informativo sojal (jd. lusitânia) abr/16
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Publicação informativa direcionada aos moradores do bairro do Jardim Lusitânia.TRANSCRIPT
informatiVo
abriL 2016
eLeiçÕes para a FOrmaçãO dOa FOrmaçãO dO
novo conselHo deliberativo e nova diretoria da soJal
condomÍnio embargado:em Busca da sOLuçãO
informatiVo soJaL | abriL 20162
nossa mensagem
se deu conta da importância “do dife-
rente”? Sim, o pensar e o agir diferente
da forma como estamos acostumados
nos abre diversas oportunidades. Mas
é comum sentirmos desconfortáveis
com pontos de vista diferentes dos
nossos. Contudo, quando conseguimos
compreender a visão do outro, há maior
crescimento e mudamos de patamar – e
isso é extremamente gratifi cante.
Na grande maioria das situações, um
objetivo ou resultado fi nal não é o mais
importante, mas sim uma consequência
de todo um processo. Vivenciar cons-
cientemente o processo traz riquezas,
aberturas de cabeça, fl exibilizações,
novas confi gurações e possibilidades
antes não vislumbradas. É fácil fi car-
mos lamuriando pelo momento atual de crise
política e econômica. Mas você já pensou em
aproveitar e aprender muito com isso? Isso é
possível escutando, analisando, procurando
entender e – principalmente – respeitando um
ponto de vista oposto ao seu.
Muitas pessoas têm se exaltado em discus-
sões que não levam a nada! Muitos brasileiros
caíram na triste armadilha do radicalismo e da
intolerância. Lembre-se sempre que a expres-
são “audiatur et altera pars”, que signifi ca
“ouvir o outro lado”, é fundamental. Apenas
quando você consegue se colocar na posição
do outro, compreender as razões de seu
posicionamento, atitudes, forma de agir, é que
você terá subsídios para entender o porquê
daquele posicionamento diferente do seu. Esse
exercício amplia seus horizontes e permite
refl exões mais ricas e consistentes.
Lembre-se também que o mais importante é
a tolerância e o respeito àqueles que escolhe-
ram diferente de você. Exercer suas opções
de forma consciente e respeitosa legitima seu
exercício da cidadania.
Ao invés de levantar muros e paredes, prefe-
rimos construir pontes. Fazendo menção a
uma ponte entre todo o quadro anteriormente
exposto, seu papel de cidadão e a Sojal, gos-
taríamos de lembrar que, em junho, teremos
eleições para o Conselho Deliberativo e para a
Diretoria da Sojal. Envolva-se, participe e exerça
a cidadania começando pelo seu próprio bairro.
Nelson Michel Cury
Otávio Villares de Freitas
aLGuma veZ vOcÊ já
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nosso bairro
ParticiPe das decisões importantes para o bairro
Vêm aí as eleições para
a formação do novo
Conselho Deliberativo.
Participe e contribua para
melhorias no bairro
Você sabia que a cada dois anos a
Sojal realiza, durante a Assembleia
Anual, a eleição da nova composição
do Conselho Deliberativo – que indica e
aprova a composição da nova diretoria
da Associação? Em junho, acontecerá a
eleição para o biênio de 2016 a 2018 e
você, morador, pode participar.
Quem já garantiu participação nas
eleições do Conselho é Daniella Pizzo,
moradora do Jardim Lusitânia há sete
anos. “Acho importante termos repre-
sentatividade e essencial saber o que
acontece por aqui”, resume.
Ela conta que, aproximadamente um
ano depois que se mudou para o Jardim
Lusitânia, recebeu uma convocação da Sojal,
que trataria sobre segurança. “No ano passa-
do, passamos a frequentar as reuniões mais
assiduamente e, a cada encontro, notávamos o
engajamento da Sojal”, conta a moradora.
