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Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira Aprovado: TESTE DE PRESSÃO Este padrão tem como objetivo definir os requisitos técnicos de SMS e as práticas recomendadas para testes de pressão. 2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA Unidades de Operações do Abastecimento. 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES Norma Regulamentadora NR13 Caldeiras e Vasos de Pressão; Portaria INMETRO/MDIC Número 349 de 26/11/2009 - Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos - SPIE Regulamento Técnico da Qualidade p/Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos Diretriz Técnica Petrobras AB-RE/ES/TEE - DT-AB-RE-ES-TEE-005 Diretriz Corporativa de SMS Nº 5 - Operação e Manutenção PETROBRAS N -115 Montagem de Tubulação Metálica PETROBRAS N -118 Filtro Temporário e Filtro Gaveta para Tubulação PETROBRAS N -120 Peças de Inserção entre Flanges PETROBRAS N -269 Montagem de Vaso de Pressão; PETROBRAS N -1593 Ensaio Não Destrutivo Estanqueidade PETROBRAS N -1644 Construção de Fundação e de Estrut.Concreto Armado PETROBRAS N -1673 Critério de Cálculo Mecânico de Tubulação PETROBRAS N -2276 Teste Hidrostático e Pneumático para Linha de Impulso PETROBRAS N -2511 Inspeção em Serviço de Trocador de Calor API 620 - Design and Construction of Large, Welded, Low-Press. Storage Tanks ASME B 31.1 Power Piping ASME B 31.3 Process Piping ASME B 31.4 Pipeline Transp. Systems for Liquid Hydrocarbon and Other Liquid ASME B 31.8 Gas Transmission and Distribution Piping Systems ASME SEC VIII Boiler and Pressure Vessel Codes; Notes Link PG-2AT-00002 Permissão para Trabalho Notes Link PG-2AT-00126 Avaliação e Gestão de Riscos Notes Link PG-1AT-00006 Diretrizes para Tratar Anomalias do Processo Insp-R Inspeções Procedimento de Teste Hidrostático IR-001/12 revisão- 0 1/40

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Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira

Aprovado:

TESTE DE PRESSÃO Este padrão tem como objetivo definir os requisitos técnicos de SMS e as práticas recomendadas para testes de pressão.

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Unidades de Operações do Abastecimento. 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES

Norma Regulamentadora NR13 – Caldeiras e Vasos de Pressão; Portaria INMETRO/MDIC Número 349 de 26/11/2009 - Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos - SPIE Regulamento Técnico da Qualidade p/Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos Diretriz Técnica Petrobras AB-RE/ES/TEE - DT-AB-RE-ES-TEE-005 Diretriz Corporativa de SMS Nº 5 - Operação e Manutenção PETROBRAS N -115 – Montagem de Tubulação Metálica PETROBRAS N -118 – Filtro Temporário e Filtro Gaveta para Tubulação PETROBRAS N -120 – Peças de Inserção entre Flanges PETROBRAS N -269 – Montagem de Vaso de Pressão; PETROBRAS N -1593 – Ensaio Não Destrutivo – Estanqueidade PETROBRAS N -1644 – Construção de Fundação e de Estrut.Concreto Armado PETROBRAS N -1673 – Critério de Cálculo Mecânico de Tubulação PETROBRAS N -2276 – Teste Hidrostático e Pneumático para Linha de Impulso PETROBRAS N -2511 – Inspeção em Serviço de Trocador de Calor API 620 - Design and Construction of Large, Welded, Low-Press. Storage Tanks ASME B 31.1 – Power Piping ASME B 31.3 – Process Piping ASME B 31.4 – Pipeline Transp. Systems for Liquid Hydrocarbon and Other Liquid ASME B 31.8 – Gas Transmission and Distribution Piping Systems ASME SEC VIII – Boiler and Pressure Vessel Codes; Notes Link PG-2AT-00002 – Permissão para Trabalho Notes Link PG-2AT-00126 – Avaliação e Gestão de Riscos Notes Link PG-1AT-00006 – Diretrizes para Tratar Anomalias do Processo

Insp-R

Inspeções

Procedimento de Teste Hidrostático IR-001/12 revisão- 0 1/40

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4. DEFINIÇÕES

Dispositivo de Teste - Dispositivos utilizados durante os testes de pressão, compostos de válvulas, indicadores de pressão, drenos, vents, etc. Executante de Teste de Pressão - Profissional responsável em conduzir e executar o Teste de Pressão que deve ser treinado neste padrão, nos itens de sua responsabilidade. Grupos de Risco - É a classificação do potencial de danos de um Teste de Hidrostático de um determinado sistema, sendo que, o maior potencial de risco é o grupo 1 e menor, o grupo 3. Inspeção de Segurança Inicial - Inspeção realizada em vasos de pressão e caldeiras novas, antes de sua entrada em operação, no local definitivo de instalação, devendo compreender exame externo, interno e teste hidrostático, conforme definido na norma regulamentadora NR-13. Isoteste - Documento a ser anexado no Plano de Execução de Teste de Pressão, contendo desenhos e informações do sistema a ser testado. As tubulações, normalmente, são representadas por desenhos isométricos com representação dos pontos de instalação das raquetes, dos dispositivos de entrada e de topo, equipamentos e acessórios a serem retirados ou substituídos por carretéis, etc. NR-13 - Norma Regulamentadora que estabelece regras compulsórias para projeto, operação, inspeção e manutenção de caldeiras e vasos de pressão instalados em unidades industriais e demais estabelecimentos no Brasil. PMTA (Pressão Máxima de Trabalho Admissível) - Pressão manométrica máxima de trabalho permitida no topo do equipamento em sua posição de operação para uma dada temperatura de projeto especificada, conforme o código ASME SEC.VIII – Divisão 1 UG-98. P.E.T.P. - Plano de Execução de Teste de Pressão cujo formulário está no Anexo V. Profissional Habilitado (PH) - Profissional com competência legal para o exercício da profissão de engenheiro nas atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras, e vasos de pressão, em conformidade

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com a regulamentação profissional vigente no País, conforme definição da NR-13. Os PHs responsáveis por Testes de Pressão podem ser próprios ou contratados,podem ser das áreas de Inspeção, Manutenção, projeto, Empreendimentos ou Planejamento, devem ter experiência em Teste de Pressão e conhecimento deste padrão. Planejador do Teste de Pressão - Deve ser um técnico, ou engenheiro capacitado no padrão de Teste de Pressão. SPIE - Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos Técnico de Inspeção de Equipamentos - Profissional próprio ou contratado com competência para fazer avaliações das condições físicas de equipamentos e instalações industriais com formação e treinamento de acordo com o especificado no anexo B - formação de Inspetores de Equipamentos da portaria INMETRO 349 de 26/11/2009. Teste de Pressão - Teste por meio de fluido compressível, incompressível ou mistura de ambos, até um dado valor de pressão, com a finalidade de aliviar as tensões residuais, avaliar a integridade, a resistência estrutural e/ou estanqueidade dos componentes sujeitos a pressão. 5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE

Macroprocesso ou Processo

Aprovador do padrão de Nível 1

Aprovador do padrão de Nível 2

Gestor do padrão de Nível 1 e 2

Gerir SMS DABAST AB-CR AB-CR/SMS

Tabela 1 - Autoridade e Responsabilidade 6. DESCRIÇÃO

6.1 Supervisores, engenheiros, técnicos de inspeção, de operação, de manutenção e de segurança, próprios ou contratados, envolvidos em testes de pressão, devem ser treinados neste padrão de acordo com suas responsabilidades. Os Executantes de Teste de Pressão devem receber treinamento prático. Os Executantes de Teste de Pressão, após treinamento prático e teórico, devem portar identificação no crachá, comprovando treinamento.

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O prazo de validade do treinamento é de dois anos ou quando houver alteração no padrão. Os empregados próprios deverão tomar ciência da revisão do padrão através da declaração de ciência do SINPEP. Empresas contratadas deverão apresentar evidências de que seu empregado tem conhecimento da última revisão do padrão. 6.2 Os testes de pressão devem ser planejados pelo Planejador do Teste de Pressão, com a participação das áreas de Manutenção, Inspeção, Operação, Engenharia e SMS, se necessário. 6.3 O formulário Plano de Execução de Teste de Pressão (PETP) - ANEXO V deverá ser assinado pelo Planejador do Teste de Pressão, pelo Técnico de Inspeção de Equipamentos e pelo Profissional Habilitado. 6.4 Todos os profissionais envolvidos no Teste de Pressão devem ter conhecimentos básicos do padrão de Teste de Pressão, sendo que, além disto, todos os Executantes de Teste de Pressão devem ser treinados nos itens de sua responsabilidade. É vedada a pressurização de equipamentos / tubulações sem a presença do Executante de Teste de Pressão. 6.5 Antes de iniciar os Testes de Pressão, o Executante de Teste de Pressão, responsável pela condução do teste, deve conferir os itens da Lista de Verificação, conforme Anexo II. 6.6 Tanto os testes de pressão com objetivo de atender à NR-13 quanto avaliar a integridade das instalações devem ser aprovados por Técnico de Inspeção de Equipamentos próprio ou contratado pelo SPIE. Os testes executados exclusivamente para o controle de qualidade de serviços de manutenção ou montagem podem ser aprovados por Técnico de Inspeção de Equipamentos, Técnico de Manutenção ou Técnico de Construção e Montagem, desde que capacitados e designados por Profissional Habilitado, conforme item 13.1.2 da NR-13. Os relatórios de testes de pressão devem ser entregues ao órgão de inspeção da UO conforme estabelecido nas normas e padrões da UO. 6.7 Deve ser previsto acesso seguro às partes a serem inspecionadas durante o teste. 6.8 O enchimento de líquido para o Teste Hidrostático deve ser gradual e controlado para evitar danos a componentes internos, como por exemplo, bandejas, assim como, permitir a saída total de ar. A permanência de ar no

