infoseg edicao32 os problemas da respiracao esp confinados
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Segurança do trabalhoTRANSCRIPT
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Infoseg | n32
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RESPIRAO NOS
ESPAOS CONFINADOS
seu informativo de segurana
OS PROBLEMAS DA
Como trabalhar com segurana nos espaos confinados
e evitar acidentes de consequncias graves.
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Publicada no dia 27 de dezembro de 2006 no Dirio Oficial da Unio, portanto s
vsperas de completar 4 anos, a Portaria do Ministrio do Trabalho e Emprego, sob
nmero 202, do dia 22 do mesmo ms, oficializou a Norma Regulamentadora 33, que a
cada dia ganha mais relevncia.
A NR 33 tem como objetivo proteger os trabalhadores contra atmosferas txicas,
explosivas e asfixiantes, bem como reduzir os perigos presentes nos depsitos e nos
silos onde o gro, o p e outros slidos que, s vezes, sepultam trabalhadores por
engolfamento. Enfim, a Norma est centrada nas atividades que representam perigo
imediato para a sade e para a segurana.
Sendo uma norma de observncia obrigatria, enftica quanto s atribuies e
responsabilidades do empregador e dos empregados, caracterstica que torna fcil a
responsabilizao no caso de ao fiscal ou de um acidente do trabalho.
Dentre as exigncias feitas ao empregador esto:
a) identificar os espaos confinados existentes na empresa;
b) implementar a gesto em segurana e sade no trabalho por medidas tcnicas de
preveno, administrativas, pessoais e de emergncia e salvamento;
c) garantir a capacitao continuada dos trabalhadores;
d) Fornecer s empresas contratadas informaes sobre os riscos existentes nas reas
onde desenvolvero suas atividades.
Algumas das responsabilidades que cabem aos empregados so:
a) colaborar com a Empresa no cumprimento da Norma;
b) utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela Empresa;
c) cumprir os procedimentos
A obedincia s determinaes da NR 33 e o uso
de respiradores adequados so dois fatores
essenciais para evitar acidentes de consequncias
graves nos espaos confinados.
A Diviso de Educao Corporativa da
Racco Equipamentos e Servios, com
sede em Belo Horizonte, Minas Gerais,
tem desenvolv ido cons is tente e
continuado trabalho na conscientizao e
t re inamento p r t i co den t ro das
determinaes da NR 33, contribuindo
diretamente para a conservao da
segurana e sade dos trabalhadores.
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Os trabalhos nos espaos confinados
So muito variados os espaos confinados. Entre eles esto caldeiras, fornos, silos,
tneis, vages ferrovirios etc. Os trabalhadores que entram nos espaos confinados
desenvolvem geralmente trabalhos de inspeo, reparos ou substituio de peas,
limpeza pintura, solda, corte, instalao de equipamentos como bombas, motores,
transformadores, cabos eltricos e telefnicos em tneis etc.
Facilidade para respirar nos espaos confinados
O item 33.1.2 da NR 33 define da
seguinte forma um espao confinado:
qualquer rea ou ambiente no
projetado para a ocupao humana
contnua, que possua meios limitados
de entrada e sada, cuja ventilao
existente insuficiente para remover
contaminantes ou onde possa existir a
deficincia ou enriquecimento de
oxignio.
Na verdade os espaos confinados em
geral, no foram projetados para a
ocupao humana contnua. Alguns
foram desenvolvidos para armazenar
cereais, abrigar instrumentos, proteger
materiais e processos ou transportar
produtos. Os acessos a tais ambientes,
com frequncia, so perigosos para os
trabalhadores que efetuam tarefas de
limpeza, manuteno, soldagens etc.
pela possvel existncia de riscos
ocasionados pela presena de
atmosferas txicas ou pela deficincia
de oxignio.
