informativo "ainda sem nome"

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Edição Especial 02 I CONCITEC Julho | 2014 Câmpus Alto Araguaia | Unemat AINDA SEM NOME Câmpus Alto Araguaia | Unemat 1 4 Por Daniela Meinerz Desde seu surgimento a Tecnologia da Informação (TI) passa por avanços significativos e se torna essencial em todos os setores da sociedade. As organizações utilizam a TI para comunicações, principalmente a distância. “É uma área promissora para os futuros formandos em Ciência da Computação, pois a abrangência do mercado é muito grande. São diversas as possibilidades, como o âmbito corporativo”, diz o empresário Wagner Marcelo Monteiro Spigotti (31 anos). O profissional, que é graduado em Licenciatura Plena em Computação pela Unemat, ministrou a palestra Negócios e oportunidades em TI, integrante do IV Workshop de Computação. A atividade ocorreu na terça-feira à noite (dia 15) e também contou com a participação do professor Thiago de Jesus Santos (27 anos), recentemente graduado pela instituição. ALGUMAS DICAS – Quem deseja abrir o próprio negócio na área de informática vai encontrar algumas dificuldades que o ambiente de trabalho impõe. Iniciativa, perseverança, capacidade de planejamento e liderança são alguns passos a seguir para alcançar o sucesso. “A ideia de montar seu próprio negócio de forma geral acaba sendo um sonho da maioria dos brasileiros. Para quem não pensava em abrir uma empresa, a palestra apontou dicas e mostrou como superar problemas, entre eles a carga excessiva de impostos”, destaca o acadêmico do 7° semestre de Computação, Thassio Arthur Grisólia (27 anos). O workshop terminou com um vídeo motivacional de pessoas que obtiveram sucesso na área de TI, como o criador do Facebook, Mark Zuckerberg. “Ministrar palestras é poder passar um pouco do seu conhecimento para quem está assistindo e ao mesmo tempo adquirir maior experiência para a docência”, conclui o professor. EDIÇÃO ESPECIAL Por Carlos Augusto Atualmente, há grande variedade de gêneros virtuais à disposição de todos na internet. Poucas são as pessoas que não têm um perfil em alguma rede social. O acesso cada vez maior permite diferentes produções de textos feitos por jornalistas ou usuários frequentes das redes sociais. Isso vai desde um simples recado em um chat a um comentário mais elaborado. No entanto, a professora de Jornalismo Digital do curso de Comunicação da Unemat, Antonia Alves Pereira (42 anos), aponta que as redes sociais não podem funcionar como fontes únicas e nem devem ser tomadas como verdades absolutas. Afinal, estão em constante mudança e a forma de se produzir uma notícia também. As mídias sociais elegeram Obama, deram voz ao consumidor, estão revolucionado o jornalismo e a sociedade. Esses foram alguns dos aspectos levantados durante a oficina Produção de Notícias & Redes Sociais, ministrada ontem à tarde (terça, dia 15) pela docente. “Oficinas como essa têm o objetivo de despertar o olhar para além da interação que as redes sociais proporcionam e focar na capacitação de fontes para os diversos usos que elas possibilitam”, explica. A professora dos cursos de Letras e Computação da Unemat, Ádila Cristine de Araújo (38 anos), uma das participantes, ressalta que o assunto discutido é relevante para o dia a dia de todos os que têm acesso às redes sociais. “Muitos alunos só pesquisam no Facebook em vez de buscarem outros locais dentro da internet para obterem mais pontos de vista. Por isso é que a oficina foi importante para mostrar como encontrar novos tipos de informação”. Não dá pra confiar só nas redes sociais Workshop destaca profissional empreendedor Computação Crédito: José Vitor Rezende Junior Crédito: Bruna Rodrigues Responsabilidade virtual

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Segunda edição especial do informativo "Ainda Sem Nome" com a cobertura do I Concitec - Congresso de Ciência, Tecnologia e Comunicação.

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Page 1: Informativo "Ainda Sem Nome"

Edição Especial 02 I CONCITEC Julho | 2014Câmpus Alto Araguaia | Unemat

AINDA SEM NOME

Câmpus Alto Araguaia | Unemat

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Por Daniela MeinerzDesde seu surgimento a Tecnologia da Informação (TI) passa por avanços significativos e se torna essencial em todos os setores da sociedade. As organizações utilizam a TI para comunicações, principalmente a distância. “É uma área promissora para os futuros formandos em C iênc ia da Computação, pois a abrangência do mercado é muito grande. São diversas as possibilidades, como o âmbito corporativo”, diz o empresário Wagner Marcelo Monteiro Spigotti (31 anos).

O profissional, que é graduado em Licenciatura Plena em Computação pela Unemat, ministrou a palestra Negócios e oportunidades em TI, integrante do IV Workshop de Computação. A atividade ocorreu na terça-feira à noite (dia 15) e também contou com a participação do professor Thiago de Jesus Santos (27 anos), recentemente graduado pela instituição.

ALGUMAS DICAS – Quem deseja abrir o próprio negócio na área de informática vai

encontrar algumas dificuldades que o ambiente de trabalho impõe. Iniciativa, perseverança, capacidade de planejamento e liderança são alguns passos a seguir para alcançar o sucesso. “A ideia de montar seu próprio negócio de forma geral acaba sendo um sonho da maioria dos brasileiros. Para quem não pensava em abrir uma empresa, a palestra apontou dicas e mostrou como superar problemas, entre eles a carga excessiva de impostos”, destaca o acadêmico do 7° semestre de Computação, Thassio Arthur Grisólia (27 anos).

