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Proposta de Indicadores de

Sustentabilidade para Avaliação

de Sistemas de Transmissão

de Energia Elétrica em Operação

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Proposta de Indicadores de Sustentabilidade para avaliação de

Sistemas de Transmissão de Energia Elétrica em operação

Sumário

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1

2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES .......................................................................................... 2

2.1. Desenvolvimento Sustentável ......................................................................................... 2

2.2. As dimensões da sustentabilidade ................................................................................... 4

2.3. Indicadores – algumas definições ................................................................................... 4

2.4. Indicadores de sustentabilidade ....................................................................................... 6

3. CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ............ 7

3.1. Impactos Socioambientais Socioambientais ................................................................... 8

3.2. Impactos Socioambientais dos ST................................................................................. 10

3.2.1. Linhas de Transmissão - Fase de Implantação .......................................................... 10

3.2.2. Linhas de Transmissão - Fase de operação ............................................................... 10

3.2.3. Subestações: Fase de implantação ............................................................................. 12

3.2.4. Subestações: Fase de operação .................................................................................. 12

4. PROPOSTA DE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA AS LINHAS DE

TRANSMISSÃO (LT) ............................................................................................................. 14

4.1. Indicadores Ambientais ................................................................................................. 14

4.2. Indicadores Socioeconômicos ....................................................................................... 15

4.3. Definição dos Indicadores ............................................................................................. 15

4.3.1. Metodologia ............................................................................................................... 15

4.3.2. Atividades Desenvolvidas ......................................................................................... 15

5. RESULTADOS OBTIDOS .............................................................................................. 27

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 36

7. FONTES BIBLIOGRÁFICAS CONSULTADAS ........................................................... 38

ANEXO 1 - ISE 2007 - QUESTIONÁRIO BASE ISE 200 - ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE

EMPRESARIAL.................................................................................................................................41

ANEXO 2 - Subgrupo (GT 03 02) Indicadores de Sustentabilidade do GT CE 03 do CIGRE

Brasil.....................................................................................................................................................42

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Proposta de Indicadores de Sustentabilidade para avaliação de

Sistemas de Transmissão de Energia Elétrica em operação

“Um indicador de sustentabilidade deve inicialmente referir-se aos elementos relativos da sustentabilidade de um sistema. Isso significa também que é fundamental que haja uma clara definição

do que a organização, instituição de pesquisa, grupo ou indivíduo entende por sustentabilidade. A consideração de indicadores de sustentabilidade exige, em primeiro lugar, que se explicitem seus

objetivos, sua base conceitual e seu publico usuário”.

(JARÁ e RODRIGUEZ, s. d.)

1. INTRODUÇÃO

O GT C3 02 é um dos grupos de trabalho do Comitê de Estudo Desempenho Ambiental de Sistemas - CE C3 do Cigré Brasil. O Comitê Brasileiro, que atua desde 2002 por meio de seus grupos de trabalho, desenvolve temas correlatos aos dos grupos de trabalho internacionais, visando a adequação dos conteúdos destes grupos à realidade brasileira e propiciando a divulgação dos conteúdos discutidos no Brasil em nível internacional.

A primeira fase dos trabalhos do GT C3 02 teve início em 2005 quando foi apresentado o Termo de Referência que orientou o escopo do GT e o início dos trabalhos. O objetivo principal do GT era desenvolver indicadores de sustentabilidade, de forma a auxiliar às empresas de energia elétrica a medirem a abrangência e a eficiência de suas políticas ambientais. Seu Termo de Referência contemplava: intercâmbio de informação entre membros do GT relacionada aos indicadores de sustentabilidade, a troca de informação às concessionárias não representadas no GT, a preparação um panorama geral sobre indicadores de sustentabilidade (estado-da-arte) e o e o compartilhamento das melhores práticas.

Na primeira fase, os trabalhos do GT concentraram esforços na discussão sobre indicadores sociais, ambientais e econômicos para o sistema de transmissão, tendo sido realizado um levantamento inicial do estado da arte sobre indicadores de sustentabilidade ambiental.

Na segunda fase de trabalho do GT (2007-2008), por ocasião da finalização do trabalho do GT Internacional discutido na reunião anual na África do Sul (Nov 2007) e do lançamento, pelo GRI, da versão piloto das “Diretrizes e Suplemento para o Setor Elétrico”, esses dois relatórios foram incorporados como fonte de consulta e direcionamento do trabalho do GT Brasil. A lista com o nome dos participantes nas duas fases é apresentada no Anexo 2.

O objetivo deste relatório é documentar a discussão do GT C3 02, apresentando uma proposta de indicadores a serem aplicados a empreendimentos de transmissão e de distribuição de energia, de forma a auxiliar às empresas de energia elétrica a medirem a abrangência e a eficiência de suas políticas ambientais.

Os item 2 apresenta a compilação de alguns trabalhos que discutem os conceitos de desenvolvimento sustentável, as dimensões da sustentabilidade, algumas definições para indicadores e para indicadores de sustentabilidade.

O item 3 apresenta algumas características de empreendimentos de transmissão de energia elétrica.

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No item 4, apresenta-se uma proposta para discussão de alguns indicadores de sustentabilidade a serem aplicados para Sistemas de Transmissão (ST) em operação.

2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES

2.1. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

O termo desenvolvimento sustentável surgiu pela primeira vez em 1987, com o relatório Brundtland, “Nosso Futuro Comum”, e foi amplamente adotado no contexto da Rio 92. A idéia de sustentabilidade apresentou, inicialmente, um cunho notadamente econômico induzindo o pensamento de que seria possível prescindir dos fundamentos da ecologia nas práticas sustentáveis. A preocupação com os efeitos de médio e longo prazo da exploração da natureza conduziu à introdução da dimensão temporal, da durabilidade da dinâmica do desenvolvimento e dos direitos das futuras gerações (ANDRADE et al., 2000).

Segundo a Comissão Mundial de Desenvolvimento e Meio Ambiente das Nações Unidas, o desenvolvimento sustentável visa suprir as necessidades da população mundial atual sem comprometer as necessidades das gerações futuras. A sustentabilidade supõe a habilidade para perdurar no tempo, evitando o colapso das civilizações, sociedades, economias e organizações, tornando-as capazes de sustentar-se. O processo de mudança do antigo paradigma para o novo – o da sustentabilidade – está em andamento e envolve todas as áreas do pensamento e da ação humana (ALMEIDA, 2002).

Ribeiro (2003) afirma que a sustentabilidade ambiental está cada vez mais relacionada à capacidade de suporte dos ecossistemas associados de absorver ou se recuperar dos impactos derivados da ação humana, implicando em um equilíbrio entre as taxas de emissão e/ou produção de resíduos e as taxas de absorção e/ou regeneração da base natural de recursos.

Uma definição mais ampla de sustentabilidade afirma que:

Sustentabilidade é a propriedade de um processo que, além de continuar existindo no tempo, revela-se capaz de: i) manter o padrão de qualidade adequado ao processo; ii) apresentar no menor espaço de tempo possível autonomia de manutenção, isto é, contar com suas próprias forças; iii) pertencer simbioticamente a uma rede de coadjuvantes também sustentáveis; iv) promover a disseminação de estratégias e resultados independentemente de qualquer tipo de concentração e/ou centralização, tendo em vista a harmonia das relações sociais, econômicas e ambientais (ICONS, 2003).

A Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento, no relatório “Nosso Futuro Comum", discute o conceito de sustentabilidade:

A humanidade tem a capacidade para promover o desenvolvimento sustentável - assegurar a satisfação das necessidades do presente sem comprometer a capacidade de gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades. O conceito de desenvolvimento sustentável implica limites - não limites absolutos, mas limitações impostas pelo estado presente de tecnologia e organizações sociais – na utilização dos recursos ambientais e pela capacidade da biosfera de absorver os efeitos de atividades humanas. A tecnologia e organização social podem ser ambos administrados e podem melhorar para constituir uma nova era de crescimento econômico. A Comissão acredita que pobreza difundida não é mais algo inevitável. A pobreza não é só um mal em si mesma, mas desenvolvimento sustentável requer satisfação de necessidades básicas de sustento estendendo a oportunidade de cumprir as

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aspirações de uma vida melhor. Um mundo no qual pobreza é endêmica sempre será propenso a catástrofes ecológicas e outras (1987, p. 8)1.

De Estocolmo (1972), passando pelo Relatório de Brundtland (1987), pelas discussões no Rio de Janeiro (1992) e mais tarde em Johannesburg (2002), os líderes mundiais têm gradativamente reconhecido que o desafio de

balanceamento entre o virtuoso, mas não completamente compatível, desejo de melhorar o bem-estar humano e a minimização das mudanças ambientais é de importância suprema. Este desafio é muito distinto na política

para água e energia, pois esses elementos são essenciais para vida humana. Reconheceu-se que todo o desenvolvimento vem a um determinado preço, e que as decisões devem ser tomadas visando satisfazer as exigências ambientais, sociais e econômicas de sustentabilidade (IHA, 2003).

Nitin Desai, Secretário-geral do Fórum Mundial do Desenvolvimento Sustentável afirmou que:

desde a Rio 92, o desenvolvimento sustentável emergiu como um novo paradigma que integra crescimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental como elementos mutuamente dependentes e mutuamente encorajadores do desenvolvimento a longo prazo. O desenvolvimento sustentável também enfatiza um enfoque participativo e multidisciplinar aproximando a política de execução implementação, mobilizando recursos públicos e privados para desenvolvimento fazendo uso do conhecimento, habilidades e energia de todos os grupos sociais envolvidos no futuro do planeta e das pessoas (IHA, 2003, P.19)2.

A sustentabilidade depende também da base cultural, fundada em padrões de consumo e estilos de vida globalmente perduráveis (RIBEIRO, 2003). A noção de desenvolvimento sustentável está, portanto, em constante construção, pois seu entendimento depende do nível de desenvolvimento da sociedade e da dinâmica social em que ele está inserido. Segundo Dahl (1997), citado por Van Bellen (2005), “... o termo desenvolvimento sustentável é claramente um conceito carregado de valores, e existe uma forte relação entre os princípios, a ética, as crenças e os valores que fundamentam uma sociedade ou comunidade e sua concepção de sustentabilidade”.

A IHA – International Hydropower Association em seu relatório “The Role of Hydropower in Sustainable Development”, apresentado no III Fórum Mundial da Água, realizado no Japão em março de 2003, apresentou as metas internacionais de desenvolvimento definidas em conjunto por vários organismos internacionais que atuam em programas relacionados com o meio ambiente. As principais instituições de desenvolvimento internacional – incluindo as Nações Unidas (ONU), a Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCED), o Fundo Monetário internacional (FMI) e o Banco Mundial – afirmam que estão trabalhando para desenvolver um conjunto de metas comuns de desenvolvimento internacional. As discussões estão enfocando a integração destas metas de desenvolvimento internacionais com o conjunto das 7 proposições definidas na “Declaração do Milênio” pela ONU (IHA, 2003).

Enfrentar os desafios descritos acima é uma grande tarefa para a qual o sucesso depende de um contínuo e coordenado compromisso entre agências federais, governos estaduais e locais, comunidade científica, organizações não governamentais, e indústrias. Para tanto, torna-se também necessário o acompanhamento, sistematização e conhecimento sobre informações, processos e práticas ambientais globais e regionais para dar subsídios aos tomadores de decisão para que possam intervir nos processos de gestão orientados para

1"Humanity has the ability to make development sustainable – to ensure that it meets the needs of the present without compromising the

ability of future generations to meet their own needs. The concept of sustainable development does imply limits – not absolute limits but limitations imposed by the present state of technology and social organizations on environmental resources and by the ability of the biosphere to absorb the effects of human activities. But technology and social organization can be both managed and improved to make way for a new era of economic growth. The Commission believes that widespread poverty is no longer inevitable. Poverty is not only an evil in itself, but sustainable development requires meeting the basic needs of all and extending to all the opportunity to fulfill their aspirations for a better life. A world in which poverty is endemic will always be prone to ecological and other catastrophes." 2 "Since the Rio Earth Summit in 1992, sustainable development has emerged as a new paradigm integrating economic growth, social

development and environmental protection as interdependent and mutually supportive elements of long-term development. Sustainable development also emphasizes a participatory, multi-stakeholder approach to policy making and implementation, mobilizing public and private resources for development and making use of knowledge, skills and energy of all social groups concerned with the future of the planet and its people."

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objetivos de ação que permitam a mobilização de recursos e forças sociais na busca da sustentabilidade. Uma ferramenta que pode prestar-se à tarefa de gerenciar as informações, de maneira que auxilie os objetivos descritos anteriormente, são os indicadores de sustentabilidade que serão discutidos em seguida.

2.2. AS DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE

Frey (2001) coloca que a meta principal do planejamento deve ser a harmonização dos interesses sócio-econômicos, ecológicos e culturais.

Segundo Van Bellen (2005), é possível visualizar as seguintes dimensões da sustentabilidade:

A sustentabilidade econômica: que abrangeria alocação e distribuição eficientes dos recursos naturais dentro de uma escala apropriada; estoques de fluxo de capital (monetário, ambiental, humano e social) / manutenção do capital em todas as suas formas;

A sustentabilidade social: que se ocuparia com uma maior preocupação com o bem estar humano, a condição humana, aumento da qualidade de vida; com a distribuição eqüitativa de renda; e, com a diminuição da desigualdade social;

A sustentabilidade ambiental: com preocupação relativa aos impactos das atividades humanas sobre o meio ambiente: redução da utilização dos combustíveis fósseis; diminuição da emissão de substâncias poluentes; elaboração de políticas de conservação de energia e de recursos; substituição de recursos não-renováveis por renováveis; e, aumento da eficiência dos recursos utilizados;

A sustentabilidade da perspectiva geográfica: que pressupõe uma melhor distribuição dos assentamentos humanos e das atividades econômica; a procura por uma configuração rural-urbana mais adequada; e, a proteção da diversidade biológica;

A sustentabilidade da perspectiva cultural: que propõe o não rompimento da identidade cultural dentro de contextos espaciais específicos.

A publicação do IBGE, “Indicadores de Desenvolvimento Sustentável” (2004), se baseia na definição estabelecida pela Comissão de Desenvolvimento Sustentável – CDS, da ONU, e é organizada em quatro dimensões do desenvolvimento sustentável:

A dimensão ambiental: “... diz respeito ao uso dos recursos naturais e à degradação ambiental, e está relacionada aos objetivos de preservação e conservação do meio ambiente, considerados fundamentais ao benefício das gerações futuras”.

A dimensão social: “... corresponde, especialmente, aos objetivos ligados à satisfação das necessidades humanas, melhoria da qualidade de vida e justiça social”.

A dimensão econômica: “... trata do desempenho macroeconômico e financeiro e dos impactos no consumo de recursos materiais e uso de energia primária. É uma dimensão que se ocupa com os objetivos de eficiência dos processos produtivos e com as alterações nas estruturas de consumo orientadas a uma reprodução econômica sustentável em longo prazo”.

A dimensão institucional: “... diz respeito à orientação política, capacidade e esforço despendido para as mudanças requeridas para uma efetiva implementação do desenvolvimento sustentável”.

2.3. INDICADORES – ALGUMAS DEFINIÇÕES

O termo indicador é originário do latim indicare, que significa descobrir, apontar, anunciar, estimar.

Nas ciências ambientais, indicador significa um organismo, uma comunidade biológica ou outro parâmetro (físico, químico, social) que serve como medida das condições de um fator ambiental, ou um ecossistema.

Os indicadores surgem a partir da necessidade de medir e monitorar complexos sistemas, como, por exemplo, os sistemas elétricos. Eles medem e sinalizam uma determinada situação da realidade, mas não podem ser

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confundidos com a própria realidade. Os indicadores podem ser qualitativos ou quantitativos, sendo que alguns autores sinalizam que os qualitativos são os mais adequados para medir as experiências de desenvolvimento sustentável.

A OCDE foi uma das organizações pioneiras no desenvolvimento de indicadores ambientais, iniciando um programa específico em 1990, mediante demanda do G-7 em 1989. Este programa adotou como princípio que não há apenas um grupo de indicadores, uma vez que os indicadores mais úteis serão sempre função de seus objetivos (BEZERRA, 2004).

A seguir são apresentadas algumas definições de indicadores encontradas na literatura pesquisada:

1. “Para a OECD (1993), um indicador deve ser entendido como um parâmetro, ou valor derivado de parâmetros que apontam e fornecem informações sobre o estado de um fenômeno, com uma extensão significativa” (OECD apud VAN BELLEN, 2005, p.42). Ou ainda, a OCDE define indicador de resposta social como "medidas que mostram em que grau a sociedade está respondendo às mudanças ambientais e às preocupações com o meio ambiente". Referem-se às ações coletivas e individuais para mitigar, adaptar ou prevenir os impactos ambientais negativos induzidos pelo homem, e parar ou reverter danos ambientais já infligidos.

2. Meadows (1998) afirma que “a utilização de indicadores é uma maneira intuitiva de monitorar complexos sistemas, que a sociedade considera importantes e precisa controlar” (MEADOWS apud VAN BELLEN, 2005, p.44).

3. Quiroga (2002) afirma que um indicador é mais que uma estatística, é uma variável que em função do valor que assume em determinado tempo, desdobra significados que não são aparentes imediatamente, pois existe um construtor cultural e de significado social que se associa ao mesmo. Portanto, nem todas as estatísticas podem ser consideradas indicadores, pois para entrar nesta última categoria, é necessário que o dado que estamos considerando forneça informações importantes a um grupo determinado de pessoas, sem lugar a dúvidas ou interpretações falsas (QUIROGA apud CAMARGO, 2003).

4. Um indicador é apenas uma medida, não um instrumento de previsão ou uma medida estatística definitiva, tampouco uma evidência de causalidade; ele apenas constata uma dada situação. As possíveis causas, conseqüências ou previsões que podem ser feitas são um exercício de abstração do observador, de acordo com sua bagagem de conhecimento e sua visão de mundo (MARZALL e ALMEIDA apud BITTENCOURT, 2006). Para Sato (2005), "os indicadores são instrumentos que permitem simplificar, quantificar e analisar informações técnicas para transmiti-las aos mais diversos grupos de usuários".

5. Vale salientar que, os indicadores são variáveis e não valores como às vezes se estabelece. Como os indicadores podem adotar distintos valores ou estados, conferem a certos estados um significado especial a partir de determinados juízos de valor: estes valores se convertem assim em patamares, padrões, normas, metas ou valor de referência (GALLOPÍN e QUIROGA apud CAMARGO, 2003).

6. Os indicadores permitem sintetizar informação sobre uma realidade complexa e variável. Os indicadores são, em si, informação seleta e processada, cuja utilidade tem sido predefinida e sua existência justificada, portanto permitem a realização de um trabalho mais eficiente auxiliando a evitar conseqüências indesejáveis que possam ocorrer com maior freqüência quando não se pode produzir ou processar toda a informação pertinente para o caso (CAMARGO, 2003).

7. Um indicador auxilia a transmitir um conjunto de informações sobre complexos processos, eventos ou tendências. Como tarefa básica de um indicador é expressar, da forma mais simples possível, uma determinada situação que se deseja avaliar, de um indicador é uma fotografia de dado momento, e demonstra, sob uma base de medida, aquilo que está sendo feito, ou o que se projeta para ser feito (ABBOT, GUIJT e FERNANDES apud BITTENCOURT, 2006).

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8. Segundo Bellen (2002), os indicadores podem comunicar ou informar acerca do progresso em direção a uma determinada meta, como, por exemplo, o desenvolvimento sustentável, mas também podem ser entendidos como um recurso que deixa mais perceptível uma tendência ou fenômeno que não seja imediatamente detectável, ou seja, indicador permite a obtenção de informações sobre uma dada realidade, podendo sintetizar um conjunto complexo de informações e servir como um instrumento de previsão (BELLEN apud BITTENCOURT, 2006).

Com indicadores adequados, aqueles que monitoram processos podem adiantar tendências e intervir antes que se produzam resultados indesejáveis ou irreversíveis. Os responsáveis pela implementação de políticas públicas podem medir a efetividade das mesmas, calibrar os instrumentos e programas e enfocar os esforços de uma forma oportuna. O cidadão em geral pode compartilhar a mesma base de informação para dialogar com o governo e setor privado em igualdade de condições, pelo menos no que se refere à informação (QUIROGA apud CAMARGO, 2003).

A constituição de indicadores surge da idéia de fornecer um retrato sistemático do potencial favorecido pelas vertentes ambiental, econômica e social. Devem ser elaborados nos moldes das publicações nacionais e internacionais de referência, de forma a garantir a comparabilidade das informações. Os dados são acompanhados de análise qualitativa e interpretados à luz dos contextos ambiental e socioeconômico nacional e internacional (BITTENCOURT, 2006).

A publicação internacional de referência para elaboração de relatórios de sustentabilidade baseados em indicadores é o GRI – Global Report Initiative, que será considerada no desenvolvimento deste trabalho. Como referência nacional temos o ISE-Bovespa – Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de valores do Estado de São Paulo.

2.4. INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE

Os Indicadores de Sustentabilidade são compostos por um conjunto de indicadores relevantes, construídos a partir de informações estatísticas e dados qualitativos, que possibilitam fazer uma avaliação do desenvolvimento sustentável.

Camargo (2005) esclarece que “os indicadores de sustentabilidade são obtidos a partir de uma concepção teórica determinada, ou seja, a partir de uma forma específica de estabelecer a sustentabilidade do desenvolvimento. Neste sentido, para alguns sistemas se estabelecem indicadores ambientais, enquanto que para outros são propostos indicadores da sustentabilidade do desenvolvimento e dos processos econômicos, conforme seja o caso (QUIROGA, 2002)”.

A autora ressalta que “com indicadores adequados que monitoram processos, pode-se adiantar tendências que orientam a intervenção antes que se instalem processos indesejáveis ou irreversíveis A utilização de um sistema integrado de monitoramento de indicadores locais, regionais, e nacionais fortalece o objetivo de proteção ao meio ambiente”.

Com a implantação de tal sistema torna-se possível:

Melhorar a avaliação e documentação do estado atual do meio ambiente e também medir o progresso de iniciativas que visam alcançar metas de qualidade ambiental;

Entender as relações entre os agentes impactantes no ambiente e seus efeitos na ecologia e na saúde humana;

Direcionar os recursos de proteção ambiental em áreas de maior necessidade e preocupação;

Comunicar à população o que está acontecendo, por que, e como melhor salvaguardar a saúde humana e o ambiente, garantindo um desenvolvimento sustentável (EPA, 2003).

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Van Bellen (2005) relaciona os seguintes requisitos universais dos sistemas de indicadores de desenvolvimento sustentável:

Os valores dos indicadores devem ser mensuráveis (ou observáveis);

Deve existir disponibilidade de dados;

A metodologia para a coleta e o processamento dos dados, bem como para a construção dos indicadores, deve ser limpa, transparente e padronizada;

Os meios para construir e monitorar os indicadores devem estar disponíveis, incluindo capacidade financeira, humana e técnica;

Os indicadores ou grupo de indicadores devem ser financeiramente viáveis; e

Deve existir aceitação política dos indicadores no nível adequado; indicadores não-legitimados pelos tomadores de decisão são incapazes de influenciar decisões.

Segundo Marzall e Almeida (2005, p.4), um aspecto determinante é que não existe a possibilidade de determinar a sustentabilidade de um sistema considerando apenas um indicador, ou indicadores, que se refiram a apenas um aspecto do sistema. A sustentabilidade é determinada por um conjunto de fatores (econômicos, ambientais e sociais), e todos devem ser contemplados (MARZALL e ALMEIDA apud BITTENCOURT, 2006).

Dessa forma, ao se avaliar a sustentabilidade, deve-se usar sempre um conjunto de indicadores, pois ele traz em seu bojo o conteúdo necessário para se poder viabilizar um planejamento estruturado pelos atores sociais.

Presente no dia-a-dia das organizações, o conceito de sustentabilidade dá o tom às atividades de cunho econômico, social e ambiental com o objetivo de transmitir a imagem de respeito e confiabilidade aos cidadãos e à sociedade.

No processo de seleção de indicadores existem três estágios: preparatório (especialistas); o estabelecimento de objetivos e cronogramas; e, a institucionalização do grupo de indicadores (JESINGHAUS,1999, apud VAN BELLEN, 2005).

Também no processo de seleção, são duas as abordagens dominantes apresentadas por Van Bellen (2005):

Botton-up – processo participativo (diversos atores sociais são envolvidos)

Top-down – especialistas e pesquisadores definem os indicadores

O trabalho deste GT compreende a fase preparatória e utiliza a abordagem Top-down, ou seja, análise e seleção de indicadores julgados aplicáveis na gestão de Sistemas de Transmissão por um grupo de especialistas.

3. CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA

Antes da definição dos indicadores de sustentabilidade, é imprescindível conhecer detalhadamente as características particulares do empreendimento em análise, assim como dos impactos ambientais de sua implantação e operação.

Transmissão de Energia Elétrica é o processo de transportar energia entre dois pontos. Um sistema de

transmissão é composto por linhas de transmissão e subestações. O transporte é realizado pelas linhas de transmissão de alta potência, geralmente usando corrente alternada, que de uma forma mais simples conecta

uma usina ao consumidor.

A transmissão de energia é dividida em duas faixas: a transmissão propriamente dita, para potências mais elevadas e ligando grandes centros, e a distribuição, em níveis de tensão mais baixos, usada dentro de centros urbanos, por exemplo.

As linhas compreendem:

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Cabos: Que conduzem a energia elétrica propriamente dita. Podem ser constituídos de alumínio, cobre, aço ou ligas. Em linhas aéreas, estes cabos são instalados nus, de forma a maximizar a ampacidade determinada pelo equilíbrio térmico.

Torres: Para linhas aéreas, é necessário erguer os cabos a uma distância segura do solo, de forma a evitar contato elétrico com pessoas, vegetação e veículos que eventualmente atravessem a região. As torres devem suportar os cabos em condições extremas, determinadas basicamente pelo regime de ventos da região, e eventualmente, terremotos.

Isoladores: Os cabos devem ser suportados pelas torres através de isoladores, de forma a evitar o contato elétrico. Estes suportes devem garantir a rigidez dielétrica e suportar o peso dos cabos. Em geral são constituídos de cerâmica, vidro ou polímeros.

As linhas de transmissão (LT) são empreendimentos de infra-estrutura de vida útil prolongada e, dependendo da sua extensão, podem atravessar uma grande diversidade de ambientes. As faixas de segurança estabelecidas são sujeitas, por exemplo, a restrições de uso do solo, assim como sua largura vai depender da tensão de operação, dentre outros fatores técnicos.

As linhas de transmissão são consideradas projetos de desenvolvimento do tipo lineares, isto é:

“... são aqueles projetos longitudinais e localizados em corredores nos quais são impostas restrições parciais ou totais para o uso do solo. Do ponto de vista dos impactos ambientais, estes em sua grande maioria têm um alcance em vereda, unicamente, e sua ordem de magnitude não é muito alta se for considerado isoladamente. Entretanto, o impacto pode ser significativo se observado de forma integrada” (CEPEL, 2004).

As linhas são conectadas às subestações, que dispõe de equipamentos como transformadores, e disjuntores que controlam e reduzem e as tensões disponibilizando a energia para a distribuição. As subestações convencionais normalmente são projetadas, sob o aspecto construtivo, com dois setores principais: pátio de manobras, onde se situam os equipamentos de alta tensão, e sala de controle, onde se localizam os Sistemas de Supervisão, Proteção e Controle da subestação.

Tanto nas pontas do sistema como ao longo de seu percurso as subestações (SE) através dos transformadores, elevam ou abaixam o nível de tensão para que a eletricidade chegue até a região onde será consumida. Até este ponto o sistema de transporte denomina-se sistema de transmissão e é caracterizado por LTs de maior tensão e SEs de maior porte. A partir daí, antes de chegar aos consumidores, a energia elétrica é transformada novamente e adequada aos padrões de consumo local, alimentando residências, indústrias, hospitais, escolas, etc pelo sistema de distribuição, que é o conjunto de postes, cabos e subestações de menor tensão e menor porte. Para que o suprimento seja viabilizado é necessário, portanto, que se implantem LTs e SEs em áreas rurais e nas periferias das cidades, que são os sistemas de transmissão (ST) e dentro delas os sistemas de distribuição (ONS, 2003, apud ARY PIRES, 2005).

No Brasil, LTs integram o sistema de produção de energia. Não são simplesmente acopladas a ele para fazer a eletricidade escoar até o consumidor. Ligando grande parte do território nacional, elas ajudam a fazer com que a capacidade de geração hidrelétrica brasileira, vista como um todo, seja cerca de 20% superior à soma da capacidade das usinas, vistas isoladamente (ARY PIRES, 2005).

3.1. IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS SOCIOAMBIENTAIS

Para descrever um meio, e como nele se processará a implantação de um empreendimento são usados dois enfoques: um é o qualitativo, em que se examina o ambiente e revisam-se as características do empreendimento, procurando identificar as áreas sensíveis e críticas à ação prevista, e a outra é o quantitativo, em que, medindo, encontram-se valores e índices dos elementos que compõem o ambiente. Essas mensurações destinam-se a conhecer a escala dos impactos sobre os fatores antes qualificados.

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Para se conhecer esses fatores, no entanto, existem algumas dificuldades. A mensuração direta dos elementos não é uma empreitada viável, tanto pela complexidade dos fatores, como pelo tempo e custo que isso despenderia. Como esses conhecimentos são imprescindíveis, recorre-se a métodos indiretos (de mensuração) que identifiquem o ambiente e permitam previsões e interpretações das reações que ali ocorrem (MÜLLER apud CAMARGO, 2003). Utilizam-se, então, indicadores socioeconômicos e ambientais sensíveis às intervenções. Esses indicadores são, em geral, uma expressão quantitativa que revela o estado de um ambiente ou descreve seu funcionamento (QUIROGA apud CAMARGO, 2003). Ao mesmo tempo, os indicadores permitem estimar as mudanças que ali ocorrem, provocadas pela intervenção conhecida. Considerando a amplitude dos elementos socioambientais, os indicadores serão igualmente medidos tanto nos meios biofísicos como nos antrópicos, com procedimentos padronizados de registros, documentos e depoimentos orais (MÜLLER apud CAMARGO, 2003). Os indicadores sociais informam sobre as pressões exercidas pelo homem sobre o meio, assim como a sua eficiência para transformar os recursos naturais em seu benefício, operar seus sistemas econômicos e de relações sociais, promover os ajustes comportamentais para suprir suas necessidades de nutrição, saúde e habitação e satisfazer as aspirações emocionais (MÜLLER apud CAMARGO, 2003).

O Battelle Columbus Laboratories nos Estados Unidos (BATTELLE apud CAMARGO, 2003), que desenvolveu uma lista de 78 parâmetros ambientais para denunciar diversos tipos de impactos, recomenda escolher como indicadores ambientais os fatores do meio que:

Representem a qualidade do meio; Sejam facilmente mensuráveis na natureza; Respondam aos impactos que a proposta provocaria; Sejam avaliáveis ao nível do projeto.

Segundo Müller (1995), na seleção dos indicadores, define-se também o nível de detalhamento das informações com que se trabalhará. Uma escolha de muitos indicadores ou extremamente detalhados, em lugar de dar maior precisão, geram dificuldades no processamento, na interpretação dos resultados e conclusão (escala e importância) sobre os impactos. Por outro lado, escolher poucos indicadores ou indicadores muito superficiais, pode tornar as informações insuficientes para a constatação do impacto do empreendimento (MÜLLER,apud CAMARGO, 2003). Para que esses fatores possam ser usados como indicadores, é importante definir-se uma unidade de mensuração, considerando medições simples e combinadas, de acordo com os conhecimentos disponíveis (QUIROGA apud CAMARGO, 2003). É também recomendável que na coleta dos dados sejam obedecidos métodos estatísticos apropriados, para se obter resultados significativos. Os indicadores podem evidenciar impactos ambientais, sociais e econômicos, negativos (custo) e positivos (benefício) e a avaliação e solução dos efeitos socioambientais da implantação de um sistema ou empreendimento de transmissão. Na fase operacional do ST, considerando as relações entre a população e o empreendimento, alguns efeitos socioambientais ainda podem ser observados. Neste período as atividades e projetos ambientais antes iniciados são finalizados. As interações bióticas e antrópicas ou sociais tendem a equilibrar-se, agora com a inclusão do empreendimento no contexto regional (MÜLLER apud CAMARGO, 2003). Os impactos (positivos ou negativos) causados pela operação são geralmente permanentes e contínuos, por isso devem ser monitorados e medidos. Uma metodologia aplicável para mensuração desses impactos é a adoção dos indicadores de sustentabilidade apresentados neste trabalho.

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3.2. IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DOS ST

Os ST, embora proporcionem à sociedade benefício reconhecido por todos, causam distúrbios no meio ambiente ao longo das rotas de suas LTs e nas áreas em que as SEs são implantadas. Os ST (linhas e subestações) causam impactos que podem ser agrupados em três grandes formas de interferência: impactos causados pela ocupação do solo; impactos causados pela exposição aos campos eletromagnéticos; impactos visuais relacionados à sua integração com a paisagem (ELETROBRÁS/CPTA/GA-005, 1990, apud ARY PIRES, 2005). Os impactos que ocorrem nas fases de implantação e operação dos ST são distintos e serão descritos a seguir:

3.2.1. LINHAS DE TRANSMISSÃO - FASE DE IMPLANTAÇÃO

Restrição de uso nas faixas de segurança - A largura da faixa é determinada por critérios e normas

técnicas e de segurança, e estão sujeitas a restrições de uso Os impactos sobre o uso do solo acontecem com a desapropriação, ou de servidão para desobstrução da faixa, podendo até haver necessidade de remanejamento de população e/ou infra-estrutura;

Limpeza da faixa/ Supressão da vegetação - Representa um dos principais impactos oriundos da construção e operação de LTs ao longo dos corredores necessários para a implantação da rede. A introdução dos corredores forma bordas laterais abruptas em ecossistemas florestais causando efeito de borda, caracterizado pela propagação dos impactos do desmatamento da floresta que induzem ao empobrecimento progressivo do ecossistema, afetando a dinâmica das inter-relações e interdependências entre as espécies de plantas, insetos, pássaros e mamíferos. Pode causar também destruição ou fragmentação de habitats naturais e da vegetação (COELHO NETTO, 1992, apud ARY PIRES, 2005);

Erosão do solo – Causada pelas escavações para as fundações das torres, pela montagem das estruturas, pelo lançamento dos cabos e condutores;

Contaminação do solo e cursos d'água - Causada pelas escavações para as fundações das torres e resíduos de construção;

Poluição visual e sonora - Aumento do tráfego de automóveis máquinas e equipamentos; Interferência nos equipamentos sociais e áreas comunitárias - pressão sobre os serviços devido a

chegada de trabalhadores, implantação de canteiros de obra e alojamentos ao longo de sua extensão; Interferência em sítios arqueológicos e áreas de interesse histórico e cultural.

3.2.2. LINHAS DE TRANSMISSÃO - FASE DE OPERAÇÃO

Restrição de Uso do solo - Durante toda vida útil do empreendimento as restrições ao uso do solo

continuam e a elas somam-se os impactos visuais, ruídos e exposição aos campos eletromagnéticos. As linhas são, de um modo geral, projetadas com base na premissa de que as pessoas e as benfeitorias serão erradicadas da faixa de segurança. Os principais riscos que determinam a restrição de uso nas faixas de segurança são:

Descargas elétricas; Queda de condutores e estruturas; Campos eletromagnéticos - Dos impactos relacionados diretamente ou indiretamente aos

campos eletromagnéticos produzidos pelas linhas, os mais significativos são as interferências eletromagnéticas, o ruído audível e os efeitos de exposição a campo elétrico e campo magnético, podem ser classificados como: - Incômodos: Efeitos como ruído audível e interferências eletromagnéticas (que degradam a

qualidade de recepção de sinais de rádio e televisão). Esta categoria de impacto causa

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incômodos, porém não envolve aspectos de segurança pessoal, pelo que os critérios adotados têm uma relativa flexibilidade.

- Efeitos indiretos: No ambiente eletromagnético formado em torno de linhas de transmissão ocorrem efeitos de indução, na presença de objetos condutores. Essas induções resultam em choques tanto por descargas quando choques sustentados, quando há contato entre pessoas e esses objetos. Estes choques ocasionam tanto desconforto, no caso das microdescargas e choques de baixa intensidade. Quanto aos riscos à saúde, no caso de correntes que atinjam níveis mais elevados pode causar contração muscular involuntária podendo provocar parada cardíaca. Neste caso, como existe a possibilidade de risco à saúde humana, os critérios são de caráter mandatório, sendo estabelecidos níveis máximos toleráveis que não podem ser ultrapassados nas condições operativas da LT.

- Efeitos diretos: A interação direta entre campos eletromagnéticos variando no tempo e organismos provoca efeitos (chamados efeitos biológicos) como fluxo de cargas (correntes elétricas), fenômenos de polarização (formação de dipolos) e reorientação de dipolos já existentes no organismo. Acima de determinados limites esses efeitos podem ser nocivos, em particular a circulação de correntes elétricas.. Pela natureza do fenômeno estes limites também são mandatórios, isto é, valores máximos aceitáveis, que não devem ser excedidos.

A interferência na paisagem - Com o aumento da demanda de energia e conseqüente aumento da

quantidade de linhas de alta tensão, elas começam a interferir com a paisagem, modificando-a. O impacto visual é originado principalmente pela repetição contínua de torres e condutores através da linha de visão, tornando-se uma imposição visual que resulta em impacto negativo. A importância desse impacto tem a ver, não somente com sua aparência visual, mas com o conteúdo que evoca, ou seja, seu simbolismo. Esse valor simbólico varia em função da evolução social, econômica e cultural das sociedades, e a percepção do público em relação a um determinado tipo de empreendimento varia com essa evolução (ELETROBRÁS/CPTA/GA-005, 1990, apud ARY PIRES, 2005);

Interferências no Espaço Urbano - A invasão das Faixas de Segurança pela população pobre que vive

na periferia das grandes cidades é o principal problema urbano enfrentado pelas concessionárias transmissoras. Essas invasões tornam-se de tal vulto que chegam a coibir a manutenção das linhas de transmissão e geram situações de risco de acidentes, inclusive com perigo para a vida humana. A remoção dessa população invasora é quase impossível, pela forte repercussão social e alto custo financeiro (ARY PIRES, 2005).

TABELA 1- Impactos Ambientais das Linhas de Transmissão – TABELA Resumo

IMPACTO Fase Perma-nência

Grau/ Risco

Mitigação/ Compensação

Restrição de Uso do solo C, O P A Aquisição Indenização terras

Limpeza da faixa/ Supressão da vegetação C P A Recomposição florestal

Erosão do solo C, O P M Recuperação área degrada

Contaminação do solo de cursos d'água C T B Recuperação área degradada

Poluição visual e sonora – tráfego de veículos C T M Cessa com término da construção

Interferência nos equipamentos sociais e áreas comunitárias

C T B Cessa com término da construção

Interferência em sítios arqueológicos e áreas de interesse histórico e cultural.

C, O P A Programa de Preservação memória

Descargas elétricas O P A Restrição de uso faixa

Queda de condutores e estruturas O P A Restrição de uso faixa

Campos eletromagnéticos 0 P A Restrição de uso faixa

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A interferência na paisagem O P A Compensação

Interferências no Espaço Urbano – invasões O P A Gestão Sociopatrimonial

Fase: C – Construção; O – Operação; . Permanência: P – Permante; T – Temporário; Grau/Risco: B – Baixo, M – Médio; A - Alto

3.2.3. SUBESTAÇÕES: FASE DE IMPLANTAÇÃO

Os impactos ambientais da implantação de subestações são muito semelhantes aos de qualquer planta industrial ou edifício:

Uso do solo - Afetado pela transformação do ambiente pré-existente na área construída, assim como a estrutura do ecossistema. Nos grandes centros urbanos a implantação esbarra na indisponibilidade de terrenos apropriados no elevado custo das áreas ainda disponíveis, direcionando sua instalação para áreas carentes de infra-estrutura e, portanto de baixo valor comercial, nas periferias urbanas (ARY PIRES, 2005);

Movimentação de terra, erosão e contaminação de cursos d'água - Podem ocorrer durante a construção devido à retirada da cobertura vegetal;

Interferência nos equipamentos sociais e áreas comunitárias – Pressão sobre os serviços devido a chegada de trabalhadores. Devido à captação e devolução de água, pelos efluentes sanitários, se não forem tratados, e pelos resíduos líquidos e sólidos, se não forem devidamente descartados, Interferência nos equipamentos sociais e áreas comunitárias;

Aumento de tráfego de automóveis, máquinas e equipamentos – Poluição visual e sonora.

3.2.4. SUBESTAÇÕES: FASE DE OPERAÇÃO

Durante toda vida útil do empreendimento surgem os impactos ambientais devidos aos efeitos elétricos e os impactos visuais.

Efeitos elétricos - Podem ser percebidos pela interferência nos sinais de rádio e de televisão e por ruídos de faixa ampla, usualmente descritos como sons de zumbido ou estalido. Em razão do isolamento da área, resulta minimizada a percepção dos demais efeitos elétricos gerados nas subestações (ARY PIRES, 2005);

Impactos visuais – Causados pela concentração de estruturas e condutores e as chegadas de linhas que impõem impacto negativo. A magnitude desse impacto está também relacionada com seu simbolismo e a percepção, neste caso, varia em relação ao nível de renda e de escolaridade da população da área onde se insere a subestação (ARY PIRES, 2005);

Ruídos - Os transformadores de energia elétrica são as principais fontes de ruído em subestações. Seu ruído característico se deve a um fenômeno chamado magneto-estricção. O núcleo de um transformador é feito de várias placas de metal especial que recebem voltagem e corrente alternadas, ficando excitadas magneticamente. O que produz o ruído é o fato de que, quando uma placa de metal é magnetizada, ela se estende. Uma vez cessada a magnetização, ela volta para o seu tamanho original. Essas expansões e contrações produzem vibração, o que acarreta ruído (DINIZ, 2003);

Explosões e incêndios – Relacionados a ocorrência de sinistros (curtos-circuitos) e vazamentos de óleo mineral dos transformadores. Os efeitos negativos do fogo, fumaça e resíduos tóxicos podem comprometer a fauna, flora e o homem. Como medida preventiva deve haver paredes corta-fogo entre todos os transformadores com distância inferior a 15 m (BRASSAC et al., 2007);

Poluição atmosférica – Relacionada a perdas ou liberação do gás hexafluoreto de enxofre (SF6) usado como isolante. Devem ser evitadas emissões deste gás, pois é muito potente em relação ao efeito estufa (23.900 vezes mais poluente que o CO2. O risco de perda desse gás em SEs é pequeno pois o processo de retirada do mesmo, quando necessário, é feita em sistema fechado (BRASSAC et al., 2007);

Geração de resíduos – Lâmpadas fluorescentes contendo mercúrio, baterias contendo metais pesados como chumbo, sucatas de cobre, ferro, alumínio e porcelana, sílica-gel, panos e estopas contaminados

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por óleo mineral isolante, além do próprio óleo a ser regenerado são os principais resíduos que podem ser gerados nas SEs (BRASSAC et al., 2007).

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TABELA 2 - Impactos Ambientais das Subestações– TABELA Resumo

IMPACTO Fase Perma-nência

Grau / Risco

Mitigação/ Compensação

Uso do solo C, O P A Aquisição Indenização terras

Erosão do solo C T M Recuperação área degrada

Contaminação do solo de cursos d'água C T B Recuperação área degradada

Poluição visual e sonora – tráfego de veículos

C T M Cessa com término da construção

Interferência nos equipamentos sociais e áreas comunitárias

C T B Cessa com término da construção

Efeitos elétricos O P M Equipamentos / Estruturas de Segurança

Ruídos O P A Equipamentos / Estruturas de Segurança

A interferência na paisagem O P A Equipamentos / Estruturas de Segurança

Explosões e Incêndios O P B Equipamentos / Estruturas de Segurança

Poluição atmosférica O P B Técnicas de MAnutenção adequadas

Geração de resíduos O P M Gestão de resíduos

Fase: C – Construção; O – Operação; Permanência: P – Permanente ; T – Temporário; Grau/Risco: B – Baixo, M – Médio; A - Alto

4. PROPOSTA DE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA AS LINHAS DE TRANSMISSÃO (LT)

A sustentabilidade de um ST poderá ser medida a partir de indicadores que mostrem como está sendo a interação da LT e SE com o meio ambiente e a sociedade. O empreendimento deve ser abordado como instalação física, considerando as ações de gestão e manutenção da empresa concessionária responsável.

Os indicadores deverão ser estabelecidos com base nas informações obtidas das empresas de energia elétrica, em empreendimentos já existentes – em operação com um processo de gestão ambiental estabelecido.

Seguindo as orientações estabelecidas em reunião do GT C3 02, serão abordadas apenas as dimensões ambiental e socioeconômica, e serão utilizados indicadores quantitativos e qualitativos.

4.1. INDICADORES AMBIENTAIS

Buscam retratar a forma como a empresa responsável pela gestão e manutenção do empreendimento de LT lida com as questões relativas às interferências provocadas pelo empreendimento com o meio ambiente ao longo da faixa de servidão das LTs e da área do entorno das SEs. Incluindo informações referentes à forma como a empresa compensa e mitiga os impactos gerados na implantação da linha (ações previstas no EIA-RIMA) e como a empresa vem lidando com os passivos gerados na etapa de operação da LT e SE. Desta forma, os indicadores ambientais procuram atestar a sustentabilidade do empreendimento sobre o meio ambiente, enfatizando os aspectos físicos e bióticos.

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4.2. INDICADORES SOCIOECONÔMICOS

Estes indicadores visam informar o tratamento que a empresa gestora do ST vem dando às questões relativas aos impactos envolvendo os aspectos sócio-econômicos na região atravessada pela LT e nas comunidades próximas e na área de influência das SEs . Desta forma, as informações devem indicar se a presença do empreendimento na região tem contribuído para o desenvolvimento sustentável das localidades atravessadas pela LT ou onde estão localizadas as SEs para a melhoria das condições de vida.

4.3. DEFINIÇÃO DOS INDICADORES

4.3.1. METODOLOGIA

Pelo fato do subgrupo ter um pequeno número de participantes e tempo exíguo para execução do trabalho, uma das alternativa metodológicas para a definição dos indicadores é baseada no Método de Apoio à Decisão, mais especificamente a Técnica do Grupo Nominal que permite a obtenção de dados específicos e informações qualificadas, associados à situação complexa em estudo, a partir de julgamentos individuais entre vários atores ou especialistas de diferentes disciplinas avaliando as particularidades do problema.

A execução dos trabalhos pela Técnica do Grupo Nominal ocorre num exercício face-a-face, permitindo discussões mais amplas e com maior rapidez, além do número reduzido de participantes ou membros, de cinco a nove (Goicoechea et al, 1982).

Felizmente a composição do subgrupo é multidisciplinar, que é um dos pré-requisitos para a aplicação do método visando obtenção de resultados qualificados no processo consensual de avaliação. A formação multidisciplinar dos especialistas favoreceu o processo de avaliação sobre os critérios adotados na seleção dos indicadores, quais sejam:

Aplicabilidade dos indicadores na avaliação da sustentabilidade de ST; Importância (qualitativa) do indicador considerando a aplicabilidade: empresarial, fase de construção ou

fase de operação; Indicador faz parte de grupo de indicadores sugeridos por manuais de referência de elaboração de

relatórios de sustentabilidade (GRI, ISE Bovespa, ETHOS, ANNEL) ou foi escolhido pelo GT Internacional;

Viabilidade de obtenção de valor (medição e monitoramento) para o indicador; O indicador permite comparar entre si diferentes sistemas e diferentes empresas.

Ressalta-se também, que na metodologia, os especialistas puderam contribuir no julgamento dos indicadores apresentados, sugerindo até reformulação ou alteração de alguns deles, com opiniões fundamentadas em argumentações técnicas ou razões científicas criteriosas.

No procedimento de seleção dos indicadores de forma interativa entre os participantes, foi utilizada o instrumento metodológico de valoração qualitativa do indicador onde buscou-se identificar os critérios mais importantes na seleção dos indicadores. Esse instrumento auxiliou na avaliação consensual entre os especialistas, para a definição dos aspectos ambientais e sociais de maior significância na definição dos indicadores.

4.3.2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Na primeira fase de seleção dos indicadores (2005-2006) as principais fontes utilizadas na elaboração das TABELAs apresentadas a seguir foram: Camargo (2005), ENVIRON Austrália (2004) e o Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental – RADA da FEAM e como relatório de referência estava sendo utilizado o GRI. Como

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não é o foco deste trabalho detalhar a forma como cada indicador foi construído, optamos por informar na TABELA, a fonte de cada indicador.

Na segunda fase de trabalho do GT (2007-2008), por ocasião da finalização do trabalho do GT Internacional discutido na reunião anual na África do Sul (Nov 2007) e do lançamento, pelo GRI, da versão piloto das “Diretrizes e Suplemento para o Setor Elétrico”, esses dois relatórios foram incorporados como fonte de consulta e direcionamento do trabalho do GT Brasil.

Outra diretriz adotada no desenvolvimento deste trabalho foi a de também utilizar o “Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica” (MERARS) editado pela ANNEL em 2006, que sugere um rol bastante extenso de indicadores a serem considerados pelas empresas na elaboração de seus Relatórios de Sustentabilidade. Esta sugestão surgiu na reunião do GT realizada em 27/11/07 na sede do CIGRÉ, no Rio de Janeiro. Na reunião de 26/05/08, foi sugerido incluir também os Indicadores ISE Bovespa, já adotados por muitas empresas do Setor Elétrico.

Neste contexto foram elaboradas as TABELAS de 3 a 10, apresentadas a seguir, tomando por base as tabelas do manual (MERARS) editado pela ANEEL e acrescentadas colunas que relacionam o indicador ANEEL com o indicador GRI (coluna 2 – código do indicador) e ISE Bovespa (coluna 3 – número do indicador). Na coluna (4) são apresentados os indicadores adotados pelas empresas ou obtidos dos relatórios ou estudos considerados. Na coluna (5) estão os indicadores selecionados pelo GT Internacional WG 03-02 ), seguida de uma coluna para comentários e detalhamento dos indicadores (coluna 6). Finalmente na coluna (7) são apontados os indicadores selecionados pelo GT Brasil – C3 02. (Na coluna 7, apresentou-se também uma classificação da aplicação e fase do empreendimento em que se aplica o indicador, definida por letras, onde: E – Empresarial; T – Sistemas de Transmissão, C – Construção e O – Operação. Vale salientar que não foram utilizadas as tabelas que se referiam somente à atividade (empresas) de Distribuição de Energia, que é o foco principal do o “Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica” (MERARS).

Na coluna de comentários foram introduzidas observações, como a correspondência dos indicadores GRI com relação ao aspecto ambiental ou social considerado, a correspondência entre os indicadores das diretrizes GRI 2000 e GRI 2007 e também exemplos de aspectos ou impactos que considerados na escolha dos indicadores.

O trabalho foi iniciado a partir da entrega prévia das tabelas iniciais aos participantes do GT, para identificação, análise e valoração dos indicadores sustentabilidade ambiental e social aplicados aos ST. Em seguida foi realizada a reunião presencial (26/05/08) para discussão conjunta com o objetivo de elaborar uma seleção conjunta e consolidação dos indicadores.

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INDICADORES SOCIAIS (Dimensão Social e Setorial - MERARS ANEEL item 3.4, pág. 22)

TABELA 3- Indicadores Sociais Internos – Empregados e Colaboradores (MERARS ANEEL item 3.4.1)

Empregados e Colaboradores (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Indicador GRI ISE Fonte WG C3-02 Comentários GT Brasil

Saúde e segurança no trabalho (e) GRI – Ind. De Desempenho Social (IDS)–

Aspecto: Saúde e Segurança

Número total de acidentes de trabalho com empregados LA7 DS1 1 LA7 E,C,O

Número total de acidentes de trabalho com terceirizados / contratados LA7 DS1/

DS9

1 LA7 E,C,O

Média de acidentes de trabalho por empregado/ ano

Trabalhadores Terceirizados (i) GRI IDS - Aspecto: Diversidade e

Oportunidade

Número de trabalhadores terceirizados / contratados

Custo total (R$ Mil) DS9 E,C,O

Trabalhadores terceirizados / contratados em relação ao total da força de

trabalho (%)

DS9 E,C,O

INDICADORES ADICIONAIS – propostos pelo Subgrupo

Existência e cumprimento de normas de segurança trabalhadores e

ambiental (S/N)

LA5 DS1 LA5 GRI IDS – Aspecto: Saúde e Segurança

GRI IDS – Aspecto: Práticas Trabalhistas e

Trabalho Decente

T,C,O

TABELA 4 - Indicadores Sociais Externos – Clientes e consumidores (MERARS ANEEL item 3.4.2 – pág. 25)

Clientes e Consumidores

Indicador GRI ISE Fonte WG C3-02 Comentários GT Brasil

Segurança no uso final de energia do consumidor (c)

Taxa de ANUAL de acidentes com terceiros por choque elétrico na rede

concessionária

PR2 DS7 GRI IDS– Aspecto: Responsabilidade pelo

produto PR2 = PR1 (GRI 2002)

T,O

Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer produtos

e serviços mais seguros.

SO1/PR5 DS7 2 SO1 GRI IDS – Aspecto: Política p/ gerenciar impacto

na comunidade PR5 = PR8 (GRI 2002)

E,T,C,O

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TABELA 5 - Indicadores Sociais Externos – Comunidade (MERARS ANEEL item 3.4.2 – pág. 28)

Comunidade

Indicador GRI ISE Fonte WG C3-02 Comentário GT Brasil

Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno (a)

Número de reclamações da comunidade – impactos causados pelas

atividades da empresa.

DS7 E,T,C,O

Número de melhoras implantadas nos processos da empresa a partir das

reclamações da comunidade

SO1/PR1 DS7 SO1 GRI IDS – Aspecto: Saúde e segurança do

consumidor (PR1)

E,T,C,O

Envolvimento da empresa em sinistros relacionados com terceiros (b) PR2 GRI IDS – Aspecto: Responsabilidade pelo

produto PR2 = PR1 (GRI 2002)

E,T,C,O

Montante reivindicado em processos judiciais EN28 DS11 1 EN28 GRI – Ind. Desempenho Ambiental (IDA) –

Aspecto Conformidade

EN28 = EN16 (GRI 2002)

E,T,C,O

Valor provisionado no passivo (R$ Mil)

Número de processos judiciais existentes

Número de pessoas vinculadas nos processos

Envolvimento da empresa com ação social (d) SO1 GRI IDS – Aspecto: Comunidade

Comunidade

Recursos aplicados em educação (R$ Mil) SO1 DS5 E

Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ Mil) SO1 DS5 E

Recursos aplicados em cultura (R$ Mil) SO1 DS5 E

Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ Mil) DS5 E

Envolvimento da empresa em projetos culturais, esportivos, etc. (Lei

Rouanet) (e)

Montante de recursos destinados aos projetos (R$ Mil) E

Número de projetos beneficiados pelo patrocínio E

Montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ Mil)*

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TABELA 6 - Indicadores Sociais Externos – Governo e Sociedade (MERARS ANEEL item 3.4.2 – pág. 29)

Governo e Sociedade

Indicador GRI ISE Fonte WG C3-02 Comentários GT Brasil

Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno (a)

Recursos alocados em programas governamentais (não obrigados por lei) federais, estaduais e municipais (R$ Mil).

SO5 DS2 GRI IDS– Aspecto: Políticas Públicas E

Número de iniciativas / eventos / campanhas voltadas para o desenvolvimento da cidadania (exercício de voto, consumo consciente, práticas anticorrupção, direito das crianças etc.)

SO2/SO3 / SO4

DS5 GRI IDS – Aspecto: Combate à

corrupção EO

Governo e Sociedade

Indicador GRI ISE Fonte WG C3-02 Comentários GT Brasil

Recursos publicitários destinados a campanhas institucionais para o desenvolvimento da cidadania (R$ Mil).

SO6 DS5 GRI IDS– Aspecto: Políticas Públicas

Recursos investidos nos programas que utilizam incentivos fiscais / total de recursos destinados aos investimentos sociais (%).

SO1 DS5 SO1 GRI IDS– Aspecto: Comunidade E

TABELA 7 - Indicadores do Setor Elétrico (MERARS ANEEL item 3.4.3 – pág. 36) Recursos aplicados em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Científico

Indicador GRI ISE Fonte WG C3-02 Comentários GT Brasil

Por temas de pesquisa (Manual de P&D – ANEEL)

Eficiência energética (A) EN6 / EN7 DS2 EN6 / EN7 GRI IDA – Aspecto: Energia E

Fonte renovável ou alternativa (B)

Meio ambiente (C) EN30 DS7 /DA2

EN30 GRI IDA – Aspecto: Gastos com MA

EN30 = EN35 (GRI 2002) E

Qualidade e confiabilidade (D) E

Planejamento e operação (E) E

Supervisão, controle e proteção (F) E

Medição (G)

Transmissão de dados via rede elétrica (H) E

Novos materiais e componentes (I) E

Desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude e furto (J)

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INDICADORES AMBIENTAIS (Dimensão Ambiental - MERARS ANEEL item 3.5 – pág. 39)

TABELA 8.1 - Recuperação de Áreas Degradadas (MERARS ANEEL item 3.5.1)

Indicador GRI ISE Fonte WG C3 -02 Comentários GT Brasil

Área preservada e/ou recuperada por manejo sustentável de vegetação sob as linhas de transmissão (em ha). (EM RELAÇÃO A AREA TOTAL DO ST %)

EN11 EN13

DA8 EN11 EN13

GRI IDA – Aspecto: Biodiversidade EN11 = EN6 (GRI 2002) EN13 = Novo ind. ( GRI 2007 - RG V3.0 / EUSS V. Pilot /2007) Obs. O Subgrupo sugere que esse indicador seja considerado como valor relativo em relação à área total do ST p/ permitir comparação entre empresas.

T,O

Área preservada / total da área preservada na área de concessão exigida por lei (%). GRI IDA – Aspecto: Biodiversidade

(Gestão de impactos) EN14 = EN27 (GRI 2002) ?

Contribuição para o aumento de áreas verdes nos municípios pelo Programa de Arborização Urbana (ha).

Rede protegida isolada (rede ecológica ou linha verde) na área urbana (km).

Perc. da rede protegida isolada / total da rede de distrib. na área urbana.

Gastos com gerenciamento do impacto ambiental (arborização, manejo sustentável, com equipamentos e redes protegidas). (R$ Mil) / EM RELAÇÃO AO CUSTO TOTAL DE MANUTENÇÃO (Ex. –Programas de : i) Monitoramento dos impactos (perturbações elétricas) nos ecossistemas de entorno das LT's; ii) -Monitoramento e controle de processos erosivos sob LTs; iii) Programa de monitoramento e proteção de animais silvestres em faixas de LTs; iv) Programa de monitoramento e controle de vegetação / agricultura em faixas e áreas adjacentes)

EN26 EN14

DA4

1

EN14

(GRI IDA – Aspecto Produtos e Serviços e Bidiversidade) EN14 = EN27 (GRI 2002) Obs. O Subgrupo sugere que o valor desse indicador seja considerado como valor relativo em relação à área total do ST p/ permitir comparação entre empresas.

T,O

Quantidade de acidentes por violação das normas de segurança ambiental. (Aspecto Gerenciamento de Risco) / Exemplos: i) Situações de Emergência com conseqüências para o MA; ii) Plano de Ação p/ prever e corrigir emergências c/ risco p/ MA)

Número de autuações e/ou multas por violação de ((normas) legislação ambientais. EN28

DA15 1 (GRI IDA– Aspecto Conformidade) EN28 = EN16 (GRI 2002)

T,C,O

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21

TABELA 8.2 - INDICADORES ADICIONAIS – propostos pelo Subgrupo

Impacto de Atividades em áreas protegidas GRI IDA – Aspecto: Biodiversidade

Uso de técnicas especiais p/ proteção da biodiversidade – (extensão de LT c/ técnicas especiais./ extensão total) %

EN12 DA7 EN12 EN12 = EN7 + EN25 + EN26 (GRI 2002)

T,C,O

Área do ST localizada em áreas protegidas ou de relevância p/ biodiversidade./ área total do ST

DA7 T,C,O

TABELA 8.3 - Geração e tratamento de resíduos (MERARS ANEEL item 3.5.1 – pág. 40)

Indicador GRI iSE Fonte WG C3 -02 Comentários GT Brasil

Emissões GRI IDA – Aspecto Emissões, Efluentes e Resíduos

Volume. anual de gases do efeito estufa (CO2, CH4, N2O, HFC, PFC, SF6), emitidos na atmosfera (t de CO2 equivalentes).

EN16 DA10 1 EN16 Gás SF subestações EN16 = EN8 (GRI 2002)

E,T,C,O

Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em toneladas de CFC equivalentes).

EN19 DA10 EN19 EN19 = EN9 (GRI 2002) T,O

Efluentes

Volume total de efluentes E,O

Volume total de efluentes com tratamento E,O

Percentual de efluentes tratados (%)

Sólidos

Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados (lixo, dejetos, entulho etc.).

EN22 DA9 EN22 EN22 = EN11 (GRI 2002) E,T,C,O

Perc. de resíduos encaminhados para reciclagem sem vínculo com a empresa. EN22 DA9 1 EN22 EN22 = EN11 (GRI 2002) E,T,C,O S

Percentual de resíduos reciclados por unidade ou entidade vinculada à empresa (projeto específico).

EN22/ EN2

DA9 1 GRI IDA– Aspecto Emissões, Efluentes e Resíduos / Aspecto: Materiais Ex. i) Recuperação equipamentos elétricos; ii) Reutilização de óleo isolante de trafos

E,T,C,O

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TABELA 8.4 - Geração e tratamento de resíduos (MERARS ANEEL item 3.5.1 – pág. 40)

Indicador GRI iSE Fonte WG C3 -02 Comentários GT Brasil

Gastos com reciclagem dos resíduos (R$ Mil)

Percentual do material de consumo reutilizado (matérias-primas, equipamentos, fios e cabos elétricos).

EN2

DA9

1

2. GRI IDA – Aspecto Materiais 3. Exemplos: i) Reutilização de Torres; ii)

Recuperação / reciclagem de equipamentos elétricos; iii) Reutilização de óleo isolante de trafos; iv) Compra de produtos reciclados

T,C,O

Gastos com destinação final de resíduos não perigosos. (R$ Mil)

Manejo de resíduos perigosos GRI IDA – Aspecto Emissões, Efluentes e Resíduos

Percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral isolante sem PCB (Ascarel). EN24 DA10 GRI IDA – Aspecto Emissões... T,O

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído na empresa. EN24 DA10 T,O

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído nas unidades consumidoras.

EN24 DA10

(Gastos com ) Tratamento e destinação de resíduos tóxicos (incineração, aterro, biotratamento etc.)./TIPO

EN30 DA10 EN30 = EN35 (GRI 2002) T,O

TABELA 8.5 - INDICADORES ADICIONAIS – propostos pelo Subgrupo

Material Utilizado por peso e volume (quantidade de óleo isolante) EN1 1 GRI IDA – Aspecto Materiais T,O

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TABELA 8.6 - Educação e conscientização ambiental (MERARS ANEEL item 3.5.1 – pág. 41)

Indicador GRI ISE Fonte WG C3 -02 Comentários GT Brasil

Educação ambiental – Comunidade – Na organização

Número de empregados treinados nos programas de educação ambiental. LA9 DA2/DS5 1 GRI IDS - Aspecto: Empregados /

Relações de Trabalho

Perc.de empregados treinados nos prog. de educação ambiental / total de empregados.

LA9 DA2/DS4 1 E

Número de horas de treinamento ambiental / total de horas de treinamento. LA9 DA2/DS4 1 E

Recursos Aplicados (R$ Mil) LA9 1

Educação ambiental – Comunidade

Número de unidades de ensino fundamental e médio atendidas. /POR ANO SO1/PR1 GRI IDS – Aspecto: – Comunidade GRI IDS – Aspecto: Responsabilidade. pelo produto

E

Perc. de escolas atendidas / núm. total de escolas da área de concessão. SO1/PR1

Número de alunos atendidos./POR ANO SO1/PR1 E

Perc. de alunos atendidos / núm. total de alunos da rede escolar da área de concessão.

SO1/PR1

Número de professores capacitados / POR ANO SO1/PR1 E

Número de unidades de ensino técnico e superior atendidas./ POR ANO SO1/PR1 E

Perc. de escolas atendidas / número total de escolas da área de concessão. SO1/PR1

Número de alunos atendidos./ANO SO1/PR1 E

Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar da área de concessão.

SO1/PR1

Recursos Aplicados (R$ Mil) SO1/PR1 GRI IDA – Aspecto: Gastos Totais com

MA

EN30 = EN35 (GRI 2002)

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TABELA 8.7 - Uso de recursos no processo produtivo e em processos gerenciais da organização (MERARS ANEEL item 3.5.1- pág. 40)

Indicador GRI ISE Fonte WG C3 -02 Comentários GT Brasil

Consumo total de energia por fonte:

- hidrelétrica (em kWh)

- combustíveis fósseis

- fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar etc.) EN3 DA7 EN3 GRI IDA – Aspecto Energia E

Consumo total de energia (em kWh) E

Consumo de energia por kWh distribuído (vendido)

Consumo total de combustíveis fósseis pela frota de veículos da empresa por Km rodado.

- diesel EN3 DA8/DA7 E

- gasolina EN3 DA8/DA7 E

- álcool EN3 DA8/DA7 E

- gás natural EN3 DA8/DA7 E

Consumo total de água por fonte (em m3):

- abastecimento (rede pública) EN8 DA8/DA7 E

- fonte subterrânea (poço) EN8 DA8/DA7 E

- captação superficial (cursos d’água) EN8 DA8/DA7 E

Consumo total de água (em m3) EN8 DA8/DA7 E

Consumo de água por empregado (em m3) EN8 DA8/DA7 E

Redução de custos obtida pela redução do consumo de energia, água e material de consumo – ECOEFICIENCIA %

DA8/DA7 E

Origem dos Produtos – material de consumo

Perc. material adquirido em conformidade com os critérios ambientais DA8/DA7 E

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TABELA 8.8 - P&D Voltados ao Meio Ambiente (MERARS ANEEL item 3.5.1)

P&D Voltados ao Meio Ambiente

Recursos Aplicados (R$ Mil) EN26/EN30 DA3

Número de Patentes registradas no INPI

Cultura, Esporte e Turismo

Recursos Aplicados (R$ Mil)

Saúde

Recursos Aplicados (R$ Mil)

TABELA 9-

Indicadores de Desempenho Ambiental para Empresas de Distribuição e/ou Transmissão de Energia Elétrica (MERARS ANEEL item 3.5.1)

Indicador GRI ISE Fonte WG C3 -02 Comentários GT Brasil

Supressão Vegetal (ha) /ANO EN14 DA7 GRI IDA – Aspecto Biodiversidade T,C,O

Poda (ha)/ANO EN14 DA7 GRI IDA – Aspecto Biodiversidade TO

Incidências de queimadas GRI IDA – Aspecto Biodiversidade

Vazamento de óleo (% VOL. DERRAMADO/ VOL. USADO) (Derramamento de óleo isolante na operação de SEs e LTs)

EN23

DA9

1

EN13

GRI IDA– Aspecto Emissões, Efluentes e Resíduos EN23 = Novo ind. (GRI 2007 - RG V3.0 / EUSS V. Pilot /2007)

T,O

Uso de fontes de energia alternativa em áreas protegidas ambientalmente EN14 DA7 GRI IDA – Aspecto Biodiversidade

EN14 = EN127 (GRI 2002)

Ações de Pesquisa e desenvolvimento (P&D) que favoreçam a prevenção da poluição

EN18 DA9 GRI IDA– Aspecto Emissões, Efluentes e Resíduos

EN18 = EN8 (GRI 2002)

T,O

Área Total De Faixa (Servidão, Subestação) Ocupada Pelo ST (ha) T,O

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TABELA 10

INDICADORES ADICIONAIS – propostos pelo GT C3-02

Indicador GRI ISE Fonte WG C3 -02 Comentários GT Brasil

ÁREA TOTAL DE FAIXA (SERVIDÃO, SUBESTAÇÃO) OCUPADA PELO ST (HA) T,C,O

Desempenho Ambiental GRI – Supl p/ Setor Ag. Públicas (SSPA- Sector Supplement for Public Agency)

NUM DE EMPREEND LICENCIADOS/ NUM TOTAL (?) EN33 DA15 T,O

TEM SISTEMA DE GESTAO AMBIENTAL (sim/não)? EN33 DA5 T,O

NUM DE EMPREEND. CERTIFICADOS ISO 14000/ TOTAL DE EPREND EN33 DA5 T,O

Gerenciamento de impacto na comunidade GRI IDS – Aspecto: Comunidade

Programa de inserção regional (sociais e de desenvolvimento econômico) -

localidades atravessadas pela LT (sim /não)

SO1 3 SO1 T,O

TABELA 11

INDICADORES ADICIONAIS – propostos pelo Subgrupo

Indicador GRI ISE Fonte WG C3 -02 Comentários GT Brasil

Política de preservação saúde e segurança

GRI IDS – Aspecto: Respons. pelo produto / Gerenciamento impacto comunidade

Medidas preventivas para evitar invasão de faixas e ocupação do solo ao longo da LT (ex: mapeamento, informação, conscientização, sinalização)

PR1/SO1 DA5/DS5 3 PR1/SO1 T,O

Medição de efeitos eletromagnéticos, ruído, interferências elétricas PR1/SO1 DA5/DS5 3 PR1/SO1 T,O

Programas de medição e monitoramento para prever riscos associados a descargas elétricas

PR1/SO1 DA5/DS5 3 PR1/SO1 T,O

Fonte: (1) - Camargo (2005); (2) - RADA (FEAM) ; (3) – Eletrosul

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CCCIIIGGGRRREEE---BBBRRRAAASSSIIILLL ––– GGGTTT IIINNNDDDIIICCCAAADDDOOORRREEESSS DDDEEE SSSUUUSSSTTTEEENNNTTTAAABBBIIILLLIIIDDDAAADDDEEE

27

5. RESULTADOS OBTIDOS

Os Indicadores Selecionados pelo GT C3-02 considerando os critérios citados anteriormente são apresentados nas TABELAS 12 a 22

Tabela 12 - Indicadores Sociais Internos – Empregados e Colaboradores

Empregados e Colaboradores

Indicador GRI ISE Comentários GT Brasil

Saúde e segurança no trabalho (e) GRI - Aspecto Saúde e Segurança

Número total de acidentes de trabalho com

empregados

LA7 DS1 E,C,O

Número total de acidentes de trabalho com

terceirizados / contratados

LA7 DS1/ DS9 E,C,O

Trabalhadores Terceirizados (i) GRI - Aspecto Diversidade e

Oportunidade

Custo total (R$ Mil) DS9 E,C,O

Trabalhadores terceirizados / contratados em relação

ao total da força de trabalho (%)

DS9 E,C,O

INDICADORES ADICIONAIS – propostos pelo

Subgrupo

Existência e cumprimento de normas de segurança

trabalhadores e ambiental (S/N)

LA5 DS1 GRI - Aspecto Saúde e Segurança

e Práticas trabalhistas e trabalho

decente

T,C,O

TABELA 13 - Indicadores Sociais Externos – Clientes e consumidores

Clientes e Consumidores

Indicador GRI iSE Comentários GT Brasil

Segurança no uso final de energia do consumidor (c) GRI - Aspecto Responsabili-dade

pelo produto

Taxa de ANUAL de acidentes com terceiros por

choque elétrico na rede concessionária

PR2 DS7 T,O

Número de melhorias implementadas com o objetivo

de oferecer produtos e serviços mais seguros.

SO1/PR5 DS7 E,T,C,O

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CCCIIIGGGRRREEE---BBBRRRAAASSSIIILLL ––– GGGTTT IIINNNDDDIIICCCAAADDDOOORRREEESSS DDDEEE SSSUUUSSSTTTEEENNNTTTAAABBBIIILLLIIIDDDAAADDDEEE

28

TABELA 14 – Indicadores Sociais Externos – Comunidade

Comunidade

Indicador GRI ISE Comentários GT Brasil

Gerenciamento do impacto da empresa na

comunidade de entorno (a)

Número de reclamações da comunidade – impactos

causados pelas atividades da empresa.

DS7 GRI – Aspecto Saúde e

Segurança do Consumidor

E,T,C,O

Número de melhoras implantadas nos processos da

empresa a partir das reclamações da comunidade

SO1/PR1 DS7 E,T,C,O

Envolvimento da empresa em sinistros relacionados

com terceiros (b)

Montante reivindicado em processos judiciais EN28 DS11 GRI – Aspectos

Responsabilidade pelo produto e

Conformidade

E,T,C,O

Envolvimento da empresa com ação social (d)

Recursos aplicados em educação (R$ Mil) SO1 DS5 E

Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$

Mil)

SO1 DS5 E

Recursos aplicados em cultura (R$ Mil) SO1 DS5 E

Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ Mil) DS5 E

Envolvimento da empresa em projetos culturais,

esportivos, etc. (Lei Rouanet) (e)

GRI – Aspecto Desempenho

Social – Comunidade

Montante de recursos destinados aos projetos (R$

Mil)

E

Número de projetos beneficiados pelo patrocínio E

TABELA 15 - Indicadores Sociais Externos – Governo e Sociedade

Governo e Sociedade

Indicador GRI ISE Comentários GT Brasil

Gerenciamento do impacto da empresa na

comunidade de entorno (a)

Recursos alocados em programas governamentais

(não obrigados por lei) federais, estaduais e

municipais (R$ Mil).

SO5 DS2 GRI - Aspecto Políticas públicas E

Número de iniciativas / eventos / campanhas

voltadas para o desenvolvimento da cidadania. (com

sumo consciente, combate à corrupção, etc...)

SO2/ SO3

/ SO4

DS5 GRI - Aspecto Combate à

corrupção

EO

Recursos investidos nos programas que utilizam

incentivos fiscais / total de recursos destinados aos

investimentos sociais (%).

SO1 DS5 GRI - Aspecto Comunidade E

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CCCIIIGGGRRREEE---BBBRRRAAASSSIIILLL ––– GGGTTT IIINNNDDDIIICCCAAADDDOOORRREEESSS DDDEEE SSSUUUSSSTTTEEENNNTTTAAABBBIIILLLIIIDDDAAADDDEEE

29

TABELA 16 – Biodiversidade

Recuperação de Áreas Degradadas

Indicador GRI ISE Comentários GT Brasil

Área preservada e/ou recuperada por manejo sustentável de vegetação sob as linhas de transmissão (em ha). (EM RELAÇÃO A AREA TOTAL DO ST %)

EN11 EN13

DA8

GRI – Aspecto Biodiversidade O Subgrupo sugere que o valor desse indicador seja considerado como valor relativo em relação à área total do ST para permitir comparação entre empresas.

T,O

Área preservada / total da área preservada na área de concessão exigida por lei (%).

O Subgrupo questiona o significado desse indicador.

Gastos com gerenciamento do impacto ambiental (arborização, manejo sustentável, com equipamentos e redes protegidas). (R$ Mil) / em relação ao custo total de manutenção

EN26 EN14

DA4

GRI – Aspecto Biodiversidade e Produtos e Serviços O Subgrupo sugere que o valor desse indicador seja considerado como valor relativo em relação à área total do ST para permitir comparação entre empresas.

T,O

Número de autuações e/ou multas por violação de LEGISLACÃO ambiental.

EN28

DA15 Subgrupo substituiu palavra normas por LEGISLAÇÃO

T,C,O

INDICADORES ADICIONAIS – propostos pelo Subgrupo

Impacto de Atividades em áreas protegidas GRI ISE GRI – Aspecto Biodiversidade

Uso de técnicas especiais p/ proteção da biodiversidade – (extensão de LT c/ técnicas especiais./ extensão total) %

EN12 DA7 T,C,O

Área do ST localizada em áreas protegidas ou de relevância p/ biodiversidade./ área total do ST

DA7 T,C,O

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CCCIIIGGGRRREEE---BBBRRRAAASSSIIILLL ––– GGGTTT IIINNNDDDIIICCCAAADDDOOORRREEESSS DDDEEE SSSUUUSSSTTTEEENNNTTTAAABBBIIILLLIIIDDDAAADDDEEE

30

TABELA 17 - Resíduos, Emissões e Efluentes

Geração e tratamento de resíduos

Indicador GRI ISE Comentários GT Brasil

Emissões Aspecto Emissões, Efluentes e Resíduos

Volume. Anual de gases do efeito estufa (CO2, CH4, N2O, HFC, PFC, SF6), emitidos na atmosfera (t de CO2 equivalentes).

EN16 DA10 Gás SF subestações

E,T,C,O

Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em toneladas de CFC equivalentes).

EN19 DA10 T,O

Efluentes

Volume total de efluentes (m3) E,O

Volume total de efluentes com tratamento (m3) E,O

Sólidos

Quantidade anual de resíduos sólidos gerados (lixo, dejetos, entulho etc.).

EN22 DA9 E,T,C,O

Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem sem vínculo com a empresa.

EN22 DA9 E,T,C,O

Percentual de resíduos reciclados por unidade ou entidade vinculada à empresa (projeto específico).

EN22/ EN2

DA9 GRI Aspecto Emissões, Efluentes e Resíduos / Aspecto: Materiais (E.x equip. elétricos, óleo isolante)

E,T,C,O

Percentual do material de consumo reutilizado (matérias-primas, equipamentos, fios e cabos elétricos).

EN2

DA9

4. GRI IDA – Aspecto Materiais 5. (Ex. Reutilização de torres; óleo ,

etc, Compra de produtos reciclados)

T,C,O

Manejo de resíduos perigosos GRI IDA – Aspecto Emissões, Efluentes e Resíduos

Percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral isolante sem PCB (Ascarel).

EN24 DA10 GRI IDA – Aspecto Emissões... T,O

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído na empresa.

EN24 DA10 T,O

Ttratamento e destinação de resíduos tóxicos (incineração, aterro, biotratamento etc.)./TIPO

EN30 DA10 Subgrupo sugere indicador por tipo T,O

INDICADORES ADICIONAIS – propostos pelo Subgrupo

Material Utilizado por peso e volume (quantidade de óleo isolante)

EN1 GRI IDA – Aspecto Materiais T,O

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CCCIIIGGGRRREEE---BBBRRRAAASSSIIILLL ––– GGGTTT IIINNNDDDIIICCCAAADDDOOORRREEESSS DDDEEE SSSUUUSSSTTTEEENNNTTTAAABBBIIILLLIIIDDDAAADDDEEE

31

TABELA 18 - Educação Ambiental

Educação e conscientização ambiental

Indicador GRI ISE Comentários GT Brasil

Educação ambiental – Comunidade – Na organização GRI Aspecto: Empregados / Relações de Trabalho

Perc.de empregados treinados nos prog. de educação ambiental / total de empregados.

LA9 DA2/DS4 E

Num. horas de treinamento ambiental / total de horas de treinamento.

LA9 DA2/DS4 E

Educação ambiental – Comunidade GRI – Aspecto: – Comunidade e Responsabilidade. pelo produto

Num. de unidades de ensino fundamental e médio atendidas /POR ANO

SO1/PR1 Subgrupo sugere indicador relativo ao ANO

E

Número de alunos atendidos./POR ANO SO1/PR1 Subgrupo sugere indicador relativo ao ANO

E

Número de professores capacitados / POR ANO SO1/PR1 Subgrupo sugere indicador relativo ao ANO

E

Número de unidades de ensino técnico e superior atendidas./ POR ANO

SO1/PR1 Subgrupo sugere indicador relativo ao ANO

E

Número de alunos atendidos./ANO SO1/PR1 Subgrupo sugere indicador seja relativo ao ANO

E

TABELA 19 - Materiais e Energia

Uso de recursos no processo produtivo e em processos gerenciais da organização

Indicador GRI ISE Comentários GT Brasil

Consumo total de energia por fonte:

- fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar etc.)

EN3 DA7 GRI – Aspecto Energia E

Consumo total de energia (em kWh) EN3 E

Consumo total de combustíveis fósseis pela frota de veículos da empresa por Km rodado.

- diesel EN3 DA8/DA7 E

- gasolina EN3 DA8/DA7 E

- álcool EN3 DA8/DA7 E

- gás natural EN3 DA8/DA7 E

Consumo total de água por fonte (em m3): GRI – Aspecto Água

- abastecimento (rede pública) EN8 DA8/DA7 E

- fonte subterrânea (poço) EN8 DA8/DA7 E

- captação superficial (cursos d’água) EN8 DA8/DA7 E

Consumo total de água (em m3) EN8 DA8/DA7 E

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CCCIIIGGGRRREEE---BBBRRRAAASSSIIILLL ––– GGGTTT IIINNNDDDIIICCCAAADDDOOORRREEESSS DDDEEE SSSUUUSSSTTTEEENNNTTTAAABBBIIILLLIIIDDDAAADDDEEE

32

Uso de recursos no processo produtivo e em processos gerenciais da organização

Indicador GRI ISE Comentários GT Brasil

Consumo total de água por fonte (em m3): GRI – Aspecto Água

Consumo de água por empregado (em m3) EN8 DA8/DA7 E

Redução de custos obtida pela redução do consumo de energia, água e material de consumo – ECOEFICIENCIA %

DA8/DA7 E

Origem dos Produtos – material de consumo

Perc. material adquirido em conformidade com os critérios ambientais

DA8/DA7 E

TABELA 20 - Indicadores do Sistema Elétrico – P&D

Recursos aplicados em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Científico

Indicador GRI ISE Comentários GT Brasil

Por temas de pesquisa (Manual de P&D – ANEEL) GRI – Aspecto Energia

Eficiência energética (A) EN6/EN7 DS2 E

Meio ambiente (C) EN30 DS7/DA2 E

Qualidade e confiabilidade (D) E

Planejamento e operação (E) E

Supervisão, controle e proteção (F) E

Transmissão de dados via rede elétrica (H) E

Novos materiais e componentes (I) E

TABELA 21- Indicadores Empresas de Distribuição e/ou Transmissão

Indicadores de Desempenho Ambiental para de Energia Elétrica

Indicador GRI ISE Comentários GT Brasil

Supressão Vegetal (ha) /ANO EN14 DA7 GRI Aspecto Biodiversidade T,C,O

Poda (ha)/ANO EN14 DA7 GRI Aspecto Biodiversidade TO

Incidências de queimadas Subgrupo questiona aplicação deste indicador

Vazamento de óleo (% VOL. DERRAMADO/ VOL. USADO) (Derramamento de óleo isolante na operação de Ses e LTs)

EN23

DA9

GRI Aspecto Emissões, Efluentes e Resíduos

EN23 = Novo ind. (GRI 2007 - RG V3.0 / EUSS V. Pilot /2007)

T,O

Ações de Pesquisa e desenvolvimento (P&D) que favoreçam a prevenção da poluição

EN18 DA9 GRI Aspecto Emissões, Efluentes e Resíduos

EN18 = EN8 (GRI 2002)

T,O

Área Total De Faixa (Servidão, Subestação) Ocupada Pelo ST (ha)

T,O

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CCCIIIGGGRRREEE---BBBRRRAAASSSIIILLL ––– GGGTTT IIINNNDDDIIICCCAAADDDOOORRREEESSS DDDEEE SSSUUUSSSTTTEEENNNTTTAAABBBIIILLLIIIDDDAAADDDEEE

33

TABELA 22 - Indicadores Propostos pelo Subgrupo

INDICADORES ADICIONAIS – propostos pelo Subgrupo

Indicador GRI ISE Comentários GT Brasil

Área total de faixa (servidão, subestação) ocupada pelo ST(ha)

T,C,O

Desempenho Ambiental GRI Suplemento p/ Setor Agencias Públicas

Número de empreendimentos licenciados/ núm total EN33 DA15 T,O

Tem sistema de gestão ambiental (sim / não)? EN33 DA5 T,O

Número de empreendimentos Certificados iso 14000/ núm .total

EN33 DA5 T,O

Gerenciamento de impacto na comunidade GRI Aspecto: Comunidade

Programa de inserção regional (sociais e de

desenvolvimento econômico) - localidades

atravessadas pela LT (sim /não)

SO1 T,O

Política de preservação saúde e segurança

GRI Aspecto: Respons. pelo produto / Gerenciamento impacto comunidade

Medidas preventivas para evitar invasão de faixas e ocupação do solo ao longo da, sinalização)

PR1/SO1 DA5/DS5 T,O

Medição de efeitos eletromagnéticos, ruído, interferências elétricas

PR1/SO1 DA5/DS5 T,O

Programas de medição e monitoramento para prever riscos associados a descargas elétricas

PR1/SO1 DA5/DS5 T,O

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CCCIIIGGGRRREEE---BBBRRRAAASSSIIILLL ––– GGGTTT IIINNNDDDIIICCCAAADDDOOORRREEESSS DDDEEE SSSUUUSSSTTTEEENNNTTTAAABBBIIILLLIIIDDDAAADDDEEE

34

Nas tabela apresentada na seqüência, são mostrados os resultados resumindo a quantidade de indicadores indicados pelas três referências utilizadas e os escolhidos pelo Subgrupo.

Tabela resumo

INDICADORES SOCIAIS

TABELA 12 - Indicadores Sociais Internos – Empregados e Colaboradores Quantidade

Aspectos GRI ISE ANEEL GT Brasil

Números de Indicadores (Tota) 14 3 69 5

Saúde e segurança no trabalho 14 2 2 2

Trabalhadores Terceirizados) - - 2 2

Indicadores Adicionais – Propostos pelo Subgrupo 1 1

TABELA 13 - Indicadores Sociais Externos – Clientes e consumidores GRI ISE ANEEL GT Brasil

Total 9 2 50 2

Segurança no uso final de energia do consumidor (c) 3 2 2 2

TABELA 14 – Indicadores Sociais Externos – Comunidade GRI ISE ANEEL GT Brasil

Total 6 3 22 11

Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno 2 1 42 2

Envolvimento da empresa em sinistros relacionados com terceiros 2 1 1

Envolvimento da empresa com ação social 1 1 11 4

Envolvimento da empresa em projetos culturais, esportivos, etc. (Lei Rouanet) - - 3 2

TABELA 15 - Indicadores Sociais Externos – Governo e Sociedade GRI ISE ANEEL GT Brasil

Total 21

Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno 3 2 7 7

TABELA 16 - Indicadores do Sistema Elétrico – P&D GRI ISE ANEEL GT Brasil

Recursos aplicados em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Científico 21 7

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INDICADORES AMBIENTAIS

TABELA 17 – Biodiversidade – Recuperação de Areas degradadas GRI ISE ANEEL GT Brasil

Total 6 3 9 5

Recuperação de Áreas Degradadas 5 3 9 3

Indicadores Adicionais – Propostos pelo Subgrupo 1 1 2

TABELA 18 - Resíduos, Emissões e Efluentes GRI ISE ANEEL GT Brasil

Total 11 5 16 12

Geração e tratamento de resíduos

Emissões 5 1 2 2

Efluentes 2 3 2

Resíduos Sólidos 2 3 6 4

Manejo de resíduos perigosos 1 4 3

Indicadores Adicionais – Propostos pelo Subgrupo - Materiais 1 1

TABELA 19 - Educação Ambiental GRI ISE ANEEL GT Brasil

Total 3 13 7

Educação ambiental – Na organização 3 3 4 2

Educação ambiental – Comunidade 2 9 5

TABELA 20 - Materiais e Energia GRI ISE ANEEL GT Brasil

Total 10 2 20 13

Uso de recursos no processo produtivo e em processos gerenciais da organização

Consumo total de energia por fonte 3 1 5 2

Consumo total combustíveis fósseis - frota de veículos da empresa / Km rodado 1 4 4

Consumo total de água por fonte (em m3) 3 1 7 6

Origem dos Produtos – material de consumo 2 3 1

TABELA 21- Indicadores Empresas de Distribuição e/ou Transmissão GRI ISE ANEEL GT Brasil

Total 4 7

Indicadores de Desempenho Ambiental para de Energia Elétrica 4 2 7 5

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TABELA 22 - Indicadores Propostos pelo Subgrupo GRI ISE ANEEL GT Brasil

Total 8

Desempenho Ambiental 1 2 4

Gerenciamento de impacto na comunidade c 1 1

Política de preservação saúde e segurança 2 1 3

Total Geral 79

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As principais considerações finais sobre este trabalho são relatadas a seguir.

Com relação à discussão sobre sustentabilidade, vale ressaltar que a cada dia que passa as

preocupações com o meio ambiente adquirem maior importância. Defrontamo-nos com uma série de

problemas globais que estão danificando a biosfera e a vida humana de uma maneira que logo pode

tornar-se irreversível. Quanto mais os principais problemas de nossa época são estudados, mais se

percebe que eles não podem ser entendidos isoladamente, pois são problemas sistêmicos, o que

significa que estão interligados e são interdependentes. A partir do ponto de vista sistêmico, as únicas

soluções viáveis são as “sustentáveis”. O conceito de sustentabilidade adquiriu importância-chave no

movimento ecológico e é realmente fundamental, isto é, este é o grande desafio de nosso tempo: as

chances das gerações futuras.

A humanidade tem a capacidade para promover o desenvolvimento sustentável, ou seja, assegurar a

satisfação das necessidades do presente sem comprometer a capacidade de gerações futuras

satisfazerem as suas próprias necessidades. O conceito de desenvolvimento sustentável implica limites

na utilização dos recursos ambientais. Esses limites não são absolutos, mas sim, limitações impostas

pelo estado presente de tecnologia e organizações sociais e pela capacidade da biosfera de absorver

os efeitos das atividades humanas. A tecnologia e organização social podem ser ambos administrados

e melhorar para constituir uma nova era de crescimento econômico.

A energia é um bloco básico do edifício para o desenvolvimento. Define-se energia sustentável como

aquela que é obtida e utilizada de uma forma que simultaneamente atenda ao desenvolvimento humano

no longo prazo nas dimensões, social, econômica e ambiental . Todo processo de produção e uso de

energia modifica o meio ambiente e traz impactos indesejáveis, por isso todo empreendimento de

eletricidade exige uma avaliação apropriada, que envolve um estudo e negociação de “custo x

benefício” além de uma compreensão correta dos impactos e adoção de medidas mitigatórias e

compensatórias adequadas com o objetivo de fornecer serviços de suprimento de energia sustentáveis.

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Para se avaliar os impactos de qualquer empreendimento de energia sobre o ambiente, faz-se

necessário conhecer suficientemente tanto a ação impactante como o meio que a receberá. Isso implica

em obter-se dados, elaborá-los, proceder as análises e saber interpretar os resultados (MÜLLER,1995).

Uma metodologia aplicável para mensuração desses impactos é a adoção dos indicadores de

sustentabilidade descritos neste trabalho.

Os indicadores são instrumentos que visam simplificar, quantificar e analisar informações técnicas

sobre determinada ação ou fato e, um bom indicador pode alertar sobre um problema antes que ele se

torne o grave e indicar o que precisa ser feito para resolver tal problema.

Os indicadores selecionados neste trabalho seguem uma linha de priorização em função da importância

dos impactos ambientais e aspectos e ambientais já conhecidos e sua aplicabilidade. A lista de

indicadores recomendados é bastante completa e fornece uma boa direção para estudos e gestão de

ST desde que sejam contempladas as especificidades de cada estudo ou sistema em particular.

Mereceu atenção do grupo a grande quantidade de indicadores sugeridos pela ANEEL ((MERARS) e

questionou-se a real necessidade, e aplicabilidade dos mesmos. Sugere-se os estudos e debates

continuem com o objetivo de adequar, os Relatórios de Meio Ambiente e Responsabilidade Social

requeridos pela ANEEL principalmente no que diz respeito ao rol de indicadores usados.

A utilização de indicadores de sustentabilidade ambiental, associados a outros conjuntos de indicadores

sociais e econômicos, podem ser úteis para as empresas de geração, contribuindo para a melhoria de

decisões sobre seus negócios e futuros projetos.

Vale ressaltar que, para as empresas que têm se preocupado com o desempenho ambiental de seu

negócio e pretendem mensurá-lo, a utilização de indicadores é uma boa metodologia para isso.

Recomenda-se, também, como política de transparência na comunicação empresarial com a

sociedade, que as empresas publiquem relatórios anuais de desempenho socioambiental, abertos à

comunidade em geral, onde sejam apresentados os indicadores monitorados. O desempenho pode ser

medido comparando os valores dos indicadores do ano em questão com o ano anterior. Para que estes

relatórios tenham um grande alcance junto ao público, sugere-se que sejam disponibilizados na

internet.

Ressalta-se ainda a importância de se obter séries históricas dos indicadores mencionados, para que

seja possível a análise da evolução dos mesmos no tempo, permitindo a elaboração de uma estratégia

futura de melhoria continua do processo de geração elétrica baseada em indicadores.

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7. FONTES BIBLIOGRÁFICAS CONSULTADAS

Acselrad, Henri e Comerford, John. Los múltiples sentidos de la sustentabilidad – el debate de la Comisión de Desarrollo Sustentable de las Naciones Unidas. 1999 (mimeo). ANEEL, Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia. Dezembro 2006. Ary Pires, Lorena F. Gestão Ambiental da Implantação de Sistemas de Transmissão de Energia Elétrica. Estudo de Caso: interligação norte/sul i. Dissertação de mestrado. Universidade Federal Fluminense. Niterói. 2005 Bezerra, Maria do Carmo. Ajuda memória sobre a implementação de indicadores no contexto internacional. Apresentado na 2a. Reunião do Grupo de trabalho do CONAMA sobre indicadores de cumprimento e aplicação de normas ambientais. Brasília, 27 de outubro de 2004. Capturado de

http://www.mma.gov.br/port/conama/processos/4C7D92C6/NotaIndicGT.doc

Bittencourt, Carlos M. A. A Informação e os Indicadores de Sustentabilidade: Um Estudo de Caso no Observatório Regional Base de Indicadores de Sustentabilidade Metropolitano de Curitiba - ORBIS MC. Tese de Doutorado. UFSC. FLORIANÓPOLIS, 2006. Brassac, Nicole. M. ; Calmon, a. T. G. P. ; Ribeiro, Luiza Helena Lopes ; Rosa, Aline Bianchi ; Kishi, Regina Tiemy ; Pereira, P. S. ; Gabriel, Arilde Sutil. Uso de Geoprocessamento na Composição de Indicadores para Caracterização Ambiental de Subestações de Transmissão da COPEL. In: XIX SNPTEE, 2007, Rio de Janeiro. Anais do XIX SNPTEE - Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica. Rio de Janeiro: CIGRÉ, 2007.

Camargo, Arilde S.G. Impactos Ambientais e Indicadores de Sustentabilidade na Geração de Energia Elétrica. Monografia do Curso de Especialização em Engenharia Ambiental. (CefET-PR) UTFPR , Curitiba, 2003.

Camargo, Arilde Sutil Gabriel de. Indicadores de Sustentabilidade para a Geração de Energia Elétrica. In: XVIII SPNTEE, 2005, Curitiba.

CEPEL, 2004. Incorporação da Dimensão Ambiental ao Planejamento do Sistema de Transmissão de Energia Elétrica – Bases para discussão e desenvolvimento de instrumentos metodológicos para o planejamento. Relatório Técnico CEPEL DP/ DEA 37306/04. Rio de Janeiro. CEPEL, 2003. Procedimentos para a avaliação de impactos cumulativos e sinérgicos, Relatório da Etapa 1, Volume 1. DPD/ ACSI 9386/03. Rio de Janeiro. CIGRÉ. Sustainable Development Performance Indicators. First Interim Report: Transmission System Operators. July 2007. Cigré Working Group C3.02.

Diniz, Fabiano Belisário. Impacto Ambiental das Emissões Sonoras de Subestações de Energia Elétrica na Cidade de Curitiba, Dissertação de Mestrado. PROGRAMA DE Pós-Graduação em Engenharia Mecânica. UFPR. Curitiba, 2003 Frey, Klaus. A dimensão político-democrática nas teorias de desenvolvimento sustentável e suas implicações para a gestão local. Ambient. soc. [online]. jul./dez. 2001, no.9 [citado 28 Maio 2006], p.115-148. Disponível na World Wide Web: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-753X2001000900007&lng =pt&nrm=iso>. ISSN 1414-753X. Global Report Initiative – GRI. RG & EUSS – Sustainability Reporting Guidelines & Electric Utility Sector Supplement. Pilot Version, 2007.

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Goicoechea, A..; Hansen, d. R. & Dduckstein, l., 1982. The Nominal Group Technique In: Multiobjective Decision Analysis with Engineering and Business Applications (A. Goicoechea, D. R. Hansen & L. Duckstein, ed.), pp. 361-363, New York: Jonh Wiley & Sons.

IBGE. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro, 2004. Jará, Raúl Benito S. e Rodriguez, Enrique Ortega. O índice de sustentabilidade energético como ferramenta para avaliar a sustentabilidade dos países da América Latina. Capturado de http://www.cori.rei.unicamp.br/CT/resul_trbs.php?cod=214, em maio de 2006. Quintas, José Silva. Educação Ambiental e Sustentabilidade. In: I Fórum Nacional de Meio Ambiente e X Semana de Educação Ambiental. UNIJUÍ, junho de 2003. (capturado do site www.mma.gov.br/port/sdi/ea/not124.cfm em abril de 2004).

Van Bellen, Hans Michael. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. Rio de janeiro: Editora FGV, 2005.

Outras Referências

Indicadores ETHOS-ABRADEE de responsabilidade social empresarial, 2003.

Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE BOVESPA 2005 (questionário).

ENVIRON Australia. Environmental Performance Indicator Guidelines for the Australian Electricity Industry. Janeiro, 2004.

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ANEXO 1 - ISE 2007 - Questionário base ISE 200 - Índice de Sustentabilidade Empresarial

Lista dos Indicadores Dimensão Ambiental CRITÉRIO I – POLÍTICA INDICADOR 1. COMPROMISSO, ABRANGÊNCIA E DIVULGAÇÃO DA1 CRITÉRIO II - GESTÃO. INDICADOR 2. RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DA2 INDICADOR 3. PLANEJAMENTO DA3 INDICADOR 4. GERENCIAMENTO E MONITORAMENTO DA4 INDICADOR 5. SISTEMAS DE GESTÃO (SGA E SGSSO) DA5 INDICADOR 6. COMUNICAÇÃO COM PARTES INTERESSADAS DA6 INDICADOR 7. COMPROMISSO GLOBAL: MUDANÇAS CLIMÁTICAS E BIODIVERSIDADE DA7 CRITÉRIO III - DESEMPENHO INDICADOR 8. CONSUMO DE RECURSOS AMBIENTAIS – INPUTS DA8 INDICADOR 9. EMISSÕES E RESÍDUOS DA9 INDICADOR 10. EMISSÕES E RESÍDUOS CRÍTICOS DA10 INDICADOR 11. SEGURO AMBIENTAL DA11 CRITÉRIO IV - CUMPRIMENTO LEGAL INDICADOR 12. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DA12 INDICADOR 13. RESERVA LEGAL DA13 INDICADOR 14. PASSIVOS AMBIENTAIS DA14 INDICADOR 15. REQUISITOS ADMINISTRATIVOS DA15 INDICADOR 16. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA16 INDICADOR 17. PROCEDIMENTOS JUDICIAIS DA17 Dimensão Social CRITÉRIO I - POLÍTICA INDICADOR 1. COMPROMISSO COM PRINCÍPIOS E DIREITOS FUNDAMENTAIS NAS RELAÇÕES DE TRABALHO DS1 INDICADOR 2. PARTICIPAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS DS2 INDICADOR 3. RESPEITO À PRIVACIDADE, USO DA INFORMAÇÃO E MARKETING DS3 CRITÉRIO II - GESTÃO. INDICADOR 4. PROCESSOS RELATIVOS AOS COMPROMISSOS COM PRINCÍPIOS E DIREITOS FUNDAMENTAIS NAS RELAÇÕES DE TRABALHO DS4 INDICADOR 5. RELAÇÃO COM A COMUNIDADE DS5 INDICADOR 6. RELAÇÃO COM FORNECEDORES DS6 INDICADOR 7. RELAÇÃO COM CLIENTES E CONSUMIDORES DS7 CRITÉRIO III – DESEMPENHO INDICADOR 8. DIVERSIDADE E EQUIDADE DS8 INDICADOR 9. CONTRATAÇAO DE TRABALHADORES TERCEIRIZADOS DS9 CRITÉRIO IV - CUMPRIMENTO LEGAL INDICADOR 10. PÚBLICO INTERNO DS10 INDICADOR 11. CLIENTES E CONSUMIDORES DS11 INDICADOR 12. SOCIEDADE DS12 Fonte: http://www.bovespa.com.br/pdf/indices/ISE_Questionario07b.pdf

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CCCIIIGGGRRREEE---BBBRRRAAASSSIIILLL ––– GGGTTT IIINNNDDDIIICCCAAADDDOOORRREEESSS DDDEEE SSSUUUSSSTTTEEENNNTTTAAABBBIIILLLIIIDDDAAADDDEEE

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ANEXO 2 - Subgrupo (GT 03 02) Indicadores de Sustentabilidade do GT CE 03 do CIGRE Brasil

PRIMEIRA FASE (2005 E 2006):

Coordenação: Maria Luiza Milazzo (Eletrobrás)

PARTICIPANTE EMPRESA

Evanise Neves de Mesquita Eletrobrás

Daniela Feteira Soares Eletrobrás

Alexandre Benjamin Eletrobrás

Silvia Helena Pires CEPEL

SEGUNDA FASE (2007 E 2008):

Coordenação: Arilde Sutil Gabriel (COPEL)

PARTICIPANTE EMPRESA

Evanise Neves de Mesquita EMJR Consultoria Epecializada S.A.

Daniela Feteira Soares Eletrobrás

Márcia Garcia Eletrobrás

Silvia Helena Pires CEPEL