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SÃO SEBASTIÃO em missão SÃO SEBASTIÃO Informativo Ribeirão Preto - Dezembro de 2013 Catedral Metropolitana de Ribeirão Preto Edição nº 189 - Ano XVI www.catedralrp.org Seja um Dizimista. Procure nossa secretaria Encerramento do Ano da Fé Juventude chamada para o desafio “O verbo se fez carne e habitou entre nós” Jo 1, 14

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SÃO SEBASTIÃOem missão

SÃO SEBASTIÃOInformativo

Ribeirão Preto - Dezembro de 2013Catedral Metropolitana de Ribeirão PretoEdição nº 189 - Ano XVI

www.catedralrp.org Seja um Dizimista.Procure nossa secretaria

Encerramentodo Ano da Fé

Juventude chamada para o desafio

“O verbo se fez carne e habitou

entre nós” Jo 1, 14

2 | São Sebastião em Missão | Dezembro | 2013

Artigo por Wilson Salgado

HORÁRIOS DE MISSASegunda-feira: 7h e 18h30

Terça a sexta: 7h, 12h e 18h30Sábado: 12h e 19h

Domingo: 9h, 11h, 17h e 19h

CONFISSÕES:Terça: 15h às 17h30Quarta: 8h30 às 11h

Quinta: 8h30 às 11h e 15h às 17h30Sexta: 8h30 às 11h e 15h às 17h30

1ª sexta: 8h30 às 11h e 16h às 18h

SECRETARIA PAROQUIALEXPEDIENTE

Segunda-feira: das 16h às 18h30Terça a sexta: das 9h às 18h30

Sábado: das 8h30 às 12h30Fones: 3625-0007 3610-6862

E-mail: [email protected]: Catedral

Metropolitana de São SebastiãoPça. das Bandeiras, s/nº - centroRibeirao Preto - Cx. Postal 986

CEP 14015-068

Primeira sexta-feira do mês:MISSA do Sagrado Coração de

Jesus - 15hNa Catedral

Toda terça-feira:Terço dos Homens - 20h

Missa em honra a São Sebastião 18h30

Toda quarta-feira:Lectio Divina - 19h30

Toda quinta-feira:Missa com bênçao do Santíssimo

em todas as missasGrupo de Oração às 19h30

Toda sexta-feira:Missa da Divina Misericórdia - 12h

Transmitida ao vivo pela rádio 87,9ou pelo site www.leaodejudafm.com

SábadosGrupo de Jovens "Santos de calça Jeans" - 20h Centro Catequético

Horários fixos de reuniõesQuarta-feira às 16h

Legião de Maria(Centro Pastoral)

São Sebastião em MissãoPublicação Mensal

Direção e Responsabilidade: Pe. Carlos Eduardo TibérioPascom (Pastoral da Comunicação) Fotos: Família Thomaz / Arthur Augusto A. dos Santos

Diagramação: ABS Mídia - www.absmidia.com.br (16) 3234-1959Tiragem: 1.500 exemplares

Sugestões ou críticas, entre em contato com a Secretaria da Catedral (16) [email protected] - www.catedralrp.org

Pe. Carlos Eduardo Tibério

Pároco:Pe. Francisco Jaber

Zanardo Moussa

e-mail: [email protected]

Vigários:

Pe. Alessandro Daniel Tenan

A pobreza daquela cidadezinha era espelho da humildade das poucas famílias que ali viviam. Sobravam, po-rém, bondade, honestidade e... fé.

A pobreza jamais foi empecilho para que o amor que os unia, os unisse também para a construção de uma pequena e humilde cape-linha. Era o centro comunitário de oração diante de um crucifixo colo-cado sobre o pequenino altar.

Raramente por ali passavam estra-nhos, mas a presença casual de um sacerdote era motivo de alegria, de orações e de confirmação na fé.

Era época de Natal, quando, por estranha coincidência, passou por ali um humilde sacerdote. Todos os habitantes, felizes, se reuniram na capelinha para ouvi-lo falar sobre o nascimento de Jesus.

