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Informativo do Sindicato dos Metalúrgicos de Mogi Mirim • nº 86 • Distribuição Gratuita Federação doa veículos para todos os Sindicatos da base A diretoria da Fe- deração dos Metalúr- gicos reforçou a luta nas bases do Estado de São Paulo doando 54 veículos Fiat Doblô, sendo um para cada sindicato filiado. O anúncio ocorreu durante a festa que marcou a comemora- ção dos 70 anos da Federação, que contou com a participação do Sindicato de Mogi Mirim. Para Eliseu Costa, tesoureiro da Federa- ção, “foi um momento de comemoração e confraternização, mas também marcado pelo apoio direto às lutas na bases”, destacou. O presidente do Sindicato dos Meta- lúrgicos de Mogi Mi- rim, Ozébio Réquia, o Bicudo, destacou a importância do apoio da Federação e elogiou a iniciativa. “Sem dúvida, essa atitude demonstra que a Federação está bata- lhando lado a lado com todos os sindicatos do nosso Estado. É como sempre falamos, a união faz a força do trabalhador”, ressal- tou. O veículo destinado ao Sindicato de Mogi Mirim já foi entregue. Trata-se de um Fiat Do- blô 1.8 Flex, cor prata, zero quilômetro, ano e modelo 2013. Assim que estiver com sua documen- tação regularizada, o veículo já estará à dis- posição do Sindicato para os trabalhos no dia-a-dia da entidade. Bicudo (o segundo, da esq. para a dir.), recebe o prêmio na festa da Federação foto ilustrativa

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Informativo do Sindicato dos Metalúrgicos de Mogi Mirim • nº 86 • Distribuição Gratuita

Federação doa veículos para todos os Sindicatos da base

A diretoria da Fe-deração dos Metalúr-gicos reforçou a luta nas bases do Estado de São Paulo doando 54 veículos Fiat Doblô, sendo um para cada sindicato filiado.

O anúncio ocorreu durante a festa que marcou a comemora-ção dos 70 anos da Federação, que contou com a participação do Sindicato de Mogi Mirim.

Para Eliseu Costa, tesoureiro da Federa-ção, “foi um momento de comemoração e confraternização, mas também marcado pelo apoio direto às lutas na bases”, destacou.

O presidente do Sindicato dos Meta-lúrgicos de Mogi Mi-rim, Ozébio Réquia,

o Bicudo, destacou a importância do apoio da Federação e elogiou a iniciativa.

“Sem dúvida, essa atitude demonstra que a Federação está bata-lhando lado a lado com todos os sindicatos do nosso Estado. É como sempre falamos, a união faz a força do trabalhador”, ressal-tou.

O veículo destinado ao Sindicato de Mogi Mirim já foi entregue. Trata-se de um Fiat Do-blô 1.8 Flex, cor prata, zero quilômetro, ano e modelo 2013.

Assim que estiver com sua documen-tação regularizada, o veículo já estará à dis-posição do Sindicato para os trabalhos no dia-a-dia da entidade.

Bicudo (o segundo, da esq. para a dir.), recebe o prêmio na festa da Federação

foto ilustrativa

EXPEDIENTE: SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS

METALÚRGICAS, MECÂNICAS E DE MATERIAIS ELÉTRICOS DE MOGI MIRIM.

Rua Paulino Albejante, 511, Jd. Bicentenário, Mogi Mirim-SP.

Fone: (19) 3862.6540. Os textos publicados são de inteira

responsabilidade do SINDICATO.

Tiragem: 5 mil exemplares. Distribuição Gratuita.

Carlos Alberto S. Silvestre / Sacmi / RelógioHelaine Cristina R. Ramos / Afi ak / RelógioVinício Donizete Luca / Baumer / Relógio

Sidney Aparecido Balbino / Marangoni / BolsaAirton de O. Campos / Pachino e Otero / Bolsa

Os prêmios devem ser retirados na sede do Sindicato até 30 de junho.