Percebendo que poderia contribuir ainda mais
para o bairro, o marido de Daniella criou um
grupo no WhatsApp dos moradores da rua onde
moram. Com a participação nesse grupo, ela
teve a oportunidade de conhecer seus vizinhos
e, diante de situação de perigo no bairro, a união
fez a diferença. “Com o apoio da nossa seguran-
ça e da PM, tivemos êxito em prender bandidos
em flagrante”, revela.
OpiniãO de quem já participaDesde 2008, Guilherme Haddad participa do
Conselho Fiscal da Sojal, cuja função é fiscalizar
constantemente os atos da gestão adminis-
trativa. “O Conselho Deliberativo é de extrema
importância para o desenvolvimento do bairro,
pois estabelece diretrizes e normas gerais de
organização e de administração pertinentes à
entidade”, afirma Guilherme.
Para ele, participar de reuniões na Sojal deveria
ser compromisso constante dos moradores.
“A entidade e seus poucos atuantes têm feito
de tudo para conseguir o que todos desejam e
precisam: qualidade de vida em decorrência de
um bairro seguro. Por isso é importante, sim,
reservar um tempo e participar das reuniões da
Sojal, pois os encontros abordam assuntos do
interesse de todos!”, finaliza.
daniella pizo Guilherme Haddad
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Lei de Zoneamento
Após a aprovação da nova Lei de Zonea-
mento, em fevereiro, o prefeito Fernando
Haddad sancionou a lei, sem vetar as
mudanças que geraram mais polêmicas
aProvadanOva Lei de ZOneamentO
Sojal conseguiu retirar do
novo projeto as ruas do
Jardim Lusitânia que corriam
o risco de se tornarem Zcor
entre diversos bairros. Graças à intervenção da
Sojal durante o período de aprovação na Câma-
ra, felizmente a rua Rua Pedro de Toledo e a Av.
Quarto Centenário foram retiradas da Zcor (Zona
Corredor). Ou seja, por lá não há mais risco da
instalação de comércios que pode significar mais
trânsito local, carros estacionados em lugares não
permitidos, entre outros problemas advindos de
uma zona comercial.
Porém, referente à Av. República do Líbano, os
usos da ZCor-1 permitidos foram muito estendi-
dos. Lucila Lacreta arquiteta, urbanista e presiden-
te do Movimento Defenda São Paulo, explicou
que, agora, são permitidos locais de hospedagem,
casas de repouso, escolas de cursos não-seriados,
locais de eventos, de cultos para até 100 pessoas,
museus (comportando loja e restaurante), entre
outros. “Felizmente, nas quadras em volta do
Parque do Ibirapuera e da Praça de Milão (ZEPEC
- Zona de Preservação Cultural), foi mantido o
gabarito de 10 metros das edificações”, finaliza.
av. república do Líbano
em dia
atuaLiZaçãO dO cadastrO de mOradOresPara aumentar a comunicação entre os moradores do bairro Jardim Lusitânia, a Sojal
iniciou o processo de atualização do cadastro de residentes (mesmo que não seja asso-
ciado). Quando você receber o formulário, basta preencher os dados e avisar à Sojal para
que algum representante possa retirá-lo. Esse cadastro, além de auxiliar na identificação
dos moradores, também é importante para que você seja comunicado sobre qualquer
assunto relacionado ao bairro.
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denÚnCia
coNdomÍNio emBarGado traz problemas aos moradores
material de construção, entre outras adversida-
des”, revela Luis. Mas esses não são os únicos
problemas. De acordo com o síndico, a área
também se tornou um criadouro de roedores
que se espalham por toda a vizinhança. “Nosso
condomínio precisa fazer desratização periódi-
ca. As reclamações feitas quase não resultam
em intervenções”, desabafa Luis.
de mãOs atadasA Sojal procurou os investidores do condomínio
embargado e, em resposta, a advogada Sandra
Lara Castro disse que os compradores sofrem
com a indiferença do Poder Público. “As obras
estão paralisadas desde 2008, o local está se
deteriorando e não há justifi cativa para isso”,
afi rma.
