INFORME TÉCNICO:Produção Física Industrial Paraense

Fundação Amazônia de Amparoa Estudos e Pesquisas do Pará

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Janeiro 2015

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

Simão Robison Oliveira JateneGovernador do Estado do Pará

José da Cruz Marinho Vice-Governador do Estado do Pará

Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará - Fapespa

Eduardo José Monteiro da CostaDiretor-Presidente

Alberto Cardoso ArrudaDiretor Científico

Andrea dos Santos CoelhoDiretora de Pesquisas e Estudos Ambientais

Ciria Aurora Ferreira PimentelDiretora Administrativa

Eduardo Alberto da Silva LimaDiretor de Planejamento, Orçamento e Finanças

Geovana Raiol PiresDiretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural

Maria Glaucia MoreiraDiretora de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação

Sibele Maria Bitar de Lima CaetanoDiretora de Operações Técnicas

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EXPEDIENTE

Publicação Oficial:© 2015 Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – FapespaTodos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra,desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.

Elaboração, edição e distribuiçãoFundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – Fapespa

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Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise ConjunturalGeovana Raiol Pires

Coordenadoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômica e Análise ConjunturalEdson da Silva e Silva

Equipe TécnicaEdson da Silva e SilvaMarcelo Monteiro Lopes

Produção Editorial:Helen da Silva BarataIngrid Nery MendesJuliana Cardoso SaldanhaKarina Lan’ArcSimone de Campos

Revisão:Juliana Cardoso Saldanha

Normalização:Anderson Alberto Saldanha TavaresAngela Cristina Nascimento SilvaJacqueline Queiroz Carneiro

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INFORME TÉCNICO PRODUÇÃO FÍSICA INDUSTRIAL PARAENSE EM JANEIRO DE 2015

PRODUÇÃO FÍSICA INDUSTRIAL PARAENSE EM JANEIRO DE 2015

De acordo com os resultados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Fundação Amazônia de Amparo a Estudo e Pesquisa do Pará (Fapespa) disponibiliza o Informe Técnico do Setor Industrial com uma análise do comportamento da indústria paraense em Janeiro de 2015, baseada no comportamento do Índice de Produção Física Industrial, desagregado por setor, além de outras informações afins. Em janeiro de 2015, a produção física da Indústria Geral paraense, na comparação com igual mês do ano anterior (série sem ajuste sazonal), cresceu 6,4%, mantendo a trajetória ascendente iniciada em julho de 2014, desempenho liderado pela indústria Extrativa Mineral com expansão da produção de 10,3%.

Gráfico 1 – Desempenho da indústria paraense em janeiro nos últimos seis anos (2010 – 2015) segundo a variação do Índice da Produção Física

Fonte: PIM/IBGE, 2015.Elaboração: FAPESPA, 2015

JAN/10

1 Indústria geral 2 Indústrias extrativas 3 Indústrias de transformação

JAN/11 JAN/12 JAN/13 JAN/14 JAN/15

20

15

10

5

-5

-10

-15

-20

0Var. (%)

2,4

17,4

-7,6

5 3,66,3

-15,6-17

-4,5

12,5

17,4

-0,5 -0,7-2

3,56,4

10,3

-5,1

Apresentando comportamento contrário, a Indústria de Transformação encerrou o mês com redução na atividade produtiva de 5,1%. O crescimento da Indústria Geral do estado foi o segundo melhor entre as unidades federativas, atrás somente de Espírito Santo (18,2%), ficando acima da média nacional, que registrou retração no nível de atividade produtiva do país de 5,2%. Tanto a Indústria Geral quanto a Extrativa obtiveram recuperação da produção industrial, quando comparadas ao desempenho de janeiro de 2014, sendo que a média para a Indústria Geral apresentou o segundo melhor crescimento na comparação com os últimos seis anos (Gráfico 1). A Indústria de Transformação, por sua vez, não repetiu o ritmo produtivo alcançado em janeiro do ano anterior quando variou positivamente 3,5%.

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INFORME TÉCNICO PRODUÇÃO FÍSICA INDUSTRIAL PARAENSE EM JANEIRO DE 2015

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O crescimento da Indústria Extrativa teve no aumento da produção de minério de ferro o principal fator para a expansão do setor. A trajetória da redução da cotação do preço dessa commodity mineral elevou a demanda, o que favoreceu o incremento da extração. Ressalta-se que, apesar do preço da tonelada de minério de ferro no mercado internacional se apresentar retraído, as minas paraenses levam relativa vantagem competitiva, por serem classificas como de baixo custo, viabilizando assim a manutenção da produção. A Indústria de Transformação, por sua vez, teve a redução da produção associada ao desempenho negativo dos subsetores alimentícios (-8,7%), fabricação de produtos de madeira (-7,5%), fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-3%), fabricação de produtos minerais não metálicos (-2,2%) e metalurgia (-1,9%). Dos subsetores pesquisados, somente a fabricação de bebidas encerrou o mês de janeiro com variação positiva do índice de produção física (3,9%), crescimento justificado, em parte, pelo aumento da produção de água, de cervejas e de refrigerantes. A arrecadação de ICMS pelo setor industrial paraense em janeiro de 2015 (R$ 199,435 milhões) apresentou variação real positiva de 20,15% na comparação com o mesmo mês de 2014. Por outro lado, a arrecadação do ICMS, referente ao consumo de energia elétrica da indústria, diminuiu 50%, declínio associado à retração de 5,1% da Indústria de Transformação em janeiro de 2015.