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Alfredo Rocha apresenta lições para o mundo dos negócios Núcleo de Empresários de Botuverá Conheça o SPED: Sistema Público de Escrituração Página 4 Fevereiro/ Março 2011 Página 7 Página 6 CRISE TÊXTIL EM BRUSQUE Empresário aponta os fatores que influenciaram a crise: escassez do algodão, alta do dólar, valorização do real e a síndrome da empresa familiar Página 5 INFORMATIVO ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE BRUSQUE INFORMATIVO

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Alfredo Rocha

apresenta lições para o

mundo dos negócios

Núcleo de

Empresários de

Botuverá

Conheça o SPED:

Sistema Público de

Escrituração

Página 4

Fevereiro/ Março 2011

Página 7 Página 6

CRISE TÊXTIL EM BRUSQUEEmpresário aponta os fatores que influenciaram a crise: escassez do

algodão, alta do dólar, valorização do real e a síndrome da empresa familiarPágina 5

INFORMATIVO

ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE BRUSQUE

INFORMATIVO

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CALENDáRIO CICLO DE DESENVOLVIMENTO: OS DESAFIOS DA gESTãO

NOVOS ASSOCIADOSEDITORIAL

EXPEDIENTE

Este ano de 2011 poderá ser um ano de grandes realizações e avanços para nosso País. Temos vários setores aquecidos na economia brasileira e muitas regiões a ple-no emprego. Tivemos uma boa retomada no ano que passou frente à crise de 2009. Ex-pectativas de um novo governo, onde pela primeira vez elegemos uma mulher para a presidência da República. O Brasil conti-nua sendo observado como uma nação de grande potencial e crescimento.

Contudo são necessárias inúmeras ações para que ao findar de 2011 possamos, de fato, celebrar muitas conquistas. Precisa-mos continuar investindo em nossas em-presas, principalmente qualificando cada vez mais os nossos colaboradores e estar em contato direto com o mercado para perce-ber o que nossos clientes estão exigindo. A inovação deverá ser constante em todas as áreas das empresas - atenção às novas tec-nologias e concorrentes -, com um cuidado cada vez maior às questões relacionadas ao meio ambiente. Isso tudo o empresariado deve buscar fortemente para continuar seus processos de expansão e desenvolvimento.

Reformas são necessárias e urgentes no tocante à previdência, tributária, fiscal e outras. Temos que sensibilizar fortemente nossos governantes para que as mudanças aconteçam e que se bem feitas irão favore-cer em muito todo o nosso querido Brasil. Uma forma de fazermos essa pressão é es-tarmos cada vez mais unidos em associações de classe, onde somos representados mais fortemente com respeito e atenção.

Caros Associados, mais uma vez a ACIBr estará empenhada para que possamos de fato ter avanços em várias áreas, como da saúde, da segurança, da infraestrutura, da educação, de treinamentos e qualificação profissional, entre outras. Para isso acon-tecer contamos com sua participação ativa nos Núcleos Setoriais e outras atividades desenvolvidas por nossa entidade. Juntos, com orgulho, escrevermos a história de su-cesso de nossa cidade e nosso País.

A2 Controle de PragasAndrade Consultoria e EventosAyumi Corretora e Adm. de SegurosBenefícios Reciclagem TêxtilBluseg Corretora de SegurosBrastec Ind. Com. Máq. e SistemasCompre Aqui SupermercadosCresol BotuveráEtiqworld EtiquetasExecutiva Treinamento EmpresarialFarmácia dos Trabalhadores – GuabirubaFiação ADM

Guabi StampHang – Padaria, Confeitaria e LojaImobiliária Christian SteingraberNelson Vanelli - MEPaloschi Com. Mat. ConstruçãoPartner TêxtilPetroplast Ind. Fitas e SelosSupertex Ind. Com. Confec.Tecelagem Beira Rio Têxtil Santa JoanaTopfix DecoraçõesWirotex Ind Têxtil

