informativo nº 50 - julho e agosto de 2005 - ano...

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01 Informativo nº 41 - MAIO / JUNHO DE 2006 - Ano 6 Av. Pres. Vargas, nº 542 – sala 412 – Centro – CEP- 20071- 901-Rio de Janeiro – RJ. Palavra da Presidente 1. Como todos sabem foram abertas várias frentes de batalha para que nossos direitos sejam respeitados. Nossa entidade mãe, a AFABESP, juntamente com o SINFAB, as AFABANS e a CNAB têm sido incansáveis, não só no campo jurídico, como também através de contatos com personalidades importantes no meio político e muitos têm divulgado nossa causa, seja no Rádio ou Televisão ou outdoors. Agora, chegou a hora de todos nós nos envolvermos com a defesa dos nossos direitos. Precisamos fazer contato com nossos representantes no Congresso, sejam Senadores ou Deputados Federais, através de contatos com nossos conhecidos, parentes, vizinhos, etc. Cabe a nós marcar a entrevista com o político e avisar a AFABESP e SINFAB, para que os mesmos possam participar de audiência com essas personalidades. Isto porque são as pessoas que estudaram a fundo nossas questões e não podemos ser representados por quem não conhece o assunto. Aqui no Rio de Janeiro devemos fazer contato com 1 dos senadores e 2 ou 3 deputados federais, que tenham peso político. Fica aqui registrado esse pedido, para que comecemos, de imediato, esse trabalho. Quem tiver acesso às Emissoras de Rádio, também devem utilizar esses contatos, sempre consultando previamente a AFABAN e a AFABESP, para que as oportunidades não sejam perdidas quando não soubermos responder a algum questionamento. 2. Nossas Diretoras Secretárias, Bernardete Leitier e Maria do Socorro Collopy, estão desenvolvendo um trabalho para a CABESP, atualizando a Relação de Credenciados. A partir do conhecimento de quem ainda é credenciado, poderemos solicitar novos credenciamentos, principalmente na área de GERIATRIA, ORTOPEDIA, CARDIOLOGIA, ONCOLOGIA e outros ramos da medicina que afetam a população idosa. 3. No dia 26 de abril, a Diretoria da AFABAN RIO DE JANEIRO participou de reunião com a Diretoria de Operações da CABESP, visando a implantação de uma Rede Credenciada na área de ODONTOLOGIA. A partir de dados que serão fornecidos pela CABESP, a AFABAN se disponibilizou a consultar seus associados sobre o atendimento em suas regiões de moradia. Os especialistas ficarão concentrados nos municípios com maior infra-estrutura e os demais poderão contar com o atendimento básico. Para tanto, precisamos saber o que você pensa a respeito, como está a sua área e o que você sugere que seja feito. No reunião de 26 de abril, já definimos as áreas geográficas onde podermos trabalhar esses credenciamentos. O Diretor Tesoureiro já começou a fazer alsuns levantamentos para novos credenciamentos ou substituições. Celeste Viana

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Informativo nº 41 - MAIO / JUNHO DE 2006 - Ano 6 Av. Pres. Vargas, nº 542 – sala 412 – Centro – CEP- 20071- 901-Rio de Janeiro – RJ.

1. Como todos sabem fordireitos sejam respeitadosSINFAB, as AFABANS e acomo também através de ce muitos têm divulgado nos

Agora, chegou a hora de direitos. Precisamos fazer Senadores ou Deputados parentes, vizinhos, etc. CaAFABESP e SINFAB, paressas personalidades. Istoquestões e não podemos sno Rio de Janeiro devemofederais, que tenham peso

Fica aqui registrado esse pQuem tiver acesso às Emisempre consultando prevoportunidades não sejamquestionamento.

2. Nossas Diretoras Secreestão desenvolvendo um Credenciados. A partir do solicitar novos credenciORTOPEDIA, CARDIOLOafetam a população idosa.

3. No dia 26 de abril, a reunião com a Diretoria deRede Credenciada na árfornecidos pela CABESP, sobre o atendimento emconcentrados nos municípicom o atendimento básico.Para tanto, precisamos sabo que você sugere que sejaNo reunião de 26 de abril, trabalhar esses credenciamlevantamentos para novos

Palavra da Presidente am abertas várias frentes de batalha para que nossos . Nossa entidade mãe, a AFABESP, juntamente com o CNAB têm sido incansáveis, não só no campo jurídico, ontatos com personalidades importantes no meio político sa causa, seja no Rádio ou Televisão ou outdoors.

todos nós nos envolvermos com a defesa dos nossos contato com nossos representantes no Congresso, sejam Federais, através de contatos com nossos conhecidos, be a nós marcar a entrevista com o político e avisar a

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Diretoria da AFABAN RIO DE JANEIRO participou de Operações da CABESP, visando a implantação de uma ea de ODONTOLOGIA. A partir de dados que serão a AFABAN se disponibilizou a consultar seus associados suas regiões de moradia. Os especialistas ficarão os com maior infra-estrutura e os demais poderão contar er o que você pensa a respeito, como está a sua área e feito. já definimos as áreas geográficas onde podermos entos. O Diretor Tesoureiro já começou a fazer alsuns credenciamentos ou substituições. Celeste Viana

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A Diretoria da AFABAN-RJ. Comunica aos associados abaixo que os documentos necessários para embasar os processos postulando reajuste pelo IGP-DI, das complementações pagas pelo BANESPA, aos aposentados e pensionistas, já foram entregues no escritório da Drª ANA CRISTINA, em 09.maio.2006, a saber: GRUPO 07 Cabeça: NEULA FONSECA DE CARVALHO

1. ANTONIO CARDOSO 2. ARTHUR SOUCHOIS VIEIRA 3. ELIZA MESSORE BELEZA FAGUNDES 4. ESTER HESPAHOL 5. LUIZ SABINO DE MELO 6. MANUEL FERNANDO LOPES 7. MARIA FERNANDES HERINGER 8. MARIA LUIZA ARAÚJO DA LUZ 9. NEULA FONSECA DE CARVALHO 10. OZELIR PINTO BASTOS

GRUPO 8 Cabeça: CLAUDIR MARTINS TERRRA

1. AMADEU ALVARES DE ANDRADE 2. ASTIR NUNES BONFIM S. DOS SANTOS 3. CLAUDIR MARTINS TERRA 4. ELMO MELO DE BRITO 5. JOÃO SINFRÔNIO DE OLIVEIRA 6. JORGE CÂNDIDO DUARTE 7. JORGE DO ESPÍRITO SANTO 8. JOSÉ PEDRO HARDMAN VIANA 9. NIVALDO RONCONI 10. ROBERTO CANELLAS T. MENEZES

CONTRIBUIÇÕES DA AFABAN: 20.JUNHO.2006

No dia 20 de junho de 2006 serão debitadas as contribuições acumuladas dos associados da AFABAN RIO DE JANEIRO. O valor da mensalidade é de R$ 5,00, por mês, cobrados ao final do semestre, por causa das tarifas bancárias, que são muito altas.

Pedimos a todos que em junho, ao receber o crédito de complementação de sua aposentadoria ou pensão, não se esqueça de deixar provisionado em sua conta corrente os R$ 30,00, que serão debitados.

As contribuições da AFABAN RIO DE JANEIRO se dão de forma acumulada, nos meses de JUNHO E DEZEMBRO de cada ano.

