O MENSAGEIROO MENSAGEIROInformativo da Igreja do Evangelho Quadrangular de Limeira - Distribuição Interna

Dezembro de 2012Ano 11 nº133

O último domingo, 25 de novembro, foi marcado por feito até então inédito na Ig r e j a do Evange lho Quadrangular de Limeira. Sob o comando do Pastor Cyro Pereira do Lago, o g r a n d e n ú m e r o d e candidatos foi batizado nas águas pela Pastora Ozaide e pelo Pastor Ciro Cabral do Lago. O enorme público que lotava a Catedral Ebenézer, ficou feliz com a surpresa, que acabou agradando a todos.

A felicidade dos pais, pastores Cyro e Ozaide, era visível, foi uma noite memorável, de muitas ainda que virão pela frente.

Isso é mais uma prova que Deus realiza o desejo daqueles que temem e são féis à sua Palavra.

Família de pastores realiza primeiro Batismo nas Águas Juntos

PARA FICAR NA HISTÓRIA: pela primeira juntos no Batismo nas àguas: pastores Cyro, Ozaide e Ciro Cabral do Lago

Já pensou se cada membro da igreja se tornasse um discípulo ativo do Senhor, em vez de um simples expectador?O MENSAGEIRO 2

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PARÁBOLA DA GRANDECEIA

Mensagem

Passagem Bíblica: Lucas 14:15-24Memorizar: Provérbios 23:12

MENSAGEM DO DIA

Introdução

Essa parábola é dirigida a um judeu que exaltou a felicidade de participar da Ceia Messiânica (Bodas do Cordeiro). Deus escolheu um povo na face da terra – Israel. E pelo contexto geral da Bíblia, podemos ver perfeitamente que fez isto não como que fazendo acepção, mas, com a intenção de formar um “modelo” de adoração e conduta na face da terra. No entanto, o povo escolhido sempre dificultou o relacionamento com o Deus Criador, pois, fecharam o coração e não aprenderam a real vontade de Deus.

A história de Israel pela Bíblia mostra que surgiu, no decorrer dos séculos uma religiosidade superficial e de aparência de modo a deixarem de agradar ao Senhor. E, é por causa dessa religiosidade de aparência que Jesus relata essa Parábola. No contexto da Parábola, Jesus se encontrava na casa de um dos principais religiosos e ali,, ao observar algumas condutas errôneas, advertiu sobre a humildade e sobre o erro de se fazer acepção de pessoas. Após o ensinamento um dos que ali estavam exaltou a alegria daquele que participará da Grande Ceia do Senhor. Foi aí que Jesus relatou a Parábola da Grande Ceia enfatizando que nem todos dão a devida importância a este convite celestial.

UMA MENSAGEM HISTÓRICA

A parábola enfatiza o assunto sendo desenvolvido em torno de um convite para uma ceia. Ora, pela lógica, os convidados já sabiam do convite e até se mostraram prontos a comparecer à mesma, mas, como houve o “imprevisto” pediram dispensa da celebração. Numa visão histórica, podemos entender, por meio desta parábola, que os judeus rejeitaram cear com Deus fazendo assim que o alvo divino mudasse para os rejeitados da sociedade judaica “ Fala a Arão, dizendo: Ninguém dos teus descendentes, nas suas gerações, em quem houver algum defeito se chegará para oferecer o pão do seu Deus. “Fala a Arão, dizendo: Ninguém dos teus descendentes, nas suas gerações, em quem houver algum defeito se chegará para oferecer o pão do seu Deus. Pois nenhum homem em quem houver defeito se chegará: como homem cego, ou coxo, o u d e r o s t o m u t i l a d o , o u desproporcionado, ou homem que tiver o pé quebrado ou mão quebrada, ou corcovado, ou anão, ou que tiver belida no olho, ou sarna, ou impigens, ou que tiver testículo quebrado. Nenhum homem da descendência de Arão, o sacerdote, em quem houver algum defeito se chegará para oferecer as

