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Página 1 de 13 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Exercício 2014 1. IAJA- Instituto Adventista de Jubilação e Assistência, entidade fechada de previdência privada, sem fins lucrativos, inscrita no CNPJ n.º 00.494.427/0001-93, sediada na Av. L.3, SGAS 611, Módulos 75/76, Asa Sul, Brasília, DF, CEP 70200-710. 1.1. Introdução Este documento formaliza os objetivos e restrições de investimento da gestão dos recursos dos planos de benefícios administrados pelo IAJA Instituto Adventista de Jubilação e Assistência, através da designação dos segmentos de ativos a serem utilizados, dos ativos autorizados em cada segmento, das faixas de alocação estratégica e das características e restrições da gestão de cada segmento. A presente Política de Investimentos foi aprovada pelo Conselho Deliberativo do IAJA, reunido em 19 de dezembro de 2013. Além das restrições aqui apresentadas, aplicam-se todas aquelas indicadas na legislação em vigor. 1.2. Validade A presente política de investimentos detalha os principais pontos a serem observados na aplicação de seus recursos no período de 01 de janeiro de 2014 à 31 de dezembro de 2018, com revisão anual, de acordo com a decisão do CGPC nº 7, de 04 de dezembro de 2003. 1.3. Da Origem dos Recursos Os recursos aplicados, segundo esta Política de Investimento, têm origem no Plano Alpha de Benefícios, no Plano Beta de Benefícios e no Plano Gama de Benefícios, sendo que o Plano Beta aplica somente no segmento de Renda Fixa e recebe rendimentos proporcionais aos recursos aplicados neste segmento por meio de segregação virtual. O Plano Gama aplica somente no segmento de Renda Fixa e recebe rendimentos dos recursos aplicados neste segmento por meio de segregação real. 2. Diretrizes de Alocação dos Recursos: Conforme especificado na legislação em vigor, essa política de investimentos refere-se à alocação dos recursos por carteiras para os seguintes segmentos: Segmento de Renda Fixa Segmento de Renda Variável Segmento de Investimentos Estruturados Segmento de Imóveis 2.1. Faixas de Alocação de Recursos: 2.1.1 Segmento de Renda Fixa: até 100% dos Recursos Garantidores das Reservas Técnicas dos Planos Alpha e Beta, tendo como alvo ou ponto neutro 80%. 2.1.2 Segmento de Renda Variável: até 40% dos Recursos Garantidores da Reserva Técnica do Plano Alpha, tendo como alvo ou ponto neutro 20%. 2.1.3 Segmento de Investimentos Estruturados: até 10% dos Recursos Garantidores da Reserva Técnica do Plano Alpha. 2.1.4 Segmento de Imóveis: até 8% dos Recursos Garantidores da Reserva Técnica do Plano Alpha , tendo como alvo ou ponto neutro 4%. 2.2. Da formação dos RGRT (Recursos Garantidores das Reservas Técnicas) dos Planos Alpha, Beta, Gama e do Plano de Gestão Administrativa PGA: 2.2.1 RGRT do Plano Alpha e do PGA: Será a totalidade da carteira de Imóveis, carteira de Renda Variável, uma parte da carteira de Renda Fixa e os investimentos Estruturados, se houver. 2.2.2 RGRT do Plano Beta: Será uma parte da carteira de Renda Fixa. Instituto Adventista de Jubilação e Assistência

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POLÍTICA DE INVESTIMENTOS – Exercício 2014

1. IAJA- Instituto Adventista de Jubilação e Assistência, entidade fechada de previdência privada, sem

fins lucrativos, inscrita no CNPJ n.º 00.494.427/0001-93, sediada na Av. L.3, SGAS 611, Módulos 75/76, Asa Sul, Brasília, DF, CEP 70200-710.

1.1. Introdução

Este documento formaliza os objetivos e restrições de investimento da gestão dos recursos dos planos de benefícios administrados pelo IAJA – Instituto Adventista de Jubilação e Assistência, através da designação dos segmentos de ativos a serem utilizados, dos ativos autorizados em cada segmento, das faixas de alocação estratégica e das características e restrições da gestão de cada segmento. A presente Política de Investimentos foi aprovada pelo Conselho Deliberativo do IAJA, reunido em 19 de dezembro de 2013.

