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DA COMUNICAÇÃO INFORMAL A COMUNICAÇÃO FORMAL: IDENTIFICAÇÃO DA FRENTE DE PESQUISA ATRAVÉS DE FILTROS DE QUALIDADE* RESUMO: A literatura informal, especialmente o conjunto das comunicações apresentadas em reuniões cientificas representa uma parte significativa da estrutura da comunicação científica, devendo uma parcela deste conjunto, filtrar-se até a literatura super-formal (revisões da literatura). Numa parcela do conjunto filtrado deve residir a frente de pesquisa. Tais premissas são constatadas medindo-se a inclusão das comunicações na literatura de revisão, utilizando-se a variável autor. A través da manipulação dos dados referentes à área Ciência da Informação e contidos nas fontes LISA e ARíST (1961 - 1977), identifica-se um método de filtragem (filtro de qualidade) da literatura científica. Este método é acionado pela própria engrenagem do sistema de comunicação cientifica permitindo assim, a identificação da frente de pesouisa. Heloísa Tardin Cnristovão IBICT Descritores: Comunicação informal; Comunicação formal; Comunicação cientifica; Frente de pesquisa; Filtros de qualidade. 1 INTRODUÇÃO O exame do que é transmitido por alguns dos veículos de comunicação de massa, tais como: o jornal, a revista, o rádio e a televisão, faz crer que a palavra Ciência já se tornou de uso cotidiano na vida do homem moderno. É importante o fato da ciência ser atualmente tão discutida. Mas o aspecto fundamental é o fato de ser comunicada. Os diversos autores, cientistas, filósofos da ciência podem não chegar a um consenso sobre o que é ciência e qual é a sua classificação mais adequada. Diferenças existem nas conceituações e amplitude das mesmas, e que podem ter suas origens em diferenças históricas dos países, em diferenças na formação dos indivíduos e dos próprios grupos sociais. * Dissertação apresentada ao Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia para obtenção do grau de Mestre em Ciência da Informação Há porém um posto comum: a comunicabilidade da ciência. Bronowski (1) ** em seu livro "O senso comum da ciência", chega a ser enfático ao dizer: "O que distingue a ciência... é, no fundo, isto: um método consciente e simultaneamente compartilhado por toda a sociedade. Isso implica imediatamente que a ciência tem de ser comunicável e sistemática". Evidentemente, ao ser abordado assim, este atributo da ciência está sendo encarado de maneira geral, ou pelo menos, apenas em uma de suas direções: a ciência "filtrada" (2) para a sociedade. Uma outra direção seria a ciência comunicada para si mesma. Ou seja, a ciência "filtrada" dentro de sua própria estrutura, valendo-se dos seus próprios e característicos meios de comunicação. A este dinamismo interno que se propaga por * Ms "Citações e Notas" encontram-se ao final de cada parte Ci. Inf., Rio de Janeiro. 8 (1 ) :3-36, 1979 3

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DA COMUNICAÇÃOINFORMAL A COMUNICAÇÃOFORMAL: IDENTIFICAÇÃODA FRENTE DE PESQUISAATRAVÉS DE FILTROSDE QUALIDADE*

RESUMO:

A literatura informal, especialmente o conjunto dascomunicações apresentadas em reuniões cientificas representauma parte significativa da estrutura da comunicaçãocientífica, devendo uma parcela deste conjunto, filtrar-seaté a literatura super-formal (revisões da literatura). Numaparcela do conjunto filtrado deve residir a frente depesquisa. Tais premissas são constatadas medindo-se ainclusão das comunicações na literatura de revisão, utilizando-sea variável autor. A través da manipulação dos dadosreferentes à área Ciência da Informação e contidos nasfontes LISA e ARíST (1961 - 1977), identifica-se um métodode filtragem (filtro de qualidade) da literatura científica.Este método é acionado pela própria engrenagemdo sistema de comunicação cientifica permitindo assim,a identificação da frente de pesouisa.

Heloísa Tardin CnristovãoIBICT

Descritores:Comunicação informal; Comunicação formal;Comunicação cientifica; Frente depesquisa; Filtros de qualidade.

1 INTRODUÇÃO

O exame do que é transmitido por alguns dos veículosde comunicação de massa, tais como: o jornal, arevista, o rádio e a televisão, faz crer que a palavraCiência já se tornou de uso cotidiano na vidado homem moderno.

É importante o fato da ciência ser atualmentetão discutida. Mas o aspecto fundamental é o fatode ser comunicada.

Os diversos autores, cientistas, filósofos da ciênciapodem não chegar a um consenso sobre o queé ciência e qual é a sua classificação maisadequada. Diferenças existem nas conceituaçõese amplitude das mesmas, e que podem ter suasorigens em diferenças históricas dos países, emdiferenças na formação dos indivíduos e dos própriosgrupos sociais.

* Dissertação apresentada ao Instituto Brasileiro deInformação em Ciência e Tecnologia paraobtenção do grau de Mestre em Ciência da Informação

Há porém um posto comum: a comunicabilidade daciência. Bronowski (1) ** em seu livro "O sensocomum da ciência", chega a ser enfático ao dizer:"O que distingue a ciência... é, no fundo,isto: um método consciente e simultaneamentecompartilhado por toda a sociedade. Isso implicaimediatamente que a ciência tem de sercomunicável e sistemática".

Evidentemente, ao ser abordado assim, este atributoda ciência está sendo encarado de maneira geral,ou pelo menos, apenas em uma de suasdireções: a ciência "filtrada" (2) para a sociedade.

Uma outra direção seria a ciência comunicada parasi mesma. Ou seja, a ciência "filtrada" dentrode sua própria estrutura, valendo-se dosseus próprios e característicos meios de comunicação.A este dinamismo interno que se propaga por

* Ms "Citações e Notas" encontram-se ao final de cadaparte

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Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa atravésde filtros de qualidade — Heloísa Tardin Christovão

toda a estrutura da ciência, convencionou-sechamar processo de comunicação científica.

Solla Price (3-5) e Thomas Kuhn (6), entreoutros compararam a estrutura e a dinâmica daciência com um imenso quebra-cabeças,onde cada peça representaria uma unidade doconhecimento científico. Nesse modelo, cadapeça serviria como base à colocação denovas peças, caracterizando assim ocaráter cumulativo da ciência.

Em termos mais práticos, cada peça do quebra-cabeçasrepresentaria, nas próprias palavras de Solla Price(3) ". . . the sort of unit contribution that isconventionally published in a scientific paper".O conjunto de publicações científicas por sua vez,formaria Uma espécie de rede, onde cadapublicação se relaciona a outra, através decitações, por exemplo, e que podem permanecerdentro dos limites de uma mesma unidade,ou podem extrapolá-los, indo reforçar novasrelações entre diferentes unidades do conhecimento.

Ao conjunto de citações mais recentes deliteratura, Solla Price (5) denominou frente depesquisa. Esta seria explicada a partir da análise daliteratura científica e suas relações, ou seja:cada artigo publicado em um determinado ano,contém um conjunto de referencias (7), dasquais metade se relaciona de forma intermitentecom cerca de metade dos artigos que foram publicadosem anos anteriores; e metade relaciona fortemente oartigo em questão com uma pequena parcela depublicações mais recentes. Estas se constituemna mencionada frente de pesquisa.

Assim, poder-se-ia dizer que um dos parâmetrospara o estudo do processo de comunicaçãocientífica está nas publicações científicas e suasrelações. Um outro parâmetro estaria nos autoresdas publicações e seu comportamento.Através do estudo de autores é possívelalcançar os mesmos resultados atingidos pormeio da análise de trabalhos científicos eassunto, por exemplo. Numa área como a Ciênciada Informação, que busca a si mesma, e em queos fatos se encontram basicamente no papelimpresso — uma espécie de cópia carbono nemsempre legível da realidade — talvez sejalógica a tendência de orientar a buscade desenvolvimento teórico para as múltiplasrelações que documentos possam ter, e,principalmente, para o estudo maisaprofundado da parte "real" da área: o autor. Estaorientação já se faz sentir em alguns centros depesquisa, como se pode observar através doexperimento desenvolvido por Kaewlai (8), noqual as abordagens tradicionais de recuperação de

documentos são abandonadas em favor daabordagem por autor.

A ciência, como estrutura social que é, tambémobedece a padrões como ocorre em outrasinstituições sociais. Merton (9—11) forneceu umquadro conceituai que permitiu identificar commaior objetividade quais seriam os valores e aorganização característicos da ciência ecomo os mesmos poderiam afetar o seudesenvolvimento positiva ou negativamente.

A comunicação científica, parte integrante dessaestrutura, está assim, sujeita às influências, emesmo exigências, do conjunto de normas.Publicações científicas e cientistas são governados poressas normas, não importa "transitem" por estaou aquela unidade do conhecimento, sejamda área da astronomia, ou da área da psicologia.

A investigação científica, uma das principais atividadesdesenvolvidas pelo cientista, passa por diversasetapas. Da identificação do problema, que gera apesquisa, até a publicação dos resultados finais dapesquisa, o cientista entra em contacto comdiferentes tipos de sistemas de comunicação. SegundoMeadows (12) estes podem ser abordados, de umamaneira geral, como sistemas de comunicaçãoformal e sistemas de comunicação informal.Esta divisão, porém, não implica em isolamentodas partes. De um sistema para o outro existeuma gradação, exemplificada no esquema 1 a seguir.

