inquérito 2474 - parte 5

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, I I , , ) ) ) ) ) , I ) ) I I ) ) I ) ) ) } ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) I I ) ) ) ) ) ) fa MJ - DEPARTAMENTO DE POLiClA FEDERAL DIRETORIA DE COMBATEAO CRIME ORGANlZADO DIVISAO DE REPRESSAo ACRIMES FINANCEIROS Com a libera~ do empresiimo, 0 mon/ants dB R$ 9.698.000,00 foj transferido para a conla de mesmalitularldade, nO 601999,agencia 3032, do BANCO DO BRASIL. Nessa conta, 0 crildilo perrnitiu efeluar, na mesma data,a Iransfenlncia deR$ 9}OO,000,00, valor onginal do elTlplestimo, para a conta 6002595-2, manUda pela SMP&B COMUNICACAO LTOA no BANCO RURAL. ) Em seguida, a qua~lia de R$ 9.701,000,00 fai transfeJida para a conla garantida do BANCO RURAL n' 98.001133·3, de mesma litularidade, qua 56 enrontfava com saldo devedol de R$ 9,944.154,99. E,le saldo negativo loi origiando de transfen'mcias para as contas correntes vinculadas 11 conla garanUda, oconidas a partir de sua aberlura,em 11102/OS,qU3ndO fomm realizados pagamentos diversos, i~cluindo saques em especie. o pagame~io desse empreslimo ocorreu em 26i05f()3, quando a SMP&B COMUNICAQAO LTDA obleve junto ao BANCO RURAL novo emprestimo IIquido de R$ 18.929.111,00, que foi cre<litado na conla nO 6002595-2. A partir dessa conla, 0 valor de R$ 9.7B4.06a,oO foi lraosfelido para a conta corrente nO 601999 da DNAPROPAGANDA LTDA no BANCO DO BRASIL, e, posteriormente, suportou a transferencia ciaquantia de R$ 9.725.219,99 para a conta n' 602000, fonte 00 emprestimo, onde foi debitada 0 monlanie referente 11quila~ao deffniliva do mutuo. ) , Qu,dro 70 Contrato d. Mirtuo n' J611.BOO.ll21 CredO!: DO'iodcr. S."", do Brasil, Aglnd, i.mamnas" CNP J 1)O,I)OO.1lOOfl14D-13 DNAl'rop,lt"'d, lklli" CN?J 17,3$1.076.'0001·00 Flar.ciso> M,rc"" Casll"" des Saotilil Patrj~, Cou!nho Nun" d. 611" M= Va:lno F€rnandes de Soo:z. CPI': 403.760.9&J~7 Renilda Mari. Sall1i<Go Fernand03 de Sooza Valor principal d. OW-'p<>' V2b; ~<;,'Mooroditado: 0.10 do """"- Gat.n .. ,.,1 Oat< do ',endrnonlo; R$Wl,ooo,OO RS600.000.00 ,,'"' Aflloa-t .. fi"onc~"" ISB FIX CORPOR/\ rIVO). 00 ,,~r"e R$2!.31 ~ ,8(16, 14 11iWlt)I 181

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Inquérito 2474 - parte 6

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faMJ - DEPARTAMENTO DE POLiClA FEDERAL

DIRETORIA DE COMBATEAO CRIME ORGANlZADODIVISAO DE REPRESSAo ACRIMES FINANCEIROS

Com a libera~ do empresiimo, 0 mon/ants dB R$ 9.698.000,00 foj transferido

para a conla de mesma litularldade, nO 601999, agencia 3032, do BANCO DO BRASIL. Nessa

conta, 0 crildilo perrnitiu efeluar, na mesma data, a Iransfenlncia de R$ 9}OO,000,00, valor

onginal do elTlplestimo, para a conta 6002595-2, manUda pela SMP&B COMUNICACAO LTOAno BANCO RURAL.

)

Em seguida, a qua~lia de R$ 9.701,000,00 fai transfeJida para a conla garantida

do BANCO RURALn' 98.001133·3, de mesma litularidade, qua 56 enrontfava com saldodevedol de R$ 9,944.154,99. E,le saldo negativo loi origiando de transfen'mcias para as contas

correntes vinculadas 11conla garanUda, oconidas a partir de sua aberlura, em 11102/OS,qU3ndO

fomm realizados pagamentos diversos, i~cluindo saques em especie.

o pagame~io desse empreslimo ocorreu em 26i05f()3, quando a SMP&BCOMUNICAQAO LTDA obleve junto ao BANCO RURAL novo emprestimo IIquido de R$18.929.111,00, que foi cre<litado na conla nO 6002595-2. A partir dessa conla, 0 valor de R$9.7B4.06a,oO foi lraosfelido para a conta corrente nO 601999 da DNA PROPAGANDA LTDA no

BANCO DO BRASIL, e, posteriormente, suportou a transferencia cia quantia de R$ 9.725.219,99para a conta n' 602000, fonte 00 emprestimo, onde foi debitada 0 monlanie referente 11quila~ao

deffniliva do mutuo.)

, Qu,dro 70 • Contrato d. Mirtuo n' J611.BOO.ll21

CredO!:DO'iodcr.

S."", do Brasil, Aglnd, i.mamnas" CNPJ 1)O,I)OO.1lOOfl14D-13DNAl'rop,lt"'d, lklli" CN?J 17,3$1.076.'0001·00Flar.ciso> M,rc"" Casll"" des SaotililPatrj~, Cou!nhoNun" d. 611"M= Va:lno F€rnandes de Soo:z. CPI': 403.760.9&J~7Renilda Mari. Sall1i<Go Fernand03 de Sooza

Valor principal d. OW-'p<>'V2b; ~<;,'Mooroditado:

0.10 do """"-Gat.n .. ,.,1Oat< do ',endrnonlo;

R$Wl,ooo,OORS600.000.00,,'"'Aflloa-t .. fi"onc~"" ISB FIXCORPOR/\ rIVO). 00 ,,~r"e R$2!.31 ~ ,8(16, 1411iWlt)I

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faMJ - DEPARTAMENTO DE POLIcIA FEDERAL

DIRETORIA DE COMBATE AD CRIME ORGANIZADODJVlsAO DE REPRESSAO'A' CRIMES F1NANCEIROS

o valor liquido desse empnlstimo foi credilado na cmta corrente nO 601999,

agencia 3608, do BANCO DO BRASIL, de titularidade da DNA PROPAGANDA lTDA. No

momento desle elMiro, a conta apmsentava saldo de R$ 985.153,33, tendo permanecido comsaldo supe/ior a R$ 600.000,00 aliI a data de 'l2I08/03.

Em analise da conta corrente de mesmo nQmero manMa em outra agMcia do

BANCO qo BRASil de nO 3032, constatou-se que nos dias 06108103e 07/08103, anles da

libera9il.o do valor oon\ralado, fcram procedidos sois d<ibitos que Iolalizaram R$ 600.IJ(J{),OO,conforme tabela abaixo:

au.dro 71• Pag'monto, a partir d. cont. 6Q1999, 3Ij6ocla,032

", ~i"o,;", t~.q"11>,,, A~"~ Con~ ,,1.,,,,,111. V.~r.~,ClIeqoo ''''';1<''''00 ~'S4J1 ," ~; 1263BI B''''''N~SIA "'.000,00,,~"'"Ch<ql'l pogo",,", OJ~~ ">4'li ., W, 2MDS "''''''v~.,;,f ,_ '~.C<J<i.OO~1,\)M)l ClJ",,,, """i"'nsa,j, ~4"" ., 122! e" Fron<"" 1.\0"". c..mnci s,"'''' 6I),00(],O(l

~~ ClleqIlOPOiI"""'"'>Ii"""" «~,. . Renilil. Maria S. F. do Sou .. 10~.OOO,OO07.\11/1):) C]]'qllO POl" """' .,,,,,~ 44~1 . . COs(.noM,,~ p"" 100.000,00a"'llIIlJ C~,qw",mpe"'''''' ..,.., '" "00 :14161910 R.11IOO~~I""""hC.~'"" tOll.IW.OO,., IIO,ODI~O

Este empr€sUmo /oi quitado em seis parcelss, com debitos na conta COlTente nO601999, agencia 3032. do BANDO DO BANCO DO BRASIL, ulilizando-se, para tanto, recursos

'j oriainadQs de recebimenlos de diversos clientes da DNA PROPAGANDA LTDA, dentre eJes, 0proprio BANCO DO BRASIL

3.2.3.4- EMPRESTIMOS 08TIDOS JUNTO AD BANCO BMG

De ~oordo com 0 Quadro 4702, itens 04 a 08, foram tornados 05 empresUmos

junto ao BMG, em favor do PARTIDO DOS TRABALHADORES e das empresas SMP&BCOMUNICAyAO, GRAFFITI PARTICIPAr;:6Es e ROGERIO LANZA TOLENTINO &ASSOCIADOS.

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; fa ') .I) MJ -DEPARTAMENTO DE POLICIAFEDERAL

DIRETORIA DE COMBAlE AO CRIME ORGANIZADO ~~ DIVISAO DE REPRESSAO A CRIMES FINANCElR05 \J) Ressallaram os Poliles CriminalS Federais que os emprestlffios tornadDs Junlo

) ao BMG lorarn ()bJeto de analise do Laudo de Exame Contabll nO 1654/06 SRJMG111, que

) 3bordou, denlre Quiros aspectos, a adequa~ao desses empreslimos as normas do Conselho

) Monetario. Nacional e as do Banco Central do Brasil. Desta forma, no Laudo de Exame)

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Financeiro nO 1450/2007-INCIDPF, os exames dos emprestimos restringiram-se a esclaracer a

movimenta~ilo dos fe{;UrsGS nas contes correntes a a apr€senter a origem dos reCUffiOSutilizados quando da realiza,~o de pagarnentos,

3,2.3.4.1 - CONTRATO N·13.03.0011l2!l-I_ PARTIDO DOS TRA8ALHADORES

o valor liquido de R$ 2,385240,00. referente ao ernprestirno em questM, foitranslerida rIO dta 17102103 para a conta corrente 0° 1300, agenGia nO 3344-8, maniida no

BANCO DO BRASil pelo PARTIDO DOS TRABALHADORES. Nessa coola correnle, 0 valor e

outros depOsitos nao identiflcados, que sornaram R$ 800,000,00, e urn credilo de R$ 90,000,0.0,leito pelo proprio PARTIDO DOS TRABALHADORES, prDpiciaram vanos pagarnenlos.

destacando-se os de valores iguais ou superiores a R$ 10.000.00, relacionados no quadro aseguir:

Quadlo 72· R•• umo da movlm.nla~lo da conta 1300_ PTno 6.nco do Brasil

) •• '" ~1"Moo 8"00 Ag"',b 0•• Orl\l...ro .. ~"" VOIOT ~$ ,<17_l 75t,1 " ". . • "_ BMG &A.-.mp_ ',ji5~1~.OO 0I,m,Ul rn~ Roeob_ 00. ,~ lJ13 P,ri1do"" T.. \,~~,., OO]ro.oo •17_' a51161 Ch"" .. .. ~. • N.. ,,,,,.,,od, "00• ,17m.oo !l>1l6.J Che'l"O 00. '" Nool,..,onado 12,816.64 ,la.<iWl 151111 ChlXt"'_ '" . N»It_odo 2(:II,DOG,OO 0tlro1JlJ.l 851129 Ch""" """ .. '" O~ 1G1~,1l'I NI->'"bnnod, 71.(>00,00 ,'1~2/Ill IS1111 Ch""""""", ,. 0818 m061l N!<>~~""od, 1',~15,00 ,!Imllll 8S1171 Choque oomp. ., ,~16269SGll1lo N'" ~~""';, 1,.>00,00 018.111103 $,111, Ch,qLJOromp. "' ,"' 6~9!1!103oIS1S ~'" rn~"""<i, 54.lJ.!I!,OO 0~,-, 111121 O,.qUlltoltlp no ~, l003!SOOD "" Inf,",,,,,, <1M',W 011lJ(l:!KJ1 111117 Choq", 00' "', 117:20 1..eoo~IG~f""Ed"~L~~ 33.<)4~,OO ,,-, ~5~ "C',q"_;>, n< 00" Nlo Inf,.'I'1ooo 1<1,19,.00 ,"" Os falos envolvendo • referid. inslillli>-,o fin,ned,. <Miio.. "~o l"l,do, no Smhilo d. A\;1io PCllal nO4W, .rn lrarnila<;io per.nle 0 Supremo TTih"""l Fed",.!.", E,lo conlra!o foi aMlisaoo no ilcm 5 • Do <mpreslimo ao Partido do; TruDalhadoc .. _ PT. do Laudode E"me ConCibil n' 1854/06,sRIMG,

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MJ -DEPARTAMENTO DE POLiCIA FEDERALDlRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANlZADODIVlSAo DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS

"" 0" ffi.'''ri"" Boneo AIIh~ 0•• Orlg,mID .. u," V.lor R$ 0"lam!Jl 8\11/& Che1" " "" · Ntol";;~, 28]01.00 01~'Wll \,m2 Cl]e\1~ G<)mp. m 0«:, t01~D'" 1& ,,{,"'''' 1/.\54.&1 "1&'lml 851124 C"q", Olmp '" om t~04J6S66 U" Inlalm,1Io 17"14,00 0,~,15\11, CIJev>e eomp m H" t'lQOCQ&71 N.,",maO, 14.101,01) 0m:OOl 8sml Cho'''''''''p_ " 0721 1i'9ilJOOOI U!o'"fOllll'ilo l6A57,OO 0

1!l11l1.Ul !5t17& en'quo "'mp. '" '" 2000931 nbl 11lfMn,00 ~\~OO,OI) 0

IMlWl 8Sl1!D C»N"'",mp. ~ - 11971195 molofl>mado 1!5O(l.oo 0,- iln21 Clloqoo","", 00' ,~ "" 'e~,I>1>ol,",0 TtJrlsmo liM. 200-"00.00 0,- SlllSl) CIlo""" ",,",. m ~m IIl2W~O N."m_ j'.!8MO 0

lM)1!Jl 85,135 Cfooq"" 00' 30.1 6~1%9 ~"PropaGlIIJd, Ltd" 50IlOO,00 02-I11>1.\)3 m~o 0.",,10 1d~ '" am >om N., loformado 300.000,01) 0

14!l1.ll3 ",w Des>OSI~1 ,~ '" 0. 4~04<Ma ~'" In~m>ado ~O,OO~,OO ,If!l1~3 101101 00,,. N>O'_' 1'276M 0

~~ ~4000 O'l'¢'itol d~ ,. 00. \34)3,1 ~oo InlDllll.<Io loo.aoo,oo 0;,m.w ,- Deµ\.M d~ .. <ll95 13l!1MS ~'" Inlo,""do lco.aoo,oo 0

2O~1IIJ3 !51111 Clloq""",~~, 'N 00'; _00 H"" 1,lo"",do 11281,00 0WIl20ai e5H,O CIle<i"' "","",. '" 0001 5+10ma ~"" I"~,"ado fM49,61 0~W 0.5117, Choquo ""'l'. '" 000' 1I18531i Nlolo~_o _.W 0

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Ci'r.lFa\,\lllO 8511Y1 o~. '" N'" I~~;m.., 'S,m.S5 0O,~l~l 8;12~2

