inicial trabalhista lucÉlio

Upload: pastormarceloserafim

Post on 02-Jun-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/10/2019 INICIAL TRABALHISTA LUCLIO

    1/19

    RUTILEIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTIADVOGADA

    _____________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    Rua Miguel Jantorno 200, Santa Ceclia Vitria-ES, CEP 29023-220. Email

    [email protected] (27) 9962-0074

    EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA____VARA DO

    TRABALHO DE VITRIAESPRITO SANTO

    LUCELIO MARTINS DIAS, brasileiro, Casado, nome da me: Lourdes Maria

    do Carmo, inscrita no CPF n 074.789.987-80, cdula de identidade

    n1.491.448 SSP-ES, Numero da CTPS: 1586351 serie 00040-ES, residente e

    domiciliado no endereo: Rua Baro de Monjardim, n 43, Apt: 03, centro

    Vitoria, ES, CEP: 29.010-390, vem respeitosamente por intermdio de sua

    advogada RUTILEIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTI, com escritrio na Rua

    Miguel Jantorno 200, Santa Ceclia Vitria-ES, CEP 29023-220, onde receber

    futuras notificaes (mandato procuratrio incluso), vem, respeitosamente

    presena de Vossa Excelncia, com fulcro nos art. 840 da CLT e art. 282 do

    CPC, propor a presente

    RECLAMATRIA TRABALHISTA

    Pelo rito Ordinrio, em face de:

    1 Reclamada: POSTO METROPOLITANO,pessoa jurdica de direito privado,

    inscrita no CNPJ sob o n 01.823.633/0001-62, situada na Rua V dois, n 226,

    anexo quadra 03 modulo 03, Bairro: Tims, Serra/ES, CEP: 29.161-373;

    2 Reclamada: POSTO TRES COQUEIROS LTDA,pessoa jurdica de direito

    privado, inscrita no CNPJ sob o n 36.336.386/0001-54, situada na Rodovia

    Carlos Lindemberg, S/N, Bairro: Alvorada, Vila Velha/ES, CEP: 29.123-600;

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/10/2019 INICIAL TRABALHISTA LUCLIO

    2/19

    RUTILEIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTIADVOGADA

    _____________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    Rua Miguel Jantorno 200, Santa Ceclia Vitria-ES, CEP 29023-220. Email

    [email protected] (27) 9962-0074

    3 Reclamada: AUTO SERVIO CANAA LTDA, pessoa jurdica de direito

    privado inscrita no CNPJ sob o n 28.048.312/0001-94, situada na Rodovia BR

    101, S/N, KM 12,7, Bairro: Buiaiaras, Viana/ES, CEP: 29.135-000 pelos

    motivos fticos que passa a expor:

    I - PRELIMINARMENTE

    Da Comisso de Conciliao Prvia

    Informa o Reclamante que deixou de submeter a presente demanda Comisso de Conciliao Previa, tendo em vista o atual posicionamento do

    STF, que entende ser inconstitucional a exigncia do artigo 625-D da CLT, uma

    vez que afronta diretamente o principio da inafastabilidade da jurisdio,

    disposta no artigo 5, XXXV, da CF/88

    Da Gratuidade da Justia

    O Reclamante vem requerer que lhe seja concedido os benefcios da Justia

    Gratuita por se tratar de pessoa pobre na forma da Lei, no podendo pagar as

    custas processuais e demais emolumentos judiciais, sem prejuzo no sustento

    prprio e de sua famlia, consoante declarao anexa.

    II - DOS FATOS

    DO CONTRATO DE TRABALHO

    O Reclamante foi contratado pela 1 Reclamada em 30/11/2005, porm teve

    sua CTPS assinada somente em 01/05/2006 para exercer a funo

    de Motoboy, no horrio de 09:00 as 18:00 de segunda sexta e de 09:00 as

    13:00 no sbado, tendo como salrio inicial R$ 500,00 (quinhentos reais)

    mensais, cuja atividade laboral era exercida para as trs reclamadas,

    recolhendo assim malotes de valores, levava valores expressivos, faziatransferncia dos valores e realizava depsitos bancrios para as reclamadas

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/10/2019 INICIAL TRABALHISTA LUCLIO

    3/19

    RUTILEIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTIADVOGADA

    _____________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    Rua Miguel Jantorno 200, Santa Ceclia Vitria-ES, CEP 29023-220. Email

    [email protected] (27) 9962-0074

    e teve como ultima remunerao o valor de R$ 900,00 (novecentos reais) por

    ms.

