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1 FEV/ABR-15 redesfiepa.org.br REDES/FIEPA ASSINA CONVÊNIO COM DUAS NOVAS MANTENEDORAS Os desafios e perspectivas para a produção siderúrgica no Pará ENTREVISTA 15ª PUBLICAÇÃO – FEV/ABR 15 – 3ª EDIÇÃO ESPECIAL Publicação aponta mapa de investimentos no Pará até 2020 DESENVOLVIMENTO

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1FEV/ABR-15 redesfiepa.org.br

REDES/FIEPA ASSINA CONVÊNIO COM DUAS NOVAS MANTENEDORAS

Os desafios e

perspectivas

para a produção

siderúrgica no Pará

ENTREVISTA

15ª PUBLICAÇÃO – FEV/ABR 15 – 3ª EDIÇÃO

ESPECIAL

Publicação aponta

mapa de

investimentos no

Pará até 2020

DESENVOLVIMENTO

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3FEV/ABR-15 redesfiepa.org.br

EDITORIAL

Por Marcel SouzaDiretor Executivo REDES/FIEPA

Prestes a completar 15 anos de um trabalho de sucesso em prol do desenvolvimento do Estado do Pará, a REDES – Inovação e

Sustentabilidade Econômica amplia sua atuação e destaca, nesta 3ª edição da revista RDS Negócios, suas duas novas parceiras. As empresas Correias Mercúrio e Síntese Moradia tornaram-se mantenedoras porque acreditaram e se uniram as inicitivas desenvolvidas pela REDES/FIEPA voltadas para promover o crescimento da indústria paraense. Participar de um ambiente de negócios inovador e direcionado à sustentabilidade econômica do nosso Estado são algumas das grandes vantagens de ser um mantenedor da REDES/FIEPA.

Nesta edição, também destacamos os desafios da indústria siderúrgi-ca paraense e os projetos sustentáveis criados por nossas mantenedoras para auxiliar no desenvolvimento das comunidades locais e promover a proteção ao meio ambiente. Você vai conhecer as projeções para a indústria mineradora, as principais tendências para as organizações em 2015 e as iniciativas que levam educação, sustentabilidade, arte e cultura à população do nordeste do Pará.

Mais uma vez, convidamos você, leitor, para ficar bem informado sobre a indústria do Pará. Acompanhe nosso trabalho através do portal redesfiepa.org.br e mande sua opinião e/ou sugestão para o nosso e-mail: [email protected]. Curta também a nossa fanpage: facebook.com/redesfiepa e siga nossos perfis no Instagram: @redesfiepa e no Twitter: @redesfiepa. Conheça e intera-ja com a REDES – Inovação e Sustentabilidade Econômica.

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REPORTAGEM:Camila MoraisHelen BarataIsis TavaresTammy Assunção

MARKETING E COMERCIAL:Junior LopesRui LealRafaela Leoncy (Consultoria)Regina Moura (Consultoria)

COORDENAÇÃO:Junior Lopes

FOTOS:Banco de imagensREDES/FIEPAAdriano Magalhães

EDIÇÃO:Yasmim Uchôa

DIAGRAMAÇÃO:Cantarely Costa

DIRETOR EXECUTIVO:Marcel Souza

PRODUÇÃO EDITORIAL:José A. FontelesCantarely Costa

PROJETO GRÁFICO E EDIÇÃO DE ARTE:Levant Consultoria de Marketing

EXPEDIENTE

EXPEDIENTE

REDES/FIEPA ASSINA CONVÊNIO COM DUAS NOVAS MANTENEDORAS

Os desafios e

perspectivas

para a produção

siderúrgica no Pará

ENTREVISTA

15ª PUBLICAÇÃO – FEV/ABR 15 – 3ª EDIÇÃO

ESPECIAL

Publicação aponta

mapa de

investimentos no

Pará até 2020

DESENVOLVIMENTO

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SUSTENTABILIDADE

12

DESENVOLVIMENTOProjetos sustentáveis promovem

o desenvolvimento localPublicação aponta mapa de investimentos no Pará até 2020

REDES/FIEPA assina convênio com duas novas mantenedoras

ESPECIAL

16

Os desafios e perspectivas para a produção siderúrgica no Pará

ENTREVISTA

06

Eventos voltados para indústria predominam o calendário deste primeiro trimestre

EVENTOS

22

Nova filial da Sotreq traz investimentos ao oeste do estado

EMPREENDEDORISMO

20

A comunicação eas organizações

ARTIGO

30

As principais tendências em 2015 para as organizações

ARTIGO

32

38

Economídia

Coluna

24

REDES/FIEPA consolida crescimento em 2014

CASES DE SUCESSO

Investir em atendimento pode ser diferencial competitivo

ARTIGO

36

DESENVOLVIMENTO

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ENTREVISTA

OS DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A PRODUÇÃO SIDERÚRGICA NO PARÁ• Por Helen Barata

Reconhecida por apresentar as mais avançadas tecnologias no processo siderúrgico, a SINOBRAS - Siderúrgica Norte

Brasil S.A – instalada no município de Marabá, no Sudeste paraense, é mantida pelo Grupo Aço Cearense (que também possui uma planta industrial na cidade de Fortaleza). Somente na planta paraense, produz cerca de 400 toneladas de aço ao ano, elevando o estado do Pará ao status de fornecedor de produtos acabados.

Além disso, a empresa favorece o aquecimento econômico não só na produção e distribuição de seus produtos, mas na geração de postos de trabalho, com mais de mil empregos diretos e 28 mil indiretos gerados nas cidades onde atua.

Em entrevista à revista RDS Negócios, o diretor de Suprimentos e Logística da siderúrgica, Edgard Corrêa, fez uma abordagem sobre a atuação da empresa no Pará, seu modelo de sustentabilidade, projetos e perspectivas para o desenvolvimento econômico local.

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A SINOBRAS, reconhecida pelo seu pioneirismo no processo de verticalização de minério de ferro no Pará, injeta na economia paraense um investimento con-siderável. Como o senhor avalia o desenvolvimento do setor no Estado, tendo em vista o poten-cial da atividade minerária?

A SINOBRAS está em fase de expan-são com um aporte na ordem de 200 milhões de dólares, os quais serão aplicados para expandir sua capa-cidade produtiva, que atualmente é de 300 mil toneladas/ano, para 800 mil toneladas/ano. O fato de termos estado entre as três primei-ras colocações, nas duas primeiras edições do Prêmio Redes, foi muito importante, pois ratificou o acerto da Política de Desenvolvimento de For-necedores da SINOBRAS. No ano de 2011, a empresa ganhou a 3ª colo-cação, em nossa primeira conquista do Prêmio Redes de Desenvolvimen-to, com um investimento de R$ 191 milhões em compras locais. Já na segunda, em 2013, nos posiciona-

mos novamente em 3º lugar, na cate-goria Absolutus, que reconheceu as empresas que mais investiram, em valor bruto, na compra de produtos e serviços diretos de fornecedores do Pará com o Prêmio Redes 2012. Para chegar a esta conquista foram investidos 305 milhões de reais na aquisição de produtos e serviços no Estado do Pará. Nos dois anos classificamos em terceiro lugar, mas com um crescimento significativo de um ano para o outro. Se compa-rarmos as compras realizadas com fornecedores do Pará em agosto de 2013 e agosto de 2014, tivemos um aumento significativo de 36%.

Para a Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), os fornecedores locais são atores fundamentais para as indústrias, por isso, a realização de cursos, visitas técnicas, eventos são ca-minhos para o fortalecimento de ambos. No caso da SINOBRAS, quais medidas ou ações têm sido

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ENTREVISTA

Edgard Corrêa - Diretor de Suprimentos e Logística SINOBRAS

realizadas para fomentar seus fornecedores?

A SINOBRAS tem uma postura de valorizar e desenvolver os fornece-dores locais, e para garantir isto, trabalhamos com indicadores es-pecíficos de controle que medem a performance da participação re-gional. Estes indicadores possuem metas específicas e pré-determina-das pela alta direção da empresa e são gerenciadas mensalmente.

Na política de contratação de forne-cedores locais, da SINOBRAS, temos ações de transferência de tecnologia, capacitação de gestão do negócio, treinamento nas ferramentas de se-gurança do trabalho, relação com o meio ambiente, entre outras.

Na sua concepção, qual a impor-tância de se ter apoio de institui-ções como a Fiepa para se obter melhores resultados no setor?

A FIEPA, como líder e elo entre as em-presas e seus fornecedores, tem vital importância na identificação e apoio aos segmentos a serem desenvolvi-dos e capacitados. Programas como da REDES/FIEPA são alavancadores para uma malha de fornecedores capacitados, para atender todos os segmentos da indústria. Necessita-mos de programas que nos tragam resultados reais na capacitação do mercado fornecedor do Pará.

O corpo de funcionários é a força motriz de uma empresa e precisa estar bem preparado para atender as demandas e ser constantemente motivado para o trabalho. Como a SINOBRAS atua para atingir esse propósito?

A SINOBRAS entende que o seu maior patrimônio são os seus cola-boradores, por isso investe constan-temente em seu desenvolvimento e capacitação através de seu Plano Anual de Treinamento (PAT) com trei-namentos dentro e fora da empresa.

O Projeto Capacitar, também é uma das ferramentas da gestão de pessoas que incentiva seus colabo-radores a ter formação técnica, su-perior e de pós-graduação. O projeto subsidia o custo para a formação pre-tendida. Em 2013, o projeto foi res-ponsável por 20% do total de horas de treinamentos registradas pela empresa. Além destes programas, in-centivamos e apoiamos a participa-ção dos colaboradores apresentan-do trabalhos inéditos em Seminários e outros eventos, que contribuem para a capacitação e a formação do nosso corpo de colaboradores. A empresa ainda promove o programa Gestão por Competência, que objeti-va reavaliar as competências técni-cas, comportamentais e habilidades do colaborador, uma forma de poten-cializar o seu desempenho. Por meio dessas três avaliações, a empresa dá a oportunidade para que suas equipes sejam treinadas e capaci-tadas dentro de suas necessidades. Temos uma infraestrutura adequada para que os colaboradores realizem suas funções e um clima de trabalho muito positivo. Em 2014, fomos re-conhecidos como uma das melhores empresas para trabalhar no Pará, re-forçando um de nossos valores que é ter uma equipe talentosa, compro-metida e realizada.