Além das restrições aqui apresentadas, aplicam-se todas aquelas indicadas na legislação em vigor.

1.2. Validade

A presente política de investimentos detalha os principais pontos a serem observados na aplicação de seus recursos no período de 01 de janeiro de 2014 à 31 de dezembro de 2018, com revisão anual, de acordo com a decisão do CGPC nº 7, de 04 de dezembro de 2003.

1.3. Da Origem dos Recursos

Os recursos aplicados, segundo esta Política de Investimento, têm origem no Plano Alpha de Benefícios, no Plano Beta de Benefícios e no Plano Gama de Benefícios, sendo que o Plano Beta aplica somente no segmento de Renda Fixa e recebe rendimentos proporcionais aos recursos aplicados neste segmento por meio de segregação virtual. O Plano Gama aplica somente no segmento de Renda Fixa e recebe rendimentos dos recursos aplicados neste segmento por meio de segregação real.

2. Diretrizes de Alocação dos Recursos:

Conforme especificado na legislação em vigor, essa política de investimentos refere-se à alocação dos recursos por carteiras para os seguintes segmentos:

Segmento de Renda Fixa

Segmento de Renda Variável

Segmento de Investimentos Estruturados

Segmento de Imóveis

2.1. Faixas de Alocação de Recursos:

2.1.1 Segmento de Renda Fixa: até 100% dos Recursos Garantidores das Reservas Técnicas dos Planos Alpha e Beta, tendo como alvo ou ponto neutro 80%.

2.1.2 Segmento de Renda Variável: até 40% dos Recursos Garantidores da Reserva Técnica do Plano Alpha, tendo como alvo ou ponto neutro 20%.

2.1.3 Segmento de Investimentos Estruturados: até 10% dos Recursos Garantidores da Reserva Técnica do Plano Alpha.

2.1.4 Segmento de Imóveis: até 8% dos Recursos Garantidores da Reserva Técnica do Plano Alpha , tendo como alvo ou ponto neutro 4%.

2.2. Da formação dos RGRT (Recursos Garantidores das Reservas Técnicas) dos Planos Alpha, Beta, Gama e do Plano de Gestão Administrativa PGA:

2.2.1 RGRT do Plano Alpha e do PGA: Será a totalidade da carteira de Imóveis, carteira de Renda Variável, uma parte da carteira de Renda Fixa e os investimentos Estruturados, se houver.

2.2.2 RGRT do Plano Beta: Será uma parte da carteira de Renda Fixa.

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2.2.3 RGRT do Plano Gama: Será uma parte da carteira de Renda Fixa.

2.2.4 O IAJA informará mensalmente aos gestores e custodiante o percentual da Carteira de Renda Fixa do Plano Alpha, Beta e Gama.

2.3. Objetivos da Gestão de Alocação: A gestão de alocação entre os segmentos tem por objetivo garantir o equilíbrio de longo prazo entre os ativos e as obrigações do IAJA, no caso do Plano Alpha, através da superação da meta atuarial. O Gestor poderá praticar alocações táticas com a finalidade de superar o benchmark definido por esta. A administração do IAJA optou por adotar uma estratégia mais conservadora para os Planos Beta e Gama, que terão o total de suas reservas previdenciárias alocadas no segmento de Renda Fixa.

2.4. Metodologias de Seleção dos Investimentos:

Os investimentos específicos são definidos com base na avaliação risco/retorno, no contexto do portfólio global do IAJA.

Individualmente, os retornos dos ativos são projetados com base em um modelo que parte do cenário macroeconômico (global e local) e projeta os impactos desse cenário para o comportamento da curva de juros (para os diversos instrumentos) no caso da Renda Fixa, e para os diversos setores econômicos e empresas no caso da Renda Variável.

As estratégias e carteiras dos segmentos de Renda Fixa e Renda Variável são definidas em comitês de periodicidade regular através dos gestores contratados.

As informações utilizadas para a construção dos cenários e modelos são obtidas de fontes públicas (bases de dados e consultorias).