Estes sistemas não são estanques. Suas relações formamuma espécie de rede na qual fluem cientistas eprodutos, interagindo aqui e ali conforme as etapasda pesquisa e as necessidades de troca deinformações que estas possam acarretar. Apesarde uma certa rigidez das normas de comportamentodentro da "sociedade científica", o cientistadispõe de liberdade para agir em toda a escalasimultaneamente e num fluxo contínuo.

No sistema de comunicação informal estão incluídosos contatos interpessoais, os telefonemas, ascartas trocadas entre cientistas, as visitasinter-institucionais, as reuniões científicas (desdeos congressos internacionais até pequenas reuniõesde grupos locais), etc.

Nas últimas décadas a comunicação informal vem sendofoco de maior atenção por parte de toda acomunidade científica. À primeira vista, e numainterpretação um tanto superficial, sua ascensão sedeve a falhas no sistema de comunicaçãoformal, que não atenderia às necessidades atuaisdos cientistas, que, no entender de Meadows (12),fazem de uma rápida e acurada comunicaçãoum requisito fundamental da ciência moderna.

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Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa atravésde filtros de qualidade - Heloísa Tardin Christovao

Isto não quer dizer que a comunicação informai seja algode novo, ela até antecede a formal. A ciência tambémnão é fruto deste século. Mas a pressa em publicar,o estilo de pesquisa em conjunto e eminstituições abertas, a centralização e a progressiva"formalização" do informal, são característicasconsolidadas no século vinte.

As informações veiculadas pelo sistema informal secaracterizam ainda, por maior rapidez e redundância.Uma carta, por exemplo, atinge mais rapidamenteseu objetivo do que aguardar a publicação de resultadosde pesquisa. Além do que, são trocadas entre indivíduosque tem interesse comum por determinado assunto. Eaté que a nova peça do quebra-cabeças sejacolocada, o grupo (ou grupos) de mesmointeresse estará refletindo sobre basicamente os mesmosproblemas na busca de soluções. A este nível, ainformação ainda não sofreu "filtragens", as quaisse processam, como foi visto, a medida queflui na escala informal >formal. Assim,as comunicações a congressos guardamcaracterísticas informais na sua forma de apresentaçãooral e nos debates que podem acarretar, e guardamcaracterísticas formais na sua divulgação através

de cópias ou anais. Dentro da escala já vista, portanto,já sofreram também uma "filtragem".

Ziman (13) alerta para a formalização de canais informaisde comunicação e o abandono prematuro de fontestradicionais em favor de uma agilização que ocomputador traria. Seu artigo não é tãoconsubstanciado e nem tem a riqueza de dadosdo trabalho de Garvey et alii (14), mas analisa de maneiraclara alguns contratempos que podem advir dessefato. As normas de ciência, quando consideradas coma tônica do extremismo, isto é, levadas excessivamentea sério, ou desconsideradas, no entender de Merton(9—11) podem deteriorar a instituição científica.

No sistema de comunicação formal estão incluídasfontes primárias e secundárias. Fontes primáriasseriam, por exemplo, periódicos e livros,embora, na transição do sistema formal para osuper-formal, os livros pudessem serincluídos neste último. Os livros, neste caso,seriam considerados como uma abordagem doconhecimento já aceito e absorvido pelacomunidade científica. Como se podeobservar, a separação não pode ser rígida.

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Fontes secundárias seriam os serviços de indexação eresumos, responsáveis pelos periódicos de resumos(abstract journals), os serviços de alerta-corrente,etc, que na escala já mencionada, se caracterizam comoveículos super-formais. As revisões da literatura,no entanto, já são um caso a parte, Têm algumascaracterísticas de literatura primária por implicarem,por exemplo, no trabalho de um ou maisautores, que devem fazer uma apreciaçãocrítica de uma determinada área e apresentar umasíntese do desenvolvimento desta, baseada naliteratura. Têm também características deliteratura secundária por incluírem a bibliografiaque deve representar o que, em termos de matériapublicada, seja considerado como de "valor"para o avanço da área. São, portanto, tambémseletivas. Os serviços de indexação e resumos,por exemplo, não implicam em trabalhode síntese e crítica, mas apresentam uma relativaseletividade, que não chega, porém, ao níveldaquela encontrada nas revisões. SegundoZiman (13) o periódico de resumos é oúnico índice geral para o arquivo de uma disciplina.Portanto, o material incluído em um periódicode resumos, sofre um processo de "filtragem"brando, que aumenta de intensidade em relação àsrevisões, entendidas assim, como "filtros dequalidade". Ambos, no entanto, podem ser consideradosveículos super-formais.

Garvey et alii (14) procuram mostrar a importância dacomunição informal e de que maneira elafiltra para a formal, tanto nas ciências básicas,como sociais. Ziman (13) procura alertar para o perigodessa tendência, lembrando o quanto pode serimportante para um cientista um livro, veículo formal,publicado há dez anos. Lembra ainda, o valor dasrevisões da literatura, mais formais também,cujo papel de oferecer um quadro conceituai dedeterminada área, se presta muito mais aindicar tendências que vem sendo observadas,rumos que podem ser tomados, se constituindo,enfim, em verdadeira fonte de sugerir novas pesquisas.

Ziman (13) não exagera o papel das revisões, e simcoloca-as no seu devido lugar. As revisões nãolevam a prêmios por prioridade e originalidade. Asrevisões são frutos de amadurecimento em umaárea, não sofrendo, portanto, o perigo deserem afetadas por modismos inconseqüentes.E isto é muito importante já que, se aciência é uma estrutura social, aquilo queexpressa vai, em sua finalização última, afetar toda asociedade.

Curiosamente, apesar da grande proporção decomunicações anunciada nas pesquisas de Garvey et a.

(14), os índices de citações, instrumentos altamenteformais, não costumam incluí-las. Pode ser queisto se deva ao fato de que as comunicaçõesrepresentem estágios intermediários depesquisas, as quais, quando finalizadas são relatadasem artigos e submetidas aos periódicos. Podeser também que as comunicações sejam domaior interesse para os seus autores (garantir aprioridade?, maior segurança?) e de interesseindireto para a rede de comunicação, queaguarda a forma final. Se assim o for,sua valorização excessiva poderá causar danos atodo o sistema.

Para divulgar suas pesquisas os cientistas também nãoescolhem de imediato algo já convencionalcomo o periódico científico. A cada dia tornam-semais numerosas as pré-edições (pre-prints) e ascomunicações a congressos, que podem vira ser editadas ou não, e que geralmentecontém resultados parciais de pesquisas emandamento.

Assim, são lançados na rede de comunicação, pequenostrabalhos cujos resultados ainda não foramamadurecidos, o que no entender de muitos,principalmente no caso de comunicações a congressos,será positivo pois a discussão dos mesmo levará amodificações, ou até confirmações, benéficas.Além disso, a troca de informações a essenível tem condições de agilizar seu fluxo. Istopode ser real e válido, mas pode, também,depender de quem organiza o congresso, quemparticipa apresentando trabalhos, quemcomparece para discuti-los, e o principal,se haverá ou não uma discussão dos mesmosa nível científico, os "eu acho" tirados fora.

O cientista mantém sempre sua atenção voltada paraesses sistemas — formal e informal — pois sãoos canais de comunicação a eles pertinentes,os meios que utiliza não só para divulgar os resultadosda sua pesquisa, como também para obter ainformação que necessita. A maneira como essa interaçãoé processada ressalta outras diferenças que podemser observadas nos dois sistemas. Meadows (10),comentando estudo realizado por Garveye Griffith, relaciona diferenças identificadas pelosdois últimos, as quais incluem o alcance dasinformações quando veiculadas nos diferentescanais, a possibilidade de armazenamento erecuperação das informações, a atualidade dasinformações, seu nível de redundância e retroalimentação.

O exame dos veículos utilizados no sistema decomunicação formal reflete sua maior rigidez e controle.Por outro lado, a flexibilidade e fluidez do sistema

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Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa atravésde filtros de qualidade — Heloísa Tardin Christovão

de comunicação informal, dificultam até mesmo o seuestudo. Como, por exemplo, controlar informaçõestrocadas em cartas particulares e telefonemas?Como avaliar a influência que esta troca deinformações pode exercer na investigação científica?Os estudiosos do assunto têm lançado mão devários métodos, entre eles, a entrevista,o questionário, o diário, etc. Como se pode notar,estes métodos conduzem a uma participaçãodireta do cientista, o que não precisaocorrer nos métodos empregados para estudo dacomunicação formal: ela está registrada, epassível ainda, de recuperação e controie. Talvez sejaessa uma das razões da importância crescente deobras como "The Double Helix" (15), na qualo próprio cientista relata e torna públicoo que ocorreu durante a pesquisa: "As I hope thisbook will show, science seldom proceeds inthe straightforward logical manner imagined byoutsiders. Instead, its steps forward (and sometimesbackward) are often very human events in whichpersonalities and cultural traditions play major roles".Os relatos convencionais de pesquisa, artigos científicospor exemplo, mostram um encadeamento lógico deetapas, que não incluem os obstáculos enfrentados pelocientista, os erros, as fontes de informação, inesperadasàs vezes, que se constituíram em chave para aquilo quebuscava, as ansiedades, as interrupções, as pressões,enfim, todos esses aspectos que afetam o seu trabalho,como afetariam o trabalho de qualquer outro serhumano.

