Índice dos acÓrdÃos - sgc.goias.gov.br · saída tributada - cupom fiscal emitido por ecf não...

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  • NDICE DOS ACRDOS

    ASSUNTO DECISO RGO ACRDOAPROVEITAMENTO INDEVIDO DE CRDITOCrdito aproveitado sem comprovao de origem

    Procedncia II CJUL 00487/11

    Crdito aproveitado sem cumprimento de condicionantes

    Procedncia II CJUL 00385/11

    Crdito aproveitado sem cumprimento de condicionantes - Execuo fiscal

    Procedncia II CJUL 02189/11

    Crdito destacado em nota fiscal de entrada sem comprovar o recolhimento do imposto

    Improcedncia II CJUL 01976/11

    Crdito relativo a bem destinado ao consumo

    Procedncia Parcial

    II CJUL 00028/11

    Crdito relativo a servio de tranporte contratado com clusula - CIF

    Improcedncia CONP 01121/11

    Crdito relativo ao ressarcimento Procedncia Parcial

    CONP 01511/11

    Crditos relativos a documentos fiscais destinados filiais da empresa

    Procedncia IV CJUL 02229/11

    Escriturao indevida de crdito outorgado Improcedncia IV CJUL 02003/11Transferncia de crdito sem autorizao da SEFAZ

    Procedncia III CJUL 00157/11

    Utilizao indevida de crd. outorgado - restabelecimento judicial do direito ao beneficio

    Improcedncia CONP 01207/11

    AUDITORIA BSICA DO ICMSAproveit. Indev.- anulao de dbito relativo prestao de servio de comunicao

    Procedncia CONP 01101/11

    Aproveitamento indevido de crdito outorgado

    Improcedncia CONP 01260/11

    Falta de incluso do imposto na prpria base de clculo

    Procedncia CONP 01204/11

    Omisso de pagamento do imposto relativo a parte no incentivada - FOMENTAR

    Improcedncia CONP 00103/11

    AUDITORIA DA CONTA FORNECEDORESSaldo credor escriturado em montande superior ao apurado na respectiva conta

    Improcedncia CONP 01242/11

    AUDITORIA DAS DISPONIBILIDADESSuprimento indevido de caixa - falta de comprovao da origem dos recursos

    Procedncia Parcial

    CONP 00559/11

    Suprimento indevido de caixa - falta de comprovao da origem dos recursos

    Procedncia III CJUL 01344/11

    AUDITORIA DAS SADAS REGISTRADAS COM O DOCUMENTRIO EMITIDOConhecimento Rodovirio de Carga no consignado no livro Registro de Sadas

    Procedncia CONP 01823/11

    Omisso de registro no livro prprio de notas fiscais relativas s sadas de

    Procedncia I CJUL 00944/11

  • mercadoriasAUDITORIA DO MOVIMENTO FINANCEIROOmisso do registro de sada de mercadorias tributadas

    Procedncia Parcial

    IV CJUL 00079/11

    Omisso do registro de sada de mercadorias tributadas

    Procedncia II CJUL 01876/11

    AUDITORIA ESPECFICA DE MERCADORIASOmisso do registro de entrada de mercadorias sujeitas ao regime de Substituio Tributria

    Procedncia Parcial

    II CJUL 00718/11

    Omisso do registro de sada de mercadorias tributadas

    Procedncia II CJUL 01876/11

    BASE DE CLCULO DE ICMSReduo de base de clculo por utilizar indevidamente benefcio fiscal

    Improcedncia CONP 01530/11

    Transf. de mercadoria de produo prpria - base de clculo inferior ao custo produo

    Procedncia Parcial

    III CJUL 00121/11

    Utilizao indevida de base de clculo - falha no recolhimento do PROTEGE -GO

    Procedncia Parcial

    IV CJUL 01920/11

    CALAMENTO DE DOCUMENTO FISCALConsignao de valores diferentes nas vias do documento fiscal

    Procedncia I CJUL 00774/11

    CONTROLE PARALELO (CAIXA 2)Omisso de sada de mercadorias tributadas com utilizao de controle paralelo de vendas

    Procedncia III CJUL 01896/11

    Omisso de sada de mercadorias tributadas com utilizao de controle paralelo de vendas

    Procedncia Parcial

    IV CJUL 02365/11

    DECADNCIAApropriao indevida de parcelas de crdito outorgado

    Procedncia Parcial

    IV CJUL 02471/11

    Falta de emisso de documento fiscal na sada de mercadoria sujeita Subst. Tributria

    Decadncia CONP 02576/11

    DIFERENCIAL DE ALQUOTAAquisio de mercadoria destinada ao uso e consumo

    Procedncia CONP 00155/11

    Aquisio de mercadoria destinada ao uso e consumo

    Procedncia Parcial

    CONP 00868/11

    Remessa de mercadoria em operao interna utilizando alquota inferior devida

    Improcedncia CONP 00913/11

    EMBARGOS (INADMISSIBILIDADE)Inadmissibilidade de recurso interposto pelo contribuinte - ausncia de requisitos legais

    Inadmissibilidade CONP 01807/11

    Inadmissibilidade de recurso interposto pelo contribuinte - ausncia de requisitos legais

    Inadmissibilidade CONP 02106/11

    EQUIPAMENTO EMISSOR DE CUPOM FISCAL - ECFExtravio de ECF - cessao de uso Improcedncia CONP 01287/11

  • Sada tributada - Cupom fiscal emitido por ECF no autorizado

    Procedncia II CJUL 00905/11

    ESPONTANEIDADEPagamento do imposto exigido antes da ao fiscal

    Improcedncia CONP 02640/11

    ESTABELECIMENTO COM SITUAO CADASTRAL IRREGULARMerc. desacobertada de documento fiscal - local diverso do estabelecimento cadastrado

    Procedncia II CJUL 00748/11

    Remessa de mercadoria a destinatrio em situao fiscal irregular

    Procedncia I CJUL 01607/11

    Remessa de mercadoria a destinatrio em situao fiscal irregular

    Improcedncia II CJUL 02023/11

    ICMS SOBRE EXPORTAODevoluo de mercadoria destinada exportao

    Procedncia CONP 00864/11

    Falta de comprovao da efetiva exportao Procedncia II CJUL 00808/11ICMS SOBRE IMPORTAOOmisso de recolhimento do imposto na importao de peas para ativo imobilizado

    Procedncia I CJULT 02419/11

    IMPOSTO DECLARADO EM DPIOmisso do pagamento de imposto declarado em DPI

    Improcedncia CONP 00136/11

    Omisso do pagamento de imposto declarado em DPI

    Procedncia III CJUL 00758/11

    IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSO CAUSA MORTIS E DOAO DE QUAISQUER BENS OU DIREITOS - ITCDDiferena de base de clculo Procedncia I CJUL 01617/11Omisso de pagamento Procedncia

    ParcialIV CJUL 00557/11

    Reduo de quantidade do bem inventariado

    Procedncia Parcial

    CONP 01806/11

    INIDONEIDADE DOCUMENTALInidoneidade documental Improcedncia I CJUL 02312/11Mercadoria em situao fiscal irregular - inidoneidade documental

    Procedncia Parcial

    IV CJUL 00090/11

    Mercadoria entregue em local diverso do indicado no documento fiscal

    Procedncia Parcial

    CONP 00047/11

    IPVAFalta de pagamento do imposto - veculo roubado

    Improcedncia CONP 02551/11

    Omisso de pagamento do imposto - veculo de propriedade da Administrao Pblica

    Improcedncia CONP 00325/11

    MERCADORIA SEM DOCUMENTO FISCAL OU COM DOC. FISCAL IRREGULARMercadoria desacobertada de documento fiscal

    Procedncia IV CJUL 02067/11

    Mercadoria em local diverso do indicado no documento fiscal

    Improcedncia III CJUL 00881/11

    Mercadoria transportada sem documentao Procedncia I CJUL 00094/11

  • fiscal idneaSada condicionada a fururo retorno Improcedncia IV CJUL 01953/11Trajeto irregular - mrito favorvel a quem aproveita a declarao de nulidade

    Improcedncia IV CJUL 00093/11

    Transporte de mercadorias desacobertadas de documentao fiscal

    Improcedncia I CJUL 01786/11

    Transporte de mercadorias sem documento fiscal

    Procedncia Parcial

    IV CJUL 02357/11

    MULTA FORMALAquisio de mercadoria com utilizao de alquota reduzida - operao interestadual

    Procedncia IV CJUL 01836/11

    Declarao falsa quanto a condio de contribuinte

    Procedncia IV CJUL 00955/11

    Deficit Financeiro - Auditoria do Movimento Financeiro - Parecer Normativo n 08/09/SAT

    Improcedncia CONP 01414/11

    Deficit Financeiro - Substituo Tributria - operao posterior

    Procedncia Parcial

    CONP 00165/11

    Escriturao indevida de crdito - nota fiscal sem destaque do imposto

    Excluso Solidrio

    CONP 00112/11

    Escriturao indevida de crdito - suposta transferncia de mercadoria de sua filial

    Improcedncia CONP 02634/11

    Extravio de documentos fiscais Procedncia Parcial

    CONP 00574/11

    Extravio de livros e documentos fiscais Procedncia Parcial

    CONP 02623/11

    Falta de escriturao de nota fiscal de entrada

    Procedncia Parcial

    IV CJUL 00152/11

    Falta de escriturao de nota fiscal de entrada

    Improcedncia CONP 00338/11

    Falta de escriturao de nota fiscal de entrada - Aplicao do 8 do art. 71 do CTE

    Procedncia III CJUL 00826/11

    Falta de escriturao de nota fiscal de entrada - Decadncia parcial

    Procedncia Parcial

    CONP 00621/11

    Falta reiterada de no entrega de arquivo magntico - Reautuao

    Improcedncia I CJUL 00483/11

    Omisso do Registro de Entrada de Mercadoria - Auditoria Especfica de Mercadoria

    Procedncia I CJULT 01110/11

    Utilizao de documento fiscal sem prvia autorizao de uso

    Procedncia IV CJUL 00377/11

    Utilizao indevida de alquota - aquisio interestadual de bens

    Improcedncia I CJULT 01134/11

    NO INCIDNCIA E BENEFCIOS FISCAISBenefcio fiscal condicionado Procedncia CONP 00790/11Reduo indevida de base de clculo Improcedncia CONP 02440/11Remessa de mercadoria para Zona Franca - declarao de ingresso pela SUFRAMA

    Improcedncia CONP 00182/11

  • Utilizao indevida de benefcio em operaes com softwares (programas)

    Procedncia IV CJUL 01833/11

    Utilizao indevida de iseno pela falta de pagamento do PROTEGE

    Improcedncia IV CJUL 00075/11

    NULIDADES - CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA DO SUJEITO PASSIVOExistncia de fundamento, ainda que conciso, na sentena prolatada

    No acolhida CONP 02527/11

    Falta de comprovao de entrega de mdia eletrnica ao sujeito passsivo

    Acolhida I CJUL 00979/11

    Inobservncia do despacho expedido pela Superintendncia da Administrao Tributria

    Acolhida I CJUL 01016/11

    Intimao do solidrio endereada a local diverso de seu dominclio

    Acolhida/parcial CONP 01795/11

    Majorao do valor do lanamento constante de deciso anterior - nulid. da nova sentena

    Acolhida II CJUL 00107/11

    Nulidade da deciso cameral por apreciao parcial dos argumentos defensrios

    Acolhida CONP 00799/11

    Nulidade da sentena singular por falta de apreciao de preliminares

    Acolhida III CJUL 00783/11

    Nulidade da sentena singular por falta de apreciao do pedido de diligncia

    Acolhida IV CJUL 00130/11

    NULIDADES - ERRO NA IDENTIFICAO DO SUJEITO PASSIVOAusncia de prova de vinculao da autuada com a infrao descrita nos autos