    O reclamante foi despedido sem justa causa pela 1 reclamada no dia

    19/07/2012, com aviso prvio trabalhado, porm em total desrespeito a

    legislao no teve seu horrio de labor reduzido, trabalhando de forma

    integral e ao final ainda teve que devolver para a 1 reclamada, o valor

    referente a multa de 40% do FGTS.

    O Reclamante sempre fora chamado pelo Sr. Fabiano pelo apelido de

    "Bolinha", alguns funcionrios jamais souberam o verdadeiro nome do

    peticionrio, vez que, quem deveria respeita-lo, chamando-o pelo seu nome deregistro no o respeitava.

    III - DO VNCULO DE EMPREGO INICIAL

    Como mencionado. o reclamante foi contratado no dia 30/11/2005, trabalhando

    sempre com pessoalidade, habitualidade, subordinao e onerosidade,

    cumprindo assim, com todos os requisitos exigidos pelo art. 3 da CLT.

    Ainda assim, somente foi registrado em 01/05/2006, o que deixa claro a fraude

    inicial ocorrida no primeiro perodo de contrato de trabalho.

    Dessa forma, faz jus o autor ao reconhecimento do vnculo empregatcio e

    consequentemente anotao em sua carteira de trabalho do perodo acima

    descrito, devendo igualmente a reclamada recolher o FGTS e INSS

    pertinentes.

    E, conforme determina a Legislao em vigorAassinatura d a CTPS do

    emp regad o pelo empreg ado r resu lta de ob rigao legal e como tal s ua

    ausncia constitui falta grave do empregador.

    IV - DO SALRIO PAGO POR FORA

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/10/2019 INICIAL TRABALHISTA LUCLIO

    4/19

    RUTILEIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTIADVOGADA

    _____________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    Rua Miguel Jantorno 200, Santa Ceclia Vitria-ES, CEP 29023-220. Email

    [email protected] (27) 9962-0074

    Cabe ressaltar que durante todo o perodo que o Reclamante trabalhou para as

    Reclamadas, jamais teve seus rendimentos pagos corretamente, pois foi

    registrado com o salrio no importe de R$ 500,00 (quinhentos Reais), sendo

    que, sempre lhe fora pago valores por fora, pois recebia um valor fixo noimporte de R$ 1.500,00(Hum mil e quinhentos reais), ao ms, mas assinava o

    contracheque que lhe apresentavam sempre com valores inferiores ao que

    realmente recebia ficando totalmente prejudicado, vez que no recebia os

    reflexos sobre seu real salrio.

    De acordo com artigo 9 da CLT, sero nulos de pleno direito os atos

    praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicao dos

    preceitos contidos na presente Consolidao, pois se assim sendo,

    caracterizado est tentativa da reclamada em fraudar o trazido pela CLT,

    motivo pelo qual, deve a Reclamada ser compelida a incorporar os valores

    pagos por fora no valor nominal do salrio do reclamante, e

    consequentemente a todas as suas verbas rescisrias, utilizando-se como

    salrio base o equivalente a R$ 1.500,00 (Hum mil e quinhentos reais).

    V - DAS HORAS EXTRAS

    Como descrito no tem pertinente ao contrato de trabalho, o reclamante sempre

    laborou das 09:00 as 18:00 horas de segunda a sexta feira e sbado das 09: as

    13:00 horas, horrio este sempre controlado pelos seus superiores

    hierrquicos.

    Referida carga horria excessiva por vrios pontos:

    Primeiro, porque o intervalo intrajornada de uma hora no mnimo, estabelecido.

    Segundo, em razo de que sua jornada de trabalho ultrapassava o limite de

    08:00 horas dirias estabelecido no art. 7, XIII, da CF/1988, pelo que pretende

    nos termos do art. 59 da CLT, o pagamento das horas extras dirias com os

    devidos reflexos nas verbas contratuais e rescisrias, sendo que a 1

    reclamada anotava no contracheque do reclamante mensalmente horas extras

    habituais, porm, jamais pagou o valor lquido apontado no recibo, mas sempre

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/10/2019 INICIAL TRABALHISTA LUCLIO

    5/19

    RUTILEIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTIADVOGADA

    _____________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    Rua Miguel Jantorno 200, Santa Ceclia Vitria-ES, CEP 29023-220. Email

    [email protected] (27) 9962-0074

    pagou o valor de R$1.500,00, sendo este o valor contratado a ttulo de salrio

    base, devendo as horas ali apontadas serem pagas sobre seu real salrio

    (R$1.500,00), acrescidas de no mnimo 50% do adicional, o que desde j se

    requer.

    no art. 71 da CLT para os empregados que trabalham acima de seis horas,

    nunca foi observado, j que o obreiro durante todo o contrato de trabalho,

    laborou sem intervalo para refeies e descansos, fazia uma refeio em

    transito e por vezes no fazia nenhuma.

