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PROJETO 02:105.45.002 Rochas para Revestimento – Métodos de ensaios APRESENTAÇÃO 1) Este 2º Projeto de Revisão foi elaborado pela CE-02:105:45 - Comissão de Estudo de Revestimento com Pedras - do ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil, nas reuniões de: 24/08/2001 21/09/2001 19/10/2001 23/11/2001 07/12/2001 26/04/2002 24/05/2002 28/06/2002 24/07/2002 04/09/2002 19/05/2004 23/06/2004 14/07/2004 18/08/2004 15/09/2004 01/12/2004 19/01/2005 16/03/2005 20/04/2005 2) Não tem valor normativo; 3) Tomaram parte na elaboração deste Projeto: Participante Representante Catédra Engenharia Ltda. Abílio R. Fernandes NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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PROJETO 02:105.45.002

Rochas para Revestimento – Métodos de ensaios

APRESENTAÇÃO

1) Este 2º Projeto de Revisão foi elaborado pela CE-02:105:45 - Comissão de Estudo de Revestimento com Pedras - do ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil, nas reuniões de:

24/08/200121/09/200119/10/200123/11/200107/12/200126/04/200224/05/200228/06/200224/07/200204/09/200219/05/200423/06/200414/07/200418/08/200415/09/200401/12/200419/01/200516/03/200520/04/2005

2) Não tem valor normativo;

3) Tomaram parte na elaboração deste Projeto:

Participante Representante

Catédra Engenharia Ltda.

Catédra Engenharia Ltda.

CETEM/MCT – Centro de Tecnologia Mineral/ Ministério

da Ciência e Tecnologia

Consultor

EESC – Escola de Engenharia de São Carlos/USP

Abílio R. Fernandes

Maria Célia D. R. Fernandes

Salvador Luis de Almeida

Ely Borges Frazão

José Jânio de castro Lima

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

ABNT/PROJETO 02:105.45.002

EESC – Escola de Engenharia de São Carlos/USP

EESC – Escola de Engenharia de São Carlos/USP

EESC – Escola de Engenharia de São Carlos/USP

FAU – Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo/Mackenzie

Gran-ProMetal – Granitos, Projetos e Metais Ltda.

Hilti do Brasil Comercial Ltda.

IGC/UFMG – Instituto de Geociências /Universidade

Federal de Minas Gerais

IGCE/UNESP – Instituto de Geociências e

Ciências Exatas/Universidade Estadual Paulista

IGCE/UNESP – Instituto de Geociências e

Ciências Exatas/Universidade Estadual Paulista

IGCE/UNESP – Instituto de Geociências e

Ciências Exatas/Universidade Estadual Paulista

IGCE/UNESP – Instituto de Geociências e

Ciências Exatas/Universidade Estadual Paulista

IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de

São Paulo S.A.

IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de

São Paulo S.A.

IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de

São Paulo S.A.

L. A. Falcão Bauer – Centro Tecnológico de Controle da

Qualidade

Mundial Trade Comércio, Importação e Exportação

Ltda.

SENAI-CE – Serviço Nacional de Aprendizagem

Industrial - Ceará

SENAI-SP – Serviço Nacional de Aprendizagem

Industrial – Escola Mario Amato

Leonardo Silveira

Rogério Pinto Ribeiro

Sergio Trajano

Eleana Patta Flain

Adaulto Donizette Martins

Iara M. de Oliveira Santos

Gilberto Antonio Costa

Ana Paula Meyer

Antonio Carlos Artur

Fabiano Cabañas Navarro

Tamar Milca Bortolozzo Galembeck

Eduardo Brandau Quitete

Fábio Conrado Queiróz

Maria Heloisa Barros de Oliveira

Frascá

Fabiana Andrade Ribeiro

Marcelo M. Yanaguihara

Irani Clezar Mattos

Eleno de Paula Rodrigues

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2/2

PROJETO 02:105.45.002

Rochas para Revestimento – Parte 1: Métodos de ensaios

Rocks for cladding – Part 1: Test methods

Palavras-chave: Rocha. Revestimento.Descriptors: Rock. Natural Stone. Cladding.

Sumário

1 Escopo.............................................................................................................................................................. 4

2 Referências normativas.................................................................................................................................... 4

3 Métodos de Ensaio........................................................................................................................................... 4

Anexo A (normativo) Análise petrográfica – Método de Ensaio..................................................................................5

A.1 Escopo.................................................................................................................................................... 5

A.2 Definições................................................................................................................................................ 5

A.2.1 Análise petrográfica.............................................................................................................................. 5

A.3 Aparelhagem e materiais......................................................................................................................... 5

A.3.1 Amostragem......................................................................................................................................... 5

A.4 Preparação das seções delgadas ou polidas..........................................................................................6

A.5 Procedimento das análises..................................................................................................................... 6

A.5.1 Análise macroscópica.......................................................................................................................... 6A.5.2 Análise microscópica............................................................................................................................ 6

A.6 Relatório de ensaio.................................................................................................................................. 7

Anexo B (normativo) Densidade aparente, porosidade aparente e absorção de água – Método de Ensaio..............8

B.1 Escopo.................................................................................................................................................... 8

B.2 Símbolos................................................................................................................................................. 8

B.3 Aparelhagem........................................................................................................................................... 8

B.4 Execução do ensaio................................................................................................................................ 8

B.4.1 Amostragem......................................................................................................................................... 8B.4.2 Preparação dos corpos-de-prova.........................................................................................................9B.4.3 Ensaio.................................................................................................................................................. 9B.4.4 Expressão dos resultados.................................................................................................................... 9

B.5 Relatório de ensaio.................................................................................................................................. 9

Anexo C (normativo) Coeficiente de dilatação térmica linear – Método de Ensaio...................................................11

C.1 Escopo.................................................................................................................................................. 11

C.2 Aparelhagem......................................................................................................................................... 11

C.3 Execução do Ensaio.............................................................................................................................. 12

C.3.1 Amostragem....................................................................................................................................... 12C.3.2 Preparação dos corpos-de-prova.......................................................................................................13C.3.3 Ensaio................................................................................................................................................ 13C.3.4 Expressão dos resultados.................................................................................................................. 13

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 1/33

PROJETO 02:105.45.002

C.4 Relatório de ensaio................................................................................................................................ 14

Anexo D (normativo) Resistência ao congelamento e degelo – Método de Ensaio..................................................15

D.1 Escopo.................................................................................................................................................. 15

D.2 Aparelhagem......................................................................................................................................... 15

D.3 Execução do ensaio.............................................................................................................................. 15

D.3.1 Amostragem....................................................................................................................................... 15D.3.2 Preparação dos corpos-de-prova.......................................................................................................15D.3.3 Ensaio................................................................................................................................................ 15D.3.4 Expressão dos resultados..................................................................................................................16

D.4 Relatório de ensaio................................................................................................................................ 16

Anexo E (normativo) Resistência à compressão uniaxial – Método de Ensaio........................................................18

E.1 Escopo.................................................................................................................................................. 18

E.2 Aparelhagem......................................................................................................................................... 18

E.3 Execução do ensaio.............................................................................................................................. 18

E.3.1 Amostragem....................................................................................................................................... 18E.3.2 Preparação dos corpos-de-prova.......................................................................................................18E.3.3 Ensaio................................................................................................................................................ 19E.3.4 Expressão dos resultados..................................................................................................................19

E.4 Relatório de ensaio................................................................................................................................ 19

Anexo F (normativo) Módulo de ruptura (flexão por carregamento em três pontos) – Método de ensaio................21

