informe epidemiológico de casos suspeitos de microcefalia

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Informe Epidemiológico de Casos Suspeitos de Microcefalia. Bahia, 2016. Situação Epidemiológica Atual Baseando-se em evidências e definições amplamente discutidas com especia- listas nacionais e internacionais e, conforme orientação do Ministério da Saú- de, o estado da Bahia ajustou a definição de caso suspeito de recém-nascido (RN) à termo com microcefalia (perímetro cefálico 32 cm). Para fins de vigi- lância epidemiológica, o estado da Bahia passou a adotar as definições de caso de microcefalia, como preconizado pelo Ministério da Saúde. Desde outubro de 2015, os municípios do estado da Bahia vêm apresentando um aumento no número de casos de microcefalia totalizando, até o dia 04 de janeiro de 2016, 366 casos em 71 municípios do estado (Tabela 1), notificados por intermédio do Registro de Eventos em Saúde Pública (RESP). Do total de casos notificados de microcefalia, 103 mães (28,14%) referiram ter tido doença exantemática na gestação. Dessas, 54 informaram que a doença exantemática ocorreu no primeiro trimestre, 31 no segundo trimestre, 7 no terceiro trimestre e 10 não lembravam ou não souberam precisar o trimestre. O número de óbitos permaneceu o mesmo da semana anterior, sendo 1 em ja- neiro (Itapetinga), 1 em março (Camaçari), 1 em julho (Salvador), 2 em setem- bro (Tanhaçu e Campo Formoso), 1 em outubro (Itabuna), 1 em novembro (Olindina) e três em dezembro (Alagoinhas, Crisópolis e Salvador), totalizando 10 óbitos no estado. Nº. 01 de 04 DE JANEIRO DE 2016 Página 1 Definição de Caso Caso Suspeito Recém-nascido vivo com menos de 37 semanas de idade gestacional, apresentando medida do perímetro cefálico abaixo do percentil 3, segundo a curva de Fenton, para o sexo. Recém-nascido vivo com 37 semanas ou mais de idade gestacional, apresentando medida do perímetro cefálico menor ou igual a 32 cm, se- gundo as referências da OMS, para o sexo. Caso Confirmado Recém-nascido vivo de qualquer idade gesta- cional, classificado como caso suspeito de micro- cefalia possivelmente associada com infecção pelo vírus Zika, em que tenha sido identificado o vírus Zika em amostras do RNV ou da mãe (durante a gestação). OU Recém-nascido vivo de qualquer idade gesta- cional, classificado como caso suspeito de micro- cefalia possivelmente associada com infecção pelo vírus Zika, com microcefalia diagnosticada por qualquer método de imagem, excluídas outras possíveis causas conhecidas. Recém-Nascido Vivo com microce- falia possivelmente associada a infecção pelo vírus Zika, durante a gestação Município Número de Casos Salvador 214 Lauro de Freitas 16 Camaçari 11 Alagoinhas 8 Candeias 8 Simões Filho 8 Feira de Santana 6 Juazeiro 5 Araci 4 Itabuna 4 Paulo Afonso 4 Eunápolis 3 Itapicuru 3 Jacobina 3 Santo Amaro 3 Vera Cruz 3 Tabela 1. Número de casos suspeitos de microcefalia notificados, por município. Bahia, 2015-2016. Município Número de casos Amélia Rodrigues 2 Cachoeira 2 Conde 2 Inhambupe 2 Jeremoabo 2 Luís Eduardo Magalhaes 2 Milagres 2 São Sebastiao do Passé 2 Acajutiba 1 Angical 1 Aporá 1 Apuarema 1 Barro Preto 1 Belo Campo 1 Buerarema 1 Capim Grosso 1

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Page 1: Informe Epidemiológico de Casos Suspeitos de Microcefalia

Informe Epidemiológico de Casos Suspeitos de Microcefalia. Bahia, 2016.

Situação Epidemiológica Atual Baseando-se em evidências e definições amplamente discutidas com especia-listas nacionais e internacionais e, conforme orientação do Ministério da Saú-de, o estado da Bahia ajustou a definição de caso suspeito de recém-nascido (RN) à termo com microcefalia (perímetro cefálico ≤ 32 cm). Para fins de vigi-lância epidemiológica, o estado da Bahia passou a adotar as definições de caso de microcefalia, como preconizado pelo Ministério da Saúde. Desde outubro de 2015, os municípios do estado da Bahia vêm apresentando

um aumento no número de casos de microcefalia totalizando, até o dia 04 de

janeiro de 2016, 366 casos em 71 municípios do estado (Tabela 1), notificados

por intermédio do Registro de Eventos em Saúde Pública (RESP).

