infecções hospitalares brasilhistórico brasilhistórico helena f. b. germoglio
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Infecções Infecções HospitalaresHospitalares
BrasilBrasil
HistóricoHistórico
Infecções Infecções HospitalaresHospitalares
BrasilBrasil
HistóricoHistóricoHelena F. B. Germoglio
1983 - Portaria MS, no. 196 de 24 de Junho de 1983
“ Todos os hospitais do país, independente da natureza mantenedora, devem manter
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)” ; dá orientações práticas sob a forma de
cinco anexos.
1984 – Elaborado o Manual de CIH Curso Internacional de CIH
1985 – Presidente Tancredo Neves: operado às pressas de uma diverticulite intestinal, desenvolveu IH, falecendo. A partir deste fato, os projetos sobre IH ganharam um novo impulso, mudando, definitivamente, os rumos do CIH no Brasil
Credenciamento dos Centros de Treinamento; quarenta e um (41); em 4 ano, foram treinados mais de 14000 profissionais de saúde.
1992 – Revogada a Portaria MS 196/83 e criada a Portaria MS 930/92 – criação do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e realização de busca ativa de casos.
1995 – Realizado Inquérito Nacional sobre a Magnitude das Infecções Hospitalares no Brasil – identificou uma taxa de IH de 15,5% e que menos de 30% das instituições pesquisadas realizavam busca ativa de casos
1997 – Lei Federal sobre IH – Lei nº. 9431 de 6 de Janeiro de 1997 – obrigatoriedade da manutenção de Programas de Controle de IH pelos hospitais do país.
1998 – Revogada a Portaria MS 930/92 pela Portaria MS 2616, 12 de Maio de 1998 – somatório do que foi atribuído à CCIH e ao SCIH, acrescido de normas importantes, destacando-se: o uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares, além de um anexo dedicado à LAVAGEM DAS MÃOS.
Ignais P. Semmelweis – considerado o pioneiro nos esforços de controle
de IH.
DIA NACIONAL DO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - 15 DE MAIO
Infecções Hospitalares: grave e importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo.
Década de 80:
EUA - 3,5% a 15,5%; Letalidade: 13 a 17%
Reino Unido - 9,2%Países da América Latina - 5% a 70%
No Brasil - tentativas de estimar estas taxas desde 1970
1995 - Inquérito Nacional - Hospitais próprios ou conveniados com o SUS - identificou taxa em torno de 15,5%.
ASPECTOS ASPECTOS
ECONÔMICOS DO ECONÔMICOS DO
CONTROLE DE CONTROLE DE
INFECÇÃO INFECÇÃO
HOSPITALARHOSPITALAR
1984 - Zanon et al. - 12 hospitais do INAMPS estimavam média de 778.300 o total de pacientes com IH, aplicando-se uma letalidade de 10% a 20%, chegou-se a um número anual de óbitos de 78.830 a 155.660, colocando a IH como possível 2ª. causa de mortalidade no país, situação que se repete nos EUA, onde está em 4º lugar
AS 7 CAUSAS LÍDERES DE MORTE NOS EUA EM 1982
CAUSAS DE MORTE ESTIMATIVA
Doença cardíaca 756.000
Câncer 434.000
AVC 158.000
IH total 80.000
Doença pulmonar crônica 59.000
Pneumonia e influenza 49.000
Acidentes de trânsito 49.000
Diretos
Indiretos
Intangíveis
Custos da Infecção Hospitalar
DIRETOS: gasto no diagnóstico, tratamento e hospitalização do paciente que adquiriu esta patologia. Pneumonia – custo médio de U$ 5.683; Sistêmica – U$ 3.517;Cirúrgica – U$ 3.152
INDIRETOS: tempo, impossibilidade de trabalhar, afastamento da família.
INTANGÍVEIS: INCOMENSURÁVEIS; custo da vida, da dor e do sofrimento.
O custo das IH transcende uma avaliação simplista do que é gasto no tratamento desta complicação. O investimento em ações de controle se impõe por razões legais, morais, filosóficas (hospitais são instituições de saúde), éticas, econômicas e sociais.
É um ABSURDO que uma minoria de hospitais brasileiros, segundo o MS, tenha suas comissões efetivas. Esse é, sem dúvida alguma, um dos maiores desafios para toda a nossa coletividade.
O MAIOR JOGADOR DE
GOLFE DE TODOS OS
TEMPOS SÓ CHEGOU
LÁ PORQUE ATÉ HOJE
NÃO SE ACHA BOM O
SUFICIENTE