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CityLogo Innovative place-brand management
ULSG/GLA_Documento de Trabalho n.º 4
i
URBACT II
CityLogo Innovative place-brand management
Consultor Externo / Lead Expert
Miguel Rivas
Coordenador Local do Projecto
Fernando Zeferino Ferreira
Responsável financeira
Rosa Silva
Responsável pela Comunicação e coordenação do Grupo Local de Apoio
(a designar)
Equipa Municipal do Projecto CityLogo
Ana Gingeira, Aníbal Rodrigues, Fernando Zeferino Ferreira, Jorge Brito, Patrícia Seabra e Dora Santana
Websites
www.urbact.eu
http://urbact.eu/en/projects/metropolitan-governance/citylogo/homepage/
Dropbox do CityLogo_Coimbra
https://www.dropbox.com/sh/ia85moyozekcr0h/zHqfQh6OFq
Equipa responsável pela redacção e concepção do Documento de Trabalho nº 4
Ana Gingeira, Fernando Zeferino Ferreira e Regina Henriques
Fotografia da capa (sobre maquete gráfica do URBACT)
Fernando Zeferino Ferreira
Data
Junho de 2014 (r02)
Cidade parceira
Coimbra
ÍNDICE
1. Introdução 01
2. Perfil de Coimbra (Estudo de Base) – Miguel Rivas 02
3. 1ª Reunião do Grupo Local de Apoio – 22 de Maio de 2013 06
4. 2ª Reunião do Grupo Local de Apoio – 16 de Julho de 2013 08
5. 2º Workshop Temático – Utrecht, 2-4 de Outubro de 2013 09
6. 3ª Reunião do Grupo Local de Apoio – 27 de Fevereiro de 2014 13
7. Reunião de Miguel Rivas com a EMP – 28 de Fevereiro de 2014 14
8. Reuniões com directores/responsáveis de hotéis, de hostels e de outros
tipos de alojamento turístico, e com a Associação para a Promoção da
Baixa de Coimbra (APBC) – 27 e 29 de Maio de 2014
ANEXO
Miguel Rivas – Perfil de Coimbra (Baseline Study) > A.1 � Apresentação ppt da Reunião GLA 22.05.2013 > A.14 �
António Martins – Proposta de Intervenção > A.20 � Alexandre Matos – Contributo/reflexão > A.22 � João
Figueira – Contributo/reflexão > A.25 � Reunião GLA 22.05.2013 – Notas de Trabalho > A.26 � Apresentação ppt
da Reunião GLA 16.07.2013 > A.29 � Reunião GLA 16.07.2013 – Notas de Trabalho > A.31 � João Figueira –
Utrecht: day after > A.35 � Alexandre Matos – Workshop Citybranding em Utrecht e o caso de Coimbra > A.38 �
Apresentação ppt da Reunião GLA 27.02.2014 > A.49 � Reunião 27.02.2014 – Notas de Trabalho > A.51 �
Apresentação ppt de Miguel Rivas da reunião com a Equipa Municipal do Projecto 28.02.2014 > A.55 � Tópicos
de Trabalho da Reunião do Miguel Rivas com a EMP > A.76 � Apresentação ppt da Reunião com
directores/responsáveis de hotéis, de hostels e de outros tipos de alojamento turístico 27.05.2014 > A.78 �
Apresentação ppt da Reunião com a APBC 29.05.2014 > A.80
15
Projecto CityLogo – Innovative place-brand management 1
Documento Base
1. Introdução
O presente documento procura reunir e sistematizar o trabalho e a reflexão produzida no
Grupo Local de Apoio (GLA) do Projecto CityLogo – Innovative place-brand management
(URBACT II), abrangendo o período de Maio de 2013 a Maio de 2014.
Inclui, também, os contributos escritos dos membros do GLA que participaram na reunião
transnacional realizada em Utrecht na 1ª semana de Outubro de 2013 (3º Workshop
Temático – Integrated city-brand building: beyond the marketing approach).
Entendeu-se, igualmente, útil sintetizar algumas das ideias-chave que Miguel Rivas, Lead
Expert do CityLogo, apresentou no perfil da cidade elaborado no contexto do Estudo de
Base (Baseline Study) do Projecto CityLogo.
Considerou-se o conteúdo das Notas de Trabalho das reuniões efectuadas, apresentando-se
nesse contexto o essencial das opiniões dos directores e responsáveis pelos
estabelecimentos hoteleiros e dos elementos da Direcção da Associação para a Promoção
da Baixa de Coimbra (APBC), estas decorrentes das reuniões efectuadas em 27 e 29 de Maio
de 2014.
À semelhança dos documentos de trabalho anteriores, o presente Documento de Trabalho
nº 4 é constituído por uma 1ª parte em que se apresenta a descrição/sistematização das
ideias e opiniões recolhidas, (trabalho de síntese da responsabilidade da Equipa do Projecto
Coimbra > Cidade Inteligente e Criativa - CCIC), e por uma 2ª parte (ANEXO) onde figura a
facsimile dos documentos que serviram de suporte à elaboração da referida 1ª parte.
Projecto CityLogo – Innovative place-brand management 2
Considerando o objectivo e contexto do trabalho de redacção da 1ª parte, ou seja, o
trabalho de selecção do que se considerou essencial em cada documento ou contributo,
existirão certamente omissões, falhas, ou opções discutíveis ou menos ajustadas na
selecção do que se considerou essencial seleccionar e sintetizar. O objectivo do Anexo é
permitir colmatar eventuais deficiências nesse campo e garantir o conhecimento completo
dos documentos e contributos de suporte.
2. Perfil de Coimbra (Estudo de Base) – Miguel Rivas
O Lead Expert do Projecto CityLogo, Miguel Rivas, visitou Coimbra em Agosto de 2012. O
perfil da cidade foi elaborado com base em documentos e outra informação de suporte,
bem como em entrevistas, designadamente com o Presidente da CMC.
De entre a informação fornecida assinale-se o Plano Estratégico de Coimbra (Documento
base e Diagnóstico final), bem como entrevistas e textos publicados na Comunicação Social
sobre a promoção de Coimbra.
