inovações metodológicas e tecnológicas na ressignificação da aprendizagem

7/23/2019 Inovações Metodológicas e Tecnológicas Na Ressignificação Da Aprendizagem

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Inovações metodológicas e

tecnológicas na ressignificação da

aprendizagem e do conhecimento

Eva Maria Campos Pereira



Sumário

1. Apresentação;

2. Cenário educacional e seus problemas;

3. Ressignificação;4. Nossas portas;

5. Exemplos de práticas inovadoras;

6. Atividades práticas;7. Conclusão.



Ofício de professor

Ensino Aprendizagem



Ações distintas?

• Ensinar

• transmitir

(experiência prática)a; instruir (alguém)sobre;

•

treinar (animal);adestrar;

• dar aulas.

• Aprender

• adquirirconhecimento (de), a

partir de estudo;instruir-se

• vir a ter melhorcompreensão (de

algo), esp. pelaintuição,sensibilidade,vivência, exemplo



Dialogia

• Não existe ensino semaprendizagem. Educaralguém é um processodialógico, um

intercâmbio constante.Nessa relação, educadore educando trocam depapeis o tempo inteiro: oeducando aprende, ao

passo que ensina seueducador e o educadorensina e aprende comseu estudante (FREIRE,1967).



Do Ensino à Educação

• No ensino se organizam uma série de atividadesdidáticas para ajudar os alunos a quecompreendam áreas específicas doconhecimento (ciências, história, matemáticas);

• Na educação o foco, além de ensinar, é ajudar aintegrar ensino e vida, conhecimento e ética,reflexão e ação, a ter uma visão de totalidade.

Fonte: Moran (2006)



O nosso fazer é Educação

1. Estar imbuído da Missãoinstitucional;

2. Conhecer a realidade local;

3. Observar o perfil do egressodelineado no PPC de cadacurso;

4. Compor habilidades e

competências de cadacomponente curricular – considerando a matriz de formação e o aprendizadointerdisciplinar .



Missão institucional

• Preparar profissionais cidadãos comsólida formação humanística e

tecnológica para atuarem no mundo dotrabalho e na construção de umasociedade sustentável , justa e solidária,integrando o ensino, a pesquisa e aextensão.

Fonte: http://www.ifpb.edu.br/institucional.



A realidade local

• Qual o perfil da população?

• Qual a extensão territorial?

•

Que Municípios que compõem a microrregião?• Quais as Estatísticas das empresas?

• Quais as Informações históricas e culturais?

• É possível firmar parceria com outras instituiçõesde ensino técnico/superior local?



Perfil do egresso

• Cada Projeto Pedagógico define:

– Que o candidato à formação deve possuir oudesenvolver habilidades técnicas e profissionais, umaidentidade na área onde pretende atuar;

– E que no processo educacional trabalham-se algunspilares, dentre eles, o saber ser, o saber fazer, e o

saber conviver.



Componente curricular –

habilidades e competência

• Executamos uma matriz;

• Componentes interligados, de forma

interdisciplinar.



Contudo...


http://slidepdf.com/reader/full/inovacoes-metodologicas-e-tecnologicas-na-ressignificacao-da-aprendizagem 16/118Cenário



O cenário



Inclusão educacional

• É prioridade do Governo Federal a inclusãoeducacional;

• FIES;•

PROUNI;• Cotas;• As políticas colocaram em nossa sala de aula

alunos de classe econômica menos favorecida. De

um histórico de poucas ou nenhumaoportunidade.• Nós estamos preparados para a inclusão

educacional?



Família

• Presta a devida assistência ao educando?

• Acompanha estudos?

•

É parceira da escola?• Se co-responsabiliza pelos resultados obtidos

pelo aluno?

• Está sabendo lidar com as novas gerações?



Invasão das tecnologias

• Tecnologias são introduzidas cada vez mais cedona vida das crianças;

• Os usuários das mídias sociais;



Se o

1. China

2. Índia

3. Facebook

4. Estados Unidos

5. Indonésia6. Brasil

7. Paquistão

8. Bangladesh

fosse um país

seria o 3º maior em número de habitantes

• Superando a população de

193 milhões de habitantes

do Brasil.

• E com mais da metade dapopulação de 354 milhões

de habitantes dos Estados

Unidos.

Você sabia?



Corrigindo números

• Facebook – 1,49 bilhão

• China – 1,376 bilhão

•

Índia – 1,252 bilhão• EUA – 316,5 milhões



Você sabia?

• Um usuário de smartphone consulta seucelular, em média, 150 vezes por dia;

•

Considerando uma média de 10 horas pordia, a cada 4 minutos há uma interação como aparelho.

Morgan Stanley Consultoria (2013)



Enem

• Devemos ou não preparar para oEnem?