F.1 Escopo.................................................................................................................................................. 21

F.2 Aparelhagem......................................................................................................................................... 21

F.3 Execução do ensaio.............................................................................................................................. 22

F.3.1 Amostragem....................................................................................................................................... 22F.3.2 Preparação dos corpos-de-prova.......................................................................................................22F.3.3 Execução do ensaio........................................................................................................................... 23

F.4 Relatório de ensaio................................................................................................................................ 24

Anexo G (normativo) Flexão por carregamento em quatro pontos – Método de Ensaio..........................................26

G.1 Escopo.................................................................................................................................................. 26

G.2 Aparelhagem......................................................................................................................................... 26

G.3 Execução do ensaio.............................................................................................................................. 27

G.3.1 Amostragem....................................................................................................................................... 27G.3.2 Preparação dos corpos-de-prova.......................................................................................................27G.3.3 Ensaio............................................................................................................................................... 28G.3.4 Expressão dos resultados..................................................................................................................28

G.4 Relatório de ensaio................................................................................................................................ 28

Anexo H (normativo) Resistência ao impacto de corpo duro – Método de ensaio....................................................30

H.1 Escopo.................................................................................................................................................. 30

H.2 Aparelhagem......................................................................................................................................... 30

H.3 Execução do ensaio.............................................................................................................................. 32

H.3.1 Amostragem....................................................................................................................................... 32H.3.2 Preparação dos corpos-de-prova.......................................................................................................32H.3.3 Ensaio................................................................................................................................................ 32

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2/33

PROJETO 02:105.45.002

H.3.4 Expressão dos resultados.................................................................................................................. 32

H.4 Relatório de ensaio................................................................................................................................ 33

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 3/33

PROJETO 02:105.45.002

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As normas brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Nacional entre os associados da ABNT e demais clientes.

Esta parte da norma cancela e substitui as normas ABNT NBR 12763, ABNT NBR 12764, ABNT NBR 12765, ABNT NBR 12766, ABNT NBR 12767, ABNT NBR 12768 e ABNT NBR 12769. ABNT NBR 13707 e ABNT NBR 13708.

Esta Norma inclui os anexos A a H de caráter normativo. A parte 2 desta Norma corresponde a projeto, execução e inspeção de revestimentos de fachadas de edificações com placas fixadas por insert metálico.

1 Escopo

Esta Norma especifica métodos para análise petrográfica; determinação da densidade aparente, da porosidade aparente e da absorção de água; do coeficiente de dilatação térmica linear; das resistências ao congelamento e degelo, à compressão uniaxial, à flexão por carregamento em três pontos (módulo de ruptura) e em quatro pontos, e ao impacto de corpo duro em rochas que se destinam ao uso como materiais de revestimento de edificações, à exceção de ardósias.

2 Referências normativas

Na aplicação desta norma deve-se consultar:

NBR 15012 - Rochas para revestimento - Terminologia

3 Métodos de Ensaio

Os procedimentos para análise petrográfica e para determinação das propriedades físicas e mecânicas das rochas utilizadas em revestimento constam dos anexos normativos conforme:

a) Anexo A – Análise petrográfica;

b) Anexo B – Determinação da densidade aparente, da porosidade aparente e da absorção de água;

c) Anexo C – Coeficiente de dilatação térmica linear;

d) Anexo D – Resistência ao congelamento e degelo;

e) Anexo E – Resistência à compressão uniaxial;

f) Anexo F – Módulo de Ruptura (flexão por carregamento em três pontos);

g) Anexo G – Flexão por carregamento em quatro pontos;

h) Anexo H – Resistência ao impacto de corpo duro.

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PROJETO 02:105.45.002

A N E X O A(NORMATIVO)

Análise petrográfica – Método de Ensaio

A.1 Escopo

Este anexo normativo especifica um método para execução da análise petrográfica de rochas que se destinam ao uso como materiais de revestimento de edificações, à exceção de ardósias.

A.2 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplica-se a seguinte definição:

A.2.1 Análise petrográfica

Estudos macroscópicos e microscópicos a serem executados em laboratório especializado, visando à caracterização completa de uma rocha.

NOTA A análise petrográfica deve ser executada por geólogo(a) ou outro profissional técnica e legalmente habilitado.

A.3 Aparelhagem e materiais

A aparellhagem necessária para o atendimento desta Norma é a que se segue:

a) Microscópico óptico de luz polarizada, com os acessórios necessários para a execução completa da análise;

b) Lupa de mão ou microscópio estereoscópico (se necessário);

c) Contador de pontos ou analisador de imagens (se necessário);

d) Carta de cores (se necessário);

e) Equipamento para serragem;

f) Rebolo plano, placa de vidro e abrasivos para desgaste de rocha;

g) Lâminas de vidro de 2 mm de espessura e lamínulas de vidro de 0,2 mm de espessura;

h) Cola de resina natural (bálsamo do Canadá) ou artificial transparente (à base de epóxi);

i) Solvente para limpeza da resina.

A.3.1 Amostragem

A.3.1.1 Coletar amostras em quantidades tais que representem todas as características da rocha.

A.3.1.2 Assegurar volume suficiente para permitir a preparação de tantos corpos-de-prova quanto sejam necessários para representar a variabilidade de resultados.

NOTA Para efeitos desta norma os corpos-de-prova são as seções delgadas ou polidas.

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PROJETO 02:105.45.002

A.3.1.3 A dimensão da amostra deve ser suficiente para representar as características petrográficas macroscópicas da rocha a ser examinada.

NOTA O Laboratório não tem responsabilidade sobre a procedência e representatividade da amostra, salvo quando este for especificamente requerido para a sua coleta.

A.4 Preparação das seções delgadas ou polidas

A.4.1 A amostra deve ser suficientemente coerente para não se desagregar durante ou após a preparação das seções. Se for desagregável é necessário dar-lhe coesão por impregnação com resinas apropriadas (opcionalmente colorida), sob vácuo.

A.4.2 As seções devem ser preparadas em quantidade que permita representar todas as características da rocha, tal como segue:

a) Extrair da amostra de rocha um fragmento, de cerca de 5 cm, representativo das suas feições macroscópicas; cortá-lo na forma de um paralelogramo de 4 cm x 3 cm x 1 cm; lixar uma das suas faces e colá-la à lâmina de vidro previamente desgastada (aparência fosca) por ação de abrasivos;

NOTA Se a rocha exibir estruturas planares ou lineações é necessário preparar pelo menos duas seções com diferentes orientações em relação à estrutura (p.ex. paralela e perpendicular à estrutura).

b) Cortar o paralelogramo na espessura de 5 mm, desgastá-lo no rebolo até a espessura de 70 m e completar o desgaste na placa de vidro com abrasivo de granulação progressivamente mais fina, até obter-se uma lâmina delgada de espessura de 30 m;

NOTA A seção delgada mede normalmente 33 mm x 20 mm; mas em caso de rochas de granulação grossa podem ser usadas dimensões maiores (p.ex. 75 mm x 50 mm).

c) Limpar a superfície com reagente adequado e colar a lamínula de vidro.

