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| n º 27 | Maio 2014 Informativo do Sindicato do Comércio Varejista de Araçatuba e Região | n º 27 | Maio 2014 FecomercioSP discute impacto das súmulas do TST no custo das empresas no Brasil José Pastore, presidente do Conselho de Relações do Trabalho da FecomercioSP, fala durante seminário sobre a dimensão econômica das decisões judiciais. Foto: Emiliano Hagge/Tutu - Página 4 Movimento lojista contra a substituição tributária Caravana está percorrendo todo o Estado de São Paulo colhendo assinaturas. Página 7 Punições para lojistas que não discriminar impostos na NF foi adiada para 2015 A obrigação ainda existe, somente as sanções estão suspensas até o fim do ano. Página 6 Prorrogação da vigência do eSocial Governo atende pleito da Fecomércio e sindicatos e adia para 2015 a implantação do sistema eSocial. Página 6 Representatividade e atuação sindical As altas cargas tributárias e a flexibilização da leis trabalhistas são necessidades que os sindicatos lutam para melhorar. Página 2

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| n º 27 | Maio 2014

Informativo do Sindicato do Comércio Varejista de Araçatuba e Região | n º 27 | Maio 2014

FecomercioSP discute impacto das súmulas do TST no custo das empresas no Brasil

José Pastore, presidente do Conselho de Relações do Trabalhoda FecomercioSP, fala durante seminário sobre a dimensãoeconômica das decisões judiciais. Foto: Emiliano Hagge/Tutu - Página 4

Movimento lojista contra a substituição tributária

Caravana está percorrendo todo o Estado de São Paulo colhendo assinaturas. Página 7

Punições para lojistas que não discriminarimpostos na NF foiadiada para 2015A obrigação ainda existe,somente as sanções estãosuspensas até o fim do ano. Página 6

Prorrogação davigência do eSocial

Governo atende pleito da Fecomércio e sindicatos e adia para 2015 a implantação do sistema eSocial. Página 6

Representatividadee atuação sindical

As altas cargas tributáriase a flexibilização da leistrabalhistas são necessidades que os sindicatos lutam para melhorar. Página 2

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Informativo de divulgação dos trabalhos e atividades realizadas pelo Sindicato do Comércio Varejista de Araçatuba e RegiãoTiragem 4 mil exemplares, distribuição gratuita para empresas do comércio varejista em geral.Projeto e editoração gráfica: Arlen PontesCTP e impressão: Editora Folha da RegiãoO informativo também está disponível no site

do sindicato para leitura on line.Anúncio no jornal: Arnaldo Castilho98114-8865 e Tiago Castilho 98818-7355.Endereço: Rua Silva Jardim, 798, V. São PauloAraçatuba - SP / CEP 16015-433Fone: (18) 3636-2200 / Fax: (18) 3636-2201E-mail: [email protected]: www.sincomercioata.com.br

Diretoria: Gener Silva Presidente, Antonio Eleutério da Silva Secretárioe Takashi Habe - Tesoureiro.Nossa Missão: “Representar, defender os interesses e direitos da categoria, estimular a livre iniciativa, propor soluções e serviços para gerar resultados positivos no desenvolvimento das empresas e da sociedade.”

EXPEDIENTE

PALAVRA DO PRESIDENTE

A atuação dosSindicatos vai além das negociações coletivasA representa-

tividade dos s i nd i ca t o s

ultrapassam elemen-tos econômicos, o papel do sindicato não se resume apenas à defesa dos interesses negociais, na cele-bração de acordos e convenções coletivas de trabalho, já que outros conflitos são frequen-tes, ainda que as discussões sobre jornadas e condições de trabalho sejam presentes, outros assuntos ganham peso, como as discussões sobre tributos, impostos, tarifas, convênios, as-sessoramento e prestação de serviços.

A alta carga tributária e a reduzida possibi-lidade de flexibilização nas relações trabalhis-tas são outras necessidades, que o sindicato se preocupa e luta para melhorar em prol dos seus representados, as empresas.

As empresas, por sua vez, são duramente castigadas pelos tributos e, sozinhas, não têm voz capaz de motivar o governo pela redução. Ai que entra mais uma vez o sindicato atuando pela busca de resultados para todos os repre-sentados.

As categorias profissionais atuam incansa-velmente em busca por mudanças trabalhistas, visando cada vez mais ampliar seus direitos, como limitações e redução de jornadas, garan-tias à participação no lucro, entre muitas outros benefícios para a sua categoria.

