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    AS CRIANAS NDIGO

    Chegaram as Novas Crianas

    PAIS: SE TM FILHOS PEQUENOS, ESTE LIVRO PARA VS

    AutoresLee Carroll e Jan Tober

    O trabalho de traduo e reviso deste texto foi realizado por:Ana de Castro, Ana Prado, Genicy Bortagaray, Helena Abecassis, Isabel Moreno, Madalena Peres,

    Neia Cunegatto, Patrcia Bastos, Rita Estima e Vitorino de Sousaentre Maio e Outubro de 2003.

    Est disponvel em www.velatropa.com.

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    Teus filhos no so teus filhos.

    So filhos e filhas da vida adorando-se a si mesma.

    Vm atravs de vs, mas no de vs.

    Podem dar-lhes amor, mas no os pensamentos,

    Porque eles tm os seus prprios pensamentos.

    Podem trazer os seus corpos, mas no as suas almas.

    Porque as suas almas moram na casa do amanh,

    Que vocs no podem visitar, nem sequer em sonhos.

    Podem tentar ser como eles,

    Mas no queiram que eles sej am como vs.

    Vs sois os arcos dos quais partem os vossos filhos, quais flechas vivas.

    Que a flexibilidade nas mos do archeiro seja de prazer.

    Kahlil Gibr anO Profet a

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    INTRODUO

    medida que forem lendo talvez pensem: Mais outro livro sobre condenao e sofrimento, e sobre a

    forma como a sociedade est a mudar as nossas crianas? No: esta talvez a mudana mais emocionantee, no entanto, a mais estranha em matria fundamental humana, nunca antes vista e documentada emqualquer sociedade que disponha de ferramentas para o fazer. Pedimos que utilizem o vosso discernimen-to medida que forem prosseguindo a leitura.

    Jan e eu somos conferencistas nacionais especializados em auto-ajuda e, tambm, escritores. Nos lti-mos seis anos, viajmos pelo mundo e t emos falado para grupos grandes e pequenos. Temos lidado compessoas de todas as idades e muitas culturas com os idiomas mais diversas. Os meus filhos cresceram edeixaram o ninho h j algum tempo; Jan nunca teve filhos mas, no entanto, sentia que, de algum modo,estava a trabalhar com eles. Dos seis livros que publicmos nenhum trata de crianas, porque o nosso tra-balho no focalizava esse assunto. Ento, como que estamos a escrever agora um livro sobre esse mesmotema?

    Quando se terapeut a de aconselhamento e se passa o tempo em cont acto pessoal com as pessoas,

    no possvel deixar de notar certos padres que surgem no comportamento humano e que se convertemno tema principal do trabalho que se faz. O nosso trabalho, trata do aumento do prprio poder e da auto-estima. Permite que as pessoas tenham mais esperana dando-lhes o poder para se elevarem a si prpriasacima do nvel em que pensavam estar. Tambm envolve a autocura (no religiosa) e promove o auto-exame com o objectivo de encontrar Deus no nosso interior em vez de o procurar em qualquer fonteexterior. Falar de autocura, bem como de libertao de preocupaes num mundo em mudana. umtrabalho muito gratificante mas faz com que prestemos ateno s coisas.

    H alguns anos as pessoas comearam a falar sobre determinados problemas com os seus filhos. O que que h de novo? Muitas vezes os filhos so a maior bno de uma vida e, tambm, o maior desafio.Escreveram-se muitos livros sobre como ser bons pais e sobre psicologia infantil, mas o que chamou a nos-sa ateno foi diferente. Comemos a ouvir falar, cada vez mais, de um novo tipo de criana ou, no mni-mo, de um novo tipo de problemas para os pais. As dificuldades eram de natureza estranha porque repre-

    sentavam um intercmbio inesperado entre o adulto e a criana, que aparentemente no era o tpico quetinha vivido a nossa gerao. Ignormo-lo at comearmos a ouvir os profissionais que trabalhavam comcrianas. Tambm eles relatavam desafios semelhantes. Muitos sentiam-se desesperados e a ponto deperder as estribeiras. Os profissionais de cuidado dirio, em todo o pas, alguns com mais de 30 anos deexperincia profissional, contavam o mesmo tipo de histrias e de como eram diferentes as coisas comestas crianas. Vimos, ent o algo de horrvel: quando estes novos problemas se agudizaram, comeou ahaver uma tendncia esmagadora para resolver o assunto atravs de drogas legais (medicamentos)!

    Ao princpio assumimos que seria uma caracterstica cultural que reflectia uma Amrica do Norte emmudana. Parte do nosso temperamento norte-americano ser flexvel e capaz de passar por mudanasextraordinrias como nenhum outro pas pode faz-lo, mantendo uma base governamental estvel. Per-gunte-se a qualquer professor de hoje e ele dir-vos- que o sistema educativo precisa de uma remodelaogeral. Provavelmente j tempo, mas isso no novidade, e no isso que nos inspirou a escrever este

    livro.

    Jan e eu trabalhamos a nvel independente e individual e mantemo-nos afastados da poltica inclusivedas causas relat ivas ao meio ambient e. No por no estarmos interessados nisso, mas o nosso empe-

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    nho como assessores e conferencistas recai sobre a aj uda a homens e mulheres a nvel pessoal (apesar de,com frequncia, falarmos em grupos alargados). A nossa premissa tem sido sempre de que um humanoequilibrado, com uma viso positiva e que transmita bem-estar, capaz de fazer as mudanas necessriasde uma forma poderosa. Por outras palavras, at a mudana social mais drstica deve comear no interiorda mente e do corao de cada pessoa.

    Adicionalmente assumimos que, quando ocorreram grandes mudanas nas crianas, os profissionais e osinvestigadores informavam a sua rea respectiva que os profissionais tambm estariam a detectar estefacto. H anos atrs, espervamos ver relatrios e artigos sobre as caractersticas das novas crianas nosboletins das escolas primrias e de maternais. No foi isto o que aconteceu pelo menos numa escala quechamasse a ateno e muit o menos de uma forma que aj udasse ou informasse os pais. Como isto nosucedeu, reformos a ideia inicial de que as nossas observaes, possivelmente, no eram to generali-zadas como tnhamos pensado, e, repito, as crianas no eram o nosso assunto. Demoramos vrios anos amudar a nossa mentalidade e a decidir que algum teria de, pelo menos, reunir informao e relat-la,no importando quo est ranha ela era. Estava ali!

    Como podem ver, um nmero de factores tornou este livro uma realidade, e vocs devem conhec-losantes de int erpretarem as nossas palavras cegamente, como algo que cairia na categoria do est a acon-tecer nossa volta - mas inexplicvel .

    Agora percebemos o seguinte:

    1.

    No se trata de um fenmeno norte-americano. Vimo-lo pessoalmente em trs continentes.2. Parece que ultrapassa as barreiras culturais (e abrange muitas lnguas).3. Escapou ateno porque demasiado est ranho para ser considerado no paradigma da psicolo-

    gia humana, que considera que a humanidade esttica, um modelo que no muda. Regra geral, asociedade tende a crer na evoluo, mas somente quando referida ao passado. O pensamento deque podemos estar a ver uma nova conscincia humana, que chega lentamente ao planeta agora manifestada nas nossas crianas ult rapassa o pensamento conservador estabelecido.

    4. O fenmeno est a aumentar continuam a surgir mais relatos.5. Est a acontecer h tempo suficiente para que os profissionais comecem a estud-lo.6. Surgem algumas respostas aos desafios.

    Por todas estas razes estamos a aflorar a questo e a dar a melhor informao que podemos sobre oque observmos sobre um tema que, sem dvida alguma, controverso por vrias razes. At onde sabe-

    mos este o primeiro livro dedicado inteiramente Criana ndigo. medida que o lerem, muitos reco-nhecero o que se apresenta. Esperamos sinceramente que este tema seja explorado mais extensamenteno futuro por quem esteja mais preparado para o fazer.

    A META DESTE LIVRO

    Este livro foi escri to para os pais. Trata-se de uma inf ormao inicial, e no o ponto final do temasobre as Crianas ndigo. apresentado para ajudar a si e famlia, e para informar sobre solues prti-cas, no caso de se identificar com o tema tratado. Pedimos-lhe que discrimine tudo o que lhe apresenta-mos. No estaramos a publicar esta recompilao se no estivssemos seguros de que muitos a acharoreveladora e til. Este livro foi, acima de tudo, preparado com um estmulo e, tambm, a pedido de cen-tenas de pais e professores com quem temos falado em todo o mundo.

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    CAPTULO 1

    O que uma criana ndigo?

    O que uma criana ndigo e porque designamos assim?

    Primeiramente a definio. uma criana que demonstra uma srie de atributos psicolgicos novos e

    pouco usuais com um padro de comportamento nunca documentado at agora. Este padro de compor-tamento tem factores comuns nicos que sugerem a quem se relaciona com as crianas (os pais em espe-cial), que devem mudar a forma como os tratam e cri-los para poderem ter um equilbrio adequado.Ignorar estes novos padres de comportamento criar um desequilbrio potencial e uma grande frustraona cabea destas preciosas vidas. O tema deste captulo identificar, qualificar e validar os atributos deuma Criana ndigo.

    Parece haver diversas categorias de Crianas ndigo, que vamos descrever adiante, mas vamos dar umdos padres de comportamento mais importantes para poder ver se algum do seu conhecimento encaixanestes padres?

    Apresentamos de seguida 10 das caractersticas mais comuns da Criana ndigo:

    1. Vm ao mundo com um sentimento de realeza (e frequentemente comportam-se como tal).2. Tm a sensao de merecer estar aqui e surpreendem-se quando outros no compart il ham esta

    mesma sensao.3. A auto-estima no , para elas, um grande tema de preocupao; com frequncia dizem aos pais

    quem elas so).4. Tm dificuldade em aceitar uma autoridade absoluta (sem explicao ou sem alternativas).5. Pura e simplesmente no faro certas coisas, por exemplo: custa-lhes esperar numa fil a.6. Frustram-se com sistemas que so apenas rituais e que no requerem criatividade.7. Muitas vezes tm formas melhores de fazer as coisas tanto em casa como na escola, o que os torna

    rebeldes e desintegrados de qualquer sistema.8. Parecem muito anti-sociais, a menos que se encontrem entre crianas semelhantes. Se no houver

    outros com o mesmo nvel de conscincia tornam-se retrados, sentindo que no h seres humanosque os entendam. A escola o local onde lhes muito difcil socializar.

    9. No respondem disciplina de culpa (Espera que o teu pai chegue a casa e veja o que fizeste).10.So tmidos em expressar o que precisam.

    Mais adiante examinaremos estas caractersticas de forma mais detalhada. Agora queremos que saibamporque que estas crianas se chamam ndigo.

    Ao longo da histria da psicologia criaram-se sistemas para agrupar os seres humanos pelo seu compor-tamento. Estes grupos tratam de identificar e correlacionar as aces humanas de diversas maneiras. Tra-ta-se, sem dvida alguma, de encontrar alguma frmula que permita encaixar cada ser dentro de umacategoria, que ajude os estudiosos da mente humana. Alguns destes sistemas so muit o antigos, outros somuito recentes.

    Para validar isto, temos Richard Seigle que, no s um mdico que praticou o ofcio, mas que tam-bm um perito em estudos humanos e espirituais.

    * * * * * * *

    Sistemas de classif icao humanaPor Richard Seigle, M.D.

