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ÍNDICE  

1. ASSEMBLÉIA GERAL E CONSELHOS.................................................................................................................. 3 1.1 ASSEMBLÉIA GERAL.............................................................................................................................................3

1.2 CONSELHO PERMANENTE ...................................................................................................................................8

1.3 CONSELHO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRAL ..................................................................13

2. SECRETARIA‐GERAL .......................................................................................................................................16 2.1 GABINETE DO SECRETÁRIO‐GERAL....................................................................................................................16

2.1.1 Departamento de Assessoramento Jurídico .............................................................................................16 2.1.2 Escritório do Cerimonial............................................................................................................................18 2.1.3 Secretaria de Cúpulas................................................................................................................................20

2.2 GABINETE DO SECRETÁRIO‐GERAL ADJUNTO ...................................................................................................21

2.2.1 Departamento de Gestão de Conferências e Reuniões ............................................................................23 2.2.2 Escritórios da Secretaria‐Geral nos Estados membros .............................................................................24 2.2.3 A Biblioteca Colombo................................................................................................................................26 2.2.4 Comissão Interamericana de Portos (CIP).................................................................................................27

2.3 SECRETARIA DE ASSUNTOS POLÍTICOS..............................................................................................................29

2.3.1 Departamento de Cooperação e Observação Eleitoral (DECO) ................................................................29 2.3.2 Departamento de Sustentabilidade Democrática e Missões Especiais (DSDME) .....................................30 2.3.3 Departamento de Gestão Pública Efetiva (DGPE).....................................................................................32

2.4 SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO INTEGRAL (SEDI) ..................................................................33

2.4.1 Departamento de Desenvolvimento Humano, Educação e Cultura (DDHEC)...........................................34 2.4.2 Departamento de Desenvolvimento Econômico, Comércio e Turismo (DDECT)......................................36 2.4.3 Departamento de Desenvolvimento Sustentável (DDS) ...........................................................................38 2.4.4 Departamento de Desenvolvimento Social e Emprego (DDSE) ................................................................40

2.5 SECRETARIA DE SEGURANÇA MULTIDIMENSIONAL ..........................................................................................41

2.5.1 Escritório Executivo do Secretário de Segurança Multidimensional (SSM) ..............................................42 2.5.2 Secretaria Executiva da Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas (CICAD)...........42 2.5.3 Secretaria do Comitê Interamericano contra o Terrorismo (S/CICTE) ......................................................44 2.5.4 Departamento de Segurança Pública (DSP) ..............................................................................................45 2.5.5 Departamento de Defesa e Segurança Hemisférica (DDSH).....................................................................47

2.6 SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS (SAF) ........................................................................................48

2.6.1 Departamento de Recursos Humanos ......................................................................................................49 2.6.2 Departamento de Serviços de Gestão Financeira e Administrativa (DGFA) .............................................50 2.6.3 Departamento de Serviços de Informação e Tecnologia ..........................................................................53 2.6.4 Departamento de Planejamento e Avaliação ...........................................................................................54 2.6.5 Escritório de Serviços de Compras (OSC) ..................................................................................................55 2.6.6 Escritório de Serviços Gerais .....................................................................................................................57

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2.7 SECRETARIA DE ASSUNTOS JURÍDICOS..............................................................................................................58

2.7.1 Departamento de Direito Internacional....................................................................................................59 2.7.2 Departamento de Cooperação Jurídica (DCJ) ...........................................................................................60

2.8 SECRETARIA DE RELAÇÕES EXTERNAS...............................................................................................................62

2.8.1 Departamento de Comunicação Estratégica e Imagem (DSC) ..................................................................63 2.8.2 Departamento de Imprensa......................................................................................................................65 2.8.3 Departamento de Assuntos Internacionais (DAI)......................................................................................66 2.8.4 Museu de Arte das Américas ....................................................................................................................67

3. ENTIDADES E ORGANISMOS AUTONÔMOS E DESCENTRALIZADOS .................................................................70 3.1 CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS ..........................................................................................70

3.2 COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (CIDH) ........................................................................72

3.3 TRIBUNAL ADMINISTRATIVO.............................................................................................................................76

3.4 INSTITUTO INTERAMERICANO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (IIN) .............................................................77

3.5 COMISSÃO INTERAMERICANA DE MULHERES (CIM).........................................................................................80

3.6 COMISSÃO INTERAMERICANA DE TELECOMUNICAÇÕES..................................................................................82

3.7 ESCRITÓRIO DO INSPETOR‐GERAL.....................................................................................................................83

3.8 JUNTA DE AUDITORES EXTERNOS .....................................................................................................................85

4. ENTIDADES E ORGANISMOS ESPECIALIZADOS................................................................................................87 4.1 JUNTA INTERAMERICANA DE DEFESA ...............................................................................................................87

4.2 INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA .........................................................88

4.3 A COMISSÃO JURÍDICA INTERAMERICANA........................................................................................................91

4.4 FUNDAÇÃO PAN‐AMERICANA DE DESENVOLVIMENTO....................................................................................92

4.5 ORGANIZAÇÃO PAN‐AMERICANA DE SAÚDE ....................................................................................................94

4.6 INSTITUTO PAN‐AMERICANO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA (IPGH) .....................................................................96

5. ATIVIDADES DO SECRETÁRIO‐GERAL E DO SECRETÁRIO‐GERAL ADJUNTO FORA DA SEDE ...............................99 5.1 ATIVIDADES DO SECRETÁRIO‐GERAL FORA DA SEDE.........................................................................................99

5.2 ATIVIDADES DO SECRETÁRIO‐GERAL ADJUNTO FORA DA SEDE ......................................................................103

ANEXOS ..........................................................................................................................................................106 ANEXO A: ORGANIGRAMA....................................................................................................................................106

ANEXO B: PROGRAMAS DE BOLSAS DE ESTUDO E TREINAMENTO........................................................................107

ANEXO C: DEMONSTRATIVO FINANCEIRO DA OEA ...............................................................................................109

 

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1. ASSEMBLÉIA GERAL E CONSELHOS  1.1 ASSEMBLÉIA GERAL  A  Assembléia  Geral  é  o  órgão  supremo  da  Organização  dos  Estados  Americanos,  sendo constituída pelas delegações de todos os Estados membros, os quais têm o direito de  fazer‐se representar e votar. A definição dos mecanismos, políticas, ações e mandatos da Organização tem origem na Assembléia Geral. Suas atribuições estão definidas no Capitulo IX da Carta, cujo Artigo  57  determina  que  a  Assembléia  reunir‐se‐á  anualmente  na  época  que  determinar  o Regulamento e na sede escolhida consoante o princípio do rodízio. Em circunstâncias especiais, e com a aprovação de dois terços dos Estados membros, o Conselho Permanente convocará um período extraordinário de sessões da Assembléia Geral. Todos os Estados membros têm direito a fazer‐se representar na Assembléia e emitir um voto.     Quadragésimo Primeiro Período Ordinário de Sessões da Assembléia Geral  O Quadragésimo Primeiro Período Ordinário de Sessões da Assembléia Geral foi realizado de 5 a 7 de junho de 2011, em São Salvador, El Salvador. A Assembléia aprovou três declarações e 82 resoluções.  Os  resultados  da  Assembléia  Geral  foram  publicados  no  documento  Atas  e Documentos (OEA/Ser.P/XLI‐O 2), que se divide em dois volumes: O Volume I, do qual constam os  textos oficiais das declarações e  resoluções aprovadas, e o Volume  II, do qual constam as atas textuais das sessões plenárias, as atas resumidas da Comissão Geral e outros documentos relativos a esse período de sessões.  A  Assembléia  adotou  importantes  decisões  relacionadas  com  temas  como  paz,  segurança hemisférica  e  cooperação,  democracia,  direitos  humanos,  acesso  à  justiça,  liberdade  de expressão, atenção aos  fluxos migratórios, desenvolvimento  jurídico, desenvolvimento  social, terrorismo,  fortalecimento da confiança e da segurança no Hemisfério, combate à corrupção, remoção de minas antipessoal, combate à fabricação e ao tráfico  ilícito de armas, cooperação para o tratamento das quadrilhas criminosas, controle do abuso de drogas, desastres naturais, comércio,  turismo,  bolsas  de  estudo,  deficiência,  assuntos  da  mulher,  infância  e  povos indígenas. Além disso, a Assembléia aprovou resoluções relativas a temas que estão a cargo dos órgãos, organismos e entidades da Organização, assim como resoluções sobre temas referentes à administração da Secretaria‐Geral.  Declarações adotadas:  AG/DEC. 66 (XLI‐O/11)  Declaração de São Salvador sobre Segurança Cidadã AG/DEC. 67 (XLI‐O/11)   Declaração sobre a questão das Ilhas Malvinas AG/DEC. 68 (XLI‐O/11)  Declaração sobre o Haiti  As seguintes resoluções foram aprovadas:   AG/RES. 2617 (XLI‐O/11)  Acompanhamento da Conferência Especial sobre Segurança AG/RES. 2618 (XLI‐O/11)  Apoio ao trabalho do Comitê Interamericano contra o Terrorismo 

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AG/RES. 2619 (XLI‐O/11)  Preocupações  especiais  de  segurança  dos  pequenos  Estados insulares do Caribe 

AG/RES. 2620 (XLI‐O/11)  Observações  e  recomendações  sobre  o  Relatório  Anual  da Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas 

AG/RES. 2621 (XLI‐O/11)  Plano de Ação Hemisférico sobre Drogas 2011‐2015 AG/RES. 2622 (XLI‐O/11)  Mecanismo de Avaliação Multilateral da Comissão Interamericana 

para o Controle do Abuso de Drogas AG/RES. 2623 (XLI‐O/11)  Legislação modelo sobre navios submersíveis e semi‐submersíveis 

com motor de autopropulsão AG/RES. 2624 (XLI‐O/11)  Consolidação  do  regime  estabelecido  no  Tratado  para  a 

Proscrição  das  Armas Nucleares  na  América  Latina  e  no  Caribe (Tratado de Tlatelolco) 

AG/RES. 2625 (XLI‐O/11)  Fortalecimento da confiança e da segurança nas Américas AG/RES. 2626 (XLI‐O/11)  Conferência  Internacional de Apoio à Estratégia de Segurança da 

América Central  AG/RES. 2627 (XLI‐O/11)  Convenção Interamericana contra a Fabricação e o Tráfico Ilícitos 

de  Armas  de  Fogo,  Munições,  Explosivos  e  Outros  Materiais Correlatos 

AG/RES. 2628 (XLI‐O/11)  Convenção Interamericana sobre Transparência nas Aquisições de Armas Convencionais 

AG/RES. 2629 (XLI‐O/11)  Acompanhamento  das  Reuniões  de  Ministros  em  Matéria  de Segurança Pública das Américas 

AG/RES. 2630 (XLI‐O/11)  As Américas como zona livre de minas terrestres antipessoal AG/RES. 2631 (XLI‐O/11)  Apoio às atividades da Junta Interamericana de Defesa AG/RES. 2632 (XLI‐O/11)  O  futuro  da  missão  e  das  funções  dos  instrumentos  e 

componentes do Sistema Interamericano de Defesa  AG/RES. 2633 (XLI‐O/11)  Apoio e acompanhamento do Processo de Cúpulas das Américas  AG/RES. 2634 (XLI‐O/11)  Acompanhamento e  implementação dos mandatos emanados da 

Declaração de Compromisso de Port of Spain, aprovada na Quinta Cúpula das Américas  

AG/RES. 2635 (XLI‐O/11)  Aumento e fortalecimento da participação da sociedade civil e dos atores  sociais  nas  atividades  da  Organização  dos  Estados Americanos e no Processo de Cúpulas das Américas  

AG/RES. 2636 (XLI‐O/11)  Continuação  da  participação  no  Conselho  Interamericano  de Desenvolvimento  Integral  dos  Estados  membros  que  não ratificaram o Protocolo de Manágua 

AG/RES. 2637 (XLI‐O/11)  Convocação  da  Décima  Sétima  Conferência  Interamericana  de Ministros  do  Trabalho  e  apoio  à  Rede  Interamericana  para  a Administração Trabalhista 

AG/RES. 2638 (XLI‐O/11)  Portal Educacional das Américas: Dez anos de  fortalecimento do desenvolvimento humano no Hemisfério por meio da educação à distância 

AG/RES. 2639 (XLI‐O/11)  Adequação  dos  Congressos  Interamericanos  de  Turismo  ao âmbito  do  CIDI  e  realização  do  Décimo  Nono  Congresso Interamericano de Turismo 

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AG/RES. 2640 (XLI‐O/11)  2011: Ano Interamericano da Cultura AG/RES. 2641 (XLI‐O/11)  Prorrogação  da  vigência  do  Plano  Estratégico  de  Cooperação 

Solidária para o Desenvolvimento Integral 2006‐2009 AG/RES. 2642 (XLI‐O/11)  Terceira  Reunião  de Ministros  e  Altas  Autoridades  de  Ciência  e 

Tecnologia no Âmbito do CIDI  AG/RES. 2643 (XLI‐O/11)  Sétima  Reunião  Interamericana  de  Ministros  da  Educação  no 

Âmbito do CIDI  AG/RES. 2644 (XLI‐O/11)  Relatório da Segunda Reunião Interamericana de Ministros e Altas 

Autoridades de Desenvolvimento Sustentável no âmbito do CIDI AG/RES. 2645 (XLI‐O/11)  Relatório da Segunda Reunião de Ministros e Altas Autoridades de 

Desenvolvimento Sustentável no âmbito do CIDI  AG/RES. 2646 (XLI‐O/11)  Prorrogação do mandato do Grupo de Trabalho da CEPCIDI para o 

Fortalecimento do CIDI e de seus Órgãos  AG/RES. 2647 (XLI‐O/11)  Mecanismos existentes sobre prevenção e resposta aos desastres 

e assistência humanitária entre os Estados membros  AG/RES. 2648 (XLI‐O/11)  Aumento da transparência e eficácia da Comissão Interamericana 

de Portos  AG/RES. 2649 (XLI‐O/11)  A mudança do clima nos países do Hemisfério AG/RES. 2650 (XLI‐O/11)  Promoção e respeito do Direito Internacional Humanitário AG/RES. 2651 (XLI‐O/11)  As pessoas desaparecidas e a assistência a seus familiares AG/RES. 2652 (XLI‐O/11)  Observações e  recomendações sobre o Relatório Anual da Corte 

Interamericana de Direitos Humanos AG/RES. 2653 (XL‐O/11)  Direitos humanos, orientação sexual e identidade de gênero  AG/RES. 2654 (XLI‐O/11)  Proteção dos direitos humanos dos idosos AG/RES. 2655 (XLI‐O/11)  Acompanhamento  da  Convenção  Interamericana  contra  a 

Corrupção  e  do  Programa  Interamericano  de  Cooperação  para Combater a Corrupção 

AG/RES. 2656 (XLI‐O/11)  Garantias  de  acesso  à  justiça: O  papel  dos  defensores  públicos oficiais 

AG/RES. 2657 (XLI‐O/11)  Reunião  de  Ministros  da  Justiça  ou  de  Outros  Ministros  ou Procuradores‐Gerais das Américas  

AG/RES. 2658 (XLI‐O/11)  Defensoras  e  defensores  de  direitos  humanos: Apoio  às  tarefas realizadas pelas pessoas, grupos e organizações da sociedade civil para a promoção e proteção dos direitos humanos nas Américas 

AG/RES. 2659 (XLI‐O/11)  Promoção do Tribunal Penal Internacional AG/RES. 2660 (XLI‐O/11)  Programa  Interamericano  para  o  Desenvolvimento  do  Direito 

Internacional AG/RES. 2661 (XLI‐O/11)  Acesso à informação pública e proteção de dados pessoais  AG/RES. 2662 (XLI‐O/11)  Direito à verdade  AG/RES. 2663 (XLI‐O/11)  Apoio  à  Comissão  para  a  Eliminação  de  Todas  as  Formas  de 

Discriminação  contra  as  Pessoas  com  Deficiência  e  a  sua Secretaria Técnica 

AG/RES. 2664 (XLI‐O/11)  Programa de Ação para  a Década das Américas pelos Direitos e pela Dignidade das Pessoas com Deficiência 2006‐2016 e apoio à sua Secretaria Técnica 

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AG/RES. 2665 (XLI‐O/11)  Prevenção  e  redução  da  apatridia  e  proteção  dos  apátridas  nas Américas 

AG/RES. 2666 (XLI‐O/11)  Protocolo  de  San  Salvador:  Apresentação  de  indicadores  de progresso para avaliação dos direitos contemplados no Protocolo de San Salvador 

AG/RES. 2667 (XLI‐O/11)  Deslocados internos AG/RES. 2668 (XLI‐O/11)  Estudo sobre os direitos e o atendimento das pessoas submetidas 

a qualquer forma de detenção e reclusão AG/RES. 2669 (XLI‐O/11)  Direitos humanos de todos os trabalhadores migrantes e de suas 

famílias  AG/RES. 2670 (XLI‐O/11)  Fortalecimento das atividades do Centro de Estudos da Justiça das 

Américas AG/RES. 2671 (XLI‐O/11)  Observações  e  recomendações  sobre  o  Relatório  Anual  da 

Comissão Jurídica Interamericana  AG/RES. 2672 (XLI‐O/11)  Observações  e  recomendações  sobre  o  Relatório  Anual  da 

Comissão Interamericana de Direitos Humanos AG/RES. 2673 (XLI‐O/11)  A  educação  em  direitos  humanos  na  educação  formal  nas 

Américas AG/RES. 2674 (XLI‐O/11)  Projeto  de  Declaração  Americana  sobre  os  Direitos  dos  Povos 

Indígenas AG/RES. 2675 (XLI‐O/11)  Fortalecimento do  Sistema  Interamericano de Direitos Humanos 

em  cumprimento  dos  mandatos  emanados  das  Cúpulas  das Américas 

AG/RES. 2676 (XLI‐O/11)  A proteção dos direitos humanos e das  liberdades  fundamentais no combate ao terrorismo  

AG/RES. 2677 (XLI‐O/11)  Projeto  de  Convenção  Interamericana  contra  o  Racismo  e  Toda Forma de Discriminação e Intolerância  

AG/RES. 2678 (XLI‐O/11)  Proteção  dos  solicitantes  da  condição  de  refugiado  e  dos refugiados nas Américas 

AG/RES. 2679 (XLI‐O/11)  Direito à  liberdade de pensamento e expressão e a  importância dos meios de comunicação  

AG/RES. 2680 (XLI‐O/11)  Promoção do direito à  liberdade de  reunião e de associação nas Américas 

AG/RES. 2681 (XLI‐O/11)  Ampliação  do  acesso  às  telecomunicações  e  às  tecnologias  da informação  e  das  comunicações  por meio  do  fortalecimento  da Comissão Interamericana de Telecomunicações  

AG/RES. 2682 (XLI‐O/11)  Proteção ao consumidor: Consolidação da Rede Consumo Seguro e  Saúde  e  criação  de  um  Sistema  Interamericano  de  Alertas Rápidos  

AG/RES. 2683 (XLI‐O/11)  Programa  Interamericano  sobre Educação em Valores e Práticas Democráticas 

AG/RES. 2684 (XLI‐O/11)  Liberdade de comércio e investimento no Hemisfério AG/RES. 2685 (XLI‐O/11)  Fortalecimento da Comissão Interamericana de Mulheres AG/RES. 2686 (XLI‐O/11)  Prevenção  e  erradicação  da  exploração  sexual  comercial,  do 

tráfico e do comércio de crianças e adolescentes  

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AG/RES. 2687 (XLI‐O/11)  Promoção da responsabilidade social das empresas no Hemisfério  AG/RES. 2688 (XLI‐O/11)  Apoio ao Colóquio Regional de Mulheres Líderes  AG/RES. 2689 (XLI‐O/11)  Promoção  dos  direitos  humanos  da  mulher  e  a  eqüidade  e 

igualdade de gênero  AG/RES. 2690 (XLI‐O/11)  Atenção  aos  fluxos migratórios  nas  Américas  sob  a  perspectiva 

dos direitos humanos AG/RES. 2691 (XLI‐O/11)  Apoio ao trabalho da Comissão do Mar do Caribe  AG/RES. 2692 (XLI‐O/11)  Mecanismo  de  acompanhamento  da  implementação  da 

Convenção  Interamericana  para  Prevenir,  Punir  e  Erradicar  a Violência contra a Mulher, “Convenção de Belém do Pará”  

AG/RES. 2693 (XLI‐O/11)  Reconhecimento  e  promoção  dos  direitos  dos/das afrodescendentes nas América  

AG/RES. 2694 (XLI‐O/11)  Promoção e fortalecimento da democracia: Acompanhamento da Carta Democrática Interamericana  

AG/RES. 2695 (XLI‐O/11)  Carta  Social  das  Américas:  Renovação  do  Compromisso Hemisférico de Combate à Pobreza na Região 

AG/RES. 2696 (XLI‐O/11)  Financiamento  do  orçamento‐programa  da  Organização  para 2012 

AG/RES. 2697 (XLI‐O/11)  Mudança  de  data  do Quadragésimo  Segundo  Período Ordinário de Sessões da Assembléia Geral 

AG/RES. 2698 (XLI‐O/11)  Voto de agradecimento ao povo e ao Governo de El Salvador   Quadragésimo Primeiro Período Extraordinário de Sessões da Assembléia Geral  O Quadragésimo Primeiro Período Extraordinário de Sessões da Assembléia Geral foi realizado em  1º  de  junho  de  2011,  na  sede  da Organização,  a  fim  de  considerar  o  levantamento  da suspensão  do  exercício  do  direito  de  participação  de Honduras  na Organização  dos  Estados Americanos.  A seguinte resolução foi aprovada:   AG/RES. 1 (XLI‐E/11) rev.1  Participação de Honduras na Organização dos Estados Americanos   Quadragésimo Segundo Período Extraordinário de Sessões da Assembléia Geral  O Quadragésimo Período Extraordinário de Sessões da Assembléia Geral foi realizado em 31 de outubro de 2011 na sede da Organização, a  fim de aprovar o orçamento‐programa do Fundo Ordinário da Organização para 2012 e as contribuições para o FEMCIDI.   A seguinte resolução foi aprovada:   AG/RES. 1 (XLII‐E/11)   Orçamento‐programa  do  Fundo  Ordinário  da  Organização  para 

2012 e contribuições para o FEMCIDI  

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1.2 CONSELHO PERMANENTE  O Conselho Permanente é um dos órgãos mediante os quais a Organização realiza seus fins (Art. 53 da Carta). O Conselho está diretamente subordinado à Assembléia Geral e compõe‐se de um representante de cada Estado membro, nomeado especialmente pelo respectivo governo, com a categoria de embaixador e cujas funções e atribuições estão definidas no Capítulo XII da Carta. O  Conselho  Permanente  toma  conhecimento  de  qualquer  assunto  de  que  o  encarregue  a Assembléia  Geral  ou  a  Reunião  de  Consulta  dos  Ministros  das  Relações  Exteriores.  Atua provisoriamente  como  Órgão  de  Consulta,  de  acordo  com  as  disposições  do  Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR). Vela pelas relações de amizade entre os Estados membros  e  os  auxilia  na  solução  pacífica  de  suas  controvérsias.  Além  disso,  atua  como Comissão  Preparatória  da  Assembléia  Geral,  a  não  ser  que  a  Assembléia  Geral  decida  de maneira diferente.    Presidências e Vice‐Presidências  A Presidência é exercida sucessivamente pelos representantes, na ordem alfabética dos nomes em espanhol de seus respectivos países, e a Vice‐Presidência, de modo idêntico, seguindo‐se a ordem alfabética  inversa. Os mandatos são exercidos pelo período de três meses e começam automaticamente no primeiro mês de cada trimestre.  Abaixo se encontram inventariadas as autoridades do Conselho Permanente em 2011:  De janeiro a março:  Presidente: Embaixadora Carmen Lomellin, Representante Permanente dos Estados Unidos.  Vice‐Presidente: Embaixador Hubert J. Charles, Representante Permanente da Dominica.  De abril a junho: Presidente: Embaixadora Gillian M.S. Bristol, Representante Permanente de Grenada. Vice‐Presidente: Embaixador José Enrique Castillo, Representante Permanente da Costa Rica.  De julho a setembro: Presidente: Embaixador Jorge Skinner‐Klée, Representante Permanente da Guatemala. Vice‐Presidente: Embaixador Luis Alfonso Hoyos, Representante Permanente da Colômbia.  De outubro a dezembro: Presidente: Embaixador Bayney R. Karran, Representante Permanente da Guiana. Vice‐Presidente: Embaixador Darío Paya, Representante Permanente do Chile.   Exposições  Durante o período abrangido por este relatório, o Secretário‐Geral e o Secretário‐Geral Adjunto dirigiram‐se  em  várias  ocasiões  ao  Conselho  Permanente,  a  fim  de  informar  sobre  diversos assuntos  de  interesse  do  Conselho.  Entre  outros  temas,  em  janeiro  de  2011,  o  Conselho 

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Permanente recordou as terríveis conseqüências do terremoto de janeiro de 2010 que assolou o Haiti e considerou com profundidade as medidas que  foram  implementadas para colaborar com o processo de apuração dos resultados das eleições presidenciais e  legislativas realizadas em 28 de novembro de 2010. Em  fevereiro de 2011,  recebeu o  relatório  final da missão de peritos  jurídicos da OEA  criada para prestar  apoio  a  respeito do  litígio  referente  às  eleições mencionadas.  O  Conselho  Permanente  recebeu  os  relatórios  das  missões  de  observação eleitoral  realizadas pela  Secretaria‐Geral em  São Vicente e Granadinas, Costa Rica, Paraguai, Peru,  Haiti,  Equador,  Saint  Kitts  e  Nevis  e  Guatemala;  bem  como  da  missão  de acompanhamento eleitoral realizada na Nicarágua. Por ocasião da comemoração dos dez anos da adoção da Carta Democrática Interamericana, o Conselho Permanente realizou um processo de diálogo sobre a eficácia de sua aplicação, o que  incluiu uma sessão com a participação de diversos setores da sociedade,  inclusive a sociedade civil, a  fim de examinar sua contribuição para  o  fortalecimento  de  uma  cultura  democrática  no  Continente.  Além  disso,  o  Conselho Permanente  instalou um Grupo de  Trabalho  Especial que  se encarregou de um processo de reflexão  sobre  o  funcionamento  da  Comissão  Interamericana  de  Direitos  Humanos,  voltado para  o  fortalecimento  do  Sistema  Interamericano  de  Direitos  Humanos.  O  Conselho Permanente, considerou também as respectivas solicitações e decidiu conceder a condição de Observador Permanente  junto à Organização à Antiga República  Iugoslava da Macedônia e à República da Albânia.    Visitas ao Conselho Permanente  O Conselho Permanente recebeu várias personalidades em sessões solenes, entre elas, Ricardo Martinelli Berrocal, Presidente da República do Panamá, e Porfirio  Lobo  Sosa, Presidente da República de Honduras. Recebeu  também Antônio  José  Ferreira  Simões,  Subsecretário‐Geral para a América do Sul, Central e Caribe do Ministério de Relações Exteriores de Brasil; Karl I. J. Hood, Ministro  das  Relações  Exteriores,  Comércio  Exterior, Meio  Ambiente  e  Fomento  das Exportações  de  Grenada;  Rafael  Alburquerque,  Vice‐Presidente  da  República  Dominicana; Andrés Van der Horst, Diretor Executivo do Conselho Nacional de Competitividade da República Dominicana; María Guillén, Relatora Especial da CIDH sobre os Direitos dos Afrodescendentes e contra a Discriminação Racial; Donald M. Payne, Representante de New  Jersey no Congresso dos Estados Unidos; Cary Hector, Professor da Universidad Quisqueya no Haiti; Paula Moreno, Ex‐Ministra da Cultura da Colômbia; Epsy Campbell do Comitê Nacional da Costa Rica contra a Discriminação; Walter  Robinson  do  Comitê  Nacional  da  Costa  Rica  contra  a  Discriminação; Ricardo Bucio Mujica, do Conselho Nacional do México para Prevenir a Discriminação; Sergio Torres,  Juiz  da  República  Argentina;  e  Luis  Alfonso  Escobar,  Diretor‐Geral  da  Corporação Autônoma Regional do Centro de Antioquia (CORANTIOQUIA).  Em  suas  sessões,  o  Conselho  Permanente  contou  com  a  presença  de  representantes  de organizações  internacionais  e  interamericanas,  como  Michaëlle  Jean,  Enviada  Especial  da UNESCO  para  o  Haiti;  Colin  Granderson,  Secretário‐Geral  Adjunto  da  CARICOM  e  Chefe  da Missão Conjunta de Observação Eleitoral no Haiti OEA/CARICOM; bem como representantes do Instituto Interamericano da Criança e do Adolescente; da Junta Interamericana de Defesa (JID) e de organizações da sociedade civil.  

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Declarações e resoluções  Em 2011, o Conselho Permanente aprovou duas declarações e 17 resoluções, cujos textos estão disponíveis na íntegra no seguinte endereço eletrônico:   http://www.oas.org/consejo/resolutions/resolutions2011.asp  CP/RES. 998(1833/11)   Convocação da Terceira Reunião de Autoridades Responsáveis pelas 

Políticas Penitenciárias e Carcerárias dos Estados Membros da OEA, em  conformidade  com  a  resolução  AG/RES.  2657  (XLI‐O/11),  e  as Conclusões  e  Recomendações  da  Oitava  Reunião  de  Ministros  da Justiça ou de Outros Ministros ou Procuradores‐Gerais das Américas (REMJA‐VIII) (aprovada na sessão de 14 de dezembro de 2011) 

 CP/RES. 997(1832/11)   Convocação  da  Quinta  Reunião  do  Grupo  de  Trabalho  sobre 

Assistência Mútua em Matéria Penal e Extradição da OEA/REMJA,em conformidade  com  a  resolução  AG/RES.  2657  (XLI‐O/11)  e  as Conclusões  e  Recomendações  da  Oitava  Reunião  de  Ministros  da Justiça ou de Outros Ministros ou Procuradores‐Gerais das Américas (REMJA‐VIII) (aprovada na sessão de 9 de dezembro de 2011) 

 CP/RES. 996(1832/11)  Recuperação de custos  indiretos (aprovada na sessão realizada em 9 

de dezembro de 2011)     CP/RES. 995 (1832/11)  Relatório e Plano de Trabalho do Inspetor‐Geral (aprovada na sessão 

de 9 de dezembro de 2011)  CP/RES. 994 (1831/11)  Data  do  Quadragésimo  Segundo  Período  Ordinário  de  Sessões  da 

Assembléia Geral (aprovada na sessão de 2 de dezembro de 2011)  CP/RES. 993(1827/11)   Convocação da Sétima Reunião do Grupo de Trabalho em Matéria de 

Delito  Cibernético  da  REMJA,  em  conformidade  com  a  resolução AG/RES. 2657  (XLI‐O/11) e com as Conclusões e Recomendações da Oitava  Reunião  de Ministros  da  Justiça  ou  de Outros Ministros  ou Procuradores‐Gerais das Américas  (REMJA‐VIII)  (aprovada na  sessão de 10 de novembro de 2011) 

 CP/RES. 992(1822/11)  Concessão  à  República  da  Albânia  da  Condição  de  Observador 

Permanente  junto à Organização dos Estados Americanos  (aprovada na sessão de 19 de outubro de 2011) 

 CP/RES. 991(1819/11)  Local  e  data  da  Terceira  Reunião  do  Grupo  Técnico  sobre 

Criminalidade Organizada  Transnacional  (aprovada  na  sessão  de  30 de setembro de 2011) 

 

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CP/RES. 990 (1819/11)  Transferência  entre  capítulos  do  orçamento‐programa  para  2011 (aprovada na sessão de 30 de setembro de 2011) 

 CP/RES. 989 (1818/11)  Sede  e  data  do  Quadragésimo  Segundo  Período  Extraordinário  de 

Sessões  da  Assembléia  Geral  para  a  consideração  e  aprovação  do orçamento‐programa  de  2012  (aprovada  na  sessão  de  21  de setembro de 2011) 

 CP/RES. 988 (1818/11)  Concessão  à  República  de  Malta  da  Condição  de  Observador 

Permanente  junto à Organização dos Estados Americanos  (aprovada na sessão de 21 de setembro de 2011) 

 CP/RES. 987(1814/11)   Uso de saldos não‐programados e desobrigados de fundos específicos 

estabelecidos pelos Estados membros para financiar déficits do Fundo Ordinário (aprovada na sessão de 31 de agosto de 2011) 

 CP/DEC. 49 (1810/11)   Declaração  do  Conselho  Permanente  pelo  falecimento  do  Senhor 

Itamar  Augusto  Cautiero  Franco,  Ex‐Presidente  da  República Federativa do Brasil (aprovada na sessão de 13 de julho de 2011) 

 CP/RES. 986 (1806/11)  Situação em Honduras (aprovada na sessão de 24 de maio de 2011)  CP/RES. 985 (1805/11)  Concessão  à Antiga República  Iugoslava da Macedônia da Condição 

de  Observador  Permanente  junto  à  Organização  dos  Estados Americanos (aprovada na sessão de 18 de maio de 2011) 

 CP/RES. 984 (1804/11)  Convites para o Quadragésimo Primeiro Período Ordinário de Sessões 

da Assembléia Geral (aprovada na sessão de 13 de maio de 2011)  CP/RES. 983 (1797/11)  Atualização da  resolução CP/RES. 965  (1733/09) no que  se  refere à 

estimativa  de  custos  de  resoluções  a  serem  submetidas  à consideração da Assembléia (aprovada na sessão de 30 de março de 2011) 

 CP/RES. 982 (1797/11)  Atualização  de  custos  de  conferências  e  reuniões  financiadas  pela 

OEA (aprovada na sessão de 30 de março de 2011)  CP/RES. 981(1791/11)  Iniciativa  para  o  Fortalecimento  do  Sistema  Interamericano  de 

Direitos Humanos (aprovada na sessão de 18 de fevereiro de 2011)  CP/DEC. 48 (1790/11)  Declaração  do  Conselho  Permanente  da  Organização  dos  Estados 

Americanos de apoio ao Haiti (aprovada na sessão de 26 de janeiro de 2011) 

 

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Durante o ano, o Conselho e seus órgãos subsidiários realizaram as seguintes sessões de caráter formal e informal:  Conselho Permanente: Sessões ordinárias:    29 Sessões extraordinárias:  16 Sessões solenes:    5 Sessões conjuntas:    4 Comissão Geral:    9  Comissão de Assuntos Administrativos e Orçamentários (CAAP)        20 Grupo de Trabalho sobre a Revisão dos Programas da OEA          12 Grupo de Trabalho Encarregado de Preparar o Projeto de Resolução sobre o  Orçamento‐Programa 2012                  6 Grupo de Trabalho Encarregado de Revisar a Proposta do Orçamento‐Programa 2012  11  Comissão de Assuntos Jurídicos e Políticos (CAJP)            34 Sessões extraordinárias da CAJP                3 Grupo de Trabalho Encarregado de Elaborar o Projeto de Convenção Interamericana contra o Racismo e Toda Forma de Discriminação e Intolerância        8 Grupo de Trabalho Encarregado de Elaborar o Projeto de Declaração Americana  sobre os Direitos dos Povos Indígenas              5 Grupo de Trabalho sobre Proteção dos Direitos Humanos dos Idosos      5  Comissão de Segurança Hemisférica (CSH)              27 Grupo de Trabalho Encarregado de Preparar um Projeto de Plano de Ação  Hemisférico para o Acompanhamento da Declaração de São Salvador sobre  Segurança Cidadã nas Américas                 1 Grupo de Trabalho Encarregado de Preparar a Terceira Reunião de Ministros em  Matéria de Segurança Pública das Américas              10  Comissão sobre Gestão de Cúpulas Interamericanas e Participação da Sociedade  Civil nas Atividades da OEA (CISC)                23  Comissão Especial sobre Assuntos de Migração (CEAM)          8  Grupo de Trabalho Especial Encarregado de Refletir sobre o Funcionamento da  CIDH para o Fortalecimento do SIDH               23 Grupo de Trabalho Conjunto do Conselho Permanente e da CEPCIDI sobre o  Projeto de Carta Social das Américas               18 Grupo de Trabalho Conjunto do Conselho Permanente e da CEPCIDI sobre os  Mecanismos Existentes para a Prevenção e Assistência em Casos de Desastre e  Assistência Humanitária                   7  TOTAL                        284 

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No  período  abrangido  por  este  relatório  deu‐se  continuidade  aos  esforços  destinados  a fortalecer  a  capacidade  estabelecida,  a  fim  de  processar  os  seguintes  documentos  oficiais (serviços de transcrição, revisão e edição):   ‐ Os volumes com as atas e os documentos do Quadragésimo Primeiro Período Ordinário de 

Sessões,  do  Quadragésimo  Primeiro  Período  Ordinário  de  Sessões  e  do  Quadragésimo Segundo Período Ordinário de Sessões da Assembléia Geral; 

‐ As atas das sessões da Comissão Preparatória da Assembléia Geral; ‐ As atas das sessões do Conselho Permanente.  No total proporcionou‐se a transcrição de 58 atas verbatim, a edição de 82 e a revisão de 35.  Foram aprovadas pelo Conselho Permanente 46 atas de  sessões ordinárias e extraordinárias, assim  como  de  sessões  conjuntas  realizadas  com  a  Comissão  Executiva  Permanente  do Conselho Interamericano de Desenvolvimento Integral.    1.3 CONSELHO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRAL  O  Conselho  Interamericano  de  Desenvolvimento  Integral  (CIDI)  é  um  órgão  da  Organização diretamente  subordinado  à  Assembléia  Geral,  com  capacidade  decisória  em  matéria  de cooperação solidária para o desenvolvimento  integral, e  instituído com a entrada em vigor do Protocolo de Manágua (Capítulo XIII), em 29 de janeiro de 1996. O CIDI conta com os seguintes órgãos  independentes: a Comissão Executiva Permanente (CEPCIDI), a Agência  Interamericana de  Cooperação  e  Desenvolvimento  (AICD),  as  Comissões  Especializadas  Não‐Permanentes (CENPES) e as comissões interamericanas.  A  reunião  anual  ordinária  do  CIDI  (Washington,  D.C.,  maio  de  2011)  concentrou  suas deliberações em torno dos mecanismos de financiamento utilizados na OEA e das modalidades inovadoras de cooperação, inclusive a adequação dos trabalhos do Fundo Especial Multilateral do  CIDI  (FEMCIDI).  O  CIDI  decidiu  fortalecer  a  Agência  Interamericana  de  Cooperação  e Desenvolvimento  (AICD)  e  continuar  promovendo  o  diálogo  sobre  a  cooperação  para  o desenvolvimento.   Além disso,  aprovou  o  estreitamento  e  a  renovação dos  vínculos  entre  a dimensão política existente nos órgãos do CIDI e a dimensão técnico‐administrativa, a cargo das questões de  cooperação na  Secretaria‐Geral, para que  a primeira oriente  adequadamente o desenvolvimento das atividades da segunda.    O CIDI realizou reuniões setoriais de nível ministerial sobre turismo, trabalho, cultura, e ciência e tecnologia.   A fim de dar prosseguimento à resolução AG/RES. 2639 (XLI‐O/11), que adequou os Congressos Interamericanos  de  Turismo  ao  âmbito  do  CIDI,  foi  realizada  sua  décima  nona  edição  (El Salvador, outubro de 2011) sob o  lema “Turismo: um desafio frente à pobreza”.   Entre outros aspectos,  os ministros  criaram  um  fundo  hemisférico  de  turismo,  que  recebeu  os  primeiros US$200 mil em oferecimentos destinados a apoiar as  comunidades em  condição de pobreza 

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extrema  que,  apesar  do  potencial  turístico  em  seu  entorno,  não  conseguem  alcançar plenamente  as  condições  de  desenvolvimento.  Além  disso,  acordaram  os  temas  sobre financiamento no âmbito do FEMCIDI e instruíram a recém‐criada Comissão Interamericana de Turismo a promover o diálogo permanente e a cooperação entre suas autoridades. Equador e Honduras ofereceram sede para os próximos dois Congressos.   Também em El Salvador foi realizada a Décima Sétima Conferência Interamericana de Ministros do Trabalho (outubro de 2011) sob o lema “Avançando na recuperação econômica e social com desenvolvimento sustentável, trabalho decente e inclusão social”.  Neste âmbito, foi realizado o primeiro diálogo entre Ministros e Ministras do Trabalho e Ministras para Assuntos da Mulher das Américas, com o objetivo de compartilhar perspectivas e apresentar  recomendações que permitam avançar na consecução de maior igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho. A Declaração e o Plano de Ação de São Salvador foram adotados e irão reger o tema do trabalho nos próximos dois anos, e deles constam consensos hemisféricos para atribuir ao tema  do  emprego  um  lugar  central  nas  estratégias  voltadas  para  criar  economias  fortes, sustentáveis e equilibradas; promover condições mais justas no trabalho; e erradicar o trabalho infantil, entre outros aspectos. Os órgãos  consultivos da Conferência, o Conselho Sindical de Assessoramento Técnico  (COSATE) e a Comissão Empresarial de Assessoramento Técnico em Assuntos  Trabalhistas  (CEATAL),  adotaram  uma  declaração  conjunta  sobre  emprego  juvenil.  Para dar prosseguimento às atividades, o Congresso criou dois grupos de trabalho (GT) e elegeu suas  autoridades    [GT1:  Brasil  (presidente),  Estados  Unidos  e  República  Dominicana  (vice‐presidentes) e GT2: Canadá (presidente), México e Bahamas (vice‐presidentes)].  A Quinta  Reunião  Interamericana  de Ministros  e Máximas  Autoridades  de  Cultura  (sede  da OEA, Washington, D.C., novembro de 2011) considerou a cultura como denominador comum para  o  desenvolvimento  integral.    Houve  estudo  e  troca  de  experiências  sobre  o  papel  da cultura  para  a  promoção  de  comunidades  prósperas  e  uma  convivência  pacífica;  o empoderamento econômico e a  inclusão social por meio da cultura; e a cultura e participação do  cidadão  para  o  fortalecimento  das  democracias. Ao  término  da  reunião,  foi  adotado  um Comunicado  com  vistas  a  oferecer  diretrizes  à  Comissão  Interamericana  de  Cultura  (CIC)  e fortalecer a cooperação entre os Estados.  Foram eleitas as autoridades da CIC para 2011‐2013 [Peru (presidente), e Canadá, Estados Unidos, Guatemala e Haiti (vice‐presidentes)].    A  Terceira  Reunião  de  Ministros  e  Altas  Autoridades  de  Ciência  e  Tecnologia  (Cidade  do Panamá,  Panamá,  novembro  de  2011)  foi  realizada  sob  o  lema  “Ciência  translacional, tecnologia e inovação: Conhecimento para a competitividade e prosperidade”.  Considerou‐se a criação  de  uma Visão  20/25  sobre  Ciência,  Tecnologia  e  Inovação  para  a  Competitividade  e Prosperidade, e  foi acordada uma agenda hemisférica de cooperação no âmbito do Plano de Ação do Panamá 2012‐2016, que estabelece um trabalho contínuo por meio de três grupos de trabalho.   O primeiro grupo  trabalhará na criação de uma cultura de  inovação nas Américas, baseada  na  tecnologia  e  que  incentive  a  inclusão,  o  empreendedorismo  e  o  pensamento criativo na sociedade em geral, bem como nos setores acadêmico, público e privado; por sua vez, as atividades do  segundo grupo  serão orientadas a aumentar o número de graduados e graduadas em ciência, tecnologia, engenharia e educação técnica, e a melhorar os programas de estudo nessas áreas, a fim de responder às necessidades variáveis da indústria, em especial 

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das MPMEs e das comunidades. Já o terceiro grupo trabalhará para ajudar os Estados membros a  obter  acesso  a  serviços  de  infra‐estrutura  da  qualidade,  internacionalmente  reconhecidos, com  a  finalidade  de  promover  a  competitividade,  a  inovação,  o  comércio  e  a  segurança  do consumidor.   As  áreas  da  SEDI  que  disponham  de  comissões  interamericanas  e  processos  ministeriais continuarão implementando seus programas com a orientação das respectivas autoridades e o apoio da SEDI.  A Comissão Executiva Permanente do CIDI (CEPCIDI) concentrou seu trabalho no fortalecimento do CIDI, tendo avançado na etapa de transição para a nova estrutura do FEMCIDI, aprovada em outubro de 2010 mediante a resolução CEPCIDI/RES.175/10 (CLXIV‐O/10).  Em 2011, os setores de  educação,  ciência  e  tecnologia,  cultura,  turismo,  e  trabalho  selecionaram  seus  temas prioritários para projetos de  cooperação  solidária do  FEMCIDI.   Na  área da educação, a que mais  avançou,  foi  realizada  uma  reunião  extraordinária  da  Comissão  Interamericana  de Educação  (CIE)  (sede  da  OEA, Washington,  D.C.,  novembro  de  2011)  a  fim  de  elaborar  os programas com base nos perfis de projetos apresentados pelos Estados membros na área de educação  primária  e  ensino médio.  Paralelamente,  o Grupo  de  Trabalho  da  CEPCIDI  para  o Fortalecimento do CIDI e de seus Órgãos preparava seu trabalho a partir das observações dos Estados membros referentes à avaliação sobre o funcionamento da nova proposta de estrutura. Todos os projetos constantes da Programação do FEMCIDI com base na antiga estrutura foram encerrados em dezembro de 2011.   Dois grupos de  trabalho conjunto  realizaram  sessões com o Conselho Permanente, um deles sobre  o  projeto  de  Carta  Social  das  Américas  e  o  outro,  acerca  dos mecanismos  existentes sobre prevenção e atenção a desastres, e assistência humanitária entre os Estados membros. Além disso, a CEPCIDI criou um Grupo de Trabalho para preparar a Quinta Reunião de Ministros e Máximas Autoridades de Cultura, o qual cumpriu suas tarefas. A Junta Diretora da AICD elegeu novas autoridades [Argentina (presidente)] que apresentaram uma  proposta  preliminar  de  Plano  de  Trabalho  (2012‐2014)  destinada  a  fortalecer  o acionamento  da  AICD,  com  vistas  a  atender  ao  reiterado  pedido  dos  Estados membros  de otimização da cooperação para o desenvolvimento na Organização.   