Nos sitemas formais e informais o cientista pressionae sofre pressões dos grupos que neles atuam.Aqui entram os aspectos psicológicos, sociais,econômicos, políticos e tudo o mais queafeta uma sociedade. O cientista não é um serdiferente. Circulando nesses sistemasele participa daquilo que Merton (9—11)denominou de corrida pela prioridade, tentandosempre contribuir para o conhecimentocom uma pequenina peça que traga algumaoriginalidade. Sua recompensa sãoos prêmios que o próprio sistema da ciênciainstituiu, e que ele aceita, entre eles oreconhecimento pelos pares. A ciência podenão ter pátria, mas o cientista tem.

Na corrida pela prioridade — na competição — o cientistaenfrenta uma série de barreiras. O ingresso nacarreira científica, a adaptação às normas,-o encontrara instituição e a equipe ideais para o seudesenvolvimento, a interação com outros gruposde pesquisa, a publicação de suas pesquisas,enfim, todo esse conjunto de situações,medem não só sua capacidade e tendência para a pesquisa,como também sua resistência emocional.

CITAÇÕES E NOTAS

1 BRONOWSKI, J - O senso comum da ciência.Trad, por Neil Ribeiro da Silva. Belo Horizonte,Ed. Itatiaia; São Paulo, Ed. da Universidadede São Paulo, 1977, 126p.

2 O termo "filtrada" aqui empregado significa umprocesso que atua na ciência à semelhança do queocorre com filtros de água. Ao invés de autores e/oueditores (subjetividade) efetuarem um processode seleção linear, a própria estrutura daciência (objetividade! se encarrega de filtrar, povtodo o espectro.da rede de comunicaçãocientífica, simultaneamente, o conjunto desentido base -> ápice, representando o fluxo informal->• formal. Assim, a base conteria todos os autores,formal. Assim, a base conteria todos os autores,mas o ápice, somente aqueles da frente de pesquisa.

3 SOLLA PRICE, D. - The nature of science. Asupplement to accompany: Goldsby, R.A. -Biology, New York, Harper & Row, 1976p. 1-28.

4 SOLLA PRICE, D.J. de - O desenvolvimento daciência. Trad, por Simão Mathias e GildaMaria Braga. Rio de Janeiro, LivrosTécnicos e Científicos, 1976. 96p.

5 SOLLA PRICE, D.J. de - Networks of scientificpapers. Science, 149 (3683): 510-5, jul30, 1965.

6 KUHN, T.S. — A estrutura das revoluções científicas.Trad, por Beatriz Vianna Boeira e NelsonBoeira. São Paulo, Ed. Perspectiva, 1975. 262p.

7 Em média cada conjunto é composto de cerca de 15referências, das quais 12 são constituídas de artigosde periódicos, e as restantes, de livros, teses,relatórios e trabalhos não publicados.

8 KAEWLAI, S. — An experiment in the construction ola systematic author — name file for documentretrieval. Case Western Reserve University, Ohio,U.S.A., 1978. Tese de doutoramento. Comunicaçãopessoal de Gilda Maria Braga.

9 MERTON, R.K. — Priorities in scientific discovery(1975) .In: The sociology of science;theoretical and empirical investigations. Chigago,The University of Chicago Press, 1973.p. 286-324.

10 MERTON, R.K. - Behavior patterns of scientists(1968). In: The sociology of science;theoretical and empirical investigations. Chicago,The University of Chicago Press, 1973.p.325-42.

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11 MERTON, R.K. - The Matthew effect in science(1968), In: The sociology of science:theoretical and empirical investigations.Chicago, The University of Chicago Press. 1973.p. 43B-59.

12 MEADOWS, A.J. — Communication in science.London, Butterworths, 1974. 248p.

13 ZIMAN, J.M. — Information, communication,knowledge. Nature, 224: 318-24, Oct. 25,

14 GARVEY, W.O.; LIN, N, & NELSON, C.E. -Communication in the physical and the socialsciences. Science, 170 (3963): 1166-1173,Dec. 11, 1970.

15 WATSON, J.D. - The double helix. New York, NewAmerican Library, 1968. 143p. Relato Pessoalsobre a descoberta da dupla hélice que formaa molécula do DNA.

2 HIPÓTESE

Considerando-se que as comunicações apresentadas emreuniões científicas tem "valor científico"; e queas revisões de literatura .são um "filtro de qualidade", ouseja, incluem o que apareceu de "mais importante",isto é, de "valor científico" em um período detempo, levanta-se a seguinte hipótese:

a. A literatura informal, especificamente oconjunto das comunicações apresentadas em reuniõescientíficas, representa uma parte significativa daestrutura de comunicação científica, devendoportanto uma parcela desse conjunto filtrar-se atéa literatura super-formal;

b. Numa parcela do conjunto filtrado deveresidir a frente de pesquisa.

Tais premissas podem ser constatadas medindo-se ainclusão daquelas comunicações na literatura derevisão, utilizando-se a variável autor.

3 MATERIAL

A área escolhida para teste da hipótese foi a Ciência daInformação tendo em vista a familiaridade com amesma no que se refere à formação acadêmica e exercícioprofissional.

Para a coleta de dados foram selecionadas como fontes,duas obras de referência clássicas na área: o"Library and Information Science Abstracts" (LISA)e o "Annual Review of Information Science andTechnology" (ARIST).

O LISA é editado em Londres por grupos daAssociation of Special Libraries and Information

Bureaux e Library Association e veio substituir o"Library Science Abstracts", sendo seu primeirofascículo referente ao período janeiro/fevereirode 1969. Publicação bimestral, caracteriza-secomo serviço de indexação e resumos, abrangendo aBiblioteconomia, a: Documentação, a Ciência daInformação e áreas correlatas. Adota o "Library andInformation Science Classification Scheme" doClassification Research Group da Inglaterra,incluindo em sua maior parte, materialreferente a artigos de periódicos e comunicaçõesapresentadas em conferências.

O ARIST, publicação americana, de propriedade daAmerican Society for Information Science é editadoatualmente pela Knowledge Industry Publications,Inc., tendo surgido em 1966 com a publicaçãodo volume um. Como o próprio nomeindica, é anual, caracterizando-se como obra derevisão da literatura. Seu objetivo, conforme o queconsta no prefácio de cada edição é "... todescribe and apprise the publications and trendsin the field of information science and technology".

A série, que pretende englobar todos os aspectos docampo abrangido, obedece a um plano básicode divisão em grandes áreas, subdivididas em capítulos,os quais trazem ao final a bibliografia respectiva.Esporadicamente surgem capítulos especiaisdedicados a assuntos "do momento", ou seja,que tenham adquirido maior vulto em determinadoperíodo. Os capítulos básicos por sua vez, não serepetem necessariamente a cada volume. Quandoisto ocorre, o próximo autor é orientado nosentido de cobrir o material significativo publicado nosanos intermediários.

À primeira vista poderia parecer estranha a escolha deuma fonte inglesa e uma fonte americana, quandose sabe que Inglaterra e Estados Unidos mantémalgumas divergências no que se refere a áreada Ciência da Informação. Ocorre, entretanto,que a nível de ciência essas divergências sedispersam não afetando muito a diretriz geral daárea, seja esta qual for. Como já foi explanado naIntrodução, ciência não têm pátria, e mesmo

se considerando que os cientistas as têm, osmecanismos característicos da estrutura da ciênciafuncionam como reguladores dessas diferenças.

4 MÉTODO

O levantamento de dados foi iniciado através do LISA.Foram analisados todos os fascículos compreendidosno período janeiro/fevereiro de 1969 a maio/junhode 1977, tendo sido a área restringida ao campo"Information Storage and Retrieval. Cataloguing,Classification, Indexing". Daí foram retiradas todasas referências a comunicações publicadas em anais

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de congressos, reuniões, conferências, simpósios, edemais eventos no gênero, quando assim caracterizados.Portanto, comunicações publicadas em periódicos,ou quaisquer outros meios, não foram consideradas.

O levantamento permitiu a constituição de um arquivo(A), ordenado alfabeticamente por autor. Onúmero de comunicações não corresponde ao númerode entradas tendo em vista a eliminação de duplicatase o desmembramento de algumas referências quelistaram em seus resumos vários autores erespectivas comunicações (1). Foram tambémeliminadas as comunicações publicadas anteriormentea 1969. Isto só ocorreu porém no volume referentea 1969.

O levantamento no LISA avançou até meados de 1977 afim de dar cobertura ao material publicado em finsde 1976 (Tabela 1).

De posse do arquivo A, o passo seguinte foi verificar ainclusão dos seus autores nos volumes 5 (1970) a12 (1977) do ARIST, que correspondem ao períodoabrangido pelo LISA. Essa verificação se deuatravés dos índices do ARIST. O Esquema 2,a seguir, auxilia a visualização de cada etapa.