Deve mencionar-se também o Questionário elaborado por Miguel Rivas, abrangendo 8
tópicos relacionados com o citybranding.
O documento final foi distribuído em Dezembro de 2012, com o título Coimbra – Smart and
Creative City.
Miguel Rivas salienta que Coimbra é sobretudo conhecida pela sua Universidade. Esta, em
conjunto com as outras instituições de ensino superior existentes, envolvendo mais de
30.000 estudantes, leva a que seja também conhecida como ‘cidade do conhecimento’.
Refere as boas acessibilidades, o património arquitectónico e cultural, o sector dos cuidados
de saúde, a qualidade do capital humano e também do meio ambiente e clima.
Regista o declínio das indústrias tradicionais na área geográfica do Município, salientando a
existência de um claro desejo de apoiar a indústria emergente da alta tecnologia, em
particular aplicada aos serviços de cuidados de saúde especializados e das Tecnologias de
Informação e Comunicação (TICs).
Projecto CityLogo – Innovative place-brand management 3
Assinala também o Turismo como uma área estratégica para Coimbra, onde existe espaço
para melhorias a nível da instalação de unidades hoteleiras, apoiadas no projecto-bandeira
do novo Centro de Congressos, utilizando esta nova valência para acentuar o perfil de
Coimbra como cidade que pode acolher grandes eventos culturais, de negócios e científicos.
Mas refere ser necessário introduzir uma maior diversidade de eventos na agenda cultural,
e sobretudo mais contemporâneos, para além dos festejos populares e tradicionais
relacionados com a vida estudantil. Sublinha que as actividades culturais e de lazer são cada
vez mais encaradas como motores-chave da re-invenção dos espaços públicos.
No domínio do planeamento urbano, refere os 2 eixos estratégicos de trabalho da Câmara
Municipal: - a integração do rio Mondego e das suas margens na cidade; e a revitalização da
Baixa e do centro histórico. De seguida, menciona as orientações do Plano Estratégico de
Coimbra (PE) no que diz respeito à «Marca, Turismo, Cultura e Património», e as macro-
acções relativas à Política da Marca, Equipamentos Estruturantes, Valores do Património e
Produção Cultural e de Eventos, com impacto directo na revitalização turística e indirecto
na densificação da economia local e regional e na redefinição urbana da Cidade.
Recorda, ainda, que o PE reconhece que Coimbra possui um leque de aptidões que
permitem o desenvolvimento de vários segmentos turísticos, ie weekend and short breaks,
MICE – Meetings, Incentives, Conferences e Exhibitions, Saúde, turismo activo, turismo
cultural, para além do turismo relacionado com o património cultural-arquitectónico.
No domínio da Política de Promoção Empresarial sublinha a aposta nos mecanismos para
atrair novas actividades empresariais e comerciais, bem como o apoio às empresas
existentes, visando garantir um tecido empresarial forte e construir uma imagem de
Coimbra como um lugar dinâmico e tecnologicamente avançado para o investimento e
negócios.
Miguel Rivas salienta que o city branding (posicionamento e promoção da cidade) emerge
como um eixo relevante da política local, para Coimbra defrontar alguns dos desafios que
enfrenta: a) contrariar a perda de influência a nível nacional; b) atrair mais turistas,
investimentos, actividades económicas e inovadores; c) reforçar o envolvimento dos actores
locais e regionais no desenvolvimento de clusters.
Projecto CityLogo – Innovative place-brand management 4
Nas suas palavras, «o desafio actual passa por construir (e transmitir) uma imagem de uma
Coimbra dinâmica que junte os sectores da inovação, conhecimento, tecnologia, cultura e
sustentabilidade, num contexto de modernidade e de cultura urbana contemporânea,
visando a atracção de turistas, pessoas e negócios».
Refere, também, que: «Ainda falta à Cidade um processo estratégico para o
desenvolvimento de um branding a longo-prazo para a Coimbra contemporânea, que
aproveite os actuais activos da Cidade e o seu potencial futuro. (…) A imagem actual de
Coimbra a nível nacional e, em menor grau a nível internacional, é restritiva, uma vez que
está genericamente associada ao património histórico e cultural, à Universidade e aos
serviços de Saúde. Do ponto de vista de uma estratégia de citybranding integrado, existe a
necessidade de lidar com a fragmentação actual dos actores, cada um dos quais com a sua
própria estratégia e ferramentas para promover Coimbra. O envolvimento efectivo do sector
privado é um assunto pendente.»
Chama, depois, a atenção para a importância de se explorar os diferentes canais de
comunicação, e em especial a web e os social media, apostando mais nas plataformas
electrónicas, inclusive na prestação de serviços e de informação e no envolvimento dos
cidadãos. Sublinha, igualmente, a necessidade de reflexão em torno dos possíveis
mecanismos de integração/coordenação das diferentes unidades orgânicas municipais, por
forma a criar um terreno ajustado a uma estratégia integrada de como desenhar e
promover a Coimbra contemporânea.
A necessidade da articulação com o nível regional e de colaboração com os municípios
vizinhos é, também, enfatizada.
Aborda a importância do Grupo Local de Apoio no contexto do trabalho, do Projecto e do
Programa URBACT, entendendo-o como uma oportunidade clara para estabelecer uma
plataforma de coordenação entre os parceiros mais relevantes com papel na promoção da
Cidade, podendo envolver actores ao nível regional, dos sectores do Turismo, do
Conhecimento, da Saúde, das empresas (em particular TICs), do Desenvolvimento
Económico, da Cultura, da Regeneração e Reabilitação Urbanas e da Comunicação Visual.
Projecto CityLogo – Innovative place-brand management 5
Em relação ao Plano Local de Acção, considera que o maior desafio é conseguir traçar uma
estratégia integrada de promoção de Coimbra, a qual incorpore também uma dimensão
internacional. Esta deve envolver a criação de uma marca forte, associando as aptidões e as
aspirações da cidade/região (ou seja, a narrativa da cidade ou o projecto de afirmação da
cidade).