A.5 Procedimento das análises

Para a execução da análise adotam-se os procedimentos indicados em A.5.1 a A.5.2

A.5.1 Análise macroscópica

As seguintes informações devem constar do exame macroscópico:

a) Cor ou gama de cores, da placa polida ou não ou de uma amostra de mão, no estado úmido;

b) Estrutura apresentada no plano da placa ou no plano de serragem da amostra de mão;

c) Granulação (p. ex. grossa, média ou fina);

d) Fraturas, cavidade, poros etc., mencionando se estão abertos ou preenchidos;

e) Evidências de alteração: oxidação de minerais opacos, presença de hidróxidos de ferro, alteração de feldspatos etc.;

f) Eventual presença de macrofósseis;

g) Eventual presença de xenólitos ou intrusões máficas.

A.5.2 Análise microscópica

As seguintes informações devem constar do exame microscópico:

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PROJETO 02:105.45.002

a) Textura e relações de contatos granulares;

b) Descontinuidades, fraturas e microfissuras, abertas ou preenchidas (indicar o tipo), intragranulares, transgranulares ou intergranulares etc.;

c) Constituintes minerais, com indicação, em porcentagem, dos essenciais e dos acessórios; indicar o método usado (p.ex. avaliação visual, contagem de pontos etc.); presença dos minerais secundários ou de alteração;

d) Tamanho dos minerais: dimensões médias ou gama de variação;

e) Hábito dos minerais: idiomórfico, subidiomórfico ou xenomórfico;

f) Formato dos grãos: isométricos, achatados, alongados etc.;

g) Grau de seleção, para rochas clásticas: muito bem selecionada, bem selecionada, moderadamente selecionada, pobremente selecionada e muito pobremente selecionada;

h) Distribuição dos grãos: homogênea, heterogênea, em leitos etc.;

i) Orientação das estruturas: homogênea, heterogênea etc.;

j) Estado e tipo de alteração dos minerais: oxidação de minerais opacos, presença e distribuição de hidróxidos de ferro, cloritização de biotitas, sericitização de feldspatos etc.;

k) Grau de alteração da rocha: sã, fracamente alterada, medianamente alterada ou fortemente alterada;

l) Ao se tratar de rocha sedimentar, citar, quanto à matriz a presenças de poros ou microcavidades e de remanescentes organogênicos: remanescente orgânico ou substituído etc.

A.6 Relatório de ensaio

O documento técnico resultante da realização do exame deve conter:

a) Nome e endereço do Laboratório responsável pelo ensaio e número do relatório;

b) Nome e endereço do cliente;

c) Indicação, informada pelo cliente, da procedência da amostra (estado, cidade, jazida, local de coleta, etc.); designação da amostra e designação comercial da rocha (se já existente);

d) Quantidade de seções examinadas;

e) Data da finalização do exame;

f) Nome e assinatura do responsável pelo exame;

g) Resultados das observações macroscópicas e microscópicas;

h) Identificação desta Norma;

i) Outras observações que se fizerem necessárias.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 7/33

PROJETO 02:105.45.002

A N E X O B(NORMATIVO)

Densidade aparente, porosidade aparente e absorção de água – Método de Ensaio

B.1 Escopo

Este anexo normativo especifica um método para determinação da densidade aparente, porosidade aparente e absorção de água de rochas que se destinam ao uso como materiais de revestimento de edificações.

B.2 Símbolos

Msec massa seca, em gramas;

Msat massa saturada, em gramas;

Msub massa submersa, em gramas;

a densidade aparente, em quilogramas por metro cúbico;

a porosidade aparente, em porcentagem;

a absorção de água, em porcentagem.

B.3 Aparelhagem

A aparellhagem necessária para a execução do ensaio é a que se segue:

a) Estufa ventilada,

b) Balança com resolução de 0,01g, que permita pesagens hidrostáticas,

c) Equipamento para serragem ou para sondagem testemunhadora,

d) Bandejas de material não-oxidável, com dimensões adequadas para acondicionamento dos corpos-de-prova,

e) Recipiente de dimensões adequadas para acondicionamento de água para pesagem dos corpos-de-prova na condição submersa,

f) Recipiente adequado para ser submetido ao vácuo, que seja capaz de suportar pressão de (2,0 ± 0,7) kPa ou (15 ± 5) mmHg, e

g) Dessecador e substância desidratante.

B.4 Execução do ensaio

B.4.1 Amostragem

B.4.1.1 Coletar amostras em quantidades tais que representem todas as características da rocha.

B.4.1.2 Assegurar volume suficiente para permitir a preparação de tantos corpos-de-prova quanto sejam necessários para representar a variabilidade de resultados.

NOTA O Laboratório não tem responsabilidade pela procedência e pela representatividade da amostra, salvo quando este for especialmente requerido para a sua coleta.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 8/33

PROJETO 02:105.45.002

B.4.2 Preparação dos corpos-de-prova

B.4.2.1 Preparar dez corpos-de-prova, com dimensões entre 5 cm e 7 cm e com relação base:altura 1:1.

B.4.3 Ensaio

Para a execução do ensaio adotam-se os procedimentos indicados em B.4.3.1 a B.4.3.7

B.4.3.1 Lavar os corpos-de-prova em água corrente e escová-los com escova de cerdas macias.

B.4.3.2 Colocar os corpos-de-prova na estufa a temperatura de (70 5) ºC e deixar por 48 h.

B.4.3.3 Retirar os corpos-de-prova da estufa e deixar resfriar no dessecador.

B.4.3.4 Pesar os corpos-de-prova individualmente ao ar, com precisão de 0,01 g; anotar massa “Msec”.

B.4.3.5 Colocar os corpos-de-prova no dessecador ou na bandeja e adicionar água, deionizada ou destilada, até alcançar 1/3 de sua altura; após 4 h até 2/3 da altura dos corpos-de-prova; após mais 4 h completar a submersão dos corpos-de-prova e deixar completar o tempo total de 48 h. Opcionalmente deixá-los sob vácuo por, no mínimo, 2 h.

B.4.3.6 Pesar os corpos-de-prova individualmente, na condição submersa, por meio do dispositivo da balança para pesagem hidrostática; amarrar o corpo-de-prova com fio de massa desprezível; anotar massa “Msub”.

B.4.3.7 Retirar os corpos-de-prova da água, enxugar suas superfícies com um pano levemente úmido e pesar ao ar; anotar massa “Msat”.

B.4.4 Expressão dos resultados

Os resultados devem ser calculados com as seguintes expressões matemáticas:

a) densidade aparente:

NOTA Valor assumido para a densidade aparente da água como sendo de 1000 kg/m3.

b) porosidade aparente:

c) absorção de água:

B.5 Relatório de ensaio

O documento técnico resultante da realização do ensaio deve conter:

a) Nome e endereço do Laboratório responsável pelo ensaio e número do relatório;

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PROJETO 02:105.45.002

b) Nome e endereço do cliente;

c) Indicação, informada pelo cliente, da procedência da amostra (estado, cidade, jazida, local de coleta, etc.); designação da amostra e designação comercial da rocha (se já existente);

d) Tipo petrográfico, conforme NBR 15012, e nome comercial do material (se houver) ou designação da amostra;

e) Quantidade de corpos-de-prova ensaiados, suas massas e resultados individuais com aproximação de 10 kg para densidade e de uma casa decimal para porosidade e absorção de água;

f) Média aritmética dos resultados ( ), respectivo desvio padrão ( ) e coeficiente de variação ( ):

onde:

valores observados

quantidade de ensaios

g) Data da finalização do ensaio;

h) Nome e assinatura do responsável pelo ensaio;

i) Identificação desta Norma;

j) Observações complementares que se fizerem necessárias.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 10/33

PROJETO 02:105.45.002

A N E X O C(NORMATIVO)

Coeficiente de dilatação térmica linear – Método de Ensaio

C.1 Escopo

Este anexo normativo especifica um método para determinação do coeficiente de dilatação térmica linear em rochas que se destinam ao uso como materiais de revestimento de edificações.