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sistema, durante o Teste de Pressão, faz com que o nível de energia do sistema aumente, resultando em maior periculosidade do teste. 6.9 Após a despressurização, a drenagem deve ser gradual e executada apenas após a abertura dos vents, para evitar a formação de vácuo e danos aos equipamentos. 6.10 Após aprovação do teste de pressão e antes da entrega do equipamento / tubulação em operação, o responsável pela condução do teste deverá verificar o cumprimento de lista de verificação. Esta lista deve ser elaborada pela montagem ou manutenção para garantir a recomposição adequada do sistema, tais como, retirada de raquetes, adequação das juntas, fechamento de equipamentos e instalação de isolamento. Esta lista não faz parte deste padrão e sim do sistema de qualidade das UOs. 6.11 A aplicação de teste de pressão com fluido compressível (pneumático) ou mistura de fluido compressível e incompressível (hidropneumático) é possível, porém deve ser considerado que sistemas pressurizados com fluidos compressíveis geram uma energia armazenada muito maior do que quando submetido a teste hidrostático nas mesmas pressões. O potencial de risco numa eventual liberação não controlada dessa energia é muito alto. 6.12 Caso existam tubos plugueados, deve-se instalar anteparos de proteção em frente aos espelhos enquanto os mesmos estiverem pressurizados. 6.13 Em tubulações com grandes desníveis deve-se tomar cuidado para que os trechos baixos não estejam submetidos a pressões superiores à pressão definida para o Teste de Pressão. 6.14 O teste pneumático é aceitável para linhas de ar de instrumento e de serviço, porém, nos demais casos cabe ao Profissional Habilitado avaliar as condições de risco e aprovar ou não a alternativa de aplicação de teste com fluido compressível. 6.15 No caso de aplicação, o teste pneumático ou hidropneumático deve ser supervisionado por Profissional Habilitado. 6.16 Testes de Pressão em Bancada devem receber os mesmos cuidados dos testes executados em instalações industriais, porém, exigências deste padrão, tais como, Permissão para Trabalho, Plano de Execução de Teste

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de Pressão, distância de isolamento, etc., podem ser dispensados ou alterados, desde que definidos por meio de Análises de Risco. 6.17 Considera-se Teste de Pressão em Bancada os Testes em carcaças de bombas, compressores, válvulas, PSVs, mangueiras, mangotes, etc., que deverão obedecer os procedimentos próprios das UOs. 6.18 Classificação de Grupos de Riscos para Testes de Hidrostáticos. 6.18.1 Grupos de Riscos são definidos em função da Energia Acumulada e esta em função da Pressão de Teste e do Volume do fluido Pressurizado. 6.18.2 Os grupos de risco são utilizados para definir a área de isolamento de segurança e as taxas de pressurização e despressurização do sistema. O grupo de risco, assim como as taxas de pressurização e despressurização de um sistema devem ser definidos de acordo com o Anexo I e informados no PETP. 6.18.3 Entende-se por área de risco a área de alcance do fluido pressurizado que pode pôr em risco a integridade do ser humano caso haja falha de algum componente. A área de risco de um sistema deve ser definida de acordo com o Anexo I, em função do grupo de risco. 6.19 Todas as anomalias devem ser tratadas conforme PG-1AT-00006 - Diretrizes para Tratar Anomalias do Processo. 6.20 As verificações do cumprimento deste padrão são realizadas durante as auditorias comportamentais. A eficácia é analisada nas reuniões do Comitê de Gestão de SMS de cada UO. 6.21 Para a execução do teste de pressão deverá ser atendida a Diretriz Corporativa de SMS Nº 5 - Operação e Manutenção. 6.22 A autorização para execução do Teste de Pressão deve ser condicionada à apresentação da Permissão para Trabalho e esta, à apresentação do Plano de Execução do Teste de Pressão, conforme anexo V e da Lista de Verificação do Anexo II, devidamente preenchidos e assinados, ressalvado o disposto no item 6.16. 6.23 Devem ser analisadas e adotadas as Medidas de Controle relativas aos aspectos e impactos ambientais, os perigos e riscos de segurança e saúde, conforme Anexo IV.

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6.24 Devem ser utilizados os EPIs necessários à execução do serviço. 6.25 Antes da realização do teste de pressão deve ser efetuada a demarcação e o isolamento da área de risco com telas de plástico tipo tapume ou similar. A área isolada deverá ser identificada com placas de advertência em locais visíveis, recomendando-se adotar os seguintes dizeres nas placas de advertência: “Equipamento em Teste de Pressão”. 6.25 Não é permitido martelar o equipamento quando pressurizado 6.26 O responsável pelo Teste de Pressão deve liberar, restringir e controlar a entrada de pessoas na área isolada. 6.27 Os equipamentos a serem testados devem ser isolados eletricamente de equipamentos que possam induzir a passagem de corrente elétrica e pôr em risco pessoas e instalações. 6.28 Por motivo de segurança, não é permitida soldagem ou intervenção mecânica em tubulações e/ou equipamentos enquanto os mesmos estiverem pressurizados. 6.29 Garantir acessos, andaimes e iluminação adequados. 6.30 Garantir que pessoas alheias ao teste tomem conhecimento do mesmo através de sinalização em quantidade e localização adequadas. 6.31 Garantir a inexistência de outros trabalhos, na área, que ofereçam riscos à segurança. 6.32 O equipamento pressurizado deve permanecer sob monitoração constante pelo Executante do Teste de Pressão. Caso contrário deverá ser despressurizado. 6.33 A drenagem de tubulações e equipamentos, principalmente em locais elevados, deve ser executada de forma que a água não caia sobre outras instalações para evitar danos em isolamentos térmicos e alagamentos no piso, evitando acidentes. Sugere-se usar mangueiras para drenar a água diretamente para canaletas. O fluido, quando descartado, não deve contaminar o meio ambiente, mas se isso ocorrer, deve ser feita a descontaminação adequada. 6.34 Abaixo estão relacionados as atribuições de cada profissional:

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6.34.1 Profissional Habilitado 6.34.1.1 Responsável pela decisão sobre a inviabilidade técnica da execução de Teste Hidrostático. 6.34.1.2 Responsável pela definição da aplicação de Teste Pneumático ou Hidropneumático. 6.34.1.3 Responsável pela Supervisão de Testes Pneumáticos ou Hidropneumáticos. 6.34.1.4 Responsável pela elaboração de parte do Plano de Execução de Teste de Pressão de acordo com o Anexo V. 6.34.1.5 Responsável pela especificação dos Ensaios Não Destrutivos em substituição a Testes de Pressão. 6.34.2 Planejador do Teste de Pressão 6.34.2.1 Responsável pela elaboração do planejamento dos serviços de Teste de Pressão. 6.34.2.2 Responsável pala elaboração de parte do Plano de Execução de Teste de Pressão de acordo com o Anexo V. 6.34.2.3 Responsável por providenciar os ISOTESTES (isométricos contendo detalhes do sistema a ser pressurizado). 6.34.3 Executante de Teste de Pressão 6.34.3.1 Responsável pela condução do Teste de Pressão obedecendo ao PETP – Plano de Execução de Teste de Pressão. 6.34.3.2 Responsável pela preparação física do Teste de Pressão 6.34.3.3 Responsável pela conferência da Lista de Verificação – ANEXO II 6.34.3.4 Responsável pelo fechamento, recomposição e entrega das instalações 6.34.4 Técnico de Inspeção de Equipamentos 6.34.4.1 Responsável pela elaboração de parte do Plano de Execução de Teste de Pressão de acordo com o Anexo V. 6.34.4.2 Responsável pela definição da remoção de Isolamento Térmico, Pintura e outros Revestimentos. 6.34.4.3 Responsável pela aprovação dos Testes de Pressão. 6.34.5 Técnico de Manutenção / Técnico de Construção e Montagem

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Aprovado:

6.34.5.1 Responsável pela aprovação dos Testes de Pressão quando devidamente designado conforme item 6.6. 6.34.6 Empresas Contratadas Quando Empresa Contratada for responsável pelo Teste de Pressão, a documentação (PETP, LV, Isotestes, etc.,) deverá ser preenchida e assinada pela Empresa Contratada e validada pela Petrobras. 7. REGISTROS

Não se aplica

ANEXO I

REQUISITOS TÉCNICOS PARA TESTE DE PRESSÃO (Subsídios para o Plano de Execução de Teste de Pressão)

1. POSSÍVEIS RAZÕES DE INVIABILIDADE TÉCNICA DA EXECUÇÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO

O Profissional Habilitado pode decidir pela inviabilidade técnica da execução de Teste Hidrostático pelas seguintes razões: 1.1.1. Resistência estrutural da fundação ou da suportação da tubulação

incompatível com o peso de líquido a ser usado no teste. 1.1.2. Tubulações de entrada e/ou saída de grandes diâmetros, soldadas

diretamente aos bocais (“stub ends”), sem flanges ou válvulas de bloqueio, em que os suportes não resistam ao peso do líquido.

