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INÍCIO DE GESTÃO NO CONTROLE INTERNO Iara Maria Sturmer Gauer TÓPICO 1 1. ROTINAS DE GERAÇÃO DE DESPESA E PAGAMENTO DE RESTOS A PAGAR Como vimos na Parte nº. 01 do Curso deve-se adotar a instituição de Instruções Normativas, que são orientações escritas sobre determinado assunto, informando a rotina de trabalho de cada setor do seu Município, separadamente. Seu objetivo é sistematizar, modernizar, racionalizar e controlar os próprios atos na condução da gestão administrativa. Mapeamento para o controle das rotinas administrativas relativas à GERAÇÃO DA DESPESA é um dos mais importantes, pois os atos que geram obrigações financeiras no Município ocorrem em todas as instâncias do governo, e refletem constantemente os registros contábeis e resultado fiscal. A fiscalização da geração da despesa a ser realizada pela UCCI deverá ser analisada dentro dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, eficiência, publicidade, economicidade, razoabilidade, bem como se cumpre à finalidade pública e ao equilíbrio das contas públicas. A UCCI decidirá considerando a relevância quanto ao grau e a geração da despesa a ser controlada pela unidade, adotando metodologia com a instituição e publicação de várias instruções normativas, assim como a delimitação dos períodos e prazos para a sua verificação, que poderá ser mensal, bimestral, semestral ou anual, assim como a amostragem que deverá ser empregada. Destacamos que a amostragem deve representar um resultado razoável de confiabilidade para a verificação do controle. A amostragem é um critério de teste adotado para as fiscalizações que devem ser empregadas e realizadas pela UCCI, após organização de todo sistema de controle interno, e da elaboração e publicação das leis e decretos correspondentes, e as instruções normativas das rotinas, com ampla publicação e comunicação das mesmas. Sendo que nestas instruções normativas se a UCCI entender que as unidades integrantes devam mensalmente apresentar a comprovação e ou relatórios, ou mesmo via sistema o seu próprio controle relativo algum tipo de despesa relevante deve fazê-lo, principalmente relativos aos gastos que podem colocar em riscos aspectos da cobertura orçamentário-financeira da despesa, os quais podem resultar tendências de possíveis déficits orçamentários- financeiros ao final do exercício. Nesse caso observe que a instrução normativa atuará na forma de controle interno concomitante (TCE-MT,2007; TRT, 2014). Importante estabelecer rotinas em todos os estágios das despesas como: Fixação, programação, licitação, empenho, liquidação, suprimento e pagamento;

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INÍCIO DE GESTÃO NO CONTROLE INTERNO Iara Maria Sturmer Gauer

TÓPICO 1 – 1. ROTINAS DE GERAÇÃO DE DESPESA E PAGAMENTO DE RESTOS A PAGAR

Como vimos na Parte nº. 01 do Curso deve-se adotar a instituição de Instruções Normativas, que são

orientações escritas sobre determinado assunto, informando a rotina de trabalho de cada setor do seu Município,

separadamente. Seu objetivo é sistematizar, modernizar, racionalizar e controlar os próprios atos na condução da gestão

administrativa.

Mapeamento para o controle das rotinas administrativas relativas à GERAÇÃO DA DESPESA é um dos mais

importantes, pois os atos que geram obrigações financeiras no Município ocorrem em todas as instâncias do governo, e

refletem constantemente os registros contábeis e resultado fiscal.

A fiscalização da geração da despesa a ser realizada pela UCCI deverá ser analisada dentro dos princípios da

legalidade, impessoalidade, moralidade, eficiência, publicidade, economicidade, razoabilidade, bem como se cumpre à

finalidade pública e ao equilíbrio das contas públicas.

A UCCI decidirá considerando a relevância quanto ao grau e a geração da despesa a ser controlada pela

unidade, adotando metodologia com a instituição e publicação de várias instruções normativas, assim como a

delimitação dos períodos e prazos para a sua verificação, que poderá ser mensal, bimestral, semestral ou anual, assim

como a amostragem que deverá ser empregada.

Destacamos que a amostragem deve representar um resultado razoável de confiabilidade para a verificação do

controle. A amostragem é um critério de teste adotado para as fiscalizações que devem ser empregadas e realizadas pela

UCCI, após organização de todo sistema de controle interno, e da elaboração e publicação das leis e decretos

correspondentes, e as instruções normativas das rotinas, com ampla publicação e comunicação das mesmas.

Sendo que nestas instruções normativas se a UCCI entender que as unidades integrantes devam mensalmente

apresentar a comprovação e ou relatórios, ou mesmo via sistema o seu próprio controle relativo algum tipo de despesa

relevante deve fazê-lo, principalmente relativos aos gastos que podem colocar em riscos aspectos da cobertura

orçamentário-financeira da despesa, os quais podem resultar tendências de possíveis déficits orçamentários- financeiros ao final do exercício. Nesse caso observe que a instrução normativa atuará na forma de controle interno concomitante

(TCE-MT,2007; TRT, 2014).

Importante estabelecer rotinas em todos os estágios das despesas como:

Fixação, programação, licitação, empenho, liquidação, suprimento e pagamento;

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Explica muito bem Assumpção (2017, p.112-114) sobre os aspectos relativos às despesas deixadas de

empenhar, quanto aos requisitos contábeis importantes que a UCCI deve providenciar no controle e estabelecer critérios

para a não ocorrência de tal situação de modo firme:

Estas despesas representam compromissos da Administração, e apesar de ter sido denominado de Responsáveis,

trata-se de passivo administrativo.

A contabilização das despesas deixadas de empenhar depende de processo composto por documentos hábeis e

cabais, evidenciadores do cumprimento do estágio da liquidação da despesa.

Deverão ser objeto de inscrição no balanço patrimonial do exercício, no sistema financeiro, sob a

responsabilidade dos Ordenadores respectivos, as despesas deixadas de empenhar e as interferências financeiras

deixadas de repassar.

Quanto à obrigatoriedade de inscrição, esta independe se foi deixada de empenhar por simples omissão ou por

indisponibilidade de dotação orçamentária.

Que é deliberada omissão a situação em que o orçamento dispunha de dotação suficiente para a cobertura da

despesa de caráter obrigatório, mas cujo Ordenador, para reflexo indevido no resultado orçamentário da sua gestão,

lapso ou despercebimento, deixou de efetuar os empenhos dentro do próprio exercício.

ROTINAS E NORMAS RELATIVAS AO EMPENHO

São três tipos de empenho: global, ordinário e estimativo.

As Instruções Normativas da UCII devem permitir garantias e controle de que o empenho foi gerado em

consonância com:

Autorização em lei;

A verificação que a despesa não é estranha ao dispêndio do próprio Município;

O processo licitatório, quando for o caso;

Termo de contrato ou convênio em vigor ou iniciando por novo termo aditivo;

A apresentação da documentação exigida na legislação vigente para que a despesa seja empenhada;

O emprego correto da dotação orçamentária;

Verificação que o empenho da despesa deverá sempre ser prévio, efetivado com base em contrato, convênio,

autorização de obra, serviço, fornecimento, auxílio, transferências e outros instrumentos que geram obrigações

financeiras;

Constatação e provas que a nota de empenho está numerada e constar detalhes dos dados do fornecedor/contratado,

vinculação com o número de contrato/convênio ou requisição, detalhamento a que se refere o gasto, assinatura do

ordenador de despesa

Garantias que as Notas de Empenho serão arquivadas em ordem de data de emissão e numeração, acompanhadas dos

documentos que lhe deram origem, separando as Notas de Empenho referentes às despesas com educação e saúde;

Ratificação da autoridade ordenadora da despesa quanto a assinatura, data e identificação legível de sua delegação,

inclusive constando a norma vigente;

Verificação requisitos legais e procedimentos amplamente divulgados, com a delimitação de responsabilidades no

caso também para anulação de empenho

Para a liquidação da despesa a UCCI deve debruçar-se nos procedimentos de controle interno para garantir o

quarto estágio da despesa, o qual consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base a licitação, o

contrato, a autorização, a nota de empenho, o boletim de medição, o documento fiscal, a fiscalização da obra ou serviço,

a importância exata a ser paga e o verdadeiro credor (art. 63 da LF 4320/64) e a ratificação da despesa pela autoridade

responsável.

O ato da liquidação da despesa se efetivará mediante carimbo no documento fiscal, aposto e assinado pelo setor

correspondente, responsável pelo recebimento dos materiais, obras ou serviços. Atestada a liquidação da despesa, esta

será objeto de registro contábil mediante emissão da respectiva ordem de pagamento, com indicação da fonte de

recursos e data de vencimento para obediência da ordem cronológica de pagamento na forma estabelecida no art. 5º da

LF 8666/93 (TCE-MT, 2007 ; TRT, 2014 TCU, 2012).

No momento da liquidação a unidade deve verificar toda a documentação afeta à geração da despesa

específica, sendo imprescindível a UCCI instituir por intermédio de norma um check list da documentação

comprobatória, que deve constar no processo de pagamento e o qual deverá ser observado pelo setor competente da

liquidação em todos processos de pagamento.

CONFERÊNCIA DOCUMENTAÇÃO – PROCEDIMENTO DE LIQUIDAÇÃO

IN Nº. XX UCCI

Descrição do Tipo de Despesa:

Nº. Processo: Consta Não Consta

Consta identificação na instrução processual que a despesa foi

gerada e atestada pela comissão ou setor competente de

recebimento de materiais e/ou serviços oriundos de processos

licitatórios nos casos em que este for exigido.

Identificação do credor na Nota de Empenho coincide com a

razão social do documento fiscal (CNPJ/CPF)

Descritivo completo contém o que se compra ou se contrata e a

finalidade.

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Classificação orçamentária da despesa está correta, de acordo

com o que se compra ou se contrata.

Documentos comprobatórios da despesa (notas fiscais, faturas,

recibos, etc.) encontram-se anexados à Nota de

Empenho/correspondem nos descritivos dos produtos/serviços.

Comprovantes legais anexados à Nota de Empenho estão sem

rasuras e danificações.

Data da nota fiscal posterior a data do empenho.

Os comprovantes legais foram emitidos no seu prazo de validade

O valor constante na Nota de Empenho coincide com o valor do

comprovante fiscal

Material foi entregue ou o serviço foi prestado/atesto pelo

responsável conforme estabelecido no processo de compras e/ou

licitação

Despesas com publicidade estão acompanhadas da matéria

escrita, veiculada e/ou texto elucidativo da matéria divulgada, oral

ou visualmente, não devendo ser paga a veiculação que

caracterizar promoção pessoal.

Consta no processo as certidões negativas relativas ao INSS,

FGTS, Trabalhista (CNDT) e Certidão Negativa de Débitos

Municipais/Federal/Estadual, e quando for o caso consta certidão

do TCE-PR.

No processo constam guias pagas de GRPS e FGTS, assim como

a folha de pagamento de seus funcionários, quando a despesa se

referir ao pagamento de serviços com emprego de mão de obra

continuamente ou terceirizados.

Destaque dos impostos legais incidentes e retenções específicas.

Data:

Matrícula: Assinatura:

A rotina e norma devem prever para o procedimento requisitos quando for processada a liquidação do empenho,

em que o agente responsável deverá examinar o documento fiscal conferindo os seguintes itens:

Data de emissão do documento fiscal;

Existência de rasuras no documento;

Falta de comprovação de recebimento (carimbo e assinatura);

Tipo de documento fiscal, se nota fiscal de venda ou de serviço.

Qualquer documento que contenha alguma irregularidade deve ser devolvido para fins de regularização (TCE-

MT,2007 ; TRT, 2014; TCU, 2012).

O pagamento é o último estágio da geração da despesa pública, depois das transferências financeiras, e se

constitui na emissão de cheque nominal ao credor ou ordem bancária pelo valor líquido constante da ordem de

pagamento processada pelo serviço de contabilidade (art. 62 da LF 4320/64).

A regra básica e imprescindível a ser cumprida e que deve ser observada pelo controle interno é que o

pagamento deve seguir a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades e entradas., conforme preconiza a

Lei 8666/93

A anulação de pagamento pode ter origem em devolução de adiantamento de despesa, necessidade, por

exemplo, eventualmente na correção da Nota de Empenho, na devolução de bens adquiridos, entre outras situações. Os

ingressos de recursos financeiros originários da anulação de pagamentos serão depositados na conta bancária originária

do pagamento, sendo assim são procedimentos que devem ser instituídos, normatizados, comunicados e publicados.

Segue abaixo, contribuição quando adoção do check list que a tesouraria deve adotar para melhor controle do

pagamente de despesas, sendo que o mesmo terá que ser listado e observado em partes antes do pagamento, no

momento do pagamento e posteriormente no envio do processo de pagamento (para unidade ou arquivamento).

CONFERÊNCIA DOCUMENTAÇÃO – PROCEDIMENTO DE PAGAMENTO

IN Nº. XX UCCI

Descrição do Tipo de Despesa:

Nº. Processo: Consta Não Consta

O setor de liquidação completou o check list integralmente da

liquidação

Cheques nominais ao (s) credor (es) Nº.

Ordens bancárias eletrônicas - Nº. do Boletim:

Análise quanto aos documentos relativos à despesa, são hábeis e

idôneos à comprovação.

Pagamento foi efetuado somente ao credor de direito

Pagamento efetuado ao responsável autorizado por procuração.