O estado do Pará, banhado por rios, possibilita o transporte de matéria-prima e escoamento de produção a partir da modal hidro-viária, o qual é economicamente viável, eficiente e requer menos investimentos nas fases de im-

plantação e manutenção, se comparados aos outros tipos de transporte. A SINOBRAS implan-tou algum projeto para a malha hidroviária no estado? O que tem sido feito nesse sentido?

Há três anos, a empresa possibili-tou a reativação do Terminal Por-tuário de Outeiro, na Ilha de Cara-tateua, por meio de uma parceria com a Companhia das Docas do Pará (CDP). No Porto são recebidas bobinas de fio-máquina, destinados à linha de produção da Siderúrgi-ca que seguem para a usina, em Marabá, por transporte rodoviário. A empresa também está operan-do no Porto de Vila do Conde, em Barcarena, por onde recebe os equipamentos que compõem a ex-pansão da usina, que fazem parte do projeto SINOBRAS Fase 2. Todas estas cargas, além do escoamento de nossa produção e transporte de insumos e matérias primas, teriam seus custos logísticos reduzidos se tivéssemos a hidrovia Tocantins operando. Mediante as ações acima relatadas, explicitamos a prepara-ção da SINOBRAS para a utilização da modal hidroviária, canal este que até o momento não passa de sonho.

Ser produtiva de maneira sus-tentável é o compromisso que as indústrias do segmento mineral devem honrar para viabilizar o seu crescimento favorecendo a atual e as futuras gerações. A SINOBRAS está alinhada a esse padrão de que forma? Quais são os projetos feitos para se alcan-çar a sustentabilidade econômi-ca, ambiental e social no Pará?

A SINOBRAS entende que o concei-to de sustentabilidade é o equilíbrio entre as forças ambientais, sociais e econômicas e atua fortemente nesta prática. Nas questões ambientais fizemos vários investimentos tais como a utilização de água em o cir-cuito fechado na área industrial, que evita desperdício. No ano de 2013 a SINOBRAS, com o circuito de recircu-lação de água, consumiu para a repo-sição apenas 2,3% de sua demanda. A SINOBRAS também possui uma

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unidade de sinterização que trans-forma os co-produtos da produção e finos de minério em matéria-prima para o alto-forno, desta forma reduz o consumo de recursos naturais e a geração de passivo ambiental. A uti-lização de gusa líquido no forno da Aciaria é outra iniciativa. Além de reduzir o consumo de energia e a emissão de CO2 por tonelada de aço produzido, possibilita o aumento da produtividade.

Outro importante projeto, que está em fase final de montagem, é o investimento na unidade de pro-cessamento de sucatas metálicas – Shredder, que possibilitará a uti-lização de uma sucata mais limpa e triturada no forno da Aciaria, vindo a reduzir o consumo de energia elétrica, o consumo de cales entre outros recursos naturais. O reflores-tamento com eucalipto é outra ação de sustentabilidade. São 13 fazen-das próprias de reflorestamento no Estado do Tocantins, que possibili-tarão a autossuficiência de redutor bioenergético para o alto-forno.

No âmbito social, temos forte atuação na remuneração, capaci-tação e satisfação de seus nossos colaboradores, além de apoiar a cultura por meio do patrocínio à Companhia de Dança Yaguara, que promove a cultura e o folclore local; reverte recursos para a Fundação de Apoio a Criança e ao Adolescente – FUNCAD, que promove a formação de crianças e adolescentes na arte musical, e ambientalmente apoia a Fundação Zoobotânica de Marabá (FZM) que mantém o Parque Zoobo-tânico, uma área onde vivem apro-ximadamente 30 espécies animais, sendo que muitos destes compõem a lista de espécies em extinção ou são animais considerados vulnerá-veis, além de plantas de espécies diversas. Também realizamos anu-almente o projeto Minha Comuni-dade é Mais, que apoia e investe durante um ano numa comunidade carente de Marabá através de me-lhorias de estrutura e capacitação. Na área econômica são realizados continuamente investimentos no aumento de capacidade de produ-ção e otimização de processos em

sua planta industrial, a exemplo do SINOBRAS Fase 2, que possibilita-rá a geração de 1.500 empregos diretos durante a fase de obras e 300 empregos diretos para a pro-dução. Serão divisas (salários, im-postos, fornecimentos de serviços, etc.), a serem injetadas na região que fortalecerá a economia.

Quais são as perspectivas da empresa para os próximos anos com relação à tecnologia para a produção de aço e afins no Pará?

Nós temos grandes desafios e a SI-NOBRAS acredita fortemente no de-senvolvimento da região em que está instalada e tem trabalhado muito para isso, tanto é que está investindo 200 milhões de dólares na expansão de sua capacidade produtiva, para poder disponibilizar mais produtos ao mercado, propiciando a implanta-ção de novas empresas para benefi-ciamento dos nossos produtos.

A que o senhor atribui o bom desempenho da SINOBRAS no Pará? Quais são os diferenciais da empresa na região Norte?

A SINOBRAS é uma empresa que prima pelo respeito, transparência e responsabilidade em tudo que faz. Nossa missão é produzir aço de forma sustentável, com alta perfor-mance dos processos e atendimento diferenciado ao mercado, agregando valor para os clientes, colaboradores, acionistas e sociedade. Acreditamos que a missão seja nosso maior dife-rencial e que nos permita alcançar êxito na fabricação dos produtos, no relacionamento com o mercado, e com a comunidade de nossa área de atuação. Por outro lado contribuímos com o mercado regional, que está em forte crescimento, com um diferencial devido a presença da SINOBRAS nele. Não medimos esforços para a capa-citação, formação e estruturação dos fornecedores para termos um cresci-mento mais efetivo neste segmento, porém ainda há muito a se fazer.

Fazendo uma retrospectiva desde a instalação da SINO-BRAS no estado do Pará até o momento atual, como o senhor avalia o crescimento da empresa na região, incluindo a produção, rendimentos, investimentos e demais fatores econômicos?

A SINOBRAS começou a operação em 2008. Ao longo desse tempo sempre acreditou na cidade de Marabá e no estado do Pará, por isso tem traba-lhado para que o negócio fique cada vez mais sólido. Nós temos investido muito na capacitação de pessoas, de nossas equipes e em tecnologias atualizadas, ou seja, fazendo tudo aquilo para que o nosso negócio seja ampliado com o crescimento da comunidade e temos conseguido que isso aconteça. A SINOBRAS está passando por um momento muito importante. Estamos em expansão com a instalação de um novo lamina-dor nos possibilitará a duplicação da produção de laminados. O Investi-mento prevê um aporte da ordem de US$ 200 milhões. Estão inseridos no projeto de expansão a extensão dos galpões da laminação/trefila; a insta-lação do Shredder, que terá capaci-dade de beneficiamento de 170 mil toneladas de sucata por ano; uma nova Subestação 230 kV com linha de transmissão e um novo laminador que terá capacidade de 500 mil to-neladas/ano, com previsão de início da operação em março/2016. A es-timativa é que sejam gerados 1.500 empregos diretos na fase construção e cerca de 300 na fase de operação da expansão da SINOBRAS. •

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DESENVOLVIMENTO

PUBLICAÇÃO APONTA MAPA DE INVESTIMENTOS NO PARÁ ATÉ 2020Levantamento feito através de dados da REDES/FIEPA prevê projetos que devem trazer mais de R$ 171 bilhões para o estado

• Por Camila Morais

Até o final deste primeiro trimestre, a Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), com apoio da REDES - Inovação e

Sustentabilidade Econômica, lança mais uma edição do “Pará Investimentos 2015-2020: oportunidades e desafios”.

O novo estudo prevê um momento favorável do Pará e de cres-cimento de sua economia em razão, sobretudo, dos investimentos, nos setores de energia, mineração, infraestrutura e logística, além do agrone-gócio e indústria em geral.

De acordo com o presidente da FIEPA, José Conrado Santos, fomen-tar a atividade econômica paraense é uma das diretrizes e o caminho para alcançar o desenvolvimento do Estado. - Este documento é de alta relevância para que empreendedores interessados em investir no Pará conheçam toda a pujança da nossa economia. No período de 2015-2020 serão mais de R$ 171 bilhões em novos investimentos, o que deverá movimentar a nossa economia e criar condições para que tenhamos um ambiente mais favorável a geração de novos negócios. Negócios, estes, que precisam ser internali-zados, fomentando a cadeia produtiva como um todo e possibilitando um desenvolvimento social justo, economicamente igualitário e ambientalmente responsável - declarou.

Para subsidiar as principais informações dos projetos foram consi-derados somente os investimentos que superam a casa dos R$ 30 milhões.

Investimentos previstosaté 2020

nos maiorespolos da

indústria do Pará

*Pará Investimentos 2015-2020

171bilhões

R$

mais de

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13FEV/ABR-15 redesfiepa.org.br

Destes, identificou-se que 99% são de domínio da iniciativa privada e o restante compreendem projetos de infraestrutura pertencentes ao setor público, resultando assim no mon-tante de mais de R$ 171 bilhões. Um aumento de 31% no incremen-to dos investimentos estimados há pouco mais de dois anos, que sinali-zava um recurso de R$ 130 bilhões.

As projeções apontam que, até 2020, o maior volume de in-vestimentos será concentrado na região de Carajás, localizada no sul e sudeste do Pará, com cerca de R$ 92,08 bilhões, ou seja, 54% do total de investimentos, sendo a mi-neração o setor com maior quanti-dade de capital investido na região. Quem surpreende pelo domínio de potencial energético é a região do Tapajós, concentrando

um pouco mais de R$ 41,9 bilhões ou 24% do total em vários setores. A região deve atrair a implantação de pelo menos mais cinco hidrelétri-cas totalizando um investimento de R$ 30 bilhões para o Estado. Além disso, com o crescimento da pro-dução de grãos do centro-oeste do Brasil, o Pará torna-se automatica-mente a melhor rota para escoamen-to da grande produção agropecuária, atraindo assim projetos de infraestru-tura portuária bastante significativos para a logística de abastecimento.

O diretor executivo da REDES/FIEPA, Marcel Souza destaca o comprometimento com as empre-sas e suas crescentes exigências. - Além de aproximar e articular inte-resses, faz com que novas empresas sejam fornecedoras de produtos ou se tornem empresas compradoras.

Essa lógica estimula a geração de novos negócios interna e externa-mente, além de servir como um im-portante instrumento de atração de novos investimentos e ampliação daqueles já existentes e previstos no estado do Pará - comentou.