C.2 AparelhagemA aparellhagem necessária para a execução do ensaio é a que se segue:

a) Sonda rotativa de laboratório;

b) Equipamentos para serragem de rocha, capaz de permitir a obtenção de superfícies tão planas quanto possível;

c) Torno mecânico, com dispositivo munido de rebolo capaz de permitir retificar corpos-de-prova;

d) Bomba de vácuo com capacidade de, no mínimo, 100 kPa;

e) Dessecador;

f) Equipamento apropriado para o ensaio, com as seguintes características:

- operar no intervalo de temperatura de -5C a 55C;

- imprimir e manter taxa de aquecimento e de resfriamento ao sistema entre 0,3C/min e 3,0C/min;

- permitir inserção de medidor de deformações que propicie leitura de até 0,001 mm;

- permitir inserção de registrador gráfico de tipo x-y ou x-t, ou, dispor de sistema automático de aquisição e de armazenamento dos dados;

- apresentar rigidez mecânica e ser refratário ao calor.

Um modelo de aparelhagem para execução deste ensaio encontra-se na Figura C.1.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 11/33

PROJETO 02:105.45.002

1 Medidor de deformação2 Registrador de dados3 Bastão de sílica4 Tubo de sílica5 Água6 Corpo-de-prova7 Cuba de vidro8 Termômetro

NOTA Podem ser utilizados outros equipamentos, desde que atendam às prescrições citadas nos item (f).

Figura C.1 — Esquema de aparelhagem para determinação do coeficiente de dilatação térmica linear.

C.3 Execução do Ensaio

C.3.1 Amostragem

C.3.1.1 Coletar amostras em quantidades tais que representem todas as características da rocha.

C.3.1.2 Assegurar volume suficiente para permitir a preparação de tantos corpos-de-prova quantos sejam necessários para representar a variabilidade de resultados.

NOTA O Laboratório não tem responsabilidade pela procedência e pela representatividade da amostra, salvo quando este for especialmente requerido para a sua coleta

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 12/33

PROJETO 02:105.45.002

C.3.2 Preparação dos corpos-de-prova

C.3.2.1 No caso de amostras na forma de blocos, identificar o potencial plano de serragem (se possível), e extrair, nesse plano, dois corpos-de-prova na forma de cilindro ou de prisma em direções ortogonais; se o plano de serragem não puder ser identificado, extrair três corpos-de-prova em direções ortogonais.

C.3.2.2 No caso de amostras na forma de placas, extrair dois corpos de prova em direções ortogonais entre si e contidas no plano da placa.

NOTA As placas devem ter espessura mínima de (30  2) mm.

C.3.2.3 Extrair corpos-de-prova com dimensão da base de, aproximadamente, (30 ± 2) mm e de comprimento de, no mínimo, 2,5 vezes a dimensão da base; retificar, no torno mecânico, a geratriz e os topos dos corpos-de-prova cilíndricos e os topos dos corpos-de-prova prismáticos.

C.3.3 Ensaio

Para a execução do ensaio adotam-se os procedimentos indicados em C.3.3.1 a C.3.3.3

C.3.3.1 Colocar os corpos-de-prova no dessecador com água, deionizada ou destilada, e proceder à sua saturação, sob vácuo, por no mínimo duas horas ou nas condições do ambiente por no mínimo 24 h.

C.3.3.2 Retirar o corpo-de-prova do dessecador e medir seu comprimento inicial (L0).

C.3.3.3 Executar o ensaio da seguinte maneira:

a) Introduzir o corpo-de-prova no equipamento;

b) Ajustar o dispositivo de medição de deformações no topo do corpo-de-prova;

c) Proceder ao resfriamento até a estabilização na temperatura mínima;

d) Proceder ao aquecimento até a estabilização na temperatura máxima e registrar o valor alcançado (incremento positivo (|L|);

e) Proceder ao resfriamento até a estabilização na temperatura mínima e registrar o valor alcançado (incremento negativo (|L|).

C.3.4 Expressão dos resultados

O resultado deve ser expresso como a média dos coeficientes de dilatação térmica linear no resfriamento e no aquecimento calculados pelas seguintes expressões.

onde:

1 coeficiente de dilatação térmica linear no resfriamento (mm/mC);

2 coeficiente de dilatação térmica linear no aquecimento (mm/mC);

L1 diferencial de comprimento do corpo-de-prova no resfriamento (mm);

L2 diferencial de comprimento do corpo-de-prova no aquecimento (mm);

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L0 comprimento inicial do corpo-de-prova (m);

T1 diferencial de temperatura no resfriamento (C);

T2 diferencial de temperatura no aquecimento (C).

C.4 Relatório de ensaio

O documento técnico resultante da realização do ensaio deve conter:

a) Nome e endereço do Laboratório responsável pelo ensaio e número do relatório;

b) Nome e endereço do cliente;

c) Indicação, informada pelo cliente, da procedência da amostra (estado, cidade, jazida, local de coleta, etc.); designação da amostra e designação comercial da rocha (se já existente);

d) Tipo petrográfico, conforme NBR 15012, e nome comercial do material (se houver) ou designação da amostra;

e) Quantidade de corpos-de-prova ensaiados, dimensões, em milímetros;

f) Os valores individuais de dilatação (1 e 2), em notação científica (base dez) com expoente negativo três e aproximação de uma casa decimal, expressos em milímetro por metro vezes grau centígrado;

g) Data da finalização do ensaio;

h) Nome e assinatura do responsável pelo ensaio;

i) Identificação desta Norma;

j) Observações complementares que se fizerem necessárias.

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A N E X O D(NORMATIVO)

Resistência ao congelamento e degelo – Método de Ensaio

D.1 Escopo

Este anexo normativo especifica um método para determinação da resistência ao congelamento e degelo em rochas que se destinam a materiais de revestimento de edificações, com avaliação do efeito por ensaio de resistência mecânica.

D.2 Aparelhagem

A aparellhagem necessária para a execução do ensaio é a que se segue:

a) Congelador com temperatura de -15C, ou inferior, e capacidade adequada para acondicionar os corpos-de-prova a serem ensaiados ou equipamento que permita variação controlada de temperatura entre +20ºC e -15ºC;

b) Estufa, de preferência ventilada, com temperatura regulável para (70 5) C;

c) Recipiente de material não oxidável, para acondicionamento dos corpos-de-prova;

d) Termômetro que permita leituras entre -15 C e +50 C;

e) Equipamentos listados nos Anexos E, F e G desta Norma.

NOTA Outros equipamentos podem ser utilizados desde que assegurado o cumprimento das condições descritas em a e b.

D.3 Execução do ensaio

D.3.1 Amostragem

D.3.1.1 Coletar amostras em quantidades tais que representem todas as características da rocha.

D.3.1.2 Assegurar volume suficiente para permitir a preparação de tantos corpos-de-prova quanto sejam necessários para representar a variabilidade de resultados.

NOTA O Laboratório não tem responsabilidade pela procedência e pela representatividade da amostra, salvo quando este for especialmente requerido para a sua coleta.

D.3.2 Preparação dos corpos-de-prova

D.3.2.1 Preparar os corpos-de-prova para o ensaio mecânico selecionado conforme Anexos E, F e G desta Norma.