•

O Enem é fator motivador para oaluno?

• Como usar em nosso favor?

Evolução de inscritos no Enem desde 2009(Foto: Reprodução/Inep)



Entre os inscritos, 1,9 milhão, ouseja, um quarto do total, pagaram

a taxa de inscrição, que este anopassou de R$ 35 para R$ 63. Orestante teve isenção por ser deescola pública (1,3 milhão) ouporque declarou carência (4,4milhões). Não houve pedido degratuidade recusado.



• Existe formação do professor para o ensinoinovador?

• A interiorização do ensino nos traz uma

logística diferenciada?• Existem atividades de pesquisa, extensão,

interdisciplinaridade suficientes?

•

Estamos engajados em todas asoportunidades?

•



Ressignificação



• Dar um outro ou um novo significado a

•

"ressignificar", in Dicionário Priberam da LínguaPortuguesa [em linha], 2008-2013,https://www.priberam.pt/DLPO/ressignificar[consultado em 27-10-2015].



Importância do estudo

• Pesquisas e estudos acadêmicos sobreempreendedores têm crescido significativamentenos últimos anos;

•

Admissão de que estes são os maiores propulsoresdo desenvolvimento econômico em diversos paísesem todo o mundo;

• Embora a grande maioria dos estudos relacione oempreendedorismo às atividades de negócios, éimportante frisar que o mesmo tem sido utilizadoem diversas esferas da atividade humana comopolítica, esportes, artes, cultura e a importantereferência com a educação.



Inovação

• Inovação – 1) Introdução de um novo bem oude uma nova qualidade de bem; 2) de um novométodo de produção e pode se constituir emnova maneira de manejar comercialmente umamercadoria; 3) Abertura de um novo mercado;4) Conquista e uma nova fonte de matérias-

primas e 5) Estabelecimento de uma nova fontede organização de qualquer indústria.

Fonte: Schumpeter (1982)



Novos caminhos para o ensino

• Inúmeras possibilidades de combinar soluçõespedagógicas adaptadas a cada tipo de aluno, àspeculiaridades da organização, às necessidades decada momento;

• Possibilidades centradas nas diversas tecnologias que possam promover a interatividade;

• Elaboração de propostas diferenciadas,inovadoras.



Perspectivas para

mudanças



O fazer docente

InícioPlanejamentoInterdisciplinaridade

Estabelecimento de regras

Meio Metodologias de ensino

Modelos

pedagógicos

Uso do tempo

Andragogia

Inovações em sala

Pesquisa em salade aula

FimAvaliação

Celebração



Planejamento

• É impossível realizar um processo de ensino eaprendizagem sem planejar porque oplanejamento é uma coisa inerente ao serhumano.

•

Sempre temos algum plano, mesmo que nãoesteja sistematizado por escrito.• Todavia, quando falamos em processo de

ensino e aprendizagem, estamos falando dealgo muito sério, que precisa ser planejado, com

qualidade e intencionalidade.• Planejar é antecipar ações para atingir certos

objetivos, que vêm de necessidades criadas poruma determinada realidade, e, sobretudo, agir

de acordo com essas ideias antecipadas.Vasconcellos (2009)



Interdisciplinaridade

• Potencializar resultados;

• Uso cooperado do esforço dedesenvolvimento de metodologias;

• Esforços isolados implicam, geralmente, empouco resultado;

•

Demanda muita energia no planejamento.





- Planejamento

1º 2º 3º 4º N

1º 2º 3º 4º N

1º 2º 3º 4º N

Disciplina 1

Disciplina 2

Disciplina n




• Esboço do cenário e estabelecimentode regras;

• Ex: contratos estabelecidos não cabem

emendas e rasuras;

• Não combina ditar regras depois oudeixar o aluno sem saber quais as

regras você está usando.




• “Tudo se decide no primeiro dia deaula...É aconselhável preparar 250% a primeira aula e as outras, 90%, em vez

de prever o mesmo tempo de preparação para todos os encontros”.

• “50% da eficácia do seu ensino de

decide no primeiro dia de aula”(BRAUER, 2009, p. 71).



Uso do tempo em sala de aula

• O professor deve falar menos tempo;

• Divisão da aula em 4 ou 5 ciclos (20 a 25minutos) com pausas intermediárias;

• Desenvolva meios do aluno interagir,atuar;

• Finalize com situações práticas,favorecendo a utilidade doconhecimento pelo aluno.



Modelos pedagógicos

Problematização

Condicionamento

Transmissão

Bordenave (1980)

l õ d



Relações de ensino-

aprendizagem

Pedagogia

Andragogia

Heutagogia



Pedagogia

• Do grego antigo, o termo pedagogia – paidagogós – era inicialmente composto por paidos (“criança”)

e gogía (“conduzir” ou “acompanhar”).