ofertas queimadas do SENHOR; ele tem defeito; não se chegará para oferecer o pão do seu Deus. Comerá o pão do seu Deus, tanto do santíssimo como do santo. Porém até ao véu não entrará, nem se chegará ao altar, porque tem defeito, para que não profane os meus santuários, porque eu sou o SENHOR, que os santifico. Levíticos 21:17-23 e, para com os gentios como diz a palavra em Romanos 9:25: “Assim como também diz em Oséias: Chamarei povo meu ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada;” Na Parábola, os coxos, paralíticos, pobres, cegos e outros moradores são convidados à ceia no lugar daqueles convidados importantes. Interessante que esses eram os excluídos da sociedade e também do serviço sacerdotal no templo. Então vemos que essa parábola pode representar muito bem o fator histórico de que Deus veio para os seus (judeus) e os seus (judeus) não o r e c e b e r a m , m a s , a t o d o s (samari tanos/gentios) quantos o receberam deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus (João 1:12). Esta verdade está registrada em Atos 10, quando Pedro foi anunciar o Evangelho na casa de Cornélio, um centurião gentil. Enquanto Pedro anunciava o Evangelho a toda família de Cornélio e convidados, o Espírito Santo foi derramado sobre todos eles e isso não agradou aos judeus. O Apóstolo Pedro teve que esclarecer posteriormente o ocorrido diante da liderança judaica. Vemos então no contexto histórico desta parábola que os judeus não quiseram cear com Jesus, mas, muitos povos, línguas e nações abriram o coração para Jesus encontrando assim o caminho da salvação.

UMA MENSAGEM ATUAL A parábola foi dita ao povo judeu, mas,

também é uma mensagem para a igreja atual, pois, brevemente virá a Grande Ceia do Senhor e devemos estar de prontidão para acatarmos a convocação. Prém, muitos dos que são chamados à ceia estão se esquivando e demonstrando indiferença a esse compromisso. E isso nos mostra claramente a veracidade da palavra dita por Jesus em Mateus 22:14 - “Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” Neste pensamento, destaca-se alguns aspectos interessantes desta parábola:a) Uma inversão de prioridade - A

mensagem é praticamente para aqueles que vêm deixando a comunhão com Deus em segundo plano em sua vida, que vem deixando o primeiro amor. A tendência em nossos dias é priorizarmos muito mais nossas conquistas, posses e bens do que a intimidade com Deus. A nossa vida deveria ser uma vida de contínua celebração a Deus, uma vida de contínuo relacionamento com o nosso Criador. “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” Apocalipse 3:20. Esta mensagem à Igreja de Laodicéia, mostra que Jesus já não estava mais do lado de dentro, ao contrário, estava do lado de fora batendo à porta do coração daqueles q u e u m d i a s e r e l a c i o n a r a m profundamente com Ele, mas, que por inverterem prioridades perderam o relacionamento com Deus. Nossa vida é cheia de batalhas, mas Deus trabalha por nós e por isso vencemos, conquistamos, crescemos e prosperamos a cada dia. Porém, o próprio Senhor Jesus exaltou na parábola do rico insensato (Lucas 12:15)

que a vida de qualquer um não consiste na abundância do que possui. De que adianta o homem ganhar o mundo todo e perder a sua alma? (Mateus 16:26). Os convidados pediram dispensa da grande ceia por possuírem outras prioridades em seus corações. Um era o campo que comprou, o outro era a junta de bois e o outro o matrimônio recente. Essas prioridades ocuparam o lugar que pertencia a Deus no coração daqueles convidados. A Palavra de Deus nos diz que as riquezas desta vida de modo nenhum nos livrarão no dia da morte (Provérbios 11:4). Nada trouxemos a este mundo e é manifesto que nada levaremos dele (1 Timóteo 6:7). O problema não é prosperar ou enriquecer. O problema é inverter a prioridade da nossa vida, pois, com uma prioridade errada no nosso coração dificilmente nos entregaremos totalmente a Deus e corremos sério risco de ficar do lado de fora naquele Grande Dia. Com base nisso vale a pena acatarmos o conselho do Salmos 62:10b “...Se as tuas riquezas aumentam não ponhais nela o vosso coração.” b) Uma escolha toda nossa - Quando

