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INFORMATIVO OFICIAL DO SINDICATO DOS METALÚRGICOS DO ESPÍRITO SANTO (SINDIMETAL-ES) - www.sindimetal-es.org.br - Setembro/2008 - Nº 1.820 de Essa é a palavra de ordem da campanha salarial dos metalúrgicos. Participe!!! Esse jornal foi feito para que você tenha em mãos toda a pauta de reivindicação que foi entregue ao Sindicato Patronal (Sindifer). Por isso, leia e converse com os colegas. Essas reivindicações que serão negociadas pelo Sindimetal. Caso tenha dúvidas, ligue para o Sindicato e peça esclarecimentos. Os diretores responsáveis por essa negociação são: Roberto Pereira (coordenador), Amaury Mattos e Rone Barbosa, Walter Ribeiro e dois representantes no norte e sul do Estado. PROPOSTA DE CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2008/09 SINDIMETAL-ES x SINDIFER Fica estabelecida a presente Convenção Coleti- va de Trabalho, na forma do artigo 611 e seguin- tes, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, que celebram entre si, de um lado o Sindicato das Indústrias do Ferro, da Fundição, de Artefatos de Ferro e Metais em Geral, de Serralheria e de Mó- veis de Metal de Vitória - SINDIFER, representado por seu Diretor-presidente, Sr. Manoel de Souza Pimenta Neto, e de outro lado o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecâ- nicas, de Material Elétrico e Eletrônico no Estado do Espírito Santo – SINDIMETAL-ES, representado pelo seu presidente, Sr. Roberto Pereira de Souza, mediante as seguintes condições: 1ª – ABRANGÊNCIA Esta Convenção obriga as empresas repre- sentadas pelo SINDIFER e se aplica a todos os respectivos empregados sindicalizados ou não, que prestarem serviço no âmbito da correspon- dente base territorial, salvo as empresas que vêm pactuando acordo coletivo em separado com o SINDIMETAL-ES. 2a – VIGÊNCIA O prazo de vigência da presente CCT será de 01 (um) ano, iniciando-se em 1º de setembro de 2008 e finalizando em 31 de agosto de 2009. § único: As s, condições e benefícios desta Con- venção terão vigência durante o período pactu- ado no CAPUT, perdendo integralmente o valor normativo com o advento de: a) Convenção que substitua o presente o pre- sente Instrumento Coletivo em vigor; b) Sentença Normativa proveniente de Dissí- dio Coletivo. 3ª - REAJUSTE SALARIAL Os salários dos trabalhadores integrantes da categoria profissional representada pelo SINDI- METAL/ES, vigentes em 31/11/2007, serão rea- justados em 01.09.2008, pela aplicação do fator correspondente à variação integral da inflação medida pelo INPC-IBGE, ou outro índice que me- lhor resultado represente para os trabalhadores, apurados no período de 01.11.2007 a 31.08.2008. § primeiro: Serão compensados todos os rea- justes, aumentos e antecipações concedidos, que porventura tenham sido devidamente ajustados com o SINDIMETAL-ES, no período de 01/11/2007 a 31.08.2008, exceto os reajustes decorrentes de promoção, transferência, equiparação salarial, mérito, implemento de idade e término de apren- dizagem e aumento real expressamente concedi- do a esse título. § Segundo: Por força do reajuste salarial de que trata o “caput” , as partes consideram fecha- dos e encerrados para todos os fins de direito, os períodos de 01/11/2007 a 31/08/2008, já que estão sendo atendidos os termos das legislações vigentes. 4ª – AUMENTO REAL DE SALÁRIO Sobre os salários já reajustados em 01.09.2008, as empresas concederão um reajuste de 15% (quinze por cento), a título de aumento real de sa- lário, no sentido de recompor parte da perda de massa salarial real dos trabalhadores nos últimos dez anos. 5a - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS – PL/R As Empresas, a partir de 01/09/2008 estarão implantando o Programa de Participação dos empregados em seus Lucros ou Resultados – PL/R, na forma da Lei 10.101/2000. As empresas que não queiram implantar a PL/R ficarão obrigadas a pagar um abono aos seus empregados no valor de R$ 800,00 (oitocen- tos reais). § primeiro - O abono deverá ser pago até 31 DEZEMBRO DE 2008 e não estará sujeito ao cum- primento de metas quantitativas e/ou qualitati- vas. § terceiro - Os trabalhadores decidirão em as- sembléia a forma de negociação da PL/R, se por comissão ou ACT, conforme disposto no art. 2º da Lei 10.101/2000. § quarto – As reuniões da Comissão paritária, de negociação da PL/R, se for o caso, serão res- tritas a seus membros – indicados pela Empresa, eleitos pelos trabalhadores e indicado pelo Sindi- cato – não podendo a Empresa, em hipótese al- guma, se valer de assessoria externa à Comissão, sob pena de comprometer o caráter paritário da mesma, viciando o processo de negociação. Caso seja necessário, a Comissão de consenso, poderá convidar terceiros para esclarecer algum ponto considerado essencial para a definição da parti- cipação dos empregados. Neste caso, o convida- do, deverá se ater exclusivamente ao objeto da consulta, sem tentar influenciar os membros da Comissão. 6a - PISO SALARIAL Fica assegurado como piso salarial da catego- ria metalúrgica, a partir de 01.09.2008, o valor de R$ 700,00 (setecentos reais). § único: O valor do piso salarial previsto no caput acima, será considerado como salário de ingresso, limitando sua aplicação no período de experiência do empregado, conforme definido nesta CCT. 7ª - PISO PROFISSIONAL Fica assegurado a partir de 01.09.2008 um piso profissional no valor de R$ 1.350,00, para todos os metalúrgicos do Estado do Espírito Santo. § primeiro: O valor mencionado acima, será utilizado exclusivamente para aferição do piso da categoria, sendo vedada sua utilização para quaisquer outros fins alheios a este objeto, inclu- sive para determinação de outras verbas ou adi- cionais salariais. 8ª - PISO PROFISSIONAL POR OBRA CERTA OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Fica assegurado como piso profissional por obra certa e prestação de serviços para todos os trabalhadores abrangidos por esta Convenção Coletiva de Trabalho, a partir de 01/09/2008. Função Piso Salarial AUX. ADMINISTRATIVO 900,00 SECRETARIA 900,00 COMPRADOR E ALMOXARIFE 1.190,00 VENDEDOR EXTERNO 1.190,00 TEC. E ASSIST. ADMINISTRATIVO 2.100,00 SUPERVISOR 3.500,00 TECNICO ESPECIALISTA 2.590,00 AJUSTADOR MECANICO 1.730,00 TECNICO MECANICO 1.830,00 SOLDADOR – CHAPA 1.450,00 SOLDADOR – RX 1.755,00 SOLDADOR – TIG 2.350,00 SOLDADOR – MIG/MAG 2.080,00 INSTRUMENTISTA 1.720,00 ISOLADOR 1.430,00 JATISTA 1.135,00 LIXADOR 930,00 MAÇARIQUEIRO 1.450,00 MECANICO – AJUSTADOR 1.730,00 MECANICO – MANUTENÇÃO 1.465,00 MECANICO – MONTADOR 1.465,00 MONTADOR DE ANDAIMES 1.302,00 PINTOR INDUSTRIAL 1.273,00 PINTOR JATISTA 1.273,00 ELETRICISTA DE MANUTENÇÃO 1.465,00 ELETRICISTA FORÇA CONTROLE 1.585,00 ELETRICISTA MONTADOR 1.378,00 pauta reivindicações Conheça a pauta reivindicações entregue aos patrões (Sindifer)

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INFORMATIVO OFICIAL DO SINDICATO DOS METALÚRGICOS DO ESPÍRITO SANTO (SINDIMETAL-ES) - www.sindimetal-es.org.br - Setembro/2008 - Nº 1.820

de

Essa é a palavra de ordem da

campanha salarial dos

metalúrgicos.Participe!!!

