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TEREZA GUERRA Autoconsciência Índigo para Jovens e Adultos O PODER Í NDIGO

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  • TEREZA GUERRA

    Autoconscincia ndigo para Jovens e Adultos

    O PODER NDIGO

  • NDICE

    O PODER NDIGO AUTOCONSCINCIA NDIGO PARA JOVENS E ADULTOS ............... 13

    Universo Inteligente e Ser Pensante ............................................................... 15

    O que a realidade? ............................................................................ 19 Como conseguimos evoluir? ................................................................ 24 O que a educao? ............................................................................ 26 Regras fundamentais para EDUCAR melhor ............................................ 29

    O Poder ndigo e os Seus Dons ..................................................................... 35

    O que distingue um ndigo de outras pessoas? ..................................... 43 Queres saber se foste uma criana ndigo? ........................................... 55

    O Poder da Autoconscincia e o Ego ............................................................. 59

    O Ego ................................................................................................. 61 A Autoconscincia ............................................................................... 66 Como podemos desenvolver potencialidades e capacidades? ................ 81 Trs condies necessrias e imprescindveis para viver em paz ............ 84 Que caminhos devemos seguir? ........................................................... 85

    O Poder da Conscincia e Sua Essncia ......................................................... 87

    Como distinguir entre ego e conscincia? ............................................ 97 A magia dos sonhos ............................................................................. 103 Qual a diferena entre sonho e projeco? ........................................... 109

    O Poder Fsico e Energtico ........................................................................... 115

    Como podemos libertar o nosso campo electromagntico? .................. 122 O poder dos chacras ............................................................................ 128

  • Chacra Raiz ......................................................................................... 133 Chacra Sagrado .................................................................................... 134 Chacra do Plexo Solar ........................................................................... 134 Chacra Cardaco .................................................................................. 135 Chacra Larngeo ................................................................................... 135 Chacra Frontal ..................................................................................... 135 Chacra da Coroa .................................................................................. 136

    O Poder do Silncio Interior e Exterior ......................................................... 141

    O Poder da Meditao ................................................................................... 147

    Tcnicas de meditao ......................................................................... 150 O que a meditao? .......................................................................... 153 Meditao galctica ............................................................................. 155

    O Poder do Tempo ........................................................................................ 161

    O que o tempo? ................................................................................ 163

    O Poder da Unio com o Universo ................................................................ 173

    Crculos em campos de trigo ............................................................... 181

    Harmonizaes do Poder ndigo ................................................................... 183

    O Poder do Perdo Universal .............................................................. 185 O Poder da Luz Universal ................................................................... 188 O Poder do Eu Sou a Verdade e a Vida ............................................ 190 O Poder do Conselho Crmico ........................................................... 192 Harmonizao do Autopoder ndigo ................................................... 194 Assume o Teu Poder ndigo! ................................................................ 196

    NOTAS BIBLIOGFICAS ................................................................................... 201

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    Universo Inteligente e Ser Pensante

    Saiam do passado, tudo mudou! Tudo o que precisam de fazer ago-ra olhar profundamente para dentro de vs mesmos e dar nome quilo que temem, enquanto decidem viver num lugar que os expanda

    Barbara Hand Clow

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    uem somos? De onde viemos? O que devemos fazer? Para onde vamos? Porque estamos aqui? Estas sempre foram e continuam a ser perguntas elementares que todos os lsofos e pensadores

    zeram ao longo da histria e para as quais sempre se encontraram di-ferentes respostas.

    Somos seres de um Novo Tempo, com uma energia e vibrao em sintonia com o planeta e com o Universo, porque somos parte integrante do Cosmos. O planeta Terra um ser vivo, inteligente, que, como uma grande Nave, viaja no Tempo e no Espao, atravessando estrelas, plane-tas, cometas, constelaes, galxias e transportando-nos consigo, suave, alegre e serenamente rumo ao Novo Tempo de dimenses superiores...