GRUPO 9 Cabeça: ADELMAR CARLOS L. DE MEDEIROS

1. ADELMAR CARLOS LISBOA DE MEDEIROS 2. ALBERTO CANCELLA PORTUGAL 3. AQUIBALDO SALGADO VELOSO 4. AUGUSTO ANDERSON EKBERG 5. IDELCI VASCONCELOS DIAS 6. MARY AMORIM FAIA 7. NANCI SOARES 8. RUY NUNES DE CARVALHO 9. WLADIR SILVA COSTA 10. WALTER DA ROCHA GONÇALVES

GRUPO 10 Cabeça: LUIZ AFFONSO

1. ABI-SÂMARA ELIAS ABIDALLA 2. CARLOS CESAR TRINDADE MUNIZ 3. HAROLDO ALVES DA SILVA 4. LUIZ AFFONSO 5. PAULO PORTO MAGALHÃES 6. WALDIR SANTOS NEVES

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http://www.serasa.com.br/guiaidoso/index.htm Os principais golpes aplicados em idosos Conto da aposentadoria Nesse caso, a vítima não é contribuinte da Previdência Social. O golpista identifica-se como fiscal da Previdência e, demonstrando bom conhecimento de assuntos previdenciários, prontifica-se a conseguir aposentadoria para a vítima, mesmo que sem a contribuição mensal. Esta aceita a proposta e paga várias parcelas em dinheiro pelo serviço. Quando a vítima percebe que tudo não passou de um golpe, o estelionatário some. As denúncias referentes a esse tipo de golpe podem ser feitas pelo Prevfone (0800-780191), de segunda a sábado, das 7 às 19 horas. Golpe do reajuste atrasado O golpista identifica-se como funcionário de algum sindicato ou associação e age na saída de bancos ou próximo a entidades de classe. Ele aborda as vítimas dizendo que elas têm direito a receber os reajustes atrasados do benefício previdenciário, oferecendo-se, imediatamente, para agilizar o processo na Previdência Social. Para tal, pede alguns documentos e, para cobrir as despesas, um depósito de 10% do valor ao qual, segundo ele, a vítima terá direito pelos reajustes. Após receber o dinheiro, o estelionatário desaparece. Golpe do cartão engolido O golpista, usando um produto aderente, faz com que o cartão magnético do banco utilizado pela vítima fique preso no caixa eletrônico. O estelionatário fica à distância, observando a vítima digitar a senha do cartão. Após várias tentativas, a vítima desiste de usar a máquina e deixa o cartão. O golpista retira o cartão e saca todo o dinheiro disponível na conta corrente. Golpe do cartão eletrônico Envolve muita preparação dos golpistas. Em primeiro lugar, eles colocam no caixa eletrônico um dispositivo que prende o cartão magnético do cliente. Logo depois, os estelionatários esperam a vítima. Um deles fica em frente ao caixa eletrônico e coloca um aviso, com o logotipo do banco e o telefone para informações. A vítima, ao ver seu cartão retido, pede informações ao golpista. Esse afirma que o caixa deve estar com defeito, pois foi colocado um aviso do lado de fora da cabine. A vítima decide usar o telefone e é atendida por outro estelionatário, o qual se faz passar por funcionário do telemarketing do banco. A vítima fornece dados como o número da sua conta e a sua senha numérica e é orientada a procurar uma agência bancária para formalizar o extravio do cartão. Com a senha e o cartão em mãos, os golpistas sacam o dinheiro da conta. Recadastramento bancário Esse é realizado por telefone. O golpista liga para a vítima e diz ser representante do banco no qual ela possui conta. Na conversa, o estelionatário induz o correntista a fazer seu recadastramento bancário, digitando os números da sua agência, da sua conta e da sua senha. Com equipamentos capazes de identificar os sinais sonoros dos números digitados, os golpistas conseguem ter acesso a essas informações e sacar o dinheiro da vítima.

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PROVIDÊNCIAS EM CASO DE FALECIMENTO DO ASSOCIADO BANESMÚTUO – ABESPREV- Fones: 3104-2140/3106-6485 BANESPREV- PECÚLIO POR MORTE- Fone: 3249-1001 (LIMITADO A R$ 3.500,00) :OBS. TINHA QUE ESTAR NA ATIVA EM 02/87. AUXÍLIO FUNERAL - Fone: 5635-8792/8264 OU PODE ENTRAR COM PEDIDO P/AGÊNCIA QUE TEM A CONTA FAM – AFABESP –Fone: 3291-4199/03 ESPORTE CLUBE BANESPA – (REAL SEGUROS) –Fones: 5536-8200/8216/8294 C/ JULIANA OU PATRÍCIA OBS.: SE TIVER SEGURO NO ESP.CLUBE BANESPA NO PACOTE TERÁ DIREITO TAMBÉM AO AUXÍLIO FUNERAL. OBS: DEPENDENDO DA BOA VONTADE DO GERENTE DA AGÊNCIA, DETENTORA DA CONTA CORRENTE, ALGUNS PEDIDOS PODERÃO SER FEITOS ATRAVÉS DA MESMA.

TST garante extensão de vantagem a inativos da CEF - 03/05/2006 A norma constitucional que prevê o reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho (artigo 7º, inciso XXVI) não implica em validade de cláusula que afronte o princípio da isonomia entre empregados da ativa e aposentados. A tese foi expressa pelo ministro João Oreste Dalazen (relator) em decisão da Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que concedeu recurso de revista a um grupo de inativos da Caixa Econômica Federal (CEF) de Minas Gerais. A decisão do TST garante a extensão do pagamento do auxílio cesta-alimentação aos inativos. A verba prevista em acordo coletivo dirigia-se, originalmente, apenas aos empregados em atividade. Segundo o relator, o teor da cláusula da negociação coletiva representou uma tentativa de burlar a exigência de igualdade de tratamento, além de demonstrar “intolerável insensibilidade para com aposentados e pensionistas”. O posicionamento adotado restabelece sentença anteriormente favorável aos inativos e modifica acórdão subseqüente do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (jurisdição em Minas Gerais). “É importante salientar que o auxílio cesta-alimentação derivou de acordo entre as partes, nunca sendo demais ressaltar que o acordo coletivo não é fruto de vontade só da CEF, mas de toda uma categoria, representada pelo sindicato que o firmou, que representa, também, os aposentados”, registrou o TRT. No TST, os inativos sustentaram que a parcela questionada nada mais expressou que um aumento disfarçado do antigo “auxílio-alimentação”, no mesmo valor pago aos empregados ativos, motivo pelo qual reivindicaram a extensão da vantagem. O ministro Dalazen observou que tanto ativos quanto inativos recebiam, por meio de um cartão magnético, a parcela chamada auxílio-alimentação. Com o mesmo cartão, os empregados ativos receberam o auxílio cesta-alimentação, criados exclusivamente para eles pelos acordos coletivos de trabalho de 2002/2003 e 2003/2004. “A nomenclatura, a natureza e a forma de pagamento de ambos os benefícios são praticamente idênticas, diferenciando apenas pelo fato de que o auxílio cesta-alimentação foi destinado exclusivamente aos empregados em atividade”, observou. (TST)