Ordem cronológica de exigibilidade, para cada fonte

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diferenciada de recursos no pagamento das despesas

Data do pagamento ___/___/____

Os documentos que possuem descontos estão sendo pagos pelos

seus valores líquidos (a liquidação providenciou as retenções

respectivas)

Os repasses das receitas extra-orçamentárias, provenientes de

retenções efetuadas nos empenhos, são efetuados com recursos

da mesma fonte pagadora do empenho que originou a retenção

Sentenças judiciárias estão sendo pagas conforme ordem de

apresentação dos precatórios e à conta dos respectivos créditos.

Data do pagamento ____/____/_____

Os credores, ao receberem pela Tesouraria, dão quitação no

empenho ou no respectivo documento fiscal (forma de quitação)

Cópias de cheques e/ou ordens bancárias referentes a

pagamentos estão sendo arquivadas pela Tesouraria

Data do envio para o registro contábil ____/______/______

Documento ou sistema informatizado – relacionar o código e

número do documento de envio Nº._______________

Data:

Matrícula: Assinatura:

DESPESAS COM PUBLICIDADE – Alta Relevância

A UCCI em relação às despesas com publicidade deve emitir e publicar instrução normativa relativa ao gasto da

publicidade considerando que em qualquer tempo, período eleitoral ou não, em que é estritamente proibido propaganda

institucional contendo símbolo ou imagem que caracterize promoção pessoa de agente político ou público (art. 37 § 1º.

CF).

Outra observação importante nas normas é em relação ao plano de contas da despesa estabelecido pelo SIM

AM do TCE-PR, que prevê desdobramentos subsequentes ao grupo de natureza da despesa com publicidade e

propaganda, e propaganda das despesas com publicidade oficial (TCE-PR, 2017).

Elementos Tipo de Despesa

49 Produções jornalísticas

63 Impressos para a divulgação de serviços de obras e

campanhas

88 Serviços de publicidade e propaganda

GND 3390.39.90 Publicidade legal

Para o ano de eleições deve a UCCI estabelecer instruções rígidas para as unidades integrantes do Sistema de

Controle Interno, sendo que nos três últimos meses que antecedem as eleições até a posse dos eleitos é proibida

qualquer publicidade institucional (art. 73, incisos VI, b, LE).

Ainda deve ser observado que no primeiro semestre do ano das eleições, é possível realizar despesas com

publicidade institucional, desde que não excedam à média dos gastos no último semestre dos três últimos anos

que antecedem o pleito eleitoral (art.73, inciso VII. LE).

Propagandas vinculadas a programas específicos, assim como grave e urgente necessidade pública, deve ser

solicitado e somente ser realizada mediante autorização expressa da Justiça Eleitoral para sua veiculação (Exemplo:

Gripe HN1, Febre Amarela e outras).

DESPESAS COM PRECATÓRIOS – CUIDADOS REDOBRADOS – VINCULAM-SE A DETERMINAÇÕES

JUDICIAIS

As despesas com precatórios são importantes sob o aspecto do ponto de vista do controle interno, sendo que se

vinculam diretamente ao judiciário e nesse sentido se faz necessário instruir e observar os seguintes requisitos, para o

cumprimento das áreas envolvidas em procedimentos adotando-se um check list de estrita observância (TCE-MT 2007;

TRT, 2014; TCU,2012).

CONFERÊNCIA DOCUMENTAÇÃO – PROCEDIMENTO PRECATÓRIOS

IN Nº. XX UCCI

Descrição do Tipo de Despesa:

Nº. Processo: Consta Não Consta

O precatório foi expedido pelo Judiciário até 1º de julho e está

previsto a reserva na LOA do ano seguinte para serem pagos até

o final do Exercício

O precatório foi pago com orçamento vigente

O valor do precatório foi atualizado monetariamente, e está

compatível com o saldo registrado na contabilidade

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Foi utilizado dotação orçamentária e os créditos abertos

compatíveis e consignados ao Poder Judiciário (art. 100, §2º, da

CF.)

O precatório compõe a Divida Pública Consolidada do

Município nos termos das normas legais

Foi observado a ordem de apresentação do(s) precatório(s) no

pagamento de sentença(s) judiciária(s), nos termos do art. 67 da

LF 4320/64. Data do pagamento ___/____/____.

Parcelamento do precatório foi conforme norma legal vigente.

Data:

Matrícula: Assinatura:

DESPESAS INDENIZÁVEIS

Quanto às despesas decorrentes de atos praticados por servidores públicos (multas de trânsito, danos causados

por terceiros, etc), quando verificada a falta da instauração de procedimento administrativo, fica indispensável à

apuração da responsabilidade do agente administrativo. (art. 37,§ 6º da CF.)

Nesse caso deve a UCCI instituir normas, mecanismos e instruções de controle sobre a utilização de bens e

serviços públicos (telefone, fax, veículos, etc), por servidores para fins particulares ou a impossibilidade do uso, ou

critérios para ressarcimento de valores.

No mesmo sentido considerando possíveis indenizações à administração pública em outros casos cabe

instrumentalizar e publicar norma interna, quando, por exemplo, ocorreu uma contratação de prestação de serviços

superpostos, especialmente de consultoria e de assessoramento e de advogados para o exercício de atividades que se

confundem com as atribuições do Assessor Jurídico/Procurador ou Contador de carreira do ente. Cabe do mesmo modo

quando ocorrer quarteirizações indevidas não autorizadas nos procedimentos licitatórios (vedações legais) e ou

contratos. Prever ainda, os procedimentos cabíveis quando o servidor não cumpriu preceitos legais em relação a prazos,

valores de parcelas, regularidade dos recolhimentos, outras formas que possam onerar indevidamente os cofres públicos

do município.

CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS

Para as despesas relativas às contribuições previdenciárias as rotinas a serem estabelecidas nas instruções

normativas, além dos requisitos conforme legislação vigente, deve ser estabelecido a rotina do procedimento de cálculo

e a devida retenção e a sua respectiva contabilização. Caso que deve ser observada a emissão da relação individualizada

de pagamentos aos prestadores de serviços e se os lançamentos são discriminados na Contabilidade.

RESTOS A PAGAR

Para a despesa de restos a pagar a UCCI deverá prever que são àquelas despesas empenhadas e não pagas até 31

de dezembro, distinguindo-os de processados e não processados. (Art. 36 da LF 4320/64). Prudente o Município para

esse assunto instituir Decreto principalmente quanto aos procedimentos de possíveis cancelamentos, pois é um assunto

de suma relevância. A partir da regulamentação a UCCI irá estabelecer normativa para o seu efetivo controle.

A inscrição em restos a pagar não processados a legislação estabelece que, no encerramento do exercício, a

parcela da despesa orçamentária que se encontrar empenhada, mas ainda não paga será considerada restos a pagar.

Os restos a pagar (RAP) processados correspondem, em resumo, a despesas que só faltam ser pagas – já foram

empenhadas e liquidadas.

As despesas não processada entende-se àquelas empenhadas cujo serviço esteja sendo prestado ou material

contratado esteja em fase de recebimento, condicionado à verificação do direito adquirido pelo credor.

Os saldos de empenho provenientes de despesas que não serão concretizadas, por quaisquer motivos, deverão

ser anulados antes do término do respectivo exercício financeiro. As despesas empenhadas e não liquidadas, inscritas em

Restos a Pagar não processados, deverão ser liquidadas até o dia 31 de março do exercício financeiro subsequente.

O registro dos Restos a Pagar das despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro deverá ser por

exercício e por credor com especificação do Serviço da Dívida a Pagar. No último ano de mandato, as despesas

empenhadas e não liquidadas, só serão registradas em Restos a Pagar se houver suficiente disponibilidade de caixa.

(Arts. 42 e 55, III, “b”, da LC 101/2000).

O pagamento dos Restos a Pagar deverá obedecer à ordem cronológica de exigibilidade (Art. 5º da Lei

8666/93). Sendo que para efeitos de controle é imprescindível adotar mecanismos de específicos de controle:

De despesas processadas (aquelas que já foram liquidadas – direito adquirido do credor).

Quanto à existência de gestão sobre as despesas não processadas, àquelas que estão na dependência de apuração da

efetiva realização e somente foi emitida a Nota de Empenho.

Quanto aos Restos a Pagar e a disponibilidades (Bancos e Caixa) – liquidez.

Do prazo para análise e regularização de Restos a Pagar.

Se ocorreram cancelamentos de Restos a Pagar.

Importante constar regras, rotinas, procedimentos e controle em relação aos Restos a Pagar, como por exemplo:

Supõe-se que determinada receita tenha sido arrecadada e permaneça no caixa, portanto, integrando o ativo

financeiro do ente público no fim do exercício. Existindo, em conjunto, uma despesa empenhada, deverá ser registrada

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também no passivo financeiro; caso contrário o ente público estará apresentando em seu balanço patrimonial, sob a ótica

da Lei nº 4320/64, ao fim do exercício, um superávit financeiro (ativo financeiro – passivo financeiro) indevido, que

poderia ser objeto de abertura de crédito adicional no ano seguinte na forma prevista na lei. Assim, a receita que

permaneceu no caixa na abertura do exercício seguinte já está comprometida com o empenho que foi inscrito em restos

a pagar e, portanto, não poderia ser utilizada para abertura de novo crédito (TCU, 2012).

Regras gerais para inscrição em restos a pagar:

A inscrição das despesas em Restos a Pagar é efetuada no encerramento de cada exercício de emissão da respectiva

Nota de Empenho.

O empenho de despesa não liquidada deverá ser anulado antes do processo de inscrição de Restos a Pagar, salvo

quando:

Vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida;

Vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em curso a liquidação da despesa, ou seja de interesse da

Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor;

Se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas; e corresponder a compromissos assumidos no

exterior.

Não serão inscritos em restos a pagar não processados empenhos referentes a despesas com diárias, ajuda de custo e

suprimento de fundos.

-Essas despesas serão consideradas liquidadas no momento da autorização formal do instrumento de concessão.

A inscrição dos RP Não Processados em Liquidação está condicionada ao registro dos empenhos a liquidar que o

fato gerador já tenha ocorrido, porém a sua liquidação não pode ser efetuada.

O registro contábil deve evidenciar obrigações contraídas (Restos a Pagar), separadamente nos valores

liquidados e os pendentes de processamento (ASSUMPÇÃO, 2017).

Pontos de Controle da UCCI:

Cumprimento dos estágios da despesa;

Documentação comprobatória em todos os estágios da despesa;

Classificação orçamentária x tipo de despesa;

Ordem cronológica do pagamento da despesa;

Retenção realizada e cálculo correto da mesma;

Cumprimento de despesas indenizáveis;

Regulamentação, cumprimento, controle e pagamento de restos a pagar;

Valor dos precatórios com previsão orçamentária – competência.

TÓPICO 2 – ROTINAS DE REGRAS PARA NOMEAR A CPL E PREGOEIROS

Para as rotinas e regras à nomeação de integrantes da CPL e Progoeiros é importante observar os seguintes

requisitos e recomendações (TCU, 2012) para a elaboração e instituição das Instruções Normativas:

Mapeamento da legislação pertinente e seus requisitos legais (Lei 8666/93, Pregão Lei 10.520/02, Decreto nº.

3.555/00, Decreto nº.3.784/01);

Comissão de Permanente de Licitação

Deve o Município instituir seus próprios normativos correlacionados às leis e decretos federais, assim como

Decretos para seus próprios procedimentos internos e rotinas.

De acordo com o inciso XVI do art. 6º e art. 51, ambos da Lei nº 8.666/93, a comissão de licitação é responsável por

receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos às licitações e ao cadastramento de licitantes,

sendo que dentre esses documentos estão os de habilitação e propostas.

A comissão de licitação pode ser permanente ou especial, ser prevista com a composição de no mínimo três

integrante, sendo dois servidores pertencentes aos quadros permanentes a unidade promotora da licitação, os quais

devem ser formal e previamente designados por ato da autoridade competente, segundo as normas internas do órgão ou

entidade. Salvo na hipótese do §1º do art. 51 da Lei de Licitações, que excepciona a regra para as pequenas unidades

administrativas, nas quais a exiguidade de pessoal disponível pode dificultar a formação da comissão, caso em que, para

a modalidade convite, o colegiado pode ser substituído por um único servidor formalmente designado pela autoridade

competente.

Os membros das comissões de licitação respondem solidariamente por todos os atos praticados pela comissão, salvo

se posição individual divergente estiver devidamente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião em que tiver

sido tomada a decisão. A autoridade competente para que representa a entidade deve nomear a comissão de licitação, definindo-lhe as

atribuições. Em princípio, realiza atividade discricionária e mesmo sendo que atividades desempenhadas pela comissão

sejam comuns a todos os integrantes, tem-se que alguns atos são específicos do seu presidente.

Conforme orientações do TCU (2006) é importante ressaltar que a autoridade competente, ao indicar os integrantes

da comissão de licitação, deve levar em consideração o princípio da segregação de funções, segundo o qual “nenhum

servidor ou seção administrativa deve controlar todas as fases inerentes a uma operação, ou seja, cada fase deve,

preferencialmente, ser executada por pessoas e setores independentes.

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Uma dúvida reside acerca das atribuições da comissão de licitação deve elaborar o edital. A princípio entende-se que

não. No entanto, não há dispositivo ao contrário, sendo que a autoridade competente do órgão ou entidade decida

delegar a função à Comissão, devendo, para tanto, no ato que nomeia os seus integrantes ou em outro específico, indicar

objetivamente essa e as demais tarefas de cada qual (presidente/membros). Caso, que ser for necessário a comissão pode

ser assessorada pelo setor requisitante quanto aos aspectos técnicos relativos ao objeto da licitação, já que ao assumir o

dever de confeccionar o edital, o colegiado atrai para si a responsabilidade por eventuais irregularidades identificadas no

procedimento.

