios. Atualmente, corresponde àmédia geométrica dos índices relacionados aos fatores mencionados pelaquestão, quais sejam, renda, longevidade e educação.

8. Correto. A Constituição Federal de 1988 expressamente consagra o conceito dedesenvolvimento sustentável no caput do art. 225, ao estabelecer que “Todostêm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comumdo povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à

coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futurasgerações”.