informativo comtrigo n 258 16 09 13
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Informativo COMTRIGO 1
VEJA NESTA EDIÇÃO:
INVERNO RIGOROSO PROVOCA QUEDA DE 1/3 DA PRODUÇÃO
DE TRIGO NO PR (Pág 09)
GEADA, GRANIZO E CHUVAS NÃO PREJUDICARAM TRIGO NO RS (Pág 03)
AGRICULTURA REQUER NOVA TÉCNICA (Pág 15)
CAMEX ESTENDE ISENÇÃO DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO AO
TRIGO (Pág 05)
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Informativo COMTRIGO 2
(CLICK NO TITULO PARA LER A MATERIA)
GEADA, GRANIZO E CHUVAS NÃO PREJUDICARAM TRIGO NO RS 3
VALOR PAGO AO PRODUTOR SOBE COM FORÇA ..........................3
FRANÇA ELEVA ESTIMATIVA DE SAFRA DE TRIGO PARA 37 MI T 4
PROBLEMAS CRÔNICOS SE PERPETUAM NO TRIGO .....................4
CAMEX ESTENDE ISENÇÃO DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO AO TRIGO .........................................................................................5
FAEP PEDE FIM DO INCENTIVO À IMPORTAÇÃO DE TRIGO .........6
USDA PROJETA AUMENTO NOS ESTOQUES MUNDIAIS DA SAFRA
NOVA ..........................................................................................7
PRODUTORES DO PARANÁ COLHERAM 10% DA ÁREA DE TRIGO .8
COMBINAÇÃO DE CHUVA E CALOR AMEAÇA AS LAVOURAS DE TRIGO DO RS ...............................................................................8
INVERNO RIGOROSO PROVOCA QUEDA DE 1/3 DA PRODUÇÃO DE TRIGO NO PR ..............................................................................9
ÁGUA EM PÓ – SOLUÇÃO PARA A SECA NAS PLANTAÇÕES? .........9
ENQUANTO A CULTURA DO TRIGO SE DESENVOLVE BEM, MILHO
APRESENTA PROBLEMAS DE GERMINAÇÃO ............................... 10
AGRICULTORES FINALIZAM A COLHEITA DO TRIGO PARA PLANTAR A SOJA NO PR ............................................................ 11
COMPRAS DE TRIGO AMERICANO ULTRAPASSARAM AS 2 MILHÕES DE TONELADAS .......................................................... 12
CONAB REDUZIU PRODUÇÃO E TEC PRORROGADA, SAIBA O QUE MUDA ........................................................................................ 12
TRIGO PARAGUAI: LAVOURAS, PREÇOS, EXPORTAÇÕES E NOVO IMPOSTO ................................................................................... 13
SAFRA AGRÍCOLA BRASILEIRA PODE CRESCER 15,7% EM COMPARAÇÃO COM SAFRA PASSADA......................................... 14
AGRICULTURA REQUER NOVA TÉCNICA .................................... 15
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Informativo COMTRIGO 3
Geada, granizo e chuvas não prejudicaram trigo no RS
A safra de trigo do Rio Grande do Sul terá uma boa produtividade.
Segundo o Informe Conjuntural, elaborado pela Emater/RS-Ascar, as condições sanitárias da lavoura estão excelentes e o clima está
contribuindo para o desenvolvimento da cultura. As geadas, granizos e chuvas excessivas, principais preocupações dos produtores, não
causaram danos consideráveis, sinalizando até o momento rendimentos acima das expectativas iniciais. Entretanto, aproximadamente 50% da
lavoura ainda se encontra em desenvolvimento vegetativo, fase suscetível a frios extemporâneos e excesso de chuva.
