Índice - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a carta internacional ... na igreja e para a...

53
DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 1 ÍNDICE INTRODUÇÃO ................................................................................................... 2 CAPÍTULO I AS EQUIPAS DE JOVENS DE NOSSA SENHORA ................. 3 1.1. QUEM SOMOS...................................................................................................... 3 1.2. O QUE NOS CARACTERIZA ................................................................................... 4 1.3. A NOSSA HISTÓRIA .............................................................................................. 7 CAPÍTULO II OS 4 TEMPOS DA REUNIÃO DE EQUIPA ........................... 19 2.1. A ORAÇÃO ......................................................................................................... 19 2.2. A PARTILHA ....................................................................................................... 21 2.3. O ESTUDO E DISCUSSÃO DO TEMA....................................................................... 22 2.4. O PONTO DE ESFORÇO ..................................................................................... 233 CAPÍTULO III A PILOTAGEM DE UMA EQUIPA ........................................ 25 3.1. O QUE É UMA PILOTAGEM ................................................................................... 25 3.2. O PAPEL DOS PILOTOS........................................................................................ 25 3.3. A PRIMEIRA REUNIÃO.......................................................................................... 28 3.4. ABERTURA AO MUNDO, COMPROMISSO ................................................................ 29 CAPÍTULO IV................................................................................................... 30 4.1. UM CONVITE, UM SERVIÇO .................................................................................. 30 4.2. SER RESPONSÁVEL NO MOVIMENTO .................................................................... 31 CAPÍTULO V.................................................................................................... 34 5.1. O PAPEL DO CONSELHEIRO ESPIRITUAL ............................................................... 35 5.2. O PAPEL DO CASAL ASSISTENTE .......................................................................... 37 CAPÍTULO VI ................................................................................................... 39 6.1. A ESTRUTURA DO MOVIMENTO............................................................................ 40 6.2. A EQUIPA DE ANIMAÇÃO INTERNACIONAL ............................................................ 41 6.3. O SECRETARIADO INTERNACIONAL...................................................................... 41 6.4. A EQUIPA DE ANIMAÇÃO NACIONAL ..................................................................... 42 6.5. O SECRETARIADO NACIONAL .............................................................................. 43 6.6. O SECRETARIADO DE SECTOR ............................................................................ 43 CAPÍTULO VII .................................................................................................. 45 7.1. A REUNIÃO DE INFORMAÇÃO ............................................................................... 45 7.2. OS ENCONTROS E ACTIVIDADES A NÍVEL REGIONAL .............................................. 47 7.3. OS ENCONTROS A NÍVEL NACIONAL ..................................................................... 49 7.4. O ENCONTRO INTERNACIONAL ............................................................................ 51

Upload: lyphuc

Post on 08-Nov-2018

217 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 1

IacuteNDICE

INTRODUCcedilAtildeO 2

CAPIacuteTULO I ndash AS EQUIPAS DE JOVENS DE NOSSA SENHORA 3

11 QUEM SOMOS 3 12 O QUE NOS CARACTERIZA 4 13 A NOSSA HISTOacuteRIA 7

CAPIacuteTULO II ndash OS 4 TEMPOS DA REUNIAtildeO DE EQUIPA 19

21 A ORACcedilAtildeO 19 22 A PARTILHA 21 23 O ESTUDO E DISCUSSAtildeO DO TEMA 22 24 O PONTO DE ESFORCcedilO 233

CAPIacuteTULO III ndash A PILOTAGEM DE UMA EQUIPA 25

31 O QUE Eacute UMA PILOTAGEM 25 32 O PAPEL DOS PILOTOS 25 33 A PRIMEIRA REUNIAtildeO 28 34 ABERTURA AO MUNDO COMPROMISSO 29

CAPIacuteTULO IV 30

41 UM CONVITE UM SERVICcedilO 30 42 SER RESPONSAacuteVEL NO MOVIMENTO 31

CAPIacuteTULO V 34

51 O PAPEL DO CONSELHEIRO ESPIRITUAL 35 52 O PAPEL DO CASAL ASSISTENTE 37

CAPIacuteTULO VI 39

61 A ESTRUTURA DO MOVIMENTO 40 62 A EQUIPA DE ANIMACcedilAtildeO INTERNACIONAL 41 63 O SECRETARIADO INTERNACIONAL 41 64 A EQUIPA DE ANIMACcedilAtildeO NACIONAL 42 65 O SECRETARIADO NACIONAL 43 66 O SECRETARIADO DE SECTOR 43

CAPIacuteTULO VII 45

71 A REUNIAtildeO DE INFORMACcedilAtildeO 45 72 OS ENCONTROS E ACTIVIDADES A NIacuteVEL REGIONAL 47 73 OS ENCONTROS A NIacuteVEL NACIONAL 49 74 O ENCONTRO INTERNACIONAL 51

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 2

Introduccedilatildeo Este Documento Nacional surge da necessidade de reunir num soacute documento informaccedilotildees dispersas sobre os vaacuterios aspectos referentes agraves Equipas de Jovens de Nossa Senhora (EJNS) por forma a melhor poder transmitir aos equipistas com cargos de responsabilidade ou natildeo o essencial do modo de caminhar em equipa Buscando na Carta Internacional (CI) os princiacutepios fundamentais este documento procura complementaacute-la e aprofundaacute-la ndash nunca substitui-la Recomenda-se por isso a leitura preacutevia daquela Carta antes de iniciar o estudo deste Documento O Documento Nacional natildeo pretende ser uma obra acabada Os 7 capiacutetulos que o compotildeem natildeo devem ser interpretados como regras riacutegidas mas podem ajudar a melhorar a equipa a que pertencemos a responsabilidade que assumimos o secretariado de que fazemos parte a pilotagem que estamos a animar Que Nossa Senhora Matildee de Deus e Matildee das nossas equipas nos ajude a viver mais intensamente este Movimento e a descobrir nele a grandeza do amor de Deus por cada um de noacutes

A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional 199596

Devido a alteraccedilotildees agrave Carta Internacional por deliberaccedilatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional no decorrer do Encontro Internacional ndash Feytroum 1999 (Liacutebano) foram efectuadas algumas alteraccedilotildees ao Documento Nacional Procuraacutemos deste modo contribuir para tornar este documento um pouco mais completo e actual de acordo com a nossa realidade cultural e social Que Nossa Senhora Matildee de Deus e Matildee das nossas equipas nos ajude a viver mais intensamente este Movimento e a descobrir nele a grandeza do amor de Deus por cada um de noacutes

A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional 20012003

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 3

CAPIacuteTULO I

As Equipas de Jovens de Nossa Senhora

11 Quem somos

As Equipas de jovens de Nossa Senhora (EJNS) satildeo um movimento de formaccedilatildeo espiritual que propotildee aos seus membros um caminho de crescimento cristatildeo e humano em comunidade em equipa de acordo com a Carta Internacional das EJNS Porque queremos responder ao convite de Cristo que nos diz vem e segue-Me (Mc 10 21) e porque O queremos melhor conhecer e amar escolhemos de entre vaacuterias formas de viver a Feacute em Igreja uma pequena comunidade (a equipa) composta por 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro espiritual As EJNS destinam-se a jovens cristatildeos solteiros dos 15 aos 24 anos O Movimento propotildee-lhes viver e amadurecer a sua Feacute no seio da Igreja e do mundo e encaminha-os para a adesatildeo a Cristo numa idade em que se fazem importantes escolhas de vida (matrimoacutenio consagraccedilatildeo profissatildeo) Eacute na equipa num ambiente de escuta de partilha de oraccedilatildeo e de tomada de responsabilidades que se torna possiacutevel discernir chamamentos do Senhor e tendo o sim da Virgem Maria como modelo responder generosamente a eles criando um mundo onde Deus esteja presente A equipa e o Movimento Cada membro das EJNS pertence a uma equipa e simultaneamente a um Movimento que eacute composto por muitas outras equipas semelhantes agrave sua mas com modos de viver diferentes segundo um mesmo espiacuterito A riqueza das EJNS reside na dupla participaccedilatildeo na equipa e no Movimento Pertencer a uma equipa significa participar activamente nas reuniotildees mensais procurando nela mais do que um grupo de amigos um verdadeiro local de encontro com Cristo atraveacutes da oraccedilatildeo da partilha do estudo e discussatildeo de um tema e do ponto de esforccedilo ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa A equipa natildeo eacute um objectivo em si mas um meio de crescimento espiritual e humano para cada um dos seus membros que deve ser complementado pela oraccedilatildeo individual pela escuta da Palavra de Deus pela assiduidade aos Sacramentos (em especial a eucaristia e a reconciliaccedilatildeo) pela caridade ao proacuteximo e pela participaccedilatildeo na vida da Igreja e do Movimento Pertencer ao Movimento significa participar nas actividades que nos satildeo propostas ao niacutevel da nossa regiatildeo (encontros conviacutevios oraccedilotildees comunitaacuterias retiros acccedilotildees de caraacutecter soacutecio-caritativo etc) ao niacutevel do nosso paiacutes (encontro nacional encontros de responsaacuteveis peregrinaccedilotildees etc) e ao niacutevel internacional (encontro internacional jornadas mundiais da juventude etc) Mas pertencer ao Movimento significa tambeacutem comprometer-nos com os outros aceitando responsabilidades e ajudando a preparar e organizar actividades para todos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 4

Cada equipista tem autonomia e liberdade para escolher em que actividades se quer empenhar mediante a sua diversidade cultural de formaccedilatildeo de modo de a amadurecer os seus proacuteprios dons e descobrir a resposta agrave vocaccedilatildeo

12 O que nos caracteriza

a) Inseridos na Igreja Somos um Movimento de Igreja na Igreja e para a Igreja

ndash de Igreja porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar a Sua presenccedila junto dos homens (Mt 1820)

ndash na Igreja porque estamos plenamente em comunhatildeo com a Igreja Catoacutelica procuramos viver de acordo com a doutrina apostoacutelica romana e experimentamos a riqueza que eacute a diversidade de carismas que o Espiacuterito Santo inspira (1 Cor 12 4-6)

ndash para a Igreja porque as EJNS natildeo satildeo um fim em si mesmas mas tecircm como objectivo inserir os seus membros numa comunidade muito mais vasta de cristatildeos alimentando neles o amor agrave Igreja que Cristo instituiu (Mt 16 18)

b) Espiritualidade de passagem e pedagogia de partilha Em ordem agrave santificaccedilatildeo de cada um dos seus membros as EJNS caracterizam-se por uma espiritualidade de passagem e por uma pedagogia de partilha A espiritualidade de passagem significa que o objectivo do movimento eacute proporcionar a cada um dos seus membros um ambiente espiritual que lhes permita fazer a passagem de uma Feacute recebida para uma Feacute vivida passagem para uma Feacute mais soacutelida e madura passagem para a descoberta de uma vocaccedilatildeo passagem para um assumir de compromissos com confianccedila A pedagogia de partilha significa que os membros da equipa seguem um determinado percurso de aprendizagem e aprofundamento da Feacute num ambiente de partilha de confianccedila e de ajuda muacutetua c) Em equipa O crescimento espiritual de cada um a participaccedilatildeo na vida do Movimento e da Igreja as tarefas de organizaccedilatildeo enfim todos os aspectos das EJNS natildeo satildeo somente fruto do esforccedilo individual mas desenvolvem-se porque tudo eacute feito em equipa Esta eacute uma caracteriacutestica fundamental deste Movimento (ateacute lhe deu o nome) pois eacute na medida em que contribuiacutemos em que nos entregamos aos outros e a Deus que mais amamos e mais crescemos Em equipa ajudamos o outro a encontrar a soluccedilatildeo para as suas questotildees os seus problemas e descobrimos que ao fazecirc-lo resolvemos os nossos Em equipa enfrentamos os desafios de organizar actividades que permitam aos outros encontrar Cristo e acabamos tambeacutem noacutes por encontraacute-Lo Em equipa sentimo-nos acompanhados na nossa busca de felicidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 5

d) De jovens Poder partilhar a proacutepria Feacute com pessoas da mesma idade eacute outra grande riqueza das EJNS Numa altura da vida em que se tomam grandes opccedilotildees e se definem rumos a seguir sentir o apoio de jovens semelhantes a noacutes com as mesmas preocupaccedilotildees problemas e questotildees que procuram seguir Cristo de forma seacuteria e comprometida eacute um grande estiacutemulo Cada equipa eacute preferencialmente composta por jovens com idades aproximadas Pelo facto de se encontrarem todos em equivalente niacutevel espiritual profissional psiacutequico etc consegue-se um maior agrave vontade na amizade uma maior intimidade na partilha um aprofundamento do tema satisfatoacuterio para todos uma oraccedilatildeo apropriada agrave exigecircncia da idade e) Nossa Senhora A Virgem Maria eacute para noacutes modelo de como o homem se deve colocar perante Deus aceitando o convite que Ele nos dirige (Faccedila-se em mim segundo a Vossa Palavra - Lc 138) percebendo que soacute Deus tem a resposta para a totalidade da nossa vida (Fazei tudo o que Ele vos disser - Jo 2 5) permanecendo fiel a Ele apesar das contrariedades (Junto agrave cruz estavam sua matildee - Jo 1925) e procurando maior intimidade com o Senhor atraveacutes da oraccedilatildeo (Act 114) O nome de Nossa Senhora recebido em heranccedila pelas Equipas de Nossa Senhora (ENS) daacute a cada equipista o desejo de compreender o lugar de Maria no Misteacuterio de Cristo e portanto tambeacutem no Misteacuterio da Salvaccedilatildeo Cada um encontraraacute assim na sua proacutepria vida o lugar que Deus daacute a Maria Eacute por isso que as equipas se colocaram sob a protecccedilatildeo de Maria matildee de Deus e matildee da Igreja (CI I-3) f) Acompanhados por um conselheiro espiritual e por um casal assistente Os jovens natildeo fazem a caminhada na equipa sozinhos O acompanhamento de uma equipa por um casal assistente e (sempre que possiacutevel) por um conselheiro espiritual daacute-lhe mais dinamismo e mais responsabilidade Esta exigecircncia natildeo resulta soacute da presenccedila de pessoas mais adultas mas acima de tudo porque tanto o conselheiro como o casal representam junto dos jovens uma vocaccedilatildeo cristatilde muito especiacutefica o sacerdoacutecio e o matrimoacutenio O casal geralmente pertencente agraves Equipas de Nossa Senhora eacute para a equipa um sinal e um testemunho de fidelidade vivida com Deus de vida espiritual partilhada e de compromisso como leigos no mundo O conselheiro por outro lado eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada a Deus um estiacutemulo ao aperfeiccediloamento dos 4 tempos da reuniatildeo e uma ligaccedilatildeo mais pessoal dos jovens agrave Igreja

g) Movimento familiar Geralmente as equipas reuacutenem-se em casa uns dos outros e tantas vezes em casa do casal O ambiente familiar contribui para criar laccedilos mais estreitos entre as pessoas mesmo aquelas que mais dificilmente se abrem aos outros Contribui tambeacutem para que todos se sintam acolhidos e integrados pois por vezes natildeo basta haver uma razatildeo para nos encontrarmos (a reuniatildeo mensal) eacute importante cuidar do

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 6

ambiente que nela se vive A familiaridade traduz-se tambeacutem na partilha de uma refeiccedilatildeo momento imprescindiacutevel que antecede ou termina as reuniotildees Esta familiaridade que ao longo do tempo se vai criando proporciona um ambiente de confianccedila e amizade essencial agrave partilha da Feacute h) Os quatro tempos da reuniatildeo mensal Cada reuniatildeo mensal tem um esquema tipo que corresponde a uma ocupaccedilatildeo do tempo bastante bem definida Com efeito cada reuniatildeo que tem uma duraccedilatildeo variaacutevel (miacutenimo 2 a 3 horas maacuteximo) divide-se naquilo a que chamamos os 4 tempos ou seja a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Estes 4 tempos ajudam-nos a amadurecer a nossa Feacute a firmar as nossas convicccedilotildees e a alcanccedilarmos uma maior intimidade com o Senhor A periodicidade mensal eacute outra das caracteriacutesticas que nos define A exigecircncia de uma reuniatildeo por mecircs natildeo eacute tatildeo grande como por exemplo uma reuniatildeo semanal escolhida por outros movimentos juvenis Apesar disso nada impede que a equipa se encontre mais vezes durante o mecircs como por exemplo em reuniotildees de amizade actividades do Movimento participadas em equipa pontos de esforccedilo concretos etc i) A responsabilidade ldquoNas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens O assumir de um compromisso eacute acima de tudo uma resposta interior a um chamamento Natildeo se trata de cumprir um dever mas de dizer um sim pessoal a Deus A responsabilidade nas EJNS natildeo eacute por isso uma obrigaccedilatildeo mas um serviccedilo que se aceita pelos outrosrdquo (CI III)O testemunho de tantos e tantos responsaacuteveis de equipa de regiatildeo nacionais e internacionais eacute unacircnime assumir uma responsabilidade no Movimento eacute muito gratificante Conduz-nos a um compromisso mais intenso de oraccedilatildeo (proximidade com Deus) a uma participaccedilatildeo mais seacuteria na nossa equipa a uma presenccedila mais activa na vida do Movimento e como resultado de tudo isto a uma alegria maior em pertencer agraves Equipas agrave Igreja e a Cristo Por isso faz parte da nossa passagem pelas EJNS assumirmos responsabilidades pois satildeo elas que nos fazem crescer na Feacute e potildeem em praacutetica os talentos que Deus nos deu (Lc 19 11-27) j) Movimento internacional O facto de podermos conhecer equipistas de outros paiacuteses que vivem a mesma experiecircncia cristatilde que noacutes eacute uma graccedila fantaacutestica que as EJNS proporcionam A internacionalidade eacute uma especificidade do Movimento natildeo soacute porque aquilo que hoje somos resulta da troca de experiecircncias entre pessoas de vaacuterios paiacuteses mas tambeacutem porque as EJNS nasceram num Encontro Internacional (Roma Setembro 1976) fruto da vontade de jovens vindos do mundo inteiro Esta internacionalidade eacute alimentada pelos encontros internacionais pelas reuniotildees perioacutedicas de responsaacuteveis nacionais e porque todos as equipas se baseiam na CI que eacute o principal documento do Movimento Cada nova equipa que se forma deve ter especial atenccedilatildeo em seguir as orientaccedilotildees definidas na Carta Cabe aos responsaacuteveis do Movimento viver e transmitir o conteuacutedo e o espiacuterito desta Carta

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 7

13 A nossa histoacuteria

A formaccedilatildeo de Equipas de Jovens era um projecto que os casais responsaacuteveis das Equipas de Nossa Senhora (ENS) Movimento de casais catoacutelicos espalhado pelo mundo inteiro tinham desde haacute alguns anos Durante o Encontro Internacional das ENS em Roma em 1970 houve intenccedilatildeo de concretizar este projecto mas somente em 1976 foi possiacutevel fazecirc-lo Paris 1976 ndash Estava em preparaccedilatildeo mais um Encontro Internacional das ENS A Christine dAmmonville filha do casal responsaacutevel internacional o Thierry Rosset e alguns outros sugerem e organizam um encontro para jovens onde possam ser acolhidos os filhos dos casais participantes no Encontro seja qual for a sua nacionalidade Pedem para isso a colaboraccedilatildeo do Pe Guy Thomazeau Roma Setembro 1976 ndash Paralelamente ao Encontro dos casais decorre um encontro de jovens vindos de todo o mundo dos quais cerca de 160 satildeo portugueses donde sai o projecto de criar um Movimento juvenil catoacutelico inspirado na espiritualidade e no modo de funcionar das Equipas de Nossa Senhora O Movimento eacute internacional desde o iniacutecio embora o seu carisma soacute a pouco e pouco se vaacute definindo Paris 197677 ndash A Christine dAmmonville eacute considerada idealista e teimosa Todos consideram que o tempo vai diluir o seu projecto que natildeo passa de uma ideia bonita Enfrentando o descreacutedito de todos a Christine natildeo desiste e comeccedila a preparar um 2ordm Encontro do Movimento a realizar no Veratildeo O Pe Guy Thomazeau e o casal Jacqueline e Michel Perreau aceitam continuar a ajudaacute-la Entretanto de forma quase espontacircnea e sem organizaccedilatildeo os jovens vindos de Roma comeccedilam a reunir-se em equipas em vaacuterios paiacuteses Porto 197677 ndash Na sequecircncia do Encontro Internacional de Roma comeccedilam a surgir no Porto os primeiros Grupos de Partilha Jovem Para coordenar a criaccedilatildeo destes grupos o Jorge Luiacutes Teixeira organiza no Porto um Secretariado Provisoacuterio Estes grupos constituiacutedos por participantes no Encontro de Roma passam a chamar-se Equipas de Jovens O Frei Bernardo Domingues conselheiro espiritual de equipas de casais convida o Carlos Grijoacute para organizar o Movimento que comeccedila a formar-se e para preparar a participaccedilatildeo portuguesa no Encontro do Movimento em Gap Gap Setembro 1977 ndash Reuacutenem-se uma centena de jovens de vaacuterios paiacuteses da Europa dos quais cerca de 40 satildeo portugueses Verifica-se que o projecto do Movimento comeccedilou a dar os seus frutos As Equipas de Jovens de Nossa Senhora satildeo jaacute uma realidade e saem de Gap fortalecidas e cheias de esperanccedila O encontro eacute um sucesso Marca-se outro para daiacute a um ano Porto 197778 ndash O Secretariado com sede na Rua da Boavista no Porto e as cerca de 5 equipas da Regiatildeo organizam o primeiro Encontro de Fim de Ano no Seminaacuterio de Valadares Durante os proacuteximos anos este Encontro realizado em Janeiro eacute a actividade mais importante do Movimento nortenho assim como as missas mensais e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 8

o retiro de Paacutescoa Em Abril 78 realiza-se o 1ordm Encontro Nacional embora soacute com participaccedilatildeo de equipistas da Regiatildeo Norte Lisboa 197778 ndash Agrave semelhanccedila do que acontecia no Porto comeccedilam a formar-se em Lisboa os primeiros grupos que querem reunir com alguma regularidade Em Lisboa eacute um grupo de jovens sobretudo filhos de casais das ENS que na sequecircncia de um retiro com o Pe Victor Feytor Pinto comeccedilou a reunir-se todos os primeiros Saacutebados em casa do casal Ana e Pedro Pessoa de Carvalho antes da missa dos casais para rezar e meditar sobre o Evangelho Lourdes Setembro 1978 ndash O 3ordm Encontro Internacional das EJNS na altura ainda referido como o Encontro do Movimento (pois era o que congregava anualmente os jovens dos vaacuterios paiacuteses) entusiasma as pessoas e responsabiliza-as Em Franccedila onde haacute jaacute equipas a funcionar regularmente em vaacuterias regiotildees estaacute sediada a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento que se ocupa tambeacutem da ligaccedilatildeo internacional Lisboa 197879 ndash A Isabelinha e o Pedro Beltratildeo um casal das ENS satildeo convidados para apoiar os jovens interessados em aderir a esta experiecircncia Comeccedilam a orientar um grupo de cerca de 30 que reuacutene mensalmente embora com uma participaccedilatildeo irregular A partir de Fevereiro contam com a ajuda do Pe Joatildeo Seabra Faacutetima Abril 1979 ndash 2ordm Encontro Nacional desta vez com jovens da Regiatildeo Norte e de Lisboa Serlat Setembro 1979 ndash 4ordm Encontro Internacional das EJNS em que participam cerca de 200 jovens de vaacuterios paiacuteses A Teresa e o Rui Migueacuteis satildeo o casal que acompanha a delegaccedilatildeo portuguesa Os representantes (soacute a partir desta altura se comeccedila a falar de responsaacuteveis) dos vaacuterios paiacuteses e a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento dinamizada agora pelo Jean-Michel Vallat redigem o Contrat - Equipes Notre-Dame Jeunes primeiro documento que explica o que eacute o Movimento Lisboa 197980 ndash A Isabelinha e o Pedro resolvem reforccedilar a exigecircncia Ao longo deste ano houve uma presenccedila mais constante de jovens e as reuniotildees seguiram um itineraacuterio catequeacutetico sistemaacutetico Em Junho 80 na Merceana realiza-se o 1ordm Encontro da Regiatildeo Sul das EJNS Na sequecircncia deste encontro a Isabelinha e o Pedro e o Pe Joatildeo Seabra convidam casais das ENS para assistirem equipas de jovens Formam-se as primeiras 4 equipas de Lisboa tendo como casais assistentes a Isabelinha e o Pedro Beltratildeo a Luiacutesa e o Miguel Horta e Costa a Astrid e o Paulo Arruda Moreira e a Teresa e o Rui Migueacuteis Regiatildeo Norte 197980 ndash O Secretariado elabora o Documento Orientador uma carta que explica o que satildeo as EJNS Comeccedilam a ser enviadas as Paacuteginas Amarelas um boletim com notiacutecias sobre as equipas de jovens que aparece como suplemento da carta mensal das Equipas de casais No Porto eacute feita pela primeira vez a pilotagem de uma equipa de jovens

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 9

Batsurguegravere Agosto 1980 ndash O 5ordm Encontro Internacional das EJNS reuniu representantes de 9 paiacuteses Pela primeira vez estiveram representados os Estados Unidos Gratilde-Bretanha e Siacuteria - paiacuteses onde ainda natildeo haacute equipas Participaram 250 jovens alguns casais e padres contando o grupo portuguecircs 18 jovens e 1 casal O ponto alto deste Encontro foi a missa internacional celebrada no Santuaacuterio de Lourdes Internacional 198081 ndash O Movimento cresce a olhos vistos as EJNS estatildeo agora espalhadas pela Europa Franccedila Beacutelgica Luxemburgo Suiacuteccedila Espanha e Portugal No Encontro de Batsurguegravere tomaram-se decisotildees importantes cada equipa deve ter um responsaacutevel que manteraacute contacto com o responsaacutevel regional cada paiacutes teraacute um responsaacutevel nacional ou grupo de responsaacuteveis regionais que faraacute a ligaccedilatildeo agrave Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento encontros regionais e nacionais satildeo actividades a organizar em cada paiacutes o Encontro Internacional continua a ser anual Portugal 198081 ndash Em Dezembro 80 realiza-se o 1ordm Encontro de Responsaacuteveis de Secretariados em Vila Chatilde A Gi Serratildeo eacute eleita presidente da Regiatildeo Sul e forma o primeiro Secretariado Regional assistido pela Isabelinha e Pedro Beltratildeo e pelo Pe Joatildeo Seabra que passa a ter sede no mesmo local das Equipas de casais (Avenida de Roma 96-4ordmEsq em Lisboa) Entre as primeiras actividades organizadas pelo secretariado contam-se os retiros que se tornaratildeo tradicionais nas EJNS e os encontros trimestrais A partir deste ano agraves 5 equipas (1 nova em Oeiras) passam a ser cobradas quotas para pagar a correspondecircncia - 250$00 por ano Na Regiatildeo Norte o Movimento tambeacutem avanccedila com a assistecircncia do Frei Bernardo e o Carlos Grijoacute como responsaacutevel Haacute 8 equipas no Porto 2 na Vila da Feira 1 em Coimbra e 1 na Guarda Garaison Agosto 1981 ndash 6ordm Encontro Internacional das EJNS com 40 portugueses Portugal 198182 ndash O Movimento cresce cada vez mais A Zeacute Castelo Branco substitui a Gi Serratildeo e a Luiacutesa e o Miguel Horta e Costa satildeo o novo casal assistente do Secretariado da Regiatildeo Sul Pela primeira vez eacute enviado agraves equipas um caderno com temas para o ano inteiro - ateacute agora os temas eram enviados cada mecircs Realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 82 o 3ordm Encontro Nacional com equipistas vindos de todo o paiacutes O Papa visita Portugal em Maio 82 e jovens das equipas vatildeo ouvi-lo ao Parque Eduardo VII No final do ano contam-se 13 equipas na Regiatildeo Sul e 16 na Regiatildeo Norte incluindo uma nova equipa em Famalicatildeo Roma Setembro 1982 ndash 7ordm Encontro Internacional das EJNS em uniatildeo com as Equipas de casais Os dois movimentos tecircm uma audiecircncia particular com o Papa Joatildeo Paulo II que abenccediloa o segundo Contrat na presenccedila do Jean-Michel Vallat da Claire de la Sayette (nova responsaacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento) da Madalena Fontoura entre muitos outros A participaccedilatildeo portuguesa no Encontro eacute caracterizada por uma grande devoccedilatildeo a Nossa Senhora o que vai a partir daiacute marcar fortemente o Movimento O Encontro termina com uma consagraccedilatildeo das EJNS a Nossa Senhora na Basiacutelica de Santa Maria Maior O Pe Jean Marie Dubois substitui o Pe Guy Thomazeau como conselheiro do Movimento a niacutevel internacional A partir deste ano haacute equipas a funcionar na Colocircmbia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 10

Portugal 198283 ndash Em Novembro 82 realiza-se em Faacutetima novo Encontro dos Secretariados das Regiotildees Norte e Sul ao mesmo tempo que se festejam os 25 anos das ENS Este foi um ano de enorme crescimento em nuacutemero de equipas na Regiatildeo Sul (5 em Lisboa 1 na Figueira da Foz 1 na Barquinha 2 em Torres Vedras e 2 em Cascais) Para manter uma ligaccedilatildeo entre elas eacute lanccedilado em Dezembro 82 o jornal da Regiatildeo Sul a Partilha a princiacutepio enviado irregularmente e mais tarde mensalmente cujo primeiro director foi o Miguel Pape Adopta-se o nome pilotagem para designar cada nova equipa animada por 2 jovens mais antigos no Movimento tal como jaacute acontecia na Regiatildeo Norte No 4ordm Encontro da Regiatildeo Sul em Julho 83 na Merceana eacute eleita presidente por 2 anos a Madalena Fontoura Garaison Agosto 1983 ndash 8ordm Encontro Internacional das EJNS em que agrave semelhanccedila dos anteriores os participantes se dividiram em 4 grupos um de marcha um de ajuda aos peregrinos de Lourdes um de oraccedilatildeo e outro de muacutesica Internacional 198384 ndash O Movimento em Franccedila eacute reconhecido oficialmente A sede do Movimento internacional passa a ser junto das Equipas de casais na Rue de La Glaciegravere 49 em Paris Eacute escolhida uma sigla e eacute aberta uma conta bancaacuteria O Vincent de Feligonde eacute o novo responsaacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Regiatildeo Sul 198384 ndash O 4ordm Encontro Nacional em Faacutetima em Abril 84 eacute a actividade principal deste ano de aprofundamento nas equipas de jovens portuguesas Durante este ano o Secretariado reforccedila a estrutura do Movimento atraveacutes da criaccedilatildeo de Js de ligaccedilatildeo (membros do secretariado que faratildeo o contacto entre este e cada equipa) e organiza um curso de doutrina cristatilde e o primeiro crisma de jovens das EJNS A directora da Partilha que integra o Secretariado eacute por 2 anos a Xalim Marques Contam-se jaacute 24 equipas na Regiatildeo Sul No veratildeo de 84 fez-se o 1ordm Campo de Feacuterias organizado pela Isabelinha e o Pedro Beltratildeo para jovens que ainda natildeo tecircm idade para entrar nas equipas St Saturnin Agosto 1984 ndash 9ordm Encontro Internacional das EJNS em que o Denis Miglianico assume a responsabilidade da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento As Equipas estendem-se ao Brasil e agrave Itaacutelia Regiatildeo Norte 198485 ndash O Secretariado assistido pelo Frei Bernardo Domingues tem agora como responsaacutevel o Carlos Abrunhosa de Brito Regiatildeo Sul 198485 ndash Novamente este eacute um ano de crescimento e expansatildeo para novos locais (Santareacutem Almeirim) No final do ano eacute criada a primeira equipa de acccedilatildeo social das EJNS sob a responsabilidade da Emilinha Costa Andreacute Como preparaccedilatildeo do Encontro Internacional os temas deste ano aprofundam o tema do proacuteprio Encontro Eis a tua Matildee

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 11

Penafirme Agosto 1985 ndash 10ordm Encontro Internacional das EJNS pela primeira vez realizado em Portugal A peregrinaccedilatildeo a Faacutetima eacute o ponto forte A devoccedilatildeo a Nossa Senhora deixa de ser um particularismo portuguecircs para se definir claramente como perfil do Movimento Ao niacutevel internacional um grande passo eacute dado durante este encontro com a criaccedilatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) e do Secretariado Internacional (SI) que substituem a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Internacional 198586 ndash O responsaacutevel da receacutem-criada Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa Louis Duvaux eacute nomeado tambeacutem responsaacutevel internacional e conta com a Odile e o Bernard Petit como casal assistente e com o Pe Jean Marie Dubois O Movimento conta jaacute 2500 jovens Reunidos em Mar Blaru (Franccedila) em Marccedilo 86 a EAI e o SI definem a nova estrutura do Movimento Portugal 198586 ndash Na Regiatildeo Sul o Miguel Morais Sarmento substitui a Madalena Fontoura e haacute um novo casal assistente do Secretariado a Ana e o Paulo Liacutebano Monteiro O director da Partilha este ano eacute o Francisco Cortez Ferreira Vive-se uma fase de transiccedilatildeo em que as EJNS deixaram de ser um Movimento familiar em que todos se conhecem e cresceram ateacute agrave dimensatildeo de quase 50 equipas soacute na Regiatildeo Sul das quais 10 formadas este ano Em Marccedilo 86 realiza-se o 5ordm Encontro Nacional Durante este ano informatizam-se os ficheiros das equipas La Sallette Agosto 1986 ndash 11ordm Encontro Internacional das EJNS O Xavier Charron eacute o novo responsaacutevel internacional acumulando este ano o cargo com o de responsaacutevel nacional francecircs Anuncia-se o Encontro em Espanha Os espanhoacuteis ao fim de alguns anos de silecircncio que dedicaram agrave estruturaccedilatildeo nacional aparecem cheios de forccedila Portugal 198687 ndash Em Outubro 86 realiza-se em Benavente o Encontro Regional Sul Em Dezembro 86 a EAI reuacutene-se em Lisboa Acentuam-se as dificuldades de ligaccedilatildeo entre a Regiatildeo Norte e a Regiatildeo Sul O Encontro Nacional programado para Abril 87 eacute desmarcado Em substituiccedilatildeo tem lugar em Lisboa o Encontro da Regiatildeo Sul O director da Partilha eacute agora o Alexandre Jardim de Oliveira Neste ano as EJNS portuguesas adoptam uma nova sigla Santiago de Compostela Julho 1987 ndash 12ordm Encontro Internacional das EJNS com 700 participantes Os paiacuteses do costume vecircm em muito maior nuacutemero e haacute participaccedilotildees novas e importantes como a do Liacutebano e a da Siacuteria Pela primeira vez na histoacuteria das EJNS o cargo de responsaacutevel internacional eacute separado do cargo de responsaacutevel nacional francecircs O Encontro Internacional passa a ser bienal Regiatildeo Sul 198788 ndash A Rosarinho Sousa Leitatildeo substitui o Miguel Morais Sarmento e entram em funccedilatildeo a Mina e o Rui Soares Franco como assistentes do Secretariado Regional A Beacutebeacute Sousa Leitatildeo eacute a nova directora do jornal Partilha O Encontro Regional eacute em Novembro 87 em Lisboa Durante o Encontro de Responsaacuteveis em Janeiro 88 fez-se um importante balanccedilo acerca do Movimento (os 4 tempos da reuniatildeo de equipa o papel do casal participaccedilatildeo nas actividades) Em Abril 88 realiza-se em Faacutetima o 6ordm Encontro Nacional Neste ano formaram-se 12 pilotagens

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 12

Lourdes Setembro 1988 ndash Reuniatildeo da EAI durante a qual os responsaacuteveis dos vaacuterios paiacuteses redigem a Carta Internacional principal documento do Movimento Trocam-se experiecircncias importantiacutessimas e prepara-se a expansatildeo do Movimento para a Ameacuterica Latina Entretanto o Thibaut Roussel substitui o Xavier Charron como responsaacutevel internacional e a Chantal e o Andreacute Charbonnier e o Pe Gilles Riviegravere satildeo os novos assistentes da EAI e do SI Portugal 198889 ndash Cria-se finalmente o Secretariado Nacional (SN) presidido pela Madalena Fontoura e sendo casal assistente a Isabelinha e o Pedro Beltratildeo O Tiago Liacutebano Monteiro substitui a Rosarinho Sousa Leitatildeo como presidente da Regiatildeo Sul O Pedro Fradique Morujatildeo assume a responsabilidade na Regiatildeo Norte e conta com o casal Sofia e Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio como assistentes Agrave frente da equipa da Partilha temos o Miguel Abranches Pinto O Encontro Regional Sul eacute em Novembro 88 na Alorna e fica marcado pela saiacuteda do Pe Joatildeo Seabra do Movimento Durante este ano eacute criado o Sector de Santareacutem que teraacute o Francisco Pombas como responsaacutevel do primeiro secretariado Faacutetima Agosto 1989 ndash O 13ordm Encontro Internacional ficou marcado pelo iniacutecio da presenccedila sul-americana nas EJNS e pelo testemunho dos jovens libaneses vindos de um paiacutes em plena guerra civil O Thibaut Roussel daacute o lugar ao Thibaut Fontanet agrave frente do SI e da EAI Em Julho 90 este uacuteltimo eacute substituiacutedo pelo Pierre Veacuterot Portugal 198990 ndash Mantecircm-se os secretariados nacional e regionais do ano anterior O Tiago Maymone Martins eacute o novo director da Partilha o jornal da Regiatildeo Sul Em Janeiro 90 satildeo aprovados os estatutos das EJNS da Diocese de Lisboa e o Movimento passa a ter conta bancaacuteria Formam-se 2 equipas em Coimbra 1 em Chaves e 2 em Vila Real Realiza-se em Cernache em Marccedilo 90 o 1ordm Encontro de Formaccedilatildeo com participaccedilatildeo de equipistas de todo o paiacutes O 7ordm Encontro Nacional em Penafirme foi adiado para Outubro 90 Portugal 199091 ndash A Janjatildeo Laje fica agrave frente do SN que eacute assistido agora por D Januaacuterio Torgal Ferreira e pelo casal Beca e Pedro Bobone A Margarida da Cunha eacute a nova responsaacutevel da Regiatildeo Sul cujo secretariado conta com a Mina e o Rui Soares Franco e o Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho Eacute formada a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) que inicialmente eacute constituiacuteda pelo responsaacutevel nacional e pelos responsaacuteveis das 2 regiotildees O Movimento comeccedila em Tomar e Riachos O director da Partilha eacute o Zeacute Liacutebano Monteiro Satildeo enviados pela primeira vez os cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e da Quaresma O Luiacutes Ferreira do Amaral introduz o programa dBase para tratamento informaacutetico dos ficheiros das EJNS Poloacutenia Agosto 1991 ndash Durante o 14ordm Encontro Internacional e as Jornadas Mundiais da Juventude em Czestochowa celebram-se os 15 anos do Movimento Satildeo 12 as camionetas das EJNS a viajar por terras da Europa de Leste entre as quais 4 de Portugal O Fadi Boustani libanecircs recebe o cargo de responsaacutevel internacional pela primeira vez assumido por um jovem natildeo francecircs O Pe Pierre Lafond eacute o novo conselheiro e a Beacutenedicte e o Gilles Dargnies o novo casal do SI e da EAI As EJNS comeccedilam no Canadaacute e na Iacutendia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 13

Portugal 199192 ndash Na Apuacutelia em Novembro 91 teve lugar o Encontro Nacional de Iniacutecio de Ano em que a Janjatildeo Laje passa o testemunho ao Francisco Pombas Na Regiatildeo Norte o responsaacutevel continua a ser o Pedro Morujatildeo e no Sul eacute agora a Catarina Giatildeo assistida pelo casal Marta e Francisco Castro e pelo Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho O responsaacutevel do sector de Santareacutem eacute por 3 anos o Joatildeo Paulo Dinis Eacute criado o sector de Torres Vedras sob responsabilidade da Margarida Gomes A Partilha que tem sido enviada somente para a Regiatildeo Sul passa a ser o jornal nacional das EJNS a partir de Janeiro 92 sob a direcccedilatildeo da Marta Prata Tambeacutem os temas este ano passam a ser enviados para todo o paiacutes e jaacute natildeo soacute para a Regiatildeo Sul As EJNS inscrevem-se no Registo Nacional das Associaccedilotildees Juvenis Em Maio 92 comemoram-se os 75 anos das Apariccedilotildees de Nossa Senhora e as EJNS organizam mais uma vez a tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute ao santuaacuterio de Faacutetima Faacutetima Marccedilo 1992 ndash O ponto alto do 8ordm Encontro Nacional foi a missa celebrada na Capelinha das Apariccedilotildees em que mais uma vez se consagrou o Movimento a Nossa Senhora Estiveram presentes a responsaacutevel brasileira um francecircs do SI e uma libanesa neste encontro Estreou-se neste encontro o livro de muacutesicas das Equipas 111 Cacircnticos A partir deste ano o encontro nacional seraacute anual Liacutebano Agosto 1992 ndash Na reuniatildeo da EAI em Zaraya combinou-se que o proacuteximo encontro internacional seria em Roma e depois de uma aprofundada reflexatildeo acerca da internacionalidade do Movimento elaborou-se um importante documento acerca dos encontros internacionais Portugal 199293 ndash A Catarina Giatildeo eacute a nova responsaacutevel nacional assistida pelo Pe Nuno Serras Pereira e pela Beca e o Pedro Bobone Na Regiatildeo Sul a Inecircs Freitas e na Regiatildeo Norte o Pedro Barbosa assumem a responsabilidade A Marta e o Francisco Castro e o Pe Ildo Fortes satildeo assistentes do Secretariado da Regiatildeo Sul no Norte mantecircm-se a Sofia e o Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio A direcccedilatildeo da Partilha passa agora a integrar o SN e eacute assumida este ano pela Ana Caccedilorino Dias O Movimento comeccedila em Eacutevora Em Outubro 92 reuacutenem-se em Faacutetima os secretariados das duas regiotildees e dos sectores Santareacutem e Torres Vedras O 9ordm Encontro Nacional realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 93 Roma Agosto 1993 ndash O 15ordm Encontro Internacional em Itaacutelia eacute marcado pela visita dos jovens das EJNS agrave residecircncia de veratildeo do Papa Joatildeo Paulo II onde celebrou missa e nos recebeu Outros acontecimentos importantes foram a presenccedila de representantes da Siacuteria Iacutendia Canadaacute Irlanda Cuba e da Coreia (nestes 3 uacuteltimos paiacuteses ainda natildeo haacute ou jaacute natildeo haacute equipas a funcionar) e a nomeaccedilatildeo do Herveacute Carcel para responsaacutevel internacional As EJNS contam actualmente 4500 membros distribuiacutedos por cerca de 465 equipas das quais 80 satildeo portuguesas Portugal 199394 ndash Em Outubro 93 em Faacutetima houve um retiro nacional para todas as pessoas com cargos de responsabilidade no Movimento Na Regiatildeo Sul satildeo agora assistentes a Isabelinha e o Zeacute Luiacutes Silveira Viana e o Frei Miguel Patinha A responsaacutevel do sector de Torres Vedras eacute ainda a Margarida Gomes Na Regiatildeo Norte o novo Secretariado tem a Maria Cunha Leatildeo como responsaacutevel a Teresa e o

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 14

Francisco Souto Castro como casal e o Pe Antoacutenio Bacelar como conselheiro Agrave frente da Partilha estaacute agora por 2 anos o Francisco Ribeiro No mecircs de Janeiro 94 reuacutene-se uma nova EAN constituiacuteda jaacute natildeo por 2 regiotildees mas por 6 novos sectores (Trofa Porto Coimbra Santareacutem Torres Vedras e Lisboa) O 10ordm Encontro Nacional eacute em Faacutetima no mecircs de Marccedilo 94 Internacional 199495 ndash Em Julho 94 em Faacutetima realiza-se o Encontro Internacional das equipas de casais comemorando o Ano Internacional da Famiacutelia Nessa ocasiatildeo e no mesmo lugar reuacutene-se a EAI A Beacuteatrice Coing eacute a nova responsaacutevel internacional As EJNS em Aacutefrica jaacute presentes no Zaire nascem no Senegal e no Togo Portugal 199495 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute agora por 2 anos o Miguel Brito Correia O Pe Joatildeo Valente e a Ana e o Manuel Faria Blanc satildeo os novos assistentes Nos sectores temos como responsaacuteveis a Maria Cunha Leatildeo (Porto) o Pedro Silva (Trofa) o Antoacutenio Aguiar (Coimbra) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Guigui Rodrigues (Torres Vedras) e o Rauacutel Leitatildeo (Lisboa) Comeccedilou uma equipa no Funchal a primeira na ilha da Madeira e uma nas Caldas da Rainha O Duarte Maymone Martins reorganiza os ficheiros introduzindo o programa Access (Windows) O 11ordm Encontro Nacional realiza-se em Penafirme em Marccedilo 95 e tem 200 participantes Bogotaacute Julho 1995 ndash 16ordm Encontro Internacional pela primeira vez fora da Europa A participaccedilatildeo foi menor do que eacute costume (200 pessoas) mas o desafio de internacionalidade ao organizar o encontro na Colocircmbia foi vencido com grande sucesso No final tomou-se uma importante decisatildeo o Secretariado Internacional desde o iniacutecio sedeado em Paris vai ser transferido para Lisboa O responsaacutevel internacional eacute agora o Bruno Duthoit o casal eacute a Zita e o Zeacute Nazareth Barbosa e o conselheiro eacute o Pe Jean Duranton Portugal 199596 ndash Este ano pela segunda vez as actividades de todos os sectores satildeo programadas na primeira das reuniotildees trimestrais da EAN Eacute criado o sector de Santareacutem Norte sob a responsabilidade do Pedro Graccedila Nos restantes sectores estatildeo como responsaacuteveis o Duarte Freixial Goes e a Ana Augusta Gonccedilalves (Lisboa) a Dulce Correia (Torres Vedras) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Margarida Gonccedilalves (Coimbra) a Maria Cunha Leatildeo (Porto) e o Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Diogo Ivo Cruz O Movimento comeccedila nos Accedilores e em Faro Em 1996 as EJNS comemoram 20 anos Para celebrar o acontecimento realiza-se em Abril 96 o 12ordm Encontro Nacional em Faacutetima com a duraccedilatildeo de 4 dias e elabora-se o Documento Nacional Comeccedilam 12 pilotagens no sector de Lisboa Lourdes Julho 1996 ndash Durante a reuniatildeo da EAI eacute nomeado o primeiro responsaacutevel internacional portuguecircs o Antoacutenio Aguiar A Aurora Cristas eacute a nova responsaacutevel nacional de Portugal Portugal 199697 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute neste ano a Aurora Cristas O Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila eacute o novo conselheiro espiritual da EAN e do SN Satildeo agora responsaacuteveis de sector o Francisco Ribeiro (Lisboa) o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) o Nuno Sepuacutelveda (Santareacutem) o Pedro Graccedila (Santareacutem Norte) a Margarida

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 15

Pascoal de Carvalho (Coimbra) o Francisco Souto e Castro (Porto) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Joatildeo Pedro Franco e Silva 13ordm Encontro Nacional em Penafirme em Marccedilo Comeccedila uma pilotagem na Lourinhatilde Ars Agosto 1997 ndash No 17ordm Encontro Internacional em Franccedila a Aurora Cristas eacute nomeada por dois anos responsaacutevel internacional do movimento Seguiu-se a participaccedilatildeo de equipistas nas XII Jornadas Mundiais da Juventude que nesse ano se realizaram nas dioceses francesas e em Paris Portugal 199798 ndash O Francisco Ribeiro eacute o novo responsaacutevel nacional ao seu lado estaacute agora como casal assistente da EAN e do SN a Olga e o Seacutergio Chagas continuando como conselheiro espiritual o Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila Eacute criado o sector de Cascais sob a responsabilidade do Rodrigo Faria de Castro e do Duarte Sousa Lara Nos restantes sectores satildeo responsaacuteveis a Judite Cristas e o Diogo Mercecircs de Mello (Lisboa) a Maria Salgueiro (Santareacutem) o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) o Miguel Castanheira (Coimbra) continuando como responsaacuteveis o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O Luiacutes Cabral de Sousa eacute o director da ldquoPartilhardquo neste e no proacuteximo ano Realizou-se em Abril o 14ordm Encontro Nacional em Faacutetima Este ano organizou-se pela primeira vez a ldquoEquipa de Aacutefricardquo um projecto de caraacutecter soacutecio-caritativo desenvolvido por um grupo de equipistas que durante um mecircs de feacuterias esteve em Moccedilambique Faacutetima Agosto 1998 ndash A habitual reuniatildeo de veratildeo da EAI foi complementada pela realizaccedilatildeo de um Congresso das EJNS que reflectiu sobre a Carta Internacional dez anos apoacutes a sua redacccedilatildeo Portugal 199899 ndash Neste ano acabaram os sectores de Coimbra Trofa e Torres Vedras apesar do movimento continuar a crescer nos restantes sectores No final deste ano havia 91 equipas e 32 pilotagens ligadas ao SN existiam as equipas Faro 1 Funchal 1 2 e 3 Moita 1 2 e 3 e Ponta Delgada 1 Em Marccedilo o 15ordm Encontro Nacional em Faacutetima termina com a habitual missa de encerramento desta vez presidida por D Joseacute Policarpo na qual o Francisco Ribeiro passa a responsabilidade nacional ao Tiago Chagas Feytroun Agosto 1999 ndash A realizaccedilatildeo do 18ordm Encontro Internacional no Liacutebano que teve como tema ldquoO Pai ama-vosrdquo (Jo 1627) mostrou a grande vitalidade pela qual o Movimento passa actualmente a niacutevel internacional ficando igualmente marcado pela forte ligaccedilatildeo entre os equipistas portugueses e os deste paiacutes A Marta Barros e Bastos eacute a nova responsaacutevel internacional A Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira satildeo o novo casal assistente da EAI e do SI e o conselheiro espiritual manteacutem-se o Pe Jean Duranton Portugal 19992000 ndash O Tiago Chagas estaacute por dois anos agrave frente da EAN e do SN que conta com os novos assistentes a Regiani e o Tiago Liacutebano Monteiro e o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida Assumem agora a responsabilidade dos sectores a Mariana Costa Duarte e o Rodrigo Trocado (Cascais) o Martim Cunha Ferreira e a Ana Leitatildeo (Lisboa) e a Baacuterbara Costa Duarte (Santareacutem) Mantecircm-se

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 16

como responsaacuteveis o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) e o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) Formou-se o sector da Madeira sendo a Soacutenia Neves a primeira responsaacutevel O Hugo Vaz Serra eacute o novo director da ldquoPartilhardquo A tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima em Outubro contou desta vez com cerca de 260 equipistas O 16ordm Encontro Nacional no grande Jubileu do ano 2000 realizado em Abril em Faacutetima teve como ponto alto o terccedilo rezado em simultacircneo com jovens do mundo inteiro e com o Papa Joatildeo Paulo II Em pleno ano Jubilar em Maio a peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima das EJNS culminou com a Cerimoacutenia da Beatificaccedilatildeo dos Pastorinhos Francisco e Jacinta Marto por S Santidade o Papa Joatildeo Paulo II presente em Faacutetima nos dias 12 e 13 Roma Agosto 2000 ndash Peregrinaccedilatildeo a Roma por ocasiatildeo da 15ordf Jornada Mundial da Juventude sob o tema ldquoO Verbo fez-se carne e Habitou entre noacutesrdquo (Jo 114) Participaram cerca de 160 equipistas portugueses tendo sido a Jornada de Roma antecedida de um acolhimento de 5 dias na diocese de ldquoMontecassinordquo O ponto alto foi uma vigiacutelia nocturna realizada no ldquocampus universitaacuteriordquo de ldquoTor Vergatardquo onde estiveram juntos em oraccedilatildeo com o Papa cerca de 2 milhotildees de jovens provenientes de mais de 160 paiacuteses Portugal 20002001 ndash O tradicional Encontro Nacional de Responsaacuteveis realizou-se em Faacutetima no mecircs de Novembro paralelamente com o Encontro Jubilar das ENS de todo o paiacutes tendo sido efectuadas algumas actividades em comum Eacute constituiacuteda no princiacutepio do ano uma Equipa coordenada pelo Martim Cunha Ferreira para a organizaccedilatildeo logiacutestica do proacuteximo Encontro Internacional a ter lugar no nosso paiacutes em Agosto de 2001 A Leonor Camotildees assume a responsabilidade do sector de Santareacutem e o Manuel Brandatildeo passa a ser o novo responsaacutevel do sector do Porto Nos Sectores de Lisboa Cascais e Santareacutem Norte mantecircm-se como responsaacuteveis o Martim Cunha Ferreira a Mariana Costa Duarte e o Luiacutes Sousa respectivamente Eacutevora Agosto 2001 ndash O 19ordm Encontro Internacional realizou-se em Portugal e contou com a participaccedilatildeo de 280 equipistas representando os seguintes paiacuteses Beacutelgica Brasil Canadaacute Espanha Franccedila Itaacutelia Liacutebano Moccedilambique Portugal e Siacuteria ldquoEcce Materrdquo (ldquoEis aqui tua matildeerdquo Jo 19-27) foi o tema do Encontro que ficou marcado pela forccedila e frescura do Canadaacute e pelo renascer da Espanha Para Portugal representou o esforccedilo e dedicaccedilatildeo de muitos equipistas que tornaram possiacutevel este encontro Tomaram posse como Responsaacuteveis Nacionais Jaciara da Silva Dutra (Brasil) e Mariana Costa Duarte (Portugal) Marta Barros e Bastos passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional a Maria Noronha e Andrade Portugal 2001-2002 ndash Entrou em actividade uma EAN renovada e um novo SN Como responsaacuteveis de Sector temos Ceciacutelia Reimatildeo em Cascais Gonccedilalo Forte Vaz em Lisboa Luacutecio Moniz na Madeira Francisco Rodrigues no Porto e Nuno Faria em Santareacutem Norte Manteacutem-se Leonor Camotildees em Santareacutem o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida como Assistente Espiritual Regiani e Tiago Liacutebano Monteiro como Casal Assistente e Mariana Costa Duarte como Responsaacutevel Nacional Como responsaacutevel da Equipa drsquoAacutefrica temos a Ana Pais Ferreira O Secretariado Nacional eacute constituiacutedo por Bernardo Sebastiatildeo (Tesouraria) Miguel Caldeira Coelho (Partilha) Filipa Gaspar e Manuel Rosa (Ficheiros) Sofia Reimatildeo (Cadernos) Francisco Aguiar (Encontros) Joatildeo Magriccedilo (Peregrinaccedilotildees) e Ana Magriccedilo (Expansatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 17

A 9 de Julho de 2002 em Faacutetima os estatutos das EJNS satildeo definitivamente reconhecidos pela Conferecircncia Episcopal Portuguesa Toronto 2001 ndash Foi no Canadaacute que se realizaram as 17ordf Jornadas Mundiais da Juventude sob o tema ldquoVoacutes sois o sal da terra Voacutes sois a luz do mundordquo (Mt 5 13-14) Responderam ao apelo do Papa Joatildeo Paulo II milhares de jovens de todo o mundo As EJNS estiveram representadas pela sua Responsaacutevel Internacional Maria Noronha Andrade e por cerca de 100 equipistas de Portugal Liacutebano Canadaacute EUA e Franccedila Portugal 2002-2003 ndash No Encontro Nacional de Responsaacuteveis toma posse como Assistente Espiritual Nacional o Pe Arseacutenio Isidoro (por nomeaccedilatildeo da Conferecircncia Episcopal Portuguesa a 10 de Setembro de 2002) e como Casal Assistente Nacional a Ana e o Nuno Teiga Vieira Na Equipa drsquoAacutefrica deu-se a passagem de testemunho para a Mafalda Frazatildeo e no Secretariado Nacional entraram a Isabel Guedes (Tesouraria) e o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto (Expansatildeo) Brasil Agosto 2003 ndash Foi no Brasil que teve lugar o XX Encontro Internacional das EJNS O encontro teve a participaccedilatildeo de 8 paiacutes Portugal Espanha Franccedila Brasil Colocircmbia Moccedilambique Canadaacute e EUA O tema do encontro foi ldquoEis o teu filhordquo que ficou marcado pelas originais interpretaccedilotildees deste tema com os teatros do Canadaacute e do Brasil Portugal contou com uma boa presenccedila de 40 pessoas mas o paiacutes anfitriatildeo esteve representado com cerca de 100 pessoas num total de 200 Com muitos momentos fortes de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo missas muito ricas na diversidade muito samba e pagode as EJNS passaram mais um EI Tomaram posse neste EI os Responsaacuteveis Nacionais Marisa Fonseca (Brasil) Franccedilois Perrin (Franccedila) Agnieszka kuzio (Canadaacute) Fernando de la Cuadra (Espanha) Ana Faria Blanc (Portugal) A Maria Noronha de Andrade passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional ao Filipe drsquoAvillez Os EUA agora jaacute com alguma estrutura apresentam o seu responsaacutevel (Joseph Sousa) Moccedilambique (Meacutercia Dabo) e Colocircmbia (Mabel Granados) Juntamente com o Casal Assistente que se manteve (Rita e Gastatildeo C Ferreira) e CONSPI (Pe Zeacute Manuel) esta era a EAI 2003 Portugal 2003-2004 ndash Regressados do Brasil cheios de energia iniciaram-se os trabalhos e os secretariados nos vaacuterios sectores A EAN reuniu e primeira vez em Setembro com os seus novos membros Joana Caiado (Lisboa) Andreacute Oliveira (Porto) Rodrigo Lacerda (Cascais) Gabriela Noacutebrega e Nuno Neves (Madeira) Ana e Nuno Teiga Vieira (Casal Assistente) Pe Arseacutenio Isidoro (Assistente Espiritual) e Ana Faria Blanc (Responsaacutevel Nacional) O secretariado nacional eacute agora formado por Francisco drsquoAguiar (Chefe da Equipa da Partilha) Bernardo Carvalho (expansatildeo) juntamente com o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto que se manteacutem a fazer a ligaccedilatildeo com Santareacutem Maria Ana Noronha (Peregrinaccedilotildees) Joana Tinoco de Faria (Encontros) Constanccedila Palha (Cadernos) Joseacute Remeacutedio (Ficheiros) e a Isabel Guedes manteacutem-se na Tesouraria Fazem parte da equipa da partilha Inecircs Sousa Ana Van Uden Catarina Rosa Pedro Freitas Duarte Silveira Bernardo cunha Ferreira e Marta drsquoAguiar Na equipa de Africa assume a responsabilidade o Duarte Nifo Encontros e Peregrinaccedilotildees 2003-2004 ndash A Peregrinaccedilatildeo Outubro 2003 foi um sucesso as EJNS levaram desta vez a Faacutetima quase 300 Jovens de todas as idades e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 18

sectores contaacutemos ainda com um grupo de 10 equipistas Espanhoacuteis que vieram peregrinar connosco Pouco depois em Novembro o encontro de Responsaacuteveis teve lugar em Penafirme onde o acontecimento mais importante foi o compromisso da uacutenica equipa de Eacutevora (EVORA3) ldquoAtentos ao Alto Voltados ao Outrordquo foi tema deste encontro marcado por uma vigiacutelia de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo toda a noite e pela necessidade dos jovens estarem voltados para os que mais precisam O habitual encontro Nacional no fim-de-semana de 1617 e 18 de Abril no Verbo Divino deve como tema ldquoDa Intimidade agrave Missatildeordquo e contou com 280 equipistas muitos que vieram fazer o seu compromisso (9 Lisboa 2 Santareacutem 1 Madeira 1 Cascais 2 Porto) Portugal 2004-2005 ndash A EAN sofreu algumas mudanccedilas No encontro de responsaacuteveis o casal Ana e Nuno Teiga Vieira passaram o seu testemunho agrave Sofia e ao Sebastiatildeo Beltratildeo A Maria Cunha Ferreira aceita agarrar o sector de Santareacutem que passa a funcionar outra vez sozinho integrando a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional O tema do encontro foi ldquoFica Connosco Senhorrdquo No Secretariado a Maria drsquoAvillez entrou para responsaacutevel das peregrinaccedilotildees o Zeacute Fiqueiredo para a Tesouraria e a Maria Bourbon para a Expansatildeo Actividades 2004-2005 - Em toda a Igreja em 2004 celebrou-se o Ano Santo em Santiago de Compostela as EJNS juntamente com toda a Igreja potildee-se a caminho de Santiago A peregrinaccedilatildeo contou com 40 jovens que durante 5 dias pelo caminho Portuguecircs caminharam ateacute Santiago de Compostela Nesse mesmo ano a peregrinaccedilatildeo a Faacutetima teve um molde diferente caminhamos apenas uma noite (Alcanena ndash Faacutetima) O encontro Nacional dias 1 2 e 3 de Abril foi muito especial No dia 2 de Abril morreu o nosso querido Papa Joatildeo Paulo II Unidos com toda a Igreja os 180 equipistas presentes juntam-se em oraccedilatildeo Um encontro marcado pela saudade e pela expectativa sobre o futuro da Igreja com um novo Papa o segundo para a maioria dos presentes As EJNS nasceram em Aveiro juntando-se mais um sector aos jaacute existentes (Madeira Cascais Lisboa Porto Eacutevora Santareacutem Coimbra Moita e Caldas da Rainha) Espanha Agosto 2005 ndash Com muito trabalho e dedicaccedilatildeo Espanha recebeu o XXI Encontro Internacional das EJNS Com vista a preparar os jovens para as JMJrsquos que se seguiam o tema do encontro foi ldquoSomos Igreja de Comunhatildeo Viemos Adoraacute-Lordquo Depois da ausecircncia no Brasil este encontro contou com a presenccedila do Liacutebano e da Siacuteria mas tambeacutem de um representante do Haiti que deu sinais de que o movimento neste paiacutes ainda estaacute vivo com cerca de 90 equipistas Estiveram tambeacutem presentes Portugal Espanha Franccedila Brasil Canadaacute e EUA A REAI recebe agora novos membros a Ana Faria Blanc passou o testemunho agrave Maria drsquoAvillez (Portugal) a Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira jaacute tinham passado na REAI de Janeiro o testemunho ao novo casal Mina e Rui Soares Franco o Filipe drsquoAvillez passa o testemunho de Responsaacutevel Internacional agrave Joana Caiado JMJrsquos Coloacutenia 2005 ndash Depois do encontro em Sevilha 100 equipistas seguem para Coloacutenia para ldquoAdorar Jesusrdquo e receber o novo Papa Bento XVI Pela primeira vez as EJNS participam na organizaccedilatildeo das JMJrsquos com um espaccedilo de divulgaccedilatildeo do movimento e das suas actividades Umas Jornadas inesqueciacuteveis marcadas pela uniatildeo entre os equipistas dos vaacuterios paiacuteses (EUA Canadaacute Franccedila Liacutebano Siacuteria Espanha Portugal Brasil) e pela emoccedilatildeo de ver e apoiar o novo Papa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 19

CAPIacuteTULO II

Os 4 tempos da reuniatildeo de equipa O Movimento baseia-se numa pedagogia de partilha e propotildee 4 utensiacutelios para ajudar os jovens a partilhar os diversos aspectos da sua vida os chamados 4 tempos - a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Em todas as equipas a reuniatildeo mensal desenvolve estes 4 tempos embora a sequecircncia e o tempo de duraccedilatildeo de cada um possa variar de equipa para equipa Chamam-se tempos porque para cada um eacute reservado um tempo (cronoloacutegico) da reuniatildeo O modo como cada equipa os desenvolve reflecte a diversidade de um Movimento que propotildee um esquema geral mas que daacute autonomia agraves equipas para decidirem como vivecirc-lo Sempre presente eacute o espiacuterito de partilha ou seja cada pessoa deve exprimir o que pensa aquilo em que acredita o que vive e aquilo que eacute recebendo reciprocamente dos outros No entanto a equipa natildeo se deve acomodar agrave simples opiniatildeo Os 4 tempos natildeo satildeo momentos isolados mas complementam-se uns aos outros O modo como recorre a reuniatildeo reflecte a evoluccedilatildeo da equipa Genericamente poder-se-aacute dizer que no iniacutecio da equipa o tempo mais importante eacute o estudo e a discussatildeo do tema uma vez que eacute aquele em que mais facilmente surge assunto para cada um falar Agrave medida que o tempo vai passando e as pessoas se vatildeo dando a conhecer e a querer dar mais de si agrave equipa vatildeo crescendo a oraccedilatildeo e a partilha O ponto de esforccedilo eacute um tempo autoacutenomo da reuniatildeo que faz a ligaccedilatildeo entre o que se vive na reuniatildeo mensal e a vida quotidiana aleacutem de que contribui para a uniatildeo dos membros da equipa pois todos se empenham num esforccedilo comum O objectivo desta pedagogia em 4 tempos natildeo eacute mais do que ajudar cada um a conhecer melhor a Cristo alimentando uma relaccedilatildeo pessoal e regular com Ele mesmo ao longo da vida quotidiana

21 A oraccedilatildeo

As EJNS como Movimento de espiritualidade cristatilde que satildeo tecircm forccedilosamente e felizmente uma forte componente de oraccedilatildeo ldquoA oraccedilatildeo eacute o encontro com Cristo presente junto daqueles que se reuacutenem em Seu nome A oraccedilatildeo conduz os membros da equipa a um encontro pessoal com Cristo essencial para O conhecerem melhor e com Ele e em equipa se tornarem verdadeiros filhos de Deusrdquo (CI IV-1a) A oraccedilatildeo daacute-nos o desejo de comunhatildeo com Cristo Faz-nos sentir filhos de Deus ao chamaacute-Lo Pai e irmatildeos dos outros homens ao chamaacute-Lo nosso (Mt 69) Faz-nos crescer natildeo na compreensatildeo intelectual de Deus mas no desejo de O servirmos e de O deixarmos tocar o nosso coraccedilatildeo a Ele que nos criou Este tempo forte da reuniatildeo tem dois aspectos complementares a oraccedilatildeo na equipa e a oraccedilatildeo pessoal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 20

211 A oraccedilatildeo na equipa

O Movimento eacute muito flexiacutevel quanto agraves modalidades de oraccedilatildeo na reuniatildeo Constatando que a oraccedilatildeo eacute um desejo natural (embora natildeo seja necessariamente faacutecil de exprimir) dos cristatildeos que se reuacutenem em nome da sua Feacute as EJNS natildeo tecircm a pretensatildeo de inventar seja o que for A oraccedilatildeo em equipa eacute um esforccedilo de comunhatildeo da equipa e a manifestaccedilatildeo da sua uniatildeo com a Igreja Tem a sua fonte na meditaccedilatildeo da Palavra de Deus (CI IV-1a) O tempo de oraccedilatildeo deve situar-se durante a reuniatildeo na altura que a equipa achar melhor Pode ser no iniacutecio como introduccedilatildeo agrave reuniatildeo e relembrando que tudo o nela se vai passar se faraacute sob o olhar de Maria e em presenccedila de Deus ela permite-nos confiar ao Senhor tudo o que vamos dizer aos outros e avaliar agrave luz do Evangelho aquilo que vamos receber Pode ser no final da reuniatildeo de um modo mais intenso e profundo ou somente como acccedilatildeo de graccedilas por tudo o que Deus nos proporcionou durante a reuniatildeo mas atenccedilatildeo que a hora e o cansaccedilo natildeo a suprimam No entanto e em geral cada reuniatildeo de equipa inicia-se com um tempo de oraccedilatildeo Eacute uma oraccedilatildeo comum preparada agrave vez pelos membros da equipa em que cada um partilha as suas intenccedilotildees e todos se dirigem a Deus (CI III1a) Toda a oraccedilatildeo deve ser precedida por um breve momento de recolhimento em silecircncio para que todos se concentrem e se abram agrave presenccedila de Deus O resto fica agrave imaginaccedilatildeo daquele(s) que prepararam o tempo de oraccedilatildeo para a reuniatildeo desse mecircs Poderaacute incluir

ndash um local proacuteprio para rezar em que o ambiente (luminosidade silecircncio etc) convide ao recolhimento

ndash um cacircntico para marcar o seu caraacutecter comunitaacuterio ndash um curto texto para meditar talvez uma passagem da Biacuteblia (mas natildeo

prolongada pois muitos dispersam) acompanhada por exemplo por uma muacutesica de fundo

ndash um tempo de partilha de intenccedilotildees que eacute a ocasiatildeo para cada um dirigir a Deus as suas preocupaccedilotildees ou alegrias e para juntar toda a equipa numa prece comum

ndash uma oraccedilatildeo por foacutermulas (um terccedilo por exemplo) ndash uma oraccedilatildeo espontacircnea de peticcedilatildeo ou acccedilatildeo de graccedilas ndash uma oraccedilatildeo a Nossa Senhora ndash uma oraccedilatildeo relacionada com o tema da reuniatildeo

Algumas equipas tecircm por vezes reuniotildees soacute de oraccedilatildeo A oraccedilatildeo em equipa contribui para a uniatildeo da mesma e ajuda a melhorar a oraccedilatildeo pessoal

212 A oraccedilatildeo pessoal

Levando consigo Pedro Joatildeo e Tiago Jesus subiu ao monte para orar Enquanto orava modificou-se o aspecto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-Lhe de uma brancura fulgurante (Lc 9 28-29) Tal como Cristo Se transformou pela oraccedilatildeo tambeacutem ela nos transforma Essa transformaccedilatildeo exige esforccedilo da nossa parte mas a alegria de estar com Deus eacute tatildeo grande que vale a pena

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 2: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 2

Introduccedilatildeo Este Documento Nacional surge da necessidade de reunir num soacute documento informaccedilotildees dispersas sobre os vaacuterios aspectos referentes agraves Equipas de Jovens de Nossa Senhora (EJNS) por forma a melhor poder transmitir aos equipistas com cargos de responsabilidade ou natildeo o essencial do modo de caminhar em equipa Buscando na Carta Internacional (CI) os princiacutepios fundamentais este documento procura complementaacute-la e aprofundaacute-la ndash nunca substitui-la Recomenda-se por isso a leitura preacutevia daquela Carta antes de iniciar o estudo deste Documento O Documento Nacional natildeo pretende ser uma obra acabada Os 7 capiacutetulos que o compotildeem natildeo devem ser interpretados como regras riacutegidas mas podem ajudar a melhorar a equipa a que pertencemos a responsabilidade que assumimos o secretariado de que fazemos parte a pilotagem que estamos a animar Que Nossa Senhora Matildee de Deus e Matildee das nossas equipas nos ajude a viver mais intensamente este Movimento e a descobrir nele a grandeza do amor de Deus por cada um de noacutes

A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional 199596

Devido a alteraccedilotildees agrave Carta Internacional por deliberaccedilatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional no decorrer do Encontro Internacional ndash Feytroum 1999 (Liacutebano) foram efectuadas algumas alteraccedilotildees ao Documento Nacional Procuraacutemos deste modo contribuir para tornar este documento um pouco mais completo e actual de acordo com a nossa realidade cultural e social Que Nossa Senhora Matildee de Deus e Matildee das nossas equipas nos ajude a viver mais intensamente este Movimento e a descobrir nele a grandeza do amor de Deus por cada um de noacutes

A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional 20012003

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 3

CAPIacuteTULO I

As Equipas de Jovens de Nossa Senhora

11 Quem somos

As Equipas de jovens de Nossa Senhora (EJNS) satildeo um movimento de formaccedilatildeo espiritual que propotildee aos seus membros um caminho de crescimento cristatildeo e humano em comunidade em equipa de acordo com a Carta Internacional das EJNS Porque queremos responder ao convite de Cristo que nos diz vem e segue-Me (Mc 10 21) e porque O queremos melhor conhecer e amar escolhemos de entre vaacuterias formas de viver a Feacute em Igreja uma pequena comunidade (a equipa) composta por 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro espiritual As EJNS destinam-se a jovens cristatildeos solteiros dos 15 aos 24 anos O Movimento propotildee-lhes viver e amadurecer a sua Feacute no seio da Igreja e do mundo e encaminha-os para a adesatildeo a Cristo numa idade em que se fazem importantes escolhas de vida (matrimoacutenio consagraccedilatildeo profissatildeo) Eacute na equipa num ambiente de escuta de partilha de oraccedilatildeo e de tomada de responsabilidades que se torna possiacutevel discernir chamamentos do Senhor e tendo o sim da Virgem Maria como modelo responder generosamente a eles criando um mundo onde Deus esteja presente A equipa e o Movimento Cada membro das EJNS pertence a uma equipa e simultaneamente a um Movimento que eacute composto por muitas outras equipas semelhantes agrave sua mas com modos de viver diferentes segundo um mesmo espiacuterito A riqueza das EJNS reside na dupla participaccedilatildeo na equipa e no Movimento Pertencer a uma equipa significa participar activamente nas reuniotildees mensais procurando nela mais do que um grupo de amigos um verdadeiro local de encontro com Cristo atraveacutes da oraccedilatildeo da partilha do estudo e discussatildeo de um tema e do ponto de esforccedilo ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa A equipa natildeo eacute um objectivo em si mas um meio de crescimento espiritual e humano para cada um dos seus membros que deve ser complementado pela oraccedilatildeo individual pela escuta da Palavra de Deus pela assiduidade aos Sacramentos (em especial a eucaristia e a reconciliaccedilatildeo) pela caridade ao proacuteximo e pela participaccedilatildeo na vida da Igreja e do Movimento Pertencer ao Movimento significa participar nas actividades que nos satildeo propostas ao niacutevel da nossa regiatildeo (encontros conviacutevios oraccedilotildees comunitaacuterias retiros acccedilotildees de caraacutecter soacutecio-caritativo etc) ao niacutevel do nosso paiacutes (encontro nacional encontros de responsaacuteveis peregrinaccedilotildees etc) e ao niacutevel internacional (encontro internacional jornadas mundiais da juventude etc) Mas pertencer ao Movimento significa tambeacutem comprometer-nos com os outros aceitando responsabilidades e ajudando a preparar e organizar actividades para todos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 4

Cada equipista tem autonomia e liberdade para escolher em que actividades se quer empenhar mediante a sua diversidade cultural de formaccedilatildeo de modo de a amadurecer os seus proacuteprios dons e descobrir a resposta agrave vocaccedilatildeo

12 O que nos caracteriza

a) Inseridos na Igreja Somos um Movimento de Igreja na Igreja e para a Igreja

ndash de Igreja porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar a Sua presenccedila junto dos homens (Mt 1820)

ndash na Igreja porque estamos plenamente em comunhatildeo com a Igreja Catoacutelica procuramos viver de acordo com a doutrina apostoacutelica romana e experimentamos a riqueza que eacute a diversidade de carismas que o Espiacuterito Santo inspira (1 Cor 12 4-6)

ndash para a Igreja porque as EJNS natildeo satildeo um fim em si mesmas mas tecircm como objectivo inserir os seus membros numa comunidade muito mais vasta de cristatildeos alimentando neles o amor agrave Igreja que Cristo instituiu (Mt 16 18)

b) Espiritualidade de passagem e pedagogia de partilha Em ordem agrave santificaccedilatildeo de cada um dos seus membros as EJNS caracterizam-se por uma espiritualidade de passagem e por uma pedagogia de partilha A espiritualidade de passagem significa que o objectivo do movimento eacute proporcionar a cada um dos seus membros um ambiente espiritual que lhes permita fazer a passagem de uma Feacute recebida para uma Feacute vivida passagem para uma Feacute mais soacutelida e madura passagem para a descoberta de uma vocaccedilatildeo passagem para um assumir de compromissos com confianccedila A pedagogia de partilha significa que os membros da equipa seguem um determinado percurso de aprendizagem e aprofundamento da Feacute num ambiente de partilha de confianccedila e de ajuda muacutetua c) Em equipa O crescimento espiritual de cada um a participaccedilatildeo na vida do Movimento e da Igreja as tarefas de organizaccedilatildeo enfim todos os aspectos das EJNS natildeo satildeo somente fruto do esforccedilo individual mas desenvolvem-se porque tudo eacute feito em equipa Esta eacute uma caracteriacutestica fundamental deste Movimento (ateacute lhe deu o nome) pois eacute na medida em que contribuiacutemos em que nos entregamos aos outros e a Deus que mais amamos e mais crescemos Em equipa ajudamos o outro a encontrar a soluccedilatildeo para as suas questotildees os seus problemas e descobrimos que ao fazecirc-lo resolvemos os nossos Em equipa enfrentamos os desafios de organizar actividades que permitam aos outros encontrar Cristo e acabamos tambeacutem noacutes por encontraacute-Lo Em equipa sentimo-nos acompanhados na nossa busca de felicidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 5

d) De jovens Poder partilhar a proacutepria Feacute com pessoas da mesma idade eacute outra grande riqueza das EJNS Numa altura da vida em que se tomam grandes opccedilotildees e se definem rumos a seguir sentir o apoio de jovens semelhantes a noacutes com as mesmas preocupaccedilotildees problemas e questotildees que procuram seguir Cristo de forma seacuteria e comprometida eacute um grande estiacutemulo Cada equipa eacute preferencialmente composta por jovens com idades aproximadas Pelo facto de se encontrarem todos em equivalente niacutevel espiritual profissional psiacutequico etc consegue-se um maior agrave vontade na amizade uma maior intimidade na partilha um aprofundamento do tema satisfatoacuterio para todos uma oraccedilatildeo apropriada agrave exigecircncia da idade e) Nossa Senhora A Virgem Maria eacute para noacutes modelo de como o homem se deve colocar perante Deus aceitando o convite que Ele nos dirige (Faccedila-se em mim segundo a Vossa Palavra - Lc 138) percebendo que soacute Deus tem a resposta para a totalidade da nossa vida (Fazei tudo o que Ele vos disser - Jo 2 5) permanecendo fiel a Ele apesar das contrariedades (Junto agrave cruz estavam sua matildee - Jo 1925) e procurando maior intimidade com o Senhor atraveacutes da oraccedilatildeo (Act 114) O nome de Nossa Senhora recebido em heranccedila pelas Equipas de Nossa Senhora (ENS) daacute a cada equipista o desejo de compreender o lugar de Maria no Misteacuterio de Cristo e portanto tambeacutem no Misteacuterio da Salvaccedilatildeo Cada um encontraraacute assim na sua proacutepria vida o lugar que Deus daacute a Maria Eacute por isso que as equipas se colocaram sob a protecccedilatildeo de Maria matildee de Deus e matildee da Igreja (CI I-3) f) Acompanhados por um conselheiro espiritual e por um casal assistente Os jovens natildeo fazem a caminhada na equipa sozinhos O acompanhamento de uma equipa por um casal assistente e (sempre que possiacutevel) por um conselheiro espiritual daacute-lhe mais dinamismo e mais responsabilidade Esta exigecircncia natildeo resulta soacute da presenccedila de pessoas mais adultas mas acima de tudo porque tanto o conselheiro como o casal representam junto dos jovens uma vocaccedilatildeo cristatilde muito especiacutefica o sacerdoacutecio e o matrimoacutenio O casal geralmente pertencente agraves Equipas de Nossa Senhora eacute para a equipa um sinal e um testemunho de fidelidade vivida com Deus de vida espiritual partilhada e de compromisso como leigos no mundo O conselheiro por outro lado eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada a Deus um estiacutemulo ao aperfeiccediloamento dos 4 tempos da reuniatildeo e uma ligaccedilatildeo mais pessoal dos jovens agrave Igreja

g) Movimento familiar Geralmente as equipas reuacutenem-se em casa uns dos outros e tantas vezes em casa do casal O ambiente familiar contribui para criar laccedilos mais estreitos entre as pessoas mesmo aquelas que mais dificilmente se abrem aos outros Contribui tambeacutem para que todos se sintam acolhidos e integrados pois por vezes natildeo basta haver uma razatildeo para nos encontrarmos (a reuniatildeo mensal) eacute importante cuidar do

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 6

ambiente que nela se vive A familiaridade traduz-se tambeacutem na partilha de uma refeiccedilatildeo momento imprescindiacutevel que antecede ou termina as reuniotildees Esta familiaridade que ao longo do tempo se vai criando proporciona um ambiente de confianccedila e amizade essencial agrave partilha da Feacute h) Os quatro tempos da reuniatildeo mensal Cada reuniatildeo mensal tem um esquema tipo que corresponde a uma ocupaccedilatildeo do tempo bastante bem definida Com efeito cada reuniatildeo que tem uma duraccedilatildeo variaacutevel (miacutenimo 2 a 3 horas maacuteximo) divide-se naquilo a que chamamos os 4 tempos ou seja a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Estes 4 tempos ajudam-nos a amadurecer a nossa Feacute a firmar as nossas convicccedilotildees e a alcanccedilarmos uma maior intimidade com o Senhor A periodicidade mensal eacute outra das caracteriacutesticas que nos define A exigecircncia de uma reuniatildeo por mecircs natildeo eacute tatildeo grande como por exemplo uma reuniatildeo semanal escolhida por outros movimentos juvenis Apesar disso nada impede que a equipa se encontre mais vezes durante o mecircs como por exemplo em reuniotildees de amizade actividades do Movimento participadas em equipa pontos de esforccedilo concretos etc i) A responsabilidade ldquoNas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens O assumir de um compromisso eacute acima de tudo uma resposta interior a um chamamento Natildeo se trata de cumprir um dever mas de dizer um sim pessoal a Deus A responsabilidade nas EJNS natildeo eacute por isso uma obrigaccedilatildeo mas um serviccedilo que se aceita pelos outrosrdquo (CI III)O testemunho de tantos e tantos responsaacuteveis de equipa de regiatildeo nacionais e internacionais eacute unacircnime assumir uma responsabilidade no Movimento eacute muito gratificante Conduz-nos a um compromisso mais intenso de oraccedilatildeo (proximidade com Deus) a uma participaccedilatildeo mais seacuteria na nossa equipa a uma presenccedila mais activa na vida do Movimento e como resultado de tudo isto a uma alegria maior em pertencer agraves Equipas agrave Igreja e a Cristo Por isso faz parte da nossa passagem pelas EJNS assumirmos responsabilidades pois satildeo elas que nos fazem crescer na Feacute e potildeem em praacutetica os talentos que Deus nos deu (Lc 19 11-27) j) Movimento internacional O facto de podermos conhecer equipistas de outros paiacuteses que vivem a mesma experiecircncia cristatilde que noacutes eacute uma graccedila fantaacutestica que as EJNS proporcionam A internacionalidade eacute uma especificidade do Movimento natildeo soacute porque aquilo que hoje somos resulta da troca de experiecircncias entre pessoas de vaacuterios paiacuteses mas tambeacutem porque as EJNS nasceram num Encontro Internacional (Roma Setembro 1976) fruto da vontade de jovens vindos do mundo inteiro Esta internacionalidade eacute alimentada pelos encontros internacionais pelas reuniotildees perioacutedicas de responsaacuteveis nacionais e porque todos as equipas se baseiam na CI que eacute o principal documento do Movimento Cada nova equipa que se forma deve ter especial atenccedilatildeo em seguir as orientaccedilotildees definidas na Carta Cabe aos responsaacuteveis do Movimento viver e transmitir o conteuacutedo e o espiacuterito desta Carta

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 7

13 A nossa histoacuteria

A formaccedilatildeo de Equipas de Jovens era um projecto que os casais responsaacuteveis das Equipas de Nossa Senhora (ENS) Movimento de casais catoacutelicos espalhado pelo mundo inteiro tinham desde haacute alguns anos Durante o Encontro Internacional das ENS em Roma em 1970 houve intenccedilatildeo de concretizar este projecto mas somente em 1976 foi possiacutevel fazecirc-lo Paris 1976 ndash Estava em preparaccedilatildeo mais um Encontro Internacional das ENS A Christine dAmmonville filha do casal responsaacutevel internacional o Thierry Rosset e alguns outros sugerem e organizam um encontro para jovens onde possam ser acolhidos os filhos dos casais participantes no Encontro seja qual for a sua nacionalidade Pedem para isso a colaboraccedilatildeo do Pe Guy Thomazeau Roma Setembro 1976 ndash Paralelamente ao Encontro dos casais decorre um encontro de jovens vindos de todo o mundo dos quais cerca de 160 satildeo portugueses donde sai o projecto de criar um Movimento juvenil catoacutelico inspirado na espiritualidade e no modo de funcionar das Equipas de Nossa Senhora O Movimento eacute internacional desde o iniacutecio embora o seu carisma soacute a pouco e pouco se vaacute definindo Paris 197677 ndash A Christine dAmmonville eacute considerada idealista e teimosa Todos consideram que o tempo vai diluir o seu projecto que natildeo passa de uma ideia bonita Enfrentando o descreacutedito de todos a Christine natildeo desiste e comeccedila a preparar um 2ordm Encontro do Movimento a realizar no Veratildeo O Pe Guy Thomazeau e o casal Jacqueline e Michel Perreau aceitam continuar a ajudaacute-la Entretanto de forma quase espontacircnea e sem organizaccedilatildeo os jovens vindos de Roma comeccedilam a reunir-se em equipas em vaacuterios paiacuteses Porto 197677 ndash Na sequecircncia do Encontro Internacional de Roma comeccedilam a surgir no Porto os primeiros Grupos de Partilha Jovem Para coordenar a criaccedilatildeo destes grupos o Jorge Luiacutes Teixeira organiza no Porto um Secretariado Provisoacuterio Estes grupos constituiacutedos por participantes no Encontro de Roma passam a chamar-se Equipas de Jovens O Frei Bernardo Domingues conselheiro espiritual de equipas de casais convida o Carlos Grijoacute para organizar o Movimento que comeccedila a formar-se e para preparar a participaccedilatildeo portuguesa no Encontro do Movimento em Gap Gap Setembro 1977 ndash Reuacutenem-se uma centena de jovens de vaacuterios paiacuteses da Europa dos quais cerca de 40 satildeo portugueses Verifica-se que o projecto do Movimento comeccedilou a dar os seus frutos As Equipas de Jovens de Nossa Senhora satildeo jaacute uma realidade e saem de Gap fortalecidas e cheias de esperanccedila O encontro eacute um sucesso Marca-se outro para daiacute a um ano Porto 197778 ndash O Secretariado com sede na Rua da Boavista no Porto e as cerca de 5 equipas da Regiatildeo organizam o primeiro Encontro de Fim de Ano no Seminaacuterio de Valadares Durante os proacuteximos anos este Encontro realizado em Janeiro eacute a actividade mais importante do Movimento nortenho assim como as missas mensais e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 8

o retiro de Paacutescoa Em Abril 78 realiza-se o 1ordm Encontro Nacional embora soacute com participaccedilatildeo de equipistas da Regiatildeo Norte Lisboa 197778 ndash Agrave semelhanccedila do que acontecia no Porto comeccedilam a formar-se em Lisboa os primeiros grupos que querem reunir com alguma regularidade Em Lisboa eacute um grupo de jovens sobretudo filhos de casais das ENS que na sequecircncia de um retiro com o Pe Victor Feytor Pinto comeccedilou a reunir-se todos os primeiros Saacutebados em casa do casal Ana e Pedro Pessoa de Carvalho antes da missa dos casais para rezar e meditar sobre o Evangelho Lourdes Setembro 1978 ndash O 3ordm Encontro Internacional das EJNS na altura ainda referido como o Encontro do Movimento (pois era o que congregava anualmente os jovens dos vaacuterios paiacuteses) entusiasma as pessoas e responsabiliza-as Em Franccedila onde haacute jaacute equipas a funcionar regularmente em vaacuterias regiotildees estaacute sediada a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento que se ocupa tambeacutem da ligaccedilatildeo internacional Lisboa 197879 ndash A Isabelinha e o Pedro Beltratildeo um casal das ENS satildeo convidados para apoiar os jovens interessados em aderir a esta experiecircncia Comeccedilam a orientar um grupo de cerca de 30 que reuacutene mensalmente embora com uma participaccedilatildeo irregular A partir de Fevereiro contam com a ajuda do Pe Joatildeo Seabra Faacutetima Abril 1979 ndash 2ordm Encontro Nacional desta vez com jovens da Regiatildeo Norte e de Lisboa Serlat Setembro 1979 ndash 4ordm Encontro Internacional das EJNS em que participam cerca de 200 jovens de vaacuterios paiacuteses A Teresa e o Rui Migueacuteis satildeo o casal que acompanha a delegaccedilatildeo portuguesa Os representantes (soacute a partir desta altura se comeccedila a falar de responsaacuteveis) dos vaacuterios paiacuteses e a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento dinamizada agora pelo Jean-Michel Vallat redigem o Contrat - Equipes Notre-Dame Jeunes primeiro documento que explica o que eacute o Movimento Lisboa 197980 ndash A Isabelinha e o Pedro resolvem reforccedilar a exigecircncia Ao longo deste ano houve uma presenccedila mais constante de jovens e as reuniotildees seguiram um itineraacuterio catequeacutetico sistemaacutetico Em Junho 80 na Merceana realiza-se o 1ordm Encontro da Regiatildeo Sul das EJNS Na sequecircncia deste encontro a Isabelinha e o Pedro e o Pe Joatildeo Seabra convidam casais das ENS para assistirem equipas de jovens Formam-se as primeiras 4 equipas de Lisboa tendo como casais assistentes a Isabelinha e o Pedro Beltratildeo a Luiacutesa e o Miguel Horta e Costa a Astrid e o Paulo Arruda Moreira e a Teresa e o Rui Migueacuteis Regiatildeo Norte 197980 ndash O Secretariado elabora o Documento Orientador uma carta que explica o que satildeo as EJNS Comeccedilam a ser enviadas as Paacuteginas Amarelas um boletim com notiacutecias sobre as equipas de jovens que aparece como suplemento da carta mensal das Equipas de casais No Porto eacute feita pela primeira vez a pilotagem de uma equipa de jovens

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 9

Batsurguegravere Agosto 1980 ndash O 5ordm Encontro Internacional das EJNS reuniu representantes de 9 paiacuteses Pela primeira vez estiveram representados os Estados Unidos Gratilde-Bretanha e Siacuteria - paiacuteses onde ainda natildeo haacute equipas Participaram 250 jovens alguns casais e padres contando o grupo portuguecircs 18 jovens e 1 casal O ponto alto deste Encontro foi a missa internacional celebrada no Santuaacuterio de Lourdes Internacional 198081 ndash O Movimento cresce a olhos vistos as EJNS estatildeo agora espalhadas pela Europa Franccedila Beacutelgica Luxemburgo Suiacuteccedila Espanha e Portugal No Encontro de Batsurguegravere tomaram-se decisotildees importantes cada equipa deve ter um responsaacutevel que manteraacute contacto com o responsaacutevel regional cada paiacutes teraacute um responsaacutevel nacional ou grupo de responsaacuteveis regionais que faraacute a ligaccedilatildeo agrave Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento encontros regionais e nacionais satildeo actividades a organizar em cada paiacutes o Encontro Internacional continua a ser anual Portugal 198081 ndash Em Dezembro 80 realiza-se o 1ordm Encontro de Responsaacuteveis de Secretariados em Vila Chatilde A Gi Serratildeo eacute eleita presidente da Regiatildeo Sul e forma o primeiro Secretariado Regional assistido pela Isabelinha e Pedro Beltratildeo e pelo Pe Joatildeo Seabra que passa a ter sede no mesmo local das Equipas de casais (Avenida de Roma 96-4ordmEsq em Lisboa) Entre as primeiras actividades organizadas pelo secretariado contam-se os retiros que se tornaratildeo tradicionais nas EJNS e os encontros trimestrais A partir deste ano agraves 5 equipas (1 nova em Oeiras) passam a ser cobradas quotas para pagar a correspondecircncia - 250$00 por ano Na Regiatildeo Norte o Movimento tambeacutem avanccedila com a assistecircncia do Frei Bernardo e o Carlos Grijoacute como responsaacutevel Haacute 8 equipas no Porto 2 na Vila da Feira 1 em Coimbra e 1 na Guarda Garaison Agosto 1981 ndash 6ordm Encontro Internacional das EJNS com 40 portugueses Portugal 198182 ndash O Movimento cresce cada vez mais A Zeacute Castelo Branco substitui a Gi Serratildeo e a Luiacutesa e o Miguel Horta e Costa satildeo o novo casal assistente do Secretariado da Regiatildeo Sul Pela primeira vez eacute enviado agraves equipas um caderno com temas para o ano inteiro - ateacute agora os temas eram enviados cada mecircs Realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 82 o 3ordm Encontro Nacional com equipistas vindos de todo o paiacutes O Papa visita Portugal em Maio 82 e jovens das equipas vatildeo ouvi-lo ao Parque Eduardo VII No final do ano contam-se 13 equipas na Regiatildeo Sul e 16 na Regiatildeo Norte incluindo uma nova equipa em Famalicatildeo Roma Setembro 1982 ndash 7ordm Encontro Internacional das EJNS em uniatildeo com as Equipas de casais Os dois movimentos tecircm uma audiecircncia particular com o Papa Joatildeo Paulo II que abenccediloa o segundo Contrat na presenccedila do Jean-Michel Vallat da Claire de la Sayette (nova responsaacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento) da Madalena Fontoura entre muitos outros A participaccedilatildeo portuguesa no Encontro eacute caracterizada por uma grande devoccedilatildeo a Nossa Senhora o que vai a partir daiacute marcar fortemente o Movimento O Encontro termina com uma consagraccedilatildeo das EJNS a Nossa Senhora na Basiacutelica de Santa Maria Maior O Pe Jean Marie Dubois substitui o Pe Guy Thomazeau como conselheiro do Movimento a niacutevel internacional A partir deste ano haacute equipas a funcionar na Colocircmbia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 10

Portugal 198283 ndash Em Novembro 82 realiza-se em Faacutetima novo Encontro dos Secretariados das Regiotildees Norte e Sul ao mesmo tempo que se festejam os 25 anos das ENS Este foi um ano de enorme crescimento em nuacutemero de equipas na Regiatildeo Sul (5 em Lisboa 1 na Figueira da Foz 1 na Barquinha 2 em Torres Vedras e 2 em Cascais) Para manter uma ligaccedilatildeo entre elas eacute lanccedilado em Dezembro 82 o jornal da Regiatildeo Sul a Partilha a princiacutepio enviado irregularmente e mais tarde mensalmente cujo primeiro director foi o Miguel Pape Adopta-se o nome pilotagem para designar cada nova equipa animada por 2 jovens mais antigos no Movimento tal como jaacute acontecia na Regiatildeo Norte No 4ordm Encontro da Regiatildeo Sul em Julho 83 na Merceana eacute eleita presidente por 2 anos a Madalena Fontoura Garaison Agosto 1983 ndash 8ordm Encontro Internacional das EJNS em que agrave semelhanccedila dos anteriores os participantes se dividiram em 4 grupos um de marcha um de ajuda aos peregrinos de Lourdes um de oraccedilatildeo e outro de muacutesica Internacional 198384 ndash O Movimento em Franccedila eacute reconhecido oficialmente A sede do Movimento internacional passa a ser junto das Equipas de casais na Rue de La Glaciegravere 49 em Paris Eacute escolhida uma sigla e eacute aberta uma conta bancaacuteria O Vincent de Feligonde eacute o novo responsaacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Regiatildeo Sul 198384 ndash O 4ordm Encontro Nacional em Faacutetima em Abril 84 eacute a actividade principal deste ano de aprofundamento nas equipas de jovens portuguesas Durante este ano o Secretariado reforccedila a estrutura do Movimento atraveacutes da criaccedilatildeo de Js de ligaccedilatildeo (membros do secretariado que faratildeo o contacto entre este e cada equipa) e organiza um curso de doutrina cristatilde e o primeiro crisma de jovens das EJNS A directora da Partilha que integra o Secretariado eacute por 2 anos a Xalim Marques Contam-se jaacute 24 equipas na Regiatildeo Sul No veratildeo de 84 fez-se o 1ordm Campo de Feacuterias organizado pela Isabelinha e o Pedro Beltratildeo para jovens que ainda natildeo tecircm idade para entrar nas equipas St Saturnin Agosto 1984 ndash 9ordm Encontro Internacional das EJNS em que o Denis Miglianico assume a responsabilidade da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento As Equipas estendem-se ao Brasil e agrave Itaacutelia Regiatildeo Norte 198485 ndash O Secretariado assistido pelo Frei Bernardo Domingues tem agora como responsaacutevel o Carlos Abrunhosa de Brito Regiatildeo Sul 198485 ndash Novamente este eacute um ano de crescimento e expansatildeo para novos locais (Santareacutem Almeirim) No final do ano eacute criada a primeira equipa de acccedilatildeo social das EJNS sob a responsabilidade da Emilinha Costa Andreacute Como preparaccedilatildeo do Encontro Internacional os temas deste ano aprofundam o tema do proacuteprio Encontro Eis a tua Matildee

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 11

Penafirme Agosto 1985 ndash 10ordm Encontro Internacional das EJNS pela primeira vez realizado em Portugal A peregrinaccedilatildeo a Faacutetima eacute o ponto forte A devoccedilatildeo a Nossa Senhora deixa de ser um particularismo portuguecircs para se definir claramente como perfil do Movimento Ao niacutevel internacional um grande passo eacute dado durante este encontro com a criaccedilatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) e do Secretariado Internacional (SI) que substituem a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Internacional 198586 ndash O responsaacutevel da receacutem-criada Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa Louis Duvaux eacute nomeado tambeacutem responsaacutevel internacional e conta com a Odile e o Bernard Petit como casal assistente e com o Pe Jean Marie Dubois O Movimento conta jaacute 2500 jovens Reunidos em Mar Blaru (Franccedila) em Marccedilo 86 a EAI e o SI definem a nova estrutura do Movimento Portugal 198586 ndash Na Regiatildeo Sul o Miguel Morais Sarmento substitui a Madalena Fontoura e haacute um novo casal assistente do Secretariado a Ana e o Paulo Liacutebano Monteiro O director da Partilha este ano eacute o Francisco Cortez Ferreira Vive-se uma fase de transiccedilatildeo em que as EJNS deixaram de ser um Movimento familiar em que todos se conhecem e cresceram ateacute agrave dimensatildeo de quase 50 equipas soacute na Regiatildeo Sul das quais 10 formadas este ano Em Marccedilo 86 realiza-se o 5ordm Encontro Nacional Durante este ano informatizam-se os ficheiros das equipas La Sallette Agosto 1986 ndash 11ordm Encontro Internacional das EJNS O Xavier Charron eacute o novo responsaacutevel internacional acumulando este ano o cargo com o de responsaacutevel nacional francecircs Anuncia-se o Encontro em Espanha Os espanhoacuteis ao fim de alguns anos de silecircncio que dedicaram agrave estruturaccedilatildeo nacional aparecem cheios de forccedila Portugal 198687 ndash Em Outubro 86 realiza-se em Benavente o Encontro Regional Sul Em Dezembro 86 a EAI reuacutene-se em Lisboa Acentuam-se as dificuldades de ligaccedilatildeo entre a Regiatildeo Norte e a Regiatildeo Sul O Encontro Nacional programado para Abril 87 eacute desmarcado Em substituiccedilatildeo tem lugar em Lisboa o Encontro da Regiatildeo Sul O director da Partilha eacute agora o Alexandre Jardim de Oliveira Neste ano as EJNS portuguesas adoptam uma nova sigla Santiago de Compostela Julho 1987 ndash 12ordm Encontro Internacional das EJNS com 700 participantes Os paiacuteses do costume vecircm em muito maior nuacutemero e haacute participaccedilotildees novas e importantes como a do Liacutebano e a da Siacuteria Pela primeira vez na histoacuteria das EJNS o cargo de responsaacutevel internacional eacute separado do cargo de responsaacutevel nacional francecircs O Encontro Internacional passa a ser bienal Regiatildeo Sul 198788 ndash A Rosarinho Sousa Leitatildeo substitui o Miguel Morais Sarmento e entram em funccedilatildeo a Mina e o Rui Soares Franco como assistentes do Secretariado Regional A Beacutebeacute Sousa Leitatildeo eacute a nova directora do jornal Partilha O Encontro Regional eacute em Novembro 87 em Lisboa Durante o Encontro de Responsaacuteveis em Janeiro 88 fez-se um importante balanccedilo acerca do Movimento (os 4 tempos da reuniatildeo de equipa o papel do casal participaccedilatildeo nas actividades) Em Abril 88 realiza-se em Faacutetima o 6ordm Encontro Nacional Neste ano formaram-se 12 pilotagens

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 12

Lourdes Setembro 1988 ndash Reuniatildeo da EAI durante a qual os responsaacuteveis dos vaacuterios paiacuteses redigem a Carta Internacional principal documento do Movimento Trocam-se experiecircncias importantiacutessimas e prepara-se a expansatildeo do Movimento para a Ameacuterica Latina Entretanto o Thibaut Roussel substitui o Xavier Charron como responsaacutevel internacional e a Chantal e o Andreacute Charbonnier e o Pe Gilles Riviegravere satildeo os novos assistentes da EAI e do SI Portugal 198889 ndash Cria-se finalmente o Secretariado Nacional (SN) presidido pela Madalena Fontoura e sendo casal assistente a Isabelinha e o Pedro Beltratildeo O Tiago Liacutebano Monteiro substitui a Rosarinho Sousa Leitatildeo como presidente da Regiatildeo Sul O Pedro Fradique Morujatildeo assume a responsabilidade na Regiatildeo Norte e conta com o casal Sofia e Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio como assistentes Agrave frente da equipa da Partilha temos o Miguel Abranches Pinto O Encontro Regional Sul eacute em Novembro 88 na Alorna e fica marcado pela saiacuteda do Pe Joatildeo Seabra do Movimento Durante este ano eacute criado o Sector de Santareacutem que teraacute o Francisco Pombas como responsaacutevel do primeiro secretariado Faacutetima Agosto 1989 ndash O 13ordm Encontro Internacional ficou marcado pelo iniacutecio da presenccedila sul-americana nas EJNS e pelo testemunho dos jovens libaneses vindos de um paiacutes em plena guerra civil O Thibaut Roussel daacute o lugar ao Thibaut Fontanet agrave frente do SI e da EAI Em Julho 90 este uacuteltimo eacute substituiacutedo pelo Pierre Veacuterot Portugal 198990 ndash Mantecircm-se os secretariados nacional e regionais do ano anterior O Tiago Maymone Martins eacute o novo director da Partilha o jornal da Regiatildeo Sul Em Janeiro 90 satildeo aprovados os estatutos das EJNS da Diocese de Lisboa e o Movimento passa a ter conta bancaacuteria Formam-se 2 equipas em Coimbra 1 em Chaves e 2 em Vila Real Realiza-se em Cernache em Marccedilo 90 o 1ordm Encontro de Formaccedilatildeo com participaccedilatildeo de equipistas de todo o paiacutes O 7ordm Encontro Nacional em Penafirme foi adiado para Outubro 90 Portugal 199091 ndash A Janjatildeo Laje fica agrave frente do SN que eacute assistido agora por D Januaacuterio Torgal Ferreira e pelo casal Beca e Pedro Bobone A Margarida da Cunha eacute a nova responsaacutevel da Regiatildeo Sul cujo secretariado conta com a Mina e o Rui Soares Franco e o Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho Eacute formada a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) que inicialmente eacute constituiacuteda pelo responsaacutevel nacional e pelos responsaacuteveis das 2 regiotildees O Movimento comeccedila em Tomar e Riachos O director da Partilha eacute o Zeacute Liacutebano Monteiro Satildeo enviados pela primeira vez os cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e da Quaresma O Luiacutes Ferreira do Amaral introduz o programa dBase para tratamento informaacutetico dos ficheiros das EJNS Poloacutenia Agosto 1991 ndash Durante o 14ordm Encontro Internacional e as Jornadas Mundiais da Juventude em Czestochowa celebram-se os 15 anos do Movimento Satildeo 12 as camionetas das EJNS a viajar por terras da Europa de Leste entre as quais 4 de Portugal O Fadi Boustani libanecircs recebe o cargo de responsaacutevel internacional pela primeira vez assumido por um jovem natildeo francecircs O Pe Pierre Lafond eacute o novo conselheiro e a Beacutenedicte e o Gilles Dargnies o novo casal do SI e da EAI As EJNS comeccedilam no Canadaacute e na Iacutendia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 13