    Cumpre informar que, a reclamada no concedia a hora de intervalos para

    descansos e refeies, vez que no tinha como ser substitudo, bem como noefetuava o pagamento do intervalo intrajornada na forma extraordinria,

    consequentemente, de acordo com o artigo acima em seu 4, deve a

    reclamada ser compelida em efetuar o pagamento da hora destinada para

    refeio e descanso na forma extraordinria de todo o perodo laborado.

    Tem-se que no outro o entendimento de nossos Tribunais com relao ao

    intervalo intrajornada no ofertado ao trabalhador por parte do empregador,

    vejamos;

    A no concesso do intervalo ou no excesso de jornada, implica no

    pagamento do tempo correspondente acrescido o percentual de 50%, no

    mnimo. Deve-se afastar de todo o fato de ter ele trabalhado em horas extras

    ou no. Se o fez, recebe o pagamento pelo trabalho realizado nesse interregno

    e tambm o pagamento do tempo de descanso no usufrudo. Esta ltima

    parcela, a toda evidncia, ganha natureza indenizatria, eis que destinada a

    compensar a leso sofrida, da no poder lanar reflexos em verbas outras

    TRT 2 Regio 5 T.; RO n. 02427200102502007-

    SP ac. n. 20040574541; Rela. Juza Ana Maria

    Contrucci Brito Silva; j. 19/10/2004; v.u.).

    RECURSO DE REVISTA - REDUO DO INTERVALO

    INTRAJORNADA - HORAS EXTRAS DEVIDAS.

    Na hiptese de concesso parcial do intervalointrajornada, o empregado tem jus ao pagamento total do

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/10/2019 INICIAL TRABALHISTA LUCLIO

    6/19

    RUTILEIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTIADVOGADA

    _____________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    Rua Miguel Jantorno 200, Santa Ceclia Vitria-ES, CEP 29023-220. Email

    [email protected] (27) 9962-0074

    perodo correspondente, acrescido de, no mnimo, 50%

    (cinquenta por cento) sobre o valor da remunerao da

    hora normal de trabalho (Orientao Jurisprudencial n

    307 da C. SBDI-1). COMPENSAO - -NONA HORA- 1.Na hiptese vertente, o Eg. TRT no especificou a

    natureza jurdica da parcela chamada -nona hora-,

    inviabilizando, assim, a constatao de ofensa aos artigos

    invocados, diante da impossibilidade de reexame de fatos

    e provas por esta Corte, a teor da Smula n 126. 2.

    Considerando a vigncia limitada no tempo do acordo

    coletivo, no h falar em incorporao permanente dasestipulaes firmadas ao contrato de trabalho. Smula n

    277 do TST. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE -

    AUSNCIA DE IMPUGNAO ESPECFICA - SMULA

    N 422/TST Da leitura do julgado recorrido e das razes

    do Recurso de Revista, verifica-se que no resultou

    impugnado especificamente o fundamento do acrdo

    regional. Incidncia da Smula n 422 do TST Recurso de

    Revista conhecido parcialmente e

    provido.Resumo: Recurso de Revista - Reduo do

    intervalo Intrajornada - Horas Extras Devidas

    Relator(a): Maria Cristina Irigoyen

    PeduzziJulgamento: 17/12/2008rgo Julgador: 8

    Turma,Publicao: DJ 19/12/2008.

    Segundo, em razo de que sua jornada de trabalho ultrapassava o limite de

    08:00 horas diarias estabelecido no art. 7, XIII, da CF/1988, pelo que pretende

    nos termos do art. 59 da CLT, o pagamento das horas extras dirias com os

    devidos reflexos nas verbas contratuais e rescisrias, vez que, pelas atividades

    das reclamadas, o reclamante no tinha hora certa para encerrar seu labor,

    mas parava apenas quando tudo estivesse pronto j que no havia quem o

    substitusse.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/10/2019 INICIAL TRABALHISTA LUCLIO

    7/19

    RUTILEIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTIADVOGADA

    _____________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    Rua Miguel Jantorno 200, Santa Ceclia Vitria-ES, CEP 29023-220. Email

    [email protected] (27) 9962-0074

    A 1 reclamada anotava no contracheque do reclamante mensalmente horas

    extras habituais, porm, jamais as pagou corretamente, vez que as horas

    extras eram calculadas tomando como base o salrio anotado em sua CTPS,

    sendo que o correto seria sobre o valor real de seu salrio de R$ 1.500,00devendo as horas ali apontadas serem pagas sobre seu real salrio

    (R$1.500,00), acrescidas de no mnimo 50% do adicional, o que desde j se

    requer.