Esse jornal foi feito para que você tenha em mãos toda a pauta de reivindicação que foi entregue ao Sindicato Patronal (Sindifer). Por isso, leia e converse com os colegas. Essas reivindicações que serão negociadas pelo Sindimetal. Caso tenha dúvidas, ligue para o Sindicato e peça esclarecimentos. Os diretores responsáveis por essa negociação são: Roberto Pereira (coordenador), Amaury Mattos e Rone Barbosa, Walter Ribeiro e dois representantes no norte e sul do Estado.

PROPOSTA DE CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2008/09

SINDIMETAL-ES x SINDIFERFica estabelecida a presente Convenção Coleti-

va de Trabalho, na forma do artigo 611 e seguin-tes, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, que celebram entre si, de um lado o Sindicato das Indústrias do Ferro, da Fundição, de Artefatos de Ferro e Metais em Geral, de Serralheria e de Mó-veis de Metal de Vitória - SINDIFER, representado por seu Diretor-presidente, Sr. Manoel de Souza Pimenta Neto, e de outro lado o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecâ-nicas, de Material Elétrico e Eletrônico no Estado do Espírito Santo – SINDIMETAL-ES, representado pelo seu presidente, Sr. Roberto Pereira de Souza, mediante as seguintes condições:

1ª – ABRANGÊNCIAEsta Convenção obriga as empresas repre-

sentadas pelo SINDIFER e se aplica a todos os respectivos empregados sindicalizados ou não, que prestarem serviço no âmbito da correspon-dente base territorial, salvo as empresas que vêm pactuando acordo coletivo em separado com o SINDIMETAL-ES.

2a – VIGÊNCIAO prazo de vigência da presente CCT será de

01 (um) ano, iniciando-se em 1º de setembro de 2008 e finalizando em 31 de agosto de 2009.

§ único: As s, condições e benefícios desta Con-venção terão vigência durante o período pactu-ado no CAPUT, perdendo integralmente o valor normativo com o advento de:

a) Convenção que substitua o presente o pre-sente Instrumento Coletivo em vigor;

b) Sentença Normativa proveniente de Dissí-dio Coletivo.

3ª - REAJUSTE SALARIALOs salários dos trabalhadores integrantes da

categoria profissional representada pelo SINDI-METAL/ES, vigentes em 31/11/2007, serão rea-justados em 01.09.2008, pela aplicação do fator correspondente à variação integral da inflação medida pelo INPC-IBGE, ou outro índice que me-lhor resultado represente para os trabalhadores, apurados no período de 01.11.2007 a 31.08.2008.

§ primeiro: Serão compensados todos os rea-justes, aumentos e antecipações concedidos, que porventura tenham sido devidamente ajustados com o SINDIMETAL-ES, no período de 01/11/2007 a 31.08.2008, exceto os reajustes decorrentes de promoção, transferência, equiparação salarial, mérito, implemento de idade e término de apren-dizagem e aumento real expressamente concedi-do a esse título.

§ Segundo: Por força do reajuste salarial de que trata o “caput”, as partes consideram fecha-dos e encerrados para todos os fins de direito, os períodos de 01/11/2007 a 31/08/2008, já que estão sendo atendidos os termos das legislações vigentes.

4ª – AUMENTO REAL DE SALÁRIOSobre os salários já reajustados em 01.09.2008,

as empresas concederão um reajuste de 15% (quinze por cento), a título de aumento real de sa-lário, no sentido de recompor parte da perda de massa salarial real dos trabalhadores nos últimos dez anos.

5a - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS – PL/R

As Empresas, a partir de 01/09/2008 estarão implantando o Programa de Participação dos empregados em seus Lucros ou Resultados – PL/R, na forma da Lei 10.101/2000.

As empresas que não queiram implantar a PL/R ficarão obrigadas a pagar um abono aos seus empregados no valor de R$ 800,00 (oitocen-tos reais).

§ primeiro - O abono deverá ser pago até 31 DEZEMBRO DE 2008 e não estará sujeito ao cum-primento de metas quantitativas e/ou qualitati-vas.

§ terceiro - Os trabalhadores decidirão em as-sembléia a forma de negociação da PL/R, se por comissão ou ACT, conforme disposto no art. 2º da Lei 10.101/2000.

§ quarto – As reuniões da Comissão paritária, de negociação da PL/R, se for o caso, serão res-tritas a seus membros – indicados pela Empresa, eleitos pelos trabalhadores e indicado pelo Sindi-cato – não podendo a Empresa, em hipótese al-guma, se valer de assessoria externa à Comissão, sob pena de comprometer o caráter paritário da mesma, viciando o processo de negociação. Caso seja necessário, a Comissão de consenso, poderá convidar terceiros para esclarecer algum ponto considerado essencial para a definição da parti-cipação dos empregados. Neste caso, o convida-do, deverá se ater exclusivamente ao objeto da consulta, sem tentar influenciar os membros da Comissão.

6a - PISO SALARIALFica assegurado como piso salarial da catego-

ria metalúrgica, a partir de 01.09.2008, o valor de R$ 700,00 (setecentos reais).

§ único: O valor do piso salarial previsto no caput acima, será considerado como salário de ingresso, limitando sua aplicação no período de experiência do empregado, conforme definido nesta CCT.

7ª - PISO PROFISSIONALFica assegurado a partir de 01.09.2008 um piso

profissional no valor de R$ 1.350,00, para todos os metalúrgicos do Estado do Espírito Santo.

§ primeiro: O valor mencionado acima, será utilizado exclusivamente para aferição do piso da categoria, sendo vedada sua utilização para

quaisquer outros fins alheios a este objeto, inclu-sive para determinação de outras verbas ou adi-cionais salariais.

8ª - PISO PROFISSIONAL POR OBRA CERTA OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Fica assegurado como piso profissional por obra certa e prestação de serviços para todos os trabalhadores abrangidos por esta Convenção Coletiva de Trabalho, a partir de 01/09/2008. Função Piso SalarialAUX. ADMINISTRATIVO 900,00SECRETARIA 900,00COMPRADOR E ALMOXARIFE 1.190,00VENDEDOR EXTERNO 1.190,00TEC. E ASSIST. ADMINISTRATIVO 2.100,00SUPERVISOR 3.500,00TECNICO ESPECIALISTA 2.590,00AJUSTADOR MECANICO 1.730,00TECNICO MECANICO 1.830,00SOLDADOR – CHAPA 1.450,00SOLDADOR – RX 1.755,00SOLDADOR – TIG 2.350,00SOLDADOR – MIG/MAG 2.080,00INSTRUMENTISTA 1.720,00ISOLADOR 1.430,00JATISTA 1.135,00LIXADOR 930,00MAÇARIQUEIRO 1.450,00MECANICO – AJUSTADOR 1.730,00MECANICO – MANUTENÇÃO 1.465,00MECANICO – MONTADOR 1.465,00MONTADOR DE ANDAIMES 1.302,00PINTOR INDUSTRIAL 1.273,00PINTOR JATISTA 1.273,00ELETRICISTA DE MANUTENÇÃO 1.465,00ELETRICISTA FORÇA CONTROLE 1.585,00ELETRICISTA MONTADOR 1.378,00

pautareivindicações

Conheça a pautareivindicações

entregue aos patrões (Sindifer)

2 - Boca de Forno nº 1.820 Especial Pauta de Reivindicações Set/2008

Sindicato dos Metalúrgicos-ES - Rua do Rosário, 100 - Centro - Vitória/ES Tel.: 27 3223-0744 - Fax: 27 3223-9404 e Rua Tancredo Neves, S/N,

CEP 29163-267 São Diogo I, Serra/ES. Tel.: 27 3241-2355Acesse o site: www.sindimetal-es.org.br

Responsáveis: A Diretoria - [email protected] Produção: T&T Comunicação. Tel.: 27 3084-5666

Equipe: Jornalista: Tânia Trento (DRT-ES nº 341/86) Estagiário: Gustavo Ribas

Redação - [email protected] Tiragem: 6,5 mil Exemplares.