Portugal 199192 ndash Na Apuacutelia em Novembro 91 teve lugar o Encontro Nacional de Iniacutecio de Ano em que a Janjatildeo Laje passa o testemunho ao Francisco Pombas Na Regiatildeo Norte o responsaacutevel continua a ser o Pedro Morujatildeo e no Sul eacute agora a Catarina Giatildeo assistida pelo casal Marta e Francisco Castro e pelo Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho O responsaacutevel do sector de Santareacutem eacute por 3 anos o Joatildeo Paulo Dinis Eacute criado o sector de Torres Vedras sob responsabilidade da Margarida Gomes A Partilha que tem sido enviada somente para a Regiatildeo Sul passa a ser o jornal nacional das EJNS a partir de Janeiro 92 sob a direcccedilatildeo da Marta Prata Tambeacutem os temas este ano passam a ser enviados para todo o paiacutes e jaacute natildeo soacute para a Regiatildeo Sul As EJNS inscrevem-se no Registo Nacional das Associaccedilotildees Juvenis Em Maio 92 comemoram-se os 75 anos das Apariccedilotildees de Nossa Senhora e as EJNS organizam mais uma vez a tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute ao santuaacuterio de Faacutetima Faacutetima Marccedilo 1992 ndash O ponto alto do 8ordm Encontro Nacional foi a missa celebrada na Capelinha das Apariccedilotildees em que mais uma vez se consagrou o Movimento a Nossa Senhora Estiveram presentes a responsaacutevel brasileira um francecircs do SI e uma libanesa neste encontro Estreou-se neste encontro o livro de muacutesicas das Equipas 111 Cacircnticos A partir deste ano o encontro nacional seraacute anual Liacutebano Agosto 1992 ndash Na reuniatildeo da EAI em Zaraya combinou-se que o proacuteximo encontro internacional seria em Roma e depois de uma aprofundada reflexatildeo acerca da internacionalidade do Movimento elaborou-se um importante documento acerca dos encontros internacionais Portugal 199293 ndash A Catarina Giatildeo eacute a nova responsaacutevel nacional assistida pelo Pe Nuno Serras Pereira e pela Beca e o Pedro Bobone Na Regiatildeo Sul a Inecircs Freitas e na Regiatildeo Norte o Pedro Barbosa assumem a responsabilidade A Marta e o Francisco Castro e o Pe Ildo Fortes satildeo assistentes do Secretariado da Regiatildeo Sul no Norte mantecircm-se a Sofia e o Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio A direcccedilatildeo da Partilha passa agora a integrar o SN e eacute assumida este ano pela Ana Caccedilorino Dias O Movimento comeccedila em Eacutevora Em Outubro 92 reuacutenem-se em Faacutetima os secretariados das duas regiotildees e dos sectores Santareacutem e Torres Vedras O 9ordm Encontro Nacional realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 93 Roma Agosto 1993 ndash O 15ordm Encontro Internacional em Itaacutelia eacute marcado pela visita dos jovens das EJNS agrave residecircncia de veratildeo do Papa Joatildeo Paulo II onde celebrou missa e nos recebeu Outros acontecimentos importantes foram a presenccedila de representantes da Siacuteria Iacutendia Canadaacute Irlanda Cuba e da Coreia (nestes 3 uacuteltimos paiacuteses ainda natildeo haacute ou jaacute natildeo haacute equipas a funcionar) e a nomeaccedilatildeo do Herveacute Carcel para responsaacutevel internacional As EJNS contam actualmente 4500 membros distribuiacutedos por cerca de 465 equipas das quais 80 satildeo portuguesas Portugal 199394 ndash Em Outubro 93 em Faacutetima houve um retiro nacional para todas as pessoas com cargos de responsabilidade no Movimento Na Regiatildeo Sul satildeo agora assistentes a Isabelinha e o Zeacute Luiacutes Silveira Viana e o Frei Miguel Patinha A responsaacutevel do sector de Torres Vedras eacute ainda a Margarida Gomes Na Regiatildeo Norte o novo Secretariado tem a Maria Cunha Leatildeo como responsaacutevel a Teresa e o

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 14

Francisco Souto Castro como casal e o Pe Antoacutenio Bacelar como conselheiro Agrave frente da Partilha estaacute agora por 2 anos o Francisco Ribeiro No mecircs de Janeiro 94 reuacutene-se uma nova EAN constituiacuteda jaacute natildeo por 2 regiotildees mas por 6 novos sectores (Trofa Porto Coimbra Santareacutem Torres Vedras e Lisboa) O 10ordm Encontro Nacional eacute em Faacutetima no mecircs de Marccedilo 94 Internacional 199495 ndash Em Julho 94 em Faacutetima realiza-se o Encontro Internacional das equipas de casais comemorando o Ano Internacional da Famiacutelia Nessa ocasiatildeo e no mesmo lugar reuacutene-se a EAI A Beacuteatrice Coing eacute a nova responsaacutevel internacional As EJNS em Aacutefrica jaacute presentes no Zaire nascem no Senegal e no Togo Portugal 199495 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute agora por 2 anos o Miguel Brito Correia O Pe Joatildeo Valente e a Ana e o Manuel Faria Blanc satildeo os novos assistentes Nos sectores temos como responsaacuteveis a Maria Cunha Leatildeo (Porto) o Pedro Silva (Trofa) o Antoacutenio Aguiar (Coimbra) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Guigui Rodrigues (Torres Vedras) e o Rauacutel Leitatildeo (Lisboa) Comeccedilou uma equipa no Funchal a primeira na ilha da Madeira e uma nas Caldas da Rainha O Duarte Maymone Martins reorganiza os ficheiros introduzindo o programa Access (Windows) O 11ordm Encontro Nacional realiza-se em Penafirme em Marccedilo 95 e tem 200 participantes Bogotaacute Julho 1995 ndash 16ordm Encontro Internacional pela primeira vez fora da Europa A participaccedilatildeo foi menor do que eacute costume (200 pessoas) mas o desafio de internacionalidade ao organizar o encontro na Colocircmbia foi vencido com grande sucesso No final tomou-se uma importante decisatildeo o Secretariado Internacional desde o iniacutecio sedeado em Paris vai ser transferido para Lisboa O responsaacutevel internacional eacute agora o Bruno Duthoit o casal eacute a Zita e o Zeacute Nazareth Barbosa e o conselheiro eacute o Pe Jean Duranton Portugal 199596 ndash Este ano pela segunda vez as actividades de todos os sectores satildeo programadas na primeira das reuniotildees trimestrais da EAN Eacute criado o sector de Santareacutem Norte sob a responsabilidade do Pedro Graccedila Nos restantes sectores estatildeo como responsaacuteveis o Duarte Freixial Goes e a Ana Augusta Gonccedilalves (Lisboa) a Dulce Correia (Torres Vedras) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Margarida Gonccedilalves (Coimbra) a Maria Cunha Leatildeo (Porto) e o Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Diogo Ivo Cruz O Movimento comeccedila nos Accedilores e em Faro Em 1996 as EJNS comemoram 20 anos Para celebrar o acontecimento realiza-se em Abril 96 o 12ordm Encontro Nacional em Faacutetima com a duraccedilatildeo de 4 dias e elabora-se o Documento Nacional Comeccedilam 12 pilotagens no sector de Lisboa Lourdes Julho 1996 ndash Durante a reuniatildeo da EAI eacute nomeado o primeiro responsaacutevel internacional portuguecircs o Antoacutenio Aguiar A Aurora Cristas eacute a nova responsaacutevel nacional de Portugal Portugal 199697 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute neste ano a Aurora Cristas O Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila eacute o novo conselheiro espiritual da EAN e do SN Satildeo agora responsaacuteveis de sector o Francisco Ribeiro (Lisboa) o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) o Nuno Sepuacutelveda (Santareacutem) o Pedro Graccedila (Santareacutem Norte) a Margarida

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 15

Pascoal de Carvalho (Coimbra) o Francisco Souto e Castro (Porto) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Joatildeo Pedro Franco e Silva 13ordm Encontro Nacional em Penafirme em Marccedilo Comeccedila uma pilotagem na Lourinhatilde Ars Agosto 1997 ndash No 17ordm Encontro Internacional em Franccedila a Aurora Cristas eacute nomeada por dois anos responsaacutevel internacional do movimento Seguiu-se a participaccedilatildeo de equipistas nas XII Jornadas Mundiais da Juventude que nesse ano se realizaram nas dioceses francesas e em Paris Portugal 199798 ndash O Francisco Ribeiro eacute o novo responsaacutevel nacional ao seu lado estaacute agora como casal assistente da EAN e do SN a Olga e o Seacutergio Chagas continuando como conselheiro espiritual o Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila Eacute criado o sector de Cascais sob a responsabilidade do Rodrigo Faria de Castro e do Duarte Sousa Lara Nos restantes sectores satildeo responsaacuteveis a Judite Cristas e o Diogo Mercecircs de Mello (Lisboa) a Maria Salgueiro (Santareacutem) o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) o Miguel Castanheira (Coimbra) continuando como responsaacuteveis o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O Luiacutes Cabral de Sousa eacute o director da ldquoPartilhardquo neste e no proacuteximo ano Realizou-se em Abril o 14ordm Encontro Nacional em Faacutetima Este ano organizou-se pela primeira vez a ldquoEquipa de Aacutefricardquo um projecto de caraacutecter soacutecio-caritativo desenvolvido por um grupo de equipistas que durante um mecircs de feacuterias esteve em Moccedilambique Faacutetima Agosto 1998 ndash A habitual reuniatildeo de veratildeo da EAI foi complementada pela realizaccedilatildeo de um Congresso das EJNS que reflectiu sobre a Carta Internacional dez anos apoacutes a sua redacccedilatildeo Portugal 199899 ndash Neste ano acabaram os sectores de Coimbra Trofa e Torres Vedras apesar do movimento continuar a crescer nos restantes sectores No final deste ano havia 91 equipas e 32 pilotagens ligadas ao SN existiam as equipas Faro 1 Funchal 1 2 e 3 Moita 1 2 e 3 e Ponta Delgada 1 Em Marccedilo o 15ordm Encontro Nacional em Faacutetima termina com a habitual missa de encerramento desta vez presidida por D Joseacute Policarpo na qual o Francisco Ribeiro passa a responsabilidade nacional ao Tiago Chagas Feytroun Agosto 1999 ndash A realizaccedilatildeo do 18ordm Encontro Internacional no Liacutebano que teve como tema ldquoO Pai ama-vosrdquo (Jo 1627) mostrou a grande vitalidade pela qual o Movimento passa actualmente a niacutevel internacional ficando igualmente marcado pela forte ligaccedilatildeo entre os equipistas portugueses e os deste paiacutes A Marta Barros e Bastos eacute a nova responsaacutevel internacional A Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira satildeo o novo casal assistente da EAI e do SI e o conselheiro espiritual manteacutem-se o Pe Jean Duranton Portugal 19992000 ndash O Tiago Chagas estaacute por dois anos agrave frente da EAN e do SN que conta com os novos assistentes a Regiani e o Tiago Liacutebano Monteiro e o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida Assumem agora a responsabilidade dos sectores a Mariana Costa Duarte e o Rodrigo Trocado (Cascais) o Martim Cunha Ferreira e a Ana Leitatildeo (Lisboa) e a Baacuterbara Costa Duarte (Santareacutem) Mantecircm-se

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 16

como responsaacuteveis o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) e o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) Formou-se o sector da Madeira sendo a Soacutenia Neves a primeira responsaacutevel O Hugo Vaz Serra eacute o novo director da ldquoPartilhardquo A tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima em Outubro contou desta vez com cerca de 260 equipistas O 16ordm Encontro Nacional no grande Jubileu do ano 2000 realizado em Abril em Faacutetima teve como ponto alto o terccedilo rezado em simultacircneo com jovens do mundo inteiro e com o Papa Joatildeo Paulo II Em pleno ano Jubilar em Maio a peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima das EJNS culminou com a Cerimoacutenia da Beatificaccedilatildeo dos Pastorinhos Francisco e Jacinta Marto por S Santidade o Papa Joatildeo Paulo II presente em Faacutetima nos dias 12 e 13 Roma Agosto 2000 ndash Peregrinaccedilatildeo a Roma por ocasiatildeo da 15ordf Jornada Mundial da Juventude sob o tema ldquoO Verbo fez-se carne e Habitou entre noacutesrdquo (Jo 114) Participaram cerca de 160 equipistas portugueses tendo sido a Jornada de Roma antecedida de um acolhimento de 5 dias na diocese de ldquoMontecassinordquo O ponto alto foi uma vigiacutelia nocturna realizada no ldquocampus universitaacuteriordquo de ldquoTor Vergatardquo onde estiveram juntos em oraccedilatildeo com o Papa cerca de 2 milhotildees de jovens provenientes de mais de 160 paiacuteses Portugal 20002001 ndash O tradicional Encontro Nacional de Responsaacuteveis realizou-se em Faacutetima no mecircs de Novembro paralelamente com o Encontro Jubilar das ENS de todo o paiacutes tendo sido efectuadas algumas actividades em comum Eacute constituiacuteda no princiacutepio do ano uma Equipa coordenada pelo Martim Cunha Ferreira para a organizaccedilatildeo logiacutestica do proacuteximo Encontro Internacional a ter lugar no nosso paiacutes em Agosto de 2001 A Leonor Camotildees assume a responsabilidade do sector de Santareacutem e o Manuel Brandatildeo passa a ser o novo responsaacutevel do sector do Porto Nos Sectores de Lisboa Cascais e Santareacutem Norte mantecircm-se como responsaacuteveis o Martim Cunha Ferreira a Mariana Costa Duarte e o Luiacutes Sousa respectivamente Eacutevora Agosto 2001 ndash O 19ordm Encontro Internacional realizou-se em Portugal e contou com a participaccedilatildeo de 280 equipistas representando os seguintes paiacuteses Beacutelgica Brasil Canadaacute Espanha Franccedila Itaacutelia Liacutebano Moccedilambique Portugal e Siacuteria ldquoEcce Materrdquo (ldquoEis aqui tua matildeerdquo Jo 19-27) foi o tema do Encontro que ficou marcado pela forccedila e frescura do Canadaacute e pelo renascer da Espanha Para Portugal representou o esforccedilo e dedicaccedilatildeo de muitos equipistas que tornaram possiacutevel este encontro Tomaram posse como Responsaacuteveis Nacionais Jaciara da Silva Dutra (Brasil) e Mariana Costa Duarte (Portugal) Marta Barros e Bastos passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional a Maria Noronha e Andrade Portugal 2001-2002 ndash Entrou em actividade uma EAN renovada e um novo SN Como responsaacuteveis de Sector temos Ceciacutelia Reimatildeo em Cascais Gonccedilalo Forte Vaz em Lisboa Luacutecio Moniz na Madeira Francisco Rodrigues no Porto e Nuno Faria em Santareacutem Norte Manteacutem-se Leonor Camotildees em Santareacutem o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida como Assistente Espiritual Regiani e Tiago Liacutebano Monteiro como Casal Assistente e Mariana Costa Duarte como Responsaacutevel Nacional Como responsaacutevel da Equipa drsquoAacutefrica temos a Ana Pais Ferreira O Secretariado Nacional eacute constituiacutedo por Bernardo Sebastiatildeo (Tesouraria) Miguel Caldeira Coelho (Partilha) Filipa Gaspar e Manuel Rosa (Ficheiros) Sofia Reimatildeo (Cadernos) Francisco Aguiar (Encontros) Joatildeo Magriccedilo (Peregrinaccedilotildees) e Ana Magriccedilo (Expansatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 17

A 9 de Julho de 2002 em Faacutetima os estatutos das EJNS satildeo definitivamente reconhecidos pela Conferecircncia Episcopal Portuguesa Toronto 2001 ndash Foi no Canadaacute que se realizaram as 17ordf Jornadas Mundiais da Juventude sob o tema ldquoVoacutes sois o sal da terra Voacutes sois a luz do mundordquo (Mt 5 13-14) Responderam ao apelo do Papa Joatildeo Paulo II milhares de jovens de todo o mundo As EJNS estiveram representadas pela sua Responsaacutevel Internacional Maria Noronha Andrade e por cerca de 100 equipistas de Portugal Liacutebano Canadaacute EUA e Franccedila Portugal 2002-2003 ndash No Encontro Nacional de Responsaacuteveis toma posse como Assistente Espiritual Nacional o Pe Arseacutenio Isidoro (por nomeaccedilatildeo da Conferecircncia Episcopal Portuguesa a 10 de Setembro de 2002) e como Casal Assistente Nacional a Ana e o Nuno Teiga Vieira Na Equipa drsquoAacutefrica deu-se a passagem de testemunho para a Mafalda Frazatildeo e no Secretariado Nacional entraram a Isabel Guedes (Tesouraria) e o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto (Expansatildeo) Brasil Agosto 2003 ndash Foi no Brasil que teve lugar o XX Encontro Internacional das EJNS O encontro teve a participaccedilatildeo de 8 paiacutes Portugal Espanha Franccedila Brasil Colocircmbia Moccedilambique Canadaacute e EUA O tema do encontro foi ldquoEis o teu filhordquo que ficou marcado pelas originais interpretaccedilotildees deste tema com os teatros do Canadaacute e do Brasil Portugal contou com uma boa presenccedila de 40 pessoas mas o paiacutes anfitriatildeo esteve representado com cerca de 100 pessoas num total de 200 Com muitos momentos fortes de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo missas muito ricas na diversidade muito samba e pagode as EJNS passaram mais um EI Tomaram posse neste EI os Responsaacuteveis Nacionais Marisa Fonseca (Brasil) Franccedilois Perrin (Franccedila) Agnieszka kuzio (Canadaacute) Fernando de la Cuadra (Espanha) Ana Faria Blanc (Portugal) A Maria Noronha de Andrade passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional ao Filipe drsquoAvillez Os EUA agora jaacute com alguma estrutura apresentam o seu responsaacutevel (Joseph Sousa) Moccedilambique (Meacutercia Dabo) e Colocircmbia (Mabel Granados) Juntamente com o Casal Assistente que se manteve (Rita e Gastatildeo C Ferreira) e CONSPI (Pe Zeacute Manuel) esta era a EAI 2003 Portugal 2003-2004 ndash Regressados do Brasil cheios de energia iniciaram-se os trabalhos e os secretariados nos vaacuterios sectores A EAN reuniu e primeira vez em Setembro com os seus novos membros Joana Caiado (Lisboa) Andreacute Oliveira (Porto) Rodrigo Lacerda (Cascais) Gabriela Noacutebrega e Nuno Neves (Madeira) Ana e Nuno Teiga Vieira (Casal Assistente) Pe Arseacutenio Isidoro (Assistente Espiritual) e Ana Faria Blanc (Responsaacutevel Nacional) O secretariado nacional eacute agora formado por Francisco drsquoAguiar (Chefe da Equipa da Partilha) Bernardo Carvalho (expansatildeo) juntamente com o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto que se manteacutem a fazer a ligaccedilatildeo com Santareacutem Maria Ana Noronha (Peregrinaccedilotildees) Joana Tinoco de Faria (Encontros) Constanccedila Palha (Cadernos) Joseacute Remeacutedio (Ficheiros) e a Isabel Guedes manteacutem-se na Tesouraria Fazem parte da equipa da partilha Inecircs Sousa Ana Van Uden Catarina Rosa Pedro Freitas Duarte Silveira Bernardo cunha Ferreira e Marta drsquoAguiar Na equipa de Africa assume a responsabilidade o Duarte Nifo Encontros e Peregrinaccedilotildees 2003-2004 ndash A Peregrinaccedilatildeo Outubro 2003 foi um sucesso as EJNS levaram desta vez a Faacutetima quase 300 Jovens de todas as idades e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 18

sectores contaacutemos ainda com um grupo de 10 equipistas Espanhoacuteis que vieram peregrinar connosco Pouco depois em Novembro o encontro de Responsaacuteveis teve lugar em Penafirme onde o acontecimento mais importante foi o compromisso da uacutenica equipa de Eacutevora (EVORA3) ldquoAtentos ao Alto Voltados ao Outrordquo foi tema deste encontro marcado por uma vigiacutelia de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo toda a noite e pela necessidade dos jovens estarem voltados para os que mais precisam O habitual encontro Nacional no fim-de-semana de 1617 e 18 de Abril no Verbo Divino deve como tema ldquoDa Intimidade agrave Missatildeordquo e contou com 280 equipistas muitos que vieram fazer o seu compromisso (9 Lisboa 2 Santareacutem 1 Madeira 1 Cascais 2 Porto) Portugal 2004-2005 ndash A EAN sofreu algumas mudanccedilas No encontro de responsaacuteveis o casal Ana e Nuno Teiga Vieira passaram o seu testemunho agrave Sofia e ao Sebastiatildeo Beltratildeo A Maria Cunha Ferreira aceita agarrar o sector de Santareacutem que passa a funcionar outra vez sozinho integrando a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional O tema do encontro foi ldquoFica Connosco Senhorrdquo No Secretariado a Maria drsquoAvillez entrou para responsaacutevel das peregrinaccedilotildees o Zeacute Fiqueiredo para a Tesouraria e a Maria Bourbon para a Expansatildeo Actividades 2004-2005 - Em toda a Igreja em 2004 celebrou-se o Ano Santo em Santiago de Compostela as EJNS juntamente com toda a Igreja potildee-se a caminho de Santiago A peregrinaccedilatildeo contou com 40 jovens que durante 5 dias pelo caminho Portuguecircs caminharam ateacute Santiago de Compostela Nesse mesmo ano a peregrinaccedilatildeo a Faacutetima teve um molde diferente caminhamos apenas uma noite (Alcanena ndash Faacutetima) O encontro Nacional dias 1 2 e 3 de Abril foi muito especial No dia 2 de Abril morreu o nosso querido Papa Joatildeo Paulo II Unidos com toda a Igreja os 180 equipistas presentes juntam-se em oraccedilatildeo Um encontro marcado pela saudade e pela expectativa sobre o futuro da Igreja com um novo Papa o segundo para a maioria dos presentes As EJNS nasceram em Aveiro juntando-se mais um sector aos jaacute existentes (Madeira Cascais Lisboa Porto Eacutevora Santareacutem Coimbra Moita e Caldas da Rainha) Espanha Agosto 2005 ndash Com muito trabalho e dedicaccedilatildeo Espanha recebeu o XXI Encontro Internacional das EJNS Com vista a preparar os jovens para as JMJrsquos que se seguiam o tema do encontro foi ldquoSomos Igreja de Comunhatildeo Viemos Adoraacute-Lordquo Depois da ausecircncia no Brasil este encontro contou com a presenccedila do Liacutebano e da Siacuteria mas tambeacutem de um representante do Haiti que deu sinais de que o movimento neste paiacutes ainda estaacute vivo com cerca de 90 equipistas Estiveram tambeacutem presentes Portugal Espanha Franccedila Brasil Canadaacute e EUA A REAI recebe agora novos membros a Ana Faria Blanc passou o testemunho agrave Maria drsquoAvillez (Portugal) a Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira jaacute tinham passado na REAI de Janeiro o testemunho ao novo casal Mina e Rui Soares Franco o Filipe drsquoAvillez passa o testemunho de Responsaacutevel Internacional agrave Joana Caiado JMJrsquos Coloacutenia 2005 ndash Depois do encontro em Sevilha 100 equipistas seguem para Coloacutenia para ldquoAdorar Jesusrdquo e receber o novo Papa Bento XVI Pela primeira vez as EJNS participam na organizaccedilatildeo das JMJrsquos com um espaccedilo de divulgaccedilatildeo do movimento e das suas actividades Umas Jornadas inesqueciacuteveis marcadas pela uniatildeo entre os equipistas dos vaacuterios paiacuteses (EUA Canadaacute Franccedila Liacutebano Siacuteria Espanha Portugal Brasil) e pela emoccedilatildeo de ver e apoiar o novo Papa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 19

CAPIacuteTULO II

Os 4 tempos da reuniatildeo de equipa O Movimento baseia-se numa pedagogia de partilha e propotildee 4 utensiacutelios para ajudar os jovens a partilhar os diversos aspectos da sua vida os chamados 4 tempos - a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Em todas as equipas a reuniatildeo mensal desenvolve estes 4 tempos embora a sequecircncia e o tempo de duraccedilatildeo de cada um possa variar de equipa para equipa Chamam-se tempos porque para cada um eacute reservado um tempo (cronoloacutegico) da reuniatildeo O modo como cada equipa os desenvolve reflecte a diversidade de um Movimento que propotildee um esquema geral mas que daacute autonomia agraves equipas para decidirem como vivecirc-lo Sempre presente eacute o espiacuterito de partilha ou seja cada pessoa deve exprimir o que pensa aquilo em que acredita o que vive e aquilo que eacute recebendo reciprocamente dos outros No entanto a equipa natildeo se deve acomodar agrave simples opiniatildeo Os 4 tempos natildeo satildeo momentos isolados mas complementam-se uns aos outros O modo como recorre a reuniatildeo reflecte a evoluccedilatildeo da equipa Genericamente poder-se-aacute dizer que no iniacutecio da equipa o tempo mais importante eacute o estudo e a discussatildeo do tema uma vez que eacute aquele em que mais facilmente surge assunto para cada um falar Agrave medida que o tempo vai passando e as pessoas se vatildeo dando a conhecer e a querer dar mais de si agrave equipa vatildeo crescendo a oraccedilatildeo e a partilha O ponto de esforccedilo eacute um tempo autoacutenomo da reuniatildeo que faz a ligaccedilatildeo entre o que se vive na reuniatildeo mensal e a vida quotidiana aleacutem de que contribui para a uniatildeo dos membros da equipa pois todos se empenham num esforccedilo comum O objectivo desta pedagogia em 4 tempos natildeo eacute mais do que ajudar cada um a conhecer melhor a Cristo alimentando uma relaccedilatildeo pessoal e regular com Ele mesmo ao longo da vida quotidiana

21 A oraccedilatildeo

As EJNS como Movimento de espiritualidade cristatilde que satildeo tecircm forccedilosamente e felizmente uma forte componente de oraccedilatildeo ldquoA oraccedilatildeo eacute o encontro com Cristo presente junto daqueles que se reuacutenem em Seu nome A oraccedilatildeo conduz os membros da equipa a um encontro pessoal com Cristo essencial para O conhecerem melhor e com Ele e em equipa se tornarem verdadeiros filhos de Deusrdquo (CI IV-1a) A oraccedilatildeo daacute-nos o desejo de comunhatildeo com Cristo Faz-nos sentir filhos de Deus ao chamaacute-Lo Pai e irmatildeos dos outros homens ao chamaacute-Lo nosso (Mt 69) Faz-nos crescer natildeo na compreensatildeo intelectual de Deus mas no desejo de O servirmos e de O deixarmos tocar o nosso coraccedilatildeo a Ele que nos criou Este tempo forte da reuniatildeo tem dois aspectos complementares a oraccedilatildeo na equipa e a oraccedilatildeo pessoal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 20

211 A oraccedilatildeo na equipa

O Movimento eacute muito flexiacutevel quanto agraves modalidades de oraccedilatildeo na reuniatildeo Constatando que a oraccedilatildeo eacute um desejo natural (embora natildeo seja necessariamente faacutecil de exprimir) dos cristatildeos que se reuacutenem em nome da sua Feacute as EJNS natildeo tecircm a pretensatildeo de inventar seja o que for A oraccedilatildeo em equipa eacute um esforccedilo de comunhatildeo da equipa e a manifestaccedilatildeo da sua uniatildeo com a Igreja Tem a sua fonte na meditaccedilatildeo da Palavra de Deus (CI IV-1a) O tempo de oraccedilatildeo deve situar-se durante a reuniatildeo na altura que a equipa achar melhor Pode ser no iniacutecio como introduccedilatildeo agrave reuniatildeo e relembrando que tudo o nela se vai passar se faraacute sob o olhar de Maria e em presenccedila de Deus ela permite-nos confiar ao Senhor tudo o que vamos dizer aos outros e avaliar agrave luz do Evangelho aquilo que vamos receber Pode ser no final da reuniatildeo de um modo mais intenso e profundo ou somente como acccedilatildeo de graccedilas por tudo o que Deus nos proporcionou durante a reuniatildeo mas atenccedilatildeo que a hora e o cansaccedilo natildeo a suprimam No entanto e em geral cada reuniatildeo de equipa inicia-se com um tempo de oraccedilatildeo Eacute uma oraccedilatildeo comum preparada agrave vez pelos membros da equipa em que cada um partilha as suas intenccedilotildees e todos se dirigem a Deus (CI III1a) Toda a oraccedilatildeo deve ser precedida por um breve momento de recolhimento em silecircncio para que todos se concentrem e se abram agrave presenccedila de Deus O resto fica agrave imaginaccedilatildeo daquele(s) que prepararam o tempo de oraccedilatildeo para a reuniatildeo desse mecircs Poderaacute incluir

ndash um local proacuteprio para rezar em que o ambiente (luminosidade silecircncio etc) convide ao recolhimento

ndash um cacircntico para marcar o seu caraacutecter comunitaacuterio ndash um curto texto para meditar talvez uma passagem da Biacuteblia (mas natildeo

prolongada pois muitos dispersam) acompanhada por exemplo por uma muacutesica de fundo

ndash um tempo de partilha de intenccedilotildees que eacute a ocasiatildeo para cada um dirigir a Deus as suas preocupaccedilotildees ou alegrias e para juntar toda a equipa numa prece comum

ndash uma oraccedilatildeo por foacutermulas (um terccedilo por exemplo) ndash uma oraccedilatildeo espontacircnea de peticcedilatildeo ou acccedilatildeo de graccedilas ndash uma oraccedilatildeo a Nossa Senhora ndash uma oraccedilatildeo relacionada com o tema da reuniatildeo

Algumas equipas tecircm por vezes reuniotildees soacute de oraccedilatildeo A oraccedilatildeo em equipa contribui para a uniatildeo da mesma e ajuda a melhorar a oraccedilatildeo pessoal

212 A oraccedilatildeo pessoal

Levando consigo Pedro Joatildeo e Tiago Jesus subiu ao monte para orar Enquanto orava modificou-se o aspecto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-Lhe de uma brancura fulgurante (Lc 9 28-29) Tal como Cristo Se transformou pela oraccedilatildeo tambeacutem ela nos transforma Essa transformaccedilatildeo exige esforccedilo da nossa parte mas a alegria de estar com Deus eacute tatildeo grande que vale a pena

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 3: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 3

CAPIacuteTULO I

As Equipas de Jovens de Nossa Senhora

11 Quem somos

As Equipas de jovens de Nossa Senhora (EJNS) satildeo um movimento de formaccedilatildeo espiritual que propotildee aos seus membros um caminho de crescimento cristatildeo e humano em comunidade em equipa de acordo com a Carta Internacional das EJNS Porque queremos responder ao convite de Cristo que nos diz vem e segue-Me (Mc 10 21) e porque O queremos melhor conhecer e amar escolhemos de entre vaacuterias formas de viver a Feacute em Igreja uma pequena comunidade (a equipa) composta por 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro espiritual As EJNS destinam-se a jovens cristatildeos solteiros dos 15 aos 24 anos O Movimento propotildee-lhes viver e amadurecer a sua Feacute no seio da Igreja e do mundo e encaminha-os para a adesatildeo a Cristo numa idade em que se fazem importantes escolhas de vida (matrimoacutenio consagraccedilatildeo profissatildeo) Eacute na equipa num ambiente de escuta de partilha de oraccedilatildeo e de tomada de responsabilidades que se torna possiacutevel discernir chamamentos do Senhor e tendo o sim da Virgem Maria como modelo responder generosamente a eles criando um mundo onde Deus esteja presente A equipa e o Movimento Cada membro das EJNS pertence a uma equipa e simultaneamente a um Movimento que eacute composto por muitas outras equipas semelhantes agrave sua mas com modos de viver diferentes segundo um mesmo espiacuterito A riqueza das EJNS reside na dupla participaccedilatildeo na equipa e no Movimento Pertencer a uma equipa significa participar activamente nas reuniotildees mensais procurando nela mais do que um grupo de amigos um verdadeiro local de encontro com Cristo atraveacutes da oraccedilatildeo da partilha do estudo e discussatildeo de um tema e do ponto de esforccedilo ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa A equipa natildeo eacute um objectivo em si mas um meio de crescimento espiritual e humano para cada um dos seus membros que deve ser complementado pela oraccedilatildeo individual pela escuta da Palavra de Deus pela assiduidade aos Sacramentos (em especial a eucaristia e a reconciliaccedilatildeo) pela caridade ao proacuteximo e pela participaccedilatildeo na vida da Igreja e do Movimento Pertencer ao Movimento significa participar nas actividades que nos satildeo propostas ao niacutevel da nossa regiatildeo (encontros conviacutevios oraccedilotildees comunitaacuterias retiros acccedilotildees de caraacutecter soacutecio-caritativo etc) ao niacutevel do nosso paiacutes (encontro nacional encontros de responsaacuteveis peregrinaccedilotildees etc) e ao niacutevel internacional (encontro internacional jornadas mundiais da juventude etc) Mas pertencer ao Movimento significa tambeacutem comprometer-nos com os outros aceitando responsabilidades e ajudando a preparar e organizar actividades para todos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 4

Cada equipista tem autonomia e liberdade para escolher em que actividades se quer empenhar mediante a sua diversidade cultural de formaccedilatildeo de modo de a amadurecer os seus proacuteprios dons e descobrir a resposta agrave vocaccedilatildeo

12 O que nos caracteriza

a) Inseridos na Igreja Somos um Movimento de Igreja na Igreja e para a Igreja

ndash de Igreja porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar a Sua presenccedila junto dos homens (Mt 1820)

ndash na Igreja porque estamos plenamente em comunhatildeo com a Igreja Catoacutelica procuramos viver de acordo com a doutrina apostoacutelica romana e experimentamos a riqueza que eacute a diversidade de carismas que o Espiacuterito Santo inspira (1 Cor 12 4-6)

ndash para a Igreja porque as EJNS natildeo satildeo um fim em si mesmas mas tecircm como objectivo inserir os seus membros numa comunidade muito mais vasta de cristatildeos alimentando neles o amor agrave Igreja que Cristo instituiu (Mt 16 18)

b) Espiritualidade de passagem e pedagogia de partilha Em ordem agrave santificaccedilatildeo de cada um dos seus membros as EJNS caracterizam-se por uma espiritualidade de passagem e por uma pedagogia de partilha A espiritualidade de passagem significa que o objectivo do movimento eacute proporcionar a cada um dos seus membros um ambiente espiritual que lhes permita fazer a passagem de uma Feacute recebida para uma Feacute vivida passagem para uma Feacute mais soacutelida e madura passagem para a descoberta de uma vocaccedilatildeo passagem para um assumir de compromissos com confianccedila A pedagogia de partilha significa que os membros da equipa seguem um determinado percurso de aprendizagem e aprofundamento da Feacute num ambiente de partilha de confianccedila e de ajuda muacutetua c) Em equipa O crescimento espiritual de cada um a participaccedilatildeo na vida do Movimento e da Igreja as tarefas de organizaccedilatildeo enfim todos os aspectos das EJNS natildeo satildeo somente fruto do esforccedilo individual mas desenvolvem-se porque tudo eacute feito em equipa Esta eacute uma caracteriacutestica fundamental deste Movimento (ateacute lhe deu o nome) pois eacute na medida em que contribuiacutemos em que nos entregamos aos outros e a Deus que mais amamos e mais crescemos Em equipa ajudamos o outro a encontrar a soluccedilatildeo para as suas questotildees os seus problemas e descobrimos que ao fazecirc-lo resolvemos os nossos Em equipa enfrentamos os desafios de organizar actividades que permitam aos outros encontrar Cristo e acabamos tambeacutem noacutes por encontraacute-Lo Em equipa sentimo-nos acompanhados na nossa busca de felicidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 5

d) De jovens Poder partilhar a proacutepria Feacute com pessoas da mesma idade eacute outra grande riqueza das EJNS Numa altura da vida em que se tomam grandes opccedilotildees e se definem rumos a seguir sentir o apoio de jovens semelhantes a noacutes com as mesmas preocupaccedilotildees problemas e questotildees que procuram seguir Cristo de forma seacuteria e comprometida eacute um grande estiacutemulo Cada equipa eacute preferencialmente composta por jovens com idades aproximadas Pelo facto de se encontrarem todos em equivalente niacutevel espiritual profissional psiacutequico etc consegue-se um maior agrave vontade na amizade uma maior intimidade na partilha um aprofundamento do tema satisfatoacuterio para todos uma oraccedilatildeo apropriada agrave exigecircncia da idade e) Nossa Senhora A Virgem Maria eacute para noacutes modelo de como o homem se deve colocar perante Deus aceitando o convite que Ele nos dirige (Faccedila-se em mim segundo a Vossa Palavra - Lc 138) percebendo que soacute Deus tem a resposta para a totalidade da nossa vida (Fazei tudo o que Ele vos disser - Jo 2 5) permanecendo fiel a Ele apesar das contrariedades (Junto agrave cruz estavam sua matildee - Jo 1925) e procurando maior intimidade com o Senhor atraveacutes da oraccedilatildeo (Act 114) O nome de Nossa Senhora recebido em heranccedila pelas Equipas de Nossa Senhora (ENS) daacute a cada equipista o desejo de compreender o lugar de Maria no Misteacuterio de Cristo e portanto tambeacutem no Misteacuterio da Salvaccedilatildeo Cada um encontraraacute assim na sua proacutepria vida o lugar que Deus daacute a Maria Eacute por isso que as equipas se colocaram sob a protecccedilatildeo de Maria matildee de Deus e matildee da Igreja (CI I-3) f) Acompanhados por um conselheiro espiritual e por um casal assistente Os jovens natildeo fazem a caminhada na equipa sozinhos O acompanhamento de uma equipa por um casal assistente e (sempre que possiacutevel) por um conselheiro espiritual daacute-lhe mais dinamismo e mais responsabilidade Esta exigecircncia natildeo resulta soacute da presenccedila de pessoas mais adultas mas acima de tudo porque tanto o conselheiro como o casal representam junto dos jovens uma vocaccedilatildeo cristatilde muito especiacutefica o sacerdoacutecio e o matrimoacutenio O casal geralmente pertencente agraves Equipas de Nossa Senhora eacute para a equipa um sinal e um testemunho de fidelidade vivida com Deus de vida espiritual partilhada e de compromisso como leigos no mundo O conselheiro por outro lado eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada a Deus um estiacutemulo ao aperfeiccediloamento dos 4 tempos da reuniatildeo e uma ligaccedilatildeo mais pessoal dos jovens agrave Igreja

g) Movimento familiar Geralmente as equipas reuacutenem-se em casa uns dos outros e tantas vezes em casa do casal O ambiente familiar contribui para criar laccedilos mais estreitos entre as pessoas mesmo aquelas que mais dificilmente se abrem aos outros Contribui tambeacutem para que todos se sintam acolhidos e integrados pois por vezes natildeo basta haver uma razatildeo para nos encontrarmos (a reuniatildeo mensal) eacute importante cuidar do

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 6

ambiente que nela se vive A familiaridade traduz-se tambeacutem na partilha de uma refeiccedilatildeo momento imprescindiacutevel que antecede ou termina as reuniotildees Esta familiaridade que ao longo do tempo se vai criando proporciona um ambiente de confianccedila e amizade essencial agrave partilha da Feacute h) Os quatro tempos da reuniatildeo mensal Cada reuniatildeo mensal tem um esquema tipo que corresponde a uma ocupaccedilatildeo do tempo bastante bem definida Com efeito cada reuniatildeo que tem uma duraccedilatildeo variaacutevel (miacutenimo 2 a 3 horas maacuteximo) divide-se naquilo a que chamamos os 4 tempos ou seja a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Estes 4 tempos ajudam-nos a amadurecer a nossa Feacute a firmar as nossas convicccedilotildees e a alcanccedilarmos uma maior intimidade com o Senhor A periodicidade mensal eacute outra das caracteriacutesticas que nos define A exigecircncia de uma reuniatildeo por mecircs natildeo eacute tatildeo grande como por exemplo uma reuniatildeo semanal escolhida por outros movimentos juvenis Apesar disso nada impede que a equipa se encontre mais vezes durante o mecircs como por exemplo em reuniotildees de amizade actividades do Movimento participadas em equipa pontos de esforccedilo concretos etc i) A responsabilidade ldquoNas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens O assumir de um compromisso eacute acima de tudo uma resposta interior a um chamamento Natildeo se trata de cumprir um dever mas de dizer um sim pessoal a Deus A responsabilidade nas EJNS natildeo eacute por isso uma obrigaccedilatildeo mas um serviccedilo que se aceita pelos outrosrdquo (CI III)O testemunho de tantos e tantos responsaacuteveis de equipa de regiatildeo nacionais e internacionais eacute unacircnime assumir uma responsabilidade no Movimento eacute muito gratificante Conduz-nos a um compromisso mais intenso de oraccedilatildeo (proximidade com Deus) a uma participaccedilatildeo mais seacuteria na nossa equipa a uma presenccedila mais activa na vida do Movimento e como resultado de tudo isto a uma alegria maior em pertencer agraves Equipas agrave Igreja e a Cristo Por isso faz parte da nossa passagem pelas EJNS assumirmos responsabilidades pois satildeo elas que nos fazem crescer na Feacute e potildeem em praacutetica os talentos que Deus nos deu (Lc 19 11-27) j) Movimento internacional O facto de podermos conhecer equipistas de outros paiacuteses que vivem a mesma experiecircncia cristatilde que noacutes eacute uma graccedila fantaacutestica que as EJNS proporcionam A internacionalidade eacute uma especificidade do Movimento natildeo soacute porque aquilo que hoje somos resulta da troca de experiecircncias entre pessoas de vaacuterios paiacuteses mas tambeacutem porque as EJNS nasceram num Encontro Internacional (Roma Setembro 1976) fruto da vontade de jovens vindos do mundo inteiro Esta internacionalidade eacute alimentada pelos encontros internacionais pelas reuniotildees perioacutedicas de responsaacuteveis nacionais e porque todos as equipas se baseiam na CI que eacute o principal documento do Movimento Cada nova equipa que se forma deve ter especial atenccedilatildeo em seguir as orientaccedilotildees definidas na Carta Cabe aos responsaacuteveis do Movimento viver e transmitir o conteuacutedo e o espiacuterito desta Carta

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 7

13 A nossa histoacuteria

A formaccedilatildeo de Equipas de Jovens era um projecto que os casais responsaacuteveis das Equipas de Nossa Senhora (ENS) Movimento de casais catoacutelicos espalhado pelo mundo inteiro tinham desde haacute alguns anos Durante o Encontro Internacional das ENS em Roma em 1970 houve intenccedilatildeo de concretizar este projecto mas somente em 1976 foi possiacutevel fazecirc-lo Paris 1976 ndash Estava em preparaccedilatildeo mais um Encontro Internacional das ENS A Christine dAmmonville filha do casal responsaacutevel internacional o Thierry Rosset e alguns outros sugerem e organizam um encontro para jovens onde possam ser acolhidos os filhos dos casais participantes no Encontro seja qual for a sua nacionalidade Pedem para isso a colaboraccedilatildeo do Pe Guy Thomazeau Roma Setembro 1976 ndash Paralelamente ao Encontro dos casais decorre um encontro de jovens vindos de todo o mundo dos quais cerca de 160 satildeo portugueses donde sai o projecto de criar um Movimento juvenil catoacutelico inspirado na espiritualidade e no modo de funcionar das Equipas de Nossa Senhora O Movimento eacute internacional desde o iniacutecio embora o seu carisma soacute a pouco e pouco se vaacute definindo Paris 197677 ndash A Christine dAmmonville eacute considerada idealista e teimosa Todos consideram que o tempo vai diluir o seu projecto que natildeo passa de uma ideia bonita Enfrentando o descreacutedito de todos a Christine natildeo desiste e comeccedila a preparar um 2ordm Encontro do Movimento a realizar no Veratildeo O Pe Guy Thomazeau e o casal Jacqueline e Michel Perreau aceitam continuar a ajudaacute-la Entretanto de forma quase espontacircnea e sem organizaccedilatildeo os jovens vindos de Roma comeccedilam a reunir-se em equipas em vaacuterios paiacuteses Porto 197677 ndash Na sequecircncia do Encontro Internacional de Roma comeccedilam a surgir no Porto os primeiros Grupos de Partilha Jovem Para coordenar a criaccedilatildeo destes grupos o Jorge Luiacutes Teixeira organiza no Porto um Secretariado Provisoacuterio Estes grupos constituiacutedos por participantes no Encontro de Roma passam a chamar-se Equipas de Jovens O Frei Bernardo Domingues conselheiro espiritual de equipas de casais convida o Carlos Grijoacute para organizar o Movimento que comeccedila a formar-se e para preparar a participaccedilatildeo portuguesa no Encontro do Movimento em Gap Gap Setembro 1977 ndash Reuacutenem-se uma centena de jovens de vaacuterios paiacuteses da Europa dos quais cerca de 40 satildeo portugueses Verifica-se que o projecto do Movimento comeccedilou a dar os seus frutos As Equipas de Jovens de Nossa Senhora satildeo jaacute uma realidade e saem de Gap fortalecidas e cheias de esperanccedila O encontro eacute um sucesso Marca-se outro para daiacute a um ano Porto 197778 ndash O Secretariado com sede na Rua da Boavista no Porto e as cerca de 5 equipas da Regiatildeo organizam o primeiro Encontro de Fim de Ano no Seminaacuterio de Valadares Durante os proacuteximos anos este Encontro realizado em Janeiro eacute a actividade mais importante do Movimento nortenho assim como as missas mensais e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 8

o retiro de Paacutescoa Em Abril 78 realiza-se o 1ordm Encontro Nacional embora soacute com participaccedilatildeo de equipistas da Regiatildeo Norte Lisboa 197778 ndash Agrave semelhanccedila do que acontecia no Porto comeccedilam a formar-se em Lisboa os primeiros grupos que querem reunir com alguma regularidade Em Lisboa eacute um grupo de jovens sobretudo filhos de casais das ENS que na sequecircncia de um retiro com o Pe Victor Feytor Pinto comeccedilou a reunir-se todos os primeiros Saacutebados em casa do casal Ana e Pedro Pessoa de Carvalho antes da missa dos casais para rezar e meditar sobre o Evangelho Lourdes Setembro 1978 ndash O 3ordm Encontro Internacional das EJNS na altura ainda referido como o Encontro do Movimento (pois era o que congregava anualmente os jovens dos vaacuterios paiacuteses) entusiasma as pessoas e responsabiliza-as Em Franccedila onde haacute jaacute equipas a funcionar regularmente em vaacuterias regiotildees estaacute sediada a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento que se ocupa tambeacutem da ligaccedilatildeo internacional Lisboa 197879 ndash A Isabelinha e o Pedro Beltratildeo um casal das ENS satildeo convidados para apoiar os jovens interessados em aderir a esta experiecircncia Comeccedilam a orientar um grupo de cerca de 30 que reuacutene mensalmente embora com uma participaccedilatildeo irregular A partir de Fevereiro contam com a ajuda do Pe Joatildeo Seabra Faacutetima Abril 1979 ndash 2ordm Encontro Nacional desta vez com jovens da Regiatildeo Norte e de Lisboa Serlat Setembro 1979 ndash 4ordm Encontro Internacional das EJNS em que participam cerca de 200 jovens de vaacuterios paiacuteses A Teresa e o Rui Migueacuteis satildeo o casal que acompanha a delegaccedilatildeo portuguesa Os representantes (soacute a partir desta altura se comeccedila a falar de responsaacuteveis) dos vaacuterios paiacuteses e a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento dinamizada agora pelo Jean-Michel Vallat redigem o Contrat - Equipes Notre-Dame Jeunes primeiro documento que explica o que eacute o Movimento Lisboa 197980 ndash A Isabelinha e o Pedro resolvem reforccedilar a exigecircncia Ao longo deste ano houve uma presenccedila mais constante de jovens e as reuniotildees seguiram um itineraacuterio catequeacutetico sistemaacutetico Em Junho 80 na Merceana realiza-se o 1ordm Encontro da Regiatildeo Sul das EJNS Na sequecircncia deste encontro a Isabelinha e o Pedro e o Pe Joatildeo Seabra convidam casais das ENS para assistirem equipas de jovens Formam-se as primeiras 4 equipas de Lisboa tendo como casais assistentes a Isabelinha e o Pedro Beltratildeo a Luiacutesa e o Miguel Horta e Costa a Astrid e o Paulo Arruda Moreira e a Teresa e o Rui Migueacuteis Regiatildeo Norte 197980 ndash O Secretariado elabora o Documento Orientador uma carta que explica o que satildeo as EJNS Comeccedilam a ser enviadas as Paacuteginas Amarelas um boletim com notiacutecias sobre as equipas de jovens que aparece como suplemento da carta mensal das Equipas de casais No Porto eacute feita pela primeira vez a pilotagem de uma equipa de jovens

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 9

Batsurguegravere Agosto 1980 ndash O 5ordm Encontro Internacional das EJNS reuniu representantes de 9 paiacuteses Pela primeira vez estiveram representados os Estados Unidos Gratilde-Bretanha e Siacuteria - paiacuteses onde ainda natildeo haacute equipas Participaram 250 jovens alguns casais e padres contando o grupo portuguecircs 18 jovens e 1 casal O ponto alto deste Encontro foi a missa internacional celebrada no Santuaacuterio de Lourdes Internacional 198081 ndash O Movimento cresce a olhos vistos as EJNS estatildeo agora espalhadas pela Europa Franccedila Beacutelgica Luxemburgo Suiacuteccedila Espanha e Portugal No Encontro de Batsurguegravere tomaram-se decisotildees importantes cada equipa deve ter um responsaacutevel que manteraacute contacto com o responsaacutevel regional cada paiacutes teraacute um responsaacutevel nacional ou grupo de responsaacuteveis regionais que faraacute a ligaccedilatildeo agrave Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento encontros regionais e nacionais satildeo actividades a organizar em cada paiacutes o Encontro Internacional continua a ser anual Portugal 198081 ndash Em Dezembro 80 realiza-se o 1ordm Encontro de Responsaacuteveis de Secretariados em Vila Chatilde A Gi Serratildeo eacute eleita presidente da Regiatildeo Sul e forma o primeiro Secretariado Regional assistido pela Isabelinha e Pedro Beltratildeo e pelo Pe Joatildeo Seabra que passa a ter sede no mesmo local das Equipas de casais (Avenida de Roma 96-4ordmEsq em Lisboa) Entre as primeiras actividades organizadas pelo secretariado contam-se os retiros que se tornaratildeo tradicionais nas EJNS e os encontros trimestrais A partir deste ano agraves 5 equipas (1 nova em Oeiras) passam a ser cobradas quotas para pagar a correspondecircncia - 250$00 por ano Na Regiatildeo Norte o Movimento tambeacutem avanccedila com a assistecircncia do Frei Bernardo e o Carlos Grijoacute como responsaacutevel Haacute 8 equipas no Porto 2 na Vila da Feira 1 em Coimbra e 1 na Guarda Garaison Agosto 1981 ndash 6ordm Encontro Internacional das EJNS com 40 portugueses Portugal 198182 ndash O Movimento cresce cada vez mais A Zeacute Castelo Branco substitui a Gi Serratildeo e a Luiacutesa e o Miguel Horta e Costa satildeo o novo casal assistente do Secretariado da Regiatildeo Sul Pela primeira vez eacute enviado agraves equipas um caderno com temas para o ano inteiro - ateacute agora os temas eram enviados cada mecircs Realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 82 o 3ordm Encontro Nacional com equipistas vindos de todo o paiacutes O Papa visita Portugal em Maio 82 e jovens das equipas vatildeo ouvi-lo ao Parque Eduardo VII No final do ano contam-se 13 equipas na Regiatildeo Sul e 16 na Regiatildeo Norte incluindo uma nova equipa em Famalicatildeo Roma Setembro 1982 ndash 7ordm Encontro Internacional das EJNS em uniatildeo com as Equipas de casais Os dois movimentos tecircm uma audiecircncia particular com o Papa Joatildeo Paulo II que abenccediloa o segundo Contrat na presenccedila do Jean-Michel Vallat da Claire de la Sayette (nova responsaacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento) da Madalena Fontoura entre muitos outros A participaccedilatildeo portuguesa no Encontro eacute caracterizada por uma grande devoccedilatildeo a Nossa Senhora o que vai a partir daiacute marcar fortemente o Movimento O Encontro termina com uma consagraccedilatildeo das EJNS a Nossa Senhora na Basiacutelica de Santa Maria Maior O Pe Jean Marie Dubois substitui o Pe Guy Thomazeau como conselheiro do Movimento a niacutevel internacional A partir deste ano haacute equipas a funcionar na Colocircmbia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 10

Portugal 198283 ndash Em Novembro 82 realiza-se em Faacutetima novo Encontro dos Secretariados das Regiotildees Norte e Sul ao mesmo tempo que se festejam os 25 anos das ENS Este foi um ano de enorme crescimento em nuacutemero de equipas na Regiatildeo Sul (5 em Lisboa 1 na Figueira da Foz 1 na Barquinha 2 em Torres Vedras e 2 em Cascais) Para manter uma ligaccedilatildeo entre elas eacute lanccedilado em Dezembro 82 o jornal da Regiatildeo Sul a Partilha a princiacutepio enviado irregularmente e mais tarde mensalmente cujo primeiro director foi o Miguel Pape Adopta-se o nome pilotagem para designar cada nova equipa animada por 2 jovens mais antigos no Movimento tal como jaacute acontecia na Regiatildeo Norte No 4ordm Encontro da Regiatildeo Sul em Julho 83 na Merceana eacute eleita presidente por 2 anos a Madalena Fontoura Garaison Agosto 1983 ndash 8ordm Encontro Internacional das EJNS em que agrave semelhanccedila dos anteriores os participantes se dividiram em 4 grupos um de marcha um de ajuda aos peregrinos de Lourdes um de oraccedilatildeo e outro de muacutesica Internacional 198384 ndash O Movimento em Franccedila eacute reconhecido oficialmente A sede do Movimento internacional passa a ser junto das Equipas de casais na Rue de La Glaciegravere 49 em Paris Eacute escolhida uma sigla e eacute aberta uma conta bancaacuteria O Vincent de Feligonde eacute o novo responsaacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Regiatildeo Sul 198384 ndash O 4ordm Encontro Nacional em Faacutetima em Abril 84 eacute a actividade principal deste ano de aprofundamento nas equipas de jovens portuguesas Durante este ano o Secretariado reforccedila a estrutura do Movimento atraveacutes da criaccedilatildeo de Js de ligaccedilatildeo (membros do secretariado que faratildeo o contacto entre este e cada equipa) e organiza um curso de doutrina cristatilde e o primeiro crisma de jovens das EJNS A directora da Partilha que integra o Secretariado eacute por 2 anos a Xalim Marques Contam-se jaacute 24 equipas na Regiatildeo Sul No veratildeo de 84 fez-se o 1ordm Campo de Feacuterias organizado pela Isabelinha e o Pedro Beltratildeo para jovens que ainda natildeo tecircm idade para entrar nas equipas St Saturnin Agosto 1984 ndash 9ordm Encontro Internacional das EJNS em que o Denis Miglianico assume a responsabilidade da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento As Equipas estendem-se ao Brasil e agrave Itaacutelia Regiatildeo Norte 198485 ndash O Secretariado assistido pelo Frei Bernardo Domingues tem agora como responsaacutevel o Carlos Abrunhosa de Brito Regiatildeo Sul 198485 ndash Novamente este eacute um ano de crescimento e expansatildeo para novos locais (Santareacutem Almeirim) No final do ano eacute criada a primeira equipa de acccedilatildeo social das EJNS sob a responsabilidade da Emilinha Costa Andreacute Como preparaccedilatildeo do Encontro Internacional os temas deste ano aprofundam o tema do proacuteprio Encontro Eis a tua Matildee

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 11

Penafirme Agosto 1985 ndash 10ordm Encontro Internacional das EJNS pela primeira vez realizado em Portugal A peregrinaccedilatildeo a Faacutetima eacute o ponto forte A devoccedilatildeo a Nossa Senhora deixa de ser um particularismo portuguecircs para se definir claramente como perfil do Movimento Ao niacutevel internacional um grande passo eacute dado durante este encontro com a criaccedilatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) e do Secretariado Internacional (SI) que substituem a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Internacional 198586 ndash O responsaacutevel da receacutem-criada Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa Louis Duvaux eacute nomeado tambeacutem responsaacutevel internacional e conta com a Odile e o Bernard Petit como casal assistente e com o Pe Jean Marie Dubois O Movimento conta jaacute 2500 jovens Reunidos em Mar Blaru (Franccedila) em Marccedilo 86 a EAI e o SI definem a nova estrutura do Movimento Portugal 198586 ndash Na Regiatildeo Sul o Miguel Morais Sarmento substitui a Madalena Fontoura e haacute um novo casal assistente do Secretariado a Ana e o Paulo Liacutebano Monteiro O director da Partilha este ano eacute o Francisco Cortez Ferreira Vive-se uma fase de transiccedilatildeo em que as EJNS deixaram de ser um Movimento familiar em que todos se conhecem e cresceram ateacute agrave dimensatildeo de quase 50 equipas soacute na Regiatildeo Sul das quais 10 formadas este ano Em Marccedilo 86 realiza-se o 5ordm Encontro Nacional Durante este ano informatizam-se os ficheiros das equipas La Sallette Agosto 1986 ndash 11ordm Encontro Internacional das EJNS O Xavier Charron eacute o novo responsaacutevel internacional acumulando este ano o cargo com o de responsaacutevel nacional francecircs Anuncia-se o Encontro em Espanha Os espanhoacuteis ao fim de alguns anos de silecircncio que dedicaram agrave estruturaccedilatildeo nacional aparecem cheios de forccedila Portugal 198687 ndash Em Outubro 86 realiza-se em Benavente o Encontro Regional Sul Em Dezembro 86 a EAI reuacutene-se em Lisboa Acentuam-se as dificuldades de ligaccedilatildeo entre a Regiatildeo Norte e a Regiatildeo Sul O Encontro Nacional programado para Abril 87 eacute desmarcado Em substituiccedilatildeo tem lugar em Lisboa o Encontro da Regiatildeo Sul O director da Partilha eacute agora o Alexandre Jardim de Oliveira Neste ano as EJNS portuguesas adoptam uma nova sigla Santiago de Compostela Julho 1987 ndash 12ordm Encontro Internacional das EJNS com 700 participantes Os paiacuteses do costume vecircm em muito maior nuacutemero e haacute participaccedilotildees novas e importantes como a do Liacutebano e a da Siacuteria Pela primeira vez na histoacuteria das EJNS o cargo de responsaacutevel internacional eacute separado do cargo de responsaacutevel nacional francecircs O Encontro Internacional passa a ser bienal Regiatildeo Sul 198788 ndash A Rosarinho Sousa Leitatildeo substitui o Miguel Morais Sarmento e entram em funccedilatildeo a Mina e o Rui Soares Franco como assistentes do Secretariado Regional A Beacutebeacute Sousa Leitatildeo eacute a nova directora do jornal Partilha O Encontro Regional eacute em Novembro 87 em Lisboa Durante o Encontro de Responsaacuteveis em Janeiro 88 fez-se um importante balanccedilo acerca do Movimento (os 4 tempos da reuniatildeo de equipa o papel do casal participaccedilatildeo nas actividades) Em Abril 88 realiza-se em Faacutetima o 6ordm Encontro Nacional Neste ano formaram-se 12 pilotagens

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 12

Lourdes Setembro 1988 ndash Reuniatildeo da EAI durante a qual os responsaacuteveis dos vaacuterios paiacuteses redigem a Carta Internacional principal documento do Movimento Trocam-se experiecircncias importantiacutessimas e prepara-se a expansatildeo do Movimento para a Ameacuterica Latina Entretanto o Thibaut Roussel substitui o Xavier Charron como responsaacutevel internacional e a Chantal e o Andreacute Charbonnier e o Pe Gilles Riviegravere satildeo os novos assistentes da EAI e do SI Portugal 198889 ndash Cria-se finalmente o Secretariado Nacional (SN) presidido pela Madalena Fontoura e sendo casal assistente a Isabelinha e o Pedro Beltratildeo O Tiago Liacutebano Monteiro substitui a Rosarinho Sousa Leitatildeo como presidente da Regiatildeo Sul O Pedro Fradique Morujatildeo assume a responsabilidade na Regiatildeo Norte e conta com o casal Sofia e Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio como assistentes Agrave frente da equipa da Partilha temos o Miguel Abranches Pinto O Encontro Regional Sul eacute em Novembro 88 na Alorna e fica marcado pela saiacuteda do Pe Joatildeo Seabra do Movimento Durante este ano eacute criado o Sector de Santareacutem que teraacute o Francisco Pombas como responsaacutevel do primeiro secretariado Faacutetima Agosto 1989 ndash O 13ordm Encontro Internacional ficou marcado pelo iniacutecio da presenccedila sul-americana nas EJNS e pelo testemunho dos jovens libaneses vindos de um paiacutes em plena guerra civil O Thibaut Roussel daacute o lugar ao Thibaut Fontanet agrave frente do SI e da EAI Em Julho 90 este uacuteltimo eacute substituiacutedo pelo Pierre Veacuterot Portugal 198990 ndash Mantecircm-se os secretariados nacional e regionais do ano anterior O Tiago Maymone Martins eacute o novo director da Partilha o jornal da Regiatildeo Sul Em Janeiro 90 satildeo aprovados os estatutos das EJNS da Diocese de Lisboa e o Movimento passa a ter conta bancaacuteria Formam-se 2 equipas em Coimbra 1 em Chaves e 2 em Vila Real Realiza-se em Cernache em Marccedilo 90 o 1ordm Encontro de Formaccedilatildeo com participaccedilatildeo de equipistas de todo o paiacutes O 7ordm Encontro Nacional em Penafirme foi adiado para Outubro 90 Portugal 199091 ndash A Janjatildeo Laje fica agrave frente do SN que eacute assistido agora por D Januaacuterio Torgal Ferreira e pelo casal Beca e Pedro Bobone A Margarida da Cunha eacute a nova responsaacutevel da Regiatildeo Sul cujo secretariado conta com a Mina e o Rui Soares Franco e o Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho Eacute formada a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) que inicialmente eacute constituiacuteda pelo responsaacutevel nacional e pelos responsaacuteveis das 2 regiotildees O Movimento comeccedila em Tomar e Riachos O director da Partilha eacute o Zeacute Liacutebano Monteiro Satildeo enviados pela primeira vez os cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e da Quaresma O Luiacutes Ferreira do Amaral introduz o programa dBase para tratamento informaacutetico dos ficheiros das EJNS Poloacutenia Agosto 1991 ndash Durante o 14ordm Encontro Internacional e as Jornadas Mundiais da Juventude em Czestochowa celebram-se os 15 anos do Movimento Satildeo 12 as camionetas das EJNS a viajar por terras da Europa de Leste entre as quais 4 de Portugal O Fadi Boustani libanecircs recebe o cargo de responsaacutevel internacional pela primeira vez assumido por um jovem natildeo francecircs O Pe Pierre Lafond eacute o novo conselheiro e a Beacutenedicte e o Gilles Dargnies o novo casal do SI e da EAI As EJNS comeccedilam no Canadaacute e na Iacutendia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 13

Portugal 199192 ndash Na Apuacutelia em Novembro 91 teve lugar o Encontro Nacional de Iniacutecio de Ano em que a Janjatildeo Laje passa o testemunho ao Francisco Pombas Na Regiatildeo Norte o responsaacutevel continua a ser o Pedro Morujatildeo e no Sul eacute agora a Catarina Giatildeo assistida pelo casal Marta e Francisco Castro e pelo Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho O responsaacutevel do sector de Santareacutem eacute por 3 anos o Joatildeo Paulo Dinis Eacute criado o sector de Torres Vedras sob responsabilidade da Margarida Gomes A Partilha que tem sido enviada somente para a Regiatildeo Sul passa a ser o jornal nacional das EJNS a partir de Janeiro 92 sob a direcccedilatildeo da Marta Prata Tambeacutem os temas este ano passam a ser enviados para todo o paiacutes e jaacute natildeo soacute para a Regiatildeo Sul As EJNS inscrevem-se no Registo Nacional das Associaccedilotildees Juvenis Em Maio 92 comemoram-se os 75 anos das Apariccedilotildees de Nossa Senhora e as EJNS organizam mais uma vez a tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute ao santuaacuterio de Faacutetima Faacutetima Marccedilo 1992 ndash O ponto alto do 8ordm Encontro Nacional foi a missa celebrada na Capelinha das Apariccedilotildees em que mais uma vez se consagrou o Movimento a Nossa Senhora Estiveram presentes a responsaacutevel brasileira um francecircs do SI e uma libanesa neste encontro Estreou-se neste encontro o livro de muacutesicas das Equipas 111 Cacircnticos A partir deste ano o encontro nacional seraacute anual Liacutebano Agosto 1992 ndash Na reuniatildeo da EAI em Zaraya combinou-se que o proacuteximo encontro internacional seria em Roma e depois de uma aprofundada reflexatildeo acerca da internacionalidade do Movimento elaborou-se um importante documento acerca dos encontros internacionais Portugal 199293 ndash A Catarina Giatildeo eacute a nova responsaacutevel nacional assistida pelo Pe Nuno Serras Pereira e pela Beca e o Pedro Bobone Na Regiatildeo Sul a Inecircs Freitas e na Regiatildeo Norte o Pedro Barbosa assumem a responsabilidade A Marta e o Francisco Castro e o Pe Ildo Fortes satildeo assistentes do Secretariado da Regiatildeo Sul no Norte mantecircm-se a Sofia e o Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio A direcccedilatildeo da Partilha passa agora a integrar o SN e eacute assumida este ano pela Ana Caccedilorino Dias O Movimento comeccedila em Eacutevora Em Outubro 92 reuacutenem-se em Faacutetima os secretariados das duas regiotildees e dos sectores Santareacutem e Torres Vedras O 9ordm Encontro Nacional realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 93 Roma Agosto 1993 ndash O 15ordm Encontro Internacional em Itaacutelia eacute marcado pela visita dos jovens das EJNS agrave residecircncia de veratildeo do Papa Joatildeo Paulo II onde celebrou missa e nos recebeu Outros acontecimentos importantes foram a presenccedila de representantes da Siacuteria Iacutendia Canadaacute Irlanda Cuba e da Coreia (nestes 3 uacuteltimos paiacuteses ainda natildeo haacute ou jaacute natildeo haacute equipas a funcionar) e a nomeaccedilatildeo do Herveacute Carcel para responsaacutevel internacional As EJNS contam actualmente 4500 membros distribuiacutedos por cerca de 465 equipas das quais 80 satildeo portuguesas Portugal 199394 ndash Em Outubro 93 em Faacutetima houve um retiro nacional para todas as pessoas com cargos de responsabilidade no Movimento Na Regiatildeo Sul satildeo agora assistentes a Isabelinha e o Zeacute Luiacutes Silveira Viana e o Frei Miguel Patinha A responsaacutevel do sector de Torres Vedras eacute ainda a Margarida Gomes Na Regiatildeo Norte o novo Secretariado tem a Maria Cunha Leatildeo como responsaacutevel a Teresa e o

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 14

Francisco Souto Castro como casal e o Pe Antoacutenio Bacelar como conselheiro Agrave frente da Partilha estaacute agora por 2 anos o Francisco Ribeiro No mecircs de Janeiro 94 reuacutene-se uma nova EAN constituiacuteda jaacute natildeo por 2 regiotildees mas por 6 novos sectores (Trofa Porto Coimbra Santareacutem Torres Vedras e Lisboa) O 10ordm Encontro Nacional eacute em Faacutetima no mecircs de Marccedilo 94 Internacional 199495 ndash Em Julho 94 em Faacutetima realiza-se o Encontro Internacional das equipas de casais comemorando o Ano Internacional da Famiacutelia Nessa ocasiatildeo e no mesmo lugar reuacutene-se a EAI A Beacuteatrice Coing eacute a nova responsaacutevel internacional As EJNS em Aacutefrica jaacute presentes no Zaire nascem no Senegal e no Togo Portugal 199495 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute agora por 2 anos o Miguel Brito Correia O Pe Joatildeo Valente e a Ana e o Manuel Faria Blanc satildeo os novos assistentes Nos sectores temos como responsaacuteveis a Maria Cunha Leatildeo (Porto) o Pedro Silva (Trofa) o Antoacutenio Aguiar (Coimbra) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Guigui Rodrigues (Torres Vedras) e o Rauacutel Leitatildeo (Lisboa) Comeccedilou uma equipa no Funchal a primeira na ilha da Madeira e uma nas Caldas da Rainha O Duarte Maymone Martins reorganiza os ficheiros introduzindo o programa Access (Windows) O 11ordm Encontro Nacional realiza-se em Penafirme em Marccedilo 95 e tem 200 participantes Bogotaacute Julho 1995 ndash 16ordm Encontro Internacional pela primeira vez fora da Europa A participaccedilatildeo foi menor do que eacute costume (200 pessoas) mas o desafio de internacionalidade ao organizar o encontro na Colocircmbia foi vencido com grande sucesso No final tomou-se uma importante decisatildeo o Secretariado Internacional desde o iniacutecio sedeado em Paris vai ser transferido para Lisboa O responsaacutevel internacional eacute agora o Bruno Duthoit o casal eacute a Zita e o Zeacute Nazareth Barbosa e o conselheiro eacute o Pe Jean Duranton Portugal 199596 ndash Este ano pela segunda vez as actividades de todos os sectores satildeo programadas na primeira das reuniotildees trimestrais da EAN Eacute criado o sector de Santareacutem Norte sob a responsabilidade do Pedro Graccedila Nos restantes sectores estatildeo como responsaacuteveis o Duarte Freixial Goes e a Ana Augusta Gonccedilalves (Lisboa) a Dulce Correia (Torres Vedras) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Margarida Gonccedilalves (Coimbra) a Maria Cunha Leatildeo (Porto) e o Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Diogo Ivo Cruz O Movimento comeccedila nos Accedilores e em Faro Em 1996 as EJNS comemoram 20 anos Para celebrar o acontecimento realiza-se em Abril 96 o 12ordm Encontro Nacional em Faacutetima com a duraccedilatildeo de 4 dias e elabora-se o Documento Nacional Comeccedilam 12 pilotagens no sector de Lisboa Lourdes Julho 1996 ndash Durante a reuniatildeo da EAI eacute nomeado o primeiro responsaacutevel internacional portuguecircs o Antoacutenio Aguiar A Aurora Cristas eacute a nova responsaacutevel nacional de Portugal Portugal 199697 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute neste ano a Aurora Cristas O Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila eacute o novo conselheiro espiritual da EAN e do SN Satildeo agora responsaacuteveis de sector o Francisco Ribeiro (Lisboa) o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) o Nuno Sepuacutelveda (Santareacutem) o Pedro Graccedila (Santareacutem Norte) a Margarida

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 15

Pascoal de Carvalho (Coimbra) o Francisco Souto e Castro (Porto) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Joatildeo Pedro Franco e Silva 13ordm Encontro Nacional em Penafirme em Marccedilo Comeccedila uma pilotagem na Lourinhatilde Ars Agosto 1997 ndash No 17ordm Encontro Internacional em Franccedila a Aurora Cristas eacute nomeada por dois anos responsaacutevel internacional do movimento Seguiu-se a participaccedilatildeo de equipistas nas XII Jornadas Mundiais da Juventude que nesse ano se realizaram nas dioceses francesas e em Paris Portugal 199798 ndash O Francisco Ribeiro eacute o novo responsaacutevel nacional ao seu lado estaacute agora como casal assistente da EAN e do SN a Olga e o Seacutergio Chagas continuando como conselheiro espiritual o Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila Eacute criado o sector de Cascais sob a responsabilidade do Rodrigo Faria de Castro e do Duarte Sousa Lara Nos restantes sectores satildeo responsaacuteveis a Judite Cristas e o Diogo Mercecircs de Mello (Lisboa) a Maria Salgueiro (Santareacutem) o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) o Miguel Castanheira (Coimbra) continuando como responsaacuteveis o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O Luiacutes Cabral de Sousa eacute o director da ldquoPartilhardquo neste e no proacuteximo ano Realizou-se em Abril o 14ordm Encontro Nacional em Faacutetima Este ano organizou-se pela primeira vez a ldquoEquipa de Aacutefricardquo um projecto de caraacutecter soacutecio-caritativo desenvolvido por um grupo de equipistas que durante um mecircs de feacuterias esteve em Moccedilambique Faacutetima Agosto 1998 ndash A habitual reuniatildeo de veratildeo da EAI foi complementada pela realizaccedilatildeo de um Congresso das EJNS que reflectiu sobre a Carta Internacional dez anos apoacutes a sua redacccedilatildeo Portugal 199899 ndash Neste ano acabaram os sectores de Coimbra Trofa e Torres Vedras apesar do movimento continuar a crescer nos restantes sectores No final deste ano havia 91 equipas e 32 pilotagens ligadas ao SN existiam as equipas Faro 1 Funchal 1 2 e 3 Moita 1 2 e 3 e Ponta Delgada 1 Em Marccedilo o 15ordm Encontro Nacional em Faacutetima termina com a habitual missa de encerramento desta vez presidida por D Joseacute Policarpo na qual o Francisco Ribeiro passa a responsabilidade nacional ao Tiago Chagas Feytroun Agosto 1999 ndash A realizaccedilatildeo do 18ordm Encontro Internacional no Liacutebano que teve como tema ldquoO Pai ama-vosrdquo (Jo 1627) mostrou a grande vitalidade pela qual o Movimento passa actualmente a niacutevel internacional ficando igualmente marcado pela forte ligaccedilatildeo entre os equipistas portugueses e os deste paiacutes A Marta Barros e Bastos eacute a nova responsaacutevel internacional A Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira satildeo o novo casal assistente da EAI e do SI e o conselheiro espiritual manteacutem-se o Pe Jean Duranton Portugal 19992000 ndash O Tiago Chagas estaacute por dois anos agrave frente da EAN e do SN que conta com os novos assistentes a Regiani e o Tiago Liacutebano Monteiro e o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida Assumem agora a responsabilidade dos sectores a Mariana Costa Duarte e o Rodrigo Trocado (Cascais) o Martim Cunha Ferreira e a Ana Leitatildeo (Lisboa) e a Baacuterbara Costa Duarte (Santareacutem) Mantecircm-se

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 16

como responsaacuteveis o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) e o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) Formou-se o sector da Madeira sendo a Soacutenia Neves a primeira responsaacutevel O Hugo Vaz Serra eacute o novo director da ldquoPartilhardquo A tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima em Outubro contou desta vez com cerca de 260 equipistas O 16ordm Encontro Nacional no grande Jubileu do ano 2000 realizado em Abril em Faacutetima teve como ponto alto o terccedilo rezado em simultacircneo com jovens do mundo inteiro e com o Papa Joatildeo Paulo II Em pleno ano Jubilar em Maio a peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima das EJNS culminou com a Cerimoacutenia da Beatificaccedilatildeo dos Pastorinhos Francisco e Jacinta Marto por S Santidade o Papa Joatildeo Paulo II presente em Faacutetima nos dias 12 e 13 Roma Agosto 2000 ndash Peregrinaccedilatildeo a Roma por ocasiatildeo da 15ordf Jornada Mundial da Juventude sob o tema ldquoO Verbo fez-se carne e Habitou entre noacutesrdquo (Jo 114) Participaram cerca de 160 equipistas portugueses tendo sido a Jornada de Roma antecedida de um acolhimento de 5 dias na diocese de ldquoMontecassinordquo O ponto alto foi uma vigiacutelia nocturna realizada no ldquocampus universitaacuteriordquo de ldquoTor Vergatardquo onde estiveram juntos em oraccedilatildeo com o Papa cerca de 2 milhotildees de jovens provenientes de mais de 160 paiacuteses Portugal 20002001 ndash O tradicional Encontro Nacional de Responsaacuteveis realizou-se em Faacutetima no mecircs de Novembro paralelamente com o Encontro Jubilar das ENS de todo o paiacutes tendo sido efectuadas algumas actividades em comum Eacute constituiacuteda no princiacutepio do ano uma Equipa coordenada pelo Martim Cunha Ferreira para a organizaccedilatildeo logiacutestica do proacuteximo Encontro Internacional a ter lugar no nosso paiacutes em Agosto de 2001 A Leonor Camotildees assume a responsabilidade do sector de Santareacutem e o Manuel Brandatildeo passa a ser o novo responsaacutevel do sector do Porto Nos Sectores de Lisboa Cascais e Santareacutem Norte mantecircm-se como responsaacuteveis o Martim Cunha Ferreira a Mariana Costa Duarte e o Luiacutes Sousa respectivamente Eacutevora Agosto 2001 ndash O 19ordm Encontro Internacional realizou-se em Portugal e contou com a participaccedilatildeo de 280 equipistas representando os seguintes paiacuteses Beacutelgica Brasil Canadaacute Espanha Franccedila Itaacutelia Liacutebano Moccedilambique Portugal e Siacuteria ldquoEcce Materrdquo (ldquoEis aqui tua matildeerdquo Jo 19-27) foi o tema do Encontro que ficou marcado pela forccedila e frescura do Canadaacute e pelo renascer da Espanha Para Portugal representou o esforccedilo e dedicaccedilatildeo de muitos equipistas que tornaram possiacutevel este encontro Tomaram posse como Responsaacuteveis Nacionais Jaciara da Silva Dutra (Brasil) e Mariana Costa Duarte (Portugal) Marta Barros e Bastos passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional a Maria Noronha e Andrade Portugal 2001-2002 ndash Entrou em actividade uma EAN renovada e um novo SN Como responsaacuteveis de Sector temos Ceciacutelia Reimatildeo em Cascais Gonccedilalo Forte Vaz em Lisboa Luacutecio Moniz na Madeira Francisco Rodrigues no Porto e Nuno Faria em Santareacutem Norte Manteacutem-se Leonor Camotildees em Santareacutem o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida como Assistente Espiritual Regiani e Tiago Liacutebano Monteiro como Casal Assistente e Mariana Costa Duarte como Responsaacutevel Nacional Como responsaacutevel da Equipa drsquoAacutefrica temos a Ana Pais Ferreira O Secretariado Nacional eacute constituiacutedo por Bernardo Sebastiatildeo (Tesouraria) Miguel Caldeira Coelho (Partilha) Filipa Gaspar e Manuel Rosa (Ficheiros) Sofia Reimatildeo (Cadernos) Francisco Aguiar (Encontros) Joatildeo Magriccedilo (Peregrinaccedilotildees) e Ana Magriccedilo (Expansatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 17

A 9 de Julho de 2002 em Faacutetima os estatutos das EJNS satildeo definitivamente reconhecidos pela Conferecircncia Episcopal Portuguesa Toronto 2001 ndash Foi no Canadaacute que se realizaram as 17ordf Jornadas Mundiais da Juventude sob o tema ldquoVoacutes sois o sal da terra Voacutes sois a luz do mundordquo (Mt 5 13-14) Responderam ao apelo do Papa Joatildeo Paulo II milhares de jovens de todo o mundo As EJNS estiveram representadas pela sua Responsaacutevel Internacional Maria Noronha Andrade e por cerca de 100 equipistas de Portugal Liacutebano Canadaacute EUA e Franccedila Portugal 2002-2003 ndash No Encontro Nacional de Responsaacuteveis toma posse como Assistente Espiritual Nacional o Pe Arseacutenio Isidoro (por nomeaccedilatildeo da Conferecircncia Episcopal Portuguesa a 10 de Setembro de 2002) e como Casal Assistente Nacional a Ana e o Nuno Teiga Vieira Na Equipa drsquoAacutefrica deu-se a passagem de testemunho para a Mafalda Frazatildeo e no Secretariado Nacional entraram a Isabel Guedes (Tesouraria) e o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto (Expansatildeo) Brasil Agosto 2003 ndash Foi no Brasil que teve lugar o XX Encontro Internacional das EJNS O encontro teve a participaccedilatildeo de 8 paiacutes Portugal Espanha Franccedila Brasil Colocircmbia Moccedilambique Canadaacute e EUA O tema do encontro foi ldquoEis o teu filhordquo que ficou marcado pelas originais interpretaccedilotildees deste tema com os teatros do Canadaacute e do Brasil Portugal contou com uma boa presenccedila de 40 pessoas mas o paiacutes anfitriatildeo esteve representado com cerca de 100 pessoas num total de 200 Com muitos momentos fortes de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo missas muito ricas na diversidade muito samba e pagode as EJNS passaram mais um EI Tomaram posse neste EI os Responsaacuteveis Nacionais Marisa Fonseca (Brasil) Franccedilois Perrin (Franccedila) Agnieszka kuzio (Canadaacute) Fernando de la Cuadra (Espanha) Ana Faria Blanc (Portugal) A Maria Noronha de Andrade passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional ao Filipe drsquoAvillez Os EUA agora jaacute com alguma estrutura apresentam o seu responsaacutevel (Joseph Sousa) Moccedilambique (Meacutercia Dabo) e Colocircmbia (Mabel Granados) Juntamente com o Casal Assistente que se manteve (Rita e Gastatildeo C Ferreira) e CONSPI (Pe Zeacute Manuel) esta era a EAI 2003 Portugal 2003-2004 ndash Regressados do Brasil cheios de energia iniciaram-se os trabalhos e os secretariados nos vaacuterios sectores A EAN reuniu e primeira vez em Setembro com os seus novos membros Joana Caiado (Lisboa) Andreacute Oliveira (Porto) Rodrigo Lacerda (Cascais) Gabriela Noacutebrega e Nuno Neves (Madeira) Ana e Nuno Teiga Vieira (Casal Assistente) Pe Arseacutenio Isidoro (Assistente Espiritual) e Ana Faria Blanc (Responsaacutevel Nacional) O secretariado nacional eacute agora formado por Francisco drsquoAguiar (Chefe da Equipa da Partilha) Bernardo Carvalho (expansatildeo) juntamente com o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto que se manteacutem a fazer a ligaccedilatildeo com Santareacutem Maria Ana Noronha (Peregrinaccedilotildees) Joana Tinoco de Faria (Encontros) Constanccedila Palha (Cadernos) Joseacute Remeacutedio (Ficheiros) e a Isabel Guedes manteacutem-se na Tesouraria Fazem parte da equipa da partilha Inecircs Sousa Ana Van Uden Catarina Rosa Pedro Freitas Duarte Silveira Bernardo cunha Ferreira e Marta drsquoAguiar Na equipa de Africa assume a responsabilidade o Duarte Nifo Encontros e Peregrinaccedilotildees 2003-2004 ndash A Peregrinaccedilatildeo Outubro 2003 foi um sucesso as EJNS levaram desta vez a Faacutetima quase 300 Jovens de todas as idades e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 18

sectores contaacutemos ainda com um grupo de 10 equipistas Espanhoacuteis que vieram peregrinar connosco Pouco depois em Novembro o encontro de Responsaacuteveis teve lugar em Penafirme onde o acontecimento mais importante foi o compromisso da uacutenica equipa de Eacutevora (EVORA3) ldquoAtentos ao Alto Voltados ao Outrordquo foi tema deste encontro marcado por uma vigiacutelia de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo toda a noite e pela necessidade dos jovens estarem voltados para os que mais precisam O habitual encontro Nacional no fim-de-semana de 1617 e 18 de Abril no Verbo Divino deve como tema ldquoDa Intimidade agrave Missatildeordquo e contou com 280 equipistas muitos que vieram fazer o seu compromisso (9 Lisboa 2 Santareacutem 1 Madeira 1 Cascais 2 Porto) Portugal 2004-2005 ndash A EAN sofreu algumas mudanccedilas No encontro de responsaacuteveis o casal Ana e Nuno Teiga Vieira passaram o seu testemunho agrave Sofia e ao Sebastiatildeo Beltratildeo A Maria Cunha Ferreira aceita agarrar o sector de Santareacutem que passa a funcionar outra vez sozinho integrando a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional O tema do encontro foi ldquoFica Connosco Senhorrdquo No Secretariado a Maria drsquoAvillez entrou para responsaacutevel das peregrinaccedilotildees o Zeacute Fiqueiredo para a Tesouraria e a Maria Bourbon para a Expansatildeo Actividades 2004-2005 - Em toda a Igreja em 2004 celebrou-se o Ano Santo em Santiago de Compostela as EJNS juntamente com toda a Igreja potildee-se a caminho de Santiago A peregrinaccedilatildeo contou com 40 jovens que durante 5 dias pelo caminho Portuguecircs caminharam ateacute Santiago de Compostela Nesse mesmo ano a peregrinaccedilatildeo a Faacutetima teve um molde diferente caminhamos apenas uma noite (Alcanena ndash Faacutetima) O encontro Nacional dias 1 2 e 3 de Abril foi muito especial No dia 2 de Abril morreu o nosso querido Papa Joatildeo Paulo II Unidos com toda a Igreja os 180 equipistas presentes juntam-se em oraccedilatildeo Um encontro marcado pela saudade e pela expectativa sobre o futuro da Igreja com um novo Papa o segundo para a maioria dos presentes As EJNS nasceram em Aveiro juntando-se mais um sector aos jaacute existentes (Madeira Cascais Lisboa Porto Eacutevora Santareacutem Coimbra Moita e Caldas da Rainha) Espanha Agosto 2005 ndash Com muito trabalho e dedicaccedilatildeo Espanha recebeu o XXI Encontro Internacional das EJNS Com vista a preparar os jovens para as JMJrsquos que se seguiam o tema do encontro foi ldquoSomos Igreja de Comunhatildeo Viemos Adoraacute-Lordquo Depois da ausecircncia no Brasil este encontro contou com a presenccedila do Liacutebano e da Siacuteria mas tambeacutem de um representante do Haiti que deu sinais de que o movimento neste paiacutes ainda estaacute vivo com cerca de 90 equipistas Estiveram tambeacutem presentes Portugal Espanha Franccedila Brasil Canadaacute e EUA A REAI recebe agora novos membros a Ana Faria Blanc passou o testemunho agrave Maria drsquoAvillez (Portugal) a Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira jaacute tinham passado na REAI de Janeiro o testemunho ao novo casal Mina e Rui Soares Franco o Filipe drsquoAvillez passa o testemunho de Responsaacutevel Internacional agrave Joana Caiado JMJrsquos Coloacutenia 2005 ndash Depois do encontro em Sevilha 100 equipistas seguem para Coloacutenia para ldquoAdorar Jesusrdquo e receber o novo Papa Bento XVI Pela primeira vez as EJNS participam na organizaccedilatildeo das JMJrsquos com um espaccedilo de divulgaccedilatildeo do movimento e das suas actividades Umas Jornadas inesqueciacuteveis marcadas pela uniatildeo entre os equipistas dos vaacuterios paiacuteses (EUA Canadaacute Franccedila Liacutebano Siacuteria Espanha Portugal Brasil) e pela emoccedilatildeo de ver e apoiar o novo Papa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 19

CAPIacuteTULO II

Os 4 tempos da reuniatildeo de equipa O Movimento baseia-se numa pedagogia de partilha e propotildee 4 utensiacutelios para ajudar os jovens a partilhar os diversos aspectos da sua vida os chamados 4 tempos - a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Em todas as equipas a reuniatildeo mensal desenvolve estes 4 tempos embora a sequecircncia e o tempo de duraccedilatildeo de cada um possa variar de equipa para equipa Chamam-se tempos porque para cada um eacute reservado um tempo (cronoloacutegico) da reuniatildeo O modo como cada equipa os desenvolve reflecte a diversidade de um Movimento que propotildee um esquema geral mas que daacute autonomia agraves equipas para decidirem como vivecirc-lo Sempre presente eacute o espiacuterito de partilha ou seja cada pessoa deve exprimir o que pensa aquilo em que acredita o que vive e aquilo que eacute recebendo reciprocamente dos outros No entanto a equipa natildeo se deve acomodar agrave simples opiniatildeo Os 4 tempos natildeo satildeo momentos isolados mas complementam-se uns aos outros O modo como recorre a reuniatildeo reflecte a evoluccedilatildeo da equipa Genericamente poder-se-aacute dizer que no iniacutecio da equipa o tempo mais importante eacute o estudo e a discussatildeo do tema uma vez que eacute aquele em que mais facilmente surge assunto para cada um falar Agrave medida que o tempo vai passando e as pessoas se vatildeo dando a conhecer e a querer dar mais de si agrave equipa vatildeo crescendo a oraccedilatildeo e a partilha O ponto de esforccedilo eacute um tempo autoacutenomo da reuniatildeo que faz a ligaccedilatildeo entre o que se vive na reuniatildeo mensal e a vida quotidiana aleacutem de que contribui para a uniatildeo dos membros da equipa pois todos se empenham num esforccedilo comum O objectivo desta pedagogia em 4 tempos natildeo eacute mais do que ajudar cada um a conhecer melhor a Cristo alimentando uma relaccedilatildeo pessoal e regular com Ele mesmo ao longo da vida quotidiana

21 A oraccedilatildeo

As EJNS como Movimento de espiritualidade cristatilde que satildeo tecircm forccedilosamente e felizmente uma forte componente de oraccedilatildeo ldquoA oraccedilatildeo eacute o encontro com Cristo presente junto daqueles que se reuacutenem em Seu nome A oraccedilatildeo conduz os membros da equipa a um encontro pessoal com Cristo essencial para O conhecerem melhor e com Ele e em equipa se tornarem verdadeiros filhos de Deusrdquo (CI IV-1a) A oraccedilatildeo daacute-nos o desejo de comunhatildeo com Cristo Faz-nos sentir filhos de Deus ao chamaacute-Lo Pai e irmatildeos dos outros homens ao chamaacute-Lo nosso (Mt 69) Faz-nos crescer natildeo na compreensatildeo intelectual de Deus mas no desejo de O servirmos e de O deixarmos tocar o nosso coraccedilatildeo a Ele que nos criou Este tempo forte da reuniatildeo tem dois aspectos complementares a oraccedilatildeo na equipa e a oraccedilatildeo pessoal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 20

211 A oraccedilatildeo na equipa

O Movimento eacute muito flexiacutevel quanto agraves modalidades de oraccedilatildeo na reuniatildeo Constatando que a oraccedilatildeo eacute um desejo natural (embora natildeo seja necessariamente faacutecil de exprimir) dos cristatildeos que se reuacutenem em nome da sua Feacute as EJNS natildeo tecircm a pretensatildeo de inventar seja o que for A oraccedilatildeo em equipa eacute um esforccedilo de comunhatildeo da equipa e a manifestaccedilatildeo da sua uniatildeo com a Igreja Tem a sua fonte na meditaccedilatildeo da Palavra de Deus (CI IV-1a) O tempo de oraccedilatildeo deve situar-se durante a reuniatildeo na altura que a equipa achar melhor Pode ser no iniacutecio como introduccedilatildeo agrave reuniatildeo e relembrando que tudo o nela se vai passar se faraacute sob o olhar de Maria e em presenccedila de Deus ela permite-nos confiar ao Senhor tudo o que vamos dizer aos outros e avaliar agrave luz do Evangelho aquilo que vamos receber Pode ser no final da reuniatildeo de um modo mais intenso e profundo ou somente como acccedilatildeo de graccedilas por tudo o que Deus nos proporcionou durante a reuniatildeo mas atenccedilatildeo que a hora e o cansaccedilo natildeo a suprimam No entanto e em geral cada reuniatildeo de equipa inicia-se com um tempo de oraccedilatildeo Eacute uma oraccedilatildeo comum preparada agrave vez pelos membros da equipa em que cada um partilha as suas intenccedilotildees e todos se dirigem a Deus (CI III1a) Toda a oraccedilatildeo deve ser precedida por um breve momento de recolhimento em silecircncio para que todos se concentrem e se abram agrave presenccedila de Deus O resto fica agrave imaginaccedilatildeo daquele(s) que prepararam o tempo de oraccedilatildeo para a reuniatildeo desse mecircs Poderaacute incluir

ndash um local proacuteprio para rezar em que o ambiente (luminosidade silecircncio etc) convide ao recolhimento

ndash um cacircntico para marcar o seu caraacutecter comunitaacuterio ndash um curto texto para meditar talvez uma passagem da Biacuteblia (mas natildeo

prolongada pois muitos dispersam) acompanhada por exemplo por uma muacutesica de fundo

ndash um tempo de partilha de intenccedilotildees que eacute a ocasiatildeo para cada um dirigir a Deus as suas preocupaccedilotildees ou alegrias e para juntar toda a equipa numa prece comum

ndash uma oraccedilatildeo por foacutermulas (um terccedilo por exemplo) ndash uma oraccedilatildeo espontacircnea de peticcedilatildeo ou acccedilatildeo de graccedilas ndash uma oraccedilatildeo a Nossa Senhora ndash uma oraccedilatildeo relacionada com o tema da reuniatildeo

Algumas equipas tecircm por vezes reuniotildees soacute de oraccedilatildeo A oraccedilatildeo em equipa contribui para a uniatildeo da mesma e ajuda a melhorar a oraccedilatildeo pessoal

212 A oraccedilatildeo pessoal

Levando consigo Pedro Joatildeo e Tiago Jesus subiu ao monte para orar Enquanto orava modificou-se o aspecto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-Lhe de uma brancura fulgurante (Lc 9 28-29) Tal como Cristo Se transformou pela oraccedilatildeo tambeacutem ela nos transforma Essa transformaccedilatildeo exige esforccedilo da nossa parte mas a alegria de estar com Deus eacute tatildeo grande que vale a pena

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 4: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 4

Cada equipista tem autonomia e liberdade para escolher em que actividades se quer empenhar mediante a sua diversidade cultural de formaccedilatildeo de modo de a amadurecer os seus proacuteprios dons e descobrir a resposta agrave vocaccedilatildeo

12 O que nos caracteriza

a) Inseridos na Igreja Somos um Movimento de Igreja na Igreja e para a Igreja

ndash de Igreja porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar a Sua presenccedila junto dos homens (Mt 1820)

ndash na Igreja porque estamos plenamente em comunhatildeo com a Igreja Catoacutelica procuramos viver de acordo com a doutrina apostoacutelica romana e experimentamos a riqueza que eacute a diversidade de carismas que o Espiacuterito Santo inspira (1 Cor 12 4-6)

ndash para a Igreja porque as EJNS natildeo satildeo um fim em si mesmas mas tecircm como objectivo inserir os seus membros numa comunidade muito mais vasta de cristatildeos alimentando neles o amor agrave Igreja que Cristo instituiu (Mt 16 18)

b) Espiritualidade de passagem e pedagogia de partilha Em ordem agrave santificaccedilatildeo de cada um dos seus membros as EJNS caracterizam-se por uma espiritualidade de passagem e por uma pedagogia de partilha A espiritualidade de passagem significa que o objectivo do movimento eacute proporcionar a cada um dos seus membros um ambiente espiritual que lhes permita fazer a passagem de uma Feacute recebida para uma Feacute vivida passagem para uma Feacute mais soacutelida e madura passagem para a descoberta de uma vocaccedilatildeo passagem para um assumir de compromissos com confianccedila A pedagogia de partilha significa que os membros da equipa seguem um determinado percurso de aprendizagem e aprofundamento da Feacute num ambiente de partilha de confianccedila e de ajuda muacutetua c) Em equipa O crescimento espiritual de cada um a participaccedilatildeo na vida do Movimento e da Igreja as tarefas de organizaccedilatildeo enfim todos os aspectos das EJNS natildeo satildeo somente fruto do esforccedilo individual mas desenvolvem-se porque tudo eacute feito em equipa Esta eacute uma caracteriacutestica fundamental deste Movimento (ateacute lhe deu o nome) pois eacute na medida em que contribuiacutemos em que nos entregamos aos outros e a Deus que mais amamos e mais crescemos Em equipa ajudamos o outro a encontrar a soluccedilatildeo para as suas questotildees os seus problemas e descobrimos que ao fazecirc-lo resolvemos os nossos Em equipa enfrentamos os desafios de organizar actividades que permitam aos outros encontrar Cristo e acabamos tambeacutem noacutes por encontraacute-Lo Em equipa sentimo-nos acompanhados na nossa busca de felicidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 5

d) De jovens Poder partilhar a proacutepria Feacute com pessoas da mesma idade eacute outra grande riqueza das EJNS Numa altura da vida em que se tomam grandes opccedilotildees e se definem rumos a seguir sentir o apoio de jovens semelhantes a noacutes com as mesmas preocupaccedilotildees problemas e questotildees que procuram seguir Cristo de forma seacuteria e comprometida eacute um grande estiacutemulo Cada equipa eacute preferencialmente composta por jovens com idades aproximadas Pelo facto de se encontrarem todos em equivalente niacutevel espiritual profissional psiacutequico etc consegue-se um maior agrave vontade na amizade uma maior intimidade na partilha um aprofundamento do tema satisfatoacuterio para todos uma oraccedilatildeo apropriada agrave exigecircncia da idade e) Nossa Senhora A Virgem Maria eacute para noacutes modelo de como o homem se deve colocar perante Deus aceitando o convite que Ele nos dirige (Faccedila-se em mim segundo a Vossa Palavra - Lc 138) percebendo que soacute Deus tem a resposta para a totalidade da nossa vida (Fazei tudo o que Ele vos disser - Jo 2 5) permanecendo fiel a Ele apesar das contrariedades (Junto agrave cruz estavam sua matildee - Jo 1925) e procurando maior intimidade com o Senhor atraveacutes da oraccedilatildeo (Act 114) O nome de Nossa Senhora recebido em heranccedila pelas Equipas de Nossa Senhora (ENS) daacute a cada equipista o desejo de compreender o lugar de Maria no Misteacuterio de Cristo e portanto tambeacutem no Misteacuterio da Salvaccedilatildeo Cada um encontraraacute assim na sua proacutepria vida o lugar que Deus daacute a Maria Eacute por isso que as equipas se colocaram sob a protecccedilatildeo de Maria matildee de Deus e matildee da Igreja (CI I-3) f) Acompanhados por um conselheiro espiritual e por um casal assistente Os jovens natildeo fazem a caminhada na equipa sozinhos O acompanhamento de uma equipa por um casal assistente e (sempre que possiacutevel) por um conselheiro espiritual daacute-lhe mais dinamismo e mais responsabilidade Esta exigecircncia natildeo resulta soacute da presenccedila de pessoas mais adultas mas acima de tudo porque tanto o conselheiro como o casal representam junto dos jovens uma vocaccedilatildeo cristatilde muito especiacutefica o sacerdoacutecio e o matrimoacutenio O casal geralmente pertencente agraves Equipas de Nossa Senhora eacute para a equipa um sinal e um testemunho de fidelidade vivida com Deus de vida espiritual partilhada e de compromisso como leigos no mundo O conselheiro por outro lado eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada a Deus um estiacutemulo ao aperfeiccediloamento dos 4 tempos da reuniatildeo e uma ligaccedilatildeo mais pessoal dos jovens agrave Igreja

g) Movimento familiar Geralmente as equipas reuacutenem-se em casa uns dos outros e tantas vezes em casa do casal O ambiente familiar contribui para criar laccedilos mais estreitos entre as pessoas mesmo aquelas que mais dificilmente se abrem aos outros Contribui tambeacutem para que todos se sintam acolhidos e integrados pois por vezes natildeo basta haver uma razatildeo para nos encontrarmos (a reuniatildeo mensal) eacute importante cuidar do

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 6

ambiente que nela se vive A familiaridade traduz-se tambeacutem na partilha de uma refeiccedilatildeo momento imprescindiacutevel que antecede ou termina as reuniotildees Esta familiaridade que ao longo do tempo se vai criando proporciona um ambiente de confianccedila e amizade essencial agrave partilha da Feacute h) Os quatro tempos da reuniatildeo mensal Cada reuniatildeo mensal tem um esquema tipo que corresponde a uma ocupaccedilatildeo do tempo bastante bem definida Com efeito cada reuniatildeo que tem uma duraccedilatildeo variaacutevel (miacutenimo 2 a 3 horas maacuteximo) divide-se naquilo a que chamamos os 4 tempos ou seja a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Estes 4 tempos ajudam-nos a amadurecer a nossa Feacute a firmar as nossas convicccedilotildees e a alcanccedilarmos uma maior intimidade com o Senhor A periodicidade mensal eacute outra das caracteriacutesticas que nos define A exigecircncia de uma reuniatildeo por mecircs natildeo eacute tatildeo grande como por exemplo uma reuniatildeo semanal escolhida por outros movimentos juvenis Apesar disso nada impede que a equipa se encontre mais vezes durante o mecircs como por exemplo em reuniotildees de amizade actividades do Movimento participadas em equipa pontos de esforccedilo concretos etc i) A responsabilidade ldquoNas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens O assumir de um compromisso eacute acima de tudo uma resposta interior a um chamamento Natildeo se trata de cumprir um dever mas de dizer um sim pessoal a Deus A responsabilidade nas EJNS natildeo eacute por isso uma obrigaccedilatildeo mas um serviccedilo que se aceita pelos outrosrdquo (CI III)O testemunho de tantos e tantos responsaacuteveis de equipa de regiatildeo nacionais e internacionais eacute unacircnime assumir uma responsabilidade no Movimento eacute muito gratificante Conduz-nos a um compromisso mais intenso de oraccedilatildeo (proximidade com Deus) a uma participaccedilatildeo mais seacuteria na nossa equipa a uma presenccedila mais activa na vida do Movimento e como resultado de tudo isto a uma alegria maior em pertencer agraves Equipas agrave Igreja e a Cristo Por isso faz parte da nossa passagem pelas EJNS assumirmos responsabilidades pois satildeo elas que nos fazem crescer na Feacute e potildeem em praacutetica os talentos que Deus nos deu (Lc 19 11-27) j) Movimento internacional O facto de podermos conhecer equipistas de outros paiacuteses que vivem a mesma experiecircncia cristatilde que noacutes eacute uma graccedila fantaacutestica que as EJNS proporcionam A internacionalidade eacute uma especificidade do Movimento natildeo soacute porque aquilo que hoje somos resulta da troca de experiecircncias entre pessoas de vaacuterios paiacuteses mas tambeacutem porque as EJNS nasceram num Encontro Internacional (Roma Setembro 1976) fruto da vontade de jovens vindos do mundo inteiro Esta internacionalidade eacute alimentada pelos encontros internacionais pelas reuniotildees perioacutedicas de responsaacuteveis nacionais e porque todos as equipas se baseiam na CI que eacute o principal documento do Movimento Cada nova equipa que se forma deve ter especial atenccedilatildeo em seguir as orientaccedilotildees definidas na Carta Cabe aos responsaacuteveis do Movimento viver e transmitir o conteuacutedo e o espiacuterito desta Carta

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 7

13 A nossa histoacuteria

A formaccedilatildeo de Equipas de Jovens era um projecto que os casais responsaacuteveis das Equipas de Nossa Senhora (ENS) Movimento de casais catoacutelicos espalhado pelo mundo inteiro tinham desde haacute alguns anos Durante o Encontro Internacional das ENS em Roma em 1970 houve intenccedilatildeo de concretizar este projecto mas somente em 1976 foi possiacutevel fazecirc-lo Paris 1976 ndash Estava em preparaccedilatildeo mais um Encontro Internacional das ENS A Christine dAmmonville filha do casal responsaacutevel internacional o Thierry Rosset e alguns outros sugerem e organizam um encontro para jovens onde possam ser acolhidos os filhos dos casais participantes no Encontro seja qual for a sua nacionalidade Pedem para isso a colaboraccedilatildeo do Pe Guy Thomazeau Roma Setembro 1976 ndash Paralelamente ao Encontro dos casais decorre um encontro de jovens vindos de todo o mundo dos quais cerca de 160 satildeo portugueses donde sai o projecto de criar um Movimento juvenil catoacutelico inspirado na espiritualidade e no modo de funcionar das Equipas de Nossa Senhora O Movimento eacute internacional desde o iniacutecio embora o seu carisma soacute a pouco e pouco se vaacute definindo Paris 197677 ndash A Christine dAmmonville eacute considerada idealista e teimosa Todos consideram que o tempo vai diluir o seu projecto que natildeo passa de uma ideia bonita Enfrentando o descreacutedito de todos a Christine natildeo desiste e comeccedila a preparar um 2ordm Encontro do Movimento a realizar no Veratildeo O Pe Guy Thomazeau e o casal Jacqueline e Michel Perreau aceitam continuar a ajudaacute-la Entretanto de forma quase espontacircnea e sem organizaccedilatildeo os jovens vindos de Roma comeccedilam a reunir-se em equipas em vaacuterios paiacuteses Porto 197677 ndash Na sequecircncia do Encontro Internacional de Roma comeccedilam a surgir no Porto os primeiros Grupos de Partilha Jovem Para coordenar a criaccedilatildeo destes grupos o Jorge Luiacutes Teixeira organiza no Porto um Secretariado Provisoacuterio Estes grupos constituiacutedos por participantes no Encontro de Roma passam a chamar-se Equipas de Jovens O Frei Bernardo Domingues conselheiro espiritual de equipas de casais convida o Carlos Grijoacute para organizar o Movimento que comeccedila a formar-se e para preparar a participaccedilatildeo portuguesa no Encontro do Movimento em Gap Gap Setembro 1977 ndash Reuacutenem-se uma centena de jovens de vaacuterios paiacuteses da Europa dos quais cerca de 40 satildeo portugueses Verifica-se que o projecto do Movimento comeccedilou a dar os seus frutos As Equipas de Jovens de Nossa Senhora satildeo jaacute uma realidade e saem de Gap fortalecidas e cheias de esperanccedila O encontro eacute um sucesso Marca-se outro para daiacute a um ano Porto 197778 ndash O Secretariado com sede na Rua da Boavista no Porto e as cerca de 5 equipas da Regiatildeo organizam o primeiro Encontro de Fim de Ano no Seminaacuterio de Valadares Durante os proacuteximos anos este Encontro realizado em Janeiro eacute a actividade mais importante do Movimento nortenho assim como as missas mensais e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 8

o retiro de Paacutescoa Em Abril 78 realiza-se o 1ordm Encontro Nacional embora soacute com participaccedilatildeo de equipistas da Regiatildeo Norte Lisboa 197778 ndash Agrave semelhanccedila do que acontecia no Porto comeccedilam a formar-se em Lisboa os primeiros grupos que querem reunir com alguma regularidade Em Lisboa eacute um grupo de jovens sobretudo filhos de casais das ENS que na sequecircncia de um retiro com o Pe Victor Feytor Pinto comeccedilou a reunir-se todos os primeiros Saacutebados em casa do casal Ana e Pedro Pessoa de Carvalho antes da missa dos casais para rezar e meditar sobre o Evangelho Lourdes Setembro 1978 ndash O 3ordm Encontro Internacional das EJNS na altura ainda referido como o Encontro do Movimento (pois era o que congregava anualmente os jovens dos vaacuterios paiacuteses) entusiasma as pessoas e responsabiliza-as Em Franccedila onde haacute jaacute equipas a funcionar regularmente em vaacuterias regiotildees estaacute sediada a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento que se ocupa tambeacutem da ligaccedilatildeo internacional Lisboa 197879 ndash A Isabelinha e o Pedro Beltratildeo um casal das ENS satildeo convidados para apoiar os jovens interessados em aderir a esta experiecircncia Comeccedilam a orientar um grupo de cerca de 30 que reuacutene mensalmente embora com uma participaccedilatildeo irregular A partir de Fevereiro contam com a ajuda do Pe Joatildeo Seabra Faacutetima Abril 1979 ndash 2ordm Encontro Nacional desta vez com jovens da Regiatildeo Norte e de Lisboa Serlat Setembro 1979 ndash 4ordm Encontro Internacional das EJNS em que participam cerca de 200 jovens de vaacuterios paiacuteses A Teresa e o Rui Migueacuteis satildeo o casal que acompanha a delegaccedilatildeo portuguesa Os representantes (soacute a partir desta altura se comeccedila a falar de responsaacuteveis) dos vaacuterios paiacuteses e a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento dinamizada agora pelo Jean-Michel Vallat redigem o Contrat - Equipes Notre-Dame Jeunes primeiro documento que explica o que eacute o Movimento Lisboa 197980 ndash A Isabelinha e o Pedro resolvem reforccedilar a exigecircncia Ao longo deste ano houve uma presenccedila mais constante de jovens e as reuniotildees seguiram um itineraacuterio catequeacutetico sistemaacutetico Em Junho 80 na Merceana realiza-se o 1ordm Encontro da Regiatildeo Sul das EJNS Na sequecircncia deste encontro a Isabelinha e o Pedro e o Pe Joatildeo Seabra convidam casais das ENS para assistirem equipas de jovens Formam-se as primeiras 4 equipas de Lisboa tendo como casais assistentes a Isabelinha e o Pedro Beltratildeo a Luiacutesa e o Miguel Horta e Costa a Astrid e o Paulo Arruda Moreira e a Teresa e o Rui Migueacuteis Regiatildeo Norte 197980 ndash O Secretariado elabora o Documento Orientador uma carta que explica o que satildeo as EJNS Comeccedilam a ser enviadas as Paacuteginas Amarelas um boletim com notiacutecias sobre as equipas de jovens que aparece como suplemento da carta mensal das Equipas de casais No Porto eacute feita pela primeira vez a pilotagem de uma equipa de jovens