    Conforme todo o exposto, caracterizado est obrigatoriedade das

    Reclamadas em efetuar o pagamento das horas extras e das horas de intervalo

    intrajornada ao Reclamante na forma extraordinria, com os devidos reflexos

    nas demais verbas contratuais e resilitrias.

    VI - DO VALE TRANSPORTE

    A 1 Reclamada desde o incio do contrato de trabalho substituiu o vale

    transporte por entrega em dinheiro no valor de R$ 5,00 (cinco reais)

    diariamente. Desta feita, fica configurado em face da habitualidade com que

    era concedida o valor supracitado como salrio in natura, devendo integrar

    a remunerao do reclamante, mais reflexos sobre aviso prvio, frias

    acrescidas do tero constitucional, 13 salrio, FGTS e multa de 40%.

    O valor supracitado era pago com o objetivo de fraudar a reclamante, com

    intuito, de que no lhe fosse pago os reflexos sobre seu salrio, sendo que tal

    procedimento adotado pela 1 reclamada, configura-se salrio in natura,

    capitulado no art. 458 da CLT, seno vejamos:

    Art. 458 da CLT:

    Alm do pagamento em dinheiro, compreendem-se

    no salrio, para todos os efeitos legais, a alimentao,

    habitao, vesturio ou outras prestaes in natura

    que a empresa, por fora do contrato ou do costume,

    fornecer habitualmente ao empregado. Em caso

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/10/2019 INICIAL TRABALHISTA LUCLIO

    8/19

    RUTILEIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTIADVOGADA

    _____________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    Rua Miguel Jantorno 200, Santa Ceclia Vitria-ES, CEP 29023-220. Email

    [email protected] (27) 9962-0074

    algum ser permitido o pagamento com bebidas

    alcolicas ou drogas nocivas.

    Caracterizado est tentativa em fraudar o trazido pela CLT, motivo pelo qual,

    deve a 1 reclamada ser compelida a incorporar o valore pago in natura no

    valor nominal do salrio do reclamante, e consequentemente em todos os seus

    reflexos tais como: dcimo terceiro salrio, frias acrescidas do tero

    constitucional, aviso prvio, FGTS e multa de 40% do FGTS.

    Requer pois, a integrao das parcelas auferidas sob a forma de vale

    transporte, em sua remunerao, no importe de R$ 129,00 ( cento e vinte e

    nove reais ) mensais, com os devidos reflexos contratuais e rescisrios

    VII - DAS FRIAS

    O reclamante assinava e recebia o valor das frias porem, nunca as gozou um

    perodo sequer, o que afronta diretamente o artigo 134 da CLT

    "Art. 134 - As frias sero concedidas por ato do

    empregador em um s perodo, nos 12 (doze) meses

    subseqentes data em que o empregado tiver adquirido

    o direito.

    1 Somente em casos excepcionais sero as frias

    concedidas em 2 (dois) perodos, um dos quais no podeser inferior a 10 (dez) dias corridos.

    O Art. 137 caput dispe:

    Art. 137 sempre que as frias forem concedidas aps

    de que trata o art. 134, o empregador pagar em dobro a

    respectiva remunerao.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/10/2019 INICIAL TRABALHISTA LUCLIO

    9/19

    RUTILEIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTIADVOGADA

    _____________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    Rua Miguel Jantorno 200, Santa Ceclia Vitria-ES, CEP 29023-220. Email

    [email protected] (27) 9962-0074

    Dessa forma, o reclamante faz jus ao recebimento do dobro das frias por todo

    o perodo laborado.

    VIII - DAS VERBAS RESCISRIAS

    Na resciso contratual, o Reclamante percebeu as verbas rescisrias conforme

    demisso sem justa causa, porm faz jus as diferenas das verbas inerentes

    as diferenas salariais, salrio "in natura" e seus reflexos que dever ser

    integrado e pago sobre o real salrio percebido pelo reclamante para os

    clculos referente saldo de salrio, aviso prvio, frias acrescidas de 1/3

    Constitucional, 13 salrio, FGTS, e multa rescisria (FGTS 40%) devendo a

    reclamada ser compelida ao pagamento de tais verbas.