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2. SECRETARIA‐GERAL  O Capítulo XVI da Carta dispõe sobre as atribuições e funções da Secretaria‐Geral, órgão central e permanente da OEA sediado em Washington, D.C. O Secretário‐Geral, eleito pela Assembléia Geral, dirige a Secretaria‐Geral,  figura como seu representante  legal e participa com direito a palavra mas  sem  voto  de  todas  as  reuniões  da  Organização.  Compete  ao  Secretário‐Geral estabelecer  as  dependências  necessárias  à  Secretaria‐Geral,  determinar  o  número  de funcionários, nomeá‐los e regulamentar suas atribuições e deveres.  2.1 GABINETE DO SECRETÁRIO‐GERAL  O  Gabinete  do  Secretário‐Geral  apóia  as  funções  de  alta  direção  que  correspondem  ao Secretário‐Geral relativas à promoção das relações econômicas, sociais, jurídicas, educacionais, científicas e culturais nos Estados membros da Organização.  Em 2011, o Gabinete do Secretário‐Geral apoiou e complementou as atividades realizadas pelos diversos  órgãos,  secretarias,  departamentos  e  unidades  da  Organização.  Realizou  ainda pesquisas, elaborou esboços para os discursos do Secretário‐Geral e serviu de  ligação com as Missões  Permanentes,  os  órgãos  dos  governos  e  a  sociedade  civil.  O  Gabinete  também organizou as missões do Secretário‐Geral fora de sede, suas visitas oficiais a Chefes de Estados membros,  bem  como  sua  participação  em  reuniões  de  ministros  e  outras  conferências internacionais e eventos.  Escritório do Chefe de Gabinete do Secretário‐Geral  2.1.1 Departamento de Assessoramento Jurídico  O  Departamento  de  Assessoramento  Jurídico  (DAJ)  está  subordinado  ao  Gabinete  do Secretário‐Geral.  O  Diretor  do  DAJ  é  Assessor  Jurídico  do  Secretário‐Geral.  O  DAJ  presta assessoria  aos  órgãos  políticos,  à  Secretaria‐Geral,  aos  organismos  especializados  e  a  outras entidades, entre as quais:  i. Órgãos  políticos:  Assembléia  Geral  (AG);  Conselho  Permanente  (CP),  particularmente  a 

Comissão  de  Assuntos  Administrativos  e  Orçamentários  (CAAP);  e  Comissões  e Missões Especiais da OEA. 

 ii. Secretaria‐Geral (SG): Escritórios e Chefias de Gabinete do Secretário‐Geral e do Secretário‐

Geral Adjunto; Secretarias da SEDI, SAP, SSM, SAF, SAJ e SRE; escritórios, missões especiais, escritórios e unidades da SG nos Estados membros, e Escritório do Inspetor‐Geral. 

 iii. Organismos  especializados  e  outras  entidades:  CIDH;  CIDI;  AICD;  CIM;  IIN;  CITEL;  CICTE; 

CFDH; IICA; JIA; CIP; JID; Tribunal Administrativo; Fundação para as Américas; e Fundo para Jovens Empresários das Américas (YABT). 

 

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iv. Comissões Permanentes e ad oc da SG: Comissão Conjunta de Seguros; Comissão Assessora de Seleção e Promoção; Comissão de Adjudicação de Contratos; Comissão de Avaliação de Projetos; Comissão de Ética; Comissão de Publicações; Comissão de Vendas; Comissão do Fundo Fiduciário de Benefícios Médicos; Comissão de Aposentadoria e Pensões; e Comissão do  Fundo  Comemorativo  de  Beneficência  Rowe.  Presta  também  assessoramento  à Comissão Mista de Disciplina; Mista de Reconsideração; e de Redução de Pessoal. 

 O assessoramento envolve:  i. Representação jurídica em litígios, arbitragens e demais disputas.  ii. Preparação e negociação de contratos e acordos com entidades privadas, governamentais, 

ONGs,  multilaterais,  Estados  membros,  Observadores  Permanentes  etc.,  de  natureza comercial, imobiliária, de cooperação, e de observação eleitoral, entre outros. 

 iii. Aplicação do Direito Internacional e do direito dos Estados membros e das normas da SG a 

assuntos  tributários,  trabalhistas,  de  migração,  de  propriedade  intelectual,  de  falência, sobre privilégios e imunidades, contratuais, comerciais etc. 

 iv. Elaboração de  instrumentos normativos da  SG e de outros órgãos da Organização,  como 

ordens executivas, memorandos administrativos etc.  v. Condução e participação em investigações internas.  vi. Assessoramento  em  áreas  especializadas,  como  legislação  eleitoral,  fundos  fiduciários, 

direito tributário e pensões.  vii. Participação em conferências e contatos com setores multilaterais públicos e privados.   Atividades em 2011  O  DAJ  recebeu mais  de  2.000  questões,  emitiu  aproximadamente  1.200  pareceres  jurídicos escritos e 1.200 verbais, e prestou assessoramento em aproximadamente 400 reuniões.  Exemplos de suas atividades:  i. Defendeu com êxito o Secretário‐Geral junto ao Tribunal Administrativo em uma demanda 

trabalhista.  ii. Defendeu  com  êxito  uma  demanda  milionária  por  parte  de  um  doador  relacionada  a 

projetos executados pela SG.  iii. Prestou  assessoramento  à  CAAP  sobre  assuntos  administrativos,  orçamentários  e 

processuais.  

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iv. Preparou  e  negociou  um  acordo  com  a Cooperativa  de Crédito  relativo  às  garantias  dos empréstimos a funcionários da SG. 

 v. Elaborou o Código de Ética.  vi. Elaborou as políticas sobre união de fato e licença paternidade.  vii. Prestou  assessoramento  aos  Chefes  de  Missão  nas  Observações  na  Bolívia,  Colômbia, 

Guatemala, Guiana, Haiti, Jamaica, Paraguai, Peru, e Saint Kitts e Nevis.  viii. Participou de uma investigação interna no escritório da SG em um Estado membro.  ix. Prestou assessoramento ao IICA em vários assuntos e à JIA em sua reunião bianual.  x. Prestou assessoramento à AG, à CITEL, ao IIN e à CIM, em suas reuniões anuais.  2.1.2 Escritório do Cerimonial  O  Escritório do Cerimonial planeja  e  coordena  as  cerimônias oficiais  dos  órgãos  políticos da Organização, do Conselho Permanente, do Secretário‐Geral, do Secretário‐Geral Adjunto e dos departamentos da Secretaria‐Geral.  É o elemento de ligação entre as Missões Permanentes e o Departamento de Estado.  Também organiza e coordena o uso do Edifício Principal.    Protocolo e cerimonial  O Escritório preparou sessões solenes para as visitas dos Chefes de Estado de Honduras e do Panamá, e prestou  apoio  a dez  sessões extraordinárias do Conselho Permanente. Organizou cerimônias  e  sessões  solenes  para  o  Dia  das  Américas,  o  aniversário  de  Simón  Bolívar  e  o Descobrimento  da  América:    Encontro  de  dois  mundos.    Coordenou  a  apresentação  de credenciais dos Representantes Permanentes da Costa Rica, Honduras, República Dominicana, México,  Trinidad  e  Tobago,  Saint  Kitts  e  Nevis,  e  Suriname,  bem  como  do  Observador Permanente  da  Itália.  Coordenou  ainda  as  visitas  de  cortesia  ao  Secretário‐Geral  e  ao Secretário‐Geral Adjunto. Organizou  recepções para  a despedida dos Embaixadores do Peru, Costa  Rica,  República  Dominicana,  El  Salvador,  Brasil,  Uruguai  e  México.  Atuou  como coordenador nas cerimônias de mudança do Presidente do Conselho e preparou as cartas de felicitações pelo  respectivo dia nacional a Chefes de Estado, Representantes e Observadores Permanentes.    Foram  realizadas  seis  “Semanas  dos  Países”,  programa  que  promove  eventos  culturais  e acadêmicos  dos  Estados membros  e  Observadores  Permanentes.  O  Escritório  organizou  35 cerimônias de assinatura, depósito ou  ratificação de protocolos e de outros acordos entre a Organização e os países membros.    Na Assembléia Geral de El Salvador, além de organizar as assinaturas e cerimônias, o Escritório de  Protocolo  coordenou  dois  almoços  institucionais,  dois  cafés‐da‐manhã,  duas  reuniões 

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privadas do Secretário‐Geral e uma recepção oferecida pelo Secretário‐Geral e pelo Secretário‐Geral Adjunto para aproximadamente 600 convidados.    Administração do Edifício Principal   Em 2011, foram realizados cerca de 130 eventos, com os quais se arrecadou aproximadamente US$295,640.62 com aluguéis. O Escritório também colaborou com a Organização de Mulheres das Américas (OMA), que reúne as diplomatas da OEA, para a preparação do Festival de Comida das Américas e da rifa de fim de ano, entre outros eventos. Além disso, organizou e coordenou eventos oficiais no Edifício Principal e na residência do Secretário‐Geral: dois cafés‐da‐manhã, cinco  jantares  e  cinco  recepções.  Continuou‐se  com  a  edição  do  calendário  mensal  de atividades e a publicação quinzenal do boletim diplomático.    Apoio às Missões Permanentes e à Secretaria‐Geral e articulação com o Departamento de 

Estado   O  Escritório do Cerimonial  lançou no  sistema  “e‐gov”,  criado pelo Departamento de  Estado, cerca  de  4.500  pedidos  das Missões  Permanentes  e  seu  pessoal,  entre  eles  solicitações  de vistos para altos  funcionários da OEA e 360  cartas  referentes à  carteira de motorista para o pessoal da Organização e o pessoal não diplomático das Missões Permanentes.    Apoio às viagens do Secretário‐Geral  O Escritório articulou providências com o serviço de escolta do Departamento de Estado e com as  empresas  aéreas para  a  livre passagem do  Secretário‐Geral pela  segurança  e  conexão de vôos. Essas providências também implicaram a coordenação com a Administração da Segurança dos  Transportes  dos  Estados Unidos  (TSA)  e  com  os  serviços  de  cerimonial  nos  aeroportos. Foram apresentados cerca de 56 pedidos.   Catálogo de Missões  O “Catálogo de Missões, Chefes de Estado, Altos Funcionários de Governo, Órgãos da OEA e Entidades Filiadas” foi atualizado e publicado no endereço eletrônico da OEA.    Endereço eletrônico  Criou‐se  uma  seção  do  Escritório  do  Cerimonial  no  endereço  eletrônico  da  OEA,  a  fim  de informar  e  orientar  os  diplomatas  e  o  pessoal  administrativo  das  Missões  Permanentes  e Observadoras  sobre  os  procedimentos  e  regras  a  serem  seguidos  para  a  obtenção  das prerrogativas diplomáticas e de outros documentos de identificação.  

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Notas verbais  O  Escritório  enviou  notas  verbais  às  Missões  e  ao  Departamento  de  Estado  a  título  de informação sobre os trâmites e requerimentos relativos aos credenciamentos, veículos e uso do Edifício Principal, entre outros.  2.1.3 Secretaria de Cúpulas  A Secretaria de Cúpulas das Américas (SCA) tem por mandato manter a memória  institucional do processo de Cúpulas das Américas; apoiar o país sede nos preparativos da próxima Cúpula; facilitar  o  acompanhamento  dos mandatos;  prestar  apoio  técnico  ao  Grupo  de  Revisão  da Implementação de Cúpulas (GRIC); coordenar as atividades do Grupo de Trabalho Conjunto de Cúpulas  (GTCC);  coordenar  a  participação  dos  atores  no  processo  de  Cúpulas  e  fortalecer  o vínculo entre Cúpulas e os diferentes processos ministeriais interamericanos.  Em 2011,  foram  realizadas cinco  reuniões ordinárias do GRIC e uma  reunião de Ministros no âmbito  do  Quadragésimo  Primeiro  Período  Ordinário  de  Sessões  da  Assembléia  Geral.  Na reunião  de  Ministros,  a  Colômbia,  país  sede  da  Sexta  Cúpula,  apresentou  as  diretrizes metodológicas  para  o  processo  de  negociação,  e  destacou  o  desejo  de  que  se  realize  uma Cúpula  com  resultados. Nas  reuniões  ordinárias  do GRIC,  prosseguiu‐se  com  o  processo  de preparação  e  negociação  da  Sexta  Cúpula,  abordou‐se  a  implementação  dos mandatos  de Cúpulas anteriores, tanto por parte dos Estados como das instituições do GTCC, e receberam‐se relatórios sobre os processos ministeriais, buscando‐se o fortalecimento dos vínculos entre os processos ministeriais e o processo de Cúpulas.   O GTCC continuou suas reuniões regulares a fim de coordenar atividades e dar andamento ao diálogo entre as  instituições. Na Assembléia Geral de São Salvador, o GTCC  se  reuniu  com a Chanceler da Colômbia a  fim de discutir o compromisso das  instituições com o país sede e a preparação  e  o  acompanhamento  da  Sexta  Cúpula  das  Américas.  Pela  primeira  vez  as instituições coordenaram um plano estratégico de comunicação para a Sexta Cúpula.    Em 2011, a SCA atualizou o Sistema de Acompanhamento das Cúpulas das Américas (SISCA), a fim  de  facilitar  o  uso  do  sistema  e  promover  a  preparação  e  a  apresentação  dos  relatórios nacionais sobre a  implementação por meio dessa  ferramenta on‐line. Ofereceu ainda oficinas virtuais de treinamento a todos os Estados sobre o uso do SISCA.   Com  vistas  a  promover  a  ampla  participação  de  todos  os  cidadãos  no  processo,  a  SCA desenvolveu um programa de mesas‐redondas e consultas presenciais e virtuais sobre os temas da  Sexta Cúpula. Os  resultados das diferentes  consultas  foram  apresentados nas  sessões do GRIC, o que representa uma oportunidade para que os atores sociais  tragam recomendações concretas a respeito dos temas da Cúpula.  A utilização da Comunidade Virtual de Cúpulas (CVC) facilitou a ampla participação no processo de maneira  virtual,  garantindo  que  um  número maior  de  cidadãos  fizesse  parte  do  diálogo hemisférico. Em 2011, foram feitas sete consultas virtuais sobre vários temas relacionados ao 

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processo de Cúpulas. O número de usuários registrados na CVC teve um aumento de mais de 400% durante o ano. Reunindo os diversos grupos de atores envolvidos no processo em uma plataforma virtual única, a CVC pretende  fortalecer a cultura de participação democrática na Região.  Mediante  uma  estratégia  de  comunicação,  a  Secretaria  de  Cúpula  divulga  informações  e proporciona  conhecimento  sobre  o  processo.  Desse modo,  a  Secretaria  presta  informações bimestralmente  a  respeito  do  impacto  dos mandatos  implementados  pelos  Estados  e  pelo GTCC, e vem expandindo sua presença nos meios sociais, na internet e na imprensa.   2.2 GABINETE DO SECRETÁRIO‐GERAL ADJUNTO  Nos termos do artigo 115 da Carta da OEA e de acordo com as ações e as políticas decididas pela Assembléia Geral e as respectivas resoluções dos Conselhos, o Gabinete do Secretário‐Geral Adjunto exerce as funções de Secretaria do Conselho Permanente, presta serviços de consultoria ao Secretário‐Geral e desempenha as atividades por ele solicitadas.   Apoio aos Estados membros  Visto que o Secretário‐Geral Adjunto exerce a função de Secretário do Conselho Permanente, seu Gabinete trabalhou com os Representantes Permanentes dos Estados membros e com os Observadores Permanentes na preparação e realização de sessões ordinárias, extraordinárias e solenes do CP. Prestou também assistência às sessões conjuntas do Conselho Permanente e da CEPCIDI,  bem  como  às  reuniões  dos  Grupos  de  Trabalho  Conjunto  desses  dois  órgãos.  O Gabinete  do  Secretário‐Geral  Adjunto  coordenou  os  serviços  técnicos  e  operacionais,  bem como a negociação das resoluções do Quadragésimo Primeiro Período Ordinário de Sessões da Assembléia  Geral,  realizado  em  junho  de  2011,  em  São  Salvador,  El  Salvador.  Além  disso, coordenou  os  trabalhos  do  Quadragésimo  Primeiro  Período  Extraordinário  de  Sessões  da Assembléia  Geral,  em  junho  de  2011,  no  qual  se  levantou  a  suspensão  do  direito  de participação de Honduras na Organização, e do Quadragésimo Segundo Período Extraordinário de Sessões da Assembléia Geral, em outubro de 2011, a fim de aprovar o orçamento‐programa da Organização para 2012.   Responsabilidade temática e técnica  Desastres naturais: O Gabinete  foi encarregado pelo Secretário‐Geral de continuar coordenando as atividades da Secretaria  na  área  de  desastres  naturais.  Com  o  apoio  da  Secretaria  de  Administração  e Finanças  (SAF),  a  Secretaria‐Geral  doou  à  Bolívia  um montante  de  US$20.000  por meio  do Fundo Interamericano de Assistência para Situações de Emergência (FONDEM).   A OEA, juntamente com a Estratégia Internacional de Redução de Desastres (EIRD), das Nações Unidas e o Governo do México, organizou a realização de uma segunda reunião da Plataforma Regional para a Redução do Risco de Desastres nas Américas. Um dos principais objetivos era 

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avançar na convergência da Redução de Desastres e nas agendas de adaptação à mudança do clima,  a  aceitação  e  a  aplicação  da  redução  do  risco  como  parte  integral  da  adaptação  à mudança do clima.  O Gabinete coordenou a elaboração do Relatório Regional sobre a  Implementação do Quadro de Ação de Hyogo. Esse vem a ser o terceiro relatório elaborado pelo Gabinete em nome das Américas. Prestou‐se ainda apoio, com co‐autoria, ao Instituto Interamericano da Criança e do Adolescente  para  a  redação  do  documento  Direitos  da  Criança  e  Redução  do  Risco  de Desastres.  Haiti O Grupo de Amigos do Haiti e a Força‐Tarefa para o Haiti  se encontraram  regularmente em 2011  sob  a  presidência do  Secretário‐Geral Adjunto  a  fim de  avaliar  as  últimas  informações sobre os acontecimentos políticos no país e coordenar as atividades e programas da OEA no país.   Em 2011, houve o  segundo  turno das eleições e a  finalização dos  resultados, os quais  foram monitorados pela Missão de Observação Eleitoral Conjunta (OEA‐CARICOM) e posteriormente verificados pelo Grupo de Peritos da OEA, que foi convidado a intervir após a contestação dos resultados do primeiro turno. Com a formação final do Governo do Presidente Michel Martelly e  a  escolha  do  Primeiro‐Ministro,  a  Secretaria  da  OEA,  por  intermédio  do  Secretário‐Geral Adjunto, esteve no Haiti para uma reunião com as autoridades máximas do Governo a fim de discutir a assistência contínua da OEA ao país.  Em 2011, o Escritório da Secretaria‐Geral no Haiti foi reconstituído com o estabelecimento de uma liderança mais efetiva e estratégica. Alguns funcionários da OEA, especializados em gestão e  execução  de  projetos,  foram  transferidos  ao  país  para  garantir  um  relacionamento  de trabalho melhor com o Governo e o povo haitiano, bem como os parceiros internacionais. Um novo  Representante  Especial  da OEA  no Haiti  também  foi  nomeado,  completando  a  nova  e mais  eficiente  estrutura  de  liderança. Desde  a  constituição  da  nova  equipe  de  liderança  no Escritório da OEA, a Organização tem sido capaz de coordenar melhor programas de grande e pequeno porte com as autoridades do Governo, a comunidade internacional e outros parceiros. A necessidade de uma  coordenação mais  focada para  a  assistência  foi  reconhecida e  a OEA intensificou seus esforços no Haiti para alcançar esse objetivo.    Em  2011,  o  Secretário‐Geral  Adjunto,  representando  a  Secretaria,  continuou  a  viajar esporadicamente ao Haiti para demonstrar o compromisso da OEA com esse Estado membro. Na maioria  das  visitas,  o  Secretário‐Geral  Adjunto  se  reuniu  com  o  Presidente,  o  Primeiro‐Ministro,  os  líderes  do  Senado  e  do  Parlamento,  o  corpo  diplomático,  o  setor  privado,  a sociedade  civil, a  comunidade  internacional, além de outras partes  interessadas  importantes com vistas a conhecer as visões internas a respeito do desenvolvimento.   Juventude: No Trigésimo Oitavo Período Ordinário de Sessões da Assembléia Geral, os Estados membros da  OEA  aprovaram  a  Declaração  de  Medellín  [AG/DEC.  57  (XXXVIII‐O/08)]  em  que  se 

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encarregou  a  Secretaria‐Geral  de  incorporar  "a  perspectiva  dos  jovens  aos  programas  e atividades da OEA". O Grupo de Trabalho Interdepartamental sobre a Juventude, presidido pelo Secretário‐Geral Adjunto, tem o mandato de incluir a perspectiva dos jovens na OEA, tarefa que continuou a realizar em 2011.  A esse  respeito, o  Secretário‐Geral Adjunto encarregou  seu ponto  focal para a  juventude da elaboração de um plano estratégico para a execução do Programa da  Juventude da OEA em 2012, e assegurou o  lançamento da página na  internet OAS Youth, que  consiste no primeiro passo para divulgar amplamente o trabalho da OEA sobre o tema juventude.   Escritório do Chefe de Gabinete do Secretário‐Geral Adjunto  2.2.1 Departamento de Gestão de Conferências e Reuniões  O  Departamento  de  Gestão  de  Conferências  e  Reuniões  (DGCR),  cujo  mandato  consta  da Ordem  Executiva  09‐01  rev.  3,  é  integrado  pelas  Seções  de  Conferências,  Idiomas  e Documentos, e sua principal atividade consiste em proporcionar com eficiência à Organização uma  ampla  variedade  de  serviços  indispensáveis  à  realização  bem‐sucedida  de  suas conferências e reuniões.   Seção de Conferências  As capacidades tecnológicas do Salão Libertador Simón Bolívar e do Salão Multimídia Sir Arthur Lewis permitiram aumentar cada vez mais o número de videoconferências entre a  sede e os Estados membros.    Em  2011,  foram  realizadas  78  videoconferências,  o  que  representa  uma economia estimada em US$321,657 com despesas de viagem (o cálculo tem por base em uma estimativa conservadora de quatro pessoas viajando por videoconferência).   No que se refere às conferências e reuniões, a Seção prestou apoio à coordenação logística de aproximadamente  1.062  reuniões.    Na  sede,  foram  realizadas mais  de  1.053  reuniões  dos órgãos políticos e técnicos. Fora da sede, foram realizadas nove reuniões, entre elas reuniões de ministros e de natureza técnica.   Além disso, em 2011, foi aprovada a resolução CP/RES 982, referente à atualização dos custos das conferências financiadas pela OEA, mediante a qual se obteve uma economia significativa para o  Fundo Ordinário,  já que  atualmente os  custos de  viagem do pessoal de  conferências devem ser assumidos pelo país sede da reunião.  E ainda, a resolução CP/RES. 982 possibilitou que  se  equilibrassem  as  tarifas  pagas  por  serviços  de  idiomas  e  de  sala,  facilitando  a contratação de intérpretes e tradutores qualificados.   Seção de Idiomas  O DGCR proporcionou serviços de interpretação simultânea nos quatro idiomas oficiais para as reuniões dos órgãos, organismos e entidades da Organização, na sede e nos Estados membros, 

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totalizando 483 reuniões.  Além disso, foram traduzidas mais de 8,3 milhões de palavras para os quatro idiomas oficiais e receberam‐se 3.877 solicitações de tradução.   Em  2011,  sete  funcionários  da  Seção  de  Idiomas  do  DGCR  participaram,  de  maneira extraordinária, em 39 oportunidades, de reuniões como intérpretes nos quatro idiomas oficiais, o que representou uma economia de US$22.550.  Em março de 2011, assinou‐se um memorando de entendimento entre a Secretaria‐Geral da OEA  e  o  Instituto  de  Estudos  Internacionais  de  Monterrey,  a  fim  de  proporcionar  aos estudantes  um  espaço  para  a  prática  de  seus  conhecimentos  acadêmicos  e  capacidades lingüísticas  nos  âmbitos  da  interpretação  e  da  tradução.    A  OEA  é  o  primeiro  organismo internacional na área de Washington, D.C. a assinar um memorando de entendimento com uma instituição acadêmica, com vistas a buscar uma solução positiva para a carência de profissionais na área de idiomas.   Seção de Documentos  A  Seção de Documentos, mediante  a digitalização de  todas  as  suas  atividades  e  a  aplicação irrestrita da política "paper light", reproduziu e distribuiu documentos oficiais da Organização, o que  compreende  a  impressão  dos  documentos  originais,  reprodução,  distribuição  e armazenamento eletrônico.   Entre  as  principais  atividades  desenvolvidas  se  destaca  a  distribuição  eletrônica  de mais  de 9.833 documentos e 2.370 CDs.   O uso de papel  foi  reduzido a 250.000 páginas, 50  caixas a menos que no ano anterior.   Em 2011, diminuiu‐se em 50% a distribuição de documentos em papel (8.313) nas reuniões, em comparação com 2010.   A  implementação  do  guia  ecológico  para  a  realização  de  conferências  e  reuniões  facilitou  o alcance  dessas  conquistas,  servindo  de  ferramenta  para  o  planejamento,  a  organização  e  a realização de reuniões que respeitem o meio ambiente, e apresentou resultados concretos.  2.2.2 Escritórios da Secretaria‐Geral nos Estados membros   Como  parte  dos  esforços  empreendidos  pelo  Escritório  de  Coordenação  para  melhorar  a gestão, a representação e a eficiência dos Escritórios em 2011‐2012, e no âmbito do processo de reorganização financeira da organização, decidiu‐se pela implementação de alternativas que contribuíram para a redução dos custos operacionais dos Escritórios. Essa iniciativa possibilitou reforçar o papel dos Escritórios na execução das funções essenciais na elaboração, coordenação e implementação de atividades e projetos nos Estados membros.  O processo de melhoria e modernização da administração, supervisão e controle  interno dos Escritórios em 2011 se concentrou nas três grandes áreas a seguir:  ‐ Financeira: Estabelecimento de parâmetros para a apresentação e o controle orçamentário 

de todos os Escritórios, os quais não existiam.  

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‐ Comunicação: Otimização e dinamização da eficiência das comunicações no que se refere à tecnologia utilizada para tal e à preparação de relatórios, e elaboração, pela primeira vez, de uma página na internet com todos os Escritórios.  

‐ Melhoria  da  infra‐estrutura:  Desenvolvimento  de  diversas  ferramentas  e    dotação  de recursos materiais e estratégicos para  facilitar e melhorar a  função de  representação dos Escritórios da Secretaria‐Geral. 

 Realizações específicas:   Área administrativa/financeira: ‐ Centralização da gestão administrativa dos Escritórios pela SAF. ‐ Elaboração  de  um  formato  padrão  para  a  apresentação  e  execução  do  orçamento, 

permitindo o  controle  e  acompanhamento  eficaz  e  transparente  de  todos  os  Escritórios. Deve ser implementado no próximo período orçamentário. 

‐ A partir de 2012,  sistematização de  requisições  recorrentes de maneira anual, em vez de trimestral, resultando na redução das operações para o Escritórios de Serviços de Compras (ESC),  o Departamento  de  Serviços  de Gestão  Financeira  e  Administrativa  (DFAMS)  e  os Escritórios. 

‐ Capacitação contínua para técnicos administrativos ‐ Desenvolvimento de uma plataforma eletrônica em que estarão disponíveis os orçamentos 

do Fundo Ordinário e dos  fundos específicos, bem como outros documentos  importantes para o DFMAS, o ESC, o Escritório de Coordenação e os Escritórios nos Estados membros. 

  Área de comunicações e desenvolvimento profissional: ‐ Criação da página na internet dos Escritórios da Secretaria‐Geral nos Estados membros, cujo 

lançamento  oficial  ocorreu  em  Outubro,  em  cooperação  com  o  Departamento  de Comunicação Estratégica e Imagem 

‐ Criação  de  uma  plataforma  on‐line  (SharePoint)  para  compartilhar  documentos  entre  os Escritórios  e  as  áreas  da  Secretaria  na  sede,  em  cooperação  com  o  Departamento  de Serviços de Informação e Tecnologia (DOITS) 

‐ Divulgação  de webcasts  e  do  Adobe  Connect  como  nova  plataforma  de  comunicação  e treinamento  

‐ Novos formatos de apresentação de relatórios à sede  ‐ Programa de treinamento Oracle on‐line utilizando o Adobe Connect, em cooperação com o 

Departamento de Recursos Humanos (DRH), o ESC e o DOITS. ‐ Programa de estágio (estagiários locais) para os escritórios nacionais, em cooperação com o 

DRH. ‐ Programa de  treinamento de  idiomas on‐line, em  cooperação  com o DRH, para  todos os 

Escritórios.   Área de melhoramento da infra‐estrutura: ‐ Dotação  dos  escritórios  com  documentos  oficiais,  informações  atualizadas  da  sede, 

bandeiras, artigos de papelaria oficial, entre outros. ‐ Acordo com o DOITS para enviar computadores usados e em bom estado aos escritórios, de 

acordo com a disponibilidade da sede. 

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‐ Elaboração de uma iniciativa para estimular o apoio financeiro ou em espécie dos Governos dos Estados membros aos escritórios de seus respectivos países. 

‐ Iniciativa  para  estimular  as  áreas  da  Secretaria  na  sede  a  compartilhar  os  custos  da execução dos projetos em campo. 

 2.2.3 A Biblioteca Colombo  A Biblioteca Colombo foi criada pela Primeira Conferência  Internacional Americana, em 18 de abril de 1890. A Biblioteca é depositária da memória  institucional da Organização dos Estados Americanos, da União Pan‐Americana e do Sistema Interamericano.  A Biblioteca presta os serviços a seguir: a) Serviços de referência e pesquisa que proporcionam o  acesso  à  informação  e  prestam  apoio  aos  programas  da OEA;  b)  Serviços  de  controle  de documentos, responsáveis por classificar e tornar acessíveis os documentos oficiais da OEA; c) Serviços técnicos que facilitam o acesso eletrônico às coleções por meio do Sistema Integrado de  Biblioteca Automatizada  e  das  digitalizações;  d)  Serviços  de  administração  de  arquivos  e registros que gerenciam os arquivos administrativos da OEA e preservam e tornam acessíveis os registros de valor permanente da Organização; d) Colaboração interinstitucional nas Américas.   Serviços de referência e investigação  A  Biblioteca  Colombo  presta  apoio  às  funções  da  Secretaria‐Geral  e  das  Missões.  As informações  referentes  à OEA  estão  também  à  disposição  do  público  em  geral.  Em  2011,  a Biblioteca atendeu a 9 mil consultas e o serviço de notícias e atualidades políticas criou perfis para o pessoal da OEA e enviou por via eletrônica 29.105 artigos de interesse. Em 2011, foram digitalizados  4.702  materiais  como  parte  do  Projeto  de  Digitalização,  com  vistas  ao fortalecimento da Biblioteca Digital.   Projeto de Biblioteca Digital Mundial  A UNESCO e 32 instituições participantes lançaram a Biblioteca Digital Mundial (WDL) em 2009. A Biblioteca Colombo foi escolhida como a primeira contribuinte para esse projeto. O endereço eletrônico www.wdl.org reproduz materiais culturais únicos, de bibliotecas e arquivos de todo o mundo,  inclusive mapas,  livros  raros,  filmes,  fotografias,  projetos  arquitetônicos  e  outros materiais culturais importantes. Em 2011, uma coleção de mapas foi aprovada para a próxima fase do projeto.   Doações  A Biblioteca Colombo continuou aceitando doações em  linha com a política de aquisição por serem  um  importante  incremento  a  seu  orçamento.  Em  2011,  foram  recebidas  doações  de pessoas físicas e do Brasil, Chile, Costa Rica, Panamá e Peru. O Governo do Chile doou arquivos históricos do legado de Gabriela Mistral, Prêmio Nobel de Literatura.  

