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Info IASFAJulho 2010

FICHA TÉCNICA

DirectorJoão Carlos Pina Correia Marques

FotografiaPaula PiresCentros de Apoio Social

Coordenação e ComposiçãoPatrícia Filipa Moura Morais dos Reis

Concepção Gráfica e PaginaçãoPatrícia Filipa Moura Morais dos Reis

Impressão e AcabamentoEurodois

Propriedade, Redacção e PublicidadeIASFAR. Pedro Nunes nº 81069-023 LISBOATel: 213194600Fax: 213572276

PeriodicidadeSemestral

Tiragem32 471 exemplares

Depósito Legal277880/07

CONTACTOS ÚTEIS

IASFATel: 213194600Fax:213562595relpub@iasfa.ptwww.iasfa.pt

ÍNDICEÍNDICE

3 Editorial 3 Editorial

4 4 O Cofre de Previdência das Forças Armadas– Situação actual

6 6 Informações úteis aos subscritores do CPFA

7 Acção Social7 Acção SocialAs nossas aulas no CAS Oeiras

8 8 Reunião do “CLIMS” na Primavera de 2010

9 9 Comemoração do Dia do IASFA em 2010 e Homenagem ao Tenente-General João António Pinheiro

10 Área Reservada do Beneficiário da ADM – Informação em “Tempo Real”

16 16 A concretização da reforma da saúde militar

12 Protocolos Celebrados com o IASFA12 Protocolos Celebrados com o IASFA

Capa: CAS OEIRAS

3 EDITORIAL

E se o presente não existisse?!...O passado, esse, que já foi futuro, parece ter dimensão, sendo recordado com a saudade das alegrias havi-das e com a alegria pelo fim das tristezas e dificuldades.O futuro, sendo o espaço dos nossos projectos, ambições e quereres, passado irá ser, devendo por isso, merecer-nos uma relação de atenuado receio.

…Em 18 de Junho, próximo passado, o IASFA lembrou D. Maria Francisca Benedita que, em 1792 e no mesmo dia de Junho, resolveu fundar o Real Asilo dos Inválidos Militares, em Runa.O nosso Instituto associou àquela comemoração uma merecida e mais que justa homenagem ao General João Pinheiro, com descerramento do busto, cuja execução teve o protagonismo de um conjunto de amigos e conhecidos seus, unidos pelo sentimento de gratidão pela ideia tida e trabalho efectuado na materialização do então Complexo Social das Forças Armadas.Sua Excelência o General Ramalho Eanes, presente na cerimónia, tendo sido determinante no impulso e apoio a esta obra, bem enalteceu aquele antigo Presidente dos SSFA.Presidiu à cerimónia Sua Excelência o Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, a quem foi veiculada a necessidade, prioritária do actual Conselho Directivo, de construir no CAS do Porto, a valência Recuperação, replicando naquele Centro, e na adequada proporção, o que em Oeiras já existe.Ficou igualmente expresso, que a combinação entre áreas residenciais e áreas destinadas aos cuidados continuados, numa lógica de utilização complementar e próxima, torna-se indispensável à tranquilidade física e psíquica dos utentes do IASFA.

Na procura de pontes para o futuro e ao serem encontradas analogias no pensamento e na preocupação para com os militares, que “depois de bem terem servido a pátria” não tivessem saúde suficiente, família atenta ou recursos financeiros mínimos, entre os dois grandes nomes do passado, atrás invocados, es-taremos certos que os mesmos pensamentos e preocupações não deixarão de continuar a germinar no futuro.Se a prática dos actos do Instituto, até ao momento, é digna dos maiores encómios, pelo esforço general i -zado de todos, também as práticas futuras serão igualmente merecedoras de igual reconhecimento, estamos seguros.Se os tempos que nos esperam estão longe de ser fartos e portadores de abundâncias, a esperança deve constituir-se como uma referência associada não só a dias melhores mas, também e principalmente, a uma prática de maior rigor na utilização dos recursos, de maior criatividade e inovação nas soluções a encon-trar.Fazer mais e melhor, despertando solidariedades, deve ser outro objectivo, já que a razão suprema da nossa missão é, na sua essência, a de servir o outro!Parece-nos pacífico que, uma palavra de ânimo, de conforto ou um simples sorriso serão entendidos, em qualquer circunstância, por quem suporta o peso da idade, da doença ou da solidão, como a melhor das dádivas!

…Mas ainda que o presente possa não existir, em paradoxo, deixamos um voto a todos os Beneficiários, em especial para aqueles a quem a idade mais pese, de quem a saúde mais se afasta, a quem o familiar mais próximo partiu primeiro, a quem a falta de recursos asfixia.O voto de que, saibam encontrar a Felicidade, possível, em cada dia.Em cada Hoje!

O PRESIDENTE DO CONSELHO DIRECTIVO

FRANCISCO ANTÓNIO FIALHO DA ROSATenente-General

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O COFRE DE PREVIDÊNCIA DAS FORÇAS ARMADAS – Situação actual 1 - Breve resenha histórica

Instituição de utilidade pública, criada pelo Decreto-lei nº 42495, de 26 de Abril de 1960, integrada no IASFA desde 1995, o Cofre de Previdência das Forças armadas (CPFA) resultou da fusão de duas outras instituições: o Cofre de Previdência dos Oficiais do Exército Metropolitano (Decreto nº 10975, de 29 de Julho de 1925) e o Cofre de Previdência dos Sargentos de Terra e de Mar (Decre-to nº 14589, de 18 de Novembro de 1927). Os seus estatutos referem que o Cofre tem como finalidade essencial assegurar, por morte dos seus subscritores, um subsídio pecuniário aos descendentes. Cooperar na campanha de fomento da construção de casas económicas e de renda económica constituem outros objectivos, sem tradução na actualidade.O Cofre tem ocupado parte do edifício do “Amparo”, na Rua da Mouraria. Edifício da segunda metade do século XVI, nele se encontram também instalados um Posto da PSP, o Mon-tepio da PSP, um Posto de Socorros, um Centro de Dia e o Montepio dos Ferroviários.