Impressão Gráfica Ita 27 3222-2499

Subsede Aracruz : Av. Venâncio Flores, 1.537 2º andar - Centro.

CEP: 29190-000 Tel:. (27) 3256-4823. Atendimento de 8h às 17h

Subsede Linhares: Rua Av. Rufino Carvalho, nº 1. 124, Edifício Pasteur, sala

303, Centro . Tel.: (27) 3264-3733 Atendimento de 8h às 17h

Subsede em Anchieta: Rua Ricardo Rosa de Oliveira, S/N, Bairro

Justiça 1. Tel. (28) 3536-1672. Atendimento de 8h às 17h.

Homologações às quartas-feiras, de 8h às 12h.

Posto avançado em Colatina: Rua Geraldo Pereira, nº 194, prédio da

Rádio Difusora, sala 305, Centro. Tel.: (27) 3711-0258. Atendimento quinzenal, sempre na 5ª feira. Ligue e agende horário.

FALE COM O SINDIMETALLigue, envie e-mail

ELETRO MECANICO 1.635,00LIDER DE GRUPO 2.100,00OPERADOR DE MÁQUINAS OPERATRIZES 1.780,00CALDEIREIRO 1.750,00MONTADOR DE ESTRUTURA METÁLICAS 1.302,00LUBRIFICADOR 1.132,00GUINDASTEIRO 2.076,00ENCARREGADO 2.780,00

§ primeiro: O valor acima será utilizado ex-

clusivamente para aferição do piso profissional por obra certa, sendo vedada sua utilização para quaisquer outros fins alheios a este objeto.

9a - SALÁRIO DE ADMISSÃO PARA MENOR APRENDIZ

É facultado às empresas contratar menor aprendiz até 10% (dez por cento) do seu efetivo, com salário admissional de 1(um) salário mínimo, o qual deverá ser reajustado na forma da legisla-ção vigente.

10ª – PAGAMENTO DE SALARIOO pagamento de saldo de salários será efetu-

ado no último dia útil do mês para as empresas que não fornecem adiantamento de salários e até o dia 5(cinco) do mês para as empresas que prati-cam adiantamento de salários.

§ único: Quando a data do pagamento coinci-dir com sábados, domingos ou feriados, o mesmo deverá ser pago no ultimo dia útil anterior.

11 – ADIANTAMENTO DE SALÁRIOSAs empresas farão o pagamento de salários a

título de adiantamento, entre os dias 15 e 20 de cada mês, nas seguintes condições:

a) O adiantamento será de 50 % (cinqüenta por cento) do salário nominal mensal do mês an-terior;

b) Quando a data do adiantamento coincidir com sábados, domingos ou feriados, o mesmo deverá ser pago no ultimo dia útil anterior.

12 - CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO

Fica autorizada a contratação por mais de uma vez do mesmo trabalhador para serviços de ter-ceirização por prazo determinado não superiores a 30 (trinta) dias, em cada contrato.

§ primeiro: As empresas prestadoras de servi-ços, que trabalham com manutenção de parada de usina, poderão utilizar o Contrato por prazo determinado para contratação de trabalhadores em serviços de natureza transitória.

§ segundo: Fica também autorizada a prorro-gação do contrato de trabalho, por mais de uma vez, para serviços por prazo determinado não su-perior a 30 (trinta) dias.

§ terceiro: As empresas que contratarem por prazo determinado, para realização de parada de manutenção em unidade fabril, terão os seguin-tes prazos para quitação das verbas rescisórias de tais contratos, mesmo que rescindidos antecipa-damente.

a) – até 50 (cinqüenta) rescisões = 01 dia útil;b) – acima de 51 (cinqüenta e uma) rescisões =

até 03 dias úteis;

I - Aos trabalhadores que tenham domicílio fora da grande Vitória, será garantido pela empre-sa, as despesas com hospedagem e alimentação enquanto aguardam a quitação de seus contra-tos de trabalho ou o valor das passagens de ida e volta a sua cidade de origem, mais ajuda de custo para alimentação durante a viagem, por opção do empregado.

13 - CONTRATOS DE SERVIÇOS DE NATUREZA TRANSITÓRIA

Fica autorizada a contratação do mesmo tra-balhador em contratos de serviços de natureza transitória, dentre eles o contrato de parada para manutenção em unidade fabril, em períodos di-versos, sem que seja necessária a observância de qualquer interstício entre um contrato e outro.

§ único: As empresas que contratarem por prazo determinado, para realização de parada de manutenção em unidade fabril, terão os seguin-tes prazos para quitação das verbas rescisórias de tais contratos, mesmo que rescindidos antecipa-damente.

a) – até 50 (cinquenta) rescisões = 01 dia útil;b) – acima de 51 (cinquenta e uma) rescisões =

até 03 dias úteis; I - Aos trabalhadores que tenham domicílio

fora da grande Vitória, será garantido pela empre-sa, as despesas com hospedagem e alimentação enquanto aguardam a quitação de seus contra-tos de trabalho ou o valor das passagens de ida e volta a sua cidade de origem, mais ajuda de custo para alimentação durante a viagem, por opção do empregado.

14 – TERCEIRIZAÇÃOOs processos de terceirizações deverão ser ne-

gociados previamente com o Sindicato garantin-do a manutenção dos direitos sindicais e a condi-ção de trabalho da empresa contratante.

§ único: As empresas se comprometem a re-querer de seus fornecedores de produtos e ser-viços, que estabeleçam em seus convênios ou contratos os mesmos direitos e condições deste contrato coletivo.

15 – MULTA POR ATRASO DE SALÁRIOSAs empresas a partir de 01/09/2008, ficarão

obrigadas a pagar multa por atraso de pagamen-tos, nas seguintes condições:

01 a 02 dias: 05% do salário base 03 a 05 dias: 10% do salário baseAcima de 05 dias: 20% do salário base§ único: A multa por atraso de salários será

paga na folha do mês subseqüente ao atraso. 16 - CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

Os contratos de experiência poderão ser feitos das seguintes formas:

a) Os contratos de experiência de 28 (vinte e oito) dias poderão ser prorrogados, uma única vez, por mais 28 (vinte e oito) dias.

b) Os contratos de experiência de 30 (trinta) dias poderão ser prorrogados, uma única vez, por mais 30 (trinta) dias.

17 - REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO

A partir de 01/09/2008 a jornada de trabalho para o pessoal do horário administrativo, deverá

ser de no máximo 40 (quarenta) horas semanais, sem redução dos salários de seus empregados.

§ primeiro: É assegurado a todo empregado para cada perí-odo de 90 (noventa) a 180 (cen-to e oitenta) dias trabalhados, a liberação de dois dias úteis para resolver problema particular sem perda de remuneração.

§ segundo: Que todos os tra-balhadores mensalistas passem a ser horistas.

§ terceiro: Nos meses janeiro, março, maio, julho, agosto, ou-tubro e dezembro que seja efe-tuado o pagamento dos 31 dias trabalhados.

§ quarto: Para o regime de turnos ininterruptos, a jornada de trabalho será de 6 horas diárias e no máximo de 33,6 horas sema-nais.