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A Biblioteca também recebeu US$10 mil da Missão da China, Observador Permanente da OEA, para a compra de computadores.   Exposições  Foram  organizadas  12  exposições  em  2011,  entre  elas  estas  elencadas  a  seguir:  Dia  Pan‐Americano, Rómulo Gallegos, Farol Colombo, Edifico Histórico da OEA e Gabriela Mistral. Expôs ainda materiais  fotográficos da Costa Rica, Dominica, República Dominicana, Panamá e Santa Lúcia.   Grupo de Amigos da Biblioteca Colombo  Esse grupo, criado em 1994, é constituído pelos embaixadores das Missões Permanentes e das Missões Observadoras Permanentes. Seu papel é ajudar a Biblioteca a realizar atividades, bem como  promover  seus  programas  para  gerar  interesse.  Em  2011,  o  grupo  realizou  várias cerimônias  de  doação  de  materiais  e  vários  fóruns  de  discussão.  O  Grupo  de  Amigos  foi presidido pelo Embaixador José Enrique Castillo Barrantes, Representante Permanente da Costa Rica, e atualmente encontra‐se sob a presidência do Embaixador Allan Culham, Representante Permanente do Canadá.  2.2.4 Comissão Interamericana de Portos (CIP)  A  CIP,  criada  pela  Assembléia  Geral,  tem  por  finalidade  servir  de  fórum  interamericano permanente  dos  Estados  membros  da  Organização  dos  Estados  Americanos  para  o fortalecimento da cooperação e do desenvolvimento do setor portuário.  As principais atividades realizadas em 2011 são apresentadas a seguir.   Fortalecimento do diálogo portuário interamericano  A Décima Segunda Reunião do Comitê Executivo da Comissão Interamericana de Portos (CECIP), de 29 de março a 1 de abril de 2011, em Viña del Mar, Chile, contou com a organização do Ministério de Transportes e Telecomunicações. Participaram dessa reunião as delegações dos seguintes  Estados membros  do  CECIP:  Argentina,  Barbados,  Brasil,  Chile,  Equador,  Estados Unidos,  Guatemala,  México,  Panamá,  Peru,  República  Dominicana,  Uruguai  e  Venezuela. Participaram  também  as  delegações  da  Costa  Rica,  El  Salvador,  São  Vicente  e Granadinas  e Suriname. Além desses países, a Espanha assistiu a reunião como Observador Permanente da OEA,  assim  como  os  representantes  dos  organismos  internacionais  a  seguir:  Câmara Interamericana  de  Transportes  (CIT),  Comissão  Econômica  para  a América  Latina  e  o  Caribe (CEPAL), Instituto Ibero‐Americano de Direito Marítimo (IIDM) e organização Pan‐Americana da Saúde (OPAS). Nessa oportunidade foram aprovadas um total de 14 resoluções, entre as quais se destacam as dos planos anuais de trabalho dos sete subcomitês.   Primeira Conferência Hemisférica sobre Cabotagem, de 12 a 15 de setembro de 2011, em San Francisco,  Campeche, México.  Contou  com  a  organização  da  Secretaria  de  Comunicações  e 

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Transporte (SCT) e da Administração Portuária  Integral (API) de Campeche. Dessa conferência participaram  as  delegações  da  Argentina,  Equador,  Estados  Unidos,  México,  Nicarágua, Panamá, República Dominicana,  além da  Espanha. O  evento  contou  com  a presença de  159 participantes  dos  setores  público  e  privado,  e  compareceram  também  194  estudantes  de diversas universidade do Estado de Campeche.    Treinamento  Foram realizadas as atividades a seguir: (i) Quinto Curso de Gestão de Terminais Portuários, de 31 de janeiro a 11 de fevereiro de 2011, em São Domingos, República Dominicana; (ii) Curso de Gestão Portuária, de 13 a 17 de junho de 2011, em Lima, Peru; (iii) Primeira Conferência sobre Cabotagem,  de  13  a  15  de  setembro,  em  Campeche,  México;  (iv)  Décimo  Quinto  Curso Iberoamericano de Gestão Portuária, de 3 a 28 de outubro de 2011, em Madri, Espanha;  (v) Seminário  Janela Única,  Logística  e  Competitividade,  de  22  a  25  de  novembro  de  2011,  em Fortaleza, Brasil.   Em  resumo,  em  2011,  mais  de  500  funcionários  e  executivos  da  indústria  portuária  das Américas foram capacitados.    Assistência técnica direta  Destaca‐se a colaboração com a Autoridade Portuária Nacional  (APN) do Peru, no projeto de cooperação, sob o qual se realizou uma das atividades de capacitação sobre gestão portuária, bem como a prestação de informações sobre atividades regionais e internacionais.  Divulgação e promoção dos portos das Américas e da CIP  A  divulgação  foi  feita mediante  o  portal  (www.oas.org/cip),  a  Revista  e  o  Boletim  da  CIP,  a elaboração  de  documentos,  estudos  e material  técnico  portuário  e  a  atenção  a  consultas  e transmissão eletrônica de informação ([email protected]).   Cooperação  Encontram‐se a seguir as principais relações de cooperação da CIP com outras organizações. (i) Portos  do  Estado  da  Espanha:  organização  e  financiamento  de  dois  cursos  em  Santander  e Madri; (ii) Associação Americana de Autoridades Portuárias: promoção de atividades conjuntas; (iii) Banco Mundial, Corporação Andina de Fomento, Instituto Marítimo do Caribe, Porto de Le Havre e Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD): apoio a expositores  em  eventos  CIP;  (iv)  A  CIP  colaborou  também  com  organismos  em  atividades regionais e globais da Conferência Anual da Associação Americana de Autoridades Portuárias (AAPA)  e  da  Comissão  Econômica  para  a  América  Latina  (CEPAL),  bem  como  o  Porto  de  Le Havre. 

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2.3 SECRETARIA DE ASSUNTOS POLÍTICOS  A  missão  da  Secretaria  de  Assuntos  Políticos  (SAP)  é  contribuir  para  o  fortalecimento  dos processos políticos dos Estados membros, em especial a manutenção da democracia  como a melhor opção para a garantia da paz, da  segurança e do desenvolvimento. A SAP  concentra suas  ações  no  fortalecimento  do  papel  da  Organização  como  eixo  central  do  Sistema Interamericano  no  campo  político  e  na  contribuição  ativa  para  a  sustentabilidade  da democracia  nos  Estados membros. No  cumprimento  de  seus  objetivos,  desempenha  funções destinadas  a  ampliar  a  legitimidade  institucional  dos  processos  políticos  e  aperfeiçoar  os mecanismos que levam a sua manutenção. A SAP, suas seções e seu pessoal encontram‐se sob a direção geral, a  supervisão e o controle do Secretário de Assuntos Políticos, que  responde ao Secretário‐Geral, em conformidade com o ordenamento jurídico da Organização.   A  SAP  é  constituída  pelo  Escritório  Executivo  do  Secretário  de  Assuntos  Políticos  e  pelos Departamento  de  Cooperação  e  Observação  Eleitoral,  Departamento  de  Sustentabilidade Democrática e Missões Especiais e Departamento de Gestão Pública Efetiva.   2.3.1 Departamento de Cooperação e Observação Eleitoral (DECO)  O DCOE é constituído pelas seguintes seções: Seção de Missões de Observação Eleitoral, Seção de Cooperação Técnica Eleitoral e Seção de Estudos e Projetos Eleitorais.  Em 2011 foram realizadas 14 Missões de Observação Eleitoral (MOE), em 12 países, para sete eleições  presidenciais,  três  parlamentares,  uma  municipal  e  uma  judicial,  bem  como  dois referendos.   Aplicou‐se a metodologia especializada para a incorporação de uma perspectiva de gênero nas missões  em  quatro  países,  mensurando  e  analisando  a  participação  das  mulheres  como eleitoras,  candidatas  e  atores  políticos. Quatro mulheres  foram  nomeadas  chefes  de missão nesse ano, o que representa 33% do total. Um total de 743 pessoas provenientes de 29 Estados membros e oito Observadores Permanentes participaram dessas missões. A proporção total de mulheres foi 47%. Essa porcentagem foi o mais próximo que se chegou à paridade nos últimos cinco anos.   Também  se  pôs  em  prática  um  piloto  para  a  elaboração  de  uma  metodologia  sobre  os esquemas de financiamento da política em três países, a fim de examinar o acesso eqüitativo aos recursos para as campanhas.  Em matéria  de  estudos  e  projetos  eleitorais,  no  âmbito  do  Programa  de  Fortalecimento  da Capacidade  Institucional  das  Autoridades  Eleitorais  do  Hemisfério,  implementou‐se  o  Curso Superior  em  Processos  Eleitorais,  virtual  e  presencial,  do  qual  participaram  36  funcionários eleitorais da América Latina. Realizou‐se no México a Quarta Jornada Eleitoral  Interamericana com a participação de 21 funcionários eleitorais do Hemisfério. Além disso, foram ministradas três edições do curso virtual Introdução ao Financiamento Político, uma edição do curso sobre 

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o  registro de eleitores e uma edição do curso Formulação de Estratégias para a Participação Eleitoral.    Em 2011 se publicou a metodologia de observação dos meios de comunicação.  Continuou‐se a elaboração de duas metodologias específicas de observação eleitoral: observação de esquemas de  financiamento político‐eleitoral e  incorporação da perspectiva de gênero nas MOE/OEA. A respeito  da  primeira,  realizou‐se  uma  oficina  de  validação  no  mês  de  maio,  da  qual participaram  peritos  internacionais,  e  implementaram‐se  dois  pilotos,  um  na  Guatemala  e outro em Santa Lúcia. No que diz respeito à segunda, houve duas oficinas de capacitação para os  membros  das  MOE/OEA  e,  em  agosto,  realizou‐se  a  última  oficina  de  validação  da metodologia para a  incorporação da perspectiva de gênero nas MOE/OEA. Essa metodologia passou a ser parte integrante das missões, sendo aplicada em 2011 nas Missões de Observação Eleitoral da OEA no Peru, na Guatemala, na Colômbia, em Santa Lúcia e na Guiana.  No âmbito da cooperação com outras organizações, a OEA assinou um acordo com a FLACSO Chile para a certificação do Curso Superior em Processos Eleitorais e outro com a Universidade de Laval, no Canadá, para a realização de estudos em conjunto sobre eleições, participação e instituições eleitorais.   Por intermédio da Seção de Cooperação Técnica Eleitoral, o DCOE continuou desenvolvendo e apoiando iniciativas voltadas para o aumento da transparência, da eficiência e da credibilidade dos processos eleitorais:  ‐ México e outros países: foi compilado e publicado o primeiro volume de sistematização de 

sentenças judiciais em matéria eleitoral na Região. ‐ Peru: a  iniciativa  tecnológica do voto eletrônico, desenvolvida pelo Escritório Nacional de 

Processos Eleitorais sofreu auditoria, e a qualidade da  Junta Nacional Eleitoral, no que se refere  a  cinco  importantes  processos,  obteve  certificado  das  normas  de  qualidade internacional ISO 9001. 

‐ República Dominicana: elaborou‐se um projeto de reforma da lei eleitoral. ‐ Além disso, elaborou‐se a primeira proposta de Norma Internacional Eleitoral para certificar 

a qualidade de órgãos eleitorais em nível mundial.  2.3.2 Departamento de Sustentabilidade Democrática e Missões Especiais (DSDME)  As  principais  atividades  do  DSDME  são  orientadas  para  a  prevenção  de  crises  político‐institucionais, a capacitação e apoio na resolução de conflitos, bem como assistência às missões especiais, como a Missão de Acompanhamento do Processo de Paz na Colômbia (MAPP/OEA), e a resolução da divergência a respeito da fronteira entre Belize e Guatemala.  Em  2011,  a MAPP/OEA  se  concentrou  em  dois  eixos:  assessorar  o Governo  em matéria  de justiça  transicional  e  apoiá‐lo  na  reparação  às  vítimas  e  na  restituição  de  terras.  A Missão elaborou e entregou um diagnóstico sobre o processo mediante o qual se apresentaram 110 recomendações  sobre  possíveis  ajustes  que  ajudariam  na  resolução  de  algumas  dificuldades enfrentadas  pela  Lei  de  Justiça  e  Paz.   Com  relação  à  reparação  de  vítimas  e  restituição  de 

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terras,  a  MAPP/OEA,  juntamente  com  o  Governo  nacional,  elaborou  um  plano  para  a implementação de ações de monitoramento desse processo, pela via administrativa e com o apoio  da  Lei  de  Vítimas  e  Restituição  de  Terras.   A  MAPP/OEA  exerce  suas  funções  de acompanhamento e monitoramento do processo de paz em 29 departamentos da Colômbia incorporando  o  conceito  de  ação  sem  danos  e  a  perspectiva  de  gênero  em  suas  atividades diárias.  O  DSDME  continuou  com  o  trabalho  de moderação  da  contenda  territorial  entre  Belize  e Guatemala e conseguiu estabelecer o prazo de março de 2013 para a realização das consultas populares que determinarão  se a disputa  será  submetida à Corte  Internacional de  Justiça. O Escritório  da  OEA  na  Zona  de  Adjacência  realizou mais  de  70  verificações  de  incidentes  e realizou  atividades  com  vistas  a  reduzir  tensões  na  área  e  promover  mais  intercâmbio  e cooperação entre os exércitos, as comunidades e os governos  locais. Cabe destacar as quatro reuniões coordenadas por esse Escritório entre o Exército da Guatemala e as Forças de Defesa de Belize, bem como o programa para a promoção de uma cultura de paz.   No âmbito do projeto para o fortalecimento da capacidade  interna da SG/OEA de mediação e resolução de conflitos, os seguintes objetivos foram alcançados: capacitar o pessoal e melhorar as ferramentas técnicas do DSDME, documentar as lições aprendidas com experiências da OEA, e  aprimorar  a  capacidade  dos  Estados membros mediante  a  realização  de  dois  cursos  sub‐regionais, um para a América Central e outro para a Região Andina e o Paraguai, a respeito da formulação  e  da  implementação  de  processos  de  diálogo  e mediação. No  que  se  refere  ao Fundo  de  Paz,  publicou‐se  a  segunda  edição  do  livro  "Paz,  Democracia  y  Resolución  de Conflictos" e inaugurou‐se a Biblioteca Virtual de Iniciativas de Paz.   O Departamento prestou apoio constante às Missões de Observação Eleitoral e ao Gabinete do Secretário‐Geral para o acompanhamento e análise dos acontecimentos políticos na Região.  Em matéria de cooperação com outros organismos internacionais foram realizadas as seguintes atividades:  ‐ Elaboração  e  apresentação,  juntamente  com  o  Programa  das  Nações  Unidas  para  o 

Desenvolvimento  (PNUD), da publicação  "Los  caminos diferenciados de  la democracia en America Latina". 

‐ Reuniões  desk‐to‐desk  para  o  intercâmbio  de  informações  com  o  Departamento  de Assuntos  Políticos  das  Nações  Unidas  (DPA/ONU),  o  BID  e  a  Corporação  Andina  de Fomento.  

‐ Assinatura  de  um  plano  de  trabalho  conjunto  com  a  Unidade  de  Mediação  da  ONU (MSU/ONU) para fortalecer a capacidade do DSDME em mediação e resolução de conflitos.  

‐ Participação no Grupo de Amigos de Mediação da ONU, no Fórum de Oslo para Mediadores de Alto Nível e na  Iniciativa  Internacional de Estabilização e Construção de Paz, a  fim de difundir o papel da OEA na resolução de conflitos. 

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2.3.3 Departamento de Gestão Pública Efetiva (DGPE)  O DGPE deu andamento aos Programas Integrais de Cooperação Técnica para a Gestão Pública Efetiva na Bolívia e no Paraguai, e recebeu solicitações de El Salvador e Guatemala. Na Bolívia, foram constituídos os comitês diretores integrados por três ministros do poder executivo e por chefes  das duas  câmaras  e  do  gabinete  da Vice‐Presidência  da Assembléia  Legislativa.  Esses comitês  estabelecem  as  prioridades  dos  projetos  determinados,  definem  sua  execução  e solicitam  o  apoio  de  doadores.  De  30  avaliados,  17  foram  selecionados  e  preparados  para doadores  com  perfis  completos.  O  Departamento  executou  projetos  urgentes,  inclusive  a elaboração  do  serviço  estatal  das  regiões  autônomas  e  a  compra  de  166  computadores portáteis  para  a  Assembléia.  No  Paraguai  foi  elaborado  um  relatório  sobre  as  experiências referentes à reforma do Estado e se promoveu a sensibilização da sociedade civil a respeito das reformas  do  Governo.  Em  El  Salvador,  elaborou‐se  uma  proposta  de  cooperação  para  a implementação da Lei de Acesso à Informação Pública.   Elaborou‐se o Guia de Mecanismos para a Promoção da Transparência e da  Integridade, que envolve  21  países,  e  foi  iniciado  o Guia  de Mecanismos  para  a Gestão  Pública  Efetiva,  que atualmente conta com seis países.  Avançou‐se nas consultas para a elaboração do Mecanismo de Cooperação Interamericana para a  Gestão  Pública  Efetiva,  um  fórum  ministerial  interamericano  para  o  intercâmbio  de perspectivas sobre as reformas.  Por meio do Programa de Registro Civil, apoiou‐se o fortalecimento  institucional de 13 órgãos de  registro  nacional.  Nessa  área,  destaca‐se  o  Haiti,  onde,  em  preparação  para  as  eleições presidenciais,  apoiou‐se  a  substituição  das  cédulas  de  identificação  nacional  e  a  emissão  de uma nova  versão. Prestou‐se  assistência  ao Registro Nacional de Pessoas, na Guatemala, na atividade  de  depuração  dos  dados  para  o  Documento  Nacional  de  Identificação,  o  que  foi fundamental  para  o  processo  eleitoral  de  2011.  Estabeleceram‐se  vários  centros  de  registro hospitalar  em  El  Salvador  e  na  Guatemala;  no  Paraguai,  cerca  de  2.943.000  atas  foram digitalizadas.  Assinou‐se  um  acordo  para  a  implementação  de  um  sistema  de  identificação biométrica no Panamá. Na Guatemala, a  reunião do Conselho Latino‐Americano de Diretores do Registro Civil, Identidade e Estatística Vital teve a participação do Presidente da República, que reconheceu as contribuições da OEA. Cooperou‐se com Antígua e Barbuda, Granada e São Vicente e Granadinas na implementação de software, capacitação, equipamento de apuração e digitalização  de  1.626.966  registros  de  nascimento.  A  Agência  Alemã  para  a  Cooperação Internacional decidiu apoiar o registro na fronteira de populações marginalizadas no Equador, Peru, Bolívia e Paraguai.  Com o E‐Gobierno, por intermédio da Rede Interamericana de Compras Governamentais, foram capacitados  450  funcionários  públicos  e  realizadas  quatro  oficinas  regionais  com  1.100 participantes. O Campus Virtual, com 20 cursos on‐line, treinou 2.300 funcionários. Por meio da Rede de Governo Eletrônico da América  Latina e do Caribe,  apoiaram‐se quatro projetos de pesquisa. O projeto MuNet prestou assessoramento à gestão em mais de 100 municípios da Guatemala, Costa Rica, Panamá e Paraguai. 

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Em  matéria  de  fortalecimento  do  cadastro,  mais  de  100  funcionários  públicos  foram capacitados, e quatro projetos estão sendo implementados, inclusive o Foncier Haiti.  Prestou‐se  assistência  ao  fortalecimento  legislativo  das  legislaturas  nacionais  e  parlamentos regionais,  inclusive ao Fórum de Presidentes dos Poderes Legislativos da América Central e da Região Andina. Ofereceu‐se apoio ainda para a  capacitação de parlamentares  sobre  temas e desafios  comuns  como  a  segurança  cidadã.  Foram  realizadas  reuniões em El  Salvador, Costa Rica, Colômbia e Uruguai. As atividades de fortalecimento legislativo na Argentina, na Bolívia e no Equador também receberam suporte.   2.4 SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO INTEGRAL (SEDI)  A Carta da Organização dos Estados Americanos e os estatutos e  regulamentos do Conselho Interamericano de Desenvolvimento  Integral (CIDI) e de seus órgãos subsidiários, bem como o Plano  Estratégico  de  Cooperação  Solidária  2006‐2009  (ainda  vigente),  orientam  o  papel  da Secretaria  Executiva  de  Desenvolvimento  Integral  (SEDI)  na  promoção  do  diálogo  e  da cooperação entre os Estados membros, com vistas ao desenvolvimento integral. Sua estrutura é regulamentada  pela  Ordem  Executiva  08‐01  Rev.  4,  “Estrutura  da  Secretaria‐Geral”,  e  nela figuram  o  Escritório  do  Secretário  Executivo  e  quatro  departamentos:  (i)  Departamento  de Desenvolvimento  Humano,  Educação  e  Cultura;  (ii)  Departamento  de  Desenvolvimento Econômico,  Comércio  e  Turismo;  (iii)  Departamento  de  Desenvolvimento  Sustentável;  e  (iv) Departamento de Desenvolvimento Social e Emprego.  A missão da Secretaria Executiva de Desenvolvimento  Integral (SEDI) é prestar assistência aos esforços  dos  Estados  membros  para  reduzir  a  pobreza  e  alcançar  maiores  índices  de desenvolvimento econômico e social. Esse trabalho é realizando apoiando‐se o diálogo político no mais alto nível, com vistas a definir políticas e determinar prioridades, bem como mediante a promoção, coordenação e implementação de programas, projetos e atividades de cooperação nos  campos  do  desenvolvimento  social,  educação,  trabalho,  cultura,  ciência  e  tecnologia, comércio, turismo e desenvolvimento sustentável.  As atividades se dirigem particularmente ao desenvolvimento  de  capacidades  humanas  e  ao  fortalecimento  institucional  nos  Estados membros, desse modo contribuindo para o fortalecimento da governabilidade democrática. A SEDI age como agente catalisador para levar os acordos políticos a ações concretas.    A  SEDI  recebe  seus  mandatos  da  Assembléia  Geral  e  do  Conselho  Interamericano  de Desenvolvimento  Integral  (CIDI),  seja  das  reuniões  ordinárias  e  setoriais,  seja  das especializadas, bem como de seus órgãos subsidiários, entre os quais se encontram a Comissão Executiva  Permanente  do  Conselho  Interamericano  (CEPCIDI),  a  Agência  Interamericana  de Cooperação e Desenvolvimento (AICD) e as Comissões Interamericanas. O Plano Estratégico de Cooperação  Solidária  para  o  Desenvolvimento  2006‐09,  que  ainda  está  vigente,  articula  as políticas,  os  programas  e  as  medidas  de  ação  em  matéria  de  cooperação  para  o desenvolvimento integral. A SEDI serve de Secretaria a todos os órgãos do CIDI.  

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2.4.1 Departamento de Desenvolvimento Humano, Educação e Cultura (DDHEC)  O Departamento de Desenvolvimento Humano, Educação e Cultura (DDHEC) continua apoiando os  esforços  dos  Estados  membros  por  uma  educação  de  qualidade  em  todos  os  níveis  e promovendo um papel de maior destaque da cultura no desenvolvimento econômico e social. Os mandatos  que  regem  as  atividades  do  DDHEC  emanam  das  reuniões  dos Ministros  da Educação,  das  Assembléias Gerais,  do  Conselho  Permanente,  da  CEPCIDI  e  das  Cúpulas  das Américas. Em 2011, o DDHEC continuou contribuindo para o desenvolvimento da capacidade humana e a educação superior mediante parcerias com instituições nos Estados membros e nos países Observadores Permanentes, entre os quais se destacam:  i. Vinculação do Virtual Educa à OEA e organização do Fórum Multilateral de Educ@ção para 

o Desenvolvimento Humano com a participação de organismos internacionais e autoridades de educação superior na região.   

ii. Conclusão da primeira etapa do projeto "Educadores para a Era Digital", com uma pesquisa realizada em 12 países. 

iii. Oferecimento de bolsas de estudo, empréstimos e capacitação:  ‐ 120 bolsas de estudo em 2010 (109 de pós‐graduação e 11 de graduação), correspondente 

ao ciclo 2011‐2012. Subtraídas as não‐admissões e cancelamentos, o programa de bolsas acadêmicas    atendeu  em  2011  a  92  bolsistas  de  pós‐graduação  e  dez  de  graduação. Os bolsistas remanescentes (seis de pós‐graduação e um de graduação) serão atendidos antes de março de 2012. A distribuição do custo por modalidade de bolsa foi de 17% para bolsas auto‐colocadas e 83% para bolsas colocadas pela OEA, superando amplamente o mínimo de 2/3 estabelecido pelos Estados membros para as bolsas colocadas pela OEA. 

‐ 215  bolsas  por  intermédio  do  Programa  de  Parcerias  para  a  Educação  e  a  Capacitação (PAEC) para estudos em dez Estados membros e países Observadores Permanentes.  

‐ 626 bolsas de desenvolvimento profissional para estudos em 14 Estados membros e países Observadores Permanentes.  

‐ 100 bolsas por intermédio do Programa de Bolsas de Estudo da OEA para o Haiti. ‐ A capacitação de 1.595 participantes por meio do Portal Educacional das Américas (PEA) e a 

publicação da revista digital La Educ@ción. ‐ Oferecimento  de  113  empréstimos  por  intermédio  do  Fundo  Leo  S.  Rowe,  beneficiando 

cidadãos de 22 Estados membros. O programa administrou 383 contas de empréstimo em 2011, com valor aproximado de US$2,1 milhões.   

  Iniciativa Multilateral de Educ@ção para o Desenvolvimento Humano (IMEDH)  Em  2011,  o  Virtual  Educa  foi  vinculado  à OEA.  Em  junho  desse mesmo  ano,  realizou‐se  na Cidade do México o  Fórum Multilateral de Educação para o Desenvolvimento Humano,  com participação de organismos internacionais e altas autoridades da educação na região. Concluiu‐se a primeira fase do projeto Educadores para a Era Digital com o levantamento de informações sobre iniciativas de educação virtual de 12 países.   

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Programa de Parcerias para a Educação e Capacitação (PAEC)  Em  2011,  foram  concedidas  215  bolsas  do  Programa  de  Parcerias  para  a  Educação  e Capacitação  (PAEC)  para  a  realização  de  estudos  nos  países  a  seguir:  Argentina,  Barbados, México, Panamá, Estados Unidos, Brasil, Colômbia, China, Espanha e Países Baixos.   Programa de Bolsas de Desenvolvimento Profissional (PDSP)   Em  2011,  foram  concedidas  626  bolsas  de  desenvolvimento  profissional  co‐financiadas  pela OEA, com o valor estimado de US$532.494,01, e por instituições oferentes na Argentina, Brasil, Canadá,  Colômbia,  Costa  Rica,  Equador,  Estados  Unidos,  México,  Panamá,  Paraguai,  Peru, Uruguai, Espanha e Israel, com o valor estimado de US$600.651,00.   Programas de Bolsas de Estudo  Para o  ciclo de bolsas 2011‐2012, 120  candidatos  foram  selecionados em 2010  (109 de pós‐graduação e 11 de graduação). Subtraídas as não‐admissões e cancelamentos o Programa de Bolsas de Estudo beneficiou, em 2011, 92 estudantes de pós‐graduação e dez de graduação. Estão ainda pendentes a colocação de seis estudantes de pós‐graduação e um de graduação em 2012.  O  custo  total  do  ciclo  2011‐2012  está  estimado  em  US$3.464.551,73  do  qual US$1.696.256,61  foi  executado  em  2011  e  o  restante  será  executado  nos  dois  períodos orçamentários seguintes.  Quanto aos estudos de pós‐graduação, a distribuição dos custos por modalidade  de  bolsa  concedida  foi  de  17%  para  bolsas  auto‐colocadas  e  83%  para  bolsas colocadas pela OEA e, portanto, acima do mínimo estabelecido pelos Estados membros de 2/3 das bolsas colocadas pela OEA.    Escritório de Educação e Cultura  O Escritório de Educação e Cultura (EEC) do DDHEC promove o diálogo político, a cooperação técnica entre os Estados membros da OEA e  funciona como secretaria  técnica das comissões interamericanas na área de educação e cultura.  Em  2011,  o  EEC  apoiou  os  esforços  dos  Estados membros  para  fortalecer  a  qualidade  da educação  em  todos  os  níveis.  O  EEC  ajudou  a  facilitar  a  criação  de  redes  regionais  de parlamentares e empresários em prol da primeira infância, bem como a realização de pesquisas e de um  simpósio continental, com vistas a melhorar a capacidade dos Estados membros no desenvolvimento de sistemas de avaliação dos serviços de qualidade para a primeira infância. A Rede  Interamericana  de  Educação  Docente  (RIED)  da  OEA  colaborou  com  a  divulgação  de conhecimentos  e  boas  práticas  na  preparação  e  desenvolvimento  profissional  dos  docentes, por meio de sua plataforma virtual e de 18 seminários virtuais (webinars).   O Programa Interamericano sobre Educação em Valores e Práticas Democráticas da OEA criou uma biblioteca virtual de recursos e lições para docentes e formadores de docentes do Caribe e lançou  a  segunda  edição  do  Fundo  de  Cooperação  Horizontal  para Missões  de  Assistência Técnica em Educação para a Cidadania Democrática, com base em um modelo de cooperação 

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horizontal. O  EEC  colaborou  com  a  Secretaria  de  Segurança Multidimensional  e  a  Fundação para as Américas na implementação de um projeto que trabalha com jovens de cinco países da América Central para a prevenção da violência por meio do diálogo, dos meios de comunicação e das artes.   O ano de 2011 for declarado Ano Interamericano da Cultura. O EEC facilitou o planejamento e promoveu  as  iniciativas  dos  Estados membros  para  celebrar  e  fortalecer  a  diversidade  e  a criatividade  cultural  das  Américas.  Publicou‐se  "Cultura,  Denominador  Comum  para  o Desenvolvimento: 18 práticas exitosas", a fim de promover o intercâmbio de práticas em que a cultura  conduz  o  desenvolvimento  econômico  e  social.  O  Ano  Interamericano  da  Cultura encerrou‐se  com  a Quinta  Reunião  Interamericana  de Ministros  e Máximas  Autoridades  de Cultura, realizada em Washington, D.C., em 9 e 10 de novembro.  2.4.2 Departamento de Desenvolvimento Econômico, Comércio e Turismo (DDECT)  O Departamento de Desenvolvimento Econômico, Comércio e Turismo  (DDECT) é constituído por  cinco  áreas:  Comércio;  Ciência,  Tecnologia  e  Inovação;  Competitividade;  Sistema  de Informação  sobre  Comércio  Exterior  (SICE);  e  Turismo.  O  Departamento  executa  também programas  de  responsabilidade  social  das  empresas  (RSE).  Por meio  do DDECT,  a  SEDI  atua como  secretaria  técnica  dos  processos  ministeriais  e  de  altas  autoridades  nas  áreas  de competitividade, turismo, e ciência e tecnologia.  As  atividades  do  Departamento  atendem  aos  mandatos  do  Plano  Estratégico  de Desenvolvimento  Integral 2006‐2009  (ainda vigente): diversificação e  integração econômicas; abertura  comercial  e  acesso  a  mercados;  desenvolvimento  científico  e  intercâmbio  e transferência de  tecnologia; e desenvolvimento  sustentável do  turismo. Também  respondem aos diversos mandatos emanados da Assembléia Geral da organização dos estados Americanos (OEA) e das Cúpulas das Américas.   A  competitividade  é  o  eixo  transversal  das  atividades  do  Departamento  voltadas  para  o fortalecimento das capacidades humanas e institucionais e a geração de políticas públicas que promovem a inclusão das micro, pequenas e médias empresas (MPME) nos mercados internos e externos, com especial ênfase nas mulheres e grupos vulneráveis.   O DDECT  trabalha  em  coordenação  com  organizações  internacionais  e  regionais  (inclusive  a Comissão Tripartite OEA‐BID‐CEPAL), ministérios e entidades nacionais, instituições acadêmicas e ONGs nas Américas.   Na área do comércio, promoveram‐se espaços de diálogo entre as autoridades a fim de realizar o  intercâmbio  de  experiências  exitosas  de  programas  governamentais  e  parcerias  governo‐empresa‐universidade em apoio à produtividade e à  inovação das MPME e a sua participação nas oportunidade do comércio. Além disso, tiveram continuidade as atividades de capacitação sobre  política  comercial  que  beneficiaram  muitos  funcionários  públicos  da  região, especialmente  do  Caribe.  Prestou‐se  apoio  às  iniciativas  de  cooperação  Sul‐Sul,  o  que possibilitou o fortalecimento de capacidades referentes à administração de acordos e gestão de 

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políticas  em  áreas  como  comércio de  serviços,  solução de  controvérsias  relacionadas  com o investimento do Estado e a propriedade  intelectual ‐ como por exemplo o aproveitamento do valor intangível de produtos de marca.   O Departamento prestou apoio à organização de consultas com o setor privado voltadas para a promoção da participação no processo da Sexta Cúpula das Américas e na Assembléia Geral, inclusive  o  Sétimo  Fórum  do  Setor  Privado  na  OEA:  "Competitividade  e  Segurança  para  o Desenvolvimento", realizado em São Salvador, em junho de 2011.   Com mais de 2,7 milhões de acessos em 2011, a página eletrônica do SICE (www.sice.oas.org) continua  sendo  uma  das  principais  fontes  de  referência na  área  de  comércio  do Hemisfério Ocidental.  O SICE expandiu sua presença nos meios de comunicação social e acrescentou uma nova seção sobre o comércio e o trabalho. Continuou‐se a atualização das informações e agora mais de 20 mil documentos encontram‐se disponíveis gratuitamente.   No  âmbito  do  Quinto  Fórum  de  Competitividade  das  Américas,  na  República  Dominicana, realizaram‐se a Reunião Anual 2011 da Rede  Interamericana de Competitividade  (RIAC), com autoridades e  conselhos de  competitividade,  a Reunião de Ministros da Economia,  Finanças, Indústria e Comércio e a Reunião de Autoridades de Comércio da América Central. Na reunião da  RIAC,  os  30  países  participantes  aprovaram  o  Consenso  de  São  Domingos  e  seus  dez princípios  gerais  de  competitividade.  Organizou‐se  um  workshop  regional  sobre competitividade  sub‐nacional  com  o  amparo  do  TEC  de  Monterrey,  prestou‐se  apoio  à elaboração da  agenda de  competitividade da  região Brunca, na Costa Rica, e  assinou‐se um convênio  de  cooperação  com  o  Banco  Centro‐Americano  de  Integração  Econômica  para incentivar as iniciativas conjuntas.  Realizou‐se  o  Décimo  Nono  Congresso  Interamericano  de  Turismo,  em  São  Salvador,  em setembro de 2011, sob a nova estrutura da reunião setorial em nível ministerial do Conselho Interamericano  de  Desenvolvimento  Integral  (CIDI).  Os  Ministros  e  Altas  Autoridades  de Turismo acordaram prioridades e criaram, inclusive, um fundo continental para prestar apoio às iniciativas de cooperação e amparo às comunidades com potencial turístico que se encontrem na  extrema  pobreza.  Continuou‐se  avançando  no  fortalecimento  humano  e  institucional  do setor turístico do Caribe, Região Andina e América Central, especialmente no tocante às redes de pequenos hotéis e ao vínculo entre os artesãos e o setor turístico. A Secretaria‐Geral da OEA (SG/OEA) assinou um acordo de cooperação com a Organização Mundial de Turismo. O DDECT colaborou com outras seções da SG/OEA em iniciativas voltadas para o aumento da segurança no setor turístico da América Central e do México e para o desenvolvimento do curso on‐line de estratégias para a gestão do turismo em municípios da América Latina.  Realizou‐se  na  Cidade  do  Panamá  a  Terceira  Reunião  de Ministros  e  Altas  Autoridades  de Ciência e Tecnologia no Âmbito do CIDI, que teve como resultado a aprovação do Plano de Ação do Panamá 2012‐2016 e a criação de grupos de trabalho em quatro áreas prioritárias: inovação; formação  e  educação  e  recursos  humanos;  infra‐estrutura  nacional  de  qualidade;  e desenvolvimento  tecnológico.  Além  disso,  continuou‐se  a  implementação  do  Programa Interamericano de Jornalismo Científico e, com o apoio do BID, realizou‐se o estudo diagnóstico 

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e o Plano de Ação para o fortalecimento das capacidades básicas em serviços de metrologia na América Central e na República Dominicana.  A SEDI continuou promovendo a  incorporação dos princípios e diretrizes de  responsabilidade social das  empresas  (RSE)  em  estratégias de negócio,  especialmente nos  setores  extrativo  e turístico  e  nas  agendas  governamentais,  inclusive  entre  os  legisladores  latino‐americanos. Foram desenvolvidos indicadores de administração e avaliação da RSE para pequenas e médias empresas em parceria com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). O programa  de  RSE  fortaleceu  ainda  a  rede  regional  de  organizações  que  promovem  esses princípios e práticas.  2.4.3 Departamento de Desenvolvimento Sustentável (DDS)  O  Departamento  de  Desenvolvimento  Sustentável  (DDS)  é  responsável  pela  promoção  do desenvolvimento sustentável e da gestão ambiental racional.    Seção de Direito Ambiental, Política e Governabilidade   Em  2011,  o  DDS  continuou  fortalecendo  o  desenvolvimento  da  institucionalidade  e  da legislação dos Estados membros em matéria de meio ambiente e desenvolvimento sustentável como contribuição para a governabilidade ambiental. Preparou‐se o terceiro relatório sobre a avaliação dos avanços na agenda de cooperação ambiental dos países do CAFTA‐DR. Iniciou‐se um  projeto  no  âmbito  da  iniciativa  Caminhos  para  a  Prosperidade  nas  Américas  a  fim  de fortalecer  os mecanismos  de  participação  pública  para  o  desenvolvimento  sustentável  e  a prosperidade  econômica  no  Hemisfério.  Continuou‐se  o  projeto  Pagamento  por  Serviços Ambientais e Agricultura Sustentável para a Conservação e o Desenvolvimento no Paraguai. No âmbito da Conferência das Nações Unidas  sobre Desenvolvimento  Sustentável  (Rio+20), que será  realizada  em  junho  de  2012,  iniciou‐se  uma  série  de  diálogos  para  enfatizar  as  lições aprendidas com as ações e trabalhos do DDS. Os resultados desses diálogos serão apresentados na Conferência.    Seção de Gestão Integrada de Recursos Hídricos   Com  o  objetivo  de  promover  a  gestão  integrada  dos  recursos  hídricos,  especialmente  dos transfronteiriços, como catalisadora das boas relações entre os Estados membros e promotora da  paz  e  da  democracia  no  Continente,  a  Seção  de  Gestão  Integrada  de  Recursos  Hídricos (GIRH)  continuou  prestando  apoio  no  âmbito  político  ao  cumprimento  do  Programa Interamericano  de  Desenvolvimento  Sustentável  (PIDS).  Com  a  liderança  do  Governo  da Colômbia  organizou‐se  o  Sétimo  Diálogo  Interamericano  sobre  a  Água  (D7):  "Assumindo compromissos  inter‐geracionais  com  a  água",  sendo  esta  a  atividade  mais  importante  do Continente  relacionada  aos  recursos  hídricos,  a  qual  é  realizada  a  cada  três  anos  e  da  qual participaram mais de 1.500 pessoas.  Apóia‐se ainda a agenda do Sexto Fórum Mundial da Água (Marselha 2012) e da Rio+20. No âmbito dos projetos com os Estados membros trabalhou‐se com a formulação de seis novas propostas que se encontram em negociação e espera‐se que sejam incorporadas ao atual portfólio. 

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Seção de Biodiversidade e Gestão Sustentável do Solo  O DDS trabalhou na execução de quatro projetos: (1) Rede Interamericana de Informação sobre a  Biodiversidade  (IABIN);  (2)  Iniciativa  de  Espécies  Migratórias  do  Hemisfério  Ocidental (IEMHO);  (3)  ReefFix,  um  projeto  relacionado  à  gestão  integrada  das  zonas  costeiras;  e  (4) Cidades  Sustentáveis.  Em  2011,  com  os  auspícios  da  IABIN,  o  DDS  apoiou  a  criação  e padronização de bancos de dados nacionais e sub‐nacionais com espécies, espécimes, espécies invasoras,  ecossistemas,  áreas  protegidas  e  polinizadores  presentes  nos  países  envolvidos. Promoveu  ainda  sua  interoperabilidade  e  criou  ferramentas  de  valor  agregado.  A  IABIN ofereceu 126 doações no valor aproximado de US$10.000 cada uma. Além disso, como parte da IEMHO,  o  DDS,  juntamente  com  34  países  do  Continente,  desenvolveu  estratégias  de cooperação para a conservação de espécies migratórias como as baleias, tartarugas marinhas, aves e mamíferos. Com o projeto ReefFix e o apoio do Governo do Chile, identificaram‐se oito estudos de caso nos locais a seguir: Bahamas, Barbados, Dominica, República Dominicana, São Vicente e Granadinas e Santa Lúcia, os quais foram avaliados com vistas a explorar os benefícios econômicos dos serviços ambientais que proporcionam os arrecifes de coral, bem como outros ecossistemas marinhos.   Em  2011,  com  o  programa  Cidades  Sustentáveis,  o  DDS  avaliou  o progresso obtido e, em maio de 2011, realizou um seminário sobre as avanços e as melhores práticas em temas relacionados a cidades sustentáveis.   Seção de Gestão de Riscos e Adaptação à Mudança do Clima  Continuou‐se a promover a Rede  Interamericana de Mitigação de Desastres, por meio de seu Portal  na  Internet  e  a  divulgação  de  boletins  semanais  e  relatórios  analíticos.  Assessorou  o Grupo  de  Trabalho  Conjunto  do  Conselho  Permanente  e  da  CEPCIDI  sobre  Mecanismos Existentes para a Prevenção e Assistência em Casos de Desastre e a Assistência Humanitária e o Grupo de Revisão da  Implementação de Cúpulas, que discutem o tema desastres, elaborando um  documento  técnico  de  apoio.  Elaborou  o  Relatório  das  Américas  sobre  o  progresso  da implementação do Quadro de Ação de Hyogo e organizou o  lançamento do Relatório Mundial de  Avaliação  2011.  Co‐organizou  e  convocou  a  Segunda  Sessão  da  Plataforma  Regional  das Américas.  Em  conformidade  com  o  mandato  emanado  da  Assembléia  Geral,  organizou  e apresentou  uma  reunião  de  trabalho  da  Comissão  Interamericana  de  Redução  de Desastres Naturais.   Seção de Energia Sustentável e Redução dos Efeitos da Mudança Climática   O  DDS  apóia  os  esforços  dos  Estados membros  da  OEA  na  promoção  da  sustentabilidade energética por meio da energia renovável e da eficiência energética. No âmbito da Parceria em Energia e Clima para as Américas (ECPA), o DDS organizou o Diálogo Regional sobre Assuntos Críticos em Matéria de Energia e Clima.  Representantes de mais de vinte países do Continente se  reuniram na Cidade do Panamá para o  intercâmbio de opiniões sobre os  temas‐chave em matéria de energia e clima que a região vem enfrentando.   Por meio do Programa de Energia Sustentável do Caribe  (CSEP), o DDS concluiu a elaboração da política nacional de energia de Antígua  e  Barbuda,  Grenada  e  Saint  Kitts  e  Nevis.  Também  vem  elaborando  leis  sobre  a utilização da energia geotérmica em Grenada, Santa Lúcia e São Vicente e Granadinas.   O DDS 

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administra o acordo bilateral entre os Estados Unidos e o Brasil para a execução de programas de  desenvolvimento  em  bioenergia  sustentável  e  projetos  de  diversificação  da  produção energética na República Dominicana,  El  Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras e  Saint Kitts  e Nevis.  Além disso, o DDS continuou  funcionando como a Secretaria Regional para a América Latina  e  o  Caribe  da  Parceria  para  Energia  Renovável  e  Eficiência  Energética  (REEEP)  e administrou  o  processo  de  seleção  de  projetos  vinculados  à  energia  renovável,  a  eficiência energética e o comércio de carbono no Brasil e no México.   2.4.4 Departamento de Desenvolvimento Social e Emprego (DDSE)  O  Departamento  de  Desenvolvimento  Social  e  Emprego  (DDSE)    procura  contribuir  para  o desenvolvimento  social  com  eqüidade,  atendendo  aos  principais  desafios  de  combate  à pobreza  e  a  inclusão  social,  abrangendo  temas  como  desenvolvimento  social,  migração, trabalho, proteção social, portadores de deficiência, idosos e direitos do consumidor. Para isso, geraram‐se sinergias mediante o fortalecimento de parcerias estratégicas com a OIT (nas áreas de trabalho e migração), a CEPAL (proteção social, idosos, migração), o IIDH (protocolo de São Salvador  e  idosos),  a  OPAS    (direitos  econômicos  e  sociais,  proteção  do  consumidor);  as universidades nacionais e o BID (acesso à justiça de grupos em situação de vulnerabilidade).   Atividades e realizações de 2011  ‐ Realização da Décima Sétima Conferência Interamericana de Ministros do Trabalho em São 

Salvador, em que os Ministros e as Ministras alcançaram consensos continentais a respeito da manutenção  do  emprego  no  centro  da  recuperação  econômica  e  da  consecução  de condições mais justas no trabalho.  Destaca‐se a realização do primeiro diálogo continental entre Ministros  e Ministras  do  trabalho  e  de  assuntos  da mulher  sobre  a  igualdade  de gênero  no  mercado  de  trabalho  e  a  consolidação  da  Rede  Interamericana  para  a Administração Trabalhista (RIAL). 