    IX - DOS DEPSITOS DO FGTS

    A 1 Reclamada NUNCAdepositou corretamente o FGTS do Reclamante pois,

    sempre foi calculado pelo salrio que constava na CTPS e no sobre o "salrio

    real" do Reclamante.

    A 1 Reclamada no recolheu o Fundo de Garantia por Tempo de Servio

    (FGTS) sobre as diferenas salariais das verbas supra apontadas, durante todo

    o perodo do contrato de trabalho, o que ora se impe.

    Nesse sentido, tem se firmado a jurisprudncia ptria, seno vejamos:

    AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA.

    RESCISO INDIRETA. AUSNCIA DE DEPSITOS DO

    FGTS. FALTA GRAVE. ARTIGO 483, -D-, DA CLT.

    Demonstrado no agravo de instrumento que o recurso de

    revista preenchia os requisitos do art. 896 da CLT, ante a

    constatao de afronta, em tese, do art. 483, d, da CLT.

    Agravo de instrumento provido. RECURSO DE REVISTA.

    RESCISO INDIRETA. AUSNCIA DE DEPSITOS DO

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/10/2019 INICIAL TRABALHISTA LUCLIO

    10/19

    RUTILEIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTIADVOGADA

    _____________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    Rua Miguel Jantorno 200, Santa Ceclia Vitria-ES, CEP 29023-220. Email

    [email protected] (27) 9962-0074

    FGTS. FALTA GRAVE. ARTIGO 483, -D-, DA CLT. O

    Fundo de Garantia direito trabalhista, que o empregador

    deve, imperativamente, a todo empregado urbano ou rural

    (observe-se a exceo quanto ao domstico), conformepreconiza o art. 7, III, da CF. A par disso, a ausncia de

    seu recolhimento por parte do empregador ato faltoso

    de gravidade suficiente a ensejar a resciso indireta com

    fundamento no art. 483, d, da CLT. Isso porque, embora

    no represente prejuzo direto ao salrio mensal do

    empregado, inviabiliza seu levantamento pelas mais

    diversas situaes previstas em lei, independentementede resciso contratual, causando prejuzo ao obreiro a

    falta de seu recolhimento no curso do pacto laboral. Alm

    disso, o Fundo de Garantia, considerada a globalidade de

    seus valores, constitui importante fundo social dirigido a

    viabilizar, financeiramente, -a execuo de programas de

    habitao popular, saneamento bsico, e infraestrutura

    urbana- (art. 6, IV, VI e VII; art. 9, 2, Lei n. 8.036/90),

    causando, por conseguinte, a ausncia de seu

    recolhimento, enorme prejuzo a toda coletividade.

    Recurso de revista provido.

    (TST - RR: 1262 1262/2008-139-03-40.2, Relator:

    Mauricio Godinho Delgado, Data de Julgamento:

    11/11/2009, 6 Turma,, Data de Publicao: 27/11/2009)

    Assim, o reclamante faz jus da 1 r a indenizao relativa a diferena dos

    depsitos do Fundo de Garantia por Tempo de Servio (FGTS) que no foram

    regularmente efetuados pela reclamada, que devero incidir sobre a diferena

    salarial do valor pago por fora, assim, impe-se a indenizao relativa ao FGTS

    calculados sobre as diferenas a serem apuradas durante todo o perodo do

    contrato de trabalho acrescidos de juros e correes monetrias mais a multa

    de 40% de todo o perodo laboral.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/10/2019 INICIAL TRABALHISTA LUCLIO

    11/19

    RUTILEIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTIADVOGADA

    _____________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    Rua Miguel Jantorno 200, Santa Ceclia Vitria-ES, CEP 29023-220. Email

    [email protected] (27) 9962-0074

    X -DA MULTA DE 40% DO FGTS

    Excelncia, no bastasse todo o dano suportado, o Autor ainda foi pressionadopelo proprietrio da reclamada, Sr. Fabiano a devolver a multa de 40% do

    FGTS no valor de R$ 2.648,64 (dois mil seiscentos e quarenta e oito reais

    sessenta e quatro centavos), sob pena de no contrata-lo em outra empresa de

    propriedade da mesma famlia, violando diretamente o 1, art. 18 da Lei

    8.036/1990.

