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“Este informativo não representa o endosso da AMPASUL para nenhum produto ou marca.”
www.ampasul.com.br / [email protected]
Rodovia MS 306 km 108 Cx. Postal 134 CEP 79560-000 Chapadão do Sul – MS
Fone/Fax: (67) 3562-3498 / 3562-4563
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PROGRAMA FITOSSANITÁRIO
DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO DE 13 A 30 DE JUNHO DE 2016
INFORMATIVO
Nº 133
“Este informativo não representa o endosso da AMPASUL para nenhum produto ou marca.”
www.ampasul.com.br / [email protected]
Rodovia MS 306 km 108 Cx. Postal 134 CEP 79560-000 Chapadão do Sul – MS
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Núcleo 1 – Chapadão do Sul
Eng.° Agr. ° Danilo Suniga de Moraes
Em Chapadão do Sul, metade das fazendas produtoras de algodão safra iniciaram a colheita, os trabalhos
seguem normalmente pois as condições climáticas têm favorecido a operação; a produtividade média alcançada até
o momento é inferior as expectativas dos produtores lá no início da safra, com média próxima a 275 arrobas de algodão
em caroço por hectare.
Foto 1. Colheita de algodão em Chapadão do Sul – MS.
A redução das incidências de pragas nesta fase é comum após longo
período de controle realizado durante toda a fase reprodutiva da cultura, a
preocupação com ataque de pragas como pulgão e mosca branca que pode
ocorrer nesta fase e prejudicar a qualidade da fibra do algodoeiro é
baixíssima na Região apenas em pontos isolados onde a cultura já vinha
sofrendo com o “escape” da praga em controles anteriores.
Foto 2. Capulho de algodão com boa aparência e qualidade de fibra.
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O bicudo do algodoeiro tem sido controlado com sucesso na Região e
representa neste final de safra uma população baixa na cultura, relato este realizado
por monitores de campo das propriedades. Neste momento, as instalações de
tecnologias que atraem e matam a praga também estão sendo feitas em algumas
propriedades, estas são colocadas em pontos estratégicos onde a praga comumente se
dispersa para se abrigar nos refúgios das propriedades após a roçagem das plantas
colhidas.
A orientação da Ampasul, de acordo com o compromisso firmado entre seus
associados, é que seja utilizado o uso de produtos para controle do bicudo no momento
da desfolha e também na destruição de soqueira, assim também se evita que a praga
disperse para os refúgios, como registrado no item 1d e 1e do acordo destacado abaixo
em novembro de 2015.
Núcleo 2 – Costa Rica e Alcinópolis
Eng.° Agr. ° Robson Carlos dos Santos
Em Costa Rica, todas as unidades produtoras de algodão já deram início ao processo de aplicação de
desfolhantes e maturadores na cultura do algodão; esse procedimento ocasiona a queda das folhas ainda verdes e
acelera a abertura das maçãs respectivamente. Na Região, quarenta por cento da área semeada com algodão safra
já foi desfolhada. Também se iniciou nesta semana o processo de colheita do algodão safra, na Região 75 % das
propriedades começaram tal operação, no entanto o ritmo de colheita ainda é considerado lento, pois é nas
primeiras áreas que são feitas as regulagens das máquinas para se obter uma colheita de qualidade evitando perdas.
Até o momento, a área colhida aproxima-se de 4 % da área total, estima-se que na próxima quinzena todos
cotonicultores da região tenham dado início ao processo de colheita.
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Foto 3 e 4. Operações de colheita e fardões colhidos na região da Baús respectivamente.
O primeiro talhão ser colhido no núcleo teve um ciclo de aproximadamente 190 DAS (dias após semeadura),
os primeiros talhões semeados com algodão safra na Região, iniciaram-se nas primeiras semanas de dezembro de
2015. Nos últimos anos o ciclo do algodoeiro tem-se estendido por mais de duzentos dias, fator que vem onerando
cada vez mais o custo de produção.
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Foto 5 e 6. Colhedora realizando manobra para dar sequência na colheita e área de algodão pronta para ser colhida respectivamente.
Os controles de pragas como mosca branca, ácaros e bicudo foram realizados durante todo o ciclo da
cultura. Em relação ao bicudo do algodoeiro, é possível afirmar que todo o Núcleo obteve êxito no combate desta
praga, visto que na sua grande maioria seus danos ocorreram em pequenas reboleiras e de forma localizada, sendo
não houve danos econômicos expressivos ocasionados pelo mesmo, o uso de tecnologias com microgotas oleosas
(BVO e UBV) foram fundamentais nas ações de controle deste inseto. Na região, todas as propriedades que realizam
o monitoramento de porcentagem de botões florais e/ou maçãs atacadas ficaram abaixo de 1% durante todo o ciclo.
Vale lembrar que o uso de inseticidas no momento da desfolha ou maturação do algodoeiro, é de suma importância
para abaixar os índices populacionais dessa praga no final de safra, impedindo que estes saiam para refúgios e
venham infestar precocemente a cultura do algodão na próxima safra.
Foto 7. Presença de bicudo entre as brácteas da maçã.
Quanto ao complexo de
lagartas os índices de
monitoramentos à campo
mostram uma redução da
presença da praga no algodão
safra, porém seu controle foi
intenso durante todas as fases do
algodoeiro, principalmente
naquelas cultivares que não
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expressam tecnologias com resistência a lagartas, onde o número médio de aplicações para seu controle é de 16
aplicações até o momento.
