informativo eletrônico ioblegislação trabalhista e previdenciária informativo eletrônico iob 2...

45
Informativo Eletrônico IOB Legislação Trabalhista e Previdenciária 1 a Semana de Dezembro/2011 - N o 49 IOB Atualiza Atualização Mensal a Instruções e exemplos de recolhimento no vencimento e em atraso das contribuições previdenciárias em dezembro/2011 Pág. 1 Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional a Fisioterapeuta - Acupuntura/Medicina Tradicional Chinesa - Especialidade - Disposições Pág. 9 a Fisioterapeuta - Osteopatia - Especialidade - Disposições Pág. 11 a Fisioterapeuta - Quiropraxia - Especialidade - Disposições Pág. 13 a Fisioterapia dermatofuncional - Especialidade - Disposições Pág. 10 a Fisioterapia do trabalho - Especialidade - Disposições Pág. 14 a Fisioterapia em terapia intensiva - Especialidade - Disposições Pág. 16 a Fisioterapia esportiva - Especialidade - Disposições Pág. 18 a Fisioterapia na saúde da mulher - Especialidade - Disposições Pág. 19 a Fisioterapia neurofuncional - Especialidade - Disposições Pág. 21 a Fisioterapia respiratória - Especialidade - Disposições Pág. 23 a Fisioterapia oncológica - Especialidade - Disposições Pág. 24 a Fisioterapia traumato-ortopédica - Especialidade - Disposições Pág. 26 a Terapeuta ocupacional - Acupuntura - Especialidade - Disposições Pág. 27 a Terapeuta ocupacional - Saúde da família - Especialidade - Disposições Pág. 28 a Terapeuta ocupacional - Saúde mental - Especialidade - Disposições Pág. 30 a Terapia ocupacional nos contextos sociais - Especialidade - Disposições Pág. 31 Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia a Técnicas radiológicas - Supervisão - Regulamento Pág. 34 Previdência Social a Habilitação e reabilitação da pessoa com deficiência - Definição Pág. 36 a Promoção da integração ao mercado de trabalho no campo da assistência social - Definição Pág. 36 Trabalhismo a Estrangeiro - Concessão de autorização de trabalho para visto temporário - Disposições - Resolução Normativa CNIg n o 80/2008 - Acréscimo de dispositivo Pág. 37 a Manutenção do plano de assistência à saúde para ex-empregado demitido sem justa causa - Regulamentação Pág. 38 Principais Obrigações da Semana (05 a 09.12.2011) a Até 06.12 - Pagamento mensal dos salários referentes ao mês de novembro/2011. a Até 07.12 - Depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) referente ao mês de novembro/2011. a Até 07.12 - Envio ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) da relação de admissões e desligamentos de empregados ocorridos em novembro/2011. a Até 09.12 - Envio de cópia da Guia de Recolhimento da Previdência Social (GPS) relativa à competência de novembro/2011 ao sindicato representativo da categoria profissional. O prazo para o cumprimento dessa obrigação, até o dia 10, está previsto no inciso V do art. 225 do Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999. Recorda-se que tal dispositivo não sofreu expressamente qualquer alteração ou revogação, apesar de a Medida Provisória n o 447/2008, convertida na Lei n o 11.933/2009, ter modificado o prazo de recolhimento das contribuições previdenciárias das empresas, que passou para o dia 20 do mês seguinte ao da competência. Veja as demais obrigações no Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas para Dezembro/2011

Upload: others

Post on 09-Jul-2020

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Informativo Eletrônico IOB

Legislação Trabalhista e Previdenciária

1a Semana de Dezembro/2011 - No 49

IOB Atualiza

Atualização Mensala Instruções e exemplos de recolhimento no vencimento e em atraso das

contribuições previdenciárias em dezembro/2011 Pág. 1

Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacionala Fisioterapeuta - Acupuntura/Medicina Tradicional Chinesa - Especialidade -

Disposições Pág. 9

a Fisioterapeuta - Osteopatia - Especialidade - Disposições Pág. 11

a Fisioterapeuta - Quiropraxia - Especialidade - Disposições Pág. 13

a Fisioterapia dermatofuncional - Especialidade - Disposições Pág. 10

a Fisioterapia do trabalho - Especialidade - Disposições Pág. 14

a Fisioterapia em terapia intensiva - Especialidade - Disposições Pág. 16

a Fisioterapia esportiva - Especialidade - Disposições Pág. 18

a Fisioterapia na saúde da mulher - Especialidade - Disposições Pág. 19

a Fisioterapia neurofuncional - Especialidade - Disposições Pág. 21

a Fisioterapia respiratória - Especialidade - Disposições Pág. 23

a Fisioterapia oncológica - Especialidade - Disposições Pág. 24

a Fisioterapia traumato-ortopédica - Especialidade - Disposições Pág. 26

a Terapeuta ocupacional - Acupuntura - Especialidade - Disposições Pág. 27

a Terapeuta ocupacional - Saúde da família - Especialidade - Disposições Pág. 28

a Terapeuta ocupacional - Saúde mental - Especialidade - Disposições Pág. 30

a Terapia ocupacional nos contextos sociais - Especialidade - Disposições Pág. 31

Conselho Nacional de Técnicos em Radiologiaa Técnicas radiológicas - Supervisão - Regulamento Pág. 34

Previdência Sociala Habilitação e reabilitação da pessoa com deficiência - Definição Pág. 36

a Promoção da integração ao mercado de trabalho no campo da assistência social - Definição Pág. 36

Trabalhismoa Estrangeiro - Concessão de autorização de trabalho para visto temporário

- Disposições - Resolução Normativa CNIg no 80/2008 - Acréscimo de dispositivo Pág. 37

a Manutenção do plano de assistência à saúde para ex-empregado demitido sem justa causa - Regulamentação Pág. 38

Principais Obrigações da Semana

(05 a 09.12.2011)

a Até 06.12 - Pagamento mensal dos salários referentes ao mês de novembro/2011.

a Até 07.12 - Depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) referente ao mês de novembro/2011.

a Até 07.12 - Envio ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) da relação de admissões e desligamentos de empregados ocorridos em novembro/2011.

a Até 09.12 - Envio de cópia da Guia de Recolhimento da Previdência Social (GPS) relativa à competência de novembro/2011 ao sindicato representativo da categoria profissional. O prazo para o cumprimento dessa obrigação, até o dia 10, está previsto no inciso V do art. 225 do Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto no 3.048/1999. Recorda-se que tal dispositivo não sofreu expressamente qualquer alteração ou revogação, apesar de a Medida Provisória no 447/2008, convertida na Lei no 11.933/2009, ter modificado o prazo de recolhimento das contribuições previdenciárias das empresas, que passou para o dia 20 do mês seguinte ao da competência.

Veja as demais obrigações no Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas

para Dezembro/2011

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 1

IOB Atualiza

AtuAlizAção MensAl

Instruções e exemplos de recolhimento no vencimento e em atraso das contribuições previdenciárias em dezembro/20111. TABELA PRÁTICA DE ACRÉSCIMOS LEGAIS (*)

“Tabela Prática a ser aplicada nas contribuições em atraso - vigência: 12/2011

Compet Coefic. Ufir Juros%jan/1980 0,00194635 768,99fev/1980 0,00194635 767,99mar/1980 0,00177425 766,99abr/1980 0,00177425 765,99

maio/1980 0,00177425 764,99jun/1980 0,00177425 763,99jul/1980 0,00177425 762,99

ago/1980 0,00177425 761,99set/1980 0,00177425 760,99out/1980 0,00177425 759,99nov/1980 0,00177425 758,99dez/1980 0,00168975 757,99jan/1981 0,00158663 756,99fev/1981 0,00149259 755,99mar/1981 0,00140811 754,99abr/1981 0,00132840 753,99

maio/1981 0,00125321 752,99jun/1981 0,00118228 751,99jul/1981 0,00111747 750,99

ago/1981 0,00105720 749,99set/1981 0,00100019 748,99out/1981 0,00094805 747,99nov/1981 0,00090118 746,99dez/1981 0,00085827 745,99jan/1982 0,00081740 744,99fev/1982 0,00077848 743,99mar/1982 0,00073789 742,99abr/1982 0,00069943 741,99

maio/1982 0,00066296 740,99jun/1982 0,00062544 739,99jul/1982 0,00058452 738,99

ago/1982 0,00054628 737,99set/1982 0,00051054 736,99out/1982 0,00047938 735,99nov/1982 0,00045013 734,99dez/1982 0,00042465 733,99jan/1983 0,00039798 732,99fev/1983 0,00036512 731,99mar/1983 0,00033497 730,99abr/1983 0,00031016 729,99

maio/1983 0,00028772 728,99jun/1983 0,00026396 727,99jul/1983 0,00024328 726,99

ago/1983 0,00022218 725,99set/1983 0,00020253 724,99out/1983 0,00018684 723,99nov/1983 0,00017364 722,99dez/1983 0,00015814 721,99jan/1984 0,00014082 720,99fev/1984 0,00012802 719,99mar/1984 0,00011756 718,99abr/1984 0,00010795 717,99

maio/1984 0,00009885 716,99jun/1984 0,00008962 715,99jul/1984 0,00008103 714,99

ago/1984 0,00007334 713,99

Compet Coefic. Ufir Juros%set/1984 0,00006513 712,99out/1984 0,00005926 711,99nov/1984 0,00005363 710,99dez/1984 0,00004763 709,99jan/1985 0,00004322 708,99fev/1985 0,00003835 707,99mar/1985 0,00003429 706,99abr/1985 0,00003117 705,99

maio/1985 0,00002855 704,99jun/1985 0,00002653 703,99jul/1985 0,00002452 702,99

ago/1985 0,00002247 701,99set/1985 0,00002062 700,99out/1985 0,00001856 699,99nov/1985 0,00001637 698,99dez/1985 0,00001408 697,99jan/1986 0,00001231 696,99fev/1986 0,00001233 695,99mar/1986 0,01223316 694,99abr/1986 0,01206421 693,99

maio/1986 0,01191284 692,99jun/1986 0,01177263 691,99jul/1986 0,01157811 690,99

ago/1986 0,01138196 689,99set/1986 0,01117046 688,99out/1986 0,01081460 687,99nov/1986 0,01008153 686,99dez/1986 0,00863059 685,99jan/1987 0,00721490 684,99fev/1987 0,00630045 683,99mar/1987 0,00520873 682,99abr/1987 0,00421959 681,99

maio/1987 0,00357530 680,99jun/1987 0,00346950 679,99jul/1987 0,00326203 678,99

ago/1987 0,00308669 677,99set/1987 0,00282715 676,99out/1987 0,00250546 675,99nov/1987 0,00219509 674,99dez/1987 0,00188403 673,99jan/1988 0,00159719 672,99fev/1988 0,00137677 671,99mar/1988 0,00115424 670,99abr/1988 0,00098002 669,99

maio/1988 0,00081990 668,99jun/1988 0,00066103 667,99jul/1988 0,00054787 666,99

ago/1988 0,00044182 665,99set/1988 0,00034723 664,99out/1988 0,00027359 663,99nov/1988 0,00021233 662,99dez/1988 0,00021233 661,99jan/1989 0,21232724 660,99fev/1989 0,20498241 659,99mar/1989 0,19318896 658,99abr/1989 0,18004271 657,99

Compet Coefic. Ufir Juros%maio/1989 0,16376126 656,99jun/1989 0,13118799 655,99jul/1989 0,10187871 654,99

ago/1989 0,07877165 653,99set/1989 0,05466369 652,99out/1989 0,03951094 651,99nov/1989 0,02726627 650,99dez/1989 0,01797005 649,99jan/1990 0,01084363 648,99fev/1990 0,00635213 647,99mar/1990 0,00509111 646,99abr/1990 0,00509111 645,99

maio/1990 0,00483117 644,99jun/1990 0,00440760 643,99jul/1990 0,00397833 642,99

ago/1990 0,00359780 641,99set/1990 0,00318812 640,99out/1990 0,00280374 639,99nov/1990 0,00240361 638,99dez/1990 0,00201337 637,99jan/1991 0,00167487 632,03fev/1991 0,00167487 599,86mar/1991 0,00167487 569,83abr/1991 0,00167487 540,31

maio/1991 0,00167487 511,89jun/1991 0,00167487 484,47jul/1991 0,00167487 457,55

ago/1991 0,00167487 429,19set/1991 0,00167487 397,82out/1991 0,00167487 362,61nov/1991 0,00167487 323,66dez/1991 0,00167487 302,47jan/1992 0,00133349 301,47fev/1992 0,00105748 300,47mar/1992 0,00086658 299,47abr/1992 0,00072318 298,47

maio/1992 0,00058581 297,47jun/1992 0,00047522 296,47jul/1992 0,00039271 295,47

ago/1992 0,00031892 294,47set/1992 0,00025859 293,47out/1992 0,00020608 292,47nov/1992 0,00016660 291,47dez/1992 0,00013491 290,47jan/1993 0,00010420 289,47fev/1993 0,00008223 288,47mar/1993 0,00006528 287,47abr/1993 0,00005126 286,47

maio/1993 0,00003980 285,47jun/1993 0,00003053 284,47jul/1993 0,02336995 283,47

ago/1993 0,01770538 282,47set/1993 0,01317523 281,47out/1993 0,00974754 280,47nov/1993 0,00727961 279,47dez/1993 0,00532566 278,47

(continua)

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

2 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

Compet Coefic. Ufir Juros%jan/1994 0,00382673 277,47fev/1994 0,00273928 276,47mar/1994 0,00190716 275,47abr/1994 0,00135020 274,47

maio/1994 0,00093628 273,47jun/1994 0,00064727 272,47jul/1994 1,69176112 271,47

ago/1994 1,61108426 270,47set/1994 1,58528852 269,47out/1994 1,55569384 268,47nov/1994 1,51103052 267,47dez/1994 1,47775972 266,47jan/1995 - 303,02fev/1995 - 300,42mar/1995 - 296,16abr/1995 - 291,91

maio/1995 - 287,87jun/1995 - 283,85jul/1995 - 280,01

ago/1995 - 276,69set/1995 - 273,60out/1995 - 270,72nov/1995 - 267,94dez/1995 - 265,36jan/1996 - 263,01fev/1996 - 260,79mar/1996 - 258,72abr/1996 - 256,71

maio/1996 - 254,73jun/1996 - 252,80jul/1996 - 250,83

ago/1996 - 248,93set/1996 - 247,07out/1996 - 245,27nov/1996 - 243,47dez/1996 - 241,74jan/1997 - 240,07fev/1997 - 238,43mar/1997 - 236,77abr/1997 - 235,19

maio/1997 - 233,58jun/1997 - 231,98jul/1997 - 230,39

ago/1997 - 228,80set/1997 - 227,13out/1997 - 224,09nov/1997 - 221,12dez/1997 - 218,45jan/1998 - 216,32fev/1998 - 214,12mar/1998 - 212,41abr/1998 - 210,78

maio/1998 - 209,18jun/1998 - 207,48jul/1998 - 206,00

ago/1998 - 203,51set/1998 - 200,57out/1998 - 197,94nov/1998 - 195,54dez/1998 - 193,36jan/1999 - 190,98fev/1999 - 187,65mar/1999 - 185,30abr/1999 - 183,28

maio/1999 - 181,61jun/1999 - 179,95jul/1999 - 178,38

ago/1999 - 176,89ser/1999 - 175,51out/1999 - 174,12nov/1999 - 172,52dez/1999 - 171,06

Compet Coefic. Ufir Juros%jan/2000 - 169,61fev/2000 - 168,16mar/2000 - 166,86abr/2000 - 165,37

maio/2000 - 163,98jun/2000 - 162,67jul/2000 - 161,26

ago/2000 - 160,04set/2000 - 158,75out/2000 - 157,53nov/2000 - 156,33dez/2000 - 155,06jan/2001 - 154,04fev/2001 - 152,78mar/2001 - 151,59abr/2001 - 150,25

maio/2001 - 148,98jun/2001 - 147,48jul/2001 - 145,88

ago/2001 - 144,56set/2001 - 143,03out/2001 - 141,64nov/2001 - 140,25dez/2001 - 138,72jan/2002 - 137,47fev/2002 - 136,10mar/2002 - 134,62abr/2002 - 133,21

maio/2002 - 131,88jun/2002 - 130,34jul/2002 - 128,90

ago/2002 - 127,52set/2002 - 125,87out/2002 - 124,33nov/2002 - 122,59dez/2002 - 120,62jan/2003 - 118,79fev/2003 - 117,01mar/2003 - 115,14abr/2003 - 113,17

maio/2003 - 111,31jun/2003 - 109,23jul/2003 - 107,46

ago/2003 - 105,78set/2003 - 104,14out/2003 - 102,80nov/2003 - 101,43dez/2003 - 100,16jan/2004 - 99,08fev/2004 - 97,70mar/2004 - 96,52abr/2004 - 95,29

maio/2004 - 94,06jun/2004 - 92,77jul/2004 - 91,48

ago/2004 - 90,23set/2004 - 89,02out/2004 - 87,77nov/2004 - 86,29dez/2004 - 84,91jan/2005 - 83,69fev/2005 - 82,16mar/2005 - 80,75abr/2005 - 79,25

maio/2005 - 77,66jun/2005 - 76,15jul/2005 - 74,49

ago/2005 - 72,99set/2005 - 71,58out/2005 - 70,20nov/2005 - 68,73dez/2005 - 67,30

Compet Coefic. Ufir Juros%jan/2006 - 66,15fev/2006 - 64,73mar/2006 - 63,65abr/2006 - 62,37

maio/2006 - 61,19jun/2006 - 60,02jul/2006 - 58,76

ago/2006 - 57,70set/2006 - 56,61out/2006 - 55,59nov/2006 - 54,59dez/2006 - 53,51jan/2007 - 52,51fev/2007 - 51,46mar/2007 - 50,46abr/2007 - 49,43

maio/2007 - 48,43jun/2007 - 47,43jul/2007 - 46,43

ago/2007 - 45,43set/2007 - 44,50out/2007 - 43,66nov/2007 - 42,82dez/2007 - 41,89jan/2008 - 41,09fev/2008 - 40,25mar/2008 - 39,35abr/2008 - 38,47

maio/2008 - 37,51jun/2008 - 36,44jul/2008 - 35,42

ago/2008 - 34,32set/2008 - 33,14out/2008 - 32,12nov/2008 - 31,00dez/2008 - 28,95jan/2009 - 28,09fev/2009 - 27,12mar/2009 - 26,28abr/2009 - 25,51

maio/2009 - 24,75jun/2009 - 23,96jul/2009 - 23,27

ago/2009 - 22,58set/2009 - 21,89out/2009 - 21,23nov/2009 - 20,50dez/2009 - 19,84jan/2010 - 19,25fev/2010 - 18,49mar/2010 - 17,82abr/2010 - 17,07

maio/2010 - 16,28jun/2010 - 15,42jul/2010 - 14,53

ago/2010 - 13,68set/2010 - 12,87out/2010 - 12,06nov/2010 - 11,13dez/2010 - 10,27jan/2011 - 9,43fev/2011 - 8,51mar/2011 - 7,67abr/2011 - 6,68

maio/2011 - 5,72jun/2011 - 4,75jul/2011 - 3,68

ago/2011 - 2,74set/2011 - 1,86out/2011 - 1,00nov/2011 - 0,00dez/2011 - 0,00

(continuação)

Importante

(*) Nos termos do § 3o do art. 29 da Lei no 10.522/2002, está extinta a Unidade Fiscal de Referência (Ufir), instituída pelo art. 1o da Lei no 8.383/1991.

No que concerne às implicações da extinção da Ufir na legislação previdenciária, como é o

caso do emprego da “Tabela Prática a ser apli-cada nas contribuições em atraso”, cujo encargo de atualização monetária para as competências anteriores a 01/1995 está expresso em “Coef. Ufir”, informamos que a Receita Federal do Brasil (RFB) disciplinou os critérios de recolhimento em atraso nos arts. 399 a 404 da Instrução Normativa RFB no 971/2009.

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 3

Observar que existem instruções da RFB de que a conversão em Reais (R$) da Ufir é feita, desde 04/2001, pelo valor desta vigente em 1o.01.1997, ou seja, por R$ 0,9108 (Lei no 10.522/2002, art. 29). Contudo, vale lembrar que, por meio da Lei no 10.192/2001, em seu art. 6o, parágrafo único, ficou estabelecido que a reconversão para Real dos valores expressos em Ufir, extinta em 27.10.2000, será efetuada com base no valor dessa unidade fixado para o exercício de 2000, ou seja, R$ 1,0641 (Portaria MF no 488/1999).

Portanto, antes da efetiva utilização da citada tabela de encargos legais da RFB, para fins de reco-lhimento em atraso das contribuições previdenciárias, convém como medida preventiva que o interessado consulte o órgão local de arrecadação previdenciária da Secretaria da Receita Federal do Brasil, principal-mente quando o recolhimento se referir às competên-cias até 12/1994, inclusive.

Alertamos, ainda, para o fato de que a tabela de acréscimos legais anteriormente transcrita foi obtida mediante consulta realizada às 10h35 do dia 1o.12.2011 no site da Previdência Social, www.mps.gov.br, especi-ficamente no endereço http://www2.dataprev.gov.br/pls/sal/pr_sal2_emite_planilha. Portanto, antes da efetiva utilização da tabela que transcrevemos neste texto, recomendamos que os percentuais de encargos legais sejam confirmados na tabela inserida no referido site e, na dúvida, o interessado entre em contato com a RFB.

1.1 MultaReproduzimos adiante o “Texto Explicativo sobre

Aplicação de Multas”, o qual foi obtido mediante consulta realizada às 10h42 do dia 1o.12.2011 no site da Previdência Social, www.mps.gov.br, especifica-mente no endereço http://www.mpas.gov.br/arquivos/office/3_081217-141534-150.pdf. Portanto, antes da efetiva utilização do mencionado texto explicativo que transcrevemos a seguir, recomendamos que os per-centuais de multa sejam confirmados no referido site e, na dúvida, o interessado entre em contato com a RFB.