    Esta viagem planetria e astral, que empreendemos e que se dirige para o cinturo de fotes, atinge, naturalmente, nveis de vibrao que afectam directamente os seres que na Terra habitam, nomeadamente os mais sensveis e intuitivos, apercebendo-se estes facilmente disso, por-que os restantes os que no tm interesse, nem sensibilidade para estas questes limitam-se a pensar que esto a ser afectados no corpo fsico, porque para eles tudo no passa de um mundo fsico. Como no tm outra forma de percepo e entendimento, queixam-se repetida-mente de dores de cabea inexplicveis, zumbidos nos ouvidos e outras alteraes que no entendem, nem sequer so perceptveis para os tc-nicos da medicina.

    Assim, podem seguir num processo de autodestruio energtica, fsica e consciencial. Continuam a ingerir medicamentos e alimentos articiais e mal confeccionados, anunciados por mecanismos de publi-cidade, que apenas tm interesse em que as pessoas comprem qualquer coisa, sem se importarem com a qualidade, a sade e o bem-estar do ser humano em geral e do ndigo em particular

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    TEREZA GUERRA

    Cuide muito da alimentao dos ndigo, evitando tanto ali-mentos industrializados, como conservantes venenosos.

    A alga marinha verde-azul1, a que Kryon chama essncia viva, d-lhes uma especial fora. Se o ndigo apresentar algum tipo de comportamento entre os 38 sintomas atribudos ao TDAH (Transtorno do Dce de Ateno com Hipe-ractividade), trate-o com Reiki ou com algum sistema de energia com um terapeuta bem treinado em atendimento a ndigos e nunca descuide, se houver agravamento dos sin-tomas, a consulta mdica especializada. Os facilitadores de energia esto a ter j excelentes resultados nos casos de TDAH, mas deve-se trabalhar tambm com os pais.

    Dr. Egdio Vecchio, Ph.D.

    Conscientes de que vivemos num momento crucial da Histria Ga-lctica e Astral do Universo, sabendo que esta uma viagem muito especial, no espao e no tempo, comeamos a sentir a necessidade de sintonizar cada vez mais com a energia csmica.

    Para se chegar a ter essa conscincia necessrio entender as mu-danas a acontecer, estando atentos a todos os fenmenos naturais e sobrenaturais. Quando se comea a ter alguma conscincia desses fen-menos, inevitvel a mudana de atitude, comportamento e nalmente de vida. ento que se procura alterar: desde ter uma alimentao mais natural e saudvel, mais adequada, at vivncia diria de uma espiri-tualidade mais autntica e autnoma, entre muitas outras coisas, o que ajudar a superar muitos obstculos e diculdades.

    A experincia a nica forma de testarmos estas realidades que, apa-rentemente, e durante sculos, nos pareceram invisveis e intocveis. Porm, na realidade nada o que parece!

    1 A alga verde-azul no nosso pas est venda com o nome de Spirulina e especialmente recomendada aos ndigos.

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    O PODER NDIGO

    Os lsofos da Grcia antiga explicaram-nos a existncia da imper-manncia e do devir para que pudssemos perceber que h muitas ou-tras coisas para alm de tudo o que pensamos ser nico, real e verdadei-ro, mas que no passa de iluso.

    Na alegoria da caverna, por exemplo, Plato mostra-nos que existem dois mundos: o sensvel e o inteligvel. E que aquilo a que chamamos o mundo sensvel percepcionado por ns com os nossos sentidos fsicos nem sempre nos d a realidade das coisas. Por outro lado, o mundo inteligvel, nem sempre claro, compreensvel e muito menos palpvel, muito mais real do que supomos.