    Acolhida CONP 01462/11

    Identificao do adquirente como responsvel pela emisso de nota fiscal sem AIDF

    Acolhida IV CJUL 02069/11

    NULIDADES - INCOMPETNCIA FUNCIONALFiscalizao de empresa de pequeno porte por AFRE I

    Acolhida IV CJUL 01549/11

    NULIDADES - INSEGURANA NA DETERMINAO DA INFRAODemonstrao inequvoca de escriturao irregular de crdito

    No acolhida CONP 00558/11

    Fala de notificao para apresentao de comprovantes de movimentao financeira

    Acolhida III CJUL 00370/11

    Falta de demonstrao da repercusso da apropriao indevida de crdito

    Acolhida I CJUL 00284/11

    Falta de provas da participao do remetente na sistemtica operacional do destinatario

    Acolhida I CJUL 00743/11

    Fragilidade da documentao embasadora da autuao

    Acolhida II CJUL 00749/11

    Inocorrncia de acrscimo nas disponibilidades que comprove suprimento de caixa

    Acolhida II CJUL 02612/11

    Manuteno das condies pactuadas em Acolhida IV CJUL 02114/11

  • TARE, estabelecida em decretoNULIDADES - OUTRASOcorrncia de lapso manifesto na tipificao da penalidade - alterao da penalidade

    Acolhida CONP 02643/11

    OMISSO DO REGISTRO DE NOTA FISCALFalta de registro de nota fiscal relativa aquisio de mercadoria

    Procedncia I CJUL 01281/11

    Falta de registro de nota fiscal relativa sada de mercadoria

    Procedncia III CJUL 02157/11

    OPERAO COM GADORemessa de gado bovino a produtor rural com situao cadastral irregular

    Improcedncia CONP 00262/11

    Sada de gado bovino entre produtores com utilizao indevida de iseno

    Procedncia Parcial

    III CJUL 01552/11

    OUTROSDiferena de ICMS relativo sada - operao interna como se fosse op. Interestadual

    Procedncia CONP 01430/11

    Exigncia do imposto por meio de DAS - contribuinte no enquadrado no S. NACIONAL

    Improcedncia CONP 00009/11

    Omisso de pagamento - imposto declarado em PGDAS - empresa do S. NACIONAL

    Improcedncia CONP 02648/11

    PASSE FISCALPresuno de desvio de mercadoria no territrio goiano

    Procedncia II CJUL 00012/11

    Presuno de entrega de mercadoria em territrio goiano no comprovada

    Improcedncia IV CJUL 00183/11

    Presuno de entrega no territrio goiano Procedncia III CJUL 00946/11PEREMPOAquisio, sem documento fiscal, de leo diesel comum sujeito Subst. Trib. Op. Post.

    Perempo III CJUL 00050/11

    PRESCRIOAproveitamento indevido de crdito Prescrio CONP 02455/11Falta de recolhimento do ICMS correspondente insuficincia de estimativa

    Prescrio CONP 01263/11

    Falta de recolhimento do ICMS sobre o fundo de estoque

    Prescrio CONP 00145/11

    RESPONSABILIDADE TRIBUTRIAAquisio de produtores rurais de carvo vegetal desacobertado de documento fiscal

    Procedncia CONP 02498/11

    RESTITUIO DE INDBITO TRIBUTRIOAuto de infrao anulado por deciso judicialDeferido CONP 00479/11Auto de infrao julgado improcedente Deferido CONP 01154/11Solicitao apreciada por determinao judicial

    Deferido CONP 00903/11

    SERVIO DE COMUNICAOPrestao onerosa do servio de Improcedncia CONP 01918/11

  • comunicao sem destaque do ICMSServio de comunicao- telecomunicaes prestado sem tributao

    Procedncia I CJUL 01362/11

    SERVIO DE TRANSPORTEPrestao do servio de transporte sem o recolhimento do imposto

    Procedncia Parcial

    IV CJUL 01689/11

    SOLIDARIEDADEFalta de provas da concorrncia dos solidrios para a prtica da infrao

    Acolhido III CJUL 02033/11

    Identificao do rementente como responsvel pelo pagamento do ICMS-ST

    Acolhido CONP 00819/11

    Pedido de excluso de solidrio Acolhido CONP 01498/11Pedido de reincluso de solidrio feito pela Representao Fazendria

    Acolhido CONP 02165/11

    Solidariedade do scio no administrador Acolhido CONP 01570/11Solidariedade do transportador da mercadoria acompanhada de nota fiscal inidnea

    Acolhido III CJUL 00680/11

    SUBFATURAMENTOPrestao de servio de transporte com valor subfaturado

    Improcedncia III CJUL 01141/11

    SUBSTITUIO TRIBUTRIAErro de fato na exigncia do ICMS - Substituio Tributria

    Improcedncia CONP 00508/11

    Novo ciclo econmico de merc. anteriomente sujeita ao regime Subst.Trib. Op. Posterior.

    Procedncia IV CJUL 01922/11

    Responsabilidade do industrial pelo ICMS devido por Subst. Tribut. Operao Posterior

    Procedncia I CJUL 02209/11

    Subst. Trib. Op. Posteriores - Regime inaplicvel a contribuinte definido em com/protoc.

    Procedncia Parcial

    IV CJUL 01901/11

    ZONA FRANCAComprovao parcial de internamento - condio para usufruir de benefcio fiscal

    Procedncia Parcial

    CONP 00964/11

    Comprovao parcial de internamento - condio para usufruir de benefcio fiscal

    Procedncia Parcial

    IV CJUL 00531/11

    Falta de comprovao de internamento - condio para usufruir de benefcio fiscal

    Improcedncia IV CJUL 02058/11

    NDICE DAS SENTENAS

    ASSUNTO DECISO RGO SENTENAOmisso de pagamento de ICMS na alienao de veculo antes de um ano de aquisio

    Improcedncia JULP 00006/11

    IPVA - Omisso de pagamento Procedncia JULP 00153/11Utilizao indevida de benefcio fiscal Procedncia JULP 00280/11

  • Controle Paralelo (Caixa 2) Procedncia JULP 01539/11Insegurana na determinao da infrao Nulidade JULP 01742/11ITCD - Omisso de pagamento na doao de quotas de empresas

    Improcedncia JULP 01750/11

    Falta de pag. de ICMS declarado em DAS por Contribuinte do SIMPLES NACIONAL

    Improcedncia JULP 01825/11

    Auditoria do Movimento Financeiro - Omisso de sadas no tributadas

    Improcedncia JULP 01986/11

    Aproveitamento indevido de crdito do ICMS Procedncia JULP 02545/11Utilizao indevida de Base de Clculo do ICMS

    Procedncia JULP 02677/11

    Auditoria das Disponibilidades Procedncia JULP 02682/11Falta de registro de nota fiscal de sada Procedncia JULP 02730/11Passe fiscal - Falta de Baixa Improcedncia JULP 02743/11Remessa de gado a leiloeiro Improcedncia JULP 02830/11Auditoria do Movimento Financeiro - Insegurana na determinao da infrao

    Nulidade JULP 02831/11

    Omisso de sada de gado Improcedncia JULP 02838/11Utilizao indevida de benefcio fiscal na prestao de servios de telecomunicaes

    Procedncia JULP 02841/11

    Documento de Controle. Apresentao de arquivo SINTEGRA sem o tipo 54

    Procedncia JULP 02878/11

    Mercadoria desacobertada de documentao fiscal. Correios

    Procedncia JULP 02879/11

    ITCD - Omisso de pagamento. Procedncia JULP 03220/11Imposto Declarado e no recolhido - TARE - Alterao de Rito

    Procedncia JULP 03513/11

    Garantia estendida inclusa na base de clculo do ICMS

    Improcedncia JULP 04340/11

  • ESTADO DE GOIS

    SECRETARIA DA FAZENDA

    CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO

    MARCONI FERREIRA PERILLO JNIOR

    Governador do Estado

    JOS TAVEIRA ROCHA

    Secretrio da Fazenda

    DOMINGOS CARUSO NETO

    Presidente do CAT

    SELEO DE ACRDOSN 29

    EXERCCIO DE 2011

  • CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO

    IDENTIDADE INSTITUCIONAL

    Nossa Misso:

    Realizar a gesto e o julgamento do processo administrativo tributrio com eficincia e legalidade, fortalecendo a conscincia tributria e contribuindo para uma administrao fiscal justa.

    Nossa Viso:

    Ser um rgo julgador de excelncia, respeitado pela qualidade e clareza de suas decises, pela celeridade processual e pelo bom atendimento ao usurio.

    Nossos Valores:

    - tica

    - Transparncia

    - Impessoalidade

    - Cordialidade

    - Trabalho em equipe

    - Criatividade e motivao

    - Aprimoramento constante

  • COMISSO ORGANIZADORA

    Cludio Henrique de Oliveira Conselheiro Classista

    Carlos Alberto Bueno Gerente da Representao Fazendria

    Emildes Luzia Marques AFRE II (Coordenadora)

    Gilmar Rodrigues de Almeida Julgador de Primeira Instncia

    Terezinha Alves Cardoso Assessora das Federaes

    Victor Augusto de Faria Morato Conselheiro Fiscal

  • APRESENTAO DA OAB

    [Inserir aqui a apresentao da OAB]

  • APRESENTAO DA CREDIJUR

    [Inserir aqui a apresentao da Credijur]

  • APRESENTAO DO CAT

    O lanamento do crdito tributrio realizado por autoridades fiscais, as quais exercem assim funo essencial para que o Estado possa bem cumprir a sua finalidade. Isso por que atravs do tributo, principal fonte de obteno de receitas pblicas dos Estados modernos, que se viabilizam entre outras atividades, a implantao de infraestrutura viria, saneamento bsico, segurana e educao pblica de qualidade.

    No obstante o esmero com o qual o lanamento efetuado, por vezes necessrio promover o seu aperfeioamento em razo da constatao de erro, ou pela identificao de fato que o autuante desconhecia no momento da lavratura do auto de infrao ou, ainda, pela verificao de fato superveniente capaz de alterar a exigncia fiscal.

    Por via administrativa, se faz o controle da legalidade do lanamento do crdito tributrio, declarando-se nulos os atos em relao aos quais se constatem erros de fato ou de direito, ou procedentes aqueles relativos a exigncias construdas de acordo com a legislao tributria.

    O processo administrativo tributrio bem construdo um sistema de realizao de justia social. Em respeito a princpios norteadores da administrao pblica, como os da legalidade, publicidade e eficincia, deve-se garantir ao administrado judicncia de qualidade e a menor durao possvel do processo, respeitados o contraditrio e a ampla defesa.

    Necessrio salientar que, para o correto cumprimento de sua misso, o Conselho Administrativo Tributrio (CAT) institudo como Conselho de Contribuintes pela Lei n 6.860, de 15 de setembro de 1967, necessita de independncia em sua funo judicante. Esta garantida, conceitualmente em Lei, e na prtica pela orientao que Governo e entidades civis do aos seus representantes. Nessa senda, julgadores representantes da agricultura, comrcio, indstria, advocacia, contabilidade e do fisco tm exercido tecnicamente a funo de julgadores. Disso depende a credibilidade e a utilidade social do Conselho.

    O trabalho do rgo relevante e respeitado. Tanto que em 2011 foram registradas decises relativas a cerca de 7.200 processos, totalizando a exigncia de 8,7 bilhes de crdito tributrio atualizado.

    E a obteno destes resultados foi fruto da contribuio dos diversos agentes que atuam neste Conselho.

    A equipe de assessoria jurdica se responsabiliza pela elaborao de relatrios e minutas de acrdos e de juzos de admissibilidade emitidos em apreciao de pedidos de reviso extraordinria, alm de pareceres diversos.