Ao final das orações, o sacerdote mostrou uma pequena imagem do menino Jesus na manjedoura. Foi uma explosão de alegria quando o sacerdote colocou-a nas mãos de um senhor, dizendo:

– Tenho apenas esta simples ima-gem, mas vou deixá-la de presente para todos vocês.

“Foi uma dádiva do céu” – diziam todos com entusiasmo. – “Somos po-bres, mas essa pequena imagem de Je-sus será nosso ‘presépio’ neste Natal”.

Um garotinho ficou deslumbrado ao ver a imagem daquele menininho de braços abertos. Dias depois não se conteve e foi sozinho à capela para ad-mirar a imagem. Ao entrar, viu um ca-sal desconhecido, mas muito simples como todos os do lugarejo, saborean-do, com seu olhar, aquele ‘presépio’. Ao ver o garotinho, a esposa daquele humilde casal lhe disse com ternura:

“A mangedoura”(Conto de Natal)

– Bonitinho este ‘presépio’ que vocês fizeram. Simples, mas muito comovente.

O garotinho olhou para o senhor e sua esposa e disse que sua mãe es-tava muito feliz, mas devido a pobre-za, ninguém poderia comprar uma imagem de Nossa Senhora e de São José para completar o ‘presépio’.

Sentindo a emoção do garotinho, o casal se emocionou ainda mais.

O esposo se abaixou, tomou a mão do menino entre as suas e disse:

– Estamos felizes aqui, mas sen-timos que você gostaria de ver um ‘presépio’ completo, não é?

– É sim – disse o menino. – Estou feliz, mas ficaria ainda mais feliz.

O senhor, com um sorriso, disse para o garotinho:

– Se você quiser, eu e minha esposa poderíamos ficar ao lado do menino Jesus, para você se sentir mais feliz.

– Nossa! O senhor faria isso por mim?

– Claro. Não nos custa nada. Nós só vamos ficar ao lado do menino Je-sus. Vamos fazer o seguinte: Você fica de costas para o ‘presépio’, enquanto eu e minha esposa vamos nos colocar lá ao lado do menino Jesus. Quando eu disser: “Pode olhar”, você nos verá ao lado da Manjedoura.

O garotinho, com incontida an-siedade, voltou-se de costas para o ‘presépio’. Após alguns segundos o senhor disse:

– Pronto. Pode olhar.O garotinho voltou-se para o pre-

sépio e começou a chorar de alegria. Não viu mais aquele pobre casal, mas ao lado da manjedoura havia duas pequenas e lindas imagens: Nossa Senhora e São José.

São Sebastião em Missão | Dezembro | 2013 | 3

Dom Moacir Silva | Arcebispo Metropolitano de Ribeirão PretoMensagem do Arcebispo

Neste mês chamo a atenção para três eventos importantes: o Advento, a Campanha Nacional para Evangelização e o Natal do Senhor.

As normas universais do ano litúrgico, no número 39, diz: “O Tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que se comemora a pri-meira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembran-ça, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda do Cristo no fim dos tempos. Por este duplo motivo, o Tempo do Adven-to se apresenta como um tempo de piedosa e alegre expectativa”. Advento é tempo de espera, de preparação e de chegada. Espe-rar alguém requer cuidadosa e alegre preparação.

Vivendo bem o Advento pode-remos na celebração do Natal mer-gulhar mais profundamente no mistério da Encarnação, isto é, no mistério do Filho de Deus que as-sumiu uma natureza humana para realizar nela a nossa Salvação. O Fi-lho de Deus veio partilhar conosco a sua vida. Com isso, Ele nos convi-da a partilharmos nossa vida com os outros; Ele que veio ao nosso encontro nos impulsionar a irmos ao encontro dos outros e das suas necessidades.

A Campanha Nacional para Evangelização é uma oportunida-de para partilharmos um pouco de nossos bens com as necessidades da ação evangelizadora da Igreja no Brasil, a nível nacional, regio-nal e arquidiocesano. Neste ano a Campanha tem como lema: “Eu vos anuncio uma grande alegria” (Lc 2, 10). Ela nos convida a anun-ciar a alegria de ser discípulo mis-sionário de Jesus Cristo, participar da sua vida.