D.3.2.2 Separar os corpos-de-prova em dois grupos homólogos e em quantidades iguais. Reservar um grupo de corpos-de-prova para ser submetido somente ao ensaio mecânico escolhido. Destinar o outro grupo para de congelamento e degelo e em seguida para o ensaio mecânico selecionado.

D.3.3 Ensaio

Para a execução do ensaio adotam-se os procedimentos indicados em D.3.3.1 a D.3.3.7

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D.3.3.1 Colocar cada um dos corpos-de-prova nos recipientes, sobre um anteparo impermeável e inerte, e adicionar água até metade da altura do corpo-de-prova; após 4 h adicionar água até a completa submersão dos corpos-de-prova e deixar completar o tempo total de 24 h.

D.3.3.2 Levar os recipientes, com os corpos-de-prova no seu interior e ainda imersos em água, para o congelador e deixar por (16 1) h, após estabilizar a temperatura em valor menor ou igual a -15 C.

D.3.3.3 Retirar os recipientes do congelador e deixar à temperatura ambiente por (8 1) h.

D.3.3.4 Repetir o procedimento de congelamento e degelo por 25 vezes.

NOTA Caso seja necessária a interrupção dos ciclos de congelamento e degelo, os corpos-de-prova devem permanecer no congelador até que os ciclos sejam reiniciados.

D.3.3.5 Efetuar exame visual dos corpos-de-prova após cada cinco ciclos, para verificação de eventuais danos (fissuras, fraturas, escamações, oxidação de minerais, desagregação e outros).

D.3.3.6 Eliminar do ensaio mecânico escolhido os corpos-de-prova que apresentarem danos tais que modifiquem a geometria prescrita para os corpos-de-prova; registrar esses eventos se houver.

D.3.3.7 Ao final dos 25 ciclos, secar todos os corpos-de-prova em estufa a (70 5) C e submetê-los ao ensaio mecânico escolhido. Realizar simultaneamente os ensaios.

D.3.4 Expressão dos resultados

D.3.4.1 Os resultados dos ensaios mecânicos devem ser expressos em unidade de tensão de ruptura (MPa). Atribuir valor zero para os corpos-de-prova eliminados e considerar estes valores no cálculo da média e do coeficiente de enfraquecimento.

D.3.4.2 O coeficiente de enfraquecimento (K) é calculado pela relação:

onde:

cd valor médio da resistência mecânica dos corpos-de-prova após o ensaio de congelamento e degelo.

nat valor médio da resistência mecânica dos corpos-de-prova não submetidos ao ensaio de congelamento e degelo.

NOTA Valores de K imediatamente superiores ou inferiores a 1, podem significar apenas dispersão de resultados do ensaio mecânico ou variação nas características dos corpos-de-prova.

D.4 Relatório de ensaio

O documento técnico resultante da realização do ensaio deve conter:

a) Nome e endereço do Laboratório responsável pelo ensaio e número do relatório;

b) Nome e endereço do cliente;

c) Indicação, informada pelo cliente, da procedência da amostra (estado, cidade, jazida, local de coleta, etc.); designação da amostra e designação comercial da rocha (se já existente);

d) Tipo petrográfico, conforme NBR 15012, e nome comercial do material (se houver) ou designação da amostra;

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e) Mencionar o estado de integridade dos corpos-de-prova após os ciclos de congelamento e degelo considerando desagregação, fissuramento, lascamento e oxidação de minerais;

f) Quantidade de corpos-de-prova eventualmente danificados pelo congelamento e degelo e características desses danos (se possível ilustrados por fotos);

g) Quantidade de corpos-de-prova ensaiados, dimensões e resultados individuais em MPa (com aproximação de duas casas decimais para os ensaios de módulo de ruptura e resistência à flexão e de uma casa decimal para o ensaio de resistência à compressão) para as condições seca em estufa e após congelamento e degelo;

h) Média aritmética dos resultados ( ), respectivo desvio padrão ( ) e coeficiente de variação ( ):

onde:

valores observados

quantidade de ensaios

i) Valor do coeficiente de enfraquecimento (k), com aproximação de duas casas decimais;

j) Data da finalização do ensaio;

k) Nome e assinatura do responsável pelo ensaio;

l) Identificação desta Norma;

m) Observações complementares que se fizerem necessárias.

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A N E X O E(NORMATIVO)

Resistência à compressão uniaxial – Método de Ensaio

E.1 Escopo

Este anexo normativo especifica um método para determinação da tensão de ruptura na compressão uniaxial de rochas que se destinam ao uso como materiais de revestimento de edificações.

E.2 Aparelhagem

A aparellhagem necessária para a execução do ensaio é a que se segue:

a) Prensa hidráulica com capacidade de no mínimo 1000 kN e resolução de 2 kN. Deve dispor de um prato rígido e outro, oposto a ele, solidário ao dispositivo de aplicação de força e munido de rótula para permitir pleno contato com as faces do corpo-de-prova; e de sistema que permita carregamento progressivo e contínuo;

b) Equipamento para serragem de rocha, capaz de cortar superfícies tão planas e paralelas quanto possível;

c) Paquímetro com curso de no mínimo 100 mm e resolução de 0,05 mm para medição dos corpos-de-prova;

d) Bandejas de material não oxidável, para saturação dos corpos-de-prova em água, quando isto for desejável;e) Estufa, de preferência ventilada, regulável para (70 5)C ;f) Torno mecânico munido de rebolo diamantado, ou outro equipamento, capaz de garantir planeza e

paralelismo das superfícies dos corpos-de-prova.

E.3 Execução do ensaio

E.3.1 Amostragem

E.3.1.1 Coletar amostras em quantidades tais que representem todas as características da rocha.

E.3.1.2 Assegurar volume suficiente para permitir a preparação de tantos corpos-de-prova quanto sejam necessários para representar a variabilidade de resultados.

NOTA O Laboratório não tem responsabilidade pela procedência e pela representatividade da amostra, salvo quando este for especialmente requerido para a sua coleta.

E.3.2 Preparação dos corpos-de-prova

E.3.2.1 Preparar os corpos-de-prova com formato cúbico, com dimensões das arestas entre (70  2) mm e (75  2) mm ou cilíndrico, com diâmetro entre (70  2) mm e (75  2) mm e relação de dimensões entre base e altura de 1:1.

E.3.2.2 Garantir, no caso de corpos-de-prova cúbicos, que os ângulos formados entre as duas faces consecutivas sejam de (90 0,5); garantir o mesmo quanto ao ângulo entre as bases e a geratriz, se os corpos-de-prova forem cilíndricos.

E.3.2.3 Retificar as faces de carregamento dos corpos-de-prova de modo a eliminar eventual rugosidade.

E.3.2.4 No caso de rochas com estrutura gnáissica, acamadada, foliada, xistosa etc., preparar no mínimo dez corpos-de-prova, sendo cinco para ensaios com linha de carregamento na direção paralela e cinco na direção perpendicular à estrutura. Quando outras direções de carregamento forem previamente especificadas pelo cliente, preparar também no mínimo cinco corpos-de-prova para cada condição. No caso de rochas de estrutura isotrópica

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PROJETO 02:105.45.002

prepara no mínimo cinco corpos-de-prova destas. Assinalar previamente as faces que representem o topo e base, no caso dos corpos-de-prova cúbicos.

E.3.2.5 Em caso de ensaios nas condições seca e saturada em água, devem ser preparados cinco corpos-de-prova para cada condição e cinco para cada direção de carregamento em relação à estrutura.

E.3.2.3 Adotar como dimensões dos topos dos corpos-de-prova a média aritmética de quatro medidas tomadas à meia altura do eixo dos corpos-de-prova.