    Os integrantes dos setores de apoio primeira e segunda instncias se encarregam da anlise e insero de dados sobre tramitao processual dos autos

  • sob suas responsabilidades. No atendimento direto aos rgos de julgamento colegiados, agentes do setor de guarda de processos realizam a movimentao e o controle dos processos em julgamento.

    Os funcionrios de ncleos distribudos por todo o Estado e o setor de preparo processual do CAT se encarregam da constituio fsica dos processos e de intimaes diversas, no mbito da primeira e segunda instncias, enquanto que os do setor de controle e acompanhamento de processos atuam no controle do trmite processual, incluindo o suporte a vistas de representantes dos contribuintes e o desarquivamento, quando solicitado.

    Agentes do quadro de apoio administrativo e terceirizados, incluindo secretrias, telefonistas, recepcionistas e outros auxiliares, se ocupam do controle e fornecimento dos recursos e servios necessrios ao funcionamento do rgo.

    Membros do centro de informtica trabalham no desenvolvimento de sistemas de informaes geis e estveis, alm da manuteno dos equipamentos e de solues imediatas que envolvam a instalao e configurao de programas.

    A representao fazendria da Superintendncia da Receita Estadual atua na defesa dos interesses da fazenda pblica e da legalidade do lanamento do crdito tributrio.

    Tambm a advocacia privada contribui de maneira relevante para a realizao de nossa prestao judicante, atravs de teses jurdicas e da produo de levantamentos contraditrios aos produzidos pelo fisco.

    Por sua vez, os julgadores administrativos tributrios, incluindo julgadores de primeira instncia e conselheiros representantes do fisco e dos contribuintes, atravs de suas sentenas e acrdos materializam o pensamento do rgo, em determinado momento, acerca de matrias que envolvam a aplicao da legislao tributria estadual.

    Destaco ainda o apoio discreto e responsvel prestado ao CAT pelos dirigentes das entidades classistas, quais sejam o Sr. Jos Evaristo dos Santos, Presidente da Federao do Comrcio do Estado de Gois, Sr. Pedro Alves de Oliveira, Presidente da Federao das Indstrias do Estado de Gois, Sr. Jos Mrio Schreiner, Presidente da Federao da Agricultura e Pecuria de Gois, Sr. Henrique Tibrcio Pea, Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Gois, Sr. Henrique Ricardo Batista, Presidente do Conselho Regional de Contabilidade Gois, Sr. Felicssimo Sena, Diretor Presidente da Cooperativa de Crdito dos Advogados e rico Rafael Fleury de Campos Curado, Diretor Administrativo Financeiro da Cooperativa de Crdito dos Advogados.

    Registro, de forma especial, o apoio inestimvel prestado ao funcionamento do CAT, por toda a equipe do Secretrio da Fazenda, em especial pela Superintendente de Gesto de Planejamento e Finanas, Sra. Gleiva Oliveira Issac, pelo Superintendente Executivo, Sr. Pedro Luiz Cesar Gonalves Bezerra, pelo Superintendente da Receita, Sr. Glaucus Moreira Nascimento e Silva e pelo

  • Chefe da Corregedoria Fiscal, Sr. Joo Batista Oliveira.

    Agradeo aos integrantes da comisso de elaborao desta publicao, composta por representantes de diversos setores desta unidade, pelo seu trabalho cuidadoso.

    Por fim, agradeo ao Dr. Simo Cirineu Dias, que com sua inteligncia, conhecimento e firmeza de propsitos, vem bem conduzindo a Secretaria da Fazenda e dispensando ao CAT a ateno necessria.

    Essa obra consolida algumas das principais decises produzidas pelos julgadores, e est disponvel, juntamente com as demais decises no integrantes deste compndio, em www.sefaz.go.gov.br, que o stio da Secretaria de Estado da Fazenda do Governo do Estado de Gois. Sua verso impressa, viabilizada pelo patrocnio da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Gois e da Cooperativa de Economia e Crdito Mtuo dos Advogados de Goinia. Agradeo a essas entidades por esta honrosa e produtiva parceria.

    Goinia, Setembro de 2012.

    DOMINGOS CARUSO NETO

    Presidente do CAT

  • CONSIDERAES DA COMISSO ORGANIZADORA

    A cada ano que se instauram os trabalhos de seleo de acrdos, busca-se, a priori, formar uma comisso cujos integrantes ilustrem da melhor forma possvel a diversidade de rgos e agentes que integram o Processo Administrativo Tributrio. nesse ambiente de ecletismo, no raro de contraste de opinies, que se busca extrair uma imagem aproximada do que vem a ser a realidade do Conselho Administrativo Tributrio do Estado de Gois, rgo de composio paritria, que aprimora tendncia do Estado de direito na medida em que se afasta da antiga metodologia de decidir unilateralmente, calcada no poder e na autoridade administrativa, e se aproxima do cidado, integrando-o em suas fileiras por meio da sociedade civil organizada, representada pelas Entidades Representativas de Classe.

    A comisso, formada por Conselheiros representantes do Fisco e dos Contribuintes, Julgador Singular, Gerente da Representao Fazendria e Assessores que aqui trabalham, almejou representar o melhor dessa atmosfera de idias, objetivos e experincias. No obstante a diversidade de assuntos que permeiam a legislao tributria e que se interpenetram com outros ramos do direito, os trabalhos aqui compendiados consubstanciam um contorno aproximado de posicionamentos jurdico-tributrios relevantes, cotidianamente adotados pelo CAT, dentro da competncia que lhe afeta.

    Com a mesma linha de ao desenvolvida nos trabalhos de anos anteriores, a presente seleo buscou eleger, dentre uma pr-seleo de julgados, assuntos ainda no abordados em selees pretritas. Alm disso, o compndio adota a perspectiva de sempre conferir aos julgadores liberdade para sugerir sentenas e acrdos de sua lavra para comporem o presente trabalho.

    Naturalmente, o leitor desta sntese de julgados observar que alguns temas so recorrentes, vista das selees anteriores. Entretanto, tais coincidncias no depreciam a presente seleo, na medida em que as razes de decidir no se sobrepem, mas se enriquecem mutuamente, com linhas de pensamento que, ao final, se interseccionam, conduzindo a um mesmo decisrio.

    A comisso organizadora deseja que o presente trabalho possa servir de roteiro a acadmicos, empresrios, contabilistas e advogados, e a tantos quantos operem na seara do direito tributrio e da legislao tributria goiana.

    A Comisso.

  • COMPOSIO DO CONSELHO ADMINISTRATIVOTRIBUTRIO

    PRESIDENTEDomingos Caruso Neto

    VICE-PRESIDENTEHeli Jos da Silva

    SECRETRIO GERALtalo Eri Ribeiro Jnior

    CONSELHEIROS TITULARESAlcedino Gomes BarbosaAldeci de Souza FlorAllen Anderson VianaAntnio Martins da SilvaDelcides de Souza FonsecaEdson Abro da SilvaHeli Jos da SilvaJorge Antnio Bezerra OliveiraJos Artur Mascarenhas da SilvaJos Luiz RosaJos Manoel Caixeta HaunJos Pereira D'abadiaLuis Antnio da Silva CostaManoel Antnio Costa FilhoNivaldo Carvelo CarvalhoOlinta Maria Savini Rezende de Oliveira e Santos

    CONSELHEIROS SUPLENTESAguinaldo Fernandes de Melolvaro FalanqueCarlos Andrade SilveiraClia Reis Di RezendeCludio Henrique de OliveiraElias Alves dos SantosGustavo Alberto Izac PintoJos Paixo de Oliveira GomesMarlene Maria da Silva Rugu BernardesPaulo DinizVictor Augusto de Faria MoratoWashington Luis Freire de Oliveira

  • JULGADORES DE PRIMEIRA INSTNCIADavid Fernandes de CarvalhoFrancisco Dlio de Oliveira MartinsGilmar Rodrigues de AlmeidaJeovalter Correia SantosIsmael MadlumLevi Silva FilhoLus Fernando Corra Rigo (Coordenador)Zenewton Rimes de Almeida

    COMPOSIO DA REPRESENTAO FAZENDRIA (*)

    Alberto Alves FerreiraAntnio de Arajo CedroCarlos Alberto Bueno (Coordenador)Cludio AzziDenilson Alves EvangelistaFbio Eduardo Bezerra Lemos e CarvalhoJoel Moderozo dos SantosMrcio Nogueira PedraMrio de Oliveira AndradeRenato Moraes Lima

    (*) Com a entrada em vigor da Lei n 15.336/05, a representao da Fazenda Pblica Estadual junto ao Conselho Administrativo Tributrio passou a ser exercida por Auditores Fiscais da Receita Estadual III AFRE III, subordinados Gerncia da Representao Fazendria, rgo integrante da Superintendncia de Gesto da Ao Fiscal.

  • CONSELHEIROS AUTORES DOS ACRDOS

    Aguinaldo Fernandes de MeloAldeci de Souza FlorAllen Anderson Vianalvaro FalanqueAntnio Martins da SilvaCarlos Andrade SilveiraClia Reis Di RezendeCludio Henrique de OliveiraDelcides de Souza FonsecaDomingos Caruso NetoEdson Abro da SilvaElias Alves dos SantosGustavo Alberto Izac PintoHeli Jos da SilvaItamar Alves CarrijoJorge Antnio Bezerra OliveiraJos Artur Mascarenhas da SilvaJos Luiz RosaJos Manoel Caixeta HaunJos Paixo de Oliveira GomesJos Pereira D'abadiaLuis Antnio da Silva CostaManoel Antnio Costa FilhoMarlene Maria da Silva Rugu BernardesNivaldo Carvelo CarvalhoOlinta Maria Savini Rezende de Oliveira e SantosPaulo DinizVictor Augusto de Faria MoratoWashington Luis Freire de Oliveira

    JULGADORES QUE PROLATARAM AS SENTENAS

    David Fernandes de CarvalhoFbio Eduardo Bezerra Lemos e CarvalhoFrancisco Dlio de Oliveira MartinsHaroldo Tavares GomesJeovalter Correia SantosJulio Maria BarbosaLevi Silva FilhoLus Fernando Corra RigoValdenice Maria MoraesValria Cristina Batista FonsecaZenewton Rimes de Almeida

  • ABREVIATURAS UTILIZADAS NESTE VOLUME

    AFA Agncia FazendriaAFTE Auditor Fiscal dos Tributos EstaduaisAGENFA Agncia Fazendria de ArrecadaoAGRODEFESA Agncia Goiana de Defesa AgropecuriaAI Auto de InfraoAIDF Autorizao de Impresso de Documentos FiscaisANTT Agncia Nacional de Transporte TerrestreAR Aviso de RecebimentoAST Assessoria TributriaCAT Conselho Administrativo TributrioCELG Companhia Energtica de Gois S/ACCE Cadastro de Contribuintes do EstadoCFOP Cdigo Fiscal de Operaes e PrestaesCJUL Cmara JulgadoraCNPJ Cadastro Nacional de Pessoas JurdicasCOFA Coordenao de Fiscalizao e ArrecadaoCOJP Corpo de Julgadores de Primeira InstnciaCONFAZ Conselho Nacional de Poltica FazendriaCONP Conselho PlenoCOTEPE Comisso Tcnica PermanenteCPF Cadastro de Pessoas Fsicas do Ministrio da FazendaCTE Cdigo Tributrio EstadualCTN Cdigo Tributrio NacionalDAICMS Demonstrativo de Apurao de ICMSDARE Documento de Arrecadao EstadualDEFIS Departamento de FiscalizaoDETRAN Departamento Estadual de Trnsito de GoisDIEF Departamento de Informaes Econmico FiscaisDPI Declarao Peridica de InformaoDOT Delegacia Estadual de Represso a Crime Contra a