    A alegoria conta que uns escravos foram introduzidos no interior de uma caverna, desde a infncia presos a correntes e virados para uma pa-rede, onde se projectavam as sombras das pessoas que passavam no exte-rior da caverna. Um dia, um deles foi libertado e, ao chegar ao exterior da caverna, percebeu, que anal a realidade no era apenas as sombras projectadas na parede da caverna. Deu-se conta de que as pessoas exis-tiam, eram reais e o mundo era muito mais belo e imenso do que aquilo que imaginava. Ento correu a contar aos outros escravos, que perma-neciam presos no fundo da caverna. Estes, ao ouvi-lo, riram-se dele e pensaram que tinha enlouquecido, pois estava a inventar histrias, que no existiam nas suas pobres percepes da realidade

    hora de acordarmos e percebermos nalmente o que Plato nos queria dizer com esta mensagem, porque nem tudo o que vemos real e muito do que no vemos, nem cheiramos, ou apalpamos com os nossos sentidos, existe e um mundo inesgotvel, imenso.

    o momento de parar de chamar loucos, nscios, esotricos, queles que j conseguem entender e viver em conformidade com as suas expe-rincias telepticas e extra-sensoriais. Por mais inexplicvel que parea, o nosso poder est a, na aceitao e integrao total da nossa essncia, da verdadeira realidade.

    O QUE A REALIDADE?

    No princpio s existia o vazio, o caos possuidor de energia e innitas possibilidades das quais cada um de ns uma Na verdade, hoje j

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    TEREZA GUERRA

    sabemos que existem partculas no Universo e ondas electromagnticas, tais como: Meses Pi, Neutrinos, Quarks, entre outras, responsveis pela realidade material e dimensional onde existimos. Todavia, estas partculas no se associam por acaso e sim graas a uma energia muito poderosa de amor superior que facilita a existncia da nossa realidade e de toda a experincia consciencial e espiritual.

    Quando o homem ou, neste caso, o cientista resolveu observar mais atentamente o Universo, descobriu que existe uma matemtica perfeita no Universo, a comear pela Geometria Sagrada ou Estrutura Fractal estudada continuamente, de forma a melhor se entender e se poder copiar o Universo.

    Quando compreendemos que o conhecimento tambm provenien-te de realidades mais subtis, temos de procurar aceitar o facto de sermos seres multidimensionais, isto , seres com realidades paralelas; temos de aceitar at que os nossos corpos subtis existem, possuindo uma compre-enso mais alargada de energias e leis que ainda desconhecemos.

    A complexa teoria das cordas explica que toda a matria formada por cordas vibratrias, os chamados strings e, por isso mesmo, toda a matria tem energia e vibrao. As diferentes vibraes da matria cor-respondem a partculas subjacentes, como quarks ou electres. Ora, o Universo no tem apenas as quatro dimenses que conhecemos (trs de espao e uma de tempo), mas sim onze ou mais.

    Segundo os cientistas, as outras dimenses existem enroladas, inter-laadas, disfaradas, no sendo, por isso, visveis ou perceptveis. Qual-quer ponto no espao seria uma varivel invisvel pluridimensional ordenada. Existem j algumas teorias que defendem que o ser humano possui vrios corpos, para alm do conhecido corpo fsico. Como pode ser isso?

    Para entendermos melhor esta teoria, temos de ter em conta uma descoberta feita nos anos 80 sobre o acelerador de partculas. Segun-do o fsico e pensador Rodrigo Romo2, foi vericado que os tomos possuem quatro corpos sombreados que lhe do sustentao atmica no referencial material da nossa dimenso. Isso foi uma descoberta im-

    2 Rodrigo Romo, Operao Resgate da Editora Angelorum Novalis.

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    O PODER NDIGO

    portante, pois vericou-se que todos os tomos materiais dependiam de correntes e malhas energticas, residentes nas outras dimenses, noutras componentes do universo, em distintas linhas do tempo e do espao, possuindo, porm, uma importante comunicao telrica ou magn-tica, responsvel por todo o comportamento atmico e molecular do conjunto de tomos, quando analisada uma molcula.