somos convidados para uma festa, fazemos a escolha de irmos ou não, pois, ninguém nos obriga a ir ou deixar de ir, é um convite. Assim também desfrutarmos duma vida de comunhão com Deus e estarmos preparados para a Grande Ceia do Senhor no céu é uma livre escolha que nos pertence. Na parábola, nenhum dos convidados foi obrigado a ir à Ceia, eles fizeram suas escolhas conforme as prioridades que estavam em seus corações. Isso confirma a palavra de Jesus em Mateus 6:21 que diz: “Porque onde estiver o vosso tesouro, aí também estará o vosso coração.” Tesouro é aquilo que é de grande valor, procurado com diligência, e guardado com todo zelo. Portanto, se o nosso tesouro for as coisas concernentes a essa vida terrena dificilmente estaremos disponíveis ao convite de cearmos com Jesus. Saibamos que o nosso Deus nunca nos obrigará a adorarmos a Ele, a darmos todo o nosso coração a Ele. Na passagem do jovem rico em Mateus 19:6-30, Jesus fez o convite àquele jovem para “cear” com ele, para desfrutar duma comunhão mais profunda com ele o que foi rejeitado por aquele moço. De modo nenhum Jesus o obrigou a segui-Lo. O Senhor Jesus fez a ele apenas o convite, mas, ele acreditou que suas riquezas lhe renderiam maior segurança e rejeitou “cear” com Jesus. E assim, muitos têm deixado de lado a comunhão com Jesus alegando não ter tempo para isso ou porque possuem outras coisas mais importantes a serem levadas em consideração.

UMA MENSAGEM PROFÉTICA A parábola mostra algo que irá acontecer

num momento oportuno em que ninguém sabe quando será. A Palavra apenas nos diz que num abrir e fechar de olhos ante a última trombeta teremos o nosso corpo transformados (1 Coríntios 15:51-52) e estaremos ceando com Jesus por sete anos enquanto os que se escusaram e não se preparam para o arrebatamento estarão atravessando a Grande Tribulação aqui na face da terra. Vemos a séria necessidade de estarmos atentos ao convite que nos é proposto. “E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.” Apocalipse 19:9. Que estejamos preparados para a grande convocação da

Grande Ceia do Senhor.

CONCLUSÃO

A Palavra de Deus é profunda nesta parábola onde fatos históricos, atuais e fatos que estão por vir são revelados. Nossa vida aqui na terra é muito breve e o que vale a pena é nos entregarmos totalmente a Deus. Que venhamos viver firmados nas palavras de Romanos 8:18, que diz que não dá pra comparar as aflições desta vida presente com a glória que Deus tem preparado para cada um de nós. Não vale a pena colocar bens, conquistas ou honrarias humanas no lugar que pertence a Deus. Que ao soar a última trombeta, possamos estar todos nós na mesa com Abraão, Isaque e Jacó numa celebração maravilhosa lá no céu.

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A TRAMADAILUSÃO

Mensagem

Passagem Bíblica: Lucas 15.25-32Memorizar: Provérbios 14.12

MENSAGEM DO DIA

Introdução

É importante, em dias como os atuais, que o crente esteja atento para saber a diferença de um sonho para uma ilusão. Alimentar sonhos, buscar condições para torná-los realidade, são motivos positivos que levam o homem ao prazer de vive, buscando novas realizações. As ilusões se desgastam e trazem decepções porque são passageiras e não possuem fundamento para se realizar.