2 - Enquadramento legislativo

O Decreto-lei nº 284/95, de 30 de Outubro, integra o Cofre no IASFA, sendo transferidas para este Instituto as suas atribuições e competências, bem como o património e a titularidade de direitos e obrigações constantes de quaisquer contratos ou outras situações jurídicas. Nos termos da legislação citada, que revoga a maioria dos artigos que constituem o estatuto do Cofre (DL 42945 de 26ABR60), este perdeu a qualidade de instituição de utilidade pública, com personalidade jurídica e autonomia administrativa, passando, a partir de 31DEZ95, data em que se extinguiu o seu Conselho Administrativo, a fazer parte do IASFA. Face ao novo enquadramento legislativo foi, a partir desta data, suspensa a inscrição de novos subscritores no Cofre, bem como a con-cessão de empréstimos hipotecários.

3 - Situação actual

A actividade do extinto CPFA, integrada no IASFA, é regulada actualmente pelo diploma que define a lei orgâni-ca deste Instituto, recentemente publicada (DL 215/2009, de 04 de Setembro), onde está assegurado (alíneas a e b do nº 5 do artigo 3º):- O pagamento do subsídio pecuniário a que se refere o artigo 3º do DL nº 42945, de 26 de Abril de 1960;- O processamento dos empréstimos hipotecários que foram concedidos ao abrigo da alínea d) do parágrafo 1º do artigo 35º do Estatuto do Cofre de Previdência das Forças Armadas. 3.1.Naturalmente, e como ficou referido, com a suspensão da inscrição de novos subscritores, o seu número tem decrescido conforme gráfico 1.

Entrada do edifício onde se encontrava o CPFA

Gráfico 1 - Evolução do Número Total de Subscritores entre 2005 e 2009

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O gráfico 2 traduz a distribuição do número de subscritores por grupos etários.

3.2.No que respeita aos empréstimos hipotecários, a situação é traduzida no gráfico 3.

Gráfico 3 – Situação dos empréstimos hipotecários, em 31DEZ09

Sendo empréstimos hipotecários para habitação, o valor das amortizações e juros pagos pelos subscritores é passível de dedução em sede de IRS, pelo que não podem ser substituídos por empréstimos normais conforme hipótese levantada para extinção desta actividade. A liquidação total ou parcial, por iniciativa do subscritor, é uma solução para regularização dos empréstimos hipotecários que só termina em 2020. 3.3 Quanto ao processamento dos subsídios pecuniários nos termos da legislação ainda em vigor (artigos 7º a 32º do DL 42945, de 26 de Abril de 1960), constitui uma actividade que integra as seguintes acções/tarefas:- Processamento/controle das quotas correspondentes aos subsídios inscritos;- Aumentos dos subsídios por opção do subscritor;- Distribuição dos acréscimos anuais autorizados;- Processamento de subsídios por liquidação de encargos;- Processamento de subsídios por falecimento do subscritor.

Gráfico 2 - Distribuição de Subscritores, por grupos etários, em 31DEZ09

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INFORMAÇÕES ÚTEIS AOS SUBSCRITORES DO CPFA

1.De acordo com o Estatuto do Cofre é possível, por iniciativa do subscritor, efectuar as seguintes alterações:

A – Declaração Testamentária - Os subscri-tores podem entregar nova declaração tes-tamentária, sobre a forma como deve ser dis-tribuído o subsídio que tenham direito a legar, indicando o nome da pessoa ou pessoas ben-eficiárias;B – Aumento de Subsídio - Os subscritores po-dem aumentar, a seu pedido, o subsídio em que inicialmente se tenham inscrito, desde que respeitem as seguintes condições:

- Ter menos de 61 anos de idade à data do pedido;- Ter as quotas em dia;- Estar em boas condições de saúde, con-firmada por parecer médico militar, elabo-rado sobre o questionário fornecido pelo Cofre; - O limite máximo para aumento é de € 1.496 devendo ser sempre múltiplo de € 0,50.

2.Durante o passado mês de Março de 2010, procedeu-se à transferência das actividades do extinto CPFA da Rua da Mouraria para a Rua de S. José em Lisboa.

Assim, todos os assuntos relacionados com a actividade do extinto Cofre de Previdência das Forças Armadas, integrado na Divisão de As-sistência Financeira (DAF), podem ser tratados directamente nas novas instalações situadas no Centro de Apoio Social de Lisboa, Rua de S. José, nº 24, 1150-323 Lisboa, com os Telefones 213407683/7.O endereço para correspondência passa a ser centralizado na SEDE do IASFA – Secretaria Cen-tral, Rua Pedro Nunes nº 8, 1169-023 Lisboa.

Mantém-se o endereço electrónico que vinha do antecedente: dicof.cofre@iasfa.pt.

Durante o ano de 2009 foi autorizada a distribuição de acréscimos, por decisão do Conselho de Direcção de 25 de Junho, relativamente aos anos económicos de 1997 a 2008, a qual foi concretizada com base no número de subscritores à data de 01JUL09 e executada pelo sistema informático de apoio a esta actividade, durante os meses de Julho e Agosto. Na data de 31DEZ09, após a distribuição dos acrésci-mos, o valor acumulado dos subsídios inscritos, para um universo de 30 233 subscritores, situava-se em 6.942.954,44 euros. A análise dos dados estatísticos referidos ao final do ano de 2009 permite identificar os seguintes indicadores relativos a esta actividade:

Gráfico 4 - Quadro estatístico da situação dos subsídios pecu-

niários relativo a DEZ2009.

4 - Conclusões e perspectivas futuras

Em conclusão, a actividade do extinto CPFA, agora integrada nas atribuições do IASFA, através da sua Divisão de Assistência Financeira (ex DICOF), resume-se a duas áreas específicas: a área dos empréstimos hipotecários limitada ao processamento das amor-tizações dos empréstimos ainda activos, tendo o último a sua liquidação prevista para 2020 e a área relacionada com o processamento dos subsídios pe-cuniários. Desta última, bem mais complexa e regida pelo quadro legislativo ainda em vigor, destacam-se as seguintes características:- Receita de quotas com valor pouco significativo, tanto em valor médio por subscritor como em valor global anual;- Subsídios liquidados por falecimento, traduzidos por montantes sem grande expressão, embora com tendência para pequenas subidas face aos acrésci-mos aprovados;- A possibilidade de aumento do subsídio inscrito com o correspondente aumento das quotas, sendo toda-via uma opção pouco utilizada pelos subscritores;- O valor das quotas recebidas anualmente tem per-mitido financiar a totalidade dos subsídios liquidados aos herdeiros hábeis;