(fonte: e-mail de Afubesp de 05/01/06) OUTROS TELEFONES ÚTEIS AFABESP - SEDE Rua Direita nº 32 – 3º e 4º andar Cep: 01002-000 Fone: 3291-4199 Reservas Colônia : 3291-4190 Reservas Vinhedo: 3291-4192 e-mail : [email protected] COLÔNIA DE FÉRIAS DO GUARUJÁ Av. Gal. Monteiro de Barros, 590 – Praia das Astúrias Cep: 11420-010 – Guarujá – S.Paulo Tel: (0xx13) 3308-4500 Fax: (0xx13) 3308-4501 E-mail: [email protected] RECANTO CAMPESTRE VINHEDO Rua Camélia, s/n – Bairro Capela Cep: 13280-000 – Vinhedo – S.Paulo Tel: (0xx19) 3826-6100 Fax: (0xx19) 3826-6116 1 - ABAS Rua João Bricola, 24 - 33º andar – São Paulo – Centro Cep:01062-900 Fone: 3249-7527 2 – APABEX- São Paulo Praça Monteiro dos Santos, 43 Cep: 04117-095 - Vila Mariana Tel/Fax: (11) 5539-3888 Site: www.entreamigos.com.br e www.apabex.org.br e-mail: [email protected] 2A - APABEX - COMUNIDADE RURAL DE VINHEDO Vinhedo-São Paulo-Rua Agenor de Matos, 715 – Bairro da Capela - Vinhedo (SP)

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NOSSA HISTÓRIA Caros amigos, Em dezembro de 2004 o Santander Banespa, juntamente com a Contec, Federação SP/MS e CNB-CUT, ingressou com o Dissídio Coletivo junto ao TST a fim de referendar o Acordo 2004-2006. A partir daquele momento a Afabesp, as Afabans (especialmente as de Campinas, Curitiba, Goiânia, Juiz de Fora e Rio de Janeiro), inclusive a CNA, iniciaram meticuloso trabalho de confecção de representações, memoriais e visitas ao Tribunal Superior do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Procuradoria Geral do Trabalho, Advocacia Geral da União, Ministério da Previdência, Secretaria de Previdência Complementar e outros órgãos e autoridades visando denunciar as injustiças contra os aposentados e pensionistas e resguardar os nossos direitos. Fomos recebidos em audiência por sete dos nove Ministros do TST que iriam julgar o Dissídio caso o Banespa e os sindicatos não houvessem retirado o pedido (os dois outros: um estava adoentado e outro em férias). A todos demonstramos que os sindicatos - representados pela Contec, Federação SP/MS e CNB-CUT - não representavam os interesses dos 14.000 aposentados e pensionistas. O resultado positivo desse trabalho levou o Banespa e seus parceiros a desistir da tentativa de aprovar o Acordo. Após seis meses, em conjunto, retiraram o pedido e impuseram o Acordo nacionalmente possibilitando ingressar com as ações de cumprimento e questionar o próprio Acordo já sem unanimidade e sem o respaldo do TST. Mas o momento mais importante aconteceu alguns meses antes - em fevereiro de 2005 - na audiência para julgamento do pedido de Dissídio. Presentes os presidentes da Contec, da Federação e da CNB-CUT, o diretor e dois advogados do Banespa que, uníssonos e empolgados defenderam a aprovação do Acordo. Emocionados os 10 ou 12 aposentados presentes ouviram do Presidente da Mesa do TST: "Estabilidade no emprego não é benefício para os aposentados!", "Se o Acordo é tão bom como vocês estão dizendo, o que fazem aqui aqueles senhores sentados lá fundo da sala?"Dito isso, recusou homologar o Acordo e o remeteu ao Relator para análise e possibilitando as nossas ações e a desistência por parte do Banco e dos Sindicatos. Presidia aquela sessão de julgamento o Vice-Presidente do TST, Ministro RONALDO LOPES LEAL, que com grande sensibilidade e senso de justiça pressentiu a maldade que se pretendia contra os aposentados e pensionistas do Banespa. Hoje, 17.04.2006, às 19 horas, o Ministro Ronaldo José Lopes Leal - gaúcho de São Jerônimo (RS) - será empossado como Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília. Este é o momento propício para que todas as nossas entidades representativas, e os aposentados em geral, manifestem contentamento através do correio, internet ou telefone pela justa e meritória subida daquele que nos entendeu e nos apoiou. Cordialmente Afaban de Curitiba e Região Claudanir Reggiani - Diretor Presidente

COMPLEMENTAÇÃO DA SECRETARIA DA FAZENDA Aqueles que desejarem ingressar com a ação de Complementação pela Secretaria da Fazenda de São Paulo, informamos que a AFABAN RIO DE JANEIRO possui o kit com os documentos necessários para enviar à AFABESP.

MUITO IMPORTANTE PARA TODOS Atualize seus dados na AFABAN-RJ, NA AFABESP, NA CABESP. Atualize seus BENEFICIÁRIOS EM SEUS SEGUROS, NO INSS, NO I.R. Previna-se dos imprevistos, dando ciência da senha da sua conta ao seu cônjuge OU parente.

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VITÓRIA: GRATIFICAÇÃO SEMESTRAL – PROCESSO AFABESP PODER JUDICIÁRIO -Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região ACÓRDÃO Nº: 20060209199 284-ED PROCESSO TRT/SP Nº: 00424199803602006 EMBARGOS DECLARATÓRIOS - 36 VT de São Paulo EMBARGANTE: 1. ASSOC FUNC APOS BCO DO ESTADO DE S PAULO 2. BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO SA BANESPA EMBARGADO: V. ACÓRDÃO Nº 20050649072 DA E. 10ª TURMA ACORDAM os Juízes da 10ª TURMA do Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região em:por unanimidade de votos, acolher os embargos declaratórios opostos por ambas as partes para, sanar omissões contidas no julgado. Aos embargos do reclamante para deferir aos substituídos o pagamento das prestações vincendas, na forma e limites do pedido do item 49, fl. 18 dos autos e aos embargos da reclamada, para afastar a prescrição total argüida pela recorrida. São Paulo, 28 de Março de 2006. RILMA APARECIDA HEMETÉRIO - PRESIDENTE REGIMENTAL CÂNDIDA ALVES LEÃO - RELATORA ROBERTO RANGEL MARCONDES - PROCURADOR (CIENTE) PROCESSO TRT/SP Nº 00424.1998.036.02.00-6 – 10ª TURMA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 1º EMBARGANTE: ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS APOSENTADOS DO BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO – AFABESP 2º EMBARGANTE: BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A - BANESPA EMBARGADO: V. ACÓRDÃO TRT/SP Nº 2005064907, DA C. 10ª TURMA EMBARGOS DA AUTORA – AFABESP Embargos de declaração opostos às fls.997/1002 pela associação reclamante, alegando omissão no julgado relativamente ao não deferimento da gratificação semestral devida no período posterior ao 1º semestre de 1997. Diz que há pedido expresso nos autos de pagamento de parcelas "vincendas", consoante se infere de fls. 18 item 49.Assiste-lhe razão, haja vista que há, de fato, pedido expresso na preambular ( item 49, fl.18) de pagamento de parcelas vincendas relativas à Gratificação Semestral suprimida. Reconhecido o direito à percepção da sobredita verba aos empregados aposentados, a partir do segundo semestre de 1994 e verificada a irregularidade do procedimento adotado pela empresa a partir do segundo semestre de 1996 não há justificativa para a limitação do pagamento respectivo ao segundo semestre de 1997, haja vista a ausência de provas da regularização da situação dos aposentados. Destarte, defiro aos substituídos o pagamento das prestações deferidas também referentes aos semestres vincendos, nos exatos termos do pedido do item 49, fl. 18 dos autos. Mister salientar que não há necessidade de intimação da parte contrária, porquanto está sendo sanada omissão, circunstância que não confere efeito modificativo à decisão. Inaplicável ao caso a OJ-142 da SDI-1 do TST. EMBARGOS DO RÉU BANESPA Embargos de declaração opostos pelo Banco do Estado de São Paulo, às fls. 1003/1024, asseverando que há contradições, obscuridades e omissões no Acórdão. Não assiste razão à embargante. I. Do Cabimento dos Embargos Declaratórios Alega a embargante ser cabível o presente remédio processual, que objetiva sanar omissões, contradições e obscuridades existentes no acórdão. Invoca as regras dos artigos 5º, XXXV, LIV, LV e 93, IX da Constituição Federal; artigos 128, 458, II, 460 e 515, parágrafo primeiro, todos do CPC e artigo 832 da CLT. Suscita, ainda, o pre-questionamento respaldado na Súmula 297 do C. TST. O cabimento dos embargos será melhor analisado com a apreciação minudente, de cada um dos itens objeto da impugnação. II. Considerações Iniciais Menciona a embargante a existência de obscuridade e omissão no acórdão, relativamente à apreciação das várias preliminares por ela suscitadas. Diz mais, que houve omissão na apreciação do mérito do recurso e das contra-razões apresentadas pelo Banco. As questões serão enfrentadas, a seguir, na forma como apresentadas pela embargante. III. Omissões e Obscuridades 1. Da Legitimidade Ativa ad causam. Afirma a embargante a existência de obscuridade no julgado, que entendeu pela rejeição da preliminar de ilegitimidade de parte da Afabesp, para propositura de ação civil pública. Diz que há obscuridade na decisão que se fundamentou em acórdãos anteriores que trataram de temática diversa e não decidiram em relação às preliminares ora relevadas. Não há a obscuridade alegada. A questão relativa à legitimidade para a Afabesp ingressar com Ação Civil Pública, foi decidida no acórdão de fls. 312/317 que, acolhendo os Recursos interpostos pela Afabesp e pelo Ministério Público do Trabalho, afastou a argüição de carência de ação e determinou o retorno dos autos ao Juízo de Primeiro Grau para que decidisse quanto ao mérito do pedido como entender de Direito (fl.317). Tais questões já enfrentadas em segundo grau, somente poderão ser reapreciadas em sede de Recurso de Revista, sob pena da decisão ser reformada pelo mesmo órgão que a proferiu. Questão da legitimidade da Afabesp em razões de recurso (fls. 284/287) que foram providas pelo D. julgador às fls. 312/317. No mais (item b – fl.1118), a embargante pretende a reforma dos acórdãos que afastaram as preliminares argüidas e deve, para tanto, utilizar-se de Recurso de Revista. Rejeito a alegação de obscuridade no julgado. - CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA

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- CONTINUAÇÃO 2. Dos Limites da Condenação. Também quanto a este item, a sorte não está com a embargante, posto que a questão foi explicitamente esclarecida no acórdão de fls. 324/325, que somente poderá ser modificada pela instância superior. Quanto à nulidade mencionada no 3º e 4º parágrafos de fl. 1118, a embargante tergiversa diante da ausência de argumentos relativos a questão inerente ao próprio mérito que tenta, sem sucesso, tratar como prejudicial do mesmo. 3. Incompetência em razão da matéria. A reclamada age com repudiante tentativa de protelar injustificadamente o feito, pois não é crível que desconheça princípios comezinhos de direito. Afirma que o v. Acórdão é omisso quanto à preliminar de incompetência em razão da matéria (fls. 886/887 dos autos) (sic – fl. 1009). A decisão ora atacada rejeitou a preliminar argüida (fl. 992), porque a questão já foi apreciada nesta instância, conforme se verifica de fl. 324 e, repita-se, só poderá ser questionada novamente em instância superior. 4.Prescrição total ou parcial. Neste tópico, houve omissão acerca da matéria que, ventilada em recurso ordinário, não foi apreciada no acórdão. No mérito, todavia, não assiste razão à embargante. A gratificação semestral foi criada pelo Estatuto da Empresa, que tem força de lei entre as partes. Inaplicável, portanto a regra do Enunciado 294 do C. TST. Também inaplicável a regra do Enunciado 326 do C. TST, haja vista que a verba em questão não tem natureza de complementação de aposentadoria. Por fim, a ação foi proposta em 19.02.1998, de sorte que a prescrição parcial atingiria direitos anteriores a 19.02.1993, anteriores, portanto, à data de supressão da verba pleiteada nos presentes autos.Sanando a omissão, afasto a argüição de prescrição. IV – Omissões, Obscuridade – Mérito 1. Argumenta a embargante que a fundamentação do acórdão é omissa com relação às razões meritórias de seu recurso e das contra-razões. Importante mencionar que Juízo não está obrigado a enfrentar minuciosamente cada um dos argumentos das partes, bastando que seu entendimento venha declarado, ainda que por um único fundamento, à luz do disposto no artigo 131 do CPC. 2. Falta de fundamento para o pagamento de Participação Nos Lucros e Resultados. Não diz a que veio a embargante haja vista que o acórdão reformou a sentença para deferir o pagamento de Gratificação Semestral revelando-se desnecessário qualquer comentário acerca da interpretação diversa exarada pelo Juízo Primário. 3. Análise incompleta das fontes que instituíram a gratificação semestral. A matéria não comporta análise pela via de embargos declaratórios, por ausentes os requisitos do artigo 535 do CPC. 5. Condições do Estatuto do Banco e autorização da diretoria. Pelos mesmos fundamentos o item anterior, rejeito a argumentação. 6. Obscuridade na fundamentação. Pretende a embargante discussão teórica acerca do tema gratificação semestral e argumentação jurídica. Deve utilizar o remédio processual adequado. 7. Mérito das contra-razões e variação de valores da gratificação semestral. Inexiste obscuridade. O enfrentamento do mérito comporta recurso apropriado. 8. Fundamentos de fls. 858/859 e balanços do Banco Recorrente. Exaure-se a embargante em tentativa infrutífera de reforma do julgado, através de via inadequada. Reitero que a decisão foi fundamentada, na forma do artigo 131 do CPC. 9. Mera transcrição do acórdão que não enseja qualquer manifestação judicial. 10. Procedimentos concomitantes. À evidência que a embargante toma o todo pela parte e não traz argumentos inseridos na regra insculpida para o acolhimento de embargos. 11. Aclaramento da fundamentação do acórdão. O acórdão não deferiu o pagamento de participação nos lucros e resultados aos empregados inativos, padecendo a embargante de simples leitura do julgado que permitirá conclusão de que foi reconhecido o direito à gratificação semestral. 12. Requisitos para pagamento de gratificação semestral – existência de lucro. Pelos mesmos argumentos expendidos nos itens 3, 4, 5, 6 e 11 acima, rejeito o pedido. 13. Necessidade de prova do prejuízo. O argumento não representa omissão, obscuridade ou contradição no julgado, mas infrutífera tentativa de nova apreciação da questão. 14. Participação nos Lucros e Resultados firmada em negociação coletiva. A origem, natureza e pressupostos que norteiam o pagamento da participação nos lucros e resultados e a gratificação semestral, não são argumentos passíveis de debate pela via de embargos declaratórios. 15. Percentual de 100%. De clareza solar o acórdão ao reconhecer a ilegal redução salarial perpetrada pela ora embargante, à luz do disposto no artigo 468 da CLT. Não há obscuridade ou omissão a serem sanadas, no particular. 16. Fundamento legal para análise dos percentuais de gratificação semestral. O acórdão faz menção expressa ao documento encartado em volume apartado. Não há obscuridade a ensejar a apreciação do argumento exposto. 17. Última fixação do percentual de 100%. Embargos declaratórios não são remédio adequado para o insurgimento acerca dos fundamentos que culminaram na decisão. 18. Entendimento acerca do percentual de variação da gratificação semestral. Reporto-me ao quanto já asseverado no item anterior. 19. Fundamento legal para o pagamento de 100% do salário. Reporto-me ao quanto asseverado no item 17 desta. 20. Omissão em relação aos argumentos de mérito do embargante. Não há. Pretende a embargante protelar o feito e reformar o acórdão, por via imprópria. 21. Obscuridade e contradição entre trechos transcritos. A escolha aleatória de partes da fundamentação demonstra, no mínimo, a pretensão da embargante em afrontar a lógica e induzir o Juízo a erro. Rejeito mais este item. 22. Contradição entre a fixação do percentual de gratificação semestral. À evidência que a embargante não leu o acórdão que ataca ou, se o fez, não o entendeu. A fundamentação é precisa: raríssimas foram as ocasiões em que a gratificação atingiu percentual inferior a 50% do salário, no curso de 10 longos anos. Nova tentativa infrutífera de induzir o Juízo a erro. 23. O entendimento deste Juízo foi claro: houve pagamento habitual de gratificação semestral em percentuais médios de 100%. Qualquer discussão acerca dos percentuais que, no entender da embargante, são inferiores a este, deve ser balizada em recurso próprio. 24. Considerações cautelares do recurso. Repito, por necessário, ante a injustificada insistência da embargante, que não há obrigatoriedade do Juízo em enfrentar um a um os argumentos recursais. V. Contradição Não há. O que tenta a embargante é, além de protelar o andamento do processo, nova análise da decisão, através de procedimento inadequado. VI. Pre-questionamento Os argumentos legais e jurisprudenciais elencados às fls.1022/1024 não comportam a tese de pre-questionamento, mas pretensão de análise de tais dispositivos, sob outro enfoque, sendo desnecessária qualquer manifestação no particular. Da Litigância de Má-fé Em que pese o fato de haver omissão no julgado acerca da prescrição argüida em grau recursal, tal circunstância não se convola em permissivo para que a parte apresente argumentos outros com a tentativa inequívoca de protelar o andamento processual. Isto porque, a omissão pertinente à prescrição não pode ser utilizada como justificativa para a apresentação de argumentos outros não inseridos na regra legal de admissibilidade dos embargos. Constata-se da extensa peça apresentada pela embargante (fls. 1003/1024), que em uma única página (fls. 1019) trouxe os argumentos hábeis à apreciação da prejudicial de mérito (prescrição), sendo os demais argumentos formulados com o intuito único de ver apreciadas novamente questões já exaustivamente discutidas nos autos, para as quais não há o menor fundamento legal para a apresentação de embargos declaratórios. As partes não podem se servir do processo, alterar a realidade posta para obter fins questionáveis. No presente caso, em mais de uma ocasião a embargante destacou trechos da fundamentação do acórdão, com o único objetivo de ter mais uma chance de discutir uma questão já pacificada em segunda instância (caso das preliminares). Noutra ocasião, mencionou partes da fundamentação como se concludente do julgado fosse (parte dispositiva) insistindo em argumentos já superados pela premissa maior prevista no artigo 131 do CPC. Por estes motivos impõe-se a aplicação de multa por litigância de má-fé à embargante, com fundamento no artigo 17, incisos IV, VI e VII do CPC. Fixo a multa em 5% do valor atribuído à causa (R$ 100.000 ,00 – fl. 20), em favor dos reclamantes. Do exposto, acolho os embargos declaratórios opostos por ambas as partes para sanar omissões contidas no julgado. Aos embargos do reclamante para deferir aos substituídos o pagamento das prestações vincendas, na forma e limites do pedido do item 49, fl. 18 dos autos e aos embargos da reclamada, para afastar a prescrição total argüida pela recorrida. CÂNDIDA ALVES LEÃO - Juíza Relatora