Do total de casos notificados de microcefalia, 103 mães (28,14%) referiram ter

tido doença exantemática na gestação. Dessas, 54 informaram que a doença

exantemática ocorreu no primeiro trimestre, 31 no segundo trimestre, 7 no

terceiro trimestre e 10 não lembravam ou não souberam precisar o trimestre.

O número de óbitos permaneceu o mesmo da semana anterior, sendo 1 em ja-

neiro (Itapetinga), 1 em março (Camaçari), 1 em julho (Salvador), 2 em setem-

bro (Tanhaçu e Campo Formoso), 1 em outubro (Itabuna), 1 em novembro

(Olindina) e três em dezembro (Alagoinhas, Crisópolis e Salvador), totalizando

10 óbitos no estado.

Nº. 01 de 04 DE JANEIRO DE 2016

Página 1

Definição de Caso

Caso Suspeito

Recém-nascido vivo com menos de 37 semanas de idade gestacional, apresentando medida do perímetro cefálico abaixo do percentil 3, segundo a curva de Fenton, para o sexo. Recém-nascido vivo com 37 semanas ou mais de idade gestacional, apresentando medida do perímetro cefálico menor ou igual a 32 cm, se-gundo as referências da OMS, para o sexo.

Caso Confirmado

Recém-nascido vivo de qualquer idade gesta-cional, classificado como caso suspeito de micro-cefalia possivelmente associada com infecção pelo vírus Zika, em que tenha sido identificado o vírus Zika em amostras do RNV ou da mãe (durante a gestação). OU Recém-nascido vivo de qualquer idade gesta-cional, classificado como caso suspeito de micro-cefalia possivelmente associada com infecção pelo vírus Zika, com microcefalia diagnosticada por qualquer método de imagem, excluídas outras possíveis causas conhecidas.

Recém-Nascido Vivo com microce-falia possivelmente associada a

infecção pelo vírus Zika, durante a gestação

Município Número de Casos Salvador 214

Lauro de Freitas 16 Camaçari 11 Alagoinhas 8 Candeias 8

Simões Filho 8 Feira de Santana 6

Juazeiro 5 Araci 4

Itabuna 4 Paulo Afonso 4

Eunápolis 3 Itapicuru 3 Jacobina 3

Santo Amaro 3 Vera Cruz 3

Tabela 1. Número de casos suspeitos de microcefalia notificados, por município. Bahia, 2015-2016.

Município Número de casos Amélia Rodrigues 2

Cachoeira 2 Conde 2

Inhambupe 2 Jeremoabo 2

Luís Eduardo Magalhaes 2 Milagres 2

São Sebastiao do Passé 2 Acajutiba 1 Angical 1 Aporá 1

Apuarema 1 Barro Preto 1 Belo Campo 1

Buerarema 1 Capim Grosso 1

Page 2: Informe Epidemiológico de Casos Suspeitos de Microcefalia

Informe Epidemiológico de Casos Suspeitos de Microcefalia. Bahia, 2016.

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Caso Suspeito

Achado ultrassonográfico de feto com circun-ferência craniana (CC) aferida menor que dois desvios padrões (< 2 dp) abaixo da média para a idade gestacional acompanhada ou não de outras alterações do Sistema Nervoso Central (SNC). Achado ultrassonográfico de feto com altera-ção SNC sugestivo de infecção congênita.

Caso Confirmado Achado ultrassonográfico de feto com circun-ferência craniana (CC) aferida menor que dois desvios padrões (< 2 dp) abaixo da média para a idade gestacional acompanhada ou não de outras alterações do SNC, excluídas outras possíveis causas infecciosas e não infecciosas ou com diagnóstico laboratorial conclusivo para vírus Zika. Achado ultrassonográfico de feto com altera-ção no sistema nervoso central (SNC) sugestivo de infecção congênita, com relato de exantema na mãe durante a gestação, excluídas outras possí-veis causas infecciosas e não infecciosas ou com diagnóstico laboratorial conclusivo para vírus Zika.

Caso de diagnóstico descartado para vigilância epidemiológica

Caso registrado de feto com suspeita de alte-rações do SNC que na investigação não apresente informações de alterações no SNC; OU Caso registrado de feto com suspeita de alte-rações do SNC que apresente padrões normais ao nascimento, caso não tenha sido possível descar-tar durante a gestação; OU Caso registrado de feto com suspeita de alte-rações do SNC que tenha confirmação de outra causa de microcefalia, que não seja a infecção por vírus Zika.