18 - HORAS EXTRAORDINÁRIAS

As horas extraordinárias serão remuneradas da seguinte forma:

a) Com acréscimo de 100% (cem por cento) em relação à hora normal, para as duas primeiras ho-ras extras do dia, compreendidas entre segunda à sexta-feira;

b) Com acréscimo de 150% (cento e cinqüenta por cento) em relação à hora normal, para a ter-ceira e as demais horas extras do dia;

c) Com acréscimo de 150% (cento e cinqüenta por cento) em relação à hora normal, para as ho-ras trabalhadas aos sábados, para aqueles empre-gados que normalmente neles não trabalham, e domingos e feriados, em caso de necessidade do trabalho nesses dias, para a realização de serviços urgentes e inadiáveis;

d) Sobre as horas extraordinárias executadas incidirão todas as obrigações legais da empresa para com o trabalhador, bem como os descontos de leis correspondentes aos mesmos;

e) As empresas remunerarão, na forma acima estabelecida, as horas trabalhadas que o empre-gado, que pela função que exerce ou por neces-sidade do serviço, ficou a disposição do empre-gador ou em plantão por solicitação expressa do mesmo, salvo em caso de viagem a serviço;

f) Fica assegurado ao empregado o início da contagem da hora excepcional extraordinária (considerada aquela que não foi previamente programada) no período compreendido da saída e retorno a sua residência.

g) As empresas deverão disponibilizar trans-porte para o empregado em regime de hora ex-tra, até sua residência;

h) A fim de possibilitar aos funcionários a utili-zação dos vestiários para trocar de roupas, tomar banho, procedendo à necessária higienização, não serão computados a título de horas extras os 10 (dez) minutos que antecedem ou sucedem a duração normal da jornada de trabalho.

19 - MULTA POR ATRASO DAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS

As empresas que no decorrer do fechamento de ponto não computarem corretamente as ho-ras extraordinárias do trabalhador, ficarão obriga-das a pagar em dobro as horas que porventura não constarem no valor do pagamento.

20 - GRATIFICAÇÃO NOTURNAAs empresas se comprometem, na vigência

desta convenção, a efetuar o pagamento para os empregados que trabalharem no horário notur-no, ou seja, no período de 22h (vinte e duas horas) às 05h (cinco horas) um percentual de 20 % (vin-te por cento), a título de indenização, calculados sobre o valor da hora noturna, a título de gratifi-cação noturna além dos 20 % (vinte por cento) concedido para itens do art. 73 da CLT.

21 – ADICIONAL DE TURNOSerá devido a todos os empregados que tra-

balharem em regime de turnos ininterruptos de revezamento, independente da escala implanta-da pela Empresa, um adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre seu salário base, indepen-dente de outros adicionais legais ou contratuais devidos.

22 - GRATIFICAÇÃO A VIGIAS, VIGILANTES E PORTEIROS

As empresas se comprometem a partir de 01.09.2008, a pagar um percentual de 14% (qua-torze por cento) a título de gratificação, mensal-mente, aos seus vigias, vigilantes e porteiros, inci-dentes sobre o salário base do empregado.

23 - GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO - GTS

Todo o trabalhador que após completar 3 anos de serviços terá direito a 1% de reajuste em seu salário a cada ano completado.

24 – TRANSPORTE/VALE TRANSPORTEA empresa que fornecer vale transporte para

o seu empregado, deverá estudar a possibilida-de de transformar este sistema em contrato com empresas de transporte coletivo.

§ primeiro: Os empregados protegidos pelo vale transporte terão descontado do seu salário 3 % (três por cento) do valor das passagens pagas pela empresa.

§ segundo: O pagamento de parte do vale-transporte em espécie, terá natureza indenizató-ria, não servindo de incidência para quaisquer en-cargos de natureza trabalhista ou previdenciária.

25 - CLASSIFICAÇÃO PROFISSIONALOs empregados contratados para exercerem

as atividades de auxiliar ou ajudante poderão tra-balhar no máximo um ano, sendo a partir daí clas-sificados como meio-oficial e mais um ano para profissional, devendo ser utilizado como critério indispensável à sua classificação a comprovação de sua capacidade pratica ou teórica.

§ único: As empresas deverão promover a assinatura da CTPS de seus empregados com a função efetivamente desenvolvida pelo mesmo, assim que cumprirem o prazo para promoção, providenciando as devidas atualizações quando for o caso.

26 – SALÁRIO SUBSTITUIÇÃOO empregado que substituir outro, cujo contra-

to de trabalho tenha sido rescindido, por qualquer motivo, receberá o salário base do cargo.

27 – SUBSTITUIÇÕES PROVISÓRIAS OU EVENTUAIS

Nas substituições provisórias ou eventuais, o empregado substituto receberá o mesmo salário pago ao substituído, salvo as seguintes situações:

a) substituições por período igual ou inferior não a 30 (trinta) dias;

b) quando o substituído estiver em gozo de beneficio previdenciário por até 6 (seis) meses.

§ único: Fica assegurada a correção dos even-tuais desvios de função devidamente comprova-dos, retroativamente e com os acréscimos legais. Para tanto, deverá o empregado que se sentir prejudicado, notificar a empresa, diretamente ou por intermédio do SINDIMETAL, para que sejam tomadas as devidas providências por parte da empresa.

28 - CONTROLE DA JORNADA DE TRABALHO

No controle da jornada de trabalho durante a vigência desta Convenção:

a) O empregado está dispensado da marcação dos cartões de ponto nos horários de refeições.

b) Nas empresas que introduzirem sistema ele-trônico de ponto, os empregados ficam isentos de assinatura no demonstrativo do ponto;

c) Quando da execução de serviços externos, as empresas poderão exigir o registro do interva-lo destinado ao repouso ou alimentação.

29 - HORAS EM VIAGEMFicam as Empresas obrigadas a pagarem as

horas destinadas a viagem a serviço, aplicando-se o percentual devido às horas extraordinárias rea-lizadas em domingos e feriados, quando o traba-lhador estiver a disposição da viagem. 30 - AJUDA DE CUSTO DE TRANSFERÊNCIA

As Empresas efetuarão o pagamento único equivalente a 02 (duas) remunerações ao empre-gado (a) transferido (artigo 470 da CLT), quando esta provocar a mudança de domicílio para outro município e desde que a transferência seja por interesse e iniciativa da empresa

31 – COMPENSAÇÃO DE HORASAs empresas adotarão juntamente com os tra-

balhadores, um sistema de compensação, supri-mindo o trabalho aos sábados, segunda e terça-feira de carnaval e dias pontes (dias entre feriados e fins de semana), ressalvando-se os turnos de revezamento.

§ único: Para cumprimento do disposto no caput acima, as empresas deverão elaborar e pro-por calendário anual de compensações, enviando cópia do mesmo ao SINDIMETAL-ES, para que seja apreciado e aprovado pelos empregados. 32 - FERIADO CARNAVAL/CORPUS CRISTI

Fica estabelecido que a terça-feira de carnaval e o dia dedicado ao feriado de Corpus Crhist seja considerado feriado, e caso haja necessidade de trabalho, este será remunerado como extraordi-nário.

33 - TROCA DE HORÁRIOSGarantido o não prejuízo de qualquer espécie

às empresas, fica assegurado, aos empregados su-jeitos a turno de revezamento, a troca de horários entre si, dependendo de autorização do superior hierárquico.

34 - INTERRUPÇÃO DO TRABALHOAs interrupções do trabalho de responsabili-

dade das empresas, caso fortuito ou força maior, não poderão ser descontadas ou compensadas posteriormente dos empregados.

35 – AUSÊNCIA JUSTIFICADA

Set/2008 Especial Pauta de cações 3 - Boca de Forno nº 1.820No caso de internação de filho (a) e/ou esposa,

marido e/ou companheiro (a), legalmente reco-nhecido como dependente, com comunicação escrita ou papel timbrado do hospital, será per-mitida a ausência do empregado no limite de 4 (quatro) dias, sem prejuízo do salário e seus refle-xos.