Os investimentos em imóveis seguirão uma política de diversificação de risco e não se aplica aos gestores externos, sendo feita pelo próprio IAJA.

2.5. Diretrizes para Gestão de Cada Segmento ou Carteira:

2.5.1. Segmento de Renda Fixa.

2.5.1.1. Benchmark: 70% CDI, 30 % IMA-B, para os planos Alpha e Beta. Para o Plano Gama o Benchmark será de 100% IMA-B

2.5.1.2. Tipo de Gestão: Ativa.

2.5.1.3. Nível de Risco Admitido e BVaR: O IAJA instrui o Gestor a observar o seguinte limite: O risco será medido pelo Desvio Padrão Esperado das diferenças entre o retorno da CARTEIRA e o retorno do benchmark, também denominado de “Tracking Error ex Ante” ou Value at Risk (VAR) Relativo, com intervalo de confiança de 95%.

O Gestor observará diariamente o limite máximo de Value at Risk (BVAR) Relativo esperado de 1% para o período de 21 dias.

2.5.1.4. Limite Máximo de Alocação: A alocação na carteira ou segmento de Renda Fixa deve seguir as restrições da legislação vigente.

2.5.1.6. Ativos Autorizados: No segmento de Renda Fixa, estão autorizados todos os ativos permitidos pela legislação vigente, devendo ser observado os limites de alocação por emissor.

2.5.1.7. Restrições por Emissores: conforme definido na legislação vigente. Ficando também vedado a aquisição de títulos e valores mobiliários de renda fixa de empresas que atuam nos setores de fumo, jogos, material pornográfico, bebidas alcoólicas e cafeínadas, abate de animais e armamento em geral e/ou fundo que as contém.

2.5.1.8. Operações com Derivativos: As operações com derivativos, realizadas na carteira de Renda Fixa, deverão ser efetuadas com objetivo de Proteção e/ou Posicionamento, devendo ser observadas as regras e limites previstos na regulamentação aplicável.

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2.5.1.9. Controle de Risco: Na aquisição e manutenção de Títulos e Valores Mobiliários os gestores farão análise dos riscos envolvidos nas operações, tais como: Risco de Mercado, Risco de Liquidez, Risco de Contraparte, Risco Legal, Risco Operacional e Outros.

Os ativos integrantes das carteiras ou seus respectivos emissores, conforme os casos, serão considerados como Baixo Risco de Crédito de acordo com a classificação mínima estabelecida, por pelo menos uma das agências classificadoras de risco, conforme a tabela abaixo, adotando-se como critério para referida classificação a data da respectiva aquisição para as carteiras:

Agência Classificadora de Risco

"Rating" Mínimo

Standard & Poor’s BrBBB- ou brA-3

Moody’s A3.br ou BR-2

SR Rating BBB- ou srA

Austin Asis BBB

FITCH Atlantic BBB-(bra) ou F3(bra)

2.5.2. Carteira de Renda Variável – Somente para aplicação de recursos do Plano Alpha.

2.5.2.1. Benchmark: IBX

2.5.2.2. Tipo de Gestão: Ativa.

2.5.2.3. Nível de Risco Admitido e VaR: O valor em Risco (VaR) do segmento de Renda Variável deve ser apurado diariamente, utilizando-se um fator de segurança de 95% e horizonte de tempo igual a 1 ano.

O limite de VaR diário para o segmento de Renda Variável é determinado através do conceito de benchmark VaR (BVaR). O BvaR mede o risco de uma carteira em relação a um benchmark de referência, ou seja, mede o risco do descolamento em relação a esse benchmark.

Para o segmento de Renda Variável será utilizado como referência o IBX e o VaR mensurados em relação aos mesmos. O limite de VaR para a Renda Variável será de 20% a.a.

2.5.2.4. Limites de Alocação: O limite estabelecido no item 2.1.2, de 40% dos RGRT do Plano Alpha, poderá ser alocado nos ativos classificados no Segmento de Renda Variável, nos termos da regulamentação aplicável, observados os limites de alocação por modalidade de ativos e por emissor, bem como os de concentração por emissor, previstos na citada regulamentação.