• A pedagogia é considerada como sendo o conjuntode saberes que compete à educação enquantofenômeno tipicamente social e especificamente

humano. Trata-se de uma ciência aplicada decarácter psicossocial, cujo objeto de estudo é aeducação.



Andragogia

• Trata-se da arte ou ciência deorientar adultos a aprender . O

termo remete a um conceito deeducação voltada para o adulto,em composição à pedagogia, que

se refere à educação de crianças.

Malcolm Knowles



Heutagogia

• Para a Heutagogia, o aluno é responsável pelaadministração da aprendizagem, nãonecessitando da figura do professor

cotidianamente. Este modelo é pretendido namodalidade EaD.



P t bá i d



Pressupostos básicos da

andragogia

1. Professores têm a responsabilidade de ajudaradultos a mudar de uma situação de dependência para o auto-direcionamento do aprendizado;

2. Adultos possuem um apanhado de experiênciasque podem ser uma rica fonte de aprendizagem;

3. As pessoas estão prontas para melhor

compreender algo quando podem auxiliá-los alidar com a vida real , suas tarefas ou problemas; e

4. Os alunos veem a educação como um meio para

desenvolver competências. Knowles (1980)



Andragogia

• Duas outras condições foram posteriormenteacrescidas às suas reflexões:

5. Adultos precisam saber a razão para aprender algo

novo;

6. Os fatores motivadores mais contundentes paraadultos são os intelectuais, tais como auto-estima.

(Knowles, Holton & Swanson, 2005)



Aprendizagem de adultos

• Segundo a Enciclopédia da Educação de Adultos,publicada em 2005, a Teoria da Aprendizagem de Adultos está centrada em três pilares: a

Andragogia, a Aprendizagem auto-direcionada e a Aprendizagem Transformativa. O conjunto consisteno processo de convertera experiência de adultosem conhecimento, habilidades, atitudes, valores etransformação de suas crenças.



Um primeiro desafio

• A complexidade do constructo se delineia emrazão de não existir uma definição, modelo outeoria que explique como os adultos aprendem,

por que aprendem, ou a melhor forma de facilitar este processo.

(Cooper & Henschke, 2002; Merriam, 2001; 2005; Reischman, 2004)



Andragogia

• A andragogia marca a convergência entre a educação deadultos e o desenvolvimento de recursos humanos. Muito

das produções científicas sobre o tema já foram utilizadaspara o desenvolvimento da força de trabalhadores.

St. Clair (2002)



A educação de adultos representa um processo através do qual o adulto setorna consciente de sua experiência e aavalia. Para fazer isso ele não podecomeçar a estudar “disciplinas na

esperança de que algum dia essasinformações sejam úteis. Pelo contrário,ele começa dando atenção a situações

onde ele se encontra a problemas quetrazem obstáculos para sua auto-realização. São usados fatos einformações das diversas esferas doconhecimento, não para fins de

acumulação, mas por necessidade desolucionar problemas.

Eduard Lindeman



Necessidade do saber

utoconceito do aprendiz

O papel das experiências

Prontidão para aprender

Orientação para aprendizagem

Motivação



Bob Pike

• O aprendizado édiretamente proporcional àquantidade do prazer quevocê tem;

• O aprendizado não ocorreuaté que haja mudança de

comportamento.

d l d l



Uso de pesquisa em sala de aula

• A pesquisa é uma estratégia pedagógica(andragógica) necessária, fundamental;

•

A problematização tem mais suportequando o aluno traz informações domundo ou do ambiente de trabalho,sem fazer juízo de valor;

• Pesquisa não tem que ser um processocomplicado!

O uso da pesquisa em sala de



O uso da pesquisa em sala de

aula

• Pedro Demo;



Como usar a pesquisa em sala



Como usar a pesquisa em sala

de aula?

• Cuidado com a disciplina de Metodologia;

• “Pequenas” coletas, grandes resultados;

• Apresentação formal dos resultados;• Uso de diversos recursos tecnológicos e

midiáticos como instrumentos de coleta.



Inovações em Metodologias

• Demandam tempo e planejamento;

• Urgentemente necessárias diante de todo ocenário necessário para o fazer docente;

• Tudo é uma questão de prática;



Desafio

Como desenvolver uma



Como desenvolver uma

metodologia diferenciada?

• Eu posso inovar minhas práticas?

• Por onde vou começar?

•

Tenho dificuldade de fazer isso sozinho?• A quem vou recorrer?

• Como saber se deu resultados?