A categoria dos empregadores, por sua vez, querem manter o equilíbrio e a harmonia, sempre procurando de certa forma pacificar a área e minimizar os conflitos entre as classes patronal e de empregados, defendendo e pre-servando os interesses das empresas.

Atuando como pacificadores sociais, o sin-dicato já não têm como única função as nego-ciações coletivas, pois incorporaram a defesa de outros problemas que causam prejuízos à categoria, e nesse contexto, todos os represen-tados usufruem direta e indiretamente de todos os benefícios conquistados pela entidade.

Assim, a contribuição patronal, fixada em assembleia, prevista no artigo 513 da Conso-lidação da Leis do Trabalho (CLT), constante na norma coletiva, deve ser recolhida por todos os integrantes da categoria, pois as vantagens conquistadas pelo sindicato, e os benefícios instituídos na convenção coletiva de trabalho beneficiam todos os seus representados.

Ressalta-se ainda, que todas as empresas pertencentes à categoria econômica, se bene-ficiam de todos os resultados das negociações coletivas, e usufruem de todas as conquistas alcançadas pelo sindicato, independente de seu porte ou número de empregados, de serem ou não associadas à entidade, portanto, em con-trapartida, devem contribuir para o custeio das despesas da instituição que as representam.Gener SilvaPresidente do SincomércioVice-Presidente da Fecomércio

No dia 22/05 foram eleitos os diretores que con-

duzirão o mandato de quatro anos à frente da Fede-

ração do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do

Estado de São Paulo (FECOMÉRCIO-SP) e do Centro

do Comércio do Estado de São Paulo (CECOMÉRCIO).

A votação do quadro diretivo, realizada na sede da

Entidade, contou com a participação de 249 execu-

tivos, entre presidentes e delegados de sindicatos

patronais, filiados à Federação.

Para o presidente da FecomercioSP, Abram Szaj-

man, o resultado das eleições demonstra a confiança

e o sólido relacionamento entre eleitores e eleitos,

reafirmando um compromisso há muito tempo fir-

mado. “Sempre caminhamos lado a lado, represen-

tando e defendendo os direitos e os interesses do

comércio, dos serviços e do turismo sindicalizados

paulistas, além da solidificação de um setor dinâmico

e moderno”, comenta Szajman.

O Presidente do Sindicato do Comércio Varejista

de Araçatuba e Região (SINCOMÉRCIO) Gener Silva,

foi reeleito como Vice-Presidente da FECOMÉRCIO-

-SP e do CECOMÉRCIO, também tendo sido reeleito

como Conselheiro Regional do SENAC(SP).

Atuando no Estado mais diligente do País, a Fe-

comercioSP representa cerca de um terço dos em-

presários brasileiros e mais de 1,8 milhão de em-

presas de todos os portes do comércio e do setor de

serviços (à exceção dos segmentos financeiros e de

transportes), que respondem por 11% do PIB paulista

– cerca de 4% do PIB brasileiro – gerando em torno

de cinco milhões de empregos.

Fonte: FecomécioSPFoto: Emiliano Hagge - Tutu

Nova diretoria da FecomercioSP foi eleita em maio

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Sincomércio visitacarreta da Copa - SebraeCarreta temática da Copa montada pelo Sebrae, ofereceuvárias palestras, além de informar sobre formalizaçãoe gestão de pequenos negócios

EM ARAÇATUBA

O Sincomércio participou da abertura oficial da Carreta Temática da Copa, com a presença do Presidente Gener

Silva, dos Diretores Takashi Habe e Luiz Carlos Dias e do Gerente Marco Antonio dos Santos. O evento foi realizado nos dias 12, 13 e 14 de ju-nho pelo Sebrae, em parceria com a Prefeitura

Municipal de Araçatuba e Hipermercado Muffato.O Gerente do Escritório Regional do Sebrae

Marco Aurélio Rosas, lembrou que foi através do trabalho do Presidente Gener Silva do Sin-comércio, que foi possível a instalação do es-critório regional do Sebrae em Araçatuba, que inicialmente funcionou na sede do sindicato.

INCLUSÃO

Sincomércio participado Dia D O evento é voltado à inclusão de pessoas com deficiênciano mercado de trabalho

O Sindicato do Comércio varejista de Araçatuba

e Região (SINCOMÉRCIO), participou do “Dia D” de

Inclusão Social das Pessoas com Deficiência e dos

Beneficiários Reabilitados do INSS, o encontro foi

realizado no dia 30/05 na sede da Diretoria da Secre-

taria Estadual de Emprego e Relações do Trabalho.