O PODER DA ILUSÃO

Quando se fala em ilusão, tem-se a idéia de algo muito bom, que promove benefícios incomparáveis. Sendo a ilusão um engano que se contrapõe á realidade, deve ser indesejada e evitada.A ilusão de alcançar o poder – o caso de

Adão e Eva foi justamente baseado na ilusão de conseguirem ser tão poderosos como Deus (Gênesis 3.5,6). Segundo o conselho da serpente, quando eles conseguissem possuir a mesma sabedoria que Deus, seriam iguais a Ele.A ilusão de um rei – A história do rei

Manassés também é um exemplo de alguém que almejou o poder e procurou conquistá-lo de maneira errada. Existe a ilusão de ser poderoso é poder possuir tudo o que se deseja e ter a todos à disposição, sob domínio, fazendo aquilo que bem entender, sem respeitar o direito do próximo. Manassés foi ainda mais além com a ilusão. Desrespeitou o próprio Deus (II Crônicas 33.1-9). Iniciou o reinado ainda muito jovem, com apenas 12 anos, e entrou logo pelo caminho da desobediência. Não quis seguir os caminhos de seu pai e muito menos ouvir falar no Deus a quem ele servia. Fez coisas abomináveis aos olhos do Senhor. Chegou ao absurdo de colocar imagens para serem

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adoradas dentro do templo e fez o povo se tornar idólatra. Ensinou práticas de ocultismo e chegou até ao cúmulo de queimar os próprios filhos em sacrifícios aos seus deuses. Ele se considerava mais poderosos que o próprio Deus. Amarga ilusão! Mas, para ele tudo ia muito bem. Porém, existe uma enorme diferença entre “pensar que é”! (ilusão) e “ser de fato” (realidade). A ilusão dura pouco. Foi o que aconteceu com o rei Manassés. Quando se viu cativo, levado para a Babilônia, tratado como um animal, então ele reconheceu que a realidade era bem outra. E, em meio ao sofrimento, voltou-se para Deus e recebeu perdão porque as misericórdias do Senhor são infinitas (II Crônicas 33.11-13).A auto ilusão é um perigo – Confiar em

si próprio, na sua capacidade, inteligência e prestígio é mera ilusão – Salmo 30.6; Oséias 12.8. É como aquele fariseu que, orando, expunha a sua auto capacidade numa demonstração de superioridade a todos os demais (Lucas 18.11-12), no que foi reprovado por Jesus. É bem verdade que, para vencer na vida, é necessário que o homem deposite uma certa dose de confiança em si mesmo, mas que não haja exageros, e sim o reconhecimento de que tudo o que possui é pela vontade de Deus. Ninguém, pois, se iluda, pensando que por suas próprias condições será capaz de sobreviver.

A ILUSÃO DA LIBERDADE

Jesus usou uma parábola em que o filho mais novo de uma família abastada pediu ao pai a sua parte da herança. Por lei, a herança só seria liberada após a morte do chefe da família, a não ser que, pela vontade livre, o pai consentisse em entregar. E foi o que aconteceu. O jovem partiu muito alegre, com a ilusão de encontrar maior felicidade do que a experimentada em família.Viajou para bem longe para que ninguém conhecido interferisse nos seus planos de vida. Sentia-se livre para fazer o que bem entendesse, pois dinheiro não lhe faltava. A liberdade de ação era tudo o que ele desejava. Mas, aquela liberdade era tudo ilusão.

Vivendo de Ilusões

O jovem passou, então, a viver dissolutamente. Acostumado a uma vida pacata, não tinha experiência suficiente para se controlar, quando tudo era novidade. Mesmo porque queria aproveitar intensamente a liberdade que havia conseguido. Tudo era maravilhoso. Viver sem regras, sem horários, sem limitações ou advertências. Era isso mesmo o que ele almejava. Não faltavam os amigos aproveitadores que, certamente, conheciam a ingenuidade do rapaz se prontificaram a ensinar-lhe como deveria gastar a fortuna, com jogos, bebedeiras e meretrizes para satisfazer as suas paixões carnais. Assim, desperdiçou toda a fortuna. Mas, como um tolo, pensava que tudo corria bem (Provérbios 12.15). Tão entusiasmado vivia pela liberdade conseguida, que se sentia seguro e feliz sem atinar para a realidade (Provérbios 14.16). Mas como toda a ilusão é efêmera e passageira, o pior aconteceu.