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 9

Batsurguegravere Agosto 1980 ndash O 5ordm Encontro Internacional das EJNS reuniu representantes de 9 paiacuteses Pela primeira vez estiveram representados os Estados Unidos Gratilde-Bretanha e Siacuteria - paiacuteses onde ainda natildeo haacute equipas Participaram 250 jovens alguns casais e padres contando o grupo portuguecircs 18 jovens e 1 casal O ponto alto deste Encontro foi a missa internacional celebrada no Santuaacuterio de Lourdes Internacional 198081 ndash O Movimento cresce a olhos vistos as EJNS estatildeo agora espalhadas pela Europa Franccedila Beacutelgica Luxemburgo Suiacuteccedila Espanha e Portugal No Encontro de Batsurguegravere tomaram-se decisotildees importantes cada equipa deve ter um responsaacutevel que manteraacute contacto com o responsaacutevel regional cada paiacutes teraacute um responsaacutevel nacional ou grupo de responsaacuteveis regionais que faraacute a ligaccedilatildeo agrave Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento encontros regionais e nacionais satildeo actividades a organizar em cada paiacutes o Encontro Internacional continua a ser anual Portugal 198081 ndash Em Dezembro 80 realiza-se o 1ordm Encontro de Responsaacuteveis de Secretariados em Vila Chatilde A Gi Serratildeo eacute eleita presidente da Regiatildeo Sul e forma o primeiro Secretariado Regional assistido pela Isabelinha e Pedro Beltratildeo e pelo Pe Joatildeo Seabra que passa a ter sede no mesmo local das Equipas de casais (Avenida de Roma 96-4ordmEsq em Lisboa) Entre as primeiras actividades organizadas pelo secretariado contam-se os retiros que se tornaratildeo tradicionais nas EJNS e os encontros trimestrais A partir deste ano agraves 5 equipas (1 nova em Oeiras) passam a ser cobradas quotas para pagar a correspondecircncia - 250$00 por ano Na Regiatildeo Norte o Movimento tambeacutem avanccedila com a assistecircncia do Frei Bernardo e o Carlos Grijoacute como responsaacutevel Haacute 8 equipas no Porto 2 na Vila da Feira 1 em Coimbra e 1 na Guarda Garaison Agosto 1981 ndash 6ordm Encontro Internacional das EJNS com 40 portugueses Portugal 198182 ndash O Movimento cresce cada vez mais A Zeacute Castelo Branco substitui a Gi Serratildeo e a Luiacutesa e o Miguel Horta e Costa satildeo o novo casal assistente do Secretariado da Regiatildeo Sul Pela primeira vez eacute enviado agraves equipas um caderno com temas para o ano inteiro - ateacute agora os temas eram enviados cada mecircs Realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 82 o 3ordm Encontro Nacional com equipistas vindos de todo o paiacutes O Papa visita Portugal em Maio 82 e jovens das equipas vatildeo ouvi-lo ao Parque Eduardo VII No final do ano contam-se 13 equipas na Regiatildeo Sul e 16 na Regiatildeo Norte incluindo uma nova equipa em Famalicatildeo Roma Setembro 1982 ndash 7ordm Encontro Internacional das EJNS em uniatildeo com as Equipas de casais Os dois movimentos tecircm uma audiecircncia particular com o Papa Joatildeo Paulo II que abenccediloa o segundo Contrat na presenccedila do Jean-Michel Vallat da Claire de la Sayette (nova responsaacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento) da Madalena Fontoura entre muitos outros A participaccedilatildeo portuguesa no Encontro eacute caracterizada por uma grande devoccedilatildeo a Nossa Senhora o que vai a partir daiacute marcar fortemente o Movimento O Encontro termina com uma consagraccedilatildeo das EJNS a Nossa Senhora na Basiacutelica de Santa Maria Maior O Pe Jean Marie Dubois substitui o Pe Guy Thomazeau como conselheiro do Movimento a niacutevel internacional A partir deste ano haacute equipas a funcionar na Colocircmbia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 10

Portugal 198283 ndash Em Novembro 82 realiza-se em Faacutetima novo Encontro dos Secretariados das Regiotildees Norte e Sul ao mesmo tempo que se festejam os 25 anos das ENS Este foi um ano de enorme crescimento em nuacutemero de equipas na Regiatildeo Sul (5 em Lisboa 1 na Figueira da Foz 1 na Barquinha 2 em Torres Vedras e 2 em Cascais) Para manter uma ligaccedilatildeo entre elas eacute lanccedilado em Dezembro 82 o jornal da Regiatildeo Sul a Partilha a princiacutepio enviado irregularmente e mais tarde mensalmente cujo primeiro director foi o Miguel Pape Adopta-se o nome pilotagem para designar cada nova equipa animada por 2 jovens mais antigos no Movimento tal como jaacute acontecia na Regiatildeo Norte No 4ordm Encontro da Regiatildeo Sul em Julho 83 na Merceana eacute eleita presidente por 2 anos a Madalena Fontoura Garaison Agosto 1983 ndash 8ordm Encontro Internacional das EJNS em que agrave semelhanccedila dos anteriores os participantes se dividiram em 4 grupos um de marcha um de ajuda aos peregrinos de Lourdes um de oraccedilatildeo e outro de muacutesica Internacional 198384 ndash O Movimento em Franccedila eacute reconhecido oficialmente A sede do Movimento internacional passa a ser junto das Equipas de casais na Rue de La Glaciegravere 49 em Paris Eacute escolhida uma sigla e eacute aberta uma conta bancaacuteria O Vincent de Feligonde eacute o novo responsaacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Regiatildeo Sul 198384 ndash O 4ordm Encontro Nacional em Faacutetima em Abril 84 eacute a actividade principal deste ano de aprofundamento nas equipas de jovens portuguesas Durante este ano o Secretariado reforccedila a estrutura do Movimento atraveacutes da criaccedilatildeo de Js de ligaccedilatildeo (membros do secretariado que faratildeo o contacto entre este e cada equipa) e organiza um curso de doutrina cristatilde e o primeiro crisma de jovens das EJNS A directora da Partilha que integra o Secretariado eacute por 2 anos a Xalim Marques Contam-se jaacute 24 equipas na Regiatildeo Sul No veratildeo de 84 fez-se o 1ordm Campo de Feacuterias organizado pela Isabelinha e o Pedro Beltratildeo para jovens que ainda natildeo tecircm idade para entrar nas equipas St Saturnin Agosto 1984 ndash 9ordm Encontro Internacional das EJNS em que o Denis Miglianico assume a responsabilidade da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento As Equipas estendem-se ao Brasil e agrave Itaacutelia Regiatildeo Norte 198485 ndash O Secretariado assistido pelo Frei Bernardo Domingues tem agora como responsaacutevel o Carlos Abrunhosa de Brito Regiatildeo Sul 198485 ndash Novamente este eacute um ano de crescimento e expansatildeo para novos locais (Santareacutem Almeirim) No final do ano eacute criada a primeira equipa de acccedilatildeo social das EJNS sob a responsabilidade da Emilinha Costa Andreacute Como preparaccedilatildeo do Encontro Internacional os temas deste ano aprofundam o tema do proacuteprio Encontro Eis a tua Matildee

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 11

Penafirme Agosto 1985 ndash 10ordm Encontro Internacional das EJNS pela primeira vez realizado em Portugal A peregrinaccedilatildeo a Faacutetima eacute o ponto forte A devoccedilatildeo a Nossa Senhora deixa de ser um particularismo portuguecircs para se definir claramente como perfil do Movimento Ao niacutevel internacional um grande passo eacute dado durante este encontro com a criaccedilatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) e do Secretariado Internacional (SI) que substituem a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Internacional 198586 ndash O responsaacutevel da receacutem-criada Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa Louis Duvaux eacute nomeado tambeacutem responsaacutevel internacional e conta com a Odile e o Bernard Petit como casal assistente e com o Pe Jean Marie Dubois O Movimento conta jaacute 2500 jovens Reunidos em Mar Blaru (Franccedila) em Marccedilo 86 a EAI e o SI definem a nova estrutura do Movimento Portugal 198586 ndash Na Regiatildeo Sul o Miguel Morais Sarmento substitui a Madalena Fontoura e haacute um novo casal assistente do Secretariado a Ana e o Paulo Liacutebano Monteiro O director da Partilha este ano eacute o Francisco Cortez Ferreira Vive-se uma fase de transiccedilatildeo em que as EJNS deixaram de ser um Movimento familiar em que todos se conhecem e cresceram ateacute agrave dimensatildeo de quase 50 equipas soacute na Regiatildeo Sul das quais 10 formadas este ano Em Marccedilo 86 realiza-se o 5ordm Encontro Nacional Durante este ano informatizam-se os ficheiros das equipas La Sallette Agosto 1986 ndash 11ordm Encontro Internacional das EJNS O Xavier Charron eacute o novo responsaacutevel internacional acumulando este ano o cargo com o de responsaacutevel nacional francecircs Anuncia-se o Encontro em Espanha Os espanhoacuteis ao fim de alguns anos de silecircncio que dedicaram agrave estruturaccedilatildeo nacional aparecem cheios de forccedila Portugal 198687 ndash Em Outubro 86 realiza-se em Benavente o Encontro Regional Sul Em Dezembro 86 a EAI reuacutene-se em Lisboa Acentuam-se as dificuldades de ligaccedilatildeo entre a Regiatildeo Norte e a Regiatildeo Sul O Encontro Nacional programado para Abril 87 eacute desmarcado Em substituiccedilatildeo tem lugar em Lisboa o Encontro da Regiatildeo Sul O director da Partilha eacute agora o Alexandre Jardim de Oliveira Neste ano as EJNS portuguesas adoptam uma nova sigla Santiago de Compostela Julho 1987 ndash 12ordm Encontro Internacional das EJNS com 700 participantes Os paiacuteses do costume vecircm em muito maior nuacutemero e haacute participaccedilotildees novas e importantes como a do Liacutebano e a da Siacuteria Pela primeira vez na histoacuteria das EJNS o cargo de responsaacutevel internacional eacute separado do cargo de responsaacutevel nacional francecircs O Encontro Internacional passa a ser bienal Regiatildeo Sul 198788 ndash A Rosarinho Sousa Leitatildeo substitui o Miguel Morais Sarmento e entram em funccedilatildeo a Mina e o Rui Soares Franco como assistentes do Secretariado Regional A Beacutebeacute Sousa Leitatildeo eacute a nova directora do jornal Partilha O Encontro Regional eacute em Novembro 87 em Lisboa Durante o Encontro de Responsaacuteveis em Janeiro 88 fez-se um importante balanccedilo acerca do Movimento (os 4 tempos da reuniatildeo de equipa o papel do casal participaccedilatildeo nas actividades) Em Abril 88 realiza-se em Faacutetima o 6ordm Encontro Nacional Neste ano formaram-se 12 pilotagens

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 12

Lourdes Setembro 1988 ndash Reuniatildeo da EAI durante a qual os responsaacuteveis dos vaacuterios paiacuteses redigem a Carta Internacional principal documento do Movimento Trocam-se experiecircncias importantiacutessimas e prepara-se a expansatildeo do Movimento para a Ameacuterica Latina Entretanto o Thibaut Roussel substitui o Xavier Charron como responsaacutevel internacional e a Chantal e o Andreacute Charbonnier e o Pe Gilles Riviegravere satildeo os novos assistentes da EAI e do SI Portugal 198889 ndash Cria-se finalmente o Secretariado Nacional (SN) presidido pela Madalena Fontoura e sendo casal assistente a Isabelinha e o Pedro Beltratildeo O Tiago Liacutebano Monteiro substitui a Rosarinho Sousa Leitatildeo como presidente da Regiatildeo Sul O Pedro Fradique Morujatildeo assume a responsabilidade na Regiatildeo Norte e conta com o casal Sofia e Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio como assistentes Agrave frente da equipa da Partilha temos o Miguel Abranches Pinto O Encontro Regional Sul eacute em Novembro 88 na Alorna e fica marcado pela saiacuteda do Pe Joatildeo Seabra do Movimento Durante este ano eacute criado o Sector de Santareacutem que teraacute o Francisco Pombas como responsaacutevel do primeiro secretariado Faacutetima Agosto 1989 ndash O 13ordm Encontro Internacional ficou marcado pelo iniacutecio da presenccedila sul-americana nas EJNS e pelo testemunho dos jovens libaneses vindos de um paiacutes em plena guerra civil O Thibaut Roussel daacute o lugar ao Thibaut Fontanet agrave frente do SI e da EAI Em Julho 90 este uacuteltimo eacute substituiacutedo pelo Pierre Veacuterot Portugal 198990 ndash Mantecircm-se os secretariados nacional e regionais do ano anterior O Tiago Maymone Martins eacute o novo director da Partilha o jornal da Regiatildeo Sul Em Janeiro 90 satildeo aprovados os estatutos das EJNS da Diocese de Lisboa e o Movimento passa a ter conta bancaacuteria Formam-se 2 equipas em Coimbra 1 em Chaves e 2 em Vila Real Realiza-se em Cernache em Marccedilo 90 o 1ordm Encontro de Formaccedilatildeo com participaccedilatildeo de equipistas de todo o paiacutes O 7ordm Encontro Nacional em Penafirme foi adiado para Outubro 90 Portugal 199091 ndash A Janjatildeo Laje fica agrave frente do SN que eacute assistido agora por D Januaacuterio Torgal Ferreira e pelo casal Beca e Pedro Bobone A Margarida da Cunha eacute a nova responsaacutevel da Regiatildeo Sul cujo secretariado conta com a Mina e o Rui Soares Franco e o Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho Eacute formada a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) que inicialmente eacute constituiacuteda pelo responsaacutevel nacional e pelos responsaacuteveis das 2 regiotildees O Movimento comeccedila em Tomar e Riachos O director da Partilha eacute o Zeacute Liacutebano Monteiro Satildeo enviados pela primeira vez os cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e da Quaresma O Luiacutes Ferreira do Amaral introduz o programa dBase para tratamento informaacutetico dos ficheiros das EJNS Poloacutenia Agosto 1991 ndash Durante o 14ordm Encontro Internacional e as Jornadas Mundiais da Juventude em Czestochowa celebram-se os 15 anos do Movimento Satildeo 12 as camionetas das EJNS a viajar por terras da Europa de Leste entre as quais 4 de Portugal O Fadi Boustani libanecircs recebe o cargo de responsaacutevel internacional pela primeira vez assumido por um jovem natildeo francecircs O Pe Pierre Lafond eacute o novo conselheiro e a Beacutenedicte e o Gilles Dargnies o novo casal do SI e da EAI As EJNS comeccedilam no Canadaacute e na Iacutendia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 13

Portugal 199192 ndash Na Apuacutelia em Novembro 91 teve lugar o Encontro Nacional de Iniacutecio de Ano em que a Janjatildeo Laje passa o testemunho ao Francisco Pombas Na Regiatildeo Norte o responsaacutevel continua a ser o Pedro Morujatildeo e no Sul eacute agora a Catarina Giatildeo assistida pelo casal Marta e Francisco Castro e pelo Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho O responsaacutevel do sector de Santareacutem eacute por 3 anos o Joatildeo Paulo Dinis Eacute criado o sector de Torres Vedras sob responsabilidade da Margarida Gomes A Partilha que tem sido enviada somente para a Regiatildeo Sul passa a ser o jornal nacional das EJNS a partir de Janeiro 92 sob a direcccedilatildeo da Marta Prata Tambeacutem os temas este ano passam a ser enviados para todo o paiacutes e jaacute natildeo soacute para a Regiatildeo Sul As EJNS inscrevem-se no Registo Nacional das Associaccedilotildees Juvenis Em Maio 92 comemoram-se os 75 anos das Apariccedilotildees de Nossa Senhora e as EJNS organizam mais uma vez a tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute ao santuaacuterio de Faacutetima Faacutetima Marccedilo 1992 ndash O ponto alto do 8ordm Encontro Nacional foi a missa celebrada na Capelinha das Apariccedilotildees em que mais uma vez se consagrou o Movimento a Nossa Senhora Estiveram presentes a responsaacutevel brasileira um francecircs do SI e uma libanesa neste encontro Estreou-se neste encontro o livro de muacutesicas das Equipas 111 Cacircnticos A partir deste ano o encontro nacional seraacute anual Liacutebano Agosto 1992 ndash Na reuniatildeo da EAI em Zaraya combinou-se que o proacuteximo encontro internacional seria em Roma e depois de uma aprofundada reflexatildeo acerca da internacionalidade do Movimento elaborou-se um importante documento acerca dos encontros internacionais Portugal 199293 ndash A Catarina Giatildeo eacute a nova responsaacutevel nacional assistida pelo Pe Nuno Serras Pereira e pela Beca e o Pedro Bobone Na Regiatildeo Sul a Inecircs Freitas e na Regiatildeo Norte o Pedro Barbosa assumem a responsabilidade A Marta e o Francisco Castro e o Pe Ildo Fortes satildeo assistentes do Secretariado da Regiatildeo Sul no Norte mantecircm-se a Sofia e o Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio A direcccedilatildeo da Partilha passa agora a integrar o SN e eacute assumida este ano pela Ana Caccedilorino Dias O Movimento comeccedila em Eacutevora Em Outubro 92 reuacutenem-se em Faacutetima os secretariados das duas regiotildees e dos sectores Santareacutem e Torres Vedras O 9ordm Encontro Nacional realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 93 Roma Agosto 1993 ndash O 15ordm Encontro Internacional em Itaacutelia eacute marcado pela visita dos jovens das EJNS agrave residecircncia de veratildeo do Papa Joatildeo Paulo II onde celebrou missa e nos recebeu Outros acontecimentos importantes foram a presenccedila de representantes da Siacuteria Iacutendia Canadaacute Irlanda Cuba e da Coreia (nestes 3 uacuteltimos paiacuteses ainda natildeo haacute ou jaacute natildeo haacute equipas a funcionar) e a nomeaccedilatildeo do Herveacute Carcel para responsaacutevel internacional As EJNS contam actualmente 4500 membros distribuiacutedos por cerca de 465 equipas das quais 80 satildeo portuguesas Portugal 199394 ndash Em Outubro 93 em Faacutetima houve um retiro nacional para todas as pessoas com cargos de responsabilidade no Movimento Na Regiatildeo Sul satildeo agora assistentes a Isabelinha e o Zeacute Luiacutes Silveira Viana e o Frei Miguel Patinha A responsaacutevel do sector de Torres Vedras eacute ainda a Margarida Gomes Na Regiatildeo Norte o novo Secretariado tem a Maria Cunha Leatildeo como responsaacutevel a Teresa e o

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 14

Francisco Souto Castro como casal e o Pe Antoacutenio Bacelar como conselheiro Agrave frente da Partilha estaacute agora por 2 anos o Francisco Ribeiro No mecircs de Janeiro 94 reuacutene-se uma nova EAN constituiacuteda jaacute natildeo por 2 regiotildees mas por 6 novos sectores (Trofa Porto Coimbra Santareacutem Torres Vedras e Lisboa) O 10ordm Encontro Nacional eacute em Faacutetima no mecircs de Marccedilo 94 Internacional 199495 ndash Em Julho 94 em Faacutetima realiza-se o Encontro Internacional das equipas de casais comemorando o Ano Internacional da Famiacutelia Nessa ocasiatildeo e no mesmo lugar reuacutene-se a EAI A Beacuteatrice Coing eacute a nova responsaacutevel internacional As EJNS em Aacutefrica jaacute presentes no Zaire nascem no Senegal e no Togo Portugal 199495 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute agora por 2 anos o Miguel Brito Correia O Pe Joatildeo Valente e a Ana e o Manuel Faria Blanc satildeo os novos assistentes Nos sectores temos como responsaacuteveis a Maria Cunha Leatildeo (Porto) o Pedro Silva (Trofa) o Antoacutenio Aguiar (Coimbra) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Guigui Rodrigues (Torres Vedras) e o Rauacutel Leitatildeo (Lisboa) Comeccedilou uma equipa no Funchal a primeira na ilha da Madeira e uma nas Caldas da Rainha O Duarte Maymone Martins reorganiza os ficheiros introduzindo o programa Access (Windows) O 11ordm Encontro Nacional realiza-se em Penafirme em Marccedilo 95 e tem 200 participantes Bogotaacute Julho 1995 ndash 16ordm Encontro Internacional pela primeira vez fora da Europa A participaccedilatildeo foi menor do que eacute costume (200 pessoas) mas o desafio de internacionalidade ao organizar o encontro na Colocircmbia foi vencido com grande sucesso No final tomou-se uma importante decisatildeo o Secretariado Internacional desde o iniacutecio sedeado em Paris vai ser transferido para Lisboa O responsaacutevel internacional eacute agora o Bruno Duthoit o casal eacute a Zita e o Zeacute Nazareth Barbosa e o conselheiro eacute o Pe Jean Duranton Portugal 199596 ndash Este ano pela segunda vez as actividades de todos os sectores satildeo programadas na primeira das reuniotildees trimestrais da EAN Eacute criado o sector de Santareacutem Norte sob a responsabilidade do Pedro Graccedila Nos restantes sectores estatildeo como responsaacuteveis o Duarte Freixial Goes e a Ana Augusta Gonccedilalves (Lisboa) a Dulce Correia (Torres Vedras) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Margarida Gonccedilalves (Coimbra) a Maria Cunha Leatildeo (Porto) e o Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Diogo Ivo Cruz O Movimento comeccedila nos Accedilores e em Faro Em 1996 as EJNS comemoram 20 anos Para celebrar o acontecimento realiza-se em Abril 96 o 12ordm Encontro Nacional em Faacutetima com a duraccedilatildeo de 4 dias e elabora-se o Documento Nacional Comeccedilam 12 pilotagens no sector de Lisboa Lourdes Julho 1996 ndash Durante a reuniatildeo da EAI eacute nomeado o primeiro responsaacutevel internacional portuguecircs o Antoacutenio Aguiar A Aurora Cristas eacute a nova responsaacutevel nacional de Portugal Portugal 199697 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute neste ano a Aurora Cristas O Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila eacute o novo conselheiro espiritual da EAN e do SN Satildeo agora responsaacuteveis de sector o Francisco Ribeiro (Lisboa) o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) o Nuno Sepuacutelveda (Santareacutem) o Pedro Graccedila (Santareacutem Norte) a Margarida

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 15

Pascoal de Carvalho (Coimbra) o Francisco Souto e Castro (Porto) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Joatildeo Pedro Franco e Silva 13ordm Encontro Nacional em Penafirme em Marccedilo Comeccedila uma pilotagem na Lourinhatilde Ars Agosto 1997 ndash No 17ordm Encontro Internacional em Franccedila a Aurora Cristas eacute nomeada por dois anos responsaacutevel internacional do movimento Seguiu-se a participaccedilatildeo de equipistas nas XII Jornadas Mundiais da Juventude que nesse ano se realizaram nas dioceses francesas e em Paris Portugal 199798 ndash O Francisco Ribeiro eacute o novo responsaacutevel nacional ao seu lado estaacute agora como casal assistente da EAN e do SN a Olga e o Seacutergio Chagas continuando como conselheiro espiritual o Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila Eacute criado o sector de Cascais sob a responsabilidade do Rodrigo Faria de Castro e do Duarte Sousa Lara Nos restantes sectores satildeo responsaacuteveis a Judite Cristas e o Diogo Mercecircs de Mello (Lisboa) a Maria Salgueiro (Santareacutem) o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) o Miguel Castanheira (Coimbra) continuando como responsaacuteveis o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O Luiacutes Cabral de Sousa eacute o director da ldquoPartilhardquo neste e no proacuteximo ano Realizou-se em Abril o 14ordm Encontro Nacional em Faacutetima Este ano organizou-se pela primeira vez a ldquoEquipa de Aacutefricardquo um projecto de caraacutecter soacutecio-caritativo desenvolvido por um grupo de equipistas que durante um mecircs de feacuterias esteve em Moccedilambique Faacutetima Agosto 1998 ndash A habitual reuniatildeo de veratildeo da EAI foi complementada pela realizaccedilatildeo de um Congresso das EJNS que reflectiu sobre a Carta Internacional dez anos apoacutes a sua redacccedilatildeo Portugal 199899 ndash Neste ano acabaram os sectores de Coimbra Trofa e Torres Vedras apesar do movimento continuar a crescer nos restantes sectores No final deste ano havia 91 equipas e 32 pilotagens ligadas ao SN existiam as equipas Faro 1 Funchal 1 2 e 3 Moita 1 2 e 3 e Ponta Delgada 1 Em Marccedilo o 15ordm Encontro Nacional em Faacutetima termina com a habitual missa de encerramento desta vez presidida por D Joseacute Policarpo na qual o Francisco Ribeiro passa a responsabilidade nacional ao Tiago Chagas Feytroun Agosto 1999 ndash A realizaccedilatildeo do 18ordm Encontro Internacional no Liacutebano que teve como tema ldquoO Pai ama-vosrdquo (Jo 1627) mostrou a grande vitalidade pela qual o Movimento passa actualmente a niacutevel internacional ficando igualmente marcado pela forte ligaccedilatildeo entre os equipistas portugueses e os deste paiacutes A Marta Barros e Bastos eacute a nova responsaacutevel internacional A Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira satildeo o novo casal assistente da EAI e do SI e o conselheiro espiritual manteacutem-se o Pe Jean Duranton Portugal 19992000 ndash O Tiago Chagas estaacute por dois anos agrave frente da EAN e do SN que conta com os novos assistentes a Regiani e o Tiago Liacutebano Monteiro e o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida Assumem agora a responsabilidade dos sectores a Mariana Costa Duarte e o Rodrigo Trocado (Cascais) o Martim Cunha Ferreira e a Ana Leitatildeo (Lisboa) e a Baacuterbara Costa Duarte (Santareacutem) Mantecircm-se

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 16

como responsaacuteveis o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) e o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) Formou-se o sector da Madeira sendo a Soacutenia Neves a primeira responsaacutevel O Hugo Vaz Serra eacute o novo director da ldquoPartilhardquo A tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima em Outubro contou desta vez com cerca de 260 equipistas O 16ordm Encontro Nacional no grande Jubileu do ano 2000 realizado em Abril em Faacutetima teve como ponto alto o terccedilo rezado em simultacircneo com jovens do mundo inteiro e com o Papa Joatildeo Paulo II Em pleno ano Jubilar em Maio a peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima das EJNS culminou com a Cerimoacutenia da Beatificaccedilatildeo dos Pastorinhos Francisco e Jacinta Marto por S Santidade o Papa Joatildeo Paulo II presente em Faacutetima nos dias 12 e 13 Roma Agosto 2000 ndash Peregrinaccedilatildeo a Roma por ocasiatildeo da 15ordf Jornada Mundial da Juventude sob o tema ldquoO Verbo fez-se carne e Habitou entre noacutesrdquo (Jo 114) Participaram cerca de 160 equipistas portugueses tendo sido a Jornada de Roma antecedida de um acolhimento de 5 dias na diocese de ldquoMontecassinordquo O ponto alto foi uma vigiacutelia nocturna realizada no ldquocampus universitaacuteriordquo de ldquoTor Vergatardquo onde estiveram juntos em oraccedilatildeo com o Papa cerca de 2 milhotildees de jovens provenientes de mais de 160 paiacuteses Portugal 20002001 ndash O tradicional Encontro Nacional de Responsaacuteveis realizou-se em Faacutetima no mecircs de Novembro paralelamente com o Encontro Jubilar das ENS de todo o paiacutes tendo sido efectuadas algumas actividades em comum Eacute constituiacuteda no princiacutepio do ano uma Equipa coordenada pelo Martim Cunha Ferreira para a organizaccedilatildeo logiacutestica do proacuteximo Encontro Internacional a ter lugar no nosso paiacutes em Agosto de 2001 A Leonor Camotildees assume a responsabilidade do sector de Santareacutem e o Manuel Brandatildeo passa a ser o novo responsaacutevel do sector do Porto Nos Sectores de Lisboa Cascais e Santareacutem Norte mantecircm-se como responsaacuteveis o Martim Cunha Ferreira a Mariana Costa Duarte e o Luiacutes Sousa respectivamente Eacutevora Agosto 2001 ndash O 19ordm Encontro Internacional realizou-se em Portugal e contou com a participaccedilatildeo de 280 equipistas representando os seguintes paiacuteses Beacutelgica Brasil Canadaacute Espanha Franccedila Itaacutelia Liacutebano Moccedilambique Portugal e Siacuteria ldquoEcce Materrdquo (ldquoEis aqui tua matildeerdquo Jo 19-27) foi o tema do Encontro que ficou marcado pela forccedila e frescura do Canadaacute e pelo renascer da Espanha Para Portugal representou o esforccedilo e dedicaccedilatildeo de muitos equipistas que tornaram possiacutevel este encontro Tomaram posse como Responsaacuteveis Nacionais Jaciara da Silva Dutra (Brasil) e Mariana Costa Duarte (Portugal) Marta Barros e Bastos passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional a Maria Noronha e Andrade Portugal 2001-2002 ndash Entrou em actividade uma EAN renovada e um novo SN Como responsaacuteveis de Sector temos Ceciacutelia Reimatildeo em Cascais Gonccedilalo Forte Vaz em Lisboa Luacutecio Moniz na Madeira Francisco Rodrigues no Porto e Nuno Faria em Santareacutem Norte Manteacutem-se Leonor Camotildees em Santareacutem o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida como Assistente Espiritual Regiani e Tiago Liacutebano Monteiro como Casal Assistente e Mariana Costa Duarte como Responsaacutevel Nacional Como responsaacutevel da Equipa drsquoAacutefrica temos a Ana Pais Ferreira O Secretariado Nacional eacute constituiacutedo por Bernardo Sebastiatildeo (Tesouraria) Miguel Caldeira Coelho (Partilha) Filipa Gaspar e Manuel Rosa (Ficheiros) Sofia Reimatildeo (Cadernos) Francisco Aguiar (Encontros) Joatildeo Magriccedilo (Peregrinaccedilotildees) e Ana Magriccedilo (Expansatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 17

A 9 de Julho de 2002 em Faacutetima os estatutos das EJNS satildeo definitivamente reconhecidos pela Conferecircncia Episcopal Portuguesa Toronto 2001 ndash Foi no Canadaacute que se realizaram as 17ordf Jornadas Mundiais da Juventude sob o tema ldquoVoacutes sois o sal da terra Voacutes sois a luz do mundordquo (Mt 5 13-14) Responderam ao apelo do Papa Joatildeo Paulo II milhares de jovens de todo o mundo As EJNS estiveram representadas pela sua Responsaacutevel Internacional Maria Noronha Andrade e por cerca de 100 equipistas de Portugal Liacutebano Canadaacute EUA e Franccedila Portugal 2002-2003 ndash No Encontro Nacional de Responsaacuteveis toma posse como Assistente Espiritual Nacional o Pe Arseacutenio Isidoro (por nomeaccedilatildeo da Conferecircncia Episcopal Portuguesa a 10 de Setembro de 2002) e como Casal Assistente Nacional a Ana e o Nuno Teiga Vieira Na Equipa drsquoAacutefrica deu-se a passagem de testemunho para a Mafalda Frazatildeo e no Secretariado Nacional entraram a Isabel Guedes (Tesouraria) e o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto (Expansatildeo) Brasil Agosto 2003 ndash Foi no Brasil que teve lugar o XX Encontro Internacional das EJNS O encontro teve a participaccedilatildeo de 8 paiacutes Portugal Espanha Franccedila Brasil Colocircmbia Moccedilambique Canadaacute e EUA O tema do encontro foi ldquoEis o teu filhordquo que ficou marcado pelas originais interpretaccedilotildees deste tema com os teatros do Canadaacute e do Brasil Portugal contou com uma boa presenccedila de 40 pessoas mas o paiacutes anfitriatildeo esteve representado com cerca de 100 pessoas num total de 200 Com muitos momentos fortes de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo missas muito ricas na diversidade muito samba e pagode as EJNS passaram mais um EI Tomaram posse neste EI os Responsaacuteveis Nacionais Marisa Fonseca (Brasil) Franccedilois Perrin (Franccedila) Agnieszka kuzio (Canadaacute) Fernando de la Cuadra (Espanha) Ana Faria Blanc (Portugal) A Maria Noronha de Andrade passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional ao Filipe drsquoAvillez Os EUA agora jaacute com alguma estrutura apresentam o seu responsaacutevel (Joseph Sousa) Moccedilambique (Meacutercia Dabo) e Colocircmbia (Mabel Granados) Juntamente com o Casal Assistente que se manteve (Rita e Gastatildeo C Ferreira) e CONSPI (Pe Zeacute Manuel) esta era a EAI 2003 Portugal 2003-2004 ndash Regressados do Brasil cheios de energia iniciaram-se os trabalhos e os secretariados nos vaacuterios sectores A EAN reuniu e primeira vez em Setembro com os seus novos membros Joana Caiado (Lisboa) Andreacute Oliveira (Porto) Rodrigo Lacerda (Cascais) Gabriela Noacutebrega e Nuno Neves (Madeira) Ana e Nuno Teiga Vieira (Casal Assistente) Pe Arseacutenio Isidoro (Assistente Espiritual) e Ana Faria Blanc (Responsaacutevel Nacional) O secretariado nacional eacute agora formado por Francisco drsquoAguiar (Chefe da Equipa da Partilha) Bernardo Carvalho (expansatildeo) juntamente com o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto que se manteacutem a fazer a ligaccedilatildeo com Santareacutem Maria Ana Noronha (Peregrinaccedilotildees) Joana Tinoco de Faria (Encontros) Constanccedila Palha (Cadernos) Joseacute Remeacutedio (Ficheiros) e a Isabel Guedes manteacutem-se na Tesouraria Fazem parte da equipa da partilha Inecircs Sousa Ana Van Uden Catarina Rosa Pedro Freitas Duarte Silveira Bernardo cunha Ferreira e Marta drsquoAguiar Na equipa de Africa assume a responsabilidade o Duarte Nifo Encontros e Peregrinaccedilotildees 2003-2004 ndash A Peregrinaccedilatildeo Outubro 2003 foi um sucesso as EJNS levaram desta vez a Faacutetima quase 300 Jovens de todas as idades e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 18

sectores contaacutemos ainda com um grupo de 10 equipistas Espanhoacuteis que vieram peregrinar connosco Pouco depois em Novembro o encontro de Responsaacuteveis teve lugar em Penafirme onde o acontecimento mais importante foi o compromisso da uacutenica equipa de Eacutevora (EVORA3) ldquoAtentos ao Alto Voltados ao Outrordquo foi tema deste encontro marcado por uma vigiacutelia de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo toda a noite e pela necessidade dos jovens estarem voltados para os que mais precisam O habitual encontro Nacional no fim-de-semana de 1617 e 18 de Abril no Verbo Divino deve como tema ldquoDa Intimidade agrave Missatildeordquo e contou com 280 equipistas muitos que vieram fazer o seu compromisso (9 Lisboa 2 Santareacutem 1 Madeira 1 Cascais 2 Porto) Portugal 2004-2005 ndash A EAN sofreu algumas mudanccedilas No encontro de responsaacuteveis o casal Ana e Nuno Teiga Vieira passaram o seu testemunho agrave Sofia e ao Sebastiatildeo Beltratildeo A Maria Cunha Ferreira aceita agarrar o sector de Santareacutem que passa a funcionar outra vez sozinho integrando a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional O tema do encontro foi ldquoFica Connosco Senhorrdquo No Secretariado a Maria drsquoAvillez entrou para responsaacutevel das peregrinaccedilotildees o Zeacute Fiqueiredo para a Tesouraria e a Maria Bourbon para a Expansatildeo Actividades 2004-2005 - Em toda a Igreja em 2004 celebrou-se o Ano Santo em Santiago de Compostela as EJNS juntamente com toda a Igreja potildee-se a caminho de Santiago A peregrinaccedilatildeo contou com 40 jovens que durante 5 dias pelo caminho Portuguecircs caminharam ateacute Santiago de Compostela Nesse mesmo ano a peregrinaccedilatildeo a Faacutetima teve um molde diferente caminhamos apenas uma noite (Alcanena ndash Faacutetima) O encontro Nacional dias 1 2 e 3 de Abril foi muito especial No dia 2 de Abril morreu o nosso querido Papa Joatildeo Paulo II Unidos com toda a Igreja os 180 equipistas presentes juntam-se em oraccedilatildeo Um encontro marcado pela saudade e pela expectativa sobre o futuro da Igreja com um novo Papa o segundo para a maioria dos presentes As EJNS nasceram em Aveiro juntando-se mais um sector aos jaacute existentes (Madeira Cascais Lisboa Porto Eacutevora Santareacutem Coimbra Moita e Caldas da Rainha) Espanha Agosto 2005 ndash Com muito trabalho e dedicaccedilatildeo Espanha recebeu o XXI Encontro Internacional das EJNS Com vista a preparar os jovens para as JMJrsquos que se seguiam o tema do encontro foi ldquoSomos Igreja de Comunhatildeo Viemos Adoraacute-Lordquo Depois da ausecircncia no Brasil este encontro contou com a presenccedila do Liacutebano e da Siacuteria mas tambeacutem de um representante do Haiti que deu sinais de que o movimento neste paiacutes ainda estaacute vivo com cerca de 90 equipistas Estiveram tambeacutem presentes Portugal Espanha Franccedila Brasil Canadaacute e EUA A REAI recebe agora novos membros a Ana Faria Blanc passou o testemunho agrave Maria drsquoAvillez (Portugal) a Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira jaacute tinham passado na REAI de Janeiro o testemunho ao novo casal Mina e Rui Soares Franco o Filipe drsquoAvillez passa o testemunho de Responsaacutevel Internacional agrave Joana Caiado JMJrsquos Coloacutenia 2005 ndash Depois do encontro em Sevilha 100 equipistas seguem para Coloacutenia para ldquoAdorar Jesusrdquo e receber o novo Papa Bento XVI Pela primeira vez as EJNS participam na organizaccedilatildeo das JMJrsquos com um espaccedilo de divulgaccedilatildeo do movimento e das suas actividades Umas Jornadas inesqueciacuteveis marcadas pela uniatildeo entre os equipistas dos vaacuterios paiacuteses (EUA Canadaacute Franccedila Liacutebano Siacuteria Espanha Portugal Brasil) e pela emoccedilatildeo de ver e apoiar o novo Papa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 19

CAPIacuteTULO II

Os 4 tempos da reuniatildeo de equipa O Movimento baseia-se numa pedagogia de partilha e propotildee 4 utensiacutelios para ajudar os jovens a partilhar os diversos aspectos da sua vida os chamados 4 tempos - a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Em todas as equipas a reuniatildeo mensal desenvolve estes 4 tempos embora a sequecircncia e o tempo de duraccedilatildeo de cada um possa variar de equipa para equipa Chamam-se tempos porque para cada um eacute reservado um tempo (cronoloacutegico) da reuniatildeo O modo como cada equipa os desenvolve reflecte a diversidade de um Movimento que propotildee um esquema geral mas que daacute autonomia agraves equipas para decidirem como vivecirc-lo Sempre presente eacute o espiacuterito de partilha ou seja cada pessoa deve exprimir o que pensa aquilo em que acredita o que vive e aquilo que eacute recebendo reciprocamente dos outros No entanto a equipa natildeo se deve acomodar agrave simples opiniatildeo Os 4 tempos natildeo satildeo momentos isolados mas complementam-se uns aos outros O modo como recorre a reuniatildeo reflecte a evoluccedilatildeo da equipa Genericamente poder-se-aacute dizer que no iniacutecio da equipa o tempo mais importante eacute o estudo e a discussatildeo do tema uma vez que eacute aquele em que mais facilmente surge assunto para cada um falar Agrave medida que o tempo vai passando e as pessoas se vatildeo dando a conhecer e a querer dar mais de si agrave equipa vatildeo crescendo a oraccedilatildeo e a partilha O ponto de esforccedilo eacute um tempo autoacutenomo da reuniatildeo que faz a ligaccedilatildeo entre o que se vive na reuniatildeo mensal e a vida quotidiana aleacutem de que contribui para a uniatildeo dos membros da equipa pois todos se empenham num esforccedilo comum O objectivo desta pedagogia em 4 tempos natildeo eacute mais do que ajudar cada um a conhecer melhor a Cristo alimentando uma relaccedilatildeo pessoal e regular com Ele mesmo ao longo da vida quotidiana

21 A oraccedilatildeo

As EJNS como Movimento de espiritualidade cristatilde que satildeo tecircm forccedilosamente e felizmente uma forte componente de oraccedilatildeo ldquoA oraccedilatildeo eacute o encontro com Cristo presente junto daqueles que se reuacutenem em Seu nome A oraccedilatildeo conduz os membros da equipa a um encontro pessoal com Cristo essencial para O conhecerem melhor e com Ele e em equipa se tornarem verdadeiros filhos de Deusrdquo (CI IV-1a) A oraccedilatildeo daacute-nos o desejo de comunhatildeo com Cristo Faz-nos sentir filhos de Deus ao chamaacute-Lo Pai e irmatildeos dos outros homens ao chamaacute-Lo nosso (Mt 69) Faz-nos crescer natildeo na compreensatildeo intelectual de Deus mas no desejo de O servirmos e de O deixarmos tocar o nosso coraccedilatildeo a Ele que nos criou Este tempo forte da reuniatildeo tem dois aspectos complementares a oraccedilatildeo na equipa e a oraccedilatildeo pessoal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 20

211 A oraccedilatildeo na equipa

O Movimento eacute muito flexiacutevel quanto agraves modalidades de oraccedilatildeo na reuniatildeo Constatando que a oraccedilatildeo eacute um desejo natural (embora natildeo seja necessariamente faacutecil de exprimir) dos cristatildeos que se reuacutenem em nome da sua Feacute as EJNS natildeo tecircm a pretensatildeo de inventar seja o que for A oraccedilatildeo em equipa eacute um esforccedilo de comunhatildeo da equipa e a manifestaccedilatildeo da sua uniatildeo com a Igreja Tem a sua fonte na meditaccedilatildeo da Palavra de Deus (CI IV-1a) O tempo de oraccedilatildeo deve situar-se durante a reuniatildeo na altura que a equipa achar melhor Pode ser no iniacutecio como introduccedilatildeo agrave reuniatildeo e relembrando que tudo o nela se vai passar se faraacute sob o olhar de Maria e em presenccedila de Deus ela permite-nos confiar ao Senhor tudo o que vamos dizer aos outros e avaliar agrave luz do Evangelho aquilo que vamos receber Pode ser no final da reuniatildeo de um modo mais intenso e profundo ou somente como acccedilatildeo de graccedilas por tudo o que Deus nos proporcionou durante a reuniatildeo mas atenccedilatildeo que a hora e o cansaccedilo natildeo a suprimam No entanto e em geral cada reuniatildeo de equipa inicia-se com um tempo de oraccedilatildeo Eacute uma oraccedilatildeo comum preparada agrave vez pelos membros da equipa em que cada um partilha as suas intenccedilotildees e todos se dirigem a Deus (CI III1a) Toda a oraccedilatildeo deve ser precedida por um breve momento de recolhimento em silecircncio para que todos se concentrem e se abram agrave presenccedila de Deus O resto fica agrave imaginaccedilatildeo daquele(s) que prepararam o tempo de oraccedilatildeo para a reuniatildeo desse mecircs Poderaacute incluir

ndash um local proacuteprio para rezar em que o ambiente (luminosidade silecircncio etc) convide ao recolhimento

ndash um cacircntico para marcar o seu caraacutecter comunitaacuterio ndash um curto texto para meditar talvez uma passagem da Biacuteblia (mas natildeo

prolongada pois muitos dispersam) acompanhada por exemplo por uma muacutesica de fundo

ndash um tempo de partilha de intenccedilotildees que eacute a ocasiatildeo para cada um dirigir a Deus as suas preocupaccedilotildees ou alegrias e para juntar toda a equipa numa prece comum

ndash uma oraccedilatildeo por foacutermulas (um terccedilo por exemplo) ndash uma oraccedilatildeo espontacircnea de peticcedilatildeo ou acccedilatildeo de graccedilas ndash uma oraccedilatildeo a Nossa Senhora ndash uma oraccedilatildeo relacionada com o tema da reuniatildeo

Algumas equipas tecircm por vezes reuniotildees soacute de oraccedilatildeo A oraccedilatildeo em equipa contribui para a uniatildeo da mesma e ajuda a melhorar a oraccedilatildeo pessoal

212 A oraccedilatildeo pessoal

Levando consigo Pedro Joatildeo e Tiago Jesus subiu ao monte para orar Enquanto orava modificou-se o aspecto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-Lhe de uma brancura fulgurante (Lc 9 28-29) Tal como Cristo Se transformou pela oraccedilatildeo tambeacutem ela nos transforma Essa transformaccedilatildeo exige esforccedilo da nossa parte mas a alegria de estar com Deus eacute tatildeo grande que vale a pena

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 5: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 5

d) De jovens Poder partilhar a proacutepria Feacute com pessoas da mesma idade eacute outra grande riqueza das EJNS Numa altura da vida em que se tomam grandes opccedilotildees e se definem rumos a seguir sentir o apoio de jovens semelhantes a noacutes com as mesmas preocupaccedilotildees problemas e questotildees que procuram seguir Cristo de forma seacuteria e comprometida eacute um grande estiacutemulo Cada equipa eacute preferencialmente composta por jovens com idades aproximadas Pelo facto de se encontrarem todos em equivalente niacutevel espiritual profissional psiacutequico etc consegue-se um maior agrave vontade na amizade uma maior intimidade na partilha um aprofundamento do tema satisfatoacuterio para todos uma oraccedilatildeo apropriada agrave exigecircncia da idade e) Nossa Senhora A Virgem Maria eacute para noacutes modelo de como o homem se deve colocar perante Deus aceitando o convite que Ele nos dirige (Faccedila-se em mim segundo a Vossa Palavra - Lc 138) percebendo que soacute Deus tem a resposta para a totalidade da nossa vida (Fazei tudo o que Ele vos disser - Jo 2 5) permanecendo fiel a Ele apesar das contrariedades (Junto agrave cruz estavam sua matildee - Jo 1925) e procurando maior intimidade com o Senhor atraveacutes da oraccedilatildeo (Act 114) O nome de Nossa Senhora recebido em heranccedila pelas Equipas de Nossa Senhora (ENS) daacute a cada equipista o desejo de compreender o lugar de Maria no Misteacuterio de Cristo e portanto tambeacutem no Misteacuterio da Salvaccedilatildeo Cada um encontraraacute assim na sua proacutepria vida o lugar que Deus daacute a Maria Eacute por isso que as equipas se colocaram sob a protecccedilatildeo de Maria matildee de Deus e matildee da Igreja (CI I-3) f) Acompanhados por um conselheiro espiritual e por um casal assistente Os jovens natildeo fazem a caminhada na equipa sozinhos O acompanhamento de uma equipa por um casal assistente e (sempre que possiacutevel) por um conselheiro espiritual daacute-lhe mais dinamismo e mais responsabilidade Esta exigecircncia natildeo resulta soacute da presenccedila de pessoas mais adultas mas acima de tudo porque tanto o conselheiro como o casal representam junto dos jovens uma vocaccedilatildeo cristatilde muito especiacutefica o sacerdoacutecio e o matrimoacutenio O casal geralmente pertencente agraves Equipas de Nossa Senhora eacute para a equipa um sinal e um testemunho de fidelidade vivida com Deus de vida espiritual partilhada e de compromisso como leigos no mundo O conselheiro por outro lado eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada a Deus um estiacutemulo ao aperfeiccediloamento dos 4 tempos da reuniatildeo e uma ligaccedilatildeo mais pessoal dos jovens agrave Igreja

g) Movimento familiar Geralmente as equipas reuacutenem-se em casa uns dos outros e tantas vezes em casa do casal O ambiente familiar contribui para criar laccedilos mais estreitos entre as pessoas mesmo aquelas que mais dificilmente se abrem aos outros Contribui tambeacutem para que todos se sintam acolhidos e integrados pois por vezes natildeo basta haver uma razatildeo para nos encontrarmos (a reuniatildeo mensal) eacute importante cuidar do

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 6

ambiente que nela se vive A familiaridade traduz-se tambeacutem na partilha de uma refeiccedilatildeo momento imprescindiacutevel que antecede ou termina as reuniotildees Esta familiaridade que ao longo do tempo se vai criando proporciona um ambiente de confianccedila e amizade essencial agrave partilha da Feacute h) Os quatro tempos da reuniatildeo mensal Cada reuniatildeo mensal tem um esquema tipo que corresponde a uma ocupaccedilatildeo do tempo bastante bem definida Com efeito cada reuniatildeo que tem uma duraccedilatildeo variaacutevel (miacutenimo 2 a 3 horas maacuteximo) divide-se naquilo a que chamamos os 4 tempos ou seja a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Estes 4 tempos ajudam-nos a amadurecer a nossa Feacute a firmar as nossas convicccedilotildees e a alcanccedilarmos uma maior intimidade com o Senhor A periodicidade mensal eacute outra das caracteriacutesticas que nos define A exigecircncia de uma reuniatildeo por mecircs natildeo eacute tatildeo grande como por exemplo uma reuniatildeo semanal escolhida por outros movimentos juvenis Apesar disso nada impede que a equipa se encontre mais vezes durante o mecircs como por exemplo em reuniotildees de amizade actividades do Movimento participadas em equipa pontos de esforccedilo concretos etc i) A responsabilidade ldquoNas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens O assumir de um compromisso eacute acima de tudo uma resposta interior a um chamamento Natildeo se trata de cumprir um dever mas de dizer um sim pessoal a Deus A responsabilidade nas EJNS natildeo eacute por isso uma obrigaccedilatildeo mas um serviccedilo que se aceita pelos outrosrdquo (CI III)O testemunho de tantos e tantos responsaacuteveis de equipa de regiatildeo nacionais e internacionais eacute unacircnime assumir uma responsabilidade no Movimento eacute muito gratificante Conduz-nos a um compromisso mais intenso de oraccedilatildeo (proximidade com Deus) a uma participaccedilatildeo mais seacuteria na nossa equipa a uma presenccedila mais activa na vida do Movimento e como resultado de tudo isto a uma alegria maior em pertencer agraves Equipas agrave Igreja e a Cristo Por isso faz parte da nossa passagem pelas EJNS assumirmos responsabilidades pois satildeo elas que nos fazem crescer na Feacute e potildeem em praacutetica os talentos que Deus nos deu (Lc 19 11-27) j) Movimento internacional O facto de podermos conhecer equipistas de outros paiacuteses que vivem a mesma experiecircncia cristatilde que noacutes eacute uma graccedila fantaacutestica que as EJNS proporcionam A internacionalidade eacute uma especificidade do Movimento natildeo soacute porque aquilo que hoje somos resulta da troca de experiecircncias entre pessoas de vaacuterios paiacuteses mas tambeacutem porque as EJNS nasceram num Encontro Internacional (Roma Setembro 1976) fruto da vontade de jovens vindos do mundo inteiro Esta internacionalidade eacute alimentada pelos encontros internacionais pelas reuniotildees perioacutedicas de responsaacuteveis nacionais e porque todos as equipas se baseiam na CI que eacute o principal documento do Movimento Cada nova equipa que se forma deve ter especial atenccedilatildeo em seguir as orientaccedilotildees definidas na Carta Cabe aos responsaacuteveis do Movimento viver e transmitir o conteuacutedo e o espiacuterito desta Carta

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 7

13 A nossa histoacuteria

A formaccedilatildeo de Equipas de Jovens era um projecto que os casais responsaacuteveis das Equipas de Nossa Senhora (ENS) Movimento de casais catoacutelicos espalhado pelo mundo inteiro tinham desde haacute alguns anos Durante o Encontro Internacional das ENS em Roma em 1970 houve intenccedilatildeo de concretizar este projecto mas somente em 1976 foi possiacutevel fazecirc-lo Paris 1976 ndash Estava em preparaccedilatildeo mais um Encontro Internacional das ENS A Christine dAmmonville filha do casal responsaacutevel internacional o Thierry Rosset e alguns outros sugerem e organizam um encontro para jovens onde possam ser acolhidos os filhos dos casais participantes no Encontro seja qual for a sua nacionalidade Pedem para isso a colaboraccedilatildeo do Pe Guy Thomazeau Roma Setembro 1976 ndash Paralelamente ao Encontro dos casais decorre um encontro de jovens vindos de todo o mundo dos quais cerca de 160 satildeo portugueses donde sai o projecto de criar um Movimento juvenil catoacutelico inspirado na espiritualidade e no modo de funcionar das Equipas de Nossa Senhora O Movimento eacute internacional desde o iniacutecio embora o seu carisma soacute a pouco e pouco se vaacute definindo Paris 197677 ndash A Christine dAmmonville eacute considerada idealista e teimosa Todos consideram que o tempo vai diluir o seu projecto que natildeo passa de uma ideia bonita Enfrentando o descreacutedito de todos a Christine natildeo desiste e comeccedila a preparar um 2ordm Encontro do Movimento a realizar no Veratildeo O Pe Guy Thomazeau e o casal Jacqueline e Michel Perreau aceitam continuar a ajudaacute-la Entretanto de forma quase espontacircnea e sem organizaccedilatildeo os jovens vindos de Roma comeccedilam a reunir-se em equipas em vaacuterios paiacuteses Porto 197677 ndash Na sequecircncia do Encontro Internacional de Roma comeccedilam a surgir no Porto os primeiros Grupos de Partilha Jovem Para coordenar a criaccedilatildeo destes grupos o Jorge Luiacutes Teixeira organiza no Porto um Secretariado Provisoacuterio Estes grupos constituiacutedos por participantes no Encontro de Roma passam a chamar-se Equipas de Jovens O Frei Bernardo Domingues conselheiro espiritual de equipas de casais convida o Carlos Grijoacute para organizar o Movimento que comeccedila a formar-se e para preparar a participaccedilatildeo portuguesa no Encontro do Movimento em Gap Gap Setembro 1977 ndash Reuacutenem-se uma centena de jovens de vaacuterios paiacuteses da Europa dos quais cerca de 40 satildeo portugueses Verifica-se que o projecto do Movimento comeccedilou a dar os seus frutos As Equipas de Jovens de Nossa Senhora satildeo jaacute uma realidade e saem de Gap fortalecidas e cheias de esperanccedila O encontro eacute um sucesso Marca-se outro para daiacute a um ano Porto 197778 ndash O Secretariado com sede na Rua da Boavista no Porto e as cerca de 5 equipas da Regiatildeo organizam o primeiro Encontro de Fim de Ano no Seminaacuterio de Valadares Durante os proacuteximos anos este Encontro realizado em Janeiro eacute a actividade mais importante do Movimento nortenho assim como as missas mensais e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 8

o retiro de Paacutescoa Em Abril 78 realiza-se o 1ordm Encontro Nacional embora soacute com participaccedilatildeo de equipistas da Regiatildeo Norte Lisboa 197778 ndash Agrave semelhanccedila do que acontecia no Porto comeccedilam a formar-se em Lisboa os primeiros grupos que querem reunir com alguma regularidade Em Lisboa eacute um grupo de jovens sobretudo filhos de casais das ENS que na sequecircncia de um retiro com o Pe Victor Feytor Pinto comeccedilou a reunir-se todos os primeiros Saacutebados em casa do casal Ana e Pedro Pessoa de Carvalho antes da missa dos casais para rezar e meditar sobre o Evangelho Lourdes Setembro 1978 ndash O 3ordm Encontro Internacional das EJNS na altura ainda referido como o Encontro do Movimento (pois era o que congregava anualmente os jovens dos vaacuterios paiacuteses) entusiasma as pessoas e responsabiliza-as Em Franccedila onde haacute jaacute equipas a funcionar regularmente em vaacuterias regiotildees estaacute sediada a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento que se ocupa tambeacutem da ligaccedilatildeo internacional Lisboa 197879 ndash A Isabelinha e o Pedro Beltratildeo um casal das ENS satildeo convidados para apoiar os jovens interessados em aderir a esta experiecircncia Comeccedilam a orientar um grupo de cerca de 30 que reuacutene mensalmente embora com uma participaccedilatildeo irregular A partir de Fevereiro contam com a ajuda do Pe Joatildeo Seabra Faacutetima Abril 1979 ndash 2ordm Encontro Nacional desta vez com jovens da Regiatildeo Norte e de Lisboa Serlat Setembro 1979 ndash 4ordm Encontro Internacional das EJNS em que participam cerca de 200 jovens de vaacuterios paiacuteses A Teresa e o Rui Migueacuteis satildeo o casal que acompanha a delegaccedilatildeo portuguesa Os representantes (soacute a partir desta altura se comeccedila a falar de responsaacuteveis) dos vaacuterios paiacuteses e a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento dinamizada agora pelo Jean-Michel Vallat redigem o Contrat - Equipes Notre-Dame Jeunes primeiro documento que explica o que eacute o Movimento Lisboa 197980 ndash A Isabelinha e o Pedro resolvem reforccedilar a exigecircncia Ao longo deste ano houve uma presenccedila mais constante de jovens e as reuniotildees seguiram um itineraacuterio catequeacutetico sistemaacutetico Em Junho 80 na Merceana realiza-se o 1ordm Encontro da Regiatildeo Sul das EJNS Na sequecircncia deste encontro a Isabelinha e o Pedro e o Pe Joatildeo Seabra convidam casais das ENS para assistirem equipas de jovens Formam-se as primeiras 4 equipas de Lisboa tendo como casais assistentes a Isabelinha e o Pedro Beltratildeo a Luiacutesa e o Miguel Horta e Costa a Astrid e o Paulo Arruda Moreira e a Teresa e o Rui Migueacuteis Regiatildeo Norte 197980 ndash O Secretariado elabora o Documento Orientador uma carta que explica o que satildeo as EJNS Comeccedilam a ser enviadas as Paacuteginas Amarelas um boletim com notiacutecias sobre as equipas de jovens que aparece como suplemento da carta mensal das Equipas de casais No Porto eacute feita pela primeira vez a pilotagem de uma equipa de jovens

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 9

Batsurguegravere Agosto 1980 ndash O 5ordm Encontro Internacional das EJNS reuniu representantes de 9 paiacuteses Pela primeira vez estiveram representados os Estados Unidos Gratilde-Bretanha e Siacuteria - paiacuteses onde ainda natildeo haacute equipas Participaram 250 jovens alguns casais e padres contando o grupo portuguecircs 18 jovens e 1 casal O ponto alto deste Encontro foi a missa internacional celebrada no Santuaacuterio de Lourdes Internacional 198081 ndash O Movimento cresce a olhos vistos as EJNS estatildeo agora espalhadas pela Europa Franccedila Beacutelgica Luxemburgo Suiacuteccedila Espanha e Portugal No Encontro de Batsurguegravere tomaram-se decisotildees importantes cada equipa deve ter um responsaacutevel que manteraacute contacto com o responsaacutevel regional cada paiacutes teraacute um responsaacutevel nacional ou grupo de responsaacuteveis regionais que faraacute a ligaccedilatildeo agrave Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento encontros regionais e nacionais satildeo actividades a organizar em cada paiacutes o Encontro Internacional continua a ser anual Portugal 198081 ndash Em Dezembro 80 realiza-se o 1ordm Encontro de Responsaacuteveis de Secretariados em Vila Chatilde A Gi Serratildeo eacute eleita presidente da Regiatildeo Sul e forma o primeiro Secretariado Regional assistido pela Isabelinha e Pedro Beltratildeo e pelo Pe Joatildeo Seabra que passa a ter sede no mesmo local das Equipas de casais (Avenida de Roma 96-4ordmEsq em Lisboa) Entre as primeiras actividades organizadas pelo secretariado contam-se os retiros que se tornaratildeo tradicionais nas EJNS e os encontros trimestrais A partir deste ano agraves 5 equipas (1 nova em Oeiras) passam a ser cobradas quotas para pagar a correspondecircncia - 250$00 por ano Na Regiatildeo Norte o Movimento tambeacutem avanccedila com a assistecircncia do Frei Bernardo e o Carlos Grijoacute como responsaacutevel Haacute 8 equipas no Porto 2 na Vila da Feira 1 em Coimbra e 1 na Guarda Garaison Agosto 1981 ndash 6ordm Encontro Internacional das EJNS com 40 portugueses Portugal 198182 ndash O Movimento cresce cada vez mais A Zeacute Castelo Branco substitui a Gi Serratildeo e a Luiacutesa e o Miguel Horta e Costa satildeo o novo casal assistente do Secretariado da Regiatildeo Sul Pela primeira vez eacute enviado agraves equipas um caderno com temas para o ano inteiro - ateacute agora os temas eram enviados cada mecircs Realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 82 o 3ordm Encontro Nacional com equipistas vindos de todo o paiacutes O Papa visita Portugal em Maio 82 e jovens das equipas vatildeo ouvi-lo ao Parque Eduardo VII No final do ano contam-se 13 equipas na Regiatildeo Sul e 16 na Regiatildeo Norte incluindo uma nova equipa em Famalicatildeo Roma Setembro 1982 ndash 7ordm Encontro Internacional das EJNS em uniatildeo com as Equipas de casais Os dois movimentos tecircm uma audiecircncia particular com o Papa Joatildeo Paulo II que abenccediloa o segundo Contrat na presenccedila do Jean-Michel Vallat da Claire de la Sayette (nova responsaacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento) da Madalena Fontoura entre muitos outros A participaccedilatildeo portuguesa no Encontro eacute caracterizada por uma grande devoccedilatildeo a Nossa Senhora o que vai a partir daiacute marcar fortemente o Movimento O Encontro termina com uma consagraccedilatildeo das EJNS a Nossa Senhora na Basiacutelica de Santa Maria Maior O Pe Jean Marie Dubois substitui o Pe Guy Thomazeau como conselheiro do Movimento a niacutevel internacional A partir deste ano haacute equipas a funcionar na Colocircmbia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 10

Portugal 198283 ndash Em Novembro 82 realiza-se em Faacutetima novo Encontro dos Secretariados das Regiotildees Norte e Sul ao mesmo tempo que se festejam os 25 anos das ENS Este foi um ano de enorme crescimento em nuacutemero de equipas na Regiatildeo Sul (5 em Lisboa 1 na Figueira da Foz 1 na Barquinha 2 em Torres Vedras e 2 em Cascais) Para manter uma ligaccedilatildeo entre elas eacute lanccedilado em Dezembro 82 o jornal da Regiatildeo Sul a Partilha a princiacutepio enviado irregularmente e mais tarde mensalmente cujo primeiro director foi o Miguel Pape Adopta-se o nome pilotagem para designar cada nova equipa animada por 2 jovens mais antigos no Movimento tal como jaacute acontecia na Regiatildeo Norte No 4ordm Encontro da Regiatildeo Sul em Julho 83 na Merceana eacute eleita presidente por 2 anos a Madalena Fontoura Garaison Agosto 1983 ndash 8ordm Encontro Internacional das EJNS em que agrave semelhanccedila dos anteriores os participantes se dividiram em 4 grupos um de marcha um de ajuda aos peregrinos de Lourdes um de oraccedilatildeo e outro de muacutesica Internacional 198384 ndash O Movimento em Franccedila eacute reconhecido oficialmente A sede do Movimento internacional passa a ser junto das Equipas de casais na Rue de La Glaciegravere 49 em Paris Eacute escolhida uma sigla e eacute aberta uma conta bancaacuteria O Vincent de Feligonde eacute o novo responsaacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Regiatildeo Sul 198384 ndash O 4ordm Encontro Nacional em Faacutetima em Abril 84 eacute a actividade principal deste ano de aprofundamento nas equipas de jovens portuguesas Durante este ano o Secretariado reforccedila a estrutura do Movimento atraveacutes da criaccedilatildeo de Js de ligaccedilatildeo (membros do secretariado que faratildeo o contacto entre este e cada equipa) e organiza um curso de doutrina cristatilde e o primeiro crisma de jovens das EJNS A directora da Partilha que integra o Secretariado eacute por 2 anos a Xalim Marques Contam-se jaacute 24 equipas na Regiatildeo Sul No veratildeo de 84 fez-se o 1ordm Campo de Feacuterias organizado pela Isabelinha e o Pedro Beltratildeo para jovens que ainda natildeo tecircm idade para entrar nas equipas St Saturnin Agosto 1984 ndash 9ordm Encontro Internacional das EJNS em que o Denis Miglianico assume a responsabilidade da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento As Equipas estendem-se ao Brasil e agrave Itaacutelia Regiatildeo Norte 198485 ndash O Secretariado assistido pelo Frei Bernardo Domingues tem agora como responsaacutevel o Carlos Abrunhosa de Brito Regiatildeo Sul 198485 ndash Novamente este eacute um ano de crescimento e expansatildeo para novos locais (Santareacutem Almeirim) No final do ano eacute criada a primeira equipa de acccedilatildeo social das EJNS sob a responsabilidade da Emilinha Costa Andreacute Como preparaccedilatildeo do Encontro Internacional os temas deste ano aprofundam o tema do proacuteprio Encontro Eis a tua Matildee

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 11

Penafirme Agosto 1985 ndash 10ordm Encontro Internacional das EJNS pela primeira vez realizado em Portugal A peregrinaccedilatildeo a Faacutetima eacute o ponto forte A devoccedilatildeo a Nossa Senhora deixa de ser um particularismo portuguecircs para se definir claramente como perfil do Movimento Ao niacutevel internacional um grande passo eacute dado durante este encontro com a criaccedilatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) e do Secretariado Internacional (SI) que substituem a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Internacional 198586 ndash O responsaacutevel da receacutem-criada Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa Louis Duvaux eacute nomeado tambeacutem responsaacutevel internacional e conta com a Odile e o Bernard Petit como casal assistente e com o Pe Jean Marie Dubois O Movimento conta jaacute 2500 jovens Reunidos em Mar Blaru (Franccedila) em Marccedilo 86 a EAI e o SI definem a nova estrutura do Movimento Portugal 198586 ndash Na Regiatildeo Sul o Miguel Morais Sarmento substitui a Madalena Fontoura e haacute um novo casal assistente do Secretariado a Ana e o Paulo Liacutebano Monteiro O director da Partilha este ano eacute o Francisco Cortez Ferreira Vive-se uma fase de transiccedilatildeo em que as EJNS deixaram de ser um Movimento familiar em que todos se conhecem e cresceram ateacute agrave dimensatildeo de quase 50 equipas soacute na Regiatildeo Sul das quais 10 formadas este ano Em Marccedilo 86 realiza-se o 5ordm Encontro Nacional Durante este ano informatizam-se os ficheiros das equipas La Sallette Agosto 1986 ndash 11ordm Encontro Internacional das EJNS O Xavier Charron eacute o novo responsaacutevel internacional acumulando este ano o cargo com o de responsaacutevel nacional francecircs Anuncia-se o Encontro em Espanha Os espanhoacuteis ao fim de alguns anos de silecircncio que dedicaram agrave estruturaccedilatildeo nacional aparecem cheios de forccedila Portugal 198687 ndash Em Outubro 86 realiza-se em Benavente o Encontro Regional Sul Em Dezembro 86 a EAI reuacutene-se em Lisboa Acentuam-se as dificuldades de ligaccedilatildeo entre a Regiatildeo Norte e a Regiatildeo Sul O Encontro Nacional programado para Abril 87 eacute desmarcado Em substituiccedilatildeo tem lugar em Lisboa o Encontro da Regiatildeo Sul O director da Partilha eacute agora o Alexandre Jardim de Oliveira Neste ano as EJNS portuguesas adoptam uma nova sigla Santiago de Compostela Julho 1987 ndash 12ordm Encontro Internacional das EJNS com 700 participantes Os paiacuteses do costume vecircm em muito maior nuacutemero e haacute participaccedilotildees novas e importantes como a do Liacutebano e a da Siacuteria Pela primeira vez na histoacuteria das EJNS o cargo de responsaacutevel internacional eacute separado do cargo de responsaacutevel nacional francecircs O Encontro Internacional passa a ser bienal Regiatildeo Sul 198788 ndash A Rosarinho Sousa Leitatildeo substitui o Miguel Morais Sarmento e entram em funccedilatildeo a Mina e o Rui Soares Franco como assistentes do Secretariado Regional A Beacutebeacute Sousa Leitatildeo eacute a nova directora do jornal Partilha O Encontro Regional eacute em Novembro 87 em Lisboa Durante o Encontro de Responsaacuteveis em Janeiro 88 fez-se um importante balanccedilo acerca do Movimento (os 4 tempos da reuniatildeo de equipa o papel do casal participaccedilatildeo nas actividades) Em Abril 88 realiza-se em Faacutetima o 6ordm Encontro Nacional Neste ano formaram-se 12 pilotagens

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 12

Lourdes Setembro 1988 ndash Reuniatildeo da EAI durante a qual os responsaacuteveis dos vaacuterios paiacuteses redigem a Carta Internacional principal documento do Movimento Trocam-se experiecircncias importantiacutessimas e prepara-se a expansatildeo do Movimento para a Ameacuterica Latina Entretanto o Thibaut Roussel substitui o Xavier Charron como responsaacutevel internacional e a Chantal e o Andreacute Charbonnier e o Pe Gilles Riviegravere satildeo os novos assistentes da EAI e do SI Portugal 198889 ndash Cria-se finalmente o Secretariado Nacional (SN) presidido pela Madalena Fontoura e sendo casal assistente a Isabelinha e o Pedro Beltratildeo O Tiago Liacutebano Monteiro substitui a Rosarinho Sousa Leitatildeo como presidente da Regiatildeo Sul O Pedro Fradique Morujatildeo assume a responsabilidade na Regiatildeo Norte e conta com o casal Sofia e Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio como assistentes Agrave frente da equipa da Partilha temos o Miguel Abranches Pinto O Encontro Regional Sul eacute em Novembro 88 na Alorna e fica marcado pela saiacuteda do Pe Joatildeo Seabra do Movimento Durante este ano eacute criado o Sector de Santareacutem que teraacute o Francisco Pombas como responsaacutevel do primeiro secretariado Faacutetima Agosto 1989 ndash O 13ordm Encontro Internacional ficou marcado pelo iniacutecio da presenccedila sul-americana nas EJNS e pelo testemunho dos jovens libaneses vindos de um paiacutes em plena guerra civil O Thibaut Roussel daacute o lugar ao Thibaut Fontanet agrave frente do SI e da EAI Em Julho 90 este uacuteltimo eacute substituiacutedo pelo Pierre Veacuterot Portugal 198990 ndash Mantecircm-se os secretariados nacional e regionais do ano anterior O Tiago Maymone Martins eacute o novo director da Partilha o jornal da Regiatildeo Sul Em Janeiro 90 satildeo aprovados os estatutos das EJNS da Diocese de Lisboa e o Movimento passa a ter conta bancaacuteria Formam-se 2 equipas em Coimbra 1 em Chaves e 2 em Vila Real Realiza-se em Cernache em Marccedilo 90 o 1ordm Encontro de Formaccedilatildeo com participaccedilatildeo de equipistas de todo o paiacutes O 7ordm Encontro Nacional em Penafirme foi adiado para Outubro 90 Portugal 199091 ndash A Janjatildeo Laje fica agrave frente do SN que eacute assistido agora por D Januaacuterio Torgal Ferreira e pelo casal Beca e Pedro Bobone A Margarida da Cunha eacute a nova responsaacutevel da Regiatildeo Sul cujo secretariado conta com a Mina e o Rui Soares Franco e o Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho Eacute formada a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) que inicialmente eacute constituiacuteda pelo responsaacutevel nacional e pelos responsaacuteveis das 2 regiotildees O Movimento comeccedila em Tomar e Riachos O director da Partilha eacute o Zeacute Liacutebano Monteiro Satildeo enviados pela primeira vez os cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e da Quaresma O Luiacutes Ferreira do Amaral introduz o programa dBase para tratamento informaacutetico dos ficheiros das EJNS Poloacutenia Agosto 1991 ndash Durante o 14ordm Encontro Internacional e as Jornadas Mundiais da Juventude em Czestochowa celebram-se os 15 anos do Movimento Satildeo 12 as camionetas das EJNS a viajar por terras da Europa de Leste entre as quais 4 de Portugal O Fadi Boustani libanecircs recebe o cargo de responsaacutevel internacional pela primeira vez assumido por um jovem natildeo francecircs O Pe Pierre Lafond eacute o novo conselheiro e a Beacutenedicte e o Gilles Dargnies o novo casal do SI e da EAI As EJNS comeccedilam no Canadaacute e na Iacutendia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 13

Portugal 199192 ndash Na Apuacutelia em Novembro 91 teve lugar o Encontro Nacional de Iniacutecio de Ano em que a Janjatildeo Laje passa o testemunho ao Francisco Pombas Na Regiatildeo Norte o responsaacutevel continua a ser o Pedro Morujatildeo e no Sul eacute agora a Catarina Giatildeo assistida pelo casal Marta e Francisco Castro e pelo Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho O responsaacutevel do sector de Santareacutem eacute por 3 anos o Joatildeo Paulo Dinis Eacute criado o sector de Torres Vedras sob responsabilidade da Margarida Gomes A Partilha que tem sido enviada somente para a Regiatildeo Sul passa a ser o jornal nacional das EJNS a partir de Janeiro 92 sob a direcccedilatildeo da Marta Prata Tambeacutem os temas este ano passam a ser enviados para todo o paiacutes e jaacute natildeo soacute para a Regiatildeo Sul As EJNS inscrevem-se no Registo Nacional das Associaccedilotildees Juvenis Em Maio 92 comemoram-se os 75 anos das Apariccedilotildees de Nossa Senhora e as EJNS organizam mais uma vez a tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute ao santuaacuterio de Faacutetima Faacutetima Marccedilo 1992 ndash O ponto alto do 8ordm Encontro Nacional foi a missa celebrada na Capelinha das Apariccedilotildees em que mais uma vez se consagrou o Movimento a Nossa Senhora Estiveram presentes a responsaacutevel brasileira um francecircs do SI e uma libanesa neste encontro Estreou-se neste encontro o livro de muacutesicas das Equipas 111 Cacircnticos A partir deste ano o encontro nacional seraacute anual Liacutebano Agosto 1992 ndash Na reuniatildeo da EAI em Zaraya combinou-se que o proacuteximo encontro internacional seria em Roma e depois de uma aprofundada reflexatildeo acerca da internacionalidade do Movimento elaborou-se um importante documento acerca dos encontros internacionais Portugal 199293 ndash A Catarina Giatildeo eacute a nova responsaacutevel nacional assistida pelo Pe Nuno Serras Pereira e pela Beca e o Pedro Bobone Na Regiatildeo Sul a Inecircs Freitas e na Regiatildeo Norte o Pedro Barbosa assumem a responsabilidade A Marta e o Francisco Castro e o Pe Ildo Fortes satildeo assistentes do Secretariado da Regiatildeo Sul no Norte mantecircm-se a Sofia e o Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio A direcccedilatildeo da Partilha passa agora a integrar o SN e eacute assumida este ano pela Ana Caccedilorino Dias O Movimento comeccedila em Eacutevora Em Outubro 92 reuacutenem-se em Faacutetima os secretariados das duas regiotildees e dos sectores Santareacutem e Torres Vedras O 9ordm Encontro Nacional realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 93 Roma Agosto 1993 ndash O 15ordm Encontro Internacional em Itaacutelia eacute marcado pela visita dos jovens das EJNS agrave residecircncia de veratildeo do Papa Joatildeo Paulo II onde celebrou missa e nos recebeu Outros acontecimentos importantes foram a presenccedila de representantes da Siacuteria Iacutendia Canadaacute Irlanda Cuba e da Coreia (nestes 3 uacuteltimos paiacuteses ainda natildeo haacute ou jaacute natildeo haacute equipas a funcionar) e a nomeaccedilatildeo do Herveacute Carcel para responsaacutevel internacional As EJNS contam actualmente 4500 membros distribuiacutedos por cerca de 465 equipas das quais 80 satildeo portuguesas Portugal 199394 ndash Em Outubro 93 em Faacutetima houve um retiro nacional para todas as pessoas com cargos de responsabilidade no Movimento Na Regiatildeo Sul satildeo agora assistentes a Isabelinha e o Zeacute Luiacutes Silveira Viana e o Frei Miguel Patinha A responsaacutevel do sector de Torres Vedras eacute ainda a Margarida Gomes Na Regiatildeo Norte o novo Secretariado tem a Maria Cunha Leatildeo como responsaacutevel a Teresa e o

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 14

Francisco Souto Castro como casal e o Pe Antoacutenio Bacelar como conselheiro Agrave frente da Partilha estaacute agora por 2 anos o Francisco Ribeiro No mecircs de Janeiro 94 reuacutene-se uma nova EAN constituiacuteda jaacute natildeo por 2 regiotildees mas por 6 novos sectores (Trofa Porto Coimbra Santareacutem Torres Vedras e Lisboa) O 10ordm Encontro Nacional eacute em Faacutetima no mecircs de Marccedilo 94 Internacional 199495 ndash Em Julho 94 em Faacutetima realiza-se o Encontro Internacional das equipas de casais comemorando o Ano Internacional da Famiacutelia Nessa ocasiatildeo e no mesmo lugar reuacutene-se a EAI A Beacuteatrice Coing eacute a nova responsaacutevel internacional As EJNS em Aacutefrica jaacute presentes no Zaire nascem no Senegal e no Togo Portugal 199495 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute agora por 2 anos o Miguel Brito Correia O Pe Joatildeo Valente e a Ana e o Manuel Faria Blanc satildeo os novos assistentes Nos sectores temos como responsaacuteveis a Maria Cunha Leatildeo (Porto) o Pedro Silva (Trofa) o Antoacutenio Aguiar (Coimbra) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Guigui Rodrigues (Torres Vedras) e o Rauacutel Leitatildeo (Lisboa) Comeccedilou uma equipa no Funchal a primeira na ilha da Madeira e uma nas Caldas da Rainha O Duarte Maymone Martins reorganiza os ficheiros introduzindo o programa Access (Windows) O 11ordm Encontro Nacional realiza-se em Penafirme em Marccedilo 95 e tem 200 participantes Bogotaacute Julho 1995 ndash 16ordm Encontro Internacional pela primeira vez fora da Europa A participaccedilatildeo foi menor do que eacute costume (200 pessoas) mas o desafio de internacionalidade ao organizar o encontro na Colocircmbia foi vencido com grande sucesso No final tomou-se uma importante decisatildeo o Secretariado Internacional desde o iniacutecio sedeado em Paris vai ser transferido para Lisboa O responsaacutevel internacional eacute agora o Bruno Duthoit o casal eacute a Zita e o Zeacute Nazareth Barbosa e o conselheiro eacute o Pe Jean Duranton Portugal 199596 ndash Este ano pela segunda vez as actividades de todos os sectores satildeo programadas na primeira das reuniotildees trimestrais da EAN Eacute criado o sector de Santareacutem Norte sob a responsabilidade do Pedro Graccedila Nos restantes sectores estatildeo como responsaacuteveis o Duarte Freixial Goes e a Ana Augusta Gonccedilalves (Lisboa) a Dulce Correia (Torres Vedras) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Margarida Gonccedilalves (Coimbra) a Maria Cunha Leatildeo (Porto) e o Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Diogo Ivo Cruz O Movimento comeccedila nos Accedilores e em Faro Em 1996 as EJNS comemoram 20 anos Para celebrar o acontecimento realiza-se em Abril 96 o 12ordm Encontro Nacional em Faacutetima com a duraccedilatildeo de 4 dias e elabora-se o Documento Nacional Comeccedilam 12 pilotagens no sector de Lisboa Lourdes Julho 1996 ndash Durante a reuniatildeo da EAI eacute nomeado o primeiro responsaacutevel internacional portuguecircs o Antoacutenio Aguiar A Aurora Cristas eacute a nova responsaacutevel nacional de Portugal Portugal 199697 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute neste ano a Aurora Cristas O Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila eacute o novo conselheiro espiritual da EAN e do SN Satildeo agora responsaacuteveis de sector o Francisco Ribeiro (Lisboa) o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) o Nuno Sepuacutelveda (Santareacutem) o Pedro Graccedila (Santareacutem Norte) a Margarida

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 15

Pascoal de Carvalho (Coimbra) o Francisco Souto e Castro (Porto) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Joatildeo Pedro Franco e Silva 13ordm Encontro Nacional em Penafirme em Marccedilo Comeccedila uma pilotagem na Lourinhatilde Ars Agosto 1997 ndash No 17ordm Encontro Internacional em Franccedila a Aurora Cristas eacute nomeada por dois anos responsaacutevel internacional do movimento Seguiu-se a participaccedilatildeo de equipistas nas XII Jornadas Mundiais da Juventude que nesse ano se realizaram nas dioceses francesas e em Paris Portugal 199798 ndash O Francisco Ribeiro eacute o novo responsaacutevel nacional ao seu lado estaacute agora como casal assistente da EAN e do SN a Olga e o Seacutergio Chagas continuando como conselheiro espiritual o Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila Eacute criado o sector de Cascais sob a responsabilidade do Rodrigo Faria de Castro e do Duarte Sousa Lara Nos restantes sectores satildeo responsaacuteveis a Judite Cristas e o Diogo Mercecircs de Mello (Lisboa) a Maria Salgueiro (Santareacutem) o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) o Miguel Castanheira (Coimbra) continuando como responsaacuteveis o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O Luiacutes Cabral de Sousa eacute o director da ldquoPartilhardquo neste e no proacuteximo ano Realizou-se em Abril o 14ordm Encontro Nacional em Faacutetima Este ano organizou-se pela primeira vez a ldquoEquipa de Aacutefricardquo um projecto de caraacutecter soacutecio-caritativo desenvolvido por um grupo de equipistas que durante um mecircs de feacuterias esteve em Moccedilambique Faacutetima Agosto 1998 ndash A habitual reuniatildeo de veratildeo da EAI foi complementada pela realizaccedilatildeo de um Congresso das EJNS que reflectiu sobre a Carta Internacional dez anos apoacutes a sua redacccedilatildeo Portugal 199899 ndash Neste ano acabaram os sectores de Coimbra Trofa e Torres Vedras apesar do movimento continuar a crescer nos restantes sectores No final deste ano havia 91 equipas e 32 pilotagens ligadas ao SN existiam as equipas Faro 1 Funchal 1 2 e 3 Moita 1 2 e 3 e Ponta Delgada 1 Em Marccedilo o 15ordm Encontro Nacional em Faacutetima termina com a habitual missa de encerramento desta vez presidida por D Joseacute Policarpo na qual o Francisco Ribeiro passa a responsabilidade nacional ao Tiago Chagas Feytroun Agosto 1999 ndash A realizaccedilatildeo do 18ordm Encontro Internacional no Liacutebano que teve como tema ldquoO Pai ama-vosrdquo (Jo 1627) mostrou a grande vitalidade pela qual o Movimento passa actualmente a niacutevel internacional ficando igualmente marcado pela forte ligaccedilatildeo entre os equipistas portugueses e os deste paiacutes A Marta Barros e Bastos eacute a nova responsaacutevel internacional A Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira satildeo o novo casal assistente da EAI e do SI e o conselheiro espiritual manteacutem-se o Pe Jean Duranton Portugal 19992000 ndash O Tiago Chagas estaacute por dois anos agrave frente da EAN e do SN que conta com os novos assistentes a Regiani e o Tiago Liacutebano Monteiro e o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida Assumem agora a responsabilidade dos sectores a Mariana Costa Duarte e o Rodrigo Trocado (Cascais) o Martim Cunha Ferreira e a Ana Leitatildeo (Lisboa) e a Baacuterbara Costa Duarte (Santareacutem) Mantecircm-se

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 16

como responsaacuteveis o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) e o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) Formou-se o sector da Madeira sendo a Soacutenia Neves a primeira responsaacutevel O Hugo Vaz Serra eacute o novo director da ldquoPartilhardquo A tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima em Outubro contou desta vez com cerca de 260 equipistas O 16ordm Encontro Nacional no grande Jubileu do ano 2000 realizado em Abril em Faacutetima teve como ponto alto o terccedilo rezado em simultacircneo com jovens do mundo inteiro e com o Papa Joatildeo Paulo II Em pleno ano Jubilar em Maio a peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima das EJNS culminou com a Cerimoacutenia da Beatificaccedilatildeo dos Pastorinhos Francisco e Jacinta Marto por S Santidade o Papa Joatildeo Paulo II presente em Faacutetima nos dias 12 e 13 Roma Agosto 2000 ndash Peregrinaccedilatildeo a Roma por ocasiatildeo da 15ordf Jornada Mundial da Juventude sob o tema ldquoO Verbo fez-se carne e Habitou entre noacutesrdquo (Jo 114) Participaram cerca de 160 equipistas portugueses tendo sido a Jornada de Roma antecedida de um acolhimento de 5 dias na diocese de ldquoMontecassinordquo O ponto alto foi uma vigiacutelia nocturna realizada no ldquocampus universitaacuteriordquo de ldquoTor Vergatardquo onde estiveram juntos em oraccedilatildeo com o Papa cerca de 2 milhotildees de jovens provenientes de mais de 160 paiacuteses Portugal 20002001 ndash O tradicional Encontro Nacional de Responsaacuteveis realizou-se em Faacutetima no mecircs de Novembro paralelamente com o Encontro Jubilar das ENS de todo o paiacutes tendo sido efectuadas algumas actividades em comum Eacute constituiacuteda no princiacutepio do ano uma Equipa coordenada pelo Martim Cunha Ferreira para a organizaccedilatildeo logiacutestica do proacuteximo Encontro Internacional a ter lugar no nosso paiacutes em Agosto de 2001 A Leonor Camotildees assume a responsabilidade do sector de Santareacutem e o Manuel Brandatildeo passa a ser o novo responsaacutevel do sector do Porto Nos Sectores de Lisboa Cascais e Santareacutem Norte mantecircm-se como responsaacuteveis o Martim Cunha Ferreira a Mariana Costa Duarte e o Luiacutes Sousa respectivamente Eacutevora Agosto 2001 ndash O 19ordm Encontro Internacional realizou-se em Portugal e contou com a participaccedilatildeo de 280 equipistas representando os seguintes paiacuteses Beacutelgica Brasil Canadaacute Espanha Franccedila Itaacutelia Liacutebano Moccedilambique Portugal e Siacuteria ldquoEcce Materrdquo (ldquoEis aqui tua matildeerdquo Jo 19-27) foi o tema do Encontro que ficou marcado pela forccedila e frescura do Canadaacute e pelo renascer da Espanha Para Portugal representou o esforccedilo e dedicaccedilatildeo de muitos equipistas que tornaram possiacutevel este encontro Tomaram posse como Responsaacuteveis Nacionais Jaciara da Silva Dutra (Brasil) e Mariana Costa Duarte (Portugal) Marta Barros e Bastos passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional a Maria Noronha e Andrade Portugal 2001-2002 ndash Entrou em actividade uma EAN renovada e um novo SN Como responsaacuteveis de Sector temos Ceciacutelia Reimatildeo em Cascais Gonccedilalo Forte Vaz em Lisboa Luacutecio Moniz na Madeira Francisco Rodrigues no Porto e Nuno Faria em Santareacutem Norte Manteacutem-se Leonor Camotildees em Santareacutem o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida como Assistente Espiritual Regiani e Tiago Liacutebano Monteiro como Casal Assistente e Mariana Costa Duarte como Responsaacutevel Nacional Como responsaacutevel da Equipa drsquoAacutefrica temos a Ana Pais Ferreira O Secretariado Nacional eacute constituiacutedo por Bernardo Sebastiatildeo (Tesouraria) Miguel Caldeira Coelho (Partilha) Filipa Gaspar e Manuel Rosa (Ficheiros) Sofia Reimatildeo (Cadernos) Francisco Aguiar (Encontros) Joatildeo Magriccedilo (Peregrinaccedilotildees) e Ana Magriccedilo (Expansatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 17

A 9 de Julho de 2002 em Faacutetima os estatutos das EJNS satildeo definitivamente reconhecidos pela Conferecircncia Episcopal Portuguesa Toronto 2001 ndash Foi no Canadaacute que se realizaram as 17ordf Jornadas Mundiais da Juventude sob o tema ldquoVoacutes sois o sal da terra Voacutes sois a luz do mundordquo (Mt 5 13-14) Responderam ao apelo do Papa Joatildeo Paulo II milhares de jovens de todo o mundo As EJNS estiveram representadas pela sua Responsaacutevel Internacional Maria Noronha Andrade e por cerca de 100 equipistas de Portugal Liacutebano Canadaacute EUA e Franccedila Portugal 2002-2003 ndash No Encontro Nacional de Responsaacuteveis toma posse como Assistente Espiritual Nacional o Pe Arseacutenio Isidoro (por nomeaccedilatildeo da Conferecircncia Episcopal Portuguesa a 10 de Setembro de 2002) e como Casal Assistente Nacional a Ana e o Nuno Teiga Vieira Na Equipa drsquoAacutefrica deu-se a passagem de testemunho para a Mafalda Frazatildeo e no Secretariado Nacional entraram a Isabel Guedes (Tesouraria) e o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto (Expansatildeo) Brasil Agosto 2003 ndash Foi no Brasil que teve lugar o XX Encontro Internacional das EJNS O encontro teve a participaccedilatildeo de 8 paiacutes Portugal Espanha Franccedila Brasil Colocircmbia Moccedilambique Canadaacute e EUA O tema do encontro foi ldquoEis o teu filhordquo que ficou marcado pelas originais interpretaccedilotildees deste tema com os teatros do Canadaacute e do Brasil Portugal contou com uma boa presenccedila de 40 pessoas mas o paiacutes anfitriatildeo esteve representado com cerca de 100 pessoas num total de 200 Com muitos momentos fortes de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo missas muito ricas na diversidade muito samba e pagode as EJNS passaram mais um EI Tomaram posse neste EI os Responsaacuteveis Nacionais Marisa Fonseca (Brasil) Franccedilois Perrin (Franccedila) Agnieszka kuzio (Canadaacute) Fernando de la Cuadra (Espanha) Ana Faria Blanc (Portugal) A Maria Noronha de Andrade passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional ao Filipe drsquoAvillez Os EUA agora jaacute com alguma estrutura apresentam o seu responsaacutevel (Joseph Sousa) Moccedilambique (Meacutercia Dabo) e Colocircmbia (Mabel Granados) Juntamente com o Casal Assistente que se manteve (Rita e Gastatildeo C Ferreira) e CONSPI (Pe Zeacute Manuel) esta era a EAI 2003 Portugal 2003-2004 ndash Regressados do Brasil cheios de energia iniciaram-se os trabalhos e os secretariados nos vaacuterios sectores A EAN reuniu e primeira vez em Setembro com os seus novos membros Joana Caiado (Lisboa) Andreacute Oliveira (Porto) Rodrigo Lacerda (Cascais) Gabriela Noacutebrega e Nuno Neves (Madeira) Ana e Nuno Teiga Vieira (Casal Assistente) Pe Arseacutenio Isidoro (Assistente Espiritual) e Ana Faria Blanc (Responsaacutevel Nacional) O secretariado nacional eacute agora formado por Francisco drsquoAguiar (Chefe da Equipa da Partilha) Bernardo Carvalho (expansatildeo) juntamente com o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto que se manteacutem a fazer a ligaccedilatildeo com Santareacutem Maria Ana Noronha (Peregrinaccedilotildees) Joana Tinoco de Faria (Encontros) Constanccedila Palha (Cadernos) Joseacute Remeacutedio (Ficheiros) e a Isabel Guedes manteacutem-se na Tesouraria Fazem parte da equipa da partilha Inecircs Sousa Ana Van Uden Catarina Rosa Pedro Freitas Duarte Silveira Bernardo cunha Ferreira e Marta drsquoAguiar Na equipa de Africa assume a responsabilidade o Duarte Nifo Encontros e Peregrinaccedilotildees 2003-2004 ndash A Peregrinaccedilatildeo Outubro 2003 foi um sucesso as EJNS levaram desta vez a Faacutetima quase 300 Jovens de todas as idades e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 18

sectores contaacutemos ainda com um grupo de 10 equipistas Espanhoacuteis que vieram peregrinar connosco Pouco depois em Novembro o encontro de Responsaacuteveis teve lugar em Penafirme onde o acontecimento mais importante foi o compromisso da uacutenica equipa de Eacutevora (EVORA3) ldquoAtentos ao Alto Voltados ao Outrordquo foi tema deste encontro marcado por uma vigiacutelia de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo toda a noite e pela necessidade dos jovens estarem voltados para os que mais precisam O habitual encontro Nacional no fim-de-semana de 1617 e 18 de Abril no Verbo Divino deve como tema ldquoDa Intimidade agrave Missatildeordquo e contou com 280 equipistas muitos que vieram fazer o seu compromisso (9 Lisboa 2 Santareacutem 1 Madeira 1 Cascais 2 Porto) Portugal 2004-2005 ndash A EAN sofreu algumas mudanccedilas No encontro de responsaacuteveis o casal Ana e Nuno Teiga Vieira passaram o seu testemunho agrave Sofia e ao Sebastiatildeo Beltratildeo A Maria Cunha Ferreira aceita agarrar o sector de Santareacutem que passa a funcionar outra vez sozinho integrando a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional O tema do encontro foi ldquoFica Connosco Senhorrdquo No Secretariado a Maria drsquoAvillez entrou para responsaacutevel das peregrinaccedilotildees o Zeacute Fiqueiredo para a Tesouraria e a Maria Bourbon para a Expansatildeo Actividades 2004-2005 - Em toda a Igreja em 2004 celebrou-se o Ano Santo em Santiago de Compostela as EJNS juntamente com toda a Igreja potildee-se a caminho de Santiago A peregrinaccedilatildeo contou com 40 jovens que durante 5 dias pelo caminho Portuguecircs caminharam ateacute Santiago de Compostela Nesse mesmo ano a peregrinaccedilatildeo a Faacutetima teve um molde diferente caminhamos apenas uma noite (Alcanena ndash Faacutetima) O encontro Nacional dias 1 2 e 3 de Abril foi muito especial No dia 2 de Abril morreu o nosso querido Papa Joatildeo Paulo II Unidos com toda a Igreja os 180 equipistas presentes juntam-se em oraccedilatildeo Um encontro marcado pela saudade e pela expectativa sobre o futuro da Igreja com um novo Papa o segundo para a maioria dos presentes As EJNS nasceram em Aveiro juntando-se mais um sector aos jaacute existentes (Madeira Cascais Lisboa Porto Eacutevora Santareacutem Coimbra Moita e Caldas da Rainha) Espanha Agosto 2005 ndash Com muito trabalho e dedicaccedilatildeo Espanha recebeu o XXI Encontro Internacional das EJNS Com vista a preparar os jovens para as JMJrsquos que se seguiam o tema do encontro foi ldquoSomos Igreja de Comunhatildeo Viemos Adoraacute-Lordquo Depois da ausecircncia no Brasil este encontro contou com a presenccedila do Liacutebano e da Siacuteria mas tambeacutem de um representante do Haiti que deu sinais de que o movimento neste paiacutes ainda estaacute vivo com cerca de 90 equipistas Estiveram tambeacutem presentes Portugal Espanha Franccedila Brasil Canadaacute e EUA A REAI recebe agora novos membros a Ana Faria Blanc passou o testemunho agrave Maria drsquoAvillez (Portugal) a Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira jaacute tinham passado na REAI de Janeiro o testemunho ao novo casal Mina e Rui Soares Franco o Filipe drsquoAvillez passa o testemunho de Responsaacutevel Internacional agrave Joana Caiado JMJrsquos Coloacutenia 2005 ndash Depois do encontro em Sevilha 100 equipistas seguem para Coloacutenia para ldquoAdorar Jesusrdquo e receber o novo Papa Bento XVI Pela primeira vez as EJNS participam na organizaccedilatildeo das JMJrsquos com um espaccedilo de divulgaccedilatildeo do movimento e das suas actividades Umas Jornadas inesqueciacuteveis marcadas pela uniatildeo entre os equipistas dos vaacuterios paiacuteses (EUA Canadaacute Franccedila Liacutebano Siacuteria Espanha Portugal Brasil) e pela emoccedilatildeo de ver e apoiar o novo Papa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 19

CAPIacuteTULO II

Os 4 tempos da reuniatildeo de equipa O Movimento baseia-se numa pedagogia de partilha e propotildee 4 utensiacutelios para ajudar os jovens a partilhar os diversos aspectos da sua vida os chamados 4 tempos - a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Em todas as equipas a reuniatildeo mensal desenvolve estes 4 tempos embora a sequecircncia e o tempo de duraccedilatildeo de cada um possa variar de equipa para equipa Chamam-se tempos porque para cada um eacute reservado um tempo (cronoloacutegico) da reuniatildeo O modo como cada equipa os desenvolve reflecte a diversidade de um Movimento que propotildee um esquema geral mas que daacute autonomia agraves equipas para decidirem como vivecirc-lo Sempre presente eacute o espiacuterito de partilha ou seja cada pessoa deve exprimir o que pensa aquilo em que acredita o que vive e aquilo que eacute recebendo reciprocamente dos outros No entanto a equipa natildeo se deve acomodar agrave simples opiniatildeo Os 4 tempos natildeo satildeo momentos isolados mas complementam-se uns aos outros O modo como recorre a reuniatildeo reflecte a evoluccedilatildeo da equipa Genericamente poder-se-aacute dizer que no iniacutecio da equipa o tempo mais importante eacute o estudo e a discussatildeo do tema uma vez que eacute aquele em que mais facilmente surge assunto para cada um falar Agrave medida que o tempo vai passando e as pessoas se vatildeo dando a conhecer e a querer dar mais de si agrave equipa vatildeo crescendo a oraccedilatildeo e a partilha O ponto de esforccedilo eacute um tempo autoacutenomo da reuniatildeo que faz a ligaccedilatildeo entre o que se vive na reuniatildeo mensal e a vida quotidiana aleacutem de que contribui para a uniatildeo dos membros da equipa pois todos se empenham num esforccedilo comum O objectivo desta pedagogia em 4 tempos natildeo eacute mais do que ajudar cada um a conhecer melhor a Cristo alimentando uma relaccedilatildeo pessoal e regular com Ele mesmo ao longo da vida quotidiana

21 A oraccedilatildeo

As EJNS como Movimento de espiritualidade cristatilde que satildeo tecircm forccedilosamente e felizmente uma forte componente de oraccedilatildeo ldquoA oraccedilatildeo eacute o encontro com Cristo presente junto daqueles que se reuacutenem em Seu nome A oraccedilatildeo conduz os membros da equipa a um encontro pessoal com Cristo essencial para O conhecerem melhor e com Ele e em equipa se tornarem verdadeiros filhos de Deusrdquo (CI IV-1a) A oraccedilatildeo daacute-nos o desejo de comunhatildeo com Cristo Faz-nos sentir filhos de Deus ao chamaacute-Lo Pai e irmatildeos dos outros homens ao chamaacute-Lo nosso (Mt 69) Faz-nos crescer natildeo na compreensatildeo intelectual de Deus mas no desejo de O servirmos e de O deixarmos tocar o nosso coraccedilatildeo a Ele que nos criou Este tempo forte da reuniatildeo tem dois aspectos complementares a oraccedilatildeo na equipa e a oraccedilatildeo pessoal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 20

211 A oraccedilatildeo na equipa

O Movimento eacute muito flexiacutevel quanto agraves modalidades de oraccedilatildeo na reuniatildeo Constatando que a oraccedilatildeo eacute um desejo natural (embora natildeo seja necessariamente faacutecil de exprimir) dos cristatildeos que se reuacutenem em nome da sua Feacute as EJNS natildeo tecircm a pretensatildeo de inventar seja o que for A oraccedilatildeo em equipa eacute um esforccedilo de comunhatildeo da equipa e a manifestaccedilatildeo da sua uniatildeo com a Igreja Tem a sua fonte na meditaccedilatildeo da Palavra de Deus (CI IV-1a) O tempo de oraccedilatildeo deve situar-se durante a reuniatildeo na altura que a equipa achar melhor Pode ser no iniacutecio como introduccedilatildeo agrave reuniatildeo e relembrando que tudo o nela se vai passar se faraacute sob o olhar de Maria e em presenccedila de Deus ela permite-nos confiar ao Senhor tudo o que vamos dizer aos outros e avaliar agrave luz do Evangelho aquilo que vamos receber Pode ser no final da reuniatildeo de um modo mais intenso e profundo ou somente como acccedilatildeo de graccedilas por tudo o que Deus nos proporcionou durante a reuniatildeo mas atenccedilatildeo que a hora e o cansaccedilo natildeo a suprimam No entanto e em geral cada reuniatildeo de equipa inicia-se com um tempo de oraccedilatildeo Eacute uma oraccedilatildeo comum preparada agrave vez pelos membros da equipa em que cada um partilha as suas intenccedilotildees e todos se dirigem a Deus (CI III1a) Toda a oraccedilatildeo deve ser precedida por um breve momento de recolhimento em silecircncio para que todos se concentrem e se abram agrave presenccedila de Deus O resto fica agrave imaginaccedilatildeo daquele(s) que prepararam o tempo de oraccedilatildeo para a reuniatildeo desse mecircs Poderaacute incluir

ndash um local proacuteprio para rezar em que o ambiente (luminosidade silecircncio etc) convide ao recolhimento

ndash um cacircntico para marcar o seu caraacutecter comunitaacuterio ndash um curto texto para meditar talvez uma passagem da Biacuteblia (mas natildeo

prolongada pois muitos dispersam) acompanhada por exemplo por uma muacutesica de fundo

ndash um tempo de partilha de intenccedilotildees que eacute a ocasiatildeo para cada um dirigir a Deus as suas preocupaccedilotildees ou alegrias e para juntar toda a equipa numa prece comum

ndash uma oraccedilatildeo por foacutermulas (um terccedilo por exemplo) ndash uma oraccedilatildeo espontacircnea de peticcedilatildeo ou acccedilatildeo de graccedilas ndash uma oraccedilatildeo a Nossa Senhora ndash uma oraccedilatildeo relacionada com o tema da reuniatildeo

Algumas equipas tecircm por vezes reuniotildees soacute de oraccedilatildeo A oraccedilatildeo em equipa contribui para a uniatildeo da mesma e ajuda a melhorar a oraccedilatildeo pessoal

212 A oraccedilatildeo pessoal

Levando consigo Pedro Joatildeo e Tiago Jesus subiu ao monte para orar Enquanto orava modificou-se o aspecto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-Lhe de uma brancura fulgurante (Lc 9 28-29) Tal como Cristo Se transformou pela oraccedilatildeo tambeacutem ela nos transforma Essa transformaccedilatildeo exige esforccedilo da nossa parte mas a alegria de estar com Deus eacute tatildeo grande que vale a pena