Em seguida, foram retiradas do ARIST as referênciaspertinentes aos autores oriundos do LISA ali localizados,não mais havendo aqui a restrição a comunicações;ou seja, dos autores localizados no ARIST,foram retiradas todas as referências no período,correspondendo as mesmas aos seguintes tipos detrabalho: livros, capítulos de livros, artigos deperiódicos, relatórios técnicos, revisões e comunicações.Surgiu assim o arquivo A', constituído de autorescomuns LISA/ARIST e autores pertencentes apenasao ARIST. Quanto aos trabalhos, estes foramdivididos em dois conjuntos: conjunto C paracomunicações e conjunto Ñ para os demais tipos,tendo sido eliminadas as duplicatas quesurgiram de um capítulo para outro dentro deum mesmo volume.

Tendo em vista que o interesse primordial é averificação de quais comunicações do LISA "filtraram"para o ARIST, desse ponto em diante, a observaçãofoi restringida aos autores comuns, listados naTabela 2, e respectivos trabalhos. O arquivo de autorescomuns (AA') foi então, subdividido em três outrosarquivos (Tabelas 3,4 e 5) a saber:

— arquivo AA' 1: autores que só apresentaramcomunicações (C), tendo sido estasregistradas no LISA e no ARIST;

— arquivo AA'2: autores que além das comunicações(C) registradas no LISA e no ARIST, tambémapresentaram outros tipos de trabalhos(Ñ);e

- arquivo AA'3: autores que registraramcomunicações (C) no LISA e somente outrostipos de trabalho (Ñ) no ARIST.

A partir desta subdivisão o arquivo AA'3 foi isoladotemporariamente, pois apesar de ser constituídode autores comuns, estes não tiveram suascomunicações filtradas do LISA para o ARIST.

O passo seguinte se constituiu na listagem dos autores darquivos AA'1 e AA'2, onde houve filtramento, agorarelacionando-os com as comunicações que apresentaramno período. As Tabelas 6 e 7 indicam o número deautores e comunicações que filtraram e que nãofiltraram, i.e., que ficaram retidas, assim como asdatas onde ocorreram as filtragens, tanto no LISA, comeno ARIST.

Os arquivos AA'1 e AA'2 foram considerados fundamen-para a identificação da frente de pesquisa, já que apenasneles houve filtragem das comunicações, embora istonão queira dizer que o conjunto AA'3 tenha sidoencarado como não portador da frente de pesquisa. Nessearquivo, e nos dois subconjuntos de não filtrados (ÑF)dos arquivos AA'1 e AA'2, ou seja, onde as comunicaçõe:ficaram retidas, a variável autor, principal neste trabalho,foi mantida.

Ainda se levando em conta os sub-arquivos de autorescomuns, foi feita comparação da listagem de seusautores com as tabelas da frente de pesquisa em Ciênciada Informação (em apêndice), identificada por Braga(2), com a finalidade de averiguar a medida deautores comuns.

Paralelamente, foi verificada a distribuição de autores ede publicações no LISA e no ARIST, ano a ano,objetivando a abordagem mais específica do universoem estudo.

No que se refere aos autores, cuidou-se, inicialmente,de identificar os conjuntos pertinentes a cada ano. Emseguida, cada conjunto foi desmembrado em dois sub-conjuntos: o de autores comuns, e o de autores quecompõem somente o arquivo A (LISA), ou somente oarquivo A' (ARIST). O critério foi idêntico tantopara o LISA, como para o ARIST. Foi obtidaassim a Tabela 8.

No que se refere às publicações, estas foram abordadas,considerando-se:

a) a relação entre o número de comunicações doLISA e o número de trabalhos do ARIST(Gráfico 1);

b) a relação entre o número de comunicações doLISA e o número de comunicações do ARIST(Gráfico 2); e

c) o número de comunicações que filtraram doLISA para Q ARIST (Gráfico 3).

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Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa atravésde filtros de qualidade — Heloísa Tardin Christovão

FRENTE DEPESQUISA

Convenções:

N autores cujas comunicações filtraramÑ F autores cujas comunicações não filtraram

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/AUTORES

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CITAÇÕES E NOTAS

1 Observar, por exemplo, a seguinte entrada do LISA:

70/1101 Subject analysis for document findingsystems. In: Annual Seminar 7, Bangalore,Documentation Research and Training Centre,1969,9-281.The section contains the following papers: Subjectspecialists' view of the universe of subjects: someexamples, by F.J. Devadason; Public health:development and structure, by R. Ahuja:Psychology: development and structure, by M.P.Sinha; Spiral of scientific method: a case studyin its application, by H.C. Revannasiddappa;Resolution and class Stability of perpetualclassification in adaptive document finding system:a brief review, by V.P. Kapur; Subjects presentingrelation between 2 subjects, with particularreference to phase relation: case study, by A.Neelameghan and M,A. Gopinath; Energy isolateand property isolate: problems in differentiation,by A. Neelameghan; A problem in facet sequencein CC, by A. Neelameghan and M.A. Gopinath;Computers and categorisation, by S.D. Mclntoshand D.M. Griffel; Postulate-based subject headingfor dictionary catalologue system, by G.Bhattacharyya and A. Neelameghan; Subjectheading and document finding system, by S.R.Ranganathan. (Aslib).

2 BRAGA, G.M. - Relações bibliométricas entre afrente de pesquisa (research front) e revisõesda literatura: estudo aplicado a Ciência daInformação. Rio de Janeiro, 1972. 37p. Dissertaçãode mestrado. Neste estudo, a frente de pesquisaé identificada no sentido literatura periódica -*ARlST, período 1966 - 1970.

5 RESULTADOS

A Tabela 1 apresenta o número de entradas decomunicações registradas pelo LISA (IR Com.), o total detodas as entradas dentro da área "Information Retrieval"(IR Total ) e o total ano a ano (Vol. Total). As entradasde comunicações (1), num total de 446, representam,no período analisado, cerca de 11,9% da área e 1.6% domaterial incluído pelo LISA.

O Esquema 3, a seguir, auxilia a visualização dos resultadosem sua forma mais rudimentar.

As 446 entradas correspondem a 439 comunicações e490 autores, e constituem o arquivo A. A média decomunicações por autor é 0.8, enquanto a deautores por comunicação é 1.1.

Dos 490 autores do arquivo A, 213 (A1) não foramlocalizados no ARIST. Assim, 277 (AA'1, ou56.5% dos autores do arquivo a filtraram para arquivoA'. O fato de no ARIST a busca ter sido efetuadaa partir dos autores, e não ter sido restringida acomunicações, levou à identificação, através desses277 autores, de mais 368 (A'l), categorizados comoautores pertencentes apenas ao arquivo A', e quesomados aos autores comuns, constituem o total doarquivo A', ou seja, 645 autores. A estes correspondem962 trabalhos, 293 pertencendo ao conjunto C e 669ao conjunto N (2). No arquivo A' a média decomunicações por autor é de 0.4, e a de autor porcomunicação de 2.2, ou seja, no arquivo A', o númerode autores por comunicação é o dobro do arquivo A,enquanto o número de comunicações por autor é ametade.

O arquivo AA', constituído dos 277 autores comuns(Tabela 2), ao ser subdividido, apresentou os seguintesresultados:

— arquivo AA'1 (Tabela 3: autores que só apresentaramcomunicações): 63 autores, ou 22.7% dos autorescomuns, dos quais 51 tiveram suas comunicaçõesfiltradas e 12 não;

— arquivo AA'2 (Tabela 4: autores que apresentaramcomunicações no LISA e comunicações e trabalhosno ARIST): 130 autores, ou 46.9% dos autores comuns,dos quais 93 tiveram suas comunicações filtradas e37 não ; e

— arquivo AA'3 (Tabela 5: autores que apresentaramcomunicações no LISA e somente outros trabalhosno ARIST): 84 autores, onde não nouve filtragem.

Note-se que a número de autores filtrados em AA'2 émaior.

Assim, 144 autores, ou 51.9% (3) dos autores comuns,tiveram comunicações filtradas do LISA para o ARIST, e133 (48%) não. Desses comuns, dois terços, ou 66%,vieram de AA'2 e apenas cerca de 34%, ou um terço, doarquivo AA'1.

Os 144 autores constituiriam a frente de pesquisa maisativa da área. Os restantes 133 fariam também parteda frente de pesquisa, embora não se constituíssem emseu núcleo. Eles filtraram do LISA para o ARIST,mas não foram as mesmas as fases de suas atividades,que foram encontradas em uma fonte e outra.

Nas Tabelas 6 e 7, que indicam o volume decomunicações filtradas e retidas nos arquivos AA'1 e AA'2,foi observado que não há grandes diferenças entre a datada conferência (DC), a data de inclusão no LISA (DA)e a data de inclusão no ARIST (DA'). Na coluna DPA1

(data de publicação dos anais — ARIST) não foi incomum

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ESQUEMA 3

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encontrar o símboloA o qual indica, que nesse casoespecificamente, o AR 1ST chegou à comunicação antesque ela fosse publicada nos anais da conferência.

Assim é que o AR 1ST não precisa aguardar a publicaçãodos anais de conferências para citar comunicaçõesem seus capítulos, a exemplo do que ocorre com oLISA. Por este motivo e por ser possível ainda

ao ARIST se valer da comunicação informal, ele chegaa ser, em alguns casos, mais rápido na inclusão dematerial do que o LISA.