    Eis a razo para que tudo aquilo que achamos real em certas alturas noutras nos parecer bem irreal. E aquilo que me parece a mim real pode ser completamente irreal.

    A losoa explica isto atravs da teoria do conhecimento. Se eu no tenho qualquer referncia sobre determinado objecto que me aparece frente, se no o consigo comparar com nada que tenha visto alguma vez, ento no consigo ter dele um conhecimento verdadeiro.

    Os ndios no conseguiram ver as caravelas dos nossos navegado-res, quando elas se aproximaram no horizonte. Era impossvel para eles verem algo, pois no tinham qualquer termo de comparao que lhes desse a possibilidade real do conhecimento desse objecto. O mesmo se passa com realidades extra-sensoriais, extrafsicas, estraterrestres, ou at de ndole espiritual, passveis de serem intuidas por ti, sentidas, per-cepcionadas, sem, no entanto, as conseguires ver, porque no tens um padro ou termo de comparao que te possa levar ao conhecimento.

    Existiro muitas outras realidades paralelas no espao que podem co-existir nesta ou noutras dimenses connosco e que ns no identi-camos. Isto passa-se, por vezes, com os objectos voadores no iden-ticados (Ovnis). O que para uns real para outros irreal. Ns no conseguimos explicar certas coisas e quem tentar explicar vai mergulhar no labirinto do mistrio.

    Os prprios cientistas j chegaram concluso de que quanto mais se estuda e aprofunda a fsica quntica, mais misteriosa e fantstica ela se nos apresenta. Esta, a fsica quntica, j conhecida como a fsica das possibilidades. Ela abre uma innidade de possibilidades quilo a que chamamos realidade.

    Ento o que a realidade?Ser que mais real aquilo que sentes e vives do que aquilo que

    sonhas e imaginas? Muitos lsofos e pensadores, no passado, se preo-

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    TEREZA GUERRA

    cuparam com esta questo, mas neste momento j existem explicaes muito mais concretas e irrefutveis. Um cientista americano dos nossos tempos Mark Comings, refere:

    Quando falamos de espao, geralmente pensamos no espao tridimensional. Todavia, na realidade, vivemos num Uni-verso Multidimensional e existem innitas dimenses para o espao; a nossa conscincia humana ordinria, em geral, est sempre consciente unicamente do espao tridimensio-nal. Entretanto, oculto dentro destas trs dimenses, est o selo de todas as outras dimenses superiores. Assim, por exemplo, quando projectamos uma sombra com a nossa mo, essa sombra tem a forma da nossa mo, mas falta-lhe uma dimenso. Ela est num plano, est em duas dimen-ses. Do mesmo modo, os nossos corpos e tudo o que se move nestas trs dimenses so sombras de dimenses su-periores. Normalmente pensamos que estas sombras, que estas projeces, so reais e esquecemos que esto sendo projectadas a partir de dimenses superiores. No obstan-te, nos ltimos 30 anos, a cincia conseguiu descobrir a evidncia de dimenses superiores dentro destas trs di-menses.3

    No lme ndigo, promovido e apresentado, vrias vezes, em Portu-gal, atravs da Casa ndigo4, a pequena Kate, a criana ndigo interdi-mensional, personagem principal do lme, diz, vrias vezes, no decorrer da histria que temos de acreditar porque esse o passo mgico que nos levar ao mundo interdimensional. Neste momento, porm, come-a a ser cada vez mais fcil acreditar, j que a prpria cincia se est a aproximar a passos largos da verdade multidimensional.

    3 Como Obter Energia do Vazio, artigo de Mark Comings publicado em Manual dos Magos da Terra. Ver em www.pan-portugal.com.

    4 www.casa-indigo.com.