    Na histria da civilizao ocidental temos vindo a ter uma forte necessidade de explorar, definir e jul-gar. medida que fomos descobrindo novas terras e outras pessoas, os nossos primeiros pensamentosforam: Quem como ns e quem no ? E o que que podemos tomar? Estas pessoas, que no so comons em termos de cor, crenas, cultura e linguagem, foram consideradas inferiores durante muito tempo,ao longo da Histria. Em termos cientficos, tratamos de categorizar as pessoas pela forma da cabea, cor

    da pele, coeficiente intelectual (Q.I.), etc. Antroplogos e socilogos levaram anos a considerar comopensamos, sentimos e actuamos.

    Alguns exemplos de vrios sistemas de categorizao dos seres humanos:

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    Testes de intelignciaTestes de personalidadeTestes de memria, etc.Factores sociolgicos especficosTeorias psiquitricas reconhecidas

    Gandhi disse: A nossa habil idade para alcanar a unidade dent ro da diversidade ser a beleza e o tes-te da nossa civilizao.

    O final deste milnio assinala um nvel mais elevado de conscincia de amor e aceitao entre as pes-soas algo que poderamos ter aprendido h sculos atrs atravs das culturas nativas, se no as tivsse-mos considerado como culturas inferiores.

    Para alm dos sistemas tradicionais de classificao, existem os sistemas de classificao espirituaise metafsicos, que tratam de classificar os seres humanos com base, por exemplo, nos atributos astrolgi-cos de nascimento, na sua energia vital ou a sua associao com um Animal Sagrado (na tradio chinesa edos ndios norte-americanos).

    Seja qual for a sua opinio sobre as Ast rologia ou qualquer outro sistema simi lar no cientf ico, elesforam reconhecidos e identificados institucionalmente como algumas das crenas ancestrais que foramencontradas em muitos textos antigos relacionados com os estudos humanos. Todos estes sistemas, antigose modernos, existem para ajudar os Humanos a entender melhor out ros Humanos.

    Nancy Ann Tappe identificou, pela primeira vez, o padro de comportamento das Crianas ndigo noseu livro publ icado em 1982 Compreendendo a sua vida atravs da cor (Understanding Your LifeThrough Color). Trata-se do primeiro livro conhecido no qual se identificam os padres de comportamentodestas novas crianas.

    Nancy classificou determinados tipos de comportamento humano em grupos de cor e, intuitivamente,criou um surpreendentemente exacto e revelador sistema de natureza metafsica. O livro divertido deler, e no evita que voc identifique algumas das suas caractersticas em alguma parte do sistema, rindo-se de si mesmo e maravilhando-se por parecer to acertado. Nancy continua a facilitar conferncias eseminrios sobre comportamento humano em todo o mundo.

    Aqueles que pensam que estranho classificar os humanos com base na cor, gostaria de dar a conhecer principalmente aos interessados em metafsica um novo l ivro i nt it ulado O Cdigo da Cor: Um a novaforma de ver-se a si mesmo, s suas relaes e Vida (The Color Code: A new Way to See Yourself, Your

    Relationships, and Life), de Hartman Taylor, Ph.D. Este livro no tem nada que ver com as Crianas ndi-go. Mencionamo-lo somente para demonstrar que a associao da cor com os atributos humanos no valesomente para o grupo dos fantasmas! O livro aborda o modelo medieval de tipificar as personalidades sanguneo, melanclico, fleumtico e colrico, e associa-lhes as cores vermelho, azul, branco e amarelo.

    Como dissemos, o agrupamento de cor de Nancy Ann Tappe intuitiva, mas tambm muito exacta,baseada na observao prtica. No seu livro, um dos grupos de cor , adivinhem, o ndigo. Esta classifica-o pela cor revela, muito claramente, um novo tipo de criana, algo que foi feito h 17 anos.

    * * * * * * *

    Introduo aos ndigoNancy Ann TappeEntrevista de Jan Tober (Primeira Part e)

    Estas foram as suas palavras e observaes de Nancy sobre as Crianas ndigo:

    Nancy, voc foi a primeira a identificar e a escrever, no seu livro, sobre o fenmeno ndigo. O que uma Criana ndigo e por que lhes chamamos assim?

    - Chamo-lhes assim porque essa a cor que vej o .

    O que significa isso?

    - Significa a cor da vida. Eu olho para a cor da vida das pessoas para conhecer qual a sua misso aqui,no plano da Terra o que que vieram aprender, qual o seu programa de estudos. Por volta dos anos 80,senti que outras duas cores tinham sido acrescentadas ao sistema, outras duas tinham desaparecido.Vimos desaparecer o fscia e a magenta tornou-se obsoleto. Assim, pensei que essas duas cores de vidaseriam substitudas. Surpreendeu-me encontrar uma pessoa fscia em Palm Springs, porque uma cor que

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    desapareceu no incio de 1990, foi o que disseram. Dizia a toda a gente que iramos ter mais duas cores,mas no sabia quais seriam. Enquanto procurava, vi o ndigo. Estava a invest igar na Universidade Estatalde San Diego, tratando de construir um perfil psicolgico coerente, que pudesse resistir crtica acadmi-ca. Nessa altura trabalhava comigo um psiquiatra chamado Dr. McGreggor. Estou a ver se me lembro donome do outro doutor, mas agora no me recordo. Tambm ele trabalhava no hospital infantil, mas ele foio primeiro que me chamou a ateno porque a sua esposa teve um beb, e no era previsvel que viesse ater filhos. O beb nascera com um forte sopro no corao, e ele chamou-me para eu ver do que se trata-va. Fui e, quando olhei para a criana, dei-me conta que essa era uma nova cor, que no constava do meusistema. O beb morreu cerca de seis semanas mas tarde foi muito rpido. Essa foi a minha primeiraexperincia fsica que me mostrou que as crianas eram diferentes. A partir da comecei a procur-los.

    Deixei de ensinar naquela Universidade em 1975, e sei que este episdio foi anterior a isso. De facto,no lhe prestei muita ateno at 1980, quando comecei a escrever o meu livro. A impresso do livrodemorou dois anos 1982 para a primeira edio e 1986 para a actual. Portanto, foi durante os anos 70que me apercebi dos ndigos.

    Em 1980 registei-o e comecei o processo de personalizao, porque, nessa altura, tnhamos algumascrianas com cinco, seis e sete, que podamos observar, ler a sua personalidade e ver do que se t ratava.O que aprendi de mais importante que eles no tinham um plano de estudos tal como ns ainda no otinham. E continuam a no ter durante muitos mais anos. Aos 26, 27 anos, poderemos observar uma not-vel mudana nas Crianas ndigo. Essa mudana que o seu propsito ir manifestar-se. Os mais velhosficaro seguros do que esto a fazer, e os mais jovens viro com uma clareza do que iro fazer ao longo dasua vida. No entanto, o que se passar s depende de ns. Continuamos a investigar, tendo sido por isso

    que protelei vrias vezes a publicao. Fico contente que estejam a fazer este trabalho.Parece existir um grande interesse, uma tremenda necessidade de saber.

    - Sim. Existe, porque as pessoas no compreendem as Crianas ndigo. So Crianas computorizadasque vm a este mundo com uma capacidade de visualizao mental do que bom. So crianas orientadaspara a tecnologia, o que significa que vamos estar adquirir mais tcnica do que a que temos agora. Estascrianas, com trs ou quatro anos, lidam com os computadores de uma forma que um adulto de 65 anosno poder faz-lo. So crianas tecnolgicas nascidas para uma tecnologia que nem somos capazes deimaginar. Creio que estas crianas esto a abrir um portal. Chegaremos a um ponto em que nada ter deser feit o, excepto nas nossas cabeas. Esse o seu propsito. O que vejo agora que, em alguns casos, omeio ambiente em que estas crianas se desenvolvem os bloqueou de tal maneira que, por vezes, estascrianas chegam a matar. Porm, eu crio na seguinte paradoxo: Precisamos da escurido e precisamos da

    luz para escolher. Sem a possibilidade de escolher no h crescimento. Se fssemos robots no teramoslivre-arbtrio, no teramos poder de escolha, no haveria nada. Estou a divagar, mas estou a faz-lo poruma razo.

    O que, ultimamente, tenho dito aos meus estudantes que, para crer nas nossas origens, temos decrer na nossa Bbl ia que diz: No incio era o vazio e a escurido profunda, e Deus disse: Faa-se luz, ehouve luz. Deus no criou a escurido; ela sempre esteve a. Toda a criao foi um processo de separa-o. Deus separou a noite do dia, a luz da escurido, a terra do cu, o firmamento do ar, a terra dasguas. Deus separou a mulher do homem e criou o feminino e o masculino. A norma da criao a separa-o por escolha. Sem escolha no podemos crescer. Assim, o que vej o que nos movemos entre ext remos,especialmente na presente dimenso. Temos tido o mais santo dos santos e o mais mau dos maus. A maio-ria de ns encaixa-se a meio termo, esperando ser santa enquanto comete erros. O que vejo agora queos extremos se integram mais. Quer o mais santo dos santos, quer o mais mau dos maus est entre gentemediana, e este equilbrio est a alcanar um nvel cada vez mais refinado.

    Quando estas crianas chegam a estes extremos porque conhecem muito bem o seu caminho, e,quando sentem que a sua misso est a ser bloqueada, tratam de se desfazer daquilo que eles acham queest a bloque-los. Quando voc e eu ramos crianas, tivemos pensamentos horrveis de escapar, mastivemos medo de faz-lo. As Crianas ndigo, porm, no tm medo porque sabem quem so. Eles acredi-tam em si mesmos. Cerca de 90%das crianas com 10 anos de idade (em 1998) so ndigos.

    Basicamente, existem quatro tipos de Crianas ndigo, cada um deles com o seu propsito.

    1. O HUMANISTAO primeiro o ndigo Humanista, aquele que est destinado a trabalhar com as massas. So os mdi-

    cos, os advogados, professores, comerciantes e polticos de amanh. Eles serviro as massas, so muitohiperactivos e extremamente sociveis. Eles falaro com toda a gente, sempre de forma muito, muitoamigvel. Tm pontos de vista muito definidos, com um corpo um pouco desajeitado e muito hiperactivos.Uma ou outra vez iro embater numa parede porque se esqueceram de travar. No sabem como brincar

    com um brinquedo, mas iro desmont-lo e, depois, provavelmente, no voltaro a mexer naquilo. Sevoc quiser que eles limpem o quarto, vai ter que os lembrar disso muitas vezes, porque so muito dis-trados. Iro para o quarto e comearo a limpar at encontrarem um livro. Ento, sentam-se a ler, por-que so leitores incorrigveis. Um dia, durante um voo de avio, uma criana de trs anos estava a gerar

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    algum bulcio. A me optou por entret-la com o panfleto de instrues de segurana. Ento, a crianasentou-se com uma expresso de grande serenidade, e passou os olhos por ele como se estivesse a ler.Estudou-o durante cinco minutos e, embora no soubesse ler, acreditava que sabia. Creio que este umexemplo de ndigo Humanista.

    2. O CONCEITUALO ndigo Conceit ual est mais interessado em projectos do que em pessoas. Estes sero os engenheiros,

    projectistas, astronautas, pilotos e militares de amanh. So crianas muito atlticas. So controladores ea pessoa que mais tentam controlar o pai se de so meninas, ou a me se so meninos. Este tipo de ndi-go tem tendncia para a dependncia, especialmente, drogas, durante a adolescncia. Os seus pais devemvigiar apertadamente os seus padres de comportamento. Quando eles comeam a esconder coisas e adizer algo como: no vs ao meu quart o , chegou o momento de a me comear a revistar t oda a casa.