§ único: No caso de internações com maior tempo que o previsto no caput, as empresas poderão estudar a dilação do tempo para que o (a) empregado (a) possa acompanhar o (a) in-ternado (a).

36 - CRÉDITO DO SALÁRIO EM CONTA CORRENTE

As empresas que efetuarem os pagamentos através de crédito em conta corrente bancária estarão dispensadas da coleta de assinatura nos contracheques dos empregados.

§ único: As empresas deverão disponibilizar em sistema eletrônico de fácil acesso ou fornecer ao empregado quando solicitado, comprovante, onde constem, discriminadamente, as verbas ob-jeto do referido pagamento, independentemente deste ter sido efetuado em espécie, cheque nomi-nal ou depósito em conta salário ou corrente.

37 - PISAs empresas deverão realizar convênios com a

Caixa Econômica Federal no sentido de realizar os pagamentos do PIS diretamente aos seus empre-gados, bem como deverão providenciar as even-tuais transferências de domicílio bancário.

§ único: Quando para recebimento do PIS for necessária a ausência do empregado durante o expediente normal de trabalho, esta não será considerada para efeito de horas perdidas e con-seqüentemente, não refletirão a título de descon-to no DSR, férias e 13º salário.

38 – CARTA AVISO DE DISPENSAO empregado dispensado sob alegação de

prática de falta grave deverá ser avisado do fato, por escrito e contra recibo, esclarecendo-se clara-mente os motivos da dispensa, sob pena de gerar presunção de dispensa imotivada.

§ único: Fica garantido ao empregado, o direi-to de defesa administrativa, com a assistência do SINDIMETAL-ES, em caso de sanções ou outras punições disciplinares.

39 – FÉRIASAs empresas elaborarão anualmente uma es-

cala de férias e darão conhecimento a cada em-pregado, com 30 (trinta) dias de antecedência, a data do início do gozo das férias.

§ primeiro: A empresa que cancelar a conces-são de férias, já comunicadas, ressarcirá as despe-sas irreversíveis, até o limite do salário base, feitas pelo empregado antes do cancelamento e desde que devidamente comprovadas.

§ segundo: O início das férias coletivas ou individuais não poderá coincidir com sábados, domingos, feriados ou dias já compensados, de-vendo ser fixado a partir do primeiro dia útil da semana.

§ terceiro: Os feriados municipais, estaduais ou nacionais ou dias ponte já compensados, que, eventualmente, caírem em dias úteis ou de trabalho normal, dentro do período de férias do empregado, não serão neste computados e serão descontados ao final, prorrogando-se o respecti-vo período de descanso em tantos dias quantos forem os feriados ou dias compensados.

§ quarto: Fica garantido ao empregado quan-do do retorno das férias, o emprego ou salário no prazo de 30 (trinta) dias, sem prejuízo do aviso prévio previsto na CLT e nesta Convenção, exceto nos casos de encerramento de contrato das pres-tadoras de serviços com a contratante.

§ quinto: Os empregados que trabalham em regime de revezamento voltarão a trabalhar no dia de sua letra, exceto nos casos de mudança de regime de trabalho comunicado antes do perío-do de gozo das férias.

§ sexto: O empregado, desde que tenha direito, poderá requerer, com trinta dias de antecedência e por escrito ao departamento de pessoal da Em-presa, uma antecipação de 50% (cinqüenta por cento) do 13º salário por ocasião das férias ou da data de seu aniversário.

§ sétimo: Será devido a todos os empregados, um valor equivalente a 220 (duzentas e vinte) horas normais, a título de retorno de férias, a ser pago em até 05 (cinco) dias após o retorno do

empregado. 40 – GARANTIA À GESTANTE

Terá garantia de permanência no emprego, durante a vigência da presente Convenção, as empregadas, nas seguintes condições:

a) fica vedada a dispensa arbitrária ou sem jus-ta causa da empregada gestante, fica garantido também seis meses de licença maternidade e 6 meses de estabilidade de emprego e 6 meses após o seu retorno ao trabalho.

b) em casos excepcionais, a critério do SESMT e mediante atestado médico, será a empregada gestante remanejada de função, no período an-terior a 4 (quatro) semanas antes do parto, desde que a atividade exercida ofereça risco à gestação.

§ primeiro: Fica proibido o trabalho da gestan-te em áreas insalubres ou perigosas.

§ segundo: Nas empresas que não possuem SESMT, serviço médico próprio ou contratado, va-lerá o atestado médico do SUS ou do SESI.

41 - LICENÇA PARA EMPREGADA ADOTANTE

As empresas concederão licença remunerada de 90(noventa) dias para as empregadas que adotarem, judicialmente, crianças na faixa etária de 0(zero) a 8(oito) anos de idade.

42 - DIREITO À AMAMENTAÇÃOTodas as empregadas que estiverem amamen-

tando, terão assegurado, efetivamente, o tempo para desempenho desta atividade, conforme o disposto no Art. 396 da CLT, sem qualquer prejuí-zo salarial ou funcional.

§ único: Para efeito do disposto neste artigo, considera-se o tempo de amamentação o lapso temporal em que a mulher estiver com a criança.

43 - LICENÇA ABORTOToda empregada que sofrer de aborto espon-

tâneo, tera 90 (noventa) dias de licença para recu-peração, sem prejuízo em sua remuneração.

44 - PRORROGAÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO DA MULHER

A jornada de trabalho da mulher só poderá ser prorrogada em no máximo até 2(duas) horas.

45 - JORNADA DE TRABALHO DO EMPREGADO ESTUDANTE

O empregado estudante matriculado em cur-so regular devidamente reconhecido pelo MEC, desde que faça comunicação prévia à empresa, através de declaração fornecida pelo estabeleci-mento de ensino em que estiver matriculado, não poderá prestar serviço além da jornada normal, salvo casos excepcionais ou de força maior.

§ primeiro: Serão abonadas as faltas do empre-gado estudante em dias de realização de provas, sempre que feitas em horário incompatível com a jornada de trabalho, desde que pré- avisada a empresa com o mínimo de 48 (quarenta e oito) horas.

46 - AUXÍLIO ESCOLARAs empresas fornecerão um kit escolar no valor

de R$ 180,00(cento e oitenta reais) por depen-dente regularmente matriculado em qualquer grau, no início do ano letivo de 2009, para aquisi-ção de material escolar e uniforme.

47 - DA EDUCAÇÃO/FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Será garantido o montante mínimo 40 (qua-renta) horas/ano/trabalhador a todos os empre-gados das empresas metalúrgicas, para fins de cursos de treinamento e formação profissional, cujos conteúdos programáticos serão negocia-dos entre as partes.

§ primeiro: Aos trabalhadores será assegurado também o montante de 20 (vinte) horas/ano/tra-balhador para participar de cursos de formação sindical promovidos pelo respectivo sindicato profissional.

§ segundo: Os cursos deverão ser realizados durante a jornada de trabalho, de acordo com pa-râmetros definidos entre as partes.

§ terceiro: Será garantido ainda programa educacional, visando que todos os trabalhado-res tenham no mínimo o 1º grau completo até 30/12/2012, e completem o 2º e o 3º grau.

§ quarto: para os cursos profissionalizantes e técnicos, as empresas custearão no mínimo 80% do valor da mensalidade.