Caindo na Realidade

Quando o jovem deu conta da situação, sem dinheiro, sem amigos, sozinho, com fome, sem ter onde recolher-se, sentiu

necessidade de procurar um trabalho para garantir sua sobrevivência. O único serviço que encontrou foi o mais humilhante que um judeu poderia executar: cuidar de porcos, que era um animal considerado imundo para eles (Levítico 11.7). O pecado é assim: leva o homem à mais completa tristeza e necessidade. O jovem precisou perder tudo para valorizar o que antes possuía na casa de seu pai. “Tornando em si...” Lucas 15.1), isto é, recobrando os sentimentos, reconheceu o grave erro e lembrou-se de retornar à casa paterna. A ilusão havia terminado. Agora, a realidade se apresentava mais forte. E, tocado pelo arrependimento, reconhecendo sua indignidade, tomou coragem e partiu de regresso ao lar onde foi recebido com um abraço de perdão. “E, levantando se foi para a seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou.” Lucas 15.20.

CONCLUSÃO

O pai amoroso está sempre à espera do regresso do filho que partiu em busca dos prazeres mundanos. A ilusão embota a mente humana de tal maneira que a pessoa perde a noção da verdadeira realidade e passa a viver no pecado. Perde a noção de valor de tudo o que é bom, moral e espiritual e, torna-se um escravo do mal. Porém, Jesus perdoa o que volta arrependido.condicionada ao tempo!

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ESFORÇANDO-SENABATALHA

Mensagem

Introdução

Todo ser humano está sujeito a atravessar momentos de adversidades em sua vida, e isso independente se teme a Deus ou não. A Bíblia nos diz em Eclesiastes 9:2 que “tudo sucede igualmente a todos...” O Senhor Jesus também nos disse em João 16:33 “...no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo eu venci o mundo”. Aqui está o segredo da nossa vitória: tende bom ânimo. O que podemos entender por “tende bom ânimo”? Termos bom ânimo é estarmos na batalha, é não nos entregar ao desânimo, é estarmos inconformado com a situação e estarmos disposto a mudar toda a história. A Palavra do Senhor nos diz em 2 Timóteo 2.15 : “Procura apresentar-te a Deus aprovado...” . A palavra procura significa esforça-te, batalhe. O nosso Deus não se agrada de pessoas que recuam em meio as batalhas da vida, ou que se entregam à situação adversa. Sem fé é impossível agradar a Deus, pois ele se agrada de homens de coração valente!

UM GRANDE EXEMPLO

Entre o período em que Josué faleceu até o fim do ministério do profeta Samuel o povo hebreu viveu sob o governo

teocrático dos juízes. Esse período durou aproximadamente 300 anos vindo depois o período da monarquia (reis). O livro de Juízes se resume numa profunda apostasia por parte o povo de Israel e o versículo chave que nos mostra esta afirmação é Juízes 2:10. Devido à fal ta de conhecimento da Palavra de Deus, o povo se afastou do Senhor e, por consequência foi oprimido pelos inimigos como sírios, midianitas, moabitas, filisteus e muitos outros povos. E o que vemos durante todo o livro de Juízes é que quando o povo estava num caos e quando enxergavam que não havia outra saída a não ser buscar o Deus de Israel, passavam a clamar ao Senhor, e este por sua vez sempre levantava um juiz para livrá-los das mãos dos opressores. Através da vida de cada juiz levantado por Deus, recebemos importantes instruções para a nossa vida. Poderíamos falar de Jefté, Débora, Sansão e até mesmo de Samuel, o último juiz de Israel, mas, nessa oportunidade vamos centralizar a nossa atenção para a vida de Gideão.

A SITUAÇÃO NA ÉPOCA DE GIDEÃO

“Fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o SENHOR; por isso, o SENHOR os entregou nas mãos dos midianitas por sete anos” Juízes 6:1 Vemos neste versículo que o inimigo prevalecia contra os israelitas. E isso trouxe algumas consequências ruins para o povo:1- Viviam nas covas e cavernas – Juízes

6:22 - A novidade da terra era destruída pelos

inimigos – Juízes 6:3-53 - O povo empobrecia grandemente nas

mãos do inimigo – Juízes 6:6Então vendo o caos em que se

encontravam o povo clamou ao Senhor – Juízes 6:7

DEUS LEVANTA GIDEÃO COMO JUÍZ

Gideão era o filho mais novo de Joás, a sua família era a mais pobre da tribo de Manassés.