O art. 51, §4º preceitua a rotatividade/rodízio dos membros da Comissão de Licitação.

Pregoeiros

Diferente das demais modalidades de licitação, a fase externa do pregão não é conduzida por um órgão colegiado,

mas sim por uma autoridade singular – o pregoeiro.

O pregoeiro é auxiliado por sua equipe de apoio composta preferencialmente e em sua maioria por servidores

ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade

promotora do processo, e, como seu próprio nome sugere, tem apenas a competência de prestar subsídio ao pregoeiro na

condução dos trabalhos, não interfere e manifesta em qualquer ato decisório, de atribuição exclusiva do pregoeiro.

Analisar e conduzir os processos relativos às aquisições de bens ou prestação de serviços nas licitações processadas

na modalidade de pregão presencial e eletrônico e instituir normas e verificações nas seguintes etapas principalmente:

Habilitação

Procedimento dos lances

Julgamento

Ata de julgamento

Registro

Transparência

Divulgação

Responsável por conduzir o certame licitatório na modalidade pregão, inclusive por subscrever o edital, devendo ser

nomeado pela autoridade designada dentre os servidores do quadro permanente, pelo período de 12 (doze) meses,

podendo ser reconduzido uma única vez. A designação nos autos, dentre os Pregoeiros ficará, por delegação, ao encargo

da Gerência Setorial de Licitação.

A licitação é um procedimento formal, com uma sequência de fases interligadas entre si, sendo que cada profissional

que age no processo deve conferir a legalidade e regularidade dos atos praticados anteriormente, tendo o dever de ofício

de apontar eventuais vícios e tomar as medidas oportunas para regularização, devolvendo o processo para o setor

responsável.

Inclusive como orienta (TCU, 2010) é da competência da comissão permanente de licitação, e também do Pregoeiro

e da autoridade superior verificar se houve recente pesquisa de preço junto a fornecedores do bem ou serviço a ser

licitado e se essa pesquisa observou critérios aceitáveis.

Formulário de Controle de designações de CPL e Pregoeiros

NOME CÓDIGO DESIGNAÇÃO ATO/ANO INICIO FIM CPF TELEFONE ENDEREÇO

UNCC - IN Nº. XXX/XX RELAÇÃO DE NOMES DA COMPOSIÇÃO DE CPL/PREGOEIROS

Pontos de Controle da UCCI:

Documento de nomeação e nomes da CPL e Pregoeiros;

Envio da lista para a UCCI anualmente;

Cruzamento de nomes e nomeações verificando a rotatividade das indicações.

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TÓPICO 3 – ROTINAS PARA A FORMALIZAÇÃO DAS DISPENSAS E INEXIGIBILIDADE DE

LICITAÇÕES

Deverá a UCCI efetivar por intermédio da instituição de normas de rotinas essenciais para as formalidades nos

casos de Inexigibilidade e Dispensa de Licitação.

Observar a aplicação da legislação:

Quanto à Inexigibilidade de Licitação, verificar se a situação se enquadra nas condições previstas no Art. 25 da Lei

Federal 8666/93 e seus incisos.

Quanto à Dispensa de Licitação, verificar se a situação se enquadra nas condições previstas no art. 24 da Lei Federal

8666/93 e seus incisos.

Em relação à Dispensa para contratação de Obras e Serviços de Engenharia, Outros Serviços e Compras de Pequeno

Valor, deve ocorrer as seguintes verificações:

Os valores, para que não ocorra o fracionamento das compras ou da contratação dos serviços.

Se há desmembramento de obras da mesma natureza, na mesma época, evitando a ocorrência.

Em relação à Dispensa para as situações de Emergência ou de Calamidade Pública, garantir que;

A emergência deverá ser evidenciada e detalhada na instrução processual, e justificada que a demora na tomada de

providências para aquisição de bens ou contratação de serviços, causará prejuízos ou comprometerá a segurança de

pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens públicos ou particulares (situação bem caracterizada e demonstrada

através de exposição de motivos bem detalhada na instrução processual, feita pelo ordenador da despesa).

A situação de Calamidade Pública deverá ser declarada pelo Chefe do Executivo, através de Decreto

circunstanciado, detalhando sua natureza, suas proporções, suas consequências e suas tendências. Há que ficar

delimitada a área atingida pela calamidade pública.

A dispensa por desinteresse pela licitação é dispensável quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta,

justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a administração, mantidas neste caso, todas as condições pré-

estabelecidas.

Principais Pontos de Controle da UCCI:

Enquadramento e formalidades legais conforme os art. 24 e 25 da Lei 8666/93

Justificativa detalhada pela autoridade (ordenador);

Descaracterização de fracionamento de compra de produtos e serviços.

TÓPICO 4 – ROTINAS PARA ATUAÇÃO DO ÓRGÃO FISCALIZADOR DE CONTROLE INTERNO

As normas de auditoria estabelecem requisitos de avaliação e fiscalização do próprio sistema de controle

interno da organização auditada, a fim de determinar preliminarmente o seu funcionamento, com o objetivo de

estabelecer a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria (BRASIL, 2012).

Sendo que essa avaliação inicial da auditoria, em relação seus aos aspectos do Controle Interno pressupõe os

seguintes passos gerais (ATTIE, 1986):

Levantamento do sistema de controle interno;

Aderência na prática do sistema de controle interno levantado;

Avaliação da possibilidade de o próprio sistema interno levantado revelar e ou indicar indícios de erros e

irregularidades;

Delimitar tipo, data e volume dos procedimentos de auditoria.

Segundo Freitas (2012, p. 5) relativo à principal metodologia aplicada pelo Controle Interno, a técnica de

auditoria não é sinônimo de procedimento de auditoria, pois os procedimentos de auditoria consistem no detalhamento

das atividades necessárias para obtenção e tratamento de informações e as técnicas utilizadas servem de base aos

procedimentos.

Segundo o mesmo autor são as seguintes técnicas utilizadas em auditoria interna:

Técnicas de obtenção de evidência física

Técnicas de obtenção de evidência documental

Técnicas de obtenção de evidência testemunha

Técnicas de obtenção de evidência analítica

Outras técnicas usadas em auditoria

Exemplifica os procedimentos e a técnica de auditoria interna:

Procedimentos TÉCNICAS

Se não for constatada a existência real da(s)

licitante(s), entrevistar moradores da vizinhança,

de maneira a formar convicção quanto à

existência ou não da empresa contratada.

Entrevista

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Fonte: TCU, 2012

São as seguintes técnicas aplicadas nos procedimentos de auditoria mais utilizados:

Levantamento do fluxo operacional e contábil das transações;

Comparação dos estados contábeis com os registros da contabilidade;

Inspeções físicas;

Obtenção de confirmações diretas de terceiros (circularização);

Provas matemáticas;

Revisões de conceitos;

Indagação oral (questionários e ou entrevistas);

Observação das atividades e condições;

Cortes das operações - (“cut-off”);

Rastreamento.

MODALIDADES DE AUDITORIA - PRINCIPAIS ÀREAS DE ATUAÇÃO (NAG´S):

ÁREA 1 - CONTROLES DA GESTÃO

ÁREA 2 - GESTÃO ORÇAMENTÁRIA

ÁREA 3 - GESTÃO FINANCEIRA

ÁREA 4 - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

ÁREA 5 - GESTÃO PATRIMONIAL

ÁREA 6 - GESTÃO DE SUPRIMENTO DE BENS E SERVIÇOS

ÁREA 7 - GESTÃO OPERACIONAL

Segundo o autor GLOCK (2013) a rotina para atuação do órgão fiscalizador de controle interno, isto é, os

procedimentos de auditoria interna devem ser previstos em instrução normativa, sendo orientado constar a seguinte

estrutura:

I. Finalidade

II. Abrangência

III. Conceitos

a. Auditoria Interna

b. Auditoria Contábil

c. Auditoria Operacional

d. Auditoria de Gestão

e. Auditoria em Tecnologia da Informação

f. Amostragem

g. Escopo do Trabalho

h. Evidencias

i. Follow Up das recomendações

j. Metodologia de Trabalho

k. Manual de Auditoria Interna

l. Matriz de Planejamento

m. Plano Anual de Auditoria Interna

(PAAI)

n. Projeto de Auditoria

o. Programa de Auditoria

p. Ponto da Auditoria

q. Técnicas de Auditoria

IV. Base Legal e Regulamentar

V. Responsabilidades

a. Da unidade de Coordenação do controle

interno

b. Das Unidades sujeitas às Auditorias

Internas

VI. Procedimentos

a. Capítulo I – Da segmentação das

atividades de Auditoria Interna

i. Auditorias Regulares

ii. Auditorias Específicas

iii. Auditorias Especiais

iv. Auditoria das contas de Governo

b. Capítulo II – Regras Gerais

c. Capítulo III – Do Planejamento Anual

das Atividades de Auditoria Interna

d. Capítulo IV – Da execução dos trabalhos

de Auditoria Interna

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e. Capítulo V – Dos relatórios de auditoria

f. Capítulo VI – Disposições finais

Principal Ponto de Controle

Código de ética e postura da equipe de controle interno.

Revisão constante das normativas para a realização dos próprios procedimentos de auditoria interna.

TÓPICO 5 – ROTINAS E REGRAS PARA A EXPEDIÇÃO DE INSTRUÇÃO NORMATIVA

Os procedimentos e rotinas são conjuntos de verificações técnicas que permitem ao Controle Interno realizar o

seu trabalho com base no levantamento de dados e evidências, que serão utilizados na formulação de seu parecer ou

relatório. Esses procedimentos e rotinas deverão ser formatos uniformizados para avaliar a eficiência e a eficácia dos

serviços públicos, verificarem e ampliarem o cumprimento da economicidade dos recursos e examinar a legalidade dos

atos de todos os setores do Município (TCE-MT, 2007; TRT, 2014).

Para o autor GLOCK (2013) a rotina para a expedição de instruções normativas pela UCCI, principalmente,

como exemplo, para o seu próprio funcionamento deve atender o detalhamento de modo claro e transparente para o

emprego dos procedimentos que irá adotar na padronização, elaboração, instituição, comunicação e publicação no

Município de modo descritivo quanto no mínimo à seguinte estrutura:

I. Finalidade

II. Abrangência

III. Conceitos

a. Instrução Normativa

b. Manual de Rotinas Internas e

Procedimentos de Controle

c. Fluxograma

d. Sistema

e. Sistema Administrativo

f. Ponto de Controle

g. Procedimentos de Controle

h. Sistema de Controle Interno

IV. Base Legal

V. Responsabilidades em relação à

instrução normativa

a. Da unidade responsável pela instrução

normativa

b. Das unidades executoras

c. Da unidade responsável pela

coordenação do controle interno

VI. Formato Conteúdo das instruções

normativas

a. Na identificação

i. Numero da instrução normativa

ii. Indicação da versão

iii. Data da aprovação

iv. Ato da aprovação

v. Unidade responsável

b. No conteúdo

i. Finalidade

ii. Abrangência

iii. Conceitos

iv. Base Legal e regulamentar

v. Responsabilidade em relação à instrução

normativa

vi. Procedimentos

1. Capítulo I – Disposições Iniciais

2. Capítulo II – Procedimentos para

elaboração das instruções normativas

Qualquer outra instrução normativa que a UCCI venha editar e publicar deve conter no mínimo dos dispositivos

estruturados do exemplo apresentado.

Observar, que os procedimentos são previstos em todas as suas etapas extensivos para as demais instruções, os

quais devam contemplar conceitos claros e expressos de todos os termos empregados para os procedimentos a serem

realizados pela UCCI.

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Ponto de Controle da UCCI:

Essas instruções normativas deverão ser constantemente revistas, de forma que estejam adaptadas às novas

legislações que vão sendo impostas na alteração, atualização e novas interpretações.

TÓPICO 6 – ROTINAS PARA ATOS ADMINISTRATIVOS E REDAÇÃO DE ATOS OFICIAIS

A instrução do controle interno deve prever procedimentos e controles das rotinas dos atos administrativos e

redação dos mesmos atentando-se para as suas modalidades, a aplicação e utilização correta em cada caso, hierarquias

da utilização legal, formas de dirigir-se às autoridades, modo da escrita e a correta gramática.

Classificação dos Tipos de Atos Administrativos

Formas de atos normativos

Lei, Decreto, Resolução, Portaria, Instrução Normativa, Resposta à Consulta,Decisão Normativa,

Comunicado, Deliberação e Atos processuais.

Formas de atos processuais

Despacho, Informação, Parecer, Decisão, Relatórios, Relatório de Auditoria e Outros Relatórios.

Formas de atos de comunicação e documentos administrativos

Apostila, Ata, Atestado, Certidão, Certificado, Contrato administrativo, Contrato de gestão,

Convênio, Termo de cooperação,Termo de parceria, Edital, Memorando e Memorando Circular,

Nota técnica, Notificação, Ofício e ofício-circular, Ordem de serviço e Requerimento

Quando a rotina de publicação das licitações públicas é estritamente importante instituir os procedimentos de

controle em observância conforme estipula o art. 21 da Lei 8.666/93 quanto aos prazos:

Art. 21- Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos

leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por

uma vez:

I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública

Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por

instituições federais;

II - no Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se tratar, respectivamente, de licitação feita por órgão ou

entidade da Administração Pública Estadual ou Municipal, ou do Distrito Federal;

III - em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de circulação no Município ou na

região onde será realizada a obra, prestado o serviço, fornecido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a

Administração, conforme o vulto da licitação, utilizar-se de outros meios de divulgação para ampliar a área de

competição.