“MINISTÉRIO DA FAZENDASecretaria da Receita Federal do Brasil

Texto Explicativo sobre Aplicação de Multas

O recolhimento em atraso das contribuições previdenciá-rias urbanas e rurais acarreta multa de mora variável, cor-respondente àquela estabelecida pela legislação vigente à época de ocorrência do fato gerador da contribuição, aplicável sobre o valor atualizado monetariamente, quando for o caso (a atualização monetária foi extinta a partir de janeiro de 1995), até a data do efetivo recolhimento.

Contribuições Urbanas

Multas vigentes por competência:1) Competências até agosto de 1989 (Decreto no 90.817, de 1985).

I - 50% (cinqüenta por cento) em todos os casos.

2) Competências de setembro de 1989 até julho de 1991 (Lei no 7.787, de 1989).

I - 10% (dez por cento), se o devedor recolher ou depositar o valor de uma só vez, espontaneamente, antes da notifi-cação de débito;

II - 20% (vinte por cento), se o recolhimento for efetuado dentro do prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da notificação de débito, ou se, no mesmo prazo, for feito depósito à disposi-ção da Previdência Social, para apresentação de defesa;

III - 30% (trinta por cento), se houver acordo para parce-lamento;

IV - 60% (sessenta por cento) nos demais casos.

3) Competências de agosto a novembro de 1991 (Lei no 8.218, de 1991).

I - 40% (quarenta por cento).

4) Competências de dezembro de 1991 até março de 1997 (Leis no 8.383, de 1991 e 8.620, de 1993).

I - 10% (dez por cento) sobre os valores das contribuições em atraso que até a data do pagamento não tenham sido incluí das em notificação de débito;

II - 20% (vinte por cento) sobre os valores pagos dentro do prazo de 15 (quinze) dias, contados da data do recebi-mento da correspondente notificação de débito;

III - 30% (trinta por cento) sobre os valores pagos me-diante parcelamento, desde que requerido no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data do recebimento da corres-pondente notificação de débito;

IV - 30% (trinta por cento) sobre os valores não incluídos em notificação de débito e que sejam objeto de parcelamento.

V - 60% (sessenta por cento) sobre os valores pagos em quaisquer outros casos, inclusive por falta de cumprimento de acordo para parcelamento e reparcelamento.

4.1) É facultada a realização de depósito, à disposição da Seguridade Social, sujeito ao mesmo percentual do item II, desde que dentro do prazo legal para apresentação de defesa.

5) Competências de abril de 1997 até outubro de 1999.

I) para pagamento após o vencimento de obrigação não incluída em notificação fiscal de lançamento:

a) 4% (quatro por cento) dentro do mês de vencimento da obrigação;

b) 7% (sete por cento) no mês seguinte;

c) 10% (dez por cento) a partir do segundo mês seguinte ao do vencimento da obrigação;

II) para pagamento de débitos incluídos em notificação fiscal de lançamento:

a) 12% (doze por cento) se o pagamento for realizado em até quinze dias do recebimento da notificação;

b) 15% (quinze por cento) após o 15o dia do recebimento da notificação;

c) 20% (vinte por cento), após apresentação de recurso desde que antecedido de defesa, sendo ambos tempesti-vos, até quinze dias da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS);

d) 25% (vinte e cinco por cento) se o pagamento for reali-zado após o 15o dia da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS), enquanto não o débito não for inscrito em Dívida Ativa;

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

4 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

III) para pagamento de débito inscrito em Dívida Ativa:

a) 30% (trinta por cento) quando não tenha sido objeto de parcelamento;

b) 35% (trinta e cinco por cento) se houve parcelamento;

c) 40% (quarenta por cento) após o ajuizamento da exe-cução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o débito não foi objeto de parcelamento;

d) 50% (cinqüenta por cento) após o ajuizamento da exe-cução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o débito foi objeto de parcelamento.

6) A partir da competência novembro de 1999 (Lei no 9.876, de 1999).

I - Contribuição devida, declarada na GFIP, aplicar o pre-visto no item 05.

II - Contribuição devida, não declarada na GFIP, aplicar o previsto no item 05, em dobro.

ATENÇÃO

7) A partir da competência dezembro de 2008 (Medida Pro-visória n. 449 de 03 de dezembro de 2008)

I - Os débitos para com a União serão acrescidos de multa de mora, calculada à taxa de trinta e três centésimos por cento, por dia de atraso.

a) A multa de que trata este artigo será calculada a partir do primeiro dia subseqüente ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento do tributo ou da contribuição até o dia em que ocorrer o seu pagamento.

b) O percentual de multa a ser aplicado fica limitado a vinte por cento.

Produto Rural

8) Até a competência julho de 1991, aplicar multa de 10% (dez por cento), por semestre ou fração, sobre as contribui-ções dos produtos rurais.

9) A partir da competência agosto de 1991, aplicar multa de acordo com procedimento da contribuição urbana.

Observações:

1) Com a utilização do Coeficiente UFIR, constante da Tabela Prática de Acréscimos Legais, a multa a ser apli-cada respeita o critério de regência.

2) Não utilizar esta tabela para calcular contribuições em atraso de Segurados Empresário, Autônomo e Equiparado e Empregador Rural, para fatos geradores ocorridos até a competência Abril de1995.

3) Fato Gerador ocorrido até outubro de 1999 com paga-mento a partir de 29/11/99, aplicar a multa mais favorável ao contribuinte.”

Importante

(1) Não obstante a transcrição anterior do “Texto Explicativo sobre Aplicação de Multas” tal qual foi publicado pela RFB, informamos que atualmente a Medida Provisória no 449/2008 mencionada no item 7 do citado texto explicativo foi convertida com altera-ções na Lei no 11.941/2009.

Tendo em vista que a referida Lei revoga os inci-sos I, II e III que existiam no caput do art. 35 e os §§ 1o a 4o do mesmo artigo, da Lei no 8.212/1991, solici-

tamos que o contribuinte confirme antecipadamente, na RFB, a aplicação dos citados percentuais de multa ora estampados.

O art. 35 da Lei no 8.212/1991 continha a seguinte redação antes da edição da MP no 449/2008:

“Art. 35 - Sobre as contribuições sociais em atraso, arreca-dadas pelo INSS, incidirá multa de mora, que não poderá ser relevada, nos seguintes termos:

I - para pagamento, após o vencimento de obrigação não incluída em notificação fiscal de lançamento:

a) oito por cento, dentro do mês de vencimento da obri-gação;

b) quatorze por cento, no mês seguinte;

c) vinte por cento, a partir do segundo mês seguinte ao do vencimento da obrigação;

II - para pagamento de créditos incluídos em notificação fiscal de lançamento:

a) vinte e quatro por cento, em até quinze dias do recebi-mento da notificação;

b) trinta por cento, após o décimo quinto dia do recebi-mento da notificação;

c) quarenta por cento, após apresentação de recurso desde que antecedido de defesa, sendo ambos tempesti-vos, até quinze dias da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS;

d) cinqüenta por cento, após o décimo quinto dia da ciên-cia da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS, enquanto não inscrito em Dívida Ativa;

III - para pagamento do crédito inscrito em Dívida Ativa:

a) sessenta por cento, quando não tenha sido objeto de parcelamento;

b) setenta por cento, se houve parcelamento;

c) oitenta por cento, após o ajuizamento da execução fis-cal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o crédito não foi objeto de parcelamento;

d) cem por cento, após o ajuizamento da execução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o crédito foi objeto de parcelamento.

§ 1o - Na hipótese de parcelamento ou reparcelamento, incidirá um acréscimo de vinte por cento sobre a multa de mora a que se refere o caput e seus incisos.

§ 2o - Se houver pagamento antecipado à vista, no todo ou em parte, do saldo devedor, o acréscimo previsto no pará-grafo anterior não incidirá sobre a multa correspondente à parte do pagamento que se efetuar.

§ 3o - O valor do pagamento parcial, antecipado, do saldo devedor de parcelamento ou do reparcelamento somente poderá ser utilizado para quitação de parcelas na ordem inversa do vencimento, sem prejuízo da que for devida no mês de competência em curso e sobre a qual incidirá sempre o acréscimo a que se refere o § 1o deste artigo.

§ 4o - Na hipótese de as contribuições terem sido decla-radas no documento a que se refere o inciso IV do art. 32, ou quando se tratar de empregador doméstico ou de empresa ou segurado dispensados de apresentar o citado documento, a multa de mora a que se refere o caput e seus incisos será reduzida em cinqüenta por cento.”

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 5

A contar da Lei no 11.941/2009, o citado art. 35 da Lei no 8.212/1991 tem a seguinte redação atualizada:

“Art. 35 - Os débitos com a União decorrentes das contribuições sociais previstas nas alíneas a, b e c do parágrafo único do art. 11 desta Lei, das contribuições instituídas a título de substituição e das contribuições devidas a terceiros, assim entendidas outras entidades e fundos, não pagos nos prazos previstos em legis-lação, serão acrescidos de multa de mora e juros de mora, nos termos do art. 61 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996.

I - (revogado):

a) (revogada);

b) (revogada);

c) (revogada);

II - (revogado):

a) (revogada);

b) (revogada);

c) (revogada);

d) (revogada);

III - (revogado):

a) (revogada);

b) (revogada);

c) (revogada);

d) (revogada).

§ 1o (Revogado)

§ 2o (Revogado)

§ 3o (Revogado)

§ 4o (Revogado).”

O art. 61 da Lei no 9.430/1996, mencionado no caput do art. 35 anteriormente citado, estabelece:

“Art. 61 - Os débitos para com a União, decorrentes de tribu-tos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, cujos fatos geradores ocorrerem a partir de 1o de janeiro de 1997, não pagos nos prazos previstos na legislação específica, serão acrescidos de multa de mora, calculada à taxa de trinta e três centésimos por cento, por dia de atraso.

§ 1o - A multa de que trata este artigo será calculada a par-tir do primeiro dia subseqüente ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento do tributo ou da contribuição até o dia em que ocorrer o seu pagamento.

§ 2o - O percentual de multa a ser aplicado fica limitado a vinte por cento.

§ 3o - Sobre os débitos a que se refere este artigo incidirão juros de mora calculados à taxa a que se refere o § 3o do art. 5o, a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao vencimento do prazo até o mês anterior ao do pagamento e de um por cento no mês de pagamento.”

O § 3o do art. 5o da Lei no 9.430/1996, citado no § 3o anteriormente descrito, dispõe:

“Art. 5o - ...............................................................................

..............................................................................................

§ 3o - As quotas do imposto serão acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC, para títulos federais, acu-

mulada mensalmente, calculados a partir do primeiro dia do segundo mês subseqüente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de um por cento no mês do pagamento.

............................................................................................”

Cumpre notar, ainda, que a Lei no 11.941/2009 acresceu o art. 35-A à Lei no 8.212/1991, com a seguinte redação:

“Art. 35-A - Nos casos de lançamento de ofício relativos às contribuições referidas no art. 35 desta Lei, aplica-se o disposto no art. 44 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996.”

O art. 44 da Lei no 9.430/1996, anteriormente citado, estabelece:

“Art. 44 - Nos casos de lançamento de ofício, serão aplica-das as seguintes multas:

I - de 75% (setenta e cinco por cento) sobre a totalidade ou diferença de imposto ou contribuição nos casos de falta de pagamento ou recolhimento, de falta de declaração e nos de declaração inexata;

II - de 50% (cinqüenta por cento), exigida isoladamente, sobre o valor do pagamento mensal:

a) na forma do art. 8o da Lei no 7.713, de 22 de dezembro de 1988, que deixar de ser efetuado, ainda que não tenha sido apurado imposto a pagar na declaração de ajuste, no caso de pessoa física;

b) na forma do art. 2o desta Lei, que deixar de ser efetuado, ainda que tenha sido apurado prejuízo fiscal ou base de cál-culo negativa para a contribuição social sobre o lucro líquido, no ano-calendário correspondente, no caso de pessoa jurídica.

§ 1o - O percentual de multa de que trata o inciso I do caput deste artigo será duplicado nos casos previstos nos arts. 71, 72 e 73 da Lei no 4.502, de 30 de novembro de 1964, independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis.

I - (revogado);

II - (revogado);

III - (revogado);

IV - (revogado);

V - (revogado).

§ 2o - Os percentuais de multa a que se referem o inciso I do caput e o § 1o deste artigo serão aumentados de metade, nos casos de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para:

I - prestar esclarecimentos;

II - apresentar os arquivos ou sistemas de que tratam os arts. 11 a 13 da Lei no 8.218, de 29 de agosto de 1991;

III - apresentar a documentação técnica de que trata o art. 38 desta Lei.

§ 3o - Aplicam-se às multas de que trata este artigo as redu-ções previstas no art. 6o da Lei no 8.218, de 29 de agosto de 1991, e no art. 60 da Lei no 8.383, de 30 de dezembro de 1991.

§ 4o - As disposições deste artigo aplicam-se, inclusive, aos contribuintes que derem causa a ressarcimento inde-vido de tributo ou contribuição decorrente de qualquer incentivo ou benefício fiscal.

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

6 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

§ 5o - Aplica-se também, no caso de que seja comprova-damente constatado dolo ou má-fé do contribuinte, a multa de que trata o inciso I do caput sobre:

I - a parcela do imposto a restituir informado pelo contri-buinte pessoa física, na Declaração de Ajuste Anual, que deixar de ser restituída por infração à legislação tributária; e

II - (VETADO).”

Observar, também, que a Lei no 11.941/2009 deu a seguinte redação ao art. 37 da Lei no 8.212/1991:

“Art. 37 - Constatado o não-recolhimento total ou parcial das contribuições tratadas nesta Lei, não declaradas na forma do art. 32 desta Lei, a falta de pagamento de benefício reem-bolsado ou o descumprimento de obrigação acessória, será lavrado auto de infração ou notificação de lançamento.

§ 1o - (Revogado).

§ 2o - (Revogado).”

Finalmente, lembramos que nos termos do art. 476-A da Instrução Normativa RFB no 971/2009, incluído pela Instrução Normativa RFB no 1.027/2010, ficou estabele-cido que:

“Art. 476-A - No caso de lançamento de oficio relativo a fatos geradores ocorridos:

I - até 30 de novembro de 2008, deverá ser aplicada a penali-dade mais benéfica conforme disposto na alínea “c” do inciso II do art. 106 da Lei no 5.172, de 1966 (CTN), cuja análise será realizada pela comparação entre os seguintes valores:

a) somatório das multas aplicadas por descumprimento de obrigação principal, nos moldes do art. 35 da Lei no 8.212, de 1991, em sua redação anterior à Lei no 11.941, de 2009, e das aplicadas pelo descumprimento de obrigações acessórias, nos moldes dos §§ 4o, 5o e 6o do art. 32 da Lei no 8.212, de 1991, em sua redação anterior à Lei no 11.941, de 2009; e

b) multa aplicada de ofício nos termos do art. 35-A da Lei no 8.212, de 1991, acrescido pela Lei no 11.941, de 2009.

II - a partir de 1o de dezembro de 2008, aplicam-se as mul-tas previstas no art. 44 da Lei no 9.430, de 1996.

§ 1o Caso as multas previstas nos §§ 4o, 5o e 6o do art. 32 da Lei no 8.212, de 1991, em sua redação anterior à dada pela Lei no 11.941, de 2009, tenham sido aplicadas isoladamente, sem a imposição de penalidade pecuniária pelo descum-primento de obrigação principal, deverão ser comparadas com as penalidades previstas no art. 32-A da Lei no 8.212, de 1991, com a redação dada pela Lei no 11.941, de 2009.

§ 2o A comparação de que trata este artigo não será feita no caso de entrega de GFIP com atraso, por se tratar de conduta para a qual não havia antes penalidade prevista.”

(2) A multa de mora incidente sobre débitos de tributos e contribuições administrados pela RFB, inclusive o recolhimento unificado devido pelas microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional, não pagos nos prazos estabelecidos na legisla-ção específica, será calculada à taxa de 0,33% por dia de atraso, limitada ao máximo de 20%, observado o seguinte:

a) a contagem dos dias de atraso inicia-se no primeiro dia útil imediatamente subsequente ao do vencimento do

débito e termina no dia do efetivo pagamento (Boletim Central da Receita Federal no 16, de 23.01.1997);

b) esse critério de cálculo da multa de mora aplica--se independentemente da época de ocorrência do fato gerador do débito (Ato Declaratório Normativo Cosit no 1/1997).

2. EXEMPLOS - GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (GPS) - MODELO PREENCHIDO PARCIALMENTE

Os exemplos a seguir foram elaborados por nosso Editorial, utilizando-se a tabela de acréscimos legais e o texto explicativo sobre os percentuais de multa, divulgados pela RFB, mediante consulta que reali-zamos em 1o.12.2011 no site da Previdência Social - www.mps.gov.br - para os casos de pagamento à vista após o vencimento de obrigação não incluída em notifi-cação fiscal de lançamento e de contribuições devida-mente declaradas na Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP), conforme o caso. Recomendamos que, antes da utilização dos critérios de cálculo que ora exemplificamos, a RFB seja consultada a fim de se confirmarem os cálculos apresentados.

2.1 Recolhimento espontâneo de contribuições previdenciárias por empresas urbanas

Lembramos que, nos exemplos adiante transcri-tos, os débitos originais relativos aos valores devidos à RFB e a outras entidades (Terceiros) foram escolhi-dos aleato riamente.

a) recolhimento em atraso por empresa hipotetica-mente vinculada ao Código de Pagamento 2100 no campo 3 da GPS, relativo à competência 03/2007, a ser pago em 26.12.2011, cujo valor ori-ginal é de R$ 11.750,00, dos quais R$ 520,00 são relativos ao valor de outras entidades (Terceiros):

- vencimento: 10.04.2007;

- atualização monetária: não há (desde a com-petência 01/1995);

- valor original devido à RFB: R$ 11.750,00 - R$ 520,00 = R$ 11.230,00;

- multa de mora sobre o débito atualizado: 10,00% de R$ 11.750,00 = R$ 1.175,00;

- juros de mora sobre o débito atualizado: 50,46% (Tabela RFB) de R$ 11.750,00 = R$ 5.929,05;

- total de atualização monetária, multa e ju-ros: R$ 0,00 + R$ 1.175,00 + R$ 5.929,05 = R$ 7.104,05;

- total a recolher (valores originais + atualiza-ção monetária/multa/juros): R$ 11.750,00 + R$ 7.104,05 = R$ 18.854,05.

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 7

(preenchimento parcial)

b) recolhimento em atraso por empresa hipoteti-camente vinculada ao Código de Pagamento 2100 no campo 3 da GPS, relativo à compe-tência 11/2011, a ser pago em 28.12.2011, cujo valor original é de R$ 9.180,00, dos quais R$ 310,00 são relativos ao valor devido a ou-tras entidades (Terceiros):

- vencimento: 20.12.2011;

- atualização monetária: não há (desde a com-petência 01/1995);

- valor original devido à RFB: R$ 9.180,00 - R$ 310,00 = R$ 8.870,00;

- multa de mora sobre o débito: 8 dias de 21 a 28.12.2011 (0,33 x 8 = 2,64% - veja tabela de multa adiante) de R$ 9.180,00 = R$ 242,35;

- juros de mora sobre o débito: nesse caso, não há;

- total de atualização monetária, multa e juros: R$ 0,00 + R$ 242,35 + R$ 0,00 = R$ 242,35;

- total a recolher (valores originais + atualiza-ção monetária/multa/juros): R$ 9.180,00 + R$ 242,35 = R$ 9.422,35.

3 - CÓDIGO DE PAGAMENTO 2100

4 - COMPETÊNCIA 11/2011

5 - IDENTIFICADOR

6 - VALOR DO INSS 8.870,00

7 -

8 -

9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES 310,00

10 - ATM/MULTA E JUROS 242,35

11 - TOTAL 9.422,35

12 - AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA

Neste exemplo “b”, se o recolhimento ocorresse em 20.12.2011 - vencimento, não haveria incidência de quaisquer encargos legais, ou seja, a referida com-petência 11/2011 poderia ser recolhida pelo seu valor original (R$ 9.180,00), observando-se o respectivo preenchimento de parte do modelo da GPS adiante reproduzido.

6 - VALOR DO INSS 8.870,00

7 -

8 -

9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES 310,00

10 - ATM/MULTA E JUROS

11 - TOTAL 9.180,00

12 - AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

8 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

TABELA DE MULTA DE MORA – COMPETÊNCIAS DEZEMBRO/2008 EM DIANTE

Dias de atraso Multa (%) Dias de atraso Multa (%)01 0,33 32 10,5602 0,66 33 10,8903 0,99 34 11,2204 1.32 35 11,5505 1,65 36 11,8806 1,98 37 12,2107 2,31 38 12,5408 2,64 39 12,8709 2,97 40 13,2010 3,30 41 13,5311 3,63 42 13,8612 3,96 43 14,1913 4,29 44 14,5214 4,62 45 14,8515 4,95 46 15,1816 5,28 47 15,5117 5,61 48 15,8418 5,94 49 16,1719 6,27 50 16,5020 6,60 51 16,8321 6,93 52 17,1622 7,26 53 17,4923 7,59 54 17,8224 7,92 55 18,1525 8,25 56 18,4826 8,58 57 18,8127 8,91 58 19,1428 9,24 59 19,4729 9,57 60 19,8030 9,90 61 ou mais Limite de 20,0031 10,23

Exemplos de aplicação prática (contribuições empresariais):

a) competência dezembro/2009 paga em 05.04.2010 - Vencimento 20.01.2010 - Atraso de 75 dias - Multa aplicada limitada em 20,00%, pois o atraso excedeu a 61 dias;

b) competência janeiro/2010 paga em 06.04.2010 - Vencimento 19.02.2010 - Atraso de 44 dias - Multa aplicada de 14,52%;

c) competência fevereiro/2010 paga em 09.04.2010 - Vencimento 19.03.2010 - Atraso de 19 dias - Multa aplicada de 6,27%;

d) competência março/2010 paga em 30.04.2010 - Vencimento 20.04.2010 - Atraso de 9 dias - Multa aplicada de 2,97%.