A comparação dos sub-arquivos de autores comuns(Tabelas 3,4 e 5) com as tabelas da frente de pesquisaem Ciência da Informação (em apêndice), identificada porBraga (4), permitiu isolar os seguintes autores comuns (5):

ARQUIVO AA'1

•"Matthews, F.W.

ARQUIVO AA'2

*"Armitage. J.E."Bennett, J.L."Berul, L."Borko, H.

*"Cuadra, C.'"Jackson, D.M.""Kikjour, F.G.""Kochen, M.

ARQUIVO AA'3

"Aitchison, T.M.*Bottle, R.T.•"Corbett, L.•Mines, T.C.

"Ranganathan, S, R.

"Landau, H.B.•"Leimkuhler, F.F.'"Lipetz. B.A.""Lynch, M.F."Martin, M.D.

•"O'Connor, J."Parker, E.B.

'"Richmond, P.A.

"Neelameghan, A.*"Perreault, J,M."Soergel, D.

•Rush, J.E."Salmon, S. R.

•"Salton, G."Saracevic, T."Schultz, L.

"Stangl, P."Treu, S.

*"Wasserman, P.

""Sparck-Jones, K.'"Vickery, B.*Welsh,W.J.

Foram assim isolados 36 autores comuns, dos quais 2pertencem ao arquivo AA'1; 24 ao AA'2; e 10 aoAA'3, o que corresponde a 12.9% do total do arquivoAA' (277 autores). Quanto aos 26 autores comuns aosarquivos AAM e AA'2, estes correspondem a 18%da frente de pesquisa mais ativa: 144 autores (6).

O maior índice de coincidência foi evidenciado no

arquivo AA'2, cujos autores se caracterizam por teremapresentado comunicações no LISA e comunicaçõese trabalhos no ARIST.

A matriz abaixo resume a distribuição por arquivo e porconjunto (7):

AUTOR

(*) 5(") 14(*") 17

AA'1

011

AA '2

21012

AA'3

334

36

Considerando-se que o período abrangido nolevantamento efetuado por Braga (4) (1966 - 1970)coincide apenas em um ano com o período ora estudado(1970 — 1977), e considerando-se ainda a flutuaçãoda frente de pesquisa, o índice de coincidênciadas duas frentes de pesquisa é "baixo" aparentemente.

A Tabela 8 mostra a distribuição dos autores dosarquivos A e A' ano a ano, incluindo autores comunse autores pertencentes a cada arquivo separadamente. A

24 10

margem de diferença de um arquivo para outroobservada nesta tabela, se deve ao fato de que oARIST repete referências de um volume para outro,além de ter fornecido maior riúrnero de autorespelo motivo já exposto, enquanto o LISA, neste aspectoé exclusivo, ou seja, uma vez publicada uma entradaem um volume, esta não se repete mais. Tanto,que se forem somados ano a ano os autores de A e A',serão obtidos 54]2 autores para A e 1251 para A' emcontraposição aos 490 para A e 645 para A' iniciais.

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As médias anuais de autores encontrados só no LISAou só no ARIST são, respectivamente, 34.6 e 62.4.

Em relação aos totais de autores encontrados emcada fonte as médias são: 67.6 para o LISA e 156.4 parao ARIST.

Quanto às médias de autores comuns, estas são: 33 parao LISA e 94 para o ARIST.

Quanto às comunicações, das 439 identificadas no LISA,111, ou 25.2%, filtraram para o ARIST. Estas, porsua vez, representam 37.8% das comunicaçõeslocalizadas no ARIST e 11.5% do total de trabalhosdo arquivo A' (962).

O Gráfico 1 mostra o número de comunicações do LISAem relação ao número de trabalhos do ARIST. OGráfico 2, o número de comunicações de ambos osarquivos. O Gráfico 3, o número de comunicações quefiltraram em ambos os arquivos.

Não parece haver identidade de comportamento das duasfontes nesses gráficos. No Gráfico 1 o número decomunicações no LISA não é diretamente proporcionalao número de trabalhos do ARIST: de 1970 para 1971diminuiu o número de comunicações do LISA eaumentou o número de trabalhos no ARIST. NosGráficos 2 e 3 observa-se idêntico fenômeno.

CITAÇÕES E NOTAS

1 Conforme o explicado na parte de método, onúmero de comunicações não correspondeao número de entradas, tendo em vista aeliminação de duplicatas e o desmembramentode algumas referências que listaram em seusresumos vários autores e respectivascomunicações.

2 Conjunto C: comunicações; conjunto N: outrostipos de trabalhos que não comunicações.

3 Solla Price, no artigo "Networks of scientificpapers", constatou que 70% da literaturacientífica citada refere-se ao conjunto total dedocumentos já publicados, e que 30% sãoreferências altamente seletivas da literaturarecente.

4 B RAGA, G. M. — Relações bibliométrícas entre afrente de pesquisa (research front) e revisõesda literatura; estudo aplicado à Ciência daInformação. Rio de Janeiro, 1972. 37p.Dissertação de mestrado.

5 Braga utilizou dois conjuntos de fontes:revisões da literatura (R), tendo sido analisadasapenas as incluídas no ARIST; e periódicos(P) no campo da Ciência da l nformação.

6 Esse percentual é muito próximo dos 19%encontrados por Braga, e referentes ao grau decoincidência de suas duas frentes de pesquisa,quais sejam, a oriunda do ARIST, e a oriundada literatura periódica.

7 Os autores assinalados com asterisco (*) sãocoincidentes com os autores do conjunto oriundoda literatura periódica (Tabela 3 do apêndice);os assinalados com aspas ("), do ARIST(Tabela 2 do apêndice); e os assinalados comasterisco e aspas (*"> são comuns aos doisprimeiros conjuntos (Tabela 4 do apêndice).

6 CONCLUSÕES

Tendo em vista os resultados obtidos foi possívelcomprovar a hipótese levantada.

O fato de se ter partido de um núcleo relativamente"pequeno" de autores e respectivas comunicações,representando 11.9% da área "Information Retrieval" e1.6% de todo o material incluído pelo LISA noperíodo, não impediu que se chegasse à identificaçãoda frente de pesquisa.

Assim, foi possível concluir queo sistema de comunicaçãocientífica contém componentes como se fosse umaespécie de engrenagem que, quando devidamente acionadapode servir a múltiplas funcções. E uma delas seria secomportar como "filtro de qualidade". Ou seja, o sistemade comunicação científica comporta tudo o que nele éproduzido — quantidade — mas seus mecanismoscaracterísticos cuidam de, gradativamente, reduzir aquantidade até chegar a um nível de "qualidade",representado pelo que filtrou: a frente de pesquisa.

Além disso, parece clara a importância da literaturainformal, no caso as comunicações científicas,que independem do registro em fontes super-formaiscomo o LISA, para atingir a literatura de revisão,outro veículo super-formal, que como foi explicadoanteriormente, conteria o que existe em termos de"qualidade" na área, tendo já retido, em seu papel deelemento do filtro, grande parte da literatura nãoconsiderada como sendo de "qualidade".

Pelo observado no Esquema 3, vários seriam oscaminhos que poderiam ter sido adotados para se"estabelecer" uma frente de pesquisa. A escolha de umcaminho, da maneira como foi feita e explicada, podeter um certo grau de arbitrariedade, mas também não hácomo comprovar se este ou aquele caminho, dentrodo processo de filtragem, seria mais, ou menos, arbitrário.

O importante é que a estrutura da comunicação científicaé independente do que possa ocorrer na comparaçãode um mesmo tipo de conjunto, ou independente do quepossa ocorrer no interior de cada conjunto, estando,portanto, mais voltada para o que possa ser observadonas relações de um conjunto determinado paraoutro de maneira geral.

O método, que conforme esta primeira observação,dispensa a manipulação do volume de dados contidoem um índice de citações, por exemplo, necessita ainda dealguns testes.

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Estes se constituiriam, por exemplo, na exploração emmaior profundidade daquilo que no Esquema 3 nãofoi desenvolvido, tendo em vista o objetivo da dissertação.

Assim, fazem-se necessários, principalmente, estudosque abordem o comportamento dos autores emtermos de co-autoria (quem escreve com quem e o que)e estudos que investiguem as relações das comunicaçõesdos autores do arquivo AA' 3 (autores comuns queapresentaram comunicações no LISA e somenteoutros trabalhos no ARIST), encontradas no LISA,com o tipo de trabalho, desses mesmos autores,encontrado no ARIST.

A importância do método reside no fato de que épossível "filtrar" literatura científica ao invés deselecioná-la. As grandes bases de dados(Chemical Abstracts, BIOSIS, MEDLARS etc),centralizadoras de tudo o que se publica nasdiferentes áreas, vêm gerando uma série decontrovérsias. São discutidos, principalmente, oscritérios de seleção, tendo em vista o volume,i.e., quantidade de literatura; e os custos, ocasionadospelo tratamento do volume de dados (processamento,saída etc). Dessa maneira, os "filtros de qualidade"parecem ser uma solução de aplicação imediata.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ABSTRACT

Informal communication, as represented by conferencepapers is an important subset of the scientificcommunication system. Part of this set filters throughthe system and reaches the super-formal literature,i.e., reviews. This filtered part contains theresearch front. These statements can be verifiedby measuring, via the author parameter, the citationof conference papers in reviews. The conferencepapers indexed in both LISA and ARIST (1969 - 1977)were identified. The filtering process was formed by aseries of compressions which activated the inbuiltliterature filters; the research front was thusidentified.