_. ro, J51l I'JO D",~riolleg~",1 PT 20.1100.00 0IlJIllUI 611221 c~"'"' '" 0.' m.,I,bm..oo 11,m.41 "OlJlll~l 35112, woo, 00' '" llOlIO Pam",;", T""''''''''''res 10,1\00,00 0_00 ""'.on s •• " ",m 'orn! 00' m' 1jO~" P'rti<!< '''' T""',", .. ore. !'M](I~O "~ro, !11191 CMoj.. """p @ ,~ ,-, N"'lr~' 4Moo.oo "~"85\220 ChoQ""",,~, @ 1111 2610531 U",JIlf"",""" 11,W;.6a "~,.lolZ1l ere"", """p, m ii1, 421l11l47 s."", S,"'-,"er BmI SA 21.se.a.oo 0Olml.l3 J~'CIJ ~"m'f'1".! 00, ,., ,~,_dosTraIJ,lI:®m. 10.000.<)0 "10011.13 11\100 tile"", "'"'P " - '''''' NIooM"",'" 22,5(').<)0 011llJ~1 '511<$ Cl>e1;'Je comp, m - N"" I'~"""~D 104.001.00 "WI)!;)l S5I2,g ,,- '" " l(ilii Ipe'·'",Htvto" Po"";,,, .~","O$ 22,900.>< 0d.C\Jad,""l1!OOm IOI'llil CMoj", comp, m ~6C~ 1002,1114 N» 1,Il:ma;Jo '0,000.00 0l701llm il11801 ClJeq" • "'" 1010-"'''' 12.355.00 017!OO/'J1 ssms C"flUO "'" ',fu"",",o 2Q.1)43.00 0,-, 81129\ """ '" M, moo "noD ""G S.A 24,~:J(),OO 0YV3m 811291 00.;. · N", IrJlo<mt>Jo 21.714,83 ",~,i,"'4 (:l,',ue ""'p, m "" lO=!IlWO Nu. 1t.loonado '9,Wl~Q 0l\l:l3~' "me w,~ . N'olflblm:>f, 14,1tMI "

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MJ -DEPARTM1ENTO DE POLIClA FEDERAL (\DIRETORIA DE COMBATEAO CRJME ORGANIZADODIVlsAO DE REPRESSAO ACRIMES FINANCEIROS

- I\.-"" ~. ~~to"'o B,nco AlIbi. Cont, O<lj;.<nJll .. tioo Va",~l ",-, 3\1211 C~"'",,_D, M ""' ,- Corre", lHj~," ",OO3~1 1l512:m CO""" eomp '" 00" 41131«< 1 N"'!rt',onod; 'O~OO,OO "2~llJm ~,t331 Ch'~"" . P"l,m".;';, ~Mlico,\'o!n~ 11.;00,1» "1IWJ{l3 S5lJ3l Cht!~... 00' '00' 601999 aWl. Prop""n" sa.oooM "Jlm~l S,I344 00_ '00 "" -I e.. ",eMGSA 4,~!1,61 "Ok, l"m, .. ;,((l""'do,0""j~n', "",," 0""""';""" «'''''0'' 000" «m<"~

Submete-se a aprecia~o da Procuradoria-Geral da Republica a verificat;oo dapel1irilncia e necessidade da idenU~l;at;aodos depositantes e beneficiartos-hM inrormados no

) ex!mto banc~fio fomecido pela BANCO 00 BRASIL, requisilando-se informay6es ao Cadastrode Clientes do Sistema - CCSll! dos dados qualificativos de beneficJartos dos cheques e

transfe~ncias indicados no quadro acima.

Conforme amilises realizadas pelos Perilos Criminais Federais, OCOfreram

pagamentos de encargos e despesas financeiras, quando cia renovagao do empreslimo, cuja

oIigem dos I€Cursos ulilizados estil demonstrada no quadro 73 a seguir.

Quad,,, 73 7 Origem do. ,"corso. ulilindo. rIO pag.meilto d&encar{los llnanc<tlros

!)osori,iO

Pagamenlod. oncargo'p""amonlo de eIloanlO'

V.I"",· R$24000,(1045,537,&1

lmlS4,M5!lIJ.574,OO:l51.50l,20

O,jg.mdOlI'-":0"0'

PT, (;OO1a 1300_ 6,,,,,,, do Bro,;1PT. coola 1300 EM'" cio Br2"

)

Pag,menlo de """-"g""Pag,men:ode .,,:31900PagamenIQ~~'~I~""

PT,",,..1300 _aM'" do Bra~1PT. Bancodo Bras31, ooolaoW h;eallzad,SMP&B C«rJJnl""9lo,roota 2289-11, Rurlli

o valor de R$ 351.508,20 page f)eia SMP&B COMUNICAyAO LTDA originou·se

de emprestimo obtido pela SMP&B COMUNICAyAo LTDA junto ao pr6p~(} 8MG (Contrato n'

14.03,01036), ap65 mevimenlaCiio financelra na qual fora utiliz,mdo conla corrente no BANCO

RURAL como intermediilria,

Os acordo com 0 lai.ldo de Exame Conliibil nO 1854106·SRiMG, 0 emprestimo

Mo foi IIquidado. Entrela~to, segundo pesquisas realizadas junto ao sistema do TMbunal de

'25 Sist""" m,otido peln B,nco o,"t,,1 do Brasi~ cujo .cesso seda fr,nqueacio ,Q' ",embIOS doMioi.",;o Nblko F.do,"l independent".mO"" d. o,dem judicial, pm '0 lIat" "pon" de dado, cad.,",a;,o nilo do movimonl",ao ftnanctira

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JU5ti~a do Estado de Minas Gerais, fOI homologado 0 acordo entre 0 BMG e 0 PARTIDO DOS

TRABALHADORES na A,aa de EXe{;lI~aon" 00240~19469·7, em tramlta,lio peranle a 34'V~ra Givel da Comarca de Belo Horiwnte/MG11i.

3.2.3.4.2· CONTRAlO N° 13.03.001Wv - SMP&B COMUNICACAOlTDA

o emprestimo obtido junto ao BANCO BMG fai contratado no dia 25102103 a 0

valor Ilquido de R$ 11.910.798,00 foi transferido para a conta corrente n" 9941-4, agencia 3032,

de ~tularidade da SMP&B COMUNICACAo lTDA no BANCO DO BRASIL. A conla no BANCO

DO BRASil foi utilizada de maneira transa6na abri~a!ldo as racursos em ap1ica0o financeira

vinculada. Da aplic89ao, os valores foram sendo resgatados e Iransferidos para a coola

6002289-9, no BANCO RURAL, conforme 0 quadro a seguir:

Q.,dl1>.14- TransforOnei.. d. "ourso' ",[glnarie. da apll""I"o fin.ne.Tra· BB

~; "" Tr.m,"l"o B,",o Ag!,'" Cont. V.lo,R$

27/02/03 511538 Traosl. mosmo ,1u1aiiJ<Ide '" "" """" 1.000000.00,- 745311 T"",,(. me,rn'lfu:laridade '" 00. -" 2.94!l.OOil,OD

_m 531544 T,,,,,,". mosmolii<Jl,ridad. '" 00._.

1000.000,00.- 537545 Tlao,", mesma oi<Jl,rid<rle '" '"' "'"'' 2-ooo00u,oo_m 5375,1 T"n,(, m"'""" muladdoJ, '" '"' ~m' 1.000,000,00-, ~'"T""f, rn.. rn, ilulari;W, "' ,~wom, 1.B50,000,00

13m5J03 "'~Tr.",[ mesrna lIul";'''e '" '"' worn, 1.000,000,00

1~~5J03 537500 Traosr, rnosrna tllufari:Jade '" ~,- 1.000.000.00

2111l5fll3 531527 TraGS!. """rna tlluf,ridodo '" 00. "",00 2OO.mlO,OD,~, 11.9!W.OOO,OO

Desla forma, segundo os Peritos Criminais Federais, os valores transilavam

pela conta garantida no BANCO RURAL, de forma parcial ou integral, e, em operay5es se~uidas

e intrincadas, relornavam para as contas correnl.es 60025%-2 e 6002289-9 para clilminarem em

diversos saques em espeGie, p-agamentos au transfen'mcias financeiras. A fim de evidenciar ossaques e 03 beneficiarios dos recursos, GOnforme jil mencionado, os Peritos Criminais Federais

elaboraram 0 Anexo V (DeMos discriminados - contas 6002289·9 e 6002595-2), que integra este '

.- Nao 1m passivel coofi,mor, en\Icl.nto, qll,j a origem do cr.~ilo om "=<;00 ncst. "ao.m Anali>a<io nOitem 3 _ J)()f; "mprb;rjmo.s i1 SMP&lJ Co,"""ico,iJo Ltdo, do t..udo do Exam" eooltibil 0"\S54/06-SR/MO.

Page 7: Inquérito 2474 - parte 5

j ..."';""";iM';0£*j~;¥it-'t~~~7Z'P@¥!$WAA!U:f!!f~%*W1i1@P&&Mi\!iiW4_MWi':~'.'. . ..." ..'" >'.~''.> J ,5+; I; It L

) MJ -DEPARTAMENTO DE POLtOA FEDERAL) DIRETORIA DE COMBATEAD CRIME ORGANIZADO) DiVlSAO DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS

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Laudo Exame Financeiro n"145012007·INCIDPF e relaciona de forma discriminada os debilos

ocorridos nessas contes.

o oonlralo foi liquidado em 28101104,com rocursos originMos de empreslimo no

valordeR$ t5.728,300,OO, obtido pele GRAFFITI PARTICIPACOES LTDA no proprio 6MG,

)

objelo de anillise abaixo. Alem da quita~iio do emprestimo, !oram reitos pagamenlos dos

encargos, quando da conlrala~ao e das sucessivas renovayOes, que tiveram as origens

discriminadas no quadro a seguir.

Quad", 75 _ R,la<;30 de pagamentos do rnCiluo

D.seri .0 .. V.lo" •• R$~ On ,m d"" ....,""0 •<m!o d. £Ill , 25102103 00.202.00 ameoloMlecipado, '0 a\(lOo.m@o!imo.

P"'l,rnooto 00 e<J<aI9Il' 3iJlJ3m, :!o\S,628.45 SMP&8Com""i"'~~. v,lorlrnnsilou no oonl' Q",oolida 9000113.13

P'9,mento d, eocargos - 783.00J,oo I~~~&8 Corro\J01c"",o.00111.000259,.2, on(lln;tio 00 ="II01O,je19,000.00000.

Pagarnenlofmai, 281()1104 luel.~Oo,OO Grn1111,empro~;mooe Rll;.na.;OO.ooTotal 16.2IlUJO,45

Din.' N.o '" ",<M,~".eM?!' " .. ~""r as <II"""" do "",.e,_, ''P'"''

3.2.3.4.3. CONTRATO N° 14.03.00062118- GRAFFITI PARTICIPACOES LTDA

j o conlralo, no montante de R$ 15.728.300,00, !eve seu valor IIquido de

R$15,628,096,65 transfendo em 28101/04 para a conla corre~te nO .060028'63-3, de tilularidadeda GRAFFITI PARTICIPACOES lTDA no BANCO RURAL. A partir dessaconta e nessa mesma

data, 0 montante de R$ 14.987.000,00 !oi lrnnsferldo pora a conla n° 1130846, da SMP&B

COMUNICA9AO LTDA, mantida junto ao BMG, tendo sido ulilizado pam efetuar 0 pagamento

do Coolrnl0 n°13.03,00131-SMP&B COMUNICACAo LTDA.

A qU<lntia de RS 580,000,00, oriunda deste emprestimo, foi transferida em

29101104 parn a conla n"6002S95·2, mantida no BANCO RURAL pela SMP&B COMUNICA9Ao

". Con'rato an,lis,do no ilem 6. Do <",pris';",o I!GrafJiti Porlicipar;o.; !.Ida, do La"do de hameCont.lbil n' 185411l6.sRlMG

Page 8: Inquérito 2474 - parte 5

l .... _~~'ew_1Mi!li;--~'t'!_'i"ffl'~~- ,._~..~".,_,',,,._.......',',,.....-.'\;"':~Q.~i'!("'\·;'--:;<_'·' - ,. -, .. ': II . ".c'· .,.,..... <'., J 3iJ17 •

i a t) MJ - DEPARTAJ'.fENTO DE POLfcIA FEDERAL) DIRETORIA DE COMBATE AOCR!ME ORGANIZADO ~) D!VISAo DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS

; LTDA, tendo sido este valor, ap6s Iransllar pela conta garanlida 98001133--3, ulilizado para ~

j pagamentos diversos reallzados a partir da GOniacorrente nO5002289-9

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II),

o contrato !eve uma untca amortiza~ao de encargos, ocorrida em 14/07/04, que

lolalilOW R$. 2.413,631,16, ESle valor, apesar de ler lransitado em GOnia da SMP&B

COMUNICA<;AO LTDA no BANCO RURAL, foi provenienle de outro frmprlistimo tornado ~Ia

empresa junto ao proprio BMG, por meio do Contralo nO14,03,01 036,

3.2,3A,4" CONTRATO N° 14,03,OOroS12S_ ROGERIO LANZA TOLENTINO & ASSOCIADOS

lTDA

DestaC<lram 05 Peritos Criminais Federais que a garantia dessa opera<;:ao de

muluo fei um CDS da empresa DNA PROPAGANDA lTDA, no vaior de R$ 10.000.000,00,contratado junto ao BMG em 22104104. Em analise da conla corrente nO602000130, agencia

3608, do BANCO DO BRASIL, de UtularidadB da DNA PROPAGANDA lTDA, veJiffcou-se que a

valor dsssa aplicayaa em COB foi lransferido para 0 BMG em 22104104, tendo CXlmo origem 0depOsito de R$ 35.000,000,00 realizado pela VISANET, em 1510312004, por conla e ordem do

BANCO DO BRASIL

o valor liquido do refendo GOntralo de mutuo, no monta~le de R$ 9.962.440,00,foi lransferido para a conla nO25687-0, m~ntlda pela DNA PROPAGANDA lTDA no BANCO DO

BRASIL. Por sua vez, as analises das contas correntes dos inveslijJados demonstram que nan

nouve ratomo desse valor a GOnianO 602000 do BANCO DO 8RASIL1'1,

l29liste conttato e"CQ""a-se ,"ali,ado 1\0item 4 • Dos empriSlillios a emp'e<a /l.ogJrio Lanza Tolenfino& Associado, Ltda, do Laud" de Exam" Co"t,bll nO IS54{06-SRlMG,'" Conta con"ndo mov;"",""",O cxcJ"iva de recurso, origi",rj" G' Vi",e', conform' ,"Illi,. e informaVlodaDNA Propngand" om 221\1~1\I1.'" Conforme 0 Laoao de En",e Coot'bil n° 1854i06-SRJMG, ern 14/07{O4 lIol1\'e renov.<;ao do<rnpre,timo com p'g,rne"'a de e"cargos e de despo,,", fi","oo;", nOtotal de R$7D7,222, 77. 0 v,lar foitr:m,ferido para 0 BMG po. DOC, originirio da coot. "",,,,ote 60D2289-9, so"do '1& reCu"O'prov,,"icntes dQContra'o "" 14,03.01036,

188

Page 9: Inquérito 2474 - parte 5

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faMJ - DEPARTAMENTO DE POIiCIA FEDERAL

DIRETORlA DE COMBATE AO CRIME ORGAN!ZADODIVISAO DE REPRESSAO A CRIMES FJNANCEJROS

L

Conforme uemcnslrado no item 3.1.2.2.1 do presente reial6rio, conclui-se que a

quantia de R$ 10000.000,00, provenienle de adiantamento do FUNDO DE INCENTIVO

VISANET, ioi des~iadil pela empresa DNA PROPAGANDA LTDA e PDsleriormenle repassada a

agenles publiws no ambito da eslralegia de flnanciamenlo da rode de inftuencia poll~ca

montadll per-MARCOS VALERIO, conforme dilig1incias relacionadas aos beneftciilrios indic~dos

nos Quadros 23 e 24, que delalhou 0 destine dos recursos obtidos pele conlrato de mutua emquesl~01l'1.