2.2 Recolhimento espontâneo de contribuições pelos contribuintes individuais e facultativos

• Recolhimento em atraso pelo segurado contri-buinte individual (supondo-se um trabalhador autô-nomo que preste serviço à pessoa física), relativo à competência 08/2008, a ser pago em 27.12.2011, cujo valor original é de R$ 470,00 (20% de R$ 2.350,00):

- vencimento: 15.09.2008;- débito original: R$ 470,00;

- atualização monetária: não há (desde a com-petência 01/1995);

- multa de mora sobre o débito: 10,00% de R$ 470,00 = R$ 47,00;

- juros de mora sobre o débito: 34,32% (Tabela RFB) de R$ 470,00 = R$ 161,30;

- total de atualização monetária, multa e juros: R$ 0,00 + R$ 47,00 + R$ 161,30 = R$ 208,30;

- total a recolher (valor original + atualiza-ção monetária/multa/juros): R$ 470,00 + R$ 208,30 = R$ 678,30.

3 - CÓDIGO DE PAGAMENTO 10074 - COMPETÊNCIA 08/20085 - IDENTIFICADOR6 - VALOR DO INSS 470,007 - 8 - 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES10 - ATM/MULTA E JUROS 208,3011 - TOTAL 678,3012 - AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA

2.3 Recolhimento espontâneo de contribuições pelo empregador/empregado doméstico

• Recolhimento em atraso pelo empregador/empregado doméstico, relativo à competência 10/2008, a ser pago em 29.12.2011, cujo valor origi-nal é de R$ 174,00 (20% de R$ 870,00):

- vencimento: 17.11.2008; - atualização monetária: não há (desde a com-

petência 01/1995);- multa de mora sobre o débito: 10,00% de R$

174,00 = R$ 17,40;- juros de mora sobre o débito: 32,12% (Tabela

RFB) de R$ 174,00 = R$ 55,88;- total de atualização monetária, multa e juros:

R$ 0,00 + R$ 17,40 + R$ 55,88 = R$ 73,28;- total a recolher (valor original + atualização

monetária/multa/juros): R$ 174,00 + R$ 73,28 = R$ 247,28.

3 - CÓDIGO DE PAGAMENTO 16004 - COMPETÊNCIA 10/20085 - IDENTIFICADOR6 - VALOR DO INSS 174,007 - 8 - 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES10 - ATM/MULTA E JUROS 73,2811 - TOTAL 247,2812 - AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA

(“Tabela Prática a ser aplicada nas contribuições em atra-so - vigência 12/2011”, expedida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - não publicada no DOU e disponibilizada no site www.mps.gov.br)

n

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 9

ConselHo FeDeRAl De FisioteRAPiA e teRAPiA oCuPACionAl

Fisioterapeuta - Acupuntura/Medicina Tradicional Chinesa - Especialidade - Disposições

A Resolução no 393/2011 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), em vigor desde 24.11.2011, entre outras providências, disci-plinou a atividade do fisioterapeuta no exercício da especialidade profissional em acupuntura/Medicina Tradicional Chinesa (MTC).

Nota

Para efeito de registro, o título concedido ao profissional fisioterapeuta será de especialista profissional em acupuntura/MTC.

Para o exercício da especialidade profissional em acupuntura, é necessário o domínio das seguintes grandes áreas de competência:

a) realizar consulta fisioterapêutica e anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminha-mento;

b) avaliar as funções tegumentares, sensório--perceptivas e de dor, cinéticas e funcionais, articulares e viscerais, neurovegetativas, de constituição física e tipológica, e a qualidade de vida;

c) identificar alterações, disfunções e distúrbios energéticos em meridianos e a ausência da homeostasia;

d) realizar avaliação física e cinesiofuncional do cliente/paciente/usuário;

e) solicitar, aplicar e interpretar escalas, questio-nários e testes funcionais;

f) solicitar, realizar e interpretar exames comple-mentares;

g) aplicar testes e exames em acupuntura,h) montar, testar, operar equipamentos e mate-

riais;i) decidir, prescrever e executar a terapêutica

apropriada em acupuntura e os recursos da MTC;

j) determinar diagnóstico e prognóstico fisiotera-pêutico;

k) planejar e executar medidas de prevenção e redução de risco;

l) prescrever e executar as práticas integrativas e complementares em saúde;

m) prescrever, confeccionar, gerenciar órteses, próteses e tecnologia assistiva;

n) utilizar recursos de ação isolada ou concomi-tante de agente cinésio-mecano-terapêutico, massoterapêutico, termoterapêutico, criotera-pêutico, fototerapêutico, eletroterapêutico, so-nidoterapêutico, entre outros;

o) aplicar medidas de biossegurança;p) determinar as condições de alta fisioterapêutica;q) prescrever a alta fisioterapêutica;r) registrar em prontuário consulta, avaliação,

diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolu-ção, interconsulta, intercorrências e alta fisio-terapêutica;

s) emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;

t) realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à saúde, e na prevenção de riscos ambientais e ocupacionais.

O exercício profissional do fisioterapeuta espe-cialista em acupuntura é condicionado, entre outros requisitos, ao conhecimento, estudo e avaliação dos distúrbios cinéticos e funcionais e dos sistemas do corpo humano, amparado pelos mecanismos pró-prios, sistematizados pelos estudos da física, biologia, fisiologia, das ciências morfológicas, bioquímicas, biomecânicas, biofísicas, da cinesiologia funcional, e da patologia de órgãos e sistemas do corpo humano, utilizando-se dos conhecimentos filosóficos milenares da MTC, como a dualidade do yin/yang, os 5 elemen-tos (movimentos), a etiopatogenia e fisiopatologia dos órgãos e vísceras (Zang/Fu), com bases filosóficas e científicas da acupuntura/MTC.

O fisioterapeuta especialista profissional em acu-puntura/MTC pode exercer, entre outras, as seguintes atribuições:

a) coordenação, supervisão e responsabilidade técnica;

b) gestão;c) gerenciamento;d) direção;e) chefia;f) consultoria;g) auditoria;h) perícia.

A atuação do fisioterapeuta especialista profissional em acupuntura/MTC se caracteriza pelo exercício da atividade em todos os níveis de atenção à saúde, em

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

10 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

todas as fases do desenvolvimento ontogênico, com ações de prevenção, promoção, proteção, educação, intervenção, recuperação e reabilitação do cliente/paciente/usuário, nos seguintes ambientes, entre outros:

a) hospitalar;

b) ambulatorial (clínicas, consultórios, centros de saúde);

c) domiciliar e home care;

d) públicos;

e) filantrópicos;

f) militares;

g) privados;

h) terceiro setor.

Os casos omissos serão deliberados pelo Plená-rio do Coffito.

(Resolução no 393, de 03.08.2011, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - DOU 1 de 24.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

n

ConselHo FeDeRAl De FisioteRAPiA e teRAPiA oCuPACionAl

Fisioterapeuta - Osteopatia - Especialidade - Disposições

A Resolução no 398/2011 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), em vigor desde 24.11.2011, disciplinou atividade do fisiotera-peuta no exercício da especialidade profissional em osteopatia.

Nota

Para efeito de registro, o título concedido ao profissional fisioterapeuta será de especialista profissional em osteopatia.

Para o exercício da especialidade profissional de osteopatia, é necessário o domínio das seguintes grandes áreas de competência:

a) realizar consulta fisioterapêutica e anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminha-mento;

b) realizar avaliação física e cinesiofuncional dos órgãos e sistemas, em especial do musculoes-quelético;

c) solicitar, aplicar e interpretar escalas, questio-nários e testes funcionais;

d) solicitar exames complementares;

e) identificar alterações da mobilidade visceral, de tensões das fáscias cranianas e das cavi-dades internas do corpo humano;

f) aplicar testes osteopáticos;

g) determinar diagnóstico e prognóstico fisiotera-pêutico;

h) prescrever e executar o tratamento fisiotera-pêutico osteopático, bem como estabelecer, definir a frequência e o tempo de intervenção, preparar programas de atividades e exercícios físicos com intenção terapêutica ou preventi-va e programas integrativos de qualidade de vida;

i) atuar de maneira preventiva com ações de promoção à saúde, prevenção de agravos e morbidade, assim como reabilitar fisicamente, recuperar e readaptar funcionalmente o pa-ciente, oferecendo a ele totais condições para reinserção ao mercado de trabalho e à socie-dade;

j) prescrever e aplicar ajustamentos articulares, recursos manipulativos, recursos propriocepti-vos, adaptações funcionais, técnicas de nor-matização funcional visceral, técnicas de ma-nipulação craniana, reeducação postural, en-tre outras;

k) prescrever e confeccionar órteses, próteses e tecnologia assistiva;

l) utilizar recursos de ação isolada ou concomi-tante de agente cinésio-mecano-terapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, fototera-pêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, entre outros;

m) aplicar medidas de biossegurança;

n) determinar as condições de alta fisioterapêutica;

o) prescrever a alta fisioterapêutica;

p) registrar em prontuário consulta, avaliação, diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolu-ção, interconsulta, intercorrências e alta fisio-terapêutica;

q) emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 11

r) realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à saúde, e na prevenção de riscos ambientais e ocupacionais.

O exercício profissional do fisioterapeuta osteopá-tico é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras:

a) anatomia geral dos órgãos e sistemas, em es-pecial do sistema musculoesquelético;

b) biomecânica;

c) fisiologia geral;

d) fisiopatologia das doenças musculoesqueléti-cas;

e) semiologia;

f) farmacologia aplicada;

g) próteses, órteses e tecnologia assistiva;

h) técnicas de Trust de baixa amplitude e alta ve-locidade para todas as articulações corporais;

i) técnicas de energia muscular em suas diver-sas variações para todos os músculos do cor-po;

j) técnicas de pompage fascial;

k) técnicas de Jones (técnicas de liberação pelo posicionamento);

l) técnicas de mobilização articular;

m) técnica de inibição muscular;

n) técnicas funcionais;

o) técnicas neuromusculares;

p) técnicas de regulação do sistema nervoso au-tônomo;

q) técnicas viscerais (coração, pulmão, rins, es-tômago, fígado, baço, pâncreas, hemodinâmi-cas, útero, ovário, próstata, intestinos);

r) técnicas cranianas (suturais, membranosas, bombeamento de líquido, entre outras);

s) humanização;

t) ética e bioética.

O fisioterapeuta osteopático pode exercer, entre outras atribuições, coordenação, supervisão e respon-sabilidade técnica, gestão, gerenciamento, direção, chefia, consultoria, auditoria e perícia.

A atuação do fisioterapeuta osteopático é caracterizada pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogênico, com ações de preven-ção, promoção, proteção, educação, intervenção,

recuperação e reabilitação do cliente/paciente, nos seguintes ambientes, entre outros:

a) hospitalar;

b) ambulatorial (clínicas, consultórios, centros de saúde);

c) domiciliar e home care;

d) públicos;

e) filantrópicos;

f) militares;

g) privados;

h) terceiro setor.

Observa-se que casos omissos serão deliberados pelo Plenário do Coffito.

(Resolução no 398, de 03.08.2011, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - DOU 1 de 24.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

n

ConselHo FeDeRAl De FisioteRAPiA e teRAPiA oCuPACionAl

Fisioterapeuta - Quiropraxia - Especialidade - Disposições

A Resolução no 399/2011 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), em vigor desde 24.11.2011, disciplinou a atividade do fisioterapeuta no exercício da especialidade profissional em quiropraxia.

Nota

Para efeito de registro, o título concedido ao profissional fisioterapeuta será de especialista profissional em quiropraxia.

Para o exercício da especialidade profissional em quiropraxia, é necessário o domínio das seguintes grandes áreas de competência:

a) realizar consulta fisioterapêutica e anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminha-mento;

b) realizar avaliação física e cinesiofuncional dos órgãos e sistemas, em especial do sistema musculoesquelético;

c) solicitar, aplicar e interpretar escalas, questio-nários e testes funcionais;

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

12 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

d) solicitar exames complementares;

e) determinar diagnóstico e prognóstico fisiotera-pêutico;

f) aplicar testes quiropráxicos;

g) prescrever e executar o tratamento fisiotera-pêutico quiropráxico, bem como estabelecer, definir a frequência e o tempo de intervenção, preparar programas de atividades e exercícios físicos com intenção terapêutica ou preventi-va e programas integrativos de qualidade de vida;

h) atuar de maneira preventiva com ações de promoção à saúde, prevenção de agravos e morbidade, assim como reabilitar fisicamente, recuperar e readaptar funcionalmente o pa-ciente, oferecendo a ele totais condições para reinserção no mercado de trabalho e na socie-dade;

i) prescrever e aplicar ajustamentos articulares, recursos manipulativos, recursos propriocepti-vos, adaptações funcionais, reeducação pos-tural;

j) prescrever, confeccionar e gerenciar órteses, próteses e tecnologia assistiva;

k) utilizar recursos de ação isolada ou concomi-tante de agente cinésio-mecano-terapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, fototera-pêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, entre outros;

l) determinar as condições de alta fisioterapêuti-ca;

m) prescrever a alta fisioterapêutica;

n) registrar em prontuário consulta, avaliação, diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolu-ção, interconsulta, intercorrências e alta fisio-terapêutica;

o) emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;

p) realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à saúde, e na prevenção de riscos ambientais e ocupacionais.

O exercício profissional do fisioterapeuta quiro-práxico é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas:

a) anatomia geral dos órgãos e sistemas e em especial do sistema musculoesquelético;

b) biomecânica;

c) fisiologia geral;

d) fisiopatologia das doenças musculoesqueléti-cas;

e) semiologia;

f) farmacologia aplicada;

g) próteses, órteses e tecnologia assistiva;

h) técnicas de Trust de baixa amplitude e alta ve-locidade para todas as articulações corporais;

i) técnicas de energia muscular em suas diver-sas variações para todos os músculos do cor-po;

j) técnicas de pompage fascial;

k) técnicas de Jones (técnicas de liberação pelo posicionamento);

l) técnicas de mobilização articular;

m) técnicas funcionais;

n) humanização;

o) ética e bioética.

O fisioterapeuta quiropráxico pode exercer, entre outras, as atribuições de coordenação, supervisão e responsabilidade técnica, gestão, gerenciamento, direção, chefia, consultoria, auditoria e perícia.

A atuação do fisioterapeuta quiropráxico se caracteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogênico, com ações de prevenção, promoção, proteção, educação, inter-venção, recuperação e reabilitação do cliente/paciente/usuário, nos seguintes ambientes, entre outros:

a) hospitalar;

b) ambulatorial (clínicas, consultórios, centros de saúde);

c) domiciliar e home care;

d) públicos;

e) filantrópicos;

f) militares;

g) privados;

h) terceiro setor.

Observa-se que os casos omissos serão delibera-dos pelo Plenário do Coffito.

(Resolução no 399, de 03.08.2011, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - DOU 1 de 24.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

n

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 13

ConselHo FeDeRAl De FisioteRAPiA e teRAPiA oCuPACionAl

Fisioterapia dermatofuncional - Especialidade - Disposições

A Resolução no 394/2011 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), em vigor desde 24.11.2011, disciplinou a atividade do fisiotera-peuta no exercício da especialidade profissional em fisioterapia dermatofuncional.

Nota

Para efeito de registro, o título concedido ao profissional fisioterapeuta será de especialista profissional em fisioterapia dermatofuncional;

Para o exercício da especialidade profissional de fisioterapia dermatofuncional, é necessário o domínio das seguintes grandes áreas de competência:

a) realizar consulta fisioterapêutica e anamnese, so-licitar e realizar interconsulta e encaminhamento;

b) realizar avaliação física e cinesiofuncional es-pecífica do cliente/paciente/usuário dermato-funcional;

c) solicitar, aplicar e interpretar escalas, questio-nários e testes funcionais;

d) solicitar, realizar e interpretar exames comple-mentares;

e) determinar diagnóstico e prognóstico fisiotera-pêutico;

f) planejar e executar medidas de prevenção e redução de risco;

g) prescrever e executar recursos terapêuticos manuais;

h) prescrever, confeccionar, gerenciar órteses, próteses e tecnologia assistiva;

i) aplicar métodos, técnicas e recursos terapêu-ticos manuais;

j) utilizar recursos de ação isolada ou concomi-tante de agente cinésio-mecano-terapêutico, massoterapêutico, termoterapêutico, criotera-pêutico, fototerapêutico, eletroterapêutico, so-nidoterapêutico, aeroterapêuticos, entre outros;

k) aplicar medidas de controle de infecção hos-pitalar;

l) realizar posicionamento no leito, sedestação, ortostatismo, deambulação, bem como orien-tar e facilitar a funcionalidade do cliente/pa-ciente/usuário;

m) prevenir, promover e realizar a recuperação do sistema tegumentar no que se refere aos

distúrbios endócrino, metabólico, dermatoló-gico, linfático, circulatório, osteomioarticular e neurológico como as disfunções de queima-duras, hanseníase, dermatoses, psoríase, viti-ligo, piodermites, acne, cicatrizes aderentes, cicatrizes hipertróficas, cicatrizes queloidea-nas, cicatrizes deiscências, úlceras cutâneas, obesidade, adiposidade localizada, fibroede-ma geloide, estrias atróficas, envelhecimento, fotoenvelhecimento, rugas, flacidez, hipertri-cose, linfoedemas, fleboedemas, entre outras, para fins de funcionalidade e/ou estética;

n) prevenir, promover e realizar a atenção fisio-terapêutica pré e pós-operatória de cirurgias bariátricas, plásticas reparadoras, estéticas, entre outras;

o) determinar as condições de alta fisioterapêutica;

p) prescrever a alta fisioterapêutica;

q) registrar em prontuário consulta, avaliação, diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolu-ção, interconsulta, intercorrências e alta fisio-terapêutica;

r) emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;

s) realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à saúde, e na prevenção de riscos ambientais e ocupacionais.

O exercício profissional do fisioterapeuta dermato-funcional é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras:

a) anatomia geral dos órgãos e sistemas e em es-pecial dos sistemas tegumentar, cardiorespirató-rio, circulatório, linfático, metabólico e endócrino;

b) biomecânica;

c) fisiologia humana geral;

d) fisiopatologia aplicada aos sistemas tegumen-tar, cardiorespiratório, digestório, circulatório, linfático, metabólico e endócrino;

e) biologia e histologia dos sistemas tegumentar, cardiorespiratório, digestório, circulatório, lin-fático, metabólico e endócrino;

f) semiologia dos sistemas tegumentar, cardio-respiratório, digestório, circulatório, linfático, metabólico e endócrino;

g) endocrinologia e suas correlações com os sis-temas tegumentar, cardiorespiratório, digestó-rio, circulatório e linfático;

h) instrumentos de medida e avaliação dermato-funcional;

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

14 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

i) farmacologia aplicada à dermatofuncionalidade;j) cosmetologia;k) técnicas e recursos tecnológicos;l) próteses, órteses e tecnologia assistiva;m) humanização;n) ética e bioética.

Para efeito de registro das áreas de atuação desta especialidade, são reconhecidas as seguintes:

a) fisioterapia dermatofuncional no pré e pós--operatório de cirurgia plástica;

b) fisioterapia dermatofuncional no pré e pós--operatório de cirurgia bariátrica;

c) fisioterapia dermatofuncional em angiologia e linfologia;

d) fisioterapia dermatofuncional em dermatologia;e) fisioterapia dermatofuncional em estética e

cosmetologia;f) fisioterapia dermatofuncional em endocrinologia;g) fisioterapia dermatofuncional em queimados.

Notas

(1) O Coffito disporá acerca do certificado das áreas de atuação do especialista profissional em fisioterapia dermatofuncional, nos termos do Título VII da Resolução Coffito no 377/2010.

(2) Transcorrido o prazo mínimo de 6 meses a contar do registro de especialidade, o profissional poderá requerer o certificado de área de atuação e seu respectivo registro, devendo atender os critérios definidos em portaria editada pelo presidente do Coffito.

O fisioterapeuta especialista profissional em fisio-terapia dermatofuncional pode exercer, entre outras atribuições, coordenação, supervisão e responsabili-dade técnica, gestão, gerenciamento, direção, chefia, consultoria, auditoria e perícia.

A atuação do fisioterapeuta dermatofuncional se caracteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogênico, com ações de preven-ção, promoção, proteção, educação, intervenção, recuperação e reabilitação do cliente/paciente/usuário, nos seguintes ambientes, entre outros:

a) hospitalar;b) ambulatorial (clínicas, consultórios, centros de

saúde);c) domiciliar e home care;d) públicos;e) filantrópicos;f) militares;g) privados;h) terceiro setor.

Observa-se que os casos omissos serão delibera-dos pelo Plenário do Coffito.

(Resolução no 394, de 03.08.2011, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - DOU 1 de 24.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

n

ConselHo FeDeRAl De FisioteRAPiA e teRAPiA oCuPACionAl

Fisioterapia do trabalho - Especialidade - Disposições

A Resolução no 403/2011 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), em vigor desde 24.11.2011, disciplinou a atividade do fisiotera-peuta no exercício da especialidade profissional em fisioterapia do trabalho.

Nota

Para efeito de registro, o título concedido ao profissional será de espe-cialista profissional em fisioterapia do trabalho.