2.5.2.5. Ativos Autorizados: Na carteira de Renda Variável estão autorizados investimentos nos instrumentos autorizados pela legislação e contrato assinado entre o IAJA e os gestores.

2.5.2.6. Restrições por Emissores: conforme definido na legislação vigente. Ficando também vedado a aquisição de títulos e valores mobiliários de renda variável de empresas que atuam nos setores de fumo, jogos, material pornográfico, bebidas alcoólicas e cafeínadas, abate de animais e armamento em geral e/ou fundo que as contém.

2.5.2.7. Operações com Derivativos: As operações com derivativos, realizadas na carteira de Renda Variável, serão permitidas somente na modalidade com “Garantia”, observado os limites legais.

2.5.3. Segmento de Imóveis:

Este segmento tem como objetivo a diversificação dos investimentos do IAJA. Além do limite estabelecido no ponto 2.1.3, fica estabelecido ainda os seguintes limites:

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a) carteira de desenvolvimento - 25% do empreendimento correspondente.

b) carteira de fundo imobiliário - 25% do patrimônio líquido do fundo.

c) carteira de outros investimentos imobiliários – 4% em um único imóvel.

3. Outras Diretrizes 3.1. Descrição da Relação com a Patrocinadora

Serão seguidas todas as restrições e diretrizes da legislação vigente.

3.2. Descrição do Processo de Escolha de Instituições Financeiras

O processo de escolha de instituições financeiras para gestão dos ativos é baseado na avaliação qualitativa e quantitativa

3.2.1 Aspectos Qualitativos:

Estrutura de suporte e de controle;

Prática de marcação a mercado;

Capacitação técnica;

Histórico da empresa e dos controladores.

Inexistência de conflito de Interesses (Chinese Wall) entre a administração de recursos próprios da instituição e de terceiros.

3.2.2 Aspectos Quantitativos:

Total de recursos administrados;

Custos;

Riscos incorridos;

Rentabilidade histórica auferida.

3.3. Descrição do Processo de Escolha de Corretoras

A política de escolha das corretoras contempla os seguintes aspectos:

Solidez, tradição, eficiência operacional na realização das ordens, custo compatível com os serviços oferecidos, qualidade dos relatórios técnicos de economia, setorial e de empresas.

3.4. Descrição do Processo de Escolha do Custodiante

O processo de escolha do custodiante leva em consideração a experiência no mercado brasileiro, a qualidade dos serviços prestados, a agilidade na transmissão das informações ao IAJA e aos Gestores.

3.5. Descrição das Informações sobre o Agente Consolidador

Critérios de Seleção:

Credibilidade no mercado.

Tecnologia e modernidade.

Qualidade no atendimento ao cliente.

Flexibilidade.

Relação Custo/Benefício.

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Responsabilidades:

Consolidar as posições das Carteiras.

Padronizar a precificação dos títulos e valores mobiliários.

Calcular o Imposto de Renda sobre os rendimentos para efeitos de provisionamento.

Contabilizar as operações pelo critério da Previc.

Produzir relatórios gerenciais.

Disponibilizar o sistema de controle financeiro.

Relatórios de Renda Fixa e Renda Variável para análise das Rentabilidades.

Relatórios de Imposto em Litígio.

Relatórios de Composição Patrimonial e Composição da Carteira.

Cálculo do Tracking Error, conforme legislação em vigor.

3.6. Ponto ótimo na curva de risco/retorno na alocação dos ativos

O ponto ótimo na curva de risco/retorno na alocação dos ativos será de 20% dos recursos alocado na carteira de Renda Variável em relação ao total dos RGRT do Plano Alpha, conforme estabelecido em 2.2. A estratégia de formação do ponto ótimo num horizonte de longo prazo é de responsabilidade dos gestores. Os desvios para mais ou para menos em relação ao ponto ótimo será admitido dentro dos limites máximo e mínimo fixado para o segmento de renda variável de acordo com o cenário de cada momento.