O Chefe da Divisão de Assistência FinanceiraFrancisco Sebastião

COR/ADMAER

7 ACÇÃO SOCIAL

O IASFA tem o desenvolvimento da Acção Social Complementar como a sua missão primária, cabendo à Divisão de Assuntos Sociais (DAS) a maior parte das tarefas de Apoio Social à “família Militar” . Com a realização, no pretérito Outubro, no Centro de Apoio Social de Runa, do primeiro Workshop de Serviço Social do IASFA, a divisão deu início a uma metodologia de contacto, interligação e harmonização de conceitos e procedi-mentos no universo do IASFA, tendo sempre como farol de orientação as normas, directivas e sugestões, emanadas pelas entidades responsáveis pela Segurança Social, no nosso país.Dando continuidade a esta metodologia e aos trabalhos iniciados em Runa, realizou-se, no Centro de Apoio Social de Lisboa, em 18 e 19 de Maio, de 2010, a Reunião Anual de Serviço Social, que contou com a presença das Técni-cas Superiores de Serviço Social do IASFA. Embora a tipificação dos problemas sociais, no seio da família mili-tar, seja, na sua maioria, comum à dos restantes portugueses, não deixa de ser necessário avaliar o tipo de resposta que permita solu-cionar casos específicos destes Beneficiários.A reunião alcançou os objectivos previamente definidos. No entan-to, após a conclusão dos trabalhos, foi possível “sentir” que algumas situações necessitam de ser devidamente analisadas e trabalhadas no âmbito do grupo de trabalho. Torna-se, por isso, necessário dar continuidade a esta metodologia e, porventura, aumentar o número de reuniões de coordenação, pelo que num futuro próximo deverá ser realizado um novo encon-tro.A reunião contou com o apoio especial do CAS de Lisboa e da sua Direcção, assumindo especial relevo a participação de algumas entidades que, por terem protocolos de cooperação com o IASFA, manifestaram interesse em colaborar na realização deste evento.

José A. CantoCoronel

AS NOSSAS AULAS NO CAS OEIRAS

Escreveu um dia o grande poeta Fernando Pessoa: “Sê todo em cada coisa. Põe quanto és, No mínimo que fazes”. É com este espírito que participamos nas aulas de inglês e alemão dadas pela Drª Esmeralda Pires no Centro de Apoio Social de Oeiras que têm duas funções essenciais: por um lado, aprender as línguas de Goethe e de Shakespeare, mas também o propósito de conviver com amizade, compreensão e vontade de entreajuda, face aos problemas de cada um. Duas vertentes que se completam: a da aprendizagem e a da sociabilidade.Como exemplo deste convívio, relembro a viagem que em 2008 fizemos à Inglaterra e à Escócia, oportunidade única para os alunos praticarem “in loco” a língua in-glesa, mas também forma de alargarmos os nossos hori-zontes, de ver, sentir, observar, conhecer e trazer con-nosco memórias que irão perdurar para sempre. Um outro exemplo da saudável convivialidade que nos anima são os nossos inesquecíveis almoços e lanches de turma, fonte de amizades e cumplicidades onde o respeito pelas opiniões uns dos outros e o apreço e res-peito mútuo imperam.Esta é mais uma forma de confraternizar, de nos inteirar-mos da saúde de cada um, dos seus problemas, das suas vivências. Há algum tempo atrás o nosso colega João fez anos. Ele frequentou durante algum tempo as aulas

de inglês, mas infelizmente teve de deixar de o fazer por motivos de saúde. O seu aniversário porém, não foi es-quecido. Fomos até junto dele para lhe cantarmos os parabéns e a sua alegria, espelhada na face, contagiou-nos também.Para quê mais exemplos? E há muitos mais, podem crer! Mas penso que estes são suficientes para mostrar que as aulas não são só aprender (o que já é muito), mas são também aulas de encanto, de conversas agradáveis, de momentos de verdadeiro prazer, onde nos esquecemos dos problemas do dia a dia, onde as preocupações fi-cam, por instantes, à porta da sala.Para que, como disse ainda o poeta: “em cada lago a lua toda, Brilha, porque alta vive”. A nossa amizade é a nossa Lua.

(Para mais informações acerca das aulas de inglês e alemão, que decorrem todas as quintas feiras de manhã e de tarde, de Outu-bro a Julho de cada ano, de-vem contactar o Posto de Atendi-mento do CAS Oeiras).

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REUNIÃO DO “CLIMS” NA PRIMAVERA DE 2010

O Comité de Ligação Internacional dos Organismos Militares Sociais (CLIMS), criado em 22 de Abril de 1975 por quatro países, Alemanha, Bélgica, França e Holanda, e a que Portugal, representado pelo Instituto de Acção Social das Forças Armadas (IASFA), aderiu em 26 de Outubro de 2000, nasceu da in-tenção de proporcionar à família militar das nações participantes alojamento em equipamentos sociais de férias e recreio em diversos países da Europa.

O grupo, que neste momento integra treze membros (Alemanha, Bélgica, Bulgária, República Checa, Espanha, França, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Polónia, Portugal e Roménia) disponibiliza todos os anos os meios de que dispõe para o fim em vista e procura proporcionar aos visitantes as melhores condições de alojamento restauração e turismo.

Para efeitos de planeamento, decorrem anualmente duas reuniões de co-ordenação, uma na Primavera e a segunda no Outono, em que se procura concertar, em encontros bilaterais, um plano de actividades que visa alojar, nas instalações disponibilizadas, o maior número possível de visitantes. Os en-contros são organizados por rotação e coube a Portugal ser o país anfitrião da Reunião da Primavera de 2010.

Para execução do evento, foi constituído no IASFA um grupo de trabalho, que integrou elementos de diversos organismos internos. O grupo ficou encarre-gado de proceder às melhores escolhas para que tudo decorresse a contento de organizadores e participantes.

O primeiro problema a resolver foi a escolha do local da reunião. Depois de se terem avaliado diversas alternativas, foi decidido optar pela Messe Militar de Lagos, para alojar os delegados, e providenciar espaços para efectuar reuniões de trabalho e realizar eventos de carácter social. Numa tentativa de proporcio-nar aos visitantes condições climatéricas agradáveis, foi escolhido o período de 27 a 30 de Abril para efectuar a reunião.

Manda a tradição do CLIMS que os delegados sejam recebidos à chegada por elementos da nação hospedeira, que os acompanham, em transporte provi-denciado pelo anfitrião, aos locais designados para alojamento e espaço de reunião. As partidas são feitas com as mesmas regras. Isso implicou planea-mento cuidado, de forma a satisfazer as necessidades dos quarenta e nove delegados que estiveram presentes.