Nesta fase final da cultura devemos tomar alguns cuidados básicos para preservar as qualidades intrínsecas
da pluma do algodoeiro, dentre elas: controle de plantas daninhas possam vir amanchar ou contaminar a pluma
como no caso do picão preto; insetos alguns insetos como mosca branca e pulgões em grandes infestações podem
danificar a pluma através da sua excreção açucarada, no caso das lagartas suas excreções podem ocasionar manchas
na pluma; também o trafego excessivo com carros e maquinários podem ocasionar a contaminação da pluma
através da poeira, nesse último caso algumas propriedades bloqueiam a passagem em algumas estradas vicinais no
interior da propriedade no intuito de diminuir a contaminação por poeira, também pode ser realizado o
molhamento destas.
Núcleo 3 – Centro (São Gabriel do Oeste).
Eng.° Agr. ° Robson C. dos Santos
Na Região Central (São Gabriel do Oeste), não foi semeado algodão na safra 2015/16.
Núcleo 4 – Sul (Sidrolândia e Aral Moreira).
Eng.° Agr. ° Danilo S. Moraes
Em Sidrolândia, na Região Sul do Estado, o algodão safra foi todo colhido e roçado, o ciclo da cultura foi de
170 a 180 dias do plantio a colheita e apresenta até o momento produtividade média de 260 arrobas por hectare de
algodão em caroço, porem este número ainda não é definitivo pois o algodão está ainda boa parte na lavoura
aguardando ser transportado para as usinas de beneficiamento.
Em Aral Moreira o algodão foi colhido e a destruição de soqueira realizada, como determina a legislação.
ACOMPANHAMENTO DAS APLICAÇÃOES AEREAS EM UBV (Ultra Baixo Volume) E BVO (Baixa Volume Oleoso).
Responsável Tec. Agrícola Marcelo Rodrigues Caires
Nesta semana iniciou a operar na Região de Chapadão do Sul e Costa Rica as duas torres meteorológicas da
Ampasul, estas trazem informações precisas para o produtor e prestador de serviço realizar uma pulverização de
qualidade acompanhando em tempo real os fatores climáticos que são princípios fundamentais tal êxito.
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Foto 8 e 9. Estação meteorológica e ao lado informações que podem ser acessadas pelos interessados através do link abaixo.
Segue abaixo o link para acessar informações das torres da Ampasul:
LOCALIZADA NA SEDE DA AMPASUL EM CHAPADÃO DO SUL: https://goo.gl/uQpjrF
LOCALIZADA NA FAZENDA JARDIN NO BAÚS MUNICIPIO DE COSTA RICA: https://goo.gl/ICBmq1
Lembramos que sempre que solicitado e agendado previamente a Ampasul disponibiliza o Técnico da
associação treinado para acompanhar a pulverização na fazenda verificando os parâmetros e equipamentos utilizados
para realização da pulverização UBV e BVO aérea e também terrestre.
ANEXO
Foi realizado no dia 26 e 27 de junho de 2016 o primeiro Fórum de Tecnologia de Aplicação. O evento teve
duração de dois dias com visitas a campo para acompanhar a utilização da técnica de UBV terrestre e aérea. ER
finalizou com um Fórum de na câmara municipal de Chapadão do Sul onde todos participantes puderam aprender um
pouco mais sobre este trabalho que a Ampasul realiza neste seguimento e também o que tem de novo no mercado
em equipamentos que auxiliam pilotos e produtores para terem uma melhor qualidade e controle das pulverizações
realizadas aéreas e terrestre. O Dr. Marcos Villela da CBB (Centro Brasileiro de Bioaeronáutica) encerrou o evento
explanando sobre a importância dos trabalhos realizados até o momento e os desafios e melhorias que os produtores
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e empresas prestadoras de serviço aéreo agrícola ainda tem para superar, ressaltou a importância também do trabalho
da associação junto aos produtores. O Téc. Agr. Marcelo Caires, responsável pelo acompanhamento da qualidade de
tecnologia de aplicação da Ampasul, realizou coletas de gotas da demonstração terrestre e também aérea para
mostrar aos participantes como é realizado o trabalho e os fatores que devem ser acompanhados no momento da
pulverização (faixa, temperatura, umidade relativa do ar, velocidade do vento, altura de voo e outros), Marcelo Caires
também apresentou os principais problemas e dificuldades que ocorre durante as operações aérea UBV realizadas no
Estado e acompanhadas pela Ampasul, mas lembrou que a evolução dos pilotos e equipe tem sido constante para
alcançar cada vez mais qualidade nesta operação. Durante os dois dias tivemos um público de 97 (noventa e sete)
participantes. Segue abaixo fotos do evento.
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É permitida a reprodução ou divulgação, em outros órgãos de comunicação, deste informativo, desde que expressamente citada a fonte, ficando aquele que desatender a esta determinação sujeito às sanções previstas na Lei
nº 5.259/1967 (Lei de Imprensa)
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Redação: Eng.° Agr.° Danilo Suniga de Moraes (Coordenador Técnico da AMPASUL) e Eng.° Agr.° Robson Santos (Monitor Técnico da AMPASUL), colaboração Tec. Agr.
Marcelo Caires (Monitor Técnico de Aplicação da AMPASUL)