inserções de novas fontes renováveis e redes inteligentes...

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Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético - SPE MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Inserções de Novas Fontes Renováveis e Inserções de Novas Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no Planejamento Redes Inteligentes no Planejamento Energético Nacional Energético Nacional 1 Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético Brasília, agosto de 20122

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Ministério de Minas e EnergiaSecretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético - SPE

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Inserções de Novas Fontes Renováveis e Inserções de Novas Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no Planejamento Redes Inteligentes no Planejamento

Energético NacionalEnergético Nacional

1

Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento EnergéticoSecretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético

Brasília, agosto de 20122

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Ministério de Minas e EnergiaSecretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético - SPE

AGENDAAGENDA

2

� Planejamento Energético e Arranjo Institucional

� Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de EE (PROINFA)

� Instalações de Interesse Exclusivo de Centrais de Geração para Conexão Compartilhada (ICG)

�Redes Inteligentes (Smart Grid)

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Ministério de Minas e EnergiaSecretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético - SPE

� Respeito aos contratos existentes

� Segurança jurídica e regulatória

� Contratos de longo prazo para geração e transmissão

� Diversificação da matriz: uso de energias renováveis

� Desenvolvimento tecnológico nacional

3Políticas Públicas: Diretrizes Estratégicas Políticas Públicas: Diretrizes Estratégicas

� Compromisso com as questões socioambientais

� Modicidade tarifária

� Fortalecimento do planejamento

� Qualidade e confiabilidade no atendimento

� Integração energética nacional

� Universalização do acesso à energia elétrica

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Ministério de Minas e EnergiaSecretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético - SPE

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Conselho Nacional de Conselho Nacional de

Política EnergéticaPolítica Energética

Arquitetura InstitucionalArquitetura Institucional

Comitê de Monitoramento Comitê de Monitoramento Empresa de Pesquisa Empresa de Pesquisa Comitê de Monitoramento Comitê de Monitoramento

do Sistemado SistemaEmpresa de Pesquisa Empresa de Pesquisa

EnergéticaEnergética

Agencia Nacional se Agencia Nacional se

Energia ElétricaEnergia Elétrica

Câmara de Câmara de

Comercialização de Comercialização de

Energia ElétricaEnergia Elétrica

Operador Nacional Operador Nacional

do Sistema Elétricodo Sistema Elétrico

Agencia Nacional de Agencia Nacional de

Petróleo e Petróleo e BiocombustiveisBiocombustiveis

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5

Planejamento EnergéticoPlanejamento Energético

Panorama: Planejamento EnergéticoPanorama: Planejamento Energético

Plano Nacional de Energia

Matriz Energética Nacional

Visão estratégica

Estudos de longo prazo (até 30 anos)

Plano Decenal de Expansão de Energia

Leilões

Monitoramento

Visão de 1 a 3 anos

Visão de programação

Estudos de curto e médio prazos (até 10 anos)

Petróleo e GásEnergia Elétrica

TransmissãoBiodiesel

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Ministério de Minas e EnergiaSecretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético - SPE Matriz Energética BrasileiraMatriz Energética Brasileira

Oferta de Energia (milhões tep)

2010– 270 2020– 440

(5,0% a.a.)

%

6

Renováveis

Brasil: 2010 – 45% 2020 - 48%Mundo: 2010 - 13%

Fonte: Balanço Energético Nacional e Plano 2020

Combustíveis Fósseis

Brasil: 2010 – 53% 2020 - 51%Mundo: 2010 - 81%

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Ministério de Minas e EnergiaSecretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético - SPE Matriz Elétrica BrasileiraMatriz Elétrica Brasileira

Oferta de Energia Elétrica - TWh

2010– 550 2020– 870

(4,7% a.a.)

%

7

Renováveis

Brasil: 2010 - 86% 2020 - 88%Mundo: 2010 -18%

Fonte: Balanço Energético Nacional e Plano 2020

Combustíveis Fósseis

Brasil: 2010 - 10% 2020 - 8%Mundo: 2010 - 68%

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AGENDAAGENDA

8

� Planejamento Energético e Arranjo Institucional

� Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de EE (PROINFA)

� Instalações de Interesse Exclusivo de Centrais de Geração para Conexão Compartilhada (ICG)

�Redes Inteligentes (Smart Grid)

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9Taxonomia: PROINFATaxonomia: PROINFA

Tipos de Política Características

Feed-In Tariff Feed-in tariff (FIT, standard offer contract)é uma politica de incentivo desenhado para

acelerar os investimentos e fomentar tecnologias. Muitas vezes há uma curva de involução

das tarifas oferecidas ao longo do tempo

Net-Metering Net metering é uma política que consiste em permitir que pequenos produtores de energia

renovável posam injetar na rede energia excedente e obtenham um crédito em energia.