48 - ASSISTÊNCIA À INFANCIAAs empresas onde trabalharem pelo menos 5

(cinco) empregadas e que não possuam creche

própria, poderão optar entre celebrar convênio previsto no § segundo do art. 389 da CLT, ou re-embolsar diretamente a empregada, as despesas comprovadamente havidas com a guarda, vigi-lância e assistência de seu filho legítimo ou legal-mente adotado, em creche credenciada ou de sua livre escolha, até o limite de R$ 253,00 (duzentos e cinqüenta e três reais) por mês, previsto na Lei n.º 205/75, por filho (a) com idade de 0 (zero) a 06 (seis) anos de idade. Na falta do comprovante su-pra mencionado será pago diretamente à empre-gada o valor fixo de R$ 140,00 (cento e quarenta reais), por filho.

a) Estarão excluídas do cumprimento desta as empresas que tiverem condições mais favoráveis ou acordos específicos celebrados com o SINDI-METAL;

b) As empresas deverão conceder um auxílio no valor correspondente a R$ 253,00 (duzentos e cinqüenta e três reais) por mês, aos empregados que possuam filhos excepcionais e/ou deficien-tes físicos, desde que estejam sendo assistidos por programas especializados da APAE e /ou SUS, além de vale transporte para o filho (a) e acom-panhante;

c) Para recebimento deste auxílio, o empre-gado deverá apresentar à empresa declaração fornecida por uma das entidades acima, de que o mesmo possui filho (a) excepcional e/ou defi-ciente físico, assistido pelas mesmas.

d) O auxílio previsto no “caput” e na letra “b” desta não integrará o salário do empregado para quaisquer efeitos e nem gerará direito adquirido.

e) O pagamento deste auxílio será efetuado contra recibo.

f) No caso de falecimento do empregado, es-tes benefícios serão mantidos aos dependentes legais, que já estiverem usufruindo do mesmo, observado o limite temporal estabelecido no ca-put desta , bem como suas eventuais atualizações sucessivas.

49 – ESTABILIDADE DO PAIFica garantido ao trabalhador do sexo masculi-

no, o emprego ou remuneração correspondente, pelo prazo de 6 (seis) meses a contar da data de nascimento de seu filho.

§ primeiro: O mesmo benefício será estendi-do aos trabalhadores que adotarem legalmente uma criança, sendo necessária a apresentação da respectiva documentação oficial da adoção.

50 – ABONO DE HORAS PARA REUNIÃO DE PAIS

Os trabalhadores (as) com filhos cursando o ensino fundamental ou médio, que se ausenta-rem por motivo de reunião escolar convocada para horário que coincida com o de trabalho, te-rão suas horas abonadas pela empresa. 51 - INDENIZAÇÃO POR APOSENTADORIA

As Empresas assegurarão aos seus emprega-dos que se aposentarem a seguinte indenização:

a) para o empregado que tenha trabalhado na empresa de 5 (cinco) a (nove) anos = 2 (dois) sa-lários base mensal;

b) para o empregado que tenha trabalhado na empresa de 10 (dez) a 14 (quatorze) anos = 2,5 (dois vírgula cinco) salários base mensal;

c) para o empregado que tenha trabalhado na empresa mais de 15 (quinze) anos = 3,5 (três vír-gula cinco) salários base mensal;

d) os empregados que continuarem na empre-sa receberão a indenização de aposentadoria por ocasião do encerramento do Contrato de Traba-lho.

52 - GARANTIA AO EMPREGADO EM VIAS DE APOSENTADORIA

Aos empregados que tiverem um mínimo de 5 (cinco) anos na empresa, e que comprovadamen-te estiverem a um máximo de 36 (trinta e seis) meses da aquisição de direito à aposentadoria integral, ou seja, após 35 (trinta e cinco) anos de contribuição para a Previdência Social, ou 25 (vin-te e cinco) ou 30 (trinta) anos de aposentadoria especial, fica assegurado o emprego ou os salá-rios durante o período que faltar para a aquisição do direito.

§ primeiro: O benefício previsto nesta somen-te será devido caso o empregado informe à em-presa, que se encontra em um dos períodos de pré-aposentadoria mencionada no “caput”.

§ segundo: A comunicação à empresa deverá

ocorrer em até 90 (noventa) dias após o emprega-do completar 32 (trinta e dois), 27 (vinte e sete) ou 22 (vinte e dois) anos de contribuição previden-ciária, conforme o caso, nos termos da legislação vigente.

§ terceiro: As empresas que comprovadamen-te, encerrarem legalmente, suas atividades esta-rão isentas do cumprimento do disposto nesta , a partir do efetivo e legal encerramento da ativi-dade empresarial.

53 - CONVÊNIO MÉDICO As empresas a partir de 01/09/2008 estarão

firmando convênios com empresas ou entidades de assistência médica com ou sem a participação dos empregados nos custos, com ou sem des-conto em folha de pagamento, como forma de baratear os custos com a manutenção da saúde de seus empregados e dependentes.

54 - DESJEJUMA partir do início da vigência desta CCT, as em-

presas fornecerão, sem ônus para os empregados, um desjejum, pela manhã, composto no mínimo de; café co leite ou suco, um fruta e pão com man-teiga.

§ único: As empresas que optarem também por fornecer lanche à tarde, poderão descontar efetuar um desconto no salário do empregado, de no máximo R$ 3,00 (três reais), desde que este opte por tal benefício.

55 – SEGURO DE VIDA EM GRUPOAs empresas deverão contratar um plano de

Seguro de Vida em Grupo e Acidentes Pessoais para todos os empregados, sem ônus para os mesmos, para uma cobertura mínima de 50 (cin-qüenta) salários base do trabalhador, por morte natural e 100 (cem) salários base por morte aci-dental.

§ primeiro – Para coberturas em valor superior ao estabelecido no caput, desde que por opção expressa do empregado, fica facultado à empre-sa descontar do salário, a diferença do prêmio, ou parte desta, relativa ao custo do seguro.

§ segundo: O valor pago a título de seguro não tem caráter salarial, não se incorporando a remu-neração dos empregados para quaisquer efeitos legais.

56 - AUXÍLIO FUNERALAs empresas concederão em caso de morte, a

título de auxílio funeral, o seguinte:a) Em caso de morte do empregado, a empresa

arcará com as despesas do funeral.b) cem % da última remuneração por morte

da mulher e/ou filhos com até 18 (dezoito) anos de idade, pai ou mãe desde que devidamente registrados como dependentes na empresa bem como na Previdência Social;

c) Não estão sujeitas à observância desta , as empresas que concederem Seguro de Vida, que contemplem o beneficio do auxílio funeral em condições melhores que as ora pactuadas.

57 – ALIMENTAÇÃOA todo empregado que, por necessidade de

serviço, for submetido a trabalho em horas extra-ordinárias, fica garantido a alimentação gratuita durante o período das horas extras.

§ primeiro: Para prestação de serviços extras de até 02 (duas) horas, será fornecido um lanche, e acima de 02 (duas) horas extras, o empregado poderá optar pelo lanche ou uma refeição.

§ segundo: As empresas fornecerão a alimen-tação principal durante a jornada de trabalho, almoço ou jantar, conforme o caso e de forma gratuita a todos os empregados.

§ terceiro: A participação do empregado será de 10% (dez por cento) sobre o custo da mesma, limitada a R$ 5,00 (cinco reais) mensais, sendo que a parte custeada pelo empregador será em caráter indenizatório, não sofrendo qualquer inci-dência, seja ela de naturezas trabalhista ou previ-denciária. 58 - TICKET ALIMENTAÇÃO/CESTA BÁSICA

As empresas fornecerão alimentação aos tra-balhadores abrangidos por esta Convenção Cole-tiva de Trabalho, nas modalidades abaixo relacio-nadas, podendo as empresas optar por:

a) alimentação pronta para consumo; oub) ticket ou cartão-alimentação no valor míni-

mo de R$ 90,00; ouc) cesta alimentação mensal, priorizando-se a

entrega na residência do trabalhador.