Para o exercício da especialidade profissional de fisioterapia do trabalho, é necessário o domínio das seguintes grandes áreas de competência:

1) realizar consulta fisioterapêutica e anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminha-mento;

2) realizar avaliação física e cinesiofuncional;

3) avaliar as condições ergonômicas;

4) realizar análise ergonômica do trabalho;

5) elaborar, implantar, coordenar e auxiliar os comitês de ergonomia;

6) estabelecer nexo de causa cinesiológica fun-cional ergonômica;

7) implementar cultura ergonômica e em saúde do trabalhador;

8) avaliar a qualidade de vida no trabalho;

9) participar da elaboração de projetos e do Programa de Qualidade de Vida e Saúde do Trabalhador;

10) elaborar, auxiliar, implantar e/ou gerenciar programas ou ações relacionadas à saúde geral e bem estar do trabalhador, específicos

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 15

a gestantes, hipertensos, sedentários, obe-sos entre outros;

11) implementar ações de concepção, correção e conscientização relacionadas à saúde e se-gurança do trabalho, ergonomia entre outras;

12) analisar e adequar fluxos e processos de tra-balho;

13) avaliar e adequar às condições de trabalho às habilidades e características do trabalhador;

14) avaliar e adequar ambientes e postos de tra-balho;

15) analisar, estabelecer e adequar as pausas e outros mecanismos regulatórios;

16) analisar e organizar rodízios de tarefas;17) avaliar e promover melhora do desempenho

morfofuncional no trabalho;18) atuar em programas de reabilitação profissio-

nal, reintegrando o trabalhador à atividade la-boral;

19) solicitar, aplicar e interpretar escalas, questio-nários e testes funcionais;

20) solicitar, realizar e interpretar exames comple-mentares;

21) determinar diagnóstico e prognóstico fisiote-rapêutico;

22) planejar e executar medidas de prevenção e redução de risco;

23) prescrever e executar recursos terapêuticos manuais;

24) prescrever, confeccionar, gerenciar órteses, próteses e tecnologia assistiva;

25) utilizar recursos de ação isolada ou concomi-tante de agente cinésio-mecano-terapêutico, massoterapêutico, termoterapêutico, criotera-pêutico, fototerapêutico, eletroterapêutico, soni-doterapêutico, aeroterapêuticos, entre outros;

26) determinar as condições de alta fisioterapêu-tica;

27) prescrever a alta fisioterapêutica;28) registrar em prontuário consulta, avaliação,

diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolu-ção, interconsulta, intercorrências e alta fisio-terapêutica;

29) emitir laudos de nexo de causa laboral, pare-ceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;

30) atuar junto às Comissões Internas de Preven-ção de Acidente do Trabalho (Cipa);

31) auxiliar e participar das Semanas Internas de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Sipat),

Semanas Internas de Prevenção de Aciden-tes no Trabalho Rural (SIPATR), entre outros;

32) auxiliar e participar na elaboração e ativida-des do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), entre outros;

33) elaborar, auxiliar, participar, implantar e/ou coordenar programas e processos relaciona-dos a saúde do trabalhador, acessibilidade e meio ambiente;

34) realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à saúde, e na prevenção de riscos ambientais, ecológicos e ocupacionais;

35) avaliar, estabelecer, implantar e gerenciar programas e processos de ginástica laboral;

36) ensinar e corrigir modo operatório laboral;37) elaborar e desenvolver programas preventi-

vos e de promoção em saúde do trabalhador;38) realizar ou participar de perícias e assistên-

cias técnicas judiciais entre outras;39) elaborar, implantar e gerenciar programas de

processos e produtos relacionados à tecnolo-gia assistiva;

40) auxiliar e participar dos processos de certifi-cação ISO, OHSAS, entre outros.

O exercício profissional do fisioterapeuta do tra-balho é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras:

a) anatomia geral dos órgãos e sistemas;b) ergonomia;c) doenças ocupacionais ou relacionadas ao tra-

balho;d) biomecânica ocupacional;e) fisiologia do trabalho;f) saúde do trabalhador;g) legislação em saúde e segurança do trabalho;h) legislação trabalhista;i) sistemas de gestão em saúde e segurança do

trabalho;j) organização da produção e do trabalho;k) aspectos psicossociais e cognitivos relaciona-

dos ao trabalho;l) estudo de métodos e tempos;m) higiene ocupacional;n) ginástica laboral;o) recursos terapêuticos manuais;p) órteses, próteses e tecnologia assistiva;q) acessibilidade e inclusão;

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

16 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

r) administração e marketing em fisioterapia do trabalho;

s) humanização;t) ética e bioética.

O fisioterapeuta especialista profissional em fisioterapia do trabalho pode exercer, entre outras, as atribuições de coordenação, supervisão e respon-sabilidade técnica, gestão, gerenciamento, direção, chefia, consultoria, auditoria e perícias.

A atuação do fisioterapeuta do trabalho se caracteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, com ações de prevenção, promoção, proteção, rastreamento, educação, inter-venção, recuperação e reabilitação do trabalhador, nos seguintes ambientes, entre outros:

a) hospitalar;b) ambulatorial;c) domiciliar e home care;d) públicos;e) filantrópicos;f) militares;g) privados;h) terceiro setor;i) rede pública em saúde do trabalhador, como

participar da rede pública de atenção e assis-tência em saúde do trabalhador como a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Tra-balhador (Renast) e o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest).

Observa-se que os casos omissos serão delibera-dos pelo Plenário do Coffito.

(Resolução no 403, de 18.08.2011, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - DOU 1 de 24.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

n

ConselHo FeDeRAl De FisioteRAPiA e teRAPiA oCuPACionAl

Fisioterapia em terapia intensiva - Especialidade - Disposições

A Resolução no 402/2011 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), em vigor

desde 24.11.2011, disciplinou a atividade do fisiote-rapeuta no exercício da especialidade profissional fisioterapia em terapia intensiva.

Nota

Para efeito de registro, o título concedido ao profissional será de espe-cialista profissional em fisioterapia em terapia intensiva.

Para o exercício da especialidade profissional de fisioterapia em terapia intensiva, é necessário o domí-nio das seguintes grandes áreas de competência:

a) realizar consulta fisioterapêutica e anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminha-mento;

b) realizar avaliação física e cinesiofuncional es-pecífica do paciente crítico ou potencialmente crítico;

c) realizar avaliação e monitorização da via aérea natural e artificial do paciente crítico ou poten-cialmente crítico;

d) solicitar, aplicar e interpretar escalas, questio-nários e testes funcionais;

e) solicitar, realizar e interpretar exames comple-mentares como espirometria e outras provas de função pulmonar, eletromiografia de super-fície, entre outros;

f) determinar diagnóstico e prognóstico fisiotera-pêutico;

g) planejar e executar medidas de prevenção, redução de risco e descondicionamento car-diorrespiratório do paciente crítico ou poten-cialmente crítico;

h) prescrever e executar terapêutica cardiorres-piratória e neuro-músculo-esquelética do pa-ciente crítico ou potencialmente crítico;

i) prescrever, confeccionar e gerenciar órteses, próteses e tecnologia assistiva;

j) aplicar métodos, técnicas e recursos de ex-pansão pulmonar, remoção de secreção, for-talecimento muscular, recondicionamento car-diorrespiratório e suporte ventilatório do pa-ciente crítico ou potencialmente crítico;

k) utilizar recursos de ação isolada ou concomi-tante de agente cinésio-mecano-terapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, hidrotera-pêutico, fototerapêutico, eletroterapêutico, so-nidoterapêutico, entre outros;

l) aplicar medidas de controle de infecção hos-pitalar;

m) realizar posicionamento no leito, sedestação, ortostatismo, deambulação, além de planejar

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 17

e executar estratégias de adaptação, readap-tação, orientação e capacitação dos clientes/pacientes/usuários, visando à maior funciona-lidade do paciente crítico ou potencialmente crítico;

n) avaliar e monitorar os parâmetros cardiorres-piratórios, inclusive em situações de desloca-mento do paciente crítico ou potencialmente crítico;

o) avaliar a instituição do suporte de ventilação não invasiva;

p) gerenciar a ventilação espontânea, invasiva e não invasiva;

q) avaliar a condição de saúde do paciente críti-co ou potencialmente crítico para a retirada do suporte ventilatório invasivo e não invasivo;

r) realizar o desmame e extubação do paciente em ventilação mecânica;

s) manter a funcionalidade e o gerenciamento da via aérea natural e artificial;

t) avaliar e realizar a titulação da oxigenoterapia e inaloterapia;

u) determinar as condições de alta fisioterapêuti-ca;

v) prescrever a alta fisioterapêutica;w) registrar em prontuário consulta avaliação,

diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolu-ção, interconsulta, intercorrências e alta fisio-terapêutica;

x) emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;

y) realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à saúde, e na prevenção de riscos ambientais e ocupacionais.

O exercício profissional do fisioterapeuta intensi-vista é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras:

a) anatomia geral dos órgãos e sistemas e em especial do sistema cardiorrespiratório;

b) biomecânica;c) fisiologia geral e do exercício;d) fisiopatologia;e) semiologia;f) instrumentos de medida e avaliação relaciona-

dos ao paciente crítico ou potencialmente crítico;g) estimulação precoce do paciente crítico ou

potencialmente crítico;h) suporte básico de vida;

i) aspectos gerais e tecnológicos da terapia in-tensiva;

j) identificação e manejo de situações comple-xas e críticas;

k) farmacologia aplicada;l) monitorização aplicada ao paciente crítico ou

potencialmente crítico;m) interpretação de exames complementares e

específicos do paciente crítico ou potencial-mente crítico;

n) suporte ventilatório invasivo ou não invasivo;o) técnicas e recursos de expansão pulmonar e

remoção de secreção;p) treinamento muscular respiratório e recondi-

cionamento físico funcional;q) próteses, órteses e tecnologia assistiva espe-

cíficos da terapia intensiva;r) humanização;s) ética e bioética.

São áreas de atuação do fisioterapeuta intensi-vista as seguintes:

a) assistência fisioterapêutica em neonatologia;b) assistência fisioterapêutica em pediatria;c) assistência fisioterapêutica no adulto.

Notas

(1) O Coffito disporá acerca do certificado das áreas de atuação do especialista profissional em fisioterapia em terapia intensiva, nos termos do Título VII da Resolução Coffito no 377/2010.

(2) Transcorrido o prazo mínimo de 6 meses a contar do registro de especialidade, o profissional poderá requerer o certificado de área de atuação e seu respectivo registro, devendo atender aos critérios definidos em portaria editada pelo presidente do Coffito.

O fisioterapeuta especialista profissional em fisio-terapia em terapia intensiva pode exercer, entre outras atribuições, coordenação, supervisão e responsabili-dade técnica, gestão, direção, chefia, consultoria, auditoria e perícia.

A atuação do fisioterapeuta intensivista se carac-teriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do desen-volvimento ontogênico, com ações de prevenção, promoção, proteção, educação, intervenção, recupe-ração e reabilitação do cliente/paciente/usuário, nos seguintes ambientes, entre outros:

a) hospitalar;b) ambulatorial (clínicas, consultórios, centros de

saúde);c) domiciliar e home care;

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

18 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

d) públicos;

e) filantrópicos;

f) militares;

g) privados;

h) terceiro setor.

Observa-se que os casos omissos serão delibera-dos pelo Plenário do Coffito.

(Resolução no 402, de 03.08.2011, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - DOU 1 de 24.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

n

ConselHo FeDeRAl De FisioteRAPiA e teRAPiA oCuPACionAl

Fisioterapia esportiva - Especialidade - Disposições

A Resolução no 395/2011 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), em vigor desde 24.11.2011, disciplinou a atividade do fisiotera-peuta no exercício da especialidade profissional em fisioterapia esportiva.

Nota

Para efeito de registro, o título concedido ao profissional fisioterapeuta será de especialista profissional em fisioterapia esportiva.

Para o exercício da especialidade profissional de fisioterapia esportiva, é necessário o domínio das seguintes grandes áreas de competência:

a) realizar consulta fisioterapêutica e anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminha-mento;

b) avaliar e restaurar funções musculoesqueléti-cas, cinético-funcionais, sensório-perceptivas, neuro-sensório-cognitivo-motoras e de dor;

c) solicitar, aplicar e interpretar escalas, ques-tionários, testes funcionais e exames comple-mentares;

d) determinar o diagnóstico e o prognóstico fisio-terapêutico;

e) estabelecer nexo de causa cinesiológica fun-cional ergonômica no âmbito da atividade es-portiva;

f) prescrever e aplicar técnicas fisioterapêuticas para distúrbios musculoesqueléticos;

g) prescrever, confeccionar e gerenciar órteses, próteses e tecnologia assistiva;

h) utilizar recursos de ação isolada ou concomi-tante de agente cinésio-mecano-terapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, fototera-pêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, entre outros;

i) orientar, facilitar e readaptar o cliente/paciente nas atividades esportivas;

j) recondicionar atleta de alto rendimento;k) determinar condições de performance esporti-

va;l) programar pausas compensatórias;m) reavaliar estratégias de intervenção;n) desenvolver programas preventivos e de pro-

moção à saúde;o) determinar as condições de alta fisioterapêuti-

ca;p) prescrever a alta fisioterapêutica;q) registrar em prontuário consulta, avaliação,

diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolu-ção, interconsulta, intercorrências e alta fisio-terapêutica;

r) emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;

s) realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à saúde, e na prevenção de riscos ambientais e ocupacionais.

O exercício profissional do fisioterapeuta espor-tivo é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras:

a) anatomia geral dos órgãos e sistemas, em es-pecial do sistema musculoesquelético;

b) biomecânica no esporte;c) fisiologia geral e do exercício;d) fisiopatologia das lesões esportivas;e) semiologia;f) fatores predisponentes, extrínsecos e intrínse-

cos, relacionados com as diversas modalida-des esportivas;

g) noções básicas quanto a regras, equipamen-tos, entre outras, referentes às diversas moda-lidades esportivas;

h) instrumentos de medida e avaliação do de-sempenho atlético e paratlético esportivo e condições funcionais do aparelho locomotor;

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 19

i) treinamento esportivo e recondicionamento fí-sico-funcional;

j) atividade física no contexto da saúde e do la-zer;

k) exercício físico e condicionamento físico;

l) esporte competitivo adaptado profissional e amador;

m) relação do esporte e da atividade física no contexto da saúde coletiva e da prevenção de lesões;

n) farmacologia aplicada;

o) próteses, órteses e tecnologia assistiva espe-cíficos da fisioterapia esportiva;

p) humanização;

q) ética e bioética.

A atuação do fisioterapeuta esportivo se caracteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogênico, e nos diversos grupos populacionais e atenção aos que necessitam do enfoque esportivo adaptado, com ações de preven-ção, promoção, proteção, educação, intervenção terapêutica e recuperação funcional do atleta amador e profissional, nos seguintes ambientes, entre outros:

a) hospitalar;

b) ambulatorial (clínicas, consultórios, centros de saúde);

c) domiciliar e home care;

d) públicos;

e) filantrópicos;

f) militares;

g) privados;

h) terceiro setor.

O fisioterapeuta especialista profissional em fisioterapia esportiva pode exercer, entre outras atribuições, coordenação, supervisão e responsabili-dade técnica, gestão, gerenciamento, direção, chefia, consultoria, auditoria e perícia.

Observa-se que os casos omissos serão delibera-dos pelo Plenário do Coffito.

(Resolução no 395, de 03.08.2011, Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - DOU 1 de 24.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o con-teúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

n

ConselHo FeDeRAl De FisioteRAPiA e teRAPiA oCuPACionAl

Fisioterapia na saúde da mulher - Especialidade - Disposições

A Resolução no 401/2011 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), em vigor desde 24.11.2011, disciplinou a atividade do fisiote-rapeuta no exercício da especialidade profissional de fisioterapia na saúde da mulher.

Nota

Para efeito de registro, o título concedido ao profissional fisioterapeuta será de especialista profissional em fisioterapia na saúde da mulher.

Para o exercício da especialidade profissional em fisioterapia na saúde da mulher, é necessário o domí-nio das seguintes grandes áreas de competência:

1) realizar consulta fisioterapêutica, aplicar ana-mnese, solicitar e realizar interconsulta e en-caminhamento;

2) realizar avaliação física e cinesiofuncional dos sis-temas uroginecológico e coloproctológico, bem como da mama e do aparelho reprodutor femini-no;

3) solicitar, aplicar e interpretar exames comple-mentares como perineometria, eletromiografia de superfície, imaginologia, perimetria e volu-metria, desde que necessários à elucidação do caso e ao direcionamento de suas condu-tas;

4) solicitar, aplicar e interpretar escalas, questio-nários e testes funcionais, como graduação de força e função do assoalho pélvico pela palpa-ção uni ou bidigital, graduação de dor pélvica, escala de avaliação da função sexual feminina, teste de sensibilidade, prova de função muscu-lar e articular dos membros superiores, inferio-res e coluna, dados antropométricos, entre ou-tros;

5) realizar avaliação, prevenção, promoção e condutas fisioterapêuticas relacionadas às al-terações cinesiofuncionais advindas do ciclo menstrual, do climatério, em parturientes e em puérperas, bem como alterações secun-dárias ao comprometimento oncológico;

6) determinar diagnóstico e prognóstico fisiote-rapêutico;

7) planejar e executar medidas de prevenção de morbidades, comorbidades e imobilismo;

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

20 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

8) decidir, prescrever e executar o tratamento fi-sioterapêutico na saúde da mulher específico para cada caso, enfatizando a frequência, a periodicidade e o quantitativo de atendimen-tos;

9) planejar e executar estratégias de interven-ção fisioterapêutica utilizando os recursos fi-sioterapêuticos gerais e os específicos, como massagem perineal, cinesioterapia dos mús-culos do assoalho pélvico, biofeedback ma-mométrico, eletromiográfico, de superfície e intracavitário (anal e vaginal), biofeedback ultrassonográfico, propriocepção e fortaleci-mento muscular intra-anal e intravaginal, pro-gramas de exercícios para gestantes, entre outros;

10) planejar e executar estratégias de interven-ção fisioterapêutica na lesão nervosa perifé-rica advinda do parto e na lesão uroginecoló-gica, obstétrica ou oncológica;

11) prescrever e aplicar técnicas e recursos fisio-terapêuticos de analgesia durante o trabalho de parto;

12) atuar em sala de pré-parto e em enfermaria de parturientes, obstétrica e de puérperas;

13) realizar orientações e auxílio ao aleitamento materno;

14) participar de grupo de apoio ao aleitamento materno;

15) atuar em enfermaria de mastologia no pré e pós-operatório de cirurgias de câncer de mama;

16) realizar orientações posturais e adaptações funcionais no pré e pós-operatório de cirur-gias de câncer de mama, cirurgias ginecoló-gicas, pré e pós-parto, cirurgias oncológicas, entre outras;

17) prescrever e aplicar condutas fisioterapêuti-cas no linfedema;

18) elaborar e aplicar estratégias de promoção da saúde e de prevenção de doenças em to-dos os níveis de atenção à saúde da mulher e para todos os estágios do seu desenvolvi-mento ontogênico;

19) prescrever e confeccionar órteses, próteses e mecanismos auxiliares de locomoção, além de planejar e aplicar estratégias de tecnolo-gia assistiva para otimizar, adaptar ou man-ter atividades funcionais com vistas à maior autonomia e independência funcional de sua cliente/paciente/usuária;

20) planejar, criar e utilizar recursos da realidade virtual no tratamento com vistas à otimização de resultados;

21) realizar posicionamento no leito, sedestação, ortostatismo e deambulação, além de plane-jar e executar estratégias de adaptação, rea-daptação e orientação, visando à maior fun-cionalidade da cliente/paciente/usuária;

22) utilizar recursos de ação isolada ou concomi-tante de agente cinésio-mecano-terapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, fototera-pêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, entre outros;

23) empregar abordagem paliativa a pacientes com prognóstico de óbito;

24) escolher e aplicar recursos das práticas inte-grativas e complementares à saúde com vis-tas à melhora da condição de saúde físico--funcional da sua cliente/paciente/usuária;

25) determinar as condições de alta fisioterapêu-tica;

26) prescrever a alta fisioterapêutica;27) registrar em prontuário consulta, avaliação,

diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolu-ção, interconsulta, intercorrências e alta fisio-terapêutica;

28) emitir laudos, pareceres, relatórios e atesta-dos fisioterapêuticos;

29) realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à saúde, bem como na pre-venção de riscos ambientais e ocupacionais.

O exercício profissional do fisioterapeuta na saúde da mulher é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras:

a) anatomia geral dos órgãos e sistemas e em especial dos sistemas linfático e endócrino, da mama e do sistema reprodutor feminino;

b) biomecânica;c) fisiologia geral;d) fisiopatologia das doenças da mama, gineco-

lógicas, urológicas, coloproctológicas, onco-lógicas, dermatológicas e neurológicas, bem como de disfunções sexuais;

e) semiologia;f) instrumentos de medida e avaliação da saúde

da mulher;g) farmacologia aplicada;h) próteses, órteses e tecnologia assistiva;i) humanização;

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 21

j) ética e bioética.

São áreas de atuação do fisioterapeuta especia-lista profissional em fisioterapia na saúde da mulher as seguintes, entre outras:

a) assistência fisioterapêutica em uroginecologia e coloproctologia;

b) assistência fisioterapêutica em ginecologia;c) assistência fisioterapêutica em obstetrícia;d) assistência fisioterapêutica nas disfunções se-

xuais femininas;e) assistência fisioterapêutica em mastologia.

Notas

(1) O Coffito disporá acerca do certificado das áreas de atuação do especialista profissional em fisioterapia na saúde da mulher, nos termos do Título VII da Resolução Coffito no 377/2010.

(2) Transcorrido o prazo mínimo de 6 meses a contar do registro de especialidade, o profissional poderá requerer o certificado de área de atuação e seu respectivo registro, devendo atender aos critérios definidos em portaria editada pelo presidente do Coffito.

O fisioterapeuta especialista em saúde da mulher pode exercer, entre outras atribuições, coordenação, supervisão e responsabilidade técnica, gestão, gerenciamento, direção, chefia, consultoria, auditoria e perícia.

A atuação do fisioterapeuta especialista em saúde da mulher se caracteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogênico, com ações de prevenção, promoção, proteção, educação, interven-ção, recuperação e reabilitação da cliente/paciente/usuária, nos seguintes ambientes, entre outros:

a) hospitalar;b) ambulatorial (clínicas, consultórios, centros,

unidades ou núcleos de saúde);c) domiciliar e home care;d) públicos;e) filantrópicos;f) militares;g) privados;h) terceiro setor.

Observa-se que os casos omissos serão delibera-dos pelo Plenário do Coffito.

(Resolução no 401, de 18.08.2011, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - DOU 1 de 24.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

n

ConselHo FeDeRAl De FisioteRAPiA e teRAPiA oCuPACionAl

Fisioterapia neurofuncional - Especialidade - Disposições

A Resolução no 396/2011 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), em vigor desde 24.11.2011, disciplinou a atividade do fisiote-rapeuta no exercício da especialidade profissional de fisioterapia neurofuncional.

Nota

Para efeito de registro, o título concedido ao profissional fisioterapeuta será de especialista profissional em fisioterapia neurofuncional.