A Campanha para a Evangeli-zação começou na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do

Três eventosUniverso, neste ano em 24 de no-vembro, e vai até o 3º Domin-go do Advento, 15 de dezem-bro, quando acontece em todas as comunidades a coleta nacional da Campanha para a Evangelização. O resultado desta coleta tem a seguinte destinação: 45% fica na Arquidiocese; 20% vai para o Re-gional Sul 1; 35% vai para a CNBB nacional.

Vivamos intensamente esta Campanha para a Evangelização e colaboremos, também material-mente, com a ação evangelizado-ra da Igreja em todo o Brasil, participando da coleta nacional, no dia 15 de dezembro, 3º Domin-go do Advento.

“Eu vos anuncio uma grande alegria” (Lc 2, 10). É o grande anúncio do Natal: “hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós o Salva-dor, que é o Cristo Senhor” (Lc 2, 11).

A celebração do Natal é a cele-bração do mistério da Encarnação do Verbo e sua habitação em nosso meio. A Encarnação é o evento e a verdade de fé cristã fundamental que, em certo sentido, inclui todas as outras. É o evento decisivo com o qual Deus transpôs a diferença qualitativa com a criatura e uniu-se a ela, entrando na sua vida e sua história. Hoje, mais do que nun-ca, precisamos aderir plenamente com a inteligência e a vontade a esta verdade.

Celebrar verdadeiramente o Natal significa encontrar-se com Jesus e viver todas as consequ-ências desse encontro. E não nos esqueçamos de que o encontro pessoal com Jesus no Natal ne-cessariamente exige de nós con-versão, conforme ensina o Docu-mento de Aparecida: “Conversão: É a resposta inicial de quem escu-tou o Senhor com admiração, crê n’Ele pela ação do Espírito Santo, decide-se ser seu amigo e ir após Ele, mudando sua forma de pen-sar e de viver, aceitando a cruz de

Cristo, consciente de que morrer para o pecado é alcançar a vida. No Batismo e no sacramento da reconciliação se atualiza para nós a redenção de Cristo” (DAp 278b)

A todos os queridos e amados fiéis da Arquidiocese de Ribeirão Preto desejo um verdadeiro en-contro com Jesus, neste Natal; assim ele será realmente feliz e santo.

Aos pés do Menino de Belém, o Verbo feito homem, coloquemos nossas alegrias e preocupações, nossas lágrimas e esperanças. Coloquemos nossa vida familiar e profissional, nossos anseios e nosso empenho na construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária, sinal mais visível do Rei-no de Deus.

+DomMoacirSilvaArcebispoMetropolitano

Vivendo bem o Advento poderemos na

celebração do Natal mergulhar no mistério do Filho de Deus que

assumiu uma natureza humana para realizar nela a nossa Salvação

4 | São Sebastião em Missão | Dezembro | 2013

Homilia do Papa Francisco

Praça de São PedroDomingo, 24 de Novembro de 2013

A solenidade de Cristo Rei do universo, que hoje celebramos como coroamento do ano litúrgico, marca também o encer-ramento do Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI, para quem neste momen-to se dirige o nosso pensamento cheio de carinho e de gratidão por este dom que nos deu. Com esta iniciativa providencial, ele ofereceu-nos a oportunidade de redes-cobrirmos a beleza daquele caminho de fé que teve início no dia do nosso Baptismo e nos tornou filhos de Deus e irmãos na Igre-ja; um caminho que tem como meta final o encontro pleno com Deus e durante o qual o Espírito Santo nos purifica, eleva, santifi-ca para nos fazer entrar na felicidade por que anseia o nosso coração.

Desejo também dirigir uma cordial e fraterna saudação aos Patriarcas e aos Arcebispos Maiores das Igrejas Orien-tais Católicas, aqui presentes. O abraço da paz, que trocarei com eles, quer sig-nificar antes de tudo o reconhecimento do Bispo de Roma por estas Comunida-des que confessaram o nome de Cristo com uma fidelidade exemplar, paga muitas vezes por caro preço.