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São Paulo, 2 de junho de 2006. ÀS AFABANS Senhor Presidente Veja no anexo a íntegra do pronunciamento do Senador Eduardo Suplicy na Tribuna do Senado, na sessão do dia 31 último, ocasião em que o Senador encaminhou Ofício nº 00893/2006 ao Presidente do Banco Central - Sr. Henrique Meireles, em que a Afabesp, Afabans e Sinfab solicitam explicações a respeito das providências que estão sendo tomadas pelo Banco Central para cumprimento do disposto na Resolução 118/97. Veja também o Ofício nº 00893/2006, NO SITE DA AFABESP. AFABESP - DIRETORIA -------------------------------------------------------------------------------- “Concedo a palavra ao Senador Suplicy, orador inscrito. Peço a V. Exª, na medida do possível, que seja sucinto, para que mais oradores possam usar da tribuna. O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT – SP. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Senador Flávio Arns, Srs. Senadores, Srªs Senadoras, no próximo dia 13 de junho, terça-feira da outra semana, o Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e os demais membros do Conselho de Política Monetária – que aliás hoje estão reunidos, decidindo a taxa de juros básica que, em alguns instantes, será anunciada – comparecerão à Comissão de Assuntos Econômicos para nos informar como é que se desenvolve o raciocínio dos nove diretores do Banco Central relativamente a essa resolução tão importante que, antes a cada 30 dias, agora a cada 45 dias, é definida por aqueles diretores, tendo em conta a meta principal do Banco Central de estabilidade de preços e de combate à inflação e outros objetivos de política econômica, como o crescimento da economia. Ressalte-se que hoje o IBGE informou que a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto do primeiro trimestre foi da ordem de 1,5%, o que significa um bom prenúncio para 2006. Há condições, inclusive, se houver a diminuição da taxa de juros básica nos próximos meses, que venhamos a ter uma perspectiva de crescimento bastante acentuado para 2006, com conseqüências positivas para o aumento das oportunidades de emprego e para a melhoria da distribuição de renda, ainda mais tendo em conta a expansão dos programas de transferência de renda, como o próprio Bolsa Família, que já está com 9,2 milhões de famílias inscritas, havendo a perspectiva de, até meados do ano, estar com mais de 11 milhões de famílias estarem inscritas – 11,1 milhões ou 11,2 milhões. Na terça-feira treze de junho, o Presidente Henrique Meirelles comparecerá para um outro tema, pois o requerimento aprovado, além das explicações sobre as taxas de juros básicas, envolve também, por meio de outro requerimento de minha autoria, explicações sobre a questão relativa aos aposentados do Banespa, que, praticamente há dez anos, estão lutando por direitos que, no entender da Associação dos Funcionários Aposentados do Banco do Estado de São Paulo, não estariam sendo devidamente respeitados. Até para facilitar a exposição do Ministro e Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, no próximo dia 13, estou encaminhando hoje uma carta e anexando um estudo que está sendo entregue pelo Diretor-Presidente Yoshimi Onishi*, que, acompanhado dos Srs. Orlando Forte, Antonio Manoel Leite, José Carlos Maciel Barbosa, Claudanir Reggiani, Djalma Emídio Botelho, Ademar Vanini*. Esses três últimos estão aqui, juntamente com o Sr. Yoshimi Onishi. Gostaria de ressaltar alguns dos aspectos principais desse documento que, em verdade, mostra o desejo de mais de 14 mil aposentados do Banespa que aguardam resposta do Banco Central. A correspondência da Associação dos Funcionários Aposentados do Banespa está dirigida a mim, para meu encaminhamento ao Presidente do Banco Central: - continua na próxima página