Houve quem utilizasse viatura própria, caso dos delegados espanhóis, e quem optasse por chegar e partir por via aérea aos aeroportos de Lisboa e Faro,.Ultrapassadas algumas dificuldades de coordenação, todos os participantes compareceram em Lagos e foram levados aos locais de partida conforme pla-neado. Os únicos incidentes registados traduziram-se na perda de bagagem de cinco delegados, em Faro, que foi entregue em Lagos poucas horas de atraso depois.

Ao fim da tarde do dia 27, tendo-se procedido ao alojamento de todos os par-ticipantes, realizou-se uma reunião Plenária que deu início aos trabalhos.

Em linhas gerais, o evento consistiu em duas manhãs de trabalho, em que os países se encontraram em reuniões bilaterais, tendo as tardes e as noites sido

9 passadas em deslocações de carácter turístico e de convívio social, em que, com o contributo inestimável das Câmaras Municipais de Lagos e de Vila do Bispo, se procurou dar a conhecer as potencialidades da região.

As reuniões bilaterais destinaram-se a oferecer aos beneficiários do CLIMS mais e melhores oportunidades para conhecer, em turismo, todos os países. Em resultado disso, foram conseguidos mais destinos para visitar, nas habituais condições vantajosas para os viajantes.

Na componente lúdica, o grupo visitou, no dia 28 de Abril, a Ponta de Sagres e o Cabo de São Vicente e par-ticipou num passeio marítimo, em que se pretendia visitar as grutas naturais que se encontram naquela zona da costa algarvia, no dia 29. Infelizmente, as condições de mar limitaram o passeio a uma curta saída, tendo-se seguidamente visitado a Caravela “Boa Esperança”, réplica da nau quinhentista com o mesmo nome, que se encontra sedeada na Marina de Lagos. Terminada esta visita, ainda houve tempo para uma deslocação à Ponta da Piedade.

As três noites passadas em Lagos foram preenchidas com convívios sociais em que se confraternizou ao jantar e se deu a conhecer, aos visitantes, o folclore local e o fado. A participação do grupo foi grande e houve mesmo quem se atrevesse a cantar o fado, numa manifestação inesperada de talento.

A Reunião da Primavera terminou no dia 30 de Abril com a sensação de ter valido a pena o esforço exercido, face aos resultados obtidos e a satisfação manifestada pelos visitantes.

COMEMORAÇÃO DO DIA DO IASFA EM 2010 E HOMENAGEM AO TENENTE-GENERAL JOÃO ANTÓNIO PINHEIRO

Realizou-se no passado dia 18 de Junho, no CAS Oeiras, a comemoração do Dia do IASFA, que integrou uma cerimónia de homenagem ao Tenente-General João António Pinheiro, com descerramento do seu busto no patamar de entrada do Centro.O evento, presidido pelo Sr. Dr. Marcos Perestrello, Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar (SEDNAM), teve a presença do General António Ramalho Eanes, do Sr. Dr. Isaltino Morais, Presidente da Câ-mara Municipal de Oeiras, de Oficiais Generais e Superiores em representação dos CEM’s, de representantes das autoridades locais, e de membros do IASFA e residentes do Centro de Apoio Social de Oeiras.A sessão teve início no Auditório do Centro, tendo usado da palavra o Presidente do Conselho Directivo do IASFA e o SEDNAM. O primeiro manifestou orgulho nos resultados conseguidos, até ao momento, e enalteceu a von-tade do Conselho Directivo de fazer mais e melhor no cumprimento da nobre missão que lhe está incumbida. Na intervenção sequente, o Dr. Marcos Perestrello enalteceu o papel relevante que o Instituto desempenha no apoio social prestado à família militar, reiterando o apoio do Ministério da Defesa Nacional, com particular destaque para a vertente da justa Assistência na Doença. Seguidamente, os presentes dirigiram-se para a entrada do Edifício Principal do CAS, onde se procedeu à homenagem ao Tenente-General João António Pinheiro.Nesta cerimónia, o primeiro orador, Major-General Marques Pinto, Presidente da Comissão de Honra, destacou em palavras sentidas, a justiça da homenagem, tendo enaltecido a figura impar do homenageado e referido que o sonho concretizado de se ter o Complexo de Oeiras em funcionamento se devia, de forma relevante, ao seu empenhamento no projecto.Depois, discursou o General Ramalho Eanes, que, com emoção, descreveu a forma como o projecto do CAS Oeiras tinha nascido, numa altura de baixa popularidade para os militares, que vinham de travar aquilo que alguns classificaram como “uma guerra injusta” e como, na qualidade de Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas deu o seu total aval à iniciativa, tendo nomeado, em boa hora, para seu executante o General Pinheiro. Nas palavras do ex-Presidente da República, a escolha não podia ter sido melhor e o desempenho da figura que se distinguia, era merecedora do profundo reconhecimento de todos os militares e seus familiares.A cerimónia terminou com o descerramento do busto, em que participaram a Exma. Sra. Dra. Noémia Pinheiro, viúva do homenageado, e o Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar.

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ÁREA RESERVADA DO BENEFICIÁRIO DA ADM - INFORMAÇÃO EM “TEMPO REAL”

Tendo chegado ao conhecimento do Conselho Directivo do IASFA de que haveria alguma dificuldade no en-tendimento da forma como aceder à “Área Reservada do Beneficiário da ADM”, no portal da internet, entendeu-se que a publicação de um breve esclarecimento de como proceder seria conveniente agora e por este meio.Se subsistirem dúvidas ou houver sugestões a fazer solicita-se o seu envio para Gsic@iasfa.pt.

Os conteúdos disponíveis na área reservada dos Beneficiários da Assistência na Doença aos Militares (ADM), no portal IASFA/ADM na internet, disponível em http://adm.defesa.pt, são constituídos por dados dinâmicos, obtidos directamente da base de dados (BD) da ADM em tempo real, permitindo ao beneficiário obter informação real e actualizada sobre todos os documentos por si submetidos à ADM.Pretende-se com este artigo facultar ao beneficiário da ADM informação simplificada sobre o esquema de nave-gação definido e qual a melhor forma de aceder e utilizar todos os conteúdos disponíveis, especificamente na área reservada aos beneficiários ADM.As imagens apresentadas têm como objectivo demonstrar graficamente onde se encontram determinados con-teúdos, exemplificar a forma como o beneficiário deve proceder para aceder às várias funcionalidades do portal, assim com o elucidar as formas de pesquisa disponíveis em cada opção. Os dados que se apresentam nas imagens deste artigo são fictícios.