    Ordem TributriaDRFLU Delegacia Regional Fiscalizao de LuziniaECF Emissor de Cupom FiscalFOMENTAR Fundo de Participao e Fomento Industrializao do

    Estado de GoisGATT Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e ComrcioGEAT Gerncia de Administrao TributriaGECON Gerncia de Controle e Acompanhamento de ProcessosGECOPE Gerncia de Cobrana e Programas EspeciaisGERAJ Gerncia de Apoio a JulgamentosGERF Gerncia da Representao FazendriaGIAST Guia Nacional de Informao ICMS Substituio

    TributriaGLP Gs Liqefeito de PetrleoGSF Gabinete do Secretrio da Fazenda

  • GTA Guia de Trnsito AnimalICMS Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de

    Mercadorias e sobre Prestao de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao

    ITCD Imposto sobre a Transmisso Causa Mortis e Doao de Quaisquer Bens ou Direitos

    IVA ndice de Valor AgregadoJULP Julgadores de Primeira InstnciaNBM/SH Nomenclatura Brasileira de Mercadoria/Sistema

    HarmonizadoOMC Organizao Mundial do ComrcioPAFS Pedido de Aquisio de Formulrio de SeguranaPAT Processo Administrativo TributrioPRODUZIR Programa de Desenvolvimento Industrial de GoisPROTEGE Fundo de Proteo Social do Estado de GoisRCTE Regulamento do Cdigo Tributrio EstadualRUDFTO Registro de Utilizao de Documentos Fiscais e Termos

    de OcorrnciaSAT Superintendncia de Administrao TributriaSGAF Superintendncia de Gesto e Ao FiscalSEPD Sistema Eletrnico de Processamento de DadosSINTEGRA Sistema de Informaes sobre Operaes Interestaduais

    com Mercadorias e ServiosSTJ Superior Tribunal de JustiaTA Termo de ApreensoTARE Termo de Acordo de Regime Especial

  • LEI N 16.469, DE 19 DE JANEIRO DE 2009.

    (PUBLICADA NO DOE de 22.01.09)

    Alterao: Lei n 16.883, de 12.01.10 (publicao no DOE de 15.01.10)

    Vide Decreto n 6.930, de 09.06.09 (DOE de 16.06.09)

    Regula o processo administrativo tributrio e dispe sobre os rgos vinculados ao julgamento administrativo de questes de natureza tributria.

    A ASSEMBLIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIS decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    TTULO I

    DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 Esta Lei regula o processo administrativo tributrio e dispe sobre os rgos vinculados ao julgamento administrativo de questes de natureza tributria.

    Art. 2 Os servidores e agentes pblicos envolvidos no Processo Administrativo Tributrio tm o dever de zelar pela correta aplicao da legislao, pugnando pela defesa do interesse pblico, da legalidade e da preservao da ordem jurdica.

    TTULO II

    DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO

    CAPTULO I

    DISPOSIES GERAIS

    Seo I

    Normas Gerais

    Art. 3 O Processo Administrativo Tributrio compreende:

    I - o Processo Contencioso Fiscal, para o controle da legalidade do lanamento;

    II - o Processo de Restituio, para apurao de pagamento indevido decorrente de lanamento;

    III - o Processo de Reviso Extraordinria, para apreciao de pedido de reviso de ato processual;

  • IV - o Processo de Consulta, para soluo de dvidas sobre a interpretao e a aplicao da legislao tributria;

    V - o Processo de Excluso de Ofcio de Optante do Simples Nacional.

    Seo II

    Dos Atos e Termos Processuais

    Art. 4 Os atos e termos processuais, quando a lei no prescrever forma, contero somente o indispensvel sua finalidade, sem espao em branco, entrelinhas, rasuras ou emendas, no ressalvados.

    Pargrafo nico. Toda interveno escrita do sujeito passivo no Processo Administrativo Tributrio deve conter, no mnimo:

    I - o nmero do processo a que se referir;

    II - a qualificao do requerente e, se for o caso, o nmero de sua inscrio no Cadastro de Contribuintes do Estado;

    III - a qualificao do signatrio e o seu nmero no Cadastro de Pessoas Fsicas do Ministrio da Fazenda;

    IV - o endereo completo onde receber as comunicaes.

    Seo III

    Dos Prazos

    Art. 5 Os prazos processuais so contnuos e peremptrios, excluindo-se, na sua contagem, o dia do incio e incluindo-se o do vencimento.

    1 A contagem dos prazos somente se inicia e se encerra em dia de expediente normal na repartio em que se deva praticar o ato.

    2 No se considera expediente normal, aquele que se encerra antes da hora normal.

    3 Vencido o prazo, extingue-se, independentemente de qualquer formalidade, o direito da parte prtica do ato respectivo.

    4 A parte pode renunciar, de forma expressa, totalidade do prazo estabelecido exclusivamente em seu favor.

    5 A prtica do ato, antes do trmino do prazo respectivo, implica desistncia do prazo remanescente.

    CAPTULO II

  • DOS PROCESSOS APRECIADOS PELO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO

    Seo I

    Normas Gerais

    Art. 6 Compete ao Conselho Administrativo Tributrio -CAT- apreciar:

    I - o Processo Contencioso Fiscal;

    II - o Processo de Restituio;

    III - o Processo de Reviso Extraordinria.

    1 Aplicam-se subsidiariamente aos processos previstos neste artigo as disposies da Lei n 13.800, de 18 de janeiro de 2001, e as normas da legislao processual civil.

    2 No podem ser objeto de apreciao, os casos em que haja confisso irretratvel de dvida, salvo se constatado erro de fato substancial que implique alterao total ou parcial do lanamento, inclusive quanto sujeio passiva, e desde que o referido erro no tenha sido objeto de controvrsia ou de pronunciamento.

    3 O disposto no 2 aplica-se, tambm, ao Processo de Restituio e de Reviso Extraordinria relativos aos crditos tributrios decorrentes de declarao espontnea em pedido de parcelamento.

    4 No pode haver decises que impliquem apreciao ou declarao de inconstitucionalidade de lei, decreto ou ato normativo expedido pela Administrao Tributria.

    5 pertinente acatar, em julgamento, a jurisprudncia consolidada dos tribunais superiores, em suas composies unificadas, obedecidos aos critrios de convencimento da autoridade julgadora.

    Subseo I

    Do Procedimento Fiscal

    Art. 7 O procedimento fiscal tem incio com:

    I - o primeiro ato de ofcio, escrito, praticado por servidor competente, cientificando o sujeito passivo ou seu preposto de qualquer exigncia;

    II - a apreenso de:

  • a) mercadoria e bem;

    b) arquivo, documento e livro, inclusive eletrnicos;

    c) equipamento que possibilite o registro ou o processamento de dados relativos operao com mercadoria ou prestao de servio.

    1 O incio do procedimento exclui a espontaneidade em relao aos atos do sujeito passivo e, independentemente de intimao, dos demais envolvidos nas infraes praticadas.

    2 O pagamento do tributo, aps iniciado o procedimento, no exime o sujeito passivo da penalidade aplicvel.

    Art. 8 O crdito tributrio decorrente de procedimento fiscal ser objeto de lanamento que conter, no mnimo:

    I - identificao do sujeito passivo;

    II - indicao do local, data e hora de sua lavratura;

    III - descrio do fato e indicao do perodo de sua ocorrncia;

    IV - indicao do valor originrio da obrigao e, quando for o caso, da base de clculo, da alquota e do valor da operao ou prestao;

    V - indicao da disposio legal infringida e da penalidade proposta;

    VI - indicao do prazo para pagamento ou apresentao de impugnao ou pedido de descaracterizao;

    VII - nome e assinatura da autoridade lanadora, com a indicao do cargo ou funo e nmero da matrcula funcional.

    1 No caso de expedio do lanamento ser efetuada por meio eletrnico, fica dispensada a assinatura da autoridade lanadora.

    2 Quando em procedimento fiscal realizado em um mesmo estabelecimento forem detectadas, em mais de um exerccio, infraes de uma mesma espcie, apuradas segundo critrios idnticos, a expedio do lanamento pode ser feita em apenas um documento, desde que indicados, por exerccio, os elementos que no sejam comuns totalidade do perodo considerado.

    3 Verificado pela autoridade lanadora, aps o incio do processo e antes da sentena em primeira instncia ou em instncia nica, fato que resulte em alterao do valor do crdito tributrio, essa situao deve ser consignada em termo por essa autoridade, intimando-se o sujeito passivo sobre a consignao procedida.

  • 4 Pode ser aplicado o disposto no 3, quando se constatar outro sujeito passivo, alm do j identificado, no ficando prejudicada a incluso daquele, em fase posterior do processo, no caso de comparecimento espontneo.

    Art. 9 O lanamento deve ser formalizado por meio:

    I - do Auto de Infrao, em todas situaes;

    II - da Notificao de Lanamento, quando o crdito tributrio for relativo a:

    a) omisso de pagamento de:

    1. tributo estadual declarado ao fisco pelo sujeito passivo, inclusive por meio eletrnico ou transmisso eletrnica de dados, em documento institudo para essa finalidade;

    2. tributo estadual, em razo de recolhimento por meio de cheque sem suficiente proviso de fundos ou cujo pagamento tenha sido frustrado por circunstncia diversa;

    3. Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores - IPVA;

    b) descumprimento de obrigao acessria em virtude de falta de entrega ou remessa de:

    1. documento de informao ou apurao de ICMS;

    2. arquivo eletrnico contendo informao relacionada operao ou prestao realizada.

    1 Na situao da alnea b do inciso II do caput quando, para determinao do valor da penalidade, for necessria conferncia em documento ou livro do sujeito passivo, o lanamento no pode ser feito por meio da Notificao de Lanamento.

    2 Na Notificao de Lanamento deve constar o nome do chefe do rgo expedidor ou de outro funcionrio do fisco autorizado, com a indicao do cargo ou funo e nmero da matrcula funcional.

    3 A existncia de ao judicial, ainda que haja ocorrncia de depsito ou garantia, no prejudica o lanamento ou seu aperfeioamento.

    4 O lanamento decorrente da exigncia de crdito tributrio devido por Microempresa -ME- ou Empresa de Pequeno Porte -EPP- optante pelo Simples Nacional deve ser formalizado nos termos definido na legislao especfica.

    5 Fica dispensada a lavratura do documento de formalizao do crdito tributrio, relativamente ao ICMS, quando o valor originrio do imposto for igual ou inferior a R$ 100,00 (cem reais).

  • Art. 10. Tem caracterstica de no contenciosidade, o lanamento formalizado por meio de:

    I - Notificao de Lanamento;

    II - Auto de Infrao:

    a) nas situaes relacionadas nas alneas do inciso II do art. 9, ressalvado o lanamento formalizado na situao de seu 1;

    b) referente a tributo regularmente registrado e apurado em livro prprio.

    Pargrafo nico. Nas situaes previstas neste artigo, tem caracterstica de no contenciosidade o lanamento decorrente da exigncia de crdito tributrio devido por Microempresa -ME- ou Empresa de Pequeno Porte - EPP- optante pelo Simples Nacional.

    Subseo II

    Das Partes e da Capacidade Processual

    Art. 11. Todo sujeito passivo tem capacidade para estar no processo, em qualquer fase, postulando em causa prpria ou representado por advogado.

    1 O sujeito passivo, pessoa jurdica, pode tambm postular por intermdio de procurador por ele constitudo, com poderes de administrao.

    2 Ao sujeito passivo ou ao seu representante facultada vista do processo somente no recinto da repartio.

    3 A vista, mediante pedido escrito, aberta por termo lavrado nos autos, subscrito pelo servidor competente e pelo sujeito passivo ou seu representante.