Do ponto de vista dos interlocutores municipais, a estratégia de promoção da cidade deve
incluir as seguintes componentes:
- Comunicação institucional direccionada para as actividades económicas, investimento e
talento. Coimbra como uma cidade-região tecnologicamente avançada, lugar amigo da
criatividade e atractivo para a comunidade empresarial.
- Comunicação externa direccionada para os turistas e visitantes, interessados no
património, na cultura, na natureza, no carácter específico da cidade, no segmento de
reuniões e congressos.
- Comunicação local direccionada para os cidadãos e estudantes, trabalhando Coimbra em
termos de qualidade de vida, de planeamento urbano inovador na área da política
ambiental, assente no conjunto dos equipamentos e actividades de cuidados de saúde,
serviços públicos e culturais.
Na lista das ideias já enunciadas em diferentes ocasiões, a nível da Câmara Municipal de
Coimbra, Miguel Rivas refere as seguintes:
- Conhecer a cidade, no sentido de levar os cidadãos a terem uma melhor percepção dos
principais activos da Cidade e do seu valor;
- Melhor divulgação da agenda cultural local;
- Estratégia de promoção do orgulho cívico;
- Promoção da cidade como local de trabalho, em alternativa a Lisboa e Porto;
- Desenvolver uma política integrada de promoção (branding), na perspectiva de re-
posicionar Coimbra, procurando construir a transição de cidade universitária com
património histórico e serviços de saúde para uma imagem mais complexa integrando
valores de inovação, criatividade e qualidade de vida;
Projecto CityLogo – Innovative place-brand management 6
- Refletir sobre a entidade (ou plataforma) que possa articular as diferentes instituições e
entidades com responsabilidades (ou papel activo) na promoção da Cidade e da Região;
- Ter claro que a reabilitação urbana do centro histórico e da Baixa deve ter um papel
importante no novo conceito de promoção da Cidade;
- Considerar a classificação da Universidade, Alta e Sofia como Património da Humanidade
em termos do seu impacto geral e de como combinar essa classificação patrimonial com
o perfil de cidade inovadora e moderna. Ter em atenção a componente do intangível,
nomeadamente Coimbra como coração da Lusofonia, utilizando-a como valor funcional
para a promoção internacional;
- Apostar na disseminação da excelência na prestação dos cuidados de saúde e na
promoção externa do Turismo de Saúde;
- Atrair congressos e reuniões;
- Reter os estudantes na cidade e atrair talentos.
O documento elaborado por Miguel Rivas apresenta no final uma síntese sob a forma de um
Quadro tipo análise SWOT, estruturado em 3 colunas: - Forças/contributos; -
Lacunas/requisitos; - Principais desafios/Plano Local de Acção.
No quadrante das Forças são identificadas as seguintes: - o Plano Estratégico reconhece a
importância da Marca Coimbra e do citybranding; - a matriz de valores associados à
Lusofonia, o tecido urbano antigo, a Universidade, as actividades emergentes (cluster da
Saúde, TICs), projectos-bandeira (frente ribeirinha, iParque, centro de congressos, …); -
Projecto Coimbra > Cidade Inteligente Criativa; - o know-how da Universidade em processos
colaborativos; - as experiências passadas e os inovadores locais na área de criação de
citybrand e promoção da nova cultura visual da cidade.
No que se refere a Lacunas e requisitos aponta as seguintes: - a necessidade de produzir
uma narrativa contemporânea da cidade; - a revitalização do Centro Histórico e
principalmente da Baixa ainda é um processo em construção; - a falta de institucionalização
de citybranding integrado e a pouca tradição de cooperação inter-departamentos
municipais; - a falta de experiência e de especialização dos técnicos municipais na área de
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citybranding e citymarketing; - a coordenação e envolvimento eficaz dos stakeholders da
promoção da Cidade; - o branding para os habitantes locais e a participação destes no
placemaking; - a deficiente articulação a nível regional na promoção turística e atracção de
empresas; - a situação económico-financeira do País.
O capítulo dos grandes Desafios identifica os seguintes: - o citybranding como oportunidade
para re-pensar a identidade urbana de Coimbra; - a marca da Cidade como força de coesão
entre todos os factores de progresso na cidade; - um sistema organizacional que envolva
todas as partes interessadas; - a existência em Portugal de vários níveis de gestão político-
administrativa no placebranding.
3. 1ª Reunião do Grupo Local de Apoio – 22 de Maio de 2013
A 1ª reunião do Grupo Local de Apoio (GLA/ULSG) realizou-se em 22 de Maio de 2013 com
o apoio de um roteiro e de uma apresentação visual de enquadramento.
Da reflexão e debate efectuados resultaram um conjunto de contributos materializados nos
diapositivos elaborados por António Martins, nos textos de reflexão escritos por Alexandre
Matos e João Figueira e nas opiniões resumidas nas Notas de Trabalho da reunião.
Foram disseminados alguns Planos Locais de Acção elaborados no contexto dos projectos
da anterior call do Programa URBACT, na sequência da sugestão do GLA, tendo havido a
preocupação de escolher PLAs/LAPs com ‘formatos’ e abordagens distintas.
Os diapositivos do António Martins apresentam-se estruturados em 3 Acções: - estabilizar
os objectivos do Plano de Acção; - preencher a fase de diagnóstico do Plano de Acção; - e
definir (o) que (é um) Plano de Acção. Cada uma das Acções envolve um tríptico de
trabalho: Questões, Instrumentos de análise/apoio e resultados.
Em termos práticos o roteiro de trabalho enunciado propôs, no concreto, o levantamento e
conhecimento dos referenciais estratégicos para o ‘desenvolvimento’ de Coimbra, que
estudos sobre a Marca Coimbra, que actores ouvir e como?, e que tipo de Plano Local de
Acção desenhar para Coimbra.
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O contributo de Alexandre Matos, salientando que os 3 PLAs distribuídos (Limoges, Viena e
Gateshead) são úteis para a definição do modelo de Plano de Acção para Coimbra, pela
diversidade dos seus pontos de partida, e sublinhando que, curiosamente, possuem um
desígnio semelhante ("criar uma economia baseada no conhecimento associado a um
desenvolvimento ecológico e sustentável"), assenta na proposta de um mapa de trabalhos
com o seguinte percurso:
- Elaboração de síntese de diagnóstico e descrição de contexto actual de Coimbra.