Com este gesto pretendo igualmen-te, através deles, alcançar todos os cris-tãos que vivem na Terra Santa, na Síria e em todo o Oriente, a fim de obter para todos o dom da paz e da concórdia.

As Leituras bíblicas que foram pro-clamadas têm como fio condutor a cen-tralidade de Cristo: Cristo está no cen-tro, Cristo é o centro. Cristo, centro da criação, do povo e da história.

1. O Apóstolo Paulo, na segunda Leitu-ra tirada da Carta aos Colossenses, dá-nos uma visão muito profunda da centralidade de Jesus. Apresenta-O como o Primogéni-to de toda a criação: n’Ele, por Ele e para Ele foram criadas todas as coisas. Ele é o centro de todas as coisas, é o princípio: Jesus Cristo, o Senhor. Deus deu-Lhe a plenitude, a totalidade, para que n’Ele fos-

Santa missa na conclusão do Ano da Fé Na solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo

sem reconciliadas todas as coisas (cf. 1, 12-20). Senhor da criação, Senhor da re-conciliação.

Esta imagem faz-nos compreender que Jesus é o centro da criação; e, portanto, a atitude que se requer do crente – se o quer ser de verdade - é reconhecer e aceitar na vida esta centralidade de Jesus Cristo, nos pensamentos, nas palavras e nas obras. E, assim, os nossos pensamen-tos serão pensamentos cristãos, pensa-mentos de Cristo. As nossas obras serão obras cristãs, obras de Cristo, as nossas palavras serão palavras cristãs, palavras de Cristo. Diversamente, quando se per-de este centro, substituindo-o por outra coisa qualquer, disso só derivam danos para o meio ambiente que nos rodeia e para o próprio homem.

2. Além de ser centro da criação e cen-tro da reconciliação, Cristo é centro do povo de Deus. E hoje mesmo Ele está aqui, no centro da nossa assembleia. Está aqui agora na Palavra e estará aqui no altar, vivo, presente, no meio de nós, seu povo. Assim no-lo mostra a primeira Leitura, que narra o dia em que as tribos de Isra-el vieram procurar David e ungiram-no rei sobre Israel diante do Senhor (cf. 2 Sam 5, 1-3). Na busca da figura ideal do rei, aqueles homens procuravam o pró-prio Deus: um Deus que Se tornasse vizinho, que aceitasse caminhar com o homem, que Se fizesse seu irmão.

Cristo, descendente do rei David, é pre-cisamente o «irmão» ao redor do qual se constitui o povo, que cuida do seu povo, de todos nós, a preço da sua vida. N’Ele, nós somos um só; um só povo unido a Ele, partilhamos um só caminho, um único destino. Somente n’Ele, n’Ele por centro, temos a identidade como povo.

3. E, por último, Cristo é o centro da his-tória da humanidade e também o centro da história de cada homem. A Ele pode-mos referir as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de que está tecida a nossa vida. Quando Jesus está no centro, até os momentos mais sombrios da nossa

existência se iluminam: Ele dá-nos espe-rança, como fez com o bom ladrão no Evangelho de hoje.