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 6: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 6

ambiente que nela se vive A familiaridade traduz-se tambeacutem na partilha de uma refeiccedilatildeo momento imprescindiacutevel que antecede ou termina as reuniotildees Esta familiaridade que ao longo do tempo se vai criando proporciona um ambiente de confianccedila e amizade essencial agrave partilha da Feacute h) Os quatro tempos da reuniatildeo mensal Cada reuniatildeo mensal tem um esquema tipo que corresponde a uma ocupaccedilatildeo do tempo bastante bem definida Com efeito cada reuniatildeo que tem uma duraccedilatildeo variaacutevel (miacutenimo 2 a 3 horas maacuteximo) divide-se naquilo a que chamamos os 4 tempos ou seja a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Estes 4 tempos ajudam-nos a amadurecer a nossa Feacute a firmar as nossas convicccedilotildees e a alcanccedilarmos uma maior intimidade com o Senhor A periodicidade mensal eacute outra das caracteriacutesticas que nos define A exigecircncia de uma reuniatildeo por mecircs natildeo eacute tatildeo grande como por exemplo uma reuniatildeo semanal escolhida por outros movimentos juvenis Apesar disso nada impede que a equipa se encontre mais vezes durante o mecircs como por exemplo em reuniotildees de amizade actividades do Movimento participadas em equipa pontos de esforccedilo concretos etc i) A responsabilidade ldquoNas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens O assumir de um compromisso eacute acima de tudo uma resposta interior a um chamamento Natildeo se trata de cumprir um dever mas de dizer um sim pessoal a Deus A responsabilidade nas EJNS natildeo eacute por isso uma obrigaccedilatildeo mas um serviccedilo que se aceita pelos outrosrdquo (CI III)O testemunho de tantos e tantos responsaacuteveis de equipa de regiatildeo nacionais e internacionais eacute unacircnime assumir uma responsabilidade no Movimento eacute muito gratificante Conduz-nos a um compromisso mais intenso de oraccedilatildeo (proximidade com Deus) a uma participaccedilatildeo mais seacuteria na nossa equipa a uma presenccedila mais activa na vida do Movimento e como resultado de tudo isto a uma alegria maior em pertencer agraves Equipas agrave Igreja e a Cristo Por isso faz parte da nossa passagem pelas EJNS assumirmos responsabilidades pois satildeo elas que nos fazem crescer na Feacute e potildeem em praacutetica os talentos que Deus nos deu (Lc 19 11-27) j) Movimento internacional O facto de podermos conhecer equipistas de outros paiacuteses que vivem a mesma experiecircncia cristatilde que noacutes eacute uma graccedila fantaacutestica que as EJNS proporcionam A internacionalidade eacute uma especificidade do Movimento natildeo soacute porque aquilo que hoje somos resulta da troca de experiecircncias entre pessoas de vaacuterios paiacuteses mas tambeacutem porque as EJNS nasceram num Encontro Internacional (Roma Setembro 1976) fruto da vontade de jovens vindos do mundo inteiro Esta internacionalidade eacute alimentada pelos encontros internacionais pelas reuniotildees perioacutedicas de responsaacuteveis nacionais e porque todos as equipas se baseiam na CI que eacute o principal documento do Movimento Cada nova equipa que se forma deve ter especial atenccedilatildeo em seguir as orientaccedilotildees definidas na Carta Cabe aos responsaacuteveis do Movimento viver e transmitir o conteuacutedo e o espiacuterito desta Carta

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 7

13 A nossa histoacuteria

A formaccedilatildeo de Equipas de Jovens era um projecto que os casais responsaacuteveis das Equipas de Nossa Senhora (ENS) Movimento de casais catoacutelicos espalhado pelo mundo inteiro tinham desde haacute alguns anos Durante o Encontro Internacional das ENS em Roma em 1970 houve intenccedilatildeo de concretizar este projecto mas somente em 1976 foi possiacutevel fazecirc-lo Paris 1976 ndash Estava em preparaccedilatildeo mais um Encontro Internacional das ENS A Christine dAmmonville filha do casal responsaacutevel internacional o Thierry Rosset e alguns outros sugerem e organizam um encontro para jovens onde possam ser acolhidos os filhos dos casais participantes no Encontro seja qual for a sua nacionalidade Pedem para isso a colaboraccedilatildeo do Pe Guy Thomazeau Roma Setembro 1976 ndash Paralelamente ao Encontro dos casais decorre um encontro de jovens vindos de todo o mundo dos quais cerca de 160 satildeo portugueses donde sai o projecto de criar um Movimento juvenil catoacutelico inspirado na espiritualidade e no modo de funcionar das Equipas de Nossa Senhora O Movimento eacute internacional desde o iniacutecio embora o seu carisma soacute a pouco e pouco se vaacute definindo Paris 197677 ndash A Christine dAmmonville eacute considerada idealista e teimosa Todos consideram que o tempo vai diluir o seu projecto que natildeo passa de uma ideia bonita Enfrentando o descreacutedito de todos a Christine natildeo desiste e comeccedila a preparar um 2ordm Encontro do Movimento a realizar no Veratildeo O Pe Guy Thomazeau e o casal Jacqueline e Michel Perreau aceitam continuar a ajudaacute-la Entretanto de forma quase espontacircnea e sem organizaccedilatildeo os jovens vindos de Roma comeccedilam a reunir-se em equipas em vaacuterios paiacuteses Porto 197677 ndash Na sequecircncia do Encontro Internacional de Roma comeccedilam a surgir no Porto os primeiros Grupos de Partilha Jovem Para coordenar a criaccedilatildeo destes grupos o Jorge Luiacutes Teixeira organiza no Porto um Secretariado Provisoacuterio Estes grupos constituiacutedos por participantes no Encontro de Roma passam a chamar-se Equipas de Jovens O Frei Bernardo Domingues conselheiro espiritual de equipas de casais convida o Carlos Grijoacute para organizar o Movimento que comeccedila a formar-se e para preparar a participaccedilatildeo portuguesa no Encontro do Movimento em Gap Gap Setembro 1977 ndash Reuacutenem-se uma centena de jovens de vaacuterios paiacuteses da Europa dos quais cerca de 40 satildeo portugueses Verifica-se que o projecto do Movimento comeccedilou a dar os seus frutos As Equipas de Jovens de Nossa Senhora satildeo jaacute uma realidade e saem de Gap fortalecidas e cheias de esperanccedila O encontro eacute um sucesso Marca-se outro para daiacute a um ano Porto 197778 ndash O Secretariado com sede na Rua da Boavista no Porto e as cerca de 5 equipas da Regiatildeo organizam o primeiro Encontro de Fim de Ano no Seminaacuterio de Valadares Durante os proacuteximos anos este Encontro realizado em Janeiro eacute a actividade mais importante do Movimento nortenho assim como as missas mensais e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 8

o retiro de Paacutescoa Em Abril 78 realiza-se o 1ordm Encontro Nacional embora soacute com participaccedilatildeo de equipistas da Regiatildeo Norte Lisboa 197778 ndash Agrave semelhanccedila do que acontecia no Porto comeccedilam a formar-se em Lisboa os primeiros grupos que querem reunir com alguma regularidade Em Lisboa eacute um grupo de jovens sobretudo filhos de casais das ENS que na sequecircncia de um retiro com o Pe Victor Feytor Pinto comeccedilou a reunir-se todos os primeiros Saacutebados em casa do casal Ana e Pedro Pessoa de Carvalho antes da missa dos casais para rezar e meditar sobre o Evangelho Lourdes Setembro 1978 ndash O 3ordm Encontro Internacional das EJNS na altura ainda referido como o Encontro do Movimento (pois era o que congregava anualmente os jovens dos vaacuterios paiacuteses) entusiasma as pessoas e responsabiliza-as Em Franccedila onde haacute jaacute equipas a funcionar regularmente em vaacuterias regiotildees estaacute sediada a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento que se ocupa tambeacutem da ligaccedilatildeo internacional Lisboa 197879 ndash A Isabelinha e o Pedro Beltratildeo um casal das ENS satildeo convidados para apoiar os jovens interessados em aderir a esta experiecircncia Comeccedilam a orientar um grupo de cerca de 30 que reuacutene mensalmente embora com uma participaccedilatildeo irregular A partir de Fevereiro contam com a ajuda do Pe Joatildeo Seabra Faacutetima Abril 1979 ndash 2ordm Encontro Nacional desta vez com jovens da Regiatildeo Norte e de Lisboa Serlat Setembro 1979 ndash 4ordm Encontro Internacional das EJNS em que participam cerca de 200 jovens de vaacuterios paiacuteses A Teresa e o Rui Migueacuteis satildeo o casal que acompanha a delegaccedilatildeo portuguesa Os representantes (soacute a partir desta altura se comeccedila a falar de responsaacuteveis) dos vaacuterios paiacuteses e a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento dinamizada agora pelo Jean-Michel Vallat redigem o Contrat - Equipes Notre-Dame Jeunes primeiro documento que explica o que eacute o Movimento Lisboa 197980 ndash A Isabelinha e o Pedro resolvem reforccedilar a exigecircncia Ao longo deste ano houve uma presenccedila mais constante de jovens e as reuniotildees seguiram um itineraacuterio catequeacutetico sistemaacutetico Em Junho 80 na Merceana realiza-se o 1ordm Encontro da Regiatildeo Sul das EJNS Na sequecircncia deste encontro a Isabelinha e o Pedro e o Pe Joatildeo Seabra convidam casais das ENS para assistirem equipas de jovens Formam-se as primeiras 4 equipas de Lisboa tendo como casais assistentes a Isabelinha e o Pedro Beltratildeo a Luiacutesa e o Miguel Horta e Costa a Astrid e o Paulo Arruda Moreira e a Teresa e o Rui Migueacuteis Regiatildeo Norte 197980 ndash O Secretariado elabora o Documento Orientador uma carta que explica o que satildeo as EJNS Comeccedilam a ser enviadas as Paacuteginas Amarelas um boletim com notiacutecias sobre as equipas de jovens que aparece como suplemento da carta mensal das Equipas de casais No Porto eacute feita pela primeira vez a pilotagem de uma equipa de jovens

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 9

Batsurguegravere Agosto 1980 ndash O 5ordm Encontro Internacional das EJNS reuniu representantes de 9 paiacuteses Pela primeira vez estiveram representados os Estados Unidos Gratilde-Bretanha e Siacuteria - paiacuteses onde ainda natildeo haacute equipas Participaram 250 jovens alguns casais e padres contando o grupo portuguecircs 18 jovens e 1 casal O ponto alto deste Encontro foi a missa internacional celebrada no Santuaacuterio de Lourdes Internacional 198081 ndash O Movimento cresce a olhos vistos as EJNS estatildeo agora espalhadas pela Europa Franccedila Beacutelgica Luxemburgo Suiacuteccedila Espanha e Portugal No Encontro de Batsurguegravere tomaram-se decisotildees importantes cada equipa deve ter um responsaacutevel que manteraacute contacto com o responsaacutevel regional cada paiacutes teraacute um responsaacutevel nacional ou grupo de responsaacuteveis regionais que faraacute a ligaccedilatildeo agrave Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento encontros regionais e nacionais satildeo actividades a organizar em cada paiacutes o Encontro Internacional continua a ser anual Portugal 198081 ndash Em Dezembro 80 realiza-se o 1ordm Encontro de Responsaacuteveis de Secretariados em Vila Chatilde A Gi Serratildeo eacute eleita presidente da Regiatildeo Sul e forma o primeiro Secretariado Regional assistido pela Isabelinha e Pedro Beltratildeo e pelo Pe Joatildeo Seabra que passa a ter sede no mesmo local das Equipas de casais (Avenida de Roma 96-4ordmEsq em Lisboa) Entre as primeiras actividades organizadas pelo secretariado contam-se os retiros que se tornaratildeo tradicionais nas EJNS e os encontros trimestrais A partir deste ano agraves 5 equipas (1 nova em Oeiras) passam a ser cobradas quotas para pagar a correspondecircncia - 250$00 por ano Na Regiatildeo Norte o Movimento tambeacutem avanccedila com a assistecircncia do Frei Bernardo e o Carlos Grijoacute como responsaacutevel Haacute 8 equipas no Porto 2 na Vila da Feira 1 em Coimbra e 1 na Guarda Garaison Agosto 1981 ndash 6ordm Encontro Internacional das EJNS com 40 portugueses Portugal 198182 ndash O Movimento cresce cada vez mais A Zeacute Castelo Branco substitui a Gi Serratildeo e a Luiacutesa e o Miguel Horta e Costa satildeo o novo casal assistente do Secretariado da Regiatildeo Sul Pela primeira vez eacute enviado agraves equipas um caderno com temas para o ano inteiro - ateacute agora os temas eram enviados cada mecircs Realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 82 o 3ordm Encontro Nacional com equipistas vindos de todo o paiacutes O Papa visita Portugal em Maio 82 e jovens das equipas vatildeo ouvi-lo ao Parque Eduardo VII No final do ano contam-se 13 equipas na Regiatildeo Sul e 16 na Regiatildeo Norte incluindo uma nova equipa em Famalicatildeo Roma Setembro 1982 ndash 7ordm Encontro Internacional das EJNS em uniatildeo com as Equipas de casais Os dois movimentos tecircm uma audiecircncia particular com o Papa Joatildeo Paulo II que abenccediloa o segundo Contrat na presenccedila do Jean-Michel Vallat da Claire de la Sayette (nova responsaacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento) da Madalena Fontoura entre muitos outros A participaccedilatildeo portuguesa no Encontro eacute caracterizada por uma grande devoccedilatildeo a Nossa Senhora o que vai a partir daiacute marcar fortemente o Movimento O Encontro termina com uma consagraccedilatildeo das EJNS a Nossa Senhora na Basiacutelica de Santa Maria Maior O Pe Jean Marie Dubois substitui o Pe Guy Thomazeau como conselheiro do Movimento a niacutevel internacional A partir deste ano haacute equipas a funcionar na Colocircmbia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 10

Portugal 198283 ndash Em Novembro 82 realiza-se em Faacutetima novo Encontro dos Secretariados das Regiotildees Norte e Sul ao mesmo tempo que se festejam os 25 anos das ENS Este foi um ano de enorme crescimento em nuacutemero de equipas na Regiatildeo Sul (5 em Lisboa 1 na Figueira da Foz 1 na Barquinha 2 em Torres Vedras e 2 em Cascais) Para manter uma ligaccedilatildeo entre elas eacute lanccedilado em Dezembro 82 o jornal da Regiatildeo Sul a Partilha a princiacutepio enviado irregularmente e mais tarde mensalmente cujo primeiro director foi o Miguel Pape Adopta-se o nome pilotagem para designar cada nova equipa animada por 2 jovens mais antigos no Movimento tal como jaacute acontecia na Regiatildeo Norte No 4ordm Encontro da Regiatildeo Sul em Julho 83 na Merceana eacute eleita presidente por 2 anos a Madalena Fontoura Garaison Agosto 1983 ndash 8ordm Encontro Internacional das EJNS em que agrave semelhanccedila dos anteriores os participantes se dividiram em 4 grupos um de marcha um de ajuda aos peregrinos de Lourdes um de oraccedilatildeo e outro de muacutesica Internacional 198384 ndash O Movimento em Franccedila eacute reconhecido oficialmente A sede do Movimento internacional passa a ser junto das Equipas de casais na Rue de La Glaciegravere 49 em Paris Eacute escolhida uma sigla e eacute aberta uma conta bancaacuteria O Vincent de Feligonde eacute o novo responsaacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Regiatildeo Sul 198384 ndash O 4ordm Encontro Nacional em Faacutetima em Abril 84 eacute a actividade principal deste ano de aprofundamento nas equipas de jovens portuguesas Durante este ano o Secretariado reforccedila a estrutura do Movimento atraveacutes da criaccedilatildeo de Js de ligaccedilatildeo (membros do secretariado que faratildeo o contacto entre este e cada equipa) e organiza um curso de doutrina cristatilde e o primeiro crisma de jovens das EJNS A directora da Partilha que integra o Secretariado eacute por 2 anos a Xalim Marques Contam-se jaacute 24 equipas na Regiatildeo Sul No veratildeo de 84 fez-se o 1ordm Campo de Feacuterias organizado pela Isabelinha e o Pedro Beltratildeo para jovens que ainda natildeo tecircm idade para entrar nas equipas St Saturnin Agosto 1984 ndash 9ordm Encontro Internacional das EJNS em que o Denis Miglianico assume a responsabilidade da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento As Equipas estendem-se ao Brasil e agrave Itaacutelia Regiatildeo Norte 198485 ndash O Secretariado assistido pelo Frei Bernardo Domingues tem agora como responsaacutevel o Carlos Abrunhosa de Brito Regiatildeo Sul 198485 ndash Novamente este eacute um ano de crescimento e expansatildeo para novos locais (Santareacutem Almeirim) No final do ano eacute criada a primeira equipa de acccedilatildeo social das EJNS sob a responsabilidade da Emilinha Costa Andreacute Como preparaccedilatildeo do Encontro Internacional os temas deste ano aprofundam o tema do proacuteprio Encontro Eis a tua Matildee

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 11

Penafirme Agosto 1985 ndash 10ordm Encontro Internacional das EJNS pela primeira vez realizado em Portugal A peregrinaccedilatildeo a Faacutetima eacute o ponto forte A devoccedilatildeo a Nossa Senhora deixa de ser um particularismo portuguecircs para se definir claramente como perfil do Movimento Ao niacutevel internacional um grande passo eacute dado durante este encontro com a criaccedilatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) e do Secretariado Internacional (SI) que substituem a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Internacional 198586 ndash O responsaacutevel da receacutem-criada Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa Louis Duvaux eacute nomeado tambeacutem responsaacutevel internacional e conta com a Odile e o Bernard Petit como casal assistente e com o Pe Jean Marie Dubois O Movimento conta jaacute 2500 jovens Reunidos em Mar Blaru (Franccedila) em Marccedilo 86 a EAI e o SI definem a nova estrutura do Movimento Portugal 198586 ndash Na Regiatildeo Sul o Miguel Morais Sarmento substitui a Madalena Fontoura e haacute um novo casal assistente do Secretariado a Ana e o Paulo Liacutebano Monteiro O director da Partilha este ano eacute o Francisco Cortez Ferreira Vive-se uma fase de transiccedilatildeo em que as EJNS deixaram de ser um Movimento familiar em que todos se conhecem e cresceram ateacute agrave dimensatildeo de quase 50 equipas soacute na Regiatildeo Sul das quais 10 formadas este ano Em Marccedilo 86 realiza-se o 5ordm Encontro Nacional Durante este ano informatizam-se os ficheiros das equipas La Sallette Agosto 1986 ndash 11ordm Encontro Internacional das EJNS O Xavier Charron eacute o novo responsaacutevel internacional acumulando este ano o cargo com o de responsaacutevel nacional francecircs Anuncia-se o Encontro em Espanha Os espanhoacuteis ao fim de alguns anos de silecircncio que dedicaram agrave estruturaccedilatildeo nacional aparecem cheios de forccedila Portugal 198687 ndash Em Outubro 86 realiza-se em Benavente o Encontro Regional Sul Em Dezembro 86 a EAI reuacutene-se em Lisboa Acentuam-se as dificuldades de ligaccedilatildeo entre a Regiatildeo Norte e a Regiatildeo Sul O Encontro Nacional programado para Abril 87 eacute desmarcado Em substituiccedilatildeo tem lugar em Lisboa o Encontro da Regiatildeo Sul O director da Partilha eacute agora o Alexandre Jardim de Oliveira Neste ano as EJNS portuguesas adoptam uma nova sigla Santiago de Compostela Julho 1987 ndash 12ordm Encontro Internacional das EJNS com 700 participantes Os paiacuteses do costume vecircm em muito maior nuacutemero e haacute participaccedilotildees novas e importantes como a do Liacutebano e a da Siacuteria Pela primeira vez na histoacuteria das EJNS o cargo de responsaacutevel internacional eacute separado do cargo de responsaacutevel nacional francecircs O Encontro Internacional passa a ser bienal Regiatildeo Sul 198788 ndash A Rosarinho Sousa Leitatildeo substitui o Miguel Morais Sarmento e entram em funccedilatildeo a Mina e o Rui Soares Franco como assistentes do Secretariado Regional A Beacutebeacute Sousa Leitatildeo eacute a nova directora do jornal Partilha O Encontro Regional eacute em Novembro 87 em Lisboa Durante o Encontro de Responsaacuteveis em Janeiro 88 fez-se um importante balanccedilo acerca do Movimento (os 4 tempos da reuniatildeo de equipa o papel do casal participaccedilatildeo nas actividades) Em Abril 88 realiza-se em Faacutetima o 6ordm Encontro Nacional Neste ano formaram-se 12 pilotagens

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 12

Lourdes Setembro 1988 ndash Reuniatildeo da EAI durante a qual os responsaacuteveis dos vaacuterios paiacuteses redigem a Carta Internacional principal documento do Movimento Trocam-se experiecircncias importantiacutessimas e prepara-se a expansatildeo do Movimento para a Ameacuterica Latina Entretanto o Thibaut Roussel substitui o Xavier Charron como responsaacutevel internacional e a Chantal e o Andreacute Charbonnier e o Pe Gilles Riviegravere satildeo os novos assistentes da EAI e do SI Portugal 198889 ndash Cria-se finalmente o Secretariado Nacional (SN) presidido pela Madalena Fontoura e sendo casal assistente a Isabelinha e o Pedro Beltratildeo O Tiago Liacutebano Monteiro substitui a Rosarinho Sousa Leitatildeo como presidente da Regiatildeo Sul O Pedro Fradique Morujatildeo assume a responsabilidade na Regiatildeo Norte e conta com o casal Sofia e Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio como assistentes Agrave frente da equipa da Partilha temos o Miguel Abranches Pinto O Encontro Regional Sul eacute em Novembro 88 na Alorna e fica marcado pela saiacuteda do Pe Joatildeo Seabra do Movimento Durante este ano eacute criado o Sector de Santareacutem que teraacute o Francisco Pombas como responsaacutevel do primeiro secretariado Faacutetima Agosto 1989 ndash O 13ordm Encontro Internacional ficou marcado pelo iniacutecio da presenccedila sul-americana nas EJNS e pelo testemunho dos jovens libaneses vindos de um paiacutes em plena guerra civil O Thibaut Roussel daacute o lugar ao Thibaut Fontanet agrave frente do SI e da EAI Em Julho 90 este uacuteltimo eacute substituiacutedo pelo Pierre Veacuterot Portugal 198990 ndash Mantecircm-se os secretariados nacional e regionais do ano anterior O Tiago Maymone Martins eacute o novo director da Partilha o jornal da Regiatildeo Sul Em Janeiro 90 satildeo aprovados os estatutos das EJNS da Diocese de Lisboa e o Movimento passa a ter conta bancaacuteria Formam-se 2 equipas em Coimbra 1 em Chaves e 2 em Vila Real Realiza-se em Cernache em Marccedilo 90 o 1ordm Encontro de Formaccedilatildeo com participaccedilatildeo de equipistas de todo o paiacutes O 7ordm Encontro Nacional em Penafirme foi adiado para Outubro 90 Portugal 199091 ndash A Janjatildeo Laje fica agrave frente do SN que eacute assistido agora por D Januaacuterio Torgal Ferreira e pelo casal Beca e Pedro Bobone A Margarida da Cunha eacute a nova responsaacutevel da Regiatildeo Sul cujo secretariado conta com a Mina e o Rui Soares Franco e o Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho Eacute formada a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) que inicialmente eacute constituiacuteda pelo responsaacutevel nacional e pelos responsaacuteveis das 2 regiotildees O Movimento comeccedila em Tomar e Riachos O director da Partilha eacute o Zeacute Liacutebano Monteiro Satildeo enviados pela primeira vez os cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e da Quaresma O Luiacutes Ferreira do Amaral introduz o programa dBase para tratamento informaacutetico dos ficheiros das EJNS Poloacutenia Agosto 1991 ndash Durante o 14ordm Encontro Internacional e as Jornadas Mundiais da Juventude em Czestochowa celebram-se os 15 anos do Movimento Satildeo 12 as camionetas das EJNS a viajar por terras da Europa de Leste entre as quais 4 de Portugal O Fadi Boustani libanecircs recebe o cargo de responsaacutevel internacional pela primeira vez assumido por um jovem natildeo francecircs O Pe Pierre Lafond eacute o novo conselheiro e a Beacutenedicte e o Gilles Dargnies o novo casal do SI e da EAI As EJNS comeccedilam no Canadaacute e na Iacutendia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 13

Portugal 199192 ndash Na Apuacutelia em Novembro 91 teve lugar o Encontro Nacional de Iniacutecio de Ano em que a Janjatildeo Laje passa o testemunho ao Francisco Pombas Na Regiatildeo Norte o responsaacutevel continua a ser o Pedro Morujatildeo e no Sul eacute agora a Catarina Giatildeo assistida pelo casal Marta e Francisco Castro e pelo Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho O responsaacutevel do sector de Santareacutem eacute por 3 anos o Joatildeo Paulo Dinis Eacute criado o sector de Torres Vedras sob responsabilidade da Margarida Gomes A Partilha que tem sido enviada somente para a Regiatildeo Sul passa a ser o jornal nacional das EJNS a partir de Janeiro 92 sob a direcccedilatildeo da Marta Prata Tambeacutem os temas este ano passam a ser enviados para todo o paiacutes e jaacute natildeo soacute para a Regiatildeo Sul As EJNS inscrevem-se no Registo Nacional das Associaccedilotildees Juvenis Em Maio 92 comemoram-se os 75 anos das Apariccedilotildees de Nossa Senhora e as EJNS organizam mais uma vez a tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute ao santuaacuterio de Faacutetima Faacutetima Marccedilo 1992 ndash O ponto alto do 8ordm Encontro Nacional foi a missa celebrada na Capelinha das Apariccedilotildees em que mais uma vez se consagrou o Movimento a Nossa Senhora Estiveram presentes a responsaacutevel brasileira um francecircs do SI e uma libanesa neste encontro Estreou-se neste encontro o livro de muacutesicas das Equipas 111 Cacircnticos A partir deste ano o encontro nacional seraacute anual Liacutebano Agosto 1992 ndash Na reuniatildeo da EAI em Zaraya combinou-se que o proacuteximo encontro internacional seria em Roma e depois de uma aprofundada reflexatildeo acerca da internacionalidade do Movimento elaborou-se um importante documento acerca dos encontros internacionais Portugal 199293 ndash A Catarina Giatildeo eacute a nova responsaacutevel nacional assistida pelo Pe Nuno Serras Pereira e pela Beca e o Pedro Bobone Na Regiatildeo Sul a Inecircs Freitas e na Regiatildeo Norte o Pedro Barbosa assumem a responsabilidade A Marta e o Francisco Castro e o Pe Ildo Fortes satildeo assistentes do Secretariado da Regiatildeo Sul no Norte mantecircm-se a Sofia e o Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio A direcccedilatildeo da Partilha passa agora a integrar o SN e eacute assumida este ano pela Ana Caccedilorino Dias O Movimento comeccedila em Eacutevora Em Outubro 92 reuacutenem-se em Faacutetima os secretariados das duas regiotildees e dos sectores Santareacutem e Torres Vedras O 9ordm Encontro Nacional realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 93 Roma Agosto 1993 ndash O 15ordm Encontro Internacional em Itaacutelia eacute marcado pela visita dos jovens das EJNS agrave residecircncia de veratildeo do Papa Joatildeo Paulo II onde celebrou missa e nos recebeu Outros acontecimentos importantes foram a presenccedila de representantes da Siacuteria Iacutendia Canadaacute Irlanda Cuba e da Coreia (nestes 3 uacuteltimos paiacuteses ainda natildeo haacute ou jaacute natildeo haacute equipas a funcionar) e a nomeaccedilatildeo do Herveacute Carcel para responsaacutevel internacional As EJNS contam actualmente 4500 membros distribuiacutedos por cerca de 465 equipas das quais 80 satildeo portuguesas Portugal 199394 ndash Em Outubro 93 em Faacutetima houve um retiro nacional para todas as pessoas com cargos de responsabilidade no Movimento Na Regiatildeo Sul satildeo agora assistentes a Isabelinha e o Zeacute Luiacutes Silveira Viana e o Frei Miguel Patinha A responsaacutevel do sector de Torres Vedras eacute ainda a Margarida Gomes Na Regiatildeo Norte o novo Secretariado tem a Maria Cunha Leatildeo como responsaacutevel a Teresa e o

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 14

Francisco Souto Castro como casal e o Pe Antoacutenio Bacelar como conselheiro Agrave frente da Partilha estaacute agora por 2 anos o Francisco Ribeiro No mecircs de Janeiro 94 reuacutene-se uma nova EAN constituiacuteda jaacute natildeo por 2 regiotildees mas por 6 novos sectores (Trofa Porto Coimbra Santareacutem Torres Vedras e Lisboa) O 10ordm Encontro Nacional eacute em Faacutetima no mecircs de Marccedilo 94 Internacional 199495 ndash Em Julho 94 em Faacutetima realiza-se o Encontro Internacional das equipas de casais comemorando o Ano Internacional da Famiacutelia Nessa ocasiatildeo e no mesmo lugar reuacutene-se a EAI A Beacuteatrice Coing eacute a nova responsaacutevel internacional As EJNS em Aacutefrica jaacute presentes no Zaire nascem no Senegal e no Togo Portugal 199495 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute agora por 2 anos o Miguel Brito Correia O Pe Joatildeo Valente e a Ana e o Manuel Faria Blanc satildeo os novos assistentes Nos sectores temos como responsaacuteveis a Maria Cunha Leatildeo (Porto) o Pedro Silva (Trofa) o Antoacutenio Aguiar (Coimbra) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Guigui Rodrigues (Torres Vedras) e o Rauacutel Leitatildeo (Lisboa) Comeccedilou uma equipa no Funchal a primeira na ilha da Madeira e uma nas Caldas da Rainha O Duarte Maymone Martins reorganiza os ficheiros introduzindo o programa Access (Windows) O 11ordm Encontro Nacional realiza-se em Penafirme em Marccedilo 95 e tem 200 participantes Bogotaacute Julho 1995 ndash 16ordm Encontro Internacional pela primeira vez fora da Europa A participaccedilatildeo foi menor do que eacute costume (200 pessoas) mas o desafio de internacionalidade ao organizar o encontro na Colocircmbia foi vencido com grande sucesso No final tomou-se uma importante decisatildeo o Secretariado Internacional desde o iniacutecio sedeado em Paris vai ser transferido para Lisboa O responsaacutevel internacional eacute agora o Bruno Duthoit o casal eacute a Zita e o Zeacute Nazareth Barbosa e o conselheiro eacute o Pe Jean Duranton Portugal 199596 ndash Este ano pela segunda vez as actividades de todos os sectores satildeo programadas na primeira das reuniotildees trimestrais da EAN Eacute criado o sector de Santareacutem Norte sob a responsabilidade do Pedro Graccedila Nos restantes sectores estatildeo como responsaacuteveis o Duarte Freixial Goes e a Ana Augusta Gonccedilalves (Lisboa) a Dulce Correia (Torres Vedras) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Margarida Gonccedilalves (Coimbra) a Maria Cunha Leatildeo (Porto) e o Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Diogo Ivo Cruz O Movimento comeccedila nos Accedilores e em Faro Em 1996 as EJNS comemoram 20 anos Para celebrar o acontecimento realiza-se em Abril 96 o 12ordm Encontro Nacional em Faacutetima com a duraccedilatildeo de 4 dias e elabora-se o Documento Nacional Comeccedilam 12 pilotagens no sector de Lisboa Lourdes Julho 1996 ndash Durante a reuniatildeo da EAI eacute nomeado o primeiro responsaacutevel internacional portuguecircs o Antoacutenio Aguiar A Aurora Cristas eacute a nova responsaacutevel nacional de Portugal Portugal 199697 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute neste ano a Aurora Cristas O Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila eacute o novo conselheiro espiritual da EAN e do SN Satildeo agora responsaacuteveis de sector o Francisco Ribeiro (Lisboa) o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) o Nuno Sepuacutelveda (Santareacutem) o Pedro Graccedila (Santareacutem Norte) a Margarida

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 15

Pascoal de Carvalho (Coimbra) o Francisco Souto e Castro (Porto) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Joatildeo Pedro Franco e Silva 13ordm Encontro Nacional em Penafirme em Marccedilo Comeccedila uma pilotagem na Lourinhatilde Ars Agosto 1997 ndash No 17ordm Encontro Internacional em Franccedila a Aurora Cristas eacute nomeada por dois anos responsaacutevel internacional do movimento Seguiu-se a participaccedilatildeo de equipistas nas XII Jornadas Mundiais da Juventude que nesse ano se realizaram nas dioceses francesas e em Paris Portugal 199798 ndash O Francisco Ribeiro eacute o novo responsaacutevel nacional ao seu lado estaacute agora como casal assistente da EAN e do SN a Olga e o Seacutergio Chagas continuando como conselheiro espiritual o Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila Eacute criado o sector de Cascais sob a responsabilidade do Rodrigo Faria de Castro e do Duarte Sousa Lara Nos restantes sectores satildeo responsaacuteveis a Judite Cristas e o Diogo Mercecircs de Mello (Lisboa) a Maria Salgueiro (Santareacutem) o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) o Miguel Castanheira (Coimbra) continuando como responsaacuteveis o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O Luiacutes Cabral de Sousa eacute o director da ldquoPartilhardquo neste e no proacuteximo ano Realizou-se em Abril o 14ordm Encontro Nacional em Faacutetima Este ano organizou-se pela primeira vez a ldquoEquipa de Aacutefricardquo um projecto de caraacutecter soacutecio-caritativo desenvolvido por um grupo de equipistas que durante um mecircs de feacuterias esteve em Moccedilambique Faacutetima Agosto 1998 ndash A habitual reuniatildeo de veratildeo da EAI foi complementada pela realizaccedilatildeo de um Congresso das EJNS que reflectiu sobre a Carta Internacional dez anos apoacutes a sua redacccedilatildeo Portugal 199899 ndash Neste ano acabaram os sectores de Coimbra Trofa e Torres Vedras apesar do movimento continuar a crescer nos restantes sectores No final deste ano havia 91 equipas e 32 pilotagens ligadas ao SN existiam as equipas Faro 1 Funchal 1 2 e 3 Moita 1 2 e 3 e Ponta Delgada 1 Em Marccedilo o 15ordm Encontro Nacional em Faacutetima termina com a habitual missa de encerramento desta vez presidida por D Joseacute Policarpo na qual o Francisco Ribeiro passa a responsabilidade nacional ao Tiago Chagas Feytroun Agosto 1999 ndash A realizaccedilatildeo do 18ordm Encontro Internacional no Liacutebano que teve como tema ldquoO Pai ama-vosrdquo (Jo 1627) mostrou a grande vitalidade pela qual o Movimento passa actualmente a niacutevel internacional ficando igualmente marcado pela forte ligaccedilatildeo entre os equipistas portugueses e os deste paiacutes A Marta Barros e Bastos eacute a nova responsaacutevel internacional A Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira satildeo o novo casal assistente da EAI e do SI e o conselheiro espiritual manteacutem-se o Pe Jean Duranton Portugal 19992000 ndash O Tiago Chagas estaacute por dois anos agrave frente da EAN e do SN que conta com os novos assistentes a Regiani e o Tiago Liacutebano Monteiro e o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida Assumem agora a responsabilidade dos sectores a Mariana Costa Duarte e o Rodrigo Trocado (Cascais) o Martim Cunha Ferreira e a Ana Leitatildeo (Lisboa) e a Baacuterbara Costa Duarte (Santareacutem) Mantecircm-se

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 16

como responsaacuteveis o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) e o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) Formou-se o sector da Madeira sendo a Soacutenia Neves a primeira responsaacutevel O Hugo Vaz Serra eacute o novo director da ldquoPartilhardquo A tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima em Outubro contou desta vez com cerca de 260 equipistas O 16ordm Encontro Nacional no grande Jubileu do ano 2000 realizado em Abril em Faacutetima teve como ponto alto o terccedilo rezado em simultacircneo com jovens do mundo inteiro e com o Papa Joatildeo Paulo II Em pleno ano Jubilar em Maio a peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima das EJNS culminou com a Cerimoacutenia da Beatificaccedilatildeo dos Pastorinhos Francisco e Jacinta Marto por S Santidade o Papa Joatildeo Paulo II presente em Faacutetima nos dias 12 e 13 Roma Agosto 2000 ndash Peregrinaccedilatildeo a Roma por ocasiatildeo da 15ordf Jornada Mundial da Juventude sob o tema ldquoO Verbo fez-se carne e Habitou entre noacutesrdquo (Jo 114) Participaram cerca de 160 equipistas portugueses tendo sido a Jornada de Roma antecedida de um acolhimento de 5 dias na diocese de ldquoMontecassinordquo O ponto alto foi uma vigiacutelia nocturna realizada no ldquocampus universitaacuteriordquo de ldquoTor Vergatardquo onde estiveram juntos em oraccedilatildeo com o Papa cerca de 2 milhotildees de jovens provenientes de mais de 160 paiacuteses Portugal 20002001 ndash O tradicional Encontro Nacional de Responsaacuteveis realizou-se em Faacutetima no mecircs de Novembro paralelamente com o Encontro Jubilar das ENS de todo o paiacutes tendo sido efectuadas algumas actividades em comum Eacute constituiacuteda no princiacutepio do ano uma Equipa coordenada pelo Martim Cunha Ferreira para a organizaccedilatildeo logiacutestica do proacuteximo Encontro Internacional a ter lugar no nosso paiacutes em Agosto de 2001 A Leonor Camotildees assume a responsabilidade do sector de Santareacutem e o Manuel Brandatildeo passa a ser o novo responsaacutevel do sector do Porto Nos Sectores de Lisboa Cascais e Santareacutem Norte mantecircm-se como responsaacuteveis o Martim Cunha Ferreira a Mariana Costa Duarte e o Luiacutes Sousa respectivamente Eacutevora Agosto 2001 ndash O 19ordm Encontro Internacional realizou-se em Portugal e contou com a participaccedilatildeo de 280 equipistas representando os seguintes paiacuteses Beacutelgica Brasil Canadaacute Espanha Franccedila Itaacutelia Liacutebano Moccedilambique Portugal e Siacuteria ldquoEcce Materrdquo (ldquoEis aqui tua matildeerdquo Jo 19-27) foi o tema do Encontro que ficou marcado pela forccedila e frescura do Canadaacute e pelo renascer da Espanha Para Portugal representou o esforccedilo e dedicaccedilatildeo de muitos equipistas que tornaram possiacutevel este encontro Tomaram posse como Responsaacuteveis Nacionais Jaciara da Silva Dutra (Brasil) e Mariana Costa Duarte (Portugal) Marta Barros e Bastos passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional a Maria Noronha e Andrade Portugal 2001-2002 ndash Entrou em actividade uma EAN renovada e um novo SN Como responsaacuteveis de Sector temos Ceciacutelia Reimatildeo em Cascais Gonccedilalo Forte Vaz em Lisboa Luacutecio Moniz na Madeira Francisco Rodrigues no Porto e Nuno Faria em Santareacutem Norte Manteacutem-se Leonor Camotildees em Santareacutem o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida como Assistente Espiritual Regiani e Tiago Liacutebano Monteiro como Casal Assistente e Mariana Costa Duarte como Responsaacutevel Nacional Como responsaacutevel da Equipa drsquoAacutefrica temos a Ana Pais Ferreira O Secretariado Nacional eacute constituiacutedo por Bernardo Sebastiatildeo (Tesouraria) Miguel Caldeira Coelho (Partilha) Filipa Gaspar e Manuel Rosa (Ficheiros) Sofia Reimatildeo (Cadernos) Francisco Aguiar (Encontros) Joatildeo Magriccedilo (Peregrinaccedilotildees) e Ana Magriccedilo (Expansatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 17

A 9 de Julho de 2002 em Faacutetima os estatutos das EJNS satildeo definitivamente reconhecidos pela Conferecircncia Episcopal Portuguesa Toronto 2001 ndash Foi no Canadaacute que se realizaram as 17ordf Jornadas Mundiais da Juventude sob o tema ldquoVoacutes sois o sal da terra Voacutes sois a luz do mundordquo (Mt 5 13-14) Responderam ao apelo do Papa Joatildeo Paulo II milhares de jovens de todo o mundo As EJNS estiveram representadas pela sua Responsaacutevel Internacional Maria Noronha Andrade e por cerca de 100 equipistas de Portugal Liacutebano Canadaacute EUA e Franccedila Portugal 2002-2003 ndash No Encontro Nacional de Responsaacuteveis toma posse como Assistente Espiritual Nacional o Pe Arseacutenio Isidoro (por nomeaccedilatildeo da Conferecircncia Episcopal Portuguesa a 10 de Setembro de 2002) e como Casal Assistente Nacional a Ana e o Nuno Teiga Vieira Na Equipa drsquoAacutefrica deu-se a passagem de testemunho para a Mafalda Frazatildeo e no Secretariado Nacional entraram a Isabel Guedes (Tesouraria) e o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto (Expansatildeo) Brasil Agosto 2003 ndash Foi no Brasil que teve lugar o XX Encontro Internacional das EJNS O encontro teve a participaccedilatildeo de 8 paiacutes Portugal Espanha Franccedila Brasil Colocircmbia Moccedilambique Canadaacute e EUA O tema do encontro foi ldquoEis o teu filhordquo que ficou marcado pelas originais interpretaccedilotildees deste tema com os teatros do Canadaacute e do Brasil Portugal contou com uma boa presenccedila de 40 pessoas mas o paiacutes anfitriatildeo esteve representado com cerca de 100 pessoas num total de 200 Com muitos momentos fortes de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo missas muito ricas na diversidade muito samba e pagode as EJNS passaram mais um EI Tomaram posse neste EI os Responsaacuteveis Nacionais Marisa Fonseca (Brasil) Franccedilois Perrin (Franccedila) Agnieszka kuzio (Canadaacute) Fernando de la Cuadra (Espanha) Ana Faria Blanc (Portugal) A Maria Noronha de Andrade passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional ao Filipe drsquoAvillez Os EUA agora jaacute com alguma estrutura apresentam o seu responsaacutevel (Joseph Sousa) Moccedilambique (Meacutercia Dabo) e Colocircmbia (Mabel Granados) Juntamente com o Casal Assistente que se manteve (Rita e Gastatildeo C Ferreira) e CONSPI (Pe Zeacute Manuel) esta era a EAI 2003 Portugal 2003-2004 ndash Regressados do Brasil cheios de energia iniciaram-se os trabalhos e os secretariados nos vaacuterios sectores A EAN reuniu e primeira vez em Setembro com os seus novos membros Joana Caiado (Lisboa) Andreacute Oliveira (Porto) Rodrigo Lacerda (Cascais) Gabriela Noacutebrega e Nuno Neves (Madeira) Ana e Nuno Teiga Vieira (Casal Assistente) Pe Arseacutenio Isidoro (Assistente Espiritual) e Ana Faria Blanc (Responsaacutevel Nacional) O secretariado nacional eacute agora formado por Francisco drsquoAguiar (Chefe da Equipa da Partilha) Bernardo Carvalho (expansatildeo) juntamente com o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto que se manteacutem a fazer a ligaccedilatildeo com Santareacutem Maria Ana Noronha (Peregrinaccedilotildees) Joana Tinoco de Faria (Encontros) Constanccedila Palha (Cadernos) Joseacute Remeacutedio (Ficheiros) e a Isabel Guedes manteacutem-se na Tesouraria Fazem parte da equipa da partilha Inecircs Sousa Ana Van Uden Catarina Rosa Pedro Freitas Duarte Silveira Bernardo cunha Ferreira e Marta drsquoAguiar Na equipa de Africa assume a responsabilidade o Duarte Nifo Encontros e Peregrinaccedilotildees 2003-2004 ndash A Peregrinaccedilatildeo Outubro 2003 foi um sucesso as EJNS levaram desta vez a Faacutetima quase 300 Jovens de todas as idades e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 18

sectores contaacutemos ainda com um grupo de 10 equipistas Espanhoacuteis que vieram peregrinar connosco Pouco depois em Novembro o encontro de Responsaacuteveis teve lugar em Penafirme onde o acontecimento mais importante foi o compromisso da uacutenica equipa de Eacutevora (EVORA3) ldquoAtentos ao Alto Voltados ao Outrordquo foi tema deste encontro marcado por uma vigiacutelia de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo toda a noite e pela necessidade dos jovens estarem voltados para os que mais precisam O habitual encontro Nacional no fim-de-semana de 1617 e 18 de Abril no Verbo Divino deve como tema ldquoDa Intimidade agrave Missatildeordquo e contou com 280 equipistas muitos que vieram fazer o seu compromisso (9 Lisboa 2 Santareacutem 1 Madeira 1 Cascais 2 Porto) Portugal 2004-2005 ndash A EAN sofreu algumas mudanccedilas No encontro de responsaacuteveis o casal Ana e Nuno Teiga Vieira passaram o seu testemunho agrave Sofia e ao Sebastiatildeo Beltratildeo A Maria Cunha Ferreira aceita agarrar o sector de Santareacutem que passa a funcionar outra vez sozinho integrando a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional O tema do encontro foi ldquoFica Connosco Senhorrdquo No Secretariado a Maria drsquoAvillez entrou para responsaacutevel das peregrinaccedilotildees o Zeacute Fiqueiredo para a Tesouraria e a Maria Bourbon para a Expansatildeo Actividades 2004-2005 - Em toda a Igreja em 2004 celebrou-se o Ano Santo em Santiago de Compostela as EJNS juntamente com toda a Igreja potildee-se a caminho de Santiago A peregrinaccedilatildeo contou com 40 jovens que durante 5 dias pelo caminho Portuguecircs caminharam ateacute Santiago de Compostela Nesse mesmo ano a peregrinaccedilatildeo a Faacutetima teve um molde diferente caminhamos apenas uma noite (Alcanena ndash Faacutetima) O encontro Nacional dias 1 2 e 3 de Abril foi muito especial No dia 2 de Abril morreu o nosso querido Papa Joatildeo Paulo II Unidos com toda a Igreja os 180 equipistas presentes juntam-se em oraccedilatildeo Um encontro marcado pela saudade e pela expectativa sobre o futuro da Igreja com um novo Papa o segundo para a maioria dos presentes As EJNS nasceram em Aveiro juntando-se mais um sector aos jaacute existentes (Madeira Cascais Lisboa Porto Eacutevora Santareacutem Coimbra Moita e Caldas da Rainha) Espanha Agosto 2005 ndash Com muito trabalho e dedicaccedilatildeo Espanha recebeu o XXI Encontro Internacional das EJNS Com vista a preparar os jovens para as JMJrsquos que se seguiam o tema do encontro foi ldquoSomos Igreja de Comunhatildeo Viemos Adoraacute-Lordquo Depois da ausecircncia no Brasil este encontro contou com a presenccedila do Liacutebano e da Siacuteria mas tambeacutem de um representante do Haiti que deu sinais de que o movimento neste paiacutes ainda estaacute vivo com cerca de 90 equipistas Estiveram tambeacutem presentes Portugal Espanha Franccedila Brasil Canadaacute e EUA A REAI recebe agora novos membros a Ana Faria Blanc passou o testemunho agrave Maria drsquoAvillez (Portugal) a Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira jaacute tinham passado na REAI de Janeiro o testemunho ao novo casal Mina e Rui Soares Franco o Filipe drsquoAvillez passa o testemunho de Responsaacutevel Internacional agrave Joana Caiado JMJrsquos Coloacutenia 2005 ndash Depois do encontro em Sevilha 100 equipistas seguem para Coloacutenia para ldquoAdorar Jesusrdquo e receber o novo Papa Bento XVI Pela primeira vez as EJNS participam na organizaccedilatildeo das JMJrsquos com um espaccedilo de divulgaccedilatildeo do movimento e das suas actividades Umas Jornadas inesqueciacuteveis marcadas pela uniatildeo entre os equipistas dos vaacuterios paiacuteses (EUA Canadaacute Franccedila Liacutebano Siacuteria Espanha Portugal Brasil) e pela emoccedilatildeo de ver e apoiar o novo Papa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 19

CAPIacuteTULO II

Os 4 tempos da reuniatildeo de equipa O Movimento baseia-se numa pedagogia de partilha e propotildee 4 utensiacutelios para ajudar os jovens a partilhar os diversos aspectos da sua vida os chamados 4 tempos - a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Em todas as equipas a reuniatildeo mensal desenvolve estes 4 tempos embora a sequecircncia e o tempo de duraccedilatildeo de cada um possa variar de equipa para equipa Chamam-se tempos porque para cada um eacute reservado um tempo (cronoloacutegico) da reuniatildeo O modo como cada equipa os desenvolve reflecte a diversidade de um Movimento que propotildee um esquema geral mas que daacute autonomia agraves equipas para decidirem como vivecirc-lo Sempre presente eacute o espiacuterito de partilha ou seja cada pessoa deve exprimir o que pensa aquilo em que acredita o que vive e aquilo que eacute recebendo reciprocamente dos outros No entanto a equipa natildeo se deve acomodar agrave simples opiniatildeo Os 4 tempos natildeo satildeo momentos isolados mas complementam-se uns aos outros O modo como recorre a reuniatildeo reflecte a evoluccedilatildeo da equipa Genericamente poder-se-aacute dizer que no iniacutecio da equipa o tempo mais importante eacute o estudo e a discussatildeo do tema uma vez que eacute aquele em que mais facilmente surge assunto para cada um falar Agrave medida que o tempo vai passando e as pessoas se vatildeo dando a conhecer e a querer dar mais de si agrave equipa vatildeo crescendo a oraccedilatildeo e a partilha O ponto de esforccedilo eacute um tempo autoacutenomo da reuniatildeo que faz a ligaccedilatildeo entre o que se vive na reuniatildeo mensal e a vida quotidiana aleacutem de que contribui para a uniatildeo dos membros da equipa pois todos se empenham num esforccedilo comum O objectivo desta pedagogia em 4 tempos natildeo eacute mais do que ajudar cada um a conhecer melhor a Cristo alimentando uma relaccedilatildeo pessoal e regular com Ele mesmo ao longo da vida quotidiana

21 A oraccedilatildeo

As EJNS como Movimento de espiritualidade cristatilde que satildeo tecircm forccedilosamente e felizmente uma forte componente de oraccedilatildeo ldquoA oraccedilatildeo eacute o encontro com Cristo presente junto daqueles que se reuacutenem em Seu nome A oraccedilatildeo conduz os membros da equipa a um encontro pessoal com Cristo essencial para O conhecerem melhor e com Ele e em equipa se tornarem verdadeiros filhos de Deusrdquo (CI IV-1a) A oraccedilatildeo daacute-nos o desejo de comunhatildeo com Cristo Faz-nos sentir filhos de Deus ao chamaacute-Lo Pai e irmatildeos dos outros homens ao chamaacute-Lo nosso (Mt 69) Faz-nos crescer natildeo na compreensatildeo intelectual de Deus mas no desejo de O servirmos e de O deixarmos tocar o nosso coraccedilatildeo a Ele que nos criou Este tempo forte da reuniatildeo tem dois aspectos complementares a oraccedilatildeo na equipa e a oraccedilatildeo pessoal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 20

211 A oraccedilatildeo na equipa

O Movimento eacute muito flexiacutevel quanto agraves modalidades de oraccedilatildeo na reuniatildeo Constatando que a oraccedilatildeo eacute um desejo natural (embora natildeo seja necessariamente faacutecil de exprimir) dos cristatildeos que se reuacutenem em nome da sua Feacute as EJNS natildeo tecircm a pretensatildeo de inventar seja o que for A oraccedilatildeo em equipa eacute um esforccedilo de comunhatildeo da equipa e a manifestaccedilatildeo da sua uniatildeo com a Igreja Tem a sua fonte na meditaccedilatildeo da Palavra de Deus (CI IV-1a) O tempo de oraccedilatildeo deve situar-se durante a reuniatildeo na altura que a equipa achar melhor Pode ser no iniacutecio como introduccedilatildeo agrave reuniatildeo e relembrando que tudo o nela se vai passar se faraacute sob o olhar de Maria e em presenccedila de Deus ela permite-nos confiar ao Senhor tudo o que vamos dizer aos outros e avaliar agrave luz do Evangelho aquilo que vamos receber Pode ser no final da reuniatildeo de um modo mais intenso e profundo ou somente como acccedilatildeo de graccedilas por tudo o que Deus nos proporcionou durante a reuniatildeo mas atenccedilatildeo que a hora e o cansaccedilo natildeo a suprimam No entanto e em geral cada reuniatildeo de equipa inicia-se com um tempo de oraccedilatildeo Eacute uma oraccedilatildeo comum preparada agrave vez pelos membros da equipa em que cada um partilha as suas intenccedilotildees e todos se dirigem a Deus (CI III1a) Toda a oraccedilatildeo deve ser precedida por um breve momento de recolhimento em silecircncio para que todos se concentrem e se abram agrave presenccedila de Deus O resto fica agrave imaginaccedilatildeo daquele(s) que prepararam o tempo de oraccedilatildeo para a reuniatildeo desse mecircs Poderaacute incluir

ndash um local proacuteprio para rezar em que o ambiente (luminosidade silecircncio etc) convide ao recolhimento

ndash um cacircntico para marcar o seu caraacutecter comunitaacuterio ndash um curto texto para meditar talvez uma passagem da Biacuteblia (mas natildeo

prolongada pois muitos dispersam) acompanhada por exemplo por uma muacutesica de fundo

ndash um tempo de partilha de intenccedilotildees que eacute a ocasiatildeo para cada um dirigir a Deus as suas preocupaccedilotildees ou alegrias e para juntar toda a equipa numa prece comum

ndash uma oraccedilatildeo por foacutermulas (um terccedilo por exemplo) ndash uma oraccedilatildeo espontacircnea de peticcedilatildeo ou acccedilatildeo de graccedilas ndash uma oraccedilatildeo a Nossa Senhora ndash uma oraccedilatildeo relacionada com o tema da reuniatildeo

Algumas equipas tecircm por vezes reuniotildees soacute de oraccedilatildeo A oraccedilatildeo em equipa contribui para a uniatildeo da mesma e ajuda a melhorar a oraccedilatildeo pessoal

212 A oraccedilatildeo pessoal

Levando consigo Pedro Joatildeo e Tiago Jesus subiu ao monte para orar Enquanto orava modificou-se o aspecto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-Lhe de uma brancura fulgurante (Lc 9 28-29) Tal como Cristo Se transformou pela oraccedilatildeo tambeacutem ela nos transforma Essa transformaccedilatildeo exige esforccedilo da nossa parte mas a alegria de estar com Deus eacute tatildeo grande que vale a pena

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 7: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 7

13 A nossa histoacuteria

A formaccedilatildeo de Equipas de Jovens era um projecto que os casais responsaacuteveis das Equipas de Nossa Senhora (ENS) Movimento de casais catoacutelicos espalhado pelo mundo inteiro tinham desde haacute alguns anos Durante o Encontro Internacional das ENS em Roma em 1970 houve intenccedilatildeo de concretizar este projecto mas somente em 1976 foi possiacutevel fazecirc-lo Paris 1976 ndash Estava em preparaccedilatildeo mais um Encontro Internacional das ENS A Christine dAmmonville filha do casal responsaacutevel internacional o Thierry Rosset e alguns outros sugerem e organizam um encontro para jovens onde possam ser acolhidos os filhos dos casais participantes no Encontro seja qual for a sua nacionalidade Pedem para isso a colaboraccedilatildeo do Pe Guy Thomazeau Roma Setembro 1976 ndash Paralelamente ao Encontro dos casais decorre um encontro de jovens vindos de todo o mundo dos quais cerca de 160 satildeo portugueses donde sai o projecto de criar um Movimento juvenil catoacutelico inspirado na espiritualidade e no modo de funcionar das Equipas de Nossa Senhora O Movimento eacute internacional desde o iniacutecio embora o seu carisma soacute a pouco e pouco se vaacute definindo Paris 197677 ndash A Christine dAmmonville eacute considerada idealista e teimosa Todos consideram que o tempo vai diluir o seu projecto que natildeo passa de uma ideia bonita Enfrentando o descreacutedito de todos a Christine natildeo desiste e comeccedila a preparar um 2ordm Encontro do Movimento a realizar no Veratildeo O Pe Guy Thomazeau e o casal Jacqueline e Michel Perreau aceitam continuar a ajudaacute-la Entretanto de forma quase espontacircnea e sem organizaccedilatildeo os jovens vindos de Roma comeccedilam a reunir-se em equipas em vaacuterios paiacuteses Porto 197677 ndash Na sequecircncia do Encontro Internacional de Roma comeccedilam a surgir no Porto os primeiros Grupos de Partilha Jovem Para coordenar a criaccedilatildeo destes grupos o Jorge Luiacutes Teixeira organiza no Porto um Secretariado Provisoacuterio Estes grupos constituiacutedos por participantes no Encontro de Roma passam a chamar-se Equipas de Jovens O Frei Bernardo Domingues conselheiro espiritual de equipas de casais convida o Carlos Grijoacute para organizar o Movimento que comeccedila a formar-se e para preparar a participaccedilatildeo portuguesa no Encontro do Movimento em Gap Gap Setembro 1977 ndash Reuacutenem-se uma centena de jovens de vaacuterios paiacuteses da Europa dos quais cerca de 40 satildeo portugueses Verifica-se que o projecto do Movimento comeccedilou a dar os seus frutos As Equipas de Jovens de Nossa Senhora satildeo jaacute uma realidade e saem de Gap fortalecidas e cheias de esperanccedila O encontro eacute um sucesso Marca-se outro para daiacute a um ano Porto 197778 ndash O Secretariado com sede na Rua da Boavista no Porto e as cerca de 5 equipas da Regiatildeo organizam o primeiro Encontro de Fim de Ano no Seminaacuterio de Valadares Durante os proacuteximos anos este Encontro realizado em Janeiro eacute a actividade mais importante do Movimento nortenho assim como as missas mensais e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 8

o retiro de Paacutescoa Em Abril 78 realiza-se o 1ordm Encontro Nacional embora soacute com participaccedilatildeo de equipistas da Regiatildeo Norte Lisboa 197778 ndash Agrave semelhanccedila do que acontecia no Porto comeccedilam a formar-se em Lisboa os primeiros grupos que querem reunir com alguma regularidade Em Lisboa eacute um grupo de jovens sobretudo filhos de casais das ENS que na sequecircncia de um retiro com o Pe Victor Feytor Pinto comeccedilou a reunir-se todos os primeiros Saacutebados em casa do casal Ana e Pedro Pessoa de Carvalho antes da missa dos casais para rezar e meditar sobre o Evangelho Lourdes Setembro 1978 ndash O 3ordm Encontro Internacional das EJNS na altura ainda referido como o Encontro do Movimento (pois era o que congregava anualmente os jovens dos vaacuterios paiacuteses) entusiasma as pessoas e responsabiliza-as Em Franccedila onde haacute jaacute equipas a funcionar regularmente em vaacuterias regiotildees estaacute sediada a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento que se ocupa tambeacutem da ligaccedilatildeo internacional Lisboa 197879 ndash A Isabelinha e o Pedro Beltratildeo um casal das ENS satildeo convidados para apoiar os jovens interessados em aderir a esta experiecircncia Comeccedilam a orientar um grupo de cerca de 30 que reuacutene mensalmente embora com uma participaccedilatildeo irregular A partir de Fevereiro contam com a ajuda do Pe Joatildeo Seabra Faacutetima Abril 1979 ndash 2ordm Encontro Nacional desta vez com jovens da Regiatildeo Norte e de Lisboa Serlat Setembro 1979 ndash 4ordm Encontro Internacional das EJNS em que participam cerca de 200 jovens de vaacuterios paiacuteses A Teresa e o Rui Migueacuteis satildeo o casal que acompanha a delegaccedilatildeo portuguesa Os representantes (soacute a partir desta altura se comeccedila a falar de responsaacuteveis) dos vaacuterios paiacuteses e a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento dinamizada agora pelo Jean-Michel Vallat redigem o Contrat - Equipes Notre-Dame Jeunes primeiro documento que explica o que eacute o Movimento Lisboa 197980 ndash A Isabelinha e o Pedro resolvem reforccedilar a exigecircncia Ao longo deste ano houve uma presenccedila mais constante de jovens e as reuniotildees seguiram um itineraacuterio catequeacutetico sistemaacutetico Em Junho 80 na Merceana realiza-se o 1ordm Encontro da Regiatildeo Sul das EJNS Na sequecircncia deste encontro a Isabelinha e o Pedro e o Pe Joatildeo Seabra convidam casais das ENS para assistirem equipas de jovens Formam-se as primeiras 4 equipas de Lisboa tendo como casais assistentes a Isabelinha e o Pedro Beltratildeo a Luiacutesa e o Miguel Horta e Costa a Astrid e o Paulo Arruda Moreira e a Teresa e o Rui Migueacuteis Regiatildeo Norte 197980 ndash O Secretariado elabora o Documento Orientador uma carta que explica o que satildeo as EJNS Comeccedilam a ser enviadas as Paacuteginas Amarelas um boletim com notiacutecias sobre as equipas de jovens que aparece como suplemento da carta mensal das Equipas de casais No Porto eacute feita pela primeira vez a pilotagem de uma equipa de jovens

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 9

Batsurguegravere Agosto 1980 ndash O 5ordm Encontro Internacional das EJNS reuniu representantes de 9 paiacuteses Pela primeira vez estiveram representados os Estados Unidos Gratilde-Bretanha e Siacuteria - paiacuteses onde ainda natildeo haacute equipas Participaram 250 jovens alguns casais e padres contando o grupo portuguecircs 18 jovens e 1 casal O ponto alto deste Encontro foi a missa internacional celebrada no Santuaacuterio de Lourdes Internacional 198081 ndash O Movimento cresce a olhos vistos as EJNS estatildeo agora espalhadas pela Europa Franccedila Beacutelgica Luxemburgo Suiacuteccedila Espanha e Portugal No Encontro de Batsurguegravere tomaram-se decisotildees importantes cada equipa deve ter um responsaacutevel que manteraacute contacto com o responsaacutevel regional cada paiacutes teraacute um responsaacutevel nacional ou grupo de responsaacuteveis regionais que faraacute a ligaccedilatildeo agrave Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento encontros regionais e nacionais satildeo actividades a organizar em cada paiacutes o Encontro Internacional continua a ser anual Portugal 198081 ndash Em Dezembro 80 realiza-se o 1ordm Encontro de Responsaacuteveis de Secretariados em Vila Chatilde A Gi Serratildeo eacute eleita presidente da Regiatildeo Sul e forma o primeiro Secretariado Regional assistido pela Isabelinha e Pedro Beltratildeo e pelo Pe Joatildeo Seabra que passa a ter sede no mesmo local das Equipas de casais (Avenida de Roma 96-4ordmEsq em Lisboa) Entre as primeiras actividades organizadas pelo secretariado contam-se os retiros que se tornaratildeo tradicionais nas EJNS e os encontros trimestrais A partir deste ano agraves 5 equipas (1 nova em Oeiras) passam a ser cobradas quotas para pagar a correspondecircncia - 250$00 por ano Na Regiatildeo Norte o Movimento tambeacutem avanccedila com a assistecircncia do Frei Bernardo e o Carlos Grijoacute como responsaacutevel Haacute 8 equipas no Porto 2 na Vila da Feira 1 em Coimbra e 1 na Guarda Garaison Agosto 1981 ndash 6ordm Encontro Internacional das EJNS com 40 portugueses Portugal 198182 ndash O Movimento cresce cada vez mais A Zeacute Castelo Branco substitui a Gi Serratildeo e a Luiacutesa e o Miguel Horta e Costa satildeo o novo casal assistente do Secretariado da Regiatildeo Sul Pela primeira vez eacute enviado agraves equipas um caderno com temas para o ano inteiro - ateacute agora os temas eram enviados cada mecircs Realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 82 o 3ordm Encontro Nacional com equipistas vindos de todo o paiacutes O Papa visita Portugal em Maio 82 e jovens das equipas vatildeo ouvi-lo ao Parque Eduardo VII No final do ano contam-se 13 equipas na Regiatildeo Sul e 16 na Regiatildeo Norte incluindo uma nova equipa em Famalicatildeo Roma Setembro 1982 ndash 7ordm Encontro Internacional das EJNS em uniatildeo com as Equipas de casais Os dois movimentos tecircm uma audiecircncia particular com o Papa Joatildeo Paulo II que abenccediloa o segundo Contrat na presenccedila do Jean-Michel Vallat da Claire de la Sayette (nova responsaacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento) da Madalena Fontoura entre muitos outros A participaccedilatildeo portuguesa no Encontro eacute caracterizada por uma grande devoccedilatildeo a Nossa Senhora o que vai a partir daiacute marcar fortemente o Movimento O Encontro termina com uma consagraccedilatildeo das EJNS a Nossa Senhora na Basiacutelica de Santa Maria Maior O Pe Jean Marie Dubois substitui o Pe Guy Thomazeau como conselheiro do Movimento a niacutevel internacional A partir deste ano haacute equipas a funcionar na Colocircmbia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 10

Portugal 198283 ndash Em Novembro 82 realiza-se em Faacutetima novo Encontro dos Secretariados das Regiotildees Norte e Sul ao mesmo tempo que se festejam os 25 anos das ENS Este foi um ano de enorme crescimento em nuacutemero de equipas na Regiatildeo Sul (5 em Lisboa 1 na Figueira da Foz 1 na Barquinha 2 em Torres Vedras e 2 em Cascais) Para manter uma ligaccedilatildeo entre elas eacute lanccedilado em Dezembro 82 o jornal da Regiatildeo Sul a Partilha a princiacutepio enviado irregularmente e mais tarde mensalmente cujo primeiro director foi o Miguel Pape Adopta-se o nome pilotagem para designar cada nova equipa animada por 2 jovens mais antigos no Movimento tal como jaacute acontecia na Regiatildeo Norte No 4ordm Encontro da Regiatildeo Sul em Julho 83 na Merceana eacute eleita presidente por 2 anos a Madalena Fontoura Garaison Agosto 1983 ndash 8ordm Encontro Internacional das EJNS em que agrave semelhanccedila dos anteriores os participantes se dividiram em 4 grupos um de marcha um de ajuda aos peregrinos de Lourdes um de oraccedilatildeo e outro de muacutesica Internacional 198384 ndash O Movimento em Franccedila eacute reconhecido oficialmente A sede do Movimento internacional passa a ser junto das Equipas de casais na Rue de La Glaciegravere 49 em Paris Eacute escolhida uma sigla e eacute aberta uma conta bancaacuteria O Vincent de Feligonde eacute o novo responsaacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Regiatildeo Sul 198384 ndash O 4ordm Encontro Nacional em Faacutetima em Abril 84 eacute a actividade principal deste ano de aprofundamento nas equipas de jovens portuguesas Durante este ano o Secretariado reforccedila a estrutura do Movimento atraveacutes da criaccedilatildeo de Js de ligaccedilatildeo (membros do secretariado que faratildeo o contacto entre este e cada equipa) e organiza um curso de doutrina cristatilde e o primeiro crisma de jovens das EJNS A directora da Partilha que integra o Secretariado eacute por 2 anos a Xalim Marques Contam-se jaacute 24 equipas na Regiatildeo Sul No veratildeo de 84 fez-se o 1ordm Campo de Feacuterias organizado pela Isabelinha e o Pedro Beltratildeo para jovens que ainda natildeo tecircm idade para entrar nas equipas St Saturnin Agosto 1984 ndash 9ordm Encontro Internacional das EJNS em que o Denis Miglianico assume a responsabilidade da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento As Equipas estendem-se ao Brasil e agrave Itaacutelia Regiatildeo Norte 198485 ndash O Secretariado assistido pelo Frei Bernardo Domingues tem agora como responsaacutevel o Carlos Abrunhosa de Brito Regiatildeo Sul 198485 ndash Novamente este eacute um ano de crescimento e expansatildeo para novos locais (Santareacutem Almeirim) No final do ano eacute criada a primeira equipa de acccedilatildeo social das EJNS sob a responsabilidade da Emilinha Costa Andreacute Como preparaccedilatildeo do Encontro Internacional os temas deste ano aprofundam o tema do proacuteprio Encontro Eis a tua Matildee

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 11

Penafirme Agosto 1985 ndash 10ordm Encontro Internacional das EJNS pela primeira vez realizado em Portugal A peregrinaccedilatildeo a Faacutetima eacute o ponto forte A devoccedilatildeo a Nossa Senhora deixa de ser um particularismo portuguecircs para se definir claramente como perfil do Movimento Ao niacutevel internacional um grande passo eacute dado durante este encontro com a criaccedilatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) e do Secretariado Internacional (SI) que substituem a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Internacional 198586 ndash O responsaacutevel da receacutem-criada Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa Louis Duvaux eacute nomeado tambeacutem responsaacutevel internacional e conta com a Odile e o Bernard Petit como casal assistente e com o Pe Jean Marie Dubois O Movimento conta jaacute 2500 jovens Reunidos em Mar Blaru (Franccedila) em Marccedilo 86 a EAI e o SI definem a nova estrutura do Movimento Portugal 198586 ndash Na Regiatildeo Sul o Miguel Morais Sarmento substitui a Madalena Fontoura e haacute um novo casal assistente do Secretariado a Ana e o Paulo Liacutebano Monteiro O director da Partilha este ano eacute o Francisco Cortez Ferreira Vive-se uma fase de transiccedilatildeo em que as EJNS deixaram de ser um Movimento familiar em que todos se conhecem e cresceram ateacute agrave dimensatildeo de quase 50 equipas soacute na Regiatildeo Sul das quais 10 formadas este ano Em Marccedilo 86 realiza-se o 5ordm Encontro Nacional Durante este ano informatizam-se os ficheiros das equipas La Sallette Agosto 1986 ndash 11ordm Encontro Internacional das EJNS O Xavier Charron eacute o novo responsaacutevel internacional acumulando este ano o cargo com o de responsaacutevel nacional francecircs Anuncia-se o Encontro em Espanha Os espanhoacuteis ao fim de alguns anos de silecircncio que dedicaram agrave estruturaccedilatildeo nacional aparecem cheios de forccedila Portugal 198687 ndash Em Outubro 86 realiza-se em Benavente o Encontro Regional Sul Em Dezembro 86 a EAI reuacutene-se em Lisboa Acentuam-se as dificuldades de ligaccedilatildeo entre a Regiatildeo Norte e a Regiatildeo Sul O Encontro Nacional programado para Abril 87 eacute desmarcado Em substituiccedilatildeo tem lugar em Lisboa o Encontro da Regiatildeo Sul O director da Partilha eacute agora o Alexandre Jardim de Oliveira Neste ano as EJNS portuguesas adoptam uma nova sigla Santiago de Compostela Julho 1987 ndash 12ordm Encontro Internacional das EJNS com 700 participantes Os paiacuteses do costume vecircm em muito maior nuacutemero e haacute participaccedilotildees novas e importantes como a do Liacutebano e a da Siacuteria Pela primeira vez na histoacuteria das EJNS o cargo de responsaacutevel internacional eacute separado do cargo de responsaacutevel nacional francecircs O Encontro Internacional passa a ser bienal Regiatildeo Sul 198788 ndash A Rosarinho Sousa Leitatildeo substitui o Miguel Morais Sarmento e entram em funccedilatildeo a Mina e o Rui Soares Franco como assistentes do Secretariado Regional A Beacutebeacute Sousa Leitatildeo eacute a nova directora do jornal Partilha O Encontro Regional eacute em Novembro 87 em Lisboa Durante o Encontro de Responsaacuteveis em Janeiro 88 fez-se um importante balanccedilo acerca do Movimento (os 4 tempos da reuniatildeo de equipa o papel do casal participaccedilatildeo nas actividades) Em Abril 88 realiza-se em Faacutetima o 6ordm Encontro Nacional Neste ano formaram-se 12 pilotagens

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 12

Lourdes Setembro 1988 ndash Reuniatildeo da EAI durante a qual os responsaacuteveis dos vaacuterios paiacuteses redigem a Carta Internacional principal documento do Movimento Trocam-se experiecircncias importantiacutessimas e prepara-se a expansatildeo do Movimento para a Ameacuterica Latina Entretanto o Thibaut Roussel substitui o Xavier Charron como responsaacutevel internacional e a Chantal e o Andreacute Charbonnier e o Pe Gilles Riviegravere satildeo os novos assistentes da EAI e do SI Portugal 198889 ndash Cria-se finalmente o Secretariado Nacional (SN) presidido pela Madalena Fontoura e sendo casal assistente a Isabelinha e o Pedro Beltratildeo O Tiago Liacutebano Monteiro substitui a Rosarinho Sousa Leitatildeo como presidente da Regiatildeo Sul O Pedro Fradique Morujatildeo assume a responsabilidade na Regiatildeo Norte e conta com o casal Sofia e Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio como assistentes Agrave frente da equipa da Partilha temos o Miguel Abranches Pinto O Encontro Regional Sul eacute em Novembro 88 na Alorna e fica marcado pela saiacuteda do Pe Joatildeo Seabra do Movimento Durante este ano eacute criado o Sector de Santareacutem que teraacute o Francisco Pombas como responsaacutevel do primeiro secretariado Faacutetima Agosto 1989 ndash O 13ordm Encontro Internacional ficou marcado pelo iniacutecio da presenccedila sul-americana nas EJNS e pelo testemunho dos jovens libaneses vindos de um paiacutes em plena guerra civil O Thibaut Roussel daacute o lugar ao Thibaut Fontanet agrave frente do SI e da EAI Em Julho 90 este uacuteltimo eacute substituiacutedo pelo Pierre Veacuterot Portugal 198990 ndash Mantecircm-se os secretariados nacional e regionais do ano anterior O Tiago Maymone Martins eacute o novo director da Partilha o jornal da Regiatildeo Sul Em Janeiro 90 satildeo aprovados os estatutos das EJNS da Diocese de Lisboa e o Movimento passa a ter conta bancaacuteria Formam-se 2 equipas em Coimbra 1 em Chaves e 2 em Vila Real Realiza-se em Cernache em Marccedilo 90 o 1ordm Encontro de Formaccedilatildeo com participaccedilatildeo de equipistas de todo o paiacutes O 7ordm Encontro Nacional em Penafirme foi adiado para Outubro 90 Portugal 199091 ndash A Janjatildeo Laje fica agrave frente do SN que eacute assistido agora por D Januaacuterio Torgal Ferreira e pelo casal Beca e Pedro Bobone A Margarida da Cunha eacute a nova responsaacutevel da Regiatildeo Sul cujo secretariado conta com a Mina e o Rui Soares Franco e o Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho Eacute formada a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) que inicialmente eacute constituiacuteda pelo responsaacutevel nacional e pelos responsaacuteveis das 2 regiotildees O Movimento comeccedila em Tomar e Riachos O director da Partilha eacute o Zeacute Liacutebano Monteiro Satildeo enviados pela primeira vez os cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e da Quaresma O Luiacutes Ferreira do Amaral introduz o programa dBase para tratamento informaacutetico dos ficheiros das EJNS Poloacutenia Agosto 1991 ndash Durante o 14ordm Encontro Internacional e as Jornadas Mundiais da Juventude em Czestochowa celebram-se os 15 anos do Movimento Satildeo 12 as camionetas das EJNS a viajar por terras da Europa de Leste entre as quais 4 de Portugal O Fadi Boustani libanecircs recebe o cargo de responsaacutevel internacional pela primeira vez assumido por um jovem natildeo francecircs O Pe Pierre Lafond eacute o novo conselheiro e a Beacutenedicte e o Gilles Dargnies o novo casal do SI e da EAI As EJNS comeccedilam no Canadaacute e na Iacutendia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 13

Portugal 199192 ndash Na Apuacutelia em Novembro 91 teve lugar o Encontro Nacional de Iniacutecio de Ano em que a Janjatildeo Laje passa o testemunho ao Francisco Pombas Na Regiatildeo Norte o responsaacutevel continua a ser o Pedro Morujatildeo e no Sul eacute agora a Catarina Giatildeo assistida pelo casal Marta e Francisco Castro e pelo Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho O responsaacutevel do sector de Santareacutem eacute por 3 anos o Joatildeo Paulo Dinis Eacute criado o sector de Torres Vedras sob responsabilidade da Margarida Gomes A Partilha que tem sido enviada somente para a Regiatildeo Sul passa a ser o jornal nacional das EJNS a partir de Janeiro 92 sob a direcccedilatildeo da Marta Prata Tambeacutem os temas este ano passam a ser enviados para todo o paiacutes e jaacute natildeo soacute para a Regiatildeo Sul As EJNS inscrevem-se no Registo Nacional das Associaccedilotildees Juvenis Em Maio 92 comemoram-se os 75 anos das Apariccedilotildees de Nossa Senhora e as EJNS organizam mais uma vez a tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute ao santuaacuterio de Faacutetima Faacutetima Marccedilo 1992 ndash O ponto alto do 8ordm Encontro Nacional foi a missa celebrada na Capelinha das Apariccedilotildees em que mais uma vez se consagrou o Movimento a Nossa Senhora Estiveram presentes a responsaacutevel brasileira um francecircs do SI e uma libanesa neste encontro Estreou-se neste encontro o livro de muacutesicas das Equipas 111 Cacircnticos A partir deste ano o encontro nacional seraacute anual Liacutebano Agosto 1992 ndash Na reuniatildeo da EAI em Zaraya combinou-se que o proacuteximo encontro internacional seria em Roma e depois de uma aprofundada reflexatildeo acerca da internacionalidade do Movimento elaborou-se um importante documento acerca dos encontros internacionais Portugal 199293 ndash A Catarina Giatildeo eacute a nova responsaacutevel nacional assistida pelo Pe Nuno Serras Pereira e pela Beca e o Pedro Bobone Na Regiatildeo Sul a Inecircs Freitas e na Regiatildeo Norte o Pedro Barbosa assumem a responsabilidade A Marta e o Francisco Castro e o Pe Ildo Fortes satildeo assistentes do Secretariado da Regiatildeo Sul no Norte mantecircm-se a Sofia e o Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio A direcccedilatildeo da Partilha passa agora a integrar o SN e eacute assumida este ano pela Ana Caccedilorino Dias O Movimento comeccedila em Eacutevora Em Outubro 92 reuacutenem-se em Faacutetima os secretariados das duas regiotildees e dos sectores Santareacutem e Torres Vedras O 9ordm Encontro Nacional realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 93 Roma Agosto 1993 ndash O 15ordm Encontro Internacional em Itaacutelia eacute marcado pela visita dos jovens das EJNS agrave residecircncia de veratildeo do Papa Joatildeo Paulo II onde celebrou missa e nos recebeu Outros acontecimentos importantes foram a presenccedila de representantes da Siacuteria Iacutendia Canadaacute Irlanda Cuba e da Coreia (nestes 3 uacuteltimos paiacuteses ainda natildeo haacute ou jaacute natildeo haacute equipas a funcionar) e a nomeaccedilatildeo do Herveacute Carcel para responsaacutevel internacional As EJNS contam actualmente 4500 membros distribuiacutedos por cerca de 465 equipas das quais 80 satildeo portuguesas Portugal 199394 ndash Em Outubro 93 em Faacutetima houve um retiro nacional para todas as pessoas com cargos de responsabilidade no Movimento Na Regiatildeo Sul satildeo agora assistentes a Isabelinha e o Zeacute Luiacutes Silveira Viana e o Frei Miguel Patinha A responsaacutevel do sector de Torres Vedras eacute ainda a Margarida Gomes Na Regiatildeo Norte o novo Secretariado tem a Maria Cunha Leatildeo como responsaacutevel a Teresa e o

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 14

Francisco Souto Castro como casal e o Pe Antoacutenio Bacelar como conselheiro Agrave frente da Partilha estaacute agora por 2 anos o Francisco Ribeiro No mecircs de Janeiro 94 reuacutene-se uma nova EAN constituiacuteda jaacute natildeo por 2 regiotildees mas por 6 novos sectores (Trofa Porto Coimbra Santareacutem Torres Vedras e Lisboa) O 10ordm Encontro Nacional eacute em Faacutetima no mecircs de Marccedilo 94 Internacional 199495 ndash Em Julho 94 em Faacutetima realiza-se o Encontro Internacional das equipas de casais comemorando o Ano Internacional da Famiacutelia Nessa ocasiatildeo e no mesmo lugar reuacutene-se a EAI A Beacuteatrice Coing eacute a nova responsaacutevel internacional As EJNS em Aacutefrica jaacute presentes no Zaire nascem no Senegal e no Togo Portugal 199495 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute agora por 2 anos o Miguel Brito Correia O Pe Joatildeo Valente e a Ana e o Manuel Faria Blanc satildeo os novos assistentes Nos sectores temos como responsaacuteveis a Maria Cunha Leatildeo (Porto) o Pedro Silva (Trofa) o Antoacutenio Aguiar (Coimbra) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Guigui Rodrigues (Torres Vedras) e o Rauacutel Leitatildeo (Lisboa) Comeccedilou uma equipa no Funchal a primeira na ilha da Madeira e uma nas Caldas da Rainha O Duarte Maymone Martins reorganiza os ficheiros introduzindo o programa Access (Windows) O 11ordm Encontro Nacional realiza-se em Penafirme em Marccedilo 95 e tem 200 participantes Bogotaacute Julho 1995 ndash 16ordm Encontro Internacional pela primeira vez fora da Europa A participaccedilatildeo foi menor do que eacute costume (200 pessoas) mas o desafio de internacionalidade ao organizar o encontro na Colocircmbia foi vencido com grande sucesso No final tomou-se uma importante decisatildeo o Secretariado Internacional desde o iniacutecio sedeado em Paris vai ser transferido para Lisboa O responsaacutevel internacional eacute agora o Bruno Duthoit o casal eacute a Zita e o Zeacute Nazareth Barbosa e o conselheiro eacute o Pe Jean Duranton Portugal 199596 ndash Este ano pela segunda vez as actividades de todos os sectores satildeo programadas na primeira das reuniotildees trimestrais da EAN Eacute criado o sector de Santareacutem Norte sob a responsabilidade do Pedro Graccedila Nos restantes sectores estatildeo como responsaacuteveis o Duarte Freixial Goes e a Ana Augusta Gonccedilalves (Lisboa) a Dulce Correia (Torres Vedras) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Margarida Gonccedilalves (Coimbra) a Maria Cunha Leatildeo (Porto) e o Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Diogo Ivo Cruz O Movimento comeccedila nos Accedilores e em Faro Em 1996 as EJNS comemoram 20 anos Para celebrar o acontecimento realiza-se em Abril 96 o 12ordm Encontro Nacional em Faacutetima com a duraccedilatildeo de 4 dias e elabora-se o Documento Nacional Comeccedilam 12 pilotagens no sector de Lisboa Lourdes Julho 1996 ndash Durante a reuniatildeo da EAI eacute nomeado o primeiro responsaacutevel internacional portuguecircs o Antoacutenio Aguiar A Aurora Cristas eacute a nova responsaacutevel nacional de Portugal Portugal 199697 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute neste ano a Aurora Cristas O Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila eacute o novo conselheiro espiritual da EAN e do SN Satildeo agora responsaacuteveis de sector o Francisco Ribeiro (Lisboa) o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) o Nuno Sepuacutelveda (Santareacutem) o Pedro Graccedila (Santareacutem Norte) a Margarida

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 15

Pascoal de Carvalho (Coimbra) o Francisco Souto e Castro (Porto) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Joatildeo Pedro Franco e Silva 13ordm Encontro Nacional em Penafirme em Marccedilo Comeccedila uma pilotagem na Lourinhatilde Ars Agosto 1997 ndash No 17ordm Encontro Internacional em Franccedila a Aurora Cristas eacute nomeada por dois anos responsaacutevel internacional do movimento Seguiu-se a participaccedilatildeo de equipistas nas XII Jornadas Mundiais da Juventude que nesse ano se realizaram nas dioceses francesas e em Paris Portugal 199798 ndash O Francisco Ribeiro eacute o novo responsaacutevel nacional ao seu lado estaacute agora como casal assistente da EAN e do SN a Olga e o Seacutergio Chagas continuando como conselheiro espiritual o Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila Eacute criado o sector de Cascais sob a responsabilidade do Rodrigo Faria de Castro e do Duarte Sousa Lara Nos restantes sectores satildeo responsaacuteveis a Judite Cristas e o Diogo Mercecircs de Mello (Lisboa) a Maria Salgueiro (Santareacutem) o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) o Miguel Castanheira (Coimbra) continuando como responsaacuteveis o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O Luiacutes Cabral de Sousa eacute o director da ldquoPartilhardquo neste e no proacuteximo ano Realizou-se em Abril o 14ordm Encontro Nacional em Faacutetima Este ano organizou-se pela primeira vez a ldquoEquipa de Aacutefricardquo um projecto de caraacutecter soacutecio-caritativo desenvolvido por um grupo de equipistas que durante um mecircs de feacuterias esteve em Moccedilambique Faacutetima Agosto 1998 ndash A habitual reuniatildeo de veratildeo da EAI foi complementada pela realizaccedilatildeo de um Congresso das EJNS que reflectiu sobre a Carta Internacional dez anos apoacutes a sua redacccedilatildeo Portugal 199899 ndash Neste ano acabaram os sectores de Coimbra Trofa e Torres Vedras apesar do movimento continuar a crescer nos restantes sectores No final deste ano havia 91 equipas e 32 pilotagens ligadas ao SN existiam as equipas Faro 1 Funchal 1 2 e 3 Moita 1 2 e 3 e Ponta Delgada 1 Em Marccedilo o 15ordm Encontro Nacional em Faacutetima termina com a habitual missa de encerramento desta vez presidida por D Joseacute Policarpo na qual o Francisco Ribeiro passa a responsabilidade nacional ao Tiago Chagas Feytroun Agosto 1999 ndash A realizaccedilatildeo do 18ordm Encontro Internacional no Liacutebano que teve como tema ldquoO Pai ama-vosrdquo (Jo 1627) mostrou a grande vitalidade pela qual o Movimento passa actualmente a niacutevel internacional ficando igualmente marcado pela forte ligaccedilatildeo entre os equipistas portugueses e os deste paiacutes A Marta Barros e Bastos eacute a nova responsaacutevel internacional A Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira satildeo o novo casal assistente da EAI e do SI e o conselheiro espiritual manteacutem-se o Pe Jean Duranton Portugal 19992000 ndash O Tiago Chagas estaacute por dois anos agrave frente da EAN e do SN que conta com os novos assistentes a Regiani e o Tiago Liacutebano Monteiro e o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida Assumem agora a responsabilidade dos sectores a Mariana Costa Duarte e o Rodrigo Trocado (Cascais) o Martim Cunha Ferreira e a Ana Leitatildeo (Lisboa) e a Baacuterbara Costa Duarte (Santareacutem) Mantecircm-se

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 16

como responsaacuteveis o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) e o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) Formou-se o sector da Madeira sendo a Soacutenia Neves a primeira responsaacutevel O Hugo Vaz Serra eacute o novo director da ldquoPartilhardquo A tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima em Outubro contou desta vez com cerca de 260 equipistas O 16ordm Encontro Nacional no grande Jubileu do ano 2000 realizado em Abril em Faacutetima teve como ponto alto o terccedilo rezado em simultacircneo com jovens do mundo inteiro e com o Papa Joatildeo Paulo II Em pleno ano Jubilar em Maio a peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima das EJNS culminou com a Cerimoacutenia da Beatificaccedilatildeo dos Pastorinhos Francisco e Jacinta Marto por S Santidade o Papa Joatildeo Paulo II presente em Faacutetima nos dias 12 e 13 Roma Agosto 2000 ndash Peregrinaccedilatildeo a Roma por ocasiatildeo da 15ordf Jornada Mundial da Juventude sob o tema ldquoO Verbo fez-se carne e Habitou entre noacutesrdquo (Jo 114) Participaram cerca de 160 equipistas portugueses tendo sido a Jornada de Roma antecedida de um acolhimento de 5 dias na diocese de ldquoMontecassinordquo O ponto alto foi uma vigiacutelia nocturna realizada no ldquocampus universitaacuteriordquo de ldquoTor Vergatardquo onde estiveram juntos em oraccedilatildeo com o Papa cerca de 2 milhotildees de jovens provenientes de mais de 160 paiacuteses Portugal 20002001 ndash O tradicional Encontro Nacional de Responsaacuteveis realizou-se em Faacutetima no mecircs de Novembro paralelamente com o Encontro Jubilar das ENS de todo o paiacutes tendo sido efectuadas algumas actividades em comum Eacute constituiacuteda no princiacutepio do ano uma Equipa coordenada pelo Martim Cunha Ferreira para a organizaccedilatildeo logiacutestica do proacuteximo Encontro Internacional a ter lugar no nosso paiacutes em Agosto de 2001 A Leonor Camotildees assume a responsabilidade do sector de Santareacutem e o Manuel Brandatildeo passa a ser o novo responsaacutevel do sector do Porto Nos Sectores de Lisboa Cascais e Santareacutem Norte mantecircm-se como responsaacuteveis o Martim Cunha Ferreira a Mariana Costa Duarte e o Luiacutes Sousa respectivamente Eacutevora Agosto 2001 ndash O 19ordm Encontro Internacional realizou-se em Portugal e contou com a participaccedilatildeo de 280 equipistas representando os seguintes paiacuteses Beacutelgica Brasil Canadaacute Espanha Franccedila Itaacutelia Liacutebano Moccedilambique Portugal e Siacuteria ldquoEcce Materrdquo (ldquoEis aqui tua matildeerdquo Jo 19-27) foi o tema do Encontro que ficou marcado pela forccedila e frescura do Canadaacute e pelo renascer da Espanha Para Portugal representou o esforccedilo e dedicaccedilatildeo de muitos equipistas que tornaram possiacutevel este encontro Tomaram posse como Responsaacuteveis Nacionais Jaciara da Silva Dutra (Brasil) e Mariana Costa Duarte (Portugal) Marta Barros e Bastos passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional a Maria Noronha e Andrade Portugal 2001-2002 ndash Entrou em actividade uma EAN renovada e um novo SN Como responsaacuteveis de Sector temos Ceciacutelia Reimatildeo em Cascais Gonccedilalo Forte Vaz em Lisboa Luacutecio Moniz na Madeira Francisco Rodrigues no Porto e Nuno Faria em Santareacutem Norte Manteacutem-se Leonor Camotildees em Santareacutem o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida como Assistente Espiritual Regiani e Tiago Liacutebano Monteiro como Casal Assistente e Mariana Costa Duarte como Responsaacutevel Nacional Como responsaacutevel da Equipa drsquoAacutefrica temos a Ana Pais Ferreira O Secretariado Nacional eacute constituiacutedo por Bernardo Sebastiatildeo (Tesouraria) Miguel Caldeira Coelho (Partilha) Filipa Gaspar e Manuel Rosa (Ficheiros) Sofia Reimatildeo (Cadernos) Francisco Aguiar (Encontros) Joatildeo Magriccedilo (Peregrinaccedilotildees) e Ana Magriccedilo (Expansatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 17

A 9 de Julho de 2002 em Faacutetima os estatutos das EJNS satildeo definitivamente reconhecidos pela Conferecircncia Episcopal Portuguesa Toronto 2001 ndash Foi no Canadaacute que se realizaram as 17ordf Jornadas Mundiais da Juventude sob o tema ldquoVoacutes sois o sal da terra Voacutes sois a luz do mundordquo (Mt 5 13-14) Responderam ao apelo do Papa Joatildeo Paulo II milhares de jovens de todo o mundo As EJNS estiveram representadas pela sua Responsaacutevel Internacional Maria Noronha Andrade e por cerca de 100 equipistas de Portugal Liacutebano Canadaacute EUA e Franccedila Portugal 2002-2003 ndash No Encontro Nacional de Responsaacuteveis toma posse como Assistente Espiritual Nacional o Pe Arseacutenio Isidoro (por nomeaccedilatildeo da Conferecircncia Episcopal Portuguesa a 10 de Setembro de 2002) e como Casal Assistente Nacional a Ana e o Nuno Teiga Vieira Na Equipa drsquoAacutefrica deu-se a passagem de testemunho para a Mafalda Frazatildeo e no Secretariado Nacional entraram a Isabel Guedes (Tesouraria) e o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto (Expansatildeo) Brasil Agosto 2003 ndash Foi no Brasil que teve lugar o XX Encontro Internacional das EJNS O encontro teve a participaccedilatildeo de 8 paiacutes Portugal Espanha Franccedila Brasil Colocircmbia Moccedilambique Canadaacute e EUA O tema do encontro foi ldquoEis o teu filhordquo que ficou marcado pelas originais interpretaccedilotildees deste tema com os teatros do Canadaacute e do Brasil Portugal contou com uma boa presenccedila de 40 pessoas mas o paiacutes anfitriatildeo esteve representado com cerca de 100 pessoas num total de 200 Com muitos momentos fortes de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo missas muito ricas na diversidade muito samba e pagode as EJNS passaram mais um EI Tomaram posse neste EI os Responsaacuteveis Nacionais Marisa Fonseca (Brasil) Franccedilois Perrin (Franccedila) Agnieszka kuzio (Canadaacute) Fernando de la Cuadra (Espanha) Ana Faria Blanc (Portugal) A Maria Noronha de Andrade passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional ao Filipe drsquoAvillez Os EUA agora jaacute com alguma estrutura apresentam o seu responsaacutevel (Joseph Sousa) Moccedilambique (Meacutercia Dabo) e Colocircmbia (Mabel Granados) Juntamente com o Casal Assistente que se manteve (Rita e Gastatildeo C Ferreira) e CONSPI (Pe Zeacute Manuel) esta era a EAI 2003 Portugal 2003-2004 ndash Regressados do Brasil cheios de energia iniciaram-se os trabalhos e os secretariados nos vaacuterios sectores A EAN reuniu e primeira vez em Setembro com os seus novos membros Joana Caiado (Lisboa) Andreacute Oliveira (Porto) Rodrigo Lacerda (Cascais) Gabriela Noacutebrega e Nuno Neves (Madeira) Ana e Nuno Teiga Vieira (Casal Assistente) Pe Arseacutenio Isidoro (Assistente Espiritual) e Ana Faria Blanc (Responsaacutevel Nacional) O secretariado nacional eacute agora formado por Francisco drsquoAguiar (Chefe da Equipa da Partilha) Bernardo Carvalho (expansatildeo) juntamente com o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto que se manteacutem a fazer a ligaccedilatildeo com Santareacutem Maria Ana Noronha (Peregrinaccedilotildees) Joana Tinoco de Faria (Encontros) Constanccedila Palha (Cadernos) Joseacute Remeacutedio (Ficheiros) e a Isabel Guedes manteacutem-se na Tesouraria Fazem parte da equipa da partilha Inecircs Sousa Ana Van Uden Catarina Rosa Pedro Freitas Duarte Silveira Bernardo cunha Ferreira e Marta drsquoAguiar Na equipa de Africa assume a responsabilidade o Duarte Nifo Encontros e Peregrinaccedilotildees 2003-2004 ndash A Peregrinaccedilatildeo Outubro 2003 foi um sucesso as EJNS levaram desta vez a Faacutetima quase 300 Jovens de todas as idades e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 18

sectores contaacutemos ainda com um grupo de 10 equipistas Espanhoacuteis que vieram peregrinar connosco Pouco depois em Novembro o encontro de Responsaacuteveis teve lugar em Penafirme onde o acontecimento mais importante foi o compromisso da uacutenica equipa de Eacutevora (EVORA3) ldquoAtentos ao Alto Voltados ao Outrordquo foi tema deste encontro marcado por uma vigiacutelia de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo toda a noite e pela necessidade dos jovens estarem voltados para os que mais precisam O habitual encontro Nacional no fim-de-semana de 1617 e 18 de Abril no Verbo Divino deve como tema ldquoDa Intimidade agrave Missatildeordquo e contou com 280 equipistas muitos que vieram fazer o seu compromisso (9 Lisboa 2 Santareacutem 1 Madeira 1 Cascais 2 Porto) Portugal 2004-2005 ndash A EAN sofreu algumas mudanccedilas No encontro de responsaacuteveis o casal Ana e Nuno Teiga Vieira passaram o seu testemunho agrave Sofia e ao Sebastiatildeo Beltratildeo A Maria Cunha Ferreira aceita agarrar o sector de Santareacutem que passa a funcionar outra vez sozinho integrando a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional O tema do encontro foi ldquoFica Connosco Senhorrdquo No Secretariado a Maria drsquoAvillez entrou para responsaacutevel das peregrinaccedilotildees o Zeacute Fiqueiredo para a Tesouraria e a Maria Bourbon para a Expansatildeo Actividades 2004-2005 - Em toda a Igreja em 2004 celebrou-se o Ano Santo em Santiago de Compostela as EJNS juntamente com toda a Igreja potildee-se a caminho de Santiago A peregrinaccedilatildeo contou com 40 jovens que durante 5 dias pelo caminho Portuguecircs caminharam ateacute Santiago de Compostela Nesse mesmo ano a peregrinaccedilatildeo a Faacutetima teve um molde diferente caminhamos apenas uma noite (Alcanena ndash Faacutetima) O encontro Nacional dias 1 2 e 3 de Abril foi muito especial No dia 2 de Abril morreu o nosso querido Papa Joatildeo Paulo II Unidos com toda a Igreja os 180 equipistas presentes juntam-se em oraccedilatildeo Um encontro marcado pela saudade e pela expectativa sobre o futuro da Igreja com um novo Papa o segundo para a maioria dos presentes As EJNS nasceram em Aveiro juntando-se mais um sector aos jaacute existentes (Madeira Cascais Lisboa Porto Eacutevora Santareacutem Coimbra Moita e Caldas da Rainha) Espanha Agosto 2005 ndash Com muito trabalho e dedicaccedilatildeo Espanha recebeu o XXI Encontro Internacional das EJNS Com vista a preparar os jovens para as JMJrsquos que se seguiam o tema do encontro foi ldquoSomos Igreja de Comunhatildeo Viemos Adoraacute-Lordquo Depois da ausecircncia no Brasil este encontro contou com a presenccedila do Liacutebano e da Siacuteria mas tambeacutem de um representante do Haiti que deu sinais de que o movimento neste paiacutes ainda estaacute vivo com cerca de 90 equipistas Estiveram tambeacutem presentes Portugal Espanha Franccedila Brasil Canadaacute e EUA A REAI recebe agora novos membros a Ana Faria Blanc passou o testemunho agrave Maria drsquoAvillez (Portugal) a Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira jaacute tinham passado na REAI de Janeiro o testemunho ao novo casal Mina e Rui Soares Franco o Filipe drsquoAvillez passa o testemunho de Responsaacutevel Internacional agrave Joana Caiado JMJrsquos Coloacutenia 2005 ndash Depois do encontro em Sevilha 100 equipistas seguem para Coloacutenia para ldquoAdorar Jesusrdquo e receber o novo Papa Bento XVI Pela primeira vez as EJNS participam na organizaccedilatildeo das JMJrsquos com um espaccedilo de divulgaccedilatildeo do movimento e das suas actividades Umas Jornadas inesqueciacuteveis marcadas pela uniatildeo entre os equipistas dos vaacuterios paiacuteses (EUA Canadaacute Franccedila Liacutebano Siacuteria Espanha Portugal Brasil) e pela emoccedilatildeo de ver e apoiar o novo Papa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 19

CAPIacuteTULO II

Os 4 tempos da reuniatildeo de equipa O Movimento baseia-se numa pedagogia de partilha e propotildee 4 utensiacutelios para ajudar os jovens a partilhar os diversos aspectos da sua vida os chamados 4 tempos - a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Em todas as equipas a reuniatildeo mensal desenvolve estes 4 tempos embora a sequecircncia e o tempo de duraccedilatildeo de cada um possa variar de equipa para equipa Chamam-se tempos porque para cada um eacute reservado um tempo (cronoloacutegico) da reuniatildeo O modo como cada equipa os desenvolve reflecte a diversidade de um Movimento que propotildee um esquema geral mas que daacute autonomia agraves equipas para decidirem como vivecirc-lo Sempre presente eacute o espiacuterito de partilha ou seja cada pessoa deve exprimir o que pensa aquilo em que acredita o que vive e aquilo que eacute recebendo reciprocamente dos outros No entanto a equipa natildeo se deve acomodar agrave simples opiniatildeo Os 4 tempos natildeo satildeo momentos isolados mas complementam-se uns aos outros O modo como recorre a reuniatildeo reflecte a evoluccedilatildeo da equipa Genericamente poder-se-aacute dizer que no iniacutecio da equipa o tempo mais importante eacute o estudo e a discussatildeo do tema uma vez que eacute aquele em que mais facilmente surge assunto para cada um falar Agrave medida que o tempo vai passando e as pessoas se vatildeo dando a conhecer e a querer dar mais de si agrave equipa vatildeo crescendo a oraccedilatildeo e a partilha O ponto de esforccedilo eacute um tempo autoacutenomo da reuniatildeo que faz a ligaccedilatildeo entre o que se vive na reuniatildeo mensal e a vida quotidiana aleacutem de que contribui para a uniatildeo dos membros da equipa pois todos se empenham num esforccedilo comum O objectivo desta pedagogia em 4 tempos natildeo eacute mais do que ajudar cada um a conhecer melhor a Cristo alimentando uma relaccedilatildeo pessoal e regular com Ele mesmo ao longo da vida quotidiana

21 A oraccedilatildeo

As EJNS como Movimento de espiritualidade cristatilde que satildeo tecircm forccedilosamente e felizmente uma forte componente de oraccedilatildeo ldquoA oraccedilatildeo eacute o encontro com Cristo presente junto daqueles que se reuacutenem em Seu nome A oraccedilatildeo conduz os membros da equipa a um encontro pessoal com Cristo essencial para O conhecerem melhor e com Ele e em equipa se tornarem verdadeiros filhos de Deusrdquo (CI IV-1a) A oraccedilatildeo daacute-nos o desejo de comunhatildeo com Cristo Faz-nos sentir filhos de Deus ao chamaacute-Lo Pai e irmatildeos dos outros homens ao chamaacute-Lo nosso (Mt 69) Faz-nos crescer natildeo na compreensatildeo intelectual de Deus mas no desejo de O servirmos e de O deixarmos tocar o nosso coraccedilatildeo a Ele que nos criou Este tempo forte da reuniatildeo tem dois aspectos complementares a oraccedilatildeo na equipa e a oraccedilatildeo pessoal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 20

211 A oraccedilatildeo na equipa

O Movimento eacute muito flexiacutevel quanto agraves modalidades de oraccedilatildeo na reuniatildeo Constatando que a oraccedilatildeo eacute um desejo natural (embora natildeo seja necessariamente faacutecil de exprimir) dos cristatildeos que se reuacutenem em nome da sua Feacute as EJNS natildeo tecircm a pretensatildeo de inventar seja o que for A oraccedilatildeo em equipa eacute um esforccedilo de comunhatildeo da equipa e a manifestaccedilatildeo da sua uniatildeo com a Igreja Tem a sua fonte na meditaccedilatildeo da Palavra de Deus (CI IV-1a) O tempo de oraccedilatildeo deve situar-se durante a reuniatildeo na altura que a equipa achar melhor Pode ser no iniacutecio como introduccedilatildeo agrave reuniatildeo e relembrando que tudo o nela se vai passar se faraacute sob o olhar de Maria e em presenccedila de Deus ela permite-nos confiar ao Senhor tudo o que vamos dizer aos outros e avaliar agrave luz do Evangelho aquilo que vamos receber Pode ser no final da reuniatildeo de um modo mais intenso e profundo ou somente como acccedilatildeo de graccedilas por tudo o que Deus nos proporcionou durante a reuniatildeo mas atenccedilatildeo que a hora e o cansaccedilo natildeo a suprimam No entanto e em geral cada reuniatildeo de equipa inicia-se com um tempo de oraccedilatildeo Eacute uma oraccedilatildeo comum preparada agrave vez pelos membros da equipa em que cada um partilha as suas intenccedilotildees e todos se dirigem a Deus (CI III1a) Toda a oraccedilatildeo deve ser precedida por um breve momento de recolhimento em silecircncio para que todos se concentrem e se abram agrave presenccedila de Deus O resto fica agrave imaginaccedilatildeo daquele(s) que prepararam o tempo de oraccedilatildeo para a reuniatildeo desse mecircs Poderaacute incluir

ndash um local proacuteprio para rezar em que o ambiente (luminosidade silecircncio etc) convide ao recolhimento

ndash um cacircntico para marcar o seu caraacutecter comunitaacuterio ndash um curto texto para meditar talvez uma passagem da Biacuteblia (mas natildeo

prolongada pois muitos dispersam) acompanhada por exemplo por uma muacutesica de fundo

ndash um tempo de partilha de intenccedilotildees que eacute a ocasiatildeo para cada um dirigir a Deus as suas preocupaccedilotildees ou alegrias e para juntar toda a equipa numa prece comum

ndash uma oraccedilatildeo por foacutermulas (um terccedilo por exemplo) ndash uma oraccedilatildeo espontacircnea de peticcedilatildeo ou acccedilatildeo de graccedilas ndash uma oraccedilatildeo a Nossa Senhora ndash uma oraccedilatildeo relacionada com o tema da reuniatildeo

Algumas equipas tecircm por vezes reuniotildees soacute de oraccedilatildeo A oraccedilatildeo em equipa contribui para a uniatildeo da mesma e ajuda a melhorar a oraccedilatildeo pessoal

212 A oraccedilatildeo pessoal

Levando consigo Pedro Joatildeo e Tiago Jesus subiu ao monte para orar Enquanto orava modificou-se o aspecto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-Lhe de uma brancura fulgurante (Lc 9 28-29) Tal como Cristo Se transformou pela oraccedilatildeo tambeacutem ela nos transforma Essa transformaccedilatildeo exige esforccedilo da nossa parte mas a alegria de estar com Deus eacute tatildeo grande que vale a pena