O processo está em fase recursal. “As pessoas
que adquiriram o bem na forma da lei se preocu-
pam com o patrimônio, mas, por força dos embar-
gos, estão impedidos de zelar pelo local e tal fato
traz inúmeras consequências nefastas ao espaço
e ao entorno”, reforça Sandra.
Atualmente, os compradores também buscam
uma solução junto ao Poder Judiciário para que
possam colocar um fi m útil a ação. E a Sojal
também vem apoiando cada passo jurídico, com
ofícios dirigidos ao Ministério Público expondo as
consequências desastrosas dos embargos dessa
obra – além de outras atitudes visando o término
desse embargo.
Há cerca de sete anos, um condomínio
localizado na Rua Moçambique foi em-
bargado pelo Ministério Público, inter-
rompendo as obras do local. Moradores
do entorno sofrem, desde então, com
problemas que se acumulam no terreno
abandonado.
Luis Frisoni, síndico do condomínio da
Av. IVº Centenário, diz que o espaço
tornou-se criadouro do mosquito
Aedes Aegypti. “Além das estruturas
de concreto e lajes inacabadas com
água empossada, há lixos, restos de
Proliferação do mosquito
Aedes Aegypti e de roedores
são apenas algumas das
adversidades relatadas por
residentes. Saiba mais
condomínio também acumula vegetação externa
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coNseG atua Para aumeNtar a segurança no bairro
segurança
Você sabe o que são os CONSEGs?
Trata-se de Conselhos de Segurança, os
chamados grupos de pessoas do mesmo
bairro ou município que se reúnem para
discutir, analisar, planejar e acompanhar
a solução dos problemas comunitários de
segurança.
Além disso, esses grupos desenvolvem
campanhas educativas e estreitam laços
entre diversas lideranças locais, a fim de
aumentar a segurança na região onde
moram. O papel de cada Conselho é ser
uma espécie de entidade de apoio à Polí-
cia Estadual nas relações comunitárias.
Com criação em 1985 em todo o Estado
de São Paulo, sendo somente na capital o
total de 84 conselhos, os CONSEGs obri-
gatoriamente realizam reuniões mensais.
Os representantes do CONSEG da Vila
Mariana e Paraíso se reúnem todas as últi-
mas segundas-feiras de cada mês. Nelson
Cury, diretor da Sojal, após gestão de 4
anos como Diretor Social e Assuntos Co-
Grupo se reúne mensalmente
para discutir e planejar soluções
para garantir a proteção de
todos os moradores da região
da Vila Mariana
munitários, foi convidado para ser vice-presidente
do CONSEG – após mudança da chapa realizada
em janeiro deste ano. Esse convite se deve aos ex-
celentes trabalhos realizados pelo Nelson que se
associou à Sojal, em seu primeiro mandato, como
Diretor de Segurança. Graças a sua atuação, a
Sojal conseguiu maior aproximação com a Polícia
Militar e cultiva um ótimo relacionamento com os
policiais.
“Sempre tive atração pelo assunto segurança.
Além da atuação na Sojal, acho importante
fazer algo a mais pelo local onde moro. E vi no
Conselho essa oportunidade, já que o CONSEG
abrange, além do Jardim Lusitânia, o Paraíso e a
Vila Mariana. Me sinto bem em prestar serviços
à comunidade e trazer melhorias para o nosso
município”, revela Nelson.
participe você também!A participação da comunidade é
importante para que a parceria entre
as Polícias Civil, a Militar e a GCM,
além da Subprefeitura da Vila Mariana,
tenha êxito na prevenção ao combate
à criminalidade. A conseqüência dessa
união é o bem-estar de todos. Participe
das reuniões mensais, que geralmente
são realizadas na ESPM, e tragam suas
sugestões para aumentar a segurança
em nosso bairro. A nossa segurança
depende também de cada um de nós!
informatiVo soJaL | abriL 2016 7
a mudaNÇa está em nÓsO momento é de avaliar as
nossas atitudes para, juntos,
construirmos um País melhor
O brasileiro presencia, atualmente, um
dos mais críticos cenários políticos. Cor-
rupções, incertezas, acusações e pessoas
dividindo opiniões diferentes. Essa é a
realidade de quem vive em um País, em
que a presidente passa por um processo
de impeachment. Mas, antes mesmo de
acusar qualquer governante de corrup-
ção, precisamos olhar ao nosso redor e
observar as nossas atitudes.