A região do Xingu é conhe-

cida por suas transferências econô-

micas, além de ser responsável pela

atração de R$ 32,1 bilhões em inves-

timentos, correspondendo a 19% do

montante. Destes, R$ 30 bilhões são

provenientes somente da implanta-

ção da UHE de Belo Monte, a terceira

maior hidrelétrica do mundo. O res-

tante é resultado de investimento na

extração de ouro na região chamada

“zona do meio”, onde serão investi-

dos R$ 2 bilhões para mecanizar o

processo de extração de minério.

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Por fim, a região da grande Belém, nordeste paraense, é a que menos concentra investimentos até 2020, respondendo por um total de 3% dos recursos previstos, na ordem de R$ 5,7 bilhões. Esse fato comprova que as maiores oportuni-dades de negócios estão no interior do Estado indicando uma descen-tralização do desenvolvimento para outras regiões.

- Ainda temos muito a crescer e acredito que, com os novos inves-timentos, aqueles segmentos da in-dústria que passam por dificuldades poderão contar com um ambiente de negócios mais favorável para o seu surgimento. A REDES/FIEPA, inicia-tiva da FIEPA, se impôs nestes 15 anos, como instituição fundamental para a internalização dos investimen-tos aqui mesmo, em solo paraense. Capacitando as empresas locais, a FIEPA, por meio da REDES/FIEPA, amplia as possibilidades para que os empresários locais tornem-se forne-cedores dos grades projetos - ressal-tou o presidente, José Conrado.

Segmentos econômicos A indústria tem grande participação nessa injeção de re-

cursos que a economia vem rece-bendo. Nesse estudo, pela primei-ra vez o segmento tradicional da energia supera os projetos minerais de grandes proporções. Com pre-visão de R$ 72 bilhões, ou seja, 42% do total, a UHE de Belo Monte, na região do Xingu e complexo do Tapajós ganham destaque, ficando em primeiro lugar. Porém, a mine-ração ainda é parte importante para a economia paraense com um total de investimento na casa dos R$ 50 bilhões. O segundo lugar em mon-tantes previstos se deve, principal-mente, ao projeto S11D, da Vale, lo-calizado em Canaã dos Carajás, que

injetará mais de R$ 1,5 bilhões e fará com que a produção de minério de ferro seja duplicada, atendendo as demandas do mercado mundial.

- As mantenedoras do setor energético vêm ganhando espaço. Isso não foi uma surpresa, porque as perspectivas são otimis-tas, com a crescente demanda por energia elétrica. Esse aumento na procura fez com que o país preci-sasse aumentar a produção. Com a criação de novas hidrelétricas, o Pará ganhará empregos diretos e indiretos, terá energia estável, baixa emissão de gases poluentes e uma fonte de energia renovável, afinal o país como um todo precisa de energia elétrica. A mineração sempre foi o grande “boom” eco-nômico do Pará mas, por questão de mercado, a energia ganhou esse destaque. Apesar de ter um recuo no cenário nacional, o Estado con-segue manter o fornecimento. Acre-dito que a REDES/FIEPA vem con-tribuindo para que esse processo seja favorável, consolidando novos investimentos - disse o Diretor Exe-cutivo, Marcel Souza.

DESENVOLVIMENTO

2,0 % Agronegócio

25,5 % Infraestrutura e logística

42,0 %

29,0 %

Energia

Mineração

1,5 % Indústria em geral

- Investimentos percentual por segmentos

XINGUR$ 32,1 bi

GRANDE BELÉMR$ 5,7 bi

TAPAJÓSR$ 41,9 bi

CARAJÁSR$ 92,08 bi

- Investimentos por região

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15FEV/ABR-15 redesfiepa.org.br

O Presidente do Conselho de Economia do Pará (Corecon-PA), Rosivaldo Batista, avalia o setor energético. - O Brasil está entre os que mais produzem e conso-mem energia, além de estar entre os cinco maiores produtores de energia hidrelétrica do mundo, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE). Ou seja, este setor está em alta e o custo de produção da energia no Brasil é um dos mais baixos do mundo - afirmou.

Outro setor que surpreende positivamente é o de Infraestrutura e Logística com R$ 43,9 bilhões, além de alguns projetos do setor público, como terminais no porto da Vila do Conde - maior porto da Região Norte. A novidade está na aposta em terminais de uso privativo como é o caso do porto da Bunge, na Região do Tapajós e da Grande Belém, que alcançou investimentos na ordem dos R$ 700 milhões.

O agronegócio também

superou as expectativas e aumentou

a participação dos investimentos pre-

vistos até 2020, com os projetos de

fertilizantes, fosfato e potássio consi-

derado pela pesquisa, abrangendo os

investimentos em R$ 3,46 bilhões. A

ideia é que o Pará em pouco tempo

terá como diferencial competitivo a

produção destes insumos.

Analisado como terceiro

setor em investimentos e como a

atividade que mais agregará valor à

produção paraense, o agronegócio

terá a implantação de uma fábrica

de produção de ração e uma esma-

gadora de grãos que fazem parte do

projeto do grupo Argelino CEVITAL,

que estima uma quantia de R$ 1,5

bilhão em investimentos.

Rosivaldo Batista, diz que esse novo setor é uma das aposta. - É o início de um novo ciclo da relação entre crescimento das ex-portações na área do agronegócio, visando a intensificação dos fluxos de comércio, conhecimento e prin-cipalmente de investimento, é um momento excelente para o Estado alcançar em cadeia produtiva novas posições - comenta.

A indústria em geral, apesar de contar com menores projeções se comparado aos outros setores, apresenta resultados satisfatórios e sinaliza investimentos que con-tabilizam cerca de R$ 2,5 bilhões. Um dos projetos estratégicos em implantação, a fábrica de Correias Mercúrio, que produzirá correias transportadora para o norte e nor-deste do Brasil é um desses exem-plos e está em fase de duplicação em sua produção.

- O Pará tem um potencial que é bastante vasto e, muitas vezes, acaba sendo pouco explo-rado. Acredito que além do seg-mento da mineração, somos uma economia com múltiplas forças. A

geração de energia é uma delas. A expansão do setor energético e a alta demanda da produção brasi-leira por geração de energia limpa e firme fez com que os investi-mentos nessa área crescessem. Outro potencial nosso, que tão logo deverá receber mais atenção dos investidores é o ramo da lo-gística. Somos um estado com po-sicionamento geográfico bastante estratégico para o escoamento da produção nacional com destino aos mercados norte-americano, europeu e asiático - ressaltou o presidente do Corecon-PA.•

• Vale S11D (Mina) R$ 17,6 bi

• Belo Sun Mining Corporation R$ 2,1 bi

• Vale S11D (Estrada de ferro) R$ 25,4 bi

• SINOBRAS R$ 500 mi

• Celpa R$ 1,0 bi

Das da REDES/FIEPA, 13 mantenedoras6 tem empreendimentos previstos para o período. Juntas elas somam um

investimento total de . Conra:R$ 76,7 bi

• Correias Mercúrio R$ 100 mi

• Norte Energia R$ 30 bi

- Pará Investimentos 2015-2020

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REDES/FIEPA assina convênio com duas novas mantenedorasCorreias Mercúrio e Síntese Moradia e Construções passam a integrar mantenedoras da REDES/FIEPA• Por Tammy Assunção

A fabricante de insumos

industriais Correias

Mercúrio e a construtora e incor-

poradora Síntese Moradia e Cons-

truções assinaram contratos no

final do ano passado, e agora,

juntam-se ao time que conta com

13 empresas das áreas de minera-

ção, energia, indústria de bebidas e

construção civil.

Reconhecidas dentro e

fora do Estado, as duas empresas

têm pela frente o grande desafio

de fomentar e fortalecer ainda

mais o desenvolvimento do setor

industrial paraense.

Correias Mercúrio Surgida em uma pequena

garagem do interior de São Paulo

no ano de 1945, a Correias Mer-

ESPECIAL

cúrio é, hoje, referência na fabricação e no fornecimento de correias trans-portadoras para grandes indústrias. Com uma política de investimentos que preza pela sustentabilidade na produção dos insumos, a Correias Mercúrio se destaca como a maior fabricante de correias transportadoras do Brasil e possui a maior fábrica de correias de cabo de aço da América Latina. Com sede localizada na cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo, conta com mais de 500 funcionários e uma variada cartela de produtos que visam

FEV/ABR-15 redesfiepa.org.br 16

Adriano Viola - Gerente de Suprimentos e responsável pelo Polo Marabá da Correias Mercúrio

A PARTIR DESSE TRABALHO CONJUNTO, PLANEJAMOS

AUMENTAR O CONTATO COM AS OUTRAS EMPRESAS MANTENEDORAS, ASSIM

COMO OS AGENTES LIGADOS À INICIATIVA, PARA ENTENDER

MELHOR AS OPORTUNIDADES E EVENTUALMENTE CRIAR UM PLANO

DE ATIVIDADES NA REGIÃO

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17FEV/ABR-15 redesfiepa.org.br FEV/ABR-15 redesfiepa.org.br 17

atender as necessidades do setor em mais de 40 segmentos, como indústrias de extração e transfor-mação, agronegócios, construção, portos e armazéns.

Em fase de expansão no Pará, a empresa já deu início às obras de um novo complexo indus-trial na cidade de Marabá, sudeste do Estado. Com mais de 12.000m² de área construída, a fábrica deve gerar cerca de 200 empregos diretos e indiretos, e terá capaci-dade para produzir cerca de 7 mil toneladass de correias ao ano. Parte do plano estratégico da Mer-cúrio para atrair novos clientes no Norte do país, a filial do grupo no Pará mobiliza um investimento de aproximadamente R$ 100 milhões e tem inauguração prevista para o segundo semestre de 2016.

Segundo o gerente de su-primentos da empresa e respon-sável pelo novo pólo em Marabá, Adriano Viola, a iniciativa de tornar--se mantenedora da REDES/FIEPA surgiu em um importante momento de expansão da empresa em que busca encontrar soluções cada vez mais inovadoras e sustentáveis para o mercado.

- É fundamental para a Cor-

reias Mercúrio fazer parte de um

grupo de empresas que se preocu-

pa com o desenvolvimento susten-

tável de seus negócios e o mais im-

portante: na região onde definimos

ter a nossa segunda unidade pro-

dutiva. A política da empresa para

a implantação do empreendimen-

to prioriza fornecedores locais que

tenham qualidade adequada para

os serviços demandados. A REDES/

FIEPA, por ser uma integradora dos fornecedores locais, se torna uma parceira importante para as nossas atividades no Pará. A partir desse trabalho conjunto, planejamos au-mentar o contato com as outras em-presas mantenedoras, assim como os agentes ligados a iniciativa, para entender melhor as oportunidades e eventualmente criar um plano de atividades na região - comentou.