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 8: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 8

o retiro de Paacutescoa Em Abril 78 realiza-se o 1ordm Encontro Nacional embora soacute com participaccedilatildeo de equipistas da Regiatildeo Norte Lisboa 197778 ndash Agrave semelhanccedila do que acontecia no Porto comeccedilam a formar-se em Lisboa os primeiros grupos que querem reunir com alguma regularidade Em Lisboa eacute um grupo de jovens sobretudo filhos de casais das ENS que na sequecircncia de um retiro com o Pe Victor Feytor Pinto comeccedilou a reunir-se todos os primeiros Saacutebados em casa do casal Ana e Pedro Pessoa de Carvalho antes da missa dos casais para rezar e meditar sobre o Evangelho Lourdes Setembro 1978 ndash O 3ordm Encontro Internacional das EJNS na altura ainda referido como o Encontro do Movimento (pois era o que congregava anualmente os jovens dos vaacuterios paiacuteses) entusiasma as pessoas e responsabiliza-as Em Franccedila onde haacute jaacute equipas a funcionar regularmente em vaacuterias regiotildees estaacute sediada a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento que se ocupa tambeacutem da ligaccedilatildeo internacional Lisboa 197879 ndash A Isabelinha e o Pedro Beltratildeo um casal das ENS satildeo convidados para apoiar os jovens interessados em aderir a esta experiecircncia Comeccedilam a orientar um grupo de cerca de 30 que reuacutene mensalmente embora com uma participaccedilatildeo irregular A partir de Fevereiro contam com a ajuda do Pe Joatildeo Seabra Faacutetima Abril 1979 ndash 2ordm Encontro Nacional desta vez com jovens da Regiatildeo Norte e de Lisboa Serlat Setembro 1979 ndash 4ordm Encontro Internacional das EJNS em que participam cerca de 200 jovens de vaacuterios paiacuteses A Teresa e o Rui Migueacuteis satildeo o casal que acompanha a delegaccedilatildeo portuguesa Os representantes (soacute a partir desta altura se comeccedila a falar de responsaacuteveis) dos vaacuterios paiacuteses e a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento dinamizada agora pelo Jean-Michel Vallat redigem o Contrat - Equipes Notre-Dame Jeunes primeiro documento que explica o que eacute o Movimento Lisboa 197980 ndash A Isabelinha e o Pedro resolvem reforccedilar a exigecircncia Ao longo deste ano houve uma presenccedila mais constante de jovens e as reuniotildees seguiram um itineraacuterio catequeacutetico sistemaacutetico Em Junho 80 na Merceana realiza-se o 1ordm Encontro da Regiatildeo Sul das EJNS Na sequecircncia deste encontro a Isabelinha e o Pedro e o Pe Joatildeo Seabra convidam casais das ENS para assistirem equipas de jovens Formam-se as primeiras 4 equipas de Lisboa tendo como casais assistentes a Isabelinha e o Pedro Beltratildeo a Luiacutesa e o Miguel Horta e Costa a Astrid e o Paulo Arruda Moreira e a Teresa e o Rui Migueacuteis Regiatildeo Norte 197980 ndash O Secretariado elabora o Documento Orientador uma carta que explica o que satildeo as EJNS Comeccedilam a ser enviadas as Paacuteginas Amarelas um boletim com notiacutecias sobre as equipas de jovens que aparece como suplemento da carta mensal das Equipas de casais No Porto eacute feita pela primeira vez a pilotagem de uma equipa de jovens

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 9

Batsurguegravere Agosto 1980 ndash O 5ordm Encontro Internacional das EJNS reuniu representantes de 9 paiacuteses Pela primeira vez estiveram representados os Estados Unidos Gratilde-Bretanha e Siacuteria - paiacuteses onde ainda natildeo haacute equipas Participaram 250 jovens alguns casais e padres contando o grupo portuguecircs 18 jovens e 1 casal O ponto alto deste Encontro foi a missa internacional celebrada no Santuaacuterio de Lourdes Internacional 198081 ndash O Movimento cresce a olhos vistos as EJNS estatildeo agora espalhadas pela Europa Franccedila Beacutelgica Luxemburgo Suiacuteccedila Espanha e Portugal No Encontro de Batsurguegravere tomaram-se decisotildees importantes cada equipa deve ter um responsaacutevel que manteraacute contacto com o responsaacutevel regional cada paiacutes teraacute um responsaacutevel nacional ou grupo de responsaacuteveis regionais que faraacute a ligaccedilatildeo agrave Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento encontros regionais e nacionais satildeo actividades a organizar em cada paiacutes o Encontro Internacional continua a ser anual Portugal 198081 ndash Em Dezembro 80 realiza-se o 1ordm Encontro de Responsaacuteveis de Secretariados em Vila Chatilde A Gi Serratildeo eacute eleita presidente da Regiatildeo Sul e forma o primeiro Secretariado Regional assistido pela Isabelinha e Pedro Beltratildeo e pelo Pe Joatildeo Seabra que passa a ter sede no mesmo local das Equipas de casais (Avenida de Roma 96-4ordmEsq em Lisboa) Entre as primeiras actividades organizadas pelo secretariado contam-se os retiros que se tornaratildeo tradicionais nas EJNS e os encontros trimestrais A partir deste ano agraves 5 equipas (1 nova em Oeiras) passam a ser cobradas quotas para pagar a correspondecircncia - 250$00 por ano Na Regiatildeo Norte o Movimento tambeacutem avanccedila com a assistecircncia do Frei Bernardo e o Carlos Grijoacute como responsaacutevel Haacute 8 equipas no Porto 2 na Vila da Feira 1 em Coimbra e 1 na Guarda Garaison Agosto 1981 ndash 6ordm Encontro Internacional das EJNS com 40 portugueses Portugal 198182 ndash O Movimento cresce cada vez mais A Zeacute Castelo Branco substitui a Gi Serratildeo e a Luiacutesa e o Miguel Horta e Costa satildeo o novo casal assistente do Secretariado da Regiatildeo Sul Pela primeira vez eacute enviado agraves equipas um caderno com temas para o ano inteiro - ateacute agora os temas eram enviados cada mecircs Realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 82 o 3ordm Encontro Nacional com equipistas vindos de todo o paiacutes O Papa visita Portugal em Maio 82 e jovens das equipas vatildeo ouvi-lo ao Parque Eduardo VII No final do ano contam-se 13 equipas na Regiatildeo Sul e 16 na Regiatildeo Norte incluindo uma nova equipa em Famalicatildeo Roma Setembro 1982 ndash 7ordm Encontro Internacional das EJNS em uniatildeo com as Equipas de casais Os dois movimentos tecircm uma audiecircncia particular com o Papa Joatildeo Paulo II que abenccediloa o segundo Contrat na presenccedila do Jean-Michel Vallat da Claire de la Sayette (nova responsaacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento) da Madalena Fontoura entre muitos outros A participaccedilatildeo portuguesa no Encontro eacute caracterizada por uma grande devoccedilatildeo a Nossa Senhora o que vai a partir daiacute marcar fortemente o Movimento O Encontro termina com uma consagraccedilatildeo das EJNS a Nossa Senhora na Basiacutelica de Santa Maria Maior O Pe Jean Marie Dubois substitui o Pe Guy Thomazeau como conselheiro do Movimento a niacutevel internacional A partir deste ano haacute equipas a funcionar na Colocircmbia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 10

Portugal 198283 ndash Em Novembro 82 realiza-se em Faacutetima novo Encontro dos Secretariados das Regiotildees Norte e Sul ao mesmo tempo que se festejam os 25 anos das ENS Este foi um ano de enorme crescimento em nuacutemero de equipas na Regiatildeo Sul (5 em Lisboa 1 na Figueira da Foz 1 na Barquinha 2 em Torres Vedras e 2 em Cascais) Para manter uma ligaccedilatildeo entre elas eacute lanccedilado em Dezembro 82 o jornal da Regiatildeo Sul a Partilha a princiacutepio enviado irregularmente e mais tarde mensalmente cujo primeiro director foi o Miguel Pape Adopta-se o nome pilotagem para designar cada nova equipa animada por 2 jovens mais antigos no Movimento tal como jaacute acontecia na Regiatildeo Norte No 4ordm Encontro da Regiatildeo Sul em Julho 83 na Merceana eacute eleita presidente por 2 anos a Madalena Fontoura Garaison Agosto 1983 ndash 8ordm Encontro Internacional das EJNS em que agrave semelhanccedila dos anteriores os participantes se dividiram em 4 grupos um de marcha um de ajuda aos peregrinos de Lourdes um de oraccedilatildeo e outro de muacutesica Internacional 198384 ndash O Movimento em Franccedila eacute reconhecido oficialmente A sede do Movimento internacional passa a ser junto das Equipas de casais na Rue de La Glaciegravere 49 em Paris Eacute escolhida uma sigla e eacute aberta uma conta bancaacuteria O Vincent de Feligonde eacute o novo responsaacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Regiatildeo Sul 198384 ndash O 4ordm Encontro Nacional em Faacutetima em Abril 84 eacute a actividade principal deste ano de aprofundamento nas equipas de jovens portuguesas Durante este ano o Secretariado reforccedila a estrutura do Movimento atraveacutes da criaccedilatildeo de Js de ligaccedilatildeo (membros do secretariado que faratildeo o contacto entre este e cada equipa) e organiza um curso de doutrina cristatilde e o primeiro crisma de jovens das EJNS A directora da Partilha que integra o Secretariado eacute por 2 anos a Xalim Marques Contam-se jaacute 24 equipas na Regiatildeo Sul No veratildeo de 84 fez-se o 1ordm Campo de Feacuterias organizado pela Isabelinha e o Pedro Beltratildeo para jovens que ainda natildeo tecircm idade para entrar nas equipas St Saturnin Agosto 1984 ndash 9ordm Encontro Internacional das EJNS em que o Denis Miglianico assume a responsabilidade da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento As Equipas estendem-se ao Brasil e agrave Itaacutelia Regiatildeo Norte 198485 ndash O Secretariado assistido pelo Frei Bernardo Domingues tem agora como responsaacutevel o Carlos Abrunhosa de Brito Regiatildeo Sul 198485 ndash Novamente este eacute um ano de crescimento e expansatildeo para novos locais (Santareacutem Almeirim) No final do ano eacute criada a primeira equipa de acccedilatildeo social das EJNS sob a responsabilidade da Emilinha Costa Andreacute Como preparaccedilatildeo do Encontro Internacional os temas deste ano aprofundam o tema do proacuteprio Encontro Eis a tua Matildee

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 11

Penafirme Agosto 1985 ndash 10ordm Encontro Internacional das EJNS pela primeira vez realizado em Portugal A peregrinaccedilatildeo a Faacutetima eacute o ponto forte A devoccedilatildeo a Nossa Senhora deixa de ser um particularismo portuguecircs para se definir claramente como perfil do Movimento Ao niacutevel internacional um grande passo eacute dado durante este encontro com a criaccedilatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) e do Secretariado Internacional (SI) que substituem a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Internacional 198586 ndash O responsaacutevel da receacutem-criada Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa Louis Duvaux eacute nomeado tambeacutem responsaacutevel internacional e conta com a Odile e o Bernard Petit como casal assistente e com o Pe Jean Marie Dubois O Movimento conta jaacute 2500 jovens Reunidos em Mar Blaru (Franccedila) em Marccedilo 86 a EAI e o SI definem a nova estrutura do Movimento Portugal 198586 ndash Na Regiatildeo Sul o Miguel Morais Sarmento substitui a Madalena Fontoura e haacute um novo casal assistente do Secretariado a Ana e o Paulo Liacutebano Monteiro O director da Partilha este ano eacute o Francisco Cortez Ferreira Vive-se uma fase de transiccedilatildeo em que as EJNS deixaram de ser um Movimento familiar em que todos se conhecem e cresceram ateacute agrave dimensatildeo de quase 50 equipas soacute na Regiatildeo Sul das quais 10 formadas este ano Em Marccedilo 86 realiza-se o 5ordm Encontro Nacional Durante este ano informatizam-se os ficheiros das equipas La Sallette Agosto 1986 ndash 11ordm Encontro Internacional das EJNS O Xavier Charron eacute o novo responsaacutevel internacional acumulando este ano o cargo com o de responsaacutevel nacional francecircs Anuncia-se o Encontro em Espanha Os espanhoacuteis ao fim de alguns anos de silecircncio que dedicaram agrave estruturaccedilatildeo nacional aparecem cheios de forccedila Portugal 198687 ndash Em Outubro 86 realiza-se em Benavente o Encontro Regional Sul Em Dezembro 86 a EAI reuacutene-se em Lisboa Acentuam-se as dificuldades de ligaccedilatildeo entre a Regiatildeo Norte e a Regiatildeo Sul O Encontro Nacional programado para Abril 87 eacute desmarcado Em substituiccedilatildeo tem lugar em Lisboa o Encontro da Regiatildeo Sul O director da Partilha eacute agora o Alexandre Jardim de Oliveira Neste ano as EJNS portuguesas adoptam uma nova sigla Santiago de Compostela Julho 1987 ndash 12ordm Encontro Internacional das EJNS com 700 participantes Os paiacuteses do costume vecircm em muito maior nuacutemero e haacute participaccedilotildees novas e importantes como a do Liacutebano e a da Siacuteria Pela primeira vez na histoacuteria das EJNS o cargo de responsaacutevel internacional eacute separado do cargo de responsaacutevel nacional francecircs O Encontro Internacional passa a ser bienal Regiatildeo Sul 198788 ndash A Rosarinho Sousa Leitatildeo substitui o Miguel Morais Sarmento e entram em funccedilatildeo a Mina e o Rui Soares Franco como assistentes do Secretariado Regional A Beacutebeacute Sousa Leitatildeo eacute a nova directora do jornal Partilha O Encontro Regional eacute em Novembro 87 em Lisboa Durante o Encontro de Responsaacuteveis em Janeiro 88 fez-se um importante balanccedilo acerca do Movimento (os 4 tempos da reuniatildeo de equipa o papel do casal participaccedilatildeo nas actividades) Em Abril 88 realiza-se em Faacutetima o 6ordm Encontro Nacional Neste ano formaram-se 12 pilotagens

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 12

Lourdes Setembro 1988 ndash Reuniatildeo da EAI durante a qual os responsaacuteveis dos vaacuterios paiacuteses redigem a Carta Internacional principal documento do Movimento Trocam-se experiecircncias importantiacutessimas e prepara-se a expansatildeo do Movimento para a Ameacuterica Latina Entretanto o Thibaut Roussel substitui o Xavier Charron como responsaacutevel internacional e a Chantal e o Andreacute Charbonnier e o Pe Gilles Riviegravere satildeo os novos assistentes da EAI e do SI Portugal 198889 ndash Cria-se finalmente o Secretariado Nacional (SN) presidido pela Madalena Fontoura e sendo casal assistente a Isabelinha e o Pedro Beltratildeo O Tiago Liacutebano Monteiro substitui a Rosarinho Sousa Leitatildeo como presidente da Regiatildeo Sul O Pedro Fradique Morujatildeo assume a responsabilidade na Regiatildeo Norte e conta com o casal Sofia e Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio como assistentes Agrave frente da equipa da Partilha temos o Miguel Abranches Pinto O Encontro Regional Sul eacute em Novembro 88 na Alorna e fica marcado pela saiacuteda do Pe Joatildeo Seabra do Movimento Durante este ano eacute criado o Sector de Santareacutem que teraacute o Francisco Pombas como responsaacutevel do primeiro secretariado Faacutetima Agosto 1989 ndash O 13ordm Encontro Internacional ficou marcado pelo iniacutecio da presenccedila sul-americana nas EJNS e pelo testemunho dos jovens libaneses vindos de um paiacutes em plena guerra civil O Thibaut Roussel daacute o lugar ao Thibaut Fontanet agrave frente do SI e da EAI Em Julho 90 este uacuteltimo eacute substituiacutedo pelo Pierre Veacuterot Portugal 198990 ndash Mantecircm-se os secretariados nacional e regionais do ano anterior O Tiago Maymone Martins eacute o novo director da Partilha o jornal da Regiatildeo Sul Em Janeiro 90 satildeo aprovados os estatutos das EJNS da Diocese de Lisboa e o Movimento passa a ter conta bancaacuteria Formam-se 2 equipas em Coimbra 1 em Chaves e 2 em Vila Real Realiza-se em Cernache em Marccedilo 90 o 1ordm Encontro de Formaccedilatildeo com participaccedilatildeo de equipistas de todo o paiacutes O 7ordm Encontro Nacional em Penafirme foi adiado para Outubro 90 Portugal 199091 ndash A Janjatildeo Laje fica agrave frente do SN que eacute assistido agora por D Januaacuterio Torgal Ferreira e pelo casal Beca e Pedro Bobone A Margarida da Cunha eacute a nova responsaacutevel da Regiatildeo Sul cujo secretariado conta com a Mina e o Rui Soares Franco e o Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho Eacute formada a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) que inicialmente eacute constituiacuteda pelo responsaacutevel nacional e pelos responsaacuteveis das 2 regiotildees O Movimento comeccedila em Tomar e Riachos O director da Partilha eacute o Zeacute Liacutebano Monteiro Satildeo enviados pela primeira vez os cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e da Quaresma O Luiacutes Ferreira do Amaral introduz o programa dBase para tratamento informaacutetico dos ficheiros das EJNS Poloacutenia Agosto 1991 ndash Durante o 14ordm Encontro Internacional e as Jornadas Mundiais da Juventude em Czestochowa celebram-se os 15 anos do Movimento Satildeo 12 as camionetas das EJNS a viajar por terras da Europa de Leste entre as quais 4 de Portugal O Fadi Boustani libanecircs recebe o cargo de responsaacutevel internacional pela primeira vez assumido por um jovem natildeo francecircs O Pe Pierre Lafond eacute o novo conselheiro e a Beacutenedicte e o Gilles Dargnies o novo casal do SI e da EAI As EJNS comeccedilam no Canadaacute e na Iacutendia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 13

Portugal 199192 ndash Na Apuacutelia em Novembro 91 teve lugar o Encontro Nacional de Iniacutecio de Ano em que a Janjatildeo Laje passa o testemunho ao Francisco Pombas Na Regiatildeo Norte o responsaacutevel continua a ser o Pedro Morujatildeo e no Sul eacute agora a Catarina Giatildeo assistida pelo casal Marta e Francisco Castro e pelo Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho O responsaacutevel do sector de Santareacutem eacute por 3 anos o Joatildeo Paulo Dinis Eacute criado o sector de Torres Vedras sob responsabilidade da Margarida Gomes A Partilha que tem sido enviada somente para a Regiatildeo Sul passa a ser o jornal nacional das EJNS a partir de Janeiro 92 sob a direcccedilatildeo da Marta Prata Tambeacutem os temas este ano passam a ser enviados para todo o paiacutes e jaacute natildeo soacute para a Regiatildeo Sul As EJNS inscrevem-se no Registo Nacional das Associaccedilotildees Juvenis Em Maio 92 comemoram-se os 75 anos das Apariccedilotildees de Nossa Senhora e as EJNS organizam mais uma vez a tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute ao santuaacuterio de Faacutetima Faacutetima Marccedilo 1992 ndash O ponto alto do 8ordm Encontro Nacional foi a missa celebrada na Capelinha das Apariccedilotildees em que mais uma vez se consagrou o Movimento a Nossa Senhora Estiveram presentes a responsaacutevel brasileira um francecircs do SI e uma libanesa neste encontro Estreou-se neste encontro o livro de muacutesicas das Equipas 111 Cacircnticos A partir deste ano o encontro nacional seraacute anual Liacutebano Agosto 1992 ndash Na reuniatildeo da EAI em Zaraya combinou-se que o proacuteximo encontro internacional seria em Roma e depois de uma aprofundada reflexatildeo acerca da internacionalidade do Movimento elaborou-se um importante documento acerca dos encontros internacionais Portugal 199293 ndash A Catarina Giatildeo eacute a nova responsaacutevel nacional assistida pelo Pe Nuno Serras Pereira e pela Beca e o Pedro Bobone Na Regiatildeo Sul a Inecircs Freitas e na Regiatildeo Norte o Pedro Barbosa assumem a responsabilidade A Marta e o Francisco Castro e o Pe Ildo Fortes satildeo assistentes do Secretariado da Regiatildeo Sul no Norte mantecircm-se a Sofia e o Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio A direcccedilatildeo da Partilha passa agora a integrar o SN e eacute assumida este ano pela Ana Caccedilorino Dias O Movimento comeccedila em Eacutevora Em Outubro 92 reuacutenem-se em Faacutetima os secretariados das duas regiotildees e dos sectores Santareacutem e Torres Vedras O 9ordm Encontro Nacional realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 93 Roma Agosto 1993 ndash O 15ordm Encontro Internacional em Itaacutelia eacute marcado pela visita dos jovens das EJNS agrave residecircncia de veratildeo do Papa Joatildeo Paulo II onde celebrou missa e nos recebeu Outros acontecimentos importantes foram a presenccedila de representantes da Siacuteria Iacutendia Canadaacute Irlanda Cuba e da Coreia (nestes 3 uacuteltimos paiacuteses ainda natildeo haacute ou jaacute natildeo haacute equipas a funcionar) e a nomeaccedilatildeo do Herveacute Carcel para responsaacutevel internacional As EJNS contam actualmente 4500 membros distribuiacutedos por cerca de 465 equipas das quais 80 satildeo portuguesas Portugal 199394 ndash Em Outubro 93 em Faacutetima houve um retiro nacional para todas as pessoas com cargos de responsabilidade no Movimento Na Regiatildeo Sul satildeo agora assistentes a Isabelinha e o Zeacute Luiacutes Silveira Viana e o Frei Miguel Patinha A responsaacutevel do sector de Torres Vedras eacute ainda a Margarida Gomes Na Regiatildeo Norte o novo Secretariado tem a Maria Cunha Leatildeo como responsaacutevel a Teresa e o

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 14

Francisco Souto Castro como casal e o Pe Antoacutenio Bacelar como conselheiro Agrave frente da Partilha estaacute agora por 2 anos o Francisco Ribeiro No mecircs de Janeiro 94 reuacutene-se uma nova EAN constituiacuteda jaacute natildeo por 2 regiotildees mas por 6 novos sectores (Trofa Porto Coimbra Santareacutem Torres Vedras e Lisboa) O 10ordm Encontro Nacional eacute em Faacutetima no mecircs de Marccedilo 94 Internacional 199495 ndash Em Julho 94 em Faacutetima realiza-se o Encontro Internacional das equipas de casais comemorando o Ano Internacional da Famiacutelia Nessa ocasiatildeo e no mesmo lugar reuacutene-se a EAI A Beacuteatrice Coing eacute a nova responsaacutevel internacional As EJNS em Aacutefrica jaacute presentes no Zaire nascem no Senegal e no Togo Portugal 199495 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute agora por 2 anos o Miguel Brito Correia O Pe Joatildeo Valente e a Ana e o Manuel Faria Blanc satildeo os novos assistentes Nos sectores temos como responsaacuteveis a Maria Cunha Leatildeo (Porto) o Pedro Silva (Trofa) o Antoacutenio Aguiar (Coimbra) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Guigui Rodrigues (Torres Vedras) e o Rauacutel Leitatildeo (Lisboa) Comeccedilou uma equipa no Funchal a primeira na ilha da Madeira e uma nas Caldas da Rainha O Duarte Maymone Martins reorganiza os ficheiros introduzindo o programa Access (Windows) O 11ordm Encontro Nacional realiza-se em Penafirme em Marccedilo 95 e tem 200 participantes Bogotaacute Julho 1995 ndash 16ordm Encontro Internacional pela primeira vez fora da Europa A participaccedilatildeo foi menor do que eacute costume (200 pessoas) mas o desafio de internacionalidade ao organizar o encontro na Colocircmbia foi vencido com grande sucesso No final tomou-se uma importante decisatildeo o Secretariado Internacional desde o iniacutecio sedeado em Paris vai ser transferido para Lisboa O responsaacutevel internacional eacute agora o Bruno Duthoit o casal eacute a Zita e o Zeacute Nazareth Barbosa e o conselheiro eacute o Pe Jean Duranton Portugal 199596 ndash Este ano pela segunda vez as actividades de todos os sectores satildeo programadas na primeira das reuniotildees trimestrais da EAN Eacute criado o sector de Santareacutem Norte sob a responsabilidade do Pedro Graccedila Nos restantes sectores estatildeo como responsaacuteveis o Duarte Freixial Goes e a Ana Augusta Gonccedilalves (Lisboa) a Dulce Correia (Torres Vedras) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Margarida Gonccedilalves (Coimbra) a Maria Cunha Leatildeo (Porto) e o Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Diogo Ivo Cruz O Movimento comeccedila nos Accedilores e em Faro Em 1996 as EJNS comemoram 20 anos Para celebrar o acontecimento realiza-se em Abril 96 o 12ordm Encontro Nacional em Faacutetima com a duraccedilatildeo de 4 dias e elabora-se o Documento Nacional Comeccedilam 12 pilotagens no sector de Lisboa Lourdes Julho 1996 ndash Durante a reuniatildeo da EAI eacute nomeado o primeiro responsaacutevel internacional portuguecircs o Antoacutenio Aguiar A Aurora Cristas eacute a nova responsaacutevel nacional de Portugal Portugal 199697 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute neste ano a Aurora Cristas O Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila eacute o novo conselheiro espiritual da EAN e do SN Satildeo agora responsaacuteveis de sector o Francisco Ribeiro (Lisboa) o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) o Nuno Sepuacutelveda (Santareacutem) o Pedro Graccedila (Santareacutem Norte) a Margarida

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 15

Pascoal de Carvalho (Coimbra) o Francisco Souto e Castro (Porto) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Joatildeo Pedro Franco e Silva 13ordm Encontro Nacional em Penafirme em Marccedilo Comeccedila uma pilotagem na Lourinhatilde Ars Agosto 1997 ndash No 17ordm Encontro Internacional em Franccedila a Aurora Cristas eacute nomeada por dois anos responsaacutevel internacional do movimento Seguiu-se a participaccedilatildeo de equipistas nas XII Jornadas Mundiais da Juventude que nesse ano se realizaram nas dioceses francesas e em Paris Portugal 199798 ndash O Francisco Ribeiro eacute o novo responsaacutevel nacional ao seu lado estaacute agora como casal assistente da EAN e do SN a Olga e o Seacutergio Chagas continuando como conselheiro espiritual o Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila Eacute criado o sector de Cascais sob a responsabilidade do Rodrigo Faria de Castro e do Duarte Sousa Lara Nos restantes sectores satildeo responsaacuteveis a Judite Cristas e o Diogo Mercecircs de Mello (Lisboa) a Maria Salgueiro (Santareacutem) o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) o Miguel Castanheira (Coimbra) continuando como responsaacuteveis o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O Luiacutes Cabral de Sousa eacute o director da ldquoPartilhardquo neste e no proacuteximo ano Realizou-se em Abril o 14ordm Encontro Nacional em Faacutetima Este ano organizou-se pela primeira vez a ldquoEquipa de Aacutefricardquo um projecto de caraacutecter soacutecio-caritativo desenvolvido por um grupo de equipistas que durante um mecircs de feacuterias esteve em Moccedilambique Faacutetima Agosto 1998 ndash A habitual reuniatildeo de veratildeo da EAI foi complementada pela realizaccedilatildeo de um Congresso das EJNS que reflectiu sobre a Carta Internacional dez anos apoacutes a sua redacccedilatildeo Portugal 199899 ndash Neste ano acabaram os sectores de Coimbra Trofa e Torres Vedras apesar do movimento continuar a crescer nos restantes sectores No final deste ano havia 91 equipas e 32 pilotagens ligadas ao SN existiam as equipas Faro 1 Funchal 1 2 e 3 Moita 1 2 e 3 e Ponta Delgada 1 Em Marccedilo o 15ordm Encontro Nacional em Faacutetima termina com a habitual missa de encerramento desta vez presidida por D Joseacute Policarpo na qual o Francisco Ribeiro passa a responsabilidade nacional ao Tiago Chagas Feytroun Agosto 1999 ndash A realizaccedilatildeo do 18ordm Encontro Internacional no Liacutebano que teve como tema ldquoO Pai ama-vosrdquo (Jo 1627) mostrou a grande vitalidade pela qual o Movimento passa actualmente a niacutevel internacional ficando igualmente marcado pela forte ligaccedilatildeo entre os equipistas portugueses e os deste paiacutes A Marta Barros e Bastos eacute a nova responsaacutevel internacional A Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira satildeo o novo casal assistente da EAI e do SI e o conselheiro espiritual manteacutem-se o Pe Jean Duranton Portugal 19992000 ndash O Tiago Chagas estaacute por dois anos agrave frente da EAN e do SN que conta com os novos assistentes a Regiani e o Tiago Liacutebano Monteiro e o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida Assumem agora a responsabilidade dos sectores a Mariana Costa Duarte e o Rodrigo Trocado (Cascais) o Martim Cunha Ferreira e a Ana Leitatildeo (Lisboa) e a Baacuterbara Costa Duarte (Santareacutem) Mantecircm-se

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 16

como responsaacuteveis o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) e o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) Formou-se o sector da Madeira sendo a Soacutenia Neves a primeira responsaacutevel O Hugo Vaz Serra eacute o novo director da ldquoPartilhardquo A tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima em Outubro contou desta vez com cerca de 260 equipistas O 16ordm Encontro Nacional no grande Jubileu do ano 2000 realizado em Abril em Faacutetima teve como ponto alto o terccedilo rezado em simultacircneo com jovens do mundo inteiro e com o Papa Joatildeo Paulo II Em pleno ano Jubilar em Maio a peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima das EJNS culminou com a Cerimoacutenia da Beatificaccedilatildeo dos Pastorinhos Francisco e Jacinta Marto por S Santidade o Papa Joatildeo Paulo II presente em Faacutetima nos dias 12 e 13 Roma Agosto 2000 ndash Peregrinaccedilatildeo a Roma por ocasiatildeo da 15ordf Jornada Mundial da Juventude sob o tema ldquoO Verbo fez-se carne e Habitou entre noacutesrdquo (Jo 114) Participaram cerca de 160 equipistas portugueses tendo sido a Jornada de Roma antecedida de um acolhimento de 5 dias na diocese de ldquoMontecassinordquo O ponto alto foi uma vigiacutelia nocturna realizada no ldquocampus universitaacuteriordquo de ldquoTor Vergatardquo onde estiveram juntos em oraccedilatildeo com o Papa cerca de 2 milhotildees de jovens provenientes de mais de 160 paiacuteses Portugal 20002001 ndash O tradicional Encontro Nacional de Responsaacuteveis realizou-se em Faacutetima no mecircs de Novembro paralelamente com o Encontro Jubilar das ENS de todo o paiacutes tendo sido efectuadas algumas actividades em comum Eacute constituiacuteda no princiacutepio do ano uma Equipa coordenada pelo Martim Cunha Ferreira para a organizaccedilatildeo logiacutestica do proacuteximo Encontro Internacional a ter lugar no nosso paiacutes em Agosto de 2001 A Leonor Camotildees assume a responsabilidade do sector de Santareacutem e o Manuel Brandatildeo passa a ser o novo responsaacutevel do sector do Porto Nos Sectores de Lisboa Cascais e Santareacutem Norte mantecircm-se como responsaacuteveis o Martim Cunha Ferreira a Mariana Costa Duarte e o Luiacutes Sousa respectivamente Eacutevora Agosto 2001 ndash O 19ordm Encontro Internacional realizou-se em Portugal e contou com a participaccedilatildeo de 280 equipistas representando os seguintes paiacuteses Beacutelgica Brasil Canadaacute Espanha Franccedila Itaacutelia Liacutebano Moccedilambique Portugal e Siacuteria ldquoEcce Materrdquo (ldquoEis aqui tua matildeerdquo Jo 19-27) foi o tema do Encontro que ficou marcado pela forccedila e frescura do Canadaacute e pelo renascer da Espanha Para Portugal representou o esforccedilo e dedicaccedilatildeo de muitos equipistas que tornaram possiacutevel este encontro Tomaram posse como Responsaacuteveis Nacionais Jaciara da Silva Dutra (Brasil) e Mariana Costa Duarte (Portugal) Marta Barros e Bastos passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional a Maria Noronha e Andrade Portugal 2001-2002 ndash Entrou em actividade uma EAN renovada e um novo SN Como responsaacuteveis de Sector temos Ceciacutelia Reimatildeo em Cascais Gonccedilalo Forte Vaz em Lisboa Luacutecio Moniz na Madeira Francisco Rodrigues no Porto e Nuno Faria em Santareacutem Norte Manteacutem-se Leonor Camotildees em Santareacutem o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida como Assistente Espiritual Regiani e Tiago Liacutebano Monteiro como Casal Assistente e Mariana Costa Duarte como Responsaacutevel Nacional Como responsaacutevel da Equipa drsquoAacutefrica temos a Ana Pais Ferreira O Secretariado Nacional eacute constituiacutedo por Bernardo Sebastiatildeo (Tesouraria) Miguel Caldeira Coelho (Partilha) Filipa Gaspar e Manuel Rosa (Ficheiros) Sofia Reimatildeo (Cadernos) Francisco Aguiar (Encontros) Joatildeo Magriccedilo (Peregrinaccedilotildees) e Ana Magriccedilo (Expansatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 17

A 9 de Julho de 2002 em Faacutetima os estatutos das EJNS satildeo definitivamente reconhecidos pela Conferecircncia Episcopal Portuguesa Toronto 2001 ndash Foi no Canadaacute que se realizaram as 17ordf Jornadas Mundiais da Juventude sob o tema ldquoVoacutes sois o sal da terra Voacutes sois a luz do mundordquo (Mt 5 13-14) Responderam ao apelo do Papa Joatildeo Paulo II milhares de jovens de todo o mundo As EJNS estiveram representadas pela sua Responsaacutevel Internacional Maria Noronha Andrade e por cerca de 100 equipistas de Portugal Liacutebano Canadaacute EUA e Franccedila Portugal 2002-2003 ndash No Encontro Nacional de Responsaacuteveis toma posse como Assistente Espiritual Nacional o Pe Arseacutenio Isidoro (por nomeaccedilatildeo da Conferecircncia Episcopal Portuguesa a 10 de Setembro de 2002) e como Casal Assistente Nacional a Ana e o Nuno Teiga Vieira Na Equipa drsquoAacutefrica deu-se a passagem de testemunho para a Mafalda Frazatildeo e no Secretariado Nacional entraram a Isabel Guedes (Tesouraria) e o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto (Expansatildeo) Brasil Agosto 2003 ndash Foi no Brasil que teve lugar o XX Encontro Internacional das EJNS O encontro teve a participaccedilatildeo de 8 paiacutes Portugal Espanha Franccedila Brasil Colocircmbia Moccedilambique Canadaacute e EUA O tema do encontro foi ldquoEis o teu filhordquo que ficou marcado pelas originais interpretaccedilotildees deste tema com os teatros do Canadaacute e do Brasil Portugal contou com uma boa presenccedila de 40 pessoas mas o paiacutes anfitriatildeo esteve representado com cerca de 100 pessoas num total de 200 Com muitos momentos fortes de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo missas muito ricas na diversidade muito samba e pagode as EJNS passaram mais um EI Tomaram posse neste EI os Responsaacuteveis Nacionais Marisa Fonseca (Brasil) Franccedilois Perrin (Franccedila) Agnieszka kuzio (Canadaacute) Fernando de la Cuadra (Espanha) Ana Faria Blanc (Portugal) A Maria Noronha de Andrade passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional ao Filipe drsquoAvillez Os EUA agora jaacute com alguma estrutura apresentam o seu responsaacutevel (Joseph Sousa) Moccedilambique (Meacutercia Dabo) e Colocircmbia (Mabel Granados) Juntamente com o Casal Assistente que se manteve (Rita e Gastatildeo C Ferreira) e CONSPI (Pe Zeacute Manuel) esta era a EAI 2003 Portugal 2003-2004 ndash Regressados do Brasil cheios de energia iniciaram-se os trabalhos e os secretariados nos vaacuterios sectores A EAN reuniu e primeira vez em Setembro com os seus novos membros Joana Caiado (Lisboa) Andreacute Oliveira (Porto) Rodrigo Lacerda (Cascais) Gabriela Noacutebrega e Nuno Neves (Madeira) Ana e Nuno Teiga Vieira (Casal Assistente) Pe Arseacutenio Isidoro (Assistente Espiritual) e Ana Faria Blanc (Responsaacutevel Nacional) O secretariado nacional eacute agora formado por Francisco drsquoAguiar (Chefe da Equipa da Partilha) Bernardo Carvalho (expansatildeo) juntamente com o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto que se manteacutem a fazer a ligaccedilatildeo com Santareacutem Maria Ana Noronha (Peregrinaccedilotildees) Joana Tinoco de Faria (Encontros) Constanccedila Palha (Cadernos) Joseacute Remeacutedio (Ficheiros) e a Isabel Guedes manteacutem-se na Tesouraria Fazem parte da equipa da partilha Inecircs Sousa Ana Van Uden Catarina Rosa Pedro Freitas Duarte Silveira Bernardo cunha Ferreira e Marta drsquoAguiar Na equipa de Africa assume a responsabilidade o Duarte Nifo Encontros e Peregrinaccedilotildees 2003-2004 ndash A Peregrinaccedilatildeo Outubro 2003 foi um sucesso as EJNS levaram desta vez a Faacutetima quase 300 Jovens de todas as idades e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 18

sectores contaacutemos ainda com um grupo de 10 equipistas Espanhoacuteis que vieram peregrinar connosco Pouco depois em Novembro o encontro de Responsaacuteveis teve lugar em Penafirme onde o acontecimento mais importante foi o compromisso da uacutenica equipa de Eacutevora (EVORA3) ldquoAtentos ao Alto Voltados ao Outrordquo foi tema deste encontro marcado por uma vigiacutelia de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo toda a noite e pela necessidade dos jovens estarem voltados para os que mais precisam O habitual encontro Nacional no fim-de-semana de 1617 e 18 de Abril no Verbo Divino deve como tema ldquoDa Intimidade agrave Missatildeordquo e contou com 280 equipistas muitos que vieram fazer o seu compromisso (9 Lisboa 2 Santareacutem 1 Madeira 1 Cascais 2 Porto) Portugal 2004-2005 ndash A EAN sofreu algumas mudanccedilas No encontro de responsaacuteveis o casal Ana e Nuno Teiga Vieira passaram o seu testemunho agrave Sofia e ao Sebastiatildeo Beltratildeo A Maria Cunha Ferreira aceita agarrar o sector de Santareacutem que passa a funcionar outra vez sozinho integrando a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional O tema do encontro foi ldquoFica Connosco Senhorrdquo No Secretariado a Maria drsquoAvillez entrou para responsaacutevel das peregrinaccedilotildees o Zeacute Fiqueiredo para a Tesouraria e a Maria Bourbon para a Expansatildeo Actividades 2004-2005 - Em toda a Igreja em 2004 celebrou-se o Ano Santo em Santiago de Compostela as EJNS juntamente com toda a Igreja potildee-se a caminho de Santiago A peregrinaccedilatildeo contou com 40 jovens que durante 5 dias pelo caminho Portuguecircs caminharam ateacute Santiago de Compostela Nesse mesmo ano a peregrinaccedilatildeo a Faacutetima teve um molde diferente caminhamos apenas uma noite (Alcanena ndash Faacutetima) O encontro Nacional dias 1 2 e 3 de Abril foi muito especial No dia 2 de Abril morreu o nosso querido Papa Joatildeo Paulo II Unidos com toda a Igreja os 180 equipistas presentes juntam-se em oraccedilatildeo Um encontro marcado pela saudade e pela expectativa sobre o futuro da Igreja com um novo Papa o segundo para a maioria dos presentes As EJNS nasceram em Aveiro juntando-se mais um sector aos jaacute existentes (Madeira Cascais Lisboa Porto Eacutevora Santareacutem Coimbra Moita e Caldas da Rainha) Espanha Agosto 2005 ndash Com muito trabalho e dedicaccedilatildeo Espanha recebeu o XXI Encontro Internacional das EJNS Com vista a preparar os jovens para as JMJrsquos que se seguiam o tema do encontro foi ldquoSomos Igreja de Comunhatildeo Viemos Adoraacute-Lordquo Depois da ausecircncia no Brasil este encontro contou com a presenccedila do Liacutebano e da Siacuteria mas tambeacutem de um representante do Haiti que deu sinais de que o movimento neste paiacutes ainda estaacute vivo com cerca de 90 equipistas Estiveram tambeacutem presentes Portugal Espanha Franccedila Brasil Canadaacute e EUA A REAI recebe agora novos membros a Ana Faria Blanc passou o testemunho agrave Maria drsquoAvillez (Portugal) a Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira jaacute tinham passado na REAI de Janeiro o testemunho ao novo casal Mina e Rui Soares Franco o Filipe drsquoAvillez passa o testemunho de Responsaacutevel Internacional agrave Joana Caiado JMJrsquos Coloacutenia 2005 ndash Depois do encontro em Sevilha 100 equipistas seguem para Coloacutenia para ldquoAdorar Jesusrdquo e receber o novo Papa Bento XVI Pela primeira vez as EJNS participam na organizaccedilatildeo das JMJrsquos com um espaccedilo de divulgaccedilatildeo do movimento e das suas actividades Umas Jornadas inesqueciacuteveis marcadas pela uniatildeo entre os equipistas dos vaacuterios paiacuteses (EUA Canadaacute Franccedila Liacutebano Siacuteria Espanha Portugal Brasil) e pela emoccedilatildeo de ver e apoiar o novo Papa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 19

CAPIacuteTULO II

Os 4 tempos da reuniatildeo de equipa O Movimento baseia-se numa pedagogia de partilha e propotildee 4 utensiacutelios para ajudar os jovens a partilhar os diversos aspectos da sua vida os chamados 4 tempos - a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Em todas as equipas a reuniatildeo mensal desenvolve estes 4 tempos embora a sequecircncia e o tempo de duraccedilatildeo de cada um possa variar de equipa para equipa Chamam-se tempos porque para cada um eacute reservado um tempo (cronoloacutegico) da reuniatildeo O modo como cada equipa os desenvolve reflecte a diversidade de um Movimento que propotildee um esquema geral mas que daacute autonomia agraves equipas para decidirem como vivecirc-lo Sempre presente eacute o espiacuterito de partilha ou seja cada pessoa deve exprimir o que pensa aquilo em que acredita o que vive e aquilo que eacute recebendo reciprocamente dos outros No entanto a equipa natildeo se deve acomodar agrave simples opiniatildeo Os 4 tempos natildeo satildeo momentos isolados mas complementam-se uns aos outros O modo como recorre a reuniatildeo reflecte a evoluccedilatildeo da equipa Genericamente poder-se-aacute dizer que no iniacutecio da equipa o tempo mais importante eacute o estudo e a discussatildeo do tema uma vez que eacute aquele em que mais facilmente surge assunto para cada um falar Agrave medida que o tempo vai passando e as pessoas se vatildeo dando a conhecer e a querer dar mais de si agrave equipa vatildeo crescendo a oraccedilatildeo e a partilha O ponto de esforccedilo eacute um tempo autoacutenomo da reuniatildeo que faz a ligaccedilatildeo entre o que se vive na reuniatildeo mensal e a vida quotidiana aleacutem de que contribui para a uniatildeo dos membros da equipa pois todos se empenham num esforccedilo comum O objectivo desta pedagogia em 4 tempos natildeo eacute mais do que ajudar cada um a conhecer melhor a Cristo alimentando uma relaccedilatildeo pessoal e regular com Ele mesmo ao longo da vida quotidiana

21 A oraccedilatildeo

As EJNS como Movimento de espiritualidade cristatilde que satildeo tecircm forccedilosamente e felizmente uma forte componente de oraccedilatildeo ldquoA oraccedilatildeo eacute o encontro com Cristo presente junto daqueles que se reuacutenem em Seu nome A oraccedilatildeo conduz os membros da equipa a um encontro pessoal com Cristo essencial para O conhecerem melhor e com Ele e em equipa se tornarem verdadeiros filhos de Deusrdquo (CI IV-1a) A oraccedilatildeo daacute-nos o desejo de comunhatildeo com Cristo Faz-nos sentir filhos de Deus ao chamaacute-Lo Pai e irmatildeos dos outros homens ao chamaacute-Lo nosso (Mt 69) Faz-nos crescer natildeo na compreensatildeo intelectual de Deus mas no desejo de O servirmos e de O deixarmos tocar o nosso coraccedilatildeo a Ele que nos criou Este tempo forte da reuniatildeo tem dois aspectos complementares a oraccedilatildeo na equipa e a oraccedilatildeo pessoal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 20

211 A oraccedilatildeo na equipa

O Movimento eacute muito flexiacutevel quanto agraves modalidades de oraccedilatildeo na reuniatildeo Constatando que a oraccedilatildeo eacute um desejo natural (embora natildeo seja necessariamente faacutecil de exprimir) dos cristatildeos que se reuacutenem em nome da sua Feacute as EJNS natildeo tecircm a pretensatildeo de inventar seja o que for A oraccedilatildeo em equipa eacute um esforccedilo de comunhatildeo da equipa e a manifestaccedilatildeo da sua uniatildeo com a Igreja Tem a sua fonte na meditaccedilatildeo da Palavra de Deus (CI IV-1a) O tempo de oraccedilatildeo deve situar-se durante a reuniatildeo na altura que a equipa achar melhor Pode ser no iniacutecio como introduccedilatildeo agrave reuniatildeo e relembrando que tudo o nela se vai passar se faraacute sob o olhar de Maria e em presenccedila de Deus ela permite-nos confiar ao Senhor tudo o que vamos dizer aos outros e avaliar agrave luz do Evangelho aquilo que vamos receber Pode ser no final da reuniatildeo de um modo mais intenso e profundo ou somente como acccedilatildeo de graccedilas por tudo o que Deus nos proporcionou durante a reuniatildeo mas atenccedilatildeo que a hora e o cansaccedilo natildeo a suprimam No entanto e em geral cada reuniatildeo de equipa inicia-se com um tempo de oraccedilatildeo Eacute uma oraccedilatildeo comum preparada agrave vez pelos membros da equipa em que cada um partilha as suas intenccedilotildees e todos se dirigem a Deus (CI III1a) Toda a oraccedilatildeo deve ser precedida por um breve momento de recolhimento em silecircncio para que todos se concentrem e se abram agrave presenccedila de Deus O resto fica agrave imaginaccedilatildeo daquele(s) que prepararam o tempo de oraccedilatildeo para a reuniatildeo desse mecircs Poderaacute incluir

ndash um local proacuteprio para rezar em que o ambiente (luminosidade silecircncio etc) convide ao recolhimento

ndash um cacircntico para marcar o seu caraacutecter comunitaacuterio ndash um curto texto para meditar talvez uma passagem da Biacuteblia (mas natildeo

prolongada pois muitos dispersam) acompanhada por exemplo por uma muacutesica de fundo

ndash um tempo de partilha de intenccedilotildees que eacute a ocasiatildeo para cada um dirigir a Deus as suas preocupaccedilotildees ou alegrias e para juntar toda a equipa numa prece comum

ndash uma oraccedilatildeo por foacutermulas (um terccedilo por exemplo) ndash uma oraccedilatildeo espontacircnea de peticcedilatildeo ou acccedilatildeo de graccedilas ndash uma oraccedilatildeo a Nossa Senhora ndash uma oraccedilatildeo relacionada com o tema da reuniatildeo

Algumas equipas tecircm por vezes reuniotildees soacute de oraccedilatildeo A oraccedilatildeo em equipa contribui para a uniatildeo da mesma e ajuda a melhorar a oraccedilatildeo pessoal

212 A oraccedilatildeo pessoal

Levando consigo Pedro Joatildeo e Tiago Jesus subiu ao monte para orar Enquanto orava modificou-se o aspecto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-Lhe de uma brancura fulgurante (Lc 9 28-29) Tal como Cristo Se transformou pela oraccedilatildeo tambeacutem ela nos transforma Essa transformaccedilatildeo exige esforccedilo da nossa parte mas a alegria de estar com Deus eacute tatildeo grande que vale a pena

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 9: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 9

Batsurguegravere Agosto 1980 ndash O 5ordm Encontro Internacional das EJNS reuniu representantes de 9 paiacuteses Pela primeira vez estiveram representados os Estados Unidos Gratilde-Bretanha e Siacuteria - paiacuteses onde ainda natildeo haacute equipas Participaram 250 jovens alguns casais e padres contando o grupo portuguecircs 18 jovens e 1 casal O ponto alto deste Encontro foi a missa internacional celebrada no Santuaacuterio de Lourdes Internacional 198081 ndash O Movimento cresce a olhos vistos as EJNS estatildeo agora espalhadas pela Europa Franccedila Beacutelgica Luxemburgo Suiacuteccedila Espanha e Portugal No Encontro de Batsurguegravere tomaram-se decisotildees importantes cada equipa deve ter um responsaacutevel que manteraacute contacto com o responsaacutevel regional cada paiacutes teraacute um responsaacutevel nacional ou grupo de responsaacuteveis regionais que faraacute a ligaccedilatildeo agrave Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento encontros regionais e nacionais satildeo actividades a organizar em cada paiacutes o Encontro Internacional continua a ser anual Portugal 198081 ndash Em Dezembro 80 realiza-se o 1ordm Encontro de Responsaacuteveis de Secretariados em Vila Chatilde A Gi Serratildeo eacute eleita presidente da Regiatildeo Sul e forma o primeiro Secretariado Regional assistido pela Isabelinha e Pedro Beltratildeo e pelo Pe Joatildeo Seabra que passa a ter sede no mesmo local das Equipas de casais (Avenida de Roma 96-4ordmEsq em Lisboa) Entre as primeiras actividades organizadas pelo secretariado contam-se os retiros que se tornaratildeo tradicionais nas EJNS e os encontros trimestrais A partir deste ano agraves 5 equipas (1 nova em Oeiras) passam a ser cobradas quotas para pagar a correspondecircncia - 250$00 por ano Na Regiatildeo Norte o Movimento tambeacutem avanccedila com a assistecircncia do Frei Bernardo e o Carlos Grijoacute como responsaacutevel Haacute 8 equipas no Porto 2 na Vila da Feira 1 em Coimbra e 1 na Guarda Garaison Agosto 1981 ndash 6ordm Encontro Internacional das EJNS com 40 portugueses Portugal 198182 ndash O Movimento cresce cada vez mais A Zeacute Castelo Branco substitui a Gi Serratildeo e a Luiacutesa e o Miguel Horta e Costa satildeo o novo casal assistente do Secretariado da Regiatildeo Sul Pela primeira vez eacute enviado agraves equipas um caderno com temas para o ano inteiro - ateacute agora os temas eram enviados cada mecircs Realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 82 o 3ordm Encontro Nacional com equipistas vindos de todo o paiacutes O Papa visita Portugal em Maio 82 e jovens das equipas vatildeo ouvi-lo ao Parque Eduardo VII No final do ano contam-se 13 equipas na Regiatildeo Sul e 16 na Regiatildeo Norte incluindo uma nova equipa em Famalicatildeo Roma Setembro 1982 ndash 7ordm Encontro Internacional das EJNS em uniatildeo com as Equipas de casais Os dois movimentos tecircm uma audiecircncia particular com o Papa Joatildeo Paulo II que abenccediloa o segundo Contrat na presenccedila do Jean-Michel Vallat da Claire de la Sayette (nova responsaacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento) da Madalena Fontoura entre muitos outros A participaccedilatildeo portuguesa no Encontro eacute caracterizada por uma grande devoccedilatildeo a Nossa Senhora o que vai a partir daiacute marcar fortemente o Movimento O Encontro termina com uma consagraccedilatildeo das EJNS a Nossa Senhora na Basiacutelica de Santa Maria Maior O Pe Jean Marie Dubois substitui o Pe Guy Thomazeau como conselheiro do Movimento a niacutevel internacional A partir deste ano haacute equipas a funcionar na Colocircmbia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 10

Portugal 198283 ndash Em Novembro 82 realiza-se em Faacutetima novo Encontro dos Secretariados das Regiotildees Norte e Sul ao mesmo tempo que se festejam os 25 anos das ENS Este foi um ano de enorme crescimento em nuacutemero de equipas na Regiatildeo Sul (5 em Lisboa 1 na Figueira da Foz 1 na Barquinha 2 em Torres Vedras e 2 em Cascais) Para manter uma ligaccedilatildeo entre elas eacute lanccedilado em Dezembro 82 o jornal da Regiatildeo Sul a Partilha a princiacutepio enviado irregularmente e mais tarde mensalmente cujo primeiro director foi o Miguel Pape Adopta-se o nome pilotagem para designar cada nova equipa animada por 2 jovens mais antigos no Movimento tal como jaacute acontecia na Regiatildeo Norte No 4ordm Encontro da Regiatildeo Sul em Julho 83 na Merceana eacute eleita presidente por 2 anos a Madalena Fontoura Garaison Agosto 1983 ndash 8ordm Encontro Internacional das EJNS em que agrave semelhanccedila dos anteriores os participantes se dividiram em 4 grupos um de marcha um de ajuda aos peregrinos de Lourdes um de oraccedilatildeo e outro de muacutesica Internacional 198384 ndash O Movimento em Franccedila eacute reconhecido oficialmente A sede do Movimento internacional passa a ser junto das Equipas de casais na Rue de La Glaciegravere 49 em Paris Eacute escolhida uma sigla e eacute aberta uma conta bancaacuteria O Vincent de Feligonde eacute o novo responsaacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Regiatildeo Sul 198384 ndash O 4ordm Encontro Nacional em Faacutetima em Abril 84 eacute a actividade principal deste ano de aprofundamento nas equipas de jovens portuguesas Durante este ano o Secretariado reforccedila a estrutura do Movimento atraveacutes da criaccedilatildeo de Js de ligaccedilatildeo (membros do secretariado que faratildeo o contacto entre este e cada equipa) e organiza um curso de doutrina cristatilde e o primeiro crisma de jovens das EJNS A directora da Partilha que integra o Secretariado eacute por 2 anos a Xalim Marques Contam-se jaacute 24 equipas na Regiatildeo Sul No veratildeo de 84 fez-se o 1ordm Campo de Feacuterias organizado pela Isabelinha e o Pedro Beltratildeo para jovens que ainda natildeo tecircm idade para entrar nas equipas St Saturnin Agosto 1984 ndash 9ordm Encontro Internacional das EJNS em que o Denis Miglianico assume a responsabilidade da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento As Equipas estendem-se ao Brasil e agrave Itaacutelia Regiatildeo Norte 198485 ndash O Secretariado assistido pelo Frei Bernardo Domingues tem agora como responsaacutevel o Carlos Abrunhosa de Brito Regiatildeo Sul 198485 ndash Novamente este eacute um ano de crescimento e expansatildeo para novos locais (Santareacutem Almeirim) No final do ano eacute criada a primeira equipa de acccedilatildeo social das EJNS sob a responsabilidade da Emilinha Costa Andreacute Como preparaccedilatildeo do Encontro Internacional os temas deste ano aprofundam o tema do proacuteprio Encontro Eis a tua Matildee

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 11

Penafirme Agosto 1985 ndash 10ordm Encontro Internacional das EJNS pela primeira vez realizado em Portugal A peregrinaccedilatildeo a Faacutetima eacute o ponto forte A devoccedilatildeo a Nossa Senhora deixa de ser um particularismo portuguecircs para se definir claramente como perfil do Movimento Ao niacutevel internacional um grande passo eacute dado durante este encontro com a criaccedilatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) e do Secretariado Internacional (SI) que substituem a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Internacional 198586 ndash O responsaacutevel da receacutem-criada Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa Louis Duvaux eacute nomeado tambeacutem responsaacutevel internacional e conta com a Odile e o Bernard Petit como casal assistente e com o Pe Jean Marie Dubois O Movimento conta jaacute 2500 jovens Reunidos em Mar Blaru (Franccedila) em Marccedilo 86 a EAI e o SI definem a nova estrutura do Movimento Portugal 198586 ndash Na Regiatildeo Sul o Miguel Morais Sarmento substitui a Madalena Fontoura e haacute um novo casal assistente do Secretariado a Ana e o Paulo Liacutebano Monteiro O director da Partilha este ano eacute o Francisco Cortez Ferreira Vive-se uma fase de transiccedilatildeo em que as EJNS deixaram de ser um Movimento familiar em que todos se conhecem e cresceram ateacute agrave dimensatildeo de quase 50 equipas soacute na Regiatildeo Sul das quais 10 formadas este ano Em Marccedilo 86 realiza-se o 5ordm Encontro Nacional Durante este ano informatizam-se os ficheiros das equipas La Sallette Agosto 1986 ndash 11ordm Encontro Internacional das EJNS O Xavier Charron eacute o novo responsaacutevel internacional acumulando este ano o cargo com o de responsaacutevel nacional francecircs Anuncia-se o Encontro em Espanha Os espanhoacuteis ao fim de alguns anos de silecircncio que dedicaram agrave estruturaccedilatildeo nacional aparecem cheios de forccedila Portugal 198687 ndash Em Outubro 86 realiza-se em Benavente o Encontro Regional Sul Em Dezembro 86 a EAI reuacutene-se em Lisboa Acentuam-se as dificuldades de ligaccedilatildeo entre a Regiatildeo Norte e a Regiatildeo Sul O Encontro Nacional programado para Abril 87 eacute desmarcado Em substituiccedilatildeo tem lugar em Lisboa o Encontro da Regiatildeo Sul O director da Partilha eacute agora o Alexandre Jardim de Oliveira Neste ano as EJNS portuguesas adoptam uma nova sigla Santiago de Compostela Julho 1987 ndash 12ordm Encontro Internacional das EJNS com 700 participantes Os paiacuteses do costume vecircm em muito maior nuacutemero e haacute participaccedilotildees novas e importantes como a do Liacutebano e a da Siacuteria Pela primeira vez na histoacuteria das EJNS o cargo de responsaacutevel internacional eacute separado do cargo de responsaacutevel nacional francecircs O Encontro Internacional passa a ser bienal Regiatildeo Sul 198788 ndash A Rosarinho Sousa Leitatildeo substitui o Miguel Morais Sarmento e entram em funccedilatildeo a Mina e o Rui Soares Franco como assistentes do Secretariado Regional A Beacutebeacute Sousa Leitatildeo eacute a nova directora do jornal Partilha O Encontro Regional eacute em Novembro 87 em Lisboa Durante o Encontro de Responsaacuteveis em Janeiro 88 fez-se um importante balanccedilo acerca do Movimento (os 4 tempos da reuniatildeo de equipa o papel do casal participaccedilatildeo nas actividades) Em Abril 88 realiza-se em Faacutetima o 6ordm Encontro Nacional Neste ano formaram-se 12 pilotagens

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 12

Lourdes Setembro 1988 ndash Reuniatildeo da EAI durante a qual os responsaacuteveis dos vaacuterios paiacuteses redigem a Carta Internacional principal documento do Movimento Trocam-se experiecircncias importantiacutessimas e prepara-se a expansatildeo do Movimento para a Ameacuterica Latina Entretanto o Thibaut Roussel substitui o Xavier Charron como responsaacutevel internacional e a Chantal e o Andreacute Charbonnier e o Pe Gilles Riviegravere satildeo os novos assistentes da EAI e do SI Portugal 198889 ndash Cria-se finalmente o Secretariado Nacional (SN) presidido pela Madalena Fontoura e sendo casal assistente a Isabelinha e o Pedro Beltratildeo O Tiago Liacutebano Monteiro substitui a Rosarinho Sousa Leitatildeo como presidente da Regiatildeo Sul O Pedro Fradique Morujatildeo assume a responsabilidade na Regiatildeo Norte e conta com o casal Sofia e Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio como assistentes Agrave frente da equipa da Partilha temos o Miguel Abranches Pinto O Encontro Regional Sul eacute em Novembro 88 na Alorna e fica marcado pela saiacuteda do Pe Joatildeo Seabra do Movimento Durante este ano eacute criado o Sector de Santareacutem que teraacute o Francisco Pombas como responsaacutevel do primeiro secretariado Faacutetima Agosto 1989 ndash O 13ordm Encontro Internacional ficou marcado pelo iniacutecio da presenccedila sul-americana nas EJNS e pelo testemunho dos jovens libaneses vindos de um paiacutes em plena guerra civil O Thibaut Roussel daacute o lugar ao Thibaut Fontanet agrave frente do SI e da EAI Em Julho 90 este uacuteltimo eacute substituiacutedo pelo Pierre Veacuterot Portugal 198990 ndash Mantecircm-se os secretariados nacional e regionais do ano anterior O Tiago Maymone Martins eacute o novo director da Partilha o jornal da Regiatildeo Sul Em Janeiro 90 satildeo aprovados os estatutos das EJNS da Diocese de Lisboa e o Movimento passa a ter conta bancaacuteria Formam-se 2 equipas em Coimbra 1 em Chaves e 2 em Vila Real Realiza-se em Cernache em Marccedilo 90 o 1ordm Encontro de Formaccedilatildeo com participaccedilatildeo de equipistas de todo o paiacutes O 7ordm Encontro Nacional em Penafirme foi adiado para Outubro 90 Portugal 199091 ndash A Janjatildeo Laje fica agrave frente do SN que eacute assistido agora por D Januaacuterio Torgal Ferreira e pelo casal Beca e Pedro Bobone A Margarida da Cunha eacute a nova responsaacutevel da Regiatildeo Sul cujo secretariado conta com a Mina e o Rui Soares Franco e o Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho Eacute formada a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) que inicialmente eacute constituiacuteda pelo responsaacutevel nacional e pelos responsaacuteveis das 2 regiotildees O Movimento comeccedila em Tomar e Riachos O director da Partilha eacute o Zeacute Liacutebano Monteiro Satildeo enviados pela primeira vez os cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e da Quaresma O Luiacutes Ferreira do Amaral introduz o programa dBase para tratamento informaacutetico dos ficheiros das EJNS Poloacutenia Agosto 1991 ndash Durante o 14ordm Encontro Internacional e as Jornadas Mundiais da Juventude em Czestochowa celebram-se os 15 anos do Movimento Satildeo 12 as camionetas das EJNS a viajar por terras da Europa de Leste entre as quais 4 de Portugal O Fadi Boustani libanecircs recebe o cargo de responsaacutevel internacional pela primeira vez assumido por um jovem natildeo francecircs O Pe Pierre Lafond eacute o novo conselheiro e a Beacutenedicte e o Gilles Dargnies o novo casal do SI e da EAI As EJNS comeccedilam no Canadaacute e na Iacutendia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 13

Portugal 199192 ndash Na Apuacutelia em Novembro 91 teve lugar o Encontro Nacional de Iniacutecio de Ano em que a Janjatildeo Laje passa o testemunho ao Francisco Pombas Na Regiatildeo Norte o responsaacutevel continua a ser o Pedro Morujatildeo e no Sul eacute agora a Catarina Giatildeo assistida pelo casal Marta e Francisco Castro e pelo Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho O responsaacutevel do sector de Santareacutem eacute por 3 anos o Joatildeo Paulo Dinis Eacute criado o sector de Torres Vedras sob responsabilidade da Margarida Gomes A Partilha que tem sido enviada somente para a Regiatildeo Sul passa a ser o jornal nacional das EJNS a partir de Janeiro 92 sob a direcccedilatildeo da Marta Prata Tambeacutem os temas este ano passam a ser enviados para todo o paiacutes e jaacute natildeo soacute para a Regiatildeo Sul As EJNS inscrevem-se no Registo Nacional das Associaccedilotildees Juvenis Em Maio 92 comemoram-se os 75 anos das Apariccedilotildees de Nossa Senhora e as EJNS organizam mais uma vez a tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute ao santuaacuterio de Faacutetima Faacutetima Marccedilo 1992 ndash O ponto alto do 8ordm Encontro Nacional foi a missa celebrada na Capelinha das Apariccedilotildees em que mais uma vez se consagrou o Movimento a Nossa Senhora Estiveram presentes a responsaacutevel brasileira um francecircs do SI e uma libanesa neste encontro Estreou-se neste encontro o livro de muacutesicas das Equipas 111 Cacircnticos A partir deste ano o encontro nacional seraacute anual Liacutebano Agosto 1992 ndash Na reuniatildeo da EAI em Zaraya combinou-se que o proacuteximo encontro internacional seria em Roma e depois de uma aprofundada reflexatildeo acerca da internacionalidade do Movimento elaborou-se um importante documento acerca dos encontros internacionais Portugal 199293 ndash A Catarina Giatildeo eacute a nova responsaacutevel nacional assistida pelo Pe Nuno Serras Pereira e pela Beca e o Pedro Bobone Na Regiatildeo Sul a Inecircs Freitas e na Regiatildeo Norte o Pedro Barbosa assumem a responsabilidade A Marta e o Francisco Castro e o Pe Ildo Fortes satildeo assistentes do Secretariado da Regiatildeo Sul no Norte mantecircm-se a Sofia e o Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio A direcccedilatildeo da Partilha passa agora a integrar o SN e eacute assumida este ano pela Ana Caccedilorino Dias O Movimento comeccedila em Eacutevora Em Outubro 92 reuacutenem-se em Faacutetima os secretariados das duas regiotildees e dos sectores Santareacutem e Torres Vedras O 9ordm Encontro Nacional realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 93 Roma Agosto 1993 ndash O 15ordm Encontro Internacional em Itaacutelia eacute marcado pela visita dos jovens das EJNS agrave residecircncia de veratildeo do Papa Joatildeo Paulo II onde celebrou missa e nos recebeu Outros acontecimentos importantes foram a presenccedila de representantes da Siacuteria Iacutendia Canadaacute Irlanda Cuba e da Coreia (nestes 3 uacuteltimos paiacuteses ainda natildeo haacute ou jaacute natildeo haacute equipas a funcionar) e a nomeaccedilatildeo do Herveacute Carcel para responsaacutevel internacional As EJNS contam actualmente 4500 membros distribuiacutedos por cerca de 465 equipas das quais 80 satildeo portuguesas Portugal 199394 ndash Em Outubro 93 em Faacutetima houve um retiro nacional para todas as pessoas com cargos de responsabilidade no Movimento Na Regiatildeo Sul satildeo agora assistentes a Isabelinha e o Zeacute Luiacutes Silveira Viana e o Frei Miguel Patinha A responsaacutevel do sector de Torres Vedras eacute ainda a Margarida Gomes Na Regiatildeo Norte o novo Secretariado tem a Maria Cunha Leatildeo como responsaacutevel a Teresa e o

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 14

Francisco Souto Castro como casal e o Pe Antoacutenio Bacelar como conselheiro Agrave frente da Partilha estaacute agora por 2 anos o Francisco Ribeiro No mecircs de Janeiro 94 reuacutene-se uma nova EAN constituiacuteda jaacute natildeo por 2 regiotildees mas por 6 novos sectores (Trofa Porto Coimbra Santareacutem Torres Vedras e Lisboa) O 10ordm Encontro Nacional eacute em Faacutetima no mecircs de Marccedilo 94 Internacional 199495 ndash Em Julho 94 em Faacutetima realiza-se o Encontro Internacional das equipas de casais comemorando o Ano Internacional da Famiacutelia Nessa ocasiatildeo e no mesmo lugar reuacutene-se a EAI A Beacuteatrice Coing eacute a nova responsaacutevel internacional As EJNS em Aacutefrica jaacute presentes no Zaire nascem no Senegal e no Togo Portugal 199495 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute agora por 2 anos o Miguel Brito Correia O Pe Joatildeo Valente e a Ana e o Manuel Faria Blanc satildeo os novos assistentes Nos sectores temos como responsaacuteveis a Maria Cunha Leatildeo (Porto) o Pedro Silva (Trofa) o Antoacutenio Aguiar (Coimbra) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Guigui Rodrigues (Torres Vedras) e o Rauacutel Leitatildeo (Lisboa) Comeccedilou uma equipa no Funchal a primeira na ilha da Madeira e uma nas Caldas da Rainha O Duarte Maymone Martins reorganiza os ficheiros introduzindo o programa Access (Windows) O 11ordm Encontro Nacional realiza-se em Penafirme em Marccedilo 95 e tem 200 participantes Bogotaacute Julho 1995 ndash 16ordm Encontro Internacional pela primeira vez fora da Europa A participaccedilatildeo foi menor do que eacute costume (200 pessoas) mas o desafio de internacionalidade ao organizar o encontro na Colocircmbia foi vencido com grande sucesso No final tomou-se uma importante decisatildeo o Secretariado Internacional desde o iniacutecio sedeado em Paris vai ser transferido para Lisboa O responsaacutevel internacional eacute agora o Bruno Duthoit o casal eacute a Zita e o Zeacute Nazareth Barbosa e o conselheiro eacute o Pe Jean Duranton Portugal 199596 ndash Este ano pela segunda vez as actividades de todos os sectores satildeo programadas na primeira das reuniotildees trimestrais da EAN Eacute criado o sector de Santareacutem Norte sob a responsabilidade do Pedro Graccedila Nos restantes sectores estatildeo como responsaacuteveis o Duarte Freixial Goes e a Ana Augusta Gonccedilalves (Lisboa) a Dulce Correia (Torres Vedras) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Margarida Gonccedilalves (Coimbra) a Maria Cunha Leatildeo (Porto) e o Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Diogo Ivo Cruz O Movimento comeccedila nos Accedilores e em Faro Em 1996 as EJNS comemoram 20 anos Para celebrar o acontecimento realiza-se em Abril 96 o 12ordm Encontro Nacional em Faacutetima com a duraccedilatildeo de 4 dias e elabora-se o Documento Nacional Comeccedilam 12 pilotagens no sector de Lisboa Lourdes Julho 1996 ndash Durante a reuniatildeo da EAI eacute nomeado o primeiro responsaacutevel internacional portuguecircs o Antoacutenio Aguiar A Aurora Cristas eacute a nova responsaacutevel nacional de Portugal Portugal 199697 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute neste ano a Aurora Cristas O Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila eacute o novo conselheiro espiritual da EAN e do SN Satildeo agora responsaacuteveis de sector o Francisco Ribeiro (Lisboa) o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) o Nuno Sepuacutelveda (Santareacutem) o Pedro Graccedila (Santareacutem Norte) a Margarida

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 15

Pascoal de Carvalho (Coimbra) o Francisco Souto e Castro (Porto) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Joatildeo Pedro Franco e Silva 13ordm Encontro Nacional em Penafirme em Marccedilo Comeccedila uma pilotagem na Lourinhatilde Ars Agosto 1997 ndash No 17ordm Encontro Internacional em Franccedila a Aurora Cristas eacute nomeada por dois anos responsaacutevel internacional do movimento Seguiu-se a participaccedilatildeo de equipistas nas XII Jornadas Mundiais da Juventude que nesse ano se realizaram nas dioceses francesas e em Paris Portugal 199798 ndash O Francisco Ribeiro eacute o novo responsaacutevel nacional ao seu lado estaacute agora como casal assistente da EAN e do SN a Olga e o Seacutergio Chagas continuando como conselheiro espiritual o Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila Eacute criado o sector de Cascais sob a responsabilidade do Rodrigo Faria de Castro e do Duarte Sousa Lara Nos restantes sectores satildeo responsaacuteveis a Judite Cristas e o Diogo Mercecircs de Mello (Lisboa) a Maria Salgueiro (Santareacutem) o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) o Miguel Castanheira (Coimbra) continuando como responsaacuteveis o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O Luiacutes Cabral de Sousa eacute o director da ldquoPartilhardquo neste e no proacuteximo ano Realizou-se em Abril o 14ordm Encontro Nacional em Faacutetima Este ano organizou-se pela primeira vez a ldquoEquipa de Aacutefricardquo um projecto de caraacutecter soacutecio-caritativo desenvolvido por um grupo de equipistas que durante um mecircs de feacuterias esteve em Moccedilambique Faacutetima Agosto 1998 ndash A habitual reuniatildeo de veratildeo da EAI foi complementada pela realizaccedilatildeo de um Congresso das EJNS que reflectiu sobre a Carta Internacional dez anos apoacutes a sua redacccedilatildeo Portugal 199899 ndash Neste ano acabaram os sectores de Coimbra Trofa e Torres Vedras apesar do movimento continuar a crescer nos restantes sectores No final deste ano havia 91 equipas e 32 pilotagens ligadas ao SN existiam as equipas Faro 1 Funchal 1 2 e 3 Moita 1 2 e 3 e Ponta Delgada 1 Em Marccedilo o 15ordm Encontro Nacional em Faacutetima termina com a habitual missa de encerramento desta vez presidida por D Joseacute Policarpo na qual o Francisco Ribeiro passa a responsabilidade nacional ao Tiago Chagas Feytroun Agosto 1999 ndash A realizaccedilatildeo do 18ordm Encontro Internacional no Liacutebano que teve como tema ldquoO Pai ama-vosrdquo (Jo 1627) mostrou a grande vitalidade pela qual o Movimento passa actualmente a niacutevel internacional ficando igualmente marcado pela forte ligaccedilatildeo entre os equipistas portugueses e os deste paiacutes A Marta Barros e Bastos eacute a nova responsaacutevel internacional A Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira satildeo o novo casal assistente da EAI e do SI e o conselheiro espiritual manteacutem-se o Pe Jean Duranton Portugal 19992000 ndash O Tiago Chagas estaacute por dois anos agrave frente da EAN e do SN que conta com os novos assistentes a Regiani e o Tiago Liacutebano Monteiro e o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida Assumem agora a responsabilidade dos sectores a Mariana Costa Duarte e o Rodrigo Trocado (Cascais) o Martim Cunha Ferreira e a Ana Leitatildeo (Lisboa) e a Baacuterbara Costa Duarte (Santareacutem) Mantecircm-se

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 16

como responsaacuteveis o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) e o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) Formou-se o sector da Madeira sendo a Soacutenia Neves a primeira responsaacutevel O Hugo Vaz Serra eacute o novo director da ldquoPartilhardquo A tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima em Outubro contou desta vez com cerca de 260 equipistas O 16ordm Encontro Nacional no grande Jubileu do ano 2000 realizado em Abril em Faacutetima teve como ponto alto o terccedilo rezado em simultacircneo com jovens do mundo inteiro e com o Papa Joatildeo Paulo II Em pleno ano Jubilar em Maio a peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima das EJNS culminou com a Cerimoacutenia da Beatificaccedilatildeo dos Pastorinhos Francisco e Jacinta Marto por S Santidade o Papa Joatildeo Paulo II presente em Faacutetima nos dias 12 e 13 Roma Agosto 2000 ndash Peregrinaccedilatildeo a Roma por ocasiatildeo da 15ordf Jornada Mundial da Juventude sob o tema ldquoO Verbo fez-se carne e Habitou entre noacutesrdquo (Jo 114) Participaram cerca de 160 equipistas portugueses tendo sido a Jornada de Roma antecedida de um acolhimento de 5 dias na diocese de ldquoMontecassinordquo O ponto alto foi uma vigiacutelia nocturna realizada no ldquocampus universitaacuteriordquo de ldquoTor Vergatardquo onde estiveram juntos em oraccedilatildeo com o Papa cerca de 2 milhotildees de jovens provenientes de mais de 160 paiacuteses Portugal 20002001 ndash O tradicional Encontro Nacional de Responsaacuteveis realizou-se em Faacutetima no mecircs de Novembro paralelamente com o Encontro Jubilar das ENS de todo o paiacutes tendo sido efectuadas algumas actividades em comum Eacute constituiacuteda no princiacutepio do ano uma Equipa coordenada pelo Martim Cunha Ferreira para a organizaccedilatildeo logiacutestica do proacuteximo Encontro Internacional a ter lugar no nosso paiacutes em Agosto de 2001 A Leonor Camotildees assume a responsabilidade do sector de Santareacutem e o Manuel Brandatildeo passa a ser o novo responsaacutevel do sector do Porto Nos Sectores de Lisboa Cascais e Santareacutem Norte mantecircm-se como responsaacuteveis o Martim Cunha Ferreira a Mariana Costa Duarte e o Luiacutes Sousa respectivamente Eacutevora Agosto 2001 ndash O 19ordm Encontro Internacional realizou-se em Portugal e contou com a participaccedilatildeo de 280 equipistas representando os seguintes paiacuteses Beacutelgica Brasil Canadaacute Espanha Franccedila Itaacutelia Liacutebano Moccedilambique Portugal e Siacuteria ldquoEcce Materrdquo (ldquoEis aqui tua matildeerdquo Jo 19-27) foi o tema do Encontro que ficou marcado pela forccedila e frescura do Canadaacute e pelo renascer da Espanha Para Portugal representou o esforccedilo e dedicaccedilatildeo de muitos equipistas que tornaram possiacutevel este encontro Tomaram posse como Responsaacuteveis Nacionais Jaciara da Silva Dutra (Brasil) e Mariana Costa Duarte (Portugal) Marta Barros e Bastos passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional a Maria Noronha e Andrade Portugal 2001-2002 ndash Entrou em actividade uma EAN renovada e um novo SN Como responsaacuteveis de Sector temos Ceciacutelia Reimatildeo em Cascais Gonccedilalo Forte Vaz em Lisboa Luacutecio Moniz na Madeira Francisco Rodrigues no Porto e Nuno Faria em Santareacutem Norte Manteacutem-se Leonor Camotildees em Santareacutem o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida como Assistente Espiritual Regiani e Tiago Liacutebano Monteiro como Casal Assistente e Mariana Costa Duarte como Responsaacutevel Nacional Como responsaacutevel da Equipa drsquoAacutefrica temos a Ana Pais Ferreira O Secretariado Nacional eacute constituiacutedo por Bernardo Sebastiatildeo (Tesouraria) Miguel Caldeira Coelho (Partilha) Filipa Gaspar e Manuel Rosa (Ficheiros) Sofia Reimatildeo (Cadernos) Francisco Aguiar (Encontros) Joatildeo Magriccedilo (Peregrinaccedilotildees) e Ana Magriccedilo (Expansatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 17

A 9 de Julho de 2002 em Faacutetima os estatutos das EJNS satildeo definitivamente reconhecidos pela Conferecircncia Episcopal Portuguesa Toronto 2001 ndash Foi no Canadaacute que se realizaram as 17ordf Jornadas Mundiais da Juventude sob o tema ldquoVoacutes sois o sal da terra Voacutes sois a luz do mundordquo (Mt 5 13-14) Responderam ao apelo do Papa Joatildeo Paulo II milhares de jovens de todo o mundo As EJNS estiveram representadas pela sua Responsaacutevel Internacional Maria Noronha Andrade e por cerca de 100 equipistas de Portugal Liacutebano Canadaacute EUA e Franccedila Portugal 2002-2003 ndash No Encontro Nacional de Responsaacuteveis toma posse como Assistente Espiritual Nacional o Pe Arseacutenio Isidoro (por nomeaccedilatildeo da Conferecircncia Episcopal Portuguesa a 10 de Setembro de 2002) e como Casal Assistente Nacional a Ana e o Nuno Teiga Vieira Na Equipa drsquoAacutefrica deu-se a passagem de testemunho para a Mafalda Frazatildeo e no Secretariado Nacional entraram a Isabel Guedes (Tesouraria) e o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto (Expansatildeo) Brasil Agosto 2003 ndash Foi no Brasil que teve lugar o XX Encontro Internacional das EJNS O encontro teve a participaccedilatildeo de 8 paiacutes Portugal Espanha Franccedila Brasil Colocircmbia Moccedilambique Canadaacute e EUA O tema do encontro foi ldquoEis o teu filhordquo que ficou marcado pelas originais interpretaccedilotildees deste tema com os teatros do Canadaacute e do Brasil Portugal contou com uma boa presenccedila de 40 pessoas mas o paiacutes anfitriatildeo esteve representado com cerca de 100 pessoas num total de 200 Com muitos momentos fortes de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo missas muito ricas na diversidade muito samba e pagode as EJNS passaram mais um EI Tomaram posse neste EI os Responsaacuteveis Nacionais Marisa Fonseca (Brasil) Franccedilois Perrin (Franccedila) Agnieszka kuzio (Canadaacute) Fernando de la Cuadra (Espanha) Ana Faria Blanc (Portugal) A Maria Noronha de Andrade passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional ao Filipe drsquoAvillez Os EUA agora jaacute com alguma estrutura apresentam o seu responsaacutevel (Joseph Sousa) Moccedilambique (Meacutercia Dabo) e Colocircmbia (Mabel Granados) Juntamente com o Casal Assistente que se manteve (Rita e Gastatildeo C Ferreira) e CONSPI (Pe Zeacute Manuel) esta era a EAI 2003 Portugal 2003-2004 ndash Regressados do Brasil cheios de energia iniciaram-se os trabalhos e os secretariados nos vaacuterios sectores A EAN reuniu e primeira vez em Setembro com os seus novos membros Joana Caiado (Lisboa) Andreacute Oliveira (Porto) Rodrigo Lacerda (Cascais) Gabriela Noacutebrega e Nuno Neves (Madeira) Ana e Nuno Teiga Vieira (Casal Assistente) Pe Arseacutenio Isidoro (Assistente Espiritual) e Ana Faria Blanc (Responsaacutevel Nacional) O secretariado nacional eacute agora formado por Francisco drsquoAguiar (Chefe da Equipa da Partilha) Bernardo Carvalho (expansatildeo) juntamente com o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto que se manteacutem a fazer a ligaccedilatildeo com Santareacutem Maria Ana Noronha (Peregrinaccedilotildees) Joana Tinoco de Faria (Encontros) Constanccedila Palha (Cadernos) Joseacute Remeacutedio (Ficheiros) e a Isabel Guedes manteacutem-se na Tesouraria Fazem parte da equipa da partilha Inecircs Sousa Ana Van Uden Catarina Rosa Pedro Freitas Duarte Silveira Bernardo cunha Ferreira e Marta drsquoAguiar Na equipa de Africa assume a responsabilidade o Duarte Nifo Encontros e Peregrinaccedilotildees 2003-2004 ndash A Peregrinaccedilatildeo Outubro 2003 foi um sucesso as EJNS levaram desta vez a Faacutetima quase 300 Jovens de todas as idades e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 18

sectores contaacutemos ainda com um grupo de 10 equipistas Espanhoacuteis que vieram peregrinar connosco Pouco depois em Novembro o encontro de Responsaacuteveis teve lugar em Penafirme onde o acontecimento mais importante foi o compromisso da uacutenica equipa de Eacutevora (EVORA3) ldquoAtentos ao Alto Voltados ao Outrordquo foi tema deste encontro marcado por uma vigiacutelia de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo toda a noite e pela necessidade dos jovens estarem voltados para os que mais precisam O habitual encontro Nacional no fim-de-semana de 1617 e 18 de Abril no Verbo Divino deve como tema ldquoDa Intimidade agrave Missatildeordquo e contou com 280 equipistas muitos que vieram fazer o seu compromisso (9 Lisboa 2 Santareacutem 1 Madeira 1 Cascais 2 Porto) Portugal 2004-2005 ndash A EAN sofreu algumas mudanccedilas No encontro de responsaacuteveis o casal Ana e Nuno Teiga Vieira passaram o seu testemunho agrave Sofia e ao Sebastiatildeo Beltratildeo A Maria Cunha Ferreira aceita agarrar o sector de Santareacutem que passa a funcionar outra vez sozinho integrando a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional O tema do encontro foi ldquoFica Connosco Senhorrdquo No Secretariado a Maria drsquoAvillez entrou para responsaacutevel das peregrinaccedilotildees o Zeacute Fiqueiredo para a Tesouraria e a Maria Bourbon para a Expansatildeo Actividades 2004-2005 - Em toda a Igreja em 2004 celebrou-se o Ano Santo em Santiago de Compostela as EJNS juntamente com toda a Igreja potildee-se a caminho de Santiago A peregrinaccedilatildeo contou com 40 jovens que durante 5 dias pelo caminho Portuguecircs caminharam ateacute Santiago de Compostela Nesse mesmo ano a peregrinaccedilatildeo a Faacutetima teve um molde diferente caminhamos apenas uma noite (Alcanena ndash Faacutetima) O encontro Nacional dias 1 2 e 3 de Abril foi muito especial No dia 2 de Abril morreu o nosso querido Papa Joatildeo Paulo II Unidos com toda a Igreja os 180 equipistas presentes juntam-se em oraccedilatildeo Um encontro marcado pela saudade e pela expectativa sobre o futuro da Igreja com um novo Papa o segundo para a maioria dos presentes As EJNS nasceram em Aveiro juntando-se mais um sector aos jaacute existentes (Madeira Cascais Lisboa Porto Eacutevora Santareacutem Coimbra Moita e Caldas da Rainha) Espanha Agosto 2005 ndash Com muito trabalho e dedicaccedilatildeo Espanha recebeu o XXI Encontro Internacional das EJNS Com vista a preparar os jovens para as JMJrsquos que se seguiam o tema do encontro foi ldquoSomos Igreja de Comunhatildeo Viemos Adoraacute-Lordquo Depois da ausecircncia no Brasil este encontro contou com a presenccedila do Liacutebano e da Siacuteria mas tambeacutem de um representante do Haiti que deu sinais de que o movimento neste paiacutes ainda estaacute vivo com cerca de 90 equipistas Estiveram tambeacutem presentes Portugal Espanha Franccedila Brasil Canadaacute e EUA A REAI recebe agora novos membros a Ana Faria Blanc passou o testemunho agrave Maria drsquoAvillez (Portugal) a Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira jaacute tinham passado na REAI de Janeiro o testemunho ao novo casal Mina e Rui Soares Franco o Filipe drsquoAvillez passa o testemunho de Responsaacutevel Internacional agrave Joana Caiado JMJrsquos Coloacutenia 2005 ndash Depois do encontro em Sevilha 100 equipistas seguem para Coloacutenia para ldquoAdorar Jesusrdquo e receber o novo Papa Bento XVI Pela primeira vez as EJNS participam na organizaccedilatildeo das JMJrsquos com um espaccedilo de divulgaccedilatildeo do movimento e das suas actividades Umas Jornadas inesqueciacuteveis marcadas pela uniatildeo entre os equipistas dos vaacuterios paiacuteses (EUA Canadaacute Franccedila Liacutebano Siacuteria Espanha Portugal Brasil) e pela emoccedilatildeo de ver e apoiar o novo Papa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 19

CAPIacuteTULO II

Os 4 tempos da reuniatildeo de equipa O Movimento baseia-se numa pedagogia de partilha e propotildee 4 utensiacutelios para ajudar os jovens a partilhar os diversos aspectos da sua vida os chamados 4 tempos - a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Em todas as equipas a reuniatildeo mensal desenvolve estes 4 tempos embora a sequecircncia e o tempo de duraccedilatildeo de cada um possa variar de equipa para equipa Chamam-se tempos porque para cada um eacute reservado um tempo (cronoloacutegico) da reuniatildeo O modo como cada equipa os desenvolve reflecte a diversidade de um Movimento que propotildee um esquema geral mas que daacute autonomia agraves equipas para decidirem como vivecirc-lo Sempre presente eacute o espiacuterito de partilha ou seja cada pessoa deve exprimir o que pensa aquilo em que acredita o que vive e aquilo que eacute recebendo reciprocamente dos outros No entanto a equipa natildeo se deve acomodar agrave simples opiniatildeo Os 4 tempos natildeo satildeo momentos isolados mas complementam-se uns aos outros O modo como recorre a reuniatildeo reflecte a evoluccedilatildeo da equipa Genericamente poder-se-aacute dizer que no iniacutecio da equipa o tempo mais importante eacute o estudo e a discussatildeo do tema uma vez que eacute aquele em que mais facilmente surge assunto para cada um falar Agrave medida que o tempo vai passando e as pessoas se vatildeo dando a conhecer e a querer dar mais de si agrave equipa vatildeo crescendo a oraccedilatildeo e a partilha O ponto de esforccedilo eacute um tempo autoacutenomo da reuniatildeo que faz a ligaccedilatildeo entre o que se vive na reuniatildeo mensal e a vida quotidiana aleacutem de que contribui para a uniatildeo dos membros da equipa pois todos se empenham num esforccedilo comum O objectivo desta pedagogia em 4 tempos natildeo eacute mais do que ajudar cada um a conhecer melhor a Cristo alimentando uma relaccedilatildeo pessoal e regular com Ele mesmo ao longo da vida quotidiana

21 A oraccedilatildeo

As EJNS como Movimento de espiritualidade cristatilde que satildeo tecircm forccedilosamente e felizmente uma forte componente de oraccedilatildeo ldquoA oraccedilatildeo eacute o encontro com Cristo presente junto daqueles que se reuacutenem em Seu nome A oraccedilatildeo conduz os membros da equipa a um encontro pessoal com Cristo essencial para O conhecerem melhor e com Ele e em equipa se tornarem verdadeiros filhos de Deusrdquo (CI IV-1a) A oraccedilatildeo daacute-nos o desejo de comunhatildeo com Cristo Faz-nos sentir filhos de Deus ao chamaacute-Lo Pai e irmatildeos dos outros homens ao chamaacute-Lo nosso (Mt 69) Faz-nos crescer natildeo na compreensatildeo intelectual de Deus mas no desejo de O servirmos e de O deixarmos tocar o nosso coraccedilatildeo a Ele que nos criou Este tempo forte da reuniatildeo tem dois aspectos complementares a oraccedilatildeo na equipa e a oraccedilatildeo pessoal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 20

211 A oraccedilatildeo na equipa

O Movimento eacute muito flexiacutevel quanto agraves modalidades de oraccedilatildeo na reuniatildeo Constatando que a oraccedilatildeo eacute um desejo natural (embora natildeo seja necessariamente faacutecil de exprimir) dos cristatildeos que se reuacutenem em nome da sua Feacute as EJNS natildeo tecircm a pretensatildeo de inventar seja o que for A oraccedilatildeo em equipa eacute um esforccedilo de comunhatildeo da equipa e a manifestaccedilatildeo da sua uniatildeo com a Igreja Tem a sua fonte na meditaccedilatildeo da Palavra de Deus (CI IV-1a) O tempo de oraccedilatildeo deve situar-se durante a reuniatildeo na altura que a equipa achar melhor Pode ser no iniacutecio como introduccedilatildeo agrave reuniatildeo e relembrando que tudo o nela se vai passar se faraacute sob o olhar de Maria e em presenccedila de Deus ela permite-nos confiar ao Senhor tudo o que vamos dizer aos outros e avaliar agrave luz do Evangelho aquilo que vamos receber Pode ser no final da reuniatildeo de um modo mais intenso e profundo ou somente como acccedilatildeo de graccedilas por tudo o que Deus nos proporcionou durante a reuniatildeo mas atenccedilatildeo que a hora e o cansaccedilo natildeo a suprimam No entanto e em geral cada reuniatildeo de equipa inicia-se com um tempo de oraccedilatildeo Eacute uma oraccedilatildeo comum preparada agrave vez pelos membros da equipa em que cada um partilha as suas intenccedilotildees e todos se dirigem a Deus (CI III1a) Toda a oraccedilatildeo deve ser precedida por um breve momento de recolhimento em silecircncio para que todos se concentrem e se abram agrave presenccedila de Deus O resto fica agrave imaginaccedilatildeo daquele(s) que prepararam o tempo de oraccedilatildeo para a reuniatildeo desse mecircs Poderaacute incluir

ndash um local proacuteprio para rezar em que o ambiente (luminosidade silecircncio etc) convide ao recolhimento

ndash um cacircntico para marcar o seu caraacutecter comunitaacuterio ndash um curto texto para meditar talvez uma passagem da Biacuteblia (mas natildeo

prolongada pois muitos dispersam) acompanhada por exemplo por uma muacutesica de fundo

ndash um tempo de partilha de intenccedilotildees que eacute a ocasiatildeo para cada um dirigir a Deus as suas preocupaccedilotildees ou alegrias e para juntar toda a equipa numa prece comum

ndash uma oraccedilatildeo por foacutermulas (um terccedilo por exemplo) ndash uma oraccedilatildeo espontacircnea de peticcedilatildeo ou acccedilatildeo de graccedilas ndash uma oraccedilatildeo a Nossa Senhora ndash uma oraccedilatildeo relacionada com o tema da reuniatildeo

Algumas equipas tecircm por vezes reuniotildees soacute de oraccedilatildeo A oraccedilatildeo em equipa contribui para a uniatildeo da mesma e ajuda a melhorar a oraccedilatildeo pessoal

212 A oraccedilatildeo pessoal

Levando consigo Pedro Joatildeo e Tiago Jesus subiu ao monte para orar Enquanto orava modificou-se o aspecto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-Lhe de uma brancura fulgurante (Lc 9 28-29) Tal como Cristo Se transformou pela oraccedilatildeo tambeacutem ela nos transforma Essa transformaccedilatildeo exige esforccedilo da nossa parte mas a alegria de estar com Deus eacute tatildeo grande que vale a pena

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 10: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 10

Portugal 198283 ndash Em Novembro 82 realiza-se em Faacutetima novo Encontro dos Secretariados das Regiotildees Norte e Sul ao mesmo tempo que se festejam os 25 anos das ENS Este foi um ano de enorme crescimento em nuacutemero de equipas na Regiatildeo Sul (5 em Lisboa 1 na Figueira da Foz 1 na Barquinha 2 em Torres Vedras e 2 em Cascais) Para manter uma ligaccedilatildeo entre elas eacute lanccedilado em Dezembro 82 o jornal da Regiatildeo Sul a Partilha a princiacutepio enviado irregularmente e mais tarde mensalmente cujo primeiro director foi o Miguel Pape Adopta-se o nome pilotagem para designar cada nova equipa animada por 2 jovens mais antigos no Movimento tal como jaacute acontecia na Regiatildeo Norte No 4ordm Encontro da Regiatildeo Sul em Julho 83 na Merceana eacute eleita presidente por 2 anos a Madalena Fontoura Garaison Agosto 1983 ndash 8ordm Encontro Internacional das EJNS em que agrave semelhanccedila dos anteriores os participantes se dividiram em 4 grupos um de marcha um de ajuda aos peregrinos de Lourdes um de oraccedilatildeo e outro de muacutesica Internacional 198384 ndash O Movimento em Franccedila eacute reconhecido oficialmente A sede do Movimento internacional passa a ser junto das Equipas de casais na Rue de La Glaciegravere 49 em Paris Eacute escolhida uma sigla e eacute aberta uma conta bancaacuteria O Vincent de Feligonde eacute o novo responsaacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Regiatildeo Sul 198384 ndash O 4ordm Encontro Nacional em Faacutetima em Abril 84 eacute a actividade principal deste ano de aprofundamento nas equipas de jovens portuguesas Durante este ano o Secretariado reforccedila a estrutura do Movimento atraveacutes da criaccedilatildeo de Js de ligaccedilatildeo (membros do secretariado que faratildeo o contacto entre este e cada equipa) e organiza um curso de doutrina cristatilde e o primeiro crisma de jovens das EJNS A directora da Partilha que integra o Secretariado eacute por 2 anos a Xalim Marques Contam-se jaacute 24 equipas na Regiatildeo Sul No veratildeo de 84 fez-se o 1ordm Campo de Feacuterias organizado pela Isabelinha e o Pedro Beltratildeo para jovens que ainda natildeo tecircm idade para entrar nas equipas St Saturnin Agosto 1984 ndash 9ordm Encontro Internacional das EJNS em que o Denis Miglianico assume a responsabilidade da Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento As Equipas estendem-se ao Brasil e agrave Itaacutelia Regiatildeo Norte 198485 ndash O Secretariado assistido pelo Frei Bernardo Domingues tem agora como responsaacutevel o Carlos Abrunhosa de Brito Regiatildeo Sul 198485 ndash Novamente este eacute um ano de crescimento e expansatildeo para novos locais (Santareacutem Almeirim) No final do ano eacute criada a primeira equipa de acccedilatildeo social das EJNS sob a responsabilidade da Emilinha Costa Andreacute Como preparaccedilatildeo do Encontro Internacional os temas deste ano aprofundam o tema do proacuteprio Encontro Eis a tua Matildee

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 11

Penafirme Agosto 1985 ndash 10ordm Encontro Internacional das EJNS pela primeira vez realizado em Portugal A peregrinaccedilatildeo a Faacutetima eacute o ponto forte A devoccedilatildeo a Nossa Senhora deixa de ser um particularismo portuguecircs para se definir claramente como perfil do Movimento Ao niacutevel internacional um grande passo eacute dado durante este encontro com a criaccedilatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) e do Secretariado Internacional (SI) que substituem a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Internacional 198586 ndash O responsaacutevel da receacutem-criada Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa Louis Duvaux eacute nomeado tambeacutem responsaacutevel internacional e conta com a Odile e o Bernard Petit como casal assistente e com o Pe Jean Marie Dubois O Movimento conta jaacute 2500 jovens Reunidos em Mar Blaru (Franccedila) em Marccedilo 86 a EAI e o SI definem a nova estrutura do Movimento Portugal 198586 ndash Na Regiatildeo Sul o Miguel Morais Sarmento substitui a Madalena Fontoura e haacute um novo casal assistente do Secretariado a Ana e o Paulo Liacutebano Monteiro O director da Partilha este ano eacute o Francisco Cortez Ferreira Vive-se uma fase de transiccedilatildeo em que as EJNS deixaram de ser um Movimento familiar em que todos se conhecem e cresceram ateacute agrave dimensatildeo de quase 50 equipas soacute na Regiatildeo Sul das quais 10 formadas este ano Em Marccedilo 86 realiza-se o 5ordm Encontro Nacional Durante este ano informatizam-se os ficheiros das equipas La Sallette Agosto 1986 ndash 11ordm Encontro Internacional das EJNS O Xavier Charron eacute o novo responsaacutevel internacional acumulando este ano o cargo com o de responsaacutevel nacional francecircs Anuncia-se o Encontro em Espanha Os espanhoacuteis ao fim de alguns anos de silecircncio que dedicaram agrave estruturaccedilatildeo nacional aparecem cheios de forccedila Portugal 198687 ndash Em Outubro 86 realiza-se em Benavente o Encontro Regional Sul Em Dezembro 86 a EAI reuacutene-se em Lisboa Acentuam-se as dificuldades de ligaccedilatildeo entre a Regiatildeo Norte e a Regiatildeo Sul O Encontro Nacional programado para Abril 87 eacute desmarcado Em substituiccedilatildeo tem lugar em Lisboa o Encontro da Regiatildeo Sul O director da Partilha eacute agora o Alexandre Jardim de Oliveira Neste ano as EJNS portuguesas adoptam uma nova sigla Santiago de Compostela Julho 1987 ndash 12ordm Encontro Internacional das EJNS com 700 participantes Os paiacuteses do costume vecircm em muito maior nuacutemero e haacute participaccedilotildees novas e importantes como a do Liacutebano e a da Siacuteria Pela primeira vez na histoacuteria das EJNS o cargo de responsaacutevel internacional eacute separado do cargo de responsaacutevel nacional francecircs O Encontro Internacional passa a ser bienal Regiatildeo Sul 198788 ndash A Rosarinho Sousa Leitatildeo substitui o Miguel Morais Sarmento e entram em funccedilatildeo a Mina e o Rui Soares Franco como assistentes do Secretariado Regional A Beacutebeacute Sousa Leitatildeo eacute a nova directora do jornal Partilha O Encontro Regional eacute em Novembro 87 em Lisboa Durante o Encontro de Responsaacuteveis em Janeiro 88 fez-se um importante balanccedilo acerca do Movimento (os 4 tempos da reuniatildeo de equipa o papel do casal participaccedilatildeo nas actividades) Em Abril 88 realiza-se em Faacutetima o 6ordm Encontro Nacional Neste ano formaram-se 12 pilotagens

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 12

Lourdes Setembro 1988 ndash Reuniatildeo da EAI durante a qual os responsaacuteveis dos vaacuterios paiacuteses redigem a Carta Internacional principal documento do Movimento Trocam-se experiecircncias importantiacutessimas e prepara-se a expansatildeo do Movimento para a Ameacuterica Latina Entretanto o Thibaut Roussel substitui o Xavier Charron como responsaacutevel internacional e a Chantal e o Andreacute Charbonnier e o Pe Gilles Riviegravere satildeo os novos assistentes da EAI e do SI Portugal 198889 ndash Cria-se finalmente o Secretariado Nacional (SN) presidido pela Madalena Fontoura e sendo casal assistente a Isabelinha e o Pedro Beltratildeo O Tiago Liacutebano Monteiro substitui a Rosarinho Sousa Leitatildeo como presidente da Regiatildeo Sul O Pedro Fradique Morujatildeo assume a responsabilidade na Regiatildeo Norte e conta com o casal Sofia e Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio como assistentes Agrave frente da equipa da Partilha temos o Miguel Abranches Pinto O Encontro Regional Sul eacute em Novembro 88 na Alorna e fica marcado pela saiacuteda do Pe Joatildeo Seabra do Movimento Durante este ano eacute criado o Sector de Santareacutem que teraacute o Francisco Pombas como responsaacutevel do primeiro secretariado Faacutetima Agosto 1989 ndash O 13ordm Encontro Internacional ficou marcado pelo iniacutecio da presenccedila sul-americana nas EJNS e pelo testemunho dos jovens libaneses vindos de um paiacutes em plena guerra civil O Thibaut Roussel daacute o lugar ao Thibaut Fontanet agrave frente do SI e da EAI Em Julho 90 este uacuteltimo eacute substituiacutedo pelo Pierre Veacuterot Portugal 198990 ndash Mantecircm-se os secretariados nacional e regionais do ano anterior O Tiago Maymone Martins eacute o novo director da Partilha o jornal da Regiatildeo Sul Em Janeiro 90 satildeo aprovados os estatutos das EJNS da Diocese de Lisboa e o Movimento passa a ter conta bancaacuteria Formam-se 2 equipas em Coimbra 1 em Chaves e 2 em Vila Real Realiza-se em Cernache em Marccedilo 90 o 1ordm Encontro de Formaccedilatildeo com participaccedilatildeo de equipistas de todo o paiacutes O 7ordm Encontro Nacional em Penafirme foi adiado para Outubro 90 Portugal 199091 ndash A Janjatildeo Laje fica agrave frente do SN que eacute assistido agora por D Januaacuterio Torgal Ferreira e pelo casal Beca e Pedro Bobone A Margarida da Cunha eacute a nova responsaacutevel da Regiatildeo Sul cujo secretariado conta com a Mina e o Rui Soares Franco e o Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho Eacute formada a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) que inicialmente eacute constituiacuteda pelo responsaacutevel nacional e pelos responsaacuteveis das 2 regiotildees O Movimento comeccedila em Tomar e Riachos O director da Partilha eacute o Zeacute Liacutebano Monteiro Satildeo enviados pela primeira vez os cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e da Quaresma O Luiacutes Ferreira do Amaral introduz o programa dBase para tratamento informaacutetico dos ficheiros das EJNS Poloacutenia Agosto 1991 ndash Durante o 14ordm Encontro Internacional e as Jornadas Mundiais da Juventude em Czestochowa celebram-se os 15 anos do Movimento Satildeo 12 as camionetas das EJNS a viajar por terras da Europa de Leste entre as quais 4 de Portugal O Fadi Boustani libanecircs recebe o cargo de responsaacutevel internacional pela primeira vez assumido por um jovem natildeo francecircs O Pe Pierre Lafond eacute o novo conselheiro e a Beacutenedicte e o Gilles Dargnies o novo casal do SI e da EAI As EJNS comeccedilam no Canadaacute e na Iacutendia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 13

Portugal 199192 ndash Na Apuacutelia em Novembro 91 teve lugar o Encontro Nacional de Iniacutecio de Ano em que a Janjatildeo Laje passa o testemunho ao Francisco Pombas Na Regiatildeo Norte o responsaacutevel continua a ser o Pedro Morujatildeo e no Sul eacute agora a Catarina Giatildeo assistida pelo casal Marta e Francisco Castro e pelo Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho O responsaacutevel do sector de Santareacutem eacute por 3 anos o Joatildeo Paulo Dinis Eacute criado o sector de Torres Vedras sob responsabilidade da Margarida Gomes A Partilha que tem sido enviada somente para a Regiatildeo Sul passa a ser o jornal nacional das EJNS a partir de Janeiro 92 sob a direcccedilatildeo da Marta Prata Tambeacutem os temas este ano passam a ser enviados para todo o paiacutes e jaacute natildeo soacute para a Regiatildeo Sul As EJNS inscrevem-se no Registo Nacional das Associaccedilotildees Juvenis Em Maio 92 comemoram-se os 75 anos das Apariccedilotildees de Nossa Senhora e as EJNS organizam mais uma vez a tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute ao santuaacuterio de Faacutetima Faacutetima Marccedilo 1992 ndash O ponto alto do 8ordm Encontro Nacional foi a missa celebrada na Capelinha das Apariccedilotildees em que mais uma vez se consagrou o Movimento a Nossa Senhora Estiveram presentes a responsaacutevel brasileira um francecircs do SI e uma libanesa neste encontro Estreou-se neste encontro o livro de muacutesicas das Equipas 111 Cacircnticos A partir deste ano o encontro nacional seraacute anual Liacutebano Agosto 1992 ndash Na reuniatildeo da EAI em Zaraya combinou-se que o proacuteximo encontro internacional seria em Roma e depois de uma aprofundada reflexatildeo acerca da internacionalidade do Movimento elaborou-se um importante documento acerca dos encontros internacionais Portugal 199293 ndash A Catarina Giatildeo eacute a nova responsaacutevel nacional assistida pelo Pe Nuno Serras Pereira e pela Beca e o Pedro Bobone Na Regiatildeo Sul a Inecircs Freitas e na Regiatildeo Norte o Pedro Barbosa assumem a responsabilidade A Marta e o Francisco Castro e o Pe Ildo Fortes satildeo assistentes do Secretariado da Regiatildeo Sul no Norte mantecircm-se a Sofia e o Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio A direcccedilatildeo da Partilha passa agora a integrar o SN e eacute assumida este ano pela Ana Caccedilorino Dias O Movimento comeccedila em Eacutevora Em Outubro 92 reuacutenem-se em Faacutetima os secretariados das duas regiotildees e dos sectores Santareacutem e Torres Vedras O 9ordm Encontro Nacional realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 93 Roma Agosto 1993 ndash O 15ordm Encontro Internacional em Itaacutelia eacute marcado pela visita dos jovens das EJNS agrave residecircncia de veratildeo do Papa Joatildeo Paulo II onde celebrou missa e nos recebeu Outros acontecimentos importantes foram a presenccedila de representantes da Siacuteria Iacutendia Canadaacute Irlanda Cuba e da Coreia (nestes 3 uacuteltimos paiacuteses ainda natildeo haacute ou jaacute natildeo haacute equipas a funcionar) e a nomeaccedilatildeo do Herveacute Carcel para responsaacutevel internacional As EJNS contam actualmente 4500 membros distribuiacutedos por cerca de 465 equipas das quais 80 satildeo portuguesas Portugal 199394 ndash Em Outubro 93 em Faacutetima houve um retiro nacional para todas as pessoas com cargos de responsabilidade no Movimento Na Regiatildeo Sul satildeo agora assistentes a Isabelinha e o Zeacute Luiacutes Silveira Viana e o Frei Miguel Patinha A responsaacutevel do sector de Torres Vedras eacute ainda a Margarida Gomes Na Regiatildeo Norte o novo Secretariado tem a Maria Cunha Leatildeo como responsaacutevel a Teresa e o