 ‐ Publicação  do  primeiro  relatório  do  Sistema  Contínuo  de  Informação  sobre  Migração 

Internacional para as Américas (SICREMI) 2011: "Migração Internacional nas Américas" com a  Organização  para  Cooperação  e  Desenvolvimento  Econômico  (OCDE).  Realização  do workshop e publicação:  "Aprendendo  com as experiências. Cooperação Horizontal para a Gestão da Migração" e "Terceira Oficina Técnica de Correspondentes Nacionais do SICREMI" 

 ‐ Consolidação  técnica  da  Rede  Interamericana  de  Proteção  Social  (RIPSO)  por  meio  da 

realização  de  oficinas  técnicas  e  conferências  regionais;  realização  de  publicações  e materiais de divulgação; assinatura de um memorando com o UNICEF; e o  lançamento do "Curso Superior em Proteção Social para as Américas" com a Universidade Católica do Chile. 

 ‐ Consolidação da Rede Consumo Seguro e Saúde, em parceria com a OPAS e progresso na 

constituição  de  um  Sistema  Interamericano  de  Alertas  Rápidos.  Realização  do  primeiro curso de pós‐graduação em parceria com a Universidade Pompeu Fabra de Barcelona e do segundo seminário especializado em Bogotá. 

 

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‐ Criação e adoção de metodologia e parâmetros para mensurar o avanço no cumprimento da  Convenção  Interamericana  e  do  programa  de  ação  referentes  aos  portadores  de deficiência, bem como consolidação da Observação Geral da Comissão para a Eliminação de Todas  as  Formas  de  Discriminação  contra  as  Pessoas  com  Deficiência  (CEDDIS)  sobre  o exercício da  capacidade  jurídica. Realização da primeira  reunião da Comissão das Nações Unidas  sobre  os Direitos  dos  Portadores  de Deficiência  com  a  CEDDIS  da OEA,  a  fim  de examinar maneiras de harmonizar a Convenção Interamericana e a Universal. 

 ‐ Conclusão do programa de proteção dos grupos em situação de vulnerabilidade no Haiti e 

distribuição  de  recursos  a  um  novo  programa  para  a  reabilitação  e  reintegração  de portadores de deficiência por parte da USAID no total de mais de 2 milhões de dólares para três anos. 

 ‐ Instalação  de  centros  de  atendimento  jurídico  em  universidades  latino‐americanas  em 

matéria de mulheres privadas de liberdade, trabalho doméstico e defesa do consumidor, e criação  de  um  software  de  gestão  e  acompanhamento  de  casos  para  esses  centros  de atendimento em parceria com a USAID e o BID. 

 ‐ Conclusão  da  negociação  sobre  as  seções  preambular  e  dispositiva  do  projeto  de  Carta 

Social das Américas, ficando pendente a negociação a respeito do plano de ação.  ‐ Elaboração dos  indicadores de progresso dos direitos  contemplados no Protocolo de São 

Salvador para a aprovação dos Estados membros.    2.5 SECRETARIA DE SEGURANÇA MULTIDIMENSIONAL  A  Secretaria  de  Segurança Multidimensional  (SSM)  é  regida  pela Ordem  Executiva Nº  08/01 Rev.4,  "Estrutura  da  Secretaria‐Geral",  emitida  em  28  de  fevereiro  de  2011,  cujo mandato constitui  o  Escritório  Executivo  do  Secretário  de  Segurança  Multidimensional;  a  Secretaria Executiva  da  Comissão  Interamericana  para  o  Controle  do  Abuso  de Drogas  (SE/CICAD),  em nível de departamento; a Secretaria do Comitê  Interamericano contra o Terrorismo  (S/CICTE), em nível de departamento; o Departamento de Segurança Pública (DSP); e o Departamento de Defesa e Segurança Hemisférica (DDSH).   A  SSM  organiza  suas  atividades  com  base  no  conceito  de  "segurança  inteligente",  que estabelece as condições a seguir: a)  identificação objetiva e fundamentada em evidências dos temas  que  serão  objeto  de  ação;  b)  propostas  baseadas  em  necessidades  e  capacidades nacionais ou regionais, a fim de garantir que os beneficiários dos projetos se apropriem deles e que  estes  sejam  sustentáveis;  c)  projetos  e  atividades  com  base  em  modelos,  normas  e metodologias  conhecidas;  d)  abordagem  multidimensional  que  assegure  uma  resposta sistêmica para os problemas; e e) avaliação dos resultados. 

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2.5.1 Escritório Executivo do Secretário de Segurança Multidimensional (SSM)   No âmbito interno, o Escritório Executivo do Secretário de Segurança Multidimensional (EESSM) implementou  o  Plano  Estratégico  da  SSM  em  seus  quatro  departamentos,  fortalecendo  os mecanismos de trabalho e coordenação.    Comissão de Segurança Hemisférica  Na função de Secretaria Técnica da Comissão de Segurança Hemisférica, planejou e coordenou as reuniões da Comissão e elaborou relatórios e documentos técnicos.   Coordenação e apoio técnico a programas e projetos  Preparou  o  projeto  de  orçamento‐programa  do  Fundo  Ordinário  e  elaborou  projeções  a respeito dos  recursos externos para 2012. Coordenou ainda a  verificação da pertinência dos programas e projetos da Secretaria e a avaliação dos projetos financiados pelo Canadá, Estados Unidos e Itália.    Fortalecimento da cooperação internacional  Aprimorou os mecanismos e os espaços para o desenvolvimento de atividades de cooperação internacional  sobre  segurança  multidimensional,  fortalecendo  parcerias  com  órgãos internacionais,  regionais e  sub‐regionais.  Fortaleceu os  vínculos  com os países Observadores Permanentes e com organizações não‐governamentais e o setor privado.   Apoiou o Governo de El Salvador na elaboração da Declaração de São Salvador sobre Segurança Cidadã nas Américas e participou do grupo de amigos da Estratégia de Segurança da América Central, liderada pelo Sistema de Integração Centro‐Americana. A esse respeito, desenvolveu a iniciativa de apoio à Estratégia denominada "MAS Centroamerica", que realizou a avaliação do sistema nacional de segurança cidadã de El Salvador. A operação do Observatório Hemisférico de Segurança da OEA, Alertamerica.org, foi mantida. Em  2011,  o  Secretário  de  Segurança Multidimensional  participou  da  cúpula  anual  do Grupo G8/G20 em Paris; da Conferência de Segurança do SICA; da Segunda Conferência Ministerial de Revisão da Declaração de Genebra  sobre Violência Armada e Desenvolvimento; das  reuniões com a Comunidade de Polícias da América (AMERIPOL) e a polícia do Brasil; da reunião com a Comissão  do  Caribe  sobre  armas  de  fogo;  e  do  diálogo  de Ministros  das  Américas  (MDA). Promoveu e participou também do Quadragésimo Nono e do Qüinquagésimo Período Ordinário de Sessões da CICAD e da Terceira Reunião de Ministros em Matéria de Segurança Pública das Américas (MISPA‐III).   2.5.2 Secretaria Executiva da Comissão  Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas (CICAD)  O Quadragésimo Primeiro Período Ordinário de Sessões da Assembléia Geral da OEA adotou o Plano de Ação 2011‐2015 da CICAD, a  fim de dar andamento à Estratégia Hemisférica  sobre 

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Drogas. Esse Plano de Ação traduziu as diretrizes da Estratégia em recomendações de políticas mais  específicas,  tanto  nacionais  como  regionais,  com  prioridades  claras. O Qüinquagésimo Período Ordinário de  Sessões da CICAD,  realizado em novembro na  cidade de Buenos Aires, comemorou sua  fundação em 1986 e analisou as  iniciativas em curso, bem como apresentou novos desafios que enfrentam os Estados membros na implementação da Estratégia e do Plano de Ação.    Mecanismo de Avaliação Multilateral   Na  reunião  de  Buenos  Aires,  a  Comissão  escolheu  a  Costa  Rica  para  presidir  o  Grupo  de Trabalho  Intergovernamental  (GTI)  do  Mecanismo  de  Avaliação  Multilateral  (MAM),  que atualizará o processo de  avaliação e os  indicadores  a  fim de  adequá‐los  à nova  Estratégia e Plano de Ação, levando em conta o relatório anterior do grupo técnico de trabalho estabelecido para essa  finalidade. O Grupo de Peritos Governamentais  iniciou a avaliação das  informações apresentadas  pelos  Estados  membros  sobre  o  progresso  realizado  a  respeito  das recomendações recebidas pela Quinta Rodada do MAM (2007‐2009).    Redução da demanda  Foi  ampliada  a  extensão  da  execução  do  programa  de  capacitação  e  certificação  para  o tratamento  e  a  reabilitação  de  consumidores  de  drogas,  incorporando  o México,  onde  se realizou  o  censo  e  diagnóstico  dos  centros  de  tratamento.  Além  disso,  14  universidades caribenhas decidiram elaborar um plano holístico para a integração da temática das drogas nos currículos e no desenvolvimento de pesquisas.      Redução da oferta  Organizou  26  seminários  em  12  países,  capacitando  900  funcionários  dos  organismos encarregados  do  cumprimento  da  lei  em  temas  como  inteligência  prospectiva  antidrogas, investigação do tráfico ilícito pela internet e segurança alfandegária.   Combate à lavagem de ativos  Organizou  13  seminários  em  12  países,  capacitando  juízes,  fiscais,  analistas  financeiros, funcionários e policiais para que detectassem, investigassem e indiciassem casos de lavagem de ativos. Iniciou na América Central um programa – executado com sucesso na Argentina, Chile e Uruguai  –  para  desenvolver  as  capacidades  governamentais  em  matéria  de  detenção, apreensão, confisco e administração de bens provenientes de atividades ilícitas.   Fortalecimento institucional  Trinidad  e  Tobago,  Jamaica,  República  Dominicana,  Argentina  e  Costa  Rica  assumiram  o compromisso  de  dar  início  a  projetos‐piloto  de  tribunais  especializados  na  temática  drogas (tribunales de tratamiento de drogas – TTD), que proporcionam uma alternativa à privação de liberdade por crimes relacionados ao consumo de drogas, e envolvem a participação de equipes 

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multidisciplinares para assistir aos dependentes com problemas. Para essa finalidade, capacitou 370  juízes,  fiscais, defensores e policiais e compartilhou com eles  informações do modelo de TTD.   Pesquisa  Publicou um estudo  comparativo a  respeito do uso de drogas na população escolar de nível médio em 12 países do Caribe, o que possibilitou que  se elucidasse um mapa  conceitual do problema regional no contexto global.   2.5.3 Secretaria do Comitê Interamericano contra o Terrorismo (S/CICTE)  O Comitê Interamericano contra o Terrorismo (CICTE) foi criado em 1999 [AG/RES. 1650 (XXIX‐O/99)], com o propósito de promover e desenvolver a cooperação entre os Estados membros com vistas a prevenir, combater e eliminar o terrorismo.   A  S/CICTE  foi  criada  em  2002  e  suas  funções  constam  do  Estatuto  do  CICTE  [AG/RES.  2010 (XXXIV‐O/04)],  do  respectivo  Regulamento,  e  da  Ordem  Executiva  No.  08‐01  Rev.  4.  Suas responsabilidades  encontram‐se  a  seguir:  prestar  apoio  técnico  e  administrativo  para  as sessões  do  CICTE;  oferecer  assistência  técnica  e  capacitação  aos  Estados  membros  em atendimento às necessidades e pedidos; e promover a coordenação e a cooperação entre os Estados membros e as organizações multilaterais e internacionais.  As áreas programáticas do CICTE constam de seu Plano de Trabalho, aprovado pelos Estados membros, (CICTE/doc.4/11 rev.1).   A S/CICTE realizou 117 eventos e capacitou 5.835 pessoas em 2011.   Controles de fronteiras  ‐ Segurança marítima: realização de 32 atividades que capacitaram 2.758 funcionários ‐ Segurança  aeroportuária:  realização  de  16  cursos  nacionais,  oito  oficinas  sub‐regionais  e 

seis avaliações. Foram oferecidas 78 bolsas de estudo a funcionários para a participação em 10 cursos organizados pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI). Capacitaram‐se 690 funcionários. 

‐ Segurança  de  documentos:  implementação  de  seis  atividades  de  assistência  técnica mediante as quais 174 funcionários se capacitaram. 

‐ Controles  de  alfândega  e  imigração:  realização  de  três  oficinas  e  capacitação  de  118 participantes. 

  Proteção de infra‐estrutura crítica  Mediante o Programa de Segurança Cibernética, a Secretaria continuou prestando apoio à Rede Hemisférica de Equipes de Resposta a  Incidentes de Segurança Cibernética (CSIRT), que conta 

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com  16  CSIRT  nacionais  e  100  usuários,  representando  19  países.  Foram  capacitados  847 funcionários em 15 eventos.   No  Programa  de  Segurança  no  Turismo  foram  realizadas  seis  oficinas  e  capacitados  379 participantes. Também constituiu uma rede de peritos  identificados em atividades prévias de capacitação no México e na América Central.   O Projeto de Segurança para Grandes Eventos realizou quatro atividades das quais participaram 170 funcionários.   Assistência legislativa e combate ao financiamento do terrorismo  Juntamente com o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) e a Secretaria Executiva da CICAD  (SE/CICAD), apoiou o processo  legislativo em Dominica e no Equador e a adoção  de  duas  novas  leis  nacionais  em  matéria  de  combate  ao  terrorismo  e  ao  seu financiamento. Foram realizados 16 eventos com a participação de 382 funcionários.   Fortalecimento de estratégias contra novas ameaças terroristas  Foram  realizadas  seis  atividades  relacionadas  com  exercícios  simulados.  Reuniram‐se  317 funcionários para avaliar a capacidade de resposta e gestão de crises.   Associações com outras organizações multilaterais e internacionais  Fortaleceu sua interação e cooperação com o Comitê contra o Terrorismo (CTC) do Conselho de Segurança da ONU, com o Grupo de Trabalho Encarregado da Implementação do Combate ao Terrorismo (CTITF), com o UNODC, o UNICRI, a OMI, a OACI, a Organização Mundial de Aduanas (OMA), a INTERPOL e com entidades regionais como o Conselho da Europa, o SICA, a CARICOM e o APEC. A aliança e a parceria com mais de 40 organizações  internacionais, regionais e sub‐regionais oferecem um excelente contexto para a promoção da OEA no âmbito da cooperação internacional, em benefício dos Estados membros. O Décimo Primeiro Período de Sessões do CICTE  foi  realizado  de  17  de março  de  2011,  em Washington  D.C,  e  teve  como  Presidente Bahamas e como Vice‐Presidente Granada.  2.5.4 Departamento de Segurança Pública (DSP)  As atividades do DSP destinam‐se a desenvolver e a fortalecer as capacidades institucionais dos Estados  membros,  mediante  uma  cooperação  efetiva,  e  a  promover  a  elaboração  e  a implementação de políticas e programas voltados para a prevenção e  combate do  crime, da violência e da insegurança na Região.   Reunião de Ministros em Matéria de Segurança Pública das Américas (MISPA)  Em  agosto  de  2011,  realizou‐se  em  Quito,  Equador,  uma  reunião  preparatória  da  Terceira MISPA,  com  a  participação  de  representantes  de  organizações  não‐governamentais  e 

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acadêmicos,  cujas  recomendações  foram  apresentadas  para  consideração  das  autoridades nacionais.    Em 17 e 18 de novembro, foi realizada a MISPA‐III em Port of Spain, Trinidad e Tobago, onde se adotou  o  Documento  de  Port  of  Spain  sobre  o  processo  MISPA,  o  qual  estabelece  o fundamento  institucional desse processo ministerial, bem como as Recomendações de Port of Spain sobre Gestão da Polícia.     Combate ao tráfico ilícito de armas  Prestou  assistência  técnica  aos  Estados  membros  em  matéria  de  legislação  com  vistas  à implementação das disposições da CIFTA: marcação de armas de fogo e gestão e destruição de arsenais. No âmbito do projeto de marcação de armas de fogo, 16 Estados membros receberam equipamento e a capacitação necessária para sua utilização.   Remoção humanitária de minas  Em 2011, a América Central foi declarada uma zona livre de minas antipessoal. Após 17 anos de assistência  do  Programa  de  Ação  Integral  contra  as Minas  Antipessoal  (AICMA)  da  OEA,  a Nicarágua erradicou completamente as minas de seu território  (377 mil artefatos em 443 mil metros quadrados de área afetada). Na Guatemala, 4 milhões de artefatos foram removidos. A Colômbia concluiu a  recuperação de 82 áreas minadas. O AICMA continua prestando apoio à remoção de minas na fronteira entre Equador e Peru. Organizou campanhas de educação sobre os  riscos e contribuiu para que mais de 400  sobreviventes de minas  recebessem  reabilitação física, psicológica ou vocacional ou fossem beneficiados com o financiamento de microprojetos para sua reintegração socioeconômica.     Desenvolvimento de capacidades institucionais  Em coordenação com o UNODC, promoveu o desenvolvimento e o fortalecimento dos sistemas nacionais  de  informação  em  matéria  de  segurança  pública.  Ofereceu  acompanhamento  e prestou assistência técnica aos Estados membros no que se refere ao trâmite da Pesquisa das Nações Unidas sobre Tendências Criminais e Operações de Sistemas de Justiça Penal, e realizou uma  reunião  de  trabalho  no  Panamá,  a  fim  de  promover  e  facilitar  a  transferência  de conhecimentos e o intercâmbio de experiências na matéria.   Mediante o Programa  Interamericano de Capacitação Policial  (PICAP), realizou cursos sobre o "Gestão da Inteligência Policial e dos Sistemas de Informações Criminais", conjuntamente com a Polícia Nacional da Colômbia e a Polícia Federal do México.   Exerceu a Secretaria Técnica do Grupo Técnico sobre Criminalidade Organizada Transnacional, cuja Terceira Reunião foi realizada em Port of Spain, Trinidad e Tobago, em novembro de 2011, em  que  se  aprovaram  os  elementos  de  um  programa  de  trabalho  que  facilitará  a implementação do Plano Hemisférico contra a Criminalidade Organizada Transnacional.  

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Prevenção da violência  Exerceu  a  Secretaria  Técnica  da  Coalização  Interamericana  para  a  Prevenção  da  Violência (CIAPV),  promovendo  uma  maior  coordenação  dos  esforços  envidados  nessa  área  pelas organizações  sociais.  Continuou  a  execução  do  projeto  "Armando  Paz",  em  cinco  países  da América Central.     Alianças com parceiros estratégicos  Contribuiu para a assinatura do Acordo‐Quadro de Cooperação Interinstitucional da Secretaria‐Geral com a AMERIPOL. Participou do processo de elaboração da Estratégia sobre Segurança na América Central.  2.5.5 Departamento de Defesa e Segurança Hemisférica (DDSH)  O DDSH  foi criado em  fevereiro de 2011, em conformidade com a Ordem Executiva Nº 08‐01 Rev. 4, com o propósito de prestar assessoria à Secretaria‐Geral da OEA e coordenar entre as outras seções subordinadas da SG, os assuntos relacionados aos temas de segurança e defesa. O DDSH presta apoio aos Estados membros no tocante aos temas de condução da política de defesa no âmbito da modernização dos ministérios da defesa, da capacitação e  formação de líderes  civis  e militares  e  da  promoção  das medidas  de  fortalecimento  da  confiança  e  da segurança. Promove a  transparência na aquisição de armas convencionais, registro de armas, livros  brancos  e  presta  assistência  integral  em  caso  de  desastres  naturais  e  emergências complexas,  bem  como  promove  a  educação  para  a  paz.  Elaborou  o  Plano  Diretor  que contempla a abordagem desses temas por meio das áreas programáticas.   Atua  como  Secretaria  Técnica  da  Convenção  Interamericana  sobre  Transparência  nas Aquisições de Armas Convencionais, do Fórum sobre Medidas de Fortalecimento da Confiança e da Segurança e de outros eventos relacionados com a defesa e a segurança hemisférica.    Educação para a paz   No  âmbito  da  educação  para  a  paz,  desenvolveu  iniciativas  de  desarmamento  e  não proliferação, medidas de fortalecimento da confiança e da segurança (MFCS), gastos militares e direito  internacional  humanitário,  voltadas  principalmente  para  diplomatas  atuantes  e  em formação,  tomadores  de  decisões  e  estudantes  dos  países  da  América  Latina.  Atualmente, buscam‐se recursos externos para a execução desse projeto.   Medidas de fortalecimento da confiança e da segurança    Em  atendimento  à  recente  solicitação  da  Comissão  de  Segurança  Hemisférica,  no  que  diz respeito à resolução AG/RES. 2625 (XLI‐O/11), estabeleceu critérios e diretrizes para a seleção de peritos para as MFCS.   

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Desastres naturais e emergências complexas   Elaborou  uma  iniciativa  cuja  finalidade  consiste  em  contribuir  para  o  fortalecimento  da capacidade  de  resposta  junto  às  necessidades  das  populações  afetadas  em  situações  de desastres  naturais,  incorporando  efetivamente  as  forças  armadas  e  de  segurança.  Busca‐se agora financiamento para a implementação desse projeto.  Trabalha  em  coordenação  com  a  Seção  de  Gestão  de  Riscos  do  Departamento  de Desenvolvimento  Sustentável,  evidenciando  a  necessidade  de  se  estabelecer  um  vínculo institucional formal entre as partes para a gestão integral do tema.   Armas convencionais     Atua  como  Secretaria  Técnica  da  Convenção  Interamericana  sobre  Transparência  nas Aquisições de Armas Convencionais (CITAAC), incentivando os Estados membros que ainda não tenham assinado ou depositado seus instrumentos de ratificação da Convenção ou de adesão a ela a que o  façam.  Insta os Estados Partes na Convenção a que cumpram com os relatórios e obrigações e a que definam os Pontos de Contato Nacionais.   Atua como ponto de contato e coordenação com outros organismos e entidades relacionados aos  temas  de  defesa  e  segurança,  inclusive  a  Junta  Interamericana  de  Defesa,  o  Colégio Interamericano de Defesa, a CDMA, o UNIDR, o UNODA, a CTBTO, entre outros.    2.6 SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS (SAF)  Em conformidade com a Ordem Executiva Nº 08‐01 rev.4, de 28 de fevereiro de 2011, a SAF está integrada  como  segue:  pelo  Departamento  de  Recursos  Humanos;  pelo  Departamento  de Serviços de Gestão Financeira e Administrativa; pelo Departamento de Serviços de Informação e Tecnologia;  pelo Departamento  de  Planejamento  e  Avaliação;  pelo  Escritório  de  Serviços  de Compras; e pelo Escritório de Serviços Gerais. Sua missão é oferecer  liderança e orientação às atividades de apoio administrativo, inclusive a gestão orçamentária e financeira, os serviços de tecnologias  da  informação  da  Secretaria‐Geral,  o  planejamento,  a  avaliação  e  o acompanhamento operacional de programas, a gestão de serviços gerais (inclusive dos edifícios e serviços de segurança), a aquisição e contratação de bens e serviços, bem como a gestão e treinamento  do  pessoal,  em  conformidade  com  os  princípios  estabelecidos  de  gestão profissional.   Gabinete do Secretário   O Gabinete do Secretário manteve o apoio aos órgãos políticos da Organização, principalmente à  Comissão  de  Assuntos  Administrativos  e  Orçamentários  (CAAP),  atuando  como  vínculo principal entre a CAAP e a Secretaria‐Geral.  

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Atuou na coordenação das distintas áreas da Secretaria‐Geral, em apoio aos seus programas, com  base  na  perspectiva  financeira  e  administrativa,  liderando  uma  série  de  reformas orientadas a modernizar e a tornar transparente a Secretaria‐Geral como, entre outras, o uso eficiente dos edifícios, o apoio administrativo aos Escritórios da Secretaria‐Geral nos Estados membros com a transferência da autoridade administrativa para o Escritório Executivo da SAF, e a criação de um espaço para compartilhar documentos de uma maneira mais rápida, fácil e segura.  O andamento de vários desses aspectos foi comunicado periodicamente aos Estados membros e à Direção Executiva por meio do Relatório Trimestral sobre a Administração de Recursos na OEA.  Esse Relatório  integra  as  atividades da  SAF e  responde  às  recomendações da  Junta de Auditores Externos da OEA, assim como aos mandatos emanados da resolução do orçamento.  2.6.1 Departamento de Recursos Humanos  O  DRH  continuou  implementando  ações  para  tornar  mais  eficiente  a  gestão  de  Recursos Humanos por meio de:   Desenvolvimento do Pessoal Foi dada continuidade à implementação do Sistema de Avaliação de Desempenho ao iniciar‐se o ciclo formal na sede e por meio do lançamento de um treinamento on‐line para os Escritórios nacionais e programas especiais em espanhol.   Programa de Bolsas de Estudo A SG/OEA proporcionou a 241  jovens estagiários a oportunidade de  colaborar em diferentes áreas na sede e de enriquecer a sua experiência profissional. Além disso, com a participação de 67 estagiários,  foi  lançado oficialmente o Programa de Estágio em 11 Escritórios Nacionais e três programas especiais.   A fim de promover o Programa de Estágio nos países do Hemisfério, sua imagem foi fortalecida por  meio  de  uma  nova  logomarca  e  de  folhetos  publicitários  alinhados  com  a  imagem institucional da SG/OEA.   Unidade de Seguros/Saúde  Por meio do programa Wellness foram realizadas atividades para promover um estilo de vida saudável, como a Feira Anual da Saúde, The Health Screen Day, e também mediante programas anuais como o de doação de sangue e de vacinação contra a gripe.    Benefícios  Foi criado um sistema de alerta de vencimento de vistos para a respectiva revalidação com até três  meses  de  antecedência  à  expiração.  Além  disso,  foram  criados  endereços  de  correio eletrônico  para  centralizar  as  solicitações  de  visto  e  de  certificados  de  trabalho  e  licença, permitindo  mais  eficiência  em  seu  processamento.  Foi  criada  uma  ferramenta  de  acesso 

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automático  para  otimizar  o  controle  de  documentos  oficiais  de  viagem  e  estabelecido  um sistema de controle para solicitações de reembolso de despesas médicas.   Operações  A fim de regularizar os casos pendentes de concurso, foi  implementado um plano de trabalho para divulgar 160 cargos, sendo que, em 2011, 32 deles foram abertos a concurso. Isso implicou na  revisão  e  otimização  do  processo  de  recrutamento  e  seleção  existente,  o  que  reduziu  o período  de  tempo  de  cinco  para  três meses,  bem  como  no  desenvolvimento  de melhores procedimentos, comunicações, critérios para a seleção, e informações estatísticas.   Reclassificações  Foram  realizadas  28  classificações  de  cargos  por meio  de  uma  auditoria  externa,  perita  no sistema de classificação da Organização das Nações Unidas (ONU), regularizando as solicitações pendentes de reclassificação.     Esforços de modernização  Juntamente com o DOITS, foi implementada a primeira fase do Sistema de Controle de Cargos no  módulo  de  RH  do  OASES,  permitindo  a  criação  de  cargos  com  títulos  e  códigos,  em conformidade com as normas da ONU.   Foram publicados anúncios de vagas padronizados para os cargos pendentes de concurso. Além disso,  atuou‐se  juntamente  com  o  DFAMS  e  com  Escritório  de  Serviços  de  Compras  para implementar Descrições de Cargos Padronizadas em suas áreas.   Foram realizadas análises e testes com Taleo, uma ferramenta eletrônica para recrutamento e seleção, utilizada pela maioria das organizações similares, e selecionou‐se essa ferramenta para otimizar  o  processo  de  concursos  da  SG/OEA.  Taleo  estará  em  funcionamento  no  segundo trimestre de 2012.  Finalmente, trabalhou‐se com o DOITS para implementar um novo sistema automatizado para fazer o processamento dos contratos de CPRs para pessoas físicas, o qual encontra‐se em fase final de testes e entrará em operação em 15 de março de 2012.  2.6.2 Departamento de Serviços de Gestão Financeira e Administrativa (DGFA)  O DSGFA  continuou  seus  esforços  para  alcançar metas  imediatas  e de  longo  prazo  entre  as quais estão incluídas a melhoria da transparência e da eficácia das informações financeiras, e o fortalecimento  da  coordenação  entre  os  departamentos  para  assegurar  a  qualidade  dos serviços.   Transferências  eletrônicas  para  compra  de  divisas  estrangeiras  e  pagamento  da  folha 

salarial nos Escritórios da SG/OEA  

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 Em 2011, o DSGFA  continuou  com a  implementação do projeto de pagamento de  salários e compra  de  divisas  estrangeiras  por  meio  da  plataforma  patrocinada  pela  INTL  Global Currencies,  LTD.  (IGC),  firma  que  oferece  serviços  de  divisas  estrangeiras,  proporcionando acesso  eletrônico  a  operações  cambiais  e  a  taxas  de  câmbio  competitivas.  Essa  iniciativa focaliza a eliminação do risco associado à emissão de cheques em dólares, e a otimização das operações financeiras e cambiais dos Escritórios da Secretaria‐Geral nos Estados membros. Por meio dessa modalidade, o DSGFA incrementará o poder aquisitivo dos Escritórios e dos projetos de  campo  em,  inicialmente,  1%.  Em  2011,  o  DSGFA  executou  eletronicamente,  na  sede,  o pagamento de salários de 34 funcionários em 20 Escritórios e realizou transferências de divisas para  12  Escritórios,  a  fim  de  atender  aos  requerimentos  de  efetivo  e desembolsos  locais. A eficiência e  segurança das  transferências eletrônicas e a economia devido ao  tipo de câmbio constituem benefícios obtidos na primeira fase de  implementação e que serão estendidos aos outros Escritórios em 2012.   Capacitação e intercâmbio de conhecimentos  O DSGFA  implementou um treinamento para transferir conhecimentos  internos no âmbito do próprio Departamento. Os funcionários participaram, por três meses, do seguinte treinamento: Código  de  Programação  em  Visual  Basic  para MS  Excel  (ou  seja,  sobre macros).  Esse  curso ofereceu treinamento semanal aos usuários com conhecimento avançado sobre MS Excel para que  aprendessem  mais  sobre  planilhas  (automatização).  O  aprendizado  avançado  dessa ferramenta gera economia de  tempo, esforço e  recursos. Em muitos casos, por exemplo, um processo de trabalho que, no passado, exigia um dia inteiro para ser finalizado, pode, agora, ser automatizado e ser concluído em apenas cinco minutos.   Normas  Internacionais de Contabilidade Aplicadas  ao  Setor Público  (IPSAS, na  sigla em 

inglês)  Em  2011,  foi  apresentado  à  CAAP  o  primeiro  relatório  de  andamento  sobre  as  IPSAS, destacando as realizações do projeto até esta data, bem como um plano de alto nível com nova estimativa de data para sua implementação, em 2015.  O  DSGFA,  em  colaboração  com  a  firma  de  consultoria  International  Business  and  Technical Consultants (IBTCI), concluiu uma análise abrangente sobre a política de ativos imobilizados da Organização.   O projeto de política de ativos  imobilizados adaptado às IPSAS  inclui  limites de capitalização e acompanhamento de ativos, tipos e grupos de ativos, assim como avaliação de bens imóveis e de obras de arte. A IBTCI elaborou um relatório inicial que analisa as decisões fundamentais que a  SG/OEA  deve  tomar  no  processo  de  adoção  das  IPSAS,  tais  como:  quais  fundos  e/ou organismos  serão consolidados nas demonstrações  financeiras, padronização da  terminologia de contabilidade, e projeto e implementação de um Código de Contas adequado. Além disso, a IBTCI está preparando uma análise de alto nível que compara o custo/benefício e a viabilidade de gerar demonstrações  financeiras que estejam em conformidade com as  IPSAS mediante o 

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uso de planilhas e ajustes manuais para converter saldos efetivos ou orçados à base cumulativa, em comparação com o custo/benefício da alternativa de atualizar a  ferramenta  financeira da Organização (OASES) de forma a permitir que realize automaticamente os cálculos cumulativos.     Resultados orçamentários da SG/OEA    Fundo Ordinário   ‐ No Quadragésimo Segundo Período Extraordinário de Sessões, realizado em 30 de outubro 

de 2011, a Assembléia Geral aprovou o orçamento‐programa relativo ao período  fiscal de janeiro  a  dezembro  de  2012,  totalizando  US$85,351  milhões,  o  que  representa  uma paridade com relação ao período fiscal de janeiro a dezembro de 2011. 

 ‐ Esse orçamento incluía um aumento nas cotas no valor de US$154.600,00. Esse aumento foi 

aprovado pela Assembléia Geral para o período fiscal de 2012 e inclui o recálculo das cotas dos Estados membros para o período de 2012 a 2014. 

 ‐ No mês de outubro, foi autorizado e efetuado, mediante a resolução CEPCIDI/RES.187/11, 

um  empréstimo  à  Secretaria‐Geral  originário  do  Fundo  de  Capital  para  os  Programas  de Bolsas de Estudo e Treinamento da OEA, no valor de US$3,7 milhões, a fim de financiar os compromissos relativos a bolsas de estudo assumidos pela Secretaria‐Geral, entendendo‐se que o empréstimo deverá começar a ser pago a partir de 2012, em cinco cotas iguais, anuais e sucessivas, provenientes de futuras dotações anuais.   

 ‐ No  fechamento  do  período  fiscal  de  janeiro  a  dezembro  de  2011,  a  Secretaria‐Geral 

executou US$83,1 milhões, o que corresponde a 97,3% do orçamento aprovado. Devido à execução ter sido  inferior ao orçamento aprovado, não foi feita a transferência de US$2,5 milhões do Fundo de RCI para o Fundo Ordinário.  

 ‐ Subfundo  de  Reserva  terminou  o  ano  de  2011  com  um  déficit  de US$2,9 milhões.  Esse 

déficit não contempla os US$2,9 milhões em cotas fixadas e atrasadas, e não recebidas até 31 de dezembro de 2011. 

 Fundos específicos  ‐ As  contribuições  em  dinheiro  aos  fundos  específicos  aumentaram,  atingindo  o  valor  de 

US$60,71/  milhões  de  dólares  em  2011,  em  comparação  com  um  valor  líquido  de US$68,62/ milhões de dólares em 2010, apresentando uma redução de US$7,9 milhões de dólares, ou 11,5%. 

                                                        

1.  Em  fevereiro de 2012,  foram  recebidas  instruções dos Estados Unidos para destinar US$0,6 milhão ao FEMCIDI,  e  do  México  para  destinar  US$0,2  milhão  para  o  FEMCIDI.  Essas  dotações  constam  das demonstrações financeiras de 2012. 

2.  Em fevereiro de 2011, foram recebidas instruções dos Estados Unidos para destinar US$1,2 milhão para o FEMCIDI. Essa dotação consta das demonstrações financeiras de 2011. 

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‐ Em comparação com 2010, os Estados membros  reduziram suas contribuições em 15,9%. De forma geral, os Observadores Permanentes mantiveram um nível de contribuição similar ao de 2011. Alguns países, como Espanha e Holanda, aumentaram suas contribuições; ao passo  que  outros  países  europeus  apresentaram  uma  redução.  Outras  instituições  e doadores reduziram suas contribuições em 7,4%, o que se deve, principalmente, à redução de contribuições provenientes de organismos internacionais.  

 ‐ Em 2011, o nível total de despesas manteve a tendência de alta e atingiu US$72,5 milhões, 

um aumento de US$2,9 milhões, ou 4,2%, em  relação a 2010. Mais de 29,5% do  total de gastos  estão  relacionados  com os projetos  administrados pelo Capítulo  5,  “Secretaria de Segurança   Multidimensional”; seguido pelo Capítulo 6, “Secretaria de Assuntos Políticos”, com  26,7%;  e  pelo  Capítulo  7,  “Secretaria  Executiva  de Desenvolvimento  Integral”,  com 22,7%. Com relação aos US$72,5 milhões de dólares de despesas totais, US$29,2 milhões, ou  40,3%,  estão  relacionados  com  despesas  de  contratos  por  resultados,  ao  passo  que US$14,1 milhões, ou 19,5%, estão relacionados com despesas de viagens. 

 2.6.3 Departamento de Serviços de Informação e Tecnologia  O  DOITS  apoiou  os  objetivos  organizacionais  mediante  o  desenvolvimento  de  diferentes aplicações, sendo mais relevantes os seguintes sistemas:  ‐ Sistema  de  Gestão  de  Inventário para  o  Escritório  de  Serviços  Gerais  para  automatizar, 

mediante o uso de escâner, o processo geral do inventário físico na sede. ‐ Funcionalidade  do  Controle  de  Cargos  no  OASES  para  o  Departamento  de  Recursos 

Humanos a fim de melhorar a gestão e o acompanhamento dos cargos da SG/OEA. ‐ Implementação do Sistema de Acompanhamento das Cúpulas das Américas (SISCA), que foi 

apresentado na Assembléia Geral, e que simplifica a  forma como os Estados membros da OEA apresentam relatórios sobre o andamento dos compromissos assumidos. 

‐ Sistema  de  registro  de  reuniões  on‐line  para  o  Grupo de  Revisão  da  Implementação  de Cúpulas das Américas  (GRIC), melhorando o processo de registro e acreditação. 

‐ Protótipo da  nova  Plataforma de  Colaboração  e  do  Sistema  de Gestão  de  Conteúdo  da Internet  para  a  Comissão  Interamericana  de  Telecomunicações,  a  fim  de  atualizar sua plataforma tecnológica com as mais modernas tecnologias de colaboração na internet. 