A ação é uma iniciativa do Ministério do Trabalho e

Emprego, além do Diretor técnico II no Centro Re-

gional de Araçatuba Célio Donizeti Kiill, participaram

também do evento, Marcos Figueiredo, Gerente Re-

gional do Ministério do Trabalho e Emprego; Gui-

lherme Francisco Fernades e Cláudia Cristina Cirilo

Cruz, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e

Relações do Trabalho de Araçatuba; Ana Cintia Mon-

zini (Coordenadora no Programa de Educação Previ-

denciária), Helen Camila Saraiva Storti (Reabilitação

Previdenciária) e Berenice Cabral da Silva (Assistente

Social) do INSS; Bruno Felizardo Violin, do Banco do

Brasil e Elimar Lopes Sousa, supervisor de Loja na

unidade C&A.

O objetivo da ação é promover e impulsionar a

inclusão social e profissional das pessoas com defici-

ências. A Secretaria disponibilizará um cadastro das

empresas que necessitam dos trabalhadores para

preenchimento de vagas, e também dos candidatos

portadores de deficiências, a partir daí, ofertar a es-

sas pessoas a oportunidade de inclusão no mercado

de trabalho.

� As empresas e as pessoas portadoras de deficiências interessadas, poderão efetuar o cadastro na Secretaria de Estadual do Em-prego e Relações do Trabalho, que fica na Rua Almirante Barroso nº 47.

REPRESENTAÇÃO

A Prefeitura Municipal de Araçatuba, através da Portaria nº 35 de 08 de maio de 2014, nomeou os Diretores do Sindicato do Comércio Varejista de Araçatuba e Região (SINCOMPERCIO), Dr. Waldir Andrade Mendonça e Francisco Ricardo Moreno Dias, respectivamente titular e suplente para compor a Comissão Intersetorial em Saúde do Trabalhador de Araçatuba –CIST/Araçatuba.

A Comissão tem por finalidade ser um organismo consultivo e de assessoramento do Conselho Municipal de Saúde, órgão de deliberação e controle social da Política Municipal de Saúde, quanto a política de saúde do trabalhador.

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Súmulas do TST aumentaminsegurança jurídica para empresas

NEGOCIAÇÕES COLETIVAS

Para FecomercioSP, Ministério Público do Trabalho e Justiça do Trabalho têm exageradona definição de normas, descartando as negociações coletivas

A s súmulas que regem o mercado de trabalho brasileiro, definidas pelo Tri-bunal Superior do Trabalho, têm acar-

retado prejuízos econômicos para as empresas e empregados, desaguando em um ambiente de insegurança jurídica para as partes. A avaliação foi feita por José Pastore, presidente do Conse-lho de Relações do Trabalho da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), durante o evento "A dimensão econômica das decisões judiciais".

A súmula é uma ementa de decisão judi-cial, de jurisprudência, definida para ter força normativa. No entanto, o Conselho da Fecomer-cioSP acredita que o grande número de súmu-las publicadas engessa as relações trabalhistas e tira a força das negociações coletivas feitas entre empresas e empregados.

Para José Pastore, o estudo tem a intenção de chamar a atenção do legislativo quanto à atuação do judiciário no mercado de trabalho. "O trabalho não é uma commodity que pode ser inteiramente regulada pelo mercado. O trabalho necessita de regulação a ser feita pelas instituições, que de-

vem combater fraudes, ilícitos e abusos em rela-ção às leis. Mas o Ministério Público do Trabalho e a Justiça do Trabalho têm exagerado em muitos aspectos. Nós do Conselho, portanto, procura-mos prestar atenção tanto nos ilícitos quanto nos exageros. Temos notado que, por conta desses exageros, cresce no Brasil, a passos largos, uma indústria de reclamações trabalhistas acolhidas pelas instituições", analisa.

Entre os pontos mais críticos, o Conselho de Relações do Trabalho da FecomercioSP aponta as normas para intervalo do horário de almoço, que não pode ser reduzido, mesmo com acordo

coletivo; o início da contagem da duração da jornada de trabalho, que impõe limite de tempo para o funcionário adentrar na empresa e ini-ciar o expediente; e a licença-maternidade para gestantes contratadas por prazo determinado, que obriga ao empresário bancar a remune-ração de todo o período de gestação, mesmo quando havia sido acordado um contrato tem-porário de trabalho.Fonte FecomércioSP

André Portela, da FGV, avalia: “em muitas situações, as regras definidas pelas súmulas matam mercados e a possibilidade de ganhos e trocas” Foto: Emiliano Hagge/Tutu

A preocupação com a dimensão econômica das

decisões judiciais, após a edição de um grande nú-

mero de súmulas do Tribunal Superior do Trabalho

(TST) no final de 2012, é tema do seminário promovi-

do no dia 30/05 pela FecomercioSP.