1.1.3. Efeito prejudicial do fluido de teste a elementos internos dos equipamentos / tubulações (cloretos, necessidade do aquecimento de água, etc.).

1.1.4. Impossibilidade técnica da purga do sistema após o teste hidrostático e onde traços de fluido não são tolerados;

1.1.5. Influência prejudicial do teste sobre defeitos subcríticos existentes; 1.1.6. Risco de fratura frágil do material de construção do equipamento /

tubulação na temperatura do fluido disponível para a realização do teste; 1.1.7. Inviabilidade do aquecimento da quantidade de fluido necessária para a

realização do teste; 1.1.8. Qualidade inadequada ou quantidade insuficiente de fluido disponibilizado

para a realização do teste; 1.1.9. Casos em que o fluido de teste seja água contaminada ou outro líquido de

impossível descarte; 1.1.10. Para equipamentos em que:

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1.1.10.1. A existência de revestimento interno higroscópico possa ser afetado pela água (refratário, fibra de vidro, etc.).

1.1.10.2. Há possibilidade de deterioração do catalisador em contato com o ar atmosférico.

1.1.11. Vasos interligados diretamente por solda e com pressões de testes diferentes.

NOTA 1: Na inviabilidade técnica do Teste Hidrostático deve ser avaliada a possibilidade de aplicação de Teste Pneumático ou Hidropneumático como definido em 2.1

2. RESTRIÇÕES E APLICAÇÃO DE TESTE PNEUMÁTICO OU HIDROPNEUMÁTICO 2.1. Cabe ao Profissional Habilitado avaliar as condições de risco e aprovar a alternativa de aplicação do teste com fluido compressível. Se aprovado, o teste deve ser supervisionado por ele. 2.2. A aplicação de teste pneumático ou hidropneumático deve ser restrita à condição em que um fluido líquido é inviável ou quando a pressão de teste é tal que a energia armazenada seja comparável à existente no sistema em condição de operação normal.

2.3. A aplicação de teste pneumático ou hidropneumático em juntas de expansão deve ser evitada, mas se executada, recomenda-se que seja feita em seu local de instalação. Se o teste for executado isoladamente, a junta de expansão deve ser travada para impedir danos durante a pressurização. 2.4. Testes pneumáticos ou hidropneumáticos em Vasos de Pressão novos devem obedecer aos seguintes pré-requisitos:

2.4.1 Todas as soldas de topo devem ser submetidas a 100% de teste Radiográfico, as soldas de bocais devem receber teste de ultra-som e as demais soldas (suportação do equipamento, “clips” de isolamento térmico e revestimento “fireproofing”, grampos de refratário, orelhas de escadas e plataformas, olhais de içamento, suportes de tubulação, etc.), na parede de pressão, devem ser examinadas com Partículas Magnéticas ou Líquido Penetrante;

2.4.2 O vaso deve ser submetido a tratamento térmico de alívio das tensões de soldagem e fabricação, conforme ASME Sec VIII Div 1;

2.5. Testes pneumáticos ou hidropneumáticos em equipamentos reparados ou modificados, cuja pressão de teste for superior a 50 kgf/cm2, deve ser acompanhado de emissão acústica. 2.6. O sistema pressurizado deve conter, no mínimo:

2.6.1 Válvulas de fechamento rápido, instaladas à montante e à jusante do sistema sob teste.

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Aprovado:

2.6.2 Válvula de alívio de pressão, disco de ruptura, ou outro dispositivo de alívio com capacidade adequada ao sistema sob teste.

3. CARACTERÍSTICAS DO FLUIDO DE TESTE

3.1. O fluido de teste deve ser adequado aos materiais que constituem os equipamentos e não deve provocar deterioração de equipamentos O executante deverá garantir a qualidade da água utilizando padrões específicos com evidências disponíveis. 3.2. O fluido usado deve ser água limpa, não agressiva à tubulação, equipamentos e internos de válvulas, isenta de hidrocarbonetos, a não ser que seja explicitamente contra-indicado pelo projeto. 3.3. Se necessário, devem ser adicionados, à água, inibidores de corrosão e bactericidas, levando-se em conta o local de descarte. 3.4. Outros fluidos somente poderão ser utilizados se aprovadas pelo Profissional Habilitado e constarem do PETP (ANEXO V). 3.5. O teor máximo de cloretos permitido na água deve estar definido no projeto do equipamento, porém nunca superior a 30 ppm para equipamentos de aço inoxidável austenítico ou com revestimento interno deste material. Neste caso deverá ser executada análise de cloretos na água. 3.6. PARA CALDEIRAS – Utilizar água com a mesma qualidade da água com a qual a caldeira é operada normalmente. 3.7. PARA TUBULAÇÕES - Caso não seja possível o uso de água para o teste de pressão, é aceitável o uso de hidrocarbonetos líquidos desde que observadas as seguintes condições:

3.7.1 Antes de iniciar o teste, deve ser feito um teste preliminar com ar, a uma pressão não superior a 0,15 MPa (1,5 kgf/cm2), com o objetivo de localizar defeitos maiores.

3.7.2 A temperatura do fluido de teste deve ser superior ao ponto de

congelamento + 25ºC. 3.7.3 O fluido de teste deve ter ponto de fulgor superior a 60ºC e superior à

temperatura de teste acrescida de 10ºC.

3.7.4 Caso seja necessário fazer reparos evidenciados pelo teste, o sistema deve ser descontaminado antes do início dos reparos.

3.8 Não adotar como fluido de teste: oxigênio, gases tóxicos ou líquidos em temperaturas acima de seu ponto de fulgor ou de sua temperatura de ebulição.

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Aprovado:

3.9 Não adotar vapor d’água como fluido de teste, exceto em tubulações de aquecimento (steam tracer).

3.10 Não adotar fluidos com temperatura superior a 66ºC. 3.11 Utilizar EPI’s especiais quando o fluido estiver em temperatura entre 49ºC e 66ºC. 3.12 Não adotar ar em sistemas que tenham operado anteriormente com hidrocarbonetos e não tenham sido perfeitamente limpos e descontaminados. 3.13 Não usar hidrocarbonetos em sistemas que tenham operado anteriormente com oxigênio. 4. TEMPERATURA DO FLUIDO E DO METAL 4.1. Quando tubulações forem testadas com equipamentos deve ser respeitada a temperatura mínima especificada para o fluido de teste entre os equipamentos e tubulações; 4.2. Limitar a temperatura mínima do metal, em Vasos de Pressão, de acordo com o item UG-99 do Código ASME Sec. VIII, Div.1 ou item correlato do código ASME Sec. VIII, Div.2. A temperatura do metal durante o teste hidrostático deve ser mantida pelo menos 17º C acima da temperatura mínima de projeto do metal (MDMT) que depende do material e da espessura da chapa. A MDMT normalmente consta das folhas de dados dos vasos de pressão, mas se não constarem deve ser definida através da UCS-66 para vasos projetados pelo ASME Sec. VIII, Div. 1 e através da Parte 3 para vasos projetados pelo ASME Sec. VIII, Div.2. 4.3. Limitar a temperatura mínima do metal, em tubulações, de acordo com o Código ASME B31.1, B31.3, B31.4 e B31.8. 4.4. Para teste hidrostático em que a temperatura da água estiver próxima ao limite mínimo, efetuar controle de temperatura da água por meio de termômetros na região inferior do sistema. 5. REQUISITOS PARA TESTES DE PRESSÃO E DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO DE TESTE 5.1. Este padrão contém orientações sobre a definição da pressão de teste de pressão, mas se o Profissional Habilitado preferir definir a pressão de teste por outro critério, os seguintes aspectos devem ser considerados:

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Aprovado:

estado do equipamento quanto à corrosão

código e norma de projeto de fabricação;

código de inspeção aplicável ao serviço específico;

relação entre as condições de projeto e condições de operação;

potencial de risco e localização do equipamento na unidade industrial;

histórico de resultados das inspeções de segurança internas e externas;

histórico de resultados de testes de pressão;

possibilidade da existência de defeitos subcríticos;

avaliação da PMTA na condição atual do equipamento.

pressão de teste determinado pelo projeto mecânico do equipamento. 5.2. VASOS DE PRESSÃO NOVOS, CONSTRUÍDOS INTEGRALMENTE NA FÁBRICA 5.2.1 Os vasos montados integralmente na fábrica devem ser submetidos a teste hidrostático na oficina do fabricante, antes do embarque. 5.2.2 O teste de pressão na fábrica não dispensa o teste de campo de acordo com a NR-13. 5.2.3 O teste deve ser executado, preferencialmente, com o vaso na posição horizontal. 5.2.4 O teste deve ser executado após a instalação de todos os suportes e dispositivos de fixação de isolamento térmico e refratamento e antes da aplicação de “primers”, pinturas, isolamento, refratário ou outros revestimentos; 5.2.5 Determinação da Pressão de Teste

5.2.5.1 Para teste hidrostático, adotar a pressão de teste indicada na Folha de Dados, no Desenho do Equipamento ou na placa do vaso de pressão, considerando a condição Novo e Frio.

