infecÇÃo chagÁsica. nota prÉvia * outros testes...

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Rev. Pat. Trop. (3): 3, 263-268, 1974 COMPARAÇÃO DA CONTRA-IMUNOELETROFORESE COM OUTROS TESTES SOROLÔGICOS NO DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO CHAGÁSICA. NOTA PRÉVIA * WILLIAM BARBOSA ** ZAIR PINHEIRO *** MARÍÁ LUZÁLVA Lócio CAMPOS **** RAQUEL LOPES DE OLIVEIRA ***** RESUMO Os resultados da análise, através da reação de contra-imunoeletroforese ÍCIEF), de cento e cinquenta e qua- tro soros de indivíduos portadores de infecção chagãsica, comprovada, para- sitológica e clinicamente, foram com- parados com outros testes sorológicos como a reação de fixação de comple- mento (RFC), hemaglutínação indire- ta (Hl) e Imunofluorescência (IF), Os soros foram enquadrados em quatro grupos distintos e os dados comparativos obtidos em três grupos foram concordantes. Apenas no se- gundo grupo (Grupo B) os resultados encontrados para a reação de contra- imunoeletroforese não foram inteira- mente compatíveis com os da reação de fixação de complemento. Embora os dados do citado grupo tenham sido um tanto discrepantes, acreditamos que, de um modo geral, os resultados obtidos demonstram a possibilidade do aprimoramento da técnica e a possível eventualidade do seu emprego no diagnóstico da infec- ção chagãsica. Ficou, entretanto, se- guramente evidenciado que a reação de CIEF é capaz de detectar pequenas concentrações de precipitínas em pa- cientes chagásicos crónicos e em evo- lução, em recém nascidos Cujos anti- corpos atravessaram a barreira pla- centária e mesmo em portadores da in- fecção chagásica, sem doença. INTRODUÇÃO As reações de precipitação não têm sido usadas, habitualmente, no estudo da doença de Chagas. Admitia-se que as precipitinas cir- culantes fossem encontradas consistentemente na fase aguda da doença. Ainda que o método da dupla difusão em gel de ágar seja usado com relativa frequência em trabalhos de investigação sobre trypanosomatídeos, incluindo o T. cruzi 2,7,8,12,14,^ muitos poucos trabalhos apareceram sobre sua aplicação no estudo desta doença, valendo ressaltar o de Muniz n, e recentemente, o de Afchain c * Trabalho do Instituto de Patologia Tropical, realizado com recuitoi flntnc»lroi do CNPq. " Chefe do Departamento de Medicina Tropical, '*' Prol». Auxiliar de Ensino do Departamento de Parailtologia. •••• Proí». Auxiliar de Enilno do Departamento de Mlcrobiologia. Técnica de Liborttcrlo do 1PT.

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Rev. Pat. Trop. — (3): 3, 263-268, 1974

COMPARAÇÃO DA CONTRA-IMUNOELETROFORESE COMOUTROS TESTES SOROLÔGICOS NO DIAGNÓSTICO DA

INFECÇÃO CHAGÁSICA. NOTA PRÉVIA *

WILLIAM BARBOSA ** ZAIR PINHEIRO *** MARÍÁ LUZÁLVALócio CAMPOS **** RAQUEL LOPES DE OLIVEIRA *****

RESUMO

Os resultados da análise, através dareação de contra-imunoeletroforeseÍCIEF), de cento e cinquenta e qua-tro soros de indivíduos portadores deinfecção chagãsica, comprovada, para-sitológica e clinicamente, foram com-parados com outros testes sorológicoscomo a reação de fixação de comple-mento (RFC), hemaglutínação indire-ta (Hl) e Imunofluorescência (IF),

Os soros foram enquadrados emquatro grupos distintos e os dadoscomparativos obtidos em três gruposforam concordantes. Apenas no se-gundo grupo (Grupo B) os resultadosencontrados para a reação de contra-imunoeletroforese não foram inteira-mente compatíveis com os da reaçãode fixação de complemento.

Embora os dados do citado grupotenham sido um tanto discrepantes,acreditamos que, de um modo geral,os resultados obtidos demonstram apossibilidade do aprimoramento datécnica e a possível eventualidade doseu emprego no diagnóstico da infec-ção chagãsica. Ficou, entretanto, se-guramente evidenciado que a reação

de CIEF é capaz de detectar pequenasconcentrações de precipitínas em pa-cientes chagásicos crónicos e em evo-lução, em recém nascidos Cujos anti-corpos atravessaram a barreira pla-centária e mesmo em portadores da in-fecção chagásica, sem doença.