O item 3 da NR 33 faz referncia Gesto de Segurana e Sade dos trabalhos nos
espaos confinados, com destaque para as medidas de Preveno, Administrativas e
Pessoais. O estabelecimento de um competente programa de proteo respiratria,
dentro dessas medidas, pode ser considerado da mais elevada importncia. Os
equipamentos de proteo respiratria, se selecionados e utilizados de forma adequada,
permitem que os trabalhadores autorizados desenvolvam suas atividades
com segurana. No havendo condies desfavorveis, relativas ao teor de oxignio, os
respiradores purificadores de ar podem ser utilizados desde que os percentuais de
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possveis contaminantes txicos sejam conhecidos e estejam sendo monitorados
permanentemente. Do contrrio, a segurana s pode ser estabelecida quanto ao uso de
respiradores, com os chamados "de aduo de ar", aqueles que contam com uma fonte
externa de fornecimento de ar respirvel.
Uma vez determinado o respirador para proteger o trabalhador na realizao de sua
tarefa, torna-se necessria a constatao de que ele se ajuste bem sua face. A
existncia de barba torna impossvel a selagem necessria, razo pela qual no
permitido ao trabalhador usar barba se sua atividade exigir o uso rotineiro de respirador.
Convm que haja ainda preocupao com o uso de outros EPIs que possam interferir na
selagem do respirador.
Um bom programa de proteo respiratria deve conter os seguintes elementos:
Procedimentos operacionais escritos;
Seleo dos respiradores conforme os riscos existentes;
Instruo e treinamentos dos usurios;
Ensaio Qualitativo de Vedao;
Inspeo, limpeza, manuteno e armazenamento dos respiradores;
Avaliao do Programa
Exames mdicos dos trabalhadores
Uso somente de respiradores com Certificados de Aprovao.
O controle dos riscos respiratrios
As empresas em que os trabalhos nos
espaos confinados so uma constante
devem implantar medidas para eliminar ou
controlar os riscos, ao estabelecer rgida
observncia ao seu plano de Anlise
P r e l i m i n a r d e R i s c o s . E n t r e o s
procedimentos para conteno ou
eliminao dos riscos respiratrios incluem-
se os voltados para um sistema de
ventilao que promova a circulao
contnua de ar, situao que certamente
gerar condio segura de trabalho e que
pode at dispensar o uso de respiradores.
Trs condies, entretanto, devem ser
observadas: que a atmosfera contenha o
mnimo de oxignio previsto em Norma; que
no seja txica; que no contenha
substncias combustveis ou nveis
excessivos de monxido de carbono.
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Em que pese todo o esforo empregado na eliminao de possveis contratempos, os
conceitos contidos nas medidas de Preveno e nas medidas Administrativas, nem
sempre garantem a permanncia de situaes seguras, pois as condies atmosfricas
nos espaos confinados podem mudar rapidamente, passando a exigir imediatas aes
de resgate e salvamento de um ou mais trabalhadores.
O treinamento um componente chave de um programa de Proteo Respiratria. de
fundamental importncia para a implantao de prticas seguras tambm para o
desenvolvimento de trabalhos nos espaos confinados.
A reviso e a atualizao servem para que os necessrios ajustes sejam feitos, pois
ocorrncias indesejveis devem redirecionar os procedimentos que no apresentam o
resultado esperado.
A carga horria para a capacitao bsica para Vigia e Trabalhadores, segundo a NR 33,
de no mnimo 16 horas dentro do horrio de trabalho. Periodicidade: a cada 12 meses.
Contedo:
Definio;
Reconhecimento, avaliao e controle dos riscos;
Funcionamento de equipamentos utilizados;
Procedimentos e utilizao da PET;
Noes de resgate e primeiros socorros.
A capacitao especfica para supervisores desenvolvida em 40 horas, dentro do
horrio de trabalho, e consiste do mesmo contedo do treinamento para o Vigia e
Trabalhadores, acrescido de:
Identificao dos espaos confinados;
Critrios de indicao e uso de equipamentos para controle de riscos;
Conhecimento sobre prticas seguras;
Legislao de segurana e sade no trabalho;
Programa de proteo respiratria;
reas Classificadas
Operaes de salvamento.
Treinamento
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Infoseg n32 - OS PROBLEMAS DA RESPIRAO NOS ESPAOS CONFINADOS.
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