Planejamento

• Etapa mais difícil no início;

• Fator facilitador/dificultante – interdisciplinaridade;

• Avaliar a dificuldade de atividadesconcomitantes para os alunos;

• Acompanhamento do cronograma escolar;



Passo 1

• Decidir as disciplinas envolvidas:

• Assunto proposto para a estratégia ou método:



Definir os materiais necessários



Passo 3

• Procedimentos iniciais:

• Tempo necessário para execução do projetogeral e de cada tarefa estipulada:

• Quantidade de encontros ou momentos pararealização da atividade:



Passo 4

• Listar o passo a passo para execução da(s)tarefa(s) propostas:

/



Execução / acompanhamento

• Acompanhamento das atividades;

• Determinar as responsabilidades de cadadocente envolvido;



Passo 5

• Interação social

– Tarefas desenvolvidas individualmente ou emgrupo?

– Se desenvolvidas em grupo, os grupos serãoformados por quantos alunos?



Passo 6

• Definir o Local de realização das tarefas:



Passo 7

• Fazer Ciência na Educação

• Método de registro dos resultados parciais egerais das tarefas executadas pelos alunos:

• Como os resultados finais serão apresentados?

l ã d l d b d



Avaliação dos resultados obtidos

• Como saber se os alunos aprenderam?

• É possível usar métodos diferenciados deensino e avaliar de forma tradicional?

• Como e em que momento detectar se o alunoaprendeu?

• É possível mensurar estes resultados em curtoprazo?

P 8



Passo 8

• Método de avaliação da aprendizagem



I ã i i id d



Inovação e criatividade

N l j ló i



Novo planejamento cronológico



E i t l?



Existe um manual?

• O que seguir?

• Como fazer?

• O que experimentar?



O t id d



Oportunidades

1. Inovações nas práticas docentes;

2. Uso das tecnologias;

3. Uso prático dos conhecimentos teóricos;

4. Possibilidade de construção de uma carreiradocente;



Feira livre e o uso do dinheiro

Uso de moedas fictícias em atividadescomerciais ou uso de recursos

Dominó matemático

Orçamento doméstico;

Agricultura e matemática;

Etnomatemática

Jogo da memória matemático



Uso de textos de revistas;

Gotas de Português – envio de Whatsapp

Fotografias de anúncios, comerciais ouplacas;

Português de rede social;

Cordel; ou outro tipo de produção textual

Blog;

Manual de escrita coloquial - livro

O varal das palavras



Uso do Google – Internet;

Construção de livros;

Vovó e vovô sabem tudo;

Uso do Facebook;

História no Youtube

Teatralização



Ciência em casa;

Ciência na cozinha;

Saúde é Ciências – você é o que vocêcome;

Meio ambiente e ciências;

Ciências no Facebook;

Whatsapp em Ciências;

Quadros e fantoches



Inovações das práticas docentes



Inovações das práticas docentes

• O cenário atual possibilita o uso das maisdiversas inovações na sala de aula sem oestranhamento;

• O novo já foi incorporado à sociedade;

• Deve ser usado com responsabilidade!



Mudança de paradigmas



Mudança de paradigmas

Avaliação



Avaliação

• Mudança de paradigma – Métodos criativos de avaliação

– Líderes, monitores, supervisores em sala;

– Co-avaliação; – Auto avaliação;

– Avaliação externa – eventos e Iniciação

científica

Avaliação – mudança de paradigma



1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

2,0 6,0

200%

7,0 8,0

14%



Co-Avaliação



Co-Avaliação

• Participação dos alunos e professores noprocesso avaliativo;

• Processo de ensino e de aprendizagem no qual

o aluno e o formador se encontram paraclarificar objetivos e metas;

• O aluno pode colaborar no processo de

determinar o que vai ser alvo de avaliação.



Co-Avaliação



Co-Avaliação

• Fundamental para o aluno: – Perceber quais os objetivos de aprendizagem;

– Perceber os critérios de avaliação;

– Ter oportunidade de refletir sobre as suasproduções e dos seus pares.



Auto-avaliação



Auto avaliação

• Trabalhar o aluno para estabelecer: – Referências;

– Auto-crítica;

– Perceber as competências pretendidas e osresultados alcançados;

– Tirar o foco do professor.



Avaliação externa



Avaliação externa

• Combinar o trabalho metodológico do uso dapesquisa como estratégia de ensino;

• Promover condição do aluno trabalhar a

responsabilidade de edificar o conhecimentoalém das fronteiras da sala de aula;

• Sugestão: eventos institucionais e avaliadores

externos.

Celebração



• O aluno está responsável com umespaço além da sala de aula;

• Disseminar a relação além professor;

• Captação de novos alunos;• Fortalecimento da imagem institucional

na comunidade;

• Diminuição da evasão.

inovações metodológicas e tecnológicas na ressignificação da aprendizagem

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