 Como  parte  dos  esforços  da  SAF  de  simplificar  os  atuais  processos  administrativos, o DOITS continuou a desenvolver o Sistema de Contratação Baseada em Resultados (RBCS), assim como o Sistema  de Apresentação de Despesas de Viagens (TEC).  Além disso, o DOITS continuou a implementar a aplicação Portal Público de Peticionários para a CIDH, a  fim de melhorar a  transparência do processo para os peticionários e para os Estados membros  no  que  diz  respeito  à  violação  dos  direitos  humanos.  O  Sistema  de  Gestão  de Petições, elaborado para a CIDH no período de 2009 a 2010, foi agraciado com o prêmio AIIM 2011  Carl  E. Nelson  de Melhores  Práticas  na  aplicação  de  sistemas  de  gestão  de  conteúdo; tendo  sido  finalista  do  Prêmio  2011  Excellence.Gov,  e  obtido  reconhecimento  por  parte  do 

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Programa Computerworld Honors, que identifica a excelência no uso de tecnologias destinadas à gestão de conteúdos.   Em conformidade com a política ecológica da Organização (Por uma OEA Mais Verde), o DOITS manteve, em 2011, sua estratégia de uso virtual de servidores, com uma economia, em termos de consumo de energia, estimada em US$44.000,00.   No que se refere ao armazenamento de dados e à continuidade de operações, o DOITS instalou uma nova infra‐estrutura que protege todas as informações sensíveis da Organização.   O DOITS,  juntamente  com o CICTE e  com peritos em  segurança  cibernética da Argentina, do Brasil, do  México  e  da  Venezuela, realizou  dois  exercícios  técnicos de  simulação  de  um incidente  de  ataque  cibernético  que exigia  uma  resposta multinacional. Os  exercícios  foram apresentados  pelo  DOITS  no  Seminário  Hemisférico  sobre Coordenação  e  Intercâmbio  de Informações,  realizado  em  Miami, Estados  Unidos, em  maio  de  2011,  e  no  Seminário  de Melhores  Práticas  do  Escritório  Regional  de  Segurança  Cibernética  e  Delitos  Relacionados, realizado em novembro de 2011, em Bogotá, Colômbia. Ambos seminários foram coordenados pelo CICTE.  2.6.4 Departamento de Planejamento e Avaliação  Suas  principais  atividades  consistiram  no  seguinte:  a)  atuar  como  Secretaria  Técnica  da Comissão de Avaliação de Projetos, onde foram avaliadas 65 propostas; b) prestar assistência e capacitação  a  todas  as  áreas  da  SG  na  formulação  e  no  acompanhamento  de  projetos;  c) coordenar as avaliações de médio prazo de projetos de Participação de Povos  Indígenas nas Atividades da OEA, de Assistência Técnica Eleitoral, do Programa de Facilitadores Judiciais, e do Sistema  Interamericano  de  Direitos  Humanos;  d)  implementar  a  implantação  do  sistema computadorizado  para  a  formulação  de  projetos  por meio  do  registro  inicial  de  informação histórica e da capacitação do pessoal da SG; e) administrar o Fundo Espanhol para a OEA;  f) prestar assistência técnica na preparação do relatório  final e na coordenação da avaliação do Plano  OEA/CIDA  2008‐2011,  assim  como  na  formulação  do  Plano  OEA/CIDA  2012‐2015;  g) elaborar  a  proposta  de  orçamento‐programa  para  2012;  h)  prestar  assistência  técnica  nas deliberações  da  CAAP  e  editar  o  orçamento‐programa  aprovado;  i)  preparar  documentos técnicos de apoio para a análise da nova escala de cotas, das políticas para pagamento em dia, e  do  exercício  de  definição  de  prioridades  realizado  pelos membros  da  CAAP;  j)  elaborar  a estimativa de custos associados às resoluções da Assembléia Geral apresentadas em 2011; k)  gerenciar  o  acompanhamento  dos  resultados  alcançados  em  2010  por  todas  as  áreas  da Organização;  l)  registrar  e  classificar mandatos  e  resultados  no  novo  Sistema  de Gestão  de Mandatos; e m) elaborar e registrar informações preliminares sobre resultados programados.  Os resultados obtidos em 2011 são os seguintes:  i. Proposta de orçamento‐programa para 2012,  complementada pelo Plano Operacional de 

2012 e pelo Relatório  sobre Metas Operacionais Não Executadas em 2011, apresentados pela CAAP. 

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ii. Relatório  detalhado  sobe  os  custos  relacionados  com  as  resoluções  apresentados  à Assembléia Geral. 

iii. Novos  relatórios  sobre  mandatos,  resultados  previstos  e  recursos  programados, apresentados à CAAP. 

iv. Sessenta e cinco novas propostas de projetos analisadas e apresentadas à CEP. v. Módulo de Formulação de Projetos, primeiro componente do Sistema Integrado de Gestão 

de  Projetos,  concluído,  e  com  as  informações  referentes  ao  período  de  2006  a  2011 registradas. 

vi. Avaliações  de  médio  prazo  de  projetos  sobre  a  Participação  de  Povos  Indígenas  nas Atividades  da  OEA,  sobre  Assistência  Técnica  Eleitoral,  e  do  Programa  de  Facilitadores Judiciais. 

vii. Treinamento do pessoal da SG, das Missões Permanentes junto à OEA, e de instituições dos Estados  membros  em  formulação,  monitoramento  e  avaliação  de  projetos  mediante seminários realizados na sede, no Uruguai, e na Guatemala. 

viii. Melhoria progressiva da qualidade dos projetos formulados pela áreas que integram a SG.  Foram  apresentados  os  resultados  da  avaliação  dos  projetos  do  PUICA  em  uma  reunião  de autoridades em matéria de Registros Civis da Ibero‐América.  2.6.5 Escritório de Serviços de Compras (OSC)  Atividades realizadas em 2011:   Área de compras  ‐ A  fim  de  agilizar  as  operações  e  criar  eficiência,  elevou‐se  (de  US$1.000,00  para 

US$3.000,00) o montante máximo que determina a  classificação de  compras menores. O montante foi definido também de modo a permitir a  implementação futura e eficiente de um sistema de cartões de crédito corporativo.  

‐ Continuou avançando na incorporação de um sistema de cartões de crédito. ‐ Com  vistas  a  fortalecer  a  cooperação  e  compartilhar  melhores  práticas  com  outros 

organismos  internacionais, o ESC participou ativamente da  reunião  formal de  Instituições Financeiras Internacionais (IFIs). Entre os temas, discutiu‐se como alcançar a excelência em aquisições,  melhores  práticas,  planos  de  contingência,  e  apoio  na  implementação  de melhorias. 

  Sistema Gerencial Oracle (OASES)  Foram aprovadas ações cujo valor foi superior a US$90 milhões, conforme a tabela abaixo:  

  Requisições  Ordens de compra 2009  39.726  43.328 2010  39.499  42.509 2011  38.986  40.987 

 

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‐ Foram atendidos mais de 2.780 pedidos do Sistema de Atendimento ao Cliente.    ‐ Em  coordenação  com  o  DHRS,  o  ESC  certificou mais  de  40  usuários  no  Sistema OASES, 

inclusive o pessoal da CJI, e, para isso, o ESC enviou pessoal interno ao Brasil.  ‐ Foram registrados 4.158 novos provedores no prazo máximo de 24 horas.   Atividades, contratos, seguros e licitações  ‐ Foram  iniciadas 25  licitações  formais com um montante adjudicado de aproximadamente 

US$2,5 milhões. O Guia de Licitações conseguiu agilizar significativamente os processos.   ‐ Continuou‐se a trabalhar para atualizar e unificar os regulamentos relacionados a compras.   ‐ O ESC gerenciou o portfólio de seguros da SG/OEA e obteve uma redução aproximada de 

US$6.000,00 no custo de renovação dos prêmios.   Área de viagens  ‐ A  compra de passagens aéreas  cumpriu 100%  com a  resolução do Conselho Permanente 

que determina que todos os boletos sejam comprados em classe econômica.   ‐ O ESC coordenou a compra de mais de 5.975 passagens por meio da empresa Omega Travel 

(OWT) por um montante superior a US$5,7 milhões.   ‐ Graças aos relatórios, o ESC conseguiu negociar acordos com as principais empresas aéreas, 

a fim de obter mais benefícios, descontos em tarifas, e melhores condições para a SG/OEA. Estima‐se que, por meio desses benefícios, foram economizados mais de US$126.000,00. 

 ‐ Foram estabelecidas tarifas preferenciais e benefícios com os Hotéis State Plaza, Lombardi e 

St. Gregory, em Washington, D.C.  ‐ O  ESC  continua  trabalhando  junto  com  o DFAMS,  a  fim  de  incorporar  uma  solução  que 

permitirá agilizar os processos relacionados a viagens.   ‐ O ESC dedicou‐se à  recuperação de passagens que anteriormente eram canceladas e não 

eram  reutilizadas  devido  às  restrições  impostas  pelas  empresas  aéreas.  Espera‐se  poder usar esses vouchers para reduzir outros gastos de viagens da Organização. 

 ‐ Foram processados aproximadamente 502 vistos consulares para viagens oficiais.  

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2.6.6 Escritório de Serviços Gerais   Administração dos edifícios  O  Escritório  investiu US$6,521 milhões em  serviços de manutenção dos edifícios.  Essa  soma abrange o pagamento da hipoteca  (GSB); dos serviços públicos  (eletricidade, água e gás para calefação); dos serviços de segurança,  limpeza, e serviços gerais; dos serviços contratados de manutenção como reparos, manutenção de rotina, e a compra de produtos, materiais e artigos em geral.   Capitalização e modernização  A  capitalização  predial  é  superior  a  US$286.000,00,  com  equipamentos  novos  de  ar condicionado no MNB; um sistema de  irrigação para a área verde entre o MNB e o Museu; a restauração do piso de madeira do MNB; a restauração de duas luminárias localizadas atrás do MNB; e novas canaletas para a Casita.   Segurança  A SAF/OGS investiu mais de US$920.000,00 em segurança3, o que inclui a contratação anual da equipe  de  seguranças  (US$848.000,00),  a  compra  de  equipamentos  (US$49.000,00)  e manutenção (US$23.000,00) para melhorar a vigilância dos edifícios.    Correio, serviço de mensageiro e transporte  A Seção de Correio, Serviços de Mensageiro e Transporte enviou 61 mil pacotes a um  custo aproximado de US$145.000,00 e,  internamente, distribuiu mais de 300.000  itens de correio. A SAF/OGS investiu mais de US$66.742,00 na manutenção da frota de veículos.   Inventário de ativos imobilizados  Em  fevereiro de 2011,  iniciou‐se o  inventário na  sede, o qual  foi  concluído em  setembro do mesmo  ano.  Um  total  de  14.075  ativos  imobilizados  foram  inventariados,  conciliados  e atualizados no sistema. Ao mesmo tempo, iniciou‐se o inventário nos Escritórios da Secretaria‐Geral nos Estados membros.   Aluguel de salas   A  SAF/OSG  arrecadou  US$1.930 milhão  proveniente  da  renda  de  50.467  pés  quadrados  de salas, áreas comerciais e depósitos no GSB. Os atuais inquilinos são o IICA, a OPAS, a FUPAD, a Fundación de Desarrollo Gateway, a Cooperativa de Crédito da OEA, e o Café Juan Valdez.  

                                                        

3.  Esse montante também faz parte do total de US$6.546 milhões utilizados na administração dos edifícios. 

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Eventos especiais  A Secretaria‐Geral aluga o Salão das Américas a fim de arrecadar fundos para a manutenção do MNB. Em 2011, foram realizados 77 eventos e arrecadados mais de US$280.000,00.    Manutenção e modernização dos equipamentos de fotocópia  A  SAF/OGS  investiu mais  de US$131.000,00  na manutenção  desses  equipamentos,  incluindo papel e outros artigos.  O Escritório também investiu mais de US$72.000,00 na substituição de oito equipamentos.   Estacionamentos  A receita, que superou US$622.000,00, é proveniente dos pagamentos deduzidos mensalmente dos usuários, acrescidos de juros. As despesas foram superiores a US$574.000,00, o que inclui o pessoal  administrativo  e  de  serviços,  aluguel  de  espaço  adicional  em  um  estacionamento privado, compra de Smartrips e melhorias. O Fundo do Estacionamento dispõe de um saldo de aproximadamente US$340.000,00.   2.7 SECRETARIA DE ASSUNTOS JURÍDICOS  A Secretaria de Assuntos Jurídicos (SAJ) assessora, no âmbito de sua competência, a Assembléia Geral, a Reunião de Consulta dos Ministros das Relações Exteriores, o Conselho Permanente, a Reunião de Ministros da Justiça, a Secretaria‐Geral e outros órgãos, organismos e entidades da OEA.  Presta  assessoramento  em  matéria  de  Direito  Internacional  e  desenvolvimento  e codificação do Direito  Interamericano; apóia os mecanismos de acompanhamento de algumas convenções  interamericanas;  atua  como  depositária  e  fonte  de  informação  dos  tratados interamericanos e acordos   da OEA e seus órgãos; divulga  informações sobre os  instrumentos jurídicos da OEA e os programas nessa área; desenvolve, promove e  implementa o Programa Interamericano  para  o  Desenvolvimento  do  Direito  Internacional;  e  presta  outros  serviços relacionados  com a  cooperação  jurídica  interamericana. A  Secretaria de Assuntos  Jurídicos  é constituída  pelo  Escritório  Executivo  do  Secretário  e  pelos  seguintes  departamentos: Departamento  de  Direito  Internacional  e  Departamento  de  Cooperação  Jurídica  (Secretaria Técnica de Mecanismos de Cooperação Jurídica).   Escritório Executivo do Secretário de Assuntos Jurídicos  O  Escritório  Executivo  do  Secretário  de  Assuntos  Jurídicos  encarregou‐se  da  direção, planejamento  e  coordenação  dos  programas,  atividades  e  ações  da  área.  Em  especial,  nas funções  de  apoio  aos  órgãos  encarregados  do  desenvolvimento  do  Direito  Interamericano, participou do assessoramento à Assembléia Geral e ao Conselho Permanente, bem como dos períodos de sessões da Comissão Jurídica Interamericana e no Curso de Direito Internacional. O Secretário  de  Assuntos  Jurídicos  apoiou  o  processo  relativo  ao  contencioso  no  Haiti  como conseqüência dos resultados impugnados do primeiro turno das eleições presidenciais. 

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 A  fim  de  divulgar  o  trabalho  jurídico  da  Organização  em  2011,  o  Secretário  de  Assuntos Jurídicos  participou  dos  seminários  sobre  aplicação  da  Lei Modelo  de  Acesso  à  Informação, realizados no México, D.F., e em São Domingos. Em comemoração dos dez anos da adoção da Carta Democrática Interamericana, o Secretário também participou de seminários organizados pela Secretaria  juntamente com a UNAM, no México, D.F., e com a Federação  Interamericana de  Advogados,  em  Buenos  Aires,  e  fez  uma  exposição  sobre  diversos  aspectos  do  Sistema Interamericano em diferentes  reuniões e  seminários  internacionais.  Em especial,  apresentou um curso sobre o desenvolvimento do Direito  Internacional  Interamericano na sessão externa da Academia de Direito Internacional de Haia, realizada em Santiago, Chile, e foi conferencista em  diversas  universidades,  tais  como  a  de  Bucaramanga,  na  Colômbia,  e  no  Instituto  de Relações Internacionais da Universidade de Paris‐II.  Programa de Facilitadores Judiciais  Graças ao trabalho ad honorem de 4.393 facilitadores (38% mulheres), dois milhões e meio de pessoas em condições de vulnerabilidade têm acesso à justiça.   Neste  ano,  os  facilitadores  efetuaram  8.028  trâmites  com  autoridades,  realizaram  23  mil serviços de prevenção, e 90 mil pessoas foram  informadas sobre seus direitos. Além disso, no fim deste ano, 364 juízes, fiscais, defensores, policiais e outros operadores de justiça aprovaram um  Diploma  em  Serviço  Nacional  de  Facilitadores  Judiciais,  com  títulos  conferidos  por universidades locais.  2.7.1 Departamento de Direito Internacional  Em  2011,  o DDI  prestou  serviços  jurídicos  no  campo  do Direito  Internacional  aos  órgãos  da Organização  sobre  temas  como  povos  indígenas,  afrodescendentes,  acesso  à  informação pública,  proteção  de  dados  pessoais,  garantias mobiliárias,  acesso  à  justiça,  Tribunal  Penal Internacional,  Direito  Internacional  Humanitário  e  pessoas  desaparecidas,  refugiados, deslocados  internos  e  apátridas,  discriminação,  intolerância  e  orientação  sexual,  Direitos Humanos e Direito de  Família. O Departamento de Direito  Internacional  também  teve a  seu cargo  a  implementação  das  atividades  previstas  no  Programa  Interamericano  de Desenvolvimento do Direito Internacional.  Na  qualidade  de  Secretaria  da  Comissão  Jurídica  Interamericana  (CJI),  o DDI  prestou  a  esse órgão apoio técnico e administrativo durante todo o ano.  Além  disso,  o  DDI  continuou  implementando  projetos  financiados  por  fundos  específicos relacionados com:  ‐ A Rede de Cooperação Jurídica em Matéria de Direito de Família e da  Infância, realizando 

reuniões virtuais mediante o Sistema de Comunicação Eletrônica Segura, a fim de continuar com a elaboração dos componentes da Rede;  

 

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‐ O  Programa  Afrodescendentes  nas  Américas:  Proteção  Jurídica,  Desenvolvimento  e Inclusão, por meio do qual deu‐se visibilidade  ao tema da afrodescendência na OEA e entre líderes afrodescendentes; 

 ‐ O Programa de Ação sobre os Povos Indígenas nas Américas, que permitiu a capacitação de 

líderes indígenas em temas como boa governança, participação política da mulher, direitos humanos, e elaboração de marcos  lógicos para projetos de autogestão, e permitiu ainda o apoio a numerosas replicações realizadas pelos participantes em seus países; e 

 ‐ Elaboração  e  implementação  da  Lei Modelo  sobre  Acesso  à  Informação  Pública;  neste 

sentido,  foram  realizados  seminários  de  implementação  no  México  e  na  República Dominicana, a  fim de  implementar  recomendações para adequar os marcos normativos à norma  estabelecida  pela  Lei Modelo,  bem  como  para  compartilhar  as melhores  práticas desses países. 

 Em  cumprimento  do  Programa  Interamericano  para  o  Desenvolvimento  do  Direito Internacional, o DDI organizou os seguintes eventos:  ‐ Vigésimo Oitavo Curso de Direito  Internacional, de 1º a 19 de agosto, no Rio de  Janeiro, 

Brasil; ‐ Terceiro Curso de Direito Internacional dos Refugiados, em 20 de outubro, em Washington, 

D.C.; e ‐ Quinto Curso de Direito Internacional Humanitário, em 26 de janeiro, em Washington, D.C.  No que se refere a publicações, o DDI editou, publicou e distribuiu o Trigésimo Sétimo Curso de Direito Internacional, assim como as Jornadas de Direito Internacional 2008/2010, realizadas no Brasil  e  na  Costa  Rica,  respectivamente.  Publicou  ainda  vários  livros  sobre  o  tema  da afrodescendência.  No último ano, o DDI continuou administrando sua página eletrônica, assim como a da CJI. Sua loja virtual conta com um catálogo completo de todas as publicações do DDI.  O  DDI  deu  continuidade  ao  cumprimento  de  sua  função  de  depositário  dos  tratados interamericanos e acordos bilaterais. Na página eletrônica podem ser consultadas informações atualizadas sobre a matéria, bem como realizar‐se o acompanhamento de todas as atividades do DDI em 2011. O DDI também publica regularmente boletins informativos e/ou comunicados de imprensa contendo informações detalhadas sobre suas atividades.  2.7.2 Departamento de Cooperação Jurídica (DCJ)  Em  2011,  o  Departamento  de  Cooperação  Jurídica  prestou  serviços  de  assessoramento  e secretaria técnica às seguintes reuniões:   Reuniões  de Ministros  da  Justiça  ou  de  Outros Ministros  ou  Procuradores‐Gerais  das 

Américas (REMJAs) 

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 ‐ Seminário  Hemisférico  sobre  Segurança  Cibernética  e  Delito  Cibernético:  Coordenação 

Regional e Intercâmbio de Informações, realizado em Miami, Flórida, de 9 a 13 de maio;   ‐ Seminário  Regional  sobre  Boas  Práticas  em  Segurança  Cibernética  e  Combate  ao  Delito 

Cibernético, realizado em Bogotá, Colômbia, de 28 a 30 de novembro;  ‐ Participação  em  Seminário  Nacional  sobre  Combate  ao  Delito  Cibernético,  realizado  no 

Panamá, em 24 e 25 de novembro;  ‐ Expansão, manutenção  e  atualização  dos  diversos  componentes  da  Rede Hemisférica  de 

Intercâmbio  de  Informações  para  a  Assistência  Jurídica  Mútua  em  Matéria  Penal  e Extradição (Rede em Matéria Penal); 

‐ Assinatura  de  Memorandos  de  Entendimento  para  participar  da  Rede  com:  Brasil, Procuradoria‐Geral de El Salvador, e Attorney General’s Chambers, de Santa Lúcia; 

‐ Criação de 41  contas no  Sistema de Comunicação Eletrônica  Segura da Rede para novos usuários  da  Argentina,  Brasil,  Colômbia,  Dominica,  Equador,  Guatemala,  Nicarágua, Panamá, Paraguai, Santa Lúcia e Uruguai; e 

‐ Lançamento  da  fase  piloto  do  Sistema  de  Videoconferência  Eletrônica  Segura  com  a participação de usuários da Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Paraguai e Peru. 

  Cooperação  no  âmbito  da  Convenção  Interamericana  contra  a  Corrupção  e  seu 

mecanismo de acompanhamento (MESICIC)  ‐ Décima  Oitava  Reunião  Ordinária  da  Comissão  de  Peritos  do  MESICIC,  realizada  em 

Washington, D.C., de 21 a 25 de março.  Foram aprovados os relatórios do quarto grupo de países  analisados  no  âmbito  da  Terceira  Rodada  de  Análise  (Canadá,  Estados  Unidos, Guiana, Jamaica, São Vicente e Granadinas e Guatemala);   

 ‐ Décima  Nona  Reunião  Ordinária  da  Comissão  de  Peritos  do  MESICIC,  realizada  em 

Washington, D.C., de 12 a 16 de setembro.  Foram aprovados os relatórios do quinto grupo de países analisados no âmbito da Terceira Rodada de Análise (Grenada, Suriname, Brasil e Belize); 

 ‐ Segunda  Conferência  sobre  Avanços  e  Desafios  em  Cooperação  Hemisférica  contra  a 

Corrupção, realizada em Cáli, Colômbia, em 21 e 22 de junho, para facilitar o intercâmbio de informações e experiências sobre os temas analisados no âmbito do MESICIC;  

 ‐ Seminário de Peritos  Internacionais em Proteção de Denunciantes e Testemunhas de Atos 

de Corrupção, para discutir o projeto de Lei Modelo  sobre a matéria,  realizado em Lima, Peru, em 6 e 7 de abril; e  

 ‐ Seminário de Peritos Internacionais em Declarações Patrimoniais, para discutir o projeto de 

Lei Modelo sobre a matéria, realizado em Buenos Aires, Argentina, em 31 de maio e 1º de junho de 2011. 

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Colaboração com outros organismos internacionais  O DCJ continua desempenhando seu trabalho em estreita cooperação com outras  instituições internacionais, como Nações Unidas, BID, Conselho da Europa e OCDE, e com  instâncias sub‐regionais.   2.8 SECRETARIA DE RELAÇÕES EXTERNAS  A Secretaria de Relações Externas (SRE) foi criada em 2008 mediante a Ordem Executiva 08‐01, com  o  propósito  principal  de  elaborar  e  executar  as  principais  tarefas  de  divulgação  da Organização.  A  SRE  coordena  o  trabalho  dos  departamentos  de  Comunicação  Estratégica  e Imagem, La SRE coordina o trabalho dos departamentos de Comunicación Estratégica e Imagen, Imprensa, Assuntos Internacionais, y e do Museu de Arte das Américas.  Todos os departamentos atuam em conjunto para ampliar a divulgação e fortalecer a  imagem da  OEA,  bem  como  para  aumentar  o  conhecimento  sobre  a  Organização.  Nesse  sentido, implementam‐se  estratégias  que  incluem  a  identidade  institucional,  o  desenvolvimento  da mensagem  e  de  seu  conteúdo,  as  relações  com  os  diferentes  públicos  interessados,  as atividades  de  apoio  cultural,  o  estabelecimento  de  parcerias  e  a  formação  de  iniciativas  de relacionamento com o setor público e privado.   A  SRE  também  tem  a  responsabilidade  de  promover  a  imagem  da  Organização  perante  as instituições do país sede, especialmente com o Congresso. Este ano, foi realizado um trabalho intenso com membros‐chave do Congresso para fortalecer os contatos regulares e o diálogo, e importantes  peritos  em  política  e  encarregados  do  processo  decisório  mantiveram‐se informados sobre as prioridades e as atividades da Organização.  Por meio  de  todas  essas  iniciativas,  a  Secretaria  atualizou  e melhorou  os  vínculos  com  os membros  do  Congresso,  mantendo  contato  e  comunicação  regulares  com  gabinetes importantes, bem como com sua equipe. Os funcionários do Congresso começaram a receber periodicamente  correios  eletrônicos  com  notícias  atualizadas  de  seu  interesse  sobre  a OEA. Além disso,  trabalhou‐se de maneira próxima com os gabinetes dos parlamentares, enviando mensagens sobre trabalhos  internos de reforma, questões orçamentárias pendentes, e outros assuntos relacionados com a revitalização e a reforma institucional.   Realizou‐se  também  um  importante  trabalho  de  aproximação  com  os  think  tanks.  Além  de participar de eventos por eles organizados, organizaram‐se reuniões individuais e coletivas com os principais desses centros formadores de opinião.   Rede Interamericana de Cooperação (CooperaNet)  A  Rede  Interamericana  de  Cooperação  (CooperaNet)  funciona  como  um  mecanismo  de cooperação para as autoridades dos Estados membros da OEA, criado pelo  interesse comum, 

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demonstrado por vários atores, de colaborar e trocar conhecimentos sobre a cooperação para o desenvolvimento. A Rede é, portanto, mais do que uma plataforma tecnológica.   Atividades da Rede de 2009 a 2011  As  atividades  das  Rede  enfocam  o  aprimoramento  da  gestão  da  cooperação  técnica  e  sua coordenação, por meio de ferramentas de trabalho em rede (www.cooperanet.org, publicações e pesquisas), espaços de diálogo sobre políticas (oficinas e fóruns), coleta de dados (estudos de caso e histórias de vida) e fortalecimento de parcerias (redes, instituições e academias) voltadas para evidenciar as  ações de  cooperação nos Estados membros da OEA e entre esses países. Alguns resultados da Rede encontram‐se a seguir:   ‐ Mapeamento  das  autoridades  de  cooperação  e  equipamentos  técnicos  dos  Estados 

membros  da OEA  (28  Estados membros  participam  ativamente  /  320  representantes  de cooperação e especialistas).  

‐ Organização do diálogo sub‐regional sobre a eficácia da cooperação, realizado no Evento de Alto Nível de Bogotá  sobre a Cooperação Sul‐Sul e Desenvolvimento de Capacidades, em março de 2010. 

‐ Elaboração  da  agenda  sobre  a  eficácia  da  cooperação  2010‐2011  em  atenção  às recomendações das autoridades de cooperação dos Estados membros da OEA.  

‐ Três  oficinas  sub‐regionais  sobre  a  eficácia  da  cooperação  (Caribe,  América  Central  e América do Sul). 

‐ Afirmação  da  representação  e  participação  dos  países  do  Caribe,  representados  pela CARICOM  no  Grupo  de  Trabalho  para  a  Eficácia  da  Ajuda  (WP‐EFF)  e  no  processo preparatório para o Evento de Alto Nível de Busan (HL4‐Busan).  

‐ Boletins trimestrais sobre as iniciativas de cooperação e atividades por país. ‐ Identificação  de  13  histórias  de  casos  de  cooperação  Sul‐Sul  que  fazem  parte  das 

contribuições do Grupo de Trabalho para a Cooperação Sul‐Sul (GT‐CSS).  ‐ Apoio à elaboração de três estudos de caso da América Latina e do Caribe, os quais fazem 

parte dos dados utilizadas pelo HL4‐Busan. ‐ Promoção  das  prioridades  dos  países  de  renda média  no  processo  preparatório  do HL4‐

Busan, facilitando a eles um papel mais ativo e importante no Documento Final de Busan. ‐ Desenvolvimento  de  uma  série  de  publicações  que  inclui  "A  Eficácia  da  Cooperação 

Hemisférica: Uma perspectiva para as Américas" (2010) e, atualmente, desenvolvimento de mais duas publicações, "Histórias do Desenvolvimento do País: Dados das Américas" e um "Relatório executivo das oficinas sub‐regionais sobre a eficácia da cooperação" (2011).  

 2.8.1 Departamento de Comunicação Estratégica e Imagem (DSC)  O  Departamento  promoveu  a  divulgação  da  Organização  dos  Estados  Americanos  e  da Secretaria‐Geral, bem como o conhecimento sobre a instituição, mediante o desenvolvimento e a implementação de uma estratégia de comunicação voltada para a promoção da imagem geral da OEA.  A  Seção  de  Redes,  a  Seção  de Multimídia  e  a  Revista  Américas  estiveram  sob  sua responsabilidade. 

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Seção de Redes  No  período  a  que  se  refere  este  relatório,  a  Seção  de  Redes  continuou  definindo  e desenvolvendo conteúdos para publicação na página eletrônica da OEA, a fim de promover as atividades mais  importantes  da Organização.  Esse  trabalho  foi  realizado  em  quatro  idiomas. Destaca‐se  que  a  Seção  de  Redes  desempenhou  um  papel  fundamental  na  promoção  do Centenário da Casa das Américas, bem como do Fórum da Democracia Latino‐Americana. Após o  terremoto  de  12  de  janeiro  de  2010  no Haiti,  a  Seção  de Redes  lançou  uma  nova  página dedicada à divulgação das informações sobre os esforços de auxílio a esse país e à promoção da iniciativa da OEA, "Mochilas para as crianças do Haiti".  A Seção desenvolveu um planejamento para a administração das redes sociais e formulou uma política da Organização para essa matéria. Apresentou ainda um projeto para a  formação de pessoal  em  gerenciamento  de  redes  sociais  e  para  sua  capacitação  na  estratégia  de posicionamento da OEA nas principais redes sociais, como Facebook e Twitter.    A Seção de Redes cumpriu também os requisitos iniciais para a implementação de um Sistema de Gestão de Conteúdo de Internet (WCM) para a página da OEA na internet.    Seção de Multimídia  A Seção de Multimídia trabalha com boletins informativos em rádio (áudio) e televisão (vídeo), ambos veiculados por  intermédio dos meios convencionais e da  internet. Além de alcançar o público diretamente, por meio da  internet, as notícias e entrevistas também são transmitidas pelas emissoras de rádio e televisão dos países da região. As notícias sobre atividades da OEA, as entrevistas, as visitas de presidentes e de outras autoridades são transmitidas a empresas de comunicação internacionais como a CNN, Univisión, Reuters, Oppenheimer Presenta, La Voz de América e AP, entre outras.  Em 2011, a Seção de Multimídia realizou 96 transmissões ao vivo por meio da internet e editou 922 videoclipes, que podem ser encontrados na página da OEA aberta ao público.  A  Seção  se  encarrega  também da elaboração,  implementação  e  atualização das páginas das redes sociais da Organização. A conta Twitter da OEA já ultrapassa 2.000 seguidores. Em 2011, publicaram‐se mais de 542  tweets  sobre eventos, notícias e atividades da OEA e mais de 20 vídeos no Youtube. Para agilizar a operação, os temas divulgados por meio das redes sociais são gerenciados pela Seção de Redes.   A Seção de Multimídia colaborou também com outras áreas e departamentos da Organização, planejando, filmando e editando 18 produções vídeo.   Em 2011, sua produção aumentou e melhorou de qualidade. A qualidade das transmissões ao vivo  foi  aperfeiçoada  e  ajustada  de  65  kbps  a  125  kbps.  Essa  melhora  possibilita  à  OEA transmitir  imagens  de  vídeo  mais  nítidas  e  com  melhor  qualidade  de  som.  O  tempo  de retransmissão de videoclipes foi reduzido de 24 a 4 horas.  

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A  Seção  de  Multimídia  renovou  o  estúdio  de  televisão  e  a  sala  de  edição,  começou  a digitalização de um banco de dados e deu  início a um programa de armazenamento  físico do material, que permitirá a preservação da memória institucional e a localização de informações de maneira mais rápida e eficiente.    Revista Américas/Publicações  A Revista Américas passou por um processo de mudança de conteúdo e de formato, a fim de tornar‐se consistente com os temas da agenda da OEA. A Revista trabalhou com as Secretarias Executivas da Organização e com os organismos especializados no apoio à divulgação de seus programas  e projetos.  Paralelamente  à  transformação do  formato  impresso,  foi  lançada  sua versão digital. Começou‐se uma  campanha de promoção  com  vistas  a dobrar o número das assinaturas atuais e a melhorar  sua distribuição por meio de um estudo de mercado. Com a revista,  empreendeu‐se  um  processo  para  dar mais  visibilidade  à  OEA,  por  intermédio  dos Escritórios  Nacionais,  universidades  e  entidades  governamentais  dos  Estados membros.  No âmbito dessa dinâmica de mudança, a Revista fortaleceu sua equipe de edição e produção.   A  Revista  Américas  continuou  promovendo  a  formação  de  parcerias  com  o  Sistema Interamericano e com organizações internacionais que compartilham uma visão comum com a OEA. A Revista colaborou com o BID, a OPAS, a FUPAD e o IICA, entre outros, na produção de materiais e  artigos. No  transcurso de 2011,  foi publicada uma  série de matérias de especial interesse para os Estados membros.  2.8.2 Departamento de Imprensa  A missão do Departamento de  Imprensa  consiste em  informar os meios de  comunicação de todo  o  Hemisfério  sobre  as  atividades  da  Organização,  além  de manter  a  Secretaria‐Geral atualizada  a  respeito  dos  acontecimentos  e  notícias  relevantes.  Também  é  parte  de  sua atribuição definir a mensagem política central que identifica a ação da Secretaria‐Geral e aplicar uma estratégia que estabeleça essa mensagem para a opinião pública da região.  A fim de divulgar as informações aos meios de comunicação internacionais, o Departamento de Imprensa  se  estruturou  em  duas  áreas  operacionais.  Uma  produz  e  a  outra  circula  as informações, monitorando sua repercussão junto ao público externo a que foi dirigida.   Dessa maneira, o Departamento de Imprensa se tornou uma fonte  importante para os órgãos de mídia credenciados em Washington, essencialmente agências internacionais de notícias, que proporcionam  informações aos meios de  comunicação de  todo o  continente. Os  jornais e as rádios de todos os países também recebem os comunicados sobre as atividades e as mensagens de todas as secretarias da Organização.   De 2005 até hoje, a quantidade de notícias distribuídas pelo Departamento de  Imprensa que são recebidas pelos meios de comunicação em todo o continente vem crescendo. Um estudo comparativo  realizado  entre  os  anos  de  2004  e  2011  demonstra  que,  enquanto  em  2004  a 

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média diária de  comunicados da OEA publicados  era de  0,67,  em  2011  a média  foi de  3,20 comunicados da OEA publicados por dia.   A  partir  de  2005,  o  Departamento  de  Imprensa  funcionou  com  um  esquema  de  trabalho semelhante ao de um  jornal, elaborando comunicados sobre as notícias geradas por todas as secretarias. A respeito dessa cobertura, 29% dos comunicados se referiram ao Secretário‐Geral, 8% à democracia, 8% ao desenvolvimento, 8% às drogas, 6% ao Conselho Permanente, 6% à segurança, 6% às armas, 4% às missões de observação eleitoral, 4% à corrupção, 4% ao Haiti, e 4% aos direitos humanos, havendo ainda outros assuntos de percentual menor. No entanto, existem países em que não  se manifesta o  interesse específico por  informações relacionadas  aos  acontecimentos  da  região,  a  saber,  Canadá  e  Estados Unidos.  Em  2011,  o Departamento persistiu no objetivo de alcançar esses países,  sem  resultados  significativos. À exceção de um jornal (Miami Herald), que se mostrou mais receptivo aos artigos de opinião, o restante somente demonstra  interesse nas questões  latinas quando a notícia é  relacionada à Venezuela, à Nicarágua e a Cuba.  Nesse contexto, a Secretaria de Relações Externas e o Departamento de  Imprensa  sugeriram estudar uma estratégia que aprofunde a relação da Secretaria‐Geral com as instâncias políticas e  acadêmicas norte‐americanas  (partidos,  think  tanks, universidades,  jornais),  a  fim de  levar suas  idéias,  ações  e  diagnóstico,  surgidos  do  contato  permanente  do  Secretário‐Geral  com todos os âmbitos sociais e políticos do continente, aos formuladores de políticas do país. Dessa maneira, acreditamos que uma estratégia para meios de comunicação, sustentada ao longo do tempo, poderá ser mais produtiva.  2.8.3 Departamento de Assuntos Internacionais (DAI)   O Departamento de Assuntos  Internacionais  (DAI) gerenciou e  fortaleceu as  relações da OEA com os Observadores Permanentes, as organizações da sociedade civil (OSC) e atores sociais, os órgãos  do  Sistema  Interamericano  e  das Nações Unidas  e  outros  organismos  internacionais. Além disso, promoveu o trabalho da OEA mediante programas de extensão como a Assembléia Geral  Modelo  da  OEA,  as  Cátedras  das  Américas,  as  mesas‐redondas  sobre  políticas  e  o programa de visitas e sessões informativas.   Com a entrada da Antiga República Iugoslava da Macedônia, de Malta e da Albânia, o número de  países  que  são Observadores  Permanentes  da OEA  chegou  a  68  em  2011,  ano  em  que contribuíram com US$16.milhões voltados para apoiar os programas executados pela OEA. O DAI coordenou 20 reuniões para a troca de informações sobre a situação da região e facilitou a assinatura  de  11  acordos  de  cooperação  entre  a  Secretaria‐Geral  e  os  Observadores Permanentes.   Em  2011,  foram  recebidas  56  solicitações  de  organizações  da  sociedade  civil  (OSC)  de  18 Estados  membros  para  credenciamento  junto  à  OEA,  das  quais  52  foram  aprovadas  pelo Conselho  Permanente,  somando‐se  um  total  de  392  OSC  registradas.  Essas  organizações desenvolveram atividades para a promoção e a proteção dos direitos humanos, a liberdade de expressão,  o  acesso  à  informação  pública,  o  fortalecimento  democrático,  a  luta  contra  a 

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corrupção, o fomento do desenvolvimento econômico e social, a luta contra a discriminação, a eqüidade de gênero e a promoção de um enfoque multidimensional para a segurança.   O DAI promoveu e facilitou a participação da sociedade civil em 29 eventos da OEA, incluindo o Quadragésimo Primeiro Período Ordinário de Sessões da Assembléia Geral da OEA, as sessões do Conselho Permanente e do Conselho  Interamericano de Desenvolvimento  Integral, quatro reuniões de ministros e outras conferências especializadas, bem como os eventos no âmbito do décimo aniversário da Carta Democrática Interamericana (CDI) e as atividades preparatórias da Sexta Cúpulas das Américas.   Com vistas a divulgar a CDI em seu décimo aniversário, o DAI coordenou a realização do diálogo "Democracia  para  a  paz,  a  segurança  e  o  desenvolvimento",  em  São  José,  Costa  Rica,  e  a Comemoração  Hemisférica  do  Décimo  Aniversário  da  Carta  Democrática  Interamericana  e Renovação  do  Compromisso  das  Américas  com  a Democracia  em  Valparaíso,  Chile;  e  ainda facilitou a realização da sessão extraordinária do Conselho Permanente com a sociedade civil sobre a Carta.   Em  2011,  o DAI  fortaleceu  as  relações  da OEA  com  seus  parceiros  institucionais  no  âmbito regional  e  internacional,  por  meio  de  eventos  e  reuniões  voltadas  para  o  intercâmbio  de melhores práticas. A assinatura de um novo memorando de entendimento com o Conselho da Europa, a cooperação com o  IDEA  Internacional para o  lançamento do Diálogo  Inter‐Regional sobre  Democracia,  a  realização  do  Segundo  Fórum  OEA  ‐  União  Africana  e  a  execução  de programas conjuntos de cooperação são alguns dos objetivos alcançados.   Com a participação de 2.120 estudantes e 205 professores e a realização de 9 modelos, o DAI continuou a implementação do programa da Assembléia Geral Modelo da OEA para estudantes do Hemisfério, em que se promoveram os valores democráticos entre os jovens da região e se divulgou o trabalho da OEA.  Em  2011,  o  DAI  organizou  duas  Cátedras  das  Américas  e  11 mesas‐redondas  sobre  temas centrais da agenda interamericana, entre as quais algumas em preparação para a Sexta Cúpulas das Américas.   O DAI  realizou 78  sessões  informativas, apresentações  temáticas e visitas guiadas ao Edifício Principal  para  2.583  visitantes  de  diferentes  públicos,  inclusive  diplomatas,  militares, representantes da sociedade civil, estudantes e a população em geral.  2.8.4 Museu de Arte das Américas  O AMA  cumpriu  de maneira  exitosa  os mandatos  que  lhe  foram  conferidos,  promovendo  a conscientização e a valorização da arte contemporânea dos Estados membros da OEA.   A missão do AMA  se expandiu para  contemplar questões  centrais da agenda  interamericana política e social, mediante arte de alta qualidade, possibilitando dessa maneira uma operação mais alinhada com os mandatos da OEA e abordando temas como a  justiça, a democracia e o 

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papel da cultura como parte  integral do desenvolvimento.   Tudo  isso foi possível por meio de uma  programação  variada  da  qual  constaram  quatro  exposições  anuais  no  Museu,  três exposições na Galeria de  Fotografia do  Edifício GSB, oficinas para  as  famílias,  tours  guiados, conferências,  séries  de  filmes  e  programas  de  extensão  comunitária,  como  o  programa  da orquestra  para  os  jovens  em  situação  de  risco  no  Caribe  e  o  programa  de  intercâmbio  do Museu para crianças salvadorenhas,  financiado pela Associação Americana de Museus e pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.  A estratégia do AMA  também abrange o aumento da visibilidade da Secretaria‐Geral da OEA (SG/OEA).  Em 2011, o Museu  conseguiu  a  atenção da mídia de uma maneira  inédita, o que intensificou o impacto de seu trabalho. A cobertura na mídia reflete a qualidade e a relevância das exposições e dos programas que trouxeram mais de 13 mil visitantes em 2011. Publicaram‐se,  nesse  ano,  112  artigos  impressos  e  on‐line  sobre  as  exposições  do  AMA.  O  jornal  The Washington Post  indicou uma das exposições de 2011 do Museu como uma das dez atrações mais interessantes do ano nos Estados Unidos. Essa cobertura apresenta a OEA como um ator entre os mais importantes na área da cultura, e o Museu como uma instituição comprometida com a inovação, a juventude e a mudança social.  Além disso, as  iniciativas voltadas para a juventude  local atraíram um público novo que nunca havia  visitado  a  Organização.  Essas  realizações  foram  possíveis  por meio  de  uma  série  de atividades  como  a  Art  After  Dark  e  da  coordenação  com  instituições  educacionais  em Washington, D.C.  Para executar seus programas, o AMA empenhou‐se na captação de fundos, o que possibilitou que suas operações dependessem muito pouco dos recursos da OEA; 89% das exposições e dos programas  foram  financiados  por  recursos  externos.  As  atividades  do  AMA  têm  sido desempenhadas  com  sucesso  graças  também  ao  trabalho  conjunto  com  as  Secretarias  da SG/OEA, as Missões Permanentes, os Observadores Permanentes, ONGs, entidades privadas, museus,  fundações  e  instituições  acadêmicas.  O  Museu  também  divulgou  campanhas  a potenciais  doadores  e  parceiros  a  respeito  de  uma  nova  ala  para  expor  e  armazenar adequadamente sua coleção permanente.   Exposições no Museu  Wrestling  with  the  image:  Caribbean  Interventions  /  Lutando  com  a  imagem:  Intervenções caribenhas 21 de janeiro – 10 de março de 2011 A  exposição  contou  com  obras  fotográficas,  vídeos,  pinturas,  artes  gráficas,  esculturas  e instalações.  A  abrangência  dos  objetos  demonstrava  como  os  artistas  contemporâneos  da região confrontam os estereótipos sobre o Caribe sem negar seu próprio entorno ou rejeitar os mundos em que operam.   Corridor / Corredor 24 de março ‐ 26 de junho de 2011 

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Corridor  apresentou  o  trabalho  de  12  artistas  estabelecidos:  seis  de  Baltimore  e  seis  de Washington, D.C.   A exposição resultante trouxe exemplos brilhantes das tendências recentes da arte na região.  Possible Worlds / Mundos possíveis  7 de julho ‐ 28 de agosto de 2011 Possible  Worlds  consistiu  de  uma  exposição  de  fotografia  contemporânea  do  México  em colaboração  com  o  Instituto  Cultural  Mexicano  em  Washington,  D.C.  Os  artistas  dessa exposição  representam  uma  nova  geração  de  fotógrafos  que  rompem  com  a  herança  do fotojornalismo, os arquétipos e os modelos tradicionais.   Arte contemporânea do Chile: Traveling Light / Bagagem leve ‐ Common Place / Lugar comum 14 de setembro de 2011 – 22 de janeiro de 2012 Traveling  light  foi  uma  exposição  de  arte  in  situ,  apresentando  cinco  artistas  chilenos contemporâneos. Durante dez dias, os artistas criaram suas obras  in situ com a ajuda de um grupo de estudantes da Corcoran College of Art + Design.     Exposições na Galeria de Fotografia (Terraço)   Colombia, Country of Contrasts / Colômbia, país de contrastes  21 de setembro ‐ 7 de outubro de 2011 Essa exposição fotográfica retratou a incrível biodiversidade da Colômbia, os danos ambientais e sociais provocados pelo plantio ilícito e o tráfico de drogas, bem como o que os colombianos vêm fazendo para se protegerem.   Tent Life / Vida em acampamento: Haiti 13 de outubro – 25 de novembro de 2011  Exposição simultânea das fotografias da Wyatt Gallery e de desenhos de jovens haitianos com deficiência. Para a realização de Tent Life, o artista visitou o Haiti após o terremoto de 2010 e registrou com sua câmera a vida dos haitianos deslocados vivendo em acampamentos.   Lost Worlds: Ruins of the Americas / Mundos perdidos: Ruínas das Américas 5 de dezembro – 24 de fevereiro de 2012 Essa exposição de fotografias de Arthur Drooker apresentou uma poderosa narrativa visual das culturas, conflitos e conquistas que forjaram o Novo Mundo.    