5.2.5.2 Para testes pneumáticos, adotar o valor calculado pelo critério de UG-100 (a) do ASME Seção VIII, Div. 1.

5.3. VASOS DE PRESSÃO NOVOS, PRÉ-FABRICADOS NA FÁBRICA E MONTADOS NA INSTALAÇÃO DEFINITIVA INCLUSIVE POR OCASIÃO DA INSPEÇÃO DE SEGURANÇA INICIAL DA NR-13 5.3.1 Determinação da Pressão de Teste:

5.3.1.1 Para teste hidrostático, a pressão de teste está indicada na Folha de Dados, no Desenho do Equipamento ou na placa do vaso de pressão, considerando a condição Novo e Frio; Este teste atende também à Inspeção de Segurança Inicial da NR-13 porque o vaso encontra-se no local definitivo.

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Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira

Aprovado:

5.3.1.2 Para teste pneumático, adotar o valor calculado pelo critério de UG-100 (a) do ASME Seção VIII, Div. 1.

5.4. VASOS DE PRESSÃO REAPROVEITADOS DE OUTRO LOCAL, MONTADOS NA INSTALAÇÃO DEFINITIVA POR OCASIÃO DE SEGURANÇA INICIAL DA NR-13 5.4.1 Determinação da Pressão de Teste:

5.4.1.1 Para determinação da pressão de teste hidrostático para Inspeção de Segurança Inicial de vaso reaproveitado no local definitivo de instalação, adotar o maior valor entre os valores calculados pelos critérios de UG-99 (b) e (c) do ASME Seção VIII, Div.1, para a posição de montagem (vertical ou horizontal). Os valores devem ser calculados com base nas novas condições de processo e na situação atual e frio, a partir das espessuras remanescentes medidas quando da inspeção de recebimento do vaso.

5.4.1.2 Para determinação da pressão de teste pneumático, adotar o valor calculado pelo critério de UG-100 (a) do ASME Seção VIII, Div. 1, com base na nova pressão de trabalho admissível, a partir das espessuras remanescentes medidas na inspeção de recebimento do vaso.

5.5. VASOS DE PRESSÃO EM SERVIÇO (APÓS A ENTRADA EM OPERAÇÃO NO LOCAL DEFINITIVO) O teste em vasos de pressão em serviço deve ser executado respeitando-se os prazos e exigências estabelecidas na Norma Regulamentadora NR-13 - Caldeiras e Vasos de Pressão. 5.5.1 Determinação da Pressão de Teste

5.5.1.1 Para determinação da pressão de teste hidrostático: 5.5.1.1.1 Caso a espessura corroída seja menor do que a sobre-espessura para corrosão de projeto, realizar o teste hidrostático em Serviço, adotando-se o valor calculado pelo critério de UG-99 (b) do ASME Seção VIII, Div.1, para a posição de montagem (vertical ou horizontal) que é o valor indicado na Folha de Dados, no Desenho de Conjunto do Equipamento ou na placa do vaso de pressão, para a condição Corroído e Quente. 5.5.1.1.2 Caso a espessura corroída seja maior do que a sobre-

espessura para corrosão de projeto, realizar o teste hidrostático em Serviço, adotando-se o valor calculado pelo critério de UG-99 (b) do ASME Seção VIII, Div 1, para a posição de montagem em função da espessura remanescente.

5.5.1.2 Para o teste Pneumático, adotar o valor calculado pelo critério de UG-100 (a) do ASME Seção VIII, Div. 1.

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Aprovado:

5.6. TROCADORES DE CALOR

5.6.1 Para a determinação da pressão e procedimentos para teste de pressão em trocadores de calor, obedecer às normas PETROBRAS N -269 – Montagem de Vaso de Pressão e PETROBRAS N -2511 – Inspeção em Serviço de Trocador de Calor. 5.6.2 Testes de pressão em equipamentos especiais, tais como, Trocadores de Calor tipo Packinox devem ser executados de acordo com as orientações específicas do fabricante.

5.7. CALDEIRAS Testes de Pressão em caldeiras devem ser executados respeitando-se os prazos e exigências estabelecidas na Norma Regulamentadora NR-13 – Caldeiras e Vasos de Pressão ou após reparos soldados em componentes sob pressão. 5.8. TUBULAÇÕES 5.8.1. Este item aplica-se tanto a tubulações quanto a serpentinas de fornos. 5.8.2. O teste de pressão deve ser executado, de preferência, por sistema ao invés de individualmente, por tubulação. 5.8.3. A quebra de continuidade, através da instalação de raquetes para o teste de pressão, deve ser reduzida ao mínimo, juntando-se as tubulações e equipamentos passíveis de se submeterem à mesma pressão de teste. 5.8.4. Tubulações e equipamentos que possam ser testados sem danos, podem permanecer no mesmo sistema de teste.

5.8.5. Alguns equipamentos, tais como vasos, trocadores de calor, separadores, filtros, bombas, turbinas ou quaisquer outros instalados na linha, já testados, que não causem dificuldades ao teste do sistema de tubulações, podem ser retestados simultaneamente com o sistema de tubulações a que está conectado. 5.8.6. Atenção especial deve ser dada a possibilidade deste teste vir a propagar não-conformidades subcríticas nos equipamentos. 5.8.7. A pressão de teste não deve exceder, em nenhum ponto, a pressão de teste permitida aos equipamentos testados conjuntamente no sistema e deve atender a norma ASME B 31.3.

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Aprovado:

5.8.8. Antes do teste, devem ser removidos equipamentos e acessórios tais como: purgadores, separadores de linha, instrumentos, controladores pneumáticos e todos os dispositivos que causem restrições ao fluxo tais como placas de orifício, bocais de mistura, etc..

5.8.9. Os discos de ruptura, válvulas de segurança e válvulas de alívio devem ser isolados ou removidos. 5.8.10. Os equipamentos e acessórios retirados devem ser substituídos por componentes provisórios (carretéis). 5.8.11. Devem ser colocados filtros temporários de acordo com a norma PETROBRAS N-118 na entrada de vasos, compressores, turbinas, bombas e outros equipamentos que possam ser prejudicados por detritos e que não tenham sido isolados. Estes filtros devem permanecer no sistema durante o teste de pressão, limpeza, pré-operação e início de operação. Em casos especiais em que não seja admitida qualquer contaminação pelo fluido de teste, devem ser instalados dispositivos de isolamento limitando os subsistemas na entrada e na saída dos equipamentos. 5.8.12. Tubulações de aquecimento (steam-tracer) devem ser testadas preferencialmente com vapor, a fim de se verificar a estanqueidade, flexibilidade e a garantia de fluxo em todos os pontos do sistema. 5.8.13. A Norma N-2276 fixa as condições exigíveis para a execução de Testes Hidrostáticos e Pneumáticos para linhas de impulso (de instrumentos). 5.8.14. Os bloqueios devem ser colocados onde indicados pelo projeto. 5.8.15. As raquetes devem ser selecionadas conforme item 4.8 do Anexo III. 5.8.16. Podem ser utilizadas chapas de bloqueio para bloquear o sistema. Chapas de bloqueio são chapas de aço, da mesma especificação do material da tubulação, soldada na extremidade da tubulação, de acordo com um dos detalhes de soldagem de tampos planos do ASME Seção VIII, Divisão 1, usada para bloquear o fluido no teste de pressão. 5.8.17. É possível que tubulações projetadas para vapor ou gás necessitem de suportes provisórios adicionais quando testadas com água. 5.8.18. Em manutenção de tubulações, o teste de pressão só se faz necessário quando houver reparos, modificações com solda ou aumento da severidade das condições de projeto. 5.8.19. O teste de pressão pode ser dispensado em situações onde as condições do teste de pressão podem influenciar prejudicialmente sobre defeitos subcríticos

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Aprovado:

existentes. Nestes casos o Teste de Pressão pode ser substituído por outras técnicas de ensaios não destrutivos ou inspeções que permitam obter segurança equivalente. 5.8.20. Tubulações enquadradas na classe de inspeção I, da N-115, não precisam ser submetidas a teste de pressão, devendo, nesse caso, ser submetidas aos exames não-destrutivos correspondentes, indicados na TABELA A-2 do ANEXO A da N-115. Além disso, deve ser verificada a estanqueidade do sistema quando atingidas as condições de operação normal.