Enquanto todos os outros se dirigem a Jesus com desprezo – «Se és o Cristo, o Rei Messias, salva-Te a Ti mesmo, descendo do patíbulo!» –, aquele homem, que errou na vida, no fim agarra-se arrependido a Je-sus crucificado suplicando: «Lembra-Te de mim, quando entrares no teu Reino» (Lc 23, 42). E Jesus promete-lhe: «Hoje mes-mo estarás comigo no Paraíso» (23, 43): o seu Reino. Jesus pronuncia apenas a pa-lavra do perdão, não a da condenação; e quando o homem encontra a coragem de pedir este perdão, o Senhor nunca deixa sem resposta um tal pedido. Hoje todos nós podemos pensar na nossa história, no nosso caminho. Cada um de nós tem a sua história; cada um de nós tem também os seus erros, os seus pecados, os seus mo-mentos felizes e os seus momentos som-brios. Neste dia, far-nos-á bem pensar na nossa história, olhar para Jesus e, do fundo do coração, repetir-lhe muitas vezes – mas com o coração, em silêncio – cada um de nós: «Lembra-Te de mim, Senhor, agora que estás no teu Reino! Jesus, lembra-Te de mim, porque eu tenho vontade de me tornar bom, mas não tenho força, não posso: sou pecador, sou pecadora. Mas lembra-Te de mim, Jesus! Tu podes lem-brar-Te de mim, porque Tu estás no cen-tro, Tu estás precisamente no teu Reino!». Que bom! Façamo-lo hoje todos, cada um no seu coração, muitas vezes: «Lembra-Te de mim, Senhor, Tu que estás no centro, Tu que estás no teu Reino!»

A promessa de Jesus ao bom ladrão dá-nos uma grande esperança: diz-nos que a graça de Deus é sempre mais abundante de quanto pedira a oração. O Senhor dá sempre mais – Ele é tão generoso! –, dá sempre mais do que se Lhe pede: pedes-Lhe que Se lembre de ti, e Ele leva-te para o seu Reino! Jesus é precisamente o centro dos nossos de-sejos de alegria e de salvação. Caminhe-mos todos juntos por esta estrada!

São Sebastião em Missão | Dezembro | 2013 | 5

Caríssimos irmãos e irmãs,

O Senhor esteja convosco!

Gostaria de partilhar no artigo abaixo o desabafo de um padre sobre a sua visão em relação ao Santo Sacrifício da Missa. Portanto, conservam-se as mesmas pala-vras do autor:

“Sou padre há quase 5 anos. Fui semi-narista por 7 anos. Já estive em vários lu-gares Brasil afora, já celebrei em tantos ou-tros e guardo no meu coração uma tristeza profunda. Quando eu era criança na roça e ia com minha família à missa uma vez por mês eu sabia que naquela hóstia tinha Je-sus. Eu sentia o cheiro da vela queimando e aprendi a me perseguinar toda vez que passava diante de uma Igreja. Eu achava tudo meio estranho porque não entendia a missa, mas, sentava no primeiro banco e respondia a todas as perguntas que o pa-dre fazia na hora do sermão. Daí eu cresci, fomos pra cidade e eu continuava inocen-te. Fui pro seminário e as escamas de meus olhos caíram. A missa pela qual eu sempre nutri o maior religioso respeito virou palco, virou show, virou passeata, virou passare-la, virou camarim de estrela, virou sambó-dromo, virou terreiro, virou tudo e supor-tou tudo menos ser de fato, missa.

Já vi tanto desleixo… alfaias puídas, vasos sagrados zinabrados, hóstias con-sagradas carunchadas dentro do sacrá-rio, um sacrário no meio de uma reforma de Igreja com hóstias consagradas den-tro, consagração de vinho em tamanha quantidade que as sobras Eucarísticas precisaram de um exército de MESC para consumi-las porque o padre não poderia fazê-lo sem ficar bêbado e outros tantos abusos. Quando veio a Redemptionis Sa-cramentum e a Ecclesia de Eucharistia veio uma lufada de ar fresco e os rebeldes da Teologia da Libertação, da Rede Celebra e

Desabafo de um padre sobre missas!das CEB`s reagiram vorazmente. O site do mosteiro da Paz que hospedava uma carta de Reginaldo Velloso eivada de críticas às necessárias mudanças na liturgia e catali-sadora desta mentalidade saiu do ar, mas, encontrei-a no site da Montfort disponível.

Capitaneada pelo dualismo marxista de tipo maniqueísta, a reinterpretação que a missa sofreu nas décadas que sucederam o Concílio Vaticano II seguiu as pegadas da subjetividade humana. É odioso ouvir: “ah o jeito do outro padre é diferente”. Isto denota uma personalização que a missa não comporta. A missa nunca foi a mis-sa do padre, mas a missa da Igreja!