Síntese Moradia e Cons-truções Com atuação de desta-que no setor imobiliário, a Síntese Moradia e Construções Ltda. é a primeira construtora do Estado a integrar o grupo de mantenedoras da REDES/FIEPA. Genuinamente paraense, a empresa desenvolve e executa projetos de engenharia no

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ramo habitacional e, com experiên-cia no mercado local desde 2011, já foi responsável pela construção de inúmeros empreendimentos re-sidenciais. Ela tem o objetivo de se tornar referência na área imobiliária aliando tecnologia e inovação na criação de seus produtos, a Síntese MC desenvolve projetos habitacio-nais que contemplam públicos bas-tante variados.

Buscando o fortalecimento da cadeia produtiva do setor, a cons-trutora pretende, a partir do trabalho em conjunto com a REDES/FIEPA, estreitar o relacionamento com for-necedores e, assim, garantir um di-ferencial competitivo no mercado. É o que afirma o diretor de gestão da empresa, Rodrigo Garcia.

- Como mantenedora,

nossa ação será pautada a partir

de uma visão conectada entre a

realidade do setor e a demanda do

mercado. Pretendemos contribuir

efetivamente para o fortalecimento

do ramo da construção, por meio

de ações que permitam a criação de

uma rede de fornecedores adequada

e com uma capacidade de prontidão

ao pleno atendimento das deman-

das do nosso mercado. A Síntese

MC vê a REDES/FIEPA como um

grande parceiro para o desenvolvi-

mento de nossos fornecedores, por

possuir a expertise que permitirá um

trabalho estruturante com resultados

obtidos a partir das necessidades de

mercado. Somar experiências, di-

minuir gargalos e deficiências exis-

tentes, dividir conhecimento e mul-

tiplicar competências: essas são as

nossas metas - enfatizou.

Investindo em melhorias de gestão e iniciando a reformulação do seu planejamento estratégico, a empresa está otimista e se prepara para executar novos projetos. Para este ano, a Síntese MC prevê cres-cimento de, pelo menos, 10%.

Para o diretor executivo da REDES/FIEPA, Marcel Souza, a proximidade com as empresas é a característica fundamental do trabalho desenvolvido pela REDES com as suas mantenedoras. A concretização de novas parcerias só vem reforçar um trabalho que é realizado com sucesso há 15 anos. Marcel explica a importância das novas contratações:

- Os contratos assinados

com as empresas Correias Mercú-

rio e Síntese Moradia e Construções

foram extremamente importantes e

nos trazem grandes desafios. Com

a Correias Mercúrio, o diferencial

é lidar, a partir de agora, com uma

área que nunca trabalhamos, que é

a fabricação de insumos industriais.

ESPECIAL

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MANTENEDORAS

• Alcoa

• Belo Sun Mineração

• Brasil Kirin

• Celpa

• Correias Mercúrio

• Dow Corning

• Hydro

• Imerys

• Mineração Rio do Norte

• Norte Energia

• Sinobras

• Síntese Moradia

• Vale

APOIADORAS

• Alubar

• Cronstrunorte

• JGS Seguros

• Sotreq

CONHEÇA AS EMPRESAS QUE FAZEM PARTE DA REDES/FIEPA

Rodrigo Garcia - Diretor de Gestão da Síntese MC

NOSSA AÇÃO SERÁ PAUTADA A PARTIR DE UMA VISÃO CONECTADA

ENTRE A REALIDADE DO SETOR E A DEMANDA DO MERCADO. PRETENDEMOS CONTRIBUIR

EFETIVAMENTE PARA O RAMO DA CONSTRUÇÃO POR MEIO DE

AÇÕES QUE PERMITAM A CRIAÇÃO DE UMA REDE DE FORNECEDORES

ADEQUADA E COM UMA CAPACIDADE DE PRONTIDÃO

AO PLENO ATENDIMENTO DAS DEMANDAS DO NOSSO MERCADO

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Já com a Síntese MC, nossa parce-

ria foi uma quebra de paradigmas.

O desafio é trabalhar com o ramo

da construção civil e seus fornece-

dores. A grande novidade, nesse

sentido, é que a Síntese é uma

empresa de médio porte totalmente

paraense. Ou seja, é interessante

perceber como a indústria local está

focada em colocar em prática o de-

senvolvimento da região - ressaltou.

Estar diretamente conec-tado e atualizado com o ambiente de negócios da indústria paraense compartilhando informações es-tratégicas e experiências para de-senvolver melhores competências gerenciais e gerar resultados. Essas são algumas das vantagens pro-porcionadas às empresas que se tornam mantenedoras da REDES/FIEPA. Mapeando novos investi-

mentos e potencializando o desen-volvimento dos fornecedores locais, a iniciativa vem contribuir com so-luções inovadoras e customizadas para capacitar fornecedores e pre-pará-los para atender as demandas dos grandes projetos industriais ins-talados no Pará.

Marcel ressaltou, ainda, os planos e as perspectivas para as duas novas mantenedoras:

- Com a Síntese MC, já tivemos uma reunião com a dire-toria da empresa para conhecer as particularidades da mantenedora. O próximo passo é iniciar o trabalho efetivo com a realização de visitas técnicas e levantamento de forne-cedores, por exemplo. Para a Cor-reias Mercúrio, já temos a primeira reunião agendada para o final de fevereiro. Vale ressaltar que, em

2014, estreitamos muito a nossa relação com as empresas mante-nedoras. Essa troca de experiências foi essencial para nós. Pretende-mos nos aproximar ainda mais das indústrias esse ano – comentou.

Em 2015, a REDES prevê novas assinaturas de contrato e parceria com grandes empresas das áreas de saúde, cosmética e telefonia. Para se tornar um mante-nedor, é necessário que a empresa tenha status de indústria e possua a chamada “planta industrial” •

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Revendedora exclusiva de máquinas, equipa-

mentos e serviços da Caterpillar, a Sociedade de Tratores e Equipamen-tos (Sotreq) inaugurou a sétima filial no Pará, no município de Itaituba, oeste do estado. A empresa também está presente em Belém, Carajás, Vitória do Xingu, Porto Trombetas, Marabá e Ourilândia do Norte.

Com investimentos de R$ 2,2 milhões e 1.500 itens em estoque, a mais nova unidade, de 1.000 m2, oferecerá máquinas, acessórios, equipamentos pesados, motores de propulsão, um amplo estoque de peças e componentes, e estrutura para atendimento de servi-ços de campo. Além disso, contará com um moderno sistema para con-

NOVA FILIAL DA SOTREQ LEVA INVESTIMENTOS AO OESTE DO ESTADOMercado aquecido faz a empresa investir em Itaituba• Por Isis Tavares

EMPREENDEDORISMO

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sultas técnicas e suprimento de peças, interligado ao banco de dados da Caterpillar, o qual permitirá acesso a informações instantâneas dos estoques em todo o mundo.

De acordo com José de Ribamar Moreira Nóbrega, gerente geral da Regional Norte da Sotreq, a empresa acredita no potencial econômico da região e todo esse investimento está direcionado para atender às neces-sidades locais, com alta disponibilidade de seus equipamentos e o menor custo operacional.

- A nossa expectativa é a de que a região Oeste do Pará experimen-tará, em breve, um novo ciclo de crescimento econômico, o qual implicará necessariamente em demanda por equipamentos de construção e motores de propulsão. Segmentos como o de construção pesada, propulsão de barca-ças de grãos e o de mineração serão os principais vetores responsáveis pelo crescimento do nosso negócio na região – pontua Nóbrega.

Integração

– Para que uma empresa cresça e se desenvolva no local em que atua, é necessário estar integrada com as potencialidades que a região têm

Equipe na nova filial da Sotreq em Itaituba se prepara para atrair investimentos e reforçar o potencial econômico do interior do Pará

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para oferecer. Para a Sotreq, faz parte da filosofia da empresa utilizar recursos locais em suas operações, e em Itaituba não será diferente.

- Nossas necessidades prioritariamente serão atendidas pelo comércio e prestadores de ser-viços locais. A ampliação de nossa estrutura de pessoal contará com forte investimento para formação da mão de obra da própria localidade, seja ela técnica ou administrativa – esclareceu Nóbrega.

Na região Norte, seguro se escreve com 3 letras: JGS

SOBRE A SOTREQ- Há mais de 70 anos no mercado atua em segmentos como construção pesada e leve, mineração, energia, petróleo e marítimo; - A Sotreq contabiliza mais de mil colaboradores em várias cidades e obras da região Norte;- Pertencem ao mesmo grupo empresarial da Sotreq as empresas Somov (movimenta-ção de materiais), Soimpex (comércio exterior), Sitech (tecnologia e monitoramento) e MDPower (distribuidor master da Perkins);- A empresa tem planos para a construção de uma nova filial na Grande Belém, no

município de Benevides.

A REDES – Inovação e Sus-tentabilidade Econômica, iniciati-va da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), que há 15 anos desenvolve ações que fortale-cem a cadeia produtiva do estado soma-se a este projeto para poten-cializar o crescimento e a evolução dos fornecedores paraenses.

Para Marcel Souza, diretor executivo da REDES/FIEPA as ex-pectativas com a inauguração dessa unidade em Itaituba são animadoras.

- A Sotreq, que há mais de cinco anos é apoiadora da REDES, contribui de forma indi-reta para o desenvolvimento de fornecedores das indústrias que são nossas mantenedoras. Temos realizado iniciativas com a Sotreq em eventos de negócios e vamos verificar a possibilidade de desen-volver mantenedoras na região – adiantou Marcel.

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EVENTOS

CONGRESSOS E EXPOSIÇÕES MARCAM O CALENDÁRIO 2015

• Por Camila Morais

Oportunidade para lan-çamentos de proje-

tos, selar parcerias, divulgar novos trabalhos e fomentar negócios em diferentes segmentos econômicos tem atraído empresários, instituições privadas, governo, e a população pa-raense à participarem ativamente de grandes encontros na região, tornan-do um cenário promissor que está conquistando cada vez mais espaço no Pará, com merecido destaque para feiras e exposições.