Confi ra os ganhadores do sorteio

de prêmios!

Caloteiros insistem em dar o golpe no Sindicato

Num país em que, na opi-nião de muitos, a Justiça não é séria, inúmeros empresários tentam nadar de braçada de-safi ando a lei e acreditando na eterna impunidade. Tanto que, em uma cidade do tamanho de Mogi Mirim, existem várias empresas que simplesmente ROUBAM o Sindicato dos Me-talúrgicos, ao cometer o crime de apropriação indébita.

Isso porque essas empre-

REFORMA — A sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Mogi Mirim, localizada na Rua Paulino Albejante, nº 511, passou por obras de melhorias durante os meses de abril e maio. A fachada foi totalmente pintada, inclusive com recuperação das grades. O telhado também passou por diversos reparos devido aos vários pontos de infi ltração que existiam na cobertura.

ALLEVARDAlguns diretores da Alle-

vard parecem estar pensan-do que seus funcionários são robôs ou algo parecido. Isso porque muitos deles têm sido praticamente obriga-dos a fazer uma quantidade absurda de horas-extras, trabalhando aos sábados, domingos e feriados. O pior de tudo é que, segundo de-núncias encaminhadas ao Sindicato, os funcionários que se recusam a trabalhar fora do horário normal es-tariam sofrendo pressão de diretores e chefes, inclusive com ameaças de demissão. “Já encaminhei essas re-clamações ao Ministério do Trabalho e agora estamos aguardando uma posição. O tempo da escravidão já pas-sou, os funcionários têm vida social e não vivem somente em função da empresa, e até para hora-extra existe limite”, disparou Bicudo, criticando a falta de senso da direção da Allevard.

COFRES MOGIANOEssa não é novidade, pelo

contrário. Mais uma vez a Cofres Mogiano é denuncia-da por não estar recolhendo o FGTS dos seus funcioná-rios. Esse fato é muito grave, e pela nova lei pode gerar uma rescisão imediata do contrato de trabalho, como

dse o funcionário tivesse sido mandado embora.

TURBO MÁQUINASE o não recolhimento do

FGTS parece ser o mesmo pro-blema registrado na empresa Turbo Máquinas, que, ao me-lhor estilo papagaio, alega estar fazendo acordo junto à Caixa para parcelar o pagamento, mas até agora não apresentou um documento sequer ao Sin-dicato para comprovar essa negociação.

“Falar até papagaio fala, então já passou da hora da Turbo Máquinas parar de la-dainha e provar o que diz. Já a Cofres Mogiano nem falar fala, mas com certeza terá que se explicar junto ao Ministério do Trabalho, e no fi m o estouro da bomba é muito maior”, garantiu Bicudo.

ART MÓVEISÉ uma teimosia sem fi m. A

Art Móveis faz acordo de PLR com o Sindicato, dá indícios de estar bem intencionada,

mas, na hora do vamos ver, o trabalhador fi ca a ver navios, não cumprindo o acordo nem a porrete. Isso é coisa de gente baixa, mau caráter, que força o trabalhador a procurar a Justiça para receber um pagamento do qual é merecedor de forma legal.

FAST FIXXEssa empresa, desde que

chegou em Mogi Mirim, tem se tornado figurinha carimbada na Seção Porrada. A caceta-da da vez diz respeito ao não pagamento, até o fechamento desta edição, do abono da Convenção Coletiva do ano passado, fato este que deveria ter ocorrido em dezembro de 2012. E como desgraça pouca é bobagem a Fast Fixx segue pelo mesmo caminho da Cofres Mogiano e da Turbo Máquinas, deixando de recolher o FGTS dos seus funcionários. Pare-ce piada, mas o dono dessa empresa deve ter um parafuso a menos, mesmo tendo uma fábrica desse produto.