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TABELAS E GRÁFICOS

T A B E L A 1

NÚMERO DE ENTRADAS NO LISA

ANO

1969

1970

1971

1972

1973

1974

1975

1976

* - 1977

T O T A L

* Excluídas 39 entradas

* * Até maio / junho

IRCOM.

*1

32

22

83

29

97

35

72

75

446

referentes a 1967 e 1968

IRTOTAL

240

280

449

490

410

563

480

494

315

3721

VOL.TOTAL

2567

2858

2619

3177

3037

3837

3870

3781

1942

27688

TABELA 2

AUTORES COMUNS LISA/ARIST (ARQUIVO AA')

Ahlgren, A. E.Aitchison, J.Aitchison, T. M.Ames, J. L.Armitage, J. E.Arntz, H.Atherton, P.Austin, D.Back, H. B.Bakewell, K.G.B.Barker, F. H.Batten, W. E.Batty, C.D.Beckman, M.Benenfeld, A. R.

Bennett, J. L.Berul, L.Beyssac, R.Bloch, U.Bohnert, L.M.Borgman, C. L.

Borko, H.Borkowski, C.Bottle, R, T.Briggs, R. B.Brisner, 0.Brodman, E.Brooks, A.A.Brown, C.P.Brown, P. L.

Buchinski, E.Buckle, D.G. R.Buhr, L.R.Burgis, G. C.Butler, B.B.Cape, J.D.Caponio, J. F.Carlson, W.T.Carroll, J. M.Cheydleur, B. F.Chin, Y.H.Christophers, R.A.Citroen, C. L.Clarke, D. C.Clement, H.E.A.

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Cook, C.D.Cook, K.H.Cooke, G.A.Corbett, L.Corva,W.R.Crowe, A.J.Cuadra, C.A.Curran, AT.Dahlberg, I.Datta, S.Delanoy, D.D.Del Frate, A.A.DeRegt,W.F.De Varennes, R.Dexter, M.E.Dolby, J.L.Downing, J.C.Drew, S.J.Durkin, K.Egeland, J.Elman, S.A.Emmons, K.M,Falk, H.Falkenberg, G.Farradane, J.Fenichel, C.Field, B.J.Firschein, O.Flury.W.R.Foskett, D.J.Foster, W. R.Freeman, R.R.Fried, J.B.Friedman, M.H.Frierson, E.Fritz, R.Fugmann, R.Girard, A.Classman, D.M.Gluchowicz, Z.Guthrie, G.D.Hagerth, S.A.Hall, A.M.Hall, A.R.Hansen, I.B.Hargrave, C.W.Harmon, G.Heaps, D.M.Heilik, J.Henderson, D.D.Herr, J.J.Hersey, D. F.Hillman, D.J.Hines.T.C.Hitchingham, E.E.Hjerppe, R.Hodges, B.J.Hoffman, C.W.

Hoffman, E.Holm, B.E.Holmes, P.L.Horsnell, V.Hunt, B.Ide, E.Irvine, R.Isotta, N.E.C.Jackson, D.M.Joerger, R.E.Johnson, M.F.Jolliffe, J.W.Jones, K.P.Junkins, K.Katter, R.V.Keenan, S.Kenney, B.L.Keplinger, M.S.Kilgour, F.G.Koch, K.H.Kochen, M.Kohler, C.Koster, C.J.Krulee, G.Kugel, P.Kunkel, B.Kwok, K.L.Landau, H.B.Landau, R.M.Landry, B.C.Larkworthy, G.Lawford, H.Lay, W.M.Lee, E.S.Lehot, P.Leiderman, E.B.Leimkuhler, F.F.Lelvis, G.C.Lewis, P.Linford, J.E.Lipetz, B.A.Lloyd, G.A.Long, P.LLorenz, J.G.Lynch, M.F.Lyon, C.C.MacDonald, R.W.Majcher, M.Marcus, R.S.Martin, J.S.Martin, M.D.Martin, T.H.Martin, W.A.Martinez, S.J.Matthews, F.W.Mazella, A.McAllister, C.McCarn, D.B.

Michael, M.E.Miller, B.Miller, E.W.Mittman, B.Morgan, P.Moureau, M.Moyne, J.A.Neelameghan, A.Negus, A.E.Neufeld, M.LNeville, H.H.Nichelsen, H.Nickelsen, I.Norris, J.A.O'Connor, J.Olle, T.W.Olney, J.Packer, K.H.Parker, E.B.Pearson Jr., K.M.Penniman, W.D.Penry, J.K.Pensyl, M.E.Perreault, J.M.Petrarca, A.E.Petrie, J.H.Pflueger, M.L.Phillips, C.M.Porter, R.J.Preece, S.E.Preschel, B.M.Pullen, K.A.Pulsifer, J.S.Radwin, M.S.Rae, P.D.J.Ramamoorthy, C.V.Ranganathan, S.R.Reed, S.Resnikoff, H.L.Richmond, P.A.Riddle, J.T.Rigby, M.Rolling, L.N.Rush, J.E.Salisbury, B.A.Salmon, S.R.Salton, GSamuelson, K.Saracevic, T.Schenk, H.R.Schneider, J.H.Schuegraf, E.J.Schultz, L.Schwarzlander, H.Seetharama, S.Small, H.G.Small, H.G.

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Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa atravésde filtros de qualidade — Heloísa Tardin Christovão

Smith, P.P.Snyderman, M.Soergel, D.Sparck-Jones, K.Spancer, J. R.Stalcup, W.S.Stalder, E.W.Standera, 0.Stangl, P.Stevens, M. E.Stierwalt, R.E.Stiles, H. E.Stiller, J.D.Stirling, K.H.Summit, R. K.Svenonius, E.Sylvestre, G.Szentirmay, P.Tague, J. M.Tarrr D.

Taylor, K.F.Teitelbaum, P.Tell, B.V.Thompson, D.A.Tom, E.Tomberg, A.Tompkins, H.E.Trapani, J.Tressel, G.W.Treu, S.Vader, W.M.Van Hoesen, M.J.Veal, D.C.Vernimb, C.O.Vickery, B.C.Wagner, G.Waite, D. P.Wanger, J.Wasserman, P.Wax, D. M.

Weber, J.Webster, J.Weeks, R.Wellisch, H.H.Welsh, W.J.Wente, V.A.Wessel, A.E.West, L.E.Wild, D. U.Wilson, T. D.Winter, J.H.Wish, J. R.Wish, M.A.Wolters, P. H.Woods, R.G.Wyatt, B. K.Wyman, J.Yeates, E.J.Zunde, P.

TABELA 3

AUTORES COMUNS LISA/ARIST QUE SÓ APRESENTARAM COMUNICAÇÕES (ARQUIVO AA' 1)

Ahlgren, A.E.Ames, J. L.Bloch, U.Borgman, C. L.Brown, C.P.Cape, J. D.Cheydleur, B.F.Clement, H.E.A.Corya, W. R.Del Frate, A.A.Dexter, M. E.Drew, S.J.Durkin, K.Emmons, K. M.Falk, H.Falkenberg, G.Fenichel, C.Flury, W.R.Girard, A.Glassman, D. M.Hagerth, S.A.

Margrave, C.W.Hederson, D. D.Hoffman, C. W.Joerger, R.E.Junkins, K.Krulee, G.Kunkel, B.Landau, R. M.Lee, E.S.Lehot, P.G.Leiderman, E. B.Lelvis, G.C.Majcher, M.Matthews, F.W.Mazella, A.Miller, B.Moureau, M.Norris, J. A.Pflueger, M. L.Pullen, K.A.Radwin, M.S.

Rae, P.D.J.Ranganathan, S. R.Reed, S.Riddle, J.T.Salisbury, B. A.Smith, P.P.Stiles, H.E.Stiller, J. D.Tarr, D.Teitetbaum, P.Tom, E.Tompkins, H.C.Trapani, J.Van Hoessen, M.J.Weber, J.A.Webster, J.Weeks, R.V.Wish, J. R.Wisk, M.A.Wyman, J.Yeates, E.J.

Ci. Inf., Río de Janeiro, 8 (1): 3 - 36, 1979 18

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Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa atravésde filtros de qualidade — Heloísa Tardin Christovão

TABELA 4

AUTORES COMUNS LISA/ARIST QUE APRESENTARAM COMUNICAÇÕESNO LISA E COMUNICAÇÕES E TRABALHOS NO ARIST (ARQUIVO AA '2)

Armitage, J.E.Atherton, P.Austin, D.Barker, F.H.Batten, W. E.Batty, C. D.Beckman, M.Benenfeld, A.R.Bennett, J. L.Berul, L.Borko, H.Borkowski, C.Brisner, 0.Brodman, E.Buchinski, E. J.Burgis, G.C.Butler, B.Caponio, J. F.Carlson, W.T.Clarke, D.C.Cook, K. H.Cooke, G.A.Cuadra, C.Curran, AT.Dahlberg, I.A.De Varennes, R.Dolby, J. L.Egeland, J.Farradane, J.E.L.Firschein, O.Foster, W. R.Freeman, R. R.Fried, J.B.Friedman, M. H.Frierson, E.Fritz, R.Gluchowicz, Z.Guthrie, G. D.Hansen, I.B.Harmon, G.Heaps, D. M.Herr, JJ.Harsey, D. F.Hillman, D.J.