3,2.3.4.5· CONTRAlO NO14.03.01~61"-SMP&B COMUNICA9Ao LTDA

Esle oonlrnlo, realizado no dia 14107/04 pelo valor IIquido de R$ 3.485.557,11,

cujo monlante; lai tfansferido para a conla corrente n' 6002289-9, ds tilularidade da SMP&B. COMUNICACAo LlOA no BANCO RURAL,

A partir de.sa conta, em 14107/04,0 valor fai navamente Iransferido para 0 BMGem tr~ parcelas, por meio de 'debito SP8'13<, quando hou\Ie pagamenlos de despesas

Iinanceiras dos oontratos analisados anlerionnenle (ilens 3,2.3.4.1, 3.2,3,4,3 e 3.2.3,4.4)

conforms quadro abaixo:

) Quadro 16 - D•• ~nD dos "'ourso» do mlltuo

0"00;1.Pagameoloo..nco'l!9§ do OOnl",lo n'll.Ol.oolG2lPD . sub/:'m .,"

P'g,menta d, '"""w do """"",0 n' 14.03,00(]62 (G.. m~) _-",bUe", ","P~m~""<1.de en"f]]ilS do oont",tc n' 14,1)3,00538rrolen~nol _su~l.m 'd"

Valo,· R$35t5C8,ll

2.413.53I,jl701.2:\2,771

Sub10tal'61CPItF 1(1), ~,38%1IClTotal" (A)'(SIV.lo, lIo,ldo 00 ,mpr«Umo

3,472."1621313.194,98

3Al~.5'71t3.4115.117.11

B2No item 3.1.2.1.1 fo,"", r.I.I,d" OSdilig'nd., reiacioo.dos ,os benelici:irios do,!os '''''''''0' quo,;nel, no" h,viam sido ider.li!k.do, 0\\ locolizados no, invcs!iga,oe, anl.riOle,.." EM. 00"1.. 10 "nC<lnlro-,e .nati",do no ilem 3 _Dos empr<slimos a SMP&B Comunica,oo Llrfa, dQLando d. E,,,ne Conljbi] n' 1854!06-SR/MG,'" SPU- Si,l,m, 00 I"g,x.e,"", B,,,U<im, ,i~ema q"' pormile1"",[",,6,,, do rec,r"" l'O' me;" 11,[",ilui",,,,n,ooceira" b,,,, co"", 0 ]>tocessamcnto e .liqulda¢o."" P'WO_u" P"" P'~" emp"'''', gOY",.o,B.n""Ceot""" ban"",, FQnoo: !lacen,

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Page 10: Inquérito 2474 - parte 5

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MJ - DEPARTAMENTO DE POLICIA FEDERALDIRETORIA DE COMBATEAO CRIME ORGANIZADODIVISAo DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS

De acordo com 0 laude de Exame Conlaoit nO18~/06·SRfMG,esse contrato

nao 101liquidado.

3.2.3.5- DOS DEPOSITOS EfETUADOS PELO BANCO RURAL NOS 20113,211ME 2005

Os Peritos Crimin31s Federais tamMm analisaram no Laudo de Exame

financelro nO 145012DD7-INCIDPF os credltos realizados em beneflcio da emprese SMP&B

COMUNICAt;:Ao LTDA oriundos de oonta6 de Utularidade do proprio BANCO RURAL, ao longo

do periooo 2003 a 2005, referindo·se tais pagamentos, conforme documen1os fomecldos pel3

pr6pria inslitui~~o financeira, a creditos par servi.,os pres\ados pela agenda de puoliGidade.

Com base nas notas flscais relacionadas as transacOes, os pefitos contabeis

criminais da Poltcia Federal observaram 0 ample especlro de servi1;os supostamente preslados

pela SMP&B COMUNICAt;:AO LTDA, que, alem de atividiiOOs de propaganda e publicidade,

abrungeram organizacOes de eventos, desenvolvimento e plenejamento de proje<;ilo dainstitui~M BANCO RURAL, realizayao de pesquisa,sde mercado do setor bancano, Iomecimento

,de software, dentre outros, Ressalte-se que nos exames periciais Ioi constatado que as notas

f1scais utilizadas pela SMP&B COMUNICAt;:AO lTDA par meio de sua filial situada no Municipio

mineim de Rio Acima, n~o possufam auloriZil~ao do f1sco, conforrne consignado no Laudo

Cont<lbif nO 3056105-INCIOPF.

Nos arquivos de documentos do BANCO RURAL, denominados blocamenlos

das ag~ncias, consta documenta~M de suports de al9uns pagamentos feitos pela instilui~~ofinaroceim, em geral de pequeno valor, Nesses arquivos foram €noontradas, para algumas notes

~ais,''propos/as de pres/a9fio de S(ilVi0JS", ·contr.ltos de presla~iio de servir;os", 'notes

fiscais" emitidas pela SMP&B COMUNICAt;:AO LTDA, pianos de mldia, alem de outros

documentos que dariam suporte a produtos decorrentes de servi~os prestados pela SMP&B

COMUNICAt;:AO LTOA.

_ 1RO

Page 11: Inquérito 2474 - parte 5

'Fit!f¥?;'"

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I

faMJ -DEPARTAMENTO DE POLiCIA FEDERAL

D\RETORIA DE COMBAlE AO CRIME ORGANIZADODIVlsAo DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS

Como tambem jil havia sido verificado em rela~ao aos pagameotos do BANCORURAL Dcorridos nos anos de 1999 a 2002, confmme item 3,2.2,1 deste relal6~o policial,

algumas notas fiscais emitidas pela SMP&B, normolmenle de pequeM vulto, sao destacados osvalores devidos a prlipria SMP&B, receitalJ5, bem como os servi90s subcontratados, pm meio da

presta~ao de serviyos de tereeiros116.

Tambem desiaGaf<l,mas peritos que na subcontrata~ao dos serliyos ef<l comuma SMP&B COMUNICA~AO LlDA desiacar, no corpo da nota fiscal, 0) n~mero da nota emitida

pelo subcontratado. Porem, quando das notas ~scais de grande vullo, nao foram apresentadasinforma¢es de quaisquer dos subcontratados, GOmo lambem n~o forom localizados nos

arquivos de blocamentos do BANCO RURAL, documentos que comprovassem a execu~oo dos

sel'liyos CDnstanles dessas notas.

Nesse sentido, loi elaborado no funbito do Laudo n' 145012DQ7-INC/QPF 0

Ouadra abaixo, que lraz relacionados pagamenlos cujos documenios de sup.orielJ7 da prestayao

dos serviyos enoonlram-se incompietos ou nM foram fomBcidos a pericia:

Quad," n-R.l.~~o d. noW f.BealsC"lo' ","'i,os nAororam oomp"' •• ~o...

'" "' !J,b NF '" v.ro,Nf V.lo, pogo S''''~ ~.. CrlIO 0"nota fi«.117047 IYf2m t0l01/03 575,150,00 575,150,00 Seffi90s de W"""ilUca121.\24 m~ 03JIl1,1)3 588,236,00 088,236,00 Di"lga¢;>inS1illidonoi

" 12855 O7IJMJ3 2,58-!l,235,OO 2.058.235,00 I'€&quisa mercado ~ooef.nanceironad"".1~,~,~,21KlM1J 22J\l1Kl3 2$8,&24,00 2!ilI.8'1.oo Planej,"*"looslrolegiood. m,ri<,~ng global. SPs"oto!.t 4,01D.445,06 4,61G.445,OO

1:)4,1 %- 07104103 244,700.00 23~.811 68 Plane;"",,10• .tralegioo d. m,rf<oling • !.IG,~,"~m071W103 In.05~,OI) :lS9.51182 F1anei~o esttat1!gico d. ma<keling • BA

" 1:l453 - 07104,00 371.519,00 &J.1.09Il ~2 PI",*""",IJ ",IraU:gioo d. rnar\;alit>;l. RS,~"~mG7104K)3 367,0>9,00 :159,71182 P!anoj.rnen:a"'I~d. rn,ri<,~ng - PR

'""- 07!04/Q3 341.294,00 J34A68 12 Plane!..... lo"_~d" rna<k'iing _GO

A ,<coi!> «be-'e • comissao de 'g~nci,ou, .. ",i<;o. execu",do. pol. propria .geneh.". em d... ,,,,in,du, ""n",.to< do p,esta¢o de "'''",os de prop'j¥IIld, e publ!cid.d. il' neoess;d,{Ie de •.glnei. de publidd,de reconUaW 1eT<.;ro, par, ,xec"t" ,.,.,.1",,3 quo nlo sao posslvois de ,erem,eoIl>.da, I'd, su, estrulura, como por "'","plo, •. Y,icula".o em mIdi.. .'" Ern 'fllll106, questioo,dos sabre • inoxi't~nci. de documen,,,, d, ,"?O,lo do' '''''';90' '"post,menl.prtst,d .. '0 Banco R1,l,ajpel. SMP&lI Cbmunic.<;iio,0' propoSI'" do inst;lw<;iio ,,"W,'" j .. tifi",.,i'"~~o ."",1 em urn documento do tr€, pagiuas denomioado "R<f: Solicita<;ao de docUIflenlOseinfom]a>~"", subilem "do i[em I -DOS J)OCUMENTOS ANALISADOS, ,Om 'pre","'., out""Joo"menl'" proban[os.

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Page 12: Inquérito 2474 - parte 5

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MJ _DEPARTAMEN.LicIA FEDERALOIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADODlV!SAO DE REPRESSAo A CRIMES FiNANCEIROS.- "' -"' '" V.loIN, V.lor 11'90 S''''~ <1000010no "OlD~oo'l (~'" -" 071()4J03 :;&3,Zi!4,OO 375.62812 PI'"'I,menlo est.. l<l<jlw,j. /.I3I1<""g • PE

13451 04,ll4m G7J\l4J\)3 268_000,00 2~~,640(Q Pi""i"""IO e~"legiw d. m.r1<,nr19- RJ1346~ 07104103 DI!:l4m 49.000,00 HOOi),OO CDnd~ri. '''1",",,10$ .'pee,""'" mercadoo d. b,ne",

$ubtotol 1.401->41,00 1_l54A~O,lR

" 141&5 1)4,\l1lllJ3 00J0a1l:l 35:uMl,OO Jl5.&'l2,18 IdenifiCl¢l <le merca:!o pOm""8,~1o!a1 3S2.9;1.~Q 345."2,11

14~~j2GI1Y.@3 29,W,~3 1.450.000,00 IA2LOOQ,OO Calend!riode oan", =t.mf"'l"\ne.l' a[O.

" '"'' 28/U9/Ul ""'"' 1.17:l.1i20,OO 1.1W.153,4~ Tume musOoaI Be.:Jes· om \ributo bms1iEirn14a., 28mm 29m,\l3 1.00:J.OOO,OO e~ooo.oo Onem,de ,,"esanalo para",~mlca

S"blOlai 3.62:1.62MO 3,5S1.lS3,~

" 15028 WI1ll1W 1J/1 (W3 250,00),00 245.000.00 Prafeioesped,1 SA EsIOOowMlna,.Stlb!<>tal 200.0QO,OO 24~.QOO.OO

" 1524(1 Cl7lll103 1l/Um 4~,107,37 4B6,l44,ll2 Autl:tcrio _ Projoto <Ie iOOn~cIa<la vi"," COr ali,..

Subtolol 491,167,31 436.244,&2Tolol 11.13UlU7 lG.99U14,3'

Entre os paragrafos 147 a 169 do Laudo da Exame Financeirn nO 145012007-INCJDPF, os peritos crimin~is analisaram a documentagao pertinente a cada item indicado na

tabela supra, com a identificag.'io, igualmente, do destino e verdadeiros benefiGiados dos

reculSOs rep3ssados pelo BANCO RURAL a titulo de sel'liyos prestados pela SMP&B

COMUNICACAo LTDA.

o ras\reamento do caminho perconido pelo dinheiro oriundo do BANCO

RURAL, a titulo de pagamento por sel'lioros de publicidade prestadas pela SMP&BCOMUNICACAO LTDA, identifll;ou os primeiros pagamentoo relacianados ao Iin~nGiamento

poll~co objeto da A~~o Penal nO 470-STF, indicando que 0 ESQUEMA MONTADO PORMARCOS VALERIO come-you a operar no 'inicio de janeiro de 2003, alguns meses antes nos

primeiros emprestimos oblidos pelas empresas invest~adas. Oesta forma, nao merece graode

credibilidade a argumental'ao apresen\ada pol MARCOS VALE:RIO FERNANDES DE SOUZAde que os repasses realizadus em beneficios de politicos e agremia9l)es partid;irias tiveram

como origem, exclusivamente, os diversos empreslimas obtKIos junto aas bancos RURAL eBMG nos anos 2003 e 2004, conforms documento apreseotado II Poi1cia Federal e repmduzido

no item 3.2.3.1 do pmsente reiatolio,

192

Page 13: Inquérito 2474 - parte 5

faMJ - DEPARTAMENTO DE POLicIA FEDERAL

DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANlZADODIVISAO DE REPREssAO A CRIMES FINANCEIROS

)

I)

IIIII)I)

IIII)

I)

)II)I)

I

Passa-se a resultado do raslreamento dos pagamentos agrupados em cada

ilem da tabela supra.

3.2.3.5:1 -ITEM 01 DO QUADRO 72· R$ 4.01M45,OO

o item 01 do Quadro 71 Iraz ~aloras depositados pelo BANCO RURAL no

periorlo de 03J{)tI2003 a 2210112003 em ra~or da GOniacorrenle nO 60025SS.2. mantida p-ela

SMP&B COMUNICA~Ao LTOA junto ao BANCq .RURAL. que perfizeram 0 montante de R$

4.010.445,00,)

Em 17/01/03 foi re-gislrado0 recebimento na GOnia n' 6002289-9, de titulactdade

da SMP&6 COMUNICACAO lTDA, do dep6sito no valor de R$ 804.320,56, aliunda daASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS ..

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Par sua Vel, foi verifLcado pelos pe!itos criminals que no dia 03/01"103 a

SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO ORCAMENTO E ADMINISTRA~Ao DO MINISTER10DO ESPDRTE realizou 0 dep6sito da quanUa de R$ 665.673,50 em beneficia da conta n' 9941-

4, mantida rIO BANCO DO BRASIL pela SMP&B COMUNICACAo LTDA. Posteriormente, em

07101103,esle depOsito suportou a tfansfel"&fIl;iade R$ 65.000,00 para a GOnia n'·6002289,9.