    Dessa forma, requer desde j o ressarcimento do valor referente a multa de

    40% do FGTS, devolvido indevidamente pelo empregado ao empregador

    XI - DO AVISO PRVIO

    O reclamante assinou o aviso prvio na forma trabalhada no dia 02/06/2012,

    porm, trabalhou de forma integral sem nenhuma reduo em total desrespeito

    ao art. 488, caput e pargrafo nico da CLT.

    Em consulta a jurisprudncia:

    " A inobservncia da jornada reduzida no perodo do aviso

    prvio implica na sua nulidade, obrigando ao empregador

    a efetivao de referido pagamento, projetando a resciso

    para a data final de seu cumprimento, acrescida de 1/12

    relativo aos reflexos do mesmo nas frias e 13 salrio. "

    (TST, RR 4.770/90.2, Helosa Marques, Ac. 3 T. 1.931/90.1)

    Dessa forma, requer a nulidade do aviso prvio concedido em 02/06/2012, para

    depois, proceder o pagamento ao reclamante do aviso prvio na forma

    indenizada acrescido de todos os reflexos, vez que no lhe fora concedido o

    direito a reduo em sua jornada na forma do dispositivo legal supra.

    XII - Da Responsabilidade Solidria e/ou Subsidiria

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/10/2019 INICIAL TRABALHISTA LUCLIO

    12/19

    RUTILEIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTIADVOGADA

    _____________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    Rua Miguel Jantorno 200, Santa Ceclia Vitria-ES, CEP 29023-220. Email

    [email protected] (27) 9962-0074

    O reclamante foi contratado pela 1 Reclamada em 01/05/2006 para exercer a

    funo de Motoboy, entretanto suas atividades sempre foram desempenhadas

    para as trs reclamadas, e delas recebendo ordens diretas, sendo que o

    contrato de trabalho era exclusivamente com a 1 reclamada.

    de responsabilidade, portanto, do tomador de servios pelo inadimplemento

    das obrigaes trabalhistas por parte do Empregador uma vez que o mesmo

    tambm se beneficiou diretamente dos servios prestados de todo o perodo

    pelo empregado, assim evidenciado est obrigatoriedade da 2 e 3

    Reclamadas em arcar com os prejuzos suportados pelo Reclamante, sendo

    que isso no se d de forma alternativa, pois segunda a regra da

    subsidiariedade, tanto uma quanto a outra respondem diretamente pelas

    verbas devidas e no pagas ao empregado.

    No tocante ao assunto, os nossos Tribunais no tm trilhado outro caminho, se

    no o da responsabilizao tambm da tomadora dos servios, veja-se:

    EMENTA: RESPONSABILIDADE. SUBSIDIARIEDADE

    DO TOMADOR DE SERVIOS. O tomador de serviosresponde, subsidiariamente, pela satisfao dos crditos

    trabalhistas dos empregados da empresa contratada.

    Assim, em caso de inadimplemento do empregador direto,

    responsabiliza-se a empresa que se beneficiou dos

    servios, pelo prejuzo sofrido, pelo empregado, ainda que

    a contratao civil seja perfeitamente vlida. (Inteligncia

    do Enunciado 331, IV, do c. TST). Processo 00055-2006-003-03-00-6 RO Data de Publicao 21/03/2007 rgo

    Julgador Primeira Turma Relator Desembargador

    Manuel Cndido Rodrigues Revisor Desembargador

    Marcus Moura Ferreira. SUM-331, IVContrato de

    prestao de servios. Inadimplemento das obrigaes

    trabalhistas. Responsabilidade subsidiria.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/10/2019 INICIAL TRABALHISTA LUCLIO

    13/19

    RUTILEIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTIADVOGADA

    _____________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    Rua Miguel Jantorno 200, Santa Ceclia Vitria-ES, CEP 29023-220. Email

    [email protected] (27) 9962-0074

    Diante de tais fatos e circunstncias requer-se a Vossa Excelncia o

    reconhecimento da solidariedade e/ou subsidiariedade da 2 e 3 Reclamadas,

    passando estas a fazerem parte do polo passivo da presente demanda,

    assegurando assim o que de legtimo direito ao Reclamante.

    XIII - DOS HONORRIOS

    assaz consentneo que o servio prestado por advogado tem carter pblico,

    nos termos do 1 do art. 2, da Lei 8906/94, donde se infere a sua

    importncia para a sociedade.