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CONTINUAÇÃO Ao Exmº Sr. Eduardo Matarazzo Suplicy Prezado Senador, Ao apresentar as considerações e questionamentos a seguir, voltamos à presença de V. Exª para que nos auxilie a dirimir dúvidas e salvaguardar direitos, bem como buscar uma solução definitiva para a grande injustiça que vem sendo cometida junto ao contingente de 14.556 aposentados e pensionistas do antigo Banespa. Convém ressaltar que não se trata da primeira vez que questionamentos sobre o assunto são dirigidos às autoridades, inclusive via Comissão de Assuntos Econômicos. Respostas inconsistentes ou até divergentes, entretanto, aliadas à falta de providências administrativas ou legais por quem de direito, para sanar irregularidades, ilegalidades ou até mesmo inconstitucionalidades, nos obrigam a formular novos questionamentos sobre a não-observância do que foi deliberado na Resolução nº 118/97, do Senado Federal, Voto 165/99 do Conselho Monetário Nacional, e em vários outros normativos legais apontados do decorrer do texto e que compõem o conjunto de documentos disponiblizados. Os questionamentos têm por objetivo corrigir em definitivo a situação dos beneficiários por medida de isonomia, eqüidade e direito adquirido através da reabertura do Plano de Complementação de Aposentadorias e Pensões, denominado “Plano Pre-75”, instituído pelo Banespa junto ao Fundo Banespa de Seguridade Social, Banesprev, e/ou a instituição de um novo plano, análogo àquele, com Regulamento e garantias no mínimo iguais. Também buscam mostrar, de maneira inequívoca, que algumas das informações prestadas pela Secretaria do Tesouro Nacional e pelo Banco Central conflitam e não têm fundamento consistente com muito do que foi deliberado ao longo do processo de federalização e privatização do Banespa relativamente aos empregados “Pre-75” do Banespa, principalmente no que se refere à questão da alteração da inegociabilidade/inalienabilidade dos títulos quanto a origem, vinculação e destinação dos títulos ATSP 970315 com passivo atuarial do Banespa e quanto à designação e responsabilidade de gestores do Banespa, conforme exposto em itens e/ou tópicos adiante apresentados; 2. Que os títulos públicos federais ATSP97035 foram emitidos pela União para quitar as dívidas do Estado de São Paulo e/ou do Banespa para com todos os empregados admitidos naquela empresa até 22/05/1975; 3. Que os títulos não foram emitidos para capitalizar o Banespa, mas sim para lastrear um fundo de previdência para todos os beneficiários indistintamente; 4. Que existem documentos, à exaustão, comprovando a inquestionável vinculação dos títulos às obrigações atuariais assumidas pela União, em substituição ao Estado de São Paulo; 5. No item 12 da Mensagem nº 106/97, estão especificados os tipos de dívidas do Estado de São Paulo, inclusive a dívida atuarial/aposentadoria, no montante de R$2,9 bilhões, a qual não se confunde com o restante da dívida contratual e mobiliária, conforme esclarece o item 9 da aludida Mensagem, cujo pagamento foi efetuado ao Banespa em Letras do Tesouro Nacional, emitidos em duas séries distintas; 6. Que o fundo a ser criado para abrigar os títulos garantidores não deveria prever em seu regulamento a imposição de quaisquer cláusulas de renúncia a direitos adquiridos, nem de riscos de solvência, nem a possibilidade de retirada de patrocínio pelo Banespa ou quaisquer de seus sucessores; 7. Que não existem fundamentos legais para a imposição de quaisquer cláusulas de renúncia a direitos, nem de riscos de qualquer espécie, e que as medidas adotadas e impostas de forma arbitrária foram tomadas à revelia dos interessados; 8. Que a Secretaria do Tesouro Nacional extrapolou nas suas funções e responsabilidades ao substituir os títulos inegociáveis por negociáveis; 9. Que o Bacen e o Banespa – quando sob o Regime de Administração Especial e Temporária (RAET) e/ou sob o controle da União – foram omissos no cumprimento das suas responsabilidades em relação à salvaguarda dos direitos atuariais dos 14.556 beneficiários; 10. Que algumas das deliberações do Conselho Monetário Nacional, no Voto 165/99, de 21/12/99, e do Senado Federal, na Resolução nº 118/97, foram desrespeitados por omissão do Banco Central, da Secretaria do Tesouro Nacional, da Secretaria de Previdência Complementar e do Banespa; 11. Que o Santander, e/ou qualquer outro que poderia ter vencido o leilão de privatização, foi beneficiado indevidamente com a liberação dos títulos, o que acabou expondo os 14.556 beneficiários, grande parte dos quais com mais de 60, 70, 80 e até mais anos, à insegurança de seus futuros e de seus direitos. Torna-se imprescindível, portanto, que o assunto seja definitivamente esclarecido, que as responsabilidades sejam apuradas e que a situação de todo esse contingente de aposentados e pensionistas seja regularizada em definitivo. - CONTINUA -

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CONTINUAÇÃO Sr. Presidente, encaminho ao Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, desde já – duas semanas ou treze dias antes –, o conteúdo deste estudo elaborado com cuidado pela Associação dos Aposentados do Banespa, inclusive com 11 perguntas colocados por eles, que gostariam de vê-las respondidas. Dada a complexidade dessas questões e para que o Presidente Henrique Meirelles tenha o tempo necessário para bem respondê-las, desde já as encaminho, o que facilitará em muito a argüição no dia treze. O Presidente Henrique Meirelles tem adotado uma postura de muito respeito. Gostaria muito de agradecer o respeito que S. Exª tem tido para comigo. E tenho a certeza de que, dessa forma, os próprios aposentados do Banespa estão cooperando no sentido de que S. Exª possa responder com toda a clareza as questões aqui levantadas.

Reaberto empréstimo para aposentados no BanesprevCaros Participantes do Plano I, (Agregados) Considerando que a carteira de Empréstimos/Financiamentos do Plano BANESPREV I, encontra-se abaixo do limite de 15% do respectivo Patrimônio, estabelecido pela Resolução CMN nº 3121/03, encaminhamos os parâmetros abaixo para a reabertura da concessão do empréstimo: 1. Valor da dotação: R$ 2.500.000,00; 2. Modalidade permitida: Crédito Pessoal; 3. Valor mínimo : R$ 1.100,00; 4. Valor máximo: R$ 5.000,00, tendo como limitador 6 vezes o salário do participante; 5. Limite de endividamento: o total da responsabilidade do mutuário não pode exceder ¼ da renda líquida; 6. Prazo: de 04 a 24 meses; 7. encargos: 0,9% a.m. + INPC; 8. IOF : 0,0041% ao dia, pelo período contratado, cobrado no ato da liberação ; 9. Taxa de abertura (cobrada antecipadamente sobre o valor contratado na liberação do empréstimo): . até 12 meses.............. 0,50% . de 13 a 24 meses........ 0,80%

10. Liberação do contrato será quinzenal, sendo a primeira no dia 14.04.2006 e a segunda no dia 28.04.2006; 11. Serão liberados no máximo 200 contratos em cada quinzena. Para tanto, será observada a ordem de entrada do contrato no BANESPREV; 12. O proponente não poderá ter qualquer outra operação de empréstimo/financiamento no BANESPREV; 13. Não haverá a possibilidade de liquidação simultânea; 14. Em relação às propostas, deverão ser observados os seguintes itens: As propostas deverão ser entregues ou encaminhadas, via malote, corretamente preenchidas; A assinatura do proponente abonada por um administrador da agência, onde detêm a conta-corrente ou reconhecimento de firma em cartório; As propostas deverão ser recepcionadas, exclusivamente, pelo Setor de Empréstimos do Banesprev, aos cuidados da Srª Alice ou Srtª Fernanda;

As propostas preenchidas incorretamente ou contrariando as regras mencionadas serão devolvidas ao proponente com o devido esclarecimento da devolução, não gerando qualquer direito à liberação futura, tendo em vista o contingenciamento de recursos.