Mercado Nesta semana, a Emater destacou no Informe Conjuntural o aumento da
cotação do cereal. Os preços nos municípios que têm cotação foram praticados entre R$ 37,00 e R$ 40,00, ficando a média estadual em R$
39,10. Isto representa 8,28% a mais do que o praticado na semana anterior e 39,54% acima da média para o mês de setembro
Fonte: Agrolink 13/09/13
ÍNDICE
Valor pago ao produtor sobe com força
A confirmação da baixa qualidade e do menor volume da atual safra de
trigo no Paraná, aliada aos baixos estoques, tem acirrado a disputa pelo
produto nacional. Nesse cenário, os preços pagos ao produtor (mercado de balcão) têm subido mais que os valores negociados entre empresas
(mercado de lotes). No Paraná, especialmente nas regiões norte e oeste, as cotações do trigo ao produtor estão na casa dos R$ 50,00/saca de 60
kg, patamar recorde, em termos nominais. Em termos reais, ou seja, considerando-se a inflação (valores corrigidos pelo IGP-DI de agosto/13),
o atual nível é o maior desde maio de 2008, quando os valores eram impulsionados pelas altas externas. Já se considerados os últimos 13
meses (entre setembro/12 e a parcial de setembro/13), as cotações no mercado de lotes do Paraná registram alta de 59% e no Rio Grande do
Sul, de 51%. No mercado de balcão, as cotações subiram menos, 40% e 31%, respectivamente. Portanto, ainda há espaço para os preços
aumentarem ainda mais no mercado de balcão, sem apertar as margens de agentes que negociam no de lotes.
Fonte: Cepea/Esalq 11/09/13
ÍNDICE
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Informativo COMTRIGO 4
França eleva estimativa de safra de trigo para 37 mi t
O Ministério de Agricultura da França elevou nesta terça-feira sua
estimativa para a safra trigo soft deste ano para 37 milhões de toneladas, ante 36,1 milhões da projeção do mês passado. A safra é
vista agora em alta de 4,1 por cento na comparação com a do ano passado. O ministério manteve sua estimativa para a colheita de milho,
de 15,6 milhões de toneladas, alta de 3,8 por cento ante 2012. Fonte: Reuters 11/09/13
ÍNDICE
Problemas crônicos se perpetuam no trigo
Moinhos com as portas fechadas aos produtores na hora da colheita,
falta de garantia de renda aos produtores, pouco espaço nos armazéns, custo de transporte elevado do Sul para os mercados do Norte e do
Nordeste. Os problemas crônicos do trigo se perpetuam e, mesmo num momento de preços 50% acima dos praticados um ano atrás,
desanimam os produtores, mostrou o 8º Fórum Nacional do Trigo, realizado na última semana pela Embrapa Trigo, em Londrina, Norte do
Paraná. Tanto os produtores como os moinhos apresentam reclamações. Um quadro que aponta para a necessidade de soluções integradas,
discutidas desde a década passada. O preço sobe na entressafra mas não
garante boa cotação na colheita nem liquidez. “Corremos o risco de não cobrir custo e não ter para quem vender”, disse Tarcísio Minetto,
superintendente da Federação das Cooperativas do Rio Grande do Sul (Fecoagro). O produtor estaria insistindo no trigo onde não há opção
lucrativa para o inverno ou pela importância do cereal na rotação de culturas. A safra 2012, quando a produção foi limitada diante da
concorrência com o milho de inverno, foi emblemática, disse o presidente da cooperativa paranaense Integrada, Carlos Murate. “Ficamos cinco
meses sem mercado. Em setembro, início da colheita paranaense, não tinha ninguém comprando.” Em sua avaliação, o caso reflete a falta de
uma política nacional de estímulo à produção do cereal. A colheita brasileira vem cobrindo menos da metade do consumo interno de 10
milhões de toneladas. Os moinhos avaliam que a qualidade do trigo brasileiro é boa e que há condições de ampliar a produção, mas ainda
reclamam de falta de padrão. Esse problema vai se acentuar neste ano –
com a quebra de 60% na safra do Paraná, provocada pelas geadas, e a
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Informativo COMTRIGO 5
perda de qualidade nas lavouras que sobraram –, apontou Nelson
Montagna, responsável técnico do Moinho Anaconda. A produção nacional reduzida a menos de 5 milhões de toneladas obriga a indústria a ampliar
as importações de mercados distantes, uma vez que a oferta caiu no Mercosul como um todo. “Vamos receber trigo bom e ruim [da safra
nacional], além de termos que importar dos Estados Unidos”, disse
Montagna. A tonelada de trigo norte-americano custa cerca de 20% a mais para a indústria. O trigo nacional é misturado com o importado,
para produção de mais de 60 tipos de farinha. Os problemas têm origem em “questões de mercado”, apontou Eugenio Stefanelo, técnico de
operações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As consequências acabam sendo arcadas pelos produtores e consumidores.