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3. ENTIDADES E ORGANISMOS AUTONÔMOS E DESCENTRALIZADOS  3.1 CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS  A  Corte  Interamericana  de  Direitos  Humanos  é  uma  instituição  judiciária  autônoma  da Organização  dos  Estados  Americanos,  criada  em  1979,  cujo  objetivo  é  a  aplicação  e interpretação  da  Convenção  Americana  sobre  Direitos  Humanos  e  de  outros  tratados concernentes ao mesmo assunto.   Em 2011, a Corte esteve constituída pelos seguintes  juízes, em ordem de precedência: Diego García‐Sayán  (Peru),  Presidente;  Leonardo A.  Franco  (Argentina), Vice‐Presidente; Manuel  E. Ventura  Robles  (Costa  Rica);  Margarette  May  Macaulay  (Jamaica);  Rhadys  Abreu  Blondet (República Dominicana); Alberto Pérez Pérez (Uruguai); e Eduardo Vio Grossi (Chile).  O Secretário da Corte é Pablo Saavedra Alessandri (Chile), e a Secretária Adjunta, Emilia Segares Rodríguez (Costa Rica).   Período de sessões  Em 2011, a Corte realizou quatro períodos ordinários de sessões, três em sua sede, São José, Costa  Rica,  e  um  em  Bogotá,  Colômbia.  Realizou  também  dois  períodos  extraordinários  de sessões, o primeiro na Cidade do Panamá, Panamá, e o segundo em Bridgetown, Barbados. A Corte esteve em sessão por um total de 51 dias.    Atribuições  Função contenciosa Em  2011,  a  Corte  prolatou  18  sentenças  nos  seguintes  casos  contenciosos:  Gelman  contra Uruguai  (mérito e  reparação); Salvador Chiriboga  contra Equador  (reparação e  custas); Abrill Alosilla  contra  Peru  (mérito,  reparação  e  custas);  Fernández Ortega  e  outros  contra México (interpretação da sentença de exceção preliminar, mérito, reparação e custas); Rosendo Cantú e outros  contra México  (interpretação da  sentença de  exceção preliminar, mérito,  reparação  e custas); Vera Vera  contra Equador  (exceção preliminar, mérito,  reparação e  custas); Chocrón Chocrón contra Venezuela (exceção preliminar, mérito, reparação e custas); Mejía Idrovo contra Equador  (exceção  preliminar, mérito,  reparação  e  custas);  Torres Millacura  e  outros  contra Argentina  (mérito,  reparação e  custas);  Salvador Chiriboga  contra Equador  (interpretação da sentença  de  reparação  e  custas);  Grande  contra  Argentina  (exceção  preliminar  e  mérito); Contreras  e  outros  contra  El  Salvador  (mérito,  reparação  e  custas);  López Mendoza  contra Venezuela  (mérito,  reparação  e  custas);  Barbani  Duarte  e  outros  contra  Uruguai  (mérito, reparação e custas); Abrill Alosilla e outros contra Peru  (interpretação da sentença de mérito, reparação e custas); Fleury contra Haiti (mérito e reparação); Família Barrios contra Venezuela (mérito, reparação e custas); e Fontevecchia e D’Amico contra Argentina  (mérito, reparação e custas).   

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A Corte  realizou audiências públicas sobre os seguintes casos contenciosos: Barbani Duarte e outros contra Uruguai; Chocrón Chocrón contra Venezuela; Mejía Idrovo contra Equador; López Mendoza  contra  Venezuela;  Vera  Vera  e  outra  contra  Equador;  González Medina  e  família contra  República  Dominicana;  Família  Barrios  contra  Venezuela;  Povo  Indígena  Kichwa  de Sarayaku  contra  Equador;  Karen  Atala  e  filhas  contra  Chile;  Fontevecchia  e  D’Amico  contra Argentina; Néstor José e Luis Uzcátegui e outros contra Venezuela; Díaz Peña contra Venezuela; Grande  contra  Argentina;  Contreras  e  outros  contra  El  Salvador;  Torres  e  outros  contra Argentina; e Fornerón e filha contra Argentina.  Além  disso,  a  Corte  emitiu  32  resoluções  sobre  supervisão  de  cumprimento  de  sentenças  e realizou uma audiência pública para a  supervisão conjunta do cumprimento da  sentença nos casos das comunidades indígenas Yakye Axa, Sawhoyamaxa e Xákmok Kásek.   A Corte  realizou quatro audiências privadas sobre a supervisão do cumprimento de sentença dos seguintes processos: Gómez Palomino contra Peru; Masacres de Ituango contra Colômbia; Valle Jaramillo contra Colômbia; e Masacre de Mapiripán contra Colômbia.   Função consultiva Este ano não foram submetidas à consideração da Corte solicitações de parecer consultivo.   Medidas provisórias A  Corte  emitiu  36  resoluções  sobre medidas  provisórias  e  o  Presidente  emitiu  seis medidas dessa natureza para um total de 42 resoluções proferidas. Além disso, realizou sete audiências públicas sobre as medidas provisórias sobre as matérias a seguir: Wong Ho Wing com respeito ao Peru; Comunidades do Jiguamiandó e do Curbaradó com respeito à Colômbia; Povo Indígena Kankuamo  com  respeito  à  Colômbia;  Fernández  Ortega  e  outros  com  respeito  ao  México; Alvarado  Reyes  e  outros  com  respeito  ao México;  a  questão  do  Presídio  Urso  Branco  com respeito ao Brasil; e a questão da Unidade de Internação Socioeducativa com respeito ao Brasil. Atualmente o Tribunal conta com 37 medidas provisórias sob supervisão.    Relações com outros organismos regionais de mesma natureza  Este ano, a Corte manteve estreita comunicação com a Secretaria‐Geral da OEA sobre assuntos relacionados  a  temas  administrativos  e  financeiros,  contando  sempre  com  seu  apoio  e colaboração para as atividades desse tribunal.  Além disso, a Corte está unida à Comissão  Interamericana de Direitos Humanos por estreitos vínculos  institucionais,  os  quais  são  mantidos  por  meio  de  reuniões  realizadas  com  seus membros, por recomendação da Assembléia Geral.   A  Corte  também  mantém  relações  próximas  com  o  Instituto  Interamericano  de  Direitos Humanos, criado mediante convênio entre o Governo da Costa Rica e a Corte, e que entrou em vigor em 17 de novembro de 1980. O  Instituto é uma entidade  internacional  autônoma, de natureza acadêmica, dedicada à educação, pesquisa e promoção dos direitos humanos,  com uma perspectiva interdisciplinar e global. 

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Além disso, a Corte mantém relações institucionais com a Corte Européia de Direitos Humanos e com a Corte Africana de Direitos Humanos e dos Povos. Da mesma maneira, assinou vários convênios de cooperação com diversos tribunais nacionais, universidade e centros de direitos humanos.  Esses  acordos  são  especialmente  importantes  para  a  articulação  estratégica  do trabalho no âmbito  interno e  interamericano, a  fim de garantir, da maneira mais extensiva e integral, a defesa dos direitos de todas as mulheres e homens do Hemisfério.   3.2 COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (CIDH)  A  Comissão  Interamericana  de  Direitos  Humanos  (CIDH)  foi  criada  mediante  resolução  da Quinta Reunião de Consulta dos Ministros das Relações Exteriores, em Santiago, Chile, em 1959, e formalmente instalada em 1960, quando o Conselho da Organização aprovou seu Estatuto. O Regulamento  da  Comissão,  aprovado  em  1980,  foi modificado  em  várias  oportunidades,  a última  delas  no  fim  de  2009.  A  CIDH  é  um  dos  dois  órgãos  do  Sistema  Interamericano responsáveis pela promoção e proteção dos direitos humanos. É constituída por sete membros, eleitos pela Assembléia Geral, que exercem suas funções em caráter individual por um período de quatro anos, podendo ser reeleitos uma só vez.   No Centésimo Quadragésimo Primeiro Período Ordinário de Sessões, realizado de 21 de março a 1º de abril de 2011, a CIDH foi integrada da seguinte maneira: Dinah Shelton, Presidente; José de Jesús Orozco, Primeiro Vice‐Presidente; e Rodrigo Escobar Gil, Segundo Vice‐Presidente. Em 2011,  a  CIDH  estava  integrada  também  pelos  Comissários  Paulo  Sérgio  Pinheiro,  Felipe González, Luz Patricia Mejía Guerrero e María Silvia Guillén. O Secretário Executivo é Santiago Canton e a Secretária Executiva Adjunta, Elizabeth Abi‐Mershed.   Atividades realizadas  Junto à CIDH estão em trâmite 670 novas petições que serão analisadas, a fim de proceder‐se à decisão  sobre  sua  continuação ou não.   Além disso,  a Comissão  recebeu 422  solicitações de medidas cautelares, sendo que 63 delas  foram concedidas. A Comissão continuou avançando na eliminação do atraso processual na etapa de análise  inicial das petições  individuais, assim como na revisão das medidas cautelares vigentes.  Em 2011, a CIDH publicou os seguintes relatórios temáticos e/ou de países:   ‐ Relatório  sobre  os Direitos  dos  Povos  Indígenas  e  Tribais  sobre  suas  Terras Ancestrais  e 

Recursos Naturais4/ ‐ Relatório sobre Imigração nos Estados Unidos: Detenções e Devido Processo5/ 

                                                        

4  Disponível no seguinte endereço eletrônico:     http://cidh.org/countryrep/TierrasIndigenas2009/Indice.htm 5  Disponível no seguinte endereço eletrônico:    http://cidh.org/countryrep/USImmigration.esp/Indice.htm 

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‐ O  Caminho  para  uma  Democracia  Substancial:  A  Participação  Política  da  Mulher  nas Américas6/ 

‐ Defensores dos Direitos Humanos nas Américas7/  Além disso, aprovou os seguintes relatórios temáticos e/ou de países:  ‐ O Trabalho, a Educação e os Recursos da Mulher: A Rota para a Igualdade na Garantia dos 

Direitos Econômicos, Sociais e Culturais ‐ Acesso à Informação sobre Reprodução da Perspectiva de Direitos Humanos ‐ Normas  Jurídicas  Relativas  à  Igualdade  de Gênero  e  aos  Direitos  da Mulher  no  Sistema 

Interamericano de Direitos Humanos: Desenvolvimento e Aplicação ‐ Acesso à Justiça por Mulheres Vítimas de Violência Sexual na Mesoamérica ‐ Situação dos Afrodescendentes nas Américas ‐ Relatório sobre Pessoas Privadas de Liberdade nas Américas ‐ Segundo Relatório sobre a Situação das Defensoras e dos Defensores de Direitos Humanos 

nas Américas ‐ Relatório  sobre  a  Situação  de  Crianças  e  Adolescentes  em  Instituições  de  Atenção  e 

Proteção ‐ Relatório sobre a Situação dos Direitos Humanos na Jamaica  Em 2011, os membros da Comissão, na qualidade de Relatores de país e/ou temas, visitaram Argentina, Colômbia, El Salvador, México, Paraguai, Peru, Suriname e Uruguai.  ‐ Visita à Argentina, de 25 a 27 de abril, a  fim de  incentivar o cumprimento de acordos de 

solução amistosa e recomendações da CIDH e participação na Reunião de Alto Nível sobre a Agenda dos Direitos Humanos no Século XXI, organizada pelo Centro  Internacional para a Promoção dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça e Direitos Humanos da Nação.  

 ‐ Visita  à  Colômbia,  de  2  a  4  de maio,  a  fim  de  incentivar  o  cumprimento  das medidas 

cautelares concedidas pela CIDH a organizações de mulheres. A delegação  reuniu‐se com altas autoridades estatais e representantes de organizações da sociedade civil em Bogotá e Cartagena. 

 ‐ Visita de  trabalho ao Suriname, de 25 a 27 de maio, e ao Uruguai, de 4 a 8 de  julho, do 

Relator  sobre  os  Direitos  das  Pessoas  Privadas  de  Liberdade  nas  Américas,  a  fim  de monitorar a situação das pessoas privadas de liberdade nesses países e realizar oficinas de capacitação para autoridades penitenciárias.  

‐ Visita  ao  México,  de  25  de  julho  a  2  de  agosto,  do  Relator  sobre  os  Direitos  dos Trabalhadores  Migrantes  e  Suas  Famílias,  a    fim  de  observar  a  situação  dos  direitos 

                                                        

6  Disponível no seguinte endereço eletrônico:      http://www.cidh.oas.org/pdf%20files/MUJERES%20PARTICIPACION%20POLITICA.pdf 7  Disponível no seguinte endereço eletrônico:    http://www.cidh.org/countryrep/JusticiaJuvenil2011sp/jjindice.sp.htm 

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humanos  dos migrantes  no México.  A  delegação  da  CIDH  visitou  a  Cidade  do México; Oaxaca e Ixtepec, no Estado de Oaxaca; Tapachula e Cidade Hidalgo, no Estado de Chiapas; Tierra Blanca e Veracruz, no Estado de Veracruz; e Reynosa e San Fernando, no Estado de Tamaulipas.  

 ‐ Visita ao Paraguai, de 1º a 5 de agosto, da Relatora sobre os Direitos dos Povos Indígenas e 

do Relator do Paraguai, a fim de realizar atividades de promoção, incentivar o cumprimento das decisões da CIDH e da Corte Interamericana, e promover a utilização do mecanismo de solução amistosa. Nas reuniões de cinco dos casos foram obtidos acordos e, em outros dois casos,  foram  assinadas  atas  nas  quais  as  partes  ratificaram  sua  vontade  de  avançar  nos procedimentos destinados a alcançar uma solução amistosa.  

 ‐ Visita ao México, de 26 a 30 de setembro, do Relator de país, na qual a delegação realizou 

uma  série  de  reuniões  com  altas  autoridades  do  Estado,  inclusive  com  o  Presidente  da República e com organizações da sociedade civil. Além disso, foram realizadas reuniões de trabalho sobre casos e medidas cautelares. 

  Outras atividades de promoção da CIDH  ‐ A  Relatoria  sobre  os  Direitos  dos  Povos  Indígenas  participou,  em  2011,  de  diversas 

atividades de divulgação de seu relatório, intitulado “Direitos dos Povos Indígenas e Tribais sobre  suas  Terras  Ancestrais  e  Recursos  Naturais”,  assim  como  de  oficinas  e  reuniões referentes aos direitos da mulher indígena, realizadas em Washington e Oklahoma, Estados Unidos; em Lima, Cusco e Tarapoto, Peru; e em Assunção, Paraguai.  

 ‐ A  Relatoria  sobre  os Direitos  da Mulher  participou  de  reuniões  de  acompanhamento  de 

soluções amistosas e medidas cautelares em Lima, Peru. Participou, também em Lima, de atividades de divulgação de  seu  relatório,  “Acesso  a  Serviços de  Saúde Materna de uma Perspectiva  de  Direitos  Humanos”;  e  de  uma  audiência  pública  sobre  aborto  perante  a Câmara de Deputados da Argentina. 

 ‐ A  Relatoria  sobre  os  Direitos  da  Criança  participou  de  conferências  e  oficinas  sobre 

memória histórica dos desaparecimentos  forçados de  crianças durante o  conflito armado em El Salvador; prevenção do abuso  sexual de menores e  riscos do HIV, em San Agustín, Trinidad e Tobago; legislação contra o castigo corporal de crianças e adolescentes, no Brasil; garantia efetiva da proteção  jurídica de crianças e adolescentes contra o castigo corporal, em San Ignacio, Belize.   

 ‐ A Relatoria sobre os Direitos das Pessoas Privadas de Liberdade nas Américas reuniu‐se em 

duas  ocasiões  com  outros  mecanismos  internacionais  cujos  mandatos  compreendem  a proteção das pessoas privadas de liberdade, e participou de oficinas e reuniões relacionadas a sistemas penitenciários, no Panamá, e à tortura, em Minas Gerais, Brasil. 

 ‐ A Relatoria sobre os Direitos dos Afrodescendentes e contra a Discriminação Racial realizou, 

em  Washington,  a  Conferência  Regional  sobre  “A  situação  dos  afrodescendentes  nas 

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Américas  –  Perspectivas  e  desafios”,  em  atenção  ao  “Ano  Internacional  dos Afrodescendentes”;  promoveu  e/ou  participou  de  várias  oficinas  sobre  o  Sistema Interamericano  de  Direitos  Humanos  para  líderes  afrodescendentes;  e  organizou  uma reunião de peritos  internacionais para  identificar os principais problemas, desafios e boas práticas com relação aos afrodescendentes na região, bem como os avanços  legislativos e institucionais sobre ação afirmativa.  

 ‐ A  Relatoria  sobre  os Direitos  dos  Trabalhadores Migrantes  e  suas  Famílias  participou  de 

reuniões,  conferências  e  oficinas  sobre  tratamento  normativo  da  imigração  sem documentação;  proteção  internacional  dos  direitos  da mulher migrante;  interpretação  e aplicação das normas  jurídicas para a proteção das vítimas de deslocamentos  forçados; e prestou  assessoria  aos  participantes  do  Modelo  da  Assembléia  Geral  da  OEA  (MOEA), realizado de 18 a 20 de maio de 2011, em São Salvador, El Salvador.  

 ‐ Em seu Centésimo Quadragésimo Primeiro Período de Sessões, de março de 2011, a CIDH 

decidiu  criar  uma  Relatoria  de  Defensoras  e  os  Defensores  de  Direitos  Humanos,  que realizou várias reuniões e encontros com representantes da sociedade civil, e participou de seminários  e  oficinas  sobre  mecanismos  de  proteção  de  defensores  no  México,  em Bruxelas, em Estrasburgo, na Guatemala e em Buenos Aires.   

 ‐ A  fim  de  promover  uma maior  coordenação  entre  os  doadores  e  otimizar  os  níveis  de 

eficiência,  a  CIDH  propôs‐se  a  adotar  um  sistema  que  permita  mostrar  os  resultados alcançados de maneira  transparente, mediante  indicadores mensuráveis e  realistas. Com esse  objetivo,  preparou  seu  Plano  Estratégico  2011‐2015  e  apresentou‐o  aos  Estados membros e Observadores. 

  Formas de cooperação criadas em 2011  A  Comissão  apresentou  23  casos  perante  a  Corte  Interamericana  de  Direitos  Humanos,  e continuou participando dos períodos de sessões do mencionado órgão.  Este ano, a CIDH participou de diversas reuniões e eventos convocados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos por meio de seu escritório em Genebra ou dos escritórios  regionais. Nesse  âmbito,  por  exemplo,  em  agosto,  a CIDH  participou da Consulta Regional do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos sobre o papel dos escritórios nacionais do OACNUDH  frente às atuais  tendências políticas, sociais e econômicas nas Américas.  Além disso, em 5 de  junho, a CIDH, o OACNUDH, a CIM e o  IIDH  realizaram um  fórum sobre segurança cidadã e direitos humanos em São Salvador, El Salvador, a fim de promover o diálogo sobre a inter‐relação entre a segurança cidadã e os direitos humanos.  A  convite da  Secretaria‐Geral da OEA, a CIDH participou, em 12 e 13 de outubro, do  Fórum União Africana‐OEA sobre “Desafios e oportunidades na promoção e defesa da democracia e dos direitos humanos na África e nas Américas”, realizado em Addis Abeba, Etiópia, e que teve 

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como eixos temáticos centrais a cooperação entre a OEA e a UA na proteção e promoção dos direitos humanos em ambas regiões.  Em 29 e 30 de novembro, foi realizada, na sede da CIDH, a “Consulta Regional para as Américas sobre  o  fortalecimento  da  cooperação  entre  os  mecanismos  das  Nações  Unidas  e  os mecanismos regionais de direitos humanos sobre prevenção da tortura e proteção de vítimas de  tortura,  especialmente  pessoas  privadas  de  liberdade”.  Na  reunião,  foram  identificados meios concretos e  ferramentas de cooperação entre os mecanismos de direitos humanos da ONU e o Sistema Interamericano na luta contra a tortura e os maus tratos.     Períodos de sessões realizados  ‐ Centésimo Quadragésimo Primeiro Período Ordinário de Sessões, de 21 de outubro a 1º de 

abril de 2011  ‐ A CIDH aprovou um  total de 68  relatórios  sobre  casos e petições  individuais,  realizou 44 

audiências e 29  reuniões de  trabalho  relativas a petições ou  casos  individuais e medidas cautelares, e outras de caráter geral.   

 ‐ Centésimo Quadragésimo Segundo Período Ordinário de Sessões, de 18 a 22 de  julho de 

2011  ‐ A  CIDH  não  realizou  audiências  públicas  nem  reuniões  de  trabalho  por  tratar‐se  de  um 

período de sessões de caráter interno. A Comissão aprovou um total de 49 relatórios sobre petições e casos.  

 ‐ Centésimo Quadragésimo Terceiro Período Ordinário de Sessões, de 19 de outubro a 4 de 

novembro de 2011  A  CIDH  aprovou  um  total  de  53  relatórios  sobre  casos  e  petições  individuais,  e  realizou  47 audiências públicas e 29 reuniões de trabalho.   3.3 TRIBUNAL ADMINISTRATIVO  O  Tribunal  Administrativo  da  Organização  dos  Estados  Americanos  foi  criado  mediante  a resolução da Assembléia Geral AG/RES. 35  (I‐O/71), de 22 de abril de 1971, e tem por  função solucionar eventuais controvérsias com funcionários da Secretaria‐Geral da OEA em virtude de decisões administrativas, quando aleguem descumprimento das  condições dispostas  em  suas respectivas nomeações e contratos, ou  infrações das Normas Gerais para o Funcionamento da Secretaria‐Geral  e  demais  disposições  aplicáveis,  inclusive  as  relativas  ao  Plano  de Aposentadoria e Pensões da Secretaria‐Geral.  Em 2011, o Tribunal foi constituído por seis juízes eleitos pela Assembléia Geral a título pessoal: Andre  M.  Surena,  Presidente  (Estados  Unidos);  Homero  Máximo  Bibiloni,  Vice‐Presidente 

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(Argentina);  Suzie D'Auvergne  (Santa  Lúcia); Alma Montenegro de  Fletcher  (Panamá); Magali Rojas Delgado (Peru); e Héctor Enrique Arce Zaconeta (Bolívia).  Por ocasião da apresentação do Relatório Anual do Tribunal Administrativo à Comissão Geral do Conselho Permanente, em 11 de março de 2011, o  Juiz Presidente, Andre Surena,  ratificou o interesse  desse  órgão  para  que  o  projeto  de  reforma  do  Estatuto,  adotado  pelos  juízes  em novembro de 2009, fosse aprovado pela Assembléia Geral, em seu próximo período ordinário de  sessões.  Em  atendimento  a  essa  solicitação,  a  Comissão  de  Assuntos  Administrativos  e Orçamentários do Conselho Permanente  (CAAP) solicitou, em 9 de maio, um segundo estudo sobre  as  implicações  orçamentárias  do  projeto  de  reforma,  porém,  desta  vez,  levando  em consideração  as  observações  do  Presidente  do  Tribunal,  que  foram  encaminhadas  ao Presidente da CAAP, em julho de 2010, em resposta ao primeiro estudo apresentado. Em 20 de maio,  foi  apresentado  o  segundo  estudo,  intitulado  “Relatório  sobre  os  custos  associados  à proposta de reforma do Estatuto do Tribunal Administrativo” (CP/CAAP‐3114/11) e a Comissão Geral concordou em submetê‐lo à consideração da CAAP durante os trabalhos preparatórios de um período de sessões da Assembléia Geral que fosse posterior ao que estava próximo de ser realizado, em junho de 2011.  O Tribunal  realizou o  seu Qüinquagésimo Nono Período Ordinário de Sessões, de 28 a 30 de novembro,  a  fim  de  dar  cumprimento  às  audiências  e  ao  debate  oral  correspondentes  ao Recurso  292.  Além  disso,  avaliou  a  situação  do  processo  de  reforma  de  seu  Estatuto  e Regulamento; revisou o orçamento atribuído pela Assembléia Geral para o seu funcionamento; e  elaborou  uma  agenda  comemorativa  por  ocasião  dos  40  anos  da  criação  e  instalação  do Tribunal, a ser cumprida no segundo semestre de 2012.  Em 27 de dezembro do ano deste relatório, o Tribunal emitiu a Sentença 155 que  finalizou o Recurso 292.  Em 2011, o Tribunal Administrativo completou um banco de dados que classifica por matéria e por ano  toda a  jurisprudência emitida desde  sua constituição, o qual  será  implementado em 2012, após o relançamento de seu endereço eletrônico. Além disso,  foram mantidas relações de  cooperação  baseadas  no  fluente  intercâmbio  de  informações  com  o  Fundo  Monetário Internacional  e  com  o  Banco  Interamericano  de  Desenvolvimento  sobre  aspectos administrativos de secretarias.   3.4 INSTITUTO INTERAMERICANO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (IIN)   O  IIN,  fundado em 1927 e  incorporado à OEA como organismo especializado em 1949, presta assistência aos governos dos Estados membros na elaboração de políticas públicas na área da infância  e  da  adolescência.  Fazem  parte  da  estrutura  do  IIN  o  Congresso  Pan‐Americano  da Criança e do Adolescente, o Conselho Diretor,  integrado pelos Estados membros da OEA, e a Direção‐Geral,  em  nível  de  departamento. O  IIN  empreende  ações  em  conformidade  com  os mandatos  recebidos das Cúpulas das Américas, dos órgãos da OEA, bem  como  seus próprios mandatos, constantes do Plano de Ação institucional. 

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Fortalecimento institucional  Em  abril  de  2011,  por  solicitação  do  Conselho  Diretor  do  IIN,  o  Secretário‐Geral  da  OEA confirmou, para uma segunda gestão de quatro anos, a Diretora‐Geral, Ministra María de  los Dolores Aguilar. A  incorporação de novos colaboradores, com especial ênfase na consolidação da  capacidade  técnica, permitiu um melhor posicionamento do  Instituto perante o Conselho Diretor do IIN.   A Octogésima Sexta Reunião Ordinária do Conselho Diretor, realizada em 29 e 30 de setembro, em Montevidéu, aprovou o Plano de Ação 2011‐2015 como  resultado do processo coletivo e consensual  iniciado  na Octogésima Quinta  Reunião  do  Conselho  Diretor,  em  2010.  A  partir desse encontro foi criado um Grupo de Trabalho integrado por seis Estados sob a liderança da Presidência e da Vice‐Presidência, e com o apoio da Direção‐Geral, na função de Secretaria do Conselho  Diretor.  O  Plano  de  Ação,  apresentado  ao  Conselho  Permanente  da  OEA  em dezembro de 2011, aborda três  linhas prioritárias: primeira  infância, atendimento a crianças e adolescentes  frente  a  desastres  naturais  e  emergências,  e  justiça  penal  adolescente.  Além disso,  estabelece  a  continuidade  dos  temas  da  exploração  sexual  comercial,  do  tráfico  e comércio de crianças e adolescentes, da subtração internacional, e da participação de crianças e adolescentes. A Costa Rica será a sede da Octogésima Sétima Reunião Ordinária do Conselho Diretor.  O  Conselho  Diretor  aprovou  o  Relatório  de  Gestão  Anual  da  Direção‐Geral,  e  o  Instituto apresentou seus relatórios de acordo com o calendário estabelecido pela SG/OEA. Da mesma forma, continua intensificando‐se a presença dos Estados membros do Caribe nas atividades do Instituto. O IIN recebeu em sua sede a visita do Secretário‐Geral da OEA e dos Representantes dos Estados membros que integram o Conselho Diretor.   Promoção e proteção dos direitos da infância e da adolescência  Continuou  implementando‐se  na  Colômbia,  Guatemala  e  Jamaica  o  projeto  de  Proteção  e Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente no Sistema  Interamericano. O projeto é financiado pela Agência Canadense de Desenvolvimento Internacional (ACDI) e é composto por quatro  elementos:  políticas  públicas,  registro  e  identidade,  participação  e  meios  de comunicação, e direitos.   Neste  sentido,  o  IIN  realizou  um  estudo  sobre  as  experiências  de  atendimento  à  primeira infância e à  família na  região e de colaboração com o Estado  (Colômbia). Prestou assistência técnica  para  a  implantação  da  política  pública  sobre  primeira  infância  e  seu  sistema  de indicadores  e  promoção  do  direito  à  identidade  e  ao  registro  de  nascimento,  capacitando membros dos conselhos de desenvolvimento comunitário, municipal e estadual   (Guatemala). No  âmbito  do  Plano  Nacional  sobre  Violência,  realizou  o  Segundo  Encontro  Regional  sobre Prevenção, Proteção e Restituição dos Direitos da Criança e do Adolescente contra a Exploração Sexual  Comercial  no  Caribe,  bem  como  o  Seminário  Nacional  para  a  Validação  do  Plano Nacional  de  Ação  para  uma  Resposta  Integral  à  Criança  e  à  Violência  e  Sistema  de Monitoramento (Jamaica).  

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Por meio da participação, foram elaborados instrumentos técnicos a fim de dar assistência aos Estados,  como  segue:  quatro  cursos  semipresenciais  para  a  formação  de  promotores  da participação de crianças e adolescentes; Guia para Elaboração de Políticas Públicas; e Manual de Ferramentas para Promover e Proteger a Participação.  No que  se  refere  a meios de  comunicação  e direitos,  foi  realizado o Curso Presencial  sobre Direitos da Infância e Meios de Comunicação; o Seminário Centro‐Americano de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente nos Meios de Comunicação; e o Curso de Estratégias de Comunicações para os Direitos da Criança e do Adolescente.  Foi dada continuidade ao Programa de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Criança e do  Adolescente  das  Américas,  financiado  pela  AECID,  do  qual  constam  três  projetos: Participação, Ombudsman, e Migrantes. Por meio de cada um deles  foi possível  incentivar os respectivos  temas  nos  Estados  participantes, mediante  a  geração  de  conhecimento  sobre  a matéria,  a  capacitação,  e  os  âmbitos  de  intercâmbio  de  experiências  e  práticas  (reuniões regionais).   Foi  realizada  a  segunda  versão  em  espanhol  e  a  primeira  em  inglês  do  Curso  Virtual Intergeracional  para  a  Formação  de  Formadores  em  Promoção  da  Participação  Infantil  e Adolescente,  além  de  seminários  para  a  implementação  do  Protocolo  de  Trabalho  para  as Defensorias  da  Criança  e  do  Adolescente,  em  cinco  Estados membros.  Foram  realizados  o Primeiro e o Segundo Seminário Binacional Guatemala‐México para a Proteção dos Direitos da Criança  e  do  Adolescente  e  dos  Adolescentes Migrantes Desacompanhados,  bem  como  um seminário de capacitação.  No âmbito do Programa  Interamericano para a Prevenção e Erradicação da Exploração Sexual Comercial, Tráfico Ilícito e o Tráfico de Crianças e Adolescentes [AG/RES. 2432 (XXXVIII‐O/08)], continuou‐se  implementando  o  Observatório  Interamericano  sobre  Exploração  Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes; foi lançada a nova página eletrônica de ANNA Observa; foram editados os Boletins Bimestrais AnnaObserva; foi elaborado o documento Boas Práticas na  Abordagem  da  ESCNNA;  foi  aprovada  a  resolução  AG/RES.  2686  (XLI‐O/11),  no Quadragésimo  Primeiro  Período  Ordinário  de  Sessões  da  Assembléia  Geral  da  OEA;  foi realizado, na  Jamaica, o Segundo Encontro Regional  sobre Prevenção, Proteção e Restituição dos Direitos da Criança e do Adolescente contra a Exploração Sexual Comercial no Caribe; e foi divulgado o Décimo Relatório ao Secretário‐Geral sobre as Ações Empreendidas pelos Estados Membros para Combater a ESCNNA nas Américas.  Deu‐se  continuidade  ao  Programa  Interamericano  de  Cooperação  para  Prevenir  e  Reparar Casos de  Subtração  Internacional de Menores por um de  seus Progenitores, e organizou‐se, com  a  Conferência  de  Haia,  a  Terceira  Reunião  de  Peritos  sobre  a  matéria  (fevereiro,  no México).  O IIN participou de reuniões do Grupo de Trabalho da Iniciativa Niñ@sur e do MMI‐CLAC, que fazem  parte  do  Movimento  Global  pela  Criança,  entre  outras,  e  participou  também  de apresentações sobre diversos temas relativos aos direitos da infância. 

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Cooperação  ‐ Coordenação  com  o  Escritório  da OEA  no Uruguai,  e  com  Escritórios  em  outros  Estados 

membros. ‐ Cooperação  técnica  com  CIM;  PUICA;  CIDH;  Departamento  de  Direito  Internacional/ 

Secretaria de Assuntos Jurídicos; SEGIB; Conferência de Haia; UNICEF; Salvem as Crianças ‐ Suécia; Plano Internacional; MMI‐CLAC; Iniciativa Educação para Profissionais sobre Direitos da  Criança  (CRED‐PRO);  IICRD;  Rede  ANDI  (Brasil);  Centro  Internacional  para  Crianças Desaparecidas  e  Exploradas  (ICMEC);  e Grupo  de  Trabalho  da  Iniciativa Niñ@sur.  Foram recebidas  contribuições  de:  AICD;  AECID;  Governo  da  Nação  Argentina;  Governo  da República Popular da China; e Governo da República do Azerbaidjão. 

  Divulgação  Nova página  eletrônica do  IIN  e  renovação de outras páginas: Nuestra  voz  a  colores; Badaj; ANNAObserva; e SINNA. Elaboração e divulgação dos boletins eletrônicos regulares e especiais (violência, desastres naturais e primeira infância, entre outros).   Capacitação virtual  Em  2010,  foram  realizados  cursos  virtuais  sobre  Subtração  Internacional  de  Crianças  e Adolescentes, Atualização sobre Direitos da Criança, Participação Infantil, Direitos da Criança e Meios  de  Comunicação,  e  um  Curso  Semipresencial  sobre  Exploração  Sexual  Comercial  de Crianças e Adolescentes.  3.5 COMISSÃO INTERAMERICANA DE MULHERES (CIM)  Estabelecida  em  1928,  a  Comissão  Interamericana  de Mulheres  (CIM)  foi  o  primeiro  órgão governamental  criado  com  o  fim  de  garantir  o  reconhecimento  dos  direitos  humanos  das mulheres. Em 1948, mediante um acordo de  colaboração, a CIM  constituiu‐se em organismo especializado da OEA. Desde a sua criação, a CIM converteu‐se no principal fórum de debate e formulação de políticas sobre os direitos das mulheres e a igualdade de gênero nas Américas.  A autoridade máxima da CIM é a Assembléia de Delegadas, da qual participam representantes de todos os Estados membros da OEA. Além das resoluções de sua Assembléia, os mandatos da CIM decorrem da Assembléia Geral da OEA e das Cúpulas das Américas. O mandato mais amplo da CIM, aprovado pela Assembléia Geral da OEA em 2000, é o Programa Interamericano sobre a Promoção dos Direitos Humanos da Mulher e da Eqüidade e Igualdade de Gênero (PIA).    Com base nas disposições da Assembléia Geral da OEA para o  fortalecimento da Comissão, o Plano  Estratégico  2011‐2016  foi  aprovado  pelo  Comitê  Diretor  da  CIM.  Esse  plano  busca fortalecer  seu  papel  primordial  de  foro  político  hemisférico  para  os  direitos  humanos  das mulheres e a  igualdade de gênero, bem como a coordenação com os demais órgãos da OEA e outros parceiros importantes.   

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O  desenvolvimento  da  coordenação  interna  entre  todas  as  áreas  da  OEA,  com  vistas  a assegurar a  integração de uma perspectiva de direitos e de  igualdade de gênero,  constitui o elemento central do Plano.  Em  2011,  a  CIM  prestou  apoio  técnico  e  executou  projetos  específicos  em  quatro  áreas principais:    A cidadania política substantiva das mulheres para a democracia e a governabilidade  No projeto “Desenvolvimento de capacidades para  liderança e  influência em políticas públicas de igualdade de gênero” (financiado pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento  (AECID),  a  CIM  iniciou,  em  colaboração  com  a ONU Mulheres  e  o  IDEA Internacional,  um  processo  inovador  de  diálogo  a  fim  de  contribuir  para  a  discussão  da "democracia cidadã" com a experiência e a perspectiva das mulheres da Região.   Esse diálogo foi iniciado formalmente no "Primeiro Fórum Hemisférico sobre a Liderança das Mulheres para uma Democracia Cidadã", realizado em Washington, D.C., de 4 a 6 de abril de 2011. Como  resultado  do  Fórum  e  por  solicitação  do  Comitê  Diretor  da  CIM  2011‐2012,  foi estabelecido o Grupo de Trabalho sobre Cidadania Plena das Mulheres para a Democracia, com vistas à elaboração de um marco analítico para a referência regional sobre a democracia cidadã com  base  na  perspectiva  das  mulheres.  O  Grupo,  constituído  por  18  peritas  regionais  de diversos  setores  e  áreas,  realizou  um  intercâmbio  com  o  Secretário‐Geral  da OEA,  a  fim  de analisar os obstáculos enfrentados pelos sistemas democráticos atuais para garantir os direitos das mulheres.    A segurança e cidadania econômica das mulheres  No âmbito do projeto "Avanço da igualdade de gênero no âmbito do trabalho decente", a CIM e o Departamento de Desenvolvimento Social e Emprego da OEA patrocinaram um Diálogo de Alto Nível entre os Ministérios do Trabalho e os Mecanismos Nacionais para a Promoção da Mulher  no  Hemisfério. O  encontro  foi  um marco  histórico  por  ser  o  primeiro  do  gênero  e tornou concretas  recomendações de políticas e programas para  fazer avançar os direitos das mulheres e a  igualdade de gênero no  contexto do  trabalho decente. Nesse encontro, a CIM lançou também o estudo "O avanço da igualdade de gênero no âmbito do trabalho decente".   Os direitos humanos das mulheres e a violência de gênero  Em 2011, a CIM concluiu o projeto "Direitos humanos, HIV e violência contra as mulheres na América Central e no Caribe: Respostas  integradas", com a elaboração de modelos  integrados em  quatro  países,  a  viabilização  de  um  fundo  semente  para  as  organizações  sociais  e  a identificação  de  práticas  promissoras  em  vários  países  da  Região,  a  fim  de  abordar  as interconexões  entre  o HIV  e  a  violência  contra  as mulheres,  com  base  em  um  enfoque  de direitos humanos.  Em março de 2011, o Mecanismo de Acompanhamento da  Implementação da Convenção de Belém do Pará  (MESECVI)  realizou  a  Terceira Conferência dos  Estados Partes na Guatemala, 

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mediante a qual adotou 20 acordos com vistas ao fortalecimento da resposta à violência contra as mulheres  no  Hemisfério,  abordando  temas  como  o  intercâmbio  de  experiências  sobre  a violência e a inclusão do tema em políticas de segurança cidadã, entre outras.  Em setembro de 2011, o MESECVI realizou a Sétima Reunião da Comissão de Peritas, quando se adotou o projeto do  Segundo Relatório Hemisférico  sobre o  cumprimento da Convenção de Belém  do  Pará.  Paralelamente,  organizou‐se  um  seminário  internacional  sobre  direitos humanos, violência contra as mulheres e acesso à  justiça, em que os representantes do setor de justiça analisaram os avanços e os desafios no que se refere à jurisprudência sobre violência.   A segurança cidadã com base em um enfoque de gênero  Em  junho de 2011,  a CIM, em  colaboração  com  a CIDH, o  IIDH e o ACNUDH, organizou um seminário  internacional  sobre  direitos  humanos  e  segurança  cidadã,  no  âmbito  do Quadragésimo Primeiro Período Ordinário de Sessões da Assembléia Geral da OEA. O seminário reuniu peritos e peritas em violência contra as mulheres, segurança cidadã e direitos humanos para  destacar  a  prioridade  desses  temas  em  todas  as  políticas  e  programas  de  segurança cidadã.  A CIM  firmou  alianças estratégicas  com diversos parceiros,  com o propósito de maximizar o impacto de seu trabalho em nível regional, sub‐regional e nacional:  ‐ Organismos internacionais: ONU Mulheres, IDEA Internacional, OPAS, IICA, IIDH, OIT, DCAF, 

ACNUDH. ‐ Mecanismos  intergovernamentais: redes como o COMMCA e a REMMA e a Confederação 

Interamericana de Mulheres Parlamentares. ‐ Organizações  e  redes  da  sociedade  civil:  CLADEM,  organizações  de mulheres  no  âmbito 

nacional, Centro Vance da Associação de Advogados de Nova York, Ordem dos Advogados dos Estados Unidos, RESDAL, associações de mulheres advogadas de vários países. 

‐ Instituições  acadêmicas  e  de  pesquisa:  Centre  for  Gender  and  Development  Studies/ University of the West Indies, Faculdade de Direito/American University, FLACSO/PRIGEPP.  

  3.6 COMISSÃO INTERAMERICANA DE TELECOMUNICAÇÕES  A Comissão Interamericana de Telecomunicações (CITEL) foi estabelecida pela Assembléia Geral mediante a resolução AG/RES.1224 (XXIII‐O/93), em conformidade com o Artigo 52 da Carta da Organização dos Estados Americanos. A sua missão é  facilitar e promover o desenvolvimento integral  e  sustentável  das  telecomunicações/tecnologias  da  informação  e  das  comunicações (TICs) no Hemisfério  com base nos princípios da universalidade,  solidariedade,  transparência, eqüidade,  reciprocidade,  não‐discriminação,  neutralidade  tecnológica  e  otimização  dos recursos,  respeitando  o  meio  ambiente  e  o  desenvolvimento  humano  sustentável  para  o benefício da sociedade em cada país da Região.  

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Atualmente, as telecomunicações e tecnologias da  informação (TICs) são utilizadas como base para o atendimento médico, o ensino, os serviços públicos, os mercados financeiros, os serviços de transporte e ajudam a organizar e a controlar os serviços de emergência, o abastecimento de água, as redes elétricas e as cadeias de distribuição de alimentos. As TICs permitem que as pessoas se comuniquem a qualquer momento e praticamente de qualquer  local, e a CITEL é a única organização de âmbito regional a reunir todos os atores desse setor dinâmico e de rápido crescimento.   As seguintes atividades da CITEL em 2011 são destacadas:  ‐ Preparação de 220 propostas interamericanas e 50 propostas multipaíses para apresentar à 

Conferência Mundial de Radiocomunicações da União  Internacional de Telecomunicações (UIT). 

 ‐ Capacitação  em  telecomunicações  mediante  o  oferecimento  de  mais  de  100  bolsas  a 

participantes de 22 países da Região em 23 cursos (a distância e presenciais) e a realização de cinco tutoriais on‐line.  

 ‐ Estudos sobre políticas de telecomunicações, marcos regulamentares e procedimentos que 

incentivem um maior acesso da população às TICs, tais como: identificação do impacto das TICs  sobre  o  meio  ambiente  e  a  mudança  do  clima,  estudo  sobre  a  conectividade internacional  da  Internet,  uso  das  TICs  para  o  atendimento  infantil,  e  diretrizes  para  a Criação de Equipes de Resposta a Incidentes de Segurança Cibernética (CSIRT). 

 ‐ Criação  de  uma  parceria  regional  contra  o  furto  de  equipamentos  terminais  móveis, 

harmonização  do  uso  da  faixa  de  450‐470  MHz  para  a  prestação  de  serviços  de comunicação  fixos e móveis, de banda  larga, especialmente em áreas cujo atendimento é insuficiente, disposições de  freqüências na  faixa de 698‐806 MHz para serviços móveis de banda  larga,  sistemas  de monitoramento  contínuo  das  emissões  eletromagnéticas  não‐ionizantes e planejamento da transição da televisão analógica para a digital. 

 ‐ Entre  os  diversos  eventos  e  reuniões  organizados  pela  CITEL  destacam‐se  os  seguintes: 

Seminário  sobre Experiências e/ou Modelos Regionais  sobre  a Portabilidade de Números nas Américas, Seminário sobre o Uso das Telecomunicações na Prevenção e Mitigação de Desastres,  Encontro  de Organizações  e/ou Agências  para  o Desenvolvimento  das  TICs,  e quatro  reuniões  das  Comissões  Consultivas  Permanentes,  nas  quais  foram  realizadas  as atividades indicadas anteriormente. 

  3.7 ESCRITÓRIO DO INSPETOR‐GERAL  As  atividades  do  Escritório  do  Inspetor‐Geral  (OIG)  são  executadas  em  conformidade  com  o Capítulo IX — Assessoramento, Auditoria e Fiscalização Financeira — das Normas Gerais para o Funcionamento da Secretaria‐Geral (SG), e com a Ordem Executiva Nº 95‐05. Essas disposições estabelecem  que  é  função  da  auditoria  interna manter  um  sistema  que  auxilie  o  Secretário‐

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Geral  e  os  órgãos  dirigentes  a  controlar  o  estrito  cumprimento  das  responsabilidades  dos diversos níveis de administração no que se refere aos programas e recursos da Secretaria‐Geral. O  objetivo  do OIG  é  assegurar  a  revisão  sistemática  dos  procedimentos  operacionais  e  das operações financeiras tanto na sede como nos escritórios dos Estados membros. Além disso, o OIG  tem  a  função  de  garantir  que  as  políticas,  regulações  e  práticas  estabelecidas  sejam aplicadas e cumpridas de maneira eficiente, eficaz e econômica.     Auditorías  Durante  el  2011,  la  Oficina  del  Inspector  General  inició  diez  auditorías  y  evaluó  cuatro proyectos ejecutados en los Estados Miembros para asegurar el cumplimiento de los acuerdos y para determinar si  los objetivos fueron alcanzados. Durante  la ejecución de sus actividades,  la OIG  se  enfocó  principalmente  en  las  operaciones  de  alto  riesgo  y  en  aquellas  con mayor potencial para mejorar  la eficiencia, eficacia y el uso de  los recursos en  la Secretaría General. Adicionalmente, denuncias de fraude y mala conducta fueron dadas a conocer a la OIG a través de  la  “línea  directa”;  como  resultado,  la  oficina  condujo  tres  investigaciones  que  incluyeron recomendaciones para acciones correctivas y recuperación de fondos.   Durante este período,  las auditorías operacionales  y de  cumplimiento efectuadas en  la  Sede fueron enfocadas a revisar y evaluar  las actividades de  la Revista Américas, el alquiler del Hall de  las  Américas,  el  Ajuste  de  asientos  contables  y  la  Comisión  Interamericana  de Derechos Humanos. Así mismo,  la OIG evaluó  los controles  internos de  las actividades y operaciones de las  Oficinas  de  la  Secretaría  General  en  Guatemala,  Haití,  Nicaragua,  Bahamas,  Antigua  y Barbuda  y  San  Kitts  y  Nevis  para  determinar  el  cumplimiento  de  las  regulaciones  y procedimientos establecidos por la OEA.    Otras actividades  La  Oficina  del  Inspector  General  continuó  aconsejando  y  asistiendo  a  la  Secretaría  General mediante los análisis, las evaluaciones, investigaciones y recomendaciones; participando como observador en algunos comités de  la Secretaría General; y evaluando  respuestas a auditorías internas  y  haciendo  seguimiento  en  acciones  correctivas  para  asegurar  que  las recomendaciones estuvieran siendo implementadas eficazmente.   A  lo  largo del 2011,  la OIG actualizó su página Web para cumplir con el Sistema de  Identidad Institucional de  la Organización. También  realizó una evaluación en  línea a  todas  las SG/OEA Oficinas Nacionales con el propósito de recopilar información para crear indicadores de riesgo, evaluar  la  implementación de  las  reglas  y  regulaciones,  identificar  las debilidades de  control interno y ampliar el conocimiento de  los representantes y coordinadores sobre  las actividades de  auditoría  de  la  OIG,  para  que mejoren  los  controles  y  la  supervisión  de  las  actividades atribuibles a su competencia y responsabilidad.    

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3.8 JUNTA DE AUDITORES EXTERNOS  Em conformidade com a resolução AG/RES. 123 (III‐O/73), aprovada em 14 de abril de 1973, e a resolução CP/RES. 124  (164/75), de 10 de  junho de 1975, a  Junta de Auditores Externos  é o órgão  responsável pela auditoria externa das  contas da Secretaria‐Geral da Organização dos Estados Americanos (SG/OEA).  A  Junta realizou sua reunião anual de 11 a 15 de abril de 2011, a  fim de preparar o relatório sobre a auditoria externa das contas e as demonstrações financeiras comparativas da SG/OEA para os anos terminados em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, de acordo com o Artigo 129 das Normas Gerais.  Em  4  de maio  de  2011,  a  Junta  apresentou  suas  observações  no  documento  “Relatório  ao Conselho Permanente da Organização dos  Estados Americanos: Auditoria Anual de Contas e Demonstrações  Financeiras, 31 de dezembro de 2010 e 2009”  (OEA/Ser.S  JAE/doc.41/11). O relatório  se  subdivide  em  quatro  seções:  a)  Relatório  da  Junta  de  Auditores  Externos;  b) Demonstrações  financeiras  da  OEA;  c)  Demonstrações  financeiras  de  órgãos  e  entidades relacionados à OEA; d) Fundo de Aposentadoria e Pensões da OEA.  Com  base  no  parecer  sem  ressalva  emitido  pela  Ernst  &  Young,  LLP,  firma  de  auditores independentes de 2011, as demonstrações financeiras correspondentes às entidades auditadas estão em conformidade com os livros, documentos e comprovantes da Secretaria‐Geral.  A  Junta  reuniu‐se  com  o  Secretário‐Geral  e  apresentou‐lhe  os  resultados  da  auditoria,  bem como suas recomendações, para que fossem encaminhados à Assembléia Geral e ao Conselho Permanente.  As recomendações encontram‐se resumidas a seguir:   Ao Conselho Permanente e/ou Assembléia Geral:   ‐ Evitar  um  déficit  estrutural  no  futuro  garantindo‐se  a  coerência  entre  o mecanismo  de 

determinação das cotas da OEA e o mecanismo de determinação das despesas.  ‐ Abolir o desconto por pronto pagamento das cotas. ‐ Alocar os  recursos necessários para a elaboração de uma estratégia de  implementação e 

proceder à adoção das IPSAS. ‐ Autorizar  as  próximas  fases  de  implementação  das  reformas  em matéria  de  gestão  de 

recursos humanos.   À Secretaria‐Geral:   ‐ Estabelecer uma estratégia sustentável para os bens imobiliários. ‐ Implementar as iniciativas de canalização da Secretaria de Administração e Finanças (SAF).  ‐ Realizar uma análise exaustiva do planejamento da força de trabalho e identificar os cargos 

que devem ser ocupados mediante mecanismos de emprego e contratação. 

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‐ Avaliar alternativas para prestar apoio à execução de programas e melhoria dos controles internos nos escritórios nacionais. 

‐ Estabelecer uma  junta de gestão de tecnologia  informática que seja dotada da autoridade do Secretário‐Geral. 

 Após  o  resumo  da  situação  financeira  do  Fundo  Ordinário,  dos  fundos  específicos  e  das contribuições  especiais  à  OEA,  levaram‐se  em  conta  as  iniciativas  da  Administração  da Secretaria‐Geral para que  se  implementassem as  recomendações  constantes do Relatório da Junta do ano anterior, bem como outros temas de interesse da Junta.   A  Junta  destacou  que  a  firma  de  auditores  independentes  emitiu  pareceres  sem  ressalvas ("pareceres  limpos"), o que  consiste no melhor  resultado possível de uma auditoria, para as seguintes demonstrações financeiras de 2010:  ‐ Fundo Ordinário, FEMCIDI, fundos específicos e de serviços da OEA  ‐ Fundo Pan‐Americano Leo S. Rowe ‐ Fundo Comemorativo de Beneficência Rowe ‐ Fundação para as Américas ‐ Fundo Fiduciário de Benefícios Médicos ‐ Fundo da Junta Interamericana de Defesa ‐ Fundo de Aposentadoria e Pensões   

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4. ENTIDADES E ORGANISMOS ESPECIALIZADOS  4.1 JUNTA INTERAMERICANA DE DEFESA  A  Junta  Interamericana de Defesa  (JID) presta assessoria aos programas da Organização dos Estados Americanos (OEA); promove a paz e a segurança do Hemisfério, bem como a confiança entre os Estados membros mediante vínculos de assessoria militar; fortalece as relações entre civis e militares; e supervisiona o programa de estudos acadêmicos do Colégio  Interamericano de Defesa (CID).  A  JID  deu  continuidade  ao  seu  trabalho  de  assessoria  técnica  consultiva  e  acadêmica  sobre temas militares e de defesa do Hemisfério, a fim de contribuir para o cumprimento da Carta da OEA, no que se refere à promoção da colaboração e da confiança entre os Estados membros.  Em 2011, a JID atualizou o Plano Estratégico 2011‐2016 com a visão de “projetar‐se e tornar‐se internacionalmente reconhecida como a entidade multilateral de assessoramento, formação e coordenação técnica de excelência em assuntos militares e de defesa da OEA”. O Plano busca consolidar  e  projetar  o  papel  da  JID  como  entidade  da  OEA,  consolidar  uma  instituição educacional  de  excelência,  e  constituir  uma  organização  internacional  moderna,  efetiva  e eficiente.  A partir dos resultados obtidos no primeiro exercício de apoio a desastres naturais, realizado em março  de  2011,  e  da  resolução  AG/RES.  2631  (XLI‐O/11),  “Apoio  às  atividades  da  Junta Interamericana  de  Defesa”,  aprovada  em  São  Salvador,  em  7  de  junho,  iniciou‐se  um planejamento para melhorar as capacidades de resposta e ações de assistência e cooperação humanitária de caráter militar em situações de desastres, que será concluído em 2012, quando o Plano for submetido à consideração da OEA.  A  JID  coopera,  assessora  e  compartilha  informações  com  outros  organismos  em  fóruns  e conferências de defesa regional ou sub‐regional. Cabe ressaltar que a Conferência de Ministros da Defesa das Américas (CMDA), em especial, a Secretaria Pro Tempore, aprovou a colaboração da  JID na organização e execução desse evento,  a  ser  realizado no Uruguai, em outubro de 2012. Além dos trabalhos preparatórios, a  JID busca ser designada como Secretaria Executiva Permanente da CMDA.  Deu‐se  especial  ênfase  à  otimização  da  interação  entre  os  organismos  da  OEA  e  a  JID, mantendo‐se  um  trabalho  coordenado,  fluente  e  com  propósitos  claramente  estabelecidos [ref.: resolução AG/RES. 2573 (XL‐O/10)].  Em  2011,  um  progresso  significativo  e  relevante  foi  a  concretização  de  medidas  para aperfeiçoar a excelência acadêmica do Colégio Interamericano de Defesa (CID), consolidando o programa acadêmico e curricular sobre temas atualmente sob consideração na OEA e de pleno interesse para os  Estados membros. Neste mesmo  sentido,  a  JID oficializou o  acordo  com  a Academia Nacional de Estudos Políticos e Estratégicos do Chile (ANEPE), a fim de conceder aos 

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alunos  a  opção  de  obter  um mestrado  com  ênfase  em  “Estudos  de  defesa  e  segurança  das Américas”, oferecendo uma alternativa acadêmica mais atraente aos Estados membros.   4.2 INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA  O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) é o organismo especializado em agricultura e bem‐estar rural do Sistema  Interamericano, posição que ocupa desde 1942 e que  permitiu  ao  Instituto  acumular  ampla  experiência  em  cooperação  técnica,  inovação tecnológica, sanidade agropecuária, agronegócio e desenvolvimento rural.  Com o  lema “semeando  inovação para colher prosperidade”, os Ministros da Agricultura das Américas, reunidos em São José, Costa Rica, em outubro de 2011, renovaram o mandato que há 69 anos é atribuído ao IICA, o qual consiste em estimular, promover e apoiar os esforços dos Estados membros para que alcancem o desenvolvimento agrícola e o bem‐estar rural.   Com  a  assinatura  da  Declaração  dos  Ministros  da  Agricultura  –  São  José  2011,  os  países membros  do  IICA  se  comprometeram,  entre  outras  medidas,  a  fortalecer  os  marcos institucionais,  aumentar  o  investimento  e  o  financiamento  em  inovação  agroalimentar,  bem como propor vias de fomento e incentivo da inovação na agricultura, de maneira que responda aos desafios relacionados à segurança alimentar e ao impacto da mudança do clima.   As ações e atividades realizadas pelo Instituto em 2011 foram congruentes com sua missão de prestar assessoria técnica  inovadora, com vistas a alcançar o desenvolvimento sustentável em prol dos povos das Américas, mediante uma agricultura competitiva e sustentável.  A reestruturação do modelo de cooperação técnica, mediante a formulação de estratégias IICA‐país e a abordagem dos temas prioritários para as Américas, constituiu uma agenda ampla com projetos nacionais, regionais e hemisféricos para 2011.   Iniciaram‐se esquemas inovadores para potencializar os apoios, entre eles a instauração de um fundo para  incentivar e executar projetos  inovadores,  financiando 17 ações multinacionais  já em operação, com uma duração média de 18 meses; bem como a criação de redes temáticas para  tornar  as  capacidades  técnicas  mais  eficientes  e  o  estabelecimento  de  fazendas profissionais, as quais permitem desenvolver os recursos técnicos do Instituto.  Foi publicado o relatório “Perspectivas de  la agricultura y del desarrollo rural en  las Américas: una mirada  hacia  América  Latina  y  el  Caribe  2011‐2012”,  elaborado  em  colaboração  com  a Organização  das  Nações  Unidas  para  a  Alimentação  e  Agricultura  (FAO)  e  a  Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe  (CEPAL). Além disso, mediante o envio de notas técnicas aos Ministros da Agricultura para a tomada de decisões, contribuiu‐se para o estudo crítico  e  propositivo  de  diversos  temas  conjunturais,  como  a mudança  do  clima,  o  G‐20,  a inovação, o comércio e a segurança alimentar, entre outros.  

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Os  seis  programas  de  cooperação  do  IICA  continuaram  executando  suas  linhas  de  ação  nas áreas consideradas prioritárias pelos países, as quais se encontram a seguir.    Inovação para a produtividade e a competitividade   Foram  desenvolvidos  instrumentos  de  diagnóstico  e  desenvolvimento  institucional  para  o aperfeiçoamento  dos  sistemas  nacionais  de  pesquisa.  Incentivou‐se  o  fortalecimento  dos mecanismos de integração regionais para a pesquisa, bem como da capacidade e concorrência em inovação em países como Bolívia, Uruguai, Peru, Costa Rica, Paraguai e Equador.  Desenvolveu‐se  uma  intensa  agenda  em  áreas  como  bioenergia,  biotecnologia,  agricultura protegida,  apicultura,  criação  de  animais,  agroturismo,  agricultura  orgânica  e  produção  em estufa  e  de  sementes.  Estabeleceram‐se  novos mecanismos  de  alcance  hemisférico  para  o intercâmbio de conhecimentos, dentre os quais se destaca a rede INNOVAGRO, que conta com a participação de 50 instituições públicas, privadas e acadêmicas.    Agronegócio e comercialização  Com vistas ao  fortalecimento da capacidade dos setores agrícolas para o agronegócio,  foram desenvolvidos  instrumentos  institucionais voltados para os pequenos e médios produtores. A consolidação  da  Organização  de  Informações  de Mercado  das  Américas  (OIMA)  é  um  fato relevante;  os  32  países  que  a  integram  se  comprometeram, mediante  uma  declaração  de Ministros, com o acesso à informação, transparência e eficiência dos mercados. O IICA também contribuiu  para  o  fortalecimento  da  capacidade  empresarial  no  tocante  à  inocuidade  dos alimentos,  cadeias de  valor e  custos de produção, o que  se  soma  à  realização de estudos e elaboração da infra‐estrutura produtiva, especialmente no Caribe.   Saúde agropecuária e inocuidade dos alimentos  Na  América  Latina  e  no  Caribe,  29  países  aumentaram  sua  capacidade  de  analisar  o desempenho de  seus  serviços  sanitários e de  inocuidade dos alimentos a  fim de aprimorar a vigilância zoofitossanitária, executar análise de riscos e estudar a  importância socioeconômica de pragas ou enfermidades.  O IICA colaborou para que a voz do Hemisfério fosse ouvida nos comitês do Codex Alimentarius, colaborando para o estabelecimento de normas  internacionais de  inocuidade. Também foram realizadas ações de apoio para controlar a peste suína e gripe aviária no Haiti, contribuir para os programas Moscamed e Moscafrut no México, consolidar o serviço de saúde agropecuária do Equador e estabelecer o sistema de rastreamento de rebanhos de bovinos na Costa Rica.   Agricultura, territórios e bem‐estar rural  Essa relação é inseparável e por esse motivo o Instituto direcionou ações para essa finalidade, como  a  elaboração  do  relatório  sobre  o  estado  da  arte  em  políticas  de  desenvolvimento territorial da Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai; a coordenação da Plataforma Regional 

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de  Apoio  Técnico  e  das  Comissões Nacionais  no  âmbito  da  Estratégia  Centro‐Americana  de Desenvolvimento  Rural  Territorial;  e  a  implementação  do  Programa  Ibero‐Americano  de Cooperação em Gestão Territorial.   Com  o  apoio  do  IICA,  regiões  como  Loja,  El  Oro,  Pichincha  e  Chimborazo,  no  Equador,  os estados  do  Nordeste  brasileiro,  Apure,  na  Venezuela,  e  Huila,  na  Colômbia,  entre  outras, conseguiram consolidar suas estratégias de desenvolvimento, as quais constituem a base dos modelos de gestão de territórios promovido pelo Instituto nas Américas.   Agricultura, gestão de recursos naturais e mudança do clima  O IICA está envolvido na elaboração de programas e projetos com vistas a incluir esse tema nas agendas  nacionais  e  a  identificar modos  de  produção  em  harmonia  com  o meio  ambiente, como é o caso da Agricultura  Inteligente, na Argentina, da Gestão Territorial de Processos de Adaptação da Agricultura aos Efeitos da Mudança do Clima, na Mesoamérica, da Lei Geral sobre a Mudança do Clima, no México, bem como de vários projetos de  irrigação na Colômbia e na Costa  Rica  e  os  projetos  agroflorestais  no  Haiti,  no  Equador  e  no  Peru.  A  cooperação  com Barbados,  Saint  Kitts  e Nevis  e  Santa  Lúcia  concentrou‐se  na  conscientização  a  respeito  da necessidade se fazer um uso mais racional da água.   Agricultura e segurança alimentar  Nessa área, como contribuição do  IICA à Sexta Cúpulas das Américas, foi realizado um estudo sobre  a  situação  da  participação  da  agricultura  familiar  e  de  pequena  escala  na  segurança alimentar.  Promoveu‐se  a  utilização  de  sementes  certificadas  por  parte  dos  pequenos agricultores e consolidou‐se uma agenda de projetos para o Haiti, muitos dos quais  já  foram implementados nesse país com a ajuda de doadores e outros organismos  internacionais. Por solicitação  dos  Ministros  da  Agricultura  da  América  Central,  elaborou‐se  um  sistema  de equilíbrio da disponibilidade de alimentos básicos para essa região, bem como para a República Dominicana.   Análise estratégica para a agricultura  A  modernização  institucional  consiste  em  uma  prioridade  para  os  países.  Dessa  maneira, atenderam‐se diversas demandas de  avaliação dos desafios  socioeconômicos,  elaboração de planos  estratégicos  e  de  investimento  de  curto  e médio  prazo  e  definição  das  políticas  de Estado.  Como  resultado  do  último,  foram  elaborados  e  implementados  projetos  nacionais  e regionais  que  hoje  trazem  benefícios  para  os  países.  Também  foram  formulados  planos estratégicos  para  os  setores  rural,  agroalimentar  e  agroindustrial  em  diversos  países,  como Panamá, El Salvador, Saint Kitts e Neves, Antígua e Barbuda, Honduras, Argentina e Haiti, entre outros.  Consolidaram‐se ainda as parcerias de trabalho com a CEPAL, a FAO, o Banco  Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Grupo Consultivo sobre Pesquisa Agrícola Internacional (CGIAR) e a  Empresa  Brasileira  de  Pesquisa  Agropecuária  (EMBRAPA).  A  essas  parcerias  se  somam  os 

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diversos trabalhos conjuntos com o Centro Agronômico Tropical de Pesquisa e Ensino (CATIE), o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Agrícola do Caribe  (CARDI), o Programa Mundial de Alimentos  (PMA),  a  Organização  Mundial  do  Comércio  (OMC),  a  Organização  Mundial  de Sanidade  Animal  (OIE),  a  Convenção  Internacional  de  Proteção  Fitossanitária  (CIPF)  e  várias instâncias  da  Secretaria  da  Agricultura  dos  Estados Unidos  e  do Ministério  da  Agricultura  e Alimentação do Canadá.   Destaca‐se  a  formalização,  com  o  Conselho Nacional  de Ciência  e  Tecnologia  (CONACYT)  do México,  de  um  programa  de  bolsas  de  estudo  que  possibilitará  colocar  à  disposição  dos profissionais da América Latina e do Caribe uma ampla oferta acadêmica de especialização e pós‐graduação em agricultura e desenvolvimento rural.   Serviços corporativos  Com  vistas  a  enfrentar  uma  situação  financeira  complicada  e,  ao mesmo  tempo,  atender  à crescente  demanda  de  serviços  de  cooperação  por  parte  dos  países  membros,  o  IICA implementou  um  programa  de  austeridade  econômica  e  uma  estratégia  de  aprimoramento contínuo.  No  âmbito  administrativo,  padronizaram‐se  procedimentos  e  aumentaram‐se  os níveis de controle, com a gestão de 70% dos recursos/processos institucionais sendo realizada pelo  Sistema  de  Administração  Financeira  Contábil.  Otimizou‐se  também  a  destinação  de recursos  de  apoio  direto  à  cooperação,  simplificaram‐se  os  sistemas  de  avaliação  de desempenho  e  gestão  por  resultados,  intensificou‐se  a  digitalização  das  comunicações, ampliou‐se  a  utilização  do  sistema  de  videoconferência  e  melhoraram‐se  os  processos  de compras.   4.3 A COMISSÃO JURÍDICA INTERAMERICANA  A Comissão  Jurídica  Interamericana é um dos órgãos por  intermédio dos quais a OEA  realiza seus  fins  (Artigo 53 da Carta). O Capítulo XIV da Carta define  sua  composição, atribuições  e funções da seguinte maneira: servir de corpo consultivo da Organização em assuntos jurídicos; promover o desenvolvimento progressivo e a codificação do Direito Internacional; e estudar os problemas jurídicos referentes à integração dos países em desenvolvimento do Continente.  Em 2011, a Comissão Jurídica  Interamericana realizou dois períodos ordinários de sessões em sua sede no Rio de Janeiro, Brasil. O primeiro em março e o segundo em agosto.   Em ambos os períodos ordinários a Comissão abordou os  seguintes  temas: paz,  segurança e cooperação; democracia participativa e participação do cidadão; acesso à justiça nas Américas; Tribunal Penal  Internacional; reflexões sobre uma  jurisdição  interamericana de  justiça; Direito Internacional Humanitário:  legislação modelo sobre a proteção dos bens culturais em caso de conflito  armado;  diversidade  cultural  no  desenvolvimento  do  Direito  Internacional;  temas relacionados  à  migração;  refugiados,  liberdade  de  pensamento  e  expressão;  temas relacionados  ao  Direito  Internacional  Privado;  orientação  sexual,  identidade  e  expressão  de gênero; proteção dos dados pessoais; e fortalecimento do Sistema  Interamericano de Direitos 

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Humanos.  Além  disso,  trabalhou  na  elaboração  de  uma  lei  modelo  sobre  sociedades  por acciones  simplificadas  (SAS),  e  concluiu  a  consideração  dos  temas:  reflexões  sobre  uma jurisdição interamericana de justiça, e refugiados.  Em 2011, a Comissão Jurídica Interamericana teve a seguinte composição: Guillermo Fernández de  Soto  (Colômbia,  Presidente),  João  Clemente  Baena  Soares  (Brasil, Vice‐Presidente),  Jean‐Paul  Hubert  (Canadá),  Ana  Elizabeth  Villalta  (El  Salvador),  David  Stewart  (Estados  Unidos), Hyacinth Evadne Lindsay (Jamaica), Mauricio Herdocia (Nicarágua), Freddy Castillo (Venezuela), Fabián Novak (Peru), Miguel Aníbal Pichardo (República Dominicana) e Jorge Palacios (México).  Devido  à  renúncia  de  Jorge  Palacios  antes  do  fim  de  seu mandato,  o Conselho  Permanente elegeu Fernando Gómez Mont Urueta, do México, em 4 de maio de 2011.  Os  serviços  da  Secretaria  e  o  apoio  técnico  à  Comissão  Jurídica  foram  prestados  pelos funcionários do Departamento de Direito Internacional, da Secretaria de Assuntos Jurídicos.  A  Comissão  Jurídica  Interamericana,  com  a  coordenação  do  Departamento  de  Direito Internacional, organizou no Rio de  Janeiro dois eventos  relacionados  à promoção do Direito Internacional:   ‐ Trigésimo Oitavo Curso de Direito  Internacional,  realizado em 1º e 19 de agosto,  contou 

com  a  participação  de  21  professores  de  diferentes  países  da  América  e  da  Europa,  18 bolsistas da OEA e  cerca de 12 alunos que assumiram os  custos de participação. O  tema central  abordado  foi  Direito  Internacional  e  democracia.    Nessa  ocasião,  prestou‐se homenagem à Doutora Tatiana B. de Maekelt, destacada jurista venezuelana.  

 ‐ painel  "A  Organização  dos  Estados  Americanos  e  a  defesa  da  democracia:  origens  e 

evolução",  foi  realizado  em  1º  de  agosto  e  teve  o  apoio  do  Ministério  das  Relações Exteriores do Brasil.  

  4.4 FUNDAÇÃO PAN‐AMERICANA DE DESENVOLVIMENTO  Estabelecida  em  1962,  a  Fundação  Pan‐Americana  de  Desenvolvimento  (FUPAD)  é  uma entidade privada, não‐governamental e sem  fins  lucrativos, que atua mediante um acordo de cooperação  com a OEA, a  fim de apoiar programas de desenvolvimento  e ajudar  vítimas de desastres naturais e  crises humanitárias. O Secretário‐Geral é o Presidente da  Junta Diretora composta  por  18  líderes  do  setor  privado  provenientes  de  vários  países  do  Hemisfério.  O Presidente da Fundação é Maston Cunningham e os Vice‐Presidentes são Frank Kanayet Yepes, da  Colômbia,  e Reginald  Boulos,  do Haiti. O Diretor  Executivo  é  John  Sanbrailo  e  a Diretora Executiva  Adjunta  é  Judith  Hermanson.  Todos  os membros  da  Junta  trabalham  de maneira voluntária, atuando como um grupo de apoio à OEA e fazendo contribuições monetárias e em espécie aos programas da Fundação.    

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A  Missão  da  FUPAD  consiste  em  promover  o  desenvolvimento  integral  entre  os  mais necessitados na América Latina e no Caribe, a  fim de "criar um Hemisfério de oportunidades para  todos". Essa  tarefa  se  realiza por  intermédio de parcerias  inovadoras  com organizações privadas, públicas e sem fins lucrativos, em apoio às prioridades da OEA. Um dos objetivos mais importantes da Fundação é o fortalecimento da sociedade civil, apoiando a Carta Democrática Interamericana.  A  FUPAD  recebe  doações  de  empresas,  pessoas  solidárias,  grupos  cívicos, governos nacionais  ‐ Estados Unidos, Canadá e Colômbia, por exemplo  ‐ órgãos e organismos internacionais  ‐  USAID,  Banco  Mundial,  Banco  Interamericano  de  Desenvolvimento,  Cruz Vermelha e Fundo Clinton‐Bush para o Haiti, entre outros.    Sob  a  direção  do  Secretário‐Geral  e  do  Secretário‐Geral Adjunto  da OEA,  o  ano  de  2011  se destacou pela grande quantidade de atividades que mobilizaram o financiamento de programas de  desenvolvimento,  os  quais  beneficiaram  mais  de  10  milhões  de  pessoas  por  meio  de projetos  de  geração  de  emprego,  capacitação  técnica,  incentivo  agrícola,  desenvolvimento comunitário,  fortalecimento  da  sociedade  civil,  proteção  dos  direitos  humanos  e  ajuda  às vítimas de desastres naturais e crises humanitárias. A FUPAD administrou ainda financiamentos para  projetos  apoiados  pela  OEA/FEMCIDI  em  diferentes  países,  usando  contribuições  de doadores corporativos.  Em estreita coordenação  com a OEA, a FUPAD  respondeu ao  terremoto de 12 de  janeiro de 2010  no  Haiti,  o  que  orientou muitas  de  suas  atividades  em  2011.  Designada  pela  OEA,  a Fundação  liderou a gestão de  recursos e direcionou‐os aos prejudicados em Port au Prince e arredores, atuando com os ministérios e outras entidades haitianas.   As principais atividades realizadas  no  Haiti  dizem  respeito  à  restauração  de  moradias,  limpeza  de  escombros, reconstrução urbana  integral, desenvolvimento comunitário e promoção da participação e da democracia local, proteção dos direitos humanos, apoio à luta contra a violência comunitária e financiamento das pequenas e médias empresas como uma maneira de gerar mais empregos sustentáveis. Em 2011, foram mobilizados mais de US$40 milhões em doações.  A  Fundação  também  atuou  prestando  apoio  às  famílias  prejudicadas  pelas  inundações  na Colômbia, no Panamá e nos países centro‐americanos e caribenhos.  A  fim  de  responder  à  crise  humanitária  causada  pelo  deslocamento  do  povo  colombiano,  a FUPAD  continuou  ampliando  seus  programas  no  país  para  prestar  apoio  aos  deslocados, afrodescendentes,  indígenas  e  campesinos  que  abandonaram  os  cultivos  ilícitos.    Em colaboração  com organizações  locais, o programa oferece  serviços  comunitários,  capacitação técnica, geração de receitas e fortalecimento  institucional. A Fundação continuou executando uma iniciativa inovadora por intermédio da OEA, com vistas a proporcionar assistência técnica colombiana aos países da Bacia do Caribe e a outros em vias de desenvolvimento, a qual  foi denominada Estratégia de Cooperação  Sul‐Sul. O programa da  FUPAD na Colômbia alcançou quase US$20 milhões em cooperação em 2011.  Em conformidade com o mandato de fortalecer a sociedade civil na Região, a FUPAD continuou o  apoio  às  ONGs  não  partidárias  como  instrumento  interamericano  de  revigoramento  dos valores  e  princípios  democráticos,  mediante  uma  maior  participação  dos  cidadãos  em 

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organizações não‐governamentais compostas por todos os setores de diferentes países.   Além disso, a Fundação continua prestando apoio a projetos de responsabilidade social das empresas em  vários  países  da  Região,  os  quais  proporcionam  mais  contribuições  para  projetos  de desenvolvimento  integral  e  ajudam  vítimas  de  desastres  naturais.  Em  2011,  por  meio  do Programa de Doações em Espécie, a FUPAD enviou equipe médica, ferramentas, computadores e materiais  de  emergência  à Guatemala,  El  Salvador,  Colômbia, Haiti, Honduras, Nicarágua, Santa Lúcia, Uruguai, Jamaica e Panamá, com o custo total de US$ 6, 5 milhões. Foram também oferecidas  outras  doações  a  organizações  não‐governamentais  em  outros  países,  tais  como Bolívia, Chile, Cuba, Equador e Venezuela.      Com  a  participação  de  funcionários  da OEA,  a  Junta Diretora  da  Fundação  realizou  diversas reuniões  para  a  arrecadação  de  fundos. O Diretor  Executivo  e  os  funcionários  da  Fundação participaram  da  Comissão  Interamericana  de  Redução  de  Desastres  Naturais,  do  Grupo  de Amigos do Haiti, de vários eventos com a sociedade civil da Região e com grupos da Diáspora que têm interesse em apoiar os projetos de desenvolvimento em seus respectivos países.  A FUPAD continuou seu Plano Estratégico para 2008‐2012. A Fundação continua incentivando a responsabilidade  social  das  empresas  como  mecanismo  de  ampliação  dos  projetos  de desenvolvimento  social  e  da  atenção  proporcionada  a  um  número  maior  de  vítimas  de desastres naturais e crises humanitárias. A OEA foi a primeira organização internacional a criar sua própria fundação, a FUPAD, demonstrando a solidariedade do Sistema Interamericano com a população mais necessitada da Região. Por meio das comemorações dos 50 anos de criação, em 2012,  a  Fundação  terá  a oportunidade de  fomentar e  aprofundar parcerias  com o  setor privado e a sociedade civil no Hemisfério.   4.5 ORGANIZAÇÃO PAN‐AMERICANA DE SAÚDE   A Organização  Pan‐Americana  da  Saúde  (OPAS),  criada  em  1902  pela  Segunda  Conferência Internacional  dos  Estados  Americanos,  é  o  organismo  regional  especializado  em  saúde  do Sistema  Interamericano,  bem  como  o  Escritório  Regional  para  as  Américas  da  Organização Mundial da  Saúde  (AMRO/OMS). A missão da OPAS    é  “orientar os  esforços  estratégicos de colaboração entre os Estados membros e outros parceiros, no sentido de promover a eqüidade na saúde, combater doenças, melhorar a qualidade de vida e elevar a expectativa de vida dos povos das Américas”.   A saúde e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: do compromisso à ação  O  avanço  no  cumprimento  dos Objetivos  de  Desenvolvimento  do Milênio  (ODM)  na  região constituiu tema central da prestação de contas do Secretariado da OPAS aos Estados membros. Na última década, os Estados membros da OPAS incorporaram os ODM, de forma conjunta, ao programa de desenvolvimento regional e, no âmbito de cada país, em seus planos nacionais de saúde e desenvolvimento.   

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A estreita colaboração entre a OPAS e os Estados membros tem sido  fundamental no avanço para a consecução dos ODM, pois  fortaleceu o diálogo sobre política nos países com vistas a permitir  a  formulação  e  execução  de  políticas  nacionais  sólidas  e  de  estratégias  e  planos propícios  para  se  alcançar  os ODM.  Esta  colaboração  coincide  com  um  dos mandatos mais importantes da OPAS: o de fortalecer as capacidades institucionais dos países. Atualmente, esse trabalho  encontra‐se  extremamente  enriquecido  com  a  participação  das  economias desenvolvidas  e  emergentes,  o  irrompimento  das  tecnologias  da  informação,  que  permitem melhor acesso à informação sanitária essencial, e o reconhecimento dos vínculos entre a ação multisetorial e os resultados na área da saúde.   Os ODM  são o  fator que mais  eficazmente  incentivou  a necessidade de  se  adotar  enfoques sistêmicos para cumprir a agenda inconclusa que os ODM pretendem abordar. Os sistemas de saúde baseados na estratégia de atenção primária continuam sendo a melhor opção para obter um avanço sustentável e eqüitativo, que permita cumprir as metas estabelecidas pelos ODM. A OPAS uniu‐se aos Estados membros a fim de implementar um programa de sistemas de saúde baseados  na  atenção  primária  e  na  proteção  social  como  componentes‐chave  dos  planos nacionais de saúde de cada país.   Como  resultado desses compromissos e ações, a  região, em seu conjunto, encontra‐se, hoje, bem  encaminhada  para  alcançar  a  maioria  das  metas  de  saúde  estabelecidas  nos  ODM, inclusive aquelas relativas à fome, à mortalidade de crianças menores de cinco anos, e à água e ao saneamento.   O maior  progresso  pode  ser  observado  na  redução  da mortalidade  de  crianças menores  de cinco anos, na melhoria do acesso à água e ao saneamento, e na diminuição dos casos e óbitos por malária e tuberculose.   Em  outras  áreas,  como  mortalidade  materna,  há  defasagens  e  ainda  são  enfrentadas dificuldades para medir os avanços alcançados, devido a problemas de vigilância e dados.   O único ODM que parece estar, em  grande medida,  fora de nosso  alcance, é o de  conter e começar a reduzir a epidemia da infecção pelo HIV até 2015. Porém, mesmo nesse caso, houve grandes avanços em nossos países, graças à ampliação do tratamento e da prevenção do HIV.   O progresso  tem sido desigual entre os países e em seus âmbitos  internos. Alguns de nossos Estados membros têm pouca probabilidade de atingir as metas que a região, em sua totalidade, está perto de alcançar. Em quase  todos os países, há comunidades e grupos vulneráveis que não  receberam os benefícios pertinentes, decorrentes do progresso nacional  relacionado aos ODM.   A  necessidade  de  orientar  os  esforços  para  esses  grupos  vulneráveis  tem  sido  um  princípio fundamental  da  cooperação  técnica  da OPAS/OMS  com  relação  aos ODM.  Essa  inquietação acarretou o lançamento da iniciativa “Rostos, vozes e lugares”, com a finalidade de promover o desenvolvimento local em toda a América, com vistas a transformar os ODM em uma realidade na vida quotidiana das comunidades mais vulneráveis.  

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  Lições aprendidas a partir do  trabalho da OPAS para a  consecução dos ODM na última 

década  Entre as lições aprendidas está a necessidade de adaptar as metas e os indicadores para torná‐los  mais  significativos  no  contexto  regional,  a  necessidade  urgente  de  fortalecer  o  capital humano  em  nível  local,  bem  como  a  importância  de  uma  segunda  geração  de  ODM  que abordem  outros  temas,  como:  doenças  não  transmissíveis  e  doenças  tropicais  desassistidas, segurança pública, justiça e direitos humanos.   Em  conclusão,  será  importante  aplicar  as  lições  aprendidas para  ajudar na  consolidação dos resultados obtidos e assegurar que eles sejam mantidos após 2015.    4.6 INSTITUTO PAN‐AMERICANO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA (IPGH)  Criado na Sexta Conferência  Internacional Americana  (Cuba, 1928), o  Instituto Pan‐Americano de Geografia  e História  (IPGH)  proporciona  aos  Estados membros  cooperação  e  capacitação técnica,  divulgação  internacional  de  publicações  e  atividades  científicas  em  cartografia, geografia,  história  e  geofísica.  O  Instituto  atende  à  demanda  da  comunidade  científica  e desempenha a função de interpretação do território, com base na análise geográfica e histórica e na perspectiva continental.   As  atividades  do  IPGH  respondem  aos  mandatos  do  Estatuto  Orgânico,  às  resoluções  do Conselho Diretor  e  à Reunião de Autoridades,  em  conformidade  com o plano  "Agenda Pan‐Americana do IPGH para 2010‐2020" (Resolução 4, 2009).   Situação econômica   As receitas do IPGH têm origem nas cotas de manutenção recebidas dos Estados membros, que não  sofrem  variação  desde  1996. No  primeiro  semestre  de  2011,  as  receitas  sofreram  uma redução marcante de 79% em  relação ao ano anterior, coincidindo com o período em que a Secretaria‐Geral contava com menos recursos para cumprir suas obrigações financeiras. Apesar dessa limitação, o fundo operacional de que o Instituto dispõe garantiu o cumprimento de suas obrigações de curto prazo e, dessa maneira, não foram afetados o desempenho financeiro do Instituto e o apoio adequado aos Programas de Assistência Técnica e Publicações. No segundo semestre, a execução do Fundo Ordinário ocorreu de maneira relativamente normal, devido ao pagamento de cotas atrasadas por parte de vários Estados membros.   A manutenção  da  operação  do  IPGH  em  condições  normais,  a  projeção  do  crescimento  e, portanto,  uma melhor  atenção  às  demandas  da  comunidade  pan‐americana,  dependem  da preservação do nível de apoio atual e do empenho financeiro dos Estados membros.   

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Departamento de Assistência Técnica   Como  parte  do  orçamento  do  Fundo Ordinário  para  2011,  o  Conselho Diretor  (Peru,  2010) aprovou  um  Programa  de  Assistência  Técnica  constituído  por  22  projetos  que,  incluindo  as contrapartidas, teve um custo de US$ 412.415. Em 2011, consolidaram‐se diversos esforços em matéria de capacitação, desenvolvimento tecnológico e inovações. Em resumo, mencionam‐se os seguintes:  ‐ Programa GeoSUL, a Rede Geoespacial da América Latina   

 O Programa GeoSUL é um projeto  liderado pela Corporação Andina de Fomento  (CAF), e coordenado  em  conjunto  com  o  IPGH.  Em  2011,  concluiu  com  sucesso  a  execução  do segundo  convênio  de  cooperação  CAF/IPGH  e  em  6  de  junho  do mesmo  ano  assinou  o terceiro convênio de cooperação para o desenvolvimento da GeoSUL. Não há precedentes na  Região  para  a  sustentabilidade  e  as  realizações  alcançadas  com  o  Programa, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento da infra‐estrutura regional de dados espaciais. A GeoSUL se estendeu à América Central e ao Caribe. El Salvador, Guatemala e Panamá foram os primeiros a formalizarem sua vinculação, e Costa Rica, Jamaica, Honduras, República Dominica, Suriname e Trinidad e Tobago, encontram‐se atualmente em processo de incorporação. 

 ‐ Segunda Reunião Técnica Conjunta das Comissões do IPGH    

 A Cidade do Panamá foi a sede da Segunda Reunião Conjunta, em junho de 2011, contando com mais  de  120  delegados,  70  exposições  técnicas  e  três  eventos  científicos  paralelos. Desde  2007,  o  IPGH  vem  utilizando  a  modalidade  das  reuniões  técnicas  estatutárias realizadas  em  conjunto,  a  fim  de  promover  a  interdisciplinaridade  no  trabalho  das Comissões que integram o programa científico do Instituto.  

 ‐ Acordo de Cooperação    

 Em 15 de  fevereiro  foi assinado um Acordo de Cooperação entre o  IPGH e a Organização Hidrográfica  Internacional  (OHI).    Esse  compromisso  tem  efeitos  imediatos,  como  a colaboração em curso no Haiti e o desenvolvimento da  infra‐estrutura marítima de dados espaciais da Região. 

 ‐ Apoio à Seção Nacional e aos peritos do Haiti   

 Os  contatos  efetuados  com  a  secretaria  da  Seção  Nacional  do  IPGH  no  Haiti  e  com  a Sociedade Haitiana de História e Geografia estão refletidos na Resolução 4, "Cooperação do IPGH  com o Haiti"  (Peru, 2010), da qual  consta um  conjunto de projetos e atividades de capacitação que contribui para a reativação dessa Seção Nacional. Em 2011, realizou‐se o curso  "Utilização  das  infra‐estruturas  de  dados  espaciais  na  gestão  de  riscos  naturais  e emergências", financiado pelo IPGH e pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional para  o  Desenvolvimento  (AECID),  ministrado  pelo  pessoal  especializado  do  Instituto 

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Geográfico Nacional da Espanha (IGN), com a colaboração e o apoio da Seção Nacional da República Dominicana. 

  Departamento de Publicações  A produção editorial de periódicos e publicações foi aceitável e comparável a anos recentes. Em 2011, pela primeira vez em uma década, cumpriu‐se plenamente um dos objetivos editoriais: a publicação de um número de cada um dos sete periódicos do IPGH no primeiro semestre. Além disso, o acervo bibliográfico continuou sendo ampliado e já conta com 230.091 exemplares.   Reuniões e Temas Estatutários  ‐ Septuagésima Quarta Reunião de Autoridades (Cidade do Panamá, 12 e 13 de junho) ‐ Segunda Reunião Técnica Conjunta das Comissões (Cidade do Panamá, 14 e 16 de junho) ‐ Septuagésima Quinta Reunião de Autoridades (São Domingos, 13 e 14 de novembro) ‐ Quadragésima Terceira Reunião do Conselho Diretor (São Domingos, 16 a 18 de novembro)  Na Quadragésima Terceira Reunião do Conselho Diretor do IPGH (República Dominicana, 2011), foram aprovadas 21 resoluções, as quais foram integralmente executadas.  

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5. ATIVIDADES DO SECRETÁRIO‐GERAL E DO SECRETÁRIO‐GERAL ADJUNTO FORA DA SEDE    5.1 ATIVIDADES DO SECRETÁRIO‐GERAL FORA DA SEDE  Janeiro 16/01/2011  Porto Príncipe, Haiti. Visita de apoio ao  trabalho da Missão de Observação 

Eleitoral  Fevereiro 03/02/2011  Lima, Peru. Visita oficial.  10/02/2011  Bogotá, Colômbia. Reunião com o Presidente da República da Colômbia, Juan 

Manuel  Santos,  e  participação  como  Orador  Especial  no  Fórum  do Centenário do Diário El Tiempo. 

Buenos  Aires,  Argentina.  Reuniões  com  o  Chanceler  Héctor  Timerman;  com  o Ministro  do Planejamento Federal, Investimento Público e Serviços, Julio de Vido; e com o Chefe de Gabinete de Ministros, Aníbal Fernández. 

 21/02/2011    Brasília, Brasil. Reunião com a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff.  25/02/2011  Grenada,  Grenada.  Participação  na  Reunião  Intersessional  de  Chefes  de 

Governo da CARICOM.  28/02/2011  Ottawa,  Canadá.  Visita  oficial.  Participação  na  reunião  da  Comissão 

Interamericana  de  Direitos  Humanos.  Reuniões  com  a  Ministra  da Cooperação Internacional, Beverly J. Oda, e com a Ministra de Estado, Diane Ablonczy. 

 Março 04/03/2011  Nova  York,  Estados Unidos. Orador Principal,  “Democracia e  Integração na 

América  Latina”,  na  Universidade  de  Columbia.  Audiência  com  a  ex‐Presidente do Chile, Michelle Bachelet. 

 20/03/2011  Santiago,  Chile.  Convidado  oficial  das  atividades  por  ocasião  da  visita  do 

Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao Chile.  

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Abril 06/04/2011  Nova  York,  Estados  Unidos.  Participação  na  reunião  do  Conselho  de 

Segurança das Nações Unidas sobre o Haiti.  25/04/2011  San  José,  Costa  Rica.  Convidado  especial  na  inauguração  da  sede  da 

Secretaria‐Geral  da  Faculdade  Latino‐Americana  de  Ciências  Sociais (FLACSO). 

 27/04/2011  Rio de  Janeiro, Brasil. Participação na Reunião Anual do  Fórum Econômico 

Mundial para América Latina.  Maio 06/05/2011  Charleston, Carolina do Sul, Estados Unidos. Orador Principal na Cerimônia 

de Graduação do Colégio de Charleston.  08/05/2011  Madri, Espanha. Audiências com o Presidente do Governo da Espanha, José 

Luis Rodríguez Zapatero, e com o Secretário‐Geral Ibero‐Americano, Enrique Iglesias.  Reuniões  com  a Ministra  Trinidad  Jiménez;  com  a  Secretária  de Estado para Cooperação Internacional, Soraya Rodríguez; e com o Secretário de Relações Exteriores e Ibero‐América, Juan Antonio Yanez. 

Paris, França. Reunião Interministerial do G8.  11/05/2011  São  José,  Costa  Rica.  Abertura  do  diálogo  sub‐regional  dos  membros  do 

Sistema de Integração Centro‐Americana.   Cidade  do México, México.  Participação  no  seminário  “Democracia  para  a 

Paz,  a  Segurança  e  o  Desenvolvimento”,  no  âmbito  das  atividades  de comemoração do Décimo Aniversário da Carta Democrática Interamericana. 

 27/05/2011  Tegucigalpa,  Honduras.  Acompanhamento,  para  o  retorno  ao  país,  do  ex‐

Presidente da República, José Manuel Zelaya Rosales.  Junho 02/06/2011  São  Salvador,  El  Salvador.  Quadragésimo  Primeiro  Período  Ordinário  de 

Sessões da Assembléia Geral da OEA.  13/06/2011  Port  of  Spain,  Trinidad  e  Tobago.  Visita  oficial.  Reuniões  com  a  Primeira‐

Ministra, Kamla Persad‐Bissessar, e com o Ministro da Segurança Nacional, Senador e Brigadeiro‐General (ref.) John Sandy. Orador no Jantar de Gala do Fórum de Investimento do Comércio Caribenho. 

 20/06/2011  Cáli, Colômbia. Abertura da Segunda Conferência sobre Avanços e Desafios 

na Cooperação Hemisférica contra a Corrupção.  22/06/2011  Cidade da Guatemala, Guatemala. Participação na Conferência Internacional 

de Apoio à Estratégia de Segurança da América Central. 

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Julho 01/07/2011  Basseterre, Saint Kitts e Nevis. Reunião dos Chefes de Estado da CARICOM. 

Reuniões  com  o  Primeiro‐Ministro,  Denzil  Douglas;  com  o  Ministro  das Relações Exteriores, Sam Candor; e com o Comissário de Desenvolvimento da União Européia, Andris Piebalgs. 

 06/07/2011  Tegucigalpa, Honduras. Convidado Especial na apresentação do Relatório da 

Comissão da Verdade e da Reconciliação.  21/07/2011  Porto  Príncipe,  Haiti.  Audiência  com  o  novo  Presidente  do  Haiti,  Michel 

Martelly; com outras autoridades de governo; e com o Chefe da MINUSTAH.    Santiago, Chile. Seminário na CEPAL sobre “Situação e Desenvolvimento da 

América Latina e do Caribe”.  28/07/2011   Lima, Peru. Tomada de posse do Presidente do Peru, Ollanta Humala Tasso.  Agosto 21/08/2011  Lima, Peru. Visita oficial. Audiência com o Presidente da República, Ollanta 

Humala Tasso; e com o Ministro das Relações Exteriores, Rafael Rocagliolo. Participação  no  seminário  internacional  “Integração  Democrática  e Desenvolvimento” sobre o  legado de Luis Frei Montalva para o Humanismo Cristão. 

 Setembro 02/09/2011  Santiago,  Chile.  Encerramento  da  comemoração  pelo  aniversário  da  Carta 

Democrática Interamericana.  10/09/2011  Lima,  Peru.  Abertura  do  Sexto  Encontro  de  Ex‐Presidentes,  

“Institucionalidade Democrática  e  Inclusão  Social”,  organizado  pelo  Centro Global para o Desenvolvimento e a Democracia. Participação em atividades oficiais  do  Governo  do  Peru  em  comemoração  do  Décimo  Aniversário  da Carta Democrática  Interamericana, com a presença do Presidente do Peru, Ollanta Humala Tasso. 

Cidade  do México, México.  Seminário  internacional,  “O  que,  como  e  por  que  estudar  nos Estados Unidos,  a partir do México e da América  Latina?”, organizado por CIDE. 

 22/09/2011   Nova  York,  Estados  Unidos,  Assembléia  Geral  da  Organização  das  Nações 

Unidas.  27/09/2011  Manágua, Nicarágua. Reuniões  com as autoridades do Poder Executivo, do 

Poder  Legislativo  e  do  Poder  Eleitoral.  Reuniões  com  candidatos presidenciais.  

 

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29/09/2011  São  Salvador,  El  Salvador.  Abertura  do  Décimo  Nono  Congresso Interamericano de Turismo. 

 30/09/2011  Montevidéu, Uruguai. Visita oficial.  Outubro 04/10/2011  São  Domingos,  República  Dominicana.  Reunião  com  o  Presidente  da 

República,  Leonel  Fernández  Reyna,  e  com  o  Chanceler  Carlos  Morales Troncoso. Participação na  Sexta Reunião Ministerial da  Iniciativa Caminhos para  a  Prosperidade  nas Américas  e  no Quinto  Fórum  de Competitividade nas Américas.  

 08/10/2011  Abu  Dhabi,  Emirados  Árabes  Unidos.  Participação  na  Cúpula  da  Agenda 

Global do Fórum Econômico Mundial.   12/10/2011  Addis Ababa, Etiópia. Reunião entre OEA e União Africana sobre democracia 

e direitos humanos.   19/10/2011  San  José,  Costa  Rica.  Encontro  de  Ministros  da  Agricultura  do  Instituto 

Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).   Novembro 01/11/2011  São  Salvador,  El  Salvador.  Décima  Sétima  Conferência  Interamericana  de 

Ministros  do  Trabalho.  Encerramento  da  Quarta  Reunião  de Ministras  ou Autoridades do Mais Alto Nível Responsáveis pelas Políticas da Mulher nos Estados membros (REMIM‐IV). Diálogo interamericano no âmbito da Décima Sétima Conferência Interamericana de Ministros do Trabalho. Audiência com o Chanceler Hugo Martínez.  

  Buenos Aires, Argentina.  Reunião  de  Trabalho  da  CICAD. Audiência  com  o Vice‐Chanceler, Alberto Pedro D’Alotto, e audiência com o Chefe de Gabinete de Ministros, Aníbal Fernández.    Santiago,  Chile.  Encerramento  do  curso  externo  da  Academia  de  Direito Internacional de Haia, “A defesa da democracia no Sistema Interamericano”. 

 09/11/2011  Nova York, Estados Unidos. Jantar de gala do décimo aniversário do Clube de 

Madri e entrega do Prêmio de Liderança Democrática ao ex‐Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton. 

 16/11/2011  Port of Spain, Trinidad e Tobago. Participação na Terceira Reunião de MISPA. 

Reunião com o Ministro das Relações Exteriores, Surujrattan Rambachan.  24/11/2011  Guadalajara,  México.  Participação  no  seminário  sobre  relações 

internacionais,  “Algumas  orientações  essenciais  para  entender  os  Estados Unidos”, realizado no âmbito da Feira Internacional do Livro. 

 

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Dezembro 07/12/2011  Cidade do México, México. Participação no Segundo Fórum da Democracia 

Latino‐Americana, organizado pela OEA, pelo Instituto Federal Eleitoral (IFE) e pela IDEA Internacional.  

 10/12/2011   Buenos  Aires,  Argentina.  Tomada  de  posse  da  Presidente  da  Argentina, 

Cristina Fernández de Kirchner.  11/12/2011  Cancún, México.  Participação  na Quarta  Reunião  sobre  Alternativa  Latino‐

Americana.  12/12/2011  Lima,  Peru.  Reunião  com  o  Presidente  Ollanta  Humala  Tasso  e  com  o 

Chanceler  da  República,  Rafael  Rocagliolo.  Abertura  do  Fórum  sobre Emprego,  Juventude  e  Governabilidade  Democrática,  organizado  pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pelo Instituto Internacional de Estudos do Trabalho (IIEL). 

 15/12/2011   Bogotá,  Colômbia.  Reunião  com  o  Presidente  da  República,  Juan Manuel 

Santos, e com a Chanceler María Ángela Holguín. Participação no Diálogo de Coordenadores Nacionais do Processo de Cúpulas das Américas.  

 19/12/2012  Montevidéu,  Uruguai.  Participação  na  Quadragésima  Segunda  Reunião 

Ordinária  do  Conselho  do  Mercado  Comum  e  Cúpula  de  Presidentes  do MERCOSUL e Estados Associados. 

  5.2 ATIVIDADES DO SECRETÁRIO‐GERAL ADJUNTO FORA DA SEDE  Janeiro 6/1/2011  Kingston,  Jamaica:  Visita  oficial  para  reunião  com  o  Primeiro‐Ministro  e  o 

Ministro das Relações Exteriores 16/01/2011  Georgetown, Guiana: Visita oficial para reunião com o Presidente, a Ministra 

das  Relaciones  Exteriores,  a  Comissão  Eleitoral  da  Guiana  (GECOM)  e  a Comunidade do Caribe (CARICOM) 

30/01/2011  Grenada: Visita  oficial  para  reunião  com  o  Primeiro‐Ministro, Ministro  das Relações Exteriores e Governador‐Geral 

 Fevereiro 15/2/2011  Kingston Manley, Jamaica: Conferência na University of West  Indies (UWI)  ‐ 

Comunidade  do  Caribe  e  Commonwealth:  Responsabilidade  coletiva  no século XXI 

20/2/2011  São  Salvador,  El  Salvador:  Viagem  preliminar  para  a  preparação  do Quadragésimo Primeiro Período Ordinário de  Sessões da Assembléia Geral da OEA 

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23/2/2011  Port  au  Prince,  Haiti:  Visita  oficial  antes  do  segundo  turno  das  eleições presidenciais 

 Março 8/3/2011  Georgetown, Guiana: Reunião com autoridades eleitorais 13/3/2011  Bogotá,  Colômbia:  Reunião  dos  Think  Tanks  do  Hemisfério  Ocidental  em 

apoio à Sexta Cúpula das Américas 15/3/2011  Puerto  Vallarta, México:  Segunda  Plataforma  Regional  para  a  Redução  de 

Riscos nas Américas  19/3/2011  Port  au  Prince,  Haiti: Missão  Eleitoral  para  o  segundo  turno  das  eleições 

presidenciais  27/03/2011  Calgary,  Alberta,  Canadá:  Qüinquagésima  Segunda  Reunião  Anual  das 

Assembléias de Governadores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Vigésima Sexta Reunião Anual das Assembléias de Governadores da Corporação Interamericana de Investimento (CII) 

 Abril 6/4/2011  Nova York, Estados Unidos:  Sessão especial do Conselho de  Segurança das 

Nações Unidas sobre o Haiti 7/4/2011  Cidade  do  Panamá,  Panamá:  Diálogo  Regional  sobre  Assuntos  Críticos  de 

Energia e Clima, e Reunião da Parceria em Energia e Clima para as Américas (ECPA) 

18/4/2011  Nova York, Estados Unidos: Reuniões das Nações Unidas  Maio 3/5/2011  Paramaribo, Suriname: Reunião da Comissão Interamericana para o Controle 

do Abuso de Drogas (CICAD)  Junho 29/06/2011  Saint Kitts e Nevis: Conferência de Chefes de Governo da CARICOM  Julho 20/7/2011  São  Salvador,  El  Salvador: Reunião do Conselho de Ministros das Relações 

Exteriores do Sistema de Integração Centro‐Americana (SICA)  26/7/2011  Nova York, Estados Unidos: Reunião de Alto Nível sobre Juventude  Agosto 2/8/2011  Port of Spain, Trinidad e Tobago: Viagem oficial para reunião com o Primeiro‐

Ministro, o Ministro das Relações Exteriores e Comunicações, o Ministro de Energia  e  Assuntos  Energéticos,  o Ministro  das  Finanças  e  o Ministro  de Comércio e Indústria  

9/8/2011  Cidade  do México, México,  Reunião  da  Rede  Interamericana  de  Proteção Social  

17/8/2011  São  Salvador,  El  Salvador:  Reunião  sobre  oportunidades  de  negócio, comércio e investimento entre o SICA e a CARICOM 

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 Setembro 1/9/2011  Valparaíso, Chile: Décimo Aniversário da Carta Democrática Interamericana 7/9/2011  Port au Prince, Haiti: Viagem oficial para  reunião  com o Presidente Michel 

Martelly, os Embaixadores da França, do Canadá e dos Estados Unidos, e com a sociedade civil e o setor privado 

18/9/2011  Nova  York,  Estados  Unidos:  Reuniões  à margem  da  Assembléia  Geral  das Nações Unidas  

20/9/2011  Cidade de Belize, Belize: Comemoração da Independência de Belize 29/9/2011  São  Salvador,  El  Salvador:  Décimo  Nono  Congresso  Interamericano  de 

Turismo   Outubro 5/10/2011  São Domingos, República Dominicana: Quinto Fórum de Competitividade das 

Américas e Reunião sobre Perspectivas Econômicas e Desafios para o SICA e o Caribe na Economia Global 

9/10/2011  Bridgetown, Barbados Fórum sobre Energia Renovável no Caribe  18/10/2011  Port of Spain, Trinidad e Tobago: Diálogo informal com os docentes e alunos 

do Instituto de Relações Internacionais da UWI 19/10/2011  Paramaribo, Suriname: Oficina Regional sobre Pesquisa, Desenvolvimento e 

Capacitação para apoiar o desenvolvimento de energia renovável no Caribe   Novembro   8/11/2011  Georgetown,  Guiana:  Viagem  oficial  para  reunião  com  o  Presidente,  a 

Ministra das Relações Exteriores,  a GECOM e  a CARICOM, bem  como  com candidatos à Presidência 

14/11/2011  Madri, Espanha: Conferência  Internacional  ‐ Fortalecimento da Paz Global e da Segurança para o Desenvolvimento 

17/11/2011  Port  of  Spain,  Trinidad  e  Tobago:  Reunião  de  Ministros  em  Matéria  de Segurança Pública das Américas (MISPA)  

25/11/2011  Georgetown, Guiana: Eleições Nacionais 30/11/2011  Nova  Orleans:  Trigésima  Quinta  Conferência  Anual  sobre  o  Caribe  e  a 

América Central (CCAA)  Dezembro 03/12/2011  Santa  Cruz,  Cochabamba  e  La  Paz,  Bolívia:  Preparação  do  Quadragésimo 

Segundo Período Ordinário de Sessões da Assembléia Geral da OEA 

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ANEXOS ANEXO A: ORGANIGRAMA  

 

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ANEXO B: PROGRAMAS DE BOLSAS DE ESTUDO E TREINAMENTO  

Estatísticas do período 2011‐2012 ‐ 18 de janeiro de 2012  NOTA: As  estatísticas  do  período  2011‐2012  refletem  o número  de  candidatos  selecionados  para  as  bolsas  de estudo da OEA. Considerando‐se que o processo de concessão de bolsas está em andamento, o número final de bolsistas deverá sofrer alteração.   Número de bolsas de estudo   

  PÓS‐GRADUAÇÃO  GRADUAÇÃO Total de bolsistas  109  11 

 

 

Pós-graduação vs. Graduação

  Distribuição por gênero  

  PÓS‐GRADUAÇÃO  GRADUAÇÃO Mulheres  68  7 Homens  41  4 

 Distribuição por Gênero

Estudos de Pós-graduação

62%

38%

Feminino Masculino 

Distribuição por GêneroEstudos de Graduação

64%

36%

Feminino Masculino  

Pós-graduação

Graduação

10991%

119%

  107

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Distribuição por modalidade de concessão de bolsas de estudo  

  PÓS‐GRADUAÇÃO  GRADUAÇÃO Autocolocados  19  6 Colocados pela OEA  90  5 

 Autocolocados vs. Colocados pela OEA

Estudos de Pós-graduação

17% 83%

AutocolocadosColocados pela OEA

 

Autocolocados vs. Colocados pela OEAEstudos de Graduação

55%

45%

AutocolocadosColocados pela OEA

  * Resumo das modalidades de concessão de bolsas em 18 de enero de 2012:   Bolsistas de pós‐graduação:  

  Concessão  encerrada 

Concessão em andamento 

Pedidos  de  concessão  para instituição específica 

17  0 

Declínios  2   Unidades de concessão do DDHEC  75  6 Declínios  9   

Total de casos concluídos  92 Total de casos pendentes  6 

  Bolsistas de graduação:  

  Concessão encerrada 

Concessão em andamento 

Pedidos  de  concessão  para instituição específica 

6  0 

Unidades de concessão do DDHEC  4  1 Declínios  0   

Total de casos concluídos  10 Total de casos pendentes  1 

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ANEXO C: DEMONSTRATIVO FINANCEIRO DA OEA    

Demonstração combinada de ativos, passivos e saldos dos fundosEm 31 de dezembro de 2011 com totais comparativos com relação a 2010  (em milhares de US$)

Fundo Ordinário FEMCIDI

Fundos específicos

Fundos de serviços (A)

Eliminação de 

transações  2011 2010AtivosNumerário e depósitos em custódia no Fundo de Tesouraria da OEA   630                   6,781   78,806            8,858                ‐                      95,075    114,468 Ativos diferidos relacionados a dotações de anos futuros (B)  5,835               ‐            ‐                       ‐                        ‐                      5,835      5,922     Ativos diferidos relacionados a dotações de anos futuros (Bolsas de Estudo) (C)  3,700               ‐            ‐                       ‐                        (3,700)            ‐               ‐               Contas a receber ‐ Fundo Ordinário (C)  ‐                        ‐            3,700              ‐                        (3,700)            ‐               ‐               Adiantamento para funcionários e outras contas a receber  603                   ‐            ‐                       33                     ‐                      636          765         Investimento em fundo de ativos fixos  52,875             ‐            ‐                       ‐                        ‐                      52,875    54,306       Total de ativos  63,643             6,781   82,506            8,891                (7,400)            154,421  175,461 

Passivos e saldos dos fundos Obrigações não‐saldadas  1,371               353       12,554            2,506                ‐                      16,784    17,927   Cotas/ oferecimentos arrecadados antecipadamente  1,052               ‐            ‐                       ‐                        ‐                      1,052      19           Dotações a debitar em anos futuros (B)  5,835               ‐            ‐                       ‐                        ‐                      5,835      5,922     Dotações a debitar em anos futuros (Bolsas de Estudos) (C) ‐                        ‐            3,700              ‐                        (3,700)            ‐               ‐               Contas a pagar ‐ Fundo de Capital para os Programas de Bolsas de Estudo e Treinamento da OEA (C) 3,700               ‐            ‐                       ‐                        (3,700)            ‐               ‐               Contas a pagar e outros passivos  344                   63         985                  730                   ‐                      2,122      2,084     Reserva para pagamento de rescisões  1,404               ‐            6                      2,871                ‐                      4,281      3,287     Promissórias a pagar à vista  21,830             ‐            ‐                       ‐                        ‐                      21,830    22,290      Total de passivos  35,536             416       17,245            6,107                (7,400)            51,904    51,529   

Saldos dos fundos Dotações para bolsas de estudos  ‐                        ‐            ‐                       ‐                        ‐                      ‐               25           Subfundo de reserva não vinculado  (2,938)              ‐            ‐                       ‐                        ‐                      (2,938)     21           Saldo dos fundos  ‐                        6,365   65,261            2,784                ‐                      74,410    91,870   Total do saldo dos fundos  (2,938)              6,365   65,261            2,784                ‐                      71,472    91,916   

Patrimônio em ativos fixos vinculados  31,045             ‐            ‐                       ‐                        ‐                      31,045    32,016   

Total de passivos e saldos dos fundos  63,643             6,781   82,506            8,891                (7,400)            154,421  175,461 

(A) Inclui a conta de reembolso de impostos

(B) Valor corrente das anuidades da OEA (pagamentos vitalícios aos ex‐secretários‐gerais e ex‐secretários‐gerais adjuntos).

(C) Empréstimo temporário de US$3.700 a ser devolvido em 5 anos pelo Fundo Ordinário ao Fundo de Capital para os Programas de Bolsas de Estudo e Treinamento da OEA , sob os fundos específicos, em conformidade com a resolução CEPCIDI/RES.187/11.

Combinado

Quadro 1

 

  109

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Demonstração combinada de variações nos saldos dos fundosReferente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011 com totais comparativos com relação a 2010.(em milhares de US$)

Fundo Ordinário  FEMCIDI

Fundos específicos

Fundos de serviços (A)

Eliminação de transações entre 

fundos 2010Aumentos Arrecadações de cotas / oferecimentos  79,325             608       ‐                           ‐                         ‐                             79,933    79,409     Menos: Crédito por pagamento oportuno  (540)                 ‐            ‐                           ‐                         ‐                             (540)        (470)         

Contribuições  ‐                        ‐            60,749                ‐                         ‐                             60,749    68,663     Reembolso de impostos  ‐                        ‐            ‐                           10,620              ‐                             10,620    15,112     Transferências  ‐                        1,226   494                     5,369                (7,008)                   81            310          Juros   88                     84         1,007                  43                      ‐                             1,222      3,616       Contribuições para apoio administrativo e técnico  ‐                        ‐            ‐                           6,765                (6,765)                   ‐               97            Aluguéis  499                   ‐            ‐                           1,724                ‐                             2,223      1,987       Assinaturas da Revista Américas  204                   ‐            ‐                           ‐                         ‐                             204          213          Outras receitas e reembolsos  918                   449       491                     3,435                (2,663)                   2,630      3,298            Total de aumentos  80,494             2,367   62,741                27,956              (16,436)                 157,122  172,235  

Reduções

Despesas e obrigações 83,065             2,182   72,489                (B) 18,167              (B) (13,860)                 162,043  165,174  Reembolso de impostos ‐                        ‐            ‐                           10,503              ‐                             10,503    8,268       Transferências ‐                        ‐            3,717                  347                    (2,576)                   1,488      1,603       Reembolso a doadores ‐                        ‐            3,119                  ‐                         ‐                             3,119      4,135       

Dotações suplementares 20                     ‐            ‐                           ‐                         ‐                             20            177          

Revista Américas 393                   ‐            ‐                           ‐                         ‐                             393          274          Total de reduções 83,478             2,182   79,325                29,017              (16,436)                 177,566  179,631  

Aumento (redução) líquido no exercício (2,984)              185       (16,584)              (1,061)               ‐                             (20,444)   (7,396)      

Saldo do fundo no início do exercício 46                       6,180     81,845                  3,845                ‐                             91,916    99,312     

Saldo do fundo no encerramento do exercício (2,938)              6,365   65,261                2,784                ‐                             71,472    91,916     

(A) Incluir a conta de reembolso de impostos

(B) A execução líquida compreende gastos de 2011 somados a obrigações de 2011 subtraindo‐se obrigações com saldos provenientes de anos anteriores.

Combinado

2011

Quadro 2

 

  110

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DETALHAMENTO DE DESPESAS E OBRIGAÇÕES DO FUNDO ORDINÁRIO  POR CAPÍTULO  

Referente ao ano encerrado em 31 de dezembro de 2011  (em milhares de US$) 

  

2011 2010

Secretário‐Geral 4,085.99$             4,498.71$            

Secretário‐Geral Adjunto 16,391.89            17,089.92            

Entidades e dependências autônomas e/ou descentralizadas 11,188.33            11,383.79            

Secretaria de Assuntos Jurídicos 2,639.40              2,902.17              

Secretaria de Segurança Multidimensional 3,887.99              4,234.16              

Secretaria de Assuntos Políticos 4,142.02                4,379.64               

Secretaria Executiva de Desenvolvimento Integral 10,804.93              14,590.15             

Secretaria de Relações Externas 4,811.63              5,137.81              

Secretaria de Administração e Finanças 10,890.12            11,240.70            

Infra‐estrutura básica e despesas comuns 14,197.91            14,667.95            

Bolsas de estudo 24.92                     ‐                        

TOTAL 83,065.13$            90,125.00$              

  111

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ORÇAMENTO‐PROGRAMA: NÍVEIS DE EXECUÇÃO  

Fundo Ordinário 2011Relatório de execução de janeiro a dezembro e cotas arrecadadas

85.4 85.4 85.4 85.4 85.4 85.4 85.4 85.4 85.4 85.4 85.4 85.4

72.9

60.7

60.6

48.344.2

64.8

79.3

15.5

48.5

60.6

16.8 16.8

82.483.0

67.10 68.575.0 76.3 78.3 81.0 81.5

83.7 84.581.1

81.774.4

64.5

52.0

38.431.4

57.9

67.6

11.3

45.3

24.5

17.7

0.0

20.0

40.0

60.0

80.0

100.0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Milh

ões d

e U

S$

Aprovado Cotas Obrigações Despesas

Fundo Ordinário 2010Relatório de de janeiro a dezembro e cotas arrecadadas

90.1 90.1 90.1 90.1 90.1 90.1 90.1 90.1 90.1 90.1 90.1 90.1

22.6

78.1

66.4

66.1

52.649.2

66.4

78.1

3.3

54.1

66.4

10.3

87.087.181.480.578.776.3

89.690.1

72.7 73.7

89.288.7

25.5

18.4

88.181.4

68.7

54.2

40.033.6

62.4

74.6

11.7

47.7

0.0

20.0

40.0

60.0

80.0

100.0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Milh

ões d

e U

S$

Aprovado Cotas Obrigações Despesas 

  112