Desta forma. os ~alores provenientes do BANCO RURAL, ASSEMBLEIALEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS e SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO

ORCAMENTO E ADMINISTRACAO DO MINISTl:RIO DO ESPORTE totalizaram a R$5.479.765,56, sendo que monillnte, ap6s lfansitar pardalmenle pela conla garantida n"

981)01020-2, pDssibilitou diversos saques a partir lias contas 6002289-9 €I 6002595-2,

relacionados no Quadro 73. com os respe<;tivosbtmeficlarios:

Qu,d,a 7S- P,i"cipai. saqu •• no p.,lodo d. ~21all{)la 22I011Ol

HI>IO,1eo ~,V,lo' f••o,ocrdo Han"o A9·nol• ,o~Ch,coo-.p,malo, V ~),~111JJ 19)02,39 MarcosVal~o Foro,odes de Sauz. "" 00'" )3511400

Cheque OJJlJ1111J 18,000.68 S.\lPSB COO1ulli::a<}OOlid •. ~ ~ ~Ch.wmp,mOOrV 0611l11{13 40,000.00 CcrnrMeI N<Ji/ lofoIm.ltb> LIda, ,. "" 412781

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Page 14: Inquérito 2474 - parte 5

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Ch.oornjl.mmorVCh.oo"'p,miorVC/I,oomp.miorVCh,compmaiorVClu;(Imp.mo"'VCl1.comp.maior VSaq. out#.I1daDe~loSP801.romp.m,ior VCh.<OOlp,moie< VCh.Pg,O~.Choornjl,maior V

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ItMJ - DEPARTAMENTO DE PQLICIA FEDERAL

OIRETORIA DE caMBATE AO CRIME ORGANIZADODlVISAO DE REPRES$Ao A CRIMES FINANCEIROS

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"IJ1OtIOJ131O\Al313101/0313l[l1J:13

13101100141\ltmj~.U1iJ314Kl1ffl1~~lm1Ml1.1l315/0110316ro1l01l1IJWJ~lro2OfIll103..'"20/0\1\132111lliOO21/01100W)lm

V.lor Fawrtdao1"nDO,OOSMP&6 Comont""'"" Ltd"lfi,ooo,oo I,k"" V,!..", Fernandes<I, Souza30,GOO,DOSMP&Il Co"",n""'~M Ucla,23,000,00 SMP&Il C"",un~ Llda,

80.000,00 SIWiAU'iO' Video26.000,00 Man, r",,,,,, Gila,.. de II.BII,paz

400,000,00 8ancoAJrade 1""~lI1Mto SA400,000.00 Marws Vteno Fomande, <Ie $cu:,"~OO.OOO,OOM"",. Vatr.ioFem_ d. 300"4l),(VO,OO ~.a_Vo'brio Fem","" "" Scm.30,(01),00 Marcos Valerio F,mMO" de S<ma80,000,00 R"lCarUoCool"" de a.rro,

400,OOO,DO RegMo LanzaTolen~'\O30,000,00 SM?&8 Co;.. micapo Ucla.!lD.OOO,OOFa'J,I" Borges For,,, loren.15.oooM ),1= V.IOrio Fe_des <I, Sou,"35.MO,Qil Mor<os V,IOrio Femand", deSouza10.000,00 Mari.Tor.", Ch_ de Mellopaz<10,000,00~l=ira dell(eIo Ail>og«jO$Associados

400.000,00 Moreira de M~oA6'osa:Jos Assodados500,000,00 RenilclaM,n" San,op f.m,""'" 0, Sou",40000,00 SMP&B Comu~ Ll<Ia.44,000.00 S&9iolui, Sanlos urn"23.812,00 S.~P&BCcrnunit:a;;l<l Ud..25,000,00 SMP&B C_~ Ltda,45,000,1)0 Ban", RuI~SAlD.458,91 M,.-w.; Vin~I" ~ir(I

15.:163,00 SMP&8 CoOlUnlca.-;1loLtd,15.000.00 Ib"", Hcii<rtlach cardoso15.000,00 SMP&8Comun~ Lid,11,000,00 C/lsja", de M,llo paz

1l1.211 1,95 M"Ili-Ac1ioo ElltretenimeJIjos LIda,.0,000,00 Ramon HoJlert.>::hC,r<Iooo117<0.07 SMP&BSao Paulo Comunic~ Uda,9a.SOO,aa c,,50 Com!rdo, $o"i", m•.14,000,00 oo,io do Cornerclo Empr."" Jomaii,lica lid.,15,OOO~~G"'I," Ven\Jj,a

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Con!.

2404 30000096750009 8800517540019 200403032 87713032 87710010 335n~O0015 3357140023il4100'J0038304071 524~

0049 568760073032 8mOJlo 335114000009 800001754:)ol89 1(}528034a.9 I(}52BO3032 8m

00091 97902141

4531 ooosl 259,2

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2,71 0296170500091&8

00161 305955a4

1Xl161 34162910

Mais uma vez verifica-se, de um modo gcral, que os dep6sitos suportaram

saqu€s em especi€ µor m€io de cheques nominais a SMP&B COMUNICAQAo LTDA, sem aidentiffcagao dos verdadeiros beneficianos, bern como vultosos pagamentos recebidos por

MARCOS VALtRIO FERNANDES DE SOUZA JRS 954,302,39), ROGtRIO LANZA

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Page 15: Inquérito 2474 - parte 5

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MJ -DEPARTAMENTO DE POLiclA FEDERALDJRETORIA DE COMBA TE AO CRIME ORGANIZADOD1VISAO DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS

TOLENTINO (R$ 400.000,00), RAMON HOLLERBACH CARDOSO (R$ 55.000,00) e

CRISTIANO DE MELLO PAZ (R$ 12.000,00), bern como peJ~s esposas dos inv6stigados

RENILDA MARIA SANTIAGO FERNANDES DE SOUZA (R$ 500.000,00) e MARIA TEREZA

CHAVES DE MELLO PAZ (R$ 41.000,00). Ress@lte-se, nests ponto. que alguns saques

realizados em nome <los inlegrantes do esquema criminosD aprese~tam valores aproximados,

iodica~do que dividiam equitaUV<lmente0 lucro iIlcito gerado Ilf'la reciclagem de reculSos

miundos de suposros ciientes, dentro e!es 0 BANCO RURAL.

Em continuidade ao processo de transfer~ncieg financeiras sucesslvas,

diftcul!ando 0 rastreamenlo do C<lminho pefC(lrrido pelo dlnheiro, os valores transferidos para aconta 8771, de tilularidade de MARCOS VALERIO FERNANDES DE SOUZA, mantida noBANCO DO BRASIL, patrocinaram vanos pagamenlos, a saber.

quad", 79 - hgillllon!os. par\ird. <onto 8771.~HI,tflrl"" Om V.lor ••• 80.'0 Agincia Conta

Ch. compo W.~lm 1lO.0000.OO RDgeno Lanza Tolen,"" "' 4071 5245Ch. """~ l()f(11.o:l 60.000.00 M,,,,,, W~rioFOIIIaII<la,d. SOl'" "" 00'" 33571400C~.oomp. 101(110) 100.Wl.OO 8=AI!.51A "' ~Ch. """p. tOlOl103 eo.oo:.l,oo RDgeoo lao .. Toienlioo "' ,071 .~C'.oomp. tUJ1KIJ 219.'~7.50 Hlo idenificado '" ,," ."CtL=p. 13ftl1m 6O.000,O~ Moreira de Melo Advogadoo A"ocIaoo. 00' "" ,~,C~oq" !6I01!03 161.925.00 Aecia EduartiQ Coelho$i~ ~ ~0",. ZW,/()J 13.0c0.00 AntooioC3I", Vieira, CPf 106.678.906-10 ~ ~ ~

>OW 174.422,,0

Em relay80 a transferfmda para 0 BANCO ALFA no valor de R$ 400.000,00. osPerilos CriminalS Federais informaram que correspondencia desse banco afinna que a conte

corrente Eo de investimentos de oiienles e nao foram fomecidos quaisquer exlratos de aplicar;aoflnanceira, de titularidade dos investlgados, para exame.

Para os pagameotos em favor de emprosas e de profissionais liberais, nMforam localizados au apres.entadcs documentos contabeis de suporte, probanteii de even!uars

pr€sta¢es de SCrvi90S. Por sua vez, comprovou-se que ao menos os favorecJdos STAFF

AUDIO E ViDEO (R$ ao.ooo,OO), RICARDO COELHO DE BARROS (R$ aO.OOO,DO)e CASO

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195

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OIRETORIA DE COMBAlE AO CRIME ORGANIZADODIVISAO DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS

COMt:RCIO E SERVIr;:O lTDA (R$ 98.500,00) receberam pagamentos relacionados a S!)rvi~os

prestados a catldidatos do PARTIDO DOS TRABALHADORES nas eleic;i'ies ocorMas no ana de

2002.

Segue 0 resultado das dilig~ncias relacionadas (lO raslreamento dos

pagamentos:

1) RICARDO COELHO DE BABRROS {R$ 80.000.00) e STAFf AUDIO E

ViDEO l lOA {R$ BO.OOO,OO}:foi pro'lidenciada no ~mbilo do presente Inquento a oitiva de

RICARDO COELHO DE BARROS, tendo este declarado que na epoca do recebimento daquan~a de R$ 80,000,00 (10/0112003) desempenhava a fun~ao de coordenador da campanha

eleitoral de JUDSON CABRAL, candidato do PARTIDO DOS TRABALHADQRES - PT ao

govemo do Esl~do de AJagoas. Afirmou que em dezembro de 2002, em reuniao realizada rom

DELOSIO SOARES, entllo tesoureiro do PT, ocomda no Hotel Gloria proximo a Pra"" da

Repliblica em sao PallloiSP, ficou acordado que 0 PT pagaria R$ 160,000,00 ao comM deJUDSON CABRAL para saldar dividas de campanha que estavam em aberto, Tendo em visla

que metade do valor era devkio a pequenes empresas, muitas com dificuldades para receber 0dinheiro direlamenle em sua oonta, RICARDO COELHO relalou que loi decidido que a mai()r

credora, a produtora de TV STAFF AUDIO E ViDEO, receberia 0 dinneiro dlrelamenle em sua

conta e a oulm melade seria deposilada na conta do propIio depoenle. Assim, a quantia de R$

80.000,00 foi deposilada na conla da empresa STAFF AUDIO E ViDEO LTDAem 08!Ol12(){l3,sendo que no dia 1010112003 0 valor de R$ 80.000,OD toi depositad() na oonta ~oJTenle n'1000002880, ag~ncia 2394 da CAIXA ECON6MICA FEDERAL (banco nO 104), de titularidade deRICARDO COELHO DE BARROS, conforme veIificado na analise financeira consubstanciada no

Quadro. Relatou por fim, que na citada reuniao ocorMd8 em Sao PautolSP no dia 13 ou 147 de

dez€mbro de 2002, quando 0 direl6rto do PT eslava reunido no Hotel Gloria, formou"se uma fila

de mais de 20 (vinle) pessoss para serem atendidas par DELUBIO SOARES em razilo GOproblemas financeiros das campanhas nos Estados, sendo que nunca !eve qualquer conhllo com

MARCOS VAL~RIO FERNANDES DE SOUZA .

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faMJ - DEPARTAMENTO DE POLicIA FEDERAL

DIRETORIA OE COMBATE AO CRIME ORGANIZADOOIVISAO DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS

2) CASO COMt:RCIO E SERV1CO LTDA {R$ 98.500,OO}: as fls. 114911151 do

volume VI do Inquerito Policial n' 00212007·DFINIDCOR consrn lerma de depoimento de FREUD

GODOY, s6cio-{:ontrolador da CASO COMERCIO E SERVICO LTDA que deGlarou que a

refenda empresa fol aberta em 1998, tendo como objeto social 0 comercio varejista de produtos

de limpeza e a presta~o de serviliOs burocriiticos de escritiJrio, mas que na verdade exercia a

aUvidade de seguran~a de forma irregular. FRED GODOY disse que a empresa funcionava

esporadicamente, quando havia eventos ligados ao PARTIDO DOS TRABALHADORES - PT e a

CENTRAL UN1CA DOS TRABALHADORES - CUT, normalmente shows de bandas musicais e

oulros. Oisse que a CASO COMt:RCIO E ~ERVI(;O LTDA chegou a possuir 14 (quatorze)

empregados quando aluava no clube BANCLUBe que jamais foi contratado pelas empresas

vinculadas a MARCOS VALt:RIO FERNANDES DE SOUZA, com 0 qual jamais manleve

cantato. Em relru;ao ao recebimento da quan~a de R$ 98.500,00 da empresa SMP&BCOMUNICACAo LTDA, canforme \r.3nsa,ao ocomda no dia 2110112003, FREUD GODOY

afirmou referir-w ao pagamento pela prestru;ao de diversos servil(Os durante a campanha doPRESIDENTE LULA ocorlida no ana de 2002, lais como despesas de segufan~a, alimenta,~o,

transporte, hospedagem de equipes de apoio e seguran,a da campanMa presidencial. Relatou

que Irabalha prestando esse lipo de seTlliyoao PRESIDENTE LULA desde a campanha de 1969,mas que nao haviJ trabalhado na campanha de 2006 poslo que a servi~o foi prestado pero

Gabinete de Seguran~a Il)SlilucionaJda Presidlincia da Republica, lendo sido apresentado aos

membros do PARTIDO DOS TRABAlHADORES por RUBENS RODRIGUES DE OLIVEIRA,

tambem conhecido como MARITACA Segundo 0 depoente, as despesas objeto do pagamento

efetuado pala SMP&B COMUNICA(:Ao LTDA tamblim se deram ap6s a elei9lio presid~ncia edurante toda a lase de transi,ao de govemo, sendo que, ap6s este pertodo, procurou 0 comillieleitoral do PT a flm de ser ressarcido dos gastos, que alCJn~ara 0 valor aproximado de R$

115.000,00. Disse ter side orientado pela tesouraria do comile a procurar uma empresa, cujo

nome nao toi declinado, atraves do nlimero de urn teleione, por melo do qual ffcau sabendo

Iratar"se da SMP&B COMUNICAQAo LTDA. Ao cantata! a empresa, FREUD GODOY toi

orienlado ~ emitir uma nola fiscat no ~ator do Gfooitoexistenle e encaminhil·la via poslal, Clljaobjelo a ser desGrito seria a presta,ao de serviyos de recursos humano6, tendo entao recebido

pelos Correios urn cheque no valor de R$ 9B.500,00, que corresponderia ao valordevido com as

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dedu¢es tributanas devidas. Afi!lTloU FREUD GODOY que nM hOll'le a fonnalizayao de'

contrato entre sua empresa e 0 PT e que nao realizou a es<;rituragao contilbil das despesas

havidas durante a campanha eleitorat e a transj,;ao prnsidencial. Por fim, esctareceu que a

depOsito em dinheiro no valor de R$150.000,00, ocorrido no dia 24-03-2004 na conta da CASO

COMERCIQ' E SERVlgO LTDA, se refere BOvalor provenien\a da venda de um terreno de 450metros quadrados lacalizado no Condomlnio Swiss Park, em SM Bemardo do Campo/SP,

sendo que os 04 (quatro) depOsitos reatizados peta empresa de DUDA MENDONGA, no valor

lolat de R$ 29.347,00, estariam retacionados a servi(XlSde seguranya pessool realizados para 0

publicitario.

3) FAUSTO BORGES FERRAZ LORENA (R$ 80.000,00): Ioi expedida a Carta

Prccat6ria n' 01012010·DFINIDCOR para a obte09ao ds esGiarecimentos a respeito dopagamcnto no valor de R$ 80.000,00 ocorrido em 1310112003,sendo que ate a presente data

refeJidaprecat6ria enoontra-se sem resposta.

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4) SERGIO LUIZ SANTOS LIMA (RS 44,000,00): as anillises financeiras

indicaram ter recebido em sua conte n" 97952141, ag~ncia 009 do Banco CITIBANK, 09 (nove)depOsitos no valor total de R$ 493.785,00 (quatrocentos e noventa e ti&l mil sctecentcs e

oitenla e cinco reais) enire 0 perlodo de 2411212002 e 13/0612005, oriundos da DNAPROPAGANDA LTDA (primeiro pagamentoj e SMP&B COMUNICAGAo LTDA (demais

pagarmmlos). Tambem foi registrado 0 recebimento da quantia de R$ 12.000,00, depositada

pela empresa SMP&8 COMUNICAQAO LTDA em 0010512003na oonta 0" 034800, ag1mcia2&46, do banco 237, em nome de SERGIO LUIZ SANTOS LIMA.