Apesar da falta de liquidez na colheita, o que predomina é a escassez do produto, o que eleva os preços, considera. Stefanelo disse que, além do
Paraná, Rio Grande do Sul também vai enfrentar perdas por causa das geadas. E que, mesmo que a produção nacional seja rebaixada a 4
milhões de toneladas, há risco de falta de liquidez na colheita. O fórum da Embrapa foi também a 7ª Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa
de Trigo e Triticale. As discussões, segundo os organizadores, ajudam a pressionar o governo por uma política de apoio ao setor de médio e
longo prazo, que reduz os custos, por exemplo, do transporte entre
portos marítimos (cabotagem). Fonte: Portal do Agronegócio 11/09/13
ÍNDICE
Camex estende isenção do Imposto de Importação ao trigo
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) prorrogou até o dia 30 de novembro deste ano o prazo para importação de trigo com isenção de
Imposto de Importação de até 400 mil toneladas. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a decisão da
Camex considera a redução dos estoques da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab) e o impacto inflacionário do produto. Segundo o MDIC, há uma escassez do grão no mercado brasileiro em função da
quebra da safra no Paraná, principal produtor nacional, e na Argentina, principal fornecedor do grão para o Brasil. A redução da alíquota para
trigo vem ocorrendo desde 1º de abril deste ano, com o prazo tendo sido estendido e a cota ampliada. No total, 2,7 milhões de toneladas do
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Informativo COMTRIGO 6
produto tiveram autorização para entrar no Brasil com isenção do
Imposto de Importação. Fonte: Rural Br Agricultura 10/09/13
ÍNDICE
FAEP pede fim do incentivo à importação de trigo
Com objetivo de garantir condições para a comercialização do trigo
produzido no Estado, a Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), em conjunto com a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar),
encaminhou nesta quinta-feira (12) um ofício para os ministérios da
Fazenda, Agricultura Pecuária e Abastecimento, Planejamento, Relações Exteriores, Desenvolvimento Agrário e à Casa Civil, solicitando a
revogação imediata da Resolução nº 65 da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), que ampliou para 30 de novembro o período para importações
de trigo com Tarifa Externa Comum (TEC) igual zero e aumentou a autorização da quantidade importada do cereal para 2,7 milhões de
toneladas. Segundo a FAEP, a medida prejudica os triticultores do Estado, uma vez que o prazo para importação com tarifa zero coincide
com o período de colheita do trigo brasileiro. Os estímulos à entrada do produto estrangeiro, aliados à falta de uma política pública consistente
de apoio à produção e comercialização do trigo produzido no país, faz com que a área plantada do cereal se reduza a cada ano. Na safra de
2012, o Brasil cultivou a menor área dos últimos 30 anos, apenas 1,8 milhões de hectares. Em 2013, os produtores paranaenses decidiram dar
um voto de confiança ao trigo e aumentaram a área plantada em 26%.
No entanto, as medidas adotadas pela CAMEX para estimular a importação do produto colocam em risco a rentabilidade do produtor,
uma vez que o preço obtido pode não cobrir os custos de produção. O temor é que se repita o que ocorreu em 2008, quando a mesma postura
do governo federal fez com que a indústria formasse seus estoques com o produto importado, pressionando os preços médios recebidos pelos
produtores e criando problemas de liquidez na comercialização. Consequência desta política, a área plantada de trigo no Estado foi
reduzida nos 3 anos subsequentes. Fonte: Sistema FAEP 13/09/13
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Informativo COMTRIGO 7
USDA projeta aumento nos estoques mundiais da safra nova
Nesta quinta-feira (12), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou novo relatório de oferta e demanda de
setembro. O órgão norte-americano aumentou a estimativa para a safra 2013/14 mundial de trigo, de 705,38 milhões de toneladas para 708,89
milhões de toneladas. Os estoques finais globais foram projetados em 176,28 milhões de toneladas, contra 172,99 milhões de toneladas do
relatório anterior. Já os números referentes à produção e exportações norte-americanas vieram em linha com o reportado pelo departamento
no último boletim, de 57,53 milhões de toneladas e 29,94 milhões de
toneladas, respectivamente. Os estoques finais do país apresentaram um ligeiro aumento e, passaram de 15 milhões de toneladas para 15,27
milhões de toneladas. Do mesmo modo, a estimativa para a safra brasileira foi mantida em 4,75 milhões de toneladas, assim como, a da
Argentina em 12 milhões de toneladas. No Canadá, a expectativa é que sejam produzidas 31,5 milhões de toneladas de trigo. A safra 2013/14 da
União Europeia, bloco que reúne 27 países, está projetada em 142,9 milhões de toneladas. Enquanto que, a produção da Austrália deverá
totalizar 25,5 milhões de toneladas.