    Art. 12. A Fazenda Pblica Estadual representada no processo pela Representao Fazendria.

    Art. 13. Durante a sesso de julgamento, o sujeito passivo ou seu procurador e o Representante Fazendrio tm direito ao uso da palavra, na forma estabelecida no regimento interno do CAT.

    Subseo III

    Das Intimaes

    Art. 14. A intimao feita por meio de:

    I - carta registrada, com aviso de recepo;

    II - telefax ou via eletrnica, com prova de expedio;

  • III - cincia direta parte:

    a) provada com sua assinatura;

    b) no caso de recusa em assinar, certificada pelo funcionrio responsvel, na presena de duas testemunhas;

    IV - tomada de conhecimento no processo, comprovada pelo termo de vista ou pela posterior manifestao da parte;

    V - edital, no caso do sujeito passivo:

    a) no ser localizado no endereo declarado;

    b) no oferecer endereo alcanado pelo servio de correio;

    c) encontrar-se no exterior, sem representante ou preposto conhecido no Pas.

    1 As formas de intimao previstas nos incisos I a IV do caput no comportam benefcio de ordem.

    2 A intimao por edital realizar-se- por publicao em rgo da imprensa oficial ou afixada em local acessvel ao pblico no prdio em que funcionar o rgo preparador do processo.

    3 A intimao deve ser feita ao:

    I - sujeito passivo ou ao seu procurador, sendo vlida a cincia a qualquer preposto destes;

    II - Representante Fazendrio que tenha se manifestado quando do julgamento, considerando-se, no caso de ausncia desse, vlida a cincia a outro Representante.

    4 Considera-se preposto qualquer dirigente ou empregado que exera suas atividades no estabelecimento ou na residncia do sujeito passivo ou do procurador.

    5 No ser intimada a parte de deciso que lhe for inteiramente favorvel.

    6 O disposto neste artigo, aplica-se, no que couber, a solidrio indicado pela autoridade lanadora.

    7 Havendo comparecimento espontneo de outro sujeito passivo ao processo, ficam dispensadas a sua intimao e a lavratura de termo de sua incluso no feito.

  • 8 Na hiptese de o sujeito passivo estar com o estabelecimento em situao cadastral irregular, antes da intimao por edital, deve ser intimado em uma das formas previstas nos incisos I a III do caput:

    I - em outro estabelecimento em situao cadastral regular, situado neste Estado;

    II - por meio do proprietrio ou de um dos scios, no endereo de residncia ou de domiclio deste, quando o sujeito passivo no possuir outro estabelecimento em situao cadastral regular, neste Estado.

    Art. 15. Considera-se feita a intimao:

    I - se por carta:

    a) na data de recebimento, comprovada pelo aviso de recepo;

    b) sendo o aviso de recepo omisso quanto data de recebimento:

    1. na data de recebimento informada pelo correio, por via eletrnica;

    2. 7 (sete) dias aps a data da entrega da carta agncia postal, quando no houver a informao da data de que trata o item 1;

    c) no sendo o aviso de recepo devolvido, na data de recebimento informada pelo correio, por via eletrnica;

    II - se por telefax ou via eletrnica, no dia seguinte ao da expedio;

    III - se por cincia direta, na data do respectivo ciente ou termo de recusa;

    IV - se por tomada de conhecimento, na data em que a parte tiver vista do processo ou nele se manifestar;

    V - se por edital, 3 (trs) dias aps a data de sua publicao ou afixao.

    Subseo IV

    Da Distribuio de Processos

    Art. 16. A distribuio de processos aos Julgadores de Primeira Instncia e aos Conselheiros deve ser feita mediante sorteio e de forma eqitativa.

    1 A distribuio de que trata o caput efetuada pela unidade de apoio ao rgo a que pertencerem as autoridades ali mencionadas.

    2 Na hiptese de ausncias e impedimentos do Conselheiro efetivo por motivo de licena, frias ou outro afastamento legal por perodo superior a 5 (cinco) dias, deve participar do sorteio o Conselheiro suplente que o estiver substituindo.

  • 3 O retorno do processo a julgamento no enseja nova distribuio, exceto nos casos de afastamento definitivo do Julgador de Primeira Instncia ou do Conselheiro.

    4 O Conselheiro, quando relator, tem vista dos processos que lhe forem distribudos pelo prazo de 5 (cinco) dias correntes, podendo retir-los da repartio, mediante termo de responsabilidade, devendo devolv-los at o 5 (quinto) dia til anterior ao julgamento.

    Subseo V

    Dos Impedimentos e da Suspeio

    Art. 17. impedido de atuar no processo:

    I - o Julgador de Primeira Instncia, quando:

    a) for autor do procedimento fiscal;

    b) for parente, at o 3 (terceiro) grau civil, do autor do procedimento fiscal ou do sujeito passivo ou de seu representante;

    c) for proprietrio, scio, cotista ou acionista, membro da diretoria, do conselho de administrao, do conselho fiscal ou de rgos equivalentes, representante ou prestador de servio da empresa autuada;

    d) tiver emitido parecer ou tenha interferido no processo em qualquer condio ou a qualquer ttulo;

    e) for subordinado, em funo privada, ao autuado;

    II - o Conselheiro, quando:

    a) for autor do procedimento fiscal;

    b) tiver proferido a deciso singular recorrida;

    c) for parente, at o 3 (terceiro) grau civil, do autor do procedimento fiscal e do sujeito passivo ou de seu representante;

    d) tiver emitido parecer ou tenha interferido no processo em qualquer condio ou a qualquer ttulo, salvo na condio de Conselheiro;

    e) for proprietrio, scio, cotista ou acionista, membro da diretoria, do conselho de administrao, do conselho fiscal ou de rgos equivalentes, representante ou prestador de servio da empresa autuada;

    f) for subordinado, em funo privada, ao autuado.

  • Pargrafo nico. O Conselheiro, quando for autor ou redator do voto vencedor, em julgamento cameral, fica impedido de atuar como relator na fase plenria.

    Art. 18. A autoridade julgadora pode declarar a sua suspeio por motivo ntimo.

    Subseo VI

    Das Provas e das Diligncias

    Art. 19. Todos os meios legais so hbeis para provar a verdade dos fatos em litgio.

    1 Devem ser apresentados juntamente com o documento que formaliza o lanamento ou no primeiro comparecimento do sujeito passivo no processo, salvo na ocorrncia de motivo de fora maior ou de fato superveniente e desde que suficientemente demonstrada essa situao:

    I - demonstrativos de levantamentos;

    II - outros meios de prova.

    2 Os demonstrativos de levantamentos e quaisquer outros meios de provas, quando em meio eletrnico, devem ser apresentados na forma estabelecida na legislao especfica.

    3 O Julgador de Primeira Instncia ou a Cmara Julgadora pode:

    I - ordenar que a parte exiba documento, livro ou coisa que esteja ou deva estar em seu poder, presumindo-se verdadeiros os fatos que dependam da exibio, no caso de recusa injustificada ou de no exibio no prazo previsto;

    II - determinar a realizao de diligncias, de ofcio ou a pedido, para fins de saneamento do processo.

    4 Reputam-se verdadeiros, tambm, os fatos cujos elementos de provas estejam caracterizados em livros, arquivos eletrnicos ou quaisquer documentos do sujeito passivo deixados de ser conservados durante o prazo decadencial ou prescricional dos crditos tributrios decorrentes dos referidos atos, fatos ou negcios.

    5 As disposies do 3 aplicam-se ao Conselho Pleno em julgamento de Processo de Restituio.

    Subseo VII

    Das Nulidades

    Art. 20. So nulos os atos praticados:

  • I - por autoridade incompetente ou impedida;

    II - com erro de identificao do sujeito passivo;

    III - com cerceamento do direito de defesa;

    IV - com insegurana na determinao da infrao.

    1 A autoridade que declarar nulidade mencionar os atos por ela alcanados e determinar as providncias necessrias ao prosseguimento do feito.

    2 A autoridade competente para julgar deve promover ou determinar a correo das irregularidades ou omisses diferentes das referidas no caput, quando estas influrem na soluo do litgio, renovando-se a intimao do sujeito passivo, se fato novo advier.

    3 As incorrees ou omisses do lanamento, inclusive aquelas decorrentes de clculo ou de proposio de penalidade, no acarretam a sua nulidade, quando do processo constarem elementos suficientes para determinar com segurana a infrao e o infrator.

    4 No causa a nulidade do ato, a participao de autoridade incompetente ou impedida, desde que esta participe de forma auxiliar e que a autoridade competente pratique o ato e esteja em exerccio de suas funes.

    5 Na hiptese do inciso II do caput, quando ocorrer a identificao de mais de um sujeito passivo no deve ser declarada a nulidade do ato, se pelo menos um deles estiver corretamente identificado, devendo ser excludos da relao jurdica os demais.

    Art. 21. Quando a norma prescrever determinada forma, a autoridade julgadora deve considerar vlido o ato se, realizado de outra maneira, alcanar a sua finalidade.

    Subseo VIII

    Da Aprovao, da Reviso e do Cancelamento de Smula do CAT

    Art. 22. As decises reiteradas e uniformes do CAT podem ser consubstanciadas em smula.

    1 A aprovao, reviso e cancelamento de smula pelo CAT far-se-o, mediante proposio de Conselheiro, pelo voto de, no mnimo, 3/4 (trs quartos) dos membros do Conselho Pleno, em exerccio.

    2 Os procedimentos de aprovao, reviso, aplicao e cancelamento de smula devem ser definidos no regimento interno do CAT.

    Subseo IX

  • Da Eficcia das Decises

    Art. 23. So definitivas, na esfera administrativa, as decises que no possam ser objeto de defesa.

    Art. 24. So exeqveis os crditos tributrios decorrentes:

    I - da Notificao de Lanamento ou do Auto de Infrao com caracterstica de no contenciosidade que:

    a) no foi objeto de pedido de descaracterizao de no contenciosidade;

    b) teve o pedido de descaracterizao de no contenciosidade inadmitido pelo Julgador de Primeira Instncia;

    II - do Auto de Infrao que no foi objeto de impugnao:

    a) em instncia nica;

    b) em segunda instncia;

    III - da deciso condenatria, no caso de instncia nica;

    IV - da deciso em primeira instncia condenatria recorrvel, quando no apresentado recurso voluntrio no prazo legal;

    V - da deciso condenatria em segunda instncia:

    a) cameral no recorrida para o Conselho Pleno no prazo legal;

    b) plenria.

    Art. 25. O crdito tributrio exeqvel, esgotado o prazo para pagamento, deve ser inscrito em dvida ativa.

    Seo II

    Do Processo Contencioso Fiscal

    Subseo I

    Normas Gerais

    Art. 26. A fase contenciosa do Processo Contencioso Fiscal inicia-se com a apresentao de impugnao, em primeira ou em segunda instncia, ou com a admisso do pedido de descaracterizao da no contenciosidade ao lanamento.

  • Pargrafo nico. Havendo mais de um sujeito passivo, a apresentao de impugnao em primeira instncia por apenas um deles inicia a fase contenciosa do processo, podendo, sendo o caso, o sujeito passivo revel recorrer da deciso singular resultante.

    Art. 27. A impugnao, o pedido de descaracterizao da no contenciosidade e os recursos, alm das exigncias do pargrafo nico do art. 4, devem mencionar:

    I - o rgo julgador a que dirigida;

    II - os motivos de fato e de direito em que se fundamentar, separando-se as questes sob os ttulos de preliminares e de mrito;

    III - o pedido de julgamento em conjunto de processos, quando argida a duplicidade de lanamentos;

    IV - as diligncias solicitadas, expostos os motivos que as justifiquem;

    V - o rol das provas apresentadas.