15. Uma vez atingida a dotação supra (R$ 2.500.000,00) os empréstimos serão suspensos, sendo que a Diretoria Executiva do BANESPREV avaliará o momento e as condições de futura re-abertura;

16. Ocorrendo o encaminhamento e recebimento de propostas após a utilização dos recursos ora dotados (R$ 2.500.000,00), estas serão devolvidas aos proponentes; 17. A responsabilidade pelo preenchimento e encaminhamento das propostas é exclusiva do proponente. AFABESP – www.afabesp.org.br

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ATENÇÃO APOSENTADOS E PENSIONISTAS: Atualizem seus endereços, telefones, fax e e-mails, na AFABAN, para quando precisarmos falar com você ou dar algum aviso importante. Se você se mudou, avise a AFABAN-RJ. É muito importante encontrar você!

ATENDIMENTO DO ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA

O escritório da Dra. Ana Cristina Lemos Santos não atende ao público na parte da manhã, quando ocorre a maioria das audiências, nem às 6ªfeiras, que são reservadas para preparação dos processos. Marque hora para ser atendido. CASO TENHA SE MUDADO, POR FAVOR, ATUALIZE SEUS DADOS NO ESCRITÓRIO: ENDEREÇO,TELEFONE, E-MAIL, FAX, CELULAR.

Não convide colegas para participar das reuniões para as quais você foi convocado pelo escritório. Se você agendou hora para você e mais 2 colegas, não convide mais um terceiro. Lembre-se que não somos os únicos clientes do escritório. Os outros clientes também precisam ser atendidos e marcam hora para que isto aconteça. SOMOS CLIENTES DO ESCRITÓRIO E QUALQUER ADVOGADO PODE NOS ATENDER.

A AFABAN ESTÁ RECEBENDO APENAS OS DOCUMENTOS DA AÇÃO DO IGP-DI . DEMAIS AÇÕES, MARQUE HORA COM O ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA.

INFORMATIVO DA AFABAN RIO DE JANEIRO nº 41 -maio e junho de 2006 Redação, Formatação, supervisão, seleção de notícias e textos: Celeste Colaborador: Rigonato: balancetes, aniversariantes, audiências. Participe da elaboração do nosso Informativo. Envie notícias, seus questionamentos, suas dúvidas, assuntos da CABESP, SEGUROS, etc. Tiragem: 350 cópias EXPEDIENTE DA AFABAN-RJ: TERÇA, QUARTA E QUINTA FEIRA, DAS 14 ÀS 17 HS. Telefones: 21 – 22133880 e telefax: 21 2213-3881 e-mail: [email protected] ATUALIZE SEU ENDEREÇO, TELEFONE, E-MAIL E FAX NA AFABAN.

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ANIVERSARIANTES - JULHO/2006 5-jul João Antônio Brum Machado 7-jul Jorge Soares Fernandes 7-jul Silvio de Oliveira 10-jul Eduardo Lacerda Souza 11-jul Haroldo Jorge Monteiro de Arruda 13-jul Jair Saldanha 15-jul Aluizio Duarte Pinheiro 16-jul Helcio Vieira Soares 18-jul Dilvar Passos Pimentel 20-jul Adilson de Souza Lima 21-jul Marialice Costa Teixeira 21-jul Orlando Rodrigues 22-jul Jorge Ernesto de Freitas Crespo 25-jul Adylson de Souza Miranda 28-jul Célia Diehl Corazza 28-jul Jessé de Oliveira Garcia 30-jul Maria Celeste Mendonça Viana F E L I Z A N I V E R S Á R I O A TODOS! MUITA SAÚDE E MUITAS FELICIDADES !

AUDIÊNCIAS DATA HORA GRUPO 21/06/2006 09:30 Nelson Barbosa Filho (+ 2) RO22/06/2006 09:35 Francisco Carvalho Rennó (+ 908/08/2006 12:10 Sindicato Bancários de Niterói27/09/2006 13:30 Ester Hespanhol (+ 3) 4 GRUPOS COM AUDIÊNCIAS OU JULATENÇÃO: As audiências acima poderão ser antecipadaenviadas pela Justiça do Trabalho e pelo escritório dintimação, observando data, hora e local da audiência. Cprecisar faltar, por algum motivo grave, avise o escritório o menos – 24 horas de antecedência. PJ (Protesto Judicial) – ACT (Acordo Coletivo do Trabalhnos Lucros e Resultados / Abono) – AE (Ação Especial pjulgamento em segunda instância).

CENSO PREVIDENCIÁRIO Final do benefício Mês de convocação F 1 abril 2006 4 2 maio 2006 5 3 junho 2006

ANIVERSARIANTES - AGOSTO/2006 2-ago Nilton Araújo 5-ago Ailton Ladeira Martins 6-ago Eliane Carolei Pires da Rosa 6-ago Ivanil da Silva 7-ago Elcio Ferreira de Ascenção 8-ago Vanda Ribeiro de Melo Erbas 10-ago Deolinda da Conceição Nascimento 10-ago José Luciano Soares 10-ago Salvador Arantes de Rezende 11-ago Carlos Fábio Alves Perozo 12-ago Ítalo Rômulo Mônaco 13-ago Antônio Franco 17-ago Deusdedith Fernandes Souza 17-ago José Leite Soares Neto 18-ago Antônio Roberto Carvalho de Mattos 18-ago Celso Coelho Brégua 18-ago Luiz Roberto Cidade Azzolini 19-ago Eloir Pinto da Silva 19-ago Roberto Canellas Telles de Menezes 20-ago Célia Maria Carvalho 21-ago Rita Helena P. Pulier da Silva 23-ago Joffre da Costa Novo Filho 24-ago Milton dos Santos 26-ago Jobert Dias de Castro 27-ago Paulo Sérgio dos Santos Costa 28-ago Marisa Barbosa de Almeida 29-ago Adelmar Carlos Lisboa de Medeiros 29-ago Raimundo Medeiros Albuquerque 30-ago Glória Matthiesen Santoro 31-ago Ciro Guimarães Filho 31-ago Mary Amorim Faia

PROCESSO ACÃO

TRT 1410-2002-018-01-000-0 ACT ) 1298-2002-009-01-000-7 PLR / AB

1391-2005-241-01-000-9 AE 0176-2003-022-01-000-4 GS

GAMENTOS MARCADAS(OS) s ou adiadas. Lembre-se que as informações oficiais são e advocacia que nos representa. Leia com atenção a ompareça com antecedência mínima de 30 minutos. Se

com – pel

o) – GS (Gratificação Semestral) – PLR/AB (Participação ara anular a Assembléia).– RO TRT (Recurso Ordinário –

inal do benefício Mês de convocação julho 2006 agosto 2006

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28/02/06 MAR / 06 31/03/06 RECEITAS E DESPESAS