Para o exercício da especialidade profissional em fisioterapia neurofuncional, é necessário o domínio das seguintes grandes áreas de competência:

1) realizar consulta fisioterapêutica, anamnese e avaliação física e cinesiofuncional do sistema neuro-músculo-esquelético, solicitar e realizar interconsulta e encaminhamentos;

2) aplicar testes de sensibilidade, de reflexo, de coordenação motora e de força, tônus e tro-fismo musculares, análise da marcha, entre outros, utilizando instrumentos de avaliação qualitativos ou quantitativos;

3) realizar avaliação e monitorização da via aé-rea natural e artificial dos pacientes com dis-funções neurológicas;

4) monitorar os parâmetros cardiorrespiratórios dos pacientes com disfunções neurológicas;

5) aplicar medidas de controle de infecção hos-pitalar;

6) solicitar exames complementares;7) realizar e interpretar exames complementa-

res, como eletromiografia de superfície, nis-tagmoscopia, biofotogrametria, entre outros;

8) determinar diagnóstico e prognóstico fisiote-rapêutico;

9) planejar e executar medidas de prevenção de morbidades, comorbidades e imobilismo;

10) decidir, prescrever e executar o tratamento fi-sioterapêutico neurofuncional específico para cada caso, enfatizando a frequência, a perio-dicidade e o quantitativo de atendimentos;

11) decidir, planejar e executar métodos e técni-cas de intervenção fisioterapêutica neurofun-cional para crianças em risco do desenvolvi-mento neuropsicomotor;

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

22 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

12) decidir, planejar e executar métodos e técni-cas de intervenção fisioterapêutica neurofun-cional na lesão nervosa periférica, central e mista;

13) decidir, planejar e executar métodos e técni-cas de intervenção fisioterapêutica neurofun-cional em paratletas;

14) programar métodos e técnicas de interven-ção fisioterapêutica neurofuncional individual ou em grupo;

15) decidir, prescrever, planejar e executar méto-dos e técnicas de intervenção fisioterapêuti-ca neurofuncional nos distúrbios do equilíbrio corporal de origem vestibular;

16) elaborar e aplicar estratégias de promoção da saúde e de prevenção de doenças em todos os níveis de atenção à saúde e para todos os estágios do desenvolvimento ontogênico;

17) planejar e executar estratégias de adequação para uma melhor acessibilidade a ambientes públicos e privados, como também planejar adequações em ambiente domiciliar, escolar, laboral e de lazer;

18) prescrever e confeccionar órteses, próteses e mecanismos auxiliares de locomoção, além de planejar e aplicar estratégias de tecnolo-gia assistiva para otimizar, adaptar ou man-ter atividades funcionais com vistas à maior autonomia e independência funcional de seu cliente/paciente/usuário;

19) planejar, criar e utilizar recursos da realidade virtual no tratamento com vistas à otimização de resultados;

20) realizar posicionamento no leito, sedestação, ortostatismo e deambulação, além de pla-nejar e executar estratégias de adaptação, readaptação, orientação e capacitação dos clientes/pacientes/usuários, visando à maior funcionalidade e autonomia;

21) orientar e capacitar os cuidadores e acom-panhantes quanto ao posicionamento no lei-to, à sedestação e ao ortostatismo, visando à maior funcionalidade e autonomia dos clien-tes/pacientes/usuários;

22) utilizar estratégias fisioterapêuticas neurofuncio-nais de contenção induzida ou terapia de res-trição com vistas a estimular o dimídio corporal comprometido a fim de melhorar a capacidade funcional de seu cliente/paciente/usuário;

23) utilizar recursos de ação isolada ou concomi-tante de agente cinésio-mecano-terapêutico,

termoterapêutico, crioterapêutico, fototera-pêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, entre outros;

24) empregar abordagem paliativa a pacientes com prognóstico de óbito;

25) escolher e aplicar recursos das práticas in-tegrativas e complementares em saúde com vistas à melhora da condição de saúde físico--funcional do seu cliente/paciente/usuário;

26) determinar as condições de alta fisioterapêu-tica;

27) prescrever a alta fisioterapêutica;28) registrar em prontuário consulta, avaliação,

diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolu-ção, interconsulta, intercorrências e alta fisio-terapêutica;

29) emitir laudos, pareceres, relatórios e atesta-dos fisioterapêuticos;

30) realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à saúde, bem como na pre-venção de riscos ambientais e ocupacionais.

O exercício profissional do fisioterapeuta neuro-funcional é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras:

a) anatomia geral dos órgãos e sistemas e em especial do sistema nervoso central, periférico e autônomo;

b) biomecânica;c) fisiologia geral;d) fisiopatologia das doenças neurológicas;e) semiologia do sistema nervoso;f) instrumentos de medida e avaliação neurológicos;g) farmacologia aplicada;h) próteses, órteses e tecnologia assistiva;i) humanização;j) ética e bioética.

São áreas de atuação do fisioterapeuta neuro-funcional, entre outras, a assistência fisioterapêutica neurofuncional na criança e no adolescente, a assis-tência fisioterapêutica neurofuncional no adulto e a assistência fisioterapêutica neurofuncional no idoso.

Notas

(1) O Coffito disporá acerca do certificado das áreas de atuação do especialista profissional em fisioterapia neurofuncional, nos termos do Título VII da Resolução Coffito no 377/2010.

(2) Transcorrido o prazo mínimo de 6 meses a contar do registro da es-pecialidade, o profissional poderá requerer o certificado de área de atuação e seu respectivo registro, devendo atender aos critérios definidos em portaria editada pelo presidente do Coffito.

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 23

O fisioterapeuta neurofuncional pode exercer, entre outras atribuições, coordenação, supervisão e responsabilidade técnica, gestão, gerenciamento, direção, chefia, consultoria, auditoria e perícias.

A atuação do fisioterapeuta neurofuncional se caracteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogênico, com ações de preven-ção, promoção, proteção, educação, intervenção, recuperação e reabilitação do cliente/paciente/usuário, nos seguintes ambientes, entre outros:

a) hospitalar;

b) ambulatorial (clínicas, consultórios, centros de saúde);

c) domiciliar e home care;

d) públicos;

e) filantrópicos;

f) militares;

g) privados;

h) terceiro setor.

Observa-se que os casos omissos serão delibera-dos pelo Plenário do Coffito.

(Resolução no 396, de 18.08.2011, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - DOU 1 de 24.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

n

ConselHo FeDeRAl De FisioteRAPiA e teRAPiA oCuPACionAl

Fisioterapia respiratória - Especialidade - Disposições

A Resolução no 400/2011 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), em vigor desde 24.11.2011, disciplinou a atividade do fisiotera-peuta no exercício da especialidade profissional em fisioterapia respiratória.

Nota

Para efeito de registro, o título concedido ao profissional fisioterapeuta será de especialista profissional em fisioterapia respiratória.

Para o exercício da especialidade profissional de fisioterapia respiratória, é necessário o domínio das seguintes grandes áreas de competência:

a) realizar consulta fisioterapêutica e anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminha-mento;

b) realizar avaliação física e cinesiofuncional dos sistemas cardiorrespiratório e neuro-músculo--esquelético;

c) realizar avaliação e monitorização da via aérea natural e artificial;

d) solicitar, aplicar e interpretar escalas, questio-nários e testes funcionais;

e) solicitar, realizar e interpretar exames comple-mentares como espirometria e outras provas de função pulmonar, eletromiografia de super-fície, entre outros;

f) determinar diagnóstico e prognóstico fisiotera-pêutico;

g) planejar e executar medidas de prevenção, re-dução de risco e descondicionamento cardior-respiratório;

h) prescrever e executar terapêutica cardiorres-piratória e neuro-músculo-esquelética;

i) prescrever, confeccionar e gerenciar órteses, próteses e tecnologia assistiva;

j) aplicar métodos, técnicas e recursos de ex-pansão pulmonar, remoção de secreção, for-talecimento muscular, recondicionamento car-diorrespiratório e suporte ventilatório;

k) utilizar recursos de ação isolada ou concomi-tante de agente cinésio-mecano-terapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, hidrotera-pêutico, fototerapêutico, eletroterapêutico, so-nidoterapêutico, entre outros;

l) aplicar medidas de controle de infecção hos-pitalar;

m) realizar posicionamento no leito, sedestação, ortostatismo e deambulação, além de planejar e executar estratégias de adaptação, readap-tação, orientação e capacitação dos clientes/pacientes/usuários, visando a maior funciona-lidade e autonomia;

n) monitorar os parâmetros cardiorrespiratórios;o) gerenciar a ventilação espontânea, invasiva e

não invasiva;p) manter a funcionalidade e o gerenciamento da

via aérea natural e artificial;q) realizar a titulação da oxigenoterapia e da ina-

loterapia;

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

24 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

r) determinar as condições de alta fisioterapêutica;s) prescrever a alta fisioterapêutica;t) registrar em prontuário consulta, avaliação,

diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolu-ção, interconsulta, intercorrências e alta fisio-terapêutica;

u) emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;

v) realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à saúde, bem como na pre-venção de riscos ambientais e ocupacionais.

O exercício profissional do fisioterapeuta respira-tório é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras:

a) anatomia geral dos órgãos e sistemas e em especial do sistema cardiorrespiratório;

b) biomecânica;c) fisiologia cardiorrespiratória e do exercício;d) fisiopatologia cardiorrespiratória;e) semiologia cardiorrespiratória;f) instrumentos de medida e avaliação cardior-

respiratória;g) farmacologia aplicada;h) suporte ventilatório invasivo e não invasivo;i) técnicas e recursos de expansão pulmonar e

remoção de secreção;j) treinamento muscular respiratório e recondi-

cionamento físico-funcional;k) suporte básico de vida;l) próteses, órteses e tecnologia assistiva;m) humanização;n) ética e bioética.

São áreas de atuação do fisioterapeuta espe-cialista profissional em fisioterapia respiratória as seguintes:

a) fisioterapia cardiorrespiratória na neonatologia;b) fisioterapia cardiorrespiratória na pediatria;c) fisioterapia cardiorrespiratória no adulto;d) fisioterapia cardiorrespiratória na geriatria.

Notas

(1) O Coffito disporá acerca do certificado das áreas de atuação do especialista profissional em fisioterapia respiratória, nos termos do Título VII da Resolução Coffito no 377/2010.

(2) Transcorrido o prazo mínimo de 6 meses a contar do registro de especialidade, o profissional poderá requerer o certificado de área de atuação e seu respectivo registro, devendo atender aos critérios definidos em portaria editada pelo presidente do Coffito.

O fisioterapeuta especialista profissional em fisioterapia respiratória pode exercer, entre outras, as atribuições de coordenação, supervisão e respon-sabilidade técnica, gestão, gerenciamento, direção, chefia, consultoria, auditoria e perícia.

A atuação do fisioterapeuta respiratório se caracteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogênico, com ações de prevenção, promoção, proteção, educação, inter-venção, recuperação e reabilitação do cliente/paciente/usuário, nos seguintes ambientes, entre outros:

a) hospitalar;

b) ambulatorial (clínicas, consultórios, centros de saúde);

c) domiciliar e home care;

d) públicos;

e) filantrópicos;

f) militares;

g) privados;

h) terceiro setor.

Observa-se que os casos omissos serão delibera-dos pelo Plenário do Coffito.

(Resolução no 400, de 03.08.2011, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - DOU 1 de 24.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o con-teúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

n

ConselHo FeDeRAl De FisioteRAPiA e teRAPiA oCuPACionAl

Fisioterapia oncológica - Especialidade - Disposições

A Resolução no 397/2011 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), em vigor desde 24.11.2011, disciplinou a atividade do fisiotera-peuta no exercício da especialidade profissional em fisioterapia oncológica.

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 25

Nota

Para efeito de registro, o título concedido ao profissional fisioterapeuta será de especialista profissional em fisioterapia oncológica.

Para o exercício da especialidade profissional de fisioterapia oncológica, é necessário o domínio das seguintes grandes áreas de competência:

a) realizar consulta fisioterapêutica e anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminha-mento;

b) realizar avaliação física e cinesiofuncional es-pecífica do paciente oncológico;

c) solicitar, aplicar e interpretar escalas, questio-nários e testes funcionais;

d) solicitar, realizar e interpretar exames comple-mentares específicos da área oncológica;

e) determinar o diagnóstico e prognóstico fisiote-rapêutico;

f) prescrever a terapêutica adequada;

g) realizar intervenção fisioterapêutica para pre-servação, manutenção, desenvolvimento e restauração da integridade cinético-funcional de órgãos e sistemas em todas as fases do desenvolvimento humano;

h) estabelecer cuidados paliativos oncológicos;

i) prescrever, adaptar e monitorar órteses, próte-ses e tecnologia assistiva;

j) utilizar recursos de ação isolada ou concomi-tante de agente cinésio-mecano-terapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, hidrotera-pêutico, fototerapêutico, eletroterapêutico, so-nidoterapêutico, entre outros;

k) aplicar medidas de controle de infecção hos-pitalar;

l) realizar posicionamento no leito, sedestação, ortostatismo e deambulação, bem como orien-tar e facilitar a funcionalidade do paciente on-cológico;

m) determinar as condições de alta fisioterapêuti-ca;

n) prescrever a alta fisioterapêutica;

o) registrar em prontuário consulta, avaliação, diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolu-ção, interconsulta, intercorrências e alta fisio-terapêutica;

p) emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;

q) planejar, participar e executar ações vincula-das a programas nacionais para prevenção,

detecção precoce, tratamento e controle do câncer;

r) realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à saúde, bem como na prevenção de riscos ambientais e ocupacio-nais.

O exercício profissional do fisioterapeuta oncoló-gico é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras:

a) anatomia geral;b) biomecânica;c) fisiologia geral e do exercício;d) fisiopatologia;e) semiologia;f) instrumentos de medida e avaliação relaciona-

dos ao paciente oncológico;g) suporte básico de vida;h) farmacologia aplicada;i) interpretação de exames complementares e

específicos do paciente oncológico;j) técnicas e recursos para manutenção e recu-

peração da integridade de todos os órgãos e sistemas;

k) próteses, órteses e tecnologia assistiva espe-cíficas da oncologia;

l) humanização;m) ética e bioética.

O fisioterapeuta especialista profissional em fisioterapia oncológica pode exercer, entre outras atribuições, coordenação, supervisão e responsabili-dade técnica, gestão, gerenciamento, direção, chefia, consultoria, auditoria e perícia.

A atuação do fisioterapeuta oncológico se caracteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogênico, com ações de prevenção, promoção, proteção, rastreamento, educação, intervenção, recuperação e reabilitação do paciente oncológico, nos seguintes ambientes, entre outros:

a) hospitalar;b) ambulatorial;c) domiciliar e home care;d) públicos;e) filantrópicos;f) militares;

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

26 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

g) privados;

h) terceiro setor.

Observa-se que os casos omissos serão delibera-dos pelo Plenário do Coffito.

(Resolução no 397, de 03.08.2011, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - DOU 1 de 24.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

n

ConselHo FeDeRAl De FisioteRAPiA e teRAPiA oCuPACionAl

Fisioterapia traumato-ortopédica - Especialidade - Disposições

A Resolução no 404/2011 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), em vigor desde 24.11.2011, disciplinou a atividade do fisiotera-peuta no exercício da especialidade profissional em fisioterapia traumato-ortopédica.

Nota

Para efeito de registro, o título concedido ao profissional fisioterapeuta será de especialista profissional em fisioterapia traumato-ortopédica.

Para o exercício da especialidade profissional em fisioterapia traumato-ortopédica, é necessário o domí-nio das seguintes grandes áreas de competência:

a) realizar consulta fisioterapêutica e anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminha-mento;

b) realizar avaliação física e cinesiofuncional es-pecífica do cliente/paciente/usuário traumato--ortopédico;

c) solicitar, aplicar e interpretar escalas, questio-nários e testes funcionais;

d) solicitar, realizar e interpretar exames comple-mentares;

e) determinar diagnóstico e prognóstico fisiotera-pêutico;

f) planejar e executar medidas de prevenção e redução de risco;

g) prescrever, montar, testar, operar, avaliar e executar recursos terapêuticos e tecnológi-cos;

h) prescrever, confeccionar e gerenciar órteses, próteses, adaptações e tecnologia assistiva;

i) prescrever, analisar e aplicar métodos, técni-cas e recursos para restaurar as funções ar-ticular, óssea, muscular, tendinosa, sensória, sensitiva e motora dos clientes/pacientes/usu-ários;

j) prescrever, analisar e aplicar métodos, técni-cas e recursos para reeducação postural, da marcha, entre outros;

k) prescrever, analisar e aplicar métodos, técni-cas e recursos para a promoção de analgesia e a inibição de quadros álgicos;

l) aplicar métodos, técnicas e recursos terapêu-ticos manuais;

m) preparar e realizar programas de atividades cinesioterapêuticas para todos os segmentos corporais;

n) prescrever, analisar e aplicar recursos tecnoló-gicos, realidade virtual e/ou práticas integrati-vas e complementares em saúde;

o) utilizar recursos de ação isolada ou concomi-tante de agente cinésio-mecano-terapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, fototera-pêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, aeroterapêutico, entre outros;

p) aplicar medidas de controle de infecção hos-pitalar;

q) realizar posicionamento no leito, sedestação, ortostatismo e deambulação, bem como orien-tar e capacitar o cliente/paciente/usuário vi-sando à sua funcionalidade;

r) determinar as condições de alta fisioterapêuti-ca;

s) prescrever a alta fisioterapêutica;t) registrar em prontuário consulta, avaliação,

diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolu-ção, interconsulta, intercorrências e alta fisio-terapêutica;

u) emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;

v) realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à saúde, bem como na pre-venção de riscos ambientais, ecológicos e ocupacionais;

w) realizar atividades de segurança ambiental, documental, biológica e relacional.

O exercício profissional do fisioterapeuta traumato--ortopédico é condicionado ao conhecimento e domí-nio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras:

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 27

a) anatomia geral dos órgãos e sistemas e em especial do sistema musculoesquelético;

b) biomecânica;c) fisiologia geral e do exercício;d) fisiopatologia das doenças osteomioarticula-

res;e) física aplicada;f) semiologia;g) cinemática;h) ergonomia;i) instrumentos de medida e avaliação;j) farmacologia aplicada;k) técnicas e recursos tecnológicos;l) recondicionamento físico-funcional;m) próteses, órteses e tecnologia assistiva;n) humanização;o) ética e bioética.

O fisioterapeuta especialista profissional em fisio-terapia traumato-ortopédica funcional pode exercer, entre outras atribuições, coordenação, supervisão e responsabilidade técnica, gestão, gerenciamento, direção, chefia, consultoria, auditoria e perícia.

A atuação do fisioterapeuta traumato-ortopédico se caracteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogênico, com ações de preven-ção, promoção, proteção, educação, intervenção, recuperação e reabilitação do cliente/paciente/usuário, nos seguintes ambientes, entre outros:

a) hospitalar;b) ambulatorial;c) domiciliar e home care;d) públicos;e) filantrópicos;f) militares;g) privados;h) terceiro setor;i) organizações sociais.

Observa-se que os casos omissos serão delibera-dos pelo Plenário do Coffito.

(Resolução no 404, de 03.08.2011, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - DOU 1 de 24.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

n

ConselHo FeDeRAl De FisioteRAPiA e teRAPiA oCuPACionAl

Terapeuta ocupacional - Acupuntura - Especialidade - Disposições

A Resolução no 405/2011 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), em vigor desde 24.11.2011, disciplinou a atividade do terapeuta ocupacional no exercício da especialidade profissional em acupuntura.

Nota

Para efeito de registro, o título concedido ao profissional terapeuta ocu-pacional será de especialista profissional em acupuntura.

Para o exercício da especialidade profissional em acupuntura, é necessário o domínio das seguintes grandes áreas de competência:

a) realizar consulta terapêutica ocupacional e anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminhamento;

b) avaliar funções tegumentares, sensório-per-ceptivas e de dor, articulares e viscerais, neu-rovegetativas, bem como constituição física e tipológica e qualidade de vida;

c) identificar alterações e distúrbios energéticos em meridianos e a ausência da homeostasia;

d) realizar avaliação física do cliente/paciente/usuário;

e) solicitar, aplicar e interpretar escalas, questio-nários e testes próprios;

f) solicitar, realizar e interpretar exames comple-mentares;

g) aplicar testes e exames em acupuntura;

h) montar, testar e operar equipamentos e mate-riais;

i) decidir, prescrever e executar a terapêutica apropriada em acupuntura;

j) determinar diagnóstico e prognóstico terapêu-tico ocupacional;

k) planejar e executar medidas de prevenção e redução de risco;

l) prescrever e executar as práticas integrativas e complementares em saúde;

m) prescrever, confeccionar e gerenciar órteses, próteses e tecnologia assistiva;

n) aplicar medidas de biossegurança;

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

28 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

o) determinar as condições de alta terapêutica ocupacional;

p) prescrever a alta terapêutica ocupacional;

q) registrar em prontuário consulta, avaliação, diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolu-ção, interconsulta, intercorrências e alta tera-pêutica ocupacional;

r) emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados terapêutico-ocupacionais;

s) realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à saúde e na prevenção de riscos ambientais e ocupacionais.

O exercício profissional do terapeuta ocupacio-nal acupunturista é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras: conhecimento, estudo e avaliação dos dis-túrbios e sistemas do corpo humano, com amparo de mecanismos próprios, sistematizados pelos estudos da física, biologia e fisiologia, das ciências morfológicas, bioquímicas, biomecânicas e bio-físicas, da cinesiologia e da patologia de órgãos e sistemas do corpo humano, utilizando-se dos conhecimentos filosóficos milenares da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), como a dualidade do yin/yang, os 5 elementos (movimentos), a etio-patogenia e fisiopatologia dos órgãos e vísceras (Zang/Fu), com bases filosóficas e científicas da acupuntura.

O terapeuta ocupacional especialista profissional em acupuntura pode exercer, entre outras atribuições, coordenação, supervisão e responsabilidade técnica, gestão, gerenciamento, direção, chefia, consultoria, auditoria e perícia.

A atuação do terapeuta ocupacional especialista profissional em acupuntura caracteriza-se pelo exer-cício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogê-nico, com ações de prevenção, promoção, proteção, educação, intervenção, recuperação e reabilitação do cliente/paciente/usuário, nos seguintes ambientes, entre outros:

a) hospitalar;

b) ambulatorial (clínicas, consultórios, centros de saúde);

c) domiciliar e home care;

d) públicos;

e) filantrópicos;

f) militares;

g) privados;h) terceiro setor.

Observa-se que os casos omissos serão delibera-dos pelo Plenário do Coffito.