- Definir visão para Coimbra/que modelo de cidade/que vectores de desenvolvimento a
fomentar.
- Definição de objectivos a atingir com o projecto (que resultados se esperam ter no final
deste projecto e a longo prazo)
- Estruturação de "work packages" em torno dos objectivos acima identificados, com
definição clara de resultados esperados, entidades a envolver bem como as estratégias a
adoptar para as envolver e comprometer com o projecto, responsáveis pela execução de
cada workpackage, acções a desenvolver e calendarização e custos.
- Definição de modelo organizacional e equipa de coordenação geral bem como sistema
de monitorização de progressos.
A reflexão de João Figueira desenvolve-se ‘em paralelo’ com a de António Martins e de
Alexandre Matos, sendo os pontos essenciais os seguintes:
- A observação dos PLA enviados permite ter a noção clara acerca da diversidade de
abordagens possíveis. Isso implica a definição clara e bem afinada da imagem de cidade
que queremos passar. Este ponto é crucial, porque é com base nele e a partir dele (tendo
em conta os objetivos a alcançar) que teremos de construir uma narrativa — nova e
moderna — sobre Coimbra.
- Essa narrativa deve apontar e estar estribada em pontos diferenciadores de Coimbra.
Seja no plano dos afetos (…) ou em quaisquer outros símbolos, (…) a marca de Coimbra
terá de ser definida e desenvolvida em torno de conceitos que estejam de acordo com o
seu ADN enquanto território e cidade. Mas esses aspectos (…) devem ser reforçados com
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outras caraterísticas (atributos) que emprestem à imagem de Coimbra algo de
diferenciador.
- É (…) importante (…) auscultar um diversificado grupo de atores culturais, empresariais e
outros, no sentido de não só obter o posterior comprometimento deles, mas, sobretudo,
de termos a noção clara acerca da imagem que, internamente, existe sobre a cidade e
qual a que se deseja que tenha no plano externo.
- (…)
- A criação e consolidação de uma marca dura anos. Estamos, portanto, inseridos num
processo que está longe de se esgotar com a apresentação de um plano estratégico. Há
que monitorizar as suas diversas fases de implementação, analisar os resultados obtidos,
definir mercados prioritários, objetivos, etc,. Isto é, a afirmação da marca de Coimbra
deve ser um processo de congregação (diria mesmo um desígnio da cidade) dos
principais atores e agentes da cidade. Daí, portanto, a importância das políticas públicas
ao nível autárquico serem consentâneas e coerentes com a imagem de marca que se
pretende dar.
- [De] (…) sublinhar, a este respeito, a dimensão estratégica que os cidadãos assumem no
processo de criação de marca da sua cidade. Muitas vezes, preocupados com o mercado
e os públicos-alvo que se quer tocar, esquece-se a realização de um trabalho
absolutamente crucial: o mercado interno da cidade. Este é formado também pelos seus
cidadãos. Ora, é muito importante que eles se revejam — e assim sendo são também
embaixadores — nos propósitos e na marca que se quer dar de Coimbra. Há que falar
também para eles, portanto.
Do que foi dito e debatido na reunião podem sistematizar-se um conjunto de ideias
primordiais, em termos de reflexão sobre a temática do Projecto CityLogo contextualizado a
Coimbra e à composição do núcleo fundador do Grupo Local de Apoio.
A necessidade de definir o que é esperado dos membros do GLA e o seu grau de
compromisso. A necessidade de existir uma metodologia de trabalho. Procurar aproveitar o
trabalho já feito no domínio da promoção de Coimbra e da Marca Coimbra. A relevância de
gerir a Marca. Escolher as mensagens a enviar. Consistência ao longo do tempo.
Projecto CityLogo – Innovative place-brand management 10
O que queremos comunicar? Que compromissos transversais dos diversos actores do
projecto? O modelo organizacional.
Existem várias ‘marcas’ associadas a Coimbra (Rainha Santa, Universidade, Instituto Pedro
Nunes, Académica, …). A síntese destas ‘ideais-marca’ é também o trabalho a fazer. Criar
(um)a mesma Marca?
O marketing territorial é uma problemática complexa. O caminho a percorrer deve ser
articulado/alinhado com a orientação estratégica dos decisores políticos. Como queremos
que seja conhecida/reconhecida a Cidade de Coimbra? Que ideia e imagem queremos
construir que ‘cole’ à Realidade? Necessidade de fazer trabalho para ‘dentro’ da Cidade.
Que objectivos e resultados para o Plano Local de Acção? Quais são os resultados [de
Coimbra] que nos deixariam satisfeitos?
O nome [topónimo] de COIMBRA possui um atributo ‘feliz’! A palavra é a mesma qualquer
que seja a língua em que é escrita ou dita.
4. 2ª Reunião do Grupo Local de Apoio – 16 de Julho de 2013
A 2ª reunião do Grupo Local de Apoio (GLA/ULSG) realizou-se em 16 de Julho de 2013 com
o apoio de um roteiro e de uma apresentação visual de enquadramento.
Também foi previamente distribuído o «GLA/ULSG - Documento de Trabalho nº 1» no qual
se reportou(aram) o(s) referencial(ais) estratégico(s) existente(s) para [o “desenvolvimento”
de] Coimbra, bem como os estudos existentes sobre a marca Coimbra.
Do debate resultou um conjunto de ideias-questões-reflexões complementares e/ou
articuladas com as identificadas na reunião de 22 de Maio de 2013, designadamente: - Que
conceito de cidade pretendemos? Que visão se quer criar/definir de acordo com os
públicos-alvo? Queremos uma visão de Coimbra ou queremos visões de Coimbra? O que
pretendemos, para quê e para quem? Onde queremos chegar? Que tarefas concretas
devemos realizar?