4 - Boca de Forno nº 1.819 Especial Pauta de Reivindicações Set/2008

d) cartão-alimentação ou convênio-supermer-cado no valor mínimo de R$ 90,00.

§ primeiro: O trabalhador admitido até o dia 10 de cada mês terá direito a receber a modalidade de alimentação fornecida pela sua empresa, con-forme relacionada no caput desta .

§ segundo: A entrega da cesta-alimentação ou do ticket ao trabalhador, bem como os créditos nos cartões ou convênio de supermercado será efetuado até o dia 10 de cada mês.

§ terceiro: as empresas forneceram cesta bási-ca no valor do ticket

§ quarto: O fornecimento do auxílio previsto neste artigo se estende aos períodos de férias, licença maternidade ou afastamento por motivo de saúde ou acidente de trabalho.

59 – ATOS CONSTITUTIVOS DA CIPAAs empresas deverão a observar as seguintes

condições e obrigações relativamente a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.

a) fornecer aos empregados que se candidata-rem às eleições da CIPA comprovante de inscrição, em papel timbrado da Empresa;

b) comunicar aos empregados, após o encerra-mento das inscrições, através de Edital a ser afixa-do nos quadros de avisos, ali permanecendo até a data da eleição, a relação nominal dos candidatos inscritos, conforme fichas de inscrição.

c) enviar ao SINDICATO na data de sua publica-ção, cópia do Edital de Convocação da Eleição da CIPA, bem como a relação dos inscritos, antes da eleição e as atas de eleição e posse da Comissão eleita. Da mesma forma, serão enviadas ao SINDI-CATO, cópias de todas as atas de reuniões ordiná-rias e extraordinárias da CIPA, inclusive daquelas destinadas a análise de acidentes de trabalho, CPT ou SPT.

§ primeiro: As empresas terão que enviar para o SINDIMETAL-ES as CAT’S de acidentes de traba-lho, trajeto ou doenças ocupacionais do trabalho e acidentes fatais, ocorridos em suas dependên-cias ou das contratadas, no prazo de até 24 (vinte e quatro) horas a partir da ocorrência. A comuni-cação ao SINDIMETAL deverá ser contada a partir da data em que a empresa tomar conhecimento do fato.

§ segundo: As Empresas deverão também, providenciar a reabertura da CAT toda vez que constatar o agravamento ou complicação do es-tado de saúde do trabalhador acidentado que retornou ao trabalho e enviar ao SINDICATO.

60 - DIMENSIONAMENTO DO SESMTAs Empresas deverão observar e cumprir a NR-

04, que estabelece o funcionamento do SESMT organizado conforme o sub-item 4.5.3 da Portaria de número 17. O SESMT deve ter seu funciona-mento avaliado semestralmente, por comissão composta de representantes da empresa contra-tante, do SINDIMETAL-ES e da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego – SRTE/ES.

§ único: A Comissão prevista no caput acima, será formada no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias após assinatura desta CCT.

61 - UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

As empresas fornecerão gratuitamente a seus empregados os equipamentos de proteção e se-gurança do trabalho obrigatório nos termos da legislação específica sobre higiene e segurança do trabalho. Também fornecerão gratuitamente, uniformes e acessórios quando exigirem seu uso obrigatório na prestação do serviço ou quando a atividade assim exigir.

§ primeiro: O empregado se obriga ao uso, ma-nutenção e limpeza adequadas dos equipamen-tos e uniformes que receber. Em caso de extravio ou dano voluntário o empregado terá de adquirir outro equipamento ou uniforme, pagando à em-presa.

§ segundo: O empregado poderá ser impedi-do de trabalhar, com perda do respectivo salário e da freqüência, quando não se apresentar ao ser-viço com o respectivo uniforme e/ou equipamen-tos, ou não se apresentar com estes em condições de higiene compatíveis com a função ou seu uso adequado. Extinto ou rescindido seu contrato de trabalho, deverá o empregado devolver os unifor-mes e equipamentos de seu uso.

62 - ACIDENTES DE TRABALHO/TRANSPORTE

As empresas se obrigam a garantir o trans-

porte adequado e gratuito, imediatamente após a ocorrência do acidente do trabalho, até o local de atendimento médico, bem como a proceder a comunicação do acidente, imediatamente à sua ocorrência, à família do acidentado, prestando toda a assistência necessária a ele e a sua família.

§ primeiro: Por ocasião da alta hospitalar, caso a situação clínica do empregado o impeça de se locomover normalmente, conforme atestado por médico, a empresa se obriga a o transportar até a sua residência.

§ segundo: Para os fins do § anterior, caberá ao empregado ou a seus familiares fazer a devida co-municação à empresa.

§ terceiro: A empresa pagará todos os medica-mentos necessários para o empregado que sofrer acidente de trabalho ou de trajeto, durante o seu tratamento médico.

§ quarto: Fica garantida estabilidade mínima ao trabalhador que vier ser afastado por acidente de trabalho/trajeto abaixo de 15 dias.

05 a 07 dias: três meses 07 a 14 dias: seis meses

63 - ACIDENTE DE TRABALHO OU LER / DORT

As empresas assumirão em caso de acidente de trabalho ou doença ocupacional, todos os ônus que envolvam o tratamento de saúde, vale transporte e outras despesas pessoais necessária à total recuperação do (a) empregado (a).

64 - AFASTAMENTO DO SERVIÇO POR ACIDENTE DE TRABALHO

OU DOENÇA PROFISSIONALO empregado acidentado no trabalho ou por-

tador de doença profissional, incapacitado de exercer a função que vinha exercendo, ou que tenha a capacidade de trabalho diminuída e em condições de exercer qualquer função possí-vel com seu estado físico após o acidente, terá a garantia de permanência na empresa na forma e nos limites da Lei n° 8213/91, respeitadas as eventuais alterações que a mesma venha sofrer. Em caso de mudança na legislação, as partes se comprometem a reavaliar os termos desta .

§ primeiro: Os empregados readaptados em novas funções não poderão servir de paradigma para reivindicações salariais.

§ segundo: As Empresas não poderão demitir trabalhadores acidentados no trabalho ou por-tador de doença profissional incapacitado de exercer a função que vinha exercendo, ou com seqüelas.

65 - INSALUBRIDADE/PERICULOSIDADEAs empresas a partir de 01/09/2008 ficarão

obrigadas a pagar insalubridade aos trabalhado-res que fazem jus a este benefício. Tal adicional incidirá sobre o salário base do trabalhador.

O SINDIMETAL, ao tomar conhecimento da existência de agentes insalubres ou periculosos em determinada empresa, entrará em contato com esta e com o SINDIFER, objetivando a con-jugação de esforços no sentido de eliminá-los, diminuí-los.

§ primeiro: Em casos de perícias para constata-ção de condições insalubres/periculosas, requeri-das pelas empresas, poderá o SINDIMETAL-ES, sob seu encargo financeiro, nomear assistente técni-co, inclusive dirigente sindical, para acompanha-mento dos levantamentos e conclusões técnicas pertinentes.

§ segundo: No caso de constatação de INSA-LUBRIDADE/PERICULOSIDADE nos levantamen-tos realizados na forma do “caput” desta , e não havendo meios de eliminá-la, as empresas paga-rão o adicional correspondente na forma da lei.

§ terceiro: As empresas se obrigam a adotar as necessárias medidas, para eliminação de insa-lubridade/periculosidade, nos locais de trabalho, através de meios de proteção Coletiva ou indivi-dual. No caso de empresas prestadoras de serviço, quando a proteção coletiva não depender de suas ações isoladas, as mesmas deverão envidar os es-forços necessários junto à contratante, no sentido da implementação das medidas necessárias.