Será que não temos ações que comprometem a
ética e a moral? A princípio, a resposta pode ser
negativa. Porém, é preciso fazer uma análise mais
profunda. Atitudes consideradas o famoso “jeiti-
nho brasileiro” são, sim, corrupções. Quer alguns
exemplos? Sonegação de impostos, carteirinha
falsa, comprar a carteira de habilitação, produzir
produtos pirata e não informar sobre o troco erra-
do no supermercado são apenas alguns deles.
É preciso que cada um realize o exercício de olhar
ao redor e tentar fazer a sua parte para mudar, de
fato, o nosso Brasil. O caminho a ser trilhado não
é fácil. Mas um bom começo é ser gentil com o
próximo, escutar a sua opinião (mesmo que seja
contrária à sua), trocar informações e experiên-
cias para, juntos, ajudar na construção de um
novo País. Vamos tentar?
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InformatIvo SoJaL | abrIL 20168
agenda
expediente
anOte aí!Nossas reuniões são realizadas em meses pares, sempre na segunda
terça-feira do mês, às 18h30, na rua afonso Brás, 275 - cj3.Próximas datas: 12/04 e 14/06.
SOJAL
Diretoria
Nelson Michel Cury
Fabio Luiz Viviani
Conselho Deliberativo
Otávio Villares de Freitas
Antonio Carlos Delben Caetano
Claudio Afif Domingos
Carlos Pacheco Fernandes Filho
Claudio Alberto Cury
Fabio Caruso Cury
Flávio E. Zarzur
Karol Anness
José Orestes de Souza Nery
Marly Haddad Cury
Ricardo Nicolau
Rita de Cassia C. Cury
Romeu Curi Cassia
Sylvio Antunes
Valéria Kochen Bain
Conselho Fiscal
David Anness
Guilherme Haddad
Roque Abdo
Clemente Pereira Filho
Conselho Honorário
Clara Kochen
Mario Lorenzetti
Sergio Eduardo Saad
inFOrmAtivO
Produção: Design de Ideias
Coordenação: Camila Rebelo
Design gráfico: Marcelo Azevedo
Texto: Pamela Fortes
Distribuição Gratuita1.000 exemplares
tel.: 11 3441 0778designdeideias.com.br
ser feLiZ
É temPo de ser felizSe o tempo da Vida algum dia permitir que nos arrependamos,
que seja pelo fato de ter nos excedido na coragem de realizar – e
não sofrermos a dor de não ter feito nada pelo medo de errar.
Sermos mais generosos e mais amigos de nós mesmos, como a
Vida é conosco, é o maior aprendizado. Todos terão que cumprir
esse mandato mais cedo ou mais tarde. Se considerarmos
apenas como uma opção, as dúvidas sobre o que fazer conos-
co permanecerão. O grau de apaziguamento ou inquietação
interna de cada um será o referencial dos acertos ou desvios em
relação a esse compromisso.
Se em uma dessas noites olharmos para o céu estrelado, saiba-
mos que esses pontos luminosos que nos acompanham são para
nos lembrar que viemos trazer a esperança de bons tempos e não
espectadores que esperam algo acontecer. Estamos no tempo
de nos libertar da insignificância que temos nos impostos, se
recorrermos à própria fonte de luz mostrará o que podemos fazer
a esse lugar que há tanto tempo nos espera!
Seiji Yokoyama
www.reconheser.com.br