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    O PODER NDIGO

    Vivemos numa nova era em que os fsicos esto reinventando a realidade. Os astrnomos esto declarando que uma parte de toda a energia do universo est escondida em algum lado (eles chamam-lhe mesmo energia obscura porque no se pode ver) O tempo tal, como o conhecemos, est sendo observado como algo que pode no existir em realidade e a cincia adoptou a teoria das cordas um modelo matemtico subtil e complexo que contempla que toda a matria interdimensional. Trata-se para todos ns de um reconhecimento cientco de que grande parte da nossa realidade est a, mas invisvel. Cada vez mais coisas que anteriormente eram estranhas e sobrenaturais esto a converter-se em mltiplos campos de investigao cien-tca e um momento adequado para que surja uma nova cincia que estude a energia universal, antes oculta, assim como a capacidade dos humanos, para aceder a ela de ma-neira directa.5

    interessante constatarmos que, ao mesmo tempo que a cincia faz estas descobertas, cada vez surgem seres que se revelam mais percepti-vos e capazes de entenderem que a nossa essncia estelar. So pessoas capazes de provar, com a sua prpria experincia, que existem vibraes de cura e vibraes de desequilbrio e instabilidade, capazes de provocar doenas e todo o tipo de transtornos emocionais, fsicos e mentais.

    Elas tm conscincia de que existe uma forma de eliminar todas estas vibraes negativas, consistindo no facto de se guiarem pelas vibraes da cura, presentes na energia do amor, existentes dentro de cada ser, pois, desde que se encontrem em harmonia, vo-se apercebendo das novas dimenses e circuitos e sendo capazes de se sintonizarem dentro da nossa estrutura energtica.

    5 Prlogo de Lee Carroll ao livro de Peggy Phoenix Dubro e Daid P. Lapierre Entramados de Conscincia Evoluo Multidimensional

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    TEREZA GUERRA

    A evoluo humana caracteriza-se pela descoberta da existncia de novas dimenses e circuitos capazes de se sintonizar den-tro da nossa dinmica energtica. Estas dimenses existem como elementos de criao e so acessveis a partir da nos-sa prpria congurao multidimensional. A expanso da conscincia inclui tambm a compreenso de que podemos modicar de forma consciente a nossa prpria dinmica es-trutural. Assim, ao faz-lo, amplia-se o nosso ngulo visual que abarca uma parte mais vasta da criao.6

    COMO CONSEGUIMOS EVOLUIR?

    Ao comearmos a compreender como funciona a nossa conscin-cia e sobretudo a energia que nos envolve e da qual fazemos parte integrante , tudo comea a fazer sentido, sendo cada vez mais fcil escutar o nosso corao, porque nos habituamos a sentir e a proceder em conformidade com as leis universais do amor e da integridade, dado que s elas nos traro a cura e a paz verdadeira.

    A intuio uma ferramenta indispensvel, neste processo evolutivo, sendo que a devemos utilizar constantemente, a cada minuto do nosso espao e do nosso tempo de existncia terrenas. Noutro tempo dizia-se que a intuio era uma caracterstica prpria, exclusiva ao sexo femini-no, rejeitando-se tudo o que se prendia com esse tipo de informao, por no ser lgica, racional e objectiva. No entanto, tambm nisso evo-lumos. Actualmente fcil encontrarmos, nas grandes empresas em-pregadoras, referncia capacidade intuitiva, at mesmo na admisso de seus funcionrios.

    A importncia anteriormente atribuida ao coeciente de inteligncia Q.I. foi, a partir dos anos 90, em muitos casos, substituda pela chamada inteligncia emocional Q.E..

    6 Entramados de Conciencia Evoluo Multidimensional de Peggy Phoenix Dubro e David P. Lapierre.

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    O PODER NDIGO

    Hoje, contudo, j se fala de inteligncia espiritual Q.Es, considerada, por muitos estudiosos, bastante mais evoluda, avanada, equilibrada e portadora de contributos fundamentais compreenso do mundo, das suas relaes mais ntimas e absolutas e da sua relao com o homem inserido no Todo.

    atravs da inteligncia espiritual Q.Es7 que o ser humano aprende a conhecer a riqueza e os segredos de uma vida interior, comeando por fazer uma viagem que o ir ajudar a conhecer-se melhor e a saber relacionar-se consigo e com os outros, compreendendo o que de outra forma, por vezes, nos parece inexplicvel e confuso. esta a inteligncia que nos permite ser criativos, ter valores e f, pois, como Matisse salien-ta devemos aprender a ver o mundo de novo atravs dos olhos de uma criana. Alis, sabemos que, bastante antes, Jesus Cristo garantia que quem no voltasse a ser como uma criana no entraria no reino dos cus Porque seria?

    Criatividade, imaginao, magia, simplicidade, pureza, crena, ter-nura, intuio, sensibilidade, alegria, aventura, atrevimento, sonho e encantamento, tudo isto e muito mais faz parte do mundo das crianas.

    Elas sabem conversar com os seus amiguinhos invisveis, com na-turalidade e sabedoria. Muitos pais cam admirados e questionam-se por no perceberem a intimidade que as crianas tm com seres que supostamente os adultos pensam ser imaginrios e fantasiosos. E ser que so mesmo?

    O autor das Conversas com Deus, Neal Donald Walsch, nos seus fa-mosos livros, conversa com a sua prpria inteligncia espiritual e con-segue dar uma panormica de maior sentido a toda a realidade no ca-minho do crescimento espiritual. Danald Walsh, de facto, iniciou uma nova forma de dilogo que encantou o mundo, por se afastar das cren-as tradicionais da cultura judaico-crist e mostrar um Deus de sentidos e sentimentos, compreensivo, contextualizador do Todo, que, atravs

    7 Inteligncia Espiritual de Danah Zonar e Ian Marshall e O Poder da Inteligncia Espiritual de Tony Buzan.

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    TEREZA GUERRA

    da sua palavra, continua a permitir que a evoluo do ser humano seja real e o poder curativo da nossa inteligncia espiritual ilimitado.

    No tem qualquer lgica pensar-se que Deus tenha sido to inspi-rador e sbio noutros tempos, como por exemplo, na poca das Escri-turas Sagradas da Bblia e do Coro e deixasse de se comunicar com os humanos, largando-os e abandonando-os ao seu destino, at ao nal dos tempos. A comunicao continua a fazer-se, em cada dia, no corao de cada um de ns. E, quantas vezes, no sentimos uma forte envolvncia energtica de amor e somos inspirados? Essa voz interior que te sopra e te leva a criar o belo, o diferente, o potico, o inovador, o multidimensional, o sagrado.

    O que tem causado tanta perturbao, depresses, doenas de todo o tipo, separatismo o afastamento, cada vez maior, do ser humano da sua essncia original, que no apenas fsica, racional e material. O ho-mem convenceu-se, durante sculos, de que teria de se afastar do sagra-do para se transformar em algo mais cientco, mais palpvel, racional, lgico e esse foi o grande erro da humanidade.

    Felizmente, os prprios cientistas e mdicos j aceitam, por exemplo, que a origem das doenas est nos pensamentos. Pensamentos negativos causam transtornos e provocam doenas graves. O estado de verdadeira sade um estado no-fsico, puramente mental, psicolgico, espiritual.

    Ter sade estar em sintonizao harmnica e em ressonncia com o corao do planeta e com as leis do universo, leis de paz e vibrao harmnica. S se consegue estar em perfeita sade aquando em perfeita tranquilidade interior, sendo que esta um estado que se conquista e uma riqueza pessoal. A doena um desequilbrio e, para se voltar ao estado de equilbrio, necessrio que exista esse desejo ntimo. Para se voltar a ser saudvel necessrio desejar e querer ter sade, tal como em educao, ningum educvel! S consegues educar aquele que aceita ser educado.

    O QUE A EDUCAO?

    A origem etimolgica da palavra educao provm do latim edu-care, que signica conduzir para o exterior. Temos tido nos ltimos

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    O PODER NDIGO

    tempos a preocupao, frentica, de tudo racionalizar, at a prpria educao caiu nesse erro. No entanto, bom que se saiba que a edu-cao s acontece quando a prpria pessoa (criana ou adulto) aceita e autoriza ser educada. Por isso ela tem de sentir empatia com esse ser que se intitula educador. No pode ser uma pessoa qualquer que, porque no arranjou outra colocao, resolve ser professor ou educador Ele tem de aprender a ser um facilitador e, para isso, tem de saber abrir o caminho da aceitao e do entendimento, empatia, dilogo, comunica-o com amor e capacidade relacional.

    Em tempos remotos, tinha-se a noo, de que era necessrio fazer-se a iniciao das crianas e jovens, quando no se falava ainda em educa-o. Do latim itinare, signica viagem interior e tambm ignio ou puricao. Este termo talvez mais adequado, pois o processo educa-tivo deveria ser uma iniciao ao processo evolutivo e global, onde no existe razo para predominar o racional, devendo-se, por opsio a tal postura, dar nfase intuio, magia, potica e a dimenses criativas e valores espirituais.

    O perodo de educao ou iniciao de uma criana ou jovem deve-ria ser o momento mais belo e criativo de qualquer ser humano, dando- -lhe espao e oportunidade para empreender uma viagem interior, ni-ca e muito especial, aprendendo a amar-se, a conhecer-se, puricando e aperfeioando tudo o que o prepararia para enfrentar o mundo e os ou-tros com segurana e armao. Desta forma, a educao desenhar-se- -ia como um caminho de crescimento criativo e evolutivo indispens-vel, porque ningum consegue aprender enquanto no se sentir moti-vado e realizado como pessoa.

    Adquirir conhecimentos deveria ser um processo criado a partir de uma natural curiosidade. Ningum consegue aprender sem curiosidade pelo assunto ou pela matria em causa. A principal tarefa do educador para que as crianas se interessem pela aprendizagem provocar verdadeira curiosidade, porque isto vai despertar-lhes o interesse, pro-vocando, posteriormente, capacidades de concentrao e o subsequente rendimento escolar.

    O principal papel do educador ou professor , portanto, actuar no sentido de motivar e despertar a curiosidade dos alunos, criando, assim, uma dinmica de autntica aprendizagem em sala de aula.

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    TEREZA GUERRA

    Para melhorarmos a nossa performance em termos pedaggicos e educativos devemos entender a educao como um processo integrado de evoluo da pessoa, no seu todo, compreendendo denitivamente o nosso papel de transmissores das novas energias.

    A humildade e servio ajudam ao resgate de erros do passado. No entanto, isso no signica que todos devem ser servis, mas entender que, quando esto conectados com o plano maior, no h mais necessidade de provar algo para os ou-tros, pois, internamente, j esto preenchidos da certeza de que existe algo acima de tudo. Desta forma, vocs passam a ser apenas os transmissores dessas energias e no superiores. Essa diviso muito difcil de ser compreendida pela maio-ria dos humanos, mas lentamente est sendo acoplada ao corao de muitas pessoas, assim como das novas crianas que se podem dividir em: crianas ndigo, violeta, super-psquicas e cristais...

    Rodrigo Romo de Shtareer

    A educao faz parte integrante da nossa evoluo. Nesse processo temos de estar cientes da existncia de novas vibraes, novas cone-xes, novos interesses, novos valores que invadem diariamente a vida das crianas e dos jovens. Por esse motivo, devemos encontrar tcnicas educativas aplicveis em qualquer momento ou espao de sala de aula.

    Deixamo-vos um conjunto de regras fundamentais para se educar com sucesso e maior dinmica crianas ou jovens de uma nova energia e vibrao8.