E.3.3 Ensaio

Para a execução do ensaio adotam-se os procedimentos indicados em E.3.3.1 a E.3.3.6.

E.3.3.1 Antes do ensaio na condição seca, deixar os corpos-de-prova na estufa (70 5) ºC por 48 h. No caso de ensaio na condição saturada em água, submergir os corpos-de-prova em água por 48 h, enxugá-los com um pano úmido e ensaiá-los.

E.3.3.2 Colocar o corpo-de-prova no centro do prato da prensa.

E.3.3.3 Movimentar o prato oposto até obter ajuste com o corpo-de-prova.

E.3.3.4 Aplicar força a uma taxa menor que 0,7 MPa/s ou 1,3 mm/min até que ocorra a ruptura do corpo-de-prova.

E.3.3.5 Anotar a força de ruptura registrada no ensaio

E.3.4 Expressão dos resultados

Calcular a tensão de ruptura na compressão pela seguinte expressão:

onde:

c = tensão de ruptura na compressão, em MPa;

P = força máxima de ruptura, em kN;

A = área da face do corpo-de-prova submetida a carregamento, em m2.

E.4 Relatório de ensaio

O documento técnico resultante da realização do ensaio deve conter:

a) Nome e endereço do Laboratório responsável pelo ensaio e número do relatório;

b) Nome e endereço do cliente;

c) Indicação, informada pelo cliente, da procedência da amostra (estado, cidade, jazida, local de coleta, etc.); designação da amostra e designação comercial da rocha (se já existente);

d) Tipo petrográfico, conforme NBR 15012, e nome comercial do material (se houver) ou designação da amostra;

e) Quantidade de corpos-de-prova ensaiados, dimensões e resultados individuais em MPa (com aproximação de duas casas decimais);

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PROJETO 02:105.45.002

f) Média aritmética dos resultados ( ), respectivo desvio padrão ( ) e coeficiente de variação ( )::

onde:

valores observados

quantidade de ensaios

g) Condições de ensaio dos corpos-de-prova:

seca e ou saturada em água;

direção de carregamento em relação à estrutura (paralela, perpendicular ou outra);

h) Data da finalização do ensaio;

i) Nome e assinatura do responsável pelo ensaio;

j) Identificação desta Norma;

j) Observações complementares que se fizerem necessárias.

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PROJETO 02:105.45.002

A N E X O F(NORMATIVO)

Módulo de ruptura (flexão por carregamento em três pontos) – Método de ensaio

F.1 Escopo

Este anexo normativo especifica um método para determinação da resistência à flexão, por carregamento em três pontos (módulo de ruptura), de rochas que se destinam ao uso como materiais de revestimento de edificações.

F.2 Aparelhagem

A aparellhagem necessária para a execução do ensaio é a que se segue:

a) Prensa hidráulica com capacidade de no mínimo 100 kN e resolução igual ou inferior a 0,1 kN. Deve dispor de uma base rígida e um prato solidário ao dispositivo de aplicação de força, munido de rótula ou não, de modo a permitir pleno contato com as faces do corpo-de-prova; e de sistema que permita carregamento contínuo e progressivo;

b) Dispositivo para ensaio dos corpos-de-prova, conforme Figura F.1, constituídos por dois cutelos inferiores articulados, um móvel e o outro fixo, e de um cutelo superior móvel. O comprimento de cada rolete deve ser no mínimo, igual à largura do corpo-de-prova;

1 Suporte do rolete superior2 Rolete superior articulado3 Corpo-de-prova4 Rolete inferior articulado5 Suportes dos roletes inferiores6 Rolete inferior não articulado

Figura F.1 — Corpo-de-prova e dispositivo de ensaio recomendado para determinação do módulo de ruptura em rochas.

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PROJETO 02:105.45.002

c) Equipamento para corte de rochas capaz de cortar superfícies tão planas quanto possível;

d) Paquímetro com curso mínimo de 200 mm e resolução de 0,05 mm para medição dos corpos-de-prova;

e) Bandeja de material não oxidável, para saturação dos corpos-de-prova em água, quando ensaiados nesta condição;

f) Estufa com temperatura de (70 5)C, de preferência ventilada, para secagem dos corpos-de-prova.

F.3 Execução do ensaio

F.3.1 Amostragem

F.3.1.1 Coletar amostras em quantidades tais que representem todas as características da rocha.

F.3.1.2 Assegurar volume suficiente para permitir a preparação de tantos corpos-de-prova quanto sejam necessários para representar a variabilidade de resultados.

NOTA O Laboratório não tem responsabilidade pela procedência e pela representatividade da amostra, salvo quando este for especialmente requerido para a sua coleta.

F.3.2 Preparação dos corpos-de-prova

F.3.2.1 Preparar os corpos-de-prova, com formato retangular, com dimensões de (50 x 100 x 200) mm.

NOTA Quando o material não permitir a obtenção de corpos-de-prova nessas dimensões, tomar o valor da espessura como referência e obedecer aos seguintes requisitos:

a) Espessura (d): 25 mm ≤ d ≤ 100 mm e d ≥ duas vezes o diâmetro do maior grão;

b) Largura (b): 50 mm ≤ b ≤ 3d

c) Comprimento (c): c ≥ 6d

d) Vão entre roletes: L ≥ 5d

F.3.2.2 Garantir superfícies planas e faces opostas paralelas.

F.3.2.3 No caso de rochas com estrutura gnáissica, acamada, foliada, xistosa etc., preparar no mínimo dez corpos-de-prova, sendo cinco para ensaios com linha de carregamento na direção paralela e cinco na direção perpendicular à estrutura conforme Figura F.2. Quando outras direções de carregamento forem previamente especificadas pelo cliente, preparar também no mínimo cinco corpos-de-prova para cada condição. No caso de rochas de estrutura isotrópica prepara no mínimo cinco corpos-de-prova destas.

F.3.2.4 É recomendável executar ensaios tanto na condição seca como na saturada em água, para o que devem ser preparados cinco corpos-de-prova para cada condição e cinco para cada direção de carregamento em relação à estrutura.

F.3.2.5 Traçar linhas nas superfícies correspondentes à espessura e à largura dos corpos-de-prova. Uma na seção transversal posicionada a meio comprimento do corpo-de-prova, perpendicular às suas arestas longitudinais, e outras duas paralelas e eqüidistantes da linha média inicialmente traçada, conforme Figura F.2.

F.3.2.6 Efetuar as medições das dimensões do corpo-de-prova sobre as três linhas demarcadas e registrar os valores finais como a média aritmética dessas medidas; se a rocha apresentar estrutura heterogênea, assinalar a direção da estrutura no corpo-de-prova.

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PROJETO 02:105.45.002

a Corpo-de-prova para ensaio na posição perpendicular ao plano da estruturab Corpo-de-prova para ensaio na posição paralelo ao plano da estrutura

1 Linhas que indicam a posição dos roletes inferiores2 Linha que indica a posição do rolete superior3 Representação geral do plano da estrutura

Figura F.2 — Posições de carregamento nos corpos-de-prova considerando a estrutura presente.

F.3.2.7 Para ensaio na condição seca, deixar os corpos-de-prova previamente na estufa, a (70  5) C, por no mínimo 48 h e ensaiá-los logo após resfriamento em ambiente de baixo grau higrométrico.

F.3.2.8 Para ensaio na condição saturada em água, assentar os corpos-de-prova pelo plano comprimento-largura na bandeja, adicionar água até sua metade e, após 8 h, completar a submersão e deixar por 48 h. Ensaiá-los logo após sua retirada da bandeja, secando-os com pano úmido.