    Art. 28. Consideram-se:

    I - revel, o sujeito passivo que no apresentar, apresentar fora do prazo legal, ou, ainda que no prazo, em rgo diverso do legalmente indicado, impugnao em primeira instncia;

    II - peremptos, a impugnao em instncia nica ou em segunda instncia, o recurso voluntrio e o recurso para o Conselho Pleno, quando no apresentados, apresentados fora do prazo legal ou, ainda que no prazo, em rgo diverso do indicado legalmente.

    1 O chefe do Ncleo de Preparo Processual -NUPRE- deve lavrar o termo de revelia quando o sujeito passivo no apresentar impugnao em primeira instncia.

    2 Compete ao Julgador de Primeira Instncia declarar a revelia do sujeito passivo, quando este apresentar impugnao em primeira instncia fora do prazo legal, ou, ainda que no prazo, em rgo diverso do legalmente indicado.

    3 O termo de perempo deve ser lavrado:

    I - pelo chefe do NUPRE, quando o sujeito passivo no apresentar impugnao, no caso de instncia nica;

    II - pela Gerncia de Controle Processual -GEPRO- quando o sujeito passivo no apresentar:

    a) impugnao em segunda instncia, no caso da anterior ocorrncia de revelia;

    b) recurso voluntrio;

  • c) recurso para o Conselho Pleno.

    4 A declarao de perempo deve ser feita, quando apresentados fora do prazo legal ou, ainda que no prazo, em rgo diverso do indicado legalmente:

    I - pelo Julgador de Primeira Instncia, quanto impugnao em instncia nica;

    II - pela Cmara Julgadora, quanto impugnao em segunda instncia e ao recurso voluntrio;

    III - pelo Conselho Pleno, quanto ao recurso para o Conselho Pleno.

    5 No sero apreciados o pedido de descaracterizao da no contenciosidade e as contraditas, apresentados fora do prazo legal ou, ainda que no prazo, em rgo diverso do indicado legalmente.

    Art. 29. A falta de apresentao de pedido de descaracterizao de no contenciosidade, ou sua apresentao fora do prazo ou, ainda que no prazo, em rgo diverso do legalmente indicado implica encaminhamento do processo para inscrio do crdito em dvida ativa, no sendo exigida a lavratura do termo de perempo ou sua declarao.

    Pargrafo nico. O encaminhamento do processo Gerncia de Cobrana e Programas Especiais -GECOPE- para inscrio do crdito em dvida ativa deve ser realizado pelo:

    I - NUPRE, no caso de no apresentao do pedido de descaracterizao de no contenciosidade;

    II - Julgador de Primeira Instncia, no caso de apresentao do pedido de descaracterizao de no contenciosidade fora do prazo ou, ainda que no prazo, em rgo diverso do legalmente indicado.

    Subseo II

    Do Preparo e do Saneamento de Processos

    Art. 30. O documento que formalizou o lanamento, tratando-se de:

    I - Auto de Infrao deve ser, pelo funcionrio que o expedir:

    a) entregue ao NUPRE em cuja circunscrio situar o local da verificao da infrao, quando o local da verificao da infrao for neste Estado;

    b) remetido ao NUPRE de Goinia, quando o local da verificao da infrao for em outro Estado;

  • II - Notificao de Lanamento, aps sua remessa ao sujeito passivo pelo rgo expedidor, deve ser encaminhado, em arquivo eletrnico, ao NUPRE em cuja circunscrio situar o domiclio tributrio do sujeito passivo.

    Art. 31. Quando o local da verificao da infrao neste Estado situar-se em circunscrio diferente da do domiclio tributrio do sujeito passivo, o processo, aps o registro do Auto de Infrao e para fins de preparo e saneamento, pode ser remetido, a pedido do sujeito passivo e por autorizao do titular da GEPRO:

    I - ao NUPRE em cuja circunscrio situar o domiclio tributrio do sujeito passivo, se o domiclio tributrio do sujeito passivo for neste Estado;

    II - ao NUPRE de Goinia, se o domiclio tributrio do sujeito passivo for em outro Estado.

    Art. 32. O NUPRE responsvel pelo saneamento e preparo do processo deve tomar as seguintes providncias:

    I - intimao do sujeito passivo para:

    a) pagamento de crdito tributrio exigido por Auto de Infrao ou para apresentao de impugnao em primeira instncia;

    b) exibio de documento, livro ou coisa, em razo de determinao de rgo julgador;

    c) apresentao de manifestao escrita determinada pelo rgo julgador sobre o advento de fato novo;

    II - vista de processo, quando da primeira instncia;

    III - recebimento de impugnao ou de pedido de descaracterizao da no contenciosidade e sua anexao ao processo;

    IV - excepcionalmente, e com autorizao do titular da GEPRO, recebimento de contradita ao pedido de reforma de sentena absolutria de primeira instncia ou ao recurso para o Conselho Pleno, de recurso voluntrio e de recurso para o Conselho Pleno, apresentados pelo sujeito passivo, bem como sua remessa para anexao ao processo;

    V - lavratura de termo de revelia, em processo no sujeito a instncia nica, quando no apresentada a impugnao;

    VI - lavratura de termo de perempo da impugnao em processo sujeito a instncia nica, quando no apresentadas;

    VII - remessa do processo para:

    a) cumprimento de diligncias determinadas pelas autoridades julgadoras;

  • b) julgamento, inclusive quando o sujeito passivo for autorizado a apresentar impugnao ou contradita em NUPRE diverso do encarregado pelo preparo do processo;

    c) conferncia de clculo e arquivamento, quando houver pagamento total;

    d) inscrio em dvida ativa, quando:

    1. ocorrer perempo da impugnao, quanto totalidade dos sujeitos passivos;

    2. o sujeito passivo no apresentar pedido de descaracterizao de contenciosidade.

    1 O disposto nos incisos IV deste artigo no se aplica a sujeito passivo domiciliado na circunscrio da Delegacia Regional de Fiscalizao de Goinia.

    2 Fica o NUPRE dispensado de intimar o sujeito passivo para o pagamento de crdito tributrio exigido por Auto de Infrao ou para apresentao de impugnao em primeira instncia quando este tiver sido regularmente intimado do lanamento pela autoridade lanadora.

    Art. 33. A GEPRO deve receber o processo e tomar as seguintes providncias:

    I - intimao do sujeito passivo para:

    a) pagamento de crdito tributrio;

    b) interposio de recurso voluntrio;

    c) apresentao de contradita ao pedido de reforma de sentena ou ao recurso para o Conselho Pleno;

    d) interposio de recurso para o Conselho Pleno da deciso de Cmara Julgadora;

    e) exibio de documento, livro ou coisa, em razo de determinao de rgo julgador;

    f) apresentao de manifestao escrita sobre o advento de fato novo;

    II - vista de processo, em segunda instncia;

    III - recebimento de recurso voluntrio, contradita ou recurso para o Conselho Pleno apresentados pelo sujeito passivo e sua anexao ao processo;

    IV - lavratura de termo de perempo do recurso voluntrio, ou recurso para o Conselho Pleno, quando no apresentados pelo sujeito passivo;

  • V - remessa de processos para:

    a) diligncias determinadas pelas autoridades julgadoras;

    b) julgamento;

    c) conferncia de clculo e arquivamento pela GECOPE, quando houver pagamento total;

    d) arquivamento, quando houver deciso definitiva totalmente favorvel ao sujeito passivo;

    e) inscrio em dvida ativa, quando:

    1. do no pagamento no prazo legal de crdito tributrio decorrente de exigncia ou de deciso, quando no couber defesa na esfera administrativa;

    2. da ocorrncia de perempo quanto totalidade dos sujeitos passivos;

    3. for inadmitido o pedido de descaracterizao de no contenciosidade;

    VI - execuo de outras atividades correlatas.

    Pargrafo nico. Sendo a deciso total ou parcialmente contrria Fazenda Pblica, compete GEPRO intimar a Representao Fazendria para:

    I - formular pedido de reforma da sentena de primeira instncia;

    II - interpor recurso para o Conselho Pleno.

    Subseo III

    Dos Prazos

    Art. 34. Os atos processuais do Processo Contencioso Fiscal devem ser realizados nos seguintes prazos, sem prejuzo de outros especialmente previstos:

    I - 30 (trinta) dias, contados da intimao:

    a) do Auto de Infrao, da consignao em termo de alterao do valor da exigncia do crdito tributrio, ou do termo de revelia, para o sujeito passivo pagar a quantia exigida ou apresentar impugnao;

    b) da Notificao de Lanamento ou do Auto de Infrao de caracterstica no contenciosa, para efetuar o pagamento do crdito tributrio ou apresentar pedido de descaracterizao da no contenciosidade;

    II - 15 (quinze) dias contados da intimao:

  • a) do pedido de reforma de sentena, formulado pelo Representante Fazendrio, para o sujeito passivo contradit-lo;

    b) da sentena, para o sujeito passivo apresentar recurso voluntrio ou pagar a quantia exigida;

    c) para que as partes se manifestem sobre o advento de fato novo;

    d) para o sujeito passivo exibir documento, livro ou coisa, em razo de determinao do Julgador de Primeira Instncia, da Cmara Julgadora ou do Conselho Pleno;

    e) do acrdo proferido pela Cmara Julgadora:

    1. para o Representante Fazendrio interpor recurso para o Conselho Pleno;

    2. para o sujeito passivo interpor ou contraditar recurso para o Conselho Pleno, ou pagar a quantia exigida;

    f) da exigncia ou da deciso, para o sujeito passivo pagar o crdito tributrio, quando no couber defesa na esfera administrativa.

    Pargrafo nico. No havendo prazo expressamente previsto, o ato do sujeito passivo deve ser praticado naquele fixado pelo rgo julgador, observando-se o prazo mximo de 30 (trinta) dias.

    Subseo IV

    Da Impugnao

    Art. 35. A impugnao deve ser apresentada:

    I - em primeira instncia, ao NUPRE encarregado do preparo do processo;

    II - em segunda instncia, GEPRO.

    Pargrafo nico. A impugnao pode ser apresentada em NUPRE diverso do encarregado do preparo do processo, desde que haja autorizao do titular da GEPRO.

    Subseo V

    Do Pedido de Descaracterizao da No Contenciosidade

    Art. 36. O sujeito passivo pode apresentar pedido de descaracterizao da no contenciosidade dos lanamentos previstos no art. 10, nas seguintes hipteses:

    I - simples erro de clculo;

  • II - duplicidade de lanamento;

    III - pagamento do crdito tributrio reclamado ou cumprimento da obrigao acessria, antes do incio do procedimento fiscal;

    IV - erro de identificao de sujeito passivo;

    V - no enquadramento do lanamento nas situaes de caracterstica no contenciosa.

    1 O pedido de descaracterizao da no contenciosidade deve ser apresentado ao NUPRE em cuja circunscrio situar o domiclio tributrio do sujeito passivo, devendo trazer demonstrao que comprove, de forma inequvoca, a ocorrncia das hipteses previstas no caput.

    2 A admissibilidade do pedido da no contenciosidade ser apreciada pelo Julgador de Primeira Instncia.

    3 Ser inadmitido liminarmente o pedido que no se fizer acompanhar de demonstrao da ocorrncia das hipteses previstas no caput.

    4 Admitido o pedido, devem ser apreciadas, na mesma sentena, as questes de fato e de direito relativas comprovao da ocorrncia das hipteses previstas no caput.

    Subseo VI

    Do Julgamento

    Art. 37. O julgamento do Processo Contencioso Fiscal compete:

    I - ao Julgador de Primeira Instncia, quando ocorrer:

    a) impugnao em primeira instncia;

    b) admisso de pedido de descaracterizao de no contenciosidade;

    II - s Cmaras Julgadoras, quanto:

    a) impugnao em segunda instncia;

    b) ao recurso de sentena de primeira instncia e a respectiva contradita;

    III - ao Conselho Pleno, quanto ao recurso de deciso de Cmara Julgadora e a respectiva contradita.