O workshop terminou com um vídeo motivacional de pessoas que obtiveram sucesso na área de TI, como o criador do Facebook, Mark Zuckerberg. “Ministrar palestras é poder passar um pouco do seu conhecimento para quem está assistindo e ao mesmo tempo adquirir maior experiência para a docência”, conclui o professor.

EDIÇÃO ESPECIAL

Por Carlos Augusto Atualmente, há grande variedade de gêneros virtuais à disposição de todos na internet. Poucas são as pessoas que não têm um perfil em alguma rede social. O acesso cada vez maior permite diferentes produções de textos feitos por jornalistas ou usuários frequentes das redes sociais. Isso vai desde um simples recado em um chat a um comentário mais elaborado.

No entanto, a professora de Jornalismo Digital do curso de Comunicação da Unemat, Antonia Alves Pereira (42 anos), aponta que as redes sociais não podem funcionar como fontes únicas e nem devem ser tomadas como verdades absolutas. Afinal, estão em constante mudança e a forma de se produzir uma notícia também. As mídias sociais elegeram Obama, deram voz ao consumidor, estão revolucionado o jornalismo e a sociedade.

Esses foram alguns dos aspectos

levantados durante a oficina Produção de Notícias & Redes Sociais, ministrada ontem à tarde (terça, dia 15) pela docente. “Oficinas como essa têm o objetivo de despertar o olhar para além da interação que as redes sociais proporcionam e focar na capacitação de fontes para os diversos usos que elas possibilitam”, explica.

A professora dos cursos de Letras e Computação da Unemat, Ádila Cristine de Araújo (38 anos), uma das participantes, ressalta que o assunto discutido é relevante para o dia a dia de todos os que têm acesso às redes sociais. “Muitos alunos só pesquisam no Facebook em vez de buscarem outros locais dentro da internet para obterem mais pontos de vista. Por isso é que a oficina foi importante para mostrar como encontrar novos tipos de informação”.

Não dá pra confiar só nas redes sociais

Workshop destaca profissional empreendedor

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Crédito: Lidiane FragaCrédito: Bruna Rodrigues

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Foto enviada pelo prof. Iuri Gomes.

Participaram desta edição especial: Bruna Rodrigues, Carlos Augusto, Daniela Ferri Meinerz, Felipe Garrido (Textos e edição) | Lawrenberg Advíncula da Silva (Diagramação, ilustração) Bruna Rodrigues, José Vitor Rezende Junior (Fotografia) Edição final: Gibran Lachowski / Lawrenberg Silva / Miguel Rodrigues

Minicurso apresenta Charges e Caricaturas como gênero textual

Por Bruna RodriguesA charge tornou-se uma forma de humor gráfico muito utilizada nos veículos de comunicação atuais, como jornais, revistas e até na TV. Nos veículos impressos a imagem e a palavra se juntam na construção de uma linguagem, muitas vezes críticas sobre um personagem ou algum acontecimento. Normalmente isso é mais visto na política. Este tipo de prática é utilizada para representações para ver e dizer algo. É uma poderosa ferramenta de comunicação que envolve em seu discurso um pouco de jornalismo, política e arte.

O minicurso Textos de Humor na Internet, ministrado pelos professores doutores Albano Dalla Pria (35 anos) e Gislaine de Carvalho (47 anos), abordou pesquisas psicológicas, sociológicas e

politicas no humor em forma de piadas, tirinhas, cartuns, charges e caricaturas.

"Mostrar que a ‘charge’ é um gênero textual que pode ser explorado no processo de leitura e interpretação de texto, e utilizá-la como recurso pedagógico é sempre muito produtivo, pois estamos inseridos em um mundo em que as imagens informativas são avassaladoras", afirma a professora.

A estudante do 1° semestre de Comunicação Social, Daiane Oliveira (21 anos), menciona que a partir dos conhecimentos adquiridos passará a ter um olhar mais crítico em relação ao humor na internet.Por Felipe Garrido

A oficina de Assessoria de Comunicação em Redes Sociais (15/07), realizada pela professora Ana Carolina Araújo (35 anos), jornalista e doutoranda em Comunicação, e o professor Eduardo Uliana (31 anos), jornalista e especialista em Comunicação Integrada, retratou a importância da assessoria ser aplicada também em ambientes virtuais ao abordar que essas redes são claramente meios de mídias sociais.

A percepção de que o público usa a “rede” tanto para reclamar quanto para divulgar de forma positiva uma informação ou produto foi a grande sacada dos assessores. Foi discutido durante a oficina que essas redes, como Facebook, Twitter e Instagram, atraem jornalistas para divulgar conteúdo, e também para a busca de informação e criação de notícia.

A publicação espontânea de conteúdo, sem que seja necessária a compra de espaço, e que atinja um considerável público, se tornou um dos grandes objetivos das empresas para manter uma boa imagem. Isso possibilitou também um tratamento atencioso e personalizado com os clientes, produzindo conteúdos específicos para internet.

Ana Carolina afirma que analisar o perfil de usuários de determinadas redes faz com que a informação se direcione de forma correta, e bem-sucedida. “O assessor é responsável por espalhar o que está acontecendo... O principal objetivo do assessor é que vire mídia espontânea na imprensa”, ressalta.

OFICINA ESCLARECE A IMPORTÂNCIA DA ASSESSORIA NAS REDES SOCIAIS

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“Cada vez mais pessoas bisbilhotam, amam, brigam e trabalham por meio de seus perfis no ambiente virtual. Essas imensas comunidades virtuais, organizadas por

sites como Facebook e Twitter, abrigam aproximadamente 1 bilhão de habitantes, segundo a Insights Consulting”. (Ana Carolina Araújo, professora de Jornalismo)

Professores demonstram como é possível explorá-las no processo de leitura e interpretação

Crédito: Bruna Rodrigues

Irreverência do tema atraiestudantes para o minicurso.