Nelson Zen FilhoPresidente ACIBr

Informativo da Associação Empresarial de BrusquePlanejamento Gráfico: Ideia Comunicação CorporativaJornalistas Responsáveis: Guédria B. Motta e Priscila ViamonteVeiculação Bimestral1000 ExemplaresContatos: [email protected] ou [email protected]: (47) 9611-3380 / (47) 9965-4010

Conselho Editorial:Valzete WalendowskyEunice Francisco FurtadoRita Cassia ContiAliomar Luciano dos SantosJanice Kunitz

CMYK (100/50/100/0)

L I N H A S - F I O S - Z Í P E R E S

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NOTíCIAS

Em agosto de 2010, a empresa Zen/SA através da parceria com a ACIBr implan-tou o projeto piloto do Útil Card.

O Útil Card é o cartão de gestão de benefícios criado para facilitar as com-pras dos colaboradores da empresa nos estabelecimentos credenciados.

Os cartoes Útil Card foram distribuídos a 200 funcionários do setor de montagem, cujo objetivo era analisar a viabilidade de implementação do projeto.

Conforme o analista de Recursos Hu-manos, Edgar Ouriques, obtiveram ótimos resultados e, devido a isso, neste mês de fevereiro foi implantado o processo para os 1050 funcionários da Zen/SA.

“Além de ser um benefício para os co-laboradores, agiliza todos os processos democráticos, pois, todas as operações são on-line e possuem ligação direta com a empresa”, declara.

Cada colaborador possui um limite de até 25% do salário. Qualquer compra

efetuada com o Útil Card é descontada na folha de pagamento.

A auxiliar de montagem, Aline Thais do Nascimento recebeu seu cartão já no pro-jeto piloto e gostou da iniciativa.

“O benefício ajuda muito. Quando che-ga o final do mês é complicado porque começa a faltar as coisas. Tenho uma filha de dois anos, então sempre utilizo o benefício nos mercados”, explica Aline.

Empresa Zen/SA relata o sucesso do Útil Card

Núcleo de Empresários de Botuverá

Há menos de dois anos formado, o Núcleo de Empresários de Botuverá, da Associação Empresarial de Brusque, já reconhece que é mesmo a união que faz a força. Aliado a outras entidades, o Núcleo já conquistou algumas reivindi-cações e agora pleiteia, com otimismo, melhorias na rede elétrica e expan-são da rede de telefonia em Botuverá.

“Nosso objetivo é unir os em-presários, indiferente da área de atu-ação, para fortalecer a economia do município e trazer opções de cursos e palestras também para cá, benefi-ciando os donos de empresa e, tam-bém, seus colaboradores”, explica o coordenador do Núcleo de Empresá-rios de Botuverá, Ronimar Fachini.

Por essa razão, em 23 de março de

Integrantes do Núcleo dos Empresários de Botuverá

2011, às 19h30min, no Centro Social de Botuverá, será rea-lizada a palestra “Motivando todos para a qualidade”, mi-nistrada pelo conferencista mais assistido do Brasil, Al-fredo Rocha. As atividades do ano, no entanto, estão apenas iniciando. Em 2011 haverá visitas empresariais e cursos de capacitação profissional.

“Hoje o Núcleo conta com 26 membros e nos reunimos toda primeira quarta-feira

oportunidades de negócios, ameaças, desafios e ações. Tudo isso foi levado em consideração quando traçamos as metas deste ano”, acrescenta Fachini.