Feto com alterações do SNC possi-velmente relacionada a infecção

pelo vírus Zika durante a gestação

Perímetro cefálico (em centímetros)

Número de casos 22 1 24 2 25 2 26 6 27 13

28 25 28,5 1 29 28

30 38

31 62 31,5 3 32 182

Total Geral 366

27,5 1

29,5 1

30,5 1

Percentual 0,3 0,5 0,5 1,6 3,6

0,3

6,8 0,3 7,7 0,3 10,4 0,3 16,9 0,8 49,7

100,0

Caso de diagnóstico descartado para vigilância epidemiológica

Caso registrado de recém-nascido vivo de qual-quer idade gestacional, classificado como caso suspeito de microcefalia possivelmente associada com infecção pelo vírus Zika, com confirmação de causa específica, infecciosa ou não, que não seja a infecção pelo vírus Zika no recém-nascido e na mãe.

Município Número de Casos Mirangaba 1

Monte Santo 1 Nazaré 1

Novo Triunfo 1 Paripiranga 1 Pau Brasil 1

Piritiba 1 Rafael Jambeiro 1

Salinas das Margaridas 1 Santa Teresinha 1

São Miguel das Matas 1 Serrinha 1 Taperoá 1

Teixeira de Freitas 1 Tucano 1

Una 1 Várzea da Roça 1

Vitória da Conquista 1 Wanderley 1

Fonte: RESP (até 04/01)

Chorrochó 1 Cipó 1

Coaraci 1 Conceição do Coité 1

Crisópolis 1 Entre Rios 1 Esplanada 1

Gentio do Ouro 1 Glória 1

Gongogi 1 Gov. Mangabeira 1

Heliópolis 1 Ibotirama 1 Igrapiúna 1 Itaparica 1 Itororó 1 Jequié 1

Livramento de N. Sra. 1 Macururé 1

Município Número de Casos

Madre de Deus 1

Total Geral 366

Tabela 2. Casos notificados de microcefalia, segundo medida do perímetro cefálico (≤ 32cm). Bahia, 2015-2016.

Dos casos de microcefalia, 49,7% (182) das crianças apresentaram um Perí-metro Cefálico (PC) de 32 cm, 18,0% (66) o PC entre a 31 e 30,5 cm, e 32,3% (118) com PC ≤30 cm (Tabela 2).

Fonte: RESP (até 04/01)

Tabela 1. Número de casos suspeitos de microcefalia notificados, por município. Bahia, 2015-2016. (continuação)

Page 3: Informe Epidemiológico de Casos Suspeitos de Microcefalia

Informe Epidemiológico de Casos Suspeitos de Microcefalia. Bahia, 2016.

Página 3

Caso Suspeito

Natimorto de qualquer idade gestacional, de ges-tantes com relato de doença exantemática duran-te a gestação.

Caso Confirmado

Natimorto de qualquer idade gestacional, apre-sentando microcefalia ou outras alterações do SNC, de gestantes com relato de doença exante-mática durante a gestação, com identificação do vírus Zika na mãe ou no tecido fetal.

Caso de diagnóstico descartado para vigilância epidemiológica

Caso registrado de natimorto de qualquer idade gestacional, de gestante com relato de doença exantemática durante a gestação, com identifica-ção de outras possíveis causas infecciosas e não infecciosas na mãe ou no tecido fetal, sendo ex-cluída a infecção por vírus Zika na mãe e no tecido fetal.

Natimorto decorrente de possível infecção pelo vírus Zika durante a

gestação

Caso Suspeito

Toda grávida, em qualquer idade gestacional, com doença exantemática aguda, excluídas outras hipóteses de doenças infecciosas e causas não infecciosas conhecidas.

Caso Confirmado Toda grávida, em qualquer idade gestacional, com doença exantemática aguda, excluídas outras hipóteses de doenças infecciosas e causas não infecciosas conhecidas, com diagnóstico labora-torial conclusivo para vírus Zika.

Caso de diagnóstico descartado para vigilância epidemiológica

Caso registrado de grávida, em qualquer idade gestacional, suspeita de infecção pelo vírus Zika, com identificação da origem do exantema que não seja a infecção por vírus Zika.

Gestante com possível infecção pelo vírus Zika durante a gestação

Investigação de casos de Microcefalia Todos os casos identificados de microcefalia devem ser investigados pela vigilância epidemiológica do município e/ou núcleo hospitalar de epidemiolo-gia para identificação oportuna da ocorrência de alteração do padrão de mi-crocefalia em nascidos vivos no estado, utilizando o questionário de investiga-ção disponibilizado pelo Ministério da Saúde.

Notificar imediatamente (24h) e investigar oportunamente todos os casos de microcefalia identificados no município para confirmação ou descarte. Após registro no Resp/FormSUS, comunicar o evento aos respectivos Núcleos Re-gionais de Saúde (NRS) e Bases Regionais de Saúde (BRS).

Recomendações aos municípios

Recomendações aos Núcleos Regionais de Saúde e Bases Regionais de Saúde

Apoiar e monitorar a investigação oportuna de todos os casos de microcefalia notificados pelos respectivos municípios para confirmação ou descarte dos eventos.