Fonte: Notícias Agrícolas 12/09/13
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Informativo COMTRIGO 8
Produtores do Paraná colheram 10% da área de trigo
Os produtores do Paraná colheram 10% da área estimada para esta
temporada, de 976,8 mil hectares. Conforme relatório do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do
Abastecimento (Seab) 32% da lavoura está boa para ser colhida. O estado deve produzir 1,9 milhão de toneladas de trigo, considerando um
rendimento médio de 2,218 quilos por hectare. Apesar do contar com uma expansão na área plantada, de 25%, o volume produzido terá uma
queda de 7% em relação a temporada anterior, quando foram colhidos 2,1 milhões de toneladas do grão. Este cenário é reflexo da queda na
produtividade, que será de 18%. O levantamento ainda ponta que 29% do que foi cultivado está em fase de maturação, enquanto que a maioria
das plantas, somando 42%, está frutificando. Vale ressaltar ainda que a comercialização chegou a 8% da produção.
Fonte: Agrodebate 12/09/13 ÍNDICE
Combinação de chuva e calor ameaça as lavouras de trigo do RS
Mudança está preocupando os produtores de trigo. Presença de fungos é observada em várias lavouras. Na região norte do estado, a semana é de
muito trabalho nas lavouras de trigo. “Muda de um dia para o outro o panorama. Às vezes à tarde temos um aspecto, no outro dia já começou
a surgir alguma coisinha, então tem que ficar de olho”, conta Luiz Formigheri, agricultor. Depois de um agosto chuvoso, setembro começou
com calor e a poucos dias do fim do inverno, os gaúchos enfrentam temperaturas de mais de 30ºC, que representam uma ameaça às
lavouras. O trigo que vinha apresentando bom desenvolvimento agora já tem sinais de doença. Marcas amareladas dão o alerta, são manchas
foliares. A proliferação do fungo compromete o desenvolvimento da
planta e entre as doenças nas lavouras de inverno, a mais temida é a giberela. A orientação dos especialistas é monitorar o clima para agir
preventivamente. Ferramentas na internet, como um site criado pela Universidade de Passo Fundo, apontam a região e o período onde existe
ambiente favorável para o surgimento de doenças. Fonte: Globo Rural 11/09/13
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Informativo COMTRIGO 9
Inverno rigoroso provoca queda de 1/3 da produção de trigo no PR
No oeste do estado, os agricultores estão colhendo o trigo. O resultado não está nada bom e preocupa quem depende da cultura. A geada foi tão
forte que o agricultor Eliceu Piana resolveu antecipar a colheita. Ele plantou 200 hectares de milho e não esperava que o clima fosse castigar
tanto as lavouras. A previsão era colher de 50 a 60 sacas por hectare, mas Eliceu não deve colher mais de cinco sacas. “Isso vai servir só para
ração", lamenta. Segundo a Seab, na região oeste do Paraná, metade das lavouras foi comprometida com a combinação chuva e geada,
situação que não acontecia há anos. Há 13 anos, os produtores não
sofriam tanto com os problemas climáticos. Um levantamento da Seab mostra que a previsão de colheita no Paraná deverá chegar a 1,9 milhão
de toneladas de trigo este ano. A previsão inicial era de 2,9 milhões, redução de 33% no volume. “É muito triste porque o produtor esperava
ter uma boa produtividade, já que o preço está compensando”, explica José Pértile, técnico agrícola do Deral.
Fonte: Globo Rural 09/09/13 ÍNDICE
Água em pó – Solução para a seca nas plantações?