A todos os beneficiários titulares da ADM foi atribuída uma credencial que lhes permite aceder à sua área reser-vada no portal IASFA/ADM. Essa credencial é constituída pelo binómio Código de Utilizador/Senha de Acesso. O Código de Utilizador, constituído por uma letra designativa do ramo a que o beneficiário titular pertence, (A – Armada, E - Exército e F - Força Aérea) e acrescido de oito dígitos numéricos, correspondentes ao número de identificação no ramo, numero de identificação individual (NII) no caso da Armada, número de identificação mili-tar (NIM) no caso do Exército e numero de identificação pessoal (NIP) no caso da Força Aérea. É importante referir que sempre que o número no ramo não seja constituído por oito dígitos dever-se-á acrescentar, ao número no ramo a quantidade de zeros (0) à esquerda, de forma a obter um número constituído por oito dígitos. Tomemos como exemplo o beneficiário da ADM, pertencente à Força Aérea (FA), cujo número no ramo é o 074408 e que terá um Código de Utilizador para acesso ao portal IASFA/ADM de F00074408. A segunda parte do binómio, designada por Senha de Acesso, é constituída pelo número de identificação fiscal (NIF) do beneficiário titular.

Após vermos como é constituída a credencial de acesso ao portal IASFA/ADM para cada beneficiário titular, passemos agora à explicação de como aceder à área reservada de cada beneficiário. Para isso aceda, num com-putador que se encontre ligado á internet, a um Browser (Programa informático utilizado para a visualização de páginas da INTERNET) e digite o endereço electrónico http://adm.defesa.pt. Importa referir que o portal IASFA/ADM está optimizado para ser acedido através do browser Internet Explorer 6 ou superior, podendo no en-tanto ser acedido por outros browsers.A imagem seguinte (figura 1) pretende mostrar a página principal do portal IASFA/ADM que lhe é apresentada ao aceder ao portal. A infor-mação disponível nesta pá-gina poderá diferir de acesso para acesso. Para entrar na sua área reser-vada deve escolher a opção “Beneficiários”, indicada na figura 1 com uma seta, pre-mindo a tecla esquerda do seu rato.

Fig. 1

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A figura 2 representa o ecrã onde o beneficiário irá introduzir as suas credenciais de acesso. Vamos, uma vez mais, utilizar como exemplo o beneficiário da FA, com o NIP 074408, para demonstrar como entrar na área reservada.

Assim digitamos, no campo Utilizador o código F00074408, e no campo senha o NIF do beneficiário titular. Importa referir que na primeira entrada, efectuada com sucesso, o beneficiário é forçado a alterar a sua senha inicial de acesso, ficando as várias opções de consulta inacessíveis. Após efectuar a alteração da senha de acesso, o beneficiário deverá seleccionar “Terminar Sessão” e entrar de novo, repetindo os passos da figura 3, utilizando a nova senha de acesso.

Se o beneficiário estiver a introduzir um código de utilizador que não esteja de acordo com as regras descritas, como por exemplo, o primeiro carácter não corresponder aos ramos (A, E e F) e/ou o código de utilizador não for constituído por 9 dígitos (Letra designativa do ramo + o NII, NIM ou NIP) ser-lhe-á apresentada a mensagem “Dados inválidos ou não preenchidos”.

Fig. 2

Fig. 3

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No caso de o beneficiário introduzir uma senha que não corresponda à correcta, ser-lhe-á apresentada a men-sagem de “Credenciais inválidas”, como ilustrado na figura 4. Nesta situação, e caso não se recorde da senha que escolheu para a sua autenticação, o beneficiário deverá solicitar um pedido de recuperação de senha, através do envio de uma mensagem de correio electrónico para o endereço admbeneficiarios@iasfa.pt, indicando sempre o seu número de beneficiário da ADM.

No caso de sentir dificuldades na sua autenticação pode ainda obter informação adicional sobre a forma cor-recta de proceder através da página do portal com as instruções de acesso, seleccionando “Ler mais …”, tal como indicado pela seta na figura 4.

Após ter sido bem sucedido na sua autenticação, passemos a explicar as diversas funcionalidades que o beneficiário tem disponível na sua área reservada.Como pode verificar, pela imagem da figura 5, estão disponíveis cinco possibilidades de navegação na área reservada do beneficiário ADM, “Histórico Comparticipações”, “Histórico IRS”, “Meios de Prova”, “Alterar Senha” e “Terminar Sessão”.

Sempre que terminar as consultas na sua área reservada, o beneficiário deverá seleccionar a opção “Terminar Sessão” para sair da área reservada, não permitindo dessa forma, que outros utilizadores possam consultar os seus dados pessoais.

Fig. 5

Fig. 4

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Na opção “Histórico Comparticipações” o beneficiário poderá obter informação sobre todos os recibos, referentes ao regime de livre escolha, que submeteu a comparticipação, de todos os elementos do seu agregado familiar, nomeadamente os valores a comparticipar assim como o estado em que o processo relativo a cada documento se encontra.Para poder obter o máximo de informação desta opção, passamos a explicar alguns passos simples de navegação e pesquisa que pode utilizar.Sempre que seleccionar a opção “Histórico Comparticipações” ser-lhe-á apresentado um ecrã com a informação dos documentos registados na ADM, como se ilustra na figura 6.

Para alterar o período de selecção de documentos a visualizar, coloque o cursor sobre a figura representativa de um calendário (à direita dos campos “Data Inicio” e “Data Fim”), e prima a tecla esquerda do rato para que “abra” o calendário como se mostra na figura 7.Para recuar nas datas (início e fim consoante o calendário seleccionado) coloque o cursor sobre os botões “<” ou “<<”, consoante pretenda recuar um mês ou um ano respectivamente, posicionando-se no ano e mês pretendido e de seguida coloque o cursor sobre o dia e pressione a tecla esquerda do rato para efectivar a selecção. Para avançar na data apresentada proceda da mesma forma seleccionando, desta vez, os caracteres “>” ou “>>” e de seguida o dia pretendido.