3.7. Cálculo da divergência não planejada: O Cálculo da divergência não planejada, também denominado de “Tracking Error”, será obtido pelo Desvio Padrão Esperado das diferenças entre o retorno da CARTEIRA e a Taxa Mínima Atuarial, INPC + 5,0% a.a, índice usado no cálculo da Reserva Matemática do Plano Alpha de Benefícios, na forma prevista na legislação.

3.8. Descrição das Informações sobre o Auditor Independente

Especialista em auditoria de gestão de investimentos, com experiência em auditoria contábil de Fundos de Pensão.

Critérios de Seleção:

Credibilidade / Segurança.

Experiência Profissional.

Qualidade nos serviços.

Profissionais Capacitados.

Relação Custo/Benefício.

Responsabilidades:

Promover Auditoria de Gestão.

Proceder Auditoria Contábil e Financeira.

Efetuar verificação preventiva, corrigindo eventuais erros.

4. CENÁRIO MACROECONÔMICO

Dois mil e quatorze deve ser um ano de desafios para o Brasil. Dois mil e treze termina com temas importantes sem desfecho claro. A piora da política fiscal foi grande e requer cautela. As agências de classificação de risco têm emitido sinais de necessidade de mudança de rumo na condução fiscal. A inflação persiste perigosamente oscilando próximo do teto da meta. O crescimento do PIB encolheu e os investimentos (mesmo com a proximidade da Copa e das Olimpíadas) refletem a baixa confiança que o empresariado tem demonstrado na condução da política econômica atual. Ou seja, 2014 começa com luz amarela. Porém, nada que seja irreparável.

Os ventos vindos lá de fora são melhores, com o mundo sinalizando saída da crise de 2008, porém ainda com inflação global em nível muito baixo. Os preços das commodities têm caído na margem. Além disso, a tendência de normalização da política monetária nos Estados Unidos, com o consequente fortalecimento do dólar aliado à redução

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no ritmo de expansão da economia chinesa, sugere que os preços das commodities devem seguir comprimidos em 2014. O PIB global deve apresentar uma alta 2,1% em 2014 e 2,0% em 2015, segundo nossos cálculos.

A economia norte-americana deve ter contribuição relevante neste sentido. Acreditamos que o crescimento do PIB irá acelerar de 2,1% em 2013 para 2,7% em 2014 e 3,1% em 2015. No que se refere à política monetária, esperamos que o FED inicie o processo de normalização da política monetária através da diminuição do ritmo de compra de ativos, já em dezembro de 2013. Entretanto, aumentos das taxas de juros deverão ocorrer apenas no primeiro trimestre de 2016, em nossa opinião.

Na Europa, a recuperação cíclica da atividade econômica é incipiente. A recuperação atual é insustentável caso não ocorram estímulos adicionais à política monetária. Porém, julgamos que qualquer estímulo não parece ser tão eminente, mas dependerá basicamente da evolução da inflação, a qual tenderá a retomar a trajetória de baixa.

Nossos cálculos apontam que o PIB potencial do Brasil está se estabilizando em patamar entre 2% e 2,5%. Fatores como a redução dos investimentos e a demografia (menor crescimento populacional) reduziram a capacidade de expansão da economia nos últimos anos. Porém, estes mesmos fatores devem atuar de maneira menos nociva daqui para frente, pelo menos interrompendo a queda da capacidade produtiva do país. Assim, continuaremos crescendo abaixo do potencial por um longo período de tempo, mas sem observar uma desinflação relevante no horizonte. A inflação se manterá elevada em 2014, graças à recomposição dos preços administrados, que deverão sair de 1,3% em 2013 para um patamar ao redor de 5% em 2014. Os preços dos alimentos devem ter participação menor no IPCA de 2014 e os preços de serviços se manterão em patamar elevado (de 8%), mas sem aceleração relevante na margem. Com isso, o IPCA deve continuar oscilando ao redor de 6,0% em 2014. Uma eventual depreciação maior do câmbio representa risco para o cenário de inflação.

Por fim, as eleições presidenciais de 2014 deverão ter impacto menor em termos de volatilidade, dado que desta vez todos os candidatos favorecem políticas econômicas prudentes.