O assunto foi estudado internamente pela Fede-

ração, por seu Conselho de Relações do Trabalho e

também pela assessoria jurídica da casa. A partir daí,

foi enviado ofício ao TST solicitando nova análise das

súmulas. “Pedimos, juntamente com outras associa-

ções empresariais, para a questão ser reavaliada,

contando com a participação das partes envolvidas,

ou seja, empregados e empregadores”, explica o

presidente do Conselho de Relações do Trabalho da

FecomercioSP, José Pastore.

O objetivo do seminário foi fazer um balanço de

todos os trabalhos e apresentar para debate as su-

gestões do Conselho de Relações do Trabalho para

posterior avaliação e encaminhamento a outras auto-

ridades da República, como o Poder Legislativo.

O seminário teve ainda a apresentação de uma

avaliação técnica encomendada à Fundação Getúlio

Vargas a respeito das dimensões econômicas das

súmulas. Teve também, um painel com a visão jurídi-

ca e a visão empresarial.

Fonte FecomércioSP

Federação enviou ofícioao Tribunal pedindo reavaliaçãoda questão da súmulas

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| n º 27 | Maio 20146IMPOSTO NA NOTA

Punições para quem não informarimpostos em nota fiscal, é adiada para 2015

C om a publicação da Medida Provisó-ria nº 649, no dia 06/06/2014, al-terando, novamente o art. 5º da Lei

12.741/2012, no que se refere à informação relativa à carga tributária objeto desta Lei, será exclusivamente orientadora até 31 de dezem-bro de 2014."

Desta forma, é importante que os empre-sários se adequem, uma vez que a obrigação já existe, e que, somente estão suspensas as sanções, e a partir de 2015 serão aplicadas se não houver o cumprimento do disposto na Lei.

Foi publicado também o Decre-to nº 8.264/2014, que regulamenta a Lei 12.741/2012, que dispões que nas vendas ao consumidor, a informação, nos documen-tos fiscais, relativa ao valor aproximado dos tributos federais, estaduais e municipais que

influem na formação dos preços de merca-dorias e serviços, constará de três resultados segregados para cada ente tributante, que aglutinarão as somas dos valores ou percen-tuais apurados em cada ente.

Portanto, as empresas deverão discriminar os impostos separadamente, ou seja, tributos federais (IPI/IOF/PIS/COFINS/CIDE), estaduais (ICMS) e municipais (ISS).

As empresas que já se adequaram terão que adaptar o sistema conforme o disposto no decreto.

A forma de disponibilizar ao consumidor o valor estimado dos tributos mencionados na lei relativamente a cada mercadoria ou serviço oferecido, poderá ser feita por meio de painel afixado em local visível do estabelecimento. Muito embora o decreto mencione somente a

alternativa de disponibilizar a informação em painel, na lei, também possibilita que a infor-mação poderá ser disponibilizada por qualquer meio eletrônico ou impresso.

Havia uma preocupação dos empresários de que a informação colocada na nota fiscal tivesse um caráter fiscal, podendo ser objeto de futuras autuações, entretanto, a lei explicita que tem um caráter meramente informativo.

A regulamentação é opcional para micro-empreendedores individuais, as empresas de pequeno porte optantes do Simples Nacional, poderão informar apenas a alíquota a que se encontram sujeitas nos termos do referido regi-me, desde que acrescida de percentual ou va-lor nominal estimado a título de IPI, substituição tributária e outra incidência tributária anterior monofásica eventualmente ocorrida.

PARA 2015

Governo atende pleito da FecomercioSPe prorroga vigência do eSocial

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), após o envio

de ofício ao ministro Guilherme Afif Domingos, da Secretaria da Micro e Pequena Empresa - com considerações sobre a obrigatoriedade de adoção do eSocial -, julga positivo o adiamento para 2015 dos prazos de implantação. O eSo-cial é uma folha de pagamento digital, que uni-fica informações fiscais das empresas em um ambiente online.

Na avaliação da FecomercioSP, a decisão da Receita Federal de prorrogar novamente as datas para o início da obrigatoriedade reconhe-ce o impacto da decisão no comércio brasileiro e beneficia principalmente as micro e pequenas empresas que, por falta de pessoal e de es-trutura tecnológica adequada, terão obstáculos

para se adaptarem às novas exigências. Isso devido à complexidade do sistema, à grande quantidade de dados exigidos e à obrigatorie-dade de imediata inclusão de informações roti-neiras ao dia a dia.