FARMáCIA DERMAVITAFARMáCIA BOM PRECO

FARMáCIA BRUSQUEFARMáCIA DOS TRABALHADORES

FARMáCIA LINDÓIA FARMáCIA MORITZ LTDA

FARMáCIA SãO LUIZPRÓ SAÚDE HOSPITALAR

SUPERMERCADOS ARCHERSUPERMERCADOS BARATEIRO

BISTEK SUPERMERCADOSSUPERMERCADOS COMPRE AQUI

CIRÚRgICA TOMASONIKIPOSTO

POSTO ULBERPOSTO DOIS AMIgOSPOSTO COMANDOLLI

ESTABELECIMENTOSCREDENCIADOS REDE ÚTIL CARD

Projeto piloto foi aprovado e agora atende mais de 1000 funcionários da empresa

Sem defender qualquer segmento de negócio, núcleo luta pelo fortalecimento da economia em Botuverá

do mês, no Centro Comuni-tário de Botuverá. No final de 2010 realizamos um documento no qual foram listados nossos pontos fracos e fortes, nossos diferenciais, as

Setores da empresa são beneficiados

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Madeiras - Portas - MDF - Compensados Ferragens - Acessórios - Puxadores para Móveis

Av. Lauro Muller, 115 Fone: (47) 3351-3366www.stoltenberg.com.br

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O ano de 2011 iniciou turbulento em Brusque, diante da notícia de que duas grandes empresas têxteis fechariam as portas. Problemas de gestão, a escassez do algodão e a competitividade de outros países foram apontadas como as principais causas da crise e o assunto repercutiu, aumentando a insegu-rança de empresários e seus colaboradores.

“Não se pode atribuir a apenas um fa-tor específico a responsabilidade de tudo que está acontecendo. Inicialmente, o têxtil no mundo sempre migrou para países com mão de obra mais barata. E como nós esta-mos “ficando ricos”, e esse é o anseio de toda população brasileira, temos que nos consci-entizar que o têxtil não é para sempre. A não ser que quisermos ser, para sempre, um país pobre, com salários baixos”, explica o Dire-tor de Assuntos da Indústria e Coordena-dor do Núcleo de Empresários da Guabiru-ba da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), o empresário Juliano Schumacher.

Segundo ele, antes do Governo Collor, o Brasil tinha uma reserva de mercado e não via a necessidade de ser tão competitivo, de ter preços internacionais. Mas, com a glo-balização e a abertura de mercado, os para-digmas começaram a mudar. Competitivi-dade, competência e qualidade se tornaram questões básicas no mundo dos negócios, que ainda mantém uma forte característica: a síndrome da empresa familiar. Estatísticas comprovam que apenas 20% das empresas familiares sobrevivem à terceira geração. Quem cria é empreendedor e sabe como gerar riqueza. Seus filhos certamente herdarão um pouco do conhecimento do negócio, mas, os netos, já tendem a nascer no que se conven-cionou chamar “berço de ouro”. “Isso não é incompetência. É a vida. A vida é assim. Então, se a empresa não pensa em se profis-sionalizar, normalmente ela não passa da segunda geração”, acrescenta Schumacher.

O problema cambial também contribuiu para a instauração da crise, já que os Esta-dos Unidos desvalorizou sua moeda frente à maioria das moedas e, com isso, tornou as exportações americanas mais interessantes.

Enquanto isso, no Brasil, o real segue valo-rizado, graças à alta do minério de ferro, do agronegócio e do Petróleo, através do Pré-sal, além dos altos juros praticados.

“O forte de muitas empresas, como o setor de toalhas, era a exportação. Mas, devido à cri-se cambial, essas indústrias se voltaram para o mercado doméstico, que cresceu muito nos últimos anos, mas não o suficiente para absorver esse aumento de produção e a diminuição drástica nas exportações deste item”, observa o empresário.