Um produto desenvolvido pelo engenheiro químico Sergio Jésus Rico Velasco está provocando as mais diversas reações em função do
potencial que a descoberta pode trazer à agricultura mundial. A chamada “Solid Rain” (Chuva Sólida, em tradução livre) seria uma espécie de
“água em pó” capaz de absorver enorme quantidade de líquido, sendo liberada aos poucos para garantir a sobrevivência das plantas em meio a
uma seca. De acordo com os criadores, “Solid Rain” seria capaz de absorver até 500 vezes o seu tamanho, ou seja: apenas 10 gramas do
produto absorveriam um litro de água. Trata-se de um tipo de polímero à
base de potássio em pó que, distribuído pelo solo, manteria o terreno úmido por anos, aumentando a disponibilidade de água e nutrientes para
as plantas. O produto atua como um “reservatório subterrâneo pessoal que retém água nas raízes de qualquer planta [...] dispersando
lentamente no solo, mantendo-o constantemente hidratado [...] e fazendo com que a água fique disponível para qualquer planta, mesmo
em tempos de seca. Solid Rain encapsula e dispersa água por até 8
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Informativo COMTRIGO 10
anos”, afirma o site da empresa que o comercializa. Segundo a empresa,
o produto tem sido utilizado em mais de 10 países diferentes, “todos com diferentes histórias de sucesso”. O governo mexicano testou o produto
por uma temporada inteira e os resultados impressionam. A produção de aveia em safras plantadas com Solid Rain duplicou em comparação com
a safra sem o produto; as de girassóis triplicaram e as colheitas de feijão
subiram de 450kg por hectare para 3.000kg. O site afirma ainda que o produto “aprimora a estrutura e a capacidade de armazenamento de
umidade [do solo], reduzindo a lixiviação”. Teria recebido também o reconhecimento do Instituto Internacional de Água de Estocolmo, bem
como da Fundação Miguel Aleman, que lhe concedeu o prêmio de Ecologia e Meio-Ambiente. Nem todos, porém, estão convencidos da
efetividade da Solid Rain. Linda Chalker-Scott, professora da Universidade do Estado de Washington, diz que esses produtos não são
novidade. “Não há evidência científica que sugira que eles armazem água por um ano”, disse ela à BBC. “Pode também causar problemas. Isso
porque à medida que eles secam, vão sugando a água ao redor mais vigorosamente, e assim desviam a água que iria para a raiz das plantas”,
adverte. De acordo com a professora, usar adubo de lascas de madeira produziria o mesmo efeito, sendo significantemente mais barato. Edwin
González, vice-presidente da empresa que comercializa a Solid Rain,
defende-se: “Os outros concorrentes não duram três ou quatro anos. Os únicos que duram tanto são os que usam sódio em suas formulas, mas
eles não absorvem tanto”. González conta que sua empresa já recebeu milhares de pedidos da Índia, Austrália e até da Grã-Bretanha.
Fonte: Agrolink 12/09/13 ÍNDICE
Enquanto a cultura do trigo se desenvolve bem, milho
apresenta problemas de germinação
O tempo ensolarado e quente dos últimos dias deve acelerar o processo
de desenvolvimento das culturas de inverno e favorecer a conclusão do
plantio do milho e a germinação das sementes. Porém, essas condições de tempo e temperatura também favorecem a proliferação de doenças,
alerta o engenheiro agrônomo da Cotrisoja, Ricardo Müller. A recomendação do departamento técnico é para que os produtores fiquem
atentos e efetuem a aplicação de fungicidas preventivamente. Temos que monitorar as lavouras, cada caso é um caso, mas já observamos a
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Informativo COMTRIGO 11
presença de percevejo. Uma praga que afeta diretamente na
produtividade já que impede a formação de grãos devido a toxina que injeta na planta - explica. Com relação às doenças, a ferrugem e
manchas folhares são as mais incidentes, mas podem ser mantidas sob controle com o manejo correto. Estamos otimistas, a maioria das
lavouras apresentam excelente potencial. Se não ocorrer nenhum
contratempo de granizo e geada ou mesmo excesso de chuva, a média pode chegar a 60/65 sacas por hectare. Quanto à cultura do milho,
Müller explica que as lavouras plantadas na segunda quinzena de agosto estão germinando bastante desuniformes o que pode acarretar em perda
de produtividade. Isso ocorre porque o solo estava muito molhado e com baixa temperatura, além disso ocorreram grandes acumulados em
seguida. A uniformidade de emergência é fundamental, caso contrário as plantas mais tardias acabam dominadas pelas que nasceram primeiro.
Apesar disso, o departamento técnico não recomenda o replantio, devido o alto custo de produção. No entanto, Müller garante que um manejo
adequado a partir de agora pode compensar, ou pelo menos minimizar, essas perdas.