Esta mentalidade impregnou tanto a liturgia que quando um Padre quer cele-brar a missa da Igreja, aquela do Missal Romano, é chamado de retrógrado. O respeito às normas litúrgicas são sinôni-mo de opressão. A missa pura e simples foi esvaziada para poder ser enchida pela ideologia da enxada, da faixa, do cartaz, da freira, do padre TL… a missa se transformou...virou manifestação e protesto contra o Governo e o Sistema contra a Igreja, contra os padres, contra a fé católica de sempre e contra a litur-gia de sempre.

Enfiaram bananeiras, berrantes, es-peto de churrasco, cuia de chimarrão, pão de queijo, cachaça, coco, faca e fa-cão, pipoca, balões e ervas de cheiro na missa, enfiaram panos coloridos para todos os lados, colocaram mães de san-to manuseando o turíbulo e leigos len-do preces seminus. Para essa CORJA a missa já deixou há muito tempo de ser o sacrifício redentor de Cristo PRO MUL-TIS e se tornou só mais uma mesa para comensais na qual vale o discurso e não a fé, na qual o que importa é o que o homem diz aos seus iguais e não o que Deus diz ao homem. Lembro-me de um professor contando todo garboso que certa feita utilizou-se de uma Adoração

ao Santíssimo Sacramento para dar uma aula de teologia ao povo – aos seus mol-des é claro – porque para ele aquela hós-tia era pobre de significado.

Aquela hóstia pobre… tão pobre quanto o cocho de Belém, tão pobre quanto a cama em Nazaré, tão pobre quanto a casa de Pedro em Cafarnaum, tão pobre quanto a casa de Lázaro em Betânia, tão pobre quanto o coração do Filho de Deus, ela só pôde se tor-nar Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Cristo porque Ele se fez pobre! Sua pobreza não comporta reduções tam-pouco acréscimos desnecessários. Ele é aquele que é e nada mais, mas, só para quem tem fé!

Aos meus irmãos padres um apelo: que nós diminuamos e que Ele apareça. Não somos o noivo, apenas amigos do noivo! Rezemos a missa da Igreja, a mis-sa do Missal. Que Ele fale aos corações e às mentes, inclusive às nossas mentes e corações! Ele ele toque as vidas, inclusi-ve as nossas. Que sua voz ecoe nas cons-ciências, também nas nossas. Que toda a nossa Liturgia seja feita Por [causa de] Cristo, Com Cristo e em Cristo a[o] Pai na Unidade do Espírito Santo. Só isso. Se fizermos isso bem feito teremos feito tudo o que nos compete nesta vida.”

Que este exemplo sirva para cada um de nós que formamos o corpo místico da Igreja, envolvidos em nossas pastorais, grupos, equipes e movimentos de nossa comunidade paroquial. Que o Cristo Res-suscitado, seja o modelo perfeito a cada um de nós cristãos, para que possamos sentir profundamente a sua presença em cada liturgia que celebramos no dia a dia de nossa vida.

Recebam o meu abraço!

Pe. Alessandro D. TenanFonte: Blog do Pe. Luís Fernando

6 | São Sebastião em Missão | Dezembro | 2013

Imagens da Comunidade

Grupo de Jovens “Santos de Calça Jeans”

Batizado de Lavinia Encerramento do Ano da Fé - Sertãozinho

Entregando as fraldas descartáveis recebidas como doação na Catedral‏

São Sebastião em Missão | Dezembro | 2013 | 7

Retiro do Clero com Dom Moacir

AdventoA vida humana é feita de an-

gustias e dores, partidas e en-contros, alegrias e esperanças, que motivam a nossa caminhada rumo à felicidade plena, que é Deus conosco. Neste tempo do Advento acontece a nossa cami-nhada litúrgica onde preparamos para a festa do Natal, o nasci-mento de Jesus. Que todos nós possamos abeirar da manjedou-ra, para o encontro pessoal com o Emanuel, que embora peque-no, mas com uma luz inigualável, consiga lapidar os corações, para que todos nós sejamos luz que ilumina as trevas que envolvem as variadas realidades.