Por fim, veio a crise do al-godão e quem já estava fragiliza-do pelos fatores acima citados, não pôde mais resistir. A es-cassez do algodão é decorrente da lei da oferta e da procura, ou seja, se plantou menos do que se consumiu e não porque alguém comprou demais. Em 2010 se chegou à conclusão que não haveria algodão suficiente para atender a demanda mun-dial e o preço subiu. “Quem já es-tava fragilizado economicamente, não tinha recursos para comprar o algodão na safra ou não tinha crédito junto às instituições finan-ceiras para fazer um Empréstimo do Governo Federal (EGF), que é uma linha de financia-mento destinada à produção agrícola, com juros relativamente baixos, mas que precisa de uma pré-aprovação. A empresa que estava capitalizada e com visão, comprou matéria prima no devido tempo e está bem, porque consegue praticar preços intermediários. Quem ficou sem estoque e precisava com-prar matéria prima no dia a dia, simples-mente não consegue mais repassar o preço para o produto final”, afirma o profissional.

De acordo com Juliano, a crise deve se estender até a próxima safra, que acontece no Brasil, em julho. Embora não seja sufi-ciente para baixar o preço do algodão no mundo, empresas nacionais já vão contar com uma redução interna significativa do valor. Depois vem a safra de setembro, na

Índia, e a de novembro, nos Estados Unidos.

Apoio do governo

As empresas têxteis de Santa Catarina rece-beram do Governo Estadual um regime espe-cial de tributação de 3% do ICMS. No entanto, o benefício também veio carregado de restrições,

como a importação limite de matéria prima em 15% ao mês. Dirigentes da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) estiveram reunidos com re-presentantes do Governo Estadual e solicitaram a liberação dessas amarras. Como resposta a esse movimento, no início de fevereiro a lei mudou algumas limitações, embora ainda não esteja de acordo com o ponto de vista dos empresários, que pleiteiam mais abertura de mercado, sobretu-do para a compra do fio de algodão penteado.

Da mesma forma, Schumacher espera alguma sinalização do Governo Federal, como aconte-ceu em 2008, quando se falava da crise metal-mecânica. “Deveria haver redução dos impostos federais que incidem hoje sobre a cadeia têxtil ou a redução dos encargos sobre a folha de paga-mento que são altos, já que as empresas têxteis demandam muita mão de obra. O certo é que não teremos dias fáceis no setor têxtil nunca mais. O caminho é se modernizar, aplicar práticas efi-cientes. O futuro da cadeia têxtil no Brasil aponta para produtos com valor agregado”, completa.

CRISE TÊXTIL EM BRUSQUEDiretor de Assuntos da Indústria da Acibr, Juliano Schumacher, analisa esse contexto

Juliano Schumacher é Diretor de Assuntos da Indústria e Coordenador do Núcleo de Empresários de Guabiruba da ACIBr

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SAIBA MAIS SOBRE O SPED – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAçãO O projeto do Sistema Público de Es-

crituração Digital (SPED) faz parte do Programa de

Aceleração do Crescimento do Gover-no Federal (PAC 2007-2010) e representa mais um avanço na informatização da relação entre o fisco e os contribuintes. Instituído pelo Decreto 6.022, de 22 de janeiro de 2007, o SPED é o sistema que unifica as atividades de armazenamento de dados de Notas Fiscais Eletrônicas de recepção, valida livros e documentos que integram escrituração comercial e fiscal das empresas, dando autenticidade a eles e, com isso, substitui os livros contábeis e fiscais convencionais.

“Com todos os dados contábeis e tributários em um só arquivo, o geren-ciamento das informações fica facilitado e proporciona economia de tempo e din-heiro para o empresário. É claro que vai haver, também, um controle mais ade-quado dos órgãos fiscalizadores, porque o sistema cruza dados e informações”, explica o instrutor e consultor tributário da Soma Cursos, Derlindo Maschio.

Segundo ele, de modo geral, o SPED consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos con-tribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital para fins de as-sinatura dos documentos eletrônicos e, com isso, garantindo a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma digi-tal.