Fonte: Cotrisoja 12/09/13 ÍNDICE
Agricultores finalizam a colheita do trigo para plantar a soja no PR
Em muitas propriedades, já está quase tudo pronto. Área plantada com soja deve ser 4% maior que na safra passada. São as últimas colheitas
de inverno. Na lavoura da família Casarotto, o resultado ficou abaixo do esperado. A expectativa era colher 4 mil sacas nos 100 hectares
plantados, mas o trigo rendeu só metade disso. No campo agora, toda energia está concentrada no plantio da próxima safra, a de soja, que já
começa a ser semeada nas próximas semanas. Tem tudo para ser uma grande safra. O Paraná deve plantar 4,85 milhões de hectares de soja,
área 4% maior que a da safra passada. Se tudo correr bem, se o tempo
ajudar, os agricultores paranaenses esperam colher nesta safra, mais de 16 milhões de toneladas de soja. As áreas que serão cultivadas, por
enquanto, estão cobertas com a palha da última cultura, mas a paisagem vai se transformar em breve e para que isso aconteça, o agricultor torce
para que venha a ajuda do céu. "O clima está muito seco, a terra está
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Informativo COMTRIGO 12
rachada e precisamos de chuva para iniciar o plantio da soja", conta o
agricultor Wendel Rodrigues. Fonte: Globo Rural 16/09/13
ÍNDICE
Compras de trigo americano ultrapassaram as 2
milhões de toneladas
Seguimos acompanhando o volume de compras de trigo americano por
parte dos compradores brasileiros, sendo que o Brasil é o segundo maior importador do produto dos EUA neste ano em todas as classes de trigo e
o maior importador disparado de trigo hard de inverno daquele país. Dados consolidados até o último dia 29/08 (divulgados na sexta 06/09)
mostravam as compras brasileiras em 2,058 milhões de toneladas, volume inferior ainda aos 2,3 milhões de toneladas liberados para
compras com isenção do pagamento da tarifa externa comum. Avanço da semana de 22 a 27/08 foi de 187 mil toneladas, sendo a totalidade
destas de trigo hard de inverno americano, algo equivalente ao trigo pão
local. Nesta classe de trigo o Brasil é disparado o maior comprador da origem americana. No geral o Brasil encontra-se atrás da China, que já
realizou a compra de 3,762 milhões de toneladas de trigo americano, função direta da perda de qualidade do trigo chinês pelas intempéries
climáticas. A classe mais demandada pelo país asiático é o trigo soft (brando).
Fonte: AF News Análises 09/09/13 ÍNDICE
CONAB reduziu produção e TEC prorrogada, saiba o que
muda
Ontem (10), publicamos nossos balanços mensais dos mercados de Trigo, milho, farinhas de trigo e farelos; por conta disso não comentamos
dois assuntos importantes para o mercado de trigo: a prorrogação da isenção da TEC e os dados de produção nacional de trigo segundo a
CONAB. Abaixo algumas impressões e opiniões acerca destes dois assuntos. Quanto à TEC, havia sido liberado anteriormente um volume
de 2,3 milhões de toneladas sem o pagamento da tarifa de 10% para compras de fora do MERCOSUL, com prazo de chegada à 10/09. Eis que
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Informativo COMTRIGO 13
após solicitações da ABITRIGO em 06/09 e após discussão
interministerial, a CAMEX prorrogou a cota em 400 mil toneladas e o prazo para recebimento até 30/11. Nossa opinião? Novamente tardia a
liberação, impedindo o efeito no controle da inflação. Volume pequeno diante dos volumes comprados do exterior nos últimos meses. Este
volume liberado considerado baixo, tem como lógica a idéia de preservar
a demanda pelo trigo nacional de qualidade (não afetado pelas geadas), a ser colhido em outubro e novembro. Quanto à estimativa de produção
de trigo pela CONAB (figura abaixo), revisão negativa aos rendimentos, sendo ainda assim a produção subiria 13% no ano. Comparado ao
levantamento de agosto/13 a queda foi de 12%. Podemos considerar os dados paranaenses (tabela abaixo) como otimistas, já que a geada do
final de agosto pode ter sido menosprezada neste documento, bem como o fato de que o trigo plantado tardiamente nos Campos Gerais sofre com
baixíssimo desenvolvimento por conta da escassez de chuvas em uma região de solos muito rasos.