RECEITAS Contribuições de Associados e Repasses da Afabesp 178.303,27 1.191,95 179.495,22Rendimentos de Aplicações Financeiras de Renda Fixa 30.024,64 646,25 30.670,89Receita de Venda de Bens ou da Prestação de Serviços 31.560,09 0,00 31.560,09Doações e Subvenções 1.299,02 0,00 1.299,02Outros Recursos 124,40 0,00 124,40TOTAL DAS RECEITAS 241.311,42 1.838,20 243.149,62DESPESAS IR Retido s/ Rend. de Aplicações Financeiras de Renda Fixa 5.585,63 27,36 5.612,99Impostos, Taxas e Contribuições 3.611,41 18,55 3.629,96Despesas de Manutenção 185.704,09 5.312,84 191.016,93Outras Despesas 1.044,40 0,00 1.044,40TOTAL DAS DESPESAS 195.945,53 5.358,75 201.304,28SUPERÁVIT/DÉFICIT 45.365,89 (3.520,55) 41.845,34

DEMONSTRATIVO DO SUPERÁVIT/DÉFICIT 28/02/06 31/03/06

Caixa -6,47 1.199,25 Saldo em c/corrente - Banespa 1.157,07 1.201,95 Aplicações em FAQ Banespa Classic DI 42.215,29 39.444,14 Aplicações em Títulos de Capitalização (através Banespa) 2.000,00 0,00 SALDO À DISPOSIÇÃO DA ASSEMBLÉIA 45.365,89 41.845,34 Imóvel (Sala) 34.000,00 34.000,00 Móveis e Utensílios 7.087,40 7.087,40 Contrato de Comodato com a Afabesp 3.500,00 3.500,00 TOTAIS DO ATIVO/PASSIVO 89.953,29 86.432,74

Justiça cancela IR sobre os atrasados do INSS 07/06/2006 VEJA MATÉRIA NA ÍNTEGRA NO SITE www.afabesp.org.br SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA) DECIDIU QUE TRIBUTO COBRADO SOBRE BENEFÍCIOS DEVE CONSIDERAR APENAS O VALOR MENSAL, E NÃO TOTAL PAGO

Segundo decisão da Primeira Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), o desconto do IR (Imposto de Renda) sobre os atrasados dos benefícios previdenciários deve ser calculado de acordo com as parcelas mensais, e não sobre o total pago pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O desconto retido na fonte pelo órgão deve ser devolvido a aposentados e pensionistas. "Desde 2004, nos atrasados recebidos judicialmente, são cobrados 3% sobre o valor referente ao Imposto de Renda", explicou Rogério Ramos, consultor da área de IR da IOB Thompson. Se o aposentado ou pensionista teria direito a receber R$ 10 mil, por exemplo, serão R$ 300 a menos, limitando o pagamento a R$ 9.700. Quando o segurado dá entrada na aposentadoria e demora mais de 45 dias para começar a receber o benefício, esse período sem pagamento também gera atrasados. Considerando que ele deu entrada no benefício em janeiro de 2004 e só começou a recebê-lo em setembro de 2005, são 20 meses devidos pelo INSS que serão pagos administrativamente de uma só vez. Sobre o valor, incide a alíquota normal de IR. São 15% para rendimentos a partir de R$ 1.257,13, e 27,5% para quem ganhou acima de R$ 2.512,08. Fonte: Agora São Paulo

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ASSEMBLÉIA DO BANESPREV APROVA REDUÇÃO NO CUSTEIO PARA PARTICIPANTES DO PLANO IIhttp://www.afubesp.com.br/ 03/05/2006 16:25

Reunidos em assembléia do Banesprev, realizada na manhã do último sábado, 29 de abril, os banespianos aprovaram a redução do plano de custeio para os participantes do plano II, a partir de junho próximo. O evento contou com a presença de 925 votantes, que foram representados, por meio de procurações, por 346 colegas. A assembléia também aprovou, com ressalvas, as contas de 2005 e a previsão orçamentária para este ano e rejeitou a administração dos recursos do fundo pelo Santander sob a forma de “Carteira Administrada”. Todas as deliberações serão encaminhadas ao banco para que sejam tomadas as medidas necessárias. Leia abaixo as deliberações dos três assuntos debatidos na assembléia: Proposta Orçamentária e Plano de Investimentos – Durante a assembléia, os representantes eleitos do Banesprev denunciaram a intenção do patrocinador Santander Banespa de implementar a “Carteira Administrada”, o que daria ao banco o direito de gerir todos os recursos financeiros do Banesprev. O patrimônio, de aproximadamente R$ 4 bilhões, é hoje administrado pelo fundo. As aplicações são feitas mediante consulta ao Comitê de Investimentos e aprovadas pela Diretoria e pelo Conselho de Administração. Além disso, também são fiscalizadas pelo Banco Central e pela CVM. Caso imponha a Carteira Administrada, o Banesprev passará a ser administrado sem a atual transparência, e sem os controles que hoje são aplicados com rigor pela entidade. Depois de analisar os fatos, a maioria absoluta dos participantes aprovou a Proposta Orçamentária e o Plano de Investimentos para o ano de 2006 com a inclusão da ressalva de que a Carteira Administrada não será implementada em hipótese alguma. Prestação de contas e serviço passado – Os conselheiros eleitos pediram aprovação das contas com uma ressalva do Conselho Fiscal e do Conselho de Administração, que fala do aporte devido pelo banco e que os trabalhadores sempre cobram: o chamado Serviço Passado. Trata-se de uma dívida da empresa com os trabalhadores, que foi gerada quando da criação do Plano I, em 1987, e do Plano II, em 1994. “Essa dívida foi reconhecida pelo então presidente do banco no período da privatização do Banespa (Eduardo Guimarães), que declarou, em depoimento na Assembléia Legislativa, que o valor era estimado em aproximadamente R$ 300 milhões na época”, lembra Rita Berlofa. "Exigimos que o banco apresente, imediatamente, uma proposta de pagamento, obedecendo ao disposto no Plano de Custeio elaborado pelo atuário, quando da implantação do Plano I, que previa o saldamento em 20 anos", reforçou Cido Sério, que é também presidente da Afubesp. O diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários), Federação dos Bancários do RS e Afubesp, Ademir Wiederkehr, reforçou a necessidade de pagamento do Serviço Passado. "Se o banco tem dinheiro para contratar craques da seleção brasileira para uma campanha milionária de mídia, o banco tem que investir também para quitar essa dívida com os seus funcionários", comparou o dirigente sindical. As contas foram aprovadas com a ressalva apresentada pelos conselheiros eleitos pela maioria absoluta dos votantes. Plano de Custeio para 2006 – Foi aprovada a redução do custeio para os participantes do Plano II, a partir de junho. Porém, se um novo estudo atuarial apontar para a necessidade de reajuste, o custeio poderá voltar aos patamares de hoje, sem a necessidade de assembléia. É preciso lembrar que a redução do custeio havia sido deliberada por unanimidade no dia 20 de março pelo Conselho de Administração, com parecer favorável do atuário. No entanto, com a posse dos novos conselheiros indicados pela patrocinadora, foi marcada uma reunião extraordinária, no dia 20 de abril, em que foi proposta a alteração da decisão anterior, ou seja, a manutenção do custeio do Plano II no patamar atual. Mesmo derrubando todos os argumentos dos conselheiros indicados pelo banco, a decisão foi revogada por 4 votos a 2. Os conselheiros eleitos indicaram, então, que o assunto fosse submetido à assembléia dos participantes. Fonte: Érika Soares – Afubesp NOTA: Representando os aposentados pelo BANESPREV, do Rio de Janeiro, compareceram à ASSEMBLÉIA nossa Diretora REUZA e a associada ANA LUCIA AMARAL DA SILVA.