4.1. PROJEÇÃO – Segue abaixo projeção feita por um dos nossos gestores com alguns indicadores do

cenário macroeconômico de curto, médio e longo prazo. Consideramos o exercício de 2014 de curto prazo, os de 2015 a 2016 de médio prazo e o de 2017 a 2018, de longo prazo.

ANO TAXA SELIC

MÉDIA %

TAXA SELIC

FINAL %

IPCA

%

IGP-M

%

CÂMBIO

MÉDIO %

CÂMBIO

FINAL $

PIB

%

JURO REAL

Vs IPCA %

2014 10,40 10,50 6,50 5,50 2,43 2,50 1,90 4,00

2015 10,50 10,50 6,00 6,00 2,54 2,58 2,00 4,50

2016 10,50 10,00 5,50 5,50 2,62 2,66 3,00 4,50

2017 10,25 10,00 5,50 5,20 2,69 2,73 3,00 4,50

2018 9,75 9,50 5,00 5,00 2,77 2,81 3,50 4,50

4.2. ELABORAÇÃO – Considerando que a carteira de investimento financeiro está terceirizada, cada Gestor

desenvolve seu cenário e faz suas projeções estabelecendo sua própria estratégia de investimento para atingir as metas estabelecidas nesta Política de Investimento, bem como no contrato firmado entre o IAJA e cada um deles.

Brasília, 19 de dezembro de 2013.

Marlon de Souza Lopes Paulo Roberto Gonçalves Coelho

Diretor Geral Diretor Administrativo e de Investimentos

CPF 289.185.090-49 CPF: 159.635.698-77

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Política de Investimentos 2014/2018

Plano Alpha de Benefícios

O Plano Alpha por ser da modalidade BD, tem sua Política de Investimentos pautada na busca da segurança e perenidade do plano, fazendo frente aos compromissos atuariais de forma a cumprir com o propósito de concessão de beneficio vitalício á seus participantes. Para alcançarmos e ou superarmos a meta atuarial, confeccionamos a Política de Investimentos pautada em constante aperfeiçoamento das análises de cenário político, econômico, setorial, riscos e de gerenciamento de ALM. Visando estar em conformidade com o órgão regulador e fiscalizador (PREVIC) buscamos dentro de nossas análises nos enquadrarmos no conceito da SBR. Neste sentido, orientamos nossas análises em: Solvência, Otimização (risco/retorno) e Liquidez. Com estes conceitos confeccionamos nossa Política de Investimento do Plano Alpha.

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Plano Alpha de Benefícios

Ata da Aprovação pelo Conselho Deliberativo

- Ata nº 696, de 19/12/2013

Limite de Alocação dos Investimentos em 2014

Segmento Limite Mínimo Limite Máximo Ponto Neutro

Renda Fixa 0% 100% 80%

Renda Variável 0% 40% 20%

Investimentos Estruturados 0% 10%

Imóveis 0% 8% 4%

Benchmark

Segmento Benchmark

Renda Fixa Hibrido com 70% CDI, 30% IMA-B

Renda Variável IBX

Investimentos Estruturados IPCA + 10% a.a.

Imóveis INPC + 10% a.a

Meta Atuarial do Plano Alpha

- INPC + 5,0% a.a.

Derivativos em Renda Fixa

Instrumentos: DI Futuro Condições: Proteção e/ou posições Limite: Até 100% do total dos títulos marcados a mercado Condições Obrigatórias: a) Avaliação prévia dos riscos; b) Existência de sistemas de controles internos adequados às operações; c) Registro das operações em bolsa de valores ou de mercado futuro; d) atuação de câmaras de compensação e de liquidação como contraparte central garantidora da operação.

Renda Variável

Apreçamento de ativos de Renda Variável Ativos com valor de mercado: utilizar o valor de cotação de bolsa Derivativos em Renda variável Instrumentos: Futuros de Ibovespa e contratos de opções sobre ações Condições: Proteção de posições

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Condicionantes obrigatórias: a) avaliação prévia dos riscos; b) existência de sistemas de controles internos adequados às operações; c) registro das operações em bolsa de valores ou de mercadorias de futuros; d) atuação de câmaras de compensação e de liquidação como contraparte central garantidora da operação; e) vedação expressa às operações de lançamento a descoberto de opções de compra.

