informe publicitÁrio dica tÉcnica · tentes que ocorrem nos veículos, o scanner kaptor v3 possui...

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COMO DIAGNOSTICAR E IDENTIFICAR FALHAS INTERMITENTES - FUNÇÃO RDS® INFORME PUBLICITÁRIO O scanner automotivo se tornou uma ferramenta indispensável no diagnóstico e reparo dos sistemas de injeção eletrônica e sistemas de segurança. Os scanners automotivos possuem programas de diagnóstico dos sistemas embarcados, sendo conectados ao conector de diagnóstico dos veículos para obter informações sobre possíveis defeitos e histórico de falhas para determinar um diagnóstico preciso e correto dos veículos. Quando nos deparamos com uma falha de funcionamento do sistema de gerenciamento ele- trônico, os veículos indicam no painel uma luz de advertência, alertando ao condutor a necessidade de reparo do veículo. Nessa condição, através do scanner, é possível acessar o modulo eletrônico e identificar o componente ou circuito defeituoso, com base no código de falha. Porém, e quando acessamos o sistema eletrô- nico do veículo e o scanner não identifica nenhum código de falha? O que fazer? As falhas indicadas no sistema eletrônico dos veículos, podem ser classificadas em três moda- lidades: 1. Falha presente: Indica quando um compo- nente ou circuito apresenta defeito e não retornou ao seu funcionamento normal. Em outras palavras, o componente ou o circuito está danificado. 2. Falha intermitente: Indica defeito de um componente ou circuito que teve seu funciona- mento fora do padrão por um determinado tempo. De forma mais clara, uma falha de curta duração (temporária). 3. Falha não presente: Indica quando o veículo teve um defeito no funcionamento de um compo- nente ou circuito, porém o defeito já foi reparado, apenas constando o histórico de qual componente ou circuito apresentou defeito. Quando a luz de advertência do veículo está acessa, realizamos o acesso via equipamento de diagnóstico ao sistema caso não seja identificado nenhuma falha na memória do modulo, podemos ter uma falha intermitente, onde o componente ou circuito apresentou uma falha temporária e, no momento do diagnóstico, não apresenta o registro do defeito. Com o objetivo de identificar as falhas intermi - tentes que ocorrem nos veículos, o scanner Kaptor V3 possui a inovadora Função RDS® - Road Diagnosis System na sigla em inglês, que significa Sistema de Diagnóstico em Estrada. A Função RDS® tem o objetivo de oferecer ao reparador a possibilidade de gravar o diagnóstico durante o teste de rodagem do veículo, ou seja, gerar um diagnóstico com o veículo em movimen- to. Esta função possui aplicação para os sistemas de injeção eletrônica e transmissão automática e automatizada. Como exemplo de uma falha intermitente e o uso da Função RDS® para o seu diagnóstico, foi utilizado um Hyundai Sonata 2.4 16V com trans- missão automática, onde o proprietário relatava que o veículo apresentava falha no engate na troca de marchas. Inicialmente, com a Função RDS®, programamos o scanner Kaptor V3 para realizar a gravação do sistema de transmissão automática do veículo. Para isso, o Kaptor V3 foi conectado ao computador e, no programa RDS, foi realizada a seleção da mon- tadora, modelo do veículo, motorização e sistema. Após a seleção do veículo, podem ser seleciona- dos até oito parâmetros para que o programa gere o relatório gráfico. Para o Hyundai Sonata 2.4 16V em teste, foram selecionados os seguintes parâmetros: Rotação do Motor (RPM); Velocidade do Veículo; Temperatura do Óleo da Transmissão Automática; RPM Eixo de Entrada; RPM Eixo de Saída; Válvula Solenoide (UD/B); Válvula Solenoide (3-5- R/C); e Válvula Solenoide (OD/C). Com o scanner Kaptor V3 programado, reali- zamos a conexão do equipamento ao conector de diagnóstico do veículo e iniciamos a gravação com o veículo em movimento. Foi realizado um teste de rodagem por aproximadamente 8 minutos e, duran- te o período de gravação, o veículo apresentou a falha informada pelo proprietário. Retornando com o veículo para a oficina, o scanner Kaptor V3 foi desconectado do veículo e conectado ao computador para análise da falha. Com o uso do programa RDS, foram analisados os parâmetros selecionados na gravação. Na primeira parte do relatório, constam os códi- gos de falhas que ocorreram durante a gravação do diagnóstico com o veículo em movimento. É possível ter a referência do tempo que ocorreu o defeito, o código de falha no padrão OBD e sua descrição. Na segunda parte do relatório, visualizamos os relatórios gráficos dos parâmetros selecionados. Com base no relatório gerado na Função RDS®, foi possível identificar que o veículo Hyundai So- nata 2.4 16V apresentava uma falha no engate da 4º marcha. Com o auxílio dos parâmetros gráficos, foi identificado que o grupo de válvulas solenoides parou de funcionar após o engate da quarta mar- cha. Dessa maneira, foi possível identificar o defeito intermitente que estava ocorrendo com o veículo em uso e comprovar a falha de funcionamento. A partir destas informações, identificamos uma falha na montagem de uma válvula solenoide, rea- lizamos a montagem correta, conforme recomen- dado pelo fabricante da transmissão, e o defeito foi solucionado. Exemplos como esse torna o uso da função RDS® cada vez mais imprescindível para a oficina mecânica, pois falhas intermitentes que ocorrem com o veículo em movimento podem ser de difícil diagnóstico com o veículo parado na oficina, po- dendo tomar muitas horas preciosas de trabalho do mecânico e aumentando muito os custos da reparação. Elaborado por: Departamento de Informações Técnicas Alfatest Ind. Com. Prod. Eletrônicos S.A. DICA TÉCNICA 000_DICA-ALFATEST_Jan17.indd 1 15/12/2016 08:04:58

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COMO DIAGNOSTICAR E IDENTIFICAR FALHAS INTERMITENTES - FUNÇÃO RDS®

INFORME PUBLICITÁRIO

O scanner automotivo se tornou uma ferramenta indispensável no diagnóstico e reparo dos sistemas de injeção eletrônica e sistemas de segurança.