Subsídios Subsídios representam a provisão direta do governo a um projeto específico ou programa de

pesquisa.

Garantias de empréstimo Agências do governo tornam-se garantidoras do crédito fornecido a empresas, assumindo ao

menos parte do risco associado ao projeto e permitindo maior financiamento e prazo para amenos parte do risco associado ao projeto e permitindo maior financiamento e prazo para a

implantação dos projetos.

Crédito tributário Muito utilizada a fim de implantar tecnologias de energia renovável. Os créditos tributários

podem ser fundamentais para tornar a situação financeira de um negócio mais atraente.

Meta de participação de renováveis na

matriz de geração

Esse é um instrumento regulatório que exige que o portfólio de ativos de geração de energia

elétrica seja composto por um percentual mínimo de energia obtida a partir de fontes

renováveis selecionadas.

Leilões Específicos Trata-se de um mecanismo híbrido: associa o padrão mínimo de utilização de renováveis na

geração às FITs. São realizados leilões periódicos nos quais são recebidas as ofertas para o

suprimento de renováveis.

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10PROINFAPROINFA

• Taxonomia. O PROINFA 1: Sistema “Feed-in tariffs” com limitação de capacidade em 3.300 MW,

PROINFA•O Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) foi instituído pelaLei nº 10.438, de 26 de abril de 2002. Conforme descrito no Decreto nº 5.025, de 2004, oprograma teve como objetivo aumentar a participação da energia elétrica produzida porempreendimentos concebidos com base em fonte eólica, biomassa e pequenas centraishidrelétricas (PCH) no Sistema Elétrico Interligado Nacional (SIN). De acordo com a Lei n.º 12.431,de 27 de junho de 2011, o prazo para o início de funcionamento desses empreendimentosencerrou em 30 de dezembro de 2011.

•O PROINFA 2, foi estipulada uma meta de 15% de E-FER sobre o crescimento anual do consumode eletricidade de forma que em vinte anos se tenha 10% no consumo de eletricidade.

• Taxonomia. O PROINFA 1: Sistema “Feed-in tariffs” com limitação de capacidade em 3.300 MW,

ou seja, foi definida uma determinada quantidade de energia renovável remunerada de modo

fixo (além de subsídios e privilégios de tarifa)

• Limite de contratação por Estado de 20% da potência total destinada às fontes de energia eólica

e biomassa e 15% para as PCHs. Essa limitação, no entanto era preliminar, uma vez que, caso o

limite de 1.100 MW de alguma tecnologia não fosse preenchido, o potencial não contratado

passaria a ser distribuído entre os Estados que possuíssem as licenças ambientais mais antigas (o

que realmente se passou posteriormente)

• Comprador Estatal. Os contratos (PPAs – Power Purchase Agreement) foram assinados entre a

Eletrobrás e os Produtores Independentes de Energia por um período de 20 anos.

• Repartição dos Custos. Os custos adicionais da geração de ER, conforme previsto na lei, forram

igualmente distribuídos por todos os consumidores conectados à rede de energia elétrica exceto

resiencial de baixa renda.

• Inicio de operação em 2006-2008-2010.

• O índice de nacionalização exigido para o PROINFA 1 foi de 60% entre equipamentos e serviços

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11PROINFAPROINFA

Qde 60 95,2% 2 3,2% 1 1,6% 63

MW 1.156,65 97,3% 22,00 1,9% 10,00 0,8% 1.188,65

Qde 21 77,8% 0 0,0% 6 22,2% 27

MW 550,34 80,3% 0,00 0,0% 134,90 19,7% 685,24

Qde 51 94,4% 0 0,0% 3 5,6% 54

MW 1.181,72 83,0% 0,00 0,0% 241,20 17,0% 1.422,92

Tabela I

TOTAL contratado

EÓLICA

PCH*

BIOMASSA

FonteEmpreendimentos em

operação comercialEm construção

Em processo de rescisão contratual

MW 1.181,72 83,0% 0,00 0,0% 241,20 17,0% 1.422,92

Qde 132 91,7% 2 1,4% 10 6,9% 144

MW 2.888,71 87,6% 22,00 0,7% 386,10 11,7% 3.296,81

Qde 98,4% 1 1,6% 63

MW 99,2% 10 0,8% 1.188,65

Qde 77,8% 6 22,2% 27

MW 80,3% 135 19,7% 685,24

Qde 94,4% 3 5,6% 54

MW 83,0% 241 17,0% 1.422,92

Qde 93,1% 10 6,9% 144

MW 88,3% 386 11,7% 3.296,81

Obs.: para o PROINFA foi considerado a potência contratadaFonte: Eletrobrás (dezembro de 2011)