F.3.3 Execução do ensaio

Para a execução do ensaio adotam-se os procedimentos indicados em F.3.3.1 a F.3.3.3

F.3.3.1 Assentar o corpo-de-prova pela sua largura sobre os roletes inferiores, nas posições correspondentes às linhas demarcadas.

F.3.3.2 Assentar o rolete superior na posição correspondente à linha média traçada no corpo-de-prova, aplicando-se pequena carga inicial para obter a estabilização do sistema corpo-de-prova/roletes.

F.3.3.3 Aplicar força de modo lento e progressivo, a uma taxa de carregamento menor que 4450 N/min, até que ocorra a ruptura do corpo-de-prova.

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NOTA 1 Em caso de opção por corpos-de-prova com dimensões diferentes da estipulada em 4.2, determinar uma nova taxa de carregamento, por minuto, a partir do cálculo da força para a taxa fixada em 5.3, utilizando a equação citada em 6.

NOTA 2 Se o plano de ruptura do corpo-de-prova ocorrer a mais que 15% de distância da linha média, registrar o resultado, mas descartar o valor do cálculo da média aritmética.

F.3.4 Expressão dos resultados

Os resultados devem ser expressos em tensão de ruptura calculada pela seguinte expressão:

onde:

é o valor numérico do módulo de ruptura (resistência à flexão por carregamento em três pontos), expresso em megapascal (MPa);

P é o valor numérico da força de ruptura, expresso em quilonewton (KN);

L é o valor numérico da distância entre os roletes inferiores, expresso em metro (m);

b é o valor numérico da largura do corpo-de-prova, expresso em metro (m);

d é o valor numérico da espessura do corpo-de-prova, expresso em metro (m).

F.4 Relatório de ensaio

O documento técnico resultante da realização do ensaio deve conter:

a) Nome e endereço do Laboratório responsável pelo ensaio e número do relatório;

b) Nome e endereço do cliente;

c) Indicação, informada pelo cliente, da procedência da amostra (estado, cidade, jazida, local de coleta, etc.); designação da amostra e designação comercial da rocha (se já existente);;

d) Tipo petrográfico, conforme NBR 15012, e nome comercial do material (se houver) ou designação da amostra;

e) Quantidade de corpos-de-prova ensaiados, dimensões e resultados individuais em MPa (com aproximação de duas casas decimais);

a) Média aritmética dos resultados ( ), respectivo desvio padrão ( ) e coeficiente de variação ( ):

onde:

valores observados

quantidade de ensaios

f) Condições de ensaio dos corpos-de-prova:

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PROJETO 02:105.45.002

seca e ou saturada em água;

direção de carregamento em relação à estrutura (paralela, perpendicular ou outra);

tipo de acabamento da superfície de uso (se houver).

g) Data da finalização do ensaio;

h) Nome e assinatura do responsável pelo ensaio;

i) Identificação desta Norma;

j) Observações complementares que se fizerem necessárias.

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A N E X O G(NORMATIVO)

Flexão por carregamento em quatro pontos – Método de Ensaio

G.1 Escopo

Este anexo normativo especifica um método para determinação da tensão de ruptura na flexão, por carregamento em quatro pontos, de placas de rochas que se destinam ao uso como materiais de revestimento de edificações.

G.2 Aparelhagem

A aparellhagem necessária para a execução do ensaio é a que se segue:

a) Prensa hidráulica com capacidade de no mínimo 10 kN e resolução igual ou inferior a 0,01 kN; deve dispor de um prato rígido e um prato solidário ao dispositivo de aplicação de força e munido de rótula, de modo a permitir pleno contato com o topo do corpo-de-prova; deve dispor, ainda, de sistema de aplicação de força que permita um carregamento contínuo e progressivo;

b) Dispositivo para ensaio dos corpos-de-prova, conforme Figura G.1, constituído por uma peça munida de um par de roletes acoplado ao prato superiror da presnsa hidráulica e, acoplado ao prato inferior, outra peça semelhante que permita distância entre os cutelos de 300 mm. Cada peça deve conter um rolete articulado e um não articulado;

1 Prato superior da prensa hidráulica2 Rótula3 Rolete superior articulado4 Corpo-de-prova 5 Rolete inferior não articulado6 Prato inferior da prensa hidráulica7 Rolete inferior articulado8 Rolete superior não articulado

Figura G.1 — Corpo-de-prova e dispositivo de ensaio recomendado para determinação da resistência à flexão em rochas.

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PROJETO 02:105.45.002

c) Equipamento para corte de rochas capaz de cortar superfícies tão planas quanto possível;

d) Paquímetro com curso mínimo de 200 mm e resolução de 0,05 mm para medição dos corpos-de-prova;

e) Bandeja de material não oxidável, para saturação dos corpos-de-prova em água, quando ensaio nesta condição for desejável;

f) Estufa com temperatura de (70 5)C, de preferência ventilada, para secagem dos corpos-de-prova.

G.3 Execução do ensaio

G.3.1 Amostragem

G.3.1.1 Coletar amostras em quantidades tais que representem todas as características da rocha.

G.3.1.2 Assegurar volume suficiente para permitir a preparação de tantos corpos-de-prova quanto sejam necessários para representar a variabilidade de resultados.

NOTA O Laboratório não tem responsabilidade pela procedência e pela representatividade da amostra, salvo quando este for especialmente requerido para a sua coleta

G.3.2 Preparação dos corpos-de-prova

G.3.2.1 Preparar os corpos-de-prova nas dimensões de, aproximadamente, (3 x 10 x 38) cm, com as superfícies levigadas finas ou polidas.

NOTA 1 Podem ser ensaiados corpos-de-prova na espessura de uso da placa, desde que a largura seja de, no mínimo, 1,5 vezes a espessura e o vão de 10 vezes a espessura. O comprimento dos corpos-de-prova deve exceder o tamanho do vão em, no mínimo, 3 cm e, no máximo, 5 cm para cada extremidade.

NOTA 2 Podem ser ensaiados corpos-de-prova com o acabamento de uso das placas e este fato deve ser registrado no relatório.

NOTA 3 Os corpos-de-prova com o acabamento de superfície escolhido para o uso devem ser ensaiados com essa superfície na situação de flexão.

G.3.2.2 Os corpos-de-prova devem ter superfícies planas e faces opostas paralelas.

G.3.2.3 No caso de rochas com estrutura heterogênea, preparar no mínimo dez corpos-de-prova, sendo cinco para ensaios com carregamento na direção paralela e cinco na direção perpendicular à estrutura; quando outras direções de carregamento forem previamente especificadas, preparar também no mínimo cinco corpos-de-prova para cada condição.

G.3.2.4 Executar ensaios nas condições seca e saturada em água, em no mínimo cinco corpos-de-prova para cada condição e, em caso de estrutura heterogênea, cinco para cada direção (perpendicular e paralela) em relação a estrutura.

G.3.2.5 Traçar linhas, na seção correspondente à espessura, coincidentes com as posições dos roletes superiores e inferiores, conforme Figura G.1, considerando para isso vão de ensaio (L) igual a 300 mm.

G.3.2.6 Efetuar as medições das dimensões do corpo-de-prova sobre as quatro linhas demarcadas e registrar os valores finais como a média aritmética dessas medidas; se a rocha apresentar estrutura heterogênea, assinalar a direção da estrutura no corpo-de-prova.