Ouvido em sede policial SERGIO LUIZ declarou que atua como consultor de

empresas, tendo eSciareGido que presta seus servi~os scm a formaliz~lio dos respectivoscontratos, Em rela9M 80S pagamentos oriundos das empresas SMP&8 COMUNICAGAo LTDA

e DNA PROPAGANDA, dentie os quais aquele regislrado no Quadro n' 73, 0 declarante afirmou

que se lrala de pagamenlo do emprostimo que fez para CRISTIANO PAZ, de quem se~a amigohil mais de 12 (ooze) anos. Alegou que empres(ou a quanija de R$ 250.000,00 para que

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-MJ -DEPARTAMENTO DE POLicIA FEDERALDIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGAN!lADODIVISAo DE REPRESSAOA CRIMES FINANCEIROS

CRISTIANO PAZ efeluasse a compra do apartamenlcl em que fesidia, tendo ulilizado para tanto

recursos originaoos de uma fascisM lrabalhisla no valor de R$ 220,000,00. SERGIO LUIZ

alegou que DaO foi formalizado nenhum [ermo escnto com CRISTIANO PflZ., naa tendo sido,

tamMm, solicJ\ado qualquer garantia para 0 empreslimo, que devena ser qui!ado em 8 (oilo) ou

9 (nove) ~ezes sem acrescimo de jums. SERGIO LUIZ aftrmou ni!o se recordar da Iransa~orelacionada aD dep6sito no valor de R$ 200,()(}(),OO, ocorrido no dia 24/1212002 por melo de

cheque emitido pela DNA PROPAGANDA ~TDAtendo declarado acredilar que posse ter leila

urn novo emprestimo para CRISTIANO. Por Hm, 8sclareceu que as parcelas do pagamento do

empnistimo niio tinham valores fixos ou dalas de vencimento, sendo que CRISTIANO pagava 0

deciaranle na medida em que Unha disponibilidade de recursos.

Quanto aos pagamentos realizados no dia 1310112.003 em beneficia do

MOREIRA DE MELO ADVOGAOOS ASSOCIADOS, no valor total de R$440.000,OO, ressalte·seque JOSE ROBERTO MOREIRA DE MELO foi urn dos denunciados pelo Minisl~rio Publico

Federal do Rio de JaneirolRJ por envolvimento nos aim; ds corru~1) relaclonados ao ex-

procurador cia Fazenda GlENIO SABBAD GUEDES.

Nao loram realizadas dilig{mcias relacionadas ao recebimento de recursos por

GESTAO VENTURA, tendo em visla a impossibilidade de sua qualifica~ao por·insuficiiincia de

dados qualiflcalivos

De qualquer forma, demonstrou-se que os valores provenienles do BANCO

RURAL, ASSEMBlEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS e SUBSECRETARIA

DEPLANEJAMENTO OR!iAMENTO E ADMINISTRA!iAo DO MINISTERIO 00 ESPORTE, que

lotllizaram no periodo 0 montante de R$ 5.479.765,56, foram ulilizados nos primeirospagamentos relacionados ao PARTIDO DOS TRABALHAOORES no inlcio do ana de 2003,conforme indicado no Quadro nO 78.

3.2.3.5.2 -ITEM 02 DO QUADRO 72." R$ 2.354.490,18

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Page 20: Inquérito 2474 - parte 5

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MJ --DEPARTAi\fENTO DE POLIcIA FEDERALDIRETORIA DE COMBATEAO CRIME ORGANtzADOOIVISi!.D DE RE?RESSAO A CRIMES FfNANCEIROS

Segundo os Pefllos Criminais Federals, as recursos referentes as notes fisealsrelacionadas no item 02 do quadro n" 77, pagas em 07J{)4103 com 2% de desconto, fOr.3m

depositaoos na conl<l corrente nO 6002595-2 manUda pBla SMP&B COMUNICACAO no BANCORURilL. Deslacaram as peritos que as nojas fisceis trazem desC(i~~ogenerica dos servi~os

preslados, shim de os pagamentos e a movimental(llo financeira assemelharem-se com Quiros

anterionnente Jdentificados, em que os recursos loram sacados em especie au ulilizados paraamortizat;6es de emprestimos.

Do valor lotal do dep6sito, a quanUa de R$ 1.727.ooo,OOlransitou pela contagaf(lnlida nogOO01133·3 e, dopais de somadcs a oulros recursos, torem posleriormente

saGildos. Por sua vcz, a cutra parte dos recursos, no ffiontante de R$ 650,000,00, supartou asseguintes tfansa~i)es:

a) pagamento de R$ 300,000,00 em favor de GUARANHUNS

EMPREENDIMENTOS INTERMEDIA90ES E PARTICIPA96ES SIC LTDA,empresa umizada na operacionalizac;ao da distribui~ao de recursos destinados

aD PARTIDO LIBERAL· PL, conforme denuncia apresentada peta Procuradoria·Geral da Republica;

)b) saque em especie no valor de R$ 3OQ,OOO,OOreartzado por DAVID

RODRIGUES, que atuava como cash courier (maleiros) de "doleiros" para ain!erruP9~0 do paper frail do dlnheiro e conseqilente impassibilidade de

identifica~ao dos beneficiarios finais des recursos distribuldos pelD ESQUEMA

MONTADO POR MARCOS VALERIO, conforme investiga¢es conduzidas no~mbito do Inquerito 2245-4/140·STF.

c) saque de R$ 50,000,00, por meio de chEque nominal il pr6pria SMP&B

COMUNICA<;Ao LTDA e endossado para dificuttar a identifica~ao do verdadeirobeneflciilriD.

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DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADODIVISAO DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS

Estes :evanlamenlos indicam, mais uma vez, que recursos oMundos dire[amenle

do BANCO RURAL, a titulo de pagamenlo por selVi~os preslados' pela SMP&B

COMUNICACAo, foram ulilizados no financiamonto da rede de innuencia polilica eSlrulurada

pBlo ESQUEMA MONTADO PORMARCOS VALERIO.

3,2.3.5.3 -ITEM 03 DO QUADRO 12 • R$ 345,885,18

A nota fiscal relacionada a esle item 03 propordonou 0 credito na conla nO

05,0025%-2 da quanlia de R$ 345.882,18, efeluado em 08108103,Desse credito, 0 monlanle de

R$ 299,000,00 transiiou peJa conla garanlida nOB8001133-3, que possula nessa data saldo

supeIior a impossibililar a indlliidualiw9ii.o da destina9ao dos recursos_ Alem dessa

lransferencia, 0 credito desse valor suporlou pagamenia no vBlar de R$ 49.953,00, em favor daOOlp(asa GUARANHUNS EMPREENDIMENTOS LTDA, efetuadonessa dala.

3.2.3.5.4 -ITEM 04 DO QUADRO 72- R$ 3.551.153,48

As nolas fiscais relacianadas no item D4 referem"se a dep6sitos que totalizaram

R$ 3.551.153,48, ccorridos no dia 29/09103 em favor da conla nO6002595-2, que, POI'sua vez,

suportou as seguintes lfans~Oes:

a) saque em especie de R$ 300.000,00, feito com cheque nominal a pr6pria

SMP&B COMUNICAr;:AO LTDA;

b) saque em especie de R$ 250,000,00 em favor de ALEXANDRE

VASCONCELOS CASTRO. Confonne diligencias realizadas no ambito 0

Inquento nO2245--4/140-STF, ALEXANDRE VASCONCELOS CASTRO recebeu05 (cinco) cheques dB SMP&B COMUNICACAO LTDA no ano 2003, perfmerldo

() lolal de R$ 770,QOO,OO. ALEXANDRE VASCONCELOS CASTRO, proprietilrl()

da empresa de factoring CONSUL TORA EXPRESS COBRAN(:A l TDA, a~rmou

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DIRETDRIA DE CDMBATE AD CRIME ORGANIZADODIVISAO DE REPRESsAo A CRIMES FINANCEIROS

em seu depoimento que receoou tais cheques para desconto do empres~rio do

ramo de moda EVALDO NEVES THIBAU, falo, enlrelanlo, oegado poresse,

c) diversos aulros pagamentos com trimsilo do valor de R$ 2,903.000,00 pela

conta garantida nO 98001133-3, destaca~do-se, deste vakJr, cinco pagamen10s

efetuados no dia 03110103, que totalizaram R$ 283.000,00, em lavor da

MADEIREIRA R1BE1RiiO LTDA, CNPJ 41.736.76010001~9. Essa empresa

encontra-se inapta pol omissao no Cafl8Stro da Secretaria de Receit:J. Federal,stem de nao constar cadaslro de s6cias.

Pelas anillises financeirns realiladas, loi verificado que a empresa MADEIREIRA

RIBEIRiiO LTDA recebeu 05 (cinco) pagamentos da SMP&B COMUNICA9Ao LTDA nos anos

de 1999 e 2000, perfalendo a lotal de R$ 283.000,00:

Qu,dro 80 •R""",,,o$ ",c.bidos pel. M.dei,.i,.. Rib.I,!o UdaO,:a V'~r(R$1 Aaed1to do (NorneK;NPJ) Tlansa>llo --[l3I101,1IOJ R'50000,OO MIIDEIRI"IRII RJBEIRIIO CHQ.PG.OBRIG.

LTDAJ417387$00001490311012110J RS 58.000.00 MADEIBfJRII RIBEIRilO CHO.PG.OBRIG.

LTDAI4H367WJOOI49OOIWrlOO"J R$ 75,~)I),OO IIIAD.I Rl"IRI< RlBEIRAO C~O.PG.OBRlG.

l TDAJ4 1736700000149DJI1()J20()3 RS 50.000.00 MADEIREIRA Rl8ElRAO CHQ.PG.OBRIG.

LTDM173675000014903l11)12(l03 1<$ 50,00(1,00 MADEIREIRil RIBflRIIO CHQ.PG.aSRIG,

l TDAJ41l36760000149TOTAL: R$ 2\3000.00

Fai expedido 0 Oficia n' 201l2010·DFtNIDCORlDPF com solicita~o a

MADEIRElRA RIBEIRAo l TDA de inlormay5es a respeito da n~tureza de tais pagamentos. Emresposta a esta' comunica9ilo, foi informado que, devido ao lapso temporal, a empresa nao lena

como informar precisamenle a natureza de lais credilo6, mas em virtude da atividade camerdal

exercid8 pela empresa, infere que aludidos cheques p:Jdem st! referir a quita9~o de debitosoriundos da comprn de produtos que comercializa, tais como madeiras 5erradas, folheada,

compensada, aglomerada, formicas em geml e colas para madeira.

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?alas camcteristicas dos pa9amentos recebidos, pOOe-se infenr lratar-se de

empresa utilizada para ocultar au dissimular 0 destino dado a recursos movimentados pel0s

ESQUEMA MO,llTADO paR MARCOS VALERIO . .'lao e pos5iveJ vislumbrarqualquer rijla~ii:ode lais transa90cs com 0 iOInecimentode setvi~os ou bans vinculados a pre5ta~ao de

servi;os de publlc!dade ou propaganda, motlvo pelo qual sa caputa necessaria a

inslauragaa de Inquerito especiflco para apurar 0 envolvimenlo da empresa MADEIREIRA

R18ElRAO LTOA com a jlQss[vellavagem de fUlldos lITellas.

3.2.3.5.5 -ITEM 05 DO QUADRO 72 - R$ 245.000,00

A nDta ~scal. reladonada no item 05, refere·se a pagamenlo IIquido de R$245.000,00. depositsdo em 13/10103 na conta nO6002595-2, Segundo os exames periciais, este

pagarnenta proporcionou transfelencias de R$ 162.411.00 para MARCOS VALERIO

FERNANDES DE SOUZAede R$19.000.OQ para CRISTIANO DE MELLO PAZ.

3,2.3,5.6 -ITEM 06 DO QUADRO 72· R$48S.244,02

o pagarnento de R$ 486.244.02 foi deposirndo na conta 6002595-2 em

10111/03, Ap6s transitar pela cQnla garantida vinculada, referida quantia loi somada ao erectilo de

R$ 310,733,23, efeluado pela TELEMIG CELULAR SA em 11/11/03, tendo, por sua vez,possibilitldo pagamentos em beneficio dos favoreeidos relacionados no Quadro a seguir;

QU.dfO 31 - O•• tino do. re<ur.lOS BMCQ Rural & Telemlg C~I"I"",~Cfi~

Banw " Coni. Nom. V.IOT101111n3 '" 000 8&10876 C<isiano de Mella paz 12.000.0011l!11j(]3 Chq. ,abriJ, 00' "" 609535 BBmrVr . erlS. Turi,mo Ltdo, m.920.801(11111)3 CIl.com ;maior V 00' m 31241B5 Nlkl infermado 50.000,0011111/03 Cheque , , • WOdenGleKt$OnCas~o Silva 50.000.00

~~1t/03 Ch.que , , . 'N,)d," Gleidscn Caslro SilYo 50,000,0011!1!/O3 Co.,om maio,V '" 1331 52$0 Nlkl inferm.do 50.000.0011111103 Ch,romp,maior V "' ; 15>397 Nlkl inform"'" 5O,O~a,OO11111/03 Co.romp.malor V ,. 1331 52560 Nilo inrOfrn.do 50.Il00.00111l1103 CIl,comp,maior V 00' 00; 105397 Nlkl io,mnada 50,000.00111111(13 CO " _ SMP&B Com"";"" o ltd•. 250,000.00

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ItMJ - DEPARTAMENTO DE POLiCIAFEDERAL

DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADODNiSAO DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS

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Data Tran•• ".o B.noo .,. Cont. Nom. V.10rlZ1l1103 Ch,rom~.moiorV 00' "' 20<W5 MarC<JsYoleno Fem"ndes de $aum 12.000,0012111103 Ch.comy_maiar V 001 "" 75.34841 livo"ia Del Roy Editor. Ltd•. 17.727,00121\ l/O3 OebiioSPB 00' ,. 42137 E$lUdio Triade Ltd•. 36.078,9012/11103 Ch.romp,maior V 001 M' .." Marcos Valeria Ferrnmdes de So"za 42.000,0012i11h)3 ","00 . . • Jacinto de Souza Lam85 100,00(1,00

)

Verificou-se, desla fOl1l1a,que os w:ursos deposilados pelo BANCO RURAL e

pelu TELEMIG CELULAR SiA, a titulo de pagamento por 5e!Vil,Xls prestados pela SMP&BCOMUN1CACAo LTDA, suportaram 0 pagarnenlo de 05 (cinco) cheques em 11/11/2003 cujos

bene~cifuios nao foram identificaclos pelas instituig6es financelras1l!1,

Por sua vez, comprovoU"*le que tais recurses s~port~ram e pagamento daquantia de_R$_100.0DO,DOem fal'or de JACINTO LAMAS, conforme ojl€ra,~o regislrada em

12/1112003, sendo este um dos operadores da distribui~ilo dos re\:urws desUnados ao

PARTIDO LIBERAL - PL.

Niio foi passivel, ate 0 presents momento, proceder a locatiza9~o e oiijva de

WILDEN GLEIDSON CASTRO SILVA, vez que em diligencias policiais foi informado por

parentes que ele reside em Ribeirao das NeveS/MG em local illCerto e nao sabido.

IRessalte-w, tamMm, que os exames perlciais identiffcaRlm outro pagamento

com caracter1sticas simiiares, mas que oao lui possivel &OS peMtos criminais fazer suavinculao;:aoa notas fiscais de prest<ll)M de servi<;os. Sobre 0 ".-Milo com hist6rico de "TRS

OUTRAS TIT', no valor de R$ 1.187.529,70, na conia corrente nO 6{)02595--2, da SMP&B

COMUNICA<;:AO LTDA, 0 BANCO RURAL nao apresentou nola f~al ou oulm documento que 0

justificasse. A pamr desses recursos, fcram destacados os beneficiarios do cnldito, relacionados

em quadm, a seguir:

Q"."o 82 - De'tin'~'o dos rnour$O'

Hi,I6neo I Data I ValOr IFa>lort<ld, ~ Ag'nel. [ Conta

"" Cab< .0 Minos<cnoi"unll"" """",,1 vcnllcar a pcrtmenCL.e n'C=lOaUe Q. Connfi"tOaneoa<invc'l;ga~ijes vhando " ;den(Uk.~ do, v.rd,dciro, ben<fkj,rios de,le, "hoque,.