    8 Inspirado em Los Nios ndigos de Jos Manuel Piedrata Moreno.

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    O PODER NDIGO

    REGRAS FUNDAMENTAIS PARA EDUCAR MELHOR

    Fala com a criana ou jovem todos os dias, para que seja criado um bom clima energtico e consciencial. Cativa-a/o dia aps dia.

    Deves funcionar com ele/a em parceria e democracia no em hie-rarquia.

    Desperta-lhe a curiosidade para que se interesse pela forma como funcionam as coisas.

    D-lhe a possibilidade de fazer uma actividade fsica para canalizar a energia em excesso (no um desporto competitivo).

    Dedica-lhe algum tempo, diariamente, a 100% e faz com ele/a armaes positivas e relaxamentos num jardim ou junto natu-reza.

    D-lhe tempo de qualidade, ateno e carinho, o que prefervel a dar-lhe 10 horas sem ateno, nem dedicao alguma.

    No o/a compares com ningum porque o teu lho/a ou aluno/a um ser muito especial e nico no Universo.

    Respeita o seu espao ou local de refgio e tranquilidade.

    Comporta-te e relaciona-te com ele/a como te relacionarias com uma pessoa que estimas e admiras muito.

    No decidas pela criana ou jovem, dialoga com ela e lembra-te de que, quando eras pequeno, no gostavas que decidissem por ti.

    Respeita o seu tempo e ritmos biolgicos naturais.

    No descarregues as tuas frustraes, mgoas, preocupaes e trau-mas na criana ou jovem.

    Permite-lhe que cometa os seus prprios erros. No tentes contro-lar a sua vida, procura apenas gui-la, orient-la. S um facilitador!

    Ensina-o/a a tomar as suas prprias decises, dando-lhe tempo para decidir.

    Ajuda-o/a a encontrar os seus interesses e a sua verdadeira paixo de vida.

    Procura intuir as suas necessidades, pois, se calhar, no so aquelas que tu imaginas.

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    TEREZA GUERRA

    D-lhe vrias alternativas para que possa escolher com liberdade.

    Se ainda criana, veste-o/a de cores suaves e harmoniosas.

    Utiliza aromoterapia, noite, no seu quarto, para que se tranqui-lize naturalmente.

    Leva-o/a para junto da natureza sempre e o mais possvel.

    Podes aproveitar a leitura de uma histria, para fazeres com ele/a um espao de meditao.

    Fala-lhe e trata-o/a como se fosse um adulto, um companheiro.

    Trata o teu lho ou lha como se fosse o teu melhor amigo/a, pois, se queres um amigo, cativa-o todos os dias!

    Utiliza Feng Shui nas divises das casas, para as harmonizares.

    AS CRIANAS e os JOVENS NO SO PROPRIEDADE NOSSA!

    RESPEITA-OS E AMA-OS!

    Que te parece desta forma de educar? Foste educado/a deste modo? Mesmo que isso no tenha acontecido lembra-te de que o jovem, quan-to mais feliz e realizado estiver, mais abertura e empenhamento ter para iniciar qualquer projecto de aprendizagem, desde que este lhe in-teresse verdadeiramente e sinta curiosidade em aprender.

    Sabemos que isso nem sempre acontece. Encontramos tantos jovens e adultos infelizes, sentindo-se incapazes de exercerem qualquer pros-so, porque foram obrigados a tirar um curso qualquer e como no se sentem capazes, por no terem ultrapassado as suas mais bsicas e ntimas diculdades pessoais de adaptao, de relacionamento no se conseguem integrar em empresas ou num qualquer trabalho conven-cional, onde o homem mais uma pea de uma grande mquina, ou visto apenas como um ser robotizado e mecnico, sem sentimentos nem emoes, preferindo, como proteco, fechar-se.

    preciso despertar neles as suas potencialidades adormecidas e a sua conscincia csmica de que so seres telepticos e interdimen-sionais, por isso, criativos e capazes de grandes empreendimentos.