J. A. ScapimA lista dos devedores pa-

rece que não acaba nunca. A J. A. Scapim é outra que, se-gundo informações, não está recolhendo o FGTS dos seus funcionários, além do INSS. Se não bastasse, até o fechamento dessa edição também estava devendo o abono da Conven-ção Coletiva do ano passado, além de manter funcionários sem registro e de atrasar os pa-gamento. Uma ótima empresa para trabalhar, não é mesmo? Um exemplo! Exemplo de pi-lantragem e pouco vergonha, isso sim.

PLRE mais uma vez vamos pu-

blicar aqui na Seção Porrada o nome das empresas que não cumprem a lei ao ignorar a PLR (Participação nos Lucros e Re-sultados). Aliás, são empresas que NUNCA fecharam um acor-do sequer com o Sindicato. São elas: Otto, Supreme, Enaplic, Cinco, Comaço, Tóride, Alceu Forte, Imoaço e Móveis 1000. O

nome dessas empresas pre-cisa ser divulgado aos quatro cantos como um péssimo exemplo de administração, com diretores que só olham para o próprio umbigo e se lixam para os trabalhadores. Porém, vale lembrar que to-das estão na mira do Ministé-rio Público e da Delegacia do Trabalho, que já receberam as denúncias por parte do Sindicato. No fi m, certamente o tiro desses péssimos em-presários vai sair pela culatra!

AVISOO Sindicato avisa mais

uma vez: as empresas que repassam a mensalidade sindical descontada dos seus funcionários ao Sindicato, mas não enviam recibo com-provando o pagamento, tam-bém serão consideradas inadimplentes e terão seus nomes publicados no jornal ao lado das empresas que roubam o Sindicato e não pagam a contribuição. Isso porque, sem os recibos, fi ca impossível para a entidade fazer o controle correto de quem pagou e de quem não pagou.

Atualmente, empresas como a Marangoni, Sabó, Baumer e Lindsay, entre ou-tras, insistem em não enviar recibos ao Sindicato. Não custa nada fazer o serviço completo, vamos colaborar!

sas descontam a mensalidade sindical dos seus funcionários, mas simplesmente não repas-sam o pagamento ao Sindi-cato. “Isso é roubo, e a pena para roubo todo mundo sabe, é prisão. Acontece que esses empresários pilantras confi am na impunidade e na morosida-de da Justiça, mas uma hora a casa cai”, garantiu o presidente do Sindicato, Ozébio Réquia, o Bicudo.

Atualmente, a lista de em-presas caloteiras que roubam o Sindicato de Mogi Mirim é a seguinte: Art Móveis, RM, Fu-nilaria Lopes, Cortag e Cofres Mogiano. “Mais uma vez esta-mos avisando e pedindo para que essas empresas procurem o Sindicato e quitem seus débi-tos. Quem não fi zer isso vai ter que se acertar com a Justiça, que pode até ser lenta, mas um dia o bicho pega”.

Saiba mais sobre a Convenção Coletiva

www.sindmetmm.com.brAcesse e confira!

Painel da PLRHORAS EXTRAORDINÁRIASAs horas extraordinárias quando presta-

das de segunda a sábado, serão remunera-das, na forma da tabela abaixo:

A) Até 25 (vinte e cinco) horas extras men-sais, 50% (cinquenta por cento) de acréscimo em relação à hora normal;

B) As horas extras excedentes de 25 (vin-te e cinco) horas mensais e até 60 (sessenta) horas mensais, 60% (sessenta por cento) de acréscimo em relação à hora normal;

C) As horas extras excedentes de 60 (ses-senta) horas mensais, 100% (cem por cento) de acréscimo em relação à hora normal;

D) As horas extraordinárias quando pres-tadas aos domingos, feriados e dias pontes já compensados, serão remuneradas com 100% (cem por cento) de acréscimo em relação à hora normal.