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Chq,pg.oOO<j. Gua~~~:.,~preeildirrenl""Inlerme,f<¢esmmm 39001,00 "P«1lcf ,SiC lid .. W 0718 25643:.l{J(1m

~:Ul.ag., 10ln7103 SGOO),OO SMP&B Co"",,nioao;.lo Hda. ·Ch,oomp.ma!.'rV mmm 00,(1'1),00 RGmon Hdle;b,clI Carea>;) 419 0016 3.162>10Chq_PJ_oorig. 1~Wm3 5O,(XXl,oo Rool," F...w, doQu~ro:;: '" OCOC -"'Chq·pg·Ql;<i9_ lD/lJ7I!JJ 15.001),00 MariaT,r= Ch" .. de Mellop"" '" ~ 800051754

"" 1I1Q7Xll 3Om,DO SMP&O Corr",nlcaQ1i:> Uda. · · ·Ch.ro~p,m"'rV tlmm 12.00J,00 J.lamos V,IEi", F.mand .. d, SaICa 00' OW -Ch,CQITlp,m&lr V l1mm 3G1lXl,OO Marcos V,I .. o F,marrJes <Ie Souza '" '''' '""'Ch,comp,ma'or V 11mm 6(I,0C(I,OO RogO<io lan" To;,n,no "' W, ""Ch.ccmp,mtiorV l1mm 0.000,00 Marcos V~erio F,m.oo" de Souza '" 0000 :)3571<00Ch,ccmp.m,'c<V l1mm 331,000,00 Rogerio l.an>a Tolen~"" "' '"' ""Ch,ccmp,m,;orV 111il7/OO 3>.000,00 1.1=V'IM<>~ .. cle Sou" '" 0016 :13571400Saqfoh,OOl.g •• l1mm 1(1.000,00 SMP&8 eo.n.,~lid .. · · ·CIl,com~.m~orV 1.w7m Ilo_noo,oo Morel" d. MeIO ,\,dvogadOO /Is'-"<iltdos 00' "" 10_S"'l',h,oul.age. '~m 6('-~OO,OO SMP&B'CoIlW oi«¢o Ud •. · · ·Cbq,N,oi;rig, !4mm J7Ooo,OO G,,,,,nhuns Em~reell(lim""los IOlerrnod1a¢e< "' 0718 ~=,• P.~cl SiCUda

CI-.q,pg,obri9' ,;mm 00,925,00 Guarortllu:,!m(l1eendlmOO"lS IntemJedl..,oes "' 0718 25041l3OOO1• P;>1;,; SICLid..

" '" ,;m~ 1J),CW,OO Marla Terezo Ch"" de Mellopaz '" - 8!lOO51754

Destaca-se nesle quadro, mals uma Vel, 03 (Irns) pagamentos realizados em

beneficio da GUARANHUNS EMPREENDtMENTOS INTERMEOIAt;OES E PARTICIPACOES

SIC LTDA, empresa uUiilaGa na ofl8racionaliza9ao da distribuiyao de recursos destinados aD

PARTIDO liBERAL - PL, conforme den(mGia awescntada pela Procuradoria-Geral da Republica

que originou a A9ao Penal n" 470.

Neste ponto encerra-se 0 resumo das dilig{mcias relacionadas eo mapeamento

dos recursos dislribuidos por meio do cirl:Uito financeiro conlrolado por MARCOS VALERIO, com

a iden1ificayao das circunsl~ndas dos transal,li:ies flnanceiras apontadas nos Lavdos de Exame

Financeiro nO 144g/2007-INCfDPF e n< 1450i2007·INCIDPF, oonforme determinado pelaProcuradotia-Geral da Republicam Desta forma, passa-se a reportar a segundo foco das

investigay5es, vollado a intermedia980 por parte do ESQUEMA MONTADO paR MARCOSVALERIO de i~leresses privados junto a esfera publica federal, atividade esta que renderia a

'" Nnda oor,o ,epO,(;ldos no pres'nle relal6rio" diligeocia, ,elaciooad..,. b,nefici'rios de "C"mo"P"SO"' f!Sic., e juridka" que [Ot"'" mmcionado.sno' Laud"' d. Exame Fi"oceiro o· 144912007_INC/DPF " 1450n007-JNc/DPl' e ~"" ,ioda nlo h,viam ,jdll idcntiflCadll"nas jnvcstig~Oe.< anteriores.

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DiRETORIA DE COMBATEAO CRIME ORGANIZADODIVlsAO DE REPRESSAO A CRIMES FlNANCEIRO$

remurterayoo necessaria ao financiamento da compra do pode! politico deSClito na demlncia que

originou a A,lio Penal nO 470.

3.3 - DA INTERMEDlACAo DE lNTERESSES PRlVADOS

ConlQrme mencionado no item 2.2 do presente relat6~o (FONTES

SECUNOAR!AS: INTERMED1ACAo DE INTERESSES • LOBBY], 0$ elementos de prova

munida, nas diversas investiga¢es realizadas evidenciaram a prOOisposi~o de MARCOS

VAL~RIO para lidar com fundo3 provenienles de alividades deli!uosas, quando !oi passlvei

oomprovar que seu gr1JiXJempresaTial do ramo de publicidade e propaganda eslava preparado edisposto a funcionar como velculo de captaqao d,e reculSOs plOvenientes da iniciativa privada,

subomos ou uoavGes ilegais, e sua posrurior distribuiyao pma agentes !'Jubliees ou partidospolitlcos1lo.

Ficou devidamente comprovado que 0 ESQUEMA MONTADO POR MARCOS

VALERIO reris pmmovido Q adianlamento de recUTSOS a serem postericrmente contrapesados

pela remUneTa9i!o gerada com a intermedia9ao de interesses prillados junto ao Estado, quandopoderia conter com 0 auxUio justam€nte do centro de poder politico que estava financiando. PaTa

atender a demanda crescente de recuTSOS,solicitada pelo nucleo poti~GO au· oferecida pe!o

empresario, MARCOS VAU~Rl0 conlou com (I aporle financeiro de institui9iles ban canas, vezque nao poderia custear seu investimento politico somente com os recursos provenientes de

contratos de puhlicidade que mantinha com a administra9ll:o publica direli! e indireta,

notadamente do contrato que a DNA PROPAGANDA l TDA havia ffrmado com 0 BANCO DO

BRASIL aD tongo dos anos ..

Os elementos de prova reunidos indicam que os emprestimos obtidos por

MARCOS VALt:RIO, cujos valores foram repassados eo m]ciao politico nomeacio peja PGR,

,10Este .. tvi~o ilidto "'" roalizado do forma a permi'ir' movimenta>,o d< ,II" '"'''''' do dioheiro ,emchamar a aI<ngio para si "''''''0 e para os lelCcilO;quo dolo $, .,rvi,m, bcm como petrllitir a elimiIUl,'odo peculiar r"lm de pop,", (paper Irai/) que poderi. $er detect,do pelo, dos 6rgio, de P'"v."~1io 0oonlmk d. !avagcm de dinhciro

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seriam na verdade custeados com a remunerar;ao gerada pela Int€rmedia~o de interesse:

pnvados junto a [ede de infiuencia politica oonstruida pelo empresano. Esses inleresses

eslariam relacionooos tanto as proprias instituit;Oes nnanceiras que coocederam os muluos

q~anto a lerceiros,

Assim, a Procul<ldmia-Geral cia Republica determinou a apurayM dos futosrelacionados;lulilila~o relo BANCO ECONOMiCO E MERCANTIL DE PERNAMBUCO, bem

como pelo pr6pJio BANCO RURAL, da rede de inffu~ncJa polltica monlada per MARCOS

VALERIO, que buscava a aprovaQ~o de decis6€s pelo Banco Central do Brasil que beneficiaria

rerenda insliluiyao financeira.

19ualmenle, !oi requisilada pela PGR a realizaQao de diligimcias especlficas

voltadas a veriftcaro relacionamenlo que as empresas BRASil TELECOM, TELEMIG CELULAR

e AMAZONIA CELULAR manlinham com 0 "NUCLEO MARCOS VALERIO" desde 0 pericdo

iniciado com os primeiros pagamentos as empresas de publfcidade investigadas.

Segue nos pr6ximas pontos 0 resultado dessas dilig~~clas.

3.3.1 . DO CASO DOS BAN COS MERCANTIL DE PERNAMBUCO E ECONaMICO

Conforrne investigay6es conduzidas no ambito do Inquerito nO 2200-2/140,

MARCOS VALERIO FERNANDES DE SOUZA iniciou sua vida profissional em inslilui~aesbancarias de Minas ,*rais, como as eJ(tintos bancos BEMGE e AGRIMISA, tendo tambem

apregoado t:erta epoca qLJetrabalhava no Banco Central do Brasil, emprego este que de falo

nunca .existiu, apesar de ter manlido rela.,oes pr6ximas com dirigentes do banco estalat. Dessa

forma, a expertise adquirida no mercad() financeiro permilia a MARCOS VALERIO idenli6caroportunidades de neg6do que surgem da interface necessaria desse setor com 0 pader pubtico.

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DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADQOIVISAO DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS

vez que se !rata de uma atil'idade econ6mica forte mente reaulada e fiscallzada palo Esladow'

Tais oportunidades de neg6ciQ poderiam garar rendimentos muito supeliofes aos auferidos parsuas empresas de puLlicidade e pmpaganda142, ainda que se leve em conla a exislMcia de

selVi~s superfaturados ou ftcllcios, como jll demonslrado neste relat6rio.

Dessa forma, foi verificado que MARCOS VALt:RIO atuOU COITKl represenlanledo BANCO RURAL nag Iralativas envolvendo a suspensao de liquida<;ao extrajudicial do BANCO

MERCANTIL DE PERNAMBUCO, quando utilizaria a rede de influ&ncia pol~ica que havia

montado a partir do ana de 2003 para obler ganhos relacionados a corre(:i\o da dlvida gerada

peto programa de reestrutura~1\o do sistema financetro - PROER.

Visando il apura930 dos latus objetQ da segunda etapa das inves1igay6es, aProcuradoJia-Geral da Republica - PGR requisitou por meio da peti~ao n' 34994, constante <is

fis. 832118325 60S il\Jtos principais (fis. 04109 do [PL n' 002/2007·0FINIOCOR), a tomada dosdepoimenlos de ANTONIO GUSTAVO MATOS DO VALE (diretof da DILIO do BACEN),

CLAUDIO JAROLEnO (consultor do BACEN), MARCO ANTONIO BELtM DA SILVA (consultor

do SACEN) e ARMANDO MONTEIRO FILHO (presidsnte do BANCO MERCANTIL DE

PERNAMBUCO).

Foi colhido 0 depoimento de ANTONIO GUSTAVO MATOS 00 VALE, Diretor

de uquiday6es do Banco Central do Brasil (DILID) desde 0010512003,no qual Ioi explanado as

nuances envolvendo as dilerentes in!erpretay6es acerca da corre~ dos emprestimos

concedidos pelo BANCEN ~s instituiy6es flnanceiras no ~mbito do PROER. Aftrmou ANTONIOGUSTAVO 00 VALE que 0 PROER Ini um programa criado com a finalidade basica de cobrir 0

palrim6nio negativo dos bancos que estavam em iiquida,aQ, de modo que urn banco emluncionamento pudesse assumir tOOo$os passivos junla 11. popula9ikl e ils empres8s, permltindQ

1<L0 fI,nco Cent,,! do Brasil, vinculado >0 Mioi<t"rio d. F3Zcnd •• C 0 princip<LI "genie e"eC"I;vQ d"poHticas if'<;ada, pelo Con,e]ho Moneliirio Naoion,I," , tambOrn 0 principal 6<£.0 de fi,ca];za"'o doSistema Financo.iro Nacion.!''" Omformc apurado. "" prete"sC« de MARCOS VALERIO em '0'"0 d.. negocia.,o"" <Ilvo!vondQ 0BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO girav, em 10'"0 de R$ 700.000.000.00 (..,teccnto.s mHMosde rea;,)

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faMJ - DEPARTAMENTO DE POLicIA FEDERAL

DIRETORIA DE COMBAlE AO CRIME ORGANlZADODlVlsA.O DE REPRESSAo A CRIMES FINANCEtROS

que a liquidacao eXlrajudicial nao prejudicasse esses denies OU 0 sistema flnanceiro como um

lodo, Explicou que lados OS" passivas cram Iransferidos pam a institui9ao financeira que assumia

a parte operacional do banco em Iiquida9i1o, lais como depositos a vista e a prdzo, conlols

correntes e poupan(:a e inl'€stimenlos de um modo gem!, sendo tamb!!m lIansferidos os ativas

considerados "OOns"14$. Por sua vez, a diferen~a resultante, considerada 0 "banco ruim', era

coberta com recursos do PROER, sob fonna de empresUmo ao banco em liquidat;ilo, senda os

recursos, porem, encaminhados para 0 banco em funcipnamentQ, Disse que para efelivar esse

emprestimo 0 BACEN exigia garantias, formadas por titulos piiblicos federais adquiridos pela

in5titui~ao em liquidaQ~o, por cerca de 35% do valor de face, com recursos do PROER, emVOlume suficienle para que 100% do valor de face dos titulos Cllbrissem 120% do valor das

emprestimos, Relatou, iambem, que 0 Programa foi lan~ado no final de lSS5 e alendeu os

bancos NACIONAl, ECONOMICO, MERCANTll DE PERNAMBUCO, BANORTE,

BAMERINDUS, enlre oulros.

Em relaGilo a MARCOS VALERIO FERNANDES DE SOUZA, afirmou ANTONIO

GUSTAVO DO VALE que de lato 0 recebeu na Diretoria de I..iquidar;iies do BAGEN em tres

oportunldades, entre 0 final de 2003 e 0 iOicio de 2004, reunio~ nas quais sempre era

acompanhado de um consultor. Disse que reatmen!e MARCOS VALERIO apresentava-se como

representante do BANCO RURAL com a finalidade de obter informa¢es que subsidiasse

el'€ntual proposta no senlido de iel'€olar a tiquida9ao ex\raj'Jdicial do BANCO MERCANTIL DEPERNAMBUCO e em que condi<;~es o.Banco Cemral apreciaria tal proposta, nilo tendo, emnenhum momenID, abordado qualquer questiio sobre 0 BANCO ECONOMICO EnlIelan\o. mls

tres vezes em que 0 recebeu, MARCOS VALERIO se encontrava sQzinho, nM estando

acomp<lnhado de diretores do BANCO RURAL ou de acionistas do BANCO MERCANTIL DE

PERNAMBUCO, bem como nunca se fez aoompanhar de qualquer politico, lendo apenas citado

o lato de desfrutar da amizade do Deputado Faieral VIRGILIO GUIMARAES.