Outra questão defendida pela Fecomer-cioSP e compreendida pelo governo, após o envio do ofício que sugere a discussão do tema com empresários antes do início da obrigato-riedade, foi a necessidade da criação de uma versão simplificada do eSocial, adequada à realidade dos pequenos empreendimentos, garantindo tratamento diferenciado conforme previsto no artigo 179 da Constituição Federal.

A FecomercioSP espera que o governo continue debatendo as questões relativas ao eSocial com as entidades representativas dos empresários para que o projeto-piloto seja im-

plantado também em microempresas e empre-sas de pequeno porte, que poderão colaborar e tornar mais prático e ágil o processo de implan-tação do sistema. (Fonte: FecomercioSP).

A Federação do Comércio de Bens, Servi-ços e Turismo do Estado de São Paulo (Feco-mercioSP) é a principal entidade sindical paulis-ta dos setores de comércio e serviços.

Responsável por administrar, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Ser-viço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), representa um segmento da eco-nomia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes e congrega 154 sindicatos patronais que res-pondem por 11% do PIB paulista – cerca de 4% do PIB brasileiro – gerando em torno de cinco milhões de empregos.

Após pressão feita pela Entidade, Fisco adia para 2015 o prazo para implantação do sistema;a Federação defende versão simplificada para micro e pequenas empresas

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| n º 27 | Maio 2014 7CARAVANA

Movimento Lojista percorre todo o Estado de São Paulo

A caravana do movimento lojista contra a substituição tributária é uma ação institucional da Federação das Câ-

maras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLESP) em parceria com as Câmaras de Dirigentes Lojistas CDLs distribuídas no ter-ritório paulista, e percorrerá quase 100 cidades nos próximos meses.

O objetivo é colher 120 mil assinaturas em abaixo-assinado contra a substituição tributá-ria, em defesa do fim da sobre taxa que incide sobre às microempresas e empresas de peque-no porte, optantes pelo Simples Nacional.

Com o abaixo assinado em mãos, a FCD-LESP pretende levar o documento ao Gover-nado Geraldo Alckmin, para que as empresas optantes do Simples sejam desenquadradas do Regime de Substituição Tributária. Se for preciso vamos propor à Assembleia Legislativa um Projeto de Lei com esta finalidade, afirmou Evandro de Lima Vice- Presidente da FCDLESP.

Lima destaca ainda, que a substituição tri-butária causa um impacto desastroso para os lojistas e para o consumidor “Primeiro porque antecipa o recolhimento de um imposto sobre um produto que a loja não vendeu; e que na

maioria das vezes fica um período de tempo para ser vendido. Segundo, porque é arbitrá-ria uma margem de lucro sobre as operações que muitas vezes não corresponde à realidade, o que faz com que as empresas paguem mais impostos e, por tabela, aumentem os preços. Há ainda, outro ônus a ser considerado: a infla-ção”, observa Evandro Lima, lembrando que a substituição tributária faz dobrar o imposto para as pequenas empresas.

EXERÇA SUA CIDADANIAPARTICIPE DO ABAIXO-ASSINADOA caravana constituída de um ônibus, pas-

sou por Araçatuba no dia 22/05/14, e ficou es-tacionado no Calçadão da Rua Princesa Izabel, colhendo assinaturas do lojistas e consumido-res. Entretanto, o movimento continua a CDL Araçatuba continuará realizando a coleta de as-sinatura na sua sede na Rua XV de Novembro nº 300.

Além da CDL de Araçatuba, o evento contou com o apoio do Sindicato do Comércio Varejista de Araçatuba e Região (SINCOMÉRCIO) e, da Associação dos Lojistas de Calçadão de Araça-tuba (ALCA).

A caravana passou por Araçatuba no dia 22/05/14, e ficou no Calçadão da Princesa Izabel

INFORME CDL

Por ser uma das entidades mais prestigiadas do país, a cada dia cresce o número de CDL´S criadas no Estado de São Paulo e, cresce também o número de empresas associadas à entidade.

As primeiras CDL´S surgiram em 1955, sendo re-conhecidas pela excelência na prestação de serviços para o desenvolvimento e sucesso dos associados, é uma entidade, que ainda ampara, defende, orienta e representa os legítimos interesses de seus associados.

A CDL Câmara de Dirigentes Lojistas é uma en-tidade civil sem fins lucrativos, voltada para a defesa dos interesses dos lojistas, do comércio em geral e prestadores de serviços, apoiando o desenvolvimen-to desses setores.

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