Sub total Geral134

2.910,71

Sub total EÓLICA51

1.181,72

21

550,34

TOTAL CONTRATADO

Sub total PCH62

1.178,65

*PCH - Pequenas Centrais Hidrelétricas

Sub total BIOMASSA

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12PROINFAPROINFA

Quantidade 7 0 7Megawatts 106,70 0,00 106,70Quantidade 0 0 0 0Megawatts 0,00 0,00 0,00 0,00Quantidade 0 0 0 0Megawatts 0,00 0,00 0,00 0,00Quantidade 7 0 0 7Megawatts 106,70 0,00 0,00 106,70Quantidade 3 0 0 3Megawatts 41,80 0,00 0,00 41,80Quantidade 5 0 1 6Megawatts 89,20 0,00 30,00 119,20Quantidade 34 0 2 36Megawatts 699,38 0,00 106,20 805,58

Tabela II

EÓLICA

TOTAL

Operação comercial

Fonte

PCH

BIOMASSA

Em construçãoTOTAL

contratado

Em processo

de rescisão contratual

PCH

BIOMASSA

EÓLICA

NORTE

NORDESTE

REGIÃO

PROINFA

2012 (R$/MWH)

Leilões(R$/MWH)

PCHPCHPCHPCH 186,32 146,31

EólicaEólicaEólicaEólica 311,87 122,52

BiomassaBiomassaBiomassaBiomassa 149,14 -

Custo MédioCusto MédioCusto MédioCusto Médio 221,02 -

Megawatts 699,38 0,00 106,20 805,58Quantidade 42 0 3 45Megawatts 830,38 0,00 136,20 966,58Quantidade 23 2 0 25Megawatts 474,35 22,00 0,00 496,35Quantidade 2 0 4 6Megawatts 54,52 0,00 74,40 128,92Quantidade 0 0 0 0Megawatts 0,00 0,00 0,00 0,00

Quantidade 25 2 4 31Megawatts 528,87 22,00 74,40 625,27Quantidade 13 1 14Megawatts 270,70 10,00 280,70Quantidade 10 1 11Megawatts 301,52 30,50 332,02Quantidade 1 1 2Megawatts 28,05 135,00 163,05

Quantidade 24 0 3 27Megawatts 600,27 0,00 175,50 775,77Quantidade 14 0 14Megawatts 263,10 0,00 263,10Quantidade 4 0 0 4Megawatts 105,10 0,00 0,00 105,10Quantidade 16 0 0 16Megawatts 454,29 0,00 0,00 454,29

Quantidade 34 0 0 34Megawatts 822,49 0,00 0,00 822,49

TOTAL

EÓLICA

BIOMASSA

EÓLICA

PCH

BIOMASSA

EÓLICA

TOTAL

BIOMASSA

PCH

TOTAL

EÓLICA

TOTAL

PCH

CENTRO-OESTE

SUDESTE

SUL

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AGENDAAGENDA

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� Planejamento Energético e Arranjo Institucional

� Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de EE (PROINFA)

� Instalações de Interesse Exclusivo de Centrais de Geração para Conexão Compartilhada (ICG)

�Redes Inteligentes (Smart Grid)

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14ICGICG

� O Problema. As concessionárias de distribuição vêm registrando um número muito grande

de solicitações de acesso referentes a empreendimentos. Contudo, o sistema de

distribuição/transmissão existente nas regiões muitas vezes não comporta o escoamento dos

montantes envolvidos.

� Conceito de ICG. Instalação de Transmissão de Interesse Exclusivo de Centrais de Geração

para Conexão Compartilhada e IEG – Instalação de Interesse Exclusivo e Caráter Individual,

associados às subestações co-letoras e subcoletoras, para o acesso à Rede Básica do Sistema

Interligado Nacional – SIN de centrais de geração a paratir de fonte eólica, biomassa ou

pequenas centrais hidrelétricas - PCHs.