§ 1º O aviso publicado conterá a indicação do local em que os interessados poderão ler e obter o texto integral do edital

e todas as informações sobre a licitação.

§ 2º O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

I - quarenta e cinco dias para:

a) concurso;

b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for

do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço";

II - trinta dias para:

a) concorrência, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior;

b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço";

III - quinze dias para tomada de preços, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior, ou leilão;

IV - cinco dias úteis para convite.

§ 3º Os prazos estabelecidos no parágrafo anterior serão contados a partir da última publicação do edital resumido ou da

expedição do convite, ou ainda da efetiva disponibilidade do edital ou do convite e respectivos anexos, prevalecendo a

data que ocorrer mais tarde.

§ 4º Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o

prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

Rotina quanto às observações para a lavratura do CONTRATO no Capítulo III, arts. 54 a 80 da LF 8666/93 e

alterações posteriores contêm todas as normas referentes à elaboração dos contratos. Sendo imprescindível a verificação

do controle interno quanto às cláusulas principais previstas relativas:

Objeto e seus elementos característicos;

Forma de execução ou do fornecimento;

Preço e as condições de pagamento;

Critérios de reajustamento, inclusive a data base e a periodicidade;

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Critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e do efetivo pagamento, se for o

caso;

Garantia da manutenção do equilíbrio econômico e financeiro;

Prazos de início das etapas de execução, de conclusão, da entrega e do recebimento definitivo, conforme o caso;

Se o crédito orçamentário suportará a despesa, com indicação da classificação funcional-programática e categoria

econômica;

Previsão quanto à condição de garantia para assegurar sua plena execução, quando exigidas;

Direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas; previsibilidade de

prorrogação ou renovação.

Importante:

Promover a publicação resumida do instrumento de contrato, bem como de seus aditamentos na imprensa oficial, de

acordo com a previsão constante no Parágrafo Único do art. 61 da Lei 8.666/1993.

Parágrafo único. A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa

oficial, que é condição indispensável para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do

mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor,

ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no art. 26 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994).

Em convite, tomada de preços e concorrência, o extrato do contrato será encaminhado pela Administração até o

quinto dia útil do mês seguinte ao da assinatura do termo.

A imprensa oficial, após recebido o extrato, tem vinte dias para efetivar a publicação.

No pregão, a publicação do extrato deve ocorrer no prazo de até vinte dias da data da assinatura do contrato.

Segundo a legislação do Pregão, a não publicação do extrato do contrato na imprensa oficial, no prazo de até vinte

dias, sujeitará o servidor responsável sanção administrativa.

Em casos específicos de contratação direta (art. 26 da Lei nº 8.666, de 1993), a lei determina que haja publicação do

ato de ratificação de dispensa ou de inexigibilidade, para que essas contratações tenham eficácia, antes da contratação.

Segundo o TCU (2010) o extrato ser publicado no diário oficial deve conter, de forma clara e sucinta, os dados mais

importantes referentes ao contrato assinado:

Espécie.

Resumo do objeto do contrato.

Modalidade de licitação ou, se for o caso, o fundamento legal da dispensa desta ou de sua inexigibilidade.

Crédito pelo qual correrá a despesa.

Número e data do empenho da despesa.

Valor do contrato;

Valor a ser pago no exercício corrente e em cada um dos subseqüentes, se for o caso;

Prazo de vigência;

Data de assinatura do contrato; nome das partes que assinaram o contrato;

Nome das testemunhas.

A redação de qualquer ato administrativo deve ser claro e de modo simples, evitando-se interpretações

duvidosas e ou dupla interpretação.

Principal Ponto de Controle da UCCI:

Observação dos prazos de publicação dos atos administrativos, em especial o extrato de contrato e convênio.

TÓPICO 7 – ROTINAS PARA A REGULAMENTAÇÃO DA LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO

A Controladoria Geral da União, em 2013 publicou orientações aos Municípios quanto aos requisitos da Lei de

Acesso a Informação, conforme prescreve e abrangência da Lei 12.527 de 18 de Novembro de 2011, A Lei de Acesso à

Informação (LAI) que regulamenta o direito constitucional previsto no inciso XXXIII do Art. 5º, no inciso II do §3º do

Art. 37 e no §2º do Art. 216 da Constituição Federal.

A LAI se aplica automaticamente, desde a entrada em vigor em 16 de maio de 2012, a todos os órgãos a ela

subordinados incluindo Prefeituras e Câmaras Legislativas. Essa aplicação automática da LAI dá-se mesmo em um

contexto de inexistência de regulamentação da Lei em âmbito local. Portanto, segundo a CGU é de suma importância

instituir a norma local que regulamente um direito já em vigor. A falta de regulamentação resulta, para o município

e para o cidadão, em uma série de desvantagens (CGU, 2013).

A regulamentação no município pode se dar, segundo a CGU (2013) de duas formas, pela instituição de lei ou

decreto local.

A LAI recomenda que o município regulamente o funcionamento do Serviço de Informações ao Cidadão (SIC)

no município, ficando à seu critério o modo. Não há obrigatoriedade em seguir estritamente os moldes do Serviço de

Informações ao Cidadão vigente no âmbito do Poder Executivo Federal. O município, considerando o seu porte,

condições de seus recursos disponíveis e da descentralização de suas funções administrativas, poderá optar por

configurações diversas do SIC, como por exemplo:

Implantar um SIC em cada secretaria e em cada órgão da Prefeitura (descentralizado – por área de governo);

Centralizar o Serviço apenas no órgão central da Prefeitura;

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Ajustar o serviço de Protocolo ou ouvidoria existentes quanto aos necessários requisitos mínimos de funcionamento

do SIC em função da LAI.

Regulamentação do Município deve atentar-se e detalhar em normas internas de modo mais detalhado quanto

aos procedimentos que ficaram em aberto na LAI Federal, sendo importante a UCCI instituir as instruções normativas

respectivas aos seguintes quesitos:

Rol de sigilo é limitado (art.22 e 23);

Procedimentos devem facilitar o acesso (art. 10 acesso via internet);

Gratuidade da Informação, salvo reprodução de documentos (art.12);

Direito se estende a qualquer interessado (art.10);

Desnecessidade de justificativa para pedido de acesso (art. 10);

Requisitos mínimos de sítio oficial (art.8);

Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) e formas de divulgação da LAI (art.45);

Recurso (art.45);

Procedimento de classificação, reclassificação e desclassificação das informações (art.27 e 29);

Tratamento de informações pessoais (art.31).

Riscos na falta de regulamentação local da LAI:

O acesso à informação não fica claro para os cidadãos e tampouco para os servidores públicos;

Não se prevê quem é o responsável pelas informações;

Há incerteza e desinformação quanto à possível interposição de recursos diante de negativa de informação;

O órgão corre o risco de fornecer informações sigilosas indevidamente;

Informações sigilosas podem ser classificadas sem o devido respaldo legal;

Caso haja ações judiciais a respeito de acesso à informação no município, a decisão judicial se fundamentará apenas

na Lei Nacional, já que o órgão municipal e os servidores não poderão recorrer a outros normativos locais que os

orientem;

Os Tribunais de Contas, órgãos que têm por competência o acompanhamento das contas e da transparência nos

municípios, tem entre suas atribuições aplicar sanções se identificarem a omissão ou irregularidade do município no que

concerne aos normativos que ampliam a transparência pública;

O Ministério Público, caso entenda omissão nas medidas obrigatórias de transparência, pode instaurar um inquérito

civil público contra o ente municipal.

Principal Ponto de Controle

Regulamentação no Município e atendimento do acesso à informação conforme determina a mesma, e os

procedimentos previstos na IN da UCCI.

TÓPICO 8 – ROTINAS PARA RESPONSABILIZAÇÃO E PAGAMENTO DAS MULTAS DE TRÂNSITO

Quando se trata de rotinas mecanismos de controle que permitam o ressarcimento por infrações de trânsito

cometidas pelos condutores dos veículos, a mesma instrução normativa pode contemplar aos outros requisitos

importantes vinculados ao uso dos veículos no município. Entretanto, como não se trata de um procedimento

administrativo e sim de responsabilização e pagamento de multas deve o Município instituir a disposição de seus

requisitos quanto aos procedimentos, responsabilização e pagamento de multas de trânsito dever instituir sua

regulamentação por intermédio de decreto, incluindo aspectos sobre os autos de infração aplicados aos veículos

oficiais dos órgãos, podendo estender para as entidades da administração direta, autárquica e fundacional.

Mediante o decreto instituído a UCCI em conjunto com a unidade que administra os veículos próprios e

terceirizados emitirão uma instrução normativa prevendo todos os procedimentos e formulários necessários relativos ao

uso dos veículos e às multas de trânsitos aplicáveis aos agentes públicos nessa função e aos terceirizados.

Cabe à unidade administrativa responsável, seguir as instruções emitidas pelo UCCI que deve conter

principalmente os seguintes requisitos possibilitando os procedimentos e controle quanto:

Normas, instruções de serviço ou instrumento similar, orientando quanto à correta administração, controle e

utilização da frota de veículos e máquinas;

Ficha individual de veículos, permitindo comparação de desempenho e análise de desvios;

Ficha individual de máquinas e equipamentos (informatizada ou manual);

Ocorrência de utilização dos veículos/máquinas e equipamentos fora do objeto de serviço;

Se os veículos ou máquinas são conduzidos ou operados exclusivamente por servidores legalmente habilitados e

investidos em cargos que preveem o exercício dessa atribuição;

Controle individual dos documentos dos veículos;

Controle individual dos documentos de habilitação dos motoristas;

Controle sobre a prestação de serviços terceirizados de transporte;

Controle de deslocamentos (quilometragem ou horas);

Controle de consumo de combustíveis, incluindo a verificação de autorização para abastecimento dos veículos;

Controle de lubrificantes;

Controle de manutenção (peças, oficina, etc.);

Estabelecimento de periodicidade de fechamento dos controles e apuração de custos;

Controle em separado dos veículos que efetivamente atendem à educação;

Apuração de responsabilidades em caso de acidentes através de processo administrativo;

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Ressarcimento de multas e/ou danos causados;

Se os veículos são equipados com tacógrafo;

Laudo de vistoria de veículos que transportam alunos;

Seguro total dos veículos;

Assinaturas, por parte dos motoristas da prefeitura, dos respectivos “termos de responsabilidade” quanto à utilização

dos veículos.

Ponto de Controle

Verificação de ressarcimento ao erário público dos danos ocasionados por culpa do servidor.

9. ROTINAS PARA O LEVANTAMENTO E ATUALIZAÇÃO DO INVENTÁRIO PATRIMONIAL

Segundo Assumpção (2017) o Sistema de Controle Interno, por intermédio da unidade central deverá apresentar

Instrução Normativa para disciplinar o Setor de Patrimônio e possibilitar a aplicação de seu trabalho de maneira

condizente e de maneira satisfatória.

A Gestão Patrimonial compreende as atividades de tombamento, registro, guarda, controle, movimentação,

preservação, baixa, incorporação e inventário de bens móveis, provenientes de aquisição no mercado interno e externo, e

de doações, que incorporam o acervo patrimonial móvel de uma unidade gestora, assim como a indicação de servidores

como responsáveis, no âmbito das unidades administrativas.

Como o assunto trata de ampla relação de bens móveis e imóveis, que requerem controles efetivos e

apropriações do valor, considerando atualizações, depreciação, baixa e que diretamente impactam no registro contábil e

resultado patrimonial é imprescindível a regulamentação do seu controle por decreto. Após a regulamentação instituída

a UCCI deve providenciar as respectivas instruções normativas.

Requisitos para as Rotinas do Departamento de Patrimônio:

A composição de uma comissão especial de avaliação para o levantamento do patrimônio municipal, conferindo o

levantamento da responsabilidade dos bens aos servidores que possuírem a guarda.

Implantação de sistema para atualização e reavaliação patrimonial dos bens de caráter permanente, conforme

previsto nos Incisos I e II, do art. 106 da Lei 4320/64;

Controlar os bens, direitos e haveres, por fichas manuais ou através de sistema informatizado;

Proceder ao registro analítico individual dos bens;

Implantação de arquivo próprio da documentação pertinente aos bens móveis e imóveis;

Afixação de plaquetas de identificação nos bens móveis, controlar a movimentação patrimonial;

Colher assinatura em termo de responsabilidade de bens móveis;

Determinar o adesivamento ou pintura identificando a logomarca do Poder Executivo nos veículos e máquinas a

serviço do Município;

Inventariar os bens de domínio público, visando atender os novos preceitos estabelecidos pelas Normas Brasileiras

de Contabilidade voltadas ao Setor Público

A avaliação dos elementos patrimoniais obedecerá às normas seguintes:

Os bens móveis e imóveis, pelo valor de aquisição ou pelo custo de produção ou de construção;

Poderão ser feitas reavaliações dos bens móveis e imóveis;

Durante a elaboração dos inventários, uma das providências será a avaliação dos elementos constituintes do

patrimônio, que se dá pelo valor de aquisição, de construção ou de produção para os bens móveis e imóveis ou de

produtos industriais.