Um estudo feito pela União Brasileira de Promotores de Feira (UBRAFE), a partir da “Feira de Ne-gócios”, mostra que o Brasil foi con-siderado o país das feiras, realizando 2.222 eventos de negócios por ano em todo o território nacional. Sendo o Norte com 3,9% destes, ou seja, 87 acontecimentos ao ano, e o Pará com 15 feiras movimentando a economia local ano passado.

De acordo com essa pes-quisa, nota-se que as feiras e ex-

EVENTOS

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posições impactam grandemente a atividade econômica no Pará, gerando renda, desenvolvimento e empregos diretos e indiretos. Nesse processo o estado sediará este ano eventos significativos nos diversos setores, entre eles indústria, saúde, gestão empresarial, varejo, intercâmbio de negócios e etc.

Segundo o diretor executivo da REDES – Inovação e Sustentabilida-de Econômica, Marcel Souza, promover grandes eventos gera crescimento no Estado. - A realização das feiras aumentará a importância dos eventos no calen-dário de negócios da região Norte e facilitará a logística para os empresários e profissionais da região, que poderão encontrar em um único espaço equipamen-tos e novidades para os diversos segmentos. Nosso intuito é potencializar essa rede de negócios e fomentar a economia local - afirma.

Prevista para o mês de maio deste ano, a Feira da Indústria (FIPA) e a Premiação Redes de Desenvolvimento, acontecerão no Hangar Centro de Con-venções. Considerado o maior evento de negócios do setor industrial e uma das principais exposições do segmento em nível regional, a Feira da Indústria (FIPA), promovida a cada dois anos, tem sua trajetória bem sucedida ligada diretamente à evolução do setor da indústria, tornando-se palco de muita tecnologia, rela-cionamento e negócios. Em paralelo à feira, um destaque também para a pre-miação Redes de Desenvolvimento que integra parte da programação da FIPA, a premiação é direcionada para as empresas que mais compraram produtos e ser-viços diretos de fornecedores locais, bem como para marcar esse reconhecimen-to que a REDES/FIEPA vem fazendo com os grandes projetos, que consumam mais no mercado interno, contribuindo para o crescimento da economia local. Essa é uma maneira de acreditar e investir no potencial produtivo paraense.•

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EVENTOS

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IX Congresso Internacional da ABRALINLocal: Universidade Federal do ParáPeríodo: 25 a 28/02/2015A Associação Brasileira de Linguística – ABRALIN realizará a IX edição do seu congresso, e o evento trará oportunidade de participar de cursos, mesas redondas, lançamento de livros, além do incentivo aos profissionais de linguística a promo-ver, desenvolver e divulgar os estudos de linguística teórica e aplicada no Brasil.

VI FENORMACLocal: Hangar Centro de ConvençõesPeríodo: 06 a 12/09/2015A Feira Norte de Materiais de Construção (Fenormac) é uma realização do SIND-MACO, que tem como objetivo apresen-tar as mais modernas inovações tecno-lógicas que o setor tem para mostrar. O evento, que acontece a cada dois anos, recebeu mais de 35 mil visitantes em sua última edição, bem como gerou mais de R$ 22 milhões em negócios.

VII COMLAT – Congresso Latino Ame-ricano de Geriatria e GerontologiaLocal: Hangar Centro de ConvençõesPeríodo: 09 a 11/04/2015Realizado pelo Comitê Latino America-no e do Caribe de Geriatria e Geron-tologia da International Association of Gerontology and Geriatrics (COMLAT /IAGG), o tema “Inovação Científica, Sustentabilidade e Envelhecimento” norteará o planejamento do temário científico do VII COMLAT, apresenta-ção de trabalhos, e todas as atividades que serão desenvolvidas, contando com a importante contribuição de reno-mados profissionais, educadores, pes-quisadores de mais de 19 países que trabalham em importantes centros de pesquisa do envelhecimento de várias regiões do mundo.

VI Conferência Internacional de Direi-tos HumanosLocal: Hangar Centro de ConvençõesPeríodo: 27 e 29/04/2015Promovido pela OAB Nacional e pela OAB Pará, é direcionado para a advoca-cia e a sociedade civil que debaterão o tema principal do encontro: “A efetivação dos direitos da igualdade”.

XXI Congresso Brasileiro de Trauma OrtopédicoLocal: Hangar Centro de ConvençõesPeríodo: 14 a 16/05/2015Pela primeira vez desde sua fundação, a Sociedade Brasileira de Trauma Orto-pédico (SBOT) vai realizar seu congres-so anual na região Norte do Brasil, em Belém. O encontro vai debater um pro-

Expo EventosLocal: Hangar Centro de ConvençõesPeríodo: 18 a 21/05/2015Empresários de diversos ramos relacio-nados à produção de festas, workshops, aniversários, congressos e muitos outros tipos de eventos, estarão reunidos para atender ao público e mostrar o que há de mais novo em seus segmentos.

Feira PAN Amazônica do LivroLocal: Hangar Centro de ConvençõesPeríodo: 29 a 07/06/2015O Pará receberá mais uma vez o maior evento literário, a expectativa é ul-trapassar 96 mil livros expostos ano passado, os números são suficientes para mostrar que mesmo na era digital, o livro continua sendo um importante meio de transmissão de conhecimento.

AGENDA DE EVENTOS

IX Congresso Brasileiro de Regulação ARCONLocal: Hangar Centro de ConvençõesPeríodo: 17 a 20/08/2015A capital paraense irá receber, pela pri-meira vez, o IX Congresso Brasileiro de Regulação, são esperadas a presença das 50 associadas ABAR, com um público em torno de duas mil pessoas.

IV Feira de Artesanato MundialLocal: Hangar Centro de ConvençõesPeríodo: 25 a 30/08/2015A Feira do Artesanato Mundial (FAM) apresentará esse ano diferentes estilos de artesanato, moda, acessórios, utilida-des domésticas e decoração do Brasil e de outros países.

Congresso de veterináriaAMAZONVETLocal: Hangar Centro de ConvençõesPeríodo: 09 a 11/09/2015O evento tem como objetivo socializar o conhecimento e a produção científica da região amazônica, atualizar, trocar expe-riências e integrar profissionais e acadê-micos da medicina veterinária de todo o Brasil, além de promover discussões para os problemas enfrentados na Região Ama-zônica referente às saúdes do homem e dos animais domésticos e silvestres.

SUPERNORTELocal: Hangar Centro de ConvençõesPeríodo: 12 a 14/10/2015Uma das maiores feiras do setor super-mercadista do Brasil, é referência do desenvolvimento econômico do Pará e da região Norte. Com um tema diferente a cada edição, o evento tem sido palco de importantes discussões a respeito do futuro dos negócios na Amazônia e das tendências em gestão empresarial, varejo e comportamento do consumidor.

IV Feira Pará NegóciosLocal: Hangar Centro de ConvençõesPeríodo: 05 a 08/11/2015A Feira multissetorial visa integrar empre-sas de diversos setores da Região Norte em um intercâmbio de negócios e de ten-dências de mercado em níveis nacional e internacional.

Congresso Brasileiro de Psicologia do DesenvolvimentoLocal: Hangar Centro de ConvençõesPeríodo: 19 a 21/11/2015Trata-se do maior evento brasileiro que congrega pesquisadores, profissionais e alunos que estudam o Desenvolvimen-to Humano sob diferentes perspectivas: Psicologia, Saúde, Educação, Ciências Jurídicas, etc. O evento ocorrerá pela pri-meira vez na Região Norte. São espera-dos cerca de 700 participantes para a pro-gramação de painéis, simpósios, mesas redondas e apresentações de trabalho.

grama científico onde o foco é a inovação presente na cirurgia do trauma e nas téc-nicas atuais a serem demonstradas em diversas modalidades de apresentação.

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REDES/FIEPA CONSOLIDA CRESCIMENTO EM 2014REDES – Inovação e Sustentabilidade Econômica comemora os resultados obtidos ao longo de 2014 e traça novos rumos para este ano• Por Tammy Assunção

CASE DE SUCESSO

Longe de ser apenas uma ferramenta integradora

de agentes estratégicos para a in-dústria, hoje a REDES – Inovação e Sustentabilidade Econômica se consolidou e busca disseminar uma cultura de desenvolvimento local que vai além do fomento de forne-cedores. O objetivo principal é fazer com que os grandes projetos invis-tam cada vez mais dentro do estado gerando o crescimento sustentável, tanto da indústria como da econo-mia local. E o resultado desse tra-balho pode ser observado nos exce-lentes números alcançados em seus 15 anos nas regiões de abrangência da organização.

No ano passado, a REDES/FIEPA apresentou um aumento ex-pressivo na indicação de fornece-dores locais, saltando de 600, em 2013, para mais de 900, em 2014, o que representa um acréscimo de 51%. Além disso, conseguiu inten-sificar as visitas técnicas, as quais representaram um aumento de 70%, saindo de um saldo de 248, em 2013, para 423, em 2014. Os

resultados positivos são reflexo da reorganização da entidade que, no ano passado, priorizou a descentra-lização do escritório em Belém.

- Aumentamos nosso efetivo de campo nas regionais para dar vazão a todas as demandas das mantenedoras, aproximando-nos cada vez mais dos nossos clientes para atender com mais intensida-de suas necessidades – esclareceu Marcel Souza, diretor executivo da REDES/FIEPA.

Como consequência desse fortalecimento, as regiões que cor-respondem ao sudoeste do Estado e ao Baixo Amazonas empreenderam mais de 70 cursos e eventos. Foram 86 visitas técnicas, capacitação de mais de 914 pessoas, totalizando mais de 300 horas de consultoria, com destaque para as ações envol-vendo uma das principais mantene-doras, a Norte Energia.

- Os resultados obtidos com a Norte Energia foram muito satis-fatórios, pois conseguimos capaci-tar grande parte dos fornecedores

dessa mantenedora por meio de cursos ministrados em parceria com o Sebrae e o Senai – comemorou Eurípedes Amorim, coordenador técnico da região.

Ainda segundo Eurípedes, a REDES/FIEPA conseguiu executar os programas da Norte Energia que incluíram a realização de workshops, oficinas de capacitação, cursos, pa-lestras e rodadas de negócios. Todos os eventos foram especialmente de-senvolvidos para que houvesse uma troca de contatos entre fornecedores e mantenedoras.

Já no sudeste do Pará, a parceria com o SENAI das cidades de Marabá e Canaã dos Carajás também foi importante para que a região ob-tivesse o saldo de mais de 200 for-necedores capacitados localmente, além da promoção de 38 eventos de capacitação e relacionamento.