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 14

Francisco Souto Castro como casal e o Pe Antoacutenio Bacelar como conselheiro Agrave frente da Partilha estaacute agora por 2 anos o Francisco Ribeiro No mecircs de Janeiro 94 reuacutene-se uma nova EAN constituiacuteda jaacute natildeo por 2 regiotildees mas por 6 novos sectores (Trofa Porto Coimbra Santareacutem Torres Vedras e Lisboa) O 10ordm Encontro Nacional eacute em Faacutetima no mecircs de Marccedilo 94 Internacional 199495 ndash Em Julho 94 em Faacutetima realiza-se o Encontro Internacional das equipas de casais comemorando o Ano Internacional da Famiacutelia Nessa ocasiatildeo e no mesmo lugar reuacutene-se a EAI A Beacuteatrice Coing eacute a nova responsaacutevel internacional As EJNS em Aacutefrica jaacute presentes no Zaire nascem no Senegal e no Togo Portugal 199495 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute agora por 2 anos o Miguel Brito Correia O Pe Joatildeo Valente e a Ana e o Manuel Faria Blanc satildeo os novos assistentes Nos sectores temos como responsaacuteveis a Maria Cunha Leatildeo (Porto) o Pedro Silva (Trofa) o Antoacutenio Aguiar (Coimbra) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Guigui Rodrigues (Torres Vedras) e o Rauacutel Leitatildeo (Lisboa) Comeccedilou uma equipa no Funchal a primeira na ilha da Madeira e uma nas Caldas da Rainha O Duarte Maymone Martins reorganiza os ficheiros introduzindo o programa Access (Windows) O 11ordm Encontro Nacional realiza-se em Penafirme em Marccedilo 95 e tem 200 participantes Bogotaacute Julho 1995 ndash 16ordm Encontro Internacional pela primeira vez fora da Europa A participaccedilatildeo foi menor do que eacute costume (200 pessoas) mas o desafio de internacionalidade ao organizar o encontro na Colocircmbia foi vencido com grande sucesso No final tomou-se uma importante decisatildeo o Secretariado Internacional desde o iniacutecio sedeado em Paris vai ser transferido para Lisboa O responsaacutevel internacional eacute agora o Bruno Duthoit o casal eacute a Zita e o Zeacute Nazareth Barbosa e o conselheiro eacute o Pe Jean Duranton Portugal 199596 ndash Este ano pela segunda vez as actividades de todos os sectores satildeo programadas na primeira das reuniotildees trimestrais da EAN Eacute criado o sector de Santareacutem Norte sob a responsabilidade do Pedro Graccedila Nos restantes sectores estatildeo como responsaacuteveis o Duarte Freixial Goes e a Ana Augusta Gonccedilalves (Lisboa) a Dulce Correia (Torres Vedras) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Margarida Gonccedilalves (Coimbra) a Maria Cunha Leatildeo (Porto) e o Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Diogo Ivo Cruz O Movimento comeccedila nos Accedilores e em Faro Em 1996 as EJNS comemoram 20 anos Para celebrar o acontecimento realiza-se em Abril 96 o 12ordm Encontro Nacional em Faacutetima com a duraccedilatildeo de 4 dias e elabora-se o Documento Nacional Comeccedilam 12 pilotagens no sector de Lisboa Lourdes Julho 1996 ndash Durante a reuniatildeo da EAI eacute nomeado o primeiro responsaacutevel internacional portuguecircs o Antoacutenio Aguiar A Aurora Cristas eacute a nova responsaacutevel nacional de Portugal Portugal 199697 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute neste ano a Aurora Cristas O Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila eacute o novo conselheiro espiritual da EAN e do SN Satildeo agora responsaacuteveis de sector o Francisco Ribeiro (Lisboa) o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) o Nuno Sepuacutelveda (Santareacutem) o Pedro Graccedila (Santareacutem Norte) a Margarida

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 15

Pascoal de Carvalho (Coimbra) o Francisco Souto e Castro (Porto) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Joatildeo Pedro Franco e Silva 13ordm Encontro Nacional em Penafirme em Marccedilo Comeccedila uma pilotagem na Lourinhatilde Ars Agosto 1997 ndash No 17ordm Encontro Internacional em Franccedila a Aurora Cristas eacute nomeada por dois anos responsaacutevel internacional do movimento Seguiu-se a participaccedilatildeo de equipistas nas XII Jornadas Mundiais da Juventude que nesse ano se realizaram nas dioceses francesas e em Paris Portugal 199798 ndash O Francisco Ribeiro eacute o novo responsaacutevel nacional ao seu lado estaacute agora como casal assistente da EAN e do SN a Olga e o Seacutergio Chagas continuando como conselheiro espiritual o Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila Eacute criado o sector de Cascais sob a responsabilidade do Rodrigo Faria de Castro e do Duarte Sousa Lara Nos restantes sectores satildeo responsaacuteveis a Judite Cristas e o Diogo Mercecircs de Mello (Lisboa) a Maria Salgueiro (Santareacutem) o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) o Miguel Castanheira (Coimbra) continuando como responsaacuteveis o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O Luiacutes Cabral de Sousa eacute o director da ldquoPartilhardquo neste e no proacuteximo ano Realizou-se em Abril o 14ordm Encontro Nacional em Faacutetima Este ano organizou-se pela primeira vez a ldquoEquipa de Aacutefricardquo um projecto de caraacutecter soacutecio-caritativo desenvolvido por um grupo de equipistas que durante um mecircs de feacuterias esteve em Moccedilambique Faacutetima Agosto 1998 ndash A habitual reuniatildeo de veratildeo da EAI foi complementada pela realizaccedilatildeo de um Congresso das EJNS que reflectiu sobre a Carta Internacional dez anos apoacutes a sua redacccedilatildeo Portugal 199899 ndash Neste ano acabaram os sectores de Coimbra Trofa e Torres Vedras apesar do movimento continuar a crescer nos restantes sectores No final deste ano havia 91 equipas e 32 pilotagens ligadas ao SN existiam as equipas Faro 1 Funchal 1 2 e 3 Moita 1 2 e 3 e Ponta Delgada 1 Em Marccedilo o 15ordm Encontro Nacional em Faacutetima termina com a habitual missa de encerramento desta vez presidida por D Joseacute Policarpo na qual o Francisco Ribeiro passa a responsabilidade nacional ao Tiago Chagas Feytroun Agosto 1999 ndash A realizaccedilatildeo do 18ordm Encontro Internacional no Liacutebano que teve como tema ldquoO Pai ama-vosrdquo (Jo 1627) mostrou a grande vitalidade pela qual o Movimento passa actualmente a niacutevel internacional ficando igualmente marcado pela forte ligaccedilatildeo entre os equipistas portugueses e os deste paiacutes A Marta Barros e Bastos eacute a nova responsaacutevel internacional A Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira satildeo o novo casal assistente da EAI e do SI e o conselheiro espiritual manteacutem-se o Pe Jean Duranton Portugal 19992000 ndash O Tiago Chagas estaacute por dois anos agrave frente da EAN e do SN que conta com os novos assistentes a Regiani e o Tiago Liacutebano Monteiro e o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida Assumem agora a responsabilidade dos sectores a Mariana Costa Duarte e o Rodrigo Trocado (Cascais) o Martim Cunha Ferreira e a Ana Leitatildeo (Lisboa) e a Baacuterbara Costa Duarte (Santareacutem) Mantecircm-se

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 16

como responsaacuteveis o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) e o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) Formou-se o sector da Madeira sendo a Soacutenia Neves a primeira responsaacutevel O Hugo Vaz Serra eacute o novo director da ldquoPartilhardquo A tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima em Outubro contou desta vez com cerca de 260 equipistas O 16ordm Encontro Nacional no grande Jubileu do ano 2000 realizado em Abril em Faacutetima teve como ponto alto o terccedilo rezado em simultacircneo com jovens do mundo inteiro e com o Papa Joatildeo Paulo II Em pleno ano Jubilar em Maio a peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima das EJNS culminou com a Cerimoacutenia da Beatificaccedilatildeo dos Pastorinhos Francisco e Jacinta Marto por S Santidade o Papa Joatildeo Paulo II presente em Faacutetima nos dias 12 e 13 Roma Agosto 2000 ndash Peregrinaccedilatildeo a Roma por ocasiatildeo da 15ordf Jornada Mundial da Juventude sob o tema ldquoO Verbo fez-se carne e Habitou entre noacutesrdquo (Jo 114) Participaram cerca de 160 equipistas portugueses tendo sido a Jornada de Roma antecedida de um acolhimento de 5 dias na diocese de ldquoMontecassinordquo O ponto alto foi uma vigiacutelia nocturna realizada no ldquocampus universitaacuteriordquo de ldquoTor Vergatardquo onde estiveram juntos em oraccedilatildeo com o Papa cerca de 2 milhotildees de jovens provenientes de mais de 160 paiacuteses Portugal 20002001 ndash O tradicional Encontro Nacional de Responsaacuteveis realizou-se em Faacutetima no mecircs de Novembro paralelamente com o Encontro Jubilar das ENS de todo o paiacutes tendo sido efectuadas algumas actividades em comum Eacute constituiacuteda no princiacutepio do ano uma Equipa coordenada pelo Martim Cunha Ferreira para a organizaccedilatildeo logiacutestica do proacuteximo Encontro Internacional a ter lugar no nosso paiacutes em Agosto de 2001 A Leonor Camotildees assume a responsabilidade do sector de Santareacutem e o Manuel Brandatildeo passa a ser o novo responsaacutevel do sector do Porto Nos Sectores de Lisboa Cascais e Santareacutem Norte mantecircm-se como responsaacuteveis o Martim Cunha Ferreira a Mariana Costa Duarte e o Luiacutes Sousa respectivamente Eacutevora Agosto 2001 ndash O 19ordm Encontro Internacional realizou-se em Portugal e contou com a participaccedilatildeo de 280 equipistas representando os seguintes paiacuteses Beacutelgica Brasil Canadaacute Espanha Franccedila Itaacutelia Liacutebano Moccedilambique Portugal e Siacuteria ldquoEcce Materrdquo (ldquoEis aqui tua matildeerdquo Jo 19-27) foi o tema do Encontro que ficou marcado pela forccedila e frescura do Canadaacute e pelo renascer da Espanha Para Portugal representou o esforccedilo e dedicaccedilatildeo de muitos equipistas que tornaram possiacutevel este encontro Tomaram posse como Responsaacuteveis Nacionais Jaciara da Silva Dutra (Brasil) e Mariana Costa Duarte (Portugal) Marta Barros e Bastos passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional a Maria Noronha e Andrade Portugal 2001-2002 ndash Entrou em actividade uma EAN renovada e um novo SN Como responsaacuteveis de Sector temos Ceciacutelia Reimatildeo em Cascais Gonccedilalo Forte Vaz em Lisboa Luacutecio Moniz na Madeira Francisco Rodrigues no Porto e Nuno Faria em Santareacutem Norte Manteacutem-se Leonor Camotildees em Santareacutem o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida como Assistente Espiritual Regiani e Tiago Liacutebano Monteiro como Casal Assistente e Mariana Costa Duarte como Responsaacutevel Nacional Como responsaacutevel da Equipa drsquoAacutefrica temos a Ana Pais Ferreira O Secretariado Nacional eacute constituiacutedo por Bernardo Sebastiatildeo (Tesouraria) Miguel Caldeira Coelho (Partilha) Filipa Gaspar e Manuel Rosa (Ficheiros) Sofia Reimatildeo (Cadernos) Francisco Aguiar (Encontros) Joatildeo Magriccedilo (Peregrinaccedilotildees) e Ana Magriccedilo (Expansatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 17

A 9 de Julho de 2002 em Faacutetima os estatutos das EJNS satildeo definitivamente reconhecidos pela Conferecircncia Episcopal Portuguesa Toronto 2001 ndash Foi no Canadaacute que se realizaram as 17ordf Jornadas Mundiais da Juventude sob o tema ldquoVoacutes sois o sal da terra Voacutes sois a luz do mundordquo (Mt 5 13-14) Responderam ao apelo do Papa Joatildeo Paulo II milhares de jovens de todo o mundo As EJNS estiveram representadas pela sua Responsaacutevel Internacional Maria Noronha Andrade e por cerca de 100 equipistas de Portugal Liacutebano Canadaacute EUA e Franccedila Portugal 2002-2003 ndash No Encontro Nacional de Responsaacuteveis toma posse como Assistente Espiritual Nacional o Pe Arseacutenio Isidoro (por nomeaccedilatildeo da Conferecircncia Episcopal Portuguesa a 10 de Setembro de 2002) e como Casal Assistente Nacional a Ana e o Nuno Teiga Vieira Na Equipa drsquoAacutefrica deu-se a passagem de testemunho para a Mafalda Frazatildeo e no Secretariado Nacional entraram a Isabel Guedes (Tesouraria) e o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto (Expansatildeo) Brasil Agosto 2003 ndash Foi no Brasil que teve lugar o XX Encontro Internacional das EJNS O encontro teve a participaccedilatildeo de 8 paiacutes Portugal Espanha Franccedila Brasil Colocircmbia Moccedilambique Canadaacute e EUA O tema do encontro foi ldquoEis o teu filhordquo que ficou marcado pelas originais interpretaccedilotildees deste tema com os teatros do Canadaacute e do Brasil Portugal contou com uma boa presenccedila de 40 pessoas mas o paiacutes anfitriatildeo esteve representado com cerca de 100 pessoas num total de 200 Com muitos momentos fortes de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo missas muito ricas na diversidade muito samba e pagode as EJNS passaram mais um EI Tomaram posse neste EI os Responsaacuteveis Nacionais Marisa Fonseca (Brasil) Franccedilois Perrin (Franccedila) Agnieszka kuzio (Canadaacute) Fernando de la Cuadra (Espanha) Ana Faria Blanc (Portugal) A Maria Noronha de Andrade passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional ao Filipe drsquoAvillez Os EUA agora jaacute com alguma estrutura apresentam o seu responsaacutevel (Joseph Sousa) Moccedilambique (Meacutercia Dabo) e Colocircmbia (Mabel Granados) Juntamente com o Casal Assistente que se manteve (Rita e Gastatildeo C Ferreira) e CONSPI (Pe Zeacute Manuel) esta era a EAI 2003 Portugal 2003-2004 ndash Regressados do Brasil cheios de energia iniciaram-se os trabalhos e os secretariados nos vaacuterios sectores A EAN reuniu e primeira vez em Setembro com os seus novos membros Joana Caiado (Lisboa) Andreacute Oliveira (Porto) Rodrigo Lacerda (Cascais) Gabriela Noacutebrega e Nuno Neves (Madeira) Ana e Nuno Teiga Vieira (Casal Assistente) Pe Arseacutenio Isidoro (Assistente Espiritual) e Ana Faria Blanc (Responsaacutevel Nacional) O secretariado nacional eacute agora formado por Francisco drsquoAguiar (Chefe da Equipa da Partilha) Bernardo Carvalho (expansatildeo) juntamente com o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto que se manteacutem a fazer a ligaccedilatildeo com Santareacutem Maria Ana Noronha (Peregrinaccedilotildees) Joana Tinoco de Faria (Encontros) Constanccedila Palha (Cadernos) Joseacute Remeacutedio (Ficheiros) e a Isabel Guedes manteacutem-se na Tesouraria Fazem parte da equipa da partilha Inecircs Sousa Ana Van Uden Catarina Rosa Pedro Freitas Duarte Silveira Bernardo cunha Ferreira e Marta drsquoAguiar Na equipa de Africa assume a responsabilidade o Duarte Nifo Encontros e Peregrinaccedilotildees 2003-2004 ndash A Peregrinaccedilatildeo Outubro 2003 foi um sucesso as EJNS levaram desta vez a Faacutetima quase 300 Jovens de todas as idades e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 18

sectores contaacutemos ainda com um grupo de 10 equipistas Espanhoacuteis que vieram peregrinar connosco Pouco depois em Novembro o encontro de Responsaacuteveis teve lugar em Penafirme onde o acontecimento mais importante foi o compromisso da uacutenica equipa de Eacutevora (EVORA3) ldquoAtentos ao Alto Voltados ao Outrordquo foi tema deste encontro marcado por uma vigiacutelia de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo toda a noite e pela necessidade dos jovens estarem voltados para os que mais precisam O habitual encontro Nacional no fim-de-semana de 1617 e 18 de Abril no Verbo Divino deve como tema ldquoDa Intimidade agrave Missatildeordquo e contou com 280 equipistas muitos que vieram fazer o seu compromisso (9 Lisboa 2 Santareacutem 1 Madeira 1 Cascais 2 Porto) Portugal 2004-2005 ndash A EAN sofreu algumas mudanccedilas No encontro de responsaacuteveis o casal Ana e Nuno Teiga Vieira passaram o seu testemunho agrave Sofia e ao Sebastiatildeo Beltratildeo A Maria Cunha Ferreira aceita agarrar o sector de Santareacutem que passa a funcionar outra vez sozinho integrando a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional O tema do encontro foi ldquoFica Connosco Senhorrdquo No Secretariado a Maria drsquoAvillez entrou para responsaacutevel das peregrinaccedilotildees o Zeacute Fiqueiredo para a Tesouraria e a Maria Bourbon para a Expansatildeo Actividades 2004-2005 - Em toda a Igreja em 2004 celebrou-se o Ano Santo em Santiago de Compostela as EJNS juntamente com toda a Igreja potildee-se a caminho de Santiago A peregrinaccedilatildeo contou com 40 jovens que durante 5 dias pelo caminho Portuguecircs caminharam ateacute Santiago de Compostela Nesse mesmo ano a peregrinaccedilatildeo a Faacutetima teve um molde diferente caminhamos apenas uma noite (Alcanena ndash Faacutetima) O encontro Nacional dias 1 2 e 3 de Abril foi muito especial No dia 2 de Abril morreu o nosso querido Papa Joatildeo Paulo II Unidos com toda a Igreja os 180 equipistas presentes juntam-se em oraccedilatildeo Um encontro marcado pela saudade e pela expectativa sobre o futuro da Igreja com um novo Papa o segundo para a maioria dos presentes As EJNS nasceram em Aveiro juntando-se mais um sector aos jaacute existentes (Madeira Cascais Lisboa Porto Eacutevora Santareacutem Coimbra Moita e Caldas da Rainha) Espanha Agosto 2005 ndash Com muito trabalho e dedicaccedilatildeo Espanha recebeu o XXI Encontro Internacional das EJNS Com vista a preparar os jovens para as JMJrsquos que se seguiam o tema do encontro foi ldquoSomos Igreja de Comunhatildeo Viemos Adoraacute-Lordquo Depois da ausecircncia no Brasil este encontro contou com a presenccedila do Liacutebano e da Siacuteria mas tambeacutem de um representante do Haiti que deu sinais de que o movimento neste paiacutes ainda estaacute vivo com cerca de 90 equipistas Estiveram tambeacutem presentes Portugal Espanha Franccedila Brasil Canadaacute e EUA A REAI recebe agora novos membros a Ana Faria Blanc passou o testemunho agrave Maria drsquoAvillez (Portugal) a Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira jaacute tinham passado na REAI de Janeiro o testemunho ao novo casal Mina e Rui Soares Franco o Filipe drsquoAvillez passa o testemunho de Responsaacutevel Internacional agrave Joana Caiado JMJrsquos Coloacutenia 2005 ndash Depois do encontro em Sevilha 100 equipistas seguem para Coloacutenia para ldquoAdorar Jesusrdquo e receber o novo Papa Bento XVI Pela primeira vez as EJNS participam na organizaccedilatildeo das JMJrsquos com um espaccedilo de divulgaccedilatildeo do movimento e das suas actividades Umas Jornadas inesqueciacuteveis marcadas pela uniatildeo entre os equipistas dos vaacuterios paiacuteses (EUA Canadaacute Franccedila Liacutebano Siacuteria Espanha Portugal Brasil) e pela emoccedilatildeo de ver e apoiar o novo Papa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 19

CAPIacuteTULO II

Os 4 tempos da reuniatildeo de equipa O Movimento baseia-se numa pedagogia de partilha e propotildee 4 utensiacutelios para ajudar os jovens a partilhar os diversos aspectos da sua vida os chamados 4 tempos - a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Em todas as equipas a reuniatildeo mensal desenvolve estes 4 tempos embora a sequecircncia e o tempo de duraccedilatildeo de cada um possa variar de equipa para equipa Chamam-se tempos porque para cada um eacute reservado um tempo (cronoloacutegico) da reuniatildeo O modo como cada equipa os desenvolve reflecte a diversidade de um Movimento que propotildee um esquema geral mas que daacute autonomia agraves equipas para decidirem como vivecirc-lo Sempre presente eacute o espiacuterito de partilha ou seja cada pessoa deve exprimir o que pensa aquilo em que acredita o que vive e aquilo que eacute recebendo reciprocamente dos outros No entanto a equipa natildeo se deve acomodar agrave simples opiniatildeo Os 4 tempos natildeo satildeo momentos isolados mas complementam-se uns aos outros O modo como recorre a reuniatildeo reflecte a evoluccedilatildeo da equipa Genericamente poder-se-aacute dizer que no iniacutecio da equipa o tempo mais importante eacute o estudo e a discussatildeo do tema uma vez que eacute aquele em que mais facilmente surge assunto para cada um falar Agrave medida que o tempo vai passando e as pessoas se vatildeo dando a conhecer e a querer dar mais de si agrave equipa vatildeo crescendo a oraccedilatildeo e a partilha O ponto de esforccedilo eacute um tempo autoacutenomo da reuniatildeo que faz a ligaccedilatildeo entre o que se vive na reuniatildeo mensal e a vida quotidiana aleacutem de que contribui para a uniatildeo dos membros da equipa pois todos se empenham num esforccedilo comum O objectivo desta pedagogia em 4 tempos natildeo eacute mais do que ajudar cada um a conhecer melhor a Cristo alimentando uma relaccedilatildeo pessoal e regular com Ele mesmo ao longo da vida quotidiana

21 A oraccedilatildeo

As EJNS como Movimento de espiritualidade cristatilde que satildeo tecircm forccedilosamente e felizmente uma forte componente de oraccedilatildeo ldquoA oraccedilatildeo eacute o encontro com Cristo presente junto daqueles que se reuacutenem em Seu nome A oraccedilatildeo conduz os membros da equipa a um encontro pessoal com Cristo essencial para O conhecerem melhor e com Ele e em equipa se tornarem verdadeiros filhos de Deusrdquo (CI IV-1a) A oraccedilatildeo daacute-nos o desejo de comunhatildeo com Cristo Faz-nos sentir filhos de Deus ao chamaacute-Lo Pai e irmatildeos dos outros homens ao chamaacute-Lo nosso (Mt 69) Faz-nos crescer natildeo na compreensatildeo intelectual de Deus mas no desejo de O servirmos e de O deixarmos tocar o nosso coraccedilatildeo a Ele que nos criou Este tempo forte da reuniatildeo tem dois aspectos complementares a oraccedilatildeo na equipa e a oraccedilatildeo pessoal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 20

211 A oraccedilatildeo na equipa

O Movimento eacute muito flexiacutevel quanto agraves modalidades de oraccedilatildeo na reuniatildeo Constatando que a oraccedilatildeo eacute um desejo natural (embora natildeo seja necessariamente faacutecil de exprimir) dos cristatildeos que se reuacutenem em nome da sua Feacute as EJNS natildeo tecircm a pretensatildeo de inventar seja o que for A oraccedilatildeo em equipa eacute um esforccedilo de comunhatildeo da equipa e a manifestaccedilatildeo da sua uniatildeo com a Igreja Tem a sua fonte na meditaccedilatildeo da Palavra de Deus (CI IV-1a) O tempo de oraccedilatildeo deve situar-se durante a reuniatildeo na altura que a equipa achar melhor Pode ser no iniacutecio como introduccedilatildeo agrave reuniatildeo e relembrando que tudo o nela se vai passar se faraacute sob o olhar de Maria e em presenccedila de Deus ela permite-nos confiar ao Senhor tudo o que vamos dizer aos outros e avaliar agrave luz do Evangelho aquilo que vamos receber Pode ser no final da reuniatildeo de um modo mais intenso e profundo ou somente como acccedilatildeo de graccedilas por tudo o que Deus nos proporcionou durante a reuniatildeo mas atenccedilatildeo que a hora e o cansaccedilo natildeo a suprimam No entanto e em geral cada reuniatildeo de equipa inicia-se com um tempo de oraccedilatildeo Eacute uma oraccedilatildeo comum preparada agrave vez pelos membros da equipa em que cada um partilha as suas intenccedilotildees e todos se dirigem a Deus (CI III1a) Toda a oraccedilatildeo deve ser precedida por um breve momento de recolhimento em silecircncio para que todos se concentrem e se abram agrave presenccedila de Deus O resto fica agrave imaginaccedilatildeo daquele(s) que prepararam o tempo de oraccedilatildeo para a reuniatildeo desse mecircs Poderaacute incluir

ndash um local proacuteprio para rezar em que o ambiente (luminosidade silecircncio etc) convide ao recolhimento

ndash um cacircntico para marcar o seu caraacutecter comunitaacuterio ndash um curto texto para meditar talvez uma passagem da Biacuteblia (mas natildeo

prolongada pois muitos dispersam) acompanhada por exemplo por uma muacutesica de fundo

ndash um tempo de partilha de intenccedilotildees que eacute a ocasiatildeo para cada um dirigir a Deus as suas preocupaccedilotildees ou alegrias e para juntar toda a equipa numa prece comum

ndash uma oraccedilatildeo por foacutermulas (um terccedilo por exemplo) ndash uma oraccedilatildeo espontacircnea de peticcedilatildeo ou acccedilatildeo de graccedilas ndash uma oraccedilatildeo a Nossa Senhora ndash uma oraccedilatildeo relacionada com o tema da reuniatildeo

Algumas equipas tecircm por vezes reuniotildees soacute de oraccedilatildeo A oraccedilatildeo em equipa contribui para a uniatildeo da mesma e ajuda a melhorar a oraccedilatildeo pessoal

212 A oraccedilatildeo pessoal

Levando consigo Pedro Joatildeo e Tiago Jesus subiu ao monte para orar Enquanto orava modificou-se o aspecto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-Lhe de uma brancura fulgurante (Lc 9 28-29) Tal como Cristo Se transformou pela oraccedilatildeo tambeacutem ela nos transforma Essa transformaccedilatildeo exige esforccedilo da nossa parte mas a alegria de estar com Deus eacute tatildeo grande que vale a pena

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 11: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 11

Penafirme Agosto 1985 ndash 10ordm Encontro Internacional das EJNS pela primeira vez realizado em Portugal A peregrinaccedilatildeo a Faacutetima eacute o ponto forte A devoccedilatildeo a Nossa Senhora deixa de ser um particularismo portuguecircs para se definir claramente como perfil do Movimento Ao niacutevel internacional um grande passo eacute dado durante este encontro com a criaccedilatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) e do Secretariado Internacional (SI) que substituem a Equipa de Animaccedilatildeo do Movimento Internacional 198586 ndash O responsaacutevel da receacutem-criada Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa Louis Duvaux eacute nomeado tambeacutem responsaacutevel internacional e conta com a Odile e o Bernard Petit como casal assistente e com o Pe Jean Marie Dubois O Movimento conta jaacute 2500 jovens Reunidos em Mar Blaru (Franccedila) em Marccedilo 86 a EAI e o SI definem a nova estrutura do Movimento Portugal 198586 ndash Na Regiatildeo Sul o Miguel Morais Sarmento substitui a Madalena Fontoura e haacute um novo casal assistente do Secretariado a Ana e o Paulo Liacutebano Monteiro O director da Partilha este ano eacute o Francisco Cortez Ferreira Vive-se uma fase de transiccedilatildeo em que as EJNS deixaram de ser um Movimento familiar em que todos se conhecem e cresceram ateacute agrave dimensatildeo de quase 50 equipas soacute na Regiatildeo Sul das quais 10 formadas este ano Em Marccedilo 86 realiza-se o 5ordm Encontro Nacional Durante este ano informatizam-se os ficheiros das equipas La Sallette Agosto 1986 ndash 11ordm Encontro Internacional das EJNS O Xavier Charron eacute o novo responsaacutevel internacional acumulando este ano o cargo com o de responsaacutevel nacional francecircs Anuncia-se o Encontro em Espanha Os espanhoacuteis ao fim de alguns anos de silecircncio que dedicaram agrave estruturaccedilatildeo nacional aparecem cheios de forccedila Portugal 198687 ndash Em Outubro 86 realiza-se em Benavente o Encontro Regional Sul Em Dezembro 86 a EAI reuacutene-se em Lisboa Acentuam-se as dificuldades de ligaccedilatildeo entre a Regiatildeo Norte e a Regiatildeo Sul O Encontro Nacional programado para Abril 87 eacute desmarcado Em substituiccedilatildeo tem lugar em Lisboa o Encontro da Regiatildeo Sul O director da Partilha eacute agora o Alexandre Jardim de Oliveira Neste ano as EJNS portuguesas adoptam uma nova sigla Santiago de Compostela Julho 1987 ndash 12ordm Encontro Internacional das EJNS com 700 participantes Os paiacuteses do costume vecircm em muito maior nuacutemero e haacute participaccedilotildees novas e importantes como a do Liacutebano e a da Siacuteria Pela primeira vez na histoacuteria das EJNS o cargo de responsaacutevel internacional eacute separado do cargo de responsaacutevel nacional francecircs O Encontro Internacional passa a ser bienal Regiatildeo Sul 198788 ndash A Rosarinho Sousa Leitatildeo substitui o Miguel Morais Sarmento e entram em funccedilatildeo a Mina e o Rui Soares Franco como assistentes do Secretariado Regional A Beacutebeacute Sousa Leitatildeo eacute a nova directora do jornal Partilha O Encontro Regional eacute em Novembro 87 em Lisboa Durante o Encontro de Responsaacuteveis em Janeiro 88 fez-se um importante balanccedilo acerca do Movimento (os 4 tempos da reuniatildeo de equipa o papel do casal participaccedilatildeo nas actividades) Em Abril 88 realiza-se em Faacutetima o 6ordm Encontro Nacional Neste ano formaram-se 12 pilotagens

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 12

Lourdes Setembro 1988 ndash Reuniatildeo da EAI durante a qual os responsaacuteveis dos vaacuterios paiacuteses redigem a Carta Internacional principal documento do Movimento Trocam-se experiecircncias importantiacutessimas e prepara-se a expansatildeo do Movimento para a Ameacuterica Latina Entretanto o Thibaut Roussel substitui o Xavier Charron como responsaacutevel internacional e a Chantal e o Andreacute Charbonnier e o Pe Gilles Riviegravere satildeo os novos assistentes da EAI e do SI Portugal 198889 ndash Cria-se finalmente o Secretariado Nacional (SN) presidido pela Madalena Fontoura e sendo casal assistente a Isabelinha e o Pedro Beltratildeo O Tiago Liacutebano Monteiro substitui a Rosarinho Sousa Leitatildeo como presidente da Regiatildeo Sul O Pedro Fradique Morujatildeo assume a responsabilidade na Regiatildeo Norte e conta com o casal Sofia e Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio como assistentes Agrave frente da equipa da Partilha temos o Miguel Abranches Pinto O Encontro Regional Sul eacute em Novembro 88 na Alorna e fica marcado pela saiacuteda do Pe Joatildeo Seabra do Movimento Durante este ano eacute criado o Sector de Santareacutem que teraacute o Francisco Pombas como responsaacutevel do primeiro secretariado Faacutetima Agosto 1989 ndash O 13ordm Encontro Internacional ficou marcado pelo iniacutecio da presenccedila sul-americana nas EJNS e pelo testemunho dos jovens libaneses vindos de um paiacutes em plena guerra civil O Thibaut Roussel daacute o lugar ao Thibaut Fontanet agrave frente do SI e da EAI Em Julho 90 este uacuteltimo eacute substituiacutedo pelo Pierre Veacuterot Portugal 198990 ndash Mantecircm-se os secretariados nacional e regionais do ano anterior O Tiago Maymone Martins eacute o novo director da Partilha o jornal da Regiatildeo Sul Em Janeiro 90 satildeo aprovados os estatutos das EJNS da Diocese de Lisboa e o Movimento passa a ter conta bancaacuteria Formam-se 2 equipas em Coimbra 1 em Chaves e 2 em Vila Real Realiza-se em Cernache em Marccedilo 90 o 1ordm Encontro de Formaccedilatildeo com participaccedilatildeo de equipistas de todo o paiacutes O 7ordm Encontro Nacional em Penafirme foi adiado para Outubro 90 Portugal 199091 ndash A Janjatildeo Laje fica agrave frente do SN que eacute assistido agora por D Januaacuterio Torgal Ferreira e pelo casal Beca e Pedro Bobone A Margarida da Cunha eacute a nova responsaacutevel da Regiatildeo Sul cujo secretariado conta com a Mina e o Rui Soares Franco e o Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho Eacute formada a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) que inicialmente eacute constituiacuteda pelo responsaacutevel nacional e pelos responsaacuteveis das 2 regiotildees O Movimento comeccedila em Tomar e Riachos O director da Partilha eacute o Zeacute Liacutebano Monteiro Satildeo enviados pela primeira vez os cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e da Quaresma O Luiacutes Ferreira do Amaral introduz o programa dBase para tratamento informaacutetico dos ficheiros das EJNS Poloacutenia Agosto 1991 ndash Durante o 14ordm Encontro Internacional e as Jornadas Mundiais da Juventude em Czestochowa celebram-se os 15 anos do Movimento Satildeo 12 as camionetas das EJNS a viajar por terras da Europa de Leste entre as quais 4 de Portugal O Fadi Boustani libanecircs recebe o cargo de responsaacutevel internacional pela primeira vez assumido por um jovem natildeo francecircs O Pe Pierre Lafond eacute o novo conselheiro e a Beacutenedicte e o Gilles Dargnies o novo casal do SI e da EAI As EJNS comeccedilam no Canadaacute e na Iacutendia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 13

Portugal 199192 ndash Na Apuacutelia em Novembro 91 teve lugar o Encontro Nacional de Iniacutecio de Ano em que a Janjatildeo Laje passa o testemunho ao Francisco Pombas Na Regiatildeo Norte o responsaacutevel continua a ser o Pedro Morujatildeo e no Sul eacute agora a Catarina Giatildeo assistida pelo casal Marta e Francisco Castro e pelo Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho O responsaacutevel do sector de Santareacutem eacute por 3 anos o Joatildeo Paulo Dinis Eacute criado o sector de Torres Vedras sob responsabilidade da Margarida Gomes A Partilha que tem sido enviada somente para a Regiatildeo Sul passa a ser o jornal nacional das EJNS a partir de Janeiro 92 sob a direcccedilatildeo da Marta Prata Tambeacutem os temas este ano passam a ser enviados para todo o paiacutes e jaacute natildeo soacute para a Regiatildeo Sul As EJNS inscrevem-se no Registo Nacional das Associaccedilotildees Juvenis Em Maio 92 comemoram-se os 75 anos das Apariccedilotildees de Nossa Senhora e as EJNS organizam mais uma vez a tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute ao santuaacuterio de Faacutetima Faacutetima Marccedilo 1992 ndash O ponto alto do 8ordm Encontro Nacional foi a missa celebrada na Capelinha das Apariccedilotildees em que mais uma vez se consagrou o Movimento a Nossa Senhora Estiveram presentes a responsaacutevel brasileira um francecircs do SI e uma libanesa neste encontro Estreou-se neste encontro o livro de muacutesicas das Equipas 111 Cacircnticos A partir deste ano o encontro nacional seraacute anual Liacutebano Agosto 1992 ndash Na reuniatildeo da EAI em Zaraya combinou-se que o proacuteximo encontro internacional seria em Roma e depois de uma aprofundada reflexatildeo acerca da internacionalidade do Movimento elaborou-se um importante documento acerca dos encontros internacionais Portugal 199293 ndash A Catarina Giatildeo eacute a nova responsaacutevel nacional assistida pelo Pe Nuno Serras Pereira e pela Beca e o Pedro Bobone Na Regiatildeo Sul a Inecircs Freitas e na Regiatildeo Norte o Pedro Barbosa assumem a responsabilidade A Marta e o Francisco Castro e o Pe Ildo Fortes satildeo assistentes do Secretariado da Regiatildeo Sul no Norte mantecircm-se a Sofia e o Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio A direcccedilatildeo da Partilha passa agora a integrar o SN e eacute assumida este ano pela Ana Caccedilorino Dias O Movimento comeccedila em Eacutevora Em Outubro 92 reuacutenem-se em Faacutetima os secretariados das duas regiotildees e dos sectores Santareacutem e Torres Vedras O 9ordm Encontro Nacional realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 93 Roma Agosto 1993 ndash O 15ordm Encontro Internacional em Itaacutelia eacute marcado pela visita dos jovens das EJNS agrave residecircncia de veratildeo do Papa Joatildeo Paulo II onde celebrou missa e nos recebeu Outros acontecimentos importantes foram a presenccedila de representantes da Siacuteria Iacutendia Canadaacute Irlanda Cuba e da Coreia (nestes 3 uacuteltimos paiacuteses ainda natildeo haacute ou jaacute natildeo haacute equipas a funcionar) e a nomeaccedilatildeo do Herveacute Carcel para responsaacutevel internacional As EJNS contam actualmente 4500 membros distribuiacutedos por cerca de 465 equipas das quais 80 satildeo portuguesas Portugal 199394 ndash Em Outubro 93 em Faacutetima houve um retiro nacional para todas as pessoas com cargos de responsabilidade no Movimento Na Regiatildeo Sul satildeo agora assistentes a Isabelinha e o Zeacute Luiacutes Silveira Viana e o Frei Miguel Patinha A responsaacutevel do sector de Torres Vedras eacute ainda a Margarida Gomes Na Regiatildeo Norte o novo Secretariado tem a Maria Cunha Leatildeo como responsaacutevel a Teresa e o

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 14

Francisco Souto Castro como casal e o Pe Antoacutenio Bacelar como conselheiro Agrave frente da Partilha estaacute agora por 2 anos o Francisco Ribeiro No mecircs de Janeiro 94 reuacutene-se uma nova EAN constituiacuteda jaacute natildeo por 2 regiotildees mas por 6 novos sectores (Trofa Porto Coimbra Santareacutem Torres Vedras e Lisboa) O 10ordm Encontro Nacional eacute em Faacutetima no mecircs de Marccedilo 94 Internacional 199495 ndash Em Julho 94 em Faacutetima realiza-se o Encontro Internacional das equipas de casais comemorando o Ano Internacional da Famiacutelia Nessa ocasiatildeo e no mesmo lugar reuacutene-se a EAI A Beacuteatrice Coing eacute a nova responsaacutevel internacional As EJNS em Aacutefrica jaacute presentes no Zaire nascem no Senegal e no Togo Portugal 199495 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute agora por 2 anos o Miguel Brito Correia O Pe Joatildeo Valente e a Ana e o Manuel Faria Blanc satildeo os novos assistentes Nos sectores temos como responsaacuteveis a Maria Cunha Leatildeo (Porto) o Pedro Silva (Trofa) o Antoacutenio Aguiar (Coimbra) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Guigui Rodrigues (Torres Vedras) e o Rauacutel Leitatildeo (Lisboa) Comeccedilou uma equipa no Funchal a primeira na ilha da Madeira e uma nas Caldas da Rainha O Duarte Maymone Martins reorganiza os ficheiros introduzindo o programa Access (Windows) O 11ordm Encontro Nacional realiza-se em Penafirme em Marccedilo 95 e tem 200 participantes Bogotaacute Julho 1995 ndash 16ordm Encontro Internacional pela primeira vez fora da Europa A participaccedilatildeo foi menor do que eacute costume (200 pessoas) mas o desafio de internacionalidade ao organizar o encontro na Colocircmbia foi vencido com grande sucesso No final tomou-se uma importante decisatildeo o Secretariado Internacional desde o iniacutecio sedeado em Paris vai ser transferido para Lisboa O responsaacutevel internacional eacute agora o Bruno Duthoit o casal eacute a Zita e o Zeacute Nazareth Barbosa e o conselheiro eacute o Pe Jean Duranton Portugal 199596 ndash Este ano pela segunda vez as actividades de todos os sectores satildeo programadas na primeira das reuniotildees trimestrais da EAN Eacute criado o sector de Santareacutem Norte sob a responsabilidade do Pedro Graccedila Nos restantes sectores estatildeo como responsaacuteveis o Duarte Freixial Goes e a Ana Augusta Gonccedilalves (Lisboa) a Dulce Correia (Torres Vedras) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Margarida Gonccedilalves (Coimbra) a Maria Cunha Leatildeo (Porto) e o Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Diogo Ivo Cruz O Movimento comeccedila nos Accedilores e em Faro Em 1996 as EJNS comemoram 20 anos Para celebrar o acontecimento realiza-se em Abril 96 o 12ordm Encontro Nacional em Faacutetima com a duraccedilatildeo de 4 dias e elabora-se o Documento Nacional Comeccedilam 12 pilotagens no sector de Lisboa Lourdes Julho 1996 ndash Durante a reuniatildeo da EAI eacute nomeado o primeiro responsaacutevel internacional portuguecircs o Antoacutenio Aguiar A Aurora Cristas eacute a nova responsaacutevel nacional de Portugal Portugal 199697 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute neste ano a Aurora Cristas O Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila eacute o novo conselheiro espiritual da EAN e do SN Satildeo agora responsaacuteveis de sector o Francisco Ribeiro (Lisboa) o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) o Nuno Sepuacutelveda (Santareacutem) o Pedro Graccedila (Santareacutem Norte) a Margarida

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 15

Pascoal de Carvalho (Coimbra) o Francisco Souto e Castro (Porto) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Joatildeo Pedro Franco e Silva 13ordm Encontro Nacional em Penafirme em Marccedilo Comeccedila uma pilotagem na Lourinhatilde Ars Agosto 1997 ndash No 17ordm Encontro Internacional em Franccedila a Aurora Cristas eacute nomeada por dois anos responsaacutevel internacional do movimento Seguiu-se a participaccedilatildeo de equipistas nas XII Jornadas Mundiais da Juventude que nesse ano se realizaram nas dioceses francesas e em Paris Portugal 199798 ndash O Francisco Ribeiro eacute o novo responsaacutevel nacional ao seu lado estaacute agora como casal assistente da EAN e do SN a Olga e o Seacutergio Chagas continuando como conselheiro espiritual o Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila Eacute criado o sector de Cascais sob a responsabilidade do Rodrigo Faria de Castro e do Duarte Sousa Lara Nos restantes sectores satildeo responsaacuteveis a Judite Cristas e o Diogo Mercecircs de Mello (Lisboa) a Maria Salgueiro (Santareacutem) o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) o Miguel Castanheira (Coimbra) continuando como responsaacuteveis o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O Luiacutes Cabral de Sousa eacute o director da ldquoPartilhardquo neste e no proacuteximo ano Realizou-se em Abril o 14ordm Encontro Nacional em Faacutetima Este ano organizou-se pela primeira vez a ldquoEquipa de Aacutefricardquo um projecto de caraacutecter soacutecio-caritativo desenvolvido por um grupo de equipistas que durante um mecircs de feacuterias esteve em Moccedilambique Faacutetima Agosto 1998 ndash A habitual reuniatildeo de veratildeo da EAI foi complementada pela realizaccedilatildeo de um Congresso das EJNS que reflectiu sobre a Carta Internacional dez anos apoacutes a sua redacccedilatildeo Portugal 199899 ndash Neste ano acabaram os sectores de Coimbra Trofa e Torres Vedras apesar do movimento continuar a crescer nos restantes sectores No final deste ano havia 91 equipas e 32 pilotagens ligadas ao SN existiam as equipas Faro 1 Funchal 1 2 e 3 Moita 1 2 e 3 e Ponta Delgada 1 Em Marccedilo o 15ordm Encontro Nacional em Faacutetima termina com a habitual missa de encerramento desta vez presidida por D Joseacute Policarpo na qual o Francisco Ribeiro passa a responsabilidade nacional ao Tiago Chagas Feytroun Agosto 1999 ndash A realizaccedilatildeo do 18ordm Encontro Internacional no Liacutebano que teve como tema ldquoO Pai ama-vosrdquo (Jo 1627) mostrou a grande vitalidade pela qual o Movimento passa actualmente a niacutevel internacional ficando igualmente marcado pela forte ligaccedilatildeo entre os equipistas portugueses e os deste paiacutes A Marta Barros e Bastos eacute a nova responsaacutevel internacional A Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira satildeo o novo casal assistente da EAI e do SI e o conselheiro espiritual manteacutem-se o Pe Jean Duranton Portugal 19992000 ndash O Tiago Chagas estaacute por dois anos agrave frente da EAN e do SN que conta com os novos assistentes a Regiani e o Tiago Liacutebano Monteiro e o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida Assumem agora a responsabilidade dos sectores a Mariana Costa Duarte e o Rodrigo Trocado (Cascais) o Martim Cunha Ferreira e a Ana Leitatildeo (Lisboa) e a Baacuterbara Costa Duarte (Santareacutem) Mantecircm-se

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 16

como responsaacuteveis o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) e o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) Formou-se o sector da Madeira sendo a Soacutenia Neves a primeira responsaacutevel O Hugo Vaz Serra eacute o novo director da ldquoPartilhardquo A tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima em Outubro contou desta vez com cerca de 260 equipistas O 16ordm Encontro Nacional no grande Jubileu do ano 2000 realizado em Abril em Faacutetima teve como ponto alto o terccedilo rezado em simultacircneo com jovens do mundo inteiro e com o Papa Joatildeo Paulo II Em pleno ano Jubilar em Maio a peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima das EJNS culminou com a Cerimoacutenia da Beatificaccedilatildeo dos Pastorinhos Francisco e Jacinta Marto por S Santidade o Papa Joatildeo Paulo II presente em Faacutetima nos dias 12 e 13 Roma Agosto 2000 ndash Peregrinaccedilatildeo a Roma por ocasiatildeo da 15ordf Jornada Mundial da Juventude sob o tema ldquoO Verbo fez-se carne e Habitou entre noacutesrdquo (Jo 114) Participaram cerca de 160 equipistas portugueses tendo sido a Jornada de Roma antecedida de um acolhimento de 5 dias na diocese de ldquoMontecassinordquo O ponto alto foi uma vigiacutelia nocturna realizada no ldquocampus universitaacuteriordquo de ldquoTor Vergatardquo onde estiveram juntos em oraccedilatildeo com o Papa cerca de 2 milhotildees de jovens provenientes de mais de 160 paiacuteses Portugal 20002001 ndash O tradicional Encontro Nacional de Responsaacuteveis realizou-se em Faacutetima no mecircs de Novembro paralelamente com o Encontro Jubilar das ENS de todo o paiacutes tendo sido efectuadas algumas actividades em comum Eacute constituiacuteda no princiacutepio do ano uma Equipa coordenada pelo Martim Cunha Ferreira para a organizaccedilatildeo logiacutestica do proacuteximo Encontro Internacional a ter lugar no nosso paiacutes em Agosto de 2001 A Leonor Camotildees assume a responsabilidade do sector de Santareacutem e o Manuel Brandatildeo passa a ser o novo responsaacutevel do sector do Porto Nos Sectores de Lisboa Cascais e Santareacutem Norte mantecircm-se como responsaacuteveis o Martim Cunha Ferreira a Mariana Costa Duarte e o Luiacutes Sousa respectivamente Eacutevora Agosto 2001 ndash O 19ordm Encontro Internacional realizou-se em Portugal e contou com a participaccedilatildeo de 280 equipistas representando os seguintes paiacuteses Beacutelgica Brasil Canadaacute Espanha Franccedila Itaacutelia Liacutebano Moccedilambique Portugal e Siacuteria ldquoEcce Materrdquo (ldquoEis aqui tua matildeerdquo Jo 19-27) foi o tema do Encontro que ficou marcado pela forccedila e frescura do Canadaacute e pelo renascer da Espanha Para Portugal representou o esforccedilo e dedicaccedilatildeo de muitos equipistas que tornaram possiacutevel este encontro Tomaram posse como Responsaacuteveis Nacionais Jaciara da Silva Dutra (Brasil) e Mariana Costa Duarte (Portugal) Marta Barros e Bastos passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional a Maria Noronha e Andrade Portugal 2001-2002 ndash Entrou em actividade uma EAN renovada e um novo SN Como responsaacuteveis de Sector temos Ceciacutelia Reimatildeo em Cascais Gonccedilalo Forte Vaz em Lisboa Luacutecio Moniz na Madeira Francisco Rodrigues no Porto e Nuno Faria em Santareacutem Norte Manteacutem-se Leonor Camotildees em Santareacutem o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida como Assistente Espiritual Regiani e Tiago Liacutebano Monteiro como Casal Assistente e Mariana Costa Duarte como Responsaacutevel Nacional Como responsaacutevel da Equipa drsquoAacutefrica temos a Ana Pais Ferreira O Secretariado Nacional eacute constituiacutedo por Bernardo Sebastiatildeo (Tesouraria) Miguel Caldeira Coelho (Partilha) Filipa Gaspar e Manuel Rosa (Ficheiros) Sofia Reimatildeo (Cadernos) Francisco Aguiar (Encontros) Joatildeo Magriccedilo (Peregrinaccedilotildees) e Ana Magriccedilo (Expansatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 17

A 9 de Julho de 2002 em Faacutetima os estatutos das EJNS satildeo definitivamente reconhecidos pela Conferecircncia Episcopal Portuguesa Toronto 2001 ndash Foi no Canadaacute que se realizaram as 17ordf Jornadas Mundiais da Juventude sob o tema ldquoVoacutes sois o sal da terra Voacutes sois a luz do mundordquo (Mt 5 13-14) Responderam ao apelo do Papa Joatildeo Paulo II milhares de jovens de todo o mundo As EJNS estiveram representadas pela sua Responsaacutevel Internacional Maria Noronha Andrade e por cerca de 100 equipistas de Portugal Liacutebano Canadaacute EUA e Franccedila Portugal 2002-2003 ndash No Encontro Nacional de Responsaacuteveis toma posse como Assistente Espiritual Nacional o Pe Arseacutenio Isidoro (por nomeaccedilatildeo da Conferecircncia Episcopal Portuguesa a 10 de Setembro de 2002) e como Casal Assistente Nacional a Ana e o Nuno Teiga Vieira Na Equipa drsquoAacutefrica deu-se a passagem de testemunho para a Mafalda Frazatildeo e no Secretariado Nacional entraram a Isabel Guedes (Tesouraria) e o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto (Expansatildeo) Brasil Agosto 2003 ndash Foi no Brasil que teve lugar o XX Encontro Internacional das EJNS O encontro teve a participaccedilatildeo de 8 paiacutes Portugal Espanha Franccedila Brasil Colocircmbia Moccedilambique Canadaacute e EUA O tema do encontro foi ldquoEis o teu filhordquo que ficou marcado pelas originais interpretaccedilotildees deste tema com os teatros do Canadaacute e do Brasil Portugal contou com uma boa presenccedila de 40 pessoas mas o paiacutes anfitriatildeo esteve representado com cerca de 100 pessoas num total de 200 Com muitos momentos fortes de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo missas muito ricas na diversidade muito samba e pagode as EJNS passaram mais um EI Tomaram posse neste EI os Responsaacuteveis Nacionais Marisa Fonseca (Brasil) Franccedilois Perrin (Franccedila) Agnieszka kuzio (Canadaacute) Fernando de la Cuadra (Espanha) Ana Faria Blanc (Portugal) A Maria Noronha de Andrade passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional ao Filipe drsquoAvillez Os EUA agora jaacute com alguma estrutura apresentam o seu responsaacutevel (Joseph Sousa) Moccedilambique (Meacutercia Dabo) e Colocircmbia (Mabel Granados) Juntamente com o Casal Assistente que se manteve (Rita e Gastatildeo C Ferreira) e CONSPI (Pe Zeacute Manuel) esta era a EAI 2003 Portugal 2003-2004 ndash Regressados do Brasil cheios de energia iniciaram-se os trabalhos e os secretariados nos vaacuterios sectores A EAN reuniu e primeira vez em Setembro com os seus novos membros Joana Caiado (Lisboa) Andreacute Oliveira (Porto) Rodrigo Lacerda (Cascais) Gabriela Noacutebrega e Nuno Neves (Madeira) Ana e Nuno Teiga Vieira (Casal Assistente) Pe Arseacutenio Isidoro (Assistente Espiritual) e Ana Faria Blanc (Responsaacutevel Nacional) O secretariado nacional eacute agora formado por Francisco drsquoAguiar (Chefe da Equipa da Partilha) Bernardo Carvalho (expansatildeo) juntamente com o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto que se manteacutem a fazer a ligaccedilatildeo com Santareacutem Maria Ana Noronha (Peregrinaccedilotildees) Joana Tinoco de Faria (Encontros) Constanccedila Palha (Cadernos) Joseacute Remeacutedio (Ficheiros) e a Isabel Guedes manteacutem-se na Tesouraria Fazem parte da equipa da partilha Inecircs Sousa Ana Van Uden Catarina Rosa Pedro Freitas Duarte Silveira Bernardo cunha Ferreira e Marta drsquoAguiar Na equipa de Africa assume a responsabilidade o Duarte Nifo Encontros e Peregrinaccedilotildees 2003-2004 ndash A Peregrinaccedilatildeo Outubro 2003 foi um sucesso as EJNS levaram desta vez a Faacutetima quase 300 Jovens de todas as idades e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 18

sectores contaacutemos ainda com um grupo de 10 equipistas Espanhoacuteis que vieram peregrinar connosco Pouco depois em Novembro o encontro de Responsaacuteveis teve lugar em Penafirme onde o acontecimento mais importante foi o compromisso da uacutenica equipa de Eacutevora (EVORA3) ldquoAtentos ao Alto Voltados ao Outrordquo foi tema deste encontro marcado por uma vigiacutelia de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo toda a noite e pela necessidade dos jovens estarem voltados para os que mais precisam O habitual encontro Nacional no fim-de-semana de 1617 e 18 de Abril no Verbo Divino deve como tema ldquoDa Intimidade agrave Missatildeordquo e contou com 280 equipistas muitos que vieram fazer o seu compromisso (9 Lisboa 2 Santareacutem 1 Madeira 1 Cascais 2 Porto) Portugal 2004-2005 ndash A EAN sofreu algumas mudanccedilas No encontro de responsaacuteveis o casal Ana e Nuno Teiga Vieira passaram o seu testemunho agrave Sofia e ao Sebastiatildeo Beltratildeo A Maria Cunha Ferreira aceita agarrar o sector de Santareacutem que passa a funcionar outra vez sozinho integrando a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional O tema do encontro foi ldquoFica Connosco Senhorrdquo No Secretariado a Maria drsquoAvillez entrou para responsaacutevel das peregrinaccedilotildees o Zeacute Fiqueiredo para a Tesouraria e a Maria Bourbon para a Expansatildeo Actividades 2004-2005 - Em toda a Igreja em 2004 celebrou-se o Ano Santo em Santiago de Compostela as EJNS juntamente com toda a Igreja potildee-se a caminho de Santiago A peregrinaccedilatildeo contou com 40 jovens que durante 5 dias pelo caminho Portuguecircs caminharam ateacute Santiago de Compostela Nesse mesmo ano a peregrinaccedilatildeo a Faacutetima teve um molde diferente caminhamos apenas uma noite (Alcanena ndash Faacutetima) O encontro Nacional dias 1 2 e 3 de Abril foi muito especial No dia 2 de Abril morreu o nosso querido Papa Joatildeo Paulo II Unidos com toda a Igreja os 180 equipistas presentes juntam-se em oraccedilatildeo Um encontro marcado pela saudade e pela expectativa sobre o futuro da Igreja com um novo Papa o segundo para a maioria dos presentes As EJNS nasceram em Aveiro juntando-se mais um sector aos jaacute existentes (Madeira Cascais Lisboa Porto Eacutevora Santareacutem Coimbra Moita e Caldas da Rainha) Espanha Agosto 2005 ndash Com muito trabalho e dedicaccedilatildeo Espanha recebeu o XXI Encontro Internacional das EJNS Com vista a preparar os jovens para as JMJrsquos que se seguiam o tema do encontro foi ldquoSomos Igreja de Comunhatildeo Viemos Adoraacute-Lordquo Depois da ausecircncia no Brasil este encontro contou com a presenccedila do Liacutebano e da Siacuteria mas tambeacutem de um representante do Haiti que deu sinais de que o movimento neste paiacutes ainda estaacute vivo com cerca de 90 equipistas Estiveram tambeacutem presentes Portugal Espanha Franccedila Brasil Canadaacute e EUA A REAI recebe agora novos membros a Ana Faria Blanc passou o testemunho agrave Maria drsquoAvillez (Portugal) a Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira jaacute tinham passado na REAI de Janeiro o testemunho ao novo casal Mina e Rui Soares Franco o Filipe drsquoAvillez passa o testemunho de Responsaacutevel Internacional agrave Joana Caiado JMJrsquos Coloacutenia 2005 ndash Depois do encontro em Sevilha 100 equipistas seguem para Coloacutenia para ldquoAdorar Jesusrdquo e receber o novo Papa Bento XVI Pela primeira vez as EJNS participam na organizaccedilatildeo das JMJrsquos com um espaccedilo de divulgaccedilatildeo do movimento e das suas actividades Umas Jornadas inesqueciacuteveis marcadas pela uniatildeo entre os equipistas dos vaacuterios paiacuteses (EUA Canadaacute Franccedila Liacutebano Siacuteria Espanha Portugal Brasil) e pela emoccedilatildeo de ver e apoiar o novo Papa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 19

CAPIacuteTULO II

Os 4 tempos da reuniatildeo de equipa O Movimento baseia-se numa pedagogia de partilha e propotildee 4 utensiacutelios para ajudar os jovens a partilhar os diversos aspectos da sua vida os chamados 4 tempos - a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Em todas as equipas a reuniatildeo mensal desenvolve estes 4 tempos embora a sequecircncia e o tempo de duraccedilatildeo de cada um possa variar de equipa para equipa Chamam-se tempos porque para cada um eacute reservado um tempo (cronoloacutegico) da reuniatildeo O modo como cada equipa os desenvolve reflecte a diversidade de um Movimento que propotildee um esquema geral mas que daacute autonomia agraves equipas para decidirem como vivecirc-lo Sempre presente eacute o espiacuterito de partilha ou seja cada pessoa deve exprimir o que pensa aquilo em que acredita o que vive e aquilo que eacute recebendo reciprocamente dos outros No entanto a equipa natildeo se deve acomodar agrave simples opiniatildeo Os 4 tempos natildeo satildeo momentos isolados mas complementam-se uns aos outros O modo como recorre a reuniatildeo reflecte a evoluccedilatildeo da equipa Genericamente poder-se-aacute dizer que no iniacutecio da equipa o tempo mais importante eacute o estudo e a discussatildeo do tema uma vez que eacute aquele em que mais facilmente surge assunto para cada um falar Agrave medida que o tempo vai passando e as pessoas se vatildeo dando a conhecer e a querer dar mais de si agrave equipa vatildeo crescendo a oraccedilatildeo e a partilha O ponto de esforccedilo eacute um tempo autoacutenomo da reuniatildeo que faz a ligaccedilatildeo entre o que se vive na reuniatildeo mensal e a vida quotidiana aleacutem de que contribui para a uniatildeo dos membros da equipa pois todos se empenham num esforccedilo comum O objectivo desta pedagogia em 4 tempos natildeo eacute mais do que ajudar cada um a conhecer melhor a Cristo alimentando uma relaccedilatildeo pessoal e regular com Ele mesmo ao longo da vida quotidiana

21 A oraccedilatildeo

As EJNS como Movimento de espiritualidade cristatilde que satildeo tecircm forccedilosamente e felizmente uma forte componente de oraccedilatildeo ldquoA oraccedilatildeo eacute o encontro com Cristo presente junto daqueles que se reuacutenem em Seu nome A oraccedilatildeo conduz os membros da equipa a um encontro pessoal com Cristo essencial para O conhecerem melhor e com Ele e em equipa se tornarem verdadeiros filhos de Deusrdquo (CI IV-1a) A oraccedilatildeo daacute-nos o desejo de comunhatildeo com Cristo Faz-nos sentir filhos de Deus ao chamaacute-Lo Pai e irmatildeos dos outros homens ao chamaacute-Lo nosso (Mt 69) Faz-nos crescer natildeo na compreensatildeo intelectual de Deus mas no desejo de O servirmos e de O deixarmos tocar o nosso coraccedilatildeo a Ele que nos criou Este tempo forte da reuniatildeo tem dois aspectos complementares a oraccedilatildeo na equipa e a oraccedilatildeo pessoal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 20

211 A oraccedilatildeo na equipa

O Movimento eacute muito flexiacutevel quanto agraves modalidades de oraccedilatildeo na reuniatildeo Constatando que a oraccedilatildeo eacute um desejo natural (embora natildeo seja necessariamente faacutecil de exprimir) dos cristatildeos que se reuacutenem em nome da sua Feacute as EJNS natildeo tecircm a pretensatildeo de inventar seja o que for A oraccedilatildeo em equipa eacute um esforccedilo de comunhatildeo da equipa e a manifestaccedilatildeo da sua uniatildeo com a Igreja Tem a sua fonte na meditaccedilatildeo da Palavra de Deus (CI IV-1a) O tempo de oraccedilatildeo deve situar-se durante a reuniatildeo na altura que a equipa achar melhor Pode ser no iniacutecio como introduccedilatildeo agrave reuniatildeo e relembrando que tudo o nela se vai passar se faraacute sob o olhar de Maria e em presenccedila de Deus ela permite-nos confiar ao Senhor tudo o que vamos dizer aos outros e avaliar agrave luz do Evangelho aquilo que vamos receber Pode ser no final da reuniatildeo de um modo mais intenso e profundo ou somente como acccedilatildeo de graccedilas por tudo o que Deus nos proporcionou durante a reuniatildeo mas atenccedilatildeo que a hora e o cansaccedilo natildeo a suprimam No entanto e em geral cada reuniatildeo de equipa inicia-se com um tempo de oraccedilatildeo Eacute uma oraccedilatildeo comum preparada agrave vez pelos membros da equipa em que cada um partilha as suas intenccedilotildees e todos se dirigem a Deus (CI III1a) Toda a oraccedilatildeo deve ser precedida por um breve momento de recolhimento em silecircncio para que todos se concentrem e se abram agrave presenccedila de Deus O resto fica agrave imaginaccedilatildeo daquele(s) que prepararam o tempo de oraccedilatildeo para a reuniatildeo desse mecircs Poderaacute incluir

ndash um local proacuteprio para rezar em que o ambiente (luminosidade silecircncio etc) convide ao recolhimento

ndash um cacircntico para marcar o seu caraacutecter comunitaacuterio ndash um curto texto para meditar talvez uma passagem da Biacuteblia (mas natildeo

prolongada pois muitos dispersam) acompanhada por exemplo por uma muacutesica de fundo

ndash um tempo de partilha de intenccedilotildees que eacute a ocasiatildeo para cada um dirigir a Deus as suas preocupaccedilotildees ou alegrias e para juntar toda a equipa numa prece comum

ndash uma oraccedilatildeo por foacutermulas (um terccedilo por exemplo) ndash uma oraccedilatildeo espontacircnea de peticcedilatildeo ou acccedilatildeo de graccedilas ndash uma oraccedilatildeo a Nossa Senhora ndash uma oraccedilatildeo relacionada com o tema da reuniatildeo

Algumas equipas tecircm por vezes reuniotildees soacute de oraccedilatildeo A oraccedilatildeo em equipa contribui para a uniatildeo da mesma e ajuda a melhorar a oraccedilatildeo pessoal

212 A oraccedilatildeo pessoal

Levando consigo Pedro Joatildeo e Tiago Jesus subiu ao monte para orar Enquanto orava modificou-se o aspecto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-Lhe de uma brancura fulgurante (Lc 9 28-29) Tal como Cristo Se transformou pela oraccedilatildeo tambeacutem ela nos transforma Essa transformaccedilatildeo exige esforccedilo da nossa parte mas a alegria de estar com Deus eacute tatildeo grande que vale a pena

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 12: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 12

Lourdes Setembro 1988 ndash Reuniatildeo da EAI durante a qual os responsaacuteveis dos vaacuterios paiacuteses redigem a Carta Internacional principal documento do Movimento Trocam-se experiecircncias importantiacutessimas e prepara-se a expansatildeo do Movimento para a Ameacuterica Latina Entretanto o Thibaut Roussel substitui o Xavier Charron como responsaacutevel internacional e a Chantal e o Andreacute Charbonnier e o Pe Gilles Riviegravere satildeo os novos assistentes da EAI e do SI Portugal 198889 ndash Cria-se finalmente o Secretariado Nacional (SN) presidido pela Madalena Fontoura e sendo casal assistente a Isabelinha e o Pedro Beltratildeo O Tiago Liacutebano Monteiro substitui a Rosarinho Sousa Leitatildeo como presidente da Regiatildeo Sul O Pedro Fradique Morujatildeo assume a responsabilidade na Regiatildeo Norte e conta com o casal Sofia e Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio como assistentes Agrave frente da equipa da Partilha temos o Miguel Abranches Pinto O Encontro Regional Sul eacute em Novembro 88 na Alorna e fica marcado pela saiacuteda do Pe Joatildeo Seabra do Movimento Durante este ano eacute criado o Sector de Santareacutem que teraacute o Francisco Pombas como responsaacutevel do primeiro secretariado Faacutetima Agosto 1989 ndash O 13ordm Encontro Internacional ficou marcado pelo iniacutecio da presenccedila sul-americana nas EJNS e pelo testemunho dos jovens libaneses vindos de um paiacutes em plena guerra civil O Thibaut Roussel daacute o lugar ao Thibaut Fontanet agrave frente do SI e da EAI Em Julho 90 este uacuteltimo eacute substituiacutedo pelo Pierre Veacuterot Portugal 198990 ndash Mantecircm-se os secretariados nacional e regionais do ano anterior O Tiago Maymone Martins eacute o novo director da Partilha o jornal da Regiatildeo Sul Em Janeiro 90 satildeo aprovados os estatutos das EJNS da Diocese de Lisboa e o Movimento passa a ter conta bancaacuteria Formam-se 2 equipas em Coimbra 1 em Chaves e 2 em Vila Real Realiza-se em Cernache em Marccedilo 90 o 1ordm Encontro de Formaccedilatildeo com participaccedilatildeo de equipistas de todo o paiacutes O 7ordm Encontro Nacional em Penafirme foi adiado para Outubro 90 Portugal 199091 ndash A Janjatildeo Laje fica agrave frente do SN que eacute assistido agora por D Januaacuterio Torgal Ferreira e pelo casal Beca e Pedro Bobone A Margarida da Cunha eacute a nova responsaacutevel da Regiatildeo Sul cujo secretariado conta com a Mina e o Rui Soares Franco e o Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho Eacute formada a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) que inicialmente eacute constituiacuteda pelo responsaacutevel nacional e pelos responsaacuteveis das 2 regiotildees O Movimento comeccedila em Tomar e Riachos O director da Partilha eacute o Zeacute Liacutebano Monteiro Satildeo enviados pela primeira vez os cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e da Quaresma O Luiacutes Ferreira do Amaral introduz o programa dBase para tratamento informaacutetico dos ficheiros das EJNS Poloacutenia Agosto 1991 ndash Durante o 14ordm Encontro Internacional e as Jornadas Mundiais da Juventude em Czestochowa celebram-se os 15 anos do Movimento Satildeo 12 as camionetas das EJNS a viajar por terras da Europa de Leste entre as quais 4 de Portugal O Fadi Boustani libanecircs recebe o cargo de responsaacutevel internacional pela primeira vez assumido por um jovem natildeo francecircs O Pe Pierre Lafond eacute o novo conselheiro e a Beacutenedicte e o Gilles Dargnies o novo casal do SI e da EAI As EJNS comeccedilam no Canadaacute e na Iacutendia

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 13

Portugal 199192 ndash Na Apuacutelia em Novembro 91 teve lugar o Encontro Nacional de Iniacutecio de Ano em que a Janjatildeo Laje passa o testemunho ao Francisco Pombas Na Regiatildeo Norte o responsaacutevel continua a ser o Pedro Morujatildeo e no Sul eacute agora a Catarina Giatildeo assistida pelo casal Marta e Francisco Castro e pelo Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho O responsaacutevel do sector de Santareacutem eacute por 3 anos o Joatildeo Paulo Dinis Eacute criado o sector de Torres Vedras sob responsabilidade da Margarida Gomes A Partilha que tem sido enviada somente para a Regiatildeo Sul passa a ser o jornal nacional das EJNS a partir de Janeiro 92 sob a direcccedilatildeo da Marta Prata Tambeacutem os temas este ano passam a ser enviados para todo o paiacutes e jaacute natildeo soacute para a Regiatildeo Sul As EJNS inscrevem-se no Registo Nacional das Associaccedilotildees Juvenis Em Maio 92 comemoram-se os 75 anos das Apariccedilotildees de Nossa Senhora e as EJNS organizam mais uma vez a tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute ao santuaacuterio de Faacutetima Faacutetima Marccedilo 1992 ndash O ponto alto do 8ordm Encontro Nacional foi a missa celebrada na Capelinha das Apariccedilotildees em que mais uma vez se consagrou o Movimento a Nossa Senhora Estiveram presentes a responsaacutevel brasileira um francecircs do SI e uma libanesa neste encontro Estreou-se neste encontro o livro de muacutesicas das Equipas 111 Cacircnticos A partir deste ano o encontro nacional seraacute anual Liacutebano Agosto 1992 ndash Na reuniatildeo da EAI em Zaraya combinou-se que o proacuteximo encontro internacional seria em Roma e depois de uma aprofundada reflexatildeo acerca da internacionalidade do Movimento elaborou-se um importante documento acerca dos encontros internacionais Portugal 199293 ndash A Catarina Giatildeo eacute a nova responsaacutevel nacional assistida pelo Pe Nuno Serras Pereira e pela Beca e o Pedro Bobone Na Regiatildeo Sul a Inecircs Freitas e na Regiatildeo Norte o Pedro Barbosa assumem a responsabilidade A Marta e o Francisco Castro e o Pe Ildo Fortes satildeo assistentes do Secretariado da Regiatildeo Sul no Norte mantecircm-se a Sofia e o Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio A direcccedilatildeo da Partilha passa agora a integrar o SN e eacute assumida este ano pela Ana Caccedilorino Dias O Movimento comeccedila em Eacutevora Em Outubro 92 reuacutenem-se em Faacutetima os secretariados das duas regiotildees e dos sectores Santareacutem e Torres Vedras O 9ordm Encontro Nacional realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 93 Roma Agosto 1993 ndash O 15ordm Encontro Internacional em Itaacutelia eacute marcado pela visita dos jovens das EJNS agrave residecircncia de veratildeo do Papa Joatildeo Paulo II onde celebrou missa e nos recebeu Outros acontecimentos importantes foram a presenccedila de representantes da Siacuteria Iacutendia Canadaacute Irlanda Cuba e da Coreia (nestes 3 uacuteltimos paiacuteses ainda natildeo haacute ou jaacute natildeo haacute equipas a funcionar) e a nomeaccedilatildeo do Herveacute Carcel para responsaacutevel internacional As EJNS contam actualmente 4500 membros distribuiacutedos por cerca de 465 equipas das quais 80 satildeo portuguesas Portugal 199394 ndash Em Outubro 93 em Faacutetima houve um retiro nacional para todas as pessoas com cargos de responsabilidade no Movimento Na Regiatildeo Sul satildeo agora assistentes a Isabelinha e o Zeacute Luiacutes Silveira Viana e o Frei Miguel Patinha A responsaacutevel do sector de Torres Vedras eacute ainda a Margarida Gomes Na Regiatildeo Norte o novo Secretariado tem a Maria Cunha Leatildeo como responsaacutevel a Teresa e o

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 14

Francisco Souto Castro como casal e o Pe Antoacutenio Bacelar como conselheiro Agrave frente da Partilha estaacute agora por 2 anos o Francisco Ribeiro No mecircs de Janeiro 94 reuacutene-se uma nova EAN constituiacuteda jaacute natildeo por 2 regiotildees mas por 6 novos sectores (Trofa Porto Coimbra Santareacutem Torres Vedras e Lisboa) O 10ordm Encontro Nacional eacute em Faacutetima no mecircs de Marccedilo 94 Internacional 199495 ndash Em Julho 94 em Faacutetima realiza-se o Encontro Internacional das equipas de casais comemorando o Ano Internacional da Famiacutelia Nessa ocasiatildeo e no mesmo lugar reuacutene-se a EAI A Beacuteatrice Coing eacute a nova responsaacutevel internacional As EJNS em Aacutefrica jaacute presentes no Zaire nascem no Senegal e no Togo Portugal 199495 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute agora por 2 anos o Miguel Brito Correia O Pe Joatildeo Valente e a Ana e o Manuel Faria Blanc satildeo os novos assistentes Nos sectores temos como responsaacuteveis a Maria Cunha Leatildeo (Porto) o Pedro Silva (Trofa) o Antoacutenio Aguiar (Coimbra) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Guigui Rodrigues (Torres Vedras) e o Rauacutel Leitatildeo (Lisboa) Comeccedilou uma equipa no Funchal a primeira na ilha da Madeira e uma nas Caldas da Rainha O Duarte Maymone Martins reorganiza os ficheiros introduzindo o programa Access (Windows) O 11ordm Encontro Nacional realiza-se em Penafirme em Marccedilo 95 e tem 200 participantes Bogotaacute Julho 1995 ndash 16ordm Encontro Internacional pela primeira vez fora da Europa A participaccedilatildeo foi menor do que eacute costume (200 pessoas) mas o desafio de internacionalidade ao organizar o encontro na Colocircmbia foi vencido com grande sucesso No final tomou-se uma importante decisatildeo o Secretariado Internacional desde o iniacutecio sedeado em Paris vai ser transferido para Lisboa O responsaacutevel internacional eacute agora o Bruno Duthoit o casal eacute a Zita e o Zeacute Nazareth Barbosa e o conselheiro eacute o Pe Jean Duranton Portugal 199596 ndash Este ano pela segunda vez as actividades de todos os sectores satildeo programadas na primeira das reuniotildees trimestrais da EAN Eacute criado o sector de Santareacutem Norte sob a responsabilidade do Pedro Graccedila Nos restantes sectores estatildeo como responsaacuteveis o Duarte Freixial Goes e a Ana Augusta Gonccedilalves (Lisboa) a Dulce Correia (Torres Vedras) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Margarida Gonccedilalves (Coimbra) a Maria Cunha Leatildeo (Porto) e o Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Diogo Ivo Cruz O Movimento comeccedila nos Accedilores e em Faro Em 1996 as EJNS comemoram 20 anos Para celebrar o acontecimento realiza-se em Abril 96 o 12ordm Encontro Nacional em Faacutetima com a duraccedilatildeo de 4 dias e elabora-se o Documento Nacional Comeccedilam 12 pilotagens no sector de Lisboa Lourdes Julho 1996 ndash Durante a reuniatildeo da EAI eacute nomeado o primeiro responsaacutevel internacional portuguecircs o Antoacutenio Aguiar A Aurora Cristas eacute a nova responsaacutevel nacional de Portugal Portugal 199697 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute neste ano a Aurora Cristas O Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila eacute o novo conselheiro espiritual da EAN e do SN Satildeo agora responsaacuteveis de sector o Francisco Ribeiro (Lisboa) o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) o Nuno Sepuacutelveda (Santareacutem) o Pedro Graccedila (Santareacutem Norte) a Margarida

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 15

Pascoal de Carvalho (Coimbra) o Francisco Souto e Castro (Porto) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Joatildeo Pedro Franco e Silva 13ordm Encontro Nacional em Penafirme em Marccedilo Comeccedila uma pilotagem na Lourinhatilde Ars Agosto 1997 ndash No 17ordm Encontro Internacional em Franccedila a Aurora Cristas eacute nomeada por dois anos responsaacutevel internacional do movimento Seguiu-se a participaccedilatildeo de equipistas nas XII Jornadas Mundiais da Juventude que nesse ano se realizaram nas dioceses francesas e em Paris Portugal 199798 ndash O Francisco Ribeiro eacute o novo responsaacutevel nacional ao seu lado estaacute agora como casal assistente da EAN e do SN a Olga e o Seacutergio Chagas continuando como conselheiro espiritual o Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila Eacute criado o sector de Cascais sob a responsabilidade do Rodrigo Faria de Castro e do Duarte Sousa Lara Nos restantes sectores satildeo responsaacuteveis a Judite Cristas e o Diogo Mercecircs de Mello (Lisboa) a Maria Salgueiro (Santareacutem) o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) o Miguel Castanheira (Coimbra) continuando como responsaacuteveis o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O Luiacutes Cabral de Sousa eacute o director da ldquoPartilhardquo neste e no proacuteximo ano Realizou-se em Abril o 14ordm Encontro Nacional em Faacutetima Este ano organizou-se pela primeira vez a ldquoEquipa de Aacutefricardquo um projecto de caraacutecter soacutecio-caritativo desenvolvido por um grupo de equipistas que durante um mecircs de feacuterias esteve em Moccedilambique Faacutetima Agosto 1998 ndash A habitual reuniatildeo de veratildeo da EAI foi complementada pela realizaccedilatildeo de um Congresso das EJNS que reflectiu sobre a Carta Internacional dez anos apoacutes a sua redacccedilatildeo Portugal 199899 ndash Neste ano acabaram os sectores de Coimbra Trofa e Torres Vedras apesar do movimento continuar a crescer nos restantes sectores No final deste ano havia 91 equipas e 32 pilotagens ligadas ao SN existiam as equipas Faro 1 Funchal 1 2 e 3 Moita 1 2 e 3 e Ponta Delgada 1 Em Marccedilo o 15ordm Encontro Nacional em Faacutetima termina com a habitual missa de encerramento desta vez presidida por D Joseacute Policarpo na qual o Francisco Ribeiro passa a responsabilidade nacional ao Tiago Chagas Feytroun Agosto 1999 ndash A realizaccedilatildeo do 18ordm Encontro Internacional no Liacutebano que teve como tema ldquoO Pai ama-vosrdquo (Jo 1627) mostrou a grande vitalidade pela qual o Movimento passa actualmente a niacutevel internacional ficando igualmente marcado pela forte ligaccedilatildeo entre os equipistas portugueses e os deste paiacutes A Marta Barros e Bastos eacute a nova responsaacutevel internacional A Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira satildeo o novo casal assistente da EAI e do SI e o conselheiro espiritual manteacutem-se o Pe Jean Duranton Portugal 19992000 ndash O Tiago Chagas estaacute por dois anos agrave frente da EAN e do SN que conta com os novos assistentes a Regiani e o Tiago Liacutebano Monteiro e o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida Assumem agora a responsabilidade dos sectores a Mariana Costa Duarte e o Rodrigo Trocado (Cascais) o Martim Cunha Ferreira e a Ana Leitatildeo (Lisboa) e a Baacuterbara Costa Duarte (Santareacutem) Mantecircm-se

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 16

como responsaacuteveis o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) e o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) Formou-se o sector da Madeira sendo a Soacutenia Neves a primeira responsaacutevel O Hugo Vaz Serra eacute o novo director da ldquoPartilhardquo A tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima em Outubro contou desta vez com cerca de 260 equipistas O 16ordm Encontro Nacional no grande Jubileu do ano 2000 realizado em Abril em Faacutetima teve como ponto alto o terccedilo rezado em simultacircneo com jovens do mundo inteiro e com o Papa Joatildeo Paulo II Em pleno ano Jubilar em Maio a peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima das EJNS culminou com a Cerimoacutenia da Beatificaccedilatildeo dos Pastorinhos Francisco e Jacinta Marto por S Santidade o Papa Joatildeo Paulo II presente em Faacutetima nos dias 12 e 13 Roma Agosto 2000 ndash Peregrinaccedilatildeo a Roma por ocasiatildeo da 15ordf Jornada Mundial da Juventude sob o tema ldquoO Verbo fez-se carne e Habitou entre noacutesrdquo (Jo 114) Participaram cerca de 160 equipistas portugueses tendo sido a Jornada de Roma antecedida de um acolhimento de 5 dias na diocese de ldquoMontecassinordquo O ponto alto foi uma vigiacutelia nocturna realizada no ldquocampus universitaacuteriordquo de ldquoTor Vergatardquo onde estiveram juntos em oraccedilatildeo com o Papa cerca de 2 milhotildees de jovens provenientes de mais de 160 paiacuteses Portugal 20002001 ndash O tradicional Encontro Nacional de Responsaacuteveis realizou-se em Faacutetima no mecircs de Novembro paralelamente com o Encontro Jubilar das ENS de todo o paiacutes tendo sido efectuadas algumas actividades em comum Eacute constituiacuteda no princiacutepio do ano uma Equipa coordenada pelo Martim Cunha Ferreira para a organizaccedilatildeo logiacutestica do proacuteximo Encontro Internacional a ter lugar no nosso paiacutes em Agosto de 2001 A Leonor Camotildees assume a responsabilidade do sector de Santareacutem e o Manuel Brandatildeo passa a ser o novo responsaacutevel do sector do Porto Nos Sectores de Lisboa Cascais e Santareacutem Norte mantecircm-se como responsaacuteveis o Martim Cunha Ferreira a Mariana Costa Duarte e o Luiacutes Sousa respectivamente Eacutevora Agosto 2001 ndash O 19ordm Encontro Internacional realizou-se em Portugal e contou com a participaccedilatildeo de 280 equipistas representando os seguintes paiacuteses Beacutelgica Brasil Canadaacute Espanha Franccedila Itaacutelia Liacutebano Moccedilambique Portugal e Siacuteria ldquoEcce Materrdquo (ldquoEis aqui tua matildeerdquo Jo 19-27) foi o tema do Encontro que ficou marcado pela forccedila e frescura do Canadaacute e pelo renascer da Espanha Para Portugal representou o esforccedilo e dedicaccedilatildeo de muitos equipistas que tornaram possiacutevel este encontro Tomaram posse como Responsaacuteveis Nacionais Jaciara da Silva Dutra (Brasil) e Mariana Costa Duarte (Portugal) Marta Barros e Bastos passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional a Maria Noronha e Andrade Portugal 2001-2002 ndash Entrou em actividade uma EAN renovada e um novo SN Como responsaacuteveis de Sector temos Ceciacutelia Reimatildeo em Cascais Gonccedilalo Forte Vaz em Lisboa Luacutecio Moniz na Madeira Francisco Rodrigues no Porto e Nuno Faria em Santareacutem Norte Manteacutem-se Leonor Camotildees em Santareacutem o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida como Assistente Espiritual Regiani e Tiago Liacutebano Monteiro como Casal Assistente e Mariana Costa Duarte como Responsaacutevel Nacional Como responsaacutevel da Equipa drsquoAacutefrica temos a Ana Pais Ferreira O Secretariado Nacional eacute constituiacutedo por Bernardo Sebastiatildeo (Tesouraria) Miguel Caldeira Coelho (Partilha) Filipa Gaspar e Manuel Rosa (Ficheiros) Sofia Reimatildeo (Cadernos) Francisco Aguiar (Encontros) Joatildeo Magriccedilo (Peregrinaccedilotildees) e Ana Magriccedilo (Expansatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 17

A 9 de Julho de 2002 em Faacutetima os estatutos das EJNS satildeo definitivamente reconhecidos pela Conferecircncia Episcopal Portuguesa Toronto 2001 ndash Foi no Canadaacute que se realizaram as 17ordf Jornadas Mundiais da Juventude sob o tema ldquoVoacutes sois o sal da terra Voacutes sois a luz do mundordquo (Mt 5 13-14) Responderam ao apelo do Papa Joatildeo Paulo II milhares de jovens de todo o mundo As EJNS estiveram representadas pela sua Responsaacutevel Internacional Maria Noronha Andrade e por cerca de 100 equipistas de Portugal Liacutebano Canadaacute EUA e Franccedila Portugal 2002-2003 ndash No Encontro Nacional de Responsaacuteveis toma posse como Assistente Espiritual Nacional o Pe Arseacutenio Isidoro (por nomeaccedilatildeo da Conferecircncia Episcopal Portuguesa a 10 de Setembro de 2002) e como Casal Assistente Nacional a Ana e o Nuno Teiga Vieira Na Equipa drsquoAacutefrica deu-se a passagem de testemunho para a Mafalda Frazatildeo e no Secretariado Nacional entraram a Isabel Guedes (Tesouraria) e o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto (Expansatildeo) Brasil Agosto 2003 ndash Foi no Brasil que teve lugar o XX Encontro Internacional das EJNS O encontro teve a participaccedilatildeo de 8 paiacutes Portugal Espanha Franccedila Brasil Colocircmbia Moccedilambique Canadaacute e EUA O tema do encontro foi ldquoEis o teu filhordquo que ficou marcado pelas originais interpretaccedilotildees deste tema com os teatros do Canadaacute e do Brasil Portugal contou com uma boa presenccedila de 40 pessoas mas o paiacutes anfitriatildeo esteve representado com cerca de 100 pessoas num total de 200 Com muitos momentos fortes de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo missas muito ricas na diversidade muito samba e pagode as EJNS passaram mais um EI Tomaram posse neste EI os Responsaacuteveis Nacionais Marisa Fonseca (Brasil) Franccedilois Perrin (Franccedila) Agnieszka kuzio (Canadaacute) Fernando de la Cuadra (Espanha) Ana Faria Blanc (Portugal) A Maria Noronha de Andrade passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional ao Filipe drsquoAvillez Os EUA agora jaacute com alguma estrutura apresentam o seu responsaacutevel (Joseph Sousa) Moccedilambique (Meacutercia Dabo) e Colocircmbia (Mabel Granados) Juntamente com o Casal Assistente que se manteve (Rita e Gastatildeo C Ferreira) e CONSPI (Pe Zeacute Manuel) esta era a EAI 2003 Portugal 2003-2004 ndash Regressados do Brasil cheios de energia iniciaram-se os trabalhos e os secretariados nos vaacuterios sectores A EAN reuniu e primeira vez em Setembro com os seus novos membros Joana Caiado (Lisboa) Andreacute Oliveira (Porto) Rodrigo Lacerda (Cascais) Gabriela Noacutebrega e Nuno Neves (Madeira) Ana e Nuno Teiga Vieira (Casal Assistente) Pe Arseacutenio Isidoro (Assistente Espiritual) e Ana Faria Blanc (Responsaacutevel Nacional) O secretariado nacional eacute agora formado por Francisco drsquoAguiar (Chefe da Equipa da Partilha) Bernardo Carvalho (expansatildeo) juntamente com o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto que se manteacutem a fazer a ligaccedilatildeo com Santareacutem Maria Ana Noronha (Peregrinaccedilotildees) Joana Tinoco de Faria (Encontros) Constanccedila Palha (Cadernos) Joseacute Remeacutedio (Ficheiros) e a Isabel Guedes manteacutem-se na Tesouraria Fazem parte da equipa da partilha Inecircs Sousa Ana Van Uden Catarina Rosa Pedro Freitas Duarte Silveira Bernardo cunha Ferreira e Marta drsquoAguiar Na equipa de Africa assume a responsabilidade o Duarte Nifo Encontros e Peregrinaccedilotildees 2003-2004 ndash A Peregrinaccedilatildeo Outubro 2003 foi um sucesso as EJNS levaram desta vez a Faacutetima quase 300 Jovens de todas as idades e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 18

sectores contaacutemos ainda com um grupo de 10 equipistas Espanhoacuteis que vieram peregrinar connosco Pouco depois em Novembro o encontro de Responsaacuteveis teve lugar em Penafirme onde o acontecimento mais importante foi o compromisso da uacutenica equipa de Eacutevora (EVORA3) ldquoAtentos ao Alto Voltados ao Outrordquo foi tema deste encontro marcado por uma vigiacutelia de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo toda a noite e pela necessidade dos jovens estarem voltados para os que mais precisam O habitual encontro Nacional no fim-de-semana de 1617 e 18 de Abril no Verbo Divino deve como tema ldquoDa Intimidade agrave Missatildeordquo e contou com 280 equipistas muitos que vieram fazer o seu compromisso (9 Lisboa 2 Santareacutem 1 Madeira 1 Cascais 2 Porto) Portugal 2004-2005 ndash A EAN sofreu algumas mudanccedilas No encontro de responsaacuteveis o casal Ana e Nuno Teiga Vieira passaram o seu testemunho agrave Sofia e ao Sebastiatildeo Beltratildeo A Maria Cunha Ferreira aceita agarrar o sector de Santareacutem que passa a funcionar outra vez sozinho integrando a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional O tema do encontro foi ldquoFica Connosco Senhorrdquo No Secretariado a Maria drsquoAvillez entrou para responsaacutevel das peregrinaccedilotildees o Zeacute Fiqueiredo para a Tesouraria e a Maria Bourbon para a Expansatildeo Actividades 2004-2005 - Em toda a Igreja em 2004 celebrou-se o Ano Santo em Santiago de Compostela as EJNS juntamente com toda a Igreja potildee-se a caminho de Santiago A peregrinaccedilatildeo contou com 40 jovens que durante 5 dias pelo caminho Portuguecircs caminharam ateacute Santiago de Compostela Nesse mesmo ano a peregrinaccedilatildeo a Faacutetima teve um molde diferente caminhamos apenas uma noite (Alcanena ndash Faacutetima) O encontro Nacional dias 1 2 e 3 de Abril foi muito especial No dia 2 de Abril morreu o nosso querido Papa Joatildeo Paulo II Unidos com toda a Igreja os 180 equipistas presentes juntam-se em oraccedilatildeo Um encontro marcado pela saudade e pela expectativa sobre o futuro da Igreja com um novo Papa o segundo para a maioria dos presentes As EJNS nasceram em Aveiro juntando-se mais um sector aos jaacute existentes (Madeira Cascais Lisboa Porto Eacutevora Santareacutem Coimbra Moita e Caldas da Rainha) Espanha Agosto 2005 ndash Com muito trabalho e dedicaccedilatildeo Espanha recebeu o XXI Encontro Internacional das EJNS Com vista a preparar os jovens para as JMJrsquos que se seguiam o tema do encontro foi ldquoSomos Igreja de Comunhatildeo Viemos Adoraacute-Lordquo Depois da ausecircncia no Brasil este encontro contou com a presenccedila do Liacutebano e da Siacuteria mas tambeacutem de um representante do Haiti que deu sinais de que o movimento neste paiacutes ainda estaacute vivo com cerca de 90 equipistas Estiveram tambeacutem presentes Portugal Espanha Franccedila Brasil Canadaacute e EUA A REAI recebe agora novos membros a Ana Faria Blanc passou o testemunho agrave Maria drsquoAvillez (Portugal) a Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira jaacute tinham passado na REAI de Janeiro o testemunho ao novo casal Mina e Rui Soares Franco o Filipe drsquoAvillez passa o testemunho de Responsaacutevel Internacional agrave Joana Caiado JMJrsquos Coloacutenia 2005 ndash Depois do encontro em Sevilha 100 equipistas seguem para Coloacutenia para ldquoAdorar Jesusrdquo e receber o novo Papa Bento XVI Pela primeira vez as EJNS participam na organizaccedilatildeo das JMJrsquos com um espaccedilo de divulgaccedilatildeo do movimento e das suas actividades Umas Jornadas inesqueciacuteveis marcadas pela uniatildeo entre os equipistas dos vaacuterios paiacuteses (EUA Canadaacute Franccedila Liacutebano Siacuteria Espanha Portugal Brasil) e pela emoccedilatildeo de ver e apoiar o novo Papa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 19

CAPIacuteTULO II

Os 4 tempos da reuniatildeo de equipa O Movimento baseia-se numa pedagogia de partilha e propotildee 4 utensiacutelios para ajudar os jovens a partilhar os diversos aspectos da sua vida os chamados 4 tempos - a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Em todas as equipas a reuniatildeo mensal desenvolve estes 4 tempos embora a sequecircncia e o tempo de duraccedilatildeo de cada um possa variar de equipa para equipa Chamam-se tempos porque para cada um eacute reservado um tempo (cronoloacutegico) da reuniatildeo O modo como cada equipa os desenvolve reflecte a diversidade de um Movimento que propotildee um esquema geral mas que daacute autonomia agraves equipas para decidirem como vivecirc-lo Sempre presente eacute o espiacuterito de partilha ou seja cada pessoa deve exprimir o que pensa aquilo em que acredita o que vive e aquilo que eacute recebendo reciprocamente dos outros No entanto a equipa natildeo se deve acomodar agrave simples opiniatildeo Os 4 tempos natildeo satildeo momentos isolados mas complementam-se uns aos outros O modo como recorre a reuniatildeo reflecte a evoluccedilatildeo da equipa Genericamente poder-se-aacute dizer que no iniacutecio da equipa o tempo mais importante eacute o estudo e a discussatildeo do tema uma vez que eacute aquele em que mais facilmente surge assunto para cada um falar Agrave medida que o tempo vai passando e as pessoas se vatildeo dando a conhecer e a querer dar mais de si agrave equipa vatildeo crescendo a oraccedilatildeo e a partilha O ponto de esforccedilo eacute um tempo autoacutenomo da reuniatildeo que faz a ligaccedilatildeo entre o que se vive na reuniatildeo mensal e a vida quotidiana aleacutem de que contribui para a uniatildeo dos membros da equipa pois todos se empenham num esforccedilo comum O objectivo desta pedagogia em 4 tempos natildeo eacute mais do que ajudar cada um a conhecer melhor a Cristo alimentando uma relaccedilatildeo pessoal e regular com Ele mesmo ao longo da vida quotidiana

21 A oraccedilatildeo

As EJNS como Movimento de espiritualidade cristatilde que satildeo tecircm forccedilosamente e felizmente uma forte componente de oraccedilatildeo ldquoA oraccedilatildeo eacute o encontro com Cristo presente junto daqueles que se reuacutenem em Seu nome A oraccedilatildeo conduz os membros da equipa a um encontro pessoal com Cristo essencial para O conhecerem melhor e com Ele e em equipa se tornarem verdadeiros filhos de Deusrdquo (CI IV-1a) A oraccedilatildeo daacute-nos o desejo de comunhatildeo com Cristo Faz-nos sentir filhos de Deus ao chamaacute-Lo Pai e irmatildeos dos outros homens ao chamaacute-Lo nosso (Mt 69) Faz-nos crescer natildeo na compreensatildeo intelectual de Deus mas no desejo de O servirmos e de O deixarmos tocar o nosso coraccedilatildeo a Ele que nos criou Este tempo forte da reuniatildeo tem dois aspectos complementares a oraccedilatildeo na equipa e a oraccedilatildeo pessoal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 20

211 A oraccedilatildeo na equipa

O Movimento eacute muito flexiacutevel quanto agraves modalidades de oraccedilatildeo na reuniatildeo Constatando que a oraccedilatildeo eacute um desejo natural (embora natildeo seja necessariamente faacutecil de exprimir) dos cristatildeos que se reuacutenem em nome da sua Feacute as EJNS natildeo tecircm a pretensatildeo de inventar seja o que for A oraccedilatildeo em equipa eacute um esforccedilo de comunhatildeo da equipa e a manifestaccedilatildeo da sua uniatildeo com a Igreja Tem a sua fonte na meditaccedilatildeo da Palavra de Deus (CI IV-1a) O tempo de oraccedilatildeo deve situar-se durante a reuniatildeo na altura que a equipa achar melhor Pode ser no iniacutecio como introduccedilatildeo agrave reuniatildeo e relembrando que tudo o nela se vai passar se faraacute sob o olhar de Maria e em presenccedila de Deus ela permite-nos confiar ao Senhor tudo o que vamos dizer aos outros e avaliar agrave luz do Evangelho aquilo que vamos receber Pode ser no final da reuniatildeo de um modo mais intenso e profundo ou somente como acccedilatildeo de graccedilas por tudo o que Deus nos proporcionou durante a reuniatildeo mas atenccedilatildeo que a hora e o cansaccedilo natildeo a suprimam No entanto e em geral cada reuniatildeo de equipa inicia-se com um tempo de oraccedilatildeo Eacute uma oraccedilatildeo comum preparada agrave vez pelos membros da equipa em que cada um partilha as suas intenccedilotildees e todos se dirigem a Deus (CI III1a) Toda a oraccedilatildeo deve ser precedida por um breve momento de recolhimento em silecircncio para que todos se concentrem e se abram agrave presenccedila de Deus O resto fica agrave imaginaccedilatildeo daquele(s) que prepararam o tempo de oraccedilatildeo para a reuniatildeo desse mecircs Poderaacute incluir

ndash um local proacuteprio para rezar em que o ambiente (luminosidade silecircncio etc) convide ao recolhimento

ndash um cacircntico para marcar o seu caraacutecter comunitaacuterio ndash um curto texto para meditar talvez uma passagem da Biacuteblia (mas natildeo

prolongada pois muitos dispersam) acompanhada por exemplo por uma muacutesica de fundo

ndash um tempo de partilha de intenccedilotildees que eacute a ocasiatildeo para cada um dirigir a Deus as suas preocupaccedilotildees ou alegrias e para juntar toda a equipa numa prece comum

ndash uma oraccedilatildeo por foacutermulas (um terccedilo por exemplo) ndash uma oraccedilatildeo espontacircnea de peticcedilatildeo ou acccedilatildeo de graccedilas ndash uma oraccedilatildeo a Nossa Senhora ndash uma oraccedilatildeo relacionada com o tema da reuniatildeo

Algumas equipas tecircm por vezes reuniotildees soacute de oraccedilatildeo A oraccedilatildeo em equipa contribui para a uniatildeo da mesma e ajuda a melhorar a oraccedilatildeo pessoal

212 A oraccedilatildeo pessoal

Levando consigo Pedro Joatildeo e Tiago Jesus subiu ao monte para orar Enquanto orava modificou-se o aspecto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-Lhe de uma brancura fulgurante (Lc 9 28-29) Tal como Cristo Se transformou pela oraccedilatildeo tambeacutem ela nos transforma Essa transformaccedilatildeo exige esforccedilo da nossa parte mas a alegria de estar com Deus eacute tatildeo grande que vale a pena

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 13: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 13

Portugal 199192 ndash Na Apuacutelia em Novembro 91 teve lugar o Encontro Nacional de Iniacutecio de Ano em que a Janjatildeo Laje passa o testemunho ao Francisco Pombas Na Regiatildeo Norte o responsaacutevel continua a ser o Pedro Morujatildeo e no Sul eacute agora a Catarina Giatildeo assistida pelo casal Marta e Francisco Castro e pelo Pe Luiacutes Alberto Martins de Carvalho O responsaacutevel do sector de Santareacutem eacute por 3 anos o Joatildeo Paulo Dinis Eacute criado o sector de Torres Vedras sob responsabilidade da Margarida Gomes A Partilha que tem sido enviada somente para a Regiatildeo Sul passa a ser o jornal nacional das EJNS a partir de Janeiro 92 sob a direcccedilatildeo da Marta Prata Tambeacutem os temas este ano passam a ser enviados para todo o paiacutes e jaacute natildeo soacute para a Regiatildeo Sul As EJNS inscrevem-se no Registo Nacional das Associaccedilotildees Juvenis Em Maio 92 comemoram-se os 75 anos das Apariccedilotildees de Nossa Senhora e as EJNS organizam mais uma vez a tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute ao santuaacuterio de Faacutetima Faacutetima Marccedilo 1992 ndash O ponto alto do 8ordm Encontro Nacional foi a missa celebrada na Capelinha das Apariccedilotildees em que mais uma vez se consagrou o Movimento a Nossa Senhora Estiveram presentes a responsaacutevel brasileira um francecircs do SI e uma libanesa neste encontro Estreou-se neste encontro o livro de muacutesicas das Equipas 111 Cacircnticos A partir deste ano o encontro nacional seraacute anual Liacutebano Agosto 1992 ndash Na reuniatildeo da EAI em Zaraya combinou-se que o proacuteximo encontro internacional seria em Roma e depois de uma aprofundada reflexatildeo acerca da internacionalidade do Movimento elaborou-se um importante documento acerca dos encontros internacionais Portugal 199293 ndash A Catarina Giatildeo eacute a nova responsaacutevel nacional assistida pelo Pe Nuno Serras Pereira e pela Beca e o Pedro Bobone Na Regiatildeo Sul a Inecircs Freitas e na Regiatildeo Norte o Pedro Barbosa assumem a responsabilidade A Marta e o Francisco Castro e o Pe Ildo Fortes satildeo assistentes do Secretariado da Regiatildeo Sul no Norte mantecircm-se a Sofia e o Carlos Grijoacute e o Pe Rui Osoacuterio A direcccedilatildeo da Partilha passa agora a integrar o SN e eacute assumida este ano pela Ana Caccedilorino Dias O Movimento comeccedila em Eacutevora Em Outubro 92 reuacutenem-se em Faacutetima os secretariados das duas regiotildees e dos sectores Santareacutem e Torres Vedras O 9ordm Encontro Nacional realiza-se em Faacutetima em Marccedilo 93 Roma Agosto 1993 ndash O 15ordm Encontro Internacional em Itaacutelia eacute marcado pela visita dos jovens das EJNS agrave residecircncia de veratildeo do Papa Joatildeo Paulo II onde celebrou missa e nos recebeu Outros acontecimentos importantes foram a presenccedila de representantes da Siacuteria Iacutendia Canadaacute Irlanda Cuba e da Coreia (nestes 3 uacuteltimos paiacuteses ainda natildeo haacute ou jaacute natildeo haacute equipas a funcionar) e a nomeaccedilatildeo do Herveacute Carcel para responsaacutevel internacional As EJNS contam actualmente 4500 membros distribuiacutedos por cerca de 465 equipas das quais 80 satildeo portuguesas Portugal 199394 ndash Em Outubro 93 em Faacutetima houve um retiro nacional para todas as pessoas com cargos de responsabilidade no Movimento Na Regiatildeo Sul satildeo agora assistentes a Isabelinha e o Zeacute Luiacutes Silveira Viana e o Frei Miguel Patinha A responsaacutevel do sector de Torres Vedras eacute ainda a Margarida Gomes Na Regiatildeo Norte o novo Secretariado tem a Maria Cunha Leatildeo como responsaacutevel a Teresa e o

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 14

Francisco Souto Castro como casal e o Pe Antoacutenio Bacelar como conselheiro Agrave frente da Partilha estaacute agora por 2 anos o Francisco Ribeiro No mecircs de Janeiro 94 reuacutene-se uma nova EAN constituiacuteda jaacute natildeo por 2 regiotildees mas por 6 novos sectores (Trofa Porto Coimbra Santareacutem Torres Vedras e Lisboa) O 10ordm Encontro Nacional eacute em Faacutetima no mecircs de Marccedilo 94 Internacional 199495 ndash Em Julho 94 em Faacutetima realiza-se o Encontro Internacional das equipas de casais comemorando o Ano Internacional da Famiacutelia Nessa ocasiatildeo e no mesmo lugar reuacutene-se a EAI A Beacuteatrice Coing eacute a nova responsaacutevel internacional As EJNS em Aacutefrica jaacute presentes no Zaire nascem no Senegal e no Togo Portugal 199495 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute agora por 2 anos o Miguel Brito Correia O Pe Joatildeo Valente e a Ana e o Manuel Faria Blanc satildeo os novos assistentes Nos sectores temos como responsaacuteveis a Maria Cunha Leatildeo (Porto) o Pedro Silva (Trofa) o Antoacutenio Aguiar (Coimbra) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Guigui Rodrigues (Torres Vedras) e o Rauacutel Leitatildeo (Lisboa) Comeccedilou uma equipa no Funchal a primeira na ilha da Madeira e uma nas Caldas da Rainha O Duarte Maymone Martins reorganiza os ficheiros introduzindo o programa Access (Windows) O 11ordm Encontro Nacional realiza-se em Penafirme em Marccedilo 95 e tem 200 participantes Bogotaacute Julho 1995 ndash 16ordm Encontro Internacional pela primeira vez fora da Europa A participaccedilatildeo foi menor do que eacute costume (200 pessoas) mas o desafio de internacionalidade ao organizar o encontro na Colocircmbia foi vencido com grande sucesso No final tomou-se uma importante decisatildeo o Secretariado Internacional desde o iniacutecio sedeado em Paris vai ser transferido para Lisboa O responsaacutevel internacional eacute agora o Bruno Duthoit o casal eacute a Zita e o Zeacute Nazareth Barbosa e o conselheiro eacute o Pe Jean Duranton Portugal 199596 ndash Este ano pela segunda vez as actividades de todos os sectores satildeo programadas na primeira das reuniotildees trimestrais da EAN Eacute criado o sector de Santareacutem Norte sob a responsabilidade do Pedro Graccedila Nos restantes sectores estatildeo como responsaacuteveis o Duarte Freixial Goes e a Ana Augusta Gonccedilalves (Lisboa) a Dulce Correia (Torres Vedras) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Margarida Gonccedilalves (Coimbra) a Maria Cunha Leatildeo (Porto) e o Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Diogo Ivo Cruz O Movimento comeccedila nos Accedilores e em Faro Em 1996 as EJNS comemoram 20 anos Para celebrar o acontecimento realiza-se em Abril 96 o 12ordm Encontro Nacional em Faacutetima com a duraccedilatildeo de 4 dias e elabora-se o Documento Nacional Comeccedilam 12 pilotagens no sector de Lisboa Lourdes Julho 1996 ndash Durante a reuniatildeo da EAI eacute nomeado o primeiro responsaacutevel internacional portuguecircs o Antoacutenio Aguiar A Aurora Cristas eacute a nova responsaacutevel nacional de Portugal Portugal 199697 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute neste ano a Aurora Cristas O Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila eacute o novo conselheiro espiritual da EAN e do SN Satildeo agora responsaacuteveis de sector o Francisco Ribeiro (Lisboa) o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) o Nuno Sepuacutelveda (Santareacutem) o Pedro Graccedila (Santareacutem Norte) a Margarida