    1 O julgamento em segunda instncia realizado em sesses pblicas, camerais ou plenrias, de acordo com as prescries desta Lei e do Regimento Interno do CAT.

  • 2 Na hiptese do inciso I do caput, o processo deve ser julgado em instncia nica, quando se referir a:

    I - pedido de descaracterizao de no contenciosidade;

    II - Auto de Infrao cujo valor atualizado do crdito tributrio no exceder a R$ 7.000,00 (sete mil reais), na data de sua lavratura.

    Art. 38. A sentena e o acrdo, redigidos com simplicidade e clareza, contero:

    I - referncia ao nmero do processo e ao nome do sujeito passivo;

    II - relatrio com o histrico e fundamento do lanamento e as razes das impugnaes, recursos e contraditas;

    III - a deciso com os fundamentos de fato e de direito.

    1 A sentena de primeira instncia e o acrdo devem conter expressamente:

    I - as correes de omisses e irregularidades procedidas no lanamento;

    II - a alterao da classificao originria do rito processual, no tocante ao nmero de instncias;

    III - a excluso e reincluso de sujeito passivo;

    IV - a aplicao de penalidade diversa da proposta pela autoridade lanadora;

    V - a aplicao penalidade das formas privilegiada ou qualificada.

    2 No havendo reforma da deciso, o acrdo pode ser redigido de forma suscinta, ratificando-se os fundamentos da deciso recorrida.

    3 Deve ser suscinta a sentena relativa a pedido de descaracterizao da no contenciosidade, devendo conter no caso de:

    I - inadmisso do pedido, a demonstrao ou elemento de prova ausente;

    II - admisso do pedido:

    a) a apreciao das questes de fato e de direito relativas comprovao de ocorrncia das hipteses previstas no caput do art. 36;

    b) a concluso sobre as referidas questes.

    4 Admitido que o lanamento no se enquadra nas situaes de caracterstica no contenciosa, o julgador apreciar o pedido de descaracterizao de no

  • contenciosidade como impugnao em primeira instncia, devendo mencionar esse fato na concluso da sentena.

    5 As inexatides materiais, devidas exclusivamente a lapso manifesto ou erro de escrita ou clculo, podem ser corrigidas, de ofcio ou a requerimento, mantendo-se nos autos a sentena, a certido ou o acrdo original e procedendo-se aprovao e juntada do novo documento:

    I - pelo Julgador de Primeira Instncia e, no caso de impossibilidade por parte deste, pelo coordenador dos Julgadores de Primeira Instncia;

    II - pela respectiva Cmara Julgadora, desde que aprovada pela totalidade dos Conselheiros que participaram do julgamento;

    III - pelo Conselho Pleno, quando relativas s suas prprias decises e na impossibilidade de reunio da totalidade de Conselheiros mencionada no inciso II.

    Subseo VII

    Dos Recursos Sentena de Primeira Instncia

    Art. 39. Da sentena em primeira instncia, total ou parcialmente contrria ao sujeito passivo, cabe recurso voluntrio.

    Art. 40. Da sentena, total ou parcialmente contrria Fazenda Pblica Estadual, deve haver, na prpria deciso, remessa de ofcio Representao Fazendria, com efeito suspensivo.

    1 Caso a Representao Fazendria interponha recurso Cmara Julgadora, o sujeito passivo pode contradit-lo.

    2 No deve ser objeto de julgamento, em segunda instncia, a parte da sentena recorrida com a qual o Representante Fazendrio concordar.

    3 Quando a deciso for totalmente contrria Fazenda Pblica e o Representante Fazendrio com ela concordar, o processo deve ser arquivado mediante despacho desta autoridade.

    Subseo VIII

    Do Recurso para o Conselho Pleno

    Art. 41. Cabe recurso para o Conselho Pleno, quanto deciso cameral:

    I - no unnime;

    II - unnime:

  • a) divergente de deciso cameral no reformada ou de deciso plenria, que tenha tratado de matria idntica;

    b) inequivocamente contrria a:

    1. disposio expressa da legislao tributria estadual;

    2. prova inconteste, constante dos autos poca do julgamento cameral, que implique reforma parcial ou total da deciso;

    c) baseada em prova cuja falsidade seja comprovada;

    d) quando apresentada prova inconteste cuja existncia se ignorava na ocasio do julgamento e que por si s possa modific-lo.

    1 Na hiptese do inciso II do caput, a parte deve, sem a qual o recurso deve ser liminarmente inadmitido:

    I - juntar cpia do acrdo objeto da divergncia ou a prova inconteste cuja existncia se ignorava na ocasio do julgamento;

    II - demonstrar, de forma destacada, a contrariedade disposio expressa da legislao tributria estadual ou prova constante do processo, ou a falsidade da prova.

    2 O recurso ao Conselho Pleno pode ser contraditado pela parte contrria.

    3 Se a divergncia for parcial, o recurso deve restringir-se matria objeto de discordncia.

    4 Aps verificao do cumprimento dos pressupostos de admissibilidade previstos no caput, havendo pedido de diligncia no admitido em deciso cameral, o Conselho Pleno poder determinar a sua realizao se entender necessria soluo da lide, devendo os autos do processo, aps o cumprimento da diligncia, retornar para nova apreciao em Cmara Julgadora.

    5 O recurso remete o processo ao conhecimento do Conselho Pleno para apreciao do acrdo proferido, no comportando:

    I - diligncia;

    II - juntada de provas, salvo nas hipteses previstas nas alneas c e d do inciso II do caput.

    Seo III

    Do Processo de Restituio

  • Art. 42. A restituio do tributo pago indevidamente pelo sujeito passivo, decorrente de lanamento, deve ser feita aps o reconhecimento do direito a esta pelo Conselho Pleno, em instncia nica.

    1 Inicia-se o Processo de Restituio com o pedido formulado pelo sujeito passivo, ou por terceiro que prove haver assumido o encargo financeiro, apresentado junto ao Protocolo Setorial - PROSET -, devendo o pedido ser remetido Presidncia do CAT, que deve determinar as providncias necessrias ao preparo do processo.

    2 O pedido de restituio deve ser instrudo com o original do comprovante de pagamento ou com o extrato emitido pelo Sistema de Arrecadao - SARE - e com as provas de que o pagamento indevido.

    3 A execuo do acrdo prolatado no Processo de Restituio, favorvel ao requerente, far-se- por despacho do Secretrio da Fazenda.

    4 Aplica-se ao acrdo prolatado em Processo de Restituio o disposto no 5 do art. 38.

    Seo IV

    Do Processo de Reviso Extraordinria

    Art. 43. Compete ao Presidente do CAT o juzo de admissibilidade de pedido de Reviso Extraordinria apresentado fora do ltimo prazo para defesa previsto nesta Lei, relativo a crdito tributrio ajuizado ou no:

    I - pelo titular da GECOPE, referente a:

    a) lanamento eivado de vcio de legalidade, no impugnado em instncia nica ou em segunda instncia ou sem a apresentao de pedido de descaracterizao de no contenciosidade;

    b) processo administrativo tributrio em que:

    1. tenha ocorrido ineficcia de intimao feita ao sujeito passivo;

    2. a ao de cobrana est prescrita;

    II - pelo sujeito passivo, referente a:

    a) apreciao extraordinria de lanamento, desde que:

    1. fundamentado em prova inequvoca de erro de fato substancial que implique alterao total ou parcial do lanamento, inclusive quanto sujeio passiva;

    2. relativa sentena em instncia nica, quando esta, inequivocamente, divergir de jurisprudncia anterior, relativa matria idntica, emanada do Conselho Pleno.

  • b) admisso extraordinria de pea defensria, apresentado uma nica vez, desde que fundamentado em prova inequvoca de erro que tenha importado em ineficcia de intimao feita ao sujeito passivo.

    1 O pedido de Reviso Extraordinria deve ser apresentado no CAT, devendo estar acompanhados:

    I - da demonstrao do vcio de legalidade;

    II - do laudo demonstrativo da prescrio;

    III - da prova do erro alegado;

    IV - da jurisprudncia emanada do Conselho Pleno divergente da sentena em instncia nica.

    2 Recebido o Pedido de Reviso Extraordinria, o Presidente do CAT tomar as providncias necessrias ao saneamento do processo.

    3 O pedido de Reviso Extraordinria no se aplica deciso proferida pelo Conselho Pleno, ressalvada a relativa inadmisso ou perempo de recurso.

    4 O Presidente do CAT deve, quando:

    I - no atendidos os requisitos exigidos no caput, inadmitir o pedido;

    II - atendidos os requisitos exigidos no caput, admitir o pedido e determinar seu encaminhamento para apreciao.

    5 O pedido de Reviso Extraordinria no tem efeito suspensivo, porm sua admisso pelo Presidente do CAT acarreta:

    I - em se tratando de crdito tributrio no ajuizado, o cancelamento do ato de inscrio em dvida ativa, desde que a admisso se refira totalidade do lanamento, devendo o processo ser remetido GECOPE para esse fim;

    II - em se tratando de crdito tributrio ajuizado:

    a) na hiptese de apreciao extraordinria de lanamento, no implica cancelamento do ato de inscrio em dvida ativa;

    b) na hiptese de admisso extraordinria de pea defensria, o cancelamento do ato de inscrio do crdito em dvida ativa, devendo ser oficiado Procuradoria-Geral do Estado para fins de extino da ao judicial.

    Art. 44. No pode ser admitido, contado do vencimento do ltimo prazo para pagamento ou apresentao de defesa em Processo Contencioso Fiscal, o pedido de Reviso Extraordinria referente :

  • I - apreciao extraordinria de lanamento, aps 2 (dois) anos;

    II - admisso extraordinria de pea defensria, aps 5 (cinco) anos.

    Art. 45. Compete ao Conselho Pleno a apreciao, sem realizao de diligncias, do pedido de Reviso Extraordinria admitido pelo Presidente do CAT.

    1 Excetuam-se da competncia prevista neste artigo, o pedido de Reviso Extraordinria referente :

    I - apreciao extraordinria do lanamento de sujeio a instncia nica, no julgado, hiptese em que o pedido deve ser apreciado, sem realizao de diligncias, pelo Julgador de Primeira Instncia, em instncia nica;

    II - admisso de pea defensria, cuja admisso pelo Presidente do CAT acarreta o retorno do processo fase em que houver ocorrido a ineficcia de intimao.

    2 sentena e ao acrdo prolatado em Reviso Extraordinria aplica-se o disposto no 5 do art. 38.

    Art. 46. A deciso proferida na Reviso Extraordinria referente apreciao extraordinria do lanamento que julgar totalmente improcedente o lanamento, no caso de crdito tributrio ajuizado, acarreta o cancelamento da inscrio em dvida ativa, devendo ser oficiada a Procuradoria-Geral do Estado para fins de extino da ao judicial.

    Pargrafo nico. O cancelamento da inscrio em dvida ativa e o ofcio Procuradoria-Geral do Estado devem ser efetuados pela GECOPE por determinao do Presidente do CAT.

    CAPTULO III

    DOS PROCESSOS APRECIADOS PELA SUPERINTENDNCIA DE ADMINISTRAO TRIBUTRIA

    Seo I

    Normas Gerais

    Art. 47. Compete Superintendncia de Administrao Tributria apreciar:

    I - o Processo de Consulta, para soluo de dvidas sobre a interpretao e a aplicao da legislao tributria;

    II - o Processo de Excluso de Ofcio de Optante do Simples Nacional.

    Pargrafo nico. Aplicam-se subsidiariamente aos processos previstos neste artigo as disposies da Lei n 13.800, de 18 de janeiro de 2001.