Entende-se como reavaliação a técnica de atualização dos valores dos bens, por meio do preço de mercado,

fundamentada em pareceres técnicos, no qual a diferença entre o valor originalmente atribuído e o valor reavaliado deve

ser registrada no patrimônio. Ocorre, assim, a superveniência ativa (situação em que o valor registrado na contabilidade,

por qualquer motivo, sofre acréscimo independente de movimentação financeira).

Para fins de inventário, a avaliação deve ser realizada por comissão designada para a avaliação de bens

permanentes, constituída por, no mínimo (três) servidores efetivos do órgão, que deverá levar em consideração seu

estado de conservação, adotando-se a seguinte classificação:

Ocioso, quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado;

Recuperável, quando sua recuperação for possível e orçar no máximo, a 50% (cinquenta por cento) de seu valor de

mercado;

Antieconômico, quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento

Precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo;

Irrecuperável, quando não mais puder ser utilizado para o fim a que.

A constatação da existência desses bens geralmente ocorre nas seguintes situações:

Primeiramente atualizar o valor do bem, por um indexador escolhido, reavaliando-o automaticamente.

Na segunda situação, o que prevalece é uma reavaliação que deverá levar em conta dois fatores: o estado de

conservação do bem e seu preço de mercado.

Aspectos mínimos a serem contemplados na instrução normativa (GLOCK, 2013) da UCCI quanto ao

levantamento e atualização do inventário patrimonial:

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Métodos a serem adotados para cada situação, mediante abertura de processo administrativo, para a legalização e

registro;

No sistema de controle patrimonial, do departamento de Patrimônio, dos bens imóveis categorizados como de uso

publico ou de uso especial, adquiridos ou havidos pelo município mediante: compra, desapropriação amigável ou

judicial.

Especificação dos documentos a serem encaminhados para o departamento de contabilidade, para fins de registro

no sistema contábil de controle patrimonial.

Condicionamento do registro de imóveis havidos em decorrência de desapropriações, à existência de processo

administrativo observando exigências especificadas na instrução normativa SPA-05/20XX.

Documentação que deverá compor o processo, para cada tipo de situação.

Especificação dos itens mínimos que deverão ser objeto de registro no sistema de controle patrimonial.

Termo de exame, entrega e recebimento do bem imóvel.

Comunicação ao Departamento de Serviços Gerais, sobre os terrenos e edificações incorporados ao patrimônio

municipal, para inclusão no programa de manutenção.

Padrão de placa para identificação dos imóveis pertencentes ao Município para afixação local e demais medidas para

a proteção física do patrimônio, com o fim principal de evitar invasões.

Procedimentos, responsabilidades e frequência para inspeções periódicas nos imóveis do município, e ações a serem

desencadeadas diante da constatação de invasões, uso não autorizado, dilapidações e outras situações de desrespeito ao

patrimônio publico.

Critérios e procedimentos para o arquivamento dos processos contendo a documentação do patrimônio imóvel do

município, contemplando mecanismos que assegurem a fácil identificação dos documentos e a proteção contra o acesso

não autorizado.

Condições, autorizações e procedimentos para a baixa dos bens imóveis no sistema de controle patrimonial, com

imediata comunicação ao Departamento de Contabilidade.

Na especificação dos procedimentos de controle:

Condicionamento do registro do bem imóvel no sistema de controle patrimonial, à existência de evidencia do prévio

exame da documentação constante do processo, conforme foi definida e ao cumprimento dos termos da instrução

Normativa.

Confrontação dos dados constantes da listagem dos bens imóveis, encaminhada anualmente pelo Departamento de

Contabilidade, com registros de controle físico dos bens no sistema de controle patrimonial.

Geração sistemática de copia back-up dos arquivos do sistema de controle patrimonial, nos termos da Instrução

Normativa STI – 01/20XX.

Patrimônio:

Adotar procedimento padrão de notificação de invasões para uso dos órgãos da estrutura organizacional da Entidade,

mediante elaboração de documento que tenha valor legal, de forma a permitir o ingresso tempestivo de ação de

reintegração de posse dos imóveis.

Ultimar os procedimentos administrativos para ajuizamento de ação reivindicatória ou possessória das áreas

invadidas em que foram edificadas construções, estabelecendo cronograma para obtenção da documentação solicitada

pela Procuradoria para ingresso das competentes ações judiciais que cada caso requer.

Promover a reversão da área doada ao Município, na forma do art. 2º da Lei nº 7.062/82, que determina que a doação

é nula de pleno direito caso seja dada destinação diversa às áreas ou se não for preservado o prazo de cinco anos para a

implantação do projeto, hipóteses em que ocorrerá a reversão dos imóveis ao patrimônio do da Entidade,

independentemente de qualquer indenização;

Ponto de Controle Sugerido:

Critérios e procedimentos para avaliação anual da razoabilidade dos valores constantes do patrimônio imobilizado

relativos aos bens imóveis e para a sua atualização, com comunicação ao Departamento de Contabilidade.

10. ESTUDO DE CASOS

APÊNDICE Nº. 04

A. PREFEITURA MUNICIPAL DE Camapuã – MS

Modelo de Cronograma – Implantação do Sistema de Controle Interno

B. PREFEITURA SEM IDENTIFICAÇÃO – RS

Plano de trabalho – SCI 2016

C. PRFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

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Lei, Decreto e Elaboração de Instruções Normativas

LEI Nº 1.075, DE 20 DE JULHO DE 2007

Dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo do Município de São José dos Pinhais.

Disponível em: < http://www.sjp.pr.gov.br/secretarias/secretaria-controle-interno/legislacao/>

DECRETO Nº 2.000, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2007

Regulamenta a aplicação da Lei nº. 1.075, de 20 de julho de 2007, que dispõe sobre o Sistema de Controle

Interno do Poder Executivo do Município de São José dos Pinhais. Disponível em: <

http://www.sjp.pr.gov.br/secretarias/secretaria-controle-interno/legislacao/>

DECRETO Nº 1.915, DE 30 DE AGOSTO DE 2007, Aprovação da Instrução Normativa SCI nº 001/2007 -

Dispor sobre a produção de Instruções Normativas a respeito das rotinas de trabalho a serem observadas pelas diversas

unidades da estrutura do Poder Executivo do Município, objetivando a implementação de procedimentos de controle

(“Norma das Normas”). Disponível em: < http://www.sjp.pr.gov.br/secretarias/secretaria-controle-interno/legislacao/>

BIBLIOGRAFIA

ASSUMPÇÃO, M.J., O Controle Interno na Prática. Março:2017. <

http://www.tce.ro.gov.br/arquivos/Siscom/Arquivos/Noticia_5659_Arquivo_1$CI_ISD_MARCIO.pdf>

ATTIE, W. Auditoria Interna. 1ª. Edição. São Paulo: Atlas, 1986.

CASTRO, R.P.A., Um Novo Enfoque do Sistema de Controle Interno: Estrutura, Metodologia e

Responsabilização. Ano: 2013

CASTRO, R.P.A., Ensaio Avançado de Controle Interno: Profissionalização e Responsividade. Ano: 2016.

CASTRO, R.P.A., CARVALHO, E.F., Guia Prático de Controle Interno na Administração Pública.

AMPCON/ATRICON. Març0: 2017. <http://www.ampcon.org.br/pdf/guia-pratico-de-controle-interno-na-adm-

pub.pdf>

CAVALHEIRO, J.B.,FLORES, P.L., Organização do Sistema de Controle Interno Municipal. ATRICON. Porto Alegre,

RS. Ano: 2007.

BOTELHO, M.M., MILDENBERGER, J.J., Controle Interno Rotinas. Unipública. Ano: 2015

BOTELHO, M.M., Rotina e Técnica Obrigatória do Controle Interno Municipal. Unipública. Ano: 2016.

CHAVES, F.E.C. Controle Externo da Gestão Pública. 2ª. Edição. São Paulo: Impetus, 2009.

CHAVES, R.S. Auditoria e Controladoria no Setor Público. 1ª. Edição. Paraná, 2009.

BRASIL. Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e

controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, 1964.

BRASIL. Decreto-Lei Nº 201, de 27 de fevereiro de 1967, Dispõe sobre a responsabilidade dos Prefeitos e

Vereadores, e dá outras providências.

BRASIL. Decreto Nº 93.872 de 23 de dezembro de 1986. Dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro

Nacional, atualiza e consolida a legislação pertinente e dá outras providências, 1986.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.

BRASIL. Lei nº. 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui

normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências, 1993.

BRASIL. Portaria nº. 42, de 14 de abril de 1999: atualiza a discriminação da despesa por funções de que tratam o

inciso I do § 1º do art. 2º e § 2º do art. 8º, ambos da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, estabelece os conceitos de

função, subfunção, programa, projeto, atividade, operações especiais, e dá outras providências. Brasília: Ministério de

Orçamento e Gestão, 1999.

BRASIL. Lei nº. 101 de 04 de maio de 2000: estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade

na gestão fiscal. Brasília, 2000.

BRASIL. Decreto nº. 6.170 de 25 de julho de 2007: Dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da

União mediante convênios e contratos de repasse, e dá outras providências, 2007.

BRASIL. MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO. Aplicado à União, aos Estados,

ao Distrito Federal e aos Municípios. Válido para o exercício de 2010, de forma facultativa e obrigatoriamente em 2011

para a União, 2012 para os Estados e 2013 para os Municípios. (Portaria STN nº467, de 6 de agosto de 2009), 2009.

BRASIL. Tribunal de Contas da União. Curso de avaliação de controles internos / Tribunal de Contas da União;

Conteudistas: Antonio Alves de Carvalho Neto, Bruno Medeiros Papariello. 2. ed. – Brasília : TCU, Instituto Serzedello

Corrêa, 2012.

BRASIL. Tribunal de Contas da União. Auditoria governamental/ Tribunal de Contas da União. – 2. ed. – Brasília :

TCU, Instituto Serzedello Corrêa, 2012.

BRASIL. Tribunal de Contas da União. Controles na Administração Pública - 2.ed. / Tribunal de Contas da União;

Conteudista: Renato Santos Chaves. – Brasília : TCU, Instituto Serzedello Corrêa, 2012.

BRASIL. Tribunal Regional do Trabalho (Região 7ª.). Manual de Atividades do Controle Interno. Ano: 2014.

CHAMPS, J.A. Sistema de controle Interno para municípios - eventos técnicos e científicos ltda. SC. 2005/2006 ESTADO DO MATO GROSSO. Guia de Implantação do Sistema de Controle Interno na Administração Pública. TCE-

MT. Cuiabá. Ano: 2007.

ESTADO DE MINAS GERAIS. TCE. Cartilha de Orientações sobre o Controle Interno. Minas Gerais. Ano: 2012.

GLOCK, J. O.; Guia para Implantação do Sistema de Controle Interno na Administração Pública .Curitiba: Juruá,

2013.

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JML.CONSULTORIA EVENTOS. Deveres e Responsabilidades dos Integrantes de Comissões de Licitações,

Pregoeiros e Equipe de Apoio. SP: 2016.

LINHARES. PREFEITURA MUNICIPAL DE LINHARES. Manual de Rotinas Internas e Procedimentos de Controle

interno. Coletânea de Inversão02. Controladoria Geral. Ano:2017.

MARTINS, P.V., Administração e Controle Patrimonial. Escola de Gestão Municipal. EGEM.Ano: 2012.

MATIAS-PEREIRA, J. Finanças Públicas. 1ª. Edição. São Paulo: Atlas, 2006.

MATIAS-PEREIRA, J. Governança no Setor Público. 3ª. Edição. São Paulo: Atlas, 2010.

MILESKI, H. S. O Controle da Gestão Pública. 2ª.Edição. Belo Horizonte. Editora Fórum, 2011.

MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS. Lei nº. LEI Nº 1.075/07, DECRETO Nº 2.000/07, DECRETO Nº

1.915/07. Março: 2017< http://www.sjp.pr.gov.br/secretarias/secretaria-controle-interno/legislacao/>

MUNICÍPIO DE POÇOS DE CALDAS. Manual de Procedimentos. Secretaria Municipal de Controle Interno. Ano:

2012.

PISCITELLI, R. B. et al. Contabilidade Pública: uma abordagem da administração financeira pública. 6ª.

Edição.São Paulo. Editora: Atlas. Ano: 1999.

SILVA, M. M. Controle Externo das Contas Públicas. O processo nos tribunais de contas do Brasil. 1ª. Edição.

São Paulo: Atlas, 2014.

SLOMSKI, V. Controladoria e Governança na Gestão Pública. 1ª. Edição São Paulo. Atlas, 2005.

SLOMSKI, V. et al. Governança Corporativa e Governança na Gestão Pública. São Paulo: Atlas, 2008.

UNIÃO. Manual de Licitação e Contratação – Orientações e Jurisprudências. TCU. Ano: 2010.

ZYMLER, B. Direito Administrativo e Controle. 3ª.Edição. Belo Horizonte. Editora Fórum, 2013.