A regional sudeste da REDES/FIEPA também recebeu a solicitação de 41 indicações de de-mandas das grandes indústrias que atuam no local. Para atendê-las, foram indicados mais de 270 forne-cedores locais. Todo este trabalho re-sultou em um total de 587 horas de consultoria realizadas, com destaque para a mantenedora SINOBRAS, que deteve 457 horas do volume total.

- Quando as mantenedoras possuem em sua matriz a preocupa-ção com o desenvolvimento local, o caminho é mais curto para se chegar a estes resultados, pois elas se en-volvem desde o processo de plane-jamento, no acompanhamento até o

Reunião da equipe REDES/FIEPA para definir as estratégias de desenvolvimento aos fornecedores.

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resultado final, algo que potencializa nossas ações e reforça o papel estra-tégico da REDES/FIEPA junto aos for-necedores – afirmou Marcel Souza.

A exemplo das demais re-gionais, os números da grande Belém e do nordeste do estado também foram significativos. O tra-balho da equipe e as estratégias adotadas pela diretoria regional resultaram em 39 solicitações de indicações, mais de 340 fornecedo-res capazes de atender às deman-das, além de 125 capacitações.

- O diferencial aqui na REDES/FIEPA é o ambiente de negó-cios que nenhuma outra instituição tem e conseguimos mantê-lo graças a interação muito próxima aos pro-jetos. Participamos de reuniões com fornecedores da Celpa, de ações desenvolvidas pelas mantenedo-ras, como exemplo a Casa Imerys – definiu Marcel Souza.

Iniciativas como essas foram possíveis graças ao reposicionamen-to da REDES/FIEPA no mercado. E a área de marketing e relacionamento teve um papel fundamental nessa mudança. De acordo com o coorde-nador de Marketing e Relacionamen-to, Junior Lopes, em 2014 o setor reavaliou a apresentação geral da REDES/FIEPA, restabeleceu os canais de comunicação e efetivou ações de endomarketing para estimular cada vez mais a equipe interna. Uma das principais medidas adotadas pelo setor foi a reformulação da revista institucional, “RDS Negócios”.

- Os resultados positivos alcançados ao longo de 2014 foram em consequência da dedi-cação de toda a equipe da REDES/FIEPA, desde o pessoal de campo ao controle efetivado pelas nossas áreas administrativo/operacional.As ações de Marketing possibili-taram que as atividades tivessem uma orientação alinhada para os clientes e estimulassem uma maior percepção mercadológica – esclareceu Lopes.

Mas os resultados expres-sivos em 2014 ainda são apenas uma parte de tudo o que foi pla-nejado para a REDES/FIEPA. Ainda segundo Junior Lopes, este ano muitas outras ações e surpresas serão implementadas no mercado paraense pela FIEPA.

- Ao longo de 2015 teremos muitas atividades realizadas. É o ano de comemoração dos 15 anos de existência desta iniciativa da Fede-ração das Indústrias. Queremos que este seja o melhor ano de todos à REDES/FIEPA e para isso, estamos trabalhando com afinco, no sentido de alcançarmos resultados superio-res – adiantou Lopes.

Além de intensificar o re-lacionamento com os clientes já existentes, a REDES/FIEPA pretende atuar em segmentos diferenciados, como o setor de cosméticos, saúde e telefonia. Para que novas parcerias sejam efetivadas, a REDES/FIEPA pretende apresentar às mantenedo-ras algo inovador em termos de de-senvolvimento de fornecedores.

- Pretendemos melhorar cada vez mais nosso relacionamen-to com os clientes atuais e buscar novos, por meio do fortalecimento da área de marketing. Temos várias es-tratégias traçadas não apenas para esse setor, como para o campo, e alguns produtos novos que vamos lançar – frisou o diretor executivo, Marcel Souza.

Ainda segundo Marcel, a REDES/FIEPA pretende se enquadrar na certificação ISO 9001, que es-tabelece requisitos para auxiliar na

melhoria dos processos internos, no monitoramento do ambiente de tra-balho, na verificação da satisfação dos clientes, colaboradores e forne-cedores em um processo contínuo de aprimoramento do sistema de gestão da qualidade. Dessa forma, a certifi-cação ISO confere maior organização, produtividade e credibilidade à entida-de, aumentando sua competitividade.

- A certificação além de au-mentar o nível de profissionalismo da REDES, representa uma inovação para todos. Temos de ser exemplo e referência de profissionalismo para nossos clientes – ressaltou.

Novas parcerias Não foi apenas na con-quista de ótimos resultados obtidos em 2014 que a REDES/FIEPA que se destacou. No ano que passou, as empresas Correias Mercúrio e Síntese Moradia e Construções Ltda. passaram a integrar a cadeia de re-lacionamentos da REDES/FIEPA, as-sumindo o mesmo compromisso das 11 mantenedoras já existentes. A partir de agora, Correias Mercúrio e Síntese Moradia e Construções Ltda. se juntam à Alcoa, Brasil Kirin, Belo Sun Mineração, Celpa, Dow Corning, Hydro, Imerys, Mineração Rio do Norte, Norte Energia, Sinobras e Vale para participar ativamente do projeto voltado ao desenvolvimento econô-mico e sustentável do Pará.

A adesão dessas duas em-presas vem reforçar uma das ini-ciativas principais da REDES/FIEPA para 2015: buscar novos nichos de mercado, aumentando a linha de atuação da entidade em todo o estado. Para Rodrigo Garcia, sdiretor de gestão da Síntese MC, integrar o rol de mantenedoras da instituição ajudará a superar possíveis dificulda-des ao lidar com fornecedores.

- Fazer parte da REDES re-presenta a oportunidade de estreitar o relacionamento e capacitar os forne-cedores do setor – afirmou o diretor. •

INDICAÇÕES DE FORNECEDORES

600fornecedores indicadosem 2013

900fornecedores indicadosem 2014

mais de

VISITAS TÉCNICAS

248visitas técnicasem 2013

423visitas técnicasem 2014

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PROJETOS SUSTENTÁVEIS PROMOVEM O DESENVOLVIMENTO LOCALCada vez mais empresas investem em ações que geram saldos positivos para a natureza e a comunidade• Por Isis Tavares

SUSTENTABILIDADE

Existe uma tendência mundial consolidada de grandes empre-sas buscarem muito mais do que alavancar negócios e gerar

lucro. Hoje, estes empreendimentos possuem uma visão holística do am-biente em que estão inseridos criando um valor empresarial de vital impor-tância, o desenvolvimento de modo sustentável.

No Pará, estado com enorme potencial para abrigar grandes projetos, quer sejam na área mineral, natural ou humano, as empresas instaladas têm se empenhado na busca por políticas de desenvolvimento com foco nas comu-nidades onde estão inseridas.

É o caso da Imerys Rio Capim Caulim que possui a maior planta de beneficiamento do caulim, sediada em Barcarena. Apostando na valorização da comunidade de Vila do Conde, foi criada, em 2012, a Casa Imerys, um espaço voltado para a educação, cultura e crescimento profissional e pessoal.

Esse local de encontro entre Imerys e a comunidade tem se tornado referência na região. Nele são realizados diversos cursos profissionalizantes, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), voltados para a realidade e as necessidades das indústrias locais. Desde a criação do espaço, cerca de cinco mil pessoas foram atendidas, entre crianças, jovens e adultos, sendo quase duas mil somente no segundo semestre do ano passado.

A coordenadora de Relações com a Comunidade da empresa, Clara Ségon, adianta os planos para este ano.

- Em meados do primeiro trimestre do ano, pretendemos inaugurar outro espaço no Bairro Industrial, mais próximo da planta da Imerys. Ele vai proporcio-nar os mesmos cursos e permitir que mais pessoas participem – revelou.

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A Casa promove, ainda, reforço escolar, oficinas de artesanato para as crianças e palestras preparatórias orientando os jovens a prepararem um currículo adequado e ter uma boa apresentação em entrevistas de emprego.

O espaço também funciona como polo cultural, e, entre agosto e se-tembro de 2014, a Casa Imerys recebeu a exposição fotográfica “On joue sur la Terre” (O mundo joga), que circulou por vários países desde a sua estreia mundial na Cité Internationale des Arts de Paris.

Com raízes francesas, a Imerys apoiou o projeto que reuniu 45 dos me-lhores trabalhos selecionados nas unidades da Aliança Francesa dos cinco con-tinentes e tratou da representação de jogos nas suas esferas sociais e culturais.

A escolha paraense dos trabalhos contou com o seleto júri formado pelo francês Bruno Pellerin e os paraenses Miguel Chikaoka e Walda Marques, ambos condecorados pela Ordem do Mérito Cultural em 2012 e 2013, res-pectivamente. Os três finalistas na etapa local foram Adan Costa, vencedor da etapa local selecionado entre os 20 melhores na etapa mundial; Antônio Cícero, ganhador do segundo lugar e Yan Belém, terceiro colocado na disputa.

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SUSTENTABILIDADE

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Biodiversidade preservada Gerar desenvolvimento eco-nômico com respeito ao homem e à natureza. Esse é o compromisso da Mineração Rio do Norte (MRN) que opera em Porto Trombetas, com a extração, beneficiamento e comer-cialização da bauxita, no município de Oriximiná, oeste paraense.

Pensando dessa forma que desde 2006 a MRN financia e auxilia o Programa Quelônios da Amazônia (PQA), em parceria com o Institu-to Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade (ICMBio), a Universidade Federal do Pará (UFPA), a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e a Fun-dação de Tecnologia Florestal e Geoprocessamento (Funtec). Esse programa tem por objetivo preservar as espécies de tartarugas, tracajás e pitiús típicas da região amazônica.

O trabalho é árduo e conta com a participação da comunidade local que é envolvida no processo de educação ambiental. Ao longo do ano passado, comunitários e pes-quisadores do Ibama monitoraram e fiscalizaram as áreas onde as tar-tarugas costumam por os ovos, com abordagem de pescadores e embar-cações que trafegam pelo perímetro, para impedir a caça predatória.

Como resultado do esforço conjunto, mais de 800 mil filhotes de quelônios foram soltos no rio Tapajós, nascidos no Tabuleiro de Monte Cristo, base de apoio do Ibama em Aveiro, oeste paraense. Toda essa ação de monitoramento e vigilância é custeada pela MRN e de acordo com Evaldo Soares, gerente de rela-ções comunitárias da empresa, esse trabalho não pode parar.