5.8.21. Tubulações enquadradas na classe de inspeção I são tubulações de aço carbono, contendo fluidos não inflamáveis, não tóxicos, danosos aos tecidos humanos, pressão de projeto inferior a 150# e temperatura de projeto entre -29ºC e 128ºC. 5.8.22. Determinação da Pressão de Teste Hidrostático em Tubulações:

5.8.22.1 Adotar a pressão de Teste Hidrostático definido nas Folhas de Dados de tubulações e isométricos.

5.8.22.2 Para sistemas que trabalham sob pressão interna, a pressão de teste deve constar do prontuário ou do projeto do equipamento / tubulação e pode ser calculada de acordo com as normas ASME B31.3, ASME B31.4 ou ASME B31.8, e de acordo com o escopo de aplicação dos códigos ASME na figura 1 da norma PETROBRAS N-1673.

5.8.22.3 Para sistemas que trabalham sob pressão externa, a pressão de teste deve ser calculada de acordo com a norma ASME B31.3.

5.8.22.4 Sistemas não pressurizados ou trabalhando com pressão interna de no máximo 0,02 MPa (0,2 kgf/cm2), em drenagem e serviços de pouca responsabilidade, podem ser testados permanecendo cheios de água durante 24 horas para verificar vazamentos sem aplicar pressão.

5.8.22.5 A pressão de Teste Hidrostático para tubulações, com espessuras superiores a SCH.40, deve ser de no mínimo, igual a 0,7 MPa (7kgf/cm2), desde que satisfazendo a condição do item 5.8.7.

5.8.23. Caso seja usado ar ou gás inerte, a temperatura máxima de teste é de 50 °C. 5.8.24. No caso de teste pneumático, a pressão de teste deve ser calculada de acordo com as normas ASME B31.3, ASME B31.4 ou ASME B31.8, de acordo com o escopo de aplicação dos códigos ASME na figura 1 da norma PETROBRAS N-1673.

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Aprovado:

5.8.25. Quando a coluna hidrostática somada à pressão pneumática, durante o teste, ultrapassar a pressão máxima admissível para algum componente, este não deve ser incluído no sistema de teste ou a pressão de teste deve ser reduzida convenientemente. 5.8.26. Recomenda-se que antes da realização do teste pneumático, em equipamentos e tubulações, as seguintes soldas sejam inspecionadas previamente com líquido penetrante ou partículas magnéticas, para detecção de trincas:

Todas as soldas ao redor de bocais ou derivações.

Todas as soldas em ângulo de suportes, que unam partes pressurizadas a não pressurizadas, que tenham dimensão de garganta maior que 6,5 mm.

NOTA: Em casos em que o teste de pressão (hidrostático, pneumático ou hidropneumático) não for possível, aplicar:

Soldas da Raiz pelo processo TIG ou similar, com o passe de raiz e de acabamento examinados com líquido penetrante

Ensaio adicional de ultra-som ou gamagrafia além de outros julgados necessários a critério do Profissional Habilitado.

5.9. TANQUES Tanques pressurizados (API 620 – Projeto) devem sofrer Testes de Pressão. Os requisitos de segurança para Testes de Pressão em Tanques deverão ser os mesmos contemplados neste padrão. 6. MEDIDORES DE PRESSÃO (MANÔMETROS) 6.1. Localização e quantidade de manômetros e registradores utilizados para a realização do teste devem ser definidas por Profissional Habilitado em função do sistema a ser testado.

Práticas recomendadas: 6.1.1 Usar no mínimo, 2 manômetros por sistema, obedecendo-se às seguintes prescrições:

6.1.1.1 Um manômetro próximo à descarga da bomba, no ponto de menor elevação do sistema, a uma distância mínima de 3m dos equipamentos a serem testados. Caso esteja sendo utilizada bomba alternativa, este manômetro deve conter glicerina ou sistema amortecedor para absorver a pulsação.

6.1.1.2 Um manômetro ligado ao topo do sistema em local de fácil acesso, visível ao inspetor durante todo o tempo de pressurização e teste, ou associado a um transmissor para leitura remota;

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Aprovado:

6.2. Para equipamentos classificados no Grupo de Risco 1, recomenda-se instalar registrador de pressão, além de manômetros. 6.3. Os manômetros e/ou registradores devem apresentar identificação permanente e estar calibrados e em condições físicas adequadas. A calibração dos instrumentos deve ser efetuada usando-se padrões rastreáveis a Rede Brasileira de Calibração. 6.4. Os manômetros devem ser calibrados, admitindo-se uma validade de 3 meses. A data de validade da calibração deve constar do instrumento. 6.5. O valor máximo da escala do manômetro ou registrador deve estar compreendido entre 1,5 a 4 vezes a pressão de teste ou, preferencialmente, o dobro da pressão de teste, a menos que sejam manômetros digitais. 6.6. A menor divisão da escala não deve exceder a 5 % da indicação máxima. 6.7. Devem ser previstos bloqueios e drenos entre os manômetros e os equipamentos, para permitir substituição dos mesmos, se necessário. 7. DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE PRESSÃO Deve ser instalado dispositivo de alívio (válvula de alívio de pressão, disco de ruptura, etc) calibrado para uma pressão ligeiramente superior ao valor da pressão de teste a ser definida pelo Profissional Habilitado. Esse dispositivo é obrigatório quando a bomba de pressurização não for manual. Recomenda-se calibrar a válvula de alívio numa pressão de 105% da pressão de Teste quando esta for inferior a 50 kgf/cm2 e 103% da pressão de Teste quando esta for superior a 50 kgf/cm2. 8. DEFINIÇÃO DO GRUPO DE RISCO PARA TESTES HIDROSTÁTICOS 8.1. Para definir o Grupo de Risco para Testes Hidrostáticos em Vasos de Pressão, entrar no gráfico com a Pressão do Teste em Bar e o volume em metros cúbicos.

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Aprovado:

8.2. Para definir o Grupo de Risco para Testes Hidrostáticos em Tubulações, entrar no gráfico com a Pressão do Teste em Bar e o Maior Diâmetro do sistema em polegadas. Obs.: (Bar = 1.02 kg/cm2).

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Aprovado:

Observação: o gráfico acima tem caráter conservativo, pois foi calculado para o comprimento de 700 X DN da tubulação. Adotar o maior diâmetro de tubulação sob teste.

8.3. O grupo de Risco para caldeiras é sempre 1. 8.4. Nos cálculos das áreas de risco para Teste de Pressão foram desconsiderados alguns eventos, tais como:

8.4.1 Geração de onda de choque, de efeito destrutivo e demolidor a grandes distâncias;

8.4.2 Projétil de uma parte (bocal, chapa ou componentes como tampos, etc.) lançado durante a falha.

9. ÁREA DE ISOLAMENTO DE SEGURANÇA. 9.1. Utilizar a tabela (para Testes Hidrostáticos – item 9.1.1) e o gráfico (para

Testes Pneumáticos – item 9.1.2) para definir a distância de isolamento da área:

9.1.1. ISOLAMENTO PARA TESTES HIDROSTÁTICOS:

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Aprovado:

Grupo de Risco 1

Os equipamentos devem ser isolados no raio mínimo de 4 m, durante todo o teste de pressão.

Grupo de Risco 2

Os equipamentos devem ser isolados no raio mínimo de 1 m, durante todo o teste de pressão.

Grupo de Risco 3

Os equipamentos não requerem isolamento durante todo o teste de pressão.

9.1.2. ISOLAMENTO PARA TESTES PNEUMÁTICOS: No gráfico abaixo, partindo-se da pressão de Teste em Bar e o volume do Vaso de Pressão em m3, encontra-se a distância mínima de isolamento “r”, em metros. Observar que o eixo de volume está em escala logarítmica.

9.2. Não é obrigatório o cumprimento do isolamento de área para elementos testados previamente, tais como trechos de tubos retos fabricados com Teste de Pressão em fábrica e spools de tubulação fabricados e testados em oficina. Ao contrário, todas as juntas soldadas e não testadas, todas as juntas flangeadas, juntas roscadas, válvulas e outras conexões devem ser isoladas conforme os critérios deste padrão.

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Aprovado:

10. SEQÜÊNCIAS DE EXECUÇÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO 10.1. Para execução do teste hidrostático, deve-se seguir a seqüência mostrada

nos gráficos abaixo, conforme o grau de risco:

GRÁFICO DE TESTE HIDROSTÁTICO DO GRUPO DE RISCO 1

0

50 50

80 80

100 100

77

0 0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

120

TEMPO

% PRESSÃO DE TESTE

Inspeção Inicial

Estabilização Pressão - 5 min

Estabilização Sem Inspeção - 30 min

Pressurização 20% Pt / minuto

Pressurização 10% Pt / minuto

Pressurização 5% Pt / minuto Despressurização 20% Pt / minuto

Despressurização 20% Pt / minuto

Inspeção Final

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Aprovado:

Nota: O PH pode criar seqüências para casos específicos, a seu critério, como por exemplo, emissão acústica e outros procedimentos que exijam seqüências e taxas de pressurização / despressurização não cobertas por este padrão.