Projecto CityLogo – Innovative place-brand management 11
A marca turística é diferente da marca económica ou da marca criativa. Estas diferenças
obedecem a lógicas discursivas diferentes. A narrativa para ‘dentro’ e para ‘fora’ de
Coimbra envolve estratégias diferentes.
Necessidade de inquéritos dirigidos aos vários públicos-alvo. Que actores locais
(stakeholders) devemos ouvir para alargar a reflexão sobre a Marca?
Problema-base: - Coimbra tem potencial para quê? A visão de Coimbra não pode ser
desligada do que já existe. As 3 áreas em que Coimbra se tem afirmado e que se
diferenciam são a Cultura (património material e imaterial), a Investigação e as Novas
Tecnologias. E poderemos adicionar a componente Turismo.
O modelo de Coimbra não pode ser separado da Universidade e também de Coimbra como
centro da Lusofonia. A definição da política autárquica é fundamental para a afirmação da
Marca. O caminho da Marca para alavancar empresas locais?
O Plano Local de Acção deve ter/poderá ter medidas concretas que possam ser
efectivamente implementadas. Até através de pequenos passos. Não se pode contar a
narrativa da Cidade, ela tem de emergir de coisas concretas.
Como disseminar o Plano Local de Acção? Meios de Comunicação Social como parceiros da
iniciativa. Definição de resultados e indicadores.
5. 2º Workshop Temático – Utrecht, 2-4 de Outubro de 2013
O 2º Workshop Temático do Projecto CityLogo realizou-se na cidade Lead Partner, Utrecht,
de 2 a 4 de Outubro de 2013 e foi organizado em conjugação com a reunião do Grupo
EuroCities.
O tema da reunião transnacional foi «Integrated city-brand building: beyond the marketing
approach», em sequência à abordagem do tema «Integrated city-brand management: re-
thinking organizational models» na reunião de Oslo (17-19 de Abril de 2013).
Na reunião de Utrecht, para além do coordenador local do CityLogo Coimbra, participaram
os membros do Grupo Local de Apoio, Alexandre Matos e João Figueira. Cada um deles
elaborou um texto de reflexão sobre o que foi apresentado e debatido, perspectivado para
Projecto CityLogo – Innovative place-brand management 12
a reflexão já efectuada em Coimbra, e para o caso de Coimbra e do seu Plano Local de
Acção.
Do documento do João Figueira, intitulado «Utrecht: day after» reveste interesse prático a
transcrição da sua apreciação dos conteúdos das apresentações e debate sequente:
1. Todas as intervenções (e preocupações manifestadas) tiveram como objetivo central
perspetivar (ou mostrar, no caso dos exemplos em fase mais adiantada ou já concluída)
o desenvolvimento das respectivas cidades no contexto europeu. A diferenciação,
através da capitalização das vertentes culturais e da investigação/inovação,
representou o principal argumento dos diversos intervenientes, embora cada um com a
sua especificidade. De comum sobressaiu a ideia de cada câmara procurar envolver os
principais atores sociais, económicos e culturais do seu município, no pressuposto de
que só assim se alcançarão os objetivos em vista e se poderá ter sucesso.
2. Entre a riqueza de ideias que perpassaram pelas diversas sessões, relevo a afirmação da
vice-presidente da câmara de Utrecht: “somos a capital de uma região, é verdade, mas
isso já não é suficiente para as nossas ambições — queremos ser a breve prazo uma
cidade média europeia de referência”. Sublinho esta afirmação, por encontrar nela algo
que deveria nortear a estratégia e ambição de Coimbra.
3. Ambição, empenho e cosmopolitismo representam, a meu ver, as palavras-chave deste
Encontro. Sem uma boa articulação entre elas é impossível desenhar uma estratégia
sustentada e de sucesso. Estes dois dias e meio de trabalho intenso, mas profícuo,
mostraram que Coimbra está a jogar num campeonato europeu altamente competitivo
e de grande exigência. Assim sendo, só sairá vencedora se incorporar nas suas atitudes,
estratégias e objetivos a ambição, o empenho e o cosmopolitismo. Ficou claro para mim
que, sem isso, as cidades esmorecem, tornam-se desinteressantes e, a prazo, ninguém
se sentirá atraído para as visitar ou nelas investir.
4. Ficou também patente que nenhum sucesso se obtém sem um trabalho meticuloso e
profundo, mas que seja abrangente. Isso mesmo foi devidamente realçado pelos
coordenadores dos planos de Bruxelas, Saragoça e Eindhoven, já em fase operativa, mas
também por Aarhus, Bolonha ou Dundee, entre outros. Ou seja, é imprescindível que
Projecto CityLogo – Innovative place-brand management 13
cada protagonista municipal seja capaz de dinamizar os múltiplos intervenientes e seja
um aglutinador de interesses e de vontades, numa perspetiva de alargamento e nunca
de fechamento. Em alguns casos, o projeto de city-brand assumiu-se como estratégico
para a (re)afirmação da respetiva cidade e como instrumento essencial para o seu
desenvolvimento.
E abordando, a seguir, as ideias para o trabalho do Grupo Local de Apoio, João Figueira fala
da responsabilidade e do enorme desafio que temos pela frente. «Coimbra tem de saber o
quer ser e para onde quer ir, constituindo o Projecto CityLogo uma oportunidade e um
desafio.»
Enuncia, também, várias iniciativas ou acções cuja promoção deve ser encarada, a saber: - a
realização de uma sessão sobre citybrand e comunicação dirigida ao Executivo Municipal; -
assumir a estratégia de citybrand para Coimbra, no sentido de ser crucial criar e
desenvolver profissionalmente uma identidade própria e consolidá-la nas diversas frentes; -
pensar qual o tipo de organização que melhor serve essa estratégia e os respectivos
objectivos, capaz de envolver os principais actores culturais, económicos e científicos da
Cidade; - acções de esclarecimento e de motivação junto dos líderes e profissionais das
diferentes áreas de actividade, ie turismo, investigação, ciência, económicas, culturais; -
inquéritos junto dos conimbricenses, a par do levantamento dos comentários sobre
Coimbra nas redes sociais de residentes ou turistas.