Fig. 6

Fig. 7

14 Na caixa “Beneficiários do Agregado” é possível seleccionar um beneficiário específico ou todos os beneficiários do agregado de forma a obter apenas os documentos correspondentes ao parâmetro seleccionado.Importa referir que nesta caixa apenas estão disponíveis para selecção os beneficiários que tenham documentos registados na ADM e não todos os beneficiários do agregado com cartão ADM válido. A figura 8 ilustra a forma como é possível efectuar a selecção do beneficiário.

Sempre que existam documentos registados na ADM, para o período e beneficiário seleccionado, será possível proceder à impressão da informação relativa aos mesmos. Para obter a listagem da informação dos documen-tos apresentados o beneficiário deverá seleccionar o símbolo de impressora (Ver sinalética na figura 8), que se encontra à direita da caixa de selecção de beneficiário do agregado, confirmando de seguida a execução da operação.Na figura 9 apresenta-se, a título meramente indicativo, o resultado de uma listagem obtida através da opção de impressão para o beneficiário e período indicado.

Na opção “Histórico IRS” o beneficiário poderá obter informação sobre os valores e documentos que foram considerados para a emissão da declaração de despesas não comparticipadas pela ADM para efeitos de IRS em determinado ano fiscal.Ao seleccionar esta opção é apresentado ao beneficiário o ecrã representado pela figura 10 onde é possível selec-cionar o ano fiscal, o beneficiário com declaração assim como tipo de regime que pretende visualizar.

Fig. 8

Fig. 9

15 Para além da listagem dos documentos que foram considerados para o apuramento do valor a inscrever na de-claração de IRS do ano fiscal e beneficiário seleccionados, correspondentes ao regime escolhido, podem ser ainda visualizados neste ecrã os valores da respectiva declaração assim como o valor correspondente apenas ao regime seleccionado. Para melhor compreender a informação disponível nesta opção, veja as legendas da figura 10.

Na opção “Meios de Prova” o beneficiário poderá obter informação sobre os documentos apresentados à ADM, para efeitos de actualização dos dados do cadastro, de cada um dos elementos do seu agregado.A informação que poderá ser consultada nesta opção encontra-se ilustrada pela figura 11.

Na opção “Alterar Senha”, o beneficiário poderá alterar a sua senha de acesso à área reservada do portal IASFA/ADM para qualquer outra que deverá ser apenas do seu conhecimento. O ecrã que lhe será apresentado através da selecção desta opção é idêntico ao representado pela figura 12.Para proceder à alteração da sua senha digite no campo “Senha Actual” a senha com a qual iniciou a presente autenticação na sua área reservada, no campo “Nova Senha” digite a senha que pretende passar a utilizar e repita esse procedimento no campo “Confirme a Nova Senha”, confirmando a alteração de senha através da selecção do botão “Alterar”. No caso de pretender cancelar esta operação, seleccione o botão “Cancelar”.Se o beneficiário indicar no campo “Senha Actual” um valor que não seja coincidente com a senha em utilização pelo beneficiário será apresentada a mensagem de “ ”.No caso dos valores inscritos no campo “Nova Senha” e “Confirme a Nova Senha” não serem iguais ser-lhe-á ap-resentada a mensagem de erro “Valores da nova senha não são coincidentes”, devendo repetir os procedimentos para alterar a sua senha.

Fig. 10

Fig. 11

16

Esperando desta forma ter contribuído para que o beneficiário da ADM possa obter as informações que necessita para acompanhar todo o processo relativo aos documentos por si entregues em qualquer posto de atendimento da ADM, utilizando de uma forma correcta as funcionalidades do portal IASFA/ADM.Sabemos no entanto que as necessidades do beneficiário não se “esgotam” nas opções e funcionalidades descritas neste artigo, por isso sempre que não seja possível obter a informação necessária nas páginas do portal IASFA/ADM o beneficiário tem ao seu dispor o CallCenter da ADM, através do número de t e l e f o n e 2 1 4 5 4 0 7 0 0 , o n d e s e r á a t e n d i d o p o r u m f u n c i o n á r i o h a b i l i t a d o a responder cabalmente às questões colocadas ou, caso assim o entenda, utilizando o endereço de correio electrónico adm-beneficiarios@iasfa.pt. Para que a análise e resposta à questão ou questões colocadas seja célere, o beneficiário deverá indicar sempre o seu número de beneficiário da ADM.

Fig. 12

ACONCRETIZAÇÃO DA REFORMA DA SAÚDE MILITAR

Do Gabinete de Sua Excelência o Ministro da Defesa Nacional foi recebida a seguinte informação que se transcreve:

“1. No âmbito da reforma da saúde militar, a Lei Orgâni-ca nº 1-A/2009, de 7 de Julho, criou o Hospital das Forças Armadas, organizado num pólo em Lisboa e out-ro no Porto, e colocado sob dependência do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas. A directiva ministerial para a implementação da reforma, publica-da em 4 de Maio de 2010, determinou a concretização desta disposição legal se fizesse em duas dimensões: a) Proceder à criação de um serviço de urgência única e à racionalização e concentração de valências médicas, ca-pacidades e recursos, constituindo serviços de utilização comum, guarnecidos por pessoal militar e civil dos três ramos das Forças Armadas; b) Redimensionar a estru-tura hospitalar militar, através da sua concentração.

2. Por despacho de 11 de Fevereiro de 2010 do Ministro da Defesa Nacional, foi entretanto constituído um grupo de trabalho, encarregado de identificar as valências hos-pitalares a concentrar e a organizar como serviços de uti-

lização comum, incluindo um serviço de urgência único. O relatório do Grupo, apresentado ao Ministro em 16 de Abril, propôs a transformação da Urgência localizada na unidade hospitalar da Estrela em serviço conjunto; e propôs a constituição de serviços conjuntos em 18 es-pecialidades hospitalares. A organização como serviço conjunto significa a concentração da respectiva valên-cia numa única unidade hospitalar, a sua guarnição por pessoal de todos os ramos das Forças Armadas e a sua acessibilidade aos militares de todos os ramos (e, nos ter-mos aplicáveis, às forças de segurança), bem como às respectivas famílias.

3. A nova solicitação do Ministro da Defesa Nacional, o mesmo Grupo de Trabalho haveria de identificar, através de relatório datado de 18 de Junho de 2010, mais um serviço conjunto, perfazendo, assim, 19 as especialidades hospitalares que, do ponto de vista técnico, podem ser, desde já, objecto de concentração e organização con-junta.