'" Ressalto-<e que a rnrte "boa» do BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO ro; ",tlIllida poloDANCO RURAL, que pa"ou, co,lrolar a instilu;,ao em liquid."lo,

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) AfirffiOU ~inda ANT6NIO GUSTAVO MATOS DO VALE que a lese dos

) controladores do BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO era 0 pag~mento do emprestimo do

) PROER segundo a Lei N° 6.024174, islo e, com a oorre9ao da diVida pela TR, sendo que a lese)) do BACEN, diferentemente, consistia em colTigir os creditos do PROER segundo os contratos

) ate 0 limite da garanUa, Dessa forma, a diferenQa resultante das duas teses gimva em lomo de) R$ 700,QOO.OCO,OO,noo tendo 0 BANCO RURAL, entretanto, efetivado nenhuma proposla em

) razao do entendimento jurldioo do BACEN de nao apreciar qu~lquer pr,ojlOBta que Ilao

) oontemplasse a entrnga total das garan~as para pagarmmto do empT~timodo PROER. Retatou,

) . tambem, que esta lese estava sub·judice na 1" Instancia Judicial, tendo recebido senten~a

) favortwel aos controladores do BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO no inlcio de 2005,)

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posteriormente confirmada em janeiro de 2006 par ac6rdilo do TRF - 5' Regi~, tato que

propiciava urn ambiente que permitia a analise de proposta no ambito administrativo. Entretanto,no final do primairo semestre de 2007 0 Superior Tribunal de Jusli~a - STJ decidiu

favoravelmente a !esa do BACEN,

Pur fim, 0 Diletor de Uquida';OOsdo Banco Central do Brasil afirmou que nao

sofreu qualquer especie de µress~o polltica para resolver a uquidaC50 extrajudicial do BANCOMERCANTIL de maneirn favoravel ao BANCO RURAL, sendo que MARCOS VALERIO tambem

mlO fez nenhuma proposta financeira ao depoente no senlioo de facilitar ou agiUz1'lf0

levanlamento da liquidac~ora quesUonada.

Pro~SIJ~uindo 3S diligenGias determlnadas pala PGR, realizou--8e a oitiva de

CLAUDIO JALORETTO, que II epoca dos fatos exercla 0 cargo de CO~5uttor da Diretoria de

Liquidayao e Dcseslatizayiles . DILlD, respons:)vet pelo aoompanhamento de assunlos

relaOOnadosa area de desestatiz~ao de banoos e5tadu~is, CLAUDIO JALORETIO admi~u ter

recebido MARCOS VAL~RIO FERNANDES DE SOUZA em duas visitas feitas ao BACEN, aprimeira ocnrrida no dia 25/1112003 e a seguoda no dia 1710212005,Tanto no primeiro enoontro,

do quat iambem participou 0 consultor da area ds liquida~es MARCO ANTONIO BELEM,quanto naquele ooorrido em 1710212005,com a presenya do Diretor de LiquidaQoes ANTONIO

GUSTAVO MATOS DO VALE, 0 8ssunto da conversa rom MARCOS VALERIO tai a

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f}OSsjbilidade de levant~mento da liquidai{8.o do BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO, tendol

CLAUDIO JALORETTO anrmado, entretanlo, que nao foi realizada qualquer oferla flnanceira au

insinua<;:iio no sentido de que fusse levado em considerayiio do pleilo apresentado. CLAUDIO

JALORETTO ffimbem relatou nao ler conhecimento de que lenha havido ingerencia politica para

que fossem agendadas as reuni5es com MARCOS VALtRIO, nao tendo recebido qualquer

liga~ao teleflinica ou vtsita de politicos pala tratar da proposla le~ada a efeito peto ernpresilrio.

Tambem !oi realizada a oiUIia de MARCO ANTONIO SELEM DA SILVA,

consultor do Dlrstor de UquidaQi!o do SACEN, que afirmou ter 0 Govemo FHC la~98-do 0

PROER no ano de 1996 a partir da quebra dos grandes bancos, programa este que socorreu 0BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO. Dessa forma, a institui~&I fi~anceira fot di~idida enlre

a "parte boa", vendida eo BANCO RURAL, e a 'parte ruim", que ficou em liquida~&I extrajudicial,

sendo a "parte ruim" propriet§ria dos tIIulos que foram dados em garanUa do emprestimo noambito do PROER, que no caro do BANCO MERCANTll emm inicjalme~te "C-BONDS',

posleriormente trocados por "NTN,A3" (Notas do Tesouro Nacion~1 com varia~ao cambial).

MARCO ANTONIO BELEM confirmou que MARCOS VALERIO FERNANDES DE SOUZA visilou

a Diretoria de Liquida9iio e OesestaUzag{\es(DllID) 10 (dez) vezes no penodo de novembro de2003 a maio de 2005, sendo que em !res oportunidades fa: alendido pe!o Oiretor e um dos

consultores, duas vezes 0 Diretor 6s!ava acompanhado pelo depoente e uma vez pelo senhor

CLAUDIO JAlORETIO. Aflrmou que MARCOS VAltRIO, que nao f~atendido em duasoportunidades e nas outras cinco veZe5 toi recetJido$OmenlepEllodepoenle MARCO ANTONIO

BELEM, em todas idas ao BACEN esta\la sozinho, nilo se fazendo acompanhar de nenhum

diretor do BANCO RURAL, do BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO ou de poIlUCD.

Enlrelanio, MARCOS VALERIO se apresentava como representanle do BANCO RURAL e

atuav~ com ° inluito de estudar uma proposla que permmsse leV<lnlar~ liquida~~o do BANCO

MERCANTIl DE PERNAMBUCO, tendo suscitado a alternative de pagar a parte inconlroversa,

que sena 0 crediio do Banco Central acrescido de TR e 0 resiante das garan~as depositaria emJuizo au aonna urna scciedade de propiX;ilo especlfico. MARCO ANT6NlO BELEM disse,

tamMm, que MARCOS VALERIO avento'; divers2s hip6teses Bem, no entanto, prolocoiar aformaliza;:80 de uma proposta, e que apesar de saber que 0 empresllrio Hnha divemas amizades

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110mundo poillico, em nenhum momento!oi insinuado au pronunciado que falava em nome de

algum poliUco especincamenle. Por fim, 0 depoente relalou que nunca recebeu visila de politicos

au de qualquer outra pessoa para trarnr do levantamento cia liquida~~o do BANCO MERCANTIL

DE PERNAMBUCO e que MARCOS VAL~RIO ch~ou a ques~onar se a posslvel solu~ao da

liquida~ao do BANCO ECONOMICO seria similar a do BANCO MERCANTIL, !endo a Ojreloria

de Liquida~~ infarmada que a possibmdadede solu~iio administrativa era infinitamente

reduzida, vez que, nessa epoca, 0 caso jll esta'la submetido 11Justi~a e que era condtr,:1\o 'sine

qua /JOn' que qualquer proposla administrativa contemplasse a enlrega das garanHas 00 Banco

Central.

Ccmplementando as aitivas ir1dicadas pela PGR, pmoodeu-se a tomada dasdedara¢es de ARMANDO DE QUEIROZ MONTEIRO FlLHO, acionista oontrolader do BANCO

MERCANTIL SIA, que sofreu interven9~o do BANCO CENTRAL em 14108/1995 ap6s ter ficadooom seu patrim(inio negativo. Confirmau 0 declarante que 0 8ACEN di~idiu 0 BANCO

MERCANTIL em urna parte 'sadia', composla IXJr41 agencias e lodo 0 palrimonio que fai

entregue ao BANCO RURAL SIA, e a parte "padre", que passou a ser adminislrada PBlo

intervenlDr designado. Esclaroceu, tamMm, que 0 inlerventor recebeu do PROER, no ano 1996,

o valor de R$ 530.135.000,00, ter1do sido destinado a quan~a de R$ 114.389.392,64 com afinalidade de cquilibrar 0 alivo e passlvo da ci1amada parte sadia. Por sua Via, 0 valor de R$

294.831.009,85 foi umizado para a aquisi~M de PAR BONO's, litules emitidos pela Tesoufo

Norte-Americana, e R$ 42.500.000,00 para FeVS, com a finalidade de lastrear 0 empreslimo

PROER. ARMANDO DE QUEIROZ MONTEIRO FILHO afinnou que posterionnente os titulos do

Tesouro Americana (PAR BOND's) torem ifacados, sem a~u~ncia dos cootroladores, pOTIItuios

NTN - AJ (Notas do Tesouro NacionaO pelo valor equivaiente, mesma taxa de juros de 6% 00ana pe!o valor de face e cor~llo cambial, tendo 0 BANCO RURAL no ana de 2003 adqu;rido22% da massa do BANCO MERCANTIl S/A, fatc que valorlzava a instituiyao ftnanceira

liquidanda. Em relaQilo a MARCOS VAL~RIO FERNANDES DE SOUZA, afirmou ler sido

apresenlado a ele, no ano de 2003. por JOSE AUGUSTO OUMMONT e PLAUTO GOUVEA,

diretores do BANCO RURAL, em urn eocontm OGorridona porta do Hotel Nooun Plaw, emBrasilia/OF. Disse que manlinha contatopessoal somente com PLAUTO GOUVEA, sendo que

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DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADODIVISAO DE REPRESSA.o A CRIMES FINANCEIROS

MARCOS VALERIO leria ligado duas ou t~s vazes para 0 declaranle com a 1inalidade de

converser sobre a proposta de compra do contrale acionario do MERCANT1L pelo BANCO

RURAL Relalou 0 declarante que compareceu ao Banco Central em diversas o[>Ortunidades

para conversar sabre a suspensao da uquidat;aodo BANCO MERCANT1L SfA, porem nunca em

companhia de MARCOS VALERIO, tendo em vista que sempre tRltou pessoalmenle desse

assunto, nao aulorizando qualquer outra pessoa a !alar em seu nome. Esdareceu, lambem, que

nunca conversou com MARCOS VALERIO a respeito da suspensao de liquidal(il:o do BANCO

MERCANTIL, apasar do emprf!sfuio afilTllar qua falava em nome do BANCO RURI\L.

meSGentou que, nesse perlodo, leve diversos conlatos com 0 Presidente LUll [NACIO LULADA SILVA, de quem e amigo h~ 13 (treze) anO$, mas nunca fez qualquer ~po de soliGita9<l0OU

aboroou com 0 Pres[dente a questao da suspens~o da liquida~o do BANCO MERCANTIL SIA,mesma postura adol<lda perseu mho ARMANDO DE QUEIROZ MONTEIRO NETO, Presidenle

da Confedera<,:OONacional da Industria - CNI. EnGerrando suas declara9i)es, ARMANDO DEQUEIROZ MONTEIRO FllHO rf!lalou Ier solicilado audiencia com 0 Ministro da Fazenda,

ANTONIO PALOCCI, em 31/07/2003, tendo em vista que 0 Direlar de Lkjuida¢es ANTONIOGUSTAVO MATOS DO VALE afirmou que a proposta feila pelo declararrte podeJia ser aceita

desde que tivesse a anuencia daquela aulondade. Nessa audiencia, en!relanto, foi informado por

ANTONIO PALOCCI que a proposta do declarante a TESpeitoda corre~o da dlvida apenas por

TR era dislinta do entcndimento do President(l do Banco Cenlral do Brasil, fato que 0 f(lz

compreender que 0 assunto estava encerrado na esfera administrativa, tendo prosseguido com

seu p!eilo na esfera judicial.

Alem dos depoimcntos apontados pela PGR, outros elementos de prova

produzidos ainda no ambito do lnquerito nO 22454114()"STF demonstram que MARCOSVALERIO realmenle agia como representante do ~ANCO RURAL s/A, ainda que informalmente,

vez que nilo havia qualquer ato a oflcializar tal atua~aol"

,.., Ressallc-," q"e MARCOS VALJiRIO compare<cu em va,i., ,"unioo, om comp.nhia do JOSEAUGUSTO DUMONT, c01nprovando-" que cont.v, com a anuond. do diroiQ, do Banco Ru"l "OSncgoda<;5oscono"zid" eon nome d, in,\il"j~,o fio,n<d,..

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Nesse senlido, destacam-SIl as deGJara~5espresredas ~elo Oepulado Federal

VIRGILIO GUIMARAES, um dos responsaveis pela introdu~ao de MARCOS VALERIO no circulo

de infiuencia do PARTIDO DOS TRABALHADORES - PT. Relatou 0 Deputado Federal que no

final do plimeiro semestre de 2003, MARCOS VALERIO wlicitou que 0 ajudasse a conseguir

uma audi~ncia de representantes do BANCO RURAL junto ao presidente do Banco Cenual do

Brasil, vez que a institui~M financeira minBira tinha interesse em discutir com 05 diretores do

8ACEN a questao relacionada ~ autorilaCi\o para a Incorpora~~o dQ BANCO MERCANTIL DE

PERNAMBUCO. Segundo 0 decJarante,MARCOS VALERIO lena jusUficado suas rela90es com

o BANCO RURAL pelo iato de ser a instiluiQao financeira uma das cllen!es cia suas ag<1!nc1asde

pubJicJdade e que ale enl<lo nunea havia demonstredo qualquer postura de representar

interesses do banco. Tena dito tamMm MARCOS VALt:RIO que 0 BANCO RURAL estava

!

sendo perseguido pela dir{l9ao anlefior do Banco Central, nao tendo especifir:ado, entretanto,

qual tipo de persegui~ao selia esta. Alegou 0 Depulado Federal VIRGiLIO GUIMARAES queMARCOS VAU':RIO sabia de SU(lpartidpaCi\o em discuss6es para a alte~o da legislayao do

Sistema Flnanceiro Nacional, sendo autor de projelos IlJ9isJativos nessa area. Assim, 0

declaranle comentou com MARCOS VALt:RIO que iria pTOlataruma palestra sabre seu plOjetode autonomia do 8anco Central na sede desse orgao, tendo perguntando para 0 empresario S9

gos\a!ia de acompanM·lo. Ao aooilar 0 colwita, MARCOS VAlt:RIO se enconlrou com 0declarante em seu gabinete na Cilmara dos Deputados, juntamente com JOSE AUGUSTO

DUMONT, Diretor do BANCO RURAL, diIigindo-se os trBS para 0 Banco Central para

partlciparem do seminaIio, que, entretanlo, nM coniou com a presen~a do presidenie dainstitui9ao, Ao final de sua palestra, 0 depul<1doVIRGILIO GUIMARAES apresentou MARCOS

VALERIO e JOSE AUGUSTO para a diretoIia do Banco Central do Brasil e pediu Que essesfossem atendidOS. AllJ90U 0 declarante que nao acompanhou es conversas de MARCOS

VALERIO e JOSE AUGUSTO DUMONT com os direlores do Banco Cenlral, tendo retomado ao

seu gabinete. Enlretanlo, ap6s lerem discutido 0 assunto da incorpora9Jo do BANCO

MERCANTIL DE PERNAMBUCO, MARCOS VALERIO e JOSE AUGUSTO DUMONT passaram

no gabinete do Deputado Federa! para agradecw 0 auxilio no ageodamento do encontro, tendo

MARCOS VALERIO afirmado que tudo eslsria encaminhancto bern e que faltavam apenas

alguns documentos para dar prosseguimento no procesoo. POTfim, 0 Oeputado Federal

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DIRETORIA DE COMBA TE AO CRIME ORGANIZADODIVISAo DE REPRESsAO A CRIMES FINANCEIROS

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VIRGILIO GUIMARAES afirmou nunca mais ter di~cutido com MARCOS VAlt:.RIO e JOSt

AUGUSTO DUMONT qualquef assunlo relacicnado ao BANCO MERCANTIL DE

PERNAMBUCO, tendo apenas S€ encontradO casualmen!e com dais dirn[ores do BANCO

RURAL, cujos nomes nile SOUDodeclinar, que Ihe afirmararn que 0 Govemo Federal e 0 PT

erarn muilo "moles" paro resolver um assunto que serla simples.

Analisandc-se as declara~s prest<JdasP'llo deputado VIRGILIO GUIMAMES,verifica-se que 0 parlamentar somente admiliu aquila que nilo podia neg~r, uma vez que a visita

ocorrida no dia 1111112003, juntamente rom MARCOS VALERIO e JOSE AUGUSTO DUMONT,roi registrada e informada 11CMPI "DOS CORREIOS" em comunica9:lo encaminhooa pele Ba~co

Central do Brasil. Ressalte-se, entretanto, que segundo os registros do BACEN mencionados no

relat6rio final da CMPI "DOS CORREIOS', os visitantes se enconiraram com Q diretor ciaDiretona de Fisca\iz8yM (OIFIS) e 0 assessor pariamentar do 6rgao para discutir assu~tos

relacionados a informa<;:ii<ls sobre GOnsfitui~o de provisoes de credito rural. Ress.,lte-se,

igualmente, que a inlorma,ao prestada pelo Banco Central do Brasil indicou outras 16

(dezesseis) visi\as realizadas por MARCOS VALERIO enlre maryo de 2.003 e maio de 2005, 8

(oilo) delas para discutir assuntos relacionados a liquidayao extrajudicial do BANCO

MERCANTIL DE PERNAMBUCO.