Imóveis

Carteira Alvo: A formatação do segmento atenderá aos parâmetros geográficos e perfil do imóvel, com foco no oportunismo do setor.

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Política de Investimentos 2014/2018

Plano Beta de Benefícios

O Plano Beta por ser da modalidade CD, tem sua Política de Investimentos pautada na busca da segurança, perspectiva de longo prazo e conceder ao participante um benefício de 65% de seu salário na ativa. Para alcançarmos estes objetivos, construímos a Política de Investimentos com base em simulações que levam em consideração o tempo de contribuição, os valores contribuídos e o retorno do investimento. Do resultado desta simulação construímos a macroalocação dos recursos do plano. Cabe à Política de Investimento a definição da macroalocação dos recursos para o Plano Beta. Neste sentido, tendo como orientação o atendimento dos princípios descritos anteriormente, são aperfeiçoadas constantemente as metodologias para atender as expectativas dos participantes e patrocinadoras.

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Plano Beta de Benefícios

Ata da Aprovação pelo Conselho Deliberativo

- Ata nº 696, de 19/12/2013

Limite de Alocação dos Investimentos em 2014

Segmento Limite Mínimo Limite Máximo Ponto Neutro

Renda Fixa 0% 100% 100%

Benchmark

Segmento Benchmark

Renda Fixa Hibrido com 70% CDI, 30% IMA-B

Meta Atuarial do Plano Alpha ( serve como referencia para o Plano Beta)

- INPC + 5,0% a.a.

Derivativos em Renda Fixa

Instrumentos: DI Futuro Condições: Proteção e/ou posições Limite: Até 100% do total dos títulos marcados a mercado Condições Obrigatórias: a) Avaliação prévia dos riscos; b) Existência de sistemas de controles internos adequados às operações; c) Registro das operações em bolsa de valores ou de mercado futuro; d) atuação de câmaras de compensação e de liquidação como contraparte central garantidora da operação.

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Política de Investimentos 2014/2018

Plano Gama de Benefícios

O Plano Gama por ser da modalidade CD, tem sua Política de Investimentos pautada na busca da segurança, perspectiva de longo prazo e conceder ao participante um benefício que lhe garanta uma condição confortável e digna quando de sua aposentadoria. Para alcançarmos estes objetivos, construímos a Política de Investimentos com base em simulações que levam em consideração o tempo de contribuição, os valores contribuídos e o retorno do investimento. Do resultado desta simulação construímos a macroalocação dos recursos do plano. Cabe à Política de Investimento a definição da macroalocação dos recursos para o Plano Gama. Neste sentido, tendo como orientação o atendimento dos princípios descritos anteriormente, são aperfeiçoadas constantemente as metodologias para atender as expectativas dos participantes e patrocinadoras.

Page 13: Innssttii tuutoo AAddvvennttiisst aa ddee ... · Página 2 de 13 2.2.3 RGRT do Plano Gama: Será uma parte da carteira de Renda Fixa. 2.2.4 O IAJA informará mensalmente aos gestores

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Plano Gama de Benefícios

Ata da Aprovação pelo Conselho Deliberativo

- Ata nº 696, de 19/12/2013

Limite de Alocação dos Investimentos em 2013

Segmento Limite Mínimo Limite Máximo Ponto Neutro

Renda Fixa 0% 100% 100%

Benchmark

Segmento Benchmark

Renda Fixa 100% IMA-B

Meta Atuarial do Plano Alpha (Serve como referencia para o Plano Gama)

- INPC + 5,0% a.a.

Derivativos em Renda Fixa

Instrumentos: DI Futuro Condições: Proteção e/ou posições Limite: Até 100% do total dos títulos marcados a mercado Condições Obrigatórias: a) Avaliação prévia dos riscos; b) Existência de sistemas de controles internos adequados às operações; c) Registro das operações em bolsa de valores ou de mercado futuro; d) atuação de câmaras de compensação e de liquidação como contraparte central garantidora da operação.