APÊNDICE 01

CONTROLE INTERNO – RESUMO DE TÍTULOS E EXEMPLOS PARA LEGISLAÇÃO

PROJETO DE LEI

CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO II – DA FISCALIZAÇÃO E SUA ABRANGÊNCIA

CAPÍTULO III – DO SISTEMA DE CONTROLE

CAPÍTULO IV – DA COORDENAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

CAPÍTULO V – DA APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES E RESPONSABILIDADES

CAPÍTULO VI – DO APOIO AO CONTROLE EXTERNO

CAPÍTULO VII – DO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

CAPÍTULO VIII – DAS VEDAÇÕES E DAS GARANTIAS DO CONTROLE INTERNO

CAPÍTULO IX – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

CASTRO, R. P. A.; DE CARVALHO, E. F. Guia Prático de Controle Interno na Administração Pública. 2016. 83p.

PROJETO DE LEI

TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

TÍTULO II – DAS CONCEITUAÇÕES

TÍTULO III – DAS RESPONSABILIDADES DO ÓRGÃO CENTRAL DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

TÍTULO IV– DAS RESPONSABILIDADES ESPECÍFICAS, QUANTO AO CONTROLE INTERNO, DAS

UNIDADES COMPONENTES DOS SISTEMAS DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO OU DE

CONTABILIDADE E FINANÇAS

TÍTULO V – DAS RESPONSABILIDADES DE TODAS AS UNIDADES EXECUTORAS DO SISTEMA DE

CONTROLE INTERNO

TÍTULO VI – DO PROVIMENTO DOS CARGOS, DAS NOMEAÇÕES, DAS GARANTIAS E

PRORROGATIVAS DA FUNÇÃO

TÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

GLOCK, J. O. Guia para a implementação do sistema de controle interno na administração pública. Juruá. ed 1. 2013.

p.406.

DECRETO

C - A A C - A I I A A N A C

DECRETO - REGULAMENTA AS SECCIONAIS DE CONTROLE INTERNO

I. DAS ABRANGÊNCIAS E DAS NORMAS

II. DOS OBJETIVOS

III. DA ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA

IV. DAS ATRIBUIÇÕES DA CONTROLADORIA GERAL

V. DAS ATRIBUIÇÕES DAS SECCIONAIS DE CONTROLE

VI. DA FISCALIZAÇÃO

VII. DA AUDITORIA INTERNA

VIII. DA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

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IX. DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

X. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

DECRETO - REGULAMENTA AS SUBCONTROLADORIAS DE CONTROLE INTERNO

XI. DAS ABRANGÊNCIAS E DAS NORMAS

XII. DOS OBJETIVOS

XIII. DA ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA

XIV. DAS ATRIBUIÇÕES DA CONTROLADORIA GERAL

XV. DAS ATRIBUIÇÕES DAS SECCIONAIS DE CONTROLE

XVI. DA FISCALIZAÇÃO

XVII. DA AUDITORIA INTERNA

XVIII. DA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

XIX. DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

XX. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

C - I I A A C A CA C N LA AL

NIC I .

CASTRO, R. P. A.; DE CARVALHO, E. F. Guia Prático de Controle Interno na Administração Pública. 2016. 83p.

DECRETO – REGULAMENTAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

ART. 1O – O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

SUJEITA À LEGISLAÇÃO E NORMAS REGULAMENTARES DO MUNICÍPIO

ART. 2O – AGENTES DO CONTROLE INTERNO:

O ÓRGÃO CENTRAL DO SCI

AS UNIDADES EXECUTORAS DO SCI

OS REPRESENTANTES SETORIAIS DO SCI

OS ÓRGÃOS CENTRAIS DE SISTEMAS ADMINISTRATIVOS

ART. 3O –OS SISTEMAS ADMINISTRATIVOS E RESPECTIVAS UNIDADES QUE

ATUARÃO COMO ÓRGÃO CENTRAL

SISTEMA ADMINISTRATIVO ÓRGÃO CENTRAL

Sistema De Controle Interno UCCI

Sistema De Compras E Licitações Departamento De Compras E Licitações

Sistema De Contratos Departamento De Contratos

Sistema De Planejamento E Orçamento Assessoria De Planejamento Da Gestão

Sistema De Planejamento Urbano Secretaria De Planejamento Urbano

Sistema De Meio Ambiente Secretaria De Meio Ambiente

Sistema De Comunicação Social Assessoria De Comunicação Social

Sistema Jurídico Procuradoria (Assessoria) Jurídica

Sistema De Tributos Departamento De Tributos

Sistema Financeiro Departamento De Finanças

Sistema De Contabilidade Departamento De Contabilidade

Sistema De Controle De Custos Departamento De Contabilidade

Sistema De Administração De Recursos

Humanos

Departamento De Recursos Humanos

Sistema De Controle Patrimonial Departamento De Patrimônio

Sistema De Serviços Gerais Departamento De Serviços Gerais

Sistema De Tecnologia Da Informação Departamento De Tecnologia Da Informação

Sistema De Transportes Departamento De Controle Da Frota E

Equipamentos

Sistema De Projetos E Obras Publicas Secretaria De Planejamento Urbano Ou

Secretaria De Obras

Sistema De Serviços Urbanos Departamento De Serviços Urbanos

Sistema De Educação E Cultura Secretaria Da Educação

Sistema De Saúde Publica Secretaria De Saúde

Sistema De Turismo Secretaria De Turismo

Sistema De Bem-Estar Social Secretaria Do Bem-Estar Social

OUTROS (A Inserir)

ART. 4O – OS ÓRGÃOS CENTRAIS DOS SISTEMAS ADMINISTRATIVOS DEVERÃO

SUBMETER À APRECIAÇÃO DA UCCI

ART. 5O – PRIORIZAR CONTROLES PREVENTIVOS

ART. 6O – INFORMAR À UCCI, NO PRAZO DE 15 DIAS, O NOME DO REPRESENTANTE

SETORIAL DO SISTEMA

ART. 7O – AVALIAR EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DOS PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

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ADOTADOS

ART. 8O – DENUNCIAR A EXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADES OU ILEGALIDADES

ART. 9O – A UCCI SOLICITARÁ FORNECIMENTO DE INFORMAÇÕES/

ESCLARECIMENTOS E/OU ADOÇÃO DE PROVIDÊNCIAS A QUEM DE DIREITO

ART. 10O – CABERÁ À UCCI ALERTAR FORMALMENTE A AUTORIDADE

ADMINISTRATIVA SE FOREM CONSTATADAS IRREGULARIDADES

ART. 11O - VISAR APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADES E RESSARCIMENTO DE

EVENTUAIS DANOS AO ERÁRIO

ART. 12O - CABERÁ À UCCI A EXPLICAR ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTE DECRETO

ART. 13O- ESTE DECRETO ENTRA EM VIGOR NA DATA DE SUA PUBLICAÇÃO

GLOCK, J. O. Guia para a implementação do sistema de controle interno na administração pública. Juruá. ed 1. 2013.

p.406.

APÊNDICE 02

APÊNDICE 1: ASSUNTOS RELEVANTES PARA ROTINAS DE CONTROLE INTERNO

Sistema de Controle Interno

SISTEMA

ÓRGÃO

CENTRAL

SUGESTÕES PARA PONTOS DE CONTROLE

Sistema de

Controle Interno

UCCI (ou

equivalente)

1. Elaboração das instruções normativas (“Norma das Normas”);

2. Procedimentos para o processamento de tomadas de contas

especiais;

3. Apresentação e encaminhamento de denuncias e comunicação

sobre ilegalidades e irregularidades

4. Atendimento aos serviços de fiscalização externa;

5. Coordenação das diligencias, audiências, citações, etc., e do

encaminhamento de recursos junto ao controle externo;

6. Estabelecer enfoques de atuação e orientar procedimentos para a

realização de auditorias internas;

7. Definir formas de comunicação da UCCI com as unidades

executoras do Sistema de Controle Interno, com o Prefeito Municipal

e com os órgãos de controle externo;

8. Encaminhamento de documentos e informações ao Tribunal de

Contas do Estado;

9. Analise das contas anuais do município;

10. Manutenção e acompanhamento do calendário de obrigações.

Sistema de

Administração

Sec. Adm.

Depto

1. Avaliação da estrutura administrativa e organizacional do rgão /

entidade, verificando sua compatibilização com os diplomas legais

C / , C / e Lei rg nica do município;

2. efinição / Atualização da estrutura e istente, detalhando

atribuições das unidades executoras.

Sistema de

Planejamento e

Orçamento

Sec. Planej.

Orçam.

Depto

1. laboração do A para o quadri nio seguinte e avaliação do

A vigente, com proposição, se necess rio, de revisões nas

diretrizes estabelecidas no plano;

2. laboração da proposta de L para o e ercício seguinte e

controle da e ecução do orçamento anual corrente, inclusive as

modificações realizadas atrav s da abertura de cr ditos adicionais;

3. laboração da proposta da L A e acompanhamento / controle de

sua e ecução;

4. laboração e acompanhamento da programação financeira e do

cronograma de e ecução mensal de desembolsos;

5. rganização e acompanhamento de audi ncias p blicas durante

a fase de elaboração / proposição do A, LDO e LOA;

6. Controle na limitação de empenhos e na movimentação

financeira, quando necess rio, nas situações condicionadas pelas

limitações impostas pela LC 101/2000 (LRF);

7. ealização de estudos para estimativa do impacto orçament rio e

financeiro, quando da concessão de ren ncia fiscal (art. 14 - L ),

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geração de novas despesas (art. 1 - L ), ou no caso de aumento

das despesas de car ter continuado (art. 17 - LRF).

Sistema de

Arrecadação /

Receita

Sec. Faz.

Depto

Tributos

1. anutenção de cadastro imobili rio atualizado - urbano e rural;

2. anutenção de cadastro econ mico do município atualizado -

empresas, profissionais aut nomos e sociedades prestadoras de

serviços;

3. evisão e atualização do C digo ribut rio unicipal;

4. efinição de normas e regulamentos e acompanhamento das

ações de previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento de

tributos da compet ncia do município (I , I I, I , I , ta as e

contribuições);

5. anutenção e aperfeiçoamento da estrutura de fiscalização dos

tributos municipais;

6. Controle da dívida ativa tribut ria do município, com inscrição

tempestiva dos contribuintes devedores e a promoção da cobrança

dos cr ditos inscritos;

7. Controle e realização de estudos para concessão das ren ncias de

receitas tribut rias.

Sistema

Financeiro

Sec. Fin.

Depto

1. stabelecimento da programação financeira em conformidade

com a previsão/e ecução orçament ria;

2. Controle da receita e das disponibilidades financeiras vinculadas

e não vinculadas;

3. Definição de normas e regulamentos e os respectivos controles

aplic veis à concessão de adiantamentos, como tamb m aos

pagamentos de di rias;

4. Contratação e controle de operações de cr dito, avais e garantias;

Controles de receitas e despesas relacionados com o FUNDEB.

Sistema de

Patrimônio /

Almoxarifado

Sec. Adm.

Depto

1. egistro, controle e invent rio de bens m veis e im veis;

2. Alienação e cessão de bens;

3. esapropriação de im veis;

4. efinição de normas e regulamentos para os casos de e travio e

furto de bens;

5. Criação de regime de almo arifado, com os controles de entrada

e saída de materiais pelo custo m dio ponderado.

Sistema de

Contabilidade

Sec. Fin.

Depto

1. egistro da e ecução orçament ria e e traorçament ria;

2. erificação da e ist ncia, atualização e adequação dos registros

dos Livros ou ichas de controle orçament rio, do i rio, do azão,

do Cai a, dos oletins de esouraria e dos livros da ívida Ativa, em

conformidade com as normas legais;

3. erificação sobre a obrigatoriedade da guarda dos livros nos

arquivos do rgão e/ou entidade;

4. erificação se os livros informatizados estão devidamente

impressos, encadernados e assinados pela autoridade competente;

5. eração e consolidação dos demonstrativos cont beis, bem

como a finalização da prestação de contas anual a ser encaminhada

ao TCEMG, observando os prazos estabelecidos;

6. eração e consolidação dos demonstrativos e igidos pela L -

LC n. 101/2000, assim como o controle dos prazos regulamentares

estabelecidos para a sua divulgação e remessa ao C .

Sistema de

Compras,

Licitações e

Contratos

Sec. Adm.

Depto

1. erificação da e ist ncia, manutenção e adequação das normas e

procedimentos para aquisição de bens e serviços, observados os

requisitos legais para realização de licitação, inclusive os par metros

para os casos de dispensa e inexigibilidade;

2. anutenção de cadastro atualizado de fornecedores e controle de

preços sobre os principais produtos e serviços consumidos e

contratados;

3. erificação da e ist ncia dos processos devidamente

formalizados, notadamente os registros e atas pertinentes aos

processos licitat rios;

4. Acompanhamento da e ecução dos contratos celebrados pela

administração, notadamente o cumprimento das obrigações dos

contratados.

Sistema de

Transportes

Sec. Adm.

Depto

1. erenciamento e controle do uso da frota de veículos e de

equipamentos;

2. erificação e acompanhamento da necessidade e realização de

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manutenções preventivas e corretivas;

3. anutenção e adequação de controles para peças, pneus e

combustíveis empregados;

4. erificação e acompanhamento da quilometragem percorrida e

do consumo efetivo de combustível;

5. anutenção de cadastro dos veículos e equipamentos contendo

informações sobre características dos mesmos, al m do

acompanhamento dos requisitos legais para o tr fego (licenciamento,

seguro, registros no Detran);

6. anutenção de controles específicos, caso se am empregados

veículos sob contrato de locação.

Sistema de

Recursos

Humanos

Sec. Adm.