Considerando a possibilidade de associação da microcefalia com doenças in-fecciosas, ou outras causas, recomenda-se aos serviços e profissionais de saúde que informem a todas as gestantes e mulheres em idade fértil, com possibilidade de engravidar, que devem ter a sua gestação acompanhada em consultas pré-natal, realizando todos os exames recomendados pelo profis-sional de saúde.

Recomendações aos Profissionais de Saúde

Divulgar aos profissionais de saúde, definição padronizada de casos sus-peitos de microcefalia; Notificar imediatamente os casos suspeitos, por meio do formulário de Registro de Eventos de Saúde Pública referente às microcefalias (RESP – Microcefalias), no endereço http://j.mp/microcefalias ou www.resp.saude.gov.br e no Sinasc conforme orientação; Divulgar para a população, em especial mulheres em idade fértil e as ges-tantes medidas de proteção individual, mesmo sem comprovação científica até o momento, de relação causal de microcefalia com arboviroses; Reforçar as ações de prevenção e controle vetorial em áreas urbanas e periurbanas, e Reforçar a importância da notificação no SINAN de agravos de notificação compulsória ocorridos durante a gestação, especialmente sífilis, toxoplas-

Recomendações aos Serviços de Saúde

Page 4: Informe Epidemiológico de Casos Suspeitos de Microcefalia

Informe Epidemiológico de Casos Suspeitos de Microcefalia. Bahia, 2016.

Página 4

Caso Suspeito

Aborto espontâneo de gestante com relato de exantema durante a gestação, sem outras causas identificadas

Caso Confirmado

Aborto espontâneo de gestante com relato de exantema durante a gestação, sem outras causas identificadas, com identificação do vírus Zika em tecido fetal ou na mãe.

Caso de diagnóstico descartado para vigilância epidemiológica

• Caso registrado de aborto espontâneo de gestante com relato de exantema durante a gestação, com outras causas identificadas, sendo excluída a infecção por vírus Zika na mãe e no tecido fetal.

Aborto espontâneo decorrente de possível associação com in-

fecção pelo vírus Zika, durante a

Para esclarecimentos e outras informações conta-tar o Cievs Bahia através do endereço eletrônico [email protected]

e/ou dos telefones (71) 999941088 (24 h),

(71) 3116-0037, 3116-0018 e

08002842177.

A suspeita, notificação e registro o-portuno de casos de microcefalia é fundamental para desencadear o pro-cesso de investigação, visando a iden-tificação das prováveis causas, assim como o acompanhamento da evolução destes casos. Dessa forma, todos os casos identificados de microcefalia

Notificação de Casos de Microcefalia

Registro de Microcefalia (Q02) no Sistema de Informação de Nascidos Vi-

que se enquadram na definição de caso, devem ser comunicados imedia-tamente (até 24 h) pela equipe do es-tabelecimento de saúde onde foi reali-zado diagnóstico, por meio do formu-lário de notificação de ocorrência de microcefalia disponível no endereço www.resp.saude.gov.br.

A notificação imediata não isenta o profissional ou ser-viço de saúde de realizar o registro dessa notificação no SINASC, por meio da De-claração de Nascido Vivo.

as anomalias observadas em cada recém- nasci-do, salientando a importância de se evitar a utili-zação de termos sindrômicos ou a expressão “múltiplas anomalias”. Da mesma forma, os res-ponsáveis pela digitação dos dados deverão inclu-ir todas as informações contidas na DN.

O SINASC é o sistema de informação que permite o registro das anomalias con-gênitas, como a microcefalia, entre outras informações referentes às mães, gravidez, parto e nascimento. Para que esse sistema seja um bom instrumento de monitoramento do perfil dos nascimentos no Estado, é fundamental a sensibi-lização dos profissionais de saúde para o adequado preenchimento de todas as variáveis das Declarações de Nascido Vivo - DN, especialmente aquelas que se referem às anomalias congênitas (campos. 6 e 41).

Esses campos, quando devidamente preenchidos, permitem conhecer e medir a frequência e a natureza desses eventos. Orienta-se que sejam descritas todas

A população deve adotar medidas que pos-sam reduzir a presença de mosquitos transmissores da doença, com a eliminação

criadouros. As gestantes devem adotar outros cuidados para se proteger da exposição ao mosquito, tais como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar roupas que protejam o corpo e utilizar repe-lentes permitidos para gestantes. É importante que além dessas orientações, as gestantes façam o a-companhamento e as consultas de pré-natal, com a realização de todos os exames recomendados pelo profissional de saúde. O Ministério da Saúde reforça ainda a orientação de não consumirem bebidas alcoóli-cas ou qualquer outro tipo de drogas, não utilizar medicamentos sem orientação do profissional de saúde e evitar contato com pessoas com febre ou infecções.

Fique

Atento!