Tamoom deVil ser relembrada a inrorma~o prestada por oulro envolvido nos

tatoo investigados. qu~ da mesma forma confirmou a atua~ao de MARCOS VALERIO emassun!os vinculadoo aa BANCO MERCANTIL OE PERNAMBUCO. Trata-se de IVAN

GONvALVES RIBEIRO GUIMARAES. diretor presidente do BANCO POPULAR 00 BRAStL

durante 0 periodo de dezembro de 2003 a aoril de 2005, que afirmou em declara9iJes colhidasno ambito do Inquerito n' 2245·41140..sTF que MARCOS VALERIO 0 visitava com treq06ncia

Nestas visitas, MARCOS VALERIO comentou que era procurador do BANCO RURAL, tendo

perguntado a IVAN GUIMARAES sua opiniao sobre 0 processo de tiquidal{3:o dos bancos

MERCANTIL DE PERNAMBUCO e ECONOMlCO.

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DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADODIVISAO DE REPRESSAo A CRIMES FINANCEIROS

Por sua vez, !ambem foram colhidas as declara9Ms de ANGELO CALMON DE WSA (fis. 8611/8613 do volume 40), fundador e resµonsiivel pelo controle do BANCO

ECONllMICO, tendo 0 banqueiro alirmado qua o:mheceu MARCOS VALt:RIO na Academia de

Tt'lr.is de Brasilia no ano de 2003. Relatou tersido apresenlado a MARCOS VALERIO por JOSE ~.

AUGUSTO DUMONT, que leMa dito que 0 empresilrio esta~a ajudarldo 0 BANCO RURAL nasnegocia~es com 0 Banco Central do Brasil a respeito do BANCO MERCANTIL DE

PERNAMBUCO, Relatou que se encontrou pessoalmente com MARCOS VALERIO entre cJncoe dez vezes, eoconlros estes oconidos nas cidades de BrasilialOF, Belo HorizontelMG e

SatvadorlBA, nos quais em algumas oportunidades 0 empresano se encontrava em companhio

do advogadQ ROGERIO LANZA TOLENTINO. ANGELO CALMON DE sA aflnnou que nesses

enconlros e conversas lelef6nicas que manteve com MARCOS VALERIO 0 unico assunlo

disculido era a situayao do BANCO ECON6MICO junto ao BANCO CENTRAL, mas que nuncaesteve no 6rgao em companhia do empresinio mineiro, haja vista que conduzia direlamente asnegociayiles a respeito do levanlamenlo da liquida~o de seu banco. Argumenlou que a

pretensa ajuda de MARCOS VALERIO no peric-do de 2003 a 2004 em nada contribuiu para a

soluyao do problema, tendo, pelo contrano, aumentado a intransigencia do BANCO CENTRAL

em rela~ao 11proposta apresenlada no final do ano de 2003 a respeito do levanlamento da

liquidayao. POI fim, disse que tal proposla roi leila de maneira que nada sobraria, em um primeiro

momento, aos acionislas do BANCO ECONOMICO, mo~vopelo qual seriam in~erdades os fatosvciCtllados pela imprensa de que paguria uma 'correlagem" de R$ 200,000.000,00 a MARCOS

VALERIO.

Por todos esses elementos de pro~a reunidos, pede-se concluir que de faro

MARCOS VALERIO tenlou de atsuma IOfTl1a influenciar direlores do Banco Central do Brasilpara que adotassem decisOes favor8ve;s 80 BANCO RURAL nas flejJocia9/les voltadas ao

le~antamento da liquidayoo extrajudicial do BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO, decisoes

que poderiam resultar em ganhos que giravam em toma de R$ 700.000,000,00, conforme

afirmayao do Diretor de Liquida~6es do Banco Central do Brasil ANTONIO GUSTAVO MATOSDO VALE,

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DIRETORIA DE COMBAlE AO CRIME ORGANIZADODIVISAo DE REPRESSAo A CRIMES FINANCEIROS

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Enlrelanto, da mesma forma, pooe-se infelir que () ESQUEMA MONTADO POR

MARCOS VALERIO nao obleve suC€sso na inveslida, quer seja pelo inlJsitado da lese juridica

defendida pelo BANCO MERCANTIL, que, apesar de tel sido 8colhida nas inshlncias iniciais cia

Juslli;a, loi derfubada por decisM do Superior Tribunal de Justi~a proferida no Recu[l)o Especial

nO 9"14.617 _ PE145, quer seja por reslsWncias causadas pelo equilibria de for98S que

OOfllpllnham 0 Govemo Federal.

Merees destaque tamhem, nesse ponto, as dfl{;larat;oes de ARMANDO DE

QUEIROZ MONTEIRO FILHO, acionisla con!rolador do BANCO MERCANTIL SfA, quandoafirma que leria compreendido que () assunlo eslava encerrado na esfern adminislrativa quando

foi comunicado f!elo entao Ministro da Fazenda, ANT6NIO PALocel, em audilmcJa oconida no

dia 31{07I2oo3, que a proposta de COITeyaoda divida do PROER apenas par TR era distinta do

en!endimento do Presidents do Banco Central do Brasil. Tat relato padeser corroborado com 0testemunho prestado por IVAN GONl;ALVES RIBEIRO GUIMARAES de que, nas visitas

recebJdas de MARCOS VALtRIO, este sempre 0 Questionava sobre 0 fato do ent(io Ministro daFazenda, ANT6NIO PALaCel, ser tao critlcado par seu pr6poo partido, procurando, assim,

en!ender como se estruluraya as inst~ncias decis6rias, bem como conhecer quais seriam as

tendencias do PARTIDO DOS TRABAlHADORES.

Para finalizar Essas constala,.o€s, 6 necess;\~o rel€mbrar as dt;dara~i)esprestadas palo ~putado Federal VIRGILIO GUIMARAES oj Pclicia Federal, nas quais 0

panamentar Bfirmou que MARCOS VALtRIO, apes ler siuo apresentado a membros de seu

rartido, se aproximou da corrente do PARTIDO DOS TRABAlHADORES enlao denominada

'CAMPO MAJORITARIO", que leria como principais figuras JOSt DIRCEu"e, JOS~ GENUiNO,

DELOBIO SOARES e SilVIO PEREIRA.

J" O'ip;., da emen", ac6,diO. re.lat6rio. Yolo, e corlidao Je julg,memo d. Scguncla Tu,ma do STl.",f"':oto, ao Roc""o E:l;><d'l If' 914.617 - PE, foram iUTI<aoo,no pre"n[c lnqu",iw (as. 421/44iJse~dO numer.,;;o ,Jol.d. pdo h,qu6dlo If'002/20m·DFlN/DCORiDPFj.L< Om(ormo jii anotado pel. PGR no dem1nda que orivoou a A~o P<nal nO 470. KATIA RABELOdoclarou ,\ CPMI "DOS CORRElOS" que MARCOS VALERJO foi facilitador para a iIl~orloc"01odoBA..'<CORURAL j"nlO '0 C"tlo Mio;stro JOSE DlRCEU no tratamcnro do q"e,tao envolvcndo 0pmce.o;so de liq"id.,ao <x[mj"dicio! do Banco Mc.r""nlil.

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Mas cornu ja mencionado no ,presente relat6rio, MARCOS VALERIO unha

consci1mcia de que a pollUca e urn jogo de alias apostas, e em nenhum momenta cessou sua

busca na identifiC8C~Ode interesses prrvMos a serem intemlediados junto ao Estado, com

destaque para as tratalivas envol~endo 0 banqueiro DANIEL DANTAS e as empresascontroladas pe[o GRUPO OPPORTUNI1Y, notlldamenle a BRASIL TELECOM, objeto de

aoordagem do t6pico seguinte deste relat6rto.

3.3.2 -DOS CONTRATOS RELACIONADOS AS-EMPRESAS BRASIL TELECOM, TELEMIG

CELULAR eAMAZON1A CELULAR

A Procurad()ria-Geral da Repliblica delerminou a Pol1ciaFederal a realiza<;:aode

diligencias eSp<lcificas voitadas ao relacionamento que as empresas BRASIL TELECOM,

TELEMIG CELULAR e AMAZONIA CELULAR mantinham com 0 "NUCLEO MARCOS VALERIO'desde 0 perlodo i~iciado com os primeiros pagamentos as empresas de publicidad.e

investig~das.

,Dessa forma, loj oHciado as comp<lnhiasde telefonja, na epoc-aoontroladas pelo

GRUPO OPPORTUNITY, para que informassem a Policia Federal todos os pagamentosrealizados em beneficia das empresa5 vinculadas ao ESQUEMA MONTADO POR MARCOS

VALERIO, prindpalmenle as agendas de pubticidade ONA PROPAGANDA LTDA e SMP&BCOMUNICACAO LTDA, tendo sido lllmMm $OIiGitadoque fossem encaminhados todos osdocumentos de suporte de tats pagamentos, lais como contralos, recibos, nol~s flscais,

comprovantes de sePlir;os prestados, denim outros (fis. 30&I3OBda numera~ao adoj~da jl€lo IPL

n' 00212007·DFINIDCORJDPF),

As inionna"oes prestadas µelas empresas TELEMIG CELULAR S,A eAMAZONIA CELUlJIR SA formaram 0 A?enso VI do IPL n' D0212007·DFINfDCORJDPF,

composlo, dentre outros documentos, por planilha contendo a relar;ao de kxios os pagamenlOs

leitcs pelas operadoras as empresas DNA PROPAGANDA LTDA, SMP&B COMUNICACAO

LTDA e MULTI-ACTION ENTRETERIMENTOS LTOA, dentre Qu\ras vincutadas aD esquema~1R

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OIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADOD\VISAo DE RE?RESSAo A CRIMES FINANCE1ROS

investigado, no periooo compreendido entre os anos de 2002 e 2005. Referlda planilha contem,

alem dos 'Ialares pagos a cada urna deslas empresas, a respectivJ data de pagamenlo e a

ide~iir,ca9ao do numero da Nola Fiscal que suµortou cada lransa9ao.

Por sua vez, as analises financeiras consubstanciadas nos Laudo de Exame

Financeiro nO 144S12007-INCiDPF (Anexo I - Creditos consolidados por depositanle)

identificaram as seguinles cfliditos realizados pelas empresas TELEMIGCElULAR SA,AMAZONIA CELULAR SAe outras associadas, no periodo de 19S9 a 2002:

a) AMAZllNIA CELULAR SlA: 16 dep6sitos no valOltotal de R$ 285.823,34:b) AMAZONIA CELULAR SA- Amapa: 6 dep6sitos no valor total de R$ 32,268,59;

c) AMAZONIA CELULAR SIA - Amazonas: 17 depOsitos no valor total de R$ 258.224,22;d) AMAZONV>. CELULAR SIA- Para: 107 depcisitos no valor total de R$ 2,680,080,09;

e) AMAZONIA CELULAR SIA- Roraima: 7 dep6sitos no valor lotal de R$23.795,35;

o TElEMIG SIA 147: 149 depOsitos no valor total de R$ 6.288.666,94;

g) TELEMIG CELUlAR SIA: 865 depositos no valor total de R$ 67.793.630,72

h) INSTITUTO TELEMIG CELULAR: 2 depositos no valortolal de R$ 28.062,05

Da mesma !anna, 0 Laudo de Exame Financeiro n° 145012007"INC/DPF (AnexoI - Creditos consolidados par depositante) identificou os seguinles crtlditds realizados pelas

empresas TELEMIG CELULAR SA, AMAZONIA CELULAR S,A e oulras ~ssociadas, no perlodo

de 2003 a 2005:

a) AMAZONIA CELULAR - Maranhao: 1 deposito no valor de RS43.000,OO;b) AMAZONIA CELULAR SIA: 217 dep6silos no valorlotal de R$ 33.137.917,18;

c) AMAZONIA CELULAR SIA- Para: 1 depOsito novalorde R$ 25.372,15

d) TElEMIG CELULAR PARTICIPACOES SA: 16 depOsitos novalorde R$ 66,790,03e) TELEM1G CELULAR SIA: 350 d€p6sitos no valor total de R$ 53.00£.607,38

... () ,ete~do hudo pencial iambem aponla 149 depO'ito, 0" valor lotal oe R$ 6.288.668.94 re;li2adosem benefkio da e",p"" ,.ri. TELECOMUNlCA<;:OES DE MINAS GERAIS S/A, CNPJ17.184.201/0001·99.

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MJ - DEPARTMIENTO DE POLicIA FEDERALDIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANtzADODlVlSAO DE REPRESsAO A CRIMES FINANCEIROS

INSTITUTO TELEMIG CELULAR: 12 dep6sitos no valortotai de R$ 224.750,48

Ccnforme item 3.2.3.5.6 do presenle relal6rio, 0 credilo no valor de R$310.739,23 detuado pela TELEMIG CELULAR SA no dia 11111103em favor da SMP&B

COMUNICA(:Ao LTDA, apos ler sldo somado ao deposito de R$ 486.244,02 realizado pelo

BANCO RURAL SA a t1tulo de remunerayao por serviyos prestadcs pela agenda de

publiddade, $Uportou os pagamenlos aos diversos benefrci~rios indicado5 no quadro 81, denImos quais 0 denunciado JACINTO LAMAS, que recebeu em 1211112003a quanlia de R$

100.000,00 provenienle desses cTeditos.

Por sua vel, em 3010712004a TELEMIG CELULAR SfA efetuou 0 credito 00

valDr de R$ 870.000,00 em favor da SMP&8 COMUNICA9Ao LTDA, deposito esse que foi

somado a quantia de R$ 2.566.305,00 oriunda da empresa BRASIL TELECOM SIA. 0 crediloconstituido no total de R$ 3.436.305,00 suporlou tamMm no dia 3010712004 lransferendas

realiza<Jasem favor das empresas ATHENAS TRADING SIA, no valor de R$1.967.403.oo e BY

BRASIL TRADING LTOA, no montan!e de R$ 976.BB7,OO.Conforme sera abordado em ponto

especfiico deste mlat6rto. tais empresBs promoveram a remessa ao exterior desses valoresrecebidos. atraves de oper&9Oesde cjmbio irregulares rea!lzadas para inviabilizar a idanlifical)oo

dos verdadeiros benefici~rios dos recur.;as.

Nao foi identificado nenhum outro recurso oriundo das empresas TELEMIG

CELULAR SA e AMAZ<'JNIA CELULAR S.A, que ap6s trnnsitar peras contas correntes n'6002289-9 e n' 6002595.2'48, ou qualquer autra contra de distribuil{ila, teriam atimentado 0

ESQUEMA MONTADO paR MARCOS VAL~RIO.

Assim, de uma forma geml, as analises financeiras apontam que os pagamentos

em beneficia das ag~ncias de publicidade DNA PROPAGANDA LTDA, SMP&B COMUNICA9Ao

L."Conrorme anQtado tlO item 3.2.32 des~ ",lalMo (DO MECANISMODE OISTRIBUI~~O DOS RECURSOS DEEMPR~STIMDS). os princi~, emp,"s"mo, tom~dos petas emplOS(lS in,&sUgad~s transltaram e furam sacailosatra,e, das conta, ""IT."Ie, n" 1lOO2289·9e n' 13002595-2,m"oli1as pe!a SMP&S OOMUNICAyAO LTDA noBANCORURAl.

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