(Resolução no 405, de 03.08.2011, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - DOU 1 de 24.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

n

ConselHo FeDeRAl De FisioteRAPiA e teRAPiA oCuPACionAl

Terapeuta ocupacional - Saúde da família - Especialidade - Disposições

A Resolução no 407/2011 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), em vigor desde 24.11.2011, disciplinou a atividade do terapeuta ocupacional no exercício da especialidade profissional em saúde da família.

Nota

Para efeito de registro, o título concedido ao profissional terapeuta ocu-pacional será de especialista profissional em saúde da família.

Para o exercício da especialidade profissional do terapeuta ocupacional em saúde da família, é necessário o domínio das seguintes grandes áreas de competência:

a) realizar consulta terapêutica ocupacional, tria-gem, entrevista e anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminhamento;

b) identificar potencialidades e habilidades do desempenho ocupacional, bem como atribuir diagnósticos e prognósticos terapêuticos ocu-pacionais por meio de testes e protocolos utili-zados pela terapia ocupacional específicos ao ciclo de vida e às necessidades dos pacien-tes;

c) planejar, coordenar, desenvolver, prescrever, acompanhar, avaliar e reavaliar as estratégias de intervenção terapêuticas e ocupacionais a fim de prevenir doenças e de promover:c.1) a saúde, a independência e a autono-

mia no cotidiano quanto ao desempenho ocupacional;

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 29

c.2) atividades de vida diária e instrumentais de vida diária, trabalho e lazer;

c.3) acessibilidade;c.4) desmonte de processos de segregação

e exclusão social;c.5) justiça ocupacional;c.6) emancipação social;c.7) desenvolvimento socioambiental, econô-

mico e cultural; ec.8) estímulo à participação e inclusão so-

cial da pessoa, da família, de grupos e da comunidade em atividades culturais, expressivas, econômicas, corporais, lú-dicas e de convivência;

d) traçar plano terapêutico, acompanhar a evolu-ção e planejar alta;

e) utilizar diferentes atividades como recurso de intervenção, entre as quais tecnologias de co-municação e informação, tecnologia assistiva, acessibilidade, ludicidade, criatividade, horizon-talidade, participação e apoio matricial, reabili-tação baseada na comunidade e ações interse-toriais; além disso, favorecer o acesso à inclu-são digital como ferramenta de empoderamento para pessoas, famílias, grupos e comunidades;

f) atuar como apoiador matricial das equipes de saúde da família em aspectos referentes a indivíduos e comunidades com restrição ocu-pacional, com comprometimentos de habilida-des e potencialidades, auxiliando os profissio-nais da equipe mínima na promoção da saúde mental, saúde funcional e saúde comunitária;

g) ser agente ativo no diagnóstico territorial, no pla-nejamento, na gestão e na avaliação de ações, bem como responsável pelo registro informacio-nal dos dados, pela atualização da sala de situa-ção e pela publicidade dos indicadores produzi-dos, referentes à sua atuação profissional;

h) prestar assistência na atenção terapêutica ocupacional primária de forma a garantir re-solutividade nas ações, promovendo saúde, prevenindo agravos e articulando, quando ne-cessário, intervenções nos níveis secundários e terciários do SUS;

i) colaborar com as equipes de saúde da família no cuidado, na intervenção e na realização de ações de educação em saúde com grupos prio-ritários de acordo com o perfil epidemiológico;

j) promover espaços de educação permanente na estratégia de saúde da família, facilitando processos de aprendizagem significativa, a

partir do cotidiano da prática dos profissio-nais, abordando temas gerais da atuação em saúde da família, bem como temas específi-cos da atuação da terapia ocupacional, favo-recendo a visibilidade e a potencialidade das ações desta no trabalho em equipe;

k) destinar enfoque especial à saúde do traba-lhador, incluindo o trabalhador da saúde de forma a promover processos laborais signifi-cativos e saudáveis, podendo lançar mão de recursos que intervenham no ambiente, na ro-tina e nos processos de trabalho;

l) determinar as condições de alta terapêutica ocupacional;

m) prescrever a alta terapêutica ocupacional;

n) registrar em prontuário a consulta, avaliação, diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolu-ção, interconsulta, intercorrências e alta tera-pêutica ocupacional;

o) elaborar relatórios, laudos, atestados e pare-ceres.

O exercício profissional do terapeuta ocupacional especialista profissional em saúde da família é con-dicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras:

a) ciências biológicas e da saúde: função e dis-função dos tecidos, órgãos, sistemas e apa-relhos, epidemiologia, bioética e processo saúde/doença;

b) ciências sociais e humanas: estudo dos seres hu-manos e de suas relações sociais, do processo saúde/doença nas suas múltiplas determinações, contemplando a integração dos aspectos psicos-sociais, culturais, filosóficos e antropológicos;

c) conteúdos específicos da terapia ocupacional relacionados à política de saúde da família;

d) princípios epistêmicos da saúde pública e da saúde coletiva, a partir da territorialização, do trabalho em equipe multiprofissional com ações interdisciplinares e intersetoriais e da compreen-são de hábitos, de costumes, de tradições, da diversidade, de modos de realização da vida cotidiana, de atividades da vida diária e instru-mentais de vida diária, de trabalho, de lazer, de saberes e conhecimentos, de participação co-munitária, de história da vida ocupacional, comu-nicacional e expressiva de pessoas e coletivos;

e) próteses, órteses e tecnologia assistiva;

f) ciências sociais e políticas relacionadas à saúde.

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

30 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

São áreas de atuação do terapeuta ocupacional especialista profissional em saúde da família:

a) desempenho ocupacional na saúde da crian-ça e do adolescente;

b) desempenho ocupacional na saúde do adulto;

c) desempenho ocupacional na saúde do idoso.

O terapeuta ocupacional especialista profissional em saúde da família pode exercer, entre outras atribui-ções, coordenação, supervisão e responsabilidade técnica, gestão, direção, chefia, consultoria, auditoria e perícia.

O terapeuta ocupacional especialista profissional em saúde da família pode exercer suas atividades profissionais em todos os níveis de atenção à saúde e nos seguintes locais, estabelecimentos ou ambientes, entre outros:

a) hospitalar;

b) ambulatorial (clínicas, consultórios, centros de saúde);

c) domiciliar e home care;

d) públicos;

e) filantrópicos;

f) militares;

g) privados;

h) terceiro setor.

Observa-se que os casos omissos serão delibera-dos pelo Plenário do Coffito.

(Resolução no 407, de 18.08.2011, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - DOU 1 de 24.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

n

ConselHo FeDeRAl De FisioteRAPiA e teRAPiA oCuPACionAl

Terapeuta ocupacional - Saúde mental - Especialidade - Disposições

A Resolução no 407/2011 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), em vigor desde 24.11.2011, disciplinou a atividade do

terapeuta ocupacional no exercício da especialidade profissional de terapia ocupacional em saúde mental.

Nota

Para efeito de registro, o título concedido ao profissional terapeuta ocu-pacional será de especialista profissional em saúde mental.

Para o exercício da especialidade profissional em saúde mental, é necessário o domínio das seguintes grandes áreas de competência:

a) realizar consulta, triagem, entrevista e anam-nese, solicitar e realizar interconsulta e enca-minhamento em saúde mental;

b) realizar avaliação ocupacional e avaliação dos componentes percepto-cognitivos, psicosso-ciais, psicomotores, psicoafetivos e senso--perceptivos no desempenho ocupacional; avaliar os fatores pessoais e os ambientais que, em conjunto, determinam a situação real da vida (contextos); avaliar as restrições so-ciais, atitudinais e do ambiente; realizar ava-liação da função cotidiana em saúde mental; avaliar Atividades da Vida Diária (AVD) e Ativi-dades Instrumentais da Vida Diária (AIVD);

c) realizar, solicitar e interpretar exame psíquico--ocupacional e exames complementares; apli-car testes dos componentes do desempenho ocupacional que sustentam a saúde mental; realizar reavaliações;

d) atribuir diagnóstico do desempenho ocupa-cional e da função cotidiana em saúde mental; realizar diagnóstico diferencial e contextual;

e) planejar tratamento e intervenção, acolher a pessoa, promover, prevenir e restaurar a saúde mental em qualquer fase do cotidiano da vida; planejar, acompanhar e executar etapas do tratamento e da alta; redesenhar as atividades em situação real de vida e promover o re-equi-líbrio dos componentes percepto-cognitivos, psicossociais, psicomotores, psicoafetivos e senso-perceptivos do desempenho ocupa-cional; redesenhar as atividades em situação real de vida e reduzir as restrições ambientais e atitudinais; adaptar a atividade, o ambiente natural e o transformado; desenhar atividades em ambiente controlado (setting terapêutico) para facilitar, capacitar, desenvolver e reequili-brar os componentes do desempenho ocupa-cional;

f) conceber e supervisionar oficinas terapêuticas vi-sando à internalização de valores laborais e eco-nômicos, socioculturais e psicossociais; aplicar estratégias de intervenção individual e grupal; uti-

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 31

lizar animais na assistência à saúde mental; utili-zar técnicas corporais e artístico-culturais; plane-jar, reorganizar e treinar as AVD e AIVD; realizar atendimento domiciliar; orientar, educar e capaci-tar a família, os cuidadores e a rede de apoio;

g) prescrever tecnologia assistiva;h) planejar condições de segurança, aplicar vigi-

lância, promover condições de justiça ocupa-cional;

i) registrar e guardar a evolução clínica e os rela-tórios em prontuário próprio;

j) emitir laudos, atestados e pareceres.

O exercício profissional do terapeuta ocupacional especialista profissional em saúde mental é condicio-nado ao domínio e conhecimento das seguintes áreas e disciplinas, entre outras:

a) fundamentos da terapia ocupacional em saúde mental;

b) fundamentos da ciência ocupacional;c) modelos da terapia ocupacional aplicados à

saúde mental;d) políticas públicas de saúde mental;e) processo saúde/doença mental nas suas múlti-

plas determinações: o trabalho, as relações, o ambiente natural, o ambiente transformado, os valores sociais, o ócio, a recreação, entre outros;

f) desenvolvimento ontogênico dos componen-tes psicomotores, psicoafetivos, psicossociais, percepto-cognitivos e senso-perceptivos;

g) estilo de vida e saúde mental;h) análise da atividade e da ocupação humana

aplicada à saúde mental;i) avaliação de tecnologias em saúde mental;j) epidemiologia: determinantes da alteração

das condições de saúde mental;k) saúde coletiva;l) bioética.

São áreas de atuação do terapeuta ocupacional especialista profissional em saúde mental:

a) desempenho ocupacional psicossocial;b) desempenho ocupacional psicoafetivo;c) desempenho ocupacional psicomotor;d) desempenho ocupacional percepto-cognitivo;e) desempenho ocupacional senso-perceptivo.

Nota

As áreas de atuação, além do disposto neste texto, seguem o que está disciplinado no Título VII da Resolução Coffito no 378/2010.

O terapeuta ocupacional especialista profissional em saúde mental pode exercer suas atividades profissionais em todos os níveis de atenção à saúde e nos seguintes locais, estabelecimentos ou ambientes, entre outros:

a) hospitalar;

b) ambulatorial (clínicas, consultórios, centros de saúde);

c) domiciliar e home care;

d) públicos;

e) filantrópicos;

f) militares;

g) privados;

h) terceiro setor.

Observa-se que os casos omissos serão delibera-dos pelo Plenário do Coffito.

(Resolução no 408, de 18.08.2011, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - DOU 1 de 24.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

n

ConselHo FeDeRAl De FisioteRAPiA e teRAPiA oCuPACionAl

Terapia ocupacional nos contextos sociais - Especialidade - Disposições

A Resolução no 406/2011 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), em vigor desde 24.11.2011, disciplinou a atividade do terapeuta ocupacional no exercício da especialidade profissional em terapia ocupacional nos contextos sociais.

Nota

Para efeito de registro, o título concedido ao profissional terapeuta ocu-pacional será de especialista profissional em terapia ocupacional nos con-textos sociais.

Para o exercício da especialidade profissional em terapia ocupacional nos contextos sociais, é necessário o domínio das seguintes grandes áreas de competência:

1) realizar avaliação, planejamento, coordena-ção e acompanhamento de atividades hu-manas como tecnologia complexa de media-ção sócio-ocupacional para a emancipação

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

32 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

social e o desenvolvimento socioambiental, econômico, socioeducacional e cultural em suas dimensões simbólicas, cidadã e econô-mica - de pessoas, famílias, grupos e comu-nidades urbanas, rurais e tradicionais;

2) avaliar, planejar, coordenar, desenvolver e acompanhar estratégias sócio-ocupacionais, econômicas e cooperativas ou outras formas associativas e/ou individuais de geração de renda, de produção de bens, de serviços, de saberes, de pertencimento identitário, de compreensão e potencialização de saberes tradicionais e de valores sociais e culturais;

3) desenvolver atividades consideradas como tecnologia de mediação sócio-ocupacional e cultural a fim de fortalecer e/ou de desen-volver redes de suporte e de trocas afetivas, culturais, econômicas e de informações, va-lorizando os saberes, os modos de vida, os laços familiares e de apoio já existentes, faci-litando o acesso às experiências diversas de manifestações culturais, artísticas e expressi-vas, desportivas, ritualísticas e linguísticas;

4) identificar os potenciais econômicos das co-munidades e das alternativas de geração de renda, relações de trocas materiais e simbóli-cas e de formação de valores, para favorecer as atividades grupais e comunitárias participa-tivas em que haja interdependência no fazer;

5) realizar a reconstituição da memória e da his-tória coletiva, da história das relações inter--geracionais e de valorização das formas so-cioculturais de expressão;

6) realizar histórias ocupacionais e condição de participação na comunidade em que habitam, a fim de desenvolver estratégias de adapta-ções ambientais e urbanísticas, mobilidade, acessibilidade, pertencimento sociocultural e econômico e outras tecnologias de suporte para inclusão sociocomunitária para o acom-panhamento de pessoas, grupos, famílias e comunidades urbanas, rurais e tradicionais;

7) planejar e executar atividades orientadas para a participação e facilitação no desempenho só-cio-ocupacional e expressivo de pessoas com deficiência e de crianças, jovens, adultos e ido-sos em processos de ruptura de redes, em si-tuações de vulnerabilidade social, favorecendo a circulação no território e em diferentes espa-ços socialmente significativos e acessíveis;

8) desenvolver atividades sócio-ocupacionais para favorecer os processos de participação

e inclusão, a cidadania cultural e as interfa-ces entre cultura, saúde, assistência social e diversidade cultural;

9) desenvolver atividades voltadas para a par-ticipação social e econômica, expressivas e de geração de renda;

10) promover a articulação das ações de edu-cação, saúde, trabalho e direitos humanos, além da reabilitação/reinserção social, e o fortalecimento de redes de relações; plane-jar, acompanhar e orientar as ações ligadas à oferta e execução do trabalho;

11) realizar atividades sócio-ocupacionais para promoção e gestão de projetos de qualifica-ção profissional, iniciação e aperfeiçoamento na população apenada e processo avaliativo sócio-ocupacional e dos componentes do de-sempenho ocupacional;

12) orientar e capacitar monitor de ofícios e ofici-neiros com a finalidade de facilitar o aprendi-zado pelos participantes;

13) desenvolver atividades por meio de tecno-logias de comunicação e de informação, de tecnologia assistiva e de acessibilidade, além de favorecer o acesso à inclusão digital, no âmbito da comunidade, como ferramenta de empoderamento para pessoas, famílias, gru-pos e comunidades;

14) realizar ações e intervenções em diversas mo-dalidades de moradia, habitação e abriga-mento, tais como residências inclusivas, repú-blicas, albergues, casas-lar, casas de passa-gem, entre outros, facilitando, por meio do de-sempenho ocupacional, individual e coletivo, e de atividades significativas, a construção de projetos de vida, de formas de gestão, de for-mação de redes territoriais e de apropriação dos recursos e dispositivos comunitários;

15) planejar, orientar e realizar os atendimentos de pessoas no ambiente prisional, bem como de seus familiares; elaborar programas, pro-jetos e ações individuais, grupais, familiares e coletivos, com a finalidade de promover a reabilitação e reinserção social, afetiva e eco-nômica;

16) atuar com a população em situação de rua, tendo como tecnologia de mediação sócio--ocupacional as atividades culturais, eco-nômicas, estéticas, expressivas, esportivas, corporais, lúdicas e de convivência que se-jam significativas e constituídas dialogica-mente com o objetivo de facilitar o contato ini-

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 33

cial; observar formas de circulação na cidade e nas redes de serviços, a fim de realizar o estudo do dia a dia e auxiliar na organização da vida cotidiana, prática e ocupacional, para a elaboração de projetos de vida singulares; e favorecer o pertencimento social e cultural, além do acesso às trocas econômicas e ao mercado de trabalho;

17) atuar, por meio de tecnologia complexa de mediação sócio-ocupacional, em situações de calamidades e catástrofes, traumatismos vinculados a violência, conflitos e guerras, or-ganizando e reorganizando a vida cotidiana, econômica e sociocultural e as atividades da vida diária e prática, na formação de redes sociais de suporte a pessoas, famílias, gru-pos e comunidades;

18) atuar na área de educação por meio de ações de educação em saúde, facilitação do processo de inclusão escolar, avaliação, prescrição, confecção, treino e adaptação de recursos de tecnologia assistiva facilitadora do processo de aprendizagem;

19) atuar na área da cultura, por meio da iden-tificação de necessidades e de demandas, e de estudo, avaliação e acompanhamento de pessoas, famílias, grupos e comunida-des urbanas, rurais e tradicionais, para aten-ção individual, grupal e/ou comunitária, com acompanhamento sistemático e monitorado em serviços, programas ou projetos que pro-movam a inclusão e a participação cultural e a expressão estética de populações, grupos sociais e pessoas com as quais trabalha;

20) acompanhar o desenvolvimento humano nos ciclos de vida a fim de contribuir para o com-partilhamento do brincar e das atividades lú-dicas; para o processo de inclusão escolar, de profissionalização, inclusão laboral e de aposentadoria; para o convívio social e para o acesso a equipamentos de assistência, va-lorizando a apropriação dos espaços e do fa-zer coletivo;

21) atuar em contextos educativos, de ensino for-mal e não formal, para a elaboração de proje-tos de vida e programas que visem a partici-pação e a cidadania de crianças e jovens em meio urbano e rural;

22) atuar junto a comunidades tradicionais, res-peitando os princípios éticos implicados na coabitação de diversidades e de perspecti-

vas múltiplas e nas dinâmicas sociais e histó-ricas;

23) produzir instrumentos de avaliação, acompa-nhamento e gestão dos programas de capa-citação e de produção dos recursos socioe-ducativos;

24) avaliar, acompanhar, classificar e gerenciar programas sócio-ocupacionais, culturais, de inserção social e da vida econômica, de edu-cação, recuperação psicossocial e promoção de direitos de pessoas submetidas ao siste-ma prisional;

25) propor, avaliar, monitorar, classificar e geren-ciar programas sócio-ocupacionais, culturais, expressivos, de inserção social e da vida eco-nômica, de educação, participação e acompa-nhamento de pessoas em cumprimento de pro-gramas de medidas socioeducativas em meio aberto, Prestação de Serviços à Comunidade (PSC) e Liberdade Assistida (LA);

26) realizar estudos e pesquisas pertinentes e atuar na capacitação de pessoas, grupos e comunidades, respondendo a necessidades do campo de ação;

27) desenvolver estudos quantitativos e qualita-tivos necessários a elaboração, desenvolvi-mento e gestão de projetos no campo social, sendo igualmente capacitado para promover estudos e transferência de conhecimento e de tecnologia no campo social;

28) realizar análise crítica e situacional para pro-por, formular diagnose, planejamento, imple-mentação e avaliação de medidas socioe-ducativas, protetivas, de desenvolvimento e gestão social;

29) registrar em prontuários, cadernos e diários de campo e outras formas de registro siste-mático os dados de pessoas, grupos, famílias e comunidades com os quais atua; elaborar os encaminhamentos de pessoas, grupos, fa-mílias com os quais atua.

O exercício profissional do terapeuta ocupacional especialista em contextos sociais é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disci-plinas, entre outras:

a) fundamentos em terapia ocupacional nos se-guintes contextos sociais: antropologia, so-ciologia, ciências sociais, artes, assistência social, psicologia social, educação, políticas públicas no campo social e cultural, economia cultural, ecologia, meio ambiente, produção

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

34 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

cultural, direitos humanos e cidadania, traba-lho cultural, saberes tradicionais, desenvolvi-mento social e tecnologias de comunicação e informação;

b) desenvolvimento da capacidade de atuar en-quanto agente facilitador, transformador e inte-grador junto às comunidades e agrupamentos sociais, por meio de atitudes permeadas pela noção de complementaridade e inclusão; e conhecimento das forças sociais do ambiente, dos movimentos da sociedade e seu impacto sobre os indivíduos;

c) conhecimento da influência das diferentes dinâ-micas culturais nos processos de inclusão, exclu-são e estigmatização; e conhecimento e análise da estrutura conjuntural da sociedade brasileira em relação ao perfil de produção e da ocupação dos diferentes indivíduos que a compõem;

d) conhecimento histórico e atual da formulação das políticas sociais (de saúde, educação, trabalho, promoção social, infância e adoles-cência) e a inserção do terapeuta ocupacional nesse processo.

São áreas de atuação do terapeuta ocupacional especialista profissional em terapia ocupacional nos contextos sociais, entre outras:

a) assistência social;b) cultura;c) educação;d) cidadania e justiça;e) desenvolvimento e meio ambiente;f) comunidades e saberes tradicionais;g) população em situação de rua e nomadismo;h) situações de calamidade e conflito seguidos

de violência;i) migração e deslocamentos.

Nota

Também são áreas de atuação do terapeuta ocupacional espe-cialista profissional em contextos sociais aquelas descritas na Resolução Coffito no 366/2009.

O terapeuta ocupacional especialista profissional em terapia ocupacional nos contextos sociais pode exercer, entre outras atribuições, coordenação, gestão, direção, chefia, responsabilidade técnica, planejamento, ensino/extensão, consultoria, auditoria, perícia, assessoria, supervisão e orientação.