Em termos de requisito humano com certeza Gideão não tinha motivo nenhum para ser escolhido por Deus, mas, entendemos que Deus tem um olhar completamente diferente do ponto de vista do homem. Fato que podemos comprovar em 1 Samuel 16:7 e 1 Coríntios 1:27-29. Vemos que quando Deus escolhe alguém ele mesmo o capacita. “Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus” 2 Coríntios 3:5

O QUE GIDEÃO TINHA DE DIFERENTE

Gideão era um guerreiro que não se entregava à situação adversa. Deus está procurando verdadeiros guerreiros, que estejam malhando trigo em meio ao caos em que vivem. Deus à procura de pessoas que estejam na peleja, ainda que sem forças - Hebreus 11:34. O que vemos é que Gideão não tinha motivo nenhum à sua volta para se mostrar tão valente, o que vemos simplesmente é que ele não se rendia à situação.1. Gideão era esforçado (valoroso) –

Juízes 6:11. Que Deus possa encontrar em nós essa mesma valentia e coragem. “Se te mostrares frouxo no dia da angústia, a

tua força é pequena” Provérbios 24:10. 2 . Gideão possuía um coração

inconformado com a situação – Juízes 6:13Se meditarmos bem aqui nesse versículo

vemos que Gideão tinha o conhecimento das maravilhas que Deus havia operado no Egito na época de Moisés e sabia que Deus podia operar em sua época diante dos midianitas. Podemos ver que quando Deus lhe deu a palavra ele logo emendou aquilo que estava em seu coração. E quantos de nós temos conhecimento daquilo que Deus já fez e que está fazendo ao nosso redor e ficamos naquela certeza de que ele pode fazer na nossa vida também. O que não podemos é nos conformar com a derrota. Temos que batalhar de forma insistente e buscando de forma determinada uma intervenção do Senhor na nossa vida. Detalhe importante: Deus não está preocupado com a sua idade, intelectualidade ou posição religiosa. O que ele quer encontrar no seu coração é o desejo pelas suas maravilhas, a coragem e determinação para enfrentar o desafio para que Deus venha operar.

GIDEÃO E A SUA EXPERIÊNCIA PRÓPRIA

Ao lermos cuidadosamente o versículo de Juízes 6:13 chegaremos a seguinte conclusão:

Deus estava chamando Gideão para uma experiência real com o Ele. Algo que iria muito além da letra de histórias de livramentos que ele já conhecia através de seus pais. Vemos que Gideão vivia apenas as experiência dos outros (pais). Então ele optou em escolher Gideão para que este viesse a ter a sua própria experiência! Há situações que atravessamos não porque Deus quer nos ver sofrer ou nos maltratar, mas, atravessamos certos vales para que venhamos adquirir a “nossa experiência”.

Saiba que a maior bênção é aquela que fica na nossa vida. Aquilo que é visível é passageiro, mas, aquilo que é espiritual é que permanece. O Senhor nos molda em cada fornalha da nossa vida para que venhamos a estar mais maduros e completos para a sua obra – 2 Coríntios 4:16-18 ; Tiago 1:2-4

GIDEÃO – UM JUÍZ VENCEDOR

Gideão foi muito bem sucedido em seu chamado porque observou alguns princípios fundamentais que também nos conduzirão a uma vida vitoriosa.a- Seguiu a direção que Deus havia dado