O SPED é formado por três subpro-jetos: ECD - Escrituração Contábil Digital, EFD - Escrituração Fiscal Digital e a NF-e – Nota Fiscal Eletrônica. Ele representa uma iniciativa integrada das administra-ções tributárias nas três esferas governa-mentais: Federal, Estadual e Municipal. Também mantém parceria com 20 insti-tuições, entre órgãos públicos, conselho de classe, associações e entidades civis, na construção conjunta do projeto, faz com que a efetiva participação dos con-tribuintes na definição dos meios de

atendimento às obrigações tributárias acessórias, exigidas pela legislação tribu-tária, contribua para aprimorar esses mecanismos e confira a esses instru-mentos maior grau de legitimidade so-cial e estabelece um novo tipo de rela-cionamento, baseado na transparência mútua, com reflexos positivos para toda a sociedade.

“Estão obrigadas à entrega do SPED Contábil – ECD as pessoas jurídicas su-jeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado e sujeitas à tri-butação do imposto de renda com base no lucro real e as demais pessoas jurídi-cas sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real. Já, as em-presas obrigadas à entrega do SPED Fis-cal – EFD é possível conferir no quadro (abaixo)”, acrescenta o consultor tribu-tário.

De acordo com Maschio, a empresa que não entregar o SPED corre o risco de

multas que variam entre R$ 5 mil pela não entrega no prazo, até percebtuais eleva-dos do faturamento bruto. Elas também podem ter seus sócios e representantes legais acusados de crimes de sonegação, com penas de prisão e bloqueio de bens.

“De forma imediata, como prevenção, é adequado que as empresas sujeitas à apuração tributária federal pelo Lucro Real ou lucro presumido se prepararem e realizem um diagnóstico, adequando-se à nova realidade e evitando a exigências tributárias e penalidades que podem ser aplicadas pelos órgãos responsáveis pela administração tributária. Em qualquer etapa do projeto SPED, o empresário sem-pre deverá contar o contabilista, pois este é o profissional adequado para servir de elo entre a empresa e o fisco. Como parte importante do processo, as empresas po-dem buscar treinamentos sobre o assunto em empresas na região, como exemplo a Soma Cursos e Consultoria”, completa.

Estão obrigadas a entrega do SPED Fiscal - EFD

NOTA: As regras para implantação da Escrituração Contábil Digital ECD e a Escrituração Fiscal Digi-tal NÃO se aplicam às empresas optantes pelo regime do SIMPLES NACIONAL e pelo EI (Empreen-dedor Individual).

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“UM PROBLEMA DANADO PARA O EMPRESáRIO é QUANDO ELE ESTá BEM”

Alfredo Rocha, considerado o conferencista mais assistido no Brasil na atualidade, es-teve em Brusque no final de 2010, falando sobre motivação e qualidade. Na ocasião, ele concedeu uma entrevista exclusiva ao Jornal da ACIBr, cuja síntese você confere abaixo.

Jornal ACIBr: O senhor fala, em palestras, que vivemos em um mun-do diferente. Quais as ca-racterísticas que um em-presário precisa ter para vencer nesse contexto?Alfredo Rocha: O mundo sempre mudou, mas hoje ele muda rápido e por isso é um mundo diferente. No passado, o empresário só precisava entender do seu negócio. No mundo de hoje apenas isso não basta. Hoje são dois grandes de-safios para o empresário obter sucesso é o primeiro deles chama-se inovação. Grandes empresas que tinham apenas qualidade desapareceram, porque o diferencial hoje é a inova-ção. E se faz inovação com gente. Precisamos de fun-cionários que pensem. Não se tem condição de ter sucesso com a mão-de-obra do mundo velho. Temos sucesso com cérebro-de-obra. No passado o funcionário não precisava pensar. Ele batia o cartão e pendurava o cérebro no ponto. Era apenas um executor de tarefa. Hoje o funcionário precisa pensar: fazer de forma melhor, de um jeito mais rápido e com menos custo. Quantos clientes você, dono de empresa, visitou em 2010? Inovação também se faz com fornecedores, porque o seu sucesso é o sucesso deles. O segundo desafio é a gestão de pessoas. Não basta entender do negócio, é preciso entender de gente. Tudo é muito parecido: só as pessoas farão a diferença.