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 15

Pascoal de Carvalho (Coimbra) o Francisco Souto e Castro (Porto) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Joatildeo Pedro Franco e Silva 13ordm Encontro Nacional em Penafirme em Marccedilo Comeccedila uma pilotagem na Lourinhatilde Ars Agosto 1997 ndash No 17ordm Encontro Internacional em Franccedila a Aurora Cristas eacute nomeada por dois anos responsaacutevel internacional do movimento Seguiu-se a participaccedilatildeo de equipistas nas XII Jornadas Mundiais da Juventude que nesse ano se realizaram nas dioceses francesas e em Paris Portugal 199798 ndash O Francisco Ribeiro eacute o novo responsaacutevel nacional ao seu lado estaacute agora como casal assistente da EAN e do SN a Olga e o Seacutergio Chagas continuando como conselheiro espiritual o Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila Eacute criado o sector de Cascais sob a responsabilidade do Rodrigo Faria de Castro e do Duarte Sousa Lara Nos restantes sectores satildeo responsaacuteveis a Judite Cristas e o Diogo Mercecircs de Mello (Lisboa) a Maria Salgueiro (Santareacutem) o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) o Miguel Castanheira (Coimbra) continuando como responsaacuteveis o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O Luiacutes Cabral de Sousa eacute o director da ldquoPartilhardquo neste e no proacuteximo ano Realizou-se em Abril o 14ordm Encontro Nacional em Faacutetima Este ano organizou-se pela primeira vez a ldquoEquipa de Aacutefricardquo um projecto de caraacutecter soacutecio-caritativo desenvolvido por um grupo de equipistas que durante um mecircs de feacuterias esteve em Moccedilambique Faacutetima Agosto 1998 ndash A habitual reuniatildeo de veratildeo da EAI foi complementada pela realizaccedilatildeo de um Congresso das EJNS que reflectiu sobre a Carta Internacional dez anos apoacutes a sua redacccedilatildeo Portugal 199899 ndash Neste ano acabaram os sectores de Coimbra Trofa e Torres Vedras apesar do movimento continuar a crescer nos restantes sectores No final deste ano havia 91 equipas e 32 pilotagens ligadas ao SN existiam as equipas Faro 1 Funchal 1 2 e 3 Moita 1 2 e 3 e Ponta Delgada 1 Em Marccedilo o 15ordm Encontro Nacional em Faacutetima termina com a habitual missa de encerramento desta vez presidida por D Joseacute Policarpo na qual o Francisco Ribeiro passa a responsabilidade nacional ao Tiago Chagas Feytroun Agosto 1999 ndash A realizaccedilatildeo do 18ordm Encontro Internacional no Liacutebano que teve como tema ldquoO Pai ama-vosrdquo (Jo 1627) mostrou a grande vitalidade pela qual o Movimento passa actualmente a niacutevel internacional ficando igualmente marcado pela forte ligaccedilatildeo entre os equipistas portugueses e os deste paiacutes A Marta Barros e Bastos eacute a nova responsaacutevel internacional A Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira satildeo o novo casal assistente da EAI e do SI e o conselheiro espiritual manteacutem-se o Pe Jean Duranton Portugal 19992000 ndash O Tiago Chagas estaacute por dois anos agrave frente da EAN e do SN que conta com os novos assistentes a Regiani e o Tiago Liacutebano Monteiro e o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida Assumem agora a responsabilidade dos sectores a Mariana Costa Duarte e o Rodrigo Trocado (Cascais) o Martim Cunha Ferreira e a Ana Leitatildeo (Lisboa) e a Baacuterbara Costa Duarte (Santareacutem) Mantecircm-se

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 16

como responsaacuteveis o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) e o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) Formou-se o sector da Madeira sendo a Soacutenia Neves a primeira responsaacutevel O Hugo Vaz Serra eacute o novo director da ldquoPartilhardquo A tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima em Outubro contou desta vez com cerca de 260 equipistas O 16ordm Encontro Nacional no grande Jubileu do ano 2000 realizado em Abril em Faacutetima teve como ponto alto o terccedilo rezado em simultacircneo com jovens do mundo inteiro e com o Papa Joatildeo Paulo II Em pleno ano Jubilar em Maio a peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima das EJNS culminou com a Cerimoacutenia da Beatificaccedilatildeo dos Pastorinhos Francisco e Jacinta Marto por S Santidade o Papa Joatildeo Paulo II presente em Faacutetima nos dias 12 e 13 Roma Agosto 2000 ndash Peregrinaccedilatildeo a Roma por ocasiatildeo da 15ordf Jornada Mundial da Juventude sob o tema ldquoO Verbo fez-se carne e Habitou entre noacutesrdquo (Jo 114) Participaram cerca de 160 equipistas portugueses tendo sido a Jornada de Roma antecedida de um acolhimento de 5 dias na diocese de ldquoMontecassinordquo O ponto alto foi uma vigiacutelia nocturna realizada no ldquocampus universitaacuteriordquo de ldquoTor Vergatardquo onde estiveram juntos em oraccedilatildeo com o Papa cerca de 2 milhotildees de jovens provenientes de mais de 160 paiacuteses Portugal 20002001 ndash O tradicional Encontro Nacional de Responsaacuteveis realizou-se em Faacutetima no mecircs de Novembro paralelamente com o Encontro Jubilar das ENS de todo o paiacutes tendo sido efectuadas algumas actividades em comum Eacute constituiacuteda no princiacutepio do ano uma Equipa coordenada pelo Martim Cunha Ferreira para a organizaccedilatildeo logiacutestica do proacuteximo Encontro Internacional a ter lugar no nosso paiacutes em Agosto de 2001 A Leonor Camotildees assume a responsabilidade do sector de Santareacutem e o Manuel Brandatildeo passa a ser o novo responsaacutevel do sector do Porto Nos Sectores de Lisboa Cascais e Santareacutem Norte mantecircm-se como responsaacuteveis o Martim Cunha Ferreira a Mariana Costa Duarte e o Luiacutes Sousa respectivamente Eacutevora Agosto 2001 ndash O 19ordm Encontro Internacional realizou-se em Portugal e contou com a participaccedilatildeo de 280 equipistas representando os seguintes paiacuteses Beacutelgica Brasil Canadaacute Espanha Franccedila Itaacutelia Liacutebano Moccedilambique Portugal e Siacuteria ldquoEcce Materrdquo (ldquoEis aqui tua matildeerdquo Jo 19-27) foi o tema do Encontro que ficou marcado pela forccedila e frescura do Canadaacute e pelo renascer da Espanha Para Portugal representou o esforccedilo e dedicaccedilatildeo de muitos equipistas que tornaram possiacutevel este encontro Tomaram posse como Responsaacuteveis Nacionais Jaciara da Silva Dutra (Brasil) e Mariana Costa Duarte (Portugal) Marta Barros e Bastos passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional a Maria Noronha e Andrade Portugal 2001-2002 ndash Entrou em actividade uma EAN renovada e um novo SN Como responsaacuteveis de Sector temos Ceciacutelia Reimatildeo em Cascais Gonccedilalo Forte Vaz em Lisboa Luacutecio Moniz na Madeira Francisco Rodrigues no Porto e Nuno Faria em Santareacutem Norte Manteacutem-se Leonor Camotildees em Santareacutem o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida como Assistente Espiritual Regiani e Tiago Liacutebano Monteiro como Casal Assistente e Mariana Costa Duarte como Responsaacutevel Nacional Como responsaacutevel da Equipa drsquoAacutefrica temos a Ana Pais Ferreira O Secretariado Nacional eacute constituiacutedo por Bernardo Sebastiatildeo (Tesouraria) Miguel Caldeira Coelho (Partilha) Filipa Gaspar e Manuel Rosa (Ficheiros) Sofia Reimatildeo (Cadernos) Francisco Aguiar (Encontros) Joatildeo Magriccedilo (Peregrinaccedilotildees) e Ana Magriccedilo (Expansatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 17

A 9 de Julho de 2002 em Faacutetima os estatutos das EJNS satildeo definitivamente reconhecidos pela Conferecircncia Episcopal Portuguesa Toronto 2001 ndash Foi no Canadaacute que se realizaram as 17ordf Jornadas Mundiais da Juventude sob o tema ldquoVoacutes sois o sal da terra Voacutes sois a luz do mundordquo (Mt 5 13-14) Responderam ao apelo do Papa Joatildeo Paulo II milhares de jovens de todo o mundo As EJNS estiveram representadas pela sua Responsaacutevel Internacional Maria Noronha Andrade e por cerca de 100 equipistas de Portugal Liacutebano Canadaacute EUA e Franccedila Portugal 2002-2003 ndash No Encontro Nacional de Responsaacuteveis toma posse como Assistente Espiritual Nacional o Pe Arseacutenio Isidoro (por nomeaccedilatildeo da Conferecircncia Episcopal Portuguesa a 10 de Setembro de 2002) e como Casal Assistente Nacional a Ana e o Nuno Teiga Vieira Na Equipa drsquoAacutefrica deu-se a passagem de testemunho para a Mafalda Frazatildeo e no Secretariado Nacional entraram a Isabel Guedes (Tesouraria) e o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto (Expansatildeo) Brasil Agosto 2003 ndash Foi no Brasil que teve lugar o XX Encontro Internacional das EJNS O encontro teve a participaccedilatildeo de 8 paiacutes Portugal Espanha Franccedila Brasil Colocircmbia Moccedilambique Canadaacute e EUA O tema do encontro foi ldquoEis o teu filhordquo que ficou marcado pelas originais interpretaccedilotildees deste tema com os teatros do Canadaacute e do Brasil Portugal contou com uma boa presenccedila de 40 pessoas mas o paiacutes anfitriatildeo esteve representado com cerca de 100 pessoas num total de 200 Com muitos momentos fortes de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo missas muito ricas na diversidade muito samba e pagode as EJNS passaram mais um EI Tomaram posse neste EI os Responsaacuteveis Nacionais Marisa Fonseca (Brasil) Franccedilois Perrin (Franccedila) Agnieszka kuzio (Canadaacute) Fernando de la Cuadra (Espanha) Ana Faria Blanc (Portugal) A Maria Noronha de Andrade passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional ao Filipe drsquoAvillez Os EUA agora jaacute com alguma estrutura apresentam o seu responsaacutevel (Joseph Sousa) Moccedilambique (Meacutercia Dabo) e Colocircmbia (Mabel Granados) Juntamente com o Casal Assistente que se manteve (Rita e Gastatildeo C Ferreira) e CONSPI (Pe Zeacute Manuel) esta era a EAI 2003 Portugal 2003-2004 ndash Regressados do Brasil cheios de energia iniciaram-se os trabalhos e os secretariados nos vaacuterios sectores A EAN reuniu e primeira vez em Setembro com os seus novos membros Joana Caiado (Lisboa) Andreacute Oliveira (Porto) Rodrigo Lacerda (Cascais) Gabriela Noacutebrega e Nuno Neves (Madeira) Ana e Nuno Teiga Vieira (Casal Assistente) Pe Arseacutenio Isidoro (Assistente Espiritual) e Ana Faria Blanc (Responsaacutevel Nacional) O secretariado nacional eacute agora formado por Francisco drsquoAguiar (Chefe da Equipa da Partilha) Bernardo Carvalho (expansatildeo) juntamente com o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto que se manteacutem a fazer a ligaccedilatildeo com Santareacutem Maria Ana Noronha (Peregrinaccedilotildees) Joana Tinoco de Faria (Encontros) Constanccedila Palha (Cadernos) Joseacute Remeacutedio (Ficheiros) e a Isabel Guedes manteacutem-se na Tesouraria Fazem parte da equipa da partilha Inecircs Sousa Ana Van Uden Catarina Rosa Pedro Freitas Duarte Silveira Bernardo cunha Ferreira e Marta drsquoAguiar Na equipa de Africa assume a responsabilidade o Duarte Nifo Encontros e Peregrinaccedilotildees 2003-2004 ndash A Peregrinaccedilatildeo Outubro 2003 foi um sucesso as EJNS levaram desta vez a Faacutetima quase 300 Jovens de todas as idades e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 18

sectores contaacutemos ainda com um grupo de 10 equipistas Espanhoacuteis que vieram peregrinar connosco Pouco depois em Novembro o encontro de Responsaacuteveis teve lugar em Penafirme onde o acontecimento mais importante foi o compromisso da uacutenica equipa de Eacutevora (EVORA3) ldquoAtentos ao Alto Voltados ao Outrordquo foi tema deste encontro marcado por uma vigiacutelia de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo toda a noite e pela necessidade dos jovens estarem voltados para os que mais precisam O habitual encontro Nacional no fim-de-semana de 1617 e 18 de Abril no Verbo Divino deve como tema ldquoDa Intimidade agrave Missatildeordquo e contou com 280 equipistas muitos que vieram fazer o seu compromisso (9 Lisboa 2 Santareacutem 1 Madeira 1 Cascais 2 Porto) Portugal 2004-2005 ndash A EAN sofreu algumas mudanccedilas No encontro de responsaacuteveis o casal Ana e Nuno Teiga Vieira passaram o seu testemunho agrave Sofia e ao Sebastiatildeo Beltratildeo A Maria Cunha Ferreira aceita agarrar o sector de Santareacutem que passa a funcionar outra vez sozinho integrando a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional O tema do encontro foi ldquoFica Connosco Senhorrdquo No Secretariado a Maria drsquoAvillez entrou para responsaacutevel das peregrinaccedilotildees o Zeacute Fiqueiredo para a Tesouraria e a Maria Bourbon para a Expansatildeo Actividades 2004-2005 - Em toda a Igreja em 2004 celebrou-se o Ano Santo em Santiago de Compostela as EJNS juntamente com toda a Igreja potildee-se a caminho de Santiago A peregrinaccedilatildeo contou com 40 jovens que durante 5 dias pelo caminho Portuguecircs caminharam ateacute Santiago de Compostela Nesse mesmo ano a peregrinaccedilatildeo a Faacutetima teve um molde diferente caminhamos apenas uma noite (Alcanena ndash Faacutetima) O encontro Nacional dias 1 2 e 3 de Abril foi muito especial No dia 2 de Abril morreu o nosso querido Papa Joatildeo Paulo II Unidos com toda a Igreja os 180 equipistas presentes juntam-se em oraccedilatildeo Um encontro marcado pela saudade e pela expectativa sobre o futuro da Igreja com um novo Papa o segundo para a maioria dos presentes As EJNS nasceram em Aveiro juntando-se mais um sector aos jaacute existentes (Madeira Cascais Lisboa Porto Eacutevora Santareacutem Coimbra Moita e Caldas da Rainha) Espanha Agosto 2005 ndash Com muito trabalho e dedicaccedilatildeo Espanha recebeu o XXI Encontro Internacional das EJNS Com vista a preparar os jovens para as JMJrsquos que se seguiam o tema do encontro foi ldquoSomos Igreja de Comunhatildeo Viemos Adoraacute-Lordquo Depois da ausecircncia no Brasil este encontro contou com a presenccedila do Liacutebano e da Siacuteria mas tambeacutem de um representante do Haiti que deu sinais de que o movimento neste paiacutes ainda estaacute vivo com cerca de 90 equipistas Estiveram tambeacutem presentes Portugal Espanha Franccedila Brasil Canadaacute e EUA A REAI recebe agora novos membros a Ana Faria Blanc passou o testemunho agrave Maria drsquoAvillez (Portugal) a Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira jaacute tinham passado na REAI de Janeiro o testemunho ao novo casal Mina e Rui Soares Franco o Filipe drsquoAvillez passa o testemunho de Responsaacutevel Internacional agrave Joana Caiado JMJrsquos Coloacutenia 2005 ndash Depois do encontro em Sevilha 100 equipistas seguem para Coloacutenia para ldquoAdorar Jesusrdquo e receber o novo Papa Bento XVI Pela primeira vez as EJNS participam na organizaccedilatildeo das JMJrsquos com um espaccedilo de divulgaccedilatildeo do movimento e das suas actividades Umas Jornadas inesqueciacuteveis marcadas pela uniatildeo entre os equipistas dos vaacuterios paiacuteses (EUA Canadaacute Franccedila Liacutebano Siacuteria Espanha Portugal Brasil) e pela emoccedilatildeo de ver e apoiar o novo Papa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 19

CAPIacuteTULO II

Os 4 tempos da reuniatildeo de equipa O Movimento baseia-se numa pedagogia de partilha e propotildee 4 utensiacutelios para ajudar os jovens a partilhar os diversos aspectos da sua vida os chamados 4 tempos - a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Em todas as equipas a reuniatildeo mensal desenvolve estes 4 tempos embora a sequecircncia e o tempo de duraccedilatildeo de cada um possa variar de equipa para equipa Chamam-se tempos porque para cada um eacute reservado um tempo (cronoloacutegico) da reuniatildeo O modo como cada equipa os desenvolve reflecte a diversidade de um Movimento que propotildee um esquema geral mas que daacute autonomia agraves equipas para decidirem como vivecirc-lo Sempre presente eacute o espiacuterito de partilha ou seja cada pessoa deve exprimir o que pensa aquilo em que acredita o que vive e aquilo que eacute recebendo reciprocamente dos outros No entanto a equipa natildeo se deve acomodar agrave simples opiniatildeo Os 4 tempos natildeo satildeo momentos isolados mas complementam-se uns aos outros O modo como recorre a reuniatildeo reflecte a evoluccedilatildeo da equipa Genericamente poder-se-aacute dizer que no iniacutecio da equipa o tempo mais importante eacute o estudo e a discussatildeo do tema uma vez que eacute aquele em que mais facilmente surge assunto para cada um falar Agrave medida que o tempo vai passando e as pessoas se vatildeo dando a conhecer e a querer dar mais de si agrave equipa vatildeo crescendo a oraccedilatildeo e a partilha O ponto de esforccedilo eacute um tempo autoacutenomo da reuniatildeo que faz a ligaccedilatildeo entre o que se vive na reuniatildeo mensal e a vida quotidiana aleacutem de que contribui para a uniatildeo dos membros da equipa pois todos se empenham num esforccedilo comum O objectivo desta pedagogia em 4 tempos natildeo eacute mais do que ajudar cada um a conhecer melhor a Cristo alimentando uma relaccedilatildeo pessoal e regular com Ele mesmo ao longo da vida quotidiana

21 A oraccedilatildeo

As EJNS como Movimento de espiritualidade cristatilde que satildeo tecircm forccedilosamente e felizmente uma forte componente de oraccedilatildeo ldquoA oraccedilatildeo eacute o encontro com Cristo presente junto daqueles que se reuacutenem em Seu nome A oraccedilatildeo conduz os membros da equipa a um encontro pessoal com Cristo essencial para O conhecerem melhor e com Ele e em equipa se tornarem verdadeiros filhos de Deusrdquo (CI IV-1a) A oraccedilatildeo daacute-nos o desejo de comunhatildeo com Cristo Faz-nos sentir filhos de Deus ao chamaacute-Lo Pai e irmatildeos dos outros homens ao chamaacute-Lo nosso (Mt 69) Faz-nos crescer natildeo na compreensatildeo intelectual de Deus mas no desejo de O servirmos e de O deixarmos tocar o nosso coraccedilatildeo a Ele que nos criou Este tempo forte da reuniatildeo tem dois aspectos complementares a oraccedilatildeo na equipa e a oraccedilatildeo pessoal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 20

211 A oraccedilatildeo na equipa

O Movimento eacute muito flexiacutevel quanto agraves modalidades de oraccedilatildeo na reuniatildeo Constatando que a oraccedilatildeo eacute um desejo natural (embora natildeo seja necessariamente faacutecil de exprimir) dos cristatildeos que se reuacutenem em nome da sua Feacute as EJNS natildeo tecircm a pretensatildeo de inventar seja o que for A oraccedilatildeo em equipa eacute um esforccedilo de comunhatildeo da equipa e a manifestaccedilatildeo da sua uniatildeo com a Igreja Tem a sua fonte na meditaccedilatildeo da Palavra de Deus (CI IV-1a) O tempo de oraccedilatildeo deve situar-se durante a reuniatildeo na altura que a equipa achar melhor Pode ser no iniacutecio como introduccedilatildeo agrave reuniatildeo e relembrando que tudo o nela se vai passar se faraacute sob o olhar de Maria e em presenccedila de Deus ela permite-nos confiar ao Senhor tudo o que vamos dizer aos outros e avaliar agrave luz do Evangelho aquilo que vamos receber Pode ser no final da reuniatildeo de um modo mais intenso e profundo ou somente como acccedilatildeo de graccedilas por tudo o que Deus nos proporcionou durante a reuniatildeo mas atenccedilatildeo que a hora e o cansaccedilo natildeo a suprimam No entanto e em geral cada reuniatildeo de equipa inicia-se com um tempo de oraccedilatildeo Eacute uma oraccedilatildeo comum preparada agrave vez pelos membros da equipa em que cada um partilha as suas intenccedilotildees e todos se dirigem a Deus (CI III1a) Toda a oraccedilatildeo deve ser precedida por um breve momento de recolhimento em silecircncio para que todos se concentrem e se abram agrave presenccedila de Deus O resto fica agrave imaginaccedilatildeo daquele(s) que prepararam o tempo de oraccedilatildeo para a reuniatildeo desse mecircs Poderaacute incluir

ndash um local proacuteprio para rezar em que o ambiente (luminosidade silecircncio etc) convide ao recolhimento

ndash um cacircntico para marcar o seu caraacutecter comunitaacuterio ndash um curto texto para meditar talvez uma passagem da Biacuteblia (mas natildeo

prolongada pois muitos dispersam) acompanhada por exemplo por uma muacutesica de fundo

ndash um tempo de partilha de intenccedilotildees que eacute a ocasiatildeo para cada um dirigir a Deus as suas preocupaccedilotildees ou alegrias e para juntar toda a equipa numa prece comum

ndash uma oraccedilatildeo por foacutermulas (um terccedilo por exemplo) ndash uma oraccedilatildeo espontacircnea de peticcedilatildeo ou acccedilatildeo de graccedilas ndash uma oraccedilatildeo a Nossa Senhora ndash uma oraccedilatildeo relacionada com o tema da reuniatildeo

Algumas equipas tecircm por vezes reuniotildees soacute de oraccedilatildeo A oraccedilatildeo em equipa contribui para a uniatildeo da mesma e ajuda a melhorar a oraccedilatildeo pessoal

212 A oraccedilatildeo pessoal

Levando consigo Pedro Joatildeo e Tiago Jesus subiu ao monte para orar Enquanto orava modificou-se o aspecto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-Lhe de uma brancura fulgurante (Lc 9 28-29) Tal como Cristo Se transformou pela oraccedilatildeo tambeacutem ela nos transforma Essa transformaccedilatildeo exige esforccedilo da nossa parte mas a alegria de estar com Deus eacute tatildeo grande que vale a pena

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 14: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 14

Francisco Souto Castro como casal e o Pe Antoacutenio Bacelar como conselheiro Agrave frente da Partilha estaacute agora por 2 anos o Francisco Ribeiro No mecircs de Janeiro 94 reuacutene-se uma nova EAN constituiacuteda jaacute natildeo por 2 regiotildees mas por 6 novos sectores (Trofa Porto Coimbra Santareacutem Torres Vedras e Lisboa) O 10ordm Encontro Nacional eacute em Faacutetima no mecircs de Marccedilo 94 Internacional 199495 ndash Em Julho 94 em Faacutetima realiza-se o Encontro Internacional das equipas de casais comemorando o Ano Internacional da Famiacutelia Nessa ocasiatildeo e no mesmo lugar reuacutene-se a EAI A Beacuteatrice Coing eacute a nova responsaacutevel internacional As EJNS em Aacutefrica jaacute presentes no Zaire nascem no Senegal e no Togo Portugal 199495 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute agora por 2 anos o Miguel Brito Correia O Pe Joatildeo Valente e a Ana e o Manuel Faria Blanc satildeo os novos assistentes Nos sectores temos como responsaacuteveis a Maria Cunha Leatildeo (Porto) o Pedro Silva (Trofa) o Antoacutenio Aguiar (Coimbra) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Guigui Rodrigues (Torres Vedras) e o Rauacutel Leitatildeo (Lisboa) Comeccedilou uma equipa no Funchal a primeira na ilha da Madeira e uma nas Caldas da Rainha O Duarte Maymone Martins reorganiza os ficheiros introduzindo o programa Access (Windows) O 11ordm Encontro Nacional realiza-se em Penafirme em Marccedilo 95 e tem 200 participantes Bogotaacute Julho 1995 ndash 16ordm Encontro Internacional pela primeira vez fora da Europa A participaccedilatildeo foi menor do que eacute costume (200 pessoas) mas o desafio de internacionalidade ao organizar o encontro na Colocircmbia foi vencido com grande sucesso No final tomou-se uma importante decisatildeo o Secretariado Internacional desde o iniacutecio sedeado em Paris vai ser transferido para Lisboa O responsaacutevel internacional eacute agora o Bruno Duthoit o casal eacute a Zita e o Zeacute Nazareth Barbosa e o conselheiro eacute o Pe Jean Duranton Portugal 199596 ndash Este ano pela segunda vez as actividades de todos os sectores satildeo programadas na primeira das reuniotildees trimestrais da EAN Eacute criado o sector de Santareacutem Norte sob a responsabilidade do Pedro Graccedila Nos restantes sectores estatildeo como responsaacuteveis o Duarte Freixial Goes e a Ana Augusta Gonccedilalves (Lisboa) a Dulce Correia (Torres Vedras) a Miqueta Pombas (Santareacutem) a Margarida Gonccedilalves (Coimbra) a Maria Cunha Leatildeo (Porto) e o Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Diogo Ivo Cruz O Movimento comeccedila nos Accedilores e em Faro Em 1996 as EJNS comemoram 20 anos Para celebrar o acontecimento realiza-se em Abril 96 o 12ordm Encontro Nacional em Faacutetima com a duraccedilatildeo de 4 dias e elabora-se o Documento Nacional Comeccedilam 12 pilotagens no sector de Lisboa Lourdes Julho 1996 ndash Durante a reuniatildeo da EAI eacute nomeado o primeiro responsaacutevel internacional portuguecircs o Antoacutenio Aguiar A Aurora Cristas eacute a nova responsaacutevel nacional de Portugal Portugal 199697 ndash Agrave frente da EAN e do SN estaacute neste ano a Aurora Cristas O Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila eacute o novo conselheiro espiritual da EAN e do SN Satildeo agora responsaacuteveis de sector o Francisco Ribeiro (Lisboa) o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) o Nuno Sepuacutelveda (Santareacutem) o Pedro Graccedila (Santareacutem Norte) a Margarida

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 15

Pascoal de Carvalho (Coimbra) o Francisco Souto e Castro (Porto) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Joatildeo Pedro Franco e Silva 13ordm Encontro Nacional em Penafirme em Marccedilo Comeccedila uma pilotagem na Lourinhatilde Ars Agosto 1997 ndash No 17ordm Encontro Internacional em Franccedila a Aurora Cristas eacute nomeada por dois anos responsaacutevel internacional do movimento Seguiu-se a participaccedilatildeo de equipistas nas XII Jornadas Mundiais da Juventude que nesse ano se realizaram nas dioceses francesas e em Paris Portugal 199798 ndash O Francisco Ribeiro eacute o novo responsaacutevel nacional ao seu lado estaacute agora como casal assistente da EAN e do SN a Olga e o Seacutergio Chagas continuando como conselheiro espiritual o Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila Eacute criado o sector de Cascais sob a responsabilidade do Rodrigo Faria de Castro e do Duarte Sousa Lara Nos restantes sectores satildeo responsaacuteveis a Judite Cristas e o Diogo Mercecircs de Mello (Lisboa) a Maria Salgueiro (Santareacutem) o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) o Miguel Castanheira (Coimbra) continuando como responsaacuteveis o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O Luiacutes Cabral de Sousa eacute o director da ldquoPartilhardquo neste e no proacuteximo ano Realizou-se em Abril o 14ordm Encontro Nacional em Faacutetima Este ano organizou-se pela primeira vez a ldquoEquipa de Aacutefricardquo um projecto de caraacutecter soacutecio-caritativo desenvolvido por um grupo de equipistas que durante um mecircs de feacuterias esteve em Moccedilambique Faacutetima Agosto 1998 ndash A habitual reuniatildeo de veratildeo da EAI foi complementada pela realizaccedilatildeo de um Congresso das EJNS que reflectiu sobre a Carta Internacional dez anos apoacutes a sua redacccedilatildeo Portugal 199899 ndash Neste ano acabaram os sectores de Coimbra Trofa e Torres Vedras apesar do movimento continuar a crescer nos restantes sectores No final deste ano havia 91 equipas e 32 pilotagens ligadas ao SN existiam as equipas Faro 1 Funchal 1 2 e 3 Moita 1 2 e 3 e Ponta Delgada 1 Em Marccedilo o 15ordm Encontro Nacional em Faacutetima termina com a habitual missa de encerramento desta vez presidida por D Joseacute Policarpo na qual o Francisco Ribeiro passa a responsabilidade nacional ao Tiago Chagas Feytroun Agosto 1999 ndash A realizaccedilatildeo do 18ordm Encontro Internacional no Liacutebano que teve como tema ldquoO Pai ama-vosrdquo (Jo 1627) mostrou a grande vitalidade pela qual o Movimento passa actualmente a niacutevel internacional ficando igualmente marcado pela forte ligaccedilatildeo entre os equipistas portugueses e os deste paiacutes A Marta Barros e Bastos eacute a nova responsaacutevel internacional A Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira satildeo o novo casal assistente da EAI e do SI e o conselheiro espiritual manteacutem-se o Pe Jean Duranton Portugal 19992000 ndash O Tiago Chagas estaacute por dois anos agrave frente da EAN e do SN que conta com os novos assistentes a Regiani e o Tiago Liacutebano Monteiro e o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida Assumem agora a responsabilidade dos sectores a Mariana Costa Duarte e o Rodrigo Trocado (Cascais) o Martim Cunha Ferreira e a Ana Leitatildeo (Lisboa) e a Baacuterbara Costa Duarte (Santareacutem) Mantecircm-se

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 16

como responsaacuteveis o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) e o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) Formou-se o sector da Madeira sendo a Soacutenia Neves a primeira responsaacutevel O Hugo Vaz Serra eacute o novo director da ldquoPartilhardquo A tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima em Outubro contou desta vez com cerca de 260 equipistas O 16ordm Encontro Nacional no grande Jubileu do ano 2000 realizado em Abril em Faacutetima teve como ponto alto o terccedilo rezado em simultacircneo com jovens do mundo inteiro e com o Papa Joatildeo Paulo II Em pleno ano Jubilar em Maio a peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima das EJNS culminou com a Cerimoacutenia da Beatificaccedilatildeo dos Pastorinhos Francisco e Jacinta Marto por S Santidade o Papa Joatildeo Paulo II presente em Faacutetima nos dias 12 e 13 Roma Agosto 2000 ndash Peregrinaccedilatildeo a Roma por ocasiatildeo da 15ordf Jornada Mundial da Juventude sob o tema ldquoO Verbo fez-se carne e Habitou entre noacutesrdquo (Jo 114) Participaram cerca de 160 equipistas portugueses tendo sido a Jornada de Roma antecedida de um acolhimento de 5 dias na diocese de ldquoMontecassinordquo O ponto alto foi uma vigiacutelia nocturna realizada no ldquocampus universitaacuteriordquo de ldquoTor Vergatardquo onde estiveram juntos em oraccedilatildeo com o Papa cerca de 2 milhotildees de jovens provenientes de mais de 160 paiacuteses Portugal 20002001 ndash O tradicional Encontro Nacional de Responsaacuteveis realizou-se em Faacutetima no mecircs de Novembro paralelamente com o Encontro Jubilar das ENS de todo o paiacutes tendo sido efectuadas algumas actividades em comum Eacute constituiacuteda no princiacutepio do ano uma Equipa coordenada pelo Martim Cunha Ferreira para a organizaccedilatildeo logiacutestica do proacuteximo Encontro Internacional a ter lugar no nosso paiacutes em Agosto de 2001 A Leonor Camotildees assume a responsabilidade do sector de Santareacutem e o Manuel Brandatildeo passa a ser o novo responsaacutevel do sector do Porto Nos Sectores de Lisboa Cascais e Santareacutem Norte mantecircm-se como responsaacuteveis o Martim Cunha Ferreira a Mariana Costa Duarte e o Luiacutes Sousa respectivamente Eacutevora Agosto 2001 ndash O 19ordm Encontro Internacional realizou-se em Portugal e contou com a participaccedilatildeo de 280 equipistas representando os seguintes paiacuteses Beacutelgica Brasil Canadaacute Espanha Franccedila Itaacutelia Liacutebano Moccedilambique Portugal e Siacuteria ldquoEcce Materrdquo (ldquoEis aqui tua matildeerdquo Jo 19-27) foi o tema do Encontro que ficou marcado pela forccedila e frescura do Canadaacute e pelo renascer da Espanha Para Portugal representou o esforccedilo e dedicaccedilatildeo de muitos equipistas que tornaram possiacutevel este encontro Tomaram posse como Responsaacuteveis Nacionais Jaciara da Silva Dutra (Brasil) e Mariana Costa Duarte (Portugal) Marta Barros e Bastos passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional a Maria Noronha e Andrade Portugal 2001-2002 ndash Entrou em actividade uma EAN renovada e um novo SN Como responsaacuteveis de Sector temos Ceciacutelia Reimatildeo em Cascais Gonccedilalo Forte Vaz em Lisboa Luacutecio Moniz na Madeira Francisco Rodrigues no Porto e Nuno Faria em Santareacutem Norte Manteacutem-se Leonor Camotildees em Santareacutem o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida como Assistente Espiritual Regiani e Tiago Liacutebano Monteiro como Casal Assistente e Mariana Costa Duarte como Responsaacutevel Nacional Como responsaacutevel da Equipa drsquoAacutefrica temos a Ana Pais Ferreira O Secretariado Nacional eacute constituiacutedo por Bernardo Sebastiatildeo (Tesouraria) Miguel Caldeira Coelho (Partilha) Filipa Gaspar e Manuel Rosa (Ficheiros) Sofia Reimatildeo (Cadernos) Francisco Aguiar (Encontros) Joatildeo Magriccedilo (Peregrinaccedilotildees) e Ana Magriccedilo (Expansatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 17

A 9 de Julho de 2002 em Faacutetima os estatutos das EJNS satildeo definitivamente reconhecidos pela Conferecircncia Episcopal Portuguesa Toronto 2001 ndash Foi no Canadaacute que se realizaram as 17ordf Jornadas Mundiais da Juventude sob o tema ldquoVoacutes sois o sal da terra Voacutes sois a luz do mundordquo (Mt 5 13-14) Responderam ao apelo do Papa Joatildeo Paulo II milhares de jovens de todo o mundo As EJNS estiveram representadas pela sua Responsaacutevel Internacional Maria Noronha Andrade e por cerca de 100 equipistas de Portugal Liacutebano Canadaacute EUA e Franccedila Portugal 2002-2003 ndash No Encontro Nacional de Responsaacuteveis toma posse como Assistente Espiritual Nacional o Pe Arseacutenio Isidoro (por nomeaccedilatildeo da Conferecircncia Episcopal Portuguesa a 10 de Setembro de 2002) e como Casal Assistente Nacional a Ana e o Nuno Teiga Vieira Na Equipa drsquoAacutefrica deu-se a passagem de testemunho para a Mafalda Frazatildeo e no Secretariado Nacional entraram a Isabel Guedes (Tesouraria) e o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto (Expansatildeo) Brasil Agosto 2003 ndash Foi no Brasil que teve lugar o XX Encontro Internacional das EJNS O encontro teve a participaccedilatildeo de 8 paiacutes Portugal Espanha Franccedila Brasil Colocircmbia Moccedilambique Canadaacute e EUA O tema do encontro foi ldquoEis o teu filhordquo que ficou marcado pelas originais interpretaccedilotildees deste tema com os teatros do Canadaacute e do Brasil Portugal contou com uma boa presenccedila de 40 pessoas mas o paiacutes anfitriatildeo esteve representado com cerca de 100 pessoas num total de 200 Com muitos momentos fortes de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo missas muito ricas na diversidade muito samba e pagode as EJNS passaram mais um EI Tomaram posse neste EI os Responsaacuteveis Nacionais Marisa Fonseca (Brasil) Franccedilois Perrin (Franccedila) Agnieszka kuzio (Canadaacute) Fernando de la Cuadra (Espanha) Ana Faria Blanc (Portugal) A Maria Noronha de Andrade passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional ao Filipe drsquoAvillez Os EUA agora jaacute com alguma estrutura apresentam o seu responsaacutevel (Joseph Sousa) Moccedilambique (Meacutercia Dabo) e Colocircmbia (Mabel Granados) Juntamente com o Casal Assistente que se manteve (Rita e Gastatildeo C Ferreira) e CONSPI (Pe Zeacute Manuel) esta era a EAI 2003 Portugal 2003-2004 ndash Regressados do Brasil cheios de energia iniciaram-se os trabalhos e os secretariados nos vaacuterios sectores A EAN reuniu e primeira vez em Setembro com os seus novos membros Joana Caiado (Lisboa) Andreacute Oliveira (Porto) Rodrigo Lacerda (Cascais) Gabriela Noacutebrega e Nuno Neves (Madeira) Ana e Nuno Teiga Vieira (Casal Assistente) Pe Arseacutenio Isidoro (Assistente Espiritual) e Ana Faria Blanc (Responsaacutevel Nacional) O secretariado nacional eacute agora formado por Francisco drsquoAguiar (Chefe da Equipa da Partilha) Bernardo Carvalho (expansatildeo) juntamente com o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto que se manteacutem a fazer a ligaccedilatildeo com Santareacutem Maria Ana Noronha (Peregrinaccedilotildees) Joana Tinoco de Faria (Encontros) Constanccedila Palha (Cadernos) Joseacute Remeacutedio (Ficheiros) e a Isabel Guedes manteacutem-se na Tesouraria Fazem parte da equipa da partilha Inecircs Sousa Ana Van Uden Catarina Rosa Pedro Freitas Duarte Silveira Bernardo cunha Ferreira e Marta drsquoAguiar Na equipa de Africa assume a responsabilidade o Duarte Nifo Encontros e Peregrinaccedilotildees 2003-2004 ndash A Peregrinaccedilatildeo Outubro 2003 foi um sucesso as EJNS levaram desta vez a Faacutetima quase 300 Jovens de todas as idades e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 18

sectores contaacutemos ainda com um grupo de 10 equipistas Espanhoacuteis que vieram peregrinar connosco Pouco depois em Novembro o encontro de Responsaacuteveis teve lugar em Penafirme onde o acontecimento mais importante foi o compromisso da uacutenica equipa de Eacutevora (EVORA3) ldquoAtentos ao Alto Voltados ao Outrordquo foi tema deste encontro marcado por uma vigiacutelia de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo toda a noite e pela necessidade dos jovens estarem voltados para os que mais precisam O habitual encontro Nacional no fim-de-semana de 1617 e 18 de Abril no Verbo Divino deve como tema ldquoDa Intimidade agrave Missatildeordquo e contou com 280 equipistas muitos que vieram fazer o seu compromisso (9 Lisboa 2 Santareacutem 1 Madeira 1 Cascais 2 Porto) Portugal 2004-2005 ndash A EAN sofreu algumas mudanccedilas No encontro de responsaacuteveis o casal Ana e Nuno Teiga Vieira passaram o seu testemunho agrave Sofia e ao Sebastiatildeo Beltratildeo A Maria Cunha Ferreira aceita agarrar o sector de Santareacutem que passa a funcionar outra vez sozinho integrando a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional O tema do encontro foi ldquoFica Connosco Senhorrdquo No Secretariado a Maria drsquoAvillez entrou para responsaacutevel das peregrinaccedilotildees o Zeacute Fiqueiredo para a Tesouraria e a Maria Bourbon para a Expansatildeo Actividades 2004-2005 - Em toda a Igreja em 2004 celebrou-se o Ano Santo em Santiago de Compostela as EJNS juntamente com toda a Igreja potildee-se a caminho de Santiago A peregrinaccedilatildeo contou com 40 jovens que durante 5 dias pelo caminho Portuguecircs caminharam ateacute Santiago de Compostela Nesse mesmo ano a peregrinaccedilatildeo a Faacutetima teve um molde diferente caminhamos apenas uma noite (Alcanena ndash Faacutetima) O encontro Nacional dias 1 2 e 3 de Abril foi muito especial No dia 2 de Abril morreu o nosso querido Papa Joatildeo Paulo II Unidos com toda a Igreja os 180 equipistas presentes juntam-se em oraccedilatildeo Um encontro marcado pela saudade e pela expectativa sobre o futuro da Igreja com um novo Papa o segundo para a maioria dos presentes As EJNS nasceram em Aveiro juntando-se mais um sector aos jaacute existentes (Madeira Cascais Lisboa Porto Eacutevora Santareacutem Coimbra Moita e Caldas da Rainha) Espanha Agosto 2005 ndash Com muito trabalho e dedicaccedilatildeo Espanha recebeu o XXI Encontro Internacional das EJNS Com vista a preparar os jovens para as JMJrsquos que se seguiam o tema do encontro foi ldquoSomos Igreja de Comunhatildeo Viemos Adoraacute-Lordquo Depois da ausecircncia no Brasil este encontro contou com a presenccedila do Liacutebano e da Siacuteria mas tambeacutem de um representante do Haiti que deu sinais de que o movimento neste paiacutes ainda estaacute vivo com cerca de 90 equipistas Estiveram tambeacutem presentes Portugal Espanha Franccedila Brasil Canadaacute e EUA A REAI recebe agora novos membros a Ana Faria Blanc passou o testemunho agrave Maria drsquoAvillez (Portugal) a Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira jaacute tinham passado na REAI de Janeiro o testemunho ao novo casal Mina e Rui Soares Franco o Filipe drsquoAvillez passa o testemunho de Responsaacutevel Internacional agrave Joana Caiado JMJrsquos Coloacutenia 2005 ndash Depois do encontro em Sevilha 100 equipistas seguem para Coloacutenia para ldquoAdorar Jesusrdquo e receber o novo Papa Bento XVI Pela primeira vez as EJNS participam na organizaccedilatildeo das JMJrsquos com um espaccedilo de divulgaccedilatildeo do movimento e das suas actividades Umas Jornadas inesqueciacuteveis marcadas pela uniatildeo entre os equipistas dos vaacuterios paiacuteses (EUA Canadaacute Franccedila Liacutebano Siacuteria Espanha Portugal Brasil) e pela emoccedilatildeo de ver e apoiar o novo Papa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 19

CAPIacuteTULO II

Os 4 tempos da reuniatildeo de equipa O Movimento baseia-se numa pedagogia de partilha e propotildee 4 utensiacutelios para ajudar os jovens a partilhar os diversos aspectos da sua vida os chamados 4 tempos - a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Em todas as equipas a reuniatildeo mensal desenvolve estes 4 tempos embora a sequecircncia e o tempo de duraccedilatildeo de cada um possa variar de equipa para equipa Chamam-se tempos porque para cada um eacute reservado um tempo (cronoloacutegico) da reuniatildeo O modo como cada equipa os desenvolve reflecte a diversidade de um Movimento que propotildee um esquema geral mas que daacute autonomia agraves equipas para decidirem como vivecirc-lo Sempre presente eacute o espiacuterito de partilha ou seja cada pessoa deve exprimir o que pensa aquilo em que acredita o que vive e aquilo que eacute recebendo reciprocamente dos outros No entanto a equipa natildeo se deve acomodar agrave simples opiniatildeo Os 4 tempos natildeo satildeo momentos isolados mas complementam-se uns aos outros O modo como recorre a reuniatildeo reflecte a evoluccedilatildeo da equipa Genericamente poder-se-aacute dizer que no iniacutecio da equipa o tempo mais importante eacute o estudo e a discussatildeo do tema uma vez que eacute aquele em que mais facilmente surge assunto para cada um falar Agrave medida que o tempo vai passando e as pessoas se vatildeo dando a conhecer e a querer dar mais de si agrave equipa vatildeo crescendo a oraccedilatildeo e a partilha O ponto de esforccedilo eacute um tempo autoacutenomo da reuniatildeo que faz a ligaccedilatildeo entre o que se vive na reuniatildeo mensal e a vida quotidiana aleacutem de que contribui para a uniatildeo dos membros da equipa pois todos se empenham num esforccedilo comum O objectivo desta pedagogia em 4 tempos natildeo eacute mais do que ajudar cada um a conhecer melhor a Cristo alimentando uma relaccedilatildeo pessoal e regular com Ele mesmo ao longo da vida quotidiana

21 A oraccedilatildeo

As EJNS como Movimento de espiritualidade cristatilde que satildeo tecircm forccedilosamente e felizmente uma forte componente de oraccedilatildeo ldquoA oraccedilatildeo eacute o encontro com Cristo presente junto daqueles que se reuacutenem em Seu nome A oraccedilatildeo conduz os membros da equipa a um encontro pessoal com Cristo essencial para O conhecerem melhor e com Ele e em equipa se tornarem verdadeiros filhos de Deusrdquo (CI IV-1a) A oraccedilatildeo daacute-nos o desejo de comunhatildeo com Cristo Faz-nos sentir filhos de Deus ao chamaacute-Lo Pai e irmatildeos dos outros homens ao chamaacute-Lo nosso (Mt 69) Faz-nos crescer natildeo na compreensatildeo intelectual de Deus mas no desejo de O servirmos e de O deixarmos tocar o nosso coraccedilatildeo a Ele que nos criou Este tempo forte da reuniatildeo tem dois aspectos complementares a oraccedilatildeo na equipa e a oraccedilatildeo pessoal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 20

211 A oraccedilatildeo na equipa

O Movimento eacute muito flexiacutevel quanto agraves modalidades de oraccedilatildeo na reuniatildeo Constatando que a oraccedilatildeo eacute um desejo natural (embora natildeo seja necessariamente faacutecil de exprimir) dos cristatildeos que se reuacutenem em nome da sua Feacute as EJNS natildeo tecircm a pretensatildeo de inventar seja o que for A oraccedilatildeo em equipa eacute um esforccedilo de comunhatildeo da equipa e a manifestaccedilatildeo da sua uniatildeo com a Igreja Tem a sua fonte na meditaccedilatildeo da Palavra de Deus (CI IV-1a) O tempo de oraccedilatildeo deve situar-se durante a reuniatildeo na altura que a equipa achar melhor Pode ser no iniacutecio como introduccedilatildeo agrave reuniatildeo e relembrando que tudo o nela se vai passar se faraacute sob o olhar de Maria e em presenccedila de Deus ela permite-nos confiar ao Senhor tudo o que vamos dizer aos outros e avaliar agrave luz do Evangelho aquilo que vamos receber Pode ser no final da reuniatildeo de um modo mais intenso e profundo ou somente como acccedilatildeo de graccedilas por tudo o que Deus nos proporcionou durante a reuniatildeo mas atenccedilatildeo que a hora e o cansaccedilo natildeo a suprimam No entanto e em geral cada reuniatildeo de equipa inicia-se com um tempo de oraccedilatildeo Eacute uma oraccedilatildeo comum preparada agrave vez pelos membros da equipa em que cada um partilha as suas intenccedilotildees e todos se dirigem a Deus (CI III1a) Toda a oraccedilatildeo deve ser precedida por um breve momento de recolhimento em silecircncio para que todos se concentrem e se abram agrave presenccedila de Deus O resto fica agrave imaginaccedilatildeo daquele(s) que prepararam o tempo de oraccedilatildeo para a reuniatildeo desse mecircs Poderaacute incluir

ndash um local proacuteprio para rezar em que o ambiente (luminosidade silecircncio etc) convide ao recolhimento

ndash um cacircntico para marcar o seu caraacutecter comunitaacuterio ndash um curto texto para meditar talvez uma passagem da Biacuteblia (mas natildeo

prolongada pois muitos dispersam) acompanhada por exemplo por uma muacutesica de fundo

ndash um tempo de partilha de intenccedilotildees que eacute a ocasiatildeo para cada um dirigir a Deus as suas preocupaccedilotildees ou alegrias e para juntar toda a equipa numa prece comum

ndash uma oraccedilatildeo por foacutermulas (um terccedilo por exemplo) ndash uma oraccedilatildeo espontacircnea de peticcedilatildeo ou acccedilatildeo de graccedilas ndash uma oraccedilatildeo a Nossa Senhora ndash uma oraccedilatildeo relacionada com o tema da reuniatildeo

Algumas equipas tecircm por vezes reuniotildees soacute de oraccedilatildeo A oraccedilatildeo em equipa contribui para a uniatildeo da mesma e ajuda a melhorar a oraccedilatildeo pessoal

212 A oraccedilatildeo pessoal

Levando consigo Pedro Joatildeo e Tiago Jesus subiu ao monte para orar Enquanto orava modificou-se o aspecto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-Lhe de uma brancura fulgurante (Lc 9 28-29) Tal como Cristo Se transformou pela oraccedilatildeo tambeacutem ela nos transforma Essa transformaccedilatildeo exige esforccedilo da nossa parte mas a alegria de estar com Deus eacute tatildeo grande que vale a pena

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 15: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 15

Pascoal de Carvalho (Coimbra) o Francisco Souto e Castro (Porto) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O director da Partilha eacute o Joatildeo Pedro Franco e Silva 13ordm Encontro Nacional em Penafirme em Marccedilo Comeccedila uma pilotagem na Lourinhatilde Ars Agosto 1997 ndash No 17ordm Encontro Internacional em Franccedila a Aurora Cristas eacute nomeada por dois anos responsaacutevel internacional do movimento Seguiu-se a participaccedilatildeo de equipistas nas XII Jornadas Mundiais da Juventude que nesse ano se realizaram nas dioceses francesas e em Paris Portugal 199798 ndash O Francisco Ribeiro eacute o novo responsaacutevel nacional ao seu lado estaacute agora como casal assistente da EAN e do SN a Olga e o Seacutergio Chagas continuando como conselheiro espiritual o Pe Joseacute Tolentino Mendonccedila Eacute criado o sector de Cascais sob a responsabilidade do Rodrigo Faria de Castro e do Duarte Sousa Lara Nos restantes sectores satildeo responsaacuteveis a Judite Cristas e o Diogo Mercecircs de Mello (Lisboa) a Maria Salgueiro (Santareacutem) o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) o Miguel Castanheira (Coimbra) continuando como responsaacuteveis o Antoacutenio Moreira (Torres Vedras) e o Orlando Jorge Lopes (Trofa) O Luiacutes Cabral de Sousa eacute o director da ldquoPartilhardquo neste e no proacuteximo ano Realizou-se em Abril o 14ordm Encontro Nacional em Faacutetima Este ano organizou-se pela primeira vez a ldquoEquipa de Aacutefricardquo um projecto de caraacutecter soacutecio-caritativo desenvolvido por um grupo de equipistas que durante um mecircs de feacuterias esteve em Moccedilambique Faacutetima Agosto 1998 ndash A habitual reuniatildeo de veratildeo da EAI foi complementada pela realizaccedilatildeo de um Congresso das EJNS que reflectiu sobre a Carta Internacional dez anos apoacutes a sua redacccedilatildeo Portugal 199899 ndash Neste ano acabaram os sectores de Coimbra Trofa e Torres Vedras apesar do movimento continuar a crescer nos restantes sectores No final deste ano havia 91 equipas e 32 pilotagens ligadas ao SN existiam as equipas Faro 1 Funchal 1 2 e 3 Moita 1 2 e 3 e Ponta Delgada 1 Em Marccedilo o 15ordm Encontro Nacional em Faacutetima termina com a habitual missa de encerramento desta vez presidida por D Joseacute Policarpo na qual o Francisco Ribeiro passa a responsabilidade nacional ao Tiago Chagas Feytroun Agosto 1999 ndash A realizaccedilatildeo do 18ordm Encontro Internacional no Liacutebano que teve como tema ldquoO Pai ama-vosrdquo (Jo 1627) mostrou a grande vitalidade pela qual o Movimento passa actualmente a niacutevel internacional ficando igualmente marcado pela forte ligaccedilatildeo entre os equipistas portugueses e os deste paiacutes A Marta Barros e Bastos eacute a nova responsaacutevel internacional A Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira satildeo o novo casal assistente da EAI e do SI e o conselheiro espiritual manteacutem-se o Pe Jean Duranton Portugal 19992000 ndash O Tiago Chagas estaacute por dois anos agrave frente da EAN e do SN que conta com os novos assistentes a Regiani e o Tiago Liacutebano Monteiro e o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida Assumem agora a responsabilidade dos sectores a Mariana Costa Duarte e o Rodrigo Trocado (Cascais) o Martim Cunha Ferreira e a Ana Leitatildeo (Lisboa) e a Baacuterbara Costa Duarte (Santareacutem) Mantecircm-se

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 16

como responsaacuteveis o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) e o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) Formou-se o sector da Madeira sendo a Soacutenia Neves a primeira responsaacutevel O Hugo Vaz Serra eacute o novo director da ldquoPartilhardquo A tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima em Outubro contou desta vez com cerca de 260 equipistas O 16ordm Encontro Nacional no grande Jubileu do ano 2000 realizado em Abril em Faacutetima teve como ponto alto o terccedilo rezado em simultacircneo com jovens do mundo inteiro e com o Papa Joatildeo Paulo II Em pleno ano Jubilar em Maio a peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima das EJNS culminou com a Cerimoacutenia da Beatificaccedilatildeo dos Pastorinhos Francisco e Jacinta Marto por S Santidade o Papa Joatildeo Paulo II presente em Faacutetima nos dias 12 e 13 Roma Agosto 2000 ndash Peregrinaccedilatildeo a Roma por ocasiatildeo da 15ordf Jornada Mundial da Juventude sob o tema ldquoO Verbo fez-se carne e Habitou entre noacutesrdquo (Jo 114) Participaram cerca de 160 equipistas portugueses tendo sido a Jornada de Roma antecedida de um acolhimento de 5 dias na diocese de ldquoMontecassinordquo O ponto alto foi uma vigiacutelia nocturna realizada no ldquocampus universitaacuteriordquo de ldquoTor Vergatardquo onde estiveram juntos em oraccedilatildeo com o Papa cerca de 2 milhotildees de jovens provenientes de mais de 160 paiacuteses Portugal 20002001 ndash O tradicional Encontro Nacional de Responsaacuteveis realizou-se em Faacutetima no mecircs de Novembro paralelamente com o Encontro Jubilar das ENS de todo o paiacutes tendo sido efectuadas algumas actividades em comum Eacute constituiacuteda no princiacutepio do ano uma Equipa coordenada pelo Martim Cunha Ferreira para a organizaccedilatildeo logiacutestica do proacuteximo Encontro Internacional a ter lugar no nosso paiacutes em Agosto de 2001 A Leonor Camotildees assume a responsabilidade do sector de Santareacutem e o Manuel Brandatildeo passa a ser o novo responsaacutevel do sector do Porto Nos Sectores de Lisboa Cascais e Santareacutem Norte mantecircm-se como responsaacuteveis o Martim Cunha Ferreira a Mariana Costa Duarte e o Luiacutes Sousa respectivamente Eacutevora Agosto 2001 ndash O 19ordm Encontro Internacional realizou-se em Portugal e contou com a participaccedilatildeo de 280 equipistas representando os seguintes paiacuteses Beacutelgica Brasil Canadaacute Espanha Franccedila Itaacutelia Liacutebano Moccedilambique Portugal e Siacuteria ldquoEcce Materrdquo (ldquoEis aqui tua matildeerdquo Jo 19-27) foi o tema do Encontro que ficou marcado pela forccedila e frescura do Canadaacute e pelo renascer da Espanha Para Portugal representou o esforccedilo e dedicaccedilatildeo de muitos equipistas que tornaram possiacutevel este encontro Tomaram posse como Responsaacuteveis Nacionais Jaciara da Silva Dutra (Brasil) e Mariana Costa Duarte (Portugal) Marta Barros e Bastos passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional a Maria Noronha e Andrade Portugal 2001-2002 ndash Entrou em actividade uma EAN renovada e um novo SN Como responsaacuteveis de Sector temos Ceciacutelia Reimatildeo em Cascais Gonccedilalo Forte Vaz em Lisboa Luacutecio Moniz na Madeira Francisco Rodrigues no Porto e Nuno Faria em Santareacutem Norte Manteacutem-se Leonor Camotildees em Santareacutem o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida como Assistente Espiritual Regiani e Tiago Liacutebano Monteiro como Casal Assistente e Mariana Costa Duarte como Responsaacutevel Nacional Como responsaacutevel da Equipa drsquoAacutefrica temos a Ana Pais Ferreira O Secretariado Nacional eacute constituiacutedo por Bernardo Sebastiatildeo (Tesouraria) Miguel Caldeira Coelho (Partilha) Filipa Gaspar e Manuel Rosa (Ficheiros) Sofia Reimatildeo (Cadernos) Francisco Aguiar (Encontros) Joatildeo Magriccedilo (Peregrinaccedilotildees) e Ana Magriccedilo (Expansatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 17

A 9 de Julho de 2002 em Faacutetima os estatutos das EJNS satildeo definitivamente reconhecidos pela Conferecircncia Episcopal Portuguesa Toronto 2001 ndash Foi no Canadaacute que se realizaram as 17ordf Jornadas Mundiais da Juventude sob o tema ldquoVoacutes sois o sal da terra Voacutes sois a luz do mundordquo (Mt 5 13-14) Responderam ao apelo do Papa Joatildeo Paulo II milhares de jovens de todo o mundo As EJNS estiveram representadas pela sua Responsaacutevel Internacional Maria Noronha Andrade e por cerca de 100 equipistas de Portugal Liacutebano Canadaacute EUA e Franccedila Portugal 2002-2003 ndash No Encontro Nacional de Responsaacuteveis toma posse como Assistente Espiritual Nacional o Pe Arseacutenio Isidoro (por nomeaccedilatildeo da Conferecircncia Episcopal Portuguesa a 10 de Setembro de 2002) e como Casal Assistente Nacional a Ana e o Nuno Teiga Vieira Na Equipa drsquoAacutefrica deu-se a passagem de testemunho para a Mafalda Frazatildeo e no Secretariado Nacional entraram a Isabel Guedes (Tesouraria) e o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto (Expansatildeo) Brasil Agosto 2003 ndash Foi no Brasil que teve lugar o XX Encontro Internacional das EJNS O encontro teve a participaccedilatildeo de 8 paiacutes Portugal Espanha Franccedila Brasil Colocircmbia Moccedilambique Canadaacute e EUA O tema do encontro foi ldquoEis o teu filhordquo que ficou marcado pelas originais interpretaccedilotildees deste tema com os teatros do Canadaacute e do Brasil Portugal contou com uma boa presenccedila de 40 pessoas mas o paiacutes anfitriatildeo esteve representado com cerca de 100 pessoas num total de 200 Com muitos momentos fortes de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo missas muito ricas na diversidade muito samba e pagode as EJNS passaram mais um EI Tomaram posse neste EI os Responsaacuteveis Nacionais Marisa Fonseca (Brasil) Franccedilois Perrin (Franccedila) Agnieszka kuzio (Canadaacute) Fernando de la Cuadra (Espanha) Ana Faria Blanc (Portugal) A Maria Noronha de Andrade passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional ao Filipe drsquoAvillez Os EUA agora jaacute com alguma estrutura apresentam o seu responsaacutevel (Joseph Sousa) Moccedilambique (Meacutercia Dabo) e Colocircmbia (Mabel Granados) Juntamente com o Casal Assistente que se manteve (Rita e Gastatildeo C Ferreira) e CONSPI (Pe Zeacute Manuel) esta era a EAI 2003 Portugal 2003-2004 ndash Regressados do Brasil cheios de energia iniciaram-se os trabalhos e os secretariados nos vaacuterios sectores A EAN reuniu e primeira vez em Setembro com os seus novos membros Joana Caiado (Lisboa) Andreacute Oliveira (Porto) Rodrigo Lacerda (Cascais) Gabriela Noacutebrega e Nuno Neves (Madeira) Ana e Nuno Teiga Vieira (Casal Assistente) Pe Arseacutenio Isidoro (Assistente Espiritual) e Ana Faria Blanc (Responsaacutevel Nacional) O secretariado nacional eacute agora formado por Francisco drsquoAguiar (Chefe da Equipa da Partilha) Bernardo Carvalho (expansatildeo) juntamente com o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto que se manteacutem a fazer a ligaccedilatildeo com Santareacutem Maria Ana Noronha (Peregrinaccedilotildees) Joana Tinoco de Faria (Encontros) Constanccedila Palha (Cadernos) Joseacute Remeacutedio (Ficheiros) e a Isabel Guedes manteacutem-se na Tesouraria Fazem parte da equipa da partilha Inecircs Sousa Ana Van Uden Catarina Rosa Pedro Freitas Duarte Silveira Bernardo cunha Ferreira e Marta drsquoAguiar Na equipa de Africa assume a responsabilidade o Duarte Nifo Encontros e Peregrinaccedilotildees 2003-2004 ndash A Peregrinaccedilatildeo Outubro 2003 foi um sucesso as EJNS levaram desta vez a Faacutetima quase 300 Jovens de todas as idades e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 18

sectores contaacutemos ainda com um grupo de 10 equipistas Espanhoacuteis que vieram peregrinar connosco Pouco depois em Novembro o encontro de Responsaacuteveis teve lugar em Penafirme onde o acontecimento mais importante foi o compromisso da uacutenica equipa de Eacutevora (EVORA3) ldquoAtentos ao Alto Voltados ao Outrordquo foi tema deste encontro marcado por uma vigiacutelia de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo toda a noite e pela necessidade dos jovens estarem voltados para os que mais precisam O habitual encontro Nacional no fim-de-semana de 1617 e 18 de Abril no Verbo Divino deve como tema ldquoDa Intimidade agrave Missatildeordquo e contou com 280 equipistas muitos que vieram fazer o seu compromisso (9 Lisboa 2 Santareacutem 1 Madeira 1 Cascais 2 Porto) Portugal 2004-2005 ndash A EAN sofreu algumas mudanccedilas No encontro de responsaacuteveis o casal Ana e Nuno Teiga Vieira passaram o seu testemunho agrave Sofia e ao Sebastiatildeo Beltratildeo A Maria Cunha Ferreira aceita agarrar o sector de Santareacutem que passa a funcionar outra vez sozinho integrando a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional O tema do encontro foi ldquoFica Connosco Senhorrdquo No Secretariado a Maria drsquoAvillez entrou para responsaacutevel das peregrinaccedilotildees o Zeacute Fiqueiredo para a Tesouraria e a Maria Bourbon para a Expansatildeo Actividades 2004-2005 - Em toda a Igreja em 2004 celebrou-se o Ano Santo em Santiago de Compostela as EJNS juntamente com toda a Igreja potildee-se a caminho de Santiago A peregrinaccedilatildeo contou com 40 jovens que durante 5 dias pelo caminho Portuguecircs caminharam ateacute Santiago de Compostela Nesse mesmo ano a peregrinaccedilatildeo a Faacutetima teve um molde diferente caminhamos apenas uma noite (Alcanena ndash Faacutetima) O encontro Nacional dias 1 2 e 3 de Abril foi muito especial No dia 2 de Abril morreu o nosso querido Papa Joatildeo Paulo II Unidos com toda a Igreja os 180 equipistas presentes juntam-se em oraccedilatildeo Um encontro marcado pela saudade e pela expectativa sobre o futuro da Igreja com um novo Papa o segundo para a maioria dos presentes As EJNS nasceram em Aveiro juntando-se mais um sector aos jaacute existentes (Madeira Cascais Lisboa Porto Eacutevora Santareacutem Coimbra Moita e Caldas da Rainha) Espanha Agosto 2005 ndash Com muito trabalho e dedicaccedilatildeo Espanha recebeu o XXI Encontro Internacional das EJNS Com vista a preparar os jovens para as JMJrsquos que se seguiam o tema do encontro foi ldquoSomos Igreja de Comunhatildeo Viemos Adoraacute-Lordquo Depois da ausecircncia no Brasil este encontro contou com a presenccedila do Liacutebano e da Siacuteria mas tambeacutem de um representante do Haiti que deu sinais de que o movimento neste paiacutes ainda estaacute vivo com cerca de 90 equipistas Estiveram tambeacutem presentes Portugal Espanha Franccedila Brasil Canadaacute e EUA A REAI recebe agora novos membros a Ana Faria Blanc passou o testemunho agrave Maria drsquoAvillez (Portugal) a Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira jaacute tinham passado na REAI de Janeiro o testemunho ao novo casal Mina e Rui Soares Franco o Filipe drsquoAvillez passa o testemunho de Responsaacutevel Internacional agrave Joana Caiado JMJrsquos Coloacutenia 2005 ndash Depois do encontro em Sevilha 100 equipistas seguem para Coloacutenia para ldquoAdorar Jesusrdquo e receber o novo Papa Bento XVI Pela primeira vez as EJNS participam na organizaccedilatildeo das JMJrsquos com um espaccedilo de divulgaccedilatildeo do movimento e das suas actividades Umas Jornadas inesqueciacuteveis marcadas pela uniatildeo entre os equipistas dos vaacuterios paiacuteses (EUA Canadaacute Franccedila Liacutebano Siacuteria Espanha Portugal Brasil) e pela emoccedilatildeo de ver e apoiar o novo Papa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 19

CAPIacuteTULO II

Os 4 tempos da reuniatildeo de equipa O Movimento baseia-se numa pedagogia de partilha e propotildee 4 utensiacutelios para ajudar os jovens a partilhar os diversos aspectos da sua vida os chamados 4 tempos - a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Em todas as equipas a reuniatildeo mensal desenvolve estes 4 tempos embora a sequecircncia e o tempo de duraccedilatildeo de cada um possa variar de equipa para equipa Chamam-se tempos porque para cada um eacute reservado um tempo (cronoloacutegico) da reuniatildeo O modo como cada equipa os desenvolve reflecte a diversidade de um Movimento que propotildee um esquema geral mas que daacute autonomia agraves equipas para decidirem como vivecirc-lo Sempre presente eacute o espiacuterito de partilha ou seja cada pessoa deve exprimir o que pensa aquilo em que acredita o que vive e aquilo que eacute recebendo reciprocamente dos outros No entanto a equipa natildeo se deve acomodar agrave simples opiniatildeo Os 4 tempos natildeo satildeo momentos isolados mas complementam-se uns aos outros O modo como recorre a reuniatildeo reflecte a evoluccedilatildeo da equipa Genericamente poder-se-aacute dizer que no iniacutecio da equipa o tempo mais importante eacute o estudo e a discussatildeo do tema uma vez que eacute aquele em que mais facilmente surge assunto para cada um falar Agrave medida que o tempo vai passando e as pessoas se vatildeo dando a conhecer e a querer dar mais de si agrave equipa vatildeo crescendo a oraccedilatildeo e a partilha O ponto de esforccedilo eacute um tempo autoacutenomo da reuniatildeo que faz a ligaccedilatildeo entre o que se vive na reuniatildeo mensal e a vida quotidiana aleacutem de que contribui para a uniatildeo dos membros da equipa pois todos se empenham num esforccedilo comum O objectivo desta pedagogia em 4 tempos natildeo eacute mais do que ajudar cada um a conhecer melhor a Cristo alimentando uma relaccedilatildeo pessoal e regular com Ele mesmo ao longo da vida quotidiana

21 A oraccedilatildeo

As EJNS como Movimento de espiritualidade cristatilde que satildeo tecircm forccedilosamente e felizmente uma forte componente de oraccedilatildeo ldquoA oraccedilatildeo eacute o encontro com Cristo presente junto daqueles que se reuacutenem em Seu nome A oraccedilatildeo conduz os membros da equipa a um encontro pessoal com Cristo essencial para O conhecerem melhor e com Ele e em equipa se tornarem verdadeiros filhos de Deusrdquo (CI IV-1a) A oraccedilatildeo daacute-nos o desejo de comunhatildeo com Cristo Faz-nos sentir filhos de Deus ao chamaacute-Lo Pai e irmatildeos dos outros homens ao chamaacute-Lo nosso (Mt 69) Faz-nos crescer natildeo na compreensatildeo intelectual de Deus mas no desejo de O servirmos e de O deixarmos tocar o nosso coraccedilatildeo a Ele que nos criou Este tempo forte da reuniatildeo tem dois aspectos complementares a oraccedilatildeo na equipa e a oraccedilatildeo pessoal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 20

211 A oraccedilatildeo na equipa

O Movimento eacute muito flexiacutevel quanto agraves modalidades de oraccedilatildeo na reuniatildeo Constatando que a oraccedilatildeo eacute um desejo natural (embora natildeo seja necessariamente faacutecil de exprimir) dos cristatildeos que se reuacutenem em nome da sua Feacute as EJNS natildeo tecircm a pretensatildeo de inventar seja o que for A oraccedilatildeo em equipa eacute um esforccedilo de comunhatildeo da equipa e a manifestaccedilatildeo da sua uniatildeo com a Igreja Tem a sua fonte na meditaccedilatildeo da Palavra de Deus (CI IV-1a) O tempo de oraccedilatildeo deve situar-se durante a reuniatildeo na altura que a equipa achar melhor Pode ser no iniacutecio como introduccedilatildeo agrave reuniatildeo e relembrando que tudo o nela se vai passar se faraacute sob o olhar de Maria e em presenccedila de Deus ela permite-nos confiar ao Senhor tudo o que vamos dizer aos outros e avaliar agrave luz do Evangelho aquilo que vamos receber Pode ser no final da reuniatildeo de um modo mais intenso e profundo ou somente como acccedilatildeo de graccedilas por tudo o que Deus nos proporcionou durante a reuniatildeo mas atenccedilatildeo que a hora e o cansaccedilo natildeo a suprimam No entanto e em geral cada reuniatildeo de equipa inicia-se com um tempo de oraccedilatildeo Eacute uma oraccedilatildeo comum preparada agrave vez pelos membros da equipa em que cada um partilha as suas intenccedilotildees e todos se dirigem a Deus (CI III1a) Toda a oraccedilatildeo deve ser precedida por um breve momento de recolhimento em silecircncio para que todos se concentrem e se abram agrave presenccedila de Deus O resto fica agrave imaginaccedilatildeo daquele(s) que prepararam o tempo de oraccedilatildeo para a reuniatildeo desse mecircs Poderaacute incluir

ndash um local proacuteprio para rezar em que o ambiente (luminosidade silecircncio etc) convide ao recolhimento

ndash um cacircntico para marcar o seu caraacutecter comunitaacuterio ndash um curto texto para meditar talvez uma passagem da Biacuteblia (mas natildeo

prolongada pois muitos dispersam) acompanhada por exemplo por uma muacutesica de fundo

ndash um tempo de partilha de intenccedilotildees que eacute a ocasiatildeo para cada um dirigir a Deus as suas preocupaccedilotildees ou alegrias e para juntar toda a equipa numa prece comum

ndash uma oraccedilatildeo por foacutermulas (um terccedilo por exemplo) ndash uma oraccedilatildeo espontacircnea de peticcedilatildeo ou acccedilatildeo de graccedilas ndash uma oraccedilatildeo a Nossa Senhora ndash uma oraccedilatildeo relacionada com o tema da reuniatildeo

Algumas equipas tecircm por vezes reuniotildees soacute de oraccedilatildeo A oraccedilatildeo em equipa contribui para a uniatildeo da mesma e ajuda a melhorar a oraccedilatildeo pessoal

212 A oraccedilatildeo pessoal

Levando consigo Pedro Joatildeo e Tiago Jesus subiu ao monte para orar Enquanto orava modificou-se o aspecto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-Lhe de uma brancura fulgurante (Lc 9 28-29) Tal como Cristo Se transformou pela oraccedilatildeo tambeacutem ela nos transforma Essa transformaccedilatildeo exige esforccedilo da nossa parte mas a alegria de estar com Deus eacute tatildeo grande que vale a pena

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 16: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 16

como responsaacuteveis o Luiacutes Sousa (Santareacutem Norte) e o Pedro Jaacutecome Ramos (Porto) Formou-se o sector da Madeira sendo a Soacutenia Neves a primeira responsaacutevel O Hugo Vaz Serra eacute o novo director da ldquoPartilhardquo A tradicional peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima em Outubro contou desta vez com cerca de 260 equipistas O 16ordm Encontro Nacional no grande Jubileu do ano 2000 realizado em Abril em Faacutetima teve como ponto alto o terccedilo rezado em simultacircneo com jovens do mundo inteiro e com o Papa Joatildeo Paulo II Em pleno ano Jubilar em Maio a peregrinaccedilatildeo a peacute a Faacutetima das EJNS culminou com a Cerimoacutenia da Beatificaccedilatildeo dos Pastorinhos Francisco e Jacinta Marto por S Santidade o Papa Joatildeo Paulo II presente em Faacutetima nos dias 12 e 13 Roma Agosto 2000 ndash Peregrinaccedilatildeo a Roma por ocasiatildeo da 15ordf Jornada Mundial da Juventude sob o tema ldquoO Verbo fez-se carne e Habitou entre noacutesrdquo (Jo 114) Participaram cerca de 160 equipistas portugueses tendo sido a Jornada de Roma antecedida de um acolhimento de 5 dias na diocese de ldquoMontecassinordquo O ponto alto foi uma vigiacutelia nocturna realizada no ldquocampus universitaacuteriordquo de ldquoTor Vergatardquo onde estiveram juntos em oraccedilatildeo com o Papa cerca de 2 milhotildees de jovens provenientes de mais de 160 paiacuteses Portugal 20002001 ndash O tradicional Encontro Nacional de Responsaacuteveis realizou-se em Faacutetima no mecircs de Novembro paralelamente com o Encontro Jubilar das ENS de todo o paiacutes tendo sido efectuadas algumas actividades em comum Eacute constituiacuteda no princiacutepio do ano uma Equipa coordenada pelo Martim Cunha Ferreira para a organizaccedilatildeo logiacutestica do proacuteximo Encontro Internacional a ter lugar no nosso paiacutes em Agosto de 2001 A Leonor Camotildees assume a responsabilidade do sector de Santareacutem e o Manuel Brandatildeo passa a ser o novo responsaacutevel do sector do Porto Nos Sectores de Lisboa Cascais e Santareacutem Norte mantecircm-se como responsaacuteveis o Martim Cunha Ferreira a Mariana Costa Duarte e o Luiacutes Sousa respectivamente Eacutevora Agosto 2001 ndash O 19ordm Encontro Internacional realizou-se em Portugal e contou com a participaccedilatildeo de 280 equipistas representando os seguintes paiacuteses Beacutelgica Brasil Canadaacute Espanha Franccedila Itaacutelia Liacutebano Moccedilambique Portugal e Siacuteria ldquoEcce Materrdquo (ldquoEis aqui tua matildeerdquo Jo 19-27) foi o tema do Encontro que ficou marcado pela forccedila e frescura do Canadaacute e pelo renascer da Espanha Para Portugal representou o esforccedilo e dedicaccedilatildeo de muitos equipistas que tornaram possiacutevel este encontro Tomaram posse como Responsaacuteveis Nacionais Jaciara da Silva Dutra (Brasil) e Mariana Costa Duarte (Portugal) Marta Barros e Bastos passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional a Maria Noronha e Andrade Portugal 2001-2002 ndash Entrou em actividade uma EAN renovada e um novo SN Como responsaacuteveis de Sector temos Ceciacutelia Reimatildeo em Cascais Gonccedilalo Forte Vaz em Lisboa Luacutecio Moniz na Madeira Francisco Rodrigues no Porto e Nuno Faria em Santareacutem Norte Manteacutem-se Leonor Camotildees em Santareacutem o Pe Joseacute Manuel Pereira de Almeida como Assistente Espiritual Regiani e Tiago Liacutebano Monteiro como Casal Assistente e Mariana Costa Duarte como Responsaacutevel Nacional Como responsaacutevel da Equipa drsquoAacutefrica temos a Ana Pais Ferreira O Secretariado Nacional eacute constituiacutedo por Bernardo Sebastiatildeo (Tesouraria) Miguel Caldeira Coelho (Partilha) Filipa Gaspar e Manuel Rosa (Ficheiros) Sofia Reimatildeo (Cadernos) Francisco Aguiar (Encontros) Joatildeo Magriccedilo (Peregrinaccedilotildees) e Ana Magriccedilo (Expansatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 17

A 9 de Julho de 2002 em Faacutetima os estatutos das EJNS satildeo definitivamente reconhecidos pela Conferecircncia Episcopal Portuguesa Toronto 2001 ndash Foi no Canadaacute que se realizaram as 17ordf Jornadas Mundiais da Juventude sob o tema ldquoVoacutes sois o sal da terra Voacutes sois a luz do mundordquo (Mt 5 13-14) Responderam ao apelo do Papa Joatildeo Paulo II milhares de jovens de todo o mundo As EJNS estiveram representadas pela sua Responsaacutevel Internacional Maria Noronha Andrade e por cerca de 100 equipistas de Portugal Liacutebano Canadaacute EUA e Franccedila Portugal 2002-2003 ndash No Encontro Nacional de Responsaacuteveis toma posse como Assistente Espiritual Nacional o Pe Arseacutenio Isidoro (por nomeaccedilatildeo da Conferecircncia Episcopal Portuguesa a 10 de Setembro de 2002) e como Casal Assistente Nacional a Ana e o Nuno Teiga Vieira Na Equipa drsquoAacutefrica deu-se a passagem de testemunho para a Mafalda Frazatildeo e no Secretariado Nacional entraram a Isabel Guedes (Tesouraria) e o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto (Expansatildeo) Brasil Agosto 2003 ndash Foi no Brasil que teve lugar o XX Encontro Internacional das EJNS O encontro teve a participaccedilatildeo de 8 paiacutes Portugal Espanha Franccedila Brasil Colocircmbia Moccedilambique Canadaacute e EUA O tema do encontro foi ldquoEis o teu filhordquo que ficou marcado pelas originais interpretaccedilotildees deste tema com os teatros do Canadaacute e do Brasil Portugal contou com uma boa presenccedila de 40 pessoas mas o paiacutes anfitriatildeo esteve representado com cerca de 100 pessoas num total de 200 Com muitos momentos fortes de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo missas muito ricas na diversidade muito samba e pagode as EJNS passaram mais um EI Tomaram posse neste EI os Responsaacuteveis Nacionais Marisa Fonseca (Brasil) Franccedilois Perrin (Franccedila) Agnieszka kuzio (Canadaacute) Fernando de la Cuadra (Espanha) Ana Faria Blanc (Portugal) A Maria Noronha de Andrade passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional ao Filipe drsquoAvillez Os EUA agora jaacute com alguma estrutura apresentam o seu responsaacutevel (Joseph Sousa) Moccedilambique (Meacutercia Dabo) e Colocircmbia (Mabel Granados) Juntamente com o Casal Assistente que se manteve (Rita e Gastatildeo C Ferreira) e CONSPI (Pe Zeacute Manuel) esta era a EAI 2003 Portugal 2003-2004 ndash Regressados do Brasil cheios de energia iniciaram-se os trabalhos e os secretariados nos vaacuterios sectores A EAN reuniu e primeira vez em Setembro com os seus novos membros Joana Caiado (Lisboa) Andreacute Oliveira (Porto) Rodrigo Lacerda (Cascais) Gabriela Noacutebrega e Nuno Neves (Madeira) Ana e Nuno Teiga Vieira (Casal Assistente) Pe Arseacutenio Isidoro (Assistente Espiritual) e Ana Faria Blanc (Responsaacutevel Nacional) O secretariado nacional eacute agora formado por Francisco drsquoAguiar (Chefe da Equipa da Partilha) Bernardo Carvalho (expansatildeo) juntamente com o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto que se manteacutem a fazer a ligaccedilatildeo com Santareacutem Maria Ana Noronha (Peregrinaccedilotildees) Joana Tinoco de Faria (Encontros) Constanccedila Palha (Cadernos) Joseacute Remeacutedio (Ficheiros) e a Isabel Guedes manteacutem-se na Tesouraria Fazem parte da equipa da partilha Inecircs Sousa Ana Van Uden Catarina Rosa Pedro Freitas Duarte Silveira Bernardo cunha Ferreira e Marta drsquoAguiar Na equipa de Africa assume a responsabilidade o Duarte Nifo Encontros e Peregrinaccedilotildees 2003-2004 ndash A Peregrinaccedilatildeo Outubro 2003 foi um sucesso as EJNS levaram desta vez a Faacutetima quase 300 Jovens de todas as idades e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 18

sectores contaacutemos ainda com um grupo de 10 equipistas Espanhoacuteis que vieram peregrinar connosco Pouco depois em Novembro o encontro de Responsaacuteveis teve lugar em Penafirme onde o acontecimento mais importante foi o compromisso da uacutenica equipa de Eacutevora (EVORA3) ldquoAtentos ao Alto Voltados ao Outrordquo foi tema deste encontro marcado por uma vigiacutelia de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo toda a noite e pela necessidade dos jovens estarem voltados para os que mais precisam O habitual encontro Nacional no fim-de-semana de 1617 e 18 de Abril no Verbo Divino deve como tema ldquoDa Intimidade agrave Missatildeordquo e contou com 280 equipistas muitos que vieram fazer o seu compromisso (9 Lisboa 2 Santareacutem 1 Madeira 1 Cascais 2 Porto) Portugal 2004-2005 ndash A EAN sofreu algumas mudanccedilas No encontro de responsaacuteveis o casal Ana e Nuno Teiga Vieira passaram o seu testemunho agrave Sofia e ao Sebastiatildeo Beltratildeo A Maria Cunha Ferreira aceita agarrar o sector de Santareacutem que passa a funcionar outra vez sozinho integrando a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional O tema do encontro foi ldquoFica Connosco Senhorrdquo No Secretariado a Maria drsquoAvillez entrou para responsaacutevel das peregrinaccedilotildees o Zeacute Fiqueiredo para a Tesouraria e a Maria Bourbon para a Expansatildeo Actividades 2004-2005 - Em toda a Igreja em 2004 celebrou-se o Ano Santo em Santiago de Compostela as EJNS juntamente com toda a Igreja potildee-se a caminho de Santiago A peregrinaccedilatildeo contou com 40 jovens que durante 5 dias pelo caminho Portuguecircs caminharam ateacute Santiago de Compostela Nesse mesmo ano a peregrinaccedilatildeo a Faacutetima teve um molde diferente caminhamos apenas uma noite (Alcanena ndash Faacutetima) O encontro Nacional dias 1 2 e 3 de Abril foi muito especial No dia 2 de Abril morreu o nosso querido Papa Joatildeo Paulo II Unidos com toda a Igreja os 180 equipistas presentes juntam-se em oraccedilatildeo Um encontro marcado pela saudade e pela expectativa sobre o futuro da Igreja com um novo Papa o segundo para a maioria dos presentes As EJNS nasceram em Aveiro juntando-se mais um sector aos jaacute existentes (Madeira Cascais Lisboa Porto Eacutevora Santareacutem Coimbra Moita e Caldas da Rainha) Espanha Agosto 2005 ndash Com muito trabalho e dedicaccedilatildeo Espanha recebeu o XXI Encontro Internacional das EJNS Com vista a preparar os jovens para as JMJrsquos que se seguiam o tema do encontro foi ldquoSomos Igreja de Comunhatildeo Viemos Adoraacute-Lordquo Depois da ausecircncia no Brasil este encontro contou com a presenccedila do Liacutebano e da Siacuteria mas tambeacutem de um representante do Haiti que deu sinais de que o movimento neste paiacutes ainda estaacute vivo com cerca de 90 equipistas Estiveram tambeacutem presentes Portugal Espanha Franccedila Brasil Canadaacute e EUA A REAI recebe agora novos membros a Ana Faria Blanc passou o testemunho agrave Maria drsquoAvillez (Portugal) a Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira jaacute tinham passado na REAI de Janeiro o testemunho ao novo casal Mina e Rui Soares Franco o Filipe drsquoAvillez passa o testemunho de Responsaacutevel Internacional agrave Joana Caiado JMJrsquos Coloacutenia 2005 ndash Depois do encontro em Sevilha 100 equipistas seguem para Coloacutenia para ldquoAdorar Jesusrdquo e receber o novo Papa Bento XVI Pela primeira vez as EJNS participam na organizaccedilatildeo das JMJrsquos com um espaccedilo de divulgaccedilatildeo do movimento e das suas actividades Umas Jornadas inesqueciacuteveis marcadas pela uniatildeo entre os equipistas dos vaacuterios paiacuteses (EUA Canadaacute Franccedila Liacutebano Siacuteria Espanha Portugal Brasil) e pela emoccedilatildeo de ver e apoiar o novo Papa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 19

CAPIacuteTULO II

Os 4 tempos da reuniatildeo de equipa O Movimento baseia-se numa pedagogia de partilha e propotildee 4 utensiacutelios para ajudar os jovens a partilhar os diversos aspectos da sua vida os chamados 4 tempos - a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Em todas as equipas a reuniatildeo mensal desenvolve estes 4 tempos embora a sequecircncia e o tempo de duraccedilatildeo de cada um possa variar de equipa para equipa Chamam-se tempos porque para cada um eacute reservado um tempo (cronoloacutegico) da reuniatildeo O modo como cada equipa os desenvolve reflecte a diversidade de um Movimento que propotildee um esquema geral mas que daacute autonomia agraves equipas para decidirem como vivecirc-lo Sempre presente eacute o espiacuterito de partilha ou seja cada pessoa deve exprimir o que pensa aquilo em que acredita o que vive e aquilo que eacute recebendo reciprocamente dos outros No entanto a equipa natildeo se deve acomodar agrave simples opiniatildeo Os 4 tempos natildeo satildeo momentos isolados mas complementam-se uns aos outros O modo como recorre a reuniatildeo reflecte a evoluccedilatildeo da equipa Genericamente poder-se-aacute dizer que no iniacutecio da equipa o tempo mais importante eacute o estudo e a discussatildeo do tema uma vez que eacute aquele em que mais facilmente surge assunto para cada um falar Agrave medida que o tempo vai passando e as pessoas se vatildeo dando a conhecer e a querer dar mais de si agrave equipa vatildeo crescendo a oraccedilatildeo e a partilha O ponto de esforccedilo eacute um tempo autoacutenomo da reuniatildeo que faz a ligaccedilatildeo entre o que se vive na reuniatildeo mensal e a vida quotidiana aleacutem de que contribui para a uniatildeo dos membros da equipa pois todos se empenham num esforccedilo comum O objectivo desta pedagogia em 4 tempos natildeo eacute mais do que ajudar cada um a conhecer melhor a Cristo alimentando uma relaccedilatildeo pessoal e regular com Ele mesmo ao longo da vida quotidiana

21 A oraccedilatildeo

As EJNS como Movimento de espiritualidade cristatilde que satildeo tecircm forccedilosamente e felizmente uma forte componente de oraccedilatildeo ldquoA oraccedilatildeo eacute o encontro com Cristo presente junto daqueles que se reuacutenem em Seu nome A oraccedilatildeo conduz os membros da equipa a um encontro pessoal com Cristo essencial para O conhecerem melhor e com Ele e em equipa se tornarem verdadeiros filhos de Deusrdquo (CI IV-1a) A oraccedilatildeo daacute-nos o desejo de comunhatildeo com Cristo Faz-nos sentir filhos de Deus ao chamaacute-Lo Pai e irmatildeos dos outros homens ao chamaacute-Lo nosso (Mt 69) Faz-nos crescer natildeo na compreensatildeo intelectual de Deus mas no desejo de O servirmos e de O deixarmos tocar o nosso coraccedilatildeo a Ele que nos criou Este tempo forte da reuniatildeo tem dois aspectos complementares a oraccedilatildeo na equipa e a oraccedilatildeo pessoal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 20

211 A oraccedilatildeo na equipa

O Movimento eacute muito flexiacutevel quanto agraves modalidades de oraccedilatildeo na reuniatildeo Constatando que a oraccedilatildeo eacute um desejo natural (embora natildeo seja necessariamente faacutecil de exprimir) dos cristatildeos que se reuacutenem em nome da sua Feacute as EJNS natildeo tecircm a pretensatildeo de inventar seja o que for A oraccedilatildeo em equipa eacute um esforccedilo de comunhatildeo da equipa e a manifestaccedilatildeo da sua uniatildeo com a Igreja Tem a sua fonte na meditaccedilatildeo da Palavra de Deus (CI IV-1a) O tempo de oraccedilatildeo deve situar-se durante a reuniatildeo na altura que a equipa achar melhor Pode ser no iniacutecio como introduccedilatildeo agrave reuniatildeo e relembrando que tudo o nela se vai passar se faraacute sob o olhar de Maria e em presenccedila de Deus ela permite-nos confiar ao Senhor tudo o que vamos dizer aos outros e avaliar agrave luz do Evangelho aquilo que vamos receber Pode ser no final da reuniatildeo de um modo mais intenso e profundo ou somente como acccedilatildeo de graccedilas por tudo o que Deus nos proporcionou durante a reuniatildeo mas atenccedilatildeo que a hora e o cansaccedilo natildeo a suprimam No entanto e em geral cada reuniatildeo de equipa inicia-se com um tempo de oraccedilatildeo Eacute uma oraccedilatildeo comum preparada agrave vez pelos membros da equipa em que cada um partilha as suas intenccedilotildees e todos se dirigem a Deus (CI III1a) Toda a oraccedilatildeo deve ser precedida por um breve momento de recolhimento em silecircncio para que todos se concentrem e se abram agrave presenccedila de Deus O resto fica agrave imaginaccedilatildeo daquele(s) que prepararam o tempo de oraccedilatildeo para a reuniatildeo desse mecircs Poderaacute incluir

ndash um local proacuteprio para rezar em que o ambiente (luminosidade silecircncio etc) convide ao recolhimento

ndash um cacircntico para marcar o seu caraacutecter comunitaacuterio ndash um curto texto para meditar talvez uma passagem da Biacuteblia (mas natildeo

prolongada pois muitos dispersam) acompanhada por exemplo por uma muacutesica de fundo

ndash um tempo de partilha de intenccedilotildees que eacute a ocasiatildeo para cada um dirigir a Deus as suas preocupaccedilotildees ou alegrias e para juntar toda a equipa numa prece comum

ndash uma oraccedilatildeo por foacutermulas (um terccedilo por exemplo) ndash uma oraccedilatildeo espontacircnea de peticcedilatildeo ou acccedilatildeo de graccedilas ndash uma oraccedilatildeo a Nossa Senhora ndash uma oraccedilatildeo relacionada com o tema da reuniatildeo

Algumas equipas tecircm por vezes reuniotildees soacute de oraccedilatildeo A oraccedilatildeo em equipa contribui para a uniatildeo da mesma e ajuda a melhorar a oraccedilatildeo pessoal

212 A oraccedilatildeo pessoal

Levando consigo Pedro Joatildeo e Tiago Jesus subiu ao monte para orar Enquanto orava modificou-se o aspecto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-Lhe de uma brancura fulgurante (Lc 9 28-29) Tal como Cristo Se transformou pela oraccedilatildeo tambeacutem ela nos transforma Essa transformaccedilatildeo exige esforccedilo da nossa parte mas a alegria de estar com Deus eacute tatildeo grande que vale a pena

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 17: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 17

A 9 de Julho de 2002 em Faacutetima os estatutos das EJNS satildeo definitivamente reconhecidos pela Conferecircncia Episcopal Portuguesa Toronto 2001 ndash Foi no Canadaacute que se realizaram as 17ordf Jornadas Mundiais da Juventude sob o tema ldquoVoacutes sois o sal da terra Voacutes sois a luz do mundordquo (Mt 5 13-14) Responderam ao apelo do Papa Joatildeo Paulo II milhares de jovens de todo o mundo As EJNS estiveram representadas pela sua Responsaacutevel Internacional Maria Noronha Andrade e por cerca de 100 equipistas de Portugal Liacutebano Canadaacute EUA e Franccedila Portugal 2002-2003 ndash No Encontro Nacional de Responsaacuteveis toma posse como Assistente Espiritual Nacional o Pe Arseacutenio Isidoro (por nomeaccedilatildeo da Conferecircncia Episcopal Portuguesa a 10 de Setembro de 2002) e como Casal Assistente Nacional a Ana e o Nuno Teiga Vieira Na Equipa drsquoAacutefrica deu-se a passagem de testemunho para a Mafalda Frazatildeo e no Secretariado Nacional entraram a Isabel Guedes (Tesouraria) e o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto (Expansatildeo) Brasil Agosto 2003 ndash Foi no Brasil que teve lugar o XX Encontro Internacional das EJNS O encontro teve a participaccedilatildeo de 8 paiacutes Portugal Espanha Franccedila Brasil Colocircmbia Moccedilambique Canadaacute e EUA O tema do encontro foi ldquoEis o teu filhordquo que ficou marcado pelas originais interpretaccedilotildees deste tema com os teatros do Canadaacute e do Brasil Portugal contou com uma boa presenccedila de 40 pessoas mas o paiacutes anfitriatildeo esteve representado com cerca de 100 pessoas num total de 200 Com muitos momentos fortes de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo missas muito ricas na diversidade muito samba e pagode as EJNS passaram mais um EI Tomaram posse neste EI os Responsaacuteveis Nacionais Marisa Fonseca (Brasil) Franccedilois Perrin (Franccedila) Agnieszka kuzio (Canadaacute) Fernando de la Cuadra (Espanha) Ana Faria Blanc (Portugal) A Maria Noronha de Andrade passou o testemunho de Responsaacutevel Internacional ao Filipe drsquoAvillez Os EUA agora jaacute com alguma estrutura apresentam o seu responsaacutevel (Joseph Sousa) Moccedilambique (Meacutercia Dabo) e Colocircmbia (Mabel Granados) Juntamente com o Casal Assistente que se manteve (Rita e Gastatildeo C Ferreira) e CONSPI (Pe Zeacute Manuel) esta era a EAI 2003 Portugal 2003-2004 ndash Regressados do Brasil cheios de energia iniciaram-se os trabalhos e os secretariados nos vaacuterios sectores A EAN reuniu e primeira vez em Setembro com os seus novos membros Joana Caiado (Lisboa) Andreacute Oliveira (Porto) Rodrigo Lacerda (Cascais) Gabriela Noacutebrega e Nuno Neves (Madeira) Ana e Nuno Teiga Vieira (Casal Assistente) Pe Arseacutenio Isidoro (Assistente Espiritual) e Ana Faria Blanc (Responsaacutevel Nacional) O secretariado nacional eacute agora formado por Francisco drsquoAguiar (Chefe da Equipa da Partilha) Bernardo Carvalho (expansatildeo) juntamente com o Francisco Salvaccedilatildeo Barreto que se manteacutem a fazer a ligaccedilatildeo com Santareacutem Maria Ana Noronha (Peregrinaccedilotildees) Joana Tinoco de Faria (Encontros) Constanccedila Palha (Cadernos) Joseacute Remeacutedio (Ficheiros) e a Isabel Guedes manteacutem-se na Tesouraria Fazem parte da equipa da partilha Inecircs Sousa Ana Van Uden Catarina Rosa Pedro Freitas Duarte Silveira Bernardo cunha Ferreira e Marta drsquoAguiar Na equipa de Africa assume a responsabilidade o Duarte Nifo Encontros e Peregrinaccedilotildees 2003-2004 ndash A Peregrinaccedilatildeo Outubro 2003 foi um sucesso as EJNS levaram desta vez a Faacutetima quase 300 Jovens de todas as idades e

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 18

sectores contaacutemos ainda com um grupo de 10 equipistas Espanhoacuteis que vieram peregrinar connosco Pouco depois em Novembro o encontro de Responsaacuteveis teve lugar em Penafirme onde o acontecimento mais importante foi o compromisso da uacutenica equipa de Eacutevora (EVORA3) ldquoAtentos ao Alto Voltados ao Outrordquo foi tema deste encontro marcado por uma vigiacutelia de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo toda a noite e pela necessidade dos jovens estarem voltados para os que mais precisam O habitual encontro Nacional no fim-de-semana de 1617 e 18 de Abril no Verbo Divino deve como tema ldquoDa Intimidade agrave Missatildeordquo e contou com 280 equipistas muitos que vieram fazer o seu compromisso (9 Lisboa 2 Santareacutem 1 Madeira 1 Cascais 2 Porto) Portugal 2004-2005 ndash A EAN sofreu algumas mudanccedilas No encontro de responsaacuteveis o casal Ana e Nuno Teiga Vieira passaram o seu testemunho agrave Sofia e ao Sebastiatildeo Beltratildeo A Maria Cunha Ferreira aceita agarrar o sector de Santareacutem que passa a funcionar outra vez sozinho integrando a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional O tema do encontro foi ldquoFica Connosco Senhorrdquo No Secretariado a Maria drsquoAvillez entrou para responsaacutevel das peregrinaccedilotildees o Zeacute Fiqueiredo para a Tesouraria e a Maria Bourbon para a Expansatildeo Actividades 2004-2005 - Em toda a Igreja em 2004 celebrou-se o Ano Santo em Santiago de Compostela as EJNS juntamente com toda a Igreja potildee-se a caminho de Santiago A peregrinaccedilatildeo contou com 40 jovens que durante 5 dias pelo caminho Portuguecircs caminharam ateacute Santiago de Compostela Nesse mesmo ano a peregrinaccedilatildeo a Faacutetima teve um molde diferente caminhamos apenas uma noite (Alcanena ndash Faacutetima) O encontro Nacional dias 1 2 e 3 de Abril foi muito especial No dia 2 de Abril morreu o nosso querido Papa Joatildeo Paulo II Unidos com toda a Igreja os 180 equipistas presentes juntam-se em oraccedilatildeo Um encontro marcado pela saudade e pela expectativa sobre o futuro da Igreja com um novo Papa o segundo para a maioria dos presentes As EJNS nasceram em Aveiro juntando-se mais um sector aos jaacute existentes (Madeira Cascais Lisboa Porto Eacutevora Santareacutem Coimbra Moita e Caldas da Rainha) Espanha Agosto 2005 ndash Com muito trabalho e dedicaccedilatildeo Espanha recebeu o XXI Encontro Internacional das EJNS Com vista a preparar os jovens para as JMJrsquos que se seguiam o tema do encontro foi ldquoSomos Igreja de Comunhatildeo Viemos Adoraacute-Lordquo Depois da ausecircncia no Brasil este encontro contou com a presenccedila do Liacutebano e da Siacuteria mas tambeacutem de um representante do Haiti que deu sinais de que o movimento neste paiacutes ainda estaacute vivo com cerca de 90 equipistas Estiveram tambeacutem presentes Portugal Espanha Franccedila Brasil Canadaacute e EUA A REAI recebe agora novos membros a Ana Faria Blanc passou o testemunho agrave Maria drsquoAvillez (Portugal) a Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira jaacute tinham passado na REAI de Janeiro o testemunho ao novo casal Mina e Rui Soares Franco o Filipe drsquoAvillez passa o testemunho de Responsaacutevel Internacional agrave Joana Caiado JMJrsquos Coloacutenia 2005 ndash Depois do encontro em Sevilha 100 equipistas seguem para Coloacutenia para ldquoAdorar Jesusrdquo e receber o novo Papa Bento XVI Pela primeira vez as EJNS participam na organizaccedilatildeo das JMJrsquos com um espaccedilo de divulgaccedilatildeo do movimento e das suas actividades Umas Jornadas inesqueciacuteveis marcadas pela uniatildeo entre os equipistas dos vaacuterios paiacuteses (EUA Canadaacute Franccedila Liacutebano Siacuteria Espanha Portugal Brasil) e pela emoccedilatildeo de ver e apoiar o novo Papa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 19

CAPIacuteTULO II

Os 4 tempos da reuniatildeo de equipa O Movimento baseia-se numa pedagogia de partilha e propotildee 4 utensiacutelios para ajudar os jovens a partilhar os diversos aspectos da sua vida os chamados 4 tempos - a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Em todas as equipas a reuniatildeo mensal desenvolve estes 4 tempos embora a sequecircncia e o tempo de duraccedilatildeo de cada um possa variar de equipa para equipa Chamam-se tempos porque para cada um eacute reservado um tempo (cronoloacutegico) da reuniatildeo O modo como cada equipa os desenvolve reflecte a diversidade de um Movimento que propotildee um esquema geral mas que daacute autonomia agraves equipas para decidirem como vivecirc-lo Sempre presente eacute o espiacuterito de partilha ou seja cada pessoa deve exprimir o que pensa aquilo em que acredita o que vive e aquilo que eacute recebendo reciprocamente dos outros No entanto a equipa natildeo se deve acomodar agrave simples opiniatildeo Os 4 tempos natildeo satildeo momentos isolados mas complementam-se uns aos outros O modo como recorre a reuniatildeo reflecte a evoluccedilatildeo da equipa Genericamente poder-se-aacute dizer que no iniacutecio da equipa o tempo mais importante eacute o estudo e a discussatildeo do tema uma vez que eacute aquele em que mais facilmente surge assunto para cada um falar Agrave medida que o tempo vai passando e as pessoas se vatildeo dando a conhecer e a querer dar mais de si agrave equipa vatildeo crescendo a oraccedilatildeo e a partilha O ponto de esforccedilo eacute um tempo autoacutenomo da reuniatildeo que faz a ligaccedilatildeo entre o que se vive na reuniatildeo mensal e a vida quotidiana aleacutem de que contribui para a uniatildeo dos membros da equipa pois todos se empenham num esforccedilo comum O objectivo desta pedagogia em 4 tempos natildeo eacute mais do que ajudar cada um a conhecer melhor a Cristo alimentando uma relaccedilatildeo pessoal e regular com Ele mesmo ao longo da vida quotidiana

21 A oraccedilatildeo

As EJNS como Movimento de espiritualidade cristatilde que satildeo tecircm forccedilosamente e felizmente uma forte componente de oraccedilatildeo ldquoA oraccedilatildeo eacute o encontro com Cristo presente junto daqueles que se reuacutenem em Seu nome A oraccedilatildeo conduz os membros da equipa a um encontro pessoal com Cristo essencial para O conhecerem melhor e com Ele e em equipa se tornarem verdadeiros filhos de Deusrdquo (CI IV-1a) A oraccedilatildeo daacute-nos o desejo de comunhatildeo com Cristo Faz-nos sentir filhos de Deus ao chamaacute-Lo Pai e irmatildeos dos outros homens ao chamaacute-Lo nosso (Mt 69) Faz-nos crescer natildeo na compreensatildeo intelectual de Deus mas no desejo de O servirmos e de O deixarmos tocar o nosso coraccedilatildeo a Ele que nos criou Este tempo forte da reuniatildeo tem dois aspectos complementares a oraccedilatildeo na equipa e a oraccedilatildeo pessoal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 20