INTRODUÇÃO

As reações de precipitação nãotêm sido usadas, habitualmente,no estudo da doença de Chagas.Admitia-se que as precipitinas cir-culantes só fossem encontradasconsistentemente na fase aguda dadoença. Ainda que o método dadupla difusão em gel de ágar sejausado com relativa frequência emtrabalhos de investigação sobretrypanosomatídeos, incluindo oT. cruzi 2,7,8,12,14,̂ muitos poucostrabalhos apareceram sobre suaaplicação no estudo desta doença,valendo ressaltar o de Muniz n, erecentemente, o de Afchain c

* Trabalho do Instituto de Patologia Tropical, realizado com recuitoi flntnc»lroi doCNPq.

" Chefe do Departamento de Medicina Tropical,'*' Prol». Auxiliar de Ensino do Departamento de Parailtologia.

•••• Proí». Auxiliar de Enilno do Departamento de Mlcrobiologia.Técnica de Liborttcrlo do 1PT.

2 M Rcv. Pai. Trt»p. — (3): 3 — Julho/Setembro. 1974

cols.1, que por análise imunoele-troforética de um extrato solúvelde T. cruzi demonstraram a pre-sença de anticorpos precipitantcs(até nove precipitinas séricas) emsoros de pacientes com doença deChagas.

A contra-imunoeletroforese éuma técnica de imunodífusão quevem, dia a dia, ganhando os forosde eleição e, sendo experimenta-da, largamente, seja em doençasà vírus, doenças bactcrianas, sejanas produzidas por fungos e pro-tozoários 3.4,6,9,10,13,17^ graças àsimplicidade do teste, a rapidez daobtenção dos resultados e sua sen-sibilidade que é dez vezes maiorque as outras técnicas de imuno-dif usão.

O propósito deste trabalho é ve-rificar a potencialidade do ampte-go da reação de contra-imuriosle-troforese (CIEF) no estudo dadoença de Chagas, comparando-acom os testes clássicos de Reaçãode fixação de complemento (RFC)em placa, Hemaglutinação e imu-nofluorescência, objetivando, prin-cipalmente, avaliar a sua sensi-bilidade .

MATERIAL E MÉTODOS

Antígeno:Trypannsoma cruzi, cepa, Y,

mantida no Instituto de PatologiaTropical da UFGo., foi cultivadoem manga de diálise mergulhadaem meio de carvão de sangue hu-mano ou bovino, enriquecido compeptona e glicose, ou meio LIT.Os tripanosomas após dez diasforam retirados da cultura, lava-dos seis a sete vezes em salinatamponada. Após centrifugaçõessucessivas, o sedimento foi res-

suspenso na mesma solução emvolume adequado e rotos por con-gelamento e descongelamento re-petidos. Após as centrifugaçõesdesprczava-se o sedimento. O so-brenadante era usado como antí-geno. Seu conteúdo proteico eradeterminado pela técnica de Low-ry, e variou de partida para parti-da em torno de l .85 a 3.40mg/ml. O antígeno era distribuí-do em pequenas alíquotas e guar-dado em "freezer" a — 2CPC;quando em uso era conservado a40C.

Soros:Os soros estudados constaram

de quatro grupos:Grupo A — Soros de dez pa-

cientes chagásicos, oito de formacrónica e dois de forma indeter-minada, com títulos conhecidosde hemaglutininas e anticorposfluorescentes, e com reação de f i -xação de complemento em placapositiva.

Grupo B — Soros de 84 pa-cientes chagásicos comprovadosclínica e parasitologicamente, etambém pelas reaçÕes de fixaçãocomplemento e, quarenta analiz.Li-dos também pela hemaglutinação.

Grupo C — Soros de sessentagestantes colhidos ao acaso queforam submetidos paralelamenteà reação de fixação de comple-mento e à contra-imunoeletrofo-rese. Dentre estes sessenta sorosconstataram dezessete pares desoros de mãe e feto.

Grupo D — Constituído de vin-te soros testemunhas em que seincluíram cinco soros de outrasdoenças e dois soros positivos naReação de Fixação de comple-mento, mais treze soros de pes-soas normais, com soros não re-

uvl l i i rhossi í OMI|>;II;K, ' ;LO iln ( 'ui i l ia- i imii iodclnifoiese. • 265

agentes na RFC, para doença deChagas.

Técnicas:

A contra-imunoeletroforese foirealizada em lâminas de 25 x 75mm, segundo os moldes adotadose, previamente descritos paraB.S.A.3 e Calazar 4'13.

Os outros testes sorológicos fo-ram realizados pelas técnicas deImunofluorescência indireta —técnica de Camargo5; reação de

fixação de complemento — nii-crotécnica em placas, de Almeidae Hemaglutinação — técnica deCamargo, em experimentação.

Na reação de contra-imunoele-troforese os soros foram inicial-mente testados, sem diluir, e pos-teriormente diluídos até 1:64.

RESULTADOS

Os resultados obtidos nos qua-tro grupos estudados constam dasTabelas I, II, III e IV.

TABELA I

Resultado d;is reações comparativas do grupo À — 10 pacientes de doença

de Chagas.