Nenhuma empresa precisa de patrão, ge-rente ou chefe, mas todas as empresas pre-cisam de líderes. Jornal ACIBr: Qual a importância do gestor se transformar em agente de mudanças da empresa?Alfredo Rocha: O cliente muda, a concorrên-cia muda. E você, também está mudando? É fundamental ter antevisão. Disse o filósofo

de coisas pequenas que fazia, pois acha que não precisa mais. E as pequenas coisas fazem a diferença. Jornal ACIBr: Em 2011 receberemos o se-nhor para dois treinamentos. Quais serão as novidades?Alfredo Rocha: Em 2011 vou tratar de dois as-suntos fundamentais. O primeiro é um curso sobre liderança e gestão de pessoas. Como

despertar na equipe o “que-rer fazer”. No dia seguinte vou falar sobre o novo tempo de vendas e atendimento. Se tem um novo mundo, há um novo cliente e, também, um novo vendedor, uma nova abordagem de venda. No passado, vender era conheci-do como “empurroterapia”. Hoje vender é servir com qualidade, conquistar pes-soas. O vendedor não nasce pronto, ele se forma. Venda é arte, técnica e emoção, três processos que culminam no sucesso. Jornal ACIBr: Qual a mensagem que o palestrante mais assis-tido do Brasil pode deixar aos empresários brusquen-ses nesse início de ano?Alfredo Rocha: Minha mensa-

gem começa repetindo a frase dita por uma senhora que não é empresária. Ela foi dona de casa até as 70 anos, quando virou poetisa. Ela morreu com mais de 90 anos, era goiana e se chamava Cora Coralina. Eu, ainda menino, assistia um programa de entrevista na TV Cultura, em São Paulo, quando um repórter perguntou a essa mulher, na época com 92 anos, o que ela pensava sobre o futuro. Ela respondeu assim: “o futuro será melhor do que o presente, que está sendo melhor do que o passado”. Então, fica a mensagem: o fu-turo não está em 2011, nem em 2050. O futuro está no agora. E tem uma ponte que leva você do hoje ao amanhã. Essa ponte é construída com informação e conhecimento.

chinês Confucio, há três mil anos “Precisa-mos cavar um poço antes de sentir sede”. Um problema danado para o empresário é quando ele está bem. As empresas que quebraram, quebraram por vários motivos e vou citar quatro: nunca mudaram e per-maneceram na filosofia do “sempre foi as-sim”, mudaram pouco, demoraram demais para mudar ou mudaram tudo. E só se tem antevisão com informação. Daí a importân-cia de viajar. Conhecer coisas relacionadas ao seu negócio nos quatro cantos, reciclar ideias, participar de seminários e treina-mentos. O sucesso cria a zona de conforto e o empresário deixa de fazer uma série

Alfredo Rocha, palestrante mais assistido do Brasil, apresenta algumas lições do mundo dos negócios

Alfredo Rocha: Palestrante mais assistido do Brasil estará em Brusque em março

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MOROSIDADE NA EMISSãO DE ALVARáS é PAUTA DE ENCONTRO

EMPRESAS ANIVERSARIANTES MESES DE FEVEREIRO E MARçOAC Contabilidade Academia Sommaágua da Fonte NobreAlutex MalhasAnastácio D. Mat ConstruçãoAuto Peças MaestriAuto Posto BaronBlucrediBrusfer Com FerragensBrusque Mat ConstruçãoBuettner S/ACalhas São LuizCCAACIEE/SC – BrusqueCissa Corretora de SegurosCoferpa ComercialColégio Honório MirandaColorsul TintasComercial RosaConfecções D’Milo’sConfecções PajéConstruartConstruforro Ind Com gessoContimo Serviços ContábeisDaltex – Dalcegio TêxtilDecorsul Ind Com DecoraçõesDivisa Sul MalhasEasy Solution LogísticaEmbrastEmbrulhe Embalagens BrusqueEstação 253Estamparia FCEstilo Equip. EscritórioExecutiva Treinam. Empresarial