FELIZ NATAL!!!Pastoral da Catequese

Missa no calçadão

Missa no calçadão Programa “Deus está no ar”

Na rádio, o programa “Deus está no ar”

Terço com a ganhadora do Programa “Deus está no ar”

8 | São Sebastião em Missão | Dezembro | 2013

PsicólogasA Catedral Metropolitana de São Sebas-

tião disponibiliza atendimento psicológico aos interessados. O pagamento é tratado com as psicólogas que estão para promover esse trabalho dentro da Catedral, ao lado da secretaria em salas específicas.

O atendimento é realizado pelas psicó-logas Giuliane K. Baioco (CRP 06/70691), Ta-tiana Castanheira (CRP 06/84234) e Vanessa Guedes da Silva (CRP 06/2345).

Para informações gerais, entre em con-tato com a Secretaria da Catedral, ou com cada psicóloga profissional para assuntos específicos.

Informações:Giuliane K. Baioco (16) 9224-4203Tatiana Castanheira (16) 8122-6044 e

3636-4477Vanessa Guedes da Silva (16) 3019-4612

e 9185-6108Horários: De 2ª a 6ª, das 8 às 21h. Aos

sábados, das 8h às 12h. (Os horários variam de acordo com a agenda de cada psicóloga). Para tanto, agende primeiramente com a profissional pelos telefones de contato.

“O rio atinge seu objetivo porque aprendeu a contornar os obstáculos”

Toda quarta-feiraàs 19h30

Solenidade de Nossa Senhora Desatadora dos NósQUARTA FEIRA DIA 11/12

São Sebastião em Missão | Dezembro | 2013 | 9

Santos de Calça Jeans

Se há uma força tremenda capaz de mudar a realidade de hoje, essa força se chama “juventude”. O jovem não foi feito para os prazeres momentâneos, mas para o desafio.

O que é mais fácil e confortável? Moldarmo-nos a tudo o que nos é oferecido ou sermos firmes e corajosos para assumir que somos templos do Espírito Santo, dispostos a lutar pela santidade?

Nós jovens temos a capacidade e a missão de sermos agentes transformadores no mundo por meio de nossas atitudes, palavras e testemunhos.

A Primeira Carta de Paulo a Timóteo, no capítulo 4,ver-sículo 12, nos exorta: “Ninguém te despreze por seres jo-vem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade.”

É hora de assumirmos o posto de Guerreiro de Deus e lutarmos pela santificação da nossa vida e daqueles que o Senhor nos confiou e ainda nos confiará. Não somos de perder a esperança, mas de confiar plenamente no Deus que batalha a nosso favor. Aleluia!

Hoje, são muitos os meios para anunciar a Boa Nova do Senhor e você é convidado a fazer parte deste exército em ordem de batalha. Graças a Deus, temos visto muitos jo-vens se doando como vela que queima no altar pela evan-gelização de muitos corações.

Juventude chamada para o desafioSomos impulsionados a usar, nos tempos atuais, os novos

areópagos que o Senhor tem nos permitido anunciar e insistir oportuna e inoportunamente no anuncio do Kerigma.

Por isso, em nome de Jesus, quero exortar a você jovem de idade e jovem de espírito, a você filho amado de Deus, a reavivar a chama do carisma que há em você.

Não desanime diante dos obstáculos e das dificuldades. Seja firme! Nosso Deus é soberano e manifestará, em breve, a Sua glória e o Seu poder em nós e através de nós!

“O Espírito Santo está agindo”