(Palavra de Deus). “Mas o que me der ouvidos habitará em segurança, e estará livre do temor do mal ” Provérbios 1:33. Isso é como em meio a uma tempestade onde o desespero de se encontrar sem uma direção nos faz recorrer à bússola para encontrarmos terra firme. Assim também diante de uma adversidade, a Palavra de Deus é a direção certa a ser seguida para se obter uma grande vitória – Salmos 119:105b- Convidou pessoas que estivessem no

mesmo propósito – Juízes 6:27. Não devemos contar os nossos problemas pra qualquer um. Nem todos os que estão à nossa volta estão aptos para uma tão importante “guerra”. E nem todos têm palavras convenientes a nos conceder. Devemos vigiar muito nisto! Caso haja necessidade de compartilharmos algo, devemos procurar nosso pastor, líder ou pessoas que realmente sejam cheias do Espírito Santo para que essas sirvam de bênção para nossa vida. “Com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória

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na mult idão dos conselheiros” Provérbios 24:6c- Esteve convicto da vitória – Juízes

6:17-23; 36-40; Juízes 7:9-15Essas passagens bíblicas nos mostram

que Gideão sempre buscava uma confirmação do Senhor. Todos os passos que ele dava eram com plena convicção da vitória. Precisamos orar e buscar a Deus até que venhamos a possuir plena convicção da vitória pela sua palavra.

CONCLUSÃO

Em meio ao caos Deus nos chama para liderarmos a vitória sobre os nossos inimigos.

Vimos que Gideão também não tinha força humana suficiente para aquela batalha, mas, a sua fé no auxílio de Deus o fez vencedor. Que possamos da mesma forma aplicar a nossa confiança no Senhor e batalharmos de forma ousada pela nossa c a s a , v i z i n h a n ç a , a m i g o s e principalmente pelo reino de Deus. E que vivamos na certeza de que em cada batalha somos moldados para maiores c o m b a t e s a d q u i r i n d o g r a n d e s experiências diretas com Deus as quais serão a grande mensagem através da nossa vida. A experiência de Gideão soa até hoje e nos edifica muito, mas, hoje é a nossa vez! Não se renda à adversidade, mas, levante-se nesta hora e faça a diferença! Esse foi o segredo de Gideão. Da fraqueza ele tirou forçae na batalha se esforçou. “ E que mais direi? Pois me faltará o tempo, se eu contar de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas; os quais por meio da fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam a boca dos leões, pagaram a força do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram forças, tornaram-se poderosos na guerra, puseram em fuga exércitos estrangeiros. Hebreus 11:32-34.

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PRATICANTES ENÃO SOMENTEOUVINTES

Mensagem

Passagem Bíblica: Mateus 7.21-27 Memorizar: I João 2.6

MENSAGEM DO DIA

Introdução

Não existe cristianismo sem a verdadeira prática cristã no dia a dia. Um dos pilares fundamentais que sustentam a vida do cristão é o seu comportamento condizente com a Palavra de Deus.

O Mundo Está no Maligno

Os dias atuais são difíceis. O mal parece dominar o bem. O pecado escraviza as pessoas de tal forma que elas se tornam

insensíveis para fazer distinção entre o que é certo e o que é errado. O errado assume o lugar do certo e passa a ser aceito com a maior facilidade. Este é o mundo em que vivemos. As sociedades sofrem a ação de satanás porque os homens rejeitam a Deus. O coração do homem está transbordando de ódio, de vingança, de mentira, revolta, maldade, desejo de poder, inveja, angústia, amargura, falta de paz. Tudo isso porque não quer reconhecer que é um pecador e que precisa voltar-se para Deus. Jesus veio ao mundo justamente para mudar essa situação, para salvar o homem e torná-lo feliz, com um testemunho de vida que possa contagiar seus familiares, seus vizinhos, a sociedade e, consequentemente a nação (João 3.21).