Fonte: AF News Análises 11/09/13
ÍNDICE
Trigo Paraguai: lavouras, preços, exportações e novo imposto
Trazemos hoje as últimas do trigo paraguaio, com situações de lavouras, preços internos, exportações e a aprovação do novo imposto ao mercado
de grãos. Reportes de visitas a lavouras por parte de uma de nossas fontes indicam para perdas muito expressivas em áreas onde se
acreditava que haveria escape às perdas por geadas. Segundo este
colaborador, o departamento de Canindeyú, registra perda significativa
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Informativo COMTRIGO 14
(até 70%), Alto Paraná em 60% e Itapúa (região mais fria), teve registro
de perdas importantes, onde se pensava haver mais áreas de escape das geadas. Em linha com estas declarações, trader consultada por AF News
declarou que de momento as exportações do trigo paraguaio não serão realizadas, em função dos altos preços pagos pelos moinhos de trigo
locais. Temos reportado nas últimas semanas que a oferta de produto
safra velha é baixíssima no Paraguai e os preços internos de farinhas e do pão vem subindo por conta das exportações ao Brasil. Preço
reportado em até US$ 380/ton por parte dos moinhos locais para um trigo com ph inferior a 75, equivalente hoje a R$ 866/ton ainda no
Paraguai. Na imprensa local fala-se em até US$ 400/ton. Isso limitaria os negócios aos moinhos locais e alguns moinhos do Oeste Paraná para o
pouco trigo de qualidade disponível. Ainda de acordo com a trader consultada, olhos dos moinhos paraguaios voltados ao trigo uruguaio,
disputando posições com os moinhos gaúchos e do Nordeste do país, tradicionais compradores deste produto. Ainda do Paraguai, vem a
notícia da aprovação do imposto sobre os grãos (IRAGRO) por parte da Câmara de Deputados. Há algumas semanas o senado aprovou o
imposto sobre a renda agropecuária em 10% dos lucros obtidos pelos produtores, contrariando a expectativa inicial de um imposto direto sobre
o valor das exportações. Além disso consolida-se o IVA (Imposto ao valor
agregado) de 5%, com possibilidade de estendê-lo a 10% caso necessário. No caso das exportações de farinhas de trigo, produtos
exportados teriam devoluções de 50%, minimizando os efeitos aos negócios com o Brasil.
Fonte: AF News Análises 12/09/13 ÍNDICE
Safra agrícola brasileira pode crescer 15,7% em
comparação com safra passada
A safra agrícola brasileira deste ano será 15, 7% maior que a de 2012,
com uma produção de 187,3 milhões de toneladas de grãos, informou
nesta terça-feira (09) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A safra agrícola brasileira deste ano será 15, 7% maior que a de
2012, com uma produção de 187,3 milhões de toneladas de grãos, informou nesta terça-feira (09) o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Os números fazem parte do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) e indicam que a área a ser
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Informativo COMTRIGO 15
colhida até dezembro (52,3 milhões de hectares) crescerá 8% em
comparação com os dados divulgados em julho. O índice do IBGE, a propósito, fez uma correção estatística, referente a julho, mostrando
redução de 634,4 mil toneladas na colheita de grãos prevista para 2013. Mas, no entender de Leonardo Machado, técnico da Comissão de Cereais,
Fibras e Oleaginosas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
(CNA) "não aconteceu nenhum fato novo ou intempérie climática que tivesse afetado a produção agrícola". Ocorreu apenas uma correção
estatística sem importância estratégica para o agronegócio brasileiro, assinalou.
Desempenho satisfatório O levantamento do IBGE mostra que, em comparação com 2012, as três
principais lavouras deverão apresentar aumento na produção este ano. São elas: soja (+23,8%); milho (+13,3%) e arroz (+2,7%). Os números
do LPSA, divulgados mensalmente pelo IBGE, indicam que 16 dos 26 produtos analisados terão aumento na produção, em relação ao
desempenho do ano passado. Os melhores desempenhos deverão ser da cana-de-açúcar (+10,3%), do feijão segunda safra (+19%) e do trigo
(+16,5%). Algumas culturas, devido a questões como preço e oscilações do mercado, devem apresentar queda de produção em relação a 2012.
São os casos do algodão herbáceo em caroço (-31,9%); do café tipo
arábica (-4,6%); e da laranja (-5,7%). Até o final do ano o IBGE divulgará, mês a mês, suas previsões para a safra de grãos com base na
metodologia do LSPA. Em meados de 2014, o Instituto deve anunciar os números consolidados da safra de cereais, leguminosas e oleaginosas
com base no Produto Agrícola Municipal (PAM), contendo números completos de cada município do país.
Fonte: Grupo Cultivar 12/09/13 ÍNDICE
Agricultura requer nova técnica
A industrialização da agricultura deverá ser o caminho natural para suprir as necessidades mundiais de produção de alimentos com redução do uso
da água em um cenário de mudanças climáticas. "A agricultura é um solo fértil para a inovação. No futuro, a área agrícola da América Latina vai
aumentar 14 milhões de hectares. O aumento da produtividade será essencial para fazer frente aos desafios do futuro e depende da inovação.