- Ao longo de 2015 vamos dar continuidade à parce-ria, sempre buscando a melhoria do processo. Fazer parte desse projeto de preservação das espé-cies da Amazônia agrega compro-metimento no cumprimento das ações na política ambiental da empresa. Para a MRN é essencial contribuir com as comunidades ri-beirinhas e com os órgãos fiscali-zadores no processo de educação ambiental – ressaltou Soares.

Capacitar para transformar Companhia de engenha-ria e produção de metais leves, a Alcoa é uma empresa que atua há cinco anos em Juruti, oeste para-ense. Esse envolvimento com a re-alidade local possibilitou o cresci-mento da região, por meio de uma série de programas que integram o Plano de Controle Ambiental (PCA) nas áreas de educação patrimo-nial, manejo florestal, agricultura familiar, capacitação de mão de obra, entre outros.

Como parte dessa iniciativa de alavancar o potencial e favorecer a agricultura familiar de Juruti, foi criado em 2014 a Cooperativa de Trabalhadores da Agricultura Fami-liar (Cooafajur). Os 29 cooperados integram o Programa de Agricultu-ra Familiar da Alcoa, desenvolvido em parceria com o Instituto Vitória Régia (IVR), entidade que estimula sete atividades e beneficia cerca de 200 famílias.

Os produtores receberam, ao longo do ano, capacitação por meio de oficinas de boas práticas de cultivo de hortaliças, produção de mudas, bovinocultura e piscicultura, sendo que esta última beneficiou 14 comunidades que vivem da pesca.

Além do apoio de assistên-cia técnica e das oficinas ministra-das, os comunitários receberam ainda capacitação de empreendi-mentos coletivos. As atividades fo-mentadas no município foram se-lecionadas por meio de diagnóstico participativo, em que foi observada a necessidade das comunidades, com orientações e esclarecimen-tos sobre as cadeias produtivas. O Programa de Agricultura Fami-liar saltou nos últimos três anos, de três atividades para sete: hor-ticultura, piscicultura, produção de mudas, meliponilicultura, avicultu-ra, Sistema Agroflorestal Sustentá-vel e manejo de bovinos.

Os resultados obtidos com as oficinas são animadores e o senso de comunidade foi fortaleci-do a partir do lançamento da co-operativa. - O programa inseriu os produtores em novos mercados, possibilitou acesso a conhecimen-tos técnicos e oportunidades de geração de renda- ressalta Viviane Penna, analista de Sustentabilidade da unidade da Alcoa em Juruti.•

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ARTIGO

A comunicação para o ser humano é uma

necessidade básica que ao longo dos tempos tem proporcionado a sobrevivência social e a perpetu-ação da espécie. A evolução do homem e a sua classificação como Homo Sapiens demandaram um processo amplo do entendimento dos signos e do desenvolvimento cognitivo. Nos primórdios não se possuía uma capacidade elabo-rada de comunicação, porém, já era notória a presença de sons guturais e a utilização de técnicas como as pinturas rupestres, a ves-timenta, entre outras expressões para retratar a sua realidade e o dia a dia da vida em sociedade.

O decorrer dos séculos possibilitou ao homem primitivo o desenvolvimento de técnicas bem mais elaboradas de códigos no pro-cesso comunicacional. A invenção da escrita - há mais de 500 anos - e da tipografia, no século XV, e, mais a frente, com a descoberta da fotografia, do cinema e o desenvol-vimento da tecnologia, a reprodu-ção da realidade ganhou uma infi-nidade de recursos, como o melhor aproveitamento da luz, dos ângulos e de retoques, intensificando o sen-timento de fidelidade à realidade.

Neste processo de evolu-ção, dando um salto para o cenário

A COMUNICAÇÃO E AS ORGANIZAÇÕES

• Por Junior LopesAdministrador e Professor Universitário

do século XXI, observa-se um incremento exponencial da comunicação, uma frenética troca de dados e informações pelos meios tecnológicos e, conse-quentemente, à necessidade de melhora dos métodos de armazenagem.

Ampliando-se um pouco mais a evolução histórica da comunica-ção na sociedade moderna, destaca-se atualmente a Era da Informação - termo utilizado por Peter Drucker e amplamente discutido por Manuel Castells – que vem se desenvolvendo a partir da década de 60 e leva ao surgimento de um novo mundo, em que a sociedade, a economia e a cultura estão interrelacionados pelo amplo e fácil acesso à tecnologia e a informação, ou seja, vive-se uma verdadeira sociedade em rede – socieda-de informacional.

A comunicação se transformou em um elemento de grande dife-rencial na manutenção do homem em sociedade e das organizações no mercado, foco desta argumentação e que possuem como peça fundamen-tal a presença do homem para colocar em prática as suas atividades.

A comunicação nas organizações é estudada e defendida por muitos autores como uma ferramenta que possibilita a interligação dos sistemas que compõem uma empresa. Ela – a comunicação organizacional - funcionaria em um comparativo com o corpo humano, onde os órgãos precisam trabalhar de forma harmoniosa para possibilitar a sobrevivência do homem. A equiparação envolve o cérebro, que envia informações para o funcionamento do coração, que por sua vez, bombeia sangue para veias, e, o sangue, funciona como o combustível para a manutenção saudável de todos os outros órgãos.

Na utilização desta figura de linguagem, poderemos fazer a compara-ção da comunicação, ou o seu principal elemento: a mensagem, como sendo o sangue de uma organização, que tem a função de percorrer todos os depar-tamentos, interligando-os, estimulando-os por meio da transmissão de dados e informações válidas que possibilitem o ágil transcorrer dos processos.

A forma de lidar de maneira eficaz com esta ferramenta é de tal importância na vida moderna, que Andrews e Hershel consideram (1996) a comunicação como prioridade para as organizações. A realidade do co-tidiano das pessoas e da sociedade em geral evolui de maneira conside-rável com os fluxos constantes dos meios modernos como a internet, os tablets, smartphones, redes sem fio, e-mail e outras, porém a necessidade

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comunicacional continua a mesma e para Reis (2002: 16), pois, a co-municação, além de expressar a mudança, é um elemento consti-tutivo da mudança, ou seja, os in-divíduos mantêm o seu anseio de se comunicar entre si, porém de formas e com meios diferentes.

As inovações tecnológicas vêm influenciando a vida da socieda-de e se considerarmos as empresas como sistemas abertos que passam por processos de input (entradas), throughput (processamento) e output (saídas), estarão assim inse-ridas nesta nova mecânica de busca frenética por inovações e desenvolvi-mento de formas para conquistar e manter os seus clientes. A comuni-cação, sendo o sangue que é bom-beado entre os departamentos, con-sistirá, na colaboração, integração e busca do comprometimento entre os colaboradores pela construção de significado da mensagem, principal elemento comunicacional, que deve servir para o contato constante com clientes internos e externos.

A realidade moderna, onde se vive naturalmente com uma cultura de inovação constante, exigirá das empresas uma capaci-dade de fluxos informacionais que lhe possibilitem oferecer produtos e serviços para fazer a diferença no mercado competitivo. Nesse contex-to, Goldehaber (1991) afirma que a Comunicação Organizacional pode atuar como um processo de criação e troca de mensagens dentro de

uma rede de trabalho de relações interdependentes para competir com as incertezas do ambiente.

As empresas possuem algumas ferramentas que podem possibilitar a troca de dados entre os colaboradores, dados que se transformarão em informações quando colocados em contato com os sentidos humanos, processo de interpretação:

Os gestores e a própria empresa não podem mais, dentro do mercado competitivo e voraz, limitar o processo comunicacional ou deixar de estimulá-lo, muito menos desenvolverem um único tipo de fluxo de comunicação, ou seja, a direção do fluxo não pode ser somente descendente ou as-cendente, de baixo para cima, ou horizontal, de um lado para outro, mas sim linear e circular para pos-sibilitar o melhor aproveitamento das oportunidades que surgirão.

As organizações são consi-deradas como sistemas vivos, onde seu dinamismo pode ser observado como um processo de constante pla-nejamento, direcionamento, contro-le, avaliação e redirecionamento das suas ações. Esta composição possibi-litará a sua sobrevivência no mercado altamente atribulado, além da ade-quação às inovações tecnológicas, às demandas dos consumidores e à ex-pansão, ampliando vendas e lucros.

• Reuniões;

• Diálogos face a face;

• E-mail;

• Comunicações escritas oficiais

(cartas, atas, circulares, memorandos);

• Relatórios;

• Intranet;

• Jornais internos;

• Canais próprios whatsap;

• Redes sociais internas;

• Formulários

• E outros

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O Homo Sapiens (nossa espécie) surgiu há aproximadamente 150

mil anos, possivelmente na África, como resultado de adaptações de

Homo Erectus ao meio em que eles viviam. O grande diferencial desta espécie é a capacidade aprendiza-do e comunicação. Desde então, o Homo Sapiens vem evoluindo e aumentando seu número cada vez

mais, extinguindo todas as espécies que se opunham a ele, se tornando o ‘‘animal” dominante do planeta.

Sociedade em Rede: Termo utilizado por Manuel Castells e que retrata o novo cenário

influenciado pelas novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) e como

estas interferem no cotidiano da sociedade moderna.

A comunicação e a sua presença na vida social foi trans-portada e absorvida a partir da relação que as empresas têm com a sociedade, já que estas são sis-temas que se relacionam social, econômica e politicamente com o meio em que estão inseridas. Desta forma, vale ressaltar que se os seres humanos consideram im-portante a liberdade de se expres-sarem e utilizarem a comunicação para fazerem parte de uma socie-dade, dentro do mundo da gestão, essa necessidade também precisa ser estimulada como um fator que poderá transformar o processo de tomadas de decisão em algo mais acertivo ou até mesmo, quando bem trabalhada, em um fator de vantagem competitiva perante a concorrência. •

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AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS EM 2015 PARA AS ORGANIZAÇÕES

• Por Silvia PiresConsultora Empresarial e Professora Universitária

• Rebeca BarbosaConsultora Empresarial, Psicóloga Clínica e Organizacional

O que passou... passou! Agora é seguir na certeza que toda empresa deve

parar e fazer uma análise do que foi positivo e o que ainda precisa melhorar.

O universo empresarial é complexo, dinâmi-co e com grande exigência de inovação contínua, daí a importância de se manter informações atualizadas que farão a diferença no contexto organizacional.