Excetuam-se da remuneração estipulada neste item, as horas extraordinárias traba-lhadas nos sábados já compensados sob regime de compensação semanal habitual, que serão remuneradas na forma do item i.

INDENIZAÇÃO PORMORTE OU INVALIDEZA) No caso de invalidez, atestada pela

Previdência Social, ou na ocorrência de mor-te, a empresa pagará ao próprio empregado no primeiro caso e aos seus dependentes na segunda hipótese, uma indenização equiva-lente ao salário nominal do empregado. No caso de invalidez esta indenização será paga somente se ocorrer a rescisão contratual;

B) Esta indenização será paga em dobro no caso de morte ou invalidez causadas por acidente do trabalho ou doença profissional, definidos de acordo com a legislação espe-cífica e atestada pelo INSS. Na hipótese de morte, o pagamento desta indenização será feito aos dependentes, com as facilidades

Atenção para a lista de empresas que já fecharam PLR com o Sindicato:

Método, Abel, Afiak, Allevard, Borsarin Filhos, Iprel, Isma, Petra Móveis, Mogiano, Sacmi, Santo Expedito, Tenneco, Auto Me-cânica Solevolks, Catarino Torrani, Ind. Ca-lhas Adorno, Ind. Acess. Hospitalares, Luiz A. A., Mec. Agr. JL, Mojimak, NJ Cardoso, Pedro de Oliveira Filho, Promafer, Serra-lheira Irmãos Guidini, Luiz A. A. Sobreiro, E. R. de Oliveira, Incam, J. de Oliveira, Paulo Alexandre, Reinaldo Fuzeto, VM de Moraes.

A diretoria do Sindi-cato dos Metalúrgicos de Mogi Mirim mantém a previsão de inauguração do novo salão de festa do Clube de Campo para o mês de setembro.

Segundo o presidente Bicudo, a obra encontra--se na fase de acaba-mento, e o novo espaço, juntamente com o campo de futebol, será apresen-

Inauguração do novo salão de festa do Clube prevista para setembro

tado juntamente com a reabertura do Clube após o fechamento durante o inverno.

O Clube de Campo segue funcionando nor-malmente, com exceção das piscinas, mantendo à disposição dos asso-ciados o pesqueiro, os quiosques com chur-rasqueiras, o bar e a lanchonete.

previstas na Lei nº 6.858/80 e no Decreto n° 85.845/81;

C) As empresas que mantêm plano de Seguro de Vida em Grupo, ou Planos de Benefícios Complementares ou Asseme-lhados à Previdência Social, estão isentas do cumprimento desta cláusula. No caso do seguro de vida estipular indenização inferior ao garantido por esta cláusula, a empresa apenas cobrirá a diferença.

COMPLEMENTAÇÃODO AUXÍLIO PREVIDENCIÁRIOA) Ao empregado em gozo de benefício

do auxilio previdenciário ou acidentário fica garantida, entre o 16° (décimo sexto) e o 120g (centésimo vigésimo) dia de, afasta-mento, uma complementação de salário em valor equivalente a diferença entre o efeti-vamente percebido da Previdência Social e o salário nominal, respeitado sempre, para efeito de complementação, o limite máximo de contribuição previdenciária;

B) Quando o empregado não tiver direito ao auxílio previdenciário ou acidentário, por não ter ainda completado o período de carência exigido pela Previdência Social, a empresa pagará seu salário nominal entre o 16° (décimo sexto) e o 120º (centésimo vigésimo) dia de afastamento, respeitado também o limite máximo de contribuição previdenciária;

C) Não sendo conhecido o valor básico do benefício previdenciário ou acidentário, no caso do item “A”, a complementação deverá ser paga em valores estimados.

Se ocorrerem diferenças, a maior ou a menor, deverão ser compensadas no paga-mento imediatamente posterior;

D) O pagamento previsto nesta cláusula deverá ocorrer junto com o pagamento men-sal dos demais empregados.