O documento elaborado por Alexandre Matos, sob a designação «Workshop city-branding
em Utrecht e o caso de Coimbra» adopta uma perspectiva complementar da de João
Figueira, já que efectua um exercício de conceptualização da temática em apreço, ou seja
do citybranding, como contributo para a reflexão do Grupo Local de Apoio, visando a
dinamização de acções concretas na gestão e promoção da imagem da Cidade de Coimbra.
Nesse contexto debruça-se sobre como gerir a imagem de uma cidade, o respectivo âmbito,
a motivação para gerir uma identidade da cidade, as fases do processo e o modelo de
gestão. De forma complementar realça a importância da fase de pesquisa, a sustentação da
‘visão’ da cidade, a circunstância de que a cidade não é apenas um destino turístico, as
novas narrativas (incluindo as visuais) e possíveis estratégias alternativas.
Projecto CityLogo – Innovative place-brand management 14
Sobre o conceito e âmbito, escreve que «a “imagem que cada um cria sobre a cidade vai-se
formando e alterando com base nas experiências pessoais com a cidade (imagem orgânica),
mas também através da transmissão de opiniões de terceiros (imagem induzida).
Percebe-se assim que a imagem de uma cidade é fator importante na percepção de bem
estar mas, de forma mais importante, na congregação de vontades e mobilização colectiva
para o desenvolvimento da cidade. (…)
Frequentemente a gestão da imagem de uma cidade é reduzida à mera elaboração de um
logotipo e a um conjunto de mensagens escritas e visuais que se adoptam de forma
mecânica em todos os esforços de comunicação.
Definir e materializar uma identidade para uma cidade deve ser muito mais do que isso. A
atividade de gestão da imagem da cidade deve estar interligada com o planeamento, o
desenvolvimento e a gestão da própria cidade.
A imagem da cidade é moldada pelas mensagens visuais que projeta de si mesma, mas
assenta nas condições que a cidade oferece e nas experiências que proporciona a quem a
habita, a quem nela trabalha e a quem a visita. A forma como depois comunica com estes
públicos é um fator importante, mas não pode ser entendido de forma isolada.
Um discurso desligado da prática poderá criar um efeito mediático positivo pontual, mas, a
prazo, perderá eficácia e pode mesmo vir a resultar num saldo negativo.
O campo de actuação da gestão da imagem de uma cidade pode portanto dividir-se em
duas grandes dimensões
● as ações no domíno da imagem,
● ações no domínio do território.
No primeiro caso estamos a falar de ações relativas à forma como a cidade comunica e se
mostra, no segundo caso falamos de ações que atuam diretamente sobre a cidade e sobre a
vida das pessoas que interagem com a cidade.
Tanto o comportamento como a identidade visual devem estar alinhadas com uma visão e
um posicionamento conscientemente adoptado pela cidade, os quais devem, por sua vez,
devem estar fundamentados num conjunto de valores, características e práticas intrínsecas
à cidade.
Projecto CityLogo – Innovative place-brand management 15
Este trabalho assenta por isso numa noção de “visão” para a cidade, num compromisso com
um modelo pretendido para a cidade.
Todas as ações de gestão e de promoção devem ter justificação pela forma como concorrem
para a concretização dessa visão da cidade.»
E sobre a motivação para gerir uma identidade da cidade, refere que «a principal motivação
para a gestão da imagem da cidade deve ser a de contribuir para a melhoria da qualidade
de vida dos que nela habitam.
A questão dos públicos “externos” é instrumental. Dito de outra forma, a identificação de
públicos alvo externos e a elaboração de planos de comunicação ou de ações a eles
dirigidos, é relevante apenas na medida em que isso contribui para gerar condições
necessárias à melhoria da qualidade de vida daqueles que habitam a cidade.
Estas condições podem ser, por exemplo, atrair novos habitantes, criar novos negócios ou
obter mais recursos necessários à tal melhoria da qualidade de vida na cidade.»
Em articulação com o diagrama das (possíveis) fases do processo, Alexandre Matos trata a
questão do modelo de gestão, sublinhando que a gestão da imagem de uma cidade é um
processo complexo, face à diversidade de parceiros directos e de todas as partes
interessadas, em que as parcerias de cooperação (envolvendo entidades públicas e
privadas) são frequentemente adoptadas. Em seguida alinha um conjunto de tópicos de
trabalho:
- a importância da fase de pesquisa e recolha de informação, com especial relevo para a
informação factual para ser conjugada com as opiniões recolhidas nos cidadãos e demais
partes interessadas;
- a “visão” a adoptar deve partir dos activos existentes, ter ligação à percepção dos
residentes e deve resultar de um processo de construção colectivo, em que as opiniões de
cidadãos e entidades influentes (ou relevantes) devem ser também equacionadas;
- (um)a cidade não é nem pode/deve ser apenas um destino turístico;
- existe uma tendência recente de recorrer a estórias para comunicar o posicionamento e
a visão das cidades;
Projecto CityLogo – Innovative place-brand management 16
- o recurso a (grandes) eventos bem como à comunicação visual (imagens e fotografias)
são estratégias/ferramentas que continuam a estar na agenda para dar visibilidade e
posicionar/promover as cidades;
- existe uma diversidade de abordagens, apresentadas no Workshop Temático de Utrecht,
que merecem análise e estudo.
6. 3ª Reunião do Grupo Local de Apoio – 27 de Fevereiro de 2014
O Grupo Local de Apoio do CityLogo_Coimbra voltou a reunir em 27 de Fevereiro de 2014,
após uma interrupção motivada pelas eleições autárquicas de 29 de Setembro de 2013, as
quais condicionaram o trabalho nos meses anteriores e a elas sequentes.
A eleição de um novo Executivo Municipal e as alterações ocorridas no domínio dos
recursos humanos/dirigentes originou ajustamentos na composição do Grupo Local de
Acção. A reunião de 27 de Fevereiro teve a participação da Vereadora Carina Gomes,
responsável pela coordenação política das áreas da Cultura e Turismo.