GRÁFICO DE TESTE HIDROSTÁTICO DO GRUPO DE RISCO 2

0

50 50

100 100

0

77

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

120

TEMPO

% PRESSÃO DE TESTE

Pressurização 20% Pt / minuto

Inspeção Inicial

Pressurização 20% Pt / minuto

Estabilização Sem Inspeção - 30 min

Despressurização 20% Pt / minuto

Despressurização 20% Pt / minuto

Inspeção Final

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Aprovado:

10.2. Por motivo de segurança, nenhuma inspeção deve ser executada na pressão de teste. Enquanto o sistema estiver pressurizado, pessoas e equipamentos devem permanecer afastados e estar em local seguro. 10.3. Reduzir a pressão gradativamente, conforme os gráficos, até a pressão atmosférica e abrir os drenos e respiros, para efetuar a drenagem. 10.4. Quando a pressão for mantida por um período de tempo durante o qual o fluido possa sofrer expansão térmica devido à insolação, devem ser tomadas precauções para o alívio da pressão, por meio da abertura de respiros. 10.5. No caso de detecção de defeitos no teste de pressão, o sistema deve ser despressurizado, drenado, e o local do defeito secado, antes do início do reparo. Em tubulações verticais é aceitável manter o nível do líquido de teste abaixo do local do reparo, desde que o fluido de teste não seja hidrocarboneto (ou outro combustível) e o procedimento seja aprovado pela Operação e SMS. Todo o sistema de tubulação reparado deve ser retestado. 11 SEQÜÊNCIA DE EXECUÇÃO DE TESTE PNEUMÁTICO 11.1 Para execução do teste pneumático, seguir a seqüência mostrada no gráfico abaixo:

Gráfico de Teste Pneumático

0

50

60

70

80

90

100

91

0 0

20

40

60

80

100

120

TEMPO

% PRESSÃO DE TESTE

Pressurização 10% Pt / minuto

Degraus de Pressurização de 10% Pt com estabilização de 5 minutos

Estabilização Sem Inspeção - 30 min

Despressurização 20% Pt / minuto

Inspeção Final

Inspeção Inicial

Para Trocadores de Calor, deve ser feita estabilização da pressão e inspeção preliminar a 1,02 kgf/cm2 (100 KPa) nos pontos indicados na N-269 – Montagem de Vaso de Pressão

Pressurização 10% / minuto

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Aprovado:

11.2 Quando a pressão for mantida por um período em que o fluido possa sofrer expansão térmica devido à insolação, deve ser providenciado alívio da pressão, por meio da abertura de respiros.

12 CONDIÇÕES GERAIS: 12.1 TEMPO DE ESPERA (prática recomendada) Prazos para execução do Teste de Pressão após soldagem ou TTAT em partes pressurizadas ou de suportação:

12.1.1 Imediatamente após - para Aços Carbono de Baixa e Média Resistências e Aços Inoxidáveis Austeníticos série 300

12.1.2 - 24 horas após - para Aços de Baixa Liga com teor de Cromo < 5% 12.1.3 - 48 horas após - para Aços de Alta Resistência – Carbono Micro

Ligado Estes prazos podem ser redefinidos pelo Profissional Habilitado. 12.2 A remoção ou não, do isolamento térmico, pintura ou outro revestimento deve ser definida pelo Técnico de Inspeção de Equipamentos.

12.3 Adicionalmente ao teste hidrostático ou pneumático, recomenda-se teste de estanqueidade em chapas de reforço, etc., de acordo com as prescrições da norma PETROBRAS N-1593. 12.4 O sistema pode ser testado mantendo-o conectado a equipamentos, acessórios e instrumentos, a critério do Profissional Habilitado. 12.5 As seguintes condições devem ser verificadas quando da realização de teste de pressão em um sistema composto por mais de um equipamento e/ou tubulações conectadas:

12.5.1 A pressão de teste deve ser limitada pelo componente de menor pressão de teste do sistema;

12.5.2 Deve atender isoladamente os valores exigidos para os componentes interligados, considerando o nível de tensão aplicada e a resistência mecânica de cada parte do conjunto.

12.6 Deve ser analisada a necessidade de instalação de dispositivo de proteção contra vácuo; 12.7 Obedecer a Diretriz Técnica DT-AB-RE-ES-TEE-005 para calcular o torque adequado executar o aperto de flanges. 12.8 Limpar e secar as superfícies a serem inspecionadas. 13 EQUIPAMENTOS INSTALADOS PELA PRIMEIRA VEZ EM SUA BASE DEFINITIVA

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Aprovado:

13.1 Lembrar do grauteamento da base que deve ser feito antes do início do enchimento do equipamento para teste, de acordo com a norma PETROBRAS N-1644. 13.2 É possível que haja necessidade de medição do recalque de equipamentos, durante o teste de pressão. Esta é de responsabilidade da área de montagem Civil. 14 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 14.1 Antes do teste, devem ser removidos equipamentos e acessórios tais como: purgadores, separadores de linha, instrumentos, controladores pneumáticos, placas de orifício, bocais de mistura, etc.. Os discos de ruptura, válvulas de segurança (PSVs) e válvulas de alivio devem ser isolados do sistema ou removidos. Os equipamentos e acessórios retirados devem ser substituídos por componentes provisórios (carretéis). No caso de PSVs soldadas, travá-las durante o teste, em seu local de instalação. 14.2 Os poços para indicação de temperatura fazem parte do teste desde que o processo de limpeza tenha sido realizado. 14.3 Na entrada de vasos, compressores, turbinas, bombas e outros equipamentos que possam ser prejudicados por detritos e que não tenham sido isolados, devem ser colocados filtros temporários de acordo com a norma PETROBRAS N-118. Estes filtros devem permanecer no sistema durante o teste de pressão, limpeza, pré-operação e início de operação. 14.4 Em casos especiais em que não seja admitida qualquer contaminação pelo fluido de teste, devem ser instalados dispositivos de isolamento (raquetes) limitando os subsistemas na entrada e na saída dos equipamentos. 14.5 Nos limites do sistema de teste, o fluido de teste deve ser bloqueado através de flanges cegos, raquetes, tampões, chapas de bloqueio ou bujões, de acordo com o ANEXO III, com exceção dos casos em que os acessórios são soldados e não existem flanges para inserção destes elementos. 14.6 Com exceção das válvulas de controle e PSVs todas as válvulas devem ser mantidas sujeitas ao teste de pressão, inclusive as de bloqueio situadas nos limites do sistema, que devem ser raqueteadas no flange, a jusante do sistema. No teste de pressão são verificadas as vedações das ligações das válvulas com as tubulações, a vedação do corpo e o do engaxetamento das válvulas. 14.7 Válvulas de retenção cujo enchimento e pressurização causam o seu fechamento devem ser travadas na posição aberta ou substituídas por carretéis. Algumas válvulas de retenção precisam ser desmontadas e ter seu obturador

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Aprovado:

travado aberto. Os mesmos cuidados e providências devem ser tomados para a drenagem do sistema. 14.8 Os demais tipos de válvulas devem ser mantidos na posição aberta. 14.9 Juntas de expansão, normalmente se constituem no elemento mais fraco do sistema, do ponto de vista de resistência à pressão, e por este motivo devem ser isoladas ou substituídas por carretéis temporários. Aquelas que não puderem ser removidas deverão ser travadas. 14.10 As partes estruturais, tais como suportes, pendurais, guias, batentes e ancoragens, devem estar concluídas e instaladas, ao sistema de tubulações, antes do teste de pressão. 14.11 Travar os suportes de mola ou de contrapeso durante Testes Hidrostáticos, se necessário. 14.12 Efetuar inspeção em todo o sistema de suportação de tubulações e avaliar previamente o seu comportamento quando da aplicação do fluido de teste, que, por ser freqüentemente mais pesado que o fluido de operação constitui a maior carga estática sobre os suportes. 14.13 Em geral, tubulações de grande diâmetro projetadas para vapor ou gás necessitam de suportes provisórios adicionais quando testadas com fluidos líquidos. 14.14 As juntas soldadas e flangeadas de tubulações novas devem ficar expostas durante o teste, ou seja, sem isolamento térmico, pintura ou outro revestimento. As tubulações enterradas devem ficar com as ligações expostas, exceto as ligações enclausuradas em concreto já testadas previamente. 14.15 Caso onde exista revestimento externo, o Técnico de Inspeção deve indicar os locais onde deve ser removido. Nos casos em que o revestimento não for completamente removido, o tempo de teste hidrostático deve ser de, no mínimo, 1 hora. 14.16 O enchimento deverá ser feito pela região inferior da tubulação. No ponto mais alto deverá existir um vent, com válvula, que deverá permanecer aberta durante o enchimento da tubulação para garantir a total eliminação de ar no sistema. A bomba de teste deverá conter uma válvula de retenção na descarga, para evitar retorno do fluido de teste e uma válvula de alívio após a retenção para evitar sobrepressão no sistema. 15 PREPARATIVOS E PROTEÇÕES 15.1 Quando o teste for efetuado em dias de chuva, os locais a serem inspecionados deverão estar protegidos e secos;

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Aprovado:

15.2 Somente poderão ser utilizados dispositivos identificados e aprovados pela fiscalização da PETROBRAS; 15.3 Inspecionar os bocais / tubulações onde serão conectados os dispositivos de teste, verificando sua integridade quanto à corrosão e obstrução; 15.4 Caso o sistema a ser testado contenha outros equipamentos tais como, vasos de pressão, obedecer, também, todas as precauções específicas para tais equipamentos. 15.5 Se a pressão de teste for inferior à pressão da rede de água, esta poderá ser utilizada para pressurização, desde que na entrada do equipamento haja um dispositivo limitador de pressão. 15.6 Remover ou raquetear as válvulas de segurança de Vasos de Pressão, Caldeiras e Tubulações. No caso de PSVs soldadas, travá-las durante o teste, em seu local de instalação. 15.7 Caso existam tubos plugueados, deve-se instalar anteparo de proteção em frente aos espelhos durante a etapa de pressurização do equipamento. Deve-se garantir, ao anteparo, a sua efetiva proteção contra a projeção de plugues. 15.8 Para o fechamento do sistema de tubulações e equipamentos antes do teste:

15.8.1 Adotar o tipo correto de juntas de vedação de acordo com o projeto da ligação flangeada. Não são permitidas juntas, mesmo que provisórias, diferentes das especificadas no projeto do equipamento em todos os pontos de montagem definitiva.