    Neste diapaso, cedio que a parte que deu causa propositura da

    demanda, ou seja, o vencido, arque com os devidos honorrios, ilao que se

    extrai do caput do art. 20 do CPC, in verbis:

    Art. 20. A sentena condenar o vencido a pagar ao

    vencedor as despesas que antecipou e os honorrios

    advocatcios... (grifei)

    O mestre Pedro Donel presenteia-nos com preciosa lio sobre a matria em

    questo, in verbis:

    O advogado tem direito assegurado aos honorrios

    convencionados, fixados por arbitramento e os de

    sucumbncia. (art. 22 do Estatuto da Advocacia e da

    OAB). (grifo nosso).

    A jurisprudncia de igual forma tem assentado entendimento que, o trabalhodespendido pelo profissional do direito deve ser remunerado, conforme se

    infere do aresto infra, verbis:

    HONORRIOS ADVOCATCIOS CAUSA SINGELA,

    SEM CONDENAO FIXAO POR APRECIAO

    EQUITATIVA VALOR ARBITRADO CONSENTNEO

    AOS DITAMES LEGAIS PERMANNCIA[8].

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/10/2019 INICIAL TRABALHISTA LUCLIO

    14/19

    RUTILEIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTIADVOGADA

    _____________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    Rua Miguel Jantorno 200, Santa Ceclia Vitria-ES, CEP 29023-220. Email

    [email protected] (27) 9962-0074

    Ainda que no seja a causa complexa e que houve

    julgamento antecipado da lide, a verba honorria deve

    remunerar o trabalho do profissional de forma

    condigna e no pode ser reduzida, posto que jarbitrada em valor de acordo com as diretrizes

    traadas pelo artigo 20, do Cdigo de Processo Civil,

    sem que seja exorbitante. (grifo nosso)

    Amparado pelo exposto supra, o Reclamante acredita que ao deferir os

    honorrios estar V. Exa., aplicando a mais pura e ldima justia.

    Destarte, devem as Reclamadas pagarem honorrios advocatcios, em face do

    artigo 133 da CF/88, do artigo 20 do CPC, aplicado subsidiariamente por forado artigo 769 da CLT e artigo 22 da lei 8906/94, calculados no percentual de

    20% sobre o valor da condenao.

    XIV - DO DANO MORAL

    As ofensas fartamente explicitadas ainda caracterizam dano moral, agora de

    competncia pacfica da Justia do Trabalho, ante o que dispe o art. 114,VI,

    da CF/1988.

    O dano em tela caracteriza-se pelo constrangimento pblico, fato este que

    ocorria e ainda ocorre no presente caso, pois todas as ofensas aplicadas ao

    reclamante eram realizadas na frente de diversos empregados e clientes, o que

    configura o ato humilhante, fazendo com que as pessoas de seu convvio no

    local de trabalho sequer tiveram conhecimento do seu nome, chamando-o

    sempre pelo apelido de "bolinha". O reclamante mesmo constrangido e

    humilhado era obrigado a calar-se, vez que o dito apelido lhe fora colocado

    pelo prprio scio da empresa empregadora, sendo este seu superior

    hierrquico Sr. Fabiano.

    O Saudoso mestre Valentin Carrion, em sua CLT comentada, 32., Saraiva, p

    371, destaca com habitual clareza:

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/10/2019 INICIAL TRABALHISTA LUCLIO

    15/19

    RUTILEIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTIADVOGADA

    _____________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    Rua Miguel Jantorno 200, Santa Ceclia Vitria-ES, CEP 29023-220. Email

    [email protected] (27) 9962-0074

    "Dano moral o que atinge os direitos da personalidade

    (...) e se caracteriza pelos abusos cometidos pelos

    sujeitos da relao de emprego (...) no desenvolvimento

    da relao e no despedimento por tratamentohumilhante."

    Necessrio se faz que o Judicirio seja rigoroso em penalizar as reclamadas

    pela atitude vil e cruel por parte de seus scios para que fato similar jamais

    ocorra novamente face aos trabalhadores.

    Tal conduta alm de ser um ato ilcito causou imensurvel prejuzos morais ao

    Autor.

    Fato que os Rs, atravs de um de seus proprietrios, Sr. Fabiano, sendo

    este gerente geral do estabelecimento, manteve conduta indigna e ilcita para

    com o Autor, causando grande constrangimento e humilhao, sempre perante

    a terceiros.

    A conduta das reclamadas indgna nos termos do art. 5 da CF/88, em seu

    inciso V e X, e art. 186 e 187 do CC., 927 do mesmo ordenamento jurdico.

    XVDOS PEDIDOS

    Isto posto requer a Vossa Excelncia:

    a) Seja a 1 reclamada compelida por este Juzo a proceder retificao da

    data do incio do contrato de trabalho para que conste 30/11/2005, bem como

    proceda retificao do valor do salrio para R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos

    reais), na CTPS do Autor, nos termos do item IV, sob pena de faze-lo a

    secretaria do juzo, e, bem assim a pagar-lhe as rubricas seguintes:

    b) Seja condenada a 1 reclamada a proceder ao recolhimento do INSS e ao

    pagamento do FGTS correspondente ao perodo de 30/11/2005 a 01/05/2006

    sobre o valor real do salrio de R$1.500,00;

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/10/2019 INICIAL TRABALHISTA LUCLIO

    16/19

  • 8/10/2019 INICIAL TRABALHISTA LUCLIO

    17/19

    RUTILEIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTIADVOGADA

    _____________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    Rua Miguel Jantorno 200, Santa Ceclia Vitria-ES, CEP 29023-220. Email

    [email protected] (27) 9962-0074

    i) Seja desconsiderado o aviso prvio concedido na data de 02/06/2012, vez

    que no lhe foi concedido reduo em jornada, e seja condenada a 1 R ao

    pagamento do aviso prvio na forma indenizada, nos termos do item XI supra;

    j) Seja a segunda e terceira Reclamadas condenadas a responderem de forma

    solidria e/ou subsidiaria a presente demanda;

    k) Seja a 1 R condenada a incorporar os valores pagos por fora, apurados

    sobre o valor real do salrio do Reclamante (R$ 1.500,00), econsequentemente condenada ao pagamento de todos os seus reflexos

    acrescidos de juros e correes monetria;

    l) Seja deferido o pedido de concesso do benefcio da justia gratuita;

    m) Incorporar os valores pagos em espcie equivalente aos vales-transportes

    no valor nominal do salrio do Reclamante, e consequentemente condenada

    ao pagamento de todos os seus reflexos acrescidos de juros e correes

    monetria;

    n) Seja condenada a 1 reclamante ao ressarcimento referente a multa

    fundiria, nos termos do item X supra

    o) Seja a 1 R condenada ao pagamento das diferenas de verbas rescisrias

    apuradas sobre as diferenas salariais, nos termos do item VIII;

    p) 20% de honorrios advocatcios sobre a condenao, nos termos da lei n.

    8.906/94, devendo as rs serem condenadas solidariamente

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/10/2019 INICIAL TRABALHISTA LUCLIO

    18/19

    RUTILEIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTIADVOGADA

    _____________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    Rua Miguel Jantorno 200, Santa Ceclia Vitria-ES, CEP 29023-220. Email

    [email protected] (27) 9962-0074

    q) Sejam as parcelas apuradas em liquidao de sentena.

    A 1 reclamada dever fazer a juntada em primeira assentada,

    conforme art. 355 do CPC., dos comprovantes de pagamento, controle de

    freqncia ou cartes de ponto, comprovante de entrega de vales transportes

    ou declarao de no optante, sobre todo o perodo laboral, sob pena do art.

    359 do mesmo diploma legal.

    Assim sendo, requer, sejam as reclamadas citadas / notificadas para,

    querendo, responder a presente Reclamao Trabalhista, sob pena de revelia

    e confisso, quanto a matria de fato, ao final, o julgamento procedente dos

    pedidos aqui contidos, acrescidos de juros e correo monetria, custas, taxas,

    honorrios advocatcios, periciais, se necessrios, e demais gravames ex lege.

    Requer, por derradeiro, a produo de todos os meios de provas em

    direito admitidas, inclusive depoimento pessoal do representante legal das

    reclamadas sob pena de revelia e confesso, oitiva de testemunhas, bem comoprovas documentais e periciais, e todas que se fizerem necessrias para

    elucidao da lide.

    D causa o valor de R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais)

    Termos em que,

    Pede deferimento.

    Vitria - ES, 18 de Julho de 2014

    _______________________________________

    Rutilia Emiliano de Freitas Tozetti

    Advogada OAB/ES - 19.598

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/10/2019 INICIAL TRABALHISTA LUCLIO

    19/19

    RUTILEIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTIADVOGADA

    _____________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    Rua Miguel Jantorno 200, Santa Ceclia Vitria-ES, CEP 29023-220. Email

    mailto:[email protected]