    3. O ARTISTAO ndigo Artista muito sensitivo e o seu corpo pequeno, embora nem sempre. Esto mais inclinados

    para a arte, so muito criativos, e sero os professores e os artistas de amanh. A qualquer coisa que sedediquem, sempre estaro orientados para o lado criativo. Dentro do campo da medicina, sero cirurgiesou investigadores; nas artes, sero actores. Entre as idades de 4 a 10 anos, envolver-se-o, pelo menos,em 15 actividades criativas. Dedicaro 5 minutos a cada uma delas e logo a abandonaro. Assim sempredigo s mes de msicos e art istas: no comprem os inst rumentos, aluguem-nos . O ndigo Art ista podertrabalhar com 5 ou 6 instrumentos diferentes, e s na adolescncia escolher um deles, convertendo-se

    ento num verdadeiro artista.4. O INTERDIMENSIONALO quarto tipo de ndigo o Interdimensional. So mais altos do que os outros tipos. Quando tm um ou

    dois anos de idade, j voc poder dizer-lhes qualquer coisa, e eles respondero: Sim, j sabia ou sim,sou capaz de fazer Ou no me aborreas . So eles que traro novas f ilosofias e novas rel igies a estemundo. Podero tornar-se gabarolas e vaidosos porque so muito maiores e porque no encaixam emnenhum dos t rs tipos anteriores.

    As crianas destes quatro tipos acreditam nelas mesmas. No tm medo. Assim, quando vocs lhes dizque eles esto a fazer algo incorrecto mas eles acham que no, dar-lhe-o a entender que voc no sabe oque est a dizer. Desta forma, sugere-se aos pais que estabeleam limit es, mas sem lhes dizerem: Nofaam isso! Em vez disso, digam: Olha, porque no me explicas por que queres fazer isso? Sentemo-nos

    e conversemos sobre o assunto. O que te parece que pode acontecer se f izeres isso? Quando a crianaresponder com o que ela pensa que poder passar-se, pergunte: Est bem. E como julgas tu que vaiscontrolar a sit uao? Ento, voc ouvir a forma como eles pensam que podem enfrentar a sit uao.Voc ter que deixar que o jovem ndigo faa o que pretende fazer; de outra forma no participar, irret rair-se, a menos que se seja um Humanista, e no voltar a falar consigo acerca daquele assunto.

    Desde o momento que uma Criana ndigo comea a falar, os pais devem falar com eles abertamente.Podem falar com eles desde bebs. Falem com eles, f aa-se ouvir. Se for mudar a fralda, diga: Voumudar-te a fralda agora; tem de ser para que fiques com o rabinho assado. Ficars confortvel e eu tam-bm ficarei contente. No chorars e eu no terei de me preocupar. Ficaremos os dois felizes, no ver-dade. Ento, vamos l a mudar essa fraldinha!

    As Crianas ndigo devem ser tratados como adultos desde a mais tenra idade. Jamais os impea defalar. Se o fizer, eles iro cuspir as palavras na sua cara. Eles no respeitam as pessoas por causa do seu

    cabelo cinzento ou rugas; voc ter que ganhar o respeito delas.Devemos aprender a ouvir as Crianas ndigo e a jamais most rar autoridade. Permita que elas digam doque necessitam. S ento lhes explique as razes por que no poder dar-lhes o que pedem ou porque correcto que obtenham o que esto a pedir. Tudo o que elas precisam de serem ouvidas; todas elas somuito abertas. Se voc se exceder com um ndigo, ele ir denunci-la perante os seus professores ou cha-maro a Polcia. Estou convencida que, nos ltimos tempos, voc ter ouvido dizer que crianas de dois outrs anos salvaram os pais por terem chamado oportunamente a Polcia, ou algo parecido. Se estas crian-as forem maltratadas, automaticamente denunciaro o facto s autoridades. E ns iremos sentir-nos con-trariados.

    As Crianas ndigo so a ponte entre a terceira dimenso e a quarta. A terceira dimenso a dimensoda razo, a dimenso do pensamento. A quarta dimenso a dimenso do Ser. Passamos a vida a falaracerca do amor, da paz, do respeito, da felicidade, mas raras vezes os praticamos. Estamos melhorando

    aos poucos mas, na quarta dimenso, praticaremos. Estamos a comear a reconhecer que a guerra est-ril, intil, e que oprimir algum somente outra forma de matarmos a ns mesmos. Estas crianas jconhecem estes princpios.

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    O nico que elas pedem respeito e que as t rat em como seres humanos, sem que haj a diferena ent recrianas e adultos.

    Nancy Ann Tape conta uma anedota relacionada com o seu neto de oito anos: a me dele no queriaque ele brincasse com armas de brincar e, muito menos com brinquedos electrnicos. A av, porm, ofe-receu-lhe um Nintendo como prensa de Natal. Dois meses mais tarde, a filha telefonou sua me para lheagradecer a prenda que dera ao neto, pois apercebera-se que tal era algo que no poderia evitar e optoupor assumir a responsabili dade negociando com o seu fi lho tempo para bri ncar com o Nintendo . A crian-a no s terminava a tempo e horas, mas tambm perguntava: Tens mais alguma coisa para eu fazer? Ese f izer isso, quanto tempo extra vou ter com o Nint endo? As suas notas passaram de D para A. Duassemanas depois, a prof essora t elefonou para casa a perguntar: O que se passa com Coli n? Ele passou aser um estudante dif erente. Ento, a me contou professora o que estava a acontecer, e esta respon-deu que o filho tinha-se convertido no seu melhor aluno. Tambm na escola a criana se aproximava daprof essora e perguntava se havia algo em que pudesse ajudar. Se a professora se atribua alguma tarefa,Colin contava me o que tinha feitoe perguntava quanto tempo extra ganharia para brincar com oNintendo. A me dava-lhe esse tempo extra e, desta forma, a criana chegou a ser um aluno excelentecom qualif icaes A!

    A maioria das pessoas fala da m influncia que a Internet pode exercer nas crianas, por causa detodas as coisas perigosas que se encontram nela. Mas se todos os pais falarem abertamente com as crian-as, ensinando-lhes a escolher adequadamente, estas crianas no se deixaro enganar, pois so inteligen-

    tes. Mas tambm so como ns que, por vezes, fazemos coisas estpidas sem necessidade. No entanto, seas orientarmos convenientemente, elas podem fazer escolhas muito sbias. Elas so crianas extraordin-rias.

    * * * * * * *

    Tudo real?

    Possivelmente, voc no est int eressado em pessoas que vem cores. Na sequncia, apresentamosrelatrios e discusses de quatro acadmicos, Ph.D., relacionados com as Crianas ndigo.

    A classificao dos tipos de ndigo que Nancy faz confirma o que os profissionais esto a ver?A Dra. Barbra Dillenger cr que sim.

    Barbra Dillenger, Ph.D. Conselhei ra, especialista na natureza humana, dedica-se a proporcionar ajudasob a perspectiva da vida, as razes para viver e as li es da vida. Ela v e est perfeit amente conscien-te dos muit os t ipos de seres humanos e de como esta tipologia ajuda profundamente as pessoas a com-preenderem quem realmente so. Ela j viu todos os tipos de ndigo e no vacilou em dar-nos esta infor-mao. Aplaudimos a sua excelente contribuio para este livro.

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    Algo mais em relao criana ndigoPor Barbra Dillenger, Ph. D.

    Barbra, como Nancy Tappe, descobriu as Crianas ndigo nas suas observaes. Existem 4 tipos: o hu-manista, o conceitual, o artista e, o mais raro de todos, o interdimensional. Todos eles tm comportamen-tos similares, mas tambm h notveis diferenas entre si. De seguida, relataremos trs experincias reaisrelacionadas com as Crianas ndigo. Uma com um artista, outra com um humanista e a ltima com umacriana conceitual.

    O artista histria de uma misso

    Travis uma Criana ndigo do t ipo art ista , com um extraordinrio t alento musical. Aos 4 anos, f ez a

    sua primeira apresentao em pblico com a pea La Mandolina. Aos 5 anos organizou uma banda infantile, depois de ganhar um concurso nacional de msica aos nove anos, a banda gravou o seu primeiro CD.Com 14 anos, produziu o seu primeiro lbum como artista solo, que se manteve dentro dos 10 primeiroshits. Os crticos de msica consideravam Travis como o Mozart da Mandolina. O sucesso seguinte aconte-ceu durante um dos seus concertos:

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    O meu esposo e eu fomos assistir ao concerto especificamente para ouvirmos Travis perante uma audi-

    ncia de aproximadamente 3.000 pessoas. Quando entrei nos lavabos, escutei uma conversa entre duasmulheres. Uma dizia outra: Vim porque o meu esposo insisti u, dizendo-me que me faria sentir melhor .Enquanto as escutava, percebi que a mulher acabara de ter um beb. Tinha-o perdido duas semanas de-pois de nascido, e ainda continuava usando roupa de maternidade. O meu corao sentiu uma pontada depesar. Quando Travis volt ou ao palco, tocou uma pea que havia escri to aos 9 anos. Seguir Adiante fala-va sobre a mort e do seu av, das muitas experincias de vida e da forma como, com a ajuda de Deus, nsdevemos seguir adiante. O concerto terminou com uma grande ovao o meu olhar dirigiu-se para aj ovem mulher que eu t inha visto nos lavabos. Ela estava j unto de Travis e dizia-lhe com lgrimas nosolhos: Essa sua cano ajudou-me a curar-me. Obrigada, estou muit o grata por ter vindo . Travis agrade-ceu-lhe e, quando part iu, virou-se para a sua violonista e disse j ovialmente: Est bom, disso que set rata . O meu corao inflamou-se de novo enviando vida para todo o meu corpo. Travis cont inua a tocare compondo aos 17 anos. Verdadeiramente, uma pequena estrela ndigo cumprindo a sua misso.

    O humanista uma histr ia de discipl ina familiar

    Todd uma Criana ndigo do t ipo humanista . Enquanto visit ava a sua av ocorreu um desagradvelincidente, pois ela tinha sobre a cama uma boneca com feies chinesas, que tocava msica, um presentedo seu esposo. Como o semblante da boneca recordava a Todd algo do seu passado, ele pegou na boneca e- com grande fria - bateu com ela at faz-la em pedaos. A av estava assustada Todd tinha somente 4

    anos e no parecia sentir-se culpado. Tentando manter a compostura, a av perguntou ao menino: Qual seu brinquedo favori to? O meu carro de polcia, respondeu o menino.A av replicou: Posso ir sua casa agora e destruir o seu carro de policia? No , respondeu Todd, com olhos cheios de assombro.Bem, esta a casa do seu av e minha, e ns no estragamos as coisas de propsito, c em casa. Que-

    remos que a nossa casa seja uma casa feliz, port anto, se voc fosse a av, o que dir ia a Todd neste mo-mento?

    Depois de pensar um pouco Todd respondeu: Preciso de tempo para pensar .O menino fechou-se num quart o, longe da festa que j comeava. Em pouco tempo, a av ent rou nesse

    quarto e falou com ele sobre a raiva, o medo e as expresses positivas, (tudo isto numa linguagem parauma criana de 4 anos, claro).

    O que aqui vemos um ndigo humanista (que ama as pessoas e a liberdade), que elege um tempo paraficar s, ainda muito jovem. O retiro voluntrio que Todd escolheu era a compensao justa pelo seucomportamento incorrecto. A av tem agora uma linda boneca com rosto de anjo, um presente de umaamiga... e o rosto da boneca de pano!

    O conceitual uma histria sobre a escola e a necessidade de troca

    Tim um j ovem de 12 anos, que veio ao meu consultrio com a sua frust rada me. O pequeno noqueria ir escola, pois no considerava importantes as horas que passava ali e, particularmente, no gos-tava das aulas de ingls (creio que a inteno da me era que eu o convencesse a voltar escola). Tim uma Criana ndigo do t ipo conceit ual , e muito enfiado no mundo dos computadores. Quando lhe per-guntei: Por que no quer voltar escola? , ele respondeu: A professora muit o estpida. Quer que euleia Huckleberry Finn 1. Respondi que ele talvez fosse ser mais inteligente que alguns professores, mas

    que, ainda assim, poderia aprender algo com eles. Disse-lhe tambm que o ingls uma matria bsica naescola, e que havia muitos outros meios para aprender ingls. Perguntei-lhe, ento, como ia ele resolver asit uao. Imediatamente , respondeu Tim. E contou-me que ele e out ros amigos que estavam na mesmasituao tinham criado um grupo para estudar ingls, depois de sair do colgio. No estavam interessadosem Huckleberry Finn; usavam a Internet e estavam procura de algum que os supervisionasse duranteesse tempo, enquanto outros continuassem a assistir s aulas.

    Comentei que era uma ideia excelente, enquanto a me me olhava com a boca aberta, quando lhe su-geri que apoiasse essa soluo, ajudando o filho a encontrar um professor voluntrio. Tim sentiu que, fi-nalmente, algum o entendia, e seu corpo relaxou-se. Ainda que isto no tenha resolvido por completo osproblemas acadmicos de Tim, ele conseguiu substituir as aulas de ingls do colgio pelas supervisionadasna Internet, e est a assistir s aulas. Tim um garoto brilhante.

    As ideias conceptuais sinalizam o comeo de uma mudana na nossa estrutura acadmica rgida e mui-

    tas vezes autoritria, a qual no aj uda o pensamento il uminado de um ndigo.A me de Tim convert eu-se numa grande activista da reforma educacional.

    1 - Livro do escrito norte-americano Mark Twain.

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    Mais inteligentes do que ns?

    Dentro da discusso sobre os ndigo, outros fenmenos esto a ocorrer. Todos os pais querem pensarque o seu filho mais inteligente do que o normal. Os relatrios actuais confirmam que assim . Que asmes no fiquem loucas! A norma parece ter mudado, apresentando um novo paradigma na avaliao dascrianas.

    Voc sente que o seu filho ou filha , realmente, mais inteligente do que voc foi ou do que foram ou-

    t ras cri anas que voc criou? Talvez a condio de int eli gente tenha sido diagnost icada no passado comoum problema, quando na reali dade uma vantagem. Poderiam os int eligentes estar a causar uma dis-funo? Como se pode saber? Estaro as escolas preparadas para crianas inteligentes? (posso pensar queinst int ivamente, voc acredit a que sim).

    Sero as Crianas ndigo mais inteligentes do que a maioria de ns, seus pais, fomos na mesma idade? por isso que as Crianas ndigo, ou como queiram cham-los, vm com uma nova inteligncia e sabedoria?

    Existe evidncia de que as crianas de hoje esto melhor equipadas mentalment e e que as escolas noesto preparadas para as receber.

    muito comum escutar os lamentos de que as capacidades educativas das crianas esto a decair eque as escolas esto a fracassar na preparao destas crianas para afrontar as situaes crticas da vida.Por outro lado, estudiosos de psicoterapia descobriram uma curiosa tendncia que contradiz as reclama-es: As pontuaes de Q.I. (coeficiente de inteligncia) mostraram uma elevao surpreendente nos lti-mos 50 anos, e as pontuaes entre estudantes brancos e estudantes das minorias raciais esto a conver-

    gir.Para discutir os atributos do Q.I. em relao inteligncia da Criana ndigo, temos a Dra. Virtue que, alm do seu grande interesse pelas crianas, uma famosa escritora, autora do livro The Lightwor-ker s way and Divine Guidance. Os seus profundos estudos cientficos combinados com um pensamentometafsico, renderam-lhe o reconhecimento de vrias revistas nacionais.

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    Uma ddiva ou um problema?Por: Doreen Virtue, Ph.D.

    Sabemos que as Crianas ndigo nascem trazendo dons divinos sob a manga. A maioria delas filsofapor natureza, que reflecte sobre o significado da vida e em como salvar o planeta. Elas so inerentementecientficas, inventoras e artistas, mas a nossa sociedade construda com a velha energia, est a reprimir osdons naturais das Crianas ndigo.

    A Fundao Nacional para Crianas Dotadas e Criat ivas uma organizao sem fins lucrativos, nosectria, cuj a misso aj udar estas preciosas cri anas. De acordo com lideres desta organizao, elescrem que muit as cri anas dotadas so diagnost icadas err oneamente como cr ianas com dif iculdadede aprendizagem e esto a ser dest rudas pelo sistema educacional pbl ico convencional.

    Muitas destas crianas dotadas esto a ser classificadas como sofrendo de Desordem de Deficincia deAteno (ADD) e muitos pais no se do conta de que o seu filho pode ser uma criana superdotada.

    As seguintes caractersticas podem ajudar a identificar uma criana dotada:

    Tem grande sensibilidade.Tem energia em excesso.Aborrece-se facilmente mostrando perodos curtos de ateno.Precisa de adultos emocionalmente estveis e seguros ao seu redor.Podem resistir autoridade, se esta no est democraticamente orientada.Prefere outras formas de aprender a leitura e a matemtica particularmente.Pode frustrar-se faci lmente porque t em grandes ideias, mas poucos recursos ou pessoas dispostas a aju-dar na sua realizao.Aprende facilmente num nvel exploratrio e resiste a aprender de memria ou somente escutando.No fica muito tempo sentada, a menos que esteja absorta com um tema do seu int eresse. muito compassivo e tem muitos temores, como a morte ou a perda dos seus seres queridos.

    Se experimentar fracassos em tenra idade, pode desenvolver bloqueios de aprendizagem permanentes.

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    Kathy McCloskey Ph.D., outra dos 4 cientistas conselheiros neste livro sobre as Crianas ndigo, comuma grande experincia e com estudos de casos, a sua contribuio altamente apreciada.

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    As poderosas Novas Crianas

    Por Kathy McCloskey, Ph.D.Durante o ltimo ano realizei provas sociolgicas no centro de ateno mental de minha comunidade,

    com trs crianas, que claramente so Crianas ndigo. Os trs foram-me remetidos por uma psiclogainfantil, confusa com as informaes dos seus pais e professores sobre a conduta e problemas de atenodas crianas, embora no seu consultrio no os demonst rassem. Os adult os afi rmavam que estavam forade controlo , em casa, como na escola, ou em ambas. Ainda que a psicloga trat asse os seus pequenosclientes com amor e respeito, recusou-se a levar em conta estas informaes e preferiu solicitar uma pro-va formal.

    A primeira paciente que remeteu para mim foi uma adolescente de 14 anos que tinha utilizado o car-ro dos pais sem permisso e, sem ter cart a de conduo, dir igiu-se a um centro comercial 24 horas . Estamenina tinha repetido um ano escolar devido ao seu baixo desempenho acadmico. Ademais, os seus pro-fessores e companheiros de turma tinham-na posto de lado, devido ao seu acelerado desenvolvimento

    fsico e ao peculiar estilo de fazer confrontos permanentemente. A menina no deixava os seus pais ga-nharem uma discusso, e eles estavam para ficar loucos.Nos testes de Q.I. (coeficiente de inteligncia), a menina obteve 129 pontos em capacidades verbais e

    112 em capacidades visuais especiais (abaixo de 69 deficiente; 70-79 o limite de deficincia; 80-89 um mdio baixo; 90-109 a mdia normal; 110-119 a mdia alt a; 120-129 superior; de 130 em diante muito superior). A menina obteve uma pontuao superior em capacidades verbais para o nvel de conhe-cimento baseado na aprendizagem escolar, e os resultados mdios que obteve foram baseados na sua ida-de e nvel escolar. Por outras palavras, a menina no mostrava reas de deficincia, pelo contrrio, a suamdia era superior das outras crianas da mesma idade em capacidades cognitivas baseadas no conhe-cimento escolar. Mas se, mesmo assim, t inha perdido um ano escolar o que acontecera? Esta j ovenzinhaestava a ser tratada com Retalina e Cylert, sem qualquer xito (estas drogas so as mais receitadas emcasos de deficincia de ateno). Os seus pais diziam que ela sempre t inha sido assim e que tudo o quelhe tinham receitado no funcionava . Mesmo assim, quando falei com ela, era evidente que estava a

    agir como um adulto inteligente, o seu rosto e os seus olhos revelavam-no. Ela parecia, para me expressarnuma forma mais familiar, uma alma velha e sbia. O problema era que mais ningum era capaz de reco-nhecer isso.

    Amanda, a sua nova psicloga conselheira e eu, atravs de muitos testes e entrevistas clnicas, pude-mos v-lo claramente. Assim, a jovem, graas a uma adequada int erveno dos pais, est agora numaescola especial de aprendizagem individual, o que no foi fcil. Os pais tiveram de solicitar uma bolsapara esta dispendiosa, mas muito eficiente, instituio. A menina conseguiu entrar e est a ir excepcio-nalmente bem. Os pais compreenderam quo especial ela era, levaram isso a srio e, agora, tratam a filhacomo algum muito especial, como a menina ndigo que .

    O segundo menino que me foi enviado era um afro-americano de 9 anos, que tinha sido adoptado 3anos antes por um casal afro-americano. Ambos os pais informaram que o fi lho era hiperact ivo , porquenunca ficava sentado movia-se continuamente e recentemente os seus professores tinham falado de um

    comport amento indiscipl inado na escola, tal como responder coisas sem sentido, atrapalhar os companhei-ros, ficar em p sem permisso, etc., etc. Os pais estavam preocupados que esse comportamento pudesseser o comeo de um desequilbrio fsico devido ao uso de drogas por seu pai biolgico.

    Tambm se questionavam se o comportamento do menino poderia ser o resultado da instabilidadedomst ica que enfrent ara nos seus primeiros anos, j que t inha ent rado e sado de orfanatos e escolasdurante quase toda a sua vida. Os professores recomendaram trat-lo com os medicamentos para a hipe-ractividade, mas os pais quiseram primeiro saber, luz da cincia, o que estava a acontecer, antes desubmeter o menino a um tratamento to drstico.

    No obstante, os resultados dos testes de Q.I. deste pequeno jovem mostraram nveis altos (116 e 110)nas suas capacidades verbais e de desenvolvimento, resultados que chegaram aos nveis de classificaodos dotados, alm do facto de que, em duas provas de conhecimento das normas sociais e capacidadescognitivas abstractas, o menino tenha obtido uma pontuao considerada de nveis superiores.

    A avaliao do seu desempenho escolar bsico mostrava um nvel bem alto em todas as matrias, o quesugeria que realmente ele era um menino prometedor. Sups-se, ento, que os resultados do seu desem-penho escolar derivavam das suas capacidades presentes, muito mais do que o resultado do seu Q.I.. Istoacontece, por vezes, com crianas verdadeiramente dotadas que viveram em ambientes caticos e cheios

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    de carncias, como era caso deste pequeno jovem. muito provvel que as duas provas do Q.I. tenhamsido mais representativas das suas capacidades e potenciais actuais.

    Novamente, marcava-se uma criana com o selo de Desordem de Ateno (ADHD) quando, na reali -dade, neste caso em concreto, a pontuao do desempenho estava acima da mdia. E o novo problemareal era que ningum da escola o tinha notado; era bvio que o menino interagia num nvel de adulto mui-to int eligente, e o seu rosto e os seus olhos projectavam isso mesmo. Ele parecia uma alma velha esabia .

    Neste caso, o que se poderia fazer com o excesso de energia que o menino possua? Os seus pais esta-vam a proteg-lo de uma estrutura familiar, com normas e expectativas (que o prprio menino estava acontribuir para criar). Permitiam ao garoto eliminar esta energia fsica (expressando-se fisicamente, repe-tindo coisas em voz alta, dando piruetas e saltando sobre um p s, enquanto memorizava, contanto his-torias, etc.). Os pais concordaram em transmitir estes conselhos aos professores, mas passmos algumtempo a pensar a forma de lhes comunicar isso, no fossem eles julgar que os pais estavam a dizer-lhescomo se deve ensinar.

    O terceiro e ltimo caso que me remetera foi um menino afro-americano de 8 anos que parecia maismaduro que a sua idade. O menino vivia com a sua me biolgica, o seu padrasto e um irmozinho de 18meses. O menino foi trazido consulta pela sua me, depois de ter sido levado para casa pela polcia, porduas vezes, ao escapar do colgio, querendo chegar por conta prpria sua me. Tambm tinha dito me que queria morrer e que em breve se suicidaria. Quando algum lhe perguntava o que pensava fazer,limitava-se a olhar para o cho fixamente.

    Este pequeno homem, j untamente com o seu irmozinho, realmente comoveu-me. De alguma maneirasentia que as minhas duas experincias anteriores, com as Crianas ndigo superdotadas, tinham-me pre-parado para atender estes dois meninos, sentados no meu consultrio.

    O menino de 8 anos olhou-me calmamente nos olhos dizendo-me que a vida no valia a pena ser vividase a me no pudesse demonstrar-lhe o quanto o amava. Disse-me que era uma pena que tivesse de estaraqui. O seu pequeno irmo tinha a mesma expresso de adulto no rosto e olhos, e, ainda que relativamen-te precoce na sua linguagem, s virou a cabea, olhando-me fixamente. Podia jurar sob uma estante cheiade bblias que aquele menino, atravs da sua atitude, estava a dizer-me que no ia revelar os seus segre-dos!

    De acordo com a sua me, o menino mais velho cuidava com frequncia do seu irmozinho sem queningum lhe pedisse, e parecia saber o que fazer sem que ningum o houvesse ensinado. Mesmo assim,excluindo esta at it ude amvel, esta criana era o ter ror . Dizia a sua me que, desde a pr-primria, era

    fisicamente hiperact ivo , sempre a responder mal-educadamente e a querer fazer as coisas sua manei-ra. Tambm era manipulador, como se soubesse como as pessoas querem ser percebidas e, ento, come-ava o j ogo. Dois anos antes, a me t inha-o levado a um terapeuta, mas no continuou quando viu que omenino tinha melhorado. Agora, nada o fazia comportar-se bem, pelo que, definitivamente, queria iniciaro tratamento com Retalina. Informou, ainda que esse filho mais velho acreditava que ningum o amava,ainda que ela o amasse profundamente. Confessou que cuidar do seu filho menor tomava todo o seu tem-po, e que o seu esposo no colaborava muito com o cuidado do beb. Retirando isso, eles tinham mudadode escola pelo menos uma vez por ano, nos ltimos 4 anos, por questes de trabalho do seu esposo. A meno ficava em casa, j que por necessidades econmicas t inha de trabalhar. Ela queria que o maridotomasse parte activa na criao dos filhos, sobretudo porque o mais velho sentia falta do pai verdadeiro,que, durante os ltimos anos, tinha entrado e sado da priso sem ter contacto algum com o filho.

    Este pequeno de 8 anos obteve um resultado de criana dotada de 130 na avaliao do seu Q.I. em to-

    das as provas de capacidade e somente tirou uma percentagem mdia nas provas de escolaridade na reade escrita (as outras provas estiveram acima dos resultados superiores). A sua aprendizagem escolar tinhasido muito problemtica nos ltimos anos, os professores e a me notavam que ele no prestava qualquerateno nem na escola, nem em casa, e, claro, cert amente no era o fi lho/ estudante ideal. No entanto,os resultados das provas de Q.I. mostravam resultados que somente apareciam uma vez em 10.000 crian-as da mesma idade.

    A primeira vez em que entrevistei o menino, pude sentir o que, tanto os professores como os pais, sen-tiam quanto tinham de se relacionar com ele. Ele entrou no consultrio e comeou a abrir todas as caixas,olhando e examinando tudo o que via, apesar dos meus repetidos pedidos para que se sentasse. Contendo-me, dirigi-me a ele calmamente e, tratando-o como um adulto, disse-lhe que me sentia muito ferida emter algum no meu consultrio a bisbilhotar as minhas coisas sem a minha permisso. Disse-lhe que mesent ia como se no gostasse dele e como se ele no me respeitasse. Perguntei- lhe se algum j t inha me-

    xido nas suas coisas sem a sua permisso, e ele relatou duas situaes, uma vez na escola e outra em casa.Ento, desculpou-se, eu aceitei as suas desculpas e demos as mos como bons amigos.

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    A partir deste momento e durante minha interaco com ele, nunca mais se comportou de maneira in-correcta. Sempre esteve atento, amvel, e trabalhou duro durante as provas. A palavra-chave com estej ovem cavalheiro era respeito. No entanto, ningum parecia reconhecer quem ele realmente era.

    No momento em que escrevemos estas linhas, (a terapeuta e eu), estamos tratando de encontrar amaneira mais adequada de apresentar os resultados das provas aos seus pais, pois no queremos que elesse sintam culpados pelos problemas do filho, e sabemos a grande presso pela qual a sua me est a pas-sar. Mas so os pais que devem mudar o meio ambiente para poder ajud-lo a superar as limit aes diriasdas suas expectativas.

    Resumindo, existem duas maneiras de identificar as Crianas ndigo:

    1) se a Criana ndigo foi i dent if icada como criana problema , importante fazer um teste de Q.I.(coeficiente intelectual). Ainda que os resultados das provas em todas as Crianas ndigo no mostremnecessariamente os result ados de dotados , a maioria delas exibe pelo menos uma rea do seu Q.I. supe-rior mdia. O desempenho escolar bsico f requentemente est dentro da mdia.

    2) se uma criana foi diagnosticada com o sndroma de desordem de ateno (ADHD), existe uma gran-de probabil idade de que se t rate de uma Criana ndigo.

    Procure os comportamentos desorganizados que os outros confundem com desordens de ateno (DHD).

    As Crianas ndigo sempre so consideradas como hiperactivas, problemticas, que no gostam de escu-tar, porque os sistemas t radici onais, como as ordens dir ectas, no funcionam com elas.

    Trabalhar com Crianas ndigo como trabalhar com ns mesmos as lies que eles ensinam so b-vias; eu no fui uma psicloga oficial int eragindo com estas crianas e me senti grat if icada por poderusar a fora da minha experincia para fazer as t rocas adequadas. Ademais, precisamos de mais pessoascomo Amanda, que reconhece que as coisas no so como parecem com estas crianas. Sinto-me privile-giada em ter aj udado Amanda com estas 3 crianas e sinto grande respeit o por serem to poderosas.

    Comentrios dos professores e autores:

    A maioria das pessoas que conhecemos que esto a trabalhar com crianas, fazem-no na retaguarda eles so professores, com dcadas de experincia, que trabalham com crianas e nos contam o assombro

    que ver, dia a dia, as mudanas que esto a fomentarAos pais queremos dizer que h esperana. Muitos professores que ensinam os seus filhos, esto cons-cientes das mudanas. A parede que voc tem de ajudar a romper no sistema educativo o sistema em si,no necessariamente as pessoas que esto dentro dele. Estes profissionais no podem dizer-lhe isto direc-tamente, mas quando saem dos seus escritrios, a frustrao visvel nos seus rostos. Eles sabem o quevoc est a dizer, mas no tm um modelo sobre o qual possam trabalhar e no podem fazer nada sobreisso.

    No Capitulo 2 daremos mais informao acerca do que voc pode fazer pela educao, na sua prpriacasa. Mas, agora, queremos apresentar-lhes Debra Hegerle, uma professora assistente da Califrnia. Ela uma daquelas que est a trabalhar na retaguarda. Escutem as sbias palavras desta professora ela noestuda os ndigo, ela vive com eles diariamente. Como muitos de vocs, ela tambm tem um ndigo emcasa.

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    Crianas ndigoPor Debra Hegerle

    Tenho um filho ndigo de sete anos. Trabalhei como assistente da professora da sua classe durante apr-escola, no jardim da infncia e agora no primeiro grau, e observei suas int eraces com ndigos e nondigos de todas as idades. Tem sido interessante! Com efeito, pr tudo por escrito foi um desafio, porqueas crianas tm muitas subtilezas.

    Os ndigo processam as suas emoes de forma diferente dos no-ndigo, porque tm uma elevadaauto-estima e forte integridade. Podem ler voc como a um livro aberto e, rapidamente, notar e neutrali-zar qualquer inteno oculta de os manipular, ainda que voc o faam subtilmente. Com efeito, podemver as suas intenes ocultas, inclusive quando voc mesmo no as v!

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    Inerentemente, tm uma forte determinao de trabalhar as coisas por si mesmo, e somente preten-dem uma baliza exterior, se ela lhes for apresentada com respeito e num formato democrtico. Preferemresolver as situaes por eles mesmos. Vm a este mundo com as suas intenes e dons facilmente identi-ficveis desde o nascimento.

    Podem absorver conheciment o como se fossem uma esponja, especialment e se gostam ou se sentematrados por um tema, o que faz com que se adiantem muito nas suas reas de interesse. Experimentar avida ajuda-os a aprender melhor, sendo assim que cr iam as experincias que os ajudam com o problemaactual ou com a rea em que precisam crescer. Respondem melhor quando so tratados com o mesmorespeito com que se tratam os adultos.

    No somente so mestres em captar intuitivamente as intenes ocultas ou motivos, mas tambm somestres em fazer com que estas intenes regressem s pessoas que as usam, especialmente os seus pais. Apertar o Boto psicologicamente faz com que, com frequncia, sejam tidos como inconformistas. Senotam que existe um motivo oculto atrs do seu intento para que eles faam algo, resistiro com fora esentiro que perfeitamente justificado faz-lo assim. Do seu ponto de vista, se vocs no cumprem coma vossa parte na relao, eles podem desafi-los em relao a isso.

    Quando os chamo de bons Pressionadores de Botes , o que realment e queria dizer que eles traba-lham connosco, os adultos, para nos ajudar a reconhecer os nossos apegos e os padres anti gos e subtis deque nos servimos para os manipular. Assim, se voc recebe, constantemente, a resistncia de um ndigo,reveja-se primeiro. possvel que ele esteja a segurar um espelho diante si e a pedir, de forma inconfor-mista, a sua ajuda para encontrar novas front eiras, sint onizando as suas prprias ati tudes ou talentos, oupassando ao nvel seguinte de crescimento.

    Os ndigo tm capacidades inatas de cura que, normalmente, esto activas; no entanto, pode ser queno saibam que esto a utiliz-las. O mais espectacular que observei foi como formam grupos, ajustando-se e acomodando-se, especialmente em t orno de outra criana que poderia estar doente ou mal-humorada sentando-se e misturando o seu campo de energia com o dessa criana. Com f requncia, faziam isso aospares, mas, por vezes, formavam grupos e sentavam-se em padres triangulares formando um diamante.No faziam isso de maneira bvia, mas subtilmente. Quando terminavam, iam fazer outra coisa.

    Era surpreendente. Agiam delicadamente mas no queriam discutir: em alguns casos, nem sequer eramconscientes do que estavam a fazer, ou por qu. Era to natural para eles que, se uma criana precisavade algo dos ndigo, eles simplesmente iam, sentavam-se perto deles por um instante, sem necessidade dedizer nada, e logo se distanciavam.

    Outra coisa interessante era que, durante o ano, os ndigo passavam por perodos de atraco e repul-so entre si, ou por perodos nos quais realmente precisavam da companhia dos outros, e depois no pre-

    cisavam mais. No possuo uma clareza total sobre isso, mas parece coincidir com o seu desenvolvimentoindividual. A proximidade ou preocupao que eles tinham uns pelos outros, no se perdia durante os per-odos de separao, embora no voltassem a estar juntos, at que tudo estivesse bem entre eles.

    Agora, contarei uma pequena histria relacionada com meu filho ndigo. Permitam-me alguns antece-dentes: o meu marido e a sua famlia so sino-americanos do norte e eu sou de ascendncia ale-m/ f inlandesa. A famlia dele d grande import ncia educao e as crianas crescem com uma fortenecessidade de xito nesse campo. Isto, por vezes, aparece nos filhos sob a forma de quem o melhor,mais inteligente e mais rpido. O meu esposo e eu estamos de acordo em no participar nestas competi-es, mas tal no evita que elas aconteam ao nosso redor. Para piorar, considerem que, dos cinco netos,o meu filho o nico menino, o que significa que o herdeiro. Assim, creio que j tm um quadro bastan-te claro das corrent es subterrneas.

    Estava com meus sogros no dia de Natal, e o meu f ilho, que t inha quase 4 anos na poca, estava amost rar o seu Falco Milnio (um jogo de Guerra nas Est relas para crianas de 6 anos) que ns lhedmos, naquela manh. Era o modelo gigante, que se abria e, por dentro, tinha todo tipo de pequenoscompartimentos, parecidos, mas no de formas iguais. Ele no estava interessado nesta parte do jogonaquele momento; somente estava interessado em fingir que voava e disparava os foguetes vivendo assuas fantasias. Um dos seus t ios pediu-lhe o jogo para brincar com ele, e comeou a tirar t odas as port asdos pequenos compartimentos. Entregou-as empilhadas ao meu filho e o perguntou: Voc consegue colo-c-las outra vez?

    Era uma partidinha! Todas as portas tinham a mesma cor, e as diferenas de forma e tamanho erammuito subtis. Ah, e o tom da voz que usou como se a manteiga no fosse derreter na sua boca. Esse tiotem trs filhas e uma enorme montanha de programaes pessoais, por isso a sua aco no foi uma sur-presa total. Mas... adoro completamente o que aconteceu em seguida.

    Comecei a intervir. O meu filho virou a cabea e olhou-me com a morte nos olhos, com uma expresso

    que nunca esquecerei. Olhou-me para ver o que eu ia fazer, e no instante em que leu as minhas inten-es, que eram de uma Me Leoa no deixarei que isso acontea a meu filho respondeu com a mesmarapidez. Dir igiu-me um olhar que dizia: Deixe, me, eu encarrego-me disso , e senti como a energia seelevava quando pegou em toda a habitao. Todos deixaram de falar e voltaram-se para v-lo. Ele, com

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    calma, disse ao ti o: Eu no sei, nunca o f iz antes, deixe-me ver. E comeou a colocar as coisas em seulugar, com rapidez e preciso!

    Quando terminou, a energia voltou a elevar-se. Olhou como se fosse perguntar, Que tal? . Simples-mente sorri e disse: Bom trabalho . Todos os que estavam ali captaram o signif icado duplo, incluindo otio, que desde ento, nunca mais voltou a fazer algo assim ao meu filho ou a qualquer outra criana naminha presena.

    Naquela noite no se fizeram comentrios directos sobre a situao. Cada um sabia o que precisava,individual e privadamente, cada um recebendo a sua prpria lio tudo porque este pequeno resolveuaprender por si mesmo.

    Os ndigo nascem mestres todos e cada um! Temos de compreender que eles esperam que t odos fa-amos o que eles fazem naturalmente, e se no assim, continuam a pressionar os nossos botes, at ofazermos bem ou sej a, at que nos tornemos mest res das nossas prpr ias vidas. Assim que, quando omeu filho fez a sua parte, ensinou a todos os que estavam ali uma lio silenciosa, incluindo a ele mesmo.

    Para mim a li o foi: Deix-lo ir ; apesar da sua idade, ele capaz. Permanea atenta e observe o pro-cesso. O processo, neste caso, foi muito int eressante. Ele mediu a sit uao com rapidez e preciso, edecidiu a sua resposta baseando-se no que desejava vivenciar. Depois de se assegurar que t inha apoio,escolheu confrontar directamente a pessoa e, nesse ponto, imediatamente chamou todas as energias deque precisava para completar a tarefa. Depois, deixou-as ir com a mesma rapidez e voltou aos seus afaze-res.

    Fui testemunha de muitas sit uaes simi lares, que ele ou out ros ndigo manejaram da mesma forma.

    Mediram a situao e logo escolheram a aco baseados no que desejam experimentar no momento. Osnicos ajustes neste padro que observei, devem-se ao t ipo de apoio que obtiveram. Num meio ambienteseguro, eles empregaram este padro consistentemente.

    A segurana muito importante, porque todas as crianas precisam sentir-se seguras para explorarplenamente o seu universo. Para os ndigo, a segurana significa que est certo fazer as coisas de maneiradiferente. Dar-lhes este tipo de espao a melhor coisa que podemos fazer pelas crianas e por ns mes-mos.

    * * * * * * *

    Robert Gerard, Ph.D., um conferencista, visionrio e curador. Como editor, foi proprietrio da Ough-

    ten House Publicationsdurante muitos anos. autor de A Senhora da Atlntida (Lady of Atlantis), TheCorporate Mule, e Handling Verbal Confrontation: take the fear out of facing others.Actualmente est a viajar promovendo o seu ltimo livro, DNA Healing Techniques: The How-To Book

    ond DNA Expansion and Rej uvenat ion.Robert oferece seminrios prticos sobre as tcnicas de cura do DNA e encontra-se disponvel para con-

    ferncias ou workshopsem qualquer parte do mundo.Cansado de escutar que as novas crianas so um problema, Robert soube intuitivamente que tipo de

    filho tinha, e teve a sabedoria de enfrentar o seu desafio. Portanto, a sua Criana ndigo no foi um pro-blema, mas uma bno! Jan e eu descobrimos que isto uma constante: as crianas ou atacam as pare-des que ameaam ruir , ou so a alegria central da faml ia! No seria justo se o nosso t rabalho neste li vrono reflectisse isso.

    Emissrios do cuPor Robert Gerard

    Para mim, ser pai da minha filhota de sete anos e meio foi uma bno, porque ela ofereceu-me umagrande quantidade de experincias extraordinrias que eu considero como uma prenda da vida, como umdespertar. Disseram-me muitas vezes que ela uma das muitas Crianas ndigo enviadas a este planeta.Falando como profissional e, tambm, como pai, posso dizer que as Crianas ndigo so reais e especiais, epreci sam que as entendamos.

    Um pai carinhoso, de olhar meigo e corao aberto, sabe que estas crianas nos trazem uma prenda deiluminao e recordaes. Estes pequenos fazem-nos manter centrados no momento presente e recordam-nos que devemos brincar, rir e ser livres. Eles olham-nos nos olhos para podermos ver, de novo, comoramos na nossa infncia. Eles parecem saber o que se passa nas nossas vidas e, subtilmente recordam-noso nosso dest ino espiri tual.

    medida que as Crianas ndigo estiverem livres das presses de poder dos seus pais e das distracessociais, podero avanar sem impedimentos, e fazer a sua parte.

    Samaria Rosa, minha filha, tem o hbito de nos confrontar, a mim e minha mulher, cada vez que dis-cutimos e no estamos em harmonia. Como outras crianas nascidas em finais de dcada de 80, Samaria

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    (que signif ica de Deus ), veio a este planeta com um propsit o bem definido, t razendo int rincadas men-sagens todos os dias Os ndigo vieram para servi r o planeta, os seus pais e os seus amigos, como emiss-rios do cu e portadores de sabedoria se os escutarmos.

    O que significa o termo ndigo, para mim? A resposta mais simples poderia ser a de que a minha filha uma pessoa com quem se convive facilmente. Depois de criar outros trs filhos, hoje j adultos, possodizer honestamente, que Samaria veio com um nvel dif erente de conhecimento. As Crianas ndigo podemser adorveis e fceis de manobrar. Muitas delas brilham como sbios com olhos poderosos. Vivem profun-damente o Agora, parecem estar sempre feli zes, so muito espir it uais e tm a sua prpria agenda.

    Para mim o termo Crianas ndigo , refere-se a emissrios especiais enviados do cu pelo cr iador (pai- me) com uma profunda inteno. As Crianas ndigo trazem-nos mensagens subtis, que esto para l danossa compreenso.

    Olha bem para estas crianas, escuta a sua mensagem e segue-as. Esta a forma como elas nos ajudama encont rar a nossa verdade, o nosso propsit o e a nossa paz. Olha-os nos olhos. Abenoadas sejam asnossas Crianas ndigo. Elas sabem exactamente o que vieram obter neste planeta.

    Eu apoio este fenmeno - no s como pai, mas tambm como conselheiro. A maioria das Crianas ndi-go v anj os e outros seres etricos. Algumas vezes eles descrevem det alhadamente o que vem isto no imaginao explicao. Entre elas, as Crianas ndigo falam abertamente sobre o que vem, at quealgum as desanima. Felizmente que, cada vez mais gente est mais aberta a ouvir estes emissrios. Asnossas fantasias sobre as crianas esto a ser substitudas por curiosidade e confiana.

    As Crianas ndigo ficam fascinadas com a preciso e a forma como as pessoas interagem. Perturbam-sefacilmente quando as coisas, especialmente a conversao, esto fora de sincronia. Muitas pessoas tm

    dificuldade em relacionar-se com estes emissrios porque se aproximam deles com crenas e regras que ascrianas no partilham.Quando voc era criana, quantas vezes ouviu a pergunta vergonhosa: O que queres ser quando fores

    grande? ; instantaneamente voc proj ectava-se numa ocupao ou act ividade futura. Perguntar: O quequeres ser? uma violao, uma interf erncia de ser e estar no momento presente. As crianas so o queprecisam ser. So eles mesmos. Deixemo-los ser para que possam ser exactamente o que so.