Depto

1. anutenção de cadastro atualizado de pessoal - servidores

efetivos, à disposição, cedidos, de recrutamento amplo /

comissionados, contratados temporariamente;

2. anutenção de controle sobre concessão de vantagens pessoais,

direitos, adicionais à remuneração e promoções;

3. laboração e manutenção do lano de Cargos e al rios com a

realização de eventuais estudos para sua adequação /

compatibilização com a legislação vigente;

4. erificação e acompanhamento dos processos de admissão,

e oneração e aposentadoria de servidores efetivos e comissionados;

5. eração e encaminhamento dos demonstrativos legais dos atos

de pessoal ao Tribunal de Contas, em conformidade com os

instrumentos normativos vigentes;

6. anutenção de programas para avaliação de desempenho dos

servidores;

7. Capacitação e treinamento de servidores conforme a demanda

das unidades administrativas;

8. Acompanhamento dos procedimentos e adequação de rotinas

pr prias para realização de concursos p blicos, para as

correspondentes convocações, para nomeação e posse, bem como o

monitoramento de est gio probat rio dos admitidos;

9. Acompanhamento e controle dos registros que se relacionem

com a folha de pagamento de pessoal, bem como administrar as

retenções legais pertinentes.

Sistema de

Convênios e

Consórcios

Sec. Planej.

Orçam.

Depto

1. stabelecimento de normas e procedimentos para a celebração,

controle e prestação de contas de conv nios e termos cong neres

concedidos;

2. Estabelecimento de normas e procedimentos para a celebração,

controle e prestação de contas de conv nios e termos cong neres

recebidos;

3. anutenção de procedimentos e normas vinculadas ao controle e

acompanhamento dos atos e transações que envolvam a participação

em cons rcios.

Sistema de Obras

Públicas

Sec. Obras

Depto

1. laboração de pro eto b sico e planilha de custos;

2. Acompanhamento da e ecução física das obras (se for o caso),

antes de se efetuar a liberação de recursos financeiros;

3. Controle individualizado por obras devidamente formalizado,

conforme as normas estabelecidas pelo Tribunal de Contas.

Sistema de

Jurídico Procuradoria

1. Acompanhamento e controle da tramitação de processos

administrativos e judiciais;

2. Administração e formalização da cobrança da dívida ativa;

3. Assessoramento e acompanhamento dos procedimentos de

sindic ncias internas.

Sistema de

Serviços Gerais

Sec. Adm.

Depto

1. upervisão e acompanhamento na contratação de serviços

terceirizados;

2. erenciamento da e ecução dos contratos de prestação de

serviços terceirizados (telefonistas, recepcionistas, copa, manutenção,

vigil ncia, segurança patrimonial, motoristas);

3. anutenção e atualização permanente de normas e

procedimentos para o controle dos gastos com telefonia, energia

el trica, gua;

4. restação de serviços gerais de apoio às unidades administrativas

(mensageiros, correios, entregas de correspond ncias, etc.);

Sistema de Sec. Adm. 1. anutenção de normas e procedimentos atualizados para

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Tecnologia da

Informação

Depto

segurança física e l gica de equipamentos (hard are), sistemas

informatizados (soft are), dados e informações;

2. erenciamento e formalização de estudos t cnicos / pareceres

para aquisição, locação e utilização de hard are, soft are,

suprimentos e prestação de serviços de I.

Sistema de

Educação

Sec.

Educação

Depto.

1. lane amento e gerenciamento do ensino infantil e fundamental

no município mediante formulação de planos e diretrizes;

2. erenciamento e acompanhamento das ações voltadas para

oferecimento de merenda escolar;

3. erenciamento e acompanhamento das ações voltadas para

oferecimento de transporte escolar;

4. onitoramento e controle dos gastos com ensino infantil e

fundamental para garantia da aplicação de 25% da receita de

impostos e transfer ncias, bem como da aplicação de 0 dos

recursos do N na remuneração dos profissionais do

magist rio.

Sistema de Saúde

Sec. Saúde

Depto.

1. lane amento e gerenciamento das ações p blicas de sa de na

esfera do município;

2. efinição e regulamentação de normas e procedimentos voltados

para a e ecução das ações p blicas de sa de para as unidades de

atendimento municipais;

3. onitoramento e controle dos gastos com ações p blicas de

sa de, com vistas a garantir aplicação mínima de 15 do montante

dos recursos oriundos de impostos e transfer ncias;

4. istribuição e controle de medicamentos e de material m dico -

clínico;

5. stabelecimento de normas aplic veis à destinação de resíduos

(lixo hospitalar).

Sistema de

Assistência Social

Sec.

Assist.Social

Depto.

1. lane amento e gerenciamento das ações voltadas para a

e ecução de políticas p blicas na rea do bem-estar social;

2. efinição e regulamentação de normas e procedimentos voltados

para a execução das ações de bem-estar social e prestação de

atendimento na esfera da assist ncia social;

3. onitoramento e controle dos gastos com assist ncia social, bem

como administração dos recursos vinculados recebidos pelo

município;

4. Criação de cadastro e manutenção atualizada do mesmo para

controle no atendimento a benefici rios das ações de assist ncia

social.

Sistema de

Comunicação

Social

Sec.

Comunic.

Depto

1. lane amento e e ecução das ações voltadas para divulgação de

campanhas institucionais do município;

2. stabelecimento de normas e rotinas para publicação de atos

oficiais, com o respectivo controle sobre a agenda e atendimento aos

prazos legais.

Sistema de

Previdência

Social (Regime

Próprio)

Sec./Ente

RPPS

Depto

1. anutenção da base cadastral atualizada dos benefici rios

segurados, com a devida adequação às normas emanadas pelo

inist rio da revid ncia ocial - MPS;

2. ealização de avaliação atuarial e respectivas reavaliações em

cada e ercício financeiro;

3. Estabelecimento de mecanismos de controle da receita

previdenci ria e das aplicações financeiras;

4. stabelecimento de normas aplic veis aos controles na

realização de despesas administrativas para adequação aos limites

estabelecidos na legislação previdenci ria dos ;

5. anutenção de mecanismos de controle para a concessão de

benefícios previdenci rios;

6. Acompanhamento regular dos crit rios adotados pelo para

emissão de certidões e do Certificado de egularidade

revidenci ria; promovendo as ações necess rias no caso de

saneamento de irregularidades impeditivas de sua emissão;

7. Avaliação contínua das disponibilidades e das obrigações do

, com acompanhamento gerencial pelos balancetes mensais e a

consequente prestação de contas anual encaminhada ao TCEMG.

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Sistema

Legislativo

Municipal

Câmara

Municipal

1. stabelecimento e manutenção de mecanismos de controle

atuantes na esfera do Poder Legislativo Municipal, tendo por

objetivos primordiais:

a. Controle do repasse orçament rio pelo Executivo;

b. Limitações à realização dos gastos pelo Legislativo;

c. Acompanhamento dos gastos com folha de pagamento;

d. Controle sobre a limitação do subsídio dos vereadores;

e. Controle das despesas de custeio da C mara unicipal;

f. Controle para os processos de aquisição de bens ou para

prestação de serviços, com atenção especial na realização de

licitações e formalização dos contratos de fornecimento;

g. anutenção e adequação de normas e requisitos para concessão

de adiantamentos e pagamento de di rias;

h. anutenção e adequação de normas e requisitos para utilização

de veículos pr prios e/ou para controle na locação de veículos;

i. laboração, revisão e divulgação dos elat rios de estão iscal

do Poder Legislativo, bem como controle de sua remessa ao

TCEMG, nos prazos legais.

APÊNDICE 03

CHECK LIST – INSTRUÇÕES NORMATIVAS

SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS

MODALIDADE PREGÃO (FORMATOS PRESENCIAL E ELETRÔNICO)

LISTA DE VERIFICAÇÃO

São os atos administrativos e documentos previstos nas Leis nos

8.666/93 e 10.520/02, nos Decretos nos

3.931/01, 3.555/00 e 5.450/05, necessários à instrução da fase interna do procedimento licitatório para o Sistema de

Registro de Preços, na modalidade pregão, no formato presencial ou eletrônico:

Processo nº: _____________________________________________________________

Pregão (presencial/eletrônico) para SRP nº: ____________________________

ATOS ADMINISTRATIVOS E DOCUMENTOS A SEREM

VERIFICADOS

SIM / NÃO FOLHA OBS.

1. Abertura de processo administrativo devidamente autuado, protocolado e

numerado (art. 3º, III, da Lei nº 10.520/02, art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93,

art. 21, caput, do Decreto nº 3.555/00, art. 30, caput, do Decreto nº 5.450/05,

art. 3º, § 2º, III, do Decreto nº 3.931/01 e IN XXX/XX?

2. Consta a solicitação/requisição do objeto, elaborada pelo agente ou setor

competente? Acórdão 254/2004-Segunda Câmara-TCU

3. A autoridade competente justificou a necessidade da contratação (art. 3º, I

da Lei nº 10.520/02 e arts. 9º, III, § 1º e 30, I, do Decreto 5.450/05, arts. 8º, III,

“b”, I e 21, I, do ecreto nº 3.555/00 e art. 2º, caput, e parágrafo único, VII,

da Lei nº 9.784/99)?

4. Consta a autorização da autoridade competente para a abertura da licitação

(art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93, arts. 8º, III e 30, V, do Decreto 5.450/05 e

arts. 7º, I e 21, V, do Decreto 3.555/00)?

5. Foram efetuados convites aos demais órgãos e entidades da Administração

para participar do registro de preços, mediante correspondência eletrônica ou

outro meio eficaz (art. 3º, §2º, Decreto n° 3.931/01)?

6. Há termo de referência (art. 9º, I, § 2º do Decreto nº 5.450/05 e arts. 8º, II,

21, II do Decreto nº 3.555/00 e art. 9º do Decreto nº 3.931/01)?

7. No caso de realizada a licitação por pregão presencial, consta a justificativa

quanto à inviabilidade de utilizar-se o formato eletrônico (art. 4º, § 1º, do

Decreto nº 5.450/05)?

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8. Consta a aprovação motivada do termo de referência pela autoridade

competente (art. 9º, II, § 1º do Decreto nº 5.450/05 e art. 8, IV Decreto

3.555/00)?

9. Foi realizada ampla pesquisa de preços praticados pelo mercado do ramo do

objeto da licitação (art. 3º, III, da Lei nº 10.520/02, art. 3º, caput, e § 2º, IV, do

Decreto nº 3.931/01, art. 9º, § 2º, do Decreto nº 5.450/05, art. 8º, II, do Decreto

nº 3.555/00, e arts. 15, III e 43, IV da Lei nº 8.666/93)?

9.1 Tratando-se de serviço, existe orçamento detalhado em planilhas que

expresse a composição de todos os seus custos unitários baseado em pesquisa

de preços praticados no mercado do ramo do objeto da contratação (IN/xxx

02/2008), assim como a respectiva pesquisa de preços realizada (art. 43, IV da

Lei nº . / 3, e art. 15, XII, “b”, IN/ L I 02/200 )? Ac rdão 1512/200 -

Plenário-TCU

10. Em face do valor estimado do objeto, a participação na licitação é

exclusiva para microempresas, empresas de pequeno porte e sociedades

cooperativas (art. 48, I, da LC nº 123/06, art. 6º do Decreto nº 6.204/07 e art.

34 da Lei nº 11.488/07)?

10.1 Incide uma das exceções previstas no art. 9º do Decreto nº 6.204/07,

devidamente justificada, a afastar a exclusividade?

11. Consta a designação do pregoeiro e equipe de apoio (art. 3º, IV, §§1º e 2º

da Lei nº 10.520/02, arts. 7º, par grafo nico, º, III, “d”, e 21, I, do ecreto

nº 3.555/00, arts. 9º, VI, 10, 11, 12 e 30, VI, do Decreto nº 5.450/05?

12. Há minuta de edital e anexos (art. 4º, III, da Lei nº 10.520/02, arts. 9º, IV e

30, VII, do Decreto nº 5.450/05 e art. 40 da Lei nº 8.666/93)?

12.1 Constituem anexos do edital:

(a) termo de referência;

(b) ata de registro de preços;

(c) termo de contrato, se for o caso; e

(d) planilha de quantitativos e custos unitários, se for o caso.

13. Foi utilizado o modelo de edital disponibilizado pela Procuradoria?

13.1 Eventuais alterações foram destacadas no texto, e se necessário,

explicadas?

14. Análise e aprovação da minuta de edital e seus anexos pela assessoria

jurídica (art. 38, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93).

15. Publicação do aviso de edital (art. 4º, I e II, da Lei nº 10.520/02, art. 17 do

Decreto nº 5.450/05, art. 11 do Decreto nº 3.555/00 e art. 21 da Lei nº

8.666/93).

Fonte: MPOG/Divulgado por TCU/GOVERNO FEDERAL

CONTRATAÇÕES DE ORGANIZAÇÕES CIVIS DE SAÚDE E PROFISSIONAIS DE SAÚDE AUTÔNOMOS

INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO - CREDENCIAMENTO

LISTA DE VERIFICAÇÃO

Sequência de atos necessária e insuscetível de alteração ou supressão, que deve ser observada na instrução de

cada processo de contratação direta, com base nos artigos indicados da Lei n° 8.666/93.

Processo nº: ________________________________________________________

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ATOS ADMINISTRATIVOS E DOCUMENTOS A

SEREM VERIFICADOS

SIM / NÃO FOLHA OBS.