Do enquadramento, relatos, ‘pontos de situação’ e debate realizados resultou uma súmula
de questões, parte das quais já abordadas nas reuniões anteriores:
- Necessidade de reflectir sobre a forma de articular os diversos projectos e parceiros, bem
como as diversas iniciativas em curso, que podem inter-relacionar-se com o âmbito de
trabalho e os objectivos do CityLogo. Como articular as iniciativas em curso?
(SmartCoimbra, Heptágono, etc.)
- Necessidade de definir fronteiras de acção para a imagem da Cidade. Que metodologias de
trabalho? Que estratégia de Comunicação? O Grupo Local de Apoio é responsável por
delinear estratégias ou recebe outputs? É o Município que define a estratégia? Como
podem ser mais produtivas as reuniões do GLA?
É necessário responder a algumas das questões enunciadas para perceber/objectivar a
actuação do GLA. De igual modo no que refere à definição do referencial político que
Projecto CityLogo – Innovative place-brand management 17
delimite/oriente a actuação do GLA. A CMC deve assumir a liderança uma vez que participa
nos vários projectos e grupos.
Pode-se revisitar as agendas de trabalho e as reflexões das reuniões anteriores para dar, ou
não, continuidade ao trabalho.
O posicionamento da Cidade é (ou pode ser) decisivo! A imagem da Cidade tem de ser
partilhada, consensual, tem de unir os cidadãos bem como todos os grupos de stakeholders.
Deve privilegiar-se a acção e não apenas elaborar estudos, ainda que estes sejam
importantes para sustentar a reflexão e as decisões. A sua divulgação e disponibilização são
importantes.
Podem até identificar-se as iniciativas que estejam a correr bem, a ter resultados. Outra
hipótese é identificar, por exemplo, 10 pequenas acções viáveis, que possam ser feitas, que
se vejam,…
O CityLogo é uma oportunidade! O Grupo Local de Acção pode ser o motor para o processo
de desenho do Plano Local de Acção, (seja a jusante seja a montante).
7. Reunião de Miguel Rivas com a EMP – 28 de Fevereiro de 2014
No quadro do apoio ao trabalho das cidades parceiras da rede temática CityLogo, o Lead
Expert, Miguel Rivas, esteve em Coimbra, no dia 28 de Fevereiro de 2014.
Reuniu com a Equipa Municipal do Projecto CityLogo (EMP) com vista a auxiliar o trabalho
base de desenho do Plano Local de Acção (PLA/LAP).
Miguel Rivas visitara Coimbra em Agosto de 2012. O perfil da cidade foi elaborado com base
em documentos e outra informação de suporte, bem como em entrevistas,
designadamente com o Presidente da CMC.
Com base em apresentação de diapositivos, Miguel Rivas, efectuou uma alargada exposição
sobre as perspectivas de trabalho, exemplos práticos de outras cidades europeias, bem
como de temáticas e abordagens associadas, que serviram de base ao trabalho e troca de
pontos de vista que ocuparam a 2ª parte da reunião.
Projecto CityLogo – Innovative place-brand management 18
Do extenso conjunto de ideias, exemplos e questões práticas que foram abordados, podem
sintetizar-se os seguintes:
- Como pode Coimbra aproveitar ao máximo o projeto de integrated citybranding? O
CityLogo é um roadmap dos elementos que podem ser mais adequados à cidade.
- O tema do citybranding é importante no momento atual.
- O citybranding e um exercício de reaprender a cidade.
- A cidade tem de ser pensada de forma contemporânea. A narrativa contemporânea de
Coimbra deve ser construída de modo a seduzir vários públicos.
- Como delinear uma estratégia com impacto a nível local?
- Os estudantes são um público importante para Coimbra, pelo que deve ser criado um
conceito para os considerar.
- Qual é a segmentação de turistas para Coimbra? Esta é diferente de Faro ou do Porto.
- Coimbra tem dois aeroportos internacionais. Coimbra vai da serra à praia.
- A comunicação visual das cidades é, frequentemente, mal gerida.
- A imagem de Coimbra no exterior tem de ser a mesma imagem de Coimbra para o
interior.
- O produto deve ser trabalhado e comunicado. Vivemos num mundo de imagens, logo a
narrativa da cidade deve ser contada em imagens. É preciso mostrar visualmente as
cidades, por isso há que aprender a registar imagens fascinantes da cidade. (Usar os
símbolos da cidade com pessoas). Exemplo do caso de Aarhus – 25 histórias sobre
Aarhus.
- Ativar recursos criativos da cidade. Melhorar a visualidade da cidade. Fazer um refreshing
ao merchandising da cidade.
- NO LOGO ‒ Branding toolkit
- O Logo une a cidade.
- Habilidade relacional ‒ quando não há capacidade municipal cria-se uma agência para
promoção turística.
Projecto CityLogo – Innovative place-brand management 19
8. Reuniões com directores/responsáveis de hotéis, de hostels e de outro
tipo de alojamento turístico, e com a Associação para a Promoção da Baixa
de Coimbra (APBC) – 27 e 29 de Maio de 2014
No contexto da audição de stakeholders realizaram-se 3 reuniões de trabalho,
respectivamente com Directores e responsáveis pelos hostels, hotéis-residenciais e guest-
houses na manhã do dia 27 de Maio, com os Directores dos Hotéis com 3* ou superior na
tarde do dia referido, e com a Direcção da Associação para a Promoção da Baixa de Coimbra
(APBC), na tarde do dia 29 de Maio.
As reuniões foram promovidas pela Vereadora Carina Gomes, em representação do Senhor
Presidente da Câmara Municipal. Como suporte introdutório de cada reunião foi exibido e
comentado um conjunto de diapositivos, em que se apresentou o Programa URBACT e o
Projecto CityLogo. O último diapositivo exibido configurava o ‘leitmotif’ para a recolha de
pontos de vista, contributos e debate: - Marca Coimbra – e o que falta ou é necessário
fazer? O que dizem sobre Coimbra os visitantes? Que ‘activos’ (materiais ou imateriais)
devem ser objecto de acções de valorização ou promoção? O que é preciso fazer para
tornar a Cidade (e a Baixa) mais atractiva(s) – que prioridades?