15.8.2 Adotar torque controlado, nos valores recomendados, nos parafusos das

ligações flangeadas. 15.8.3 Garantir a retirada de todo o ar do sistema, de modo a prevenir bolsões

de vácuo. 16 PRÁTICAS DE INSPEÇÃO 16.1 Se ocorrer vazamentos em ligação flangeada, despressurize o sistema e reaperte-a até o limite máximo do torque de montagem. 16.2 Caso o vazamento persista, despressurize novamente o sistema, abra a ligação flangeada e inspecione as superfícies dos flanges, juntas, parafusos, estojos e porcas. 17 CONDICIONAMENTO E REGISTROS

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Aprovado:

17.1 Após o teste de tubulação ou equipamento recomenda-se identificar como “Testado”, em local de fácil visualização. 17.2 Deve-se drenar e limpar completamente o sistema, inclusive para prevenir a concentração localizada de sais. 17.3 Deve-se proteger, contra corrosão e danos mecânicos, as faces dos flanges que permanecerem abertos. 17.4 Deve ser complementada a proteção de pintura, isolamento ou outro revestimento nas ligações expostas. 17.5 Devem ser reinstalados os elementos e acessórios retirados para o teste de pressão e destravadas as juntas de expansão, os suportes de mola e demais dispositivos auxiliares de teste. 17.6 Devem ser verificados todos os pontos de raqueteamento provisórios quanto à liberação do fluxo, substituição das juntas de vedação e aperto dos parafusos.

ANEXO II LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE TESTES DE PRESSÃO

EQUIPAMENTO:_______________ DATA:___/___/___ LOCAL: ________________

ITENS DE VERIFICAÇÃO SIM NÃO Não

Aplicável

1. Recebi e tenho conhecimento do Plano de Execução do Teste de Pressão (PETP)?

2. As raquetes foram instaladas conforme o PETP?

3. As raquetes utilizadas estão de acordo com o diâmetro e a classe de pressão, identificadas e de fácil visualização, conforme Anexo III ?

4. Os Dispositivos de Entrada e de Topo foram instalados conforme definidos no PETP?

5. (*) Os dispositivos de alívio de pressão foram instalados e devidamente calibrados de acordo com a pressão de teste, se requerido no PETP?

6. (*) O registrador de pressão foi instalado caso requerido no PETP?

7. Os bocais onde serão conectados os dispositivos de teste foram inspecionados quanto à sua integridade (obstrução e corrosão)?

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Aprovado:

8. Os dispositivos de teste foram aprovados pela Petrobrás?

9. Garantido que não existe nenhum ponto desconectado no sistema?

10. (*) Garantido que todo o ar do sistema foi retirado ? (em caso de teste hidrostático)

11. Foram removidos todos os Instrumentos, Placas de Orifício e dispositivos conforme solicitado no PETP?

12. (*) Foram removidas ou raqueteadas as PSVs e as Válvulas de Controle ?

13. As pressões de Teste são de conhecimento dos envolvidos no Teste?

14. (*) A área encontra-se isolada se requerida no PETP?

15. A área encontra-se sinalizada ?

16. (*) Foram instalados anteparos para proteção contra projeção de plugues em Trocadores de Calor ?

17. Os Manômetros e/ou registradores de pressão estão com Certificados de Calibração ou Aferição dentro do prazo de validade e estão de acordo com a pressão de teste?

18. Os Dispositivos de Teste, inclusive mangueiras, estão identificados e dentro da validade de inspeção?

19. As conexões e acessórios do equipamento ou tubulação (luvas, bujões, niples, drenos, vents e outros) estão adequados à pressão de Teste e em bom estado?

20. (*) Foram instalados suportes para os Dispositivos de teste, se necessário?

ITENS DE VERIFICAÇÃO SIM NÃO Não

Aplicável

21. O Fluido a ser utilizado para o teste está de acordo com o PETP?

22. As Juntas de vedação para o teste de pressão estão de acordo com a especificação?

23. Os flanges estão com os estojos apertados conforme o torque especificado?

24. As mangueiras estão isentas de mossas, cortes, roscas danificadas, desgastes, ressecamento, etc.?

25. (*) As juntas de Expansão foram substituídas por carretéis ou foram travadas?

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Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira

Aprovado:

26. (*) Os Suportes de mola estão travados?

27. (*) As partes estruturais, tais como suportes, pendurais, guias, ancoragens e batentes estão fixas definitivamente na tubulação?

28. (*) Os Suportes foram reforçados para o teste?

29. (*) As Válvulas de Retenção estão permitindo fluxo no sentido da pressurização e no sentido da drenagem? Se não permitirem, estão com o obturador travado aberto ?

30. (*) As válvulas que não fazem parte do isolamento do sistema estão totalmente abertas ?

31. Os pontos de inspeção estão acessíveis e secos?

32. (*) O revestimento foi retirado se requerido?

33. (*) Todos os Ensaios Não Destrutivos e Tratam.Térmicos previstos foram executados?

34. Todas recomendações do PETP foram atendidas?

Todos os itens devem ser respondidos. Os itens marcados com (*) podem não se aplicar a um determinado teste e por isso não implicam na impossibilidade de execução do teste. Neste caso marque o campo “Não Aplicável” Caso a resposta em algum dos itens seja “NÃO” o teste não poderá ser executado.

ANEXO III

EQUIPAMENTOS, DISPOSITIVOS E ACESSÓRIOS PARA TESTE DE PRESSÃO

Executante Qualificado em Teste de Pressão (Responsável pelo Teste de Pressão)

FISCALIZAÇÃO

Nome / Matrícula / Empresa:

Nome / Matrícula / Empresa:

Assinatura:

Assinatura:

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Aprovado:

1. Aplicação

Este ANEXO se aplica à especificação de equipamentos, dispositivos e acessórios para testes de pressão, fixando diretrizes de projeto, inspeção, identificação e armazenamento. 2. Considerações Gerais 2.1 Os manômetros fazem parte dos Dispositivos de Teste de Pressão e devem

ser especificados de acordo com o item 6 do ANEXO I. 2.2 Recomenda-se que os dispositivos de teste (manifolds) possuam a seguinte

documentação: - Projeto de detalhamento - Relatório de fabricação com procedimentos de soldagem (RQPS e

IEIS) e relatórios dos ENDs - Plano de inspeção (inclusive para mangueiras) - Relatório de inspeção periódica (inclusive para as mangueiras)

2.3 Antes do Teste de Pressão devem ser inspecionadas todas as conexões (principalmente as roscadas) dos dispositivos de teste e dos bocais do sistema onde serão conectados os dispositivos e todas as mangueiras.

2.4 Os testes dos dispositivos terão validade de um ano, sendo que após o vencimento, deverão ser retestados.

2.5 Pintar os dispositivos para testes de pressão com uma cor que os diferencie de outros dispositivos utilizados pela manutenção e operação, recomenda-se utilizar a cor amarela.

2.6 Armazenar os dispositivos, de forma organizada, em local seco, limpo e coberto. Os dispositivos e as mangueiras devem ser armazenados completamente drenados.

3. Bombas para Testes Hidrostáticos: 3.1 Recomenda-se o uso de bombas centrífugas para enchimento de grandes

volumes e de bombas alternativas para a pressurização. 3.2 As bombas podem possuir acionamento elétrico, pneumático ou manual,

dependendo da quantidade de fluído a ser bombeado e da pressão a ser alcançada.

3.3 As bombas devem possuir sistema próprio de segurança contra sobrepressão.

4. Componentes e Acessórios de Teste 4.1. Projeto 4.1.1 Os componentes e acessórios para testes de pressão são: tubos,

conexões, mangueiras, juntas, dispositivos de teste, parafusos, raquetes,

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Aprovado:

figuras 8, anéis espaçadores, válvulas reguladoras, válvulas de retenção e válvulas de bloqueio.

4.1.2 As especificações dos componentes e acessórios devem atender às normas de projeto aplicáveis.

4.1.3 Conexões roscadas ou de encaixe para solda devem atender ao critério de equivalência de classe e espessura da norma ASME B-16.11.