"Teremos que investir cada vez mais em uma agricultura de precisão",
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Informativo COMTRIGO 16
diz Alex Foessel, diretor do Centro de Inovação Tecnológica Latino-
Americano da Deere & Company, líder mundial na fabricação de equipamentos agrícolas, na 3ª Conferência de Inovação Brasil-Estados
Unidos promovida pelo BNDES na semana passada, no Rio. A expectativa de que a população do planeta necessite nos próximos 40 anos de uma
quantidade de alimento equivalente a tudo o que o homem já consumiu
no último século e meio deu o tom dos desafios em um painel sobre as "Oportunidades de inovação em energia, alimentos e água". Apesar de
algumas incertezas identificadas no cenário, as manifestações dos participantes do encontro foram, em geral, otimistas. A convicção é de
que, no momento crucial, governos, pesquisadores e empresas vão chegar às soluções necessárias. "A água vai ser o grande gargalo do
Brasil. Temos que trabalhar com tecnologias para o uso eficiente do recurso." Um dos caminhos que podem ser seguidos, a industrialização
agrícola, é o que persegue a Odebrecht Agroindustrial. Criada em 2007, a empresa colheu na primeira safra, em 2008, 25 milhões de toneladas
de cana com expectativa de chegar a 40 milhões de toneladas nos próximos anos. A lavoura ocupa áreas degradadas recuperadas, emprega
novas variedades da cultura, aposta em tecnologias de irrigação e na mecanização e agrega à produção de açúcar e etanol a geração de
bioeletricidade. "O modelo e o conceito do negócio estão baseados na
sustentabilidade", afirma Carlos Eduardo Calmanovici, diretor de inovação da Odebrecht Agroindustrial. "A população mundial vai crescer
e vamos precisar produzir o dobro de alimentos em uma quantidade finita de terra e água. A parceria será indispensável para o sucesso", diz
James Milliken, reitor da Universidade de Nebraska, que desenvolve projetos em colaboração com instituições de ensino e pesquisa de
dezenove países. "Precisamos inovar não só em tecnologia, mas também na transferência de tecnologia. A produção mundial de milho chega a 15
toneladas por hectare e a média brasileira está em três ou quatro toneladas por hectare", afirma Lineu Neiva Rodrigues, coordenador de
parcerias internacionais da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que tem 78 acordos bilaterais com 89 instituições de
pesquisa de 56 países, ao tocar em um ponto sensível das relações de intercâmbio entre Brasil e Estados Unidos. Os dois países já desenvolvem
diversos projetos agrícolas conjuntos. A própria Embrapa e a
Universidade da Flórida são parceiras em um programa que busca o desenvolvimento da agricultura nas savanas de Moçambique, na África, e
em outro que pesquisa uma defesa contra o ataque bacteriológico às frutas cítricas, que provoca perdas de US$ 4 bilhões por ano nos
Erro!
Informativo COMTRIGO 17
pomares americanos. A escassez de água no mundo também mobilizou
parte das discussões realizadas no evento. O problema é grave mesmo no Brasil que tem 12% da água doce de superfície do planeta. O
potencial hídrico mal distribuído, com concentração de 81% das reservas na Amazônia, onde se concentra apenas 15% da população brasileira, já
provoca conflitos pelo uso da água. "A água vai ser o grande gargalo do
Brasil. Temos que trabalhar com tecnologias para o uso eficiente da água", diz Lineu Neiva Rodrigues, da Embrapa. No mundo, o problema é
ainda mais grave. Hoje, 70% da água consumida no planeta vão para a agricultura, de acordo com dados citados na 3ª Conferência de Inovação
Brasil-Estados Unidos. Mas apenas 17% das áreas agrícola do planeta são irrigadas, embora sejam responsáveis por 40% do abastecimento de
alimentos. No Brasil, apenas 6 milhões de hectares são irrigados, mas o potencial do país é de 30 milhões de hectares irrigáveis. Uma das
certezas do encontro é que sem irrigação não se conseguirá produzir os alimentos que o mundo precisa. A outra é de que com desperdício de
água também não se chegará lá. "Em um cenário de escassez, a primeira conta a ser fazer é determinar quanto de água se deve usar para
produzir qualquer coisa. É preciso também buscar cada vez mais a agricultura de precisão, porque se irrigar demais, além do desperdício de
água, há o risco de se saturar o solo", afirmou Samuel Allen, CEO da
Deere & Company. Fonte: Valor Online 16/09/13
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