Das 22 intervenções registadas, revestem maior interesse prático as seguintes ideias e
tópicos de trabalho:
� Conveniência em auscultar a opinião dos guias de turismo, porque são as pessoas que
conhecem melhor a opinião dos turistas e visitantes. � Novo activo da Região Centro:
Turismo Religioso. E da Cidade: Rio Mondego e canoagem. � Necessidade de envolver a
Turismo Centro de Portugal, porque tem o conhecimento e o ‘know-how’. A CMC deve
articular-se de forma sustentada com a referida entidade de turismo. � Procurar lançar
sinergias com Lisboa e Porto, porque estão a crescer no que se refere a actividade turística
e são fundamentais para Coimbra. � Apostar no Turismo de Convenções, a par do Turismo
Religioso, da Saúde e do Conhecimento. O ‘cluster’ da Saúde deve estar bem articulado,
pois pode incentivar as visitas na ‘época baixa’. � Há opiniões ‘externas’ de que ‘Coimbra
está parada no Tempo’. Porto, Braga e Aveiro têm conseguido atrair pessoas ‘de fora’ e têm
Projecto CityLogo – Innovative place-brand management 20
tido capacidade de atrair jovens empreendedores e população jovem. � Apostar nas
valências a nível do lazer (Museu Machado de Castro, Biblioteca Joanina, …). � Problemas de
‘desertificação’ da Baixa, ausência de comércio apelativo e de lojas-âncora. E também
problemas sociais e de segurança, em especial à noite. Apostar na reabilitação da Baixa, do
seu comércio, etc. Valorizar mais a Rua da Sofia. � O Centro de Congresso tem que ter data
de abertura definida com urgência, para poder ser colocado no mercado externo. Ele é
muito importante para o Turismo e a respectiva promoção. � Devia alterar-se a fotografia
(de Coimbra) que figura no TripAdviser (Nota – é o Paço das Escolas ‘esventrado’ em obras.)
� Ao domingo não existem estabelecimentos de restauração abertos na Baixa. � Falta
informação turística (pacotes) destinados a apoiar o prolongamento da estadia média dos
turistas em Coimbra (1,8 noites). � É necessário articular o calendário dos eventos (e
também os horários), para minimizar sobreposições. Promover o ‘alinhamento’ dos eventos
anuais. � Mais animação no espaço público no período do verão (palco permanente com o
apoio das colectividades populares, por exemplo). Apostar no segmento dos city-breaks,
mas apoiado numa maior dinâmica e animação da Cidade. Pensar um novo evento
marcante. � Falta de instalações sanitárias públicas com a qualidade e limpeza
indispensáveis. � Repensar a localização dos postos de turismo. � As estações da CP e da ex-
Rodoviária não possuem informação de apoio aos turistas e visitantes. � Informação sobre
transportes públicos para as piscinas e Exploratório (horários de transportes e dos
equipamentos públicos). � Os eventos anuais (Feira do Livro, Festival das Artes, Festa da
Rainha Santa) deviam ter uma divulgação atempada. � Pólos turísticos de Coimbra: Turismo
de Saúde, Turismo de Desporto e Turismo Científico. � (“A cidade é contadora de histórias
mas a narrativa contemporânea de Coimbra devia ser construída para que os agentes locais
estivessem integrados”). � Valorizar a gastronomia da Região: porque não um grande
evento (feira)? � Apostar nos eventos de desporto amador. � Plano de intervenção no
Choupal – pólo de Turismo de Natureza. � Ciclovia Coimbra-Montemor-o-Velho. � Ligações
e pacotes turísticos para outros locais próximos de Coimbra: Buçaco, Conímbriga, etc.
Aproveitar a localização privilegiada de Coimbra. � Rever/melhorar a sinalética de Coimbra,
a limpeza do espaço público, a iluminação pública, criar zonas de estar com
ensombramento. � Encontrar soluções para os fenómenos de exclusão social. � Reflectir
Projecto CityLogo – Innovative place-brand management 21
sobre a coexistência das actividades de lazer com a função residencial. � Melhorar a
presença de Coimbra nas BTLs (conteúdos, imagem e produção). � Valorizar e dinamizar
novos ‘roteiros’: Rua da Sofia, Caminhos de Santiago, doçaria de Coimbra, escultores e
arquitectos. Coimbra pode ser uma Cidade-jardim (aproveitar os inúmeros espaços verdes)?
� Valorizar o Edifício Chiado (iluminação exterior e usos).
Projecto CITYLOGO – Innovative place-branding management A.1
MIGUEL RIVAS – Perfil de Coimbra (Baseline Study)
Projecto CITYLOGO – Innovative place-branding management A.2
Projecto CITYLOGO – Innovative place-branding management A.3
Projecto CITYLOGO – Innovative place-branding management A.4
Projecto CITYLOGO – Innovative place-branding management A.5
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Projecto CITYLOGO – Innovative place-branding management A.18
Projecto CITYLOGO – Innovative place-branding management A.19
Projecto CITYLOGO – Innovative place-branding management A.20
ANTÓNIO MARTINS
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Projecto CITYLOGO – Innovative place-branding management A.35
JOÃO FIGUEIRA
Projecto CITYLOGO – Innovative place-branding management A.36
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Projecto CITYLOGO – Innovative place-branding management A.76
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Projecto CITYLOGO – Innovative place-branding management A.81
Projecto CITYLOGO – Innovative place-branding management A.82
URBACT é um Programa Europeu de troca de
experiências e de aprendizagem para promover um
desenvolvimento urbano sustentável.
Possibilita às cidades trabalharem em conjunto para
conceber soluções para os grandes desafios urbanos,
reafirmando o papel chave que elas desempenham no
enfrentar de desafios sociais cada vez mais complexos.
Ajuda-as a desenvolver soluções pragmáticas, novas e
sustentáveis, e que integram as dimensões ambiental,
social e económica. Dá às cidades a possibilidade de
partilharem boas práticas, o conhecimento e experiência
adquiridos com os profissionais envolvidos nas políticas
urbanas em toda a Europa. O URBACT envolve 181
cidades, 29 países, e 5,000 participantes activos.
www.urbact.eu/project