4.1.4 A inspeção de fabricação destes componentes e acessórios deve ser executada conforme seu enquadramento nas classes de inspeção da N-115- Montagem de Tubulações Metálicas.

4.1.5 Todos os dispositivos de teste devem possuir placas de identificação contendo pelo menos, as seguintes informações:

- TAG do dispositivo de teste - Pressão máxima admissível - Data do teste - Prazo de validade do teste hidrostático

4.1.6 Os dispositivos fornecidos por contratadas, deverão possuir a seguinte documentação previamente aprovada pela Petrobras: Projeto, Memorial de Cálculo, Identificação e Certificado de Teste de Pressão de acordo com o presente padrão.

4.2 Mangueiras: 4.2.1 Utilizar mangueiras no diâmetro e classe de pressão compatíveis com as vazões e pressões de teste. Utilizar dispositivo de segurança para evitar chicoteamento de mangueiras. As mangueiras de alta pressão (a partir da descarga da bomba) devem ser constituídas de tubos de alta resistência, reforçadas com fios de aço devendo ser resistentes à esforços externos e intempéries Recomenda-se o uso de capa protetora contra abrasão. Não são permitidas emendas de qualquer natureza. As mangueiras devem ser retestadas anualmente devendo possuir placa de identificação contendo

- TAG do dispositivo de teste - Pressão máxima admissível de teste - Data de teste - Prazo de validade de teste hidrostático

4.3 Válvulas: Recomenda-se o uso de válvulas de bloqueio tipo esfera. 4.4 Dispositivos de Alívio de Pressão: Os dispositivos de Alívio de Pressão devem ser dimensionados de modo a atender a vazão da bomba de pressurização do sistema.

4.5 Conexões:

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Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira

Aprovado:

4.5.1 As conexões que compõem os dispositivos de teste deverão ser soldadas

ou flangeadas sendo permitidas conexões roscadas apenas em instrumentos, válvulas de alívio, mangueiras e ligações entre o sistema a ser testado e os dispositivos de teste. É proibido o uso de conexões roscadas para acrescentar extensões nos dispositivos de teste.

4.5.2 Para conexões em Aço Carbono, recomenda-se utilizar tubos em ASTM A-

105 ou similar e niples em ASTM A-106 Gr. B ou similar. 4.6 Dispositivos para Testes de Pressão: Os conjuntos de dispositivos de teste devem ser confeccionados de acordo com as características dos fluídos e da pressão dos testes. 4.6.1 Dispositivo de Entrada: É o dispositivo instalado na região mais baixa do sistema e tem a função de introduzir e pressurizar o fluido de teste, além de permitir a medição e controle de pressão, bloqueio e possibilidade da substituição do manômetro, sem a despressurização do sistema, quando necessário.

Esquema do Dispositivo de Entrada:

Válvula de bloqueio

Válvula de

Bloqueio

Extremidade Flangeada ou

Roscada, de acordo com a

conexão existente no sistema

ou na mangueira

Válvula p/

despressurização do

medidor de pressão

Glicerina para absorver pulsações

Medidor de Pressão

Engate

Rápido

c/Válvula de

Retenção

para alta

pressão

p/mangueira

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Aprovado:

4.6.2 Dispositivo de Topo: É o dispositivo instalado no ponto mais alto do sistema e tem a função principal de respiro durante o enchimento e durante a drenagem do sistema. Permite a medição de pressão, bloqueio, alívio de pressão e possibilidade de substituição do manômetro e da válvula de alívio, sem a despressurização do sistema, quando necessário. Também tem a função de interligação com o registrador de pressão, quando requerido. Esquema do Dispositivo de Topo:

Nota: Opcionalmente podem ser usados dois manômetros de topo para aferição da pressão. 4.7 Montagem dos Dispositivos de Entrada e de Topo por meio de mangueiras: 4.7.1 É permitido utilizar mangueira na interligação entre o equipamento ou

tubulação e os dispositivos de teste. As mangueiras devem atender ao item 4.2.

4.7.2 Sempre que for aplicada mangueira entre o equipamento ou tubulação e os dispositivos de teste, recomenda-se montá-los de forma compacta, dentro de gabinetes para proteger e facilitar o armazenamento.

4.7.3 O dispositivo de topo, se conectado por mangueira, deve ser posicionado no ponto mais alto do sistema a ser testado e o comprimento da mangueira deve ser o menor possível, limitado ao máximo de 4 metros.

Medidor de Pressão

Extremidade Flangeada ou

Roscada, de acordo com a

conexão existente no sistema

ou mangueira.

Válvula de

bloqueio

Válvula de

bloqueio

Dispositivo de Alívio

de Pressão: Válvula de

Alívio ou Disco de

Ruptura Dirigir a saída do

dispositivo de alívio

para local seguro Para conectar com

Transmissor de

Pressão

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Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira

Aprovado:

4.7.4 O dispositivo de entrada, se conectado por mangueira, deve ser posicionado no ponto mais baixo do sistema a ser testado e o comprimento da mangueira deve ser de, no máximo, 6 metros.

4.7.5 Para testes de pressão classificados nos grupos de risco 1 e 2, o dispositivo de entrada deverá ser posicionado fora da área de isolamento.

Esquema do uso de mangueira nos Dispositivos de Entrada e de Topo

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Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira

Aprovado:

4.8 Raquetes para Teste de Pressão : 4.8.1 Recomenda-se utilizar raquetes conforme desenho abaixo para diferenciar

das raquetes de processo de uso definitivo. 4.8.2 Os cabos das raquetes devem ser pintados, preferencialmente, na cor

Amarela. 4.8.3 Identificar a raquete com o diâmetro e a classe de pressão do flange, ou

com a pressão máxima de teste, se calculada especialmente para determinada condição.

4.8.4 Recomenda-se que as raquetes sejam numeradas seqüencialmente. 4.8.5 Todas as raquetes devem atender a ao padrão ABAST PE-4AT-00295 “Raquetes para utilização em teste hidrostático”.

ANEXO IV

ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS E OS PERIGOS E RISCOS DE SEGURANÇA E SAÚDE

ITEM RISCOS E IMPACTOS

MEDIDAS DE CONTROLE

1

Rompimento do equipamento / tubulação durante o Teste de Pressão, com jato atingindo pessoas.

1.1 Emitir a permissão de trabalho de acordo com o padrão ABAST-PG-2AT-00002 – Permissão para Trabalho

1.2 Equipamento deverá ser liberado pela inspeção para execução do teste.

1.3 Planejar, definir e aplicar corretamente os parâmetros do teste.

1.4 Bomba de Pressurização com dispositivo de controle de pressão na descarga, limitando até a pressão do Teste ou instalar válvula de alívio ou disco de ruptura, calibrados para uma pressão ligeiramente superior ao valor da pressão de teste.

1.5 Utilizar dispositivos conforme Anexo III – Equipamentos, Dispositivos e Acessórios para Teste de Pressão.

1.6 Garantir a retirada de todo o ar do sistema (se teste hidrostático)

2

Colapso devido a Vácuo durante a drenagem, danificando equipamentos (se teste hidrostático)

2.1 A drenagem deve ser gradual, conforme os gráficos de teste, para evitar a formação de vácuo e danos aos internos dos equipamentos.

2.2 Os vent’s devem estar totalmente abertos durante a drenagem. 2.3 Garantir que as válvulas de retenção necessárias à

drenagem estejam abertas durante a mesma.

3 Rompimento de Juntas /

3.1 Planejar, definir e aplicar corretamente os parâmetros do teste

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Aprovado:

Acessórios. (Raquetes, Parafusos, Conexões , Juntas, Dispositivos, Manifolds, Manômetros, Mangueiras) atingindo pessoas.

3.2 Inspecionar as conexões do equipamento e dos dispositivos de teste, quanto a corrosão e obstrução.

3.3 Utilizar dispositivos conforme Anexo III – Equipamentos, Dispositivos e Acessórios para Teste de Pressão.

3.4 Utilizar juntas e parafusos, conforme especificação do projeto

3.5 Obedecer a Diretriz Técnica DT-AB-RE-ES-TEE-005 para o cálculo do torque adequado e execução do aperto de flanges.

3.6 Isolar e sinalizar a área conforme o Grupo de Risco. 3.7 Manter isolamento de segurança conforme definido. 3.8 Utilizar válvula de alívio ou disco de ruptura, se

requerido 3.9 Utilizar Manômetro de acordo com o item 6 do

ANEXO I

4

Desprendimento de plugues do espelho de Trocadores de Calor atingindo pessoas

4.1 Instalar anteparo de proteção em frente aos espelhos de Trocadores de Calor com tubos plugueados,

4.2 Utilizar EPIs necessários à execução do serviço.

5 Quedas e contusões em pessoas

5.1 Verificar se os acessos, os andaimes e a iluminação estão adequados.

5.2 Garantir andaimes montados e liberados, conforme procedimento e diretrizes de segurança.

5.3 Manter a limpeza do piso e das botas. 5.4 Utilizar os EPIs necessários à execução do serviço.

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Aprovado: