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Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial __________________________________________________ 1 Índice Nota Justificativa................................................................................................................ 3 Introdução.......................................................................................................................... 4 Fundamentação estrutural e estratégica do Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial ............................................................................................................................ 5 Dinâmica da ação/organização do Núcleo de Educação Especial .................................. 34 Avaliação da ação/orgânica do Núcleo de Educação Especial ....................................... 42 Indicadores de Eficácia ................................................................................................... 42 Momentos, formato e instrumentos de avaliação ............................................................ 42 Conclusão ....................................................................................................................... 44

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Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial __________________________________________________

1

Índice

Nota Justificativa ................................................................................................................ 3

Introdução .......................................................................................................................... 4

Fundamentação estrutural e estratégica do Programa de Ação do Núcleo de Educação

Especial ............................................................................................................................ 5

Dinâmica da ação/organização do Núcleo de Educação Especial .................................. 34

Avaliação da ação/orgânica do Núcleo de Educação Especial ....................................... 42

Indicadores de Eficácia ................................................................................................... 42

Momentos, formato e instrumentos de avaliação ............................................................ 42

Conclusão ....................................................................................................................... 44

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Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial __________________________________________________

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NOTA JUSTIFICATIVA

Compreendido como um documento de trabalho flexível e dinâmico, que pretende

revelar e ilustrar a atividade do Núcleo de Educação Especial, o Programa de Ação tem

como objetivo primeiro registar os aspetos primordiais da gestão do mesmo, bem como dos

recursos que lhe são inerentes.

Pretende, ainda, através dessa gestão orgânica, especificar as necessidades

sentidas com a pretensão de melhor caminhar e perspetivar medidas educativas cada vez

mais eficazes à população que visa servir.

É um documento que abrange o cumprimento do ano letivo em decurso, ou seja, de

2012/2013.

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Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial __________________________________________________

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Introdução

A população de discentes com Necessidades Educativas Especiais constitui uma

realidade na nossa organização Escola.

Sendo compreendido como uma estrutura de serviços especializados e como

recurso de toda a Unidade Orgânica, o Núcleo de Educação Especial presta um serviço

especializado de apoio educativo a alunos com N.E.E., o qual tem uma natureza

psicopedagógica englobando: o despiste, a avaliação, encaminhamento, programação, bem

como o apoio direto e indireto de alunos.

Como objetivos principais, cabe ao Núcleo da Educação Especial, promover a

igualdade de oportunidades para o cidadão portador de deficiência, em idade escolar, assim

como deverá promover a sua inserção social na comunidade e a transição desta população

para a vida ativa com sucesso.

Assim sendo, urge definir um Programa Anual de Ação demonstrativo das atividades a

desenvolver ao longo do ano letivo 2012/2013, por esta estrutura de serviços.

Da sua estruturação fazem parte três capítulos agregadores, sendo eles: a

fundamentação estrutural e estratégica do presente documento, o qual o consubstancia em

termos das linhas orientadoras de ação do Núcleo de Educação Especial; o da

fundamentação dinâmica do Serviço visado que contextualiza a sua essência e a

abrangência da sua ação e, finalmente, a dinâmica que expressa de forma especifica a ação

desencadeada pela execução das linhas estratégicas definidas nos dois capítulos

anteriores.

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Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial __________________________________________________

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I - FUNDAMENTAÇÃO ESTRUTURAL E ESTRATÉGICA DO PROGRAMA DE AÇÃO DO

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Articulação legal

O Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial encontra o seu fundamento

consubstanciado no articulado legal em vigor, sendo este o seu macro enquadramento.

Assim, de acordo com o ponto 4, do Art.º 38.º, da Portaria n.º 60/2012, de 29 de maio, o

programa de ação deve conter: as metas e estratégias consignadas pela Escola para apoiar

os alunos com NEE, bem como as orientações globais de gestão de meios humanos e

materiais, a identificação de grupos e turmas com currículo adaptado, de unidades

especializadas de currículo adaptado, bem como a identificação das problemáticas dos

alunos e respetivas medidas educativas no âmbito das necessidades educativas especiais.

Articulação com os documentos estratégicos da Unidade Orgânica

O Programa de Ação de Educação Especial, sendo um documento estrutural e

congregador da ação do Núcleo de Educação Especial, tem um micro enquadramento,

decorrente das linhas definidoras e dos princípios estratégicos patentes no Projeto

Educativo de Escola (PEE) e no Projeto Curricular de Escola (PCE).

O PEE visa, congregando potenciais dinâmicas de diferentes grupos e serviços, intervir

em processos/dinâmicas resultando na resolução de focos problemáticos da vida da Escola

e num aumento do sucesso educativo dos alunos. Nesta linha de orientação de

planeamento↔ação↔resolução, também se enquadra a população de alunos com

Necessidades Educativos Especiais (NEE), muito embora apresente especificidades e

características singulares.

Assim, o esforço de promover o sucesso dos alunos com NEE e de melhorar a

qualidade de vida escolar, dá-se pela comunhão de problemas identificados na Escola e

pela definição de metas e estratégias de operacionalização específica e particularizada nas

áreas Prioritárias de intervenção do PEE, como o demonstra o diagrama seguinte:

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Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial __________________________________________________

5

A dinâmica de projeto, na resolução de problemas e na procura do aumento da

eficácia e da adequação de ações na organização escolar, não invalida a existência de um

Currículo Nacional. Pelo contrário, é do reconhecimento do imperativo de aplicação desta

diretiva nacional a uma realidade específica que, devidamente estabelecido legalmente, se

enquadra o Plano Curricular de Escola (PCE).

O PCE da EBS de Vila Franca do Campo é uma realidade que contém metas

curriculares que se estendem a todos os seus alunos, nomeadamente aos com NEE.

Assim, o plano curricular destes alunos contempla áreas apensas ao

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Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial __________________________________________________

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desenvolvimento do ser humano (Perceção, Atenção, Memória, Psicomotricidade,

Autonomia Pessoal e Social, Socialização, Comunicação, Linguagem) e ao desenho

curricular comum, estratificado por anos e ciclos de ensino, o qual é a base de adaptações

com graus e incidências diferentes.

PLANO CURRICULAR

Adequações Curriculares Individuais e Adequações no processo de Matrícula

ÁR

EA

S

Áreas de Desenvolvimento introduzidas como reforço ás áreas Curriculares Disciplinares

Carga Horária

Atenção

Memória Perceção Motricidade Comunicação/Linguagem Autonomia Pessoal e Social Cognição

Unidade Especializada de Currículo Adaptado, do tipo Sócio-educativo

ÁR

EA

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EN

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O Áreas Curriculares Disciplinares Carga Horária

Estudo do Meio A desenvolver de forma ponderada numa carga horária de 25 horas semanais, distribuída entre a turma de integração do ensino regular e a turma UNECA

Matemática Português

Áreas de Desenvolvimento Atenção Memória Perceção Psicomotricidade Comunicação/Linguagem Autonomia Pessoal e Social Cognição

Unidade Especializada de Currículo Adaptado, do tipo Ocupacional

ÁR

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O

Áreas de Desenvolvimento Carga Horária Meio Físico e Social A desenvolver de

forma ponderada numa carga horária de 25 horas semanais

Leitura Funcional Desporto Adaptado Orientação Vocacional Matemática Funcional Atenção Memória Perceção Motricidade Comunicação Linguagem Identidade e Autonomia Pessoal e Social Atividades de Vida Diária Cognição Expressão Visual e Tecnológica (Plástica)

Expressão Musical

Expressão Físico Motora

Unidade Especializada de Currículo Adaptado de Multideficiência

Áreas de Desenvolvimento Carga Horária Operações Cognitivas/Habilidades Mentais A desenvolver de

forma ponderada numa carga

horária de 25 horas semanais

Perceção Comunicação

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7

(cont.) PLANO CURRICULAR

ÁR

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Motricidade

Autonomia Individual/Pessoal Autonomia Social/grupo Desporto Adaptado

Expressão Musical

Expressão Motora

Expressão Visual

Unidade Especializada de Currículo Adaptado, de Transição para a Vida Ativa

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O

Áreas Curriculares Disciplinares Carga Horária Estudo do Meio 25 horas semanais

distribuídas pelas diversas disciplina *O desenvolvimento destas áreas ocorrerá nos tempos calendarizados no horário da disciplina de EVT.

Matemática Língua Portuguesa Inglês

Educação Musical

Educação Física

Movimento e Drama

Atividades de Vida Diária*

Vocacionais*

Áreas de Desenvolvimento Carga Horária Socialização Áreas trabalhadas

em situação integrada no desenvolvimento das áreas curriculares disciplinares

Comunicação/Linguagem Atenção Autonomia

Unidade Especializada de Currículo Adaptado de apoio a alunos Autistas

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Áreas Curriculares Disciplinares Carga Horária Conhecimento do Meio A desenvolver de

forma ponderada numa carga horária de 25 horas semanais

Matemática Língua Portuguesa Educação Musical

Educação Visual e Tecnológica

Áreas de Desenvolvimento Atenção Memória Perceção Psicomotricidade/Desporto Adaptado Comunicação/Linguagem Socialização /Autonomia Cognição

Unidade Especializada de Currículo Adaptado, do Apoio a Alunos Surdos

ÁR

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Áreas Curriculares Disciplinares Carga Horária

Conhecimento do Meio

A desenvolver de forma

ponderada numa carga

horária de 25 horas

semanais

(*) áreas potenciais de

inclusão

** dependente da

contratação de

Formadora de LGP

Matemática/matemática Funcional

Língua Portuguesa/Português Funcional

Movimento e Drama

(*)Educação Visual

Ofícina de Artes

(*)Educação Física

Língua Gestual Portuguesa**

OBS: * disciplinas de inclusão, conforme o ciclo de integração

Áreas de Desenvolvimento

Atenção

Memória

Perceção

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Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial __________________________________________________

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Articulação com o Ciclo de Qualidade: Planear – Executar – Reajustar – Avaliar-

Divulgar (PERA)

A ação do Núcleo de Educação Especial reger-se-á pelo faseamento do ciclo de

qualidade PERA, cumprindo aquela que é uma missiva da Unidade Orgânica no âmbito da

sua Autoavaliação Interna.

Assim, todas as formas de intervenção do Núcleo serão sujeitas a Planeamento, isto

desde o processo educativo individual dos alunos até à projeção global da sua ação, a qual

corresponde ao presente documento, passando pelo trabalho de projeto destinado a

populações com NEE específicas.

A Execução implica o levar a cabo as intenções projetadas e, em quase todas as

situações atrás descritas, um continuum temporal.

É do paralelismo planeamento versus execução que se vão determinando

Reajustes da ação a desenvolver no futuro, para que a mesma evolua num crescente

positivo e satisfatório.

É a avaliação da ação, a qual é transversal a todo o faseamento, que se apuram os

Comunicação

Linguagem

Desenvolvimento Pessoal e Social (Valores, Cidadania, Mobilidade e Orientação, Sexualidade)

Atividades de Vida Diária/ Economia Doméstica/funcionamento no Meio

Actividades pré-vocacionais

Turma de Projeto Curricular Adaptado

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Áreas Curriculares Disciplinares Carga Horária

Estudo do Meio

A desenvolver de forma

ponderada numa carga

horária de 25 horas

semanais

Matemática

Língua Portuguesa

Expressão e Educação Físico Motora

Expressão e Educação Musical

Expressão e Educação Plástica/Expressão Visual e Tecnológica

Inglês

Movimento e Drama

Áreas de Desenvolvimento

Atenção

Memória

Perceção

Psicomotricidade

Linguagem

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Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial __________________________________________________

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resultados e o impacto dos processos estabelecidos pelo serviço.

Também transversal a todo este processo é a divulgação da dinâmica do serviço,

suas ações e resultados delas decorrentes.

A dinâmica, atrás, apresentada poderá ser visualmente explicitada no esquema que

se segue:

Em suma, é pela equação vetorial entre as diretrizes legais, as linhas de orientação

nacional e as de identidade da EBS que surge o Programa de Ação do Núcleo de Educação

Especial.

1 Planear

(Estratégia/dinâmica: Programa de

Ação; PCE;PAA; projetos UNECA,

PEI, Programação anual dos

alunos)

2. IMPLEMENTAR

(Implementar o planeamento

estratégico efetuado intervindo

(in)diretamente com alunos,

família e comunidade escolar e

educativa)

3. Avaliar

(considerar de forma qualitativa

e quantitativa as posições de auto

e heteroavaliação das dinâmicas

do núcleo e formalizá-las em

relatório)

AVALIAR Planear

Executar

Rever

4. Reajustar

(reajustar dinâmicas, mediante

resultados de avaliação para

melhorar a eficácia do serviço)

5. Divulgar

(Apresentar nos órgãos

competentes. E na

comunidade educativa o

Planeamento do Serviço e

os resultados da sua

ação)

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II - FUNDAMENTAÇÃO DINÂMICA DO PROGRAMA DE AÇÃO DO NÚCLEO DE

EDUCAÇÃO ESPECIAL

Estrutura organizacional geral do núcleo

EBS de Vila

Franca do

Campo

Assembleia de

Escola

Órgão de supervisão

executiva (recursos e

dinâmica): Conselho

Executivo

Órgão Colegial de

supervisão pedagógica (estratégica e operacional):

Conselho Pedagógico

Departamento

do 1º Ciclo

Programas de

Estimulação

13

Gestão e

Supervisão

Pedagógica 1 docente

especializada

Turma de Projeto

Curricular

Adaptado

11

Sala de Apoio a

Alunos Autistas

4

UNECA de

Transição para a

Vida Ativa

4

UNECA do tipo

Sócio-Educativa

14

Adequações

Curriculares

individuais Adequações no

processo de avaliação

Outras medidas/

105

Documentos

definidores da

gestão:

Regimento

Programa de

Ação

*Avaliação

*Intervenção no

processo

educativo

Contexto de

Intervenção

Educativo e Social

Modalidades de

Intervenção:

Apoio Direto,

Apoio Indireto

Formação

ATENDIMENTO DIRETO

Pré-

escolar/Adiamentos de

Matrícula

1/3

Alunos do 1.º

35 , 2.ºe 3º Ciclos e

Secundário

15

População discente

com NEE

105 alunos

População discente

com NEE atendida:

101-apoio direto

4– apoio indireto

Docentes ao serviço

do Núcleo

19

Av

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Serviço de

Educação

Especial

Núcleo de

Educação Especial

Em

Articulação

com Núcleo

2 Psicólogas

Funções

Primordiais

*Parcerias

Comunitárias

Planeamento Operacional de acordo com as necessidades da população

discente com NEE

UNECA do tipo

Ocupacional

3

Apoio e em creches

9

UNECA de

apoio a Alunos

Surdos

2

UNECA de

Multideficiência

3

Finalidade Estratégica:

PROMOVER A INCLUSÃO, O SUCESSO EDUCATIVO DE ALUNOS COM NEE e MELHORAR A SUA

QUALIDADE DE VIDA ESCOLAR E SOCIAL: EDUCAR PARA A CIDADANIA

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Gestão do Funcionamento

A dinâmica organizacional do Núcleo de Educação Especial conhece um acompanhamento e

supervisão, por parte de diversas estruturas de gestão, a qual, estará estruturada a diferentes

níveis, os mesmos consignados legalmente, no Regulamento Interno da Escola e/ou no

Regimento Interno do Serviço.

A Gestão de Topo que é exercida:

pela Assembleia de Escola que garante a aprovação e avaliação de metas/documentos

estruturais, regulamenta a ação da Escola, gere os planos orçamentais e relatórios de

conta;

pelo Conselho Executivo da Escola, o qual é responsável pela atribuição de recursos

humanos, materiais e financeiros, dentro do plano orçamental aprovado para o Núcleo e

seus projetos;

pelo Conselho Pedagógico, o qual aprova, delibera e acompanha a ação pedagógica a

desenvolver pelo serviço.

A Gestão Intermédia que é assegurada pela Coordenadora do Núcleo de Educação

Especial, cuja nomeação é anualmente feita pelo órgão Executivo, a qual gere os recursos

humanos afetos ao Núcleo e coordena a sua ação, no respeito pela lei e pelas determinações

dos órgãos colegiais da Escola, bem como, os seus recursos materiais, pelo levantamento das

necessidades de material de desgaste, sua distribuição e/ou assegurando os sistemas de

controlo e material didático existente.

A Micro Gestão que, visando os alunos de forma mais direta e individual, incluiu diversas

esferas de atuação a saber:

a coordenação dos projetos das Unidades Especializadas com Currículo Adaptado que

visa o (des)envolvimento de recursos e ações no sentido de promover a inclusão efetiva de

grupos de crianças com necessidades paralelas face à problemática que apresentam;

Âmbito e Critérios de intervenção do Núcleo de Educação Especial

√ Competências do Núcleo

1. Proceder à avaliação de crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais,

sempre que a Escola o solicite;

2. Reavaliar crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais, a fim de aferir a

adequação das medidas anteriormente aplicadas, sempre que a Escola o solicite;

3. Encaminhar alunos com vista à implementação das medidas do Regime Educativo

Especial mais adequadas;

4. Reencaminhar alunos para os serviços/apoios comunitários que se revelem numa mais-

valia educacional para os mesmos;

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5. Planear a intervenção pedagógica dos alunos formalizando-a na elaboração de

Projetos Educativos Individuais (P.E.I.) com os restantes intervenientes;

6. Proceder à avaliação dos P.E.I. de forma contínua;

7. Providenciar apoio direto aos alunos com Necessidades Educativas Especiais,

sempre que a sua problemática assim o exija e os recursos humanos colocados ao

serviço do Núcleo o permitam;

8. Providenciar apoio indireto a docentes, sempre que estes o solicitem

antecipadamente ao órgão executivo;

9. Providenciar apoio indireto a encarregados de educação, sempre que estes o

solicitem ou que se considere necessário;

10. Promover a participação ativa de todos os intervenientes na educação dos alunos

(pais-professores-pares-elementos da comunidade);

11. Prestar esclarecimentos de ordem legal e pedagógica à comunidade educativa;

12. Promover a inserção social de crianças e jovens com N.E.E;

13. Encaminhar os jovens para vias profissionalizantes inserindo-os na

comunidade/mundo laboral;

14. Cooperar com outras Organizações e/ou Instituições da Comunidade Educativa;

15. Participar nos Órgãos de Gestão Pedagógica em que tem representatividade;

16.Colaborar nas demais tarefas pedagógicas definidas no Regulamento Interno e nas

que o seu parecer seja requerido pelos órgão Executivo e/ou Deliberativo.

√ Campo de intervenção do Núcleo

O campo de intervenção estende-se a toda a Unidade orgânica efetivando-se os

apoios, nos diversos Núcleos do 1.º Ciclo, a saber: E.B.1/J.I Professor António dos Santos

Botelho; E.B.1/J.I Professor Teotónio Machado de Andrade; E.B.1/J.I Padre Manuel Ernesto

Ferreira; E.B.1/J.I Francisco Medeiros Garoupa e sede da EB/S de Vila Franca do Campo.

Refira-se, intervenção educativa nos Jardins-de-infância (I.P.SS), a saber: “ O

Cogumelo” e “Os Cordeirinhos”.

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Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial __________________________________________________

√ Gestão de Recursos Humanos: docentes afetos ao Núcleo e psicólogas que integram o Núcleo

PESSOAL DOCENTE AFETO AO NÚCLEO

Identificação Situação Profissional Serviço Distribuído

Horário

DOCENTE Categoria Quadro Componente letiva

(Alunos por Núcleo de Intervenção)

Nº Horas

Componente não letiva

Ao serviço do Núcleo

Ao serviço da Escola

Nº Horas

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Atribuições de Gestão

Adriana Junco X X 4 1 22h Revisão documental Avaliação de alunos 4h

Agostinha Gomes X X 6 1 22h Medição níveis satisfação gestão de

melhoria

Avaliação de Alunos 4h

Emiliana Sampaio a)

X X 1 25h Estatística resultados avaliação

1h

Gabriela Costa X X 11 25h Equipa PAEE 1 h

Ivete Moutinho X X 4 22h Coordenação UNECA de apoio a alunos autistas

Avaliação de Alunos 4h

Lúcia Amaral X X 1 4 22h Coordenação UNECA TVA

Avaliação de Alunos Substituição da

coordenadora no departamento

4h

Noélia Santos X X 6 25 Equipa PAA 1h

Nomélia Rodrigues

e)

X X 1 1 1 25h Regimento Interno 1h

Nuno Campos X X 7 22h Equipa do PAEE 1h

Patrícia Couto (b) X X 2 1 3 25h Equipa PAEE

Patrocínia Arruda X X 2 2 22h Coordenação UNECA de Surdos

Avaliação de Alunos/substituição

da coordenadora em pedagógico

4h

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Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial __________________________________________________

PESSOAL DOCENTE AFETO AO NÚCLEO

Identificação Situação Profissional Serviço Distribuído

Horário

DOCENTE Categoria Quadro Componente letiva

(Alunos por Núcleo de Intervenção)

Nº Horas

Componente não letiva

Ao serviço do Núcleo

Ao serviço da

Escola

Nº Horas

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Atribuições de Gestão

Raquel Medeiros X X 3 25h Coordenação da UNECA Multideficiência

1h

Regina Pimentel X X 3 22h Coordenação UNECA Ocupacional e

coordenação do núcleo

4h

Rui Sequeira X X 11 22h Coordenação da Turma de Projeto Curricular

Adaptado

Avaliação de Alunos

Elaboração de mapas do leite

4h

Sandra Carvalho d) X X 2 25 Equipa do blog

Sandra Reis X X 4 4 1 22h Coordenação UNECA Sócio-Educativa

Avaliação de Alunos 4h

Suzete Amaral X X 5 25h Equipa do PAA 1h

Tânia Melo c) X X 5 25h Divulgação blog 1h

Zélia Arruda X X 1 2 20h Estatística resultados avaliação

Avaliação de Alunos 6h

Total

7 3 5 4 5 0 14 11 17 3 21 4 28 8 6 1 8- 22h

8- 25h

1-20h

99

alunos

Observações:

a)Docente a trabalhar como par pedagógico a tempo inteiro na sala de ensino estruturado de alunos do espectro autista e a dar apoio a uma Autista à sala de Aula do 1.º ano na TMA; e dá apoio personalizado a um aluno do 3º ano; b) docente recrutada para substituições da Unidade Orgânica e faz itinerância; c) a docente faz redução horária da docente titular do Ocupacional; d) a docente acompanha os alunos integrados na Uneca socioeducativa e faz acompanhamento e apoio personalizado a dois alunos integrados na ASB

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Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial __________________________________________________

15

√ Recursos Materiais

O Núcleo de Educação Especial dispõe de algum material didático de pertença

que ao longo destes anos lhe foi sendo atribuído.

Este material didático remonta, na sua maior parte, a entregas feitas pela Direção

Regional de Educação, a propósito de requisições efetuadas por este Núcleo, então

chamado de Equipa de Educação Especial.

Outro dele foi adquirido pela antiga Área Escolar de Vila Franca do Campo,

embora a maior fatia do mesmo tenha sido obtido através de concurso efetuado pelo

Núcleo (CINTEC), para um projeto a desenvolver no âmbito de trabalho com alunos

surdos e com paralisia cerebral.

Também se registam já algumas aquisições efetuadas por esta Unidade

Orgânica.

O material consta essencialmente de: livros e jogos na sua maioria (de

estimulação sensorial, linguagem, conceito de número, formas, sequencializações,

estruturação temporal, espacial e corporal, motricidade fina - alguns já em estado

razoável de conservação); alguns CD com jogos didáticos ao nível da matemática, Lª

Portuguesa, História, atenção e coordenação óculo-motora; colchões, bolas, rampas e

outro material afim, específico para treino e estimulação fisico-motora (embora pouco);

algum material informático.

O Núcleo possui ainda material informático, nomeadamente, jogos didáticos

obtidos através da participação do mesmo em concursos D.R.C.T.

(cont) PESSOAL NÃO DOCENTE AFETO AO NÚCLEO

Identificação Situação Profissional Serviço Distribuído

Profissional

Categoria Regime de trabalho

Campo de Intervenção

Serviço

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Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial __________________________________________________

16

Refira-se que, outros equipamentos e materiais destinados às atividades de

vida diária e de apoio pedagógico foram adquiridos pela organização de eventos por

alguns docentes deste núcleo assim como pela cedência por parte de instituições

locais públicas e privadas.

A utilização do material didático, que se encontra na sede do Núcleo (EBS

VFC), será feita mediante requisição interna do mesmo, com o objetivo estar detetável

o seu utilizador e permitir a rotatividade do mesmo.

√ PROCEDIMENTOS PARA DESPISTE DE ALUNOS COM NEE

A sinalização de alunos dos1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e Secundário,

para a Avaliação dos Serviços Especializados de Apoio Educativo (SPO e NEE), para

despiste e avaliação de Necessidades Educativas Especiais efetua-se por iniciativa

dos Pais /Encarregados de Educação, do Conselho Executivo, dos Professores ou

outros Técnicos que mantenham contacto profissional com o(a) aluno(a) e obedecerá

aos passos a baixo explicitados.

√ Avaliação Psicológica e Psicopedagógica: procedimentos pré-avaliativos

O Pedido de Avaliação é realizado numa Ficha de Sinalização, devidamente

preenchida e com o conhecimento e/ou a anuência do Encarregado de Educação,

podendo ser despoletado pela família, escola ou qualquer outra instituição de cariz

social.

O pedido de avaliação é entregue no Conselho Executivo, o qual remete para

avaliação dos Serviços Especializados (SPO e NEE).

O período de recepção das fichas de sinalização para avaliação

Técnicopedagógica, termina em final de fevereiro sem prorrogação de prazo, conforme

regimentado. Salvo no caso de adiamentos de matrícula e de casos com diagnóstico

comprovado.

Após receção dos pedidos de avaliação inicia-se o processo de despiste e

avaliação das Necessidades Educativas Especiais, por referência à Classificação

Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF):

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17

Caberá aos Serviços Especializados em questão a pré-seleção dos alunos a

avaliar, por níveis de prioridade, conforme o grau de incidência do problema descrito

ou faixa etária do discente.

√ Reunião da Equipa de Avaliação: procedimentos avaliativos

Serão intervenientes no processo avaliativo uma Equipa Pluridisciplinar,

constituída por: Psicólogo(a), Professor(a) / Educador (a) Especializado (a) do NEE,

Professor(a) Docente Titular de Turma ou Diretor(a) de Turma, Encarregado de

Educação e outros Técnicos.

A planificação do processo de avaliação das crianças é gerido no

preenchimento da II parte da Ficha de Sinalização, na qual se determina a

necessidade de avaliação e em caso desta ocorrer se fixa quais as categorias a

avaliar, quem avalia, quais os instrumentos a utilizar sendo calendarizada uma data

para nova reunião, após a recolha da informação necessária.

Na qual estarão presentes todos os membros da equipa inclusivamente os

pais, na fase final da reunião, a fim de dar anuência ao processo de avaliação direta

com o aluno.

A Psicóloga, docente do NEE, docente do regular/DT e demais técnicos,

procederão às respetivas avaliações, delas resultando a elaboração um Relatório de

Técnico-pedagógico.

O preenchimento do Relatório Técnico-pedagógico, consubstanciado nos

dados de avaliação recolhidos, é feito por referência à CIF e gere o processo de

tomada de decisão face ao despiste de Necessidades Educativas Especiais e

encaminhamento dos alunos. Isto é, à aplicação ou não das medidas educativas do

Regime Educativo Especial, sendo o relatório em causa sujeita ao conhecimento do

encarregado de educação, o qual é chamado a participar da parte final desta reunião,

e a homologação do Conselho Executivo.

Após todo este processo de avaliação, nos casos em que se apure a

necessidade de implementação de REE, nomeadamente de apoio sócio-educativo,

cujo RTP seja homologado após o mês de março, o PEI só será implementado no ano

subsequente, por falta de recursos e de tempo de forma a que sua implementação

surta resultados eficazes.

Todas as aplicações de medidas do REE feitas, pela primeira vez no último

trimestre, deverão contar com uma proposta de PEI, a elaborar pela equipa de

avaliação, a qual só será formalizada, assinada e aprovada, no ano letivo

subsequente.

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18

Nas reavaliações de alunos com NEE já apoiados, visando a revisão do seu

perfil de funcionalidade, constituirão a equipa de avaliação com os elementos do SPO,

que já acompanhavam o caso, e os docentes do Regular e do Núcleo que intervirem

diretamente com o aluno, a fim de que, para ele, se estabeleça novo RTP e PEI.

Os documentos supracitados constituem parte do processo educativo individual

do(a) aluno(a) e, como tal, deverão ser arquivados pelos docentes responsáveis pelo

aluno avaliado.

√ Procedimentos específicos de aplicação de medidas educativas do REE

Apoio Educativo como Medida Preventiva

A aplicação de medidas educativas do REE a alunos deverá ter em

consideração o fato de já se terem esgotado outras respostas previstas na lei para

intervenção nas dificuldades de aprendizagem dos alunos, nomeadamente as medidas

educativas do Apoio Educativo. Estas deverão ver a sua ineficácia justificada na ficha

de sinalização e/ou em reunião de reavaliação do caso, após tal encaminhamento ter

sido proposto pela Equipa de Avaliação.

Envolvência parental no processo de Avaliação Técnico-Pedagógica

Uma vez que está estabelecido como procedimento a presença parental nas

reuniões de sinalização e de formulação do RTP dever-se-ão recorrer a diversos

mecanismos para garantir a participação dos mesmos.

Os encarregados de educação deverão ser convocados pelo docente titular ou

DT, através de informação registada na caderneta do aluno.

Em caso de ausência prevista os pais deverão fazer-se substituir por um

representante autorizado, mediante uma declaração escrita.

Em caso de ausência imprevista, procede-se à deliberação do

encaminhamento. Posteriormente, o titular de turma ou o DT convoca o encarregado

de educação, informa e obtém o seu eventual consentimento para o encaminhamento

educacional proposto.

√ Definição Projeto Educativo Individual (PEI)

Após a determinação de Necessidades Educativas Especiais e a anuência

parental do encaminhamento proposto, é desencadeada a elaboração conjunta, pela

Equipa de Avaliação, do respetivo Projeto Educativo Individual (PEI) do aluno.

O PEI será submetido a aprovação do Conselho Pedagógico e homologado

pelo Conselho Executivo, de acordo com o Decreto Legislativo Regional nº 15/2006/A,

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Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial __________________________________________________

19

de 07 de abril, durante o 1.º trimestre do ano letivo. Salvo casos de aplicação de

medidas que ocorrerem ao longo do segundo trimestre.

√ Acompanhamento do PEI

O acompanhamento do PEI é coordenado pelo Docente Titular ou Diretor(a)

de Turma, sendo a sua elaboração da responsabilidade de toda a Equipa de Avaliação

do aluno.

O sistema de avaliação da aprendizagem de competências e da implementação

do PEI será estabelecido no documento, em termos de: regime, condições, formato,

temporalidade e demarcado por indicadores de eficácia. Este processamento está na

base da definição da programação educativa a estabelecer para os discentes e que

em pontos seguintes explicitaremos.

Não obstante, os PEI, dos alunos serão obrigatoriamente revistos: no final de

cada ciclo, quando decorrerem três anos após a sua aprovação e/ou sempre que haja

alteração de medidas.

No final de cada ano letivo, o processo avaliativo de cada aluno é feito pela sua

Equipa de Avaliação (docente de ensino regular e docente de educação especial, o

psicólogo, o encarregado de educação e outros intervenientes no processo do aluno,

se existirem) em reunião.

A reunião, supracitada, é marcada pelo docente titular ou pelo diretor de turma,

conjuntamente com o docente do NEE e psicólogo, nos termos especificados no ponto

“Procedimentos específicos de avaliação”.

O teor da reunião resulta na elaboração de um Relatório Circunstanciado, cuja

coordenação é da responsabilidade do docente titular/diretor de Turma, sendo os

membros da restante equipa colaboradores. Este documento, de acordo com as

orientações legais vigentes e as determinações da Unidade Orgânica, após aprovação

pelo Conselho Pedagógico será assinado pelos encarregados de educação.

O relatório supracitado deverá referir os objetivos/competências atingidas e o grau

de eficácia das medidas educativas aplicadas, bem como o respetivo encaminhamento

educacional do aluno para o ano seguinte. Especificamente, quanto às competências

atingidas pelos alunos, as mesmas são fixadas em boletim informativo* aprovado em

Núcleo e anexado ao Relatório Circunstanciado.

Não obstante, independentemente da altura do ano, o processo avaliativo atrás

descrito poderá ser ativado sempre que as competências ou necessidades dos alunos

o justifiquem através de relatório, estando ele na base de toda e qualquer alteração a

promover aos PEI dos alunos.

Assim, assumindo um caráter de permanência, trimestralmente, será entregue aos

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Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial __________________________________________________

20

encarregados de educação um registo de avaliação dando conta das aquisições feitas

e da eficácia da aplicação das medidas educativas dos discentes. (em formulário

formalizado*)

√ Procedimentos específicos de avaliação e acompanhamento de PEI

O Processo de acompanhamento de PEI dos alunos com NEE, pela Equipa

Multidisciplinar, implica sempre o estabelecimento de procedimentos específicos, a

saber:

Estarem presentes os docentes na reunião de elaboração do relatório

circunstanciado conjuntamente com os pais/encarregados de educação para definição

do encaminhamento educacional.

Os encarregados de educação deverão ser convocados pelo docente titular ou

Diretores de Turma, através de informação registada na caderneta do aluno.

Em caso de ausência prevista, os pais deverão fazer-se substituir por um

representante autorizado, mediante uma declaração escrita.

Em caso de ausência imprevista procede-se à deliberação do encaminhamento,

posteriormente o titular de turma ou o DT convoca o encarregado de educação e

obtém o seu consentimento para o encaminhamento educacional proposto.

√ Calendarização previsional das reuniões de avaliação de PEI

Os relatórios circunstanciados deverão estar concluídos até ao final da primeira

semana de Junho, para serem sujeitos a revisão e aprovação por parte do Conselho

Pedagógico.

√ Mecanismos de ajustamento de PEI

Sempre que se proceda à supressão ou acréscimo de medidas educativas do

REE ao Projeto Educativo Individual de um aluno dever-se-á desencadear o processo

de elaboração de um novo PEI.

Estabelecer-se-á uma adenda ao Projeto Educativo Individual de um aluno que

beneficie de medidas educativas do REE, sempre que:

anualmente, se altere a equipa de avaliação responsável pela implementação

do PEI, fixando a declaração de coresponsabilização pela sua implementação.

o aluno passe a beneficiar da intervenção de mais um novo interveniente

técnico, no âmbito da medida “apoio sócio-educativo específico”, desde que o

documento mantenha a sua natureza em todos os campos inscritos e a

tramitação nele fixada.

sempre que se acrescente algum outro item a alguma medida já aplicada.

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21

A adenda deverá conter:

o nome completo do aluno e respetivo ano letivo a que se refere a mesma;

um preâmbulo em que se explicite o motivo da sua execução e descritivamente

todos os itens das medidas educativas definidas na lei de que o discente passa

a beneficiar;

os campos 6, 7, 8 e 9 do documento em vigor, respetivamente: assinatura dos

responsáveis pela elaboração/implementação do PEI; assinatura dos

responsáveis pela implementação do PEI; coordenação do PEI;

Só se inscreverão os pontos que sofrerem alterações.

A adenda não será sujeita a aprovação do Conselho Pedagógico e

homologação pelo Conselho Executivo.

A adenda será obrigatoriamente anexada ao PEI.

Estabelecer-se-á uma errata ao Projeto Educativo Individual de um aluno que

beneficie de medidas educativas do REE, sempre que se altere a legislação vigente

que regulamente o Regime Educativo Especial e o PEI mantenha a sua natureza em

todos os campos inscritos e a tramitação nele fixada.

A errata não será sujeita a aprovação do Conselho Pedagógico e homologação

pelo Conselho Executivo.

A errata será obrigatoriamente anexada ao PEI.

√ PARTICULARIZAÇÃO DE PROCEDIMENTES FACE À MEDIDA DE REE

ADOTADA EM TERMOS DE TIPOLOGIA DE GESTÃO CURRICULAR

√ Medidas do Regime Educativo Especial (REE)

As medidas educativas que poderá um PEI prever são:

Respostas de REE

Sustentadas pela Portaria n.º60/2012, de 29 de maio

Articulado Especificação

Art

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40.º

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2

Alínea a) Apoio pedagógico personalizado Alínea b) Adequações curriculares individuais Alínea c) Adequações no processo de matrícula Alínea d) Adequações no processo de avaliação Alínea e) Adequação da turma Alínea f) Currículo específico individual Alínea g) Adaptações materiais e de equipamentos especiais de compensação

Art

igo

49.º

Po

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1

Alínea a) UNECA Ocupacional Alínea b) UNECA Sócio-Educativa

Alínea c) UNECA Transição para a Vida Ativa

Alínea d) UNECA de alunos Surdos

Alínea e) UNECA de alunos cegos e de baixa visão

Alínea f) UNECA de alunos com paralisia cerebral ou multideficiência Alínea g) UNECA de alunos Autistas

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22

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1

Alínea a)

Programa Sócio-Educativa

Alínea b)

Programa de Despiste e Orientação Vocacional

Alínea c)

Programa Ocupacional

(cont.) Respostas de REE

Sustentadas pelo DLR n.º 15/2006 A de 7 de abril

Articulado Especificação Observações

Art.º 35.º Serviço docente: apoio com um docente afeto ao Núcleo de Educação Especial

Art.º 36.º Serviço não docente: Terapia de Fala

Psicóloga

Art.º 24.º Plano Individual de Transição

3 anos antes do fim da escolaridade em casos em que se revele adequado

√ Gestão das Medidas Educativas do REE

A gestão curricular e programática, enquanto medida de REE, pode assumir

dois formatos, de acordo com a legislação em vigor:

ADOÇÃO DE APOIO PEDAGÓGICO PERSONALIZADO

A projeção do processo educativo dos alunos que beneficiem de apoio

pedagógico personalizado, mediante as necessidades dos alunos poderá estabelecer-

se a dois níveis:

1) Apoio Direto

Considerando-se o NEE dos discentes estes beneficiarão de apoio direto

docente ou não docente, o qual será ponderado e implementado por técnicos

balizados ou docentes afetos ao Núcleo de Educação Especial. Processar-se-á dentro

ou fora da sala de aula, no respeito pelo determinado pelo Relatório Técnico-

Pedagógico ou Circunstanciado dos alunos e mediante disponibilidade de recursos

humanos.

2) Apoio Indireto

Mediante da tipologia de NEE, os discentes poderão não necessitar de

intervenção técnica especializada direta. Assim, apenas se fará gestão do processo

educativo dos alunos em contexto de sala de aula. Neste caso caberá ao docente

titular ou DT estabelecer cumulativamente ou singularmente, em conformidade com o

estabelecido no PEI:

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23

Implementação das adequações curriculares;

Adequação metodológica, estratégica e organizativa da sala de aula;

Adequação de instrumentos e materiais;

Aplicação de condições especiais de avaliação.

Para os alunos que beneficiem desta modalidade de apoio indirecto, será

indicado uma equipa também constituída por um docente do Núcleo de Educação

Especial e uma Psicóloga. Assim sendo estarão estes últimos incumbidos de

colaborar:

na organização específica do processo educativo dos alunos com os

docentes e DT e/ou elementos do núcleo familiar, para que se

desenvolvam os treinos necessários em contexto de sala de aula e em

casa;

na promoção de sessões de acompanhamento e de verificação

periódicas dos discente.

√ Fixação da Implementação

Nos casos em que os alunos beneficiem apenas de apoio pedagógico

personalizado, docente ou não docente, sem que necessitem de qualquer adaptação

curricular, deverão os aspectos de ordem estratégica e metodológica ser fixados no

Projeto Curricular de Turma a que pertence.

√ Avaliação da Intervenção

PEI

A avaliação do PEI seguirá os mesmos trâmites estabelecidos na legislação

vigente.

Proceder-se-á à avaliação da implementação desta medida educativa do REE,

a quando dos momentos de avaliação trimestral e de avaliação do PEI, conforme o

abaixo especificado para as Adequações Curriculares Individuais.

Alunos

A avaliação dos discentes contará com momentos trimestrais e anuais,

conforme estabelecido na legislação vigente.

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Processo de Transição

Os alunos que usufruam unicamente de apoio pedagógico personalizado, sem

qualquer outra adequação curricular, isto é sem que haja a aplicação de qualquer

outra medida educativa do REE, estarão sujeitos a processo de transição igual ao do

regime normal (Plano Individual de Trabalho e Formulário de Retenção). Tal ficará

obrigatoriamente explicitado nos PEI destes alunos. Contudo, sempre que o risco de

retenção ocorra deverá o docente titular despoletar reunião com a equipa.

√ PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS DA INTERVENÇÃO EM TERAPIA DE FALA

Para proceder à avaliação das crianças com problemas de Linguagem e/ou

Fala, previamente indicadas pelos Pais, Docentes Titulares, Diretores de Turma ou

Serviço de Saúde obedecer-se-á aos seguintes passos:

√ Indicação de alunos: procedimentos pré-avaliativos

A sinalização de discentes para avaliação com a Terapeuta de Fala seguirá o

procedimento regular utilizado para despistes de NEE.

Assim, o elemento indicador enviará ao Conselho Executivo o pedido de

avaliação registado na Ficha de Sinalização normalizada.

Contudo, sempre que considere que as dificuldades do educando se restrinjam à

área da Linguagem ou requeiram a intervenção terapêutica num dos seus domínios,

nomeadamente o fonoarticulatório, deverá anexar à ficha de sinalização num dos dois

relatórios informativos específicos de TF, em conformidade com a respetiva idade

(um até aos 5 anos ou o outro a partir dos 5 anos), considerando nele as

competências linguísticas evidenciadas pelo aluno.

A Ficha de Sinalização deverá estar devidamente preenchida e com o

conhecimento do Encarregado de Educação, podendo ter ou não a sua anuência,

contudo o processo de avaliação só terá continuidade quando esta for concedida.

√ Reunião da Equipa de Avaliação: procedimentos avaliativos

Os procedimentos relativos à distribuição de serviço, ao despiste e avaliação

de problemas específicos de linguagem e/ou fala, nos discentes indicados, seguirão a

tramitação geral estabelecida para o despiste de NEE, implicando: a constituição de

uma equipa multidisciplinar, reunião de planificação do processo de avaliação,

avaliação do discente, elaboração de RTP determinando a aplicação de medidas

educativas do REE ou não e eventual elaboração de PEI, em conformidade com a

decisão tomada.

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25

Em casos em que a equipa multidisciplinar apure a necessidade de

avaliação em exclusividade por parte da Terapeuta de Fala

Em casos em que se apure, em reunião de análise e reflexão da ficha de

sinalização, a necessidade de avaliação apenas por parte da Terapeuta de Fala,

caberá à mesma fazer a pré-seleção dos alunos a avaliar, por níveis de prioridade,

conforme o grau de incidência do problema descrito ou faixa etária do discente.

√ Avaliação de Alunos: procedimentos avaliativos específicos do âmbito da TF

A avaliação será realizada individualmente, com testes apropriados e a partir dos

seus resultados será produzido um relatório.

O relatório descritivo a apresentar em reunião de RTP é anexado a este

documento, sendo posteriormente arquivado nos processos individuais dos alunos.

√ Seleção de alunos para intervenção direta: procedimentos pós-avaliativos

Proceder-se-á à seleção criterial dos alunos para atendimento terapêutico direto e

indireto, conforme estabelecido no regimento da intervenção do serviço de Terapia

de Fala.

√ Aplicação de medidas educativas do REE

Uma vez apurada a existência de NEE, no âmbito da Linguagem e/ou Fala,

reunir-se-á a equipa Multidisciplinar para: elaboração de RTP determinando a

aplicação de medidas educativas do REE ou não e eventual elaboração de PEI, em

conformidade com a decisão tomada.

Especificidades

Situações em que não houver aplicação de medidas de REE

Não haverá aplicação processual do REE sempre que não houver disponibilidade

técnica para apoiar os discentes.

Sempre que houver aplicação de medidas de REE

Haverá aplicação processual do REE sempre que houver disponibilidade

técnica para apoiar os discentes, no âmbito da TF.

Nos casos em que os discentes beneficiem só de TF como medida educativa

de REE será desenvolvido um Plano de Intervenção, o qual será arquivado no

processo individual e anexado ao PEI, do mesmo. Constando a informação avaliativa

desta intervenção terapêutica do Relatório Circunstanciado do discente, a elaborar no

final do ano letivo, a quando da avaliação do PEI.

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26

√ Especificidades

Nos casos em que os discentes beneficiem de outras medidas educativas

do REE, além de apoio pedagógico personalizado, o planeamento da intervenção

educativa para colmatar as dificuldades detetadas na avaliação, será incluído nos

documentos definidos, além do PEI: formulário de ACI e CEI, aprovados no Núcleo.

Constando a informação avaliativa da intervenção feita no Boletim Informativo

Trimestral, normalizado ou do Núcleo, e do Relatório Circunstanciado do discente,

este a elaborar no final do ano letivo, a quando da avaliação do PEI.

ADOÇÃO DE ADAPTAÇÕES CURRICULARES, NA FORMA DE:

A) Adequações Curriculares Individuais (ACI).

Em contexto de:

Turma do Regular (Pré-escolar, 1.º, 2.º, 3.º Ciclo e Secundário);

Turma com Projeto Curricular Adaptado.

b) Adoção de Currículo Específico Individual (CEI).

Em contexto de:

Turma do Regular;

Unidade Especializada com Currículo Adaptado.

ADEQUAÇÕES CURRICULARES INDIVIDUAIS (ACI)

As Adequações Curriculares Individuais têm como padrão os currículos do

regime educativo comum, devendo ser adaptado às Necessidades Educativas

Especiais do aluno que reúna condições de integração a tempo inteiro em turmas

do ensino regular.

Das Adequações Curriculares Individuais podem consistir:

a) Introdução de Áreas curriculares específicas (Braille);

b) Introdução de objetivos e conteúdos intermédios;

c) Dispensa de atividades.

Assim sendo Adequações Curriculares podem traduzir-se na redução parcial

do currículo ou na dispensa das atividades que se revelem de difícil execução em

função da incapacidade do aluno, só sendo aplicáveis quando se verifique que o

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recurso a equipamentos de compensação não é suficiente para colmatar as

Necessidades Educativas Especiais resultantes de uma incapacidade.

As Adequações Curriculares Individuais integram o PEI, sendo a sua

elaboração da responsabilidade do docente titular do 1.º ciclo ou do conselho de

turma nos restantes ciclos do ensino básico, em colaboração com o Núcleo de

Educação Especial.

Sempre que numa escola ou grupo de escolas limítrofes o número de alunos

com necessidades educativas semelhantes o justificar, são criadas Turmas com

Projeto Curricular Adaptado às necessidades específicas desses alunos nos

termos que estiverem regulamentados para a modalidade e nível de ensino

seguido.

A frequência de uma turma com projeto curricular adaptado não impede a

transição para uma turma do regime educativo comum no ano ou ciclo

subsequentes.

√ Especificações de operacionalização de: Adequações Curriculares

Individuais: ACI

Equipa de Avaliação

O docente titular ou o conselho de turma e o docente de educação especial

constituem a equipa de programação e avaliação docente do aluno.

O (A) encarregado(a) de educação, a psicóloga, que segue o caso, e,

eventualmente, outros técnicos integram a mesma equipa, aquando da formulação

e acompanhamento de PEI.

Caberá a cada docente a sua quota-parte de responsabilidade individual na

tramitação do processo acima referido, sendo o coordenador do processo o

docente titular da turma ou o DT.

Responsabilidades do Docente Titular ou Diretor de Turma

O docente titular ou diretor de turma atuarão como coordenador de todo o

processo.

Caber-lhes-á a marcação de reuniões formais, com registo em ata (Conselho

de Turma) ou em formulário de AE (educador e professor do 1.º Ciclo):

1. Início do ano: articulação pedagógica para definição de

responsabilidade com vista à realização do ACI; fixação de horários e

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regime de planificação conjunta.

2. Trimestralmente: avaliação dos desempenhos do aluno e coordenação

da formatação de informação avaliativa trimestral, conforme se encontra descrita

nos documentos estruturais do aluno.

3. Durante o ano: desencadear processo para proceder a ajustes de PEI

ou de outros documentos de gestão de programação educativa. Estabelecer

programação de áreas específicas de currículo regular que definem a gestão

curricular e de planeamento do processo educativo dos alunos. Por sua vez, o

docente de NEE será coadjuvante e responsável pelas áreas específicas do

desenvolvimento cognitivo do discente (as de Educação Especial).

4. No final do ano: desencadear o processo de acompanhamento de PEI

e ser o responsável pelo seu processo avaliativo.

Nesta altura do ano, elaborar-se-ão propostas de intervenção pedagógicas,

sendo a responsabilidade da planificação das áreas de desenvolvimento cognitivo

do docente do N.E.E. e cabendo diretamente ao docente titular ou DT, a gestão

adaptativa das áreas curriculares disciplinares.

Natureza da Avaliação

A avaliação será contínua, formativa e sumativa, como forma de se aferir

objetivos, métodos e estratégias de ensino-aprendizagem, usados por todos os

agentes de ensino que com o aluno intervêm.

Normas de Avaliação da Aprendizagem de alunos com ACI

A avaliação dos alunos terá por base normas e os critérios de avaliação

referentes ao ciclo de ensino em que se encontra e às áreas disciplinares de que

beneficia.

Paralelamente, o seu PEI e ACI constituindo os consagradores do seu plano

curricular, balizarão as normas e critérios específicos e avaliação decorrentes dos

de âmbito global, estabelecidos a nível nacional e do Conselho Pedagógico da

Escola.

Caso os alunos beneficiem especificamente de condições especiais de

avaliação, ter-se-á, na construção do seu processo educativo, de respeitar o que

está estabelecido nos PEI.

Os alunos que beneficiem de ACI estarão sujeitos a retenção e ao

processamento legal que a mesma implica, conforme no seu PEI, e no respeito

pelo determinado a nível de avaliação sumativa externa e interna.

Especificidades da Avaliação: condições especiais de avaliação

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Caso os alunos detenham condições especiais de avaliação, como medida do

Regime Educativo Especial, as mesmas deverão estar fixadas e consideradas no

PEI e fixadas no seu ACI e deverão obrigatoriamente ser respeitadas, podendo

elas incluir:

Avaliação oral/gestual

Produtos diários dos alunos

Apoiar a transmissão de conhecimentos em esquemas

Ceder mapas conceptuais ao aluno

Testes diferenciados da turma

Adaptar testes à capacidade de escrita dos alunos

Aumento da durabilidade de realização dos testes/fichas de trabalho

Reduzir o número de exercícios

O enunciado deverá ser claro e conciso

Aumentar a incidência de questões com resposta directa, associativa, de completamento com

presença de etiqueta

Contemplar explicação passo-a-passo dos enunciados

Em termos de correcção, o conteúdo deverá sobrepor-se à forma

Outras:

Processamento de retenção

Os alunos com NEE que beneficiem de ACI estarão sujeitos a retenção, fator

expresso no seu PEI. Contudo, não necessitarão dos formulários de recuperação

vigentes (Plano Individual de Trabalho), pois o seu PEI e ACI funcionarão em

substituição destes documentos, devendo ser estes ser considerados para ajustes

de adequação, pela respectiva equipa de avaliação dos alunos Não obstante, ter-

se-á de proceder, em caso de risco, à informação dos Encarregados de Educação

que farão assinar uma declaração de tomada de conhecimento e proceder-se-á ao

preenchimento do formulário de retenção.

Momentos de Avaliação

Trimestralmente, o aluno deverá receber avaliações com notações

quantitativas, em boletim normalizado conforme o seu ciclo ou nível de ensino e

nos termos deliberados para todos os alunos da Unidade Orgânica. Neste boletim,

nos níveis do Pré-escolar e 1.º Ciclo, inscrever-se-á em campo próprio a avaliação

decorrente da implementação das medidas do Regime Educativo Especial.

Ao Nível de 2.º, 3.º Ciclo e Secundário, cumulativamente, será entregue ao(à)

encarregado(a) de educação do aluno o formulário do Núcleo de Educação Especial,

o qual apresentará uma síntese, de teor descritivo e qualitativo, decorrente a avaliação

decorrente da implementação das medidas do Regime Educativo Especial. Neste

caso, ambos os documentos serão assinados pelos docentes intervenientes com o

aluno e, devidamente, homologados pelo Conselho Executivo.

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Os originais dos documentos de avaliação serão entregues aos encarregados

de educação, nas datas estabelecidas pelos órgãos da Escola, sendo os duplicados

arquivados nos processos do aluno, respetivamente, o da Escola e o do Núcleo.

√ CURRÍCULO ESPECÍFICO INDIVIDUAL

Entende-se por Currículo Específico Individual, no âmbito da Educação

Especial, como sendo aquele que:

a) mediante o parecer do Conselho de Núcleo ou Conselho de Turma substitui

as competências definidas para cada nível de educação e ensino;

b) pressupõe alterações significativas no currículo comum podendo as mesmas

traduzir-se na introdução, substituição e ou eliminação de objetivos e conteúdos em

função do nível de funcionalidade da criança ou jovem;

c) inclui conteúdos conducentes à autonomia pessoal e social do aluno, ao

desenvolvimento de atividades de cariz funcional centradas nos contextos de

vida, à comunicação e à organização do processo de transição para a vida pós

escolar;

d) os currículos específicos individuais desenvolvem-se no âmbito das turmas

do ensino regular ou em unidades especializadas com currículo adaptado e têm

carácter anual.

√ Especificações de operacionalização de CEI

Equipa de Avaliação

O docente de educação especial é o responsável por desencadear o processo

de planeamento e avaliação do processo educativo dos alunos, coadjuvados pelos

restantes docentes intervenientes na UNECA ou grupo de alunos, formando, assim,

equipa.

O (A) encarregado(a) de educação, a psicóloga, que segue o caso, e,

eventualmente, outros técnicos integram a mesma equipa, a quando da formulação e

acompanhamento de Projeto Educativo Individual. (PEI)

Caberá a cada docente a sua quota-parte de responsabilidade individual na

tramitação do processo acima referido.

Responsabilidades do docente de Educação Especial

O docente de educação especial atuará como coordenador de todo o processo.

Caber-lhe-á:

1. Início do ano: articulação pedagógica com vista à realização da

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programação educativa do aluno: Programação de UNECA, Currículo

Específico Individual ou do Plano Individual de Transição e gestão de

horários.

2. Trimestralmente: organizar o processo e o registo avaliativo dos

desempenhos do aluno cuja coordenação lhe pertence. Excetuando o

aluno esteja a desenvolver o seu CEI numa Turma, neste caso cabendo

esta responsabilidade ao docente Titular de turma ou DT.

3. Durante o ano: coordenar o processo para proceder a ajustes de PEI

ou de outros documentos de gestão de programação educativa.

Estabelecer programação de áreas específicas que definem a gestão

curricular e de planeamento do processo educativo dos alunos.

4. No final do ano: desencadear o processo de acompanhamento de PEI.

Elaborar propostas de programação e intervenção educativa.

Natureza da Avaliação

A avaliação será contínua e qualitativa como forma de se aferir objetivos,

métodos e estratégias de ensino-aprendizagem, usados por todos os agentes de

ensino que com o aluno intervêm.

Normas de Avaliação da Aprendizagem de Alunos

A avaliação terá como referente os indicadores de eficácia fixados nos PEI.

Especificidades de avaliação dos alunos

Os alunos abrangidos por um CEI ou incluídos numa UNECA ou em turma de

regular não estão sujeitos ao regime de retenção de ano escolar, nem ao processo de

avaliação característico do regime educativo comum, ficando sujeitos aos critérios

específicos de avaliação definidos no respetivo PEI.

Os alunos não estarão sujeitos à realização de quaisquer provas nacionais ou

regionais consignadas na lei.

Os alunos, que incluam esta modalidade de ensino, recebem um certificado de

frequência de escolaridade obrigatória quando completarem o seu percurso escolar.

Momentos de Avaliação

Além das disposições gerais já estabelecidas, os alunos verão a sua avaliação de

competências registada, de forma descritiva e qualitativa, anualmente ou

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trimestralmente conforme determinação do PEI e do projeto de UNECA em que estão

incluídos.

Não obstante, com caráter obrigatório, trimestralmente será entregue ao(à)

encarregado(a) de educação do aluno o boletim informativo, dando conta da avaliação

da eficácia das medidas do Regime Educativo Especial aplicadas ao aluno.

O boletim informativo deverá ser assinado pelo docente coordenador da UNECA

devidamente, homologados pelo Conselho Executivo.

Serão entregues nas datas estabelecidas pelos órgãos da Escola.

√GESTÃO EDUCATIVA COMPLEMENTAR E TRANSVERSAL

√ Plano Individual de Transição (PIT)

Entende-se por Plano Individual de Transição, no âmbito da Educação Especial,

como sendo aquele que:

a) sempre que o aluno apresente Necessidades Educativas Especiais de

caráter permanente que o impeçam de adquirir as aprendizagens e

competências definidas no currículo deve a escola complementar, a

Programação Individual do aluno com um Plano Individual de Transição. Este

estará destinado a promover a transição para a vida pós–escolar e, sempre

que possível, para o exercício de uma atividade profissional com adequada

inserção social, familiar ou numa instituição de caráter ocupacional, conforme

definido no Decreto Lei N.º 3/2008, de 7 de janeiro.

b) sempre que o jovem apresente Necessidades Educativas Especiais que

impeçam a aquisição das aprendizagens e das competências inerentes ao

regime educativo comum até ao limite etário estabelecido para a escolaridade

obrigatória deve a escola contemplar, no seu projeto educativo individual, as

ações destinadas a promover a transição para a vida pós-escolar e, quando

viável, para o exercício de uma atividade profissional com adequada inserção

social, familiar ou numa instituição de caráter ocupacional, enquadrado pelo

DLR N.º 15/2006/A, de 7 de abril, Art.24.º Transição para a vida pós-escolar.

c) a concretização do previsto no número anterior deve iniciar-se três anos

antes da idade limite de escolaridade obrigatória, sem prejuízo do disposto no

artigo 23.º do presente diploma.

d) no sentido de preparar a transição do jovem para a vida ativa, o Projeto

Educativo Individual deve promover o empowerment e a aquisição de

competências sociais necessárias à inserção familiar e comunitária.

Este é um documento complementar aos outros tipos de gestão programática.

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√ Especificidades de implementação do PIT

O PIT será implementado nos três anos que antecedem o fim da escolaridade

obrigatória, ou seja, a partir dos 15 anos.

Equipa de Avaliação

O docente de educação especial, responsável por intervir com os alunos e

articular acções enter o(a) encarregado(a) de educação, a psicóloga e/ou monitores ou

responsáveis da organização que os alunos frequentam para realizar ações de

transição para a vida ativa.

Ainda, numa fase final, contemplar-se-ão os alunos para gerir o compromisso

da ação.

√ Especificidades de experiências pré-vocacionais e pré-profissionalizantes

De forma devidamente enquadrada nos projetos que consubstanciam o

funcionamento das UNECA e TPCA podem os discentes, antes do 15 anos, beneficiar

de experiências de despiste e orientação vocacional e pré-profissionalizantes.

√ GENERALIDADES

√ Reuniões de Avaliação dos Alunos com NEE

Além das disposições atrás consignadas, especifica-se que a formalização da

avaliação trimestral dos discentes com NEE será feita nas respetivas reuniões dos:

Conselhos de Núcleos, Conselhos de Turma ou Conselhos de Projeto (UNECA e

TPCA). Salvaguardando-se que na primeira reunião ordinária do período subsequente,

em Núcleo de Educação Especial estabelecer-se-á o balanço de dinâmicas e de

resultados obtidos mediante a intervenção educativa dos docentes afetos a este

serviço especializado.

√ Projeção Educativa de Novo Ano Escolar

Gestão curricular

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Além de todas as disposições já explicitadas, no presente documento, a

elaboração dos documentos que sustentam o processo educativo de alunos com NEE,

PEI e documentos de gestão curricular atrás referidos, deverá ser projetada, enquanto

proposta, no final de cada ano letivo. Tal é feito, de forma a consubstanciar o teor das

propostas com o conhecimento de causa dos docentes intervenientes com o aluno,

devido à mobilidade docente do grupo 100 e 110 verificada no Núcleo, e para agilizar

a organização de processos no ano subsequente.

Estatística

No final do ano letivo será entregue, ao coordenador de cada Núcleo Escolar

do 1.º Ciclo e a cada DT, o descritivo das medidas educativas do REE de que os

alunos beneficiam, a fim de que constem nas relações de turma e nos mapas

solicitados pela gestão executiva.

No final do ano lectivo, os discentes que tiverem o seu RTP autorizado pelo

Encarregado de Educação e homologado pelo Conselho Executivo serão

contabilizados como abrangidos pelo REE, seguindo-se, ao descritivo das medidas

propostas, a nota ”PEI em fase de aprovação”.

√ OPERACIONALIZAÇÃO DO APOIO PEDAGÓGICO PERSONALIZADO.

√ Critérios para a intervenção direta com alunos com NEE

Dos critérios, inerentes à seleção de alunos para apoio direto estabelecidos

pelo Núcleo de Educação Especial, constam:

1. o número de professores colocados no Núcleo, que influirá diretamente nos

restantes critérios;

2. a problemática do aluno, em termos de gravidade do diagnóstico e baixo índice

de competências reveladas;

3. o tipo de medidas do Regime Educativo Especial aplicadas, com prioridade dos

alunos abrangidos pelo DLR nº 15/2006, de 7 de abril e Portaria n.º 60/2012,

de 29 de maio;

4. a faixa etária baixa, para que se proceda a uma intervenção o mais

precocemente possível;

5. a promoção, tanto quanto possível, da continuidade pedagógica;

6. a manutenção de alunos com problemáticas específicas sobre a alçada de

especialização de cada docente.

Aos mesmos juntam-se outros apresentados pelo Conselho Executivo:

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1. a totalidade do número de alunos com N.E.E. apoiados;

2. apoiar o maior número de alunos possível dentro de princípios de garantia da

qualidade e eficácia do seu processo de ensino-aprendizagem.

√ Tempo e Modalidades de Apoios prestados

Os horários docentes serão de atribuição e gestão do Conselho Executivo da

Escola e contemplarão componente letiva e não letiva, legislada.

O tempo e a modalidade de apoio a ministrar a cada aluno dependerá

diretamente: da sua problemática; do número de alunos a apoiar, por cada docente; do

número de docentes colocados e do horário da turma do aluno, devendo estar fixado

nos PEI dos alunos.

Os apoios a ministrar terão duas modalidades;

1. Na componente letiva - apoio direto, que se processará em duas

submodalidades, isto é, na sala de apoio ou na sala de aula. Em ambas

poder-se-á efetuar em grupo, mas de forma individualizada, e

individualmente, visando sempre o bom desenvolvimento de

competências dos alunos.

2. Na componente não letiva - apoio indireto, o qual se destina aos

professores titulares da turma, aos pais e/outros técnicos que trabalhem

com o aluno, com vista a fornecer estratégias e metodologia de trabalho

ou informação sobre a problemática do aluno.

√ População com Necessidades Educativas Especiais

A intervenção do Núcleo estende-se a alunos com Necessidades Educativas

Especiais, que frequentam a EBS de Vila Franca do Campo, desde o Pré-escolar

ao ensino Secundário, passando pela inclusão em Unidades Especializadas com

Currículo Adaptado (UNECA) e Turma com Currículo Individual Adaptado (TPCA).

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Escolas

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Alunos com NEE em regime de Apoio direto

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Alunos com NEE em regime de

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Os alunos pertencentes à UNECA Sócio-Educativo estão contabilizados por escolas, visto fazerem integração nas suas turmas até 50% do tempo letivo (*). (**) autorização especial da DREF, visto o projeto da Bio Casa ser o que melhor serve as NEE do aluno.

Uma vez que as Unidades Especializadas com Currículo Adaptado funcionam

como células específicas na adequação da intervenção às necessidades dos alunos

com NEE, e porque a sua ação marca a sua dinâmica prestada pelo Núcleo, foram

contempladas no seu Programa de Ação.

UNECA de apoio Socioeducativo

O projeto desta UNECA coaduna-se com os pressupostos do PEE da unidade

orgânica, no sentido em que procura promover o sucesso educativo dos alunos, de

acordo com as suas características individuais, bem como o envolvimento dos pais.

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Objetivos do Projeto

De acordo com a Portaria n.º 60/2012, de 29 de maio, Artigo 42.º, ponto 3, o

projeto desta Unidade tem com objetivos:

- Promover o desenvolvimento de competências sociais;

- Desenvolver competências de educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino

básico, conforme as características pessoais dos alunos o permitam;

- Promover competências inerentes às atividades de vida diária.

Dinâmica da Unidade

Público Alvo: doze alunos dos 6 aos 11 anos de idade.

Funcionamento: a Unidade funciona na EBS de Vila Franca do Campo em dois

grupos principais de trabalho, a saber Grupo do pré-escolar e Grupo do 1º ciclo. Os

alunos que pertencem à Unidade são oriundos de quatro núcleos escolares, E.B.1/J.I

Francisco Medeiros Garoupa, E.B.1/J.I Padre Manuel Ernesto Ferreira, E.B.1/J.I Prof.

António dos Santos Botelho e E.B.1/J.I Prof. Teotónio Machado de Andrade.

O Treino de Competências Específicas, projetado a partir dos Projetos Educativos

Individuais, é gerido em termos do processo de ensino-aprendizagem dos alunos pelo

professor do Núcleo de Educação Especial e pelo professor do regular.

Regime de Intervenção e Inclusão

As atividades desenvolvidas na UNECA decorrem no período da manhã, das

9h às 12h (Grupo do pré-escolar e grupo I do 1º ciclo) e das 13h15m às 15h15m

(grupo II do 1º ciclo).

O restante tempo da componente letiva, os alunos de cada grupo desenvolvem

as atividades nas suas turmas do ensino regular nas repetivas escolas de pertença.

Fundamentalmente procura-se que a integração realizada nas suas turmas do ensino

regular seja pautada pela integração nas áreas da socialização e nas expressões,

onde os alunos possam desenvolver de uma forma participada e integrada as

respectivas atividades, ainda que por vezes tenham de ser ajustadas aos mesmos de

acordo com as suas caraterísticas.

UNECA, da Multideficiência

A Unidade de apoio à educação de alunos com paralisia cerebral ou

multideficiência surge da necessidade de criar um currículo alternativo e condições

de estimulação/aprendizagem, de forma a permitir aos alunos potenciar as suas

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capacidades, tendo como objetivo melhorar as já existentes e proceder à sua

inclusão no espaço escolar.

Às unidades de apoio à educação de alunos com paralisia cerebral ou

multideficiência compete:

a) Acompanhar o desenvolvimento das metodologias de apoio;

b) Proceder às adequações curriculares necessárias;

c) Adequar os recursos às necessidades dos alunos;

d) Promover a participação social dos alunos com paralisia cerebral ou

multideficiência;

e) Criar espaços de reflexão e de formação sobre estratégias de diferenciação

pedagógica numa perspetiva de desenvolvimento de trabalho transdisciplinar e

cooperativo entre os vários profissionais;

f) Organizar e apoiar os processos de transição das crianças e jovens entre os

diversos níveis de educação e de ensino e para a vida pós-escolar;

g) Planear e participar, em colaboração com as associações da comunidade,

em atividades recreativas e de lazer dirigidas a crianças e jovens com paralisia

cerebral ou multideficiência, visando a integração social dos seus alunos.

√ Objetivos do Projeto

A integração numa unidade de apoio à educação de alunos com paralisia

cerebral ou multideficiência assume como grandes objetivos:

- Propiciar condições dignas de vida às crianças e jovens portadores de

deficiência;

- Desenvolver o relacionamento sócio afetivo da criança ou jovem com a

família e a coletividade;

- Estimular a autossuficiência e a auto confiança;

- Apoiar psicológica e tecnicamente as famílias visando propiciar condições

adequadas de aceitação e desenvolvimento;

- Conceber, promover e executar a aplicação de medidas de reabilitação

adequadas às situações detetadas;

- Apoiar tecnicamente a adaptação funcional da habitação em função das

necessidades específico da criança portadora de deficiência;

- Apoiar tecnicamente a aquisição dos equipamentos específicos

necessários aos cuidados a prestar à criança portadora de deficiência;

- Quando a família não disponha dos necessários recursos financeiros,

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providenciar junto do instituto de ação sócia a inclusão da família em

programa adequado á sua situação.

√ Dinâmica da Unidade

A Dinâmica de Intervenção apresenta caraterísticas específicas conforme a

população alvo a que é destinada.

Público alvo: o público-alvo congrega três alunos, dos 11 aos 14 anos, que pelas

suas caraterísticas e problemáticas se encontram agrupados.

Funcionamento: a Unidade de apoio à educação de alunos com paralisia

cerebral ou Multideficiência funciona na EB1/JI Professor Teotónio machado de

Andrade, numa das suas salas de aula, tendo como princípios:

-Desenvolver a expressão e comunicação através de linguagens múltiplas

como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de

compreensão do mundo;

-Proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança;

-Desenvolver a autoconfiança e a capacidade de iniciativa;

-Desenvolver capacidades que permitam o máximo de autonomia e

possibilitem integração social;

Esta Unidade Especializada, pelo perfil do seu grupo constituinte, é um espaço

privilegiado de sensações e perceções, de desenvolvimento de atividades

sensoriomotoras, de desenvolvimento de capacidades de movimento como

promotores da mobilidade, do desenvolvimento cognitivo e como meio de expressão.

No sentido do favorecimento do desenvolvimento da linguagem e da comunicação, e

no âmbito do processo de desenvolvimento da interação, recorre-se aos meios de

comunicação através de um sistema alternativo/aumentativo facilitando capacidades

de interação, de comunicação, de expressão de sentimentos e necessidades, de

partilhas de experiências e informações, promovendo atividades de compensação e de

facilitação da linguagem, melhorando a capacidade de expressão dos alunos,

facultando a aprendizagem dos sistemas de comunicação, o uso expressivo de

símbolos, e o acesso a tecnologias de apoio à comunicação.

O espaço/sala é organizado por áreas nas quais se desenrolam atividades

específicas tendo à disposição material adequado.

Mediante a implementação do Projeto Educativo Individual são os vetores

condutores das competências que se espera que os alunos adquiram.

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Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial __________________________________________________

40

UNECA, do Tipo Ocupacional

O programa ocupacional é executado na unidade especializada com currículo

adaptado ocupacional, integrada na unidade orgânica e dotadas de características

técnicas, materiais e de recursos humanos.

√ Objetivos do Projeto

A integração numa unidade especializada com currículo adaptado do tipo

ocupacional assume como grandes objetivos:

- Propiciar condições dignas de vida às crianças e jovens portadores de

deficiência;

- Desenvolver o relacionamento sócio afetivo da criança ou jovem com a

família e a comunidade;

-Promover o desenvolvimento global e a autonomia física, pessoal e social;

- Estimular a autossuficiência e a auto confiança;

- Apoiar psicológica e tecnicamente as famílias visando propiciar condições

adequadas de aceitação e desenvolvimento;

- Conceber, promover e executar a aplicação de medidas de reabilitação

adequadas às situações detetadas;

- Apoiar tecnicamente a adaptação funcional da habitação em função das

necessidades específico da criança portadora de deficiência;

- Apoiar tecnicamente a aquisição dos equipamentos específicos

necessários aos cuidados a prestar à criança portadora de deficiência;

- Quando a família não disponha dos necessários recursos financeiros,

providenciar junto do instituto de ação sócia a inclusão da família em

programa adequado á sua situação.

√ Dinâmica da Unidade

A Dinâmica de Intervenção apresenta-se constituída por alunos que têm por base

necessidades específicas.

Funciona numa sala com materiais didáticos e específicos a atividades de mesa e de

expressão. As atividades funcionais como a autonomia individual, as atividades de

vida diária, treinos de independência são desenvolvidas num espaço real apartamento.

Os treinos de mobilidade e autonomia social são realizados através de saídas ao

meio.

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41

Público alvo: o público-alvo congrega três alunos, dos 12 aos 15 anos, que pelas

suas características e problemáticas se encontram agrupados.

Funcionamento: a Unidade Especializada Ocupacional funciona na EB/S Vila

Franca do Campo, tendo como princípios:

-Propiciar condições dignas às crianças e jovens portadores de

deficiência;

-Promover o relacionamento sócio afetivo da criança ou jovem com meio

envolvente;

-Promover o desenvolvimento global e a autonomia física, pessoal e

social;

-Promover competências inerentes às atividades de vida diária.

Esta Unidade Especializada tem como pressuposto de funcionamento a

aprendizagem pela componente funcional pretende-se contribuir para o sucesso

educativo de cada aluno, predispondo-o à aprendizagem com uma ação interventiva

nas áreas de psicomotricidade, autonomia e socialização, visando a estimulação de

competências de autossuficiência, independência, motivação para áreas práticas e de

ocupação, bem como conhecimento do meio envolvente. A criança será incluída em

atividades como cozinhar, por a mesa, lavar a loiça, passar a ferro, limpar, aspirar, ir

às compras e mobilidade no meio.

Promover-se-á, ainda, a estimulação do processamento complexo da

informação, facilitador de comunicação verbal e não verbal, de estabelecimento de

relações sociais, estimulador dos processos de atenção e aquisição de informação, e

processadores da autonomia de leitura funcional.

Far-se-á recurso a suportes visuais possíveis (objetos, fotos, imagens) que

servirão de facilitadores para a compreensão do meio e da estruturação de rotinas

previsíveis, facilitadores alternativos de comunicação, possibilitando a aprendizagem

de eventos do quotidiano, que ocorrem em sequência com um início, um meio e um

fim bem definido. Integram as áreas de expressão visual e tecnológica, musical e

expressão fisicomotora.

A gestão pedagógica e consequente eficácia do presente projeto será avaliada,

em reunião trimestral registada em ata, pelas Docentes intervenientes e responsáveis

pela execução do mesmo.

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42

UNECA, de Transição para a Vida Ativa

Toda a ação que norteia o projeto Transição para a Vida Ativa, tem como

objetivo principal promover o sucesso e integração educativo-social da população de

alunos com Necessidades Educativas Especiais, com idades mais avançadas

Nesta UNECA é implementado o programa específico no âmbito do regime

educativo especial “Despiste e Orientação Vocacional”, de acordo com as alíneas b),

ponto 1 do artigo 55.º da Portaria n.º60/2012 de 29 de maio.

√ Objetivos do Projeto

A Unidade Transição para a Vida Ativa e o Programa Despiste e Orientação

Vocacional tem como objetivos:

- Promover a consolidação das competências sociais do aluno;

- Promover e consolidar o relacionamento sócio afetivo do jovem com o meio

envolvente;

- Desenvolver as competências escolares dos diversos ciclos do ensino básico,

conforme as características pessoais dos alunos o permitam;

- Promover e consolidar competências inerentes às atividades da vida diária;

- Desenvolver atividades de índole vocacional ou pré-profissional que promovam

a transição e a inserção dos alunos na vida ativa em comunidade;

- Permitir a aquisição de competências mínimas para a integração no mundo

laboral, conforme as características pessoais dos alunos o permitam;

- Propiciar condições adequadas de desenvolvimento, reabilitação e integração

na sociedade.

Saliente-se que, de acordo com o Artigo 18.º do Decreto Legislativo Regional

n.º15/2006/A, de 7 de abril, os alunos beneficiam de um Projeto Educativo Individual, o

qual fixa e fundamenta a medida educativa aplicada.

√ Dinâmica da Unidade

Esta Unidade apresenta uma dinâmica específica inerente às características deste

grupo de discentes, a qual se passa a referir.

Público alvo: a Unidade é frequentada por quatro alunos com idades

compreendidas entre os 14 e os 17 anos de idade.

Funcionamento: esta Unidade funciona na E.B. S. de Vila Franca do Campo.

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43

O grupo/turma é confiado a um professor especializado.

O funcionamento desta unidade tem por base o Programa Despiste e Orientação

Vocacional, que inclui a frequência de um currículo alternativo ao do ensino regular.

Contudo, considerou-se necessário proceder a algumas alterações das características

do referido Programa definida na legislação que o regulamenta, tendo em conta as

necessidades educativas específicas dos alunos. Assim, o currículo da unidade

apresenta as seguintes características:

- frequência máxima da escola durante 25 horas semanais;

- 5 tempos semanais para a disciplina de Língua Portuguesa;

- 5 tempos para a disciplina de Matemática;

- 3 tempos semanais para Estudo do Meio;

- 2 tempos semanais para Movimento e Drama;

- 8 tempos semanais para a disciplina de Educação Visual e Tecnológica;

- 2 tempos semanais para a disciplina de Educação Musical;

- 3 tempos semanais para a disciplina de Educação Física.

- 2 tempos semanais para a disciplina de Inglês.

No horário da disciplina de Educação Visual e Tecnológica, desenvolver-se-á,

também, as áreas vocacionais e as Atividades de Vida Diária, uma vez que o par

pedagógico permitirá que os alunos realizem de forma rotativa atividades de índole

vocacional.

Neste contexto, alguns alunos serão integrados em serviços da Santa Casa da

Misericórdia do Concelho, Creche e CDIJ “Pedra Segura” sendo os mesmos

acompanhados pelos profissionais das respetivas instituições no desenvolvimento das

atividades. Os não integrados encontrar-se-ão no recinto escolar a realizar também

atividades vocacionais e/ou relativos à disciplina acima referida.

Saliente-se que as áreas de Educação Musical, de Educação Física, de Inglês

e de Movimento e Drama são desenvolvidas pelos alunos conjuntamente com as da

Turma de Projeto Curricular Adaptado.

Os alunos integrados nesta Unidade partilham os mesmos espaços e atividades

com os alunos do currículo comum do ensino regular da Escola Básica e Secundária,

nomeadamente recreios, espaços de convívio, refeitórios, entre outros.

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Unidade Especializada com Currículo Adaptado de Apoio a Alunos

Autistas

Objetivos

O projeto desta sala tem como objetivos:

- Aplicar e acompanhar o desenvolvimento de metodologias de apoio à

educação de crianças e jovens autistas;

- Criar espaços de reflexão e de formação sobre estratégias de diferenciação

pedagógica;

- Colaborar com as associações de pais ou outras na organização de ações de

formação e sensibilização para o autismo.

Dinâmica da Unidade

Público Alvo: quatro alunos dos 5 aos 15 anos de idade.

Funcionamento: a sala funciona na E.B.1/J.I Prof. Teotónio Machado de

Andrade, das 8h30m às 13h30m, sob responsabilidade de uma educadora

especializada.

Nesta sala aplica-se um ensino com metodologia TEACCH, a qual respeita as

principais quatro componentes do ensino estruturado, nomeadamente, Estruturação

Física, Informação Visual, Plano de Trabalho e Pistas Facilitadoras do Desempenho.

Regime de Intervenção e Inclusão

Dos alunos que frequentam esta sala, um está incluído numa turma do Pré-

Escolar da mesma escola; um aluno está numa turma do 3º ano da EB/JI Padre

Manuel Ernesto Ferreira; um faz integração no CAO (das 13:30h às 16:30h); e uma

aluna faz integração durante uma hora na turma do 2.º ano da E.B.1/J.I Prof. Teotónio

Machado de Andrade.

Estes alunos são acompanhados parcialmente por uma docente do 1º ciclo do

ensino básico, na sala da UNECA. Paralelamente, uma das discentes é acompanhada

à sua turma de inclusão, de 2.º ano, por uma Educadora. Ambas as docentes estão

afetas ao Núcleo de Educação Especial.

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UNECA, de Apoio à Educação de Alunos Surdos

O Projeto Todos Diferentes Todos Iguais baliza a ação da UNECA de Apoio à

Educação de alunos Surdos, está definido para três anos de implementação, tem por

finalidade: promover o sucesso educativo da população discente surda da Escola.

√ Objetivos do Projeto

Os objetivos gerais da Unidade, consignados na lei, constituem a essência do

projeto desenvolvido, sendo eles:

- Assegurar o desenvolvimento da Língua Gestual Portuguesa como

primeira Língua (mediante contratação de técnico específico);

- Assegurar as medidas pedagógicas necessárias ao domínio do

português, nomeadamente a nível da escrita e da leitura;

- Assegurar as medidas pedagógicas necessárias ao domínio de

conceitos e operações pela aplicabilidade prática da matemática;

- Assegurar as medidas pedagógicas necessárias á criação de áreas

curriculares específicas promotoras de desenvolvimento de

competências pessoais e sociais;

- Organizar e apoiar os processos de transição dos alunos para a vida

ativa;

- Assegurar apoios a nível da terapia da fala, do treino auditivo e da

tradução para crianças e jovens que deles possam beneficiar;

- Organizar e apoiar os processos de transição entre os diferentes

níveis de educação e de ensino;

- Envolver os familiares no processo educativo dos alunos;

- Colaborar com as associações de surdos na organização de ações

recreativas, de lazer e sensibilização sobre a surdez.

√ Dinâmica da Unidade

A Unidade, em termos de funcionamento, equacionará uma valência, a saber:

Valência de Apoio a Alunos Surdos.

Público-alvo: dois alunos surdos, de 15 e 19 anos de idade.

Funcionamento: esta unidade abrange dois alunos a beneficiarem da Unidade

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como medida de REE e usufruem dos recursos técnicos e matérias que lhe

estão afetos, com isso visando aumentar as competências sociais, culturais e

académicas dos mesmos.

√ Regime de Intervenção/Inclusão

Os alunos estão incluídos em turmas, em proporções diferentes de acordo com as

suas necessidades e de forma a apresentarem sucesso a par dos ouvintes.

Turma de Projeto Curricular Adaptado

As Turmas com Projeto Curricular Adaptado entram no seu quarto ano de

implementação, ou seja no primeiro ano do segundo triénio, de acordo com a Portaria

n.º 60/2012, de 29 de maio, artº 40º, ponto 4, 5 e 6.

√ Objetivos do Projeto

Com a criação destas turmas, pretende-se que sejam desenvolvidas nos

alunos competências ao nível do 1.º Ciclo do Ensino Básico, respeitando as

características pessoais e ritmos de cada um. Pretende-se, portanto, criar condições

para que o processo de ensino/aprendizagem seja eficaz, garantindo e promovendo o

desenvolvimento de competências pessoais e sociais das crianças com necessidades

educativas especiais, assegurando uma organização pedagógica que potencie o

desenvolvimento positivo dos alunos, através do desenvolvimento de metodologias e

estratégias diversificadas e adequadas às necessidades de cada um, desenvolvendo,

ao máximo, as suas potencialidades.

Para além disso, pretende-se promover o sentido de igualdade educativa para

todos; formular objetivos gerais, inerentes a competências a adquirir nas áreas da

Atenção, Perceção, Memória, Psicomotricidade, Linguagem, Estudo do Meio, Língua

Portuguesa e Matemática, sendo que, para cada uma delas, serão delineados ou

definidos indicadores de avaliação nos respetivos Projetos Educativos Individuais dos

alunos.

Pretende-se, ainda, promover uma avaliação formativa das necessidades

educativas e aquisições das crianças; orientar e apoiar os pais e encarregados de

educação no processo educativo dos seus filhos.

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√ Dinâmica da Turma

Esta Turma apresenta uma dinâmica específica inerente às características deste

grupo de discentes, a qual se passa a referir.

Público alvo: este projeto abrange onze alunos com idades compreendidas entre os

10 e os 15 anos de idade, divididos em dois grupos distintos de aprendizagem.

Funcionamento: esta Turma funcionará na E.B.S. Vila Franca do Campo, constituída

por dois grupos de alunos de níveis de ensino diferenciado (3 ao nível do 3.º ano e 8

alunos com do 4 anoº) . A turma terá a seu cargo um docente especializado afeto ao

núcleo que trabalhará em parceria com um professor de Expressão Físico-Motora, um

professor de Educação Musical, um professor de Educação Visual, os docentes de

Movimento de Drama e um de Inglês.

Esta turma incluiu obrigatoriamente a frequência de um currículo adaptado ao

currículo do ensino regular regional com as seguintes características:

- frequência máxima da escola durante 25 horas semanais;

- 6 blocos semanais para a disciplina de Língua Portuguesa;

- 6 blocos semanais para a disciplina de Matemática;

- 4 blocos semanais para Estudo do Meio;

- 2 blocos semanais para a disciplina de Educação Visual e Tecnológica

- 2 blocos semanais para a disciplina de Educação Musical;

- 3 blocos semanais para a disciplina de Educação Físico-Motora

- 2 bloco semanal para a disciplina de Inglês;

- 2 blocos semanais para a disciplina de Movimento e Drama

Nota: Cada bloco corresponde ao tempo letivo de 45 minutos.

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DINÂMICA DE AÇÃO/ORGÂNICA DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL A dinâmica do funcionamento do Núcleo de Educação Especial é decorrente do articulado vigente da estratégia programática da escola

e das especificidades que o próprio serviço do NEE, no âmbito educativo, exige.

Como tal toda a sua estrutura e funcionamento é desencadeada por uma orgânica específica que se traduz em termos dinâmicos num

conjunto de ações entre as quais se contam com reuniões de deliberação, de organização de ação e de formação e tutoria, bem como pela

gestão de tarefas decorrentes da execução do Plano Anual de Atividades, de acordo com o ciclo PDCA, por equipas de trabalho específicas.

Orgânica do Núcleo de Educação Especial

Reuniões/Sessões de Gestão Administrativa e Pedagógica

Ação Natureza/Âmbito da Ação Calendarização Intervenientes

Reuniões Ordinárias Gestão estratégica e operacional do NEE, em

resposta à demanda legal e pedagógica do

meio de inserção e dos destinatários da ação

do serviço.

Registo em Ata convencional

Primeira terça feira de

cada mês

Docentes do NEE

Psicólogas do SPO

Extraordinárias Sempre que

necessário

Docentes do NEE

Psicólogas do SPO

AE Gestão estratégica e operacional do NEE.

Registo em Ata em modelo Excel.

Sempre que se

calendarizar

Docentes do NEE

Psicólogas do SPO

(quando necessário)

Equipas do Núcleo

Sempre que houver necessidade mediante as demandas da tarefa distribuída. Registo em formulário de AE.

Calendarizar

oportunamente

Elementos constantes da

divisão de tarefas

estabelecidas nas páginas

seguintes.

Coordenação de

Projeto Em sistema intercalar e no final do Trimestre.

Calendarizar mediante

determinação do CE

Elementos pertencentes ao

Conselho de Projeto

* em anexo

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Orgânica do Núcleo de Educação Especial

Reuniões/Sessões de Gestão Administrativa e Pedagógica

Ação Natureza/Âmbito da Ação Calendarização Intervenientes

Reuniões Equipas do

Conselho

Pedagógico

Sempre que houver existência de documentos processuais de alunos com NEE para ir a Conselho Pedagógico. Registo em formulário de AE.

Calendarizar

oportunamente

Clara Simões

Regina Pimentel

Articulação

SPO/NEE

Gestão e articulação da ação entre os dois serviços. Registo em formulário de AE

A calendarizar uma

vez por mês

Clara Simões

Regina Pimentel

Documentos

estruturais *

RI

REGIMENTO

NEE

Articular e acionar o cumprimento dos

documentos estruturantes da estratégia da

Escola, adaptando-os à natureza do Serviço

de Educação Especial.

Aprovados no início

do ano e sujeitos a

acompanhamento,

avaliação e reajustes

ao longo de todo o

ano letivo

Docentes do NEE

Psicólogas do SPO

PEE

PAEE

PAA NEE

PCE

PC NEE

* Observações: consultar documentos a fim de verificar o seu teor.

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Orgânica do Núcleo de Educação Especial

Reuniões/Sessões de Gestão Administrativa e Pedagógica

Ação Natureza/Âmbito da Ação Calendarização Intervenientes

Atividades Educativas (AE) Trabalho para Escola (comissões,

grupos de trabalho, reuniões)

A calendarizar e a registar individualmente, ficando o

registo patente em Formulário de AE e em Manual de

Tarefas.

Trabalho para Departamento

(comissões, grupos de trabalho,

reuniões)

Trabalho para Núcleo (comissões,

grupos de trabalho, reuniões, tutorias

a elementos não Especializados,

Formação Interna)

Articulação Docente (programação,

discussão, grupos de trabalho,

reuniões)

Coordenação de projetos (atividades,

diligências, reuniões)

Trabalho com parcerias (atividades,

diligências, reuniões)

Trabalho com Encarregados de

Educação (atividades, avaliação,

reuniões)

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Orgânica do Núcleo de Educação Especial

EXPLICITAÇÃO DE TAREFAS E RESPONSABILIDADES 2012/2013

Ação Natureza/Âmbito da Ação Calendarização Intervenientes

COORDENAÇÃO

DO

NÚCLEO

As competências da coordenadora

incluem:

Contatos e reuniões de trabalho com

o CE;

Gestão de protocolos e

representações do Núcleo;

Gestão de tarefas (através de mail e

em reuniões de trabalho);

Registo e arquivo de evidências de

gestão estabelecida;

Gestão de reuniões;

Participação em reuniões de órgãos

colegiais e como resultado

desenvolver as tarefas que lá lhe

forem solicitadas;

Gestão de documentos;

Revisão final de documentos;

Formulação de relatório de gestão;

Avaliação de contratados;

Cumprir as demais solicitações e

atribuições.

Ao longo do ano letivo Regina Pimentel

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Orgânica do Núcleo de Educação Especial

EXPLICITAÇÃO DE TAREFAS E RESPONSABILIDADES 2012/2013

Ação Natureza/Âmbito da Ação Calendarização Intervenientes

AVALIAÇÕES

ESPECIALIZADAS

As competências dos docentes

especializados, avaliadores, incluem:

receção de processo para análise;

marcação de reunião

conjuntamente com o SPO;

reunião de sinalização com o

docente titular e membro do SPO;

sessões de avaliação com o

discente;

reunião de deliberação: formulação

de Relatório Técnico Pedagógico;

gestão de processo educativo do

discente avaliado, para proposta de

PEI;

gestão de processo educativo do

discente avaliado, para proposta de

CIA/AD/CEI/Programação de

UNECA ou TPCA (em reunião de

trabalho (formato deliberado) ou

proposta escrita (formato opcional

e não vinculativo do avaliador)).

Ao longo do ano letivo Grupo 120

Educadoras

Grupo 120

Professoras

1.º Ciclo

Grupo

700

Professoras

2.º,3.º Ciclo

e Sec

Ivete

Moutinho

Zélia Arruda

Nota: Regina

Pimentel,

enquanto

coordenadora,

não realiza

avaliações

Adriana Junco

Lúcia Amaral

Sandra Reis

Rui

Sequeira/Rita

Bronze

Patrocínia

Arruda

Agostinha

Gomes

Nuno

Campos

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Orgânica do Núcleo de Educação Especial

EXPLICITAÇÃO DE TAREFAS E RESPONSABILIDADES 2012/2013

Ação Ação Ação Ação

COORDENAÇÃO DE

PROJETOS

As competências dos docentes

coordenadores de projetos incluem:

Formulação do Projeto e seus

reajustes;

Planeamento do projeto;

Contacto com entidades para

estabelecer parcerias;

Supervisão e avaliação de parcerias;

Gestão do horário do projeto (com

outros docentes ou organizações);

Reuniões de trabalho para gestão de

PAA:

1. Formulação de PAA da

UNECA,

2. Estabelecimento de contatos

para realização de visitas;

3. Implementação do PAA;

4. Registo avaliativo em grelha

individual e trimestral;

5. Arquivo de evidências;

Ao longo do ano letivo Ivete Moutinho

Lúcia Amaral

Patrocínia Arruda

Rui Sequeira/Rita Bronze

Regina Pimentel

Raquel Medeiros

Sandra Reis

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Orgânica do Núcleo de Educação Especial

EXPLICITAÇÃO DE TAREFAS E RESPONSABILIDADES 2012/2013

Ação Natureza/Âmbito da Ação Calendarização Intervenientes

COORDENAÇÃO DE

PROJETOS (continuação)

6. Avaliação periódica em ata, com

à formulação de informação para o

relatório do PAA;

Reunião de avaliação periódica do

projeto e dos alunos com ata;

Revisão de ata e sua entrega;

Inquirição para levantamento estatístico

(parceiros, pais e docentes

intervenientes;

Relatório de Avaliação Anual do Projeto.

Arquivo e organização de evidências do

projeto;

Programação Educativa para os alunos;

Planeamento Educativo para os alunos;

Gestão de horários dos discentes;

Vigilância diária de recreio;

Reuniões de articulação com outros

docentes do projeto;

Elaboração de parte correspondente e

compilação de informação avaliativa;

Ao longo do ano letivo Ivete Moutinho

Lúcia Amaral

Patrocínia Arruda

Rui Sequeira/Rita Bronze

Regina Pimentel

Raquel Medeiros

Sandra Reis

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Orgânica do Núcleo de Educação Especial

EXPLICITAÇÃO DE TAREFAS E RESPONSABILIDADES 2012/2013

Ação Natureza/Âmbito da Ação Calendarização Intervenientes

COORDENAÇÃO DE

PROJETOS (continuação)

Entrega de avaliações;

Articulação periódica com encarregados

de educação.

Reuniões de trabalho iniciais de

trabalho, 2 a 3 reuniões de gestão

intercalares, 3 reuniões de avaliação;

Registo de Coordenação de projetos em

formulário de AE e Ata em formato

Excel;

Registo de sumários em livro G.

Ao longo do ano letivo Ivete Moutinho

Lúcia Amaral

Patrocínia Arruda

Rui Sequeira/Rita Bronze

Regina Pimentel

Raquel Medeiros

Sandra Reis

APOIO PEDAGÓGICO

PERSONALIZADO

As competências dos docentes com apoios

a alunos em regime de inclusão total

incluem:

(Pré e 1.º Ciclo):

Reuniões iniciais de trabalho para

articulação com os docentes,

1 Reunião mensal de gestão de

planeamento educativo com cada

docente dos alunos apoiados;

1 reunião mensal de Núcleo.

Ao longo do ano letivo Adriana Junco

Emiliana Sampaio

Gabriela Costa

Lúcia Amaral

Noélia Costa

Nomélia Rodrigues

Patrícia Couto

Sandra Carvalho

Suzete Amaral

Tânia Amaral

Patrocínia Arruda

Zélia Arruda

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Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial __________________________________________________

Orgânica do Núcleo de Educação Especial

EXPLICITAÇÃO DE TAREFAS E RESPONSABILIDADES 2012/2013

Ação Natureza/Âmbito da Ação Calendarização Intervenientes

APOIO PEDAGÓGICO

PERSONALIZADO (continuação)

(a partir do 2.º Ciclo) :

Reuniões iniciais de

trabalho com cada DT;

1 Reunião mensal de gestão

de planeamento educativo com

cada DT dos alunos apoiados;

Reuniões Intercalares de

CT conforme número de

alunos;

Reuniões de avaliação de

CT conforme número de

alunos.

(Tarefas a desenvolver)

Programação Educativa para os

alunos (em sistema de colaboração docente);

Planeamento Educativo para os

alunos (em sistema de colaboração docente);

Gestão de horários dos discentes;

Ao longo do ano letivo Existem docentes que acumulam

as duas situações coordenação

de projeto e apoio educativo:

Agostinha Gomes

Nuno Campos

Patrocínia Arruda

Lúcia Amaral

Regina Pimentel

Rui Sequeira/Rita Bronze

Ivete Moutinho

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Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial __________________________________________________

Orgânica do Núcleo de Educação Especial

EXPLICITAÇÃO DE TAREFAS E RESPONSABILIDADES 2012/2013

Ação Natureza/Âmbito da Ação Calendarização Intervenientes

APOIO PEDAGÓGICO

PERSONALIZADO (continuação)

Elaboração de parte correspondente

e colaboração na compilação de

informação avaliativa;

Entrega de avaliações (em sistema de

colaboração docente não sendo

obrigatória a presença do docente de

EE);

Inquirição para levantamento

estatístico (parceiros, pais e docentes

intervenientes no final do ano);

Articulação periódica com

encarregados de educação;

Registo de formatos de articulação

em formulário de AE;

Registo de sumários em livro G;

Vigilância de recreio em dia

escalonado na escola.

Ao longo do ano letivo “

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Orgânica do Núcleo de Educação Especial

Reuniões/Sessões de Gestão Administrativa e Pedagógica

Ação Natureza/Âmbito da Ação Calendarização Intervenientes

Equipa de Divulgação Objetivo: Divulgar os objetivos e ações do Núcleo de Educação

Especial, pela:

a) Formação sobre a manutenção do BLOG

b) Manutenção do Blog,

(Zona lateral do Blog)

Formação sobre a manutenção do BLOG: Sandra Reis:

a qual incluirá a informação da orgânica do Núcleo

(fluxograma) e estratégica do NEE (RI, PAEE, PCE, PAA)

relativa ao ano escolar 2012/2013 e informações relativas às

atividade escolar: Sandra Reis;

o jornal escolar de 2012/2013.

(Corpo central do Blog)

Atualização MENSAL de testemunhos sobre atividades de

dias comemorativos e visitas de estudo realizadas, os quais

serão entregues até à data de cada reunião: inclui duas

participações por trimestre de cada docente, as quais serão

registadas em ata: Equipa encarregue.

Uma das 5.ª-feira

do mês em AE

Tânia Amaral

Sandra

Carvalho

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Orgânica do Núcleo de Educação Especial

Reuniões/Sessões de Gestão Administrativa e Pedagógica

Ação Natureza/Âmbito da Ação Calendarização Intervenientes

(cont) Equipa de

Divulgação

Publicitação da dinâmica do Núcleo e seus Projetos, mediante

composição dos powerpoint necessários e outros suportes de

divulgação, como sejam: cartazes, panfletos, ou outros formatos que se

tornem necessários….

Uma das 3.ª-feira

do mês em AE

Tânia Amaral

Sandra

Carvalho

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre

Atualização do powerpoint do NEE

Atualização do panfleto do NEE

Divulgação do Blog e dos docentes do núcleo a todo o pessoal docente da EBS da Vila Franca Campo (por mail)

Coadjuvação e divulgação dos documentos criados para ilustrar o Dia Mundial do Deficiente - cartaz - convites - programa

Publicitação dos projetos e apoios mediante envio dos documentos já formulados por parte dos docentes (que queiram divulgar os seus projetos/apoios)

Montagem do powerpoint ilustrativo das ações do núcleo (PAA) do ano em questão

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Orgânica do Núcleo de Educação Especial

Reuniões/Sessões de Gestão Administrativa e Pedagógica

Ação Natureza/Âmbito da Ação Calendarização Intervenientes

(cont) Equipa de

Divulgação

A edição do Jornal “Jornal Especial”, sua distribuição pela

comunidade educativa.

O jornal incidirá mais sobre aspetos estruturais da ação do Núcleo

e artigos técnicos, de opinião e de publicitação.

A colaboração será gerida de forma equitativa por todos os

elementos do Núcleo e até data limite estabelecida pelo seu

editor.

1 edição anual Sandra Reis

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Orgânica do Núcleo de Educação Especial

Reuniões/Sessões de Gestão Administrativa e Pedagógica

Ação Natureza/Âmbito da Ação Calendarização Intervenientes

Acompanhamento e

Execução do PAA

Objetivos: avaliar o planeamento e ações estratégicas do

Núcleo de Educação Especial, pelo:

a)Acompanhamento e avaliação, em formulário

próprio, em reunião mensal das atividades realizadas no

âmbito do PAA. (*)(**)

b) Elaboração de grelhas de calendarização que

destacam as atividades do PAA a realizar do mês

subsequente. (*)

c) Gestão do PAA, em reunião mensal. (*)

d) Proceder aos devidos reajustes ao planeamento

estratégico, em formato de adenda deliberada pelo

Conselho de Núcleo. (*) (**)

d) Garantir a aplicação de grelhas, questionários ou

formulários de avaliação, aplicáveis aos colaboradores e

destinatários

Trimestralmente em

reunião e Coordenação

das UNECA

(*) Responsável pelo

PAA: Suzete Amaral

Noélia Santos

(**)Coordenadoras

das UNECA

(**)O acompanhamento e

a avaliação das

atividades, existentes no

PAA, que digam respeito

a projetos, serão feitos

pelos intervenientes dos

mesmos).

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Orgânica do Núcleo de Educação Especial

Reuniões/Sessões de Gestão Administrativa e Pedagógica

Ação Natureza/Âmbito da Ação Calendarização Intervenientes

(cont) Equipa de Acompanhamento

e Execução do PAA

das atividades promovidas pelo Núcleo e/ou

deliberados pelo Conselho de Núcleo. (*)

e) Tratar dados qualitativos e

quantitativos de avaliação, a constar do

relatório de avaliação da ação do Núcleo. (**)

f) (*)Compilar dados resultantes de

tratamentos estatísticos, dos coordenadores

dos Projetos e da Equipa de Estatística.

g) Arquivar evidências das atividades

mediante a sua entrega na reunião, de

contrário ficando as mesmas sob

responsabilidade do avaliador e supervisão do

responsável da PAA.

h) Gestão do Dossier

g)(*)Elaborar as apreciações

avaliativas trimestrais.

Sempre que

necessário

(responsável)

(*) Responsável pelo

PAA: Suzete Amaral

e Noélia Santos

(**)Coordenadoras

das UNECA

(**)O acompanhamento e

a avaliação das

atividades, existentes no

PAA, que digam respeito

a projetos, de forma

isolada, serão feitos

pelos intervenientes dos

mesmos).

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Orgânica do Núcleo de Educação Especial

Reuniões/Sessões de Gestão Administrativa e Pedagógica

Ação Natureza/Âmbito da Ação Calendarização Intervenientes

Equipa do RI a) Reestruturação do RI do ano letivo

2012/2013.

b) Atualização do RI.

Início do ano

Sempre que necessário

Nomélia Rodrigues

Equipa do PAEE a) Reestruturação do PAEE do ano letivo

2012/2013.

b) Gestão do Dossier.

c) Efetuar adendas.

Relatório de Coordenação e Avaliação

Início do ano

Sempre que necessário

Agostinha Gomes e

Nuno Campos

Elementos de todas

as equipas

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Orgânica do Núcleo de Educação Especial

Reuniões/Sessões de Gestão Administrativa e Pedagógica

Ação Natureza/Âmbito da Ação Calendarização Intervenientes

Equipa de Estatística I Gestão de estatística de dados de avaliações

pedagógicas, com atualização periódica.

Atualização da informação estatística em

documentos pedagógicos.

Cedência de dados aos responsáveis da gestão

de topo (DRE: 2 vezes ao ano, CE: 3 vezes por

ano, AE 1 vez por ano, Equipa de saúde

escolar:1 vez ao ano, Inspeção e CP: sempre

que solicitado).

Compilação de relações descritivas de

respostas do REE por parte dos alunos: sempre

que solicitado e final do ano.

Sempre que necessário Zélia Arruda e

Emiliana Sampaio

Equipa de Estatística II Tratamento estatístico de inquirições;

Análise de resultados, visando melhorias

técnicas e pedagógicas do Núcleo;

Informação descritiva de análise Para constar

em ata e relatório de avaliação.

Agostinha Gomes

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Reuniões/Sessões de Gestão Administrativa e Pedagógica

Ação Natureza/Âmbito da Ação Calendarização Intervenientes

Revisão documental Leitura para deteção de incompatibilidades legais nos

documentos: mediante datas dadas em reunião no

primeiro trimestre e a definir em NEE do ano letivo,

quer para o (PEI), ao longo do ano, (RTP) e no último

mês (Circunstanciados).

Deverá anexar-se a cada PEI as respetivas grelhas de

relação das medidas educativas do REE

contidas/propostas nos documentos, elaboradas pelas

equipas de avaliação, a fim de serem convertidas

numa estatística a apresentar em CP.

Conforme

calendarização via mail

e determinação em

reuniões formais ou de

trabalho.

Essa revisão será

feita aos pares de

docentes a

escolher

Secretária das reuniões

do Núcleo

a) Proceder ao registo em ata das reuniões de

Conselho de Núcleo.

Mensalmente ou

sempre que ocorrerem

reuniões

Todos os Docentes

não especializados

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Reuniões/Sessões de Gestão Administrativa e Pedagógica

Ação Natureza/Âmbito da Ação Calendarização Intervenientes

Equipa do Projeto de

Intervenção Precoce

Atividade de apoio educativo especializado,

Participação em reuniões de Equipa de

Projeto;

Consecução de atividades decorrentes do

projeto.

Acompanhamento do Projeto.

Ano letivo Clara Simões

Gabriela Costa

Regina Pimentel

Equipa de Mapa de Leite Preenchimento mensal de mapa de leite. Ano letivo Rui Sequeira/Rita

Bronze

Elemento para

Departamento

Participação de substituição do coordenador

em reuniões de departamento

à Falta do Coordenador

Lúcia Amaral

Elemento para Conselho

Pedagógico

Participação de substituição do coordenador

em reuniões de Conselho Pedagógico

à Falta do Coordenador Patrocínia Arruda

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67

COLABORAÇÕES COMUNITÁRIAS

Núcleo de Educação Especial: protocolos

De igual forma, com o Núcleo de Educação Especial, foi celebrado através de

protocolo de cooperação a fim de que os discentes da Unidade Especializada com

Currículo Adaptado (UNECA) da Multideficiência e da Ocupacional pudessem

beneficiar das instalações do (CAO), oferecendo como contrapartida sessões de

caráter pedagógico conduzidas por docentes da Escola.

Ainda, foi celebrado um protocolo de cooperação entre a EBS de VFC e a

Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, com vista a promover um estágio pré-

profissionalização a um discente da UNECA de Apoio à educação de Alunos Surdos,

tendo como contrapartida apoio técnico na área das Necessidades Educativas

Especial sempre que necessitarem.

Núcleo de Educação Especial: parcerias

Constituindo os alunos do Núcleo de Educação Especial público alvo de

projetos específicos da comunidade estabeleceu esta escola parceria com os

mesmos, a qual é identificada, no presente documento: o CDIJ Mosaico, onde

adquirem competências informáticas, e a ATL/Ludoteca Rodaviva, onde se exploram o

desenvolvimento de competências comunicativas e psicomotoras, ambos tutelados

pela Casa de Povo de Vila Franca do Campo, bem como, o Projeto Desafios, onde

adquirem competências sociais, pré-vocacionais, informáticas, de leitura-escrita,

artísticas e psicomotoras orientadas para a inserção social, o qual é tutelado pela

Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo.

AVALIAÇÃO DE AÇÃO/ORGÂNICA DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

√ Indicadores de Eficácia da Ação do Núcleo

1) Consecução de 100% das atividades do PAA com vista a:

a) Aumentar o sucesso educativo dos alunos com NEE;

b) Aumentar o envolvimento parental;

c) Melhorar as condições espaciais e materiais em que os alunos

recebem apoio.

2) Aumentar para 100% a percentagem de alunos apoiados, sendo que deverão

ser:

a) Casos de alto grau de deficiência apoiados por elementos

especializados;

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b) Os restantes casos apoiados por elementos não especializados sob

tutoria por membros especializados do núcleo;

3) Elevar para 100% as atividades do Núcleo que se pautam pelo ciclo de

qualidade: PERA.

√ Momentos, Formato e Instrumentos de Avaliação

Os resultados da eficácia do Programa de Ação do Núcleo de Educação

Especial serão avaliados e formalizados em diversos momentos de avaliação.

Uma avaliação intermédia, que será da competência da gestão intermédia e

membros do Núcleo, cuja implementação ocorrerá trimestralmente. com o objetivo de

apurar a adequação da consecução do presente Programa, projetada na sua orgânica

e no planeamento estratégico que o articula com o PEE e o PCE: Plano Anual de

Atividades, sendo que os resultados desta avaliação serão fixados em relatório

genérico, a apresentar à gestão de topo.

A avaliação final implicará a visão avaliativa anterior, mas em termos anuais,

refletindo sobre a gestão orgânica e estratégica do Núcleo, ao nível qualitativo e

quantitativo, do ponto de vista de gestores, colaboradores e restante comunidade

educativa destinatária ou parceira do serviço de Educação Especial. Tal informação

será fixada em relatório a apresentar à gestão de topo.

Ainda, neste momento, caberá ao Coordenador do Núcleo em cooperação com

a equipa de avaliação, a partir das auto e heteroavaliações feitas, fazer confluir os

resultados num relatório, no qual proporá reajustes de melhoria para o ano letivo

subsequente, e que apresentará em reunião de Conselho de Núcleo e entregará à

gestão executiva.

Os instrumentos a utilizar serão grelhas, as quais iremos anexando ao

programa mediante aprovação prévia do Conselho de Núcleo.

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Programa de Ação do Núcleo de Educação Especial __________________________________________________

69

CONCLUSÃO

Em termos de conclusão deste documento apraz-nos salientar que o mesmo

demonstra a orgânica e funcionamento do Núcleo de Educação Especial, enquanto

estrutura de serviço especializado de Apoio Educativo.

Procuramos, com ele demonstrar a interação e a correlação existentes entre os

diversos núcleos, serviços e outras entidades existentes dentro e fora da Unidade

Orgânica, já que esse é também um dos nossos papéis por inerência.

Finalmente foi nosso objetivo, também, fazer transparecer através do mesmo, a

nossa intervenção e envolvimento com os alunos e com todos os intervenientes no

processo ensino/aprendizagem dessa população.

Aprovado em reuniões de Núcleo datadas de 2 de outubro de 2012

A Presidente do Conselho Executivo

______________________________________________________________ (Aureliana Câmara)

A Coordenadora do Núcleo

______________________________________________________________

(Regina Pimentel)

Aprovado pelo Conselho Pedagógico a ______ de _______ de 2012

O Presidente do Conselho Pedagógico

______________________________________________________

(Paulo Videira)