211 A oraccedilatildeo na equipa

O Movimento eacute muito flexiacutevel quanto agraves modalidades de oraccedilatildeo na reuniatildeo Constatando que a oraccedilatildeo eacute um desejo natural (embora natildeo seja necessariamente faacutecil de exprimir) dos cristatildeos que se reuacutenem em nome da sua Feacute as EJNS natildeo tecircm a pretensatildeo de inventar seja o que for A oraccedilatildeo em equipa eacute um esforccedilo de comunhatildeo da equipa e a manifestaccedilatildeo da sua uniatildeo com a Igreja Tem a sua fonte na meditaccedilatildeo da Palavra de Deus (CI IV-1a) O tempo de oraccedilatildeo deve situar-se durante a reuniatildeo na altura que a equipa achar melhor Pode ser no iniacutecio como introduccedilatildeo agrave reuniatildeo e relembrando que tudo o nela se vai passar se faraacute sob o olhar de Maria e em presenccedila de Deus ela permite-nos confiar ao Senhor tudo o que vamos dizer aos outros e avaliar agrave luz do Evangelho aquilo que vamos receber Pode ser no final da reuniatildeo de um modo mais intenso e profundo ou somente como acccedilatildeo de graccedilas por tudo o que Deus nos proporcionou durante a reuniatildeo mas atenccedilatildeo que a hora e o cansaccedilo natildeo a suprimam No entanto e em geral cada reuniatildeo de equipa inicia-se com um tempo de oraccedilatildeo Eacute uma oraccedilatildeo comum preparada agrave vez pelos membros da equipa em que cada um partilha as suas intenccedilotildees e todos se dirigem a Deus (CI III1a) Toda a oraccedilatildeo deve ser precedida por um breve momento de recolhimento em silecircncio para que todos se concentrem e se abram agrave presenccedila de Deus O resto fica agrave imaginaccedilatildeo daquele(s) que prepararam o tempo de oraccedilatildeo para a reuniatildeo desse mecircs Poderaacute incluir

ndash um local proacuteprio para rezar em que o ambiente (luminosidade silecircncio etc) convide ao recolhimento

ndash um cacircntico para marcar o seu caraacutecter comunitaacuterio ndash um curto texto para meditar talvez uma passagem da Biacuteblia (mas natildeo

prolongada pois muitos dispersam) acompanhada por exemplo por uma muacutesica de fundo

ndash um tempo de partilha de intenccedilotildees que eacute a ocasiatildeo para cada um dirigir a Deus as suas preocupaccedilotildees ou alegrias e para juntar toda a equipa numa prece comum

ndash uma oraccedilatildeo por foacutermulas (um terccedilo por exemplo) ndash uma oraccedilatildeo espontacircnea de peticcedilatildeo ou acccedilatildeo de graccedilas ndash uma oraccedilatildeo a Nossa Senhora ndash uma oraccedilatildeo relacionada com o tema da reuniatildeo

Algumas equipas tecircm por vezes reuniotildees soacute de oraccedilatildeo A oraccedilatildeo em equipa contribui para a uniatildeo da mesma e ajuda a melhorar a oraccedilatildeo pessoal

212 A oraccedilatildeo pessoal

Levando consigo Pedro Joatildeo e Tiago Jesus subiu ao monte para orar Enquanto orava modificou-se o aspecto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-Lhe de uma brancura fulgurante (Lc 9 28-29) Tal como Cristo Se transformou pela oraccedilatildeo tambeacutem ela nos transforma Essa transformaccedilatildeo exige esforccedilo da nossa parte mas a alegria de estar com Deus eacute tatildeo grande que vale a pena

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 18: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 18

sectores contaacutemos ainda com um grupo de 10 equipistas Espanhoacuteis que vieram peregrinar connosco Pouco depois em Novembro o encontro de Responsaacuteveis teve lugar em Penafirme onde o acontecimento mais importante foi o compromisso da uacutenica equipa de Eacutevora (EVORA3) ldquoAtentos ao Alto Voltados ao Outrordquo foi tema deste encontro marcado por uma vigiacutelia de Adoraccedilatildeo ao Santiacutessimo toda a noite e pela necessidade dos jovens estarem voltados para os que mais precisam O habitual encontro Nacional no fim-de-semana de 1617 e 18 de Abril no Verbo Divino deve como tema ldquoDa Intimidade agrave Missatildeordquo e contou com 280 equipistas muitos que vieram fazer o seu compromisso (9 Lisboa 2 Santareacutem 1 Madeira 1 Cascais 2 Porto) Portugal 2004-2005 ndash A EAN sofreu algumas mudanccedilas No encontro de responsaacuteveis o casal Ana e Nuno Teiga Vieira passaram o seu testemunho agrave Sofia e ao Sebastiatildeo Beltratildeo A Maria Cunha Ferreira aceita agarrar o sector de Santareacutem que passa a funcionar outra vez sozinho integrando a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional O tema do encontro foi ldquoFica Connosco Senhorrdquo No Secretariado a Maria drsquoAvillez entrou para responsaacutevel das peregrinaccedilotildees o Zeacute Fiqueiredo para a Tesouraria e a Maria Bourbon para a Expansatildeo Actividades 2004-2005 - Em toda a Igreja em 2004 celebrou-se o Ano Santo em Santiago de Compostela as EJNS juntamente com toda a Igreja potildee-se a caminho de Santiago A peregrinaccedilatildeo contou com 40 jovens que durante 5 dias pelo caminho Portuguecircs caminharam ateacute Santiago de Compostela Nesse mesmo ano a peregrinaccedilatildeo a Faacutetima teve um molde diferente caminhamos apenas uma noite (Alcanena ndash Faacutetima) O encontro Nacional dias 1 2 e 3 de Abril foi muito especial No dia 2 de Abril morreu o nosso querido Papa Joatildeo Paulo II Unidos com toda a Igreja os 180 equipistas presentes juntam-se em oraccedilatildeo Um encontro marcado pela saudade e pela expectativa sobre o futuro da Igreja com um novo Papa o segundo para a maioria dos presentes As EJNS nasceram em Aveiro juntando-se mais um sector aos jaacute existentes (Madeira Cascais Lisboa Porto Eacutevora Santareacutem Coimbra Moita e Caldas da Rainha) Espanha Agosto 2005 ndash Com muito trabalho e dedicaccedilatildeo Espanha recebeu o XXI Encontro Internacional das EJNS Com vista a preparar os jovens para as JMJrsquos que se seguiam o tema do encontro foi ldquoSomos Igreja de Comunhatildeo Viemos Adoraacute-Lordquo Depois da ausecircncia no Brasil este encontro contou com a presenccedila do Liacutebano e da Siacuteria mas tambeacutem de um representante do Haiti que deu sinais de que o movimento neste paiacutes ainda estaacute vivo com cerca de 90 equipistas Estiveram tambeacutem presentes Portugal Espanha Franccedila Brasil Canadaacute e EUA A REAI recebe agora novos membros a Ana Faria Blanc passou o testemunho agrave Maria drsquoAvillez (Portugal) a Rita e o Gastatildeo Cunha Ferreira jaacute tinham passado na REAI de Janeiro o testemunho ao novo casal Mina e Rui Soares Franco o Filipe drsquoAvillez passa o testemunho de Responsaacutevel Internacional agrave Joana Caiado JMJrsquos Coloacutenia 2005 ndash Depois do encontro em Sevilha 100 equipistas seguem para Coloacutenia para ldquoAdorar Jesusrdquo e receber o novo Papa Bento XVI Pela primeira vez as EJNS participam na organizaccedilatildeo das JMJrsquos com um espaccedilo de divulgaccedilatildeo do movimento e das suas actividades Umas Jornadas inesqueciacuteveis marcadas pela uniatildeo entre os equipistas dos vaacuterios paiacuteses (EUA Canadaacute Franccedila Liacutebano Siacuteria Espanha Portugal Brasil) e pela emoccedilatildeo de ver e apoiar o novo Papa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 19

CAPIacuteTULO II

Os 4 tempos da reuniatildeo de equipa O Movimento baseia-se numa pedagogia de partilha e propotildee 4 utensiacutelios para ajudar os jovens a partilhar os diversos aspectos da sua vida os chamados 4 tempos - a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Em todas as equipas a reuniatildeo mensal desenvolve estes 4 tempos embora a sequecircncia e o tempo de duraccedilatildeo de cada um possa variar de equipa para equipa Chamam-se tempos porque para cada um eacute reservado um tempo (cronoloacutegico) da reuniatildeo O modo como cada equipa os desenvolve reflecte a diversidade de um Movimento que propotildee um esquema geral mas que daacute autonomia agraves equipas para decidirem como vivecirc-lo Sempre presente eacute o espiacuterito de partilha ou seja cada pessoa deve exprimir o que pensa aquilo em que acredita o que vive e aquilo que eacute recebendo reciprocamente dos outros No entanto a equipa natildeo se deve acomodar agrave simples opiniatildeo Os 4 tempos natildeo satildeo momentos isolados mas complementam-se uns aos outros O modo como recorre a reuniatildeo reflecte a evoluccedilatildeo da equipa Genericamente poder-se-aacute dizer que no iniacutecio da equipa o tempo mais importante eacute o estudo e a discussatildeo do tema uma vez que eacute aquele em que mais facilmente surge assunto para cada um falar Agrave medida que o tempo vai passando e as pessoas se vatildeo dando a conhecer e a querer dar mais de si agrave equipa vatildeo crescendo a oraccedilatildeo e a partilha O ponto de esforccedilo eacute um tempo autoacutenomo da reuniatildeo que faz a ligaccedilatildeo entre o que se vive na reuniatildeo mensal e a vida quotidiana aleacutem de que contribui para a uniatildeo dos membros da equipa pois todos se empenham num esforccedilo comum O objectivo desta pedagogia em 4 tempos natildeo eacute mais do que ajudar cada um a conhecer melhor a Cristo alimentando uma relaccedilatildeo pessoal e regular com Ele mesmo ao longo da vida quotidiana

21 A oraccedilatildeo

As EJNS como Movimento de espiritualidade cristatilde que satildeo tecircm forccedilosamente e felizmente uma forte componente de oraccedilatildeo ldquoA oraccedilatildeo eacute o encontro com Cristo presente junto daqueles que se reuacutenem em Seu nome A oraccedilatildeo conduz os membros da equipa a um encontro pessoal com Cristo essencial para O conhecerem melhor e com Ele e em equipa se tornarem verdadeiros filhos de Deusrdquo (CI IV-1a) A oraccedilatildeo daacute-nos o desejo de comunhatildeo com Cristo Faz-nos sentir filhos de Deus ao chamaacute-Lo Pai e irmatildeos dos outros homens ao chamaacute-Lo nosso (Mt 69) Faz-nos crescer natildeo na compreensatildeo intelectual de Deus mas no desejo de O servirmos e de O deixarmos tocar o nosso coraccedilatildeo a Ele que nos criou Este tempo forte da reuniatildeo tem dois aspectos complementares a oraccedilatildeo na equipa e a oraccedilatildeo pessoal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 20

211 A oraccedilatildeo na equipa

O Movimento eacute muito flexiacutevel quanto agraves modalidades de oraccedilatildeo na reuniatildeo Constatando que a oraccedilatildeo eacute um desejo natural (embora natildeo seja necessariamente faacutecil de exprimir) dos cristatildeos que se reuacutenem em nome da sua Feacute as EJNS natildeo tecircm a pretensatildeo de inventar seja o que for A oraccedilatildeo em equipa eacute um esforccedilo de comunhatildeo da equipa e a manifestaccedilatildeo da sua uniatildeo com a Igreja Tem a sua fonte na meditaccedilatildeo da Palavra de Deus (CI IV-1a) O tempo de oraccedilatildeo deve situar-se durante a reuniatildeo na altura que a equipa achar melhor Pode ser no iniacutecio como introduccedilatildeo agrave reuniatildeo e relembrando que tudo o nela se vai passar se faraacute sob o olhar de Maria e em presenccedila de Deus ela permite-nos confiar ao Senhor tudo o que vamos dizer aos outros e avaliar agrave luz do Evangelho aquilo que vamos receber Pode ser no final da reuniatildeo de um modo mais intenso e profundo ou somente como acccedilatildeo de graccedilas por tudo o que Deus nos proporcionou durante a reuniatildeo mas atenccedilatildeo que a hora e o cansaccedilo natildeo a suprimam No entanto e em geral cada reuniatildeo de equipa inicia-se com um tempo de oraccedilatildeo Eacute uma oraccedilatildeo comum preparada agrave vez pelos membros da equipa em que cada um partilha as suas intenccedilotildees e todos se dirigem a Deus (CI III1a) Toda a oraccedilatildeo deve ser precedida por um breve momento de recolhimento em silecircncio para que todos se concentrem e se abram agrave presenccedila de Deus O resto fica agrave imaginaccedilatildeo daquele(s) que prepararam o tempo de oraccedilatildeo para a reuniatildeo desse mecircs Poderaacute incluir

ndash um local proacuteprio para rezar em que o ambiente (luminosidade silecircncio etc) convide ao recolhimento

ndash um cacircntico para marcar o seu caraacutecter comunitaacuterio ndash um curto texto para meditar talvez uma passagem da Biacuteblia (mas natildeo

prolongada pois muitos dispersam) acompanhada por exemplo por uma muacutesica de fundo

ndash um tempo de partilha de intenccedilotildees que eacute a ocasiatildeo para cada um dirigir a Deus as suas preocupaccedilotildees ou alegrias e para juntar toda a equipa numa prece comum

ndash uma oraccedilatildeo por foacutermulas (um terccedilo por exemplo) ndash uma oraccedilatildeo espontacircnea de peticcedilatildeo ou acccedilatildeo de graccedilas ndash uma oraccedilatildeo a Nossa Senhora ndash uma oraccedilatildeo relacionada com o tema da reuniatildeo

Algumas equipas tecircm por vezes reuniotildees soacute de oraccedilatildeo A oraccedilatildeo em equipa contribui para a uniatildeo da mesma e ajuda a melhorar a oraccedilatildeo pessoal

212 A oraccedilatildeo pessoal

Levando consigo Pedro Joatildeo e Tiago Jesus subiu ao monte para orar Enquanto orava modificou-se o aspecto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-Lhe de uma brancura fulgurante (Lc 9 28-29) Tal como Cristo Se transformou pela oraccedilatildeo tambeacutem ela nos transforma Essa transformaccedilatildeo exige esforccedilo da nossa parte mas a alegria de estar com Deus eacute tatildeo grande que vale a pena

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 19: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 19

CAPIacuteTULO II

Os 4 tempos da reuniatildeo de equipa O Movimento baseia-se numa pedagogia de partilha e propotildee 4 utensiacutelios para ajudar os jovens a partilhar os diversos aspectos da sua vida os chamados 4 tempos - a oraccedilatildeo a partilha o estudo e discussatildeo do tema e o ponto de esforccedilo Em todas as equipas a reuniatildeo mensal desenvolve estes 4 tempos embora a sequecircncia e o tempo de duraccedilatildeo de cada um possa variar de equipa para equipa Chamam-se tempos porque para cada um eacute reservado um tempo (cronoloacutegico) da reuniatildeo O modo como cada equipa os desenvolve reflecte a diversidade de um Movimento que propotildee um esquema geral mas que daacute autonomia agraves equipas para decidirem como vivecirc-lo Sempre presente eacute o espiacuterito de partilha ou seja cada pessoa deve exprimir o que pensa aquilo em que acredita o que vive e aquilo que eacute recebendo reciprocamente dos outros No entanto a equipa natildeo se deve acomodar agrave simples opiniatildeo Os 4 tempos natildeo satildeo momentos isolados mas complementam-se uns aos outros O modo como recorre a reuniatildeo reflecte a evoluccedilatildeo da equipa Genericamente poder-se-aacute dizer que no iniacutecio da equipa o tempo mais importante eacute o estudo e a discussatildeo do tema uma vez que eacute aquele em que mais facilmente surge assunto para cada um falar Agrave medida que o tempo vai passando e as pessoas se vatildeo dando a conhecer e a querer dar mais de si agrave equipa vatildeo crescendo a oraccedilatildeo e a partilha O ponto de esforccedilo eacute um tempo autoacutenomo da reuniatildeo que faz a ligaccedilatildeo entre o que se vive na reuniatildeo mensal e a vida quotidiana aleacutem de que contribui para a uniatildeo dos membros da equipa pois todos se empenham num esforccedilo comum O objectivo desta pedagogia em 4 tempos natildeo eacute mais do que ajudar cada um a conhecer melhor a Cristo alimentando uma relaccedilatildeo pessoal e regular com Ele mesmo ao longo da vida quotidiana

21 A oraccedilatildeo

As EJNS como Movimento de espiritualidade cristatilde que satildeo tecircm forccedilosamente e felizmente uma forte componente de oraccedilatildeo ldquoA oraccedilatildeo eacute o encontro com Cristo presente junto daqueles que se reuacutenem em Seu nome A oraccedilatildeo conduz os membros da equipa a um encontro pessoal com Cristo essencial para O conhecerem melhor e com Ele e em equipa se tornarem verdadeiros filhos de Deusrdquo (CI IV-1a) A oraccedilatildeo daacute-nos o desejo de comunhatildeo com Cristo Faz-nos sentir filhos de Deus ao chamaacute-Lo Pai e irmatildeos dos outros homens ao chamaacute-Lo nosso (Mt 69) Faz-nos crescer natildeo na compreensatildeo intelectual de Deus mas no desejo de O servirmos e de O deixarmos tocar o nosso coraccedilatildeo a Ele que nos criou Este tempo forte da reuniatildeo tem dois aspectos complementares a oraccedilatildeo na equipa e a oraccedilatildeo pessoal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 20

211 A oraccedilatildeo na equipa

O Movimento eacute muito flexiacutevel quanto agraves modalidades de oraccedilatildeo na reuniatildeo Constatando que a oraccedilatildeo eacute um desejo natural (embora natildeo seja necessariamente faacutecil de exprimir) dos cristatildeos que se reuacutenem em nome da sua Feacute as EJNS natildeo tecircm a pretensatildeo de inventar seja o que for A oraccedilatildeo em equipa eacute um esforccedilo de comunhatildeo da equipa e a manifestaccedilatildeo da sua uniatildeo com a Igreja Tem a sua fonte na meditaccedilatildeo da Palavra de Deus (CI IV-1a) O tempo de oraccedilatildeo deve situar-se durante a reuniatildeo na altura que a equipa achar melhor Pode ser no iniacutecio como introduccedilatildeo agrave reuniatildeo e relembrando que tudo o nela se vai passar se faraacute sob o olhar de Maria e em presenccedila de Deus ela permite-nos confiar ao Senhor tudo o que vamos dizer aos outros e avaliar agrave luz do Evangelho aquilo que vamos receber Pode ser no final da reuniatildeo de um modo mais intenso e profundo ou somente como acccedilatildeo de graccedilas por tudo o que Deus nos proporcionou durante a reuniatildeo mas atenccedilatildeo que a hora e o cansaccedilo natildeo a suprimam No entanto e em geral cada reuniatildeo de equipa inicia-se com um tempo de oraccedilatildeo Eacute uma oraccedilatildeo comum preparada agrave vez pelos membros da equipa em que cada um partilha as suas intenccedilotildees e todos se dirigem a Deus (CI III1a) Toda a oraccedilatildeo deve ser precedida por um breve momento de recolhimento em silecircncio para que todos se concentrem e se abram agrave presenccedila de Deus O resto fica agrave imaginaccedilatildeo daquele(s) que prepararam o tempo de oraccedilatildeo para a reuniatildeo desse mecircs Poderaacute incluir

ndash um local proacuteprio para rezar em que o ambiente (luminosidade silecircncio etc) convide ao recolhimento

ndash um cacircntico para marcar o seu caraacutecter comunitaacuterio ndash um curto texto para meditar talvez uma passagem da Biacuteblia (mas natildeo

prolongada pois muitos dispersam) acompanhada por exemplo por uma muacutesica de fundo

ndash um tempo de partilha de intenccedilotildees que eacute a ocasiatildeo para cada um dirigir a Deus as suas preocupaccedilotildees ou alegrias e para juntar toda a equipa numa prece comum

ndash uma oraccedilatildeo por foacutermulas (um terccedilo por exemplo) ndash uma oraccedilatildeo espontacircnea de peticcedilatildeo ou acccedilatildeo de graccedilas ndash uma oraccedilatildeo a Nossa Senhora ndash uma oraccedilatildeo relacionada com o tema da reuniatildeo

Algumas equipas tecircm por vezes reuniotildees soacute de oraccedilatildeo A oraccedilatildeo em equipa contribui para a uniatildeo da mesma e ajuda a melhorar a oraccedilatildeo pessoal

212 A oraccedilatildeo pessoal

Levando consigo Pedro Joatildeo e Tiago Jesus subiu ao monte para orar Enquanto orava modificou-se o aspecto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-Lhe de uma brancura fulgurante (Lc 9 28-29) Tal como Cristo Se transformou pela oraccedilatildeo tambeacutem ela nos transforma Essa transformaccedilatildeo exige esforccedilo da nossa parte mas a alegria de estar com Deus eacute tatildeo grande que vale a pena

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 20: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 20

211 A oraccedilatildeo na equipa

O Movimento eacute muito flexiacutevel quanto agraves modalidades de oraccedilatildeo na reuniatildeo Constatando que a oraccedilatildeo eacute um desejo natural (embora natildeo seja necessariamente faacutecil de exprimir) dos cristatildeos que se reuacutenem em nome da sua Feacute as EJNS natildeo tecircm a pretensatildeo de inventar seja o que for A oraccedilatildeo em equipa eacute um esforccedilo de comunhatildeo da equipa e a manifestaccedilatildeo da sua uniatildeo com a Igreja Tem a sua fonte na meditaccedilatildeo da Palavra de Deus (CI IV-1a) O tempo de oraccedilatildeo deve situar-se durante a reuniatildeo na altura que a equipa achar melhor Pode ser no iniacutecio como introduccedilatildeo agrave reuniatildeo e relembrando que tudo o nela se vai passar se faraacute sob o olhar de Maria e em presenccedila de Deus ela permite-nos confiar ao Senhor tudo o que vamos dizer aos outros e avaliar agrave luz do Evangelho aquilo que vamos receber Pode ser no final da reuniatildeo de um modo mais intenso e profundo ou somente como acccedilatildeo de graccedilas por tudo o que Deus nos proporcionou durante a reuniatildeo mas atenccedilatildeo que a hora e o cansaccedilo natildeo a suprimam No entanto e em geral cada reuniatildeo de equipa inicia-se com um tempo de oraccedilatildeo Eacute uma oraccedilatildeo comum preparada agrave vez pelos membros da equipa em que cada um partilha as suas intenccedilotildees e todos se dirigem a Deus (CI III1a) Toda a oraccedilatildeo deve ser precedida por um breve momento de recolhimento em silecircncio para que todos se concentrem e se abram agrave presenccedila de Deus O resto fica agrave imaginaccedilatildeo daquele(s) que prepararam o tempo de oraccedilatildeo para a reuniatildeo desse mecircs Poderaacute incluir

ndash um local proacuteprio para rezar em que o ambiente (luminosidade silecircncio etc) convide ao recolhimento

ndash um cacircntico para marcar o seu caraacutecter comunitaacuterio ndash um curto texto para meditar talvez uma passagem da Biacuteblia (mas natildeo

prolongada pois muitos dispersam) acompanhada por exemplo por uma muacutesica de fundo

ndash um tempo de partilha de intenccedilotildees que eacute a ocasiatildeo para cada um dirigir a Deus as suas preocupaccedilotildees ou alegrias e para juntar toda a equipa numa prece comum

ndash uma oraccedilatildeo por foacutermulas (um terccedilo por exemplo) ndash uma oraccedilatildeo espontacircnea de peticcedilatildeo ou acccedilatildeo de graccedilas ndash uma oraccedilatildeo a Nossa Senhora ndash uma oraccedilatildeo relacionada com o tema da reuniatildeo

Algumas equipas tecircm por vezes reuniotildees soacute de oraccedilatildeo A oraccedilatildeo em equipa contribui para a uniatildeo da mesma e ajuda a melhorar a oraccedilatildeo pessoal

212 A oraccedilatildeo pessoal

Levando consigo Pedro Joatildeo e Tiago Jesus subiu ao monte para orar Enquanto orava modificou-se o aspecto do Seu rosto e as vestes tornaram-se-Lhe de uma brancura fulgurante (Lc 9 28-29) Tal como Cristo Se transformou pela oraccedilatildeo tambeacutem ela nos transforma Essa transformaccedilatildeo exige esforccedilo da nossa parte mas a alegria de estar com Deus eacute tatildeo grande que vale a pena

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 21: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 21

A oraccedilatildeo pessoal eacute indispensaacutevel para criar ou estreitar uma relaccedilatildeo de amizade e de amor com Deus - pois soacute estando com Ele eacute que Ele Se nos daacute a conhecer Para aprendermos a rezar podemos criar um tempo uma hora certa no nosso dia para a oraccedilatildeo Podemos escolher uma posiccedilatildeo fiacutesica e um local que convidem agrave oraccedilatildeo entra no teu quarto e reza em segredo a teu Pai (Mt 6 6-7) Devemos fazer silecircncio para que o Senhor fale (1 Sam 310) Uma das formas que Deus tem de nos falar eacute atraveacutes de frases (escritas ou ditas) ou acontecimentos (pormenores ou sinais) que sem razatildeo aparente nos chamam a atenccedilatildeo Podemos falar-Lhe do que nos preocupa daquilo que natildeo sabemos resolver mas tambeacutem das nossas alegrias e projectos - o Senhor acolhe a nossa espontaneidade Podemos ateacute nem fazer nada numa atitude de adoraccedilatildeo e contemplaccedilatildeo A oraccedilatildeo pessoal eacute uacutenica pois brota de uma relaccedilatildeo soacute nossa pessoal com Deus Por fim a oraccedilatildeo pessoal tem uma misteriosa capacidade de nos unir agravequeles por quem rezamos e nesse aspecto eacute um dos sustentaacuteculos invisiacuteveis da equipa

22 A partilha

A Carta Internacional apresenta a partilha como ldquoum momento essencial em que na presenccedila de Deus e numa atitude de confianccedila fraternal cada um tenta fazer o balanccedilo dos acontecimentos mais significativos da sua vida pessoal dificuldades e esforccedilos alegrias e esperanccedilas em todos os domiacutenios ndash familiar espiritual estudos trabalho tempos livres projectos e compromissosrdquo (CI IV-1b)

A partilha precisa da atenccedilatildeo exclusiva de cada um e por isso natildeo se deve misturar com o reboliccedilo da refeiccedilatildeo Sendo ao mesmo tempo partilha de vida e de evoluccedilatildeo espiritual este tempo deve ser precedido da oraccedilatildeo inicial e portanto enquadrar-se plenamente na reuniatildeo propriamente dita Se acontece antes ou depois da discussatildeo do tema isso fica ao criteacuterio de cada equipa Fundamental eacute que lhe seja reservado um tempo proacuteprio (30 minutos ou mais) para que cada um possa intervir Tal como os outros tempos da reuniatildeo tambeacutem a partilha deve ser preparada preacutevia e individualmente apesar disso todos devem intervir nem que seja para dizer que natildeo tenho nada para partilhar este mecircs Cada membro deve escutar quem fala mas tambeacutem pode fazer-lhe perguntas oportunas ou dar o seu conselho A partilha ensina-nos em primeiro lugar a encarar-nos a noacutes proacuteprios com verdade Eacute o lugar privilegiado onde podemos ser e aprender a ser noacutes proacuteprios Em todas as equipas haacute uma dificuldade inicial de cada um fazer a partilha de vida da sua vida Poreacutem devido aos laccedilos que unem as pessoas dentro da equipa (um ideal comum uma Feacute idecircntica etc) a reuniatildeo torna-se um momento privilegiado para partilhar assuntos que natildeo se abordam noutras circunstacircncias A partilha eacute portanto algo de iacutentimo e proacuteprio de cada equipa e deve ser respeitado como tal A partilha de vida ensina-nos a descobrir pouco a pouco todas as riquezas da nossa religiatildeo Geralmente temos uma certa bagagem catequeacutetica de ritos de modos de pensar chegou o momento de mostrar aquilo em que realmente acreditamos de mostrarmos que a Feacute que recebemos eacute realmente a nossa Ao fazermos uma partilha de vida e natildeo tanto uma partilha de ideias descobrimo-nos a noacutes proacuteprios no que dizemos e no que ouvimos dizer A nossa intervenccedilatildeo faz

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 22: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 22

crescer o desejo do outro tambeacutem partilhar Da confianccedila nasce mais confianccedila e de repente num momento em que algueacutem abre a sua vida completamente sente-se a profunda uniatildeo deste grupo de amigos que ainda mal se conhecia mas que rapidamente aprendeu a trazer para a equipa aqueles problemas e anguacutestias (que todos temos) e que soacute para si guardavam O essencial eacute natildeo ter medo da reacccedilatildeo dos outros ateacute porque a reacccedilatildeo mais habitual embora inesperada eacute a de uma extrema compaixatildeo - no sentido literal sentir com - por parte de todos

23 O estudo e discussatildeo do tema

Cada reuniatildeo desenvolve-se em torno de um tema O estudo e a discussatildeo de um tema satildeo importantes para conseguir uma Feacute adulta e afirmar uma identidade cristatilde (CI IV-1c) As EJNS procuram contribuir para a formaccedilatildeo doutrinaacuteria e moral dos seus membros essencialmente atraveacutes deste crucial tempo da reuniatildeo As equipas satildeo convidadas a discutir os temas propostos pelo Movimento porque estes satildeo pensados e preparados com objectivos catequeacuteticos e porque desta forma se reforccedila a unidade do Movimento Estes temas satildeo compostos por um texto de apoio questotildees e eventualmente bibliografia para consulta formando cadernos de temas editados anualmente pelo Secretariado Nacional No entanto os temas satildeo propostos e natildeo impostos pelo que eacute dada total liberdade de escolha para preparar e discutir outros temas que correspondam mais agraves aspiraccedilotildees e agrave exigecircncia da equipa (enciacuteclicas uma mensagem do Papa um tema especiacutefico que se queria aprofundar etc) desde que buscando neles o sentido religioso e a unidade da equipa Fora e antes da reuniatildeo cada um prepara o tema A preparaccedilatildeo por todos permite uma discussatildeo muito mais participada rica e profunda do tema e evita a superficialidade e os monoacutelogos Na reuniatildeo anterior escolhem-se duas pessoas o chamado par animador que ficam encarregadas de conduzir a discussatildeo do tema com base na investigaccedilatildeo que fizeram e na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo do tema que tiveram com o casal assistente eou o conselheiro espiritual Durante a reuniatildeo eacute bom natildeo alargar demasiado o tempo de discussatildeo do tema para natildeo prejudicar os outros tempos Recomenda-se que natildeo se exceda 1h30m embora o par animador possa dilatar este tempo caso a discussatildeo esteja a ser muito enriquecedora Aleacutem disso eacute preciso natildeo deixar que a conversa se afaste muito do assunto principal embora se deva insistir na vertente praacutetica e partilhada do tema Por outro lado em cada equipa haacute pessoas mais tiacutemidas e outras mais expansivas Cabe ao par animador e ao responsaacutevel de equipa (e eventualmente ao casal e ao conselheiro) evitar a monopolizaccedilatildeo do diaacutelogo e estimular a intervenccedilatildeo de todos O conselheiro teraacute uma intervenccedilatildeo mais doutrinal apontando a posiccedilatildeo da Igreja acerca de cada assunto o casal poderaacute contribuir com a sua experiecircncia e resumir eou concluir a discussatildeo Uma discussatildeo animada sobre um tema que toque os equipistas pode conduzir a um ponto de esforccedilo concreto relacionado com o tema Deste modo daacute-se agrave discussatildeo uma vertente praacutetica que a complementa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 23: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 23

24 O ponto de esforccedilo

O ponto de esforccedilo pode ser definido como o propoacutesito que no fim da reuniatildeo cada equipa procura estabelecer aquela norma de vida que sozinhos (ponto de esforccedilo individual) eou em equipa (ponto de esforccedilo colectivo) todos os elementos se comprometem a tentar cumprir e da qual vatildeo dar testemunho na reuniatildeo seguinte O ponto de esforccedilo portanto deve estar de acordo com o ritmo proacuteprio de cada equipa e com a exigecircncia pessoal de cada um Por isso pode ser o mesmo para todos os elementos do grupo ou variar de pessoa para pessoa Deve ser ambicioso realista e aplicaacutevel - logo reflectido e decidido com tempo O importante eacute que nenhuma reuniatildeo acabe sem que se tenha decidido qual vai ser o proacuteximo ponto de esforccedilo (CI III1d) Quando as reuniotildees correm especialmente bem ficamos com a sensaccedilatildeo de que a partir daiacute vamos ser completamente diferentes capazes de mudar o mundo estar dispostos a levar aos outros o que aprendemos e aquilo em que com tanta Feacute acreditamos O ponto de esforccedilo ajuda-nos entatildeo a pocircr os peacutes na terra a concretizar em pequenos pontos o nosso enorme desejo de mudanccedila - tatildeo grande que corre o risco de diluir-se se esse entusiasmo inicial esmorecer Quando pelo contraacuterio nos sentimos mais frios e indiferentes com pouca vontade de batalhar pela nossa santificaccedilatildeo e pela dos que vivem agrave nossa volta o ponto de esforccedilo eacute como aquele alerta que no nosso dia-a-dia nos faz lembrar que somos cristatildeos que queremos melhorar que temos responsabilidades para com uma equipa que conta connosco Eacute nestes momentos que o propoacutesito feito na reuniatildeo se transforma num verdadeiro esforccedilo de aproximaccedilatildeo a Deus que nos parece distante Cumprir o ponto de esforccedilo natildeo eacute apenas uma norma do nosso Movimento Eacute uma maneira de passar agrave praacutetica a teoria - boa mas insuficiente - das nossas reuniotildees eacute a oportunidade sempre renovada de tentarmos ser cada vez mais coerentes com os nossos ideais tatildeo cristatildeos na equipa como fora dela Finalmente a partilha do ponto de esforccedilo eacute um traccedilo especiacutefico das EJNS Por um lado responsabiliza-nos perante um grupo que soacute cresce se noacutes proacuteprios crescermos Por outro cria as bases da entreajuda na equipa torna-nos atentos agraves dificuldades de cada um e faz-nos ver que eacute em conjunto que podemos arranjar essa forccedila que sozinhos nos parece tatildeo difiacutecil de conseguir O ponto de esforccedilo soacute faz sentido se se tornar uma constante na nossa vida uma espeacutecie de teimosia em cumprir o que nos comprometemos e que com a ajuda de Deus nos faz passar de um mero propoacutesito a uma etapa essencial da nossa santificaccedilatildeo a um bom haacutebito que cresce em exigecircncia e profundidade e que natildeo vamos querer perder Algumas equipas satildeo da opiniatildeo de que por vezes eacute uacutetil natildeo se passar para um ponto de esforccedilo novo sem que o anterior seja conseguido Alguns exemplos

ndash o oraccedilatildeo quotidiana (comum a todos os cristatildeos) ndash tirarem agrave sorte e cada um rezar nesse mecircs por uma pessoa determinada

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 24: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 24

ndash rezar pela equipa a uma hora certa todos os dias (por exemplo o angelus ou antes de uma refeiccedilatildeo etc)

ndash participarem juntos numa actividade (um encontro uma acccedilatildeo soacutecio-caritativa um fim-de-semana em conjunto irem todos agrave mesma missa etc)

ndash ir agrave missa um dia por semana aleacutem do Domingo ndash ler as leituras da missa antes de ir agrave igreja ndash organizar uma reuniatildeo extra soacute de oraccedilatildeo ndash estudarem juntos nesse mecircs ndash confessar-se (pela Paacutescoa Natal etc)

e uma boa dose de imaginaccedilatildeo e um niacutevel de exigecircncia gradual

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 25: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 25

CAPIacuteTULO III

A pilotagem de uma equipa

31 O que eacute uma pilotagem

A pilotagem eacute um periacuteodo em que os novos membros fazem a aprendizagem da vida em equipa e das caracteriacutesticas do Movimento Durante o tempo de pilotagem geralmente com duraccedilatildeo de um ano os novos membros satildeo introduzidos ao espiacuterito e modo de vida do Movimento com a ajuda de dois equipistas mais antigos Estas duas pessoas chamados pilotos ou par piloto geralmente um rapaz e uma rapariga da mesma equipa ou de equipas diferentes comeccedilam por orientar a reuniatildeo mensal e ao longo do tempo vatildeo deixando que os jovens o casal e o padre em pilotagem assumam a animaccedilatildeo da reuniatildeo Ao fim de um ano o grupo estaacute preparado para assumir o compromisso e tornar-se finalmente uma equipa de jovens de Nossa Senhora

32 O papel dos pilotos

Tal como na vida de um ser humano os primeiros meses marcam decisivamente a forma como a equipa iraacute funcionar Eacute importante definir logo no iniacutecio os objectivos e forma de actuar da equipa criar bons haacutebitos ser exigente na participaccedilatildeo (dentro e fora da equipa) - enfim proporcionar uma base soacutelida que permita o desenvolvimento equilibrado da equipa Esta crucial tarefa cabe aos pilotos com a colaboraccedilatildeo dos membros da equipa em pilotagem O espiacuterito com que os pilotos devem estar na reuniatildeo eacute o de servir para o crescimento da equipa em pilotagem Natildeo eacute necessaacuteria uma grande formaccedilatildeo ao niacutevel da doutrina nem uma grande capacidade de expressatildeo (falar em puacuteblico) o essencial eacute o testemunho de vida cristatilde (oraccedilatildeo exigecircncia espiritual etc) a presenccedila nas reuniotildees e demais actividades e a ajuda aos membros da equipa Cada membro da equipa em pilotagem eacute muito influenciado pela acccedilatildeo dos pilotos tanto nas reuniotildees como nas actividades do Movimento Por isso sugere-se que um dos pilotos jaacute tenha experiecircncia de pilotagem anterior e que o outro piloto ainda natildeo tenha Estes satildeo alguns dos aspectos importantes que os pilotos devem ter em atenccedilatildeo a) Presenccedila atenta

ndash ao exigente cumprimento de cada um dos 4 tempos da reuniatildeo mensal ndash agrave assiduidade de todos os membros da pilotagem agraves reuniotildees mensais e agraves

actividades extra-reuniatildeo organizadas pela proacutepria equipa ndash agrave participaccedilatildeo activa de cada pilotando na discussatildeo do tema ndash agrave preparaccedilatildeo da reuniatildeo por parte do par animador do tema ndash agrave participaccedilatildeo nas actividades do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 26: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 26

b) Testemunho

ndash das experiecircncias de Feacute vividas pelos pilotos laquoO Senhor chama-nos constantemente a sairmos de noacutes proacuteprios a partilhar com os outros os bens que temos comeccedilando pelo mais precioso que eacute a Feacuteraquo (Joatildeo Paulo II - Redemptoris Missio)

ndash da vida da proacutepria equipa de base e das mudanccedilas que a entrada nas EJNS operou na vida de cada um dos pilotos

ndash da participaccedilatildeo em encontros e outras actividades das EJNS c) Responsabilidade

ndash pela funccedilatildeo que desempenham na criaccedilatildeo de bons haacutebitos na equipa motivando todos os membros a participar

ndash no crescimento espiritual na amizade e na ajuda muacutetua dentro da pilotagem ndash na ligaccedilatildeo ao secretariado de sector ou nacional (informando sobre o

andamento da equipa membros que entram ou que saem pedindo apoio participando nas reuniotildees de pilotos etc)

ndash mas acima de tudo a responsabilidade de ser piloto deve ser entendida como um serviccedilo agrave equipa e agrave Igreja

d) Empenhamento

ndash na formaccedilatildeo pessoal e no seu proacuteprio crescimento espiritual imprescindiacutevel para a orientaccedilatildeo dos novos equipistas

ndash no conhecimento mais aprofundado da doutrina da Igreja ciente do muito caminho que ainda falta percorrer recorrendo ao assistente espiritual (pessoal nacional ou de sector)

A pilotagem deve ser um meio do piloto chegar mais proacuteximo de Deus atraveacutes de um aprofundamento da Feacute constituindo deste modo um meio de santificaccedilatildeo pessoal do proacuteprio piloto

321 A dinacircmica da reuniatildeo de equipa

a) Oraccedilatildeo

ndash eacute essencial que os pilotos introduzam um tempo forte de oraccedilatildeo e que sejam eles tambeacutem um modelo de oraccedilatildeo no seu dia-a-dia

ndash rezar pela equipa e por cada pilotando em especial tentar crescer e levar os outros a crescer na oraccedilatildeo

ndash falar da importacircncia da oraccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da nossa vida ndash deve ser preparada por duas pessoas em cada reuniatildeo

Haacute vaacuterios tipos de oraccedilatildeo oraccedilatildeo espontacircnea oraccedilatildeo do pobre exerciacutecios espirituais meditaccedilatildeo da palavra de Deus salmos leitura de enciacuteclicas e de textos doutrinais silecircncio e escuta da vontade de Deus

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 27: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 27

b) Estudo e discussatildeo do tema

ndash primeiro estudam-se e discutem-se os temas de pilotagem (pela ordem do caderno de preferecircncia)

ndash todos tecircm a obrigaccedilatildeo de preparar o tema antes da reuniatildeo mensal fazendo tambeacutem pesquisas e leituras Todas as duacutevidas e questotildees suscitadas pelo estudo e discussatildeo do tema deveratildeo ser esclarecidas por pessoas competentes para que os argumentos natildeo se baseiem soacute no ldquoeu achordquo

ndash cada tema eacute animado e orientado por dois elementos (par animador do tema) que tiveram uma reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo com o casal e com os pilotos

ndash deve ser debatido e participado por todos os elementos incluindo o casal assistente devendo o par animador estar atento para que na discussatildeo natildeo se fuja ao tema

ndash deve ser enriquecido com exemplos praacuteticos do dia-a-dia c) Partilha

ndash fazer a partilha das coisas do dia-a-dia e do crescimento espiritual ndash natildeo corre bem logo ao princiacutepio mas os pilotos devem eles proacuteprios partilhar e

fazer com que cada um fale sempre dando espaccedilo agrave espontaneidade de todos

ndash deve ser um espaccedilo em que a confianccedila entre os membros da equipa tem de ser criada e sentida

d) Ponto de esforccedilo

ndash eacute um meio de ligaccedilatildeo entre os membros da equipa fora das reuniotildees ndash deve traduzir-se em acccedilotildees praacuteticas e realizaacuteveis agrave partida ndash todos devem dizer como correu e porquecirc (o ponto de esforccedilo pode ser

abordado na altura da partilha mas natildeo eacute partilha)

322 Ligaccedilatildeo pilotos casal assistente conselheiro espiritual

ndash Relaccedilatildeo estreita de constante comunicaccedilatildeo sobre a vida e os problemas da

equipa ndash Acccedilatildeo dos pilotos na equipa tem 2 fases primeiro os pilotos satildeo os elementos

liderantes moderadores das discussotildees e orientadores da equipa depois no momento em que a equipa estaacute mais segura os pilotos passam a atentos espectadores

ndash Os pontos de desacordo entre pilotos casal e conselheiro devem ser discutidos ou natildeo conforme o assunto e o contexto em que possam surgir em frente dos pilotandos

ndash Ter especial atenccedilatildeo aos aspectos negativos que podem surgir durante a pilotagem como por exemplo grupinhos dentro da proacutepria equipa desmotivaccedilatildeo de alguns membros ou de do grupo problemas na relaccedilatildeo com os pais os amigos ou os estudos (profissatildeo)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 28: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 28

33 A primeira reuniatildeo

Estes satildeo alguns aspectos que podem ajudar os pilotos a orientar a primeira reuniatildeo (chamada reuniatildeo de apresentaccedilatildeo) com a nova equipa em pilotagem a) Contacto preacutevio

ndash o secretariado fornece aos pilotos a lista dos membros da pilotagem para que estes marquem a primeira reuniatildeo (local data e hora)

ndash os pilotos devem informar o secretariado das alteraccedilotildees a esta lista (nomes moradas telefones datas de nascimento etc)

ndash os pilotos podem marcar uma reuniatildeo preacutevia com o casal e o conselheiro antes da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo para se conhecerem e para combinarem objectivos para a pilotagem e aspectos praacuteticos

b) Iniacutecio da reuniatildeo de apresentaccedilatildeo

ndash refeiccedilatildeo tomada em conjunto ndash tempo de oraccedilatildeo no iniacutecio da reuniatildeo propriamente dita ndash apresentaccedilatildeo de cada pessoa presente nome estudos ou profissatildeo

actividades que pratica (desportivas hobbies etc) grupo(s) a que pertenccedila ou a que jaacute tenha pertencido (paroacutequia catequese etc)

ndash o que cada um procura ao vir para as EJNS ndash como soube da existecircncia do Movimento (amigos pais pertencentes agraves

Equipas de casais divulgaccedilatildeo etc) c) Explicar o que satildeo as EJNS

ndash caracteriacutesticas do Movimento passagem de uma Feacute recebida (dos pais catequistas etc) para uma Feacute adulta devoccedilatildeo a Nossa Senhora internacionalidade inserccedilatildeo na Igreja etc

ndash explicar os 4 tempos de uma reuniatildeo ndash explicar o papel dos pilotos do casal assistente e do conselheiro espiritual ndash as actividades e a estrutura do Movimento regional nacional e internacional ndash entregar a Carta Internacional e o programa das actividades do ano a cada

membro ndash explicar a finalidade das quotas como meio de cada um contribuir para o

funcionamento do Movimento d) Explicar os objectivos da pilotagem

ndash crescimento na Feacute numa dinacircmica de partilha ndash estudo e discussatildeo dos temas de pilotagem (distribuiccedilatildeo dos cadernos de

temas) ndash sublinhar importacircncia da formaccedilatildeo extra equipa reuniotildees de amizade e

participaccedilatildeo no Movimento ndash fazer crescer nos pilotandos o sentido e a consciecircncia de pertenccedila agrave Igreja ndash a importacircncia de cada um apostar sempre mais na exigecircncia espiritual pessoal

e na da restante equipa (oraccedilatildeo diaacuteria frequecircncia dos Sacramentos aprofundamento da Palavra de Deus retiro anual etc)

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 29: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 29

ndash a eleiccedilatildeo do responsaacutevel ou par coordenador de equipa no final da pilotagem ndash o compromisso

34 Abertura ao mundo compromisso

O compromisso eacute o culminar de uma caminhada realizada ao longo do tempo de pilotagem (sensivelmente um ano) que permitiu a todos os elementos da equipa a conhecer a proposta do movimento para seguir a Cristo tendo sempre Maria como Matildee Com o compromisso unidos em equipa cada um dos elementos assume essa proposta perante Deus e Nossa Senhora Eacute um momento de grande alegria no qual todo o Movimento deveraacute participar O compromisso nunca deveraacute ser encarado como um fim mas sim como o querer continuar uma caminhada jaacute iniciada na qual tudo depende de cada um e de todos em conjunto Em termos praacuteticos apoacutes o compromisso os pilotos que acompanharam a equipa ateacute entatildeo deixam de o fazer Toda a restante dinacircmica de equipa manteacutem-se Assumir o Compromisso nas EJNS

Eacute encontrar-me pessoalmente com Cristo e viver com Ele

Eacute uma passagem consciente para a descoberta da minha vocaccedilatildeo pessoal

Eacute aceitar Maria como matildee e modelo da minha vida

Eacute ter a atitude de acolhimento e escuta do outro na perspectiva de uma ajuda muacutetua

Eacute tentar compreender e viver melhor a minha Feacute consciente da minha pertenccedila a uma comunidade mais vasta que eacute a Igreja Catoacutelica

Eacute uma resposta interior a um chamamento que sinto que me eacute feito por Deus

Eacute aceitar a importacircncia de pocircr os meus dons agrave disposiccedilatildeo dos outros comprometendo-me pessoalmente num apostolado

Eacute perceber que a vida do Movimento depende da minha participaccedilatildeo activa e estar disposto a aceitar as responsabilidades que me forem pedidas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 30: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 30

CAPIacuteTULO IV

A responsabilidade

41 Um convite um serviccedilo

Ser homem eacute precisamente ser responsaacutevel (Antoine de Saint Exupeacutery) Esta frase parece agrave primeira vista exagerada mas ela exprime muito profundamente a realidade humana ao sermos chamados agrave vida bioloacutegica somos imediatamente inseridos numa comunidade onde mais tarde ou mais cedo assumimos uma funccedilatildeo com responsabilidade gradualmente maior Eacute esta responsabilidade que define o nosso grau de maturidade como homens Por outro lado agrave medida que crescemos na Feacute inseridos novamente numa comunidade (a Igreja) somos convidados a um maior empenhamento e exigecircncia na nossa vida interior por ordem a identificar-nos melhor com Cristo a sermos verdadeiramente cristatildeos Este empenhamento concretiza-se pela resposta ao apelo urgente do Evangelho Ide por todo o mundo () anunciai a Boa Nova (Mt 28 19) Agrave medida que nos confrontamos mais de perto com Cristo cresce em noacutes a consciecircncia (a responsabilidade) de sermos anunciadores da Sua Palavra Agrave luz do Evangelho esta responsabilidade apostoacutelica eacute uma missatildeo e eacute tambeacutem um serviccedilo Natildeo vim para ser servido mas sim para servir (Mt 2028) Eacute um serviccedilo na medida em que resulta de um convite de Deus a vivermos mais intensamente o Seu Amor atraveacutes da nossa entrega ao proacuteximo a quem devemos amar Sabemos por experiecircncia que se tudo aceitamos com Feacute e Confianccedila Deus despertaraacute em noacutes as qualidades necessaacuterias agrave responsabilidade que assumimos O espiacuterito da responsabilidade Muitas vezes neste nosso mundo a responsabilidade eacute sinoacutenimo de domiacutenio ou de poder Para noacutes cristatildeos Cristo no lava-peacutes mostrou-nos uma outra maneira de exercer a nossa responsabilidade pondo-nos ao serviccedilo dos nossos irmatildeos E eacute mesmo desta responsabilidade que aqui se trata aquela que exige de noacutes cada vez mais amor Nas EJNS todas as responsabilidades satildeo um serviccedilo Por sabermos que eacute agrave medida que nos colocamos ao serviccedilo dos outros que enriquecemos a nossa proacutepria experiecircncia pelo que aprendemos com eles que nas EJNS todas as responsabilidades satildeo asseguradas pelos jovens (CI III) Esta responsabilidade eacute para muitos jovens uma novidade na medida em que ela eacute exercida em nome da Feacute e entre pessoas de idades aproximadas No caso das Equipas este convite de Deus para servirmos o nosso proacuteximo (a nossa equipa) eacute feito atraveacutes da eleiccedilatildeo do chamado responsaacutevel de equipa ou par coordenador Esta ajuda passa inevitavelmente por um compromisso de oraccedilatildeo mais intenso e mais profundo Nas EJNS todas as responsabilidades devem conduzir-nos agrave oraccedilatildeo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 31: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 31

42 Ser responsaacutevel no Movimento

ldquoA Vida do movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeordquo (CI VI) Esta responsabilidade no Movimento representa um dom de si aos outros mas tambeacutem enriquece muito a experiecircncia do proacuteprio responsaacutevel porque

ndash se integra num grupo que engloba e transcende a sua equipa de base no qual realiza uma acccedilatildeo concreta pondo agrave disposiccedilatildeo dos outros os seus dons e talentos

ndash percebe uma nova dimensatildeo do Movimento que satildeo as outras equipas as outras regiotildees e os outros paiacuteses

ndash se empenha em conhecer melhor mais membros das EJNS o que eacute humanamente bom

ndash comprometer-se no Movimento implica crescimento espiritual ndash conhece pessoas que por aceitarem o mesmo desafio fizeram um encontro

decisivo com Cristo e transbordam felicidade e alegria Face ao Movimento haacute diversos escalotildees de responsabilidade que correspondem a tarefas diferentes num mesmo espiacuterito de serviccedilo De realccedilar que esta responsabilidade eacute desempenhada em equipa e natildeo soacute individualmente

421 Ser responsaacutevel de equipa

O responsaacutevel de equipa eacute um dos membros que por um ano ou menos se dispotildee a servir a sua equipa e o Movimento (CI III-1) O responsaacutevel de equipa tem uma missatildeo com um acircmbito restrito no Movimento pois reflecte-se essencialmente na vida da proacutepria equipa apesar do necessaacuterio e constante contacto com o Secretariado A sua contribuiccedilatildeo para a unidade e para a diversidade do Movimento eacute significativa por um lado ele faz a ligaccedilatildeo e transmite informaccedilatildeo que contribui para que a sua equipa funcione em sintonia com todas as outras (unidade) por outro lado transmite as experiecircncias as ideias e o modo de funcionamento da sua proacutepria equipa que podem enriquecer a caminhada de outras equipas incluindo a de secretariado (diversidade) O responsaacutevel de equipa eacute um membro jovem da equipa - portanto nunca poderaacute ser nem o casal nem o conselheiro - que eacute eleito na reuniatildeo de balanccedilo que anualmente se faz no mecircs de Julho Em princiacutepio cada responsaacutevel soacute eacute eleito uma vez e por um ano Acontece poreacutem que em alguns casos jaacute todos foram responsaacuteveis pelo que um membro eacute eleito pela segunda vez Pode suceder tambeacutem que a pessoa eleita natildeo esteja disponiacutevel para aceitar o cargo neste caso cabe agrave proacutepria equipa decidir o que fazer desde que seja eleito um responsaacutevel para esse ano Na sua missatildeo o responsaacutevel deve esforccedilar-se por incutir nos membros da equipa o espiacuterito de co-responsabilidade no crescimento desta pois cada equipa melhora na medida em que cada um se empenha nela e na medida em que cada um se daacute sem esperar receber Sempre que possiacutevel as decisotildees satildeo tomadas por todos e o responsaacutevel deve esforccedilar-se por isso O responsaacutevel de equipa tem trecircs niacuteveis de responsabilidades

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 32: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 32

a) Na sua equipa

ndash estar atento agrave caminhada da equipa agrave motivaccedilatildeo e empenhamento dos seus membros agrave exigecircncia espiritual de cada um e da equipa

ndash ter atenccedilatildeo pessoal a cada membro dando apoio agraves pessoas menos motivadas tentando conhecer particularmente cada elemento e os seus problemas na Feacute e ajudando-o

ndash saber se o tema e a oraccedilatildeo estatildeo a ser preparados pelos respectivos pares animadores desse mecircs

ndash promover a participaccedilatildeo activa e a assiduidade agrave reuniatildeo mensal nomeadamente atraveacutes de telefonemas eou cartas a avisar aspectos relevantes que nela iratildeo decorrer

ndash natildeo ser o chefe aquele que lidera a reuniatildeo mas estar atento ao desenrolar correcto dos quatro tempos da reuniatildeo mensal

ndash rezar pela equipa e por todos os seus membros ndash procurar conhecer melhor o casal assistente e o conselheiro espiritual da

equipa ndash recolher as quotas e actualizar e enviar ao secretariado a listagem da equipa

b) No Movimento Uma equipa de jovens natildeo vive isolada ela faz parte de um Movimento o que eacute tanto uma riqueza como uma responsabilidade O responsaacutevel tem como missatildeo

ndash motivar e dinamizar os membros da sua equipa a participar nas actividades organizadas a niacutevel regional nacional e internacional

ndash tomar parte nas reuniotildees e encontros destinados a responsaacuteveis de equipa ndash dar conhecimento da evoluccedilatildeo do crescimento e dos problemas da equipa ao

Movimento atraveacutes do J de ligaccedilatildeo com quem deve manter contacto permanente

ndash transmitir agrave sua equipa a informaccedilatildeo vinda do secretariado ndash transmitir ao secretariado propostas que a sua equipa tenha a fazer e opiniotildees

que os seus membros tenham acerca da vida do Movimento c) No seu proacuteprio crescimento espiritual

ndash a aceitaccedilatildeo da responsabilidade deve ser encarada como um serviccedilo que Deus

nos pede e esta missatildeo deve ser desempenhada como sendo o responsaacutevel um instrumento do Espiacuterito Santo na evangelizaccedilatildeo da proacutepria equipa

ndash maior empenhamento na Igreja (actividades paroquiais ou diocesanas acccedilotildees soacutecio-caritativas etc)

ndash procura de aprofundamento da Biacuteblia e de outros textos doutrinais (enciacuteclicas mensagens etc)

ndash maior assiduidade aos Sacramentos especialmente a eucaristia e a confissatildeo ndash maior exigecircncia e frequecircncia na oraccedilatildeo

422 A equipa organizadora

Uma equipa organizadora tem a seu cargo um determinado aspecto ou actividade de um sector regiatildeo ou ateacute nacional como por exemplo a equipa organizadora de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 33: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 33

retiros a equipa dinamizadora dos primeiros Saacutebados a equipa de acccedilatildeo social o coro a equipa do jornal Partilha entre outras Pertencer a uma equipa organizadora jaacute obriga a um niacutevel de responsabilidade maior pois as tarefas desempenhadas tecircm uma acccedilatildeo mais evidente e marcante no Movimento Estas equipas caracterizam-se por desenvolverem uma actividade muito especiacutefica Os membros destas equipas natildeo satildeo ou natildeo foram necessariamente responsaacuteveis de equipa

423 A equipa de secretariado

A equipa de secretariado desempenha duas tarefas profundamente inter-ligadas por um lado desenvolve uma acccedilatildeo praacutetica (ligaccedilatildeo agraves equipas de base coordenaccedilatildeo das equipas organizadoras preparaccedilatildeo e elaboraccedilatildeo de temas envio de correio tesouraria organizaccedilatildeo de actividades elaboraccedilatildeo de documentos etc) e por outro lado tem a missatildeo de rezar pelas equipas e pelo Movimento em geral Pertencer a uma equipa de secretariado cujos membros tecircm tarefas mais exigentes e uma capacidade de decisatildeo maior acarreta necessariamente bastante disponibilidade um certo grau de exigecircncia e uma necessaacuteria responsabilizaccedilatildeo pessoal Na equipa de secretariado cada um tem uma funccedilatildeo (um pelouro) mas todos trabalham em conjunto e sempre que necessaacuterio entre ajudam-se

424 O responsaacutevel de secretariado

Ser o responsaacutevel de secretariado (de sector regiatildeo nacional ou internacional) eacute estar mais atento aos equipistas e agraves suas equipas e coordenar a equipa de secretariado para que esta os possa ajudar a encontrar Cristo O responsaacutevel eacute um servidor no sentido evangeacutelico do termo Daiacute que toda a missatildeo do responsaacutevel deva brotar da oraccedilatildeo A acccedilatildeo do responsaacutevel de secretariado eacute aquela que mais se reflecte na vida das EJNS pois nele se deposita a animaccedilatildeo (dar alma) do Movimento no seu territoacuterio Por isso deve o responsaacutevel de secretariado ter consciecircncia do exemplo que daacute seja como equipista ou na sua vida pessoal Dando pleno cumprimento ao carisma das EJNS o responsaacutevel eacute acompanhado por um padre e um casal assistentes e um conjunto de jovens (o secretariado) que colaboram no desempenho das suas tarefas O responsaacutevel deve puxar pelos outros membros do secretariado aproveitando os talentos de cada um para desenvolver um bom trabalho de equipa O responsaacutevel de secretariado eacute o garante da uniatildeo entre as equipas que lhe estatildeo confiadas A sucessatildeo perioacutedica (anual ou bienal) eacute a garantia da continuidade do Movimento

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 34: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 34

CAPIacuteTULO V

O acompanhamento de uma equipa de jovens Tanto os jovens como o conselheiro espiritual e o casal assistente satildeo membros da equipa mas tecircm nela funccedilotildees diferentes a desempenhar O conselheiro e o casal estatildeo na equipa para ajudar os jovens a fazer a passagem de uma Feacute tantas vezes pouco esclarecida e com duacutevidas para uma Feacute adulta mais empenhada e seacuteria - enfim uma Feacute que brote do coraccedilatildeo que brote de um encontro pessoal com Cristo As EJNS propotildeem uma pedagogia de partilha baseada nos 4 tempos da reuniatildeo mensal e na participaccedilatildeo nas actividades do Movimento e da Igreja como forma de proporcionar este encontro pessoal com Cristo Contam tambeacutem com a colaboraccedilatildeo preciosa e desejada do conselheiro e do casal para acompanharem os jovens nesta caminhada

O conselheiro e o casal satildeo um elemento de estabilidade e de continuidade para a equipa O seu serviccedilo eacute eficaz e fecundo na medida em que estiver enraizado na oraccedilatildeo e na vida sacramental

O conselheiro e o casal devem procurar estar disponiacuteveis para os jovens tanto durante a reuniatildeo mensal como fora dela (reuniotildees informais com todos e cada um podem ajudar a conhececirc-los melhor) Eacute essencial que se esforce por conhecer pessoalmente todos e por escutaacute-los embora seja fundamental tambeacutem aconselhar e dar o testemunho de vida contribuindo para o aprofundamento espiritual dos jovens e ajudando-os nos seus problemas e aspiraccedilotildees A sua acccedilatildeo deve ser pautada pelo bom senso adaptando-se agrave maturidade e agrave exigecircncia da equipa e evitando paternalismos e atitudes moralizadoras Os jovens esperam do conselheiro e do casal acima de tudo a fidelidade ao seu estado proacuteprio (sacerdoacutecio e matrimoacutenio) como sinal de que Deus estaacute realmente presente no meio dos homens I ndash Na vida de equipa a) Oraccedilatildeo O conselheiro e o casal satildeo a imagem viva de pessoas que apesar das suas muitas ocupaccedilotildees familiares e profissionais se esforccedilam por encontrar tempo para rezar Na equipa devem contribuir para um ambiente favoraacutevel agrave oraccedilatildeo incentivando os jovens a preparaacute-la em cada reuniatildeo mensal e tambeacutem a cultivaacute-la no dia-a-dia Rezar pela equipa eacute tambeacutem uma importante tarefa b) Partilha Os jovens apreciam muito aquilo que o conselheiro e o casal tecircm para contar Apesar disso estes devem ser concisos na sua partilha pois neste momento eacute essencial que os jovens falem se integrem no grupo exprimam aquilo que tantas vezes natildeo contam a mais ningueacutem partilhem a sua evoluccedilatildeo espiritual Proporcionar agrave equipa um

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 35: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 35

ambiente familiar e de confianccedila eacute tarefa tambeacutem do conselheiro e do casal que devem pocircr-se ao mesmo niacutevel dos jovens evitando que estes se sintam envergonhados de contar as suas experiecircncias c) Estudo e discussatildeo do tema Tanto o conselheiro como o casal tecircm uma experiecircncia pessoal um conhecimento adquirido e uma maturidade que podem ajudar a equipa a progredir Devem colaborar com o par animador do tema a encontrar textos e pistas de reflexatildeo que permitam uma discussatildeo mais profunda e rica do tema durante a reuniatildeo mensal A sua intervenccedilatildeo concisa clara e oportuna deve gerar positivamente o debate mas o conselheiro e o casal natildeo devem monopolizar a discussatildeo por forma a deixar tempo para que os jovens participem d) Ponto de esforccedilo A equipa tal como progride noutros aspectos tambeacutem deve progredir na exigecircncia da escolha e cumprimento de pontos de esforccedilo Acompanhar a equipa significa empenhar-se tambeacutem em cumprir o ponto de esforccedilo para que os jovens vendo o conselheiro e o casal se sintam motivados O ponto de esforccedilo eacute uma forma que os membros da equipa encontram para fortalecer o espiacuterito de amizade e para tornarem mais seacuterio num esforccedilo concreto o seu compromisso cristatildeo o conselheiro e o casal enquanto testemunhas de um compromisso duradouro de vida cristatilde devem reflectir esse compromisso tambeacutem neste esforccedilo concreto

51 O papel do conselheiro espiritual

O conselheiro espiritual eacute para a equipa um testemunho de vida consagrada A sua presenccedila lembra aos equipistas a presenccedila de Cristo ressuscitado bem como a sua pertenccedila agrave Igreja Ele acompanha a equipa no seu caminho espiritual Ele leva a equipa a abordar os assuntos numa perspectiva mais espiritual e teoloacutegica O conselheiro espiritual ajuda cada equipista a aprofundar a sua feacute e o seu conhecimento de Deusrdquo(CI III2) Geralmente nas equipas o conselheiro espiritual eacute um padre mas pode natildeo ser assim No caso de natildeo haver padre o acompanhamento espiritual da equipa pode ser um religioso (irmatildeo frade) uma religiosa (irmatilde freira) um seminarista em final de formaccedilatildeo ou um leigo formado mas eleela deve manter o contacto com o padre do secretariado ou da equipa de animaccedilatildeo (CI III2) Sendo padre o conselheiro cumpre a sua funccedilatildeo sacerdotal (Mt 1618 Jo 154) representando Cristo presente como cabeccedila do Seu corpo miacutestico nesta ceacutelula viva da Igreja (CI I1) que eacute a equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 36: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 36

511 O que a equipa espera do conselheiro espiritual

ndash Participaccedilatildeo activa e atenta sempre que possiacutevel na reuniatildeo mensal

enriquecendo o conteuacutedo e explicando melhor o sentido dos 4 tempos Por vezes a sua ausecircncia pontual tambeacutem pode ser uma ocasiatildeo para uma reuniatildeo mais informal

ndash Ajuda aos jovens que preparam a oraccedilatildeo na reuniatildeo fornecendo pistas textos e referecircncias biacuteblicas

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

ndash No momento de partilha pode fazer referecircncia a situaccedilotildees de que os jovens estejam a falar e que os santos tambeacutem viveram Quando surgir a ocasiatildeo deve falar-lhes sobre a sua vocaccedilatildeo e sobre a sua caminhada de Feacute

ndash No estudo e discussatildeo do tema o conselheiro apresenta a posiccedilatildeo da Igreja e aborda os temas e os assuntos quotidianos sob uma perspectiva espiritual dada a sua competecircncia teoloacutegica Natildeo eacute o animador da discussatildeo nem o conferencista nem o juiz das afirmaccedilotildees feitas pelos jovens mas deve esclarecer as duacutevidas

ndash O conselheiro pode ajudar a equipa a encontrar pontos de esforccedilo variados e sucessivamente mais exigentes

ndash A missatildeo do conselheiro eacute complementar agrave do responsaacutevel de equipa na medida em que um aconselha e guia segundo o Espiacuterito (Ro 89) e o outro actua junto agrave equipa

ndash Apoio agrave equipa atraveacutes da sua oraccedilatildeo

512 O que o Movimento espera do conselheiro espiritual

ndash Exemplo de compromisso como consagrado na Igreja ndash Estar atento ao desenvolvimento do sentido de partilha de entreajuda de

apostolado feito pelos jovens nos locais onde vivem e trabalham ndash Convidar os jovens a viver os Sacramentos ndash Acompanhar os responsaacuteveis (de equipa e de secretariado) na sua missatildeo

orientando-os e ajudando-os a cumprir cada tarefa agrave luz do Evangelho ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma

equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional ndash Participaccedilatildeo activa sempre que possiacutevel ou solicitado na vida do Movimento

(encontros retiros conferecircncias peregrinaccedilotildees)

513 O que o conselheiro espera da equipa

ndash Ao celebrar ocasionalmente ou periodicamente a missa em equipa e ao

convidar os jovens a participar nas missas que celebre regularmente sente-se confirmado no seu proacuteprio ministeacuterio sacerdotal

ndash Uma actividade pastoral de juventude como eacute a equipa ajuda o conselheiro a ter mais uma perspectiva sobre o modo como os jovens querem viver o misteacuterio de Cristo e segui-Lo

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 37: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 37

52 O papel do casal assistente

Na origem do nosso Movimento estatildeo as Equipas de Nossa Senhora (ENS) um Movimento de casais catoacutelicos com uma dinacircmica e uma espiritualidade que inspirou as das EJNS Inicialmente os casais limitavam-se a dar apoio a equipas de jovens acompanhadas por um conselheiro espiritual tal como nas ENS mas cedo se constatou que os jovens desejavam tambeacutem a presenccedila de um casal na sua equipa A esse casal pertencente normalmente agraves ENS chamaram casal assistente O casal assistente eacute membro da equipa enquanto tal ou seja os dois fazem parte da equipa enquanto marido e mulher e caminham na Feacute com os jovens O casal daacute testemunho da sua vida espiritual ligada agraves graccedilas recebidas pelo Sacramento do matrimoacutenio Oferece agrave equipa a experiecircncia de um enriquecimento muacutetuo na oraccedilatildeo e de um compromisso de leigos no mundo Pela sua confianccedila e doaccedilatildeo reciacuteproca o casal eacute sinal da fidelidade construiacuteda em Cristo (CI III3) Para os jovens o diaacutelogo com o casal reveste-se de uma novidade pois o contacto com a geraccedilatildeo dos seus pais que ateacute entatildeo fora marcadamente distante torna-se agora agradavelmente proacuteximo O facto de os jovens tratarem o casal pelos nomes proacuteprios traduz um niacutevel de confianccedila que estes raramente encontram na idade em que estatildeo em pessoas adultas Desta confianccedila nasce frequentemente uma amizade soacutelida entre os jovens e o casal pois os anos que passam juntos satildeo decisivos

521 O que a equipa espera do casal assistente

ndash A alegria do amor humano vivido agrave imagem do amor divino ndash Exigecircncia reciacuteproca jovens-casal pois sem exigecircncia a equipa natildeo caminha na

Feacute ndash Eacute essencial a atitude de saber ouvir saber aprender e saber respeitar os ritmos

de cada jovem e da equipa no seu conjunto ndash A equipa espera que o casal assistente partilhe o quotidiano de um casal

cristatildeo mesmo aspectos que pareceriam banais quando falados na equipa de casais

ndash Os jovens satildeo mais exigentes com o casal do que com os outros membros da equipa pois esperam dele uma maior fidelidade ao seu compromisso cristatildeo e um mais seacuterio interesse na equipa Aleacutem disso por serem adultos estatildeo inconscientemente em destaque pelo que devem dar o exemplo (perdatildeo aceitaccedilatildeo de criacuteticas compreensatildeo disponibilidade)

ndash O casal deve ter a casa aberta 24 horas por dia para que os jovens se sintam acolhidos e encontrem um lugar onde partilhar as suas alegrias e preocupaccedilotildees

ndash Apoio ao responsaacutevel de equipa no cumprimento dos 4 tempos da reuniatildeo para que nenhum dos momentos seja descurado por maacute gestatildeo do tempo (quando se prolonga demasiado a refeiccedilatildeo o conviacutevio ou um dos 4 tempos) ou por falta de preparaccedilatildeo preacutevia (que tem como consequecircncia a abordagem superficial do tema uma oraccedilatildeo pouco aprofundada etc)

ndash Ajuda ao par animador do tema na reuniatildeo preacutevia de preparaccedilatildeo da reuniatildeo mensal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 38: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 38

522 O que o Movimento espera do casal assistente

ndash Exemplo de compromisso como leigos na Igreja pelo testemunho do

Sacramento do matrimoacutenio e de uma vida espiritual vivida e partilhada a dois ndash O casal deve empenhar-se fortemente na sua equipa de casais e nos meios de

crescimento espiritual propostos pelas ENS assim como aprofundar os seus conhecimentos doutrinaacuterios e teoloacutegicos

ndash O casal deve dar testemunho de amor e fidelidade de um verdadeiro espiacuterito de famiacutelia e de seguranccedila e constacircncia no seu amor

ndash Eacute no seio do Movimento que os casais exercem a sua missatildeo junto da equipa de jovens A inserccedilatildeo da equipa no Movimento estimulando a participaccedilatildeo activa dos jovens a atenccedilatildeo ao funcionamento interno da equipa (preparaccedilatildeo assiduidade e participaccedilatildeo activa nas reuniotildees aprofundamento exigente dos 4 tempos acompanhamento dos jovens menos integrados na equipa etc) e atenccedilatildeo agraves questotildees externas (quotas apoio ao responsaacutevel de equipa reuniotildees de casais assistentes) satildeo tarefas que o casal deve ter em conta

ndash Conhecimento das caracteriacutesticas finalidades e modo de funcionar de uma equipa de jovens nomeadamente do conteuacutedo da Carta Internacional

ndash Disponibilidade para aceitar responsabilidades seja em tarefas pontuais (testemunhos intervenccedilotildees em encontros divulgaccedilatildeo das EJNS) ou mais duradouras (secretariados mini-grupos de casais assistentes etc)

ndash O casal natildeo deve virar os jovens contra os pais nem dar razatildeo em absoluto deve sim fazer a ponte e ajudaacute-los a compreender os pais

523 O que o casal espera da equipa

ndash Aprender com os jovens uma maneira rejuvenescida de ver a vida recebendo

a alegria e o entusiasmo proacuteprios da juventude ndash Compreender as situaccedilotildees pelas quais os seus filhos agrave semelhanccedila dos

jovens da equipa passam ou vatildeo passar o que pode ser uma maneira de ajudar os proacuteprios filhos e de melhorar o relacionamento com eles

ndash O testemunho do contacto do conselheiro enquanto representante de Cristo e da Igreja com os jovens

ndash Um amor maior agrave Igreja que a equipa ajuda a alicerccedilar ndash O empenhamento dos dois marido e mulher num projecto comum agrave luz do

Evangelho contribui para a uniatildeo do casal ndash Crescimento espiritual resultante do estudo do tema da oraccedilatildeo e da

participaccedilatildeo na vida da equipa e tambeacutem na vida do Movimento ndash O casal eacute a prova viva de que o compromisso feito se vive todos os dias na

alegria na felicidade na ajuda muacutetua assim como nas dificuldades nos problemas e na dor - e isso eacute motivo de saudaacutevel orgulho para o casal

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 39: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 39

CAPIacuteTULO VI

A animaccedilatildeo das EJNS A vida do Movimento depende da participaccedilatildeo activa dos seus membros individualmente e em equipa aceitando responsabilidades e participando na sua expansatildeo (CI IV) A continuidade das EJNS eacute assegurada pela renovaccedilatildeo anual ou bienal dos seus responsaacuteveis Sendo um Movimento caracterizado por uma espiritualidade de passagem ele reflecte essa passagem tambeacutem na transiccedilatildeo de responsabilidade Eacute na medida em que mais jovens assumem responsabilidades que eles se integram no Movimento que eacute seu A estrutura que foi sendo criada traduz uma realidade equipista progressivamente melhor definida por ordem ao serviccedilo de todos segundo o modo proacuteprio Cada instacircncia do Movimento a seguir apresentada caracteriza-se pela semelhanccedila com a equipa de base ou seja as equipas de animaccedilatildeo e os secretariados satildeo equipas como as outras (reuacutenem-se periodicamente rezam em conjunto partilham a sua vida satildeo acompanhadas por um conselheiro espiritual e por um casal assistente) mas tambeacutem tecircm uma missatildeo especiacutefica (surgiram para fazer a ligaccedilatildeo entre equipas entre regiotildees ou entre paiacuteses para programarem e organizarem actividades para assegurarem tarefas burocraacuteticas indispensaacuteveis para formarem novas equipas etc) Basicamente a diferenccedila entre uma Equipa de Animaccedilatildeo e um Secretariado eacute que enquanto a primeira eacute a instacircncia de decisatildeo do Movimento a segunda tem uma funccedilatildeo mais executiva Os secretariados tecircm como missatildeo servir a Equipa de Animaccedilatildeo respectiva sejam eles de sector e nacional ou internacional Em ambos o padre tem como missatildeo a ligaccedilatildeo agrave hierarquia da Igreja e o contacto com os conselheiros espirituais das equipas enquanto que o casal coordena os casais assistentes e manteacutem o contacto com as Equipas de Nossa Senhora Eacute importante realccedilar que fazer parte de uma Equipa de Animaccedilatildeo ou de um Secretariado eacute acima de tudo um serviccedilo feito agrave Igreja sob o olhar de Nossa Senhora Natildeo se resume a uma tarefa meramente praacutetica mas quer-se uma experiecircncia de encontro com Cristo - o que transforma a motivaccedilatildeo com que nos colocamos ao serviccedilo do Movimento Por isso tambeacutem a presenccedila indispensaacutevel e constante da oraccedilatildeo Sugere-se a leitura preacutevia do ponto 42 deste Documento Nacional

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 40: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 40

61 A estrutura do Movimento

Coordenaccedilatildeo Internacional Responsaacutevel internacional casal assistente e conselheiro espiritual do SI e da EAI Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) ndash responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento internacional Secretariado Internacional (SI) ndash ligaccedilatildeo aos paiacuteses e expansatildeo das EJNS ndash organizaccedilatildeo das reuniotildees da EAI ndash organizaccedilatildeo dos encontros internacionais ndash tesouraria Coordenaccedilatildeo Nacional Responsaacutevel nacional casal assistente e conselheiro espiritual do SN e da EAN Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) ndash responsaacuteveis de cada sector regiatildeo ndash oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento nacional Secretariado Nacional (SN) ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel nacional ndash organizaccedilatildeo das peregrinaccedilotildees a peacute a Faacutetima ndash jornal Partilha ndash cadernos de temas do Advento e Quaresma ndash expansatildeo para novas regiotildees ndash ficheiros ndash tesouraria ndash promover e proporcionar a participaccedilatildeo em actividades internacionais Coordenaccedilatildeo Regional Responsaacutevel de sector casal assistente e conselheiro espiritual do secretariado Secretariado de Sector ndash ligaccedilatildeo agraves equipas ndash organizaccedilatildeo de encontros a niacutevel regional ndash formaccedilatildeo de pilotagens ndash retiros missas 1ordm Saacutebados oraccedilotildees ndash acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash tesouraria Equipa de base ndash padre (conselheiro espiritual) ndash casal assistente ndash 6 a 12 equipistas dos quais o responsaacutevel

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 41: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 41

62 A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional

a) Definiccedilatildeo A Equipa de Animaccedilatildeo Internacional (EAI) eacute composta por todos os responsaacuteveis nacionais de cada paiacutes pelo responsaacutevel internacional e por um padre e um casal assistentes Foi a EAI que reunida em Lourdes em 1988 redigiu a Carta Internacional das EJNS A EAI reuacutene-se duas vezes por ano geralmente em locais ou paiacuteses diferentes A reuniatildeo de Inverno realiza-se habitualmente num fim-de-semana de Fevereiro e nela participam em geral somente os responsaacuteveis dos paiacuteses europeus Pelo contraacuterio agrave reuniatildeo de Veratildeo que dura uma semana em Julho comparecem os responsaacuteveis nacionais do mundo inteiro pois eacute nesta ocasiatildeo que se tomam as decisotildees mais importantes respeitantes agrave vida do Movimento internacional b) Tarefas Cabe a esta equipa

ndash zelar pela fidelidade ao espiacuterito do Movimento ndash partilhar o modo de funcionamento e as actividades das equipas de cada paiacutes ndash tomar as decisotildees que dizem respeito agrave espiritualidade e agrave vida do Movimento

internacional incluindo documentos gerais ndash escolher o tema o local e o paiacutes que acolhe o proacuteximo Encontro Internacional ndash preparar o alargamento das EJNS a novos paiacuteses

63 O Secretariado Internacional

a) Definiccedilatildeo Inicialmente a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional francesa fazia a ligaccedilatildeo internacional mas a partir de certa altura o trabalho era demasiado e foi necessaacuterio formar a primeira equipa de Secretariado Internacional (SI) Na sequecircncia do Encontro Internacional 85 o SI ficou sediado em Paris (Franccedila) Depois do Encontro Internacional 95 a sua sede passou para Lisboa (Portugal) O SI eacute uma equipa constituiacuteda pelo responsaacutevel internacional pelo padre e casal assistentes da EAI e por uma seacuterie de jovens equipistas Esta equipa deve ser constituiacuteda tanto quanto possiacutevel por membros dos diversos paiacuteses onde o Movimento estaacute implantado Uma missatildeo fundamental do SI eacute rezar pelo Movimento internacional O SI reuacutene-se mensalmente em geral durante um dia inteiro ao longo do qual se faz a volta aos paiacuteses e se preparam as proacuteximas tarefas As distacircncias geograacuteficas as diferenccedilas de sensibilidades e modos de viver as EJNS e as dificuldades e o custo dos contactos com os diversos paiacuteses satildeo as maiores contrariedades com que o SI tem que se debater De dois em dois anos muda o responsaacutevel internacional e com ele parte ou a totalidade da equipa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 42: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 42

b) Tarefas O SI tem por missatildeo

ndash manter a ligaccedilatildeo com os diversos paiacuteses (contactando regularmente com o respectivo responsaacutevel nacional por correio telefone fax e-mail etc)

ndash apoiar de forma especial aqueles paiacuteses que tiverem maior necessidade ndash administrar as quotas pagas pelos paiacuteses (que servem para cobrir despesas de

comunicaccedilatildeo contribuem para pagar parte das viagens de representantes de paiacuteses mais distantes etc)

ndash fomentar o desenvolvimento do Movimento em novos paiacuteses nomeadamente com a ajuda das Equipas de Nossa Senhora

ndash manter o contacto com o Vaticano atraveacutes do Conselho Pontifical para os Leigos e outras instacircncias

ndash representar as EJNS nas Jornadas Mundiais da Juventude ndash organizar as reuniotildees semestrais da EAI ndash elaborar os documentos e preparar as decisotildees a serem tomadas pela EAI ndash programar e organizar o Encontro Internacional que se realiza bienalmente

64 A Equipa de Animaccedilatildeo Nacional

a) Definiccedilatildeo Semelhante agrave EAI nas funccedilotildees e na composiccedilatildeo embora constituiacuteda somente por pessoas do mesmo paiacutes a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional (EAN) eacute formada pelo responsaacutevel nacional por um padre e um casal assistentes e pelos responsaacuteveis das regiotildees ou sectores em que o paiacutes estaacute dividido Esta equipa eacute o oacutergatildeo de decisatildeo do Movimento a niacutevel nacional A EAN garante a ligaccedilatildeo e o trabalho em comum dos vaacuterios sectores e regiotildees na medida em que se reuacutene trimestralmente Geralmente a reuniatildeo dura um dia mas uma vez por ano uma das reuniotildees ocupa um fim-de-semana o que permite mais tempo de partilha entre os diversos responsaacuteveis Em princiacutepio a EAN reuacutene-se rotativamente num sector de cada vez b) Tarefas Agrave EAN compete-lhe

ndash garantir a manutenccedilatildeo da unidade e do espiacuterito do Movimento ndash sugerir e aprovar as linhas gerais de actuaccedilatildeo do Movimento a niacutevel nacional

bem como os meios para as concretizar ndash pocircr em comum as experiecircncias actividades e necessidades dos vaacuterios

sectores ou regiotildees ndash programar em conjunto as actividades do ano tanto a niacutevel nacional como ao

niacutevel de cada sector ou regiatildeo ndash preparar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash deliberar sobre a criaccedilatildeo e extinccedilatildeo de um sector ou de uma regiatildeo ndash definir e avaliar meios para a expansatildeo do Movimento ndash cumprir e fazer cumprir os estatutos das EJNS

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 43: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 43

ndash fixar anualmente o montante das quotas ndash estudar as propostas a apresentar pelo paiacutes na proacutexima reuniatildeo da EAI

65 O Secretariado Nacional

a) Definiccedilatildeo Constituiacutedo pelo responsaacutevel nacional por um conjunto de jovens e pelo padre e casal assistentes da EAN o Secretariado Nacional (SN) eacute o oacutergatildeo ao qual compete a execuccedilatildeo das deliberaccedilotildees da EAN a administraccedilatildeo e a representaccedilatildeo das EJNS a niacutevel nacional Tem uma funccedilatildeo primordial que eacute rezar pelo Movimento nacional Esta equipa deve ser constituiacuteda na medida do possiacutevel por pessoas vindas dos vaacuterios sectores e regiotildees O responsaacutevel nacional muda de dois em dois anos e com ele parte ou a totalidade do secretariado b) Tarefas O SN reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs e compete-lhe

ndash fornecer meios de aprofundamento espiritual nomeadamente editar e enviar o jornal do Movimento os cadernos de temas cadernos de preparaccedilatildeo do Advento e Quaresma entre outros

ndash formar equipas fora do territoacuterio dos sectores ou das regiotildees e acompanhaacute-las ndash preparar as reuniotildees da EAN e executar as suas deliberaccedilotildees ndash actualizar os ficheiros dos membros das EJNS ndash administrar as quotas recolhidas pelos secretariados de sector e subsiacutedios

diversos ndash organizar os encontros e actividades a niacutevel nacional ndash manter a ligaccedilatildeo agraves estruturas da Igreja a niacutevel nacional nomeadamente a

Conferecircncia Episcopal Portuguesa ndash manter o contacto com as entidades oficiais em especial o Instituto Portuguecircs

da Juventude

66 O Secretariado de Sector

a) Definiccedilatildeo Cada sector tem uma equipa de secretariado do qual fazem parte o responsaacutevel de sector um conjunto de jovens um padre e um casal assistentes do sector A equipa reuacutene-se pelo menos uma vez por mecircs para desenvolver tarefas e tambeacutem para rezar pelas equipas que lhe estatildeo confiadas b) Tarefas Ao Secretariado de Sector compete no acircmbito do respectivo territoacuterio

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 44: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 44

ndash garantir a manutenccedilatildeo do espiacuterito do Movimento ndash promover tempos de aprofundamento espiritual como encontros retiros

oraccedilotildees comunitaacuterias missas de primeiros Saacutebados cursos de formaccedilatildeo conferecircncias etc

ndash garantir a ligaccedilatildeo entre as equipas (atraveacutes dos Js de ligaccedilatildeo reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc)

ndash formar novas equipas (pilotagens) e acompanhaacute-las ndash promover acccedilotildees soacutecio-caritativas ndash manter a ligaccedilatildeo com as estruturas da Igreja local nomeadamente a Diocese ndash representar as EJNS ndash recolher as quotas dos membros das equipas e obter subsiacutedios diversos

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 45: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 45

CAPIacuteTULO VII

As actividades das EJNS O primeiro contacto que temos com as Equipas eacute na reuniatildeo de informaccedilatildeo Aiacute aprendemos as caracteriacutesticas de uma equipa apercebemo-nos da dimensatildeo do Movimento enquanto conjunto de equipas e percebemos se este eacute o caminho que queremos para aprofundar a Feacute Uma vez iniciado o periacuteodo de pilotagem os membros da equipa satildeo desafiados a aproveitar as actividades do Movimento abertas agrave participaccedilatildeo de todos os equipistas As vaacuterias actividades diferenciam-se pela participaccedilatildeo de equipistas vindos da mesma regiatildeo do mesmo paiacutes ou de vaacuterios paiacuteses A participaccedilatildeo nas actividades do Movimento reveste-se de uma complementaridade essencial agrave vivecircncia plena das EJNS pois a nossa equipa natildeo esgota todas as possibilidades de encontro com Cristo com os outros e connosco mesmos que a passagem por este Movimento nos pode proporcionar Aleacutem disso porque participaacutemos e porque gostaacutemos de o fazer sentimo-nos mais entusiasmados em melhorar a equipa e em melhorarmo-nos tambeacutem

71 A reuniatildeo de informaccedilatildeo

O esquema-tipo que em seguida se apresenta pode ser usado em reuniotildees de informaccedilatildeo com muita gente (30 pessoas ou mais) ou com pouca gente No primeiro caso podem-se cumprir os 3 momentos pois o conjunto das pessoas presentes eacute divisiacutevel em pequenos grupos para a reuniatildeo (momento B) O tempo de duraccedilatildeo eacute de cerca de 1 a 2 horas dependendo do tempo de reuniatildeo em pequenos grupo No segundo caso o criteacuterio deve ficar agrave escolha da(s) pessoa(s) que orienta a reuniatildeo de informaccedilatildeo pois a circunstacircncia determina o modo e o tempo que deve decorrer a informaccedilatildeo Geralmente uma reuniatildeo de informaccedilatildeo para um grupo pequeno natildeo demora mais de 30 minutos

ESQUEMA TIPO

A - 1ordm Momento (todos juntos)

1 Oraccedilatildeo inicial

ndash pode ser um Pai-Nosso uma Aveacute-Maria e um Gloacuteria uma leitura do Evangelho uma oraccedilatildeo espontacircnea uma oraccedilatildeo preparada etc

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 46: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 46

2 Apresentaccedilatildeo de todos os participantes

ndash os membros do secretariado organizador ndash os jovens casais e padres presentes interessados

3 Objectivos das EJNS

ndash responder ao apelo de Cristo Vem e segue-me ndash aprofundamento espiritual pessoal (espiritualidade de passagem) numa

dinacircmica de partilha em pequeno grupo familiar (equipa) ndash inserccedilatildeo dos jovens num grupo de Igreja ndash amizade e entreajuda no seio da proacutepria equipa ndash descoberta do projecto de vida de cada um

4 O Movimento das EJNS

41 A equipa ndash 6 a 12 jovens acompanhados por um casal assistente e um conselheiro

espiritual que se reuacutenem uma vez por mecircs ndash os 4 tempos da reuniatildeo de equipa ndash o primeiro ano em pilotagem

42 O Movimento a niacutevel regional

ndash os sectores e respectivos secretariados ndash as actividades (encontros devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados noites de oraccedilatildeo

acccedilotildees soacutecio-caritativas retiros peregrinaccedilotildees etc)

43 O Movimento a niacutevel nacional (quantos somos )

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Nacional e o Secretariado Nacional ndash o Encontro Nacional

44 O Movimento internacional

ndash 4500 membros em 15 paiacuteses (Beacutelgica Brasil Canadaacute Colocircmbia Espanha Franccedila Haiti Iacutendia Itaacutelia Liacutebano Portugal Senegal Siacuteria Suiacuteccedila Zaire)

ndash a Equipa de Animaccedilatildeo Internacional e o Secretariado Internacional ndash o Encontro Internacional

B - 2ordm Momento (reuniotildees em pequenos grupos) 5 Uma reuniatildeo de equipa

ndash dividir os participantes em grupos de 6 a 12 orientados por um equipista do Secretariado para fazer uma experiecircncia de reuniatildeo de equipa com os

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 47: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 47

tempos explicados - a oraccedilatildeo a discussatildeo do tema (eventualmente um texto de apoio e perguntas) a partilha e o ponto de esforccedilo

C - 3ordm Momento (todos juntos novamente) 6 Plenaacuterio

ndash perguntas e respostas sobre a reuniatildeo de equipa e sobre a apresentaccedilatildeo inicial

ndash distribuiccedilatildeo de folhetos de divulgaccedilatildeo programa das actividades do ano etc ndash recolha de nomes moradas telefones datas de nascimento dos jovens casais

e padres interessados em entrar para as EJNS 7 Oraccedilatildeo final

ndash pode ser a oraccedilatildeo das EJNS (Liacutebano 15892)

72 Os encontros e actividades a niacutevel regional

Geralmente as actividades satildeo promovidas e organizadas pelo secretariado por uma questatildeo de coordenaccedilatildeo O ideal eacute que sejam as proacuteprias equipas de base a propor e a organizar actividades assegurando assim um empenhamento de todos na concretizaccedilatildeo de um objectivo comum Uma boa soluccedilatildeo para a participaccedilatildeo eacute o secretariado reunir ideias das equipas de base programar as actividades e distribuir tarefas por cada uma das equipas Em seguida apresentam-se algumas das actividades que vecircm sendo propostas Aleacutem destas ainda haacute outras iniciativas (crisma participaccedilatildeo nas actividades da pastoral universitaacuteria ou juvenil reuniotildees de responsaacuteveis de equipa etc) e muitas mais poderaacute haver se os secretariados e as equipas puxarem pela imaginaccedilatildeo O importante eacute que a actividade fortaleccedila o espiacuterito do Movimento a uniatildeo entre as equipas a amizade entre os equipistas e proporcione a todos um encontro com Cristo

721 Os Encontros de Iniacutecio e Fim de Ano

Cada sector ou regiatildeo organiza no iniacutecio e no fim de cada ano lectivo um encontro que pode ser mais ou menos festivo (jogos muacutesica comidas e bebidas) mais ou menos formativo (conferecircncia) mais ou menos espiritual (missa) - o importante eacute juntar os equipistas e motivaacute-los a empenharem-se no novo ano que comeccedila ou a dar graccedilas a Deus por tudo o que receberam no ano que acaba

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 48: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 48

722 Os Retiros

Na nossa vida agitada muitas vezes natildeo haacute lugar para o Senhor Natildeo paramos para rezar natildeo paramos para examinar a nossa consciecircncia natildeo paramos para ler a Palavra de Deus natildeo paramos para bebermos da Fonte de Vida Eterna (Jo 4 4-15) Conscientes desta situaccedilatildeo os secretariados esforccedilam-se por propor os retiros espirituais como ocasiotildees para voltarmos ao essencial que eacute Cristo a razatildeo principal pela qual estamos nas EJNS Uma paragem durante um fim-de-semana em silecircncio ou natildeo daacute-nos uma renovada energia para acolhermos Deus na nossa vida e saiacutemos fortalecidos na Feacute e com vontade de comunicarmos a alegria que sentimos nesses dias As EJNS propotildeem que cada equipista faccedila um retiro por ano Por tudo o que temos a ganhar natildeo parece que a exigecircncia seja assim tatildeo grande

723 A Devoccedilatildeo dos Primeiros Saacutebados

Somos um Movimento mariano e expressamos a nossa devoccedilatildeo a Nossa Senhora tambeacutem atraveacutes de uma actividade a devoccedilatildeo dos primeiros Saacutebados Procurando cumprir o pedido que a Virgem Maria fez agrave Irmatilde Luacutecia (Pontevedra 1925) - e tu diz a todos aqueles que durante cinco meses no primeiro Saacutebado rezarem o terccedilo me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos misteacuterios do Rosaacuterio se confessarem e receberem a sagrada comunhatildeo eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graccedilas necessaacuterias agrave salvaccedilatildeo - cada sector propotildee aos equipistas encontrarem-se todos os meses na tarde do primeiro Saacutebado para rezarem e meditarem o terccedilo para se confessarem e para participarem na missa

724 As Oraccedilotildees comunitaacuterias

O Movimento quer ser uma escola de oraccedilatildeo e quer ajudar os seus membros a compreender o valor fundamental da oraccedilatildeo tanto ao niacutevel individual como comunitaacuterio Assim propotildee tempos de oraccedilatildeo geralmente uma noite em que se juntam as vaacuterias equipas para rezarem No tempo lituacutergico do Advento e da Quaresma realizam-se habitualmente noites de oraccedilatildeo

725 A Acccedilatildeo soacutecio-caritativa

Para os cristatildeos a Feacute natildeo se resume agrave espiritualidade ela exprime-se por obras que tornam presente o amor de Deus junto dos mais pobres segundo o espiacuterito da doutrina social da Igreja Os equipistas cristatildeos comprometidos sentem frequentemente a falta de aplicaccedilatildeo praacutetica daquilo que discutem na sua equipa e procuram ajudar pessoas que vivem situaccedilotildees de maior carecircncia Para coordenar a acccedilatildeo dos equipistas que praticam gestos de solidariedade em hospitais bairros degradados orfanatos lares de idosos etc surgem equipas de

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 49: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 49

acccedilatildeo social ou soacutecio-caritativa Estas equipas fomentam a participaccedilatildeo orientam os interessados para as aacutereas necessitadas e permitem a partilha de experiecircncias

727 Cursos de Formaccedilatildeo

A equipa por vezes natildeo nos daacute a formaccedilatildeo ao niacutevel doutrinal que procuramos Por isso o Movimento organiza ocasionalmente cursos de formaccedilatildeo sobre temas que os jovens sentem necessidade de aprofundar curso de doutrina cristatilde curso biacuteblico curso de sexualidade etc Estes cursos geralmente de 1 a 2 sessotildees semanais durante 1 ou 2 meses destinam-se a grupos com 10 a 50 participantes

73 Os encontros a niacutevel nacional

731 O Encontro Nacional

a) Definiccedilatildeo Todos os anos num fim-de-semana de Marccedilo ou de Abril realiza-se a principal actividade do Movimento portuguecircs o Encontro Nacional (EN) Noutros paiacuteses o EN tem lugar em anos intercalados com o Encontro Internacional e realiza-se durante uma semana em Julho Agosto ou Setembro Em Portugal optou-se pela periodicidade anual e por realizaacute-lo a meio do ano e com duraccedilatildeo de trecircs dias embora nada impeccedila outras alternativas Frequentemente aproveita-se a realizaccedilatildeo e o local do EN para convidar todos os casais para um encontro de formaccedilatildeo de casais assistentes geralmente com duraccedilatildeo de um dia b) Objectivos e programa No EN reuacutenem-se equipistas vindos de todo o paiacutes Para os participantes a experiecircncia desta diversidade eacute muito forte pois a maioria deles natildeo tem a noccedilatildeo do Movimento nacional Um dos objectivos do EN eacute a participaccedilatildeo natildeo soacute numerosa mas o mais diversificada possiacutevel Para o Secretariado Nacional a presenccedila de equipas mais distantes exige um esforccedilo financeiro significativo mas que compensa largamente A elaboraccedilatildeo do programa do EN deve ter em atenccedilatildeo diferentes aspectos incluindo o tema para o encontro O EN tem de ser uma experiecircncia espiritual marcante O programa deve reservar diversos tempos para oraccedilatildeo (manhatilde e noite) eucaristia diaacuteria e sempre que possiacutevel uma celebraccedilatildeo penitencial uma via-sacra um tempo de silecircncio e reflexatildeo Mas o EN tambeacutem deve ser formativo e divertido pois eacute uma oacuteptima ocasiatildeo para conhecer melhor as EJNS e para fazer amigos Assim o programa deve incluir momentos de formaccedilatildeo (conferecircncias ateliers temaacuteticos reuniotildees de equipas mistas

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 50: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 50

etc) de conviacutevio (tempos livres jogos apresentaccedilatildeo de equipas teatro muacutesica etc) e diversos (visitas testemunhos actividades em equipa mista etc) Deve-se dar especial ecircnfase agrave vida em equipa mista pois eacute atraveacutes dela que os participantes se integram no encontro Cada equipa mista agrave semelhanccedila da equipa de base eacute formada por 6 a 12 jovens de preferecircncia vindos das diferentes zonas do paiacutes que se reuacutene cada dia do encontro para aprofundar o tema das conferecircncias para partilhar as experiecircncias de cada jovem para participar em conjunto nas actividades do encontro entre outras c) Organizaccedilatildeo Quanto maior for a antecedecircncia com que se prepara o EN melhores satildeo as hipoacuteteses de tudo correr conforme o programa Eacute essencial a preparaccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de tarefas ao niacutevel da Equipa de Animaccedilatildeo Nacional Assegurar uma boa preparaccedilatildeo praacutetica do encontro eacute crucial Antes do encontro haacute muitas tarefas que natildeo podem ser descuradas

ndash divulgaccedilatildeo no jornal Partilha (se possiacutevel antes de Janeiro e ateacute ao mecircs do EN)

ndash marcaccedilatildeo da casa para o nuacutemero de participantes previstos ndash envio da circular-inscriccedilatildeo a todos os equipistas ndash contactar os conferencistas ndash preparar em colaboraccedilatildeo com os sectores cada um dos tempos programados ndash arranjar subsiacutedios ndash formar equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas ndash fazer cartazes crachats lista dos inscritos caderno com textos de apoio ndash compra de material corrente (canetas tesouras cola etc)

732 O Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos

a) Definiccedilatildeo Devido agrave mudanccedila anual de membros de secretariado de responsaacuteveis de equipa e de pilotos torna-se imprescindiacutevel organizar um tempo de formaccedilatildeo que permita a todos tomarem consciecircncia da responsabilidade que assumiram e de aprenderem mais sobre a forma como a vatildeo desempenhar Para dar resposta a esta necessidade eacute organizado todos os anos num fim-de-semana de Outubro ou Novembro o Encontro de Secretariados Responsaacuteveis de equipa e Pilotos (ESRP) Eacute fundamental que este encontro se realize logo no iniacutecio do ano lectivo de modo a preparar os equipistas para a missatildeo que lhes foi confiada b) Objectivos e programa O objectivo primordial eacute dar formaccedilatildeo num ambiente de estimulante espiritualidade pois qualquer missatildeo nas EJNS eacute um convite ao crescimento na Feacute Os equipistas com cargos de responsabilidade tecircm neste encontro ocasiatildeo para participar em

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 51: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 51

conferecircncias e ateliers (pequenas palestras sobre um tema especiacutefico) sobre assuntos como

ndash ser responsaacutevel de equipa ndash os 4 tempos da reuniatildeo mensal de equipa ndash as tarefas num secretariado de sector nacional e internacional ndash o papel do conselheiro espiritual e do casal assistente ndash a pilotagem

O facto de estarem reunidas pessoas vindas de todo o paiacutes permite tal como no EN incutir nos participantes a noccedilatildeo da diversidade nacional do Movimento O ESRP tem caracteriacutesticas semelhantes ao EN (tempos de oraccedilatildeo conviacutevio e muacutesica equipas mistas eucaristia diaacuteria etc) mas a prioridade eacute a formaccedilatildeo e a partilha de experiecircncias pelo que o programa deve traduzir esta prioridade Deve-se aproveitar este encontro para divulgar a Carta Internacional e o Documento Nacional e para rezar pelo Movimento c) Organizaccedilatildeo Tambeacutem no ESRP a preparaccedilatildeo praacutetica eacute fundamental embora a antecedecircncia natildeo seja tatildeo grande como no EN Um aspecto crucial para uma participaccedilatildeo razoaacutevel eacute o convite directo a todos os membros de secretariado (sectores nacional e internacional) a todos os responsaacuteveis de equipa (ou seus representantes) e a todos os pilotos Este convite eacute antecedido de uma exaustiva recolha de nomes unicamente possiacutevel com a colaboraccedilatildeo de todos os secretariados de sector Outros aspectos ver ponto 731c)

733 As Peregrinaccedilotildees

O cristatildeo consciente de que o seu destino eacute a vida eterna eacute um peregrino neste mundo em busca de Deus O acto de peregrinar eacute uma experiecircncia fantaacutestica de caminho rumo a Deus e por isso as EJNS tambeacutem propotildeem as peregrinaccedilotildees como complemento agrave caminhada de equipa Habitualmente nos meses de Maio ou de Outubro a meta das peregrinaccedilotildees das Equipas eacute o Santuaacuterio de Nossa Senhora em Faacutetima

74 O Encontro Internacional

a) Definiccedilatildeo De 2 em 2 anos numa semana de Julho Agosto ou Setembro tem lugar o Encontro Internacional (EI) Realiza-se de cada vez num paiacutes diferente que se oferece para o organizar com a colaboraccedilatildeo do Secretariado Internacional Eacute o momento mais importante na vida do Movimento pois ao juntar muitos jovens casais e conselheiros vindos de todo o mundo revitaliza o Movimento e reforccedila a sua unidade

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 52: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 52

b) Objectivos e programa O objectivo do EI eacute proporcionar aos participantes uma semana de intensa internacionalidade partilha de experiecircncias e espiritualidade O horaacuterio num EI eacute mais espaccedilado do que em encontros a niacutevel nacional o que permite uma grande variedade de actividades e muito tempo de conviacutevio e tambeacutem de oraccedilatildeo e reflexatildeo O encontro tem um tema geralmente uma passagem da Biacuteblia (frequentemente o tema proposto para as Jornadas Mundiais da Juventude desse ano) Este tema eacute aprofundado ao longo da semana atraveacutes de conferecircncias reuniotildees de equipas mistas etc e tambeacutem no sub-tema escolhido para cada dia A vida em equipa mista eacute outro objectivo do EI na medida em que eacute nela que os participantes se sentem acolhidos e chamados a dar testemunho do que estatildeo a viver no encontro e em geral no Movimento e na Feacute c) Organizaccedilatildeo Preparar um encontro para cerca de 500 a 750 pessoas exige um trabalho de equipa bem coordenado Aleacutem disso cada dia eacute preparado por um paiacutes ou grupo de paiacuteses o que apesar de dar autonomia complica o contacto entre o Secretariado Internacional e cada um deles Daiacute que todo o programa e distribuiccedilatildeo de tarefas tenham de ficar definidos na reuniatildeo da Equipa de Animaccedilatildeo Internacional do veratildeo anterior ao EI Outra dificuldade na organizaccedilatildeo de um EI eacute a deslocaccedilatildeo Cada paiacutes trata da viagem do seu grupo que pode ser por terra (comboio camioneta automoacutevel) ou de aviatildeo sendo conveniente contratar uma agecircncia de viagens Para fazer face agraves despesas o Secretariado Nacional e os secretariados dos sectores devem encontrar formas de financiamento (festas subsiacutedios de empresas sorteio de rifas vendas diversas etc) Cada paiacutes ou grupo de paiacuteses prepara o programa do seu dia mas para o encontro eacute elaborado um caderno com textos de apoio (que reuacutene o que cada paiacutes preparou) pelo que o trabalho de traduccedilotildees antes do EI eacute significativo Tambeacutem durante o EI uma das dificuldades estaacute relacionada com as traduccedilotildees simultacircneas Eacute fundamental existir no grupo nacional quem assegure as traduccedilotildees de preferecircncia vaacuterias pessoas para as vaacuterias liacutenguas Eacute conveniente tratar das inscriccedilotildees com antecedecircncia de cerca de 2 a 4 meses e ateacute se justifica (para ter uma ideia do nuacutemero de interessados) pedir a preacute-inscriccedilatildeo 6 meses antes do EI Com a inscriccedilatildeo pede-se um sinal para o pagamento de despesas O contacto directo com os inscritos (cartas-circulares reuniotildees de preparaccedilatildeo do encontro etc) ajuda a estimular neles a vontade de participar De entre os inscritos cada paiacutes deve escolher pessoas para realizarem tarefas praacuteticas durante o encontro equipas de acolhimento ordem refeiccedilotildees coro e animaccedilatildeo de missas responsaacuteveis de equipas mistas tradutores responsaacuteveis de camioneta etc O responsaacutevel nacional deve esforccedilar-se por estar com os equipistas mais do que tratar das tarefas praacuteticas que devem ser deixadas ao cuidado dos membros do secretariado

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento

Page 53: ÍNDICE - ejns.pt · ... em equipa; de acordo com a Carta Internacional ... na Igreja e para a Igreja. – de Igreja, porque foi em comunidade que Cristo quis perpetuar ... em casa

DOCUMENTO NACIONAL - Equipas de Jovens de Nossa Senhora 53

Ultima actualizaccedilatildeo 9 de Fevereiro de 2006

Nota Este documento natildeo deve ser alterado no seu conteuacutedo e deve estar de acordo

com os estatutos do movimento Caso hajam alteraccedilotildees nos Estatutos Nacionais ou

Carta Internacional a EAN pode proceder aacute alteraccedilatildeo do presente documento