Os scanners automotivos possuem programas de diagnóstico dos sistemas embarcados, sendo conectados ao conector de diagnóstico dos veículos para obter informações sobre possíveis defeitos e histórico de falhas para determinar um diagnóstico preciso e correto dos veículos.

Quando nos deparamos com uma falha de funcionamento do sistema de gerenciamento ele-trônico, os veículos indicam no painel uma luz de advertência, alertando ao condutor a necessidade de reparo do veículo. Nessa condição, através do scanner, é possível acessar o modulo eletrônico e identificar o componente ou circuito defeituoso, com base no código de falha.

Porém, e quando acessamos o sistema eletrô-nico do veículo e o scanner não identifica nenhum código de falha? O que fazer?

As falhas indicadas no sistema eletrônico dos veículos, podem ser classificadas em três moda-lidades:

1. Falha presente: Indica quando um compo-nente ou circuito apresenta defeito e não retornou ao seu funcionamento normal. Em outras palavras, o componente ou o circuito está danificado.

2. Falha intermitente: Indica defeito de um componente ou circuito que teve seu funciona-mento fora do padrão por um determinado tempo. De forma mais clara, uma falha de curta duração (temporária).

3. Falha não presente: Indica quando o veículo teve um defeito no funcionamento de um compo-nente ou circuito, porém o defeito já foi reparado, apenas constando o histórico de qual componente ou circuito apresentou defeito.

Quando a luz de advertência do veículo está acessa, realizamos o acesso via equipamento de diagnóstico ao sistema caso não seja identificado nenhuma falha na memória do modulo, podemos ter uma falha intermitente, onde o componente ou circuito apresentou uma falha temporária e, no momento do diagnóstico, não apresenta o registro do defeito.

Com o objetivo de identificar as falhas intermi-tentes que ocorrem nos veículos, o scanner Kaptor V3 possui a inovadora Função RDS® - Road Diagnosis System na sigla em inglês, que significa Sistema de Diagnóstico em Estrada.

A Função RDS® tem o objetivo de oferecer ao reparador a possibilidade de gravar o diagnóstico durante o teste de rodagem do veículo, ou seja, gerar um diagnóstico com o veículo em movimen-to. Esta função possui aplicação para os sistemas de injeção eletrônica e transmissão automática e automatizada.

Como exemplo de uma falha intermitente e o uso da Função RDS® para o seu diagnóstico, foi utilizado um Hyundai Sonata 2.4 16V com trans-missão automática, onde o proprietário relatava que o veículo apresentava falha no engate na troca de marchas.

Inicialmente, com a Função RDS®, programamos o scanner Kaptor V3 para realizar a gravação do sistema de transmissão automática do veículo. Para isso, o Kaptor V3 foi conectado ao computador e, no programa RDS, foi realizada a seleção da mon-tadora, modelo do veículo, motorização e sistema.

Após a seleção do veículo, podem ser seleciona-dos até oito parâmetros para que o programa gere o relatório gráfico. Para o Hyundai Sonata 2.4 16V em teste, foram selecionados os seguintes parâmetros: Rotação do Motor (RPM); Velocidade do Veículo; Temperatura do Óleo da Transmissão Automática; RPM Eixo de Entrada; RPM Eixo de Saída; Válvula Solenoide (UD/B); Válvula Solenoide (3-5- R/C); e Válvula Solenoide (OD/C).

Com o scanner Kaptor V3 programado, reali-zamos a conexão do equipamento ao conector de diagnóstico do veículo e iniciamos a gravação com o veículo em movimento. Foi realizado um teste de rodagem por aproximadamente 8 minutos e, duran-te o período de gravação, o veículo apresentou a falha informada pelo proprietário.

Retornando com o veículo para a oficina, o scanner Kaptor V3 foi desconectado do veículo e conectado ao computador para análise da falha.

Com o uso do programa RDS, foram analisados os parâmetros selecionados na gravação.

Na primeira parte do relatório, constam os códi-gos de falhas que ocorreram durante a gravação do diagnóstico com o veículo em movimento. É possível ter a referência do tempo que ocorreu o defeito, o código de falha no padrão OBD e sua descrição.

Na segunda parte do relatório, visualizamos os relatórios gráficos dos parâmetros selecionados.

Com base no relatório gerado na Função RDS®, foi possível identificar que o veículo Hyundai So-nata 2.4 16V apresentava uma falha no engate da 4º marcha. Com o auxílio dos parâmetros gráficos, foi identificado que o grupo de válvulas solenoides parou de funcionar após o engate da quarta mar-cha. Dessa maneira, foi possível identificar o defeito intermitente que estava ocorrendo com o veículo em uso e comprovar a falha de funcionamento.

A partir destas informações, identificamos uma falha na montagem de uma válvula solenoide, rea-lizamos a montagem correta, conforme recomen-dado pelo fabricante da transmissão, e o defeito foi solucionado.

Exemplos como esse torna o uso da função RDS® cada vez mais imprescindível para a oficina mecânica, pois falhas intermitentes que ocorrem com o veículo em movimento podem ser de difícil diagnóstico com o veículo parado na oficina, po-dendo tomar muitas horas preciosas de trabalho do mecânico e aumentando muito os custos da reparação.

Elaborado por:Departamento de Informações TécnicasAlfatest Ind. Com. Prod. Eletrônicos S.A.

DICA TÉCNICA

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