  • Seo II

    Do Processo de Consulta

    Art. 48. A consulta, a ser apreciada em instncia nica, pode ser formulada:

    I - pelo sujeito passivo;

    II - por entidade representativa de classe;

    III - por rgo da administrao pblica.

    1 A consulta, alm das exigncias previstas no pargrafo nico do art. 4, deve conter:

    I - a matria determinada da consulta, com descrio detalhada do seu objeto e indicao das informaes necessrias a sua elucidao;

    II - declarao de que no se encontra sob procedimento fiscal;

    III - declarao de que a matria nela exposta no foi objeto, relativamente ao consulente, de:

    a) lanamento que no tenha sido quitado;

    b) deciso administrativa ou judicial anterior.

    2 As declaraes previstas nos incisos II e III do 1:

    I - devem referir-se, no caso de sujeito passivo, a todos os estabelecimentos do consulente localizados neste Estado;

    II - no se aplicam a entidade representativa de classe e a rgo da administrao pblica.

    Art. 49. O Superintendente de Administrao Tributria deve declarar inepta a consulta e determinar o arquivamento do processo no caso de:

    I - a consulta:

    a) ter sido formulada por parte no relacionada no caput do art. 48;

    b) ter sido protocolizada aps o vencimento da obrigao a que se refere a consulta;

    c) no descrever com fidelidade a matria que lhe deu origem, em toda a sua extenso;

  • d) ser meramente protelatria, versando sobre disposies claramente expressas na legislao tributria;

    e) versar sobre matria objeto de:

    1. lanamento que no tenha sido quitado;

    2. deciso administrativa ou judicial anterior relativamente ao consulente;

    II - o consulente encontrar-se sob procedimento fiscal.

    Art. 50. Nenhum procedimento fiscal, salvo no caso de ocorrncia das situaes previstas no art. 49, pode ser iniciado contra o sujeito passivo consulente, em relao matria objeto da consulta, no perodo entre a protocolizao do Processo de Consulta e 20 (vinte) dias contados da data que o consulente tiver cincia da resposta.

    Art. 51. Respondida a consulta e cientificado o consulente, este deve passar, de imediato, a proceder em estrita conformidade com a soluo dada.

    1 O pagamento do tributo devido em decorrncia da resposta consulta pode ser pago atualizado monetariamente e acrescido de multa de mora, at 20 (vinte) dias contados da data que o consulente tiver cincia da resposta.

    2 O disposto neste artigo aplica-se a todos:

    I - estabelecimentos do consulente localizados neste Estado;

    II - associados ou filiados da entidade representativa de classe.

    3 A resposta consulta que contraditar com norma superveniente perde automaticamente o efeito.

    Art. 52. O Superintendente de Administrao Tributria pode editar Parecer Normativo referente matria tributria objeto de reiteradas consultas por parte de sujeito passivo ou que necessite de orientao e esclarecimento quanto a sua interpretao e aplicao.

    Pargrafo nico. O Parecer Normativo constitui norma complementar da legislao tributria nos termos do inciso I do art. 100 do Cdigo Tributrio Nacional.

    Seo III

    Do Processo de Excluso de Ofcio de Optante do Simples Nacional

    Art. 53. Compete Superintendncia de Administrao Tributria apreciar os atos relativos excluso de oficio de optante do Simples Nacional.

  • 1 Notificado o sujeito passivo da excluso de ofcio, este poder apresentar defesa no NUPRE em cuja circunscrio situar seu domiclio tributrio.

    1-A O pagamento do tributo ou da penalidade pecuniria relacionados ao procedimento fiscal, efetuado antes do recebimento da notificao referida no 1, afasta a excluso do contribuinte do Simples Nacional.

    1-B Na hiptese de pagamento parcelado, a no quitao do parcelamento, na forma prevista na legislao tributria, implica excluso do contribuinte do Simples Nacional.

    1-C O pagamento no afasta a excluso do contribuinte do Simples Nacional, nos casos em que houver prtica reiterada da infrao, nos termos definidos na legislao tributria.

    2 O titular da Gerncia de Arrecadao e Fiscalizao apreciar, em primeira instncia, a defesa apresentada.

    3 Da deciso desfavorvel ao sujeito passivo, cabe, no prazo de 15 (quinze) dias, recurso ao Superintendente de Administrao Tributria.

    TTULO III

    DOS RGOS VINCULADOS AO JULGAMENTO ADMINISTRATIVO

    CAPTULO I

    DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO - CAT

    Art. 54. O Conselho Administrativo Tributrio - CAT - composto pelos seguintes rgos:

    I - Presidncia - PRES;

    II - Vice-Presidncia - VPRE;

    III - Conselho Pleno - CONP;

    IV - Cmaras Julgadoras - CJUL;

    V - Julgadores de Primeira Instncia - JULP.

    1 So rgos auxiliares do CAT:

    I - Secretaria Geral - SEGE;

    II - Gerncia de Controle Processual - GEPRO.

  • 2 O CAT, rgo julgador, independente em sua funo judicante e vinculado administrativamente ao Gabinete do Secretrio da Fazenda, regido pelas normas constantes desta Lei e de seu regimento interno.

    3 O Conselheiro e o Julgador de Primeira Instncia apreciaro livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstncias constantes dos autos, ainda que no alegados pelas partes, devendo indicar na deciso os motivos que lhes formaram o convencimento.

    4o Salvo os casos de impropriedade ou excesso de linguagem, o Conselheiro e o Julgador de Primeira Instncia no podem ser punidos ou prejudicados pelas opinies que manifestarem ou pelo teor das decises que proferirem.

    5 Compete ao CAT editar normas sobre os procedimentos inerentes aos processos administrativos tributrios de sua competncia.

    Art. 55. O CAT compe-se, em segunda instncia de julgamento, de 21 (vinte e um) Conselheiros efetivos, sendo 11 (onze) representantes do fisco e 10 (dez) representantes dos contribuintes, nomeados pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de 04 (quatro) anos, dentre brasileiros maiores de 25 (vinte e cinco) anos de idade, de ilibada reputao e de notrios conhecimentos jurdicos e fiscais, preferencialmente portadores de diploma de curso superior.

    1 O mandato de Conselheiro inicia-se na data da posse do nomeado, permitida reconduo.

    2 Ao Conselheiro da representao dos contribuintes que completar 70 (setenta) anos, fica assegurada a permanncia no exerccio das suas funes at a concluso do seu mandato, vedada a sua reconduo.

    3 Findo o mandato, o Conselheiro deve permanecer no exerccio de suas funes, at a posse de seu sucessor, respeitado o prazo mximo de noventa dias.

    4 So incompatveis para o exerccio da funo de Conselheiro os que, entre si, sejam cnjuges, scios ou parentes, consangneos ou afins, at o 3 (terceiro) grau civil.

    5 A incompatibilidade resolve-se a favor do primeiro Conselheiro nomeado ou empossado, se a nomeao ou posse for da mesma data.

    6 A nomeao de que trata o caput deve ser feita aps a indicao de nomes, em lista simples:

    I - quanto aos representantes do fisco, pelo Secretrio da Fazenda, dentre os Auditores Fiscais da Receita Estadual III - AFRE III, com, no mnimo, 3 (trs) anos no cargo;

    II - quanto aos representantes dos contribuintes:

  • a) pela Federao de Agricultura, pela Federao do Comrcio e pela Federao da Indstria, cabendo a cada Federao a indicao de 2 (dois) representantes;

    b) pelos Conselhos Regionais de Economia, Contabilidade e Administrao, cabendo a cada Conselho a indicao de 1 (um) representante;

    c) pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seo Gois, de 1 (um) representante.

    7 O Chefe do Poder Executivo no fica, em qualquer caso, adstrito aos nomes indicados, devendo, na hiptese de recusa, solicitar nova indicao.

    8 Devem ser nomeados, ainda, Conselheiros suplentes, em nmero de 6 (seis) para cada representao, obedecendo-se aos mesmos critrios estabelecidos para a nomeao dos Conselheiros efetivos.

    9 A posse e o exerccio do mandato de Conselheiro ficam condicionados:

    I - ao atendimento das exigncias contidas no art. 13 e seus da Lei n 8.429, de 2 de junho de 1992;

    II - apresentao, pelo nomeado, de certido negativa para com a Fazenda Pblica Estadual e diploma de graduao em curso superior.

    10. Os Conselheiros suplentes da representao do Fisco, quando no convocados para a substituio eventual nos julgamentos de segunda instncia ou no escolhidos como membro de Cmara Julgadora criada em carter temporrio, so competentes para atuar nos feitos administrativo-tributrios em primeira instncia, na condio de julgadores singulares.

    Art. 56. O Presidente e o Vice-Presidente do CAT so escolhidos e nomeados pelo Chefe do Poder Executivo, dentre os membros efetivos da representao do fisco.

    Pargrafo nico. As substituies do Presidente, pelo Vice-Presidente, no prejudicam a atuao desse ltimo como Conselheiro, exceto em caso de licena prmio, licena para tratamento de sade, frias ou vacncia.

    Art. 57. O Conselho Pleno compe-se de 21 (vinte e um) Conselheiros, sendo 11 (onze) da representao do fisco e 10 (dez) da representao dos contribuintes e deve ser presidido pelo Presidente do CAT.

    Pargrafo nico. O Presidente da sesso do Conselho Pleno somente votar no caso de empate.

    Art. 58. Na composio das Cmaras Julgadoras, em nmero de at 4 (quatro), deve ser respeitada a paridade numrica entre a representao do fisco e a representao dos contribuintes, sendo facultada a especializao de Cmara por matria.

  • 1 Os membros das Cmaras Julgadoras so escolhidos pelo Conselho Pleno em sesso realizada no ltimo ms do ano, mediante sorteio, vigorando a composio resultante para o ano civil seguinte.

    2 As Cmaras Julgadoras so coordenadas por um de seus integrantes, eleito semestralmente, dentre a representao do fisco e a dos contribuintes, alternadamente, sendo vedada a coordenao simultnea de todas as cmaras por integrantes de uma mesma representao.

    3 A eleio de que trata o 2 condicionada ao preenchimento de mais de uma vaga de Conselheiro efetivo da representao do integrante a ser eleito.

    4 No atendida a condio prevista no 3, a coordenao deve ser exercida:

    I - pelo Conselheiro efetivo em exerccio, quando houver apenas uma vaga de seu cargo preenchida;

    II - pelo Conselheiro suplente com mais tempo de exerccio no mandato em vigor, provisoriamente, quando no houver nenhuma vaga de Conselheiro efetivo preenchida.

    5 Quando o Coordenador da Cmara Julgadora desempenhar a funo de relator ou na hiptese de seu impedimento, suspeio ou ausncia, a coordenao deve ser ocupada por Conselheiro da mesma representao, ainda que suplente.

    6 O Coordenador da Cmara somente votar:

    I - no caso de empate, estando completa a composio cameral;

    II - ou quando o nmero de Conselheiros presentes for igual metade dos membros da Cmara mais um, includo nesse nmero o prprio Coordenador.

    7 Na hiptese do inciso II do 6, o Coordenador, ou seu substituto, somente votar aps os demais Conselheiros e, resultando os votos desses em empate, deve decidir obrigatoriamente entre as alternativas empatadas.

    Art. 59. Podem ser criadas pelo Conselho Pleno, por prazo determinado, at 2 (duas) Cmaras Julgadoras em carter temporrio, no caso de eventual excesso de servio.

    1 A criao de Cmaras Julgadoras em carter temporrio deve ser proposta ao Conselho Pleno pelo Presidente do CAT, com a fundamentao do pedido e a indicao do perodo de seu funcionamento.

    2 Os membros das Cmaras Julgadoras cri