Os Cristãos Primitivos

Quando Jesus viveu aqui na terra ensinou e pregou acerca do reino de Deus, centenas de pessoas tornaram-se seus discípulos. E, ao subir para o céu, o Senhor deu-lhes a incumbência de tornarem-se suas testemunhas, dando continuidade à Sua Obra. Deveriam praticar as mesmas ações que Ele (João 14.12) com poder e ousadia. E foi justamente o que aconteceu. Os cristãos dos primórdios da Igreja foram fiéis ao mandado do Senhor (Marcos 16.15). Além de testificarem com palavras, eles também o faziam com suas ações. Refletiam Cristo em suas vidas, e por esse motivo foram cognominados cristãos. Eles se pareciam com Cristo (Atos 11.26). Eram praticantes do Evangelho, e não somente ouvintes (Atos 2.41-47)

Ser Cristão de Verdade

É comum encontrar pessoas que se denominavam cristãos apenas porque freqüentam uma igreja evangélica de vez em quando, ou porque a mãe ou pai são crentes. São o procedimento, a atitude, as palavras e a convicção da salvação em Cristo Jesus que de fato mostram se a pessoa é um verdadeiro cristão. A Bíblia diz que assim como se conhece uma árvore pelo fruto que produz, assim também o cristão é reconhecido pelos seus bons frutos (Mateus 7.20).

FAZENDO A DIFERENÇA

O crente não é aquele que apenas diz ser. O cristão é aquele que pratica o evangelho. Não é “fazer de conta” ou somente aparentar que pratica obras para receber elogios, como era o costume dos fariseus. Eles demonstravam ar de tristeza, semblante caído, para dar a entender que jejuavam constantemente (Mateus 6 .16) . Davam esmolas estendendo as mãos para serem vistos por todos (Mateus 6.1).

Atitudes Equivocadas

A l g u m a s p e s s o a s i n t e r p r e t a m erradamente os textos bíblicos e começam a praticar

ações desmedidas em nome da espiritualidade. Por exemplo: gritaria, danças esquisitas, rolar pelo chão, nada disso traduz espiritualidade e nem deve ser considerado a verdadeira prática do Evangelho. Deus não se agrada e nem prova tais atitudes. Ser diferente é dar testemunho, com suas palavras e com suas ações, demonstrando que Cristo é o Senhor de sua vida. É rejeitar o erro e a

mentira, renunciando o mundo e apegando-se ao bem e à verdade, que é Cristo Jesus. “Já estou crucificado com Cristo e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim, e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do filho de Deus.” (Gálatas 2.2).

O ALICERCE QUE DÁ CONDIÇÕES

PARA FAZER A DIFERENÇA

Quando um engenheiro planeja uma obra, ele se ocupa cuidadosamente da estrutura do alicerce, porque de um alicerce forte dependerá a segurança da construção. O mesmo acontece na vida espiritual. Aquele que não está fundamentado em Cristo Jesus não tem condições de praticar seus ensinos, pois falta-lhe a unção do Espírito Santo. É Ele quem proporciona ao pecador o poder necessário para entender as coisas espirituais, apegar-se a elas e começar a viver uma vida em concordância com a vontade de Jesus, praticando e ensinando a Sua Palavra. O apóstolo Tiago adverte aqueles que dizem possuir muita fé, mas negam tal afirmativa com suas obras. Nota: A aparência, bem como as tradições religiosas não levam ninguém ao céu. E quem é apenas simpatizante do Evangelho também não chega lá, está no engano. Quem não estiver fundamentado em Cristo e em Sua Palavra e ser fiel até à morte, está enganando a si mesmo. E a Palavra de Deus acrescenta: “sem a santificação ninguém verá o Senhor.” Hebreus 12.14

CONCLUSÃO

Viver o evangelho é fazer a diferença. É agüentar as críticas por não compartilhar com a vida mundana e pecaminosa, mas viver buscando a santificação sem a qual ninguém verá o Senhor (Hebreus 2.14). Viver o evangelho é praticar o que Jesus determinou. É necessário, pois, que cada cristão firme um propósito de ser “o sal da terra e a luz do mundo”, dando um testemunho digno de ser chamado cristão. Cada crente deve, pois, guardar a Palavra de Deus no coração (Salmo 119.11) para não ser levado a pecar e, dessa forma desagradar a Deus. Tendo, portanto, o fundamento firme na Rocha que é Jesus.

Às 6 da manhã pela RádioEducadora AM 1.020