Hitchingham, E. E.Hjerppe, R.Hodges, B.J.Holm, B. E.Holmes, P. L.Horsnell, V.Hunt, B.Ide, E.Isotta, N.E.C.Jackson, D. M.Johnson, M. F.Jolliffe, J.W.Katter, R.V.Keenan, S.Kenney, B. L.Kilgour, F. G.Kochen, M.Kugel, P.Kwok, K. L.Landau, H. B.Lay, W. M.Leimkuhler, F. F.Lipetz, B.A.Lloyd, G.A.Long, P. LLynch, M. F.Marcus, R.S.Martin, J.S.Martin, M. D.Martin, T. H.Martin, W.A.Martinez, S.J.McAllister, C.McCarn, D.B.Miller, E.W.Mittman, B.Moyne, J. A.Negus, A.E.Neufeld, M. L.O'Connor, J.OIle, W. T.Parker, E. B.Pearson, K.Penniman, W. D.

Penry, J. K,Pensyl, M. E.Petrarca, A.C.Petrie, J. H.Porter, R.J.Preece, S.E.Pulsifer, J.S.Resnikoff, H. L.Richmond, P.A.Rigby, M.Rolling, L.N.Rush, J.E.Salmon, S. R.Salton, G.Samuelson, K.Saracevic, T.Schneider, J.H.Schultz, L.Stalcup, W.S.Stalder, E.W.Standera, O.Stangl, P.Stevens, M. E.Stirling, K.H.Summit, R. K.Sylvestre, G.Taylor, K.F.Tell, 8. V.Tomberg, A.Treu, S.Veal, D.C.Vernimb, C.O.Waite, D.P.Wanger, J.Wasserrnan, P.Wax, D.Wellisch, H.Wente, V.A.West, L.E.Wilde, D. U.Wyatt, B. K.Zunde, P.

TABELA 5

AUTORES COMUNS L1SA/ARIST QUE APRESENTARAM COMUNICAÇÕESNO LISA E SOMENTE OUTROS TRABALHOS NO ARIST (ARQUIVO AA'3)

Aitchison, J.Aitchison, T.M.Back, H.B.Bakewell, K.G.B.

Beyssac, R.Bohnert, L.M.Bottle, R.T.Briggs, R.B.

Brooks, A.A.Brown, P. L.Buckle, D.G.R.Buhr, L.R.

Ci. Inf., Rio de Janeiro, 8(1):3-36, 1979 19

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Da comunicação informal à comunicação formal : identificação da frente de pesquisa atravésde filtros de qualidade — Heloísa Tardin Christovão

Carroll, J.M.Chin, Y.H.Christophers, R. A.Citroen, C. L.Cook, C.D.Corbett, L.Crowe, A.J.Datta, S,Delanay. D. D.De Regt, W. F.Downing, J.C.Elman, S.A.Field, B.J.Foskett, D.J.Fugmann, R.Hall, A.R.Heilik, J.Hines, T.C.Hoffman, E.Irvine, R.Jones, K. P.Keplinger, M.S.Koch, K. H.

Kohier, C.Koster, C.J.Landry, B.C.Larkworthy, G;Lawford, H.Lewis, P. R.Linford, J. E.Lorenz, J. G.Lyon, C.C.Mac Donald, R.W.Mcgill, MJ.Michael, M. E.Morgan, P.Neelameghan, A.Neville, H. H.Nickelsen, H.Nickelsen, 1.Olney, J.Perreault, J.M.Phillips, C.M.Preschel, B.M.Ramamoorthy, C. V.Schenk, H. R.

Schuegraf, E.G.Schwarzlander, H.Seetharama, S.Small, H.Snyderman, M.Soergel, D.Sparck-Jones, K.Spencer, J. R.Stierwa/t, R. E.Svenonius, E.Szentirmay, P.Tague, J.M.Thompson, D. A.Tressel, G.W.Vaden, W. M.Vickery, B.Wagner, G.Welsh, W.J.Wessel, A. E.Wilson, T.D.Winter, J.H.Wolters, P.H.Woods, R. G.

T A B E L A 6

COMUNICAÇÕES FILTRADAS E NÃO FILTRADAS NO ARQUIVO AA'1

AUTOR A' DA DA' DPA DPA'

Ahlgren, A.E.

Ames, J. L.* Bloch, U.

Borgman, C. L.

Brown, C. P.

* Cape, J. D.Cleydleur, B. F.

* Clement, H.E.A.

Corya, W. L.Del Frate, A.A.Dexter, M. E.Drew, S.J.

Durkin, K.

(t) Convenções:

A comunicações arquivo A

A' comunicações arquivo A'

2

111111

11

1111

31

11111

11

1111

21

011

01

011111

7671

7676

76

76

74707675

7671

7676

76

76

74707675

7570

7575

75

75

73697674

75

0

75

75

75

75

73697574

7569

7575

75

75

73697574

F comunicações que filtraram

DA data de inclusão no LISA

DA' data de inclusão no ARIST

DPA data de publicação dos anais (LISA)

CL Inf., Rio de Janeiro, 8 (1):3-36, 1979 20

DPA' data de publicação dos anais (ARIST)

DC data da conferência

*autores cujas comunicações não filtraram do LISA para o ARIST

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Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa atravésde filtros de qualidade — Heloisa Tardin Christovão

TABELA 6 (cont.)

AUTOR A A'

Emmons, K . M . 1 1Falk. H. 1 1Falkenberg, G. 1 2Fenichel, C. 1 2Flury,W.R. 1* Girard, A 1Glassman, O.M. 1* Hagerth, S.A. 1* Hargrave, C. W. 1Henderson, O.D. 1Hoffman, C.W. 1Joerger, R. E. 1Junkins, K. 1Krulee, G. 1Kunkel, B. 2 2Landau, R.M. 4Lee, E.S. 1* Lehot, P.G. 1Leiderman, E.B. 1Lelvis, G.C. 1

Majcher, M. 1Matthews, F.W. 3 1Mazella, A. 2 1Miller, B. 2 2* Moureau, M.Morris, J.A.* Pflueger, M. L.Pullen, K.A.Radwin, M.S.Rae, P. D J.* Ranganathan, S.R.Reed, S.Riddle.J.T.Salisbury, B.A.Smith, P.P.Stiles, H. E.Stiller, J. D.Tarr, D.Teitelbaum, P.Tom, E.Tompkins, H. E.Trapani, J.Van Hoesen, M.J.

111111

2 1111111111

* Weber, J.A. 1Webster, J. 1* Weeks, R.V. 1Wish, J. R. 1Wish, M.A. 1Wyman, J . 1 1Yeates, E.J. 1 2

F

1

1

1

1

1

<t>1

0

0

2

0

2

*1

0111

01111111111110101111

DA

7672757272

72

7270727270767476

727676727676

72

707472

717470727072757671727676

76

76767076

DA'

7671/73

7772/74

71

72

7170717170767476

717676

71/727676

71

7074

71/72

7174707170

71/72777671

71/737676

76

76767076

DPA

7570757170

71

7069707069757375

7075

75707575

70

697370

707369706970747570707575

75

75756975

DPA'

750/70

7571

0

71

069

0069757375

07575

0/707575

0

6973

0/70

707369

069

0/70747570

0/707575

75

75756975

DC

7570747170

71

7069707069757375

7075

75707575

70

697370

707369706970747570707575

75

75756975

Ci. Inf., Rio de Janeiro, 8 (1):3-36, 197921

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TABELA 7 (cent.)

AUTOR

Taylor, K. F.Tell, B. V.* Tomberg, A.Treu, S.Veal, Die.Vernimb, C.O.Waite, D.P.Wanger, J.* Wasserman, P.Wax, D.*Wellisch, H.Wente, V.A.West, L. E.Wilde, D. U.Wyatt, B. K.Zunde, P.