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15ICGICG

� A SE Coletora e as ICGs associadas estão vinculadas ao acesso pelas usinas geradoras cujas

fontes são, exclusivamente, biomassa, eólica e pequenas centrais hidrelétricas, em caráter

compartilhado à Rede Básica; ou, de um conjunto de SEs Subcoletoras, instalações de

transmissão não-integrantes à Rede Básica e que se destinam à conexão de centrais de

geração em caráter compartilhado, isto é a, ICG.

� A ICG é licitada ou autorizada e seu custo arrecadado pelos geradores usuários,de forma proporcional à potência injetada. Para coletoras compostas de mais deuma ICG o pagamento das ICG é rateado pelos geradores conectados àssubcoletoras proporcionalmente aos seus MUST.

� Decreto nº 6.460, de 19 de maio de 2008

� Resolução Normativa da ANEEL nº 320, de 10 de junho de 2008.

Marco Legal

CadastramentoManifestaçãoInteresse

ICG

LeilãoGeraçao

EditalChamada

Pública- ICG

Leilão Transmissão

ChamadaPública

ICG

Tempo

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AGENDAAGENDA

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� Planejamento Energético e Arranjo Institucional

� Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de EE (PROINFA)

� Instalações de Interesse Exclusivo de Centrais de Geração para Conexão Compartilhada (ICG)

�Redes Inteligentes (Smart Grid)

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17Redes InteligentesRedes Inteligentes

Redes Inteligentes no Governo Federal�Com a publicação da Portaria nº 440, de 15 de abril de 2010, foi criado o Grupo deTrabalho para estudo do conceito de redes elétricas inteligentes, também conhecidas comoSmart Grid. Para avançar no tema, foram convidadas diversas entidades dos mais variadossetores para apresentação das suas visões sobre esse novo conceito, com objetivo de levarao GT a oportunidade de nivelar os conhecimentos sobre o estado da arte das redesinteligentes.

�Foram convidados representantes de distribuidoras, de reguladores do setor elétrico e detelecomunicações, de associações, de órgãos financiadores, de tecnologia da informação,do setor acadêmico, entre outros, os quais apresentaram as possibilidades e desafios aserem vencidos para implementação de novas tecnologias na rede elétrica.

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18Redes InteligentesRedes Inteligentes

• Smart Grid e Controle das Perdas Técnicas e Comerciais. As redes inteligentes provocam três efeitos sobre as

perdas técnicas: redução devido à menor demanda máxima do sistema; aumento devido ao consumo dos

equipamentos adicionais; e redução devido à operação e planejamento otimizados da rede. Sabendo-se o

tamanho de cada um desses efeitos, será possível estimar o impacto da implantação das redes inteligentes

com relação às perdas técnicas..Quanto às perdas comerciais, hoje estas podem alcançar facilmente 12%. Há

um potencial de ganho nesse item

• Melhor Compreensão do Perfil de Consumo. O que se entende é que será possível iniciar uma DSM de fato e

aplicá-la mesmo a nível de planejamento, na redução de usinas de espera (ponta)

• Smart-Grid e Geração Distribuída. A existência de um sistema Smart Grid é uma condição facilitadora à

implantação da Geração Distribuída em caráter universal e extensivo, já que possibilita que qualquer

consumidor se torne um produtor e forneça energia ao Sistema Elétrico. No entanto, existem barreiras à

implantação de um Sistema de Geração Distribuída, tanto do ponto de vista regulatório quanto do ponto deimplantação de um Sistema de Geração Distribuída, tanto do ponto de vista regulatório quanto do ponto de

vista técnico.

� Custos Altos da Geração Distribuída. Custo relativamente elevado dos pequenos e dos microgeradores

elétricos – As limitações de eficiência devido ao tamanho (geradores a combustão) ou ao pequeno fator

de carga correspondente a Fontes Intermitentes (Solar fotovoltaica e Eólica) implicam um custo por MW

instalado geralmente superior ao observado em grandes centrais;

� Análise de Estabilidade. Garantia das condições de estabilidade do Sistema Elétrico e do correto

funcionamento dos sistemas de proteção, devido ao elevado número de componentes instalados na

rede. Dificulta-se a análise de estabilidade e o projeto dos sistemas de proteção – ocorre um aumento

na probabilidade de ocorrência de eventos em cascata;

� Planejamento e Geração Distribuída. Planejamento do Setor Elétrico: ferramentas de simulação e

planejamento da expansão do Setor Elétrico deverão ser aperfeiçoadas de modo a integrar em seus

estudos o impacto de um elevadíssimo número de pequenos geradores próximos aos centros de carga.

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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

OBRIGADO!

19

N3ESecretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético