infra-estrutura de redes de telecomunicações · –ex. placa de rede, switch convencional; ......
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Infra-estrutura de Redes de Telecomunicações
Prof. Marco Câmara
Redes de “Computadores” ?
• As redes hoje interligam dispositivos dos mais diversos tipos:
– Celulares, câmeras, telefones IP, geladeiras e ...
– Computadores !
• Múltiplos meios de conexão:
– Cabeamento ethernet, redes wireless, redes 3G, ADSL, Cable Modems, modems digitais (ISDN) e analógicos (conexão discada).
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Redes de Comunicação !
• Os objetivos a muito deixaram de ser a simples execução de aplicações multiusuário:
– Ferramenta de comunicação;
– Envio de mensagens por email já praticamente substituiu as cartas convencionais;
– O FAX já mostra sinais da idade;
– Músicas e Fotos Digitais – realidade de mercado;
– Telefonia na Internet e sistemas P2P.
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Infraestrutura das redes
• Para garantir as funcionalidades discutidas, a infra-estrutura de redes hoje praticamente é tão ou até mais importante que outras infra-estruturas ditas “convencionais”, como:
– Energia elétrica;
– Telefonia.
• Mercado aberto mundialmente. Fornecedores se completam no fornecimento de componentes de infra-estrutura diversos para formar as grandes redes de telecomunicações:
– Sistemas de cabeamento; - Equipamentos ativos;
– Sistemas operacionais; - Estações e servidores;
– Aplicações específicas.Prof. Marco Câmara
Padronização é fundamental !
• Em um sistema aberto, diferentes produtos de diferentes fornecedores precisam se comunicar com facilidade, e defendem a compatibilidade com os concorrentes;
• Existem questões de diferentes níveis a serem resolvidas para garantir a compatibilidade, desde a interface mecânica de conexão, ao formato das mensagens a serem trocadas entre os componentes;
• Solução: um sistema de protocolos em camadas !
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Modelos em Camadas : Exemplo Clássico
Expedição
Tradutor
Jurídico
Assessor
Expedição
Tradutor
Jurídico
Assessor
• Independência das camadas
• Funcionalidades;
• Implementação.
• Tamanho das Mensagens
• Aumentam de tamanho ao descer
• Diminuem de tamanho ao subir
Physical
Data Link
Network
O modelo OSI
• Sete camadas.– Funções inequívocas;
– Compatibilidade com os padrões de mercado;
– O modelo TCP/IP tem apenas 3 camadas.
• Comunicação Virtual entre camadas semelhantes;
• Embora seja adotado como um modelo “didático”, na prática o TCP/IP é o modelo em camadas mais utilizado;
• Funções de cada camada ?
Transport
Session
Presentation
Application
O modelo OSI - Funções Camadas
• Física (Physical)
– Determina interfaces mecânica, elétrica e temporal;
– É a camada onde efetivamente ocorre a comunicação entre emissor e receptor;
– Domínio do cabeamento estruturado, engenharia elétrica;
– Ex. : Repetidor, HUB, Transceptores;
– Unidade de dados : BIT.
Physical
Data Link
Network
Transport
Session
Presentation
Application
O modelo OSI - Funções Camadas
• Enlace (Data Link)
– Delimita e estabelece campos;
– Faz o controle de erros;
– Faz o controle de fluxo;
– Ex. Placa de Rede, switch convencional;
– Unidade de dados : QUADRO (frame).
Physical
Data Link
Network
Transport
Session
Presentation
Application
O modelo OSI - Funções Camadas
• Rede (Network)
– É a camada da interligação entre “padrões de rede” diferentes;
– Controle de operação e contabilização de recursos;
– Ex. : Roteadores, switches de camada 3, IP, IPx, X-25;
– Unidade de dados : PACOTE.
Physical
Data Link
Network
Transport
Session
Presentation
Application
O modelo OSI - Funções Camadas
• Transporte
– Primeira camada fim a fim !
– Estabelece qualidade de serviço (QoS);
– Estabelecimento conexões & multiplexação;
– Ex. : TCP, UDP, SPX;
– Unidade de dados : SEGMENTO
Physical
Data Link
Network
Transport
Session
Presentation
Application
O modelo OSI - Funções Camadas
• Sessão (Session)
– Estabelece uma “conexão de alto nível”
– Determina pontos de checagem intermediária;
– Faz controle de fluxo e tratamento de erros;
– Sincronização;
– Ex. (de aplicações): aceleradores de download, eMule etc.
– Unidade de dados: MENSAGEM ou SPDU (Tanenbaum) Physical
Data Link
Network
Transport
Session
Presentation
Application
O modelo OSI - Funções Camadas
• Apresentação (Presentation)
– Não está relacionada diretamente à comunicação em si;
– Sintaxe e semântica;
– Criptografia, compactação;
– Estruturas de dados.
– Unidade de dados: MENSAGEM ou PPDU
Physical
Data Link
Network
Transport
Session
Presentation
Application
O modelo OSI - Funções Camadas
• Aplicação (Aplication)
– Aplicações diretamente associadas à comunicação de dados :
• TELNET
• Serviços de Diretório
• Correio eletrônico
– Serviços de Sistemas Operacionais de Rede
• Serviços de Arquivo & FTP
• WEB Server, WEB cache etc
Physical
Data Link
Network
Transport
Session
Presentation
Application
Meios Físicos ethernet
Características Básicas
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Meios Físicos Típicos
• As redes surgiram com o suporte a 3 tipos diferentes de meio físico:
– Cabos coaxiais: o pioneiro, hoje abandonado devido à complexidade de montagem, custo e problemas relacionados ao aterramento;
– Cabos UTP: o mais utilizado, de baixo custo, oferece desempenho e funcionalidade equivalentes aos outros meios, desde que seja corretamente instalado;
– Cabos de Fibra Ótica: o mais “moderno”, já é utilizado a muito tempo em situações específicas.
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O cabo de fibra ótica
• Motivos específicos podem levar à escolha de cabos de fibra ótica:
– Distâncias elevadas (mais do que 90m);
– Presença de interferências eletromagnéticas;
– Proteção na conexão entre prédios com diferentes sistemas de aterramento;
– Menor ocupação de espaço;
– Segurança contra acesso indevido às informações através de escutas no cabo.
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O cabo de fibra ótica (cont)
• O custo dos sistemas óticos, que é um fator limitante, tende a cair no futuro por dois motivos:
– Baixo custo da matéria-prima (areia?);
– Demanda cada vez mais elevada.
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Sensibilidade na Instalação
• Os cabos, de uma forma geral, são sensíveis a falhas de instalação:
– No cabo UTP, a preservação das características físicas originais garante a performance e funcionalidade do meio;
• Evitar tração excessiva, torção, esmagamento etc
– No cabo de FO, o problema normalmente é a infraestrutura de encaminhamento
• Curvas de raio curto, ataque de roedores etcProf. Marco Câmara
Distâncias máximas
• O cabo UTP tipicamente pode chegar até 90m de distância, que serão somados aos cabos de interligação;
• Cabos de FO multimodo têm limitação de distância em redes gigabit (275m);
• Cabos de FO monomodo normalmente têm limites bem elevados, a depender dos equipamentos nas extremidades.
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Equipamentos Ethernet
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“Placas de Rede”
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Placa de
Rede
Transceptor
Conector
UTP Fêmea
Conector
AUI
Placas de Rede
• Placa de rede propria-mente dita :
– Interface com o barramento do micro
– Processamento de camada de enlace
– Precisa de “configuração”
• Transceptor
– Interface com o meio físico
– Ligado à placa através de conector AUI
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Os repetidores
• Atuam na camada física (convertem padrões físicos e ampliam limites de distância)
• Regra 5-4-3
– Cinco segmentos
– Quatro repetidores
– Três segmentos vivos
• Diâmetro máx.: 500 m (elétrico) e 2000 m (ótico)
• Número máximo de hosts: 30Prof. Marco Câmara
• Repetidores
• Bridges
• Roteadores
?
C
AA
A
BB B
CC
Interligando Segmentos de Rede
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• Repetidores
– Tráfegos se misturam
– Tudo funciona como um grande segmento
• Bridges
• Roteadores
?
C
AA
A
BB B
CC
AA
A AA
AB
B B
BB B
CC
C
CC
C
Interligando Segmentos de Rede
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• Repetidores
• Bridges
– Isola tráfego local
– Direciona tráfego externo, através da análise do endereço de destino
• Roteadores
?
C
A
B
AB
AB
Interligando Segmentos de Rede
Prof. Marco Câmara
?
C
A
B
AB
AB
Interligando Segmentos de Rede
• Repetidores
• Bridges
• Roteadores
– Analisa cabeçalho do protocolo, oferecendo maior flexibilidade
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Switches - Conceitos Básicos
• Unificam diversas bridges com “n” portas;
• Permitem a redução da latência típica das bridges;
•10M
•10M
•10M•10M
•Back-Plane
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Switches - Conceitos Básicos
• Unificam diversas bridges com “n” portas;
Segmentos comunicam-se dois a dois, sem concorrência
pelo canal de comunicação.
•10M
•10M
•10M•10M
•Back-Plane
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Switches - Conceitos Básicos
• Permitem a redução da latência típica das bridges;
A eliminação da latência se dá pela modificação do
método de chaveamento.
•10M
•10M
•10M•10M
•Back-Plane
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O conceito de auto-sense
• Os equipamentos conseguem detectar automaticamente a taxa utilizada, ajustando-se automaticamente;
• Muito útil em ambientes mistos 10BaseT/100BaseTx/1000BaseT;
• A grande maioria dos componentes fast-ethernetgarante esta característica.
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Equipamentos Ativos
• Embora tenham abrigado diversos tipos de equipamentos (repetidores, HUBs, roteadores e switches), hoje a categoria dos “equipamentos ativos” praticamente se limita aos switches;
• Na função de concentradores de tráfego, os switches agregam, tratam, selecionam e encaminham pacotes de dados em ambientes dos mais diversos portes e complexidades;
• Qualquer infra-estrutura de rede, mesmo envolvendo sistemas de comunicação diversos (telefonia, CFTV, vídeo etc) estará sempre baseada em um arranjo de switches.
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Topologia de um Projeto de Ativos
Internet
WAN
Núcleo
Borda
Núcleo (redundante)
Borda Borda
hosts hostsHost
redundante
Servidores
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Topologia de um Projeto de Ativos
Interne
t
WA
N
Núcleo
Borda
Núcleo (redundante)
Borda Borda
hosts hostsHost
redundante
Servidores
Como interligar switches?
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Cascateamento
• Utiliza portas convencionais;
• Uma porta em cada switch;
• Qualquer switch pode ser interligado;
• Limita tráfego à capacidade do up-link;
• PROBLEMAS TÍPICOS:
– Performance no up-link;
– Retardo pelo acréscimo de um novo switches;
– Jitter pela formação de filas no up-link.
o o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o o
o o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o o
Up-link
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Link Aggregation
• Utiliza portas convencionais;
• “n” portas em cada switch
– Número limitado pelas características técnicas do modelo.
• Switches precisam ser compatíveis com a norma IEEE802.3ad
• Limita tráfego à capacidade do up-link;
• PROBLEMAS TÍPICOS:
– Problemas de configuração do tipo, quantidade e localização das portas envolvidas no up-link;
– Perda significativa de número de portas disponíveis nos switches interligados;
– Problemas com a re-alocação de equipamentos quando ocorrem falhas, por exemplo.
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Up-link
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Empilhamento
• Utiliza portas proprietárias;
• 1 a “n” portas em cada switch a depender da topologia da interligação;
• Switches precisam ser do mesmo fabricante e família, além de possuir a porta, o cabo de interligação e a licença de software;
– No caso da topologia em anel, pode ser necessário cabo adicional (“return cable”) para garantir redundância.
• Limita tráfego e pilha à capacidade de backplane OU do cabo de empilhamento;
o o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o o
o o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o o
Cabo de
Empilhamento
o o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o o
Return Cable
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Empilhamento
• PROBLEMAS TÍPICOS:
– Switches descontinuados ou falhas no processo de compra;
– Falhas no contrato de reposição em caso de danos;
– Aplicável apenas em switches específicos (“empilháveis”).
o o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o o
o o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o o
Cabo de
Empilhamento
o o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o o
Return Cable
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•Marco Câmara – FRB 14 a 17/04//2008
Classificação dos Switches
• SOHO (Small Office, Home Office);
• Desktop (“de mesa”);
• Stackable (empilháveis);
• Modulares.
Switches SOHO
• Normalmente utilizados na posição de núcleo devido à simplicidade das redes atendidas;
• Design agradável, porém inadequado para uso profissional (não são rack mountable);
• Pequenas redes com funcionalidade e recursos limitados
– Não têm portas de fibra ótica;
– Não oferecer recursos de gerenciamento remoto centralizado;
– Não oferecem escalabilidade.Prof. Marco Câmara
Switches Desktop
• Aplicação típica de borda, conectado a um switch central;
• Oferece funcionalidades e recursos mais avançados, podendo atender a departamentos de grandes empresas;
• Design adequado a aplicações profissionais (rack mountable);
• Tipicamente não oferece escalabilidade, ficando limitado ao número de portas padrão (12, 24 ou até 48 portas);
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Switches Empilháveis
• Recursos podem ser avançados, além de oferecer escalabilidade, através da conexão de diversas unidades em “pilhas” especializadas:
– Interligação através de cabos proprietários de altíssima performance;
– Empilhamento proprietário, podendo ser incompatível até com switches do mesmo fabricante, porém de outra família.
• Toda a pilha se comporta tipicamente como um único equipamento;
• Extremamente comum no nosso mercado, assumindo o papel de switches modulares, tanto na borda quanto no núcleo.
– Recomendação: tipicamente até 80 estações de trabalho (2007);
– Alguns modelos têm capacidade impressionante, mas são exceções.
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Switches Modulares
• Tipicamente ficam no núcleo, embora possam ser utilizados na borda, para instalações maiores;
• Oferecem, antes de mais nada, flexibilidade
– A escolha do tipo e quantidade de módulos de interface é feita pelo cliente;
– Tipicamente existem dezenas de módulos e configurações diferentes para cada modelo.
• Tipicamente são muito estáveis e oferecem recursos avançados de redundância
– Diversos componentes podem ser substituídos: fonte, ventoinha, processador, interfaces etc;
– Mesmo em configurações convencionais, oferecem alta confiabilidade (robustez e MTBF alto)
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Switches Modulares
• Capacidade Máxima pode ser grande, mas é delimitada:
– Backplane do chassis;
– Número de módulos suportados.
• Passivos ou Ativos:
– Passivos: não possuem componentes embutidos no chassis – todos os recursos estão nos módulos;
– Ativos: possuem capacidade de processamento no chassis, que, por outro lado, se torna um possível ponto de falha.
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Aspectos Técnicos Relevantes
• Suporte a VLAN
– IEEE802.1q
• Priorização de Tráfego
– IEEE802.1p
• Autenticação
– IEEE802.1x
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Aspectos Físicos da Implantação de Equip. Ativos
• Conexão ao Meio Físico
• Instalação Física
• Instalação Elétrica
• Climatização
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Conexão ao Meio Físico
• UTP
– Portas Individuais X Telco
– Patch Pannels & Organização
– Espelhamento de Portas
• Fibras Óticas
– Conectores Individuais & GBICs
– DIOs, Cx.Terminação, FOB
– Cordões Óticos
• Organizadores Horizontais e VerticaisProf. Marco Câmara
Instalação Física
• Equipamentos Rack-Mountable
– Largura Padrão & Suporte
– Altura em U’s
– Profundidade
• Distância entre Equipamentos
• Folga e Organizadores
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Instalação Elétrica
• Circuitos Independentes
– 2 para equipamentos
– 1 convencional
• Aterramento
– Independente
– Interligado
• No-break
– VA X W
– Banco de Baterias
• Autonomia
• Vida Útil
• Dissipação
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Climatização
• Durabilidade & Temperatura
• Umidade
• Redundância
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