Arthur Augusto - Coord. Grupo Jovens Santos de Calça Jeans

08/12 Ana Carolina Teodoro Rodrigues15/12 Ana Cristina de Oliveira e Silva26/12 Antonia Izabel Pereira04/12 Adaucto Francisco da Silva 11/12 Aldair Silveira03/12 Allan Godoi Ribeiro02/12 Ana Paula A. Oliveira 03/12 Alice Maria David Puga 17/12 Célia Ferreira26/12 Célia Regina Ziquel30/12 Creusa Teixeira de Moraes Andrade19/12 Cristina dos Santos Adorni18/12 Edson Silva de Lima 19/12 Edite dos Santos Carreira07/12 Elizabeth Lima Angelo Benedetti 16/12 Fabiano Pirola 31/12 Fernando Lucas Primo 28/12 Francisca Liliane de Sousa24/12 Genival G. Damiao da Silva19/12 Genny A. Peres 12/12 Giuliane Karina Baioco22/12 Glaucia Helena Basile 05/12 Isabel Cristina Lima Dantas 09/12 João Paulo Tarlá Júnior 26/12 Joicy Santamalvina dos Santos 11/12 Lindinalvo Rego Oliveira 25/12 Lourdes Natalina Bertozzo Casquel 12/12 Luiz Carneiro Rios13/12 Luzia Aparecida Pereira Schibuola13/12 Luzia Camilo 08/12 Marcos Henrique Sibin 05/12 Maria Aparecida Saran02/12 Maria Bernadete Barbosa 22/12 Maria Casadio28/12 Maria Consuelo Lemos Bernardes 07/12 Maria da Conceição Carlos Silva05/12 Maria Lucia C. Daniel 16/12 Maria Regina Tornich 16/12 Marilda Barbosa Lopes Belarmino 10/12 Marlene Tilvikas08/12 Michelle Lorenzato 08/12 Natasha Orga12/12 Patrícia Gonzaga Santana29/12 Rafaela Lacerda da Silva20/12 Rita de Cássia de Figueiredo Monteiro 31/12 Rosa Aparecida Balduino 23/12 Rosa Maria Barcellos16/12 Sonia Maria Quirino Loureiro11/12 Shirley Mendes Pires07/12 Tania da Silva04/12 Tereza Antonia de Oliveira 18/12 Terezinha Jordão Pessolo29/12 Vicentina Sebastiana dos Santos02/12 Vilma G. Albano Santo20/12 William Carabolante14/12 Wilson Salgado22/12 Zilda Maria da Silva Camparotto

Aniversariantes de Dezembro

10 | São Sebastião em Missão | Dezembro | 2013

Espaço LivreIngredientes • 1 peru limpo com cerca de 4 Kg • 2 cebolas grandes cortadas em pe-daços pequenos • 1/2 colher das de sopa de molho de pimenta • 1 colher das de sopa de mostarda tipo francesa • 1 garrafa de vinho branco seco • 3 xícaras de caldo de galinha • 1 xícara de manteiga derretida • sal a gosto • manteiga derretida para injetar. Modo de Preparo 1. Pré-aqueça o forno em tempera-tura média (180º C) 2. Coloque num liquidificador as ce-bolas, os alhos, o molho de pimenta, a mostarda, 1 xícara de vinho, 1 xíca-ra de caldo de galinha, a manteiga, o sal e bata bem em seguida 3. Passe para uma vasilha, juntando o vinho e o caldo de galinha restan-tes e misture bem 4. Recheie o peru e coloque-o numa assadeira sem untar 5. Segure a pele do peito do peru com uma mão e, com a outra, em-purre-a para soltar da carne 6. Fure a carne com um garfo e, com o auxílio de um injetor de tempero, injete a manteiga derretida em vá-rios pontos do peito do peru 7. Esfregue o tempero preparado na superfície do peru e injete um pouco na carne 8. Puxe a pele de volta, cobrindo nova-mente o peru, e costure com linha grossa 9. Cubra com papel alumínio e leve ao forno por cerca de 3 horas, re-gando o peru a cada 20 minutos com o molho que cair na assadeira 10. Quando o papel já estiver escurecido, retire-o e deixe o peru no forno até dourar

Peru de Natal

São Sebastião em Missão | Dezembro | 2013 | 11

12 | São Sebastião em Missão | Dezembro | 2013

Compre uma rifa e divirta-se.Concorra a uma Variant, ano 72, à Gasolina com Kit completo para pescaria.

Faça uma boa pescaria!

Sorteio: 18/01/14Horário: 20h00Local: Alameda Central da Praça das BandeirasValor: R$ 2,00