1. Abertura de processo administrativo devidamente autuado,

protocolado e numerado (art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93 e

arts. 3° a 14 da IN XXX/XX?

2. Consta a solicitação/requisição dos serviços necessários à

OM para prestar os serviços médico-hospitalares ou

complementar os serviços especializados de suas

organizações militares de saúde, elaborada pelo agente ou

setor competente (art. 20, Decreto 92.512, de 1986)? Acórdão

254/2004-Segunda Câmara-TCU

3. A autoridade competente justificou a necessidade do objeto

da contratação direta e reconheceu a inexigibilidade de

licitação (art. 26, caput, Lei n° 8.666/93 e art. 2º, caput, e

parágrafo único, VII, da Lei nº 9.784/99)?

3.1 A justificativa contempla a caracterização da situação de

inexigibilidade de licitação (art. 25, Lei 8.666/93), com os

elementos necessários à sua configuração (art. 26, caput, e

parágrafo 1°, I, Lei n° 8.666/93)?

4. Há Projeto Básico (arts. 6°, IX, 7°, § 2°, I, e § 9°, Lei

8.666/93)?

4.1. Foram definidos todos os preços para as contratações

pretendidas?

5. Consta a aprovação motivada do Projeto Básico pela

autoridade competente (art. 7º, § 2º, I da Lei nº 8.666/93)?

6. Há previsão de recursos orçamentários, com indicação das

respectivas rubricas (arts. 7º, § 2º, III, e 38, caput, da Lei nº

8.666/93)?

7. Foi designada Comissão de Credenciamento?

8. Juntada minuta de credenciamento de OCS ou PSA com os

respectivos anexos (art. 40 da Lei nº 8.666/93)?

8.1 Constituem anexos do edital:

(a) termo de referência;

(b) termo de contrato.

9. Foi feita análise pelo setor técnico competente, se

necessário (Diretoria de Saúde ou órgão/setor que tenha por

ela recebido delegação para análise do edital de

credenciamento) dos respectivos Comandos Militares?

10. Consta manifestação da Procuradoria aprovando as

respectivas minutas (art. 38, inciso VI e parágrafo único, da

Lei nº 8.666/93)?

11. Foi feita a comunicação à autoridade superior, no prazo

de três dias, do ato que reconhece a situação de

inexigibilidade, para ratificação e publicação na imprensa

oficial, no prazo de cinco dias (art. 26 da Lei nº 8.666/93).

12. Consta nos autos a publicação da Inexigibilidade de

licitação para contratação dos serviços médico-hospitalares,

com fundamento no art. 25, caput, da Lei 8.666. de 1993

(art.26, Lei 8.666/93)

13. Existe versão final do edital de credenciamento, contendo

as alterações sugeridas pela assessoria técnica e jurídica, ou a

justificativa para que não tenham sido promovidas?

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14. Foram juntadas as comprovações das publicações dos

extratos do edital de credenciamento do DOU e em jornal de

circulação local?

15. A cada republicação anual do edital, condicionado a

inexistência de qualquer alteração de suas condições

(principalmente dos preços praticados), foram juntados nos

autos principais:

15.1 requisição do setor competente para republicação,

informando a inexistência de alterações nas condições das

contratações, principalmente nos valores praticados;

15.2 autorização do Gestor para republicação dos extratos do

edital de credenciamento em razão inexistência de alterações

de novas condições de contratação no DOU e jornal de

circulação local

15.3 comprovação da designação da Comissão de

Credenciamento

15.4 comprovação das respectivas publicações.

16. Para cada interessado no credenciamento foi aberto novo

processo administrativo nos termos do art. 3° e seguintes da

Portaria Normativa-MD 1243/06, apensados aos autos

principais de credenciamento (art. 15, combinado com art. 66

Portaria Normativa/MD 1243/06), incluído NUP (Portaria

Normativa-MD 1068/05), onde juntados:

16.1 documentos do interessado no credenciado requisitados

no edital de credenciamento;

16.2 relatório circunstanciado e objetivo da Comissão de

Credenciamento quanto documentação apresentada, inclusive

versando sobre a visita técnica, se for o caso, concluindo pela

habilitação ou não do interessado;

16.3 aprovação pelo Gestor sobre o credenciamento;

16.4 dotação orçamentária

16.5 contrato firmado pelas partes.

16.6 publicação do extrato do contrato no DOU.

17. Nas prorrogações de vigência dos contratos com as

Organizações Civis de Saúde e Profissionais de Saúde

Autônomos, devem ser encaminhados para a assessoria

jurídica os autos principais de credenciamento e os autos

apensos com os contratos que se pretende a prorrogação,

estes instruídos com:

17.1 manifestação do fiscal do contrato sobre a prestação dos

serviços e o interesse na prorrogação;

17.2 a manifestação do contratado de prorrogar o ajuste nas

mesmas condições por novo período;

17.3 autorização motivada do gestor para prorrogação (art.

57, § 2°, Lei 8.666/93);

17.4 comprovação da regularidade fiscal federal, INSS e

FGTS do contratado;

17.4 dotação orçamentária

17.5 minuta do termo aditivo.

Fonte: MPOG/Divulgado por TCU/GOVERNO FEDERAL

CONTRATAÇÃO DIRETA

ART. 17, ART. 24, INC. III E SEGUINTES E ART. 25 DA LEI 8.666/93

LISTA DE VERIFICAÇÃO

Sequência de atos necessária e insuscetível de alteração ou supressão, que deve ser observada na instrução de

cada processo de contratação direta, com base nos artigos indicados da Lei n° 8.666/93.

Processo nº: ________________________________________________________

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ATOS ADMINISTRATIVOS E DOCUMENTOS A SEREM VERIFICADOS SIM / NÃO FOLHA OBS.

1. Abertura de processo administrativo devidamente autuado, protocolado e

numerado (art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93 e item 5.1 da INXXX/xx?

2. Consta a solicitação/requisição da alienação, da compra, serviço ou obra,

elaborada pelo agente ou setor competente? Acórdão 254/2004-Segunda Câmara-

TCU

3. A autoridade competente justificou a necessidade do objeto da contratação direta

(art. 26, caput, Lei n° 8.666/93 e art. 2º, caput, e parágrafo único, VII, da Lei nº

9.784/99)?

3.1 A justificativa contempla a caracterização da situação de dispensa (art. 17, art.

24, III e seguintes da Lei 8.666/93) ou de inexigibilidade de licitação (art. 25, Lei

8.666/93), com os elementos necessários à sua configuração (art. 26, caput, e

parágrafo 1°, I, Lei n° 8.666/93)?

4. Existe parecer técnico apto a justificar e/ou configurar a hipótese legal de

contratação direta aplicável ao caso concreto (art. 38, VI, da Lei nº 8.666/93)?

5. No caso de aquisição de bens, consta documento contendo as especificações e a

quantidade estimada do objeto, observadas as demais diretrizes do art. 15 da Lei

8.666/93?

6. Existe declaração de exclusividade expedida pela entidade competente, no caso de

inexigibilidade de licitação do art. 25, I, Lei 8.666/93?

7. Em se tratando de contratação de obra ou serviço, há Projeto Básico (arts. 6°, IX,

7°, § 2°, I, e § 9°, Lei 8.666/93)?

8. No caso do item anterior, consta a aprovação motivada do Projeto Básico pela

autoridade competente (art. 7º, § 2º, I da Lei nº 8.666/93)?

9. Para contratação de obras ou serviços, foi elaborado, se for o caso, o projeto

executivo (art. 6°, X e 7° II e § 9°, Lei n° 8.666/93), ou autorizado que seja

realizado concomitantemente com a sua execução (art. 7°, §§ 1° e 9°, Lei 8.666/93)?

10. Em sendo objeto da contratação direta, obra ou serviço, existe orçamento

detalhado em planilhas que expresse a composição de todos os seus custos unitários

baseado em pesquisa de preços praticados no mercado do ramo do objeto da

contratação (art. 7º, § 2º, II e art. 15, XII, “a”, IN/ L I 02/200 ), assim como a

respectiva pesquisa de preços realizada (art. 43, IV da Lei nº 8.666/93 e art. 15, XII,

“b”, IN/ L I 02/200 )?

10.1 No caso de compras, consta a pesquisa de preços praticados pelo mercado do

ramo do objeto da contratação (art. 15, III, Lei nº 8.666/93)?

11. Existe justificativa quanto à aceitação do preço ofertado pela futura contratada

(parágrafo único, III, art. 26, Lei n° 8.666/93)?

12. Foram indicadas as razões de escolha do adquirente do bem, do executante da

obra, do prestador do serviço ou do fornecedor do bem (parágrafo único, II, art. 26,

Lei 8.666/93)?

13. Há previsão de recursos orçamentários, com indicação das respectivas rubricas

(arts. 7º, § 2º, III, 14 e 38, caput, da Lei nº 8.666/93)?

13.1 Se for o caso, constam a estimativa do impacto orçamentário financeiro da despesa prevista no art. 16, inc. I da LC 101/2000 e a declaração prevista no art. 16,

II do mesmo diploma na hipótese da despesa incidir no caput do art. 16?

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14. Constam as comprovações referentes à regularidade fiscal federal (art. 193, Lei

5.172/66), com a Seguridade Social (INSS - art. 195, §3°, CF 1988) e com o Fundo

de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS – art. 2°, Lei 9.012/95), verificação de

eventual proibição de contratar com a Administração, além da declaração da Lei

9.854/99?

15. A contratação direta foi autorizada motivadamente pela autoridade competente

(art. 50, IV, Lei n° 9.784/99)?

16. Foi juntada a minuta de termo de contrato, se for o caso.

17. Foi utilizado o modelo de contrato disponibilizado pela Procuradoria?

17.1 Eventuais alterações foram destacadas no texto, e se necessário, explicadas?

18. Análise pela assessoria jurídica (art. 38, inciso VI e parágrafo único, da Lei nº

8.666/93).

19. Comunicação à autoridade superior, no prazo de três dias, do ato que autoriza a

dispensa ou reconhece a situação de inexigibilidade, para ratificação e publicação na

imprensa oficial, no prazo de cinco dias (art. 26 da Lei nº 8.666/93).

Fonte: MPOG/Divulgado por TCU/GOVERNO FEDERAL

CONTRATAÇÃO DIRETA – PEQUENO VALOR

ART. 24, INC. I e II DA LEI 8.666/93

LISTA DE VERIFICAÇÃO

A contratação direta em razão do pequeno valor do objeto induz a simplificação do processo de contratação, por

expressa autorização legal, observados os seguintes passos.

Processo nº: ________________________________________________________

ATOS ADMINISTRATIVOS E DOCUMENTOS A SEREM

VERIFICADOS

SIM / NÃO FOLHA OBS.

1. Abertura de processo administrativo devidamente autuado, protocolado e

numerado (art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93 e item 5.1 da IN xxx/xx)?

2. Consta a solicitação/requisição da compra, serviço ou obra, elaborada

pelo agente ou setor competente? Acórdão 254/2004-Segunda Câmara-

TCU

3. Há justificativa para não utilização preferencial do sistema de cotação

eletrônica (art. 4°, § 2°, Decreto 5.450/05)?

4. Na contratação de obra ou serviço, consta Projeto Básico simplificado

(art. 6°, IX, 7°, § 2°, I, e § 9°, Lei 8.666/93)?

5. No caso do item anterior, consta a aprovação motivada do Projeto

Básico pela autoridade competente (art. 7º, § 2º, I da Lei nº 8.666/93)?

6. Para contratação de obras ou serviços, foi elaborado, se for o caso, o

projeto executivo (art. 6°, X e 7° II e § 9°, Lei n° 8.666/93), ou autorizado

que seja realizado concomitantemente com a execução das obras/serviços

(art. 7°, §§1° e 9°, Lei 8.666/93)?

7. No caso de aquisição de bens, consta documento simplificado contendo

as especificações e a quantidade estimada do objeto, observadas as demais

diretrizes do art. 15 da Lei 8.666/93?

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8. Na contratação de obras e serviços, existe orçamento detalhado em

planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários

baseado em pesquisa de preços praticados no mercado do ramo do objeto

da contratação (art. 7º, § 2º, II e art. 15, XII, “a”, IN/ L I 02/200 ), assim

como a respectiva pesquisa de preços realizada (art. 43, IV da Lei nº

. / 3 e art. 15, XII, “b”, IN/ L I 02/200 )?

8.1 No caso de compras, consta a pesquisa de preços praticados pelo

mercado do ramo do objeto da contratação (art. 15, III, da Lei nº

8.666/93)?

9. Há previsão de recursos orçamentários, com indicação das respectivas

rubricas (arts. 7º, § 2º, III, 14 e 38, caput, da Lei nº 8.666/93)?

10. Constam as comprovações referentes à regularidade fiscal federal (art.

193, Lei 5.172/66), com a Seguridade Social (INSS - art. 195, §3°, CF

1988) e com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS – art. 2°,

Lei 9.012/95), verificação de eventual proibição para contratar com a

Administração, além da declaração da Lei 9.854/99?

11. A contratação direta foi autorizada pela autoridade competente (art. 50,

IV, Lei 9.784/99)?

12. Foi juntada a minuta de termo de contrato*, se for o caso.

*A minuta de termo de contrato deve ser encaminhada à análise e

aprovação pela assessoria jurídica, nos termos do parágrafo único do artigo

38, da Lei 8.666/93.

Fonte: MPOG/Divulgado por TCU/GOVERNO FEDERAL