A

1111231111211121

A'

1452441212131453

F

11

012111

01

011121

DA

7070

7372,75707676

76

73707672,7570

DA'

7070

7272,767175/7676

76

72/74707672,7670

DPA DPA'

69 6969 69

71 0

72,74 0,7470 7075 0/7575 75

76 75

71 0/7169 6975 7572,74 0, 7469 69

DC

6969

7171,73697475

75

71697571,7369

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GRÁFICO 1

NÚMERO DE COMUNICAÇÕES NO LISA E NÚMERO DE TRABALHOS NO ARIST

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GRÁFICO 2

NÚMERO DE COMUNICAÇÕES NO LISA E NO ARIST

LISA:

ARIST:

30

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GRÁFICO 3

NÚMERO DE COMUNICAÇÕES QUE FILTRARAM NO LISA E NO ARIST

Ci. Inf., Rio de Janeiro, 8 (1): 3 - 36, 197931

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APÊNDICE

RELAÇÕES

18 pontosLancaster, F W

1 1 pontosDoebler, PD

10 pontosKilgour, F

9 pontosAvram, HDBundy, MLGarvey, WDRees, AMSalton, G

8 pontosGriffith, BCWasserman, P

7 pontosAllen, TJBecker, JCaceres, CAHead, R VLesk, MELynch, MF

BIBLIOMÉTRICAS ENTRE A FRENTE DE PESQUISA

TABELA 2

FRENTE DE PESQUISA DO ARIST

Leimkuhler, F FLindberg, OABLipetz, B-APizer, l HSimmons, R FSparck-Jones, KSwanson, D RVickery, BCWiswesser, WJ

4 pontosAltmann, BArtandi, SBarnett, GOBennett, DBhattacharyya, GBolt, RABrookes, BCCaless. TWCaras, G JChernyi, AlCoates, EJCollen, M F

Neelameghan, A Curtice, R MPings, V

6 pontosBorko, HBromberg, EDammers, H FGarfield, ERogers, F BTate, FÃWeizenbaum, J

5 pontosAllen, SIBarnard, AJ JrBennett, J LBerul, LHBobrow, DGCain, AMCarter, L FChamis, AYComptom, BECuadra, CAHerner, SJones, PEKent, A

Ci. Inf., Rio de Janeiro, 8

Davis, CHDougherty, R MHager, G PKimber, RTKochen, MLance, GIMLefkovitz, DListon, DM JrMartin, MDMatthews, F WMiller, JGNugent, WRO'Connor, JOlson, E EOrr, RHPerreault, JMPierce, RJ

. Ranganathan, SRRubinoff, MSalmon, SSaracevic, TSchultz, LShera, J

(1): 3-36, 1979

E REVISÕES DA LITERATURA

Slack, WVSoergel, DTewlow, JSVeaner, ABWebb, JWWilliams, WTWood, D N

3 pontosAbelson, PHAines, AAAitchinson, TMArmítage, JEAsheim, LÊAusman, R KBaker, DBBaker, NRBering, EA JrBlagden, JF

Bloomfield, MBoaz, MBrenner, EHBrodman, KBuckland, MKCatalano, SDCooper, MCooper, WSCorbett, LCummings, MMFairthorne, RAFasana, PJFrarey, C JGoffman, WGraziano, EEGrossman, AGull, CDHayes, R MHerring, CHoffman, PGHolzbauer, HHutchisson, EJackson, DMJahoda, GJordan, J RKatz, JJKirk, DBKnox, WT

32

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Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa atravésde filtros de qualidade - Heloísa Tardin Christovão

Korein, JKuno, SLamsòn, BGLandau, HBLevy, GCLicklider, JCRLong, JMMaier, JMMaizell, REMaloney, JV JrMarkuson, BEWlarron, BAMarron, HMenzel, HMorgan, H LMurdock, JWNitecki, JZ

TABELA 2 (cont.)

Osgood, CEPaisley, WJParker, EBParker, RHParkins, PVParks, WGPasternack, SPerez-Vitoria, APeterson, S LRichmond, PARosenberg, MRothery, BShank, RShubin, HShumway, RHSkolnik, HSlamecka, V

Smith, FRSmith, J RStanfel, LÊStevenson, CGTagliacozzo, RTaylor, RSThomson, LHTraub,JFTreu, S

Trueswell, RW

Van Cura, LJ

VanOot, JG

Walker, PD

Wall, EWolfe, HCWolff-Terroine, M

RELAÇÕES BIBLIOMÉTRICAS ENTRE A FRENTE DE PESQUISA E REVISÕES DA LITERATURA

TABELA 3

FRENTE DE PESQUISA DOS ARTIGOS DE PERIÓDICOS

23 pomosKilgour, FGLynch, M F

22 pontosBrookes, BC

17 pontosSalton, G

16 pontosBundy, MLWood, DN

15 pontosAvram, HOGarfield, ELeimkuhler, F FWiswesser, WJ

Ci. Inf., Rio de Janeiro, 8 (1):3-36, 1979

14 pontosTate, FÃ

12 pontosDougherty, RMGoffman, WJackson, DMLine, MBPizer, I H

7 7 pontosAsheim, LGore, DNugent, WRSparck-Jones, K

10 pontosBecker, JOe Germaro, RLefkovitz, DRaisig, LMSher, I

9 pontosBarnard, AJBryan, HCooper, WSCronin, JWFasana, PJLesk, MEMullen, JM

33

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Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa atravésde filtros de qualidade - Heloísa Tardin Christovão

Rush), JEShores, LSkolnik, HStearnes, NSWasserman, PWeber, DC

8 pontosAllen, TJArmitage, J EBower, CAGainess, EHaynes, R M0'Conhor, JPenna, CVRees, AMRuecking, F HVickery, BC

7 pontosAyres, FBBarr, K PBowman, CMDawson, JFox, RBFriedman, HBGilchrist, AHyde, EKovacs, HLancaster, FWMartyn, AJMunn, RJOrr, RHPings, VMRatcliff, WWShoffner, R MThomson, LHVann, SK

6 pontosBloomfield, MBottle, RTBurchinat, LGCuadra, CADammers, HFDavenport, WCDowns, R BFairthorne, RÃGriffith, BCGrose, DKent, A KKleppínger, CTKochen, M

TABELA 3 (cont.)

Landee, FÃMcGrath, WENewill, VANyren, K

Overhage, CFJReslock, M HRichmond, PAShera, J HSimkins, MAStangl, PSwanson, DRThomas, PAVan der Stouw, G GVan Dot, JGVeaner, ABWelsh, WJWilliams, G

5 pontosAltmann, BBlagden, JFBloomquist, HChapin, REDanton, JPDesreux, VDrennan, HTDyson, G MEast, HEdwards, APJElias, AWFall,JEGarv/ey, WD

German, J

Haro, RHuggins, ML

Lipetz, B-A

Mark, HMatthews, FWMelcher, DMood, EMunford, LQOlson, EEPasternack, SPerreault, JMRichnell, DTRobertson, SERogers, F BSage, CRSavage, T RSchirmer, R F

Skipper, JESmith, ESmith, R DSommer, RTaylor, RS

4 pontosAbbot, MTJ .Altman, FBaker, N RBlanchard, J RByrd, CKCaravia, PCarnovsky, LCleverdon, CCooper, MCoppola, DCorbett, LCoward, REDarling, R LDavis, CHDix, WSFischer, MFrarey, CJGross, OVHerner, SHines, TCHunter, PSJeffreys, AKaula, PNKraft, MKuetzel, LÊLoukes, NMarron, HMcCune, LCMoore, EMoravesik, MNitecki, JZOrne, JParkins, PVPeterson, N DPolton, DJPretzer, D HRayward, WBRevesz, GSSabor J ESearle, RHStarker, LIMTagliacozzo, RTinker, JFTrueswell, RWVosper, RWall, EWestby, B M

Ci. Inf., Rio de Janeiro, 8 (1):3 -36, 197934

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RELAÇÕES BIBLIOMÉTRICAS ENTRE A FRENTE DE PESQUISA E REVISÕES DA LITERATURA

TABELA 4

AUTORES COINCIDENTES NAS FRENTES DE PESQUISA

Conjunto P Conjunto R

Allen, TJAtmann, BArmitage, JEAsheim, LAvram, HDBarnard, AJBaker, N RBecker, JBlagden, JFBloomfíeld, MBrookes, BCBundy, MLCooper, MCooper, WSCorbett, LCuadra, CADammers, H FDougherty, RMFairthorne, RÃFasana, PJFrarey, CJGarfield, EGarvey, WDGoffman, WGriffith, BCHaynes, R MHerner, SJackson, DMKilgour, FGKleppinger, CTKochen, MLancaster, FWLefkovitz, DLeimkuhler, FFLesk, MELipetz, B-ALynchj M FMarron. HMatthews, FWNitecki, J LNugent, W RO'Connor, JOlson, EE

N9depontos

858

111594

1056

221649466

12694

155

12684

1223667

101595

23454

1185

Ordemde série

11141185

10159

141324

15101513137

1310155

147

13111571

13131295

10141

1514158

1114

N9 depontos

7433953

,733493335643336938353

1054

1845757343444

Ordemde série

69

101048

106

1010

9,410:

1010s79

10101074

105

108

10389198686

109

10999

Ci. Inf., Rio de Janeiro, 8 (1): 3-36, 197935

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Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa atravésde filtros de qualidade - Heloísa Tardin Christovao

TABELA 4 (Cont.)

Orr, RHParkins, PVPasternack, SPerreault, JMPings, VMPizer, IHRees, AMRichmond, PASalton, GShera, JHSkolnik, HSparck-Jones, KSwanson, D RTagliacozzo, RTate, FÃTaylor, RSThomson, LHTrueswell, RWVan Oot, JCVeaner, ABVickery, BCWall, EWasserman, PWiswesser, WJWood, DN

74557

1286

1769

1164

1457466849

1516

1215141412711133

13108

13156

141215131311151054

4334759394355363333453854

910109684

104g

1088

107

1010101098

10589

Ci. Inf.. Rio de Janeiro, 8 (1): 3 - 36, 197936