O terapeuta ocupacional especialista profissional em terapia ocupacional nos contextos sociais pode

exercer suas atividades profissionais em todos os níveis de atenção à saúde e nos seguintes locais, estabelecimentos ou ambientes, entre outras:

a) públicos;

b) militares;

c) privados;

d) terceiro setor;

e) instituições de ensino superior.

(Resolução no 406, de 07.11.2011, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - DOU 1 de 24.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

n

ConselHo nACionAl De tÉCniCos eM RADioloGiA

Técnicas radiológicas - Supervisão - Regulamento

A Resolução no 11/2011 do Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia, em vigor desde 24.11.2011, regulou e normatizou as atribuições do Supervisor das Aplicações das Técnicas Radiológicas, consoante disposto no art. 10 da Lei no 7.394/1985 e no art. 10 do Decreto no 92.970/1986.

De acordo com a referida Resolução, os trabalhos de supervisão das aplicações das técnicas radiológi-cas são de competência do tecnólogo ou técnico em radiologia.

As pessoas jurídicas de direito público e pri-vado, bem como dos entes despersonalizados, que possuam em seus quadros funcionais técnico ou tecnólogo em radiologia devem proceder à indicação do Supervisor das Aplicações das Técnicas Radioló-gicas em seus respectivos setores.

Quando houver apenas um técnico ou tecnólogo em radiologia no quadro funcional, caberá a este a execução das atribuições do supervisor.

A indicação do Supervisor das Aplicações das Técnicas Radiológicas será procedida pelo repre-sentante legal do contratante com a aquiescência do profissional indicado, mediante requerimento a

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 35

ser encaminhado ao Conselho Regional competente, observadas as seguintes exigências:

a) que o profissional seja legalmente habilitado para o exercício da profissão e esteja em ple-no gozo de seus direitos profissionais;

b) que o profissional não tenha condenação em processo ético disciplinar, já transitado em jul-gado, nos últimos 5 anos.

O requerimento de indicação deverá conter a assinatura do representante legal do contratante, bem como a assinatura do profissional indicado.

Recebido o requerimento, o Conselho Regional instaurará processo administrativo, o qual será deli-berado em Reunião de Diretoria Executiva.

Deferido o credenciamento do indicado, o Conse-lho Regional emitirá certidão com validade de 1 ano, a contar da data de sua emissão, sendo de responsa-bilidade do contratante os encargos para emissão da mencionada certidão.

A revalidação do certificado deverá ser requerida no prazo de 30 dias que antecedem o seu vencimento, sendo responsabilidade concorrente do Supervisor das Aplicações das Técnicas Radiológicas e do con-tratante a requisição de revalidação.

Constatado o escoamento do prazo previsto no parágrafo anterior, o contratante será notificado para, no prazo de 15 dias, tomar as providências necessá-rias à revalidação da certidão.

A não indicação do Supervisor das Aplicações das Técnicas Radiológicas, assim como a não revali-dação da certidão e o descumprimento de quaisquer determinações deste texto, sujeitará a contratante à multa prevista em resolução do Conter, que regula-menta os valores de anuidades, serviços e multas.

É vedado ao profissional técnico ou tecnólogo em radiologia exercer as atribuições de Supervisor das Aplicações das Técnicas Radiológicas perante o contra-tante com o qual não mantenha vínculo empregatício ou administrativo (em caso de servidor público estatutário), observando-se que o vínculo deverá ser exclusivamente na qualidade de técnico ou tecnólogo em radiologia.

Observa-se que a supervisão das técnicas radiológicas ocorrerá dentro da jornada legal do trabalhador indicado.

O Supervisor das Aplicações das Técnicas Radiológicas que vier a se afastar temporariamente

do serviço de radiologia por prazo superior a 60 dias deverá proceder à comunicação de tal fato ao Con-selho Regional respectivo, por escrito, em até 10 dias após o 60o dia do afastamento.

Após ser devidamente comunicado, o Conselho Regional solicitará do contratante a indicação de Supervisor das Aplicações das Técnicas Radioló-gicas Substituto, o qual assumirá as atribuições do supervisor afastado até o seu retorno.

Após a indicação do Supervisor das Aplicações das Técnicas Radiológicas Substituto, o Conselho Regio-nal, por meio de sua Diretoria Executiva, apreciará se o indicado preenche os requisitos previstos nas letras “a” e “b” anteriormente mencionadas e, em caso de deferimento da indicação, determinará a expedição de certidão, fixando o prazo de sua validade, de acordo com o caso concreto, porém nunca superior à data de vencimento da certidão concedida ao afastado.

É vedada a revalidação de certificado de Supervi-sor das Aplicações das Técnicas Radiológicas que se encontre afastado temporariamente, devendo o con-tratante indicar, ao término do prazo, outro profissional para ser, em definitivo, o novo supervisor.

Caso o Supervisor das Aplicações das Técnicas Radiológicas se afaste temporariamente por mais de 60 dias e não informe o fato ao Conselho Regional, sendo verificada tal situação, de imediato o con-tratante será notificado para, no prazo de 15 dias, indicar o Supervisor das Aplicações das Técnicas Radiológicas Substituto.

Nos casos de afastamento temporário do Super-visor das Aplicações Técnicas Radiológicas por um período de até 60 dias, o contratante poderá designar profissional para substituí-lo, sem a necessidade de formalização da indicação perante o Conselho Regional.

A Comissão de Ética do Conselho Regional, de ofício, ou por provocação do Agente Fiscal, instaurará o competente processo administrativo para apuração de infração ética por parte do Supervisor das Aplica-ções das Técnicas Radiológicas afastado temporaria-mente que não informou ao Conselho Regional seu afastamento no prazo supramencionado.

A Supervisão das Aplicações das Técnicas Radiológicas, quando realizada em desconformidade com o disposto neste texto, estará sujeita à aplicação de multa, além das medidas judiciais cabíveis.

São atribuições do Supervisor das Aplicações das Técnicas Radiológicas:

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

36 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

a) supervisionar e orientar o trabalho de aplica-ção das técnicas radiológicas no local onde exerça a profissão de técnico ou de tecnólogo em radiologia;

b) zelar pelo cumprimento das disposições cons-tantes no código de ética profissional, deven-do, no âmbito de sua atuação, levar ao conhe-cimento do Conselho Regional qualquer infra-ção verificada;

c) conferir as escalas de serviço e de plantões dos profissionais para atendimento dos crité-rios técnicos e legais do setor em que traba-lha;

d) informar a chefia imediata sobre quaisquer problemas existentes com equipamentos, fon-tes emissoras de radiação, acessórios e equi-pamentos de proteção radiológicas relativos ao local de trabalho;

e) informar ao Supervisor de Radioproteção a ocorrência de qualquer fato que possa influir nos níveis de exposição à radiação ou risco de acidentes;

f) efetuar o registro de defeitos em equipamen-tos, fontes de radiação, acessórios e equipa-mentos de proteção radiológica, bem como as chamadas e a realização de manutenção nas instalações;

g) orientar e exigir a divulgação do resultado mensal da leitura dos dosímetros de uso indi-vidual, de forma que conste em local visível e acessível a todos os profissionais, avaliando os resultados de forma a requerer providên-cias em caso de anormalidades;

h) supervisionar o estágio dos técnicos e tecnó-logos em radiologia e a frequência dos alunos dos cursos de formação de técnicos e tecnó-logos em radiologia, nos respectivos setores de atuação, de acordo com a Resolução Con-ter no 10/2011, que regulamenta o estágio;

i) verificar as condições de uso dos equipamen-tos e acessórios de proteção radiológica.

A Resolução Conter no 11/2011, objeto deste texto, revogou expressamente a Resolução Conter no 10/2006, que dispunha sobre o mesmo assunto e demais disposições em contrário.

(Resolução no 11, de 11.11.2011, do Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia - DOU 1 de 24.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

n

PReViDÊnCiA soCiAl

Habilitação e reabilitação da pessoa com deficiência - Definição

Por intermédio da Resolução no 34/2011, em vigor desde 29.11.2011, o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) definiu que o atendimento em habilitação e reabilitação no campo da assistência social, que se caracte-riza por vigilância socioassistencial, proteção social, defesa e garantia dos direitos, é realizado através de programas, projetos e, entre outros, do benefício de prestação conti- nuada, de benefícios eventuais e do Programa Bolsa Família.

De acordo com a referida Resolução, o monitora-mento do acesso e de padrões de qualidade dos ser-viços e benefícios socioassistenciais cabe à vigilância socioassistencial, a qual se concretiza por meio da iden-tificação das pessoas com deficiência e seu contexto sociofamiliar, das violações de direitos, das barreiras (atitudinais, culturais, socioeconômicas, arquitetônicas e tecnológicas) e das suas potencialidades.

(Resolução no 34, de 28.11.2011, do Conselho Nacional de Assistência Social - DOU 1 de 29.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

n

PReViDÊnCiA soCiAl

Promoção da integração ao mercado de trabalho no campo da assistência social - Definição

A Resolução no 33/2011 do Conselho Nacional de Assistência Social, em vigor desde 29.11.2011, dispôs que a promoção da integração ao mercado de trabalho se dá por meio de um “conjunto integrado de ações das diversas políticas cabendo à assistência social ofertar ações de proteção social que viabilizem a promoção do protagonismo, a participação cidadã, a mediação do acesso ao mundo do trabalho e a mobilização social para a construção de estratégias coletivas”.

Foram estabelecidos como requisitos básicos para as ações de promoção da integração ao mundo do trabalho, no âmbito da assistência social:

a) o referenciamento na rede socioassistencial, conforme organização do Sistema Único de Assistência Social (Suas);

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 37

b) a articulação com as demais políticas públicas implicadas na integração ao mundo do trabalho;

c) a atuação em grupos com foco no fortalecimen-to de vínculos e desenvolvimento de atitudes e habilidades para a inserção no mundo do traba-lho, com monitoramento durante esse processo;

d) a promoção da formação político-cidadã, desen-volvendo e/ou resgatando e/ou fortalecendo o protagonismo através da reflexão crítica perma-nente como condição de crescimento pessoal e construção da autonomia, para o convívio social;

e) a garantia da acessibilidade e de tecnologias assistivas para a pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, viabilizando a con-dição de seu alcance para a utilização com segurança e autonomia dos espaços, dos mo-biliários, das tecnologias, dos sistemas e dos meios de comunicação, conforme o conceito do desenho universal e as normas da Associa-ção Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);

f) a promoção dos apoios necessários às pes-soas com deficiência e suas famílias, para o reconhecimento e fortalecimento de suas po-tencialidades e habilidades à integração ao mundo do trabalho;

g) a execução de programas e projetos que qua-lifiquem os serviços e benefícios socioassis-tenciais;

h) a articulação dos benefícios e serviços socio-assistenciais na promoção da integração ao mundo do trabalho.

(Resolução no 33, de 28.11.2011, do Conselho Nacional de Assistência Social - DOU 1 de 29.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

n

tRABAlHisMo

Estrangeiro - Concessão de autorização de trabalho para visto temporário - Disposições - Resolução Normativa CNIg no 80/2008 - Acréscimo de dispositivo

A Resolução Normativa no 96/2011 do Conselho Nacional de Imigração, em vigor desde 29.11.2011, acrescentou o art. 5o-A à Resolução Normativa CNIg no 80/2008 para estabelecer que ao estrangeiro, com

visto temporário, que veio ao Brasil na condição de cientista, professor, técnico ou profissional de outra categoria, sob regime de contrato ou a serviço do Governo brasileiro, poderá ser concedida uma única prorrogação do prazo de estada por até 2 anos.

Se a prorrogação do prazo de estada implicar permanência do estrangeiro no Brasil por prazo supe-rior a 2 anos, contado da chegada do estrangeiro ao País, o pedido deverá ser instruído com contrato de trabalho por prazo indeterminado.

O dispositivo acrescentado tem a seguinte redação:

Art. 5o-A Poderá ser concedida uma única prorrogação do prazo de estada ao estrangeiro portador do visto tempo-rário, de que trata o art. 1o, por até dois anos.

§ 1o Caso a prorrogação do prazo de estada implique a permanência do estrangeiro no Brasil por prazo superior a dois anos, contado da chegada do estrangeiro ao país, o pedido deverá ser instruído com contrato de trabalho por prazo indeterminado, conforme modelo anexo.

§ 2o O pedido de prorrogação do prazo de estada de que trata este artigo deverá ser formulado, no mínimo, noventa dias antes do término do prazo de estada inicial.

A seguir, reproduzimos o anexo de que trata o § 1o transcrito anteriormente.

ANEXO

Contrato de Trabalho por Prazo Indeterminado

(Cláusulas Obrigatórias)

A (nome da empresa), situada em (endereço completo), representada por (nome do representante legal da empresa) e (nome e dados do estrangeiro), tem contratado o seguinte:

CLÁUSULA PRIMEIRA. O supramencionado é contratado na forma da legislação em vigor para exercer a função ___________, que abrange as seguintes atividades: (deta-lhar as atividades que o estrangeiro exercerá).

CLÁUSULA SEGUNDA: Dada a continuidade da prestação de serviço que teve início em __________ (dia de chegada do estrangeiro ao Brasil) o presente contrato passa a vigo-rar por prazo indeterminado.

CLÁUSULA TERCEIRA. O presente contrato entrará em vigor imediatamente após o término do contrato inicial de trabalho por prazo determinado já assinado entre as partes.

CLÁUSULA QUARTA. Pela execução dos serviços citados, a empresa pagará salário mensal de R$_______(discrimi-nar os valores dos benefícios, quando for o caso).

CLÁUSULA QUINTA. O trabalhador estrangeiro perma-necerá no Brasil _______________ (desacompanhado ou acompanhado - estando acompanhado, devem-se discri-

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

38 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

minar os nomes do cônjuge e dos dependentes legais do estrangeiro).

CLÁUSULA SEXTA. Na ocorrência do término do prazo de estada do trabalhador estrangeiro no território nacional, sem que haja nova autorização para sua permanência no Brasil, o presente contrato de trabalho estará rescindido de pleno direito, sem justa causa.

CLÁUSULA SÉTIMA. A empresa compromete-se a pagar as despesas relativas à repatriação do estrangeiro con-tratado, em caso de rescisão do presente contrato de trabalho.

Assinatura e identificação do responsável legal pela empresa.

Assinatura do estrangeiro contratado.

(Resolução Normativa no 96, de 23.11.2011, do Conselho Nacional de Imigração - DOU 1 de 29.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

n

tRABAlHisMo

Manutenção do plano de assistência à saúde para ex-empregado demitido sem justa causa - Regulamentação

Por intermédio da Resolução Normativa no 279/2011, da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar, foi regulamentado o direito de manutenção da condição de beneficiário para ex-empregados demi-tidos ou exonerados sem justa causa e aposentados que contribuíram para plano privado de assistência à saúde de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o da Lei no 9.656/1998, conforme itens adiante.

Nota

O inciso I e o § 1o do art. 1o da Lei no 9.656/1998 dispõem:

“Art. 1o Submetem-se às disposições desta Lei as pessoas jurídicas de direito privado que operam planos de assistência à saúde, sem prejuízo do cumprimento da legislação específica que rege a sua atividade, adotando--se, para fins de aplicação das normas aqui estabelecidas, as seguintes de-finições:

I - Plano Privado de Assistência à Saúde: prestação continuada de ser-viços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós estabelecido, por prazo indeterminado, com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profis-sionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser paga integral ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao pres-tador, por conta e ordem do consumidor;

[...]

§ 1o Está subordinada às normas e à fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS qualquer modalidade de produto, serviço e contrato que apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de assistência médica, hospitalar e odontológica, outras características que o diferencie de atividade exclusivamente financeira, tais como:

a) custeio de despesas;

b) oferecimento de rede credenciada ou referenciada;

c) reembolso de despesas;

d) mecanismos de regulação;

e) qualquer restrição contratual, técnica ou operacional para a cober-tura de procedimentos solicitados por prestador escolhido pelo con-sumidor; e

f) vinculação de cobertura financeira à aplicação de conceitos ou cri-térios médico-assistenciais.

[...]”

Observa-se que o direito mencionado no pará-grafo anterior se refere apenas aos contratos que foram celebrados após 1o.01.1999, ou que foram adaptados à Lei no 9.656/1998.

Nos contratos adaptados à referida Lei, o período anterior à adaptação, inclusive a 1o.01.1999, no qual o empregado contribuiu para o custeio da contrapres-tação pecuniária dos produtos, será contado para fins do disposto neste texto.

O período anterior à migração para planos regulamentados pela Lei no 9.656/1998, inclusive a 1o.01.1999, no qual o empregado contribuiu para o custeio da contraprestação pecuniária dos produtos, será contado para fins do disposto neste texto.

1. CONCEITOS

Para os efeitos deste texto, considera-se:

a) contribuição: qualquer valor pago pelo empre-gado, inclusive com desconto em folha de paga-mento, para custear parte ou a integralidade da contraprestação pecuniária de seu plano privado de assistência à saúde oferecido pelo emprega-dor em decorrência de vínculo empregatício, à ex-ceção dos valores relacionados aos dependentes e agregados e à co-participação ou franquia paga única e exclusivamente em procedimentos, como fator de moderação, na utilização dos serviços de assistência médica ou odontológica;

b) mesmas condições de cobertura assistencial: mesma segmentação e cobertura, rede assis-tencial, padrão de acomodação em internação, área geográfica de abrangência e fator modera-dor, se houver, do plano privado de assistência à saúde contratado para os empregados ativos; e

c) novo emprego: novo vínculo profissional que possibilite o ingresso do ex-empregado em um plano de assistência à saúde coletivo empre-sarial, coletivo por adesão ou de autogestão.

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 39

2. MANUTENÇÃO DA CONDIÇÃO DE BENEFICIÁRIO

2.1 Ex-empregado demitido ou exonerado sem justa causa

É assegurado ao ex-empregado demitido ou exonerado sem justa causa que contribuiu para plano privado de assistência à saúde, contratado a partir de 02.01.1999, em decorrência de vínculo empregatício, o direito de manter sua condição de beneficiário, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozava quando da vigência do contrato de trabalho, desde que assuma o seu pagamento integral.

O período de manutenção será de 1/3 do tempo de permanência em que tenha contribuído para os produtos, ou seus sucessores, com um mínimo assegurado de 6 e um máximo de 24 meses na forma prevista no item 3 deste texto.

2.2 Ex-empregado aposentado

É assegurado ao ex-empregado aposentado que contribuiu, pelo prazo mínimo de 10 anos, para plano privado de assistência à saúde, contratado a partir de 02.01.1999, em decorrência de vínculo empregatício, o direito de manter sua condição de beneficiário, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozava quando da vigência do contrato de trabalho, desde que assuma o seu pagamento integral.

É assegurado ao ex-empregado aposentado que contribuiu para planos privados de assistência à saúde, no mesmo plano privado de assistência à saúde ou seu sucessor por período inferior ao estabelecido no parágrafo anterior, o direito de manutenção como beneficiário, à razão de 1 ano para cada ano de contri-buição, desde que assuma o seu pagamento integral.

3. CONTRIBUIÇÃO

Para fins dos direitos previstos nos arts. 30 e 31 da Lei no 9.656/1998, e observado o disposto na letra “a” do item 1 deste texto, também se considera con-tribuição o pagamento de valor fixo, conforme perio-dicidade contratada, assumido pelo empregado que foi incluído em outro plano privado de assistência à saúde oferecido pelo empregador em substituição ao originalmente disponibilizado sem a sua participação financeira.

Nota

Os arts. 30 e 31 da Lei no 9.656/1998 dispõem:

“Art. 30. Ao consumidor que contribuir para produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei, em decorrência de vínculo empregatício, no caso de rescisão ou exoneração do contrato de trabalho sem justa causa,

é assegurado o direito de manter sua condição de beneficiário, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozava quando da vigência do contrato de trabalho, desde que assuma o seu pagamento integral.

1o O período de manutenção da condição de beneficiário a que se refe-re o caput será de um terço do tempo de permanência nos produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o, ou sucessores, com um mínimo assegura-do de seis meses e um máximo de vinte e quatro meses.

2o A manutenção de que trata este artigo é extensiva, obrigatoriamente, a todo o grupo familiar inscrito quando da vigência do contrato de trabalho.

3o Em caso de morte do titular, o direito de permanência é assegurado aos dependentes cobertos pelo plano ou seguro privado coletivo de assis-tência à saúde, nos termos do disposto neste artigo.

4o O direito assegurado neste artigo não exclui vantagens obtidas pelos empregados decorrentes de negociações coletivas de trabalho.

§ 5o A condição prevista no caput deste artigo deixará de existir quando da admissão do consumidor titular em novo emprego.

§ 6o Nos planos coletivos custeados integralmente pela empresa, não é considerada contribuição a co-participação do consumidor, única e exclu-sivamente, em procedimentos, como fator de moderação, na utilização dos serviços de assistência médica ou hospitalar.

Art. 31. Ao aposentado que contribuir para produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei, em decorrência de vínculo empregatí-cio, pelo prazo mínimo de dez anos, é assegurado o direito de manutenção como beneficiário, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozava quando da vigência do contrato de trabalho, desde que assuma o seu pagamento integral.

§ 1o Ao aposentado que contribuir para planos coletivos de assistência à saúde por período inferior ao estabelecido no caput é assegurado o direito de manutenção como beneficiário, à razão de um ano para cada ano de con-tribuição, desde que assuma o pagamento integral do mesmo.

§ 2o Para gozo do direito assegurado neste artigo, observar-se-ão as mesmas condições estabelecidas nos §§ 2o, 3o, 4o, 5o e 6o do art. 30.

§ 3o Para gozo do direito assegurado neste artigo, observar-se-ão as mesmas condições estabelecidas nos §§ 2o e 4o do art. 30.”

Os direitos previstos nos arts. 30 e 31 da Lei no 9.656/1998 não se aplicam na hipótese de planos pri-vados de assistência à saúde com característica de preço pós-estabelecido na modalidade de custo ope-racional, uma vez que a participação do empregado se dá apenas no pagamento de co-participação ou franquia em procedimentos, como fator de modera-ção, na utilização dos serviços de assistência médica ou odontológica.

Ainda que o pagamento de contribuição não esteja ocorrendo no momento da demissão, exoneração sem justa causa ou aposentadoria, são assegurados ao empregado os direitos previstos nos arts. 30 e 31 da Lei no 9.656/1998, na proporção do período ou da soma dos períodos de sua efetiva contribuição para o plano privado de assistência à saúde.