    Os problemas que as Crianas ndigo podem experimentar

    Explorei alguns dos atributos positivos das Crianas ndigo, mas, de seguida, mostrar-lhes-ei trs com-plicaes destas crianas, das quais fui testemunha, tanto profissional como particularmente.

    Elas solicitam muita ateno e sentem que a vida demasiado valiosa para a deixar passar. Queremque as coisas aconteam, e frequentemente foram uma situao a fim de alcanar as suas expectativas.

    Os pais caem facilmente na armadilha de fazer coisas pelo seu f il ho, em vez de desempenhar o papel deexemplo e de partilhar com a criana. Uma vez que isto acontea, pode apostar que ter sempre a crianaperto de si, como se estivessem unidos por uma corda.

    Estes emissrios podem chegar a perturbar-se emocionalmente por quem no entenda o fenmeno n-digo. Eles no conseguem entender como que outros operam em tantas reas menos no amor. So ex-t remamente vivos e querem aj udar outras crianas precisadas, mesmo que a sua ajuda seja repet idamenterejeitada. Na juventude tm dificuldades para se adaptarem a estas outras crianas.

    Frequentemente, as Crianas ndigo so diagnosticadas como crianas com desordens de ateno ou al-guma forma de hiperactividade. Certamente, em muitos casos o diagnstico vlido, baseado em causasqumicas e genticas, mas que dizer daqueles casos que so mal interpretados s porque a cincia noaceita como sendo terapeuticamente importante focar a ateno no esprito e no reino etrico destascrianas? Conversei com crianas e adultos que parecem ter desordens de ateno ou serem hiperactivos,nos quais observei padres de pensamento focados no reino espiritual e etrico. Estes ndigos, classifica-

    dos como possuidores de desordens da ateno, no podem relacionar-se consistentemente com a mentelinear ou objectivos lineares. Isto no um dfice, mas sim uma caracterstica muito valiosa. Se lhes pro-porcionarmos um dilogo criativo, no qual eles possam expressar as suas actividades de modo seguro, e selhe oferecermos orientao espiritual ao seu reino criativo, teremos a chave para tratar as desordens daateno (hiperactividade).

    A denominao de hiperactivo ou possuidor de desordens da ateno pode chegar a ser mais traumticapara uma pessoa, do que o sintoma em si. Isto pode fazer com que a pessoa negue as suas prprias capa-cidades internas e as subestime. Deve-se ter um especial cuidado antes de classificar algum nesta cate-goria, e evidentemente que no se deve iniciar nenhum tratamento sem que o paciente tenha sido inves-tigado exaustivamente.

    Vir ao nosso planeta uma gerao posterior de Crianas ndigo?Como pais e como adult os, valor izamos os emissrios que o criador Pai/ Me nos enviou?Estamos preparados para ouvir?No podemos negar que eles chegaram a este mundo com uma conscincia mais bem equipada para en-

    frentar a realidade que partilhamos. Permaneamos, todos ns, puros de corao e abertos de esprito, eaceitemos os presentes que nos trazem estes emissrios do cu.

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    Captulo 2

    O que que voc pode fazer?

    medida que l as opinies expressas neste captulo, queremos que tenha presente que os autores (co-laboradores) no se conhecem. Contudo, notar que h um consenso de opinio entre eles, como se elesse conhecessem realmente. Sabemos que, quando se renem respostas vindas de vrias origens, isso nor-

    malmente ref lecte uma experincia humana comum, que produz solues vlidas.Vamos discutir agora, o que pode fazer com as Crianas ndigo, sob uma perspectiva de comportamentoe sob o ponto de vista dos pais. Embora as experincias e os conselhos variem um pouco entre si, voc irencontrar grandes semelhanas. Antes, porm, quero partilhar consigo algo que deve saber.

    Este captulo est cheio de bons conselhos e experincias prticas, de peritos, professores e pais, osquais do solues para o que actualment e chamado o novo quebra-cabeas de como criar os nossosfil hos . No entanto, apesar disto, h pessoas que nos dizem que deveramos salt ar este captulo ou, quemsabe, o livro todo; dizem-nos que, actualmente, no h nada que ns, os pais, possamos fazer para mudaras nossas crianas.

    Por exemplo, a escritora Judith Harris, no seu livro The Nurture Assumption, argumenta que os paisno tm um efeit o a longo prazo no desenvolvimento da personalidade dos seus fil hos . Judith Harrisacredita que o meio ambiente fora do lar, juntamente com uma predisposio gentica, tem mais influn-

    cia na vida da criana. As crianas absorvem os valores do exterior e combinam-nos com a predisposiode personalidade herdada. Estes dois elementos so os que, eventualmente estruturam a sua vida, en-quanto que os pais so apenas simples espectadores neste desenvolvimento.

    Naturalmente, ns rejeitamos esta teoria, contudo, publicamo-la para que voc possa julgar por simesmo. Por favor, leia o livro da senhora Harris, e analise se essa informao faz eco nos seus instintos depai (e me).

    Aqueles que contriburam para este captulo tm uma grande experincia, e encontraram as seguintessugestes, como part e das solues.

    A seguir tem uma lista de 10 pontos bsicos que aprendemos e experimentmos ao longo das nossas vi-agens.

    1. Trate os ndigo com respeito. Honre a sua existncia na famlia.

    2. Ajude-os para que sejam eles mesmos a criar as suas prpr ias solues discipl inares.

    3. D-lhes oportunidade em tudo.

    4. Nunca os despreze nem os faam sentir diminudos.

    5. Explique-lhes sempre o porqu de lhes dar ordens, no use a frase estpida: porque sou eu quedigo ; se a usar, mas corrigir imediatamente, eles respeit -lo-o. Mas, se lhes der ordens sem razes vli-das e de forma ditatorial, eles faro ao contrrio e no lhe obedecero. Mais: dar-lhe-o uma longa listade razes por que as suas ordens no so boas. Algumas vezes as razes que voc tem podem ser to sim-

    ples como porque isto me aj udar hoje. A verdade que estou muit o cansado(a) . Honestamente, vocganhar mais do que nunca as crianas pensaro nisso e o faro.

    6. Converta-os em scios da sua prpria criao pense bastante neste ponto.

    7. Desde a mais tenra infncia explique-lhes tudo o que est a fazer eles no o entendero, mas a suaconscincia e o acto com o qual os honra, far-se- sentir . Isto uma aj uda muit o eficaz para quando elescomearem a falar.

    8. Se surgirem problemas srios como hiperactividade e desordens da ateno, examine-os antes delhes comear a administrar qualquer droga.

    9. Proporcione-lhes segurana quando lhes oferecer apoio. Evite crticas negativas. Faa-os saber que

    voc apoia sempre os esforos deles.10. No lhes diga quem eles so agora, ou quem viro a ser mais tarde eles sabem-no melhor do que

    voc. Deixe que eles mesmo decidam o que mais lhes interessar, no os force a fazer o que a famlia fez

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    durant e geraes, seja uma profisso ou negcio. Estas cri anas no iro ser absolutamente seguidoras deningum.

    * * * * * * *

    Actuando como guias

    Nancy Ann TappeEntrevistada por Jan Tober (parte II)

    P - Nancy, qual o teu conselho para os pais de uma Criana ndigo ?

    R Conversem com eles. Trabalhem com eles nos seus aconteciment os em vez de lhes dizerem: A res-posta no! . Estas crianas no aceitaro isto como resposta. Se lhes disserem: No, no podes fazerperguntas, essa criana sair para a rua e descobrir por ela mesma. Sentiro que vocs no tm a respos-ta.

    P - O que aconteceria se lhes dssemos opes neste ponto ?

    R - Tm de lhes dar opes. No entanto, primeiro devem dar-l hes uma expli cao. Digam: Quando t i-

    nha a tua idade, f iz t al e t al, e a coisa passou. Como lidarias com isso? O que eles fazem frequentemente que compreendem perfeitamente o processo. A minha filha fez isto dezenas de vezes com o seu filho,Colin. Podes sentar-t e com eles e dizer-lhes: Sabes, hoje t ive um dia pesado, e na verdade, preciso datua cooperao porque estou um bocadinho cansada. Se comeares a pressionar-me, vou gritar. No gos-tas que eu gri te e eu no gosto de gri tar. Sendo assim, aqui est o acordo: tu cooperas ajudas-me equando terminarmos, samos para comer um gelado. Depois, melhor que se lembrem do que promete-ram.

    P - Sabe que o que est a dizer-me muito interessante, porque soa realmente como um bom conse-lho, inclusivamente para os maridos, esposas ou amigos.

    R - Claro que sim. Mas, para agir assim, implica que j ref inmos as nossas capacidades de comunica-o; j aprendemos. Estas crianas nascem com isso aprendido.

    P- Ento, eles ajudar-nos-o a ref inar a nossa forma de agir?

    R Pode apostar que sim, e faro com que sej amos honestos com nelas. Eles verdadeiramente tm umpoder pessoal slido assim so os ndigo. Por vezes, melhor dar-lhes o controlo. Se os isolares, pintaroas paredes; arrancaro o tapete do cho. Faro coisas destrutivas se os isolares do grupo. Se tens umafesta e os deitares cedo, no conseguirs ter uma festa tranquila eles assegurar-se-o que todos saibamque esto em casa. No podes isolar o ndigo e obter a sua colaborao. Estas crianas exigem que prati-quemos verdadeiramente a vida familiar, e que no a idealizemos simplesmente. Eles dizem: Eu sou ummembro da famli a, e quero ter vot o . Fazem com que as nossas palavras sejam acompanhadas comactos.

    Dar ordens no eficaz. neste ponto que falham os sistemas escolares, porque o sistema escolar temregras absolutas, que no admit em desvios no perguntes, no digas . Estas crianas perguntam e di-

    zem. Eles perguntam: Porqu? Porque tenho de fazer isto? , ou Se tenho de fazer, f-lo-ei minha ma-neira . Estas crianas tm as regras do nosso mundo ideal, no do nosso mundo real, e esperam realmenteque ns sejamos pais. Esperam que nos sentemos e part ilhemos um tempo de quali dade com eles. Pensa-mos que qualquer coisa que possamos dar qualidade, mas eles tm outra opinio. Eles querem que este-j amos presentes, e no esperam fazer as coisas s por as fazer. Desejam algum t ipo de reconhecimentotangvel. Igual ao dos adult os.

    Os pais tambm deveriam recordar i sto: Se vo estar com eles, estejam com eles. Estejam presentescom o corpo, porque eles sabem a diferena, ou ento, digam-lhes: Vou sair por um bocado , ao que acriana responder: Est bem. Comerei um gelado enquanto ests fora . As crianas no se importam,desde que os pais sejam honestos. tudo o que pedem. A maior part e do tempo, os ndigo so muito cola-boradores a esse nvel, a menos que sejam pressionados e a, mantm-se fi rmes. Eles acredi tam em siprprios.

    P - Que conselho d aos prof essores que tm de t rabalhar em conj unto com as Crianas ndigo e com asque no o so ?

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    R Essa foi uma grande preocupao. Contudo, hoje em dia cada vez h mais ndigos, e o problemaest a desaparecer.

    P Conhece alguns sistemas escolares que t rabalhem verdadeiramente com Crianas?

    R O que mais se aproxima, especialmente aqui, nos Estados Unidos, o Sistema Waldorf, que umaverso da Escola de Rudolf Steiner. Durante a segunda Guerra Mundial, Steiner transferiu o seu trabalhoda Alemanha para a Suia, onde estabeleceu o seu sistema.(Ver mais frente, neste mesmo captulo, os sistemas escolares alt ernativos).

    P Que tipo de terapia aconselharia a uma Criana ndigo com transtornos?

    R Um bom psiclogo infantil. Infelizmente, muitos psiclogos no esto capacitados para lidar com osndigo, porque a sua formao a da psicologia infantil bsica, tal como foi definida por Spock, Freud eJung. Nada disso funciona com estas crianas - bem, uma parte funciona, mas no to bem, porque estascrianas so diferentes, completamente diferentes. Penso que o melhor psiclogo para um Conceitual (vercaptulo 1), um psiclogo desportivo, especialmente para os rapazes; para um Humanista ou um Artista, um psiclogo comum. Um Interdimensional precisa de regras mais firmes, porque so muito abstractos,precisam mais de aconselhamento sacerdotal. Isto no interessante?

    Os nossos conselheiros tm de se submeter a grandes mudanas para conseguirem ajudar estas crian-as, que o que se est a passar. No passado, de muitas maneiras, um psiclogo esotrico era melhor

    porque empregava a seu sistema sensorial, a sua psique ou outra alternativa que os psiclogos comuns nousavam. Contudo isso est a mudar rapidamente e hoje em dia os psiclogos capacit ados ut ilizam todas asferramentas metafsicas existentes. Isto realmente bom, e temos um monto de doutores que adoptaestes meios alt ernativos.

    * * * * * * *

    Ser pais de uma criana ndigoDoreen Virtue, Ph.D.

    Nos meus seminrios e na minha prtica diria, pais amorosos que se sentem frustrados com os seus fi-

    lhos, pedem-me aj uda frequentemente. Ele, simplesmente, no quer fazer os t rabalhos de casa! e Aminha fi lha no ouve uma palavra do que lhe digo! so alguns dos comentrios exasperados que oio. Soua primeira a admitir, como me e como psicoterapeuta, que criar uma Criana ndigo, no a tarefa maisfcil a menos que vocs elevem toda a estrutura do vosso pensamento relativamente situao.

    No necessrio sermos psiclogos ou psquicos para vermos o bvio: herdmos o nosso comportamen-to de pais com os nossos prprios pais, os meios, e, inclusivamente, frequentmos aulas para pais. Infe-lizmente, todas estas fontes so produto da Velha Energia. No funcionam em situaes que envolvam aNova Energia. E, lembrem-se: As Crianas ndigo so 100%Nova Energia.

    O nosso trabalho como pais proteger as nossas Crianas ndigo dos remanescentes da velha energia, eajud-las para que recordem sempre a sua origem Divina e a sua misso. No nos podemos dar ao luxo depermitir que essas Crianas ndigo caiam na amnsia colectiva relativamente ao seu propsito o mundodepende deles!

    Assim sendo, o primeiro passo consiste em sermos flexveis nos nossos pontos de vista e nas expectati-vas que temos em relao s nossas crianas. Afinal, por que to importante para ns que os nossos fi-lhos t irem boas notas na escola? No estou a insinuar, de forma alguma, que a educao no seja impor-tante, no entanto, sejamos honestos: Porque que tens um desgosto quando o professor dos teus fi lhoste telefona a dar uma notcia negativa? Ser que te faz recordar o tempo da tua prpria infncia, quandoestavas com problemas? Se for assim, na realidade no ests realmente desgostoso com o teu f ilho: Estspreocupado com o teu filho.

    Por outro lado, talvez acredites que o teu fi lho precisa de uma boa educao para ter sucesso nomundo. Eu questionaria esta premissa, porque o mundo novo baseia-se em ideais completamente diferen-tes. No mundo novo, a integridade de uma pessoa (que se pode determinar telepaticamente, porque, den-tro de poucos anos, todos ns recuperaremos as nossas capacidades psquicas naturais) ser o recurso maisimportante na nossa folha de vida. A educao sem integridade ser considerada sem valor pelos empre-gadores do futuro.

    Ao ampliar os nossos pontos de vista e expectativas em relao ao comportamento dos nossos filhos,podemos enfrentar serenamente o facto de sermos pais. Admitamos, isto pode fazer-nos sentir um poucoinseguros e ameaados. Como pais, o nosso instinto diz-nos que devemos proteger os nossos filhos; e, por

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    isso, automaticamente defendemos o direito deles a terem sucesso, embora, frequentemente isto possasignificar lutas com eles, porque os pressionamos a fazerem os trabalhos de casa.

    Esta uma das primeiras geraes de pais de Crianas ndigo, como tal, estamos suj eit os a cometer er-ros. No entanto, a sua alma e a alma do seu filho acordaram encarnar juntas neste grande momento demudana de milnio. Assim, a nvel da alma, sabiam no que se estavam a envolver quando assinaram ocontrato espiritual de serem pais de uma Criana ndigo. Perdoem-se a vs mesmos por assumirem estadifcil tarefa, e saibam que Deus nunca nos d misses para as quais no estamos preparados para ter xi-to.

    * * * * * * *

    Coisas a lembrar quando criamos Crianas ndigoKathy McCloskey, Ph.D.

    1. Seja criat ivo ao estabelecer l imit es.- D espao para energia fsica adicional. Incorpore isto na maioria das situaes (tais como ensinar,

    estabelecer limites e conseguir que se faam as tarefas caseiras).- Permita que a resistncia da criana estabelea os limites, e no o contrrio. Poderiam surpreender-

    se com o que um ndigo consegue fazer. Experimentem os limites de uma forma segura!- Acima de tudo, pea criana que o ajude a estabelecer os limites. De facto, muitos ndigos ficarosatisfeitos por serem eles a estabelecer os limites, com a ajuda do adulto.

    2. Sem dar a estas crianas as responsabilidades do adulto, tratem-nas como adultos e companheiros.- Dem-lhes explicaes de adultos, dem uma palavra em todo o tipo de decises e, sobretudo, mui-

    tas opes.- No lhes falem com superioridade. Escutem-nos! So sbios e sabero coisas que vocs no sabem.- Respeitem-nos de todas as maneiras, tal como fariam com os vossos prprios pais ou algum muito

    prximo, um querido amigo.

    3 Se dizem que as amam, mas tratam-nas com desrespeito, elas no confiaro em vocs.- Elas no acreditaro que as amam se no as tratarem de forma amorosa. Todas as palavras do mundo

    iro cair em ouvidos moucos.- A forma como conduzem a vossa prpria vida e administ ram a vossa famlia, uma evidncia direc-ta para a Criana ndigo saber se amada ou no.

    4 - Interagir com as Crianas ndigo um trabalho e um privilgio.- Eles descobriro se os enganarem. Nem tentem sequer!- Quando tiverem dvidas, no questionem s as crianas, mas dirijam-se tambm a outros adultos que

    tenham experincias com Crianas ndigo.- No se esqueam de tomar algum tempo para observar as Crianas ndigo a interagir entre si a h

    muito que aprender.

    No esqueam: Elas no s sabem quem so, como tambm sabem quem vocs so. O rosto e o olhar

    das Crianas ndigo no enganam; so olhares muito velhos, profundos e sbios. Os seus olhos so as j ane-las dos seus sent imentos e da sua alma. Parece que no conseguem f ingir como outros. Quando os la-mentam, f icaro desil udidos convosco, e inclusivamente podero quest ionar a sabedoria de vos haveremescolhido! Contudo, quando so amados e reconhecidos como tal, abrir-se-o a vocs como ningum!

    * * * * * * *

    Aborrecimento e honestidadeDebra Hegerie

    Os ndigo so abertos e honestos isto no uma fraqueza, mas a sua maior fortaleza. Se no foremhonestos e abertos com eles, eles continuaro sendo eles mesmos convosco, mas no vos respeitaro. Isto algo srio com os ndigo, porque se alimentaro da sua integridade convosco, aumentando a vossa pres-so com presso, at que despertem para a realidade, recuem ou renunciem. Das trs respostas, a derenunciar a pior. Eles no respeitam aqueles que no trabalham no processo; abandonar significa que

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    no esto cumprindo com a vossa responsabilidade. Recuar est bem, porque demonstra que ainda esto atrabalhar no assunto, e eles respeitam isso. Se reconhecem o verdadeiro valor deste maravilhoso dom, ascoisas tero um bom result ado, porque eles no esperam a perf eio em vocs; esperam que sej am hones-tos!

    O aborrecimento pode provocar arrogncia no ndigo, portanto, no deixem que se aborream. Se elesagem com arrogncia, significa que precisam de um novo desafio e de novas fronteiras. Alimentar os seuscrebros e mant-los ocupados, a melhor forma de os ter afastados das travessuras. No entanto, se fize-rem tudo isto, e ainda houver travessuras ocasionais, porque esto a criar uma experincia de vida paraeles prprios, a qual, se observar com mais ateno, poder ser muito reveladora. Nesses momentos, fluircom eles, o melhor para todos.

    Podero distinguir esta situao de aborrecimento porque, ou no os podero deter, ou descobrirodepois de ter passado!

    Os ndigo sobressaem num meio ambiente no qual os limites do aceitvel e do no aceitvel, esto bemdefinidos, mas promove-se a explorao aberta dentro desses limites. Isto significa que os pais, professo-res e auxiliares tm de ser capazes de estabelecer e manter limites claros, e serem suficientemente flex-veis para fazer ajustes e mudanas quando tal f or necessrio, baseados no crescimento emocional/ mental e os ndigo crescem depressa!

    Serem firmes, mas justos, necessrio para o bem deles e para o nosso.

    * * * * * * *

    Enviando mensagens potentes e positivas s crianasPor Judit h Spit ler McKee, Ed. I

    Todas as crianas precisam de um cuidado pessoal, ateno, tempo, nimo e de serem guiadas pelospais. Em geral, a interaco adult o/ criana tem de ser emocionalmente carinhosa, amorosa, calma, i nte-lectualmente clara e estimulante. As mensagens verbais e no verbais que lhes so enviadas, devem ex-pressar alegria e boas-vindas, como se eles fossem os alegres convidados nas nossas vidas.

    Muitas vezes, os adultos sentem, agem e falam de uma forma que fazem sentir s crianas que elas noso bem-vindas; como se elas fossem ms, ou uma carga ou um estorvo. Este tipo de mensagens negativasso extremamente daninhas para o crescimento, aprendizagem, luta e criatividade das crianas, as quaisvem os adult os como modelos e como o seu suport e. Elas interpretam estas mensagens como: Sou uma

    criana m ou Aqui no me querem . Estas mensagens dolorosas de medo diminuem a sua capacidadede resposta e podem atrofiar seriamente o seu desenvolvimento. Ao contrrio, as mensagens de alegria eboas-vindas so interpretadas como: Sou uma cri ana boa; o meu mundo posit ivo e carinhoso . Estaatitude aumenta-lhes a confiana e conduz a motivaes internas para crescer, aprender, lutar e criar.

    Desenvolvendo a Conf iana e a Desconf iana nas Crianas

    Nas crianas, a confiana desenvolve-se quando sentem nos seus corpos e nos seus espritos, que as su-as necessidades bsicas fsicas, emocionais, intelectuais e criativas, esto cobertas pelas pessoas que cui-dam delas, e principalmente, pelos adultos responsveis pelas suas j ovens vidas. As mensagens que osadultos lhes enviam devem ser mais agradveis que dolorosas, e devem basear-se no amor e no no medo.At ravs da conf iana vai-se tecendo a conexo mtua e o respeit o en