industrialização e imperialismo

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Industrialização e Imperialismo: o mundo a caminho da Primeira Guerra. História Contemporânea | Prof. Eduardo Miranda | 9º ano

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Page 1: Industrialização e Imperialismo

Industrialização e Imperialismo:

o mundo a caminho da Primeira Guerra.

História Contemporânea | Prof. Eduardo Miranda | 9º ano

Page 2: Industrialização e Imperialismo
Page 3: Industrialização e Imperialismo

Introdução

Os avanços tecnológicos da Primeira Revolução

Industrial ficaram quase que exclusivamente

restritos à Inglaterra. Porém, em fins do século

XIX, os demais países europeus também se

lançaram ao desenvolvimento industrial. A disputa

por poder e riqueza levaram as nações europeias a

uma corrida por novos territórios onde pudessem

obter tudo o que necessitavam. Nascia o capitalismo

monopolista e se tornava cada vez mais evidente as

diferenças entre países ricos e pobres. A luta foi tão

intensa que, em meados do século XX, o mundo

conheceu uma guerra sem precedentes na história.

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Page 4: Industrialização e Imperialismo

Segunda Revolução Industrial

Desenvolvimento nos meios de transportes

Menor intervenção do Estado na economia

Descoberta de novas fontes de energia

A descoberta do aço

Desenvolvimento da indústria química

Expansão industrial a outros países

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Page 5: Industrialização e Imperialismo

Segunda Revolução Industrial

Matéria-prima

Mão de obra barata

Mercado consumidor

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Page 6: Industrialização e Imperialismo

Trabalho industrial, exploração e revolta

As condições operárias eram as piores

possíveis: altas jornadas de trabalho; exploração

do trabalho infantil; mão de obra feminina com

desigualdade salarial; baixíssimos salários;

inexistência dos direitos trabalhistas.

Operários trabalhando em

condições insalubres na

Europa do século XIX.

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Page 7: Industrialização e Imperialismo

Muitas vezes os operários reagiam à

exploração nas indústrias;

Denúncias e greves passaram a ser

comuns;

Na Inglaterra, em 1847, foi aprovada a lei

que reduzia o trabalho de mulheres e

crianças a 10 horas diárias;

No mesmo país, foi garantida à população

carente albergues, asilos e orfanatos na

chamada Lei dos Pobres.

Trabalho industrial, exploração e revolta

História Contemporânea | Prof. Eduardo Miranda | 9º ano

Page 8: Industrialização e Imperialismo

As mulheres,

durante a Revolução

Industrial,

começaram um

movimento

organizado onde

denunciavam a

exploração

trabalhista e lutavam

por seus direitos,

sobretudo a

igualdade entre os

sexos.

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Page 9: Industrialização e Imperialismo

"Uma moça típica da classe média do período erabem educada, tocava piano e cantava. Algumascostumavam escrever poemas e pintar. O erotismoraramente fazia parte do universo de um moçadessa época e dessa condição social, ou pelomenos era raramente confessado. Elas faziamlongos passeios românticos e mantinham diálogoscom seus pretendentes, mas tudo muitocomedido. Essas moças costumavam manterdiários, onde encontramos confissões de seusdesejos e até de suas preocupações quanto aocorpo, com declarações sobre a indesejada perdade peso. A magreza não era bem vista na épocadevido a associação da mesma com atuberculose, doença comum do período."

A moça de elite: educação e

romantismo para quem não trabalhava...

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Page 10: Industrialização e Imperialismo

Aumento populacional e movimento

migratório

As novas técnicas agrícolas, surgidas com o

desenvolvimento industrial, garantiram maior

produção de alimento;

Também houve avanço nos campos da medicina

e da higiene, reduzindo as mortes por doenças

contagiosas;

O crescimento das cidades se tornou um

atrativo à população desempregada ou que vivia

em condições precárias no campo.

Aumento populacional

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Page 11: Industrialização e Imperialismo

Assim como era necessário aumentar a

mão de obra e o mercado consumidor e

conquistar mais matérias-prima, também

era uma necessidade ter mais

espaço, mais comida para uma população

que só aumentava.

Os locais encontrados pelos países

europeus para suprir essas necessidades

foram os continentes africano e asiático.História Contemporânea | Prof. Eduardo Miranda | 9º ano

Page 12: Industrialização e Imperialismo

Colocar África e Ásiana área de expansãodo capitalismosignificava, para asnaçõeseuropeias, novasoportunidades deinvestimento doslucros obtidos egarantia de suprimentode petróleo, ferro ecobre para suasindústrias.

Por que África e Ásia?

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Page 13: Industrialização e Imperialismo

Por outro lado, especialmente na

África, foram descobertos diamantes, ouro

e cobre;

Na Ásia, as especiarias, como o

ópio, eram muito valorizadas no mercado

europeus.

Por que África e Ásia?

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Page 14: Industrialização e Imperialismo

A partilha da África

A partilha da África começou quando o rei

belga, Leopoldo II, conseguiu um grande domínio no

Congo. Sob o pretexto de desenvolver a região, ele

explorava os recursos naturais em favor da

industrialização de seu país.

Essa atitude do rei belga levou outras nações africanas a

querer ter para si domínios naquele continente.

A Conferência de Berlim (1884-85) selou a partilha da

África entre os países interessados.

A rivalidade entre os países europeus levou à intensa

exploração dos africanos que, mesmo tentando lutar, não

tinham como competir com a superioridade bélica dos

europeus.

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Page 15: Industrialização e Imperialismo

Inglaterra e França saíram na frente ao dominar

rotas importantes de comércio no Oriente.

Na Índia, que tentou se revoltar contra os ingleses, o

tecido e o ópio foram artigos que ajudaram a

enriquecer a Grã-Bretanha.

Após dominar a Índia, chegaram à

China, contrabandeando ópio. O império chinês

reagiu e a Inglaterra revisou com a chamada Guerra

do Ópio (1840-1842).

Nesta guerra, a China perde o o controle de Hong

Kong para os ingleses.

A dominação na Ásia

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Page 16: Industrialização e Imperialismo

À guisa de conclusão

A Revolução Industrial do século XIX garantiuinúmeros inventos que ora melhoraram ora piorarama vida das pessoas comuns. O avanço nos meios detransportes deixaram o mundo menor; namedicina, mais vidas puderam ser salvas; naagricultura, mais alimento para uma população quecrescia; na cultura, a magia da fotografia e docinema... Mas tudo a um alto preço: o dadesigualdade, pois nem todos tinham acesso aosbenefícios da industrialização. Milhares de pessoaseram exploradas e viviam na miséria. Paracompletar, armas e armas eram produzidas atéchegar o momento de testá-las em nome dopoder, o que simplesmente agravou a misériaseparando ainda mais as pessoas.História Contemporânea | Prof. Eduardo Miranda | 9º ano

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Page 18: Industrialização e Imperialismo

REFERÊNCIAS:

Sites:

www.planetaeducacao.com.br www.nossahistoria.com.br

Obras:

CAMPOS, Flávio; MIRANDA, Renan Garcia. A Escrita daHistória. São Paulo: Escala Educacional, 2005.

SENISE, Elaine e Maria Helena. História Fundamental 9. SãoPaulo: Atual, 2011.

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