4. OBRIGATORIEDADE DE EXTENSÃO AO GRUPO FAMILIAR

A manutenção da condição de beneficiário pre-vista nos arts. 30 e 31 da Lei no 9.656/1998 é exten-siva, obrigatoriamente, a todo o grupo familiar do

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

40 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

empregado inscrito quando da vigência do contrato de trabalho.

A obrigatoriedade não impede que a condição de beneficiário seja mantida pelo ex-empregado indivi-dualmente ou com parte do seu grupo familiar.

O disposto neste item não exclui a possibilidade de inclusão de novo cônjuge e filhos do ex-empre-gado demitido ou exonerado sem justa causa ou aposentado no período de manutenção da condição de beneficiário.

5. MANUTENÇÃO DOS DEPENDENTES EM CASO DE MORTE DO TITULAR

Em caso de morte do titular, é assegurado o direito de manutenção aos seus dependentes cobertos pelo plano privado de assistência à saúde, nos termos do disposto nos arts. 30 e 31 da Lei no 9.656/1998.

6. VANTAGENS OBTIDAS EM NEGOCIAÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO OU ACORDOS COLETIVOS DE TRABALHO

O direito de manutenção não exclui vantagens obtidas pelos empregados decorrentes de negocia-ções coletivas de trabalho ou acordos coletivos de trabalho.

7. COMUNICAÇÃO AO BENEFICIÁRIO

O ex-empregado demitido ou exonerado sem justa causa ou aposentado poderá optar pela manutenção da condição de beneficiário no prazo máximo de 30 dias, em resposta à comunicação do empregador, formalizada no ato da rescisão contratual.

A contagem do prazo somente se inicia a partir da comunicação inequívoca ao ex-empregado sobre a opção de manutenção da condição de beneficiário de que gozava quando da vigência do contrato de trabalho.

A operadora, ao receber a comunicação da exclu-são do beneficiário do plano privado de assistência à saúde, deverá solicitar à pessoa jurídica contratante que lhe informe:

a) se o beneficiário foi excluído por demissão ou exoneração sem justa causa ou aposentado-ria;

b) se o beneficiário demitido ou exonerado sem justa causa se enquadra no item 9 deste texto;

c) se o beneficiário contribuía para o pagamento do plano privado de assistência à saúde;

d) por quanto tempo o beneficiário contribuiu para o pagamento do plano privado de assis-tência à saúde; e

e) se o ex-empregado optou pela sua manuten-ção como beneficiário ou se recusou a manter essa condição.

A exclusão do beneficiário do plano privado de assistência à saúde somente deverá ser aceita pela operadora mediante a comprovação de que o mesmo foi comunicado da opção de manutenção da condição de beneficiário de que gozava quando da vigência do contrato de trabalho, bem como das informações previstas no parágrafo anterior.

A exclusão de beneficiário ocorrida sem a referida comprovação sujeitará a operadora às penalidades previstas na Resolução Normativa no 124/2006.

8. OPÇÕES DO EMPREGADOR RELACIONADAS À MANUTENÇÃO DO EX- EMPREGADO DEMITIDO OU EXONERADO SEM JUSTA CAUSA OU APOSENTADO E REGRAS DECORRENTES

Para a manutenção do ex-empregado demitido ou exonerado sem justa causa ou aposentado como beneficiário de plano privado de assistência à saúde, os empregadores poderão:

a) manter o ex-empregado no mesmo plano pri-vado de assistência à saúde em que se en-contrava quando da demissão ou exoneração sem justa causa ou aposentadoria; ou

b) contratar um plano privado de assistência à saúde exclusivo para seus ex-empregados demitidos ou exonerados sem justa causa ou aposentados, separado do plano dos empre-gados ativos.

Excepcionalmente, quando o plano dos empregados ativos possuir formação de preço pós--estabelecida na opção rateio, os empregadores obri-gatoriamente deverão oferecer plano na modalidade da letra “b” aos seus ex-empregados demitidos ou exonerados sem justa causa ou aposentados.

A operadora classificada na modalidade de autogestão que não quiser operar diretamente plano privado de assistência à saúde para ex-empregados demitidos ou exonerados sem justa causa ou aposen-tados poderá celebrar contrato coletivo empresarial com outra operadora, sendo facultada a contratação

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 41

de plano privado de assistência à saúde oferecido por outra operadora de autogestão, desde que observa-das as regras previstas na Resolução Normativa no 137/2006.

No ato da contratação do plano privado de assistência à saúde, a operadora deverá apresentar aos beneficiários tabela informando o valor corres-pondente ao seu custo por faixa etária, mesmo que seja adotado preço único ou haja financiamento do empregador. Deverá estar disposto no contrato o critério para a determinação do preço único e da par-ticipação do empregador, indicando-se a sua relação com o custo por faixa etária apresentado.

No momento da inclusão do empregado no plano privado de assistência à saúde, além da tabela refe-rida no parágrafo anterior, deverá ser apresentada, ainda, a tabela de preços por faixa etária que será adotada, com as devidas atualizações, na manuten-ção da condição de beneficiário.

As tabelas de preços por faixa etária com as devidas atualizações deverão estar disponíveis a qualquer tempo, para consulta dos beneficiários.

Excepcionalmente quando o plano dos emprega-dos ativos possuir formação de preço pós-estabele-cida, a operadora estará dispensada da apresentação das tabelas mencionadas anteriormente.

8.1 Manutenção do ex-empregado demitido ou exonerado sem justa causa ou aposentado no mesmo plano em que se encontrava quando da demissão ou exoneração sem justa causa ou aposentadoria

A manutenção da condição de beneficiário no mesmo plano privado de assistência à saúde em que se encontrava quando da demissão ou exoneração sem justa causa ou aposentadoria observará as mes-mas condições de reajuste, preço, faixa etária e fator moderador existentes durante a vigência do contrato de trabalho.

O valor da contraprestação pecuniária a ser paga pelo ex-empregado deverá corresponder ao valor integral estabelecido na tabela de custos por faixa etária com as devidas atualizações.

É permitido ao empregador subsidiar o plano ou promover a participação dos empregados ativos no seu financiamento, devendo o valor correspondente ser explicitado aos beneficiários.

8.2 Manutenção do ex-empregado demitido ou exonerado sem justa causa ou aposentado em plano exclusivo para ex-empregados demitidos ou exonerados sem justa causa ou aposentados

O plano privado de assistência à saúde exclusivo para ex-empregados demitidos ou exonerados sem justa causa ou aposentados deverá ser oferecido pelo empregador mediante a celebração de contrato coletivo empresarial com a mesma operadora, exceto na hipótese do terceiro parágrafo do item 8 deste texto, escolhida para prestar assistência médica ou odontológica aos seus empregados ativos.

O plano deverá abrigar os ex-empregados demiti-dos ou exonerados sem justa causa e os aposentados.

O plano privado de assistência à saúde deverá ser oferecido e mantido na mesma segmentação e cobertura, rede assistencial, padrão de acomodação em internação, área geográfica de abrangência e fator moderador, se houver, do plano privado de assistência à saúde contratado para os empregados ativos.

É facultada ao empregador a contratação de outro plano privado de assistência à saúde na mesma segmentação com rede assistencial, padrão de acomodação e área geográfica de abrangência diferenciados daqueles mencionados no parágrafo anterior como opção mais acessível a ser oferecida juntamente com o plano privado de assistência à saúde para escolha do ex-empregado demitido ou exonerado sem justa causa ou aposentado.

A manutenção da condição de beneficiário em plano privado de assistência à saúde exclusivo para ex-empregados demitidos ou exonerados sem justa causa ou aposentados poderá ocorrer com condi-ções de reajuste, preço e faixa etária diferenciadas daquelas verificadas no plano privado de assistência à saúde contratado para os empregados ativos.

É vedada a contratação de plano privado de assistência à saúde com formação de preço pós--estabelecida.

A participação financeira dos ex-empregados que forem incluídos em plano privado de assistência à saúde exclusivo para demitidos ou exonerados sem justa causa ou aposentados deverá adotar o sistema de pré-pagamento com contraprestação pecuniária diferenciada por faixa etária.

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

42 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

O plano privado de assistência à saúde exclusivo para ex-empregados demitidos ou exonerados sem justa causa ou aposentados será financiado integral-mente pelos beneficiários.

É permitido ao empregador subsidiar o plano ou promover a participação dos empregados ativos no seu financiamento, devendo o valor correspondente ser explicitado aos beneficiários.

A carteira dos planos privados de assistência à saúde de ex-empregados de uma operadora deverá ser tratada de forma unificada para fins de apuração de reajuste.

A operadora deverá divulgar em seu portal cor-porativo na Internet o percentual aplicado à carteira dos planos privados de assistência à saúde de ex--empregados em até 30 dias após a sua aplicação.

9. APOSENTADO QUE CONTINUA TRABALHANDO NA MESMA EMPRESA

Ao empregado aposentado que continua traba-lhando na mesma empresa e vem a se desligar da empresa é garantido o direito de manter sua condição de beneficiário observado o disposto neste texto.

O direito de que trata o parágrafo anterior será exercido pelo ex-empregado aposentado no momento em que se desligar do empregador.

O direito de manutenção é garantido aos depen-dentes do empregado aposentado que continuou trabalhando na mesma empresa e veio a falecer antes do exercício do direito previsto no art. 31 da Lei no 9.656/1998.

Nota

O art. 31 da Lei no 9.656/1998 dispõe:

“Art. 31. Ao aposentado que contribuir para produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei, em decorrência de vínculo empregatí-cio, pelo prazo mínimo de dez anos, é assegurado o direito de manutenção como beneficiário, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozava quando da vigência do contrato de trabalho, desde que assuma o seu pagamento integral.

§ 1o Ao aposentado que contribuir para planos coletivos de assistência à saúde por período inferior ao estabelecido no caput é assegurado o direito de manutenção como beneficiário, à razão de um ano para cada ano de con-tribuição, desde que assuma o pagamento integral do mesmo.

§ 2o Para gozo do direito assegurado neste artigo, observar-se-ão as mesmas condições estabelecidas nos §§ 2o, 3o, 4o, 5o e 6o do art. 30.

§ 3o Para gozo do direito assegurado neste artigo, observar-se-ão as mesmas condições estabelecidas nos §§ 2o e 4o do art. 30.”

10. MUDANÇA DE OPERADORA

No caso de oferecimento de plano privado de assis-tência à saúde pelo empregador mediante a contratação sucessiva de mais de uma operadora, serão considera-dos, para fins de aplicação dos direitos previstos nos arts. 30 e 31 da Lei no 9.656/1998, os períodos de con-tribuição do ex-empregado demitido ou exonerado sem justa causa ou aposentado decorrentes da contratação do empregador com as várias operadoras.

O disposto no parágrafo anterior somente se aplica aos contratos da cadeia de sucessão contra-tual que tenham sido celebrados após 1o.01.1999 ou tenham sido adaptados à Lei no 9.656/1998.

Os ex-empregados demitidos ou exonerados sem justa causa ou aposentados e seus dependentes, beneficiários do plano privado de assistência à saúde anterior, deverão ser incluídos em plano privado de assistência à saúde da mesma operadora contratada para disponibilizar plano de saúde aos empregados ativos, observado o disposto no terceiro parágrafo do item 8 deste texto.

11. SUCESSÃO DE EMPRESAS

A contribuição do empregado no pagamento de contraprestação pecuniária dos planos privados de assistência à saúde oferecidos sucessivamente em decorrência de vínculo empregatício estabelecido com empresas que foram submetidas a processo de fusão, incorporação, cisão ou transformação será conside-rada, para fins de aplicação dos direitos previstos nos arts. 30 e 31 da Lei no 9.656/1998, como contribuição para um único plano privado de assistência à saúde, ainda que ocorra rescisão do contrato de trabalho.

12. EXTINÇÃO DO DIREITO ASSEGURADO NOS ARTS. 30 E 31 DA LEI No 9.656/1998

O direito assegurado nos arts. 30 e 31 da Lei no 9.656/1998 se extingue na ocorrência de qualquer das hipóteses a seguir:

a) decurso dos prazos previstos nos últimos pa-rágrafos dos subitens 2.1 e 2.2 deste texto;

b) admissão do beneficiário demitido ou exone-rado sem justa causa ou aposentado em novo emprego; ou

c) cancelamento do plano privado de assistência à saúde pelo empregador que concede esse benefício a seus empregados ativos e ex-em-pregados.

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Dez/2011 - No 49 CT 43

Considera-se novo emprego, para fins do dis-posto na letra “b”, o novo vínculo profissional que possibilite o ingresso do ex-empregado em um plano de assistência à saúde coletivo empresarial, coletivo por adesão ou de autogestão.

Na hipótese de cancelamento do plano privado de assistência à saúde pelo empregador que con-cede esse benefício a seus empregados ativos e ex-empregados, descrita na letra “c”, a operadora que comercializa planos individuais deverá ofertá-los a esse universo de beneficiários.

13. CONTRATOS DE PLANOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE COLETIVOS EMPRESARIAIS VIGENTES INCOMPATÍVEIS

Os contratos de planos privados de assistência à saúde coletivos empresariais vigentes que estejam incompatíveis com o disposto na Resolução Normativa DC/ANS no 279/2011, objeto deste texto, na data de sua entrada em vigor deverão ser aditados até a data do aniversário contratual ou até 12 meses contados do início da vigência dessa norma, o que ocorrer primeiro.

No aditamento, os valores das contraprestações pecuniárias poderão ser reavaliados, pela aplicação de percentuais de reajuste diferenciados dentro de um mesmo plano de um determinado contrato, não se aplicando o disposto no art. 20 da Resolução Normativa no 195/2009.

Nota

O art. 20 da Resolução Normativa DC/ANS no 195/2009 dispõe:

“Art. 20. Não poderá haver aplicação de percentuais de reajuste dife-renciados dentro de um mesmo plano de um determinado contrato, inclusive na forma de contratação prevista no inciso III do art. 23 desta RN.”

As regras e as tabelas de preços por faixa etária atualizadas deverão ser apresentadas aos emprega-dos ativos e ex-empregados no aditamento.

Enquanto o contrato não for aditado, a operadora deverá informar ao beneficiário, quando solicitado, o valor correspondente ao seu custo por faixa etária para viabilizar o exercício do direito à portabilidade de carências.

Os contratos de planos privados de assistência à saúde vigentes que não forem aditados no prazo de que trata o primeiro parágrafo deste item não poderão receber novos beneficiários, ressalvados os casos de novo cônjuge e filhos do titular.

14. RESOLUÇÃO NORMATIVA DC/ANS No 186/2009 - ACRÉSCIMO DE DISPOSITIVO

A Resolução Normativa DC/ANS no 186/2009 passa a vigorar acrescida dos seguintes dispositivos:

Art. 7o-C. O ex-empregado demitido ou exonerado sem justa causa ou aposentado ou seus dependentes vincula-dos ao plano, durante o período de manutenção da condi-ção de beneficiário garantida pelos arts. 30 e 31 da Lei no 9.656, de 1998, poderá exercer a portabilidade especial de carências para plano de saúde individual ou familiar ou coletivo por adesão, de outra operadora, na forma prevista nesta Resolução, com as seguintes especificidades:

I - não se aplica à portabilidade especial de carências dos exempregados demitidos ou exonerados sem justa causa ou aposentados o requisito previsto no inciso II e no § 2o do art. 3o desta Resolução;

II - aplicam-se à portabilidade especial de carências dos exempregados demitidos ou exonerados sem justa causa ou aposentados os requisitos previstos nos incisos I, III, IV e V do art. 3o desta Resolução;

III - a portabilidade especial de carências deve ser reque-rida pelo beneficiário ex-empregado demitido ou exone-rado sem justa causa ou aposentado:

a) no período compreendido entre o primeiro dia do mês de aniversário do contrato e o último dia útil do terceiro mês subsequente; ou

b) no prazo de 60 (sessenta) dias antes do término do pe-ríodo de manutenção da condição de beneficiário garan-tida pelos arts. 30 e 31 da Lei no 9.656, de 1998;

IV - aplica-se à portabilidade especial de carências dos exempregados demitidos ou exonerados sem justa causa ou aposentados o disposto no § 3o do art. 8o, observados os prazos definidos no inciso III;

V - na hipótese do protocolo da solicitação na ANS prevista no § 3o do art. 8o no prazo definido na alínea “b” do inciso III deste artigo, o beneficiário terá o prazo previsto no inciso II do § 4o do art. 8o desta Resolução normativa para exercício do direito à portabilidade de carências;

VI - o beneficiário que esteja cumprindo carência ou cober-tura parcial temporária no plano de origem, pode exercer a portabilidade especial de carências tratada neste artigo, sujeitando-se aos respectivos períodos remanescentes;

VII - o beneficiário que esteja pagando agravo e que tenha menos de 24 (vinte e quatro) meses de contrato no plano de origem pode exercer a portabilidade especial de carên-cias tratada neste artigo, podendo optar pelo cumprimento de cobertura parcial temporária referente ao tempo rema-nescente para completar o referido período de 24 (vinte e quatro) meses, ou pelo pagamento de agravo a ser nego-ciado com a operadora do plano de destino;

VIII - o beneficiário que tenha 24 (vinte e quatro) meses ou mais de contrato no plano de origem pode exercer a portabilidade especial de carências tratada nesse artigo sem o cumprimento de cobertura parcial temporária e sem o pagamento de agravo;

IX - na portabilidade especial de carências dos ex--empregados demitidos ou exonerados sem justa causa

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

44 CT Informativo - Dez/2011 - No 49

ou aposentados, o prazo previsto no § 3o do art. 3o desta Resolução deve ser contado a partir dos períodos dispos-tos no inciso III deste artigo; e

X - na comunicação de que trata o § 3o do art. 3o desta Resolução deverão constar os valores das contrapresta-ções pecuniárias correspondentes ao período em que o beneficiário poderá exercer a portabilidade de carências.

15. VIGÊNCIA E REVOGAÇÃO

A Resolução Normativa DC/ANS no 279/2011, objeto deste texto, a qual entrará em vigor 90 dias

após a data de sua publicação (DOU 1 de 25.11.2011), revogou expressamente as Resoluções Consu nos 20 e 21/1999, que dispunham sobre o mesmo assunto.

(Resolução Normativa no 279, de 24.11.2011, da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar - DOU 1 de 25.11.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

IOB - Informações Objetivas Publicações Jurídicas Ltda.

Presidente: Gilberto FischelDiretor Editorial e de Produtos: Elton José DonatoDiretora Editorial: Maria Liliana C. Vieira PolidoDiretor de Vendas: Leonardo Gomes da SilvaDiretor Administrativo e Financeiro: Luis Antonio P. BagniDiretora de Relacionamento: Otávia Fischel

Gerente Editorial: Cleber Marcel BuschGerente da Consultoria: Eliane Beltramini

Conselho TécnicoÁrea Imposto de Renda/Contábil/Societária: Edino Garcia e Valdir Amorim.Área ICMS/IPI e Outros: Cristina Almeida, Elza Lucki, Ivo Luiz Kersting, Karin Botelho, Paulo Lauriano, Raphael Werneck e Ricardo Santana.Área Trabalhista/Previdenciária: Glauco Marchezin, Mariza Machado, Milena Sanches, Paulo Pirolla e Sonia Aguiar.

Equipe de RedaçãoCoordenadores da Redação: Edino Garcia, Elza Lucki, Ivo Luiz Kersting e Milena Sanches.Áreas Imposto de Renda/Contábil/Societária: Aldenir Rodrigues, David Soares, Luiza Moreira e William Toda.

Área ICMS/IPI e Outros: Adeilde Antunes, Carla Souza Campos, Carolina Oliveira, Clarice Queiroz, Denise dos Santos Chagas, Inacio Coca Jr., Karin Botelho, Luciana Lima dos Santos Yoshida, Mariza Ueda Colado, Norberto Lednick Junior, Paulo Lauriano, Paulo Roberto Salgado Caputo, Rafael Gonzalez Piccoli, Raphael Werneck, Renato Cesar de Carvalho, Ricardo Santana, Stenor Santos e Tiago Andrade.

Área Trabalhista/Previdenciária: Paulo Pirolla (Especialista), Clarice Saito, Mariza Machado, Rosangela Oliveira, Roseli Amaral e Sonia Aguiar.

Coordenadores da Consultoria: Antonio Teixeira, Meire Rustiguer, Rinaldo Tonello e Ydileuse Martins.

Site do Cliente: Aldenir Rodrigues

Equipe de Editoração e Revisão

Área de Editoração: Marli S. Monson (Coordenadora), André Rodrigues de Carvalho, Camila Provenzi, Flávia Klovan, Guilherme Miranda da Silva, Jane Batista Silveira, Kamila Souza Neves, Nathalia Del Valle e Reginaldo Santana Ferreira.

Área de Revisão: Marli S. Monson (Coordenadora), Anália Caminha (Supervisora), Aline Zacouteguy Martins, Bruna Silvestrin, Heloísa O. de Souza, Isis Rangel, Janice Ribeiro de Souza, Jéssica Silva Mesquita, Juliana Thiesen Fuchs, Kátia Michelle Lopes Aires, Letícia Machado, Liane Ferreira Kuamoto,

Luciane Alves Branco Martins, Marcela de Cássia R. Machado, Michelle Santos Jeffman, Patrícia Lombard Pilla e Tamires Prestes de Matos.

ConsultoriaSão Paulo: (11) 2188-8080Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre: 4004-8080Outras Localidades: acesse o site (www.iob.com.br)

Telefones Úteis IOB São Paulo Outras LocalidadesAtendimento ao Cliente: (11) 2188-7900 0800-724 7900Vendas: (11) 2188-7777 0800-724 7777Renovação: (11) 2188-7900 0800-724 7900Cobrança: (11) 3292-4821 0800-704 8012Cursos Presenciais: (11) 6886-7550 0800-724 7550Livraria: (11) 6886-7560 0800-724 7560

Consulte nosso site www.iob.com.br.

Proibida a reprodução parcial ou total de qualquer matéria sem prévia autorização.Registro na Vara dos Registros Públicos e no 1o Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo - Nome e Marca Registrados no INPI.

Expediente