4. Nestes termos, e ouvido o Conselho Superior Militar, o Ministro da Defesa Nacional proferiu dois despachos que consubstanciam a decisão sobre o processo de consti-tuição do Hospital das Forças Armadas e de organização do seu pólo de Lisboa. Apresenta-se em seguida o conteúdo

17 fundamental de tais despachos, que se encontram em publicação no “Diário da República” e foram objecto de apresentação formal, em reuniões havidas ontem, 22 de Junho, às associações socioprofissionais.Assim:

4.1. Até ao fim do ano de 2010, um grupo de tra-balho coordenado pelo Director-Geral de Pessoal e Recrutamento Militar apresentará ao Ministro da De-fesa Nacional uma proposta para o programa fun-cional do Hospital das Forças Armadas;4.2. Igualmente até ao fim do ano de 2010, o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas apre-sentará ao Ministro uma proposta sobre a organi-zação e modelo de gestão do Hospital das Forças Armadas;4.3. Até ao fim de Dezembro de 2010, o serviço de urgência da unidade da Estrela será organizado como serviço conjunto, passando a ser guarnecido também por pessoal da Armada e da Força Aérea.4.4. Até 30 de Setembro de 2010, serão organizados como serviços conjuntos e localizados na unidade da Estrela os serviços relativos às seguintes especiali-dades hospitalares: Endocrinologia, Hematologia, Imunohemoterapia, Infecciologia, Nefrologia, Onco-logia e Reumatologia;4.5. Igualmente até 30 de Setembro, serão organi-zados como serviços conjuntos e localizados na uni-dade do Lumiar os serviços relativos às seguintes es-pecialidades hospitalares: Dermatologia e Medicina Nuclear;4.6. Até 30 de Novembro serão organizados como serviços conjuntos e localizados na unidade da Es-trela os serviços relativos às seguintes especialidades hospitalares: Cirurgia Vascular, Neurocirurgia, Orto-pedia e Urologia.4.7. Igualmente até 30 de Novembro, serão organi-zados como serviços conjuntos e localizados na unidade do Lumiar os serviços relativos às seguintes especialidades hospitalares: Cirurgia Plástica, Gas-trenterologia, Ginecologia, Oftalmologia e Otorri-nolaringologia.4.8. Até 15 de Dezembro será implementado como serviço conjunto localizado na unidade hospitalar do Lumiar a especialidade de Pneumologia.4.9. As entidades primariamente responsáveis pela organização dos serviços conjuntos são, consoante se trate da Estrela ou do Lumiar, o Chefe do Esta-do-Maior do Exército e o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, cabendo a todos os Chefes dos Ramos assegurar a respectiva guarnição, decorrendo este processo em articulação com o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.4.10. O Centro de Medicina Subaquática e Hiper-bárica poderá manter-se, transitoriamente, até à implementação do novo Hospital das Forças Arma-das, na unidade hospitalar de Santa Clara; o mesmo sucedendo, quanto às capacidades de reserva es-tratégica de internamento e de tratamento de certas

doenças infecto-contagiosas, com a unidade hospi-talar de Belém.

5. A concentração de valências e a racionalização da rede hospitalar constituem passos necessários para a constituição do Hospital das Forças Armadas. Não sig-nificam nenhuma alteração no universo de utentes, nem nenhuma redução no nível e extensão de cobertura. Significam, isso sim, e desde já, novas condições para a melhoria dos cuidados hospitalares, na medida em que tiram melhor partido dos recursos humanos, técnicos e materiais hoje disponíveis, incrementam a qualificação das equipas profissionais e elevam os níveis de atendi-mento em internamentos e consultas.

6. Os cuidados hospitalares são apenas uma das dimen-sões, embora crítica, do sistema de saúde militar – o qual compreende também os cuidados de saúde primários, os cuidados continuados e de convalescença e a me-dicina operacional. Nenhuma destas dimensões é, agora, abrangida; mas das melhorias de racionalização e eficiência obtidas com a reforma da rede hospitalar decorrerão benefícios evidentes para os restantes níveis do sistema.

7. Esta reforma tem como objectivo melhorar o nível de qualidade e desempenho do sistema de saúde militar. Reforça a autonomia deste sistema, como resposta es-pecífica às características e exigências da condição mili-tar e da plena preparação das Forças Armadas para o desempenho das missões que lhes estão cometidas. Re-força também a confiança que deve merecer a todos os utentes o sistema de saúde militar.

8. Ao mesmo tempo que são terminados os estudos técnicos para a definição do modelo de gestão e do programa funcional do Hospital das Forças Armadas, vamos avançar desde já com a organização de serviços conjuntos. Já hoje um serviço de urgências e sete espe-cialidades hospitalares estão organizadas como serviços de utilização comum, com vantagem. Trata-se, agora, de passar a ter, para além da urgência, 19 serviços conjun-tos em outras tantas especialidades hospitalares, aque-las que como tal foram identificadas pelas competências técnicas de que dispõem as nossas Forças Armadas. Naturalmente, as restantes especialidades continuarão organizadas nas modalidades actuais, até à implemen-tação do pólo de Lisboa do Hospital das Forças Arma-das.

9. O processo de reforma da saúde militar corresponde ao cumprimento da Lei. Mas corresponde também, e sobretudo, ao trabalho concreto de contínua melhoria da assistência hospitalar aos militares e à família militar. A concentração de valências que agora se fará constituirá a demonstração prática da realidade de tal melhoria.

Lisboa, 23 de Junho de 2010”

18 Protocolos celebrados com o IASFA

Sitio do Rosmaninho – Vale de ChoposRua da Florida, Quinta de Santa Isabel

2070 PONTÉVEL – CARTAXOTel: 243 719 623 - Fax: 243 759 800

TMóvel: 967 044 777E-mail: casadafidalguia@gmail.com

Site: www.casadafidalguia.com

Rua Prof. Doutor Carlos Lloyd Braga Nº 41

NOGUEIRÓ, 4715 – 319 BRAGATel: 253 610 138

TMóvel: 961 377 377E-mail: geral@noseafamilia.pt

Site: www.noseafamilia.pt

PALÁCIO DOS CONDES DO REDONDORua de Santa Marta nº 56

1163-023 LISBOATel: 213 177 617 - Gabinete de Acção Social

Nº Verde: 800 291 291www.universidade-autonoma.pt

LISBOAAvenida Engenheiro Arantes de Oliveira nº 3 R/C

1900 – 221 LISBOATel: 218 436 670 / 78 - Fax: 248 486 063

E-mail: secretaria@istec.pt

PORTORua Dr. Alves Veiga nº 142

4000 – 072 PORTOTel: 225 193 220 / 21 - Fax: 225 193 229

E-mail: secretaria-porto@istec.pt

www.istec.pt

CONDIÇÕES:

Identificação:Beneficiários, Funcionários do IASFA, mediante apre-sentação de declaração emitida pelo IASFA/DIVAS.