Então, vamos seguir para 2015 com as novas tendências:

ARTIGO

1. Fortalecer a missão, visão e os valores: Crie maturidade com sua equipe para atuar dentro das

estratégias estabelecidas quanto à razão de existir da

empresa. Avalie se seus negócios estão bem ou não, e

o que poderá ser investido para melhoria, estabelecen-

do criteriosamente sua visão, meta de onde a empresa

quer chegar e se quiser criar prazos, faça-o o mais breve.

Estes valores, devem ser alinhados ao processo de re-

crutamento e seleção para que novos candidatos entrem

na empresa já cientes da visão desta e integrem-se aos

outros colaboradores amadurecidos para este fim.

2. Agilizar a melhoria de relacionamento com os clientes: Não é novidade, lógico, que os clientes são priorida-

des, mas a estratégia é “cuidar criteriosamente do re-

lacionamento da empresa com eles”. Assim a empresa

deve investir em Gestão de Relacionamento com os

clientes, cuidando dos seus dados, mantendo-os atua-

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lizados, sendo assim, invista em

uma plataforma informatizada e

mais simples, onde possa compor

valores aos clientes, para ser utili-

zado no dia-a-dia. Podemos citar

um exemplo: uso de dispositivos

móveis, para facilitar a comunica-

ção e não será um sistema muito

complexo e nem que exija grande

investimento financeiro.

3. Estruturar a estratégia de Gestão de Pessoas: Acredito que uma grande tendên-cia é a gestão executiva buscar maior amadurecimento no sentido que a relação empresa e colabora-dor estão consolidada em valores mútuos, então, a empresa, deve criar por meio das estratégias de

gestão de pessoas um ambiente salutar, onde promova um equilí-brio no ambiente de trabalho, da melhoria das relações humanas e colaboração. Devem ser criados programas laborais que promo-vam bem-estar para o colaborador. Seja flexível quanto à necessidade de horário e assim como, liberar o colaborador no dia de seu aniver-sario. Fortaleça a atenção ao apoio familiar do colaborador, crie incen-tivos motivacionais que o valori-zem por sua criatividade, esforço e vontade de contribuir, dessa forma, a empresa terá maior comprometi-mento dos colaboradores, aumento da produtividade e melhoria na qualidade de vida do trabalhador, ou seja, diminuição do nível de es-tresse no ambiente de trabalho e baixa de absenteísmo.

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ARTIGO

sumidores querem compartilhar

ideias, opiniões e querem acima

de tudo serem aconselhados.

Você nunca venderá se não con-

quistar, primeiro, o coração do

seu cliente, então, uma empresa

deve ter uma equipe de vendas

intuitiva e preparada para inovar

mediante o que os consumidores

sinalizam de desejo, vontade e

sonhos. Já o marketing, muitas

empresas estão apostando em

investir em canais mais direcio-

nados e apropriados para seus

negócios. É hora de acordar!

Crie marketing de conteúdo que

seja valorizado pelo consumi-

dor, fazendo que este sinta que

seu produto agregar valor a sua

marca. Crie seu marketing, valor,

produto e marca, seguindo o

perfil de cada cliente. Crie grupos

de perfis semelhantes e assim

direcione a informação para

cada grupo de forma a agregar

valores à marca e não só de con-

teúdo pelo simples fato de querer

vender. Uma empresa deve in-

vestir em tecnologia cada vez

mais de ponta para fortalecimen-

to das vendas e marketing e não

se esqueça de disparar atenção

aos dispositivos móveis.

6. Valorizar as redes sociais: Diante da atual obsessão por

redes sociais (facebook, insta-

gram, twitter), será quase im-

possível uma empresa não usar

4. Apostar em capacitação educacional estruturada e continuada: Muitas empresas querem resul-

tados diferentes sem fazer as

coisas diferentes. Limitam seus

especialistas em determinadas

áreas, não abrindo espaço para

maior expansão de formação e

investimento em capacitação.

Esse é o foco para gerar o conhe-

cimento, criar um programa de

capacitação educacional estrutu-

rado e continuado, mas fazendo

o acompanhamento do proces-

so com a avaliação de reação,

com a avaliação de aprendizado,

com a avaliação comportamen-

tal e assim focar nos resultados

que se deseja atingir. Multiplicar

conhecimento amadurecido tra-

duzirá também estratégias ama-

durecidas e a habilidade de gerir

conhecimento organizacional.

5. Investir em equipes de vendas e marketing: Para você talvez esse tópico não

seja novidade, pois você pensará

que já o faz e com louvor, mas o

que vamos citar aqui será, sim,

novidade, pois o que se deve

ser percebido é que o consumi-

dor está exigente, informado e

exposto as marcas, onde tem uma

gama de redes sociais para es-

pecular, comparar e assim esco-

lher. Antigas técnicas de vendas

na pressão, não funcionam mais,

tornam-se obsoletas. Os con-

esta ação como estratégia de

divulgação. Devemos destacar

novamente a utilização de dispo-

sitivos móveis, publicar a imagem

da empresa para marcar sua pre-

sença, criar vídeos rápidos, mas

que consolidem a marca e des-

tacar também que a empresa se

preocupa com o consumidor.

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ARTIGO

INVESTIR EM ATENDIMENTO PODE SER DIFERENCIAL COMPETITIVO

• Por Farley Taciane Monteiro BarataTecnóloga em Alimentos e Consultora

Estamos inseridos em um contexto no qual há muita competi-tividade e para que as empresas se mantenham no mercado,

necessitam de estratégias que objetivem fidelizar os clientes. Assim pode-se dizer que o atendimento é entre outros um diferencial, lógico que a empresa necessita oferecer produtos e/ou serviços que atendam as expectativas dos clientes, no entanto, se o atendimento não for eficaz, eficiente e satisfatório a empresa perderá seu cliente.

Atrelado a um bom atendimento esta o “conhecer” o cliente afim de atende-lo com mais desenvoltura. O simples fato de ouvi-los, dando liberdade para este realizar criticas, reclamações, sugestões já consegue gerar uma certa satisfação por parte do cliente. Porém, a partir disto a empresa precisa se auto-avaliar e modificar sua “conduta”.

A satisfação do cliente depende do desempenho do serviço prestado em relação ao valor relativo e às expectativas do consumidor. Se o desem-penho faz jus às expectativas, o consumidor fica satisfeito. Se exceder às expectativas ele fica encantado. Pode-se dizer que a chave é equilibrar as ex-pectativas do cliente com o bom desempenho da empresa. Não podendo ser vista como um processo de soluções temporárias a qualidade no atendimento consiste em uma iniciativa de longo prazo que exige mudança na organização como elevar o nível de conscientização da equipe dirigente começando por ensinar aos gerentes conceitos básicos de qualidade e suas profundas con-sequências para o sucesso à longo prazo.

Assim o atendimento é a chave para o sucesso da empresa e isso consiste na capacitação de seus colaboradores com objetivo de melhoria

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continua, bem como, a satisfação dos mesmos. A empresa que pre-tende investir na qualidade do re-lacionamento com seus clientes precisa estar atenta a dois as-pectos: cliente e colaboradores. É importante conhecer bem o perfil dos seus clientes para que possa atender necessidades especificas e gerar satisfação. É importan-te também trabalhar e satisfazer seus colaboradores, pois eles são o elo entre a empresa e o cliente. Uma das estratégias utilizadas para a melhoria no atendimento é buscar informações com as pró-prias insatisfações dos clientes para modificar a visão negativa para uma visão positiva.

As empresas precisam en-tender que o que as mantém vivas são os clientes e para isso preci-sam manter seus colaboradores motivados, objetivando sempre a satisfação dos clientes.

A SATISFAÇÃO DO CLIENTE DEPENDE

DO DESEMPENHO DO SERVIÇO PRESTADO

EM RELAÇÃO AO VALOR RELATIVO E

ÀS EXPECTATIVAS DO CONSUMIDOR

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ECONOMÍDIA

• Por Evandro Flexa Jr.Repórter de economia e empresário

COLUNA

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NOVIDADENovas linhas internacionais, conectando

a capital paraense ao Novo Continente,

estão nos planos da Secretaria de Estado

de Turismo (Setur) para este ano. Depois

de lançar as rotas Belém-Miami e Belém-

-Lisboa, e de receber mais de um milhão

de turistas do Brasil e do Mundo no ano

passado, a Setur pensa agora em dois

novos destinos, que deverão ser divulga-

dos até o final deste semestre.

LA BARCAA maior empresa de agronegócios do

mundo, a americana Cargill, escolheu

a região Norte, mais especificamente

falando, o território paraense, para im-

plantar a sua primeira frota fluvial no

Brasil. Com o aporte de R$ 78 milhões

concedidos pelo Banco da Amazô-

nia, via FNO, as 20 novas barcaças

da empresa, que terão capacidade de

transportar até 2,5 mil toneladas de

soja, farão o escoamento de grãos pelo

rio Tapajós, no Pará, até o porto multi

de Santarém.

AGORA VAI?Considerada uma das maiores varejistas on-line do mundo, a Amazon ainda não de-

sistiu de comprar a mais singular rede de livrarias do Brasil, a Saraiva. Neste início

de ano, mais uma tentativa está sendo encampada pela empresa varejista, que nos

últimos três anos vem buscando adquirir o grupo brasileiro. A mais recente oferta

foi dada em agosto do ano passado, sem sucesso. Se fechar negócio, a Amazon

adquire uma rede de 114 lojas e uma editora com mais de 1,7 mil títulos.

ANUÁRIOEstá tudo pronto para o lançamento da quarta edição do Anuário Mineral do Pará,

publicação do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), que

apresenta um panorama geral do setor mineral em território paraense. Este ano, o

encarte traz como eixo principal a Responsabilidade Social. O lançamento acontece

no dia 12 de março, em Belém.

OBSERVATÓRIOA Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa (Fapespa), em parceria com

diversos órgãos da iniciativa privada, lança, no mês que vem, o Observatório da Di-

nâmica do Emprego no Estado do Pará (Odep). O objetivo é debater alternativas no

âmbito do mercado de trabalho paraense, destacando-se temas como a qualificação

da mão de obra e a distribuição dos empregos em todas as regiões do estado.

FIPAÉ grande a expectativa para a 12° edição da Feira da Indústria do Pará (FIPA). O

evento, bianual, é realizada pela Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), sendo a

maior Feira do segmento na região Norte. Este ano, a Fipa ocorre entre os dias 6 a

9 de maio, ocupando todo o Pavilhão de Feiras do Hangar e com programação nos

auditórios do centro.

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