§ quarto: Os empregados receberão instru-ções escritas e treinamento no primeiro dia de trabalho e periodicamente, sobre os diferentes riscos de acidentes e condições agressivas à saú-de, bem como medida de proteção, utilização de EPIs relativos às operações e atividades específi-

cas que realizam. 66 – ELIMINAÇÃO DE RISCOS

Quando o empregado, no exercício de sua fun-ção constatar existência de riscos à sua integrida-de física, deverá recusar-se a realizar o trabalho e procurar o responsável pela segurança, ou supe-rior imediato, relatando-lhe os fatos para que as providências necessárias à eliminação do risco sejam tomadas.

§ único: Enquanto não for mitigado o risco, o trabalho ficará paralisado.

67 - ASSÉDIO SEXUAL E MORALEm caso de prática de ato de assédio sexual ou

moral, devidamente comprovado, será garantido à vitima o emprego por 12(doze) meses após de-núncia à gerência da Empresa e/ou autoridade competente, assim como o acompanhamento da apuração da denúncia.

68 – HIGIENE PESSOALAs empresas proporcionarão gratuitamente

produtos necessários e adequados à higiene pes-soal de seus empregados (papel higiênico, papel toalha, sabonete, sabão, detergente, ...), de acordo com as condições específicas do trabalho realiza-do bem como dos produtos utilizados.

§ único: Nas empresas que utilizam mão-de-obra feminina, as enfermarias, deverão disponibi-lizar também, absorventes higiênicos.

69 - LIMPEZA DO POSTO DE TRABALHOOs empregados devem manter limpos seus

postos de trabalho, bem como maquinário, ferra-mentas, etc. nos limites de sua capacidade física e ergonômica, ficando vedada a exigência por par-te da empresa, da limpeza em outros ambientes, o que poderia ser caracterizado como desvio de função.

70 – EXAMES MÉDICOSAs empresas promoverão exames médicos dos

empregados por ocasião da admissão, periódicos e de dispensa, concedendo também tempo ne-cessário para a realização de exames periódicos especiais, fornecendo ao empregado o atestado médico, quando por ele solicitado.

§ único: Na contratação para trabalho em pa-rada de manutenção em unidade fabril, conforme décima e décima primeira desta Convenção, as empresas poderão realizar os exames admissio-nais com antecedência de até 30 dias.

71 – DOAÇÃO DE SANGUETerá abonado até 02(dois) dias por ano o traba-

lhador que for doar sangue, desde que autoriza-do pelo seu superior imediato, apresente na volta o devido comprovante de doação.

72 - ATESTADOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS

As empresas não poderão recusar atestados médicos, independente do profissional que o expediu.

73 - ASSISTÊNCIA MÉDICO/ODONTOLÓGIGA/HOSPITALAR

O SINDIFER fará esforço para que as empresas contratem convênios médicos para os emprega-dos e dependentes, e que o desconto não seja su-perior a 5% do salário-base do trabalhador.

Fica assegurado o custeio integral pelas em-presas integrantes do setor econômico, de todas as despesas médicas, odontológicas e hospitala-res, extensivo aos dependentes, através do siste-ma de credenciamento.

§ primeiro: Em caso de despesas efetuadas fora do credenciamento em qualquer local do país, as empresas custearão 80% (oitenta por cen-to) do seu total.

§ segundo: As Empresas, mediante convênio com o SESI ou SESC, disponibilizem unidades de tratamento médico e odontológico em suas de-pendências, pelo menos de seis em seis meses, com o fim de facilitar o acesso do trabalhador.

§ terceiro: os descontos só poderão ser efetua-dos nos meses em que o plano for utilizado.

§ quarto: orientará as empresas e estas seus empregados e dependentes legais, sobre como utilizar os serviços médicos e odontológicos no SESI.

74 - DISPENSA DE PESSOALNos casos de redução de pessoal, exceto nos

encerramentos de contratos e obras, e em índi-ce superior a 20% (vinte por cento) do efetivo da empresa, serão obedecidos, quando possível, os seguintes critérios para dispensa:

a) menor, não arrimo de família;b) solteiro, com menor tempo de casa;c) casado sem filho;d) outros casos serão estabelecidos critérios.

75 – ACESSO DE DIRIGENTES SINDICAIS NA EMPRESA

As Empresas, desde que previamente avisadas, ajustados os horários e datas, facilitarão a entrada de membros efetivos e suplentes da Diretoria do Sindicato às suas instalações, em atividades não prejudiciais ao andamento dos serviços.

§ primeiro: Nos casos em que a empresa esti-ver prestando serviço dentro das instalações de empresa contratante, o SINDIMETAL deverá obter antes a autorização da tomadora dos serviços para cumprimento do previsto no caput desta . Neste sentido a empresa contratada atuará junto à contratante, para a obtenção da referida auto-rização.

§ segundo: quando o dirigente for funcioná-rio da empresa, o mesmo terá acesso livre como qualquer outro empregado, seja na matris ou nos complexos onde as empresas prestam serviços.

76 - PARTICIPAÇÃO EM CURSOS E/OU ENCONTROS SINDICAIS

As empresas se comprometem a liberar os di-retores sindicais, inclusive os suplentes desde que solicitado por ofício pelo SINDIMETAL-ES, com no mínimo de 72 (setenta e duas) horas de antece-dência, sem prejuízo financeiro para o emprega-do.

77 - MENSALIDADE SINDICAL/SINDIMETAL-ES

As empresas se comprometem a recolher, me-diante depósito bancário junto à Caixa Econô-mica Federal, Agência 0167, operação 003, conta corrente 2075 – 7, ou diretamente na tesouraria do SINDIMETAL/ES, os valores devidos referente às mensalidades sociais, expressamente autori-zadas pelos empregados sindicalizados, até o 3º (terceiro) dia útil, após o pagamento mensal dos empregados.

No mesmo prazo acima, deverá ser encaminha-do ao SINDIMETAL-ES, comprovante de depósito bancário, se for o caso, acompanhado da relação nominal dos empregados, da qual conste, além do nome do empregado, a data de sua admissão na empresa e o respectivo valor descontado, in-clusive na verba do aviso prévio.

78 – QUADRO DE AVISOS E LOCAIS PARA INFORMAÇÕES

A empresa indicará local em suas dependên-cias para que o SINDIMETAL-ES instale quadro de aviso. A afixação de comunicados e avisos será fei-ta pelo representante que o SINDIMETAL-ES indi-car entre os empregados da empresa, pessoa esta que será responsável também pela manutenção do referido quadro.

§ primeiro: As empresas permitirão que o SIN-DIMETAL-ES instale em local previamente autori-zado, caixa ou escaninho para colocação de seus comunicados.

§ segundo: Nos casos em que a empresa esti-ver prestando serviço dentro das instalações de empresa contratante, o SINDIMETAL-ES deverá obter antes a autorização da tomadora dos ser-viços para cumprimento do previsto no caput desta .

79 – SINDICALIZAÇÃOAs empresas facilitarão ao SINDIMETAL-ES o

trabalho de sindicalização dos seus empregados, por semestre, desde que não interfira nas ativida-des das empresas, com local e horário determina-dos pelas partes.

80 – MULTAO não cumprimento das cláusulas fixadas nes-

te instrumento acarretará multa equivalente a 01 (um) piso salarial da categoria, a ser paga, a favor da parte prejudicada.

§ único: Ficam excluídas da multa prevista no caput, as cláusulas decorrentes da legislação vi-gente, cujo cumprimento já é obrigatório por Lei.

81- COMISSÃO PERMANENTESerá constituída pelas partes comissão

paritária, com o objetivo de no decorrer da vigência desta Convenção Coletiva de Tra-balho – CCT, discutir temas de interesse das partes, os quais poderão, se ajustados, serem inseridos na presente Convenção via Termo de Aditamento Coletivo.