BENEFÍCIOS:

• Isenção do pagamento de inscrição para o exame de acesso ao ensino superiores para maiores de 23 anos;

• Isenção do pagamento de inscrição e matrícula nos Cursos Superiores;

• Desagravamento de 10% no valor mensal da propina;

CONTACTOS:Rua Profª. Virgínia Rau Nº 13 – B

LUMIAR1600 – 673 LISBOA

Dra. Paula Mendes - TMóvel: 917 864 358Dra. Zarina Silva – TMóvel: 917 864 381

Tel: 211 928 721 E-mail: lisboacn@comfortkeepers.pt.pt

CONDIÇÕES:Identificação:• Beneficiários Titulares, BI de Militar do QP oude Militarizado.• Beneficiários Familiares, BI Civil e cartão da ADM.• Funcionários, BI e cartão de Funcionário, ou de-claração do IASFA/DIVAS.

BenefíciosRedução 10 %, sobre as tabelas de preços em vigor dos serviços a prestar:• Serviço de Apoio Domiciliário

Área de coberturaConcelho: LISBOA

Freguesias: Alvalade, Campo Grande, S. Se-bastião da Pedreira, S. Jorge de Arroios,

S. João de Deus, Nª. Sra. de Fátima, Lumiar, S. João de Brito, Charneca e Ameixoeira.

Protocolos celebrados com o IASFA 19

Rua Marcos Portugal Nº 6 – B1495 – 091 ALGÉS

Tel: 214 107 231 - Fax: 214 107 232TMóvel: 918 250 016

E-mail: info.companhiafeliz@sapo.ptSite: www.companhiafeliz.pt

Rua Cidade Frehel, Loja 1 R/C2640-469 MAFRATel./Fax: 261 813 100

Avª da Igreja, 31-A1700-232 LisboaTel.: 218 492 378/218 497 962

Rua D. António José Cordeiro Nº 523800-003 AVEIROTel.:234 351 122 Rua Ricardo Reis, Lote 3 – 104 R/C Dtº

2785-698 S. Domingos de Rana

Rua da Constituição nº 814 – 1º Sala 34200 – 195 PORTOTel:225 026 316 / 919 053 212

Rua Jaime Lopes Dias, Lt. 1668-Loja R/C A1750-121 LISBOATel: 210 137 757

Rua Dr. JOSÉ ESPIRITO SANTO Nº 381950 – 097 LISBOA

Tel: 218 312 100 - Fax: 218 312 232TMóvel: 966 056 349

E-mail: mmpgeral@mitsubishi.ptSite: www.mitsubishi-motors.pt

AVª. Dr. ANTÓNIO PALHA nº 53, 4715 – 091 BRAGATel: 253 610 166, Fax: 253 610 166, TMovel: 918 850 811

E-mail: idademais.sad@gmail.comSite: www.idademais_sad.pt

Rua Parque da República Nº 93

4430 – 204 VILA NOVA DE GAIATel: 223 779 494, Fax: 223 706 388E-mail: geral@ajudaecompanhia.pt

www.ajudaecompanhia.pt

Rua Diogo Couto nº 11 – 2º2795 – 070 LINDA-A-VELHA

Tel: 214 190 442 - Fax: 214 197 624, TMóvel: 917 638 849E-mail: laraidadedeouro€@sapo.pt

Contactos:Rua Ferreira Chaves nº 8 – Sala 107

Campolide1070-127 Lisboa Tel: 213 467 124

ANA ROQUETMóvel: 969 435 573

E-mail: ana.roque@mvmfrance.com

Condições:Identificação:- Beneficiários Titulares, BI de militar do QP ou de Militarizado - Beneficiários Familiares, BI civil e Cartão da ADM - Funcionários, BI e Cartão de funcionário, ou declaração do IASFA/DIVAS

Benefícios: Desconto de:• - 10%, sobre os preços fixados nos artigos e serviços mencionados nas tabelas em vigor. • - 10% a 20%, beneficiários (≥ 6) e ou local de residência, Lares, Bairros ou Prédios do IASFA.• Isenção de Taxa de deslocação.•Cartão de fidelidade/cliente, permite usufruir gratuitamente de um serviço de corte de cabelo, após à 10ª deslocação efectuada.

Área de Cobertura:Conselhos:

- LISBOA - ALMADA - AMADORA - OEIRAS - CASCAIS - SINTRA

Fiat Auto Portuguesa S AAvª. Gomes Ferreira nº. 15Edifício Atlas IV – Mirafl ores1495-139 AlgésTel: 21 412 54 45Fax: 21 422 55 10

Contacto: Sara Leitão Rua das Quintinhas, nº 312820-068 CHARNECA DA CAPARICA

Telef: 212 964 060/1/2/3E – mail: Clinic.al@mail.telepac.pt

www.entrepostovh.ptUniversidade Lusíada de LisboaRua Junqueira, 188 a 1981349-001 LISBOATelef: 213 611 500www.lis.ulusiada.pt

Universidade Lusíada do PortoR. Dr. Lopo de Carvalho4369-006 PORTOTelef: 225 570 800

Universidade Lusíada do Vila Nova de FamalicãoLargo Tinoco de Sousa4760-108 VILA NOVA DE FAMALICÃOTelef: 252 309 200

UI - Figueira da FozRua do Pinhal, 18/1D3080-022 FIGUEIRA DA FOZTelef: 233 402 230Fax: 233 428 570

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Quinta do Bom NomeEstrada da Correia, 53 1500-210 Lisboaemail: www.isla.ptTelef: 210 309 900Fax: 210 309 917

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Alm – serviços de oftalmologia médica e cirúrgica S. A.R. Dr. Nicolau de Bettencourt, 391050-078 Lisboa

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União das Misericórdias Portuguesas

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