Identificação F j R F C j I F | C I E F Forma clínica

AAS —JAS —

GPM —ODB —ABS —JRQ —HFS —BJV —

AAO —ANS —

848111.17226JÁ. 1

AR. 2AR. 3•\R. 4AR. 5110352SR. 134439

16016016032016040

32080

320640

RRRRRRRRRR

160802020408040HO80

160

Neg.Pôs.Pôs.Pôs.Pôs.Pôs.1/4Pôs .Pôs.1/2

Crónica digestivaME* crôica digestivaME crónica digestivaCrónica digestivaindeterminadoCrónica cardíacaIndeterminadoCrónica cardíacaCrónica cardíacaCrónica digestiva

Mcgaesôfago

TABELA II

' r i i r -n Ti — ( ies i f l f ido comparativo de 84 soros de chagásico pela

Reação de Fixação do complemento (KFC) Contra - imunoeletroforese (CIEF).

R F C

Pôs. Neg.

84 O

C I E F

Pôs.

43

fts» t

2ftft Rcv. Pat. Trop. — O): 3 — Julho/Setembro, 1974

TABELA III

(impo -C — ICstudo comparativo da reação de (contra-imunoeletroforese) com a(Kciicáo de Fixação do Complemento (K.F.C.) cm 60 soios de rotina para diag-

nóstico; gestantes, parturientes e fetos.

Rcaçõcs

N°. cie soro

60

R F C

Pôs. Neg.

52 8

i

1

R C I E F

Pôs. Neg.

— O.-í soros positivos em R C I E F são concordantes com os .Ic R h C.

TABELA IV

Cru p i D — Qaadro comparativo dos quatro grupos estudados.

R F C

N°. de soros

10 soros

D. Chagas84

í.oror de rotina60

Outras doenças e sadios20*

(Testemunhas)

* — 2 Soros chagásicos

COMENTÁRIOS

Pôs.

f O

Neg.

C I E F

Neg.

43

52

18

41

54

18

complemento, imunofluorescênciae hemaglutinação, pudemos cons-

Baseados nos resultados obti- tatar a especificidade da reaçãodos pelas reações de fixação de de contra-imunoeletroforese, a

W i l l i i i m Híirbosíi —Conipnineí io d; i Conlra-imunoclelroforesc. .. 267

qual não revelou nenhum testefalso positivo.

Dentre os dez soros de pacien-tes chagásicos com reações de he-maglutinação, fixação de comple-mento e imunofluorescência, no-ve deram resultados concordantesna contra-imunoeletroforese, umdiluído a 1/2 e outro a 1/4. Pa-rece entretanto, não haver corre-lação entre os títulos das reaçõesde IF e Hl com os da CIEF. Pa-ciente positivo cuja recíproca detítulos era de 1/160 em IF e Hlfoi negativo na CIEF, quando di-luído .

As reações de oitenta c quatrosoros de pacientes chagásicosconstantes do grupo B e analisa-dos apenas qualitativamente de-monstrou uma evidente diferençade sensibilidade entre as reaçõesclássicas de fixação de comple-mento em relação à CIEF. En-quanto aquelas detectaram anti-corpos em 84 soros, a CIEF ofez em apenas 43, demonstrandoapenas 43% de positividade.

No grupo C, entretanto, os so-ros de gestantes, parturientes efetos estudados paralelamente re-velaram resultados concordantesnas reações de fixação de com-plemento e contra-imunoeletrofo-rese. Dos sessenta soros testadosoito foram positivos pela RFC eseis destes pela CIEF.

No grupo D, os dados obtidosem ambas as reações foram intei-ramente concordantes.

Embora os resultados obtidosno grupo B sejam realmente dis-crepantes, acreditamos que umaperfeiçoamento da técnica, le-vando em consideração o perfei-to equilíbrio na concentração an-tígeno-anticorpo, é possível de ser

levado a efeito, uma vez que co-mo, pudemos observar, a reaçãoé capaz de detectar pequenas con-centrações de precipitinas em pa-cientes chagásicos crónicos e emevolução, de recém-nascidos cujosanticorpos atravessaram a barrei-ra placentária e mesmo em por-tadores de infecção chagásica, semdoença.

SUMMARY

Comparison of counterimmunoelec-trophoresís with other serologic testsin thc Díagnosis of Chagas' disease.

154 será from pacients with confir-med Chagas' disease have been testedby counterimmunoelectroforesis (CI-EF). The results of this reaction wascompared with other serologic test ashemagglutination, fluorescent antíbo-dy test and complement fíxatíon reac-tion in plates, in regard to sensivity,specificity and its use to study Cha-gas' disease.

The data obtained not were satis-factory completely; hut this reactioncan be used to detec little concentra-cions of circulating precipitins in ca-gasic pacients, in babies and in as-symptomatic chagasic.

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