Fábrica de Tecidos Carlos RenauxFaden Ind ComFarmácia Bom PreçoFarmácia BrusqueFarmácia São LuizFematel Com. Ferragens Material ElétricoFit Life Studio PersonalFomento Mercantil Keske e grandogevaerd Joalheirosgráfica e Editora MKMgSI Brasilguigor Com BebidasHenriqueta ContabilidadeImobiliária CavalcaImobiliária V gomesInd Linhas TrichêInd Móveis Esquad TachiniIndustrial Irmãos HortInwiko Ind Com MalhasIvo Schwartz PinturasJara’s Tur Agência de Viagem e TurismoKohler EmbalagensKohler Friamberia e MerceariaKontech Fornituras e CristaisLaboratório HoffmannLaboratório Unimed Livraria e Papelaria grafLugitex Ind Com FelpudosMaagel MalhasMafratex Ind ComMariana Personal TrainerMenarbini Corretora de Seguros

Mercado DanineNertex NKL Prod EletrônicosNúcleo Assistentes SociaisOfic. Latoaria Zeca HeilÓtica ModernaPadaria e Conf. NutripanPanificadora TomasiPanificadora TrainottiPanificadora ZenPerin & PerinPipoca Corretora SegurosPosto Dois AmigosProfomento Agência Crédito EspecialPró-Saúde HospitalarRádio Diplomata de BrusqueRC ContiRefrigeração graczckiRestaurante Vô JoãoS & C Tecnol de InformaçãoSanta Luzia Transp e TurismoSol e Lua EmpreendimentosSosé Mat ConstruçãoSpyter Meias e ConfecçõesStaack TintutariaSupermercados Archer Supervisão Serviços Contá-beisTrans Oceano Ind Com MalhasTransportes BrusqueTV Pop – RIC RecordVistacor Ind Com Vestuário

No dia 7 de fevereiro de 2011, foi rea-lizada na Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), uma reunião com o Capitão do Cor-po de Bombeiros de Brusque, José Gamba Ju-nior. Participaram do encontro o presidente da ACIBr, Nelson Zen Filho e o diretor da entidade, Gilmar Carlos Appel, o coordena-dor do Núcleo das Empresas Contábeis de Brusque, Alex Maçaneiro, o presidente do Clube de Engenharia e Arquitetura de Brusque (CEAB), Juliano Piske e o presidente do SINDILOJAS,Vanderlei Rogério de Limas.

O objetivo da reunião era discutir com o Capitão Gamba a morosidade nas liberações dos Alvarás de Funcionamento, um docu-mento emitido pelo Corpo de Bombeiros e fundamental para a abertura de novas empresas. Com o atraso, todo o processo

fica comprometido, já que só a partir dessa liberação é possível receber o Alvará da Prefeitura.

“Existe muita boa vontade e esforço do comando feito através do Capitão Gamba, mas o número de pessoas disponíveis para isso ainda é pequeno. É necessário aumentar o efetivo em, pelo menos, três pessoas. E o pedido se justifica porque Brusque está crescendo e apresenta uma economia forte e dinâmica”, avalia o presi-dente da ACIBr, Nelson Zen Filho.

Segundo ele, a Prefeitura de Brusque tem se mostrado bastante solícita aos apelos dos empresários e, por essa razão, a dire-toria da ACIBr vai buscar, junto ao poder

público municipal, informações sobre o que mais pode ser feito para resolver a questão. “Sabemos que o aumento de efetivo em nosso Corpo de Bombeiros não depende de Brusque e também so-licitaremos aos órgãos competentes, em Florianópolis, uma ação nesse sentido”, completa Zen.