G.3.2.7 Para ensaio na condição seca, deixar os corpos-de-prova previamente na estufa (70  5) ºC por no mínimo 48 h; retirá-los da estufa e deixar esfriar no ambiente do laboratório, antes do ensaio.

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PROJETO 02:105.45.002

G.3.2.8 Para ensaio na condição saturada, deixar os corpos-de-prova imersos em água na bandeja, por 48h; ensaiá-los logo após sua retirada da bandeja, após secagem com pano úmido.

G.3.3 Ensaio

Para a execução do ensaio adotam-se os procedimentos indicados em G.3.3.1 a G.3.3.3

G.3.3.1 Assentar os corpos-de-prova sobre os roletes inferiores, nas posições correspondentes às linhas demarcadas.

G.3.3.2 Ajustar o corpo-de-prova aos roletes superiores nas posições correspondentes às linhas traçadas no corpo-de-prova e aplicar pequena carga inicial para obter a estabilização do sistema corpo-de-prova / roletes / prensa.

G.3.3.3 Aplicar força de modo contínuo e progressivo, a uma taxa de carregamento menor que 4 MPa/min, até que ocorra a ruptura do corpo-de-prova.

G.3.4 Expressão dos resultados

Os resultados devem ser expressos em tensão de ruptura calculada pela seguinte expressão:

onde:

é o valor numérico do módulo de ruptura (resistência à flexão por carregamento em três pontos), expresso em megapascal (MPa);

P é o valor numérico da força de ruptura, expresso em quilonewton (KN);

L é o valor numérico da distância entre os roletes inferiores, expresso em metro (m);

b é o valor numérico da largura do corpo-de-prova, expresso em metro (m);

d é o valor numérico da espessura do corpo-de-prova, expresso em metro (m).

G.4 Relatório de ensaio

O documento técnico resultante da realização do ensaio deve conter:

b) Nome e endereço do Laboratório responsável pelo ensaio e número do relatório;

c) Nome e endereço do cliente;

d) Indicação, informada pelo cliente, da procedência da amostra (estado, cidade, jazida, local de coleta, etc.); designação da amostra e designação comercial da rocha (se já existente);

e) Tipo petrográfico, conforme NBR 15012, e nome comercial do material (se houver) ou designação da amostra;

f) Quantidade de corpos-de-prova ensaiados, dimensões e resultados individuais em MPa (com aproximação de duas casas decimais);

g) Média aritmética dos resultados ( ), respectivo desvio padrão ( ) e coeficiente de variação ( ):

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 28/33

PROJETO 02:105.45.002

onde:

valores observados

quantidade de ensaios

h) Condições de ensaio dos corpos-de-prova:

seca e ou saturada em água;

direção de carregamento em relação à estrutura (paralela, perpendicular ou outra);

tipo de acabamento do corpo-de-prova;

espessura do corpo-de-prova, se diferente do prescrito em G.3.2.1;

i) Data da finalização do ensaio;

j) Nome e assinatura do responsável pelo ensaio;

k) Identificação desta Norma;

l) Observações complementares que se fizerem necessárias.

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A N E X O H(NORMATIVO)

Resistência ao impacto de corpo duro – Método de ensaio

H.1 Escopo

Este anexo normativo especifica um método para determinação da resistência ao impacto de corpo duro de rochas que se destinam ao uso como materiais de revestimento de edificações.

H.2 Aparelhagem

Para a execução do ensaio é necessário:

a) Aparelho conforme Figura H.1;

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Dimensões em centímetros

1 Esfera de aço de 1 kg2 Roldana3 Estrutura para sustentação da esfera4 Fio não deformável para alçar a esfera5 Corpo-de-prova6 Colchão de areia7 Tubo-guia com escala de 5 cm em 5 cm

Figura H.1 — Esquema de aparelho para ensaio de impacto de corpo duro.

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b) Equipamento para corte de rochas capaz de cortar superfícies tão planas e paralelas quanto possível;

c) Paquímetro com curso de no mínimo 200 mm e resolução igual ou inferior a 0,05 mm;

d) Nível de bolha;

e) Esfera de aço de 0,06 m de diâmetro e massa de 1 kg;

f) Areia normal média conforme ABNT ou equivalente.

H.3 Execução do ensaio

H.3.1 Amostragem

H.3.1.1 Coletar amostras em quantidades tais que representem todas as características da rocha.

H.3.1.2 Assegurar volume suficiente para permitir a preparação de tantos corpos-de-prova quanto sejam necessários para representar a variabilidade de resultados.

NOTA O Laboratório não tem responsabilidade pela procedência e pela representatividade da amostra, salvo quando este for especialmente requerido para a sua coleta.

H.3.2 Preparação dos corpos-de-prova

H.3.2.1 Preparar no mínimo cinco corpos-de-prova com dimensões de (20 0,5) cm x (20 0,5) cm, cortados a partir de placas com acabamento e espessura de uso;

H.3.2.2 Se a preparação dos corpos-de-prova for feita a partir de blocos de rocha deve-se garantir que as superfícies cortadas sejam paralelas e representem as feições estéticas previstas para as placas quando do seu emprego na obra; a espessura do corpo-de-prova deve ser de (2,5 0,2) cm.

H.3.3 Ensaio

Para a execução do ensaio adotam-se os procedimentos indicados em H.3.3.1 a H.3.3.3

H.3.3.1 Assentar o corpo-de-prova centralizado no colchão de areia, com a face com acabamento de uso para cima; nivelá-lo o mais perfeitamente possível com o auxílio do nível de bolha;

H.3.3.2 Alçar a esfera de aço até a altura inicial de 20 cm (distância entre a face da placa a ser submetida ao impacto e o centro de massa da esfera) e abandoná-la em queda livre;

H.3.3.3 A partir desta altura inicial, repetir o procedimento para intervalos crescentes de altura de 5 cm até que ocorram fissuras e ruptura da placa. Anotar as alturas em que esses eventos ocorrerem.

NOTA Fissuras são danos superficiais e não representativos. Ocorre ruptura quando há quebra da placa.

H.3.4 Expressão dos resultados

Os resultados devem ser expressos pela média aritmética da altura de ruptura e pela energia de ruptura calculada pela seguinte expressão:

onde:

W é a energia de ruptura em joules com aproximação de 1 joule

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m é a massa da esfera, em quilogramas

g é a aceleração da gravidade (9,806 m/s2)

h é a altura de ruptura em metros com precisão de duas casas decimais

H.4 Relatório de ensaio

O documento técnico resultante da realização do ensaio deve conter:

a) Nome e endereço do Laboratório responsável pelo ensaio e número do relatório;

b) Nome e endereço do cliente;

c) Indicação, informada pelo cliente, da procedência da amostra (estado, cidade, jazida, local de coleta, etc.); designação da amostra e designação comercial da rocha (se já existente);

d) Tipo petrográfico, conforme NBR 15012, e nome comercial do material (se houver) ou designação da amostra;

e) Quantidade de corpos-de-prova ensaiados e suas dimensões em centímetros (principalmente a espessura);

f) Resultados individuais da altura de ruptura, expressos em metro com aproximação de duas casas decimais, e da energia de ruptura, expressa em joule com precisão de 1 joule;

g) Média aritmética dos resultados ( ), respectivo desvio padrão ( ) e coeficiente de variação ( ):

onde:

valores observados

quantidade de ensaios

h) Data da finalização do ensaio;

i) Nome e assinatura do responsável pelo ensaio;

j) Identificação desta Norma;

k) Observações complementares que se fizerem necessárias.

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